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ORAÇÃO PREPARATÓRIA

Oh, Coração amável de

A IMPORTÂNCIA
Jesus, Coração puríssimo e
santíssimo, todo cheio de

DO SACERDOTE
amor, Coração onde reinam
todas as perfeições e

PARA A IGREJA
virtudes, Vós mereceis o
amor de todos os corações.
Destruí, no meu coração,
todas as afeições que me
impedem de ser todo Vosso.
Eu Vos amo, oh, meu Jesus,
O sacerdócio nas Escrituras
Nos povos antigos, o sacerdote era aquele que
oferecia vítimas à divindade que cultuavam.
Sua posição era sempre elevada, pois cabia a
ele cuidar das cerimônias sagradas. Em geral, a
expiação dos pecados através do oferecimento
de vítimas, oblações.

Antiga Aliança
Não só entre os povos pagãos, mas assim
também o era entre o povo de Deus da Antiga
Aliança. Seu principal encargo era a apresenta-
ção da vítima, do holocausto, a Deus através
do seu sacrifício. É comum a menção ao
“Sangue da Vítima” (Lv 7, 2).
Ainda relata-se a existência de três graus de sa-
cerdócio no Antigo Testamento:

- Sumo Sacerdote: exercido por aquele que era


o chefe dos sacerdotes, sendo o mais alto grau.
Aarão ocupava esse papel (Ex 30, 30). Trata-se
do responsável pelo oculto.

- Sacerdócio ministerial: em um grau menor


estavam os filhos de Aarão e os levitas (Ex
28,21), que auxiliavam no serviço religioso, no
culto.

- Sacerdócio comum: o último grau era exerci-


do por todo o Povo de Deus. Nesse sentido, os
judeus eram um povo de sacerdotes (Ex 19,6)

Nova Aliança
Há uma relação íntima entre o sacerdócio da
Antiga e da Nova Aliança. O sacerdócio no
Antigo Testamento era uma prefiguração,
ainda imperfeita, do que viria no Novo. Era
uma sombra dos bens futuros e não sua ex-
pressão real (Hb 10, 1).
Cristo eleva o sacrifício, o templo e o sacerdó-
cio à mais alta dignidade. O sacrifício de ani-
mais é cessado, substituído e elevado pelo sa-
crifício de Cristo na Cruz — e no altar.

“Não quiseste sacrifício nem oblação, mas


me formaste um corpo.” (Hb 10, 5)

De forma misteriosa, pela oferta de si mesmo,


Nosso Senhor torna-se sacerdote e vítima. E,
por isso, ocupa o mais alto grau do sacerdócio
e é chamado sumo sacerdote da Nova Aliança
(Hb 3,1).

E aqueles a quem Cristo escolheu pessoalmen-


te como Apóstolos receberam na última ceia o
dom do sacerdócio ministerial. Por isso, na
Missa da quinta-feira santa, recordando a
última ceia, celebra-se a instituição do sacer-
dócio.

Assim como os sacerdotes da Antiga Aliança


auxiliavam no culto e no templo para a realiza-
ção do sacrifício, os sacerdotes da Nova Alian-
ça receberam de Cristo a missão de renovar na
Santa Missa seu sacrifício na Cruz,
“Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19).

E hoje, nossos padres continuam este sacerdó-


cio ministerial, celebrando a cada Santa Missa
o Sacrifício de Cristo no Altar. Todos aqueles
que receberam o sacramento da Ordem exer-
cem o sacerdócio ministerial.

Resta ainda o último grau, o sacerdócio


comum. Na Nova Aliança, ele é conferido
àqueles que receberam o Sacramento do Batis-
mo. Todos os batizados participam do sacerdó-
cio único de Cristo à sua medida.

O leigo une-se a Cristo pela fé e caridade em


união espiritual e não pelo poder sacramental
(S. Th. III, q. 82, a. 1, ad 2).

Sua união se dá pelo sacrifício de si mesmo:

Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericór-


dias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em
sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este
o vosso culto. (Rm 12, 1)
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contri-
to. (Sl 50)

"e quais outras pedras vivas, vós também vos


tornais os materiais deste edifício espiritual,
um sacerdócio santo, para oferecer vítimas es-
pirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo."
(1 Pd 2, 5)

Mas é válido chamar a atenção ao sacerdócio


ministerial — e aos padres, em especial —
cuja presença e relevância não recebem seu
devido valor.

Como seria o mundo sem os


padres?
Essa é uma pergunta que todo fiel, em especial
leigo, deve fazer. E a resposta fica bem clara nas
palavras de São João Maria Vianney, padroeiro
dos sacerdotes:

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem,


não teríamos Nosso Senhor.
Quem o colocou no tabernáculo? O padre.

Quem foi que recebeu nossa alma à entrada


da vida? O padre.

Quem a alimenta para lhe dar força de fazer


sua peregrinação? O padre”

Oração de Santa Teresinha


pelos sacerdotes
Ó Jesus, Sacerdote Eterno, guardai os vossos
sacerdotes no Vosso Sagrado Coração, onde
nada de mal lhes possa acontecer, conservai
imaculada as suas mãos ungidas, que tocam
todos os dias o vosso Sagrado Corpo.

Conservai imaculado os seus lábios, diariamen-


te, tingidos com o vosso Preciosíssimo Sangue.

Conservai os seus corações, que selastes com o


sublime Sacramento da Ordem, puros e livres de
todo o terreno.
Que o vosso amor os proteja e os preserve do
contágio do mundo. Abençoai os seus trabalhos
apostólicos com abundantes frutos.

Fazei que as almas confiadas aos seus cuidados


e direção sejam a sua alegria na terra e formem
no céu a sua gloriosa e imperecível coroa.
Amém!

É uma boa oração para se fazer quando se cogi-


tar falar mal de algum sacerdote. Também é
válido recordar algumas palavras de São Jose-
maria Escrivá:

O Sacerdote - seja quem for - é sempre outro


Cristo. (Caminho, 66)

Que pouca delicadeza de espírito - e que falta de


respeito - não revela dirigir gracejos e zombarias
ao Sacerdote - seja quem for - sob qualquer pre-
texto! (Caminho, 69)

Doeu-te - como uma punhalada no coração - que


tivessem dito que havias falado mal daqueles sa-
cerdotes. - Alegro-me com a tua dor. Agora, sim,
estou certo do teu bom espírito! (Caminho, 73)

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