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“Latinoamérica unida protegiendo sus suelos”

XIX CONGRESO LATINOAMERICANO DE LA CIENCIA DEL SUELO


XXIII CONGRESO ARGENTINO DE LA CIENCIA DEL SUELO
Mar del Plata, Argentina – 16 al 20 de abril de 2012
contribuciones@congresodesuelos.org.ar

MANEJO SUSTENTÁVEL DE SOLOS EM AMBIENTES


TROPICAIS E SUBTROPICAIS
Bayer, C.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Ciências do Solo
* Autor de contato: cimelio.bayer@ufrgs.br; Av. Bento Gonçalves, 7712, 91540-000, Porto Alegre, RS, Brasil; 51-
3308-6017

RESUMO
O solo é um sistema aberto, em que os fluxos de energia e de matéria conduzem a diferentes
níveis de ordem, e complexo devido às inter-relações entre os sub-sistemas vegetal, organismos e
mineral. Ambientes tropicais e subtropicais úmidos são caracterizados pela alta energia solar e da
chuva, a qual potencializa a degradação de solos agrícolas quando sob manejo inadequado. Por
outro lado, a possibilidade de alta produtividade de biomassa vegetal durante todo o ano é um
fator a ser explorado para a obtenção de altos fluxos de C e energia no solo os quais intensificam
processos de ordenação biológica. Solos em plantio direto que associam sistema de rotação de
culturas com alto aporte de resíduos vegetais apresentam processos dissipativos< ordenação, e
variação positiva dos estoques de matéria orgânica do solo. Estudos conduzidos no Sul do Brasil
sugerem a necessidade de adição anual de 10 t MS/ha em solos em plantio direto. Nessa
condição de manejo conservacionista, o solo atinje níveis de ordem mais elevados, caracterizados
pela menor entropia e maior energia armazenada (entalpia), nos quais surgem propriedades
emergentes como a resistência à erosão, infiltração e armazenamento de água, retenção e
complexação de nutrientes e elementos tóxicos, alta estabilidade de agregados e da porosidade, e
alta biomassa e atividade microbiana, entre outras, com reflexo favorável na produtividade das
culturas.

PALAVRAS CHAVE: Agricultura conservacionista; plantio direto; qualidade do solo

AMBIENTES TROPICAIS E SUBTROPICAIS


Ambientes tropicais e subtropicais são caracterizados pela incidência de elevada radiação solar,
elevada temperatura e ocorrência de chuvas com alta erosividade (Sanchez, 1976; Greenland et
al., 1992). Essas características do ambiente são fundamentais no entendimento do efeito das
práticas de manejo sobre a qualidade do solo, basicamente na compreensão da magnitude das
trocas de energia e matéria e, em conseqüência, na intensidade dos processos dissipativos e de
ordenação no solo (Addiscott, 1995).
Os solos presentes nestas regiões são altamente intemperizados e têm suas condições químicas,
físicas e biológicas altamente dependentes da matéria orgânica (Sanchez, 1976) e, portanto,
favoravelmente influenciados pela adoção de sistemas de manejo que promovem uma variação
positiva nos estoques de C orgânico do solo. Além disso, a característica de carga variável dos
solos tropicais e subtropicais determina uma proteção física e química da matéria orgânica
(Duxbury et al., 1989; Parfitt et al., 1997), com reflexos na mitigação dos processos dissipativos e
potencialização dos processos de ordenação nesses solos quando sob sistemas de manejo com
alto aporte de resíduos e baixo revolvimento.

INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE QUALIDADE DO SOLO


A preocupação exclusivamente com a produtividade das culturas, que permeou por inúmeras
décadas a pesquisa em ciência do solo e a atividade agrícola, resultou em sérios problemas de
degradação de solo em nível mundial, mas principalmente, em regiões tropicais e subtropicais,
com forte impacto na qualidade ambiental e determinando baixa sustentabilidade da agricultura
nestas regiões.
Em reação a essa situação, no final do século passado, a comunidade científica, consciente da
importância do solo para a qualidade ambiental, iniciou a discussão sobre a qualidade do solo
para abordar a preocupação com a degradação dos recursos naturais, a sustentabilidade agrícola
e a função do solo neste contexto (American Journal of Alternative Agriculture, 1992).
Qualidade do solo foi definida em relação à capacidade deste em exercer suas funções na
natureza (Doran, 1997), as quais caracterizam-se pela habilidade do solo funcionar como um meio
para o crescimento das plantas, regular e compartimentalizar o fluxo de água no ambiente,
estocar e promover a ciclagem de elementos na biosfera e servir como um tampão ambiental na
formação, atenuação e degradação de compostos prejudiciais ao ambiente (Larson & Pierce, 1994;
Karlen et al., 1997).
Uma questão fundamental em relação à qualidade do solo é identificar indicadores que possam auxiliar
na avaliação da qualidade dos sistemas de manejo utilizados, e suas implicações na sustentabilidade e
na qualidade ambiental (Doran & Parkin, 1994). Neste sentido, surgiram várias linhas de
pensamento. Em síntese, uma linha procura identificar os melhores indicadores de qualidade de
solo, tanto de ordem física, química ou biológica (Doran et al., 1994; Doran & Jones, 1996). Outra
linha considera a matéria orgânica do solo como o melhor indicador e busca identificar
compartimentos da matéria orgânica que melhor expressem as alterações no manejo do solo
(Gregorich et al., 1994; Lal, 1997; Pulleman et al., 2000). Por sua vez, uma linha alternativa deixa
de lado a busca de atributos e analisa processos no sistema solo-planta (Addiscott, 1995;
Coleman et al., 1998; Vezzani & Mielniczuk, 2009).

CICLAGEM DE CARBONO E A ORGANIZAÇÃO DO SOLO


Prigogine (1996) propôs uma teoria para o funcionamento de sistemas abertos, onde os fluxos de
energia e matéria conduzem o sistema a diferentes níveis de ordem. De forma complementar,
Addiscott (1995) afirma que além de altos fluxos de energia e matéria que desencadeiam os
processos de ordenação biológica no solo, os sistemas de manejo devem mitigar a intensidade de
processos dissipativos no solo, sendo que a organização do solo ocorre quando a intensidade dos
processos de ordenação for superior aos dissipativos (Figura 1).
Os processos dissipativos são afetados principalmente pela incidência da radiação solar no solo, a
qual é convertida em energia térmica no solo e intensifica a decomposição da matéria orgânica e
desagregação (Figura 1), os quais resultam num aumento de entropia e redução da entalpia do
sistema (Addiscott, 1995). Destaca-se nesse sentido, a intensa radiação solar incidente em
radiação solar em ambientes tropicais e subtropicais, a qual favorece esses processos em solos
agrícolas, principalmente quando submetidos a sistemas de preparo com intenso revolvimento do
solo. Nesse sentido, solos sob vegetação natural ou solos agrícolas submetidos a sistemas de
preparo sem revolvimento do solo (plantio direto), onde a camada de resíduos sobre o solo resulta
na reflexão de parte da energia incidente, e o maior teor de água diminui o aquecimento do solo,
apresentam menor intensidade dos processos dissipativos (Figura 1) do que solos sob preparo
convencional.
Figura 1. Trocas de energia e matéria e seus reflexos na intensidade de processos dissipativos e de ordenação no solo.
Fonte: Adaptado de Addiscott (1995)

Por sua vez, a conversão de energia luminosa (radiação solar) em energia química no processo
de fotossíntese e a adição dos resíduos vegetais aportando C e energia ao solo é a principal
alternativa para intensificação dos processos de ordenação no solo (Figura 1). Os microrganismos
obtém a energia e o C necessário ao seu desenvolvimento da decomposição dos resíduos
vegetais, raízes e exsudatos das plantas e desencadeiam processos de ordenação através da
excreção de compostos orgânicos, os quais interagem com a fração mineral na formação de
agregados organo-minerais, além de redução da entropia e aumento da entalpia do sistema pelo
acúmulo de matéria orgânica humificada e da biomassa microbiana. As práticas como utilização
de sistemas de cultura intensos (maior número de culturas ao ano), eliminação da prática do
pousio, adubação e calagem favorescem o aporte de resíduos ao solo e os processos de
ordenação biológica no solo (Figura 1).
Na figura 2 é apresentada a ciclagem de C em dois sistemas de manejo extremos, nos quais ocorre (i)
alto revolvimento do solo (preparo convencional, PC) e baixo aporte de resíduos vegetais pelas culturas
de aveia preta no inverno e milho sem N mineral no verão (PC A/M, figura 2a), e (ii) não revolvimento do
solo (plantio direto, PD) e alto aporte de resíduos vegetais pelo consórico aveia preta+ervilhaca peluda
no inverno e milho e feijão caupi no verão (PD A+V/M+C, figura 2b).
Figura 2. Ciclagem de C em um Argissolo submetido ao (a) sistema de preparo convencional (PC) associado ao sistema de
cultura aveia/milho (A/M), e (b) ao sistema plantio direto (PD) associado ao sistema de cultura
aveia+vica/milho+caupi (A+V/M+C). Fonte: Adaptado de Lovato et al. (2004).

Na Figura 2a pode-se observar que a utilização do sistema aveia/milho resultou numa ciclagem de 4,4
Mg C ha-1 ano-1, sendo que anualmente 0,9 Mg C ha-1 são incorporados (influxo) na matéria orgânica do
solo, enquanto o efluxo de C-CO2 no solo em preparo convencional é de 1,4 Mg ha-1. O efluxo maior em
0,5 Mg C ha-1 ano-1 do que o influxo de C no sistema solo-atmosfera indica que há uma predominância
dos processos dissipativos em relação aos de ordenação, os quais são decorrentes, respectivamente,
do revolvimento do solo com lavração e gradagem no preparo convencional e do baixo aporte de
resíduos vegetais pelas culturas da aveia e do milho. Como consequência, o estoque de C orgânico do
solo decresceu em 13 anos de 32,55 para 26,6 Mg ha-1, o que foi acompanhado de uma degradação
física, química e biológica do solo (ver item propriedades emergentes), e representa uma diminuição da
entalpia do sistema.
Em contraste ao sistema PC A/M, o sistema PD A+V/M+C apresenta uma ciclagem bem maior de C
fotossintetizado (8 Mg ha-1 ano-1), decorrente do cultivo de quatro culturas ao ano. Esse sistema de
cultura associado ao plantio direto, resultou num influxo anual de 1,6 Mg ha-1 de C na matéria orgânica
do solo, o qual foi superior ao efluxo de 1,1 Mg ha-1. O influxo líquido anual de 0,5 Mg ha-1 indica uma
predominância dos processos de ordenação em relação aos dissipativos no solo, decorrente do alto
aporte de resíduos e do não revolvimento do solo. Treze anos após o início do experimento, o solo no
sistema PD A+V/M+C apresentou um estoque de C orgânico de 38 Mg ha-1, o qual é 11,4 Mg ha-1 maior
do que o existente no solo sob PC A/M. Em consequência da predominância dos processos de
ordenação decorrente do não revolvimento e do alto aporte de resíduos pelas culturas, além do maior
estoque de C orgânico, o solo apresenta agregados mais estáveis, maior biomassa microbiana, entre
outras (ver item propriedades emergentes), os quais evidenciam a menor entropia e maior entalpia
(energia armazenada) do sistema.
A figura 3 apresenta de forma esquemática o nível hierárquico da estrutura do solo nos sistemas
PC A/M e PD A+V/M+C em relação a razão dos processos de ordenação e dissipativos, baseado
nas teorias de Prigogine (1996) e Addiscott (1995). Quanto maior a razão entre os processos de
ordenação e dissipativos, o sistema solo tem condições de se auto-organizar em níveis de ordem
sucessivamente mais elevados. Nesta situação, o solo pode atingir a formação de estruturas
grandes, complexas e diversificadas, que são os macroagregados, contendo alta quantidade de
energia e matéria retida na forma de compostos orgânicos, caracterizando o nível de ordem alto.
Por outro lado, quando os processos dissipativos são mais intensos do que os de ordenação, o
sistema solo se auto-organiza em estruturas menores e mais simples, que são os
microagregados, com menor quantidade de compostos orgânicos retidos, caracterizando o nível
de ordem baixo.

PD A+V/M+C
Ordenação/Dissipativos

PC A/M

Figura 3. Representação esquemática da relação da razão dos processos de ordenação e dissipativos e a organização
do sistema solo. Fonte: A partir de Prigogine (1996) e Addiscott (1995).

PROPRIEDADES EMERGENTES DO SOLO


Nos diferentes estados de organização do solo, que estão representados na Figura 3, surgem as
propriedades emergentes. No nível de ordem alto, caracterizado pela presença de estruturas mais
complexas, que são os macroagregados, e grande quantidade de matéria orgânica retida, as
propriedades emergentes se destacam por resistência à erosão hídrica e eólica, CTC, aumento do
estoque de nutrientes, adsorção e complexação de compostos orgânicos e inorgânicos,
favorecimento dos organismos do solo, promoção da ciclagem dos elementos químicos, seqüestro
de carbono, aumento da diversidade da população microbiana e do sistema solo, resistência a
perturbações e resiliência. Estas propriedades emergentes conduzem o solo a aumentar a
habilidade de produzir quantidades crescentes de matéria vegetal, favorecendo a retroalimentação
de energia e matéria geradora de ordem. Nesta condição, o solo é capaz de cumprir suas funções
e, desta forma, atinge qualidade (Vezzani, 2001).
No nível de ordem baixo, caracterizado pela presença de estruturas mais simples, que são os
microagregados, e menor quantidade de matéria orgânica retida, as propriedades emergentes do
solo se destacam por baixa resistência à erosão hídrica, lixiviação de nutrientes e compostos
orgânicos, contaminação de águas superficiais e subterrâneas, e liberação de CO 2 para
atmosfera, diminuição da microbiota e da mesofauna, redução da resistência a perturbações e da
resiliência. Nesta situação, o solo tem baixa capacidade de produzir matéria vegetal e,
conseqüentemente, de formar estruturas mais complexas. Sendo assim, o solo não tem habilidade
de cumprir suas funções e não atinge qualidade.
Na Figura 4 são apresentadas as propriedades emergentes do solo nos sistemas de manejo PC
A/M e PD A+V/M+C, onde os atributos do solo sob CAMPO NATIVO foram utilizados como
referência (e corresponderam a um valor de 100). Verifica-se que quanto maior a entrada de C
fotossintetizado e menor o revolvimento do solo, o solo avançou para níveis de ordem mais
elevados, e surgiram propriedades emergentes como o aumento da atividade e biomassa
microbiana, estoques de C e N na matéria orgânica e na fração particulada, N potencialmente
mineralizável, entre outros (Conceição, 2002).

C.Org

NMP Quoc.Met.

Campo Nativo
PD A+V/M+C
PC A/M
C >53 N >53

C-Bio
C-CO2

Ntotal
Figura 4. Propriedades emergentes do solo sob preparo convencional (PC) e aveia/milho (A/M) e plantio direto (PD) e
aveia+vica/milho+caupi (A+V/M+C), em comparação ao solo em campo nativo (referência=100). C. org= C
orgânico, NMP= N potencialmente mineralizável, C>53= C na matéria orgânica particulada, C-Bio= C na
biomassa microbiana, Ntotal=nitrogênio total, C-CO2=atividade microbiana, N>53= N na matéria orgânica
particulada, e Quoc. Met.= quociente metabólico. Fonte: A partir de Conceição (2002).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Alto aporte de resíduos vegetais ao solo e não revolvimento do solo são os fundamentos do
manejo para solos atingirem qualidade em regiões tropicais e subtropicais. Atualmente, as
práticas de plantio direto e rotação de culturas, que avançam nestas regiões, estão conduzindo o
solo para uma recuperação e/ou incremento de sua qualidade. O aproveitamento do clima
favorável à produção vegetal durante todo o ano é uma ferramenta importante para a agricultura
cumprir o papel de produzir alimentos, preservando os recursos naturais. A interface agricultura-
ambiente deverá permear a pesquisa em manejo de solo nas próximas décadas no que se refere
o desenvolvimento de sistemas de manejo com características de alta produtividade e de
preservação da qualidade do solo, água e ar.

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