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ANÁLISE DE ROTEIROS DE AUDIODESCRIÇÃO PARA

VIDEODANÇAS A PARTIR DOS FATORES DE MOVIMENTO DE


LABAN
Maria da Conceição Barros de Souza1
Orientador: Jefferson Fernandes Alves 2

RESUMO: A disponibilização de trabalhos artísticos por meio de meios audiovisuais e


virtuais é uma crescente, dentre esses trabalhos apresentam-se as videodanças. Diante
disso, faz-se necessário pensar em estratégias que possibilitem a apreciação dessa forma
de arte híbrida, sobretudo por pessoas com deficiência visual. O enfoque desse trabalho
é a análise de roteiros de audiodescrição de três videodanças apresentadas em uma
mostra internacional de videodança, realizada em 2021, considerando os fatores de
movimento de Laban e a utilização destes para a criação de roteiros de audiodescrição
para videodanças. Audiodescrição é uma modalidade de tradução intersemiótica e um
recurso de acessibilidade comunicacional que transforma o visual em verbal, podendo
contribuir para o entendimento de pessoas com deficiência visual, intelectual, baixa
visão, dislexia e idosos. Fatores do movimento são parâmetros por meio dos quais
Laban buscou codificar as características gerais e comuns a qualquer movimento. O
presente estudo está vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação (PPGED)
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na linha de pesquisa
Educação e Inclusão em Contextos Educacionais. Espera-se, então, contribuir para a
ampliação dos estudos acerca da utilização dos parâmetros do movimento de Laban para
a elaboração de roteiros de audiodescrição para videodança.

Palavras-chave: Audiodescrição; Videodança; Deficiência visual.

1. INTRODUÇÃO

O acesso ao entretenimento, à cultura e à arte em suas diversas linguagens, nos


mais variados contextos, deve ser oportunizado a todos. A disponibilização de trabalhos
artísticos por meio de meios audiovisuais e virtuais é uma crescente, dentre esses
trabalhos apresentam-se as videodanças. O atual contexto pandêmico tem impactado na
maneira de produzir, disponibilizar e fruir arte e modificado a forma como as pessoas
têm tido acesso à arte e ao entretenimento. A imposição do uso de telas e da interação

1
UFRN, ceicinhabarros@hotmail.com.
2
UFRN, jeffersonfernandes248@gmail.com.
remota também potencializou a exclusão de pessoas com deficiência desse “novo”
contexto sociocultural e, no que diz respeito ao acesso a conteúdos audiovisuais,
acentuou a necessidade de tornar tais conteúdos acessíveis, sobretudo, às pessoas com
deficiência visual. Diante disso, faz-se necessário pensar em estratégias que possibilitem
a apreciação dessa forma de arte híbrida, sobretudo, por pessoas com deficiência visual.
Além disso, o momento sociopolítico-econômico hodierno brasileiro apresenta-se
delicado e delineado por tensões que exigem a constante (re)afirmação e defesa de
direitos óbvios e indiscutíveis dos sujeitos. Dentre eles, o direito das pessoas com
deficiência à inclusão e o respeito à diversidade humana.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No que concerne à Audiodescrição na Dança, a primeira experiência no país foi


desenvolvida pela profa. Eliana Franco, a qual pesquisou e implementou a
audiodescrição, a partir de 2004, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), por
intermédio do pioneirismo do grupo de pesquisa Tradução, Mídia e Audiodescrição
(TRAMAD). E, juntamente com Manoela Silva e o grupo TRAMAD, foi responsável
pela primeira audiodescrição de um espetáculo de dança no país - espetáculo “Os três
audíveis”, do Grupo X de Improvisação -, na cidade de Salvador-BA, em 2008.
(VILARONGA, 2010)

No que tange à discussão acerca da inclusão, vários são os documentos que a


torna obrigatória e que podem servir como base para elaboração de estratégias que
assegurem esse direito aos indivíduos. Tais como: a Convenção da ONU sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), ratificada pelo Brasil em 2008; o Plano
Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, lançado em 2011 e a Lei Brasileira
de Inclusão (LBI), de 2015. Segundo o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência – Plano Viver sem Limite,

“pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo


prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as
demais pessoas”. (BRASIL, 2011, Art.2º)
Na nossa abordagem, a deficiência não é vista como resultado de lesões ou
limitações que a pessoa venha a ter, mas como uma experiência provocada pelo
ambiente social que não aprendeu a lidar com a diversidade. (DINIZ 2007). Assim, ela
não é vista como uma questão individual, mas social, resultado da interação entre
pessoas com deficiência e as barreiras que as impedem de participar plena e
efetivamente, de maneira autônoma e igualitária, do mundo que as rodeia. Portanto, as
adaptações e o uso de tecnologias assistivas se configuram como possibilidades de
garantir os direitos da pessoa com deficiência e o desenvolvimento de sua autonomia e
de suas habilidades, por meio da promoção da acessibilidade comunicacional e cultural.
Uma das formas de oferecer essa acessibilidade, sobretudo, ao que se refere à dança e às
pessoas com deficiência visual, é a audiodescrição (AD). No nosso estudo, entende-se a
acessibilidade como um direito “que garante à pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e
de participação social” (BRASIL, 2015, Art. 53) e como um conceito que “não remete
exclusivamente às pessoas com deficiência, mas à deficiência da sociedade em eliminar
as barreiras para qualquer pessoa que se sinta limitada por elas”. (ALVES, 2018, p.9).
Para se entender melhor de que se trata esse direito, Soraya Ferreira Alves afirma que a
acessibilidade é um direito universal e complementa:

Quando se fala de acessibilidade, muitas vezes se pensa nas pessoas


com deficiência motora que precisam de rampas e elevadores para
poder acessar os espaços físicos. Porém, as pessoas com deficiência
auditiva ou visual, ou que têm alguma deficiência cognitiva precisam
de serviços de acessibilidade comunicacional. Ampliando-se o
conceito, incluem-se todas as demais pessoas que não se encontram
em igualdade de oportunidades por motivos diversos, como
socioeconômico, linguístico ou de gênero. (ALVES, 2018, p.9)

Corroborando com os aportes teóricos acima e ressaltando a importância da


audiodescrição nos processos de inclusão, cabe entender melhor do que se trata a
audiodescrição. Nesse sentido,
A audiodescrição é uma atividade de mediação linguística, uma
modalidade de tradução intersemiótica, que transforma o visual em
verbal, abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e à
informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar.
Além das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição amplia
também o entendimento de pessoas com deficiência intelectual, idosos
e disléxicos. (MOTTA e ROMEU FILHO, 2010, p.11)

Dessa forma, concordando com Jefferson Fernandes Alves (2019, p. 163),


“procuramos entender a audiodescrição, sem perder de vista a dimensão semiótica da
palavra e da imagem, no delineamento de entre-lugares que atam as interações
comunicacionais dos seres humanos”. E, ainda de acordo com o mesmo autor,

[...] pensamos na audiodescrição como um procedimento que não


apenas ocupa o entre-lugar como também o dilata, na medida em que
as visualidades da cena são apreensíveis por parte das pessoas com
deficiência visual, sugerindo outros arranjos semióticos e estéticos que
provoquem o exercício de olhar e ser olhado ou mesmo a experiência
da transcendência da solidão, sem necessariamente, fazer uso da
percepção visual. (ALVES, 2019, p. 163)

Assim, é imprescindível pensar em todas as formas de interação provenientes do


contato dos seres humanos com a arte, considerando as pessoas com deficiência visual e
os diversos arranjos nos quais esse contato possa ser estabelecido, sejam pelas
“visualidades da cena” produzidas por meio do teatro, dança ou videodança, presencial
ou virtualmente.

Quanto à dança, ela é abordada como um processo educativo/formativo, como


uma linguagem artística e uma área de conhecimento que possui conteúdos,
metodologias e abordagens que lhe são próprias. (PORPINO, 2006). Em suma, a dança
é caracterizada pela execução de movimentos ritmados apresentados de forma
organizada, geralmente ao som de uma música.

A Videodança, por sua vez, é uma forma de arte híbrida, que une o audiovisual e
a dança, na qual os movimentos da câmera, a escolha dos planos, a montagem e a
edição das cenas são tão importantes quanto os movimentos dos bailarinos capturados
pelas lentes. Assim, o vídeo deixa de ser apenas meio para tornar-se um “sistema de
expressão”. (MACHADO, 1995). Ou seja, a videodança incorpora tanto os elementos
da dança quanto os da linguagem audiovisual, ambas as linguagens têm o mesmo valor
na constituição da obra artística. Logo, sua apreciação perpassa pela apreensão visual.
Essa apreensão pode ser ampliada, tornando-a mais acessível, através da audiodescrição
(AD).

Sobre o entrelaçamento da dança com audiodescrição, Jorge Rein ratifica que

Não existe incompatibilidade entre os universos da palavra e da dança.


O objetivo comum é a comunicação. Na base da maioria das
coreografias pode ser detectada uma narrativa (histórica, documental,
testemunhal ou ficcional) ou, no mínimo, a intenção de transmissão de
uma mensagem. No processo de construção do espetáculo o discurso
não é eliminado, é substituído ou traduzido em linguagem corporal.
Ainda que a dança, na sua expressão final, possa prescindir da palavra,
sua origem é quase sempre verbal ou admite a verbalização. Não pode
resultar, então, tão descabida a tentativa de devolver o movimento ou
o gesto ao mundo da palavra que o originou numa nova versão,
enriquecida agora pela contribuição dessa dinâmica incorporada
durante a tradução. (REIN, 2011, p.5)

Diante do exposto, define-se como objeto de estudo desta investigação a análise


de roteiros de audiodescrição de videodanças, considerando os fatores de movimento de
Laban. Os fatores de movimento de Laban são parâmetros por meio dos quais Laban
buscou codificar os princípios ou características gerais do movimento, isto é, que
compõem qualquer movimento (em maior ou menor grau de manifestação). Esses
fatores foram classificados em quatro categorias: peso, espaço, tempo e fluência, cada
um com sua propriedade fundamental. O peso relaciona-se à força que imprimimos em
cada ação, podendo estender-se do leve ao firme. O espaço relaciona-se com o foco, a
como podemos nos mover no espaço, com um foco direto ou de modo flexível, com
muitos focos. O tempo relaciona-se à velocidade e à duração, um determinado gesto
pode ser súbito ou sustentado. A fluência relaciona-se com o controle do movimento,
mostra como eles estão integrados e como eles progridem. É dentro da fluência que os
demais fatores do movimento se integram para gerar as ações básicas do esforço.
(RENGEL, 2003) Acreditamos que os estudos de Laban e a terminologia criada por ele
podem possibilitar uma ampla e diversa experimentação, ajudando-nos a verbalizar o
movimento.

3. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, configurando-se como estudo de


caso, de natureza descritivo-exploratória. Estudo de caso “é uma investigação empírica
de um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real, sendo que os
limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos” (YIN, 2001), na
qual o pesquisador possui pouco controle sobre os eventos pesquisados e o foco se
dirige a um fenômeno contemporâneo em um contexto natural. “Não é uma técnica
específica, é um meio de organizar dados sociais preservando o caráter unitário do
objeto social estudado”. (GOODE; HATT, 1979)

Sendo assim, o corpus da investigação será constituído por três roteiros de


videodanças apresentadas com AD numa mostra internacional de videodança de forma
online, durante o primeiro semestre de 2021.

Desse modo, no primeiro momento, foi feita a seleção das videodanças, seguida
da apropriação da proposta cênica das videodanças e análise de seus movimentos,
considerando os fatores de movimento de Laban. No segundo momento, analisaremos
as descrições dos movimentos nos roteiros de audiodescrição, comparando os
enunciados utilizados na descrição com os fatores anteriormente explicitados. No
terceiro momento, apresentaremos propostas de reelaboração dos roteiros, a partir da
inserção de termos que contemplem os fatores de movimento de Laban e
encaminharemos a apreciação dos roteiros reelaborados por parte da audiodescritora dos
roteiros originais. Esses roteiros reelaborados, contarão com a contribuição de um
audiodescritor consultor convidado, visto que esse é o padrão procedimental na
elaboração de roteiros de AD. Finalmente, no quarto momento, apresentaremos as
versões das videodanças acessíveis, com a AD original e a reelaborada para um grupo
focal, composto por voluntários maiores de idade, com baixa visão e/ou deficiência
visual, com profissões e escolaridades distintas, para apreendermos acerca de suas
percepções em relação às duas versões acessíveis das videodanças.
4. ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nosso estudo encontra-se em andamento, na fase de análise dos roteiros. Os


roteiros analisados são da “Ver com palavras”, empresa de audiodescrição sob o
comando de Lívia Motta. O nosso grupo focal já foi formado e o audiodescritor
consultor também já foi definido. As análises preliminares apontam que há palavras que
podem ser relacionados com os fatores de movimento de Laban, a saber tempo, peso e
espaço. O próximo passo da análise será verificar se esses termos correspondem, de
fato, com os fatores aos quais se relacionam num primeiro momento. Os referidos
roteiros apresentam, ainda, uma estrutura que contempla as descrições, ainda que
sucintas, dos bailarinos e do espaço onde as cenas das videodanças ocorrem. O
próximo passo será a reelaboração desses roteiros em parceria com o audiodescritor
consultor. Em seguida, pretendemos encaminhar as referidas videodanças com as
audiodescrições originais e as reelaboradas para apreciação destas pelo grupo focal e a
captação de suas impressões. Para, enfim, proceder com um fechamento e análise dos
dados considerando as possíveis contribuições dos fatores de movimento de Laban na
elaboração de roteiros de audiodescrição para videodanças.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observa-se que ainda são escassas as pesquisas que tratam da Audiodescrição


para Dança. E, mais ainda, da realização dessa tradução audiovisual intersemiótica em
videodanças. Por fim, esperamos que esse estudo possa contribuir para a ampliação dos
estudos acerca da contribuição dos parâmetros do movimento de Laban para a
elaboração de roteiros de audiodescrição para videodança, em seus mais diversos meios
de apresentação.

6. REFERÊNCIAS

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