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Complemento de Processos de

Fabricação
Aula 08 - CPF
Curso Engenharia Mecânica
Universidade Paulista

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Fluído de Corte(slide 01/18)

Principais funções dos fluidos de corte são:

• Refrigeração a altas velocidades;


• Lubrificação a baixas velocidades.

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Fluído de Corte(slide 02/18)

• Proteção contra corrosão


• Arrastamento dos cavacos
• Eliminação do gume postiço

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Fluído de Corte(slide 03/18)

Objetivos

• Aumentar a vida da ferramenta


• Aumentar a eficiência de remoção de material
• Melhorar o acabamento superficial
• Reduzir a força e potência de corte

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Fluído de Corte(slide 04/18)

• Resistência a infecção por bactérias e fungos.


• Não ter tendência ao envelhecimento (formação de borras,
espumas, oxidação, perda de estabilidade).
• Não afetar a saúde, quer pelo contato direto, quer pelos
seus vapores e névoas.
• Facilidade de preparação e manutenção.
• Não atacar metais, plásticos, tintas, borrachas, elementos
de vedação e outras peças da máquina.
• Não atacar ligantes dos rebolos (na retificação).

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Fluído de Corte(slide 05/18)

• Boa transparência, para permitir a observação do processo


de usinagem.
• Baixa inflamabilidade.
• Não afetar ou poluir o meio ambiente, nem na utilização
nem no descarte.
• Não ter cheiro incomodativo.
• Poder de remover impurezas.
• Boa molhabilidade e resistência a altas pressões.
• Boa filtrabilidade.
• Não formar espuma.
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Fluído de Corte(slide 06/18)

Tipos de meios lubri-refrigerantes empregados

Meios lubri-refrigerantes miscíveis com a água:


• Soluções aquosas (representam poucos % do consumo)
• Emulsões (representam 40% do consumo)

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Fluído de Corte(slide 07/18)

Meios lubri-refrigerantes não miscíveis com a água:


(representam, em conjunto, 60% do consumo)
• óleos minerais puros
• óleos graxos
• óleos mistos
• óleos com aditivos polares
• óleos com aditivos de extrema pressão (ativos e inativos).
• Gases e névoas.
• Sólidos.

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Fluído de Corte(slide 08/18)

Podemos ainda subdividir o grupo dos fluidos refrigerantes em três grandes


grupos:
• Óleos de corte integrais (puros): óleos minerais (derivados de petróleo), óleos
graxos (de origem animal ou vegetal), óleos sulfurados (enxofre) e clorados
(cloro) que são agentes EP;
• Óleos emulsionáveis ou solúveis: são fluidos de corte em forma de emulsão
composto por uma mistura de óleo e água na proporção de 1:10 a 1:1000. Sua
composição é à base de óleos minerais, óleos graxos, emulsificados, agentes EP
(enxofre, cloro, fósforo ou cálcio) e água.
• Fluidos químicos ou sintéticos: não contêm óleo mineral em sua composição,
formam soluções transparentes (boa visibilidade no processo de corte).
Composto por misturas de água e agentes químicos (aminas e nitritos, fosfatos
e boratos, sabões e agentes umectantes, glicóis e germicidas).

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Fluído de Corte(slide 09/18)

SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE


Não existe um fluido universal, a escolha do fluido com
determinada composição depende do material a ser usinado, do tipo
de operação e da ferramenta usada.

• Os fluidos de corte solúveis e os sintéticos são indicados


quando a refrigeração for mais importante;

• Os óleos minerais e graxos usados juntos ou separados, puros ou


contendo aditivos especiais, são usados quando a lubrificação for o
fator mais determinante..

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Fluído de Corte(slide 10/18)

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Fluído de Corte(slide 11/18)

•Fofo cinzento: são normalmente usinados a seco, porém um óleo emulsionável pode ser
útil para ajudar a remover o cavaco que é o tipo de ruptura;
• O alumínio e suas ligas podem ser usinados a seco. Para algumas ligas é necessário o
fluido de corte, que pode ser uma emulsão com mistura de óleo mineral e graxo e a maioria
das emulsões solúveis. Não requer aditivos EP (Extrema Pressão) e o enxofre ataca o metal
instantaneamente;
• Magnésio e suas ligas normalmente são usinados secos e a altíssimas velocidades de corte,
entretanto, um refrigerante pode ser usado. Emulsões são proibidas, pois a água reage com
o cavaco para liberar hidrogênio, que apresenta riscos de ignição. O enxofre ataca o metal;
• O cobre e suas ligas geralmente usam óleos solúveis. O enxofre causa descoloração das
peças;
• Devido a altas fragilidades das ferramentas cerâmicas, deve-se tomar cuidado ao aplicar
um refrigerante, porque os choques térmicos podem causar trincas superficiais.

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Fluído de Corte(slide 12/18)

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Fluído de Corte(slide 13/18)

DIREÇÕES DE APLICAÇÃO DO FLUIDO

Direção A: Aplicação convencional de


fluido na forma de jorro à baixa pressão
(sobre-cabeça);
Direção B: Aplicação de fluido entre a
superfície de saída da ferramenta e a
parte inferior do cavaco. Nesta aplicação,
estudada em algumas pesquisas, o fluido
é aplicado sob alta pressão;
Direção C: Aplicação do fluido entre a
superfície de folga da ferramenta e a
peça.

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Fluído de Corte(slide 14/18)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS FLUIDOS


DE CORTE

• Jorro de fluido à baixa pressão


(torneira à pressão normal);
• Pulverização;
• Sistema à alta pressão.

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Fluído de Corte(slide 15/18)
Aplicação por jorro do fluido de corte semi-sintético, vazão
total de 1230 l/h

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Fluído de Corte(slide 16/18)

Sistema de Jato d’água a alta pressão

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Exemplo de Exercícios (slide 17/18)
1. Uma das principais funções de fluido de corte é:

a) Condução de alta velocidade.


b) Melhorar o atrito.
c) Lubrificação a baixas velocidades.
d) Restringir a velocidade.
e) Controlar o avanço da ferramenta.

2. Não existe um fluido universal, a escolha do fluido com determinada composição depende do material a ser
usinado, do tipo de operação e :

a) Da ferramenta usada.
b) Do acabamento preciso.
c) Do Ângulo buscado.
d) Do movimento da máquina.
e) Do calor aplicado.

3. Assinale um dos métodos de aplicação de fluídos.

a)Escoamento liquido.
b) Sistema à alta pressão.
c) Jato na ferramenta.
d) Pressurização material.
e) N.D.A.

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Atividades (slide 18/18)
1. Devido a altas fragilidades das ferramentas cerâmicas, deve-se tomar cuidado ao aplicar um ___________,
porque os choques térmicos podem causar trincas superficiais.
Assinale a alternativa que complete o espaço na afirmativa.
a) Gelo.
b) Vento.
c) Recuo.
d) Óleo.
e) Refrigerante.

2. Enxofre, cloro, fósforo ou cálcio, fazem parte da composição de Óleos emulsionáveis ou solúveis, estes são
também chamados de :
a) Reagentes.
b) Agentes EP.
c) Solúveis.
d) Insolúveis.
e) Arrefecedores.

3. Os fluidos que não contêm óleo mineral em sua composição, formam soluções transparentes (boa
visibilidade no processo de corte). Composto por misturas de água e agentes químicos (aminas e nitritos,
fosfatos e boratos, sabões e agentes umectantes, glicóis e germicidas, são chamados de fluidos químicos
ou:
a) Sintético.
b) Oleíco.
c) Artificial.
d) Personalizado.
e) N.D.A.
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Gabarito: 1.E; 2.B; 3.A.

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