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1. INTRODUÇÃO
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UFRN, ceicinhabarros@hotmail.com.
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UFRN, jeffersonfernandes248@gmail.com.
remota também potencializou a exclusão de pessoas com deficiência desse “novo”
contexto sociocultural e, no que diz respeito ao acesso a conteúdos audiovisuais,
acentuou a necessidade de tornar tais conteúdos acessíveis, sobretudo, às pessoas com
deficiência visual. Diante disso, faz-se necessário pensar em estratégias que possibilitem
a apreciação dessa forma de arte híbrida, sobretudo, por pessoas com deficiência visual.
Além disso, o momento sociopolítico-econômico hodierno brasileiro apresenta-se
delicado e delineado por tensões que exigem a constante (re)afirmação e defesa de
direitos óbvios e indiscutíveis dos sujeitos. Dentre eles, o direito das pessoas com
deficiência à inclusão e o respeito à diversidade humana.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Videodança, por sua vez, é uma forma de arte híbrida, que une o audiovisual e
a dança, na qual os movimentos da câmera, a escolha dos planos, a montagem e a
edição das cenas são tão importantes quanto os movimentos dos bailarinos capturados
pelas lentes. Assim, o vídeo deixa de ser apenas meio para tornar-se um “sistema de
expressão”. (MACHADO, 1995). Ou seja, a videodança incorpora tanto os elementos
da dança quanto os da linguagem audiovisual, ambas as linguagens têm o mesmo valor
na constituição da obra artística. Logo, sua apreciação perpassa pela apreensão visual.
Essa apreensão pode ser ampliada, tornando-a mais acessível, através da audiodescrição
(AD).
3. METODOLOGIA
Desse modo, no primeiro momento, foi feita a seleção das videodanças, seguida
da apropriação da proposta cênica das videodanças e análise de seus movimentos,
considerando os fatores de movimento de Laban. No segundo momento, analisaremos
as descrições dos movimentos nos roteiros de audiodescrição, comparando os
enunciados utilizados na descrição com os fatores anteriormente explicitados. No
terceiro momento, apresentaremos propostas de reelaboração dos roteiros, a partir da
inserção de termos que contemplem os fatores de movimento de Laban e
encaminharemos a apreciação dos roteiros reelaborados por parte da audiodescritora dos
roteiros originais. Esses roteiros reelaborados, contarão com a contribuição de um
audiodescritor consultor convidado, visto que esse é o padrão procedimental na
elaboração de roteiros de AD. Finalmente, no quarto momento, apresentaremos as
versões das videodanças acessíveis, com a AD original e a reelaborada para um grupo
focal, composto por voluntários maiores de idade, com baixa visão e/ou deficiência
visual, com profissões e escolaridades distintas, para apreendermos acerca de suas
percepções em relação às duas versões acessíveis das videodanças.
4. ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS