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P ROGRAMA

PGR DE G ERENCIAMENTO DE

R ISCOS

ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES, PERICIAS E CONSTRUÇÕES LTDA


R. Itanhomi, 72 - Carlos Prates, Belo Horizonte - MG, 30710-370
engpac@engpac.com.br

José Renato Leite Neto


Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA Registro Nacional nº 2118118953
https://consultaprofissional.confea.org.br/

MARÇO/2024
(REAVALIAÇÃO COMPULSÓRIA  MARÇO/2026)
INTRODUÇÃO

A legislação atual estabelece que as empresas devem constituir Programa de Gerenciamento de


Riscos Ocupacionais – PGR, a partir das diretrizes e requisitos do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais –
GRO incorporados à NR 01, bem como das medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho –
SST.
O PGR deverá ser constituído por estabelecimento, podendo ser implementado por unidade
operacional, setor ou atividade, ou ainda, ser atendido por sistemas de gestão em SST, desde que cumpram as
exigências previstas na NR 01 e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho. Ressalva-se que,
atualmente, após entrada em vigor da nova norma, o PGR substitui o PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) e passa a abranger os riscos físicos, riscos químicos, riscos biológicos, riscos de
acidentes e aspectos ergonômicos. Este
PGR servirá de subsídio para a
elaboração do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO), NR-7, os quais juntos
comporão a base da saúde e segurança
do trabalho na empresa.
As análises, interpretações e
recomendações constantes neste PGR
estão baseadas em dados colhidos por
ocasião das vistorias nas instalações da empresa. Por este motivo, qualquer modificação de produção, área
física e/ou equipamentos poderá alterar as conclusões do trabalho, sendo necessárias novas avaliações com o
objetivo de atualização do programa. Para viabilização das medidas propostas é necessário, além da análise
do programa, a cooperação de todos aqueles que, direta ou indiretamente, estejam comprometidas com as
questões ligadas à Saúde e Segurança do Trabalhador.

Este programa é resultante de inspeções e estudos realizados na pessoa jurídica


ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES, PERICIAS E CONSTRUÇÕES LTDA, reconhecida
através do CNPJ 13.348.041/0001-15, na qual foi realizada a análise dos riscos, com observância
dos dispositivos legais vigentes, para assim levantarmos e constituirmos o Inventário de Riscos,
possibilitando então a devida Gestão dos Riscos Ocupacionais. O escopo deste Programa abrange
a atuação da ENGPAC no Estado de MINAS GERAIS-MG.
ANEXO 1: ART – CREA ESTADUAL

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: https://crea-mg.sitac.com.br/publico/ , com a chave: cDD6x
METODOLOGIA

Conforme a Norma Regulamentadora n° 01 (NR-01), o processo de identificação de perigos


e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o disposto nas Normas Regulamentadoras e
demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho. A Norma também estabelece que a
gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta: os
requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras; as medidas de prevenção implementadas;
as exigências da atividade de trabalho; e comparação do perfil de exposição ocupacional com
valores de referência estabelecidos na Norma Regulamentadora n° 09 (NR-09).
Consideradas as exceções previstas na própria legislação, é necessária a observância dos
requisitos legais, regulamentares e de normas técnicas, quando obrigatórias. Considerando a relativa
simplicidade dos processos produtivos dos setores econômicos abrangidos pela ferramenta, os
requisitos legais, regulamentares e normativos foram considerados suficientes.

A matriz de risco considerada nesta ferramenta de avaliação de risco, elaborada apenas para
fins de gerenciamento de riscos ocupacionais conforme esta metodologia, prevê três níveis de risco
nas questões de “conformidade”:

- RISCO BAIXO: Nenhuma ação corretiva é necessária. Em algumas questões, para situações
classificadas como RISCO BAIXO, há, no máximo, uma proposta de manutenção das medidas
preventivas existentes ou ações de controle e monitoramento.
- RISCO MÉDIO: Alguma ação corretiva é necessária.
- RISCO ALTO: Alguma ação corretiva é prioritariamente necessária.

https://pgr.trabalho.gov.br/
ANEXO 2: CARTÃO DA PESSOA JURÍDICA – RECEITA FEDERAL

Fonte: Consulta Receita Federal, em JANEIRO/2024.


https://servicos.receita.fazenda.gov.br/servicos/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp
RISCOS OCUPACIONAIS • AGENTES DE ACIDENTES: Arranjo físico
inadequado, máquinas e equipamentos sem
O PGR é um planejamento de ações proteção, ferramentas inadequadas, adaptadas ou
integradas com os responsáveis pelo defeituosas, armazenamento inadequado.
desenvolvimento do programa de higiene,
segurança e saúde ocupacional. Considera os
fatores físicos, químicos, biológicos, de
acidentes e ergonômicos, que em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição podem ocasionar danos à saúde dos
trabalhadores.

• AGENTES FÍSICOS: consideram-se agentes


físicos as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
OBJETIVOS DO PGR
• AGENTES QUÍMICOS: as substâncias,
compostos ou produtos que possam penetrar no a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser
organismo pela via respiratória, nas formas de
originados no trabalho;
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de b) identificar os perigos e possíveis lesões ou
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos agravos à saúde;
pelo organismo através da pele ou por ingestão.
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o
• AGENTES BIOLÓGICOS: consideram-se nível de risco;
agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, d) classificar os riscos ocupacionais para
parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
determinar a necessidade de adoção de
• AGENTES ERGONÔMICOS: Esforço físico medidas de prevenção;
intenso, levantamento e transporte manual de e) implementar medidas de prevenção, de
carga, postura inadequada, controle rígido de
produtividade, imposição de ritmos excessivos, acordo com a classificação de risco e em uma
trabalho noturno e turnos de trabalho, iluminação ordem de prioridade; e
inadequada, jornadas de trabalho prolongadas,
f) acompanhar o controle dos riscos
monotonia e repetitividade.
ocupacionais.
TABELA DE RISCOS OCUPACIONAIS
NORMAS REGULAMENTADORAS Dispõe a primeira Norma sobre a
obrigatoriedade das empresas privadas e públicas
BASE LEGAL PRINCIPAL: em geral, que possuem empregados regidos pela
Consolidação Trabalhista e seus terceirizados (por
coobrigação e corresponsabilidade), ao
cumprimento dos preceitos legais e regulamentares
relativos à segurança e medicina do trabalho,
estabelecendo as obrigações que são exigidas do
empregador e do empregado e, dos órgãos de
fiscalização competentes. Reiteramos aqui as
responsabilidades das partes, transcritas da NR-01:
Fonte:
https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao
-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria- 1.7. CABE AO EMPREGADOR:
permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no
• NR-01 DISPOSIÇÕES GERAIS trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos.
A norma regulamentadora foi editada pela c) informar aos trabalhadores:
Portaria MTb nº 3.214, em 8 de junho de 1978, I - os riscos profissionais que possam originar-se nos
estabelecendo disposições gerais e regulando os locais de trabalho;
artigos 154 a 159 da CLT, conforme redação dada II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as
medidas adotadas pela empresa;
pela Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Para
III - os resultados dos exames médicos e de exames
esta norma nunca foi criada Comissão Nacional
complementares de diagnóstico aos quais os próprios
Temática Tripartite, tendo seu texto sofrido quatro trabalhadores forem submetidos;
revisões (1983; 1988; 1993; e 2009) pontuais até IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas
2019, sendo a última decidida no âmbito da 56ª nos locais de trabalho.
reunião da CTPP. As sugestões coletadas foram d) permitir que representantes dos trabalhadores
analisadas por grupo técnico tripartite, formado acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
por representações de Governo, empregadores e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
trabalhadores, conforme indicações das instituições e) determinar os procedimentos que devem ser adotados
em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
representadas na CTPP. Após várias rodadas de
reuniões, realizadas entre setembro e novembro de
1.8. CABE AO EMPREGADO:
2019, o texto foi apresentado e discutido na 3ª
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
reunião da CTPP, em novembro de 2019, sendo
segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de
novamente pautado, rediscutido e aprovado por serviço expedidas pelo empregador;
consenso durante a 4ª reunião* da CTPP, em 1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do
dezembro de 2019. O texto aprovado foi publicado empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.
pela Portaria SEPRT nº 6.730, de 09 de março de
2020, acompanhado de Nota Técnica SEI nº • NR-04 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
2619/2020/ME, prevendo, conforme acordado por ENGENHARIA DE SEGURANÇA (SESMT)
consenso na 4ª reunião da CTPP, a vigência diferida
da NR1 para 09/03/2021. As empresas deverão manter ou não,
Como etapa do plano de implementação, Serviços Especializados em Engenharia de
conforme agenda acordada na 3ª reunião da CTPP, Segurança e em Medicina do Trabalho, na forma
em novembro de 2019, as demais NR que não foram estabelecida pela Norma, considerando a graduação
revisadas em 2019 serão harmonizadas aos do risco da atividade principal da empresa e o
dispositivos do gerenciamento de riscos da NR1 número total de empregados existentes, conforme
durante o período de vacatio. Ainda quanto ao demonstrativos constantes no quadro II, que
plano de implementação, foi realizada ampla integram a referida Norma (NR-04). A referida
divulgação da Norma durante a Campanha empresa não está obrigada a manter um SESMT,
Nacional de Prevenção de Acidentes - CANPAT pois possui atualmente um quadro geral com menos
2020 e realizado o treinamento dos auditores fiscais de 100 funcionários, num grau 3 de risco.
do trabalho pela ENIT.
• NR-05 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO referentes ao uso e conservação dos tais
DE ACIDENTES (CIPA) equipamentos. Bem como as sanções previstas em
lei na falta da implantação ou recusa injustificada
Segundo as revisões desta Norma, primeiro deste equipamento referente à saúde e segurança do
deverão ser verificados qual sua atividade trabalho.
econômica (Classificação Nacional de Atividades Nesse quesito, será emitido uma Ordem de
Econômicas - CNAE) e posteriormente o Serviço para cada profissional, que englobará o
enquadramento do respectivo Grupo com o número Termo de EPI, o Termo de Responsabilidade e a
médio de funcionários do estabelecimento. Isto feito Ordem em si. Em anexo será disponibilizado o
ficará determinado se há ou não necessidade de modelo da OS, a qual a empresa será orientada a
organizar e manter em funcionamento uma executar o devido preenchimento, a coleta de
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - assinatura, a devida orientação aos profissionais e a
CIPA, composta de representantes do empregador e responsabilidade pela guarda e manutenção.
dos empregados.
A referida empresa, por enquadrar-se na • NR-07 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO
indústria da construção e conforme NR-05, E SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO)
constituirá a CIPA centralizada que será composta
de representantes do empregador e dos Estabelece a obrigatoriedade da elaboração
empregados, devendo ter pelo menos 1 (um) e implementação, por parte do empregador, do
representante titular e 1 (um) suplente, respeitando- Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
se a paridade prevista na Tabela de - PCMSO, com o objetivo de promoção e
dimensionamento da Comissão, constante na preservação da saúde do conjunto dos seus
respectiva Norma. trabalhadores. A empresa adotou convênio
terceirizado em medicina do trabalho para
• NR-06 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO elaboração dos programas de saúde, ficando a
INDIVIDUAL (EPI) critério próprio a implantação do mesmo no seu
ambiente de trabalho. O convênio supracitado
A empresa deverá fornecer para os estará responsável pela realização de todos os
funcionários somente EPI homologados pelo MTE, exames, bem como da emissão do Atestado de Saúde
ou seja, todos os equipamentos fornecidos devem Ocupacional (ASO) para cada funcionário, seja ele
possuir Certificado de Aprovação (CA). O de caráter admissional, periódico ou demissional.
fornecimento do EPI é obrigatório, eis que, em
alguns locais de trabalho, não é possível adotar • NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES
medidas ou equipamentos de proteção coletiva INSALUBRES (INSALUBRIDADE)
(EPC). Com isto, os EPI foram adotados para
proteção contra os riscos de acidentes e/ou doenças Consideram-se atividades insalubres
profissionais do trabalho, durante o período em que aquelas, que, por sua natureza, condições ou
as medidas de proteção coletivas estiverem sendo métodos de trabalho, exponham os empregados a
implantadas, para atender situações nas quais elas agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
não sejam realizáveis ou até mesmo em combinação tolerância fixados em razão da natureza,
com as mesmas. intensidade do agente e do tempo de exposição aos
A empresa deverá fornecer os EPI aos seus efeitos.
empregados gratuitamente e, em estado de Enquadram-se sob esta regulamentação as
funcionamento e conservação. A comprovação do atividades que se desenvolvem extrapolando os
fornecimento deve ser feita através de um "Termo limites de tolerância de exposição a ruído contínuo,
de EPI", onde deve constar a relação dos EPI a ruído intermitente, a ruídos de impacto, exposição
entregues ao empregado, a data da entrega, ao calor, às radiações ionizantes, a agentes químicos
orientações sobre a obrigatoriedade e o modo de uso e a poeiras minerais (anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12 da
e informações sobre as sanções impostas no caso do NR). Também as atividades sob condições
não uso, devidamente assinado pelo empregado, hiperbáricas, com agentes químicos, agentes
atestando o efetivo recebimento dos mesmos. biológicos, radiações não ionizantes, vibrações, frio
A empresa recebeu orientações, e e umidade (anexos 6, 7, 8, 9, 10, 13 e 14 da Norma).
treinamentos referentes ao preenchimento da ficha A eliminação ou neutralização da insalubridade
de EPI, e orientações aos seus funcionários quanto a deverá ocorrer com a adoção de medida de ordem
obrigações dos empregados e empregador geral que conserve o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância e/ou com a utilização de (EPI) serão de utilização obrigatória e estarão
equipamento de proteção individual. A adoção de especificados ao longo deste Programa.
medida de ordem coletiva implica na implantação
dos denominados Equipamentos de Proteção • NR-17 ERGONOMIA
Coletiva - EPC - e a medida de ordem individual
implica na implantação de Equipamentos de Esta Norma Regulamentadora visa
Proteção Individual - EPI. A empresa em ciência estabelecer os parâmetros que possibilitam a
deste disposto se propôs a fazer o devido controle adaptação das condições de trabalho às
dentro de seu ambiente de trabalho para que não características psicofisiológicas dos trabalhadores,
ocorra ou que a menos estejam controlados tais de forma a proporcionar o máximo de conforto,
agentes. segurança e desempenho eficiente. Trata dos
Dentro do escopo desta NR, os aspectos que envolvam o levantamento, transporte e
funcionários/prestadores terão a exposição à ruídos descarga de materiais, o mobiliário, os
(contínuo, intermitente e de impacto) controlada, equipamentos, as condições ambientais do posto de
principalmente oriundos de máquinas, realizando trabalho e a própria organização do mesmo. A
sempre turnos alternados entre trabalhadores (para postura adequada será orientada, seja ela durante
redução ao máximo do tempo de exposição) e sob a os movimentos ocupacionais ou durante o trabalho
proteção dos EPIs recomendados (como o protetor parcialmente estático no setor administrativo. Bem
auditivo auricular para redução dos decibéis). A como as devidas orientações sobre pausas regulares,
utilização de máquinas não é uma atividade alongamentos e outras atitudes que podem evitar ou
constante e sim eventual, decorrente de uma reduzir os riscos ergonômicos. A empresa deverá,
demanda de obra específica em que se faça dentro de suas possibilidades, efetuarem um
necessário o uso. Programa Ergonômico dos postos de trabalho em
que haja esforços e condições que prejudiquem a
• NR-16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES saúde do trabalhador.
PERIGOSAS (PERICULOSIDADE) Por outro lado, quanto ao iluminamento,
sabemos que o Anexo 04 da NR-15 foi revogado pela
São consideradas atividades e operações Portaria 3.751 de 23/11/90, sendo que passou para
perigosas: as constantes nos anexos nº 1 (com esta NR, baseando-se na NBR-5413 da ABNT. Neste
explosivos), nº 2 (com inflamáveis), nº 3 (Exposição disposto a empresa se comprometeu em manter o
a roubos ou outras espécies de violência nas ambiente de trabalho em condições que propicie
atividades de segurança pessoal e patrimonial), nº 4 conforto e não prejudique a saúde dos
(com energia elétrica), nº 5 (em motocicleta), bem trabalhadores. Além disso, a empresa fará a
como anexo sobre atividades/operações perigosas manutenção do conforto térmico, considerando o
com Radiações Ionizantes ou Substâncias escritório da administração.
Radioativas. A empresa citada não tem em seu
ramo de atividade principal, operações que • NR-18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
envolvam agentes geradores de periculosidade, TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
sendo que a empresa conhece a legislação vigente e CONSTRUÇÃO
mantém controle do seu ambiente de trabalho,
dando prioridade a saúde e a integridade física de Esta norma regulamenta todos os serviços
seus trabalhadores. referentes à construção civil em todas as suas fases,
O serviço em eletricidade consistirá da fundações construções e acabamentos. Além de
realização esporádica, em razão de demanda designar preceitos a serem cumpridos referentes à
eventual. Contudo, a ENGPAC terá em seu quadro saúde e segurança do pessoal envolvido em todas as
profissionais capacitados e qualificados (por fases, com o propósito de humanizar e efetivamente
treinamento específico) em conformidade à NR10 transformar os ambientes referentes à construção
para a realização segura deste serviço periculoso em locais salubres aos seus trabalhadores. Também
quando do surgimento da demanda. Além disso, normatiza procedimentos, e se referência em bases
frequentemente o trabalho em eletricidade é próprias para interpor normas a serem seguidas.
associado ao trabalho em altura (acima de dois Neste propósito a empresa comprometeu-se a
metros), portanto esses profissionais também manter o ambiente de trabalho dentro das
estarão qualificados sob a ótica da NR35. Além condições exigidas na NR-18, ficando a critério da
disso, os Equipamentos de Proteção Individual empresa pôr em prática os procedimentos
referenciados na respectiva Norma.
procedimento operacional para as atividades
• NR-23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS rotineiras de trabalho em altura.
Cabe aos trabalhadores cumprir as
Esta Norma Regulamentadora define disposições legais e regulamentares sobre trabalho
medidas e critérios que determinarão o em altura, inclusive os procedimentos expedidos
enquadramento, instalação, identificação, manuseio pelo empregador.
e operacionalidade dos dispositivos de combate Considera-se trabalhador capacitado para
contra incêndios. A referida empresa mantém trabalho em altura aquele que foi submetido e
extintores de incêndio em locais estratégicos, aprovado em treinamento, teórico e prático, com
desimpedidos e sinalizados, para pronto uso. Sendo carga horária mínima de oito horas.
que também se dispõe a treinar seus trabalhadores
e registrar em livro próprio todas as ações que OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
visem a prevenção de incêndios.
A execução do PGR e de seu Cronograma
• NR-24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE de Ações deve ficar a cargo da direção, gerência,
CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO chefias e de todos os funcionários da empresa. Por
outro lado, para que a empresa consiga chegar a seu
Esta Norma Regulamentadora determina objetivo no tocante a segurança do trabalho e
critérios quantitativos e qualitativos para que doenças ocupacionais, se faz necessário que a
existam conforto e higiene nos locais de trabalho mesma tome algumas medidas de conscientização e
para os trabalhadores. A referida empresa fornece informação, com o objetivo de fazer com que os
intervalos para a execução das refeições, sendo que funcionários fiquem atualizados em relação aos
estes trabalhadores não executam as mesmas no seu riscos inerentes ao trabalho e aos EPIs utilizados
ambiente de trabalho. A empresa disponibilizará e/ou implantados na empresa (bem como sobre as
local apropriado para as refeições, dotados de MPCs e os EPCs).
mesas e assentos em número suficiente para atender
a todos os trabalhadores (caso necessitem fazer as OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO
refeições no local), a empresa disponibilizará
instalação sanitária para seus trabalhadores, com Conforme determinação legal, anteriormente o
vaso sanitário, lavatório. A cozinha que a empresa PPRA e o seu desenvolvimento abrangia as
fornecerá é apenas para aquecer as refeições que seguintes fases:
são trazidas pelos próprios trabalhadores (caso
necessário), também será dotada de chuveiro ANTECIPAÇÃO: Envolvendo a análise de projetos de
elétrico para proporcionar asseio dos trabalhadores novas instalações ou processos de trabalho, ou de
após a jornada de trabalho. modificação dos já existentes, visando identificar os riscos
potenciais e introduzir medidas de proteção para a sua
redução ou eliminação. Sendo que foi realizada visita na
• NR-26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
sede administrativa da empresa, vistorias em campo e
acompanhada a jornada de trabalho de seus funcionários.
Adoção de sinalização de segurança com RECONHECIMENTO: Envolvendo a identificação dos
objetivo de prevenir acidentes, identificando os riscos, das fontes geradoras, da trajetória, das funções, o
equipamentos de proteção individual, delimitando tipo de exposição, o número de trabalhadores envolvidos e
áreas de risco e advertências contra riscos, entre dos danos à saúde relacionados aos riscos, bem como das
outras medidas de proteção coletiva, bem como os medidas de controle já existentes. Na referida análise dos
equipamentos coletivos. postos de trabalho e acompanhamento das atividades foi
relatado no programa todas as medidas das quais a
empresa já faz uso para a prevenção da saúde de seus
• NR-35 TRABALHO EM ALTURA
trabalhadores.
AVALIAÇÃO: Envolvendo medidas da avaliação
Considera-se trabalho em altura toda qualitativa e quantitativa para comprovar a exposição
atividade executada acima de 2,00m (dois metros) e/ou inexistência dos riscos, para dimensionar a exposição
do nível inferior, onde haja risco de queda. e fornecer subsídios técnicos para a proposição de
Cabe ao empregador garantir a medidas do controle.
implementação das medidas de proteção CONTROLE: Envolvendo a implantação das medidas
estabelecidas nesta Norma, assegurar a realização necessárias para a eliminação ou minimização dos riscos
ambientais.
da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho e desenvolver
No entanto, atualmente já vigorando, a o desenvolvimento e o cumprimento das metas do
PGR.
nova legislação, baseia-se no PGR, portanto Dar ciência aos trabalhadores, de maneira
temos sua composição básica em: apropriada e suficiente, sobre os riscos ambientais
que possam originar-se nos locais de trabalho e
INVENTÁRIO DE RISCOS e PLANO DE
sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar
AÇÃO. Os quais temos contidos neste tais riscos, garantindo a proteção de sua integridade
Programa. física e de sua saúde.

DOS TRABALHADORES:
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) Colaborar e participar na implantação e
execução do PGR.
Principalmente nos serviços que envolvam Acatar e atender as orientações recebidas
combinação de riscos e/ou periculosidade (por nos treinamentos recomendados pelo PGR.
exemplo, serviço em altura na rede elétrica ou zona Informar à chefia de forma imediata todas
de risco) recomendamos como medida as ocorrências que a seu julgamento possam
complementar a realização da Análise Preliminar implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
de Riscos.
A APR consiste no estudo, durante a fase de METAS E PLANEJAMENTO ANUAL
concepção ou desenvolvimento prematuro de um
novo sistema, com o fim de se determinarem os Cumprir as premissas determinadas pela
riscos que poderão estar presentes na sua fase NR-9. Obter os dados e subsidiar a análise da
operacional. A APR é uma técnica de identificação situação inicial, a geração de alternativas para as
de perigos e análise de riscos que consiste em recomendações pertinentes e a proposição de
identificar eventos perigosos, causas e medidas para a melhoria e controle dos riscos
consequências e estabelecer medidas de controle. ambientais (além dos riscos ergonômicos e de
Preliminarmente, porque é utilizada como primeira acidentes), como se pode observar no cronograma
abordagem do objeto de estudo. Num grande de ação anexo. Os dados obtidos nestas etapas serão
número de casos é suficiente para estabelecer prontamente encaminhados ao Médico
medidas de controle de riscos. Coordenador do PCMSO para subsidiar o seu
A APR é uma Análise Preliminar de Risco trabalho de avaliação clínica e informar sobre os
de Identificação Rápida, superficial, não é baseada exames complementares, quando necessários, para
em dados precisos, ela estima a gravidade. É o controle e monitoramento da saúde dos
utilizada para as pesquisas qualitativas. Com base trabalhadores expostos a riscos cujos índices devam
nas informações relatadas no documento base, é ser controlados biologicamente.
realizada a pesquisa, no ambiente de trabalho de Implantar as medidas e avaliar a sua
forma qualitativa ou se necessário quantitativa, com eficácia. A implantação de medidas e o
aparelhos de aferição que devem estar calibrados estabelecimento do cronograma de ação para a
(com certificação), para medir os níveis de ruído, adoção das medidas de controle são de
vibração, agentes físicos, químicos, biológicos ou se responsabilidade direta da Empresa, a fim de que se
necessário o de risco acidentes e ergonômicos. possa encaminhar a execução e o controle das
medidas recomendadas nas etapas de
DAS RESPONSABILIDADES reconhecimento e de avaliação dos riscos
ambientais. Implantadas e mantidas as medidas de
DO EMPREGADOR: controle, estas serão avaliadas com a periodicidade
Providenciar a elaboração e efetiva necessária à sua eficácia.
implantação do Programa, custeá-lo e garantir o Monitorar a exposição aos riscos. Os riscos
seu cumprimento. ambientais e a sua exposição serão monitorados
Deixar disponível o documento-base, suas pela empresa e por seus trabalhadores. Os
alterações e complementações, de modo a componentes da Comissão Interna de Prevenção de
proporcionar o imediato acesso das autoridades Acidentes (CIPA) serão incumbidos de
competentes. supervisionar a integridade da saúde e segurança
Indicar claramente no cronograma, dos trabalhadores. Para isso, serão devidamente
previsto na estrutura do Programa, os prazos para
capacitados para preservarem com zelo as vidas Prevenir o aparecimento, a liberação ou
envolvidas durante a execução dos serviços. disseminação de agentes prejudiciais à saúde no
ambiente de trabalho.
PRIORIDADES Reduzir os níveis ou a concentração de
agentes prejudiciais à saúde no ambiente de
As medidas recomendadas deverão ser trabalho.
estudadas pela Empresa, que deverá estabelecer as Treinar os trabalhadores informando-os
prioridades para o desenvolvimento e controle do sobre a agressividade dos riscos identificados
PGR. O Monitoramento será realizado através de (físicos, químicos e biológicos), e seus possíveis
inspeções sistemáticas e frequentes nos ambientes efeitos sobre o organismo.
de trabalho, para observar as condições de
exposição aos riscos e dar ciência para os DADOS DO PGR
responsáveis e trabalhadores sobre os riscos
encontrados e os cuidados que deverão tomar para Serão registrados, mantidos e divulgados
evitar acidentes no trabalho e doenças ocupacionais. segundo procedimento próprio da Empresa através
A Reavaliação das medidas de controle implantadas de Comunicações Internas, quadros de avisos,
serão realizadas periodicamente, no mínimo uma reuniões com responsáveis técnicos, etc. A Empresa
vez por ano. designará pessoa para a divulgação dos dados
obtidos no Programa, que deverá ser realizada de
ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO forma organizada, para possibilitar uma boa
comunicação com os trabalhadores.
A estratégia e a metodologia de ação visam O Programa, depois de seu primeiro ciclo,
garantir a adoção de medidas de controle nos será reavaliado anualmente ou a intervalo menor, se
ambientes de trabalho para a efetiva proteção dos necessário, sendo suas diretrizes corrigidas de
trabalhadores, obedecendo-se hierarquicamente o acordo com a necessidade de melhoria das
seguinte: condições de trabalho.
A avaliação das medidas de controle será
Eliminar ou reduzir a utilização ou a realizada pela Empresa, ouvidos os trabalhadores
formação de agentes prejudiciais à saúde ou à expostos aos riscos ambientais. Serão levadas em
integridade física dos trabalhadores. consideração as condições de cada situação e
propostas novas e mais aperfeiçoadas medidas de
controle dos riscos ambientais.
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

EMPRESA (PESSOA JURÍDICA):


ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES, PERICIAS E CONSTRUÇÕES LTDA
CNPJ:
13.348.041/0001-15
ENDEREÇO:
R. Francisco Geraldo da Silva, 72 - Santa Cruz, Caratinga - MG, CEP 35300-162
Avenida do Sol, nº 3449, Candelária, Natal, RN – CEP 59.065-600 (MATRIZ-SEDE)

CONTATO: (84) 3301-3931 | WhatsApp: (84) 98170-2121


CÓDIGO DE ATIVIDADE (CNAE):
71.12-0-00 - SERVIÇOS DE ENGENHARIA (principal)
E DEMAIS ATIVIDADES SECUNDÁRIAS (conforme anexo 2: Cartão CNPJ)
EFETIVO:
50 FUNCIONÁRIOS (CLT)
GRAU DE RISCO (GR):
03 (ATIVIDADE PREPONDERANTE)
OBS.: Neste caso, consideramos o maior grau de risco como referência (dentre os CNAE
principal/secundários)
Tabela CNAE 2.0 x GRAU DE RISCO: http://sa.previdencia.gov.br/site/arquivos/office/4_101130-164603-107.pdf

PORTE:
EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP
SESMT: DISPENSADO*
*(conforme NR04 em seu item 4.5.1, anexo I (CNAE x GR) e anexo II (dimensionamento); Empresa de
Pequeno Porte (EPP) + Grau preponderante 03 + até 100 funcionários vinculados.
CIPA: CENTRALIZADA*
*(conforme NR05 em seu anexo I – CIPA na construção civil, item 3.1.1 e quadro I;
PGR:
ATUALIZADO BIANUALMENTE
(ou anteriormente em caso de necessidade – atualização de riscos ocupacionais)

PCMSO:
ATUALIZADO ANUALMENTE
(ou anteriormente em caso de necessidade – atualização de riscos ocupacionais)
ANEXO 4: DIMENSIONAMENTO DO SESMT (NR 04)

ANEXO 5: DIMENSIONAMENTO DA CIPA (NR-05/NR-18)

Fonte: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/
comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes
Para o desenvolvimento do PGR, foram realizadas reuniões, vistorias e inspeções técnicas de
segurança nas instalações da empresa, permitindo o levantamento dos riscos a que estão expostos os
trabalhadores, visando compor o Inventário de Riscos para possibilitar o controle e a proteção. O
estudo das condições de trabalho na empresa foi realizado individualmente para cada seção da
mesma.

Consideramos dois setores: administrativo (escritório) e campo (obras/serviços em


execução).

Para que o Programa seja íntegro e completo, comporemos o Inventário de Riscos e então
faremos o Gerenciamento dos Riscos Ocupacionais. A GRO será composta pela avaliação
qualitativa (e/ou quantitativa, quando necessária) da exposição aos riscos inventariados, pelas
recomendações/orientações acerca das MPC, dos EPC e dos EPI e pelo Plano de Ação como um
todo.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DOS RISCOS POR CARGO AGRUPADO EM
GRUPO HOMOGÊNEO OU SIMILAR DE EXPOSIÇÃO

Para o desenvolvimento dos quadros abaixo, levou-se em conta as atividades e


especificidades de cada função conforme a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). As
análises foram feitas não somente no escopo dos riscos ambientais (agentes físicos, químicos e
biológicos), obrigatórios e mínimos para o PPRA (extinto), mas também sobre os agentes de
acidente e ergonômicos, já previstos e obrigatório no escopo do PGR.

A prevenção de acidentes e/ou doenças ocupacionais seguirá sempre a ordem de prioridade,


estabelecendo respectivamente a Medida de Proteção Coletiva (MPC) e o Equipamento de Proteção
Coletivo (EPC) – ambos quando possíveis – e por último o uso compulsório do Equipamento de
Proteção Individual (EPI) quando este trouxer a solução contra os riscos submetidos. Sempre que
viável, será feito o uso em conjunto dos componentes prevencionistas supracitados.

Para a devida precisão em relação ao equipamento individual sempre verificar a


especificação de Certificado de Aprovação (CA) do respectivo EPI. O EPI pode tornar-se
ineficiente e ineficaz, se não for o adequado para a atividade, com o CA pertinente. Estabelece-
se assim a real conformidade ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e à Secretaria de
Inspeção do Trabalho (SIT).

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI - CONSULTA OFICIAL


GOV/MTE
http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx

Alguns agentes de risco, como os ergonômicos, não terão sua mitigação realizada por MPC,
EPC ou EPI. Para estes casos, tão importantes para a preservação da saúde quanto os demais, a
empresa será responsável pelas orientações, treinamentos e conscientização sobre as ações
recomendadas, como por exemplo: pausas regulares, alongamentos e postura adequada.

Agrupamos o quadro de funcionários da empresa em Grupos Homogêneo de Exposição


(GHE) ou Grupo de Exposição Similar (GES), como se verifica a seguir.
Classificação Brasileira de Ocupações - CBO (CONSULTA OFICIAL GOV/MTE)
https://cbo.mte.gov.br/cbosite/pages/home.jsf

EQUIPE ADMINISTRATIVA
CARGO/FUNÇÃO TÍTULO OFICIAL (MTE) CBO

ASG Auxiliar de limpeza 5143-20

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Assistente administrativo 4110-10

ASSISTENTE DE DEPARTAMENTO
Analista de recursos humanos 2524-05
PESSOAL
Assistente de engenharia (construção
ASSISTENTE DE ENGENHARIA 3121-05
civil)

ASSISTENTE FINANCEIRO Auxiliar financeiro 4131-10

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Auxiliar administrativo 4110-05

AUXILIAR DE LICITAÇÃO Auxiliar administrativo 4110-05

Auxiliar de engenheiro da construção


AUXILIAR DE PROJETOS 3185-10
civil

COMPRADOR Comprador 3542-05

Coordenador de obras (construção


COORDENADOR 1413-05
civil)
Gerente de logística (armazenagem e
COORDENADOR DE LOGÍSTICA 1416-15
distribuição)

ENGENHEIRO CIVIL Engenheiro civil 2142-05

GERENTE ADMINISTRATIVO Gerente administrativo 1421-05

GERENTE DE COMPRAS Gerente de compras 1424-05

GERENTE DE LICITAÇÃO Gerente administrativo 1421-05

SUPERVISOR DE LOGISTICA Supervisor de logística 4102-40

Supervisor administrativo de
SUPERVISOR DE ALMOXARIFE 4101-05
escritório

Agente Risco MPC EPC EPI


EQUIPE DE CAMPO
CARGO/FUNÇÃO TÍTULO OFICIAL (MTE) CBO

ELETRICISTA Eletricista 9511-05

ENCANADOR Encanador 7241-10

Encarregado de construção civil e


ENCARREGADO 7102-05
manutenção

PEDREIRO Pedreiro 7152-10

PINTOR Pintor de obras 7166-10

SOLDADOR Soldador 7243-15

TÉCNICO DE AR CONDICIONADO Técnico de refrigeração (instalação) 7257-05

JARDINEIRO Jardineiro 6220-10

MARCENEIRO Marceneiro 7711-05

BOMBEIRO HIDRAULICO Bombeiro hidráulico 7241-10

AUXILIAR DE PEDREIRO Auxiliar de pedreiro 7170-20

AUXILIAR DE MANUTENÇÃO Auxiliar de manutenção predial 5143-10

MOTORISTA Motorista de automóveis 7823-05

Agente Risco MPC EPC EPI

Classificação Brasileira de Ocupações - CBO (CONSULTA OFICIAL GOV/MTE)


https://cbo.mte.gov.br/cbosite/pages/home.jsf
COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO (GHE) OU
GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR (GES)

GRUPO CARGOS CONTIDOS NO GRUPO GHE LOTAÇÃO

Analista DP/RH + Assist./Aux. DP/RH +


1 Analista Administrativo + Assist./Aux. I Administrativo
Administrativo + Orçamentista
2 Almoxarife + Aux. Almoxarife II Administrativo
Engenheiro Civil + Técnico Edificações
3 III Administrativo
+ Assist. Engenharia
Encarregado + Supervisor de Obra +
Pedreiro + Aux./Aj. Pedreiro + Aux.
4 IV Campo
Serviços Gerais + Serralheiro* +
Marceneiro*
Bombeiro Hidráulico + Encanador +
5 V Campo
Auxiliar de Manutenção
6 Pintor + Aux./Aj. Pintor VI Campo
Eletricista + Auxiliar Eletricista +
7 VII Campo
Soldador*

*OBSERVAÇÕES E PONTUAÇÕES IMPORTANTES PARA CARGOS


ESPECÍFICOS

 BOMBEIRO HIDRÁULICO/ENCANADOR
- EPI específico em caso de exposição a agente biológico: máscara com filtro orgânico.

 SERRALHEIRO / MARCENEIRO
- EPIs específicos: óculos permanente/obrigatório; luva vaqueta ou similar (anti-corte); manguito
material especial; condição da equipamento de corte (protetor, etc); aterramento.

 SOLDADOR
- EPIs específicos: Face Shield/Máscara/Óculos especial; luva vaqueta ou similar (anti-chamas);
manguito ou bata/avental material especial; condição da equipamento de solda; aterramento.
 ELETRICISTA E SEUS AUXILIARES

 CAPACETE DE SEGURANÇA CLASSE B: para o uso com risco de choque elétrico, com
isolamento.

 BOTINA DE SEGURANÇA: Cuidado ao escolher este EPI. Certifique-se que não tenha nenhum
material metálico. Para estar 100% seguro é preciso um equipamento dielétrico, capaz de isolar a
eletricidade.

 LUVA DE SEGURANÇA: É um EPI essencial para o trabalhador. As luvas de proteção garantem a


segurança na manutenção de instalações e serviços com eletricidade em geral. É ideal a utilização de duas
luvas: A luva isolante de borracha e a luva de couro que é sobreposta para proteger a integridade da luva
isolante. Exemplos: Luva Isolante de Borracha: proteção de mãos e braços; Luva Couro de Proteção
para Luva Isolante; Luva de proteção tipo condutiva: É mais justa e protege apenas mãos e punhos;
Luva de vaqueta: luva de segurança mecânica para luvas do tipo condutiva

 MANGA ISOLANTE DE BORRACHA: protege os braços e proporcionam mais segurança para


exercer determinadas atividades onde o risco pode ser maior.

 CINTO DE SEGURANÇA: Às vezes também estará sendo realizado o trabalho em altura. O cinto de
segurança para eletricista é específico para proteger o trabalhador do risco de choque elétrico.

 PROTETOR FACIAL CONTRA ARCO ELÉTRICO (em caso de alta voltagem)

 VESTIMENTAS ESPECIAIS: Camisas e calças especiais contra agentes térmicos provenientes do arco
elétrico.

 ATERRAMENTO DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS: aterramento próprio ou no circuito em uso.

OBS.: Recomenda-se a manutenção e a regulagem contínua das máquinas


elétricas; instalação destas em lugar plano e estável; a utilização de discos de
rotação apropriados (com protetor); a instalação de proteções e batentes; a
utilização de empurradores; local apropriado para descarte de materiais; o uso
de EPI apropriado aos riscos específicos.
MATRIZ DE RISCOS

Fonte: https://pgr.trabalho.gov.br/
INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS
PLANO DE AÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - PASST
EM CONFORMIDADE COM NR-01, NR-07 E NR-09

OBJETIVO: O objetivo deste plano de ação é estabelecer as diretrizes para a efetiva implementação da gestão de
segurança e saúde no trabalho (SST) na empresa, de acordo com as NR-01, NR-07 e NR-09.

PÚBLICO ALVO: Este plano de ação é aplicável a todos os colaboradores da empresa, incluindo empregados,
estagiários e terceirizados.

RESPONSABILIDADE: A responsabilidade pela implementação e manutenção deste plano de ação é do empregador,


que deve designar um responsável técnico para coordenar as ações de SST.

NORMAS BASES PARA O PLANO DE AÇÃO

● NR-01 (DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS-GRO): Estabelece


diretrizes básicas para implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança no trabalho.
● NR-07 (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO): Exige a
implementação do PCMSO para monitorar e preservar a saúde dos trabalhadores.
● NR-09 (AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS
E BIOLÓGICOS): Foca na prevenção de riscos ocupacionais como um todo.

 APLICAÇÃO DO CICLO CONSTANTE (PDCA)

▪ AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO:
Realizar auditorias para identificar o estado atual de conformidade com estas NRs.
Desenvolver um cronograma para implementação de mudanças e melhorias necessárias.

▪ IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA:


Garantir que todos os processos de trabalho estejam em conformidade com as NRs.
Treinar os funcionários sobre as práticas de segurança e saúde ocupacional.

▪ MONITORAMENTO E REVISÃO CONTÍNUA:


Realizar avaliações regulares para garantir que as normas estão sendo seguidas.
Ajustar as estratégias conforme necessário para manter a conformidade.

Com isso, garantimos a aplicação


do conceito PDCA (PLAN, DO, CHECK,
ACTION), que nada mais é do que o
entendimento de que somos responsáveis
por fazer o CICLO acontecer
permanentemente. Esquecer qualquer
aplicação de forma pontual e linear.
A SST nunca termina, ela é perene
e apenas recomeça a cada dia, seja no
âmbito operacional sobre as execuções
diárias, seja no campo estratégico da
gestão dos processos e auditoria.
 UTILIZAÇÃO, APLICAÇÃO E IMPORTÂNCIA DOS NOSSOS PROCEDIMENTOS

▪ APR (ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO):

A APR é um documento que identifica os perigos, avalia os riscos e propõe medidas de controle.
Utilização: Identificar riscos potenciais antes de iniciar qualquer atividade ou processo.
Importância: Fundamental para prevenir acidentes e garantir a segurança no local de trabalho.

A primeira etapa da implementação do plano de ação é a identificação e avaliação dos riscos


presentes no ambiente de trabalho. Para isso, será realizada uma análise preliminar de risco (APR) para cada
atividade, e no mínimo por canteiro de obra ou contexto de trabalho.
A APR deve ser realizada por um profissional capacitado, que deverá identificar os perigos, avaliar
os riscos e propor medidas de controle. Com base nos resultados da APR, será elaborado um plano específico
ao contexto que definirá as medidas de controle a serem implementadas para mitigar os riscos identificados.
A APR é um documento obrigatório para todas as empresas, independentemente do seu porte ou
ramo de atividade.

▪ OS (ORDEM DE SERVIÇO - POR CARGO OU GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO-GHE)

A OS é um documento que estabelece as regras e procedimentos para a realização de uma atividade


ou tarefa específica.
O Grupo de Exposição Similar-GES (ou GHE) é um conceito essencial no gerenciamento dos riscos
ocupacionais. A OS deve ser elaborada pelo empregador ou por um profissional capacitado, e deve ser
assinada pelo responsável pela atividade ou tarefa e pelos trabalhadores envolvidos.

Aplicação: Informar aos trabalhadores sobre os riscos associados a suas atividades específicas e as medidas
de prevenção.
Importância: Garante que os trabalhadores estejam cientes dos perigos e procedimentos de segurança
relevantes ao seu trabalho.

▪ PT (PERMISSÃO DE TRABALHO)

A PT é um documento que autoriza a realização de um trabalho em altura ou em espaço confinado,


por exemplo. Trabalhos específicos, com riscos adicionais às situações ordinárias.

Associação com a APR: Necessária para atividades de risco elevado como trabalho em altura ou em espaços
confinados.
Utilização Obrigatória: Assegura que todas as medidas de segurança estão em vigor antes do início da
atividade.

▪ TERMO DE EPI E DE RESPONSABILIDADE

O Termo de EPI é um documento que confirma a entrega dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) aos trabalhadores.
O Termo de Responsabilidade é um documento que confirma a conscientização dos trabalhadores
sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e sobre a importância do uso dos EPI.

Obrigatoriedade: Os trabalhadores devem estar cientes e concordar com o uso de EPIs.


Importância: Fundamental para a proteção individual contra riscos não elimináveis no ambiente de trabalho.
Aplicação: Responsabiliza tanto o empregador quanto o empregado pelo cumprimento das normas de
segurança.
Importância: Reforça a cultura de segurança e a responsabilidade compartilhada.
Este plano e a análise dos itens específicos devem servir como um ponto de partida para garantir a
segurança no trabalho e a conformidade com as normas regulamentadoras. É sempre necessária a orientação
de um profissional especializado em segurança do trabalho para que estas recomendações estejam adequadas
à realidade específica da empresa.

ORIENTAÇÃO SUCINTA PARA IMPLEMENTAÇÃO

Identificação dos riscos: Utilize a APR para identificar os riscos associados a cada atividade. Isso deve ser
feito em conjunto com a análise das NRs aplicáveis (NR-01, NR-07 e NR-09).

Criação de Grupos Homogêneos de Exposição (GHE): Agrupe os trabalhadores que estão expostos aos
mesmos riscos. Isso facilitará a gestão dos riscos e a implementação de medidas de controle.

Implementação de medidas de controle: Com base na identificação dos riscos e na criação dos GHEs,
implemente medidas de controle para minimizar ou eliminar os riscos identificados. Isso pode incluir a
utilização de EPIs, alterações nos processos de trabalho, treinamento dos trabalhadores, entre outros.

Emissão de Permissões de Trabalho (PT): Emita PTs para atividades que apresentem riscos significativos,
como trabalho em altura ou em espaços confinados. As PTs devem ser associadas à APR correspondente.

Entrega e controle de EPIs: Forneça aos trabalhadores os EPIs necessários para a realização segura de suas
atividades. Utilize o Termo de EPI para registrar a entrega dos equipamentos e as obrigações dos
trabalhadores em relação ao seu uso e conservação.

Assinatura do Termo de Responsabilidade: Faça com que os trabalhadores assinem um Termo de


Responsabilidade, no qual eles se comprometem a cumprir as medidas de controle implementadas e a utilizar
corretamente os EPIs fornecidos.

Monitoramento e revisão: Monitore regularmente a eficácia das medidas de controle implementadas e


revise-as conforme necessário. Isso pode envolver a realização de inspeções de segurança, a revisão das
APRs e PTs, e a verificação do uso adequado dos EPIs.

A segurança no trabalho é uma responsabilidade compartilhada entre empregadores e empregados.


Todos devem se comprometer a criar e manter um ambiente de trabalho seguro.
RECOMENDAÇÕES GERAIS 4.2. Realização de exames médicos de
saúde ocupacional, com enfoque de prevenção,
rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos a
1. Na realização dos serviços terceirizados, a
saúde, e com adoção de medidas eficazes em
empresa deverá manter a rotina já estabelecida. E
casos de evidencia de danos à saúde;
todas as empresas que forem contratadas devem
seguir e respeitar as normas de segurança da 4.3. Treinamentos admissional e
empresa contratante. periódicos, relativos a procedimentos adequados
para desempenhar a função, evitando atos
2. Os trabalhadores expostos aos agentes físicos,
inseguros, e prevenindo acidentes, inclusive com
químicos e biológicos estão sujeitos aos exames
treinamento sobre primeiros socorros;
médicos periódicos, com o tipo, periodicidade e
4.4. Ergonomia e ginástica laboral.
controle determinado através do PCMSO
4.5. Palestras educativas, abordando
conforme NR-7. Estando sujeitos ao
temas de prevenção de doenças, higiene,
enquadramento na NR-15, obrigando o
alcoolismo, tabagismo, campanhas antidrogas,
empregador a pagar o adicional de insalubridade
qualidade de vida e motivação;
caso a exposição dos mesmos esteja acima dos
limites de tolerância determinados na NR-15,
5. Todas as unidades da empresa devem dispor de
anexos 1 a 14, juntamente com a não
banheiros e estes devem ser mantidos em perfeitas
caracterização da eliminação da insalubridade,
condições de uso e higienização;
quer pela adoção de medidas de ordem geral que
mantenham o ambiente de trabalho dentro dos
6. Manter que todas as máquinas, equipamentos e
limites de tolerância ou pela não utilização do
veículos devem receber manutenção preventiva,
Equipamento de Proteção Individual (conforme
assim evitando imprevisto, acidentes e perda de
NR-7 e NR-15, com todos os seus anexos).
tempo.
3. Somente pessoas habilitadas devem operar
máquinas ou conduzir veículos. 7. Registrar em documento próprio as ações que
visem à prevenção de acidentes e manutenção da
4. Implantação de ações da empresa, com
saúde dos funcionários tais como: cursos,
padronização de procedimentos conscientizando o
treinamentos, palestras, etc.
trabalhador, e, desta forma, evitando acidentes e
adoecimento do trabalhador:
8. Verificar os EPIs periodicamente
4.1. Elaboração de ordens de serviço (mensalmente), observando as condições de uso, a
informando as obrigações referentes ao necessidade de troca, a fim de assegurar a
desempenho das funções e uso de EPIs, normas de proteção do trabalhador e resguardar a empresa,
segurança e medicina do trabalho e das bem como realizar seu registro na ficha.
penalidades a que o trabalhador estará sujeito no
caso de a inobservância destas determinações Todas as recomendações, observadas
legais; neste programa são de finalidade única e
exclusivamente de forma a transformar os locais visando à preservação da saúde física e mental dos
destinados ao trabalho, em locais mais cômodos e colaboradores.
saudáveis a todos. Além de adequar a empresa as Realizar o treinamento para os recém-
exigências do Ministério do Trabalho e Emprego, admitidos, contemplando principalmente os riscos
e dependem da efetiva ação da empresa para existentes, de acordo com a atividade
serem postas em prática. desempenhada pelo colaborador conforme as
A empresa adotou convenio terceirizado Normas de Segurança da empresa.
de Medicina do Trabalho a fim de implantar as A implantação de ordens de serviço: Não
ações previstas na legislação a fim de eliminar, realizar nenhum serviço ou atividade sem
neutralizar ou reduzir a níveis mínimos, os riscos liberação das ordens de serviço/análises
ambientais presentes, tornando-os compatíveis preliminares de riscos. Implantar e gerenciar o
com os limites de tolerância da NR-15 da Portaria referido programa de segurança e saúde do
3.214 de 08 de junho de 1978. trabalho, dando prioridade a saúde e a integridade
A empresa dará prioridade ao física de seus trabalhadores.
acompanhamento dos trabalhos já realizados,

PAE – PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA

1. INTRODUÇÃO

Este manual pretende informar aos colaboradores da Engenharia de


Avaliações, Pericias e Construções Ltda sobre os procedimentos a serem
adotados para a prevenção de sinistros e o combate dos mesmos em seus
princípios. Se os funcionários tiverem conhecimentos básicos sobre
prevenção de incêndios, certamente desenvolveram comportamentos
preventivos de modo a evitar as condições que levam ao fogo. Tais
providências proporcionarão eventos sem surpresas desagradáveis, capazes
de causarem pânico e ferimento nos presentes. A todos envolvidos nesta
tarefa caberá o aperfeiçoamento, objetivando as oportunidades em alcançar
um ambiente com máximo de segurança.

2. OBJETIVOS

Este procedimento tem por finalidade estabelecer a todos os funcionários da


Engenharia de Avaliações, Pericias e Construções Ltda e visitantes, a forma
mais rápida e segura de abandono do setor, quando em uma situação de
emergência; fogo, explosão, emanação de nuvens tóxicas em proporções
descontroladas e como agir no atendimento a acidentados.
3. CAMPO DE ATUAÇÃO

O plano aplica-se aos empregados, às dependências e a atividade da Engenharia


de Avaliações, Pericias e Construções Ltda.

4. REFERENCIAS

ABNT NBR 14276 Norma Brasileira NBR 10898/90 Iluminação de


emergência NBR 9441/94 Sistemas de detecção e alarme

NBR 13434/93, NBR 13435/35 e NBR 13437/95 - Sinalização.

NBR 11742 — Porta corta fogo nas escadas para saídas de emergência
ABNT NBR 15219 — Plano de emergência contra incêndio — Requisitos Fire
emergency
5. NORMA TÉCNICA 006/14 GAT CBMMA - Definições e Conceitos

Emergência: É uma combinação de fatos, decorrentes de defeitos de equipamentos,


falhas no controle do processo, fenômenos naturais (tempestades, raios, enchentes), ou
falhas humanas, que podem resultar em incêndios, explosão, derramamento ou
vazamento de produtos químicos, descarga acidental na água e no solo, ou qualquer
acidente com lesão, dano à propriedade, ao meio ambiente e até mesmo a comunidade.

Plano de Emergência: É o conjunto de medidas a serem adotadas no caso de emergência.

Obs.: O Plano de Emergência contém as diretrizes gerais adotadas na Engenharia de


Avaliações, Pericias e Construções Ltda definição de responsabilidade; lista de contatos;
identificação dos principais riscos; procedimento para abandono de área; paradas de
emergência; derramamento/vazamento de produtos; incêndio; explosões e outros tipos
de emergência; comunicação interno- externa e treinamento.

Procedimento de parada de emergência: Prevê todas as atividades que o empregado


deve realizar, ao ouvir o sistema de comunicação de emergência (sirene, contatos via
rádio, entre outros), ao uso de maquinas, equipamentos e produtos químicos por ele
utilizados.

Procedimento de abandono de área: prevê os passos para o abandono seguro da


localidade pelos funcionários, contratados e visitantes de modo que não ocorram
atropelos e consequente acidente, o que pode agravar a situação de emergência.

Procedimento de Contingência: Prevê as ações que devem ser tomadas quando


houver vazamento ou derrame de produtos químicos, de forma que não ocorram
danos aos empregados.

Derrame: qualquer liberação, súbita ou não de produtos químico, normalmente no


estado liquida ou solido, para o solo, subsolo, agua, superfície ou atmosfera que possa
colocar em risco a integridade física das pessoas e / ou causar danos ambientais.
Riscos Relativos à Segurança, a Saúde e ao meio Ambiente: é a probabilidade de
ocorrerem danos à saúde e à integridade física dos funcionários, e visitantes da
Engenharia de Avaliações, Pericias e Construções Ltda, ao meio ambiente, patrimônio,
interdição e suspenção de atividade, que possam ser causados por atividades, produtos
ou serviços.
Ponto de Encontro: são locais seguros definidos para que se permaneça até que uma
situação de emergência seja controlada.
Rota de Fuga: trajeto até o ponto de encontro.

5.1. Caminho de Evacuação

Número de Saídas de Emergências - 1 saída com abertura do portão de correr

5.2. Procedimento de parada de Emergência:

Em caso de acidente pessoal com pequenas lesões e quando na área interna o mesmo
será transportado para o posto de saúde mais próximo, em se tratando de acidente mais
grave e área externa o mesmo será conduzido para posto de saúde medico mais
próximo com ajuda de equipe especializada em primeiros socorros (ambulância, SAMU
e Hospitais Conveniados).

5.3. Abandono de Área até o Ponto de Encontro

No caso de haver a necessidade de evacuação do prédio, independentemente da


situação de emergência ocorrida, caberá à equipe de emergência da Engenharia de
Avaliações, Pericias e Construções Ltda a coordenação do abandono do edifício pelos
funcionários, e visitantes os quais assim que escutarem o sinal sonoro ou aviso de
evacuar ÁREA, deverá obedecer a seguinte ordem.

6. INSTRUÇÃO PARA COMUNICAÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

 Manter-se acalmo para informar a emergência;


 Identificar-se (informar seu nome);
 Informar o que está ocorrendo (incêndio, vazamento ou derramamento, enchente, etc.)
para Emergência Corpo de Bombeiros 190/193; interno externo;
 Identificar o local da emergência com pontos de referências (avenida, ruas, prédios e
outros);
 Informar se há vítimas;
 Responder as demais perguntas que lhe são solicitadas.
6.1. Fluxo de Comunicação de Acidente

6.2. Contatos Externos

Tabela 02: Contato Externo da Unidade de Saúde


LOCALIDADE HOSPITAL TELEFONE
Av. Barão Homem de Melo, 1710 -
Jardim America, Belo Horizonte - MG, UPA OESTE (31) 3277-7044
30160-090
Av. Prof. Alfredo Balena, 400 - Centro,
HOSPITAL JOÃO XXIII (31) 3239-9200
Belo Horizonte - MG, 30130-100

R. Formiga, 50 - São Cristóvão, Belo


HOSPITAL ODILON BEHRENS (31) 3277-6199
Horizonte - MG, 31110-430

Tabela 03: Unidade do Corpo de Bombeiro


LOCALIDADE COMPANHIA TELEFONE
Av. Pres. Antônio Carlos, 4013 - São 3° Batalhão de
Francisco, Belo Horizonte - MG, 31255-143 Bombeiros Milita (31)34905500
Tabela 04: Contatos Recursos Externos
UNIDADE TELEFONE HORARIO
SAMU 192 24 horas
Corpo de Bombeiro 193 24 horas

Prefeitura Municipal (98) 3261-1471 Adm


Policia Militar 190 24 horas
Policia Civil 147 24 horas
Defesa Civil 199 24 horas

7. PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A PRIMEIROS SOCORROS

Toda unidade deverá estar equipada com material necessário à prestação de primeiros
socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse
material guardado em local adequado, e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

Os colaboradores que necessitarem de usar o estojo de primeiros socorros devera


reporta-se ao responsável pelo mesmo, o qual fornecera o material necessário
encaminhando-o para o hospital de referência mais próximo, caso haja necessidade.

O material do estojo de primeiros socorros deverá ser guardado em local adequado


(protegido de poeira e intempéries), evitando sua contaminação.

O material que for utilizado deverá ser reposto pelo responsável do estojo de primeiros
socorros, seguindo a padronização do conteúdo do estojo conforme segue abaixo:

 4 rolos de atadura crepom de 10 cm


 Algodão
 Band AID
 05 compressas de gaze esterilizada
 01 esparadrapos / água oxigenada
 02 pares de luvas descartáveis -7,5 e 8,0
 Tesoura sem ponta
 250 ml de solução fisiológica a 0,9%
7.1. Dez Mandamentos do Socorrista

1º. manter sempre a calma;


2º. tenha em mente a seguinte ordem (mandamentos) de segurança quando estiver
prestando socorro; Primeiro "EU" (socorrista); depois a da minha equipe e dos
transcendentes; isso parece ser contraditório à primeira vista, mas tem o intuito básico
de não gerar novas vítimas;
3º. ao prestar socorro, é fundamental ligar no atendimento Pré-Hospitalar ao chegar ao
local do acidente;

4º. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no
acidente;
5º. mantenha sempre o bom humor;
6º. Manter sempre, o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos 7º.
distribuem tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e sentirão
mais uteis;

8º. evitar manobras intempestivas realizadas de forma imprudente, com pressa 9º. em
casos de múltiplas vítimas, dê preferência para aquelas que correm maior risco de vida
como, por exemplo, vítimas com paradas cardíacas ou que estejam sangrando muito;
10º. seja socorrista é não herói. (Lembre-se do segundo mandamento).

7.2 Procedimentos Adotados pelo SESMT após Socorro a Vitima

Em caso de acidente de trabalho (incluindo de trajeto) será feita pelo SESMT da


empresa a Investigação de Acidentes do Trabalho feita em formulário padrão (que ficara
sob arquivo do próprio SESMT), para posterior emissão da CAT- Comunicação de
acidente do Trabalho pelo departamento de pessoal.

7.3 Procedimentos Adotados pelo Departamento de Pessoal para Registro de


Acidente de Trabalho

Emissão da Comunidade de Acidentes do Trabalho em formulário padrão, após envio de


cópia de investigação de acidente do trabalho efetuado pelo SESMT e / ou solicitação
do Médico do Trabalho Coordenador. OBS.: Sempre que houver acidentes com vítimas
(trajeto) deverá ser registrado um boletim de ocorrência.

8. PROCEDIMENTO PARA COMBATE DE INCÊNDIO

 O combate ao fogo deve ser realizado por qualquer empregado, desde que tenha sido
treinado ou quando solicitado para acompanhar um membro da equipe. Neste caso, sempre
é necessário acionar o Corpo de Bombeiro Militar 193, pois caso a situação não seja
controlada em seus instantes inicieis o Corpo de Bombeiro Militar assume o controle.
 Todo empregado que for iniciar um combate ao incêndio deve atentar para os
equipamentos necessários (extintores, hidrantes, EPI adequado);
 Ao ser verificado qualquer princípio de incêndio, equipar-se com o extintor adequado e
tentar eliminar o foco ou fazer com que o mesmo não se propague, avisando imediatamente
a brigada de incêndio;
 Os empregados devem deixar seus postos de trabalho andando e se dirigirem ao ponto de
encontro mais próximo.
 Desligar a energia geral ou área especifica no painel de controle.

8.1. Conhecimento Básico a serem seguidos em caso de incêndio

 Não utilizar agua ou extintor de espuma em equipamentos elétricos ainda energizados.

Nestes casos utilizar o extintor de CO2 ou desligar a energia do aparelho;


 Limpar a área do extintor ao redor do foco de incêndio, retirando produtos inflamáveis;
 Conhecer a rota de fuga em caso de perda de controle;
 Não inalar fumaça, lembrando que a mesma é mais quente que o ar e tende a subir. Mante-
se agachado, se necessário evacuar a área.
 Chamar a Brigada de Emergência;

 Sempre que ocorre qualquer incêndio e este estiver fora de controle o corpo de bombeiros mais
próximo deve ser imediatamente acionado através do nº 193 .
8.2. Classes e Incêndio e seu Respectivos Extintores

Para o combate a princípio de incêndio devera primeiramente levar em consideração a


classe do incêndio e o tipo de extintor para cada classe.

Tabela 05: Classe de Incêndio

São materiais de fácil combustão com propriedade de queimar


CLASSE A em superfície e profundidade, deixando resíduos. Exp.: tecidos,
madeiras, papel, fibras e etc. Extintor indicado para incêndio de classe
A: Extintor de água.

São considerados inflamáveis os produtos que queimam somente em


CLESSE B superfície, não deixando resíduos. Exp.: gasolina, óleos, graxas, tintas,
vernizes e etc. Extintor indicado para incêndio de classe B: E o Pó
Químico (bicarbonato de sódio)

Quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados.Exp.:


CLASSE C motores, transformadores, quadro de distribuição
e etc. Extintor indicado para o incêndio de classe C: Extintor
CO2 (gás carbônico)
São incêndios envolvendo metais combustíveis pirofóricos como lítio
(baterias), magnésio (motores), potássio, zinco, sódio, zircônio,
CLASSE D titânio, carvão mineral e outros. Extintor indicado para incêndio de
classe D: Extintor PQS- Pó químico seco (base de cloreto de sódio.

8.3. Operações do Extintor de Incêndio

A Engenharia de Avaliações, Pericias e Construções Ltda só poderá fazer uso


dos equipamentos de combate a princípio de incêndio em situações de emergência e
caso tenha recebido o treinamento adequado para tal.

 Retirar o extintor do suporte, romper o lacre e testar com um jato para ver se existe carga;
 Carregar o extintor pela alça de transporte até o local onde ocorre o princípio de
incêndio;
 Caso seja em área externa, posicionar-se a favor do vento;
 Manter distância segura das chamas
 Direcionar o jato para a base do fogo, fazendo movimento de varredura;
 Descarregar todo o agente contido no extintor;
 Recuar sempre de frente para o fogo;
 Repetir os passos até que o princípio de incêndio seja debelado.

9. PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A ACIDENTE RESGATE

Todo e qualquer resgate será feito pela equipe de Brigada do Corpo de


Bombeiros/Ambulância de Resgate SAMU ou uma pessoa credenciada, uma vez que a
Engenharia de Avaliações, Pericias e Construções Ltda, não dispõe de equipe treinada
ou recurso pare fazer resgate em altura, espaço confinado, atividades com eletricidade,
etc. quando de ocorrência de qualquer destas situações a EMERGENCIA CORPO DE
BOMBEIRO MILITAR deverá ser acionada imediatamente.

9.1. Acidentes em Altura/Prevenção de Quedas

A equipe de trabalho, além de treinadas, deverá cumprir as normas internas da


Engenharia de Avaliações, Pericias e Construções Ltda e Normas Regulamentadora de
Condição e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - NR 18, do
Ministério do Trabalho e Emprego, no que se referem ao uso do cinto de segurança,
andaimes, escadas, cabos de segurança, etc. As escadas portáteis de mão de uso
restrito, usadas apenas em serviço de pequeno porte e em locais de difícil acesso
atendendo aos requisitos de segurança.

As escadas devem possuir sapatas antiderrapante, com comprimento de no mínimo


7,00mm (sete metros)

Independentes para atividades a partir de 1,80m; inspeção visual utilização e


preenchimento de check- list antes de iniciar a atividade de trabalho em altura

Para garantia de comunicação, em caso de emergência, obrigatoriamente deve ser


garantido um meio de comunicação eficaz. Em áreas internas da empresa deve ser
acionado por telefone de emergência visível e de fácil acesso.

9.2. Acidente com Eletricidade (NR I0)


Toda e qualquer ocorrência envolvendo choque elétrico deve ser comunicado e
encaminhado para o ambulatório para averiguações médicas.

Em caso de acidente com choque elétrico, a primeira atitude para socorro da vítima é
desligar a corrente elétrica o mais rápido possível ou afastar a vítima do contato elétrico.
Esta separação deve ser feita empregando-se luva de segurança de borracha especial
ou utilizando material isolante seco (borracha, madeira, etc.).

O segundo passo é verificar o nível de consciência e sinais vitais. No caso de a vítima


não estar respirando deve ser iniciada imediatamente a respiração artificial. O socorrista
deve certificar-se há parada cardiorrespiratória, observando a ausência de movimento
do tórax e pulso.

Para o socorro, deve-se colocar a vítima de barriga para cima; afrouxar as roupas abrir e
desobstruir as vias áreas, estendendo cabeça da vítima; fazer duas respirações firmes e
profundas de 1 segundo cada, de modo a expandir os pulmões.

Se houver pulso arterial, mas não respiração, o socorrista deve fazer uma ventilação a
cada 5 segundo (em caso de adulto), verificando o pulso a cada 24 ciclos, até a
presença de um suporte avançado. Na ausência de pulso, quando se tratar de um
socorrista, fazer massagem cardíaca comprimindo o tórax 30 vezes, alternando esse
movimento com duas ventilações, procurando manter uma frequência de 80 a 100
massagens por minuto. O socorrista deve verificara eficiência da reanimação, após
cinco ciclos de 30 por dois. Sempre procurando a presença de pulso.

Caso haja dois socorristas que saibam fazer massagem cardíaca, a ressuscitação
cardiopulmonar deve ser feita utilizando o método de duas ventilações por 30
massagens. O socorrista que esta ventilando deve, intermitentemente, poupar uma das
carótidas por alguns segundos. A ressuscitação cardiorrespiratória deverá ser finalizada
quando as funções vitais retornarem, na exaustão do único socorrista ou presença de
um médico.

As queimaduras devem ser protegidas e providenciadas à hospitalização da vítima.


Desligar a energia geral ou a rede especifica, no painel apropriado. Para corte de
energia do prédio, basta desligar o disjuntor geral no painel de controle.
9.3. Acidente com Fatalidade

Caso ocorra acidente com fatalidade deverão ser tomadas as seguintes medidas:

 Comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão


regional do Ministério do Trabalho, que repassara imediatamente ao sindicato da categoria
profissional da empresa;
 Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua
liberação pela autoridade policial competente e pelo Órgão do Ministério do Trabalho.

10. PROCEDIMENTO PÓS-EMERGÊNCIA

Esta etapa tem por finalidade o desenvolvimento de atividades voltadas para o


relacionamento das condições normais das áreas afetadas pelo acidente, tanto no ponto
de vista de segurança quanto ambiental. Embora estas ações sejam normalmente
desenvolvidas num período pós-emergencial, elas não podem ser esquecidas e devem
contemplar, dentro outras, os seguintes.
 Isolar e sinalizar a área do sinistro, com o objetivo de evitar o acesso de pessoas não
autorizadas no local, como também alertar sobre os riscos em potenciais presentes no local;
 Se no local existir energia de risco (elétrica, pneumática, hidráulica, mecânica, química etc.) e
se a mesma representa risco de imediato, os empregados deveram solicitar um responsável da
área, que corte a energia.
 Atendimento a vítima e controle da situação de emergência, todos os acidentes devem ser
investigados, de modo a analisar todas as causas identificadas e definir Plano de Ação para
evitar reincidentes;
 A investigação deve ser realizada com, no máximo 24 horas após a ocorrência, podendo não
atender a este prazo somente se a vítima ficar impossibilitada de comparecer à instituição em
razão de precisar permanecer no hospital, em casa, ou não esteja em condições psicológicas e
emocionais para relatar o ocorrido.
 Independente da conclusão da investigação, todos os acidentes com vitima devem ser
divulgados para todos os empregados, logo no dia imediatamente posterior ao da ocorrência. E
ficam responsáveis por esta comunicação o, empregado designado e o técnico de segurança;
 Todas as investigações de Acidentes serão registradas em formulário padrão da Norma
Regulamentadora (RN- Quase Acidente- para acidentes pessoais);
 Havendo ocorrência de acidentes com vítimas de qualquer natureza deverá ser emitida a CAT
(Comunicação de acidente do Trabalho) ao INSS, até 24 horas após a ocorrência. A emissão
da CAT pode ser feita tanto via internet.

10.1. Recursos para procedimento de emergência

Em situação de emergência na área, a empresa fara uso de ambulância, equipamento e


ambulatório externo da Unidade Mista Itaqui Bacanga ou conveniados. As salas ou
corredores com risco de incêndio e / ou explosão deverão estar equipadas em suas
proximidades com:
 Extintor de Pó Químico
 Empregado disponibilizando meio de comunicação
 A empresa devera disponibilizar em seu administrador:
 Kit de primeiros socorros
 Placas de sinalização e advertência;
 Extintor de Pó Químico;
 Alarme de emergência.

11. RESPONSABILIDADE

11.1. Da Empresa

 Suporte logístico
 Suporte de comunicação ou qualquer outro suporte que seja preciso para o
atendimento da emergência.

11.2. Dos Empregados

 Responsáveis pelo comprimento das ordens de evacuação do local de emergência e


paralização de imediato de suas atividades.
 Comunicar de imediato as situações de emergência

11.3. Do SESMT
 Responsável em treinar os empregados para os riscos inerentes a situações de
emergências.

 Treinar os empregados nos equipamentos de emergência (evacuação de área, edifício


ou instalações).

11.4 Dos Coordenadores/Lideranças

 Responsável pela manutenção do Plano de Emergência;


 Coordenar as ações em situações de emergência
 Orientar os empregados sobre as situações de emergências
 Promover treinamentos para os empregados simulações periódicas
 Designar os empregados a participarem dos treinamentos simulados.

12. Registro de Dados

Todos os registros obtidos desde o reconhecimento até a implantação de medidas de


controle deverão ser mantidos em registro histórico, no qual permanecera sempre de
fácil acesso a fiscalização e por período igual ou maior que 20 anos.

CRONOGRAMA

2024 2024 2024 2024 2024 2024 2025 2025 2026


MA MA
R
ABR MAI JUN ... DEZ ... DEZ
R
Relatório
PGR X

Apresentação
PGR X

Implantação
PGR/PCMSO X X X X X X X X X

X X X
Ordens de
Serviço

Treinamentos
Genéricos/Ad NR01, NR06, NR01, NR06, NR01,
missionais NR18 NR18 NR06, NR18

NR10,
NR10, NR35, NR10, NR35,
Treinamentos NR35,
Combate a Combate a
Combate a
específicos incêndio/ incêndio/
incêndio/
Primeiros Primeiros
Primeiros
Socorros Socorros
Socorros

Implantação/
Treinamento
CIPA
X X X

Avaliação
anual do PGR X X

Revisão
cronograma
do PGR
X X
AÇÕES DO PGR comunicação prévia entre as partes. Sendo que será necessário
o registro integral de todas as ações em documentos próprios
► Desenvolver ações orientadores quanto à postura que comprovem a atenção ao determinado no cronograma de
correta no trabalho e Princípios de Ergonomia. Bem como ações.
sobre o método correto de levantamento e transporte de
pesos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
► Desenvolver ações e treinamentos sobre Segurança no
Trabalho sempre que houver admissão de novos
O Programa de Gerenciamento de Riscos tem como
funcionários. Bem como treinar os funcionários e
objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos
prestadores que já se encontram em atividade.
trabalhadores, através do desenvolvimento das etapas de
► Elaborar ordens de serviço sobre Segurança e Medicina
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente o
do Trabalho dando ciência aos empregados sobre riscos
controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que
inerentes à função, prevenindo atos inseguros,
venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em
determinando obrigações e proibições, advertindo de que
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
estarão passiveis de punições pelo descumprimento.
naturais.
► Visitas técnicas para acompanhamento das ações
O PGR é parte integrante do conjunto mais amplo de
propostas e avaliações.
iniciativas da empresa, no campo da preservação da saúde e da
► Adequar e disponibilizar dentro do canteiro de obra
integridade física dos trabalhadores, estando articulado com o
extintores, como fazer verificação periódica de suas
disposto nas demais Normas Regulamentadoras e Legislações
condições.
Previdenciárias.
► Todos os colaboradores devem receber treinamento
Tendo também por objetivo avaliar as atividades
admissional genérico.
desenvolvidas pelos empregados no exercício de todas as suas
► Os profissionais que forem atuar em altura (NR35) e
funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram
eletricidade (NR10) sejam profissionais capacitados,
expostos a agentes nocivos, com potencialidade de causar
qualificados e autorizados.
prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade
► Seguir e cumprir normas da empresa, inclusive estar
com os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária
conscientizado não somente sobre o uso dos EPIs, mas
vigente.
também sobre a sua guarda e higienização.
A caracterização da exposição deve ser realizada em
conformidade com os parâmetros estabelecidos nas legislações
O cronograma de ações será revisto anualmente no
trabalhistas e previdenciárias vigentes, e realizadas através de
relatório do PGR, sendo que o mesmo poderá sofrer alterações
inspeção nos locais de trabalho do empregado considerando os
conforme a necessidade da empresa em determinado tema,
dados constantes nos diversos documentos apresentados pela
justificado no controle.
empresa.
As ações referentes à Medicina Ocupacional deverão
ser pré-agendadas com a mesma, no intuito de se haver uma
CONCLUSÃO

Buscando atender as determinações legais, conclui-se o presente trabalho salientando-se a necessidade de


avaliações periódicas das atividades e das modificações propostas de maneira a identificar novos riscos. É importante
salientar que a empresa deve assegurar o cumprimento do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) e PCMSO
(Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), como atividade permanente.
Para a melhoria das condições de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve haver necessariamente a
boa vontade e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da implantação de medidas preventivas é importante que
todos acreditem nelas.
Conforme as condições anteriores expostas no presente Programa de Gerenciamento de Riscos, conclui-se que os
riscos aqui expostos devem ser controlados e minimizados primeiro por programas de engenharia, medidas
administrativas/coletivas, e posteriormente por EPIs, minimizando os riscos aos quais estão expostos os trabalhadores da
empresa.
Para tanto, coloco-me ao inteiro dispor para toda e qualquer assessoria técnica legal que vise ao esclarecimento e
eventuais dúvidas.
Considerando a importância dos Programas, a exigência legal e as características das atividades analisadas, a
reavaliação deste plano deve ser realizada num prazo máximo de um ano.

Natal, 06 de MARÇO de 2024.

Responsável pela elaboração do PGR:

_____________________________________ _______________________________________
______ José Renato Leite Neto
Everton Augusto Cassimiro Engenheiro de Segurança do Trabalho
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO CREA Registro Nacional nº 2118118953
TRABALHO https://consultaprofissional.confea.org.br/

Responsável pela execução do PGR:

__________________________________________________________________________
ENGENHARIA DE AVALIACOES, PERICIAS E CONSTRUCOES LTDA
CNPJ 13.348.041/0001-15

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