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2 ATIVIDADE MECANICA DAS ROCHAS I
2 ATIVIDADE MECANICA DAS ROCHAS I
Juruti Pará
Março/2024
Trabalho entregue à
disciplina Mecânica das rochas I,
ministrada pelo Prof. Frank
Alano Carvalho, como forma de
obtenção de nota para a 2ª
avaliação, do curso de
Bacharelado em Engenharia de
Minas.
Juruti Pará
Março/2024
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE JURUTI
ENGENHARIA DE MINAS
QUESTÃO 01
PROPRIEDADES INDICES DAS ROCHAS
As propriedades índices das rochas são características físicas que
ajudam a classificar e descrever diferentes tipos de rochas. São propriedades
físicas que refletem a estrutura, a composição, a fábrica e o comportamento
mecânico do material, como:
Densidade
Porosidade
Teor de umidade
Velocidade de propagação de som
Permeabilidade
Durabilidade
Resistência
Normalmente, esses índices são medidos em pequenas amostras de
rocha intacta. A aplicação dessas propriedades índice são inúmeras, dentre
elas: operações de perfuração e corte, seleção de agregados para concreto e
avaliação de rip-rap em barragens. Em obras que envolvam escavações,
superficiais ou subterrâneas, é necessário caracterizar as descontinuidades
existentes, tanto ou mais que a própria natureza da rocha em si.
Nas aplicações que envolvem escavações na superfície ou
subterrâneas, são necessárias informações adicionais sobre os sistemas de
descontinuidades tanto ou mais que a natureza da rocha propriamente dita.
A rocha, de modo similar ao solo, é composta de três fases (figura 1.1)
Diversas relações podem ser obtidas pela relação entre essas fases,
seja em termos de volume e/ou peso, dentre elas podemos citar o peso
específico e a porosidade.
Porosidade
A porosidade expressa a proporção de vazios na massa total da rocha,
ou seja:
Em rochas sedimentares, formada por acúmulo de grãos, fragmentos de
rochas ou conchas, a porosidade pode variar de 0 a 0,9 (n = 90%), onde neste
tipo de rocha a porosidade tende a decrescer em função da profundidade e
idade da rocha.
Rochas sedimentares: 0 < n < 90%
- Calcário – n ≥ 50%
- Arenito – n = 15% (valor típico)
Em rochas ígneas e metamórficas intactas apresentam porosidade
raramente superior a 2%, em geral fruto de microfissuras. A ação do
intemperismo, especialmente nas microfissuras, no contorno dos grãos e nas
juntas, pode gerar aumento da porosidade, sendo um índice muito preciso para
avaliação da qualidade nessas rochas. Apesar da porosidade decrescer com a
profundidade este efeito é menos pronunciado nessas rochas, já que
naturalmente apresentam baixas porosidades, mesmo próximos à superfície.
Rochas ígneas e metamórficas:
n ≤ 2% (sãs)
20% ≤ n ≤ 50% (intemperizadas)
Alterabilidade e Durabilidade
As rochas são mais ou menos afetadas por ciclos de variação do nível
de tensões, por exemplo, processos de aquecimento-resfriamento,
umedecimento-secagem, congelamento-degelo, que levam a fadiga e ruptura
do material. Por exemplo, granitos intactos são duráveis porque podem ser
submetidos a ciclos de umedecimento-secagem sem se desintegrarem.
Rochas pelíticas como os folhelhos e algumas rochas ígneas e metamórficas
intemperizadas, além de outras que possam conter sal anidro, incham e
desintegram-se quando expostos às condições atmosféricas.
O índice de alterabilidade está diretamente relacionado ao grau de
intemperismo de uma rocha e indica a tendência de desagregação desta. É um
índice bastante útil, por oferecer uma faixa relativa de durabilidade da rocha.
A relação entre o peso seco da fração de amostra retida no cilindro, a
partir do ensaio de durabilidade (slake durability test) e o peso inicial da
amostra é definida como índice de durabilidade (Id):
Gamble (1971) propôs que se submetesse a amostra a um segundo
ciclo de 10 minutos após a secagem. A partir de ensaios, não se verificou
nenhuma correlação entre durabilidade e idade geológica da rocha. Foi
observado que a durabilidade varia diretamente com a densidade e
inversamente com o teor de umidade natural.
Resistência
A resistência determina a eficiência da rocha em manter o seu arranjo
original, ou seja, manter coesos os seus componentes. Em laboratório os
ensaios para este parâmetro são caros e de difícil reprodução. Os resultados
são altamente sensíveis ao método e tipo de carregamento aplicado.
Desta forma em 1972, Broch e Franklin propuseram o índice de
resistência à compressão puntiforme (Is) ou pontual, obtido pelo point load test
(ensaio de compressão puntiforme), servindo como propriedade-índice para
avaliação da resistência da rocha.
O índice de resistência à carga pontual é dada por:
Permeabilidade
Como propriedade-índice expressa o grau de interconectividade entre os
poros (rochas sedimentares) e/ou fissuras (outros tipos de rochas). O tamanho,
a forma e a interconectividade dos vazios determinam a permeabilidade ou
condutividade hidráulica da rocha (figura 7). Em alguns casos o sistema de
descontinuidade altera radicalmente os valores da permeabilidade no campo,
quando comparadas em laboratório; assim os ensaios devem ser feitos in situ.
QUESTÃO 02
PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA E DEFORMAÇÃO DAS ROCHAS,
E DESCONTINUIDADES DOS MACIÇOS ROCHOSOS
– Critério de ruptura
Critérios de ruptura são relações entre tensões correspondentes ao
estado de ruptura de um material. Vários critérios tem sido introduzido na
definição da resistência da rocha intacta
QUESTÃO 03
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE JURUTI
ENGENHARIA DE MINAS
ESTABILIDADE DE TALUDES
O conceito estabilidade de um talude é indeterminado, já que taludes feitos
sobre ou de rochas ou solos não fornecem garantia de estabilidade por muitos
anos. Condições climáticas, hidrológicas e tectônicas, atividades humanas na
área imediata e, ou, adjacentes à estrutura, escavações subterrâneas ou obras
de terra podem trazer, anos mais tarde, mudanças que afetam a estabilidade
dos taludes naturais e escavados pelos homens. A gravidade, o intemperismo e
a erosão provocados por clima úmido são fatores que definitivamente
contribuem para a estabilidade de taludes em rocha.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS
A classificação de movimentos de taludes mais utilizada no mundo é a
compilada por Varnes (1978), segundo esta classificação, há seis tipos de
movimentos considerados básicos: quedas, tombamentos, deslizamentos,
expansões laterais, fluxos e movimentos complexos. Os deslizamentos são
ainda subdivididos em rotacionais e translacionais.
ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS: o movimento é
predominantemente acompanhado por uma translação (superfície de
ruptura plana. Estes movimentos são condicionados às
descontinuidades ou planos de fraqueza existentes. Podem ocorrer em
taludes mais abatidos, são mais espessos e atingem centenas ou
milhares de metros de extensão.
ESCORREGAMENTOS ROTACIONAIS: o movimento é
predominantemente acompanhado por uma rotação. Estes movimentos
possuem superfícies de deslizamentos curvas. Ocorrem em material
mais ou menos homogêneos e coesivos e em taludes mais íngremes.
Possuem extensão limitada.
Todos os tipos de movimentos são considerados base no tipo de formação
geológicas, rochas, solos ou debris, que foi submetida à movimentação.
MECANISMO BÁSICOS E ANALISE DE RUPTURAS
A estabilidade de um talude em rocha é condicionada pela presença de planos
de fraqueza ou descontinuidade no maciço rochoso. O primeiro passo a ser
dado em uma análise de estabilidade é, portanto, determinar a relação entre as
diversas famílias de descontinuidades e o potencial cinético de estabilidade
dessas estruturas, por meio do uso de projeção estereográfica. O segundo
passo é determinar a resistência ao cisalhamento nos planos de
descontinuidades ou quais os blocos de rocha que podem movimentar-se,
através de ensaios in situ ou de laboratório. Finalmente, o terceiro passo é
determinar as condições de fluxo de água pelas descontinuidades ou em
maciços intensamente fraturados, por meio de poços e, ou, avaliação de
campo, de maneira a caracterizar as pressões de água que atuam em blocos
potencialmente instáveis.
4.2.1-DESLIZAMENTO DEVIDO Á AÇÃO DA GRAVIDADE
(VER O QUE PODE SER FEITO)
4.3.2 -INFLUÊNCIA DA PRESSÃO DE ÁGUA NA RESISTÊNCIA AO
CISALHAMENTO
(VER O QUE PODE SER FEITO)
4.3.3 LEI DAS TENSÕES EFETIVAS
4.3.4 EFEITO DA PRESSÃO DE ÁGUA EM UMA FENDA DE TRAÇÃO
4.3.5 REFORÇO PARA PREVENÇÃO DE DESLOCAMENTO
4.3.6 FATOR DE SEGURANÇA DE UM TALUDE