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CÓDIGO DE PROCESSO PENAL


DECRETO-LEI N. 3.689/1941
Livro Eletrônico
Apresentação
Prezado(a) Gran aluno(a),

Pensando na sua aprovação, o Gran Cursos Online preparou um projeto imperdível, que

vai potencializar seus estudos e te ajudar a conquistar o tão sonhado cargo público. Estamos

falando do projeto Lei em Questão, coordenado pelo professor Vandré Amorim, em parceria

com nossa equipe imparável de professores.

Nele, você encontrará os dispositivos mais cobrados em provas seguidos de blocos de

questões referentes a cada artigo. Separamos somente questões recentes, dos últimos cinco

anos, para garantir um estudo atualizado, de acordo com a legislação vigente.

Assim, você poderá conferir como os dispositivos são abordados pelas bancas e ainda

fará a essencial leitura da lei seca enquanto treina resolvendo questões! Tudo em um só lugar!

Aproveite esta oportunidade incrível para praticar bastante e garantir sua aprovação.

Desejamos um excelente aproveitamento do material!

Equipe Gran Cursos Online

Professores convidados:

Douglas Vargas
Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, aprovado em 6º lugar no concurso realizado em 2013. Aprovado
em vários concursos, como Polícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agente), PRF (Agente), Ministério
da Integração, Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 2012 e Oficial – 2017).

Leonardo Castro
Especialista. Professor de Direito Penal e de Prática Penal em cursos de graduação, de pós-graduação e
em preparatórios para concursos públicos e Exame de Ordem. Escritor com mais de dez livros publicados
pelas editoras Saraiva, Rideel e Impetus – alguns deles estão entre os mais vendidos do país, com milhares
de cópias vendidas. Funcionário público concursado, obteve aprovação, dentro das vagas, em mais de um
concurso – dentre eles, analista judiciário e delegado de polícia. Advogou pela Defensoria Pública.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Sumário

Código de Processo Penal – Decreto-Lei n. 3.689/1941.................................................... 10

Artigo 1º............................................................................................................................. 10

Artigo 2º............................................................................................................................. 13

Artigo 3º............................................................................................................................. 14

Artigo 3º-A.......................................................................................................................... 15

Artigo 3º-B.......................................................................................................................... 16

Artigo 3º-C.......................................................................................................................... 20

Artigo 3º-D.......................................................................................................................... 22

Artigo 3º-E.......................................................................................................................... 23

Artigo 3º-F.......................................................................................................................... 24

Artigo 4º............................................................................................................................. 25

Artigo 5º............................................................................................................................. 27

Artigo 6º............................................................................................................................. 31

Artigo 7º............................................................................................................................. 33

Artigo 8º............................................................................................................................. 34

Artigo 9º............................................................................................................................. 35

Artigo 10............................................................................................................................. 36

Artigo 11............................................................................................................................. 39

Artigo 12............................................................................................................................. 40

Artigo 13............................................................................................................................. 41

Artigo 13-A......................................................................................................................... 42

Artigo 13-B......................................................................................................................... 44

Artigo 14............................................................................................................................. 46

Artigo 14-A......................................................................................................................... 47

Artigo 15............................................................................................................................. 49

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Artigo 16............................................................................................................................. 50

Artigo 17............................................................................................................................. 51

Artigo 18............................................................................................................................. 53

Artigo 19............................................................................................................................. 55

Artigo 20............................................................................................................................. 56

Artigo 21............................................................................................................................. 57

Artigo 22............................................................................................................................. 58

Artigo 23............................................................................................................................. 59

Artigo 24............................................................................................................................. 60

Artigo 25............................................................................................................................. 62

Artigo 26............................................................................................................................. 63

Artigo 27............................................................................................................................. 64

Artigo 28............................................................................................................................. 65

Artigo 28-A......................................................................................................................... 67

Artigo 29............................................................................................................................. 74

Artigo 30............................................................................................................................. 75

Artigo 31............................................................................................................................. 76

Artigo 32............................................................................................................................. 77

Artigo 33............................................................................................................................. 78

Artigo 34............................................................................................................................. 79

Artigo 35............................................................................................................................. 80

Artigo 36............................................................................................................................. 81

Artigo 37............................................................................................................................. 82

Artigo 38............................................................................................................................. 83

Artigo 39............................................................................................................................. 85

Artigo 40............................................................................................................................. 89

Artigo 41............................................................................................................................. 90

Artigo 42............................................................................................................................. 91
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Artigo 43............................................................................................................................. 92

Artigo 44............................................................................................................................. 93

Artigo 45............................................................................................................................. 94

Artigo 46............................................................................................................................. 96

Artigo 47............................................................................................................................. 98

Artigo 48............................................................................................................................. 99

Artigo 49........................................................................................................................... 100

Artigo 50........................................................................................................................... 101

Artigo 51........................................................................................................................... 102

Artigo 52........................................................................................................................... 103

Artigo 53........................................................................................................................... 104

Artigo 54........................................................................................................................... 105

Artigo 55........................................................................................................................... 106

Artigo 56........................................................................................................................... 107

Artigo 57........................................................................................................................... 108

Artigo 58........................................................................................................................... 109

Artigo 59........................................................................................................................... 111

Artigo 60........................................................................................................................... 112

Artigo 61........................................................................................................................... 114

Artigo 62........................................................................................................................... 115

Artigo 155......................................................................................................................... 116

Artigo 156......................................................................................................................... 118

Artigo 157......................................................................................................................... 119

Artigo 158......................................................................................................................... 122

Artigo 158-A..................................................................................................................... 124

Artigo 158-B..................................................................................................................... 126

Artigo 158-C..................................................................................................................... 129

Artigo 158-D..................................................................................................................... 131


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Artigo 158-E..................................................................................................................... 132

Artigo 158-F..................................................................................................................... 134

Artigo 159......................................................................................................................... 135

Artigo 160......................................................................................................................... 141

Artigo 161......................................................................................................................... 142

Artigo 162......................................................................................................................... 143

Artigo 163......................................................................................................................... 145

Artigo 164......................................................................................................................... 146

Artigo 165......................................................................................................................... 147

Artigo 166......................................................................................................................... 148

Artigo 167......................................................................................................................... 149

Artigo 168......................................................................................................................... 150

Artigo 169......................................................................................................................... 153

Artigo 170......................................................................................................................... 155

Artigo 171......................................................................................................................... 156

Artigo 172......................................................................................................................... 157

Artigo 173......................................................................................................................... 158

Artigo 174......................................................................................................................... 159

Artigo 175......................................................................................................................... 161

Artigo 176......................................................................................................................... 162

Artigo 177......................................................................................................................... 163

Artigo 178......................................................................................................................... 165

Artigo 179......................................................................................................................... 166

Artigo 180......................................................................................................................... 167

Artigo 181......................................................................................................................... 168

Artigo 182......................................................................................................................... 169

Artigo 183......................................................................................................................... 170

Artigo 184......................................................................................................................... 171


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Artigo 282......................................................................................................................... 172

Artigo 283......................................................................................................................... 176

Artigo 284......................................................................................................................... 178

Artigo 285......................................................................................................................... 179

Artigo 286......................................................................................................................... 181

Artigo 287......................................................................................................................... 182

Artigo 288......................................................................................................................... 183

Artigo 289......................................................................................................................... 184

Artigo 289-A..................................................................................................................... 186

Artigo 290......................................................................................................................... 188

Artigo 291......................................................................................................................... 190

Artigo 292......................................................................................................................... 191

Artigo 293......................................................................................................................... 192

Artigo 294......................................................................................................................... 194

Artigo 295......................................................................................................................... 195

Artigo 296......................................................................................................................... 199

Artigo 297......................................................................................................................... 200

Artigo 298......................................................................................................................... 201

Artigo 299......................................................................................................................... 202

Artigo 300......................................................................................................................... 203

Artigo 301......................................................................................................................... 205

Artigo 302......................................................................................................................... 206

Artigo 303......................................................................................................................... 208

Artigo 304......................................................................................................................... 209

Artigo 305......................................................................................................................... 213

Artigo 306......................................................................................................................... 214

Artigo 307......................................................................................................................... 217

Artigo 308......................................................................................................................... 218


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Artigo 309......................................................................................................................... 219

Artigo 310......................................................................................................................... 220

Artigo 311......................................................................................................................... 223

Artigo 312......................................................................................................................... 224

Artigo 313......................................................................................................................... 226

Artigo 314......................................................................................................................... 228

Artigo 315......................................................................................................................... 229

Artigo 316......................................................................................................................... 230

Artigo 318......................................................................................................................... 231

Artigo 319......................................................................................................................... 234

Artigo 322......................................................................................................................... 237

Artigo 360......................................................................................................................... 239

Artigo 361......................................................................................................................... 241

Artigo 362......................................................................................................................... 243

Artigo 366......................................................................................................................... 245

Artigo 367......................................................................................................................... 247

Artigo 383......................................................................................................................... 249

Artigo 384......................................................................................................................... 251

Artigo 387......................................................................................................................... 253

Artigo 394......................................................................................................................... 255

Artigo 395......................................................................................................................... 258

Artigo 396......................................................................................................................... 260

Artigo 397......................................................................................................................... 262

Artigo 403......................................................................................................................... 264

Artigo 413......................................................................................................................... 266

Artigo 414......................................................................................................................... 267

Artigo 415......................................................................................................................... 268

Artigo 416......................................................................................................................... 269


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Artigo 419......................................................................................................................... 270

Artigo 427......................................................................................................................... 271

Artigo 438......................................................................................................................... 273

Artigo 447......................................................................................................................... 274

Artigo 478......................................................................................................................... 276

Artigo 483......................................................................................................................... 277

Artigo 492......................................................................................................................... 279

Artigo 798......................................................................................................................... 281

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Código de Processo Penal – Decreto-Lei n. 3.689/1941

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Legenda para níveis das questões:

Iniciante Intermediário Avançado

Artigo 1º

Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código,
ressalvados:

1. (FGV/2013/TJ-AM/JUIZ) O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro,


pelo Código de Processo Penal, não havendo qualquer ressalva prevista neste diploma.

Errado.
Por uma questão de soberania nacional, o Código de Processo Penal adota o princípio da
territorialidade ou da lex fori. Dessa forma, a lei processual a ser aplicada é a do país onde
os atos processuais serão realizados. No Brasil, todo processo penal efetuado em seu
território deve ser solucionado à luz do Código de Processo Penal. Contudo, essa própria
norma prevê situações excepcionais em que não será aplicada.

Nível da questão:

I – os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

2. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) O processo penal


reger-se-á, em todo o território brasileiro, pelo Código de Processo Penal, em sobera-
nia aos tratados, às convenções e às regras de direito internacional.

Errado.
Eis a primeira exceção expressa de não aplicação do Código de Processo Penal: os tra-
tados e outras normas internacionais a que o Brasil tenha aderido por força de acordo de
cooperação em matéria criminal. Assim, nesses casos, a lei processual penal brasileira
deixará de ser aplicada, a exemplo da imunidade diplomática.

Nível da questão:
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SUMÁRIO
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II – as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado,


nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tri-
bunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);

3. (CESPE/2018/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-


RAL) O Código de Processo Penal será aplicado a todas as ações penais e correlatas
que tiverem curso no território nacional, nelas inclusas as destinadas a apurar crime de
responsabilidade cometido pelo presidente da República.

Errado.
Seguimos com a segunda ressalva, que diz respeito à chamada Justiça Política. Esta é
exercida por órgãos políticos no intuito de afastar um agente público autor de crimes de
responsabilidade no exercício de suas funções. Esses crimes, apesar de sua nomenclatu-
ra, não passam de infrações de cunho político-administrativo, as quais não são passíveis
de sanção penal. Dessa forma, o Presidente da República e seus Ministros (quando se
tratar de crimes conexos), bem como os Ministros do STF, não responderão segundo os
trâmites do Código de Processo Penal na hipótese de crime de responsabilidade.

Nível da questão:

III – os processos da competência da Justiça Militar;

4. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) Os processos de


competência da Justiça Militar são regidos pelo Código de Processo Penal comum.

Errado.
No que diz respeito ao processo e ao julgamento dos crimes militares definidos em lei,
aplicar-se-á o Código Penal Militar e o Código de Processo Penal Militar, salvo quanto
aos casos omissos, em que a legislação de processo penal comum poderá ser aplicada
(CPPM, art. 3º, alínea “a”). Ressaltamos que as demais hipóteses não possuem mais apli-
cabilidade pelo fato de que o Tribunal Especial mencionado fora extinto pela Constituição
de 1946 e a Lei de Imprensa não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, con-
forme decisão do Superior Tribunal Federal.

Nível da questão:

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IV – os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);


V – os processos por crimes de imprensa. (Vide ADPF n. 130)
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos inci-
sos IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

5. (FUNCAB/2014/PC-RO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) O processo penal reger-se-á,


inclusive nos casos de prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos
ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos
ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade, quando as leis
especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

Errado.
As ressalvas você já conhece. No mais, ainda vale mencionar que várias legislações fo-
ram editadas após a vigência do Código de Processo Penal e que possuem procedimen-
to distinto com expressa previsão. Nessas hipóteses, esses procedimentos serão aplica-
dos em face do princípio da especialidade, e o Código de Processo Penal terá aplicação
subsidiária.

Nível da questão:

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Artigo 2º

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/PROVA 1)


De acordo com as normas de direito intertemporal estabelecidas pelo Código de Pro-
cesso Penal, se sobrevier nova lei processual no curso do processo criminal, deverão
ser repetidos os atos processuais praticados antes do início da sua vigência, caso este-
jam em desconformidade com o novo diploma.

Errado.
O direito intertemporal diz respeito às inúmeras alterações que a legislação processual pe-
nal está sujeita no decorrer dos anos. Trata-se da sucessão de leis no tempo. Nesse diapa-
são, o art. 2º consagra o princípio do tempus regit actum, que se fundamenta na aplicação
imediata da lei processual penal (que passa a regular o processo em curso) e a validade
dos atos processuais já realizados sob a égide da lei anterior. Lembre-se de que as normas
processuais penais não são dotadas de caráter retroativo, mesmo que benéficas ao réu.

Nível da questão:

2. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-AL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Lei nova mais benéfica,


quando modifica procedimentos no processo penal, retroage e impõe a renovação dos
atos já praticados.

Errado.

Nível da questão:

3. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-DF/AGENTE DE POLÍCIA DA CARREIRA DE POLÍCIA


CIVIL DO DISTRITO FEDERAL) Uma norma processual penal só terá aplicabilidade
aos crimes que forem praticados após sua entrada em vigor.

Errado.

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Artigo 3º

Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem
como o suplemento dos princípios gerais de direito

1. (CESPE/2018/PC-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) Em relação à aplicação da lei


processual penal, é correto afirmar que a lei processual penal não admitirá aplicação
analógica.

Errado.
O presente artigo destaca as formas de interpretação da lei processual penal. Na inter-
pretação extensiva, o intérprete amplia o campo de incidência da norma. Já na aplicação
analógica, temos uma forma de autointegração da norma (analogia), em que se aplica a
uma lacuna existente na norma uma disposição legal semelhante. No processo penal, a
analogia pode ser usada contra ou a favor do réu. Além disso, admite-se o emprego dos
princípios gerais do direito.

Nível da questão:

2. (MPE-SC/2014/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) Segundo o Código de


Processo Penal, a lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação
analógica.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 3º-A

Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase
de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)

1. (IDECAN/2021/PC-CE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) A Lei 13.964/2019, entre as


várias alterações na legislação, incluiu o artigo 3º-A no Código de Processo Penal, com
a seguinte redação: “O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do
juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusa-
ção.” Portanto, desde a alteração supracitada, está expressa na legislação processual a
escolha pelo sistema processual acusatório. Nas alternativas a seguir, enumeraram-se
algumas características desse sistema, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
a. separação entre as funções de acusar, julgar e defender.
b. os princípios do contraditório e da ampla defesa que informam todo o processo.
c. a possibilidade de o juiz produzir provas para dirimir dúvidas.
d. a publicidade dos atos processuais como regra.
e. a imparcialidade do julgador (o juiz fica equidistante do conflito de interesses instau-
rado entre partes).

Letra c.
As alternativas já nos trazem as principais características do sistema acusatório. Em decor-
rência desse sistema, a atribuição precípua de produção de provas (iniciativa probatória)
no decorrer da persecução penal é das partes, e não do magistrado.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) O processo penal


terá estrutura inquisitória, vedadas a iniciativa do juiz na fase instrutória judicial e a
substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 3º-B

Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação
criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à
autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente: (Incluído pela Lei
n. 13.964, de 2019) (Vigência) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI 6.300) (Vide
ADI 6.305)
I – receber a comunicação imediata da prisão, nos termos do inciso LXII do caput do art.
5º da Constituição Federal; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
II – receber o auto da prisão em flagrante para o controle da legalidade da prisão, obser-
vado o disposto no art. 310 deste Código; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
III – zelar pela observância dos direitos do preso, podendo determinar que este seja
conduzido à sua presença, a qualquer tempo; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
(Vigência)
IV – ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal; (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

1. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) O Juiz das Garan-


tias será informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal.

Certo.
É atribuição do juiz das garantias que visa a controlar a legalidade da investigação criminal.
De acordo com a doutrina, essa necessidade de comunicação não se refere apenas aos
inquéritos policiais, mas também a outros procedimentos, a exemplo daquele instaurado
no âmbito do Ministério Público.

Nível da questão:

V – decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar, observado


o disposto no § 1º deste artigo; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
VI – prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem como substituí-las ou
revogá-las, assegurado, no primeiro caso, o exercício do contraditório em audiência
pública e oral, na forma do disposto neste Código ou em legislação especial pertinente;
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
VII – decidir sobre o requerimento de produção antecipada de provas consideradas urgen-
tes e não repetíveis, assegurados o contraditório e a ampla defesa em audiência pública e
oral; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

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VIII – prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o investigado preso, em vista


das razões apresentadas pela autoridade policial e observado o disposto no § 2º deste
artigo; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
IX – determinar o trancamento do inquérito policial quando não houver fundamento razo-
ável para sua instauração ou prosseguimento; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
(Vigência)
X – requisitar documentos, laudos e informações ao delegado de polícia sobre o anda-
mento da investigação; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
XI – decidir sobre os requerimentos de: (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
a. interceptação telefônica, do fluxo de comunicações em sistemas de informática e
telemática ou de outras formas de comunicação; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
(Vigência)
b. afastamento dos sigilos fiscal, bancário, de dados e telefônico; (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019) (Vigência)
c. busca e apreensão domiciliar; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
d. acesso a informações sigilosas; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
e. outros meios de obtenção da prova que restrinjam direitos fundamentais do investi-
gado; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
XII – julgar o habeas corpus impetrado antes do oferecimento da denúncia; (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

2. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Competirá ao


Juiz das Garantias o julgamento de habeas corpus impetrado antes do oferecimento
da denúncia.

Certo.
O entendimento doutrinário extraído do texto legal é de que o juiz das garantias terá com-
petência para julgar o habeas corpus impetrado antes do recebimento da denúncia ou da
queixa-crime.

Nível da questão:

XIII – determinar a instauração de incidente de insanidade mental; (Incluído pela Lei n.


13.964, de 2019) (Vigência)
XIV – decidir sobre o recebimento da denúncia ou queixa, nos termos do art. 399 deste
Código; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

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XV – assegurar prontamente, quando se fizer necessário, o direito outorgado ao investi-


gado e ao seu defensor de acesso a todos os elementos informativos e provas produzidos
no âmbito da investigação criminal, salvo no que concerne, estritamente, às diligências
em andamento; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
XVI – deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da
perícia; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
XVII – decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de colabo-
ração premiada, quando formalizados durante a investigação; (Incluído pela Lei n. 13.964,
de 2019) (Vigência)
XVIII – outras matérias inerentes às atribuições definidas no caput deste artigo. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 1º O preso em flagrante ou por força de mandado de prisão provisória será encami-
nhado à presença do juiz de garantias no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, momento em
que se realizará audiência com a presença do Ministério Público e da Defensoria Pública
ou de advogado constituído, vedado o emprego de videoconferência. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019) (Vigência)

3. (CESPE/CEBRASPE/2021/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/PROVA


1) A audiência de custódia pode ser realizada por videoconferência na hipótese de cum-
primento de mandado de prisão em unidade da Federação diversa da do juízo que tiver
decretado a prisão.

Errado.
A questão traz um julgado do Superior Tribunal de Justiça relacionado ao dispositivo legal
anterior acerca da vedação da realização da audiência de custódia por meio de video-
conferência:
"A audiência de custódia, no caso de mandado de prisão preventiva cumprido fora do âmbi-
to territorial da jurisdição do Juízo que a determinou, deve ser efetivada por meio da condu-
ção do preso à autoridade judicial competente na localidade em que ocorreu a prisão. Não
se admite, por ausência de previsão legal, a sua realização por meio de videoconferência,
ainda que pelo Juízo que decretou a custódia cautelar". STJ. 3ª Seção. CC 168.522-PR,
Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 11/12/2019 (Info 663).

Nível da questão:

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§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação


da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do
inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for conclu-
ída, a prisão será imediatamente relaxada. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

4. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A Lei 13.964/19,


o chamado “Pacote Anticrime”, incluiu na legislação processual a figura do Juiz das
Garantias, que será responsável pelo controle e legalidade da investigação criminal e
pela salvaguarda dos direitos individuais durante o inquérito policial, separando, final-
mente, a fase de investigação da fase de julgamento, a fim de que o magistrado que
atue no julgamento não seja contaminado pelo que foi produzido na fase anterior. Acerca
do que foi determinado na Lei 13.964/19 sobre o tema, se o investigado estiver preso,
o Juiz das Garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o
Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze)
dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será ime-
diatamente relaxada.

Certo.
Trata-se de importante alteração incluída pela Lei n. 13.964/2019. Com o Pacote Anticrime,
passou a ser possível a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito policial no caso
de indiciado preso. Assim, o prazo será de 10 dias, com possibilidade de prorrogação por
até 15 dias nos termos do § 2º: "Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias pode-
rá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar,
uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim
a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada."

Nível da questão:

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Artigo 3º-C

Art. 3º-C. A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais, exceto
as de menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou queixa na
forma do art. 399 deste Código. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) (Vide ADI
6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305)

1. (FGV/2021/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA/ADAPTADA) A Lei


Anticrime estendeu a aplicação do juiz das garantias aos procedimentos especiais,
incluindo a Lei dos Juizados Especiais Criminais.

Errado.
Como podemos perceber, o Código de Processo Penal faz uma ressalva expressa acerca
da competência do juiz das garantias: As chamadas infrações de menor potencial ofensivo,
que são todas as contravenções e os crimes cuja pena máxima não supere 2 (dois) anos,
cumulados ou não com multa conforme previsão na Lei n. 9.099/1995, art. 61.

Nível da questão:

2. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A competência


do Juiz das Garantias abrange todas as infrações penais, exceto as de menor poten-
cial ofensivo.

Certo.

Nível da questão:

§ 1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decididas pelo juiz da


instrução e julgamento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

3. (IDECAN/2021/PC-CE/Inspetor de Polícia Civil/ADAPTADA) Obedecendo à estrutura


acusatória, o Juiz das Garantias funcionará na fase investigativa, enquanto o Juiz de
Julgamento funcionará do oferecimento.

Errado.
Perceba que, de acordo com o art. 3º-C, a competência do juiz das garantias cessa com
o recebimento da denúncia ou da queixa, e as questões pendentes serão decididas pelo
Juiz da instrução e julgamento. Nesse sentido, Renato Brasileiro destaca que "O Pacote
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Anticrime também introduziu no CPP (arts. 3º-A a 3º-F) uma nova espécie de competência
funcional por fase do processo, qual seja, a divisão funcional entre o juiz das garantias,
cuja competência tem início com a deflagração da investigação criminal e se estende até o
recebimento da peça acusatória, e o juiz da instrução e julgamento, cuja competência tem
início tão logo recebida a denúncia (ou queixa) e se estende, pelo menos em tese, até o
trânsito em julgado de eventual sentença condenatória ou absolutória".

Nível da questão:

§ 2º As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da instrução e jul-
gamento, que, após o recebimento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a necessi-
dade das medidas cautelares em curso, no prazo máximo de 10 (dez) dias. (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 3º Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias ficarão
acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público e da defesa, e
não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz da instrução e julgamento,
ressalvados os documentos relativos às provas irrepetíveis, medidas de obtenção de
provas ou de antecipação de provas, que deverão ser remetidos para apensamento em
apartado. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 4º Fica assegurado às partes o amplo acesso aos autos acautelados na secretaria do
juízo das garantias. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

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Artigo 3º-D

Art. 3º-D. O juiz que, na fase de investigação, praticar qualquer ato incluído nas compe-
tências dos arts. 4º e 5º deste Código ficará impedido de funcionar no processo. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI 6.300)
(Vide ADI 6.305)
Parágrafo único. Nas comarcas em que funcionar apenas um juiz, os tribunais criarão
um sistema de rodízio de magistrados, a fim de atender às disposições deste Capítulo.
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) (Vide ADI 6.299)

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Artigo 3º-E

Art. 3º-E. O juiz das garantias será designado conforme as normas de organização judi-
ciária da União, dos Estados e do Distrito Federal, observando critérios objetivos a serem
periodicamente divulgados pelo respectivo tribunal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
(Vigência) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305)

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Artigo 3º-F

Art. 3º-F. O juiz das garantias deverá assegurar o cumprimento das regras para o trata-
mento dos presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com órgãos da
imprensa para explorar a imagem da pessoa submetida à prisão, sob pena de responsabi-
lidade civil, administrativa e penal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência) (Vide
ADI 6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305)
Parágrafo único. Por meio de regulamento, as autoridades deverão disciplinar, em 180
(cento e oitenta) dias, o modo pelo qual as informações sobre a realização da prisão e a
identidade do preso serão, de modo padronizado e respeitada a programação normativa
aludida no caput deste artigo, transmitidas à imprensa, assegurados a efetividade da per-
secução penal, o direito à informação e a dignidade da pessoa submetida à prisão. (Inclu-
ído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

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Artigo 4º

Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua auto-
ria. (Redação dada pela Lei n. 9.043, de 9.5.1995)
Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades admi-
nistrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

1. (VUNESP/2020/EBSERH/ADVOGADO) Assinale a alternativa cujas informações pre-


enchem, correta e respectivamente, as lacunas, nos termos do caput do art. 4° do CPP.

“A polícia judiciária será exercida _________ no território de suas respectivas circuns-


crições e terá por fim a apuração __________ ”.
a. pelos Delegados de Polícia ... dos fatos que impliquem em crime de ação pública
incondicionada.
b. pelos Delegados de Polícia ... das infrações penais, mediante autorização judicial.
c. pelas autoridades policiais ... das infrações penais e da sua autoria.
d. pelas autoridades policiais ... das infrações penais, mediante autorização judicial.
e. pelos Juízes Corregedores ... das infrações penais e da sua autoria.

Letra c.
A polícia judiciária possui função de caráter repressivo. Dessa forma, de acordo com o dis-
positivo legal, será exercida pelas autoridades policiais para fins de apuração das infrações
penais e da sua autoria.

Nível da questão:

2. (IBFC/2020/EBSERH/ADVOGADO) Leia abaixo, o artigo 4º do Código de Processo


Penal, quando trata do inquérito policial.

“A polícia judiciária será exercida _____ no território de suas respectivas circunscrições


e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria”.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
a. por membros do Ministério Público.
b. pelas forças armadas.
c. por juízes de carreira.
d. pelas autoridades civis.
e. pelas autoridades policiais.
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Letra e.

Nível da questão:

3. (TJ-PR/2019/TJ-PR/COMARCA DE TIBAJI/JUIZ LEIGO/ADAPTADA) A polícia judiciá-


ria será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscri-
ções e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 5º

Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:


I – de ofício;
II – mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requeri-
mento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1º O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:
a. a narração do fato, com todas as circunstâncias;
b. a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convic-
ção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade
de o fazer;
c. a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Nos


crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisi-
ção da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou
de quem tiver qualidade para representá-lo.

Certo.
Como sabemos, a regra em nosso ordenamento jurídico é a ação penal pública incondicio-
nada. Nessa espécie de ação penal, o inquérito poderá ser instaurado de ofício (indepen-
dentemente de qualquer provocação), por força do princípio da obrigatoriedade; por requi-
sição do MP e da autoridade judiciária; e, em último caso, por requerimento do ofendido ou
de seu representante legal. Nessa hipótese, predomina o entendimento de que o delegado
deverá verificar a procedência das informações trazidas, a fim de evitar a instauração de
investigações temerárias ou abusivas.

Nível da questão:

2. (CETAP/2021/SEAP/PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício.

Certo.

Nível da questão:

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3. (CETAP/2021/SEAP/PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado mediante requerimento do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Certo.

Nível da questão:

§ 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso


para o chefe de Polícia.

4. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Do


despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito, só caberá recurso para
o governador.

Errado.
Caso a autoridade policial verifique que a notitia criminis não possui respaldo jurídico ou
material, deverá indeferir o requerimento do ofendido. Dessa forma, haverá a possibilidade
de recurso inominado para o Chefe de Polícia. De acordo com a doutrina, esse Chefe de
Polícia pode ser o Delegado-Geral da Polícia Civil ou o Secretário de Segurança Pública,
a depender do estado da Federação.

Nível da questão:

5. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Do despacho que


indeferir o requerimento de abertura de inquérito não caberá recurso.

Errado.

Nível da questão:

§ 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em


que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade poli-
cial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

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6. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A


autoridade policial não poderá mandar instaurar inquérito após comunicação verbal de
suposto crime feita por pessoa do povo.

Errado.
A notícia de um crime oferecida por qualquer do povo é chamada de delatio criminis sim-
ples. Nesse caso, antes de instaurar o IP, deve o delegado de polícia verificar a procedên-
cia e a veracidade das informações relatadas.

Nível da questão:

7. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Qualquer


pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba
ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e
esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

Certo.

Nível da questão:

§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não


poderá sem ela ser iniciado.

8. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/Investigador de Polícia Civil/ADAPTADA) O inquérito,


nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem
a própria representação.

Errado.

Nível da questão:

§ 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inqué-
rito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

9. (CESPE/CEBRASPE/2021/ DEPEN/CARGO 8/AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO


PENAL) Para a instauração de inquérito de ação penal privada, é imprescindível o
requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

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Certo.
Tratando-se de ação penal de privada, a autoridade policial não poderá proceder a inqué-
rito sem o requerimento do ofendido ou de seu representante legal.

Nível da questão:

10. (CESPE/CEBRASPE/2021/ PC-AL/Agente de Polícia) Em se tratando de crime de ação


privada, o inquérito poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.

Errado.

Nível da questão:

11. (CETAP/2021/SEAP/PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito
a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

Certo.

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Artigo 6º

Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade poli-
cial deverá:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação
das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei n. 8.862, de
28.3.1994)
II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos cri-
minais; (Redação dada pela Lei n. 8.862, de 28.3.1994)
III – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas cir-
cunstâncias;
IV – ouvir o ofendido;
V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III
do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas
que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer
outras perícias;
VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer
juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e
social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime
e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu
temperamento e caráter.
X – colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei n. 13.257, de 2016)

1. (CETAP/2019/PREFEITURA DE ANANINDEUA-PA/GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE


ANANINDEUA) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, o art. 6º
determina que a autoridade policial deverá, exceto:
a. apreender os objetos que tiverem relação com o fato, independente de liberação
pelos peritos criminais.
b. ordenara identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer
juntar aos autos sua folha de antecedentes.

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c. colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem


alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa.
d. averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e
social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do
crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a aprecia-
ção do seu temperamento e caráter.

Letra a.
a. Certo. Perceba que, após a ocorrência da infração penal, a autoridade policial deverá
apreender os objetos relacionados com o fato após estes serem liberados pelos peritos
criminais. Essa é a disposição do art. 6°, II, do CP.
b. Errado. É a disposição do art. 6º, VIII, do CPP. Ressalta-se que a identificação criminal
deverá obedecer ao art. 5º, LVIII, da Constituição Federal, que prevê que o civilmente iden-
tificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. A
legislação específica acerca da identificação criminal é a Lei n. 12.037/2009.
c. Errado. Trata-se do art. 6º, X, do CP. É importante a mudança introduzida pelo Marco
Civil da Primeira Infância (Lei n. 13.257/2016).
d. Errado. É disposição do art. 6º, IX, do CPP, acerca da averiguação da vida pregressa do
investigado.

Nível da questão:

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Artigo 7º

Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado


modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que
esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

1. (TJ-PR/2019/COMARCA DE TIBAJI/JUIZ LEIGO/ADAPTADA) Para verificar a possibi-


lidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial
poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que esta contrarie a morali-
dade ou a ordem pública.

Errado.
A questão diz respeito à reconstituição do fato delituoso, que não poderá contrariar a mo-
ralidade ou a ordem pública. Nessa situação, o entendimento doutrinário e jurisprudencial
é no sentido de que não se poderá exigir um comportamento ativo do acusado, por força
do direito de não produzir prova contra si mesmo.

Nível da questão:

2. (CETAP/2021/SEAP/PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a
autoridade policial deverá proceder em todos os casos à reprodução simulada dos fatos.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 8º

Art. 8º Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capítulo II do Título IX


deste Livro.

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Artigo 9º

Art. 9º Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito
ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Todas as


peças do inquérito policial serão, num só processado, resumidas a escrito e, neste
caso, rubricadas pela autoridade.

Errado.
O art. 9º do CPP traz uma das principais características do IP: é um procedimento escrito.
Ressalta-se que as peças serão reduzidas a escrito, e não resumidas, conforme afirma
a questão.

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Artigo 10

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver
solto, mediante fiança ou sem ela.

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/ SEFAZ-CE/AUDITOR FISCAL JURÍDICO DA RECEITA


ESTADUAL) Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia
Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código
Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu
calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Com o autuado preso, o inquérito policial deve ser concluído no prazo de quinze dias,
prorrogáveis por igual período em caso de necessidade devidamente justificada.

Errado.
Os artigos que abordam prazos merecem muita atenção, pois são os preferidos pelos
examinadores em geral. Nesse contexto, o CPP possui prazo para a conclusão do IP. No
caso de investigado preso, o prazo será de 10 dias, contados a partir do dia de execução
da prisão. Tratando-se de indiciado solto, o prazo será de 30 dias. Conforme veremos a
seguir, ambos os prazos são passíveis de prorrogação.

Nível da questão:

2. (TJ-PR/2019/COMARCA DE TIBAJI/JUIZ LEIGO/ADAPTADA) O inquérito deverá ter-


minar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso
preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se execu-
tar a ordem de prisão, ou no prazo de 15 dias, quando estiver solto, mediante fiança
ou sem ela.

Errado.

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3. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Se


o investigado estiver preso, o prazo de conclusão do inquérito policial será o mesmo de
quando ele estiver solto.

Errado.

Nível da questão:

§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz
competente.

4. (NUCEPE/2018/PC-PI/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A autoridade fará


minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao juiz competente.

Certo.
A elaboração do relatório é tida como um dever funcional da autoridade policial. De toda
forma, devemos ressaltar que, assim como o próprio IP, não se trata de peça obrigatória
para o oferecimento da denúncia.

Nível da questão:

§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas,
mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

5. (IBADE/2017/PC-AC/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) No relatório, a autori-


dade policial não poderá indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas no inquérito.

Errado.
O CPP traz a possibilidade de a autoridade policial indicar testemunhas não inquiridas no
curso do IP. Nesse caso, ela deverá mencionar o local onde poderão ser encontradas.

Nível da questão:

§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá
requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas
no prazo marcado pelo juiz.

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6. (NUCEPE/2018/PC-PI/ DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) No relatório


poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando
o lugar onde possam ser encontradas. Quando o fato for de difícil elucidação, e o indi-
ciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para
ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo acordado pelo Ministério Público e
marcado pelo juiz.

Errado.
De acordo com a literalidade da norma, a autoridade poderá requerer ao Juiz a devolu-
ção dos autos, para ulteriores diligências, desde que o fato seja de difícil elucidação e o
indiciado esteja solto. Ademais, essas diligências serão realizadas no prazo marcado pelo
magistrado.

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Artigo 11

Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acom-
panharão os autos do inquérito.

1. (MPE-RS/2021/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) Os instrumentos do crime, bem


como os objetos que interessam à prova, permanecerão sob responsabilidade da auto-
ridade policial, sendo disponibilizados ao juízo sempre que por ele forem requisitados.

Errado.
Perceba que os instrumentos e objetos apreendidos não ficarão na custódia do delegado,
mas acompanharão os autos do IP.

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Artigo 12

Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de
base a uma ou outra.

1. (INAZ DO PARÁ/2019/CRF-AC/ADVOGADO/ADAPTADA) O inquérito policial acompa-


nhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

Certo.
A questão aborda a literalidade da norma. Contudo, o art. 12 do CPP deverá ser analisado
de forma sistemática à luz das mudanças trazidas pelo Pacote Anticrime.

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Artigo 13

Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:


I – fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julga-
mento dos processos;
II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
IV – representar acerca da prisão preventiva.

1. (VUNESP/2019/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO) Nos literais e expressos termos do art. 13


do CPP, incumbe à autoridade policial, entre outras funções:
a. providenciar o comparecimento do acusado preso, em Juízo, mediante prévia
requisição.
b. manter a guarda de bens apreendidos e objetos do crime até o trânsito em julgado da
ação penal.
c. fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julga-
mento dos processos.
d. cumprir as ordens de busca e apreensão e demais decisões cautelares que tenha
requisitado.
e. servir como testemunha em ações penais quando arrolada por qualquer das partes.

Letra c.
A única alternativa que possui relação com as incumbências da autoridade policial no âm-
bito do IP é a de fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução
e ao julgamento dos processos.

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Artigo 13-A

Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art.
159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da
Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro
do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do
poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da
vítima ou de suspeitos. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
conterá: (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
I – o nome da autoridade requisitante; (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
II – o número do inquérito policial; e (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
III – a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação.
(Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)

1. (FUNDATEC/2018/PC-RS/DELEGADO DE POLÍCIA/BLOCO II) De acordo com o


Código de Processo Penal, estando em pleno curso o delito de sequestro e cárcere pri-
vado, compete à autoridade policial:
a. Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa pri-
vada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
b. Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa pri-
vada, dados, informações cadastrais e a interceptação das comunicações telefônicas
da vítima e de suspeitos, que deverá ser efetivada no prazo máximo de 24 horas.
c. Representar judicialmente por mandado de busca e apreensão para legitimar o
ingresso no domicílio em que se encontre a vítima, nos termos do Art. 5º, XI da Cons-
tituição Federal.
d. Requisitar, de quaisquer órgãos do poder público, dados e informações cadastrais
da vítima ou de suspeitos e, mediante ordem judicial, obtê-los de empresas da inicia-
tiva privada.
e. Requisitar, de quaisquer empresas da iniciativa privada e, mediante ordem judicial,
requerer dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos perante quaisquer
órgãos de poder público.

Letra a.
a. Certo. O art. 13-A do CPP permite que Delegado de Polícia e o Ministério Público tenham
célere acesso aos dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos da prática dos
seguintes crimes: sequestro e cárcere privado, redução a condição análoga à de escravo, trá-
fico de pessoas, extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, extorsão mediante
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sequestro e o crime do art. 239 do Estatuto da Criança e do Adolescente – promover ou auxiliar


a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobser-
vância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro.
b. Errado. Não há a possibilidade de acesso à interceptação das comunicações telefônicas
da vítima, pois tal disposição está sujeita à cláusula de reserva de jurisdição.
c. Errado. Não há essa previsão legal no dispositivo legal.
d. Errado. A requisição dos dados e das informações cadastrais da vítima ou de suspeitos
poderá ser feita diretamente pelo delegado ou pelo órgão do MP.
e. Errado. A mesma situação da assertiva anterior. A requisição dos dados e informações
cadastrais da vítima ou de suspeitos poderá ser feita diretamente pelo delegado ou por
órgão do MP.

Nível da questão:

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Artigo 13-B

Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico


de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar,
mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações
e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como
sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do
delito em curso. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
§ 1º Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cober-
tura, setorização e intensidade de radiofrequência. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016)
(Vigência)
§ 2º Na hipótese de que trata o caput, o sinal: (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016)
(Vigência)
I – não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que depen-
derá de autorização judicial, conforme disposto em lei; (Incluído pela Lei n. 13.344, de
2016) (Vigência)
II – deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não supe-
rior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período; (Incluído pela Lei n.
13.344, de 2016) (Vigência)
III – para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresenta-
ção de ordem judicial. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)
§ 3º Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo
máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência poli-
cial. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)

1. (MPE-RS/2021/MPE-RS/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) Nos casos de tráfico


de pessoas, tráfico de armas e tráfico de drogas, o inquérito policial deverá ser instau-
rado no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva
ocorrência policial.

Errado.
O tipo penal refere-se apenas à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao trá-
fico de pessoas.

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§ 4o Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade compe-


tente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemá-
tica que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, infor-
mações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em
curso, com imediata comunicação ao juiz. (Incluído pela Lei n. 13.344, de 2016) (Vigência)

2. (CESPE/CEBRASPE/2021/ PC-SE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) No caso de repressão


a um crime relacionado ao tráfico de pessoas, poderá a autoridade policial requisi-
tar diretamente às empresas de telefonia, independentemente de manifestação judi-
cial, as informações necessárias à localização da vítima ou dos suspeitos do delito
em execução.

Errado.
Nessa situação específica, há uma ordem a ser seguida. Inicialmente, deve haver uma
requisição, mediante autorização judicial. Caso o Juiz não se manifeste no prazo de 12
horas, será possível a disponibilização direta das informações necessárias à localização
da vítima ou dos suspeitos com comunicação imediata ao magistrado.

Nível da questão:

3. (MPE-RS/2021/MPE-RS/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) Se necessário à pre-


venção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, tráfico de armas
e tráfico de drogas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão
requisitar, de imediato e diretamente, às empresas prestadoras de serviço de telecomu-
nicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequa-
dos – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos
suspeitos dos delitos em curso.

Errado.

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Artigo 14

Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer
diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

1. (MPE-RS/2021/MPE-RS/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) O ofendido, ou seu


representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será rea-
lizada pela autoridade policial, sob pena de responsabilização criminal, civil e admi-
nistrativa.

Errado.
Após a requisição de diligência, ficará a critério da autoridade policial a sua realização
ou não, devendo indeferir aquelas medidas que considerar inúteis, protelatórias ou des-
necessárias.

Nível da questão:

2. (CETAP/2021/SEAP/PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA) O


ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligên-
cia, que será realizada pela autoridade policial.

Errado.

Nível da questão:

3. (CESPE/CEBRASPE/2021/ PC-AL/Agente de Polícia Pode a autoridade policial deferir


ou indeferir pedido de prova feito pelo indiciado ou pelo ofendido no inquérito.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 14-A

Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144
da Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos
policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de
fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma con-
sumada ou tentada, incluindo as situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei n. 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o indiciado poderá constituir defensor. (Inclu-
ído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da ins-
tauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48
(quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação. (Incluído pela Lei n. 13.964,
de 2019) (Vigência)
§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de nomeação de defen-
sor pelo investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a institui-
ção a que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa,
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representação do investi-
gado. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 3º Havendo necessidade de indicação de defensor nos termos do § 2º deste artigo,
a defesa caberá preferencialmente à Defensoria Pública, e, nos locais em que ela não
estiver instalada, a União ou a Unidade da Federação correspondente à respectiva com-
petência territorial do procedimento instaurado deverá disponibilizar profissional para
acompanhamento e realização de todos os atos relacionados à defesa administrativa do
investigado. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 4º A indicação do profissional a que se refere o § 3º deste artigo deverá ser precedida
de manifestação de que não existe defensor público lotado na área territorial onde tramita
o inquérito e com atribuição para nele atuar, hipótese em que poderá ser indicado profis-
sional que não integre os quadros próprios da Administração. (Incluído pela Lei n. 13.964,
de 2019) (Vigência)
§ 5º Na hipótese de não atuação da Defensoria Pública, os custos com o patrocínio dos
interesses dos investigados nos procedimentos de que trata este artigo correrão por conta
do orçamento próprio da instituição a que este esteja vinculado à época da ocorrência dos
fatos investigados. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados
às instituições dispostas no art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos investi-
gados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019) (Vigência)

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1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Em


todos os casos em que policiais civis ou militares forem investigados, deverão ser cita-
dos da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no
prazo de até quarenta e oito horas a contar do recebimento da citação.

Errado.
Apenas nos casos em que o objeto de investigação for sobre fatos relacionados ao uso da
força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada. Trata-se
de dispositivo incluído pelo Pacote Anticrime acerca da assistência jurídica na investigação
de fatos relacionados ao uso da força letal praticados por servidores dos órgãos de segu-
rança pública no exercício profissional.

Nível da questão:

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Artigo 15

Art. 15. Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela autoridade policial.

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Artigo 16

Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade
policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

1. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) O Ministério Público


não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas
diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

Certo.
Esse poder de requisição do MP é extraído diretamente da Constituição Federal, a fim de
formar a opinio delicti do titular da ação penal. Nessa hipótese, o Delegado de Polícia de-
verá realizá-las, a não ser quando se tratar de requisições manifestamente ilegais.

Nível da questão:

2. (FUNCAB/2016/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) O Ministério


Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para
novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 17

Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/ SEFAZ-CE/AUDITOR FISCAL JURÍDICO DA RECEITA


ESTADUAL) Com a prisão em flagrante do autuado, foi instaurado inquérito pela Polícia
Civil do Estado do Ceará para investigar crime de ação penal pública previsto no Código
Penal e punido com pena de reclusão. A vítima reconheceu o preso, e este permaneceu
calado. Concluídas as diligências, o delegado elaborou o relatório final.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


O delegado não poderá arquivar o inquérito policial, mesmo que a conclusão do relató-
rio tenha sido pela atipicidade da conduta ou por falta de condição de procedibilidade.

Certo.
O inquérito policial é procedimento indisponível. Dessa forma, em nenhuma circunstância,
poderá a autoridade policial mandar arquivar autos de IP. Na sistemática atual, o arquiva-
mento do IP só será possível a partir de ordem do Promotor Natural, com ulterior homolo-
gação pela instância de revisão ministerial.

Nível da questão:

2. (CETAP/2021/SEAP/PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Não havendo indícios de materialidade do crime, a autoridade policial poderá mandar
arquivar os autos de inquérito.

Errado.

Nível da questão:

3. (CESPE/CEBRASPE/2021/ PC-AL/AGENTE DE POLÍCIA/PROVA ANULADA) Verifi-


cado equívoco na instauração de inquérito para apurar crime de ação privada, deverá o
delegado promover seu arquivamento.

Errado.

Nível da questão:

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4. (NC-UFPR/2021/PC-PR/INVESTIGADOR DE POLÍCIA / PAPILOSCOPISTA/ADAP-


TADA) Caso o delegado entenda que não há justa causa para o trâmite do inquérito poli-
cial, ele poderá mandar arquivar os autos, por falta de base para uma futura denúncia.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 18

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por
falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas,
se de outras provas tiver notícia.

1. (VUNESP/2019/TJ-RS/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/


REMOÇÃO) Nos estritos termos do art. 18 do CPP, é correto afirmar que depois de
ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de a base
para a denúncia,
a. não existe mais possibilidade de a autoridade policial investigar o fato.
b. fica a autoridade policial impedida de investigar o mesmo indiciado com relação ao
mesmo fato, podendo, contudo, continuar com a investigação de novos suspeitos.
c. apenas mediante nova requisição ministerial ou judicial específica a autoridade poli-
cial pode proceder a novas investigações.
d. a autoridade policial tem autonomia para seguir nas investigações, complementando-
-as, mas não pode repetir a produção das provas que já constam dos autos.
e. a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas
tiver notícia.

Letra e.
O IP será arquivado diante da ausência de elementos de informação acerca da autoria e
da materialidade do delito. Contudo, caso surjam provas novas acerca do fato delituoso, a
autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2015/PC-CE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL DE 1ª CLASSE/ADAPTADA)


Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de
base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas se de
outras provas tiver notícia.

Certo.

Nível da questão:

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3. (INSTITUTO AOCP/2014/MPE-BA/ANALISTA TÉCNICO/DIREITO/ADAPTADA) Depois


de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base
para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 19

Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão reme-
tidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu represen-
tante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-SE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Concluído o inquérito


policial em que se investiga crime de ação penal privada, os autos deverão, obrigatoria-
mente, ser entregues ao ofendido ou seu representante legal, mediante traslado.

Errado.
Os autos só serão entregues ao ofendido ou ao seu representante legal mediante pedido.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2014/MPE-BA/Analista Técnico/Direito/ADAPTADA) Nos crimes


em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo com-
petente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou
serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 20

Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou


exigido pelo interesse da sociedade.
Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade
policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito
contra os requerentes. (Redação dada pela Lei n. 12.681, de 2012)

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-AL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Joacir foi preso em fla-


grante pela prática de determinado crime. A pena prevista para tal crime é um a quatro
anos de reclusão. Ele negou a autoria do crime e acusou a vítima de ter forjado a situ-
ação de flagrância.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Em face do legítimo interesse público da sociedade na elucidação dos crimes, é permi-
tido ao delegado divulgar na mídia os detalhes da investigação, inclusive a versão de
Joacir de que a vítima forjou o flagrante.

Errado.
O IP é um procedimento de cunho sigiloso. Nesse diapasão, a autoridade policial é quem
deverá resguardar o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da
sociedade.

Nível da questão:

2. (CETAP/2021/SEAP/PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não
poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os
requerentes.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 21

Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e


somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investiga-
ção o exigir.
Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada
por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão
do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso
III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)
(Redação dada pela Lei n. 5.010, de 30.5.1966)

1. (INAZ DO PARÁ/2019/CRF-AC/ADVOGADO) A incomunicabilidade do indiciado, que


não excederá de 03 (três) dias, será decretada por decisão da autoridade policial e
comunicada ao juiz e ao ministério público.

Errado.
O entendimento desse dispositivo legal não foi recepcionado pela Constituição Federal de
1988, a qual assegura que toda prisão será comunicada imediatamente ao Juiz competen-
te e à família do preso ou à pessoa por ele indicada (art. 5º, LXII) e que o preso terá direito
à assistência da família e de advogado (art. 5º, LXIII).

Nível da questão:

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Artigo 22

Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição
policial, a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja
procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de preca-
tórias ou requisições, e bem assim providenciará, até que compareça a autoridade com-
petente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presença, noutra circunscrição.

1. (FUNIVERSA/2015/SEAP-DF/AGENTE DE ATIVIDADES PENITENCIÁRIAS) No Dis-


trito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, a auto-
ridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja procedendo,
ordenar diligências em circunscrição de outra, desde que mediante precatórias ou
requisições.

Errado.
A lei nos diz que, no DF e nas comarcas com mais de uma circunscrição policial, a autori-
dade policial poderá ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de
precatórias ou requisições.

Nível da questão:

2. (IBFC/2014/TJ-PR/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/PROVI-


MENTO/ADAPTADA) No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma
circunscrição policial, a autoridade com exercício em uma delas não poderá, nos inqué-
ritos a que esteja procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, devendo,
neste caso, expedir carta precatória.

Errado.

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Artigo 23

Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade poli-
cial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, mencio-
nando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à infração penal e à
pessoa do indiciado.

1. (CESPE/2012/PM-AL/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR) Ao fazer a remessa dos


autos do IP ao juiz competente, a autoridade policial representará ao Ministério Público
para que requeira ao juiz providenciar, no instituto de identificação, a inserção de dados
relativos à infração penal e à pessoa do indiciado.

Errado.
A própria autoridade policial é quem oficiará o Instituto de Identificação e Estatística, men-
cionado o juízo de distribuição e os demais dados necessários.

Nível da questão:

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Artigo 24

Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de
representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

2. (IBFC/2020/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/ADAPTADA) Nos


crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas
dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de represen-
tação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Certo.
Dessa forma, a ação penal pública poderá ser incondicionada (regra) e, quando a lei exigir,
será condicionada à requisição do Ministro de Justiça ou condicionada à representação do
ofendido. Ademais, o Ministério Público, titular da ação penal pública, exercerá seu direito
de ação por meio da peça acusatória chamada de denúncia.

Nível da questão:

3. (CAIP/IMES/2016/CÂMARA MUNICIPAL DE ATIBAIA/SP/ADVOGADO/ADAPTADA)


Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público,
mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de repre-
sentação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Certo.

Nível da questão:

§ 1º No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o


direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. (Pará-
grafo único renumerado pela Lei n. 8.699, de 27.8.1993)

4. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) No caso


de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de
representação se restringirá ao cônjuge ou ascendente.

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Errado.
Trata-se da previsão legal de sucessão processual nos casos de representação. Assim, há
uma ordem de preferência a ser seguida quando ocorrer a morte ou a ausência do ofendi-
do, é o famoso CADI: cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

Nível da questão:

5. (COPESE/UFT/2012/DPE-TO/OFICIAL DE DILIGÊNCIA/DA DEFENSORIA PÚBLICA)


No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o
direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

Certo.

Nível da questão:

§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse


da União, Estado e Município, a ação penal será pública. (Incluído pela Lei n. 8.699, de
27.8.1993)

6. (CONSULPLAN/2017/TRF/2ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUS-


TIÇA AVALIADOR FEDERAL/ADAPTADA) Seja qual for o crime, quando praticado
em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal
será pública.

Certo.
Lembre-se de que, quando o crime for praticado em detrimento do patrimônio ou do inte-
resse da União, do Estado e do Município, a ação penal será pública.

Nível da questão:

7. (CAIP/IMES/2016/CÂMARA MUNICIPAL DE ATIBAIA/SP/ADVOGADO) Seja qual for o


crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e
Município, a ação penal será privada.

Errado.

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Artigo 25

Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

1. (INSTITUTO AOCP/2021/MPE-RS/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO) A represen-


tação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

Certo.
No que diz respeito à representação, aplica-se o princípio da oportunidade ou da conve-
niência, de forma que o ofendido ou o seu representante legal possam ou não optar pelo
oferecimento da representação. Diante dessa autonomia, o próprio CPP prevê um marco
temporal de retratação da representação: até o oferecimento da denúncia.

Nível da questão:

2. (CONSULPLAN/2017/TRF-2/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-


DOR FEDERAL/ADAPTADA) A representação será irretratável, depois de recebida
a denúncia.

Errado.

Nível da questão:

3. (INAZ DO PARÁ/2016/CRO/RJ/ASSISTENTE JURÍDICO/ADAPTADA) A representação


será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

Certo.

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Artigo 26

Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante
ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.

1. (OBJETIVA/2019/PREFEITURA DE ANTÔNIO PRADO/RS/ADVOGADO/ADAPTADA)


A ação penal, nas contravenções, será iniciada obrigatoriamente com o auto de prisão
em flagrante conjuntamente com a portaria expedida pela autoridade judiciária.

Errado.
A questão aborda apenas a literalidade do texto legal. De toda forma, apontamos para a
não-recepção desse dispositivo pela Constituição Federal de 1988.

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Artigo 27

Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos
casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato
e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

1. (FGV/2021/IMBEL/ADVOGADO/ADAPTADA) Qualquer pessoa do povo poderá provo-


car a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação penal privada,
fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o
lugar e os elementos de convicção.

Errado.
Perceba que qualquer do povo poderá provocar a iniciativa do MP no que diz respeito à
ação penal pública. Nesse cenário, há a possibilidade de se dispensar o inquérito policial,
diante do fornecimento de elementos necessários para o oferecimento da denúncia.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO/AOCP/2019/PC-ES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8/ADAPTADA)


Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos
em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a
autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

Certo.

Nível da questão:

3. (MPE-RS/2016/MPE-RS/AGENTE ADMINISTRATIVO) Qualquer pessoa do povo


poderá provocar a iniciativa do Ministério Público fornecendo-lhe, por escrito, informa-
ções sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção,
nos casos em que caiba a ação penal
a. popular.
b. pública condicionada a requisição do Ministro da Justiça.
c. pública condicionada a representação do ofendido.
d. de iniciativa privada.
e. pública incondicionada.

Letra e.

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Artigo 28

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos infor-


mativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao inves-
tigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão minis-
terial para fins de homologação, na forma da lei. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de
2019) (Vigência) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305)
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inqué-
rito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, subme-
ter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a
respectiva lei orgânica. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e
Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela
chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial. (Incluído pela Lei n. 13.964,
de 2019) (Vigência)

1. (INSTITUTO AOCP/2021/MPE-RS/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ADAPTADA)


Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inqué-
rito policial, poderá, no prazo de trinta dias do recebimento da comunicação, submeter
a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a
respectiva lei orgânica.

Certo.
Nessa nova sistemática, a doutrina divide o arquivamento do IP em dois momentos: a)
Primeiro momento: O órgão ministerial da 1ª instância determina o arquivamento, devendo
comunicá-lo ao investigado, à autoridade policial, ao juiz das garantias e à vítima, a qual
poderá recorrer dessa decisão no prazo de 30 dias a partir do recebimento da comunica-
ção; e b) Segundo momento: Após os 30 dias, os autos deverão ser encaminhados à ins-
tância de revisão ministerial para fins de possível homologação.

Nível da questão:

2. (GUALIMP/2020/PREFEITURA DE CONCEIÇÃO DE MACABU/RJ/PROCURADOR)


Leia o trecho a seguir, extraído do Código de Processo Penal e assinale ao que segue:
“Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos
da mesma natureza, (_______________) comunicará à vítima, ao investigado e à auto-
ridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins
de homologação, na forma da lei”.
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Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho:


a. O juiz de garantias.
b. O delegado de polícia.
c. O advogado do acusado.
d. O órgão do Ministério Público.

Letra d.

Nível da questão:

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Artigo 28-A

Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com
pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não
persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do
crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (Inclu-
ído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

1. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) É cabível acordo de não persecu-


ção penal para infração penal praticada sem violência ou grave ameaça, com pena
mínima igual ou inferior a quatro anos.

Errado.
De acordo com a doutrina, o acordo de não persecução penal é um negócio jurídico de na-
tureza extrajudicial, que deverá ser homologado pelo Juiz competente. Possui como requi-
sitos: infração penal à qual seja cominada pena mínima inferior a 4 (quatro) anos; infração
penal cometida sem violência ou grave ameaça à pessoa e não ser caso de arquivamento
do procedimento investigatório.

Nível da questão:

I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; (Inclu-


ído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
II – renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como ins-
trumentos, produto ou proveito do crime; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
III – prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à
pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado
pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de
1940 (Código Penal); (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
IV – pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei
n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse
social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função
proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
V – cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público,
desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019) (Vigência)
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§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o caput deste
artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso con-
creto. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

2. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) Para aferição da pena mínima


cominada ao delito, não devem ser consideradas as causas de aumento e diminuição
aplicáveis ao caso.

Errado.
Muito pelo contrário. Conforme determina o texto legal, as causas de aumento e diminuição
serão consideradas para fins de aferição da pena mínima cominada ao delito.

Nível da questão:

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses: (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
I – se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da lei; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
II – se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem
conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações
penais pretéritas; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
III – ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infra-
ção, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do
processo; e (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
IV – nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados
contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

3. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) É cabível acordo de não persecu-


ção penal, mesmo se o agente tiver se beneficiado, nos cinco anos anteriores ao come-
timento da infração penal, em transação penal ou suspensão condicional do processo.

Errado.
O art. 28-A, § 2º, do CPP, incluído pela Lei n. 13.964/2019, traz as vedações à celebração
do acordo de não persecução penal. A questão aborda o inciso III do presente artigo. Des-
sa forma, ressalto a importância da leitura e releitura dessas vedações.

Nível da questão:
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§ 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo
membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019) (Vigência)

4. (MPDFT/2021/PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO/ADAPTADA) O acordo de não


persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministé-
rio Público, pelo investigado e por seu defensor.

Certo.
Destacamos que esse acordo será celebrado entre o MP e o autor do fato delituoso, o
qual deverá estar assistido por seu defensor. A lei ressalta que essa formalização se dará
por escrito.

Nível da questão:

5. (NUCEPE/2021/PM-PI/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/ADAPTADA) O acordo de


não persecução penal será formalizado oralmente ou por escrito e será firmado pelo
membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.

Errado.

Nível da questão:

§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na


qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na pre-
sença do seu defensor, e sua legalidade. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas
no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que
seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

6. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) Se o juiz considerar inadequa-


das, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no acordo de não persecução
penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a proposta
de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.

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Certo.
O art. 28-A, § 4º, do CPP, destaca o momento da homologação judicial, em que serão
verificadas a voluntariedade e a legalidade do acordo firmado. Assim, em seguida, o § 5º
destaca que se o juiz das garantias considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as
condições dispostas no acordo, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja
reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor.

Nível da questão:

7. (NUCEPE/2021/PM-PI/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/ADAPTADA) Se o juiz con-


siderar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no acordo de
não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformu-
lada a proposta de acordo com concordância do investigado e seu defensor.

Certo.

Nível da questão:

§ 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os


autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução
penal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

8. (NUCEPE/2021/PM-PI/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/ADAPTADA) Homologado


judicialmente o acordo de não persecução penal, o Juiz devolverá os autos ao acusado
para que este inicie a execução do referido acordo perante o juízo de execução penal.

Errado.
Após a homologação do acordo, o Juiz enviará os autos ao MP. Dessa forma, a fiscalização
das condições pactuadas será realizada perante o juízo da execução penal.

Nível da questão:

§ 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais
ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a aná-
lise da necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da denún-
cia. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
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9. (MPDFT/2021/PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO/ADAPTADA) Recusada a homo-


logação do acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os autos ao Ministério
Público para a análise da necessidade de complementação das investigações ou o ofe-
recimento da denúncia.

Certo.
Perceba que o Juiz não poderá intervir na redação da proposta ou em suas cláusulas, mas
poderá não homologar o acordo nos termos do § 7º ou devolver os autos para que o MP
apresente nova proposta ou analise a necessidade de complementar as investigações ou
de oferecer denúncia, por exemplo.

Nível da questão:

§ 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de seu


descumprimento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

10. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) A vítima será intimada da homolo-


gação do acordo de não persecução penal, mas não de seu descumprimento.

Errado.
Conforme o CPP, a vítima será intimada tanto da homologação do acordo, quanto de seu
descumprimento.

Nível da questão:

11. (NUCEPE/2021/PM-PI/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/ADAPTADA) A vítima será


intimada apenas em caso de descumprimento do acordo de não persecução penal.

Errado.

Nível da questão:

§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução


penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e poste-
rior oferecimento de denúncia. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá
ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de
suspensão condicional do processo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
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12. (INSTITUTO AOCP/2021/MPE-RS/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ADAPTADA)


O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado não poderá
ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento
de suspensão condicional do processo.

Errado.
Pelo contrário, poderá ser utilizada pelo MP. A justificativa, de acordo com a doutrina, é que
a falta de demonstração de autodisciplina e senso de responsabilidade para o cumprimento
do acordo justifica o não oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo.

Nível da questão:

§ 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão


de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º
deste artigo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente
decretará a extinção de punibilidade. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

13. (MPDFT/2021/MPDFT/PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO/ADAPTADA) Cumprido


integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extin-
ção de punibilidade.

Certo.
De acordo com a doutrina, o juízo responsável pela homologação do acordo é quem deve-
rá declarar extinta a punibilidade, uma vez que, de acordo com o § 6º, a fiscalização das
condições pactuadas deve ser feita pelo juízo da execução penal.

Nível da questão:

14. (INSTITUTO AOCP/2021/MPE-RS/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ADAPTADA)


Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente reco-
nhecerá a atipicidade da conduta.

Errado.

Nível da questão:

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15. (NUCEPE/2021/PM-PI – Aspirante da Polícia Militar/ADAPTADA) Cumprido integral-


mente o acordo de não persecução penal, o juízo competente absolverá o réu.

Errado.

Nível da questão:

§ 14. No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não per-
secução penal, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior, na
forma do art. 28 deste Código. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)

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Artigo 29

Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for inten-
tada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de
prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a
ação como parte principal.

1. (COPS-UEL/2018/PC-PR/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Será admitida ação


privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo
ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, inter-
vir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a
todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

Certo.
O art. 29 do CPP diz respeito à ação penal privada subsidiária da ação pública, em que o
MP deverá atuar como verdadeiro interveniente adesivo obrigatório. Ademais, diante da
inércia ou negligência do querelante, ele poderá retomar o processo como parte principal.
É o que a doutrina denomina de ação penal indireta.

Nível da questão:

2. (CAIP-IMES/2016/CÂMARA MUNICIPAL DE ATIBAIA/SP/ADVOGADO/ADAPTADA) Será


admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal,
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva,
intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e,
a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

Certo.

Nível da questão:

3. (FUNCAB/2015/PC-AC/Perito Criminal/ADAPTADA)) Será admitida ação privada nos


crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal pelo Ministério Público,
cabendo ao Ofendido, se necessário, aditar a queixa, não podendo o MP retomar a
ação como parte principal.

Errado.

Nível da questão:
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Artigo 30

Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a
ação privada.

1. (IBFC/2020/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/ADAPTADA) Qual-


quer pessoa poderá intentar a ação privada.

Errado.
O titular da ação penal de iniciativa privada é o ofendido. A peça acusatória da ação penal
privada é a queixa-crime.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2017/TJM-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADAPTADA) Ao ofen-


dido, ou a quem tenha qualidade para representá-lo, caberá intentar a ação penal
pública que dependa de representação do ofendido.

Errado.

Nível da questão:

3. (CAIP-IMES/2016/CÂMARA MUNICIPAL DE ATIBAIA/SP/ADVOGADO/ADAPTADA) Ao


ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

Certo.

Nível da questão:

4. (CONSESP/2015/DAE-BAURU/PROCURADOR JURÍDICO/ADAPTADA) Ao ofendido


ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 31

Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial,
o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, des-
cendente ou irmão.

1. (AOCP/2021/MPE-RS/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ADAPTADA) No caso


de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito
de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descen-
dente ou irmão.

Certo.
Trata-se da previsão legal de sucessão processual nos casos de ação penal exclusivamen-
te privada. Assim, há uma ordem de preferência a ser seguida quando ocorrer a morte ou
a ausência do ofendido, é o famoso CADI: cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

Nível da questão:

2. (FCC/2018/MPE-PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) No caso de morte do


ofendido, a ordem preferencial para se exercer o direito de queixa, segundo o que
dispõe o Código de Processo Penal, é
a. ascendente, descendente e cônjuge.
b. cônjuge, ascendente, descendente e irmão.
c. descendente, ascendente e irmão.
d. ascendente, descendente e representante legal.
e. cônjuge, descendente, ascendente e tutor ou curador.

Letra b.

Nível da questão:

3. (VUNESP/2015/PC-CE/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE 1A CLASSE/ADAPTADA)


No caso de morte do ofendido, o direito de oferecer queixa passará ao cônjuge, ascen-
dente, descendente ou irmão; nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da
parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.

Certo.

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Artigo 32

Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua
pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
§ 1º Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do processo, sem
privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da família.
§ 2º Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscri-
ção residir o ofendido.

1. (OBJETIVA/2019/PREFEITURA DE ANTÔNIO PRADO/RS/ADVOGADO/ADAPTADA)


Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte, juntamente com declara-
ção do Ministério Público, nomeará advogado para assistir à ação penal, quando com-
provada a pobreza do requerente.

Errado.
O CPP prevê a faculdade do ofendido em oferecer queixa-crime em face do autor de
crime de ação penal privada, com a possibilidade de solicitar a nomeação de advogado,
se comprovada sua pobreza. De forma diversa do que afirma a questão, não há partici-
pação do MP.

Nível da questão:

2. (OBJETIVA/2019/PREFEITURA DE ANTÔNIO PRADO/RS/ADVOGADO/ADAPTADA)


Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscri-
ção residir o ofendido.

Certo.

Nível da questão:

3. (FCC/2014/DPE-RS/DEFENSOR PÚBLICO) Nos crimes de ação penal privada, o juiz,


a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza ou do Ministério Público, nome-
ará Defensor Público para promover a ação penal.

Errado.

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Artigo 33

Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado


mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele,
o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.

1. (IMA/2018/PREFEITURA DE SANTANA DE PARNAÍBA/SP/ASSISTENTE TÉCNICO


JURÍDICO/ADAPTADA) Se o ofendido for maior de 21 anos, ou mentalmente enfermo, ou
retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os
daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, somente
a requerimento do Ministério Público, pelo juiz que primeiro tomar conhecimento do pro-
cesso penal, independentemente de ser competente, por se tratar de medida urgente.

Errado.
De acordo com a doutrina, o curador especial, em caso de menor de 21 anos, ao oferecer
representação ou queixa, agirá em nome próprio na defesa de interesse alheio. É situação
de legitimação extraordinária ou substituição processual.

Nível da questão:

2. (FCC/2015/TJ-PI/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) Na ação penal privada, se o ofen-


dido for mentalmente enfermo e não tiver representante legal o direito de queixa poderá
ser exercido por curador especial nomeado de ofício pelo juiz competente.

Certo.

Nível da questão:

3. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS/2014/DPE-MG/DEFENSOR PÚBLICO/ADAP-


TADA) Se o ofendido for menor de 18 anos, mentalmente enfermo ou tiver retardo
mental e não houver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os
daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial nomeado no juízo
cível competente.

Errado.

Nível da questão:
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Artigo 34

Art. 34. Se o ofendido for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de queixa poderá ser
exercido por ele ou por seu representante legal.

1. (IMA/2018/PREFEITURA DE SANTANA DE PARNAÍBA/SP/ASSISTENTE TÉCNICO


JURÍDICO/ADAPTADA) Se o ofendido for maior de 21 e menor de 18 anos, o direito de
queixa poderá ser exercido, somente por seu representante legal.

Errado.
De acordo com o CPP, no caso de ofendido menor de 21 e maior de 18, o direito de queixa
poderá ser exercido tanto por ele quanto por seu representante legal.

Nível da questão:

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Artigo 35

Art. 35. (Revogado pela Lei n. 9.520, de 27.11.1997)

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Artigo 36

Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o
cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração constante
do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante
desista da instância ou a abandone.

1. (FCC/2015/DPE-MA/DEFENSOR PÚBLICO/ADAPTADA) Nos casos de ação penal pri-


vada, ocorrendo a morte do ofendido, se comparecer mais de uma pessoa com direito
de queixa, a preferência será definida pela ordem de manifestação.

Errado.
Conforme já destacamos no art. 31 do CPP, no caso de morte ou de declaração de ausên-
cia judicial, o direito de queixa poderá ser exercido na ordem do CADI (cônjuge, ascenden-
te, descendente ou irmão). Contudo, caso um deles entre com o processo, mas desista ou
abandone, qualquer um dos sucessores poderá prosseguir no processo já instaurado.

Nível da questão:

2. (IBFC/2014/TJ-PR/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/REMO-


ÇÃO/ADAPTADA) Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá
preferência o ascendente, e em seguida, o parente mais próximo na seguinte ordem:
cônjuge, descendente e irmão.

Errado.

Nível da questão:

3. (CESPE/2010/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO/ADAPTADA) No caso de morte do


ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, se comparecer mais de
uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o cônjuge, e, na ausência deste, o
parente mais próximo na ordem de ascendente, descendente ou irmão. Havendo diver-
gência entre os sucessores, o juiz extinguirá a ação penal.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 37

Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exer-


cer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou esta-
tutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

1. (IDIB/2019/PREFEITURA DE PETROLINA-PE/GUARDA CIVIL/ADAPTADA) As fun-


dações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação
penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos
designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

Certo.
O art. 37 do CPP trata do exercício da ação penal no âmbito da pessoa jurídica, que será
representada por aquele designado em seus respectivos contratos ou estatutos ou, no si-
lêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

Nível da questão:

2. (FCC/2015/TJ-PI/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) As fundações, associações ou


sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo sempre
ser representadas pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 38

Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no
direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses,
contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do
dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação,
dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31.

1. (COPS-UEL/2018/PC-PR/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Salvo disposição em


contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de
representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em
que ocorrer a infração penal.

Errado.
Em regra, o decurso do prazo decadencial para o oferecimento da queixa-crime e da re-
presentação só começa a fluir a partir do conhecimento da autoria. Assim, o prazo para o
oferecimento é, em regra, de 6 meses, contado do dia em que se sabe quem é o autor do
delito. Os examinadores costumam abordar esse ponto nas provas. Fique atento.

Nível da questão:

2. (PUC-PR/2015/TJ-MS/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADAPTADA) O prazo prescricional para


a representação nos casos de Ação Penal Pública Condicionada é de 06 (seis) meses,
contados da data do fato.

Errado.

Nível da questão:

3. (FUNCAB/2016/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Salvo dispo-


sição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa
ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia
em que o crime se consumou.

Errado.

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4. (VUNESP/2012/DPE-MS/DEFENSOR PÚBLICO/ADAPTADA) Salvo disposição em


contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de
representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que
o crime foi praticado.

Errado.

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Artigo 39

Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador
com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do
Ministério Público, ou à autoridade policial.

1. (VUNESP/2015/CRO-SP/ADVOGADO) Junior Determina o art. 39 do CPP, no que toca


à ação penal pública condicionada à representação, que o direito de representação
pode ser exercido
a. pessoalmente, mediante declaração escrita, a autoridade policial, apenas.
b. pessoalmente, mediante declaração escrita, feita ao juiz, ou à autoridade poli-
cial, apenas.
c. pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração escrita,
feita ao juiz ou ao órgão do Ministério Público, apenas.
d. pessoalmente ou por procurador, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao órgão
do Ministério Público, ou à autoridade policial, apenas.
e. pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita
ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

Letra e.
a. Errado. A representação se dará em declaração escrita ou oral feita ao Juiz, ao MP ou à
autoridade policial.
b. Errado. A declaração poderá oral ou escrita. A representação poderá ser oferecida ao
Juiz, ao MP ou à autoridade policial.
c. Errado. Mais uma vez: A declaração poderá ser oral ou escrita, feita ao Juiz, ao MP ou à
autoridade policial.
d. Errado. A representação poderá ser feita em face do Juiz, do MP ou da autoridade policial.
e. Certo. É a literalidade do art. 39 do CPP.

Nível da questão:

§ 1º A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente auten-


ticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo,
perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a
este houver sido dirigida.

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2. (CESPE/2020/TJ-PA/AUXILIAR JUDICIÁRIO/ADAPTADA) Nas ações penais condicio-


nadas à representação, a representação poderá ser realizada oralmente, desde que
devidamente reduzida a termo por autoridade competente.

Certo.
De acordo com o CPP, a representação poderá ser oral ou escrita, dirigida ao Juiz, ao MP
ou à autoridade policial, de modo que contenha todas as informações que possam servir à
apuração do fato delituoso e de sua autoria.

Nível da questão:

§ 2º A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato


e da autoria.

3. (FEPESE/2019/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA) A representação


conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e da autoria.

Certo.
Exatamente isso. Nos moldes do CPP, a representação será embasada em todas as infor-
mações que possam servir à apuração do fato delituoso e de sua autoria.

Nível da questão:

4. (FCC/2015/DPE-RR/OFICIAL DE DILIGÊNCIA/ADAPTADA) O direito de representação


poderá ser exercido mediante declaração oral feita à autoridade policial.

Certo.

Nível da questão:

5. (FGV/2014/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ESPECIALIDADE EXECUÇÃO DE MAN-


DADOS) As ações penais públicas podem estar sujeitas a uma específica condição da
ação conhecida como representação da vítima. Sobre esse tema, é correto afirmar que:
a. a representação necessita ser ofertada perante o magistrado.
b. a representação ofertada pela vítima vincula o Ministério Público, que terá que ofere-
cer a denúncia.
c. a representação não pode ser ofertada oralmente.

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d. o prazo para exercício do direito de representação é de 03 meses contados da des-


coberta da autoria do crime.
e. o direito de representação poderá ser exercido por procurador com poderes especiais.

Letra e.

Nível da questão:

§ 3º Oferecida ou reduzida a termo a representação, a autoridade policial procederá a


inquérito, ou, não sendo competente, remetê-lo-á à autoridade que o for.
§ 4º A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, será remetida
à autoridade policial para que esta proceda a inquérito.
§ 5º O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem
oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a
denúncia no prazo de quinze dias.

6. (FUNDAÇÃO LA SALLE/2017/SUSEPE-RS/AGENTE PENITENCIÁRIO) O órgão do


Ministério Público dispensará o inquérito policial, se com a representação forem ofere-
cidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a
denúncia no prazo de:
a. 05 (cinco) dias.
b. 10 (dez) dias.
c. 15 (quinze) dias.
d. 30 (trinta) dias.
e. 45 (quarenta e cinco) dias.

Letra c.
Caso a representação disponibilize os elementos necessários para a apresentação da de-
núncia, o MP deverá oferecê-la no prazo de 15 dias. Caso contrário, essa representação
será remetida à autoridade policial para que proceda à instauração de inquérito policial.

Nível da questão:

7. (FCC/2017/PC-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) No instituto da representa-


ção, a autoridade policial tem autonomia para instaurar inquérito policial mesmo na
ausência de representação da vítima, nos crimes em que a ação pública dela depender.

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Errado.

Nível da questão:

8. (TJ-PR/2010/JUIZ/ADAPTADA) O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito,


se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação
penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de 15 (quinze) dias.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 40

Art. 40. Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verifica-
rem a existência de crime de ação pública, remeterão ao Ministério Público as cópias e os
documentos necessários ao oferecimento da denúncia.

1. (FGV/2021/IMBEL/ADVOGADO/ADAPTADA) Quando, em autos ou papéis de que


conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a existência de crime de ação privada,
determinarão a extração de cópias e a intimação da vítima para que exerça o direito
de queixa.

Errado.
A doutrina ressalta que, quando a representação feita ao Juiz fornecer elementos que
possibilitem a apresentação da denúncia, deve o juiz abrir vista ao Ministério Público, que
poderá oferecer nova denúncia.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2016/MPE-SP/OFICIAL DE PROMOTORIA I) Nos termos do art. 40 do CPP,


quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a
existência de crime de ação pública,
a. determinarão a imediata instauração de inquérito policial ou procedimento administra-
tivo para a cabal apuração dos fatos.
b. remeterão ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao ofereci-
mento da denúncia.
c. cientificarão as partes para que, voluntariamente, retirem os papéis dos autos, sob
pena de cientificação do Ministério Público.
d. instaurarão procedimento judicial de investigação sob sua própria presidência para
cabal apuração dos fatos.
e. remeterão ao Delegado de Polícia as cópias e os documentos necessários ao ofere-
cimento da denúncia.

Letra b.

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Artigo 41

Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identi-
ficá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

1. (FUMARC/2007/MPE-MG/TÉCNICO DO MP/DIREITO/ADAPTADA) A denúncia ou


queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qua-
lificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classifica-
ção do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

Certo.

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Artigo 42

Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

1. (FGV/2021/IMBEL/ADVOGADO/ADAPTADA) O Ministério Público não poderá desistir


da ação penal.

Certo.
O art. 42 do CPP retrata o princípio da indesistibilidade, que é um desdobramento do pró-
prio princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, em que o MP é obrigado a ofere-
cer denúncia diante da presença das condições da ação e de justa causa. Dessa forma, o
MP não poderá desistir da ação penal, bem como não poderá desistir de recurso que haja
interposto (art. 576 do CPP).

Nível da questão:

2. (IBFC/2020/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/ADAPTADA) O Minis-


tério Público não poderá desistir da ação penal.

Certo.

Nível da questão:

3. (CONSULPLAN/2017/TRF/2ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUS-


TIÇA AVALIADOR FEDERAL/ADAPTADA) O Ministério Público não poderá desistir da
ação penal.

Certo.

Nível da questão:

4. (INAZ DO PARÁ/2016/CRO/RJ/ASSISTENTE JURÍDICO/ADAPTADA) O Ministério


Público poderá desistir da ação penal quando se convencer pela inocência do réu.

Errado.

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Artigo 43

Art. 43. (Revogado pela Lei n. 11.719, de 2008).

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Artigo 44

Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo cons-
tar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo
quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente
requeridas no juízo criminal.

1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A queixa


poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instru-
mento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando
tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas
no juízo criminal.

Certo.
O art. 44 do CPP exige uma procuração com poderes especiais para o oferecimento da
queixa-crime. De acordo com a doutrina, a finalidade de a procuração conter o nome do
querelado e a descrição do fato criminoso é a de fixar eventual responsabilidade por de-
nunciação caluniosa no exercício do direito de queixa.

Nível da questão:

2. (MPE-SC/2013/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MANHÃ) A queixa-crime poderá


ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do
mandato, sempre, o nome do querelante e a menção do fato criminoso.

Errado.

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Artigo 45

Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser adi-
tada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes
do processo.

1. (NC-UFPR/2019/TJ-PR/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/


REMOÇÃO/ADAPTADA) A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido,
poderá ser aditada pelo Ministério Público.

Certo.
Tratando-se de ação penal exclusivamente privada e privada personalíssima, o MP pode-
rá aditar a queixa-crime, mas não para incluir coautores e partícipes ou fatos delituosos,
por não possuir legitimidade ad causam. Dessa forma, destaca a doutrina que ele poderá
corrigir ou complementar a queixa-crime, mas se limitando aos elementos trazidos a juízo
pelo querelante.

Nível da questão:

2. (CONSULPLAN/2017/TRF-2/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/ADAPTADA)


A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo
Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.

Certo.

Nível da questão:

3. (INSTITUTO AOCP/2014/MPE-BA/ANALISTA TÉCNICO/DIREITO/ADAPTADA) A


queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo
Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.

Certo.

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4. (NC-UFPR/2012/TJ-PR/JUIZ/ADAPTADA) A queixa, na ação penal privada, não poderá


ser aditada pelo Ministério Público, por se tratar de manifestação expressa e exclusiva
da vontade da parte, inadmitindo-se qualquer interferência externa, salvo as decisões
judiciais.

Errado.

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Artigo 46

Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, con-
tado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial,
e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do
inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do
Ministério Público receber novamente os autos.

1. (VUNESP/2017/TJM-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADAPTADA) O prazo


para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data
em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias,
se o réu estiver solto ou afiançado.

Certo.
No caso de réu preso, o prazo para oferecimento da denúncia será de cinco dias, contado a
partir do recebimento dos autos do IP. Já se tratando de réu preso, o prazo será de 15 dias.

Nível da questão:

2. (CS-UFG/2017/TJ-GO/JUIZ LEIGO) Conforme dispõe expressamente o Código de Pro-


cesso Penal, o prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de
a. 3 dias.
b. 5 dias.
c. 7 dias.
d. 10 dias.
e. 15 dias.

Letra b.

Nível da questão:

§ 1º Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o ofereci-


mento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou
a representação.
§ 2º O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o
órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do
tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos
do processo.
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3. (MPE-GO/2019/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/ANULADA) O


prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da
data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de
15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. Quando o Ministério Público dispensar o
inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que
tiver recebido as peças de informações ou a representação. O prazo para o aditamento
da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber
os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o
que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

Certo.
A questão faz um compilado do art. 46 e de todos os seus parágrafos. Ressaltamos a
importância de nos recordarmos do prazo para aditamento da queixa, que será de 3 dias,
contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos.

Nível da questão:

4. (FCC/2015/TJ-PI/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) O prazo para aditamento da queixa


será de cinco dias.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 47

Art. 47. Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e documentos


complementares ou novos elementos de convicção, deverá requisitá-los, diretamente, de
quaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam fornecê-los.

1. (MPDFT/2021/MPDFT/PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO/ADAPTADA) Se o Minis-


tério Público julgar necessário maiores esclarecimentos e documentos complementares
ou novos elementos de convicção, deverá requerê-los, diretamente, de quaisquer auto-
ridades ou funcionários que devam ou possam fornecê-los.

Errado.
Questão bem delicada. Perceba que o examinador trocou apenas uma palavra do texto
legal original. Em vez de utilizar o termo "requisição" utilizou "requerimento". Devemos nos
lembrar de que o MP faz uma requisição aos órgãos e autoridades, tendo em vista a exi-
gência legal do termo que lhe é inerente.

Nível da questão:

2. (FMP CONCURSOS/2012/TJ-AC/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGIS-


TROS/PROVIMENTO) Finalizado o inquérito policial, se o Ministério Público julgar
necessários maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos ele-
mentos de convicção, deverá
a. ele mesmo dar seguimento à investigação policial, requisitando-os, diretamente, de
quaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam fornecê-los.
b. devolver os autos à autoridade policial, a fim de que os obtenha com as autoridades
ou funcionários que devam ou possam fornecê-los.
c. devolver os autos à autoridade judicial, requerendo que esta complemente a investi-
gação e requisite as informações faltantes.
d. remeter os autos ao Chefe de Polícia, a fim de que complemente a investigação,
requisitando as informações faltantes.

Letra a.

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Artigo 48

Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o
Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

1. (AOCP/2021/MPE-RS/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ADAPTADA) A queixa


contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e a autoridade
policial velará pela sua indivisibilidade.

Errado.
O art. 48 do CPP retrata o princípio da indivisibilidade da ação penal privada, em que o
processo criminal de um obrigará ao processo de todos. Assim, cabe ao Ministério Público
velar pela observância do referido princípio.

Nível da questão:

2. (CONSULPLAN/2017/TRF-2/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/ADAPTADA)


A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o
Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

Certo.

Nível da questão:

3. (INAZ DO PARÁ/2016/CRO/RJ/ASSISTENTE JURÍDICO/ADAPTADA) A queixa contra


qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público
velará pela sua indivisibilidade.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 49

Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do


crime, a todos se estenderá.

1. (TJ-MS/2018/TJ-MS/COMARCA DE BONITO/JUIZ LEIGO/ADAPTADA) Nos crimes de


ação penal de iniciativa privada, a renúncia ao exercício do direito de queixa se esten-
derá a todos os querelantes.

Errado.
A renúncia é um ato unilateral e voluntário em que o titular da ação penal privada abdica do
seu direito de queixa. Ademais, é causa extintiva da punibilidade diretamente relacionada
ao princípio da oportunidade ou da conveniência. Além disso, a renúncia será aplicada
antes do início do processo penal. Conforme disciplina o CPP, a renúncia concedida a um
dos coautores estende-se aos demais. Estes, por sua vez, poderão se tornar querelados,
e não querelantes, como afirma a questão.

Nível da questão:

2. (GUALIMP/2018/CÂMARA DE NOVA VENÉCIA/ES/PROCURADOR JURÍDICO/ADAP-


TADA) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do
crime, a todos se estenderá.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 50

Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu
representante legal ou procurador com poderes especiais.
Parágrafo único. A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18
(dezoito) anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o
direito do primeiro.

1. (MPE-PR/2008/MPE-PR/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) A renúncia do repre-


sentante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do
direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro.

Certo.
A renúncia poderá ser expressa ou tácita. Nos moldes do CPP, a renúncia expressa é
aquela feita por declaração inequívoca, assinada pelo ofendido, por seu representante
legal ou por procurador com poderes especiais. Apesar de a questão abordar a literalidade
do texto legal, a doutrina ressalta que o art. 50, parágrafo único, do CPP, foi revogado taci-
tamente pelo advento do novo Código Civil.

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Artigo 51

Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza,
todavia, efeito em relação ao que o recusar.

1. (TJ-MS/2018/COMARCA DE BONITO/JUIZ LEIGO/ADAPTADA) Nos crimes de ação


penal de iniciativa privada, o perdão concedido a um dos querelados aproveitará a
todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

Certo.
O perdão do ofendido é o ato bilateral (depende de aceitação do querelado) e voluntário
que resultará em extinção da punibilidade, nas hipóteses de ação penal exclusivamente
privada e de ação penal privada personalíssima. O perdão do ofendido ocorrerá no curso
do processo e decorre do princípio da disponibilidade.

Nível da questão:

2. (COPS-UEL/2018/PC-PR/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) O perdão concedido


a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação
ao que o recusar.

Certo.

Nível da questão:

3. (INAZ do PARÁ/2016/CRO/RJ/ASSISTENTE JURÍDICO/ADAPTADA) O perdão con-


cedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em
relação ao que o recusar.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 52

Art. 52. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá
ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um,
havendo oposição do outro, não produzirá efeito.

1. (IESES/2014/TJ-MS/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/REMO-


ÇÃO/ADAPTADA) Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de
perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão con-
cedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito.

Certo.
De acordo com a doutrina, com o novo Código Civil, não há mais a necessidade de nome-
ação de curador para o menor de 21 (vinte e um) anos, pois não existe mais a figura do re-
presentante legal para aceitar ou para se opor à aceitação do perdão, quanto ao querelado
capaz que tiver 18 (dezoito) anos de idade ou mais.

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Artigo 53

Art. 53. Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver repre-
sentante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do
perdão caberá ao curador que o juiz lhe nomear.

1. (ACAFE/2014/PC-SC/AGENTE DE POLÍCIA/ADAPTADA) Se o querelado for mental-


mente enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal, ou colidirem os
interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão caberá ao curador que a
autoridade policial lhe nomear.

Errado.
No caso de querelado mentalmente enfermo ou retardado mental que não tenha represen-
tante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão
caberá ao curador que o juiz lhe nomear.

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Artigo 54

Art. 54. Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-á, quanto à aceitação do


perdão, o disposto no art. 52.

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Artigo 55

Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.

1. (CRESCER CONSULTORIAS/2019/PREFEITURA DE JIJOCA DE JERICOACOARA/


CE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/ADAPTADA) O perdão poderá ser aceito por pro-
curador com poderes especiais.

Certo.
De acordo com o CPP, o procurador com poderes especiais poderá aceitar o perdão
do ofendido.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2018/PREFEITURA DE REGISTRO/SP/ADVOGADO/ADAPTADA) Nos


crimes de ação penal privada, o perdão por procuração, mesmo com poderes espe-
ciais, não poderá ser aceito, por se tratar de direito personalíssimo.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 56

Art. 56. Aplicar-se-á ao perdão extraprocessual expresso o disposto no art. 50.

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Artigo 57

Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.

1. (FACET CONCURSOS/2016/PREFEITURA DE MARCAÇÃO/PB/PROCURADOR JURÍ-


DICO/ADAPTADA) A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.

Certo.
A renúncia e o perdão tácito poderão ser provados por todos os meios de prova. Entende-
-se por renúncia tácita a situação em que a vítima pratica ato incompatível com a vontade
de se processar. Já o perdão tácito é aquele que resulta na prática de ato incompatível com
a vontade de prosseguir na ação.

Nível da questão:

2. (FCC/2015/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) É admissível a renúncia tácita,


mas o perdão do ofendido deve ser expresso.

Errado.

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Artigo 58

Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será
intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientifi-
cado de que o seu silêncio importará aceitação.

1. (IMA/2018/PREFEITURA DE SANTANA DE PARNAÍBA/SP/ASSISTENTE TÉCNICO


JURÍDICO) Em consonância com o artigo 58, do Código de Processo Penal, concedido
o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer,
dentro de _____ dia(s), se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que
o seu silêncio importará ______. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
a. um / deliberação
b. dois / concessão
c. três / aceitação
d. quatro / desfeita

Letra c.
O art. 58 do CPP traz a aceitação tácita do perdão, em que o querelado, intimado para se
manifestar sobre o perdão concedido pelo querelante, permanece inerte durante 3 (três)
dias. Além disso, a lei prevê que o querelado deverá ser cientificado de que o seu silêncio
importará em aceitação.

Nível da questão:

2. (CONSESP/2015/DAE-BAURU/PROCURADOR JURÍDICO/ADAPTADA) Concedido o


perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer,
dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o
seu silêncio importará aceitação.

Certo.

Nível da questão:

Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.

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3. (FUNCAB/2016/PC-PA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Concedido o


perdão pelo querelante, mediante declaração expressa nos autos, o Juiz julgará extinta
a punibilidade, independentemente da aceitação do perdão pelo querelado.

Errado.
O perdão do ofendido, desde que aceito, funciona como causa extintiva da punibilidade
nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e privada personalíssima.

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Artigo 59

Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo
querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais

1. (FCC/2010/TRF/4ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/ADAPTADA)


A aceitação do perdão fora do processo não poderá ser feita por procurador com pode-
res especiais.

Errado.
O art. 59 do CPP trata do perdão extrajudicial, que é aquele perdão concedido fora do
processo penal, que deverá constar em declaração assinada pelo querelado, por seu re-
presentante legal ou por procurador com poderes especiais.

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Artigo 60

Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
I – quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo
durante 30 dias seguidos;
II – quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em
juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das
pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
III – quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do
processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas
alegações finais;
IV – quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

1. (CONSULPLAN/2017/TRF-2/TÉCNICO JUDICIÁRIO/SEM ESPECIALIDADE) Nos


casos em que somente se procede mediante queixa, NÃO considerar-se-á perempta a
ação penal:
a. Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
b. Quando o autor der causa, por três vezes, a sentença fundada em abandono da causa
ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
c. Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo
durante trinta dias seguidos.
d. Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do
processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação
nas alegações finais.

Letra b.
a. Errado. É causa de perempção. A assertiva está prevista no art. 60, IV, do CPP.
b. Certo. Não é causa de perempção prevista no CPP, em seu art. 60.
c. Errado. É causa de perempção. De acordo com a lei, a ação penal será considerada pe-
rempta quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo
durante 30 dias seguidos (art. 60, I, do CPP).
d. Errado. É causa de perempção. A assertiva está prevista no art. 60, III, do CPP.

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2. (MPE-SC/2016/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) Nos termos do Código


de Processo Penal, nos casos em que somente se procede mediante queixa, conside-
rar-se-á perempta a ação penal: quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover
o andamento do processo durante sessenta dias seguidos; quando o querelante deixar
de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar
presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; quando,
sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

Errado.

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Artigo 61

Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade,


deverá declará-lo de ofício.

1. (COPESE/UFT/2016/PREFEITURA DE PALMAS/TO/PROCURADOR MUNICIPAL/


ADAPTADA) Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibili-
dade, deverá declará-la de ofício.

Certo.
De acordo com o CPP, o Juiz poderá declarar de ofício a extinção da punibilidade caso a
reconheça em qualquer fase do processo.

Nível da questão:

Parágrafo único. No caso de requerimento do Ministério Público, do querelante ou do


réu, o juiz mandará autuá-lo em apartado, ouvirá a parte contrária e, se o julgar conve-
niente, concederá o prazo de cinco dias para a prova, proferindo a decisão dentro de
cinco dias ou reservando-se para apreciar a matéria na sentença final.

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Artigo 62

Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e
depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

1. (COPESE/UFT/2016/PREFEITURA DE PALMAS/TO/PROCURADOR MUNICIPAL/


ADAPTADA) No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito,
e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

Certo.
Para que o Juiz declare a extinção da punibilidade no caso de morte do acusado, deverá
verificar a certidão de óbito e em seguida ouvir o MP.

Nível da questão:

2. (FEPESE/2013/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO) De acordo com o Código de Pro-


cesso Penal, o que ocorre caso seja constada a morte do acusado durante o curso
do processo?
a. O juiz à vista da certidão de óbito converterá, imediatamente, o feito em perdas e danos.
b. O juiz à vista da certidão de óbito determinará o arquivamento do processo.
c. O juiz à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o ministério público, julgará, em
procedimento sumaríssimo, o processo.
d. O juiz à vista da certidão de óbito intimará o ofendido, que poderá requerer o prosse-
guimento do feito contra os sucessores do morto.
e. O juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público,
declarará extinta a punibilidade.

Letra e.

Nível da questão:

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Código de Processo Penal – Decreto-Lei n. 3.689/1941

Artigo 155

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em con-
traditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas. (Redação dada pela Lei n. 11.690, de 2008)

1. (GUALIMP/2019/PREFEITURA DE PORCIÚNCULA/RJ/PROCURADOR ADJUNTO/


ADAPTADA) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos ele-
mentos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas.

Certo.
Os elementos informativos são produzidos sem a necessária participação dialética das
partes e, por isso, não se submetem aos princípios do contraditório e da ampla defesa.
Dessa forma, não podem ser utilizados sozinhos para fundamentar uma condenação, a
exceção das provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

Nível da questão:

2. (FEPESE/2017/PC-SC/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) O magistrado, ao


fundamentar a sua decisão, deverá utilizar, exclusivamente, os elementos informativos
colhidos na investigação policial.

Errado.

Nível da questão:

3. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS)/2014/TJ-MG/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/


ADAPTADA) O Juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
juízo, mas também pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos infor-
mativos colhidos na fase investigatória.

Errado.

Nível da questão:

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4. (FCC/2014/TRF/4ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/ADAPTADA) O


juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judi-
cial, não podendo fundamentar sua decisão, exclusivamente, nos elementos informativos
colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

Certo.

Nível da questão:

Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restri-
ções estabelecidas na lei civil. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

5. (CONSULPLAN/2015/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO/


REMOÇÃO/ADAPTADA) Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as
restrições estabelecidas na lei civil.

Certo.
O art. 155, parágrafo único, traz, de forma excepcional, um exemplo de prova tarifada no
CPP. Assim, caso haja a necessidade de se provar a morte de alguém no curso do proces-
so, por exemplo, é indispensável a juntada de certidão de óbito, não podendo ser substi-
tuída por prova testemunhal.

Nível da questão:

6. (FAPEC/2015/MPE-MS/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/ADAPTADA)


Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições à prova esta-
belecidas na lei civil.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 156

Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz
de ofício: (Redação dada pela Lei n. 11.690, de 2008)
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas con-
sideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionali-
dade da medida; (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de dili-
gências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

1. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A prova da alega-


ção incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício determinar, no
curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para diri-
mir dúvida sobre ponto relevante.

Certo.
A questão aborda tão somente o texto legal. É importante ressaltar que a doutrina declara
a revogação tácita do art. 156, inciso I, do CPP, por ser incompatível com o sistema acu-
satório e com a garantia da imparcialidade por parte do magistrado. Discute-se também a
revogação tácita do inciso II, no que tange à iniciativa probatória do magistrado no curso
do processo penal.

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Artigo 157

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas,
assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. (Redação
dada pela Lei n. 11.690, de 2008)

1. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/ADAPTADA) São inadmissí-


veis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilegítimas, assim entendidas
as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

Errado.
As provas ilícitas são aquelas obtidas mediante violação a normas constitucionais ou legais.
As provas ilegítimas são aquelas obtidas mediante violação à norma de direito processual.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2018/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/ADAPTADA) São inadmissíveis,


devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obti-
das em violação a normas constitucionais ou legais.

Certo.

Nível da questão:

§ 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não eviden-
ciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser
obtidas por uma fonte independente das primeiras. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

3. (FUNDATEC/2018/PC-RS/DELEGADO DE POLÍCIA/BLOCO II/ADAPTADA) São


admissíveis as provas derivadas das ilícitas quando não evidenciado o nexo de causa-
lidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte
independente das primeiras.

Certo.
Também será inadmissível a chamada prova ilícita por derivação em face da teoria dos
frutos da árvore envenenada. Contudo, caso se demonstre uma fonte autônoma de prova,
sem qualquer relação com aquela ilícita originária, essa prova será considerada tendo por
base a teoria da fonte independente.

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4. (NUCEPE/2018/PC-PI/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) São inadmissíveis as


provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade
entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte inde-
pendente das primeiras.

Certo.

Nível da questão:

5. (IBFC/2017/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/ODONTOLEGISTA/ADAPTADA) São inadmissí-


veis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causali-
dade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte
independente das primeiras.

Certo.

Nível da questão:

§ 2º Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e
de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato
objeto da prova. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

6. (ABCP/2020/PREFEITURA DE BOM JESUS DOS PERDÕES-SP/ADVOGADO) Nos


termos do Código de Processo Penal Brasileiro (Decreto-lei n. 3.689/1941), são inad-
missíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim enten-
didas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. São também inad-
missíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de
causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma
fonte independente das primeiras. Considera-se fonte independente:
a. Aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investiga-
ção ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
b. Aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investiga-
ção ou instrução criminal, não seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
c. Aquela que por si só, independente dos trâmites típicos e de praxe, não seria capaz
de conduzir ao fato objeto da prova.
d. Aquela que não produz resultados por si mesma.

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Letra a.
De acordo com a doutrina, a teoria da descoberta inevitável pode ser extraída do art. 157, §
2º, do CPP, em que se destaca que a prova derivada da ilícita seria produzida de qualquer
modo, existente ou não a prova ilícita originária. Assim, essa circunstância deverá ser con-
firmada pela existência de dados concretos de que essa descoberta seria de fato inevitável.

Nível da questão:

§ 3º Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será


inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. (Incluído pela
Lei n. 11.690, de 2008)

7. (MPDFT/2021/PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO/ADAPTADA) Preclusa a decisão


de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será apartada dos autos,
facultada às partes sua consulta.

Errado.
Conforme previsão constitucional (CF, art. 5º, LVI) e do próprio CPP, a prova ilícita não pode
ingressar nos autos do processo. Dessa forma, haverá uma decisão determinando o de-
sentranhamento da prova declarada inadmissível. Após a preclusão dessa decisão, a prova
declarada inadmissível será inutilizada, sendo facultado às partes acompanhar o incidente.

Nível da questão:

8. (VUNESP/2013/CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS/SP/ADVOGADO/ADAP-


TADA) Preclusa a decisão de desentranhamento da prova decla­rada inadmissível, esta
será inutilizada por decisão judi­cial, sendo obrigatório às partes, sob pena de nulidade,
acompanhar o incidente.

Errado.

Nível da questão:

§ 4º (VETADO) (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)


§ 5º O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir
a sentença ou acórdão. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI
6.299) (Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305)

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Artigo 158

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

1. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8/ADAPTADA) O


exame de corpo de delito poderá ser suprido com a confissão do acusado.

Errado.
Eis mais um exemplo de prova tarifada no CPP, em que lei determina a realização de
exame de corpo de delito para a comprovação da materialidade em crimes que deixam
vestígios. No entanto, o art. 167 do CPP traz uma importante ressalva, de que não sendo
possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova tes-
temunhal poderá suprir-lhe a falta.

Nível da questão:

2. (FCC/2018/IAPEN-AP/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA) O exame de corpo de


delito é indispensável quando a infração deixar vestígios, podendo ser suprido pela con-
fissão do acusado.

Errado.

Nível da questão:

3. (NUCEPE/2018/PC-PI/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/ADAPTADA) Quando


a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Certo.

Nível da questão:

Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando


se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei n. 13.721, de 2018)
I – violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei n.
13.721, de 2018)

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II – violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. (Incluído dada
pela Lei n. 13.721, de 2018)

4. (IBFC/2020/EBSERH/ADVOGADO/ADAPTADA) Dar-se-á prioridade à realização do


exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva violência doméstica e
familiar contra mulher.

Certo.
A Lei n. 13.721/2018 incluiu no CPP situações em que a realização do exame de corpo de
delito terá prioridade: nos crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra mu-
lher e violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. Esse tema
está sendo amplamente abordado em provas pelos examinadores.

Nível da questão:

5. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8/ADAPTADA) A


realização de exame de corpo de delito terá prioridade de realização quando se tratar
de crime que envolva violência doméstica e familiar.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 158-A

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utili-


zados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou
em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento
até o descarte. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)

1. (CETAP/2021/SEAP-PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para
manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em víti-
mas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até
o descarte.

Certo.
O art. 158-A do CPP abre o tema Cadeia de Custódia incluído pelo Pacote Anticrime. O
caput do artigo conceitua cadeia de custódia, a qual, conforme destaca a doutrina, não está
restrita apenas à perícia criminal.

Nível da questão:

§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com


procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a
produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)

2. (IDECAN/2021/PEFOCE/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL) O agente público


que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova peri-
cial encaminhará ao Delegado de Polícia, que ficará responsável por sua preservação.

Errado.
De acordo com o CPP, o agente que fizer tal reconhecimento é quem ficará responsável
pela preservação do elemento.

Nível da questão:

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§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido,


que se relaciona à infração penal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)

3. (IDECAN/2021/PEFOCE/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL) Vestígio é todo


objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à
infração penal.

Certo.
A questão aborda o conceito de vestígio trazido pelo CPP.

Nível da questão:

4. (CETAP/2021/SEAP-PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA) A


Cadeia de Custódia foi recentemente introduzida no Código de Processo Penal pela Lei
n.º 13.964 de 2020.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 158-B

Art. 158-B. A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes


etapas: (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – reconhecimento: ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a pro-
dução da prova pericial; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar
o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime; (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019)
III – fixação: descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou
no corpo de delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotogra-
fias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido
pelo perito responsável pelo atendimento; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
IV – coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, respeitando
suas características e natureza; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
V – acondicionamento: procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado
de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológi-
cas, para posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta
e o acondicionamento; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condi-
ções adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a garantir a
manutenção de suas características originais, bem como o controle de sua posse; (Inclu-
ído pela Lei n. 13.964, de 2019)
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser docu-
mentado com, no mínimo, informações referentes ao número de procedimento e unidade
de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de quem transportou o vestígio,
código de rastreamento, natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, assinatura e iden-
tificação de quem o recebeu; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de acordo com a
metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se
obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em laudo produzido por perito;
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do
material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou
transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente; (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)

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X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legisla-


ção vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)

1. (MPDFT/2021/PROMOTOR DE JUSTIÇA ADJUNTO) Sobre a cadeia de custódia, assi-


nale a alternativa incorreta:
a. Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido,
que se relaciona à infração penal.
b. Isolamento é o ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e pre-
servar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime.
c. Coleta é o procedimento por meio do qual cada vestígio é embalado de forma indi-
vidualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para
posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou o ato.
d. Armazenamento é o procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do
material a ser processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou
transportado, com vinculação ao número do laudo correspondente.
e. Descarte é o procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação
vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.

Letra c.
a. Certo. A alternativa traz o conceito de exato de vestígio presente no art. 158-A, §
3º, do CPP.
b. Certo. É o conceito de isolamento expresso no art. 158-B, II, do CPP.
c. Errado. A alternativa traz o conceito de acondicionamento (art. 158-B, V, do CPP). A co-
leta é o ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, respeitando suas
características e natureza (art. 158-B, IV, do CPP).
d. Certo. É o conceito de isolamento expresso no art. 158-B, IX, do CPP.
e. Certo. É o conceito de isolamento expresso no art. 158-B, X, do CPP.

Nível da questão:

2. (CETAP/2021/SEAP-PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA) O


processamento é procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é isolado de
forma a evitar que se altere o estado das coisas.

Errado.

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3. (CETAP/2021/SEAP-PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Na etapa da coleta, cada vestígio coletado é embalado de forma individualizada, de
acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para posterior análise,
com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento.

Errado.

Nível da questão:

4. (IDECAN/2021/PEFOCE/AUXILIAR DE PERÍCIA/ADAPTADA) De acordo com o Código


de Processo Penal, as etapas que abrangem a cadeia de custódia são reconhecimento,
isolamento, fixação, coleta, acondicionamento, transporte, recebimento, processa-
mento, armazenamento e descarte.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 158-C

Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito
oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo
quando for necessária a realização de exames complementares. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)

1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A


coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará
o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessá-
ria a realização de exames complementares.

Certo.
Muito cuidado, pois, de acordo com o CPP, a coleta dos vestígios será feita PREFEREN-
CIALMENTE por perito oficial. Dessa forma, se não for possível o recolhimento dos vestí-
gios por um perito oficial, um perito não oficial poderá fazê-lo.

Nível da questão:

§ 1º Todos os vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem ser tratados


como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de natureza criminal res-
ponsável por detalhar a forma do seu cumprimento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios
de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada
como fraude processual a sua realização. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)

2. (MPM/2021/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) A remoção de quaisquer vestígios


de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, pode ser tipifi-
cada como fraude processual.

Certo.
Não se trata de um tipo penal autônomo. Dessa forma, a tipificação do crime de fraude pro-
cessual está condicionada à presença das elementares do crime, especialmente quanto ao
elemento subjetivo especial do injusto previsto no art. 347 do Código Penal.

Nível da questão:

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3. (NC-UFPR/2021/PC-PR/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Como forma de pre-


servação da cadeia de custódia, é proibida a remoção de quaisquer vestígios de locais
de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tal remoção tipifi-
cada como fraude processual.

Certo.

Nível da questão:

4. (IDECAN/2021/PEFOCE/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/ADAPTADA) É


proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios
de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada
como fraude processual a sua realização.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 158-D

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será determinado pela natu-
reza do material. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individuali-
zada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas características, impedir
contaminação e vazamento, ter grau de resistência adequado e espaço para registro de
informações sobre seu conteúdo. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise e, motivada-
mente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de acompanhamento
de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o local, a finalidade, bem como
as informações referentes ao novo lacre utilizado. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo recipiente. (Incluído
pela Lei n. 13.964, de 2019)

1. (NC-UFPR/2021/PC-PR/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Todos os recipientes


utilizados para acondicionamento de vestígios deverão ser selados com lacres, com
numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do ves-
tígio durante o transporte.

Certo.
O artigo 158-D e seus parágrafos tratam das especificidades dos recipientes para acondi-
cionamento dos vestígios, que deverão individualizar cada vestígio, preservar suas carac-
terísticas, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência adequado e espaço
para registro de informações sobre seu conteúdo.

Nível da questão:

2. (IDECAN/2021/PEFOCE/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/ADAPTADA) Todos


os recipientes para acondicionamento dos vestígios deverão ser selados com lacres,
com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do
vestígio durante o transporte.

Certo.

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Artigo 158-E

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia des-
tinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente ao
órgão central de perícia oficial de natureza criminal. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para confe-
rência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a clas-
sificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar con-
dições ambientais que não interfiram nas características do vestígio. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)
§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas,
consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.
(Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser iden-
tificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)
§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações deverão ser
registradas, consignando-se a identificação do responsável pela tramitação, a destinação,
a data e horário da ação. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)

1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Na


central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas, consig-
nando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.

Certo.
O artigo 158-E e seus parágrafos tratam da chamada central de custódia, local de guarda e
controle dos vestígios captados. A gestão desse local será vinculada diretamente ao órgão
central de perícia oficial de natureza criminal.

Nível da questão:

2. (NC-UFPR/2021/PC-PR/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Todos os Institutos de


Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada à guarda e ao controle de
vestígios.

Certo.

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3. (IDECAN/2021/PEFOCE/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/ADAPTADA) Todas


as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e
deverão ser registradas a data e a hora do acesso.

Certo.

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Artigo 158-F

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à central de cus-
tódia, devendo nela permanecer. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições de
armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária determinar
as condições de depósito do referido material em local diverso, mediante requerimento
do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza criminal. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)

1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Após a


realização da perícia, o material deverá ser devolvido à central de custódia, devendo
nela iniciar o procedimento de descarte.

Errado.
De acordo com o CPP, caso não haja espaço ou condições para armazenar do material na
central de custódia, a autoridade policial ou o juiz deverão determinar as condições para
que esse material siga para depósito em local diverso.

Nível da questão:

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Artigo 159

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei n. 11.690, de 2008)

1. (IBFC/2020/EBSERH/ADVOGADO/ADAPTADA) O exame de corpo de delito e outras


perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

Certo.
Em regra, o exame de corpo de delito e demais perícias serão realizados por apenas um
perito oficial.

Nível da questão:

§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, por-
tadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que
tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela
Lei n. 11.690, de 2008)

2. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/ADAPTADA) Na falta


de perito oficial, o exame poderá ser realizado por qualquer pessoa idônea que demons-
tre possuir conhecimento sobre a matéria, assim avaliado pela autoridade policial.

Errado.
Na falta do perito oficial, duas pessoas idôneas (peritos não oficiais), desde que portadores
de diploma de curso superior (preferencialmente na área específica), poderão realizar o
exame de corpo de delito e demais perícias.

Nível da questão:

3. (FUNCAB/2016/PC-PA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) O exame de


corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma
de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por uma pessoa
idônea, portadora de diploma de curso superior preferencialmente na área específica.

Errado.

Nível da questão:
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4. (NUCEPE/2018/PC-PI/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) O exame de corpo


de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de
curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica,
dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

Certo.

Nível da questão:

§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o


encargo. (Redação dada pela Lei n. 11.690, de 2008)

5. (FUNCAB/2015/PC-AC/PERITO CRIMINAL/CONTABILIDADE/ADAPTADA) Os peritos


não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenharem o encargo.

Certo.
Perceba que apenas os peritos não oficiais é que prestarão o compromisso de bem e fiel-
mente desempenharem o encargo. Tal determinação legal não se estende ao perito oficial,
por já ser titular de cargo público.

Nível da questão:

6. (IBFC/2014/PC-RJ/PAPILOSCOPISTA POLICIAL DE 3ª CLASSE/ADAPTADA) Os peri-


tos oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, não
se estendendo tal incumbência aos peritos não oficiais.

Errado.

Nível da questão:

§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao


querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
(Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

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7. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/ADAPTADA) O


exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador
de diploma de curso superior, não sendo facultadas ao Ministério Público, ao assistente
de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos nem a
indicação de assistente técnico.

Errado.
São legitimados para formular quesitos e indicar assistente técnico: o MP; o assistente de
acusação; o ofendido; o querelante e o acusado.

Nível da questão:

8. (VUNESP/2017/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) Será facultada ao Ministério


Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a indica-
ção de assistente técnico, vedada, porém, a formulação de quesitos.

Errado.

Nível da questão:

9. (FCC/2015/TJ-SC/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) O Ministério Público, o assistente


de acusação, o ofendido, o querelante e o acusado poderão formular quesitos, mas
somente o Ministério Público e o acusado poderão indicar assistente técnico.

Errado.

Nível da questão:

§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

10. (VUNESP/2017/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) O assistente técnico atuará a


partir de sua admissão pelo juiz, sempre antes da conclusão dos exames e elaboração
do laudo pelo perito oficial, sendo as partes intimadas desta decisão.

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Errado.
Destaca-se que o assistente técnico é um auxiliar das partes, capaz de trazer ao processo
informações especializadas pertinentes ao objeto da perícia. De acordo com o CPP, o as-
sistente atuará após a conclusão dos exames e laudo pelos peritos. Além disso, as partes
deverão ser intimadas do feito.

Nível da questão:

11. (IBFC/2014/PC-RJ/PAPILOSCOPISTA POLICIAL DE 3ª CLASSE/ADAPTADA) O assis-


tente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames
e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.

Certo.

Nível da questão:

§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia: (Incluído


pela Lei n. 11.690, de 2008)
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesi-
tos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas
sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as
respostas em laudo complementar; (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado
pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

12. (VUNESP/2012/DPE-MS/DEFENSOR PÚBLICO/ADAPTADA) Durante o curso do


processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia, indicar assistentes técnicos
que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz, sendo, entretanto,
vedada a inquirição destes em audiência.

Errado.
De acordo com o CPP, as partes poderão indicar assistentes técnicos, que poderão apre-
sentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

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13. (FGV/2010/PC-AP/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Durante o curso do processo


judicial, é permitido às partes, quanto à perícia, requerer a oitiva dos peritos para escla-
recerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e
os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência
mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar.

Certo.

Nível da questão:

§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perí-
cia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e
na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua
conservação. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

14. (IBFC/2014/PC-RJ/PAPILOSCOPISTA POLICIAL DE 3ª CLASSE/ADAPTADA)


Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia
será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e
na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a
sua conservação.

Certo.
O dispositivo trata da necessidade de contraprova, que a depender do objeto apreendido,
poderá necessitar de nova prova pericial.

Nível da questão:

§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento


especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indi-
car mais de um assistente técnico. (Incluído pela Lei n. 11.690, de 2008)

15. (IESES/2017/IGP-SC/PERITO CRIMINAL EM INFORMÁTICA/ADAPTADA) Tratando-


-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado,
poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de
um assistente técnico.

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Certo.
A regra é a perícia realizada por um perito oficial. Contudo, tratando-se de perícia complexa,
poderá ser designado mais de um perito oficial e indicado mais de um assistente técnico.

Nível da questão:

16. (IBFC/2014/PC-RJ/PAPILOSCOPISTA POLICIAL DE 3ª CLASSE/ADAPTADA) Tra-


tando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especia-
lizado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial e a parte indicar mais
de um assistente técnico.

Certo.

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Artigo 160

Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que
examinarem, e responderão aos quesitos formulados. (Redação dada pela Lei n. 8.862,
de 28.3.1994)
Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo
este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. (Redação
dada pela Lei n. 8.862, de 28.3.1994)

1. (FADESP/2019/CPC-RENATO CHAVES/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/


ADAPTADA) O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 15 dias, podendo
este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

Errado.
O prazo para elaboração do laudo pericial é de no máximo 10 dias. No entanto, o CPP
prevê a possibilidade de prorrogação desse prazo, mediante requerimento dos peritos em
situações excepcionais.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) Os peritos elabo-


rarão o laudo pericial no prazo máximo de 10 dias improrrogáveis, onde descreverão
minuciosamente o que examinarem e responderão aos quesitos formulados.

Errado.

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Artigo 161

Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

1. (NUCEPE/2018/PC-PI/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/ADAPTADA) O exame


de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Certo.
Conforme o CPP, não há limitação de horário ou dia para a realização do exame de corpo
de delito tendo por base a importância de uma análise pericial imediata.

Nível da questão:

2. (CESPE/CEBRASPE/2016/POLÍCIA CIENTÍFICA-PE/PERITO PAPILOSCOPISTA/


ADAPTADA) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Certo.

Nível da questão:

3. (IESES/2016/TJ-PA/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/REMO-


ÇÃO/ADAPTADA) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.

Certo.

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Artigo 162

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos,
pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o
que declararão no auto.

1. (INSTITUTO AOCP/2018/SES-PE/TÉCNICO DE NECRÓPSIA) Preencha a lacuna e


assinale a alternativa correta referente ao artigo 162 do Código de Processo Penal.
A autópsia será feita pelo menos ______ depois do óbito, salvo se os peritos, pela evi-
dência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
a. 03 horas.
b. 06 horas.
c. 12 horas.
d. 18 horas.
e. 24 horas.

Letra b.
De acordo com o CPP, a autópsia deve ser feita, em regra, ao menos 6 horas após o óbito.
No entanto, se os peritos verificarem a possibilidade de ser realizada antes desse prazo,
assim o farão e declararão no auto.

Nível da questão:

2. (FADESP/2019/CPC-RENATO CHAVES/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/


ADAPTADA) A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, mesmo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes
daquele prazo.

Errado.

Nível da questão:

3. (INSTITUTO AOCP/2018/ITEP-RN/PERITO CRIMINAL/QUÍMICO/ADAPTADA) A


autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.

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Certo.

Nível da questão:

Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do
cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas
permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a
verificação de alguma circunstância relevante.

4. (FUNCAB/2014/PC-RO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Nos casos de


morte violenta, independente de quando haver infração penal que apurar, ou mesmo
quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte sem que seja neces-
sário exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante, ainda assim
proceder-se-á a exame externo simples do cadáver.

Errado.
No caso de morte violenta, um simples exame externo no cadáver será suficiente nos ca-
sos de: não haver infração penal para apurar; as lesões externas serem suficientes para
precisar a causa mortis e a constatação de desnecessidade de exame interno.

Nível da questão:

5. (NUCEPE/2012/PC-PI/PERITO PAPILOSCOPISTA/ADAPTADA) Nos casos de morte


violenta, a autópsia é dispensada, quando a constatação do crime se dá em flagrante.

Errado.

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Artigo 163

Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para
que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto
circunstanciado.
Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da
sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a
sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autori-
dade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

1. (FADESP/2019/CPC-RENATO CHAVES/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/


ADAPTADA) Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providen-
ciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se
lavrará auto circunstanciado.

Certo.
Há situações em que a realização do exame cadavérico pressupõe a exumação do ca-
dáver. Nesse caso, a autoridade (policial ou judiciária) providenciará a diligência em dia e
hora previamente determinados.

Nível da questão:

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Artigo 164

Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontra-
dos, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no
local do crime. (Redação dada pela Lei n. 8.862, de 28.3.1994)

1. (FUNDATEC/2017/IGP-RS/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL) O Artigo 164 do


Código de Processo Penal versa sobre as fotografias obrigatórias para locais de crimes
com cadáveres. Sobre esse assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
a. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados.
b. Na medida do possível, todas as lesões externas observadas durante o exame peri-
necroscópico do cadáver deverão ser fotografadas.
c. A fotografia é um importante recurso visual que em muito auxilia o Perito Criminal em
seu trabalho e aos demais usuários do Laudo.
d. O registro fotográfico de todas as tatuagens e cicatrizes é obrigatório, mesmo em víti-
mas identificadas.
e. Devem ser fotografados, na medida do possível, todos os vestígios deixados no
local do crime.

Letra d.
a. Certo. É a parte inicial do art. 164 do CPP.
b. Certo. Exame perinecroscópico é aquele realizado pelos peritos criminais no lo-
cal do crime.
c. Certo. As fotografias permitem a produção de evidências e materialização acerca do que
foi analisado no local do crime, pois buscam retratar a realidade encontrada pelos peritos
criminais.
d. Errado. A lei não determina que todas as situações e cicatrizes sejam registradas, mas
sim, medida do possível, todas as lesões externas e vestígios.
e. Certo. Na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios serão fotografados.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2018/ITEP-RN/AGENTE DE NECRÓPSIA/ADAPTADA) Os cadá-


veres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na
medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime.

Certo.

Nível da questão:
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Artigo 165

Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando pos-
sível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devida-
mente rubricados.

1. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) Para representar


as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do
exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devidamente rubricados.

Certo.
A fim de retratar as lesões encontradas, os laudos periciais serão embasados, quando
possível, por fotografias, esquemas e desenhos.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2014/PC-SP/DESENHISTA TÉCNICO-PERICIAL) A respeito do exame do


corpo de delito, dispõe o Código de Processo Penal que, para representar as lesões
encontradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo de exame
a. provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devidamente rubricados.
b. provas de que não houve alteração do estado das coisas até sua chegada.
c. declarações das testemunhas que presenciaram o fato.
d. material suficiente para a eventualidade de nova perícia.
e. declarações dos familiares da vítima, devidamente assinadas.

Letra a.

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Artigo 166

Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao


reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou
pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no
qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos os objetos
encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

1. (ACAFE/2008/PC-SC/DELEGADO DE POLÍCIA) Havendo dúvida sobre a identidade


do cadáver exumado, o reconhecimento se procederá:
a. pelo promotor de Justiça.
b. por pessoa idônea nomeada pelo delegado de polícia.
c. pelo Instituto de Identificação ou repartição congênere ou pela inquirição de
testemunhas.
d. por dois médicos residentes na comarca.

Letra c.
Nesse caso, o reconhecimento será feito pelo Instituto de Identificação e Estatística ou
repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas.

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Artigo 167

Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

1. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/ADAPTADA) Não


sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a
prova pericial estará irremediavelmente prejudicada e nenhuma outra modalidade de
prova poderá suprir-lhe a falta;

Errado.
No caso de desaparecimento dos vestígios, o exame de corpo de delito poderá ser suprido
pela prova testemunhal.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/INVESTIGADOR/ADAPTADA) Não sendo possível o


exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal
poderá suprir-lhe a falta.

Certo.

Nível da questão:

3. (FCC/2018/PGE-TO/PROCURADOR DO ESTADO/ADAPTADA) Não sendo possível o


exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal
poderá suprir-lhe a falta.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 168

Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto,
proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciá-
ria, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de
seu defensor.

1. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/ADAPTADA) Em


caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proce-
der-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária,
de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de
seu defensor.

Certo.
Em algumas lesões corporais, o exame complementar será necessário, a exemplo daque-
las que resultem em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias (CP,
art. 129, § 1º, I). Dessa forma, além do primeiro exame pericial, atestando a ofensa à inte-
gridade corporal, será necessário um exame complementar, a fim de se aferir se a vítima
ficará incapacitada para as ocupações habituais por mais de 30 dias.

Nível da questão:

2. (FUNIVERSA/2015/POLÍCIA CIENTÍFICA-GO/AUXILIAR DE AUTÓPSIA/ADAPTADA)


Foi realizada uma perícia a fim de apurar crime de lesão corporal, contudo referido
exame foi incompleto. Considerando esse caso hipotético, acerca do exame pericial em
caso de lesões corporais, segundo o CPP, se o primeiro exame pericial for incompleto,
proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judi-
ciária, de ofício.

Certo.

Nível da questão:

§ 1º No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de


suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.
§ 2º Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I,
do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da
data do crime.
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3. (FUNIVERSA/2015/POLÍCIA CIENTÍFICA-GO/MÉDICO LEGISTA) O exame de corpo


de delito complementar será realizado
a. 30 dias após a realização do primeiro exame.
b. 30 dias após a data da agressão sofrida pela vítima.
c. 60 dias após a agressão, quando a lesão for deformante.
d. quando o médico-legista determinar no primeiro exame.
e. por determinação da autoridade judiciária nos casos de inexistência de vestígios para
a comprovação de um delito.

Letra b.
No caso da lesão corporal grave em que há ofensa à integridade corporal ou saúde de
outrem e que resulta em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias
(CP, art. 129, § 1º, I), o exame complementar deverá ser feito no prazo de 30 após a data
da agressão sofrida pela vítima.

Nível da questão:

4. (FUNIVERSA/2015/POLÍCIA CIENTÍFICA-GO/AUXILIAR DE AUTÓPSIA/ADAPTADA)


Foi realizada uma perícia a fim de apurar crime de lesão corporal, contudo referido
exame foi incompleto. Considerando esse caso hipotético, acerca do exame pericial em
caso de lesões corporais, o CPP veda a realização de exame complementar em crimes
como a lesão corporal.

Errado.

Nível da questão:

§ 3º A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

5. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/ADAPTADA) Não


sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a
prova pericial estará irremediavelmente prejudicada e nenhuma outra modalidade de
prova poderá suprir-lhe a falta.

Errado.
A prova testemunhal poderá suprir a falta do exame complementar no caso das lesões
corporais.

Nível da questão:
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6. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/ADAPTADA) A falta de exame


complementar, em caso de lesões corporais, poderá ser suprida pela prova testemunhal.

Certo.

Nível da questão:

7. (VUNESP/2017/DPE-RO/DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO/ADAPTADA) Em caso


de lesões corporais, a falta de exame complementar não pode ser suprida pela prova
testemunhal.

Errado.

Nível da questão:

8. (CESPE/2016/PC-PE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Tratando-se


de lesões corporais, a falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova
testemunhal.

Certo.

9. (MPE-SC/2013/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MANHÃ) Para o Código de Processo Penal


a falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 169

Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autori-
dade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a che-
gada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esque-
mas elucidativos. (Vide Lei n. 5.970, de 1973)

1. (IBFC/2020/EBSERH/ADVOGADO/ADAPTADA) Para o efeito de exame do local onde


houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que
não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus
laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

Certo.
A autoridade será responsável, de forma imediata, pela não alteração das coisas no local
do crime até a chegada dos peritos criminais.

Nível da questão:

Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e


discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos fatos. (Inclu-
ído pela Lei n. 8.862, de 28.3.1994)

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) Para o efeito de


exame do local onde houver sido praticada a infração, os peritos registrarão, no laudo,
as alterações do estado das coisas e objetivamente descreverão, no relatório, as con-
sequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.

Errado.
De acordo com o CPP, os peritos discutirão no relatório as consequências das alterações
do estado das coisas na dinâmica dos fatos.

Nível da questão:

3. (IADES/2019/PC-DF/PERITO CRIMINAL/VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM/2ª


PROVA/ADAPTADA) Os peritos registrarão, no Laudo, as alterações do estado das
coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica
dos fatos.

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Certo.

Nível da questão:

4. (INSTITUTO AOCP/2018/ITEP-RN/PERITO CRIMINAL/QUÍMICO/ADAPTADA) Ao


chegar no local dos fatos, a autoridade policial deverá providenciar para que não se
alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais,
sendo que estes últimos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e
discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.

Certo.

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Artigo 170

Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a
eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com
provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

1. (VUNESP/2019/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/ADAPTADA) Nas perícias de


laboratórios, os laudos obrigatoriamente devem ser ilustrados com fotografias, dese-
nhos ou esquemas, sendo ainda exigido que os peritos guardem material suficiente
para eventual contraprova.

Errado.
De acordo com o CPP, sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas
fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas. Ademais, os peritos guardarão
material suficiente a título de contraprova.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) Nas perícias de


laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perí-
cia e, obrigatoriamente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfo-
tográficas, desenhos ou esquemas.

Errado.

Nível da questão:

3. (ESMARN/2014/TJ-RN/JUIZ LEIGO/ADAPTADA) Nas perícias de laboratório, os peri-


tos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia e, sempre que
conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas,
desenhos ou esquemas.

Certo.

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Artigo 171

Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração
da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão
com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

1. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) Nos crimes


cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por
meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instru-
mentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

Certo.
No caso específico dos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a
subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos deverão: descrever os vestígios e
indicar instrumentos, meios e época em que presumem a prática do delito.

Nível da questão:

2. (FUNIVERSA/2015/PC-DF/PERITO MÉDICO-LEGISTA/ADAPTADA) Nos crimes come-


tidos com destruição ou rompimento de obstáculo, subtração da coisa, ou por meio de
escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, devem indicar com que instrumen-
tos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

Certo.

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Artigo 172

Art. 172. Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de coisas destruídas, deteriora-


das ou que constituam produto do crime.

1. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/INVESTIGADOR/ADAPTADA) Disciplinando o exame


de corpo de delito e as perícias em geral, o Código de Processo Penal de 1941 pres-
creve que proceder-se-á, quando necessário, à avaliação das coisas destruídas, que
são as coisas estragadas ou degeneradas.

Errado.
A questão extrapola o texto legal, que não traz tal definição de coisas destruídas. De acor-
do com o CPP, os peritos deverão proceder, quando necessário, à avaliação de coisas
destruídas, deterioradas ou que constituam produto do crime.

Nível da questão:

Parágrafo único. Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão à avaliação por


meio dos elementos existentes nos autos e dos que resultarem de diligências.

2. (FUNIVERSA/2015/SEGPLAN-GO/AUXILIAR DE AUTÓPSIA/ADAPTADA) Se for


impossível a avaliação direta de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam pro-
duto do crime, o perito fará a referida avaliação por meio dos elementos existentes nos
autos e dos que resultarem de diligências.

Certo.
Apenas quando impossível a realização da avaliação direta, é que os peritos procederão à
avaliação por meio dos elementos existentes nos autos e dos que resultarem de diligências.

Nível da questão:

3. (FUNCAB/2014/SSP-SE/PAPILOSCOPISTA/ADAPTADA) Proceder-se-á, quando


necessário, à avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto
do crime, mas sendo possível a avaliação indireta por meio dos elementos existentes
nos autos e dos que resultarem de diligências.

Errado.

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Artigo 173

Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver come-
çado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão
do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.

1. (INSTITUTO AOCP/2018/ITEP-RN/AGENTE DE NECRÓPSIA) Durante o deslocamento


para um exame de local envolvendo incêndio, o auxiliar questionou seu superior sobre o
procedimento que eles iriam realizar. O responsável então explicou as finalidades da perí-
cia de incêndio com base no Código de Processo Penal. Assinale a alternativa que corres-
ponde corretamente ao que o responsável teria dito com fundamento nesse código de ritos.
a. Apesar de não prevista expressamente no Código de Processo Penal, a perícia, no
caso de incêndio, deve apontar a causa e o lugar em que este houver começado.
b. É suficiente, frente à legislação, que a perícia aponte a causa, a extensão do dano e
seu valor, não sendo necessário verificar o local onde começaram as chamas.
c. A previsão legal quanto à perícia é clara ao dizer que discussões sobre o perigo que
do fogo tiver resultado para a vida são essenciais e obrigatórias no laudo, facultando
ao perito a verificação da causa e do local em que houver começado o incêndio.
d. Não se menciona a perícia de incêndio no Código de Processo Penal. Assim, fica a
critério do perito criminal o estabelecimento de procedimentos adequados para os
exames, sendo recomendado que ele siga as orientações e procedimentos operacio-
nais padrão.
e. Não somente a causa e o lugar em que houver começado, mas também o perigo que
do incêndio tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do
dano, entre outros elementos, devem ser verificados pelos peritos.

Letra e.
a. Errado. O CPP prevê, em seu art. 173, o exame pericial nos casos de incêndio.
b. Errado. CPP determina que o exame pericial nos casos de incêndio deve indicar o lugar
em que houver começado as chamas.
c. Errado. De acordo com o CPP, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver
começado o incêndio.
d. Errado. O CPP prevê, em seu art. 173, o exame pericial nos casos de incêndio. Assim,
“no caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o
perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano
e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato”.
e. Certo. É a definição do art. 173 do CPP acerca do exame pericial nos casos de incêndio.

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Artigo 174

Art. 174. No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, obser-
var-se-á o seguinte:
I – a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o ato, se
for encontrada;
II – para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa reco-
nhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja
autenticidade não houver dúvida;
III – a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que exis-
tirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a diligência, se daí
não puderem ser retirados;
IV – quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos,
a autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a
pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por precatória, em que
se consignarão as palavras que a pessoa será intimada a escrever.

1. (INSTITUTO AOCP/2021/ITEP-RN/PERITO CRIMINAL/COMPUTAÇÃO) Assinale a


alternativa que NÃO apresenta o que deve ser observado no exame para o reconheci-
mento de escritos por comparação de letra nos termos legais.
a. A pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o ato, se
for encontrada.
b. Para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa reco-
nhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre
cuja autenticidade não houver dúvida.
c. A autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que
existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a diligência,
se daí não puderem ser retirados.
d. Quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos, a
autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a
pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por precatória, em
que se consignarão as palavras que a pessoa será intimada a escrever.
e. O confronto de escritos poderá ser realizado em cópias reprográficas, sem qualquer
ônus ao resultado, independentemente da qualidade da reprodução, sendo conside-
rado o exame uma perícia indireta.

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Letra e.
a. Errado. É uma das observações acerca do exame pericial para reconhecimento de escri-
tos previsto no art. 174, I, do CPP.
b. Errado. Trata-se de outra observação a ser considerada no reconhecimento de escritos.
Está prevista no art. 174, II, do CPP.
c. Errado. É a terceira observação (CPP, art. 174, III) para o reconhecimento de escritos,
por comparação de letra.
d. Errado. Trata-se da última observação acerca desse exame pericial expressa no art. 174,
IV, do CPP.
e. Certo. A alternativa não representa o que deve ser observado no exame para o reconhe-
cimento de escritos por comparação de letra nos termos legais do art. 174 do CPP.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) No exame para o


reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á que, para a com-
paração, unicamente servirão aqueles documentos que já tiverem sido judicialmente
reconhecidos como de punho da pessoa analisada.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 175

Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração,
a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

1. (FUNIVERSA/2015/SEGPLAN-GO/PERITO CRIMINAL/ADAPTADA) Os instrumentos


empregados para a prática da infração serão sujeitos a exame, a fim de se lhes verificar
a natureza, independentemente de sua eficiência.

Errado.
Os instrumentos empregados para a prática da infração também estarão sujeitos à exame
pericial no intuito de se verificar sua natureza e eficiência.

Nível da questão:

2. (ACAFE/2014/PC-SC/AGENTE DE POLÍCIA/ADAPTADA) Serão sujeitos a exame


os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se lhes verificara
propriedade.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 176

Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência.

1. (FUNIVERSA/2015/SEGPLAN-GO/AUXILIAR DE AUTÓPSIA/ADAPTADA) A autori-


dade poderá formular quesitos após o ato da diligência.

Errado.
O CPP delimita o momento em que a autoridade e as partes poderão formular quesitos:
até o ato da diligência.

Nível da questão:

2. (FUNIVERSA/2015/PC-DF/PERITO MÉDICO-LEGISTA/ADAPTADA) É vedado às


partes formular quesitos às diligências periciais; somente poderá fazê-lo a autori-
dade policial.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 177

Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado.
Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser
feita pelo juiz deprecante.

1. (IBFC/2020/EBSERH/ADVOGADO/ADAPTADA) No exame por precatória, a nomeação


dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada,
acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.

Certo.
Quando se tratar de exame por precatória, o juízo deprecado é quem fará a nomeação dos
peritos. Contudo, havendo acordo entre as partes, no caso de ação privada, essa nomea-
ção poderá ser feita pelo juiz deprecante.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/INVESTIGADOR/ADAPTADA) No exame por precató-


ria, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecante, independentemente da ação
penal e da transação entre as partes.

Errado.

Nível da questão:

3. (COPS-UEL/2018/PC-PR/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) No exame de corpo


de delito por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo,
porém, eventual acordo entre as partes, no caso de ação penal privada, essa nomea-
ção poderá ser feita pelo juiz deprecante.

Certo.

Nível da questão:

4. (FUNCAB/2015/PC-AC/PERITO CRIMINAL/ADAPTADA) No exame por precatória, a


nomeação dos peritos far-se-á pelo juiz deprecante. Nos casos de ação penal privada,
por acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juízo deprecado.

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Errado.

Nível da questão:

Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na precatória.

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Artigo 178

Art. 178. No caso do art. 159, o exame será requisitado pela autoridade ao diretor da
repartição, juntando-se ao processo o laudo assinado pelos peritos.

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Artigo 179

Art. 179. No caso do § 1º do art. 159, o escrivão lavrará o auto respectivo, que será assi-
nado pelos peritos e, se presente ao exame, também pela autoridade.
Parágrafo único. No caso do art. 160, parágrafo único, o laudo, que poderá ser datilogra-
fado, será subscrito e rubricado em suas folhas por todos os peritos.

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Artigo 180

Art. 180. Se houver, serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas


de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nome-
ará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo
exame por outros peritos.

1. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/ADAPTADA) se


houver divergência entre os peritos, prevalecerá a opinião do perito mais antigo na car-
reira, descartando-se as declarações e respostas do perito mais novo na carreira.

Errado.
A divergência entre os peritos será registrada no auto do exame por meio das declarações
e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo. Além dis-
so, a autoridade nomeará um terceiro perito. Caso este não concorde com os demais, a
autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.

Nível da questão:

2. (COPS-UEL/2018/PC-PR/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Se houver divergên-


cia entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as declarações e as respos-
tas de um e de outro, ou cada um redigirá, separadamente, o seu laudo, e a autoridade
nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder
a novo exame por outros peritos.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 181

Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscurida-


des ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar
ou esclarecer o laudo. (Redação dada pela Lei n. 8.862, de 28.3.1994)
Parágrafo único. A autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo exame,
por outros peritos, se julgar conveniente.

1. (CESPE/2009/PC-PB/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) No caso de inobservân-


cia de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autori-
dade judiciária deve mandar desentranhar o laudo, o qual será considerado prova ilícita.

Errado.
Nessa situação, o juiz mandará suprir as formalidades, complementar ou esclarecer o laudo.

Nível da questão:

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Artigo 182

Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo
ou em parte.

1. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/ADAPTADA) O juiz


ficará vinculado às conclusões do laudo pericial.

Errado.
O juiz não está vinculado à conclusão pericial, podendo formar sua convicção na narrativa
dos autos ou em outros documentos juntados ao processo.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/INVESTIGADOR/ADAPTADA) O juiz ficará adstrito ao


laudo, devendo aceitá-lo no todo ou em parte.

Errado.

Nível da questão:

3. (NUCEPE/2018/PC-PI/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/ADAPTADA) O juiz


ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

Errado.

Nível da questão:

4. (IESES/2017/IGP-SC/PERITO MÉDICO LEGISTA/ADAPTADA) Por imposição legal o


juiz fica adstrito ao laudo pericial judicial, não lhe sendo lícito aceitá-lo ou rejeitá-lo, no
todo ou em parte.

Errado.

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Artigo 183

Art. 183. Nos crimes em que não couber ação pública, observar-se-á o disposto
no art. 19.

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Artigo 184

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial
negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento
da verdade.

1. (FCC/2016/AL-MS/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVO/ADAPTADA) Salvo o caso de


exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida
pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

Certo.
À exceção do exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia requerida pelas par-
tes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

Nível da questão:

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Artigo 282

Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-
-se a: (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e,
nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; (Incluído
pela Lei n. 12.403, de 2011).

1. (FCC/2013/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/ADAPTADA) As medidas cautelares relati-


vas à prisão deverão ser aplicadas observando-se a necessidade para aplicação da lei
penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previs-
tos, para evitar a prática de infrações penais.

Certo.
A doutrina destaca que tanto as prisões cautelares quanto as medidas cautelares diversas
da prisão destinam-se a proteger a aplicação da lei penal, a apuração da verdade, ou,
ainda, a própria coletividade, ameaçada pela perspectiva do cometimento de novas infra-
ções penais.

Nível da questão:

II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pes-


soais do indiciado ou acusado. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

2. (INSTITUTO CONSULPLAN/2021/TJ-MS/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE


REGISTROS/REMOÇÃO/ADAPTADA) Sobre a disciplina geral das medidas cautelares
no Código de Processo Penal brasileiro, é correto afirmar que:
Deverão ser aplicadas observando-se, dentre outros fatores, a adequação da medida à
gravidade do crime, como expressão do princípio da proporcionalidade.

Certo.
Destaca-se que a intensidade e a qualidade da medida cautelar a ser aplicada deve consi-
derar os seguintes critérios: gravidade do crime; circunstâncias do fato e condições pesso-
ais do indiciado ou acusado.

Nível da questão:

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3. (TJ-SC/2013/TJ-SC/JUIZ/ADAPTADA) A imposição de medida cautelar demanda a


comprovação da necessidade e adequação da medida à gravidade do crime, circuns-
tâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.

Certo.

Nível da questão:

4. (MPDFT/2011/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) As medidas cautelares pesso-


ais deverão ser adequadas à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições
pessoais do indiciado ou do acusado.

Certo.

Nível da questão:

§ 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente. (Incluído


pela Lei n. 12.403, de 2011).

5. (CONSULPLAN/2017/TRF-2/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-


DOR FEDERAL/ADAPTADA) As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente.

Certo.
De acordo com o CPP, o juiz poderá adotar mais de uma medida acautelatória diante da
adequação da medida e de sua necessidade para o caso concreto, desde que compatíveis.
Essa cumulação não será possível no caso de decretação da prisão cautelar ou de interna-
ção provisória, tendo em vista a imposição no grau máximo de restrição cautelar.

Nível da questão:

6. (FCC/2013/AL-PB/PROCURADOR/ADAPTADA) As medidas cautelares poderão ser


aplicadas isoladas ou cumulativamente.

Certo.

Nível da questão:

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§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se
manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças
necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deve-
rão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos do caso concreto
que justifiquem essa medida excepcional. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante reque-
rimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida,
impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do
parágrafo único do art. 312 deste Código. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)

7. (FCC/2017/DPE-SC/DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO/ADAPTADA) Em caso de


descumprimento de medidas cautelares diversas da prisão, o Código de Processo
Penal prevê expressamente que a decretação da prisão preventiva só deve ocorrer em
último caso.

Certo.
No caso de descumprimento injustificado de alguma das obrigações ou medidas cautela-
res impostas, a decretação da prisão preventiva será medida de ultima ratio, desde que
presentes os pressupostos do art. 312 do CPP.

Nível da questão:

§ 5º O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substi-
tuí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la,
se sobrevierem razões que a justifiquem. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)

8. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) O juiz pode revogar a prisão pre-


ventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que
ela subsista, mas o mesmo juiz já não pode depois novamente decretá-la.

Errado.
O juiz poderá novamente decretá-la. Trata-se da redecretação de medida cautelar diante
da superveniência de razões que a justifiquem.

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§ 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substitui-
ção por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da
substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos
elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada. (Redação dada pela Lei
n. 13.964, de 2019)

9. (FCC/2018/DPE-AM/ANALISTA JURÍDICO DE DEFENSORIA/CIÊNCIAS JURÍDICAS/


ADAPTADA) A prisão preventiva só será determinada quando não for cabível a sua
substituição por outra medida cautelar.

Certo.
A decretação da prisão preventiva é medida de ultima ratio, que deverá ser fundamentada
pela autoridade judiciária de forma individualizada de acordo com o caso concreto.

Nível da questão:

10. (CONSULPLAN/2017/TRF-2/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-


DOR FEDERAL/ADAPTADA) A prisão preventiva será determinada quando for cabível
a sua substituição por outra medida cautelar.

Errado.

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Artigo 283

Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar
ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado. (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)
§ 1º As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que não for
isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade. (Incluído
pela Lei n. 12.403, de 2011).

1. (VUNESP/2014/TJ-SP/JUIZ/ADAPTADA) No tocante às medidas cautelares diversas


da prisão, em virtude de seu caráter cautelar, as medidas ora tratadas se aplicam às
infrações a que não forem – isolada, cumulativa ou alternativamente – cominadas pena
privativa de liberdade.

Errado.
Para aplicação das medidas cautelares faz-se necessária a presença de infração penal a
que a lei comine pena privativa de liberdade, seja de forma isolada, cumulada ou alternativa.

Nível da questão:

2. (CESPE/2013/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) É


vedada a aplicação de medidas cautelares, incluindo-se a prisão preventiva, ao autor
de infração penal objeto de inquérito ou processo se à infração não for, isolada, cumu-
lativa ou, alternativamente, cominada pena privativa de liberdade.

Certo.

Nível da questão:

§ 2º A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as res-
trições relativas à inviolabilidade do domicílio. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

3. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/ADAPTADA) Por se tratar de


medida urgente, a prisão deverá ser efetuada em qualquer lugar e dia e a qualquer hora.

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Errado.
A prisão deve respeitar a inviolabilidade do domicílio nos termos do art. 5º, XI, da CF: "A
casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial".

Nível da questão:

4. (IBADE/2017/PC-AC/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A prisão poderá ser


efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à invio-
labilidade do domicílio.

Certo.

Nível da questão:

5. (VUNESP/2014/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) A prisão poderá ser efe-


tuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviola-
bilidade de domicílio.

Certo.

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Artigo 284

Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resis-
tência ou de tentativa de fuga do preso.

1. (IBADE/2017/PC-AC/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Não será permitido o


emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência, de tentativa de fuga
do preso, dos reincidentes e dos presos de alta periculosidade por terem passado pelo
regime disciplinar diferenciado.

Errado.
Segundo o CPP, o emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de de-
sobediência, resistência ou tentativa de fuga.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2014/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) O emprego de força


para a realização da prisão será permitido sempre que a autoridade policial julgar neces-
sário, não existindo restrição legal.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 285

Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.

1. (IESES/2018/TJ-CE/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/PRO-


VIMENTO/ADAPTADA) A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respec-
tivo mandado.

Certo.
A questão aborda o art. 285 do CPP, em que a autoridade que ordenar a prisão fará expedir
o respectivo mandado.

Nível da questão:

2. (IBADE/2017/PC-AC/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A autoridade que orde-


nar a prisão fará expedir o respectivo mandado, salvo quando, por questão de urgência,
nos crimes inafiançáveis, poderá a prisão ocorrer por ordem verbal do juiz.

Errado.

Nível da questão:

Parágrafo único. O mandado de prisão:


a. será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
b. designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais carac-
terísticos;
c. mencionará a infração penal que motivar a prisão;
d. declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
e. será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.

3. (COMPERVE/2016/CÂMARA DE NATAL-RN/GUARDA LEGISLATIVO) A autoridade


que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado de prisão. Esse documento
necessariamente deverá
a. esclarecer se a infração é afiançável, sem necessidade de exibir o valor a ser pago
como medida acauteladora.
b. designar a pessoa a ser presa, por seu nome civil, dispensando o uso de apelidos.
c. ser lavrado pela autoridade com jurisdição para prisão.
d. mencionar a infração penal que motivar a prisão.
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Letra d.
a. Errado. De acordo com o art. 285, parágrafo único, “d”, do CPP, o mandado de prisão
declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração.
b. Errado. De acordo com o art. 285, parágrafo único, “b”, do CPP, o mandado de prisão de-
signará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos.
c. Errado. De acordo com o art. 285, parágrafo único, “a”, do CPP, o mandado de prisão
será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade.
d. Certo. De acordo com o art. 285, parágrafo único, “c”, do CPP, o mandado de prisão
mencionará a infração penal que motivar a prisão.

Nível da questão:

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Artigo 286

Art. 286. O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo
depois da prisão, um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligên-
cia. Da entrega deverá o preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber
ou não puder escrever, o fato será mencionado em declaração, assinada por duas
testemunhas.

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Artigo 287

Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a
prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expe-
dido o mandado, para a realização de audiência de custódia. (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)

1. (MPE-RS/2021/MPE-RS/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) De acordo com


Código de Processo Penal, se a infração for afiançável, a falta de exibição do mandado
não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz
que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.

Errado.
No caso de infração penal inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a pri-
são. Nesse caso, será imediatamente apresentado ao juiz para a realização da audiência
de custódia.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/ADAPTADA) A falta de exibi-


ção do mandado não obsta a prisão se a infração for inafiançável.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 288

Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo
diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada
a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da entrega do
preso, com declaração de dia e hora.
Parágrafo único. O recibo poderá ser passado no próprio exemplar do mandado, se este
for o documento exibido.

1. (ACAFE/2014/PC-SC/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Ninguém será recolhido


à prisão sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor ou carcereiro, exceto
por ordem expressa do Delegado de Polícia, com a entrega de cópia assinada pelo exe-
cutor, devendo ser passado recibo da entrega do preso, com declaração de dia e hora.

Errado.
O texto legal não prevê tal exceção. Dessa forma, o mandado de prisão será exibido ao
respectivo diretor ou carcereiro com entrega de cópia assinada pelo executor ou apresen-
tada a guia expedida pela autoridade competente.

Nível da questão:

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Artigo 289

Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz pro-
cessante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do
mandado. (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).

1. (FCC/2018/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLA-


TIVO/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/ADAPTADA) Quando o acusado estiver no
território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão,
sendo dispensável constar da precatória o inteiro teor do mandado.

Errado.
Do cumprimento do mandado de prisão por precatória, é indispensável a apresentação do
inteiro teor do mandado.

Nível da questão:

2. (FCC/2015/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) Quando o acusado estiver no ter-


ritório nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada sua prisão pre-
ventiva, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado.

Certo.

Nível da questão:

§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunica-
ção, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
(Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

3. (FCC/2018/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO/


AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/ADAPTADA) Ainda que haja urgência, o juiz somente
poderá requisitar a prisão por meio de mandado escrito encaminhado ao oficial de justiça,
do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.

Errado.
Nos casos de urgência, a prisão poderá ser requisitada por qualquer meio de comunicação.

Nível da questão:
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§ 2º A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para


averiguar a autenticidade da comunicação. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 3º O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo máximo de 30
(trinta) dias, contados da efetivação da medida. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

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Artigo 289-A

Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em


banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. (Inclu-
ído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão
registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do
juiz que o expediu. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

1. (FCC/2018/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLA-


TIVO/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/ADAPTADA) Qualquer agente policial
poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho
Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

Certo.
Conforme o texto legal, qualquer agente poderá efetuar prisão que constar no registro do
CNJ, ainda que fora da competência do juízo que expediu o mandado.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2016/PREFEITURA DE ROSANA-SP/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/


ADAPTADA) Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado
de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, desde que observada a compe-
tência territorial do juiz que a expediu.

Errado.

Nível da questão:

3. (FCC/2014/TJ-AP/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/EXECUÇÃO DE MAN-


DADOS) O mandado de prisão, devidamente registrado em banco de dados mantido
pelo Conselho Nacional de Justiça, poderá ser cumprido por qualquer agente policial,
a. mediante prévia comunicação ao juiz do local do cumprimento da medida, quando
diverso da competência territorial daquele que decretou a prisão.
b. desde que verificado o prazo de validade do mandado e comunicando ao juiz que
o decretou.
c. ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.
d. desde que tenha sido expedida a respectiva carta precatória pelo juiz processante.
e. somente após a regulamentação, pelo Ministério da Justiça, do registro de mandados
do Conselho Nacional de Justiça.
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Letra c.

Nível da questão:

§ 2º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro
no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a
autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providen-
ciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo. (Incluído pela Lei
n. 12.403, de 2011).
§ 3º A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida
o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e
informará ao juízo que a decretou. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 4º O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5o da
Constituição Federal e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comu-
nicado à Defensoria Pública. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

4. (VUNESP/2012/DPE-MS/DEFENSOR PÚBLICO/ADAPTADA) Todos os presos serão


informados de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5.º da Constituição Fede-
ral, e suas prisões deverão ser comunicadas à Defensoria Pública.

Errado.
A prisão só será comunicada à Defensoria Pública quando o autuado não informar o nome
de seu advogado.

Nível da questão:

§ 5º Havendo dúvidas das autoridades locais sobre a legitimidade da pessoa do execu-


tor ou sobre a identidade do preso, aplica-se o disposto no § 2o do art. 290 deste Código.
(Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 6º O Conselho Nacional de Justiça regulamentará o registro do mandado de prisão a
que se refere o caput deste artigo. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

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Artigo 290

Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca,
o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediata-
mente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, provi-
denciará para a remoção do preso.

1. (IESES/2018/TJ-CE/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/PROVI-


MENTO/ADAPTADA) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município
ou comarca, o executor não poderá dar prosseguimento a perseguição, salvo se estiver
acompanhado da autoridade local a qual efetuará a prisão sob a sua responsabilidade.

Errado.
O executor poderá efetuar a prisão no lugar onde alcançar o réu, devendo, contudo, apre-
sentá-lo mediatamente à autoridade local.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2018/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Se o réu, sendo perse-


guido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor deverá pedir apoio
da Autoridade Policial local para poder lhe efetuar a prisão.

Errado.

Nível da questão:

§ 1º Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, quando:


a. tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista;
b. sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco
tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.
§ 2º Quando as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade
da pessoa do executor ou da legalidade do mandado que apresentar, poderão pôr em
custódia o réu, até que fique esclarecida a dúvida.

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3. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/INVESTIGADOR/ADAPTADA) Quando as autorida-


des locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade da pessoa do executor
ou da legalidade do mandado que apresentar, não poderão colocar em custódia o réu,
até que fique esclarecida a dúvida.

Errado.
De acordo com o CPP, diante da situação apresentada na questão, as autoridades locais
poderão pôr em custódia o réu, até que fique esclarecida a dúvida.

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Artigo 291

Art. 291. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor,
fazendo-se conhecer do réu, lhe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.

1. (COPS-UEL/2013/PC-PR/DELEGADO DE POLÍCIA/ADAPTADA) A prisão em virtude


de mandado entender-se-á feita desde que o executor fazendo-se conhecer do réu lhe
apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.

Certo.
A questão retrata a literalidade do CPP para fins de prisão por meio de mandado.

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Artigo 292

Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante
ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem
poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do
que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.
Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos
médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de
parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato. (Redação dada
pela Lei n. 13.434, de 2017)

1. (FCC/2018/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/PROCURADOR LEGIS-


LATIVO/ADAPTADA) É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os
atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho
de parto, salvo em caso de crimes hediondos ou equiparados.

Errado.
Não há exceção estabelecida em lei. O uso de algemas é vedado nas seguintes situações:
durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto; durante o
trabalho de parto e durante o período de puerpério imediato.

Nível da questão:

2. (FUNDATEC/2018/AL-RS/PROCURADOR/ADAPTADA) Desde que fundamentado, é


permitido o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares
preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em
mulheres durante o período de puerpério imediato.

Errado.

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Artigo 293

Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encon-
tra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se
não for obedecido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia,
entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois
da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa
incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.

1. (VUNESP/2016/PREFEITURA DE ROSANA-SP/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/


ADAPTADA) Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou
se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem
de prisão e acaso não seja obedecido imediatamente, convocará duas testemunhas e,
sendo dia ou noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso.

Errado.
Vamos esquematizar o texto legal acerca das medidas que o executor do mandado de pri-
são irá realizar quando o réu entrar em alguma casa: 1) o morador será intimado a entregar
o réu; 2) o executor convocará duas testemunhas quando o morador não obedecer à or-
dem emitida; 3) sendo dia, entrará à força na casa e poderá arrombar as portas se preciso;
4) sendo noite, o executor fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e,
logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.

Nível da questão:

2. (COPESE-UFT/2012/DPE-TO/OFICIAL DE DILIGÊNCIA DA DEFENSORIA PÚBLICA)


Com base no Art. 293 do Decreto-Lei n.. 3689/1941, é CORRETO afirmar: "Se o executor
do mandado verificar com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, ..."
a. O morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obede-
cido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à
força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da
intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a
casa incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.
b. O morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido
imediatamente, o executor convocará pelo menos uma testemunha e, sendo dia, entrará
à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da
intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a
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c. O morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obe-
decido imediatamente, o executor convocará testemunhas e, sendo dia, entrará à
força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, esperará o amanhecer,
arrombará as portas e efetuará a prisão.
d. O morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obede-
cido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à
força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da
intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a
casa incomunicável, e, logo que amanheça, reiniciará as negociações.

Letra a.

Nível da questão:

Parágrafo único. O morador que se recusar a entregar o réu oculto em sua casa será
levado à presença da autoridade, para que se proceda contra ele como for de direito.

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Artigo 294

Art. 294. No caso de prisão em flagrante, observar-se-á o disposto no artigo anterior, no


que for aplicável.

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Artigo 295

Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade


competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva:
I – os ministros de Estado;
II – os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes
de Polícia; (Redação dada pela Lei n. 3.181, de 11.6.1957)
III – os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das
Assembléias Legislativas dos Estados;
IV – os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito";
V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios; (Redação dada pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)
VI – os magistrados;
VII – os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;
VIII – os ministros de confissão religiosa;
IX – os ministros do Tribunal de Contas;
X – os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;
XI – os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.
(Redação dada pela Lei n. 5.126, de 20.9.1966)

1. (VUNESP/2013/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) Analise as informações apre-


sentadas a seguir e classifique-as como (V) verdadeira ou (F) falsa.
Considerando apenas os termos do art. 295 do CPP, serão recolhidos a quartéis ou a
prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos à prisão antes
de condenação definitiva, entre outros,

 (  ) os governadores, os prefeitos municipais e os vereadores.


 (  ) os magistrados, os diplomados por qualquer das faculdades superiores da Repúbli-
ca e os ministros de confissão religiosa.
 (  ) os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando
excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função, os
menores de 21 (vinte e um) anos e os maiores de 70 (setenta) anos.

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A classificação correta, de cima para baixo, é:


a. V, V, F.
b. F, V, F.
c. V, V, V.
d. V, F, F.
e. F, V, V

Letra a.
A única exceção da última assertiva fica a cargo daqueles que tenham exercido a função
de jurado, mas foram excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício da-
quela função.

Nível da questão:

2. (FCC/2011/TRE-TO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) De acordo com o


Código de Processo Penal, serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposi-
ção da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação defini-
tiva, dentre outros,
a. os estudantes universitários.
b. os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito".
c. os vereadores, exceto os de cidade com menos de cem mil habitantes.
d. os estrangeiros.
e. os filhos de magistrados.

Letra b.

Nível da questão:

§ 1º A prisão especial, prevista neste Código ou em outras leis, consiste exclusivamente


no recolhimento em local distinto da prisão comum. (Incluído pela Lei n. 10.258, de
11.7.2001)
§ 2º Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este será recolhido
em cela. (Incluído pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)

3. (FUNDAÇÃO LA SALLE/2017/SUSEPE-RS/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este será recolhido em
seu domicílio.

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Errado.
A prisão especial é tida como forma de cumprimento da prisão cautelar. Assim, na falta de
estabelecimento específico, o preso será recolhido em cela.

Nível da questão:

4. (FCC/2010/TRF-4/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/ADAPTADA) A prisão


especial, prevista no Código de Processo Penal ou em outras leis, consiste exclusiva-
mente no recolhimento em local distinto da prisão comum e, não havendo estabeleci-
mento específico para o preso especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo
estabelecimento.

Certo.

Nível da questão:

§ 3º A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os requisitos de


salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e con-
dicionamento térmico adequados à existência humana. (Incluído pela Lei n. 10.258, de
11.7.2001)

5. (FGV/2012/SENADO FEDERAL/POLICIAL LEGISLATIVO FEDERAL/ADAPTADA) A


cela especial deverá ser diversa da prisão comum e poderá consistir em alojamento
coletivo, desde que respeitados os requisitos de salubridade do ambiente, pela concor-
rência dos fatores aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à existên-
cia humana.

Certo.
A questão revela as características da cela especial que consistir em alojamento coletivo.

Nível da questão:

6. (COPESE-UFT/2010/MPE-TO/ANALISTA MINISTERIAL/CIÊNCIAS JURÍDICAS/


ADAPTADA) A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os
requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, inso-
lação e condicionamento térmico adequados à existência humana.

Certo.

Nível da questão:
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§ 4º O preso especial não será transportado juntamente com o preso comum. (Incluído
pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)
§ 5º Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos do preso comum.
(Incluído pela Lei n. 10.258, de 11.7.2001)

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Artigo 296

Art. 296. Os inferiores e praças de pré, onde for possível, serão recolhidos à prisão, em
estabelecimentos militares, de acordo com os respectivos regulamentos.

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Artigo 297

Art. 297. Para o cumprimento de mandado expedido pela autoridade judiciária, a autori-
dade policial poderá expedir tantos outros quantos necessários às diligências, devendo
neles ser fielmente reproduzido o teor do mandado original.

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Artigo 298

Art. 298. (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).

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Artigo 299

Art. 299. A captura poderá ser requisitada, à vista de mandado judicial, por qualquer
meio de comunicação, tomadas pela autoridade, a quem se fizer a requisição, as pre-
cauções necessárias para averiguar a autenticidade desta. (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).

1. (MPE-SP/2015/MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) A captura poderá


ser requisitada, à vista de mandado judicial, por qualquer meio idôneo, até mesmo
por telefone.

Certo.
Verificada a autenticidade, a captura poderá ser requisitada por qualquer meio de comuni-
cação, a exemplo do telefone.

Nível da questão:

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Artigo 300

Art. 300. As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem defi-
nitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal. (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).

1. (IBGP/2019/PREFEITURA DE JACUTINGA-MG/GUARDA MUNICIPAL/ADAPTADA)


As pessoas presas provisoriamente não necessitam ficar separadas das que já estive-
rem definitivamente condenadas.

Errado.
O CPP determina que os presos provisórios fiquem separados dos presos definitivamente
condenados, nos moldes da Lei n. 7.210/1984.

Nível da questão:

2. (VUNESP/2018/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) As pessoas presas pro-


visoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, res-
salvada a impossibilidade da separação em despacho fundamentado da Autoridade
Judiciária.

Errado.

Nível da questão:

3. (FEC/2012/PC-RJ/INSPETOR DE POLÍCIA/6ª CLASSE/ADAPTADA) As pessoas


presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente conde-
nadas, nos termos da lei de execução penal.

Certo.

Nível da questão:

Parágrafo único. O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos
legais, será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposi-
ção das autoridades competentes. (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).

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4. (VUNESP/2018/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) O militar não poderá ser


preso em flagrante delito e sim autuado e recolhido ao quartel da instituição a que
pertencer.

Errado.
Conforme o art. 300, parágrafo único, o militar poderá ser preso em flagrante, sendo reco-
lhido no quartel da instituição a que pertencer.

Nível da questão:

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Artigo 301

Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

1. (CETAP/2021/SEAP-PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

Certo.
Qualquer do povo poderá prender alguém em flagrante delito por força do exercício regular
de um direito. Trata-se de uma faculdade legal. Já no caso das autoridades policiais e seus
agentes, a prisão em flagrante configura estrito cumprimento do dever legal. Trata-se do
flagrante obrigatório.

Nível da questão:

2. (IBGP/2019/PREFEITURA DE UBERABA-MG/GUARDA MUNICIPAL/ADAPTADA)


Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

Certo.

Nível da questão:

3. (FCC/2018/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/INSPETOR DE POLÍCIA


LEGISLATIVA/ADAPTADA) As autoridades policiais e seus agentes, bem como qual-
quer do povo, deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 302

Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:


I – está cometendo a infração penal;
II – acaba de cometê-la;
III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração;
IV – é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-DF/AGENTE DE POLÍCIA DA CARREIRA DE POLÍCIA


CIVIL DO DISTRITO FEDERAL) Mesmo que não ocorra perseguição, haverá flagrante
delito quando o agente for encontrado logo depois da infração com o instrumento do
crime em situação em que se presuma ter sido ele o autor da infração.

Certo.
Será o flagrante mencionado no art. 302, IV, do CPP. Vamos recordar: a) Flagrante próprio,
perfeito, real ou verdadeiro: ocorre quando o agente que é surpreendido cometendo uma
infração penal ou quando acaba de cometê-la (CPP, art. 302, incisos I e II); b) Flagrante
impróprio, imperfeito, irreal ou quase-flagrante: ocorre quando o agente é perseguido logo
após cometer a infração penal, em situação que faça presumir ser ele o autor do ilícito
(CPP, art. 302, inciso III); c) Flagrante presumido, ficto ou assimilado: o agente é preso
logo depois de cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele o autor da infração (CPP, art. 302, IV).

Nível da questão:

2. (VUNESP/2019/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/PROCURADOR)


Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem
a. cometeu a infração penal nas últimas 24h.
b. é imediatamente reconhecido como autor do crime pela vítima.
c. é avistado em conduta que gera fundada suspeita, logo após o crime.
d. é encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele
autor da infração.
e. é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração.

Letra e.

Nível da questão:
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3. (FCC/2018/TRT-2/TÉCNICO JUDICIÁRIO/SEGURANÇA/ADAPTADA) Considera-se


em flagrante delito quem é encontrado, logo depois, com objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.

Certo.

Nível da questão:

4. (IESES/2018/TJ-CE/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/REMO-


ÇÃO) Considera-se em flagrante delito quem:
I – É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
II – Está cometendo a infração penal.
III – É perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração.
IV – Acaba de cometer a infração penal.

A sequência correta é:
a. Apenas a assertiva I está incorreta.
b. Apenas as assertivas II e III estão corretas.
c. Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
d. As assertivas I, II, III e IV estão corretas.

Letra d.

Nível da questão:

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Artigo 303

Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto
não cessar a permanência.

1. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Nas infrações per-


manentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

Certo.
Entende-se por crime permanente aquele em que a consumação se protrai no tempo. Des-
sa forma, o agente estará em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

Nível da questão:

2. (NUCEPE/2018/PC-PI/PERITO CRIMINAL/ENGENHARIA CIVIL/ADAPTADA) Nas


infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito até o prazo de 24h.

Errado.

Nível da questão:

3. (CONSULPLAN/2015/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTRO/


REMOÇÃO/ADAPTADA) Nas infrações permanentes, entende-se o agente em fla-
grante delito mesmo quando cessada a permanência.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 304

Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá,
desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso.
Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do
acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assi-
naturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. (Redação dada pela Lei n. 11.113, de 2005)

1. (FCC/2017/ TRF-5/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-


RAL/ADAPTADA) Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condu-
tor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de
entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanha-
rem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após
cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

Certo.
Para a lavratura do APF, a autoridade policial deve: 1) ouvir o condutor, colher sua assina-
tura e lhe entregar cópia do termo e recibo de entrega do preso; 2) ouvir as testemunhas
e colher suas assinaturas e proceder ao interrogatório do acusado, colhendo em seguida
sua assinatura.

Nível da questão:

2. (FCC/2013/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/ADAPTADA) Apresentado o preso à auto-


ridade competente, procederá esta desde logo ao interrogatório do acusado sobre a
imputação que lhe é feita e depois ouvirá o depoimento das testemunhas.

Errado.

Nível da questão:

§ 1º Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade man-


dará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosse-
guirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará
os autos à autoridade que o seja.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas,
nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam tes-
temunhado a apresentação do preso à autoridade.
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3. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-DF/ESCRIVÃO DE POLÍCIA DA CARREIRA DE POLÍ-


CIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL) Ainda que não haja testemunhas da infração
penal, poderá ser realizado o auto de prisão em flagrante, caso em que o auto deverá
ser assinado por duas testemunhas da apresentação do preso à autoridade e pelo con-
dutor do flagrante.

Certo.
No caso de não haver testemunhas presenciais, a lavratura do auto de prisão em flagrante
não restará prejudicada. Nesse caso, com o condutor, deverão assinar pelo menos duas
pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

Nível da questão:

4. (CESPE/2019/TJ-BA/CONCILIADOR/ADAPTADA) A ausência de testemunhas presen-


ciais do crime impede a lavratura do auto de prisão.

Errado.

Nível da questão:

5. (NC-UFPR/2019/TJ-PR/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/


REMOÇÃO/ADAPTADA) A falta de testemunhas da infração impedirá a autuação da
prisão em flagrante.

Errado.

Nível da questão:

6. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) A falta de teste-


munhas da infração impedirá o auto de prisão em flagrante ainda que com o condutor
assinem outras duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à
autoridade.

Errado.

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§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste. (Redação dada pela Lei n. 11.113, de 2005)

7. (VUNESP/2018/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Quando o acusado se


recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será
assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

Certo.
O auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido
sua leitura na presença do acusado, quando ele se recusar a assinar, não souber ou não
puder fazê-lo.

Nível da questão:

8. (FUNCAB/2013/PC-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Quando o acusado se


recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será
assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

Certo.

Nível da questão:

§ 4º Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a


existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
(Incluído pela Lei n. 13.257, de 2016)

9. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Da lavratura do


auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos,
respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

Certo.
Trata-se de alteração promovida pelo Marco Legal da Primeira Infância (Lei n. 13.257, de
2016) no intuito de resguardar os filhos menores e deficientes da pessoa presa em flagrante.

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10. (FUNDATEC/2018/PC-RS/DELEGADO DE POLÍCIA/BLOCO II/ADAPTADA) Da lavra-


tura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de
filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de
eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

Certo.

Nível da questão:

11. (FCC/2017/PC-AP/AGENTE DE POLÍCIA/ADAPTADA) Da lavratura do auto de prisão


em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas
idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável
pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

Certo.

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Artigo 305

Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autori-
dade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-DF/ESCRIVÃO DE POLÍCIA DA CARREIRA DE POLÍ-


CIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL) Em caso de falta ou impedimento do escrivão,
qualquer pessoa compromissada e designada pela autoridade pode lavrar o auto de
prisão em flagrante.

Certo.
O CPP disciplina que na falta ou impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada
pela autoridade poderá lavrar o auto, desde que preste o compromisso legal.

Nível da questão:

2. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Na falta ou no


impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto de
prisão em flagrante, depois de prestado o compromisso legal.

Certo.

Nível da questão:

3. (VUNESP/2018/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/ADAPTADA) Na falta ou no impedi-


mento do escrivão, somente a Autoridade Policial poderá lavrar o auto.

Errado.

Nível da questão:

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Código de Processo Penal – Decreto-Lei n. 3.689/1941

Artigo 306

Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados ime-
diatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por
ele indicada. (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).

1. (FEPESE/2019/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO) De acordo com o Código de Pro-


cesso Penal, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunica-
dos imediatamente:
1) ao Ministério Público.
2) ao Departamento Prisional.
3) à família do preso.
4) à defensoria pública ou ao advogado do preso.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4
c. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
d. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
e. São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

Letra a.
Perceba que a comunicação imediata da prisão dar-se-á: 1) ao juiz competente; 2) ao MP;
3) à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

Nível da questão:

2. (NUCEPE/2018/PC-PI/AGENTE DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A prisão de qualquer


pessoa e o local onde se encontre serão comunicados, em um prazo de 48h (quarenta
e oito horas) ao juiz competente, ao Ministério Público, em um prazo de até 05 (cinco)
dias e à família do preso ou à pessoa por ele indicada, imediatamente.

Errado.

Nível da questão:

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3. (IBADE/2017/SEJUDH-MT/ADVOGADO/ADAPTADA) A prisão de qualquer pessoa o


local onde se encontre serão comunicados em até 24 (vinte e quatro) horas ao juiz com-
petente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

Errado.

Nível da questão:

§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao


juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome
de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei n.
12.403, de 2011).

4. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Em até 48 (qua-


renta e oito) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente
o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado,
cópia integral para a Defensoria Pública.

Errado.
O prazo para o encaminhamento do auto de prisão em flagrante ao juiz competente é de
até 24 horas após a realização da prisão.

Nível da questão:

5. (FUNDATEC/2018/PC-RS/DELEGADO DE POLÍCIA/BLOCO II/ADAPTADA) Em até 24


(vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz compe-
tente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advo-
gado, cópia integral para a Defensoria Pública e ao Ministério Público.

Errado.

Nível da questão:

6. (IBADE/2017/SEJUDH-MT/ADVOGADO/ADAPTADA) Em até 24 (vinte e quatro) horas


após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em
flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para
a Defensoria Pública.

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Certo.

Nível da questão:

§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assi-
nada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
(Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).

7. (CESPE/CEBRASPE/2021/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Durante uma


abordagem em via pública, tendo suspeitado do comportamento de determinado con-
dutor e constatado rasura na carteira nacional de habilitação (CNH) por ele apresen-
tada, o policial rodoviário, após efetuar busca no veículo e apreender mercadoria proi-
bida, deu-lhe voz de prisão, em razão da prática de crime de ação penal pública.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
A situação caracteriza flagrante próprio e, em até vinte e quatro horas após a realização
da prisão, deverá ser entregue a nota de culpa ao preso.

Certo.
A nota de culpa deverá ser entregue ao preso em até 24 horas após a realização de sua
prisão. Esse documento será entregue mediante recibo e será assinado pela autoridade.

Nível da questão:

8. (FEPESE/2016/SJC-SC/AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO) Assinale


a alternativa que indica corretamente o documento assinado pela autoridade, com o
motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas, que deverá ser entregue
ao preso, mediante recibo, em até vinte e quatro horas após a realização da prisão.
a. alvará de soltura.
b. nota de culpa.
c. termo de flagrante.
d. boletim de ocorrência.
e. termo circunstanciado.

Letra b.

Nível da questão:

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Artigo 307

Art. 307. Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no exer-
cício de suas funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as decla-
rações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado pela
autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao juiz a quem
couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a autoridade que houver presi-
dido o auto.

1. (OBJETIVA/2021/PREFEITURA DE VENÂNCIO AIRES-RS/PROCURADOR JURÍ-


DICO/ADAPTADA) Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra
esta, no exercício de suas funções, constarão do auto a narração desse fato, a voz de
prisão, as declarações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, dispen-
sada a assinatura pela autoridade e remetido imediatamente ao juiz, a quem couber
tomar conhecimento do fato delituoso, ainda que seja a autoridade que houver presi-
dido o auto.

Errado.
Tudo será assinado quando a infração tenha sido praticada na presença da autoridade,
quando no exercício de suas funções, ou cometida contra ela própria, quando estava no
exercício de suas funções. Ademais, os autos serão remetidos imediatamente ao juiz a
quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a autoridade que houver
presidido o auto.

Nível da questão:

2. (MPE-SP/2015/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ADAPTADA) Quando o fato for praticado


na presença do Juiz de Direito, ou contra este, no exercício de suas funções, ele não
poderá presidir o respectivo auto de prisão em flagrante, sob pena de ver afetada sua
imparcialidade.

Errado.

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Artigo 308

Art. 308. Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso
será logo apresentado à do lugar mais próximo.

1. (INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Não


havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso livrar-se-á solto.

Errado.
Lembre-se de que o auto de prisão em flagrante será lavrado pela autoridade policial do lo-
cal da captura do agente. Dessa forma, não havendo autoridade nesse local, o preso será
conduzido a um mais próximo.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2019/PC-ES/ASSISTENTE SOCIAL/ADAPTADA) Não havendo


autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à
do lugar mais próximo, quando, por motivos de saúde, não puder aguardar o restabele-
cimento da primeira.

Errado.

Nível da questão:

3. (FCC/2015/DPE-MA/DEFENSOR PÚBLICO/ADAPTADA) Não havendo autoridade no


lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será apresentado ao Ministério Público
da comarca, que decidirá sobre a manutenção da prisão e classificação do delito.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 309

Art. 309. Se o réu se livrar solto, deverá ser posto em liberdade, depois de lavrado o auto
de prisão em flagrante.

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Artigo 310

Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e
quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia
com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública
e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
(Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
I – relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
II – converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos cons-
tantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas
cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei n. 12.403, de 2011).
III – conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei n.
12.403, de 2011).

1. (CESPE/CEBRASPE/2021/PC-AL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/PROVA ANULADA) Joacir


foi preso em flagrante pela prática de determinado crime. A pena prevista para tal crime
é um a quatro anos de reclusão. Ele negou a autoria do crime e acusou a vítima de ter
forjado a situação de flagrância.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
A prisão de Joacir deverá ser imediatamente relaxada se for reconhecida a ilegalidade
do flagrante pela autoridade judiciária.

Certo.
No momento da audiência de custódia, verificada a ilegalidade da prisão, o juiz deverá
conceder, de forma fundamentada, o relaxamento da prisão em flagrante.

Nível da questão:

2. (FEPESE/2019/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA) Ao receber o auto de


prisão em flagrante, a autoridade judiciária poderá conceder liberdade provisória de
forma fundamentada.

Certo.

Nível da questão:

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§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-
-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente,
conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório
a todos os atos processuais, sob pena de revogação. (Renumerado do parágrafo único
pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liber-
dade provisória, com ou sem medidas cautelares. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
(Vigência)

3. (CETAP/2021/SEAP-PA/POLICIAL PENAL/AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA)


Se o agente é reincidente ou integra organização criminosa armada ou milícia, somente
será cabível a liberdade provisória com fixação de medidas cautelares.

Errado.
De acordo com o CPP, o juiz deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas
cautelares, quando constatar que o agente: a) é reincidente; b) integra organização crimi-
nosa armada ou milícia; c) porta arma de fogo de uso restrito.

Nível da questão:

§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil e
penalmente pela omissão. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no
caput deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea
ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem
prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva. (Incluído pela Lei
n. 13.964, de 2019)(Vigência) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305)

4. (CESPE/CEBRASPE/2021/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) A não


realização de audiência de custódia acarreta, por si só, a nulidade da conversão da
prisão em flagrante em prisão preventiva pelo juiz.

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Errado.
A não realização da audiência de custódia no prazo legal, sem motivação idônea, ensejará
a ilegalidade da prisão, que deverá ser relaxada pelo juiz competente. Nesse caso, o texto
legal ressalta que não haverá prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão
preventiva.

Nível da questão:

5. (FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO) Giovani foi preso


em flagrante pela prática do crime de homicídio qualificado, sendo lavrado o auto de
prisão respectivo em 18/12/2020. Considerando que até o dia 22/12/2020 o preso, sem
qualquer motivação idônea, ainda não havia sido apresentado ao juiz para realização
de audiência de custódia, a prisão:
a. será mantida, pois a realização da audiência de custódia é facultativa;
b. tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pelo delegado de polícia;
c. será mantida, pois a audiência de custódia será dispensável quando tratar-se de
crime hediondo ou inafiançável;
d. tornou-se ilegal, devendo ser relaxada pela autoridade judiciária competente;
e. será mantida, pois a legislação vigente não prevê a realização de audiência de custódia.

Letra d.

Nível da questão:

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Artigo 311

Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou
do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)

1. (FCC/2021/DPE-BA/DEFENSOR(A) PÚBLICO(A)/ADAPTADA) Em qualquer fase da


investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo
juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do
querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

Errado.
Destaca-se que a prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase da investigação
policial ou do processo penal. Contudo, na nova sistemática inserida pelo Pacote Anticri-
me, não é mais possível sua decretação ex officio pela autoridade judiciária, mesmo no
curso do processo penal. Portanto, tal medida só pode ser decretada pelo magistrado
mediante provocação.

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Artigo 312

Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de auto-
ria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei n.
13.964, de 2019)
§ 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).
(Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)

1. (MPE-RS/2017/SECRETÁRIO DE DILIGÊNCIAS/ADAPTADA) A prisão preventiva


também pode ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações
impostas por força de outras medidas cautelares.

Certo.
Conforme já destacamos, o descumprimento injustificado das cautelares diversas da pri-
são poderá ensejar, em último caso, à decretação da prisão preventiva.

Nível da questão:

2. (FUNIVERSA/2015/PC-DF/PERITO MÉDICO-LEGISTA/ADAPTADA) O descumpri-


mento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares
não pode ensejar a prisão preventiva.

Errado.

Nível da questão:

§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em


receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem
a aplicação da medida adotada. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)

3. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) A decisão que decretar a prisão


preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta
de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.

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Certo.
É o que a doutrina denomina de princípio da atualidade (ou contemporaneidade) do perigo
(ou do periculum libertatis).

Nível da questão:

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Artigo 313

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão pre-
ventiva: (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos; (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado,
ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal; (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas
protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).
IV – (Revogado pela Lei n. 12.403, de 2011).
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil
da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o
preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese
recomendar a manutenção da medida. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)

1. (CONSULPLAN/2017/TRF-2/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Será admitida a decretação da prisão


preventiva desde presentes os requisitos, fundamentos e condições de admissibilidade.
NÃO se refere a uma condição de admissibilidade para decretação da prisão preventiva:
a. Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.
b. Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medi-
das protetivas de urgência.
c. Nos crimes dolosos apenados com reclusão.
d. Quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não for-
necer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado ime-
diatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a
manutenção da medida.

Letra c.
a. Errado. É situação que admite decretação de prisão preventiva (art. 313, I, do CPP).
b. Errado. É situação que admite decretação de prisão preventiva (art. 313, III, do CPP).
c. Certo. Não é requisito legal. Para ser possível a decretação de prisão preventiva, além
de outros requisitos, o crime deve ser doloso punido com pena privativa de liberdade má-
xima superior a 4 (quatro) anos.
d. Errado. É situação que admite decretação de prisão preventiva (art. 313, § 1º, do CPP).

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2. (FUNCAB/2013/PC-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Nos termos do art. 313 do Código


Processual Penal, será admitida a decretação da prisão preventiva:
I – Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 5
(cinco) anos.
II – Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adoles-
cente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medi-
das protetivas de urgência.
III – Quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não for-
necer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado ime-
diatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a
manutenção da medida.
IV – Nos crimes culposos punidos com pena superior a 8 (oito) anos.

Assinale a opção que contempla apenas as assertivas verdadeiras.


a. I e II.
b. II e III.
c. III e IV.
d. I e III.
e. II e IV.

Letra b.

Nível da questão:

§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação


de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da
apresentação ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)

3. (CESPE/CEBRASPE/2021/CODEVASF/ASSESSOR JURÍDICO/DIREITO) O direito


brasileiro permite a decretação de prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena.

Errado.
Muito pelo contrário. De acordo com a doutrina, "a prisão cautelar não pode ser utilizada
com o objetivo de promover a antecipação satisfativa da pretensão punitiva do Estado,
pois, se assim fosse lícito entender, subverter-se-ia a finalidade da prisão preventiva, daí
resultando grave comprometimento ao princípio da presunção de inocência".

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Artigo 314

Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos
incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -
Código Penal. (Redação dada pela Lei n. 12.403, de 2011).

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Artigo 315

Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre
motivada e fundamentada. (Redação dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o
juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que
justifiquem a aplicação da medida adotada. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que: (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
I – limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua
relação com a causa ou a questão decidida; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; (Incluído pela
Lei n. 13.964, de 2019)
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infir-
mar a conclusão adotada pelo julgador; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
V – limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus funda-
mentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fun-
damentos; (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019)

1. (FCC/2021/TJ-GO/JUIZ SUBSTITUTO/ADAPTADA) A decisão que decretar, substituir


ou denegar a prisão preventiva será motivada e fundamentada, admitindo-se, no caso
de denegação da prisão, que haja simples indicação do ato normativo aplicável ao caso.

Errado.
De acordo com o CPP, art. 315, § 2º, não se considera fundamentada qualquer decisão
judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que limitar-se à indicação, à repro-
dução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a ques-
tão decidida.

Nível da questão:

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Artigo 316

Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se,
no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista,
bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Redação
dada pela Lei n. 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão
revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante deci-
são fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal. (Incluído pela Lei n.
13.964, de 2019)

1. (IDECAN/2021/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL/ADAPATADA) Decretada a


prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua
manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob
pena de tornar a prisão ilegal.

Certo.
Eis mais uma redação conferida pelo Pacote Anticrime, que passou a dispor que, uma vez
decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade
de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício,
sob pena de tornar a prisão ilegal.

Nível da questão:

2. (INSTITUTO AOCP/2021/MPE-RS/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ADAPTADA)


Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessi-
dade de sua manutenção a cada cento e oitenta dias, mediante decisão fundamentada,
de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 318

Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
I – maior de 80 (oitenta) anos;
II – extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III – imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou
com deficiência;
IV – gestante;
V – mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI – homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos
de idade incompletos.
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabele-
cidos neste artigo.

1. (MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/CEBRASPE/2020) De acordo com o Código de


Processo Penal, é cabível ao juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar a
a. pessoa de setenta e cinco anos de idade condenada pela prática do crime de
estelionato.
b. gestante condenada pelo crime de furto qualificado, desde que já tenha ultrapassado
o sétimo mês de gravidez.
c. mulher que, condenada pelo crime de roubo, tenha filho de um ano de idade.
d. homem que, condenado pelo crime de corrupção passiva, seja o único responsável
pelos cuidados do seu filho de dez anos de idade.
e. mulher que tenha praticado o crime de abandono de incapaz contra seu filho de cinco
anos de idade.

Letra d.
A resposta tem por fundamento o artigo 318, VI, do CPP. Todas as demais alternativas po-
dem ser confrontadas com base no artigo 318 do CPP.

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2. (DPE-RS/DEFENSOR PÚBLICO/FGV/2021) Crézio, mediante esbarrão na vítima, sub-


traiu seu celular. Logo após a subtração, policiais militares que viram os fatos correram
no encalço de Crézio e efetivaram a sua prisão em flagrante. Em sede de audiência de
custódia, Crézio informou que praticou o fato em virtude da necessidade imposta pela
perda do emprego, bem como para sustentar seu filho que possui 3 anos e é portador
de deficiência. Um amigo de Crézio entregou ao(à) Defensor(a) Público(a) a certidão
de nascimento do filho de Crézio e uma declaração de que apenas este cuida do seu
filho, já que a mãe da criança se encontra em local incerto. Na audiência de custódia,
o julgador, após constatar a legalidade prisional, converteu a prisão em flagrante em
preventiva, em virtude dos antecedentes de Crézio, ainda que tecnicamente primário.
Considerando o caso narrado, é correto afirmar que:
a. não será cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, já que se trata de
medida cautelar excepcional, aplicada apenas nos casos de crimes sem violência ou
grave ameaça à pessoa.
b. para que haja substituição da prisão preventiva pela domiciliar, será imprescindível a
fiscalização através de monitoração eletrônica.
c. a decisão proferida no Habeas Corpus coletivo n. 143.641/SP, julgado pelo Supremo
Tribunal Federal, que dispõe sobre a prisão domiciliar para mulheres, é extensiva aos
homens, desde que cumpridos os requisitos da medida cautelar de prisão domiciliar
e outras condicionantes.
d. é cabível a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, desde que o crime não
tenha sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa e o réu não possua
antecedentes.
e. como a prisão domiciliar não possui natureza cautelar de privação de liberdade, não
será aplicável a detração da pena, caso haja decisão condenatória definitiva.

Letra c.

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3. (PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/INSTITUTO AOCP/2021) Em ronda ostensiva,


a polícia militar de Paragominas-PA interceptou Fulano exibindo porte de arma de fogo
de uso proibido, no período noturno, e prendeu em flagrante o agente, homem hígido de
25 anos de idade. Encaminhado à Delegacia de Polícia para autuação e interrogatório,
Fulano foi alertado de que sua prisão em flagrante provavelmente seria homologada e
convertida em prisão preventiva pelo Poder Judiciário, vez que possui maus anteceden-
tes. Ciente da iminente possibilidade, questionou a autoridade policial se poderia reque-
rer, por meio de advogado, transferência da cadeia pública local para a prisão domici-
liar. Considerando esse caso hipotético, nessas circunstâncias, a resposta correta é
a. Fulano não pode ser transferido para prisão domiciliar, pois praticou crime mediante vio-
lência ou grave ameaça, condições que impossibilitam o benefício em qualquer caso.
b. Fulano poderá ser transferido para a prisão domiciliar se comprovar ser imprescindí-
vel aos cuidados especiais de pessoa menor de seis anos de idade ou com deficiên-
cia ou, ainda, se for o único responsável pelos cuidados do filho de até doze anos de
idade incompletos.
c. Fulano poderá ser transferido para a prisão domiciliar se comprovar estar extrema-
mente debilitado por motivo de doença grave.
d. Fulano não poderá ser transferido para a prisão domiciliar, pois essa modalidade de
cárcere só se destina a mulheres mães de crianças até 12 anos de idade e agentes
com idade acima de 80 anos.
e. Fulano poderá ser transferido para a prisão domiciliar se comprovar ser imprescindí-
vel aos cuidados especiais de pessoa menor de doze anos de idade ou com deficiên-
cia psicomotora.

Letra b.

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Artigo 319

Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:


I – comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para
informar e justificar atividades;
II – proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstân-
cias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais
para evitar o risco de novas infrações;
III – proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;
IV – proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou
necessária para a investigação ou instrução;
V – recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado
ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou
financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;
VII – internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência
ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art.
26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VIII – fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do
processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à
ordem judicial;
IX – monitoração eletrônica.
§ 1º (Revogado).
§ 2º (Revogado).
§ 3º (Revogado).
§ 4º A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título,
podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.

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1. (MPDFT/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2021) Sobre medidas cautelares diversas da


prisão, responda às seguintes questões:
a. O recurso cabível do indeferimento de aplicação de medida cautelar diversa da prisão
é a apelação.
b. Os tribunais superiores vedam a aplicação da medida cautelar diversa da prisão na
hipótese de crime de lavagem de dinheiro.
c. O recolhimento domiciliar noturno cumulado com o uso de tornozeleira eletrônica
como medidas cautelares diversas da prisão permitem a contagem do tempo pelo
preso para fins de detração.
d. Não configura constrangimento ilegal fiança arbitrada em razão da gravidade do
delito, mesmo que o valor seja inviável pela capacidade econômica do indivíduo.
e. É pacífico o entendimento de que é admitido o poder geral de cautela em matéria
penal, podendo o juiz estabelecer medidas cautelares diversas da prisão não previs-
tas na norma processual, em hipóteses extraordinárias.

Letra c.
a. Errado. Para o STJ, a decisão deve ser combatida por meio de recurso em sentido estrito
(REsp 1628262/RS).
b. Errado. Não existe essa vedação.
c. Certo. Alternativa em consonância com jurisprudência do STJ (exemplo: AgRg no HC
652.810/SC). Veja: “Consoante reiterados precedentes da Quinta Turma do Superior Tri-
bunal de Justiça, o período de recolhimento domiciliar noturno imposto como medida cau-
telar diversa da prisão deve ser reconhecido como pena efetivamente cumprida para fins
de detração por constituir restrição à liberdade de locomoção. (...) a Sexta Turma, em
15/12/2020, reafirmou a orientação de que o período de cumprimento de medida cautelar
diversa da prisão de recolhimento domiciliar noturno, sem o uso de tornozeleira eletrônica,
por não consistir em efetivo comprometimento do direito de locomoção do acusado, não
possibilita a detração.”.
d. Errado. A fiança não pode ser óbice à concessão de liberdade provisória ao preso sem
condições financeiras para prestá-la - nesse sentido, STF, no HC 129.474/PR.
e. Errado. Com base no poder geral de cautela, pode o magistrado ampliar o alcance de
uma norma quando imprescindível. No entanto, não prevalece o posicionamento de flexibi-
lização da taxatividade do artigo 319 do CPP por decisão judicial.

Nível da questão:

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2. (MPE-AP/PROMOTOR DE JUSTIÇA/CEBRASPE/2021) Acerca das medidas cautela-


res diversas da prisão, assinale a opção correta.
a. O servidor público em desfavor do qual for decretada a suspensão do exercício da
sua função pública ficará privado dos respectivos vencimentos enquanto perdu-
rar a medida.
b. A internação provisória do acusado inimputável ou semi-imputável tem aplicação em
qualquer delito punível com pena privativa de liberdade superior a quatro anos.
c. O recolhimento domiciliar no período noturno e na folga laboral impõe cumulação
obrigatória com a medida cautelar de monitoração eletrônica.
d. No curso de investigação criminal, o juiz poderá decretar, de ofício, medidas cautelares.
e. É incompatível a instauração do contraditório prévio com a medida de proibição de o
acusado ausentar-se do país.

Letra e.

Nível da questão:

3. (TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO/FGV/2021) Roberto, preso pela suposta prática de


crime, foi apresentado ao juiz de direito que, analisando o caso concreto, decretou uma
das medidas cautelares diversas da prisão previstas no Art. 319 do Código de Processo
Penal. Assinale a alternativa abaixo que corresponde a uma dessas medidas:
a. perda de bens e valores.
b. prestação de serviço à entidade pública credenciada.
c. comparecimento periódico em juízo.
d. prisão domiciliar.
e. prestação de serviços à comunidade.

Letra c.

Nível da questão:

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Artigo 322

Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja
pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48
(quarenta e oito) horas.

1. (PC-RN/AGENTE E ESCRIVÃO DE POLÍCIA/FGV/2021) Kevin foi preso pela prática


do crime de lesão corporal grave (Art. 129, §1º, inciso I, do CP), com pena de reclusão
de 1 a 5 anos.
Considerando o crime praticado por Kevin, a fiança:
a. não poderá ser fixada pela autoridade policial, mas tão só pelo magistrado, pois rele-
vante para tal definição a pena máxima prevista em abstrato e não a mínima;
b. poderá ser fixada pela autoridade policial, em razão da pena mínima cominada ao
delito praticado;
c. não poderá ser concedida em nenhuma espécie, considerando a pena em abstrato
do delito, ainda que não tenha natureza de crime hediondo;
d. não poderá ser substituída, uma vez fixada, por liberdade provisória ou dispensada
pelo magistrado, ainda que se trate de acusado economicamente pobre;
e. não poderá ser concedida na delegacia nem em juízo, por tratar-se de crime equipa-
rado a hediondo.

Letra a.
a. Certo. A resposta tem por fundamento o artigo 322 do CPP.

 Obs.: Atenção ao disposto no artigo 24-A da Lei n. 11.340/2006 (Maria da Penha).

b. Errado. O artigo 322 do CPP permite a concessão de fiança pelo delegado quando a
pena máxima cominada ao delito não seja superior a 4 (quatro) anos.
c. Errado. Não se trata de crime hediondo (Lei n. 8.072/1990).
d. Errado. A fiança pode ser substituída por outra medida diversa da prisão quando verifica-
do que o preso não tem condições financeiras para pagá-la.
e. Errado. Como já dito, não se trata de crime hediondo (Lei n. 8.072/1990).

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2. (DPF/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL/CEBRASPE/2021) José, réu primário, foi


preso em flagrante acusado de ter praticado crime doloso punível com reclusão de no
máximo quatro anos. Na audiência de custódia, o juiz decretou a prisão preventiva de
ofício. No entanto, a defesa de José solicitou, em seguida, a reconsideração da deci-
são, com base no argumento de que a conduta do preso era atípica. O juiz acatou a
tese e relaxou a prisão.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
Devido à pena prevista para o crime praticado por José, delegados ficam vedados a
arbitrar a fiança.

Errado.

Nível da questão:

3. (PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/FGV/2021) Mendel foi preso em flagrante pela


prática do crime de furto, punível com pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa, cons-
tando de sua folha de antecedentes criminais diversos outros processos pela prática
de delitos da mesma natureza. Após Mendel ser apresentado à autoridade policial, o
delegado de polícia:
a. poderá conceder liberdade provisória com ou sem fiança;
b. poderá arbitrar fiança, cumulada com outras medidas cautelares alternativas;
c. poderá arbitrar fiança e deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante, diante da pena
máxima em abstrato do delito;
d. poderá deixar de arbitrar fiança, caso presentes requisitos que autorizem a decreta-
ção da prisão preventiva;
e. não poderá arbitrar fiança, em razão da pena máxima cominada ao delito.

Letra d.

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Artigo 360

Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

1. (PC-GO/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/UEG/2013) Segundo o Código de Processo


Penal, a citação do réu preso será feita
a. por hora certa.
b. por edital, independentemente de onde o réu se encontrar preso.
c. mediante requisição à autoridade prisional, dispensando-se o mandado.
d. pessoalmente.

Letra d.
A alternativa D tem por fundamento o artigo 360 do CPP. O fundamento para a incorreção
das demais é o mesmo da anterior, o artigo 360 do CPP, que determina a citação pessoal
do réu preso.

Nível da questão:

2. (TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/CEBRASPE/2020) De acordo com o Código de Pro-


cesso Penal, se o réu estiver preso, deverá ser citado
a. pelo administrador do presídio.
b. por meio eletrônico na pessoa do defensor dativo.
c. por hora certa.
d. pessoalmente.
e. por edital.

Letra d.

Nível da questão:

3. (TJ-MT/TÉCNICO JUDICIÁRIO/VUNESP/2008) Se o réu estiver condenado e preso, e


for ordenada judicialmente sua citação em razão de um novo processo
a. deverá ser realizada por edital.
b. deverá ser realizada por carta precatória.
c. deverá ser realizada pessoalmente.
d. não poderá ser realizada senão por intermédio do chefe do estabelecimento prisional.
e. não poderá ser realizada até que seja cumprida a pena que ensejou a prisão.

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Letra c.

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Artigo 361

Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

1. (PC-GO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/UEG/2013) Segundo o Código de Processo


Penal, a citação será por
a. carta registrada, em regra, com aviso de recebimento.
b. carta precatória, se o réu estiver no estrangeiro, em lugar sabido.
c. edital, quando o réu estiver preso na unidade da federação em que o juiz exerce sua jurisdição.
d. edital, no prazo de 15 dias, se o réu não for encontrado.

Letra d.

Nível da questão:

2. (MPE-PE/TÉCNICO MINISTERIAL/FCC/2018) Acerca do que dispõe o Código de Pro-


cesso Penal sobre as diversas modalidades de comunicação processual,
a. se o réu estiver preso, será citado na pessoa de seu defensor.
b. se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.
c. estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta precatória.
d. a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-
-se-á por oficial de justiça.
e. verificando que o réu se oculta para não ser citado, será citado por edital, com o prazo
de 15 dias.

Letra b.

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3. (TJ-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO/FGV/2013) Sobre a citação no Processo Penal, assi-


nale a afirmativa incorreta.
a. A citação inicial far-se-á por mandado quando o réu estiver no território sujeito à juris-
dição do juiz que a houver ordenado.
b. Se o réu não for encontrado, será citado por edital com o prazo de 15 dias.
c. É admissível, no Processo Penal, a citação com hora certa.
d. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado
e. Se o acusado citado por edital não comparecer, nem constituir advogado, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, devendo o juiz por tal motivo
decretar sua prisão preventiva.

Letra e.

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Artigo 362

Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará
a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a
229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer,
ser-lhe-á nomeado defensor dativo.

1. (PC-GO/DELEGADO DE POLÍCIA/UEG/2013) Cara Grande, funcionário da empresa


privada X, foi denunciado pela prática do crime previsto no artigo 157, § 2º do Código
Penal. Recebida a denúncia, foi determinada a sua citação pelo juízo criminal. Entre-
tanto, o oficial de justiça não conseguiu cumprir a determinação judicial. Em certidão
lavrada, o meirinho registrou que o réu, na realidade, se ocultara para não ser citado.
Nesse caso, segundo o Código de Processo Penal, a citação de Cara Grande será
determinada por
a. edital, no prazo de 30 dias.
b. hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil.
c. edital, no prazo de 15 dias.
d. meio do representante da empresa X, que noticiará a existência da ação penal ao réu.

Letra b.

Nível da questão:

2. (DPE-MS/DEFENSOR PÚBLICO/VUNESP/2014) Considere que é efetivada a citação


por hora certa e, mesmo assim, o acusado não comparece para se defender e nem
constitui advogado. Nessa hipótese
a. ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, com possibilidade de
produção antecipada de provas.
b. ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, com possibilidade de
imediata decretação de prisão preventiva.
c. ser-lhe-á nomeado defensor dativo e o processo seguirá seu curso.
d. será tentada a citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias.

Letra c.

Nível da questão:

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3. (AGU/PROCURADOR FEDERAL/CEBRASPE/2010) É cabível a citação por hora certa


no processo penal, desde que o oficial de justiça verifique e certifique que o réu se
oculta para não ser citado. Nessa situação, para que se complete a citação com hora
certa, o escrivão deve enviar ao réu carta, telegrama ou radiograma, dando-lhe ciên-
cia de tudo.

Certo.

Nível da questão:

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Artigo 366

Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, fica-
rão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a
produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

1. (TRE-PB/ANALISTA JUDICIÁRIO/FCC/2015) Ricardo é denunciado pelo Ministé-


rio Público por um crime de roubo cometido na cidade de Rio Doce no ano de 2013.
Recebida a denúncia é expedido mandado de citação, mas Ricardo não é encontrado
no endereço fornecido durante o curso do Inquérito Policial. O Magistrado determina,
então, a citação do réu por edital. Encerrado o prazo do edital, o réu não comparece
nem constitui advogado. Neste caso, o Magistrado deverá:
a. suspender o processo e poderá determinar a produção antecipada das provas con-
sideras urgentes e, se o caso, decretar a prisão preventiva de Ricardo, não havendo
suspensão ou interrupção do prazo prescricional.
b. determinar o regular prosseguimento normal do feito e, uma vez que o réu deveria ter
atualizado o endereço fornecido durante a fase policial, nomear um advogado dativo
para fazer a defesa de Ricardo.
c. suspender o processo e o curso do prazo prescricional, e poderá determinar a pro-
dução antecipada das provas consideradas urgentes e, se o caso, decretar a prisão
preventiva de Ricardo.
d. determinar a suspensão do processo e a interrupção do prazo prescricional, podendo
determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e, necessaria-
mente, decretar a prisão preventiva de Ricardo.
e. decretar a prisão preventiva de Ricardo e suspender o curso do processo, sem possi-
bilidade de produzir as provas consideradas urgentes e sem suspensão ou interrup-
ção do prazo prescricional.

Letra c.

Nível da questão:

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2. (TJ-AP/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS/FCC/2011) Se o acusado,


citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado,
a. o processo será arquivado e será extinto quando se expirar o prazo prescricional.
b. será decretada a revelia e o processo prosseguirá com a nomeação de defen-
sor dativo.
c. o processo será julgado extinto sem julgamento do mérito.
d. será obrigatoriamente decretada a sua prisão preventiva.
e. ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.

Letra e.

Nível da questão:

3. (TJ-RJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA/FCC/2012) Se o acusado, citado por


edital, não comparecer, nem constituir advogado,
a. o processo seguirá sem a sua presença.
b. ficará suspenso o curso do processo, mas não o do prazo prescricional.
c. ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, não podendo o juiz
determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes.
d. ficará suspenso o prazo prescricional, mas não o curso do processo.
e. ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz, se for
o caso, decretar a prisão preventiva.

Letra e.

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Artigo 367

Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pesso-
almente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de
mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

1. (TRF-5/JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO/CEBRASPE/2017) Em razão de não ser locali-


zado para a citação pessoal, o réu foi citado por edital e constituiu advogado nos autos,
fazendo o processo transcorrer normalmente. Um mês após ser constituído, o advogado
renunciou ao mandado outorgado; o juiz intimou novamente o réu por edital para que
comparecesse em juízo e constituísse novo advogado. O acusado permaneceu silente.

Nessa situação hipotética, de acordo com o entendimento majoritário do Superior Tribu-


nal de Justiça, o juiz deverá
a. declarar o réu revel e dar continuidade ao processo, nomeando defensor público
ou dativo.
b. intimar o acusado por hora certa.
c. suspender o processo e a prescrição penal com efeito retroativo à citação editalícia.
d. suspender o processo e manter o trâmite regular da prescrição.
e. suspender o processo e a prescrição penal a partir do término do prazo transcorrido
da nova intimação por edital.

Letra a.
a. Certo. A resposta tem por fundamento o artigo 367 do CPP.
b. Errado. Artigo 362 do CPP.
c. Errado. Artigo 366 do CPP.
d. Errado. Artigo 366 do CPP.
e. Errado. Artigo 366 do CPP.

Nível da questão:

2. (TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/FGV/2014) Tradicionalmente diz-se que o réu que não


atende ao chamado do juízo é revel. Sobre o tema, é correto afirmar que:
a. poderá ser decretada a revelia do réu que, citado ou intimado pessoalmente, não
comparecer ao ato injustificadamente ou mudar o endereço da residência sem comu-
nicar ao juízo;
b. o interrogatório é ato indispensável, logo o juiz não poderá julgar sem realizá-lo, ainda
que o réu tenha sido declarado revel;
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c. uma vez revel, o acusado não será mais intimado dos atos processuais subsequen-
tes, inclusive da sentença;
d. não poderá ser decretada a revelia, no âmbito do júri, do acusado que, regularmente
intimado, deixar de comparecer à sessão de julgamento;
e. o comparecimento do réu em momento posterior à decretação da revelia faz cessar
seus efeitos, tornando nulos os atos já praticados sem a presença do acusado.

Letra a.

Nível da questão:

3. (CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/CEBRASPE/2013) Em regra a citação do réu é pessoal,


sendo que, na hipótese de ele não comparecer, ainda que regularmente citado, será
decretada sua revelia, confissão ficta e nomeação de defensor dativo, caso não haja
advogado constituído.

Errado.

Nível da questão:

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Artigo 383

Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá
atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena
mais grave.
§ 1º Se, em consequência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta
de suspensão condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na lei.
§ 2º Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminha-
dos os autos.

1. (FCC/DPE-BA/2016) Sobre os institutos jurídicos da mutatio libelli e emendatio libelli, é


correto afirmar:
a. Havendo o aditamento da denúncia depois de admitida a emendatio libelli, cada parte
poderá arrolar até cinco testemunhas para serem ouvidas.
b. O princípio da congruência não permite que o juiz atribua definição jurídica distinta
daquela descrita na denúncia quando a nova tipificação prever pena mais severa.
c. Na hipótese do juiz reconhecer a emendatio libelli, poderá, caso a nova figura típica
reflita hipótese de furto qualificado tentado, oferecer a suspensão condicional do pro-
cesso, mesmo que já encerrada a instrução processual, caso o acusado preencha os
requisitos previstos na Lei n. 9.099/95.
d. O reconhecimento da emendatio libelli perpetua a competência do prolator da deci-
são para a análise da nova figura típica, independentemente da nova tipificação.
e. No caso do Ministério Público não aditar a denúncia após ser reconhecida nova defi-
nição jurídica do fato em vista de provas existentes nos autos de elementos não con-
tidos na denúncia, deverá o Magistrado, de pronto, julgar improcedente a denúncia
originalmente proposta.'

Letra c.
a. Errado. Na emendatio libelli (CPP, art. 383), não há aditamento da denúncia.
b. Errado. Artigo 383 do CPP.
c. Certo. Artigo 383, § 1º, do CPP: Se, em consequência de definição jurídica diversa, hou-
ver possibilidade de proposta de suspensão condicional do processo, o juiz procederá de
acordo com o disposto na lei.
d. Errado. Artigo 383, § 2º, do CPP: Tratando-se de infração da competência de outro juízo,
a este serão encaminhados os autos.
e. Errado. Artigo 384, § 1º, do CPP: Não procedendo o órgão do Ministério Público ao adi-
tamento, aplica-se o art. 28 deste Código.

Nível da questão:
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2. (TJ-SE/ANALISTA JUDICIÁRIO/CEBRASPE/2014) Acerca de sentença e de recursos


no processo penal, julgue o item seguinte.
Em se tratando de emendatio libelli, provido o apelo, o tribunal deverá anular a senten-
ça, encaminhando o processo ao órgão de primeira instância e determinando ao MP
que proceda ao aditamento ou à emenda da denúncia.

Errado.

Nível da questão:

3. (PREFEITURA DE SUZANO/PROCURADOR JURÍDICO/VUNESP/2015) De acordo


com o princípio da correlação entre a imputação e a sentença, a decisão do magistrado
deve se amoldar aos fatos descritos na inicial acusatória. Dessa forma, ao proferir a
sentença, o juiz pode alterar a definição jurídica do fato utilizando-se de dois institutos
previstos no Código de Processo Penal: a mutattio libelli e a emendatio libelli. Acerca
desta última, assinale a alternativa correta.
a. É hipótese na qual o magistrado, ao pronunciar ou condenar o acusado, pode atribuir
nova definição jurídica ao fato, acrescentando, inclusive, circunstância ou elemento
não contido na inicial.
b. A nova definição jurídica dada pelo juiz nesse caso não pode importar em pena
mais grave.
c. Apesar de poder alterar a definição do crime, o juiz não pode fazê-lo em decorrência
de interpretação diversa do Ministério Público, autor da inicial acusatória.
d. Ao atribuir a nova capitulação ao fato descrito na inicial, o magistrado pode inclusive
suprimir circunstâncias contidas na descrição do fato.
e. A desclassificação operada pela emendatio libelli não pode modificar a competên-
cia do juízo.

Letra d.

Nível da questão:

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Artigo 384

Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica
do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da
infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou
queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo
em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.
§ 1º Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28
deste Código.
§ 2º Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento,
o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da
audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de
debates e julgamento.
§ 3º Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste artigo.
§ 4º Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de
5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.
§ 5º Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá.

1. (VUNESP/TJ-RS/2018) O juiz, ao proferir sentença condenatória,


a. poderá deixar de indicar os motivos de fato e de direito em que se funda a decisão,
caso não haja divergência entre as partes.
b. se aditada a denúncia e, em sendo recebido referido aditamento, está adstrito na
sua sentença aos termos do aditamento, não podendo considerar a definição jurídica
anterior contida na denúncia.
c. estabelecerá valor máximo para reparação dos danos causados pela infração, consi-
derando os prejuízos sofridos pelo ofendido.
d. mencionará as circunstâncias agravantes, desde que tenham sido estas requeridas
na denúncia ou mesmo em alegações finais.
e. decidirá de forma resumida sobre a manutenção da prisão preventiva.

Letra b.
a. Errado. O magistrado sempre terá de indicar os fundamentos de sua decisão. Veja a re-
dação do artigo 93, IX, da CF: “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a es-
tes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não
prejudique o interesse público à informação”. No mesmo sentido, artigo 381, III, do CPP.

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b. Certo. A resposta pode ser extraída do artigo 384, § 4º, do CPP: “Havendo aditamento,
cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o
juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento”.
c. Errado. O artigo 387, IV, do CPP fala em “valor mínimo”. A alternativa fala em “va-
lor máximo”.
d. Errado. A resposta pode ser extraída dos artigos 385 e 387, I, do CPP: “Art. 385. Nos crimes
de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público
tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha
sido alegada.”; “Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: I – mencionará as circuns-
tâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja existência reconhecer.”.
e. Errado. A alternativa usa a expressão “forma resumida” em oposição à “fundamenta-
damente”. No entanto, é questionável a reflexão trazida pela banca, afinal, resumido não
significa não fundamentado. Veja o que diz o artigo 387, § 1º, do CPP: “O juiz decidirá, fun-
damentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva
ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de apelação que vier a ser
interposta”.

Nível da questão:

2. (STF/ANALISTA JUDICIÁRIO/CEBRASPE/2013) Acerca da emendatio libelli e de outros


importantes institutos do processo penal, julgue o item subsequente.
O STF sumulou o entendimento no sentido da impossibilidade da mutatio libelli em se-
gundo grau de jurisdição, o qual se mantém válido, a despeito das modificações nas nor-
mas processuais sobre a matéria, uma vez que os princípios da proibição da reformatio
in pejus, da ampla defesa e da congruência da sentença penal, entre outros, vedam o
aditamento à denúncia e a inclusão de fato novo após a sentença de primeiro grau.

Certo.

Nível da questão:

3. (TJ-SE/ANALISTA JUDICIÁRIO/CEBRASPE/2014) Acerca de sentença e de recursos


no processo penal, julgue o item seguinte.
Não há possibilidade de aplicação de mutatio libelli pelo órgão de segunda instância.

Certo.

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Artigo 387

Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:


I – mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e
cuja existência reconhecer;
II – mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em
conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei n.
2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
III – aplicará as penas de acordo com essas conclusões;
IV – fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando
os prejuízos sofridos pelo ofendido;
V – atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de segu-
rança, ao disposto no Título Xl deste Livro;
VI – determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e desig-
nará o jornal em que será feita a publicação (art. 73, § 1o, do Código Penal).
§ 1º O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a impo-
sição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de
apelação que vier a ser interposta.
§ 2º O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou
no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena priva-
tiva de liberdade.

1. (FCC/TJ-CE/2014) Na sentença condenatória, o juiz


a. não precisa fundamentar a necessidade de manutenção de prisão preventiva.
b. pode reconhecer circunstâncias agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.
c. pode atribuir ao fato definição jurídica diversa, sem modificar a descrição contida na
denúncia ou na queixa, prejudicada a suspensão condicional do processo.
d. não pode computar o tempo de prisão provisória para fins de determinação do regime
inicial de pena privativa de liberdade.
e. decidirá de pronto, no caso de entender cabível nova definição jurídica do fato, em
consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infra-
ção não contida na acusação, se o órgão do Ministério Público não proceder ao
aditamento.

Letra b.
a. Errado. Artigo 387, § 1º, do CPP: “O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manu-
tenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar,
sem prejuízo do conhecimento de apelação que vier a ser interposta.”.
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b. Certo. Artigo 387, I, do CPP: Art. 387. “O juiz, ao proferir sentença condenatória: I - men-
cionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja
existência reconhecer”.
c. Errado. Artigo 383, § 1º, do CPP: “Se, em consequência de definição jurídica diversa,
houver possibilidade de proposta de suspensão condicional do processo, o juiz procederá
de acordo com o disposto na lei”.
d. Errado. Artigo 387, § 2º, do CPP: “O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa
ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação
do regime inicial de pena privativa de liberdade”.
e. Errado. Artigo 384, § 1º, do CPP: “Não procedendo o órgão do Ministério Público ao adi-
tamento, aplica-se o art. 28 deste Código”.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE/MP-CE/2020) Nero responde a ação penal por crime contra patrimônio


particular na comarca de Caucaia. Como ele não foi encontrado para ser citado pes-
soalmente, o juiz nomeou um defensor dativo e deu seguimento ao processo. Por fim,
Nero foi condenado, apesar de a defesa ter alegado nulidade da citação. Com relação
a essa situação hipotética, julgue o item seguinte. Na sentença condenatória de Nero,
o juiz deve fixar valor mínimo para reparação dos danos, considerando os prejuízos
causados à vítima.

Certo.

Nível da questão:

3. (CEBRASPE/DPE/2016) Após o pronunciamento de sentença penal condenatória, o


réu que esteja solto será imediatamente recolhido à prisão.

Errado.

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Artigo 394

Art. 394. O procedimento será comum ou especial.


§ 1º O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo:
I – ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou
superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;
II – sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade;
III – sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.
§ 2º Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrá-
rio deste Código ou de lei especial.
§ 3º Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as dis-
posições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código.
§ 4º As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimen-
tos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código.
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as
disposições do procedimento ordinário.

1. (MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/FCC/2011) No âmbito do Código de Processo


Penal o procedimento comum é dividido segundo os seguintes critérios:
a. ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou supe-
rior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; sumário, quando tiver por objeto
crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa
de liberdade; e sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo.
b. ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou
superior a 8 (oito) anos de pena privativa de liberdade; sumário, quando tiver por
objeto crime cuja sanção máxima cominada seja superior a 4 (quatro) e inferior a 8
(oito) anos de pena privativa de liberdade; e sumaríssimo, quando tiver por objeto
crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa
de liberdade.
c. ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou
superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; sumário, para as infrações
penais de menor potencial ofensivo; e do júri para os crimes dolosos contra a vida.
d. ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou
superior a 8 (oito) anos de pena privativa de liberdade; sumário, quando tiver por
objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 8 (oito) anos de pena priva-
tiva de liberdade; sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo;
e do júri para os crimes dolosos contra a vida.
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e. ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou
superior a 8 (oito) anos de pena privativa de liberdade; sumário, quando tiver por
objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 8 (oito) anos de pena pri-
vativa de liberdade; sumaríssimo quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima
cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; e do júri para
os crimes dolosos contra a vida.

Letra a.
A resposta tem por fundamento o artigo 394 do CPP.
As demais alternativas estão erradas e têm como fundamento o artigo 394 do CPP.

Nível da questão:

2. (DPE-SC/ANALISTA TÉCNICO/FUNDATEC/2018) Em relação aos Procedimentos no


âmbito do processo penal, assinale a alternativa correta.
a. Pode-se afirmar que pelo Código de Processo Penal a definição da categoria do rito
comum não terá como parâmetro a pena máxima cominada abstratamente ao crime.
b. O procedimento sumaríssimo se destina às infrações penais de menor potencial ofen-
sivo, que, em regra, são aquelas cuja pena máxima abstrata não excede dois anos,
além das contravenções penais, seguindo os ditames da Lei n. 9.099/1995.
c. Afirma-se que o procedimento dos crimes afeitos ao Tribunal do Júri é bifásico, con-
tando com uma fase em que se procede ao sumário da culpa e outra na qual se dará
o juízo de mérito, mas não se pode dizer que é um procedimento especial, não encon-
trando amparo no Código de Processo Penal.
d. No procedimento comum sumário, é possível o requerimento de diligências em sede
de audiência de instrução e julgamento, de acordo com o Código de Processo Penal.
e. A possibilidade de absolvição sumária é possível apenas no procedimento comum
ordinário.

Letra b.

Nível da questão:

3. (MPE-SP/ANALISTA DE PROMOTORIA/IBFC/2013) Leia as seguintes assertivas, refe-


rentes ao procedimento comum:

I – O procedimento comum pode ser ordinário, sumário ou especial.


II – O procedimento será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima
cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.

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III – O juiz poderá determinar a emenda da denúncia ou queixa quando identificar a falta
de algum pressuposto processual.
IV – O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, pror-
rogar o prazo para alegações finais por mais 20 (vinte) minutos. Nesse caso, terá o
prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença.

Está CORRETO, apenas, o que se afirma em:


a. II.
b. I e III.
c. II e III.
d. I, III e IV.
e. II, III e IV.

Letra a.

Nível da questão:

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Artigo 395

Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:


I – for manifestamente inepta;
II – faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou
III – faltar justa causa para o exercício da ação penal.

1. (PREFEITURA DE SOROCABA/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/VUNESP/2018) A


denúncia ou queixa, nos termos do art. 395 do Código de Processo Penal, será rejei-
tada quando
a. o acusado for comprovadamente inimputável.
b. faltar justa causa para o exercício da ação penal.
c. o fato narrado evidentemente não constituir crime.
d. o fato tiver sido praticado em legítima defesa, excluindo sua ilicitude.
e. existir manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente.

Letra b.
a. Errado. Não existe previsão legal nesse sentido.
b. Certo. A resposta tem por fundamento o artigo 395, III, do CPP.
c. Errado. Artigo 397, III, do CPP.
d. Errado. Artigo 397, I, do CPP.
e. Errado. Artigo 397, II, do CPP.

Nível da questão:

2. (TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/VUNESP/2010) Nos estritos termos do


art. 395 do Código de Processo Penal, a denúncia ou queixa será rejeitada quando
a. o agente for inimputável.
b. faltar justa causa para o exercício da ação penal.
c. existir manifesta causa excludente de ilicitude do fato.
d. ficar patente a incompetência do juízo a que fora oferecida.
e. existir manifesta causa excludente da culpabilidade do agente.

Letra b.

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3. (TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/VUNESP/2021) São causas de rejeição


da denúncia e absolvição sumária, respectivamente, previstas nos artigos 395 e 397, do
Código de Processo penal:
a. existência manifesta de excludente de ilicitude do fato e falta de condições para o
exercício da ação penal.
b. inépcia e prescrição.
c. falta de justa causa para a ação penal e falta de condição para o exercício da
ação penal.
d. inimputabilidade e atipicidade.
e. inépcia e falta de justa causa para a ação penal.

Letra b.

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Artigo 396

Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz,
se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para respon-
der à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a
partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.

1. (TJRS/OFICIAL ESCREVENTE/FAURGS/2010) Considere as seguintes afirmações


quanto ao procedimento comum ordinário.

I – O magistrado, na mesma decisão de recebimento da peça acusatória, que conterá o


rol de testemunhas, até o máximo de cinco, deverá ordenar a citação do denunciado
para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
II – Na resposta à acusação, no prazo de 10 (dez) dias, o defensor do acusado poderá
arguir preliminares e alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
-as e requerendo sua intimação quando necessário.
III – Oferecida a resposta à acusação, uma vez verificada a existência manifesta de causa
excludente da ilicitude do fato, o Juiz não pode absolver sumariamente o acusado,
pois no procedimento comum ordinário não há previsão legal para essa hipótese.
IV – A audiência de instrução e julgamento deverá ser única. Na data aprazada, primeira-
mente, o acusado será interrogado; a seguir, serão ouvidos o ofendido, as testemu-
nhas de acusação, de defesa, os peritos, serão feitas as acareações, o reconheci-
mento de pessoas e coisas e, por fim, os debates orais.

Quais estão corretas?


a. Apenas II.
b. Apenas I e II.
c. Apenas I e III.
d. Apenas III e IV.
e. I, II, III e IV.

Letra a.
a. Certo. A resposta tem por fundamento o artigo 396 do CPP.
b. Errado. Artigos 396 e 396-A do CPP.
c. Errado. Artigo 397, I, do CPP.
d. Errado. Artigo 400 do CPP.

Nível da questão:
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2. (TJ-MS/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/VUNESP/2009) Assi-


nale a alternativa que apresenta o prazo correto para o oferecimento da resposta à acu-
sação nos procedimentos ordinário e sumário.
a. 15 dias em ambos os procedimentos.
b. 10 dias em ambos os procedimentos.
c. 15 dias no procedimento ordinário e 10 dias no procedimento sumário.
d. 20 dias no procedimento sumário e 10 dias no procedimento ordinário.
e. 10 dias no procedimento ordinário e 5 dias no procedimento sumário.

Letra b.

Nível da questão:

3. (TJDFT/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CEBRASPE/2019)


Considerando os dispositivos processuais penais, julgue os itens subsecutivos, relati-
vos à resposta à acusação.
I – A resposta à acusação é uma peça processual de oferecimento obrigatório pelo acu-
sado pessoalmente citado.
II – É exigível a resposta à acusação somente nos processos que tratam de crimes para
os quais se aplica o procedimento comum ordinário.
III – A resposta à acusação viabiliza o julgamento antecipado da lide e a consequente
absolvição sumária do acusado na hipótese de inimputabilidade do agente por
doença mental.
IV – Consiste a resposta à acusação em uma oportunidade processual na qual, entre
outros pedidos, deve ser indicado o rol de testemunhas e requerida as suas oitivas,
sob pena de preclusão.

Estão certos apenas os itens


a. I e II.
b. I e IV.
c. II e III.
d. I, III e IV.
e. II, III e IV.

Letra b.

Nível da questão:

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Artigo 397

Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o
juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV – extinta a punibilidade do agente.

1. (TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/VUNESP/2017) De acordo com o texto


expresso do art. 397 do CPP, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado no pro-
cesso penal quando verificar
a. extinta a punibilidade do agente.
b. falta de justa causa para o exercício da ação penal.
c. que a denúncia é manifestamente inepta.
d. falta de condição para o exercício da ação penal.
e. falta de pressuposto processual.

Letra a.
a. Certo. Artigo 397, IV, do CPP.
b. Errado. Artigo 395, III, do CPP.
c. Errado. Artigo 395, I, do CPP.
d. Errado. Artigo 395, II, do CPP.
e. Errado. Artigo 395, II, do CPP.

Nível da questão:

2. (CÂMARA DE COTIA/PROCURADOR LEGISLATIVO/VUNESP/2017) A respeito da


absolvição sumária do acusado, é correto afirmar que
a. é cabível logo após a resposta à acusação, se o Juiz verificar estar extinta a punibili-
dade do agente.
b. tem cabimento em qualquer momento do processo, sempre que o Juiz verificar a
existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente.
c. é cabível logo após a resposta à acusação, se o Juiz verificar a inépcia da denúncia.
d. tem cabimento em qualquer momento do processo, sempre que o Juiz verificar faltar
justa causa para a ação penal.
e. tem cabimento em qualquer momento do processo, sempre que o Juiz verificar faltar
pressuposto para o exercício da ação penal.
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Letra a.

Nível da questão:

3. (MPE-PR/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/PR/2019) Sobre absolvição sumária no pro-


cedimento comum, segundo o Código de Processo Penal, esta é possível:
a. Se a denúncia for inepta ou houver existência manifesta de causa excludente da ili-
citude do fato.
b. Se o fato narrado evidentemente não constitui crime ou estiver extinta a punibilidade
do agente.
c. Se existir manifesta causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade penal decorrente de ser o agente menor de dezoito anos, quando
deverá o feito ser remetido ao juizado competente.
d. Se faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal.
e. Se existir dúvida sobre a materialidade do fato ou autoria do réu (“in dubio pro reo”).

Letra b.

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Artigo 403

Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão ofereci-
das alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela
defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.
§ 1º Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será
individual.
§ 2º Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10
(dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa.
§ 3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, con-
ceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memo-
riais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença.

1. (TJ-AL/JUIZ DE DIREITO/CEBRASPE/2008) Acerca do procedimento comum ordiná-


rio, assinale a opção correta.
a. No direito processual penal, não vigora o princípio da identidade física do juiz, pre-
visto na lei processual civil.
b. O juiz deverá, inicialmente, interrogar o acusado, para, em seguida e sucessivamente,
ouvir as testemunhas e o ofendido.
c. Em regra, as alegações finais serão orais, mas o juiz poderá, considerada a comple-
xidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de cinco dias
sucessivamente para a apresentação de memoriais.
d. Na instrução, poderão ser inquiridas até oito testemunhas arroladas pela acusa-
ção e oito, pela defesa, compreendidas nesses números aquelas que não prestem
compromisso.
e. A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, inclu-
sive as testemunhas do juízo.

Letra c.
a. Errado. Artigos 399, § 2º; 400, § 1º; 411, § 2º, do CPP.
b. Errado. Artigo 400 do CPP.
c. Certo. Artigo 403, § 3º, do CPP.
d. Errado. Artigo 401, § 1º, do CPP.
e. Errado. Artigo 401, § 2º, do CPP.

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2. (SAAE/PROCURADOR JURÍDICO/VUNESP/2014) O rito comum ordinário prevê que o


juiz pode substituir as alegações finais orais por memoriais escritos?
a. Sim, desde que o acusado não esteja preso.
b. Sim, desde que não se trate de julgamento de crime grave.
c. Sim, em qualquer hipótese, desde que a decisão seja fundamentada.
d. Sim, desde que o caso seja complexo ou a depender do número de acusados.
e. Não, por ausência de previsão legal.

Letra d.

Nível da questão:

3. (TJ-MS/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/VUNESP/2009)


Seguindo a regra geral contida no art. 403 do CPP, é correto afirmar que no procedi-
mento ordinário as alegações finais serão
a. oferecidas por escrito no prazo de 10 dias.
b. orais por vinte minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, com direito à
prorrogação por mais 10 minutos.
c. apresentadas no prazo sucessivo de 5 dias, por memorial.
d. orais por trinta minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, com direito à
prorrogação por mais 10 minutos
e. oferecidas por escrito no prazo de 8 dias, respectivamente, pela acusação e
pela defesa.

Letra b.

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Artigo 413

Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materiali-


dade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.
§ 1º A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o
dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualifica-
doras e as causas de aumento de pena.
§ 2º Se o crime for afiançável, o juiz arbitrará o valor da fiança para a concessão ou
manutenção da liberdade provisória.
§ 3º O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção, revogação ou substituição
da prisão ou medida restritiva de liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acu-
sado solto, sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição de quaisquer das
medidas previstas no Título IX do Livro I deste Código.

1. (CEBRASPE/DPE/BA/2010) Tratando-se de procedimento especial do júri, é desne-


cessária, na decisão de pronúncia, fundamentação expressa acerca das circunstâncias
qualificadoras, de modo a resguardar, a formação do convencimento pelo juízo natural
dos fatos, de forma imparcial, evitando-se prévia análise acerca da existência e vali-
dade das circunstâncias contrárias do réu.

Errado.
A resposta está no artigo 413, § 1º, do CPP: “A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à
indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de
participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e
especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena”.

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Artigo 414

Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios


suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará
o acusado.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada
nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

1. (TJ-MG/JUIZ DE DIREITO/EJEF/2009) Marque a opção INCORRETA. No procedi-


mento do júri, o Juiz pronunciará o acusado, todavia, fundamentadamente o absolverá
desde logo quando:
a. Provada a inexistência do fato.
b. O fato não constituir infração penal.
c. Demonstrada a causa de isenção de pena.
d. Não se convencer da existência de indícios suficientes da autoria ou de participação.

Letra d.

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Artigo 415

Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:


I – provada a inexistência do fato;
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
III – o fato não constituir infração penal;
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de
inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.

1. (CEBRASPE/TJ/BA/2019/ADAPTADA) Em caso de inimputabilidade do réu, ainda que


a tese da defesa seja de negativa da autoria, deve o juiz absolvê-lo sumariamente.

Errado.
A resposta pode ser extraída do artigo 415, parágrafo único, do CPP: “Não se aplica o dis-
posto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do
art. 26 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando
esta for a única tese defensiva”.

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Artigo 416

Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.

1. (CEBRASPE/TJ-BA/2019/ADAPTADA) É cabível recurso em sentido estrito contra deci-


são que tenha absolvido sumariamente o réu.

Errado.
Segundo o artigo 416 do CPP, deve ser interposta apelação, e não recurso em senti-
do estrito.

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Artigo 419

Art. 419. Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de


crime diverso dos referidos no § 1o do art. 74 deste Código e não for competente para o
julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.
Parágrafo único. Remetidos os autos do processo a outro juiz, à disposição deste ficará
o acusado preso.

1. (FCC/DPE/RS/2018/ADAPTADA) Se os jurados, antes de responderem ao quesito pre-


visto no art. 483, § 2°, do CPP (“O jurado absolve o acusado?”), desclassificarem a
infração penal para crime não doloso contra a vida, caberá ao juiz presidente do Tribu-
nal Popular encerrar a quesitação, pois o julgamento caberá ao juiz togado, e não mais
ao conselho de sentença.

Certo.
Artigo 74, § 3º, do CPP: “Se o juiz da pronúncia desclassificar a infração para outra atribuí-
da à competência de juiz singular, observar-se-á o disposto no art. 410; mas, se a desclas-
sificação for feita pelo próprio Tribunal do Júri, a seu presidente caberá proferir a sentença
(art. 492, § 2º)”.

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Artigo 427

Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparciali-
dade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério
Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz
competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da
mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.
§ 1º O pedido de desaforamento será distribuído imediatamente e terá preferência de jul-
gamento na Câmara ou Turma competente.
§ 2º Sendo relevantes os motivos alegados, o relator poderá determinar, fundamentada-
mente, a suspensão do julgamento pelo júri.
§ 3º Será ouvido o juiz presidente, quando a medida não tiver sido por ele solicitada.
§ 4º Na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o julga-
mento, não se admitirá o pedido de desaforamento, salvo, nesta última hipótese, quanto a
fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento anulado.

1. (FCC/DPE/MA/2018) Sobre o procedimento previsto para o Tribunal do Júri, é correto afirmar:


a. Os dispositivos constitucionais da plenitude de defesa no Tribunal do Júri (art. 5°
XXXVIII, a, CF) e da ampla defesa para os processos em geral (art. 5°, LV, CF) pos-
suem o mesmo significado e conteúdo.
b. É possível, mediante lei complementar, suprimir competência atribuída constitucio-
nalmente ao Tribunal do Júri.
c. Caso não se convença da materialidade do fato ou da existência de indícios suficien-
tes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acu-
sado, o que implicará em coisa julgada formal e material.
d. É nula a decisão que determina o desaforamento de processo de competência do
Tribunal do Júri sem audiência da defesa.

Letra d.
a. Errado. No júri, a defesa não está limitada à argumentação jurídica, como ocorre nos de-
mais crimes, julgados por magistrados, que encontram o limite do seu convencimento nas
balizas estabelecidas em lei. Em crimes dolosos contra a vida, não é incomum se deparar
com hipóteses de clemência, embora não previstas em lei.
b. Errado. A competência do Tribunal do Júri, estabelecida pelo artigo 5º, XXXVIII, não pode
ser flexibilizada, seja por lei complementar ou qualquer outro instrumento normativo. A tí-
tulo de exemplo, vale mencionar a Súmula Vinculante n. 45: “A competência constitucional
do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusi-
vamente pela constituição estadual”.
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c. Errado. Artigo 414, parágrafo único, do CPP: “Enquanto não ocorrer a extinção da puni-
bilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova”. Portanto,
não faz coisa julgada material.
d. Certo. É o teor da Súmula n. 712 do STF: “É nula a decisão que determina o desafora-
mento de processo da competência do Júri sem audiência da defesa”.

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Artigo 438

Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política
importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos
políticos, enquanto não prestar o serviço imposto.
§ 1º Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo,
assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na Defensoria Pública,
no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins.
§ 2º O juiz fixará o serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade.

1. (TCE/SP/PROCURADOR/FCC/2011) Por força de previsão expressa no Código de


Processo Penal (CPP), o serviço do júri é obrigatório, sujeitando-se ao alistamento os
cidadãos maiores de 18 anos de notória idoneidade. O artigo 438 do mesmo diploma
legal, a seu turno, estabelece que “a recusa ao serviço do júri fundada em convicção
religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob
pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto”.
A previsão contida no artigo 438 do CPP é
a. compatível com a Constituição da República.
b. parcialmente compatível com a Constituição da República, no que se refere à possi-
bilidade de exercício de objeção de consciência, que somente se admite por motivo
de convicção filosófica ou política.
c. incompatível com a Constituição da República, que considera o júri um órgão que
emite decisões soberanas, sendo por essa razão vedada a recusa ao serviço.
d. incompatível com a Constituição da República, que não admite a suspensão de direi-
tos políticos nessa hipótese.
e. incompatível com a Constituição da República, que não admite a possibilidade de
recusa ao cumprimento de obrigação legal a todos imposta.

Letra a.
O fundamento é o artigo 5º, VIII, da CF. (B)(C)(D)(E) ERRADAS. As alternativas têm por
fundamento o artigo 5º, VIII, da CF. O artigo 438 do CPP não é incompatível com a Cons-
tituição Federal.

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Artigo 447

Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu presidente e por 25
(vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7 (sete) dos quais consti-
tuirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.

1. (MPE-PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/FCC/2018) O Tribunal do Júri é


composto por um juiz togado, seu presidente e por
a. sete jurados.
b. vinte e cinco jurados.
c. vinte e um jurados.
d. nove jurados.
e. quinze jurados.

Letra b.
A alternativa tem por fundamento o artigo 447 do CPP. (A)(C)(D)(E) ERRADAS. As alterna-
tivas também têm por fundamento o artigo 447 do CPP.

Nível da questão:

2. (TJ-RJ/Técnico de Atividade Judiciária/FCC/2012) O Tribunal de Júri é composto por 01


(um) juiz togado e por
a. 20 (vinte) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 05 (cinco) dos quais cons-
tituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.
b. 20 (vinte) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 07 (sete) dos quais cons-
tituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.
c. 25 (vinte e cinco) jurados que serão escolhidos pelo presidente dentre os alista-
dos, 05 (cinco) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de
julgamento.
d. 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 07 (sete) dos quais
constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.
e. 25 (vinte e cinco) jurados que serão escolhidos pelo presidente dentre os alistados, 07
(sete) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.

Letra d.

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3. (TJ-PR/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/NC-UFPR/2012) Como é composto o Tribu-


nal do Júri?
a. Um (01) Juiz togado que o preside, vinte e cinco (25) jurados que serão sorteados
entre os alistados, exigindo-se a presença de pelo menos quinze (15) para a instala-
ção dos trabalhos.
b. Um (01) Juiz togado que o preside, quinze (15) jurados sorteados entre os vinte e
cinco (25) alistados, exigindo-se a presença de pelo menos sete (07) para a instala-
ção dos trabalhos.
c. Um (01) Juiz togado que o preside, sete (07) jurados sorteados entre os quinze (15)
presentes na abertura dos trabalhos, o réu ou réus, o representante do Ministério
Público, ao menos um (01) Advogado de defesa e o Escrivão.
d. Um (01) Juiz togado que o preside, sete (07) jurados sorteados entre os vinte e cinco
(alistados), o réu ou réus, o representante do Ministério Público, ao menos um (01)
Advogado de defesa.

Letra a.

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Artigo 478

Art. 478. Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer
referências:
I – à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação
ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou
prejudiquem o acusado;
II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em
seu prejuízo.

1. (MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/SC/2014) Estabelece o Código de Processo


Penal em relação ao processo de competência do Tribunal do Júri, que, durante os
debates, as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referências: a) à decisão
de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação ou à deter-
minação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudi-
quem o acusado; b) ao silencio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de
requerimento, em seu prejuízo.

Certo.
A resposta tem por fundamento a literalidade do artigo 478 do CPP.

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Artigo 483

Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:


I – a materialidade do fato;
II – a autoria ou participação;
III – se o acusado deve ser absolvido;
IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;
V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na
pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.
§ 1º A resposta negativa, de mais de 3 (três) jurados, a qualquer dos quesitos referi-
dos nos incisos I e II do caput deste artigo encerra a votação e implica a absolvição
do acusado.
§ 2º Respondidos afirmativamente por mais de 3 (três) jurados os quesitos relativos aos
incisos I e II do caput deste artigo será formulado quesito com a seguinte redação:
O jurado absolve o acusado?
§ 3º Decidindo os jurados pela condenação, o julgamento prossegue, devendo ser formu-
lados quesitos sobre:
I – causa de diminuição de pena alegada pela defesa;
II – circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena, reconhecidas na pronúncia
ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.
§ 4º Sustentada a desclassificação da infração para outra de competência do juiz singu-
lar, será formulado quesito a respeito, para ser respondido após o 2o (segundo) ou 3o (ter-
ceiro) quesito, conforme o caso.
§ 5º Sustentada a tese de ocorrência do crime na sua forma tentada ou havendo diver-
gência sobre a tipificação do delito, sendo este da competência do Tribunal do Júri, o juiz
formulará quesito acerca destas questões, para ser respondido após o segundo quesito.
§ 6º Havendo mais de um crime ou mais de um acusado, os quesitos serão formulados
em séries distintas.

1. (PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA/MS CONCURSOS/2012) CONCLUÍDOS os deba-


tes, o Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado
deve ser absolvido. Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples
e distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza
e necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da
pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do inter-
rogatório e das alegações das partes. O Conselho de Sentença será indagado sobre:

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I– a materialidade do fato.
II – a autoria ou participação.
III – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa.
IV – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na
pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

Diante dessas informações, assinale a alternativa correta:


a. Somente as assertivas I e II estão corretas.
b. Somente as assertivas III e IV estão corretas.
c. Somente as assertivas I, II e V estão corretas.
d. Somente as assertivas II, IV e V estão corretas.
e. Todas as assertivas estão corretas.

Letra e.
Todas as assertivas estão previstas no artigo 483 do CPP.

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Artigo 492

Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que:


I – no caso de condenação:
a. fixará a pena-base;
b. considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates;
c. imporá os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri;
d. observará as demais disposições do art. 387 deste Código;
e. mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se
presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena
igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das
penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conheci-
mento de recursos que vierem a ser interpostos;
f) estabelecerá os efeitos genéricos e específicos da condenação;
II – no caso de absolvição:
a. mandará colocar em liberdade o acusado se por outro motivo não estiver preso;
b. revogará as medidas restritivas provisoriamente decretadas;
c. imporá, se for o caso, a medida de segurança cabível.
§ 1º Se houver desclassificação da infração para outra, de competência do juiz singu-
lar, ao presidente do Tribunal do Júri caberá proferir sentença em seguida, aplicando-se,
quando o delito resultante da nova tipificação for considerado pela lei como infração penal
de menor potencial ofensivo, o disposto nos arts. 69 e seguintes da Lei no 9.099, de 26 de
setembro de 1995.
§ 2º Em caso de desclassificação, o crime conexo que não seja doloso contra a vida será
julgado pelo juiz presidente do Tribunal do Júri, aplicando-se, no que couber, o disposto
no § 1º deste artigo.
§ 3º O presidente poderá, excepcionalmente, deixar de autorizar a execução provisória
das penas de que trata a alínea e do inciso I do caput deste artigo, se houver questão
substancial cuja resolução pelo tribunal ao qual competir o julgamento possa plausivel-
mente levar à revisão da condenação.
§ 4º A apelação interposta contra decisão condenatória do Tribunal do Júri a uma pena
igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão não terá efeito suspensivo.
§ 5º Excepcionalmente, poderá o tribunal atribuir efeito suspensivo à apelação de que
trata o § 4º deste artigo, quando verificado cumulativamente que o recurso:
I – não tem propósito meramente protelatório; e
II – levanta questão substancial e que pode resultar em absolvição, anulação da sen-
tença, novo julgamento ou redução da pena para patamar inferior a 15 (quinze) anos
de reclusão.
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§ 6º O pedido de concessão de efeito suspensivo poderá ser feito incidentemente na ape-


lação ou por meio de petição em separado dirigida diretamente ao relator, instruída com
cópias da sentença condenatória, das razões da apelação e de prova da tempestividade,
das contrarrazões e das demais peças necessárias à compreensão da controvérsia.

1. (DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/CEBRASPE/2003) Com relação ao julgamento no júri


e sua competência, julgue o seguinte item.
Após regular julgamento por tribunal do júri que tenha desclassificado o crime de tenta-
tiva de homicídio para lesões corporais leves, deve o juiz presidente proferir sentença
condenatória ou absolutória, nos termos das provas dos autos.

Errado.
Deverá proferir sentença condenatória, nos termos do artigo 492, § 2o, do CPP. Isso porque
os jurados entenderam pela ocorrência do crime de lesão corporal. Logo, não é o caso de
absolvição.

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Artigo 798

Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
§ 1º Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
§ 2º A terminação dos prazos será certificada nos autos pelo escrivão; será, porém, con-
siderado findo o prazo, ainda que omitida aquela formalidade, se feita a prova do dia em
que começou a correr.
§ 3º O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia
útil imediato.
§ 4º Não correrão os prazos, se houver impedimento do juiz, força maior, ou obstáculo
judicial oposto pela parte contrária.
§ 5º Salvo os casos expressos, os prazos correrão:
a. da intimação;
b. da audiência ou sessão em que for proferida a decisão, se a ela estiver pre-
sente a parte;
c. do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença
ou despacho.

1. (MPU/ANALISTA PROCESSUAL/CEBRASPE/2010) Os prazos, no processo penal, são


sempre contínuos e peremptórios e, como regra geral, não podem ser prorrogados nem
interrompidos; há, entretanto, situações em que é admitida a suspensão temporária
dos prazos processuais, tais como nas de comprovação de doença mental do acusado,
presença de questão prejudicial e impedimento do juiz, casos em que se suspende o
curso normal do procedimento, sem que a instância se desfaça, ensejando-se a cha-
mada crise de instância.

Certo.
A resposta tem por fundamento o artigo 798 do CPP.

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2. (AL-AP/PROCURADOR/FCC/2020) Acerca do que dispõe o Código de Processo Penal,


bem como o entendimento dos tribunais superiores, sobre os prazos e sua contagem,
a. contam-se da data da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória
ou de ordem.
b. o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os
anos pelo calendário comum.
c. quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, o prazo judicial terá início já no sábado
subsequente, haja vista serem os prazos contínuos e peremptórios.
d. na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão
somente os dias úteis.
e. não correrão os prazos, se houver impedimento do juiz, força maior, ou obstáculo
judicial oposto pela parte contrária.

Letra e.

Nível da questão:

3. (DPE-RR/DEFENSOR PÚBLICO/CEBRASPE/2013) A respeito dos prazos no processo


penal, assinale a opção correta.
a. De acordo com o CPP, a contagem dos prazos processuais deve ser feita conforme o
estabelecido no CP, ou seja, conta-se o dia inicial, o dies a quo, que corresponde ao
da intimação, e exclui-se o do vencimento, o dies ad quem.
b. Ao MP e à DP, por serem órgãos estatais, fazem jus a prazo em dobro para a interpo-
sição de recurso e em quádruplo para a contestação.
c. Em relação aos recursos interpostos pela DP e pelo MP, os prazos devem ser conta-
dos a partir da ciência pessoal do órgão oficiante no feito, e não da data do ingresso
dos autos na sede da instituição.
d. De acordo com a doutrina, os prazos legais, como os fixados pela lei, vinculam os
sujeitos processuais, e sua inobservância acarreta preclusão.
e. Segundo preceito expresso no CPP, todos os prazos do processo devem ser contí-
nuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.

Letra e.

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