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Revista GeSec

São Paulo, SP, Brasil v. 14,


n. 10, p. 18457-18471,2023

ISSN: 2178-9010

DOI: http://doi.org/10.7769/gesec.v14i10.3062

Impactos ambientais e sociais devido a poluição do igarapé do passarinho


Manaus-AM

Environmental and social impacts due to pollution of the creek Manaus-


AM

Noelson Calderaro da Silva1


José Carlos Alves Roberto 2
Victor da Silva Almeida 3

Resumo
O artigo apresentado tem como objetivo realizar uma discussão e revisão acerca da temática
de impactos ambientais e socais causados pela poluição do igarapé do passarinho da cidade
de Manaus-AM, onde será trazido um levantamento de trabalhos e estudos já realizados na
área do igarapé do passarinho e feito a discussão acerca dos impactos tanto ambiental quanto
social aos moradores que moram as margem e entorno deste igarapé sendo respondido os
objetivos propostos neste artigo, sendo feito uma analise acerca da ocupação destas margens
que se deu durante a época do surgimento da zona franca e conforme o tempo foi surgindo
problemas os quais serão identificados impactos acerca da poluição deste igarapé e como o
lixo influencia na causa de doenças, e ver os impactos de alagamentos, vulnerabilidade e entre
outras problemática enfrentadas pelos moradores que residem na região do igarapé do
passarinho e trazer possíveis ações mitigadoras para esses problemas e impactos identificados.
Palavras-chave: Impactos. Igarapé. Moradores. Passarinho. Problemas.

1
Graduação em Engenharia Ambiental, Centro Universitário Fametro – Manaus, Avenida Constatino Nery,
3000, Chapada, Manaus – AM. E-mail: ncalderaro3@gmail.com Orcid: https://orcid.org/0009-0005-1907-4098
2
Mestre em Engenharia de produção pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Centro Universitário
Fametro – Manaus, Avenida Constatino Nery, 3000, Chapada, Manaus – AM.
E-mail: jose.roberto@fametro.edu.br Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9953-8342
3
Mestre em Engenharia de Processos Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro Universitário Fametro –
Manaus, Avenida Constatino Nery, 3000, Chapada, Manaus – AM. E-mail: victor.almeida@fametro.edu.br
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3413-9006
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Abstract
This article aims to carry out a discussion and review on the theme of environmental and
social impacts caused by the pollution of the igarapé do birdie in the city of Manaus-AM,
where a survey of works and studies already carried out in the area of the igarapé do birdinho
will be presented. and made a discussion about the impacts, both environmental and social,
on the residents who live on the banks and surroundings of this igarapé, responding to the
objectives proposed in this article, with an analysis being made about the occupation of these
banks that took place during the time of the emergence of the free zone and as time has arisen
problems which will be identified impacts on the pollution of this igarapé and how the garbage
influences the cause of diseases, and see the impacts of flooding, vulnerability and among
other problems faced by residents who reside in the region of igarapé do passarinho and bring
possible mitigating actions to these identified problems and impacts.
Keywords: Impacts. Stream. Residentes. Bird. Problems.

Introdução

“Os igarapés que antes supriam as necessidades da população, tanto por meio de
navegação como por abastecimento dos moradores, aos poucos, foram desaparecendo e sendo
transformadas em ruas e avenidas da cidade. Tais atividades realizadas nos leitos e canais de
igarapés de forma inadequada acabam por causar danos irreversíveis ao meio ambiente, ou até
mesmo exterminar igarapés como ocorreu e até hoje ocorre na cidade de Manaus” (LIMA,
2007 Apud LIMA, 2014, pag. 9).
A poluição de igarapés, assim como de qualquer corpo d'água, acaba por se ter
impactos ambientais e sociais de formas significativas. Sendo os impactos comuns no
Ecossistema Aquático, sendo a poluição de um igarapé acaba por ter efeitos prejudiciais sobre
a fauna e flora aquática. A presença de substâncias químicas tóxicas, como metais pesados,
pesticidas e poluentes orgânicos, pode levar à morte de peixes e outras formas de vida
aquática. Além disso, o desequilíbrio químico causado pela poluição pode afetar a saúde dos
organismos e prejudicar a cadeia alimentar.
Odum (1988) Apud SOUZA (2012), “destaca que a acelerada urbanização e
crescimento populacional nas cidades, a partir de meados do século XX promoveram
mudanças significativas que alteraram a dinâmica dos espaços naturais tais como os rios e
canais de drenagem”.

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A cidade de Manaus, localizada no coração da Amazônia brasileira, é conhecida por


sua rica biodiversidade e seus recursos naturais abundantes. No entanto, a crescente
urbanização e as atividades humanas têm causado impactos ambientais significativos na
região, especialmente nos igarapés, que são cursos d'água importantes para o ecossistema
local.
“Em Manaus, o processo de desenvolvimento econômico foi produzido em função da
implantação da Zona Franca em 1967, impulsionou a urbanização e o crescimento da cidade.
Neste período, ocorreu elevada centralização das atividades econômicas e concentração
populacional em Manaus” (OLIVEIRA e SCHOR, 2008).
Segundo SOUZA, 2012, “este processo associou-se à deflagração de impactos
mediante a falta de planejamento e, ausência de política pública efetiva de orientação à
população, sobre o uso e ocupação do solo, em especial nos limites das bacias hidrográficas
que percorrem o perímetro urbano. Estas constituem pontos de descarte de resíduos
provenientes de residências situadas próximas ou, em alguns casos, dentro dos igarapés que
compõe a rede de drenagem das referidas unidades”.
“O canal principal da bacia hidrográfica do Igarapé do Passarinho apresenta 9,1 km de
extensão, tomando-se como ponto inicial a nascente no bairro Nova Cidade até a sua foz no
Igarapé da Bolívia, ambos pertencentes à bacia hidrográfica do Igarapé Tarumã-Açu. A área
da Bacia é de aproximadamente 23,5 Km² e abrange os bairros: Nova Cidade, Monte das
Oliveiras, Novo Israel, Terra Nova, Piorini, Santa Etelvina e Tarumã”. (SOUZA, 2012, pag.
15).
O igarapé do Passarinho, em Manaus, é um exemplo emblemático dos desafios
enfrentados pela poluição e degradação ambiental. Ao longo dos anos, esse igarapé tem sido
impactado por diversos problemas, como o despejo de resíduos sólidos e líquidos sem
tratamento adequado, o lançamento do esgoto doméstico e o industrial sem o devido
tratamento, acaba se tendo a contaminação pelas substâncias químicas que são provenientes
de atividades antrópicas.
Esses impactos ambientais têm consequências diretas na qualidade da água do igarapé
do Passarinho. A poluição resultante compromete a biodiversidade local, afetando a flora e
fauna aquáticas, e pode levar à morte de peixes e outras espécies que dependem desse
ambiente para sua sobrevivência. Além disso, a poluição do igarapé também prejudica a
situação de vida da população/moradores que moram em torno do igarapé, que sofrem quando
o igarapé transborda durante as chuvas fortes na cidade e acaba alagando suas casas e vindo
toda a sujeira deste para dentro das casas.

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Diante desses desafios, é fundamental adotar medidas efetivas de preservação e


recuperação do igarapé do Passarinho e de outros cursos d'água da região. Isso requer o
envolvimento e a colaboração de diferentes atores, incluindo governo, comunidades locais,
organizações não governamentais e setor privado, para implementar ações de saneamento
básico, educação ambiental, tratamento adequado de resíduos e monitoramento contínuo da
qualidade da água.
A proteção e preservação do igarapé do Passarinho e de outros recursos hídricos da
região são essenciais para garantir a sustentabilidade ambiental, a saúde das comunidades
locais e a preservação da rica biodiversidade da Amazônia. É necessário um esforço conjunto
para enfrentar esses desafios e promover um futuro mais sustentável para Manaus e para toda
a região amazônica.
Portanto este artigo tem por principal objetivo realizar o levantamento e revisão
bibliográfica acerca de trabalhos e artigos já realizados sobre o Igarapé do Passarinho sendo
limitado trabalhos a partir dos anos 2000 até os mais recentes, e outros objetivos como
identificar quais impactos sociais a poluição do igarapé tem trazidos aos moradores que
moram as margens deste e quais impactos ambientais foram identificados dentro do igarapé.

Fundamentação Teorica

“Um dos principais problemas relacionados com a ocupação urbana são as inundações.
A tendência atual do limitado planejamento urbano integrado está levando as cidades a um
caos ambiental urbano com custo extremamente alto para a sociedade” (GUERRA, 2008,
pag.13).
A expansão urbana envolve a conversão de áreas naturais, como florestas, campos e
áreas úmidas, em espaços urbanizados. Isso resulta na perda de habitat para a fauna e flora,
além de fragmentar os ecossistemas, dificultando a locomoção de espécies e afetando seu ciclo
de vida.
“Os efeitos destas alterações refletiram, sobretudo, em problemas ambientais como:
acúmulo e transporte de resíduo doméstico, assoreamento do leito do canal e aumento na
frequência das inundações que afetam parte dos moradores dessa área” (SOUZA e
ALBUQUERQUE, 2013).
“Impacto ambiental é, portanto, o processo de mudanças sociais e ecológicas causado
por perturbações no ambiente. São escritos no tempo e incidem diferencialmente, alterando
as estruturas das classes sociais e reestruturando o espaço” (GUERRA, 2008, pag. 18).

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A Resolução Conama nº 01/86, art 1º, destaca que Impacto Ambiental qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam: I da saúde, a segurança e o bem-estar da população; II das atividades
sociais e econômicas; III a biota; IV das condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e
V da qualidade dos recursos ambientais.
A ocupação inadequada das margens dos igarapés em Manaus está diretamente
relacionada a industrialização na cidade. A expansão da atividade industrial na região trouxe
consigo um aumento populacional significativo e a necessidade de mão de obra, o que resultou
em um rápido crescimento urbano e na ocupação desordenada das áreas próximas aos
igarapés.
“As ações antrópicas sobre os canais fluviais em Manaus não são contemporâneas,
datam desde de o processo de ocupação da cidade de Manaus. Segundo Oliveira (2003), as
alterações feitas nos canais fluviais, chamados regionalmente de igarapés, antecede o processo
de industrialização da cidade de Manaus”. (Apud, SANTOS, 2022, pag. 21).
Durante o processo de industrialização, houve uma concentração de atividades
industriais nas proximidades dos igarapés, devido à disponibilidade de água para uso
industrial e ao fácil acesso aos meios de transporte fluvial. Essas indústrias atraíram
trabalhadores e suas famílias, resultando na formação de moradias e ocupação das margens
dos igarapés.
“O processo de industrialização da cidade levou com que as pessoas viessem à
Manaus em busca de emprego, e sem condições financeiras, foram ocupar locais
inapropriados, isso explica a ocupação das margens de inundação”. (SANTOS, 2022, pag.32).
“A água contaminada, por sua vez, é um risco para as populações, estejam estas
situadas em locais mais próximos dos pontos de poluição ou situadas em pontos mais
distantes. O contato direto pode ocorrer quando ocorrem enchentes, ou indireto quando se
consome água de fontes contaminadas ou alimentos também produzidos com uso de água
contaminada.” (OLIVEIRA, 2007, Pag. 137).
A ocupação inadequada dessas áreas ocorreu devido à falta de políticas públicas
efetivas de ordenamento territorial e planejamento urbano. A ausência de regulamentação e
fiscalização adequadas permitiu que as pessoas se estabelecessem em locais impróprios para
habitação, como áreas de preservação permanente (APP) e de áreas de risco ambiental.
Essa ocupação inadequada das margens dos igarapés trouxe diversos impactos
negativos. Em termos ambientais, houve a degradação dos seus recursos naturais, com o

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desmatamento das áreas de vegetação ciliar, o lançamento de resíduos sólidos e esgoto nos
corpos d'água, a poluição dos igarapés e a destruição dos ecossistemas aquáticos. Esses
impactos comprometem a qualidade das águas, a biodiversidade e o equilíbrio dos
ecossistemas locais.
“Em relação ao comprometimento dos cursos d’água em Manaus, de acordo com
pesquisa elaborada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e publicada pela Revista da
FAPESP (2005), foram verificados nos igarapés da cidade grande concentração de bactérias.
Segundo esta extensa pesquisa sobre qualidade das águas nos igarapés de Manaus, as bactérias
encontradas, em grande concentração, podem provocar sérios riscos à saúde, especialmente
se ingeridas com a água contaminada. Dentre as bactérias isoladas constam a Salmonella spp,
a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae, todas agressivas ao organismo humano.”
(OLIVEIRA, 2007, Pag. 137).
O saneamento básico visa um conjunto de medidas que tem por objetivos proporcionar
o abastecimento de água potável, o manejo adequado de esgoto, a coleta e destinação correta
de resíduos sólidos, além de ações de drenagem urbana. Essas medidas são essenciais para
promover a saúde pública, prevenir doenças, ela garanti a qualidade de vida da população
além de preservar o meio ambiente. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, o
saneamento básico é frequentemente uma responsabilidade dos órgãos públicos,
principalmente a nível municipal.
“O saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição e definido pela Lei
nº. 11.445/2007 como o conjunto dos serviços, infraestrutura e instalações operacionais de
abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de
resíduos sólidos e de águas pluviais.” (MARTINS JUNIOR, 2018, Pag.99).
No entanto, é importante observar que a eficácia das ações de saneamento básico
frequentemente acaba por variar conforme a região. Muitas cidades enfrentam desafios de
financiamento, infraestrutura obsoleta e falta de planejamento urbano adequado. Além disso,
a falta alcance da população ao direito de saneamento básico é um problema crônico em
muitas áreas, especialmente em comunidades de baixa renda.
A melhoria do saneamento básico requer investimentos significativos em
infraestrutura, educação, conscientização e políticas públicas. Os órgãos públicos
desempenham um papel crucial nesse processo, mas é necessário um esforço conjunto entre
governos, sociedade civil e setor privado para atingir os objetivos de oferecer saneamento
básico de qualidade para todos.

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Metodologia

Este artigo tem como objetivo analisar e realizar buscas por meio dos aspectos teórico
em relação a temática de impactos ambientais e socais acerca da poluição do igarapé do
passarinho na cidade de Manaus-AM.
Os meios que foram usadas para cumprir os objetivos de busca de trabalhos para este
artigo foi realizar a pesquisa de material de referências bibliográficos nos meios eletrônicos
sendo os principais usado o google acadêmico, Scielo, periódicos capes, base de teses e
dissertações, e projetos de iniciação cientificas, foi filtrada as palavras chave “impactos
sociais”, “impactos ambientais”, “igarapé do passarinho Manaus-AM”.
Após a localização de material bibliográfico entre estes artigos e livros, teses e
dissertações, trabalhos de iniciação cientificas entre outros materiais, foi realizada uma
seleção destes os trabalhos que tem mais relevância com o tema proposta para este artigo e
estudos mais recentes realizado sobre os impactos ambientais. Sendo após a seleção dos
trabalhos foi feita uma análise e leitura crítica dos textos e artigos e após isto foi realizado a
confecção e escrita do presente artigo e feito, portanto, a análise final da proposta de revisão
bibliográfica e uma abordagem acerca da temática a ser trabalhada dos impactos ambientais
na área de estudo apresentada.

Resultados

“Os impactos ambientais em áreas urbanas, decorrentes de conduta e atividade lesiva


ao meio ambiente, são alguns dos problemas que, atualmente se fazem cada vez mais visíveis
nas cidades brasileiras. O lixo urbano, por exemplo, é um dos elementos impactantes de mais
fácil visualização nos rios (canais urbanos) situados nas cidades”. (SOUZA, 2012, pag.13).
Além destes impactos ambientais, a ocupação inadequada das margens dos igarapés
também traz consequências sociais negativas. As áreas ocupadas muitas vezes apresentam
carência de infraestrutura básica, como abastecimento de água potável, saneamento básico,
energia elétrica e acesso a serviços públicos, o que afeta diretamente na condição da vida dos
moradores.
Sendo estes impactos ambientais dessa ocupação incluem a degradação dos recursos
naturais, como a supressão da vegetação ciliar, a contaminação dos corpos d'água e a
destruição dos ecossistemas aquáticos. Esses impactos comprometem a biodiversidade, a

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qualidade da água e o equilíbrio dos ecossistemas, afetando não apenas o igarapé, mas também
toda a região circundante.
O acúmulo de lixo e resíduos sólidos nas margens do igarapé resulta em uma série de
problemas. Em primeiro lugar, a presença de resíduos sólidos compromete a qualidade da
água. Os materiais descartados inadequadamente, como plásticos, metais, vidros e produtos
químicos, podem se decompor e contaminar o igarapé, prejudicando a vida aquática e
comprometendo a saúde dos ecossistemas.
“O lixo, além de efeitos indesejáveis, como odor desagradável, intoxicação devido aos
resíduos industriais e prejuízo á estética das paisagens, pode favorecer o surgimento de
animais transmissores de doenças ao homem.” (LIMA, 2014, pag. 19).
“SEWELL, 1978 fala que os resíduos sólidos são materiais indesejados pelo homem
que não podem fluir diretamente para os rios ou se elevar imediatamente para o ar. São
resíduos não-líquidos, não gasoso, da manufatura, construção civil, preparo de alimentos,
recreação, agricultura e outras atividades que usam materiais e deles se descartam. Ainda de
acordo, com este autor, os resíduos sólidos proveniente de indivíduos, municípios e indústrias
representam um problema visível e durável sobre a paisagem.” (Apud SOUZA, 2012, pag.
16).
A cidade de Manaus enfrenta desafios significativos em relação ao saneamento básico,
e esses problemas têm um impacto direto nos igarapés locais. O acesso inadequado ao
saneamento básico resulta em uma série de questões ambientais e de saúde que afetam tanto
os moradores da cidade quanto os ecossistemas dos igarapés.
A ausência de um sistema eficiente de tratamento de esgoto é outro fator crítico.
Grande parte dos esgotos gerados na cidade não recebe tratamento adequado e acaba sendo
despejada diretamente nos igarapés ou em corpos d'água próximos. Isso resulta em altos níveis
de poluição por matéria orgânica, nutrientes e agentes patogênicos, prejudicando a vida
aquática e aumentando os riscos de doenças transmitidas pela água.
A falta de planejamento urbano e a construção de habitações precárias em áreas de
preservação ambiental levam ao desmatamento, compactação do solo e deposição irregular de
resíduos sólidos. Essas atividades aumentam a erosão das margens, comprometendo a
estabilidade dos igarapés e resultando em assoreamento e alterações nos fluxos de água.
A contaminação dos igarapés compromete a disponibilidade de água potável,
aumentando os riscos de doenças transmitidas pela água, como diarreia, hepatite A e cólera.
Além disso, a deterioração dos ecossistemas dos igarapés afeta a pesca, a agricultura e outras
atividades econômicas dependentes destes recursos naturais.

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“Com relação a saneamento básico, Manaus ainda apresenta dados preocupantes, pois
segundo os dados do Instituto Trata Brasil (2010) à cidade possui apenas 11% de rede coletora
de esgoto e grande parte do lixo produzido pela população é despejado, sem tratamento, nos
igarapés, causando os mais variados tipos de impactos tais como acúmulo de resíduos e
formação de relevo tecnogênico, inundações e transbordamento das margens, além da
poluição dos recursos hídricos.” (SOUZA, 2012, pag. 36).

4.1 Impactos Identificados no Igarapé do Passarinho

As ocupações das margens dos igarapés em Manaus têm sido uma realidade presente
na cidade, e isso acarreta diversos impactos ambientais e sociais. A falta de planejamento
urbano adequado, aliada ao crescimento populacional e à demanda por moradias, resultou na
ocupação irregular dessas áreas próximas aos igarapés.
“Considerando os antecedentes de ocupação da área da bacia, deve-se mencionar que
entre os anos de 2001 e 2009 a paisagem ao longo de suas margens, passou por grandes
transformações, principalmente a partir das obras de retificação e canalização do curso médio
superior do igarapé, onde os efeitos destas alterações refletiram problemas ambientais como:
acúmulo e transporte de resíduos domésticos, assoreamento do leito do canal e aumento da
área de inundação das margens que afetam parte dos moradores desta área.” (SOUZA,2012,
pag. 15).
“A densa ocupação das margens dos igarapés por pessoas de baixa renda, intensifica
outros impactos socioambientais, tais como a poluição do leito do rio, com resíduos
domésticos, tornando-os esgotos a céu aberto. Outro problema diz respeito a vulnerabilidade
dessas áreas que estão sujeitas a inundações durante as fortes chuvas, associadas ao período
natural das cheias dos igarapés.” (SANTOS, 2022, pag. 21 e 22).
Uma das principais consequências dessa ocupação desordenada é a degradação
ambiental dos igarapés. A construção de moradias e infraestruturas precárias nas margens dos
igarapés provoca a remoção da vegetação nativa, o assoreamento do leito dos rios devido ao
descarte irregular do lixo (resíduos sólidos) e o despejo de esgoto diretamente nos corpos
d'água. Esses fatores comprometem a qualidade da água, prejudicam a biodiversidade aquática
e contribuem para a ocorrência de enchentes e erosões nas áreas vizinhas.
“Com a interferência humana de forma inadequada nesses lugares, surgem problemas
como a alteração nas águas dos igarapés, causada por lixo lançado constantemente no seu
leito poluindo-as e tornando-as imprestáveis para qualquer uso. O verde é subtraído

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dessas áreas, animais silvestres são extintos, tanto pela perda de seu habitat natural, como
pelas queimadas” (FROTA, 2013, pag.4).
Além dos impactos ambientais, as ocupações das margens dos igarapés também
acarretam diversos problemas sociais. A maioria das pessoas que ocupam essas áreas são
famílias de baixa renda que acabam por não possuem condições de moradia adequada. As
construções irregulares apresentam deficiências na infraestrutura básica, como abastecimento
de água, saneamento básico e acesso a serviços públicos, o que compromete a qualidade de
vida dos moradores.
A ocupação irregular destas margens acaba por expor os moradores a riscos e
principalmente vulnerabilidades sendo as enchentes a principal delas e alagamentos já que
áreas ocupadas podem estar sujeitas a alagamentos frequentes, colocando em risco a vida e o
patrimônio das pessoas que ali residem.
Outro aspecto importante é a falta de segurança jurídica dos moradores, já que muitas
ocupações ocorrem em áreas de preservação permanente ou de propriedade pública, o que
torna essas habitações passíveis de remoção pela gestão pública.
“O resíduo sólido gerado pelo consumo humano, e comumente conhecido por “lixo”,
compõe um conjunto de elementos impactantes de fácil visualização nos rios e rede de
drenagem, situados nas cidades. Estes resíduos incorporam-se ao ciclo natural do sistema de
drenagem, que se estabelece por processo de fluxos de erosão, transporte e deposição. Sendo
assim, o lixo acaba promovendo alterações significativas na configuração geomorfológica dos
rios, principalmente, aqueles em que a quantidade de sedimentos e de resíduos transportados
é elevada a ponto de promover obstrução de bueiros, assoreamento dos leitos dos canais e
frequentes inundações.” (SOUZA, 2014, pag.12).
“Mello e Moura (1990, p.446 e 447) destacam que nas áreas de igarapés o lixo é
geralmente jogado diretamente no canal, ocasionando poluição das águas, dificultando seu
escoamento. Esta situação torna-se mais grave em virtude destes locais serem áreas
densamente povoadas e com serviços precários de coleta de lixo.” (Apud SOUZA, 2012, pag.
43).
Além disso, o lixo acumulado nas margens do igarapé serve como um obstáculo físico,
obstruindo o fluxo natural da água e causando inundações durante períodos de chuva intensa.
Isso aumenta os riscos de enchentes que afeta diretamente aos moradores próximos ao igarapé.
A presença visível de lixo nas margens do igarapé também afeta negativamente a
estética do ambiente, reduzindo a qualidade visual e turística da região. Essa situação pode

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afetar a economia local, uma vez que a beleza natural e a preservação ambiental são fatores
importantes para o desenvolvimento sustentável.
“As elevações dos níveis de água possibilitam o aumento da área de transbordamento
e inundação das partes mais baixas do canal, fato que implica no aumento das taxas de
resíduos, pela ampliação da área ocupada pelas águas durante as chuvas.” (SOUZA,2012,
pag.40).

4.2 Impactos Sociais para os Moradores

A ocupação urbana e os possiveis impactos ambientais presente no igarapé do


Passarinho, em Manaus-AM, também acarretam uma série de impactos sociais para os
moradores locais que moram próximo e as margens do igarapé. Esses impactos podem acabar
por afetar diretamente a qualidade na vida e o bem-estar dos moradores que vivem nas
proximidades do igarapé. Sendo impactos na saúde e segurança: A poluição deste igarapé
pode representar riscos à saúde dos moradores, uma vez que a água contaminada pode
transmitir doenças e afetar a segurança alimentar. Além disso, a presença de lixo e resíduos
sólidos nas margens do igarapé pode atrair pragas e favorecer a proliferação de doenças.
“As margens de inundações (Igarapés) foram totalmente ocupadas, originando o que
o IBGE chama de aglomerados subnormais, em meio a essa realidade o caos urbano se
instalava, pois, esses locais eram tidos como hostis, dominados pela violência advindas do
poder paralelo ao estado. Esse lugar também era de fácil contágio de doenças, advindas da
insalubridade local, devido à falta de saneamento básico.” (SANTOS, 2022, pag.40).
“Na atualidade quase a totalidade das margens dos igarapés (denominação dada aos
pequenos cursos fluviais em Manaus) urbanos estão ocupadas, prevalecendo a vulnerabilidade
de classes sociais com menor poder aquisitivo e evidenciando áreas de risco a inundações. O
poder público age, inclusive por sua limitação, nos pós-eventos fazendo com que as pessoas
que moram nas áreas de risco convivam com o perigo que se concretiza principalmente
nos períodos chuvosos e desencadeiam diversos processos (deslizamentos, inundações,
doenças, entre outros). Diferentes órgãos do poder público possuem informações esparsas
que tornam as ações não concatenadas. Não raro as respostas são mais assistenciais e de
socorro do que preventivas, muitas vezes devido ao fato do não fortalecimento da
defesa civil e da falta de cultura de risco nas administrações públicas.” (CRUZ, Et Al. 2012,
Pag. 760).

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Condições de moradia precárias: Muitas vezes, os moradores que vivem nas áreas
próximas ao igarapé enfrentam condições precárias de moradia, como casas em situação de
vulnerabilidade, falta de infraestrutura básica e insuficiência de serviços públicos, como água
potável, saneamento básico e coleta de lixo.
“Essa paisagem caótica é fruto de uma ocupação por parte de uma população mais
pobre, tendo em vista a falta de políticas públicas para a construção de casas populares para
atender a esse segmento social.” (SANTOS, 2022, pag. 40).
Vulnerabilidade a desastres naturais: A ocupação em áreas de risco, como margens de
igarapés, expõe os moradores a uma maior vulnerabilidade a desastres naturais, sendo as
enchentes, deslizamentos de terra os principais exemplos. Esses eventos climáticos extremos
acabam por causar danos materiais, desabrigar famílias e até mesmo levar à morte de alguns
moradores.
Acesso limitado a serviços e oportunidades: A localização próxima ao igarapé pode
dificultar o acesso dos moradores a serviços essenciais, como educação, saúde, transporte e
oportunidades de trabalho. A falta de infraestrutura adequada nas proximidades pode resultar
em isolamento social e econômico.
Esses impactos sociais evidenciam a necessidade de políticas e ações que visem a
proteção do igarapé e o bem-estar das comunidades afetadas. É fundamental promover o
diálogo entre os moradores, as autoridades locais e as instituições responsáveis, buscando
soluções sustentáveis que envolvam a participação ativa da comunidade, o fortalecimento da
infraestrutura urbana, a implementação de programas de saúde e educação adequados.

4.3 Medidas Mitigadoras para Realizar a Amenização dos Impactos

Ao lidar com a poluição do igarapé do Passarinho em Manaus-AM, é essencial


implementar medidas mitigadoras eficazes para reduzir os impactos ambientais e sociais. A
seguir apresento algumas medidas que podem ser adotadas:
1. Tratamento de esgoto: Implementar sistemas de tratamento de esgoto adequados
para garantir que os resíduos domésticos e industriais sejam devidamente tratados
antes de serem descartados no igarapé. Isso pode incluir a construção de unidade/
estações para tratamento de esgoto e a promoção de políticas que incentivem a
conexão das residências a essas redes de tratamento.
2. Gestão de resíduos sólidos: Implementar programas eficazes de coleta, reciclagem
e disposição adequada de resíduos sólidos. Isso pode incluir a educação da comunidade

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Impactos ambientais e sociais devido a poluição do igarapé do passarinho Manaus-AM 18469

sobre a importância da separação correta de resíduos, a implementação de sistemas de


coleta seletiva e a criação de infraestrutura para a reciclagem e a destinação final
adequada dos resíduos.
3. Educação ambiental: Promover programas de conscientização e educação ambiental
para a comunidade local, escolas e outras partes interessadas. Isso pode envolver a
realização de campanhas de sensibilização sobre a importância da preservação do
igarapé, a divulgação de informações sobre os impactos da poluição e a promoção de
práticas sustentáveis, como o consumo consciente e a redução do uso de plásticos.
4. Monitoramento da qualidade da água: Estabelecer programas regulares de
monitoramento da qualidade da água do igarapé, a fim de avaliar os níveis de poluição
e identificar fontes específicas de contaminação. Isso permite uma abordagem mais
direcionada para a mitigação dos impactos, bem como a avaliação da eficácia das
medidas adotadas.
5. Participação comunitária: Incentivar a participação ativa da comunidade local na
proteção e recuperação do igarapé. Isso pode ser feito por meio da criação de comitês
locais de gestão ambiental, envolvimento em atividades de limpeza e restauração do
igarapé, e o estabelecimento de parcerias com organizações não governamentais e
instituições locais.
6. Fiscalização e aplicação da lei: Reforçar a fiscalização e a aplicação das leis
ambientais existentes para garantir o cumprimento das normas de proteção ambiental.
Isso envolve a atuação das autoridades competentes na identificação e punição de
atividades ilegais que contribuam para a poluição do igarapé.
É importante destacar que as medidas propostas tem que serem implementadas de
forma a serem integrada e contínua, envolvendo o engajamento e a cooperação de diversos
atores, incluindo governos, comunidades locais, setor privado e organizações da sociedade
civil. A eficácia dessas medidas depende do comprometimento e da colaboração de todos para
a preservação e recuperação do igarapé do Passarinho e a promoção de um ambiente mais
saudável e sustentável para a comunidade local.
E para o problema acerca da ocupação das margens seria lidar com essa problemática,
é necessário um trabalho conjunto entre os órgãos governamentais, a sociedade civil e os
moradores das áreas ocupadas. É preciso implementar políticas públicas que promovam a
regularização fundiária, o planejamento urbano adequado, a melhoria da infraestrutura nas
áreas ocupadas e a conscientização ambiental da população. Além disso, é fundamental

Revista Gestão e Secretariado (GeSec), São Paulo, SP, v. 14, n. 10, 2023, p. 18457-18471.
Impactos ambientais e sociais devido a poluição do igarapé do passarinho Manaus-AM 18470

investir em programas de habitação de interesse social, buscando alternativas de moradia


digna para os moradores que moram nas margens dos igarapés.
Dessa forma, é possível mitigar os impactos ambientais e sociais das ocupações
irregulares e promover uma convivência sustentável entre a população e os recursos naturais,
visando ao desenvolvimento urbano equilibrado e à melhoria da qualidade de vida dos
moradores de Manaus.

Considerações Finais

A ocupação das margens do Igarapé do Passarinho em Manaus-AM e os impactos


ambientais e sociais decorrentes dessa ocupação representam um desafio significativo para a
cidade. Ao longo deste artigo foi visto os efeitos negativos dessa ocupação inadequada, tanto
para o meio ambiente quanto para a qualidade de vida aos moradores que ocupam as margens
e próximo ao igarapé.
É essencial promover a conscientização e a educação ambiental, tanto para os
moradores das áreas ocupadas quanto para a população em geral. A conscientização sobre a
importância da preservação ambiental, a adoção de práticas sustentáveis e a participação ativa
das comunidades são fundamentais para a promoção de uma ocupação mais adequada das
margens dos igarapés.
Além disso, é necessário fortalecer a fiscalização e o cumprimento das leis ambientais,
a fim de coibir atividades poluidoras e garantir a preservação dos recursos naturais. É
fundamental também promover o diálogo e a cooperação entre os diferentes atores envolvidos,
como governos, comunidades locais, empresas e organizações não governamentais, visando à
busca de soluções conjuntas e sustentáveis.
A ocupação das margens do Igarapé do Passarinho em Manaus e os impactos
ambientais e sociais associados exigem uma abordagem integrada e comprometida. Somente
com esforços coletivos e medidas concretas será possível promover a preservação do meio
ambiente, a melhoria das condições de vida das comunidades locais e a construção de uma
cidade mais sustentável e qualidade de vida.
O presente artigo trouxe literatura atuais acerca da temática proposta mas devido a
baixa quantidade de trabalhos nesta temática e na presente área de estudo discutida não foi
possível trazer mais referências bibliográficas a ser discutida.

Revista Gestão e Secretariado (GeSec), São Paulo, SP, v. 14, n. 10, 2023, p. 18457-18471.
Impactos ambientais e sociais devido a poluição do igarapé do passarinho Manaus-AM 18471

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Submetido em: 22.09.2023


Aceito em: 23.10.2023

Revista Gestão e Secretariado (GeSec), São Paulo, SP, v. 14, n. 10, 2023, p. 18457-18471.

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