Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sakura Umf II 95
Sakura Umf II 95
FLONA DO JAMARI
UNIDADE DE MANEJO II
ITAPUÃ D’OESTE – RO
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................9
LISTA DE ANEXOS................................................................................................268
6
LISTA TABELAS
8
LISTA DE FIGURAS
9
FIGURA 46 - CORTE DAS ÁRVORES ATRAVESSADAS NOS RAMAIS DE ARRASTE PROJETADO.
................................................................................................................................................................... 150
FIGURA 47 – MAPA DE ARRASTE MOSTRANDO A SITUAÇÃO FINAL DAS ÁRVORES A SEREM
ARRASTADAS ........................................................................................................................................ 151
FIGURA 48 - TIPOS DE TRATOR PARA O ARRASTE............................................................................. 152
FIGURA 49A E 49B - GUINCHO E TORRE ACOPLADOS AO TRATOR............................................... 153
FIGURA 50 - MODELO DE ESTROPOS E CABOS A SEREM CONECTADOS NO CABO PRINCIPAL
................................................................................................................................................................... 154
FIGURA 51 - SEQÜÊNCIA DO ARRASTE DAS TORAS. ......................................................................... 155
FIGURA 52 - DESENGATE E EMPILHAMENTO DAS TORAS................................................................ 156
FIGURA 53 – REMOÇÃO DOS OBSTÁCULOS. ........................................................................................ 157
FIGURA 54 – COMO GUINCHAR A TORA PRÓXIMA AO TOCO. ......................................................... 158
FIGURA 55 - OPERAÇÃO PARA DESVIAR A TORA DE OBSTÁCULOS DURANTE O
GUINCHAMENTO. ................................................................................................................................. 158
FIGURA 56 – DEMARCAÇÃO DO PÁTIO DE ESTOCAGEM .................................................................. 167
FIGURA 57 - QUEBRA E RASPAGEM DO MATERIAL VEGETAL PARA AS EXTREMIDADES DO
PÁTIO........................................................................................................................................................ 168
FIGURA 58 – MODELO DE PLACA A SER PREGADO NA TORA APÓS O ROMANEIO DE PÁTIO,
POSSIBILITANDO O RASTREAMENTO DA MESMA (CADEIA DE CUSTÓDIA)...................... 169
FIGURA 59 – ESQUEMA DE MEDIÇÕES PARA A CUBAGEM RIGOROSA DA GALHADA ............. 186
FIGURA 61 - TIPOS DE COLORAÇÃO MAIS COMUNS PARA O ÓLEO-RESINA DE COPAÍBA. ... 190
FIGURA 62 – PARÂMETROS A SEREM CONSIDERADOS PARA AVALIAÇÃO DOS DANOS NAS
ÁRVORES REMANESCENTES ........................................................................................................... 194
FIGURA 63 - ESQUEMA DE UMA PARCELA PERMANENTE DE MONITORAMENTO..................... 201
FIGURA 64 – ESQUEMA DE SUB-PARCELA DE 10 X 10 M PARA MEDIÇÃO DAS ÁRVORES
(DAP≥ 10,0 CM) E ARVORETAS (DAP 5,0-9,9 CM) ........................................................................ 201
FIGURA 65 – ESQUEMA DE SUB-PARCELA DE 5 X 5 M (MEDIÇÃO DE VARAS 2,5 CM ≤ DAP <
5,0 CM ) .................................................................................................................................................... 202
FIGURA 66 – ESQUEMA DE SUB-PARCELA FAIXA DE 5 X 1 M (CONTAGEM DAS MUDAS,
ALTURA SUPERIOR A 30 CM E DIÂMETRO < 2,5 CM)................................................................. 202
FIGURA 67 – MODELO ESQUEMÁTICO DE DEMARCAÇÃO DE PARCELA PERMANENTE. ........ 203
FIGURA 68 - MODELO DE PLACAS PARA IDENTIFICAÇÃO DAS ÁRVORES................................... 204
FIGURA 69 - MODELO DE PLACAS PARA IDENTIFICAÇÃO DAS ÁRVORES COM MAIS DE UM
FUSTE. ..................................................................................................................................................... 204
FIGURA 70 – ÁRVORES COM MAIS DE UM FUSTE ( B) E REBROTOS (A) A SEREM MARCADOS
................................................................................................................................................................... 205
FIGURA 71 - LOCALIZAÇÃO DAS ÁRVORES NA PARCELA, POR MEIO DAS COORDENADAS
CARTESIANAS ....................................................................................................................................... 206
FIGURA 72 - DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE MEDIÇÃO DA ÁRVORE AMOSTRA PARA
CUBAGEM RIGOROSA PELO MÉTODO DE SMALIAN ................................................................. 211
10
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
11
PREVEFOGO – Programa de Prevenção e Controle de Incêndios
SEDAM - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental-RO.
TI – Terra Indígena
TPI – Terra Preta de Indio
UMF – Unidade de Manejo Florestal
UPA – Unidade de Produção Anual
UT – Unidade de Trabalho
12
1.0. INFORMAÇÕES GERAIS
JAMARI/RO.
CONTRATO DE GESTÃO Nº 01/2007.
PROCESSO Nº 02000.002155/2007-91
Resíduos da exploração
13
1.1.6. Quanto à intensidade da exploração no manejo florestal para
a produção de madeira
1.2. RESPONSÁVEIS
1.2.1. Requerente/Detentor
14
1.2.3. Responsável técnico pela execução do Projeto de Manejo
15
para execução de pesquisas nas áreas de: monitoramento da fauna, silviculturais e
outras, objetivando harmonizar o manejo com o ambiente envolvido;
16
2.0. INFORMAÇÕES SOBRE A UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL
18
2.1.1. Acesso
19
2.2. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE
2.2.1.1. Clima
2.2.1.2. Hidrografia
20
FIGURA 2 - MAPA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA FLONA DO JAMARÍ.
21
2.2.1.3. Relevo
A Flona do Jamari apresenta 93,2% de sua área com altitude inferior a 150
metros, sendo que apenas 6,8% possuem altitudes superiores a 150 metros. A
zona de manejo florestal possui 87,7% de sua área com altitude inferior a 150
metros e os 12,2% restantes apresentam altitudes superiores a 150 metros
(IMAZON/SFB, 2007) (Figura 3).
23
constitui a principal limitação de uso agrícola, necessitando de correção e
adubação, exceto a subordem Latossolo Vermelho em que predomina fertilidade
natural média a alta.
Na FLONA foram encontrados três tipos desta ordem de solos:
Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos: Solos com matiz 5YR ou
mais, vermelhos e mais amarelos que 2,5YR na maior parte dos primeiros 100cm
do horizonte B (inclusive BA), com saturação por base baixa (V < 50%) na maior
parte dos primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA). Estes solos são os mais
representados na FLONA, ocorrendo nas ZMF-1, -2 e -3, assim como em
parte da Zona de Conservação.
Latossolos Amarelos Distróficos: Solos com matiz mais amarelo que 5YR
na maior parte dos primeiros
100cm do horizonte B (inclusive BA), apresentando baixa saturação por base
(V < 50%) na maior parte dos primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA). Ocorre
na ZMF-4, na borda este da FLONA.
Latossolos Vermelho-Escuro Distróficos: Solos com matiz 2,5 YR ou
mais vermelhos na maior parte dos primeiro 100 cm do horizonte B (inclusive BA),
com saturação por base baixa (V < 50%) na maior parte dos primeiros 100 cm do
horizonte B (inclusive BA).
24
FIGURA 4 - MAPA DE SOLOS DA FLONA DO JAMARÍ.
2.2.1.5. Vegetação
25
Na Flona do Jamari este tipo vegetacional foi subdividido em cinco
formações naturais, sendo duas de terra firme e três aluviais, ordenadas segundo
hierarquia topográfica. As formações de terra firme - Floresta Ombrófila das Terras
Baixas e Floresta Ombrófila Submontana - ocupam mais de 95% da Unidade,
recobrem áreas de relevo variado e diferenciam-se em função das faixas
altimétricas e da topografia em que ocorrem. As formações aluviais - Florestas de
Várzea, Baixio e Buritizal - diferenciam-se em sua fisionomia e florística em
função do padrão de inundação/drenagem a que cada uma está submetida
(MMA/IBAMA, 2005). O mapa de vegetação da Flona é apresentado na Figura
5.
Apesar da homogeneidade topográfica e a cobertura florestal relativamente
uniforme, verifica-se a presença de habitats peculiares, como os
afloramentos dos Granitos Rondonianos, encontrados com freqüência nos platôs
da área de Santa Bárbara. Esses afloramentos rochosos e suas áreas de entorno
são recobertos por vegetação rupestre peculiar e diferenciada da matriz florestal
regional. Caracterizam esse habitat a palmeira Pupunha-de-porco (Syagrus inajaí),
os arbustos Maniva-de-viado (Manihot cf. esculenta), Pseudobombus,
Abarema piresii e a herbácea Phaseolus adenanthus. É comum nessas
formações, a ocorrência de espécies de caráter endêmico, devido ao isolamento
físico (e conseqüentemente, o isolamento genético) em relação a outras áreas
similares.
Algumas espécies encontradas na Flona possuem distribuição restrita.
Como exemplo, alguns indivíduos espaçados de Cocoloba-da-folha-grande
(Coccoloba sp.), espécie que possui a maior folha entre as dicotiledônias da
Amazônia e do Brasil (Guinnes Book, 1997), são encontrados em diferentes áreas
de floresta secundária dentro da Unidade. A Mungubarana (Huberodendron
swietenoides), também é uma espécie com distribuição restrita a Amazônia
Sul-Ocidental, sendo provavelmente endêmica para a bacia do Rio Madeira.
Algumas espécies têm grande importância econômica, tornando-se muito
raras na região, como a Itaúba (Mezilaurus itauba), o Cedro (Cedrela odorata), a
Macacaúba (Platymiscium duckei) e Cerejeira (Torresia acreana).
26
FIGURA 5 - MAPA DE VEGETAÇÃO DA FLONA DO JAMARÍ.
2.2.1.6. Infraestrutura
27
bares ou restaurantes, e as refeições dos funcionários da mineradora são
fornecidas pela própria empresa.
FIGURA 6 - MAPEAMENTO DAS ESTRADAS NA FLONA DO JAMARI.
28
2.2.1.7. Municípios Abrangidos pelos Lotes de concessão
29
ITAPUÃ DO OESTE
CUJUBIM
30
de arroz e 780 T de milho, entretanto é na atividade industrial, sobretudo na indústria
madeireira, que o município encontra seu melhor desempenho. Existem no
município 57 empreendimentos industriais que respondem por um número de 549
empregos diretos, além de fomentar toda uma cadeia de comércio e serviços, outra
considerável atividade econômica local. (IBGE / 2007)
31
melhor situação. Nesta linha, das 1.726 parcelas localizadas nos assentamentos,
75% já têm título definitivo. A falta de regularização das terras é geradora de
inúmeros problemas, como a impossibilidade de obtenção de licença para
desmatamento e de acesso ao crédito rural ou a programas sociais.
2.2.2.1.1. Clima
32
período seco bem definido durante a estação de inverno, quando ocorre no Estado
um moderado déficit hídrico com índices pluviométricos inferiores a 50 mm/mês.
A média climatológica da precipitação pluvial para os meses de junho, julho e
agosto são inferior a 20 mm/mês. Em razão de estar sob a influência do clima Aw, a
média anual da precipitação pluvial varia entre 1.400 a 2.600 mm/ano, enquanto a
média anual da temperatura do ar varia entre 24 a 26 °C.
A estação meteorológica de Machadinho D’Oeste está localizada a
aproximadamente 89,0 km da UMF II, sendo a estação mais próxima da mesma
(Figura 8).
UMF II
33
Temperatura
34
Circulação Atmosférica
Precipitação
35
FIGURA 10 - PRECIPITAÇÃO TOTAL ANUAL.
Balanço Hídrico
36
FIGURA 11 - BALANÇO HÍDRICO NO MUNICÍPIO DE MACHADINHO D’OESTE (ESTAÇÃO
METEOROLÓGICA MAIS PRÓXIMA DA UMF II)
37
2.2.2.1.2. Solos da UMF II
38
FIGURA 12 – MAPA DE SOLOS DA UMF II.
E S C A L A 1 :1 8 0 0 0 0
P R O J E Ç Ã O U N IV E R S A L T R A N S V E R S A D E M E R C A T O R
D A T U M H O R IZ O N T A L : S A D 6 9
M E R ID IA N O C E N T R A L : 6 3 º W .G R
CO N V E N CÕ E S:
LAG O
39
PODZÓLICO DISTRÓFICO – (4.774,4323 ha da área da UMF II) São
solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B
textural com argila de atividade baixa imediatamente abaixo do horizonte
A ou E. Solos com matiz 2,5YR ou mais vermelhos nos primeiros 100 cm
do horizonte B (exclusive BC). Solos com saturação por bases baixas (V
< 50%) na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive
BA).
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO DISTRÓFICO – (17.493,1385 ha
da área da UMF II) São solos constituídos por material mineral,
apresentando horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer
tipo de horizonte A, dentro de 200 cm da superfície do solo ou dentro de
300 cm, se o horizonte A apresenta mais que 150 cm de espessura.
Solos com matiz 5YR ou mais vermelho e mais amarelos que 2,5YR na
maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA). Solos
com saturação por bases baixas (V < 50%) na maior parte dos primeiros
100 cm do horizonte B (inclusive BA).
LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO – (9.724,1643 ha da área da
UMF II) São solos constituídos por material mineral, apresentando
horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer tipo de
horizonte A, dentro de 200 cm da superfície do solo ou dentro de 300
cm, se o horizonte A apresenta mais que 150 cm de espessura. Solos
com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm
do horizonte B (inclusive BA). Solos com saturação por base baixa (V<
50%) na maior parte dos 100 cm do horizonte B (inclusive BA).
ESPODOSSOLO DISTRÓFICO – (79,5128 ha da área da UMF II) São
solos constituídos por material mineral com horizonte B espódico
subjacente a horizonte eluvial E (álbico ou não), ou subjacente a
horizonte A, que pode ser de qualquer tipo, ou ainda, subjacente a
horizonte hístico com menos de 40 cm de espessura. Apresentam,
usualmente, seqüências de horizontes A, E, Bh ou Bs e C, com nítida
diferenciação de horizontes.
40
2.2.2.1.3. Hidrografia
2.2.2.1.4. Relevo
41
Zona de Amortecimento (ZA) há a predominância das Unidades Denudacionais, do
tipo Superfície de Aplainamento Nível II. Esta superfície constitui uma unidade com
ampla distribuição na área, ocorrendo sobre rochas do embasamento cristalino. As
cotas atingidas por esta superfície distribuem-se no intervalo de 200 a 300 metros,
apresentando igualmente uma densidade variável de inselberges.
Localmente, identificaram-se cinco feições geomorfológicas principais:
Superfícies Tabulares (S1), Agrupamentos de Morros e Colinas (D3), Superfície de
Aplainamento (D2), Planícies Inundáveis e Vales (A3), Depressões, Lagos,
Deltas/Cones (A1).
Os embasamentos pré-rondonianos, granitos jovens de Rondônia, Formação
Detrítica Solimões, Terraços Fluviais Pleistocênicos e Coberturas Quaternárias-
Neogênicas, são as formações que ocorrem na FLONA.
2.2.2.2.1. Fauna
42
A existência de Saguinus fuscicollis e Callithrix emiliae, duas espécies de
pequenos primatas, chama a atenção dos pesquisadores, tendo em vista que a
existência das duas juntas é pouco comum, apesar da primeira espécie estar ligada
à área mais densamente florestada e a segunda a capões de mata, pois estes
primatas costumam competir muito, tanto por ambientes como por alimentação, o
que sugere que a área ainda possui variedades nesses dois itens para estas
espécies.
Vários outros mamíferos foram observados, tais como: Cuíca Caluromys
lanatus, Gambá Bradyphis marsupialis, Furão Galictis vittata, Jaguatirica Leopardus
pardalis, Onça parda, Puma concolor, Queixada Tayassu pecari, Paca Agouti paca,
Morcego Glossophagus sp.
Os levantamentos de avifauna realizados detectaram a presença de 151
espécies de aves, distribuídas em 43 famílias.
Das espécies encontradas durante os levantamentos, consta da lista nacional
das espécies de aves da fauna brasileira ameaçadas de extinção, indicada como
espécie vulnerável, o Araçari-de-nuca-vermelha, Pteroglossus bitorquatus.
Dentre as 43 famílias de aves observadas, a que tem o maior número de
espécies é a família Emberezidae com 18 (dezoito), onde podemos destacar a
graúna Neocheliidon tibialis; Sanhaço-cinzento, Thraupis episcopus e o Pipira-de-
bico-vermelho, Lamprospiza melanoleuca.
Apesar da maioria dos ambientes da Unidade ainda conterem extensões
consideráveis de mata, estas se apresentam pobres em relação à diversidade de
espécies de aves.
A caça na região exerce mais pressão em exemplares das famílias Tinamidae
(Azulona Tinamus tao e Inambus Crypturellus sp.), Cracidae (Jacuaçu, Penelope
jacguacu e Mutum-cavalo, Mitu tuberosa) e Anatidae (Pato-do-mato, Cairina
moschata e Marreca cabocla, Dendrocygna autumnalis).
Durante os levantamentos de ictiofauna, foram observadas 33 espécies de
peixes. Entretanto, dados secundários para as regiões da Unidade apontaram para
uma lista contendo 183 espécies.
A Floresta Nacional apresenta áreas de ambiente aquático associado à
presença de buritizal, brejo ou alagado, propícios a uma ictiofauna composta por
43
pequenos ciclídeos como Cará, Apistogramma sp. e outros Characiformes de
pequeno porte.
Em um igarapé associado à Floresta Ombrófila Aberta, com aparente boa
diversidade ictiológica, foram coletadas espécies das ordens Characiformes (Peixe-
lápis, Nannostomus sp. e outros caracóides de pequeno porte, tetras), Perciformes .
ciclídeos (Cará, Cichlassoma sp.), Gymnotiformes (Ituvirá, Eigenmannia sp.) e
Siluriformes (um pequeno cascudo que não pôde ser identificado). Foram coletados
representantes das principais ordens de peixes neotropicais num período muito curto
de tempo em plena época da cheia, o que dá margem a se fazer uma inferência
sobre as boas condições desse ambiente.
Associados aos ambientes lóticos foram amostradas espécies como o Peixe-
folha, Monocirrhus poliacanthus; o Cará, Mesonauta sp.; o Cruzeiro-do-sul,
Hemiodus sp., Characidium sp., Axelrodia sp, Pyrhulina sp. e o Nannostomus sp.,
todas com potencial para aquariofilia.
Associados aos ambientes lênticos, resultantes das barragens, foram
amostradas espécies como o Tucunaré, Cichla monoculus; a Jacuná, Crenicichla
sp.; a Piranha, Serrasalmus sp. e o Pacu, Myleus sp.. O Tucunaré, Cichla monoculus
é uma espécie muito procurada para atividades de pesca esportiva.
As espécies migradoras, da ordem Siluriformes, com importância para a
pesca comercial e que foram amostradas, são: o Mandi, Pmelodus sp. e o Surubim,
Pseudoplatystoma fasciatum, proveniente da pesca no rio Jamari.
Dentre os Characiformes, migradores e que apresentam valor comercial: o
Tambaqui, Colossoma macropomum; o Jaraqui, Seamaprochilodus sp.; a Curimatá,
Prochilodus nigricans; a Matrinxã ou Jatuarana, Brycon sp.. Outras espécies com
menor importância para a pesca são o Peixe-cachorro, Hydrolicus e o Arumará,
Boulengerella.
Nos levantamentos da herpetofauna da Floresta Nacional do Jamari, as
espécies encontradas foram relativamente poucas, 24 espécies. Dados secundários
sobre a herpetofauna da Floresta Nacional do Jamari e região relatam que esta
característica do ambiente florestal do ocidente amazônico tem biodiversidade
reconhecida, com um número de 167 espécies.
A fauna de anuros surpreendeu pela pouca densidade. Mesmo em locais
onde a ação humana é imperceptível. É notável a raridade, em variedade e
44
quantidade, das pequenas espécies arborícolas e terrícolas, tão características da
região amazônica. Na FLONA foram observadas algumas espécies de anuros, tais
como: Bufo sp., Bufo gr. Margaritifer, Leptodactylus gr. Pentadactylus.
A mesma situação encontrada com os anuros pode ser aplicada, de forma
generalizada, aos répteis. A busca sistemática de pequenos lagartos nas raízes
tabulares, nos troncos caídos e na varredura do folhiço e da vegetação apresentou
poucos resultados.
Para os répteis, as espécies típicas de ambientes degradados, estradas,
descampados e barragens foram as mais numerosas. Foram avistadas neste
ambientes espécies tais como os lagartos, Ameiva ameiva; Mabuya sp.; Tropidurus
sp.; Gonatodes hasemanni; Kentropyx calcarata; o Crocodilurus lacertinus;
Uranoscodon superciliosus; Hemidactylus mabouia e o Cnemidophorus sp..
Poças d’água temporárias e demais coleções d.água foram exploradas em
busca de quelônios e crocodilianos, obtendo-se resultados satisfatórios. As espécies
Podocnemis unifilis; Paleosuchus trigonatus; Paleosuchus palpebrosus e Phrynops
raniceps, podem ser encontradas na FLONA.
Para os ofídios, nos levantamentos foram registradas a ocorrência de
Eunectes murinus, espécie documentada pela primeira vez para a Floresta Nacional
do Jamari, e ainda de dois ofídios semelhantes da família Xenodontinae. Outros
ofídios foram registrados para a Floresta Nacional do Jamari, tais como: Spilotes
pullatus; Typhlops sp.; Surucucu, Lachesis muta e a Jararaca, Bothrops atrox.
Como espécies raras, foram registradas quatro para a região da Unidade,
quais sejam: Porthidium hyoprora, Lachesis muta, Bothrops brazili e Micrurus
hemprichii rondonianus. Para a última, não foi encontrado registro da sua ocorrência
em ambientes externos à região onde a Unidade de Conservação está inserida.
45
finalidade vigiar o comércio internacional de animais e plantas silvestres em
perigo de extinção para que não constitua uma ameaça para a sobrevivência das
mesmas.
46
Gogó-de-sola Potos flavus Procyonidae
Ariranha Pteronura brasiliensis Mustelidae
Peixe-boi-da-Amazônia Trichechus inuguis Trichechidae
- Stegodyphus manaus Eresidae
Borboleta Parideslysander mattogrossensis Papilionidae
Fonte: Lista IBAMA da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, 2003 e Lista do CITES (2003).
2.2.2.2.2. Vegetação
47
Nas áreas onde a floresta de cipó constitui fisionomia dominante as
espécies comuns são os breus, abioranas, ipês e faveiras. Observam-se os cipós:
graxama-branca, escada-de-jabuti, apuí, titica, Abuta spp, macucu-de-sangue,
imbé, leite, cruz, rabo-de-camaleão, verônica, capa- homem, morcego, unha-de-
gato, japecanga, Dioclea sp, juquiri, rei e corimbó.
As palmeiras mais frequentes são o babaçú, buriti, patauá, açaí e paxiúba-
barriguda. As espécies arbóreas que caracterizam a fitofisionomia são: tauari,
castanheira, angelim, ipês, mandioqueira- escamosa, maçaranduba, amarelão,
taxis, fava-pombo, visgueiro e matamatás.
No sub-bosque, geralmente ralo, é comum a presença de Theobroma spp
(cacau-do-mato) e Theobroma speciosum (cacauí). Ocorrem também, pequenas
manchas de floresta de bambu.
48
patauá, inajá, pupunheira, buriti, açaí, paxiuba lisa e barriguda e tucumã.
Outra formação, existente em pequena área de terraço, é a Floresta
Ombrófila Densa das Terras Baixas, que em geral ocupa as planícies costeiras,
capeadas por tabuleiros pliopleistocênico do Grupo Barreiras. Representada pela
sub-formação "de árvores emergentes", as árvores que caracterizam
numericamente esta sub-formação são: jutaí-pororoca, copaíba, janitá, abiorana
vermelha, breu vermelho e castanheira. O sub-bosque se apresenta ralo, com Piper
spp (canela-de-jacamim, pimenta longa) e Theobroma spp (cacau).
Há uma pequena extensão de área de contato entre Savana e Floresta, em
áreas de Embasamento de Relevo Ondulado, Área de Tensão Ecológica entre
Floresta Densa com emergentes e de cipó - em superfície aplainada e Savana
Arbórea Densa.
49
FIGURA 13 - MAPA DE VEGETAÇÃODA UMF II.
E S C A L A 1 :1 8 0 0 0 0
P R O J E Ç Ã O U N IV E R S A L T R A N S V E R S A D E M E R C A T O R
D A T U M H O R IZ O N T A L : S A D 6 9
M E R ID IA N O C E N T R A L : 6 3 º W .G R
CO N V E N CÕ E S:
50
2.2.3. Meio Sócio econômico
2.2.3.1 Demografia
51
Os dados gerais da área de influência do empreendimento é mostrado na
TABELA 4.
52
Grande do Sul ,Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Os
tipos humanos característicos do Estado de Rondônia são:
Seringueiro - dedica-se a extração de látex para a confecção da
borracha;
Pescador - retira dos rios o alimento principal do povo rondoniense - o
peixe, que existe em grande quantidade e variedade;
Madeireiro - que se dedica a extração de madeira, uma das maiores
fontes de riqueza do Estado;
Beiradeiro ou Ribeirinho - é o morador da margem dos rios, e dedica-se
a agricultura, a caça e a pesca;
A Figura 14 apresenta a distribuição etária que caracteriza uma população
jovem, ou seja, mais de 34% dos habitantes do Estado tem entre 0 e 15 anos, e
cerca de 29% tem entre 15 e 30 anos.
53
TABELA 5 – SINTESE DE INFORMAÇÕES DO MUNICÍPIO DE ITAPUÃ DO OESTE-RO
ITAPUÃ DO OESTE
Sintese das Informações
54
TABELA 6 – SÍNTESE DE INFORMAÇÕES DO MUNICÍPIO DE CUJUBIM-RO
CUJUBIM -RO
Sintese das Informações
Contagem da População 2007
Pessoas residentes 13.857 habitantes
55
TABELA 7 – SÍNTESE DE INFORMAÇÕES DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO.
PORTO VELHO -RO
Síntese das Informações
Contagem da População 2007
Pessoas residentes 369.345 habitantes
Morbidades Hospitalares 2007
Óbitos hospitalares - Homens 270 óbitos
Óbitos hospitalares - Mulheres 182 óbitos
Óbitos hospitalares - doenças- infecciosas e parasitária 52 óbitos
Óbitos hospitalares - causas externas de morbidade e 0 óbitos
mortalidade
Serviços de Saúde 2005
Estabelecimentos de Saúde total 110 estabelecimento
Estabelecimentos de Saúde SUS 79 estabelecimento
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde total 893 leitos
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde 510 leitos
público total
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde 383 leitos
privado total
Leitos para internação em Estabelecimentos de Saúde 167 leitos
privado SUS
Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2007
Matrícula - Ensino fundamental - 2007 77.791 Matrículas
Matrícula - Ensino médio - 2007 12.234 Matrículas
Docentes - Ensino fundamental - 2007 2.884 Docentes
Docentes - Ensino médio - 2007 689 Docentes
Estatísticas do Registro Civil 2007
Nascidos vivos - registrados no ano - lugar do registro 7.736 pessoas
Casamentos - registrados no ano - lugar do registro 1.565 casamentos
Separações judiciais - concedidas no ano - em 1a instância - lugar da 83 separações
ação do processo
Divórcios - concedidos no ano - em 1a instância - lugar da ação do 192 divórcios
processo
Representação Política 2004
Eleição municipal - Partido do candidato eleito 13 Partido
Eleição municipal - Número de votos do candidato eleito 90.985 Votos
Eleição municipal - Número de eleitores 226.740 Eleitores
Produto Interno Bruto dos Municípios 2006
PIB per capita 9.877 Reais
Instituições Financeiras 2007
Número de Agências 23 Agências
Finanças Públicas 2006
Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM 91.408.473,31 Reais
Valor do Imposto Territorial Rural - ITR 80.983,76 Reais
Estrutura Empresarial 2006
Indústrias extrativas - Número de unidades locais 39 unidade
Indústrias de transformação - Número de unidades locais 797 unidade
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - Número 22 unidade
de unidades locais
Construção - Número de unidades locais 366 unidade
Base Territorial
Área da unidade territorial 34.082 Km²
Fonte: IBGE (2007).
56
Com relação às classes de atividade, existe a seguinte percentagem de
ocupação das pessoas economicamente ativas para o Estado de Rondônia (tabela
8), segundo o IBGE (2000):
Agropecuária
57
TABELA 9 - PECUÁRIA NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UMF II.
58
A tabela 11, mostra o nº e área dos estabelecimentos agropecuários de
Rondônia (IBGE, 2006).
59
Extrativismo
60
Analisando-se o quadro tem-se que no caso do açaí fruto, Porto Velho é
responsável por 84,21% da produção e responsável por 90,91% da produção de
palmito nos municípios de entorno da UMF II. O caucho, carvão vegetal,
antigamente com grande destaque na extração vegetal, parece que perderam a sua
importância. A madeira em tora nesses municípios que antes, segundo o IBGE
(1990), representava 38% do total extraído do Estado, atualmente segundo o
mesmo orgão em 2007, representaram 33,91% do total extraído do Estado.
61
integram a estrutura do setor terciário. Segundo IBGE(2007) em 2004 o comércio,
reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos são os maiores
contribuintes a esse setor com 18.419 unidades, seguido dos outros serviços
coletivos, sociais e pessoais com 3.993 unidades. O setor que menos contribuiu foi o
setor de pesca com 15 unidades seguido do setor de produção e distribuição de
eletricidade, gás e água com 54 unidades. A agricultura, pecuária, silvicultura e
exploração florestal, contribuíram com 310 unidades ao setor terciário.
A área da UMF II, apresenta uma área improdutiva de 1.141,7695 há, sendo
853,7781 há de área alagada, 242,5892 há de área desmatada por grileiros, 41,0902
há de afloramento rochoso e 4,3120 há de estrada, sendo o restante (31.856,34 há)
da unidade ocupada por floresta em regime proposto de manejo florestal
sustentável.
2.3. MACROZONEAMENTO
62
TABELA 13 - ZONEAMENTO AMBIENTAL DA FLORESTA NACIONAL DO JAMARI
63
2.3.2. Macrozoneamento da UMF II
64
FIGURA 16 - CARTA IMAGEM COM OS AMBIENTES FITOECOLÓGICOS, INFRAESTRUTURA
EXISTENTE E USO ATUAL DA UMF II. (MACROZONEAMENTO)
CONVENCÕES:
LE GE NDA
E str a d a ( 4 ,3 1 2 0 h a )
M ATA N AT I VA
R io s e I g a r a p é s
Á R E A A N T R O P IZ A D A
E S C A L A 1 :1 3 0 0 0 0
RELEV O A C EN TU A D O Área da unidade de Manejo Florestal(32.988,1182ha)
P R O J E Ç Ã O U N IV E R S A L T R A N S V E R S A D E M E R C A T O R
R IO S E IG A R A P É S D A T U M H O R IZ O N T A L : S A D 6 9
Á r e a A n tr o p iz a d a (2 4 2 ,5 8 9 2 h a ) M E R ID IA N O C E N T R A L : 6 3 º W .G R
M ATA EM R EG EN ER A Ç A O
A f lo r a m e n to r o c h o so ( 4 1 ,0 9 0 2 h a )
A F LO R A M EN TO R O C H O S O
Á r e a A la g a d a ( 8 5 3 ,7 7 8 1 h a )
LA G O Floresta Om brofila Subm ontana (27.860,1507 ha)
Á r e a d e r e s e r v a A b s o lu ta ( 2 .5 6 7 ,4 4 5 2 h a )
65
2.4. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS - INVENTÁRIO
FLORESTAL AMOSTRAL
66
2
maior ou igual a 25 cm nos primeiros 100 metros (1.000 m ) e apenas árvores com
2
DAP≥45 cm nos 150 metros restantes (1.500 m ). As variáveis coletadas de cada
árvore foram: nome vulgar, DAP e altura comercial). Foram cubadas 200 árvores
amostras para o ajuste da equação volumétrica utilizada no processamento dos
dados do inventário florestal. A análise estatística para a estimativa de valores
médios verdadeiros considerou um nível de probabilidade de 95% (P=0,95). A
identificação botânica se baseou na lista de espécies contidas no Projeto Radam
para a região
Tal método é recomendado para grandes áreas, por apresentar maior
eficiência na estimativa qualitativa e quantitativa dos parâmetros desejados (Volume,
nº de indivíduos, análise estrutural etc.) e por tornar menos oneroso e moroso o
levantamento em campo, a forma de distribuição das amostras utilizadas neste
projeto, ainda levou em conta a tipologia florestal, que em toda área caracteriza-se
como floresta tropical; não necessitando, portanto de locar amostra ligando os dois
extremos da área, razão pela qual se optou por este método de amostragem.
.
2.4.2. Tamanho e forma das unidades amostrais
67
.2.4.3. Localização da área inventariada
68
FIGURA 18 – CARTA IMAGEM LAND SAT 232_66_2008, LOCANDO A FLONA DO JAMARI E
LIMITES.
69
2.4.4. Descrição das variáveis de interesse
A altura comercial foi estimada. A altura comercial tomada foi àquela limitada
pelos primeiros galhos encontrados no fuste das árvores e/ou bifurcação do tronco.
Foi tomada a altura de todas as árvores com DAP acima de 15 cm dentro da
amostra.
O volume comercial com casca de cada unidade de amostra foi obtido através
do somatório do volume de todas as árvores dotadas de DAP superior a 25 cm
existentes na amostra
70
2.4.4.5. Relação dendrométrica utilizada e análises estatísticas
71
comercial e nº de árvores por grupo de espécies comerciais com DAP maior ou igual
a 45,00 cm e o volume ajustado por grupo de espécies, levando em conta a
intensidade de exploração de 25,80 m3/ha para um ciclo de corte de 30 anos,
conforme a IN Nº 05/MMA/2006 e Resolução nº 406/CONAMA/2009.
72
Classes Diamétricas (cm)
25- 45- 65- 85- 105- 125-
Nome vulgar Nome científico Desc 45 65 85 105 125 145 > 160 TOTAL
Angelim
amargoso, Fava Vataireopsis
amargosa speciosa m³ ha-1 0,7 0,37 0,6 0,16 0 0 0 1,83
-1
n ha 0,76 0,15 0,18 0,03 0 0 0 1,12
Angelim
vermelho Dinizia excelsa m³ ha-1 0 0 0 0 0 0 0 0
-1
n ha 0 0 0 0 0 0 0 0
Angelim pedra Hymenolobium sp m³ ha-1 0,21 0,69 0,6 0,59 1,36 0,72 0,78 4,94
n ha-1 0,22 0,27 0,15 0,12 0,18 0,06 0,06 1,06
Pithecellobium
Angelim rajado racemosum m³ ha-1 0 0,09 0 0 0 0 0,67 0,76
n ha-1 0 0,03 0 0 0 0 0,03 0,06
-1
Balata Micropholis sp m³ ha 0,23 0,24 0 0 0 0 0 0,48
-1
n ha 0,31 0,15 0 0 0 0 0 0,46
Bicuíba –
Ucuuúba Virola sp m³ ha-1 0,11 0,27 0,36 0 0 0 0 0,73
n ha-1 0,13 0,12 0,09 0 0 0 0 0,34
-1
Boeira Não identificada m³ ha 0,75 1,1 0,95 0 0 0 0 2,8
-1
n ha 1,16 0,6 0,3 0 0 0 0 2,05
Breu Protium sp m³ ha-1 1,93 1,18 0,98 0,34 0 0 0 4,43
-1
n ha 2,77 0,6 0,36 0,06 0 0 0 3,78
Protium
Breu branco heptaphyllum m³ ha-1 1,95 0,14 0,28 0 0 0 0 2,38
-1
n ha 3,04 0,09 0,06 0 0 0 0 3,19
Protium cf
Breu mescla paniculatum m³ ha-1 0,07 0,1 0 0 0 0 0 0,17
-1
n ha 0,13 0,09 0 0 0 0 0 0,22
-1
Breu amarelo Protium paraense m³ ha 0,33 0,25 0,15 0 0 0 0 0,74
n ha-1 0,54 0,18 0,06 0 0 0 0 0,78
-1
Breu vermelho Protium sp m³ ha 0,59 0,26 0,08 0 0 0 0 0,94
-1
n ha 0,94 0,15 0,03 0 0 0 0 1,12
Anacardium
Cajuaçu-cajuí giganteum m³ ha-1 0,05 0,2 0,12 0 0 0 0 0,36
-1
n ha 0,05 0,09 0,03 0 0 0 0 0,16
Canela preciosa Aniba canelilla m³ ha-1 0,06 0 0 0 0 0 0 0,06
-1
n ha 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
-1
Caripé Licania canescens m³ ha 0,51 0,08 0,06 0 0 0 0 0,65
n ha-1 0,8 0,03 0,03 0 0 0 0 0,86
-1
Cumari Não identificada m³ ha 0,49 0,27 0,08 0 0 0 0 0,84
-1
n ha 0,71 0,12 0,03 0 0 0 0 0,86
Carapanaúba - Aspidosperma
guaraná carapanauba m³ ha-1 0,42 0,11 0,67 0,85 0,78 0,35 0,96 4,13
-1
n ha 0,49 0,06 0,15 0,18 0,09 0,03 0,06 1,06
Classes Diamétricas (cm)
25- 45- 65- 85- 105- 125-
Nome vulgar Nome científico Desc 45 65 85 105 125 145 > 160 TOTAL
Castanha de Couroupita
macaco guianensis m³ ha-1 0,04 0,12 0 0,71 0 0 0,93 1,81
-1
n ha 0,09 0,06 0 0,09 0 0 0,03 0,27
-1
Castanharana Não identificada m³ ha 0,36 0,18 0,68 0,37 0,71 0 0 2,29
n ha-1 0,4 0,06 0,18 0,06 0,12 0 0 0,82
Castanheira Bertholletia excelsa m³ ha-1 0,13 0,15 0,66 0,31 1,98 1,77 1,93 6,92
-1
n ha 0,13 0,06 0,15 0,06 0,21 0,12 0,12 0,85
Catoaba Não identificada m³ ha-1 0,08 0,22 0,26 0,29 0 0,39 0 1,24
-1
n ha 0,13 0,12 0,06 0,06 0 0,03 0 0,4
-1
Caucho Castilla ulei m³ ha 0,04 0 0 0 0 0 0 0,04
n ha-1 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
Cedro Mara Cedrela sp m³ ha-1 0 0,12 0,22 0,22 1,4 1,13 3,67 6,75
-1
n ha 0 0,06 0,06 0,03 0,15 0,09 0,18 0,57
-1
Cedro rosa Cedrella sp m³ ha 0,06 0,07 0,14 0,63 0 0 0 0,89
n ha-1 0,09 0,03 0,03 0,09 0 0 0 0,24
Cedrelinga
Cedrorana catenaeformis m³ ha-1 0 0 0 0 0 0 0 0
n ha-1 0 0 0 0 0 0 0 0
Copaíba Copaifera multijuga m³ ha-1 1,11 1,09 0,98 0,39 0 0 0 3,57
-1
n ha 1,3 0,51 0,3 0,06 0 0 0 2,16
Coração de
negro Zollernia paraensis m³ ha-1 0,14 0,28 0,12 0,21 0 0 0 0,75
-1
n ha 0,18 0,15 0,03 0,03 0 0 0 0,39
Terminalia
Cuiarana amazonica m³ ha-1 0,04 0,06 0,15 0,34 0 0 0 0,58
-1
n ha 0,05 0,03 0,06 0,06 0 0 0 0,2
-1
Cumaru Dipteryx odorata m³ ha 0,53 0,63 0,55 0,28 0 0,67 0 2,65
n ha-1 0,76 0,33 0,15 0,03 0 0,06 0 1,33
Coumarouna
Cumaru ferro odorata m³ ha-1 0,08 0,29 0,26 0,38 0,18 0 0 1,19
n ha-1 0,13 0,15 0,09 0,06 0,03 0 0 0,46
Cumatê Coepia leptostachya m³ ha-1 0 0 0 0 0 0 0 0
-1
n ha 0 0 0 0 0 0 0 0
Cupiúba Goupia glabra m³ ha-1 0 0,07 0,13 0,19 0 0,31 0 0,7
n ha-1 0 0,03 0,03 0,03 0 0,03 0 0,12
Envira/envira
branca Xylopia sp m³ ha-1 1,65 1,22 0,7 0,95 0,28 0 0 4,8
n ha-1 2,01 0,6 0,18 0,15 0,03 0 0 2,96
Guatteria
Envira preta poeppigiana m³ ha-1 0,61 0,35 0,11 0 0 0 0 1,07
n ha-1 0,85 0,18 0,03 0 0 0 0 1,06
Escorrega
macaco Balizia sp m³ ha-1 0,12 0,05 0,1 0 0 0 0 0,28
n ha-1 0,13 0,03 0,03 0 0 0 0 0,19
74
Classes Diamétricas (cm)
25- 65- 85- 105- 125-
Nome vulgar Nome científico Desc 45 45-65 85 105 125 145 > 160 TOTAL
Lindackeria
Farinha seca paraensis m³ ha-1 0,64 0,34 0 0,19 0,19 0 0 1,35
-1
n ha 0,8 0,18 0 0,03 0,03 0 0 1,04
Faveira Parkia sp m³ ha-1 1,05 1,19 1,9 0,99 1,51 0,58 0,84 8,08
n ha-1 1,52 0,57 0,54 0,18 0,18 0,06 0,06 3,1
Fava
branca/Fava
ferrea/ Fava
vermelha Parkia sp m³ ha-1 0,56 0,88 1,51 1,15 0,43 1,06 8,87 14,46
-1
n ha 0,71 0,42 0,39 0,18 0,06 0,09 0,39 2,23
Freijó, Freijó
cinza Cordia goeldiana m³ ha-1 0 0 0 0 0 0 0 0
-1
n ha 0 0 0 0 0 0 0 0
-1
Gameleira Ficus insipida m³ ha 0,03 0 0 0 0 0 0 0,03
-1
n ha 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
-1
Garrote Brosimum sp m³ ha 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
-1
n ha 0,13 0 0 0 0 0 0 0,13
Garapeira,
Amarelão Apuleia molaris m³ ha-1 0,08 0,26 0,58 0,46 0,16 0 0 1,55
-1
n ha 0,13 0,12 0,15 0,09 0,03 0 0 0,52
Guariúba Clarisia racemosa m³ ha-1 1,38 1,23 0,95 0,34 0,29 0 0 4,19
n ha-1 1,92 0,63 0,24 0,06 0,03 0 0 2,87
-1
Imbaúba Cecropia sp m³ ha 0,54 0,22 0 0 0 0 0 0,77
-1
n ha 0,8 0,12 0 0 0 0 0 0,92
Imbaubarana Pourouma sp m³ ha-1 0,06 0 0 0 0 0 0 0,06
-1
n ha 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
-1
Inajarana Quararibea sp m³ ha 0,08 0 0 0 0 0 0 0,08
n ha-1 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
-1
Ingá Inga sp m³ ha 0,66 0,16 0,08 0 0 0 0 0,9
-1
n ha 1,07 0,09 0,03 0 0 0 0 1,19
Ingarana Zygia sp m³ ha-1 0,34 0,22 0,3 0,2 0 0,26 0 1,32
-1
n ha 0,36 0,09 0,09 0,03 0 0,03 0 0,6
-1
Ipê amarelo Tabebuia serratifolia m³ ha 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
n ha-1 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
-1
Itaúba Mezilaurus itauba m³ ha 0,48 0,46 0,6 0,34 0 0 0 1,87
-1
n ha 0,76 0,21 0,18 0,06 0 0 0 1,21
Itaubarana Trichilia aitens m³ ha-1 0 0,06 0,37 0 0 0,28 0 0,71
n ha-1 0 0,03 0,12 0 0 0,03 0 0,18
-1
Jatobá Hymenaea courbaril m³ ha 0,08 0,32 0,11 0,85 0,29 0 0 1,66
n ha-1 0,09 0,12 0,03 0,15 0,03 0 0 0,42
-1
Jequitibá Não identificada m³ ha 0 0,1 0,29 0 0,6 0 0 0,98
-1
n ha 0 0,03 0,06 0 0,06 0 0 0,15
Jitó Guarea sp m³ ha-1 0,2 0,06 0,16 0 0 0 0 0,41
n ha-1 0,22 0,03 0,06 0 0 0 0 0,31
75
Classes Diamétricas (cm)
25- 45- 65- 85- 105- 125- >
Nome vulgar Nome científico Desc 45 65 85 105 125 145 160 TOTAL
-1
João-mole Neea oppositifolia m³ ha 0,21 0 0 0 0 0 0 0,21
-1
n ha 0,4 0 0 0 0 0 0 0,4
Jutai pororoca Dialium guianensis m³ ha-1 1,25 1,62 1,06 1,07 0 0,25 0 5,24
n ha-1 1,47 0,8 0,33 0,18 0 0,03 0 2,81
-1
Lacre Vismia sp m³ ha 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
n ha-1 0,13 0 0 0 0 0 0 0,13
-1
Louro Ocotea sp m³ ha 1,06 0,78 0,37 0,15 0 0 0 2,36
-1
n ha 1,47 0,45 0,15 0,03 0 0 0 2,1
Louro branco Não identificada m³ ha-1 0,27 0,12 0,14 0 0 0 0 0,52
n ha-1 0,36 0,06 0,03 0 0 0 0 0,45
-1
Louro rosa Aniba burchellii m³ ha 0,06 0,06 0,19 0 0 0 0 0,31
n ha-1 0,09 0,03 0,06 0 0 0 0 0,18
-1
Maçaranduba Manilkara huberi m³ ha 0,09 0,2 0,21 0 0 0 0 0,5
n ha-1 0,09 0,09 0,06 0 0 0 0 0,24
-1
Macucu - sangue Licania sp m³ ha 2,71 1,08 0,83 0,22 0,18 0 0 5,02
-1
n ha 3,97 0,57 0,24 0,03 0,03 0 0 4,84
Macucu – preto Licania sp m³ ha-1 0,11 0 0 0 0 0 0 0,11
-1
n ha 0,13 0 0 0 0 0 0 0,13
-1
Muiracatiara Astronium lecointei m³ ha 1,12 1,39 1,7 1,66 0,44 0 0 6,31
n ha-1 1,25 0,57 0,47 0,27 0,06 0 0 2,62
Marupá Simarouba amara m³ ha-1 0,18 0,35 0,44 0 0,47 0 0 1,44
-1
n ha 0,22 0,15 0,12 0 0,06 0 0 0,55
Mata-matá preto Eschweilera sp m³ ha-1 1,39 0,97 0,52 0 0 0 0 2,88
n ha-1 1,88 0,51 0,15 0 0 0 0 2,53
Mata-pau Não identificada m³ ha-1 0 0,08 0,08 0 0 0 0 0,16
-1
n ha 0 0,03 0,03 0 0 0 0 0,06
Mata-matá branco -
ripeira Eschweilera sp m³ ha-1 0,06 0 0 0 0 0 0 0,06
n ha-1 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
-1
Mororó Bauhinea sp m³ ha 0,12 0 0 0 0 0 0 0,12
-1
n ha 0,22 0 0 0 0 0 0 0,22
Olmedioperebea
Muiratinga sclerophylla m³ ha-1 0,57 0,21 0 0 0 0 0 0,77
n ha-1 0,89 0,01 0 0 0 0 0 0,91
-1
Mururé Naucleopsis sp m³ ha 0,11 0,15 0,08 0 0 0 0 0,33
-1
n ha 0,13 0,06 0,03 0 0 0 0 0,22
Murici, Murici branco Byrsonima spicata m³ ha-1 0,18 0,05 0 0,32 0 0 0 0,55
-1
n ha 0,27 0,03 0 0,06 0 0 0 0,36
Mutamba Guazuma ulmifolia m³ ha-1 0 0 0,32 0 0 0 0 0,32
-1
n ha 0 0 0,12 0 0 0 0 0,12
76
Classes Diamétricas (cm)
25- 45- 65- 85- 105- 125-
Nome vulgar Nome científico Desc 45 65 85 105 125 145 > 160 TOTAL
-1
Mututi Pterocarpus rhorii m³ ha 0,07 0,11 0,09 0,13 0 0 0 0,4
-1
n ha 0,13 0,06 0,03 0,03 0 0 0 0,25
Najarana Não identificada m³ ha-1 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
n ha-1 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
-1
Pamã ou mirainga Não identificada m³ ha 7,7 2,27 0,78 0,2 0 0 0 10,94
n ha-1 11,7 1,13 0,27 0,03 0 0 0 13,13
-1
Pintadinho, Caqui Poeppigia procera m³ ha 0,11 0 0 0 0 0 0 0,11
n ha-1 0,13 0 0 0 0 0 0 0,13
-1
Piquiá Caryocar villosum m³ ha 0,09 0,19 0,28 0,36 0,25 0 0 1,16
-1
n ha 0,13 0,12 0,09 0,06 0,06 0 0 0,46
Piquiarana Caryocar glabrum m³ ha-1 0 0,17 0 0 0 0 0 0,17
-1
n ha 0 0,09 0 0 0 0 0 0,09
Purui Swartzia acuminata m³ ha-1 0,03 0 0 0 0 0 0 0,03
n ha-1 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
Quina-quina, Geissospermum
Quinarana sericeum m³ ha-1 0,04 0 0 0 0 0 0 0,04
-1
n ha 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
Roxinho, Pau-roxo Peltogyne lecointei m³ ha-1 1,66 2,31 1,52 0,32 0,39 0,51 0 6,71
n ha-1 2,23 1,1 0,45 0,06 0,06 0,03 0 3,93
-1
Seringueira Hevea brasiliensis m³ ha 0,28 0,24 0 0 0 0 0 0,51
n ha-1 0,4 0,12 0 0 0 0 0 0,52
Sorva Couma macrocarpa m³ ha-1 0,08 0,17 0,41 0,12 0,28 0 0 1,06
n ha-1 0,13 0,09 0,12 0,03 0,03 0 0 0,4
-1
Sucupira preta Diplotropis purpurea m³ ha 0,41 0,64 1,12 0,17 0 0 0 2,34
-1
n ha 0,58 0,3 0,27 0,03 0 0 0 1,18
Sucupira amarela Bowdichia nitida m³ ha-1 0,3 0,45 0 0 0 0 0 0,75
n ha-1 0,31 0,18 0 0 0 0 0 0,49
Sumauma Ceiba pentandra m³ ha-1 0 0 0 0 0 0 0 0
n ha-1 0 0 0 0 0 0 0 0
-1
Tambori Não identificada m³ ha 0,09 0,41 0,1 0,59 0 0 0,55 1,73
n ha-1 0,13 0,21 0,03 0,09 0 0 0,03 0,49
-1
Taquari Mabea fistulifera m³ ha 0,02 0 0 0 0 0 0 0,02
n ha-1 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
Tauari vermelho,
Tauari Couratari sp m³ ha-1 0,28 0,56 0,7 0,79 0,17 0,81 1,69 5,01
n ha-1 0,45 0,24 0,21 0,12 0,03 0,06 0,09 1,19
Tachi Sclerolobium sp m³ ha-1 2,96 2,27 1,48 1,35 0,34 0 0 8,39
-1
n ha 4,06 1,16 0,45 0,24 0,03 0 0 5,94
Ucuuba Virola sp m³ ha-1 0,36 0,24 0,11 0 0 0 0 0,71
n ha-1 0,49 0,12 0,06 0 0 0 0 0,67
77
Classes Diamétricas (cm)
25- 45- 65- 85- 105- 125- >
Nome vulgar Nome científico Desc 45 65 85 105 125 145 160 TOTAL
Uruba Não identificada m³ ha-1 0,03 0 0 0 0 0 0 0,03
-1
n ha 0,05 0 0 0 0 0 0 0,05
Uxi Endopleura uchi m³ ha-1 0,67 0,34 0,04 0,53 0 0 0 1,58
n ha-1 0,89 0,18 0,03 0,09 0 0 0 1,19
Vermelhão Não identificada m³ ha-1 0,06 0,17 0,08 0 0 0 0 0,31
n ha-1 0,05 0,06 0,03 0 0 0 0 0,14
-1
Virola Não identificada m³ ha 0,07 0,25 0,08 0 0,23 0 0 0,62
n ha-1 0,09 0,12 0,03 0 0,03 0 0 0,27
Não identificada Não identificada m³ ha-1 0,92 0,76 0,48 0,46 0,48 0 0 3,1
n ha-1 1,47 0,36 0,12 0,09 0,06 0 0 2,1
-1
Não identificada Não identificada m³ ha 0,09 0 0 0 0 0 0 0,09
n ha-1 0,13 0 0 0 0 0 0 0,13
Total para Volume Comercial m³ ha-1 50,2 37,6 32,4 21,39 13,81 9,08 20,9 185,34
Total para Número de Árvores n ha-1 70,9 18,4 9,41 3,67 1,73 0,75 1,05 105,89
Fonte: SFB (2007).
78
TABELA 16 – QUADRO RESUMO DO VOLUME POR ESPÉCIE COMERCIAIS POR CLASSE DE
DIÂMETRO POR HECTARE.
79
TABELA 17 – LISTA DE ESPÉCIES POR GRUPO, LEVANDO EM CONTA SEU VALOR
COMERCIAL.
80
TABELA 18 - VOLUME E Nº DE ÁRVORES POR GRUPO DE ESPÉCIES COMERCIAIS PARA
ÁRVORES COM DAP MAIOR OU IGUAL A 45,00 CM NA FLONA DO JAMARI.
% em
Grupo Número Números de Volume relação ao volume volume
de de àrvores Comercial volume utilizável ajustado
Espécies Espécies (N/ há ) (m3/há) comercial (IN 5) - 50% (m3/há)
1 3 0,81 7,83 9,46 3,92 1,72
2 7 4,35 16,76 20,27 8,38 6,88
3 21 9,88 32,91 39,8 16,45 12,9
4 11 4,68 25,19 30,47 12,6 4,3
Total 42 19,72 82,69 100 41,35 25,8
Fonte: Adaptado do anexo 07 do Edital nº 01 da Flona do Jamari (SFB, 2007).
Obs: As tabelas 18 e 22 foram ajustada com base nos dados apresentados nos quadros
“Volume e Número de Árvores por grupo de espécies comerciais, para árvores com DAP ≥ 45 cm na
FLONA do Jamari” e “Volumes totais estimados por Unidade de Manejo, considerando descontos do
Volume Comercial e da área total” do anexo 07 do edital nº01/2007 da FLONA DO JAMARI, que por
sua vez foi ajustado com base no resultado do inventario florestal da FLONA do Jamari. Tais quadros
apresentam o volume por grupo de espécies ajustado para intensidade de 30,0m3/há, esses volumes
com base em regra de três simples foram ajustados para a intensidade de 25,80 m³/há.
81
3.0. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO FLORESTAL
82
condicionantes socioeconômicas que vão determinar, em cada caso, o estilo de
desenvolvimento.
Qualquer atividade humana no sentido de retirar da floresta alimentos e
outros produtos necessários a sua subsistência, por menor que seja, representa uma
perturbação no ecossistema florestal. Essas perturbações em si mesmas não são
necessariamente prejudiciais ao ecossistema. Um dado do ecossistema não é algo
estático, imutável; pelo contrário, é caracterizado por um dinamismo acentuado,
estando constantemente sendo submetido a certo nível de perturbações naturais,
das quais se recupera mais ou menos rapidamente. Numa floresta, por exemplo,
muitas árvores caem durante tempestades, abrindo clareiras naturais que permite a
constante renovação da floresta. Assim, importa considerar o nível de intensidade
das perturbações infligidas a floresta, que pode variar quanto à extensão no espaço,
na freqüência, etc., podendo ou não ser compatível com a capacidade de
regeneração do ecossistema. A produção econômica é nitidamente florestal. Os
modos de utilização da floresta tropical úmida de terra firme que mais se aproxima
dessa cobertura vegetal primitiva em suas funções de regulação do clima e do
regime hidrológico dos rios, proteção do solo e manutenção da diversidade biológica
podem ser ordenados como os mais adequados ecologicamente às condições da
região. Assim, do ponto de vista estritamente ambiental, o manejo da floresta natural
para produção de rendimentos sustentados de madeira e outros produtos constitui a
primeira prioridade.
Desafortunadamente, a forma de manejo sustentado da floresta natural tem
se revelado até agora economicamente pouco atrativas, quando analisadas sob o
contexto econômico atual que considera efeitos ambientais como "externalidades", e
pouco se preocupa com o bem estar das gerações futuras. Pelo contrário, tem sido
considerado economicamente interessante, isto é, lucrativo, derrubar-se e queimar-
se totalmente a floresta para a implantação de pastagem e criação de gado, mesmo
que seja por apenas 5 ou 10 anos. Esta forma de uso da floresta, favorecida por
incentivos fiscais muito atrativos, constitui o extremo oposto na escala de adequação
ecológica a região (SCHUBART, 1982).
O governo federal através de uma medida racional e inteligente realizando a
licitação das florestas nacionais para exploração através de planos de manejo
florestal de uso múltiplo, além de proteger as mesmas contra invasão e furto de
83
madeira, vem atender um das mais antigas reivindicações do setor de base florestal,
especialmente de Rondônia. Possibilitando assim o abastecimento do setor e a
manutenção da qualidade ambiental nessas florestas.
84
deverão permanecer em pousio por 2 anos, de forma a possibilitar a recomposição
da árvore e a sustentabilidade da produção.
A aplicação desse sistema se deve aos resultados de pesquisa realizados,
que indicam esse sistema como o mais apropriado para o manejo das florestas
tropicais.
A seguir, apresenta-se na Tabela 19, a seqüência de operações do sistema a
ser desenvolvido no projeto da madeireira Sakura.
85
TABELA 19 – OPERAÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NO SISTEMA SILVICULTURAL
ADOTADO
ANO OPERAÇÕES
Demarcação da Unidade de Manejo Florestal (UMF II) e elaboração do PMFS ;
Demarcação da Unidade de Produção Anual (UPA);
Planejamento e construção das estradas principais;
Inventário 100 % das árvores com DAP > 35 cm e micro zoneamento da
unidade de produção anual e corte de cipós;
Instalação e primeira medição das parcelas permanentes;
Processamento de dados e mapeamento no sistema de informações
geográficas;
N-1
Elaboração do plano operacional anual – POA, com estimativa do volume de
madeira em tora a ser extraído, volume do óleo resina de copaíba a ser coletado e
estimativa dos resíduos florestais a ser extraído;
Elaboração dos mapas das UPA’S (base e corte) e Ficha de abate e ficha de coleta
de óleo resina de copaíba para as equipes de campo;
Seleção de árvores para o abate e planejamento operacional da colheita;
Planejamento e construção das estradas secundárias e pátios 1 ;
Proteção da UMF II;
Treinamento da equipe de colheita, conforme as técnicas de impacto reduzido;
Colheita conforme o planejamento, utilizando técnicas de impacto reduzido, como o
abate direcionado;
Planejamento e abertura dos ramais de arraste sinalizados com fitas coloridas;
N Arraste utilizando trator florestal (Skidder);
Transporte das toras, por via terrestre, até a serraria;
Colheita do óleo resina de copaíba;
Planejamento e Colheita dos resíduos florestais;
Proteção da UMF II
Remedição das parcelas permanentes para avaliar os impactos físicos e biológicos
N+2 causados pelas operações de colheita;
Manutenção e proteção da UMF II 2 ;
Remedição das parcelas permanentes para avaliar o crescimento, mortalidade e
N+5
ingresso de novas plantas na floresta residual
Remedição das parcelas permanentes para avaliar o crescimento, mortalidade e
N + 10 ingresso de novas plantas na floresta residual e avaliação da necessidade de realizar
tratos silviculturais para redução da área basal
Remedição das parcelas permanentes para avaliar o crescimento, mortalidade e
N + 15
ingresso de novas plantas na floresta residual
Remedição das parcelas permanentes para avaliar o crescimento, mortalidade e
N + 20
ingresso de novas plantas na floresta residual
Remedição das parcelas permanentes para avaliar o crescimento, mortalidade e
N + 25
ingresso de novas plantas na floresta residual
N + 30 Início do segundo Ciclo
1
As atividades operacionais relacionadas a instalação de infrestrutura, serão efetivadas somente
após a aprovação do PMFS.
2
As atividades de manutenção e de proteção da UMF II deverá ser uma atividade permanente e ser
efetivada todos os anos.
86
3.2. ESPÉCIES FLORESTAIS A MANEJAR E A PROTEGER
87
TABELA 20 – RELAÇÃO PRELIMINAR DAS ESPÉCIES FLORESTAIS A MANEJAR
GRUPO DE
NOME COMUM NOME CIENTIFICO COMERCIALIZAÇÃO GRUPO DE USO
Cedro mara Cedrela sp 1 SERRARIA
Cedro rosa Cedrela sp 1 SERRARIA
Louro rosa Aniba burchellii 1 SERRARIA
Angelim pedra Hymenolobium sp 2 SERRARIA
Cumarú Dipteryx odorata 2 SERRARIA
Itaúba Mezilaurus itauba 2 SERRARIA
Jatobá, Jutaí - açú Hymenaea courbaril 2 SERRARIA
Louro Ocotea sp. 2 SERRARIA
Muiracatiara Astronium lecointei 2 SERRARIA
Sucupira amarela Bowdichia nitida 2 SERRARIA
Abiurana Pouteria sp 3 SERRARIA
Abiurana branca Pouteria surinamensis 3 SERRARIA
Abiorana vermelha Pouteria caimito 3 SERRARIA
Amapá amargoso Brosimun sp 3 SERRARIA
Angelim rajado Pithecellobium racemosum 3 SERRARIA
Breu mescla Protium cf. paniculatum 3 LAMINAÇÃO POR TORNO
Breu vermelho Protium sp 3 SERRARIA
Castanha de macaco Couropita guianensis 3 SERRARIA
Copaíba Copaifera multijuga 3 ÓLEO RESINA
Cupiúba Goupia glabra 3 SERRARIA
Escorrega macaco Balizia sp 3 SERRARIA
Guariúba Clarisia racemosa 3 SERRARIA
Jitó Guarea sp 3 SERRARIA
Jutai pororoca Dialium guianensis 3 SERRARIA
Massaranduba Manilkara huberi 3 SERRARIA
Muiratinga Maquira sp 3 SERRARIA
Roxinho/ Pau-roxo Peltogyne lecointei 3 SERRARIA
Sucupira preta Diplotropis purpurea 3 SERRARIA
Tauari vermelho/Tauari Couratari sp 3 SERRARIA
Angelim amargoso, Fava amargosa Vataireopsis speciosa 4 SERRARIA
Cajuaçú, cajuí Anacardium giganteum 4 LAMINAÇÃO POR TORNO
Faveira vatairea paraensis 4 SERRARIA
Fava branca Parkia sp 4 LAMINAÇÃO POR TORNO
Fava ferrea Parkia sp 4 SERRARIA
Fava vermelha Parkia sp 4 SERRARIA
Marupá Simarouba amara 4 SERRARIA
Piquiá Caryocar villosum 4 SERRARIA
Piquiarana Caryocar glabrum 4 SERRARIA
Ucuuba Virola carinata 4 LAMINAÇÃO POR TORNO
88
3.2.2 – Espécies florestais a proteger
As espécies protegidas por lei (Castanheira e Seringueira) e ameaçadas de
extinção no bioma Amazônia, relacionadas na INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº
06/MMA/2008, conforme tabela 21, serão mapeadas e preservadas.
89
Se por ocasião do inventário a 100% nas UPA’s a serem exploradas, for
identificado a presença de árvores ameaçadas de extinção, conforme tabela 21, as
mesmas serão indicadas nos relatórios do inventário a 100%, mapeadas, mantidas
na área e protegidas, além de serem devidamente identificadas em campo através
do plaqueteamento, como árvore em extinção, conforme modelo de placa na Figura
22.
Serão protegidas ainda, todas as espécies enquadradas no parâmetro de
raridade, cuja a abundância de indivíduos com DAP superior ao diâmetro mínimo de
corte (DMC) seja igual ou inferior a 0,03 árvores/ha a cada UT, bem como todas as
árvores deixadas na área do manejo como árvores matrizes porta sementes ( pelo
menos 10% das árvores comerciais com DAP superior ao DMC) além de todas as
árvores das espécies protegidas por lei: a castanheira (Betholetia excelsa) e a
seringueira (Hevea spp).
Por fim, serão protegidas todas as árvores existentes nas àreas de
preservação permanente, conforme tabela 22, áreas de preservação absoluta, em
conformidade aos preceitos do Código Florestal (Lei 4771/65).
90
metros limítrofe com as APP’s;
o Relacionar na ficha de abate as árvores a abater localizadas na faixa
limítrofe de 10,0 m além das APP’s.
o Para essas árvores os motosseristas devidamente treinados para atentar
para os cuidados a serem tomados antes do abate, deverão remedir a
distância entre elas e a margem dos igarapés e só proceder o abate se
as mesmas estiverem foram da área de APP, caso contrário, não abater
e colocar o motivo na ficha de abate.
o Para a segunda UPA em diante, proceder, com uso do GPS 76CSX, o
georreferenciamento das árvores mensuradas no inventário a 100%,
como forma de se obter maior precisão da localização das árvores,
evitando assim o corte de árvores em APP’s.
91
(IBDF,1983), mostra a estimativa do volume explorável anual (25.995,7730 m3) e
total por grupo de espécie para árvores com DAP maior ou igual a 45,00 cm na área
de efetivo manejo ( 30.237,6427 há).
93
devidamente identificadas com placas de PVC de 40 cm X 60 cm, nos quatro cantos,
constando o nº da UPA e o ano de exploração.
Por ocasião da demarcação de cada UPA, a equipe de topografia efetuará
também a demarcação das UT’s.
UPA: 01
ANO DE EXPLORAÇÃO: 2009
o Mira
o balizas
94
da faixa nas UT’s, como forma de evitar o erro sistemático no rastreamento e
controle, e facilitar a localização das UT’s pelos operadores de campo e pela equipe
de vistoria.
PLANO DE MANEJO
FLORESTAL
SUSTENTADO
UPA: 01
UT: 01
95
a) Abertura das trilhas de orientação:
As trilhas de orientação são picadas de aproximadamente 60,0 cm de largura
pelo comprimento da faixa, que servirão de base para a realização do censo. Para
abertura das trilhas de orientação, serão utilizadas 3 equipes de duas pessoas que
se revezarão entre as atividades de balizar e abrir a picada.
Para abertura das trilhas dentro das UPA’s e UT’s serão seguidos os
seguintes passos:
a) Abrir trilhas a cada 50 metros em linhas perpendiculares à cabeceira da
UT, seguindo a demarcação e rumos deixados pela equipe de
topografia. A trilha deve ter uma largura de aproximadamente 60,0 cm.
b) Colocar balizas com placas de identificação de comprimento ao longo
da trilha, a distâncias regulares de 25 metros. Desta maneira, a primeira
baliza deve ser fixada no marco 0 (zero) metro, a segunda em 25 metros
e assim por diante, sendo que a primeira e última baliza receberão as
placas de PVC com a identificação da faixa conforme Figura 19 e
modelos de placas abaixo.
c) Ao final da trilha, a equipe deverá se deslocar lateralmente 50 metros até
a próxima baliza, de onde deverá abrir uma nova trilha em direção à
cabeceira. Seguindo os procedimentos descritos no item anterior e
assim sucessivamente até a abertura de todas as trilhas nas UT’s e
consequentemente nas UPA’s.
96
FIGURA 19 – DEMARCAÇÃO DA UPA E ABERTURA DAS TRILHAS DE ORIENTAÇÃO NAS UT’S.
FAIXA
IO
R
TÁ
01
N
VE
IN
O
O
Ã
D
Ç
TA
TO
N
EN
IE
R
M
O
A
H
E
IN
D
M
S
A
A
C
D
A
C
PI
PICADAS DE APOIO
500m
FAIXA COMPRIMENTO
50 METROS
10
FLORESTAL
PLACA DE COMPRIMENTO
DE 25 EM 25 metros
FLORESTAL
97
3.4.2.1 – grupo de espécies a serem inventariadas e diâmetro
mínimo de medição e de corte
3
As atividades operacionais relacionadas ao inventário a 100%, serão efetivadas somente
após a aprovação do PMFS.
98
a) Identificação das árvores
A identificação das árvores a serem mensuradas deverá ser feita por mateiros
experientes e que conheçam bem os nomes vulgares das árvores na região, de
preferência que os mesmos conheçam também os nomes científicos. O mateiro
deverá levar consigo a relação das espécies a serem inventariadas de modo a
garantir que todas as espécies de interesse sejam mensuradas.
A medição da circunferência será ser feita com uma fita métrica, enquanto
para a medição do diâmetro será utilizada fita diamétrica (Figura 20). A medição do
diâmetro ou circunferência da árvore deverá ser feita a uma altura de 1,30 metro do
solo ou em torno da altura do peito do medidor (DAP). Serão medidas todas as
árvores das espécies listadas com DAP maior ou igual a 35,00 cm.
A altura comercial será estimada. Nos manejos florestais na Amazônia
devido a dificuldade e morosidade na utilização do hipsômetro devido ao
entrelaçamento das copas, geralmente a altura comercial ( comprimento do fuste
entre a base da árvore até a primeira bifurcação) é estimada, para isso é necessário
a utilização de mateiros experientes.
Para a medição de diâmetro serão tomados alguns cuidados:
Medir apenas o diâmetro das árvores. Não incluir sapopemas, cipós,
casas de cupins etc. Se a árvore apresenta um desses problemas no
ponto de leitura, limpar o local ou medir acima desse ponto (Figura 21).
Manter o instrumento de medição na posição horizontal em relação ao
solo.
99
FIGURA 20 – MEDIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA FIGURA 21 - MEDIÇÃO DO CAP EM
A ALTURA DO PEITO ÁRVORES COM SAPOPEMA OU DEFEITO.
CAP
1,30 m
1,30 m
100
Para a caracterização da eficiência dos indivíduos com DAP≥50 cm como
árvores porta sementes, deverá ser considerada a distribuição uniforme dos mesmos
na área, além de características fenotípicas desejáveis para árvores porta sementes
tais como; apresentar boa qualidade de fuste, estar livre de ataque de pragas e
doenças, apresentar boa conformação de copa, etc.
Para a seleção das árvores a serem abatidas, dever-se-á levar em
consideração o DAP mínimo de 50 cm, ter valor comercial ou ser potencialmente
comercializável e apresentar características fenotípicas (Classe de fuste 1 ou 2,
defeitos, altura de fuste, etc.) compatíveis com as exigências de mercado.
Todas as árvores a serem abatidas, árvores remanescentes, árvores
proibidas de corte, árvores de Copaíba e conseqüentemente porta sementes, serão
devidamente marcadas e identificadas em campo com placas de PVC, conforme
modelo abaixo. Sendo as árvores a serem abatidas e remanescentes, identificadas
com placas medindo 5 cm X 9 cm, onde constará o número da ÁRVORE e FAIXA,
para o caso das “ÁRVORES PORTA SEMENTES”, “ÉSPÉCIE EM EXTINÇÃO” e
“PROTEGIDAS POR LEI “ as placas serão de 10 cm X 10 cm onde constará nº da
árvore, o nº da faixa e a frase PROIBIDO O CORTE, conforme Figura 22:
101
d) Mapeamento das árvores (localização espacial das árvores)
102
FIGURA 23 – MAPEAMENTO DAS ÁRVORES MENSURADAS
20 D 50
2
3
1
x = 20 m
m
50
=
y
Obs: Como forma de se obter maior precisão sobre localização das árvores mensuradas com
relação as APP’s, recomenda-se que apartir da segunda UPA, todas árvores mensuradas
sejam georreferenciadas.
103
FIGURA 24 – MAPA COM DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ÁRVORES MENSURADAS
a) Altura comercial
A altura comercial a ser estimada será aquela limitada entre a base do fuste e
pelos primeiros galhos encontrados no fuste das árvores e/ou bifurcação do tronco.
Serão tomadas as alturas de todas as árvores listadas com DAP maior ou igual a 35
cm dentro das UPA’s.
104
b) CAP (Circunferência a altura do peito)
c) Classe de fuste
e) Nome vulgar
f) Identificação botânica
105
f.1) Metodologia para coleta de material botânico
Deve ser feita de forma que os exemplares contenham folhas e flores em bom
estado de conservação e, se possível, também frutos.
Para a coleta do material, deve-se realizar os procedimentos destacados a
seguir, extraído de “Técnicas de coleta, identificação e herborização de plantas”.
Disponível em http://www.consulteme.com.br/media/index.php/herb%c3%a1rio
a) Ficha de Coleta
Dados sobre o ambiente físico do ponto de coleta:
106
- Fruto: grau de maturação, aroma, cor, consistência.
b) Regras Gerais
107
Evitar indivíduos depauperados
iv. Caso seja necessário eliminar algumas folhas das amostras, estas
devem ser cortadas de modo que o vestígio do pecíolo fique
evidente;
108
ix. O nome do coletor, seguido de seu respectivo número de coleta,
deve ser imediatamente anotado na margem da folha.
Secagem
109
uma delas para fazer parte de Xiloteca a ser montada pela Mad. Sakura.
As amostras de madeiras coletadas devem ser encaminhadas a Xilotecas
confiáveis para serem identificadas.
Todo o material coletado (amostras botânicas e amostras de madeira), após a
avaliação, devem fazer parte do acervo da xiloteca e do herbário, contribuindo desta
forma com o banco de dados de identificação do país.
A xiloteca a ser criada na Mad. Sakura será disponibilizada para consulta,
tanto para as empresas do setor madeireiro da região, quanto para as instutuições
afins.
3.4.3. Microzoneamento
Uma das fases mais importantes dentro do manejo para o registro das áreas
de preservação permanente (Rios, Igarapés, Alagados, Nascentes, Morro com
declividade acima de 45º), saleiros, grotas, ninhal, terra preta de índio, sítios
arqueológicos, vegetação atípica (cipoal, bambuzal, castanhal etc.), outros
ambientes e atributos de alto valor de conservação é o microzoneamento, realizado
juntamente com o inventário florestal a 100%. Para o devido registro desses
ambientes durante essa fase, será adotado um modelo de ficha de
microzoneamento adequada para a identificação dos atributos especiais,
apresentado no Anexo I. Onde através das coordenadas “x” e “y” e coordenadas
geográficas UTM, esses atributos ou ambientes serão diagnosticados e mapeados.
Todos os ambientes ou atributos identificados serão mapeados e sobrepostos
ao mapa de exploração, de modo que o planejamento viário e exploratório deverá
garantir a conservação desses atributos de conformidade com a legislação em vigor.
Dentro do princípio da precaução, o PMFS da UMF II deverá prever a realização de
medidas específicas e implementadas para assegurar a manutenção e melhoria dos
atributos identificados, a fim de minimizar o impacto de qualquer ameaça, redução
significativa ou perda desses valores. Espera-se a conservação desses atributos
através da adoção das medidas mitigadoras dos impactos esperados descrita neste
projeto.
A forma de registro adotada pela Madeireira Sakura para cada atributo a ser
110
identificado nas UPA’s é detalhada a seguir.
a) Recursos Hídricos
c) Animais em geral
c.1) Árvores-ninho
e) Solos
4
As atividades operacionais relacionadas ao corte de cipó, serão efetivadas somente após a
aprovação do PMFS.
112
corte futuro e imunes de corte, contribuindo também para diminuir o risco de
acidentes na operação de corte. No caso da Madeireira Sakura o corte de cipós será
realizado por 2 trabalhadores/equipe de inventário, juntamente com o inventário a
100%, onde o corte de cipós será realizado ao redor de todas as árvores da lista de
espécies de interesse comercial e protegidas por lei.
113
Estar na lista do grupo de espécies comerciais da Mad. Sakura para
aquela safra;
Não estar em desacordo com a IN 05/MMA/2006.
Após a realização do censo será feito a seleção das árvores porta sementes,
posteriormente a equipe de inventário retornará a campo e trocará as placas para
árvore porta semente, levando em conta os seguintes critérios:
Apresentar boas características morfológicas, classe de fuste 1, estar
livre do ataque de pragas e doenças;
Apresentar distribuição uniforme na área da UPA;
Corresponder a pelo menos 10% dos indivíduos da classe de abate
(DAP ≥ 50,0 cm);
Para serem protegidas, as árvores matrizes serão indicadas no mapa de
exploração, demarcadas em campo e constarão no relatório da ficha de abate, de
modo que o motosserista possa facilmente detectá-la e evitar qualquer dano à
mesma.
Sempre que possível as árvores matrizes serão escolhidas próximas de áreas
onde estão agrupadas muitas árvores exploráveis, locais de provável abertura de
grandes clareiras, aumentando, dessa forma, as chances de colonização por suas
sementes.
b) Outras árvores
Nesta categoria estarão todas as árvores protegidas por lei, árvores que
eventualmente foram mensuradas e se encontram em áreas de APP ou árvores
mensuradas que se encontram em áreas de alto valor de conservação que requer
proteção absoluta. Todas essas árvores serão mantidas na área e protegidas por
ocasião da exploração florestal.
114
Tanto para seleção de árvores para abate como para manutenção,
serão observados os critérios descritos na IN 05/MMA/2006 e os demais critérios
supracitados.
115
a) Demarcação das estradas
116
FIGURA 25 - COMO FAZER DESVIO AO LONGO DA ESTRADA
Arvore a ser
Eixo da Estrada protegida
15m
3m
início do desvio
117
FIGURA 26 - O TRATOR SEGUINDO AS DEMARCAÇÕES NA FLORESTA.
118
FIGURA 27 – TRATOR ABRINDO ESTRADA SECUNDÁRIA
LÂMINA
SUSPENSA LÂMINA BAIXA
119
FIGURA 28 – LIMPEZA DE RAÍZES, CIPÓS E TRONCOS NA ESTRADA
120
sementes, remanescentes comerciais, árvores protegidas por lei e
árvores ninho, etc.
No cruzamento do rio ou igarapé, danificar o mínimo a área de
preservação permanente, não deixar restos de vegetais (árvores caídas,
galhos, troncos etc..) dentro da faixa APP. Após a construção da ponte
ou pontilhão arrastar com a utilização do Skidder todo resto de
vegetação existente na área de APP, de modo a evitar o empoçamento
ou represamento de água nessas áreas.
Em caso de aterro, colocar toras como travesseiro para proteção e
suporte da base da ponte.
Quando necessário (em caso de aterros médios ou grandes) colocar
proteção da “cabeça da ponte” com toras, pranchas etc. estaqueando,
quando necessário, as mesmas lateralmente de forma a evitar os
processos erosivos, que poderá provocar assoreamento e redução da
vida útil da ponte.
O tabuleiro é constituído por peças dispostas transversalmente às vigas
principais ou aos travesseiros, quando se tratar de pequenos igarapés,
que podem ser serradas e falquejadas, ou por postes de menor
dimensão que as vigas principais; neste último caso, torna-se necessária
a regularização da pista de rolamento, o que pode ser feito com uma
camada de terra ou cascalho.
Construir os “bigodes” (saída de águas pluviais) lateralmente às estradas
de acesso às pontes, como forma de possibilitar o escoamento
superficial das águas pluviais, evitando assim a erosão em sulco no leito
carroçável.
Os “bigodes” serão construídos a certa distância do igarapé, de forma a
evitar ao máximo o escoamento direto das águas pluviais nos canais de
drenagem. Para isso deverá ser levado em conta a declividade do
terreno. Devem ser construídos quantos “bigodes” forem necessários
para diminuir a velocidade das enxurradas.
Para o transporte primário e secundário da matéria prima a ser extraída das
UPA’s de exploração, serão construídos três tipos de estradas: Estrada principal,
estrada de acesso e estradas secundárias ou temporárias.
121
3.4.6.1. Estradas Principais
122
3.4.6.2. Estradas secundárias
123
Numa segunda etapa, de posse da relação das árvores abatidas, proceder-
se-á o planejamento e marcação dos ramais de arraste e abertura das esplanadas.
O operador de Skider, de posse do mapa de arraste, procederá ao transporte
primário. Na esplanada, com as toras já traçadas em dimensões apropriadas para o
transporte secundário, serão feitos o romaneio de pátio e plaqueteamento de todas
as secções das toras, sobre a marcação do giz estaca, contendo o número da árvore
abatida, a secção da tora, o número da faixa e o número da UPA e em seguida
empilhada com a pá carregadeira nas laterais do pátio de estocagem. Por fim, após
o carregamento em caminhões Julieta, conferências e preenchimento do DOF, nota
fiscal e romaneio de saída. As mesmas serão transportadas no decorrer do ano de
exploração para o pátio da Madeireira Sakura. No descarregamento das toras no
pátio da indústria deverá ser feita a conferência das mesmas, receber o DOF, nota
fiscal, romaneio de saída da área da UMF II e preenchimento do romaneio de
entrada no pátio da industria .
Neste processo é imprescindível o rastreamento da árvore desde o seu abate
até o descarregamento da mesma no pátio da madeireira, o qual será descrito
oportunamente.
Para a exploração e transporte das toras, a equipe de campo deverá seguir
as recomendações técnicas com algumas adaptações, descritas nos itens
subseqüentes recomendadas por Amaral et all. (1998).
As operações de exploração se resumem em:
Corte das árvores e traçamento das toras;
Planejamento e abertura dos ramais de arraste;
Construção dos pátios de estocagem (esplanadas);
Arraste com a utilização do Skidder;
Operações de pátio (traçamento do fuste nas bitolas recomendadas,
romaneio de pátio, plaqueteamento das secções do fuste com placas de
PVC contendo a letra da secção, o nº da árvore e da faixa e o nº da UPA
de forma a possibilitar o rastreamento da árvore e comprovar a origem).
Empilhamento;
Carregamento e conferência das toras;
Preenchimento do DOF, nota fiscal e romaneio de saída. Esses
documentos serão preenchidos no portão de saída da área da UMF II.
124
Transporte secundário;
Descarregamento no pátio da indústria, conferência, recebimento do
DOF, nota fiscal de entrada e romaneio e preenchimento do romaneio de
entrada no pátio da indústria;
3.5.1.2.1. Pré-corte
125
ser explorada. Neste caso, não preparar a árvore. Caso a árvore esteja
apta ao abate prosseguir com a operação;
Para as árvores de alto valor comercial de classe de fuste I e II, que por
ocasião do teste do oco, apresentarem ocos de pequena dimensão
(não detectado por ocasião do inventário), que viabilize a extração, estas
poderão ser extraídas;
Limpar o tronco a ser cortado. Cortar cipós e arvoretas e remover
eventuais casas de cupins, galhos quebrados ou outros obstáculos
situados próximos à árvore;
Cortar se for o caso, todo cipó existente em torno das árvores
selecionadas e das árvores entrelaçadas a árvore a ser abatida;
Verificar se a direção de queda ideal é possível e se existe riscos de
acidentes, por exemplo, galhos quebrados pendurados na copa, etc.;
Onde
:
APLICAÇÃO: ÁRVORE A ABATER; ÁRVORE PORTA SEMENTES; ÁRVORE
PROTEGIDA.
No campo aplicação, caso a árvore seja porta semente ou protegida por lei, colocar a
cor da fonte vermelha, afim de facilitar a visualização pelo operador. Essas árvores
devem fazer parte da ficha de abate, como forma de alertar o motosserrista para ter
cuidado em não danificar as mesmas, por ocasião do abate.
EM SITUAÇÃO DA ÁRVORE, ESCREVER:
Árvore abatida – marcar “OK”.
Árvore oca – marcar a letra “O”
126
Árvore com nó – marcar “N”
Árvore com defeito – Marcar “D”.
Árvore morta – Marcar “M”.
Árvore próxima à porta sementes – Marcar “P.S”.
Àrvore próxima a especie em extinção – Marcar “P.EE”
Árvore próxima à árvores proibidas de corte – Marcar “P.C”.
Árvore próximo à áreas de Preservação permanente – Marcar “APP”.
Árvore em área de preservação permanente – Marcar “ em APP”
Árvore próxima à atributos de alto valor de conservação – Marcar “AAVC”. Citar qual
Outra espécie – “OE”
Árvore Ninho – marcar “AN”
Outros motivos – “OM” Citar o motivo
127
FIGURA 29 – CAMINHOS DE FUGA
UEDA
FUG Q
A
128
Antes de sair para o campo, verificar se todos os equipamentos de
segurança (EPI’S) estão em ordem e prontos para o uso. Usar sempre
ferramentas apropriadas e em boas condições.
Observar árvores com copas entrelaçadas;
Não permitir a permanência de pessoas não pertencentes à equipe no
raio de queda da árvore;
Não conduzir ferramentas que representem perigo de acidentes por
ocasião da queda da árvore;
Afastamento do motosserrista quando a árvore começar a cair;
Evitar o golpe da árvore em queda;
Observar galhos de outras árvores que podem cair depois da queda da
árvore abatida;
129
o Existência de trepadeiras e cipós que possam interferir na direção da
queda;
o Presença de árvores que possam ficar apoiadas à árvore a ser
derrubada;
o Existência de árvores caídas, irregularidades do terreno ou outros
obstáculos que possam dificultar a operação;
o Proximidade da estrada;
o Derrubar as árvores paralelamente às curvas de níveis, evitando assim
rachaduras e "esfiapamento" do fuste;
o Observar principalmente por onde será efetuado o transporte. A
direção de queda será, sempre que possível, no mesmo sentido do
caminho de arraste, pois tal operação se bem orientada, além de
reduzir a movimentação do trator para alinhar a tora, facilita o engate e
reduz os danos e o custo de extração.
g) Observar, antes do abate, se a árvore não apresenta nenhum dano (oco,
podridão, etc) que pode não ter sido observado durante o inventário. Caso o
motosserrista tenha alguma dúvida sobre o dano na árvore, fará então o teste,
perfurando o tronco com a ponta do sabre da motosserra no sentido vertical, para
verificar algum vestígio de podridão ou oco. Depois desta breve checagem, o
motosserrista iniciará a derrubada conforme recomendações anteriores
h) Sobrepor no máximo 2 a 3 copas, como forma de evitar aberturas
excessivas de clareiras.
i) As árvores serão abatidas observando os seguintes casos:
Para árvores com tronco de boa qualidade (pouco inclinado, sem
sapopemas) e direção natural de queda favorável à operação de arraste,
utiliza-se a técnica padrão de corte;
As outras técnicas, classificadas como “cortes especiais”, serão
utilizadas para as árvores que apresentam pelo menos uma das
seguintes características:
o Diâmetro grande,
o Inclinação excessiva,
o Tendência à rachadura,
o Presença de sapopemas,
130
o Árvores ocas;
o Direção de queda desfavorável ao arraste.
131
CORTE DE ABATE
DOBRADIÇA
BOCA DE CORTE
30CM
20CM
Fonte: Florestal (2008), adaptado de IMAZON (1998).
132
ARRASTE
A B C
2
1 D E F
CUNHA
a
diç
bra
Do
Queda natural
Queda direcional
3
2. Cortar as bordas da
2
Fonte: Florestal (2008), adaptado de IMAZON (1998).
134
FIGURA 34 – PASSOS PARA CORTE DE ÁRVORES COM OCO.
Estimativa do oco
Solução
Teste da vara. Consiste em introduzir uma vara no oco para definir a sua
extensão. Em geral, o traçamento é feito 30 cm além do oco, para retirar a madeira
aprodecida. Entretanto, no caso de espécies de alto valor, mesmo essa
parte oca pode ser aproveitada, desde que o oco tenha diâmetro pequeno.
corte errado
corte certo
2. Corte lateral:
QUEDA
cortar a árvore dos dois lados
e deixar a parte não cortada na
forma de um triângulo.
136
FIGURA 37 - ETAPAS PARA O CORTE DE ÁRVORES COM INCLINAÇÃO EXCESSIVA.
137
Fonte: Florestal (2008), adaptado de IMAZON (1998).
OBS: CASO A RETIRADA TOTAL DAS SAPOPEMAS ANTES DO ABATE, COLOQUE EM
RISCO A VIDA DO OPERADOR, AS MESMAS DEVEM SER RETIRADAS SOMENTE APÓS O
ABATE.
1 2 3
Queda
3.5.1.3.4. Pós-corte
138
FIGURA 40 - ELIMINAÇÃO DE OBSTÁCULO AO ARRASTE.
Arvore quebrada
impedindo o arraste
A 10 = ÁRVORE Nº 10
= FAIXA 5
F5
A = SECÇÃO “A” DA ÁRVORE
139
3.5.1.4. Prevenção de acidentes no corte
140
Manter uma distância mínima entre as equipes. Quando duas ou mais
equipes estão trabalhando em uma mesma área de exploração, é
necessário que mantenham uma distância mínima entre si de 100
metros (Figura 43). Além disso, o gerente da exploração pode usar as
informações do mapa do planejamento para indicar onde as equipes
devem estar posicionadas na floresta.
FIGURA 43 - DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE AS EQUIPES.
10 0M
141
Sinalizar a área de trabalho, conforme Figura 44, a fim de evitar a
entrada de visitantes ou transeuntes na área de abate;
a) Operador de motosserra
a.1) Verificação dos equipamento de segurança
Antes de sair para o campo, o operador verificará se todos os
equipamentos de segurança estão em ordem e prontos para o uso. Os equipamentos
são:
142
Calça de nylon almofadada ou perneira;
Bota com bico de aço;
Capacete;
Viseira;
Protetor auricular;
Caneleira
Luva; e,
Camisa especial.
a.3) Funções
b) Auxiliar de motosserrista
145
Capacete;
Bota;
Protetor auricular;
Sinalizador de corpo
Caneleira
Caneta;
Cunha
Combustível;
Corrente, sabre reserva, chave de motoserra, lima;
Garrafa d’água;
Martelo e prego;
Lápis estaca;
Marreta de 2 kilos, em caso de uso da cunha;
Lápis grafite maciço;
Placa de PVC de 5,0 cm x 9,0 cm em branco;
Facão com bainha.
b.3) Funções
146
Pregar a plaqueta de identificação da árvore na base do toco após o
abate;
Usar a cunha quando solicitado pelo operador de motosserra;
Em caso de ocorrência de incêndio, o trabalhador deverá colocar-se à
disposição da brigada de incêndio imediatamente após o comunicado.
147
Verificará, ao longo do trecho indicado para o arraste, possíveis
obstáculos como árvores matrizes, árvores de valor futuro (DAP entre 35
e 50 cm), variações topográficas, tocos e árvores caídas naturalmente.
Neste caso, a trajetória do ramal deverá ser alterada ou desviada
(observar as regras do desvio da estrada). Repetir o mesmo
procedimento para a demarcação dos ramais secundários e terciários.
Deverá ser aberta uma picada até a última árvore a ser derrubada no
ramal. O caminho deve ser o mais curto e de menor resistência para o
trator. Depois, a partir dos ramais principais até outras árvores que se
encontram lateralmente este ramal, serão abertos os ramais
secundários.
Desenhar o ramal central de arraste no sentido pátio-arraste. O ramal
deve estar em uma posição intermediária entre as árvores e ser o mais
reto possível. Recomenda-se que a ligação do ramal ao pátio seja feita
no seu comprimento (fundos ou frente), deixando as laterais para
armazenar as toras.
Escolher o ponto de ligação entre os ramais secundários e o principal em
locais sem árvores caídas, tocos, árvores de regeneração ou qualquer
outro obstáculo ao arraste.
Os ramais secundários devem ser definidos após o mapeamento do
ramal principal e a indicação da direção de queda das árvores. Esses
ramais devem:
o Estar conectados ao principal na forma de “espinha de peixe”
o Estar ligados ao ramal principal em um local livre de obstáculos
como árvores matrizes, protegidas por lei e de árvores
remanescentes de valor comercial futuro.
o Caso haja necessidade de ramificação dos ramais de arraste
secundários, os mesmos podem ser ramificados em terciários.
Neste caso, segue-se a regra de planejamento do ramal principal,
ou seja, o ramal secundário deve passar na região central das
árvores que serão arrastadas através dos terciários
148
O planejamento do arraste deverá ser feito de modo a não cruzar os
cursos d’água, para tanto no processo de planejamento dos ramais, as
árvores a serem arrastadas em cada esplanada nunca deverão
ultrapassar os cursos d’água, ficando neste caso, os canais de
drenagem como divisor do limite entre as esplanadas.
Ramal Principal
Ramal Secundário
O início e final de cada ramal principal será marcado com estacas, com
2 bandeirolas brancas indicativas da direção a ser seguida, no restante
percurso do ramal, a cada 10-20m será colocada uma estaca de 2m de
altura com uma bandeirola branca em forma de seta mostrando o
caminhamento. Como indicativo do início e final dos ramais
secundários, será colocada uma estaca com duas bandeirolas
amarelas e os ramais terciários com três fitas amarelas em forma de
seta mostrando o caminhamento. Para a marcação do percurso
procede-se como no ramal principal, como mostra a Figura 45.
Demarcar com fitas coloridas as árvores caídas naturalmente ao longo
do ramal de arraste (Figura 46). Essas árvores serão traçadas e
removidas durante as etapas planejamento do ramal de arraste. De
forma a evitar danos ao Skidder e a vegetação adjacente por ocasião do
arraste.
149
FIGURA 46 - CORTE DAS ÁRVORES ATRAVESSADAS NOS RAMAIS DE ARRASTE PROJETADO.
150
FIGURA 47 – MAPA DE ARRASTE MOSTRANDO A SITUAÇÃO FINAL DAS ÁRVORES A SEREM
ARRASTADAS
2T
2T
2T
ESTRADA SECUNDÁRIA
Ramais de arraste
151
de 60% na produtividade (Amaral et all., 1998),
a) Sistema de arraste
Trator Florestal
Trator de Esteira
Acessórios
152
comprimento por 3/8 polegadas de diâmetro) preso ao guincho serve para arrastar a
tora da clareira até o trator (Figura 49b). O sistema de engate constituído de cabos
auxiliares (estropos) e “castanhas” faz a ligação entre o cabo principal e a tora. O
estropo é um cabo de aço com extensão máxima de 3 metros que serve para
enlaçar a tora e conectá-la ao cabo principal.
A B
153
FIGURA 50 - MODELO DE ESTROPOS E CABOS A SEREM CONECTADOS NO CABO PRINCIPAL
O arraste por veículos mais rápidos como o trator florestal requer uma equipe
de três pessoas: um tratorista, um ajudante no pátio (faz o desengate das toras) e
outro ajudante no interior da floresta (procura e enlaça as toras).
A seguir, os procedimentos para o arraste com trator florestal:
1. No pátio de estocagem, o operador de Skidder e um ajudante
(rabicheiro) certificam-se, consultando o mapa de planejamento sobre a
localização dos ramais de arraste e o número de toras a serem
arrastadas por ramal.
2. O operador do Skidder abre o ramal principal, seguindo as orientações
das balizas. O ajudante, por sua vez, de posse do mapa de arraste,
orienta o tratorista até a última árvore do ramal (primeira a ser arrastada)
e faz o enlace da tora (Figura 51a). Para auxiliar na manobra do trator e
orientar sobre o local de parada, o ajudante pode usar um apito (Figura
51b).
3. Ao encontrar a tora, o ajudante a envolverá com o estropo e, em
seguida o prenderá ao cabo principal do Skidder, (Figura 51c), em
seguida, afasta-se da área por onde a tora será guinchada e usa
154
novamente o apito avisando que a tora está pronta para ser guinchada
(Figura 51d). Então, a mesma será guinchada até a garra do Skidder,
evitando assim o deslocamento da máquina até a tora, e por último a
tora será arrastada até o pátio, sempre com a ponta suspensa, através
da torre do guincho, diminuindo assim a superfície de contato entre o
solo e a tora, que além de reduzir os danos no solo aumenta a
velocidade de arraste. Após o guinchamento de cada tora, o rabicheiro
dará baixa da mesma no mapa de arraste.
4. O operador do skidder deverá estar atento às manobras e ao traçado
do arraste de modo que a largura da trilha de arraste nunca ultrapasse a
1,5 m da largura da lâmina do Skidder.
A. ENLACE ESTROPO
B. MANOBRA DO TRATOR
155
floresta procura a próxima tora a ser arrastada e faz o enlace do estropo.
Nos casos em que a tora caia rente ao chão, o ajudante pode cavar um
buraco, permitindo a passagem da cabeça do estropo.
6. No pátio de estocagem, o tratorista desengata o guincho, soltando a
tora. Em seguida, o ajudante do pátio, faz o desengate do estropo
(Figura 52) e de posse da ficha das árvores a serem arrastadas faz a
conferência da tora arrastada. Imediatamente, o tratorista aciona o
guincho para enrolar o cabo. Por último, as toras após a toragem e
romaneio, são empilhadas no pátio, pelo operador da carregadeira, de
forma a permitir a movimentação das máquinas e caminhões.
156
c.1) Árvore caída no caminho do arraste
Em alguns casos, o toco das árvores fica entre a tora e a direção do arraste,
dificultando o guinchamento. O engate da tora deve, portanto, permitir que esta role
e saia da frente do toco. Para isso, o ajudante, no momento do enlace do estropo,
direcionará a “castanha” ao máximo para o lado oposto do rolamento da tora (Figura
54). Em toras com sapopemas, o cabo do trator deverá passar por baixo de uma das
sapopemas no mesmo lado onde está a “castanha”.
157
FIGURA 54 – COMO GUINCHAR A TORA PRÓXIMA AO TOCO.
A) ROLANDO A TORA PARA O LADO B) GUINCHAMENTO
158
3.5.2.3. Prevenção de acidentes no arraste
159
3.5.2.4. Composição e função dos membros da equipe de
planejamento de arraste e arraste
a) Planejador e Ajudante
160
Motosserra;
Combustível;
Chave de motoserra, lima;
Garrafa d’água;
Foice ou facão;
Lápis e borracha;
Fita branca e amarela;
b) Funções
b.1) Planejador
Receber a ficha de abate do responsável pelo abate e passar para
o papel milimetrado em escala adequada ao número das árvores
abatidas e localização;
Planejar e abrir as picadas de arraste, conforme preconizado no
item 3.5.2.1. Alocação e demarcação dos ramais de arraste;
Sinalizar os ramais principais com fita branca e secundários e
terciários com fitas amarelas;
Cortar as extremidades dos troncos atravessados nos ramais de
arraste;
Plotar no papel milimetrado os ramais de arraste e a situação das
árvores abatidas;
Repassar ao operador de skidder os mapas dos ramais de
arraste;
b.2) Ajudante
161
localizadas no caminhamento dos ramais de arraste;
Etc.
a) Operador de Skidder:
a.3) Funções
162
Ao localizar a tora, fará a manobra tentando evitar ao máximo o
dano à floresta;
Guinchará a tora e a arrastará até a esplanada;
Na impossibilidade de arrastar alguma árvore por peso excessivo,
traçará a tora de modo a possibilitar o arraste, levando sempre em
conta as medidas recomendadas pela Gerência florestal da Mad.
Sakura;
Comunicará ao Encarregado florestal qualquer problema que for
verificado durante o arraste;
Em caso de ocorrência de incêndio, o operador deverá colocar-se à
disposição da brigada de incêndios imediatamente após o
comunicado.
163
Caneta, lápis e borracha
Giz estaca
Garrafa d’água
Facão
b.3) Funções
164
pátio intermediário com área de aproximadamente 2,0 ha em área já antropizada,
conforme mapa de exploração (anexo 6).
O referido pátio terá como finalidade o armazenamento das toras não
transportadas dos pátios de estocagem até o fechamento do calendário de
exploração (no inicio do período chuvoso). De forma que, após o fechamento do
calendário de exploração, no perído chuvoso, as toras armazenadas no pátio
intermediário serão transportadas para o pátio da industria consumidora, trafegando
apenas pela estrada principal central. Tal operação, visa a conservação das
estradas secundárias e estradas principais de acesso, que além de passarem a ser
utilizadas apenas no período seco, ainda possibilitará o transporte secundário a
qualquer tempo, sem causar danos as mesmas.
Para o armazenamento das toras no pátio intermediário devem ser obdecidos
alguns critérios:
As toras só podem ser armazenadas no pátio intermediário, após serem
rastreadas e romaneadas no pátio de estocagem;
Todas as toras a serem armazenadas no pátio intermediário, devem ser
transportadas dos pátios de estocagem no máximo 10 dias após o
fechamento do calendário de exploração, previsto para 15 de dezembro
de cada ano;
Para o armazenamento das toras no pátio intermediário deve-se
preencher o Romaneio do pátio intermediário, conforme tabela 26.
ARVORE
Nº DA SECÇÃO DA VOLUME
UT Nº DA FAIXA ÁRVORE TORA ESPÉCIE (COM CASCA) DATA OBS
165
qualquer tempo, inclusive no período chuvoso.
Preferir local, onde a vegetação é mais rala (árvores com DAP menor que 20
cm), ou em Clareiras;
Evitar locais, onde existem tocos de árvores, buracos e árvores porta
sementes;
Escolher locais planos, porém com boas condições de drenagem;
166
das utilizadas na demarcação das estradas (Figura 56).
tio ria
Pá
á
und
c
Se
da
rt a
Es
167
a) Após o reconhecimento da área, o operador de esteira realizará as
seguintes operações:
a b
168
De posse da relação das árvores abatidas por esplanada, o medidor deverá
fazer a conferência da todas as árvore arrastadas e verificar se não ficou
nenhuma árvore sem arrastar;
Após a conferência o operador de motosserra deverá proceder ao traçamento
em comprimentos (bitolas) que atendam aos interesses da indústria ou a
especificação dos veículos transportadores;
Pregará a placa de cadeia de custódia (Figura 58) na base de cada secção
de tora contendo número da faixa e da UPA, nº da árvore abatida e da
secção da tora, se for o caso;
CADEIA DE CUSTÓDIA
UPA: 01
UT: 01
ÁRVORE: 529
FAIXA: 07
SECÇÃO: A
UT: 01
ÁRVORE: 529
FAIXA: 07
SECÇÃO: A
169
o Após a medição de todas as toras arrastadas, o responsável pela
medição das toras no pátio deverá repassar a ficha de coleta de dados
das toras para a equipe de escritório para que seja feito o processamento
dos dados, cálculo de volume das toras e geração do Romaneio de Pátio,
conforme Tabela 28.
Nº DA Nº DA SECÇÃO
ESPÉCIE (EM M) (EM M) (EM M)
FAIXA ÁRVORE DA TORA
Nº DA Nº DA SECÇÃO
ESPÉCIE (EM M) (EM M) (EM M) (EM M3)
FAIXA ÁRVORE DA TORA
170
3.5.4. Procedimentos de controle da origem da madeira (Cadeia de
custódia)
171
CADEIA DE CUSTÓDIA
INVENTÁRIO A 100%
ARVORE
529
FAIXA
07
FLORESTAL
ARVORE
529
FAIXA
07
FLORESTAL
A 529
F 07
PLAQUETA DO CENSO RETIRADA
DA ÁRVORE CORTADA A
173
PLANEJAMENTO DE
ARRASTE
Ramal Principal
Ramal Secundário
174
PÁTIO
ARRASTE
CADEIA DE CUSTÓDIA
UPA: 01
UT: 01
ÁRVORE: 529
FAIXA: 07 A529
SECÇÃO: A F 07
A
UT: 01
CADEIA DE CUSTÓDIA
UPA: 01
ÁRVORE: 21
FAIXA: 01
ROMANE IO DE P ÁTI O
ÁRVORE: 529
SECÇÃO: A
ÁRVORE: 21
FAIXA: 01
FAIXA: 07
SECÇÃO: A
SECÇÃO: A
175
CARREGAMENTO
A529
F 07
A CADEIA DE CUSTÓDIA
UPA: 01
ÁRVORE: 21
FAIXA: 01
SECÇÃO: A
UT: 01
ÁRVORE: 529
FAIXA: 07
SECÇÃO: A
CADEIA DE CUSTÓDIA
UPA: 01
UT: 01
ÁRVORE: 529 UT: 01
FAIXA: 07 ÁRVORE: 529
SECÇÃO: A FAIXA: 07
SECÇÃO: A
UT: 01
ÁRVORE: 529
NOTA FISCAL
FAIXA: 07
SECÇÃO: A
ROMANEIO
DOF
INDÚSTRIA
176
DESCRIÇÃO DA CADEIA DE CUSTÓDIA
INVENTÁRIO
PLANEJAMENTO
DA COLHEITA
CORTE
PLANEJAMENTO
DE ARRASTE
ARRASTE
177
Traçamento do fuste;
ESPLANADA Cubagem das toras e preenchimento da ficha de coleta de
dados para Romaneio de Pátio;
(ROMANEIO) Emplaquetamento da tora com o nº da árvore, da faixa e
da secção da tora
Empilhamento;
Repasse da ficha de Romaneio de Pátio para o escritório
para gerar banco de dados( Romaneio de pátio e de
saída);
Recebe plaquetas;
Lança número das plaquetas no banco de dados;
Confere a carga;
ESCRITÓRIO NA Emissão do romaneio de saída, Nota Fiscal e DOF;
SAÍDA DO PMFS Liberar carga;
Encaminhar a plaqueta para o escritório da empresa junto
com o romaneio de saída, nota fiscal e DOF;
178
3.5.5. Carregamento e transporte
179
cabo de aço e assegurar sempre que a carga esteja bem distribuída, evitando
assim que os caminhões corram risco de tombar devido a carga pendente para
um ou outro lado.
No final do carregamento, após certificar-se que todas as toras estão amarradas
com cabo de aço, retirar a parte inferior das plaquetas, fazer a conferência da
carga e deslocar-se para o escritório no portão de saída;
Dirigir-se ao escritório florestal na saída da área da UMF II e entregar as
plaquetas retiradas das toras ao auxiliar de Escritório para confecção de
romaneio de saída ( tabela 29) da UMF II, preenchimento do DOF e nota fiscal;
Receber do auxiliar de escritório o romaneio de saída, as plaquetas retiradas
das toras, o DOF e nota fiscal;
Por fim o motorista juntamente com o auxiliar de escritório verificarão mais uma
vez se a carga ( nº de toras, espécie e cubagem) confere com o romaneio de
saída, nota fiscal e DOF;
Para evitar acidentes no carregamento, tanto o motorista como o operador de
carregadeira serão profissionais treinados para este tipo de atividade e usar os
EPI’s recomendados para tal e não permitir a presença de pessoas estranhas na
área do carregamento.
Para evitar acidentes durante o transporte até a indústria, o motorista deverá
checar os pneus e reapertar a carga a cada 20 km, iniciando esta atividade já no
portão de saída da UMF II e dirigir com atenção e em baixa velocidade.
180
3.5.6. Descarregamento
181
durante a derruba, partes de troncos não aproveitáveis durante o traçamento devido
à bitola ou danificarem durante o abate e, portanto inadequados para o
abastecimento de madeireiras (serraria, laminação), podendo, no entanto, serem
aproveitados para usos diversos ( lenha, moirões, lascas, carvão vegetal, produção
de pequenos objetos de madeira etc..)
Apesar da diversidade de resíduos produzidos durante a exploração, em
conformidade com a art. 8º da resolução do CONAMA nº 406/2009, “Art. 8º - É
permitido o aproveitamento de resíduos, tais como galhos e sapopemas,
provenientes das árvores exploradas”. A madeireira Sakura, aproveitará apenas
os resíduos ( galhos, sapopemas, fustes não aproveitáveis para a indústria e
destopos) das árvores exploradas, para usos diversos, numa proporção nunca
inferior a 30% do volume de madeira em tora extraído.
Estudos realizados pela Cia. Vale do Rio Doce, em Buriticupu, Maranhão,
citado pela CIKEL ( 2007), mostraram que a extração de 15 m3 por ha de madeira
para serraria resultaram em 250 st de madeira para lenha. A CIKEL em experimento
realizado em 12,0 ha na UMF Rio Capim-Pano ano de 2000, obteve para cada 1,0
m3 de madeira em tora extraído uma produção de 4,0 st de resíduos. Hoje, segundo
informações pessoais de seu responsável técnico, Evandro (2008), aproveita 72,00
m3 de resíduo por hectare, para produção de carvão vegetal.
Segundo CRUZ (1986) em pesquisa realizada em floresta tropical úmida, o
volume médio de resíduos proveniente de galhos e toco por árvore é de 0,851
m³/árvore, representando no mínimo 25,5% do volume da árvore.
182
resíduos aberto em área já antropizada na área da UMFII, conforme mapa de
exploração em anexo.
Essa operação será realizada em duas etapas: a primeira, diz respeito ao
traçamento na mata em bitolas adequadas ao arraste pelo Skider até as esplanadas,
onde sofrerá um segundo traçamento de acordo com o comprimento da carroceria
do caminhão que fará o transporte até o pátio de estocagem de resíduos. Na
segunda etapa, já no pátio de estocagem de resíduos, os mesmos serão pesados,
cubados em m³ e traçados de acordo com a bitola de mercado. Serão aproveitados
apenas os resíduos das árvores exploradas com diâmetro maior ou igual a 10,0 cm,
de forma a permanecer na floresta uma quantidade de resíduos suficientes para
promover a ciclagem de nutrientes.
Para a coleta dos resíduos será aproveitada toda estrutura (estradas,
esplanadas e ramais de arraste) aberta por ocasião da exploração madeireira, de
forma a não implicar em abertura de novas trilhas ou causar novos danos a floresta
remanescente, serão ainda utilizados os mesmos maquinários e equipamentos,
como o Skidder para o arraste dos resíduos, a carregadeira frontal de pneus para o
carregamento dos resíduos; no entanto para o transporte, ao invés de caminhão tipo
“julieta” será utilizado caminhão truque traçado.
183
Para realização do inventário de resíduos a partir da segunda UPA, deverá
ser gerada uma equação de volume com base em dados locais a serem coletados
das árvores autorizadas para o abate durante a exploração da UPA 01. Para tanto,
deverá ser feita a cubagem rigorosa dos resíduos (Galhadas, fustes danificados por
ocasião do abate, destopos e sapopemas) nas mesmas 210 árvores-amostra com o
DAP≥50cm, a serem cubadas para ajuste da equação de volume do fuste a ser
utilizada no inventário a 100%, possibilitando assim a correlação entre o volume do
fuste 5 e o volume da copa. Recomenda-se que também sejam medidas as mesmas
30 árvores para cada classe de diâmetro em intervalo de 10cm, conforme descrito
no item 4.1.1. Equações utilizadas.
Para a cubagem do volume dos resíduos (volume da copa, dos destopos,
das sapopemas e fustes inaproveitáveis), todas as 210 árvores-amostra
selecionadas, previamente e identificadas no inventário a 100% e devidamente
autorizadas para o abate, serão abatidas e seus resíduos serão medidos
obedecendo a seguinte metodologia da cubagem rigorosa:
5
A metodologia da cubagem rigorosa do fuste pelo método de Smalian, para geração da equação
de volume do mesmo, foi descrito no item 4.1.1 – equações utilizadas.
184
Deslocar a medição quando os pontos de medições (marcas) se localizarem
em anomalias do tronco (nós, podridão, etc) para pontos afastados dessas
anomalias
No caso da presença de ramificações, bifurcação e término do galho, em que a
secção final apresente comprimento inferior a 1,0m, esta deve ser considerada
seção independente e cubada levando em conta o comprimento. A Figura 59
ilustra os comprimentos e pontos de medições das circunferências de uma
árvore a ser cubada rigorosamente para geração de uma equação de volume.
185
região e da distribuição da freqüência das árvores. (Felfili et all., 1984)
Espera-se, com cubagem rigorosa do volume do fuste e da copa nas
árvores preconizadas, a geração de equações de regressão que poderão ser
utilizadas no inventário 100%, para a quantificação do volume do fuste e dos
resíduos (volume de copa, sapopemas, destopos e fuste inaproveitáveis) das
árvores a serem exploradas e consequentemente a relação entre a intensidade de
exploração e a quantidade de resíduos produzidos.
COPA
1,0 m 0,6 m
1,0 m 1,0 m
0,70 m
1,0 m
1,0 m
FUSTE
186
Obs: Nenhuma árvore viva, mesmo que danificada deverá ser extraída como resíduo para
usos diversos. Serão aproveitados apenas os resíduos, proveniente das árvores exploradas,
Conforme Resolução nº 406/CONAMA/2009, ART 8º “é permitido o aproveitamento de resíduos, tais
como galhos e sapopemas proveniente de árvores exploradas”.
187
3.5.8.2.1. Coleta do óleo resina de copaíba
188
Posteriormente, serão transferidos para recipientes maiores, sempre protegidos da
luz. No entanto, antes da referida transferência, o óleo colhido em cada árvore
deverá ser coado e medido em proveta graduada para a avaliação da produtividade
de cada árvore. Visando alcançar melhor preço de mercado, o óleo resina deverá
ser armazenado em recipientes diferentes de acordo com sua viscosidade, turbidez
e cor ( Figura 61).
Trabalhos realizado por Oliveira et all. (2006), comprovou que a maioria dos
morfotipos de copaíba apresentam maior produtividade quando a coleta se dá entre
os meses de setembro a novembro, coincidindo com o período de menor
precipitação pluviométrica. Segundo Rigamonte-Azevedo et all. (2006), a produção
de óleo resina obtida no tempo de coleta de 24 horas comparada com a produção a
até completa exaustão do óleo foi estatisticamente igual. Afirma ainda que não há
até o momento, nenhuma indicação segura de que a exaustão do óleo resina
durante a coleta não cause danos fisiológicos ou comprometa a viabilidade da
árvore, de forma que, pelo fato de a produção ter sido estatisticamente igual entre os
dois períodos, sugere-se que o tempo de coleta de 24 horas seja adotado até que
estudos mais conclusivos sejam realizados. Para o retorno as árvores para coleta
do óleo resina, o responsável por esta operação, deverá utilizar a ficha de coleta
(Tabela 30) e na oportunidade complementar os dados da referida ficha, se for o
caso, no campo “ Situação”.
EM SITUAÇÃO ANOTAR:
“AP” – ÁRVORE PRODUTIVA
“AI” – ÁRVORE PERFURADA E NÃO PRODUTIVA
“AO” – ÁRVORE PERFURADA E NÃO PRODUTIVA DEVIDO AO OCO
“OM” – ÁRVORE NÃO PERFURADA DEVIDO A OUTROS MOTIVOS, CITAR O MOTIVO
189
FIGURA 60 - PROCESSO UTILIZADO NA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE COPAÍBA. TRADO TRADICIONAL
(A); ORIFÍCIO (B) E CANO PVC E TAMPÃO(C).
190
características físicas do solo, tamanho da árvore (DAP) e época do ano sobre a
produção de óleo-resina da copaíba (Rigamonte-Azevedo et all., 2006), ainda não se
tem uma conclusão definitiva que oriente o manejo da espécie.
Segundo Rigamonte-Azevedo et all.( 2006), as árvores produtivas de copaíba
em experimento realizado no sudoeste amazônico variou de 25% a 81% e a
produção de óleo-resina nas árvores amostradas com DAP≥ 35,0 cm foi variável,
com amplitudes de 0 e 18,0 L/árvore, com média de 0,94 L/árvore. Espera-se, no
entanto, uma produtividade média de 1,0 litro de óleo resina por árvore de copaíba
perfurada e um percentual de 40% de árvores produtivas. Esses dados serão
ajustados após a coleta de dados das árvores a serem exploradas na UPA 01.
O óleo será comercializado "in natura" recebendo apenas uma filtragem para
retirada de restos de madeira, oriundos da própria árvore. Para manter a integridade
física e química inalterada o óleo deverá está isento de qualquer corpo estranho. O
óleo será separado de acordo com suas características de cor, turbidez e
viscosidade, pois são indicativos de diferenças das qualidades químicas podendo,
desta maneira, obter um diferencial de preço no mercado. Serão armazenados em
vidros escuros e longe da luz do sol, caso tenham que ficar armazenado por muito
tempo.
191
TABELA 31 – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS:
QUANTIDADE
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE
POR ÁRVORE
CANO DE PVC DE 3/4 10,00 CM
TAMPÃO ROSQUEADO DE PVC DE 3/4 1,00 UND
MANGUEIRA DE 3/4 1,20 M
GALÃO CAPACIDADE DE 5,0 LTS 1,00 UND
SACO PLÁSTICO CAPACIDADE DE 10,0 LTS 1,00 UND
BARBANTE 20,00 CM
TRADO DE 1,90 CM DE DIÃMETRO (*) 1,00 UND
3.5.8.5. Mão-de-obra
193
FIGURA 62 – PARÂMETROS A SEREM CONSIDERADOS PARA AVALIAÇÃO DOS DANOS NAS
ÁRVORES REMANESCENTES
GRAU DO DANO:
o DANO NA COPA:
Dano pequeno - galho maior quebrado, com menos de um terço da copa danificada;
Dano moderado – mais de um terço da copa quebrada;
Dano severo - copa completamente quebrada;
o DANOS NO TRONCO:
Danos no tronco foram classificados pela extensão e profundidade;
Dano pequeno - área da casca raspada numa extensão menor que 33 x 25 cm (a área de uma
prancheta);
194
3.6.1.2 - Procedimento para a avaliação dos impactos pós-
exploratórios
Para a avaliação dos impactos causados pela exploração florestal nas UPA’s,
trimestralmente serão coletados dados, pela equipe responsável, conforme descrito
nas tabelas 33 à 35, referente a:
Abertura de estradas (principais e secundárias), esplanadas, ramais de
arraste;
Impactos devido às clareiras abertas devido ao abate das árvores
marcadas.
195
3.6.1.2.1 - Meio Físico
1
A metodologia Rankle (1981), consiste em determinar o comprimento da clareira, coincidente com a
orientação da queda da árvore e a largura, a qual é medida no ponto médio transversal ao
comprimento; assim será estimada a sua área mediante o uso da fórmula da elipse:
Area (m2 ) = (PÍ x comprimento x largura) / 4
196
3.6.1.2.2 - Meio Biótico
TABELA 34 – AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS NO MEIO BIÓTICO.
GRUPOS LOCAL DO METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS DANOS PÓS
IMPACTO EXPLORATÓRIOS
• O monitoramento da integridade da área e da não realização
de atividades predatórias à caça será realizado por meio da
• ANIMAIS EM verificação periódica do perímetro da UMF II, visando identificar a
FAUNA
GERAL presença de pessoas não autorizadas;
197
3.6.1.2.3 - Meio Sociocultural:
198
3.6.3. Monitoramento do crescimento e produção
3.6.3.1 – Generalidades
199
medidas nessas 25 subparcelas de 10 x 10 m. Dentre essas 25 subparcelas, 5 serão
sorteadas para realizar o levantamento das arvoretas (5 cm < diâmetro < 10 cm),
conforme Figura 64. Dentro de cada uma dessas 5 subparcelas onde serão medidas
as arvoretas, sorteia-se um canto com dimensões de 5 x 5 m, para medição das
varas (2,5 cm < diâmetro < 5 cm), conforme mostra a Figura 65; e dentro desse
canto sorteia-se uma faixa de 5 m x 1 m para realizar o levantamento das mudas
(altura > 30 cm e diâmetro < 2,5 cm) como mostra a Figura 66.
As parcelas permanentes serão devidamente identificadas em campo nos
seus quatro cantos, com Placas de PVC medindo 10 cm X 10 cm, nas quais serão
escritas as palavras “PARCELA PERMANENTE” e o número da Parcela. A parcela
permanente terá uma área de 0,25 ha, medindo 50 metros de largura por 50 metros
de comprimento e a amostra de regeneração será coletada em sub parcelas,
conforme modelo abaixo ( Figura 63).
Será ainda instalado 5,0 ha de parcelas permanentes na área de Reserva
Absoluta da Unidade de manejo II, após a demarcação da mesma pelo Serviço
Florestal, tendo como objetivo, conhecer o comportamento da floresta não
explorada.
200
FIGURA 63 - ESQUEMA DE UMA PARCELA PERMANENTE DE MONITORAMENTO.
5 6 15 16 25
4 7 14 17 24
3 8 13 18 23
2 9 12 19 22
1 10 11 20 21
201
FIGURA 65 – ESQUEMA DE SUB-PARCELA DE 5 X 5 M (MEDIÇÃO DE VARAS 2,5 CM ≤ DAP <
5,0 CM )
3,0 cm
10 nº da Parcela
5,0 cm
15 nº da subparcela
12 nº da árvore
3,0 cm
10 nº da Parcela
5,0 cm
15 nº da subparcela
12 nº da árvore
1,2..n nº do fuste
204
FIGURA 70 – ÁRVORES COM MAIS DE UM FUSTE ( B) E REBROTOS (A) A SEREM MARCADOS
205
sentido Oeste-Leste; coordenada Y = distância da árvore até a linha base no sentido
Sul-Norte) (Figura 71).
Será mantida uma área de 2.567,45 ha, a leste no lado mais fora da UMFII, a
qual ficará como ÁREA DE RESERVA ABSOLUTA. A mesma será demarcada pelo
Serviço Florestal Brasileiro, e nela serão implantados 5,0 ha de parcelas
206
permanentes, após a referida demarcação, tendo como objetivo, conhecer o
comportamento da floresta não explorada,. As medições das parcelas permanentes
na área de reserva absoluta coincidirão com as medições das parcelas
permanentes nas UPA’s, servindo a mesma de testemunha, com relação ao
comportamento da floresta explorada e não explorada. Como a área de reserva
absoluta não faz parte da UMF II, portanto não constando no contrato, a proteção da
mesma será de responsabilidade do Instituto Chico Mendes e do Serviço Florestal
Brasileiro, podendo ter como parceiro no processo de proteção a Madeireira Sakura.
Os critérios técnicos para escolha da área de reserva absoluta quanto a forma,
mapeamento, localização e área foram definidos pelo Serviço Florestal Brasileiro.
207
baixa no plano de corte (relatório das árvores a serem abatidas por faixa), nas
árvores abatidas em cada faixa, bem como manter um banco de dados com os
dados de romaneios de pátio, das árvores abatidas e não arrastadas e estradas,
ramais de arraste e esplanadas abertas, para confecções dos relatórios e para
posterior conferência por parte do IBAMA e demais órgãos afins nas vistorias de
monitoramento .
208
4.0. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Por árvore
Va * DAP ² / 4 * H * FF
Onde:
Va = Volume comercial com casca
H = Altura comercial
DAP² = Diâmetro a Altura do Peito ao quadrado.
= 3,1416 (aproximadamente)
FF = Fator de forma (para este projeto = 0,70)
Onde:
Vupa = Volume existente na UPA
Va1,Va2...Van= Somatório do volume individual por árvore.
N = número de árvores de interesse comercial
mensuradas na área líquida da UPA
209
a.3) Para Volume Comercial com Casca por hectare
210
Depois da derruba e descopamento, iniciar as medições, primeiro pela altura do
toco (ver Figura 72) e depois pelos diâmetros ou circunferências.
Marcar o DAP/CAP somando a altura do toco (h) ao que faltar para chegar a
1,30m de altura (h1,30 m). No caso de árvores com sapopemas o diâmetro será
marcado 30 cm acima de sua influência. Em termos práticos, a 30 cm da base
do tronco, onde operador de motosserras tiver cortado as sapopemas.
Marcar o tronco com o auxílio de um lápis estaca, a cada 2 metros até a última
seção inteira, iniciando da base (h1,30 m).
Medir os diâmetros/circunferências nas marcas das seções
Medir a espessura da casca com o auxílio da régua na base do tronco (seção
0,0), no meio do tronco e na ponta. Fazer controle do número de árvores
medidas por classe de diâmetro
Evitar a medição de árvores rachadas
Deslocar a medição quando os pontos de medições (marcas) se localizarem
em anomalias do tronco (nós, podridão, etc) pra pontos afastados dessas
anomalias.
OBS: Caso não seja possível a cubagem de 30 árvores em cada classe de DAP, as mesmas
serão complementadas pelas classes imediatamente superior ou inferior.
211
Conforme recomenda Tonini et all. (2005), para escolha da melhor equação,
serão testadas todas os modelos de simples entrada, relacionados na Tabela 36.
213
4.2.2 – Corte
TOTAL 07
214
4.2.3 – Extração Florestal e Transporte
TOTAL 14
215
4.2.4. Extração de resíduos
216
TABELA 40 – DIMENSIONAMENTO DA EQUIPE DO SETOR FLORESTAL DA SAKURA.
DISCRIMINAÇÃO DESCRIÇÃO QUANTIDADE
TOTAL 13
217
TABELA 41 – DIMENSIONAMENTO DA EQUIPE PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
(BRIGADA DE INCÊNDIO).
DISCRIMINAÇÃO DESCRIÇÃO QUANTIDADE
TOTAL 22
218
As atividades operacionais de construção de infra-estrutura (estradas, pátios,
pontes, etc) e exploração florestal (corte, arraste, carregamento, transporte e
descarregamento), serão realizadas por outra empresa a ser contratada por ocasião
da exploração.
Todas as atividades relacionadas com o manejo serão acompanhadas por
técnicos da Sakura, responsável direto pelo cumprimento dos requisitos legais pré-
estabelecidos para o manejo florestal sustentável na Flona do Jamari.
219
TABELA 42 - A RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA A SER UTILIZADOS POR CADA
TRABALHADOR EM CAMPO:
FUNÇÃO EPI'S
Calça de nylon almofadada (Perneira);
Bota com bico de aço;
Capacete;
OPERADOR DE MOTOSSERRA Viseira;
Protetor auricular;
Luva;
Camisa especial.
Botas
Capacete
OPERADOR DE TRATOR DE ESTEIRA
Protetor auricular
Sinalizador de corpo
Botas
Capacete
OPERADOR DE SKIDER
Protetor auricular
Sinalizador de corpo
Botas
Capacete
OPERADOR DE CARREGADEIRA Luvas
Protetor auricular
Sinalizador de corpo
Botas
Capacete
MOTORISTAS
Luvas
Sinalizador de corpo
Macacão;
Bota;
Capacetes de proteção;
DEMAIS TRABALHADORES
Sinalizador de corpo ou Camisetas de
cores vivas, amarelas ou alaranjadas;
Se for o caso, protetor auricular e caneleira
220
4.2.8. Programa anual de treinamento
Este treinamento deverá ser ministrado por profissional habilitado, onde será
ministrado treinamento na área de segurança no trabalho na atividade de PMFS,
sobre primeiros socorros e abordados ainda temas voltados à saúde do
trabalhador como, higiene pessoal, do acampamento e prevenção de doenças.
221
Para este treinamento, deverá ser feito uma parceria com o Centro
Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – PREVFOGO, que
ministrará o treinamento a equipe de campo própria ou terceirizada e formação de
uma brigada de incêndio.
4.3.1 – Corte
Cunha - - 03
Marreta de 2 kg - - 03
223
4.3.2 – Extração Florestal
224
4.3.4 – Acampamento
225
4.4. INVESTIMENTOS FINANCEIROS E CRONOGRAMA FÍSICO
A) ANO DE 2009
MESES
J F M A M J J A S O N D
A E A B A U U G E U O E
ATIVIDADES N V R R I N L O T T V Z
ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO
ELABORAÇÃO DO POA:
MARCAÇÃO DAS ÁRVORES PORTA SEMENTES E PROTEGIDAS
MARCAÇÃO DAS ÁRVORES A SEREM ABATIDAS,
REMANESCENTES PARA CORTE FUTURO E ÁRVORES DE COPAÍBA
CORTE DE CIPÓ
IMPLANTAÇÃO DO ACAMPAMENTO
ABERTURA DE ESTRADAS PRINCIPAIS
ABERTURA DE ESTRADAS SECUNDÁRIAS
ABERTURA DE ESPLANADAS
ABATE DAS ÁRVORES MARCADAS
PLANEJAMENTO E ABERTURA DOS RAMAIS DE ARRASTE
ARRASTE DAS ÁRVORES ABATIDAS
OPERAÇÕES DE PÁTIO E CARREGAMENTO
PREENCHIMENTO DE ROMANEIO DE SAÍDA, DOF E NOTA FISCAL
TRANSPORTE SECUNDÁRIO E DESCARREGAMENTO NO PÁTIO DA
INDUSTRIA
FURO DAS ÁRVORES DE COPAÍBA E COLETA DO ÓLEO RESINA
COLETA DE RESÍDUOS
226
4.4.1.1. Cronograma físico pelo ciclo de corte
ANOS
ATIVIDADES 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
ELABORAÇÃO DO PROJETO
ELABORAÇÃO DE POA 'S
INSTALAÇÃO E MEDIÇÃO DAS
PARCELAS PERMANENTES
TRATAMENTO SILVICULTURAL
PRÉ-EXPLORATÓRIO
EXPLORAÇÃO FLORESTAL
COLETA DO ÓLEO RESINA DE
COPAÍBA
COLETA DE RESÍDUOS
MONITORAMENTO DAS
ATIVIDADES E DANOS PÓS
EXPLORATÓRIOS
MANUTENÇÃO DE ESTRADAS
DE ACESSO AS PARCELAS
PERMANENTES
REABERTURA DAS PICADAS
DAS PARCELAS
PERMANENTES
ABERTURA DE PICADAS DE
DELIMITAÇÃO DA UMF II
REABERTURA DE PICADAS DE
DELIMITAÇÃO DA UMF II
INVENTÁRIO CONTÍNUO
( REMEDIÇÃO DAS PARCELAS
PERMANENTES)
227
4.4.2. Investimentos financeiros e custos de execução do PMFS
228
4.4.2.2. Custos de investimento
4.4.2.2.1 Custos de investimento na implantação de infraestrurura
do acampamento
Os custos de investimento na implantação do acampamento referente a
infraestrutura (obras e instalações) estão descritos na tabela 47 e os custos
referente a máquinas, materiais, veículos e equipamentos consta na tabela 48.
229
Tabela 48 - CUSTOS DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E MÓVEIS PARA O ACAMPAMENTO
DISCRIMINAÇÃO
CUSTO
QUANTIDADE UNIDADE UNITÁRIO CUSTO TOTAL
Geladeira 2 unid 945,00 1.890,00
Frezeer 2 portas 1 unid 1.400,00 1.400,00
Filtro para torneira da cozinha 1 unid 1.500,00 1.500,00
Bebedouro com filtro 1 unid 2.380,00 2.380,00
Fogão industrial de 6 bocas 1 unid 1.200,00 1.200,00
Grupo Gerador de 12kva 1 unid 10.000,00 10.000,00
Televisão de 29" 2 unid 600,00 1.200,00
Antena Parabólica 1 unid 500,00 500,00
Receptor de parabólica 2 unid 205,00 410,00
Internet 1 unid 2.000,00 2.000,00
Sistema de Telefonia rural 1 unid 8.000,00 8.000,00
Computador pentium 4 1 unid 2.000,00 2.000,00
Cama ou beliche 34 unid 100,00 3.400,00
Armários 34 unid 120,00 4.080,00
Mesa para refeitório 6 unid 200,00 1.200,00
Mesa para sala de recreação 4 unid 200,00 800,00
Mesa para escritório 2 unid 180,00 360,00
Poltrona 2 unid 126,00 252,00
Banquetas 34 unid 30,00 1.020,00
Termonebulizador – fog para
controle de mosquito transmissor
da malária e outros. 1 unid 4.900,00 4.900,00
Depósitos de lixo com tampas 20 unid 20,00 400,00
Balança Rodoviária cap. 60
tonelada 1 unid 39.289,00 39.289,00
Veiculo pickup 2 unid 70.000,00 140.000,00
Micro ônibus 1 unid 50.000,00 50.000,00
TOTAL unid 278.181,00
230
4.4.2.2.1. Custos de investimento em capacitação e treinamentos
Anual
4.4.2.3.1. Metodologia
232
4.4.2.3.2.2. Custo do inventário a 100%
233
4.4.2.3.2.4. Custos de monitoramento, manutenção de infra-
estrutura
234
4.4.2.3.2.6. Custos totais do projeto
235
4.4.4.Receitas x despesas anuais
236
4.4.6. Considerações Gerais
237
4.5. DIRETRIZES PARA REDUÇÃO DE IMPACTOS NA FLORESTA
238
interdependência existente entre fauna e flora. A seguir será feita uma avaliação
dos impactos esperados no meio biótico.
239
vez que gerarão a conseqüente alteração e perda de habitat e da disponibilidade de
recursos (alimentares e de abrigo) para os animais.
A construção de estradas no plano de manejo, e o consequente aumento do
fluxo de veículos leves e pesados deverá gerar ou intensificar o atropelamento de
animais. Este impacto deverá ter maior magnitude nos animais de pequeno porte
(gambás, tatus, serpentes, anfíbios e lagartos), as quais são de difícil visualização
pelos motoristas, mas não sendo descartado a hipótese de atropelamento de
animais de maior porte. Nessa situação poderão ocorrer acidentes provocando
outros impactos negativos sobre os ecossistemas da área.
A presença de lixo orgânico e inorgânico depositados inadequadamente
durante a execução das obras de infra-estrutura (alojamentos e estradas), em
especial restos de alimentos, pode atrair mamíferos, aves e répteis, aumentando
assim o risco de atropelamento e até mesmo favorecer a caça ilegal. Há também o
risco de contaminação dos animais, pela ingestão de material inorgânico como
plásticos, vidros e metais, etc. podendo induzir os animais a morte. Nesses casos, o
lixo acumulado poderá acarretar o aparecimento local de roedores e insetos, que
poderão ser vetores de doença e poderão atrair animais peçonhentos (aranhas e
serpentes) aumentando o risco de acidentes com estes animais.
Apesar da proibição da caça de animais silvestres, existem indicativos de que
a caça é praticada em toda Amazônia, não se excetuando o estado de Rondônia. A
pressão sobre a caça, pode ocorrer pela redução de áreas de habitat, aumento na
movimentação de veículos leves e pesados, os quais pressionam os animais a
buscarem novos ambientes como abrigo, e com isso deixam-nos, durante a
migração, mais vulneráveis à caça.
Com o desenvolvimento das atividades do manejo deverá haver uma
ampliação no quantitativo de mão-de-obra trabalhando na área, favorecendo e
aumentando a pressão sobre a fauna aquática, para consumo (hábito local e
regional). Tais pressões podem favorecer a redução da abundância dos peixes.
O impacto sobre os recursos aquáticos podem ocorrer com o corte de
árvores, que produz sedimentação, excesso de nutrientes, e alteração no curso e
temperatura da água, podendo provocar variações drásticas na população de
peixes. Com a diminuição do habitat da fauna, se perdem as espécies arbóreas, que
240
dependem da fauna (zoocoria), e se interrompem as rotas migratórias da fauna,
reduzindo seu número.
As modificações provocadas na floresta pela exploração manejada,
fatalmente alterarão de maneira significativa a composição florística da área e
consequentemente provocarão modificações na composição faunística.
A fuga de animais capazes gera um problema de adensamento de espécies,
aumentando a competição inter e intra-específica. Considerando que as espécies
possuem diferentes estratégias de ocupação de espaço e aproveitamento de
recursos, espera-se em um primeiro momento, a ocorrência de um incremento da
densidade em relação capacidade de suporte do ambiente. Este processo de
relação tenderá para que num segundo momento as populações sejam equilibradas
aos níveis de capacidade de suporte do ambiente, tendo em vista o refluxo das
populações para a área de manejo já explorada.
Contudo, todos os danos a fauna que a atividade de Exploração Florestal sob
manejo sustentado causará, podem ser considerados insignificantes, quando
comparados aos desmatamentos a corte raso seguido por queimadas.
241
evitando sua lixiviação.
A remoção de parte da cobertura vegetal prevista nos sistemas de manejo
sustentado provoca alterações nesta estrutura, que merecem ser observadas. Como
a grande parte dos nutrientes encontra-se na biomassa, a exploração florestal
significa sempre exportação de nutrientes.
Os níveis de exploração a serem realizados devem levar em consideração
estes mecanismos de ciclagem de nutrientes naturais, sob o risco de
comprometerem a produtividade do sistema. Outro fator a ser avaliado, devido à
remoção das árvores, é o aumento da precipitação direta no solo, que poderá, se
mal manejada, provocar problemas erosivos que podem chegar a níveis críticos. A
exploração, mesmo de forma parcial na floresta, provocará uma maior penetração da
radiação solar, provocando um aumento na temperatura do solo e do ar, o que
poderá gerar alterações nas comunidades e nas atividades de microorganismos,
também importantes na ciclagem de nutrientes. Assim, a manutenção de níveis de
sombreamento adequados, juntamente com a manutenção da cobertura morta
(galhos, folhas, restos de exploração) na área, deverão preservar estes
mecanismos.
242
realizado na Amazônia, como os desmatamentos para implantação agropecuária,
não resta dúvida de que o Manejo Florestal Sustentado causam impactos bem
menores sobre os recursos hídricos. Apesar disto, deve-se estar atento para a
magnitude destes impactos, sobretudo nas alterações nas mata ciliares, advindo da
abertura de estradas cruzando os canais de drenagem .
245
explorada e sem atividades de manejo, durante o processo de corte e extração de
madeiras, ou seja, a exploração terá sempre seu inicio em UPA’S próximas às áreas
mais alteradas, possibilitando a fuga para áreas interiores de floresta natural
inalterada ou para floresta natural em pausa das atividades do manejo sustentado.
Assim, em relação ao primeiro efeito negativo (exploração florestal) sobre a fauna
mencionado anteriormente, espera-se que com as técnicas de Manejo Florestal e a
manutenção do ecossistema com o mínimo possível de intervenção humana e
alteração em relação ao ecossistema original, não haja danos significativos que
possam levar a extinção de espécies ou mesmo a processos irreversíveis de
degeneração da fauna local, podendo as áreas de manejo servir de refúgio da fauna
de áreas circunvizinhas, que eventualmente sofram corte raso no futuro.
Quanto à caça, propõe-se realizar em parceria com Instituto Chico Mendes,
Serviço Florestal e IBAMA trabalhos de educação ambiental com o pessoal
envolvido com a execução do Projeto de Manejo e comunidades circunvizinhas,
esclarecendo sobre a Legislação ambiental em vigor e os danos sobre o meio
ambiente provocados pela caça e pesca predatória. Este trabalho de educação aos
trabalhadores da UMFII deverá ser feito permanentemente, quando das visitas de
supervisão e orientação técnica ao Manejo Sustentado na área, pelo Engenheiro
Responsável, utilizando materiais didáticos como folders, cópia de legislação etc.
Além disso, o detentor do projeto deverá proceder a manutenção permanente de
proteína animal (Carne Bovina, suíno, aves etc..) aos trabalhadores da área, bem
como proibir terminantemente qualquer tipo de ação, que venha a causar algum tipo
pressão predatória sobre os animais silvestres, principalmente manter a proibição
irrestrita da caça, em respeito à Lei 5.197, de 3 de Janeiro de 1967. Manter a
regulamentação da entrada na propriedade. O acesso à propriedade, deve ser
monitorado e regulamentado pela Empresa. A entrada somente deverá ser
permitida com autorização do executor do projeto, identificação e cadastro prévios
do visitante.
Outra medida a ser tomada como forma de assegurar a alimentação e o
habitat dos animais nas UPA’S exploradas, será a manutenção das árvores
frutíferas, bem como a manutenção das áreas de preservação permanente e
reservas florestais primárias, as quais servirão como abrigos temporários, até o
refluxo dos animais para as áreas exploradas.
246
Não abater as árvores ninho e em caso do diagnóstico de ninhal, o
planejamento de estradas, ramais de arraste, esplanadas e o abate das árvores
deve ser feito de modo a respeitar e manter a integridade dos ninhais.
Como medida educativa, deverá ser colocado placas com dizeres
“PROIBIDO A CAÇA E PESCA” , ao longo do todo perímetro da UMF II. Deve ainda
sinalizar as estradas internas, especialmente o controle de velocidade, e capacitar
os motoristas referente a atenção e cuidados com a travessia de animais, de forma a
evitar atropelamento de animais silvestres.
Para atenuar esses impactos deve-se manter um inventário e analisar os
resultados das espécies que existem na área, antes e após a exploração, planificar a
intensidade de exploração, os métodos e tempos, com base nesta informação. Em
particular, deve-se averiguar a presença, o costume migratório de espécies em
perigo de extinção, com especialistas no assunto. A Mad. Sakura, espera solucionar
este problema através de convênios com a Universidade Federal de Rondônia-
UNIR, já em negociação.
247
ou causar assoreamento/erosão em suas margens. Caso sejam detectados saleiros
e Terra preta de Índio no levantamento de campo, estes serão respeitados quando
dos trabalhos de exploração. Atentar para o planejamento viário, onde deverá ser
evitada a construção de estradas próximas aos cursos de água ou cruzando estes,
bem como em áreas de declive acentuado. Também deve ser respeitado à APP,
pela manutenção de sua cobertura vegetal, ação essa que garante a estabilidade do
solo e evita a ocorrência de deslizamentos /desmoronamentos.
O Projeto de Estradas Florestais deverá levar em conta ainda, os seguintes
aspectos:
249
a) Respeito à APP, cujo papel na conservação dos recursos hídricos é de
fundamental importância, por meio de:
b) Controle da pesca: o acesso à propriedade, tanto por terra quanto por rio, é
controlado pela empresa. A entrada somente será permitida com autorização do
executor do plano de manejo e identificação e cadastro prévios do visitante;
252
O acampamento será equipado com sistema de comunicação (Telefonia rural,
internet, rádios transmissores etc..) que permita a transmissão e o recebimento de
informações para que, em casos de incêndios, a solicitação de socorro seja
imediata. Toda equipe de campo deverá receber treinamento de combate a
incêndios florestais, e farão parte da brigada de combate a incêndios florestais, a ser
criada na UMF II, para controle destas ocorrências na UMF II.
Após a aprovação do PMFS, a Mad. Sakura, proporá parcerias com o
ICMBIO, Serviço Florestal Brasileiro, IBAMA, empresa mineradora ERSA, instalada
dentro da Flona e órgãos estaduais e municipais (EMATER, IDARON, Prefeitura de
Cujubim etc.). O que tornará essas atividades ainda mais eficientes.
A seguir serão listadas algumas recomendações e rotinas que farão parte do
plano de proteção da UMF II para prevenção e controle de incêndios:
Da coordenação:
Da Prevenção e ação:
254
incêndio e solicitar, se for o caso, o deslocamento dos mesmos ou da equipe mais
próxima, com dos devidos equipamentos e utensílios para que seja feito o combate
ao incêndio. Toda a coordenação do controle de incêndios deve ficar a cargo do
gerente de fogo ou de seu substituto.
Patrulhas Móveis:
256
4.6.4. Proteção contra a caça e pesca predatória:
257
4.7. MAPAS REQUERIDOS:
258
4.8. INFRAESTRUTURA DO ACAMPAMENTO
259
TABELA 60 – CONSTRUÇÕES E INFRAESTRUTURA DO ACAMPAMENTO E RECOMENDAÇÕES
BASEADAS NAS NORMAS REGULAMENTADORAS-NR.
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE UNIDADE OBSERVAÇÃO
Escritório 01 20m2
Almoxarifado para
01 8,0 m2
material de escritório
260
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE UNIDADE OBSERVAÇÃO
Oficina para
motosserra e 01 20 m2
pequenos reparos
Almoxarifado para
armazenar peças de
01 16 m2
reposição para
motosserra e outros
261
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE UNIDADE OBSERVAÇÃO
262
As áreas de vivência deverão atender aos seguintes requisitos:
a) Condições adequadas de conservação, asseio e higiene;
b) Paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
c) Piso cimentado, de madeira ou de material equivalente;
d) Cobertura que proteja contra as intempéries;
e) Iluminação e ventilação adequadas;
263
5.0. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
264
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro:
EMBRAPA Solos, 1ª Ed., 1999. 306 p.
FELFILI, J.M.; VALE, A.B.; NETO, F.P.; RAMOS, J.L.P. Avaliação dos resíduos de
exploração em florestas do norte de Mato grosso. Revista árvore nº 1, Vol. 08,
pág. 71-83, Viçosa-MG., 1984.
265
JENNIFER S. JOHNS, PAULO BARRETO & CHRISTOPHER UHL. Os Danos da
Exploração de Madeira com e sem Planejamento na Amazônia Oriental, Série
Amazônia N° 16 - Belém:Imazon, 1998.
266
RONDÔNIA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM). Boletim
Climatológico de Rondônia, ano 2006 / SEDAM, Porto Velho, 2007. Disponível
em: http://www.sedam.ro.gov.br/web/guest/Meteorologia/Boletim Acessado
em: 28.03.2009.
SILVA, J. N. M.; PERES, N.; BARROS, P.C. (S/D). Diretrizes para medições de
árvores amostras para determinação de equações de volume. Disponível em:
http://bommanejo.cpatu.embrapa.br/arquivos/8.2-
Diretrizes_medicoes_arvores.pdf, Acessado em 25 jan. 2009.
267
TONINI, H.; ARCO-VERDE, M.F.; SÁ, S.P.P. Dendrometria de espécies nativas em
plantios homogêneos no Estado de Roraima - Andiroba (Carapa guianensis
Aubl), Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.), Ipê-roxo (Tabebuia
avellanedae Lorentz ex Griseb) e Jatobá (Hymenaea courbaril L.). Rev. Acta
Amazônica, Vol. 35(3), p. 353 – 362, 2005.
LISTA DE ANEXOS
ANEXO 01 – FICHA DE MICROZONEAMENTO DA UPA
ANEXO 02 - MODELO DE FICHA PARA COLETA DE DADOS PARA O
MONITORAMENTO DE DANOS EM APP, SALEIROS E TERRA PRETA
DE ÍNDIO E CLAREIRAS DEVIDO AO ABATE;
ANEXO 03 - MODELO DE FICHA PARA COLETA DE DADOS PARA O
MONITORAMENTO DE DANOS EM ÁRVORE NINHO, ÁRVORE
PROTEGIDA POR LEI, ÁRVORE PORTA SEMENTE ETC;
ANEXO 04 – MAPA DE SOLOS;
ANEXO 05 – MAPA DE VEGETAÇÃO;
ANEXO 06 - MAPA GEORREFERENCIADO DA FLONA DO JAMARI
COM LOCAÇÃO DA UMF II, UPAS, APP, INFRAESTRUTURA,
ACAMPAMENTO, PÁTIO INTERMEDIÁRIO, ÁREA ARMAZENAMENTO
DE RESÍDUO E USO ATUAL DA UMFII;
ANEXO 07 - MAPA GEORREFERENCIADO DA UMF II, COM
LOCAÇÃO DAS UPAS, APP, ESTRADAS PROJETADAS,
ACAMPAMENTO, PÁTIO INTERMEDIÁRIO ÁREA DE
ARMAZENAMENTO DE RESÍDUO E USO ATUAL;
ANEXO 08 – MAPA LOCANDO A UMF II COM RELAÇÃO AOS
MUNICÍPIOS, ESTADO, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS
INDÍGENAS;
ANEXO 09 – CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DO RESPONSÁVEL
TÉCNICO;
268
ANEXO 10 – MAPAS ARQUITETÔNICOS COM LAY OUT DO
ACAMPAMENTO E PLANTAS ELÉTRICAS E HIDRAULICAS DAS
INSTALAÇÕES;
ANEXO 11 – CARTA IMAGEM COM AMBIENTES FITOECOLÓGICOS
E USO ATUAL DA UMF II;
ANEXO 12 - CARTA IMAGEM LOCANDO AS ÁREAS DE
PRESERVAÇÃO PERMANETES;
ANEXO 13 – VIA DE ACESSO A UMF II;
ANEXO 14 - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES
GEORREFERENCIADA DO IMÓVEL E DO PLANO DE MANEJO.
ANEXO 15 - CD COM ARQUIVO DIGITAL (SHEPFILE) DAS UPAS,
ÁREAS IMPRODUTIVAS , MAPAS ETC;
ANEXO 16 - CD COM ARQUIVO DIGITAL DO PMFS;
ANEXO 17 - DOCUMENTOS DA EMPRESA DETENTORA DO PMFS;
ANEXO 18 - CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DA EMPRESA;
ANEXO 19 - ART E CARTEIRA DO CREA DO RESP. TÉCNICO.
269
ANEXO 01 – FICHA DE MICROZONEAMENTO DA UPA
FICHA DE MICROZONEAMENTO
PROJETO: ________________________________________________
UPA:________________ UT:________
DATA: ______/______________/___________
EQUIPE DE CAMPO: _________________________________________
COORDENADAS COORDENADAS - UTM
FAIXA DESCRIÇÃO/OBSERVAÇÃO DIREÇÃO
X Y LADO E N
Y = COMPRIMENTO (metros) Vegetação atípica ( cipoal, bambuzal, castanhal, igapó, alagados, cerrado
etc..)
LADO DA PICADA : D - DIREITO; E - Saleiro, Ninhal, Cachoeiras, Terra Preta de Índio ou vestígio Indígena, Sítios
ESQUERDO; C - CENTRO. Arqueológicos, afloramento rochoso, outras áreas de interesse ecológico,
COORDENADAS ( UTM)
270
ANEXO 02 - FICHA PARA MONITORAMENTO DE DANOS EM CLAREIRAS, ÁREAS DE APP'S, SALEIROS E TERRA PRETA DE ÍNDIO
DATA: DANO: UPA: PROJETO:
LARGURA DO DANO PELO FUSTE DANO DA COPA
FAIXA/ARVORE ESPÉCIE LARG. PÉ LARG. COMPRIMENTO COMPRIMENTO LARGURA DA
(m) PONTA (m) DO FUSTE (m) DA COPA (m) COPA (m)
ONDE: DANO = CLAREIRAS OU ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE OU SALEIROS OU TERRA PRETA DE ÍNDIO
ANEXO 03 - FICHA PARA MONITORAMENTO DE DANOS ÀS ÁRVORES REMANESCENTES, ÁRVORE NINHO, PORTA SEMENTES E PROTEGIDAS POR
LEI
DATA: UPA: PROJETO:
ÁRVORE ABATIDA ÁRVORES DANIFICADAS DANO CAUSADO
COPA TRONCO OBS
FAIXA ÁRVORE ESPÉCIE FAIXA ÁRVORE ESPÉCIE TIPO DE ÁRVORE ( GRAU DO (GRAU DO
DANO) DANO)
GRAU DO DANO:
DANO NA COPA:
Dano pequeno - galho maior quebrado, mas menos de um terço da copa danificada;
Dano moderado - mais de um terço da copa quebrada;
Dano severo - copa completamente quebrada;
DANOS NO TRONCO:
Danos no tronco foram classificados pela extensão e profundidade;
Dano pequeno - área da casca raspada numa extensão menor que 33 X 25 cm (a área de um prancheta);
Dano moderado - área afetada da casca, excedendo 33 X 25 cm, ou o câmbio afetado;
Dano severo - tronco esmagado ou arrancado.