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Educação Clássica

Os períodos educacionais na Grécia.


A Grécia é considerada o berço da civilização ocidental da qual
nós fazemos parte e cuja cultura assimilamos desde o
nascimento, entretanto, não podemos esquecer que a
educação refere-se aos cidadãos livres da Grécia antiga, que
podiam tirar proveito da sua liberdade, cerca de 90% da
população viviam como escravos.
O Período Homérico (900 - 750 A.C.)
O poeta épico Homero é considerado o grande educador da
população da Grécia Antiga, sendo que a educação nesse
período teve caráter prático e os poemas homéricos -
a Ilíada e a Odisseia falam dos ideais dessa educação.
O que havia de mais importante na formação de um cidadão
era a imitação dos grandes modelos, sobretudo
dos modelos heroicos, que eram a expressão de virtudes
como prudência, astúcia e coragem: características essenciais
para a ação na vida prática.
O Período Homérico (900 - 750 A.C.)
Até os primeiros séculos da história grega, o conhecimento era
transmitido de geração para geração de forma oral.
Entretanto, com a disseminação da escrita, passou-se a registrar o
conhecimento, o que facilitou sua duração e transmissão para
épocas seguintes.
A pedagogia grega desenvolveu um conjunto de aprendizado moral
e psicológico que derivava da gramática e da retórica, isto é, duas
disciplinas que tinham como atividade fundamental ouvir, ler e
decorar versos das epopeias homéricas.
A Educação Espartana (750 - 600 A.C.)
Educação voltada para a perfeição física, coragem e hábito de
obediência às leis que formasse um soldado ideal.
Até os sete anos de idade o menino ficava sob os cuidados da
mãe, sendo na sequência retirado do lar para treinamentos e
exercícios de ginástica. Dos dezoito aos vinte anos, o jovem
dedicava-se ao estudo das armas e das manobras militares.
Dos vinte aos trinta anos, o treino era na guerra. Com trinta
anos o jovem tornava-se maior de idade e continuava a
dedicar-se às guerras.
A Educação Ateniense (600 - 450 A.C.)
Outra das grandes cidades gregas, a educação de Atenas tinha pouco em comum com a
educação de Esparta, ao invés da educação física encontramos a educação intelectual.

Em Atenas a educação da criança, durante os primeiros sete anos, estava inteiramente a cargo
da família para que se preparassem eficazmente para a vida dentro de um ambiente de
liberdade.
Após a adoção do alfabeto que se tornou comum a toda Grécia, ocorreu um esplêndido
florescimento em todos os campos: da poesia ao teatro, da história à filosofia. No século V,
Atenas exercia influência sobre toda a Grécia, onde adquiriu-se o hábito de dedicar-se à
oratória, à filosofia, à literatura, desprezando o trabalho manual e comercial.
Os Sofistas (450 – 400 A.C.)
Os sofistas(de sophós = sábio) surgiram, como sendo a nova classe de
professores que a sociedade exigia. Geralmente os sofistas eram
professores ambulantes que percorriam as grandes cidades.
Os gregos mais ponderados e conservadores não gostavam dos sofistas,
não viam com bons olhos o fato de eles se autodenominarem sábios e
de exigirem remuneração pelos seus serviços. Esses dois fatos iam
contra dois princípios muito valorizados pelos gregos: o primeiro era o
princípio de harmonia e reverência e o segundo, o princípio de que a
relação entre professor e aluno devia basear-se na estima mútua e não
no caráter econômico.

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