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Educação a Distância

Polo Santa Rosália

Roteiro de Aulas Práticas da Disciplina


Física geral e experimental: Energia

Graciel Cardoso Miranda


RA 3490453802
3º Semestre Engenharia Civil

Sorocaba, 2024

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Roteiro de Aulas Práticas da Disciplina
Física geral e experimental: Energia

⦁ Atividade 1: PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

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AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

1. Anote na Tabela 1 os valores obtidos no experimento. Houve


diferença entre as velocidades dos corpos de prova ensaiados? Se sim,
intuitivamente, qual seria o motivo?

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Velocidade linear (m/s) Cilindro oco Cilindro maciço
0,89 1,04
Descida 1
0,94 1,02
Descida 2
0,89 0,96
Descida 3
0,90 1
Média

R: A diferença da velocidade média entre os corpos de prova oco e maciço é


atribuída a dois fatores principais, por conta da resistência do ar, o corpo de
prova oco tem menos resistência do ar devido à descida, tornando sua
velocidade um pouco mais lenta. O corpo de prova maciço, no entanto,
devido à maior área de superfície, tem mais resistência ao ar, tornando-o
mais rápido.
Outro ponto é as variações da massa, quanto menor ou maior a massa do
corpo de prova, isso influencia diretamente a velocidade, como previsto pelo
princípio da conservação da energia.

2. Utilizando as informações da Tabela 2 e as equações apresentadas


no sumário teórico, e sabendo que o corpo de prova foi solto na
posição 60 mm da régua, calcule e preencha a Tabela 3 com os valores
obtidos para as grandezas.

Especificações Cilindro oco Cilindro maciço


Massa – m (g) 110 300
Diâmetro interno – di(mm) 40
Diâmetro externo – de (mm) 50 50
Densidade do aço (𝒈/𝒄𝒎𝟑) 7,86 7,86

Grandezas Cilindro oco Cilindro maciço


0,56375 0,00010
Momento de inércia – I (kg.m2)
Velocidade linear média – V (m/s)
0,9147 1,0074
36,5880 40,2960
Velocidade angular – ω (rad/s)
0,0460 0,1522
Energia cinética de translação - Kt (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐𝒔𝟐)

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0,0377 0,0761
Energia cinética de rotação – Kr (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐𝒔𝟐)
0,0837 0,2283
Energia cinética total – K (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐𝒔𝟐)
0,0885 0,2416
Energia potencial gravitacional – U (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐𝒔𝟐)
Erro relativo percentual em relação à energia
0,5305 5,5050
inicial do cilindro – ER% (%)

3. É certo afirmar que a energia potencial gravitacional é igual a soma


das energias cinéticas de translação e rotação? Por quê?
R: Não é correto, a energia potencial gravitacional não é apenas a soma das
energias cinéticas da translação e da rotação. Cada uma dessas energias
tem suas próprias características e relacionamentos. A lei da conservação da
energia funciona quando a energia total é constante em um sistema fechado,
mas isso não significa a igualdade de tais definições específicas da energia.

4. Calcule o erro relativo entre a energia envolvida quando o corpo de


prova está no topo do plano e a energia quando ele passa pelo sensor.
Caso o erro seja maior que zero, qual seria o motivo para isto?

R: Se o erro relativo for maior que zero, significa que alguma energia foi
perdida fora do teste do caminho seguido pelo corpo de prova. Existem
várias fontes de que a perda de energia pode ocorrer, a principal razão para
ocorrência desse fenómeno é a atuação do atrito sobre a energia cinética, no
entanto se considerarmos um sistema isolado, desconsiderando as perdas
energéticas geradas pelo atrito, a margem numérica de erro seria
teoricamente igual.

5. Como você definiria a conservação da energia em termos das


energias envolvidas neste experimento?
R: Neste experimento, o princípio da conservação de energia nos diz que,
em um sistema isolado, a energia total permanece inalterada quando
ocorrem transformações entre diferentes formas de energia. Também
conhecido como a primeira lei da termodinâmica, o princípio da conservação
de energia afirma que “a quantidade total de energia em um sistema isolado
permanece constante ao longo do tempo”. Ou seja, a quantidade total de
energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada de
uma forma para outra.

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⦁ Atividade 2: ESTÁTICA

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AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

1. Utilizando as equações dispostas no resumo teórico, calcule a massa


do corpo rígido posicionado na balança. M1 = __________ g
Atenção: Observe atentamente as unidades das grandezas dispostas no
experimento.
R: M1 X D1 = M2 X D2
(M_1) é a massa do corpo rígido.
(D_1) é a distância do centro do prato ao eixo (14,5 cm).
(M_2) é a massa do prato (200 g).
(D_2) é a distância do contrapeso (10,2 cm)

D1= 14,5 cm = 0,145m


D2= 10,2 cm = 0,102m

M1 x 0,145 = 200 x 0,102


M1 x 0,145 = 20,4

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M1 = 20,4/0,145
M1= 140,68g

2. Após a repetição do experimento para os outros pesos dispostos na


bancada, responda: Qual a relação entre o peso do corpo posicionado
no prato da balança e a distância do contrapeso ao pivô?
R: O princípio da alavanca determina a relação entre o peso do corpo
posicionado no prato da balança, e a distância do contrapeso ao pivô. A
posição relativa do objeto e do contrapeso é importante para a precisão das
medidas em uma balança estatística exata. Ajustando cuidadosamente a
posição destes elementos, podemos obter medidas precisas, garantindo o
equilíbrio da balança. Além disso, quando usar a balança de prato em
experimentos futuros, é crucial levar em conta as unidades de medida, as
limitações e as limitações de segurança.

⦁ Atividade 3: HIDROSTÁTICA

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AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

1. Justifique a aparente diminuição ocorrida no peso do cilindro ao ser


imerso na água.
R: Resumindo, a força de empuxo exercida pelo líquido sobre o cilindro, é
causada pela diminuição visível no peso do cilindro ao ser imerso em água. A
parte do peso do objeto é aliviada por essa força, o que provoca uma
sensação de menor peso ao submergir.

2. Por que, ao preencher o recipiente com água, o peso marcado pelo


dinamômetro retorna exatamente ao valor do cilindro quando não
estava imerso na água?
R: Quando o recipiente é preenchido com água, o peso marcado pelo
dinamômetro retorna ao valor original do cilindro, porque a água adicionada
ao recipiente desloca um volume de água igual ao volume do cilindro. Isso
resulta em um aumento na força de empuxo que é exatamente igual ao peso
do cilindro.

3. Se o volume do recipiente fosse consideravelmente maior que o do


cilindro, o comportamento do dinamômetro seria igual ao da questão
anterior? Explique.

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R: Quando o cilindro é submetido à água, o dinamômetro mostrará o mesmo
sinal, independentemente do tamanho do recipiente. A relação entre o
empuxo e o peso do fluido deslocado pelo objeto explica isso.

4. Determine o módulo da força que provocou a aparente diminuição


sofrida pelo peso do corpo, denominada empuxo E.
E = PCFL - PACDL E = _____ N
Onde:
PACDL = Peso aparente do corpo dentro do líquido
PCFL = Peso aparente do corpo fora do líquido.

R: E = 0.9091N - 0.4184N = 0.4907N.

5. Justifique o motivo pelo qual usamos a expressão “aparente


diminuição sofrida pelo peso do corpo” e não “diminuição do peso do
corpo”.
R: A expressão “aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo” é utilizada
em vez de “diminuição do peso do corpo” devido a um fenômeno específico
relacionado ao princípio de Arquimedes

⦁ Atividade 4: DILATÔMETRO

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AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

PARTE I - DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR

1. Anote na Tabela 1 os valores obtidos durante a primeira parte do


experimento. Utilize a equação 1 para calcular o coeficiente de dilatação
linear α de cada material, lembrando que o comprimento inicial dos
corpos de prova é L0 = 500 mm.

Material T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) α (°C^-1)


25,6 63,52 100,2 74,6 0,001703
Cobre
25,5 70,89 100,2 74,7 0,001898
Latão
40,67 100,2 74,7 0,001089
Aço 25,5

∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇

COBRE: 0,001703*500*74,6= 63,52


LATÃO: 0,001898*500*74,7=70,89

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AÇO:0,001089*500*74,7=40,67

2. Pesquise na internet o valor do coeficiente de dilatação de cada


material e compare com o calculado. Justifique eventuais diferenças.
Material Coeficiente de Dilatação (ºC^-1)
Porcelana 3*10^-6
Vidro 8* 10^-6
Platina 9* 10^-6
Aço 11* 10^-6
Concreto 12* 10^-6
Ferro 12* 10^-6
Ouro 15* 10^-6
Cobre 17* 10^-6
Prata 19* 10^-6
Alumínio 22* 10^-6
Zinco 26* 10^-6
Chumbo 27* 10^-6

R: A principal distinção entre os coeficientes de dilatação de vários materiais


é que esses coeficientes indicam a taxa na qual um material se expande ou
se contrai em resposta às mudanças de temperatura. O coeficiente de
dilatação de um material é determinado por suas propriedades físicas e
químicas.

PARTE II: VARIAÇÃO NO COMPRIMENTO FINAL DE UM TUBO


METÁLICO EM FUNÇÃO DO SEU COMPRIMENTO INICIAL

1. Anote na Tabela 2 os valores obtidos durante a segunda parte do


experimento.

L0 (mm) T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C)


25,5 63,6 100,2 74,7
500
25,5 57,16 74,6
450 100,1
38,21 100,3 74,8
300 25,5
25,5 44,46 100,1
350 74,6

∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇

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⦁ 0,001703*500*74,7 = 63,60
⦁ 0,001703*450*74,6 = 57,16
⦁ 0,001703*300*74,8 = 38,21
⦁ 0,001703*350*74,6 = 44,46

2- Construa o gráfico variação do comprimento ∆L x comprimento inicial


L0 e determine seu coeficiente angular.
R:
∆L (mm) L0 (mm)
63,6 500
57,16 450
38,21 300
44,46 350

3. Determine o coeficiente angular do gráfico ∆L x L0 e explique o que


ele representa.

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∆L (mm) Tg Tg
500 64 0,14
300 38

R: Representa a inclinação da reta, ou seja, o gráfico do comprimento do


corpo de prova em função a temperatura.

4. Com base nos seus conhecimentos, verifique a validade da


afirmação: “A variação no comprimento de um material, para uma
mesma variação de temperatura, é diretamente proporcional ao seu
comprimento inicial.”
R: Sim, a afirmação é válida e é uma descrição do conceito de coeficiente de
expansão térmica linear. Portanto, se você tiver um material mais longo e
aquecê-lo, a quantidade que ele se expandirá será maior do que se o
material fosse mais curto, assumindo que ambos os materiais são feitos do
mesmo material e são aquecidos pela mesma quantidade. Isso é verdade
para muitos materiais, mas existem exceções e limitações, especialmente em
temperaturas extremas.

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