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TÓPICO 9 - DRENAGEM URBANA -

MICRODRENAGEM –
PARTE 2 – BOCAS COLETORAS

Data: 21/11/2023 Disciplina: Hidrologia e Drenagem Slide n° 1


Professor: Me. Tiago Panizzon
PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA

Atenção
Enquanto os sistemas de água e esgoto são de competência das concessionárias, os
projetos de drenagem são de competência das esferas municipais (prefeituras).
Desta forma, as diretrizes para projetos de drenagem variam entre diferentes
municípios, sendo importante verificar quais as metodologias e parâmetros a serem
adotados para o local.
Ressalta-se que o sistema de redes de drenagem só deve ser dimensionado após os
projetos de redução de deflúvio superficial (sistemas de infiltração e detenção),
visto que a vazão a ser drenada será significativamente alterada por estas medidas.

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BOCAS COLETORAS

É uma estrutura hidráulica destinada a interceptar as águas pluviais que escoam pela
sarjetas para, em seguida, encaminhá-las às canalizações subterrâneas. São também
frequentemente denominadas de bocas de lobo.

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BOCAS COLETORAS

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BOCAS COLETORAS: CLASSIFICAÇÃO
Dependendo da estrutura, localização ou do funcionamento, as bocas coletoras recebem
várias qualificações agrupadas como segue:
a) quanto à estrutura da abertura ou entrada
- simples ou lateral;
- gradeadas com barras longitudinais, transversais ou mistas;
- combinada;
- múltipla.
b) quanto a localização ao longo das sarjetas
- intermediárias;
- de cruzamentos;
- de pontos baixos.
c) quanto ao funcionamento
- livre;
- afogada.

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BOCAS COLETORAS: CLASSIFICAÇÃO

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BOCAS COLETORAS: CLASSIFICAÇÃO

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BOCAS COLETORAS: CUIDADOS
Quanto à localização:
- as intermediárias são aquelas que situam-se em pontos ao longo das sarjetas onde a
capacidade destas atingem o limite máximo admissível;
- as de cruzamento situam-se imediatamente a montante das seções das sarjetas, nas esquinas
dos quarteirões, nascendo da necessidade de evitar o prolongamento do escoamento pelo
leito dos cruzamentos;
- as bocas coletoras de pontos baixos caracterizam-se por receberem contribuições por dois
lados, visto que situam-se em pontos onde há a inversão côncava da declividade de rua, ou
seja, na confluência de duas sarjetas de um mesmo lado da rua.

Quanto ao funcionamento:
- dependendo da altura da água na sarjeta e da abertura da boca coletora denomina-se de
livre a que funciona como vertedor e de afogada a que funciona como orifício, sendo estas
mais frequentes em pontos baixos e, na maioria, com grades.

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BOCAS COLETORAS: CUIDADOS

As bocas de lobo não devem ser instaladas


em esquinas (trecho de máxima vazão pela
sarjeta) para que o fluxo da água não
atrapalhe a passagem de pedestres. Além
disso, se instalados nos vértices das vias, as
torrentes convergentes pelas diferentes
sarjetas seriam escoadas em velocidade
contrária à da afluência para o interior da
boca de lobo. Por isso, recomenda-se que a
instalação de bocas de lobo seja feita em
pontos pouco a montante de cada faixa de
cruzamento usada pelos pedestres.

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BOCAS COLETORAS: CUIDADOS
Exemplo de localização das bocas e caixas de ligação

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BOCAS COLETORAS: LOCALIZAÇÃO
a)Boca coletora lateral/simples
- pontos intermediários em sarjetas com pequena declividade longitudinal (I ≤ 5%);
- presença de materiais obstrutivos nas sarjetas;
- vias de tráfego intenso e rápido;
- montante dos cruzamentos.
b) Boca coletora com grelha
- sarjetas com limitação de depressão;
- inexistência de materiais obstrutivos;
- em pontos intermediários em ruas com alta declividade longitudinal (I ≥ 10%).
c) Combinada
- pontos baixos de ruas;
- pontos intermediários da sarjeta com declividade média entre 5 e 10%;
- presença de detritos.
d) Múltipla
- pontos baixos;
- sarjetas com grandes vazões.

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BOCAS COLETORAS: BOCA LATERAL/SIMPLES

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BOCAS COLETORAS: BOCA LATERAL/SIMPLES

Boca coletora lateral/simples


Padrão DEP (Porto Alegre)

Link:
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/d
ep/usu_doc/ce-dep-2005_completo.pdf

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BOCAS COLETORAS: BOCA COM GRELHA

Concreto

Concreto

Metálica Plástico

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BOCAS COLETORAS: BOCA COM GRELHA

Boca coletora grelha


Padrão DEP (Porto Alegre)

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BOCAS COLETORAS: BOCA COMBINADA

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BOCAS COLETORAS: BOCA COMBINADA

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BOCAS COLETORAS: DEPRESSÃO
Chama-se de depressão um rebaixamento feito na sarjeta junto a entrada da
boca coletora, com a finalidade de aumentar a capacidade de captação desta.

Observação: quando maior


a declividade da rua, maior
a vantagem de utilizar
depressões e grelhas, no
lugar de bocas simples.

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BOCAS COLETORAS: LIMPEZA
Importante frisar que toda boca coletora
(independente do tipo) deve possuir um acesso
para poder fazer a limpeza e remoção dos detritos.

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BOCAS COLETORAS: LIMPEZA
Atualmente existem modelos de filtros (ou cestos) que podem ser instalados
na boca de lobo para reter as sujeiras e evitar que essas entupam as
tubulações. Ressalta-se apenas que os filtros precisam ser limpos
esporadicamente, especialmente após grandes chuvas.

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
- Fluxo hidráulico em um vertedor:
Dimensionamento:
Equação de Francis:
3
𝑄 = 𝐾 × 𝐿 × 𝐻 ൗ2

“coeficiente de descarga”
- Fluxo hidráulico em um orifício:

Dimensionamento:
Equação para pequenos orifícios:
𝑄 = 𝐶𝑑 × 𝐴 × 2×𝑔×ℎ

“coeficiente de descarga”

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Para bocas de lobo tipo simples, quando funcionando como vertedores (não
afogadas), a vazão máxima suportada pode ser determinada pela equação
abaixo:

Boca Coletora Simples, 𝟏, 𝟕𝟏 × 𝑳 × 𝒀𝟑/𝟐


𝑸=
em ponto baixo 𝑭𝑪

Onde:
Q = Vazão de engolimento (m³/s);
1,71 = Coeficiente de descarga;
L = Comprimento da soleira (m);
Y = Altura da água próximo a soleira da guia (m);
FC = Fator de correção por obstruções e desalinhamentos (Tabela);

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Observação: Quando o fluxo ocorrer pelos dois lados da boca de lobo (como
em pontos baixos), a altura “Y” é definida pela média das alturas de ambos os
lados. Ainda, caso a boca de lobo seja com depressão, esse valor deve ser
somado à altura “Y” .

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Fator de correção por obstruções e desalinhamentos:
Como toda obra de engenharia, a boca coletora não deve ser dimensionada para
funcionamento com sua capacidade de captação limite igual à vazão de chegada,
isto é, a vazão de definição de suas dimensões deve ser um pouco superior a vazão
de projeto da sarjeta que a abastecerá. Alguns fatores podem ser citados como:
- obstruções causadas por detritos carreados pela água;
;

- irregularidades nos pavimentos das ruas, na sarjeta e na entrada da própria


boca;
- hipóteses de cálculo irreais.
A ocorrência de pelo menos uma destas situações certamente provocará prejuízos
ao bom funcionamento do projeto quando solicitado em suas condições limites. Por
força destes argumentos costuma-se utilizar os coeficientes de reforço indicados na
tabela seguinte.
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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Fatores de Correção:
Localização Tipo Fator de correção
Simples 1,25
Ponto baixo Com grelha 2,00
Combinada; 1,50
Simples 1,25
Grelha transversal 2,00
Ponto Grelha longitudinal 1,65
Intermediário
Combinada c/ transversal 1,80
Combinada c/ longitudinal 1,50

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Exercício 1: Determine a vazão suportada pela boca de lobo simples
apresentada abaixo, sabendo que a mesma se localiza em um ponto baixo:

Dados:
Y1 = 10 cm
Y2 = 10 cm
a = 5 cm
L = 90 cm

Resposta: 71,5 l/s


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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO

Observação:
• Como forma de simplificar os cálculos, muitas prefeituras estabelecem uma
vazão de engolimento por tipo de boca coletora (geralmente entre 40 e 60
l/s);
• Da mesma forma, muitas fazem uma segunda simplificação e adotam um
espaçamento máximo entre bocas, baseado numa estimativa média de vazão
por m²;
• Cabe ressaltar que estas constituem em estimativas, e devem ser adotadas
com cuidado, especialmente em regiões mais propícias a entupimentos, de
elevada declividade ou com grandes bacias hidrográficas.

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Boca Coletora com Grelha, em ponto baixo

1,655 × 𝑃𝑚 × 𝑌 3/2
Como vertedor livre:
𝑄=
Y < 12cm 𝐹𝐶

Entre 12 e 42 cm: Onde:


Avaliar metodologia Q = Vazão de engolimento (m³/s);
Pm = Perímetro dos lados molhados (m);
Au = Área útil da grelha (m²);
Como orifício: 2,91 × 𝐴𝑈 × 𝑌
𝑄= Y = Altura da água próximo a soleira da guia (m);
Y > 42cm 𝐹𝐶 FC = Fator de correção por obstruções e
desalinhamentos (Tabela);
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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Exercício 2: Determine a vazão suportada pela boca de lobo com grelha
apresentada abaixo, sabendo que a mesma se localiza em um ponto baixo:

Dados:
Y = 12 cm
a = 61 cm
b = 100 cm

Resposta: 76 l/s

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO
Exercício 3: Calcule a boca de lobo abaixo utilizando ambas as metodologias
e compare os resultados. Considere se tratar de uma grelha localizada em
ponto baixo.
Dados:
Y = 18 cm
a = 48 cm
b = 90 cm
evazio = 4 cm
n°vazios = 6 Resposta:
Vertedor: 117 l/s
Orifício: 133 l/s
Diferença: 13%

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO

Exercício 4: Determine a vazão suportada por uma boca de lobo combinada,


sabendo que a altura da lâmina da água é 12 cm, a largura da boca simples é
de 80 cm, e a grelha possui 60 x 80cm, estando orientada longitudinalmente
ao fluxo. Ainda, a mesma se localiza em um ponto baixo:

Para Boca Coletora Combinadas,


se somam as duas bocas, e
aplica-se o Fc adequado.
Resposta:
Combinada: 130 l/s

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BOCAS COLETORAS: DIMENSIONAMENTO

Cuidado: Para bocas de lobo em pontos intermediários, é necessário


calcular a eficiência da boca, ou seja qual a proporção de água que é
efetivamente captada pela mesma.

• Devido à complexidade de calcular a eficiência de uma boca de lobo


intermediária, muitos projetistas optam por dimensionar bocas
intermediárias como bocas de ponto baixo. Nestes casos, é
importante prever uma folga no projeto.

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BOCAS COLETORAS: ESPAÇAMENTO

Tecnicamente, enquanto a boca


de lobo suportar a vazão da área,
não existe necessidade de
implantar a seguinte. O ideal
nestes casos é verificar a
capacidade máxima da boca e
definir qual a área (e por
consequência a distância)
necessária para atingir essa vazão.

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BOCAS COLETORAS: ESPAÇAMENTO
Exercício 5: Calcule a distância necessária entre bocas de lobo do Exercício
2, considerando uma precipitação de 95 mm/h, um tempo de concentração
de 10 minutos, e C de 0,9. A largura da rua é de 13 m, incluindo calçada.
Considerar uma boca de lobo de cada lado da via.

𝑓 × 𝐶𝑑 × 𝑖 × 𝐴
𝑄=
3.600.000
Resposta:
f = 0,641
𝑓 = 0,0725 × 𝐶 × (𝑖 × 𝑡𝑐)1/3
A = 4.489 m²
Distância: 690 m

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BOCAS COLETORAS: SARJETAS
O dimensionamento de sarjetas pode ser feito assumindo que a mesma
consiste em uma seção triangular, e aplicando a equação de Manning.
Fazendo as devidas simplificações, a equação pode ser resumida em:

𝑍 8/3 Sarjeta
𝑄𝑠 = 0,375 × 𝐼 × × 𝑌𝑜
𝑛 Real

Onde:
Qs = vazão da sarjeta (m³/s);
I = Declividade da sarjeta (m/m); Sarjeta
Z = Inclinação da sarjeta ; Simplificada
Yo = Altura da lâmina da água (m) (usual 10cm a 15cm);
n = coeficiente de rugosidade de Manning (usual, 0,018).

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BOCAS COLETORAS: SARJETAS
A capacidade teórica da sarjeta precisa ainda ser multiplicada por um
coeficiente de redução:
𝑄𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = 𝐹𝑅 𝑥 𝑄𝑠

• Para baixas declividades (I<0,4%): obstrução por sedimentos;


• Para altas declividades: risco aos pedestres.
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BOCAS COLETORAS: SARJETAS
O parâmetro “velocidade de escoamento x altura de água” (Uh, em m²/s)
consiste em um importante indicador de risco a vida humana, havendo
várias metodologias para sua avaliação.

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BOCAS COLETORAS: SARJETAS

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BOCAS COLETORAS: SARJETAS
Exercício 6: Determinar vazão suportada por uma sarjeta com as seguintes
características:
• I = 0,01 m/m;
• Z = 33,3;
• n = 0,018
• Y=10 cm

Resposta:
FR: 0,8
Q = 120 l/s

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CUIDADOS GERAIS

ATENÇÃO

O bom funcionamento do sistema de drenagem


depende:
• Das sarjetas não excederem sua capacidade;
• Das bocas coletoras comportarem a vazão
que vem da sarjeta;
• Das tubulações intermediárias atenderem a
vazão que vem das bocas coletoras;
• Das redes e galerias conseguirem atender a A falha de qualquer um destes
vazão que vem das múltiplas tubulações; elementos resultará em alagamento!

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EXERCÍCIO 7
Dimensione o sistema abaixo, incluindo as bocas de lobo:

216,4m 215,6m 214,5m 1


2 4 7 2 212,2m
Obs.: Considerar vazão de
213,7m 212,7m 211,5m entrada somente das
Rio edificações e ruas. Ainda,
211,1 todos os trechos com seta
215,8 m possuem rua.
214,5m
m

Largura das ruas (via+passeio): 12m Legenda


1 6
Área telhado menor: 2.500m²9 1 123,4: Cota do
216,8m 214,6m 213,4m 1 212m
Área telhado médio: 4.050m² terreno no PV

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EXERCÍCIO 7
Ponto L Talude (m) S (m/km)
1 50 20
IDF - Rio de Janeiro
2 300 8 Tubo: concreto (n=0,013)
4 50 15 a 1239 TR: adotar 10 anos
6 40 20 n 0,15 Rec. mínimo: 1m
7 60 18 b 20
m 0,74
9 80 26
11 200 2
Dimensões das Bocas de Lobo Dimensões da Sarjeta:
12 130 4
Simples: H=13cm e L=1m Z = 16
Adotar a Equação de Kirpich para Grelha: H=13cm, a=60cm e b=1m; Altura da lâmina: 13cm
calcular o tempo de entrada. Rebaixo admissível: 5cm N = 0,018

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EXERCÍCIO 7 - RESOLUÇÃO
Resolução: Localização dos PVs e das Bocas de Lobo

PV7 PV12
PV2 PV4

G G G G G G
G G PV10
GR PV8
GR GR GR PV13
PV3 GR GR GR GR
G G PV5 G G G G G G

PV1 PV6 PV9 PV11

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