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RESUMO: Essa atividade apresenta uma definição sobre o que são espaços não
formais de educação, e apresenta alguns espaços não formais não institucionalizados, do
município de são Sebastião da boa vista, Pará, destacando seu potencial pedagógico
para o ensino-aprendizagem de matemática e ciências.
METODOLOGIA
Todos os espaços apresentados são espaços públicos, não necessitando de permissões
especiais para realizar a visitação, em todos os espaços recomendasse a visitação no
período da manhã
FEIRAS E COMERCIOS DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA
Fonte: Autor
Essas imagens representam algumas das diversas feiras presentes no município,
como podemos observar são diversos os produtos comercializados, temos lanches,
acessórios para celular, verduras, frutas, peixes, farinha, utensílios para cozinha,
açougues, batedeiras de açaí, podemos dizer que a economia do município é baseada na
compra e venda de produtos, praticamente em todas as ruas estão presentes comércios,
fruteiras, açougues, batedeiras de açaí.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Embora tenhamos uma cultura vasta e rica, a geração atual pouco sabe sobre as
lendas e folclores que se fazem presente em nossa localidade, partindo dessa
perspectiva e compreendendo a importância de preservar e repassar a cultura do nosso
povo, proponho o desenvolvimento de uma atividade, essa atividade tem como
objetivo, apresentar aos alunos as diferentes culturas e folclores presentes em nossa
localidade, e como essas manifestações culturais não se resumem apenas ao nosso
município, mas estão interligadas, por exemplo: temos algumas versões da lenda do
boto cor de rosa, em nossa localidade o boto cor de rosa é simplesmente a lenda do
boto, destacando a variação das lendas de acordo com as regiões. A proposta da
atividade é levar os alunos a esse local e indaga-los se eles sabem o porquê de existir
essas figuras e pinturas representadas na praça, e então apresentar e descrever as
manifestações culturais, lendas e folclores que servem como base para essas pinturas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As atividades Realizadas tiveram como base os conteúdos ministrados e
apresentados no eixo pratica antecipada à docência em espaços não formais de
educação, ao decorrer das atividades fica evidente o potencial pedagógico referente aos
espaços não formais não institucionalizados de educação que estão citados no texto.
As pequenas feiras e comércios, possuem potencial pedagógico para o ensino da
matemática de forma pratica, pois apresentam uma variedade de relações de compra e
venda de produtos, onde se evidencia operações de matemática básica, bem como a
representação dos números em espaços do cotidiano, contribuindo para o aprendizado e
noção do uso de números em situações fora do contexto escolar.
A orla de são Sebastião da boa vista, apresenta potencial pedagógico para o
ensino de ciências, ao percorre-la fica evidente a ação do homem sobre o ambiente onde
vive, pois apresenta uma transformação de ambiente, de um lado temos um ambiente
arborizado, com sombra, que contribui para a diminuição do calor, de outro temos um
ambiente totalmente diferente, não há nenhuma arvore no local, portanto o calor é
imenso.
A praça da matriz apresenta potencial pedagógico para o ensino de artes, nela
fica evidente em algumas pinturas a influência do folclore amazônico sobre essa
localidade, nas pinturas podemos observar as figuras de um homem de branco, uma
sereia, dois bois, todo são fragmentos de folclore e cultura, que muitos jovens não tem
conhecimento sobre elas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final dessa atividade pode responder algumas questões internas, observei que
os espaços de educação não formais, podem contribuir de forma efetiva, não somente
para o ensino de matemática e ciências, mas abre um leque para o ensino-aprendizagem
de outras disciplinas, observei que temos uma cultura rica, mas infelizmente é pouco
explorada e alguns jovens não o devido conhecimento nem das influências culturais,
nem do Folclore brasileiro que se faz presente, as atividades realizadas na feira me
fizeram refletir sobe o quanto a matemática está presente em várias situações do
cotidiano e o quanto é importante conhecer os números, não somente seu código escrito
mas sua aplicação de forma pratica, as atividades realizadas na orla trazem a reflexão
sobre o quanto uma simples área verde pode contribuir para o bem estar da população e
para o desenvolvimento do meio ambiente.
REFERÊNCIAS
FRANCO CARVALHO JACOBUCCI, D. Contribuições dos espaços não-formais de
educação para a formação da cultura científica. Revista Em Extensão, Uberlândia, v. 7,
n. 1, 2008. DOI: 10.14393/REE-v7n12008-20390. Disponível em:
https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/20390. Acesso em: 20 abr. 2024.
BEZZON, Rodolfo Zampieri. Espaços e atividades extraescolares segundo professores de
ciências: contradições e possibilidades. 2021. Tese de Doutorado. Universidade de São
Paulo.
QUEIROZ, Ricardo et al. A caracterização dos espaços não formais de educação científica
para o ensino de ciências. Revista Areté| Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 4, n.
7, p. 12-23, 2017.