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Cartilha Edificacoes Aprosoja
Cartilha Edificacoes Aprosoja
Edificações
Rurais
| EXPEDIENTE
CARTILHA DE EDIFICAÇÕES RURAIS
4ª EDIÇÃO | 2022
CRÉDITOS EDITORIAIS
Publicação da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso. Todos os direitos adquiridos. Qualquer
alteração sem autorização é proibida.
Está sujeito a atualização periódica e divulgação permanente, conforme preconiza a diretriz e a lei que o instituiu.
Sendo assim, informamos que o conteúdo desta Cartilha não esgota o tema, devendo o Produtor Rural manter o
acompanhamento contínuo e sistemático da legislação que, frequentemente, passa por revisões e alterações.
2
| PROGRAMA SOJA LEGAL
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), é uma
HQWLGDGHUHSUHVHQWDWLYDGHFODVVHVHPĆQVOXFUDWLYRVFRQVWLWX¯GDSRUSURGXWRUHVUXUDLVGDV
culturas de soja e milho.
O Programa Soja Legal criado pela APROSOJA-MT com o escopo de sua trajetória o de-
senvolvimento sustentável, pautada nos valores éticos, transparência, e na excelência da
produção.
A partir da metodologia acreditada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), desenvolvida por meio ferramentas de gestão e de sistema de geoinformação, que
permite catalogar e diagnosticar a propriedade rural em seu meio ambiente local, atributos
naturais, culturais e de infraestrutura com Governança e Sustentabilidade.
A efetividade das ações do Programa Soja Legal baseia-se na roupagem atual impulsiona-
dos pelos pilares Ambientais, Sociais e de Governança. Desta forma, trouxe a preocupação
em contribuir com os produtores rurais através da disponibilidade de Materiais Técnicos,
Cursos e Treinamentos, para a adequada aplicação das exigências legais, dentro e fora da
porteira.
'LDQWHGLVVRD&DUWLOKDGH(GLĆFD©·HV5XUDLVGD$35262-$07EXVFDSUHVWDURULHQWD
ções aos produtores com linguagem de fácil compreensão sobre a temática para promover
o equilíbrio e o Desenvolvimento Sustentável.
O conteúdo é desenvolvido com base nas legislações vigentes, demonstrando as opera-
ções e infraestruturas com ilustrações que facilitam na visualização das adequações rurais e
conteúdo adicionais, que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem.
3
| LISTA DE FIGURAS
4
Figura 36 - Planta Baixa Deposito de defensivos Corte B....................................................................45
Figura 37 - Depósito de embalagem em alvenaria com tela e lona ..................................................46
Figura 38 - Planta Baixa Deposito de Embalagens Vazias corte A ...................................................47
Figura 39 - Planta Baixa Deposito de Embalagens Vazias corte B....................................................48
Figura 40 - Depósito de embalagem em alvenaria sem tela ................................................................49
Figura 41 - Tanque de combustível sem cobertura ..................................................................................51
Figura 42 - Tanque de combustível com cobertura..................................................................................52
Figura 43 - Planta Baixa Posto de Abastecimento corte A ..................................................................53
Figura 44 - Planta Baixa Posto de Abastecimento corte B ...................................................................54
Figura 45 - Área de manutenção ......................................................................................................................55
Figura 46 - Lavador e manutenção de maquinas ......................................................................................55
Figura 47 - Planta Baixa Lavador de Maquinas ........................................................................................57
Figura 48 - Planta Baixa Lavador de Maquinas .........................................................................................58
Figura 49 - Esquema de caixa separadora de água e óleo (Fonte: IMA-MT) ................................59
Figura 50 - Barracão de Maquinas ..................................................................................................................60
Figura 51 - Planta Baixa Barracão de Máquinas .......................................................................................62
Figura 52 - Planta Baixa Barracão de Máquinas Cobertura ................................................................63
Figura 53 - Planta Baixa Barracão de Máquinas Corte A e B ..............................................................64
Figura 54 - Armazém e Silos ...............................................................................................................................65
Figura 55 - Pista de Aeronave ...........................................................................................................................67
Figura 56 - Planta Baixa Pátio de Descontaminação de Aeronaves ...............................................68
Figura 57 - Planta Baixa Fossa Séptica ..........................................................................................................70
5
| SUMARIO
6
FEDERAL
Lei Nº 4.504/1964 Estatuto da Terra
Lei Nº 5.889/1973 Normas reguladoras do trabalho rural
Lei Nº 9.605/1998 Lei de Crimes Ambientais
Decreto
Estabelece as infrações sanções administrativas ao meio ambiente
Nº 6.514/2008
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de
Lei Nº 12.305/2010
fevereiro de 1998; e dá outras providências
Lei Nº 12.651/2012 Código Florestal Brasileiro
Lei Nº. 14.026/2020 Novo Marco do Saneamento
Aprova as normas de trabalho da aviação agrícola, em conformidade com os
padrões técnicos operacionais e de segurança para aeronaves agrícolas, pistas de
Instrução Normativa pouso, equipamentos, produtos químicos, operadores aeroagrícolas e entidades
Nº 002/2008 MAPA de ensino, objetivando a proteção às pessoas, bens e ao meio ambiente, por meio
da redução de riscos oriundos do emprego de produtos de defesa agropecuária, e
ainda os modelos constantes dos Anexos I, II, III, IV, V e VI.
ESTADUAL
Dispõe sobre o uso, a produção, o comércio, o armazenamento, o transporte,
Lei Nº 8.588/2006 DDSOLFD©¥RRGHVWLQRĆQDOGHHPEDODJHQVYD]LDVHUHV¯GXRVHDĆVFDOL]D©¥RGH
DJURWµ[LFRVVHXVFRPSRQHQWHVHDĆQVQR(VWDGRGH0DWR*URVVR
Regulamenta a Lei Complementar nº 592/2017, no que tange o Programa de
Decreto
Regularização Ambiental, o Sistema Mato-grossense de Cadastro Ambiental –
Nº 1.031/2017
SIMCAR, a inscrição e análise do Cadastro Ambiental Rural
Instrução Normativa Dispõe sobre o cadastro de propriedade rural com atividade agrícola junto ao
INDEA Nº 001/2017 INDEA/MT
Instrução Normativa 'LVS·HVREUHRDUPD]HQDPHQWRGHSURGXWRVDJURWµ[LFRVHDĆQVGR(VWDGRGH
INDEA Nº 003/2016 Mato Grosso
Instrução Normativa Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para os processos de outorga de
SEMA Nº 5/2017 uso de recursos hídricos de domínio do Estado de Mato Grosso
Alterar o Art. 2º da Resolução nº 61/2013 (esta estabelece os critérios técnicos
Resolução Cehidro para análises dos pedidos de autorização de perfuração de poços tubulares para
Nº 91/2017 FDSWD©¥RGH£JXDVVXEWHUU¤QHDVFRPDĆQDOLGDGHGHXVRHP£UHDVLUULJDGDVDSDUWLU
de 30 hectares no domínio do Estado de Mato Grosso)
Alterar o Art. 9º da Resolução nº 44/2011 (esta estabelece critérios técnicos a
Resolução Cehidro
serem aplicados nas análises dos pedidos de outorga de águas subterrâneas de
Nº 90/2017
domínio do Estado de Mato Grosso)
Dispõe sobre o padrão de apresentação de dados geoespaciais à SEMA bem como
Portaria SEMA VLVWHPDWL]DDGHĆQL©¥RGHGHVORFDPHQWRVREUHSRVL©¥RHDDQ£OLVHGHVWHVSDUDĆQV
Nº 553/2016 de emissão de licenciamento e/ou autorizações em imóveis rurais no Estado de
Mato Grosso
Instrução Normativa Disciplina os procedimentos técnicos e administrativos da análise e validação do
SEMA Nº 11/2015 Cadastro Ambiental Rural - CAR no Estado de Mato Grosso
Instrução Normativa Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para os processos de outorga de
SEMA N° 05/2017 uso de recursos hídricos de domínio do Estado de Mato Grosso
Resolução CONSEMA Dispõe sobre o armazenamento e destinação de embalagens de agrotóxicos e
N° 02/2009 SURGXWRVDĆQV
7
Dispõe sobre a inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR no Estado de Mato
Portaria SEMA
Grosso; implantação do Sistema de Cadastro Ambiental Rural – SICAR, e dá outras
Nº 441/2014
providências
Lei Complementar
Dispõe sobre o Código Estadual do Meio Ambiente, e dá outras providências
Nº 38/1995
Resolucao CONSEMA
Licenciamento Municipal
Nº 41/2021
NORMAS TÉCNICAS
$SOLFDVHDWRGDVDVHGLĆFD©·HVHORFDLVGHULVFRHPTXHKDMDSURGX©¥R
Norma Técnica do
manipulação, armazenamento e distribuição de líquidos combustíveis ou
Corpo de Bombeiros
LQćDP£YHLVORFDOL]DGRVQRLQWHULRUGHHGLĆFD©·HVRXDF«XDEHUWRFRQIRUPHD
24/2019 (NTCB)
legislação de segurança contra incêndio e pânico do Estado de Mato Grosso
'LVS·HVREUHDDUPD]HQDJHPGHO¯TXLGRVLQćDP£YHLVHFRPEXVW¯YHLVHPWDQTXHV
ABNT NBR 7505-1
estacionários
ABNT NBR 7229 Dispõe de projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos
ABNT NBR 13.969 Dispõe de sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução
8
1. EDIFICAÇÕES RURAIS
$V HVWUXWXUDV GDV HGLĆFD©·HV UXUDLV GHYHP VHU SURMHWDGDV H[HFXWDGDV H PDQWLGDV HP
condições de suportar as cargas permanentes e móveis a que se destinam. Principalmente,
QDVHGLĆFD©·HVUXUDLVGHYHPVHUDGRWDGDVPHGLGDVTXHSUHVHUYHPDVHJXUDQ©DHDVD¼GHGRV
que nela trabalham e ainda medidas de prevenção e combate de incêndios, em conformidade
com a legislação vigente.
Importante, o Produtor Rural compreender as principais exigências da NR 31, que trata
da Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal
e Aquicultura.
Esta Norma Regulamentadora – NR tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho rural, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento das atividades do setor com a prevenção de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho rural.
9
3RUĆPDVDGHTXD©·HVGDVPHGLGDVGHVHJXUDQ©DGHYHPVHUUHDOL]DGDVGHDFRUGRFRPDV
OHLVYLJHQWHVREVHUYDGDVDVFDUDFWHU¯VWLFDVGDHGLĆFD©¥RUXUDLVHPVHXVDVSHFWRVKLVWµULFRV
religiosos e culturais.
10
Numeração (GLĆFD©¥R ,GHQWLĆFD©¥RGDVSODFDV
10 Depósito de embalagens vazias N° 5; N° 10; N° 12; N°13;
11 Depósito de defensivos N° 5; N° 10; N° 13
12 Lavanderia de EPI N° 11; N° 31
13 Pista de descontaminação de aeronaves N° 27
14 (VWD©¥RGHWUDWDPHQWRGHHćXHQWHV
15 Armazém/Silo N° 5; N° 6
16 Área de preservação permanente N° 35
50 metros
11
O depósito de HPEDODJHQVYD]LDV deve respeitar distância P¯QLPDGH WUH]HQWRV
PHWURVde lagos, rios, nascentes, pontos de captação de água, áreas inundáveis entre outros,
de forma a diminuir os riscos de contaminação em caso de acidentes.
300 metros
Figura 4 - Distância mínima entre o depósito de embalagens vazias e as áreas de preservação permanente
15 metros
Figura 5 - 'LVW¤QFLDHQWUHDVHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWRGHGHIHQVLYRVSDUDORFDLVTXHFRQVHUYDPDOLPHQWRVHPHGLFDPHQWRV
12
$VHGLĆFD©·HVGHVWLQDGDVDRDUPD]HQDPHQWRGHGHIHQVLYRV devem estar localizado em
distância P¯QLPDGH GX]HQWRV PHWURVdos corpos d’água, respeitada a Área de Preser-
vação Permanente – APP, e demais exigências.
200 metros
Figura 6 - 'LVW¤QFLDP¯QLPDHQWUHHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWRGHGHIHQVLYRVSDUDDV£UHDVGHSUHVHUYD©¥RSHUPDQHQWH
Mínimo de
4,5 metros
Figura 7 - 5DLRGHGLVW¤QFLDGRWDQTXHGHFRPEXVW¯YHOSDUDDVRXWUDVHGLĆFD©·HV
13
1.4 QUADRO COMPARATIVO DAS DISTÂNCIAS
As tabelas descritivas apresentaram as distâncias mínimas, previstas em metros, dentre as
principais propostas nas legislações vigentes do tema. Dessa forma, cabe a comparação entre
DVGLVW¤QFLDVP¯QLPDVHQWUHDV(GLĆFD©·HVUXUDLVOLJDQGRDOLQKDFRPDFROXQDGHFDGDHVWUXWX
ra. E ainda, caso estivessem em branco, quer dizer que, não existam a distância mínima exigida.
6LOR
'LVW¤QFLD $ORMDPHQWR 3R©RWXEXODU 5HIHLWµULR Moradia
$UPD]«QV
PROJEÇÃO DO PILAR
CONDUTOR
CONDUTOR
A
$ORMDPHQWR -- 30 -- -- --
VERTICAL
VERTICAL
3R©R7XEXODU 30 -- 30 30 30
CALHA
CALHA
CONDUTOR
A
VERTICAL
5HIHLWµULR -- 30 -- 30 --
Moradia -- 30 -- -- 30
CALHA
$UPD]«QV6LOR -- 30 -- 30 --
/DYDGRUGH
P£TXLQDVH -- 30 -- 30 --
HTXLSDPHQWRV
CUMEEIRA
Barracão de
P£TXLQDV
-- 30 -- 30 --
TELHA CERÂMICA
TELHA CERÂMICA
Tanque de
i=30%
i=30%
DEDVWHFLPHQWR
4,5 30 4,5 30 4,5
B
/DYDQGHULDGH
TELHA CERÂMICA
TELHA CERÂMICA
(3,èV
-- 30 -- 30 --
i=30%
i=30%
B
'HSµVLWRGH
GHIHQVLYRV
15 200 15 15 15
'HSµVLWRGH
HPEDODJHQVYD]LDV
50 300 50 50 50
Área de
3UHVHUYD©¥R -- -- -- -- --
SHUPDQHQWH
PLANTA BAIXA
TELHADO
14
CALHA
CALHA
ESC.: 1:50
1RUPDVQ¥RFLWDPGLVW¤QFLDVĆ[DVPDVDĆVFDOL]D©¥RHQWHQGHTXHHVWDVQ¥RSRGHPĆFDUSUµ[LPDV
-- -- 4,5 -- 15 50 --
30 30 30 30 200 200 --
CONDUTOR
VERTICAL
-- -- 4,5 -- 15 50 --
30 30 30 30 15 50 --
CALHA
CALHA
-- -- 4,5 -- -- 50 --
TELHA CERÂMICA
-- -- 4,5 -- * -- --
-- -- 4,5 -- -- -- --
B
LAVATÓRIO
-- * 4,5 -- -- -- 200
-- -- 4,5 -- -- -- 300
2.61
TELHA CERÂMICA
-- -- -- -- 200 300 --
CORTE BB
ESC.: 1:50
15
VISTA
LHA
2. ÁREAS DE VIVÊNCIA AOS TRABALHADORES RURAIS
16
• Vejamos as importantes regras previstas para as áreas de vivência:
$VLQVWDOD©·HVVDQLW£ULDVGHYHP
a) Ter portas de acesso que impeçam a invasão e ser construídas de modo a manter o
resguardo conveniente;
b) Ser separadas por sexo;
c) Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso;
d) Dispor de água limpa, sabão ou sabonete e papel higiênico;
e) Estar ligadas ao sistema de esgoto, fossa séptica ou sistema equivalente;
I Possuir recipiente para coleta de lixo.
| ATÉ 10 TRABALHADORES
$QRUPDH[LJHVHTXHDVLQVWDOD©·HVVDQLW£ULDVĆ[DVGHYHPVHUFRQVWLWX¯GDVGH1 unidade
SDUDFDGDJUXSRGHWUDEDOKDGRUHVRXIUD©¥R, quando houver exposição ou manuseio de
substâncias tóxicas e quando houver trabalhadores alojados.
• 1 bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo;
• 1 mictório;
• 1 lavatório;
• 1 chuveiro, dispondo de água limpa, suporte para sabonete e toalha.
| ACIMA DE 20 TRABALHADORES
• 1 bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo;
• 2 mictórios;
• 1 lavatório;
• 2 chuveiros, dispondo de água limpa, suporte para sabonete e toalha.
No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60 m (sessenta centímetros) deve correspon-
der a 1 (um) mictório tipo cuba. Sendo que, os compartimentos destinados às bacias sanitá-
rias devem possuir dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência deste,
devem possuir área livre de pelo menos 0,60 m (sessenta centímetros) de diâmetro entre a
borda frontal da bacia sanitária e a porta fechada.
17
Figura 9 - ,QVWDOD©·HV6DQLW£ULDV0DVFXOLQRH)HPLQLQR
18
B
CONDUT
VERTIC
CUME
19
A A A
Figura 11 - 3ODQWDEDL[D,QVWDOD©·HV6DQLW£ULDVFRUWH$
PROJEÇÃO DO TELHADO
CONDUT
VERTIC
LAYOUT B
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50
TESOURA TERÇA
CONDUT
VERTI
LAYOUT B
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50
TESOURA TERÇA
2.72
20
INST.SANITÁRIA-FEM. INST.SANITÁRIA-MASC.
Figura 12 - 3ODQWD%DL[D,QVWDOD©·HVVDQLWDULDV&RUWH%
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50
B
CONDUTOR CALHA CALHA CONDUTOR
VERTICAL VERTICAL
PROJEÇÃO DA
ALVENARIA
i=30%
TELHA CERÂMICA
CUMEEIRA
21
A A TELHA CERÂMICA
A
i=30%
Figura 13 - 3ODQWD%DL[D,QVWDOD©·HV6DQLW£ULDV&RUWH&
CONDUTOR CONDUTOR
VERTICAL CALHA CALHA VERTICAL
TELHADO B
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50
CUMEEIRA
TESOURA
TELHA CERÂMICA
2.2 LOCAL PARA PREPARO DE REFEIÇÃO “CANTINA”
No local de preparo das refeições, o produtor rural deve atentar-se para os itens abaixo:
a) Balcão de fácil limpeza para o manuseio dos alimentos;
b) Depósito adequado para os alimentos;
c) Possuir lavatórios, sistema de coleta de lixo e instalações sanitárias exclusivas para
o pessoal que manipula alimentos;
d) Os recipientes de armazenagem de gás liquefeito de petróleo - GLP devem ser insta-
lados em área externa ventilada, observadas as normas técnicas brasileiras pertinentes;
e)5HFRPHQGDVHTXHIRJ¥RĆTXHFHQWUDOL]DGRQRUDLRGHPSDUDIDFLOLWDURPDQXVHLR
I Tela nas janelas e aberturas existentes;
J Ventilação adequada.
Figura 14 - /RFDOGH3UHSDURGHUHIHL©·HV
3URGXWRU5XUDOGHYHREVHUYDUDVUHJUDVSUHYLVWDVQD9LJLO¤QFLD6DQLW£ULD0XQLFLSDO
ATENÇÃO: A água potável deve ser disponibilizada em condições higiênicas, sendo proibi-
da a utilização de copos coletivos.
Conforme, a NR 31, autoriza que até 10 (dez) trabalhadores estão dispensados de ter ins-
talações sanitárias exclusivas para o pessoal que manipula alimentos, e não ter ligação di-
reta com instalações sanitárias e com dormitórios.
Com relação à saída de água utilizada na cozinha, recomenda-se o uso de caixa de gordura.
0 óleo usado deve ser armazenado, e depois destinado nos pontos de recolhimentos do
Município.
22
2.3 LOCAL PARA REFEIÇÃO
2VORFDLVĆ[RVSDUDUHIHL©¥RGHYHPDWHQGHUREULJDWRULDPHQWH¢VVHJXLQWHVUHFRPHQGD©·HV
a) Boas condições de higiene e conforto;
b) Capacidade para atender todos trabalhadores;
c) Dispor de água limpa para higienização;
d) Mesas com superfícies ou cobertura lisas, laváveis ou descartáveis;
e)$VVHQWRVHPQ¼PHURVXĆFLHQWHREVHUYDGDVDVHVFDODVGHLQWHUYDORVSDUDUHIHL©¥R
I Água potável em condições higiênicas, sendo proibido o uso de copo coletivo;
J Recipientes para lixo com tampas;
h) Dispor de local ou recipiente para guarda e conservação de refeições em condições
higiênicas;
i) Ser dotados de lavatórios exclusivos para o pessoal que manipula alimento;
M Sistema de coleta de lixo;
k) Não ter ligação direta com instalações sanitárias e com dormitório.
Figura 15 - /RFDOGH5HIHL©·HV)L[D
23
ATENÇÃO: É proibida a utilização do espaço para o repouso e o descanso.
O empregador rural deve disponibilizar, em condições higiênicas, água potável e fresca em
TXDQWLGDGHVXĆFLHQWHQRVORFDLVGHWUDEDOKRHFRSRVLQGLYLGXDLV
Nas frentes de trabalho, distantes do abrigo e refeitório, deverão ser fornecidas garrafas
térmicas individuais.
2.4 ALOJAMENTOS
2V DORMDPHQWRV V¥R ĆVFDOL]DGRV VRE D µWLFD GD OHJLVOD©¥R WUDEDOKLVWD DPELHQWDO H DLQGD
pelas disposições previstas na NR 31.
Figura 16 - $ORMDPHQWRV
24
i) Recipientes para a coleta de lixo;
M Fornecimento de roupas de cama adequadas às condições climáticas locais.
k) Armários com compartimentos individuais para guarda de objetos pessoais;
O Iluminação e ventilação adequadas;
m) Condições adequadas de conservação, limpeza e higiene;
n) Lavanderia de uso pessoal;
o) Dormitórios separados por sexo.
SUGESTÃO: As camas podem ser substituídas por redes, de acordo com o costume local,
obedecendo ao espaçamento mínimo de um metro entre elas.
2VUHIHLWµULRVQ¥RSRGHPWHUOLJD©¥RGLUHWDFRPRVDORMDPHQWRV
25
BANHEIROS LAVANDERIA PARA B
SEPARADOS ROUPAS
POR SEXO DE USO PESSOAL
LAVANDERIA
WC - MASC. WC - FEM.
A A
ARMÁRIO INDIVIDUAL
COM CHAVE
ESQUADRIA COM ABERTURA
SUFICIENTE PARA OFERECER
VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO
26
DORMITÓRIO MASC. DORMITÓRIO FEM.
(ENTRE CAMAS)
MINÍMA DE 1.00m
1.28 = OBS.: DISTÂNCIA
PROJEÇÃO
Figura 17 - 3ODQWD%DL[D$ORMDPHQWRFRUWH$
DO TELHADO
PISO CIMENTADO
OU DE MADEIRA
B
LAYOUT
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
TESOURA TERÇA
3.11
3.01
3.00
27
.90
Figura 18 - 3ODQWD%DL[D$ORMDPHQWRVFRUWH%
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:75
CUMEEIRA
TERÇA
TRAMA
TELHA CERÂMICA
CALHA
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:75
CUMEEIRA
TERÇA
TRAMA
TELHA CERÂMICA
CALHA
1.27
DEVE SER NO MINÍMO DE 1.10m PARA USO DE
PESSOAL COM TRINCO
BELICHE
28
NA UTILIZAÇÃO DE BELICHES, O
3.02
1.00
1.81
Figura 19 - 3ODQWD%DL[D$ORMDPHQWRFRUWH&
WC - FEM. ALOJ. FEM.
CORTE BB
VISTA
ESC.: 1:75
2.5 LAVANDERIAS DE USO PESSOAL
Todo alojamento deve ter local destinado para os trabalhadores rurais lavar e higienizar
pertences e roupas pessoais.
A lavanderia deve ser instalada em local coberto e ventilado para uso dos trabalhadores
alojados. Sendo que, a quantidade de tanques deve ser compatível com o número de traba-
lhadores alojados e dotadas de tanques individuais ou coletivos e água limpa.
29
2.6 MORADIAS
O empregador rural deverá fornecer aos trabalhadores rurais que residem na proprieda-
de uma moradia unifamiliar.
As moradias unifamiliares devem ser construídas em local arejado e afastadas, no míni-
PR WULQWD PHWURVGDV(GLĆFD©·HVGHVWLQDGDVDRXWURVĆQV'HWDOKDPHQWRUHODFLRQDGR¢
distância, está disponível no 4XDGUR&RPSDUDWLYRGDV'LVW¤QFLDV presente nesta cartilha.
As crianças que residem com suas famílias não poderão terem acessos às áreas de ativida-
des da propriedade rural, sem acompanhamento do responsável.
Sempre que o empregador rural ou equiparado fornecer aos trabalhadores moradias fa-
miliares, estas devem possuir:
a) capacidade dimensionada para uma família;
b) paredes construídas em alvenaria, madeira ou outro material equivalente que ga-
ranta condições estruturais seguras;
c) pisos de material resistente e lavável;
d) iluminação e ventilação adequadas;
e) cobertura capaz de proporcionar proteção contra intempéries;
I poço ou caixa de água protegido contra contaminação; e
J instalação sanitária ligada à sistema de esgoto, fossa séptica ou equivalente;
h) As fossas sépticas, quando não houver rede de esgoto, afastadas da casa e do poço,
em lugar livre de enchentes e a jusante do poço.
Figura 21 - 0RUDGLD
30
RECOMENDAÇÃO: Os ocupantes das moradias disponibilizadas pelo empregador devem
zelar pela sua conservação, asseio e limpeza
Figura 22 - 9LVWD0RUDGLD
31
Figura 23 - 3ODQWD%DL[D0RUDGLD&RUWH$
32
Figura 24 - 3ODQWD%DL[D0RUDGLD&RUWH%
33
Figura 25 - 3ODQWD%DL[R0RUDGLD&RUWH&
34
Figura 26 - Planta Baixa Corte D
35
3. LAVANDERIA DE EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Figura 27 - (3,$SOLFDGRUGHGHIHQVLYR
A lavagem das vestimentas utilizadas na aplicação agrícola deve ser executada de forma a
não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de água. Por isso, a água de
descartada no processo de descontaminação de Equipamento de Proteção Individual - EPI
deverá ser canalizada para a bacia de contenção para evitar contaminação de cursos d’água.
36
Figura 28 - 6HTX¬QFLDGH(3,SDUDDSOLFDGRUGHGHIHQVLYR
ATENÇÃO: Todas as propriedades rurais devem ter um local exclusivo destinado para a
lavagem dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI, utilizados pelos trabalhadores
UXUDLVTXHWUDEDOKDPFRPRVDJURWµ[LFRVDGLWLYRVDGMXYDQWHVHSURGXWRVDĆQV GHIHQVLYRV
DJU¯FRODV (Q¥RGHYHVHUXWLOL]DGDSDUDRXWUDĆQDOLGDGH
37
CONDUTO
VERTIC
B
VARAL DE PAREDE
INSTALADO EM
ÁREA COBERTA
A A A
VESTIÁRIO
CUMEE
38
LAVATÓRIO
CONDUTOR
VERTICAL CALH
B
VARAL DE PAREDE
INSTALADO EM
ÁREA COBERTA
VARAL DEPISO
INSTALADO EM
Figura 30 - 3ODQWD%DL[D/DYDQGHULDGH(3,&RUWH$
1.36 ÁREA COBERTA
PROJEÇÃO
ALVENA
BACIA DE CONTEÇÃO
A B A A
CONDUTO
VERTIC
VESTIÁRIO
LAYOUT OBSERVAÇÃO: CUMEEIRA
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50 - A LAVANDERIA DE EPI NÃO DEVE SER
LAVATÓRIO
UTILIZADA PARA QUALQUER OUTRA
FINALIDADE.
B CONDUTOR
VERTICAL CALH
39
2.62
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50
TELHADO
PLANTA BAIXA B
ESC.: 1:50
E SER
TRA
EVERÁ SER
ONTENÇÃO CUMEEIRA
E CURSOS
CALHA CALHA
40
2.61
LAVATÓRIO WC
CORTE BB
VISTA
ESC.: 1:50
4. DEPÓSITO DE DEFENSÍVOS AGRICOLAS
Importante esclarecer, de acordo IN INDEA nº 003/2006, no artigo 2º, C, o depósito é o
êHVSD©RI¯VLFRSDUDJXDUGDUHVWRFDUFRQWHUHPDQWHUDJURWµ[LFRVHDĆQVHPFRQGL©·HVTXH
garantam a saúde e segurança do trabalhador, a proteção ambiental e a integridade e segu-
rança dos produtos na propriedade rural.”
ATENÇÃO:'LVW¤QFLDGHIRQWHVHFXUVRVGH£JXD¢VHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWRGHDJUR
Wµ[LFRVDGLWLYRVDGMXYDQWHVHSURGXWRVDĆQVGHYHDWHQGHU¢VQRUPDVGDOHJLVOD©¥RYLJHQWH
Figura 33 - 9LVWD)URQWDO'HSRVLWRGHGHIHQVLYRV
Figura 34 - 9LVWDODWHUDO'HSRVLWRGHGHIHQVLYRV
41
ATENÇÃO: O Armazenamento incorreto está sujeito a penalidades e multas
ATENÇÃO: O depósito de defensivo deve possuir no depósito recipiente com material ab-
sorvente (serragem, vermiculita, areia ou outros indicados pelo registrante/ formulador) ou
material neutralizante (cal, turfa ou outros). E dispor de embalagens de resgate para reco-
lhimento e acondicionamento de resíduos, bem como pá de material antifaíscante e vassou-
UDFRPFDERHVSHF¯ĆFDVSDUDHVWDĆQDOLGDGH
42
4.2 ACONDICIONAMENTO DA EMBALAGEM DENTRO DO DEPÓSITO
a) Os produtos devem ser mantidos nas embalagens originais, armazenadas com as
LGHQWLĆFD©·HVRXUµWXORV¢YLVWDIHFKDGDVHRXODFUDGDVHFRPRVGLVSRVLWLYRVGHDEHU
tura voltados para cima;
b) As embalagens devem ser armazenadas em prateleiras resistentes, estrados, pale-
WHVRXRXWUDW«FQLFDGHIRUPDTXHRSURGXWRQ¥RĆTXHHPFRQWDWRFRPRSLVR
c) Os agrotóxicos em suas embalagens secundárias, ao serem armazenados em prate-
OHLUDVRXHVWUDGRVQ¥RSRGHPGLĆFXOWDUDOLYUHFLUFXOD©¥RGHSHVVRDVHPVHXLQWHULRU
observando-se a distância mínima de 0,10 m entre as embalagens e a parede;
d)$VHPEDODJHQVGHYHPVHUDUPD]HQDGDVGHIRUPDTXHRVSURGXWRVHRXSLOKDVĆ
quem afastadas, no mínimo 50 cm das paredes e 1,0 m do teto, de luminárias e ele-
trodutos, respeitando a altura máxima de empilhamento expressas nas embalagens,
rótulos, bulas ou instruções do registrante/formulador;
e) $VHPEDODJHQVGHSURGXWRVLPSUµSULRVSDUDXVRHRXDSUHHQGLGDVSHODĆVFDOL]D©¥R
GHYHPVHUPDQWLGDVGHQWURGRGHSµVLWRLGHQWLĆFDGDVHVHSDUDGDVGDVGHPDLVDW«VH
rem recolhidas pelo registrante/formulador;
I $VHPEDODJHQVGDQLĆFDGDVRXFRPYD]DPHQWRGHYHPVHUDFRQGLFLRQDGDVGHQWURGR
GHSµVLWRHPUHFLSLHQWHVUHVLVWHQWHVIHFKDGRVHLGHQWLĆFDGRVVHSDUDGDVGDVGHPDLV
até serem recolhidas pelo registrante/formulador.
43
B
CALÇAMENTO EXTERNO
EM CIMENTO
DEP. DE DEFENSIVO
A A
PISO DE FÁCIL
LIMPEZA E ESQUADRIA DOTADAS
MANUTENÇÃO PORTA COM TRINCO DE PROTEÇÃO CONTRA
E PLACA INDICATIVA ENTRADA DE ANIMAIS
AS ESQUADRIAS PRECISAM
TER DIMENSÕES NECESSÁRIAS
CAIXA DE CONTENÇÃO PARA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
B
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
B
CONDUTOR CONDUTOR
CALHA CALHA
VERTICAL VERTICAL
PROJEÇÃO
DA EDIFICAÇÃO
I=30%
TELHA CERÂMICA
A A
TELHA CERÂMICA
CUMEEIRA
I=30%
Figura 35 - 3ODQWD%DL[D'HSRVLWRGH'HIHQVLYRV&RUWH$
44
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - FEM.
TERÇA
B
B
.40
2.60
SISTEMA DE
CONTENÇÃO
1.79
DE RESÍDUOS
DEP.DE DEFENSIVO
.30
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - MASC.
TESOURA
PROJEÇÃO DO TELHADO
CORTE AA
ESC.: 1:75
PLANTA BAIXA
CUMEEIRA
LAYOUT
TELHA CERÂMICA
SISTEMA DE
CONTENÇÃO
2.60
DE RESÍDUOS
DEP.DE DEFENSIVO
CORTE BB
ESC.: 1:75
Figura 36 - 3ODQWD%DL[D'HSRVLWRGHGHIHQVLYRV&RUWH%
45
5. DEPÓSITO DE EMBALAGENS VAZIAS
$VHPEDODJHQVYD]LDVGHDJURWµ[LFRVHDĆQVGHYHU¥RVHUDUPD]HQDGDVWHPSRUDULDPHQWH
nas propriedades rurais, em depósito apropriado que atendam aos critérios mínimos estabe-
lecidos em lei, à espera da transferência para o posto, central ou estabelecimento comercial,
LQGLFDGRVQDQRWDĆVFDOSDUDRUHFHELPHQWRGDVHPEDODJHQVYD]LDVGHDJURWµ[LFRVHDĆQV
46
TESOURA
TERÇA
GRADE DE PROTEÇÃO
.50
E VENTILAÇÃO
3.00
2.50
CALÇADAS COM 1m DE LARGURA EM
TORNO DE TODO O PERÍMETRO DEP.DE EMBALAGEM
47
ACEIRO ACEIRO
.20
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50
Figura 38 - 3ODQWD%DL[D'HSRVLWRGH(PEDODJHQV9D]LDVFRUWH$
CUMEEIRA
TERÇA
TELHA CERÂMICA
TRAMA
CALHA
.20
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50
CUMEEIRA
TERÇA
TELHA CERÂMICA
TRAMA
CALHA
48
PISO CIMENTADO COM
CANALETAS PARA CAIXA
DE CONTENÇÃO
CALÇADAS COM 1m DE LARGURA EM
DEP.DE EMBALAGEM TORNO DE TODO O PERÍMETRO
CORTE BB
VISTA
ESC.: 1:50
A localização do depósito deve atender aos seguintes critérios:
a) O depósito deve ser construído em terreno preferencialmente plano, não sujeito à
inundação;
b) A área escolhida deve estar a uma distância mínima de 300 (trezentos) metros, res-
peitada a área de preservação permanente, de corpos hídricos, tais como: lagos, rios,
nascentes, pontos de captação de água, áreas inundáveis etc., de forma a diminuir os
riscos de contaminação em caso de eventuais acidentes;
c) Manter uma distância a mais de 50 (cinquenta) metros das habitações, escolas, es-
tabelecimentos de serviços de saúde, abrigos de animais e locais onde são consumidos
alimentos, de forma que os mesmos não sejam contaminados em casos de eventuais
acidentes.
49
Considerando a Res. CONSEMA nº. 002/2009, trouxeram os critérios mínimos a serem
DWHQGLGRVSDUDDV(GLĆFD©·HVGRVGHSµVLWRV
Item 'HVFUL©¥R
I Área do depósito deve ser adequada à embalagens vazias geradas.
II Fundações.
III Pé direito a partir de 3,0 metros de altura.
Estrutura do depósito construida com material à critério regional: metálica, de alvenaria, de
IV
madeira, etc.
V 3LVRFLPHQWDGRFRPFDQHOHWDVGLUHFLRQDGRSDUDFDL[DGHFRQWHQ©¥RGHHćXHQWHV
VII
Item Cobertura do depósito com beiral de 1,0'HVFUL©¥R
metro no minimo.
Estrutura do depósito: Muretas com 1,0 metro de altura e tela de proteção associada à
VIII cortina de lona em todo o perímetro para proteção contra chuvas acima da mureta até o
telhado ou paredes com espaço na parte superior para garantir ventilação.
6HJXUDQ©D2GHSµVLWRGHYHVHUGHYLGDPHQWHWUDQFDGRLQGHQWLĆFDGRSRUSODFDV
X
de sinalização, alertando sobre o risco e o acesso restrito a pessoas autorizadas.
2VHYHQWXDLVHćXHQWHVO¯TXLGRVJHUDGRVQRGHSµVLWRGHDUPD]HQDPHQWRGHHPEDODJHQV
vazias de agrotóxicos devem ser direcionados para uma caixa de contenção para posterior
GHVWLQD©¥RĆQDODGHTXDGD1HVWHFDVRGHYHU£FRPXQLFDUIRUPDOPHQWHDRVUJ¥RVĆVFDOL]D
GRUHVFRPSHWHQWHVSDUDRULHQWD©¥RTXDQWR¢GHVWLQD©¥RĆQDOGRHćXHQWH
Os produtos, como defensivos agrícolas e de limpeza, devem ser acondicionados em lo-
cais separados de outros produtos químicos de uso rotineiros. A sua manipulação requer o
uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
50
6. PONTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS
O tanque de combustível deve ser construído por Empresa credenciada, que siga rigoro-
VDPHQWHDVHVSHFLĆFD©·HVGHFRQVWUX©¥RHDVQRUPDVGD$%17HDVGHPDLVGLUHWUL]HVSDUD
garantir a segurança na propriedade rural.
No ponto de abastecimento, o tanque de combustível deve ser instalado dentro de uma
bacia de contenção com piso e paredes impermeáveis, capazes de conter o derramamento de
óleo, de acordo com as exigências técnicas.
• 5HFRPHQGD©·HV,PSRUWDQWHVDR3URGXWRU5XUDO
1. A bacia de contenção disponha de volume em 10% maior do que o volume total da
capacidade do tanque;
2. O sistema de drenagem da bacia deve ser dotado de válvulas de bloqueio posiciona-
das no lado externo e mantidas permanentemente fechadas;
3. A estrutura do tanque, bacia de contenção e bomba de transferência devem estar
GLVWDQWHVQRP¯QLPRDPGHRXWUDV(GLĆFD©·HV
4. O local deve dispor de placas de advertências e sinalizações sobre riscos de incên-
dios e explosões;
5. &DSDFLWD©¥RHWUHLQDPHQWRVGRVSURĆVVLRQDLV
6. $FRPSDQKDPHQWRSRUSURĆVVLRQDLVKDELOLWDGRV
ATENÇÃO: O tanque de combustível acima de 15 mil litros deve ser devidamente licencia-
do pelo órgão competente.
Figura 41 - 7DQTXHGHFRPEXVW¯YHOVHPFREHUWXUD
51
ATENÇÃO: $ ERPED GH WUDQVIHU¬QFLD GH GLHVHO GHYH ĆFDU SRVLFLRQDGD IRUD GD EDFLD GH
contenção.
O proprietário poderá optar por cobrir o tanque e a bacia de contenção para reduzir o
volume de água da chuva acumulada, assim como, o piso com caneleta.
Figura 42 - 7DQTXHGHFRPEXVW¯YHOFRPFREHUWXUD
52
B
MURETA DE
CONTENÇÃO
PROJEÇÃO DO TELHADO
53
A A
Figura 43 - 3ODQWD%DL[D3RVWRGH$EDVWHFLPHQWRFRUWH$
LAYOUT
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75 B
B
PROJEÇÃO
DA ALVENARIA
CONDUTOR VERTICAL CALHA CALHA CONDUTOR VERTICAL
PROJEÇÃO
DA ALVENARIA
I=15%
TELHA METÁLICA
CUMEEIRA
54
TELHA METÁLICA
I=15%
A A
Figura 44 - 3ODQWD%DL[D3RVWRGH$EDVWHFLPHQWRFRUWH%
CONDUTOR VERTICAL CALHA CALHA CONDUTOR VERTICAL
TELHADO
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
B
7. ÁREA PARA MANUTENÇÃO, LAVAGEM E TROCA DE ÓLEO
DAS MÁQUINAS
A área de manutenção e de lavagem das máquinas deve conter no mínimo a área pavi-
mentada com canaletas de contenção e condução da água para a caixa de separação de água
e óleo, observadas as exigências.
Este local deve ser utilizado para a troca de óleos dos maquinários e a lavagem de peças,
apenas quando o barracão de máquinas não possuir a estrutura adequada composta por ca-
naletas e caixa de separação.
Figura 46 - /DYDGRUHPDQXWHQ©¥RGHPDTXLQDV
55
Recomenda-se, que conjuntamente sejam construídos depósitos de óleos novos, assim
como a casa da bomba de água do lavador.
A manutenção e os cuidados periódicos com os maquinários e os implementos agrícolas
são muito importantes para os seus corretos funcionamentos e esperados desempenhos nos
momentos demandados pelas mais variadas atividades rurais.
'HVWDIRUPDDVHGLĆFD©·HVGHQWURGRVSDGU·HVSURSRVWRVYLVDPPHOKRUDUDRUJDQL]D©¥R
e a conservação dos materiais, assim como, a disposição dos resíduos para o descarte, a des-
WLQD©¥RĆQDOHDORJ¯VWLFDUHYHUVD
ATENÇÃO: O mau uso das ferramentas manuais está entre as principais causas de aciden-
tes de trabalho no campo, em sua maioria causam a morte, ou a incapacidade parcial ou até
SHUPDQHQWH3DUDSUHYHQLUHUHGX]LURQ¼PHURGHDFLGHQWHVD15GHĆQHUHJUDVTXH
devem ser cumpridas por todos.
56
LAVADOR
.55
CANALETAS EM "U"
.05
MURO DE ARRIMO
CORTE AA
ESC.: 1:75
LAVADOR
1.35
CORTE BB
ESC.: 1:75
C. SEPARADORA
C. DE AREIA C. SEPARADORA
SAÍDA DO SUMIDOURO
.65
CORTE CC
ESC.: 1:75
Figura 47 - 3ODQWD%DL[D/DYDGRUGH0DTXLQDV
57
B CANALETAS EM "U"
Caixa de areia
A A Caixa
Separadora
58
Caixa
Separadora
LAVADOR
Figura 48 - 3ODQWD%DL[D/DYDGRUGH0DTXLQDV
PISO IMPERMEÁVEL COM DIMENSÕES
SUFICIENTES PARA ABRIGAR
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
PLANTA BAIXA B
ESC.: 1:75
8. CAIXAS DE SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO – CSAO
3DUD R PHOKRU DSURYHLWDPHQWR GDV FDL[DV GH VHSDUD©¥R GH £JXD H GH µOHR GHYHP ĆFDU
LQVWDODGDVHPORFDOTXHJDUDQWDPDFROHWDGRVHćXHQWHVROHRVRVSURYHQLHQWHVGDV£UHDVTXH
existam equipamentos/atividades com a geração destes resíduos.
Desta forma, sugere-se que a área estivesse distante dos locais de tráfegos intensos e de
escoamento de águas pluviais.
26LVWHPDGH&DL[D6HSDUDGRUDJXDHOHR«GHH[WUHPDLPSRUW¤QFLDSDUDDSUH
VHUYD©¥RDPELHQWDOHVD¼GHKXPDQD$O«PGHTXHD£JXDSRGHVHUUHDSURYHLWDGDDSµVR
WUDWDPHQWRJHUDQGRHFRQRPLDHVXVWHQWDELOLGDGH
A Caixa Separadora de Água e Óleo é uma construção dividida em 05 (cinco) etapas, con-
forme abaixo:
| I - CAIXA DE AREIA
A caixa de areia deverá reter o material mais pesado, conduzido pela água oriunda das
ODYDJHQVGRVYH¯FXORV$YHORFLGDGHGRćX[RGHYHVHUEDL[DSURSLFLDQGRRDF¼PXORGHDUHLDH
outras partículas no fundo da caixa. A limpeza deve ser periódica, e as partículas impregnadas
de óleo encaminhadas para empresas especializadas.
59
| IV - ARMAZENAMENTO, TRATAMENTO E O DESCARTE
Para evitar contaminação, os resíduos retirados das caixas não podem ser despejados na
rede pluvial. A água e o óleo serão retidos da Caixa de Separação podem ser armazenados e
destinados, conforme a previsão em Cronograma.
ATENÇÃO:2HćXHQWHGRVLVWHPDGHVHSDUD©¥R£JXDHµOHRGHYHDWHQGHUDRVSDU¤PHWURV
de lançamento, estabelecidos pela legislação federal, 5HVROX©¥R&21$0$H
5HVROX©¥R&21$0$1|HGHPDLVYLJHQWHV
60
9. BARRACÃO DE MÁQUINAS
O barracão é o local destinado para guardar as máquinas e os equipamentos, e excepcional-
mente, para a realização de pequenos reparos. Todavia, destaca-se para quaisquer atividades que
envolvam o manuseio de óleo, este deve conter piso impermeável, canaleta, e caixa separadora de
água e óleo, conforme previsão em lei. Sendo assim, alternativamente, a troca de óleo poderá ser
realizada no lavador de máquinas, que já dispõe do completo processo de separação informados.
Recomenda-se guardar o equipamento em local apropriado, sem poeira, umidade e calor
exagerado. Por isso, é importante a manutenção e a limpeza do barracão. Assim como, capaci-
tar e orientar os trabalhadores rurais, quanto a utilização de ferramentas cortante¬-s, o uso
correto de EPI’s, e os demais cuidados com a segurança e saúde são obrigatórios.
Figura 50 - %DUUDF¥RGH0DTXLQDV
61
A PROJEÇÃO DO
TELHADO
OBERSEVAÇÃO:
- PLACAS ORIENTATIVAS
QUANTO À SEGURANÇA E USO
DE EPI's
GARAGEM
62
B B
Figura 51 - 3ODQWD%DL[D%DUUDF¥RGH0£TXLQDV
PISO IMPERMEÁVEL COM
DIMENSÕES SUFICIENTES PARA ABRIGAR
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
A
A
PROJEÇÃO
CONDUTOR VERTICAL DA EDIFICAÇÃO CONDUTOR VERTICAL
CALHA CALHA
CONDUTOR
VERTICAL
CALHA
TELHA METÁLICA
I=15%
CUMEEIRA
63
I=15%
TELHA METÁLICA
B B
Figura 52 - 3ODQWD%DL[D%DUUDF¥RGH0£TXLQDV&REHUWXUD
CONDUTOR
CALHA CALHA
VERTICAL
PLANTA DE COBERTURA CONDUTOR VERTICAL
ESC.: 1:75
A
LAYOUT OBSERVAÇÃO:
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50 - A LAVANDERIA DE EPI NÃO
UTILIZADA PARA QUALQUE
CUMEEIRA FINALIDADE.
1.30
PILARES EM CONCRETO,
MADEIRA OU AÇO
4.01
4.00
2.70
GARAGEM
64
2.62
CORTE AA
ESC.: 1:75
VESTIÁRIO WC LAVATÓRIO
Figura 53 - 3ODQWD%DL[D%DUUDF¥RGH0£TXLQDV&RUWH$H%
4.11
GARAGEM
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50
CORTE BB
ESC.: 1:75
10. SILOS E ARMAZÉNS DE GRÃOS
Com o avanço do plantio e da produção de grãos nas propriedades de Soja e Milho, o Pro-
dutor Rural exige a utilização de silos e Armazéns para atender a demanda.
Os armazéns ou silos são unidades armazenadoras de grãos, que conservam a qualidade
dos cereais durante algum tempo, para que o produtor rural consiga vender seus grãos quan-
do preferir, aproveitando assim melhores preços.
Recomenda-se, a construção em local apropriado, especialmente quanto à capacidade de
sustentação do solo e a ocorrência de inundação do fosso da moega.
As atividades desenvolvidas no silo e/ou armazéns são de alto risco e exigem treinamento
HVSHF¯ĆFRVGRVWUDEDOKDGRUHVVREUHDDSOLFD©¥RGDVQRUPDVW«FQLFDVGHVHJXUDQ©D
• SURLELGDDHQWUDGDHPDPELHQWHFRQĆQDGRVHPD3(7 3HUPLVV¥RGH(Q
WUDGDGH7UDEDOKR HVHPRV(3,VDSURSULDGRV
Figura 54 - $UPD]«PH6LORV
ATENÇÃO:3DUDDUHDOL]D©¥RGHWUDEDOKRVHP(VSD©R&RQĆQDGRH7UDEDOKRHPDOWXUDV¥R
QHFHVV£ULRVWUHLQDPHQWRVHVSHF¯ĆFRV 15H15
Para manter a integridade dos cabos e quadros de eletricidade, deverá ser realizado con-
trole de roedores. Por questões de saúde, conforto e higiene, recomenda-se que o silo e o
secador sejam construídos há distância considerável das moradias, desde que, não prejudi-
quem o bem-estar e a segurança dos trabalhadores rurais.
65
ATENÇÃO: O silo e armazéns de grãos deverão atender os procedimentos administrativos
de licenciamento ambiental dos estados e/ou municípios, conforme a exigência do órgão
competente
A Instrução Normativa nº. 02/2008 do MAPA, prevê que instruções sob orientação de
técnicos habilitados para a instalação de Pátio de Descontaminação de aeronaves na proprie-
dade rural. Todavia, nada impedirá aos órgãos competentes (Estados e Municípios), confor-
me interesse local, criar novas exigências para o processo de licenciamento ambiental.
66
No meio do pátio deve ter um sistema coletor de descontaminação da água da lavagem
das aeronaves.
O produto proveniente da limpeza deve ser conduzido através de canaleta ou de caixa
coletora por tubulação para o reservatório de decantação, passando pela caixa de inspeção.
A tubulação para o reservatório de decantação deve dispor de sistema de derivação da
água das chuvas.
O reservatório de decantação para recepção da água de lavagem proveniente da canaleta
ou da caixa coletora deverá ser construído com dois tubos de concreto armado. A base do
poço deve ser fechada com tampa de concreto e manta impermeabilizante.
É preciso que haja um sistema de oxidação de agrotóxicos (defensivos agrícolas) da água
de lavagem das aeronaves agrícolas, e o reservatório de retenção, solarização e evaporação
da água de lavagem das aeronaves agrícolas, devidamente impermeabilizado, com cobertura
ou não.
Dessa forma, o reservatório coberto evitará o acúmulo de água das chuvas. Não podem
ser utilizadas telhas de amianto e, ao redor do reservatório de retenção, deverá ser cons-
WUX¯GDXPDSURWH©¥RSDUDHYLWDUHQWUDGDGH£JXDSRUHVFRUULPHQWRVXSHUĆFLDO6HQ¥RH[LVWLU
nenhuma operação de abastecimento, manuseio de agrotóxicos ou lavagem e limpeza, não há
necessidade de ter um pátio de descontaminação na propriedade. Deve-se utilizar um pátio
credenciado.
Figura 55 - 3LVWDGH$HURQDYH
67
CAIXA DE INSPEÇÃO
COLETA DE ÁGUA DE
DESCONTAMINAÇÃO
DAS AERONAVES
68
PÁTIO DE AERONAVE
Figura 56 - 3ODQWD%DL[D3£WLRGH'HVFRQWDPLQD©¥RGH$HURQDYHV
PÁTIO EM CONCRETO COM DIMENSÕES
DE ACORDO COM A AERONAVE
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
12. FOSSA SÉPTICA
ATENÇÃO: Sugere-se a proteção da fossa com cercas para evitar que pessoas ou animais
GDQLĆTXHPDVFDL[DV
69
Figura 57 - 3ODQWD%DL[D)RVVD6«SWLFD
70
| REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT, $VVRFLD©¥R %UDVLOHLUD GH 1RUPDV 7«FQLFDV $%17. Disponível em:< https://www.
abnt.org.br/>. Acesso em 17/11/2021.
0DLVLQIRUPD©·HVVREUHRFRQWH¼GRRXVREUHRSURJUDPD
&DQDOGR3URGXWRU
DWHQGLPHQWRVRMDOHJDO#DSURVRMDFRPEU
71