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Utopia, Imigração e A Colônia Alemã de Una, Bahia No Contexto Histórico
Utopia, Imigração e A Colônia Alemã de Una, Bahia No Contexto Histórico
CONSIDERAÇÕES INICIAIS*
A vida de um colono no século XIX no sul da Bahia era pobre, com uma
economia irrelevante, sem importância, cujos principais produtos eram farinha
de mandioca, sal, um pouco de açúcar de cana e café, alguma coisa de cacau, e um
pouco de madeira. Não havia quase que nenhum contato com outras províncias
ou mesmo com a capital Salvador, eram elas em muitos aspectos auto-suficien-
tes.7
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não foi fácil para os governos europeus elevar os índices da natalidade ou obrigar
as mulheres que conquistaram independência e emancipação, com lugar próprio
no mercado de trabalho e o próprio salário ‘muito em função da guerra’ a
abandonar o emprego e se tornar mães. ... As taxas de natalidade não apresenta-
ram nenhum crescimento espetacular, e ... a política demográfica do entre guerras
fracassou redondamente.14
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... tal política significou que somente São Paulo pôde manter a imigração subven-
cionada, graçasà riqueza gerada pelo café, e receber levas significativas de imigran-
tes. Em compensação, para a maioria dos Estados, essa mudança representou a
impossibilidade de participar do processoimigratório. A retirada do apoio do
Governo central acarretou também o quase abandono da política de criação de
núcleos coloniais, sendo inúmeros contratos rescindidos. À exceção do Rio
Grande do Sul, nenhum outro Estado esteve em condições de dar continuidade
aos núcleos já instalados.50
Esta situação permaneceu inalterada até pelo menos 1907, quando o governo
Federal investiu na questão do “povoamento do solo nacional”. Entretanto, os
efeitos dessa investida só se fizeram sentir depois de 1910, quando foi criado o
Serviço de Proteção ao Índio e de Localização do Trabalhador Nacional, e quando
o serviço de Povoamento do Solo Nacional, em 1911, foi reformulado para
retomar a questão da imigração.51
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A Bahia que quer assentar imigrantes europeus como colonos, nos anos
1920, move-se lentamente para assimilar o novo regime republicano. Eco-
nomicamente, o Estado atravessa, ao longo de todo o período (1889-1930),
uma fase em que “a perda de expressão dos produtos de exportação no
comércio internacional do país iniciada no Império, acentua-se.”61 Essa situ-
ação é mitigada “em conseqüência do surgimento de um novo produto de
exportação – o cacau – que encontra condições vantajosas de comercialização
no exterior, bem como da presença contínua e estadualmente expressiva do
fumo.” 62 Registra-se, em ambos os casos, a presença alemã tanto ao que
reporta o comércio interno, como o internacional, particularmente no exem-
plo do fumo, ramo dominado pelos alemães.
Relativo à atividade industrial, o Estado adentra o período republicano
como o terceiro maior produtor do Brasil. Não obstante, nos primeiros
anos dos novecentos, o incipiente setor despenca no cenário nacional e em
1902 ocupa apenas a 12ª posição.63
Sem embargo, essa situação deixa-se explicar em face de a Bahia ter
uma estrutura produtiva atrasada. Todavia, mudanças localizadas na socieda-
de são registradas pela história; haja vista a reforma urbana (demolidora) em
Salvador, na primeira gestão do governador José Joaquim Seabra (1912-
1916).
Concernente à imigração, durante praticamente todo o período da Pri-
meira República, os governantes baianos praticamente nada fizeram para
promover um fluxo imigratório internacional. Em um texto sobre a política
brasileira de imigração na Primeira República e sua aplicação no Estado da
Bahia, Lyra e Santos concluem que “nas duas primeiras décadas do século
XX, não houve imigração estrangeira subvencionada significativa no Esta-
do”. Os governantes em suas falas, mensagens e relatórios apresentados à
Assembleia Geral Legislativa “lamentam que o Estado não disponha de re-
cursos para a imigração, pois são unânimes na opinião favorável ao incre-
mento dessa política.”64
Sem embargo, a Bahia como um todo permaneceu uma região mar-
ginal para a imigração oficialmente subvencionada de europeus, em geral, e
alemães, em particular, no período em foco. Porém, além da questão finan-
ceira, pesava mais a própria conformação política, econômica e social da
sociedade.
TEXTOS DE HISTÓRIA, vol. 16, nº 2, 2008 59
ALBENE MIRIAM MENEZES
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J.J. Seabra embarcou com destino ao Rio de Janeiro, de onde seguiria para a
Argentina. A 29 de Março, graças à “medida salutar” da intervenção federal “esta-
do de sítio por 30 dias”, Góis Calmon, perante a Assembléia Geral Legislativa,
..., e sob a “ proteção do exército federal”, foi empossado no Governo do Esta-
do.70
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dente, observa-se que nos anos 1920 a região conheceu algumas crises eco-
nômico-financeiras motivadas por razões climáticas ou especulativas; uma
das quais entre 1925 e 1926, portanto, em torno do ano da promulgação da
lei de imigração do governo Góes Calmon.
No cômputo geral, posicionava-se o cônsul Schmidt claramente contra
uma imigração de membros do Império alemão como colonos para a Bahia.
Entrementes, mesmo se o cônsul Schmidt influenciasse decisivamente as ins-
tâncias alemãs competentes pelas questões de imigração, ou mesmo se sua
opinião refletisse uma concepção de Berlim sobre a questão da imigração de
alemães para a Bahia, tem-se que procurar, também, outros motivos para o
fato de que nenhuma colônia alemã se estabelecesse na Bahia no período do
governo de Góes Calmon.
Embora o Ministério da Agricultura do Brasil tivesse em Berlim uma
Comissão Especial para questão da imigração (como já aludido, no ano da
promulgação da lei em tela o ministro em exercício era irmão do governa-
dor), não se encontrou no material pesquisado, tanto nos arquivos alemães,
como nos brasileiros, nenhuma informação que falasse sobre o engajamento
de algum representante brasileiro a favor da imigração alemã para a Bahia.
Pelo contrário, nos três anos subsequentes à proclamação da Lei de Imigra-
ção da Bahia, nenhum imigrante alemão foi oficialmente assentado nas terras
do sul do Estado; em compensação, cerca de 16.800 imigrantes alemães
estabeleceram-se em outras regiões do Brasil.78
No ano de 1929, encerrada pois a gestão Góis Calmon, a Legação
Brasileira em Berlim sondou o Ministério das Relações Exteriores no Rio de
Janeiro sobre a possibilidade de receber no Brasil camponeses de etnia rus-
so-alemã, fugitivos da guerra civil de 1922 na Rússia e refugiados na Lituânia.79
Em decorrência desse fato, aquele Ministério consultou os governos
estaduais sobre esta possibilidade. O governo da Bahia ofereceu-se sem res-
trições para abrigar 22 famílias, às quais, segundo os pressupostos de sua Lei
de Imigração e Colonização, deveriam ser assentadas na preparada Colônia
de Itaracá em Una, criada desde o ano de 1927, pelo governador Góis
Calmon.
Engajamento diplomático persistente da parte do Brasil foi necessário
para dobrar a recusa desde o início colocada pela Alemanha face à possibili-
dade de assentamento de alemães ou descendentes de alemães em Una. Nes-
se sentido, foi fundamental a mobilização do então ministro brasileiro das
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NOTAS
*
Para Alba Marise e Zeca Ferreira, in memoriam; Ceceu, Dedeu, Cesca e Hanna com
carinho.
1
Teoria de migrações ver dentre outros: FAZITO, Dimitri. A análise de Redes Socoais
(ARS) e a migração: mito e realidade. In http://www.abep.nepo.unicamp.br/doc/anais/
pdf/2002/GT_MIG_ST1_Fazito_texto.pdf (acessado em 28/09/2009).
MARINUCCI, Roberto. Migrações internacionais contemporâneas. In
h t t p : w w w . m i g r a n t e . o r g . b r /
as_migracoes_internacionais_contemporaneas_160505b.htm (acessado em 27/09/
2009). MUNIZ, Jeronimo Oliveira. Um ensaio sobre as causas e características da migra-
ção. In: http:II74.125.47.123/seach?q=cache:9fV0;JFH8BYJ (acessado em 25/05/09).
PATARRA, Neide Lopes. Migrações internacionais: teorias, políticas e movimentos
sociais. In http://www.Scielo.br/pdf/eo/v20n57/a02v2057.pdf (acessado em 02/
05/05). PEIXOTO, João. As teorias explicativas das migrações: teorias micro e macro-
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9
Ver ZEHNTNER, Leo. Le cacaoyer dans l´Etat da Bahia. Berlin ,1914, p. 35.
10
Ver dentre outros Furtado, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo, 1977, p.
127.
11
Ver BORBA, Silza Fraga Costa. Industrialização e exportação do fumo na Bahia. 1870
– 1930. Salvador Bahia, m1975.
12
Cf. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 11914-1991. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 93.
13
MAZOWER, Mark. Continente sombrio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p.
88-89.
14
Ibid., 92 e 95.
15
Ibid., p. 87 e 111.
16
CERVO, Amado. A instabilidade internacional (1919-1939), em José Flávio sombra
Saraiva. (org.), Relações internacionais contemporâneas. Da construção do mundo libe-
ral à globalização (de 1815 a nossos dias).Brasília: paralelo 15, 1997, p. 169.
17
HOBSBAWM, Eric. op. cit., p. 93.
18
MAZOWER, Mark., op. cit., p. 53.
19
Cf. Texto da Lei; igualmente, A Imigração japonesa em Minas Gerais. Arquivo Públi-
co de Uberaba. In http://74.125.113.132/
search?=cache:m3v_S4EJ:www.arquivopublicouberaba.com.br/projeto_imi...
(Acessado em 02/10/2009).
20
Cf. CARRA, Eduard Hallett. Vinte anos de crise: 1919-1982. Uma introdução ao
estudo das relações internacionais. Brasília/São Paulo: EdUnB, IPRI, Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo, 2001, p. 151.
21
KEYNES, John Maynard. As conseqüências econômicas da paz. Brasília/São Paulo:
EdUnB, IPRI, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002, p. 158.
22
Ver HOBSBAWM, Eric J.. Nações e nacionalismo dede 1780. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1990, p. 159 e seguintes.
23
Cf. Deutschland1918-1919. Der Weg zur Weimarer Republik 1918-1919. Die ergebenisse des
Ersten Wlkriegs. In http://geschichtsverein-koengen.de/Kriegsende1918.htm (acessado em
28/09/2009).
24
HOBSBAWM, eric J.. op cit., p. 161.
25
Ibid.
26
CERVO, amado., op. cit., p. 166.
27
Ver BADE, Klaus J. e OLTMER, Jochen. Normalfall Migration: Texte zur
Einvandererbevölkerung und neue Zuwanderung im vereinigten Deutschland seit 1990,
Bundeszentrale fü Politische Bildung bpb 2004. Kapitel 1,. In http://www.themenpool-
migration.eu/dmigrl_5.htm(acessado em 04/10/2009).
28
Ver KRIEGER, Viktor. Erzwungener Identitätswandel. In www.viktor-krieger.de/
Erzwungener_identitatswandel.doc (acessado em 02/05/2009). Também, WINZER,
Fritz. Emigranten, Geschichte de Emigration in Europa. Frankfurt a. Main, 1986, p. 54 e
seguintes.
29
Ver BADE, Klaus J. e OLTMER, Jochen., op. cit. OLTMER, Jochen. Krieh und
Nachkrieg: auswanderung aus Deutschland 1814-1950. In http:wwwhdbg.de/
auswanderung/docs/oltmer.pdf (acessado em 02/10/2009).
30
OLTMER, Jochen. Ibid.
31
Ibid.
32
Cf. ADONIAS FILHO. Sul da Bahia, chão de cacau: uma civilização regional. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
33
MAHONY, Mary Ann. Um passado justifica o presente: memória coletiva, represen-
tação histórica e dominação política na região cacaueira da Bahia. Cadernos deCiências
Humanas – Especiais. V.10, n.18jul –dez (2007), p. 738-739.
34
Ibid., p. 739.
35
Ver MENEZES, Albene Miriam. Die Handelsbeziehungen zwischen Deutscland und
Brasilien in den Jahren 1920-1950 unter Besonderer Berüchsichichtigung des Kakaohandels.
Hamburg, 1987, p. 21- 22.
36
Ibid., p. 16-20.
37
Ver MENEZES, Albene Miriam. Die Handelsbeziehungen., op. cir., p. 21.
38
Cf. texto da Lei da Terra de 1850.
39
Ver dentre outros OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de e FARIA, Camila Salles de.
O processo de constituição da propriedade privada da terra no Brasil., p. 3. In
egal2009.easyplanner.info/.../6193_OLIVEIRA_Ariovaldo_Umbelino.doc (acessado
em 06/10/2009). História dos Cartórios. In http://www.4risp.com.br/historia.aspx
(acessado em 06/10/2009).
40
Ibid.
74
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41
Ibidem., p. 8.
42
Ver OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de e FARIA, Camila Salles de. Op. cit., p. 16.
43
Cf. OLIVEIRA, Ariovaldo de e FARIA, Camila Salles de., op. cit., p. 5.
44
Ver SISTEMA TORRENS. Biblioteca Digital Medicina Animae. Arquivado em
Biblioteca Digital Lysippo Garcia, Summa Hypothecaria. Tagged Registro Torrens,
Systema Torrens, Torrens., p. 7. In http//74.125.113.132/
search?q=cache:YE3KotdPOJ:arisp.wordpress.com/2009/27/2714/
+Registro+T...(acessado em 08/10/2009).
45
Ver ERPEN, Décio Antônio e PAIVA, João Pedro Lamana. O Registro Torrens
brasileiro e o sistema imobiliário atual. In http://74125.113.132/search?q=cache:-
t2BZcmh2qcJ:www.lamanapaiva.com.br/mostra_novidades.php%3... (acessado em
08/10/2009).
46
Cf. SISTEMA TORRENS. Biblioteca Digital., op. cit., p. 3.
47
Cf. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de e FARIA, Camila Salles de., op. cit., p. 11.
48
Cf. CONSTITUIÇÃO da República Federativa dos Estados Unidos do Brasil, de
11891.
49
OSORIO SILVA, Ligia Maria. A apropriação territorial na Primeira República, em
Sergio silva e Tamás Szmrecsányi (orgs), História econômica da primeira República:
coletãnea de textos. São Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial SP/ Ed. Hucitec, 2002, v. 3, p.
161.
50
Ibid.
51
Ibid., p. 162.
52
Ibid.
53
Ibid.
54
Ibid., p. 163.
55
Cf. GARCEZ, Angelina Nobre Rolim e FREITAS, Antonio Guerreiro de. Diagnós-
tico socioeconômico da região cacaueira: história econômica e social. Ilhéus/Bahia, 1975.
56
Ver MENEZES, Albene Miriam. Penetração do capital alemão no Brasil – 1880/
1930 – uma visão histórica de sua anatomia, em Albene Miriam F. Menezes et all (org),
Estados americanos: relações continentais e intercontinentais. Passo Fundo: Ediupf,
1997, p. 47.
57
Ver MENEZES, Albene Miriam. Penetração do capital alemão no Brasil – 1880 –
1930 – uma visão histórica de sua anatomia. In Menezes, Albene Miriam F. et all.
(Orgs). Estados Americanos: relações contientais e internacionais. Passo Fundo: Ediupf, 1997,
p. 33 e seguintes.
58
Ver NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO da Lígua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova
Fronateira, 1984, 2ª ed,. P. 376 verbete CAXIXE. “negociata feita em torno de terras
produtoras de cacau.
59
Cf, AMADO, Jorge. Cacau. Record, S.D. Terras do sem fim. Record,S.D. Tocais
Grande, a face obscura. Rio de Janeiro: Record, 1998.
60
Cf. FUNDAÇÃO CENTRO DE PESQUISA E ESTUDOS – CPE (Bahia). A inser-
ção da Bahia na evolução nacional, 2ª etapa: 1890-1930. Salvador, 1980, p. 79.
61
Ibid., p. 21.
62
Ibid., p. 22.
63
Ibid., p. 29.
64
Cf. LYRA, Henrique Jorge Buckingham e SANTOS, Maria Luiza Silva.Política de
imigração na República Velha. In http://www.osomdolugareomundo.com/textos/
pdf/malu_politica_imigracao_republica_velha.pdf
(acessado em 14/10/2009).
65
Cf. VIANNA, Helio. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1967, p.234.
66
Cf. PANG, Eul-Soo. Coronelismo e oligarquias, 1889-1943.Rio de Janeiro: Civiliza-
ção Brasileira, 1979, p. 49.
67
Ibid.
68
Ver MENEZES, Albene Miriam. Nota biográfica, em Grancisco Marques de Góis
Calmon, Vida econômico-financeira da Bahia; elementos para a história de 1808-1889.
Reimpressão. Salvador: Fundação de Pesquisa – CPE, 1978, p. 9-11.
69
Cf. SAMPAIO, Consuelo Novais. Os partidos políticos da Bahia na Primeira Repú-
blica; uma política de acomodação. Salvador: Centro Editorial e didático da UFBA, 1975,
p. 141-142.
70
Ibid., p. 143.
71
Cf. Pang., op. cit., p. 175.
72
Ibid., p. 188 e 193.
76
UTOPIA, IMIGRAÇÃO E A COLÔNIA ALEMÃ DE UNA, BAHIA NO CONTEXTO HISTÓRICO
73
Ibid., p. 178.
74
Ver Menezes. Nota Biográfica., op. cit. p. 10.
75
Trata-se da Lei Nº 1729 de 04.01l1926. Sobre isto ver Anexo do Relatório do
Consulado Alemão na Bahia Nº Xb para o Auswärtige Amt (Bahia, 27.05.1927), no:
Zentralem Staatsarchiv Potsdam, 09.01. Auswärtiges Amt, Ata 44648.
76
Cf. Anexo do Relatório do Consulado Alemão na Bahia Nº Xb para o Auswärtige
Amt (Bahia, 25.05.1927), no: ZSTA Potsdam, 09.01. Auswärtige Amt, Ata 44648.
77
Ibid.
78
Cf. CARNEIRO., Imigração. Apendice: Movimento imigratório no Brasil de 1819 a
1947. (sem paginação).
79
Cf. carta resposta do diretor dos Serviços Econômicos e Comerciais no Ministério das
Relações Exteriores do Brasil para o Comissariado de Comércio e Imigração do Brasil
em Berlim (Rio de Janeiro, 31.01.1930), no. AAA Bonn, Abt III, Ata referente a relações
Políticas do Brasil para o Auswärtige Amt, Politik 2 Bd. 2 Forts. Bd. 3, 1928/1932.
80
Ver memorial “Ref: LR Dr. Seelheim. Referente Auswanderung deutschstämmiger
Kolonisten nach “Una (Bahia)”, (Bahia, den 08.03.1930)”, que reproduz o encontro na
Legação do Brasil sobre a questão da imigração dos refugiados de etnia alemã. Na
ocasião as conversas foram conduzidas pelo representante da Alemanha, Seelheim e
Kundt, e pelo chefe da Legação Brasileira em Berlim, Guerra-Duval. In: AAA Bonn,
Abt, III, Ata relativa a Politische Beziehungen Brasiliens zu Deutschland, K 406/K
122726-K12275, Bd. 21.
81
Ibid.
82
Ibid.
83
Ver EDELWEISS., op. cit, p. 604.
78