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A qualidade do ar comprimido na
indústria de alimentos
18 de outubro de 2013
3 min leitura • 7
Em uma indústria de alimentos, a qualidade do ar comprimido pode ser um fator crítico para garantir a segurança do
alimento. Muitas vezes, ele é a última utilidade a ter contato direto com o produto ou com a embalagem primária.
Mesmo quando não tem contato direto com o alimento, um ar comprimido de baixa qualidade pode comprometer o
“Por que garantir a qualidade do ar comprimido na indústria de alimentos” foi o tema apresentado por Margarete
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termos setembro
política de 2013).
de privacidade Margarete
nos termos da lei LGPD é
engenheira de alimentos com grande experiênciaSIM
na área. Acompanhe,
Política de Privacidadea seguir, um resumo de sua apresentação.
Conceito e Qualidade
áreas industriais ou urbanas, o ar atmosférico possui em torno de 120 milhões de partículas em suspensão. Este ar
pode estar contaminado com microrganismos, poluentes e umidade. Além dos contaminantes que pode carregar da
atmosfera externa, o ar comprimido também pode arrastar partículas carbonizadas do óleo lubrificante dos
compressores e material oxidado das superfícies internas das linhas de distribuição. As consequências desta
contaminação são sérias, podendo causar a deterioração do produto, diminuição do shelf-life, alterações
Quando se trata de um novo projeto, a prevenção da contaminação do ar comprimido se faz pela configuração da
instalação. Margarete sugere duas configurações que possibilitam garantir boa qualidade do ar comprimido. Veja-as na
figura abaixo:
Quando o sistema já está em operação, é essencial considerar a aplicação do ar comprimido: se é para processo, para
contaminantes microbiológicos (qual o critério de aceitação?) e se faz uma análise da central de compressores e do
sistema de geração, considerando tratamento, distribuição e utilização do ar comprimido. Assim, para os sistemas em
operação, algumas ações em curto prazo (6 meses) que permitem melhorar a qualidade do ar comprimido são:
– Instalação de purgadores;
– Instalação de unidades de tratamento, filtros coalescentes, filtros de carvão ativado e, se necessário, filtros
absolutos.
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– Aquisição ou substituição de compressores e secadores de ar comprimido;
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– Substituição da rede;
Um sistema de ar comprimido pode ser qualificado ou validado. O quadro abaixo mostra as diferenças entre uma e
outra atividade:
A Norma ABNT ISO 8573-1, revista em 26/03/2013, define várias classes de pureza para o ar comprimido. Estas
classes são estabelecidas mediante resultados das seguintes análises, independentemente da aplicação:
Para outros analitos, que podem ser importantes para certas aplicações, não há nenhuma classe de pureza definida
pela Norma:
A Norma ABNT ISO 22.002-1, de 17 de julho de 2013, determina que a organização deve estabelecer requisitos para
filtração, umidade (UR%) e microbiologia do ar usado como ingrediente ou para contrato direto com o produto. Onde a
temperatura e/ou umidade do ar for crítica para a organização, um sistema de controle deve ser implementado e
monitorado.
Imagem emusa
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By Humberto Soares
José Humberto Soares é engenheiro de alimentos pela
Unicamp, com especialização em Gestão da Qualidade de
Alimentos e Mestrado em Ciência de Alimentos na
Universidade Estadual de Londrina. É Mestre Confeiteiro
Industrial pela ZDS, da Alemanha, com habilitação em
Tecnologia de Chocolates, Balas e Confeitos. Atua em
indústrias de alimentos há mais de vinte anos, já tendo
gerenciado áreas de Produção, Qualidade e
Desenvolvimento de Produtos em empresas de produtos
avícolas, balas, chocolates, confeitos, produtos de
amendoim, sucos e bebidas.
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