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Cartilha

Edificações
Rurais
| EXPEDIENTE
CARTILHA DE EDIFICAÇÕES RURAIS

DIRETORIA - GESTÃO 2021/2023


PRESIDENTE
Fernando Cadore
VICE-PRESIDENTE
Lucas Costa Beber
DIRETOR ADMINISTRATIVO
Nathan Belusso
2º DIRETOR ADMINISTRATIVO
Zilto Donadello
DIRETOR FINANCEIRO
Antônio Donizete Cavalaro
2º DIRETOR FINANCEIRO
Valmor Scariote
DIRETOR EXECUTIVO
Wellington Andrade
COORDENADOR DA COMISSÃO DE SUSTENTABILIDADE
Zilto Donadello
GERÊNCIA DE SUSTENTABILIDADE
Marlene de Fátima Lima

4ª EDIÇÃO | 2022

EDIÇÃO E REVISÃO TÉCNICA


Marlene de Fátima Lima
Engenheira Florestal e Segurança do Trabalho
Monicke Sant’Anna P. de Arruda
Advogada

CRÉDITOS EDITORIAIS
Publicação da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso. Todos os direitos adquiridos. Qualquer
alteração sem autorização é proibida.

Está sujeito a atualização periódica e divulgação permanente, conforme preconiza a diretriz e a lei que o instituiu.
Sendo assim, informamos que o conteúdo desta Cartilha não esgota o tema, devendo o Produtor Rural manter o
acompanhamento contínuo e sistemático da legislação que, frequentemente, passa por revisões e alterações.

2
| PROGRAMA SOJA LEGAL
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), é uma
HQWLGDGHUHSUHVHQWDWLYDGHFODVVHVHPĆQVOXFUDWLYRVFRQVWLWX¯GDSRUSURGXWRUHVUXUDLVGDV
culturas de soja e milho.
O Programa Soja Legal criado pela APROSOJA-MT com o escopo de sua trajetória o de-
senvolvimento sustentável, pautada nos valores éticos, transparência, e na excelência da
produção.
A partir da metodologia acreditada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), desenvolvida por meio ferramentas de gestão e de sistema de geoinformação, que
permite catalogar e diagnosticar a propriedade rural em seu meio ambiente local, atributos
naturais, culturais e de infraestrutura com Governança e Sustentabilidade.
A efetividade das ações do Programa Soja Legal baseia-se na roupagem atual impulsiona-
dos pelos pilares Ambientais, Sociais e de Governança. Desta forma, trouxe a preocupação
em contribuir com os produtores rurais através da disponibilidade de Materiais Técnicos,
Cursos e Treinamentos, para a adequada aplicação das exigências legais, dentro e fora da
porteira.
'LDQWHGLVVRD&DUWLOKDGH(GLĆFD©·HV5XUDLVGD$35262-$07EXVFDSUHVWDURULHQWD
ções aos produtores com linguagem de fácil compreensão sobre a temática para promover
o equilíbrio e o Desenvolvimento Sustentável.
O conteúdo é desenvolvido com base nas legislações vigentes, demonstrando as opera-
ções e infraestruturas com ilustrações que facilitam na visualização das adequações rurais e
conteúdo adicionais, que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem.

Ótima leitura e aprendizado.

3
| LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Visão Geral da Propriedade rural ................................................................................................. 9


Figura 2 - Visão Geral da propriedade rural ................................................................................................10
Figura 3 - Distância mínima entre o depósito de embalagens vazias
e as áreas de vivência.............................................................................................................................................11
Figura 4 - Distância mínima entre o depósito de embalagens vazias
e as áreas de preservação permanente .........................................................................................................12
)LJXUD'LVW¤QFLDHQWUHDVHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWRGH
defensivos para locais que conservam alimentos e medicamentos .................................................12
)LJXUD'LVW¤QFLDP¯QLPDHQWUHHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWR
de defensivos para as áreas de preservação permanente ...................................................................13
)LJXUD5DLRGHGLVW¤QFLDGRWDQTXHGHFRPEXVW¯YHOSDUDDVRXWUDVHGLĆFD©·HV ..................13
Figura 8 - Área de Vivência .................................................................................................................................16
Figura 9 - Instalações Sanitárias Masculino e Feminino ........................................................................18
Figura 10 - Área Chuveiro ...................................................................................................................................18
Figura 11 - Planta baixa Instalações Sanitárias Corte A .......................................................................19
Figura 12 - Planta Baixa Instalações Sanitarias Corte B .......................................................................20
Figura 13 - Planta Baixa Instalações Sanitárias Corte C ......................................................................21
Figura 14 - Local de Preparo de refeições ...................................................................................................22
Figura 15 - Local de Refeições Fixa .................................................................................................................23
Figura 16 - Alojamentos .......................................................................................................................................24
Figura 17 - Planta Baixa Alojamento corte A ..............................................................................................26
Figura 18 - Planta Baixa Alojamentos corte B............................................................................................27
Figura 19 - Planta Baixa Alojamento corte C .............................................................................................28
Figura 20 - Área de lavanderia de uso pessoal...........................................................................................29
Figura 21 - Moradia ................................................................................................................................................30
Figura 22 - Vista Moradia ....................................................................................................................................31
Figura 23 - Planta Baixa Moradia Corte A ...................................................................................................32
Figura 24 - Planta Baixa Moradia Corte B ...................................................................................................33
Figura 25 - Planta Baixo Moradia Corte C ...................................................................................................34
Figura 26 - Planta Baixa Corte D .....................................................................................................................35
Figura 27 - EPI Aplicador de defensivo .........................................................................................................36
Figura 28 - Sequência de EPI para aplicador de defensivo...................................................................37
Figura 29 - Lavanderia de EPI............................................................................................................................37
Figura 30 - Planta Baixa Lavanderia de EPI Corte A ...............................................................................38
Figura 31 - Planta Baixa Lavanderia de EPI Corte B ...............................................................................39
Figura 32 - Planta Baixa lavanderia de EPI corte C .................................................................................40
Figura 33 - Vista Frontal Deposito de defensivos ....................................................................................41
Figura 34 - Vista lateral Deposito de defensivos ......................................................................................41
Figura 35 - Planta Baixa Deposito de Defensivos Corte A ..................................................................44

4
Figura 36 - Planta Baixa Deposito de defensivos Corte B....................................................................45
Figura 37 - Depósito de embalagem em alvenaria com tela e lona ..................................................46
Figura 38 - Planta Baixa Deposito de Embalagens Vazias corte A ...................................................47
Figura 39 - Planta Baixa Deposito de Embalagens Vazias corte B....................................................48
Figura 40 - Depósito de embalagem em alvenaria sem tela ................................................................49
Figura 41 - Tanque de combustível sem cobertura ..................................................................................51
Figura 42 - Tanque de combustível com cobertura..................................................................................52
Figura 43 - Planta Baixa Posto de Abastecimento corte A ..................................................................53
Figura 44 - Planta Baixa Posto de Abastecimento corte B ...................................................................54
Figura 45 - Área de manutenção ......................................................................................................................55
Figura 46 - Lavador e manutenção de maquinas ......................................................................................55
Figura 47 - Planta Baixa Lavador de Maquinas ........................................................................................57
Figura 48 - Planta Baixa Lavador de Maquinas .........................................................................................58
Figura 49 - Esquema de caixa separadora de água e óleo (Fonte: IMA-MT) ................................59
Figura 50 - Barracão de Maquinas ..................................................................................................................60
Figura 51 - Planta Baixa Barracão de Máquinas .......................................................................................62
Figura 52 - Planta Baixa Barracão de Máquinas Cobertura ................................................................63
Figura 53 - Planta Baixa Barracão de Máquinas Corte A e B ..............................................................64
Figura 54 - Armazém e Silos ...............................................................................................................................65
Figura 55 - Pista de Aeronave ...........................................................................................................................67
Figura 56 - Planta Baixa Pátio de Descontaminação de Aeronaves ...............................................68
Figura 57 - Planta Baixa Fossa Séptica ..........................................................................................................70

5
| SUMARIO

1. EDIFICAÇÕES RURAIS .................................................................................................................... 9


1.1 ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE RURAL................................................................................. 10
1.2 VISÃO GERAL DA PROPRIEDADE RURAL ................................................................................ 11
1.3 DISTÂNCIAS NA PROPRIEDADE RURAL ................................................................................... 11
1.4 QUADRO COMPARATIVO DAS DISTÂNCIAS ......................................................................... 14
2. ÁREAS DE VIVÊNCIA AOS TRABALHADORES RURAIS ....................................................16
2.1 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS .............................................................................................................. 17
2.2 LOCAL PARA PREPARO DE REFEIÇÃO “CANTINA” ............................................................. 22
2.3 LOCAL PARA REFEIÇÃO ..................................................................................................................... 23
2.4 ALOJAMENTOS........................................................................................................................................ 24
2.5 LAVANDERIAS DE USO PESSOAL.................................................................................................. 29
2.6 MORADIAS ................................................................................................................................................. 30
3. LAVANDERIA DE EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI ................................36
4. DEPÓSITO DE DEFENSÍVOS AGRICOLAS ..............................................................................41
4.1 PREVISÃO LEGAL ................................................................................................................................... 42
4.2 ACONDICIONAMENTO DA EMBALAGEM DENTRO DO DEPÓSITO ...................... 43
5. DEPÓSITO DE EMBALAGENS VAZIAS.....................................................................................46
6. PONTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS ............................................................51
7. ÁREA PARA MANUTENÇÃO, LAVAGEM E TROCA DE ÓLEO DAS MÁQUINAS ........55
8. CAIXAS DE SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO – CSAO ..........................................................59
9. BARRACÃO DE MÁQUINAS........................................................................................................60
10. SILOS E ARMAZÉNS DE GRÃOS ..............................................................................................65
11. PÁTIO DE DESCONTAMINAÇÃO DE AERONAVES...........................................................66
12. FOSSA SÉPTICA ............................................................................................................................69

6
FEDERAL
Lei Nº 4.504/1964 Estatuto da Terra
Lei Nº 5.889/1973 Normas reguladoras do trabalho rural
Lei Nº 9.605/1998 Lei de Crimes Ambientais
Decreto
Estabelece as infrações sanções administrativas ao meio ambiente
Nº 6.514/2008
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de
Lei Nº 12.305/2010
fevereiro de 1998; e dá outras providências
Lei Nº 12.651/2012 Código Florestal Brasileiro
Lei Nº. 14.026/2020 Novo Marco do Saneamento
Aprova as normas de trabalho da aviação agrícola, em conformidade com os
padrões técnicos operacionais e de segurança para aeronaves agrícolas, pistas de
Instrução Normativa pouso, equipamentos, produtos químicos, operadores aeroagrícolas e entidades
Nº 002/2008 MAPA de ensino, objetivando a proteção às pessoas, bens e ao meio ambiente, por meio
da redução de riscos oriundos do emprego de produtos de defesa agropecuária, e
ainda os modelos constantes dos Anexos I, II, III, IV, V e VI.
ESTADUAL
Dispõe sobre o uso, a produção, o comércio, o armazenamento, o transporte,
Lei Nº 8.588/2006 DDSOLFD©¥RRGHVWLQRĆQDOGHHPEDODJHQVYD]LDVHUHV¯GXRVHDĆVFDOL]D©¥RGH
DJURWµ[LFRVVHXVFRPSRQHQWHVHDĆQVQR(VWDGRGH0DWR*URVVR
Regulamenta a Lei Complementar nº 592/2017, no que tange o Programa de
Decreto
Regularização Ambiental, o Sistema Mato-grossense de Cadastro Ambiental –
Nº 1.031/2017
SIMCAR, a inscrição e análise do Cadastro Ambiental Rural
Instrução Normativa Dispõe sobre o cadastro de propriedade rural com atividade agrícola junto ao
INDEA Nº 001/2017 INDEA/MT
Instrução Normativa 'LVS·HVREUHRDUPD]HQDPHQWRGHSURGXWRVDJURWµ[LFRVHDĆQVGR(VWDGRGH
INDEA Nº 003/2016 Mato Grosso
Instrução Normativa Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para os processos de outorga de
SEMA Nº 5/2017 uso de recursos hídricos de domínio do Estado de Mato Grosso
Alterar o Art. 2º da Resolução nº 61/2013 (esta estabelece os critérios técnicos
Resolução Cehidro para análises dos pedidos de autorização de perfuração de poços tubulares para
Nº 91/2017 FDSWD©¥RGH£JXDVVXEWHUU¤QHDVFRPDĆQDOLGDGHGHXVRHP£UHDVLUULJDGDVDSDUWLU
de 30 hectares no domínio do Estado de Mato Grosso)
Alterar o Art. 9º da Resolução nº 44/2011 (esta estabelece critérios técnicos a
Resolução Cehidro
serem aplicados nas análises dos pedidos de outorga de águas subterrâneas de
Nº 90/2017
domínio do Estado de Mato Grosso)
Dispõe sobre o padrão de apresentação de dados geoespaciais à SEMA bem como
Portaria SEMA VLVWHPDWL]DDGHĆQL©¥RGHGHVORFDPHQWRVREUHSRVL©¥RHDDQ£OLVHGHVWHVSDUDĆQV
Nº 553/2016 de emissão de licenciamento e/ou autorizações em imóveis rurais no Estado de
Mato Grosso
Instrução Normativa Disciplina os procedimentos técnicos e administrativos da análise e validação do
SEMA Nº 11/2015 Cadastro Ambiental Rural - CAR no Estado de Mato Grosso
Instrução Normativa Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para os processos de outorga de
SEMA N° 05/2017 uso de recursos hídricos de domínio do Estado de Mato Grosso
Resolução CONSEMA Dispõe sobre o armazenamento e destinação de embalagens de agrotóxicos e
N° 02/2009 SURGXWRVDĆQV

7
Dispõe sobre a inscrição no Cadastro Ambiental Rural – CAR no Estado de Mato
Portaria SEMA
Grosso; implantação do Sistema de Cadastro Ambiental Rural – SICAR, e dá outras
Nº 441/2014
providências

Dispõe sobre a dispensa de licenciamento ambiental para implantação e operação


Decreto
GHDUPD]«QVVLORVHTXLSDPHQWRVGHVHFDJHPHEHQHĆFLDPHQWRGHSURGXWRV
Nº 1.964/2013
agrícolas em propriedades rurais e dá outras providências

Dispõe sobre a dispensa de licenciamento ambiental para implantação e operação


Decreto
GHDUPD]«QVVLORVHTXLSDPHQWRVGHVHFDJHPHEHQHĆFLDPHQWRGHSURGXWRV
Nº 1.964/2013
agrícolas em propriedades rurais e dá outras providências

Disciplina os procedimentos operacionais da Superintendência de Gestão


Florestal, bem como da tramitação dos projetos de Exploração e Manejo Florestal,
Portaria SEMA
5HćRUHVWDPHQWRH/LFHQFLDPHQWR$PELHQWDOGDV3URSULHGDGHV5XUDLVQR(VWDGR
Nº 83/2009
de Mato Grosso, as etapas do Processo de Licenciamento Ambiental de Imóveis
Rurais e dá outras providências

Lei Complementar
Dispõe sobre o Código Estadual do Meio Ambiente, e dá outras providências
Nº 38/1995

Lei Nº 10.903/2019 Política Estadual de Educação Ambiental de Mato Grosso

Resolucao CONSEMA
Licenciamento Municipal
Nº 41/2021

Regulamenta os procedimentos de lançamento e cobrança das taxas decorrentes


da prestação de serviço público e/ou do exercício do poder de polícia pela SEMA/
MT, referente à análise do direito de uso e de autorização, cadastros e licenças
Decreto Nº 695/2020
ambientais de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental

Altera dispositivos da Lei nº 8.588, de 27 de novembro de 2006, que dispõe sobre


Lei Nº 11.108/2020 o uso, a produção, o comércio, o armazenamento, o transporte, a aplicação e a
ĆVFDOL]D©¥RGHDJURWµ[LFRVVHXVFRPSRQHQWHVHDĆQVQR(VWDGRGH0DWR*URVVR

NORMAS TÉCNICAS
$SOLFDVHDWRGDVDVHGLĆFD©·HVHORFDLVGHULVFRHPTXHKDMDSURGX©¥R
Norma Técnica do
manipulação, armazenamento e distribuição de líquidos combustíveis ou
Corpo de Bombeiros
LQćDP£YHLVORFDOL]DGRVQRLQWHULRUGHHGLĆFD©·HVRXDF«XDEHUWRFRQIRUPHD
24/2019 (NTCB)
legislação de segurança contra incêndio e pânico do Estado de Mato Grosso

Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração


NR 31
ćRUHVWDOHDTXLFXOWXUD

Regulamenta a operação e a desinstalação dos chamados Pontos de


Res. ANP 12
Abastecimento, em virtude da periculosidade desses produtos

'LVS·HVREUHDDUPD]HQDJHPGHO¯TXLGRVLQćDP£YHLVHFRPEXVW¯YHLVHPWDQTXHV
ABNT NBR 7505-1
estacionários

ABNT NBR 7505-4 Dispõe sobre proteção contra incêndios

ABNT NBR 7229 Dispõe de projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos

ABNT NBR 13.969 Dispõe de sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução

8
1. EDIFICAÇÕES RURAIS

$V HVWUXWXUDV GDV HGLĆFD©·HV UXUDLV GHYHP VHU SURMHWDGDV H[HFXWDGDV H PDQWLGDV HP
condições de suportar as cargas permanentes e móveis a que se destinam. Principalmente,
QDVHGLĆFD©·HVUXUDLVGHYHPVHUDGRWDGDVPHGLGDVTXHSUHVHUYHPDVHJXUDQ©DHDVD¼GHGRV
que nela trabalham e ainda medidas de prevenção e combate de incêndios, em conformidade
com a legislação vigente.
Importante, o Produtor Rural compreender as principais exigências da NR 31, que trata
da Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal
e Aquicultura.
Esta Norma Regulamentadora – NR tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho rural, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento das atividades do setor com a prevenção de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho rural.

Figura 1 - Visão Geral da Propriedade rural

Observa-se que a NR 31, preocupou-se com a circulação dos trabalhadores na proprie-


dade rural e a movimentação de cargas para evitar-se quedas, riscos e avarias, a partir de es-
truturas com materiais e processos que assegurem proteção contra as intempéries. Todavia,
FRQIRUPHDVXDĆQDOLGDGHTXHGHVWLQDPGHYHDWHQWDUVH
a) Proporcionar proteção contra a umidade;
b) Ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação;
c) Possuir ventilação e iluminação adequadas às atividades laborais a que se destinam;
d) Ser submetidas a processo constante de limpeza e desinfecção, para que se neutra-
lize a ação nociva de agentes patogênicos; e
e) Ser dotadas de sistema de saneamento básico, destinado à coleta das águas servi-
das na limpeza e na desinfecção, para que se evite a contaminação do meio ambiente.

9
3RUĆPDVDGHTXD©·HVGDVPHGLGDVGHVHJXUDQ©DGHYHPVHUUHDOL]DGDVGHDFRUGRFRPDV
OHLVYLJHQWHVREVHUYDGDVDVFDUDFWHU¯VWLFDVGDHGLĆFD©¥RUXUDLVHPVHXVDVSHFWRVKLVWµULFRV
religiosos e culturais.

1.1 ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE RURAL


2SURGXWRUUXUDO«XPDFDWHJRULDSURĆVVLRQDOPXLWRLPSRUWDQWHSDUDDVRFLHGDGHSRLVD
maior parte dos alimentos consumidos são produzidos no meio rural por médios e pequenos
produtores, especialmente em Mato Grosso.
'HVWDIRUPDDSUHVHQWH&DUWLOKDGH(GLĆFD©·HV5XUDLVDSUHVHQWDDSURSRVWDE£VLFDGH
propriedade rural para a melhor compreensão do produtor, evitando-se o descumprimento
das exigências legais.

Figura 2 - Visão Geral da propriedade rural

Numeração (GLĆFD©¥R ,GHQWLĆFD©¥RGDVSODFDV


01 Moradia N° 4
N° 4; N° 10; N°16; N° 17; N° 18 N°19; N°
02 Refeitório
20; N° 21; N° 28
03 Lavanderia de uso pessoal N° 4; N°26
04 Alojamento N° 4; N° 15; N° 21
05 Barracão de máquinas N° 3; N° 6; N° 9; N° 14; N°29
06 Tanque de combustível N° 5; N°24; N°25
07 Depósito N° 5; N°6;
08 Área de lavagem e troca de óleo N° 3; N° 6;
09 Instalação sanitária N° 4; N° 21; N° 23; N°24;

10
Numeração (GLĆFD©¥R ,GHQWLĆFD©¥RGDVSODFDV
10 Depósito de embalagens vazias N° 5; N° 10; N° 12; N°13;
11 Depósito de defensivos N° 5; N° 10; N° 13
12 Lavanderia de EPI N° 11; N° 31
13 Pista de descontaminação de aeronaves N° 27
14 (VWD©¥RGHWUDWDPHQWRGHHćXHQWHV
15 Armazém/Silo N° 5; N° 6
16 Área de preservação permanente N° 35

ATENÇÃO: ‹ REULJDWµULR R DFRPSDQKDPHQWR SRU SURĆVVLRQDO GHYLGDPHQWH KDELOLWDGR


com a emissão da Anotação da Responsabilidade Técnica (ART) para realização de obras
de infraestruturas na propriedade rural.

1.2 VISÃO GERAL DA PROPRIEDADE RURAL


23URGXWRU5XUDOGHYHDWHQWDUVHDVGLVW¤QFLDVP¯QLPDVHQWUHDV(GLĆFD©·HVUXUDLVSUH
vista em lei.

1.3 DISTÂNCIAS NA PROPRIEDADE RURAL


O depósito de HPEDODJHQVYD]LDVdeve manter distância mínimo de 50 (cinquenta) me-
WURV das áreas de vivência, alojamentos, moradia, habitações, escolas, estabelecimentos de
serviços de saúde, abrigos de animais. E ainda, os locais que são consumidos alimentos para
que os mesmos não sejam contaminados em casos de eventuais acidentes.

50 metros

Figura 3 - Distância mínima entre o depósito de embalagens vazias e as áreas de vivência

11
O depósito de HPEDODJHQVYD]LDV deve respeitar distância P¯QLPDGH WUH]HQWRV 
PHWURVde lagos, rios, nascentes, pontos de captação de água, áreas inundáveis entre outros,
de forma a diminuir os riscos de contaminação em caso de acidentes.

300 metros

Figura 4 - Distância mínima entre o depósito de embalagens vazias e as áreas de preservação permanente

$VHGLĆFD©·HVGHVWLQDGDVDRDUPD]HQDPHQWRGHGHIHQVLYRV, aditivos, adjuvantes e pro-


GXWRVDĆQVGHYHPHVWDUVLWXDGDVDPDLVGH TXLQ]H PHWURV das habitações e locais, que
são conservados ou consumidos alimentos, medicamentos ou outros materiais.

15 metros

Figura 5 - 'LVW¤QFLDHQWUHDVHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWRGHGHIHQVLYRVSDUDORFDLVTXHFRQVHUYDPDOLPHQWRVHPHGLFDPHQWRV

12
$VHGLĆFD©·HVGHVWLQDGDVDRDUPD]HQDPHQWRGHGHIHQVLYRV devem estar localizado em
distância P¯QLPDGH GX]HQWRV PHWURVdos corpos d’água, respeitada a Área de Preser-
vação Permanente – APP, e demais exigências.

200 metros

Figura 6 - 'LVW¤QFLDP¯QLPDHQWUHHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWRGHGHIHQVLYRVSDUDDV£UHDVGHSUHVHUYD©¥RSHUPDQHQWH

O tanque de combustível deverá preservar o raio com distância P¯QLPDGHPHWURV de


RXWUDV(GLĆFD©·HV

Mínimo de
4,5 metros

Figura 7 - 5DLRGHGLVW¤QFLDGRWDQTXHGHFRPEXVW¯YHOSDUDDVRXWUDVHGLĆFD©·HV

13
1.4 QUADRO COMPARATIVO DAS DISTÂNCIAS
As tabelas descritivas apresentaram as distâncias mínimas, previstas em metros, dentre as
principais propostas nas legislações vigentes do tema. Dessa forma, cabe a comparação entre
DVGLVW¤QFLDVP¯QLPDVHQWUHDV(GLĆFD©·HVUXUDLVOLJDQGRDOLQKDFRPDFROXQDGHFDGDHVWUXWX
ra. E ainda, caso estivessem em branco, quer dizer que, não existam a distância mínima exigida.

6LOR
'LVW¤QFLD $ORMDPHQWR 3R©RWXEXODU 5HIHLWµULR Moradia
$UPD]«QV

PROJEÇÃO DO PILAR
CONDUTOR

CONDUTOR
A
$ORMDPHQWR -- 30 -- -- --
VERTICAL

VERTICAL
3R©R7XEXODU 30 -- 30 30 30
CALHA

CALHA
CONDUTOR

A
VERTICAL

5HIHLWµULR -- 30 -- 30 --

Moradia -- 30 -- -- 30
CALHA

$UPD]«QV6LOR -- 30 -- 30 --

/DYDGRUGH
P£TXLQDVH -- 30 -- 30 --
HTXLSDPHQWRV

CUMEEIRA
Barracão de
P£TXLQDV
-- 30 -- 30 --
TELHA CERÂMICA

TELHA CERÂMICA

Tanque de
i=30%

i=30%

DEDVWHFLPHQWR
4,5 30 4,5 30 4,5
B

/DYDQGHULDGH
TELHA CERÂMICA

TELHA CERÂMICA

(3,èV
-- 30 -- 30 --
i=30%

i=30%
B

'HSµVLWRGH
GHIHQVLYRV
15 200 15 15 15

'HSµVLWRGH
HPEDODJHQVYD]LDV
50 300 50 50 50

Área de
3UHVHUYD©¥R -- -- -- -- --
SHUPDQHQWH
PLANTA BAIXA
TELHADO

14
CALHA

CALHA

ESC.: 1:50
1RUPDVQ¥RFLWDPGLVW¤QFLDVĆ[DVPDVDĆVFDOL]D©¥RHQWHQGHTXHHVWDVQ¥RSRGHPĆFDUSUµ[LPDV

/DYDGRUGH Barracão 'HSµVLWR 'HSµVLWRGH Área de


Tanque de /DYDQGHULD
P£TXLQDVH de de HPEDODJHQV 3UHVHUYD©¥R
DEDVWHFLPHQWR GH(3,èV
HTXLSDPHQWRV P£TXLQDV GHIHQVLYRV YD]LDV SHUPDQHQWH

-- -- 4,5 -- 15 50 --

30 30 30 30 200 200 --
CONDUTOR
VERTICAL

-- -- 4,5 -- 15 50 --

30 30 30 30 15 50 --
CALHA

CALHA

-- -- 4,5 -- -- 50 --

TELHA CERÂMICA

-- -- 4,5 -- * -- --

Tabela de distâncias baseadas nas normas e Leis brasileiras mais restritivas.


-- -- 4,5 -- * -- --

WC

4,5 4,5 -- 4,5 4,5 4,5 --


CUMEEIRA

-- -- 4,5 -- -- -- --
B

LAVATÓRIO

-- * 4,5 -- -- -- 200


-- -- 4,5 -- -- -- 300

2.61
TELHA CERÂMICA

-- -- -- -- 200 300 --
CORTE BB


ESC.: 1:50

15
VISTA
LHA
2. ÁREAS DE VIVÊNCIA AOS TRABALHADORES RURAIS

As áreas de vivência são destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimen-


WD©¥RKLJLHQHGHVFDQVROD]HUFRQYLY¬QFLDHDPEXODWµULRGHYHQGRĆFDUĆVLFDPHQWHVHSDUD
das das demais áreas laborais.
Conforme a Norma Regulamentadora – NR 31, as áreas de vivência devem atender aos
seguintes requisitos mínimos: LQVWDOD©·HV VDQLW£ULDV ORFDLV SDUD UHIHL©¥R DORMDPHQWRV
TXDQGRKRXYHUSHUPDQ¬QFLDGHWUDEDOKDGRUHVQRHVWDEHOHFLPHQWRQRVSHU¯RGRVHQWUH
DVMRUQDGDVGHWUDEDOKRORFDODGHTXDGRSDUDSUHSDURGHDOLPHQWRVHODYDQGHULDV
Posto isto, é dever do empregador (ou equiparado) assegurar condições dignas no meio
ambiente do trabalho, não só durante a realização dos afazeres, mas também nos momentos
de descanso, durante a jornada de trabalho.

Figura 8 - Área de Vivência

ATENÇÃO: Salientamos, as recomendações nesta Cartilha, são requisitos mínimos, o que


não impede que o empregador rural ou equiparado, disponibilizem condições que permi-
tam qualidade superior ao exigido na norma regulamentadora, no meio ambiente de traba-
lho que gerenciem.

16
• Vejamos as importantes regras previstas para as áreas de vivência:

2.1 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS


$VLQVWDOD©·HVVDQLW£ULDVĆ[DVV¥RLPSRUWDQWHVSDUDKLJLHQHHEHPHVWDUJDUDQWLQGRTXHR
local de trabalho tenha instalações adequadas para se prevenir acidentes e doenças, criando
condições seguras e agradáveis aos trabalhadores.

$VLQVWDOD©·HVVDQLW£ULDVGHYHP
a) Ter portas de acesso que impeçam a invasão e ser construídas de modo a manter o
resguardo conveniente;
b) Ser separadas por sexo;
c) Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso;
d) Dispor de água limpa, sabão ou sabonete e papel higiênico;
e) Estar ligadas ao sistema de esgoto, fossa séptica ou sistema equivalente;
I Possuir recipiente para coleta de lixo.

| ATÉ 10 TRABALHADORES
$QRUPDH[LJHVHTXHDVLQVWDOD©·HVVDQLW£ULDVĆ[DVGHYHPVHUFRQVWLWX¯GDVGH1 unidade
SDUDFDGDJUXSRGHWUDEDOKDGRUHVRXIUD©¥R, quando houver exposição ou manuseio de
substâncias tóxicas e quando houver trabalhadores alojados.
• 1 bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo;
• 1 mictório;
• 1 lavatório;
• 1 chuveiro, dispondo de água limpa, suporte para sabonete e toalha.

| ACIMA DE 20 TRABALHADORES
• 1 bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo;
• 2 mictórios;
• 1 lavatório;
• 2 chuveiros, dispondo de água limpa, suporte para sabonete e toalha.

No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60 m (sessenta centímetros) deve correspon-
der a 1 (um) mictório tipo cuba. Sendo que, os compartimentos destinados às bacias sanitá-
rias devem possuir dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência deste,
devem possuir área livre de pelo menos 0,60 m (sessenta centímetros) de diâmetro entre a
borda frontal da bacia sanitária e a porta fechada.

ATENÇÃO: As instalações sanitárias devem estar ligadas às fossas sépticas.

17
Figura 9 - ,QVWDOD©·HV6DQLW£ULDV0DVFXOLQRH)HPLQLQR

Figura 10 - Área Chuveiro

18
B
CONDUT
VERTIC

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - MASC. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - FEM.

CUME

19
A A A

Figura 11 - 3ODQWDEDL[D,QVWDOD©·HV6DQLW£ULDVFRUWH$
PROJEÇÃO DO TELHADO
CONDUT
VERTIC

LAYOUT B
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50

TESOURA TERÇA
CONDUT
VERTI

LAYOUT B
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50

TESOURA TERÇA

2.72

20
INST.SANITÁRIA-FEM. INST.SANITÁRIA-MASC.
     

Figura 12 - 3ODQWD%DL[D,QVWDOD©·HVVDQLWDULDV&RUWH%
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50
B
CONDUTOR CALHA CALHA CONDUTOR
VERTICAL VERTICAL

PROJEÇÃO DA
ALVENARIA
i=30%
TELHA CERÂMICA

CUMEEIRA

21
A A TELHA CERÂMICA
A
i=30%

Figura 13 - 3ODQWD%DL[D,QVWDOD©·HV6DQLW£ULDV&RUWH&
CONDUTOR CONDUTOR
VERTICAL CALHA CALHA VERTICAL

TELHADO B
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50

CUMEEIRA

TESOURA
TELHA CERÂMICA
2.2 LOCAL PARA PREPARO DE REFEIÇÃO “CANTINA”
No local de preparo das refeições, o produtor rural deve atentar-se para os itens abaixo:
a) Balcão de fácil limpeza para o manuseio dos alimentos;
b) Depósito adequado para os alimentos;
c) Possuir lavatórios, sistema de coleta de lixo e instalações sanitárias exclusivas para
o pessoal que manipula alimentos;
d) Os recipientes de armazenagem de gás liquefeito de petróleo - GLP devem ser insta-
lados em área externa ventilada, observadas as normas técnicas brasileiras pertinentes;
e)5HFRPHQGDVHTXHIRJ¥RĆTXHFHQWUDOL]DGRQRUDLRGHPSDUDIDFLOLWDURPDQXVHLR
I Tela nas janelas e aberturas existentes;
J Ventilação adequada.

Figura 14 - /RFDOGH3UHSDURGHUHIHL©·HV

 3URGXWRU5XUDOGHYHREVHUYDUDVUHJUDVSUHYLVWDVQD9LJLO¤QFLD6DQLW£ULD0XQLFLSDO

ATENÇÃO: A água potável deve ser disponibilizada em condições higiênicas, sendo proibi-
da a utilização de copos coletivos.
Conforme, a NR 31, autoriza que até 10 (dez) trabalhadores estão dispensados de ter ins-
talações sanitárias exclusivas para o pessoal que manipula alimentos, e não ter ligação di-
reta com instalações sanitárias e com dormitórios.
Com relação à saída de água utilizada na cozinha, recomenda-se o uso de caixa de gordura.
0 óleo usado deve ser armazenado, e depois destinado nos pontos de recolhimentos do
Município.

22
2.3 LOCAL PARA REFEIÇÃO
2VORFDLVĆ[RVSDUDUHIHL©¥RGHYHPDWHQGHUREULJDWRULDPHQWH¢VVHJXLQWHVUHFRPHQGD©·HV
a) Boas condições de higiene e conforto;
b) Capacidade para atender todos trabalhadores;
c) Dispor de água limpa para higienização;
d) Mesas com superfícies ou cobertura lisas, laváveis ou descartáveis;
e)$VVHQWRVHPQ¼PHURVXĆFLHQWHREVHUYDGDVDVHVFDODVGHLQWHUYDORVSDUDUHIHL©¥R
I Água potável em condições higiênicas, sendo proibido o uso de copo coletivo;
J Recipientes para lixo com tampas;
h) Dispor de local ou recipiente para guarda e conservação de refeições em condições
higiênicas;
i) Ser dotados de lavatórios exclusivos para o pessoal que manipula alimento;
M Sistema de coleta de lixo;
k) Não ter ligação direta com instalações sanitárias e com dormitório.

Figura 15 - /RFDOGH5HIHL©·HV)L[D

23
ATENÇÃO: É proibida a utilização do espaço para o repouso e o descanso.
O empregador rural deve disponibilizar, em condições higiênicas, água potável e fresca em
TXDQWLGDGHVXĆFLHQWHQRVORFDLVGHWUDEDOKRHFRSRVLQGLYLGXDLV
Nas frentes de trabalho, distantes do abrigo e refeitório, deverão ser fornecidas garrafas
térmicas individuais.

2.4 ALOJAMENTOS
2V DORMDPHQWRV V¥R ĆVFDOL]DGRV VRE D µWLFD GD OHJLVOD©¥R WUDEDOKLVWD DPELHQWDO H DLQGD
pelas disposições previstas na NR 31.

Figura 16 - $ORMDPHQWRV

Nos moldes da NR 31, o dormitório do alojamento deve atender às seguintes recomendações:


a) A relação de, no mínimo, 3,00 m² (três metros quadrados) por cama simples ou 4,50
m² (quatro metros e cinquenta centímetros quadrados) por beliche, em ambos os ca-
sos incluídas a área de circulação e o armário, ou, alternativamente, camas separadas
por, no mínimo, 1 m (um metro);
b) Camas em quantidade correspondente ao número de trabalhadores alojados no quarto,
sendo vedado o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical, devendo haver espaça-
mentos vertical e horizontal que permitam ao trabalhador movimentação com segurança;
c) &DPDVVXSHULRUHVGHEHOLFKHVFRPSURWH©¥RODWHUDOHHVFDGDDĆ[DGDQDHVWUXWXUD
d)3RVVXLUFDPDVFRPFROFK¥RFHUWLĆFDGRSHOR,10(752
e) Paredes de alvenaria ou de madeira;
I Piso cimentado ou de madeira;
J Cobertura que proteja contra as intempéries (chuva, granizo, vento etc.);
h) Portas e janelas capazes de oferecer boas condições de vedação e segurança;

24
i) Recipientes para a coleta de lixo;
M Fornecimento de roupas de cama adequadas às condições climáticas locais.
k) Armários com compartimentos individuais para guarda de objetos pessoais;
O Iluminação e ventilação adequadas;
m) Condições adequadas de conservação, limpeza e higiene;
n) Lavanderia de uso pessoal;
o) Dormitórios separados por sexo.

SUGESTÃO: As camas podem ser substituídas por redes, de acordo com o costume local,
obedecendo ao espaçamento mínimo de um metro entre elas.

 2VUHIHLWµULRVQ¥RSRGHPWHUOLJD©¥RGLUHWDFRPRVDORMDPHQWRV

IMPORTANTE: Não é recomendado a permanência de pessoas com suspeita de doenças


infecciosas no interior do alojamento, devem ser submetidos à avaliação médica, que deci-
dirá pelo afastamento ou permanência no alojamento.

25
BANHEIROS LAVANDERIA PARA B
SEPARADOS ROUPAS
POR SEXO DE USO PESSOAL

LAVANDERIA
WC - MASC. WC - FEM.
A A

ARMÁRIO INDIVIDUAL
COM CHAVE
ESQUADRIA COM ABERTURA
SUFICIENTE PARA OFERECER
VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

26
DORMITÓRIO MASC. DORMITÓRIO FEM.
(ENTRE CAMAS)
MINÍMA DE 1.00m
1.28 = OBS.: DISTÂNCIA

PROJEÇÃO

Figura 17 - 3ODQWD%DL[D$ORMDPHQWRFRUWH$
DO TELHADO

PISO CIMENTADO
OU DE MADEIRA
B

LAYOUT
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
TESOURA TERÇA

3.11
3.01
3.00

27
.90

ALOJ. MASC. LAVANDERIA WC - FEM.


    

Figura 18 - 3ODQWD%DL[D$ORMDPHQWRVFRUWH%
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:75

CUMEEIRA

TERÇA
TRAMA
TELHA CERÂMICA

CALHA

NA UTILIZAÇÃO DE BELICHES, A PÉ DIREITO


7

DISTÂNCIA ENTRE A CAMA E FORRO MINÍMO DE 3.00m


.
ALOJ. MASC. LAVANDERIA WC - FEM.
    

CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:75

CUMEEIRA

TERÇA
TRAMA
TELHA CERÂMICA

CALHA

NA UTILIZAÇÃO DE BELICHES, A PÉ DIREITO


DISTÂNCIA ENTRE A CAMA E FORRO MINÍMO DE 3.00m
ARMÁRIOS DE USO

1.27
DEVE SER NO MINÍMO DE 1.10m PARA USO DE
PESSOAL COM TRINCO
BELICHE

28
NA UTILIZAÇÃO DE BELICHES, O
3.02

VÃO LIVRE ENTRE AS CAMAS DEVE


SER DE PELO MENOS 1m

1.00
1.81

Figura 19 - 3ODQWD%DL[D$ORMDPHQWRFRUWH&
WC - FEM. ALOJ. FEM.
   

CORTE BB
VISTA
ESC.: 1:75
2.5 LAVANDERIAS DE USO PESSOAL
Todo alojamento deve ter local destinado para os trabalhadores rurais lavar e higienizar
pertences e roupas pessoais.

Figura 20 - Área de lavanderia de uso pessoal

A lavanderia deve ser instalada em local coberto e ventilado para uso dos trabalhadores
alojados. Sendo que, a quantidade de tanques deve ser compatível com o número de traba-
lhadores alojados e dotadas de tanques individuais ou coletivos e água limpa.

29
2.6 MORADIAS
O empregador rural deverá fornecer aos trabalhadores rurais que residem na proprieda-
de uma moradia unifamiliar.
As moradias unifamiliares devem ser construídas em local arejado e afastadas, no míni-
PR WULQWD PHWURVGDV(GLĆFD©·HVGHVWLQDGDVDRXWURVĆQV'HWDOKDPHQWRUHODFLRQDGR¢
distância, está disponível no 4XDGUR&RPSDUDWLYRGDV'LVW¤QFLDV presente nesta cartilha.
As crianças que residem com suas famílias não poderão terem acessos às áreas de ativida-
des da propriedade rural, sem acompanhamento do responsável.

Sempre que o empregador rural ou equiparado fornecer aos trabalhadores moradias fa-
miliares, estas devem possuir:
a) capacidade dimensionada para uma família;
b) paredes construídas em alvenaria, madeira ou outro material equivalente que ga-
ranta condições estruturais seguras;
c) pisos de material resistente e lavável;
d) iluminação e ventilação adequadas;
e) cobertura capaz de proporcionar proteção contra intempéries;
I poço ou caixa de água protegido contra contaminação; e
J instalação sanitária ligada à sistema de esgoto, fossa séptica ou equivalente;
h) As fossas sépticas, quando não houver rede de esgoto, afastadas da casa e do poço,
em lugar livre de enchentes e a jusante do poço.

ATENÇÃO: Em cada moradia deve habitar, exclusivamente, uma única família.

Figura 21 - 0RUDGLD

30
RECOMENDAÇÃO: Os ocupantes das moradias disponibilizadas pelo empregador devem
zelar pela sua conservação, asseio e limpeza

Figura 22 - 9LVWD0RUDGLD

ATENÇÃO: Os poços tubulares deverão ser outorgados pelo órgão competente.

31
Figura 23 - 3ODQWD%DL[D0RUDGLD&RUWH$

32
Figura 24 - 3ODQWD%DL[D0RUDGLD&RUWH%

33
Figura 25 - 3ODQWD%DL[R0RUDGLD&RUWH&

34
Figura 26 - Planta Baixa Corte D

35
3. LAVANDERIA DE EQUIPAMENTO PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

É obrigatório o fornecimento gratuito aos trabalhadores de Equipamentos de Proteção


Individual - EPI, nos termos da Norma Regulamentadora nº 6 - Equipamentos de Proteção
Individual – EPI, observadas as disposições da NR 31.
Assim como, oferecer treinamentos, prestar informações sobre o uso de defensivos, adi-
WLYRVDGMXYDQWHVHSURGXWRVDĆQVSODFDVGHVLQDOL]D©·HVGHQWUHRXWURV
Dessa forma, a conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos utilizados para
DSOLFD©¥RGHDJURWµ[LFRVDGLWLYRVDGMXYDQWHVHSURGXWRVDĆQVVµSRGHPVHUUHDOL]DGDVSRU
pessoas previamente capacitadas e protegidas. Os encarregados de limpeza e manutenção
dos EPI devem estar protegidos por EPIs próprios para essa operação (calça, jaleco, óculos
de proteção ou viseira, máscara, avental, botas e luvas de cano longo, resistentes a solventes
orgânicos).

Figura 27 - (3,$SOLFDGRUGHGHIHQVLYR

A lavagem das vestimentas utilizadas na aplicação agrícola deve ser executada de forma a
não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de água. Por isso, a água de
descartada no processo de descontaminação de Equipamento de Proteção Individual - EPI
deverá ser canalizada para a bacia de contenção para evitar contaminação de cursos d’água.

36
Figura 28 - 6HTX¬QFLDGH(3,SDUDDSOLFDGRUGHGHIHQVLYR

Figura 29 - Lavanderia de EPI

ATENÇÃO: Todas as propriedades rurais devem ter um local exclusivo destinado para a
lavagem dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI, utilizados pelos trabalhadores
UXUDLVTXHWUDEDOKDPFRPRVDJURWµ[LFRVDGLWLYRVDGMXYDQWHVHSURGXWRVDĆQV GHIHQVLYRV
DJU¯FRODV (Q¥RGHYHVHUXWLOL]DGDSDUDRXWUDĆQDOLGDGH

37
CONDUTO
VERTIC
B
VARAL DE PAREDE
INSTALADO EM
ÁREA COBERTA

A A A

VESTIÁRIO
CUMEE

38
LAVATÓRIO
CONDUTOR
VERTICAL CALH
B
VARAL DE PAREDE
INSTALADO EM
ÁREA COBERTA
VARAL DEPISO
INSTALADO EM

Figura 30 - 3ODQWD%DL[D/DYDQGHULDGH(3,&RUWH$
1.36 ÁREA COBERTA
PROJEÇÃO
ALVENA

BACIA DE CONTEÇÃO

A B A A
CONDUTO
VERTIC
VESTIÁRIO
LAYOUT OBSERVAÇÃO: CUMEEIRA
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50 - A LAVANDERIA DE EPI NÃO DEVE SER
LAVATÓRIO
UTILIZADA PARA QUALQUER OUTRA
FINALIDADE.

- A ÁGUA DE LAVAGEM DE EPI's DEVERÁ SER


CANALIZADA PARA A BACIA DE CONTENÇÃO
VARAL DEPISO PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO DE CURSOS
INSTALADO EM D'ÁGUA.
TESOURA
1.36 ÁREA COBERTA
BACIA DE CONTEÇÃO

B CONDUTOR
VERTICAL CALH

LAYOUT OBSERVAÇÃO: TELH


PLANTA BAIXA PLANTA
ESC.: 1:50 ESC.: 1:5
- A LAVANDERIA DE EPI NÃO DEVE SER
UTILIZADA PARA QUALQUER OUTRA
FINALIDADE.

- A ÁGUA DE LAVAGEM DE EPI's DEVERÁ SER


CANALIZADA PARA A BACIA DE CONTENÇÃO
PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO DE CURSOS
D'ÁGUA.
TESOURA
TERÇA

39
2.62

Figura 31 - Planta Baixa Lavanderia de EPI Corte B


VESTIÁRIO WC LAVATÓRIO
    

CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50
TELHADO
PLANTA BAIXA B
ESC.: 1:50
E SER
TRA

EVERÁ SER
ONTENÇÃO CUMEEIRA
E CURSOS

TELHA CERÂMICA TELHA CERÂMICA

CALHA CALHA

40
2.61
LAVATÓRIO WC

Figura 32 - Planta Baixa lavanderia de EPI corte C


   

CORTE BB
VISTA
ESC.: 1:50
4. DEPÓSITO DE DEFENSÍVOS AGRICOLAS
Importante esclarecer, de acordo IN INDEA nº 003/2006, no artigo 2º, C, o depósito é o
êHVSD©RI¯VLFRSDUDJXDUGDUHVWRFDUFRQWHUHPDQWHUDJURWµ[LFRVHDĆQVHPFRQGL©·HVTXH
garantam a saúde e segurança do trabalhador, a proteção ambiental e a integridade e segu-
rança dos produtos na propriedade rural.”

ATENÇÃO:'LVW¤QFLDGHIRQWHVHFXUVRVGH£JXD¢VHGLĆFD©·HVGHDUPD]HQDPHQWRGHDJUR
Wµ[LFRVDGLWLYRVDGMXYDQWHVHSURGXWRVDĆQVGHYHDWHQGHU¢VQRUPDVGDOHJLVOD©¥RYLJHQWH

Figura 33 - 9LVWD)URQWDO'HSRVLWRGHGHIHQVLYRV

Figura 34 - 9LVWDODWHUDO'HSRVLWRGHGHIHQVLYRV

41
ATENÇÃO: O Armazenamento incorreto está sujeito a penalidades e multas

4.1 PREVISÃO LEGAL


De acordo com a IN INDEA nº 003/2006, no artigo 5º, a área destinada para armazena-
JHPGHDJURWµ[LFRVGHYHVHUH[FOXVLYDSDUDHVWDĆQDOLGDGHQ¥RSRGHQGRDFRQGLFLRQDURXWURV
produtos no local, mesmo que momentaneamente.

Para a construção segura a empregador rural deverá obrigatoriamente seguir no mínimo,


as seguintes exigências TXDQWR¢HGLĆFD©¥R e armazenamento:
a) A área deve ser compatível com o volume máximo de produtos a ser estocado e
exclusivo para agrotóxicos;
b) Ser construído com material incombustível, resistente, que não absorva líquidos,
preferencialmente de alvenaria;
c)7HUWHOKDGRHPERDVFRQGL©·HVVHPYD]DPHQWRVLQĆOWUD©¥RRXJRWHLUDVHTXHQ¥R
provoque aquecimento;
e) 7HUSLVRLPSHUPH£YHOHVHPUDFKDGXUDVGHIRUPDDQ¥RSHUPLWLUDLQĆOWUD©¥RGHUH
síduos para o subsolo e acabamento liso para facilitar a limpeza ou descontaminação;
I Possuir um sistema de ventilação com comunicação externa para garantir a renova-
ção constante do ar interno e dotada de proteção que não permita o acesso de animais;
J Possuir iluminação adequada, de modo que permita a fácil leitura dos rótulos dos
produtos;
h) Quando existir instalação elétrica, esta deve estar em bom estado de conservação
para evitar acidentes;
i) Ter um sistema adequado de contenção primária de resíduos, por meio de muretas,
lombadas, desnível de piso ou recipiente de contenção e coleta;
M Estar separado de instalações onde se armazenam produtos para alimentação hu-
mana ou animal, distantes de moradias, cantinas, dormitórios, conforme estabelecido
HPQRUPDVHVSHF¯ĆFDV
k) WHUDĆ[DGDVSODFDVRXFDUWD]HVFRPV¯PERORVGHSHULJR
O possibilitar a limpeza e descontaminação;
m) estar situadas a mais de 15 (quinze) metros das habitações e locais onde são con-
servados ou consumidos alimentos, medicamentos ou outros materiais.
n) ter acesso restrito aos trabalhadores devidamente capacitados a manusear os re-
feridos produtos;

ATENÇÃO: O depósito de defensivo deve possuir no depósito recipiente com material ab-
sorvente (serragem, vermiculita, areia ou outros indicados pelo registrante/ formulador) ou
material neutralizante (cal, turfa ou outros). E dispor de embalagens de resgate para reco-
lhimento e acondicionamento de resíduos, bem como pá de material antifaíscante e vassou-
UDFRPFDERHVSHF¯ĆFDVSDUDHVWDĆQDOLGDGH

42
4.2 ACONDICIONAMENTO DA EMBALAGEM DENTRO DO DEPÓSITO
a) Os produtos devem ser mantidos nas embalagens originais, armazenadas com as
LGHQWLĆFD©·HVRXUµWXORV¢YLVWDIHFKDGDVHRXODFUDGDVHFRPRVGLVSRVLWLYRVGHDEHU
tura voltados para cima;
b) As embalagens devem ser armazenadas em prateleiras resistentes, estrados, pale-
WHVRXRXWUDW«FQLFDGHIRUPDTXHRSURGXWRQ¥RĆTXHHPFRQWDWRFRPRSLVR
c) Os agrotóxicos em suas embalagens secundárias, ao serem armazenados em prate-
OHLUDVRXHVWUDGRVQ¥RSRGHPGLĆFXOWDUDOLYUHFLUFXOD©¥RGHSHVVRDVHPVHXLQWHULRU
observando-se a distância mínima de 0,10 m entre as embalagens e a parede;
d)$VHPEDODJHQVGHYHPVHUDUPD]HQDGDVGHIRUPDTXHRVSURGXWRVHRXSLOKDVĆ
quem afastadas, no mínimo 50 cm das paredes e 1,0 m do teto, de luminárias e ele-
trodutos, respeitando a altura máxima de empilhamento expressas nas embalagens,
rótulos, bulas ou instruções do registrante/formulador;
e) $VHPEDODJHQVGHSURGXWRVLPSUµSULRVSDUDXVRHRXDSUHHQGLGDVSHODĆVFDOL]D©¥R
GHYHPVHUPDQWLGDVGHQWURGRGHSµVLWRLGHQWLĆFDGDVHVHSDUDGDVGDVGHPDLVDW«VH
rem recolhidas pelo registrante/formulador;
I $VHPEDODJHQVGDQLĆFDGDVRXFRPYD]DPHQWRGHYHPVHUDFRQGLFLRQDGDVGHQWURGR
GHSµVLWRHPUHFLSLHQWHVUHVLVWHQWHVIHFKDGRVHLGHQWLĆFDGRVVHSDUDGDVGDVGHPDLV
até serem recolhidas pelo registrante/formulador.

ATENÇÃO: O local deve conter placas de sinalização.

43
B
CALÇAMENTO EXTERNO
EM CIMENTO

ARMAZENAMENTO COM SISTEMA


DE CONTEÇÃO DE RESÍDUOS

DEP. DE DEFENSIVO
A A

PISO DE FÁCIL
LIMPEZA E ESQUADRIA DOTADAS
MANUTENÇÃO PORTA COM TRINCO DE PROTEÇÃO CONTRA
E PLACA INDICATIVA ENTRADA DE ANIMAIS

AS ESQUADRIAS PRECISAM
TER DIMENSÕES NECESSÁRIAS
CAIXA DE CONTENÇÃO PARA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
B

PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75

B
CONDUTOR CONDUTOR
CALHA CALHA
VERTICAL VERTICAL

PROJEÇÃO
DA EDIFICAÇÃO

I=30%
TELHA CERÂMICA

A A

TELHA CERÂMICA
CUMEEIRA
I=30%

CONDUTOR CALHA CALHA CONDUTOR


VERTICAL VERTICAL
PLANTA DE COBERTURA B
ESC.: 1:75

Figura 35 - 3ODQWD%DL[D'HSRVLWRGH'HIHQVLYRV&RUWH$

44
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - FEM.

TERÇA
B

B
.40

2.60
SISTEMA DE
CONTENÇÃO
1.79

DE RESÍDUOS
DEP.DE DEFENSIVO
   

.30
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - MASC.

TESOURA
PROJEÇÃO DO TELHADO
CORTE AA
ESC.: 1:75

PLANTA BAIXA
CUMEEIRA

LAYOUT
TELHA CERÂMICA

CALHA CALHA ESC.: 1:50


A

SISTEMA DE
CONTENÇÃO
2.60

DE RESÍDUOS

DEP.DE DEFENSIVO
  

CORTE BB
ESC.: 1:75

Figura 36 - 3ODQWD%DL[D'HSRVLWRGHGHIHQVLYRV&RUWH%

45
5. DEPÓSITO DE EMBALAGENS VAZIAS

$VHPEDODJHQVYD]LDVGHDJURWµ[LFRVHDĆQVGHYHU¥RVHUDUPD]HQDGDVWHPSRUDULDPHQWH
nas propriedades rurais, em depósito apropriado que atendam aos critérios mínimos estabe-
lecidos em lei, à espera da transferência para o posto, central ou estabelecimento comercial,
LQGLFDGRVQDQRWDĆVFDOSDUDRUHFHELPHQWRGDVHPEDODJHQVYD]LDVGHDJURWµ[LFRVHDĆQV

Figura 37 - Depósito de embalagem em alvenaria com tela e lona

46
TESOURA
TERÇA

GRADE DE PROTEÇÃO

.50
E VENTILAÇÃO

3.00

2.50
CALÇADAS COM 1m DE LARGURA EM
TORNO DE TODO O PERÍMETRO DEP.DE EMBALAGEM

47
ACEIRO  ACEIRO
 

.20
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50

Figura 38 - 3ODQWD%DL[D'HSRVLWRGH(PEDODJHQV9D]LDVFRUWH$
CUMEEIRA

TERÇA
TELHA CERÂMICA
TRAMA

CALHA

MURETAS ALTURA MIN. DE


1m CASO FECHAMENTO
SEJA EM TELA

PISO CIMENTADO COM


CANALETAS PARA CAIXA
DE CONTENÇÃO
CALÇADAS COM 1m DE LARGURA EM
DEP.DE EMBALAGEM TORNO DE TODO O PERÍMETRO

ACEIRO  ACEIRO


 CAIXA DE CONTENÇÃO 
CALÇADAS COM 1m DE LARGURA EM
TORNO DE TODO O PERÍMETRO DEP.DE EMBALAGEM

ACEIRO  ACEIRO


 

.20
CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50

CUMEEIRA

TERÇA
TELHA CERÂMICA
TRAMA

CALHA

MURETAS ALTURA MIN. DE


1m CASO FECHAMENTO
SEJA EM TELA

48
PISO CIMENTADO COM
CANALETAS PARA CAIXA
DE CONTENÇÃO
CALÇADAS COM 1m DE LARGURA EM
DEP.DE EMBALAGEM TORNO DE TODO O PERÍMETRO

ACEIRO  ACEIRO


 CAIXA DE CONTENÇÃO 
.10
.85

Figura 39 - Planta Baixa Deposito de Embalagens Vazias corte B




CORTE BB
VISTA
ESC.: 1:50
A localização do depósito deve atender aos seguintes critérios:
a) O depósito deve ser construído em terreno preferencialmente plano, não sujeito à
inundação;
b) A área escolhida deve estar a uma distância mínima de 300 (trezentos) metros, res-
peitada a área de preservação permanente, de corpos hídricos, tais como: lagos, rios,
nascentes, pontos de captação de água, áreas inundáveis etc., de forma a diminuir os
riscos de contaminação em caso de eventuais acidentes;
c) Manter uma distância a mais de 50 (cinquenta) metros das habitações, escolas, es-
tabelecimentos de serviços de saúde, abrigos de animais e locais onde são consumidos
alimentos, de forma que os mesmos não sejam contaminados em casos de eventuais
acidentes.

Figura 40 - Depósito de embalagem em alvenaria sem tela

49
Considerando a Res. CONSEMA nº. 002/2009, trouxeram os critérios mínimos a serem
DWHQGLGRVSDUDDV(GLĆFD©·HVGRVGHSµVLWRV

Item 'HVFUL©¥R
I Área do depósito deve ser adequada à embalagens vazias geradas.
II Fundações.
III Pé direito a partir de 3,0 metros de altura.
Estrutura do depósito construida com material à critério regional: metálica, de alvenaria, de
IV
madeira, etc.
V 3LVRFLPHQWDGRFRPFDQHOHWDVGLUHFLRQDGRSDUDFDL[DGHFRQWHQ©¥RGHHćXHQWHV

VI Canaletas para águas pluviais.

VII
Item Cobertura do depósito com beiral de 1,0'HVFUL©¥R
metro no minimo.

Estrutura do depósito: Muretas com 1,0 metro de altura e tela de proteção associada à
VIII cortina de lona em todo o perímetro para proteção contra chuvas acima da mureta até o
telhado ou paredes com espaço na parte superior para garantir ventilação.

IX Calçadas de 1,0 metro de largura em todo o perimetro do depósito.

6HJXUDQ©D2GHSµVLWRGHYHVHUGHYLGDPHQWHWUDQFDGRLQGHQWLĆFDGRSRUSODFDV
X
de sinalização, alertando sobre o risco e o acesso restrito a pessoas autorizadas.

Proteção contra incêndio: aceiro de largura minima de 3,0 metros em todo o


SHULPHWURGRGHSµVLWR$/DUJXUDĆ[DGDQHVWHGLVSRVLWLYRGHYHVHUDPSOLDGD
XI
TXDQGRDVFRQGL©·HVDPELHQWDLVLQFOXLGDVDVFOLP£WLFDVHWRSRJU£ĆFDVD
determinarem.

2VHYHQWXDLVHćXHQWHVO¯TXLGRVJHUDGRVQRGHSµVLWRGHDUPD]HQDPHQWRGHHPEDODJHQV
vazias de agrotóxicos devem ser direcionados para uma caixa de contenção para posterior
GHVWLQD©¥RĆQDODGHTXDGD1HVWHFDVRGHYHU£FRPXQLFDUIRUPDOPHQWHDRV•UJ¥RVĆVFDOL]D
GRUHVFRPSHWHQWHVSDUDRULHQWD©¥RTXDQWR¢GHVWLQD©¥RĆQDOGRHćXHQWH
Os produtos, como defensivos agrícolas e de limpeza, devem ser acondicionados em lo-
cais separados de outros produtos químicos de uso rotineiros. A sua manipulação requer o
uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

50
6. PONTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS

O tanque de combustível deve ser construído por Empresa credenciada, que siga rigoro-
VDPHQWHDVHVSHFLĆFD©·HVGHFRQVWUX©¥RHDVQRUPDVGD$%17HDVGHPDLVGLUHWUL]HVSDUD
garantir a segurança na propriedade rural.
No ponto de abastecimento, o tanque de combustível deve ser instalado dentro de uma
bacia de contenção com piso e paredes impermeáveis, capazes de conter o derramamento de
óleo, de acordo com as exigências técnicas.

• 5HFRPHQGD©·HV,PSRUWDQWHVDR3URGXWRU5XUDO
1. A bacia de contenção disponha de volume em 10% maior do que o volume total da
capacidade do tanque;
2. O sistema de drenagem da bacia deve ser dotado de válvulas de bloqueio posiciona-
das no lado externo e mantidas permanentemente fechadas;
3. A estrutura do tanque, bacia de contenção e bomba de transferência devem estar
GLVWDQWHVQRP¯QLPRDPGHRXWUDV(GLĆFD©·HV
4. O local deve dispor de placas de advertências e sinalizações sobre riscos de incên-
dios e explosões;
5. &DSDFLWD©¥RHWUHLQDPHQWRVGRVSURĆVVLRQDLV
6. $FRPSDQKDPHQWRSRUSURĆVVLRQDLVKDELOLWDGRV

ATENÇÃO: O tanque de combustível acima de 15 mil litros deve ser devidamente licencia-
do pelo órgão competente.

Figura 41 - 7DQTXHGHFRPEXVW¯YHOVHPFREHUWXUD

51
ATENÇÃO: $ ERPED GH WUDQVIHU¬QFLD GH GLHVHO GHYH ĆFDU SRVLFLRQDGD IRUD GD EDFLD GH
contenção.

O proprietário poderá optar por cobrir o tanque e a bacia de contenção para reduzir o
volume de água da chuva acumulada, assim como, o piso com caneleta.

Figura 42 - 7DQTXHGHFRPEXVW¯YHOFRPFREHUWXUD

52
B

MURETA DE
CONTENÇÃO

PISO IMPERMEÁVEL COM DIMENSÕES


SUFICIENTES PARA ABRIGAR
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS

PROJEÇÃO DO TELHADO

53
A A

Figura 43 - 3ODQWD%DL[D3RVWRGH$EDVWHFLPHQWRFRUWH$
LAYOUT
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75 B
B
PROJEÇÃO
DA ALVENARIA
CONDUTOR VERTICAL CALHA CALHA CONDUTOR VERTICAL

PROJEÇÃO
DA ALVENARIA

I=15%
TELHA METÁLICA

CUMEEIRA

54
TELHA METÁLICA
I=15%

A A

Figura 44 - 3ODQWD%DL[D3RVWRGH$EDVWHFLPHQWRFRUWH%
CONDUTOR VERTICAL CALHA CALHA CONDUTOR VERTICAL

TELHADO
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
B
7. ÁREA PARA MANUTENÇÃO, LAVAGEM E TROCA DE ÓLEO
DAS MÁQUINAS
A área de manutenção e de lavagem das máquinas deve conter no mínimo a área pavi-
mentada com canaletas de contenção e condução da água para a caixa de separação de água
e óleo, observadas as exigências.

Figura 45 - Área de manutenção

Este local deve ser utilizado para a troca de óleos dos maquinários e a lavagem de peças,
apenas quando o barracão de máquinas não possuir a estrutura adequada composta por ca-
naletas e caixa de separação.

Figura 46 - /DYDGRUHPDQXWHQ©¥RGHPDTXLQDV

55
Recomenda-se, que conjuntamente sejam construídos depósitos de óleos novos, assim
como a casa da bomba de água do lavador.
A manutenção e os cuidados periódicos com os maquinários e os implementos agrícolas
são muito importantes para os seus corretos funcionamentos e esperados desempenhos nos
momentos demandados pelas mais variadas atividades rurais.
'HVWDIRUPDDVHGLĆFD©·HVGHQWURGRVSDGU·HVSURSRVWRVYLVDPPHOKRUDUDRUJDQL]D©¥R
e a conservação dos materiais, assim como, a disposição dos resíduos para o descarte, a des-
WLQD©¥RĆQDOHDORJ¯VWLFDUHYHUVD

ATENÇÃO: O mau uso das ferramentas manuais está entre as principais causas de aciden-
tes de trabalho no campo, em sua maioria causam a morte, ou a incapacidade parcial ou até
SHUPDQHQWH3DUDSUHYHQLUHUHGX]LURQ¼PHURGHDFLGHQWHVD15GHĆQHUHJUDVTXH
devem ser cumpridas por todos.

56
LAVADOR

.55

 

CANALETAS EM "U"
.05

MURO DE ARRIMO

CORTE AA
ESC.: 1:75

 

LAVADOR
 
1.35



CORTE BB
ESC.: 1:75

C. SEPARADORA
 C. DE AREIA C. SEPARADORA

  

SAÍDA DO SUMIDOURO
.65

CORTE CC
ESC.: 1:75

Figura 47 - 3ODQWD%DL[D/DYDGRUGH0DTXLQDV

57
B CANALETAS EM "U"

Caixa de areia

A A Caixa
Separadora

58
Caixa
Separadora
LAVADOR

Figura 48 - 3ODQWD%DL[D/DYDGRUGH0DTXLQDV
PISO IMPERMEÁVEL COM DIMENSÕES
SUFICIENTES PARA ABRIGAR
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS

PLANTA BAIXA B
ESC.: 1:75
8. CAIXAS DE SEPARAÇÃO DE ÁGUA E ÓLEO – CSAO
3DUD R PHOKRU DSURYHLWDPHQWR GDV FDL[DV GH VHSDUD©¥R GH £JXD H GH µOHR GHYHP ĆFDU
LQVWDODGDVHPORFDOTXHJDUDQWDPDFROHWDGRVHćXHQWHVROHRVRVSURYHQLHQWHVGDV£UHDVTXH
existam equipamentos/atividades com a geração destes resíduos.
Desta forma, sugere-se que a área estivesse distante dos locais de tráfegos intensos e de
escoamento de águas pluviais.

26LVWHPDGH&DL[D6HSDUDGRUDƒJXDH•OHR«GHH[WUHPDLPSRUW¤QFLDSDUDDSUH
VHUYD©¥RDPELHQWDOHVD¼GHKXPDQD$O«PGHTXHD£JXDSRGHVHUUHDSURYHLWDGDDSµVR
WUDWDPHQWRJHUDQGRHFRQRPLDHVXVWHQWDELOLGDGH

Figura 49 - (VTXHPDGHFDL[DVHSDUDGRUDGH£JXDHµOHR )RQWH,0$07

A Caixa Separadora de Água e Óleo é uma construção dividida em 05 (cinco) etapas, con-
forme abaixo:

| I - CAIXA DE AREIA
A caixa de areia deverá reter o material mais pesado, conduzido pela água oriunda das
ODYDJHQVGRVYH¯FXORV$YHORFLGDGHGRćX[RGHYHVHUEDL[DSURSLFLDQGRRDF¼PXORGHDUHLDH
outras partículas no fundo da caixa. A limpeza deve ser periódica, e as partículas impregnadas
de óleo encaminhadas para empresas especializadas.

| II - CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO – CSAO


A CSAO detém a função de separar a água, as graxas, e os óleos do restante dos despejos
GRVHćXHQWHV2VµOHRVHJUD[DVWHQGHPDćXWXDUHPQDFDL[DHSRVWHULRUPHQWHUHWLUDGRV
através de tubulação, devendo ser instalada para favorecer a manutenção. Todavia, é neces-
V£ULR DWHQGLPHQWR GRV SDU¤PHWURV GH ODQ©DPHQWR GRV HćXHQWHV H D SURMH©¥R HP PDWHULDO
DSURYDGRGLPHQVLRQDGRSRUSURĆVVLRQDOKDELOLWDGRHPLWLGD$57FRPREVHUY¤QFLDGDVQRU
mas da ABNT NBR 14605-7, e demais aplicáveis.

| III - DRENAGEM DE CSAO


A partir da separação da água e do óleo, será realizada a drenagem da caixa que contém
água por meio do sumidouro, que consistem de caixa contendo brita.

59
| IV - ARMAZENAMENTO, TRATAMENTO E O DESCARTE
Para evitar contaminação, os resíduos retirados das caixas não podem ser despejados na
rede pluvial. A água e o óleo serão retidos da Caixa de Separação podem ser armazenados e
destinados, conforme a previsão em Cronograma.

| V - DESTINAÇÃO FINAL DO EFLUENTE


3RUĆPDPDQXWHQ©¥RGRVLVWHPD«LPSRUWDQWHSDUDPDQWHURVHXERPIXQFLRQDPHQWRH
SDUDPDQWHUDVFDUDFWHU¯VWLFDVGRHćXHQWHGHQWURGRVSDU¤PHWURVHSRVWHULRUGHVWLQD©¥RDGH
quada. Deve ser realizada de forma periódica. Sendo assim, os resíduos gerados no local (sólidos
FRQWDPLQDGRVµOHRXVDGRORGRVGDVFDL[DVVHSDUDGRUDVHWF GHYHU¥RWHUVXDGHVWLQD©¥RĆQDO
UHDOL]DGDSRUHPSUHVDVGHYLGDPHQWHOLFHQFLDGDVHRVFHUWLĆFDGRVGHGHVWLQD©¥RDUPD]HQDGRV

ATENÇÃO:2HćXHQWHGRVLVWHPDGHVHSDUD©¥R£JXDHµOHRGHYHDWHQGHUDRVSDU¤PHWURV
de lançamento, estabelecidos pela legislação federal, 5HVROX©¥R&21$0$H
5HVROX©¥R&21$0$1|HGHPDLVYLJHQWHV

60
9. BARRACÃO DE MÁQUINAS
O barracão é o local destinado para guardar as máquinas e os equipamentos, e excepcional-
mente, para a realização de pequenos reparos. Todavia, destaca-se para quaisquer atividades que
envolvam o manuseio de óleo, este deve conter piso impermeável, canaleta, e caixa separadora de
água e óleo, conforme previsão em lei. Sendo assim, alternativamente, a troca de óleo poderá ser
realizada no lavador de máquinas, que já dispõe do completo processo de separação informados.
Recomenda-se guardar o equipamento em local apropriado, sem poeira, umidade e calor
exagerado. Por isso, é importante a manutenção e a limpeza do barracão. Assim como, capaci-
tar e orientar os trabalhadores rurais, quanto a utilização de ferramentas cortante¬-s, o uso
correto de EPI’s, e os demais cuidados com a segurança e saúde são obrigatórios.

Figura 50 - %DUUDF¥RGH0DTXLQDV

ATENÇÃO: Observar as exigências para a realização de Licenciamento Ambiental, confor-


me o porte da atividade/empreendimento, de acordo com o interesse local e a competência
do órgão.

61
A PROJEÇÃO DO
TELHADO

OBERSEVAÇÃO:

- PLACAS ORIENTATIVAS
QUANTO À SEGURANÇA E USO
DE EPI's

GARAGEM

62
B B

Figura 51 - 3ODQWD%DL[D%DUUDF¥RGH0£TXLQDV
PISO IMPERMEÁVEL COM
DIMENSÕES SUFICIENTES PARA ABRIGAR
VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS

PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
A
A
PROJEÇÃO
CONDUTOR VERTICAL DA EDIFICAÇÃO CONDUTOR VERTICAL

CALHA CALHA

CONDUTOR
VERTICAL
CALHA

TELHA METÁLICA
I=15%

CUMEEIRA

63
I=15%
TELHA METÁLICA

B B

Figura 52 - 3ODQWD%DL[D%DUUDF¥RGH0£TXLQDV&REHUWXUD
CONDUTOR
CALHA CALHA
VERTICAL
PLANTA DE COBERTURA CONDUTOR VERTICAL
ESC.: 1:75
A
LAYOUT OBSERVAÇÃO:
PLANTA BAIXA
ESC.: 1:50 - A LAVANDERIA DE EPI NÃO
UTILIZADA PARA QUALQUE
CUMEEIRA FINALIDADE.

TELHA METÁLICA TELHA METÁLICA


- A ÁGUA DE LAVAGEM DE E
CANALIZADA PARA A BACI
PARA EVITAR CONTAMINA
D'ÁGUA.
TESOURA
CALHA TERÇA CALHA

1.30
PILARES EM CONCRETO,
MADEIRA OU AÇO

4.01

4.00
2.70
GARAGEM


64
2.62

CORTE AA
ESC.: 1:75

VESTIÁRIO WC LAVATÓRIO
    

Figura 53 - 3ODQWD%DL[D%DUUDF¥RGH0£TXLQDV&RUWH$H%
4.11
GARAGEM

CORTE AA
VISTA
ESC.: 1:50

CORTE BB
ESC.: 1:75
10. SILOS E ARMAZÉNS DE GRÃOS

Com o avanço do plantio e da produção de grãos nas propriedades de Soja e Milho, o Pro-
dutor Rural exige a utilização de silos e Armazéns para atender a demanda.
Os armazéns ou silos são unidades armazenadoras de grãos, que conservam a qualidade
dos cereais durante algum tempo, para que o produtor rural consiga vender seus grãos quan-
do preferir, aproveitando assim melhores preços.
Recomenda-se, a construção em local apropriado, especialmente quanto à capacidade de
sustentação do solo e a ocorrência de inundação do fosso da moega.
As atividades desenvolvidas no silo e/ou armazéns são de alto risco e exigem treinamento
HVSHF¯ĆFRVGRVWUDEDOKDGRUHVVREUHDDSOLFD©¥RGDVQRUPDVW«FQLFDVGHVHJXUDQ©D

• ‹SURLELGDDHQWUDGDHPDPELHQWHFRQĆQDGRVHPD3(7 3HUPLVV¥RGH(Q
WUDGDGH7UDEDOKR HVHPRV(3,VDSURSULDGRV

Figura 54 - $UPD]«PH6LORV

Destaca-se a necessidade de atenção especial ao acesso às estruturas internas do silo


HVSD©RVFRQĆQDGRV HDLQGDLGHQWLĆFDULVRODUHVLQDOL]DURVHVSD©RVFRQĆQDGRVSDUDHYLWDU
a entrada de pessoas não autorizadas. Assim como, atenção as medidas de segurança obriga-
tórias pelo corpo de bombeiros contra incêndios e pânicos.

ATENÇÃO:3DUDDUHDOL]D©¥RGHWUDEDOKRVHP(VSD©R&RQĆQDGRH7UDEDOKRHPDOWXUDV¥R
QHFHVV£ULRVWUHLQDPHQWRVHVSHF¯ĆFRV 15H15

Para manter a integridade dos cabos e quadros de eletricidade, deverá ser realizado con-
trole de roedores. Por questões de saúde, conforto e higiene, recomenda-se que o silo e o
secador sejam construídos há distância considerável das moradias, desde que, não prejudi-
quem o bem-estar e a segurança dos trabalhadores rurais.

65
ATENÇÃO: O silo e armazéns de grãos deverão atender os procedimentos administrativos
de licenciamento ambiental dos estados e/ou municípios, conforme a exigência do órgão
competente

11. PÁTIO DE DESCONTAMINAÇÃO DE AERONAVES

A Instrução Normativa nº. 02/2008 do MAPA, prevê que instruções sob orientação de
técnicos habilitados para a instalação de Pátio de Descontaminação de aeronaves na proprie-
dade rural. Todavia, nada impedirá aos órgãos competentes (Estados e Municípios), confor-
me interesse local, criar novas exigências para o processo de licenciamento ambiental.

Diante disso, destacamos algumas instruções da IN nº. 02/2008 do MAPA:


a) Local seguro, tamanho adequado de acordo com as dimensões da aeronave, acres-
cidos 2m em relação à envergadura, e 2m em relação ao comprimento;
b) Pavimentação em concreto do piso, banquetas, valetas e tampas que deverão ser cons-
truídos de forma que suportem o peso de uma aeronave. Recomenda-se o uso de concreto
XVLQDGRSUHSDUDGRQDSURSRU©¥RGHGXDVSDUWHVGHEULWDP«GLDGXDVSDUWHVGHDUHLDĆQDH
uma parte de cimento; o concreto utilizado deverá ter resistência à Força de compressão
(Fck) igual ou superior a 25 Mega Pascal (MPa), ou 250Kgf/ cm², na proporção de 450kg
de cimento por metro cúbico de concreto, com o objetivo de diminuir a porosidade do piso;
c) Para o piso, utilizar armação de ferro com bitola de 6mm formando uma trama de 10
SRUFPHYLWDQGRĆVVXUDVFDXVDGDVSHODGLODWD©¥R
d) Espessura do piso recomendada é de pelo menos 10cm; e) Superfície deverá ser
SROLGDSDUDUHGX]LUDSRURVLGDGHVXSHUĆFLDO
e) A declividade do piso do pátio deve ser de 3%; g) Juntas de dilatação devem ser pre-
enchidas com Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), viscosidade e penetração 50-60;
I  Sistema coletor do pátio de descontaminação da água de lavagem das aeronaves
DJU¯FRODVGHYHDWHQGHUHVSHF¯ĆFDVHPOHL
J O reservatório de decantação para recepção da água de lavagem proveniente da ca-
naleta ou da caixa coletora deverá ser construído com dois tubos de concreto armado,
com diâmetro de 1m, e profundidade de 2m, sendo que a base do poço será fechada
com camada de concreto armado com espessura de 10cm, e o cimento utilizado deve-
rá ser padrão Fck 25 Mpa ou superior, na proporção de 450kg de cimento por metro
cúbico de concreto, perfeitamente alisado e recoberto com manta impermeabilizante
e deve ser fechado com tampa de concreto;
h) Sistema de oxidação de agrotóxicos da água de lavagem das aeronaves agrícolas,
FXPSULGDVHVSHFLĆFD©·HV
i) Processo de ozonização;
M Reservatório de retenção, solarização e de evaporação da água de lavagem das ae-
ronaves agrícolas, e suas exigências, entre outros pontos.

66
No meio do pátio deve ter um sistema coletor de descontaminação da água da lavagem
das aeronaves.
O produto proveniente da limpeza deve ser conduzido através de canaleta ou de caixa
coletora por tubulação para o reservatório de decantação, passando pela caixa de inspeção.
A tubulação para o reservatório de decantação deve dispor de sistema de derivação da
água das chuvas.
O reservatório de decantação para recepção da água de lavagem proveniente da canaleta
ou da caixa coletora deverá ser construído com dois tubos de concreto armado. A base do
poço deve ser fechada com tampa de concreto e manta impermeabilizante.
É preciso que haja um sistema de oxidação de agrotóxicos (defensivos agrícolas) da água
de lavagem das aeronaves agrícolas, e o reservatório de retenção, solarização e evaporação
da água de lavagem das aeronaves agrícolas, devidamente impermeabilizado, com cobertura
ou não.
Dessa forma, o reservatório coberto evitará o acúmulo de água das chuvas. Não podem
ser utilizadas telhas de amianto e, ao redor do reservatório de retenção, deverá ser cons-
WUX¯GDXPDSURWH©¥RSDUDHYLWDUHQWUDGDGH£JXDSRUHVFRUULPHQWRVXSHUĆFLDO6HQ¥RH[LVWLU
nenhuma operação de abastecimento, manuseio de agrotóxicos ou lavagem e limpeza, não há
necessidade de ter um pátio de descontaminação na propriedade. Deve-se utilizar um pátio
credenciado.

Figura 55 - 3LVWDGH$HURQDYH

ATENÇÃO: Os pátios de descontaminação deverão ser devidamente licenciados pelo ór-


gão competente.

67
CAIXA DE INSPEÇÃO

COLETA DE ÁGUA DE
DESCONTAMINAÇÃO
DAS AERONAVES

68
PÁTIO DE AERONAVE

Figura 56 - 3ODQWD%DL[D3£WLRGH'HVFRQWDPLQD©¥RGH$HURQDYHV
PÁTIO EM CONCRETO COM DIMENSÕES
DE ACORDO COM A AERONAVE

PLANTA BAIXA
ESC.: 1:75
12. FOSSA SÉPTICA

$£JXDXWLOL]DGDQDSURSULHGDGH HćXHQWH SRGHVHUWUDWDGDHUHXWLOL]DGDQRSURFHVVRSUR


dutivo, com adoção de técnicas sustentáveis que vão desde a água do banho até a lavagem de
máquinas e equipamentos.
As fossas sépticas é um sistema que recebe o esgoto bruto, que será, de uma maneira ou
outra, depurado antes de ser retornado à natureza, geralmente na forma de um líquido des-
pejado em um sumidouro. Conforme anteriormente, há diversos modelos de fossas sépticas
também chamados de tanque sépticos. Algumas são tanques nos quais os materiais sólidos
GRHVJRWRV¥RGHFDQWDGRVHĆFDPGHSRVLWDGRV([LVWHPIRVVDVV«SWLFDVTXHGHJUDGDPSDUWH
da matéria orgânica pelo processo de biogestão, que acumulam sólidos no interior, e existe
a fosse séptica biodigestora, que não acumula sólidos. Os sistemas que acumulam sólidos
necessariamente devem ser limpos periodicamente, com o uso do de caminhão limpa fossa
(AMPA-IMA/MT, 2015)
Não existe uma tecnologia padrão a ser adotado. A escolha da fossa irá depender de cada
contexto, como separação ou não das águas, recursos disponíveis, mão de obra disponível,
número de pessoas na casa, aspectos culturais, entre outros.

ATENÇÃO: Sugere-se a proteção da fossa com cercas para evitar que pessoas ou animais
GDQLĆTXHPDVFDL[DV

69
Figura 57 - 3ODQWD%DL[D)RVVD6«SWLFD

70
| REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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&DQDOGR3URGXWRU
 

DWHQGLPHQWRVRMDOHJDO#DSURVRMDFRPEU

71

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