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TCC VERSÃO FINAL - Anderson de Oliveira Alves
TCC VERSÃO FINAL - Anderson de Oliveira Alves
TCC VERSÃO FINAL - Anderson de Oliveira Alves
JOÃO PESSOA-PB
2022.2
AGRADECIMENTO
RESUMO
ABSTRACT
Even in face of the advance in the use of technology, as for the studies,
applications, execution methods and materials used in the constructive processes of
the buildings, it is still common to find in several buildings in Paraíba, pathological
manifestations related to the non-functioning or damages caused to the deck elements.
This can be directly linked to the use of materials outside their field of utility, lack of
preventive maintenance and lack of qualified labor, which has domain about the
materials that were chosen and the construction methods used for their execution. This
work has the function of analyzing contents related to the possible causes and
emergence of pathological manifestations related to decking and apply this knowledge
by performing a case study in buildings occupied with the use of commerce and retail
in the state of Paraíba. The choice of such segment of building utility was given, since
during rainy periods in the region of Paraíba, several companies of this segment suffer
with the consequences of the appearance of these pathological manifestations in their
buildings, arriving in some cases even to interrupt its operation or have losses for
damages in goods. Given this, this work aims to help professionals to identify and
prevent the appearance of pathological manifestations related to the waterproofing of
covers through inspection and maintenance methods, in order to avoid or mitigate
damage, the appearance of other pathologies, financial losses and show theoretical
and practical indications of the execution of the covering system with the types of
covers and materials commonly used in our region.
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 9
2 OBJETIVO............................................................................................................. 12
2.1 Geral..................................................................................................................... 12
2.2 Específico............................................................................................................ 12
3 METODOLOGIA.................................................................................................... 12
3.1 Materiais...............................................................................................................12
4 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 14
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................53
REFERÊNCIAS..........................................................................................................55
9
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
2.1 Geral
2.2 Específico
3 METODOLOGIA
3.1 Materiais
4 REFERENCIAL TEÓRICO
As telhas podem vir a durar de 30 a 70 anos, isso irá depender das condições
de uso e manutenção aplicadas para prolongar a vida útil do material, alguns desses
cuidados são pintar o telhado com tintas específicas (100% acrílica) regularmente,
trocar as peças trincadas, limpar as calhas com frequência e substituir acabamentos
danificados como as cumeeiras. A forma mais simples e eficaz de evitar a degradação
acelerada desse tipo de telha é mantê-la sempre limpa, pois o acúmulo de sujeira,
provoca presença de umidade constante, que por sua forma camadas de limo,
fragilizando o material como mostra a figura 2.
começaram a produzir utensílios a partir dessa matéria prima e só em 1841 foi dado
início a produção das telhas cerâmicas de encaixe como conhecemos hoje, inventada
pelos irmãos Gilardon d'Altkirche, franceses, da Alsácia (MARGON, 2007).
Ainda bastante utilizada na construção civil, principalmente em residências e
construções antigas, as telhas cerâmicas de encaixe exigem uma inclinação mais
íngreme, tendo sua inclinação mínima em torno de 30°, variando de acordo com o tipo
modelo da telha e do fabricante.
A escolha desse tipo de telha deve levar em consideração sua carga elevada,
por se tratar de um material que pode chegar em média a 45 kg/m², demandar uma
quantidade de elementos estruturais maior em relação aos outros tipos de telhas
conforme ilustra a figura 7, e sua resistência mecânica é relativamente baixa em
relação as outras telhas utilizadas no mercado da construção civíl.
Por ser uma das soluções mais antigas quando se fala em telhado, não é
requerido para sua linha de montagem uma mão de obra especializada e possui
também uma facilidade de manutenção, visto que as peças do telhado podem ser
facilmente retiradas e recolocadas em caso de danos ou perda de desempenho do
material.
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A fibra de vidro possui vantagens em relação aos outros tipos de calha por ser
um material leve, reduzindo as cargas dos elementos de cobertura, pode ser moldada
de acordo com a necessidade do projeto, por ser um material artesanal feito a mão,
não se limita a medidas estipuladas pelo mercado.
Outra grande vantagem da fibra de vidro é a possibilidade de efetuar
manutenções em caso de queda de desempenho ou algum dano causado ao material,
fazendo com que mesmo que ela inicialmente tenha um custo elevado em relação a
outros tipos de calhas, sua manutenção torna-se mais barata, permitindo que se faça
intervenções pontuais em locais que apresentem problemas.
Algumas vantagens da utilização da calha de fibra de vidro são:
Resistência à corrosão;
Alta capacidade de isolamento térmico e elétrico;
Baixa degradabilidade;
Resistência à radiação ultravioleta;
Leveza, que auxilia no transporte e aplicação;
Baixo custo de mão de obra e manutenção.
Possibilidade de reparar danos
4.5 Impermeabilização
4.6 Manutenção
A manutenção preventiva segundo previsto pela NBR 5674 (1999) visa prevenir
de forma que assegure a preservação do desempenho e do valor das edificações ao
longo do tempo. O sistema de manutenção da edificação deve ser previsto deve ser
previsto pela empresa ou responsável técnico atendendo às seguintes condições:
Assessorar o proprietário nas decisões sobre a manutenção da edificação,
inclusive na organização do sistema de manutenção;
Providenciar e manter atualizados os registros da edificação;
Realizar as inspeções na edificação, apresentando relatórios periódicos sobre
suas condições, identificando e classificando os serviços de manutenção necessários;
Preparar previsões orçamentárias
Realizar ou supervisionar a realização de projetos e a programação dos
serviços de manutenção,
Realizar ou assessorar o proprietário na contratação de serviços de terceiros
para a realização da manutenção da edificação, quando for o caso.
Coelho (2016) corrobora dizendo que a manutenção é direcionada a fim de
obter alguns objetivos, sendo estes: assegurar que os edifícios e sua utilidade
continuem em uma condição segura; garantir as condições desempenho técnico de
determinado edifício; executar ações que sejam necessárias para manter o valor físico
dos edifícios; manter a qualidade do edifício.
Boto (2014) ressalta que a manutenção preventiva está aliada a um
planejamento de intervenção que define os períodos das manutenções de maneira a
diminuir o número de operações e por consequência os custos associados a este tipo
de manutenção.
Em países de primeiro mundo, a prática de manter o mobiliário em boas
condições de uso e contratar empresas para realizar inspeções prediais e elaborar
plano de manutenção é algo comum e rotineiro. (NEVES; BRANCO, 2009)
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Deste modo a manutenção corretiva tem por função intervir quando uma
construção, elemento ou objeto está próximo ou já atingiu seu nível de desempenho
mínimo exigido, fazendo com que retorne a funcionar acima dos padrões mínimos de
desempenho.
Segundo HELENE (1992) "a patologia pode ser entendida como a parte da
engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e origens dos defeitos
das construções civis, ou seja, é o estudo das partes que compõem o diagnóstico do
problema".
A aparição de problemas patológicos nem sempre é definida por um único fator,
podendo ser proveniente de dois ou mais fatores, que podem ocorrer em diversas
fases da edificação, seja no planejamento, projeto, execução ou até mesmo no uso.
Dentre as várias causas podemos elencar as mais comuns como:
- Deficiência na avaliação da resistência do solo;
- Má definição das cargas atuantes ou da combinação mais desfavorável delas;
- Deficiência no cálculo da estrutura;
- Detalhamento insuficiente ou errado dos projetos;
- Falta de compatibilidade entre os projetos, principalmente entre o estrutural e
arquitetônico;
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forma gradativa com o passar do tempo. Esse processo pode ser acelerado por causa
de uso inadequado, ambiente de agressividade constante ao material, acidentes,
entre outros. Também pode ter seu efeito retardado com a identificação prévia do
início da queda de desempenho e aplicação da manutenção preventiva ou corretiva
quando possível.
Este ocorre quando a água que não estava prevista para penetrar na edificação
consegue de alguma forma permear entre os materiais utilizados, apresentando
manchas escuras em alguns pontos onde se concentra a umidade conforme a figura
19. Quando relacionado a coberta pode estar ligado a problemas no desempenho dos
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muito elevada. Esse aumento de velocidade causa uma grande liberação de energia
e, consequentemente, um superaquecimento dos condutores.
- Fuga de corrente: Ocorre quando por contato direto da água com
componentes elétricos ocorra um desvio no percurso normal da carga elétrica para
fora do circuito para um condutor de resistência menor que o circuito, podendo
ocasionar choque elétrico ou disparar o IDR (Interruptor Disjuntor Residual) caso
tenha.
Esses fatores de risco de presença de água em contato com os equipamentos
devem ser previstos segundo a tabela 7 da NBR 5410 (2008).
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.2 Histórico
A manutenção corretiva destinada a este tipo patologia nesta situação, visa não
apenas estender a vida útil e melhorar o funcionamento da edificação em si, mas
viabilizar atividades realizadas no local, evitar danos ao patrimônio, impactando nos
lucros da empresa, trazer saúde mental aos funcionários envolvidos no transtorno e
melhorar a produtividade dos dias trabalhados.
dividimos entre os locais que apresentavam apenas pingos em quantidade muito baixa
e locais que formavam grandes poças.
5.5 Soluções
executar manutenções pontuais, caso haja problemas futuros. Somado aos problemas
da calha os rufos também estavam deformados e com diversos pontos de corrosão
como mostra a figura 27 e 28.
Nesse caso foi optado por moldar o rufo inteiriço com a calha como mostra a
figura 29, para evitar vazamento os vazamentos provenientes da degradação do rufo
e do vazamento entre os elementos.
52
Esse trecho da calha foi moldado em loco para que a calha fosse laminada
direto na face do pilar, impedindo o vazamento no encontro dos dois materiais. Não
foi alterado a inclinação do nível da calha, mas para que não houvesse acumulo de
água próximo ao pilar, foi acrescentado dois pontos de captação de água
independentes do tubo de queda existente, aumentando a capacidade de escoamento
do trecho, a figura 31 ilustra a solução dada para esse trecho
Nos outros trechos classificados com pontos críticos foi percebido que além
das infiltrações por causa da corrosão da calha, havia pontos de vazamento pelos
tubos de queda que estavam escoando a água sob pressão quando recebia um
volume grande de chuva, por vezes chegando a transbordar a calha por insuficiência
de vazão. Para isso foi necessário, além da troca da calha, aumentar a quantidade de
pontos de escoamento da calha, locando esses drenos no local de nível mais baixo
do trecho e aumentando o diâmetro do coletor horizontal, para que o sistema de
condução de água pluvial trabalhe com os condutos livres.
6 CONCLUSÃO
Diante disso podemos identificar que através da aplicação da inspeção
seguindo as instruções da norma do IBAPE/SP e NBR 5674, patologias relacionadas
a problemas de coberta e analisa-las de forma genérica, pensando no funcionamento
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REFERÊNCIAS