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Unidade 3 - Impacto Ambiental

Proteção ao Meio
Ambiente
Sumário
Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA) 6

Conceitos do LAIA

Prognóstico e Avaliação dos Impactos Ambientais

Métodos Espontâneos (Ad hoc)

Método da Listagem de Controle (Checklist)

Redes de Interação

Métodos Quantitativos

Modelos de Simulação

Mapas de Superposição (Overlays)

Classificação dos Impactos Ambientais 15

Abrangência

Reversibilidade

Prazo de Manifestação

Magnitude

Cumulatividade e Associação

Licenciamento Ambiental 21

Licenciamento Ambiental

Competência do Licenciamento Ambiental

Sistema Nacional do Meio Ambiente

Fases do Licenciamento Ambiental

CL I QUE N O CAP Í T UL O P A RA SE R RE DI RE C I O N A DO
Sumário
Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) 28

Estudo de Impacto Ambiental - EIA

Elaboração do EIA

Tipos de EIA

Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

Referências 35

CL I QUE N O CAP Í T UL O P A RA SE R RE DI RE C I O N A DO
Objetivos Definição
Para o início do Se houver necessidade
desenvolvimento de uma de se apresentar um novo
nova competência; conceito;

Nota Importante
quando forem necessárias As observações escritas
observações ou tiveram que ser priorizadas
complementações para o para você;
seu conhecimento;

Explicando Melhor Você Sabia?


Algo precisa ser melhor Curiosidades indagações
explicado ou detalhado; lúdicas sobre o tema em
estudo, se form necessarias;

Saiba Mais Reflita


Textos, referências Se houver a necessidade
bibliográficas e links para de chamar a atenção
aprofundamento do seu sobre algo a ser refletido ou
conhecimento; discutido sobre;

Acesse Resumindo
Se for preciso acesar um Quando for preciso se fazer
ou mais sites para fazer um resumo acumulativo
dowload, assistir videos, ler das últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;

Atividades Testando
Quando alguma atividade Quando o desenvolvimento
de autoaprendizagem for de uma competência for
aplicada; concluído e questões forem
explicadas.
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1
Levantamento
dos Aspectos
e Impactos
Ambientais
(LAIA)
Proteção ao Meio Ambiente Capítulo 1

Levantamento dos Aspectos


e Impactos Ambientais
(LAIA)

Objetivos

Ao término deste capítulo, você será capaz de entender como os conceitos


dos levantamentos dos aspectos e impactos ambientais. Em seguida,
conhecerá os principais métodos de avaliação e quais situações são
indicadas a cada um deles, além das principais limitações. .

E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!

Conceitos do LAIA

Definição

O Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (LAIA) consiste em


um instrumento utilizado para verificar e analisar os aspectos e impactos
ambientais de um determinado empreendimento.

Em virtude do desenvolvimento econômico, advindo, principalmente, após a revolução


industrial, as problemáticas ambientais se intensificaram de maneira constante. Essas
questões começaram a ter uma maior atenção em diversos países afetados por esse
modelo industrial.

Assim, atualmente as preocupações ambientais se tornam cada vez mais evidentes e as


tomadas de decisões, no sentido de buscar o desenvolvimento sustentável, também. Para
Proteção ao Meio Ambiente Levantamento dos Aspectos e Capítulo 1
Impactos Ambientais (LAIA)

isso, a sociedade, pensando em estabelecer o equilíbrio entre as atividades produtivas e


meio ambiente, cria as entidades legislativas, reguladores e governamentais. Pensando
no Brasil, muitas empresas ainda priorizam o aumento econômico de suas atividades,
desconsiderando a preservação do meio ambiente.

Nesse sentido, o principal foco da gestão ambiental é a manutenção da qualidade


ambiental, por intermédio do constante aperfeiçoamento das condições iniciais das
empresas. Com base nessas diretrizes e no auxílio da política ambiental definidos na
organização, busca-se a aplicação do SGA (Sistema de Gestão Ambiental), que necessita
ser constantemente revisto e aperfeiçoado.

FIGURA 1

Levantamento de
Aspectos e Impactos
Ambientais (LAIA)
FONTE

freepik

Cabe destacar que, para o efetivo funcionamento desses programas, deve-se ter o
objetivo de minimizar os riscos ambientais e buscar ações corretivas quando preciso.

Prognóstico e Avaliação dos Impactos Ambientais

Segundo a norma NBR ISO14001, o aspecto ambiental configura- se como um elemento


da atividade, produtos e/ou serviços de uma empresa que consiga interagir com o
ambiente em que está inserida. Nesse sentido, a identificação dos aspectos ambientais
é possível estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Já o conceito de impacto ambiental se dá por quaisquer ações humanas que alterem


as propriedades biológicas, químicas e físicas do meio ambiente, sejam elas de maneira
Proteção ao Meio Ambiente Levantamento dos Aspectos e Capítulo 1
Impactos Ambientais (LAIA)

direta ou indireta (Artigo 1º da Resolução n.º 001/86 do Conselho Nacional do Meio


Ambiente - CONAMA). Dentre os impactos diretos e indiretos, tem-se:
• Qualidade dos recursos ambientais;
• Saúde;
• Atividades sociais e econômicas;
• Biota;
• Segurança e bem-estar da população;
• Condições estéticas e sanitárias ambientais.

Diante desses conceitos, cabe destacar que o LAIA de uma organização é o principal
ponto para que seja possível a aplicação dos Sistema de Gestão Ambiental. Assim, inicia
o processo com a verificação dos impactos ambientais que determinada atividade
causará no meio ambiental e, posteriormente, realizam-se as ações para corretivas e
preventivas, com o intuito de atenuar ou eliminar tais impactos.

Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2004), a identificação de


aspectos ambientais não apresentam uma linha única a ser seguida, no entanto, são
consideradas questões como:

• Emissões atmosféricas;

FIGURA 2

Emissões atmosférica
FONTE

freepik

• Lançamentos no solo;
• Utilização de matérias-primas e recursos naturais;
• de energia;
Proteção ao Meio Ambiente Levantamento dos Aspectos e Capítulo 1
Impactos Ambientais (LAIA)

• Energia emitida;
• Entre outros.

Exemplo: Calor, radiação e vibração.

A identificação dos aspectos ambientais pode ocorrer considerando as informações já


abordadas para questões regulamentares, mas também cabe aos gestores buscarem
uma ótica sistêmica sobre os fluxos de materiais e energias inerentes as operações,
agregando riscos para sociedade e meio ambiente.

Conforme abordado por Dyllick et al. (2000), os critérios são abordados conforme a
relevância ambiental, potencial de risco e as exigências dos atores envolvidos. Desse
modo, atualmente os critérios mais adotados para a escolha dos aspectos ambientais
são:
• Dimensão do impacto;
• Gravidade do impacto;
• Probabilidade de ocorrência;
• Permanência de impacto;
• Exposição real ou potencial;
• Dificuldade de alterar o impacto;
• Preocupações dos atores envolvidos.

Diante do exposto, a avaliação do impacto ambiental consiste em uma poderosa


ferramenta para a proteção ambiental. A Constituição Federal (1988) declara que é
dever do poder Público garantir, na forma da Lei, que para a instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
seja feito estudo prévio de impacto ambiental.

Diante da complexidade dos assuntos inerentes às questões ambientais, fica a


responsabilidade da equipe técnica avaliar a condução e o método mais adequados.
Assim, para medir esses impactos, utilizam- se técnicas e metodologias de avaliação que
contribuem com a avaliação e verificação dos impactos de determinado planejamento.

Dentre as opções, destacam-se estas linhas metodológicas para a avaliação de


impactos ambientais:
• Métodos Espontâneos (Ad hoc);
Proteção ao Meio Ambiente Levantamento dos Aspectos e Capítulo 1
Impactos Ambientais (LAIA)

• Listagens (Checklist);
• Redes de Interações (Networks);
• Matrizes de Interações;
• Métodos Quantitativas;
• Modelos de Simulação;
• Mapas de Superposição (Overlays);
• Projeção de cenários.

Métodos Espontâneos (Ad hoc)

Este método consiste na condução de reuniões entre atores com especialidades


de diversas áreas, visando à obtenção de informações em tempo hábil. No entanto,
apresenta limitações em relação à identificação de situações que devem ser repensadas
e a disponibilidade de pessoas qualificadas.

FIGURA 3

Emissões atmosférica
FONTE

freepik

Além disso, tem por característica um grau elevado de subjetividade, mesmo com a
rápida aplicação e custos inerentes reduzidos, quando as situações são consideráveis
boas.

Método da Listagem de Controle (Checklist)

Consiste em um dos primeiros e mais utilizados métodos, pois traz certa facilidade de
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Impactos Ambientais (LAIA)

aplicação, listando os impactos no meio físico, biológico e antrópico. Inicialmente ocorre


a identificação e enumeração dos impactos, conforme uma análise ambiental feita,
anteriormente, no ambiente.

Nota

Este método pode ser conduzido no formato de questionário, visando o


direcionamento da avaliação.

Desta maneira, cabe aos responsáveis da aplicação do método relacionar questões


das fases de implantação, operação e desativação do empreendimento, classificando
as características positivas e negativas, de acordo com o tipo da alteração pelo homem
que esteja sendo aplicada no sistema analisado. Como desvantagens, apresentam
fragmentação, não evidenciando interrelações entre os fatores ambientais.

Além disso, a identificação dos impactos é


subjetiva e qualitativa.

Redes de Interação

Este método, configura-se no sentido de


identificar as conexões entre os efeitos
ambientais que podem ocorrer das ações
humanas. Desta maneira, por meio de
esquemas e modelos matemáticos, verifica-
se os impactos diretos e consequência
dessas ações.

FIGURA 4
Cabe destacar que este método apresenta
Emissões atmosférica
FONTE
certa limitação, pois não consegue
freepik identificar e retratar precisamente todas as
características naturais do meio ambiente
com suas relações internas.
Proteção ao Meio Ambiente Levantamento dos Aspectos e Capítulo 1
Impactos Ambientais (LAIA)

Nota

Este método define a sequência de impactos ambientais oriundos por


uma atividade, por meio de gráficos ou diagramas, que colaboram com
o traçado de ações que o causaram de maneira direta e indireta, para
posterior tomada de decisões quanto às medidas mitigadoras

Métodos Quantitativos

Os resultados deste método oferecem informações importantes para compor


determinada situação ambiental e previsão de impactos. Ademais, permitem que
diferentes atores envolvidos trabalhem juntos, reduzindo, assim, a subjetividade.

Importante

Esse método permite a comparação de maneira eficiente entre


alternativas do mesmo projeto.

Apresentam algumas limitações quanto à identificação de impactos secundários e


terciários, além da preparação da equipe.

Modelos de Simulação

Nestas situações, explora-se a não linearidade e ligações indiretas. Apresenta bastante


agilidade por utilizar computadores, permitindo que diferentes informações sejam
utilizadas e que seja realizada a identificação de falta de dados no início do processo.
Para a utilização desses modelos, é necessária certa qualidade das informações,
além de necessitar de pessoas especializadas para o desenvolvimento dos modelos
matemáticos.

Desse modo, cabe ressaltar que esse método representa o que há de mais moderno em
relação a métodos de avaliação de impactos ambientais, sendo utilizado para análises
Proteção ao Meio Ambiente Levantamento dos Aspectos e Capítulo 1
Impactos Ambientais (LAIA)

e prognósticos da qualidade ambiental.

Mapas de Superposição (Overlays)

Estes métodos, servem para avaliar a relação espacial entre os elementos ambientais
e identificar a extensão inerentes a tais impactos. Como vantagens, apresentam a
facilidade de comparação com e sem determinado projeto e aplicação em grandes
projetos, colaborando na escolha de alternativas.

Como pontos limitantes, apresenta a


dificuldade na escolha dos fatores a
serem mapeados e a valorização dos
impactos.

Diante do exposto, cabe ressaltar que


a escolha do método de avaliação é
um ponto de extrema importância para
a avalição dos impactos ambientais, em
virtude de cada um deles apresentar
diferentes propostas. No entanto, em
FIGURA 5 muitos casos ocorre a junção de mais de
Avaliação espacial entre os elementos
ambientais um método, visando adquirir o melhor
FONTE prognóstico possível.
freepik

Resumindo

No primeiro capítulo desta unidade letiva, foi verificada uma abordagem


geral e conceitual sobre o levantamento de aspectos e impactos
ambientais, atual cenário frente às adversidades de mercado e a
classificação desses fatores. Em seguida, os métodos mais utilizados
quanto à avaliação e prognósticos de impactos ambientais foram
explanados.
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2
Classificação
dos Impactos
Ambientais
Proteção ao Meio Ambiente Capítulo 2

Classificação dos Impactos


Ambientais

Objetivos

Neste segundo capítulo, você verá cada um dos tipos de impactos


ambientais, considerando diferentes óticas de ocorrência. Além disso,
com esta abordagem, poderá compreender a importância de saber a
proporção e o tipo de impacto que se está trabalhando, para então a
tomada de decisões. .

Vamos começar!

O impacto ambiental caracteriza-se pelos efeitos oriundos de mudanças que ocorrem


em relação ao meio ambiente. Em muitas situações, o impacto ocorre em virtude do
desenvolvimento econômico, sem o
devido controle e gerenciamento dos
recursos naturais.

De acordo com a CONAMA 306 de 2002/,


alterada pela Resolução 381 de 2006
Impacto Ambiental, o impacto ambiental
se configura como “qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada
por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente, afetam a saúde,
a segurança e o bem-estar da população, FIGURA 6

Impacto ambiental da biota


as atividades sociais e econômicas, a FONTE

biota, as condições estéticas e sanitárias freepik

do meio ambiente e a qualidade dos


recursos ambientais”.
Proteção ao Meio Ambiente Classificação dos Impactos Ambientais Capítulo 2

Assim, atualmente existem diversos tipos de impactos que podem ocorrer no meio
ambiente e, de maneira geral, eles são classificados de distintas maneiras.

Para a correta classificação do impacto, adota-se a consequência do impacto e seus


efeitos em relação à atividade, classificando-o como direto (resultado de uma simples
relação de causa e efeito, também chamado impacto primário ou de primeira ordem)
ou indireto. Cabe destacar que os indiretos são inerentes às ocorrências consequentes
dos impactos diretos.

Ademais, os impactos podem configurar-se nas categorias de ia do impacto considera


a sua classificação em negativo (adverso) ou positivo (benéfico).

Abrangência

Considerando o impacto de influência que um empreendimento pode causar, é realizada


a classificação da seguinte maneira:
• Local: acontece em situações em que o impacto, ou seus efeitos, ocorrem ou se
manifestam na área diretamente afetada ou na área de influência direta definida
para o empreendimento, ou seja, quando a ação afeta apenas o próprio sítio e suas
imediações;
• Regional: essa classificação caracteriza-se pelo impacto e seus efeitos, ocorrendo ou
se manifestando na área de influência indireta definida para o empreendimento. Em
suma, quando o efeito se propaga por uma área e suas imediações;

FIGURA 7

Incêndios florestais
FONTE

freepik
Proteção ao Meio Ambiente Classificação dos Impactos Ambientais Capítulo 2

• Estratégico: na área de abrangência estratégica, ocorre em situações em que o


impacto e seus efeitos se apresentam em áreas que extrapolam as “Áreas de Influência”
destinadas para o empreendimento, quando é afetado um componente ou recurso
ambiental de relevância coletiva ou nacional.

Reversibilidade

Neste segundo tipo de classificação de impacto, considera-se as possibilidades de


reversão ou não, sendo as seguintes características para cada classificação:
• Reversível: consiste em situações em que é possível reverter o impacto ou os efeitos
causados pelas ações, colaborando com a aplicação de medidas para sua reparação
ou então com o cancelamento da atividade geradora do impacto.

FIGURA 8

Obras causando ruídos e poeira


FONTE

freepik

• Irreversível: Essa classificação é considerada mais grave, pois mesmo com o


cancelamento da atividade geradora do impacto não é possível reverter o seu impacto.

Prazo de Manifestação

Nesta classificação considera-se o tempo em que o impacto e seus


efeitos se manifestam, podendo ser compreendidos como:
• Imediato: ocorre imediatamente ao início das atividades que causaram o impacto, ou
seja, quando o efeito surge no instante em que se dá a ação;
Proteção ao Meio Ambiente Classificação dos Impactos Ambientais Capítulo 2

EXEMPLO: Produção de ruído e poeira na fase de construção de um projeto.

• Médio Prazo: sucede após um período médio das ações causadoras, quando o efeito
se manifesta depois de decorrido certo tempo após a ação;

FIGURA 9

Incidência de doenças
FONTE

freepik

• Longo Prazo: sucede posteriormente a um longo período, considerando o início das


atividades que o causaram;

Exemplo: Alteração do regime de rios e a incidência de doenças respiratórias causadas


pela inalação de poluentes por longos prolongados.

• Impacto temporário: quando o efeito continua por um período determinado;


• Impacto permanente: situações em que, uma vez executada a atividades, os impactos
e efeitos não param de se manifestar num horizonte temporal determinado.

Magnitude

Adota a grandeza de um impacto em fatores absolutos, sendo definido como a


mensuração de alteração de um atributo ambiental, em fatores quantitativos ou
qualitativos. Para isso, adota-se uma escala nominal de fraco, médio, forte ou variável.
Proteção ao Meio Ambiente Classificação dos Impactos Ambientais Capítulo 2

Importante

Muitos autores sugerem a utilização de valoração da magnitude de um


impacto considerando critérios não subjetivos, visando a uma análise
mais precisa.

No entanto, em muitas situações, não é possível a obtenção de dados se medidos sob


critérios quantitativos, tornando mais difícil as comparações, não permitindo assim uma
valoração objetiva com relação à dimensão dos impactos.

Cumulatividade e Associação

Diante desses fatores, o impacto ambiental considera a possibilidade de ocorrência de


interação com outros impactos. Nas situações em que se verifica a interação cumulativa
ou de associação, é atribuído o nome de “presente”. Já em situações em que não ocorre
e nem se prevê a interação, o impacto é denominado “ausente”.

Desse modo, é bastante importante entender como são classificados os impactos


ambientais para que, então, se possa ter o entendimento do que se trata e quais as
medidas e tomada de decisões a serem adotadas pelas partes interessadas.

Resumindo

Nesta segunda unidade, foi verificada a classificação dos impactos


ambientais sob diferentes percepções, dentre elas: área de abrangência,
reversibilidade, prazo de manifestação magnitude, cumulatividade
e associação. Assim, foi caracterizada cada uma destas situações,
abordando-se exemplos práticos em alguns casos.
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3
Licenciamento
Ambiental
Proteção ao Meio Ambiente Capítulo 3

Licenciamento Ambiental

Objetivos

Neste capítulo, vamos aprender de maneira geral sobre o licenciamento


ambiental no Brasil. Além disso, serão abordadas as competências de
cada nível governamental, seja união, estado ou municípios, incluindo os
órgãos licenciadores responsáveis. Por fim, você entenderá as três
licenças necessárias para a liberação de um empreendimento. .

Preparado para mais um passo rumo ao conhecimento dos aspectos ambientais?


Vamos iniciar!

Licenciamento Ambiental

Licenciamento ambiental consiste no procedimento de cunho administrativo em que


o órgão ambiental responsável licencia os procedimentos de localização, instalação,
ampliação e atividades de empreendimentos e ações que utilizam os recursos
ambientais. Cabe destacar que, nessas situações, as atividades são as consideradas
poluidoras ou que podem causar degradação ao meio ambiente.

Importante

Com esta ferramenta, o intuito é a garantia de que as decisões


preventivas e de controle implantadas nos empreendimentos estejam
de acordo com o desenvolvimento sustentável.

Deste modo, as principais vantagens do licenciamento atualmente são:


• Principais meios para defesa do meio ambiente;
• Colaboração com o ganho de qualidade ambiental e com a vida das comunidades;
• Cumprimento de normas e legislações ambientais;
• Subsídio à programas de melhoria ambiental
Proteção ao Meio Ambiente Licenciamento Ambiental Capítulo 3

FIGURA 10

Cumprimento de normas e
legislações
FONTE

freepik

A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 225, aborda que “todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo, preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. E complementarmente
à Resolução CONAMA 237/97 dispõe sobre licenciamento ambiental, listagem de
atividades e estudos ambientais.

Competência do Licenciamento Ambiental

Em relação às competências, elas são executadas pela administração pública, por


intermédio de seus órgãos ou entes em comum à União, aos estados, ao Distrito Federal
e aos municípios. No entanto, cabe destacar que todos podem realizar ações, em
decorrência da competência paralela e simultânea a eles atribuída, por meio do artigo
23 da Constituição Federal de 1988.

Ademais, o Art. 23 traz que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios:
• III – Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
• IV – Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras
de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
• VI – Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer
de suas formas;
• VII – Preservar as florestas, a fauna e a flora;
• Entre outros
Proteção ao Meio Ambiente Licenciamento Ambiental Capítulo 3

FIGURA 11

Preservação e proteção ambiental


FONTE

freepik

Nesse sentido, cada nível apresenta suas responsabilidades e competências sendo eles:
• União: deve promover o licenciamento ambiental de empreendimentos
e atividades, localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe;
localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona
econômica exclusiva; localizados ou desenvolvidos em terras indígenas, entre outros;
• Estadual: nesse nível intermédio deve ser promovido o licenciamento ambiental
de atividades ou empreendimento que utilizam os recursos ambientais, efetiva ou
potencialmente poluidores ou causadores de degradação ambiental;
• Municipal: é de competência dos municípios promover o licenciamento
ambiental de atividades ou empreendimento que resulte em impacto ambiental local,
de acordo com os Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios
potenciais poluidor, porte e natureza da atividade ou neste nível atividades localizadas
em unidades de conservação com exceção das Áreas de Proteção Ambiental.

Sistema Nacional do Meio Ambiente

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é composto por órgãos e entidades


da União, Estados, Distrito Federal, territórios e municípios, incluindo ainda as Fundações
instituídas pelo Poder Público. Tais componentes têm a responsabilidade de manter a
proteção e melhoria da qualidade ambiental.

Desta maneira, constituem o SISNAMA, de acordo com a Lei 6938 da Política Nacional do
Meio Ambiente, o órgão:
• Superior: consiste em responsabilidades do conselho de Governo. Tem como principal
objetivo a elaboração da política nacional e nas premissas governamentais;
Proteção ao Meio Ambiente Licenciamento Ambiental Capítulo 3

FIGURA 12

Conselho do governo
FONTE

Próprio autor, 2019.

• Consultivo e Deliberativo: com responsabilidade do Conselho Nacional do Meio


Ambiente (CONAMA). Tem a finalidade de assessorar, estudar e propor alternativas ao
órgão superior;
• Central: o órgão central é responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente, dos
Recursos Hídricos e da Amazônia Legal;

Nota

Este órgão tem a ação de planejar, coordenar e controlar a maneira com


que a política nacional, o órgão federal e as premissas governamentais
fixadas para o meio ambiente

• Executor: responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos


Naturais Renováveis. Tem por intuito aplicar e fazer aplicar, como órgão federal, a política
e premissas governamentais impostas para o meio ambiente;

• Setoriais: os órgãos ou entidades integrantes da Administração Pública Federal


Direta ou Indireta, bem como as Fundações instituídas pelo Poder Público;
Proteção ao Meio Ambiente Licenciamento Ambiental Capítulo 3

Importante

Objetiva a proteção da qualidade ambiental ou a correta condução do


uso de recursos ambientais.

• Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas


e fiscalização;
• Locais: entidades municipais ou órgãos responsáveis pelo controle e fiscalização das
atividades.

Fases do Licenciamento Ambiental

• Licença Prévia (LP): consiste na parte inicial do licenciamento, composta pelas ações
de avaliação do órgão quanto à localização e à concepção do empreendimento;

Nota

Nesta licença é atestada a viabilidade ambiental, estabelecendo os


requisitos básicos para as próximas etapas.

Cabe destacar que a LP serve de suporte para a construção de toda atividade. Sob
a ótica empresarial, nesse período são levantados todos os elementos do controle
ambiental da empresa. Além disso, o órgão responsável define se a área utilizada para
o empreendimento é tecnicamente adequada. Esse estudo de viabilidade é baseado no
Zoneamento Municipal.

Definição

O zoneamento é um instrumento jurídico de ordenação do uso e


ocupação do solo.
Proteção ao Meio Ambiente Licenciamento Ambiental Capítulo 3

Nesse contexto, podem ser pedidos estudos ambientais adicionais, tais como o Estudo
de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Posteriormente,
o órgão toma a decisão das condições nas quais a atividade deverá se adequar para
cumprimento da legislação.

• Licença de Instalação (LI): Após a concessão da LP, e esmiuçado o projeto inicial bem
como definidas as diretrizes de proteção ambiental, é requerida a Licença de Instalação
(LI). Nesse momento, é concedida a autorização do início das edificações e instalações
inerentes aos processos;

Importante

Para execução desta licença deve-se seguir as normativas apresentadas


e quaisquer que sejam as alterações realizadas nos sistemas, devem ser
encaminhadas ao órgão licenciador para diagnóstico.

• Licença de Operação (LO): A terceira licença consiste na autorização do funcionamento


do empreendimento. Só ocorre após a análise de medidas de controle ambiental
estabelecidas nas duas primeiras licenças. Além disso, nas restrições da (LO) são
definidos os métodos de controle e as condicionantes de operação.

Nesse contexto, entender cada etapa das licenças é fundamental para que sejam
conhecidas as diretrizes de quaisquer atividades que venha a alterar as propriedades
do meio ambiente. Além disso, as legislações estão cada vez mais exigentes, no entanto,
ainda há muitas questões a serem melhoradas, principalmente quanto às fiscalizações.

Resumindo

No capítulo três, foram abordados o licenciamento ambiental e as diretrizes


que o envolve. Além disso, foi feita a explanação das competências dos
diferentes níveis de legislação. Por fim, foram conceituadas as fases
de licenciamento ambiental até a liberação para funcionamento de
atividades que altere as propriedades do Meio Ambiente.
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4
Estudos e
Relatórios de
Impacto Ambiental
(EIA/RIMA)
Proteção ao Meio Ambiente Capítulo 4

Estudos e Relatórios de
Impacto Ambiental
(EIA/RIMA)

Objetivos

Neste último capítulo da unidade, você aprenderá sobre os estudos e


relatórios de impacto ambiental, com seus conceitos, diretrizes e pontos
fundamentais para a correta condução de qualquer empreendimento.
Além disso, verificará os tipos de estudos pertinentes, atualmente, para
a realização de quaisquer atividades.

Estudo de Impacto Ambiental - EIA

Definição

O estudo de impacto ambiental consiste em um documento base para


as negociações que poderão se estabelecer entre empreendedor,
governo e partes interessadas.

Conforme o art. 225, §1º, inciso IV descrito na Constituição Federal de 1988, este estudo
é exigido na forma da lei, para situações de instalação de obra ou ação causadora de
degradação do meio ambiente, ou seja, estudo prévio de impacto ambiental.

Cabe a este estudo, o atendimento da legislação vigente e os princípios e objetivos da


Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, que são:

1. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto,


Proteção ao Meio Ambiente Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) Capítulo 4

confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;


2. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade;
3. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os
casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;
4. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na
área de influência do projeto, e sua compatibilidade.

FIGURA 13

Cumprimento dos objetivos da


Lei de Política Nacional do Meio
Ambiente
FONTE

Freepik

Nesse contexto, o principal objetivo deste estudo diz respeito à análise das atividades
causadoras de alterações nas propriedades do meio ambiente, quantificando de
maneira antecipada os impactos.

O documento de planejamento deve trazer os motivos de tal impacto, e suas respectivas


justificativas.

Ademais, o EIA deve agregar um posicionamento ambiental em relação à área de


influência da atividade em questão. Outro ponto importante é o diagnóstico da situação
ambiental do local, adotando os fatores físicos, biológicos e socioeconômicos.
Proteção ao Meio Ambiente Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) Capítulo 4

Nota

Nestes estudos, é fundamental a explanação e definição das alternativas


e medidas mitigadoras dos impactos que possam ser causados ao
meio ambiente.

Elaboração do EIA

No que diz respeito à elaboração destes estudos, podem ser realizados pelos profissionais
que compõem o ambiente empresarial, ou até mesmo por outras organizações
prestadoras de serviços que apresentem equipe técnica qualificada para elaboração.

FIGURA 14

Elaboração do EIA
FONTE

Freepik

Cabe ressaltar que, independentemente da equipe que realiza os estudos, a exigência


mínima é que os grupos de profissionais sejam qualificados e apresentem conhecimento
quanto às legislações e procedimentos corretos de avaliação.

Após a definição da equipe, o empreendedor deve obter o licenciamento para


posteriormente fornecer ao órgão responsável. Para isso, é necessário o fornecimento
das informações para o andamento no processo de Licenciamento.
Proteção ao Meio Ambiente Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) Capítulo 4

Tipos de EIA

• Estudos Ambientais (Resolução 237/97): compreendem os estudos inerentes aos


elementos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação
de uma atividade ou empreendimento. Além disso, é exposto como subsídio para o
diagnóstico da licença;

Nota

Aborda o relatório ambiental preliminar, plano e projeto de controle


ambiental, plano de recuperação de área degradada, diagnóstico
ambiental, plano de manejo e diagnóstico preliminar de risco.

• Estudos Ambientais (Resolução CEMA70/2009): aborda que todos os estudos


relativos aos aspectos ambientais inerentes à localização, instalação, operação e
ampliação de um empreendimento, atividade ou obra, exposto como subsídio para a
análise da licença ou autorização solicitada, compreendendo:
• Relatório ambiental preliminar (RAP);
• Projeto básico ambiental (PBA);
• Plano de controle ambiental (PCA);
• Plano de recuperação de área degradada (PRAD);
• Plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS);
• Análise de risco (AR);
• Projeto de controle de poluição ambiental (PCPA);
• Avaliação ambiental integrada ou estratégica (AAI ou AAE);
• Relatório Ambiental Simplificado (RAS)
• Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV).

Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

O relatório de impacto ambiental afeta diretamente as considerações finais do estudo


de impacto ambiental, ou seja, busca fornecer informações corretas e objetivas ao órgão
ambiental e às partes interessadas sobre o conteúdo do estudo de impacto ambiental.
Proteção ao Meio Ambiente Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) Capítulo 4

O referido relatório deve ser elaborado de forma objetiva e adequada a sua compreensão,
compreendendo:
• Objetivos e justificativas das atividades, juntamente à relação e compatibilidade com
os planos, programas governamentais e às políticas setoriais;
• Descrição das atividades e alternativas tecnológicas e locacionais, (especificadas)
nas fases de construção e operação a área de influência, matérias primas, entre outras;
• O panorama geral dos resultados dos estudos de análises
ambientais da área de influência das atividades;
• Descrição dos possíveis impactos ambientais da implantação e operação do projeto,
alternativas, os horizontes de tempo, entre outros.

Em suma, pode-se afirmar que o RIMA colaborará e servirá como comunicação entre
o EIA, que compreende premissas totalmente técnicas, o órgão licenciador e o público
envolvido.

Desse modo, ressalta-se a necessidade de compreender os conceitos quanto aos


estudos e relatório de impacto ambiental, tendo bem claro os procedimentos e objetivo
de cada um. Para quaisquer atividades, independentemente da dimensão, entender a
necessidade desses procedimentos retrata a consciência quanto ao desenvolvimento
sustentável.

Resumindo

Neste capítulo final, foram abordados os conceitos e diretrizes do estudo


e relatório de impacto ambiental, evidenciando suas indispensabilidades
frente ao desafio de desenvolvimento sustentável e atendimento à
legislação vigente.

Você Sabia?

Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte


fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: “Bases teórico-conceituais
de métodos para avaliação de impactos ambientais em EIA/RIMA”
OLIVEIRA e MEDEIROS.
Proteção ao Meio Ambiente Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) Capítulo 4

Resumindo

E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho?


Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema
de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter
aprendido sobre o levantamento de aspectos e impactos ambientais,
suas questões conceituais e os principais prognósticos e instrumentos
de avaliação, sendo eles compostos por métodos que vão desde o
checklist dos impactos até metodologias mais complexas, como redes
de interações. No segundo capítulo, você visualizou a classificação dos
impactos sob óticas de área de abrangência, reversibilidades, prazos de
manifestação, entre outros. Em seguida, foram abordadas as principais
questões quanto ao licenciamento ambiental, com as competências
de cada nível governamental. Ademais, o sistema nacional do meio
ambiente e seus principais órgãos licenciadores foram abordados.
Para isso, foram explanados três tipos de licença necessárias para o
funcionamento de um empreendimento. Para finalizar a unidade, o último
capítulo foi composto pelos estudos e relatórios de impacto ambiental,
seus procedimentos de liberação e os tipos de estudos atuais.
Proteção ao Meio Ambiente

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) – NBR 1004: Resíduos Sólidos:


Classificação. Rio de Janeiro: 2004.

BRASIL. Resolução Conama nº 011, de 18 de março de 1986 (incluiu o inciso XVII no artigo
2º desta Resolução).Diário Oficial da União, 1986. Brasília, DF.

BRASIL. Resolução Conama nº 237 de 19 de dezembro de 1997. Brasília, DF, Disponível em:
http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/ CONAMA%20237_191297.pdf. Acesso
em: 28 set. 2020.

BRASIL. Resolução Conama nº 306 de 2002: Estabelece os requisitos mínimos e o termo


de referência para realização de auditorias ambientais. Brasília, DF, Disponível em: http://
www.mma.gov.br/port/conama/res/ res02/res30602.html. Acesso em: 28 set. 2020.

BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

CAMPANI, D. B. Implementação do sistema de gestão ambiental no prédio da engenharia


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Punta Del Este, 2006.

DYLLICK, G. et al. Guia da série de normas ISO 14001: sistemas de gestão ambiental. Trad.
Beate Frank. Blumenau: Edifurb, 2000. Trad. de SAQ - Leitfaden zur Normenreihe ISO 14001.
Umweltmanagementsysteme.

ROHRICH, S. S.; CUNHA, J. C. A proposição de uma taxonomia para a análise da


gestão ambiental no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, v. 8, n. 4, p.
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