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the connections

Cap I problemas com a família

Perspectiva do narrador

"Corra, corra Alya você precisa correr!"— A mesma fala enquanto corre em
desespero, sem ligar para os galhos das árvores que a machucam, até que ela
tropeça ao se assustar com um barulho alto, como o de um tiro, "merda não
acredito que alguém já alcançou a linha de chegada!" Alya exclamou irritada
ainda no chão.

"não fique irritada pimentinha um dia você ganha" — diz um garoto um


pouco maior que ela, com cabelos cacheados volumosos e revoltados e uma
pele com um bronzeado intenso, ela o reconhece esse é o ravi, as suas famílias
sempre foram próximas, o'que resultou nessa amizade.

"CALA BOCA Ravi eu já não disse para você não me chamar assim"— diz
Alya muito irritada enquanto Ravi estende a mão para ajudar, Alya que ainda
estava no chão e Alya aceita a ajuda.

"bom acho melhor você voltar para sua casa antes de escurecer eu te
acompanho meu carro está lá qualquer jeito"— sugeriu Ravi e Alya concorda
com a cabeça enquanto começa a caminhar e Ravi a segue logo atrás,

"bom pimentinha você teve alguma notícia do seu irmão ele não fala comigo
desde que fugiu de casa"—

"não nenhuma ele também vem me ignorado mas não se preocupe deve ser
mais um de seus dramas"— Alya aponta revirando os olhos,

''Alya ele é seu irmão não finja que você não está preocupada''—

Alya o ignora, e ambos seguem o caminho até a casa em silêncio até a


porta da frente da casa.

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Perspectiva da Alya
Bom se você fosse olhar esta casa pela primeira vez provavelmente
pensaria que é uma das casas mais bonitas do Brasil e até que pode ser
verdade, porém como dizem. ''não julguem um livro pela capa''.

Olha eu não costumo acreditar em coisas de terror e essas parada porém se


alguém me disser que está casa é ''amaldiçoada'' eu não duvidaria bem não
estou falando de mortes ou fantasmas só que parece que todas as pessoas
que entram nesta casa saem mil vezes pior é como se do nada as pessoas
ficam de mau humor e irritantes pra caralho nem eu escapo.

a casa até que é bem bonita porém você já ouviu falar que as casas ou as
pessoas mudam de vibe, aura ou do que você quiser chamar dependendo da
casa ou da pessoa, o'que eu quero dizer é que eu não sei se minha família
fica ruim por causa da casa ou a casa que fica ruim por causa da minha
família porque minha família não é a família mais agradável do mundo, bem
mais para frente vocês vão entender.

"Vamos entrar?" Ravi fala me despertando dos meus pensamentos eu hesito


um pouco mas logo abro a porta da casa.
Ao entrar me esbarro em uma funcionária da casa,'' senhorita Alya
estava a sua procura, seus pais disseram para você se arrumar para um
jantar especial que vai acontecer esta noite"— a funcionária avisa antes de
sair em passos apressados.

"Bem então eu já vou…"— Ravi diz tentando dispersar o clima ruim, porém
não funciona muito bem," sim é melhor você já ir está ficando tarde"— "tchau
então até outro dia"— Ravi diz deixando o espaço.

Eu entro na casa, por fora a casa é bem antiga e rodeada por uma floresta já
por dentro ela foi praticamente refeita mas infelizmente eles mantiveram
aqueles papéis de parede horríveis, as coisas antigas da casa, as relíquias de
família e os quadros ficam em um mini "museu" tirando os retratos dos líderes
da família.
Há uma tradição que todos os líderes da família teriam que ter seu retrato no
mesmo corredor e é justo o corredor do meu quarto.
Eu começo a subir as escadas que levam a um corredor comprido cheios de
quadros alguns muito antigos já outros nem tanto a maioria deles retratam
pessoas ruivas e com outras semelhanças, o corredor nem é tão longo porém
parece que já estou andando a horas junto com a sensação de que esses
quadros estavam me olhando.

Tenho certeza que a única pessoa que não sente medo, ao olhar para
esses quadros feios, de pessoas feias, pendurados em um papel de parede do
século passado, é o idiota do meu pai, sério parece que esses quadros vieram
diretamente de um filme de terror, um filme de terror do século passado, para
combinar com a parede.

Logo no fim do corredor está meu quarto, sério tinha tantos lugares,
tantos corredores para o meu quarto ficar, mas ele fica Logo no corredor dos
quadros.

Eu finalmente chego ao meu quarto e entro rapidamente, meu quarto é


simples o Ravi diz que é sem graça porém eu acho reconfortante eu entro no
meu banheiro e começo a tomar banho um banho rápido por que se eu
atrasar para o ajuntar em "família" o meu pai dá um chilique.

Ao terminar o banho eu coloco um vestido que deixaram sobre a cama com


um recado dizendo que o líder da família exigia que o usasse hoje. Logo
depois de eu me vestir entram algumas funcionárias para preparar meu
penteado e minha maquiagem para o evento "importante" onde meu pai o
líder da família iria reclamar mim e das minhas meias irmãs e xingar meu
irmão até se cansar enquanto mesmo incomodada minha madrasta se faz de
sonsa.
Bom não é como se ela quisesse estar ali, ela só continua nesta casa pelas
suas filhas, ela me trata bem e mesmo nesta casa ela é gentil, eu nem sei como
ela tem paciência para lidar com aquele canalha do meu pai.

"As funcionárias terminaram e olha não é meu estilo mas não posso negar
que estou uma gata"—
Bom, estou enrolado muito com isso então eu vou me apresentar.

Meu nome é alya Reid tenho 21 anos, venho de uma família de origem
escocesa moro e nasci no Brasil, meus cabelos são ondulados, um pouco
curtos e ruivos como o de meu pai e meus olhos azuis como o de minha
falecida mãe, sou uma pessoa branca e em meu rosto a sardas, sou uma
pessoa alta com um bom físico bom só com essas descrição já dá para saber
que sou bonita mas para quem não entendeu eu sou bonita pra caralho.

Eu até gostaria de ficar aqui e falar o quanto eu sou bonita, porém tenho
que descer para o jantar.

Mesmo nas escadas já dá para ouvir as vozes da sala de jantar, nossa


família não tem o costume de ser discretos, somos na maioria chamativos
falamos alto, somos exagerados e extrovertidos, isso pode soar como algo
bom e em alguns casos é bom, porém você não é bom só porque é
extrovertido ou introvertido, tudo se baseia em seu caráter e opiniões, e as
opiniões da minha família nem chegam perto de ser as melhores e nem todo
mundo tem a mesma opinião o'que resulta em mais uma maldita briga.

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