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Turminha da inclusão

Ana: Olá pessoal eu sou a Ana e tenho deficiência intelectual!


Rebeca: olá amigos eu me chamo Rebecca não tenho deficiência, mas tenho várias
perguntas e gostaria de saber se vocês gostariam de respondê-las e falar um pouco sobre
as dificuldades e direitos da pessoa com deficiência .
Carlos: Olá amigos eu sou Carlos e tenho deficiência visual e meus amigos e eu
podemos sim! Responder as suas dúvidas.
Eduardo: isso mesmo pessoal! Eu sou o Eduardo e eu tenho tea – Transtorno do
espectro autista.
Rebeca: Então, a primeira pergunta será para você Eduardo! Qual o seu grau de
autismo ? E como você se sente com a forma que as pessoas te tratam devido a sua
condição?
Eduardo: Eu tenho grau de autismo leve e minha mãe diz que às vezes as pessoas me
tratam como coitadinho porque sou autista e isso me incomoda, quando chego em
espaços públicos eu percebo os olhares tortos para mim, as pessoas me tratam mal
quando estou com dificuldade em me comunicar, às vezes os colegas de turma me
chamam de doido e retardado porque eu costumo ter comportamentos diferentes do que
estão habituados. É muito difícil.
Carlos: Pois é Eduardo você não está nessa sozinho nessa amigo, outro dia ocorreu uma
situação muito constrangedora e revoltante na minha escola estávamos eu e um
estudante novo no pátio da escola, estávamos nos cumprimentando e esse estudante me
perguntou onde ficava a sala do 7° B e quando um grupinho de estudantes avistara de
longe, logo gritaram ele é cego, não fale com ele porque ele é cego. Ha ha ha ha ha . E
todos que estavam ali riram de mim. Nossa! Fiquei muito mal, ainda bem que naquele
momento a Ana apareceu, né ana?
Ana: Isso mesmo, Carlos aqueles bobões escutaram poucas e boas e eu ainda chamei a
diretora e ela falou a verdade para todos eles... que devemos ter empatia e respeito com
as condições e diferenças de cada de um e a opressão psicológica causa danos
irreparáveis, prejudica o indivíduo por toda sua existência. É irreparável, brincadeiras
que desestimulam a boa convivência, e o desenvolvimento do agredido.
Todos começam a cantar: LETRA DA MÚSICA AMIGO SIM! BULLYING NÃO ou
apenas rebeca fala .
Rebeca: Já se pôs no lugar de quem você humilha, faz gozação, intimida com palavras,
agressão. Já imaginou se fosse você rejeitado, sendo excluído, sendo magoado. Já
imaginou se fosse você sentindo a tristeza, a dor, a lágrima caindo. Amigo sim, Bullying
não. Não ao preconceito, não discriminação. Amigo sim, Bullying não. Sim a
diversidade, sim a inclusão. E daí se é pobre, gordo, manco, baixo, alto, magro, negro,
branco. Por dentro somos todos iguais, o coração que conta muito mais. O normal é ser
diferente, cada um viver seu jeito livremente. Ninguém é melhor que ninguém, NÃO,
não importa raça, crença, nação. Diga não a divisão, a quem precisa estenda a mão.
Cultive um sentimento maior: o AMOR, esse sim faz a gente melhor. Já parou para
pensar: a força do bem mora em seu coração, se renova a cada gesto, boa ação.

FIM

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