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PALESTRA DIA DAS MÃES

1. Introdução
a. Saudações calorosas e agradecimento pela presença de todos, apresentação de
quem eu sou. (Psicóloga Clínica e Organizacional, Psicanalista. CEO Falar
Cura Psicologia e BF Consultoria empresarial. especializando em psicóloga
perinatal e da parentalidade,
b. Mãe do Anthony Lucca de 2 anos, casada,
Breve contextualização sobre a importância do Dia das Mães e sua celebração
em todo o mundo.
2. O Papel da Mãe na Sociedade
a. Destaque para o papel fundamental que as mães desempenham na vida de seus
filhos e na sociedade como um todo.
b. Reconhecimento do amor incondicional e dos sacrifícios que as mães fazem
diariamente.
3. A Culpa Materna: Uma Realidade Compartilhada
a. Abordagem sensível sobre a culpa materna, um fenômeno comum entre as
mães, especialmente aquelas que precisam equilibrar trabalho e família.
b. Exploração das razões por trás da culpa materna, como pressões sociais,
expectativas irrealistas e autocrítica.
4. Desmistificando a Culpa Materna
a. Discussão sobre a importância de reconhecer e enfrentar a culpa materna.
b. Destaque para a ideia de que todas as mães estão fazendo o melhor que podem
com os recursos disponíveis.
c. Encorajamento para que as mães se perdoem e se lembrem de que são seres
humanos que também têm suas próprias necessidades e limitações.
5. MAIO FURTA-COR CAMPANHA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE
MENTAL MATERNA.

6. Homenagem às Mães Trabalhadoras e momento de dinâmica.


d. Momento de reconhecimento especial para as mães trabalhadoras

Tópico 2: O Papel da Mãe na Sociedade

As mães desempenham um papel fundamental e insubstituível na sociedade. Elas são os


pilares da família, os primeiros educadores e os principais cuidadores dos seus filhos.

Quando falamos sobre o papel da mãe na sociedade, é impossível ignorar a influência


profunda e duradoura que elas têm sobre o desenvolvimento de seus filhos. Desde o momento
da concepção, as mães nutrem e protegem seus filhos com um amor incondicional que é
incomparável.

Além de cuidar das necessidades físicas e emocionais de seus filhos, as mães desempenham
um papel vital na transmissão de valores, ética e moralidade. Modelando o caráter e
ensinando lições de empatia, compaixão e respeito pelo próximo.

Os sacrifícios que as mães fazem diariamente muitas vezes passam despercebidos, mas são
dignos de reconhecimento. Desde abrir mão de suas próprias aspirações para priorizar as
necessidades de seus filhos até renunciar ao sono para cuidar deles durante a noite, as mães
estão sempre dispostas a sacrificar seu próprio conforto pelo bem-estar de suas famílias.

O amor incondicional das mães é uma força poderosa que molda o mundo ao nosso redor. É
um amor que transcende todas as barreiras e desafios, um amor que é capaz de curar,
fortalecer e inspirar.

Portanto, é essencial reconhecer e valorizar o papel das mães na sociedade. Vocês são as
arquitetas do futuro, moldando gerações e deixando um legado de amor e compaixão que
perdurará para sempre.

TÓPICO 3:
A culpa materna, essa sombra que muitas vezes paira silenciosamente sobre as mães, é uma
realidade compartilhada que merece nossa atenção e compreensão. Em um mundo onde a
maternidade é frequentemente romantizada e idealizada, é fácil para as mães se sentirem
inadequadas, culpadas por não corresponderem a padrões irreais.
No entanto, é essencial que as mães reconheçam que a culpa materna é uma emoção comum,
uma resposta natural às pressões sociais e expectativas impossíveis.
É importante lembrar que nenhuma mãe é perfeita. Todas nós cometemos erros, enfrentamos
desafios e nos questionamos se estamos fazendo o suficiente pelos nossos filhos. Mas essa
autocrítica constante só nos afasta da verdade fundamental: que somos mães amorosas,
dedicadas e capazes, mesmo quando não nos sentimos assim.
Devemos nos libertar da ideia de que precisamos fazer tudo, ser tudo, para nossos filhos. A
maternidade é uma jornada cheia de altos e baixos, e é normal sentir-se sobrecarregada ou
inadequada às vezes. Em vez de nos culparmos por nossas falhas percebidas, devemos nos
permitir sermos humanas, com todas as nossas imperfeições e limitações.

É hora de desafiar as narrativas tóxicas que nos dizem que devemos ser mães perfeitas.
Devemos nos lembrar de que nossos filhos não precisam de mães perfeitas; eles precisam de
mães reais, autênticas, que os amem incondicionalmente e os apoiem em sua jornada. Ao nos
libertarmos da culpa materna, podemos nos concentrar no que realmente importa: estar
presentes para nossos filhos, nutrindo-os, protegendo-os e ensinando-os a amar e serem
amados.
Portanto, queridas mães, é hora de nos perdoarmos. É hora de nos permitirmos sermos bons
o suficiente, mesmo quando sentimos que não somos. Porque, no final do dia, o amor que
temos por nossos filhos é o que realmente importa. E esse amor, esse vínculo inquebrável
entre mãe e filho, é mais poderoso do que qualquer culpa que possamos sentir. Então, vamos
nos libertar da culpa materna e abraçar a beleza e a imperfeição da maternidade com todo o
nosso coração.

Na jornada da maternidade, é fundamental que as mães se lembrem de sua própria


humanidade. Muitas vezes, nos esquecemos de que somos seres humanos, com nossas
próprias necessidades e limitações, à medida que nos dedicamos inteiramente ao cuidado e
bem-estar de nossos filhos. No entanto, é importante reconhecer que precisamos nos perdoar
por não sermos perfeitas, por não conseguirmos fazer tudo o tempo todo. Somos seres
falíveis, e isso é completamente natural.

Devemos nos permitir o espaço para cometer erros, para aprender com nossas experiências e
para crescer como mães e como indivíduos. É fácil ficar presa na armadilha da autoexigência,
mas precisamos lembrar que só podemos oferecer o nosso melhor quando estamos em
equilíbrio - física, mental e emocionalmente. Isso significa reconhecer nossas próprias
necessidades e limitações e permitir-nos tempo e espaço para cuidar de nós mesmas.

Ao nos perdoarmos, abrimos espaço para a compaixão e a aceitação. Reconhecemos que não
somos supermulheres, capazes de fazer tudo e estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Aceitamos que está tudo bem pedir ajuda, delegar tarefas e colocar nossas próprias
necessidades em primeiro lugar de vez em quando. Afinal, cuidar de nós mesmas não é
egoísta - é uma parte essencial de ser uma mãe saudável e feliz.

Portanto, convido todas as mães aqui presentes a se permitirem o perdão. Reconheçam que
vocês são seres humanos incríveis, fazendo o melhor que podem em circunstâncias muitas
vezes desafiadoras. Sejam gentis consigo mesmas, celebrem suas vitórias e aprendam com
seus desafios. Porque, no final do dia, o amor e o cuidado que oferecemos a nós mesmas são
tão importantes quanto aqueles que oferecemos aos nossos filhos. Então, lembrem-se: vocês
merecem perdão, compaixão e autocuidado.

Os ciclos da culpa materna são complexos e frequentemente interligados, envolvendo uma


série de emoções e pensamentos que podem se repetir ao longo do tempo. Esses ciclos podem
variar de uma mãe para outra, mas geralmente seguem padrões comuns que refletem os
desafios e pressões enfrentadas na maternidade moderna.
"A Culpa na Maternidade: Quando ela se torna um peso?"

É comum ouvirmos a frase "nasce uma mãe, nasce a culpa", mas por que será? A verdade é
que a culpa é um sentimento universal, presente em nossas vidas muito antes da maternidade.

Todos nós temos culpa em algum momento, seja por não sermos quem gostaríamos de ser, ou
por não atingirmos as expectativas que os outros têm de nós. A maternidade, no entanto, é
uma fonte importante desse sentimento. Mas até que ponto a culpa é construtiva e quando ela
se torna um peso?
A culpa é necessária para nos guiar no caminho certo, nos fazendo refletir e aprender com
nossos erros. No entanto, quando ultrapassa os limites, pode se tornar algo prejudicial. É
importante entender que errar é humano e que é a partir dos erros que podemos crescer e
melhorar.

Mães que trabalham fora também enfrentam a pressão da culpa, tanto por não passarem tanto
tempo com os filhos como gostariam, quanto por se sentirem satisfeitas com o trabalho. No
entanto, é fundamental entender que a culpa não deve ser um fardo a carregar, mas sim uma
visita passageira a ser acolhida e depois deixada partir.

A pior coisa que pode acontecer na vida de uma criança é ter pais que se apresentam como
perfeitos. Os erros e a culpa fazem parte do aprendizado e do crescimento, tanto dos pais
quanto dos filhos. Afinal, somos todos seres humanos e é normal errar.

Portanto, é importante refletir sobre a culpa na maternidade, reconhecendo seu papel


construtivo, mas também sabendo quando é hora de deixá-la ir. Afinal, ser mãe é fazer o
melhor que podemos, e isso é mais do que suficiente.

TÓPICO 4:
Expectativas Irrealistas: O ciclo da culpa muitas vezes começa com a criação de
expectativas irrealistas sobre o que significa ser uma "boa mãe". Influenciadas pela mídia,
pela sociedade e até mesmo por outras mães, as mães podem sentir a pressão de corresponder
a padrões impossíveis de perfeição.
Autocrítica Constante: À medida que as mães lutam para atender a essas expectativas,
muitas vezes se encontram em um estado de autocrítica constante. Elas questionam suas
habilidades parentais, se culpam por cada erro ou decisão difícil e se comparam
negativamente com outras mães.
Sentimento de Inadequação: A autocrítica alimenta um sentimento de inadequação, onde as
mães se veem como falhas, incapazes de atender às necessidades de seus filhos da maneira
que desejam. Elas podem se sentir como se estivessem sempre aquém, nunca sendo "boas o
suficiente".
Comparação Social: O ciclo da culpa também é frequentemente alimentado pela
comparação social, onde as mães se comparam com outras mães aparentemente mais capazes
ou bem-sucedidas. Isso pode levar a sentimentos de inveja, ressentimento e uma sensação de
que estão falhando em comparação.
Impacto na Autoestima: À medida que a culpa materna se intensifica, pode ter um impacto
significativo na autoestima das mães. Elas podem começar a duvidar de si mesmas, a perder a
confiança em suas habilidades parentais e até mesmo a questionar seu valor como pessoa.
Repetição do Ciclo: Infelizmente, o ciclo da culpa materna muitas vezes se repete, criando
um padrão de pensamento negativo que pode ser difícil de quebrar. À medida que uma
preocupação ou dúvida é resolvida, outra pode surgir para ocupar seu lugar, mantendo a mãe
presa em um ciclo de autocrítica e autocondenação.
É importante reconhecer esses ciclos e trabalhar para interromper seu curso. Isso pode
envolver práticas de autocuidado, como o perdão, a compaixão e o cultivo de uma
mentalidade mais positiva e realista em relação à maternidade. Ao buscar apoio e
compreensão, as mães podem aprender a enfrentar e superar a culpa materna, permitindo-lhes
abraçar a beleza e a imperfeição da jornada da maternidade.
Importante ressaltar a importância do acompanhamento com um profissional de saúde
especializado para te auxiliar nessa jornada, como um Psicólogo e dependendo da situação o
apoio do médico psiquiatra.

"A Culpa na Maternidade: Quando ela se torna um peso?"

É comum ouvirmos a frase "nasce uma mãe, nasce a culpa", mas por que será? A verdade é
que a culpa é um sentimento universal, presente em nossas vidas muito antes da maternidade.
Todos nós temos culpa em algum momento, seja por não sermos quem gostaríamos de ser, ou
por não atingirmos as expectativas que os outros têm de nós. A maternidade, no entanto, é
uma fonte importante desse sentimento. Mas até que ponto a culpa é construtiva e quando ela
se torna um peso?

A culpa é necessária para nos guiar no caminho certo, nos fazendo refletir e aprender com
nossos erros. No entanto, quando ultrapassa os limites, pode se tornar algo prejudicial. É
importante entender que errar é humano e que é a partir dos erros que podemos crescer e
melhorar.

Mães que trabalham fora também enfrentam a pressão da culpa, tanto por não passarem tanto
tempo com os filhos como gostariam, quanto por se sentirem satisfeitas com o trabalho. No
entanto, é fundamental entender que a culpa não deve ser um fardo a carregar, mas sim uma
visita passageira a ser acolhida e depois deixada partir.

A pior coisa que pode acontecer na vida de uma criança é ter pais que se apresentam como
perfeitos. Os erros e a culpa fazem parte do aprendizado e do crescimento, tanto dos pais
quanto dos filhos. Afinal, somos todos seres humanos e é normal errar.

Portanto, é importante refletir sobre a culpa na maternidade, reconhecendo seu papel


construtivo, mas também sabendo quando é hora de deixá-la ir. Afinal, ser mãe é fazer o
melhor que podemos, e isso é mais do que suficiente.

TÓPICO 5:
MAIO FURTA-COR vetor - Google Drive jpg - Google Drive
O que é o maio Furta-cor?
A campanha é uma iniciativa brasileira, criada em 2020, com o propósito de sensibilizar a
população e atrair a atenção das autoridades para o cenário da saúde mental materna no Brasil
e no mundo, promovendo ações diversas e sem fins lucrativos ao longo de todo o mês de
maio.
O que é saúde mental materna?
A expressão “saúde mental materna” refere-se ao estado psicológico e emocional das
mulheres e/ou pessoas que gestam abrangendo aspectos como bem-estar mental, equilíbrio
emocional e a capacidade de lidar com os desafios associados à maternidade. Isso inclui a
gestação, o parto, o pós-parto e o cuidado com os filhos.
O que é saúde mental materna? Entendemos por saúde mental materna o bem-estar
psicológico e emocional da mulher ou pessoa que gesta, perpassando a gestação e se prolonga
por toda a vida no cuidado com os filhos. A partir desse conceito, a saúde mental materna
passa por ciclos que se interseccionam nos desafios de conceber, gestar, dar à luz, nutrir,
cuidar e educar os filhos diante das mais variadas demandas e níveis de desenvolvimento.
O puerpério é considerado um período de risco para o desenvolvimento de problemas de
saúde mental, sendo a ansiedade e depressão pós-parto um problema frequente nas puérperas.
Segundo a OMS, a depressão pós-parto acomete de 10% a 15% das puérperas nos países
desenvolvidos e 19% nos países em desenvolvimento. Isso leva as mulheres a vivenciarem
esse papel imersas em um elevado nível de exigência, sentimentos de auto reprovação,
insuficiência e culpa.

TODO FILHO MERECE UMA MÃE SAUDÁVEL EMOCIONALMENTE (PARA ISSO


SEMPRE QUE PRECISAR BUSQUE AJUDA, PEÇA AJUDA, FALE SOBRE O QUE
ESTÁ SENTINDO). NÃO SE DEIXE LEVAR PELA PRESSÃO SOCIAL, NÃO SINTA
VERGONHA DE DIZER QUE ESTÁ PESADO, QUE É DIFICIL, QUE ESTÁ CANSADA,
POIS AS ATIVIDADES MATERNAS SÃO ESGOTANTES MESMO. ISSO NÃO FAZ DE
VOCÊ UMA MÃE RUIM.

TÓPICO 6:
Homenagem às Mães Trabalhadoras

Queridas mães,
Hoje, neste Dia das Mães, gostaria de dedicar um momento especial para homenagear
aquelas entre nós que desempenham um papel duplo, equilibrando com graça a
responsabilidade de ser mãe e a necessidade de trabalhar fora de casa.

Vocês, mães trabalhadoras, são verdadeiras heroínas modernas. Todos os dias, vocês
enfrentam desafios únicos, equilibrando as demandas de suas carreiras com o desejo sincero
de oferecer o melhor para suas famílias. Sei que não é uma tarefa fácil, mas vocês o fazem
com uma determinação e força admiráveis.

Vocês acordam cedo todas as manhãs, muitas vezes antes do sol nascer, para garantir que
suas crianças estejam bem cuidadas antes de correr para o trabalho. Vocês são mestres em
malabarismos, equilibrando agendas lotadas, reuniões importantes e prazos apertados, tudo
enquanto mantêm um olhar atento sobre seus filhos e suas necessidades.

É impressionante ver como vocês conseguem encontrar tempo para tudo - para ajudar nas
lições de casa, preparar refeições saudáveis, participar de eventos escolares e ainda reservar
um momento para se cuidarem. Sua capacidade de se desdobrar em mil direções, mantendo-
se firmes e resilientes, é verdadeiramente inspiradora.

Mães trabalhadoras, saibam que seu trabalho não passa despercebido. Vocês são modelos de
determinação, perseverança e amor incondicional. Seus filhos crescem vendo sua dedicação e
aprendem, desde cedo, o valor do esforço e da responsabilidade.

Muitas vezes podem se sentir sobrecarregadas, mas espero que hoje possam receber o
reconhecimento e a admiração que merecem.

Que este dia seja um lembrete de que vocês são verdadeiramente extraordinárias. Que possam
encontrar momentos de alegria, relaxamento e celebração ao lado daqueles que amam. Que
sintam todo o amor e carinho que seus filhos e entes queridos têm por vocês, hoje e sempre.

Feliz Dia das Mães, queridas mães trabalhadoras. Que seu dia seja tão especial e maravilhoso
quanto vocês são.

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