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Passo a passo para uma organização otimizada, focada em


solucionar problemas e desenvolver co- municação clara, eficaz e
continuada para as equi- pes de música litúrgica à luz da Igreja.

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Sumário
1. Um passo de cada vez... .................................................................................................................................5
1.1. Mas por quê? ...........................................................................................................................................5
1.2. O que é?...................................................................................................................................................5
1.3. Para que serve? .......................................................................................................................................5
1.4. Como deve ser? .......................................................................................................................................6
1.5. Quem deve ser? .......................................................................................................................................6
1.6. Como ele/ela deve fazer? ........................................................................................................................7
2. Organização ....................................................................................................................................................8
2.1. Sobre os Coordenadores .........................................................................................................................8
3. Habilidades .....................................................................................................................................................9
4. A renovação da equipe ................................................................................................................................ 11
4.1. Organize a vida e o ciclo de funcionamento do grupo ......................................................................... 11
4.2 Planejar é Preciso .................................................................................................................................. 11
5. 1,2,3 ORA+AÇÃO.......................................................................................................................................... 12
5.1. A oração supõe ação! ........................................................................................................................... 12
5.2. Reunião geral. PARTIU?! ....................................................................................................................... 13
5.3. Encerrando a Reunião Geral ................................................................................................................. 35
6. Estabeleça Regras ........................................................................................................................................ 18
7. O CAMINHO SEMPRE SERÁ JESUS. .............................................................................................................. 20
8. Jesus formava no caminho .......................................................................................................................... 21
8.1. Tempo e Forma..................................................................................................................................... 21
8.2. Formalize .............................................................................................................................................. 21
8.3. Planeje .................................................................................................................................................. 22
8.4. Teste ..................................................................................................................................................... 22
9. Formação Espiritual ..................................................................................................................................... 22
10. Finalizando o caminho ............................................................................................................................... 23
10.1. O retiro de encerramento .................................................................................................................. 23
10.2. Dê suporte, ofereça ajuda! ................................................................................................................. 23
10.3. Aja com sabedoria .............................................................................................................................. 24
11. Conclusão .................................................................................................................................................. 24
12. Sobre o Autor............................................................................................................................................. 25
Bibliografia | SIGLAS ........................................................................................................................................ 25

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“O conteúdo desse material será de grande ajuda aos grupos de
música que se prestam ao serviço da Música Litúrgica em suas
comunidades. Preparado de forma séria e embasado nos Documentos
da Igreja, é objetivo e prático facilitando a sua compreensão e
aplicação no dia a dia dos nossos músicos.”

Dom Roque Costa Souza


Bispo auxiliar da Arquidiocese do
Rio de Janeiro

“Amados irmãos, o conteúdo e as orientações que vocês lerão


aqui são de grande importância para todos aqueles que se propõem a
ministrar um frutuoso serviço, através da música litúrgca. A paz da
Eucaristia!”

Márcio Aquino
Fundador da Comunidade Céfas
Membro da Comissão Arq. de Música Sacra do RJ

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1. Um passo de cada vez...
1.1. Mas por quê?
Antes de qualquer coisa, é preciso justificar, com maior propriedade o que é, para que serve e como
deve ser a MÚSICA LITÚRGICA e, assim, entendermos quem são, o que fazem e como devem
ser os agentes dessa mesma música nas missas.

1.2. O que é?
Com efeito, a Liturgia é coisa sagrada. Por ela nos elevamos a Deus e com ele nos unimos (PIO XI,
DC, n°1).
“É A EXPRESSÃO DO LOUVOR, DA AÇÃO DE GRAÇAS, DA EXALTAÇÃO,
DO JÚBILO, MAS TAMBÉM É SÚPLICA, LAMENTO, TRAGÉDIA,
ARREPENDIMENTO, PROFISSÃO DE FÉ.”

[...] Tal como no Saltério, assim na Liturgia a música exprime louvor, ação
de graças, exultação, júbilo. Mas também súplica, lamento, tragédia,
arrependimento, profissão de fé. “Chorareis e lamentarvos-eis [...]. Estareis
tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria” (Jo 16,20)... Sabemos
que é função da música litúrgica ex- primir intensamente todos estes passos
e sen- timentos da vida cristã. (Ortiga, pág. 2, 2009).

1.3. Para que serve?


[...] A música sacra, como parte integrante da Liturgia solene, participa do
seu fim geral, que é a GLÓRIA DE DEUS E A SANTIFICAÇÃO DOS
FIÉIS. A música concorre para aumentar o decoro e esplendor das sagradas
cerimônias; e, assim como o seu ofício principal é revestir de adequadas
melodias o texto litúrgico proposto à consideração dos fiéis, assim o seu fim
próprio é acrescentar mais eficácia ao mesmo texto, a fim de que por tal
meio se excitem mais facilmente os fiéis à piedade e se preparem melhor
para receber os frutos da graça, próprios da celebração dos sagrados
mistérios. (São Pio X, TS, I, 1, 1903).

E, de fato, nisto consiste a dignidade e a EXCELSA FINALIDADE DA

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MÚSICA SACRA, a saber, em por meio das suas belíssimas harmonias e da
sua magnificência trazer decoro e ornamento às vozes quer do sacerdote
ofertante, quer do povo cristão que louva o sumo Deus; em elevar os
corações dos fiéis a Deus por uma intrínseca virtude sua, em tornar mais
vivas e fervorosas as orações litúrgicas da comunidade cristã, para que Deus
uno e trino possa ser POR TODOS LOUVADO E INVOCADO COM
MAIS INTENSIDADE E EFICÁCIA. (MSD, 11, 1955).

1.4. Como deve ser?


Por isso a música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades
próprias da liturgia, e nomeadamente a SANTIDADE E A DELICADEZA
DAS FORMAS, donde resulta espontanea- mente outra característica, A
UNIVERSALIDADE. Deve ser santa, e por isso excluir todo o profano não
só em si mesma, mas também NO MODO COMO É DESEMPENHADA
PELOS EXECUTANTES. Deve ser arte verdadeira, não sendo possível que,
doutra forma, exerça no ânimo dos ouvintes aquela eficácia que a Igreja se
propõe obter ao admitir na sua liturgia a arte dos sons. Mas seja, ao mesmo
tempo, universal no sentido de que, embora seja permitido a cada nação
admi- tir nas composições religiosas aquelas formas particulares, que em
certo modo constituem o caráter específico da sua música própria, estas
devem ser de tal maneira subordinadas aos caracteres gerais da música sacra
que ninguém doutra nação, ao ouvi-las, sinta uma impressão desagradável.
(São Pio X, TS, I, 2, 1903).

1.5. Quem deve ser?


“Daí que, o artista sem fé, ou arredio de Deus com a sua alma e com a sua
conduta, DE MANEIRA ALGUMA DEVE OCUPAR-SE DE ARTE
RELIGIOSA; realmente, não possui ele aquele olho interior que lhe permite
perceber o que é requerido pela majestade de Deus e pelo seu culto. Nem
se pode esperar que as suas obras, destituídas de inspiração religiosa,
mesmo se revelam a perícia e uma certa habilidade exte- rior do autor,
possam inspirar aquela fé e aquela piedade que convêm à majestade da casa
de Deus; e, portanto, nunca serão dignas de ser ad- mitidas no templo da
igreja, que é a guardiã e o árbitro da vida religiosa” (MSD, 11, 1955).

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“Portanto, quando exaltamos as prendas múltiplas da música sacra e a sua
eficácia em relação ao apostolado, fazemos coisa que pode tornar-se de
sumo prazer e conforto para aqueles que, de qualquer maneira, se hão
dedicado a cultivá-la e a promovê-la. Afinal, todos quantos ou compõem
música segundo o seu próprio talen- to artístico, ou a dirigem ou a executam
vocalmente ou por meio de instrumentos musicais, todos esses, sem dúvida,
exercitam um verdadeiro e real apostolado, mesmo de modo vário e diverso,
e por isso receberão em abundância, de Cristo nosso Senhor, as
recompensas e as honras reservadas aos apóstolos, à medida que cada um
houver desempenhado fielmente o seu cargo. Por isso estimem eles
grandemente essa sua incumbência, em virtude da qual não são apenas
artistas e mestres de arte, MAS TAMBÉM MINISTROS DE CRISTO
NOSSO SENHOR E COLABORADORES NO APOSTOLADO, e
esforcem-se por manifestar também pela conduta da vida a dignidade desse
seu mister” (MSD, 17, 1955).

1.6. Como ele/ela deve fazer?


“Ao invés, o artista que tem fé profunda e leva conduta digna de um cristão,
agindo sob o impulso do amor de Deus e pondo os seus dotes a serviço da
religião por meio das cores, das linhas e da harmonia dos sons, FARÁ
TODO O ESFORÇO PARA EXPRIMIR A SUA FÉ E A SUA PIEDADE
COM TANTA PERÍCIA, BELEZA E SUAVIDADE, QUE ESSE
SAGRADO EXERCÍCIO DA ARTE CONSTITUIRÁ PARA ELE UM
ATO DE CULTO E DE RELIGIÃO, E ESTIMULARÁ
GRANDEMENTE O POVO A PROFESSAR A FÉ E A CULTIVAR A
PIEDADE. Tais artistas são e sempre serão tidos em honra pela Igreja; esta
lhes abrirá as portas dos templos, visto comprazer-se no contributo não
pequeno que, com a sua arte e com a sua operosidade, eles dão para um
mais eficaz desenvolvimento do seu ministério apostólico” (MSD, 12,
1955).

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Chegou a hora
Partindo para Prática
2. Organização
Parece algo simples e sem importância, mas uma boa coordenação será uma mão na roda
para a comunidade. Além de conseguir dar movimento e independência às atividades próprias da
música, ela terá maior condição de ordenar os grupos de pessoas. Essa coordenação não deverá ser
formada por apenas um membro. A centralização é um passo para o fracasso, o ideal é ter uma
equipe de coordenação formada por, ao menos, duas ou três pessoas, com o consentimento e, se
possível, a indicação do Padre.

2.1. Sobre os Coordenadores


É importante que a coordenação seja formada por pessoas que demonstrem um espírito
comunitário forte, uma vivência da fé cristã, conhecimento litúrgico, musical e amor a Deus. Não é
bom que sejam iniciantes na caminhada de fé ou na música litúrgica. Nesse caso, não se trata de
apresentar currículo por tempo de serviço ou ser o mais camarada e amigo de todos. Além disso,
por se tratar de um GRUPO DE MÚSICA LITÚRGICA, seria adequado que os coordenadores
possuíssem alguma formação musical (curso livre, técnico ou graduação), afinal é bom que uma
coordenação da pastoral da música saiba se comunicar utilizando termos técnicos pertinentes à sua
área e possua atribuições que possibilitem orientar o trabalho e transmitam respeito, confiança e
credibilidade.
É igualmente importante que a coordenação tenha perfil para a função exercida. Pessoas que
não são organizadas, que são influenciáveis ou que não tem comprometimento não são indicadas
para essa função. Cabe aqui salientar algumas habilidades necessárias para um coordenador.

SENTIDO DA PALAVRA “COORDENAR”: Verbo que significa dispor coisas metodicamente


conciliar meios e/ou esforços para a execução de uma determinada ação comum a todos os
coordenados.

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Visão Cristã do
Coordenador
Qual seu papel? Quais habilidades
deve possuir?
3. Habilidades
 Motivar nos bons e maus momentos, manter o ânimo diante das tribulações.
 Agregar dons, incluir pessoas, somar talentos;
 Resolver conflitos, ajudando a mediar discórdias e divisões.
 Ser amável para tudo fazer com amor, mesmo diante de ataques e intrigas.
 Ser discernido e equilibrado, buscando sempre a melhor solução, ainda que essa não seja a
mais agradável.
 Conduzir o grupo ao objetivo comum, sem per- der o foco, maximizando as qualidades.
 Ouvir, orientar e acolher TODOS, sem discriminação e sem preferências.
 Organizar e manter organizados os grupos e atividades.
 Ser firme, para tomar as decisões que outros não gostariam.
 Ser observador, tratando cada caso conforme exigido, seja de forma particular ou coletiva.
 Não ser dono da verdade e “senhor” das decisões.
 Ser capaz de, humildemente, reconhecer e corrigir suas limitações e erros.
 Não tomar partido de grupos ou pessoas por amizade ou preferência.
 Orientar e delegar responsabilidades, confiando a outros, tarefas e decisões.
 Ser fiel a Deus, pois só assim será possível suportar as dificuldades da coordenação.

São Paulo vai nos dizer:


“Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que
tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai
também vós. Mas, acima de tudo, revestivos da caridade, que é o vínculo da

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perfeição. Triunfe em vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes
chamados a fim de formar um único corpo. E sede agradecidos. A palavra
de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que com toda
a sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Sob a inspiração da
graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais.
Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o e nome do Senhor
Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3,13-17).

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Lidando com a
necessidade de
Renovação
4. A renovação da equipe
Tão importante quanto coordenar bem é evitar que a mesma equipe de coordenação
permaneça por muitos anos coordenando. Isso não é saudável e cria um ambiente monopolizado e
pouco ventilado, repetitivo e desgastado.
É extremamente importante que se estabeleça um caminho de formação para futuras
lideranças a médio e longo prazo, garantindo que, ao final do tempo de vigência da coordenação
atual, tenham-se pessoas realmente preparadas para assumirem esse papel e darem continuidade ao
serviço da equipe de música litúrgica.

4.1. Organize a vida e o ciclo de funcionamento do grupo


A coordenação, a partir de agora, terá um trabalho árduo: reunir-se com o Padre, identificar
problemas, traçar metas e construir soluções de curto, médio e longo prazo para todas as situações.
Nesse momento, ter pessoas com habilidade em planejamento e organização será fundamental para
a organização das ideias.

4.2 Planejar é Preciso


Segundo Chiavenato (2004), o planejamento é a função administrativa que determina ante-
cipadamente as atividades que devem ser de- sempenhadas, além de quais objetivos serão
alcançados, visando dar condições para que a empresa se organize a partir de determinadas análises
a respeito da realidade atual e futura que se pretende alcançar.
Lc 22,8-14: JESUS ANTECIPA A SITUAÇÃO E ORIENTA EXATAMENTE COMO DEVE SER FEITO.

“Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa.


Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao

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entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando uma bilha de água;
segui-o até a casa em que ele entrar, e direis ao dono da casa: O Mestre
pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus
discípulos? Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e
ali fazei os preparativos. Foram, pois, e acharam tudo como Jesus lhes
dissera; e prepararam a Páscoa.”

5. 1,2,3 ORA+AÇÃO
É um grande erro nas coordenações de grupos religiosos acharem que na oração tudo será
resolvido sem nenhum esforço pessoal. Mas foi isso que Jesus ensinou? Creio que não. Ao
contrário: ele agiu e deixou vários exemplos de que planejamento, previsão e solução de problemas
são habilidades extremamente úteis na missão evangélica. Portanto, nada de colocarmos toda
responsabilidade em Deus ou no Espírito Santo.

É ESSENCIAL! A ORAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA A VIDA ESPIRITUAL DO


GRUPO E PARA DISCERNIR SUAS AÇÕES, MAS NÃO PODE SER A ÚNICA PRÁTICA
REALIZADA POR ELE.

5.1. A oração supõe ação!


SE NÃO SABE O QUE TEM PODE FICAR SEM
Um grupo que não conhece suas próprias habilidades fatalmente perderá a oportunidade de explorar
seus horizontes, além de privar de espaço o surgimento de novas iniciativas.

SEJA PACIENTE E DETALHISTA


Não tenha pressa de sair dessa etapa. Reúna-se com a coordenação somente para analisar esses
aspectos. Produza um material realmente profundo e detalhado e não sejam superficiais nesse
momento. A partir daí, estabeleçam as metas e prioridades, até porque não será possível fazer ou
resolver tudo de uma vez. Problemas precisam ser solucionados e habilidades precisam ser
aproveitadas e desenvolvidas.

REUNIÃO COM O PADRE


Realizada a reunião de coordenação, é impor- tante apresentar algo mais concreto ao Padre. Leve o
relatório com todas as observações, aná- lises e sugestões de planejamento levantadas. Ouça o que
ele tem a dizer e aprimore o docu- mento com as orientações que serão dadas e com as atividades da
agenda paroquial (festas, celebrações litúrgicas etc.). A partir desse mo- mento, a coordenação já
possui um Planeja- mento Estratégico de Ações da Pastoral da Música Litúrgica.

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VOLTE AO PLANEJADO
Não perca o foco, seja fiel.
Esse nível de planejamento pode ser realizado no final/início do ano e revisto a cada três meses pela
coordenação e o Padre.

5.2. Reunião geral. PARTIU?!


A reunião geral pode e deve ser organizada da melhor forma possível, pois será o momento
em que todos os membros se encontrarão para rezar, partilhar e organizar as atividades da equipe
em conjunto. Portanto, seguem algumas sugestões de tópicos que não podem faltar:

Seja presencial: “Há uma tentação, em menos na reunião geral;

nossa era conectada, a achar que todas as ideias Respeite a identidade do grupo:
podem ser desenvolvidas por email ou iChat” Considere que ali podem ter pessoas de diversas
(Steve Jobs); realidades espirituais e, por isso, é sempre bom
Monte uma pauta: Reunião com assuntos direcionar para a espiritualidade da Igreja.

im- provisados não funcionam, além de sempre Nesse sentido, na hora de preparar as dinâmicas

deixarem alguma pendência; de oração e acolhida, pense em todos;

Seja pontual: Comece e termine no horário Faça sempre uma avaliação: Revise as
programado. Tolerâncias excessivas prejudicam últimas atividades significativas, veja o que deu

a fidelidade dos que chegam no horário e criam certo, o que pode ser melhorado e o que deve

um ciclo vicioso; ser retirado. Sempre avalie as atividades. As

Seja criativo: Não há necessidade das avaliações nos ajudam a aperfeiçoar as ações e a
não deixar que pequenos problemas cresçam no
reuniões serem sempre do mesmo modo ou, até
meio do grupo.
mesmo, terem o nome de “reunião”. Modifique,
pense nos detalhes e crie um ambiente que você Apresente o relatório: Apresente o

gos- taria de estar se não fosse o coordenador; relatório da reunião com o Padre, fale e ouça.

Comece rezando: Não somos um grupo de Modere o assunto e tenha a delicadeza de


manter todos dentro do foco. Sempre terão
trabalho qualquer, somos um grupo cristão que
aqueles que quererão falar sobre coisas de um
se reúne para tratar das coisas de Deus, portanto
passado distante. Corte com carinho e retorne ao
com Deus sempre falamos através da oração;
momento atual;
Se possível, cante: Uma equipe de música
Delegue responsabilidades: Não é
não pode se encontrar sem cantar ao menos uma
possível que todos façam tudo ou que alguns
canção... Na verdade, até pode. Mas quão belo e
façam tudo por todos. É necessário que todos se
agradável seria ouvir todos cantando juntos, ao
comprometam com tudo, mas faça cada um a

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sua parte. Por isso, delegar responsabilidades é a resultados no tempo certo. Se a coordenação
melhor forma de alcançar mais longe sem se acha que as pessoas não serão capazes de fazer
perder pelo caminho. Delegue deixando bem o que lhes é confiado, então está a meio passo
claro de quem é a responsabilidade e cobre os de nada dar certo.

5.3. Encerrando a Reunião Geral


A decisão é de todos
Numa reunião, quando o grupo toma decisões importantes elas devem ser ASSUMIDAS
POR TODOS, ainda que nem todos concordem com os termos acertados. Se isso não acontecer, a
decisão não surtirá o efeito esperado e logo será desacreditada e esquecida. Por isso, chame TODOS
ao comprometimento real e prático sobre cada decisão.
Tenha uma ata de reunião
Pode parecer ultrapassado, mas ainda é assim que grandes Empresas e Organizações fazem.
Como lembrar quem ficou responsável pelo quê? Dez dias depois ninguém lembra mais nada com
certeza, por isso ter a ata ajudará a manter as lembranças em dia.
Conclua rezando e, se possível, partilhe um lanche.
DEPOIS DE TODAS ESSAS ETAPAS, APÓS A REUNIÃO GERAL...
Crie um documento formal com a colaboração de todos e disponibilize para a equipe. Não se
esqueçam de rezar. Rezem muito e peçam discernimento a Deus e Ele ajudará nessa etapa.
Algo muito importante para a saúde das reuniões e do grupo é: NÃO COMPARE
DISPONIBILIDADE. Cada um disponha de seu tempo conforme seu coração. Quando
comparamos o “muito” de um com o “pouco” do outro geramos conflitos e promovemos uma
tensão entre as duas partes, que talvez nem existisse antes. Além disso, não conhecemos a realidade
das pessoas o suficiente para julgarmos o porquê de suas escolhas.
Em tudo sejamos gratos pelo muito ou pelo pouco que tivermos e trabalhemos para suprir as
demandas da comunidade de forma criativa e inovadora, SEM SOBRECARREGAR NINGUÉM. A
sobrecarga, mais cedo ou mais tarde, gera desânimo e cansaço. A longo prazo, afastamentos do
grupo, da igreja e perdas de amizade.

“Finalmente, os músicos, executantes da música sacra, não só devem ser


exímios no próprio instrumento e nas regras da arte, mas ainda sa- ber
adaptar bem seu uso às leis da música sacra e ter tal conhecimento das
coisas litúrgicas que possam unir como convém o exercício externo da
arte como a devota piedade.” (Instrução da Sagrada Congregação dos
Ritos, n°98-d).

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Entrada de novos
membros
Passo-a-passo
6. Estabeleça Regras
Esse é o momento de programar novas regras a partir dos objetivos estabelecidos e revisar
as antigas, que já não funcionam mais e se tornaram um peso para o grupo. Nessa fase, vale a pena
propor uma reunião com a presença do Padre para que as novas regras sejam apresentadas e
chanceladas por ele, a fim de dirimir quaisquer dúvidas sobre esses aspectos. E, AO CONTRÁRIO
DO QUE MUITOS PENSAM, TER REGRAS É A FORMA MAIS JUSTA E CRISTÃ DE SE
TRABALHAR EM GRUPO. Mas elas precisam ser possíveis de serem cumpridas, para não correr
o risco de se tornarem “elefantes brancos”.
As regras regem de forma igualitária todos os membros e dão a todos os mesmos direitos e
deveres. Por isso, tê-las de forma clara pode evitar uma sucessão de erros e problemas no serviço da
equipe de música. Exemplo: se fica estabelecido que as músicas a serem tocadas na Missa serão as
do folheto “A Missa” ou de canto paroquial, então essa regra condiciona a ação dos grupos que
deverão trabalhar com a diretriz à sua frente. Tal regra deverá ser seguida por todos, sem
privilégios. Caso um músico queira questionar essa norma, deverá fazê-lo no momento adequado, a
reunião de grupo. Na reunião isso poderá ser revisto e levado ao Padre, para devida avaliação.

ALGO MUITO IMPORTANTE SOBRE AS REGRAS:


Não é porque se trata de uma “doação” que deve ser feito sem compromisso e
ordem. Doação não supõe dar de qualquer jeito.

UMA SUGESTÃO:
O grupo pode ter essas regras impressas e sempre que um novo membro for introduzido na
equipe, antes de iniciar sua missão, no caminho de formação receberá as normas de participação,

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sendo orientado devidamente para não construir tendências equivocadas simplesmente por
desconhecimento. Isso evitará uma série de erros e problemas futuros.
Clareza é uma arma importante contra as desinformações e confusões. Deixe claro e dê
condições para que todos estejam devidamente informados sobre tudo que diz respeito à equipe de
música litúrgica. É extremante importante informar, ANTES DA ENTRADA OFICIAL do novo
membro, sobre TODOS os seus direitos e deveres, a importância da participação na comunidade e o
cumprimento das regulamentações do grupo para uma convivência saudável e estável.

EXEMPLO 1:
Se a equipe de música tem responsabilidades com alguma barraca em uma das festividades anuais
do calendário paroquial, então é bom que o novo membro seja devidamente orientado sobre esse
compromisso, pois fazer parte da equipe de música implicará em PARTICIPAR igualmente dessa
atividade.

EXEMPLO 2:
É bom que fique claro que o músico não deve comparecer à missa em sua comunidade somente nos
dias que serve. É necessário ser comunidade SEMPRE e estar presente é parte disso.

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Caminho de formação
Espiritual-Litúrgico-Musical
7. O CAMINHO SEMPRE SERÁ JESUS.
Nunca coloque ninguém na equipe de música sem antes comunicar ao Padre.

Aqui vai uma orientação rápida e prática: COMUNICAÇÃO É VIDA E SALVA VIDAS!

Nada de colocar pessoas diretamente na equipe sem antes ter a aprovação do sacerdote. O
Padre é o responsável pela vida da paróquia e é quem preside a Sagrada Liturgia na comunidade,
logo, um novo membro na equipe de música litúrgica deve, antes de qualquer coisa, passar pela
aprovação dele, uma vez que esse novo membro irá servir diretamente na liturgia. Essa aprovação é
importante para resguardar a coordenação de futuros problemas de ordem relacional (ciúmes,
intrigas, etc.).
A comunicação, nesse caso, também trará maior comprometimento e senso de integração à
pessoa. Nada de entrar e sair sem ao menos ter sido visto, apresentado e identificado, ainda que,
infelizmente, seja assim em muitos lugares. Alguns saem sem ter conhecido todos do grupo. Ou
seja, na verdade nunca estiveram ali.

Como seria a entrada ideal de um novo membro?

SEJA ALGUÉM DE VIVÊNCIA COMUNITÁRIA

É importante que esse novo membro surja na comunidade, de sua realidade de fé. Isso será
fundamental para entender o perfil da mesma e se solidarizar com suas dores e alegrias. Se essa
pessoa vier de fora, que tenha um tempo de maturação na assembleia. Por mais urgente que sejam
nossas necessidades, a pressa sempre será inimiga da perfeição. Não confunda convite a outros
grupos de forma esporádica com equipe de música litúrgica paroquial. Convites aqui ou acolá serão
sempre bem vindos, só não podem tornar-se uma regra.
NÃO SE TRATA DE UM GRUPO DE MÚSICA, MAS SIM DE UM SERVIÇO AO ALTAR, EM
QUE A FÉ É O FUNDAMENTO PARA O BEM SERVIR.
É importante informar que não é apenas a música pela música, mas que ela serve como

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MEIO e não FIM. Aproveite para explicar que a entrada na equipe de música litúrgica será
realizada através de um CAMINHO DE FORMAÇÃO ESPIRITUAL-LITÚRGICO-MUSICAL
(CFELM) que terá a duração de três a seis meses (a ser definido com o Padre e sua coordenação). E
que a participação será fundamental para a entronização do novo membro no grupo.
Não somos somente músicos tocando e cantando na igreja, somos cristãos tocando e
cantando na igreja. Há uma grande e larga diferença nisso.

Instrução da Sagrada Congregação dos Ri tos, n°97,

“Todos os que tomam parte na música sacra, como sejam os compositores,


organistas, mes- tres de coro, cantores e ainda músicos, devem, antes de
tudo, visto participarem direta ou indi- retamente da Sagrada Liturgia,
exceder os de- mais fiéis no exemplo de vida cristã”.

NÃO HÁ DIVERGÊNCIA! A técnica está para o cristão assim como a oração para o músico. Nisso
não há separação.

8. Jesus formava no caminho


Jesus sempre formou seus discípulos no caminho, por isso caminhar é preciso. Não tenha
pressa em colocar o candidato à pastoral para servir. Se ele não tiver paciência de esperar o tempo
certo é porque ainda não está na hora ou está no lugar errado.

8.1. Tempo e Forma


Defina o tempo que o caminho terá e como os encontros serão realizados levando em
consideração um período para a formação litúrgica, musical e espiritual. Uma sugestão é entre três e
seis meses, podendo variar de acordo com a avaliação da coordenação junto ao Padre. Menos que
isso talvez não seja suficiente para uma formação adequada.

8.2. Formalize
Convide e junte pessoas e só inicie a formação quando tiver um grupo mínimo que justifique
o caminho. Apresente os candidatos ao Padre e tenha aquela conversa aberta com os futuros novos
membros, sobre direitos e deveres. Seria interessante um convite formal. Não faz mal algum
personalizar um pouco mais as coisas. Isso demonstra cuidado, zelo e organização. Faça o convite

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nos grupos de jovens, no crisma e através das pastorais. O convite pode ser para todos, o caminho
se encarregará de filtrar as pessoas.

8.3. Planeje
Planeje encontros semanais ou quinzenais, segundo as diretrizes da coordenação. Seja
pontual. Se a formação tem duração de uma hora, inicie e conclua dentro do horário. Siga o
planejamento. Não cancele formação sem justo motivo, sob pena de perder a credibilidade e
seriedade do processo, esvaziando o sentido de compromisso. Dê o exemplo. Leve a sério, se a
equipe não levar os demais também não levarão.

8.4. Teste
Se tratando de Música Litúrgica, verifique o seu conhecimento musical e suas habilidades.
Caso haja necessidade de aperfeiçoamento, o ideal é que a coordenação tenha um plano de
formação musical interno (com seus próprios músicos) ou externo (em cursos livres) para oferecer.
Não se esqueça de propor, em caso de curso externo, auxílio para que a pessoa se desenvolva. Dar é
tão importante quanto receber. Se quisermos qualidade musical em nossas Igrejas, não será ruim
investir um pouco nisso. Aqui vale toda a criatividade e disposição do grupo.
Se houver alguém com maior qualificação musical que se disponha a ajudar, então ótimo.
Mas se não houver, desenvolva uma proposta capaz de solucionar essa questão. Uma sugestão é
criar parcerias com professores ou escolas de música que possam auxiliar nesse caminho de
formação, dando as devidas orientações sobre música e, se necessário, aplicando aulas específicas.
Essas orientações são voltadas aos cantores e cantoras, pois instrumentistas não terão como
aprender em três ou seis meses para tocar nas Missas. Nesse caso, vale somente o aperfeiçoamento
dos mesmos.

9. Formação Espiritual
Tenha momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento. Que todos os encontros iniciem e
terminem com oração e que se proponha sempre um exercício espiritual para a semana. É
necessário amadurecer a fé nesse tempo formativo. Separe alguns encontros para falar sobre a
importância da vida de oração, a Eucaristia e os Sacramentos. Caso alguém não possua algum dos
Sacramentos da Iniciação Cristã, esse é o momento para orientá-lo a buscar.

QUE OS ENCONTROS DE FORMAÇÃO CONTEMPLEM ASSUNTOS COMO:

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 Missa parte por parte;
 Comportamento do músico cristão;
 Como escolher músicas para missa (utilize os documentos oficiais da igreja para tais temas);
 Como cantar e tocar na missa;
 Como cantar os salmos;
 Como utilizar os instrumentos musicais nas celebrações litúrgicas;
 A primazia da voz;
 Outros temas importantes, combinados entre a coordenação e o Padre.

Oferecer conhecimento é fundamental para que as pessoas possam caminhar com maior
solidez e segurança. Só dando é que depois poderá se cobrar.

10. Finalizando o caminho


Os cristãos do século XXI têm a RESPONSABILIDADE de manter vivo o tesouro musical
herdado e O ENRIQUECER com novos contributos da VERDADEIRA ARTE MUSICAL DO
NOSSO TEMPO. Uma tarefa assim tem um alcance tão profundo que toca a intimidade das pessoas
que se dirigem a Deus, nomeadamente nas ASSEMBLEIAS DOMINICAIS. Teremos de continuar
hoje com a qualidade artística do passado, porque só a qualidade poderá atingir o íntimo da pessoa.
DE TODOS SE EXIGE, PORTANTO, UM TRABALHO SÉRIO DE DISCERNIMENTO, QUE
EVITE OS EXTREMOS TANTO DA MERA REPETIÇÃO DO QUE JÁ EXISTE COMO DA
EXPERIMENTAÇÃO FÁCIL, ESTÉRIL E SEM CRITÉRIO (Ortiga, pág. 03, 2009).

10.1. O retiro de encerramento


Faça desse momento um grande dia de celebração daqueles que conseguiram chegar até o
fim. Lembre-se que as pessoas tendem a dar mais valor às coisas que são conquistadas com suor.
Coloque a equipe de música para trabalhar, servir e acolher os novos membros. Será um grande
momento de integração, inclusão e unidade. Após o retiro, apresente-os à comunidade em uma das
missas dominicais, chamando os novos membros ao compromisso através de um rito de envio.

10.2. Dê suporte, ofereça ajuda!


Acompanhe e ofereça auxílio em todos os aspectos necessários. Durante a formação não
deixe que a pessoa caminhe sozinha. Sempre que possível, coloque um “padrinho espiritual” para
acompanhá-la nesse processo. Pessoas sozinhas tendem a desistir muito mais rápido que as
acompanhadas. Assim, invista em bons relacionamentos e apadrinhe os novos candidatos. Dê

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preferência para padrinhos amadurecidos, que poderão auxiliar na caminhada.
Pergunte sempre se está tudo bem. Demonstre interesse por elas e observe seu
desenvolvimento. É muito importante que a pessoa se sinta amparada e saiba com quem poderá
contar mais de perto. Lembre-se que são novas e podem não conhecer ninguém. Por isso, podem
sentir-se sozinhas e isoladas, com aquela sensação de que existem “panelas”.
Sempre que possível, promova momentos de lazer e descontração. Cristão reza, mas
também se diverte. Será muito frutuoso e enriquecedor, para todos, unir adequadamente momentos
de oração e descontração. Os laços humanos são, sem dúvidas, fundamentais para uma caminhada
humana e espiritual saudável e fecunda. Festas, confraternizações, aniversários e passeios fazem
parte da construção do ser humano.
Diga sempre a verdade, com caridade. Nunca deixe de orientar o correto. O caminho de
formação é uma maneira de amadurecer a entrada das pessoas na EQUIPE de música litúrgica das
paróquias. Esse caminho deve ser realizado por pessoas que apresentem sinais do chamado e perfil
vocacional. Se a pessoa não sabe cantar ou tocar não pode ser da música litúrgica. Aqui não se trata
de seleção e sim de coerência.

10.3. Aja com sabedoria


Quando uma pessoa sem perfil procurar o grupo para participar, deve-se ter uma conversa
franca e caridosa. Se, ainda assim, ela desejar tentar, há de se exigir uma grande dedicação, a fim de
suprir as deficiências encontradas. Mesmo assim, ao final do caminho, as habilidades para o serviço
deverão ser novamente verificadas.
NÃO BASTA TER BOA VONTADE, AINDA QUE ELA SEJA IMPORTANTE. É
NECESSÁRIO IR ALÉM.
Por outro lado, também não há necessidade de que a pessoa seja profissional na área da
música, mas é importante que tenha condições mínimas de fazer o básico para que sua musicalidade
possa auxiliar na oração da assembleia.

11. Conclusão
Mais música de boa qualidade com espiritualidade e identidade.
Não torne o Altar do Senhor Jesus seu palco particular nem trate a Santa Liturgia com
descaso e improviso. Não se admita ali nem o pouco interessado nem o exagero exacerbado.
Equilíbrio e bom senso serão fundamentais para que se faça somente aquilo que é necessário.
Que a música litúrgica não fique com a sobra, mas que encontremos o melhor de cada um,
pois é ali que o Mistério da nossa Fé se faz Presença Real. EUCARISTIA!

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12. Sobre o Autor
Marcio Alexandre do Nascimento iniciou seus estudos musicais no ano 1997, por conta própria. Em
1999 entrou para a Escola de Música Chiquinha Gonzaga. Em 2008 ingressou na Faculdade de
Música da UFRJ para o curso de Bacharel em Violão. Em 2015, iniciou a segunda graduação,
Licenciatura em Música. O objetivo era desenvolver suas habilidades pedagógicas, didáticas e
metodológicas. No momento é pós-graduando em Neurociências com ênfase em Educação Musical.

Em sua vida de Igreja como músico, além de tantos outros serviços, foi coordenador do Ministério
das Artes da RCC do Vicariato Oeste/ RJ. Fundou em 2008 a Escola de Música Nossa Senhora
Aparecida e atualmente é coordena- dor da Comissão de Música Litúrgica do Vicariato Santa Cruz
e membro da Pastoral da Música Litúrgica da Arquidiocese do RJ. Em 2018 lançou o Livro: “Ei,
músico, você sabe o que está fazendo na Missa?” e é paroquiano na Igreja N. Sra. Aparecida em
Sta. Margarida/Cosmos-Rio de Janeiro.

Bibliografia | SIGLAS
TS = TRA LE SOLLICITUDE DO SUMO PONTÍFICE PIO X SOBRE A MÚSICA SACRA.
MSD = CARTA ENCÍCLICA MUSICAE SACRAE DISCIPLINA DO SUMO PONTÍFICE PAPA PIO XII.
INSTRUÇÃO DA SAGRADA CONGREGAÇÃO DOS RITOS SOBRE A MÚSICA SACRA E A
SAGRADA LITURGIA, 1958.
ORTIGA, Jorge, Música e Liturgia, critérios e orientações pastorais, Ed. Meloteca, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.610p.

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