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PROVA 1 de IGI

1 - O Sensoriamento Remoto cientificamente visa ao desenvolvimento da obtenção de


imagens da superfície terrestre por meio da detecção e medição quantitativa das
respostas das interações da radiação eletromagnética com os materiais terrestre.
O Sensoriamento Remoto classicamente é uma técnica de obtenção de imagens dos
objetos da superfície terrestre sem que haja um contato físico de qualquer espécie
entre o sensor e o objeto.
2 – O modelo ondulatório para o sensoriamento remoto, se aplica melhor para os
grandes comprimentos de ondas das micro-ondas.
O modelo ondulatório se relaciona com as propriedades texturais dos objetos.
3 – O modelo corpuscular para o sensoriamento remoto, é mais adequando para os
comprimentos de ondas menores.
O modelo corpuscular se relaciona com as propriedades composicionais dos objetos.
4- As imagens de sensoriamento remoto nos maiores comprimentos de onda são o
retrato da interação ao nível macroscópico com a rugosidade das superfícies dos
objetos.
As imagens de sensoriamento remoto nos menores comprimentos de onda são o
retrato da interação ao nível microscópico com a composição dos objetos.
As imagens de sensoriamento remoto são, em maior ou menor proporção, as
respostas em função do tamanho da onda e da intensidade de sua energia.
5 – A atmosfera terrestre é parcial ou totalmente opaca às passagens de radiação
solar e da radiação emitida pela Terra em vários intervalos de comprimento onda, em
razão da absorção pelos gases nela presentes.
A atmosfera terrestre não absorve total ou intensamente a radiação solar e da
radiação emitida pela Terra em vários intervalos de comprimentos de onda chamados
de janelas atmosféricas.
6 – O espalhamento Rayleigh ocorre quando o diâmetro das partículas presentes na
atmosfera terrestre é menor do que o comprimento da onda da radiação incidente do
Sol ou parte da radiação refletida pelas superfícies dos materiais e está relacionado
com moléculas de gases e resulta em que os menores comprimentos de onda da luz
azul sejam espalhados mais fortemente que a luz vermelha, sendo a causa do céu azul
e do pôr do Sol vermelho na Terra.
7 – O espalhamento Mie ocorre quando o tamanho das partículas atmosféricas
terrestre é comparável ao comprimento da onda da radiação incidente do Sol ou parte
da radiação refletida pelas superfícies dos matérais e está relacionado com partículas
esféricas de vapor de água e poeiras presentes na atmosfera terrestre.
8 – O espalhamento não-seletivo ocorre quando o tamanho das partículas
atmosféricas terrestres é muito maior que o comprimento de onda da radiação
incidente do Sol ou parte da radiação refletida pelas superfícies dos materiais resulta
em severas atenuações da radiação refletida pelos alvos ao sensor e é responsável
pela cor branca das nuvens.
9 – Para o sensoriamento remoto, a região do espectro solar visível tem a mais alta
intensidade de fluxo radiante, é a melhor janela atmosféricas, é responsável pela
interação com os minerais e com os pigmentos da vegetação.
10 – Para o sensoriamento remoto, a região do espectro solar infravermelho próximo
tem atmosfera bastante transparente, mas com algumas bandas de absorções, é
responsável pela geração de feições espectrais diagnósticas para a identificação de
vários tipos de rochas, principalmente as de composição mineral com metias de
transição (Fe, Ni, Cr, Mn).
11 – Para o sensoriamento remoto, a região do espectro solar Infravermelho de
ondas curtas é a região espectral geológica, na qual vários minerais de alteração
hidrotermal têm suas diagnósticas feições de absorção.
12 – Para o sensoriamento remoto, a região do espectro solar Infravermelho médio é
a região onde o Sol e a Terra não emitem quantidades suficientes de energia que
possam ser detectadas pelos sensores e somente alvos com elevadas temperaturas,
como vulcões e incêndios, podem ser detectados, pois agem como fontes próprias de
emissão de radiação.
13 – Para o sensoriamento remoto, a região do espectro solar Infravermelho Termal
é a região onde a radição é emitida pelos objetos terrestre em função das suas
temperaturas de superfícies e é ótima para a detecção de veios de quartzo.
14 - Para o sensoriamento remoto, a região do espectro solar Micro – ondas é a
região de uso de sensores ativos (radar), operam em condições atmosféricas adversas,
com coberturas de nuvens ou chuvas tanto de dia como à noite, é importante para a
geologia estrutural e mapeamento geológico, porque a interpretação das micro-ondas
com as rochas é controlada pelas texturas de relevo.
15 - Para o sensoriamento remoto, a Irradiância é o fluxo radiante solar incidente na
superfície do terreno por área de superfície.
16 - Para o sensoriamento remoto, a Radiância é a medida feita pelo sensor da
densidade de fluxo radiante que deixa um elemento de área da superfície do terreno.
17 - Para o sensoriamento remoto, a Reflectância é a razão entre a quantidade de
energia radiante que deixa uma unidade de área no terreno pela quantidade de
energia incidente naquela área.
18 - Para o sensoriamento remoto, a Resolução Espacial é o tamanho individual do
elemento de área imageada no terreno e determina o tamanho do menor objeto que
pode ser identificado em uma imagem.
19 - Para o sensoriamento remoto, a Resolução Espectral é a medida do número de
bandas do sensor, da largura em comprimento de onda das bandas e das posições das
bandas no espectro eletromagnético.
20 - Para o sensoriamento remoto, a Resolução Radiométrica é a medida pelos
detectores da intensidade de radiância da área de cada pixel unitário
21 - Para o sensoriamento remoto, a Resolução Temporal é a frequência com que o
sensor revisita uma área e obtém imagens periódicas.
22 – Em Aerofotogrametria a escala de uma fotografia aérea é a razão entre a
distância focal da câmera (f) utilizada para obter a foto e a altura de vôo (H) no
instante da tomada da foto.
Em Aerofotogrametria a escala de uma fotografia aérea pode ser obtida pela
comparação de distância entre pontos escolhidos na foto e identificados em ummaoa
de escala conhecida.
Em Aerofotogrametria a ortorretificação é feita com o apoio um modelo digital de
elevação.
Em Aerofotogrametria as distorções geométricas estão associadas ao efeito conjunto
da perspectiva cônica da câmera e do relevo do terreno fotografado.
Em Aerofotogrametria para toda a região de interesse seja imageada há superposição
de cerca de 30% entre duas faixas adjacentes.
Em Aerofotogrametria para se obter estereoscopia há uma superposição de cerca de
60% entre duas fotos sucessivas de uma faixa
23 – Em Sensoriamento Remoto Multiespectral, o sensor MSS (Landsat 1-4) tem
como principais características quatro bandas e resolução espacial de 79m e 82m.
24 - Em Sensoriamento Remoto Multiespectral, o sensor TM (Landsat 5) tem como
principais características sete bandas e resolução espacial de 30m e 120m.
25 - Em Sensoriamento Remoto Multiespectral, o sensor ETM+ (Landsat7) tem como
principais características oito bandas e resolução espacial de 15m, 30m 3 60m.
26 - Em Sensoriamento Remoto Multiespectral, o sensor OLI/TIRA (Landsat 8) tem
como principais características onze bandas e resolução espacial de 15m, 30m e 100m.
27 – Em imagens de radar a vidada lateral causa a deformação dos alvos,
comprimindo ou achatando as formas dos objetos que se situam mais próximo à
antena.
Em imagens de radar as medidas das distâncias dos objetos ao sensor feitas no plano
inclinado geram distorções como a inversão de relevo e encurtamento de rampa.
Em imagens de radar podem ser obtidas em quatro modos de polarização: HH, HV, VV
e VH.
28 – Em aerogeofísica, as correções dos dados gamaespectrométricos deve ser feita
considerando a correção de “tempo morto”, o cálculo da altura efetiva de vôo,
espalhamento Compton, radiação de funcho (background – BKG) e correção
altimétrica.
29 – Em aerogeofísica, os dados aeromagnetométricos podem fornecer informações
sobre alinhamentos estruturais, contatos geológicos, limites de bacias sedimentares e
parâmetros de susceptibilidade, profundidade, dimensões e mergulho de corpos
rochosos.
30 – Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, a Foto-leitura consiste em um
contato inicial com a imagem a ser interpretada, sendo o reconhecimento do
posicionamento das feições da superfície terrestre, naturais ou artificiais, pelas suas
feições na imagem.
31 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, a Foto-ánalise é o processo de
separar qualquer objeto em suas partes ou elementos constituintes, ou o exame de
um objeto para distinguir suas partes componentes separadamente ou em relação
com o todo.
32 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, a Foto-interpretação é o estudo
da imagem visando à descoberta e à avaliação, por métodos indutivos, dedutivos e
comparativos do significado, função e relação dos objetos correspondentes às
imagens.
33 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, feições lineares em feixe
possuem como característica principal uma disposição paralela, de continuidade
longitudinal.
34 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, feições lineares em série
mostram um arranjo mais paralelo que longitudinal, normalmente irregular,
desordenado e mais espaçado.
35 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, Textura é o padrão de arranjo dos
elementos texturais e representa a imagem de conjunto dada pela disposição das
menores feições que conservam sua identidade na escala da imagem.
36 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, Estrutura é a lei que exprime o
padrão de organização no espaço dos elementos texturais.
37 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, Grau de Estrutaração referece a
regularidade de organização dos elementos texturais.
38 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, Ordem de Estruturação qualifica
a complexidade da organização dos elementos ou a superposição de padrões de
organização.
39 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, Zonas Homólogas são
agrupamentos de elementos texturais e estruturais com propriedades semelhantes.
40 - Em Interpretação Geológica Visual de Imagens, Zonas Foto-litológicas tem limites
em geral coincidentes com quebras de relevo negativa, exceto no caso de contatos
transicionais ou encobertos.

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