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INTRODUÇÃO (Brenda)

Essa é uma apresentação para o Trabalho de Geografia sobre o tema O fim da


URSS ou União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Neste trabalho serão abordados
tanto aspectos como: uma contextualização sobre as principais condições políticas,
econômicas e sociais que permitiram o surgimento da URSS, a União Soviética como uma
das principais potências mundiais após a Segunda Guerra Mundial, a crise econômica
envolvida em seu fim e a política desenvolvida por Mikhail Gorbachev.

DESENVOLVIMENTO

Criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Lukinha)

Durante a Primeira Guerra Mundial e a Revolução de 1917, o Império Russo


entrou em colapso e o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lenin, assumiu o poder.
Em 1922, a Rússia e outros Estados socialistas formaram a URSS. O surgimento dela foi
após a Revolução de Outubro de 1917 que se deve a diversas condições políticas, econômicas
e sociais. Politicamente, o governo czarista (governada pelo Czar) não era capaz de enfrentar
os problemas do país, e assim se inicia a tomada de poder pelos socialistas. O socialismo na
URSS foi sob a liderança do Partido Comunista, com objetivo de criar uma sociedade sem
classes. Na prática, o sistema proporcionou a construção de uma rede social abrangente, que
incluía serviços públicos de saúde, educação, cultura e bem-estar social. Por outro lado, a
economia planejada e centralizada falhou em atender às necessidades e expectativas da
população, resultando em escassez de bens e serviços básicos e a limitação à liberdade
individual e à democracia política. Economicamente, as desigualdades eram extremas, e
socialmente, trabalhadores e camponeses buscavam igualdade. O surgimento da URSS
aumentou o medo da disseminação do comunismo e da Guerra Fria, que dominaria as
relações internacionais durante a segunda metade do século 20.

Países-satélites (Matheus)

Os países satélites eram Estados que se encontravam sob a influência política,


econômica e militar da União Soviética durante a Guerra Fria. Esses países foram
subordinados à URSS por meio do Pacto de Varsóvia, que estabeleceu uma aliança militar
entre a União Soviética e outras nações socialistas europeias. Esses países também foram
utilizados como uma espécie de escudo de proteção contra as ameaças ocidentais e, por isso,
a União Soviética adotou medidas para garantir a lealdade desses Estados. No entanto, a
pressão por reformas democráticas e econômicas cresceu nos países satélites durante os anos
1980, e isso acabou contribuindo para a queda do Muro de Berlim e o colapso da União
Soviética. Com a dissolução do bloco soviético, muitos desses países se tornaram
independentes e passaram a buscar novas relações políticas e econômicas com o Ocidente.
Esses países incluíam: Rússia, Ucrânia, Bielorússia (hoje Belarus), Estônia, Letônia, Lituânia,
Armênia, Geórgia, Moldávia, Azerbaijão, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão,
Turcomenistão e Uzbequistão.

A situação mundial daquele momento (Brenda)

O fim da Segunda Guerra Mundial em 1945 foi um marco importante na história


mundial e teve impactos significativos na formação da Guerra Fria e na queda do Muro de
Berlim. A União Soviética, liderada por Joseph Stalin, foi um dos vencedores da guerra e
emergiu como uma superpotência ao lado dos Estados Unidos. No início da Guerra Fria, a
União Soviética procurou expandir sua influência no mundo, apoiando movimentos
comunistas em países estrangeiros e estabelecendo países satélites na Europa Oriental. Isso
gerou tensões com os Estados Unidos e seus aliados, culminando em conflitos como a Guerra
da Coreia e a Crise dos Mísseis de Cuba. Durante esse período, o Muro de Berlim foi
construído em 1961, utilizando a metáfora “Cortina de Ferro” para descrever a divisão
ideológica e política que existia entre o bloco ocidental liderado pelos Estados Unidos e o
bloco oriental liderado pela União Soviética. O muro se tornou um símbolo da divisão entre
os blocos ocidental e oriental e da Guerra Fria como um todo. No final do ano de 1980, a
União Soviética enfrentou problemas econômicos e políticos internos e externos, e a pressão
por reformas democráticas e econômicas cresceu em muitos países satélites da Europa
Oriental. Isso culminou na queda do Muro de Berlim em 1989, seguida pela reunificação
alemã em 1990 e a dissolução da União Soviética em 1991.

Modelo de economia estatal e planificado (Pedro Parandiuc)

O modelo de economia estatal e planificado adotado pela União Soviética foi


centralizado e controlado pelo Estado, que estabeleceu metas de produção e distribuição de
bens e serviços para cada setor da economia. Este novo modelo de economia teve um impacto
positivo e negativo na qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos soviéticos. Embora tenha
fornecido emprego garantido, moradia gratuita ou de baixo custo, o sistema centralizado de
alocação de recursos muitas vezes falhava em atender às necessidades dos consumidores, o
que levava a economia de bens básicos e queda na qualidade dos produtos e serviços. Além
disso, a falta de liberdade econômica e política limitou as oportunidades de ânimo e de
carreira para muitos cidadãos.

A crise econômica e a política Perestroika e a Glasnost

(Lukas) A economia soviética estava em crise, com baixos níveis de


produtividade e uma enorme burocracia estatal. A economia centralizada, com decisões
tomadas pelo governo, gerou ineficiência na alocação de recursos e dificuldades em se
adaptar a mudanças globais. A queda nos preços do petróleo impactou diretamente a
economia soviética, que dependia fortemente das exportações de petróleo e gás natural. A
agricultura coletivizada não conseguiu produzir alimentos suficientes, o que levou a escassez
e importação de grãos. A dívida externa crescente e a falta de inovação tecnológica também
contribuíram para o colapso. A corrupção e ineficiência no sistema econômico geraram perda
de confiança na liderança e no sistema. Esses fatores se combinaram para resultar no colapso
da União Soviética, que ocorreu em 1991.

(Pedro Olival) Nesse sentido, a Perestroika e Glasnost foram uma tentativa de


Mikhail Gorbachev em pôr fim na crise, contudo, as propostas não foram suficientes para
alavancar a economia da União Soviética. A Perestroika visava reformar a economia
soviética e torná-la mais eficiente e moderna, enquanto a Glasnost buscava uma maior
abertura política e transparência no governo. Essas políticas contribuíram para o
enfraquecimento do sistema comunista na União Soviética e para a dissolução do país em
1991.

O fim da URSS

(Matheus) A União Soviética deixou de existir em 26 de dezembro de 1991,


quando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi oficialmente dissolvida. A
desintegração da União Soviética levou a uma mudança significativa no equilíbrio de poder
global. A partir desse momento, a Rússia tornou-se o sucessor legal da URSS em sua posição
no cenário internacional. Assim, em 1991, a Rússia se tornou um Estado independente e
soberano, diferente da União Soviética que era uma federação de repúblicas socialistas.

CEI

(Pedro Olival) Após o colapso da União Soviética, houve a criação do CEI


(Comunidade dos Estados Independentes), doze delas associaram-se a uma nova entidade
supranacional, cujo objetivo era manter a cooperação entre as ex-repúblicas soviéticas e
garantir a continuidade das relações econômicas, políticas e culturais entre elas.

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