Você está na página 1de 12

REPÚBLICA DE ANGOLA

ESCOLA DE SAÚDE CASTELO. LDA


ESCA

TRABALHO DE ÉTICA

VIDA E OBRA DE FLORENCE NIGHTINGALE

Curso: Enfermagem
Grupo: 1
Turma: M7
Turno: Manhã
Classe: 10ª

Docente

Luanda / 2022
TRABALHO DE ÉTICA
VIDA E OBRA DE FLORENCE NIGHTINGALE

ELEMENTOS DO GRUPO

1. Rosária Marial
2. Dária Manuel
3. Mara Mpeio
4. Svetlana dos Santos
5. Josefa

ÍNDICE
Epígrafe........................................................................................................................................4
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5
FLORENCE NIGHTINGALE.............................................................................................................6
HISTÓRIA......................................................................................................................................7
MARCO HISTÓRICO......................................................................................................................8
TEOLOGIA.....................................................................................................................................9
Conclusão...................................................................................................................................11
Bibliografia.................................................................................................................................12
Epígrafe

“Enfermagem por escolha e por amor”


INTRODUÇÃO

No seguinte trabalho que foi elaborado, iremos de falar sobre a bibiografia de


Florence Nightingale, visto que ela é considerada a mãe da enfermagem moderna, por
ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia, Ficando
conhecida na história pelo apelido de "A dama da lâmpada"

5
FLORENCE NIGHTINGALE

Florence Nightingale (Florença, 12 de maio de 1820 — Londres, 13 de agosto


de 1910) foi uma enfermeira, estatística, reformadora social e escritora britânica que
ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da
Crimeia. Ficou conhecida na história pelo apelido de "A dama da lâmpada", por se
servir deste instrumento de iluminação ao auxiliar os feridos durante a noite.

Ela é considerada a fundadora da enfermagem moderna, sendo pioneira na


utilização do modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos médicos.
Florence, uma anglicana, acreditava que Deus a havia chamado para ser enfermeira.

Também contribuiu no campo da estatística, sendo pioneira na utilização de


métodos de representação visual de informações, como por exemplo gráfico setorial
(habitualmente conhecido como gráfico do tipo "pizza") criado inicialmente por
William Playfair.

Nightingale lançou as bases da enfermagem profissional com a criação, em


1860, de sua escola de enfermagem no Hospital St. Thomas, em Londres, a primeira
escola secular de enfermagem do mundo, agora parte do King's College de Londres. O
Juramento Nightingale feito pelos novos enfermeiros foi nomeado em sua honra, e o
Dia Internacional da Enfermagem é comemorado no mundo inteiro no seu aniversário.

Nightingale foi uma escritora prodigioso e versátil. Em sua vida, grande parte de
seu trabalho publicado preocupava-se em disseminar o conhecimento médico. Alguns
de seus folhetos foram escritos em inglês simples para que pudessem ser facilmente
compreendidos por pessoas com pouca habilidade literária. Ela também foi pioneira no
uso de infográficos, usando efetivamente apresentações gráficas de dados estatísticos.
Muito de seus escritos, incluindo seu extenso trabalho sobre religião e misticismo, só foi
publicado postumamente.

6
HISTÓRIA

Ela mesmo sendo rica e bem-relacionada, vivia em Florença, no Grão-ducado da


Toscana. Por isso, Florence recebeu o nome em inglês da cidade em que nasceu, como
sua irmã mais velha Parthenope nascida em Nápoles (Parthenope). Moça brilhante e
impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu estatuto, que
seria tornar-se esposa submissa, e decidiu dedicar-se à caridade, encontrando seu
caminho na enfermagem.

Tradicionalmente, o papel de "enfermeira" era exercido por mulheres ajudantes


em hospitais ou acompanhando exércitos, muitas cozinheiras e prostitutas acabavam
tornando-se "enfermeiras", sendo que estas últimas eram obrigadas como castigo.

Florence Nightingale ficou particularmente preocupada com as condições de


tratamento médico dos mais pobres e indigentes. Ela anunciou sua decisão para a
família em 1845, provocando raiva e rompimento, principalmente com sua mãe.

Em dezembro de 1846, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria


em Londres, que acabou evoluindo para escândalo público, ela se tornou a principal
defensora de melhorias no tratamento médico. Imediatamente, ela obteve o apoio de
Charles Villiers, presidente do Poor Law Board (Comitê de Lei para os Pobres). Isto a
levou a ter papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado
para muito além do fornecimento de tratamento médico.

Em 1846, Florence visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro fundado e dirigido


por uma ordem de freiras na Alemanha, ficando impressionada pela qualidade do
tratamento médico e pelo comprometimento e prática das religiosas.

A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se


tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra
contando sobre as condições horríveis para os feridos. Em outubro de 1854, Florence e
uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith,
partem para os Campos de Scutari localizados no Império Otomano.

Florence Nightingale voltou para a Inglaterra como heroína em agosto de 1857


e, de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da era vitoriana além
da própria rainha Vitória.

7
Depois de contrair febre tifoide, ficou com sérias restrições físicas, o que a
obrigou a retornar em 1856 da Crimeia.

Impossibilitada de fazer seus trabalhos físicos, dedica-se a formação da escola


de enfermagem em 1859 na Inglaterra, onde já era reconhecida no seu valor profissional
e técnico, recebendo prêmio concedido através do governo inglês. Fundou a Escola de
Enfermagem no Hospital Saint Thomas, com curso de um ano, era ministrado por
médicos com aulas teóricas e práticas.

Em 1883, a rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se


tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.

Florence Nightingale faleceu em 13 de agosto de 1910, deixando legado de persistência,


capacidade, compaixão e dedicação ao próximo, estabeleceu as diretrizes e caminho
para a enfermagem moderna. Encontra-se sepultada em St Margaret of Antioch
Churchyard, East Wellow, Hampshire na Inglaterra. É comemorada como "testemunha
profética" pela Comunhão Anglicana, sendo sua festa litúrgica celebrada em 13 de
agosto.

MARCO HISTÓRICO

Seu marco histórico mais relevante deu início na publicação do livro Notes on
nursing (1869), onde teve o espírito irrequieto de criar e adicionar gráficos
multicoloridos para exemplificar em síntese de poucas páginas gráficas o argumento de
seu livro clamando à necessidade de se adotar medidas sanitárias nos hospitais de guerra
demonstrando pelos gráficos os efeitos estatistificados de salvar muito mais vidas dos
feridos. O impacto de usar gráficos ilustrando o livro acabou invertendo a ordem de
importância deles com o texto do livro pelo seu peso de alta comunicabilidade e por isso
convencimento imediato da validade dos seus argumentos perante às autoridades reais
com toda sua larga e variada ocupação. A partir desse marco histórico se iniciou a
instalação de medidas sanitaristas como a Royal Sanitary Commission ("Comissão
Sanitária Real"), difusão das práticas sanitárias nas escolas de saúde. O impacto cultural
na administração das forças armadas britânicas foi tão forte que até chegar a Segunda
Guerra Mundial as forças britânicas tinham manuais sanitários, cuidados nutricionais,

8
além dos cuidados com seus soldados feridos que nenhuma outra força tinha em
tamanho grau de evolução e aplicação, o que ao curso da longa guerra se mostrou como
uma grande vantagem competitiva. Curiosamente as escolas de enfermagem e museus
que a homenageiam (Ex. Museu de Ciência e Tecnologia da PUC-RS) ignoram um
pouco do papel de articulação política e o impacto de seu livro e gráficos estatísticos na
consolidação e difusão de seu legado na enfermagem.

TEOLOGIA

Apesar de ser definida como unitária em várias fontes antigas, as raras


referências de Nightingale ao unitarismo convencional são ligeiramente negativas. Ela
permaneceu na Igreja da Inglaterra durante toda a sua vida, embora com visões pouco
ortodoxas. Influenciada desde cedo pela tradição wesleyana, Nightingale sentiu que a
religião genuína deveria manifestar-se no cuidado ativo e amor pelos outros. Ela
escreveu um trabalho de teologia: Suggestions for Thought, sua própria teodiceia, que
desenvolve suas ideias heterodoxas. Nightingale questionou a bondade de um Deus que
condenaria as almas ao inferno, e acreditava na reconciliação universal - o conceito de
que mesmo aqueles que morrem sem serem salvos acabarão por chegar ao Céu. Às
vezes, ela confortava os que estavam sob seus cuidados com essa visão. Por exemplo,
uma jovem prostituta morrendo sendo atendida por Nightingale estava preocupada que
ela estava indo para o inferno, e disse a ela: "Deus queira que você nunca esteja no
desespero em que estou neste momento". A enfermeira respondeu: "Ó, minha menina,
você não é mais misericordiosa agora do que o Deus a quem você pensa que vai? No
entanto, o verdadeiro Deus é muito mais misericordioso do que qualquer criatura
humana jamais foi ou pode imaginar.

Apesar de sua intensa devoção pessoal a Cristo, Nightingale acreditava por


grande parte de sua vida que as religiões pagãs e orientais também continham uma
revelação genuína. Ela era uma forte opositora da discriminação, tanto contra cristãos de
diferentes denominações, quanto contra aqueles de religiões não-cristãs. Em uma carta
de 1853, ela escreveu:

9
"Você deve ir ao maometanismo, ao budismo, ao Oriente, aos sufis e faquires, ao
panteísmo, para o desenvolvimento correto do misticismo (em termos modernos,
espiritualidade)."

Nightingale acreditava que a religião ajudava a dar às pessoas a coragem de um


bom trabalho árduo e assegurava que as enfermeiras em seus cuidados frequentassem os
serviços religiosos. No entanto, ela frequentemente criticava a religião organizada. Ela
não gostava do papel que a Igreja da Inglaterra do século XIX às vezes desempenhava
em piorar a opressão dos pobres. Nightingale argumentou que os hospitais seculares
geralmente prestavam um atendimento melhor do que saqueles religiosos. Embora ela
afirmava que o profissional de saúde ideal deveria ser inspirado por um motivo religioso
e profissional, ela disse que na prática muitos agentes de saúde com motivação religiosa
estavam preocupados principalmente em garantir sua própria salvação, e que essa
motivação era inferior ao desejo profissional de entregar o melhor cuidado possível.

10
CONCLUSÃO

Em Suma, ela é considerada a fundadora da enfermagem moderna, sendo


pioneira na utilização do modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos
médicos. Florence, uma anglicana, acreditava que Deus a havia chamado para ser
enfermeira.

Também contribuiu no campo da estatística, sendo pioneira na utilização de


métodos de representação visual de informações, como por exemplo gráfico setorial
(habitualmente conhecido como gráfico do tipo "pizza") criado inicialmente por
William Playfair.

Nightingale lançou as bases da enfermagem profissional com a criação, em


1860, de sua escola de enfermagem no Hospital St. Thomas, em Londres, a primeira
escola secular de enfermagem do mundo, agora parte do King's College de Londres. O
Juramento Nightingale feito pelos novos enfermeiros foi nomeado em sua honra, e o
Dia Internacional da Enfermagem é comemorado no mundo inteiro no seu aniversário.

11
BIBLIOGRAFIA

ATTEWELL, Alex (1998) - Florence Nightingale. PROSPECTS: The quarterly


Review of Comparative Education. Vol. 18, nº 1, p. 153-166. BASTO, Marta Lima
(1996) - Florence Nightingale. Enfermagem em Foco. Nº 23, p. 2 3-24. GRAAF, Karen
R. de (1989) – Florence Nightingale: enfermeria moderna. In MARRINER, Ann –
Modelos e teorias de enfermeria. Barcelona: Ediciones Rol. GRAÇA, L. (1996) -
Evolução do sistema hospitalar: uma perspectiva sociológica. Lisboa: Grupo de
Disciplina de Sociologia da Saúde. Grupo de Disciplina de Psicossociologia do
Trabalho e das Organizações de Saúde. Grupo de Disciplinas de Ciências Sociais em
Saúde. Escola Nacional de Saúde Pública. Universidade Nova de Lisboa. Texto
policopiado (Textos, T1239 a T1242). GRAÇA, L.; HENRIQUES, A. ISABEL (2000) -
Florence Nigthingale e Ethel Fenwick: da ocupação à profissão de enfermagem
NIGHTINGALE, Florence (1860) - Suggestions for thought for searchers after religious
truth. Londres: Eyre & Spottiswoode. 3 vol. NIGHTINGALE, Florence (2005) – Notas
sobre enfermagem: o que é e o que não é. Loures: Lusociência. O’MALLEY, I. B.
(1930) – Florence Nightingale, 1820-56. Londres. Thornton Butterworth. SILVA,
Helena (2001) – A concepção de cuidados de enfermagem em Florence Nightingale.
Sua influência na educação e na prática em enfermagem. Nursing. Ano 13, nº 154, p.
32-33. WIKIPÉDIA (2010) - Florence Nightingale. [Consult. 20 Jul. 2010].

12

Você também pode gostar