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TÉCNICO EM ENFERMAGEM CONTEÚDO

1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ENFERMAGEM


Fundamentos históricos da Enfermagem
No Brasil, a história da Enfermagem pode ser divididas em três períodos:
 A organização da Enfermagem: Do período colonial ao final do século XIX.
 O desenvolvimento da Enfermagem: Do final do século XIX até a Segunda Guerra Mundial.
 Enfermagem Moderna: Do final da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais.
Organização da Enfermagem
Essa primeira fase remete a uma Enfermagem mais instintiva e cultural, onde os pajés,
feiticeiros e outros líderes religiosos eram responsáveis por fazer rituais místicos com a intenção
de curar enfermidades. Além disso, as mulheres é que deviam cuidar de crianças e idosos, pois
tinham como obrigação prezar pelo bem-estar da casa.
Com o processo de colonização, os europeus acabaram trazendo para cá diversas
doenças que, logo, se tornaram epidemias. O curandeirismo era o que havia de mais próximo às
práticas da Enfermagem até a chegada dos padres jesuítas, que começavam a prestar assistência
aos doentes nas Casas de Misericórdia.
FLORENCE NIGHTINGALE
Nasceu em 1820, em Florença, e é considerada, por todos, como a mãe da Enfermagem
moderna no mundo. Em uma viagem ao Egito para conhecer hospitais, Florence sentiu despertar
em si uma vocação para ser enfermeira. Paixão essa pela profissão de cuidar dos outros que só
aumentou depois dela visitar, em 1846, o Hospital de Kaiserswerth, local fundado e administrado
por freiras alemãs. Na ocasião, a futura enfermeira se impressionou positivamente com o
tratamento dado aos pacientes e com o rigor religioso que as freiras guiavam seus atendimentos.
De volta à Inglaterra, Florence foi indicada para trabalhar em um hospital de caridade da
região, mas foi durante a Guerra da Crimeia que a enfermeira deu a sua principal contribuição.

A DAMA DA LÂMPADA
Atendendo feridos das batalhas no Campo de Scutari, Florence Nightingale e uma equipe
de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela conseguiram baixar o índice de mortalidade de
40% para menos de 5%. Florence e suas colegas são consideradas heroínas de guerra e a
enfermeira líder recebe o apelido carinhoso de “Dama da Lâmpada”. Isso porque ela percorria
todas as alas com um pequeno objeto de chamas em suas mãos para melhor atender aos feridos.

A PRIMEIRA ESCOLA DE ENFERMAGEM DE LONDRES


Embora responsável pelo atendimento durante a guerra, a colaboração de Florence para
a Enfermagem não se encerra aí. Depois de contrair febre tifóide no período das batalhas e ficar
com algumas sequelas, a enfermeira teve que se abdicar da aplicação prática de seus
conhecimentos. Mas não encerrou a sua missão. Ela passou a se dedicar ao ensino da arte de
cuidar do próximo aos demais. Foi então que, em 1860, fundou a Escola de Enfermagem do
Hospital Saint Thomas, em Londres.

O RECONHECIMENTO DA RAINHA VITÓRIA


Todo o esforço e a dedicação de Florence Nightingale foram reconhecidos pela Rainha
Vitória que, em 1883, concedeu à enfermeira a Cruz Vermelha Real. Anos depois, em 1907, a
imperatriz também conferiu a ela a Ordem do Mérito. Florence Nightingale se tornou, então, a
primeira mulher a receber tamanha honraria. Até hoje o Dia Internacional da Enfermagem é
comemorado em 12 de maio, aniversário de Florence.

A VIDA DE ESCRITORA
Se não bastasse tudo isso, a enfermeira também escreveu muitos livros sobre o seu ofício.
Um deles, “Notes on nursing” (notas sobre Enfermagem), teve grande destaque. Na obra, a autora
demonstra graficamente a importância de se investir em procedimentos sanitários em hospitais de
guerra. Ela apresenta dados estatísticos de quantas vidas foram salvas com a adoção dessas
medidas no Campo de Scutari.

ANA NERI
A representatividade que Florence Nightingale tem para a Enfermagem internacional, Ana
Neri, guardada as devidas proporções, tem aqui no Brasil. Nascida na cidade de Cachoeira, interior
da Bahia, em 1810, Ana Neri tem uma história semelhante com a de Florence.

GUERRA DO PARAGUAI
Ana Neri também se voluntariou para defender as cores da bandeira de seu país, só que
na Guerra do Paraguai. O pedido de oferecer seus serviços como enfermeira ao exército do Brasil
foi também uma maneira de ficar mais próxima de seus filhos, que serviam à pátria. Então, depois
de passar por um pequeno período de treinamento no Rio Grande do Sul, aos 51 anos, a
enfermeira integrou o Décimo Batalhão de Voluntários. À época, começou a tratar pacientes em
hospitais militares nas cidades de Salto, Corrientes e Assunção.

RECONHECIMENTO E HOMENAGENS
Com muito êxito em seu trabalho, Ana Neri voltou da Guerra e começou a receber
homenagens por seus serviços prestados. Alguns reconhecimentos foram feitos em vida e outros,
após o seu falecimento. Em 1870, Ana recebeu duas medalhas: a de prata Geral de Campanha
e a Humanitária de Primeira Classe. Além disso, o Imperador Dom Pedro II conferiu pensão
vitalícia por decreto, para que ela pudesse criar seus filhos, que haviam ficado órfãos de pai após
a Guerra.
Ana Neri faleceu em 1880, mas as condecorações por seu pioneirismo continuaram
acontecendo. Em 1923, a primeira escola de alto padrão em Enfermagem do Brasil foi batizada
com o nome da enfermeira. Em 2009, por meio da Lei nº 12.105, de 2 de dezembro, Ana Neri foi
a primeira brasileira a integrar o Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria. Esta obra fica arquivada
no Panteão da Liberdade e da Democracia, na capital federal.

HISTÓRIA DA ENFERMAGEM NO BRASIL


Já em território nacional, a Enfermagem possui uma série de datas importantes, dentre as quais
têm mais relevância:
 (1553) Abertura da primeira Casa de Misericórdia no Brasil;
 (1814) Nascimento de Ana Neri, primeira enfermeira do Brasil;
 (1852) Irmãs de Caridade assumem a gestão da Santa Casa do Rio de Janeiro;
 (1908) Fundação da Cruz Vermelha Brasileira;
 (1923) Primeira Escola de Enfermagem do Brasil;
 (1926) Surgimento da Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas no Brasil, atual
Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN);
 (1938) 12 de maio é instituído como o Dia do Enfermeiro;
 (1973) Criado o Conselho Nacional de Enfermagem e os respectivos conselhos regionais;
 (1974) Criação da Conferência Nacional de Saúde, realizada a cada 4 anos;
 (1979) Criação do Centro de Estudo e Pesquisa em Enfermagem (Cepen);
 (1986) Regulamentada a profissão de enfermeiro e técnico em Enfermagem no País;
 (1990) Regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS);
 (1994) Lançamento do Programa Saúde da Família.
Para se ter uma ideia da representatividade da classe, hoje, no Brasil, segundo o Conselho
Federal de Enfermagem (COFEN), existem mais de 2,2 milhões de profissionais, entre
enfermeiros, técnicos em Enfermagem, auxiliares de Enfermagem e enfermeiros obstetras
registrados no País.
1.1.PROCESSO SÁUDE-DOENÇA
DOENÇA
A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas,
pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valore e
sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece (CANGUILHEM; CAPONI apud BRÊTAS
e GAMBA, 2006).
“Para Evans & Stoddart (1990) a doença não é mais que um constructo que guarda
relação com o sofrimento, com o mal, mas não lhe corresponde integralmente.
Quadros clínicos semelhantes, ou seja, com os mesmos parâmetros biológicos,
prognóstico e implicações para o tratamento, podem afetar pessoas diferentes de
forma distinta, resultando em diferentes manifestações de sintomas e desconforto,
com comprometimento diferenciado de suas habilidades de atuar em sociedade. O
conhecimento clínico pretende balizar a aplicação apropriada do conhecimento e da
tecnologia, o que implica que seja formulado nesses termos. No entanto, do ponto de
vista do bem-estar individual e do desempenho social, a percepção individual sobre
a saúde é que conta (EVANS; STODDART, 1990).”
SAÚDE
A saúde é silenciosa, geralmente não a percebemos em sua plenitude; na maior parte das
vezes apenas a identificamos quando adoecemos. É uma experiência de vida, vivenciada no
âmago do corpo individual. Ouvir o próprio corpo é uma boa estratégia para assegurar a saúde
com qualidade, pois não existe um limite preciso entre a saúde e a doença, mas uma relação de
reciprocidade entre ambas; entre a normalidade e a patologia, na qual os mesmos fatores que
permitem ao homem viver (alimento, água, ar, clima, habitação, trabalho, tecnologia, relações
familiares e sociais) podem causar doenças. Essa relação é demarcada pela forma de vida dos
seres humanos, pelos determinantes biológicos, psicológicos e sociais. Tal constatação nos
remete à reflexão de que o processo saúde-doença-adoecimento ocorre de maneira desigual entre
os indivíduos, as classes e os povos, recebendo influência direta do local que os seres ocupam
na sociedade (BERLINGUER apud BRÊTAS e GAMBA, 2006).
Canguilhem (apud BRÊTAS e GAMBA, 2006) considera que, para a saúde, é
necessário partir da dimensão do ser, pois é nele que ocorrem as definições do
normal ou patológico. O considerado normal em um indivíduo pode não ser em outro;
não há rigidez no processo. Dessa maneira, podemos deduzir que o ser humano
precisa conhecer-se, necessita saber avaliar as transformações sofridas por seu
corpo e identificar os sinais expressos por ele. Esse processo é viável apenas na
perspectiva relacional, pois o normal e o patológico só podem ser apreciados em uma
relação. Nessa dimensão, a saúde torna-se a capacidade que o ser humano tem de
gastar, consumir a própria vida. Entretanto, é importante destacar que a vida não
admite a reversibilidade, ela aceita apenas reparações. Cada vez que o indivíduo fica
doente, está reduzindo o poder que tem de enfrentar outros agravos; ele gasta seu
seguro biológico, sem o qual não estaria vivo. (BRÊTAS e GAMBA, 2006).

CONCEITO DE PREVENÇÃO
O conceito de prevenção é definido como “ação antecipada, baseada no conhecimento
da história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença”. A prevenção
apresenta-se em três fases. A prevenção primária é a realizada no período de pré-patogênese.
O conceito de promoção da saúde aparece como um dos níveis da prevenção primária, definido
como “medidas destinadas a desenvolver uma saúde ótima”. Um segundo nível da
prevenção primária seria a proteção específica “contra agentes patológicos ou pelo
estabelecimento de barreiras contra os agentes do meio ambiente”. A fase da prevenção
secundária também se apresenta em dois níveis: o primeiro, diagnóstico e tratamento
precoce e o segundo, limitação da invalidez. Por fim, a prevenção terciária que diz respeito
a ações de reabilitação.
Com o passar dos anos, as mudanças nas sociedades levaram à necessidade de uma
ampliação do entendimento sobre saúde: é quando após a II Guerra Mundial, a Organização das
Nações Unidas (ONU) cria a Organização Mundial de Saúde (OMS), composta por técnicos de
vários países, com o objetivo de estudar e sugerir alternativas para melhorar a saúde mundial. 12
de setembro de 1978, a OMS e a Fundação das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
promoveram em Alma-Ata, ex-União Soviética, uma Conferência Internacional sobre cuidados
primários de saúde. Nesta conferência a OMS desenvolveu o conceito de saúde, sendo assim
divulgado na carta de princípios de 7 de abril de 1948 (desde então o Dia Mundial da Saúde),
implicando o reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção
da saúde, diz que:
“Saúde – estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente
à ausência de doença ou enfermidade – é um direito fundamental, e que a consecução
do mais alto nível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização requer
a ação de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde” (OMS, 1976).
Já no Brasil, em 1986, foi desenvolvida a VII Conferência Nacional de Saúde, na qual foram
discutidos os temas: saúde como direito; reformulação do Sistema Nacional de Saúde (SUS) e
financiamento setorial. Nesta conferência adotou-se o seguinte conceito sobre saúde:
“... em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, lazer,
liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É assim, antes de
tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem
gerar grandes desigualdades nos níveis de vida” (BRASIL, 1986).
Assim, vários autores afirmam que “a saúde deve ser entendida em sentido mais amplo,
como componente da qualidade de vida e, assim, não é um bem de troca, mas um bem comum,
um bem e um direito social, no sentido de que cada um e todos possam ter assegurado o exercício
e a prática deste direito à saúde, a partir da aplicação e utilização de toda a riqueza disponível,
conhecimento e tecnologia que a sociedade desenvolveu e vem desenvolvendo neste campo,
adequados as suas necessidades, envolvendo promoção e proteção da saúde, prevenção,
diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças. Ou seja, deve-se considerar este bem e este
direito como componente e exercício da cidadania, compreensão esta que é um referencial e um
valor básico a ser assimilado pelo poder público para o balizamento e orientação de sua conduta,
decisões, estratégias e ações”.
“O processo saúde-doença representa o conjunto de relações e variáveis
que produzem e condicionam o estado de saúde e doença de uma população,
que variam em diversos momentos históricos e do desenvolvimento científico
da humanidade”.
Portanto, o processo saúde-doença é uma expressão usada para fazer referência a todas
as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou população. Ele considera que
ambas estão interligadas e são consequência dos mesmos fatores.
Também é importante entender que o modelo da história natural da doença define dois
períodos sequenciados para o desenvolvimento de uma doença. O primeiro é o pré-patogênese,
que é antes do adoecimento. Esse período contempla a prevenção primária, que inclui a
promoção da saúde (Intersetoriais) e a proteção específica. Ele é caracterizado por incluir as
relações entre agente, hospedeiro e meio ambiente.
Agente ou fatores etiológicos: o que causa da doença. Um vírus, por exemplo.
Hospedeiro: homem ou animal que podem ficar doentes.
Meio ambiente: espaço onde ocorre ou pode ocorrer a infecção do hospedeiro pelo agente.
O desequilíbrio nessas interações, portanto, leva ao adoecimento. Mas, neste momento, na
fase pré-patogênese, ainda não temos o adoecimento em si e sim a identificação dos fatores de
risco que podem contribuir para que a doença aconteça de fato. O período patológico vem após
o pré-patológico e acontece quando já ocorreu a contaminação e o desenvolvimento da doença.
Nessa fase é comum o aparecimento de sintomas. Ou seja, o corpo já começa a sofrer com as
manifestações presentes no hospedeiro.

1.2.MODELO DE SAÚDE BIOPSICOSSOCIAL


“O modelo biopsicossocial é uma abordagem multidisciplinar que compreende as
dimensões biológica, psicológica e social de um indivíduo”:
Biológico: investigação dos sintomas físicas para entender como a causa da doença pode
estar no organismo do paciente. Aborda questões como a saúde física, propensões genéticas e
efeito de drogas e medicamentos.
Psicológico: investigação das causas psicológicas para um determinado problema de saúde
do paciente. Aborda questões como habilidades sociais, relacionamentos familiares, autoestima e
saúde mental.
Social: investigação de como fatores sociais (aspectos socioeconômicos, culturais e inter-
relacionais) podem afetar a saúde do paciente.
A proposta do modelo biopsicossocial é oferecer assistência ao paciente de uma forma
holística e não apenas se concentrar no tratamento da doença. Isso envolve uma troca de palavras
no vocabulário médico: em vez de “tratar uma doença”, deve-se “cuidar de alguém”. O cuidado
acontece por meio de ações integradas de uma equipe de saúde que deve ser composta por
especialistas de cada uma das dimensões listadas acima. Alguns exemplos são psiquiatras,
psicólogos, assistentes sociais e sociólogos.
A saúde deixa de ser monopólio uma única especialidade médica, pois o estado de doença
passa a ser multifatorial. No modelo biopsicossocial, "saúde” é definida como um estado
completo de bem-estar físico, mental e social do indivíduo, mesma concepção empregada
pela OMS.
O modelo se originou na medicina psicossomática e ganhou destaque entre os profissionais
da saúde em 1977, com a publicação de um artigo científico na Revista Science. Em "The need
for a new medical model: a challenge for biomedicine", o psiquiatra George Libman Engel propôs
o modelo biopsicossocial no lugar do biomédico, por considerá-lo insuficiente para lidar com as
queixas dos pacientes.
A DIFERENÇA ENTRE O MODELO BIOPSICOSSOCIAL E O BIOMÉDICO
Ao contrário do modelo biopsicossocial, o biomédico define "saúde" como ausência de
doença, dor ou defeito. Ele se concentra na patologia, bioquímica e fisiologia ao estudar uma
doença, sem considerar aspectos sociais ou de subjetividade. O médico é o protagonista do
sistema, que é altamente especializado, fragmentado e hospitalocêntrico.
Qual a importância do modelo biopsicossocial para o cuidado em saúde?
Antes de falar mais sobre o modelo biopsicossocial, é necessário definir o que se entende
por “cuidado em saúde”. A expressão se refere ao tratar, respeitar, acolher e atender o ser humano
em sofrimento, com qualidade e resolutividade de suas queixas. O cuidado já começa na atenção
básica, que abrange também o atendimento de questões de saúde mental.
Uma perspectiva holística auxilia na oferta de uma assistência humanizada, que coloca o
paciente no centro do atendimento. Na prática, os profissionais de saúde que adotam o modelo
biopsicossocial devem desenvolver as seguintes habilidades:
Comunicação: o profissional deve criar um vínculo adequado com o paciente,
demonstrando que seus problemas e preocupações são compreendidos. Isso inclui expressões,
gestos, contato visual e postura.
Escuta: o profissional de saúde deve ouvir o paciente de forma ativa e, quando
necessário, corrigir de forma assertiva concepções distorcidas sobre corpo, saúde e doença.
Didática: o profissional de saúde deve sempre explicar procedimentos, diagnósticos e
tratamentos dentro do campo de compreensão do paciente – deve-se evitar jargões e termos
técnicos. A equipe médica é considerada uma fonte de informações confiáveis para o paciente.
O MODELO BIOPSICOSSOCIAL E A SAÚDE MENTAL
A saúde mental ganhou mais atenção nos últimos anos com a promoção do modelo
biopsicossocial em universidades e instituições de saúde do sistema público e privado. Por isso
profissionais de saúde especializados no assunto são cada vez mais valorizados no mercado.

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