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1.3. o Mundo Pós Guerra Fria
1.3. o Mundo Pós Guerra Fria
Perestroika:
Descentralizar a economia
Estabelecer a gestão autónoma das empresas (que se vêm privadas das
diretivas dos planos quinquenais e dos subsídios que suportavam a falta de
rentabilidade)
Incentivo da formação de um setor privado parcial (estimular a concorrência e
compensar escassez dos bens de consumo)
Glasnost:
Denúncia á corrupção
Censura é abolida
Participação ativada dos cidadãos na política
Desmoronamento da URSS
Melhores salários
Mais bens de consumo
Melhor assistência social
Nos anos após a guerra fria os estados unidos afirmam-se como a única potência capaz
de exercer uma influência á escala mundial- mundo unipolar, hegemonia americana. A união
europeia alarga-se e aprofunda os laços entre os cidadãos; o sudeste asiático conhece um
desenvolvimento intenso, que dará á china um lugar destacado na geopolítica mundial.
A prosperidade económica
O dinamismo científico-tecnológico
A supremacia militar
A prosperidade económica
A riqueza dos Estados Unidos assenta num território extenso e diversificado e numa
população de mais de 300 milhões de habitantes. A América glorifica o espírito de iniciativa
individual e o multimilionário bem-sucedido. O estado proporciona condições favoráveis a
quem formar ou liquidar uma empresa (processo simples e pouco dispendioso, a carga fiscal é
ligeira e quase não existe os encargos com a segurança social e as restrições ao despedimento
e á deslocação de mão de obra. A livre empresa mantém-se no centro do sistema económico
americano. O dinamismo da economia americana faz viver milhões de pequenas empresas e
poderosas multinacionais. O país era em 2019 era responsável por ¼ do investimento
estrangeiro mundial. A economia americana apresenta um predomínio do setor terciário. Em
conformidade é o maior exportador de bens e serviços do mundo (áreas da finança, das
telecomunicações e informática, dos seguros, do entretenimento…). O setor primário
(mecanizado e competitivo) lidera a produção de milho ou carne de vaca e conta com
companhias gigantescas. Quanto á indústria tem uma capacidade de inovação constante
acompanhando a procura e tirando partido do alto nível tecnológico do país. No fim do século
XX reconverteu-se e deslocalizou-se para sul e leste do território, acompanhando a evolução
dos polos de alta tecnologia para a Ásia. Os estados unidos perderam o primeiro lugar no
ranking da produção mundial que hoje pertence á China. No início da terceira década do
século XXI os estados unidos mantêm-se a primeira potência económica do mundo, com um
PIB enorme que ultrapassa 20% da riqueza mundial.
Dinamismo científico-tecnológico
desde o fim do poder soviético que ironia política militar dos Estados Unidos se tornou
patente aos olhos do mundo 3 fatores fundamentais disso são: um enorme poder económico,
a capacidade tecnológica e as opções estratégicas do país que olha a defesa como um setor
fundamental. A supremacia militar dos Estados Unidos exprime-se de múltiplas formas:
Unir um velho continente formado por tantas Nações orgulhosas parece ainda hoje um
projeto assaz ambicioso, etapa a etapa o projeto foi, no entanto, progredindo orientando por 2
vetores principais: o estreitamento dos laços entre o Estados e os cidadãos e o alargamento
geográfico da União.
Da CEE á União Europeia
No fim dos anos 70, a comunidade económica europeia tinha já cumprido 2 grandes
etapas: a eliminação dos direitos alfandegários na circulação interna de mercadorias (União
aduaneira, 1968) e o reforço da participação dos cidadãos e instituições próprias, com as
primeiras eleições para o Parlamento europeu em 1979. Nas décadas seguintes, os
estreitamentos dos laços comunitários receberão um impulso decisivo graças ao dinamismo
jacks Delours, que em 1985 assume a Presidência da Comissão Europeia e que assinará 2
diplomas fundamentais:
o ato único europeu em 1986 que visa criar um espaço económico sem
fronteiras internas-mercado único
Tratado de Maastricht 1992 extratado que a partir da CEE cria a União
Europeia.
O alargamento geográfico
Nos anos 80 entraram para a comunidade a Grécia Portugal e Espanha que num
passado recente havia implantado regimes democráticos. estas ações colocaram comunidade
no seu primeiro grande desafio já que se tratava de um grupo de países economicamente
atrasados. em 1995 a comunidade alargou se no centro e norte da Europa com as adesões da
Áustria Finlândia Suécia (15 membros). O fim da cortina de ferro que dividia a Europa abriu as
portas aos países de leste, a cimeira de Copenhaga em 1993 define os critérios que deve
empresa e de ir às entradas Na União: instituições democráticas, respeito pelos direitos
humanos, economia de mercado viável, aceitação textos comunitários. Em Lisboa e 4 Europa
em frente ao desafio imenso dormir leste e oeste acolhendo 10 novos países, em 2007
efetivam se as adesões da Bulgária e da Roménia e em 2013 a Croácia nesse ano a União
Europeia atinge 28 os países membros. em janeiro de 2020 O Reino Unido deixou a União
Europeia.
Um percurso difícil
União euro é um modelo original logo não pode copiar soluções tem de as construírem
novos parâmetros. os europeus têm tendência a realçar-lhe os defeitos e fracassos dando para
quê as realizações. este projeto nasceu no rescaldo de 2 guerras sanguinárias. Hoje parece
impensável que está um conflito armado dentro das fronteiras da União já sou 7 décadas de
paz ininterrupta. A União Europeia não possui um grande exército comum, mas é uma grande
potência económica formando com os Estados Unidos e a China a tríade económica do
planeta. Hoje cerca de 440000000 de cidadãos fazem da UE um enorme mercado consumidor
e a sua moeda é partilhada por 20 os países e impôs-se como segunda moeda mais importante
do mundo. Revela se ainda como a economia mais aberta aos países em desenvolvimento
superando as importações desses países Nos Estados Unidos a China e o Japão em conjunto.
Europa distingue-se do mundo como espaço de respeito pelos direitos do Homem e o exemplo
no que respeita a proteção dos cidadãos e a política climática. A União dá o velho continente
uma voz nas questões mundiais entre o poderio dos gigantes da América e da Ásia as
pequenas Nações europeias estariam hoje irremediavelmente condenadas é um papel
diminuto.
A “era Deng”
A missão de mudar a face da China foi assumida por Deng, um comunista da velha
guarda. este dividiu a China em 2 áreas geográficas distintas: o interior, essencialmente rural,
primeiro seria resguardado da influência externa e o litoral abrir-se-ia progressivamente ao
capital estrangeiro integrando-se no mercado Internacional. 1980 as cidades de Shenzhen,
Zuhai, shantou e xiamen foram classificadas como zonas económicas especiais e dotadas de
uma legislação ultraliberal, favorável aos negócios. as empresas de todo o mundo foram
convidadas a estabelecerem se nessas zonas, tudo foi facilitado, a aquisição dos terrenos, os
custos foram reduzidos ao mínimo, os trâmites burocráticos, O pagamento de impostos muito
baixo e a contratação de mão-de-obra. 4 anos depois em 1984, 14 outras cidades foram
abertas ao investimento estrangeiro e o espaço disponível foi-se alargando sim por sobre a
mão firme do Estado central China conseguiu atrair um conjunto imenso de empresas
estrangeiras que para aí deslocalizaram a sua produção. A competitividade do país é imbatível.
possuí um território imenso riquezas naturais e sobretudo uma massa inesgotável
trabalhadores disciplinares e resilientes, que laboravam longas horas por salários baixíssimos
quase sem folgas nem regalias sociais. com o crescimento que rondava os 10% ao ano
rapidamente a China se tornou a fábrica do mundo. os dirigentes chineses trataram de integrar
o país nas estruturas internacionais das quais até então se mantiver afastado. em 1980 a China
aderiu ao FMI e em 2001 tornou-se membro efetivo da Organização Mundial do comércio
concorrendo NOS mercados em igualdade com os demais membros.
A grande potência
Após a Guerra Fria, quando o medo de um conflito nuclear pairava, havia esperança
por um período mais pacífico. No entanto, a realidade mostrou-se diferente, sugerindo que a
paz almejada não foi alcançada. Durante a Guerra Fria, apesar da tensão constante, o
equilíbrio de poder entre as superpotências (Rússia e Estados Unidos) proporcionava
estabilidade global. Elas evitavam conflitos regionais em suas esferas de influência. Porém,
quando perderam sua influência, ressentimentos antigos surgiram, levando a confrontos
violentos. Assim, a “nova ordem mundial” que o presidente Bush havia proclamado, baseado
no direito e no primado da ONU, nunca se concretizou e os conflitos proliferaram. Alguns de
cariz mais tradicional confrontaram-se estados e exércitos regulares, mas a maioria foi
alimentada por milícias, guerrilhas, entre outros e semeiam o caos, a miséria e a violência
desenfreada.
2003: os estados unidos e o reino unido invadem o Iraque sobre o pretexto de possuir
armas de destruição maciça constituindo uma ameaça global. Consequências: multiplicaram-se
as sublevações, proliferaram os atentados e, sobretudo, cresceu o extremismo islâmico.
2011- Primavera Árabe subverte a Tunísia, a Líbia, o Egito, a Síria, o Lemen, entre
outros países. Caem os ditadores, mas outros há em que as guerras se eternizam, a Síria
desencadeia uma guerra civil violentíssima devido á contestação de Bashar el-Assad.
1948-Eterno conflito entre Árabes e Israelitas, desde que a ONU dividiu a palestina
entre estes dois povos.
O neoliberalismo
Nos anos 90 como poder político favorável à abertura dos mercados ou Estados recuo
nas medidas protecionistas e em breve um progressivamente pelo livre-câmbio diz
regulamentando os mercados e favorecendo a entrada de capitais estrangeiros. Os
progressos tecnológicos dos transportes e das comunicações encurtam as distâncias e fazem
reduzir os custos. Consequência: o comércio cresce e as operações de negócios espalham-se
pelo mundo criando cadeias de produção Internacional. as atividades e iniciativas tornam-se
cada vez mais dependentes de imperativos externos e as grandes decisões são tomadas a nível
Internacional. a globalização estava em marcha.
A globalização da economia
a partir dos anos 90 a conjuntura política e económica mundial favorece uma nova e
significativa expansão do comércio Internacional:
Á medida que o século 21 avança para muitos com fluxo comercial prodigioso e o
mundo quase que parece um mercado único, os polos dinamizadores das trocas
internacionais são América do norte a União Europeia e Ásia pacífico, pois este centro mais
de 80% do comércio do mundo estando a União Europeia no primeiro lugar nas trocas Inter-
regionais, a China que se tornou a fábrica do mundo assume protagonismo nas trocas
mundiais, o Médio Oriente é o principal fornecedor mundial de petróleo que é seguido por
polos secundários dos quais se destacam países como a Rússia e o Brasil Na América Latina.
Houve um abrandamento provocado pela crise financeira de 2008, mas o comércio mundial
manteve o seu ritmo de crescimento, desde 1995 o comércio mundial cresceu em média 4% e
5% em volume e em valor respetivamente. O surto pandémico da covid 19 provocou um
declínio comercial, entre 2022 1021 a atividade humana foi interrompida devido aos
confinamentos ao encerramento das fronteiras e a desaceleração ou cancelamento de muitos
setores económicos. após meses de abrandamento as exportações mundiais começaram a
recuperar regressando aos níveis pré-crise a partir dos finais de 2020. Com a invasão da
Ucrânia em 24/02/2022 colocou-se móveis e certezas à economia global apesar das suas
modestas participações no comércio e na produção mundial a Rússia e Ucrânia são grandes
fornecedores de produtos essenciais incluindo cereais Energia e fertilizantes. Consequências:
as sanções ocidentais á Rússia e o prolongamento da guerra tem impacto direto no aumento
dos preços e NOS fluxos internacionais, aumentou o crescimento das tensões geopolíticas,
aumentou os riscos de fragmentação económica e comércio Internacional.
Circulação de capitais
As empresas multinacionais
Uso do computador nas empresas e a violação na Internet NOS finais dos anos 90
revolucionarão os sistemas produtivos e também os modelos de organização empresarial de
negócios. as redes de comunicação mais rápidas e acessíveis e eficientes permitiram:
Todos os tipos de transações trans nacionais têm atualmente uma componente digital.
tens grandes plataformas digitais digam empresas e clientes em qualquer parte do mundo
criando verdadeiros mercados globais. a revolução digital é a marca da globalização do século
21.
A globalização em questão
a pobreza externa
pediram reforço seja operações de paz das Nações Unidas
pediram o apoio para as populações mais vulneráveis
pediram o combate à injustiça a desigualdade e ao crime e a proteção da Terra em
benefício das gerações futuras
2.2.1 migrações
os principais fluxos dirigem-se do Sul para norte para os Estados Unidos e para a
Europa.
umas intensas migrações entre os países do Sul deslocam-se para os países do Golfo
Pérsico e enriquecidos pela produção de petróleo
a regionalização dos sistemas migratórios é favorecida pela melhoria das vias de
comunicação e redução dos preços das viagens e pelos acordos de LIVRE circulação de
pessoas.