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Artigo Publicado:
Expressão: Revista do Centro de Artes e Letras. Santa Maria: UFSM, nº 2, jul/dez 2002, p. 108-112.

APRENDIZAGEM MUSICAL EM GRUPO:


PRÁTICAS INSTRUMENTAIS DE VIOLÃO NO CURSO DE
LICENCIATURA EM MÚSICA DA UFSM

Marcos Kröning Corrêa1.

ABSTRACT

This paper is concerned with the principles and procedures related to pedagogical practices
developed from group classes in the Music Education program at the Universidade Federal de
Santa Maria. Its purpose is not only to systematize the main characteristics of guitar group learning
but to address the teacher’s role and the necessary skills to promote efficient group learning as well.
This discussions is supported by bibliographical review, group debate and student evaluation of
their own practices.

RESUMO

Este texto se refere aos princípios e procedimentos relativos às práticas pedagógicas desenvolvidas
na aprendizagem musical de grupo, através do ensino de violão no Curso de Licenciatura em
música da Universidade Federal de Santa Maria. A sistematização das principais características do
ensino e aprendizagem do violão em práticas de grupo, apoiadas na revisão de literatura, bem como
o papel e as habilidades necessárias e essenciais ao professor, através da discussão teórica e
avaliação dos próprios alunos são apresentadas neste trabalho.

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Mestre em Educação Musical (UFRGS), com graduação em Práticas Interpretativas (UFRGS). Professor dos
Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Música da UFSM. Atualmente integra o Grupo de Estudos/CNPq
“Música e Cotidiano”, coordenado pela Prof. Dra. Jusamara Souza (UFRGS), como Pesquisador.
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1. Introdução

Este texto descreve e investiga alguns aspectos do projeto de pesquisa2 realizado na


Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com uma turma de Praticas Instrumentais –
Violão do Curso de Licenciatura Plena em Musica.
A pesquisa investiga a dinâmica de processos de aprendizagem musical através de
práticas de grupo, no ensino e aprendizagem do violão, observando, registrando, analisando
e sistematizando suas principais características. Entre outras questões destaca-se: Quais os
processos pedagógicos e metodológicos que se destacam na dinâmica de aprendizagem
musical em grupo? Qual o papel do professor nas práticas de aprendizagem musical em
grupo?
O locus da pesquisa é as disciplinas de Práticas Instrumentais do Curso de
Licenciatura Plena em Música da UFSM, onde o próprio professor das disciplinas é o
investigador. Os instrumentos de pesquisa utilizados são a observação, diário de anotações,
depoimentos dos alunos e registro em vídeo de algumas classes. Para a análise dos dados,
são levadas em conta as categorizações advindas das classes, bem como o referencial
teórico apresentado.
Nas Práticas Instrumentais do Curso de Música da UFSM, as aulas são organizadas
e oferecidas para grupos de 6 a 9 alunos. Essas disciplinas são ministradas do primeiro ao
sexto semestre do curso, totalizando três anos. Ao fazer a primeira matricula, o aluno já
opta, na disponibilidade de vagas, entre práticas instrumentais violão, ou práticas
instrumentais flauta doce, ou então práticas instrumentais percussão.
Neste texto apresento relatos extraídos da turma de Práticas que ingressou no Curso
no ano de 2000 - Praticas Instrumentais I-A msc 192 e Práticas Instrumentais II-B msc 193,
ano em que reiniciei meus trabalhos como professor junto ao Departamento de Música da
UFSM e concluí o Mestrado em Educação Musical da UFRGS, sob a orientação da Prof.
Dra Jusamara Souza. Foi no ano de 2000 que comecei a trabalhar no Curso de Licenciatura

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A dinâmica da aprendizagem musical em grupo: um estudo dos processos e procedimentos nas práticas
instrumentais – violão. Fipe/UFSM, 2001. O trabalho foi apresentado no X Encontro Anual da ABEM,
realizado em Uberlândia, MG (2001), onde uma versão preliminar deste texto foi publicada nos anais do
evento em CD-ROM.
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em Música, além de prosseguir lecionando no Bacharelado em Violão. A turma citada


estará encerrando as Praticas Instrumentais no final de 2002, sempre sob minha orientação,
turma que iniciou naquele ano com 7 alunos3 e oito alunos4 no segundo semestre. Além da
turma citada, tive a oportunidade nestes três anos de trabalhar concomitantemente com as
Práticas de turmas de anos diferentes de ingresso.

2. Ensino e aprendizagem de música em grupo – alguns princípios

Autores como FARIAS (1988), SANTIAGO (1995), MORAES (1997),


SWANWICK (1994), SCHMID (1998), TOURINHO (1999) têm demonstrado as
características e vantagens do ensino instrumental em grupo. De acordo com MORAES
(1997, p. 70), o ensino instrumental em grupo na Inglaterra e nos Estados Unidos já vem
sendo utilizado e avaliado há bastante tempo. Em razão disso, os professores e
pesquisadores não estão preocupados em demonstrar a eficiência ou não dos trabalhos em
grupos, mas de sistematizar suas práticas. Já na década de 80, THOMPSON (1983) sugeria
que o ensino em grupo, em alguns aspectos, era até mais eficiente que o individual, pois
atendia a maioria das necessidades individuais dos alunos como também fortalecia sua
individualidade dentro do grupo (MORAES apud THOMPSON, 1997, p. 71).
MORAES (1997, p. 71) define ensino instrumental em grupo como uma proposta
que tem como principal produto do aprendizado o desenvolvimento das atitudes dos alunos,
relacionadas tanto ao aspecto musical quanto ao social. Para o autor, a motivação e a
interação social são os elementos responsáveis pelo incremento do aprendizado musical.

O professor na aprendizagem de grupo

Autores como FREIRE (1994), PERNIGOTTI (1999), CAMPOS (2000), MORIN


(2000), têm destacado a importância de percebermos que no contexto de mudança atual em
que vivemos não são apenas os alunos que aprendem, pois o professor também é um ser

3
Gilmar Wolfarth, Renato Tolfo, Samuel Garbrecht, Diogo Braggio, Alysson do Amaral, Irvin Faller e Maria
Gabbi.
4
Um aluno desistiu e dois alunos de outras turmas vieram assistir e participar da disciplina: Helena Pimenta e
Jane Storchi Carlos.
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aprendente. Isso pode implicar em reconceitualizações do que é ensino, do que é


aprendizagem, do que são práticas pedagógicas. De acordo com PERNIGOTTI (1999, p.
11), professores e alunos passam a ser aprendentes, onde todos colaboram no sentido da
aprendizagem. Assim, é fundamental o papel do professor também como ouvinte,
investigando e interpretando as necessidades dos alunos, cruzando-as com as necessidades
de ensino da disciplina.

Os princípios e procedimentos pedagógicos norteadores da dinâmica de trabalho

Na dinâmica de aprendizagem em grupo, a aquisição da técnica musical e


violonística, incluindo a leitura e repertório, são ferramentas indispensáveis. Porém, a
pesquisa parte do pressuposto de não pensar o repertório somente como uma seqüência de
dificuldades gradativas, com critérios unicamente de nível técnico de execução no
instrumento. O repertório instrumental funciona como recurso para a aprendizagem e não
como fim em si mesmo. A concepção metodológica da aula de instrumento como
experimentação de possibilidades sonoras, formais e criativas (SOUZA, 1994, p. 53-54) é
um dos pilares do trabalho.
A relação de cada um com a música, desde a infância até o momento presente,
através de relatos da trajetória da história de vida de cada um, são peças importantes para o
desenvolvimento da aprendizagem. A forma que tocam o instrumento e o tipo de música
que ouvem é um excelente sinalizador de suas preferências, dificuldades e anseios.
A dinâmica de trabalho visa a colaboração mútua entre todos, onde a relação de
atenção e ajuda é fundamental, onde em alguns momentos, uns ensinam e outros aprendem,
evitando atividades e formas que gerem concorrência entre os alunos. Eles aprendem a
ouvir um ao outro, de uma maneira crítica, mas sem julgamentos, intentando contribuir com
observações e sugestões. A liberdade de cada um para expressar seus anseios, desejos e
dificuldades é fundamental, interagindo com os colegas e com os meios que vivem e
trabalham, valorizando o fazer musical de cada um.
Nesta dinâmica de aprendizagem, todos intentam trazer soluções para problemas
postos em evidência, sendo convidados a demonstrar o que tocam e como tocam. Através
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de exemplos, todos analisam possíveis formas diferenciadas de conseguir um intento. Nesta


dinâmica, práticas pedagógicas vão sendo construídas com os próprios aprendizes.
Muitos tópicos estudados nascem das dúvidas ou necessidades trazidas pelos
próprios alunos. Outros tópicos são definidos e trazidos pelo professor, advindos dos
objetivos da disciplina, bem como das necessidades percebidas pelo professor para um
melhor desenvolvimento dos alunos.
Certos estilos que os alunos tocam e trazem para a classe algumas vezes são
aproveitados no contexto da sala de aula através da interação ou mesmo através de novos
arranjos em grupo. Muitas vezes os alunos conhecem e dominam melhor certos estilos
musicais do que o professor. Portanto, é tarefa do professor aproveitar isso em benefício da
classe, ao invés de rechaçar ou então tentar ensinar o que pouco conhece.
No trabalho em grupo, não só se reconhece e se respeita as diferenças individuais,
reconhecendo que os ritmos e interesses são distintos, em razão da bagagem musical e dos
objetivos individuais, mas também se aproveita essas diferenças para o ensino e
aprendizagem.
O trabalho também se orienta para um direcionamento, através de uma visão mais
ampla e crítica, das realidades musicais existentes na região central do Rio Grande do Sul,
assim como de outras realidades musicais. Uma aprendizagem que contribua para uma
visão mais crítica das realidades e das possibilidades de atuação, se inserindo, contribuindo
e ampliando o mercado de trabalho.

3. As aulas em grupo no processo de aprendizagem: por eles próprios

“O trabalho em conjunto vem para somar o nosso aprendizado, pois cada um


tem uma forma de analisar uma peça diferentemente do outro. E quando é
colocado em comum as dificuldades encontradas e as soluções obtidas há um
enriquecimento no trabalho realizado em sala de aula” (Maria, dezembro de
2000).

Sobre a metodologia do professor (condução das aulas) facilitando a “construção do


conhecimento de cada um” e a “socialização do aprendizado” Maria opina:

“Gostaria de relatar também a forma com que as aulas foram conduzidas, onde
cada um trabalhou peças diferentes e com níveis diferentes. No momento em
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que cada um coloca como trabalhou, quais as dificuldades e quais as respostas


para cada caso é importantíssimo não só para a construção do conhecimento de
cada um, mas também para a socialização do aprendizado” (Maria, dezembro de
2000).

Alyssom revela O desejo de aprender ao ver obras desconhecidas:

“Aprendi muita coisa dentro e fora de aula. Uma das vantagens de se fazer aula
em grupo é essa, pois vendo alguns colegas tocarem algo que não conheço
procuro aprender e isso é de grande valia” (Alyssom, dezembro de 2000).

Para outros alunos uma experiência de aprendizagem considerada “muito


importante” foi a aprendizagem com colegas:

“... Especialmente gostaria de destacar a forma com que trabalhei Romance de


Amor [Antonio Rovira]. Em primeiro lugar achei muito importante a peça ser
trabalhada com outro colega que também estava estudando a mesma. Ouvir o
que o outro estava desenvolvendo, depois tentar reproduzir e logo em seguida
visualizar os sons na partitura, considerei de extrema importância esse tipo de
experiência” (Maria Gabbi, dezembro de 2000).

Além disso, o “aprender sem se dar conta” ou a “evolução lenta mas de fácil
assimilação” foram aspectos destacados:

“As aulas do semestre foram muito proveitosas. O desenvolvimento e a evolução


no instrumento foi se dando de uma maneira lenta, porém de fácil assimilação.
Em minha opinião essa é a maneira ideal, pois o aluno aprende sem se dar de
conta que está aprendendo e só vai perceber o quanto ele já aprendeu quando ele
para pra pensar o quanto ele sabia no começo do curso e quanto ele sabe agora,
no fim do curso; o que ele tocava antes e o que ele toca agora; o que mudou na
sua vida musical em termos de gostos, repertório, práticas, etc. E é através disso
que a vida vai tomando um rumo e o aluno começa a perceber o que ele quer
fazer no futuro, os caminhos que ele vai seguir e onde ele pretende chegar”
(Diogo, dez 2000).

Para Diogo, a aprendizagem não se deu “por problemas”. Sua avaliação da


aprendizagem não é somente pela evolução da destreza técnica, do aperfeiçoamento na
leitura de partitura, etc., mas sim, pela tomada de consciência (“começa a perceber o que
quer fazer”) do que está fazendo, comparando com o que fazia antes. Os caminhos que vai
seguir, onde quer se chegar, quais seus objetivos.
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A percepção da necessidade de um sentido para as coisas que fazemos: a


consciência da necessidade da ação, “com apoio e incentivo” foi revelada na fala de
Samuel:

“Em última análise, sinto que estou com algumas dificuldades técnicas, talvez eu
não esteja estudando o suficiente e também não estudando tanto as escalas.
Confesso que não estava preparado para apresentar-me no recital, foi uma coisa
na última hora, mas com o apoio do professor e o incentivo do colega Alyssom,
tomei coragem e toquei no recital. Espero que no próximo semestre eu supere
essas minhas dificuldades técnicas” (Samuel, dezembro de 2000).

O desenvolvimento musical associado à evolução técnica e teórica:

“Nesse 2º semestre de 2000, em meus estudos de práticas instrumentais, percebi


uma grande evolução em todas as partes, tanto técnica quanto teórica. Na parte
técnica, estou podendo improvisar com mais fluência devido alguns estudos e
exercícios de mão que recebi do professor” (Alyssom, dezembro de 2000).

Outro aluno descreveu o que aprendeu ao estudar obras que vão do renascimento
inglês e dança italiana renascentista; estudos clássicos e românticos; choros, valsas e
canções brasileiras.
“Durante o 2º semestre de 2000, nas aulas de práticas instrumentais de violão,
aprendi coisas novas. As principais cito agora. A partir das peças recebidas,
descobri técnicas e também problemas que eu tinha de resolver. Na peça
Greensleaves, pude praticar mais o compasso 6/8 com a fórmula colcheia pontuada
/ semicolcheia /colcheia e fazer as notas do baixo ligadas, inclusive praticando mais
o uso do polegar, que tenho dificuldade. No Estudo em Mim, pratiquei as pestanas,
tercinas e alongamento dos dedos.Na peça Italian Dance conheci a escordatura, isto
é, desafinar meio tom da terceira corda para facilitar o estudo. Sobre as fórmulas
rítmicas, esta peça não parece ser complicada, mas para mim exigiu bastante
coordenação motora dos dedos para manter o ritmo “firme”. No Estudo Andante de
Carulli pratiquei tocar o baixo na parte fraca de semínima e as notas rápidas. Além
disso, também a coordenação motora para não deixar vibrar outras cordas que não
são usadas no momento, as pausas que devem ser feitas repentinamente e os
acordes. Na peça Julio, eu pude praticar mais cada dedo, procurando uma
sonoridade melhor, as notas ligadas, a harmonia, e principalmente o tocar em grupo,
tendo a preocupação em todos tocarem no mesmo andamento. Além dessas peças e
estudos, também estudei colocar harmonia em músicas como em uma do Eric
Clapton, na minha composição, que ainda está em desenvolvimento, e outras.
Também, nas aulas aprendi os “harmônicos”, alongamento dos dedos e diversas
possibilidades de tocar uma mesma melodia em lugares diferentes do braço do
violão. Concluindo, eu sinto que aprendi muitas coisas importantes neste semestre
que favoreceram o meu desenvolvimento musical” (Gilmar, dezembro de 2000).
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Através do estudo de obras de um repertório variado, o aluno menciona a prática do


polegar, pestanas, alongamento dos dedos, coordenação motora, a busca por uma
sonoridade melhor, digitações diferentes; prática de harmonizar uma melodia; compassos
compostos, fórmulas rítmicas e pausas, afinações; tocar em grupo e com o grupo.

4. Algumas considerações

Este trabalho, que ainda está em curso, intenta contribuir com o desenvolvimento de
metodologias e práticas pedagógicas de grupo, contribuindo com a construção de
referenciais.
Através das práticas de aprendizagem de grupo, que possamos estabelecer
dinâmicas para que cada aluno se manifeste, se expresse, que interaja com os colegas e com
os meios que vive e trabalha, tendo a liberdade para expressar seus anseios, desejos e
dificuldades.
Quanto ao professor, o objetivo será a ação de um professor que orienta, que sugere
caminhos, que toca para os alunos, que dirige ensaios e que toca com os alunos. Mas o
professor também como um ser aprendente, que aprende enquanto está trabalhando, não
somente enquanto estuda e prepara aulas, mas na sala de aula, estando atento para a
possível riqueza de cada levantamento, de cada gesto, de cada movimento. A certeza de
que, dependendo do ambiente propiciado, todos possam aprender uns com os outros,
valorizando o que fazem, visando a consciência do como fazem, por que fazem e para que
fazem, associado ao estímulo para que criem, para que acreditem em si próprios.
O desejo é o de que possamos colaborar para que todos se desenvolvam como seres
integrais, inseridos em um contexto, em uma época histórica, onde cada um deve descobrir
sua forma de atuação, calcado em referenciais e na própria experiência, pois como expressa
uma aluna:

“Quando nos é dada a oportunidade de podermos nos expressar e de ouvir o que


os outros tem a dizer, estamos crescendo não só intelectualmente mas também
como pessoas, seres humanos que almejam um mundo melhor” (Maria,
dezembro de 2000).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Enelivros, 2000.

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processos e procedimentos nas práticas instrumentais – violão. Anais do X Encontro
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