I. FLORENCE NIGHTINGALE – INTRODUÇÃO DE ENFERMAGEM
Florence Nightingale é considerada a fundadora da enfermagem moderna em
todo o mundo e ganhou maior destaque após servir como voluntária na Guerra da Crimeia em 1854. Após retornar da guerra, ela se tornou uma figura popular nacionalmente; seu nome era sinônimo de doçura, eficiência e heroísmo. O trabalho que realizou durante a guerra teve um impacto maior do que simplesmente reorganizar os cuidados e salvar vidas. Ela quebrou os estereótipos que cercam a participação das mulheres nas forças armadas, mudou a visão da sociedade sobre a enfermagem e estabeleceu uma carreira útil para as mulheres. Para Nightingale, a enfermagem era considerada uma arte que exigia formação formal, prática e científica; o enfermeiro deve ser formado em medicina, cirurgia e higiene, e não em áreas profissionais. A maior conquista de Florence Nightingale foi promover a voz dos pacientes silenciosos, provavelmente estes pacientes não tinham consciência dos rituais que empregavam, o que já sugeria uma prática profissional organizada. Ao formalizar a enfermagem como profissão, deu sentido ao silêncio que existia na profissão de enfermagem, que antes era coberto por regulamentos e correspondências internas relativas aos cuidados, estes eram realizados por pessoas envolvidas em associações, geralmente religiosas, que tinham por finalidade servir aos outros, tendo o amor de Deus como sua preocupação primordial. A enfermagem é uma profissão que historicamente vem se desconstruindo e reconstruindo sua história. Sua associação com a sociedade é caracterizada por conceitos, preconceitos e estereótipos que se formaram ao longo de sua progressão histórica e que ainda repercutem na compreensão do seu significado como profissão que envolve cuidar de pessoas. Os pressupostos de Florence Nightingale sempre estiveram associados à história da enfermagem como profissão, pois somente após a criação da Escola de Enfermagem do Hospital Saint Thomas é que o termo Enfermagem Moderna foi utilizado pela primeira vez no mundo. Nesse sentido, a história torna-se acessível a aproximações e afastamentos que conduzem às verdades e aos significados pretendidos. Nightingale tornou-se uma personagem reconhecida por seus próprios méritos, isso fica evidente no grande número de livros e artigos sobre alguns de seus aspectos que estão diretamente relacionados a ela, além das inúmeras citações sobre suas realizações em outras obras escritas, como teses, dissertações, etc. Florença é uma lenda, por isso foi incluída entre as 100 mulheres que contribuíram para a história mundial, o que demonstra a magnitude do seu impacto. Além disso, na Inglaterra, país onde ela habitou e iniciou a sua revolução, a sua história foi documentada como uma parte significativa do livro de histórias inglês, como uma das maiores heroínas inglesas. Em termos de biografias sobre enfermagem e cenários polêmicos, Florence se destaca por possuir inúmeras obras escritas por enfermeiras e historiadores sobre sua vida, incluindo artigos, livros e podcasts. Esses recursos a retratam desde o nascimento até a morte, tanto política, social, histórica e administrativamente. Essas discussões são de natureza feminista e têm alcance histórico. A maioria destas súmulas está escrita em inglês, o que apenas permite um acesso limitado a estas informações para pessoas que falam a língua, com exceção do Livro de Notas de Enfermagem, que foi traduzido para outras línguas, incluindo o português. A narrativa da vida de Nightingale e o papel que ela desempenha na criação da Enfermagem Moderna são enfatizados como positivos, como uma mulher que dedicou sua vida ao cuidado do próximo e à profissionalização da enfermagem, representada pela senhora da lâmpada, uma missionária incansável. Independentemente das críticas e aclamações, a reputação e os componentes de Florence Nightingale, incluindo honestidade, sobriedade, religiosidade e devoção, a capacidade de observar tudo minuciosamente e com um certo grau de delicadeza, todos considerados atributos de uma enfermeira confiável, fizeram dela uma enfermeira significativa. em relação a todos. Hoje, com a pandemia da COVID-19, a higiene está a ser extremamente empregada, o que ajuda os profissionais de saúde a prevenir a proliferação do vírus no ambiente hospitalar, como documenta Florence nas suas notas: lavar as mãos é crucial. doenças infecciosas e evitar que outros pacientes sejam infectados. Conjuntamente, Florence promoveu a humanização da assistência. Durante a Guerra da Crimeia, Florença facilitou a comunicação dos soldados com as suas famílias através de cartas. Durante a pandemia, os hospitais limitaram o número de pacientes que podem ficar com seus acompanhantes, isso é feito para reduzir a transmissão do COVID-19, fazendo com que os pacientes se sintam solitários. Para ajudar os pacientes a sentirem-se menos solitários, vários grupos de enfermeiros dedicaram os seus esforços aos princípios de Florence, estes pacientes podem agora comunicar com os seus entes queridos através de texto ou através de outros grupos de enfermeiros. No Hospital das Clínicas da UNICAMP, um grupo de enfermeiras criou um espaço para os familiares escreverem cartas e depois depositá-las em uma caixa, isso permitirá que os enfermeiros entreguem essas cartas aos pacientes. Em diversas partes do país, a equipe de enfermagem tenta proporcionar alívio aos seus pacientes. Em algumas instituições, após a mudança, os profissionais utilizam videochamadas entre pacientes e seus entes queridos em vez de terapia mental ou emocional.
II. SISTEMA CARDIOVASCULAR – ANATOMIA 1
O sistema cardiovascular humano é composto por vasos sanguíneos, uma
rede de tubos que transportam sangue, e pelo coração, uma bomba muscular que impulsiona o sangue para o corpo. Esses órgãos colaboram para garantir que todas as células do corpo sejam nutridas e recebam oxigênio. Os vasos sanguíneos são categorizados como artérias, veias ou capilares. Normalmente, podemos definir as veias como vasos que transportam o sangue do corpo para o coração, enquanto as artérias são definidas como vasos que transportam o sangue do coração para o corpo. Os capilares são vasos de tamanho pequeno e que possuem uma única camada de células em sua parede, o que permite a transmissão de substâncias do sangue para o espaço intersticial. As artérias possuem uma parede espessa composta por três camadas de tecido (túnicas). Paredes rígidas e elásticas são cruciais para permitir que o sangue flua sob alta pressão. À medida que se aproximam do coração, as artérias ficam menores, o que resulta em ramos mais achatados, chamados arteríolas. Esses ramos se ramificam em capilares. Estas últimas são convertidas em vênulas, que são então maiores, e chamadas de veias. Além disso, as veias têm três camadas de túnicas, mas são menos densas que as artérias. Esses vasos possuem abas que ficam abertas em direção ao coração, o que evita que ocorra o refluxo. A pressão nas veias é relativamente baixa. Antes disso, muitos textos distinguiam veias e artérias afirmando que as primeiras transportavam sangue rico em CO2, enquanto as últimas transportavam sangue rico em oxigénio. As palavras sangue com alta concentração de oxigênio e sangue com alta concentração de dióxido de carbono foram usadas para diferenciar entre o sangue que corria pelas artérias e o sangue que corria pelas veias. No entanto, esta compreensão de veias e artérias foi abandonada, juntamente com as palavras sangue arterial e venoso. O problema com esta definição é que as veias pulmonares abrigam sangue rico em oxigênio, enquanto as artérias pulmonares abrigam sangue pobre em oxigênio. O coração é uma estrutura muscular que realiza a movimentação do sangue por todo o corpo. Está localizado entre os dois pulmões e sobre o diafragma, com aproximadamente dois terços do seu volume alocado à esquerda. Este órgão está envolto em tecido muscular cardíaco denominado miocárdio, sua composição interna é composta por quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. As duas cavidades superiores são chamadas de átrios, enquanto as duas inferiores são chamadas de ventrículos. Quando consideradas ao lado dos ventrículos, as paredes dos átrios são comparativamente menos espessas. Isso ocorre porque os ventrículos expelem o sangue do corpo, enquanto os átrios apenas expelem sangue para os ventrículos. Podemos afirmar que os átrios são análogos a uma câmara que recebe sangue do corpo, enquanto os ventrículos são análogos a uma bomba que transporta sangue para o corpo. Cada átrio está conectado a um ventrículo. O átrio esquerdo está conectado ao ventrículo esquerdo através da válvula atrioventricular esquerda, esta válvula também é chamada de válvula bicúspide ou válvula mitral. O átrio direito está conectado ao ventrículo direito através da válvula atrioventricular direita, esta válvula também é conhecida como válvula tricúspide. Essas válvulas impedem que o sangue flua em uma única direção. Além disso, existem válvulas semilunares situadas entre os ventrículos e a artéria pulmonar, bem como entre os ventrículos e a aorta. Essas válvulas são chamadas de pulmonar e aórtica, respectivamente. O exame físico é o primeiro encontro entre o enfermeiro e o paciente/cliente, e é posterior à entrevista com o objetivo de preparar o diagnóstico de enfermagem e o tratamento individualizado para cada cliente. Os métodos de realização do exame físico cardíaco, auscultando o coração, são os mais difíceis, isto pelas múltiplas especificidades associadas ao procedimento. Na semiótica cardiovascular, o valor da pré-cursão é limitado em comparação com a ausculta e outras técnicas, enquanto a inspeção e a palpação fornecem informações adicionais que são valiosas durante o exame e que complementam as informações obtidas durante a ausculta. O coração está localizado no peito e é uma estrutura muscular oca, sua finalidade é bombear o sangue para fornecer nutrição e oxigênio aos tecidos. É composto por duas partes distintas: o lado direito possui duas câmaras chamadas theatrium e o lado esquerdo possui uma. As contrações do miocárdio são chamadas de batimentos cardíacos, e o coração é normalmente composto de 60 a 100 pulsos por minuto, que são diferentes entre si. O nó sinoatrial que controla e determina a frequência cardíaca, que é nosso marca-passo padrão ou indicador fisiológico. A avaliação cardíaca é derivada de um exame físico que incide nos seguintes aspectos: a dor que se sente, a perda de consciência que ocorre, a dispneia que está presente, as palpitações que se notam, a astenia que está presente, a presença de edema, a cianose presente, a dor sentida nos membros inferiores e a incapacidade de participar das atividades diárias. É fundamental investigar a presença de doenças de longa duração como obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo, consumo de álcool e histórico familiar de doenças cardíacas, além do uso de anticoncepcionais e sedentarismo.
III. DOENÇAS DE PARKINSON – FARMACOLOGIA
A Doença de Parkinson ou Doença de Parkinson é uma condição que afeta
1% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, espera-se que 200 mil pessoas sejam atingidas por esta doença. Mesmo que o sinal mais comum seja o tremor de mão, ainda existem outros sintomas que podem afetar negativamente o dia a dia da pessoa. O Parkinson é uma condição neurológica que resulta na destruição de alguns neurônios do cérebro. Essas células produzem dopamina, responsável pela condução dos sinais nervosos em todo o corpo. Quando a quantidade desta substância diminui ou falha, as funções vitais ficam comprometidas, principalmente no que diz respeito a questões neurológicas e musculoesqueléticas. Infelizmente, o problema não tem solução e a progressão do problema pode ser diferente para cada pessoa. Com isso, o procedimento envolve adiar a progressão e melhorar a qualidade de vida do paciente. A enfermagem tem um papel fundamental nos cuidados do paciente portador de Parkinson. Veja a seguir os principais. Entre os serviços de atenção primária de enfermagem, a criação de uma rotina pode facilitar a simplificação de procedimentos. Como enfermeiro, você deve estar atento à medicação e fornecer ao paciente a dosagem recomendada e a frequência de administração. Além disso, é fundamental que os profissionais entendam quais atividades são realizadas no dia a dia, caso necessário, deverão fazer alterações. Ao se discutir enfermagem geriátrica, mais atenção e cuidado devem ser dispensados. Os idosos devem participar em atividades que melhorem a sua memória. Atuando ao lado de outras especialidades, como a fisioterapia, esta é uma das ações mais importantes da enfermagem. Pacientes com Parkinson devem manter atividades que preservem sua capacidade funcional. É considerada a capacidade de realizar atividades que permitam à pessoa cuidar de si mesma. Sabemos que antes mesmo do aparecimento dos primeiros sintomas do Parkinson é difícil realizar tarefas simples. De modo geral, a enfermeira pode auxiliar na higiene e nutrição se os tremores forem mais graves. Porém, o ideal é manter sempre o foco na autonomia e independência. Outra forma primordial de cuidado de enfermagem ao paciente com Parkinson é a criação de ações que enfoquem o paciente como um todo, levando em consideração seus sintomas. Por isso, é importante prevenir o agravamento dos sintomas para melhorar a saúde física e mental. Essas ações muitas vezes necessitam que a atenção do enfermeiro se estenda além do paciente, incluindo seus familiares e o ciclo sociocultural. O profissional deve ter como base conhecimento técnico-científico para estabelecer cuidados específicos para cada paciente de forma individualizada. O processo dos principais cuidados de enfermagem deve ser formado, então, por cinco etapas: coleta de dados de enfermagem (histórico do paciente); diagnóstico de enfermagem; planejamento; implementação de ações; avaliação de enfermagem. Além disso, uma comunicação efetiva e objetiva com o paciente pode ajudar na relação paciente-enfermeiro. O exercício promove o movimento. Outros métodos, como caminhada e ginástica, ajudam a regular melhor o movimento e tendem a ajudar no equilíbrio. Normalmente, os cuidados primários de enfermagem envolvem a observação dos padrões diários e das atividades fora de casa.
IV. SINAIS VITAIS – PROCESSOS DO FUNDAMENTO DO CUIDAR I
Os sinais vitais (SSVV) são medidas de saúde e proteção da circulação,
respiração, cérebro e hormônios do corpo. Eles podem funcionar como um meio universal de comunicação sobre a condição do paciente e o grau de gravidade da doença. Esses parâmetros são medidos sucessivamente, o que facilita a identificação dos diagnósticos de enfermagem, a avaliação dos tratamentos implementados e a tomada de decisão sobre a resposta do paciente ao tratamento. O exercício promove o movimento. Outros métodos, como caminhada e ginástica, ajudam a regular melhor o movimento e tendem a ajudar no equilíbrio. Normalmente, os cuidados primários de enfermagem envolvem a observação dos padrões diários e das atividades fora de casa. Os sinais vitais (SSVV) são medidas de saúde e proteção da circulação, respiração, cérebro e hormônios do corpo. Eles podem funcionar como um meio universal de comunicação sobre a condição do paciente e o grau de gravidade da doença. Esses parâmetros são medidos sucessivamente, o que facilita a identificação dos diagnósticos de enfermagem, a avaliação dos tratamentos implementados e a tomada de decisão sobre a resposta do paciente ao tratamento. A observação desses parâmetros é fundamental devido à alta probabilidade de alterações em seus limiares devido ao envelhecimento, esta é considerada a fase de maior sensibilidade devido à idade e às comorbidades. Devido à perda dos mecanismos homeostáticos associados à senescência, os idosos são vulneráveis a danos, o que aumenta o tempo de permanência e os custos dos cuidados de saúde. O objetivo da avaliação seriada do SSVV é ajudar a prevenir lesões e reconhecer o potencial de ocorrência de danos antes que a qualidade do cuidado seja prejudicada. Além disso, auxilia na redução dos riscos de lesões em grau aceitável, associados à assistência à saúde, por meio do alcance da qualidade e da segurança do paciente, aspectos fundamentais para todos os profissionais envolvidos no processo de cuidado. Toda medição e registro ainda é um problema significativo para a equipe de enfermagem e para os serviços de saúde. Faltas nas anotações do SSVV nos prontuários impactam negativamente na distribuição das informações, essas informações ficam impossibilitadas de serem avaliadas e a perspectiva do cuidado prestado ao paciente fica comprometida. Contudo, no cuidado aos idosos, pretendemos que os profissionais de saúde considerem a observação dos pacientes e das suas relações profissionais para além dos parâmetros tradicionais, pela sensibilidade e especificidade associadas às alterações que ocorrem com o envelhecimento. Mesmo com a exigência legal da equipe de enfermagem documentar todas as atividades realizadas no cuidado aos pacientes, de forma detalhada, completa, padronizada e claramente identificada no prontuário, há necessidade de avaliação rigorosa de registros consistentes na prática de enfermagem, para evitar possíveis danos aos pacientes. Estudos demonstraram que os idosos são mais suscetíveis a acidentes, além disso, relataram que antes de uma ocorrência havia registros faltantes de SSVV, a ênfase estava na frequência respiratória, que normalmente é o sinal vital menos documentado. Uma investigação em andamento dos prontuários de 260 pacientes idosos em um centro cirúrgico identificou 5.321 incidentes, dos quais 71% foram causados pela natureza incompleta do registro do SSVV. O que nos chamou a atenção foi a falta de registro da frequência respiratória (39,4%). A literatura também aponta a falta de mensuração completa do SSVV em idosos nesse contexto. Medir o SSVV é simples, mas pode afetar a progressão das condições clínicas e cirúrgicas dos pacientes. É rotineiro e independente, não necessitando de equipamentos especiais ou insumos adicionais, e é utilizado por todos os demais profissionais da equipe de saúde. Com isso, questiona-se sobre as causas dessa verdade, pois a enfermagem também é responsável por orientações personalizadas e práticas seguras. Diante dessa complexidade, é fundamental compreender as causas da mensuração e da falta de registro do SSVV em idosos, dada a vulnerabilidade da população e a gravidade do problema, para direcionar estratégias que promovam as práticas seguras que resultem em a qualidade dos cuidados de saúde. Como resultado, o objetivo desta investigação foi avaliar a significância, as barreiras e os benefícios associados à perspectiva da equipe de enfermagem no registro dos parâmetros SSVV em pacientes idosos hospitalizados. Técnicos de enfermagem ou enfermeiros são profissionais que necessitam de muito conhecimento sobre os sinais vitais dos pacientes. É o conhecimento fundamental que não pode estar errado. Uma vez que a compreensão precisa e completa das medições é crucial para ter dados do paciente em relação ao monitoramento durante o atendimento. O ideal é que o profissional seja capaz de determinar os sinais vitais sem preocupações ou equívocos. Isso é fundamental para ter um conhecimento abrangente do assunto, para que você possa realizar efetivamente todos os procedimentos de enfermagem com grau de eficiência suficiente para prestar um cuidado de qualidade. Ter conhecimento tanto de como medir os sinais vitais, quanto dos valores de referência e seus potenciais alterações. O técnico em enfermagem responsável por categorizar o risco dos pacientes deve ter um conhecimento profundo desses aspectos. Para tanto, é necessário primeiro conhecer os riscos associados a cada paciente e depois classificá-los corretamente no que diz respeito ao atendimento de emergência. Isso facilita a capacidade da equipe de atender todas as solicitações com urgência suficiente, isso levará a um atendimento de qualidade e eficiência em todos os processos aos pacientes. De uma perspectiva prática, é evidente que a frequência cardíaca e o pulso são semelhantes, mas não iguais. Porém, ao avaliar o paciente, a frequência cardíaca é a mesma da caixa torácica, enquanto o pulso está localizado em áreas periféricas como o pulso radial. O profissional é responsável por ser específico nas informações, caso contrário, poderá interpretar mal esses termos durante as conversas. Exatamente para não cometer erros na avaliação. Além disso, é importante saber o valor real de cada sinal vital. No caso da frequência cardíaca, é de 60 a 100 batimentos por minuto. Se a frequência cardíaca do paciente for superior a esse valor, que é de 120 batimentos por minuto, é considerada taquicardia. Assim como o valor do batimento está abaixo do valor de referência, isso é considerado bradicardia. É fundamental verificar esta informação na região torácica e não se esqueça de diferenciá-la do pulso, caso contrário a informação transmitida aos colegas jogadores será incorreta. Quanto à frequência respiratória, o valor típico é de 12 a 20 episódios por minuto. Um erro comum na avaliação é aumentar a frequência respiratória em quatro para calcular a frequência por minuto. O procedimento está incorreto porque a respiração não ocorre no ciclo típico de dois tempos. Como resultado, é mais eficaz observar a respiração por um minuto para obter o resultado correto. A prática de analisar 15 segundos e depois dar um salto de quatro tempos fornece apenas uma estimativa aproximada. A frequência respiratória deve ser registrada juntamente com as demais estatísticas vitais. É crucial informar ao paciente que você realizará a verificação. A frequência e o pulso são muitas vezes determinados simultaneamente, isto é feito com o objetivo de obter informações precisas. Outro indicador importante analisado é a temperatura corporal, considerada normal entre 36,5 e 38°C. Variações estão presentes na literatura, mas na prática os detalhes tendem a ter pouca importância prática. Elevações de temperatura acima de 38 graus Celsius são consideradas pirexia. Por outro lado, temperaturas abaixo de 35°C são consideradas hipotérmicas. Cada indicador possui uma metodologia específica, por isso é fundamental analisar com precisão os sinais vitais de cada paciente, isso levará a ações mais eficazes a partir de então. É fundamental lembrar que o exame deve ser feito no braço, exceto nos casos em que seja necessária cirurgia ou haja problema de circulação. É crucial questionar as condições de saúde pré-existentes para ter uma medição precisa da pressão no braço apropriado. Afinal, pacientes que não possuem artérias em um braço ou que apresentam deficiência com um braço que perdeu uma das mãos devem ser considerados com cuidado. Desde então, é importante avaliar o braço que não recebeu intervenção para obter a leitura mais precisa da pressão arterial. A pressão é considerada sistólica ou diastólica. Os valores normais típicos são 120 mmHg para a sistólica e 80 mmHg para a diastólica. É fundamental lembrar que não existe um termo abreviado para pressão arterial nas anotações médicas! Uma coisa é informar ao paciente que a pressão está entre 12 e 8, outra é documentar a pressão errada. Além disso, também é importante reconhecer que o monitor de pressão não é abreviado, o indicador são sempre os dados reais. A dor é um sinal sintomático que normalmente é registrado em uma escala de 0 a 10. É fundamental reconhecer que o profissional pode até avaliar a face do paciente e os indicadores comportamentais de sofrimento. Porém, em geral, o profissional deve questionar e aceitar a resposta. Em última análise, a dor é uma percepção pessoal e cada pessoa tem o seu limite. Ter conhecimento de como medir os sinais vitais é necessário, mas infelizmente muitos profissionais ainda têm dúvidas. Se você tiver problemas, estude! Aprender os fundamentos é crucial para fornecer cuidados de qualidade. Profissionais que não têm certeza do que consideram base excessiva terão dificuldade em se destacar nos processos seletivos e iniciar a carreira conseguindo um emprego. Por isso, é fundamental ter conhecimentos excepcionais de coisas básicas para aprender tudo o que é considerado avançado e poder agregar à equipe de saúde do hospital ou consultório médico onde deseja trabalhar. REFERÊNCIAS
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