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em Questão - PDF

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Livro Eletrônico
Apresentação
Prezado(a) Gran aluno(a),

Pensando na sua aprovação, o Gran Cursos Online preparou um projeto imperdível, que

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Desejamos um excelente aproveitamento do material!

Equipe Gran Cursos Online

Professores convidados:

Diogo Surdi
Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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Sumário

Constituição Federal............................................................................................................. 17

1. Dos Princípios Fundamentais.......................................................................................... 17

Artigo 1º............................................................................................................................. 17

Artigo 2º............................................................................................................................. 22

Artigo 3º............................................................................................................................. 25

Artigo 4º............................................................................................................................. 28

2. Dos Direitos e Garantias Fundamentais......................................................................... 32

2.1. Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos...................................................... 32

Artigo 5º............................................................................................................................. 32

2.2. Dos Direitos Sociais.................................................................................................. 74

Artigo 6º............................................................................................................................. 74

Artigo 7º............................................................................................................................. 76

Artigo 8º............................................................................................................................. 89

Artigo 9º............................................................................................................................. 94

Artigo 10............................................................................................................................. 96

Artigo 11............................................................................................................................. 97

2.3. Da Nacionalidade....................................................................................................... 99

Artigo 12............................................................................................................................. 99

Artigo 13........................................................................................................................... 107

2.4. Dos Direitos Políticos.............................................................................................. 109

Artigo 14........................................................................................................................... 109

Artigo 15........................................................................................................................... 120

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Artigo 16........................................................................................................................... 124

2.5. Dos Partidos Políticos............................................................................................. 126

Artigo 17........................................................................................................................... 126

3. Da Organização do Estado............................................................................................. 131

3.1. Da Organização Político-Administrativa................................................................ 131

Artigo 18........................................................................................................................... 131

Artigo 19........................................................................................................................... 134

3.2. Da União.................................................................................................................... 137

Artigo 20........................................................................................................................... 137

Artigo 21........................................................................................................................... 142

Artigo 22........................................................................................................................... 147

Artigo 23........................................................................................................................... 153

Artigo 24........................................................................................................................... 158

3.3. Dos Estados Federados.......................................................................................... 165

Artigo 25........................................................................................................................... 165

Artigo 26........................................................................................................................... 168

Artigo 27........................................................................................................................... 170

Artigo 28........................................................................................................................... 172

3.4. Dos Municípios......................................................................................................... 173

Artigo 29 .......................................................................................................................... 173

Artigo 29-A....................................................................................................................... 178

Artigo 30........................................................................................................................... 179

Artigo 31........................................................................................................................... 181

3.5. Do Distrito Federal e dos Territórios...................................................................... 183

3.5.1. Do Distrito Federal................................................................................................ 183

Artigo 32........................................................................................................................... 183


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3.5.2. Dos Territórios....................................................................................................... 186

Artigo 33........................................................................................................................... 186

3.6. Da Intervenção......................................................................................................... 188

Artigo 34........................................................................................................................... 188

Artigo 35........................................................................................................................... 191

Artigo 36........................................................................................................................... 194

4. Da Administração Pública.............................................................................................. 196

4.1. Disposições Gerais.................................................................................................. 196

Artigo 37........................................................................................................................... 196

Artigo 38........................................................................................................................... 212

4.2. Dos Servidores Públicos......................................................................................... 217

Artigo 39........................................................................................................................... 217

Artigo 40........................................................................................................................... 222

Artigo 41........................................................................................................................... 227

4.3. Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios........................ 231

Artigo 42........................................................................................................................... 231

4.4. Das Regiões.............................................................................................................. 233

Artigo 43........................................................................................................................... 233

5. Do Poder Legislativo....................................................................................................... 236

5.1. Do Congresso Nacional........................................................................................... 236

Artigo 44........................................................................................................................... 236

Artigo 45........................................................................................................................... 238

Artigo 46........................................................................................................................... 240

Artigo 47........................................................................................................................... 242


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5.2. Das Atribuições do Congresso Nacional............................................................... 243

Artigo 48........................................................................................................................... 243

Artigo 49........................................................................................................................... 246

Artigo 50........................................................................................................................... 252

5.3. Da Câmara dos Deputados..................................................................................... 254

Artigo 51........................................................................................................................... 254

5.4. Do Senado Federal................................................................................................... 256

Artigo 52........................................................................................................................... 256

5.5. Dos Deputados e Dos Senadores........................................................................... 261

Artigo 53........................................................................................................................... 261

Artigo 54........................................................................................................................... 267

Artigo 55........................................................................................................................... 270

Artigo 56........................................................................................................................... 272

5.6. Das Reuniões........................................................................................................... 274

Artigo 57........................................................................................................................... 274

5.7. Das Comissões........................................................................................................ 278

Artigo 58........................................................................................................................... 278

5.8. Do Processo Legislativo......................................................................................... 281

Artigo 59........................................................................................................................... 281

Artigo 60........................................................................................................................... 283

Artigo 61........................................................................................................................... 287

Artigo 62........................................................................................................................... 290

Artigo 63........................................................................................................................... 294

Artigo 64........................................................................................................................... 295

Artigo 65........................................................................................................................... 297

Artigo 66........................................................................................................................... 298

Artigo 67........................................................................................................................... 301

Artigo 68........................................................................................................................... 302


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Artigo 69........................................................................................................................... 304

5.9. Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária.......................................... 306

Artigo 70........................................................................................................................... 306

Artigo 71........................................................................................................................... 308

Artigo 72........................................................................................................................... 314

Artigo 73........................................................................................................................... 316

Artigo 74........................................................................................................................... 320

Artigo 75........................................................................................................................... 324

6. Do Poder Executivo........................................................................................................ 325

6.1. Do Presidente e do Vice-Presidente da República............................................... 325

Artigo 76........................................................................................................................... 325

Artigo 77........................................................................................................................... 327

Artigo 78........................................................................................................................... 330

Artigo 79........................................................................................................................... 331

Artigo 80........................................................................................................................... 332

Artigo 81........................................................................................................................... 334

Artigo 82........................................................................................................................... 336

Artigo 83........................................................................................................................... 337

6.2. Das Atribuições do Presidente da República........................................................ 339

Artigo 84........................................................................................................................... 339

6.3. Da Responsabilidade do Presidente da República............................................... 348

Artigo 85........................................................................................................................... 348

Artigo 86........................................................................................................................... 350

6.4. Dos Ministros de Estado......................................................................................... 355

Artigo 87........................................................................................................................... 355

Artigo 88........................................................................................................................... 355


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6.5. Do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional.......................... 357

Artigo 89........................................................................................................................... 357

Artigo 90........................................................................................................................... 360

Artigo 91........................................................................................................................... 362

7. Do Poder Judiciário........................................................................................................ 364

7.1. Disposições Gerais.................................................................................................. 364

Artigo 92........................................................................................................................... 364

Artigo 93........................................................................................................................... 367

Artigo 94........................................................................................................................... 374

Artigo 95........................................................................................................................... 376

Artigo 96........................................................................................................................... 379

Artigo 97........................................................................................................................... 382

Artigo 98........................................................................................................................... 385

Artigo 99........................................................................................................................... 388

Artigo 100......................................................................................................................... 391

7.2. Do Supremo Tribunal Federal................................................................................. 396

Artigo 101......................................................................................................................... 396

Artigo 102......................................................................................................................... 398

Artigo 103......................................................................................................................... 406

Artigo 103-A..................................................................................................................... 410

Artigo 103-B..................................................................................................................... 414

7.3. Do Superior Tribunal de Justiça............................................................................. 421

Artigo 104......................................................................................................................... 421

Artigo 105......................................................................................................................... 423

7.4. Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais................................... 429

Artigo 106......................................................................................................................... 429


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Artigo 107......................................................................................................................... 430

Artigo 108......................................................................................................................... 432

Artigo 109......................................................................................................................... 434

Artigo 110......................................................................................................................... 436

7.5. Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e


dos Juízes do Trabalho.................................................................................................. 438

Artigo 111......................................................................................................................... 438

Artigo 111-A..................................................................................................................... 439

Artigo 112......................................................................................................................... 443

Artigo 113......................................................................................................................... 444

Artigo 114......................................................................................................................... 445

Artigo 115......................................................................................................................... 448

Artigo 116......................................................................................................................... 449

7.6. Dos Tribunais e Juízes Eleitorais........................................................................... 451

Artigo 118......................................................................................................................... 451

Artigo 119......................................................................................................................... 453

Artigo 120......................................................................................................................... 456

Artigo 121......................................................................................................................... 458

7.7. Dos Tribunais e Juízes Militares............................................................................. 461

Artigo 122......................................................................................................................... 461

Artigo 123......................................................................................................................... 462

Artigo 124......................................................................................................................... 464

7.8. Dos Tribunais e Juízes dos Estados...................................................................... 465

Artigo 125......................................................................................................................... 465

Artigo 126......................................................................................................................... 467

8. Das Funções Essenciais à Justiça................................................................................ 468

8.1. Do Ministério Público.............................................................................................. 468


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Artigo 127......................................................................................................................... 468

Artigo 128......................................................................................................................... 472

Artigo 129......................................................................................................................... 477

Artigo 130......................................................................................................................... 480

Artigo 130-A..................................................................................................................... 482

8.2. Da Advocacia Pública.............................................................................................. 485

Artigo 131......................................................................................................................... 485

Artigo 132......................................................................................................................... 488

8.3. Da Advocacia............................................................................................................ 490

Artigo 133......................................................................................................................... 490

8.4. Da Defensoria Pública............................................................................................. 492

Artigo 134......................................................................................................................... 492

Artigo 135......................................................................................................................... 496

9. Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas.............................................. 497

9.1. Do Estado de Defesa............................................................................................... 497

Artigo 136......................................................................................................................... 497

9.2. Do Estado de Sítio................................................................................................... 500

Artigo 137......................................................................................................................... 500

Artigo 138......................................................................................................................... 502

9.3. Disposições Gerais.................................................................................................. 504

Artigo 140......................................................................................................................... 504

Artigo 141......................................................................................................................... 504

9.4. Das Forças Armadas................................................................................................ 506

Artigo 142......................................................................................................................... 506

Artigo 143......................................................................................................................... 510


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9.5. Da Segurança Pública............................................................................................. 512

Artigo 144......................................................................................................................... 512

10. Da Tributação e do Orçamento.................................................................................... 522

Artigo 145......................................................................................................................... 522

Artigo 146......................................................................................................................... 525

Artigo 146-A..................................................................................................................... 528

Artigo 147......................................................................................................................... 529

Artigo 148......................................................................................................................... 530

Artigo 149......................................................................................................................... 532

Artigo 149-A..................................................................................................................... 534

10.1. Das Limitações do Poder de Tributar................................................................... 535

Artigo 150......................................................................................................................... 535

Artigo 151......................................................................................................................... 544

Artigo 152......................................................................................................................... 545

10.2. Dos Impostos da União......................................................................................... 547

Artigo 153......................................................................................................................... 547

Artigo 154......................................................................................................................... 551

10.3. Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal............................................... 553

Artigo 155......................................................................................................................... 553

10.4. Dos Impostos dos Municípios.............................................................................. 561

Artigo 156......................................................................................................................... 561

10.5. Da Repartição das Receitas Tributárias............................................................... 564

Artigo 157......................................................................................................................... 564

Artigo 158......................................................................................................................... 565

Artigo 159......................................................................................................................... 568

Artigo 160......................................................................................................................... 570


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Artigo 161......................................................................................................................... 572

Artigo 162......................................................................................................................... 573

11. Das Finanças Públicas.................................................................................................. 574

11.1. Normas Gerais........................................................................................................ 574

Artigo 163......................................................................................................................... 574

Artigo 163-A..................................................................................................................... 578

Artigo 164......................................................................................................................... 579

Artigo 164-A..................................................................................................................... 587

11.2. Dos Orçamentos..................................................................................................... 588

Artigo 165......................................................................................................................... 588

Artigo 166......................................................................................................................... 623

Artigo 166-A..................................................................................................................... 641

Artigo 167......................................................................................................................... 645

Artigo 167-A..................................................................................................................... 672

Artigo 167-B..................................................................................................................... 676

Artigo 167-C..................................................................................................................... 677

Artigo 167-D..................................................................................................................... 678

Artigo 167-E..................................................................................................................... 679

Artigo 167-F..................................................................................................................... 680

Artigo 167-G..................................................................................................................... 681

Artigo 168......................................................................................................................... 682

Artigo 169......................................................................................................................... 684

12. Da Ordem Econômica e Financeira............................................................................. 694

12.1. Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica................................................. 694


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Artigo 170......................................................................................................................... 694

Artigo 172......................................................................................................................... 701

Artigo 173......................................................................................................................... 702

Artigo 174......................................................................................................................... 707

Artigo 175......................................................................................................................... 709

Artigo 176......................................................................................................................... 711

Artigo 177......................................................................................................................... 713

Artigo 178......................................................................................................................... 717

Artigo 179......................................................................................................................... 718

Artigo 180......................................................................................................................... 719

Artigo 181......................................................................................................................... 720

12.2. Da Política Urbana................................................................................................. 721

Artigo 182......................................................................................................................... 721

Artigo 183......................................................................................................................... 724

12.3. Da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária...................................... 726

Artigo 184......................................................................................................................... 726

Artigo 185......................................................................................................................... 729

Artigo 186......................................................................................................................... 730

Artigo 187......................................................................................................................... 731

Artigo 188......................................................................................................................... 733

Artigo 189......................................................................................................................... 735

Artigo 190......................................................................................................................... 736

Artigo 191......................................................................................................................... 737

12.4. Do Sistema Financeiro Nacional.......................................................................... 738

Artigo 192......................................................................................................................... 738

13. Da Ordem Social............................................................................................................ 739

13.1. Disposição Geral.................................................................................................... 739


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Artigo 193......................................................................................................................... 739

13.2. Da Seguridade Social............................................................................................ 740

13.2.1. Disposições Gerais............................................................................................. 740

Artigo 194......................................................................................................................... 740

Artigo 195......................................................................................................................... 744

13.2.2. Da Saúde.............................................................................................................. 751

Artigo 196......................................................................................................................... 751

Artigo 197......................................................................................................................... 752

Artigo 198......................................................................................................................... 753

Artigo 199......................................................................................................................... 758

Artigo 200......................................................................................................................... 760

13.2.3. Da Previdência Social......................................................................................... 763

Artigo 201......................................................................................................................... 763

Artigo 202......................................................................................................................... 767

13.2.4. Da Assistência Social......................................................................................... 770

Artigo 203......................................................................................................................... 770

Artigo 204......................................................................................................................... 773

13.3. Da Educação, da Cultura e do Desporto.............................................................. 776

13.3.1. Da Educação........................................................................................................ 776

Artigo 205......................................................................................................................... 776

Artigo 206......................................................................................................................... 777

Artigo 207......................................................................................................................... 780

Artigo 208......................................................................................................................... 782

Artigo 209......................................................................................................................... 786

Artigo 210......................................................................................................................... 787

Artigo 211......................................................................................................................... 789

Artigo 212......................................................................................................................... 792

Artigo 212-A..................................................................................................................... 794


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Artigo 213......................................................................................................................... 798

Artigo 214......................................................................................................................... 800

13.3.2. Da Cultura............................................................................................................ 802

Artigo 215......................................................................................................................... 802

Artigo 216......................................................................................................................... 805

Artigo 216-A..................................................................................................................... 809

13.3.3. Do Desporto......................................................................................................... 811

Artigo 217......................................................................................................................... 811

13.4. Da Ciência, Tecnologia e Inovação....................................................................... 813

Artigo 218......................................................................................................................... 813

Artigo 219......................................................................................................................... 815

Artigo 219-A..................................................................................................................... 816

Artigo 219-B..................................................................................................................... 817

13.5. Da Comunicação Social........................................................................................ 818

Artigo 220......................................................................................................................... 818

Artigo 221......................................................................................................................... 819

Artigo 222......................................................................................................................... 820

Artigo 223......................................................................................................................... 822

Artigo 224......................................................................................................................... 823

13.6. Do Meio Ambiente.................................................................................................. 824

Artigo 225......................................................................................................................... 824

13.7. Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso........................ 828

Artigo 226......................................................................................................................... 828

Artigo 227......................................................................................................................... 830

Artigo 228......................................................................................................................... 833

Artigo 229......................................................................................................................... 834

Artigo 230......................................................................................................................... 835

13.8. Dos Índios............................................................................................................... 837


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Artigo 231......................................................................................................................... 837

Artigo 232......................................................................................................................... 839

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Constituição Federal

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Legenda para níveis das questões:

Iniciante Intermediário Avançado

1. Dos Princípios Fundamentais

Artigo 1º

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:

1. (QUADRIX/ASS ADM (CRF AP)/CRF AP/2021) A Constituição Federal de 1988 con-


templa, em seu Título I, os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil,
estabelecendo a forma, a estrutura e os fundamentos do Estado brasileiro, bem como
seus objetivos fundamentais, a divisão dos Poderes e as diretrizes pelas quais se rege
nas relações internacionais. Considerando o que dispõe a Carta Magna a respeito dos
princípios fundamentais, julgue o item.
Ao estabelecer que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a Constituição garante aos entes que
compõem a federação brasileira o direito de secessão.

Errado.
Em nosso ordenamento, é vedado o direito de secessão, ou seja, de separação dos entes
federativos que fazem parte da República. Neste sentido, o artigo 1º estabelece que “A
República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Muni-
cípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos (...)”.

Nível da questão:

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I – a soberania;

2. (QUADRIX/ASS (CRBM 4 (PA RO))/CRBM 4 (PA RO)/GESTÃO/2021) Quanto à classi-


ficação das constituições e aos princípios fundamentais da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, julgue o item a seguir.
O princípio da soberania, elencado entre os princípios fundamentais da Constituição
Federal, é um atributo do Estado brasileiro que confere a ele poder de decisão, não se
subordinando a nenhum outro, seja no plano interno ou no plano internacional.

Certo.
De acordo com a soberania, que é fundamento da Constituição Federal, o Brasil é livre para
tomar as decisões que entender de direito, sem interferência de outros países. Importante des-
tacar que a soberania pode ser vista tanto sob a ótica interna quanto no plano internacional.

Nível da questão:

II – a cidadania

3. (FCC/TEC (PGE MT)/PGE MT/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2016) O fundamento do


Estado Democrático de Direito, previsto no art. 1º da Constituição Federal, que torna o
cidadão titular de direitos e o qualifica como participante da vida do Estado é
a. a livre iniciativa e os valores sociais do trabalho.
b. a soberania.
c. a dignidade da pessoa humana.
d. a cidadania.
e. o pluralismo político.

Letra d.
Ao incluir a cidadania como um dos fundamentos da RFB, a ideia do legislador constituinte
foi a de incentivar uma maior participação popular nas decisões políticas do país.
Neste contexto, a definição de cidadão alcança todos aqueles que estejam em condições
de exercer o direito de votar e, com isso, participar da vida política do Estado.

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Constituição Federal

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Es-
tados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:
II – a cidadania;

Nível da questão:

III – a dignidade da pessoa humana;

4. (CEBRASPE/CESPE/NER (TJDFT)/TJDFT/REMOÇÃO/2019) É fundamento da Repú-


blica Federativa do Brasil
a. a dignidade da pessoa humana.
b. o desenvolvimento nacional.
c. a independência nacional.
d. a erradicação da pobreza.
e. a solidariedade.

Letra a.
Apenas a dignidade da pessoa humana é, dentre as alternativas propostas, um fundamen-
to da República Federativa do Brasil.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Es-
tados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.

Nível da questão:

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IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa:


V – o pluralismo político.

5. (FCC/ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015) Na Constituição brasileira de 1988, o pluralismo


político é um dos
a. fundamentos da República Federativa do Brasil.
b. objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.
c. princípios da República Federativa do Brasil.
d. direitos fundamentais dela constantes.
e. direitos políticos dela constantes.

Letra a.
O pluralismo político é, de acordo com a Constituição Federal, fundamento que deve ser
observado pela República Federativa do Brasil.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Es-
tados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:
V – o pluralismo político.

Nível da questão:

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

6. (CESPE/TMCI (CGM J PESSOA)/PREF. JOÃO PESSOA/2018) Acerca dos princípios,


fundamentos e objetivos da Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.
Conforme o princípio democrático, todo o poder emana do povo, que o exerce direta-
mente ou por meio de representantes eleitos.

Certo.
De acordo com o parágrafo único do artigo 1º, “Todo o poder emana do povo, que o exerce
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Assim, ao afirmar que o poder emana do povo, a Constituição Federal consagra o princípio
democrático.

Nível da questão:
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7. (CEBRASPE/CESPE/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) À luz da Constitui-


ção Federal de 1988, julgue o item a seguir.
A cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa encontram-se entre os fundamentos da República Federativa do Brasil.

Certo.

8. (QUADRIX/ASS (CRBM 4 (PA RO))/CRBM 4 (PA RO)/GESTÃO/2021) Quanto à classi-


ficação das constituições e aos princípios fundamentais da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, julgue o item a seguir.
Os fundamentos da República são os primeiros itens da Constituição e regem o fun-
cionamento do Estado e da sociedade. Elaborada para constituir o Estado brasileiro, a
Constituição Federal de 1988 é regida por cinco princípios fundamentais, sendo o prin-
cipal deles o princípio da legalidade.

Errado.

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Artigo 2º

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Exe-
cutivo e o Judiciário.

1. QUADRIX/ASS ADM (CRF AP)/CRF AP/2021) O Brasil adotou a clássica teoria da tri-
partição das funções do Estado, sendo essas funções divididas entre Poderes devida-
mente organizados, independentes e harmônicos entre si. No que se refere ao Estado
brasileiro e a seus Poderes estruturais, julgue o item.
A Constituição Federal de 1988 rege que são Poderes da União, independentes e har-
mônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Certo.
Temos aqui os três Poderes da União, sendo que cada um deles desempenha funções
típicas e atípicas. Logo, nada mais natural do que a obrigatoriedade dos Poderes serem,
ao mesmo tempo, harmônicos e independentes entre si.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo,


o Executivo e o Judiciário.

Nível da questão:

2. (OBJETIVA CONCURSOS/MOTO (NOVA PÁDUA)/PREF. NOVA PÁDUA/2021) Con-


siderando-se a Constituição Federal, assinalar a alternativa que preenche as lacunas
abaixo CORRETAMENTE:
Todo o poder emana do __________________, que o exerce por meio de representan-
tes eleitos ou _______________, nos termos desta Constituição.
a. povo | subsidiariamente.
b. executivo | diretamente.
c. povo | diretamente.
d. executivo | indiretamente.

Letra c.

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3. (IASP/CONS (CM MESQUITA)/CM MESQUITA/LEGISLATIVO/2020) Durante a aula de


Direito Constitucional da Universidade Kappa Gama, o professor Cleiton colocou na
lousa o seguinte trecho:
“O Estado Democrático de Direito caracteriza-se por apresentar as seguintes premissas:
(1) primazia da lei, (2) sistema hierárquico de normas que preserva a segurança jurídica
e que se concretiza na diferente natureza das distintas normas e em seu correspon-
dente âmbito de validade; (3) observância obrigatória da legalidade pela administração
pública; (4) separação de poderes como garantia da liberdade ou controle de possíveis
abusos; (5) reconhecimento da personalidade jurídica do Estado, que mantém relações
jurídicas com os cidadãos; (6) reconhecimento e garantia dos direitos fundamentais
incorporados à ordem constitucional; (7) em alguns casos, a existência de controle de
constitucionalidade das leis como garantia ante o despotismo do Legislativo. Este tipo
de Estado não se rege por normas democráticas, não tem eleições livres, periódicas e
realizadas pelo povo, também não há respeito das autoridades públicas aos direitos e
garantias fundamentais.”
Após colocar tal conceito na lousa o professor pediu aos alunos que respondessem se
tal afirmativa estava correta e explicassem o motivo. O aluno Caio levantou a mão e
respondeu corretamente que:
a. O texto colocado pelo professor estava incorreto, pois o Estado Democrático de
Direito, caracterizador do Estado Constitucional, significa que o Estado se rege por
normas democráticas, com eleições livres, periódicas e pelo povo, bem como o res-
peito das autoridades públicas aos direitos e garantias fundamentais é proclamado,
por exemplo, no caput do art. 1º da Constituição da República Federativa do Brasil,
que adotou, igualmente, em seu parágrafo único, o denominado princípio democrá-
tico ao afirmar que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de represen-
tantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
b. O texto colocado pelo professor estava correto, pois o Estado Democrático de Direito,
caracterizador do Estado Constitucional, significa que o Estado se rege por normas
democráticas, com eleições livres, periódicas e pelo povo, bem como o respeito das
autoridades públicas aos direitos e garantias fundamentais é proclamado, por exem-
plo, no caput do art. 1º da Constituição da República Federativa do Brasil, que adotou,
igualmente, em seu parágrafo único, o denominado princípio democrático ao afirmar
que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
c. O texto colocado pelo professor estava incorreto, pois o Estado Democrático de Direito,
caracterizador do Estado Constitucional, significa que o Estado se rege por normas
antidemocráticas, com eleições livres, periódicas e pelo povo, bem como o respeito
das autoridades públicas aos direitos e garantias fundamentais é proclamado, por
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exemplo, no caput do art. 1º da Constituição da República Federativa do Brasil, que


adotou, igualmente, em seu parágrafo único, o denominado princípio democrático ao
afirmar que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
d. O texto colocado pelo professor estava incorreto, pois O Estado Democrático de
Direito, caracterizador do Estado Constitucional, significa que o Estado se rege por
normas democráticas, com eleições fechadas, esporádicas e pelo povo, bem como
o desrespeito das autoridades públicas aos direitos e garantias fundamentais é pro-
clamado, por exemplo, no caput do art. 1º da Constituição da República Federativa
do Brasil, que adotou, igualmente, em seu parágrafo único, o denominado princípio
democrático ao afirmar que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
e. O texto colocado pelo professor estava incorreto, pois O Estado Democrático de
Direito, caracterizador do Estado Constitucional, significa que o Estado se rege por
normas democráticas, com eleições livres, periódicas e pelo povo, bem como o des-
respeito das autoridades públicas aos direitos e garantias fundamentais é procla-
mado, por exemplo, no caput do art. 1º da Constituição da República Federativa
do Brasil, que adotou, igualmente, em seu parágrafo único, o denominado princípio
democrático ao afirmar que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Letra a.

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Artigo 3º

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

1. (CESPE/TJ TRT8/TRT 8/ADMINISTRATIVA/2016) Constitui objetivo fundamental da


República Federativa do Brasil
a. a independência nacional.
b. a solução pacífica de conflitos.
c. a autodeterminação dos povos.
d. a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
e. a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

Letra d.
Dentre as opções apresentadas, apenas a construção de uma sociedade livre, justa e soli-
dária trata-se de um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

Nível da questão:

II – garantir o desenvolvimento nacional;


III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;

2. (FCC/CONS TEC (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/ADMINISTRATIVO/2019) Nos


termos da Constituição Federal, constituem objetivos fundamentais da República Fede-
rativa do Brasil
a. assegurar a prevalência dos direitos humanos e a autodeterminação dos povos.
b. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
c. garantir o desenvolvimento nacional e a cooperação entre os povos para o progresso
da humanidade.
d. promover o bem de todos, sem quaisquer formas de discriminação, e os valores
sociais do trabalho e da livre iniciativa.
e. assegurar o pluralismo político e promover a solução pacífica de conflitos.

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Letra b.
Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil constam no artigo 3º da
Constituição Federal, de seguinte redação:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades so-
ciais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
e quaisquer outras formas de discriminação.

Apenas a Letra B apresenta, de forma correta, um destes objetivos.

Nível da questão:

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.

3. (FCC/TEC (PGE MT)/PGE MT/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2016) É um dos objeti-


vos fundamentais da República Federativa do Brasil, previsto no art. 3º da Constitui-
ção Federal,
a. garantir uma renda mínima a todo cidadão.
b. combater à fome.
c. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
d. erradicar o analfabetismo.
e. garantir a paz no território nacional.

Letra c.
Dentre as alternativas, a Letra C é a que apresenta um objetivo fundamental da República
Federativa do Brasil.

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Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
e quaisquer outras formas de discriminação.

Nível da questão:

4. (QUADRIX/ASS ADM (CRF AP)/CRF AP/2021) A Constituição Federal de 1988 con-


templa, em seu Título I, os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil,
estabelecendo a forma, a estrutura e os fundamentos do Estado brasileiro, bem como
seus objetivos fundamentais, a divisão dos Poderes e as diretrizes pelas quais se rege
nas relações internacionais. Considerando o que dispõe a Carta Magna a respeito dos
princípios fundamentais, julgue o item.
Entre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, estão a erradicação
da pobreza e a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

Certo.

5. (FCC/AFRE (SEFAZ MA)/SEFAZ MA/ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA/2016) Erradicar


a pobreza e a marginalização é
a. um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil.
b. um fundamento da República Federativa do Brasil.
c. uma norma constitucional de aplicabilidade imediata e eficácia plena.
d. uma regra constitucional auto-executável.
e. uma competência privativa da União.

Letra a.

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Artigo 4º

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;

1. (CEBRASPE (CESPE)/AUXJ (TJ PA)/TJ PA/"SEM ÁREA"/2020) Assinale a opção que


apresenta um princípio que rege as relações internacionais do Brasil.
a. prevalência dos direitos humanos
b. garantia do desenvolvimento nacional
c. valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
d. pluralismo político
e. construção de sociedade livre, justa e solidária

Letra a.
Dentre as alternativas propostas, apenas a prevalência dos direitos humanos consta como
um princípio que rege a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.

Nível da questão:

III – autodeterminação dos povos;


IV – não-intervenção;

2. (QUADRIX/ASS ADM (CRF AP)/CRF AP/2021) A Constituição Federal de 1988 con-


templa, em seu Título I, os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil,
estabelecendo a forma, a estrutura e os fundamentos do Estado brasileiro, bem como
seus objetivos fundamentais, a divisão dos Poderes e as diretrizes pelas quais se rege
nas relações internacionais. Considerando o que dispõe a Carta Magna a respeito dos
princípios fundamentais, julgue o item.
O princípio da intervenção, pelo qual o Brasil se rege em suas relações internacionais,
impõe ao Estado brasileiro o dever de intervir, direta ou indiretamente, em assuntos
internos e externos de outros países.

Errado.
O princípio que o Brasil observa em suas relações internacionais é, diferente do que afir-
mado, o da não intervenção.

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Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais


pelos seguintes princípios:
IV – não-intervenção;

Nível da questão:

V – igualdade entre os Estados;


VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.

3. (FCC/TNS (PGM TERESINA)/PREF. TERESINA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2016)


Nas suas relações internacionais, a República Federativa do Brasil é regida, dentre
outros, pelos seguintes princípios:
a. prevalência dos direitos humanos; solução pacífica dos conflitos; autodeterminação
dos povos latino-americanos; repúdio ao terrorismo e ao racismo.
b. igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; não-inter-
venção quanto ao terrorismo e ao racismo.
c. cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; não concessão de asilo
político; independência nacional; defesa da paz.
d. independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos
povos; não-intervenção.
e. igualdade entre os Estados; cooperação entre os povos para o progresso da humani-
dade; independência tecnológica; justiça econômica proporcional.

Letra d.
Para responder a questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 4º da Constituição
Federal, que é o responsável por elencar os princípios que regem a RFB nas suas relações
internacionais.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais


pelos seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
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IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.

Observa-se, desta forma, que apenas a Letra D apresenta, de forma correta, princípios
previstos no mencionado artigo constitucional.

Nível da questão:

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, polí-


tica, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comuni-
dade latino-americana de nações.

4. (QUADRIX/TEC ADM (CRT SP)/CRT SP/2021) Com base na Constituição Federal de


1988, julgue o item.
O Brasil buscará a integração econômica, política, social e territorial dos povos da Amé-
rica do Sul.

Errado.
O que o Parágrafo Único do artigo 4º determina é que “A República Federativa do Brasil
buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina,
visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”.

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5. (CESPE/TEC MIN (MPE PI)/MPE PI/ADMINISTRATIVA/2018) De acordo com as dis-


posições da Constituição Federal de 1988 (CF) sobre princípios, direitos e garantias
fundamentais, julgue o seguinte item.
A defesa da paz e a solução pacífica de conflitos são fundamentos da República Fede-
rativa do Brasil.

Errado.

6. (CEBRASPE (CESPE)/NER (TJDFT)/TJDFT/PROVIMENTO/2019) O Estado brasi-


leiro deve obediência irrestrita à própria Constituição, mas, ainda assim, assumiu, nos
termos desse estatuto político, o compromisso de reger-se, nas suas relações interna-
cionais, pelo princípio da
a. prevalência dos direitos humanos.
b. erradicação de todas as formas de discriminação.
c. dignidade da pessoa humana.
d. redução das desigualdades regionais.
e. inviolabilidade do direito à segurança.

Letra a.

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2. Dos Direitos e Garantias Fundamentais

2.1. Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Artigo 5º

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I ‑ homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

1. (CEBRASPE (CESPE)/AFRDF (SEFAZ DF)/SEFAZ DF/2020) Acerca dos direitos e


garantias fundamentais, das cláusulas pétreas e da organização político-administrativa
do Estado, julgue o item a seguir.
Embora a Constituição Federal de 1988 preveja expressamente não distinção entre
brasileiros, o próprio constituinte estabeleceu, no texto constitucional, hipóteses de tra-
tamentos distintos entre homens e mulheres.

Certo.
De acordo com a Constituição Federal, homens e mulheres são iguais em direitos e
obrigações.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;

Isso não implica em afirmar, no entanto, que os direitos devem ser assegurados de forma
idêntica para homens e mulheres. A título de exemplo, podemos citar a licença maternida-
de (assegurada apenas às mulheres) e a licença paternidade (estabelecida apenas para os
homens). Nestas situações, é a própria Constituição Federal que estabelece tratamentos
distintos entre homens e mulheres.

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II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em vir-
tude de lei;

2. (VUNESP/SOLD (PM SP)/PM SP/2ª CLASSE/2021/ADAPTADA) É de fundamental


importância o conhecimento por parte dos agentes do Estado dos direitos e garan-
tias fundamentais previstos na Constituição Federal. Neste contexto, é correto afirmar,
sobre esse tema, com base na Constituição Federal de 1988, que ninguém será obri-
gado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de ordem expressa de
autoridade pública competente.

Errado.
O que o texto constitucional estabelece é que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

Nível da questão:

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

3. (FUNDATEC/OS (PREF. CANDELÁRIA)/PREF. CANDELÁRIA/SUAS/2021/ADAP-


TADA) Considerando os direitos e deveres individuais e coletivos da Constituição Fede-
ral, é correto afirmar que ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desu-
mano ou degradante.

Certo.
Assim como informado, o inciso III do artigo 5º estabelece que “ninguém será submetido a
tortura nem a tratamento desumano ou degradante”.

Nível da questão:

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IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

4. (QUADRIX/TEC ADM (CRT SP)/CRT SP/2021) Quanto aos direitos e às garantias fun-
damentais, julgue o item.
É livre a manifestação do pensamento, sendo admitido o anonimato.

Errado.
O que a Constituição Federal estabelece é que “é livre a manifestação do pensamento,
sendo vedado o anonimato”.

Nível da questão:

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por


dano material, moral ou à imagem;

5. (CEBRASPE (CESPE)/DPF/PF/2021) Como regra, a medida própria para a reparação


de eventual abuso da liberdade de expressão é o direito de resposta ou a responsabili-
zação civil, e não a supressão de texto jornalístico por meio de liminar.

Certo.
Exatamente. Como regra geral, a reparação de eventual abuso da liberdade de expressão
é o direito de resposta ou a responsabilização civil.

Art. 5º (...)
I – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
II – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indeni-
zação por dano material, moral ou à imagem;

Sendo assim, mesmo que seja sabido que determinado texto irá causar dano a determi-
nada pessoa, a regra geral é permitir que o texto seja publicado, evitando qualquer tipo
de censura. Posteriormente, os eventuais danos serão objeto de direito de resposta e, em
determinadas situações, de indenização ao particular.

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I – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício


dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias;  

6. (FCC/ASS TD (DPE AM)/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2019) O


direito à liberdade de crença inclui o de aderir a uma religião,
a. não englobando o direito de realizar culto religioso.
b. por se tratar de direito de crer em algo, não englobando o ateísmo.
c. o de mudar de religião e, ainda, o direito de não aderir a religião alguma ou mesmo o
direito de ser ateu.
d. o de exercer culto, desde que em local privado.
e. não englobando o direito à liturgia.

Letra c.
A liberdade de consciência e de crença está prevista no inciso VI do artigo 5º da Constitui-
ção Federal:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais
de culto e a suas liturgias;

Tais liberdades possuem um sentido amplo, englobando o direito de aderir a uma religião,
de mudar de religião, de não aderir a religião alguma ou mesmo o direito de ser ateu.
Assim, observa-se que a Letra C é a resposta da questão. Vejamos as demais alternativas
propostas:
a) Errada. O direito de realizar cultos religiosos está previsto na liberdade de crença.
b) Errada. Conforme afirmado, a liberdade de crença alcança até mesmo o direito de ser ateu.
d) Errada. Os cultos podem ser exercidos em locais privados ou públicos.
e) Errada. A liturgia será protegida, conforme previsão do mencionado artigo constitucional.

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VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;  
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filo-
sófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

7. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE CE)/MPE CE/2020) Acerca de direitos e garan-


tias fundamentais, julgue o item a seguir.
Se, com o intuito de eximir-se de obrigação legal a todos imposta, uma pessoa se recu-
sar a cumprir prestação alternativa, invocando convicção filosófica e política ou crença
religiosa, os direitos associados a tais convicções poderão ser restringidos.

Certo.
Como regra geral, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política. Caso, contudo, a pessoa invoque tais convicções para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e, ainda assim, se recuse a cumprir prestação
alternativa fixada em lei, os direitos poderão ser restringidos.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...)
VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de con-
vicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal
a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

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IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,


independentemente de censura ou licença;

8. (OBJETIVA CONCURSOS/TENF (TRAVESSEIRO)/PREF TRAVESSEIRO/2021/ADAP-


TADA) De acordo com a Constituição Federal, sobre os direitos e deveres individuais
e coletivos, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
_____________ de censura ou licença.
a. mas depende.
b. mas depende.
c. independentemente.
d. dependentemente.

Letra c.
O texto da Constituição Federal (inciso IX do artigo 5º) estabelece que “é livre a expressão
da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de
censura ou licença”.

Nível da questão:

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, asse-
gurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

9. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE CE)/MPE CE/2020) Acerca de direitos e garan-


tias fundamentais, julgue o item a seguir.
A honra e a imagem das pessoas são invioláveis, sendo assegurado o direito de repa-
ração por dano material ou moral em caso de violação.

Certo.
Nos termos da Constituição Federal, a honra e a imagem das pessoas são invioláveis. Em
caso de dano material ou moral decorrente de violação, será assegurado ao particular o
direito à indenização.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...)
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X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pesso-


as, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente
de sua violação;

Nível da questão:

XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consenti-
mento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro,
ou, durante o dia, por determinação judicial;

10. (CEBRASPE (CESPE)/DEL POL (PC MA)/PC MA/2018) De acordo com o entendimento
do STF, a polícia judiciária não pode, por afrontar direitos assegurados pela CF, invadir
domicílio alheio com o objetivo de apreender, durante o período diurno e sem ordem
judicial, quaisquer objetos que possam interessar ao poder público. Essa determinação
consagra o princípio do(a)
a. legalidade.
b. reserva da jurisdição.
c. ampla defesa.
d. contraditório.
e. direito ao sigilo.

Letra b.
A inviolabilidade domiciliar está expressa no artigo 5º, XI, da Constituição Federal, de se-
guinte teor:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...)
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

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Conforme se observa, uma das exceções a esta garantia é a possibilidade da autoridade


competente adentrar na cada do indivíduo durante o dia. Para isso, há a necessidade de
autorização judicial. E como esta autorização apenas pode ser concedida pelo Poder Judi-
ciário, o princípio que está consagrado, no caso, é o da reserva de jurisdição.

Nível da questão:

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados


e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses
e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução proces-
sual penal;

11. (CEBRASPE (CESPE)/AFA (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2018) Nas hipóteses e na forma


que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal,
a quebra do sigilo de comunicações telefônicas pode ser determinada
a. pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público.
b. pelo Poder Judiciário, somente.
c. por autoridade policial e pelo Ministério Público.
d. pela fiscalização tributária, somente.
e. pelo Ministério Público, somente.

Letra b.
Como regra geral, é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, garantia que poderá
ser relativizada por ordem judicial (Poder Judiciário), nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...)
XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas,
de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem
judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação
criminal ou instrução processual penal;

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XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualifica-


ções profissionais que a lei estabelecer;   

12. (CEBRASPE (CESPE)/AFRDF (SEFAZ DF)/SEFAZ DF/2020) Acerca dos direitos e


garantias fundamentais, das cláusulas pétreas e da organização político-administrativa
do Estado, julgue o item a seguir.
A Constituição Federal de 1988 prevê expressamente a exigência de inscrição em con-
selho de fiscalização para o exercício de qualquer atividade profissional.

Errado.
A Constituição Federal apenas estabelece que é livre o exercício de qualquer trabalho,
ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...)
XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer;

Assim, a Constituição Federal, diferente do que informado, não estabelece a exigência de


inscrição em conselho de fiscalização para o exercício de qualquer atividade profissional.
A medida, quando necessária, deverá estar prevista em lei.

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XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte,


quando necessário ao exercício profissional;   

13. (FCC/TJ MA/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2019) Uma conceituada jornalista


publicou nota, em jornal de grande circulação, afirmando que uma famosa atriz deixou
de estrear um programa de televisão por estar acima do peso, conforme um importante
executivo da emissora de TV teria revelado à repórter, em sigilo. Inconformada, a atriz
processou a jornalista, exigindo que ela esclarecesse onde havia obtido a informação.
Considerando o pedido da atriz na ação judicial, e com base no que dispõe a Constitui-
ção Federal, a jornalista
a. deverá ser obrigada a atendê-lo, em razão de a Constituição Federal assegurar a
todos o acesso à informação.
b. deverá ser obrigada a atendê-lo, em função de a Constituição Federal estabelecer
que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
c. não será obrigada a atendê-lo, tendo em vista que a Constituição Federal estabelece
que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença.
d. não será obrigada a atendê-lo, pois a Constituição Federal estabelece que é inviolá-
vel a liberdade de consciência e de crença, devendo a ofendida pleitear o direito de
resposta, proporcional ao agravo.
e. não será obrigada a atendê-lo, pois a Constituição Federal resguarda o sigilo da
fonte, quando necessário ao exercício profissional.

Letra e.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 5º, XIV, da Constituição
Federal, de seguinte teor:

Art. 5º (...)
XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte,
quando necessário ao exercício profissional;

Na situação apresentada, a jornalista está exercendo a sua profissão de forma regular.


Logo, não precisará ela revelar a fonte de onde obteve as informações, uma vez que a
Constituição Federal resguarda, em tais situações, o respectivo sigilo.
Nas Letras A e B, o erro está em afirmar que a jornalista deve atender ao pedido. Nas Le-
tras C e D, o fundamento para a negativa do pedido está incorreto.

Nível da questão:
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XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer


pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anterior-
mente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade
competente;

14. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ PA)/TJ PA/DIREITO/2020) Um grupo de pais apresentou


requerimento a determinado município, solicitando autorização para realizar manifesta-
ção pacífica na praça pública onde está sediada a prefeitura, a fim de protestar contra
políticas públicas municipais. A autoridade pública competente negou o pedido, sob o
fundamento de que frustraria outra reunião anteriormente convocada para o mesmo
horário e local.
Nessa situação hipotética, para realizar a referida manifestação, o grupo de pais utilizou
o instrumento
a. inadequado, porque o direito de reunião não requer autorização, mas apenas
prévio aviso.
b. inadequado, entretanto a autoridade competente não poderia ter negado o direito
com base no fundamento utilizado.
c. adequado, porque o direito de reunião requer prévia autorização administrativa,
cabendo ao grupo ajuizar ação popular contra a decisão que negou o referido pedido.
d. adequado, porque o direito de reunião requer prévia autorização administrativa,
cabendo ao grupo impetrar habeas corpus contra a decisão que negou o refe-
rido pedido.
e. adequado, porque o direito de reunião requer prévia autorização administrativa,
cabendo ao grupo impetrar mandado de segurança contra a decisão que negou o
referido pedido.

Letra a.
De acordo com a Constituição Federal, o direito de reunião pode ser exercido independen-
te de autorização, sendo exigido apenas o prévio aviso à autoridade competente.

Art. 5º (...)
XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao pú-
blico, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio avi-
so à autoridade competente;
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Logo, o requerimento apresentado pelo grupo de pais é inadequado, haja vista que bas-
taria o prévio aviso à autoridade competente. Com isso, verificamos que a Letra A é a
resposta da questão, bem como que as Letras C, D e E estão incorretas (por afirmarem
que o instrumento utilizado é adequado).
Na Letra B, a autoridade pode negar o exercício deste direito, uma vez que, na situação
apresentada, a reunião frustraria o exercício de outra previamente convocada.

Nível da questão:

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

15. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/CIÊNCIAS CON-


TÁBEIS/2021) Com relação aos direitos fundamentais, julgue o item a seguir.
O direito de liberdade de associação protege entidades que defendam mudanças legis-
lativas e constitucionais.

Certo.
Ainda que o texto do enunciado da questão tenha sido mal elaborado, o que o examinador
quer saber é se o direito de liberdade de associação abrange também as associações que
defendam mudanças legislativas e constitucionais.
E a resposta é positiva, haja vista que, nos termos da Constituição Federal, é plena a liber-
dade de associação para quaisquer fins lícitos (como a defesa de mudanças legislativas e
constitucionais), sendo vedada, apenas, a associação de caráter paramilitar.

Art. 5º (...)
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter
paramilitar;

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XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

16. (FCC/TJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Framboesa


pretende criar a associação “X” e Ludmila pretende criar a cooperativa “S”. Consultando
a Constituição Federal, elas verificaram que
a. a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas, independem de auto-
rização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
b. a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas, dependem de autori-
zação, mas é vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
c. somente a criação de associações depende de autorização, sendo, inclusive, permi-
tida a interferência estatal em seu funcionamento.
d. somente a criação de associações depende de autorização, sendo, porém, vedada a
interferência estatal em seu funcionamento.
e. somente a criação de cooperativa depende de autorização, sendo, porém, vedada a
interferência estatal em seu funcionamento.

Letra a.
De acordo com a Constituição Federal (artigo 5º, XVIII), “a criação de associações e, na
forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência
estatal em seu funcionamento”.

Nível da questão:

XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades


suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade
para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII – é garantido o direito de propriedade;
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;

17. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) À luz da Constitui-


ção Federal de 1988, julgue o item a seguir.
O direito de propriedade é constitucionalmente garantido, devendo as propriedades
atender a sua função social.

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Certo.
Tal como afirmado, a propriedade deve, nos termos da Constituição Federal, atender a sua
função social.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...)
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;

Nível da questão:

XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou uti-


lidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro,
ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de pro-
priedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

18. (CEBRASPE (CESPE)/PRF/PRF/2019) À luz da Constituição Federal de 1988, julgue


o item que se segue, a respeito de direitos e garantias fundamentais e da defesa do
Estado e das instituições democráticas.
Em caso de iminente perigo público, autoridade pública competente poderá usar a pro-
priedade particular, desde que assegure a consequente indenização, independente-
mente da comprovação da existência de dano, que, nesse caso, é presumido.

Errado.
De acordo com o inciso XXV do artigo 5º, temos a previsão de que “no caso de iminente
perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegura-
da ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”.
Sendo assim, a indenização ao proprietário apenas será devida em caso de dano. Além
disso, cabe ao particular comprovar que o dano foi decorrente da utilização da autoridade
competente, uma vez que, diferente do que informado, o dano não é presumido.

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XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua ativi-
dade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução
de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a. a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e
voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b. o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que parti-
ciparem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos
nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XXX – é garantido o direito de herança;
XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei bra-
sileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do "de cujus";

19. (FCC/AJ TRT14/TRT 14/APOIO ESPECIALIZADO/ESTATÍSTICA/2018) Alfred, estran-


geiro, casou-se com uma brasileira e veio residir no Brasil, local onde teve seus dois
filhos e onde faleceu. Sabendo-se que a lei de seu país de origem é mais favorável,
em termos de sucessão, aos seus filhos e esposa brasileiros, a sucessão de seus bens
situados no Brasil será regulada, de acordo com a Constituição Federal, pela lei
a. brasileira ou estrangeira, cabendo a escolha aos herdeiros.
b. brasileira, pois aqui se encontram os bens.
c. estrangeira, pois a sucessão rege-se sempre pelo local de origem da pessoa falecida.
d. estrangeira, por ser mais benéfica à sua esposa e aos seus filhos.
e. brasileira, tendo em vista que os herdeiros aqui residem.

Letra d.
Estabelece a Constituição Federal (art. 5º, XXXI), que “a sucessão de bens de estrangeiros
situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos
brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".
Desta forma, será aplicada, como regra geral, será a lei brasileira. Quando, no entanto, a
lei pessoal do de cujus for mais benéfica, como no exemplo da questão, está é que deverá
ser aplicada.

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XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;


XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segu-
rança da sociedade e do Estado;
XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a. o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade
ou abuso de poder;
b. a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclareci-
mento de situações de interesse pessoal;

20. (CEBRASPE (CESPE)/NER (TJDFT)/TJDFT/REMOÇÃO/2019) A CF assegura aos


cidadãos, independentemente do pagamento de taxas, da comprovação de estado de
pobreza ou de insuficiência de recurso,
a. a certidão de casamento.
b. a obtenção de certidões em repartições públicas.
c. a assistência jurídica integral.
d. a certidão de óbito.
e. a criação e a dissolução de associações.

Letra b.
Dentre as opções elencadas, apenas a obtenção de certidões em repartições públicas é
assegurada aos cidadãos, independente do pagamento de taxas ou da comprovação de
estado de pobreza ou de insuficiência de recursos.

Art. 5º (...)
XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a. o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilega-
lidade ou abuso de poder;
b. a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e es-
clarecimento de situações de interesse pessoal;

No caso da assistência jurídica integral, ela será prestada a quem dela necessitar. Para os
necessitados, a mencionada assistência será gratuita e prestada pela Defensoria Pública.

Nível da questão:

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XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

21. (CESPE/DPU/2016/ANALISTA) À luz do disposto na Constituição Federal de 1988 (CF),


julgue o item que se segue, acerca dos direitos e garantias fundamentais, da nacionali-
dade e dos direitos políticos.
Dada a garantia constitucional de acesso à justiça, é vedada a exigência de prévio in-
gresso pelas vias extrajudiciais como requisito para o acesso ao Poder Judiciário, não
sendo extensível, tal vedação, às ações relativas às competições desportivas.

Certo.
Vigora em nosso ordenamento jurídico o princípio da inafastabilidade de jurisdição. Como
consequência, todas as causas podem ser levadas à análise do Poder Judiciário.
Em determinadas situações, contudo, faz-se necessário, como condição para acesso ao
Judiciário, que o interessado tenha tentado resolver a demanda na esfera administrativa
(extrajudicial). Ocorrendo a negativa no âmbito administrativo, aí sim a causa poderá ser
levada à análise do Poder Judiciário.
Dentre as situações que exigem a negativa administrativa, destaca-se aquelas que envol-
vem as competições desportivas.

Nível da questão:

XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

22. (CEBRASPE (CESPE)/AMCI (CGM J PESSOA)/PREF. JOÃO PESSOA/TECNOLOGIA


DA INFORMAÇÃO/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS/2018) À luz do disposto na
Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, acerca dos princípios consti-
tucionais e dos direitos fundamentais.
A lei não pode prejudicar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a expectativa
de direito.

Errado.
De acordo com o artigo 5º, XXXVI, “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
perfeito e a coisa julgada”.

Nível da questão:

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Constituição Federal

XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;


XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a. a plenitude de defesa;
b. o sigilo das votações;
c. a soberania dos veredictos;
d. a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia comi-
nação legal;
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

23. (FCC/TJ (TJ MA)/TJ MA/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2019) Um empresário


renomado foi acusado de ter praticado crime de corrupção, ocasião em que passou a
ser investigado por tal fato. Diante da repercussão do caso, o Congresso Nacional apro-
vou, já no curso da ação penal, uma alteração legislativa que dobrou a pena do crime
do qual o empresário era acusado, considerando-o como hediondo e inafiançável. Ao
final, foi ele condenado à pena máxima prevista na nova legislação. Nessa hipótese, o
empresário
a. não poderia ter recebido a pena aplicada, pois a Constituição Federal assegura que
nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
b. poderia ter recebido a pena aplicada, pois a Constituição Federal considera crimes
inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia os definidos como crimes hediondos.
c. não poderia ter recebido a pena aplicada, pois a Constituição Federal assegura que
a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
d. poderia ter recebido a pena aplicada, pois a Constituição Federal estabelece que a lei
regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a de privação ou restrição
da liberdade.
e. não poderia sequer ter sido condenado, em razão de a Constituição Federal assegu-
rar que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

Letra c.
De acordo com a Constituição Federal, a lei penal apenas poderá retroagir quando benefi-
ciar o réu. Em caso de prejuízo, a lei penal não poderá retroagir.

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Art. 5º (...)
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

Consequentemente, o empresário não poderia ter recebido, na situação transcrita pela


questão, a nova penalidade, uma vez que esta é mais gravosa do que a anteriormente
prevista. Logo, o gabarito é a Letra C.
Com isso, eliminamos as Letras B e D. Nas Letras A e E, ainda que seja mencionado que
a nova penalidade não poderia ser aplicada, o fundamento utilizado está incorreto.

Nível da questão:

XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades


fundamentais;
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei;

24. (FCC/DP AM/DPE AM/2018) Há muitos anos, circula em edição única, de pequena tira-
gem própria, um livro de autoria de líder de denominação religiosa atualmente com
poucos praticantes, no qual o autor conclama os que professem da mesma crença a
promoverem, por meio da prática de certos atos, o resgate espiritual de adeptos de reli-
giões outras que especifica, por ele consideradas inferiores, de modo a assegurar aos
não crentes a expiação de pecados e a salvação final. Por considerar que a publicação
é discriminatória, ao incitar os leitores à prática de atos contra indivíduos determinados,
em função de sua religião, o Ministério Público oferece denúncia contra o autor, pela
prática de crime de racismo.
Nesse caso, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, a ação penal
a. é admissível, em tese, e procedente no mérito, uma vez que o discurso religioso dis-
criminatório configura prática de racismo, estando sua propositura sujeita, contudo, a
prazo prescricional.
b. é admissível, em tese, não estando sua propositura sujeita a prazo prescricional,
cabendo ao magistrado aferir, no caso, se as liberdades religiosa e de expressão
foram exercidas abusivamente, de modo a configurar conduta discriminatória passí-
vel de sanção penal ou, diversamente, com observância dos demais direitos e garan-
tias fundamentais.

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c. não é admissível, sob circunstância alguma, sob pena de esvaziamento do conteúdo


essencial da garantia constitucional da liberdade de crença e culto religioso, em que
pese a prática de racismo não se restringir a atos de discriminação por motivo de
origem racial ou étnica.
d. não é admissível, uma vez que a eventual discriminação por motivo de ordem reli-
giosa não configura prática de racismo, restrita a atos de discriminação por motivo de
origem racial ou étnica.
e. não é admissível, uma vez que, embora os atos de discriminação religiosa possam ser
considerados prática de racismo para fins de responsabilização civil e administrativa,
sua persecução penal depende de tipificação em lei específica ainda não editada.

Letra b.
Na situação apresentada, estamos diante de uma publicação discriminatória e que confi-
gura a prática de racismo. Nesse contexto, estabelece a Constituição Federal que a prática
de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível.

Art. 5º (...)
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à
pena de reclusão, nos termos da lei;

Consequentemente, a ação penal é admissível, haja vista que a prática de racismo consti-
tui, conforme demonstrado, crime sujeito à reclusão. Com isso, eliminamos as Letras C, D
e E, que afirmam que a ação penal não seria admissível.
Na Letra A, o erro está em afirmar que a mencionada ação possui prazo prescricional a ser
observado. Conforme verificado no artigo em questão, o racismo constitui crime impres-
critível e inafiançável.
Ao julgar a ação, caberá ao juiz, com o objetivo de decidir a questão, analisar se as liber-
dades religiosa e de expressão foram exercidas abusivamente ou com observância dos
demais direitos e garantias fundamentais. Logo, está correta a Letra B.

Nível da questão:

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XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prá-


tica da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de repa-
rar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

25. (FCC/AJ TRT11/TRT 11/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) O pai de Almir,


Adalberto, faleceu deixando dívida referente à reparação de danos decorrente de con-
denação criminal que lhe foi imposta. Almir, preocupado com seu patrimônio, consultou
a Constituição Federal para saber se seus bens respondem pela dívida deixada pelo
seu pai e descobriu que
a. nenhuma pena passará da pessoa do condenado, não podendo a obrigação de repa-
rar o dano ser estendida aos sucessores e contra eles executadas, salvo nos casos
que envolvam credores menores de idade, situação na qual responderão o patrimô-
nio particular e o transferido, ilimitadamente.
b. nenhuma pena passará da pessoa do condenado, não podendo a obrigação de repa-
rar o dano ser estendida aos sucessores e contra eles executada, pois deixa de existir
com a morte do condenado.
c. a pena poderá passar da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano ser estendida aos sucessores e contra eles executada, ilimitadamente, respon-
dendo o seu patrimônio particular e o patrimônio transferido.
d. a pena poderá passar da pessoa do condenado, podendo, a obrigação de reparar
o dano por ele causado, ser estendida não apenas aos sucessores, mas a todos os
parentes, ilimitadamente.
e. nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano ser, nos termos da lei, estendida aos sucessores e contra eles executadas, até
o limite do valor do patrimônio transferido.

Letra e.
Estabelece a Constituição Federal, em seu artigo 5º, XLV, que “nenhuma pena passará da
pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdi-
mento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas,
até o limite do valor do patrimônio transferido”.

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XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:


a. privação ou restrição da liberdade;
b. perda de bens;
c. multa;
d. prestação social alternativa;
e. suspensão ou interdição de direitos;
XLVII – não haverá penas:
a. de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b. de caráter perpétuo;
c. de trabalhos forçados;
d. de banimento;
e. cruéis;

26. (CEBRASPE (CESPE)/TJ BA/2019) A Constituição Federal de 1988 (CF) prevê que, em
caso de guerra declarada, poderá haver pena
a. de trabalhos forçados.
b. de banimento.
c. cruel.
d. de morte.
e. de caráter perpétuo.

Letra d.
Em caso de guerra declarada, poderá haver pena de morte em nosso ordenamento jurídico.

Art. 5º (...)
XLVII – não haverá penas:
a. de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b. de caráter perpétuo;
c. de trabalhos forçados;
d. de banimento;
e. cruéis;

As demais hipóteses de penalidades elencadas pela questão não são admitidas,


sem exceções.

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XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza


do delito, a idade e o sexo do apenado;

27. (CEBRASPE (CESPE)/AGFEP (DEPEN)/DEPEN/2021) Julgue o item que se segue,


relativo a disposições constitucionais.
A Constituição Federal garante expressamente que a pena deve ser cumprida em esta-
belecimento prisional destinado a pessoas do mesmo sexo do apenado.

Certo.
A questão está de acordo com as determinações da Constituição Federal em relação aos
direitos do preso.

Art. 5º (...)
XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

Nível da questão:

XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

28. (CESPE/APF (DEPEN)/DEPEN/ÁREA 1/2015) De acordo com os dispositivos constitu-


cionais que abordam os direitos humanos e os direitos fundamentais, e considerando
os objetivos e as diretrizes dos programas e órgãos acima mencionados, julgue o item.
Entre outras, assegura-se aos presos a garantia do respeito à sua integridade moral.

Certo.
A manutenção da integridade física e moral do preso trata-se de um direito fundamental
expresso no artigo 5º, XLIX, da Constituição Federal:

Art. 5º (...)
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

Nível da questão:

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L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus
filhos durante o período de amamentação;
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

29. (FCC/TJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Silmara,


brasileira naturalizada, verificou a Constituição Federal brasileira a respeito de possível
extradição de brasileiro naturalizado. Assim, constatou que, dentre os direitos e deveres
individuais e coletivos, está previsto que
a. nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes ou depois da naturalização, ou de comprovado envolvimento em milí-
cia armada e grupos guerrilheiros.
b. a extradição de qualquer brasileiro, seja ele naturalizado ou não, consta em diversas
hipóteses taxativas do artigo 5º da Carta Magna.
c. a extradição de qualquer brasileiro, seja ele naturalizado ou não, somente poderá
ocorrer em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins.
d. nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
e. a extradição de qualquer brasileiro, seja ele naturalizado ou não, somente poderá
ocorrer em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, envolvimento em milícia armada e grupos guerrilheiros e prática de ato
de terrorismo.

Letra d.
Questão que se resume ao conhecimento do artigo 5º, LI, da Constituição Federal, de se-
guinte redação:

Art. 5º (...)
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime
comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

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LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

30. (FCC/AFRE SC/SEF SC/AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO/2018) Lei de determinado


Estado exige do contribuinte que deposite o valor do tributo cobrado pela administração
estadual, como pressuposto de admissibilidade do recurso administrativo cabível contra
a decisão que manteve o crédito tributário, proferida em sede de processo administra-
tivo tributário. À luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, a exigência imposta pela lei estadual mostra-se
a. inconstitucional, uma vez que apenas poderia ser imposta por lei complementar edi-
tada pela União, competente para estabelecer normas gerais em matéria de legisla-
ção tributária.
b. constitucional, sendo incompatível com a Constituição Federal apenas a exigência de
pagamento de taxa para o exercício do direito de petição aos poderes públicos em
defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
c. constitucional, desde que o depósito do valor do tributo seja restituído ao contribuinte
no caso de ser provido seu recurso.
d. constitucional, uma vez que compete aos Estados editar normas específicas em maté-
ria de legislação tributária, tais como o estabelecimento de pressupostos de admissi-
bilidade de recurso no âmbito do processo administrativo tributário.
e. inconstitucional, uma vez que contraria a garantia constitucional da ampla defesa,
que se aplica tanto ao processo judicial, quanto ao processo administrativo.

Letra e.
Na situação apresentada, a exigência imposta pela lei estadual é inconstitucional, haja
vista que, de acordo com o entendimento sumulado do STF, não é possível a exigência
de depósito ou o arrolamento prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso
administrativo.

Súmula Vinculante n. 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrola-


mento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

A exigência em questão contraria a garantia constitucional da ampla defesa. A ampla de-


fesa e o contraditório são assegurados a todos os processos administrativos e judiciais.
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Art. 5º (...)
LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos
a ela inerentes;

Nível da questão:

LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;


LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei;   

31. (CEBRASPE (CESPE)/EPF/PF/2018) Com relação aos direitos e às garantias funda-


mentais constitucionalmente assegurados, julgue o item que se segue.
Em regra, indivíduo civilmente identificado não será submetido à identificação criminal.

Certo.
A regra geral é a de que o civilmente identificado não seja submetido à identificação crimi-
nal. As exceções, ou seja, situações em que a identificação criminal será realizada ainda
que tenha ocorrido a identificação civil, são aqueles previstas em lei.

Art. 5º (...)
LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo
nas hipóteses previstas em lei;

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LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal;
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da inti-
midade ou o interesse social o exigirem;

32. (FCC/ASS ADM (SEAD AP)/SEAD AP/2018) De acordo com o art. 5º da Constituição
Federal de 1988, a regra é que os atos processuais sejam
a. solenes.
b. públicos.
c. secretos.
d. discretos.
e. vetustos.

Letra b.
De acordo com o inciso LX do artigo 5º da Constituição Federal, “a lei só poderá restringir
a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o
exigirem”.
Consequentemente, a regra geral é a de que os atos processuais sejam públicos, uma vez
que a restrição apenas poderá ser realizada quando a defesa da intimidade ou o interesse
social assim exigir.

Nível da questão:

LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime pro-
priamente militar, definidos em lei;
LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imedia-
tamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;

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33. (CEBRASPE (CESPE)/ESPFAEP (DEPEN)/DEPEN/ENFERMAGEM/2021) À luz das


disposições constitucionais relativas aos direitos e deveres individuais e coletivos,
direitos sociais, Poder Executivo, segurança pública e ordem social, julgue o item
subsequente.
Suponha que uma pessoa presa em flagrante solicite informações sobre a identidade
dos responsáveis por sua prisão. Nessa situação, o fornecimento dessas informações
poderá ser recusado, em razão do princípio da inviolabilidade da vida privada.

Errado.
A questão está errada, uma vez que contraria o estabelecido no texto da Constitui-
ção Federal.

Art. 5º (...)
LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por
seu interrogatório policial;

Logo, o pedido de fornecimento de informações sobre a identidade dos responsáveis pela


prisão não pode ser recusado.

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LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;


LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança;
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

34. (FCC/AJ TRT15/TRT 15/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-


RAL/2018) A Constituição Federal VEDA, como regra geral, a prisão civil por dívida,
a. proibindo, expressamente, a prisão do depositário infiel, qualquer que seja a natureza
do depósito, ainda que permita a prisão civil do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.
b. ressalvando, expressamente, a prisão civil do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel, mas o
Supremo Tribunal Federal firmou tese jurídica, em sede de julgamento de recurso
extraordinário com repercussão geral reconhecida, no sentido de que todos os pactos
internacionais em matéria de direitos humanos internalizados pelo País, inclusive os
que proíbem a prisão civil por dívida, ingressam no direito brasileiro com hierarquia
de norma constitucional e, por isso, a hipótese de prisão do depositário infiel é inapli-
cável segundo o direito vigente.
c. ressalvando, expressamente, a prisão do responsável pelo inadimplemento voluntá-
rio e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel, mas, de outro lado,
o Supremo Tribunal Federal editou súmula vinculante segundo a qual é ilícita a prisão
civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.
d. ressalvando, expressamente, a prisão do responsável pelo inadimplemento voluntário
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel, mas a jurisprudência
vigente do Supremo Tribunal Federal entende que os pactos internacionais em maté-
ria de direitos humanos internalizados pelo País, inclusive os que proíbem a prisão
civil por dívida, ingressam no direito brasileiro com hierarquia de norma constitucional
e, por isso, todas as hipóteses de prisão civil previstas na Constituição Federal são
inaplicáveis segundo o direito vigente.
e. ressalvando, expressamente, a prisão do responsável pelo inadimplemento volun-
tário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel, mas, segundo
jurisprudência vigente do Supremo Tribunal Federal, é vedada a prisão civil do depo-
sitário infiel apenas quando o depósito for fruto de ordem judicial.

Letra c.
Inicialmente, vejamos a previsão da Constituição Federal em relação à prisão civil por dívida:

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Constituição Federal

Art. 5º (...)
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimple-
mento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

a) Errada. A Constituição Federal não veda a prisão civil do depositário infiel. Atualmente,
nosso ordenamento jurídico não permite este tipo de prisão em razão do Brasil ser signa-
tário do Pacto de San José da Costa Rica.

b) Errada. Os tratados internacionais que versem sobre direitos humanos apenas ingres-
são no ordenamento jurídico com o status de norma constitucional caso sejam aprovados
de acordo com o quórum qualificado estabelecido pela Constituição Federal: aprovação,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respecti-
vos membros.

c) Correta. Conforme verificado, o artigo constitucional veda, como regra geral, a prisão
civil por dívida, sendo exceções a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescu-
sável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. Atualmente, a prisão do depositário
infiel não é possível em razão de acordo internacional do qual o Brasil faz parte. Neste
contexto, merece ser destacado o entendimento sumulado do STF:

Súmula Vinculante n. 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que
seja a modalidade de depósito.

d) Errada. Não são todos os pactos internacionais sobre direitos humanos que ingressam
no ordenamento jurídico com hierarquia constitucional. Para que isso ocorra, é necessária
a aprovação por meio do quórum qualificado expressamente previsto.

e) Errada. Segundo entendimento sumulado do STF, a prisão civil do depositário infiel é


ilícita, qualquer que seja a modalidade de depósito.

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Constituição Federal

LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar amea-
çado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder;

35. (FCC/AG PEN (IAPEN AP)/IAPEN AP/2018) Sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegali-
dade ou abuso de poder, poderá ser concedido, em favor dele
a. habeas data.
b. habeas corpus.
c. mandado de segurança.
d. mandado de injunção.
e. recurso especial.

Letra b.
Neste caso, o remédio constitucional que deverá ser utilizado é o mandado de segurança.

Art. 5º (...)
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ile-
galidade ou abuso de poder.

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LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atri-
buições do Poder Público;

36. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (TCE-RO)/TCE-RO/2019) Determinado cidadão solicitou


acesso a documentos presentes em processo administrativo de prestação de contas
de convênio celebrado entre a União e o município onde ele residia. A autoridade com-
petente para analisar o pedido decidiu-se pelo seu indeferimento, com base no fato de
que os documentos solicitados não eram relacionados a dados pessoais do solicitante.
Irresignado, o cidadão ajuizou uma ação judicial.
Nessa situação hipotética, a ação adequada ao caso é o
a. habeas corpus.
b. mandado de injunção.
c. direito de petição.
d. mandado de segurança.
e. habeas data.

Letra d.
Na situação apresentada, a ação judicial que deve ser impetrada é o mandado de seguran-
ça, nos termos da Constituição Federal.

Art. 5º (...)
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,
não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica
no exercício de atribuições do Poder Público;

Neste mesmo sentido é o entendimento do STF, conforme se observa da análise do


MS 24.725:
O direito de obter informações de interesse particular, coletivo ou geral (art. 5, XXXIII):
diante da negativa do fornecimento de informações de seu interesse particular, ou de inte-
resse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado,
o remédio apropriado é o mandado de segurança, e não o habeas data.

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LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:


a. partido político com representação no Congresso Nacional;
b. organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;

37. (CEBRASPE (CESPE)/AFA (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2018) Autoridade pública do tribu-


nal de justiça de determinado estado vetou, durante um mês, a retirada de autos dos
processos em trâmite naquele tribunal por advogados atuantes nas causas, alegando
que tal medida seria necessária para melhorar a organização dos servidores do órgão,
que estavam realocando os autos dos processos nas salas do tribunal. Considerando
que a medida tomada por essa autoridade foi ilegal, a Ordem dos Advogados do Brasil
local ajuizou ação constitucional a fim de proteger direito líquido e certo da classe de
advogados, que foram prejudicados ao terem sido impedidos de exercer suas ativida-
des profissionais.
Nessa situação hipotética, a OAB impetrou
a. habeas corpus.
b. habeas data.
c. mandado de injunção.
d. mandado de segurança coletivo.
e. ação civil pública.

Letra d.
A Ordem dos Advogados do Brasil trata-se de uma entidade de classe. Consequentemen-
te, possui ela legitimidade para ajuizar mandado de segurança coletivo, nos termos da
Constituição Federal:

Art. 5º (...)
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída
e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
membros ou associados;

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A finalidade do mandado de segurança é a de proteger direito líquido e certo, não ampa-


rado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições
do Poder Público.

Nível da questão:

LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamenta-


dora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

38. (FCC/TJ TRT6/TRT 6/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018) O remédio


constitucional apto para ser empregado em um caso concreto, individual ou coletivo,
com o intuito de o Judiciário dar conhecimento ao Legislativo sobre a omissão de norma
regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais
e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania é
a. o habeas corpus.
b. o habeas data.
c. o mandado de segurança.
d. a ação popular.
e. o mandado de injunção.

Letra e.
A definição em questão é a do mandado de injunção. Ainda que a Constituição Federal
apenas mencione o mandado individual, é possível a sua interposição, também, de for-
ma coletiva.

Art. 5º (...)
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regula-
mentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

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LXXII – conceder-se-á habeas data:


a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de cará-
ter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo;

39. (FCC/ANA LEG (ALESE)/ALESE/TÉCNICO JURÍDICA/APOIO JURÍDICO/2018) Um


estrangeiro residente no País formulou requerimento administrativo para retificar dados
seus constantes de arquivo público em que estão registradas informações incorretas a
seu respeito. Embora a Administração tenha reconhecido a incorreção da anotação, o
pedido foi indeferido, por decisão não mais sujeita a recurso na esfera administrativa,
sob o argumento de que o registro reflete as informações disponíveis no momento em
que os dados foram colhidos pelo Poder Público.
Em vista disso, para que esse indivíduo atinja seu objetivo, será cabível a impetração de
a. mandado de segurança, uma vez que não pode ser proposto habeas data, que é
assegurado apenas aos cidadãos brasileiros.
b. mandado de segurança, uma vez que o habeas data somente pode ser proposto para
o fim de assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
e não para retificá-las.
c. mandado de segurança, que permite dilação probatória vedada no habeas data.
d. habeas data, cujo uso é assegurado em situações como a descrita, inclusive para o
caso de o impetrante ser estrangeiro residente no país.
e. mandado de segurança, uma vez que o habeas data não é cabível quando a Adminis-
tração reconhece a incorreção dos dados, apenas negando-se a retificá-los.

Letra d.
Considerando que o particular obteve a negativa na esfera administrativa, deve ele, com o
objetivo de retificar dados seus constantes em arquivo público, fazer uso do habeas data.

Art. 5º (...)
LXXII – conceder-se-á habeas data:
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;

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Importante destacar que o habeas data, assim como os demais direitos e deveres indivi-
duais e coletivos, pode ser utilizado inclusive quando o particular for estrangeiro residen-
te no país.

Nível da questão:

LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade admi-
nistrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

40. (CEBRASPE (CESPE)/AUD (CAGE RS)/SEFAZ RS/2018) A ação constitucional que


tem o cidadão como legitimado ativo e que objetiva defender interesse difuso para
anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente
e ao patrimônio histórico e cultural denomina-se
a. mandado de segurança.
b. habeas data.
c. habeas corpus.
d. ação civil pública.
e. ação popular.

Letra e.
A ação que corresponde aos requisitos elencados no enunciado da questão é a ação po-
pular, conforme previsão da Constituição Federal:

Art. 5º (...)
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;

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LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;

41. (CEBRASPE (CESPE)/DP DF/2019) Uma empresa jornalística divulgou fotografia da


cena de um crime com a imagem da vítima ensanguentada e o rosto desfigurado, sem
ter tomado o devido cuidado no momento da edição da imagem para ocultar o rosto
da vítima.
Diante dessa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.
Caso a referida empresa comprove insuficiência de recursos, o Estado poderá prestar-
-lhe assistência jurídica integral e gratuita em eventual processo judicial, ainda que ela
seja pessoa jurídica com fins lucrativos.

Certo.
De acordo com a Constituição Federal (art. 5º, LXXIV), “o Estado prestará assistência jurí-
dica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
Atualmente, está pacificado o entendimento de que a assistência jurídica integral e gratuita
não trata-se de um direito exclusivo das pessoas físicas, sendo igualmente assegurado às
pessoas jurídicas, ainda que estas, eventualmente, tenham finalidade lucrativa. Para isso,
a empresa deverá comprovar a insuficiência de recursos.

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LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar
preso além do tempo fixado na sentença;

42. (FCC/TEC (DPE RS)/DPE RS/ADMINISTRATIVA/2017) Maria foi condenada à pena


de prisão por 10 anos e João à pena de prisão, pela prática de crime diverso, por 8
anos, ambos em sentença penal transitada em julgado, proferida em processo crimi-
nal que lhes garantiu a ampla defesa e o contraditório. Maria ficou presa por 10 anos
e dois meses. João foi solto após 2 anos de prisão, uma vez que se comprovou que o
crime pelo qual cumpria pena foi cometido por outra pessoa. Nessa situação, segundo
a Constituição Federal,
a. cabe ao Estado indenizar Maria pelo tempo que ficou presa além do tempo fixado na
sentença e indenizar João por erro judiciário.
b. cabe ao Estado indenizar Maria pelo tempo que ficou presa além do tempo fixado na
sentença, mas não cabe indenização em favor de João por erro judiciário, vez que ele
foi preso em razão de sentença transitada em julgado, proferida em processo que lhe
garantiu a ampla defesa e o contraditório.
c. cabe ao Estado indenizar Maria pelo tempo que ficou presa além do tempo fixado na
sentença, mas não cabe indenização em favor de João por erro judiciário, vez que a
Constituição Federal não prevê a responsabilidade do Estado pelos atos judiciais.
d. não é cabível indenização em favor de Maria e de João, vez que a Constituição Fede-
ral não prevê a responsabilidade do Estado pelos atos judiciais.
e. não é cabível indenização em favor de Maria e de João, vez que ambos foram presos
em razão de sentença transitada em julgado, proferida em processo que lhes garantiu
a ampla defesa e o contraditório.

Letra a.
De acordo com o inciso LXXV do artigo 5º da Constituição Federal, o Estado indeniza-
rá o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado
na sentença.
Assim, ambas as situações mencionadas pela questão são casos em que o Estado deve
indenizar os particulares. No caso de João, estamos diante de um erro judiciário. Na situa-
ção de Maria, esta ficou presa além do tempo fixado na sentença.

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LXXVI – são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:


a. o registro civil de nascimento;
b. a certidão de óbito;
LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os
atos necessários ao exercício da cidadania.  

43. (FCC/ANA G (DPE AM)/DPE AM/ESPECIALIZADO EM TECNOLOGIA DA INFOR-


MAÇÃO DE DEFENSORIA/ANALISTA DE BANCO DE DADOS/2018) Considere os
seguintes itens:

I– Ação individual de mandado de segurança.


II – Ação coletiva de mandado de segurança.
III – Ação de habeas corpus.
IV – Ação de habeas data.

A Constituição Federal estabelece que são gratuitas as ações previstas nos itens
a. I, II, III e IV.
b. III e IV, apenas.
c. II, apenas.
d. I e II, apenas.
e. I, III e IV, apenas.

Letra b.
De acordo com o inciso LXXVII do artigo 5º da Constituição Federal, “são gratuitas as
ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exer-
cício da cidadania”.
Sendo assim, apenas os itens III e IV estão corretos.

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LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável dura-


ção do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.  
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

44. (CEBRASPE (CESPE)/TEC JUD (TJ PR)/TJ PR/2019) As normas definidoras dos direi-
tos e das garantias fundamentais
a. são programáticas.
b. têm aplicação imediata.
c. estabelecem hierarquia entre os direitos previstos.
d. vedam a ampliação de seu conteúdo por tratados internacionais.
e. são listadas em rol taxativo na Constituição Federal de 1988 (CF).

Letra b.
De acordo com o §1º do artigo 5º, temos a previsão de que “As normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

Nível da questão:

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorren-


tes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte.

45. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE CE)/MPE CE/DIREITO/2020) Os direitos funda-


mentais são prerrogativas próprias dos cidadãos em função de sua especial condição
de pessoa humana, e as garantias fundamentais são os instrumentos e mecanismos
necessários para a proteção, a salvaguarda ou o exercício desses direitos. Com relação
a esse assunto, julgue o item que se segue.
Direitos individuais implícitos estão subentendidos nas regras de garantias fundamen-
tais, sendo exemplos os desdobramentos do direito à vida.

Certo.
De acordo com o § 2º do artigo 5º, “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição
não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.
Logo, a lista de direitos e garantias fundamentais não consta como uma lista taxativa no
texto da Constituição Federal. Em determinadas situações, os direitos e garantias podem
inclusive constar de forma implícita, como, por exemplo, no desdobramento do direito à vida.

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§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-


dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Atos aprova-
dos na forma deste parágrafo:

46. (CEBRASPE (CESPE)/AFA (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2018) Tratados e convenções inter-


nacionais sobre direitos humanos, depois de aprovados internamente em cada casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos mem-
bros, são considerados equivalentes a
a. leis federais.
b. súmulas vinculantes.
c. medidas provisórias.
d. leis complementares.
e. emendas constitucionais.

Letra e.
Neste caso, os tratados e convenções internacionais terão o status de norma constitucional.

Art. 5º (...)
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quin-
tos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas cons-
titucionais.

Nível da questão:

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha


manifestado adesão.             

47. (CEBRASPE (CESPE)/AGFEP/DEPEN/2021) Agente penitenciário iniciou procedi-


mento visando apurar suposta prática de ato racista, ocorrido dentro do estabeleci-
mento prisional, cometido por um fornecedor contra um detento.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A prática do racismo constitui crime afiançável, sujeito a pena de detenção.

Errado.

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48. (CEBRASPE (CESPE)/AG (TCE-PB)/TCE-PB/DOCUMENTAÇÃO/2018) Jorge, cidadão


brasileiro com dezoito anos de idade, deseja tomar medida jurídica, sob o fundamento de
que determinada prerrogativa inerente a sua cidadania não pode ser usufruída em razão
de omissão legislativa na edição de norma regulamentadora de dispositivo constitucional.
Nessa situação hipotética, para buscar tutela jurisdicional, de acordo com o rol de direi-
tos e garantias fundamentais, Jorge deverá valer-se de
a. habeas data.
b. mandado de injunção.
c. mandado de segurança.
d. ação direta de inconstitucionalidade por omissão.
e. ação popular.

Letra b.

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2.2. Dos Direitos Sociais

Artigo 6º

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o


transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infân-
cia, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.     

1. (CESPE/INV POL (PC MA)/PC MA/2018) Entre os direitos sociais previstos pela Cons-
tituição Federal de 1988 (CF) inclui-se o direito à
a. amamentação aos filhos de presidiárias.
b. moradia.
c. propriedade.
d. gratuidade do registro civil de nascimento.
e. assistência jurídica e integral gratuita.

Letra b.
Dentre as opções apresentadas pela questão, apenas a moradia trata-se de um direito
social estabelecido pela Constituição Federal.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a mo-


radia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à mater-
nidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Nível da questão:

2. (FUNDATEC/MOTO (STO AUGUSTO)/PREF. STO AUGUSTO/2020) Segundo a Cons-


tituição Federal, o que são a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte,
o lazer e a segurança?
a. Objetivos fundamentais.
b. Metas individuais.
c. Lutas sindicais.
d. Deveres do contribuinte.
e. Direitos sociais.

Letra e.

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3. (IDIB/ALEG (CM CONDADO)/CM CONDADO/2020) De acordo com a Constituição


Federal, é possível afirmar que o direito à moradia é considerado:
a. um objetivo fundamental.
b. um direito social.
c. um direito coletivo.
d. um princípio fundamental.

Letra b.

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Artigo 7º

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa,
nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre
outros direitos;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III – fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

1. (FCC/PROC LEG/CL DF/2018) Sentença judicial condenou o Distrito Federal a pagar


gratificação a servidor público titular de cargo público, devida desde 2017, incidente
sobre o total de sua remuneração. Para fins de determinação do valor devido, a sen-
tença converteu a remuneração do servidor em 5 salários mínimos, ordenando que a
vantagem fosse paga sobre essa base de cálculo. Esse mesmo servidor foi réu em ação
de alimentos, em que foi proferida sentença condenando-o ao pagamento de pensão
alimentícia em 2 salários mínimos a seu filho adolescente. Considerando as normas da
Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
a. ambas as decisões estão juridicamente corretas, uma vez que o salário mínimo pode
ser utilizado como indexador de vantagem que tenha natureza alimentícia.
b. ambas as decisões estão juridicamente corretas, uma vez que é apenas vedada a
utilização do salário mínimo como indexador de obrigações contratuais.
c. ambas as decisões estão juridicamente incorretas, uma vez que é vedada a vincula-
ção do salário mínimo para qualquer fim.
d. somente a vinculação ao salário mínimo imposta pela decisão condenatória no paga-
mento da gratificação está juridicamente correta, dada sua natureza remuneratória.
e. somente a vinculação ao salário mínimo imposta pela decisão condenatória no paga-
mento de pensão alimentícia está juridicamente correta, dado que tem por objetivo a
preservação da subsistência humana e o resguardo do padrão de vida daquele que
a percebe.

Letra e.
De acordo com a Constituição Federal, é vedada a vinculação do salário para qualquer fim.

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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim;

No entanto, o STF entende que a vinculação é possível quando estivermos diante da es-
tipulação de valores a serem pagos a título de pensão alimentícia. Nesta situação, o en-
tendimento do tribunal é de que a vinculação tem o objetivo de preservar a subsistência
humana e o resguardo do padrão de vida daquele que a percebe.
Tema 821/STF - Possibilidade de fixação de pensão alimentícia com base no salário mí-
nimo. Tese jurídica fixada: – A utilização do salário mínimo como base de cálculo do
valor de pensão alimentícia não viola a Constituição Federal. Descrição: – Recurso
extraordinário em que se discute, à luz da CF/88, art. 7º, IV, a possibilidade de fixação do
valor de pensão alimentícia com base no salário mínimo.

Nível da questão:

V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;


VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

2. (FCC/TJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) A Constitui-


ção Federal prevê, expressamente, dentre os direitos sociais, que é direito dos traba-
lhadores urbanos e rurais, a
a. redução do salário proporcional a diminuição do trabalho limitada em 10%.
b. redução do salário proporcional a diminuição do trabalho limitada em 30%.
c. redução do salário proporcional a diminuição do trabalho limitada em 15%.
d. irredutibilidade do salário, salvo o disposto em acordo coletivo, sendo vedada a con-
venção coletiva estipular qualquer tipo de redução salarial.
e. irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

Letra e.
A Constituição Federal elenca como um dos direitos sociais dos trabalhadores a irredutibi-
lidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

Nível da questão:

VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remunera-
ção variável;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcional-
mente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei;   
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho;     
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de reveza-
mento, salvo negociação coletiva;  

3. (FCC/AJ TRT20/TRT 20/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2016) Danúbia


pretende se candidatar à vaga de trabalho exercido em turno ininterrupto de reveza-
mento na empresa Y. Com dúvidas a respeito da jornada de trabalho, consultou a Cons-
tituição Federal de 1988. Neste caso, Danúbia
a. encontrou dispositivo constitucional, dentre os Direitos Sociais, prevendo jornada
de oito horas para trabalho realizado em turno ininterrupto de revezamento, sendo
vedada a negociação coletiva nesta hipótese.
b. não encontrou dispositivo constitucional, uma vez que o referido trabalho não possui
jornada regulamentada na Constituição Federal, estando somente disciplinada na
Consolidação das Leis do Trabalho.
c. não encontrou dispositivo constitucional, uma vez que o referido trabalho não possui
jornada regulamentada na Constituição Federal de 1988, estando somente discipli-
nada na Consolidação das Leis do Trabalho e em lei específica.
d. encontrou dispositivo constitucional, dentre os Direitos Sociais, prevendo jornada
de sete horas para trabalho realizado em turno ininterrupto de revezamento, sendo
vedada a negociação coletiva nesta hipótese.
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e. encontrou dispositivo constitucional, dentre os Direitos Sociais, prevendo jornada de


seis horas para trabalho realizado em turno ininterrupto de revezamento, salvo nego-
ciação coletiva.

Letra e.
No que se refere ao trabalho exercido em turno ininterrupto de revezamento, a Constitui-
ção Federal determina, em seu artigo 7º, XIV, como um dos direitos sociais a “jornada de
seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
negociação coletiva”.

Nível da questão:

XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;


XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento
à do normal;  
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;

4. (QUADRIX/AG ADM (CRBM 4 PA)/CRBM 4 (PA RO)/2021) A respeito dos direitos e das
garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
O gozo de férias anuais remuneradas, com, no máximo, um terço a mais que o salário
normal, é um dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais elencados na Constituição
Federal de 1988.

Errado.
O direito social em questão é o de férias anuais remuneradas com pelo menos (e não no
máximo) um terço a mais do que o salário normal.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do
que o salário normal;

Nível da questão:

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XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento
e vinte dias;

5. (FCC/AJ TRT2/TRT 2/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018) Ao disciplinar o


regime jurídico dos servidores públicos de determinado Estado, a lei estadual respec-
tiva, editada sob a vigência da Constituição brasileira de 1988, estabeleceu, para a ser-
vidora pública que viesse a obter a guarda de criança em sede de processo judicial de
adoção, direito à licença maternidade de 60 dias, prorrogável uma vez por prazos vari-
áveis conforme a idade da criança adotada, até o máximo de 45 dias. Nessa hipótese,
à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a
disciplina criada pela lei estadual em questão é
a. ilegítima, tanto por estabelecer licença maternidade da servidora adotante em prazo
inferior a 120 dias, como por estabelecer prazos de prorrogação diferenciados em
função da idade da criança adotada, podendo os dispositivos legais atinentes à maté-
ria ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF.
b. ilegítima, tanto por estabelecer licença maternidade da servidora adotante em prazo
inferior a 120 dias, como por estabelecer prazos de prorrogação diferenciados em
função da idade da criança adotada, podendo os dispositivos legais atinentes à maté-
ria ser objeto de reclamação, perante o STF, por descumprimento de súmula vincu-
lante aplicável ao caso.
c. legítima apenas no que se refere à possibilidade de estabelecimento de prazos de
prorrogação variáveis conforme a idade da criança adotada, cabendo, no mais, ser
objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF.
d. legítima apenas no que se refere à possibilidade de estabelecimento de prazos de
prorrogação variáveis conforme a idade da criança adotada, cabendo, no mais, ser
objeto de reclamação perante o STF, por descumprimento de súmula vinculante apli-
cável ao caso.
e. ilegítima, tanto por estabelecer licença maternidade da servidora adotante em prazo
inferior a 120 dias, como por estabelecer prazos de prorrogação diferenciados em
função da idade da criança adotada, não cabendo, no entanto, ser objeto de controle
concentrado de constitucionalidade perante o STF.

Letra a.
De acordo com o STF, a licença à adotante deve ter o mesmo prazo que a licença à ges-
tante. Além disso, é vedado o estabelecimento de prazos de licença distintos em razão da
idade da criança adotada.

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Sendo assim, a disciplina criada pela lei estadual em questão é ilegítima, tanto por esta-
belecer licença maternidade da servidora adotante em prazo inferior a 120 dias, como por
estabelecer prazos de prorrogação diferenciados em função da idade da criança adotada.
E como a lei estadual contraria entendimento do STF, os respectivos dispositivos podem
ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade.

Nível da questão:

XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;


XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;

6. (QUADRIX/FISC (CRMV AM)/CRMV AM/2020) Os direitos sociais constituem as liber-


dades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, e têm por
objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando à concretiza-
ção da igualdade social.
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Direito Constitucional descomplicado. 16.ª ed.,
rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017 (com adaptações).
De acordo com a Constituição Federal de 1988, julgue o item a respeito dos direi-
tos sociais.
É vedada a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específi-
cos, nos termos da lei, por ferir o princípio da isonomia.

Errado.
A proteção do mercado de trabalho da mulher é, ao contrário do que afirmado, permitida,
sendo, inclusive, um importante direito social decorrente do princípio da isonomia.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específi-
cos, nos termos da lei;

Nível da questão:

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XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
XXIV – aposentadoria;
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco)
anos de idade em creches e pré-escolas;             
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

7. (FCC/TJ TRT20/TRT 20/ADMINISTRATIVA/2016) O reconhecimento das convenções e


acordos coletivos de trabalho
a. está previsto na Constituição Federal de forma implícita.
b. não está previsto na Constituição Federal, expressa ou implicitamente.
c. está previsto expressamente na Constituição Federal no capítulo dos direitos e deve-
res individuais e coletivos.
d. está previsto expressamente na Constituição Federal no capítulo dos direitos sociais.
e. está previsto expressamente na Constituição Federal no capítulo pertinente ao
Supremo Tribunal Federal.

Letra d.
O reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho trata-se de um direito
social assegurado a todos os trabalhadores.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

Nível da questão:

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XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;


XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a inde-
nização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo pres-
cricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato de trabalho;          

8. (FCC/TJ TRF3/TRF 3/ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/2019) Edineia, traba-


lhadora urbana, foi dispensada sem justa causa de seu emprego e entende que possui
créditos resultantes dessa relação de trabalho. Em conformidade com a Constituição
Federal de 1988, Edineia tem direito de propor ação, em face de seu ex-empregador,
a. com prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho.
b. com prazo prescricional de dez anos, até o limite de cinco anos após a extinção do
contrato de trabalho.
c. a qualquer tempo, uma vez que o direito ao trabalho é um direito fundamental e, por-
tanto, imprescritível.
d. com prazo prescricional de dez anos, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho.
e. com prazo prescricional de cinco anos, até o limite de cinco anos após a extinção do
contrato de trabalho.

Letra a.
Para responder a questão, temos que fazer uso das disposições do artigo 7º, XXIV, da
Constituição Federal, de seguinte teor:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

Logo, Edineia tem direito de propor ação, em face de seu ex-empregador, com prazo pres-
cricional de 5 anos, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho.

Nível da questão:

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XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admis-


são por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

9. (CESPE/AUX (FUB)/FUB/ADMINISTRAÇÃO/2016) Com referência à Constituição


Federal de 1988 e às disposições nela inscritas relativamente a direitos sociais e políti-
cos, administração pública e servidores públicos, julgue o item subsequente.
A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a diferença de salários, de exer-
cício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

Certo.
Em seu artigo 7º, XXX, temos a previsão para a proibição de diferença de salários, de exer-
cício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

Nível da questão:

XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão


do trabalhador portador de deficiência;

10. (FCC/TJ TRT2/TRT 2/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018) Segundo


expressamente previsto na Constituição Federal, constitui direito social da pessoa com
deficiência:
a. ter garantida cadeira de rodas ou outro veículo motorizado ou não para circulação em
espaços públicos.
b. proibição de discriminação na participação comunitária.
c. ter garantida meia entrada em espaços culturais de acesso pago.
d. proibição de qualquer discriminação no tocante a salário.
e. proibição de identificação ostensiva de sua deficiência em espaços de concentração
de pessoas.

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Letra d.
De acordo com o artigo 7º, XXXI, temos como um dos direitos sociais a “proibição de qual-
quer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
deficiência”.

Nível da questão:

XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os pro-
fissionais respectivos;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir
de quatorze anos;            

11. (FCC/AJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Simão e


seus primos Silas, Moisés e Diego pretendem trabalhar na empresa W objetivando
juntar recursos financeiros para uma viagem internacional quando completarem 15 anos
de idade. Considerando que Simão possui quatorze anos e dois meses de idade, Silas
possui treze anos, Moisés doze anos e Diego quatorze anos e seis meses de idade, de
acordo com a Constituição Federal,
a. somente Simão, Silas e Diego podem exercer o trabalho, porém na condição
de aprendiz.
b. todos podem exercer o trabalho, mas Silas e Moisés só podem exercer na condição
de aprendiz.
c. somente Simão e Diego podem exercer o trabalho, porém na condição de aprendiz.
d. somente Simão, Silas e Diego podem exercer o trabalho, porém Silas só pode exerce
na condição de aprendiz.
e. todos podem exercer o trabalho, mas Moisés só pode exercer na condição de aprendiz.

Letra c.
Para responder a questão, temos que fazer uso de um importante direito social assegurado
aos trabalhadores.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: (...)
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de de-
zoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de quatorze anos;
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Assim, como regra geral, nenhum trabalho poderá ser desempenhado pelos menores de
16 anos. A exceção fica por conta da função de aprendiz, que pode ser desempenhada a
partir dos 14 anos.
Desta forma, somente Simão e Diego, que já possuem 14 anos, podem exercer o trabalho,
desde que condição de aprendiz.

Nível da questão:

XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e


o trabalhador avulso.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direi-
tos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV,
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a
simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decor-
rentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX,
XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.       

12. (FCC/TJ TST/TST/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Lei ordinária


federal que disponha sobre as condições para concessão de seguro-desemprego aos
empregados domésticos, em caso de desemprego involuntário, será
a. incompatível com a Constituição Federal, que não assegura aos empregados domés-
ticos direito ao seguro-desemprego.
b. incompatível com a Constituição Federal, por cuidar de matéria que não se insere
dentre as competências legislativas privativas da União.
c. incompatível com a Constituição Federal, por versar sobre matéria reservada à lei
complementar.
d. incompatível com a Constituição Federal, por versar sobre direito que é assegurado
aos empregados domésticos independentemente de regulamentação legal.
e. compatível com a Constituição Federal.

Letra e.
Uma série de direitos foram estabelecidos para os empregados domésticos. Dentre eles,
está o seguro desemprego em caso de desemprego involuntário.

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Art. 7º (...)
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os
direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI,
XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas
em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias,
principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades,
os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração
à previdência social. (...)
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

No caso do seguro desemprego, observa-se que este direito carece de regulamentação


por meio de lei. Logo, eventual lei ordinária federal seria compatível com as disposições da
Constituição Federal.

Nível da questão:

13. (FCC/ANA AMB (SEMA MA)/SEMA MA/PEDAGOGO/2016) Se os direitos civis garan-


tem a vida em sociedade, se os direitos políticos garantem a participação da socie-
dade no governo, os direitos sociais garantem a participação na riqueza coletiva. Eles
incluem o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, à aposentadoria. A
garantia de sua vigência depende da existência de uma eficiente máquina administra-
tiva do Poder Executivo [...]. Os direitos sociais permitem às sociedades politicamente
organizadas reduzir os excessos de desigualdade produzidos pelo capitalismo e garan-
tir um mínimo de bem-estar para todos.
À vista disso, “os direitos sociais” se fundamentam nos princípios
a. da igualdade e justiça social.
b. do autogoverno e da cidadania ativa.
c. da liberdade de ir e vir e da representação política.
d. da autonomia política e da liberdade.
e. da democracia da maioria e da vontade popular.

Letra a.

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14. (FCC/AG (ALMS)/ALMS/APOIO LEGISLATIVO/2016) São direitos dos trabalhadores


urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
a. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cem por cento à do
serviço normal.
b. participação nos lucros, ou resultados, vinculada à remuneração, e, excepcional-
mente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei.
c. repouso semanal remunerado, preferencialmente aos sábados.
d. gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, cinquenta por cento a mais do
que o salário normal.
e. irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

Letra e.

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Artigo 8º

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado
o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção
na organização sindical;

1. (CESPE/AJ STJ/STJ/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2015) No que con-


cerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fun-
damentais, julgue o item.
O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se con-
funde com a autorização estatal para a fundação da entidade.

Certo.
O sindicato não precisa de autorização estatal para a sua fundação, bastando que seja
feito o registro de sua constituição no órgão competente. Em nosso ordenamento, tal órgão
é o Ministério do Trabalho.

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, res-
salvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência
e a intervenção na organização sindical;

Nível da questão:

II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, represen-


tativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida
pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de
um Município;

2. (CESPE/AJ STJ/STJ/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2015) No que con-


cerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fun-
damentais, julgue o item.
O princípio da unicidade, que veda a criação, na mesma base territorial, de mais de uma
organização sindical representativa de mesma categoria profissional, não alcança enti-
dades que, no âmbito de um mesmo município, mas em bairros distintos, representem
mesma profissão.
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Errado.
De acordo com a unicidade sindical, não poderá haver mais de um sindicato representativo
da mesma categoria de trabalhadores na mesma base territorial. E tal base, de acordo com
as disposições da Constituição Federal, não pode ser inferior a de um Município.

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)


II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau,
representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial,
que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não poden-
do ser inferior à área de um Município;

No caso apresentado, como há duas entidades representando a mesma profissão no âm-


bito de um mesmo Município, há uma violação do princípio da unicidade sindical.

Nível da questão:

III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da cate-
goria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

3. (CESPE/ENF TRAB (FUB)/FUB/2015) No que diz respeito a direitos sociais relaciona-


dos ao trabalho, julgue o item a seguir.
Cabe ao sindicato a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da catego-
ria a que representa, inclusive no que diz respeito a questões administrativas.

Certo.
O sindicato, de acordo com a CF/1988, possui legitimidade para defender seus associados
em questões judiciais ou administrativas.

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)


III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

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IV – a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissio-


nal, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação
sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

4. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (JOÃO PESSOA)/PREF. JOÃO PESSOA/2018) A reforma


trabalhista aprovada em 2017 extinguiu a obrigatoriedade de contribuição sindical e
condicionou seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados ao sindicato.
De acordo com o entendimento do STF, a referida reforma é
a. incompatível com a CF, uma vez que fere a autonomia sindical.
b. incompatível com a CF, uma vez que é necessária lei específica para a concessão de
benefício fiscal.
c. incompatível com a CF, pois, por tratar de normas gerais de direito tributário, o assunto
deveria ser regulamentado por lei complementar.
d. compatível com a CF, porque assegura a livre associação profissional ou sindical.
e. compatível com a CF, porquanto o poder público é livre para interferir no sistema de
organização sindical.

Letra d.
O STF entendeu que a reforma trabalhista é compatível com a Constituição Federal, haja
vista que preserva o princípio da livre associação sindical.
Para fins de prova, temos que memorizar que a contribuição sindical é facultativa, depen-
dendo a cobrança de prévia autorização dos trabalhadores filiados ao sindicado.

Nível da questão:

V – ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;


VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura
a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano
após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

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5. (FCC/TEC LEG (CL DF)/CL DF/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/2018) Saulo,


empregado sindicalizado, foi dispensado, sem justa causa, da empresa onde traba-
lhava, nove meses após o término do exercício do mandato de cargo de direção no sin-
dicato de sua categoria. Na mesma empresa trabalhou Jacira, também sindicalizada,
que foi dispensada, sem justa causa, dois dias após o registro de sua candidatura a
cargo de direção no sindicato da sua categoria.
De acordo com a Constituição Federal, a dispensa de Saulo
a. e a de Jacira teriam sido realizadas corretamente, desde que não se tratasse de sin-
dicato rural, único caso em que não poderiam ser realizadas.
b. foi incorretamente realizada, porque vedada, e a de Jacira teria sido realizada corre-
tamente, desde que não se tratasse de sindicato rural.
c. foi realizada corretamente, porque permitida, e a de Jacira incorretamente,
porque vedada.
d. e a de Jacira foram realizadas corretamente, porque permitidas.
e. e a de Jacira foram incorretamente realizadas, porque vedadas.

Letra e.
Na situação apresentada tanto a dispensa de Saulo quanto a de Jacira foram incorreta-
mente realizadas, uma vez que a Constituição Federal veda a dispensa do empregado sin-
dicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical.
Caso eleito, a estabilidade alcança o período de 1 ano após o término do mandato.

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)


VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da
candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos
termos da lei.

Nível da questão:

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Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos


rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

6. (FCC/CONS PL (ALMS)/ALMS/2016) Laila é empregada sindicalizada e foi eleita como


suplente de cargo de representação sindical. Apesar de trabalhar de forma exemplar,
sem nunca ter cometido nenhuma falta grave, seis meses após o término do seu man-
dato foi demitida sem justa causa. Neste caso, sua dispensa, conforme estabelece a
Constituição Federal, é
a. vedada até três anos após o final do mandato.
b. permitida, pois que realizada após o término de seu mandato.
c. vedada até um ano após o final do mandato.
d. permitida, pois não existe estabilidade para suplente de cargo de representa-
ção sindical.
e. permitida, pois a estabilidade para suplente de cargo de representação sindical se dá
apenas durante o exercício do mandato, podendo ser demitida após seu término.

Letra c.

7. (FCC/AJ TRT20/TRT 20/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-


RAL/2016) Matias, empregado da fazenda X, foi eleito suplente de cargo de direção no
sindicato rural Y. Neste caso, de acordo com a Constituição Federal,
a. é vedada a sua dispensa a partir da sua posse até um ano após o final do mandato,
salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
b. Matias poderá ser dispensado livremente, uma vez que a estabilidade sindical não
abrange sindicatos rurais.
c. Matias poderá ser dispensado livremente, uma vez que a estabilidade sindical não
abrange eleitos como suplentes.
d. é vedada a sua dispensa a partir do registro da candidatura até o final do mandato,
salvo se cometer falta grave nos termos da lei, podendo ser dispensado imediata-
mente após o término do referido mandato.
e. é vedada a sua dispensa a partir do registro da candidatura até um ano após o final
do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Letra e.

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Artigo 9º

Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a


oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

1. (CEBRASPE (CESPE)/TRAD INT (FUB)/FUB/2016) À luz das disposições constitucio-


nais relativas aos direitos sociais, julgue o item a seguir.
Aos trabalhadores compete decidir sobre os interesses que devam defender por meio
do exercício do direito de greve.

Certo.
O direito de greve é assegurado aos trabalhadores, que devem decidir sobre a oportunidade
de exercer este direito e sobre os interesses que devem ser defendidos através da greve.

Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir


sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio
dele defender.

Nível da questão:

2. (QUADRIX/AG ADM (CRMV AP)/CRMV AP/2021) Acerca de direitos e garantias funda-


mentais, julgue o item.
O direito de greve pode ser enquadrado como um direito social do homem produtor.

Certo.

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3. (IBFC/SOLD (PM SE)/PM SE/COMBATENTE/2018) Com relação ao direito de greve,


assinale a alternativa incorreta:
a. A Constituição Federal assegura o direito de greve, competindo aos trabalhadores
decidir sobre a oportunidade de exercê-lo
b. Os abusos cometidos no exercício do direito de greve sujeitam os responsáveis às
penas da lei
c. A Constituição Federal assegura o direito de greve, competindo aos trabalhadores
decidir sobre os interesses que devam por meio dele defender
d. É vedada a realização de greve em atividades essenciais

Letra d.

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Artigo 10

Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados


dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto
de discussão e deliberação.

1. (QUADRIX/FISC (CREFONO 9)/CREFONO 9/2019) A respeito dos direitos dos traba-


lhadores, julgue o item.
É assegurada a participação dos trabalhadores e dos empregadores nos colegiados
dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam
objeto de discussão e deliberação.

Certo.
Assim como informa a questão, estabelece o artigo 10 da Constituição Federal que “É
assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discus-
são e deliberação”.

Nível da questão:

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Artigo 11

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um


representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto
com os empregadores.

1. (FCC/TM (MPE PB)/MPE PB/TÉCNICO MINISTERIAL/DILIGÊNCIAS E APOIO ADMI-


NISTRATIVO/2015) Considere as seguintes empresas:

I– AB − 170 empregados e exerce suas atividades no ramo alimentício.


II – CD − 205 empregados e exerce suas funções no ramo esportivo.
III – EF − 255 empregados e exerce suas funções no ramo hoteleiro.
IV – GH − 305 empregados e exerce suas funções no ramo escolar.

De acordo com a Constituição Federal, é assegurada a eleição de um representante


dos empregados com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto
com os empregadores,
a. nas empresas indicadas em III e IV, apenas.
b. nas empresas indicadas em II, III e IV, apenas.
c. em nenhuma das empresas, uma vez que elas não têm mais que 500 empregados.
d. apenas na empresa IV.
e. em nenhuma das empresas, uma vez que elas não têm mais que 400 empregados.

Letra b.
Inicialmente, vejamos a previsão do artigo 11 da Constituição Federal:

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição


de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o enten-
dimento direto com os empregadores.

Analisando os itens propostos, observa-se que nas empresas elencadas nos itens II, III e
IV será assegurada a eleição de um representante dos empregados. Na empresa do item
I, por não contar com mais de 200 empregados, a eleição em questão não é assegurada.

Nível da questão:

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2. (IDIB/GM (FARROUPILHA)/PREF. FARROUPILHA/2018) Preencha corretamente a


lacuna acerca dos direitos sociais na Constituição:
Nas empresas, de mais de ______________ empregados, é assegurada a eleição de
um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento
direto com os empregadores.
a. Dez.
b. Cinquenta.
c. Cem.
d. Duzentos.
e. Quinhentos.

Letra d.

3. (FUNDATEC/AUX (COMUR)/COMUR/ADMINISTRATIVO/2020) A Constituição Federa-


tiva do Brasil ao tratar das garantias dos trabalhadores das grandes empresas sediadas
no país, assegura a eleição de um representante, com a finalidade exclusiva de promo-
ver-lhes o entendimento direto com os empregadores. De acordo com a mencionada
Lei, essa prerrogativa se dá para as empresas com mais de quantos empregados?
a. Cem.
b. Duzentos.
c. Trezentos.
d. Quatrocentos.
e. Quinhentos.

Letra b.

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2.3. Da Nacionalidade

Artigo 12

Art. 12. São brasileiros:


I – natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde
que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

1. (CESPE/AUX TEC CE (TCE-PA)/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/2016) No que concerne


aos direitos e deveres individuais e coletivos, à nacionalidade e aos direitos políticos,
julgue o item que se segue, tendo como referência as disposições da CF.
Para que o filho de casal brasileiro nascido em país estrangeiro seja considerado bra-
sileiro nato, ambos os pais devem estar, nesse país, a serviço da República Federativa
do Brasil.

Errado.
Para ser considerado brasileiro nato, qualquer um dos pais (e não necessariamente os
dois) devem estar a serviço da República Federativa do Brasil.

Art. 12. São brasileiros:


I – natos:
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qual-
quer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

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c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam


registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federa-
tiva do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela naciona-
lidade brasileira;

2. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2019) Felipe é brasileiro naturali-


zado e foi morar no Japão, onde se casou com Júlia, uma mexicana. Quando Júlia estava
a serviço de seu país na Alemanha, nasceu Alberto, filho do casal, que não foi registrado
no consulado brasileiro nem no mexicano. Aos vinte anos de idade, Alberto veio para o
Brasil, onde instaurou residência e, ato contínuo, optou pela nacionalidade brasileira.
Nessa situação hipotética, no que diz respeito à nacionalidade, a CF estabelece
que Alberto
a. é alemão e brasileiro, tendo obrigatoriamente dupla nacionalidade.
b. é brasileiro naturalizado.
c. é brasileiro nato.
d. não pode optar pela nacionalidade brasileira por não estar residindo, sem condena-
ção penal, há mais de quinze anos ininterruptos no Brasil.
e. é alemão, brasileiro e mexicano, tendo obrigatoriamente cidadania múltipla.

Letra c.
Ainda que a questão pareça confusa, podemos respondê-la com base no artigo 12, I, c, da
Constituição Federal, de seguinte redação:

Art. 12. São brasileiros:


I – natos:
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira;

No caso apresentado, Alberto, ainda que tenha nascido no estrangeiro, é filho de Felipe,
brasileiro naturalizado. Sendo assim, por ser filho de brasileiro, será ele considerado bra-
sileiro nato caso seja registrado em repartição brasileira competente (o que não é o caso)
ou então na hipótese de vir a residir no Brasil e optar, após alcançar a maioridade, pela
nacionalidade brasileira (que foi o que ocorreu com Alberto).

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II – naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originá-
rios de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idonei-
dade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requei-
ram a nacionalidade brasileira.

3. (QUADRIX/AG ADM (CRBM 4 PA)/CRBM 4 (PA RO)/2021) A respeito dos direitos e das
garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
É considerado como brasileiro naturalizado o estrangeiro, de qualquer nacionalidade,
que residir na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos, des-
de que não tenha nenhuma condenação penal e que requeira a nacionalidade brasileira.

Certo.
A questão elenca uma das situações constitucionalmente previstas para a aquisição deri-
vada da nacionalidade brasileira.

Art. 12. São brasileiros: (...)


II – naturalizados:
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa
do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde
que requeiram a nacionalidade brasileira.

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§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em


favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos
previstos nesta Constituição.

4. (CEBRASPE (CESPE)/AI (ABIN)/ABIN/2018) Julgue o item seguinte, relativo ao direito


de nacionalidade.
Considera-se hipótese excepcional de quase nacionalidade aquela que depende tanto
da manifestação da vontade do estrangeiro quanto da aquiescência do chefe do Poder
Executivo.

Errado.
A “quase nacionalidade” informada pela questão refere-se aos portugueses com residência
permanente no Brasil.

Art. 12. (...)


§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciproci-
dade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro,
salvo os casos previstos nesta Constituição.

Tal hipótese depende da manifestação de vontade do estrangeiro (uma vez que exige re-
ciprocidade em favor dos brasileiros), mas não depende, diferente do que afirmado pela
questão, da aquiescência do chefe do Poder Executivo.

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§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo
nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I – de Presidente e Vice-Presidente da República;
II – de Presidente da Câmara dos Deputados;
III – de Presidente do Senado Federal;
IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V – da carreira diplomática;
VI – de oficial das Forças Armadas.
VII – de Ministro de Estado da Defesa.

5. (FCC/ANA ADM (SEAD AP)/SEAD AP/2018) Em uma situação hipotética, Carlos Lúcio,
professor titular de Direito Penal de Universidade do Rio de Janeiro, nascido em Madri,
Espanha, de tradicional família de juristas lusitanos, com apenas 37 anos de vida já tem
12 livros publicados, além de ter também larga experiência como pregador evangélico
em sua terra natal, de onde saiu aos 25 anos de idade. Todavia, ele teve sua indicação
ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal rejeitada. Isso ocorreu porque Carlos
Lúcio, pelas regras da Constituição Federal de 1988, NÃO
a. é juiz nem membro do Ministério Público.
b. tem notável saber jurídico e nem residência em Brasília.
c. é brasileiro nato.
d. observou o princípio do Estado laico.
e. tem a idade mínima para o cargo.

Letra c.
Por não ser brasileiro nato, Carlos Lúcio não poderá ocupar o cargo de Ministro do STF.

Art. 12. (...)


§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: (...)
IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

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§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:


I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva
ao interesse nacional;

6. (FCC/ASS ADM (SEAD AP)/SEAD AP/2018) Claudilson Aparecido, habilidoso goleiro


nascido em Goiânia e revelado no futebol paulista, firmou contrato milionário com time
destacado do Leste Europeu. Contudo, para permanecer no país de seu novo clube,
terá de se naturalizar cidadão do país em questão. Nessa hipótese, segundo a Consti-
tuição Federal de 1988, Claudilson
a. torna-se inalistável e inelegível.
b. terá declarada a perda de sua nacionalidade brasileira.
c. terá sua nacionalidade brasileira suspensa, enquanto perdurar a condição imposta
pelo país estrangeiro.
d. não perderá a nacionalidade brasileira, mesmo que haja a prática de atividade nociva
ao interesse nacional.
e. não perderá a nacionalidade brasileira, tendo em vista a imposição da naturalização
como condição de permanência no país de seu novo clube.

Letra e.
Aqui, estamos diante de uma situação em que a aquisição da nacionalidade pelo estado
estrangeiro é condição para a permanência naquele país. Logo, ainda que Claudilson Apa-
recido adquiria a nova nacionalidade, a medida não implicará na perda da nacionalidade
brasileira.

Art. 12. (...)


§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: (...)
II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
b. de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente
em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para
o exercício de direitos civis;

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II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:


a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em
estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercí-
cio de direitos civis;  

7. (CEBRASPE (CESPE)/PRF/PRF/2021) Acerca de direitos fundamentais, garantias e


remédios constitucionais, julgue o item a seguir.
As hipóteses de perda da nacionalidade brasileira previstas na Constituição Federal de
1988 têm natureza taxativa, de modo que nem mesmo convenções ou tratados interna-
cionais podem ampliá-las.

Certo.
O STF possui o entendimento de que as hipóteses de perda da nacionalidade constam ta-
xativamente no texto da Constituição Federal. Logo, nem mesmo convenções ou tratados
internacionais podem ampliar estas hipóteses.

STF. HC 83.113/2003 – A perda da nacionalidade brasileira, por sua vez, somente


pode ocorrer nas hipóteses taxativamente definidas na Constituição da República,
não se revelando lícito, ao Estado brasileiro, seja mediante simples regramen-
to legislativo, seja mediante tratados ou convenções internacionais, inovar nesse
tema, quer para ampliar, quer para restringir, quer, ainda, para modificar os casos
autorizadores da privação – sempre excepcional – da condição político-jurídica de
nacional do Brasil.

Nível da questão:

8. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE CE)/MPE CE/2020) Acerca de direitos e garan-


tias fundamentais, julgue o item a seguir.
Brasileiro naturalizado pode ocupar o cargo de presidente da Câmara dos Deputados.

Errado.

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9. (FCC/AJ TRT15/TRT 15/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018) O vínculo


jurídico político que liga um indivíduo a um certo e determinado Estado, fazendo deste
indivíduo um componente do povo e capacitando-o a exigir sua proteção e sujeitando-o
ao cumprimento de deveres impostos é denominado
a. soberania.
b. nacionalidade.
c. dignidade humana.
d. legitimidade ativa.
e. elegibilidade.

Letra b.

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Artigo 13

Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.


§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo
nacionais.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.

1. (FCC/ANA SD (DPE AM)/DPE AM/PSICOLOGIA/2018) Considere os símbolos nacionais:

I– língua portuguesa.
II – bandeira nacional.
III – hino nacional.
IV – armas nacionais.
V– selo nacional.

A Constituição Federal de 1988 estabelece que são símbolos da República Federativa


do Brasil APENAS o contido em
a. I, III, IV e V.
b. II, III, IV e V.
c. I, II, III e IV.
d. I, II, III e V.
e. I, II, IV e V.

Letra b.
De acordo com o § 1º do artigo 13 da Constituição Federal, “são símbolos da República
Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais”.

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2. (FCC/AJ TRT9/TRT 9/APOIO ESPECIALIZADO/TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO/2015) Considere os seguintes itens:

I– Hino nacional.
II – Feriados oficiais nacionais.
III – Armas nacionais.
IV – Selo nacional.

Nos termos da Constituição Federal, além da Bandeira nacional, é símbolo da Repúbli-


ca Federativa do Brasil o constante APENAS em
a. II e III.
b. III e IV.
c. I, III e IV.
d. I, II e III.
e. I e IV.

Letra c.

3. (IDECAN/ADM (IF RR)/IF RR/2020) Assinale a única alternativa que não contemple um
símbolo da República Federativa do Brasil.
a. a bandeira.
b. o hino.
c. as armas.
d. a língua portuguesa.
e. o selo.

Letra d.

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2.4. Dos Direitos Políticos

Artigo 14

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.

1. (FCC/TEC LEG (CL DF)/CL DF/TÉCNICO LEGISLATIVO/2018) De acordo com a Cons-


tituição Federal, a soberania popular é exercida, nos termos da lei, por meio de instru-
mentos como
a. o plebiscito, o referendo, a iniciativa popular e o voto direto e aberto.
b. a iniciativa popular e o voto indireto e secreto.
c. o sufrágio universal e o voto indireto e secreto.
d. a iniciativa popular, o referendo e o voto indireto e aberto.
e. o plebiscito e o referendo.

Letra e.
A questão deve ser respondida de acordo com as disposições do artigo 14, de seguin-
te redação:

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto dire-
to e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.

Claramente se percebe que a Letra E, por retratar os instrumentos de exercício da sobe-


rania popular, é a resposta da questão.

Nível da questão:

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§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:


I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II – facultativos para:
a) os analfabetos;

2. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE PI)/MPE PI/PROCESSUAL/2018) A propósito


do que dispõe a Constituição Federal acerca dos direitos políticos dos analfabetos,
julgue o item a seguir.
O voto não é obrigatório para os analfabetos.

Certo.
O voto dos analfabetos é, nos termos da Constituição Federal, facultativo.

Art. 14. (...)


§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: (...)
II – facultativos para:
a) os analfabetos;

Nível da questão:

b) os maiores de setenta anos;


c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço
militar obrigatório, os conscritos.

3. (CEBRASPE (CESPE)/SOLD (PM AL)/PM AL/COMBATENTE/2018) Acerca de direitos


e garantias fundamentais, julgue o item a seguir.
Enquanto presta o serviço militar obrigatório, o conscrito é impedido de alistar-se como
eleitor e, consequentemente, fica inelegível.

Certo.
De acordo com o §2º do artigo 14, “Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e,
durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos”.
Sendo assim, o conscrito, durante o período do serviço militar obrigatório, não pode alistar-
-se como eleitor. E como decorrência desta regra, temos a previsão, no §4º do mesmo
artigo 14, de que “São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos”.

Nível da questão:
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§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:


I – a nacionalidade brasileira;
II – o pleno exercício dos direitos políticos;
III – o alistamento eleitoral;
IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;
V – a filiação partidária;         
VI – a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.

4. (FCC/TJ TRF4/TRF 4/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2019) Antônia tem


18 anos, Pedro 20 anos, João 30 anos e Miguel 40 anos. Entendendo-se que as demais
condições de elegibilidade foram preenchidas e levando-se em consideração apenas a
idade mínima, em conformidade com a Constituição Federal, Antônia
a. e Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador; João e Miguel podem ser eleitos
para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.
b. e Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador ou de Prefeito; João pode ser
eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador; Miguel pode ser eleito
para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.
c. pode ser eleita para o cargo de Vereadora; Pedro pode ser eleito para o cargo de
Vereador ou de Prefeito; João pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito
ou de Governador; Miguel pode se eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de
Governador ou de Presidente da República.
d. e Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador; João pode ser eleito para o
cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador; Miguel pode ser eleito para o cargo
de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.
e. pode ser eleita para o cargo de Vereadora ou de Prefeita; Pedro pode ser eleito para
o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador; João e Miguel podem ser eleitos
para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

Letra d.
Para responder a questão, temos que conhecer as idades mínimas constitucionalmente
previstas para a eleição nos diversos cargos eletivos.

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Art. 14. (...)


§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...)
VI – a idade mínima de:
a. trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b. trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c. vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefei-
to, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d. dezoito anos para Vereador.

Sendo assim, Antônia e Pedro podem ser eleitos, apenas, para o cargo de Vereador. Já
João, que tem 30 anos, pode ser eleito para os cargos de Vereador, Prefeito ou Governador.
Por fim, Miguel, de 40 anos, pode ser eleito, desde que atendidas as demais condições de
elegibilidade, para todos os cargos eletivos.

Nível da questão:

§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

5. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE PI)/MPE PI/PROCESSUAL/2018) A propósito


do que dispõe a Constituição Federal acerca dos direitos políticos dos analfabetos,
julgue o item a seguir.
O analfabetismo não representará óbice à elegibilidade dos cidadãos, haja vista a ga-
rantia do amplo exercício dos direitos políticos, característica do estado democrático
de direito.

Errado.
A elegibilidade trata-se da possibilidade do particular ser eleito para os diversos cargos
eletivos. No caso do analfabeto, a elegibilidade não é possível. Em outros termos, o anal-
fabeto apenas pode votar, mas não pode ser votado nas eleições.

Art. 14. (...)


§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

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§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os


Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser
reeleitos para um único período subsequente.

6. (FCC/ANA LEG (ALESE)/ALESE/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINISTRA-


ÇÃO/2018) João, Governador do Estado X, faleceu no primeiro ano do seu mandato,
sendo sucedido por José, que havia sido eleito Vice-Governador. Ao fim do mandato
em que sucedeu João, José se elegeu Governador do Estado X. Com a proximidade do
encerramento desse novo mandato, entendendo que ainda possui muitos projetos para
realizar, José almeja se candidatar à reeleição.
À luz da Constituição da República, a reeleição pretendida por José
a. não é possível, uma vez que José já exerceu por duas vezes consecutivas o mandato
de Governador, embora ele possa candidatar-se ao cargo de Vice-Governador na
referida eleição, na medida em que ainda não foi reeleito para esse cargo.
b. é possível, uma vez que no primeiro mandato José foi eleito Vice-Governador, e não
Governador; deverá, contudo, renunciar ao respectivo mandato até seis meses antes
do pleito.
c. não é possível, uma vez que, já tendo ocupado o cargo em dois mandatos, José está
impedido de, ainda que futuramente, voltar a ser Governador do Estado X.
d. é possível, uma vez que no primeiro mandato José foi eleito Vice-Governador, e não
Governador, não sendo necessário renunciar ao respectivo mandato para concorrer
à reeleição.
e. não é possível, uma vez que, ao suceder João, José passou a exercer seu primeiro
mandato como titular do cargo de Governador, de maneira que somente poderia ser
reeleito para um único período subsequente, o que já ocorreu.

Letra e.
De acordo com o artigo 14, §5º, da Constituição Federal, “O Presidente da República,
os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver suce-
dido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período
subsequente”.
Na situação narrada, José já exercer o cargo de Governador por dois mandatos (um em
que assumiu em virtude do falecimento do titular (sucessão) e outro por meio de reeleição).
Logo, não poderá ele, de acordo com as regras previstas em nosso ordenamento jurídico,
ser eleito para um terceiro mandato de Governador.

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§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de


Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.

7. (QUADRIX/AG ADM (CRBM 4 PA)/CRBM 4 (PA RO)/2021) A respeito dos direitos e das
garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
Acerca dos direitos políticos, é correto afirmar que, para que um ex-governador de esta-
do ou do Distrito Federal se candidate à reeleição, ele deverá renunciar ao cargo com,
no mínimo, 120 dias de antecedência das eleições.

Errado.
Para concorrer à reeleição, não há necessidade de desincompatibilização. Quando o cargo
pretendido for outro, em sentido diverso, a desincompatibilização deverá ocorrer no prazo
de 6 meses antes do pleito.

Art. 14. (...)


§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governado-
res de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito.

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§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes con-


sanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato ele-
tivo e candidato à reeleição.

8. (FCC/PROC (SANASA)/SANASA/JURÍDICO/2019) Gustavo foi eleito governador de


um Estado em 2018 e sua filha Carolina deseja estrear na política e se candidatar à
prefeitura da capital desse mesmo Estado nas eleições municipais de 2020.
Considerando que Gustavo estará exercendo o seu mandato no período eleitoral do
próximo pleito, em conformidade com a Constituição Federal de 1988, Carolina
a. não poderá concorrer a mandato eletivo enquanto seu genitor exercer cargo político,
pois são absolutamente inelegíveis para qualquer cargo os parentes consanguíneos
ou afins, até o terceiro grau ou por adoção, de Governador de Estado.
b. poderá ser candidata a prefeita do município desejado, pois são inelegíveis, no terri-
tório de jurisdição do titular, apenas os cônjuges de Governador de Estado, salvo se
já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
c. não poderá ser candidata a prefeita do município desejado, pois são inelegíveis, no
território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até
o segundo grau ou por adoção, de Governador de Estado.
d. poderá ser candidata a prefeita do município desejado, pois o território da sua jurisdi-
ção não será o mesmo território da jurisdição do seu genitor.
e. poderá ser candidata a prefeita do município desejado, pois são inelegíveis, no terri-
tório de jurisdição do titular, os parentes consanguíneos ou afins, até o terceiro grau
ou por adoção do Presidente da República.

Letra c.
Devemos responder a questão com base na previsão constitucional acerca da inelegibili-
dade reflexa, de seguinte redação:

Art. 14. (...)


§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da Re-
pública, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou
de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se
já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

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Assim sendo, se considerarmos que Gustavo é Governador do Estado, sua filha (vínculo
de primeiro grau) não poderá concorrer a nenhum cargo eletivo dentro do território de juris-
dição do titular, que é, no caso apresentado, o Estado.

Nível da questão:

§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:


I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

9. (FCC/TJ TRE PR/TRE PR/ADMINISTRATIVA/2017) De acordo com as normas da


Constituição Federal, o militar alistável,
a. com menos de dez anos de serviço, poderá candidatar-se para cargo político, mas
deverá afastar-se da atividade.
b. com menos de dez anos de serviço, poderá candidatar-se para cargo político, quando
será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato
da diplomação, para a inatividade.
c. com mais de dez anos de serviço, poderá candidatar-se para cargo político e, se
eleito, deverá ser agregado pela autoridade superior.
d. com mais de dez anos de serviço, poderá candidatar-se para cargo político, quando
será agregado pela autoridade superior e, se eleito, poderá cumular o exercício do
cargo político com a função militar, se não estiver conscrito e se houver compatibili-
dade de horários.
e. que esteja em atividade, não poderá candidatar-se para cargo político.

Letra a.
Sobre a possibilidade de o militar alistável candidatar-se aos cargos eletivos, devemos
fazer uso das disposições do artigo 14, §8º, da Constituição Federal, de seguinte redação:

Art. 14. (...)


§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior
e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

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Letra A: Correta. Por possuir menos de 10 anos de serviço, deverá o militar, para que seja
possível candidatar-se aos cargos eletivos, afastar-se da respectiva atividade.
Letra B: Errada. Se contar com menos de 10 anos, deverá ele afastar-se da atividade.
Letra C: Errada. Aqui, será ele será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Letra D: Errada. Se eleito, passará o militar automaticamente, no ato da diplomação, para
a inatividade.
Letra E: Errada. O militar em atividade poderá candidatar-se para os cargos políticos, de-
vendo, para isso, observar as regras constitucionais relacionadas com o tempo de serviço.

Nível da questão:

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua


cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de
mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo
ou emprego na administração direta ou indireta.              

10. (CESPE/ACE (TC-DF)/TC-DF/2012) Com base nos direitos e garantias fundamentais


expressos na CF, julgue o item seguinte.
As inelegibilidades, como impedimentos ao exercício do direito de ser votado, constituem
exceções e, portanto, se circunscrevem às taxativamente previstas no texto constitucional.

Errado.
As inelegibilidades são impedimentos à candidatura dos eleitores. Contudo, as hipóteses
de inelegibilidades não são apenas aquelas previstas no texto da Constituição Federal,
podendo, em sentido oposto, ser estabelecidas outras hipóteses por meio de lei comple-
mentar, conforme previsão do artigo 14, § 9º, da Constituição Federal:

Art. 14. (...)


§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos
de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para
exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade
e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

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§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze
dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o
autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

11. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE PI)/MPE PI/ADMINISTRATIVA/2018) De acordo


com as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF) sobre princípios, direitos e
garantias fundamentais, julgue o seguinte item.
Mandato eletivo poderá ser impugnado na justiça eleitoral mediante ação de impug-
nação de mandato, cujos atos terão de ser públicos, em obediência ao princípio da
publicidade.

Errado.
Ao contrário do que informado, a ação de impugnação de mandato eletivo tramitará em
segredo de justiça.

Art. 14. (...)


§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo
de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude.
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça,
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

Nível da questão:

§ 12. Serão realizadas concomitantemente às eleições municipais as consultas populares


sobre questões locais aprovadas pelas Câmaras Municipais e encaminhadas à Justiça
Eleitoral até 90 (noventa) dias antes da data das eleições, observados os limites operacio-
nais relativos ao número de quesitos.  
§ 13. As manifestações favoráveis e contrárias às questões submetidas às consultas
populares nos termos do § 12 ocorrerão durante as campanhas eleitorais, sem a utiliza-
ção de propaganda gratuita no rádio e na televisão.   

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12. (FCC/AG PEN (IAPEN AP)/IAPEN AP/2018) Hector Gonzales, brasileiro naturalizado,
contando atualmente 32 anos de idade, pretende disputar cargo eletivo no Brasil. Con-
siderando as regras dispostas na Constituição Federal, Hector poderá concorrer
a. ao cargo de Governador e Vice-Governador de Estado.
b. apenas aos cargos do Poder Legislativo, pois os do Executivo são restritos aos brasi-
leiros natos.
c. somente aos cargos de Prefeito, Vereador e Deputado Estadual, tendo em vista a
limitação de idade.
d. somente aos cargos de Deputado Federal e Senador da República.
e. a qualquer cargo eletivo, haja vista o pleno direito à elegibilidade consagrado na Cons-
tituição, com Exceção ao de Presidente da República, exclusivo aos brasileiros natos.

Letra a.

13. (QUADRIX/AG ADM (CRBM 4 PA)/CRBM 4 (PA RO)/2021) A respeito dos direitos e das
garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
Acerca dos direitos políticos, é correto afirmar que, para que um ex-governador de esta-
do ou do Distrito Federal se candidate à reeleição, ele deverá renunciar ao cargo com,
no mínimo, 120 dias de antecedência das eleições.

Errado.

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Artigo 15

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará
nos casos de:
I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

1. (FCC/AJ TRF5/TRF 5/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-


RAL/2017) Leiza, canadense naturalizada brasileira, teve cancelada sua naturalização,
por sentença judicial transitada em julgado, em virtude de atividade nociva ao inte-
resse nacional.
À luz da Constituição Federal, na situação de Leiza,
a. não há que se falar na suspensão dos seus direitos políticos, pois esta se dá apenas
nos casos de improbidade administrativa e de recusa de cumprir obrigação a todos
imposta ou prestação alternativa.
b. não há que se falar na perda dos seus direitos políticos, pois esta se dá apenas nos
casos de incapacidade civil absoluta.
c. dar-se-á a suspensão dos seus direitos políticos, que serão readquiridos 8 anos após
o trânsito em julgado da decisão que cancelou sua naturalização.
d. dar-se-á a perda dos seus direitos políticos.
e. dar-se-á a suspensão, perda ou manutenção dos seus direitos políticos, alternativa-
mente, a critério do juiz, diante das peculiaridades do caso concreto.

Letra d.
O cancelamento da naturalização por meio de sentença judicial transitada em julgado é
causa de perda dos direitos políticos.

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se


dará nos casos de:
I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

No caso, Leiza perderá seus direitos políticos, conforme previsão da Letra D.

Nível da questão:

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II – incapacidade civil absoluta;

2. (FCC/DP MA/DPE MA/2018) Segundo a Constituição Federal, é vedada a cassação


dos direitos políticos, admitindo-se a perda ou suspensão no caso de
a. procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar.
b. condenação criminal não transitada em julgado, mas com decisão condenatória pro-
ferida em segundo grau de jurisdição.
c. cancelamento de naturalização por decisão administrativa.
d. ausência de prestação de contas à Justiça Eleitoral.
e. incapacidade civil absoluta.

Letra e.
Dentre as opções elencadas, apenas a incapacidade civil absoluta é causa de perda ou
suspensão dos direitos políticos.

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se


dará nos casos de: (...)
II – incapacidade civil absoluta;

Nível da questão:

III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

3. (FCC/ANA JUR (SEAD AP)/SEAD AP/2018) Em uma situação hipotética, João Pedro,
empresário do ramo minerário, com pretensão de se candidatar a deputado estadual,
foi condenado pela prática do crime de sonegação fiscal em primeira instância. Conven-
cido de sua inocência, ele orientou seu advogado a recorrer contra essa condenação,
pois sabe que, no campo dos direitos políticos, a condenação criminal transitada em
julgado é causa de
a. conscrição.
b. perda ou suspensão desses direitos.
c. hipossuficiência.
d. improbidade administrativa.
e. inalistabilidade ab initio.

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Letra b.
De acordo com a Constituição Federal, a condenação criminal transitada em julgado é
causa de suspensão ou perda dos direitos políticos.

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se


dará nos casos de: (...)
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

Nível da questão:

IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do


art. 5º, VIII;
V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

4. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TRE PE)/TRE PE/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALI-


DADE"/2017) De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a perda ou a sus-
pensão dos direitos políticos se dará em caso de
a. condenação criminal por decisão de tribunal contra a qual caiba recurso.
b. incapacidade civil relativa.
c. condenação em ação de improbidade administrativa, nos termos da lei.
d. cancelamento da naturalização por decisão judicial de primeira instância.
e. condenação criminal por decisão judicial de primeira instância.

Letra c.
Apenas a improbidade administrativa, dentre as opções elencadas, enseja a perda ou a
suspensão dos direitos políticos.

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só


se dará nos casos de:
I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II – incapacidade civil absoluta;
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos
termos do art. 5º, VIII;
V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

Nível da questão:
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5. (CEBRASPE (CESPE)/AG PJ (PC SE)/PC SE/2021) A respeito dos direitos e deve-


res individuais e coletivos previstos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o
item a seguir.
No tocante às limitações ao exercício da vida política, além de hipóteses de inelegi-
bilidade, nas quais se macula a capacidade eleitoral passiva, o constituinte elencou
situações de perda ou suspensão dos direitos políticos, a exemplo da incapacidade civil
absoluta, quando se restringem tanto a capacidade eleitoral ativa quanto a passiva.

Certo.

6. (CEBRASPE (CESPE)/AGFEP (DEPEN)/DEPEN/2021) Julgue o item que se segue,


relativo a disposições constitucionais.
Em razão da condenação criminal transitada em julgado, os direitos políticos do apena-
do são cassados.

Errado.

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Artigo 16

Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação,
não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.     

1. (CESPE/TA (ANVISA)/ANVISA/2016) Com relação aos direitos e garantias fundamen-


tais, julgue o item que se segue.
Uma lei que altere o processo eleitoral e que seja editada no mesmo ano das eleições
municipais poderá ser aplicada, desde que sua edição se dê, no mínimo, cento e oitenta
dias antes do pleito eletivo.

Errado.
De acordo com o artigo 16 da Constituição Federal, “a lei que alterar o processo eleitoral
entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um
ano da data de sua vigência”.
Logo, ainda que a norma seja aprovada, não poderá ela ser aplicada para as eleições que
sejam realizadas no período de até 1 ano após o início de sua vigência.

Nível da questão:

2. (FCC/AJ TRF2/TRF 2/APOIO ESPECIALIZADO/BIBLIOTECONOMIA/2012) A lei WXYZ


alterou o processo eleitoral. De acordo com a Constituição Federal brasileira de 1988,
a Lei WXYZ entrará em vigor
a. na data de sua publicação, mas não será aplicada para eleição que ocorra até um ano
da data de sua vigência.
b. em um ano após a sua publicação, sendo aplicada imediatamente após a data da sua
vigência para as eleições.
c. na data de sua publicação, sendo aplicada imediatamente após esta data para
as eleições.
d. na data de sua publicação, mas não será aplicada para eleição que ocorra até três
meses da data de sua vigência.
e. na data de sua publicação, mas não será aplicada para eleição que ocorra até noventa
dias da data de sua vigência.

Letra a.

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3. (IDIB/ALEG (CM CONDADO)/CM CONDADO/2020/ADAPTADA) A lei que alterar o pro-


cesso eleitoral só entrará em vigor um ano após sua promulgação.

Errado.

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2.5. Dos Partidos Políticos

Artigo 17

Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguar-
dados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos funda-
mentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:          
I – caráter nacional;
II – proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangei-
ros ou de subordinação a estes;
III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

1. (INSTITUTO AOCP/AUX PER ML (PC ES)/PC ES/2019/ADAPTADA) Sobre as dis-


posições constitucionais acerca dos partidos políticos, é correto afirmar que é livre a
criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a sobera-
nia nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da
pessoa humana e observado, dentre outros, o preceito de funcionamento parlamentar
de acordo com a lei.

Certo.
A questão estabelece os preceitos que devem ser observados para que a criação, fusão,
incorporação e extinção de partidos políticos seja possível.

Nível da questão:

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§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e
estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e
provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de esco-
lha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração
nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas
em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
normas de disciplina e fidelidade partidária.

2. (FGV/AG POL (RN)/PC RN/2021) Os partidos políticos Alfa e Beta decidiram celebrar
uma coligação para as eleições, de modo a potencializar as chances dos seus candidatos.
Suas assessorias jurídicas, considerando a sistemática constitucional vigente, ressalta-
ram que essas coligações poderiam ser celebradas:
a. nas eleições majoritárias e nas proporcionais, com obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;
b. apenas nas eleições majoritárias, com obrigatoriedade de vinculação entre as candi-
daturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;
c. apenas nas eleições proporcionais, com obrigatoriedade de vinculação entre as can-
didaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;
d. apenas nas eleições majoritárias, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candi-
daturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;
e. apenas nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as can-
didaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.

Letra d.
Atualmente, a celebração de coligações apenas é possível para as eleições majoritárias,
e, ainda, assim, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito na-
cional, estadual, distrital ou municipal. Logo, podemos sedimentar o entendimento de que
não é possível a celebração de coligações nas eleições proporcionais.

Art. 17. (...)


§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna
e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanen-
tes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios
de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

Nível da questão:
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§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil,


registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

3. (IDECAN/ASS (IF RR)/IF RR/ADMINISTRAÇÃO/2020) Assinale a alternativa que indi-


que corretamente o órgão onde os partidos políticos, após adquirirem personalidade
jurídica, registrarão seus estatutos.
a. Tribunal Superior Eleitoral
b. Supremo Tribunal Federal
c. Superior Tribunal de Justiça
d. Ministério Público Eleitoral
e. Seção Eleitoral

Letra a.
De acordo com o §2º do artigo 17, temos a previsão de que “Os partidos políticos, após ad-
quirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral”.

Nível da questão:

§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à


televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:    
I – obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento)
dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com
um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou            
II – tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos
um terço das unidades da Federação.        

4. (INSTITUTO AOCP/AUX PER ML (PC ES)/PC ES/2019/ADAPTADA) Sobre as dispo-


sições constitucionais acerca dos partidos políticos, é correto afirmar que terão direito
a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei,
os partidos políticos que obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no
mínimo, 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da
Federação, com um mínimo de 3% dos votos válidos em cada uma delas.

Errado.
A questão está incorreta, uma vez que não estabelece os requisitos a serem observados
pelos partidos políticos como condição para que possam ter direito a recursos do fundo
partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão.

Nível da questão:
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§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.


§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é
assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que
os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recur-
sos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
§ 6º Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e os Vere-
adores que se desligarem do partido pelo qual tenham sido eleitos perderão o mandato,
salvo nos casos de anuência do partido ou de outras hipóteses de justa causa estabele-
cidas em lei, não computada, em qualquer caso, a migração de partido para fins de distri-
buição de recursos do fundo partidário ou de outros fundos públicos e de acesso gratuito
ao rádio e à televisão.

5. (FACET/ANA ADM (PREF CAPIM)/PREF CAPIM/2020) Ao disciplinar o tema dos parti-


dos políticos, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu o seguinte:

I – caráter estadual.
II – proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangei-
ros ou de subordinação a estes;
III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

Está correto o que se afirma APENAS em:


a. I e II.
b. I, III e IV.
c. III e IV.
d. II, III e IV.
e. I, II, III e IV.

Letra d.

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6. (IDIB/ATCI NS (ME)/ME/ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA, CONTABILIDADE OU


DIREITO/2021) Nos termos da Constituição Federal, assinale a alternativa que preen-
cha corretamente as lacunas do trecho a seguir: “É assegurada ___________________
autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, forma-
ção e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas
______________________, vedada a sua celebração nas ____________________,
sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional,
estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de
____________________________”.
a. aos sindicatos; negociações coletivas; greves; proteção ao trabalhador.
b. aos sindicatos, às federações e às confederações; greves; negociações coletivas
nacionais; proteção ao empregado.
c. aos partidos políticos; eleições nacionais; eleições majoritárias; disciplina e fidelidade
partidária.
d. às confederações; greves; negociações coletivas; proteção ao trabalhador.
e. aos partidos políticos; eleições majoritárias; eleições proporcionais; disciplina e fideli-
dade partidária.

Letra e.

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3. Da Organização do Estado

3.1. Da Organização Político-Administrativa

Artigo 18

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil com-


preende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos
termos desta Constituição.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ANDR (CODEVASF)/CODEVASF/ADMINISTRAÇÃO/2021)


Julgue o item que se segue, a respeito do Estado brasileiro e da sua organização.
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil abrange não
somente a União, os estados e o Distrito Federal, mas também os municípios, sendo
todos esses entes autônomos.

Certo.
A questão elenca os entes federativos que, em conjunto, formam a República Federativa
do Brasil.

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil


compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autô-
nomos, nos termos desta Constituição.

Nível da questão:

§ 1º Brasília é a Capital Federal.

2. (CEBRASPE (CESPE)/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Com relação à organi-


zação político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue o item subsecutivo.
O Distrito Federal é a capital da República Federativa do Brasil.

Errado.
Brasília, e não o Distrito Federal, é a capital da República Federativa do Brasil.

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Art. 18. (...)


§ 1º Brasília é a Capital Federal.

Nível da questão:

§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou


reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprova-
ção da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacio-
nal, por lei complementar.

3. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TCE-MG)/TCE-MG/ADMINISTRAÇÃO/2018) Determi-


nado estado-membro se desfez de parte de seu território, e a população ali residente
foi unida a outro estado-membro, sem que aquele perdesse a sua identidade originária.
Nessa situação, ocorreu a modalidade de formação de estados federados denominada
a. incorporação.
b. subdivisão.
c. desmembramento por anexação.
d. desmembramento por formação.
e. fusão.

Letra c.
O desmembramento pode ocorrer por formação ou por anexação. Teremos o desmembra-
mento por formação quando parte do ente originário se separa, formando um novo ente
isoladamente. Já o desmembramento por anexação é aquele em que parte do ente se se-
para para se anexar a outro, não dando ensejo ao surgimento de um novo ente federativo.
Dos conceitos apresentados, observa-se que o que ocorreu na situação descrita pela ques-
tão foi o desmembramento por anexação.

Nível da questão:

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§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei


estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de
consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulga-
ção dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

4. (CEBRASPE (CESPE)/DIPLOMATA/IRBR/2018) Considerando a ordem constitucional


brasileira, julgue (C ou E) o item seguinte.
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a
União, os estados, o Distrito Federal, os municípios e os territórios, todos entes federa-
tivos autônomos dotados de capacidade de autogoverno e autoadministração.

Errado.

5. (CEBRASPE (CESPE)/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Com relação à


organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue o item
subsecutivo.
Para que um estado seja incorporado a outro, é necessária consulta prévia à população
dos dois estados, por meio de plebiscito.

Certo.

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Artigo 19

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funciona-
mento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança,
ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

1. (CEBRASPE (CESPE)/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Com relação à


organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue o item
subsecutivo.
É inconstitucional a parceria entre Estado e entidade religiosa que promova educação
de jovens e adultos em periferias de uma grande cidade, em razão de dispositivo cons-
titucional que veda essa aliança.

Errado.
O que o Estado não pode é estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, em-
barcar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de de-
pendência ou aliança.
No caso da educação de jovens e adultos em periferias de uma grande cidade, a parceria
celebrada entre o Estado e a entidade religiosa é constitucional, inserindo-se na definição
de colaboração de interesse público.

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o fun-
cionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência
ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

Nível da questão:

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II – recusar fé aos documentos públicos;

2. (VUNESP/AGAD (CM INDAIATUBA)/CM INDAIATUBA/2018) É vedado à União, aos


Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
a. executar os serviços de polícia marítima.
b. legislar sobre política de crédito e câmbio.
c. manter o serviço postal.
d. conceder anistia.
e. recusar fé aos documentos públicos.

Letra e.
A Letra E estabelece uma vedação para os entes federativos, conforme previsão do artigo
19 da Constituição Federal.

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)
II – recusar fé aos documentos públicos;

Nível da questão:

III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

3. (VUNESP/TCA (PREF. SOROCABA)/PREF. SOROCABA/2019) Conforme estabele-


cido pela Constituição Federal, no capítulo sobre a Organização do Estado, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
a. criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
b. apropriar-se de bem público para fins coletivos.
c. estimular a competição, interna e externa, por recursos.
d. gerir organizações privadas com fins lucrativos.
e. proporcionar eventos esporádicos de cultura e meio ambiente.

Letra a.
Apenas a Letra A estabelece uma vedação para os entes federativos, conforme previsão
do artigo 19 da Constituição Federal.

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)
III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

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4. (COM. EXAM. (MPE GO)/SEC AUX (MPE GO)/MPE GO/2018) De acordo com a Cons-
tituição Federal de 1988, no tocante à organização político-administrativa da República
Federativa do Brasil, assinale a alternativa incorreta:
a. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
b. Brasília é a Capital Federal.
c. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios recusar fé aos
documentos públicos.
d. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções
entre brasileiros ou preferências entre si.
e. É vedado aos Estados incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais.

Letra e.

5. (FUNDATEC/MOTO (PREF. TUPANDI)/PREF. TUPANDI/2018) Para responder à ques-


tão, considere a Constituição Federal.
De acordo com as disposições dos Art. 13 e 18, da Constituição Federal, assinale a
alternativa INCORRETA.
a. A bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais são os símbolos do Brasil.
b. Brasília é a Capital Federal.
c. A língua portuguesa é o idioma oficial do Brasil.
d. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos.
e. Os Condados Federais integram os Estados, e sua criação será regulada em lei
complementar.

Letra e.

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3.2. Da União

Artigo 20

Art. 20. São bens da União:


I – os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II – as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e cons-
truções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, defini-
das em lei;

1. (CEBRASPE (CESPE)/PJ (MPE CE)/MPE CE/2020) As terras devolutas indispensáveis


à preservação do meio ambiente são consideradas bens
a. de uso comum do povo de titularidade dos municípios.
b. de uso especial de titularidade dos estados.
c. dominicais de titularidade dos estados.
d. de uso comum do povo de titularidade da União.
e. dominicais de titularidade da União.

Letra e.
Inicialmente, devemos saber que as terras devolutas, quando indispensáveis à preserva-
ção do meio ambiente, são bens de titularidade da União.

Art. 20. São bens da União: (...)


II – as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambien-
tal, definidas em lei;

De acordo com a doutrina majoritária, as terras devolutas são classificadas como bens
dominicais, ou seja, bens que não estão afetados (utilizados em uma atividade pública).

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III – os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que
banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a terri-
tório estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

2. (CEBRASPE (CESPE)/AMCI (CGM J PESSOA)/PREF. JOÃO PESSOA/TECNOLO-


GIA DA INFORMAÇÃO/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS/2018) Considerando o
modelo constitucional de repartição das competências e dos bens dos entes federados,
julgue o item, a respeito da organização do Estado.
Os rios que banhem mais de um estado e que sejam provenientes de outros países são
considerados bens da União.

Certo.
A questão apresenta, corretamente, exemplos de bens da União.

Art. 20. São bens da União: (...)


III – os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou
que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se
estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
marginais e as praias fluviais;

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IV – as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias maríti-
mas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de
Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental fede-
ral, e as referidas no art. 26, II;              
V – os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
VI – o mar territorial;
VII – os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII – os potenciais de energia hidráulica;
IX – os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X – as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI – as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

3. (CEBRASPE (CESPE)/ANA PORT I (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) Com


referência à organização do Estado, julgue o item a seguir.
As atuais terras indígenas demarcadas e localizadas no estado do Maranhão são bens
públicos federais.

Certo.
As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são consideradas, nos termos da Cons-
tituição Federal, bens da União. Por serem de titularidade da União, tais bens públicos são
classificados como federais.

Art. 20. São bens da União: (...)


XI – as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

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Constituição Federal

§ 1º É assegurada, nos termos da lei, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios a participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recur-
sos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no
respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva,
ou compensação financeira por essa exploração.    

4. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (BOA VISTA)/PREF. BOA VISTA/2019) Conside-


rando as disposições constitucionais aplicáveis ao regime federativo brasileiro, julgue o
item seguinte.
A Constituição Federal de 1988 assegura aos municípios a participação no resultado
da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de
energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, ou a compensa-
ção financeira por essa exploração.

Certo.
A questão está correta, nos termos do artigo 20, §1º, da Constituição Federal:

Art. 20. (...)


§ 1º É assegurada, nos termos da lei, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios a participação no resultado da exploração de petróleo ou gás
natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de
outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar
territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa
exploração.

Nível da questão:

§ 2º A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras ter-
restres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do
território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

5. (CEBRASPE (CESPE)/ASS PORT (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) Com rela-


ção à organização do Estado, julgue o item a seguir.
Rio que banhe os estados do Maranhão e do Piauí é um bem da União.

Certo.

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Constituição Federal

6. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MPU/MPU/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/ADMI-


NISTRAÇÃO/2018) A respeito da organização político-administrativa do Estado brasi-
leiro e da administração pública, julgue o item seguinte.
Será compartilhado o domínio de rio que banhe mais de um estado-membro, perten-
cendo a cada um deles a parte que adentrar o seu território.

Errado.

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Artigo 21

Art. 21. Compete à União:


I – manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II – declarar a guerra e celebrar a paz;
III – assegurar a defesa nacional;
IV – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V – decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (STM)/STM/APOIO ESPECIALIZADO/SERVIÇO


SOCIAL/2018) Julgue o item seguinte, relativos à classificação das Constituições e à
organização político-administrativa.
É competência comum da União, dos estados e dos municípios fiscalizar a produção e
o comércio de material bélico.

Errado.
A competência para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico é ex-
clusiva da União, e não, conforme informado, competência comum com os demais entes
federativos.

Art. 21. Compete à União: (...)


VI – autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;

Nível da questão:

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VII – emitir moeda;


VIII – administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza
financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros
e de previdência privada;
IX – elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de
desenvolvimento econômico e social;
X – manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços
de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a
criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;         
XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a. os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;          
b. os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos
de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidro energéticos;
c. a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária;
d. os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e. os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f. os portos marítimos, fluviais e lacustres;

2. (CEBRASPE (CESPE)/ASS PORT (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) Com rela-


ção à organização do Estado, julgue o item a seguir.
A competência para explorar diretamente a infraestrutura aeroportuária no estado do
Maranhão é da União.

Certo.
A exploração da infraestrutura aeroportuária pode ser realizada de forma direta ou indire-
tamente. Em ambos os casos, a competência para a exploração será exclusiva da União.

Art. 21. Compete à União: (...)


XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
c. a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária;

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XIII – organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos
Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;              
XIV – organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bom-
beiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito
Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;         
XV – organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartogra-
fia de âmbito nacional;
XVI – exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas
de rádio e televisão;
XVII – conceder anistia;
XVIII – planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, espe-
cialmente as secas e as inundações;
XIX – instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios
de outorga de direitos de seu uso;        
XX – instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento
básico e transportes urbanos;
XXI – estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII – executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;           
XXIII – explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer mono-
pólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a indus-
trialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes
princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e
mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisó-
topos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais;            
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de
radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas;                  
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;             
XXIV – organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV – estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem,
em forma associativa.

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3. (CEBRASPE (CESPE)/AFRDF (SEFAZ DF)/SEFAZ DF/2020) Em relação à organiza-


ção do Estado e da administração pública, julgue o seguinte item.
Compete privativamente à União legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títu-
los e garantia de valores.

Certo.
A competência para legislar sobre o sistema monetário e de medidas, título e garantias dos
metais é privativa da União.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)


VI – sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

Nível da questão:

4. (FCC/AGP (SPPREV)/SPPREV/2019) Considere as seguintes competências dos entes


da federação brasileira:

I – instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento


básico e transportes urbanos.
II – organizar, manter e executar a inspeção do trabalho.
III – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conser-
var o patrimônio público.
IV – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar.
V – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habita-
cionais e de saneamento básico.

Com base no que dispõe a Constituição Federal, são de competência comum da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios APENAS as referidas em
a. I, II e III.
b. I, III e V.
c. II, IV e V.
d. I, II e IV.
e. III, IV e V.

Letra e.

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5. (VUNESP/ADV (FITO)/FITO/2020) Compete exclusivamente à União:


a. preservar as florestas, a fauna e a flora.
b. fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar.
c. promover programas de construção de moradias.
d. combater as causas da pobreza.
e. conceder anistia.

Letra e.

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Artigo 22

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico,
espacial e do trabalho;
II – desapropriação;
III – requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

1. (CEBRASPE (CESPE)/TJ (STM)/STM/APOIO ESPECIALIZADO/PROGRAMAÇÃO DE


SISTEMAS/2018) Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e garantias fundamen-
tais, ao meio ambiente e à organização político-administrativa.
Em caso de iminente perigo e em tempo de guerra, compete privativamente à União
legislar sobre requisições militares.

Certo.
Conforme informado pela questão, a competência para legislar sobre requisições militares,
em caso de iminente perigo e em tempo de guerra, é privativa da União.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)


III – requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

Nível da questão:

IV – águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;


V – serviço postal;
VI – sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII – política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII – comércio exterior e interestadual;

2. (FCC/ANA JD (DPE AM)/DPE AM/CIÊNCIAS JURÍDICAS/2018) Conforme dispõe a


Constituição Federal, compete à União legislar privativamente sobre
a. direito financeiro.
b. produção.
c. consumo.
d. comércio interestadual.
e. proteção à infância e à juventude.

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Constituição Federal

Letra d.
Apenas a Letra D elenca, de forma correta, uma matéria cuja competência para legislar é
privativa da União.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)


VIII – comércio exterior e interestadual;

Nível da questão:

IX – diretrizes da política nacional de transportes;


X – regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI – trânsito e transporte;

3. (CEBRASPE (CESPE)/JE TJPA/TJ PA/2019) De acordo com o texto constitucional, a


competência legislativa para tratar de trânsito é
a. comum à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
b. concorrente para a União e os estados e comum para o Distrito Federal e os municí-
pios, no tocante ao interesse local.
c. concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal.
d. exclusiva da União, no tocante às normas gerais.
e. privativa da União.

Letra e.
A competência para legislar sobre transporte é privativa da União.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)


XI – trânsito e transporte;

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XII – jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;


XIII – nacionalidade, cidadania e naturalização;

4. (CEBRASPE (CESPE)/DIPLOMATA/IRBr/2018) Com relação à classificação da Consti-


tuição, à competência dos entes federativos, ao ato jurídico e à personalidade jurídica,
julgue (C ou E) o item que se segue.
Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre ci-
dadania e naturalização, limitando-se a União a estabelecer normas gerais e os demais
entes a legislar em caráter suplementar.

Errado.
No caso, estamos diante da competência legislativa e privativa da União, e não da compe-
tência concorrente.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)


XIII – nacionalidade, cidadania e naturalização;

Nível da questão:

XIV – populações indígenas;


XV – emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI – organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de
profissões;
XVII – organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e
da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
XVIII – sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX – sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX – sistemas de consórcios e sorteios;
XXI – normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação,
mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares;
XXII – competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII – seguridade social

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5. (CEBRASPE (CESPE)/TSB (ANM)/ANM/2021) Com relação à organização do Estado


e à ordem social, assegurados na Constituição Federal de 1988, julgue o próximo item.
É competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios le-
gislar sobre seguridade social.

Errado.
Aqui, estamos diante de uma competência legislativa privativa da União, em conformidade
com o artigo 22 do texto constitucional.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)


XXIII – seguridade social;

Nível da questão:

XXIV – diretrizes e bases da educação nacional;

6. (FCC/APE (TCE-RS)/TCE-RS/ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU DE EMPRESAS/2018)


Compete privativamente à União
a. proporcionar os meios de acesso à educação.
b. legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional.
c. legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa,
desenvolvimento e inovação.
d. manter programas de educação infantil e de ensino fundamental.
e. manter programas de ensino médio profissionalizante.

Letra b.
A União, de acordo com a Constituição Federal, possui competência privativa para legislar
sobre diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)


XXIV – diretrizes e bases da educação nacional;

Nível da questão:

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XXV – registros públicos;


XXVI – atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;
XXVIII – defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobiliza-
ção nacional;
XXIX – propaganda comercial.
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre ques-
tões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

7. (FCC/PROC (PGE TO)/PGE TO/2018) Considerando a ausência de lei federal na maté-


ria, determinado Estado editou lei, de iniciativa parlamentar, para o fim de exigir que os
ônibus que realizam o serviço público de transporte coletivo municipal e intermunici-
pal de passageiros contem com equipamentos redutores de estresse aos motoristas e
cobradores. Trata-se de norma que, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal, revela-se
a. constitucional, uma vez que, embora disponha sobre transporte, matéria de compe-
tência privativa da União, a ausência de lei federal permite aos Estados legislar sobre
questões específicas de seu interesse.
b. constitucional, uma vez que dispõe sobre matéria de competência legislativa concor-
rente entre União e Estados, que poderão exercer a competência legislativa plena na
ausência de norma federal.
c. inconstitucional, uma vez que dispõe sobre matéria de iniciativa legislativa privativa
dos Chefes do Poder Executivo estadual e municipal.
d. inconstitucional, uma vez que dispõe sobre matéria de competência privativa da
União, que poderia ser objeto de lei estadual apenas na hipótese de lei federal auto-
rizar os Estados a legislarem sobre questões específicas na matéria.
e. inconstitucional, uma vez que apenas poderia dispor sobre equipamentos dos ônibus
que realizam o serviço de transporte coletivo intermunicipal de passageiros, já que o
transporte coletivo municipal se insere no âmbito da competência municipal.

Letra d.
Legislar sobre trânsito e transporte é, de acordo com o texto constitucional, competência
privativa da União. Neste caso, o que pode ser feito é a autorização, por parte da União,
para que os Estados possam legislar sobre questões específicas desta matéria. Esta au-

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torização ocorrerá por meio de lei complementar federal. Em sentido contrário, não podem
os Municípios adentrar no âmbito da competência privativa da União, motivo pelo qual a
norma é considerada inconstitucional.

Art. 22. (...)


Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre
questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

Nível da questão:

8. (FCC/ANAT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2018) Lei estadual que disponha sobre ques-
tões específicas em matéria de trânsito e transporte será
a. incompatível com a Constituição Federal, por se tratar de matéria de competência
legislativa privativa da União, sendo vedado à União delegá-la aos Estados.
b. compatível com a Constituição Federal, desde que haja lei complementar federal que
autorize os Estados a legislarem sobre questões específicas da matéria.
c. incompatível com a Constituição Federal, por se tratar de matéria de competência
legislativa privativa dos Municípios.
d. compatível com a Constituição Federal, por se tratar de matéria de competência legis-
lativa concorrente de União, Estados e Distrito Federal.
e. compatível com a Constituição Federal, por se tratar de matéria de competência legis-
lativa suplementar dos Estados, que estão inclusive autorizados a exercer competên-
cia legislativa plena na matéria, para atender a suas peculiaridades, na hipótese de
ausência de lei federal.

Letra b.

9. (VUNESP/AG (CM BOITUVA)/CM BOITUVA/LEGISLATIVO/2020) De acordo com a


Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar con-
correntemente sobre
a. registros públicos.
b. procedimentos em matéria processual.
c. seguridade social e previdência social.
d. trânsito e transporte.
e. defesa territorial e defesa marítima.

Letra b.
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Artigo 23

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
I – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar
o patrimônio público;
II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras
de deficiência;   

1. (FCC/APE (TCE-RS)/TCE-RS/ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU DE EMPRESAS/2018)


Cuidar da saúde é competência
a. legislativa privativa da União.
b. material da União, que pode autorizar, por meio de lei complementar, os Estados a
legislar sobre questões específicas de saúde.
c. material comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
d. legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, excluídos os
Municípios.
e. legislativa residual dos Estados.

Letra c.
A saúde é um direito de todos, sendo um dever do Poder Público. Consequentemente,
nada mais natural do que estabelecer a competência para cuidar da saúde a todos os
entes federativos. Logo, a mencionada competência é classificada como material e co-
mum, devendo ser exercida pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos
Municípios.

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios: (...)
II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas
portadoras de deficiência;

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III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

2. (CEBRASPE (CESPE)/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) A partir da Segunda


Guerra Mundial, movimentos internacionais surgiram em prol da proteção dos patrimô-
nios no mundo. A preocupação com a proteção do patrimônio mundial, cultural e natu-
ral incluía a preservação dos sítios culturais e a conservação da natureza. Tendo em
vista os marcos internacionais e nacionais da preservação, incluindo-se convenções,
decreto-lei e a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte.
Segundo a CF, compete somente à União a proteção ao patrimônio histórico, cultural,
artístico, turístico e paisagístico brasileiro.

Errado.
No caso, estamos diante de uma competência comum entre todos os entes federativos.

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios: (...)
III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

Nível da questão:

IV – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros


bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à
pesquisa e à inovação;             
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habita-
cionais e de saneamento básico;      

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3. (FCC/CON TEC LEG (CL DF)/CL DF/TAQUÍGRAFO ESPECIALISTA/2018) Nos termos


da Constituição Federal, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios
a. planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especial-
mente as secas e as inundações.
b. instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de
outorga de direitos de seu uso.
c. promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habita-
cionais e de saneamento básico.
d. organizar, manter e executar a inspeção do trabalho.
e. instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento
básico e transportes urbanos.

Letra c.
Apenas a Letra C retrata uma competência comum entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios.

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios: (...)
IX – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico;

Nível da questão:

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Constituição Federal

X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a inte-


gração social dos setores desfavorecidos;
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e explora-
ção de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII – estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União
e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvi-
mento e do bem-estar em âmbito nacional.            

4. (CEBRASPE (CESPE)/ANA I (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Maria tomou posse recen-


temente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era
restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar
uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restaura-
das. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas
peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração
é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país
somente uma profissional habilitada para o trabalho.
Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que
o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente à União proteger
documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

Errado.

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5. (FCC/OET (DETRAN SP)/DETRAN SP/2019) Segundo o que estabelece a Constituição


Federal de 1988, acerca do tema da Organização do Estado, é competência comum da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

I – planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especial-


mente as secas e as inundações.
II – instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento
básico e transportes urbanos.
III – organizar, manter e executar a inspeção do trabalho.
IV – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras
de deficiência.
V – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a inte-
gração social dos setores desfavorecidos.
VI – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conser-
var o patrimônio público.

Está correto o que consta APENAS em


a. IV, V e VI.
b. II, IV e V.
c. I, III e V.
d. II, IV e VI.
e. I, II e III.

Letra a.

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Artigo 24

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;        

1. (CEBRASPE (CESPE)/TRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2018) A União e o estado do Rio


Grande do Sul poderão legislar concorrentemente sobre
a. informática.
b. direito marítimo.
c. direito econômico.
d. trânsito.
e. sorteios.

Letra c.
Dentre as opções elencadas, apenas o direito econômico trata-se de matéria cuja legisla-
ção é concorrente entre a União, os Estados e o Distrito Federal.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

Nível da questão:

II – orçamento;
III – juntas comerciais;
IV – custas dos serviços forenses;
V – produção e consumo;
VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recur-
sos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

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2. (FCC/ANA ADM (SANASA)/SANASA/SERVIÇOS JURÍDICOS/2019) Em conformi-


dade com a Constituição Federal de 1988, NÃO é competência privativa da União
legislar sobre
a. navegação lacustre e fluvial.
b. florestas, caça, pesca e fauna.
c. sistema cartográfico.
d. propaganda comercial.
e. trânsito e transporte.

Letra b.
Apenas a Letra B não trata de uma competência legislativa privativa da União, mas sim de
competência concorrente entre a União, os Estados e o Distrito Federal.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre: (...)
VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e
dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

Nível da questão:

VII – proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;


VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

3. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MPU/MPU/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/ADMI-


NISTRAÇÃO/2018) A respeito da organização político-administrativa do Estado brasi-
leiro e da administração pública, julgue o item seguinte.
Legislar sobre a responsabilidade por dano ao meio ambiente compete concorrente-
mente à União, aos estados e ao Distrito Federal.

Certo.
Conforme afirmado, estamos, na situação descrita, diante de uma matéria cuja competên-
cia legislativa é concorrente entre a União, os Estados e o Distrito Federal.

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Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre: (...)
VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direi-
tos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

Nível da questão:

IX – educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento


e inovação;
X – criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

4. (FCC/TEC MIN (MPE PE)/MPE PE/ADMINISTRATIVA/2018) Compete à União, aos


Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
a. organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de
profissões.
b. criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas.
c. águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.
d. desapropriação.
e. seguridade social.

Letra b.
Dentre as opções, a legislação sobre a criação, funcionamento e processo do juizado
de pequenas causas é a que está inserida no âmbito da competência concorrente.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre: (...)
X – criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

Nível da questão:

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XI – procedimentos em matéria processual;


XII – previdência social, proteção e defesa da saúde;

5. (FCC/AFTM (PREF SJRP)/PREF SJRP/2019) Ao dispor sobre a organização do Estado


brasileiro, a Constituição Federal estabelece que compete à União, aos Estados e ao
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
a. desapropriação.
b. trânsito e transporte.
c. comércio interestadual.
d. previdência social.
e. seguridade social.

Letra d.
Apenas a Letra D, dentre as alternativas propostas, trata-se de matéria objeto da legislação
concorrente.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre: (...)
XII – previdência social, proteção e defesa da saúde;

Nível da questão:

XIII – assistência jurídica e Defensoria pública;


XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

6. (FCC/AJ TRT6/TRT 6/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018) Segundo a Consti-


tuição Federal brasileira, no tocante ao ente federativo com competência para legislar
sobre proteção e integração social das pessoas com deficiência, é correto afirmar que
União, Estados e Distrito Federal possuem competência
a. concomitante.
b. subsidiária.
c. exclusiva.
d. concorrente.
e. hierárquica.

Letra d.
A matéria elencada pela questão está inserida no âmbito da competência concorrente.
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Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre: (...)
XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

Nível da questão:

XV – proteção à infância e à juventude;


XVI – organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

7. (CEBRASPE (CESPE)/DPF/PF/2018) Acerca da disciplina constitucional da segurança


pública, do Poder Judiciário, do MP e das atribuições da PF, julgue o seguinte item.
É concorrente a competência da União e dos estados para legislar sobre a organização,
os direitos e os deveres das polícias civis dos estados.

Certo.
Conforme afirmado, a competência para legislar sobre a organização, os direitos e os
deveres das polícias civis dos estados são concorrentes entre a União, os Estados e o
Distrito Federal.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrente-
mente sobre: (...)
XVI – organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

Nível da questão:

§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabele-


cer normas gerais.      
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência
suplementar dos Estados.       
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.       

8. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ AL)/SEFAZ AL/2020) A respeito da organização


político-administrativa do Estado brasileiro, julgue o item subsequente.
Diante da inexistência de lei federal pertinente, os estados possuem capacidade plena
para legislar sobre normas gerais em direito tributário.
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Certo.
No âmbito da competência concorrente, caso não haja lei federal sobre normas gerais, de-
vem os Estados exercer a competência legislativa plena para atender suas peculiaridades.

Art. 24. (...)


§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a com-
petência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

Nível da questão:

§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei esta-
dual, no que lhe for contrário.         

9. (FCC/ADV LEG (ALAP)/ALAP/ATIVIDADE DE SERVIÇOS JURÍDICOS/PROCURA-


DOR/2020) Considere a seguinte hipótese: à falta de legislação federal, um determi-
nado estado brasileiro legislou amplamente sobre defesa do solo. Posteriormente, a
União supriu a mora legislativa quanto a essa matéria. Nesse caso, com o advento da
lei federal,
a. a lei estadual foi derrogada pela legislação federal posterior.
b. a lei estadual foi ab-rogada pela legislação federal posterior.
c. foi suspensa a eficácia da lei estadual pela lei federal no que lhe for contrário.
d. mantiveram-se os planos de validade, vigência e eficácia da lei estadual, pois incidem
em planos materiais distintos, constitucionalmente delimitados.
e. a lei estadual é inconstitucional por invasão da competência privativa da União, por-
tanto inválida ex tunc.

Letra c.
A defesa do solo insere-se no âmbito da competência concorrente entre a União, os Esta-
dos e o Distrito Federal.
No âmbito da competência concorrente, a União é responsável por estabelecer normas
gerais. Caso estas normas não sejam editadas, poderão os Estados exercer a competên-
cia legislativa plena. Contudo, caso a União, posteriormente, edite uma norma geral, a lei
estadual terá sua eficácia suspensa naquilo que for contrário à norma editada pela União.

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Art. 24. (...)


§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia
da lei estadual, no que lhe for contrário.

Nível da questão:

10. (CEBRASPE (CESPE)/AMCI (CGM J PESSOA)/PREF. JOÃO PESSOA/TECNOLO-


GIA DA INFORMAÇÃO/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS/2018) Considerando o
modelo constitucional de repartição das competências e dos bens dos entes federados,
julgue o item, a respeito da organização do Estado.
Os estados podem legislar de forma concorrente sobre direito tributário.

Certo.

11. (FCC/AFTM (PREF SJRP)/PREF SJRP/2019) Ao dispor sobre a organização do Estado


brasileiro, a Constituição Federal estabelece que compete à União, aos Estados e ao
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
a. desapropriação.
b. trânsito e transporte.
c. comércio interestadual.
d. previdência social.
e. seguridade social.

Letra d.

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3.3. Dos Estados Federados

Artigo 25

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,
observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta
Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais
de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua
regulamentação.

1. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (BOA VISTA)/PREF. BOA VISTA/2019) Conside-


rando as disposições constitucionais aplicáveis ao regime federativo brasileiro, julgue o
item seguinte.
Compete aos municípios explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços de
gás canalizado.

Errado.
A competência em questão é dos Estados, e não dos Municípios.

Art. 25. (...)


§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os ser-
viços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida
provisória para a sua regulamentação.

Nível da questão:

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§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas,


aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios
limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas
de interesse comum.

2. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ PA)/TJ PA/DIREITO/2020) Determinado estado da Fede-


ração pretende instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões
constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
Nessa situação, o ente federativo poderá efetivar tal medida mediante
a. lei ordinária federal.
b. lei complementar federal.
c. medida provisória estadual.
d. lei ordinária estadual de iniciativa do Poder Executivo.
e. lei complementar estadual de iniciativa parlamentar.

Letra e.
De acordo com o § 3º do artigo 25 da Constituição Federal, a instituição de regiões metro-
politanas, aglomerações urbanas e microrregiões deve ser feita por meio de lei comple-
mentar estadual.

Art. 25. (...)


§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropo-
litanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de
municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução
de funções públicas de interesse comum.

Nível da questão:

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3. (CEBRASPE (CESPE)/JE TJPR/TJ PR/2019) De acordo com disposições da Constitui-


ção Federal de 1988, para integrar a organização, o planejamento e a execução de fun-
ções públicas de interesse comum, os estados podem instituir aglomerações urbanas,
constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, mediante
a. lei ordinária.
b. lei complementar.
c. decreto legislativo.
d. resolução.

Letra b.

4. (FCC/ANA LEG (ALAP)/ALAP/ATIVIDADE LEGISLATIVA/TÉCNICO LEGISLA-


TIVO/2020) Entidades da sociedade civil atuantes em um grupo de Municípios limítro-
fes, integrantes do mesmo Estado da federação, defendem que seja instituída região
metropolitana para integrar organização, planejamento e execução de funções públicas
de interesse comum aos Municípios em questão. Nessa hipótese, à luz da Constituição
Federal, a instituição de região metropolitana
a. é descabida, uma vez que a execução das funções, ainda que de interesse comum,
não está compreendida no escopo de uma região metropolitana.
b. dependerá apenas de lei complementar estadual.
c. deverá ser precedida de consulta, mediante plebiscito, à população diretamente inte-
ressada, assim entendida a do Estado a que pertencem os Municípios.
d. dependerá de lei estadual e de consulta, mediante plebiscito, à população dos Muni-
cípios envolvidos, após a divulgação de estudos de viabilidade, apresentados e publi-
cados na forma da lei.
e. dependerá de lei estadual e, se assim previsto na respectiva Constituição estadual,
de aprovação prévia pelas Câmaras de Vereadores dos Municípios envolvidos.

Letra b.

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Artigo 26

Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:


I – as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalva-
das, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II – as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas
aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

1. (VUNESP/NER (TJ AL)/TJ AL/REMOÇÃO/2019) Segundo a Constituição Federal,


incluem-se entre os bens dos Estados.
a. os potenciais de energia hidráulica.
b. as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas
aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros.
c. os terrenos de marinha e seus acrescidos.
d. todas as terras devolutas.

Letra b.
Apenas a Letra B elenca, corretamente um exemplo de bens de titularidade dos Estados.

Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: (...)


II – as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, ex-
cluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

Nível da questão:

III – as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;


IV – as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

2. (CEAF PGE RN/ESTAG (PGE RN)/PGE RN/DIREITO/2021) Incluem-se entre os bens


dos Estados:
a. o mar territorial limitado ao litoral do seu território.
b. os terrenos de marinha e seus acrescidos.
c. os potenciais de energia hidráulica.
d. as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
e. os recursos minerais, inclusive os do subsolo.

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Letra d.
As terras devolutas não compreendidas entre as da União (Letra D) são considerados
como bens dos Estados.

Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: (...)


IV – as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Nível da questão:

3. (FCC/CON LEG (CL DF)/CL DF/MEIO AMBIENTE/2018) São Bens dos Esta-
dos-Membros:
a. O Mar territorial que se refira ou banhe as áreas portuárias e os potenciais de energia
hidráulica, ressalvada a União percentual de aproveitamento em sua exploração.
b. Os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que
banhem mais de um Estado, exceto aquelas em que são de domínio da União antes
da entrada em vigor da Constituição Federal.
c. Os lagos que sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estran-
geiro ou dele provenham, quando sede das Capitais do Estado.
d. As ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países, bem como as
praias marítimas e as ilhas oceânicas.
e. As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalva-
das, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.

Letra e.

4. (ITAME/PMUN (PREF. SEN CAN)/PREF. SEN CAN/2019/ADAPTADA) Os Estados


organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os prin-
cípios da Constituição da República. Nesses termos, é incorreto afirmar que incluem-
-se entre os bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emer-
gentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de
obras da União.

Errado.

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Artigo 27

Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da


representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis,
será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

1. (FCC/AJ TRE SP/TRE SP/JUDICIÁRIA/2017) Um Estado que tenha cinquenta repre-


sentantes na Câmara dos Deputados deverá eleger para sua Assembleia Legislativa
a. cento e cinquenta Deputados.
b. setenta Deputados.
c. noventa e quatro Deputados.
d. setenta e quatro Deputados.
e. cinquenta Deputados.

Letra d.
De acordo com o artigo 27, “O número de Deputados à Assembleia Legislativa corres-
ponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o
número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais
acima de doze”.
Como o Estado tem 50 representantes na Câmara dos Deputados, o número de Depu-
tados Estaduais será o triplo deste número. Como o número é superior a 36, utiliza-se o
número limite e acrescenta-se o total de Deputados Federais acima de 12 (no caso, 38,
uma vez que 50-12=38).
Somando ambos os números (36+38) chegamos ao número de 74 Deputados Estaduais.

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§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as


regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remunera-
ção, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembleia
Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em
espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, §
7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.            
§ 3º Compete às Assembleias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e
serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.
§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

2. (FCC/CON TEC LEG (CL DF)/CL DF/ANALISTA DE SISTEMAS/ÁREA 1/2018) A repre-


sentação de determinado Estado da Federação na Câmara dos Deputados é atual-
mente de 17 Deputados Federais. Diante disso, à luz da Constituição Federal, a quanti-
dade de Deputados Estaduais na Assembleia legislativa respectiva será de
a. 40.
b. 41.
c. 36.
d. 43.
e. 38.

Letra b.

3. (CEBRASPE (CESPE)/DIPLOMATA/IRBR/2017) Considerando as disposições consti-


tucionais sobre o processo legislativo brasileiro e as competências da União e dos esta-
dos, julgue o item a seguir.
Como a Constituição não faz referência à iniciativa popular de lei ao dispor sobre o pro-
cesso legislativo no âmbito estadual, o Supremo Tribunal Federal não reconhece esse
instrumento como modalidade explícita de democracia direta.

Errado.

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Artigo 28

Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de


4 (quatro) anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no
último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término
do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 6 de janeiro do ano subse-
quente, observado, quanto ao mais, o disposto no
§ 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administra-
ção pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e obser-
vado o disposto no art. 38, I, IV e V.                
§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão
fixados por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, observado o que dispõem os arts.
37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.            

1. (FUNDATEC/TEC LEG (ALERS)/ALERS/2018/ADAPTADA) De acordo com a Constitui-


ção Federal da República Federativa do Brasil de 1988, em relação aos Estados Fede-
rados, é correto afirmar que o subsídio do Governador será fixado por lei de iniciativa
da Assembleia Legislativa.

Certo.
Conforme previsão do §2º do artigo 28, os subsídios do Governador, do Vice-Governador
e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa.

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3.4. Dos Municípios

Artigo 29

Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que
a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição
do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

1. (FCC/CONS TEC (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/JURÍDICO/2019) Sob o aspecto


formal, a elaboração da lei orgânica do Município deve se dar, segundo a Constituição
Federal, mediante votação em
a. um único turno e aprovação por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal,
que a promulgará.
b. dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e aprovação por dois terços dos
membros da Câmara Municipal, que a promulgará.
c. um único turno e aprovação por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que
a promulgará.
d. dois turnos, com interstício mínimo de quinze dias, e aprovação por dois terços dos
membros da Câmara Municipal, cabendo ser promulgada pelo Prefeito Municipal.
e. dois turnos, com interstício mínimo de quinze dias, e aprovação por três quintos dos
membros da Câmara Municipal, cabendo ser promulgada pelo Prefeito Municipal.

Letra b.
Para responder a presente questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 29 da
Constituição Federal, de seguinte redação:

Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com
o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros
da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabeleci-
dos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes pre-
ceitos (...)

Nível da questão:

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I – eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos,


mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;
II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do
ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art.
77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;              
III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao
da eleição;
IV – para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:            
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;         
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de
até 30.000 (trinta mil) habitantes;    
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de
até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;     
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e
de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;         
e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e
de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;         
f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habi-
tantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;       
g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil)
habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes;         
h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habi-
tantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;       
i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cin-
quenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes;          
j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habi-
tantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;           
k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cin-
quenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes;     
l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habi-
tantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes;           
m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cin-
quenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes;        
n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e
duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil)
habitantes;
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e
cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes;              
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p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e qui-
nhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes;          
q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e
oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes;         
r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e
quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes;           
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões)
de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes;           
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões)
de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes;           
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões)
de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;           
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões)
de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;           
w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões)
de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e            
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões)
de habitantes;
V – subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de
iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II,
153, III, e 153, § 2º, I;           
VI – o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em
cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição, observa-
dos os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:            
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corres-
ponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;             
b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil habitantes, o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;           
c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;         
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;            
e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo
dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados
Estaduais;
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereado-
res corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;

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VII – o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o
montante de cinco por cento da receita do Município;              
VIII – inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato e na circunscrição do Município;              

2. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ AM)/TJ AM/DIREITO/2019) Com relação ao Poder Legis-


lativo, julgue o item seguinte.
Deputados estaduais e vereadores gozam de imunidade material somente no exercí-
cio do mandato e na circunscrição do município sede do Poder Legislativo do qual são
integrantes.

Errado.
Não são os Deputados Estaduais, mas sim os Vereadores que gozam da imunidade mate-
rial, ou seja, imunidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na
circunscrição do município.

Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o in-
terstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara
Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Consti-
tuição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exer-
cício do mandato e na circunscrição do Município;

Nível da questão:

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IX – proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber,


ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constitui-
ção do respectivo Estado para os membros da Assembleia Legislativa;         
X – julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;        
XI – organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal;          
XII – cooperação das associações representativas no planejamento municipal;      
XIII – iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade
ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;            
XIV – perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único.

3. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (PGM MANAUS)/PREF. MANAUS/2018) Conforme


regras e interpretação da CF, julgue o item subsequente, relativo a autonomia municipal
e intervenção de estado-membro em município.
Da capacidade de auto-organização municipal decorre a constatação de que o estado-
-membro não pode ingerir na autonomia organizatória do município, o que confere a
este a possibilidade de ordenar internamente, inclusive por meio de lei orgânica, sem a
necessidade de anuência do respectivo governo estadual.

Certo.

4. (FUNDEP/ATL (UBERLÂNDIA)/CM UBERLÂNDIA/2021) Nos municípios com mais de


600 mil habitantes e de até 750 mil habitantes, para a composição das Câmaras Muni-
cipais, será observado o limite máximo de:
a. 25 vereadores.
b. 27 vereadores.
c. 29 vereadores.
d. 31 vereadores.

Letra b.

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Artigo 29-A

Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos
Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes per-
centuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no §
5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior:               
I – 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil)
habitantes;   
II – 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e
300.000 (trezentos mil) habitantes;       
III – 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e
um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;          
IV – 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população
entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes;          
V – 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões e
um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;            
VI – 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima
de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.       
§ 1° A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha
de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.            
§ 2° Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:          
I – efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;           
II – não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou     
III – enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.             
§ 3° Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desres-
peito ao § 1o deste artigo.         

1. (FAUEL/AJUR (CATANDUVAS PR)/PREF. CATANDUVAS (PR)/2020) Com base na


Constituição da República de 1988, é correto afirmar que a Câmara Municipal não gas-
tará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto
com o subsídio de seus Vereadores.

Certo.
Estabelece o §1º do artigo 29-A que “A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por
cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus
Vereadores”.

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Artigo 30

Art. 30. Compete aos Municípios:


I – legislar sobre assuntos de interesse local;
II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;       
III – instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas,
sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixa-
dos em lei;
IV – criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
V – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os
serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter
essencial;
VI – manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de
educação infantil e de ensino fundamental;              
VII – prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de
atendimento à saúde da população;
VIII – promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento
e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
IX – promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e
a ação fiscalizadora federal e estadual.

1. (SELECON/GCM (NITERÓI)/PREF. NITERÓI/2019) Com base no ordenamento jurí-


dico constitucional em vigor, é matéria relativa à competência dos Municípios:
a. legislar sobre assuntos de interesse distrital, estadual e local.
b. promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a
ação fiscalizadora exclusivamente estaduais.
c. prestar, com a cooperação técnica e financeira exclusiva do Estado, serviços de aten-
dimento à saúde da população.
d. promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento
e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.
e. instituir e arrecadar os tributos da competência dos Estados, Distrito Federal e da sua
competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de
prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.

Letra d.
Apenas a Letra D retrata uma competência estabelecida para os Municípios, nos termos
da Constituição Federal.

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Art. 30. Compete aos Municípios: (...)


VIII – promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante pla-
nejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

Nível da questão:

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Artigo 31

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Muni-
cipal, na forma da lei.

1. (VUNESP/CONT (CODEN)/CODEN/2021) No que tange à fiscalização do Município,


diante do controle externo, será exercida
a. pelo Poder Judiciário Municipal.
b. pelo Poder Legislativo Municipal.
c. pelo TCU.
d. pela Controladoria.
e. pelo próprio Poder Executivo.

Letra b.
Estabelece o artigo 31 da Constituição Federal que “A fiscalização do Município será exer-
cida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de
controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei”.

Nível da questão:

§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de
Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Muni-
cípios, onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve
anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da
Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição
de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legiti-
midade, nos termos da lei.
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

2. (CEBRASPE (CESPE)/AMCI (CGM J PESSOA)/PREF. JOÃO PESSOA/TECNOLO-


GIA DA INFORMAÇÃO/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS/2018) Considerando o
modelo constitucional de repartição das competências e dos bens dos entes federados,
julgue o item, a respeito da organização do Estado.
Os municípios podem criar tribunais e conselhos para a fiscalização das contas munici-
pais, na forma da respectiva Lei Orgânica.
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Errado.
Ao contrário do que afirmado, estabelece o §4º do artigo 31 que “É vedada a criação de
Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais”.

Nível da questão:

3. (VUNESP/CONT (CODEN)/CODEN/2021) No que tange à fiscalização do Município,


diante do controle externo, será exercida
a. pelo Poder Judiciário Municipal.
b. pelo Poder Legislativo Municipal.
c. pelo TCU.
d. pela Controladoria.
e. pelo próprio Poder Executivo.

Letra b.

4. (FGV/EPP (PREF. SALVADOR)/PREF. SALVADOR/2019) As contas do Prefeito do


Município Alfa foram consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado, pois
foi detectada a não aplicação do percentual mínimo da receita em saúde e educação.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que essa manifestação do Tribu-
nal de Contas
a. é definitiva, importando em rejeição das contas apresentadas.
b. será apreciada pela Assembleia Legislativa, que pode acolhê-la, ou não, por maio-
ria simples.
c. será apreciada pela Câmara Municipal, que pode acolhê-la, ou não, por maio-
ria simples.
d. será apreciada pela Câmara Municipal, que só pode deixar de acolhê-la pelo voto de
dois terços de seus membros.
e. deve ser considerada inexistente, já que a autonomia municipal impede a ingerência
do Tribunal nessa temática.

Letra d.

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3.5. Do Distrito Federal e dos Territórios

3.5.1. Do Distrito Federal

Artigo 32

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgâ-
nica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois
terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ASSP (PGE PE)/PGE PE/2019) Acerca da organização político-


-administrativa do Brasil nos moldes da Constituição Federal de 1988, julgue o item
subsecutivo.
Por gozar de autonomia, o Distrito Federal pode auto organizar-se por meio de lei or-
gânica própria.

Certo.
Como decorrência da auto-organização, os entes federativos podem editar as normas de-
finidoras das diretrizes gerais a serem observadas no respectivo território. No caso do
Distrito Federal, esta norma é a Lei Orgânica.

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei
orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada
por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição.

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§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Esta-


dos e Municípios.

2. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TC-DF)/TC-DF/2021) A respeito dos princípios fundamen-


tais, de emenda constitucional, do direito ao sigilo e da organização político-administra-
tiva do Estado, julgue o item subsequente.
O Distrito Federal, regido por lei orgânica aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito
Federal, possui as competências legislativas reservadas tanto aos estados da Federa-
ção quanto aos municípios.

Certo.
O Distrito Federal é um ente federativo “sui generis”, acumulando as competências estabe-
lecidas para os Estados e para os Municípios.

Art. 32. (...)


§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas
aos Estados e Municípios.

Nível da questão:

§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e


dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para
mandato de igual duração.
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, da polícia
civil, da polícia penal, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar.       

3. (COPS UEL/ADV (CM FLORESTÓPOLIS)/CM FLORESTÓPOLIS/2020) Sobre os


entes da federação, assinale a alternativa correta.
a. O Distrito Federal pode dividir-se em Municípios.
b. O Distrito Federal não pode se dividir em Municípios.
c. O Distrito Federal tem Constituição.
d. O Município tem um Poder Judiciário Local.
e. Os territórios federais não podem se dividir em Municípios.

Letra b.

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4. (QUADRIX/ANA (CODHAB)/CODHAB/DIREITO E LEGISLAÇÃO/2018) Com relação à


organização do Estado, julgue o item seguinte.
Na ordem constitucional vigente, o Distrito Federal não mais pode ser considerado
como simples autarquia territorial, podendo ser concebido como uma unidade federada
com autonomia parcialmente tutelada.

Certo.

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3.5.2. Dos Territórios

Artigo 33

Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
§ 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que
couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.
§ 2º As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com
parecer prévio do Tribunal de Contas da União.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJP (PGE PE)/PGE PE/2019) À luz da Constituição Federal


de 1988, julgue o item a seguir, acerca da organização do Estado e da organização
dos poderes.
As contas do governo de territórios serão submetidas ao Congresso Nacional, com pa-
recer prévio do Tribunal de Contas da União.

Certo.
De acordo com o §2º do artigo 33, “As contas do Governo do Território serão submetidas
ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União”.

Nível da questão:

§ 3º Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nome-
ado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instân-
cia, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as
eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.

2. (CS UFG/ANA (SANEAGO)/SANEAGO/ADMINISTRADOR/2018) A Constituição da


República Federativa do Brasil de 1988, no que se refere aos Territórios, assegura que,
além do governador nomeado na forma da Constituição, haverá órgãos judiciários de
primeira e segunda instâncias, membros do Ministério Público e defensores públicos
federais. A lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência
deliberativa para os Territórios Federais com mais de
a. 20.000 habitantes.
b. 40.000 habitantes.
c. 60.000 habitantes.
d. 100.000 habitantes.

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Letra d.
As medidas estabelecidas no enunciado da questão serão asseguradas para os Territórios
Federais com mais de cem mil habitantes.

Nível da questão:

3. (QUADRIX/ANA ADM (IDURB)/IDURB/ADMINISTRAÇÃO/2020) Julgue o item a res-


peito da organização do estado na Constituição Federal de 1988.
Os Territórios Federais são entes federativos autônomos.

Errado.

4. (CEBRASPE (CESPE)/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Com relação à


organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, julgue o item
subsecutivo.
Atualmente, não existem territórios federais no Brasil, mas a Constituição Federal de
1988 prevê a possibilidade de serem criados por meio de lei complementar.

Certo.

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3.6. Da Intervenção

Artigo 34

Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I – manter a integridade nacional;
II – repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

1. (FCC/JE TJAL/TJ AL/2019) Dentre as medidas excepcionais de controle do pacto fede-


rativo, encontra-se a intervenção, que, à luz da Constituição Federal, cabe ser decretada
a. para garantir o livre exercício do Poder Legislativo Estadual, após solicitação dele.
b. independentemente de apreciação pelo Congresso Nacional, se assim entender con-
veniente o Presidente da República.
c. em razão de instabilidade institucional.
d. após aprovação do Congresso Nacional, por decreto legislativo.
e. deixando de haver prisão durante a vigência do estado excepcional.

Letra a.
Apenas a Letra A elenca, corretamente, uma das hipóteses de intervenção previstas no
texto da Constituição Federal.

Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...)
IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

Nível da questão:

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V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que:


a. suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo
motivo de força maior;
b. deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro
dos prazos estabelecidos em lei;
VI – prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreen-
dida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas
ações e serviços públicos de saúde.    

2. (DIRENS AERONÁUTICA/EAGS (EEAR)/EEAR/ADMINISTRAÇÃO/2020) Assinale a


alternativa que apresenta a medida excepcional de afastamento da autonomia política,
dando competência à União para intervir nos estados e no Distrito Federal quando for
necessário manter a integridade nacional.
a. Estado de Necessidade
b. Intervenção Federal
c. Estado de Defesa
d. Estado de Sítio

Letra b.

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3. (FCC/AUD FISC (SEFAZ BA)/SEFAZ BA/ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E CONTROLE


INTERNO/2019) À luz da Constituição Federal, a não aplicação do mínimo exigido nas
ações e serviços públicos de saúde enseja a decretação de intervenção da
a. União nos Estados e dos Estados nos Municípios, dispensada, em ambos os casos,
a apreciação pelo órgão legislativo respectivo.
b. União nos Estados, dependendo do provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
representação do Procurador-Geral da República; e dos Estados nos Municípios,
dependendo do provimento, pelo Tribunal de Justiça, de representação do Procura-
dor-Geral de Justiça.
c. União nos Estados, dependendo do provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
representação do Procurador-Geral da República; e dos Estados nos Municípios,
sujeita à apreciação da Assembleia Legislativa.
d. União nos Estados, dependendo do provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
representação do Procurador-Geral da República; e dos Estados nos Municípios, dis-
pensada a apreciação pela Assembleia Legislativa.
e. União nos Estados, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional; e dos Esta-
dos nos Municípios, dependendo do provimento, pelo Tribunal de Justiça, de repre-
sentação do Procurador-Geral de Justiça.

Letra c.

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Artigo 35

Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localiza-
dos em Território Federal, exceto quando:
I – deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a
dívida fundada;
II – não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

1. (FCC/PROC MUN (CARUARU)/PREF CARUARU/2018) Em caso de desobediên-


cia à ordem ou decisão judiciária, cabe ser decretada intervenção federal mediante
requisição do
a. Supremo Tribunal Federal emitida de ofício em face de desobediência de ordem
proferida pelo Superior Tribunal Militar com base apenas em disposições do Código
Penal Militar.
b. Superior Tribunal de Justiça emitida a pedido do Presidente do Supremo Tribunal
Federal em face de desobediência de decisão proferida pelo próprio Supremo Tribu-
nal Federal com base apenas em disposições do Código de Processo Penal.
c. Supremo Tribunal Federal emitida em face da procedência de representação ajuizada
pelo Procurador-Geral da República.
d. Superior Tribunal de Justiça emitida de ofício em face de desobediência de ordem
proferida por Juiz do Trabalho com base apenas em disposições da Consolidação
das Leis do Trabalho.
e. Tribunal Superior do Trabalho emitida de ofício em face de desobediência de decisão
proferida por Juiz do Trabalho com base apenas em disposições da Consolidação
das Leis do Trabalho.

Letra a.
Nesse caso, a intervenção federal depende de requisição do Supremo Tribunal Federal.
Como a ordem judicial foi originária do STM, o entendimento é de que cabe ao STF (e não
ao STJ ou ao TSE), a requisição para dar início ao processo de intervenção.

Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: (...)


II – no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Su-
premo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior
Eleitoral.

Nível da questão:
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III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;             

2. (FCC/APE (TCE-RS)/TCE-RS/ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU DE EMPRESAS/2018)


A não aplicação do mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvi-
mento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde é causa de intervenção
a. da União nos Estados e nos Municípios.
b. da União no Distrito Federal e nos respectivos Municípios desse.
c. dos Estados em seus Municípios.
d. do Distrito Federal em seus Municípios.
e. de Território Federal em seus Municípios.

Letra c.
Nesse caso, a Constituição Federal autoriza a intervenção do Estado nos respectivos
Municípios.

Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção
e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

Nível da questão:

IV – o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância


de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de
ordem ou de decisão judicial.

3. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (BOA VISTA)/PREF. BOA VISTA/2019) A respeito


de intervenção estadual nos municípios, julgue o item que se segue.
Uma das hipóteses em que a intervenção dos estados em seus municípios é autorizada
é a não aplicação do mínimo exigido da receita municipal nas ações de manutenção e
desenvolvimento do ensino.

Certo.
A questão elenca, corretamente, uma das situações em que a intervenção dos Estados nos
Municípios é possível.

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Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando: (...)
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manu-
tenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

Nível da questão:

4. (CEBRASPE (CESPE)/PGE PB/PGE PB/2021) O estado poderá intervir em seus muni-


cípios quando
a. deixar de ser paga a dívida fundada ou flutuante, sem motivo de força maior, por três
anos consecutivos.
b. não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desen-
volvimento do ensino.
c. não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal nos serviços públicos e
privados de saúde.
d. o Superior Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a
observância de princípios indicados na Constituição Federal ou estadual.
e. o tribunal de justiça der provimento a representação para assegurar a observância de
decisão judicial ou administrativa.

Letra b.

5. (COPS UEL/ADV (CM FLORESTÓPOLIS)/CM FLORESTÓPOLIS/2020) A possibili-


dade de intervenção de um ente da federação em outro ocorre em situações específi-
cas e taxativamente previstas na Constituição da República Federativa do Brasil. Caso
um município esteja localizado em um território federal, assinale a alternativa que apre-
senta, corretamente, o ente da federação competente para nele intervir.
a. União.
b. Estado.
c. Distrito Federal.
d. Congresso Nacional.
e. Território Federal.

Letra a.

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Artigo 36

Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:


I – no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo
coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exer-
cida contra o Poder Judiciário;
II – no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo
Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

1. (CEBRASPE (CESPE)/ASSP (PGE PE)/PGE PE/2019) Acerca da organização político-


-administrativa do Brasil nos moldes da Constituição Federal de 1988, julgue o item
subsecutivo.
Para garantir a execução de decisão judicial, o presidente da República, de ofício, pode
decretar intervenção federal.

Errado.
Na situação narrada, a intervenção não ocorrerá de ofício, mas sim mediante requisição
do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior
Eleitoral.

Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: (...)


II – no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Su-
premo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior
Eleitoral;

Nível da questão:

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III – de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-


-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de
lei federal
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições
de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação
do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e
quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia Legislativa, far-
-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Con-
gresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a exe-
cução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a
estes voltarão, salvo impedimento legal.

2. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Acerca da organização do


Estado, julgue o item subsequente.
Situação hipotética: Um estado-membro da Federação, em razão de conflitos de or-
dem política, está repassando a um município de seu território, com atraso, receitas
tributárias obrigatórias determinadas pela Constituição Federal de 1988 (CF) em valor
menor que o devido. Assertiva: Nessa situação, o presidente da República poderá, por
iniciativa própria, decretar a intervenção nesse estado-membro, por violação de princí-
pio sensível da CF.

Errado.

3. (VUNESP/ADV (CODEN)/CODEN/2021) A respeito da intervenção federal, assinale a


alternativa correta, com base na Constituição Federal.
a. Não se admite a intervenção da União em Município localizado em Território Federal.
b. É de competência privativa do Presidente da República a decretação e execução da
intervenção federal.
c. Sempre será necessária a nomeação de interventor em caso de intervenção federal.
d. É admitida a decretação de intervenção federal por tempo indeterminado.
e. Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas estarão impedidas de
retornar aos seus cargos.

Letra b.

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4. Da Administração Pública

4.1. Disposições Gerais

Artigo 37

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

1. (CESPE/AJ TRT7/TRT 7/APOIO ESPECIALIZADO/MEDICINA DO TRABALHO/2017)


O princípio que rege a administração pública, expressamente previsto na Constituição
Federal de 1988, e que exige dos agentes públicos a busca dos melhores resultados e
um menor custo possível, é o da
a. moralidade.
b. eficiência.
c. legalidade.
d. impessoalidade.

Letra b.
A busca por melhores resultados é característica que decorre diretamente do princípio
constitucional da eficiência.

Nível da questão:

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I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

2. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE CE)/MPE CE/DIREITO/2020) Julgue o próximo


item, relativo à organização político-administrativa do Estado.
A Constituição Federal de 1988 veda a criação de diferenciações entre brasileiros e
estrangeiros em relação à investidura em cargos, empregos e funções públicas.

Errado.
A Constituição Federal estabelece sim diferenciações entre brasileiros e estrangeiros no
que se refere à investidura em cargos, empregos e funções públicas.
Ao passo que os cargos, empregos e funções são acessíveis a todos os brasileiros (desde
que atendam aos requisitos legais), os estrangeiros apenas poderão vir a ocupar cargos,
empregos e funções nas hipóteses em que a lei estabelecer.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:
I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na
forma da lei;

Nível da questão:

II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em con-


curso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexi-
dade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;               

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3. (FCC/ANA EXEC (SEGEP MA)/SEGEP MA/ADMINISTRADOR/2018) A Administração


pública pretende, o mais rápido possível, preencher cargos públicos efetivos e cargos
públicos em comissão, já existentes e vagos, vinculados à Secretaria da Saúde, como
medida para que o atendimento médico à população seja realizado em tempo razoável,
evitando-se o agravamento de moléstias em razão da demora na prestação regular do
serviço. Para tanto, a Administração pública deverá realizar
a. processo seletivo simplificado para preencher os cargos efetivos, sendo que os
demais são de livre nomeação pela autoridade administrativa.
b. concurso público para preencher ambos os cargos, tendo em vista o princípio da
igualdade no acesso aos cargos públicos.
c. processo seletivo simplificado para preencher ambos os cargos, prestigiando os prin-
cípios da eficiência administrativa de um lado e da igualdade no acesso aos cargos
públicos de outro.
d. concurso público de provas ou de provas e títulos, dependendo da natureza e da
complexidade do cargo, para preencher os cargos efetivos, e processo seletivo sim-
plificado para preencher os cargos em comissão, tendo em vista os princípios da
igualdade e da eficiência administrativa.
e. concurso público de provas ou de provas e títulos, dependendo da natureza e da
complexidade do cargo, para preencher os cargos efetivos, sendo que os demais são
de livre nomeação pela autoridade administrativa.

Letra e.
Com relação aos cargos públicos efetivos, a admissão deverá ocorrer por meio da realiza-
ção de concurso público. Para os cargos em comissão, que são destinados às funções de
direção, chefia e assessoramento, o provimento poderá ocorrer, desde que observados os
limites legais, livremente pela autoridade administrativa.

Art. 37. (...)


II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza
e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;

Nível da questão:

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III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;

4. (QUADRIX/AG ADM (CRBM 4 PA)/CRBM 4 (PA RO)/2021) Quanto à Administração


Pública e a suas disposições gerais, julgue o item a seguir.
O prazo de validade dos concursos públicos para a investidura em cargos da Adminis-
tração Pública, nos termos da Constituição Federal de 1988, é de dois anos, prorrogá-
vel, uma única vez, por um período de até um ano.

Errado.
Diferente do que afirmado, o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (...)
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável
uma vez, por igual período;

Nível da questão:

IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em


concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

5. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) À luz da Constitui-


ção Federal de 1988, julgue o item a seguir.
Os aprovados em concurso público ainda em prazo improrrogável de convocação terão
prioridade de convocação sobre os aprovados em concurso público posterior para o
mesmo cargo ou para emprego na mesma carreira.

Certo.
Durante o prazo de validade do concurso, nada impede que a Administração Pública reali-
ze um novo certame com o objetivo de formar cadastro de reserva de pessoal. No entanto,
durante o prazo improrrogável de validade do concurso, os aprovados na primeira seleção
deverão ser chamados com prioridade sobre os demais aprovados.
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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (...)
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele apro-
vado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

Nível da questão:

V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de


cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atri-
buições de direção, chefia e assessoramento;

6. (CESPE/AG (TCE-PB)/TCE-PB/DOCUMENTAÇÃO/2018) De acordo com o regime


constitucional brasileiro, as denominadas funções de confiança devem ser exercidas
a. de forma exclusiva por servidor ocupante de cargo efetivo, e destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento.
b. por servidor aposentado que retorne ao serviço público para exercer qualquer ativi-
dade diversa daquela em que tenha se dado a aposentadoria.
c. somente por quem não possua cargo efetivo, nos limites fixados na legislação, e se
destinam apenas à atividade meio.
d. por qualquer cidadão, salvo se forem destinadas a atividades de direção ou assesso-
ramento jurídico.
e. por pessoa natural, com ou sem vínculo com o poder público, e destinam-se a qual-
quer atividade — meio ou fim — realizada na administração pública.

Letra a.
De acordo com o artigo 37, V, da Constituição Federal, “as funções de confiança, exercidas
exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

Nível da questão:

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VI – é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;


VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;  

7. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Acerca do direito de greve e de


serviços essenciais, julgue o item a seguir, de acordo com o entendimento jurispruden-
cial do STF.
É vedado o exercício do direito de greve a todos os servidores públicos que atuem dire-
tamente na área de segurança pública.

Certo.
De acordo com o entendimento do STF, os servidores públicos que atuam diretamente na
área de segurança pública não podem fazer uso do direito de greve.

STF. ARE 654432/GO – O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou


modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que
atuem diretamente na área de segurança pública. É obrigatória a participação do
Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de
segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interes-
ses da categoria.

Nível da questão:

VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas porta-
doras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;   

8. (CESPE/AG (TCE-PE) /TCE-PE/ADMINISTRAÇÃO/2017) A respeito das disposições


da CF e da legislação que instituiu o regime jurídico dos funcionários públicos civis do
estado de Pernambuco, julgue o item.
De acordo com a CF, é vedada a contratação de servidor público por tempo determinado.

Errado.
Ao contrário do que informa a questão, a Constituição Federal determina que a lei estabe-
lecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à necessidade tem-
porária de excepcional interesse público.

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X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39


somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa priva-
tiva em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distin-
ção de índices;
XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos
da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato
eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remune-
ratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qual-
quer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder
Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Minis-
tros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;           

9. (FCC/APE (TCE-RS)/TCE-RS/CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS, DIREITO/2018) O


limite máximo de remuneração do servidor público, também chamado de “teto remune-
ratório do funcionalismo”, aplica-se
a. aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas
direta e indireta, sem exceções.
b. apenas aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos na Administração
pública direta, ficando imunes os que servem na Administração indireta.
c. aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas
direta e indireta, ficando imunes apenas os Chefes dos Poderes Executivo e Legisla-
tivo e seus auxiliares diretos.
d. aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas
direta, autárquica e fundacional, ficando imunes os que servem nas empresas estatais.
e. aos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos nas Administrações públicas
direta, autárquica e fundacional, assim como nas empresas estatais dependentes.

Letra e.
Como regra geral, todos os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta
devem observar a regra constitucional do teto remuneratório:

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Art. 37. (...)


XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qual-
quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão ex-
ceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e
no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Execu-
tivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legisla-
tivo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável
este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defenso-
res Públicos;

No caso das empresas estatais independentes, não há necessidade de observar este man-
damento, uma vez que tais entidades não recebem recursos públicos para a manutenção
de suas atividades. Em sentido diverso, as estatais dependentes precisam observar as re-
gras relacionadas com o teto remuneratório dos servidores públicos, uma vez que recebem
recursos públicos para a manutenção de suas atividades ou custeio de pessoal.

Nível da questão:

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XII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público;           
XIV – os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;             

10. (CESPE/OI (ABIN)/ABIN/ÁREA 1/2018) No que se refere à administração pública e aos


seus agentes, julgue o item a seguir.
A Constituição vigente proibiu o efeito repique, ato de computar uma vantagem pecuni-
ária sobre outra — em cascata —, inclusive para os proventos de aposentadoria.

Certo.
A vedação ao efeito repique está expressa no artigo 37, XIV, da Constituição, de seguin-
te redação:

Art. 37. (...)


XIV – os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão com-
putados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

Nível da questão:

XV – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irre-


dutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150,
II, 153, III, e 153, § 2º, I;           
XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:     
a) a de dois cargos de professor;            
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;               
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;             

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11. (CEBRASPE (CESPE)/SUP C QUAL (IBGE)/IBGE/2021) Sérgio é servidor técnico-


-administrativo de uma universidade federal em estágio probatório e passou no con-
curso para supervisor de coleta e qualidade do IBGE. Assinale a opção correta acerca
dessa situação hipotética.
a. Sérgio só poderá acumular os dois cargos se houver compatibilidade de horários.
b. Mesmo que haja compatibilidade de horários entre os dois cargos, Sérgio não poderá
acumulá-los.
c. Sérgio só poderia acumular os dois cargos se o cargo de supervisor de coleta e qua-
lidade fosse comissionado.
d. Se Sérgio solicitar licença do cargo na universidade para tratar de interesses particulares,
poderá exercer o cargo de supervisor de coleta e qualidade enquanto durar a licença.
e. Como o cargo de supervisor de coleta e qualidade é por tempo determinado, Sérgio
poderá acumular os dois cargos públicos.

Letra b.
Na situação apresentada, não estamos diante de cargos públicos em que há a possibi-
lidade de acumulação. As possibilidades de acumulação, que são exceções em nosso
ordenamento jurídico, constam no texto da Constituição Federal, com a seguinte redação:

Art. 37. (...)


XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando hou-
ver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a. a de dois cargos de professor;    
b. a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;               
c. a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profis-
sões regulamentadas;     

Nível da questão:

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XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e socie-
dades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;             
XVIII – a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas
de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na
forma da lei;
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei comple-
mentar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;          

12. (FCC/AG ADM (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/2019) Prefeito de determinado municí-


pio pretende dar cumprimento a item constante do programa de governo pelo qual se
elegeu, relativo à descentralização na execução de determinados serviços de compe-
tência municipal, por meio da criação de uma autarquia. À luz da Constituição Fede-
ral de 1988,
a. o Prefeito poderá criar a autarquia, por ato próprio, independentemente de autoriza-
ção legislativa.
b. a instituição da autarquia por ato do Prefeito deverá ser autorizada por lei, cabendo
previamente à lei complementar definir a área de sua atuação.
c. o Prefeito poderá criar a autarquia por ato próprio, independentemente de autoriza-
ção legislativa, desde que lei complementar defina a área de sua atuação.
d. o Prefeito não poderá criar a autarquia, nem ser autorizado por lei a tanto, pois Muni-
cípios não podem criar autarquias.
e. a autarquia somente poderá ser criada por lei específica.

Letra e.
A criação de autarquias é medida que apenas pode ser realizada por lei específica. Assim,
ao contrário do que ocorre com as demais entidades da Administração Pública, onde a
lei apenas autoriza a criação, as autarquias são criadas diretamente com a edição da lei
específica.

Art. 37. (...)


XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a insti-
tuição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, ca-
bendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

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XX – depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das


entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas
em empresa privada;
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igual-
dade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações
de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual
somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações.          
XXII – as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores
de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e
atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informa-
ções fiscais, na forma da lei ou convênio.          
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo cons-
tar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.

13. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ PA)/TJ PA/ADMINISTRATIVA/2020) O artigo 37 da Cons-


tituição Federal de 1988 prevê que a publicidade de atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos
a. fomente a promoção pessoal de autoridades públicas.
b. seja distribuída por mídia impressa, rádio e televisão.
c. seja amplamente disseminada em termos territoriais e demográficos.
d. adote padrões de identidade visual estabelecidas pelo governo federal.
e. tenha caráter educativo, informativo ou de orientação social.

Letra e.
De acordo com o § 1º do artigo 37 da Constituição Federal, “A publicidade dos atos, pro-
gramas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou ima-
gens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

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§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a puni-
ção da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta
e indireta, regulando especialmente:          
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e
interna, da qualidade dos serviços;              
II – o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de
governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;              
III – a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo,
emprego ou função na administração pública.           
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

14. (CESPE/INV POL (PC MA)/PC MA/2018) À luz da CF, os atos de improbidade adminis-
trativa poderão acarretar o(a.)
a. suspensão dos direitos políticos.
b. disponibilidade dos bens.
c. cassação de direitos políticos.
d. suspensão da função pública.
e. ressarcimento ao erário, o que inviabiliza a persecução penal.

Letra a.
Estabelece o § 4º do artigo 37 que “os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens
e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação
penal cabível”.

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§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer


agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a tercei-
ros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

15. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) Ainda à luz da


Constituição Federal de 1988, julgue o item subsecutivo.
Agente público pode ser responsabilizado pelo dano que causar a terceiro na prestação
de serviço público, após ação de regresso ajuizada pela respectiva pessoa jurídica de
direito público.

Certo.
Caso o agente estatal cause dano a particular, caberá ao Estado, de acordo com a teoria
do risco administrativo, arcar com a indenização devida. Posteriormente, o Poder Público
verifica se o agente agiu com dolo ou culpa. Em caso positivo, pode promover a ação re-
gressiva, oportunidade em que o servidor deverá ressarcir os cofres públicos.

Art. 37. (...)


§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.

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§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da


administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.        
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempe-
nho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:           
I – o prazo de duração do contrato;  
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsa-
bilidade dos dirigentes;    
III – a remuneração do pessoal.    
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de eco-
nomia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de cus-
teio em geral.
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os
cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.           
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso
XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.           
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Esta-
dos e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Consti-
tuições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do
respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por
cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando
o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos
Vereadores.
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de
cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde
que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, man-
tida a remuneração do cargo de origem.      
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de
cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acar-
retará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição.        
§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões
por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art.
40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social.
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§ 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente,


devem realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser
avaliado e dos resultados alcançados, na forma da lei.      

16. (FCC/TGP (SPPREV)/SPPREV/2019) Segundo o que estabelece a Constituição Fede-


ral, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto nos casos que
especifica, dentre os quais o de
a. um cargo de professor com outro técnico, independentemente de haver compatibili-
dade de horários.
b. dois cargos de professor com outro de confiança, independentemente de haver com-
patibilidade de horários.
c. cargos de professor, independentemente da quantidade, desde que haja compatibili-
dade de horários.
d. dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regu-
lamentadas, quando houver compatibilidade de horários.
e. um cargo de professor com outro científico, independentemente de haver compatibi-
lidade de horários.

Letra d.

17. (QUADRIX/ADM (CRF AP)/CRF AP/2021) Conforme previsão constitucional, a admi-


nistração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios deve obedecer aos princípios de legalidade, impes-
soalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outras disposições contidas na
Carta Magna. Considerando essa informação, julgue o item.
O princípio da eficiência, implícito no texto constitucional, refere-se à presteza do aten-
dimento ao público e ao desenvolvimento do mister da Administração Pública para sa-
tisfazer o interesse da coletividade.

Errado.

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Artigo 38

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercí-


cio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:          
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;

1. (CESPE/AJ (TRE PE)/TRE PE/JUDICIÁRIA/2017) O servidor público titular de cargo


efetivo de determinada autarquia federal que passe a exercer mandato de depu-
tado estadual
a. ficará afastado do cargo efetivo e receberá apenas a remuneração do cargo eletivo.
b. ficará afastado do cargo efetivo, podendo optar pela remuneração do cargo efetivo ou
do cargo eletivo.
c. poderá desempenhar os dois cargos se houver compatibilidade de horários, caso em
que perceberá as vantagens do cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, independentemente de submissão ao teto remuneratório.
d. poderá desempenhar os dois cargos mesmo se houver incompatibilidade de horários,
caso em que perceberá as vantagens do cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração
do cargo eletivo, observado o teto remuneratório.
e. poderá ou não se licenciar do cargo efetivo, mas, caso não se licencie, perceberá
apenas a remuneração do cargo efetivo.

Letra a.
Considerando que o cargo eletivo em questão é estadual, deverá o servidor afastar-se
do cargo público até então ocupado. Nesta hipótese, não há possibilidade de escolha da
remuneração, devendo o agente receber, no período, a remuneração do cargo eletivo de
Deputado Estadual.

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de
seu cargo, emprego ou função;

Nível da questão:

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II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-


-lhe facultado optar pela sua remuneração;

2. (CEBRASPE (CESPE)/ASSJ (TJ AM)/TJ AM/"SEM ÁREA"/2019) No que concerne aos


servidores públicos, julgue o item subsecutivo.
Servidor público investido em mandato de vice-prefeito exercerá as funções e percebe-
rá as vantagens de ambos os cargos, desde que haja compatibilidade de horários.

Errado.
No caso do servidor ser eleito para o cargo de Vice-Prefeito, devem ser aplicadas as mes-
mas regras vigentes para o cargo de Prefeito. Logo, o servidor será afastado do cargo,
emprego ou função, podendo optar pela remuneração que irá receber.

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (...)
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

Nível da questão:

III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá


as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

3. (QUADRIX/CONT (CRF AP)/CRF AP/2021) No que se refere a normas específicas de


gestão fiscal, financeira e orçamentária, julgue o item.
Determinado servidor público concursado poderá acumular o exercício do cargo público
com a investidura em mandato eletivo federal, estadual ou municipal.

Errado.
Não há possibilidade de acumulação para todos os cargos eletivos, ao contrário do que
mencionado pela questão. A possibilidade de acumulação ocorre apenas em relação ao
cargo eletivo de Vereador, e, ainda assim, desde que haja compatibilidade de horários.

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (...)
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III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horá-


rios, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo
da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada
a norma do inciso anterior;

Nível da questão:

IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

4. (FCC/TEC LEG (CL DF)/CL DF/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/2018) De acordo


com a Constituição Federal, considerando apenas os dados aqui fornecidos, o servi-
dor público ocupante, há cinco anos, de cargo efetivo da Administração direta, que se
eleger Deputado Distrital, durante o exercício de seu mandato,
a. ficará afastado de seu cargo, sendo contado seu tempo de serviço para todos os efei-
tos legais, exceto para promoção por merecimento.
b. ficará afastado de seu cargo, sendo contado seu tempo de serviço para todos os efei-
tos legais, inclusive para promoção por merecimento.
c. não ficará afastado do seu cargo se houver compatibilidade de horários, percebendo
as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração oriunda do man-
dato eletivo.
d. não ficará afastado do seu cargo se houver compatibilidade de horários, percebendo
apenas a remuneração referente ao exercício do mandato eletivo.
e. perderá seu cargo e somente poderá prestar novo concurso público para exercer
cargo no Distrito Federal após um ano do término do exercício do mandato eletivo.

Letra a.
Na situação apresentada pela questão, o tempo de serviço, durante o afastamento, será
computado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato ele-
tivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;

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V – na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá


filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

5. (FCC/APE (TCE-RS)/TCE-RS/CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS, DIREITO/2018)


Considere que o Governador de determinado Estado, no curso do primeiro ano de
mandato, venha a tomar posse em cargo efetivo na administração direta estadual, para
o qual houvesse sido aprovado em virtude de concurso público prestado anteriormente
ao pleito que o elegeu. Nessa situação, em conformidade com o previsto na Constitui-
ção Federal, o Governador
a. perderá o mandato, devendo ser realizada nova eleição direta, noventa dias depois
de aberta a vaga.
b. não perderá o mandato, ficando afastado do cargo efetivo, embora seu tempo de
serviço venha a ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
c. perderá o mandato, devendo ser realizada eleição pela Assembleia Legislativa, trinta
dias depois de aberta a vaga.
d. não perderá o mandato e, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vanta-
gens do cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.
e. perderá o mandato, assumindo a vaga, como sucessor, o Vice-Governador do Estado.

Letra b.

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6. (FCC/AJ TRF4/TRF 4/APOIO ESPECIALIZADO/INFRAESTRUTURA EM TECNOLO-


GIA DA INFORMAÇÃO/2019) Considere as seguintes situações hipotéticas:

I – Servidora pública, ocupante de cargo efetivo na Administração direta estadual, elege-


-se para exercer mandato de Deputada Estadual;
II – Professor de ensino fundamental da rede pública municipal é aprovado em concurso
público para exercer cargo de suporte administrativo em autarquia estadual.

Nessas hipóteses, considerada a disciplina da matéria na Constituição Federal,


a. ambos estarão impedidos de cumular o exercício dos cargos que ocupam atualmente
com as novas ocupações respectivas, devendo pedir exoneração caso pretendam
assumi-las.
b. a servidora ficará afastada de seu cargo, durante o exercício do mandato, e o profes-
sor estará impedido de cumular o cargo atual com aquele para o qual foi aprovado
em concurso.
c. a servidora ficará afastada de seu cargo, durante o exercício do mandato, e o profes-
sor estará autorizado a cumular o cargo atual com aquele para o qual foi aprovado em
concurso, se houver compatibilidade de horários.
d. a servidora estará autorizada a cumular o exercício do cargo atual com o do mandato,
se houver compatibilidade de horários, mas o professor estará impedido de cumular
o cargo atual com aquele para o qual foi aprovado em concurso.
e. ambos estarão autorizados a cumular o exercício dos cargos que ocupam atualmente
com o das novas ocupações respectivas, desde que haja compatibilidade de horários.

Letra b.

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4.2. Dos Servidores Públicos

Artigo 39

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de


sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da admi-
nistração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.    
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de
política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados
pelos respectivos Poderes.          
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remu-
neratório observará:                
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de
cada carreira;                   
II – os requisitos para a investidura;              
III – as peculiaridades dos cargos.            

1. (CEBRASPE (CESPE)/ASSJ (TJ AM)/TJ AM/"SEM ÁREA"/2019) No que concerne aos


servidores públicos, julgue o item subsecutivo.
Conforme a Constituição Federal, critérios de antiguidade devem ser respeitados ao se
fixarem padrões de vencimento do servidor público.

Errado.
A fixação dos padrões de vencimento não leva em conta, de acordo com a Constituição
Federal, a antiguidade, mas sim outros fatores, tais como a natureza, o grau de responsa-
bilidade e as peculiaridades dos cargos.

Art. 39. (...)


§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema
remuneratório observará:
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos compo-
nentes de cada carreira;
II – os requisitos para a investidura;
III – as peculiaridades dos cargos.

Nível da questão:

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§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a for-


mação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos
cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração
de convênios ou contratos entre os entes federados.            
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII,
IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.              

2. (CEBRASPE (CESPE)/TSB (ANM)/ANM/2021) No que diz respeito aos direitos e às


garantias fundamentais, bem como aos direitos do servidor público, assegurados na
Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
O salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, é direito tanto do trabalhador
da iniciativa privada quanto do servidor público civil, podendo a lei estabelecer, para
o servidor público, requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo
assim exigir.

Certo.
Uma série de direitos sociais são estendidos aos servidores públicos, conforme previsão
do artigo 39, § 3º, da Constituição Federal.

Art. 39. (...)


§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º,
IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei
estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do car-
go o exigir.

Dentre estes direitos, temos o salário mínimo fixado em lei e nacionalmente unificado.

Nível da questão:

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os


Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio
fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer
caso, o disposto no art. 37, X e XI.             

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3. (FCC/TJ TRF4/TRF 4/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2019) Ronaldo é


Ministro de Estado e Paulo é Secretário Municipal. No que concerne à remuneração de
ambos os servidores públicos e obedecido o disposto na Constituição Federal, Ronaldo
a. será remunerado exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o
acréscimo de adicional, prêmio e verba de representação, enquanto Paulo será remu-
nerado por subsídio fixado em parcela única, sendo possível o acréscimo de adicional
e prêmio, vedada verba de representação.
b. e Paulo serão remunerados por subsídio fixado em parcela única, sendo possível o
acréscimo de adicional e prêmio, vedada verba de representação.
c. e Paulo serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única,
vedado o acréscimo, dentre outras vantagens, de adicional, prêmio e verba de
representação.
d. e Paulo serão remunerados por subsídio fixado em parcela única, sendo possível,
dentre outras vantagens, o acréscimo de adicional, prêmio e verba de representação.
e. e Paulo serão remunerados por subsídio fixado em parcela única, sendo possível o
acréscimo de adicional e verba de representação e vedado prêmio.

Letra c.
Estabelece a Constituição Federal que os Ministros de Estado, bem como os Secretários
Estaduais e Municipais, serão remunerados por meio de subsídio. Tal forma de remunera-
ção de pessoal é feita em parcela única, sendo vedado o acréscimo, dentre outras vanta-
gens, de adicional, prêmio e verba de representação.

Art. 39. (...)


§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado
e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por
subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória,
obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

Na situação narrada pela questão, tanto Ronaldo, que é Ministro de Estado, quanto Paulo,
que é Secretário Municipal, serão remunerados por meio de subsídio.

Nível da questão:

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§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer
a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em
qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.          
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.           
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplica-
ção de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de
qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelha-
mento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio
de produtividade.
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada
nos termos do § 4º.
§ 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exer-
cício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.

4. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) Ainda à luz da


Constituição Federal de 1988, julgue o item subsecutivo.
Governador de estado será remunerado por subsídio fixado em parcela única, com o
devido acréscimo do respectivo adicional de gratificação de função.

Errado.

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5. (FCC/JT TRT1/TRT 1/2016) A Constituição Federal assegura, em seu art. 39, §3º, entre
outros, aos servidores ocupantes de cargos públicos os seguintes direitos também pre-
vistos em seu art. 7º:

I– adicional para as atividades insalubres.


II – irredutibilidade de salário.
III – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.
IV – licença-paternidade.

Está correto o que consta APENAS em


a. II e IV.
b. I, II e IV.
c. I, II e III.
d. I e III.
e. III e IV.

Letra b.

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Artigo 40

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos
terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo,
de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preser-
vem o equilíbrio financeiro e atuarial.        
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:          
I – por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido,
quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de
avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a
concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;        
II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar;
III – no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Fede-
ral e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas
Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisi-
tos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.       
§ 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se
refere o § 2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral
de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16.            
§ 3º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do
respectivo ente federativo.        
§ 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de bene-
fícios em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B,
4º-C e 5º.
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com defici-
ência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multipro-
fissional e interdisciplinar.        
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo
de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam
o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput
do art. 144.         

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§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas ati-
vidades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por catego-
ria profissional ou ocupação.         
§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos
em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que
comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no
ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime
próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a
acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdên-
cia Social.
§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda
formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos
termos de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese
de morte dos servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício
ou em razão da função.           
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter perma-
nente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.      
§ 9º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para
fins de aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, e o tempo de
serviço correspondente será contado para fins de disponibilidade.         
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribui-
ção fictício.
§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como
de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e
ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.     
§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência
social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdên-
cia Social.
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive
mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.      
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1. (FCC/AG ADM (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/2019) A Constituição Federal de 1988


estabelece algumas diferenciações de tratamento entre o servidor titular de cargo efe-
tivo e o servidor ocupante de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração,
sendo um aspecto em que ocorre esse tratamento diferenciado
a. a submissão ao teto remuneratório.
b. a possibilidade de exercício do direito de greve.
c. a irredutibilidade dos vencimentos.
d. a possibilidade de associação sindical.
e. o regime previdenciário.

Letra e.
Apenas a Letra E reproduz uma diferença existente entre os servidores titulares de cargos
efetivos e os ocupantes de cargos em comissão.
Nos termos da Constituição Federal, o servidor ocupante de cargo exclusivamente em
comissão estará submetido ao Regime Geral de Previdência Social. Já os ocupantes de
cargo efetivo se submetem às regras do Regime Próprio.

Art. 40. (...)


§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comis-
são declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário,
inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdên-
cia Social.

Nível da questão:

§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de inicia-
tiva do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servido-
res públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em
regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.         
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de bene-
fícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e
será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de
entidade aberta de previdência complementar.         
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá
ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação
do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.       
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§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto


no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei.                
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas
pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual
igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.                
§ 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o
servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria
voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de per-
manência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até com-
pletar a idade para aposentadoria compulsória.
§ 20. É vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social e de
mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo, abrangidos
todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que serão responsáveis
pelo seu financiamento, observados os critérios, os parâmetros e a natureza jurídica defi-
nidos na lei complementar de que trata o § 22.         
§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei comple-
mentar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização,
de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspec-
tos, sobre:
I – requisitos para sua extinção e consequente migração para o Regime Geral de Previ-
dência Social;           
II – modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos recursos;        
III – fiscalização pela União e controle externo e social;         
IV – definição de equilíbrio financeiro e atuarial;        
V – condições para instituição do fundo com finalidade previdenciária de que trata o art.
249 e para vinculação a ele dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direi-
tos e ativos de qualquer natureza;  
VI – mecanismos de equacionamento do deficit atuarial;         
VII – estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, observados os princípios rela-
cionados com governança, controle interno e transparência;          
VIII – condições e hipóteses para responsabilização daqueles que desempenhem atribui-
ções relacionadas, direta ou indiretamente, com a gestão do regime;           
IX – condições para adesão a consórcio público;         
X – parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de alíquota de contribuições
ordinárias e extraordinárias.       

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2. (FCC/JE TJMS/TJ MS/2020/ADAPTADA) Ao dispor sobre a criação de cargos em


comissão, o legislador deve observar as normas constitucionais e a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal nessa matéria, segundo as quais pode a lei do ente fede-
rativo facultar aos servidores públicos ocupantes exclusivamente de cargo público em
comissão a opção entre aderir ao Regime Geral de Previdência Social ou ao Regime
Próprio de Previdência Social.

Errado.

3. (FCC/AG ADM (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/2019) A Constituição Federal de 1988


estabelece algumas diferenciações de tratamento entre o servidor titular de cargo efe-
tivo e o servidor ocupante de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração,
sendo um aspecto em que ocorre esse tratamento diferenciado
a. a submissão ao teto remuneratório.
b. a possibilidade de exercício do direito de greve.
c. a irredutibilidade dos vencimentos.
d. a possibilidade de associação sindical.
e. o regime previdenciário.

Letra e.

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Artigo 41

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.              

1. (CESPE/AJ (TRE BA)/TRE BA/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Con-


forme a Constituição Federal de 1988, o servidor público adquirirá a estabilidade
a. independentemente de ter sido investido no cargo em decorrência de aprovação
prévia em concurso público.
b. mesmo se ocupar cargo comissionado.
c. após 3 anos do efetivo exercício do cargo.
d. ainda que não realize avaliação especial de desempenho.
e. após os 4 anos do estágio probatório.

Letra c.
De acordo com o artigo 41, “São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.

Nível da questão:

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:          


I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;       
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;           
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei com-
plementar, assegurada ampla defesa.             

2. (CESPE/AUX ADM (IFF)/IFF/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988


(CF), a perda do cargo de servidor público que cometer alguma irregularidade no exer-
cício de sua função poderá ocorrer
a. mediante processo administrativo, assegurada a ampla defesa, desde que ele não
tenha estabilidade.
b. em procedimento de avaliação periódica de desempenho, desde que ele não tenha
estabilidade.
c. em procedimento de avaliação periódica de desempenho, ainda que ele tenha
estabilidade.
d. se houver sentença judicial passível de recurso, desde que ele não tenha estabilidade.
e. se houver sentença judicial passível de recurso, ainda que ele tenha estabilidade.

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Letra c.
O servidor público estável perderá o cargo em três diferentes situações, a saber:
a. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
b. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
c. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa;

Nível da questão:

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado,
e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.         

3. (FCC/TJ TRF3/TRF 3/APOIO ESPECIALIZADO/INFORMÁTICA/2019) O servidor


público estável João perdeu seu cargo e sua vaga foi ocupada por Décio, também ser-
vidor público estável. Porém, João teve sua demissão invalidada por sentença judicial
transitada em julgado e foi reintegrado. Nesse caso, de acordo com a Constituição
Federal de 1988, Décio
a. não poderá ser reconduzido ao cargo de origem, mas terá direito a indenização,
ficando em disponibilidade, sem remuneração, até seu adequado aproveitamento em
outro cargo.
b. será reconduzido ao cargo de origem, com direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo
de serviço.
c. não poderá ser reconduzido ao cargo de origem, mas terá direito a indenização,
ficando em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até
seu adequado aproveitamento em outro cargo.
d. será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro
cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
e. será reconduzido ao cargo de origem, com direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade sem direito a remuneração.

Letra d.
Considerando que João, por ter sua demissão invalidada, será reintegrado, Décio, o even-
tual ocupante do cargo, deverá ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indeni-
zação, aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
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Art. 41. (...)


§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de
origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em dispo-
nibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

Nível da questão:

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.             
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial
de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.         

4. (CEBRASPE (CESPE)/TSB (ANM)/ANM/2021) No que diz respeito aos direitos e às


garantias fundamentais, bem como aos direitos do servidor público, assegurados na
Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
A avaliação especial de desempenho não constitui requisito para que o servidor público
alcance a estabilidade, uma vez que ela se aplica unicamente aos servidores em está-
gio probatório.

Errado.
Diferente do que afirmado, a avaliação especial de desempenho constitui requisito para
que o servidor público alcance a estabilidade.

Art. 41. (...)


§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

Nível da questão:

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5. (FCC/TJ TRF3/TRF 3/ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/2019) Com relação à


estabilidade dos servidores públicos, considere:

I – São estáveis somente após cinco anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
II – Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial
de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
III – Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, tendo sido extinto o
cargo que ele ocupava ou declarada a sua desnecessidade, referido servidor ficará
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu ade-
quado aproveitamento em outro cargo.

Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, está correto o que consta de


a. I e II, apenas.
b. I, II e III.
c. II e III, apenas.
d. I, apenas.
e. III, apenas.

Letra c.

6. (CEBRASPE (CESPE)/DPF/PF/2021) Foi realizado concurso para o preenchimento de


vagas para determinado cargo público, de natureza civil, da administração direta federal.
Após a divulgação dos resultados, os aprovados foram nomeados.
Considerando essa situação hipotética e o que dispõe a Lei n.º 8.112/1990, julgue o
item subsecutivo.
Os aprovados no referido concurso público serão investidos em cargos em comissão
mediante posse e somente adquirirão estabilidade se, após três anos de efetivo exercí-
cio, forem aprovados no estágio probatório.

Errado.

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4.3. Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios

Artigo 42

Art. 42. Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições
organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.

1. (IADES/SOLD (PM PA)/PM PA/FEMININO/2021) Segundo o texto constitucional de


1988, os policiais militares e os corpos de bombeiros militares são militares dos esta-
dos, do Distrito Federal e dos territórios. São instituições organizadas com base em
a. disciplina e inteligência.
b. hierarquia e disciplina.
c. hierarquia e inteligência.
d. hierarquia e funcionalidade.
e. disciplina e funcionalidade.

Letra b.
Assim como afirma a questão, estabelece a Constituição Federal que os policiais militares e
os corpos de bombeiros militares são militares dos estados, do Distrito Federal e dos territó-
rios. Tais instituições, por sua vez, são organizadas com base na hierarquia e na disciplina.

Nível da questão:

§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do
que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142,
§§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º,
inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.       

2. (CEBRASPE (CESPE)/OF (CBM AL)/CBM AL/COMBATENTE/2017) Com relação ao


que dispõe a CF acerca dos militares dos estados, julgue o item que se segue.
Os membros do corpo de bombeiros são denominados militares e as suas patentes, com prer-
rogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo presidente da República.

Errado.
As patentes dos militares, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são con-
feridas pelos Governadores, e não pelo Presidente da República.

Nível da questão:
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§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal.     
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no
art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.          

3. (CEBRASPE (CESPE)/OF (CBM AL)/CBM AL/2021) Considerando o entendimento da


doutrina e da jurisprudência a respeito da administração pública, da defesa do Estado e
das instituições democráticas, julgue o próximo item.
Oficial do Corpo de Bombeiros do Estado de Alagoas só perderá o posto e a patente se
for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar
de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra.

Certo.

4. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (PGM MANAUS)/PREF MANAUS/2018) Considerando


a jurisprudência do STF a respeito do direito de greve dos servidores públicos, julgue o
item seguinte.
Os servidores públicos, sejam eles civis ou militares, possuem direito a greve.

Errado.

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4.4. Das Regiões

Artigo 43

Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo
complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desi-
gualdades regionais.
§ 1º Lei complementar disporá sobre:
I – as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II – a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos
regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, apro-
vados juntamente com estes.
§ 2º Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabili-
dade do Poder Público;
II – juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III – isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pes-
soas físicas ou jurídicas;
IV – prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água
represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas.
§ 3º Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras
áridas e cooperará com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabeleci-
mento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação.

1. (FCC/TJ TRT20/TRT 20/ADMINISTRATIVA/2011) Para efeitos administrativos, a União


poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a
seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. As condições para inte-
gração de regiões em desenvolvimento serão estabelecidos em
a. Lei Ordinária.
b. Lei Complementar.
c. Lei Delegada.
d. Medida Provisória.
e. Decreto Legislativo.

Letra b.
Nos termos da Constituição Federal, as condições para integração de regiões em desen-
volvimento serão estabelecidos em lei complementar.

Nível da questão:
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2. (IBADE/PROF NVIII (VILHENA)/PREF VILHENA/MATEMÁTICA 40H/2019) O Art. 43 da


Constituição Federal de 1988 define que, para efeitos administrativos, a União poderá
articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu
desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. De acordo com o parágrafo
2º, os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:

I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabi-


lidade do Poder Público.
II – juros favorecidos para financiamento concedidos aos membros do poder judiciário,
desde que no exercício do mandato.
III – isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pes-
soas que estejam em cargos políticos no poder Legislativo.
IV – prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água
represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas.

Estão corretas:
a. Somente I e II.
b. Somente I e III.
c. Somente I e IV.
d. Somente II e III.
e. Somente II e IV.

Letra c.

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3. (VUNESP/ADV (PREF REGISTRO)/PREF REGISTRO/2018) Nos termos da Consti-


tuição Federal, para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um
mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução
das desigualdades regionais. Assinale a alternativa correta.
a. Lei ordinária disporá sobre as condições para integração de regiões em desenvol-
vimento e sobre a composição dos organismos regionais que executarão os planos
regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social,
aprovados juntamente com estes.
b. Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei, se necessá-
rio for, desigualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de
responsabilidade do poder público.
c. Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei, juros favo-
recidos para financiamento de atividades prioritárias, além de isenções, reduções ou
diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas.
d. Nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas, a União patrocinará a recu-
peração de terras áridas e financiará os pequenos e médios proprietários rurais para
o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação.
e. Nas regiões pobres, desprovidas de recursos naturais, a União patrocinará as ativida-
des voltadas ao cultivo das terras e concederá incentivos fiscais aos Estados mem-
bros que financiarem os pequenos e médios empresários locais.

Letra c.

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5. Do Poder Legislativo

5.1. Do Congresso Nacional

Artigo 44

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

1. (IESES/NER (TJ RO)/TJ RO/REMOÇÃO/2021) O Poder Legislativo é exercido pelo


Congresso Nacional, que se compõe do(a):

I– Assembleia Legislativa.
II – Câmara dos Deputados.
III – Senado Federal.
IV – Câmara de Vereadores.

A sequência correta é:
a. Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
b. As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
c. Apenas a assertiva I está incorreta.
d. Apenas as assertivas II e III estão corretas.

Letra d.
De acordo com o artigo 44, temos a previsão de que “O Poder Legislativo é exercido pelo
Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”.

Nível da questão:

Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

2. (INCAB (EX-FUNCAB)/AP (SEAP MA)/SEAP MA/2016) Segundo a Constituição da


República Federativa Brasileira de 1988, a legislatura compreende o período de:
a. 4 anos.
b. 5 anos.
c. 1 ano.
d. 3 anos.
e. 2 anos.
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Letra a.
O Parágrafo Único do artigo 44 determina que “Cada legislatura terá a duração de
quatro anos”.

Nível da questão:

3. (AVANÇASP/COMP (PREF. PEREIRAS)/PREF. PEREIRAS/2019) No que se refere à


estrutura do Poder Legislativo, assinale a alternativa correta:
a. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara dos Deputados, que se compõe do Con-
gresso Nacional e do Senado Federal.
b. O Poder Legislativo é exercido pelo Senado Federal, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Congresso Nacional.
c. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara
dos Deputados e da Assembleia Legislativa.
d. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal.
e. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara
dos Deputados e do Conselho Nacional de Justiça.

Letra d.

4. (IBFC/SOLD (CBM BA)/CBM BA/2017) Assinale a alternativa correta sobre o Congresso


Nacional nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil.
a. O Poder Legislativo é exercido exclusivamente pela Câmara dos Deputados sendo
que cada legislatura terá a duração de quatro anos
b. O Poder Legislativo é exercido exclusivamente pelo Senado Federal sendo que cada
legislatura terá a duração de quatro anos
c. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal sendo que cada legislatura terá a duração de
quatro anos
d. O Poder Legislativo é exercido exclusivamente pela Câmara dos Deputados sendo
que cada legislatura terá a duração de oito anos
e. O Poder Legislativo é exercido exclusivamente pelo Senado Federal sendo que cada
legislatura terá a duração de seis anos

Letra c.

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Artigo 45

Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo
sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

1. (CESPE/TJ TRE TO/TRE TO/ADMINISTRATIVA/2017) De acordo com a CF, o sistema


proporcional é utilizado para eleger
a. deputados federais.
b. presidente da República.
c. senadores.
d. governadores.
e. prefeitos.

Letra a.
Dentre os cargos eletivos, são eleitos de acordo com as regras do sistema proporcional os
Deputados (Federais, Estaduais e Distritais) e os Vereadores.

Nível da questão:

§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito
Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, proce-
dendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daque-
las unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.   

2. (CESPE/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Acerca da organização dos poderes


do Estado, julgue o item subsequente.
O número de deputados e de senadores é definido em lei de acordo com o número de
habitantes de cada Estado e do Distrito Federal.

Errado.
Apenas o número de Deputados é que será estabelecido em lei, tendo como base o núme-
ro de habitantes de cada Estado ou do Distrito Federal.

Art. 45. (...)


§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Dis-
trito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população,
procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma
daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.

Nível da questão:
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§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.

3. (FCC/TJ (TJ MA)/TJ MA/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2019/ADAPTADA) De


acordo com o que estabelece a Constituição Federal acerca do Congresso Nacional,
cada Território elegerá oito Deputados.

Errado.
O § 2º do artigo 45 estabelece que “Cada Território elegerá quatro Deputados”.

Nível da questão:

4. (FCC/AG PEN (IAPEN AP)/IAPEN AP/2018) À luz do que dispõe a Constituição Federal
acerca da composição do Poder Legislativo Federal,
a. o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o sistema proporcional.
b. cada Estado e o Distrito Federal elegerão dois Senadores, com mandato de 8 anos.
c. cada Senador será eleito com três suplentes.
d. a Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sis-
tema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
e. cada Território poderá eleger até oito Deputados.

Letra d.

5. (CEBRASPE (CESPE)/ASSP (PGE PE)/PGE PE/2019) A respeito dos direitos políticos


e dos partidos políticos, julgue o item seguinte.
A adoção do modelo proporcional em eleições de deputados fere o princípio da eleição
direta, pois a eleição de um deputado não deve depender dos votos recebidos por ou-
tros candidatos do partido ou por sua legenda

Errado.

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Artigo 46

Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Fede-
ral, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de
oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em
quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.

1. (CESPE/TJ (TRE BA)/TRE BA/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) O


Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, os quais, por sua vez, são constituídos por represen-
tantes dos estados e do Distrito Federal (DF). Para o Senado Federal, tais representan-
tes são eleitos segundo o
a. sistema proporcional, e cada estado e o DF elegem dois candidatos, cada um deles
com mandato de quatro anos.
b. princípio majoritário, e cada candidato é eleito com um suplente.
c. sistema proporcional, e cada estado e o DF elegem três candidatos, cada um deles
com mandato de quatro anos.
d. sistema proporcional, e cada candidato é eleito com dois suplentes.
e. princípio majoritário, e cada estado e o DF elegem três candidatos, cada um deles
com mandato de oito anos.

Letra e.
Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 3 Senadores, que serão eleitos de acordo com
as regras do sistema majoritário para um mandato de 8 anos.

Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito


Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de
oito anos.

Nível da questão:

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2. (QUADRIX/AG (CRMV DF)/CRMV DF/ADMINISTRATIVO/2017) Com base na CF,


julgue o item a seguir no que se refere ao Poder Legislativo.
O Senado Federal compõe-se de representantes dos estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o princípio proporcional, sendo que cada estado e o Distrito Federal
elegerão três senadores para exercerem o mandato durante uma legislatura.

Errado.

3. (IBFC/ANA LEG (CM FRANCA)/CM FRANCA/2016) Considerando as normas da Cons-


tituição Federal, assinale a alternativa correta sobre o Poder Legislativo.
a. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o princípio proporcional.
b. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de quatro anos.
c. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em
quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
d. Cada Senador será eleito com um suplente

Letra c.

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Artigo 47

Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas
Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

1. (VUNESP/AG ADM (IPREF)/IPREF GUARULHOS/"D"/2016) É correto afirmar que, nos


termos da Constituição Federal de 1988, salvo disposição constitucional em contrário,
as deliberações da Câmara, do Senado, ou de suas Comissões serão tomadas por
a. maioria de 3/5 (três quintos) dos votos, presente a maioria relativa de seus membros.
b. maioria de 2/3 (dois terços) dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
c. maioria absoluta dos votos, presente 1/3 (um terço) de seus membros.
d. maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
e. maioria de 7/8 (sete oitavos) dos votos, presentes 2/3 (dois terços) de seus membros.

Letra d.
Estabelece o artigo 47 que “Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações
de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a
maioria absoluta de seus membros”.

Nível da questão:

2. (VUNESP/PROC (PREF SJC)/PREF SJC/2019/ADAPTADA) A Constituição Federal,


sobre o Poder Legislativo, estabelece que, salvo disposição constitucional em contrá-
rio, as deliberações de cada Casa e de suas comissões serão tomadas por maioria dos
votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Certo.

3. (FUNRIO/PROC (ALERR)/ALERR/2018) Observando que o processo legislativo fede-


ral brasileiro é litúrgico, o certo é que as leis devem cumprir todos os requisitos formais
para sua criação, sob pena de serem normas formalmente inconstitucionais.
Assim, salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada uma das
casas e suas comissões serão tomadas por
a. maioria absoluta de votos, presente a maioria de seus membros.
b. maioria absoluta de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
c. 3/5 dos membros, presente a maioria absoluta de seus membros.
d. maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Letra a.
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5.2. Das Atribuições do Congresso Nacional

Artigo 48

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não
exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de
competência da União, especialmente sobre:
I – sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito,
dívida pública e emissões de curso forçado;
III – fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;
IV – planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;
V – limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;
VI – incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados,
ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas;
VII – transferência temporária da sede do Governo Federal;
VIII – concessão de anistia;
IX – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da
União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;
X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, obser-
vado o que estabelece o art. 84, VI, b;

1. (CESPE/ASS PORT (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) No que se refere à orga-


nização dos poderes, julgue o item que se segue.
A criação de cargo público federal é matéria que cabe ao Congresso Nacional dispor,
mas depende da sanção do presidente da República.

Certo.
A questão elenca uma das competências asseguradas ao Congresso Nacional, mas que
dependem de posterior sanção do Presidente da República.

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,


não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as
matérias de competência da União, especialmente sobre: (...)
X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas,
observado o que estabelece o art. 84, VI, b;

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XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;            


XII – telecomunicações e radiodifusão;
XIII – matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;
XIV – moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
XV – fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que
dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.           

2. (IBADE/PROC AUT (IPVV)/IPVV/2020) De acordo com a Constituição Federal do Brasil,


compete ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República:
a. fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder
Executivo, incluídos os da administração indireta.
b. autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos
e a pesquisa e lavra de riquezas minerais.
c. apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e
televisão.
d. aprovar, previamente, a alienação ou concessão e terras públicas com área superior
a dois mil e quinhentos hectares.
e. dispor sobre fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, obser-
vando os ditames constitucionais.

Letra e.
Apenas a Letra E estabelece uma competência que deve ser exercida pelo Congresso
Nacional com a sanção do Presidente da República.

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,


não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as
matérias de competência da União, especialmente sobre: (...)
XV – fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o
que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.

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3. (FCC/AJ TRE PR/TRE PR/JUDICIÁRIA/2017) Nos termos da Constituição da Repú-


blica, (I) a fixação dos subsídios de Presidente e Vice- Presidente da República e (II) a
fixação dos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal consistem em maté-
rias de competência
a. ambas do Congresso Nacional, independentemente de sanção do Presidente da
República.
b. ambas do Congresso Nacional, mediante sanção do Presidente da República.
c. ambas do Congresso Nacional, a primeira independentemente de sanção do Presi-
dente da República e a segunda, mediante sanção.
d. ambas do Congresso Nacional, a primeira mediante sanção do Presidente da Repú-
blica e a segunda, independentemente de sanção.
e. a primeira do Presidente da República e a segunda do Presidente do Supremo Tribu-
nal Federal, ambas mediante autorização prévia do Congresso Nacional.

Letra c.

4. (VUNESP/PROC MU (PGM SANTOS)/PREF SANTOS/2021) Cabe ao Congresso


Nacional, com a sanção do Presidente da República, entre outras matérias,
a. dispor sobre a incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios
ou Estados, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas.
b. autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
c. aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha
dos chefes de missão diplomática de caráter permanente.
d. apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e
televisão.
e. estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Letra a.

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Artigo 49

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

1. (FCC/AJ TRT6/TRT 6/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018) A competência para


resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional é exclusiva
a. do Presidente da República.
b. da Câmara dos Deputados.
c. do Congresso Nacional.
d. do Senado Federal.
e. do Supremo Tribunal Federal.

Letra c.
A competência para resolver sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional é, nos termos da Constituição
Federal, exclusiva do Congresso Nacional.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que
acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

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II – autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que


forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporaria-
mente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País,
quando a ausência exceder a quinze dias;
IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou
suspender qualquer uma dessas medidas;
V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar
ou dos limites de delegação legislativa;

2. (VUNESP/ADV (CODEN)/CODEN/2021) A competência para sustar os atos normativos


do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa é
a. exclusiva do Conselho Nacional de Justiça.
b. exclusiva do Congresso Nacional.
c. concorrente do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.
d. exclusiva do Supremo Tribunal Federal.
e. exclusiva do Senado Federal.

Letra b.
Nesse caso, estamos diante de uma competência exclusiva do Congresso Nacional.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)


V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regula-
mentar ou dos limites de delegação legislativa;

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VI – mudar temporariamente sua sede;


VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que
dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;        
VIII – fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Minis-
tros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e
153, § 2º, I;
IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo;

3. (CEBRASPE (CESPE)/TEC NS (MPOG)/MPOG/"ENAP"/2015) No que se refere ao


Poder Legislativo, julgue o seguinte item.
Compete exclusivamente ao Congresso Nacional julgar anualmente as contas presta-
das pelo presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos
de governo.

Certo.
Temos aqui uma das competências estabelecidas pela Constituição Federal para o Con-
gresso Nacional.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)


IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apre-
ciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.

Nível da questão:

X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder


Executivo, incluídos os da administração indireta;

4. (IADES/ALUN OF (PM PA)/PM PA/2021) De acordo com o texto da Constituição de


1988, fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do Poder Executivo, incluídos os da
administração indireta, constitui competência exclusiva do(a)
a. Congresso Nacional.
b. Supremo Tribunal Federal.
c. Superior Tribunal de Justiça.
d. Conselho Nacional do Ministério Público.
e. Polícia Federal.

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Letra a.
Compete ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de
suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)


X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do
Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Nível da questão:

XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição norma-


tiva dos outros Poderes;
XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e
televisão;

5. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (BOA VISTA)/PREF BOA VISTA/2019) Julgue o


item a seguir, acerca das disposições constitucionais a respeito de direito administrativo.
Cabe ao Congresso Nacional o exercício do controle externo dos atos administrativos
de concessões e permissões de emissoras de rádio e televisão.

Certo.
Assim como informa a questão, a apreciação dos atos de concessão e renovação das
emissoras de rádio e televisão é competência estabelecida para o Congresso Nacional.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)


XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de
rádio e televisão;

Nível da questão:

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XIII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;


XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
XV – autorizar referendo e convocar plebiscito;

6. (FCC/AG (ALMS)/ALMS/APOIO LEGISLATIVO/2016) Nos termos da Constituição


Federal, a convocação de plebiscito é competência exclusiva
a. do Senado Federal.
b. do Presidente da República.
c. do Congresso Nacional.
d. da Câmara dos Deputados.
e. do Procurador-Geral da República.

Letra c.
A convocação de plebiscito insere-se no âmbito da competência exclusiva do Congresso
Nacional, conforme previsão da Constituição Federal.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)


XV – autorizar referendo e convocar plebiscito;

Nível da questão:

XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídri-


cos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área supe-
rior a dois mil e quinhentos hectares.
XVIII – decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts.
167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição.    

7. (CESPE/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) A respeito da


organização dos poderes da República, julgue o item que se segue.
Compete exclusivamente ao Congresso Nacional processar e julgar o presidente e o
vice-presidente da República caso estes cometam crimes de responsabilidade.

Errado.

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8. (FCC/AJ TRF4/TRF 4/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2019)


Certo grupo de senadores apresentou proposta de edição de resolução, pelo Senado
Federal, para suspender os efeitos de decreto editado pelo Presidente da República,
por entender que esse ato extrapolou os limites do poder regulamentar. A edição da
referida medida pelo Senado mostra-se
a. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que se trata de ato da competên-
cia exclusiva do Congresso Nacional.
b. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que o ato do Poder Executivo deve
ser submetido ao Poder Judiciário, a quem compete examinar eventual exorbitância
dos limites do poder regulamentar.
c. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que se trata de ato da competên-
cia privativa da Câmara dos Deputados.
d. compatível com a Constituição Federal, devendo a resolução ser submetida à sanção
presidencial.
e. compatível com a Constituição Federal, devendo a resolução ser promulgada pelo
Presidente do Senado.

Letra a.

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Artigo 50

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão
convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Pre-
sidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente
determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.
§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos
Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimen-
tos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério.
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar
pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referi-
das no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não -
atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.      

1. (VUNESP/PJL (CM SERTÃOZINHO)/CM SERTÃOZINHO/2019) Na hipótese de uma


comissão da Câmara dos Deputados convocar Ministro de Estado para prestar, pesso-
almente, informações sobre assunto previamente determinado, mas o convocado não
comparecer e não justificar a sua ausência, a Constituição Federal estabelece que
a. responderá por ato de improbidade administrativa.
b. deverá ser novamente intimado e, se não comparecer no prazo de trinta dias, será
penalizado por ato de improbidade.
c. o não comparecimento implica nas mesmas penas que o crime de obstrução da justiça.
d. sua omissão importa em crime de responsabilidade.
e. nenhuma pena poderá ser aplicada, uma vez que a comissão não tem poderes para
convocar Ministro de Estado.

Letra d.
Caso, após a convocação, o Ministro de Estado não possa comparecer e justificar a sua
ausência, a omissão importará em crime de responsabilidade.

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Co-
missões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos
diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoal-
mente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime
de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

Nível da questão:
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2. (CONSULPAM/PROC (STA CRUZ SUL)/PREF STA CRUZ DO SUL/2020/ADAPTADA)


A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, pode-
rão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordi-
nados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre
assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência
sem justificação adequada.

Certo.

3. (VUNESP/PROC JUR (CM JABO)/CM JABOTICABAL/2018) A Comissão de Direitos


Humanos do Senado convoca um Ministro de Estado para prestar pessoalmente infor-
mações sobre assunto previamente determinado. No entanto, o Ministro deixa de com-
parecer, pessoalmente, à Comissão, sem justificação adequada, mas envia seu chefe
de Gabinete para ir em seu lugar, levando toda a documentação necessária aos escla-
recimentos do referido assunto. Segundo a Constituição Federal, considerando essa
situação, é correto afirmar que o Ministro
a. não poderá sofrer qualquer penalidade, uma vez que a Comissão não tem poderes
para convocar Ministros de Estado, competência pertencente à Mesa do Senado e
da Câmara.
b. deverá responder pelo crime de desobediência, por não atender à convocação, uma
vez que as Comissões Parlamentares detêm poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais.
c. não sofrerá penalidade, pois, embora esteja obrigado a atender à convocação, cum-
priu com o seu propósito ao enviar seu chefe de Gabinete com a documentação
necessária.
d. ficará sujeito a responder por crime de responsabilidade por não ter comparecido
pessoalmente perante a Comissão.
e. deverá responder a processo administrativo perante o Senado, ficando sujeito à pena
de demissão do cargo a bem do serviço público.

Letra d.

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5.3. Da Câmara dos Deputados

Artigo 51

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presi-
dente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

1. (CEBRASPE (CESPE)/JE TJPR/TJ PR/2019) Tratando-se de processo referente a


crime de responsabilidade cometido por presidente da República, a Constituição Fede-
ral de 1988 exige que o juízo de admissibilidade seja realizado
a. pela Câmara dos Deputados.
b. pelo Senado Federal.
c. pelo STF.
d. pelo Congresso Nacional.

Letra a.
O juízo de admissibilidade, tanto nos processos destinados a apurar os crimes comuns
quanto os de responsabilidade do Presidente da República, será exercido pela Câmara
dos Deputados.

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra
o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

Nível da questão:

II – proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas


ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

2. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/CIÊNCIAS CON-


TÁBEIS/2021) Julgue o item a seguir, de acordo com o disposto na Constituição Fede-
ral de 1988 e na Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do
presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de
sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

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Certo.
A questão elenca uma das competências constitucionalmente previstas para a Câmara dos
Deputados.

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: (...)


II – proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apre-
sentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da ses-
são legislativa;

Nível da questão:

III – elaborar seu regimento interno;


IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou
extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixa-
ção da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretri-
zes orçamentárias;
V – eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

3. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ AL)/SEFAZ AL/2020) Quanto à organização dos


Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, julgue o item a seguir.
Tanto em caso de infrações penais comuns quanto de crimes de responsabilidade,
compete à Câmara dos Deputados o juízo de admissibilidade da acusação apresentada
contra o presidente da República.

Certo.

4. (CEBRASPE (CESPE)/TJ (TRE PE)/TRE PE/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALI-


DADE"/2017) Compete privativamente à Câmara dos Deputados
a. processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de respon-
sabilidade.
b. elaborar o regimento interno do Senado Federal.
c. aprovar, previamente, a escolha de ministros do Tribunal de Contas da União.
d. autorizar a instauração de processo contra o presidente da República.
e. processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República nos crimes de res-
ponsabilidade.

Letra d.
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5.4. Do Senado Federal

Artigo 52

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:


I – processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de res-
ponsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exér-
cito e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;       
II – processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conse-
lho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral
da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;           

1. (FCC/AJ TRF5/TRF 5/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Anastácio é


Ministro do Supremo Tribunal Federal e Anacleto, membro do Conselho Nacional de
Justiça. A ambos é imputada a prática de crime de responsabilidade.
Diante dessa situação hipotética, à luz da Constituição Federal, compete privativamente
a. à Câmara dos Deputados processar e julgar tanto Anastácio quanto Anacleto.
b. à Câmara dos Deputados processar e julgar Anastácio e ao Senado Federal proces-
sar e julgar Anacleto.
c. ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar tanto Anastácio quanto Anacleto.
d. ao Senado Federal processar e julgar tanto Anastácio quanto Anacleto.
e. ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar Anastácio e ao Congresso Nacional
processar e julgar Anacleto.

Letra d.
Tanto os Ministros do STF quando os membros do Conselho Nacional de Justiça são pro-
cessado e julgados, nos crimes de responsabilidade, pelo Senado Federal.

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (...)


II – processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do
Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o
Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de res-
ponsabilidade;

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III – aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
IV – aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha
dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;
V – autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

2. (CESPE/ACE (TCE-MG)/TCE-MG/DIREITO/2018) É competência privativa do


Senado Federal
a. apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e
televisão.
b. eleger membros do Conselho da República.
c. aprovar o estado de defesa e a intervenção federal.
d. aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares.
e. autorizar operações externas de natureza financeira de interesse da União.

Letra e.
Dentre as alternativas, apenas a Letra E trata-se de uma competência privativamente es-
tabelecida para o Senado Federal.

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (...)


V – autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

Nas demais alternativas, estamos diante de competências atribuídas à Câmara dos Depu-
tados ou ao Congresso Nacional.

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VI – fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da


dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII – dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e
interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e
demais entidades controladas pelo Poder Público federal;
VIII – dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em opera-
ções de crédito externo e interno;
IX – estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

3. (CESPE/AG (TCE-PE) /TCE-PE/JULGAMENTO/2017) A respeito do Poder Legislativo,


julgue o item subsecutivo.
Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos estados
é atribuição do Congresso Nacional e depende da sanção do presidente da República.

Errado.
A questão elenca uma competência do Senado Federal, e não do Congresso Nacional.

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (...)


IX – estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

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X – suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por


decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;
XI – aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procura-
dor-Geral da República antes do término de seu mandato;
XII – elaborar seu regimento interno;
XIII – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou
extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixa-
ção da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretri-
zes orçamentárias;
XIV – eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
XV – avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua
estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União,
dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.          

4. (FCC/DP MA/DPE MA/2018) A avaliação periódica da funcionalidade do Sistema Tribu-


tário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administra-
ções tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios, compete
a. ao Presidente da República.
b. à Câmara dos Deputados.
c. às Assembleias dos Estados.
d. ao Senado Federal.
e. à Comissão de Finanças e Orçamento do Congresso Nacional.

Letra d.
A competência elencada pela questão é atribuída constitucionalmente para o Sena-
do Federal.

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: (...)


XV – avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em
sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributá-
rias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

Nível da questão:

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Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judi-
ciais cabíveis.

5. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/DIREITO/2021)


Com relação aos poderes da República, julgue o item a seguir.
O poder legiferante do Senado Federal engloba qualquer questão pública, mesmo sen-
do tal órgão a casa de representação dos estados no arranjo constitucional.

Certo.

6. (FCC/ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015) Autorizar operações externas de natureza finan-


ceira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, é competência
a. exclusiva do Congresso Nacional.
b. privativa da Câmara dos Deputados.
c. exclusiva do ente federado interessado.
d. privativa do Senado Federal.
e. do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República.

Letra d.

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5.5. Dos Deputados e Dos Senadores

Artigo 53

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de
suas opiniões, palavras e votos.       

1. (CEBRASPE (CESPE)/AUXJ (TJ PA)/TJ PA/"SEM ÁREA"/2020) A possibilidade de


exclusão de cometimento ilícito por parlamentares decorre do instituto denominado
a. inviolabilidade.
b. irrenunciabilidade.
c. prerrogativa de foro.
d. extinção de punibilidade.
e. imunidade material.

Letra e.
A exclusão do cometimento ilícito por parte dos parlamentares decorre da denominada
imunidade material, que está expressa no artigo 53 da Constituição Federal:

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quais-
quer de suas opiniões, palavras e votos

Nível da questão:

§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a jul-


gamento perante o Supremo Tribunal Federal.     

2. (FCC/ATE (SEFAZ PI)/SEFAZ PI/2015) Os Deputados e Senadores serão submetidos


a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal desde
a. a posse.
b. a eleição.
c. a expedição do diploma.
d. o início da legislatura.
e. a proclamação do resultado da eleição.

Letra c.

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É a partir da diplomação que os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento


perante o STF.

Art. 53. (...)


§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submeti-
dos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

Nível da questão:

§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser


presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos
dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus
membros, resolva sobre a prisão.        

3. (FCC/ASS JUR (ALMS)/ALMS/2016) Lineu ganhou as eleições para exercer o mandato


de Deputado Federal. Após a expedição do diploma, mas antes da posse, cometeu
crime inafiançável. Lineu
a. apenas poderia ser preso em flagrante se tivesse cometido o crime após a sua posse.
b. não poderá ser preso em flagrante desde a expedição do diploma.
c. poderá ser preso em flagrante, sendo os autos remetidos dentro de quarenta e oito
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva
sobre a prisão.
d. poderá ser preso em flagrante, sendo os autos remetidos dentro de vinte e quatro
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva
sobre a prisão.
e. poderá ser preso em flagrante, sendo os autos remetidos dentro de vinte e quatro
horas ao Presidente da República para que resolva sobre a prisão.

Letra d.
No caso, Lineu, que já foi diplomado como Deputado Federal, goza da imunidade formal.
Sendo assim, não pode ele, como regra, ser preso provisoriamente, exceto se a prisão for
decorrente de flagrante delito por crime inafiançável.
Sendo preso em tal hipótese, deverão os autos do processo, no prazo de 24 horas, ser
remetidos para a respectiva Casa Legislativa, para que, pelo voto da maioria de seus mem-
bros, resolva sobre a prisão.

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Art. 53. (...)


§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não po-
derão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos
serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo
voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

Nível da questão:

§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplo-
mação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de
partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a
decisão final, sustar o andamento da ação.          
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável
de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.        
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.         

4. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE CE)/MPE CE/DIREITO/2020) Acerca da ação


penal, de causas de extinção da punibilidade e da imposição de medidas de segurança,
julgue o item subsequente.
A Constituição Federal de 1988 prevê a interrupção da prescrição de processo pe-
nal contra parlamentar federal se houver sustação pela respectiva casa no Congres-
so Nacional.

Errado.
A eventual sustação do processo pela Casa Legislativa implica a suspensão (e não a inter-
rupção) da prescrição, enquanto durar o mandato.

Art. 53. (...)


§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.

Nível da questão:

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§ 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações


recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que
lhes confiaram ou deles receberam informações.           
§ 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e
ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.           

5. (CESPE/OI (ABIN)/ABIN/ÁREA 1/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Poder


Legislativo e à defesa do Estado e das instituições democráticas.
É necessária licença da Casa Legislativa para que o parlamentar possa incorporar-se
às Forças Armadas, mesmo em tempos de guerra.

Certo.
De acordo com o § 7º do artigo 53 da Constituição Federal, “A incorporação às Forças
Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra,
dependerá de prévia licença da Casa respectiva”.

Nível da questão:

§ 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só


podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva,
nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompa-
tíveis com a execução da medida.

6. (CEBRASPE (CESPE)/PJ (MPE CE)/MPE CE/2020) Mudança no regime de imunidade


parlamentar no plano federal
a. é aplicável imediatamente aos deputados estaduais.
b. será aplicável aos deputados estaduais depois de implementada a adaptação formal
das constituições estaduais.
c. não repercute nas imunidades de parlamentares estaduais, que são definidas nas
constituições estaduais.
d. repercute imediatamente nos deputados estaduais se for mais benéfica que o regime
da respectiva constituição estadual.
e. repercute nos deputados estaduais se for mais restritiva que o regime da respectiva
constituição estadual, após adaptação formal desta.

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Letra a.
Para responder à questão, temos que saber que as imunidades conferidas aos parlamen-
tares pela Constituição Federal são aplicáveis, de acordo com o princípio da simetria, aos
integrantes do Poder Legislativo estadual.
Logo, eventual mudança no regime de imunidade parlamentar no plano federal é aplicável,
imediatamente, aos deputados estaduais e distritais, motivo pelo qual o gabarito é
a Letra a.

Nível da questão:

7. (FCC/ANA LEG (ALESE)/ALESE/APOIO TÉCNICO AO PROCESSO LEGISLATIVO/


PROCESSO LEGISLATIVO/2018) Em discurso realizado no plenário da Assembleia
Legislativa de determinado Estado, João, Deputado Estadual, acusa o Secretário de
Estado do cometimento de ato de improbidade, defendendo a criação de Comissão
Parlamentar de Inquérito para apuração dos atos cometidos pelo referido Secretário.
Caso se entenda que a conduta praticada mostra-se capaz de, em tese, configurar
crime contra a honra, João
a. responderá penalmente por seu discurso, porém apenas após o término do seu man-
dato, quando se extingue a imunidade material.
b. não responderá penalmente por seu discurso, uma vez que goza de imunidade mate-
rial, sendo inviolável por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
c. não responderá penalmente por seu discurso, já que goza de imunidade formal, con-
tudo poderá ser acionado na esfera civil, sendo condenado a indenizar o Secretário
de Estado mencionado.
d. responderá penalmente por seu discurso, contanto que a Assembleia Legislativa,
pelo voto da maioria de seus membros, autorize o andamento da ação.
e. não responderá penalmente por seu discurso, uma vez que o Plenário da Assembleia
Legislativa é um espaço democrático, de maneira que todos os cidadãos que nele
discursam não respondem por quaisquer opiniões que venham a proferir.

Letra b.

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8. (FCC/ATA (SEMF TERESINA)/PREF TERESINA/TÉCNICO DO TESOURO MUNI-


CIPAL/2016) Sobre os Deputados Federais e Senadores da República, é correto
afirmar que
a. desde a proclamação do resultado da eleição, não poderão ser presos, salvo em fla-
grante de crime inafiançável.
b. desde a proclamação do resultado da eleição, serão submetidos a julgamento perante
o Supremo Tribunal Federal.
c. são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
d. a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal não poderão, em nenhuma hipótese,
sustar a ação penal intentada contra Deputado ou Senador.
e. as imunidades de Deputados ou Senadores não subsistirão durante o estado de sítio.

Letra c.

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Artigo 54

Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:


I – desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam
demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior.
II – desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente
de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas
no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

1. (FCC/AFTM (PREF SJRP)/PREF SJRP/2019) De acordo com a Constituição Federal,


os Deputados Federais e Senadores NÃO poderão, desde a expedição do diploma,
a. ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decor-
rente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função
remunerada.
b. firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes.
c. patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurídica de direito público, autar-
quia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviço público.
d. ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
e. deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à quarta parte das sessões ordi-
nárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

Letra b.
Dentre as medidas elencadas, apenas a Letra b trata-se de uma vedação incidente para os
Deputados e Senadores desde o momento da expedição do diploma.

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Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:


I – desde a expedição do diploma:
a. firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária
de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b. aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que
sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior.
II – desde a posse:
a. ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor de-
corrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função
remunerada;
b. ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades
referidas no inciso I, "a";
c. patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se
refere o inciso I, "a";
d. ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Nível da questão:

2. (FCC/AJ TRE SE/TRE SE/ADMINISTRATIVA/2015) Os Deputados Federais e os Sena-


dores não poderão, desde a expedição do diploma:
a. Ser proprietários de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa
de direito público.
b. Firmar contrato com banco público integrante da administração indireta, salvo se obe-
decidas cláusulas padrão.
c. Ocupar cargos de livre exoneração em pessoas da administração direta ou em enti-
dades autárquicas.
d. Patrocinar causa em que seja interessada a União, Estados, Municípios ou o Dis-
trito Federal.
e. Acumular suas funções com as de um outro cargo ou mandato eletivo.

Letra b.

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3. (CETREDE/AG (EMATERCE)/EMATERCE/DIREITO/2018) Analise as afirmativas a


seguir, sobre os Deputados e Senadores, e marque a alternativa CORRETA.
a. Desde a expedição do diploma, não poderão firmar ou manter contrato com pessoa
jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista
ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a
cláusulas uniformes.
b. Depois da eleição e antes da diplomação, não poderão aceitar ou exercer cargo,
função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis “ad nutum”
nas pessoas jurídicas de direito público, autarquias, empresas públicas, sociedades
de economia mista ou empresa concessionária de serviço público.
c. Desde a diplomação, não poderão ser proprietários, controladores ou diretores de
empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito
público, ou nela exercer função remunerada.
d. Desde a posse, não poderão firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito
público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas
uniformes.
e. Desde a expedição do diploma, poderão firmar ou manter contrato com pessoa jurí-
dica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou
empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláu-
sulas uniformes.

Letra a.

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Artigo 55

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou o Senador:


I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento
interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a
percepção de vantagens indevidas.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos
Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva
Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa
respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de par-
tido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do
mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais
de que tratam os §§ 2º e 3º.     

1. (CESPE/TEC NS (MPOG)/MPOG/"ENAP"/2015) No que se refere ao Poder Legislativo,


julgue o seguinte item.
Perderá o mandato o Deputado ou o Senador que deixar de comparecer, em cada sessão
legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo em caso
de licença ou de participação em missão devidamente autorizadas pela respectiva Casa.

Certo.
A questão elenca uma das situações em que os Deputados e Senadores perderão o res-
pectivo mandato eletivo.

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou o Senador: (...)


III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

Nível da questão:
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2. (VUNESP/PJ (CM POTIM)/CM POTIM/2021) Sobre os Deputados e Senadores, assi-


nale a alternativa que está de acordo com a Constituição Federal.
a. Perderá o mandato o Deputado ou o Senador que deixar de comparecer, em cada
sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer,
salvo licença ou missão por esta autorizada.
b. A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, militares e em tempo
de guerra, independerá de prévia licença da Casa respectiva.
c. Perderá o mandato o Deputado investido no cargo de Ministro de Estado, Governador
de Território ou Secretário de Estado.
d. Da expedição do diploma até a posse, os Senadores poderão firmar contrato com
pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de econo-
mia mista ou empresa concessionária de serviço público.
e. As imunidades de Deputados subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser
suspensas mediante o voto de um terço dos membros da Casa, nos casos de atos
praticados fora do recinto do Congresso Nacional.

Letra a.

3. (VUNESP/DEL POL (PC SP)/PC SP/2018) Supondo que o Senador Y deixe de com-
parecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias do Senado
Federal, é correto assinalar que
a. perderá o seu mandato, mediante decisão declaratória do Senado Federal, salvo se
a ausência decorra de licença ou missão autorizada pela Casa Legislativa.
b. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão constitutiva por maioria
simples do Senado Federal.
c. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão constitutiva por maioria
absoluta do Senado Federal, independentemente de que lhe seja assegurado contra-
ditório e ampla defesa.
d. perderá o seu mandato automaticamente, mediante decisão declaratória por maioria
absoluta do Senado Federal.
e. perderá o seu mandato, mediante decisão constitutiva do Congresso Nacional, asse-
gurando-se contraditório e ampla defesa.

Letra a.

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Artigo 56

Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou o Senador:


I – investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de
Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão
diplomática temporária;
II – licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remunera-
ção, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e
vinte dias por sessão legislativa.
§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas
neste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias.
§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se falta-
rem mais de quinze meses para o término do mandato.
§ 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado ou o Senador poderá optar pela remuneração
do mandato.

1. (IBFC/GCM (CONDE-PB)/PREF CONDE (PB)/3ª CLASSE/2019) Sobre a perda do


mandato dos Deputados e Senadores, assinale a alternativa que apresenta uma hipó-
tese em que não perderá o mandato.
a. Caso seja investido no cargo de Governador de Território.
b. Caso perca ou tenha suspensos os direitos políticos.
c. Caso deixe de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Casa a que pertencer.
d. Caso o procedimento seja declarado incompatível com o decoro parlamentar.

Letra a.
Apenas a Letra a estabelece uma situação em que o parlamentar não perderá o mandato.

Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou o Senador:


I – investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário
de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de
missão diplomática temporária.

Nível da questão:

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2. (CESPE/AUX TEC CE (TCE-PA)/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/2016) No que diz respeito


aos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, julgue o item subsequente.
Perderá o mandato o Deputado Federal que for investido no cargo de chefe de missão
diplomática temporária.

Errado.

3. (IDCAP/PRLEG (CM B ESPERAN)/CM BOA ESPERANÇA/2019) De acordo com a


Constituição Federal, é certo dizer que o Deputado ou o Senador investido no cargo de
Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal,
de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária:
a. Não perderá o mandato.
b. Poderá perder o mandato após sabatina.
c. Perderá o mandato como regra.
d. Será reconduzido em novo mandato após sair do cargo de Ministro de Estado.
e. Perderá o mandato por critérios de discricionariedade.

Letra a.

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5.6. Das Reuniões

Artigo 57

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de feve-


reiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.              
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do Projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias.

1. (SMA-RJ (ANTIGA FJG)/CONS LEG (CM RJ)/CM RJ/"SEM ÁREA ESPECÍFICA"/2015)


Conforme o disposto na Constituição da República Federativa do Brasil, a sessão legis-
lativa não será interrompida sem a aprovação
a. das emendas constitucionais e medidas provisórias.
b. da Lei de Responsabilidade Fiscal e Orçamentária.
c. do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d. da Lei de Diretrizes e Bases Orçamentárias.

Letra c.
O texto constitucional estabelece que “A sessão legislativa não será interrompida sem a
aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias”.

Nível da questão:

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§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o


Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:
I – inaugurar a sessão legislativa;
II – elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III – receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV – conhecer do veto e sobre ele deliberar.
§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de feve-
reiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respec-
tivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo
na eleição imediatamente subsequente.      
§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e
os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalen-
tes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:          
I – pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou
de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e
para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;
II – pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em
caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com
a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.          
§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre
a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o
pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação.            
§ 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Con-
gresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.        

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2. (IBFC/ADV (EBSERH-HUAP)/EBSERH-HUAP/2016) Analise os itens a seguir e consi-


dere as normas da Constituição Federal sobre o Congresso Nacional para assinalar a
alternativa correta.
a. Ordinariamente, o Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal,
de 2 de janeiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 24 de dezembro.
b. Ordinariamente, o Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal,
de 5 de fevereiro a 10 de julho e de 5 de agosto a 28 de dezembro.
c. Ordinariamente, o Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal,
de 2 de janeiro a 30 de dezembro.
d. Ordinariamente, o Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal,
de 2 de janeiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.
e. Ordinariamente, o Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal,
de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro

Letra e.
O artigo 57 determina que “O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Fe-
deral, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro”.

Nível da questão:

3. (VUNESP/PJ (CM SJ DA BARRA)/CM SÃO JOAQUIM BARRA/2018) Considerando


o disposto na Constituição Federal a respeito das reuniões das Casas Legislativas, é
correto afirmar que
a. o Congresso Nacional se reunirá, anualmente, na Capital Federal, de 1° de fevereiro
a 15 de julho e de 1° de agosto a 15 de dezembro.
b. os Parlamentares receberão pagamento de parcela indenizatória sempre que convo-
cados, em razão de sessão legislativa extraordinária.
c. é vedado ao Congresso votar medidas provisórias em vigor na data de convocação
extraordinária do Congresso Nacional.
d. a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do Projeto de Lei de Dire-
trizes Orçamentárias.
e. na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional deliberará sobre todas
as matérias pendentes de votação referentes aos projetos de lei em andamento,
excluindo as medidas provisórias.

Letra d.

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4. (QUADRIX/ ASS ADM (CRO MT)/CRO MT/FISCAL/2018) No que concerne ao Poder


Legislativo, julgue o item a seguir de acordo com a CF.
O Congresso Nacional reúne-se conjuntamente para a inauguração da sessão legislati-
va, a qual não poderá ser interrompida sem que haja a aprovação do orçamento.

Certo.

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5.7. Das Comissões

Artigo 58

Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporá-
rias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no
ato de que resultar sua criação.
§ 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possí-
vel, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que partici-
pam da respectiva Casa.
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I – discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do
Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;
II – realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
III – convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a
suas atribuições;
IV – receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa
contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;
V – solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VI – apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvi-
mento e sobre eles emitir parecer.
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação pró-
prios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas
Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto
ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apura-
ção de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encami-
nhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
§ 4º Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional,
eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições
definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a propor-
cionalidade da representação partidária.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ AL)/SEFAZ AL/2020) Quanto à organização dos


Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, julgue o item a seguir.
A atuação das comissões parlamentares de inquérito insere-se no âmbito da função
fiscalizatória do Poder Legislativo, considerada função típica desse poder.

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Certo.
As CPIs podem ser constituídas para a apuração de fato determinado e por prazo certo.
Tais comissões desempenham a função fiscalizatória, que, ao lado da função de legislar, é
típica do Poder Legislativo.

Art. 58. (...)


§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investiga-
ção próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos
das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de
seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo
suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que
promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TC-DF)/TC-DF/2021) Com relação ao Poder Legislativo,


ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, julgue o item:
Comissão parlamentar de inquérito que concluir pela existência de indício de crime co-
metido pelo investigado deverá, pelo respectivo procurador judicial, promover, perante
o Poder Judiciário, a responsabilidade criminal do infrator.

Errado.

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3. (FGV/OAB UNI NAC/OAB/EXAME ANUAL 1/2021) Deputados Federais da oposição


articularam-se na Câmara dos Deputados e obtiveram apoio de 1/3 (um terço) dos res-
pectivos membros para instaurarem comissão parlamentar de inquérito (CPI), visando
a apurar supostos ilícitos praticados pelo Presidente da República. Para evitar que inte-
grantes da base governista se imiscuíssem e atrapalhassem as investigações, foi deli-
berado que somente integrantes dos partidos oposicionistas comporiam a comissão.
Diante do caso hipotético narrado, com base na ordem constitucional vigente, assinale
a afirmativa correta.
a. O procedimento está viciado porque não foi atingido o quórum mínimo de maioria
simples, exigido pela Constituição de 1988, para a instauração da comissão parla-
mentar de inquérito.
b. O procedimento encontra-se viciado porque não assegurou a representação propor-
cional dos partidos ou blocos parlamentares que participam da Casa Legislativa.
c. O procedimento encontra-se viciado em razão da inobservância do quórum mínimo
exigido, de maioria absoluta.
d. O procedimento narrado não apresenta quaisquer vícios de ordem material e formal,
estando de acordo com os preceitos da Constituição de 1988.

Letra b.

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5.8. Do Processo Legislativo

Artigo 59

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:


I – emendas à Constituição;
II – leis complementares;
III – leis ordinárias;
IV – leis delegadas;
V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e
consolidação das leis.

1. (IADES/ASS LEG (ALEGO)/ALEGO/POLICIAL LEGISLATIVO/2019) De acordo com o


Direito Constitucional, o processo legislativo no âmbito federal envolve a elaboração de
a. regimento interno de Assembleia Legislativa.
b. Constituição estadual.
c. decreto estadual.
d. lei municipal.
e. emendas à Constituição.

Letra e.
Apenas a Letra e elenca uma espécie normativa que faz parte do processo legislativo em
nosso ordenamento jurídico.

Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:


I – emendas à Constituição.

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2. (UNIFIL/DIR ADM (CM PRADO F)/CM PRADO FERREIRA/2020) Assinale a alternativa


que não compreende o processo legislativo.
a. leis jurídicas.
b. leis delegadas.
c. decretos legislativos.
d. resoluções.

Letra a.

3. (FUNDEP/ASSLG (CM ITAMBÉ MD)/CM ITAMBÉ MD/2019) O processo legislativo


compreende o conjunto de atos realizados pelos órgãos do Poder Legislativo, de acordo
com regras previamente fixadas, para elaborar normas jurídicas. No Brasil, os tipos nor-
mativos que podem ser criados estão regulados pelo Art. 59 da Constituição da Repú-
blica Federativa do Brasil de 1988.
De acordo com a mencionada regra constitucional, o processo legislativo não compre-
ende a elaboração de
a. emendas à Constituição.
b. leis complementares.
c. decretos-leis.
d. resoluções.

Letra c.

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Artigo 60

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal;
II – do Presidente da República;
III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, mani-
festando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

1. (CESPE/DIPLOMATA/IRBR/2018) No que tange aos direitos e garantias fundamentais


e ao processo legislativo, conforme disposto na Constituição Federal de 1988 (CF),
julgue (C ou E) o item subsequente.
As Assembleias Legislativas estaduais dispõem de competência para propor emenda à
CF, desde que a iniciativa parta de mais da metade das assembleias das unidades da
Federação e pela maioria relativa dos membros de cada uma delas.

Certo.
Assim como afirma a questão, as Assembleias Legislativas estão dentre os legitimados
para a apresentação de proposta de emenda constitucional, devendo, para isso, observar
os requisitos previstos, a saber: apresentação da proposta por mais da metade das As-
sembleias Legislativas das unidades da Federação e manifestação, em cada caso, pela
maioria relativa de seus membros.

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...)


III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

Nível da questão:

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§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de


estado de defesa ou de estado de sítio.

2. (FCC/AG (ALMS)/ALMS/APOIO LEGISLATIVO/2016) A Constituição Federal NÃO


poderá ser emendada na vigência de
a. período eleitoral.
b. vacância do Presidente da República.
c. greve geral.
d. processo de impeachment.
e. intervenção federal.

Letra e.
Estabelece o § 1º do artigo 60 que “A Constituição não poderá ser emendada na vigência
de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio”.

Nível da questão:

§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois


turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos res-
pectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e
do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

3. (CESPE/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Acerca da organização dos poderes


do Estado, julgue o item subsequente.
O Presidente da República é a autoridade competente para promulgar emendas à
Constituição.

Errado.
As PECs possuem a peculiaridade de não contarem com a fase da sanção ou veto presi-
dencial. Em sentido oposto, o § 3º do artigo 60 estabelece que “a emenda à Constituição
será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o
respectivo número de ordem”.

Nível da questão:

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§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.

4. (CESPE/AUD (CAGE RS)/SEFAZ RS/2018) Emenda à Constituição de determinado


estado da Federação que extinga os tribunais de contas dos municípios desse ente
federado será
a. inconstitucional, porque a CF proíbe expressamente tanto a criação quanto a supres-
são desses órgãos, se existentes.
b. inconstitucional, porque a extinção por norma estadual atenta contra o pacto federativo.
c. constitucional, porque a CF não proíbe a extinção de tribunais de contas dos
municípios.
d. constitucional, uma vez que não haverá prejuízo ao controle externo, pois o Tribunal
de Contas da União assumirá suas funções.
e. inconstitucional, porque, em decorrência do princípio do controle fiscalizatório, finan-
ceiro e patrimonial, é proibida a extinção de tribunais de contas dos municípios.

Letra c.
As matérias que não podem ser objeto de emenda à Constituição constam no artigo 60, §
4º, da Constituição Federal, de seguinte redação:

Art. 60. (...)


§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.

Dentre tais matérias, não há vedação para a extinção dos tribunais de contas municipais.
Logo, a emenda é perfeitamente constitucional.

Nível da questão:

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§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não


pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

5. (CEBRASPE (CESPE)/ESP GT (TELEBRAS)/TELEBRAS/ADVOGADO/2015) Julgue o


item seguinte, referente ao habeas data, aos mecanismos de freios e contrapesos, ao
processo legislativo, bem como à ação direta de inconstitucionalidade.
Considere que uma proposta de emenda constitucional tenha sido rejeitada em junho
de 2015. Nesse caso, nova proposta de emenda versando sobre a mesma matéria
pode ser proposta, ainda no ano de 2015, se for de iniciativa da maioria do Senado e
da Câmara dos Deputados.

Errado.
Estabelece o § 5º do artigo 60 que “A matéria constante de proposta de emenda rejeitada
ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa”.
Sendo assim, a PEC rejeitada em 2015 não poderá ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa, ainda que mediante iniciativa da maioria das Casas Legislativas

Nível da questão:

6. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/CIÊNCIAS CON-


TÁBEIS/2021) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.
A CF autoriza a propositura de emendas constitucionais por iniciativa popular.

Errado.

7. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Em relação ao poder consti-


tuinte, julgue o item a seguir.
Por força das denominadas cláusulas pétreas implícitas, é vedada a revogação integral
da norma constitucional que impede a deliberação de propostas tendentes a abolir cláu-
sulas pétreas.

Certo.

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Artigo 61

Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional,
ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição.

1. (CESPE/DIPLOMATA/IRBR/2015) A respeito do processo legislativo e dos direitos e


garantias fundamentais, conforme disposto na Constituição Federal de 1988, julgue (C
ou E) o item subsequente.
Dispõem de competência para apresentar projetos de lei complementar ou ordinária
qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do
Congresso Nacional, o Presidente da República, o Supremo Tribunal Federal, os Tribu-
nais Superiores, o Procurador-Geral da República e os cidadãos, na forma e nos casos
previstos na Constituição.

Certo.
Temos aqui a regra geral a ser observada com relação à iniciativa para apresentação de
projetos de lei, tanto ordinárias quanto complementares.

Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro
ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribu-
nais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e
nos casos previstos nesta Constituição.

Nível da questão:

§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:


I – fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II – disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica
ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públi-
cos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos,
estabilidade e aposentadoria;          
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d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas


gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o dis-
posto no art. 84, VI;            
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções,
estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.           
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados
de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído
pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores
de cada um deles.

2. (FCC/TEC LEG (CL DF)/CL DF/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA/2018) Suponha


que o Procurador-Geral da República pretenda apresentar projeto de lei ordinária fede-
ral que modifique o efetivo das Forças Armadas e o Presidente da República, a seu
turno, pretenda apresentar projeto de lei complementar federal que disponha sobre
militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções,
estabilidade, remuneração, reforma e transferência para reserva.
De acordo com a Constituição Federal, com relação aos projetos que pretendem apre-
sentar, a iniciativa da lei caberá, nos dois casos,
a. ao Procurador-Geral da República, uma vez que não é conferida ao Presidente da
República a iniciativa de lei que disponha sobre militares das Forças Armadas.
b. indistintamente ao Procurador-Geral e ao Presidente da República, uma vez que
ambos dispõem de iniciativa para apresentação de projetos de lei sobre qualquer
matéria de competência legislativa da União.
c. ao Presidente da República, por versarem ambos os projetos sobre matéria de sua
iniciativa privativa.
d. ao Presidente da República, pois o Procurador-Geral da República não dispõe de ini-
ciativa para apresentar projeto de lei federal.
e. ao Procurador-Geral da República, pois ao Presidente da República cabe apenas
adotar medidas provisórias, sendo-lhe vedada a apresentação de projeto de lei.

Letra c.
Nas duas situações apresentadas pela questão, a iniciativa dos respectivos projetos de lei
insere-se na competência privativa do Presidente da República.

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Art. 61. (...)


§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I – fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II – disponham sobre: (...)
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, pro-
moções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

Nível da questão:

3. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (STM)/STM/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018)


Com relação à organização dos poderes e às funções essenciais à justiça, julgue o
item a seguir.
Situação hipotética: Por iniciativa de Deputado Federal, tramitou e foi aprovado, no
Congresso Nacional, projeto de lei que trata de regime jurídico dos militares das Forças
Armadas. Assertiva: Nessa situação, o projeto deverá ser vetado pelo Presidente da
República, porque existe vício de constitucionalidade formal.

Certo.

4. (CESPE/ACE (TCE-PE)/TCE-PE/Auditoria de Contas Públicas/2017) Com relação às


políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo, julgue o item a seguir.
Projeto de lei oriundo de iniciativa popular, desde que subscrito por, no mínimo, 1% do
eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de 0,3%
dos eleitores de cada um deles, deverá ser obrigatoriamente pautado para votação pela
Câmara dos Deputados.

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Artigo 62

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar


medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Con-
gresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:              
I – relativa a:      
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;       
b) direito penal, processual penal e processual civil;         
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de
seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suple-
mentares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º.          
II – que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro
ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;             
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de
sanção ou veto do Presidente da República.         

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRE GO/TRE GO/ADMINISTRATIVA/2015) Julgue o item a


seguir, relativos à organização político-administrativa do Estado brasileiro, às disposi-
ções gerais dos servidores públicos e ao processo legislativo.
Embora a CF permita ao ocupante da Presidência da República a adoção de medidas
provisórias com força de lei em casos de relevância e urgência, o texto constitucional
proíbe a edição desse tipo de instrumento com relação ao direito eleitoral.

Certo.
Conforme afirmado pela questão, é vedada, em nosso ordenamento jurídico, a edição de
medidas provisórias que versem, dentre outras matérias, sobre direito eleitoral.

Art. 62. (...)


§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
a. nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral.

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§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os


previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia,
desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável,
nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar,
por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.              
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, sus-
pendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional.   

2. (CESPE/AUD CE/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/ADMINISTRAÇÃO/2016) Considerando


as disposições constitucionais sobre o Poder Legislativo e o processo legislativo, julgue
o item a seguir.
As medidas provisórias vigoram pelo prazo improrrogável de sessenta dias e devem ser
votadas em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Errado.
As medidas provisórias devem ser convertidas em lei no prazo de até 60 dias, prazo este
que poderá ser prorrogado por mais 60 dias. Além disso, as MPs terão sua votação inicia-
da na Câmara dos Deputados, não tendo, no processo legislativo respectivo, a etapa da
votação conjunta.
Com relação aos prazos a serem observados no âmbito da tramitação da medida provi-
sória, merece ser destacado que estes serão suspensos durante o período de recesso do
Congresso Nacional. Assim sendo, a contagem é paralisada quando o recesso parlamen-
tar se iniciar, retomando, após o período de recesso, com o saldo de dias ainda existentes.

Art. 62. (...)


§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficá-
cia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias,
prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso
Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisó-
ria, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional.

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§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das
medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos
constitucionais.         
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de
sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das
Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as
demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.              
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que,
no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada
nas duas Casas do Congresso Nacional.            
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.           
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisó-
rias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo
plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.     
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha
sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.         

3. (CESPE/ASS PORT (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) No que se refere à orga-


nização dos poderes, julgue o item que se segue.
Medida provisória que perca sua eficácia por decurso de prazo somente poderá ser
reeditada na mesma sessão legislativa, em caso de interesse público relevante.

Errado.
A medida provisória que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo não poderá ser
objeto de reedição na mesma sessão legislativa, regra que, de acordo com a Constituição
Federal, não comporta exceções.

Art. 62. (...)


§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória
que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

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§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a
rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e
decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.        
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória,
esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.          

4. (VUNESP/ADV (CODEN)/CODEN/2021) Com relação às medidas provisórias, é correto afirmar:


a. É possível a edição de medida provisória que verse sobre direitos individuais ou sobre
casos de inelegibilidade.
b. As relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante a vigência
de medida provisória rejeitada conservar-se-ão por ela regidas, ainda que de forma
diversa trate o Congresso Nacional mediante decreto legislativo.
c. É vedada a reedição, na mesma legislatura, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
d. Não se admite a apresentação de emendas supressivas ou aditivas ao texto originá-
rio da medida provisória.
e. Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisó-
rias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada,
pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

Letra e.

5. (CEBRASPE (CESPE)/ADV (AGU)/AGU/2015) Acerca de aspectos diversos relaciona-


dos à atuação e às competências dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do
Presidente da República e da AGU, julgue o item a seguir.
No ordenamento jurídico brasileiro, admitem-se a autorização de referendo e a convo-
cação de plebiscito por meio de medida provisória.

Errado.

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Artigo 63

Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:


I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto
no art. 166, § 3º e § 4º;
II – nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputa-
dos, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

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Artigo 64

Art. 64. A discussão e a votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da Repú-
blica, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos
Deputados.
§ 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de
sua iniciativa.
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifesta-
rem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobres-
tar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das
que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.       
§ 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á
no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.
§ 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem
se aplicam aos projetos de código.

1. (CESPE/DIPLOMATA/IRBR/2018) No que tange aos direitos e garantias fundamentais


e ao processo legislativo, conforme disposto na Constituição Federal de 1988 (CF),
julgue (C ou E) o item subsequente.
A Câmara dos Deputados é a casa em que se devem iniciar todos os projetos de lei
de iniciativa do Presidente da República, do STF ou de Tribunal Superior, cabendo ao
Senado o papel de Casa Revisora.

Certo.
De acordo com o artigo 64 da Constituição Federal, “a discussão e votação dos projetos de
lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores terão início na Câmara dos Deputados”.
Uma vez aprovadas na Câmara, o projeto será encaminhado ao Senado Federal, que
exercerá a função de revisão.

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2. (VUNESP/PROC JUR (DAEM)/DAEM/2019) Nos termos da Constituição Federal em


vigor, a discussão e a votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da Repú-
blica, com solicitação de urgência para apreciação, terão início
a. na Câmara dos Deputados. Se a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não
se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até 15 (quinze)
dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa,
com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime
a votação.
b. no Senado Federal. Se o Senado Federal e a Câmara dos Deputados não se mani-
festarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até 15 (quinze) dias,
sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa,
com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime
a votação.
c. no Senado Federal. Se o Senado Federal e a Câmara dos Deputados não se mani-
festarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até 45 (quarenta e cinco)
dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com
exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.
d. na Câmara dos Deputados. Se a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se
manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até 30 (trinta) dias,
sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com
exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.
e. na Câmara dos Deputados. Se a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se
manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até 45 (quarenta e
cinco) dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva
Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se
ultime a votação.

Letra e.

3. (VUNESP/PROC MUN (RP)/PREF RP/2019/ADAPTADA) Ao tratar sobre as espécies


normativas do processo legislativo brasileiro, a Constituição expressamente consigna
que a discussão e a votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da Repú-
blica, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara
dos Deputados.

Certo.

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Artigo 65

Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno
de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o apro-
var, ou arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

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Artigo 66

Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presi-
dente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconsti-
tucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de
quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e
oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou
de alínea.

1. (CESPE/AJ (TRE BA)/TRE BA/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) O


projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional é enviado ao Presidente da República,
que pode vetá-lo ou sancioná-lo. Considera-se o veto do Presidente um ato
a. supressivo ou aditivo, já que pode determinar a retirada ou a inclusão de dispositivos
no projeto de lei.
b. retratável, por ser suscetível de posterior alteração pelo próprio Presidente da República.
c. político, pois não há necessidade de que seja motivado.
d. absoluto, pois encerra definitivamente o processo legislativo em relação aos disposi-
tivos vetados.
e. expresso, pois deve resultar de manifestação efetiva do Chefe do Executivo.

Letra e.
Em nosso ordenamento, o veto será sempre expresso, devendo apresentar os motivos que
levaram o Chefe do Poder Executivo à adoção da medida.

Nível da questão:

§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República impor-


tará sanção.
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e
Senadores.

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2. (FCC/AJ TRF3/TRF 3/APOIO ESPECIALIZADO/MEDICINA (CLÍNICA GERAL)/2016)


O Congresso Nacional aprovou projeto de lei após regular trâmite, remetendo-o, em
seguida, ao Presidente da República. Entendendo-o contrário ao interesse público, o
Presidente resolveu vetá-lo integralmente, restituindo-o, então, ao Congresso. As Casas
Legislativas Federais, apreciando o veto, deliberaram pela sua rejeição. A citada rejei-
ção dependerá do voto
a. de dois terços dos integrantes do Congresso, sendo certo que, alcançado o quórum,
o Presidente do Congresso o promulgará.
b. da maioria simples dos integrantes do Congresso, sendo certo que, com a obtenção
do quórum, o projeto será remetido ao Presidente da República, para promulgação.
c. da maioria absoluta dos integrantes de cada Casa Legislativa Federal, sendo certo
que, obtido o quórum, o Presidente da Casa pela qual tramitou por último a análise do
veto deverá promulgá-lo.
d. da maioria absoluta dos integrantes do Congresso, sendo certo que, obtido o quórum,
o projeto será remetido ao Presidente da República, para promulgação.
e. da maioria simples dos integrantes do Congresso, sendo certo que, com a obtenção
do quórum, o Presidente do Congresso deverá promulgá-lo.

Letra d.
Neste caso, o veto apenas poderá ser rejeitado mediante o voto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores, ou seja, do Congresso Nacional. Uma vez atendido o quórum
necessário para a rejeição, o projeto de lei será remetido, para promulgação, ao Presidente
da República.

Art. 66. (...)


§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de
seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos De-
putados e Senadores.

Nível da questão:

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§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente
da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado
na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua
votação final.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da Repú-
blica, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o
fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

3. (FCC/DP RS/DPE RS/2018) Um projeto de lei ordinária foi aprovado, por maioria sim-
ples, em ambas as Casas do Congresso Nacional. O Presidente da República, ao con-
siderar o referido projeto integralmente inconstitucional, exerceu seu poder de veto.
De acordo com as normas do processo legislativo pátrio,
a. se o veto não for mantido pelo Poder Legislativo, o projeto será enviado ao Presidente
da República, para promulgação.
b. o Congresso Nacional não pode rejeitar tal veto, cuja motivação é o exercício do con-
trole de constitucionalidade.
c. basta a maioria simples dos Deputados e dos Senadores para a rejeição do veto, pois
é necessário manter o equilíbrio entre o Legislativo e o Executivo.
d. a rejeição do veto, pela maioria absoluta dos Deputados e dos Senadores, exigirá
escrutínio secreto.
e. é defeso o veto total, cujo efeito seria conflito agudo entre os poderes.

Letra a.

4. (CESPE/AG (TCE-PE) /TCE-PE/ADMINISTRAÇÃO/2017) A respeito de processo legis-


lativo, julgue o item a seguir.
O Presidente da República poderá vetar alínea de projeto de lei aprovado pelo Con-
gresso Nacional, desde que o faça integralmente.

Certo.

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Artigo 67

Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto
de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

1. (CESPE/AUD CE (TCE-PA)/TCE-PA/EDUCACIONAL/2016) Acerca de processo legis-


lativo e fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir, conside-
rando as disposições constitucionais sobre o Poder Legislativo.
Projeto de lei rejeitado poderá constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa se
proposto pela maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

Certo.
A questão apresenta, corretamente, o quórum mínimo a ser observado para que um projeto
de lei rejeitado possa ser objeto de deliberação na mesma sessão legislativa.

Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maio-
ria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

Nível da questão:

2. (CESPE/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2017)


À luz das disposições constitucionais acerca do Poder Legislativo, julgue o item seguinte.
Em nenhuma hipótese, matéria consignada em projeto de lei rejeitado poderá ser objeto
de novo projeto na mesma sessão legislativa.

Errado.

3. (QUADRIX/ANA ÁREA (CREA GO)/CREA GO/ADVOGADO/2019) Em relação ao pro-


cesso legislativo, às medidas provisórias, aos órgãos do Poder Judiciário e à execução
contra a Fazenda Pública, julgue o item.
Diferentemente do processo legislativo das leis complementares e ordinárias, no caso
das emendas à Constituição, a matéria constante de proposta de emenda rejeitada não
pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Certo.
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Artigo 68

Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá
solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso
Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal,
a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I – organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de
seus membros;
II – nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso
Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a
fará em votação única, vedada qualquer emenda.

1. (CESPE/ACE (TCE-MG)/TCE-MG/ADMINISTRAÇÃO/2018) As leis delegadas, elabo-


radas pelo Presidente da República, são medidas que
a. terão a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e
os termos de seu exercício.
b. serão apreciadas pelo Congresso Nacional — separadamente, em cada uma das
casas que compõem esse órgão.
c. poderão ser estendidas para além do período da legislatura.
d. impedirão que o Congresso Nacional legisle acerca de matéria que já seja objeto de
lei delegada.
e. poderão tratar dos planos plurianuais.

Letra a.
Letra a: Correta. Nos termos do § 2º do artigo 68, “a delegação ao Presidente da Repúbli-
ca terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os
termos de seu exercício”.
Letra b: Errada. A apreciação ocorrerá em sessão conjunta do Congresso Nacional, me-
diante votação única.
Letra c: Errada. A delegação é temporária, sendo uma medida atípica do Poder Legislati-
vo. Logo, não pode ela ultrapassar a legislatura em curso.
Letra d: Errada. Ainda que tenha ocorrido a delegação, nada impede que o Congresso
Nacional, fazendo uso da função típica de legislar, edite outra norma relacionada com a
matéria objeto de delegação.
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Letra e: Errada. A legislação sobre planos plurianuais está dentre as vedações a serem
observadas no momento da delegação ao Presidente da República.

Art. 68. (...)


§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congres-
so Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Sena-
do Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: (...)
III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

Nível da questão:

2. (CESPE/DIPLOMATA/IRBR/2016) Acerca do processo legislativo, da hierarquia das


normas e do controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos, julgue o
item que se segue.
Como atos normativos primários, as resoluções destinam-se a regular matéria de com-
petência da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, razão por que desempe-
nham tão somente efeitos internos a ambas as Casas.

Errado.

3. (FCC/AJ TRT3/TRT 3/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2015) NÃO serão


objeto de delegação, para efeito de processo legislativo, dentre outros:
a. as leis relacionadas à nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleito-
rais; matéria relacionada a direito tributário, financeiro e atividades policiais.
b. as leis de organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros; matéria relacionada a direito ambiental e do consumidor.
c. os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa
da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complemen-
tar, nem a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
d. a matéria reservada à lei complementar, as leis relacionadas à organização do Poder Judi-
ciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da atividade policial e direito urbanístico.
e. planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos; carreiras de Estado e ser-
viço público em geral.

Letra c.

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Artigo 69

Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

1. (OBJETIVA CONCURSOS/FTRI (PREF SJ OURO)/PREF SJ DO OURO/2019) São leis


que têm de específico o quórum de aprovação: elas requerem maioria absoluta de
votos na Câmara dos Deputados e no Senado. Essas leis não têm a rigidez das normas
constitucionais nem a flexibilidade das leis ordinárias, isso lhes dá estabilidade maior
que a das leis comuns. Em resumo, pode-se afirmar que a Constituição pretendeu que
umas poucas e determinadas figuras tributárias só pudessem ser criadas por leis edita-
das a partir de um processo de aprovação mais representativo que o da lei comum. O
enunciado refere-se à:
a. Lei Delegada.
b. Lei Complementar.
c. Lei Ordinária Especial.
d. Medida Provisória.

Letra b.
O enunciado versa sobre a lei complementar, nos termos do artigo 69 do texto constitucional.

Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

Nível da questão:

2. (CESPE/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Com relação às normas do direito


brasileiro, julgue o item que se segue.
Leis complementares passam pelo crivo de quórum diferenciado para aprovação.

Certo.

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3. (FCC/ESP RT (ARTESP)/ARTESP/DIREITO/III/2017) Dentre as espécies normativas


passíveis de serem manejadas no ordenamento jurídico brasileiro estão a lei ordinária e
a lei complementar. Como semelhança ou distinção, dentre outras, pode-se mencionar:
a. Assemelham-se em razão da necessidade de tramitação pelo Legislativo compe-
tente em dois turnos, exigindo-se quórum de maioria simples, para posterior submis-
são à sanção.
b. Distinguem-se em razão das matérias que devem ser objeto de cada uma dessas
espécies normativas, sendo, portanto, critério material, não havendo hierarquia entre
os atos normativos.
c. A necessidade de quórum qualificado de aprovação mais rígido para a lei ordinária,
em razão de sua tramitação mais ágil, exigindo-se menos horas de debate na fase de
deliberação.
d. A necessidade de quórum diferenciado para aprovação da lei complementar, exigido
apenas a depender da iniciativa dessa espécie normativa.
e. São semelhantes porque o processo de tramitação legislativo observa exatamente as
mesmas formalidades, à exceção da sanção, que demanda ato complexo entre Presi-
dência da Câmara do Legislativo e Chefe do Executivo no caso da lei complementar.

Letra b.

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5.9. Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Artigo 70

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da


União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimi-
dade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno
de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária.

1. (CESPE/AUD CE (TCE-PA)/TCE-PA/EDUCACIONAL/2016) Acerca de processo legis-


lativo e fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue o item a seguir, conside-
rando as disposições constitucionais sobre o Poder Legislativo.
No âmbito do controle externo, estão sujeitas ao dever de prestar contas as pessoas
físicas e as pessoas jurídicas que utilizem, guardem, gerenciem ou administrem dinhei-
ros, bens e valores públicos, desde que submetidas a regime de direito público.

Errado.
Ainda que não submetidas ao regime de direito público, todas as pessoas físicas e as pes-
soas jurídicas que utilizem, guardem, gerenciem ou administrem dinheiros, bens e valores
públicos estão sujeitas ao dever de prestar contas.

Art. 70. (...)


Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e va-
lores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.

Nível da questão:

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2. (CESPE/TA (ANVISA)/ANVISA/2016) Julgue o item a seguir com base na CF.


O Congresso Nacional, com o auxílio do TCU, tem competência para fiscalizar a le-
galidade contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da União, mediante contro-
le externo.

Certo.

3. (FGV/TMD (DPE RJ)/DPE RJ/2019) Em matéria de controle da administração pública, a


fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria
Pública do Estado do Rio de Janeiro, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de
dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, é exercida pelo Poder:
a. Judiciário, com auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo, bem como
pelo seu sistema de controle interno.
b. Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo, bem como
pelo seu sistema de controle interno.
c. Executivo, com auxílio do Tribunal de Contas, mediante controle externo, bem como
pelo seu sistema de controle interno.
d. Executivo, com auxílio da Controladoria-Geral do Estado, mediante controle externo,
e o Governador deve repassar os recursos orçamentários à Defensoria até o dia 30
(trinta) de cada mês.
e. Executivo, com auxílio do Defensor Público-Geral do Estado, mediante controle misto,
e o Governador deve repassar os recursos orçamentários à Defensoria até o dia 10
(dez) de cada mês.

Letra b.

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Artigo 71

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

1. (FCC/AG FRT (ARTESP)/ARTESP/"SEM ÁREA"/2017) O controle externo, a cargo do


Congresso Nacional, exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União e o con-
trole parlamentar são funções típicas do Poder
a. Executivo e Legislativo, respectivamente.
b. Executivo.
c. Legislativo e Executivo, respectivamente.
d. Legislativo.
e. Executivo e Judiciário, respectivamente.

Letra d.
O controle parlamentar, bem como o controle externo, são atividades que estão inseridas
no âmbito das funções típicas do Poder Legislativo, que são, nos termos da Constituição,
as de legislar e de fiscalizar.

Nível da questão:

I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante


parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

2. (CESPE/TEFC/TCU/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/TÉCNICA ADMINISTRA-


TIVA/2015) Considerando o papel constitucional do TCU no que concerne à apreciação,
à fiscalização e ao julgamento das contas públicas, julgue o item.
Compete ao TCU julgar as contas do Presidente da República.

Errado.
O TCU julga as contas dos administradores e dos demais responsáveis por dinheiros, bens
e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, bem como daqueles que derem causa a
perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.
No caso do Presidente da República, a competência do TCU é apenas para emitir um
parecer prévio sobre as contas apresentadas, que serão julgadas pelo Poder Legislativo.

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Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante
parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações
e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas da-
queles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.

Nível da questão:

II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e


valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

3. (CESPE/TEFC/TCU/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/TÉCNICA ADMINISTRA-


TIVA/2015) Considerando o papel constitucional do TCU no que concerne à apreciação,
à fiscalização e ao julgamento das contas públicas, julgue o item a seguir.
Compete ao TCU julgar, administrativamente, as contas dos administradores e demais res-
ponsáveis por recursos públicos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Certo.
A questão elenca uma das mais importantes competências atribuídas pela Constituição
Federal ao TCU.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações
e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas da-
queles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário público.

Nível da questão:
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III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qual-
quer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e manti-
das pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comis-
são, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas
as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de
Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legis-
lativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

4. (CESPE/ACE (TCE-MG)/TCE-MG/ADMINISTRAÇÃO/2018) O Tribunal de Contas da


União é competente para
a. julgar conflitos de atribuições entre os Tribunais de Contas dos estados e a União.
b. criar Tribunais de Contas nos estados-membros.
c. entregar os recursos dos fundos constitucionais de participação.
d. representar exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal em caso de desobediência
à auditoria contábil de sua alçada.
e. fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe.

Letra e.
Dentre as opções elencadas, apenas a Letra e trata-se de uma competência atribuída pela
Constituição Federal para o TCU:

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capi-
tal social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado
constitutivo.

Nível da questão:

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VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio,


acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas
Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, finan-
ceira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspe-
ções realizadas;
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de
contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa
proporcional ao dano causado ao erário;
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

5. (FCC/AJ TRF3/TRF 3/APOIO ESPECIALIZADO/CONTADORIA/2016) Nos termos defi-


nidos pela Constituição Federal de 1988, o Poder Judiciário Federal, que inclui o TRF
da 3ª Região, está submetido a uma fiscalização contábil, financeira e orçamentária. Se,
nesse contexto, um determinado ato de despesa for impugnado pelo controle externo,
sua execução poderá ser sustada
a. pela Câmara dos Deputados, que comunicará a decisão ao Senado.
b. pela Câmara dos Deputados, que comunicará a decisão ao Presidente da República.
c. pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão ao Presidente da República.
d. pelo Tribunal de Contas da União, que comunicará a decisão à Câmara dos Deputa-
dos e ao Senado.
e. pelo Senado, que comunicará a decisão ao Presidente da República.

Letra d.
Considerando que a despesa foi realizada por meio de um ato administrativo (e não de um
contrato), a sustação poderá ser realizada pelo Tribunal de Contas, que deverá, posterior-
mente, comunicar a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a deci-
são à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

Nível da questão:
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XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.


§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

6. (CESPE/TEFC/TCU/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/TÉCNICA ADMINISTRA-


TIVA/2015) Considerando o papel constitucional do TCU no que concerne à apreciação,
à fiscalização e ao julgamento das contas públicas, julgue o item.
O TCU dispõe de competência para sustar diretamente a execução de um contrato cuja
irregularidade seja verificada.

Errado.
O TCU apenas pode sustar diretamente os atos administrativos. Em caso de contrato, a
competência deve ser exercida diretamente pelo Congresso Nacional.

Art. 71. (...)


§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congres-
so Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

Nível da questão:

§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efeti-


var as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia
de título executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de
suas atividades.

7. (FCC/TJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) No tocante


à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, segundo a Constituição Federal, o
controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribu-
nal de Contas da União. O Tribunal encaminhará relatório de suas atividades ao
a. Congresso Nacional, semestralmente.
b. Supremo Tribunal Federal, semestralmente.
c. Supremo Tribunal Federal, trimestral e anualmente.
d. Congresso Nacional, trimestral e anualmente.
e. Superior Tribunal de Justiça, semestralmente.

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Letra d.
Estabelece o § 4º do artigo 71 da Constituição Federal que “O Tribunal encaminhará ao
Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades”.

Nível da questão:

8. (CESPE/TMCI (CGM J PESSOA)/PREF JOÃO PESSOA/2018) Acerca da administra-


ção pública e da organização dos poderes, julgue o item subsequente à luz da CF.
Cabe ao Congresso Nacional exercer, mediante controle externo, a fiscalização contá-
bil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União.

Certo.

9. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ AL)/SEFAZ AL/2020) Quanto à organização dos


Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, julgue o item a seguir.
A competência do Tribunal de Contas da União para julgar as contas dos responsá-
veis por dinheiros, bens e valores públicos não abrange as contas do Presidente da
República.

Certo.

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Artigo 72

Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, § 1º, diante de indícios
de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados
ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável
que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.
§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão
solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.
§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa
causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacio-
nal sua sustação.

1. (IBADE/ANA PREV (IPM JP)/IPM JP/CONTADOR/2018) De acordo com artigo 72 da


Constituição Federal – CF, a Comissão Mista Permanente, diante de indícios de des-
pesas não autorizadas, poderá solicitar esclarecimentos à autoridade governamental,
dentro de um prazo de:
a. 30 (trinta) dias.
b. 1 (uma) semana.
c. 5 (cinco) dias.
d. 10 (dez) dias.
e. 15 (quinze) dias.

Letra c.
A Comissão Mista Permanente, diante de indícios de despesas não autorizadas, poderá
solicitar esclarecimentos à autoridade governamental dentro de um prazo de cinco dias.

Art. 72. A Comissão Mista Permanente a que se refere o art. 166, § 1º, diante de
indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos
não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade
governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimen-
tos necessários.

Nível da questão:

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2. (IDHTEC/ADV (CRQ 19 (PB))/CRQ 19 (PB)/2018/ADAPTADA) Uma Comissão Mista


Permanente de Senadores e Deputados, diante de indícios de despesas não autori-
zadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não
aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de
cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

Certo.

3. (CEBRASPE (CESPE)/CONC (TJ BA)/TJ BA/2019) A fiscalização da aplicação das


subvenções e renúncia de receitas é exclusiva da Comissão Mista de Orçamento.

Errado.

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Artigo 73

Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito
Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo,
no que couber, as atribuições previstas no art. 96.
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que
satisfaçam os seguintes requisitos:
I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II – idoneidade moral e reputação ilibada;
III – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de adminis-
tração pública;
IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija
os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

1. (FCC/AJ TRT11/TRT 11/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Michel é


brasileiro, tem 66 anos de idade, idoneidade moral e reputação ilibada. Advogado há
mais de trinta anos, é conhecido por seus notórios conhecimentos jurídicos, contábeis,
econômicos e financeiros. Michel
a. não poderá ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União por não estarem
presentes todos os requisitos necessários previstos na Constituição Federal.
b. poderá ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União, pois preenche todos
os requisitos necessários, desde que seja escolhido pelo Presidente da República ou
pelo Senado Federal.
c. poderá ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União, pois preenche todos
os requisitos necessários, desde que seja escolhido pelo Presidente da República ou
pelo Congresso Nacional.
d. não poderá ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União sem prestar con-
curso público de provas e títulos para o exercício desse cargo.
e. poderá ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União, pois preenche todos os
requisitos necessários, desde que seja escolhido pelo Poder Executivo após o envio
de sua indicação em lista sêxtupla pela Ordem dos Advogados do Brasil.

Letra a.
De acordo com a Constituição Federal, os Ministros do Tribunal de Contas da União serão
nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
a. mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
b. idoneidade moral e reputação ilibada;

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c. notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administra-


ção pública;
d. mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os
conhecimentos mencionados no inciso anterior.
No caso apresentado pela questão, Michel não poderá ser nomeado Ministro do TCU, uma
vez que a idade máxima para a nomeação é de 65 anos.

Nível da questão:

§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:


I – um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois
alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indi-
cados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
II – dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerro-
gativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de
Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes
do art. 40.
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedi-
mentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz
de Tribunal Regional Federal.

2. (FCC/ACE (TCM-GO)/TCM-GO/CONTROLE EXTERNO/2015) Os Ministros do Tribu-


nal de Contas da União terão os mesmos subsídios dos
a. Ministros do Supremo Tribunal Federal.
b. Deputados.
c. Ministros de Estado.
d. Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
e. Senadores.

Letra d.
De acordo com o § 3º do artigo 73, “Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as
mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros
do Superior Tribunal de Justiça (...)”.

Nível da questão:

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3. (IBADE/CONT (JARU-PREVI)/JARU-PREVI/2019) As normas estabelecidas na Consti-


tuição Federal, na seção sobre “Fiscalização contábil, financeira e orçamentária” (artigo
70 e seguintes), aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização
dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e
Conselhos de Contas dos Municípios. Sendo assim, é importante conhecer aspectos
desse tipo de fiscalização na esfera federal, já que podem influenciar no âmbito esta-
dual ou mesmo municipal. Destarte, sobre o Tribunal de Contas da União, é correto
afirmar que:
a. é integrado por dez Ministros e possui sede na cidade do Rio de Janeiro.
b. seus ministros serão escolhidos exclusivamente pelo Presidente da República.
c. só poderá realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentá-
ria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos três Poderes, quando
autorizado pelo Congresso Nacional.
d. realiza o controle externo de contas, com auxílio do Congresso Nacional.
e. a ele compete apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da Repú-
blica, mediante parecer prévio.

Letra e.

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4. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/ATCOR (PREF TAUBATÉ)/PREF TAUBATÉ/2019) Mar-


celo, brasileiro de trinta e sete anos, bacharel em direito com amplos conhecimentos
jurídicos, contábeis, financeiros e econômicos por ser mestre em Economia e doutor
em Gestão Pública, foi nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União, já que tem
comprovada reputação ilibada e idoneidade moral.
Marcelo, entretanto, nunca exerceu função ou atividade profissional em nenhuma área
de formação, já que herdou fundos de investimento e aplicações e vive da renda desde
sua juventude, tendo realizado sua formação acadêmica apenas como diversão. Sobre
a situação narrada, de acordo com a Constituição Federal:
a. Marcelo não pode ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União pois não
preenche o requisito de mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva ati-
vidade profissional que exija os conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos ou
financeiros.
b. Marcelo não pode ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União, pois apesar
de preencher todos os requisitos legais, apenas podem ser nomeados agentes
políticos.
c. Marcelo pode ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União, pois preencheu
todos os requisitos constitucionais, já que possui mais de trinta e cinco e menos
de sessenta e cinco anos de idade; possui idoneidade moral e reputação ilibada; e
possui notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros.
d. Marcelo pode ser nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União, pois inexistem
requisitos específicos para a nomeação para tal cargo, ficando ao critério discricioná-
rio da administração pública a nomeação.

Letra a.

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Artigo 74

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sis-
tema de controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos pro-
gramas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração
federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direi-
tos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

1. (CESPE/AUD EST (TCM-BA)/TCM-BA/CONTROLE EXTERNO/2018) A Carta Magna,


em seu art. 74, determina que o sistema de controle interno deve ser mantido pelos três
Poderes de forma integrada, tendo como um dos seus principais alvos
a. promover a padronização e a consolidação das contas nacionais.
b. exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos
e haveres da União.
c. apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal na admi-
nistração direta e indireta.
d. elaborar e executar a programação financeira da União.
e. aplicar, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei.

Letra b.
Dentre as situações elencadas pela Constituição Federal como decorrentes do controle
interno, apenas a Letra b está correta.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma inte-


grada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência,
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da admi-
nistração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;
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III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Nível da questão:

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregu-


laridade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.

2. (CESPE/AUD EST (TCM-BA)/TCM-BA/CONTROLE EXTERNO/2018) Conforme dispo-


sição expressa da Constituição Federal de 1988 (CF), os responsáveis pelo controle
interno, ao tomarem conhecimento de ilegalidades, devem comunicar ao
a. Conselho Nacional de Justiça, sob pena de responsabilização administrativa pela
omissão funcional.
b. Conselho Nacional de Justiça, sob pena de responsabilidade subsidiária pelas
ilegalidades.
c. Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária pelas ilegalidades.
d. Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade subsidiária pelas
ilegalidades.
e. Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilização administrativa pela omis-
são funcional, mas sem responsabilização vinculada à do infrator pelas ilegalidades.

Letra c.
De acordo com o § 1º do artigo 74, “os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária”.

Nível da questão:

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§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima


para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de
Contas da União.

3. (FCC/AG ADM (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/2019/ADAPTADA) De acordo com as


normas estabelecidas na Constituição Federal de 1988 acerca da fiscalização contábil,
financeira e orçamentária da União, é correto afirmar que, ao tomar conhecimento de
ilegalidade, qualquer cidadão é parte legítima para denunciá-la ao Tribunal de Contas
da União, sob pena de responsabilidade solidária.

Errado.
A questão confundiu o comando constitucional que possibilita que os legitimados possam
denunciar irregularidades com a previsão de que os responsáveis pelo controle interno,
ao tomarem conhecimento de irregularidades, devem dar ciência ao TCU, sob pena de
responsabilidade solidária.

Art. 74. (...)


§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qual-
quer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte le-
gítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União.

Nível da questão:

4. (CESPE/AG (TCE-PE) /TCE-PE/ADMINISTRAÇÃO/2017) A respeito do conceito, das


formas, da classificação e da previsão normativa do controle na administração pública
brasileira, julgue o seguinte item.
Conforme a Constituição Federal de 1988, o sistema de controle interno de cada Poder
deve apoiar o controle externo no exercício de sua função, razão por que o controle
interno é subordinado ao controle externo.

Errado.

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5. (CONSULPAM/AFTB (PREF VIANA ES)/PREF VIANA (ES)/DIREITO/2019/ ADAP-


TADA) Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima
para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de
Contas da União.

Certo.

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Artigo 75

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização,
composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal,
bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas res-
pectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

1. (CONSULPAM/AFIS (PREF P AFONSO)/PREF PAULO AFONSO/ADMINISTRAÇÃO


TRIBUTÁRIA/2020/ADAPTADA) As Constituições estaduais disporão sobre os Tribu-
nais de Contas respectivos, que serão integrados por nove Conselheiros.

Errado.
Diferente do que afirmado, os Tribunais de Contas Estaduais serão integrados por sete
Conselheiros.

Art. 75. (...)


Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Con-
tas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

Nível da questão:

2. (VUNESP/ACI (CAMPINAS)/PREF CAMPINAS/2019/ADAPTADA) Quanto ao regime


constitucional da fiscalização contábil, financeira e orçamentária, é correto afirmar que
as Constituições estaduais disporão sobre o número de Conselheiros dos respectivos
Tribunais de Contas.

Errado.

3. (FAUEL/PROC MUN (PARANAVAÍ)/PREF PARANAVAÍ/2018/ADAPTADA) As Constitui-


ções estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integra-
dos por nove Conselheiros.

Errado.

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6. Do Poder Executivo

6.1. Do Presidente e do Vice-Presidente da República

Artigo 76

Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos
Ministros de Estado.

1. (FUNDATEC/MED (UNIPAMPA)/UNIPAMPA/CLÍNICO GERAL/2020) Conforme


disposto no Art. 76 da Constituição Federal, o Poder Executivo é exercido pelo
__________________ auxiliado pelos ___________________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do
trecho acima.
a. Presidente da República – Ministros de Estado.
b. Governador – Vereadores.
c. Chefe de Gabinete – Deputados.
d. Ministro – Secretários.
e. Presidente da Câmara – Prefeitos

Letra a.
Em nosso ordenamento jurídico, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da Repúbli-
ca, que é auxiliado pelos Ministros de Estado.

Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado


pelos Ministros de Estado.

Nível da questão:

2. (IESES/AEDU (PREF GASPAR)/PREF GASPAR/ARTES VISUAIS/2019/ADAPTADA)


Quanto ao Poder Executivo, é correto afirmar que é exercido pelo Presidente da Repú-
blica, auxiliado pelos Ministros de Estado.

Certo.

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3. (AOCP/ART EDUC (FUNPAPA)/FUNPAPA/INSTRUTOR DE ARTES, OFÍCIOS/2018/


ADAPTADA) No tocante ao Poder Executivo, é correto afirmar que o Poder Executivo é
exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelo Congresso Nacional.

Errado.

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Artigo 77

Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simul-


taneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de
outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presi-
dencial vigente.
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele
registrado.
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político,
obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

1. (CESPE/OTI (ABIN)/ABIN/ÁREA 2/2018) A respeito do Poder Executivo, julgue o


seguinte item.
Às eleições para Presidente da República aplica-se o princípio majoritário, elegendo-se
o candidato que obtiver a maioria absoluta de votos, incluídos os brancos e os nulos.

Errado.
Nas eleições para Presidente e Vice- Presidente da República, são aplicadas as regras do
sistema majoritário de votação. Assim, será eleito o candidato que obtiver a maioria abso-
luta dos votos válidos, excluindo-se os brancos e nulos.

Art. 77. (...)


§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por parti-
do político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco
e os nulos.

Nível da questão:

§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova


eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candida-
tos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento
legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de
um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

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2. (FCC/CON TEC LEG (CL DF)/CL DF/INSPETOR DE POLÍCIA LEGISLATIVA/2018)


Suponha que na eleição para a Presidência da República, antes da necessária reali-
zação do segundo turno, o candidato mais votado em primeiro turno desista da candi-
datura para cuidar de sua saúde. Nesse caso, de acordo com a Constituição Federal,
a. convocar-se-á, dentre os remanescentes, o mais idoso e, havendo mais de um can-
didato com a mesma idade, qualificar se- á o de maior votação.
b. convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação e, se remanescer,
em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o
mais idoso.
c. considerar-se-á eleito o segundo candidato mais votado, sem a necessidade de rea-
lização de segundo turno da eleição.
d. realizar-se-á nova eleição, em turno único, com todos os candidatos remanescentes,
sendo considerado eleito aquele que obtiver a maior votação.
e. convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação e, se remanescer,
em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o
mais jovem.

Letra b.
Caso o candidato mais votado no primeiro turno desista de participar do novo pleito, será
convocado, dentre os candidatos remanescentes, o de maior votação.
Na hipótese de remanescer mais de um candidato com a mesma votação, será convocado
o candidato mais idoso.

Art. 77. (...)


§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar,
mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

Nível da questão:

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3. (VUNESP/PROC AUT (PAULIPREV)/PAULIPREV/2018) A eleição do Presidente e do


Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de
outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se
houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente, sendo correto
afirmar que
a. será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político,
obtiver a maioria absoluta de votos, computados os em branco e não computa-
dos os nulos.
b. se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova
eleição em até trinta dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois
candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos
votos válidos.
c. se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento
legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.
d. será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político,
obtiver a maioria absoluta de votos, computados os em branco e os nulos.
e. se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento
legal de candidato, convocar-se-á nova eleição.

Letra c.

4. (CEBRASPE (CESPE)/OTI (ABIN)/ABIN/ÁREA 2/2018) A respeito do Poder Executivo,


julgue o seguinte item.
Às eleições para Presidente da República aplica-se o princípio majoritário, elegendo-se
o candidato que obtiver a maioria absoluta de votos, incluídos os brancos e os nulos.

Errado.

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Artigo 78

Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do


Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constitui-
ção, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a inte-
gridade e a independência do Brasil.
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou
o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será
declarado vago.

1. (INSTITUTO AOCP/INV POL (PC PA)/PC PA/2021/ADAPTADA) Se, decorridos vinte


dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de
força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

Errado.
A Constituição Federal estabelece que “Se, decorridos dez dias da data fixada para a pos-
se, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago”.

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Artigo 79

Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o


Vice-Presidente.
Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe
forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convo-
cado para missões especiais.

1. (IADES/SOLD (PM DF)/PM DF/CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) A respeito do Poder


Executivo, é correto afirmar que o Vice-Presidente substituirá o Presidente, no caso de
impedimento.

Certo.
Estabelece o artigo 79 que “Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-
-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente”.

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Artigo 80

Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos


respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presi-
dente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

1. (FCC/PS (ELETROSUL)/ELETROSUL/Direito/2016) Considere a seguinte situação


hipotética: Gilberto é Presidente da República, e Vera é Vice-Presidente da República.
Gabriela é Presidente da Câmara dos Deputados, Ursula é Presidente do Supremo Tri-
bunal Federal, e Soraya é Presidente do Senado Federal.
Em caso de impedimento de Gilberto e de Vera serão sucessivamente chamados ao
exercício da Presidência
a. Gabriela, Soraya e Ursula.
b. Gabriela, Ursula e Soraya.
c. Soraya, Gabriela e Ursula.
d. Ursula, Gabriela e Soraya.
e. Soraya, Ursula e Gabriela.

Letra a.
Em caso de vacância do Presidente e do Vice-Presidente, serão chamados ao exercício
da presidência, sucessivamente, Gabriela (Presidente da Câmara dos Deputados), Soraya
(Presidente do Senado Federal) e Ursula (Presidente do STF).

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2. (FCC/ADV (CREMESP)/CREMESP/2016) Considere as seguintes hipóteses: Leopoldo


é Presidente da República; Jurandir é Vice-Presidente da República; Dulce é Presi-
dente do Senado Federal; Drauzio é Presidente da Câmara dos Deputados; e Cléo é
Presidente do Supremo Tribunal Federal. Supondo-se que, três anos após as eleições,
Leopoldo perde o seu mandato e Jurandir renuncia ao cargo, serão sucessivamente
chamados ao exercício da Presidência,
a. Drauzio; Dulce e Cléo, que deverão cumprir o mandato até o final, sendo, portanto,
desnecessária a convocação de novas eleições.
b. Drauzio; Dulce e Cléo, sendo realizada nova eleição para a escolha de representan-
tes de ambos os cargos pela população, quarenta e cinco dias depois da última vaga,
na forma da lei.
c. Drauzio; Dulce e Cléo, sendo feita eleição para ambos os cargos trinta dias depois da
última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
d. Dulce; Drauzio e Cléo, sendo a eleição para ambos os cargos feita quarenta e cinco
dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
e. Dulce; Drauzio e Cléo, sendo a eleição para ambos os cargos feita noventa dias
depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

Letra c.

3. (IBFC/GM (C STO AGOSTINHO)/PREF C STO AGOSTINHO/3ª CLASSE/2019) O


Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelo Ministros de
Estado. A eleição do Presidente importará a do Vice- Presidente com ele registrado, de
acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF/88). Quanto aos que serão chamados,
de forma sucessiva, para ocupar o cargo em caso de impedimento do Presidente e do
Vice-Presidente de exercerem seus cargos, assinale a alternativa correta.
a. Ministro da Justiça, Ministro da Defesa e Ministro da Casa Civil.
b. Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Presidente do Poder Executivo
e Presidente do Poder Legislativo.
c. Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal e Presidente
do Supremo Tribunal Federal.
d. O Congresso Nacional, os Poderes da União e o Distrito Federal.

Letra c.

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Artigo 81

Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á elei-


ção noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para
ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na
forma da lei.

1. (VUNESP/ANA (PREF ILHABELA)/PREF ILHABELA/GESTÃO PÚBLICA/


DIREITO/2020) Na hipótese de ocorrer a vacância do cargo de Presidente da Repú-
blica, assumindo o cargo, por consequência, o Vice-Presidente da República, e este
tiver seu mandato cassado nos dois últimos anos do mandato, a Constituição Federal
estabelece que
a. far-se-á nova eleição noventa dias depois de aberta a última vaga, e os eleitos deve-
rão completar o período de seus antecessores.
b. far-se-á nova eleição noventa dias depois de aberta a última vaga, e os eleitos inicia-
rão um novo mandato de quatro anos.
c. a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Con-
gresso Nacional, na forma da lei.
d. a eleição para ambos os cargos será feita noventa dias depois da última vaga, pelo
Congresso Nacional, na forma da lei.
e. o Presidente da Câmara dos Deputados assumirá o cargo de Presidente da Repú-
blica, completando o período do seu antecessor.

Letra c.
No caso, estamos diante de vacância dos cargos de Presidente e Vice- Presidente. E como
a última vacância ocorreu dentro dos dois últimos anos do mandato, deve ocorrer a eleição
indireta, no prazo de 30 dias, pelo Congresso Nacional.

Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-


-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a
eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga,
pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

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§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus


antecessores.

2. (CESPE/ANA PORT I (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) Julgue o próximo item,


relativo à organização dos poderes.
Situação hipotética: Em julho do último ano do mandato do Presidente da República,
cargo então ocupado pelo Vice-Presidente em razão de vacância, o cargo de Presiden-
te vagou novamente.
Assertiva: Nessa situação, o Congresso Nacional terá de realizar a eleição para os car-
gos de presidente e vice-Presidente da República em trinta dias após a última vacância.

Certo.

3. (FUNDEP/AUD (TCE-MG)/TCE-MG/2018) A respeito da hipótese de vacância dos


cargos de presidente e vice-Presidente da República, é correto afirmar:
a. Vagando os cargos de presidente e vice-Presidente da República, deve ser realizada
nova eleição direta, salvo se a vacância ocorrer no último ano do período presidencial.
b. Vagando os cargos de presidente e vice-Presidente da República, deve ser realizada
nova eleição pelo Congresso Nacional, salvo se a vacância ocorrer no último ano do
período presidencial, caso em que o presidente da Câmara dos Deputados assumirá
a Presidência, para completar o período de seu antecessor.
c. Vagando os cargos de presidente e vice-Presidente da República e realizada nova
eleição direta, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.
d. Vagando os cargos de presidente e vice-Presidente da República, independente-
mente do prazo faltante para o término do período presidencial, deve ser realizada
nova eleição pelo Congresso Nacional, para escolha de novos ocupantes desses
cargos, que deverão completar o período de seus antecessores.
e. Vagando os cargos de presidente e vice-Presidente da República nos últimos dois
anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita pela Câmara
dos Deputados, e os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

Letra c.

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Artigo 82

Art. 82. O mandato do Presidente da República é de 4 (quatro) anos e terá início em 5 de


janeiro do ano seguinte ao de sua eleição.

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Artigo 83

Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do


Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de
perda do cargo.

1. (FUNDATEC/MED (UNIPAMPA)/UNIPAMPA/CLÍNICO GERAL/2020) Baseado no Art.


83 da Constituição Federal, por quanto tempo o Presidente e o Vice-Presidente da
República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País, sob
pena de perda do cargo?
a. Até 1 (um) dia.
b. Até 5 (cinco) dias.
c. Mais de 5 (cinco) dias úteis.
d. Mais de 10 (dez) dias.
e. Mais de 15 (quinze) dias.

Letra e.
O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso
Nacional, ausentar-se do País por mais de 15 dias, sob pena de perda do cargo. Neste
sentido, é o teor do artigo 83 da Constituição Federal.

Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença


do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias,
sob pena de perda do cargo.

Nível da questão:

2. (CESPE/DIPLOMATA/IRBR/2017) Acerca das características do Estado, do sistema


de governo e da organização dos poderes na ordem jurídico-constitucional brasileira,
julgue o item subsequente.
Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Con-
gresso Nacional, o Presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gra-
vosa, censura pelo Poder Legislativo.

Errado.

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3. (FCC/ADV (SABESP)/SABESP/2018) Frederico, Vice-Presidente da República, pre-


tende ausentar-se do país por vinte dias.
Nesse caso, de acordo com a Constituição Federal, Frederico
a. poderá ausentar-se do país sem necessidade de qualquer autorização.
b. precisará de autorização do Congresso Nacional, que detém a competência exclusiva
para tanto.
c. precisará de autorização do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da
República.
d. precisará de autorização do Senado Federal, que detém a competência exclusiva
para tanto.
e. precisará de autorização do Senado Federal, com a sanção do Presidente da
República.

Letra b.

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6.2. Das Atribuições do Presidente da República

Artigo 84

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


I – nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II – exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administra-
ção federal;

1. (CESPE/Aud Est (TCM-BA)/TCM-BA/Infraestrutura/2018) A direção superior da admi-


nistração federal é competência
a. comum do Presidente da República, com o auxílio do Congresso Nacional.
b. privativa do Presidente da República, com o auxílio dos ministros de Estado e do Tri-
bunal de Contas da União.
c. comum do Presidente da República, com o auxílio direto do Tribunal de Contas da União.
d. privativa do Presidente da República, com o auxílio do Congresso Nacional.
e. privativa do Presidente da República, com o auxílio dos ministros de Estado.

Letra e.
A direção superior da administração pública federal é exercida privativamente pelo Presi-
dente da República, que, para isso, conta com o auxílio dos Ministros de Estado.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


II – exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da adminis-
tração federal;

Nível da questão:

III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

2. (CEBRASPE (CESPE)/CONC (TJ BA)/TJ BA/2019) É competência privativa do Presi-


dente da República
a. convocar plebiscito.
b. referendar tratados, convenções e atos internacionais.
c. permitir a permanência temporária de forças estrangeiras em território nacional.
d. autorizar a deflagração de guerra.
e. iniciar o processo legislativo.
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Letra e.
Apenas a Letra e trata-se de uma competência privativa do Presidente da República, nos
termos da Constituição Federal.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

As demais competências elencadas pela questão são atribuídas, de forma exclusiva, ao


Congresso Nacional.

Nível da questão:

IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regula-
mentos para sua fiel execução;

3. (FCC/AG ADM (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/2019) A Constituição Federal atribui ao


Chefe do Poder Executivo o poder de editar normas complementares à lei, “para sua fiel
execução”. Trata-se do poder
a. regulamentar, que é exercido por meio da edição de decretos e regulamentos.
b. disciplinar, que é exercido por meio da edição de resoluções.
c. complementar, que é exercido por meio da edição de decretos.
d. normativo autônomo, que é exercido por meio da edição de medidas provisórias.
e. normativo impróprio, que é exercido por meio de leis delegadas.

Letra a.
O Presidente da República, com o objetivo de complementar as leis, pode editar decretos
e regulamentos. Tais medidas, de acordo com a doutrina amplamente majoritária, inserem-
-se no denominado poder regulamentar.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e
regulamentos para sua fiel execução;

Nível da questão:

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V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente;


VI – dispor, mediante decreto, sobre:        
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;            

4. (CEBRASPE (CESPE)/AUD EST (TCM-BA)/TCM-BA/CONTROLE EXTERNO/2018)


No que se refere ao exercício da competência privativa do Presidente da República
para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, assinale
a opção correta.
a. O presidente, como chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante medida
provisória nos casos de relevância e urgência.
b. O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante medida
provisória se não houver aumento de despesa.
c. O presidente, como chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto
regulamentar de lei prévia, desde que não extrapole os limites da lei e não haja
aumento de despesa.
d. O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto
autônomo, desde que não haja aumento de despesa nem criação ou extinção de
órgãos públicos.
e. O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante
decreto autônomo em caso de urgência, mesmo que a proposta implique aumento
de despesa.

Letra d.
A organização e o funcionamento da administração federal podem ser objeto de decreto
autônomo por parte do Presidente da República. Para isso, a edição do decreto não poderá
implicar aumento de despesa, criação ou extinção de órgãos públicos.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a. organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

Nível da questão:

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b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

5. (CEBRASPE (CESPE)/AUD CE (TCE-PA)/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/SERVIÇO


SOCIAL/2016) A respeito da organização político-administrativa do Estado brasileiro e
da disciplina constitucional sobre o Poder Executivo, julgue o item subsequente.
O Presidente da República poderá, mediante decreto — independentemente de autori-
zação do Congresso Nacional —, extinguir cargos públicos vagos.

Certo.
A extinção de cargos públicos vagos poderá ser feita pelo Presidente da República por meio
de decreto autônomo, não havendo necessidade de autorização do Congresso Nacional.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


VI – dispor, mediante decreto, sobre: (...)
b. extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

Nível da questão:

VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

6. (CEBRASPE (CESPE)/DIPLOMATA/IRBR/2016) Considerando a organização dos


Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e a disciplina constitucional acerca da res-
ponsabilidade civil do poder público, julgue o item seguinte.
Compete ao Presidente da República, em caráter privativo, manter relações com Esta-
dos estrangeiros e conceder a acreditação diplomática a seus embaixadores, os quais
devem submeter suas credenciais pessoalmente ao chefe de Estado.

Certo.
A questão elenca, de forma correta, competências atribuídas pela Constituição Federal
para o Presidente da República.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes
diplomáticos;

Nível da questão:
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VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Con-


gresso Nacional;

7. (CEBRASPE (CESPE)/ATCI NS (ME)/ME/PERFIL PROFISSIONAL 2/DIREITO/2020)


No que se refere às atribuições e responsabilidades do Presidente da República, julgue
o item a seguir.
A execução dos tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna
decorrem da vontade do Congresso Nacional, entretanto cabe ao Presidente da Re-
pública, que dispõe de competência para celebrar esses atos de direito internacional,
promulgá-los mediante decreto.

Certo.
Inicialmente, precisamos saber que a Constituição Federal assegura ao Presidente da Re-
pública competência para celebrar tratados internacionais.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do
Congresso Nacional;

Além disso, a jurisprudência do STF é no sentido de que cabe ao Presidente da República


a promulgação dos tratados e acordos internacionais.

STF/ADIN 1.480/O exame da vigente CF permite constatar que a execução dos


tratados internacionais e a sua incorporação à ordem jurídica interna decorrem,
no sistema adotado pelo Brasil, de um ato subjetivamente complexo, resultante
da conjugação de duas vontades homogêneas: a do Congresso Nacional, que
resolve, definitivamente, mediante decreto legislativo, sobre tratados, acordos ou
atos internacionais (CF, art. 49, I) e a do Presidente da República, que, além de
poder celebrar esses atos de direito internacional (CF, art. 84, VIII), também
dispõe – enquanto chefe de Estado que é – da competência para promulgá-
-los mediante decreto.

Nível da questão:

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IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio;


X – decretar e executar a intervenção federal;
XI – remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da aber-
tura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que
julgar necessárias;
XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos institu-
ídos em lei;
XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para
os cargos que lhes são privativos;          
XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral
da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando
determinado em lei;
XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de
Contas da União;
XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-
-Geral da União;
XVII – nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XVIII – convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso
Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e,
nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI – conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transi-
tem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

8. (CESPE/DEL POL (PC MA)/PC MA/2018) De acordo com a CF, é função de chefe de
governo, exercida pelo Presidente da República,
a. permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permane-
çam temporariamente.
b. controlar a legalidade dos atos normativos e administrativos.
c. fixar limites globais para o montante da dívida mobiliária dos estados.
d. requisitar e designar membros do MP, delegando-lhes atribuições.
e. dispor sobre os limites globais para as operações de crédito externo e interno da União.

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Letra a.
Dentre as alternativas apresentadas, apenas a Letra a trata-se de uma competência atribu-
ída ao Presidente da República.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

Nível da questão:

XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes


orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;
XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a
abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

9. (FCC/ANA SPT (ARTESP)/ARTESP/2017) A produção de atos normativos, conside-


rando o princípio constitucional da Separação de Poderes,
a. é matéria de competência privativa do poder legislativo, não cabendo ao poder exe-
cutivo a edição de normas, especialmente de natureza autônoma.
b. é competência concorrente entre os três Poderes da República, em razão da relação
harmoniosa que os rege, podendo o Executivo editar decretos suplementares sempre
que houver lacunas legais.
c. embora seja função típica do legislativo, ao qual compete a edição de leis, também
foi atribuída ao Chefe do Executivo para atos específicos, como decretos regulamen-
tares e medidas provisórias.
d. também se insere na competência do Executivo, ao qual compete a edição de decre-
tos regulamentares, que suprem lacunas normativas enquanto se aguarda a edição
da lei formal.
e. expressa-se apenas por meio da edição de leis formais, razão pela qual os atos nor-
mativos editados pelo Poder Executivo somente podem ter conteúdo regulamentador
daqueles atos normativos, não podendo inovar ou ter conteúdo autônomo.

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Letra c.
A produção de atos normativos, em nosso ordenamento jurídico, trata-se de função típica
do Poder Legislativo. Em outros termos, é o Poder Legislativo aquele que, tipicamente,
edita as leis e as demais normas destinadas a regular as diversas situações jurídicas.
Contudo, os demais Poderes da República (Executivo e Judiciário) também exercem esta
função. No caso do Poder Executivo, pode o Presidente da República, por exemplo, editar
atos específicos (como as medidas provisórias).

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

Nível da questão:

XXVII – exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.


XXVIII – propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade pública
de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta
Constituição.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas
nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da
República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas res-
pectivas delegações.

10. (CEBRASPE (CESPE)/AUX TEC CE (TCE-PA)/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/2016)


No que diz respeito aos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, julgue o item
subsequente.
A concessão de indulto e a comutação de penas são competências indelegáveis do
Presidente da República.

Errado.
A competência para conceder indultos e comutar penas está dentre aquelas que podem
ser objeto de delegação por parte do Presidente da República.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)


XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos
instituídos em lei;

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Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições


mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado,
ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observa-
rão os limites traçados nas respectivas delegações.

Nível da questão:

11. (CEBRASPE (CESPE)/ANA (APEX)/APEXBRASIL/PROCESSOS JURÍDICOS/2021) O


Presidente da República pode dispor sobre organização e funcionamento da adminis-
tração federal no exercício de competência privativa, mediante
a. medida provisória, em caso de relevância e urgência.
b. decreto autônomo, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extin-
ção de órgãos públicos.
c. decreto regulamentador, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos.
d. medida provisória, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extin-
ção de órgãos públicos.

Letra b.

12. (IADES/ALUN OF (PM PA)/PM PA/2021) Nomear e exonerar ministros de Estado, vetar
projetos de lei, total ou parcialmente, e organizar o funcionamento da administração
federal, quando não implicar aumento de despesa e nem criação ou extinção dos órgãos
públicos, são atribuições do(a)
a. Presidente do Congresso Nacional.
b. Procurador-Geral da República.
c. Presidente da República.
d. comissão parlamentar de inquérito.
e. Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Letra c.

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6.3. Da Responsabilidade do Presidente da República

Artigo 85

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem
contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I – a existência da União;
II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos
Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV – a segurança interna do País;
V – a probidade na administração;

1. (CESPE/ASS PORT (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) No que se refere à orga-


nização dos poderes, julgue o item que se segue.
A Constituição Federal de 1988 prevê que atos do Presidente da República contra pro-
bidade na administração são crimes de responsabilidade.

Certo.
Os atos do Presidente da República contrários à probidade da administração são conside-
rados crimes de responsabilidade.

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que


atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: (...)
V – a probidade na administração;

Nível da questão:

VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as
normas de processo e julgamento.

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2. (CEBRASPE (CESPE)/NER (TJDFT)/TJDFT/REMOÇÃO/2019) De acordo com a Cons-


tituição Federal de 1988 (CF), constitui crime de responsabilidade ato do Presidente da
República que atente contra a CF e contra

I – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos


poderes constitucionais das unidades da Federação.
II – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais.
III – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
IV – a segurança interna do Brasil.

Assinale a opção correta.


a. Apenas os itens I, II e III estão certos.
b. Apenas os itens I, II e IV estão certos.
c. Apenas os itens I, III e IV estão certos.
d. Apenas os itens II, III e IV estão certos.
e. Todos os itens estão certos.

Letra e.

3. (FCC/TJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Considere


os seguintes atos do Presidente da República praticados contra

I– a existência da União.
II – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
III – a probidade na Administração.
IV – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais.

De acordo com a Constituição Federal, são crimes de responsabilidade os atos do Pre-


sidente da República indicados em
a. I, II e III, apenas.
b. I, II, III e IV.
c. II, III e IV, apenas.
d. I e IV, apenas.
e. II e IV, apenas.

Letra b.

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Artigo 86

Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da
Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal
Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de res-
ponsabilidade.

1. (CEBRASPE (CESPE)/NER (TJDFT)/TJDFT/PROVIMENTO/2019) A denúncia contra o


Presidente da República por crime de responsabilidade,
a. para ser admitida, dependerá de quórum de maioria absoluta dos membros da Câmara
dos Deputados.
b. uma vez admitida, será julgada pelo Senado Federal.
c. uma vez admitida, será julgada pelo STF.
d. uma vez admitida, resultará na suspensão do exercício de suas funções por até
três meses.
e. se não for julgada no tempo constitucionalmente definido, causará interrupção do
prosseguimento do processo.

Letra b.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 86 da Constituição
Federal, de seguinte redação:

Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços
da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal,
nos crimes de responsabilidade.

Consequentemente, sendo admitida a acusação contra o Presidente por crime de respon-


sabilidade, será ele julgado pelo Senado Federal.

Nível da questão:

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§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:


I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo
Tribunal Federal;

2. (CEBRASPE (CESPE)/ESPFAEP (DEPEN)/DEPEN/ENFERMAGEM/2021) À luz das


disposições constitucionais relativas aos direitos e deveres individuais e coletivos,
direitos sociais, Poder Executivo, segurança pública e ordem social, julgue o item
subsequente.
No caso de o Supremo Tribunal Federal receber queixa concernente à prática de crime
doloso contra a vida cometido pelo Presidente da República, o presidente ficará sus-
penso de suas funções.

Certo.
No caso de crime doloso contra a vida, estamos diante de um crime comum. Logo, uma vez
recebida a denúncia ou a queixa-crime contra o Presidente da República pelo STF, ficará
ele afastado das respectivas funções.

Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços
da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos
crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo
Supremo Tribunal Federal;

Nível da questão:

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II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo


Senado Federal.

3. (CESPE/TEC MIN (MPE PI)/MPE PI/ADMINISTRATIVA/2018) Julgue o item a seguir,


relativo à organização administrativa do Estado e aos poderes da República Federativa
do Brasil.
O Presidente da República ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabi-
lidade, após instauração do processo pelo Senado Federal.

Certo.
Nos crimes de responsabilidade, o Presidente da República ficará suspenso de suas fun-
ções após a instauração do processo por parte do Senado Federal.

Art. 86. (...)


§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: (...)
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Sena-
do Federal.

Nível da questão:

§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver conclu-
ído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento
do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente
da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabili-
zado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

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4. (FGV/OAB UNI NAC/OAB/EXAME ANUAL 1/2021) No dia 1º de janeiro de 2015, foi


eleito o Presidente da República Alfa, para um mandato de quatro anos. Pouco depois,
já no exercício do cargo, foi denunciado pelo Ministério Público de Alfa por ter sido
flagrado cometendo o crime (comum) de lesão corporal contra um parente. Embora o
referido crime não guarde nenhuma relação com o exercício da função, o Presidente da
República Alfa mostra-se temeroso com a possibilidade de ser imediatamente afastado
do exercício da presidência e preso. Se a situação ocorrida na República Alfa aconte-
cesse no Brasil, segundo o sistema jurídico-constitucional brasileiro, dar-se-ia
a. o afastamento do Presidente da República se o Senado Federal deliberasse dessa
maneira por maioria absoluta.
b. a permanência do Presidente da República no exercício da função, embora tenha que
responder pelo crime cometido após a finalização do seu mandato.
c. o afastamento do Presidente da República se, após autorização da Câmara dos
Deputados, houvesse sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal.
d. a autorização para que o Presidente da República finalizasse o seu mandato, caso o
Senado Federal assim decidisse, após manifestação da Câmara dos Deputados.

Letra b.
De acordo com o § 4º do artigo 86, temos a previsão de que “O Presidente da República,
na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercí-
cio de suas funções”.
E como o possível crime praticado não possui compatibilidade com as funções exercidas, o
que teremos é a permanência do Presidente da República no exercício da função, embora
este tenha que responder, após o término do mandato, pelo crime cometido.

Nível da questão:

5. (CESPE/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) Acerca da organização dos poderes


do Estado, julgue o item subsequente.
Compete à Câmara dos Deputados autorizar a instauração de processo contra o Presi-
dente da República, e ao Senado Federal compete o seu processamento e julgamento,
nos casos de crimes de responsabilidade.

Certo.

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6. (FCC/TEC (CNMP)/CNMP/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINISTRA-


ÇÃO/2015) Com relação à responsabilidade do Presidente da República, dispõe a
Constituição Federal que, admitida a acusação por:
a. maioria absoluta do Senado Federal, será submetido a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Congresso Nacional,
nos crimes de responsabilidade.
b. dois terços do Congresso Nacional, será submetido a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante a Câmara dos Deputados,
nos crimes de responsabilidade.
c. dois terços da Câmara dos Deputados, será submetido a julgamento perante o
Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Fede-
ral, nos crimes de responsabilidade.
d. maioria absoluta da Câmara dos Deputados, será submetido a julgamento perante
o Superior Tribunal de Justiça, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado
Federal, nos crimes de responsabilidade.
e. maioria absoluta do Congresso Nacional, será submetido a julgamento perante o
Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Fede-
ral, nos crimes de responsabilidade.

Letra c.

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6.4. Dos Ministros de Estado

Artigo 87

Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um
anos e no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabeleci-
das nesta Constituição e na lei:
I – exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administra-
ção federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo
Presidente da República;
II – expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III – apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;
IV – praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas
pelo Presidente da República.

Artigo 88

Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administra-
ção pública.

1. (VUNESP/ERH (CM SJ DA BARRA) /CM SÃO JOAQUIM BARRA/2018) Nos termos


do que dispõe a Constituição Federal, compete aos Ministros de Estado
a. editar medidas provisórias.
b. vetar os atos e decretos expedidos pelo Presidente da República, quando eivados de vícios.
c. declarar guerra quando o Presidente da República estiver impossibilitado de fazer.
d. apresentar ao Presidente da República relatório mensal de sua gestão no Ministério.
e. expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos.

Letra e.
Apenas a Letra e estabelece uma competência para os Ministros de Estado.

Art. 87. (...)


Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições es-
tabelecidas nesta Constituição e na lei: (...)
II – expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

Nível da questão:
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2. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE-AM/AUDITORIA GOVERNAMENTAL/2021) João, ao assu-


mir o Ministério ZZ, questionou sua assessoria a respeito das atribuições que, por impo-
sição constitucional, teria em relação ao Presidente da República. Em resposta, João
foi informado de que deveria: (I) referendar atos e decretos assinados pelo Chefe do
Poder Executivo; (II) apresentar relatório anual; (III) praticar atos concernentes às atri-
buições que lhe forem outorgadas ou delegadas; e (IV) conferir condecorações e distin-
ções honoríficas.
À luz da sistemática constitucional, estão corretas as atribuições referidas em:
a. I, II, III e IV;
b. II, III e IV;
c. I, II e III;
d. I e IV;
e. I e II.

Letra c.

3. (IBFC/TJ (TJ PE)/TJ PE/ADMINISTRATIVA/2017) Assinale a alternativa que apresenta


o posicionamento correto sobre as atribuições dos Ministros de Estado.
a. Expedir decretos com a finalidade de regulamentar textos de lei
b. Praticar atos atinentes a outras pastas, independentemente de autorização do Presi-
dente da República
c. Apresentar ao Presidente da República relatório semestral de sua gestão frente ao
respectivo Ministério
d. Conceder, por delegação do Presidente da República, indulto
e. Extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei

Letra d.

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6.5. Do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional

Artigo 89

Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da Repú-


blica, e dele participam:
I – o Vice-Presidente da República;
II – o Presidente da Câmara dos Deputados;
III – o Presidente do Senado Federal;
IV – os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V – os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI – o Ministro da Justiça;
VII – seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

1. (SELECON/GCM (NITERÓI)/PREF NITERÓI/2019) À luz da atual Constituição Federal


de 1988, compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre intervenção federal,
estado de defesa e estado de sítio e, ainda, sobre as questões relevantes para a estabi-
lidade das instituições democráticas. Com isso, participam desse Conselho o Vice-Pre-
sidente da República; o Presidente da Câmara dos Deputados; o Presidente do Senado
Federal; os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; os líderes da
maioria e da minoria no Senado Federal; o Ministro da Justiça e ainda:
a. três cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de dois anos, vedada sua recondução.
b. três cidadãos brasileiros natos, com mais de quarenta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de dois anos, vedada sua recondução.
c. quatro cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de dois anos, vedada sua recondução.
d. cinco cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de um ano, vedada sua recondução.
e. seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois
nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos
pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada sua recondução.
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Letra e.
A Letra e é a alternativa que corretamente complementa a composição do Conselho da
República.

Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da


República, e dele participam: (...)
VII – seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade,
sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Fe-
deral e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos,
vedada a recondução.

Nível da questão:

2. (IESES/NER (TJ SC)/TJ SC/PROVIMENTO/2019) Sobre o Conselho da República, é


correto afirmar:
a. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e
dele participam: o Vice-Presidente da República; o Presidente da Câmara dos Depu-
tados; o Presidente do Senado Federal; os líderes da minoria na Câmara dos Depu-
tados; os líderes da minoria no Senado Federal; o Ministro da Justiça; e seis cidadãos
brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados
pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela
Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
b. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e
dele participam: o Vice-Presidente da República; o Presidente da Câmara dos Depu-
tados; o Presidente do Senado Federal; os líderes da maioria na Câmara dos Depu-
tados; os líderes da maioria no Senado Federal; o Ministro da Justiça; e seis cidadãos
brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados
pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela
Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
c. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e
dele participam: o Vice-Presidente da República; o Presidente da Câmara dos Depu-
tados; o Presidente do Senado Federal; o Ministro da Justiça; e seis cidadãos bra-
sileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo
Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara
dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

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d. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e


dele participam: o Vice-Presidente da República; o Presidente da Câmara dos Depu-
tados; o Presidente do Senado Federal; os líderes da maioria e da minoria na Câmara
dos Deputados; os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; o Ministro da
Justiça; e seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade,
sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Fede-
ral e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos,
vedada a recondução.

Letra d.

3. (IDCAP/PRLEG (CM B ESPERAN)/CM BOA ESPERANÇA/2019/ADAPTADA) Em rela-


ção aos Ministros de Estado e ao Conselho da República, é correto afirmar que o Minis-
tro da Justiça não participa do Conselho da República.

Errado.

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Artigo 90

Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:


intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJP (PGE PE)/PGE PE/2019) Considerando a jurisprudência


dos tribunais superiores e a legislação de regência, julgue os itens seguintes, referentes
ao Conselho de República, ao princípio da separação dos poderes e ao Poder Judiciário.
Compete ao Conselho da República se pronunciar acerca de questões relevantes para
a estabilidade das instituições democráticas, assim como acerca de estado de defesa,
de estado de sítio e de intervenção federal.

Certo.
A questão está correta e exige o conhecimento de atribuições estabelecidas pela Constitui-
ção Federal para o Conselho da República.

Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:


I – intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II – as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

Nível da questão:

§ 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da


reunião do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo
Ministério.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.

2. (IBADE/AG DC (PREF JARU)/PREF JARU/2019) No âmbito do Poder Executivo, encon-


tra-se o Conselho da República. Ao referido conselho compete pronunciar-se sobre:
a. defesa civil, medidas para evitar desastres naturais e ordem pública.
b. defesa civil, ordem pública e proposta de lei ordinária.
c. mutirão de julgamentos de processos no Poder Judiciário, estado de defesa e
estado de sítio.
d. intervenção federal e medidas para evitar desastres naturais.
e. intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.

Letra e.
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3. (QUADRIX/AG (CRESS 19 (GO))/CRESS 19 (GO)/FISCAL/2019) Julgue o item. O


Conselho da República é um órgão superior de consulta do Presidente da República
e, entre outras competências, deve pronunciar-se sobre intervenção federal, mas é ao
Congresso Nacional que cabe, exclusivamente, aprová-la.

Certo.

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Artigo 91

Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República


nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e
dele participam como membros natos:
I – o Vice-Presidente da República;
II – o Presidente da Câmara dos Deputados;
III – o Presidente do Senado Federal;
IV – o Ministro da Justiça;
V – o Ministro de Estado da Defesa;
VI – o Ministro das Relações Exteriores;
VII – o Ministro do Planejamento.
VIII – os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I – opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos
desta Constituição;
II – opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da interven-
ção federal;

1. (DIRENS AERONÁUTICA/EAGS (EEAR)/EEAR/ADMINISTRAÇÃO/2020) Qual o nome


do órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a
soberania nacional e a defesa do Estado Democrático?
a. Conselho de Defesa Nacional.
b. Conselho Nacional de Justiça.
c. Conselho da República.
d. Congresso Nacional.

Letra a.
O órgão mencionado pelo enunciado da questão é o Conselho de Defesa Nacional.

Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da Re-


pública nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado
democrático, e dele participam como membros natos (...)

Nível da questão:

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III – propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do


território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas
relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;
IV – estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garan-
tir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.

2. (CESPE/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) A respeito da


organização dos poderes da República, julgue o item que se segue.
O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos
assuntos relacionados à soberania e à defesa do Estado democrático, sendo sua com-
petência opinar sobre a decretação de estado de defesa, estado de sítio e interven-
ção federal.

Certo.

3. (FUNDATEC/TCONT (CM IMBÉ)/CM IMBÉ/2020) O Art. 91 da Constituição Federal


define que o Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da Repú-
blica nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado demo-
crático. Segundo as disposições do referido artigo, entre os membros natos do referido
Conselho estão, EXCETO o(os):
a. Vice-Presidente da República.
b. Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
c. Presidente da Câmara dos Deputados.
d. Presidente do Senado Federal.
e. Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Letra e.

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7. Do Poder Judiciário

7.1. Disposições Gerais

Artigo 92

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:


I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;

1. (CEBRASPE (CESPE)/ANA (APEX)/APEXBRASIL/PROCESSOS JURÍDICOS/2021) O


Conselho Nacional de Justiça
a. não integra o Poder Judiciário, pois possui atividades meramente administrativas.
b. não integra o Poder Judiciário, mas exerce jurisdição.
c. integra o Poder Judiciário e exerce jurisdição.
d. integra o Poder Judiciário, mas não exerce jurisdição.

Letra d.
O Conselho Nacional de Justiça integra o Poder Judiciário, conforme previsão da Consti-
tuição Federal.

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:


I-A – o Conselho Nacional de Justiça;

Nível da questão:

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No entanto, o CNJ não exerce, diferentemente do que ocorre com os demais órgãos do
Poder Judiciário, a jurisdição. Isso ocorre na medida em que o órgão possui natureza admi-
nistrativa, sendo destinado ao controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judi-
ciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

II – o Superior Tribunal de Justiça;


II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;     
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superio-
res têm sede na Capital Federal.        
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o terri-
tório nacional.        

2. (FCC/OJ (TJ MA)/TJ MA/2019) Considere os seguintes órgãos:

I– Conselho Nacional de Justiça.


II – Tribunais Militares.
III – Ministério Público.
IV – Advocacia-Geral da União.
V– Tribunais Eleitorais.

Nos termos da Constituição Federal, integram o Poder Judiciário APENAS os referidos em


a. II e III.
b. I, III e V.
c. II, IV e V.
d. I e IV.
e. I, II e V.

Letra e.
Os órgãos que fazem parte do Poder Judiciário estão expressos no artigo 92 da Constitui-
ção Federal, de seguinte redação:

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Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:


I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

Conforme se observa, o Ministério Público (item III) e a AGU (item IV) não fazem parte da
estrutura do Poder Judiciário.

Nível da questão:

3. (IDIB/PAS (CRECI 15 (CE))/CRECI 15 (CE)/AGENTE FISCAL/2021) DE acordo com a


Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário, exceto
a. Tribunais e juízes militares.
b. Tribunais e juízes eleitorais.
c. Tribunais e juízes do Trabalho.
d. Tribunais e juízes arbitrais.

Letra d.

4. (QUADRIX/ASS ADM (CRF AP)/CRF AP/2021) O Brasil adotou a clássica teoria da tri-
partição das funções do Estado, sendo essas funções divididas entre Poderes devida-
mente organizados, independentes e harmônicos entre si. No que se refere ao Estado
brasileiro e a seus Poderes estruturais, julgue o item.
Integram o Poder Judiciário os juízes de direito, os tribunais regionais, os tribunais su-
periores e o Ministério Público.

Errado.

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Artigo 93

Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o
Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
I – ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso
público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em
todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurí-
dica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;             
II – promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e mereci-
mento, atendidas as seguintes normas:
a. é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alter-
nadas em lista de merecimento;
b. a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância
e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver
com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
c. aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de pro-
dutividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em
cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;
d. na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo
voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e
assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;
e. não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do
prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

1. (FCC/AJ TRT11/TRT 11/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Augusto


exerce o cargo de juiz substituto há mais de cinco anos na mesma entrância e, em
razão de cumprir os requisitos necessários, teve seu nome mencionado em lista de
merecimento para a ocorrência de sua promoção para outra entrância por três vezes
consecutivas. A promoção por merecimento de Augusto
a. poderá ser recusada pelo voto fundamentado de dois terços dos membros do
Senado Federal.
b. é facultativa, desde que integre a primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvo
se não houver, com tais requisitos, quem aceite o lugar vago.
c. somente poderá ocorrer quando figurar por cinco vezes consecutivas na lista de
merecimento.
d. é obrigatória, desde que integre a primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvo
se não houver, com tais requisitos, quem aceite o lugar vago.
e. apenas poderá ocorrer se tiver mais de dez anos de exercício da magistratura, salvo
se não houver, com tais requisitos, quem aceite o lugar vago.
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Letra d.
Considerando que Augusto figurou por três vezes consecutivas na lista de merecimento, a
promoção deverá obrigatoriamente ocorrer. Para isso, no entanto, deve Augusto integrar
a primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvo se não houver, com tais requisitos,
quem aceite o lugar vago.

Art. 93. (...)


II – promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e me-
recimento, atendidas as seguintes normas:
a. é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas
ou cinco alternadas em lista de merecimento;
b. a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva
entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade des-
ta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

Nível da questão:

III – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento,
alternadamente, apurados na última ou única entrância;
IV – previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magis-
trados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em
curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de
magistrados;

2. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRF1/TRF 1/APOIO ESPECIALIZADO/TAQUIGRA-


FIA/2017) A respeito do Poder Judiciário e das funções essenciais à justiça, julgue o
item que se segue.
Os juízes adquirem vitaliciedade após dois anos de exercício; esse direito não depende
de participação em curso oficial ou em curso reconhecido por escola nacional de forma-
ção e aperfeiçoamento de magistrados.

Errado.
Os juízes realmente adquirem a vitaliciedade após dois anos de efetivo exercício. No en-
tanto, diferente do que informa a questão, o direito à vitaliciedade depende da participação
em curso oficial ou em curso reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoa-
mento de magistrados.

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Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá so-
bre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...)
IV – previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de
magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a
participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de forma-
ção e aperfeiçoamento de magistrados;

Nível da questão:

V – o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco


por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os
subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível fede-
ral e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não
podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por
cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tri-
bunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;
VI – a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o dis-
posto no art. 40;
VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;    
VIII – o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fun-
dar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho
Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;
VIII – a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância
atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b, c e e do inciso II;
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamenta-
das todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em deter-
minados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos
quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o inte-
resse público à informação;

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3. (FCC/ASS TD (DPE AM)/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2018)


No curso do processo de separação judicial de um casal, o cônjuge “A” alegou que foi
vítima de atos de infidelidade conjugal durante o casamento, motivo pelo qual, segundo
ele, o cônjuge “B” não teria idoneidade moral para obter a guarda dos filhos do casal.
“B”, por sua vez, alegou que “A” teria sido acometido por doença psiquiátrica que o
impedia de zelar pelos filhos menores de idade e, portanto, de obter a guarda das crian-
ças. Antes de realizar a audiência em que seriam ouvidas testemunhas indicadas pelas
partes, o juiz impediu que os genitores de ambos os cônjuges ingressassem na sala em
que seria praticado o ato, tendo restringido a entrada no recinto às partes e aos seus
advogados, dizendo assim ter decidido com fundamento na lei processual. Conside-
rando as garantias constitucionais do processo, a decisão judicial mostra-se
a. incompatível com a Constituição Federal, por violar o direito ao devido processo legal.
b. incompatível com a Constituição Federal, por violar o direito de ingresso em locais
abertos ao público.
c. incompatível com a Constituição Federal, por violar o direito de acesso à informação
e a liberdade de reunião.
d. incompatível com a Constituição Federal, por violar a norma segundo a qual todos os
julgamentos do Poder Judiciário serão públicos.
e. compatível com a Constituição Federal.

Letra e.
A mencionada restrição às partes e aos seus advogados encontra previsão no texto da
Constituição Federal. Assim, ainda que a regra seja a de que todos os julgamentos dos
órgãos do Poder Judiciário sejam públicos, poderá o Juiz limitar a presença, em determi-
nados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes.

Art. 93. (...)


IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fun-
damentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

Nível da questão:

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Constituição Federal

X – as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública,


sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constitu-
ído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o
exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tri-
bunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição
pelo tribunal pleno;
XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e
tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense
normal, juízes em plantão permanente;  
XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda
judicial e à respectiva população;
XIV – os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos
de mero expediente sem caráter decisório;

4. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ AM)/TJ AM/DIREITO/2019) Julgue o item que se segue,


relativo ao Poder Judiciário.
O Estatuto da Magistratura, lei complementar de iniciativa privativa do STF, pode prever
a delegação de competência a servidores para a prática de atos de administração e de
mero expediente, desde que tais atos não possuam caráter decisório.

Certo.
Temos aqui um dos princípios estabelecidos pela Constituição Federal em relação ao Es-
tatuto da Magistratura, que será aprovado mediante lei complementar de iniciativa do STF.

Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá so-
bre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...)
XIV – os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração
e atos de mero expediente sem caráter decisório;

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XV – a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.

5. (FCC/TJ TRF3/TRF 3/ADMINISTRATIVA/SEM ESPECIALIDADE/2019) Rodolfo é juiz


estadual, não tendo nunca retido, injustificadamente, autos em seu poder além do prazo
legal, devolvendo-os sempre ao cartório com o devido despacho ou decisão. Exerce a
sua função na mesma entrância para a qual foi promovido por antiguidade há dois anos,
já tendo figurado por cinco vezes alternadas em lista de merecimento para promoção
de entrância para entrância, integrando, atualmente, a primeira quinta parte da lista de
antiguidade. Em conformidade com a Constituição Federal de 1988 e considerando
apenas os dados fornecidos, Rodolfo
a. não pode ser promovido por merecimento, pois tal promoção pressupõe o tempo
mínimo de três anos de exercício na respectiva entrância.
b. não pode ser promovido por merecimento, pois para tanto é obrigatória a promoção
do juiz que figure por três vezes consecutivas em lista de merecimento.
c. deve ser promovido por merecimento, respeitadas as normas incidentes na espécie.
d. deve ser promovido por merecimento, sendo que o tribunal somente poderá recusar
tal promoção pelo voto fundamentado de dois quintos de seus membros, conforme
procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-
-se a indicação.
e. não pode ser promovido por merecimento, pois tal promoção pressupõe o tempo
mínimo de cinco anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira
terça parte da lista de antiguidade.

Letra c.

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6. (FCC/AJ TRT6/TRT 6/ADMINISTRATIVA/2018) Acerca do que dispõe a Constituição


Federal sobre a promoção de membros do Poder Judiciário:
a. é obrigatória a promoção do juiz que figure por duas vezes consecutivas ou três alter-
nadas em lista de merecimento.
b. a promoção por merecimento pressupõe ao menos três anos de exercício na respec-
tiva entrância.
c. na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo
pelo voto fundamentado da maioria absoluta de seus membros.
d. a aferição do merecimento dá-se conforme o desempenho e pelos critérios subjetivos
no exercício da jurisdição.
e. não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do
prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

Letra e.

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Artigo 94

Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Esta-
dos, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público,
com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de repu-
tação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ AM)/TJ AM/Direito/2019) Julgue o item que se segue,


relativo ao Poder Judiciário.
Um terço das vagas nos tribunais de justiça é reservado a advogados de notório saber
jurídico e reputação ilibada com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e a
membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira.

Errado.
Não é 1/3, mas, sim, 1/5 das vagas dos Tribunais de Justiça que serão reservadas para ad-
vogados de notório saber jurídico e reputação ilibada com mais de 10 anos de efetiva ati-
vidade profissional e membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira.

Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos
Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério
Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídi-
co e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional,
indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/TJ STJ/STJ/ADMINISTRATIVA/2018) A respeito do que dispõe


a Constituição Federal de 1988 (CF) sobre o regime jurídico da administração pública e
o Poder Judiciário, julgue o item seguinte.
Um quinto das vagas de magistrados de todos os tribunais superiores é destinado a
membros da advocacia, eleitos por meio de lista tríplice indicada pela Ordem dos Ad-
vogados do Brasil.

Errado.
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3. (FCC/AJ TST/TST/APOIO ESPECIALIZADO/TAQUIGRAFIA/2017) No que se refere


à composição de Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e Tribunal
Superior do Trabalho, a regra segundo a qual um quinto dos juízes será escolhido
dentre advogados e membros do Ministério Público aplica-se
a. a todos.
b. ao Superior Tribunal de Justiça e ao Tribunal Superior do Trabalho, apenas.
c. ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça, apenas.
d. ao Superior Tribunal de Justiça, apenas.
e. ao Tribunal Superior do Trabalho, apenas.

Letra e.

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Artigo 95

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:


I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz esti-
ver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

1. (CEBRASPE (CESPE)/ANA PORT I (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) Julgue o


próximo item, relativo à organização dos poderes.
A inamovibilidade dos juízes é uma garantia não absoluta.

Certo.
A inamovibilidade não se trata de uma garantia de caráter absoluta. De acordo com a
Constituição Federal, o magistrado poderá ser removido, por exemplo, por motivos de in-
teresse público.

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: (...)


II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do
art. 93, VIII;

Nível da questão:

III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150,
II, 153, III, e 153, § 2º, I.

2. (CONSULPLAN/OF JUD (TJ MG)/TJ MG/COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JUVEN-


TUDE/2017) São todas garantias do magistrado, EXCETO:
a. Vitaliciedade.
b. Irredutibilidade do vencimento.
c. Inamovibilidade.
d. Exercer a advocacia imediatamente após afastamento do cargo.

Letra d.
Apenas a Letra d não retrata uma garantia estabelecida para os magistrados, conforme
previsão da Constituição Federal.

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Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:


I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exer-
cício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a
que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada
em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, §
4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

Nível da questão:

Parágrafo único. Aos juízes é vedado:


I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária.
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;             
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.    

3. (CEBRASPE (CESPE)/ASS PORT (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) No que se


refere à organização dos poderes, julgue o item que se segue.
Aos juízes, ainda que em disponibilidade, é vedado o exercício de qualquer outro cargo
ou função pública.

Errado.
Ainda que os juízes não possam, como regra geral, exercer outro cargo ou função pú-
blica, a Constituição Federal admite, em caráter de exceção, o exercício da atividade de
magistério.

Art. 95. (...)


Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de
magistério;

Nível da questão:
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4. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRF1/TRF 1/ADMINISTRATIVA/2017) A respeito do Poder


Judiciário e das funções essenciais à justiça, julgue o item que se segue.
Os juízes adquirem vitaliciedade após dois anos de exercício; esse direito não depende
de participação em curso oficial ou em curso reconhecido por escola nacional de forma-
ção e aperfeiçoamento de magistrados.

Errado.

5. (FUNDATEC/CON JUR (CM QUARAÍ)/CM QUARAÍ/2017) São garantias funcionais dos


magistrados que integram o Poder Judiciário:
a. Estabilidade, adquirida após o estágio probatório de três anos, vitaliciedade e irredu-
tibilidade de subsídios.
b. Vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios.
c. Vitaliciedade, inamovibilidade dos magistrados que atuam em tribunais e movibili-
dade dos magistrados de primeiro grau e irredutibilidade de vencimentos.
d. Estabilidade após estágio de cinco anos, inamovibilidade e irredutibilidade de
subsídios.
e. Vitaliciedade para os magistrados de tribunais e estabilidade para os magistrados de
primeiro grau, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos.

Letra b.

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Artigo 96

Art. 96. Compete privativamente:


I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das
normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competên-
cia e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;

1. (CEBRASPE (CESPE)/TJ TRF1/TRF 1/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA E TRANS-


PORTE/2017) Acerca do Poder Judiciário, julgue o item a seguir.
Compete ao CNJ eleger os órgãos diretivos do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região
bem como dispor sobre competência e funcionamento dos órgãos jurisdicionais e ad-
ministrativos desse tribunal.

Errado.
A competência em questão será exercida privativamente por cada tribunal, e não, confor-
me afirmado, pelo CNJ.

Art. 96. Compete privativamente:


I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com obser-
vância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispon-
do sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdi-
cionais e administrativos;

Nível da questão:

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b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vincula-
dos, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva
jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias;
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no
art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de
confiança assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servido-
res que lhes forem imediatamente vinculados;
II – ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça
propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos
juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e
dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;            
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
III – aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios,
bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

2. (FCC/AG ADM (CM FORTAL)/CM FORTALEZA/2019) Ao dispor sobre os órgãos do


Poder Judiciário e as competências dos tribunais, a Constituição Federal de 1988
estabelece que
a. o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superio-
res têm jurisdição em todo o território nacional.
b. compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal a criação ou extinção dos tribu-
nais inferiores.
c. os Tribunais Regionais Federais e juízes federais são órgãos do Poder Judiciário e
têm sede na Capital Federal.
d. compete privativamente aos tribunais prover, obedecida a forma que prescreve, os
cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.
e. compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Fede-
ral e Territórios nos crimes comuns e de responsabilidade.

Letra d.

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3. (VUNESP/DELEG (PC BA)/PC BA/2018) O Poder Judiciário é um dos poderes consti-


tuídos da República Federativa do Brasil, cujo regime jurídico vem tratado nos artigos
92 e seguintes da Constituição Federal e assevera que
a. os servidores receberão delegação para a prática de atos de mero expediente sem
caráter decisório.
b. a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos
de duplo grau de jurisdição e tribunais superiores, funcionando, nos dias em que não
houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente.
c. todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e as decisões
judiciais fundamentadas, quando necessário.
d. a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição, salvo se
o jurisdicionado assim não o requerer.
e. pelo voto da maioria simples dos membros do respectivo órgão especial poderão os
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

Letra a.

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Artigo 97

Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo do Poder Público.

1. (CEBRASPE (CESPE)/PJ (MPE CE)/MPE CE/2020) Conforme a jurisprudência do STF,


a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a
inconstitucionalidade de lei, afaste sua incidência, no todo ou em parte, viola, espe-
cificamente,
a. a cláusula de reserva de plenário.
b. a presunção de constitucionalidade da lei.
c. a sistemática do controle difuso de constitucionalidade.
d. o princípio da motivação adequada das decisões judiciais.
e. o princípio da segurança jurídica.

Letra a.
A cláusula de reserva de plenário está expressa no artigo 97 da Constituição Federal.

Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos mem-
bros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstituciona-
lidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

Neste sentido, o STF possui entendimento sumulado no sentido de que a decisão de órgão
fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte, viola a
cláusula de reserva de plenário.

Súmula Vinculante n. 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a
decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua inci-
dência, no todo ou em parte.

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2. (CEBRASPE (CESPE)/PGE PB/PGE PB/2021) A assembleia legislativa de determi-


nado estado da Federação, após pedido de partido político, editou o Decreto Legislativo
n.º 1/2020, sustando o andamento de processo criminal contra determinado deputado
estadual no qual se apura a prática de crime de peculato, ocorrido antes da diplomação.
O tribunal de justiça do referido estado, em processo envolvendo o parlamentar, afas-
tou a aplicação do Decreto Legislativo n.º 1/2020, sob o fundamento de violação à CF.
A decisão foi tomada pela 1.ª Câmara Criminal, órgão fracionário do tribunal. Em vista
dessa decisão, a defesa do deputado suscitou violação ao art. 97 da CF e à Súmula
Vinculante n.º 10 do STF. Considerando a situação hipotética precedente, com base na
CF e na jurisprudência do STF, assinale a opção correta.
a. Não houve ofensa à cláusula de reserva de plenário, uma vez que o referido tribunal
de justiça não declarou expressamente a inconstitucionalidade do Decreto Legislativo
n.º 1/2020.
b. A decisão proferida pelo referido tribunal de justiça não violou a CF, pois a exigên-
cia da cláusula de reserva de plenário aplica-se apenas ao controle concentrado de
constitucionalidade.
c. A cláusula de reserva de plenário é exigível também para atos normativos de efeitos
concretos, como é o caso do Decreto Legislativo n.º 1/2020.
d. Ainda que a decisão do tribunal de justiça tivesse fundamento em jurisprudência de
seu plenário ou em súmula do STF, não seria dispensável a submissão da demanda
judicial à regra da reserva de plenário.
e. A cláusula de reserva de plenário somente se aplica aos tribunais superiores.

Letra c.

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3. (VUNESP/PROC (VALIPREV)/VALIPREV/2020) Determinada Câmara do Tribunal de


Justiça apreciou arguições de inconstitucionalidade de duas leis municipais, tendo deci-
dido na primeira, no mérito, pela constitucionalidade da norma, enquanto, na segunda,
afastou, provisoriamente, a aplicação da lei municipal por meio de decisão em medida
cautelar, por inconstitucionalidade. Ambas as decisões foram tomadas por unanimidade
de votos dos Desembargadores. Nessa hipótese, considerando o regime jurídico cons-
titucional a respeito da cláusula de reserva de plenário, é correto afirmar que
a. a primeira decisão violou a regra da reserva de plenário, e a segunda está de acordo
com a Constituição Federal por não exigir a manifestação da maioria do Órgão Especial.
b. a primeira decisão está de acordo com a Constituição Federal, pois não exige o voto
da maioria do Órgão Especial, enquanto a segunda violou a cláusula da reserva de
plenário prevista no texto constitucional.
c. ambas as decisões estão de acordo com o disposto na Constituição Federal, não
tendo violado a cláusula de reserva de plenário por terem sido tomadas por órgão
colegiado e por votação unânime.
d. ambas as decisões violaram a cláusula de reserva de plenário por terem sido toma-
das por órgão fracionário, tendo deixado de submeter a questão ao Órgão Especial,
que teria competência para apreciar e decidir sobre a matéria constitucional.
e. nenhuma das duas decisões violou a cláusula de reserva de plenário, pois as hipó-
teses mencionadas veiculam situações excepcionais específicas que não ensejam a
aplicação da cláusula constitucional da reserva de plenário.

Letra e.

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Constituição Federal

Artigo 98

Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:


I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes
para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e
infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumarís-
simo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos
por turmas de juízes de primeiro grau;

1. (FCC/TEC (DPE RS)/DPE RS/ADMINISTRATIVA/2017) A Constituição Federal pres-


creve que serão criados juizados especiais
a. competentes para as infrações penais de menor potencial ofensivo, devendo o jul-
gamento de recursos contra as sentenças ser realizado por turmas de juízes de
segundo grau.
b. competentes para as infrações penais de menor potencial ofensivo, vedando a tran-
sação em processos criminais.
c. vinculados aos tribunais estaduais, vedando a criação de juizados especiais federais
para o julgamento de causas em que a União seja parte.
d. que poderão ser integrados por juízes togados, ou togados e leigos, competentes
para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexi-
dade e infrações penais de menor potencial ofensivo.
e. que poderão ser integrados por cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto,
aos quais foi garantida a vitaliciedade.

Letra d.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 98, I, da Constituição
Federal, de seguinte redação:

Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:


I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, com-
petentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis
de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo,
mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses pre-
vistas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de
primeiro grau;

Nível da questão:
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Constituição Federal

II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal
e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar
casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de
habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras
previstas na legislação.

2. (FCC/PJ (MPE PB)/MPE PB/2018) A Constituição do Estado da Paraíba, de 1989,


dispõe que a lei de organização e divisão judiciária disporá sobre a Justiça de Paz,
observado o disposto na Constituição da República. Portanto, o Juiz de Paz deverá ser
a. eleito pela Assembleia Legislativa.
b. concursado.
c. escolhido e nomeado pelo Tribunal de Justiça.
d. escolhido e nomeado pelo Governador do Estado.
e. eleito pelo voto direto, universal e secreto.

Letra e.
A Justiça de Paz será remunerada e composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, univer-
sal e secreto para um mandato de quatro anos.

Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: (...)
II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto dire-
to, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na
forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação
apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem
caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

Nível da questão:

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Constituição Federal

§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal.
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços
afetos às atividades específicas da Justiça.   

3. (CEBRASPE (CESPE)/AFCA (SEFAZ AL)/SEFAZ AL/2021) Considerando as disposi-


ções legais acerca do Poder Judiciário, além do entendimento do Supremo Tribunal
Federal, julgue o item a seguir.
As turmas recursais dos juizados especiais federais possuem natureza de órgãos autár-
quicos do Poder Judiciário e suas decisões se submetem, em último grau de jurisdição,
ao controle dos respectivos tribunais federais.

Errado.

4. (QUADRIX/ASS ADM (CRO MT)/CRO MT/FISCAL/2018) Acerca do Poder Judiciário na


CF, julgue o item que se seguem.
Os juízes de paz, que não integram o Poder Judiciário, são eleitos mediante voto secre-
to, direto e universal.

Certo.

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Artigo 99

Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.


§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ AL)/SEFAZ AL/2020) Quanto à organização dos


Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, julgue o item a seguir.
Em razão da garantia de autonomia financeira, as propostas orçamentárias encaminha-
das pelo Poder Judiciário não se submetem aos limites impostos pela lei de diretrizes
orçamentárias.

Errado.
Ainda que os tribunais tenham autonomia administrativa e financeira, devem eles elaborar
as propostas orçamentárias de acordo com os limites estabelecidos na LDO.

Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.


§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites esti-
pulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

Nível da questão:

§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:


I – no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II – no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tri-
bunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orça-
mentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Exe-
cutivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na
forma do § 1º deste artigo.
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em
desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos
ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.       

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§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de


despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de cré-
ditos suplementares ou especiais.

2. (FCC/AJ TRT24/TRT 24/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) De acordo com


a Constituição Federal, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e
financeira, sendo que os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos
limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamen-
tárias. Se essas propostas orçamentárias forem encaminhadas em desacordo com os
limites estipulados pela Constituição Federal, o Poder Executivo
a. devolverá a proposta para o Poder Judiciário para revisão e adequação no prazo
máximo de sessenta dias.
b. devolverá a proposta para o Poder Judiciário para revisão e adequação no prazo
máximo de trinta dias.
c. procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamen-
tária anual.
d. encaminhará a proposta para o Tribunal de Contas da União que deverá tomar as
medidas corretivas e proceder aos ajustes necessários para fins de consolidação da
proposta orçamentária anual no prazo máximo de noventa dias.
e. devolverá a proposta para o Poder Judiciário para revisão e adequação no prazo
máximo de noventa dias.

Letra c.
Caso as propostas orçamentárias encaminhadas pelo Poder Judiciário estejam em desa-
cordo com os limites estipulados pela Constituição Federal, o Poder Executivo procederá
aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

Art. 99. (...)


§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas
em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo
procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual.

Nível da questão:

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3. (FGV/TJ (TJ CE)/TJ CE/JUDICIÁRIA/2019) O Secretário de Finanças do Município Alfa


expediu ofício ao Presidente do Tribunal de Justiça informando que o setor técnico do
Poder Executivo concluíra a elaboração da proposta orçamentária do próximo exercí-
cio financeiro, afeta ao Poder Judiciário. Solicitou que fosse informado caso houvesse
alguma observação a ser feita em relação à proposta antes do seu encaminhamento ao
Poder Legislativo.
Considerando a sistemática constitucional, o proceder do Poder Executivo é:
a. correto, pois somente o Poder Executivo pode encaminhar o projeto de lei orçamen-
tária ao Poder Legislativo;
b. correto, pois a proposta elaborada pelo Poder Executivo deve ser aprovada pelo Judi-
ciário, que a encaminhará ao Legislativo;
c. incorreto, pois compete ao Tribunal de Justiça elaborar a sua proposta orçamentária,
observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d. incorreto, pois compete ao Poder Legislativo aprovar a proposta orçamentária que
será submetida à apreciação dos demais Poderes;
e. correto, pois a receita pública é arrecadada pelo Poder Executivo, daí decorrendo a
sua competência para fixar os limites da despesa pública.

Letra c.

4. (QUADRIX/ASS (CRM DF)/CRM DF/ADMINISTRATIVO/2018) No que concerne ao


Poder Judiciário na CF, julgue o próximo item.
A autonomia financeira não isenta os tribunais da necessária observância dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

Certo.

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Artigo 100

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e
Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronoló-
gica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a desig-
nação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais
abertos para este fim.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) Com base na


Constituição Federal de 1988, julgue o item.
Pagamentos devidos pela fazenda pública estadual em virtude de sentença judiciária
serão realizados exclusivamente na ordem cronológica de precatórios, salvo os paga-
mentos definidos em lei como de pequeno valor.

Certo.
A questão está correta, em perfeita sintonia com as disposições do artigo 100 da Consti-
tuição Federal.

Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais,


Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente
na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orça-
mentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

Nível da questão:

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§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários,


vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e
indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude
de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os
demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.         
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão heredi-
tária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pes-
soas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre
todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do
disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o
restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.         
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se
aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as
Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.        

2. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TCE-RO)/TCE-RO/DIREITO/2019) De acordo com as


normas constitucionais, tem prioridade de recebimento de seus créditos por sentença
judicial transitada em julgado
a. beneficiário de precatório alimentar sobre beneficiário de requisição de pequeno valor.
b. beneficiário de requisição de pequeno valor sobre beneficiário de precatório portador
de doença grave.
c. beneficiário de precatório, que tenha deficiência, sobre beneficiário de requisição de
pequeno valor.
d. beneficiário de precatório alimentar sobre beneficiário de precatório que tenha mais
de sessenta anos de idade.
e. beneficiário de precatório alimentar sobre beneficiário de precatório portador de
doença grave.

Letra b.
Uma das exceções à regra dos precatórios são as requisições de pequeno valor, que, até
o limite definido por cada ente federativo, serão pagas sem a necessidade de o particular
aguardar a ordem de expedição dos precatórios. Logo, é correto afirmar que os beneficiá-
rios das RPVs terão prioridade em relação aos beneficiários dos precatórios.
Desta forma, observa-se que a única alternativa que está em sintonia com este postulado
é a Letra b.

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Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais,


Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente
na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orça-
mentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (...)     
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios
não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pe-
queno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença
judicial transitada em julgado.

Nível da questão:

§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores dis-
tintos às entidades de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas,
sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social.
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba
necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado,
constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o paga-
mento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados mone-
tariamente.
§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao
Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda
determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusiva-
mente para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação
orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia
respectiva.
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou
tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade
e responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça.              
§ 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor
pago, bem como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de
enquadramento de parcela do total ao que dispõe o § 3º deste artigo.           
§ 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamenta-
ção, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos
líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original

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pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressal-


vados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa
ou judicial.           
§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública deve-
dora, para resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento,
informação sobre os débitos que preencham as condições estabelecidas no § 9º, para os
fins nele previstos.             
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa deve-
dora, a entrega de créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo
ente federado.          
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de
requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua
natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança,
e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de
juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros
compensatórios.         
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a tercei-
ros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o
disposto nos §§ 2º e 3º.           
§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de
petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora.           
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal
poderá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Esta-
dos, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e
forma e prazo de liquidação.         
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, oriundos
de precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente.             
§ 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em
base anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o
pagamento de precatórios e obrigações de pequeno valor.     
§ 18. Entende-se como receita corrente líquida, para os fins de que trata o § 17, o soma-
tório das receitas tributárias, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de contribuições e
de serviços, de transferências correntes e outras receitas correntes, incluindo as oriun-
das do § 1º do art. 20 da Constituição Federal, verificado no período compreendido pelo
segundo mês imediatamente anterior ao de referência e os 11 (onze) meses precedentes,
excluídas as duplicidades, e deduzidas:      
I – na União, as parcelas entregues aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios por
determinação constitucional;            
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II – nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;          


III – na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, a contribuição dos servi-
dores para custeio de seu sistema de previdência e assistência social e as receitas prove-
nientes da compensação financeira referida no § 9º do art. 201 da Constituição Federal.         
§ 19. Caso o montante total de débitos decorrentes de condenações judiciais em precató-
rios e obrigações de pequeno valor, em período de 12 (doze) meses, ultrapasse a média
do comprometimento percentual da receita corrente líquida nos 5 (cinco) anos imediata-
mente anteriores, a parcela que exceder esse percentual poderá ser financiada, excetu-
ada dos limites de endividamento de que tratam os incisos VI e VII do art. 52 da Constitui-
ção Federal e de quaisquer outros limites de endividamento previstos, não se aplicando
a esse financiamento a vedação de vinculação de receita prevista no inciso IV do art. 167
da Constituição Federal.            
§ 20. Caso haja precatório com valor superior a 15% (quinze por cento) do montante dos
precatórios apresentados nos termos do § 5º deste artigo, 15% (quinze por cento) do valor
deste precatório serão pagos até o final do exercício seguinte e o restante em parcelas
iguais nos cinco exercícios subsequentes, acrescidas de juros de mora e correção mone-
tária, ou mediante acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precató-
rios, com redução máxima de 40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado,
desde que em relação ao crédito não penda recurso ou defesa judicial e que sejam obser-
vados os requisitos definidos na regulamentação editada pelo ente federado.          

3. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) Com base na


Constituição Federal de 1988, julgue o item.
Imóveis públicos de um estado federado podem ser adquiridos mediante pagamento re-
alizado pela entrega de créditos em precatórios do respectivo ente federado, conforme
estabelecido por lei da entidade federativa devedora.

Certo.

4. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) Com base na


Constituição Federal de 1988, julgue o item.
Pagamentos devidos pela fazenda pública estadual em virtude de sentença judiciária
serão realizados exclusivamente na ordem cronológica de precatórios, salvo os paga-
mentos definidos em lei como de pequeno valor.

Certo.

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7.2. Do Supremo Tribunal Federal

Artigo 101

Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre
cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notá-
vel saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.

1. (FCC/AJ TRT24/TRT 24/APOIO ESPECIALIZADO/TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO/2017) Em razão do recente falecimento de Ministro do Supremo Tribunal Federal,
o Presidente da República indicou determinado jurista para ocupar o referido cargo.
Neste caso, a nomeação de novo Ministro pelo Presidente da República depende da
aprovação da referida escolha
a. pela maioria relativa do Senado Federal.
b. pela maioria absoluta do Senado Federal.
c. por 1/3 do Senado Federal.
d. pela maioria absoluta do Congresso Nacional.
e. pela maioria relativa do Congresso Nacional.

Letra b.
O Presidente da República é o responsável por indicar e por nomear os Ministros do STF.
Antes da nomeação, contudo, o nome deverá ser aprovado pela maioria absoluta do Se-
nado Federal.

Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos


dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de
idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados
pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria ab-
soluta do Senado Federal.

Nível da questão:

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2. (CEBRASPE (CESPE)/ASS PORT (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) No que se


refere à organização dos poderes, julgue o item que se segue.
Segundo a Constituição Federal de 1988, o título de bacharel em direito é requisito in-
dispensável ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.

Errado.

3. (FUNDATEC/ADV (CM IMBÉ)/CM IMBÉ/2020) Com base na Seção II – do Capítulo


III – Do Poder Judiciário da Constituição Federal, que trata sobre o Supremo Tribunal
Federal, assinale a alternativa INCORRETA.
a. O Supremo Tribunal Federal é composto de onze Ministros.
b. Os Ministros são escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos de idade.
c. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da Repú-
blica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
d. Os Ministros são escolhidos dentre cidadãos de notável saber jurídico e reputação
ilibada, que comprovem pelo menos quinze anos de atividade jurídica.
e. O presidente do Supremo Tribunal Federal integrará o Conselho Nacional de Justiça
e exercerá a sua Presidência e, nas suas ausências e impedimentos, será exercida
pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Letra d.

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Artigo 102

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constitui-


ção, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a
ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;        

1. (CEBRASPE (CESPE)/OTI (ABIN)/ABIN/ÁREA 2/2018) No que se refere ao controle de


constitucionalidade, julgue o item subsequente.
O Supremo Tribunal Federal possui competência para apreciar ação direta de incons-
titucionalidade contra lei do DF fruto do exercício de competência legislativa municipal.

Errado.
A competência do STF em relação ao controle de constitucionalidade alcança as leis e os
atos normativos federais e estaduais.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou esta-
dual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

No caso do Distrito Federal, que exerce tanto competências estaduais quanto municipais,
não é cabível a realização do controle de constitucionalidade em razão de normas munici-
pais. Neste sentido, inclusive, é o entendimento sumulado do STF:

Súmula n. 642: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito


Federal derivada da sua competência legislativa municipal.

Nível da questão:

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b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os mem-


bros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

2. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE CE)/MPE CE/2020) Acerca do Poder Judiciário


e das funções essenciais à justiça, julgue o item que se segue.
Compete ao STF processar e julgar o Presidente da República por infrações pe-
nais comuns.

Certo.
Nas infrações penais comuns, o Presidente da República é processado e julgado pelo STF.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente: (...)
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presiden-
te, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-
-Geral da República;

Nível da questão:

c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado


e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no
art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os
chefes de missão diplomática de caráter permanente;

3. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TCE-PE)/TCE-PE/AUDITORIA DE CONTAS PÚBLI-


CAS/2017) No que concerne aos órgãos do Poder Judiciário e às funções essenciais à
justiça, julgue o seguinte item.
O processamento e o julgamento de membro do Tribunal de Contas da União que vier
a praticar crime de homicídio doloso serão realizados pelo STF.

Certo.
O crime de homicídio doloso insere-se na definição de infração penal comum. Logo, a
competência para o julgamento, caso o crime tenha sido cometido por membro do TCU,
será do STF.

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Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente: (...)
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de
Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado
o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de
Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

Nível da questão:

d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anterio-
res; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República,
das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da
União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

4. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPC TCE-PA)/TCE-PA/CONTROLE EXTERNO/2019)


Servidora pública federal, residente e domiciliada no estado do Pará, impetrou man-
dado de segurança para tutelar seu direito líquido e certo violado por ato ilícito praticado
pelo Tribunal de Contas da União.
Nessa situação hipotética, a competência originária para julgamento do mandado de
segurança será
a. do STF.
b. do STJ.
c. exclusiva de órgão da justiça federal localizado no estado do Pará.
d. exclusiva de órgão da justiça federal localizado no Distrito Federal.
e. concorrente entre órgão da justiça federal localizado no estado do Pará e no Dis-
trito Federal.

Letra a.
Neste caso, estamos diante de um mandado de segurança ajuizado contra ato do TCU.
Logo, a competência para julgamento será do STF.

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Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente: (...)
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas
anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente
da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do
Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio
Supremo Tribunal Federal;

Nível da questão:

e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Dis-


trito Federal ou o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou
entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;

5. (CEBRASPE (CESPE)/TJ TRF1/TRF 1/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA E TRANS-


PORTE/2017) Acerca do Poder Judiciário, julgue o item a seguir.
Cabe ao STJ processar e julgar originariamente os conflitos entre a União e os estados.

Errado.
Os conflitos entre a União e os Estados serão processados e julgados pelo STF, e
não pelo STJ.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente: (...)
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito
Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administra-
ção indireta;

Nível da questão:

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g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;


i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente
for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo
Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de
suas decisões;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a dele-
gação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente inte-
ressados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam
impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais,
entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribui-
ção do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da
União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Minis-
tério Público;

6. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) Ainda à luz da


Constituição Federal de 1988, julgue o item subsecutivo.
Compete ao Superior Tribunal de Justiça o julgamento de ações contra o Conselho
Nacional de Justiça.

Errado.
As ações contra o Conselho Nacional de Justiça serão processadas e julgadas pelo STF,
e não pelo STJ.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente: (...)
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional
do Ministério Público;

Nível da questão:
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II – julgar, em recurso ordinário:


a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção
decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

7. (CEBRASPE (CESPE)/DPF/PF/2021) Com base no disposto na Constituição Federal


de 1988 (CF), julgue o item subsequente.
Cumpre ao STF julgar o recurso ordinário de habeas corpus decidido em única instân-
cia pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Certo.
Em caso de habeas corpus decidido em única instância pelo Tribunal Superior Eleitoral,
o eventual recurso ordinário será decidido pelo STF, nos termos da Constituição Federal:

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe: (...)
II – julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de
injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória
a decisão;

Nível da questão:

b) o crime político;

8. (FCC/TJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Compete


ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário,
a. o habeas corpus decidido em última instância pelos Tribunais Regionais Federais.
b. o habeas corpus decidido em única instância pelos Tribunais Regionais Federais.
c. o crime político.
d. as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de
um lado, e, do outro, Município.
e. as causas decididas, em única instância, pelos Tribunais dos Estados e do Distrito
Federal quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal.

Letra c.
Em grau de recurso ordinário, determinadas matérias devem ser julgadas pelo STF, con-
forme previsão da Constituição Federal:
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Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
II – julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção
decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;

Observa-se assim que, dentre as opções elencadas, apenas a Letra c trata-se de uma
situação ensejadora de recurso ordinário para o STF.

Nível da questão:

III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última ins-
tância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.             
§ 1.º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constitui-
ção, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.              
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas
ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade
produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual
e municipal.  
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das
questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal
examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois
terços de seus membros.     

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9. (CEBRASPE (CESPE)/AUXJ (TJ PA)/TJ PA/"SEM ÁREA"/2020) O STF é competente


para julgar
a. os governadores dos estados e do Distrito Federal em caso de crimes comuns.
b. os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados em caso de crimes de res-
ponsabilidade.
c. os conflitos de atribuições entre autoridades judiciárias de um estado e autoridades
administrativas de outro estado.
d. os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União.
e. lei local válida contestada em face de lei federal por meio de recurso extraordinário.

Letra e.

10. (FCC/AJ TRT24/TRT 24/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-


RAL/2017) Considere a seguinte situação hipotética: Membro do Congresso Nacional
cometeu infração penal comum; W, Ministro de Estado, cometeu infração penal comum
e Z, Ministro de Estado, praticou crime de responsabilidade. Nestes casos, de acordo
com a Constituição Federal, o Membro do Congresso, o Ministro de Estado W e o Minis-
tro de Estado Z, serão processados e julgados originariamente pelo
a. Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal,
respectivamente.
b. Superior Tribunal de Justiça.
c. Supremo Tribunal Federal.
d. Superior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Federal e Supremo Tribunal Federal,
respectivamente.
e. Supremo Tribunal Federal, Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça,
respectivamente.

Letra c.

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Artigo 103

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de


constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;        
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2019) De acordo com a CF, tem


legitimidade ativa para propor originariamente ação direta de inconstitucionalidade e
ação declaratória de constitucionalidade o
a. Conselho Nacional do Ministério Público.
b. defensor público geral da União.
c. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
d. advogado geral da União.
e. Conselho Nacional de Justiça.

Letra c.
Dentre as alternativas elencadas, apenas a Letra c apresenta um dos legitimados para a
propositura da ADI e da ADC, conforme previsão da Constituição Federal:

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declarató-


ria de constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;

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VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;


VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Nível da questão:

§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de


inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribu-
nal Federal.

2. (FCC/AJ TRT24/TRT 24/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) De acordo com


a Constituição Federal, o Procurador-Geral da República deverá ser previamente
ouvido nas ações
a. diretas de inconstitucionalidade e nas causas que envolvam conflitos entre a União e
os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, sendo desnecessária
a sua oitiva nos demais processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
b. diretas de inconstitucionalidade e nas ações contra o Conselho Nacional de Justiça e
contra o Conselho Nacional do Ministério Público, sendo desnecessária a sua oitiva
nos demais processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
c. declaratórias de inconstitucionalidade e nas ações contra o Conselho Nacional de
Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público, sendo desnecessária a
sua oitiva nos demais processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
d. declaratórias de inconstitucionalidade e nas causas que envolvam conflitos entre a
União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, sendo des-
necessária a sua oitiva nos demais processos de competência do Supremo Tribu-
nal Federal.
e. de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribu-
nal Federal.

Letra e.
De acordo com o § 1º do artigo 103 da Constituição Federal, “O Procurador-Geral da Re-
pública deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos
os processos de competência do Supremo Tribunal Federal”.

Nível da questão:

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§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma


constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências
necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de
norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que
defenderá o ato ou texto impugnado.

3. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) A


respeito do controle de constitucionalidade no Brasil e das competências do Supremo
Tribunal Federal, julgue o seguinte item.
Se o Supremo Tribunal Federal for provocado para apreciar a inconstitucionalidade de
norma legal, o procurador-geral da República terá de ser previamente citado para de-
fender o ato ou o texto impugnado.

Errado.
Neste caso, a defesa será feita pelo Advogado-Geral da União, e não pelo Procurador-
-Geral da República.

Art. 103. (...)


§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em
tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da
União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

Nível da questão:

4. (CEBRASPE (CESPE)/OTI (ABIN)/ABIN/ÁREA 2/2018) No que se refere ao controle de


constitucionalidade, julgue o item subsequente.
Prefeito municipal possui legitimidade para ajuizar ação declaratória de constitucionali-
dade contra lei estadual perante o Supremo Tribunal Federal.

Errado.

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5. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE PI)/MPE PI/PROCESSUAL/2018) São poderes


da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judici-
ário. Essa independência, todavia, não é absoluta porque há institutos de ingerência
mútua, como é o caso das medidas provisórias editadas pelo Poder Executivo, do con-
trole orçamentário realizado pelo Poder Legislativo e da apreciação de ações diretas de
inconstitucionalidade por omissão, entre outras, pelo Poder Judiciário.
A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
O controle da inconstitucionalidade por omissão pode ocorrer por meio do mandado de
injunção ou da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, a qual pode ser propos-
ta por ministério público estadual, que é constitucionalmente um dos legitimados ativos.

Errado.

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Artigo 103-A

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante
decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria cons-
titucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revi-
são ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.              

1. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (PGE PE)/PGE PE/2018) A súmula vinculante, aprovada


pelo STF e publicada na imprensa oficial, produz efeito vinculante em relação
a. aos órgãos do Poder Legislativo em todas as esferas federativas.
b. a todos os órgãos do Poder Judiciário, incluindo-se o próprio STF.
c. aos órgãos do Poder Judiciário somente.
d. aos órgãos da administração pública direta e indireta em todas as esferas federativas.
e. aos órgãos do Poder Judiciário e aos órgãos da administração pública direta somente.

Letra d.
A súmula vinculante produzirá efeitos vinculantes, de acordo com a Constituição Federal,
em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indi-
reta de todos os entes federativos.

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,


mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões
sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na
imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na
forma estabelecida em lei.

Nível da questão:

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§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determi-


nadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e
a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação
de processos sobre questão idêntica.             
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancela-
mento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade.

2. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-


DOR FEDERAL/2017) Acerca do Poder Judiciário, julgue o item que se segue.
O STF poderá aprovar, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, súmulas
com efeito vinculante, sendo estas passíveis de revisão mediante provocação de legiti-
mados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade.

Certo.
A questão está correta e exige o conhecimento das disposições do artigo 103-A e respec-
tivo § 2º da Constituição Federal.

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,


mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões
sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na
imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual
e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma esta-
belecida em lei. (...)
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou
cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor
a ação direta de inconstitucionalidade.

Nível da questão:

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que


indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e deter-
minará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.          

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3. (CEBRASPE (CESPE)/ANA (APEX)/APEXBRASIL/PROCESSOS JURÍDICOS/2021)


Para a publicação de nova súmula vinculante na imprensa oficial, o respectivo texto
deve ser aprovado
a. por, no mínimo, sete ministros do STF, obrigando aos demais órgãos do Poder Judi-
ciário e a todos os órgãos do Poder Legislativo e da administração pública.
b. por, no mínimo, seis ministros do STF, obrigando a todos os órgãos do Poder Judiciário
e da administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
c. por, no mínimo, oito ministros do STF, obrigando aos demais órgãos do Poder Judiciá-
rio e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
d. pela maioria absoluta dos membros do STF, obrigando aos demais órgãos do Poder
Judiciário e a todos os órgãos do Poder Legislativo e da administração pública.

Letra c.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 103-A, que apresenta
a seguinte redação:

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,


mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões
sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na
imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Po-
der Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na
forma estabelecida em lei.

Logo, é possível observar que, para a publicação de nova súmula vinculante na imprensa
oficial, o texto deverá ser aprovado mediante decisão de dois terços dos membros do STF.
Considerando que o STF é composto por 11 Ministros, o quórum de 2/3 será observado
com a votação de pelo menos 8 Ministros. Após a aprovação, a súmula terá efeito vincu-
lante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

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4. (CEBRASPE (CESPE)/INV POL (PC MA)/PC MA/2018) João e Maria são integrantes
de uma quadrilha que, mediante o recebimento de propina e com a participação de
agentes penitenciários, confeccionava falsos alvarás judiciais de soltura. Após a instau-
ração de inquérito policial, foi determinada a prisão temporária de ambos. Na ocasião,
apesar da proibição de uso arbitrário de algemas, editada por súmula vinculante do
STF, a autoridade policial, ao cumprir os mandados de prisão temporária, fez uso de
algemas, sem qualquer justificativa, portanto de maneira abusiva e arbitrária.
Nessa situação hipotética, de acordo com as disposições constitucionais acerca das
súmulas vinculantes, o ato da autoridade policial poderá ser questionado junto ao Su-
premo Tribunal Federal mediante a proposição de
a. reclamação.
b. recurso extraordinário.
c. ação direta de inconstitucionalidade.
d. habeas corpus.
e. mandado de segurança.

Letra a.

5. (FCC/TJ TRE SP/TRE SP/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Consi-


dere o teor da Súmula Vinculante nº 37, do Supremo Tribunal Federal, publicada em
24/10/2014:
“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos
de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.”
Diante disso, e à luz do que dispõe a Constituição Federal relativamente às súmulas
vinculantes, eventual decisão judicial de primeira instância que aumentasse vencimento
de servidor público, sob o fundamento de isonomia, poderia ser objeto, perante o Su-
premo Tribunal Federal, de
a. ação direta de inconstitucionalidade.
b. ação declaratória de constitucionalidade.
c. reclamação.
d. recurso ordinário.
e. arguição de descumprimento de preceito fundamental.

Letra c.

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Artigo 103-B

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com


mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:              
I – o Presidente do Supremo Tribunal Federal;             
II – um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;           
III – um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;           
IV – um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;          
V – um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;               
VI – um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;             
VII – um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;          
VIII – um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior
do Trabalho;
IX – um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;              
X – um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da
República;
XI – um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da
República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;             
XII – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil;
XIII – dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela
Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.             

1. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/CIÊNCIAS CON-


TÁBEIS/2021) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o seguinte item.
Não há representantes da justiça eleitoral nem da justiça militar no plenário do Conse-
lho Nacional de Justiça.

Certo.
Assim como afirmado pela questão, a composição do CNJ não conta com representantes
da Justiça Eleitoral e da Justiça Militar.

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Constituição Federal

Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros


com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:           
I – o Presidente do Supremo Tribunal Federal;     
II – um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;         
III – um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;    
IV – um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribu-
nal Federal;
V – um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;             
VI – um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VII – um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;            
VIII – um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior
do Trabalho;
IX – um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;          
X – um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral
da República;
XI – um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral
da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada institui-
ção estadual;
XII – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil;
XIII – dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um
pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

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§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

2. (FCC/TJ TRT11/TRT 11/ADMINISTRATIVA/2017) Considere os seguintes membros do


Supremo Tribunal Federal:

I – Mauro é Ministro.
II – Verônica é Presidente.
III – Lúcio é Vice-Presidente.

O Conselho Nacional de Justiça será composto por


a. Mauro, Verônica e Lúcio, sendo seu presidente aquele que for nomeado pelo Presidente
da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Congresso Nacional.
b. Mauro e Verônica, sendo que esta o presidirá, e nas ausências e impedimentos, o
Conselho será presidido por Lúcio.
c. Mauro, que o presidirá, e nas suas ausências e impedimentos, o Conselho será pre-
sidido por um Ministro do Superior Tribunal de Justiça nomeado pelo Presidente da
República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
d. Verônica, sendo presidente um Ministro do Superior Tribunal de Justiça nomeado
pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Congresso Nacional.
e. Verônica, que o presidirá, e nas suas ausências e impedimentos, o Conselho será
presidido por Lúcio.

Letra e.
Em sua composição, fazem parte do CNJ, obrigatoriamente, o Presidente do STF, que será
também o Presidente do Conselho Nacional de Justiça. Em suas ausências e impedimen-
tos, a presidência do CNJ será ocupada pelo Vice-Presidente do STF.

Art. 103-B. (...)


§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas
suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Analisando os itens, verifica-se que Verônica, que é Presidente do STF, será a Presidente
do CNJ. Em suas ausências e impedimentos, a função será ocupada por Lúcio, que é Vice-
-Presidente do STF.

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§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República,


depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha
ao Supremo Tribunal Federal.

3. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE CE)/MPE CE/DIREITO/2020) No que tange ao


Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao Ministério Público e ao Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP), julgue o item subsequente.
Se as indicações de membros para compor o CNJ não forem feitas no prazo legal pelos
seus respectivos órgãos, a escolha caberá ao Presidente da República.

Errado.
Caso as indicações não sejam feitas dentro do prazo legal, a escolha caberá ao STF, e não
ao Presidente da República.

Art. 103-B. (...)


§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a
escolha ao Supremo Tribunal Federal.

Nível da questão:

§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder


Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de
outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:             
I – zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistra-
tura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomen-
dar providências;
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a
legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciá-
rio, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de
Contas da União;

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4. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/DIREITO/2021)


Com relação aos poderes da República, julgue o item a seguir.
O Conselho Nacional de Justiça substitui o Tribunal de Contas da União no que tange à
supervisão orçamentária dos atos dos tribunais federais.

Errado.
O CNJ não substitui o Tribunal de Contas da União. O que ocorre, em sentido diverso, é
que o CNJ tem a competência de apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade
dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, medida,
contudo, que será realizada sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União.

Art. 103-B. (...)


§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder
Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além
de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (...)
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação,
a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder
Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem
as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da com-
petência do Tribunal de Contas da União;

Nível da questão:

III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciá-
rio, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços
notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem
prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar proces-
sos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras
sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV – representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou
de abuso de autoridade;             
V – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e mem-
bros de tribunais julgados há menos de um ano;             
VI – elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolata-
das, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;           

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VII – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a
situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar
mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso
Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.                
§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor
e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atri-
buições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:        
I – receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistra-
dos e aos serviços judiciários;                 
II – exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral;                
III – requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores
de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.            
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Con-
selho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.              
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça,
competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra
membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, represen-
tando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça.      

5. (CEBRASPE (CESPE)/ASSP (PGE PE)/PGE PE/2019) Com relação ao Conselho


Nacional de Justiça (CNJ), julgue o item.
O Ministro Corregedor do CNJ deve ser, necessariamente, um ministro do STJ.

Certo.
O Ministro Corregedor do CNJ deverá, obrigatoriamente, ser aquele oriundo do Superior
Tribunal de Justiça.

Art. 103-B. (...)


§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Mi-
nistro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal,
competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura, as seguintes (...).

Nível da questão:

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6. (FCC/AJ TRT24/TRT 24/APOIO ESPECIALIZADO/TECNOLOGIA DA INFORMA-


ÇÃO/2017) Considere a seguinte situação hipotética: Margarida é Presidente do
Supremo Tribunal Federal; Joana é Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal;
Carla é Presidente do Superior Tribunal de Justiça; Camila é Vice-Presidente do Supe-
rior Tribunal de Justiça e Carlos é Membro do Ministério Público da União. De acordo
com a Constituição Federal, o Conselho Nacional de Justiça é presidido por
a. Margarida e nas suas ausências e impedimentos por Joana.
b. Carlos e nas suas ausências e impedimentos por Margarida.
c. Margarida e nas suas ausências e impedimentos por Carlos.
d. Margarida e nas suas ausências e impedimentos por Carla.
e. Carla e nas suas ausências e impedimentos por Camila.

Letra a.

7. (CEBRASPE (CESPE)/ANA PORT I (EMAP)/EMAP/ADMINISTRATIVA/2018) Julgue o


próximo item, relativo à organização dos poderes.
O Conselho Nacional de Justiça é órgão que exerce o controle da atuação administrati-
va, financeira e jurisdicional no âmbito de todo o Poder Judiciário.

Errado.

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7.3. Do Superior Tribunal de Justiça

Artigo 104

Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Pre-
sidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta
e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha
pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:            
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desem-
bargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo pró-
prio Tribunal;
II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma
do art. 94.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ASSJ (TJ AM)/TJ AM/"SEM ÁREA"/2019) No que concerne ao


Poder Judiciário e seus órgãos, julgue o item subsequente.
Os ministros do STJ são escolhidos pelo presidente do STF entre candidatos indicados
em lista sêxtupla e com aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

Errado.
A composição do STJ está prevista no artigo 104 da Constituição Federal, de seguin-
te redação:

Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três
Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e me-
nos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois
de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada
pelo próprio Tribunal;
II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na
forma do art. 94.
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Assim, diferente do que foi informado, o Presidente do STF não exerce qualquer influência
no processo de escolha dos Ministros do STJ.

Nível da questão:

2. (VUNESP/NER (TJ SP)/TJ SP/PROVIMENTO/2018) A respeito do Superior Tribunal de


Justiça, é correto afirmar que
a. os Ministros são nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais
de quarenta e menos de sessenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputa-
ção ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria relativa do Senado Federal.
b. um quinto dos Ministros é composto, em partes iguais, de advogados e membros do
Ministério Público Federal, Estadual e Distrital, alternadamente.
c. um terço dos Ministros é composto por juízes dos Tribunais Regionais Federais, indi-
cados em lista tríplice elaborada pelo Superior Tribunal de Justiça.
d. dois quintos dos Ministros é composto por desembargadores dos Tribunais de Jus-
tiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Superior Tribunal de Justiça.

Letra c.

3. (DIRECTA/PLEG (CM COSMÓPOLIS)/CM COSMÓPOLIS/2019) O Superior Tribunal


de Justiça compõe-se de:
a. no mínimo, trinta e três Ministros.
b. no máximo, trinta e três Ministros.
c. de trinta e três Ministros.
d. de onze Ministros.
e. de vinte e sete Ministros.

Letra a.

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Artigo 105

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I – processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e
nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do
Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal,
os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho,
os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério
Público da União que oficiem perante tribunais;

1. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/DIREITO/2021)


Com relação aos poderes da República, julgue o item a seguir.
Compete ao STJ julgar os membros dos tribunais de contas estaduais que tenham co-
metido crime de responsabilidade.

Certo.
Julgar os membros dos Tribunais de Contas dos Estados nos crimes de responsabilidade
é uma das atribuições do STJ.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I – processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nes-
tes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça
dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos
Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais
Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de
Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante
tribunais;

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b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos


Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

2. (FCC/AJ TST/TST/APOIO ESPECIALIZADO/TAQUIGRAFIA/2017) Pessoa jurídica,


referida em depoimento prestado no âmbito de processo administrativo que tramita em
determinado Ministério da Administração federal, que tem por objeto a apuração de irre-
gularidades em execução contratual, pretende obter acesso aos autos, para extração de
cópias. Na hipótese de lhe ser negado administrativamente o requerimento, por ato do
Ministro de Estado respectivo, poderá a interessada, em tese, valer-se judicialmente de
a. habeas corpus, de competência originária do Superior Tribunal de Justiça.
b. habeas data, de competência originária do Superior Tribunal de Justiça.
c. habeas data, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.
d. mandado de segurança, de competência originária do Superior Tribunal de Justiça.
e. mandado de segurança, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.

Letra d.
Na situação apresentada, o remédio que deverá ser utilizado é o mandado de segurança.
Como estamos diante de um ato praticado por Ministro de Estado, a competência para
julgar o mandado de segurança será do STJ.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I – processar e julgar, originariamente:
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Es-
tado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do pró-
prio Tribunal;

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c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas
na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado
ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da
Justiça Eleitoral;

3. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRT7/TRT 7/ADMINISTRATIVA/CONTABILIDADE/2017)


Pedro, juiz do trabalho substituto de determinado tribunal regional do trabalho (TRT),
responde a processo criminal pela prática de delito funcional.
Nessa situação hipotética, o processamento e o julgamento do habeas corpus impe-
trado em favor de Pedro com vistas ao trancamento da ação penal contra si ajuizada
competem ao
a. Tribunal Superior do Trabalho.
b. próprio TRT.
c. Tribunal Regional Federal.
d. Superior Tribunal de Justiça.

Letra d.
O habeas corpus ajuizado em favor de membro de TRTs deverá ser julgado pelo STJ, con-
forme previsão da Constituição Federal.

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I – processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nes-
tes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos
Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados
e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regio-
nais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas
dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas
mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdi-
ção, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáuti-
ca, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

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d. os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art.


102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados
a tribunais diversos;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de
suas decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou
entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Fede-
ral, ou entre as deste e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição
de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados
os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da
Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas
rogatórias;
II – julgar, em recurso ordinário:
a. os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a deci-
são for denegatória;

4. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ PA)/TJ PA/DIREITO/2020) Caso tribunal de justiça esta-


dual profira decisão em última instância denegando habeas corpus, caberá ao interes-
sado interpor recurso
a. especial, a ser julgado pelo STJ.
b. ordinário, a ser julgado pelo STF.
c. ordinário, a ser julgado pelo STJ.
d. extraordinário, a ser julgado pelo STJ.
e. extraordinário, a ser julgado pelo STF.

Letra c.
Quando a decisão for proferida em última instância pela justiça estadual e denegar o ha-
beas corpus, o eventual recurso interposto será o ordinário, inserindo-se na competên-
cia do STJ.

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Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: (...)


II – julgar, em recurso ordinário:
a. os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Re-
gionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territó-
rios, quando a decisão for denegatória;

Nível da questão:

b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais


Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denega-
tória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um
lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
III – julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territó-
rios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe,
dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na
carreira;
II – o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como
órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter
vinculante.

5. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TC-DF)/TC-DF/2021) Com relação ao Poder Legislativo,


ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, julgue o item:
Membro de tribunal de contas estadual que, no exercício da sua função, cometer ato
previsto como crime comum deverá ser processado e julgado originariamente pelo Su-
perior Tribunal de Justiça.

Certo.

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6. (CEBRASPE (CESPE)/TJ STJ/STJ/ADMINISTRATIVA/2018) A respeito do que dispõe


a Constituição Federal de 1988 (CF) sobre o regime jurídico da administração pública e
o Poder Judiciário, julgue o item seguinte.
É competência exclusiva do Superior Tribunal de Justiça julgar governadores de estado
por crimes de responsabilidade.

Errado.

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7.4. Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais

Artigo 106

Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:


I – os Tribunais Regionais Federais;
II – os Juízes Federais.

1. (ITAME/AAD (PREF SEN CAN)/PREF SEN CAN/2020) A _________________ é cons-


tituída pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs) e os Juízes federais. Julga as ações
provenientes dos estados, nas causas em que for parte a União, Autarquias ou Empresa
Pública Federal.
a. Justiça do Trabalho
b. Justiça Eleitoral
c. Justiça Estadual
d. Justiça Federal

Letra d.
De acordo com as disposições da Constituição Federal, a Justiça Federal é constituída
pelos Tribunais Regionais Federais e pelos Juízes Federais.

Nível da questão:

2. (FUNDATEC/TEC (UNIPAMPA)/UNIPAMPA/LABORATÓRIO/BIOLOGIA/2020) Con-


forme disposto no Art. 106 da Constituição Federal, quais são os dois órgãos da Jus-
tiça Federal?
a. Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais.
b. Os Tribunais eleitorais e Promotores.
c. Os Prefeitos e Vereadores.
d. Os Deputados Federais e Deputados Estaduais.
e. Os Fóruns e Secretários.

Letra a.

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Artigo 107

Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recru-
tados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
II – os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercí-
cio, por antiguidade e merecimento, alternadamente.
§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais
e determinará sua jurisdição e sede.                  
§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de
audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respec-
tiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.                
§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, consti-
tuindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça
em todas as fases do processo.              

1. (MÉTODO/PROC (PREF SINOP)/PREF SINOP/2020/ADAPTADA) Os Tribunais Regio-


nais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, ser-
vindo- se de equipamentos públicos e comunitários.

Certo.
De acordo com o § 2º do artigo 107, temos a previsão de que “Os Tribunais Regionais
Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções
da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de
equipamentos públicos e comunitários”.

Nível da questão:

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2. (FCC/TJ TRF4/TRF 4/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA E TRANSPORTE/2019) Con-


sidere que determinado Tribunal Regional Federal pretenda adotar algumas medidas,
para atender de modo mais adequado e racional a um aumento de demanda havido
nos últimos tempos. Para tanto, em conformidade com a Constituição Federal, poderá
o Tribunal
a. funcionar descentralizadamente, mediante a transferência temporária e periódica de
sua sede, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo.
b. ampliar sua composição, mediante a promoção, por merecimento, de juízes federais
com mais de três anos de exercício, recrutados, quando possível, na respectiva região.
c. determinar que sejam julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado respectivo os recur-
sos cabíveis nas causas de competência dos juízes federais processadas pela justiça
estadual, em razão de a comarca não ser sede de vara do juízo federal.
d. constituir Câmaras regionais, compostas por juízes vindos mediante remoção de
outros Tribunais Regionais Federais e de Tribunais de Justiça dos Estados.
e. servir-se de equipamentos públicos e comunitários para instalar a justiça itinerante,
com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limi-
tes territoriais da respectiva jurisdição.

Letra e.

3. (IBFC/GM (PREF VINHEDO)/PREF VINHEDO/2020) Segundo a Constituição Federal


de 1988, os Tribunais Regionais Federais e os Juízes Federais são órgãos da Justiça
Federal. No que tange ao Poder Judiciário e ao Tribunais Regionais Federais, assinale
a alternativa incorreta.
a. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, quinze juízes, recruta-
dos, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta anos
b. A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais
e determinará sua jurisdição e sede
c. Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de
audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da res-
pectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários
d. Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, consti-
tuindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à jus-
tiça em todas as fases do processo

Letra a.
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Artigo 108

Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:


I – processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Jus-
tiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério
Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (STM)/STM/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018)


Com relação à organização dos poderes e às funções essenciais à justiça, julgue o
item a seguir.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o membro do Ministério Público Militar
que atuar na primeira instância jurisdicional será processado e julgado por tribunal re-
gional federal quando da prática de crime comum, ressalvada a competência da justiça
eleitoral.

Certo.
O MPM é um dos ramos do Ministério Público da União. Quando o membro do MPM atuar
na primeira instância, será ele julgado, quando da prática de crime comum, pelo TRF. A
exceção fica por conta da competência da Justiça Eleitoral.

Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:


I – processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da
Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do
Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

Nível da questão:

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b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais


da região;
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de
juiz federal;
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;
e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;
II – julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes
estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

2. (FCC/AJ TRF4/TRF 4/APOIO ESPECIALIZADO/INFRAESTRUTURA EM TECNOLO-


GIA DA Informação/2019) À luz da Constituição Federal, competirá a Tribunal Regional
Federal julgar,
a. em grau de recurso, habeas data contra ato de autoridade federal decidido originaria-
mente por juiz federal da área de sua jurisdição.
b. originariamente, causa fundada em contrato da União com organismo internacional.
c. originariamente, conflito de atribuições entre autoridades administrativas e judiciá-
rias da União.
d. em grau de recurso, mandado de segurança contra ato de juiz federal da área de sua
jurisdição.
e. originariamente, crime previsto em tratado internacional que tenha execução iniciada
no País e resultado ocorrido no estrangeiro.

Letra a.

3. (MARINHA/QT (MARINHA)/MARINHA/DIREITO/2017) De acordo com a Constituição Fede-


ral de 1988, compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar, originalmente:
a. os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Eleitoral e da Jus-
tiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade e os membros do Minis-
tério Público da União.
b. os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra
o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
c. as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da
competência federal da área de sua jurisdição.
d. as causas entre Estado estrangeiro e Município ou pessoa domiciliada ou residente no país.
e. as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais
da região.

Letra e.
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Artigo 109

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem inte-
ressadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as
de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

1. (CEBRASPE (CESPE)/TJ TRF1/TRF 1/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA E TRANS-


PORTE/2017) Acerca do Poder Judiciário, julgue o item a seguir.
Compete à justiça federal julgar processos em que a União seja autora, ré ou assisten-
te, inclusive os decorrentes de acidente de trabalho.

Errado.
As causas envolvendo a União, como regra geral, serão processadas e julgadas pela Jus-
tiça Federal. No entanto, as causas relacionadas com acidentes de trabalho figuram como
exceções, sendo de competência da Justiça do Trabalho.

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal
forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto
as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à
Justiça do Trabalho;

Nível da questão:

II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa


domiciliada ou residente no País;
III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou
organismo internacional;
IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços
ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas
as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execu-
ção no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V-A – as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;               
VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra
o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
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VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o cons-


trangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra
jurisdição;
VIII – os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal,
excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da
Justiça Militar;
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta
rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas
referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI – a disputa sobre direitos indígenas.
§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver
domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em
que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à
demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
§ 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem
parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na
justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal.      
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal
Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da Repú-
blica, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tra-
tados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar,
perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, inci-
dente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.   

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Artigo 110

Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que
terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos
juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei.         

1. (FCC/TEC LEG (ALESE)/ALESE/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2018) Segundo


o que dispõe a Constituição Federal, aos juízes federais compete processar e julgar
a. causas referentes à naturalização e à nacionalidade, exceto a respectiva opção.
b. as causas decididas pelos juízes estaduais em grau de recurso.
c. mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição
de órgão, entidade ou autoridade federal, da Administração direta ou indireta, excetu-
ados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça
Militar, da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho.
d. a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente
interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem
estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados.
e. os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços
ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, exclu-
ídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça
Eleitoral.

Letra e.
Dentre as opções elencadas, apenas a Letra e trata-se de matéria cuja competência para
julgar é atribuída aos Juízes Federais.

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (...)


IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens,
serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas pú-
blicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar
e da Justiça Eleitoral;

Nível da questão:

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2. (FCC/TJ TRF4/TRF 4/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2019) Lineu é Juiz


Federal Titular de vara de competência mista e deve decidir acerca da sua competên-
cia com relação a três processos que lhe foram distribuídos: o primeiro trata de causa
de ação referente a acidente de trabalho, na qual entidade autárquica Federal (INSS)
figura como ré; o segundo se refere a causa entre Estado estrangeiro e município; e o
terceiro versa sobre crime contra a organização do trabalho. Com base na Constituição
Federal, Lineu deve dar-se por
a. incompetente para processar e julgar a primeira causa e competente para processar
e julgar a segunda e a terceira causas.
b. competente para processar e julgar a primeira causa e incompetente para processar
e julgar a segunda e a terceira causas.
c. competente para processar e julgar as três causas.
d. incompetente para processar e julgar as três causas.
e. competente para processar e julgar a primeira e a segunda causas e incompetente
para processar e julgar a terceira causa.

Letra a.

3. (FCC/AJ TRF5/TRF 5/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) De acordo


com a Constituição Federal, eventual ação de indenização movida por particular em
virtude de acidente de trânsito ocorrido em Recife, envolvendo veículo de propriedade
da União Federal, deve ser ajuizada perante juízes
a. federais, aos quais compete processar e julgar as causas em que a União for interes-
sada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto as de falência, as de
acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
b. estaduais, aos quais compete processar e julgar as causas em que a União for inte-
ressada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto as de falência, as
de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
c. federais, aos quais compete processar e julgar as causas em que a União for interes-
sada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto, apenas, as sujeitas
à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
d. estaduais, aos quais compete processar e julgar as causas em que a União for inte-
ressada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto, apenas, as sujei-
tas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
e. federais, aos quais compete processar e julgar todas as causas em que a União for
interessada na condição de autora, ré ou oponente.

Letra a.
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7.5. Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos


Juízes do Trabalho

Artigo 111

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:


I – o Tribunal Superior do Trabalho;
II – os Tribunais Regionais do Trabalho;
III – Juízes do Trabalho.

4. (DIRECTA/PLEG (CM COSMÓPOLIS)/CM COSMÓPOLIS/2019) Tendo por referência


o texto constitucional é órgão da Justiça do Trabalho:
a. o Supremo Tribunal do Trabalho.
b. os Tribunais Estaduais do Trabalho.
c. o Ministério do Trabalho.
d. as Juntas do Trabalho.
e. os Juízes do Trabalho.

Letra e.
Apenas a Letra e estabelece, corretamente, um exemplo de órgão da Justiça do Trabalho.

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: (...)


III – Juízes do Trabalho.

Nível da questão:

5. (DECEX/CFO/QC (ESFCEX)/ESFCEX/DIREITO/2019 – ADAPTADA) Em relação a


Justiça do Trabalho e as alterações introduzidas pela EC 45/2004, é correto afirmar
que são órgãos da Justiça do Trabalho os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes
do Trabalho.

Certo.

6. (INAZ DO PARÁ/DIR LG (CM SANTARÉM)/CM SANTARÉM (PA)/2016/ADAPTADA)


São órgãos da Justiça Federal os Tribunais Regionais Federais e os Juízes Federais.

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Artigo 111-A

Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhi-
dos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos,
de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República
após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:               
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura
da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

1. (FCC/AJ TRT6/TRT 6/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2018)


O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de
a. no mínimo sete Ministros, recrutados, quando possível, na respectiva região e nome-
ados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
sessenta anos.
b. no mínimo trinta Ministros nomeados pelo Presidente da República, dentre brasilei-
ros com mais de trinta e cinco e menos de cinquenta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.
c. vinte e cinco Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos
de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
d. vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos
e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do
Senado Federal.
e. quinze Ministros, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indi-
cação pelo Senado Federal.

Letra d.
De acordo com o artigo 111-A, o TST é composto por 27 Ministros, que serão nomeados
pelo Presidente da República, após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal,
escolhidos dentre brasileiros de notável saber jurídico e reputação ilibada e que tenham
mais de 35 anos e menos de 65 anos.

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Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros,


escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e
cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente
da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo (...)

Nível da questão:

§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.             


§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:            
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho,
cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e pro-
moção na carreira;
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a
supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de pri-
meiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente,
a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de
suas decisões.

2. (CEBRASPE (CESPE)/TJ TRT7/TRT 7/APOIO ESPECIALIZADO/TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO/2017) Após a aprovação pelo Senado Federal, a competência privativa
para nomear os ministros do Tribunal Superior do Trabalho é do
a. presidente do Congresso Nacional.
b. presidente do Tribunal Superior do Trabalho.
c. presidente do Conselho Nacional de Justiça.
d. Presidente da República.

Letra d.
A nomeação dos Ministros do TST, que ocorre após a aprovação da maioria absoluta do
Senado Federal, é do Presidente da República, conforme previsão da Constituição Federal.

Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros,


escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e
cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente
da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo (...)

Nível da questão:
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3. (FCC/AJ TRT14/TRT 14/APOIO ESPECIALIZADO/ESTATÍSTICA/2018) O maior desejo


profissional de Márcio é ser membro do Tribunal Superior do Trabalho. De acordo com
a Constituição Federal, referido Tribunal compor-se-á de vinte e sete Ministros, nome-
ados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado
Federal. Márcio é brasileiro, tem sessenta e seis anos de idade e é um dos melhores
advogados na área trabalhista do país, área em que atua há mais de trinta anos, sendo
reconhecido por sua ilibada reputação. Com base apenas nos dados fornecidos, em
relação à composição do Tribunal Superior do Trabalho, Márcio
a. poderá compô-lo, pois um terço de seus membros deve ser nomeado entre advoga-
dos com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e reputação ilibada.
b. poderá compô-lo, pois um quinto de seus membros deve ser nomeado entre advoga-
dos com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e reputação ilibada.
c. não poderá compô-lo, pois seus membros advêm exclusivamente dos Tribunais
Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira.
d. não poderá figurar dentre seus membros, por não preencher todos os requisitos
necessários para tanto.
e. não poderá figurar dentre seus membros, pois além dos juízes oriundos da magistra-
tura de carreira, um quinto de sua composição é formado apenas por integrantes do
Ministério Público do Trabalho.

Letra d.

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4. (FCC/TJ TRT11/TRT 11/ADMINISTRATIVA/2017) Adalberto tem 55 anos, reputação ili-


bada e é advogado bastante conceituado na área de Direito do Trabalho há quinze
anos. Porém, sempre desejou fazer parte do Tribunal Superior do Trabalho, mas sem
a intenção de prestar concurso para a magistratura. Adalberto descobriu, ao consultar
a Constituição Federal, que há a possibilidade de realizar seu sonho, pois, além dos
membros oriundos da magistratura de carreira, o Tribunal Superior do Trabalho, obser-
vado o disposto na Constituição Federal, é composto por
a. um terço dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissio-
nal e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo
exercício.
b. um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissio-
nal e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo
exercício.
c. um quinto dentre advogados com mais de oito anos de efetiva atividade profissio-
nal e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de oito anos de efetivo
exercício.
d. um terço dentre advogados com mais de oito anos de efetiva atividade profissio-
nal e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de oito anos de efetivo
exercício.
e. um terço dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissio-
nal, não fazendo parte, dessa fração de um terço, os membros do Ministério Público
do Trabalho.

Letra b.

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Artigo 112

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas
por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal
Regional do Trabalho.                

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Artigo 113

Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias
e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.       

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Artigo 114

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:               


I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público
externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;                
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve;                
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalha-
dores, e entre sindicatos e empregadores;           
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questio-
nado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;                  
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o dis-
posto no art. 102, I, o;              
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação
de trabalho;
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho;                  
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e
seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;           
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.             
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facul-
tado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica,
podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas
legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.              
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse
público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à
Justiça do Trabalho decidir o conflito.             

1. (FCC/AJ TST/TST/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) O órgão federal


de fiscalização das relações de trabalho impôs penalidade administrativa contra certa
empresa, por violação a determinadas normas de proteção à saúde e à segurança do
trabalhador. A empresa pretende propor ação para impugnar o ato administrativo que lhe
impôs a multa, por entendê-lo ilegal. Nesse caso, a ação deverá ser proposta perante o
a. juiz estadual competente, sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento
perante o juizado especial estadual.
b. juiz estadual competente, não sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento
perante o juizado especial estadual.
c. Tribunal de Justiça competente originariamente para o feito.
d. órgão da justiça do trabalho competente.
e. órgão da justiça federal competente.
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Letra d.
Na situação apresentada, estamos diante de uma matéria cuja competência para julga-
mento é da Justiça do Trabalho.

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...)


VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregado-
res pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;

Nível da questão:

2. (VUNESP/JL (TJ SC)/TJ SC/2018) Considerando o teor das Súmulas Vinculantes do


Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa que aponta, correta e respectivamente,
a competência para processar e julgar: ação de indenização por danos morais e patri-
moniais decorrentes de acidente de trabalho proposta por empregado contra emprega-
dor; ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos
trabalhadores da iniciativa privada.
a. Justiça Estadual e Justiça Federal.
b. Ambas na Justiça do Trabalho.
c. Justiça do Trabalho e Justiça Estadual.
d. Justiça Estadual e Justiça do Trabalho.
e. Ambas na Justiça Estadual.

Letra b.

3. (FCC/AJ TST/TST/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Servidores públicos


grevistas, titulares de cargos públicos efetivos estaduais, ocuparam parte de prédio
público do respectivo Estado para realizar manifestação a fim de que sua reivindicação
fosse atendida. Em vista disso, o Estado ajuizou ação possessória perante a Justiça do
Trabalho, a fim de obter decisão judicial que determinasse a desocupação do próprio
público pelos servidores. O juiz de primeiro grau, todavia, proferiu sentença em que
reconheceu não ter competência para julgar o feito. À luz da Constituição Federal e da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a referida sentença está

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a. correta, uma vez que a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar
essa ação possessória, embora seja competente para julgar as ações oriundas da
relação jurídica mantida entre o Estado e os seus servidores titulares de cargos públi-
cos em comissão.
b. correta, uma vez que a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar
essa ação possessória, embora seja competente para julgar as ações oriundas da
relação jurídica mantida entre o Estado e os seus servidores titulares de cargos públi-
cos efetivos.
c. correta, uma vez que a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar
essa ação possessória, nem para julgar as ações envolvendo o Estado e os seus ser-
vidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-estatutária.
d. incorreta, uma vez que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar
essa ação possessória, assim como para julgar as ações oriundas da relação jurí-
dica mantida entre o Estado e os seus servidores públicos titulares de cargos públi-
cos efetivos, podendo a sentença ser impugnada mediante reclamação constitucional
proposta perante o Supremo Tribunal Federal, bem como mediante interposição do
recurso cabível perante o Tribunal competente.
e. incorreta, uma vez que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar
essa ação possessória, assim como para julgar as ações oriundas da relação jurídica
mantida entre o Estado e os seus servidores públicos titulares de cargos públicos efe-
tivos, podendo a sentença ser impugnada apenas mediante interposição de recurso
ordinário perante o Tribunal Regional do Trabalho competente.

Letra c.

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Artigo 115

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes,
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da Repú-
blica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;              
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento,
alternadamente.
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização
de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da res-
pectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.           
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, cons-
tituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça
em todas as fases do processo.

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Artigo 116

Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.

1. (FCC/AJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Marta é


juíza da X Vara do Trabalho de Campo Grande e almeja fazer parte da Composição de
uma das Turmas do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região. Segundo a Cons-
tituição Federal, os juízes do trabalho que fazem parte da composição dos Tribunais
Regionais do Trabalho
a. são nomeados mediante promoção por antiguidade e merecimento, alternadamente.
b. devem possuir mais de trinta e cinco anos de idade.
c. devem possuir até, no máximo, sessenta e cinco anos de idade.
d. devem possuir, no mínimo, dez anos de efetiva atividade profissional.
e. são nomeados p elo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

Letra a.
A composição dos TRTs está prevista no artigo 115 da Constituição Federal, de seguin-
te redação:

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete


juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Pre-
sidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e
cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade pro-
fissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de
efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e mere-
cimento, alternadamente.

Logo, além da regra do quinto constitucional, os demais membros dos TRTs serão nome-
ados mediante promoção dos Juízes do Trabalho, alternadamente, por antiguidade e por
merecimento.

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2. (FCC/AJ TRT15/TRT 15/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018) Relativa-


mente aos Tribunais e Juízes do Trabalho, como órgãos do Poder Judiciário, a Consti-
tuição Federal estabelece que
a. a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos da Jus-
tiça do Trabalho cabe ao Conselho Nacional de Justiça, cujas decisões terão efeito
vinculante.
b. compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de
trabalho, abrangendo a apreciação de causas que envolvam o Poder Público e seus
servidores, vinculados por relação estatutária.
c. os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos por, no máximo, sete juízes
recrutados obrigatoriamente na respectiva região e nomeados pelo Presidente da
República.
d. as ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de
trabalho são de competência da Justiça Federal.
e. compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das rela-
ções de trabalho.

Letra e.

3. (FCC/AJ TRT11/TRT 11/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDE-


RAL/2017) Jamile consultou um advogado a fim de propor ação de indenização por
dano moral decorrente da relação de trabalho em face de sua empregadora “Amanda
e Armando Ltda.”. Admitindo-se que o ato danoso constitua crime contra a organização
do trabalho, devendo ser objeto de ação penal, é correto afirmar que para processar e
julgar as referidas ações a competência é da
a. Justiça do Trabalho para a ação indenizatória e da Justiça Federal para a ação penal.
b. Justiça do Trabalho para a ação indenizatória e para a ação penal.
c. Justiça Federal para a ação indenizatória e para a ação penal.
d. Justiça Federal para a ação indenizatória e da Justiça do Trabalho para a ação penal.
e. Justiça Estadual para a ação indenizatória e para a ação penal.

Letra a.

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7.6. Dos Tribunais e Juízes Eleitorais

Artigo 118

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:


I – o Tribunal Superior Eleitoral;
II – os Tribunais Regionais Eleitorais;
III – os Juízes Eleitorais;
IV – as Juntas Eleitorais.

1. (CEBRASPE (CESPE)/TJ (TRE PE)/TRE PE/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALI-


DADE"/2017) Segundo a CF, são órgãos da justiça eleitoral
a. as zonas eleitorais.
b. os cartórios eleitorais.
c. os juízes eleitorais.
d. os colégios eleitorais.
e. as mesas eleitorais.

Letra c.
Os órgãos da Justiça Eleitoral estão previstos no artigo 118 da Constituição Federal, de
seguinte teor:

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:


I – o Tribunal Superior Eleitoral;
II – os Tribunais Regionais Eleitorais;
III – os Juízes Eleitorais;
IV – as Juntas Eleitorais.

Dentre as opções elencadas, apenas a Letra c apresenta um desses órgãos.

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2. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TRE BA)/TRE BA/APOIO ESPECIALIZADO/ENGENHARIA


ELÉTRICA/2017) A Constituição Federal de 1988 elenca como órgãos da justiça eleitoral
a. o CNJ, os TREs, os juízes eleitorais e as juntas eleitorais.
b. o TSE, os TREs, os juízes eleitorais e as juntas eleitorais.
c. o TSE, os TREs, os juízes eleitorais e os colégios eleitorais.
d. o TSE, o CNJ, os TREs e os colégios eleitorais.
e. o TSE, o CNJ, os juízes eleitorais e os colégios eleitorais.

Letra b.

3. (FUNDATEC/MED (UNIPAMPA)/UNIPAMPA/CLÍNICO GERAL/2020) Segundo o Art.


118 da Constituição Federal, são órgãos da Justiça Eleitoral, EXCETO:
a. O Tribunal Superior Eleitoral.
b. Os Procuradores do Estado.
c. Os Tribunais Regionais Eleitorais.
d. Os Juízes Eleitorais.
e. As Juntas Eleitorais.

Letra b.

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Artigo 119

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a. três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b. dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II – por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presi-
dente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os
Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

1. (FCC/TJ TRF5/TRF 5/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017) Kleber é


Ministro do Superior Tribunal de Justiça; Jaime é advogado de notável saber jurídico e
idoneidade moral, e tem mais de dez anos de efetiva atividade profissional.
Com base nas informações fornecidas e de acordo com a Constituição Federal, para
compor o Tribunal Superior Eleitoral
a. estão habilitados Kleber e Jaime, podendo, porém, ser eleito Corregedor Eleitoral
apenas Kleber.
b. está habilitado apenas Kleber, podendo também ser eleito Corregedor Eleitoral.
c. está habilitado apenas Jaime, podendo também ser eleito Corregedor Eleitoral.
d. estão habilitados Kleber e Jaime, podendo, porém, ser eleito Presidente do Tribunal
Superior Eleitoral apenas Jaime.
e. está habilitado apenas Kleber, podendo também ser eleito Presidente do Tribunal
Superior Eleitoral.

Letra a.
A composição do TSE pode ser verificada com base no artigo 119 da Constituição Federal:

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros,


escolhidos:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a. três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b. dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II – por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advoga-
dos de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribu-
nal Federal.
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Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-


-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Elei-
toral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Logo, tanto Kleber quanto Jaime podem vir a fazer parte do mencionado Tribunal. No en-
tanto, considerando que o Corregedor Eleitoral será escolhido dentre os membros oriundos
do STJ, apenas Kleber poderá exercer essa função.

Nível da questão:

2. (FCC/AJ TRE PR/TRE PR/APOIO ESPECIALIZADO/ANÁLISE DE SISTEMAS/2017)


Nos termos da Constituição Federal vigente, o Tribunal Superior Eleitoral − TSE:

I – é órgão da Justiça Eleitoral, da qual é instância máxima, não estando suas decisões
sujeitas a recurso perante outro órgão do Judiciário.
II – compõe-se, no mínimo, de sete membros, dos quais dois escolhidos por nomeação
do Presidente da República, dentre seis advogados de notável saber jurídico e ido-
neidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
III – possui três juízes escolhidos mediante eleição, pelo voto secreto, dentre Ministros do
Supremo Tribunal Federal, dos quais dois são eleitos, pelo próprio TSE, seu Presi-
dente e Vice-Presidente.
IV – elegerá o Corregedor Eleitoral, pelo voto secreto, dentre os seus Ministros oriundos
do Superior Tribunal de Justiça.

Está correto o que se afirma APENAS em


a. I, II e IV.
b. I e III.
c. II e III.
d. I e IV.
e. II, III e IV.

Letra c.

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3. (CONSULPLAN/TJ TRE RJ/TRE RJ/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALIDADE"/2017)


A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece a composição do Tribunal
Superior Eleitoral. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA.
a. Terá três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
b. Terá dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
c. Terá dois juízes advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral.
d. Terá um membro do Ministério Público, indicado pela Procurador Geral da República.

Letra d.

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Artigo 120

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Dis-
trito Federal.
§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II – de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Dis-
trito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal
Regional Federal respectivo;
III – por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados
de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os
desembargadores.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TRE BA)/TRE BA/JUDICIÁRIA/2017) A Constituição Fede-


ral de 1988 estabelece que os tribunais regionais eleitorais sejam compostos por dois
juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral indicados pelo
a. Tribunal de Justiça.
b. Superior Tribunal de Justiça.
c. presidente do Supremo Tribunal Federal.
d. Tribunal Superior Eleitoral.
e. Presidente da República.

Letra a.
Vejamos, de acordo com o § 1º do artigo 120 da Constituição Federal, a composi-
ção dos TREs:

Art. 120. (...)


§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II – de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no
Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso,
pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
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III – por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis ad-
vogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal
de Justiça.

Observa-se que os juízes da classe de advogados serão indicados pelo Tribunal


de Justiça e nomeados pelo Presidente da República.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRE GO/TRE GO/JUDICIÁRIA/2015) Considerando a juris-


prudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item que se segue, acerca do processo
eleitoral, da composição dos tribunais regionais eleitorais e de cabimento recursal.
Exige-se dos advogados que integrarão os tribunais regionais eleitorais o exercício efe-
tivo de, no mínimo, dez anos de atividade profissional, não estando prevista na Cons-
tituição Federal a participação do órgão de representação da classe dos advogados
nesse processo de escolha.

Certo.

3. (CEBRASPE (CESPE)/TJ TRE GO/TRE GO/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALI-


DADE"/2015) A respeito dos Poderes Legislativo e Executivo e do regime constitucional
da administração pública, julgue o item a seguir.
Ao ocupante da Presidência da República compete privativamente nomear, para com-
por determinado tribunal regional eleitoral, dois juízes escolhidos entre seis advoga-
dos de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo tribunal de justiça
desse estado.

Certo.

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Constituição Federal

Artigo 121

Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos
juízes de direito e das juntas eleitorais.
§ 1º Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais,
no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e
serão inamovíveis.
§ 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no
mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos
na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada     categoria.
§ 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem
esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.
§ 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I – forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II – ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III – versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou
estaduais;
IV – anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou
estaduais;
V – denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado
de injunção.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TRE PE)/TRE PE/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALI-


DADE"/2017) Caberá recurso das decisões dos tribunais regionais eleitorais somente
quando estas
a. divergirem da interpretação de lei de um tribunal eleitoral e de um tribunal regio-
nal federal.
b. versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais, esta-
duais ou municipais.
c. versarem sobre inelegibilidade nas eleições federais ou estaduais.
d. determinarem a concessão de habeas corpus, mandado de segurança, habeas data
ou mandado de injunção.
e. determinarem a anulação de diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos
federais, estaduais ou municipais.

Letra c.
Como regra, as decisões dos TREs não poderão ser objeto de recurso, medida que apenas
será possível nas situações expressamente previstas no texto da Constituição Federal.
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Art. 121. (...)


§ 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá re-
curso quando:
I – forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II – ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III – versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições
federais ou estaduais;
IV – anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou
estaduais;
V – denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado
de injunção.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/TJ TRE TO/TRE TO/ADMINISTRATIVA/2017) Das decisões dos


tribunais regionais eleitorais
a. caberá recurso em caso de declaração de inconstitucionalidade realizada em ação
direta de inconstitucionalidade.
b. não caberá recurso, uma vez que o TRE é tribunal de única instância.
c. caberá recurso caso decretem a perda de mandatos eletivos estaduais.
d. não caberá recurso no caso de divergência na interpretação de lei entre dois tribunais
eleitorais.
e. não caberá recurso, exceto no caso da discussão sobre inelegibilidade.

Letra c.

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3. (FCC/AJ TRE PR/TRE PR/JUDICIÁRIA/2017) Considere as situações abaixo, no âmbito


da Justiça Eleitoral.

I – Recurso interposto em face de decisão de Tribunal Regional Eleitoral que decreta a


perda de mandado de Deputado Estadual.
II – Recurso interposto em face de acórdão de Tribunal Regional Eleitoral que discuta
matéria constitucional.
III – Exceção em que arguida a suspeição da maioria dos membros efetivos de Tribu-
nal Regional Eleitoral, para o julgamento de determinada causa, por fundamentos
comuns a todos.

Compete ao Tribunal Superior Eleitoral o julgamento APENAS de


a. I.
b. III.
c. I e III.
d. I e II.
e. II e III.

Letra d.

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7.7. Dos Tribunais e Juízes Militares

Artigo 122

Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:


I – o Superior Tribunal Militar;
II – os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.

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Artigo 123

Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomea-
dos pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal,
sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército,
três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da
carreira, e cinco dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I – três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez
anos de efetiva atividade profissional;
II – dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da
Justiça Militar.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (STM)/STM/APOIO ESPECIALIZADO/SERVIÇO


SOCIAL/2018) Em relação aos direitos e garantias fundamentais e ao Poder Judiciário,
julgue o item a seguir.
O Superior Tribunal Militar é composto por quinze ministros vitalícios, que, por serem
todos oficiais oriundos das Forças Armadas, devem ser brasileiros natos.

Errado.
Não são todos os Ministros do STM que serão oriundos das Forças Armadas. Em sentido
oposto, a composição do órgão abrange cinco membros civis.

Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios,


nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo
Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre
oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos
da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.

Nível da questão:

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2. (CEBRASPE (CESPE)/TJ (STM)/STM/ADMINISTRATIVA/"SEM ESPECIALI-


DADE"/2018) Em relação aos direitos e deveres fundamentais, à nacionalidade e ao
Poder Judiciário, julgue o item a seguir.
No Superior Tribunal Militar, poderá ser constituído órgão especial para o exercício das
atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas de competência do tribunal pleno.

Errado.

3. (MARINHA/QT (MARINHA)/MARINHA/DIREITO/2015) Com relação à composição do


Superior Tribunal Militar, assinale a opção correta.
a. A nomeação dos ministros civis que comporão o Superior Tribunal Militar, pelo Pre-
sidente da República, ocorrerá após aprovação da indicação feita pela Câmara dos
Deputados.
b. Superior Tribunal Militar compor-se-á de, no mínimo, trinta e três ministros vitalícios,
todos militares de carreira das Forças Armadas, que serão indicados pelos seus res-
pectivos comandos.
c. Os ministros vitalícios que comporão o Superior Tribunal Militar serão nomeados pelo
Presidente da República e serão indicados pelo Senado Federal somente entre mili-
tares de carreira das Forças Armadas.
d. A nomeação pelo Presidente da República, dos ministros escolhidos, todos obrigato-
riamente oriundos do Ministério Público da Justiça Militar, que comporão o Superior
Tribunal Militar, ocorrerá após aprovação e indicação do Senado Federal.
e. Os ministros civis que comporão o Superior Tribunal Militar serão escolhidos entre bra-
sileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo, três dentre advogados de notório saber
jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.

Letra e.

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Artigo 124

Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da
Justiça Militar.

1. (IADES/SOLD (PM PA)/PM PA/FEMININO/2021/ADAPTADA) No que se refere à com-


petência da Justiça Militar Estadual, é correto afirmar que compete à Justiça Militar Esta-
dual processar e julgar os militares dos estados, nos crimes militares definidos em lei.

Certo.
Assim como informa a questão, estabelece o artigo 124 que “À Justiça Militar compete
processar e julgar os crimes militares definidos em lei”.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (STM)/STM/ADMINISTRATIVA/2018) Em relação aos direi-


tos e garantias fundamentais e ao Poder Judiciário, julgue o item a seguir.
Se um militar for denunciado pela prática de um delito que seja tipificado tanto na legis-
lação penal comum quanto no Código Penal Militar, a justiça militar será a competente
para processar e julgar eventual habeas corpus impetrado pelo referido militar.

Certo.

3. (IOBV/SOLD (PM SC)/PM SC/2015/ADAPTADA) Quanto ao Poder Judiciário, é cor-


reto afirmar que à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares defini-
dos em lei.

Certo.

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7.8. Dos Tribunais e Juízes dos Estados

Artigo 125

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos


nesta Constituição.
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de
organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou
atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atri-
buição da legitimação para agir a um único órgão.
§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Jus-
tiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar
nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.         
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal compe-
tente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os
crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares mili-
tares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e
julgar os demais crimes militares.
§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regio-
nais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e
demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição,
servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.         

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1. (CEBRASPE (CESPE)/ASSJ (TJ AM)/TJ AM/"SEM ÁREA"/2019) No que concerne ao


Poder Judiciário e seus órgãos, julgue o item subsequente.
Cabe ao Estado organizar a respectiva justiça estadual.

Certo.
A questão está correta, nos termos do artigo 125 da Constituição Federal.

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios esta-


belecidos nesta Constituição.

Nível da questão:

2. (COM. EXAM. (MPE SC)/PJ (MPE SC)/MPE SC/2016) Compete à Justiça Militar esta-
dual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e
as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri
quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto
e da patente dos oficiais e da graduação dos praças.

Certo.

3. (FGV/TJ AUX (TJ SC)/TJ SC/2018) O Deputado Estadual João apresentou projeto de
lei disciplinando as competências do Tribunal de Justiça do Estado. Esse projeto seguiu
o trâmite regular e deu origem à Lei nº 123/2018. À luz da sistemática constitucional,
sob o prisma formal, a Lei nº 123/2018 é inconstitucional porque a matéria deveria ser
disciplinada:
a. em lei complementar de iniciativa do Tribunal de Justiça;
b. em lei ordinária de iniciativa do Tribunal de Justiça;
c. no regimento interno do Tribunal de Justiça;
d. na Constituição da República;
e. na Constituição Estadual.

Letra e.

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Artigo 126

Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas
especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias.     
Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-
-á presente no local do litígio.

1. (COPESE UFPI/CONS LEG (ALEPI)/ALEPI/DIREITO/2020) Os Estados-membros


organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos na Constituição Fede-
ral. A respeito da Justiça Estadual, é CORRETO afirmar que, para dirimir conflitos fundi-
ários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competên-
cia exclusiva para questões agrárias.

Certo.
Estabelece o artigo 126 da Constituição Federal que “Para dirimir conflitos fundiários, o
Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas, com competência exclusiva
para questões agrárias”.

Nível da questão:

2. (CONSULPLAN/NER (TJ MG)/TJ MG/PROVIMENTO/2017/ADAPTADA) Em relação


ao Poder Judiciário estadual, é correto afirmar que, em decorrência dos princípios da
imparcialidade e da inércia judicial, é vedado ao juiz fazer-se presente no local do litígio.

Errado.

3. (FAURGS/AJ (TJ RS)/TJ RS/JUDICIÁRIA/CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS/2017 –


ADAPTADA) Em consonância com o art. 125, quanto aos Tribunais e Juízes dos Esta-
dos, é correto afirmar que o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializa-
das para dirimir conflitos fundiários, com competência exclusiva para questões agrárias.

Certo.

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8. Das Funções Essenciais à Justiça

8.1. Do Ministério Público

Artigo 127

Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do


Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interes-
ses sociais e individuais indisponíveis.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ESC POL (PC MA)/PC MA/2018) A instituição permanente,


essencial à função jurisdicional do Estado, à qual incumbe a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis é o(a.)
a. advocacia pública.
b. Conselho Nacional de Justiça.
c. polícia judiciária.
d. Defensoria Pública.
e. Ministério Público.

Letra e.
Temos aqui a definição constitucionalmente prevista para o Ministério Público.

Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdi-


cional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrá-
tico e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Nível da questão:

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§ 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a


independência funcional.

2. (INSTITUTO AOCP/ANA MP (MPE RS)/MPE RS/DIREITO CLASSE A/2021) A definição


apresentada a seguir é relativa à qual princípio?
“Os membros do Ministério Público não ficam vinculados aos processos nos quais atu-
am, podendo ser substituídos por outros”.
a. Princípio da autonomia.
b. Princípio da indivisibilidade.
c. Princípio da unidade.
d. Princípio da independência funcional.
e. Princípio da hierarquia.

Letra b.
De acordo com o princípio institucional da indivisibilidade, a atuação dos membros do
Ministério Público ocorre sem vinculação a um processo específico. Dito de outra forma,
podem eles, em razão do mencionado princípio, ser substituídos por outros membros.

Nível da questão:

§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo,


observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de
seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de
provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua
organização e funcionamento.      

3. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE PI)/MPE PI/ADMINISTRATIVA/2018) Acerca


das funções essenciais à justiça, julgue o próximo item.
O Ministério Público detém autonomia funcional e administrativa e pode propor ao Po-
der Legislativo tanto a criação e a extinção de cargos quanto a escolha do procurador-
-geral da República, a sua política remuneratória e os seus planos de carreira.

Errado.
O Ministério Público realmente detém autonomia funcional e administrativa. No entanto,
não poderá ele propor a escolha do Procurador-Geral da República, que é nomeado pelo
Presidente da República após a aprovação pela maioria absoluta dos membros do Sena-
do Federal.

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Art. 127. (...)


§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, po-
dendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e
extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público
de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira;
a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

Nível da questão:

§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabele-
cidos na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para
fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orça-
mentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.       
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo
com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes
necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.         

4. (FCC/TEC MIN (MPE MA)/MPE MA/ADMINISTRATIVO/2013) O Ministério Público ela-


borará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias. Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada
em desacordo com estes limites o Poder Executivo
a. devolverá ao órgão competente do Ministério Público para que este faça dentro do
prazo máximo de cento e vinte dias os ajustes necessários para fins de consolidação
da proposta orçamentária anual.
b. devolverá ao órgão competente do Ministério Público para que este faça dentro do
prazo máximo de sessenta dias os ajustes necessários para fins de consolidação da
proposta orçamentária anual.
c. procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamen-
tária anual.
d. encaminhará ao Procurador-Geral da República, para que este tome as provi-
dências necessárias, e enviará também ao Congresso Nacional e ao Tribunal de
Contas da União.
e. encaminhará ao Procurador-Geral da República, para que este tome as providências
necessárias, e enviará também ao Senado Federal e ao Supremo Tribunal Federal.

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Letra c.
Se a proposta orçamentária do Ministério Público for encaminhada em desacordo com os
limites legais, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consoli-
dação da proposta orçamentária anual.

Art. 127. (...)


§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacor-
do com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos
ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

Nível da questão:

§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de


despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de cré-
ditos suplementares ou especiais.

5. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-


DOR FEDERAL/2017) Acerca das funções essenciais à justiça, julgue o item.
O Ministério Público é instituição permanente e essencial à função jurisdicional cujo rol
de funções previsto pela Constituição Federal de 1988 é não exaustivo e inclui a titula-
ridade para promover ação penal pública e ação direta de inconstitucionalidade.

Certo.

6. (FCC/TEC LEG (ALESE)/ALESE/TAQUIGRAFIA/2018) A Constituição Federal reco-


nhece como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, à qual
incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis,
a. a Defensoria Pública.
b. a Advocacia-Geral da União.
c. o Ministério Público.
d. a Controladoria-Geral da União.
e. a Justiça Federal.

Letra c.
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Artigo 128

Art. 128. O Ministério Público abrange:


I – o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II – os Ministérios Públicos dos Estados.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AG (TCE-PE)/TCE-PE/ADMINISTRAÇÃO/2017) Com relação


às funções essenciais à justiça, julgue o item a seguir.
Segundo a CF, Ministério Público que atue junto ao TCU ou junto ao tribunal de contas
estadual integrará, respectivamente, o Ministério Público da União ou o Ministério Pú-
blico do estado em questão.

Errado.
O Ministério Público de Contas não integra, diferente do que foi informado, o MPU.

Art. 128. O Ministério Público abrange:


I – o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II – os Ministérios Públicos dos Estados.

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§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nome-


ado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco
anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado
Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da Repú-
blica, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

2. (CEBRASPE (CESPE)/ASSJ (TJ AM)/TJ AM/"SEM ÁREA"/2019) Acerca da estrutura-


ção orgânica do Ministério Público, julgue o item seguinte.
A destituição do procurador-geral da República por iniciativa do Presidente da Repú-
blica é condicionada a prévia autorização da maioria absoluta do Congresso Nacional.

Errado.
A destituição mencionada deve ser precedida de autorização da maioria absoluta do Sena-
do Federal, e não do Congresso Nacional.

Art. 128. (...)


§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente
da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do
Senado Federal.

Nível da questão:

§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão


lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu
Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de
dois anos, permitida uma recondução.
§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser
destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei com-
plementar respectiva.

3. (CEBRASPE (CESPE)/ASSP (PGE PE)/PGE PE/2019) No que se refere ao Ministério


Público, julgue o item subsequente.
Procurador-geral de estado pode ser destituído por ato de governador, conforme lei
complementar.

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PROJETO LEI EM QUESTÃO – PDF
Constituição Federal

Errado.
De acordo com a Constituição Federal, o Procurador-Geral do Estado será destituído por
deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo.

Art. 128. (...)


§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios pode-
rão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na
forma da lei complementar respectiva.

Nível da questão:

§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respec-
tivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de
cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I – as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sen-
tença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão cole-
giado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,
assegurada ampla defesa;       

4. (FCC/TEC (MPE RN)/MPE RN/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/SUPORTE TÉC-


NICO/2012) Rubens, Promotor de Justiça, membro do Ministério Público do Estado
do Rio Grande do Norte junto ao Tribunal de Contas, com cinco anos de exercício, por
motivo de interesse público, foi afastado do cargo, lhe sendo assegurada ampla defesa,
mediante decisão do
a. Presidente do Tribunal de Contas.
b. Procurador-Geral da República.
c. Procurador-Geral do competente Ministério Público.
d. Presidente da República.
e. órgão colegiado do competente Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de
seus membros.

Letra e.
Para que o membro do Ministério Público seja afastado do cargo por motivo de interesse
público, a decisão deve ser proferida por órgão colegiado, exigindo-se o quórum da maioria
absoluta dos respectivos membros.
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Constituição Federal

Art. 128. (...)


I – as seguintes garantias: (...)
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do
órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria ab-
soluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

Nível da questão:

c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto


nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;      
II – as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;
e) exercer atividade político-partidária;       
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, enti-
dades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.       

5. (FCC/TJ TRT20/TRT 20/ADMINISTRATIVA/2016) A Constituição Federal veda ao


membro do Ministério Público exercer
a. qualquer outra função pública, ainda quando estiver em disponibilidade, com exceção
de exercer uma função de magistério.
b. qualquer outra função pública, ainda quando estiver em disponibilidade, sem qual-
quer exceção.
c. qualquer outra função pública, com exceção de exercer a função de defensor público
quando estiver em disponibilidade.
d. algumas funções públicas predeterminadas taxativamente no texto constitucional.
e. qualquer outra função pública, exceto quando estiver em disponibilidade, sem qual-
quer exceção.

Letra a.
O membro do Ministério Público possui vedação ao exercício de qualquer outra função pú-
blica, ainda que esteja em disponibilidade. A exceção fica por conta do exercício da função
de magistério.
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Constituição Federal

Art. 128. (...)


§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e
o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus mem-
bros: (...)
II – as seguintes vedações:
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, sal-
vo uma de magistério;

Nível da questão:

§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.   

6. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TC-DF)/TC-DF/2021) Com relação ao Poder Legislativo,


ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, julgue o item:
O Ministério Público de Contas da União é o órgão integrante do Ministério Público da
União que atua na busca da responsabilidade civil dos que fraudarem o emprego de
recursos públicos.

Errado.

7. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE PI)/MPE PI/ENGENHARIA/ENGENHARIA


CIVIL/2018) Acerca das funções essenciais à justiça, julgue o próximo item.
O chefe do Ministério Público da União é nomeado pelo Presidente da República, entre
os integrantes da carreira, para mandato de dois anos. Todavia, ele poderá ser destitu-
ído antes do término do mandato, por iniciativa do Presidente da República, desde que
haja prévia autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

Certo.

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Artigo 129

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:


I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ AM)/TJ AM/DIREITO/2019) A respeito das funções essen-


ciais à justiça, julgue o próximo item.
A legitimação constitucional para o ajuizamento de ação civil pública para proteção do
meio ambiente é exclusiva do Ministério Público.

Errado.
A legitimação exclusiva do Ministério Público ocorre em relação à ação penal pública. No
caso da ação civil pública, diversos são os legitimados para dar início à mencionada ação.

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:


I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

Nível da questão:

II – zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública
aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a
sua garantia;
III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público
e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

2. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE CE)/MPE CE/2020) Acerca do Poder Judiciário


e das funções essenciais à justiça, julgue o item que se segue.
A Advocacia-Geral da União é responsável por promover inquérito civil e ação civil pú-
blica para proteção do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

Errado.
As competências elencadas pela questão são destinadas ao Ministério Público, e não à
Advocacia Geral da União.

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Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...)


III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

Nível da questão:

IV – promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção


da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V – defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

3. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE PI)/MPE PI/ENGENHARIA/ENGENHARIA


CIVIL/2018) Acerca das funções essenciais à justiça, julgue o próximo item.
Apesar de a CF não prever expressamente que cabe ao Ministério Público a defesa
judicial dos direitos das populações indígenas, a jurisprudência reconheceu-lhe essa
importante função institucional.

Errado.
Diferentemente do que foi afirmado, a Constituição Federal estabelece como função ins-
titucional do Ministério Público a defesa judicial dos direitos e interesses das populações
indígenas.

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...)


V – defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

Nível da questão:

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VI – expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requi-


sitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar
respectiva;
VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar men-
cionada no artigo anterior;
VIII – requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados
os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entida-
des públicas.
§ 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não
impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constitui-
ção e na lei.
§ 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira,
que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da
instituição.
§ 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua
realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica
e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.         
§ 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93.       
§ 5º A distribuição de processos no Ministério Público será imediata.        

4. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ AM)/TJ AM/DIREITO/2019) A respeito das funções essen-


ciais à justiça, julgue o próximo item.
A legitimação constitucional para o ajuizamento de ação civil pública para proteção do
meio ambiente é exclusiva do Ministério Público.

Errado.

5. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRF1/TRF 1/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-


DOR FEDERAL/2017) Acerca das funções essenciais à justiça, julgue o item.
O Ministério Público é instituição permanente e essencial à função jurisdicional cujo rol
de funções previsto pela Constituição Federal de 1988 é não exaustivo e inclui a titula-
ridade para promover ação penal pública e ação direta de inconstitucionalidade.

Certo.

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Artigo 130

Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as
disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AUD (TCE-RN)/TCE-RN/2015) No que se refere à organiza-


ção dos poderes, ao controle de constitucionalidade e às funções essenciais à justiça,
julgue o item a seguir, considerando entendimentos dos tribunais superiores.
Aos membros do Ministério Público junto ao tribunal de contas estadual aplicam-se os
mesmos direitos, vedações e formas de investidura dos promotores de justiça, uma
vez que estão vinculados, em termos administrativos, ao respectivo Ministério Públi-
co estadual.

Errado.
Os membros do Ministério Público de Contas contam com os mesmos direitos, vedações
e forma de investidura. No entanto, o MP de contas não é vinculado a nenhum outro Minis-
tério Público.

Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas apli-
cam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de
investidura.

Nível da questão:

2. (QUADRIX/ADV (CRM DF)/CRM DF/2018) No que se refere às funções essenciais à


Justiça na CF, julgue o item a seguir.
Os Ministérios Públicos, junto aos tribunais de contas, integram, de acordo com o ente
federativo a que correspondam, os Ministérios Públicos da União e dos estados, garan-
tindo a seus membros a independência funcional.

Errado.

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3. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (TCE-RO)/TCE-RO/2019) De acordo com a CF, aplicam-


-se aos membros do Ministério Público de Contas os mesmos direitos, as mesmas
vedações e a mesma forma de investidura dos membros do Ministério Público comum.
Esse regime jurídico inclui
a. a legitimidade para impetrar mandado de segurança contra acórdão do tribunal de
contas no qual o membro Ministério Público atua.
b. o ingresso mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB,
exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica.
c. a prerrogativa de iniciar o processo legislativo em caso de matéria relacionada à com-
petência institucional do órgão.
d. o exercício do controle externo da atividade policial, o que inclui a requisição de dili-
gências investigatórias.
e. a legitimidade para ajuizar ação civil pública contra convênio celebrado entre estado
e entidade privada sem fins lucrativos.

Letra b.

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Artigo 130-A

Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros


nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria abso-
luta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
I – o Procurador-Geral da República, que o preside;    
II – quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada
uma de suas carreiras;  
III – três membros do Ministério Público dos Estados;  
IV – dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribu-
nal de Justiça;
V – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;  
VI – dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela
Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.  
§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos res-
pectivos Ministérios Públicos, na forma da lei.    

1. (FCC/TEC (CNMP)/CNMP/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ADMINISTRA-


ÇÃO/2015) O Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público é
a. o Presidente do Supremo Tribunal Federal.
b. o Presidente do Senado Federal.
c. definido por meio de eleição dentre os membros do Ministério Público que o integram,
por maioria absoluta.
d. o Procurador-Geral da República.
e. definido por meio de eleição dentre os membros do Ministério Público que o integram,
por maioria simples.

Letra d.
O presidente do CNMP será o Procurador-Geral da República.

Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze


membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha
pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admiti-
da uma recondução, sendo:
I – o Procurador-Geral da República, que o preside;

Nível da questão:
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§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação admi-


nistrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de
seus membros, cabendo lhe:
I – zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;   
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a lega-
lidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público
da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se
adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da com-
petência dos Tribunais de Contas;
III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público
da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da com-
petência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares
em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administra-
tivas, assegurada ampla defesa;
IV – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do
Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;  
V – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a
situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a
mensagem prevista no art. 84, XI.  
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os mem-
bros do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além
das atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:  
I – receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do
Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;   
II – exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;  
III – requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.  
§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto
ao Conselho.
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competen-
tes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou
órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando dire-
tamente ao Conselho Nacional do Ministério Público.

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2. (CEBRASPE (CESPE)/TEC MIN (MPE PI)/MPE PI/ADMINISTRATIVA/2018) Acerca


das funções essenciais à justiça, julgue o próximo item.
A composição de membros do Conselho Nacional do Ministério Público deve incluir dois
cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada — um indicado pela Câmara dos
Deputados, e o outro, pelo Senado Federal.

Certo.

3. (FGV/OF (MPE RJ)/MPE RJ/2019) De acordo com a Constituição da República de


1988, o Conselho Nacional do Ministério Público escolherá, em votação secreta, um
Corregedor nacional, dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada
a recondução, competindo-lhe diversas atribuições, como:
a. rever, mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério
Público da União ou dos Estados julgados há menos de 5 (cinco) anos;
b. declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou federal contrá-
rio à Constituição Federal que importe violação à garantia dos membros do Ministé-
rio Público;
c. receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros
do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;
d. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção
da União, dos Estados e dos Municípios;
e. exercer a representação judicial e extrajudicial, bem como a consultoria jurídica de
entidades públicas e associações do Ministério Público da União e dos Estados.

Letra c.

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8.2. Da Advocacia Pública

Artigo 131

Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão


vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da
lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

1. (FCC/TEC LEG (ALESE)/ALESE/APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2018) A institui-


ção prevista na Constituição Federal que, diretamente ou por meio de órgão vinculado,
representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei com-
plementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de con-
sultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo, é
a. a Presidência da República.
b. o Ministério Público.
c. a Advocacia-Geral da União.
d. o Conselho Nacional de Justiça.
e. a Defensoria Pública.

Letra c.
A instituição em questão é a AGU, cuja definição consta no artigo 131 do texto cons-
titucional.

Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através


de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe,
nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funciona-
mento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

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§ 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre


nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos,
de notável saber jurídico e reputação ilibada.

2. (FCC/TJ TRT24/TRT 24/ADMINISTRATIVA/SEGURANÇA/2017) Fúlvia cursa o ensino


médio e interessou-se em conhecer melhor a Advocacia-Geral da União. Assim, atra-
vés da Constituição Federal brasileira, Fúlvia aprendeu corretamente que a Advocacia-
-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União,
a. nomeado pelo Presidente da República após aprovação da escolha pela maioria
absoluta do Senado Federal.
b. de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta
anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
c. de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e
cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
d. nomeado pelo Presidente da República após aprovação da escolha pela maioria
absoluta do Congresso Nacional.
e. nomeado pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, após aprovação da escolha
pela maioria absoluta do Senado Federal.

Letra c.
Estabelece o § 1º do artigo 131 da Constituição Federal que “A Advocacia-Geral da União
tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da Re-
pública dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada”.

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§ 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-
-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
§ 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

3. (CEBRASPE (CESPE)/ANA PORT III (EMAP)/EMAP/JURÍDICA/2018) Acerca da advo-


cacia pública, julgue o item subsequente.
A execução da dívida ativa tributária é de competência da Advocacia-Geral da União.

Errado.
A execução da dívida ativa tributária será de competência da PGFN, e não da AGU.

Art. 131. (...)


§ 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União
cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

4. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (TJ AM)/TJ AM/DIREITO/2019) A respeito das funções essen-


ciais à justiça, julgue o próximo item.
Compete à Advocacia-Geral da União exercer as atividades de consultoria jurídica e
representação judicial dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.

Errado.

5. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (STM)/STM/JUDICIÁRIA/"SEM ESPECIALIDADE"/2018)


Com relação à organização dos poderes e às funções essenciais à justiça, julgue o
item a seguir.
Cabe ao Ministério Público Federal representar a União em caso de ação judicial pro-
posta por servidor da justiça militar da União que cobre diferenças devidas em razão de
erro no cálculo de sua remuneração.

Errado.

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Artigo 132

Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na


qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da
Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judi-
cial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.      
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após
três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos pró-
prios, após relatório circunstanciado das corregedorias.    

1. (CEBRASPE (CESPE)/ACI (COGE CE)/COGE CE/AUDITORIA/GOVERNAMEN-


TAL/2019) De acordo com a Constituição Federal de 1988, exercem função essen-
cial à justiça
a. os órgãos integrantes do sistema de controle interno.
b. os tribunais de contas estaduais.
c. as procuradorias dos estados.
d. os juízes de paz.
e. os órgãos da administração fazendária.

Letra c.
Dentre as opções elencadas, apenas a Letra c trata-se de um órgão que exerce função es-
sencial à justiça. As Procuradorias dos Estados são os órgãos responsáveis pelas funções
de advocacia pública nos respectivos entes federativos.

Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em


carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos,
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases,
exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unida-
des federadas.

Nível da questão:

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2. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Acerca das funções essenciais


à justiça, julgue o item que se segue, à luz do entendimento do STF.
As procuradorias dos estados possuem atribuições constitucionais de atividades de
consultoria jurídica e representação judicial das respectivas unidades federadas, mas
apenas relativamente à administração pública direta, autárquica e fundacional.

Certo.

3. (CEBRASPE (CESPE)/AAP (PGE PE)/PGE PE/CALCULISTA/2019) Ainda à luz da


Constituição Federal de 1988, julgue o item subsecutivo.
A representação judicial e a consultoria jurídica dos estados são exercidas pelos procu-
radores estaduais, que são membros da advocacia pública.

Certo.

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8.3. Da Advocacia

Artigo 133

Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por


seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

1. (FACET/PROC JUR (MARCAÇÃO)/PREF MARCAÇÃO/2016/ADAPTADA) O advogado


é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifesta-
ções no exercício da profissão, observados os limites estabelecidos por lei.

Certo.
A questão está em perfeita sintonia com as disposições do artigo 133 da Constituição Fe-
deral, de seguinte redação:

Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável


por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

Nível da questão:

2. (VUNESP/DELEG (PC BA)/PC BA/2018) A Constituição Federal de 1988 proclama que


o advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos
e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Em decorrência de tal pre-
visão constitucional, é correto afirmar que
a. a garantia da inviolabilidade não abrange manifestações injuriosas, ainda que profe-
ridas no estrito âmbito de discussão da causa.
b. a garantia da inviolabilidade alcança a relação advogado- cliente, não havendo dano
moral em carta de cobrança de honorários que possua expressões ofensivas.
c. a garantia da inviolabilidade impede processar criminalmente um advogado pela
suposta prática de crime de desacato.
d. o princípio da indispensabilidade determina que somente advogados possam fazer
sustentação oral em julgamento no Supremo Tribunal Federal.
e. o princípio da indispensabilidade possui exceções, como a impetração de habeas
corpus e mandado de segurança.

Letra d.

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3. (IBADE/ADV (IAPEN AC)/IAPEN AC/2021/ADAPTADA) O advogado é indispensável à


administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício
da profissão, nos limites da lei (Art. 133).

Certo.

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8.4. Da Defensoria Pública

Artigo 134

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicio-


nal do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa,
em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma
integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constitui-
ção Federal.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE PI)/MPE PI/ENGENHARIA/ENGENHARIA


CIVIL/2018) Acerca das funções essenciais à justiça, julgue o próximo item.
A fim de garantir assistência jurídica integral aos necessitados, o Estado federado po-
derá optar por criar a defensoria pública local ou firmar convênio exclusivo e obrigatório
com a Ordem dos Advogados do Brasil.

Errado.
A assistência jurídica integral aos necessitados deve ser prestada pela Defensoria Pública.
Assim, ainda que a Defensoria possa firmar convênios com a OAB, isso não implica em
afirmar que há a possibilidade de o Estado optar entre fazer uso da OAB ou da De-
fensoria Pública.

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função ju-


risdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos
humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos in-
dividuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do
inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

Nível da questão:

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§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e


dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos
de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da
advocacia fora das atribuições institucionais.       

2. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MPU/MPU/APOIO JURÍDICO/DIREITO/2018) No que con-


cerne aos membros da Defensoria Pública, julgue o item subsequente.
A Constituição Federal de 1988 estendeu aos defensores públicos a garantia de inamo-
vibilidade, originalmente concedida aos magistrados.

Certo.
Os membros da Defensoria Pública fazem jus, nos termos da Constituição Federal, à ga-
rantia da inamovibilidade.

Art. 134. (...)


§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito
Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos
Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso
público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamo-
vibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

Nível da questão:

§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e adminis-


trativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei
de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.        
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no
inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.      

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3. (FGV/TSE (DPE RJ)/DPE RJ/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019) A Constituição


da República de 1988 dispõe que incumbe à Defensoria Pública, como expressão e ins-
trumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção
dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos,
de forma integral e gratuita, aos necessitados.
Para tanto, o texto constitucional estabelece que são princípios institucionais da Defen-
soria Pública:
a. indivisibilidade, vitaliciedade e unidade;
b. inamovibilidade, unidade e vitaliciedade;
c. unidade, indivisibilidade e independência funcional;
d. indivisibilidade, irredutibilidade de vencimentos e estabilidade após 2 (dois) anos de
efetivo exercício;
e. irredutibilidade de vencimentos, vitaliciedade e independência funcional.

Letra c.
Três são os princípios institucionais da Defensoria Pública: unidade, indivisibilidade e inde-
pendência funcional.

Art. 134. (...)


§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilida-
de e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto
no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

Nível da questão:

4. (CEBRASPE (CESPE)/DP DF/DP DF/2019) No que se refere à Defensoria Pública,


julgue o seguinte item.
Dados os princípios da indivisibilidade e da unidade, a manifestação do defensor públi-
co substituto se vincula à opinião inicialmente emitida pelo defensor substituído.

Errado.

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5. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (FORTALEZA)/PREF FORTALEZA/2017) A res-


peito das funções essenciais à justiça, julgue o item seguinte à luz da CF.
Aos defensores públicos é garantida a inamovibilidade e vedada a advocacia fora das
atribuições institucionais.

Certo.

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Artigo 135

Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste
Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º.       

1. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MPU/MPU/APOIO JURÍDICO/DIREITO/2018) No que con-


cerne aos membros da Defensoria Pública, julgue o item subsequente.
Aos advogados públicos serão concedidos vencimentos fixos, acrescidos ou não de
gratificação.

Errado.
Os membros da advocacia pública são remunerados por meio de subsídio, forma de paga-
mento que não admite o acréscimo de gratificações.

Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III
deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/DP DF/DP DF/2019) No que se refere à Defensoria Pública,


julgue o seguinte item.
Aplica-se à Defensoria Pública a regra constitucional que prevê remuneração por meio
de subsídio em parcela única, sendo vedado o acréscimo de qualquer outra espécie
remuneratória.

Certo.

3. (CEBRASPE (CESPE)/CONC (TJ BA)/TJ BA/2019/ADAPTADA) Os servidores da


Defensoria Pública são remunerados exclusivamente por subsídio fixado em par-
cela única.

Certo.

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9. Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas

9.1. Do Estado de Defesa

Artigo 136

Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conse-


lho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente resta-
belecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas
por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes
proporções na natureza.

1. (FCC/ASS TD (DPE AM)/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2019) De


acordo com a Constituição da República, para preservar, em locais restritos e determinados,
a ordem pública ou paz social atingida por calamidades de grandes proporções na natureza, o
a. Congresso Nacional, a pedido do governador do Estado atingido e ouvido o Ministério
Público Federal, poderá decretar a intervenção federal.
b. Presidente da República, ouvido o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, poderá decretar estado de defesa.
c. Congresso Nacional poderá decretar, a pedido do Presidente da República e autori-
zado pelo Supremo Tribunal Federal, estado de sítio.
d. Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional, poderá decretar
estado de calamidade pública.
e. Conselho de Proteção Nacional, por solicitação dos Prefeitos e Governadores das
regiões atingidas, poderá decretar estado de emergência.

Letra b.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 136 da Constituição
Federal, de seguinte redação:

Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e


o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou
prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem públi-
ca ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

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Sendo assim, na situação narrada pela questão, o Presidente da República, ouvido o Con-
selho da República e o Conselho de Defesa Nacional, poderá decretar estado de defesa.

Nível da questão:

§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração,


especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medi-
das coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I – restrições aos direitos de:
a. reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b. sigilo de correspondência;
c. sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II – ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo
ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua
decretação.
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
I – a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por
este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal,
facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II – a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e
mental do detido no momento de sua autuação;
III – a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo
quando autorizada pelo Poder Judiciário;
IV – é vedada a incomunicabilidade do preso.

2. (CEBRASPE (CESPE)/OI (ABIN)/ABIN/ÁREA 1/2018) Julgue o item que se segue, rela-


tivo ao Poder Legislativo e à defesa do Estado e das instituições democráticas.
Durante o estado de defesa, é permitida a incomunicabilidade do preso pelo prazo de
até dez dias.

Errado.
Ao contrário do que foi informado, na vigência do estado de defesa, é vedada a incomuni-
cabilidade do preso.

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Art. 136. (...)


§ 3º Na vigência do estado de defesa: (...)
IV – é vedada a incomunicabilidade do preso.

Nível da questão:

§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro


de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso
Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente,
no prazo de cinco dias.
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu rece-
bimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

3. (CEBRASPE (CESPE)/SOLD (PM AL)/PM AL/COMBATENTE/2017) No que concerne


à defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue o item que se segue.
A decretação do estado de defesa, medida que visa preservar ou restabelecer a ordem
pública e a paz social, exige consulta prévia ao Conselho da República e ao Conselho
de Defesa Nacional, os quais se manifestam em caráter meramente opinativo.

Certo.

4. (IADES/SOLD (PM PA)/PM PA/FEMININO/2021) Para preservar ou prontamente resta-


belecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas
por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes
proporções na natureza, pode o Presidente da República, tendo ouvido os Conselhos
da República e o de Defesa Nacional, decretar
a. estado de sítio.
b. intervenção federal nos estados.
c. estado de defesa.
d. intervenção federal nos municípios.
e. intervenção federal no Distrito Federal

Letra c.

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9.2. Do Estado de Sítio

Artigo 137

Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Con-


selho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o
estado de sítio nos casos de:
I – comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ine-
ficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II – declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o
estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo
o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.

1. (IADES/SOLD (PM PA)/PM PA/MASCULINO/2021) Após ouvir o Conselho da Repú-


blica e o Conselho de Defesa Nacional, o Presidente da República pode solicitar ao
Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio no caso de
a. preservação da ordem pública.
b. restabelecimento da ordem pública em razão de locais determinados atingidos por
calamidades de grandes proporções na natureza.
c. restabelecimento imediato da paz social.
d. preservação da paz social em virtude de iminente instabilidade institucional.
e. declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

Letra e.
Apenas a Letra e elenca situações ensejadoras da decretação de estado de sítio, conforme
previsão do artigo 137 da Constituição Federal.

Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o


Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para
decretar o estado de sítio nos casos de:
II – declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

Nível da questão:

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2. (IADES/SOLD (PM PA)/PM PA/MASCULINO/2021) Após ouvir o Conselho da Repú-


blica e o Conselho de Defesa Nacional, o Presidente da República pode solicitar ao
Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio no caso de
a. preservação da ordem pública.
b. restabelecimento da ordem pública em razão de locais determinados atingidos por
calamidades de grandes proporções na natureza.
c. restabelecimento imediato da paz social.
d. preservação da paz social em virtude de iminente instabilidade institucional.
e. declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

Letra e.

3. (CEBRASPE (CESPE)/OF (CBM AL)/CBM AL/2021) Considerando o entendimento da


doutrina e da jurisprudência a respeito da administração pública, da defesa do Estado e
das instituições democráticas, julgue o próximo item.
A decretação de estado de sítio permite ao poder público restringir a liberdade de ir e vir
do cidadão, com a utilização de força armada, obrigando, por exemplo, a população a
se manter em quarentena total.

Certo.

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Artigo 138

Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua
execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Pre-
sidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
§ 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta
dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decre-
tado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamen-
tar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Con-
gresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.
§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas
coercitivas.
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só
poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I – obrigação de permanência em localidade determinada;
II – detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III – restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunica-
ções, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na
forma da lei;
IV – suspensão da liberdade de reunião;
V – busca e apreensão em domicílio;
VI – intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII – requisição de bens.
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos
de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela res-
pectiva Mesa.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AUD (TCE-RN)/TCE-RN/2015) A respeito da defesa do Estado


e das instituições democráticas, do sistema tributário nacional e das finanças públicas,
julgue o próximo item.
A decretação de estado de sítio pode importar na restrição de direitos fundamentais
como o direito de reunião, de propriedade e de inviolabilidade da correspondência.

Certo.
O direito de reunião, o direito de propriedade e a inviolabilidade da correspondência
são exemplos de direitos que podem ser restringidos em virtude da decretação do esta-
do de sítio.
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Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I,
só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I – obrigação de permanência em localidade determinada;
II – detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por cri-
mes comuns;
III – restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das
comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifu-
são e televisão, na forma da lei;
IV – suspensão da liberdade de reunião;
V – busca e apreensão em domicílio;
VI – intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII – requisição de bens.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/OI (ABIN)/ABIN/ÁREA 1/2018) Julgue o item que se segue, rela-


tivo ao Poder Legislativo e à defesa do Estado e das instituições democráticas.
Segundo a doutrina, o estado de sítio deve estar embasado no princípio fundante da
necessidade.

Certo.

3. (IDIB/SARG (PM ES)/PM ES/2021) Sobre o estado de sítio e o estado de defesa, assi-
nale a alternativa correta.
a. Na vigência do estado de defesa, pode ser suspensa a liberdade de reunião.
b. O estado de sítio não poderá ser decretado por mais de quinze dias, salvo em caso
de guerra ou agressão armada estrangeira.
c. Uma vez decretado o estado de sítio, o Congresso Nacional permanecerá em funcio-
namento até o término das medidas coercitivas.
d. Na vigência do estado de defesa e do estado de sítio, é permitida a incomunicabili-
dade do preso.
e. Na vigência do estado de sítio, não pode ser determinada a intervenção nas empre-
sas de serviços públicos.

Letra c.

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9.3. Disposições Gerais

Artigo 140

Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comis-
são composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das
medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.

Artigo 141

Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus
efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores
ou agentes.
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas
aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem
ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com
relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.

1. (CEBRASPE (CESPE)/PT (PM CE)/PM CE/2014) Julgue o próximo item, referente à


organização e ao funcionamento dos poderes da República, bem como à defesa do
Estado e das instituições democráticas.
Na eventualidade de decretação de estado de defesa ou de estado de sítio, competirá
à mesa do Senado Federal, ouvidos os líderes partidários, designar comissão compos-
ta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas
pertinentes.

Errado.
A designação de comissão destinada a acompanhar e fiscalizar o estado de sítio e o estado
de defesa é medida que deve ser realizada pela Mesa do Congresso Nacional, e não pela
Mesa do Senado Federal.

Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, de-


signará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e
fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao esta-
do de sítio.

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2. (MARINHA/QT (MARINHA)/MARINHA/DIREITO/2020/ADAPTADA) Do estado de


defesa e do estado de sítio, é correto afirmar que a Mesa do Congresso Nacional, ouvi-
dos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros
para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa
e ao estado de sitio.

Certo.

3. (IDIB/GM (PETROLINA)/PREF PETROLINA/2019/ADAPTADA) A Mesa do Congresso


Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de
seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao
estado de defesa e ao estado de sítio.

Certo.

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9.4. Das Forças Armadas

Artigo 142

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica,
são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia
e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se
à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.

1. (CEBRASPE (CESPE)/SOLD (PM AL)/PM AL/COMBATENTE/2017) No que concerne


à defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue o item que se segue.
A competência das forças armadas para a garantia da lei e da ordem é subsidiária, ca-
bendo às forças de segurança pública tal atribuição ordinariamente.

Certo.
Inicialmente, a segurança pública é dever do Estado, sendo exercida pelos órgãos esta-
belecidos no texto da Constituição Federal. Em caso de necessidade, poderão as Forças
Armadas exercer, ainda que subsidiariamente, essa competência.

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Ae-
ronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Re-
pública, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Nível da questão:

§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização,


no preparo e no emprego das Forças Armadas.
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes,
além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:        
I – as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo
Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva
ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os
demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;         
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II – o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil perma-
nente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido
para a reserva, nos termos da lei;        
III – o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função
pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a
hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro
e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade,
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a
reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a
reserva, nos termos da lei;      

2. (FCC/PROC A (MANAUSPREV)/MANAUSPREV/2015) Nos termos da Constituição da


República, na hipótese de membro da ativa da Polícia Militar de determinado Estado
tomar posse em cargo de Secretário de Segurança Pública do governo estadual,
a. será transferido para a reserva, nos termos da lei, enquanto permanecer nessa situação.
b. ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa
situação, ser promovido por antiguidade.
c. perderá o posto e a patente e passará, automaticamente, no ato da posse, para a
inatividade.
d. terá o tempo de serviço exercido nessa condição computado para efeito tanto de apo-
sentadoria, como de disponibilidade.
e. deverá ser observado o que fixado em lei federal específica em relação a condições
de transferência do militar para a inatividade, consideradas as peculiaridades de suas
atividades.

Letra b.
A questão deve ser respondida com base no artigo 142, III, da Constituição Federal, que
apresenta a seguinte redação:

Art. 142. (...)


III – o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou
função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indire-
ta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado
ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação,
ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para
aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de
afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei;
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Assim, ao tomar posse como Secretário de Segurança Pública (função temporária), o mili-
tar ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa
situação, ser promovido por antiguidade.

Nível da questão:

IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;       

3. (CEBRASPE (CESPE)/SOLD (PM AL)/PM AL/COMBATENTE/2017) Acerca dos direi-


tos e garantias fundamentais, julgue o item a seguir.
O direito de greve é constitucionalmente garantido a todos os trabalhadores, tanto civis
quanto militares.

Errado.
Nem todos os trabalhadores possuem o direito de greve. Em sentido contrário, estabelece
a Constituição Federal, em seu artigo 142, IV, que “ao militar são proibidas a sindicaliza-
ção e a greve”.

Nível da questão:

V – o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;     
VI – o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele
incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou
de tribunal especial, em tempo de guerra;      
VII – o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade supe-
rior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento pre-
visto no inciso anterior;        
VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV,
e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da
atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c";          
X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade
e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres,
a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas
as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compro-
missos internacionais e de guerra.      

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4. (DEIP PMPI/CAB (PM PI)/PM PI/2021) No que se refere às disposições constitucionais


a respeito das Forças Armadas, é correto afirmar que:
a. são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e não regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à
defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem..
b. os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz e guerra,
sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
c. ao militar inativo é vedada a filiação partidária.
d. ao militar, desde que respeitadas às disposições legais, são permitidas a sindicaliza-
ção e a greve.
e. o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele
incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz,
ou de tribunal especial, em tempo de guerra.

Letra e.

5. (FCC/CON TEC LEG (CL DF)/CL DF/INSPETOR DE POLÍCIA LEGISLATIVA/2018) De


acordo com a disciplina relativa às Forças Armadas na Constituição Federal,
a. o militar, ainda que em serviço ativo, poderá filiar-se a partidos políticos, não podendo,
entretanto, exercer cargo eletivo.
b. o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente,
ressalvada a hipótese de cargo ou emprego privativo de profissionais da saúde, será
transferido para a reserva, nos termos da lei.
c. o militar da ativa que tomar posse em qualquer função pública civil temporária, não
eletiva, ficará sempre agregado ao respectivo quadro, podendo ser promovido por
antiguidade ou merecimento, enquanto permanecer nessa situação.
d. as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo
Presidente da República e asseguradas em plenitude apenas aos oficiais da ativa.
e. não é permitida a atribuição, pelas Forças Armadas, de serviço alternativo aos que,
em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência decorrente de
crença religiosa para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.

Letra b.

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Artigo 143

Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.


§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em
tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como
tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem
de atividades de caráter essencialmente militar.  
§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo
de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.       

1. (MARINHA/PRAÇA RM2 (MARINHA)/MARINHA/NÍVEL FUNDAMENTAL/2019) De


acordo com a Constituição Federal (1988), quem está isento do Serviço Militar Obriga-
tório em tempo de paz?
a. Todos os brasileiros a partir dos 18 anos de idade.
b. Brasileiros que estejam cursando ensino superior em universidade pública.
c. As mulheres e os eclesiásticos.
d. Todos os brasileiros, do sexo masculino, a partir dos 18 anos de idade.
e. Nenhum brasileiro, em tempo de paz, estará isento do Serviço Militar Obrigatório.

Letra c.
Estabelece o § 2º do artigo 143 que “As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do
serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei
lhes atribuir”.

Nível da questão:

2. (DIRENS AERONÁUTICA/EAOAP (CIAAR)/CIAAR/SERVIÇOS JURÍDICOS/2019/


ADAPTADA) Quanto às previsões constitucionais referentes às Forças Armadas, é cor-
reto afirmar que as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigató-
rio em qualquer tempo, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

Errado.

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3. (IBFC/SOLD (CBM SE)/CBM SE/2018) Relativamente às disposições constitucionais


incidentes sobre as Forças Armadas, assinale a alternativa incorreta:
a. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei
b. Os eclesiásticos estão isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, não
havendo se falar em outros encargos que a lei possa lhes atribuir
c. Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve
d. O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar Aliado a partidos políticos

Letra b.

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9.5. Da Segurança Pública

Artigo 144

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é


exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patri-
mônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.     

1. (CEBRASPE (CESPE)/ESC POL (PC MA)/PC MA/2018) A CF, em seu art. 144, apre-
senta o rol dos órgãos encarregados da segurança pública. Esse rol é
a. taxativo para a União e inaplicável aos estados e ao Distrito Federal.
b. taxativo para a União e exemplificativo para os estados e o Distrito Federal.
c. exemplificativo para a União e taxativo para os estados e para o Distrito Federal.
d. taxativo para a União, para os estados e para o Distrito Federal.
e. exemplificativo para a União, para os estados e para o Distrito Federal.

Letra d.
A lista de órgãos encarregados da segurança pública, que consta no artigo 144 da Consti-
tuição Federal, é taxativa para todos os entes federativos. Logo, essa lista não pode ser
ampliada pelo legislador infraconstitucional.

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de


todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.

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Nível da questão:

§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se a:"       
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

2. (CEBRASPE (CESPE)/DPF/PF/2018) Acerca da disciplina constitucional da segurança


pública, do Poder Judiciário, do MP e das atribuições da PF, julgue o seguinte item.
A PF tem competência para apurar infrações penais que causem prejuízos aos inte-
resses da União, ressalvadas aquelas que atinjam órgãos da administração pública
indireta no âmbito federal.

Errado.
A competência da Polícia Federal abarca as infrações penais contra interesses da União,
de suas entidades autárquicas e empresas públicas. Não abrange, diferente do que infor-
mado pela questão, os interesses de órgãos da administração indireta.

Art. 144. (...)


§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e man-
tido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas
e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercus-
são interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispu-
ser em lei;

Nível da questão:

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II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o


descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respecti-
vas áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;  

3. (CEBRASPE (CESPE)/OI (ABIN)/ABIN/ÁREA 1/2018) Julgue o item que se segue, rela-


tivo ao Poder Legislativo e à defesa do Estado e das instituições democráticas.
O policiamento naval é atribuição privativa da Marinha de Guerra, atividade de natureza
meramente militar.

Errado.
O policiamento naval compete à Polícia Federal, conforme previsão constitucional.

Art. 144. (...)


§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e man-
tido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (...)
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

É importante destacar que o STF possui entendimento no sentido de que o policiamento


naval se trata de atividade secundária da Marinha de Guerra e que possui, por isso mes-
mo, caráter meramente administrativo.

Nível da questão:

IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União

4. (CEBRASPE (CESPE)/ESPFAEP (DEPEN)/DEPEN/ENFERMAGEM/2021) À luz das


disposições constitucionais relativas aos direitos e deveres individuais e coletivos,
direitos sociais, Poder Executivo, segurança pública e ordem social, julgue o item
subsequente.
No caso de, ocorrendo um fato em determinada rodovia federal, serem acionados o
corpo de bombeiros militar, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal, as funções
de polícia judiciária serão exercidas pela Polícia Rodoviária Federal, dado o local de
ocorrência do fato.

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Errado.
Considerando que, no caso apresentado, estamos diante de um fato ocorrido em rodovia fe-
deral, as funções de polícia judiciária serão exercidas pela Polícia Federal, e não pela PRF.

Art. 144. (...)


§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e man-
tido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

Nível da questão:

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodo-
vias federais.

5. (CEBRASPE (CESPE)/DPF/PF/2021) Com base no disposto na Constituição Federal


de 1988 (CF), julgue o item subsequente.
Compete à Polícia Federal exercer as funções de polícia marítima.

Certo.
De acordo com o Texto Constitucional, a Polícia Federal é responsável, conforme afirmado,
por exercer, dentre outras atribuições, as funções de Polícia Marítima.

Art. 144. (...)


§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e man-
tido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (...)
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

Nível da questão:

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§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferro-
vias federais.

6. (CEBRASPE (CESPE)/PRF/PRF/2019) À luz da Constituição Federal de 1988, julgue


o item que se segue, a respeito de direitos e garantias fundamentais e da defesa do
Estado e das instituições democráticas.
A competência da PRF, instituição permanente, organizada e mantida pela União, inclui
o patrulhamento ostensivo das rodovias e das ferrovias federais.

Errado.
O patrulhamento ostensivo das ferrovias federais é realizado pela Polícia Ferroviária Fede-
ral, e não pela Polícia Rodoviária.

Art. 144. (...)


§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das ferrovias federais.

Nível da questão:

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressal-


vada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares.

7. (CEBRASPE (CESPE)/DEL POL (PC MA)/PC MA/2018) Conforme a CF, às polícias


civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, cabe
a. exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras.
b. patrulhar ostensivamente as ferrovias federais.
c. apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União.
d. exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as
de natureza militar.
e. responder pelo policiamento ostensivo, pela preservação da ordem pública e pela
defesa civil.

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Letra d.
Apenas a Letra D, dentre as opções elencadas, trata-se de medida de competência da
Polícia Civil.

Art. 144. (...)


§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apura-
ção de infrações penais, exceto as militares.

Nível da questão:

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;


aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a exe-
cução de atividades de defesa civil.

8. (CEBRASPE (CESPE)/SOLD (PM AL)/PM AL/COMBATENTE/2018) No que se refere à


defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue o item.
Na realização de patrulhamento ostensivo, os policiais militares exercem a função de
polícia judiciária, cujo objetivo é a preservação da ordem pública.

Errado.
O patrulhamento ostensivo é utilizado como medida decorrente das funções de polícia ad-
ministrativa, e não de polícia judiciária.

Art. 144. (...)


§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem
pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei,
incumbe a execução de atividades de defesa civil.

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§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da uni-


dade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

9. (FGV/AG POL (RN)/PC RN/2021) O diretor da recém-criada unidade prisional XX, vin-
culada ao Estado Alfa, expediu ofício ao Secretário de Estado de Administração Peni-
tenciária, seu superior hierárquico, solicitando a designação de agentes da área de
segurança pública para realizarem a segurança da unidade, isso em razão do risco de
que fosse atacada por forças hostis.
À luz da sistemática constitucional, os referidos agentes devem integrar a:
a. polícia militar, e a solicitação foi corretamente direcionada ao Secretário de Estado de
Administração Penitenciária;
b. polícia penal, e a solicitação foi corretamente direcionada ao Secretário de Estado de
Administração Penitenciária;
c. polícia penal, mas a solicitação deveria ser direcionada ao Secretário de Estado de
Segurança Pública;
d. polícia civil, mas a solicitação deveria ser direcionada ao Secretário de Estado de
Segurança Pública;
e. polícia militar, mas a solicitação deveria ser direcionada ao Governador.

Letra b.
Em nosso ordenamento jurídico, a segurança dos estabelecimentos penais é realizada
pelas polícias penais.

Art. 144. (...)


§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal
da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimen-
tos penais.

Aqui, é importante destacar que a Polícia Penal é vinculada ao Secretário de Administra-


ção Penitenciária de cada uma das unidades federativas. Logo, a solicitação foi correta-
mente direcionada à autoridade competente.

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§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva


do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estadu-
ais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.        

10. (CEBRASPE (CESPE)/ESC POL (PC MA)/PC MA/2018) As polícias civis estaduais
subordinam-se aos
a. governadores, diferentemente dos corpos de bombeiros militares, que são auxiliares
e reserva do Exército.
b. diretores das respectivas corporações, e não aos governadores.
c. governadores, assim como as polícias militares e os corpos de bombeiros.
d. governadores, diferentemente da Polícia Civil do Distrito Federal, que é organizada e
mantida pela União, à qual é subordinada.
e. governadores, diferentemente das polícias militares, que são auxiliares e reserva
do Exército.

Letra c.
De acordo com o § 6º do artigo 144, “As polícias militares e os corpos de bombeiros
militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polí-
cias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios”.

Nível da questão:

§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela


segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

11. (CEBRASPE (CESPE)/OTI (ABIN)/ABIN/ÁREA 2/2018) Com relação à defesa do


Estado e das instituições democráticas, julgue o item que se segue.
É permitida aos municípios a criação de guardas municipais para a proteção de seus
bens, serviços e instalações, inclusive com a atribuição de poder de polícia de trânsito.

Certo.
De acordo com o § 8º do artigo 144, “Os Municípios poderão constituir guardas municipais
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.
Nesse mesmo sentido, o STF, no julgamento do RE n. 658570, decidiu pela constituciona-
lidade da atribuição aos guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito.
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É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de


trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (...)

Nível da questão:

§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste


artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39.         
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumi-
dade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:   
I – compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras ativida-
des previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e      
II – compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respecti-
vos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira,
na forma da lei.       

12. (FCC/ASST (DETRAN MA)/DETRAN MA/2018) A segurança viária, nos termos da


Constituição Federal,
a. compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, bem como a execu-
ção de atividades de polícia judiciária e apuração de infrações penais em matéria de
trânsito, além de outras atribuídas em lei aos agentes de trânsito.
b. compete, no âmbito dos Municípios, às guardas municipais, que poderão cumular
com essa outras atividades destinadas à proteção de bens, serviços, instalações
municipais e de polícia ostensiva e preservação da ordem pública.
c. é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
seu patrimônio nas vias públicas, competindo, no âmbito dos Estados, aos respecti-
vos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito.
d. compreende atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobi-
lidade urbana eficiente, de competência, no âmbito da União, das polícias rodoviária
e ferroviária federal.
e. compete, no âmbito da União, à polícia federal, instituída por lei como órgão perma-
nente, organizado e estruturado em carreira.

Letra c.
As regras constitucionais relacionadas com a segurança viária estão previstas no artigo
144, § 10, da Constituição Federal, de seguinte redação:

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Art. 144. (...)


§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
II – compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito,
estruturados em Carreira, na forma da lei.

Observa-se, assim, que, dentre as alternativas propostas, a Letra c está de acordo com as
regras constitucionais.

Nível da questão:

13. (CEBRASPE (CESPE)/AGFEP (DEPEN)/DEPEN/2021) Agente penitenciário iniciou


procedimento visando apurar suposta prática de ato racista, ocorrido dentro do estabe-
lecimento prisional, cometido por um fornecedor contra um detento.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A ação do agente penitenciário de iniciar procedimento de apuração foi correta, uma
vez que competem às polícias penais a segurança dos estabelecimentos penais e a
apuração de infrações penais ocorridas nesses estabelecimentos.

Errado.

14. (CEBRASPE (CESPE)/PER CRIM (PC MA)/PC MA/2018) As polícias civis, dirigidas por
delegados de polícia de carreira, subordinam-se
a. aos governadores de estado e à União.
b. somente ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
c. ao governador do Distrito Federal e aos governadores de estado e dos territórios.
d. à União e ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
e. somente aos governadores de estado.

Letra c.

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10. Da Tributação e do Orçamento

Artigo 145

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os


seguintes tributos:
I – impostos;
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou poten-
cial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a
sua disposição;

1. (CEBRASPE (CESPE)/AJP (PGE PE)/PGE PE/2019) À luz dos dispositivos constitucio-


nais que regem o direito tributário, julgue o item a seguir.
As pessoas jurídicas que integram a administração pública indireta do Estado não têm
legitimidade para criar taxas de serviços públicos postos à disposição dos contribuintes.

Certo.
A competência para a instituição das taxas, assim como das demais espécies tributárias, é
dos entes federativos, e não das entidades da Administração Indireta.

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ins-


tituir os seguintes tributos:
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte
ou postos a sua disposição;

Nível da questão:

III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

2. (FUNDATEC/FISC TRIB/PREF TAPEJARA/2019) A Constituição Federal vigente (art.


145) define que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir,
além de imposto e taxa, o seguinte tributo:
a. Contribuição Parafiscal.
b. Contribuição Social.
c. Contribuição de Melhoria.
d. Depósito Compulsório.
e. Empréstimo Compulsório.

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Letra c.
De acordo com o mencionado artigo 145, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
nicípios poderão instituir, além dos impostos e taxas, as contribuições de melhoria.

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir


os seguintes tributos:
I – impostos;
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte
ou postos a sua disposição;
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

Nível da questão:

§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especial-
mente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos indi-
viduais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte.

3. (IDCAP/AUX/PREF SR CANAÃ/ADMINISTRATIVO/2019) Leia o trecho a seguir, extra-


ído da Constituição Federal e assinale ao que segue:
“Sempre que possível, os impostos terão _______________ e serão graduados se-
gundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.”
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto:
a. Caráter impessoal.
b. Caráter pessoal.
c. Caráter impróprio.
d. Caráter próprio.
e. Caráter comum.

Letra b.
Estabelece o § 1º do artigo 145 que “Sempre que possível, os impostos terão caráter
pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à

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administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identifi-


car, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e
as atividades econômicas do contribuinte”.
A previsão em questão evidencia o princípio da capacidade contributiva.

Nível da questão:

§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

4. (CEBRASPE (CESPE) – AJP (PGE PE)/PGE PE/2019) À luz dos dispositivos constitu-
cionais que regem o direito tributário, julgue o item a seguir.
Taxa pela utilização de serviço público pode ter a mesma base de cálculo própria de um
imposto, desde que ambos não tenham vigência concomitante.

Errado.
De acordo com a Súmula Vinculante n. 29, “É constitucional a adoção, no cálculo do valor
de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto,
desde que não haja integral identidade entre uma base e outra”.
Além disso, estabelece a Constituição Federal, no § 2º do artigo 145, que “As taxas não
poderão ter base de cálculo própria de impostos”.

Nível da questão:

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Artigo 146

Art. 146. Cabe à lei complementar:


I – dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios;
II – regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

1. (RBO/AFISC (NAVEGANTES)/PREF NAVEGANTES/2022) Caberá à lei complementar,


dentre outros, dispor sobre:
I – conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios.
II – regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.
III – instituir todos os tributos em cada ente federativo.

Está correto o contido em


a. I e III, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I e II, apenas.
d. I, II e III.
e. III, apenas.

Letra c.
Apenas os itens I e II apresentam medidas que devem ser reguladas por meio de lei
complementar.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


I – dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II – regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

Nível da questão:

III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:


a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discri-
minados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e con-
tribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
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c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades


cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as
empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do
imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e
da contribuição a que se refere o art. 239.
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir
um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, observado que:
I – será opcional para o contribuinte;
II – poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado;
III – o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos
pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção
ou condicionamento;
IV – a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes
federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes.

2. (CEBRASPE (CESPE)/DP AC/DPE AC/2017) Em matéria tributária, é facultado à


lei ordinária
a. alterar a base de cálculo de tributos.
b. majorar a alíquota de impostos, desde que observados os limites legais.
c. definir tratamento favorecido para as microempresas.
d. instituir empréstimos compulsórios, desde que observados os requisitos cons-
titucionais.
e. dispor sobre conflito de competência entre os entes tributantes.

Letra b.
Com exceção da letra b, as demais medidas apenas podem ser realizadas mediante a
edição de uma lei complementar.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


I – dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (letra e)
III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especial-
mente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de
cálculo e contribuintes; (letra a)
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d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e


para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplifica-
dos no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art.
195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (letra c)
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos
compulsórios (...) (letra d)

Nível da questão:

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Artigo 146-A

Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com
o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a
União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.

1. (UNIFIL/FTM (ITAMBARACÁ)/PREF ITAMBARACÁ/2021/ADAPTADA) Lei comple-


mentar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir
desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, esta-
belecer normas de igual objetivo.

Certo.
A questão está correta, exigindo a literalidade das disposições do artigo 146-A, de se-
guinte teor:

Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação,


com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da com-
petência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.

Nível da questão:

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Artigo 147

Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Territó-


rio não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito
Federal cabem os impostos municipais.

1. (UNIFIL – CONT (ITAMBARACÁ)/PREF ITAMBARACÁ/2021/ADAPTADA) Competem


à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido
em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os
impostos municipais.

Certo.
De acordo com o artigo 147 do texto constitucional, temos a previsão de que “Competem
à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em
Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impos-
tos municipais”.

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Artigo 148

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
guerra externa ou sua iminência;

1. (CEBRASPE (CESPE)/JE TJPA/TJ PA/2019) Assinale a opção que apresenta hipó-


tese de instituição de empréstimos compulsórios prevista na Constituição Federal de
1988 (CF).
a. conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo
b. previsão de deficit primário
c. guerra externa
d. inversões financeiras urgentes e de relevante interesse nacional
e. criação de nova unidade da Federação

Letra c.
As situações que autorizam a instituição de empréstimos compulsórios estão expressas no
artigo 148 da Constituição Federal.

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos


compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública,
de guerra externa ou sua iminência;
II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”.

Nível da questão:

II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,


observado o disposto no art. 150, III, “b”.
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

2. (CEBRASPE (CESPE)/AFRE (SEFAZ AL)/SEFAZ AL/2020) A respeito da competência


tributária e do conceito e da classificação dos tributos, julgue o item a seguir.
Os empréstimos compulsórios podem ser instituídos pela União, entre outros casos, na
hipótese de existência de conjuntura que exija absorção temporária de poder aquisitivo.
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Errado.
Atualmente, apenas duas são as situações ensejadoras da instituição de empréstimos
compulsórios, conforme previsão da Constituição Federal.

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos


compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade públi-
ca, de guerra externa ou sua iminência;
II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante inte-
resse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”.

Nível da questão:

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Artigo 149

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção


no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III,
e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a
que alude o dispositivo.
§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei,
contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servi-
dores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressi-
vas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e
de pensões.
§ 1º-A. Quando houver deficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pen-
sionistas poderá incidir sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões que
supere o salário-mínimo.
§ 1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1º-A para equacionar o defi-
cit atuarial, é facultada a instituição de contribuição extraordinária, no âmbito da União,
dos servidores públicos ativos, dos aposentados e dos pensionistas.
§ 1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída simultane-
amente com outras medidas para equacionamento do deficit e vigorará por período deter-
minado, contado da data de sua instituição.
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput
deste artigo:
I – não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
II – incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
III – poderão ter alíquotas:
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no
caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a
pessoa jurídica, na forma da lei.
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez.

1. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2013) Julgue o item que se segue,


em consonância com as normas constitucionais sobre direito econômico.
Compete exclusivamente à União instituir contribuições de intervenção no domínio eco-
nômico, as quais podem incidir, por exemplo, sobre as receitas decorrentes da exporta-
ção ou sobre os valores pagos nas importações.
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Errado.
Diferente do que informado, as contribuições de intervenção no domínio econômico não
podem incidir sobre as receitas decorrentes de exportação.

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de in-


tervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado
o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, §
6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que
trata o caput deste artigo:
I – não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;

Nível da questão:

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Artigo 149-A

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no
art. 150, I e III.
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura
de consumo de energia elétrica.

1. (INTEGRI BRASIL/PROC JUR (FIEC)/FIEC/2019) Poderão instituir contribuição, na


forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública.
a. Municípios e o Distrito Federal
b. Estados e União
c. União
d. Municípios e União
e. União e Distrito Federal

Letra a.
A competência para instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é
outorgada pela Constituição Federal aos municípios e ao Distrito Federal.

Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição,


na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública,
observado o disposto no art. 150, I e III.

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10.1. Das Limitações do Poder de Tributar

Artigo 150

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

1. (IBFC/AACC (FSA)/FSA/2019) A Constituição Federal atribui competências para que


os diversos entes federativos possam instituir tributos. Sobre o princípio no qual eles
devem se basear para instituir os tributos, assinale a alternativa correta.
a. Princípio da Legitimidade
b. Princípio da Normatividade
c. Princípio da Legalidade
d. Princípio da Isonomia

Letra c.
Para instituir os tributos, os entes federativos devem observar, além de outros requisitos, o
princípio da legalidade. Assim, apenas é permitido exigir ou aumentar tributo por meio de
lei ou norma de igual densidade.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

Nível da questão:

II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equi-


valente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por
eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos
ou direitos;
III – cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou;

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2. (CEBRASPE (CESPE)/AAPU (TC-DF)/TC-DF/SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRA-


TIVOS/SISTEMAS DE TI/2014) Com relação às finanças públicas e ao sistema tributá-
rio nacional, julgue o item subsequente.
O princípio da anterioridade tributária é cláusula pétrea, por constituir garantia individual
de que a lei que criar, aumentar ou extinguir tributo somente pode ser aplicada no exer-
cício financeiro seguinte à sua publicação.

Errado.
De acordo com o princípio da anterioridade, é vedado aos entes federativos cobrar tri-
butos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou.
Caso ocorra a extinção do tributo, ou então a sua diminuição, a cobrança poderá, perfei-
tamente, ser feita no mesmo exercício financeiro. Nesse caso, estaremos diante de uma
medida favorável ao contribuinte.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III – cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os insti-
tuiu ou aumentou;

Nível da questão:

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os insti-
tuiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

3. (CEBRASPE (CESPE)/ANA PORT III (EMAP)/EMAP/JURÍDICA/2018) Julgue o pró-


ximo item, relativo ao Sistema Tributário Nacional.
O princípio da carência tributária proíbe a União, os estados, o Distrito Federal e os mu-
nicípios de cobrar tributos antes de transcorridos noventa dias da data da publicação da
lei que os instituir ou aumentar.

Certo.
O mencionado princípio da carência tributária nada mais é do que a anterioridade nona-
gesimal, também conhecida como noventena. De acordo com esse princípio, é vedada a
cobrança de tributos, como regra geral, antes de decorridos 90 dias da data em que haja
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III – cobrar tributos:
c. antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que
os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

Nível da questão:

IV – utilizar tributo com efeito de confisco;

4. (FCC/AFRE SC/SEF SC/AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO/2018) A União pretende editar


lei federal ordinária instituindo, em relação ao imóvel que não cumprir sua função social,
alíquota única do imposto sobre a propriedade territorial rural em 100% sobre o valor do
bem. Trata-se de pretensão
a. compatível com a Constituição Federal, à luz do princípio da função social da pro-
priedade, podendo o projeto de lei ser encaminhado à Câmara dos Deputados pelo
Presidente da República, ainda que a matéria não seja de sua iniciativa legislativa
privativa.
b. compatível com a Constituição Federal, devendo o projeto ser encaminhado à Câmara
dos Deputados pelo Presidente da República, uma vez que se trata de matéria de sua
iniciativa legislativa privativa.
c. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que a pretensão apenas seria
constitucional se veiculada em lei complementar.
d. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que o descumprimento da função
social da propriedade enseja a desapropriação do imóvel por interesse social, com
base em lei editada pelos Estados, a quem a Constituição Federal atribuiu a compe-
tência privativa para legislar na matéria.
e. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que a situação caracteriza utiliza-
ção de tributo com efeito de confisco.

Letra e.
No caso apresentado, claramente se percebe que a medida é inconstitucional, haja vista
que a alíquota de 100% é completamente confiscatória.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
IV – utilizar tributo com efeito de confisco;

Nível da questão:
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V – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interesta-


duais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias con-
servadas pelo Poder Público;
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

5. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (FORTALEZA)/PREF FORTALEZA/2017) Acerca


de tributação e finanças públicas, julgue o item subsequente, conforme as disposições
da CF e a jurisprudência do STF.
A imunidade tributária recíproca que veda à União, aos estados, ao DF e aos municípios
instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços uns dos outros é cláusula pétrea.

Certo.
A imunidade tributária recíproca está presente no artigo 150, VI, da Constituição Federal:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
O entendimento dos tribunais é de que esta imunidade se trata de cláusula pétrea,
uma vez que está intimamente relacionada com a forma federativa de Estado ado-
tada em nosso ordenamento jurídico. Consequentemente, nenhuma proposta de
emeda constitucional que tenha por objeto abolir a mencionada imunidade tributá-
ria poderá sequer ser objeto de deliberação.

Nível da questão:

b) templos de qualquer culto;

6. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (PGM MANAUS)/PREF MANAUS/2018) Considerando o


que dispõe a CF, julgue o item a seguir, a respeito das limitações do poder de tributar,
da competência tributária e das normas constitucionais aplicáveis aos tributos.
É proibida a cobrança de tributo sobre o patrimônio e a renda dos templos de qual-
quer culto.

Errado.
A vedação em questão aplica-se apenas aos impostos, e não aos tributos como um todo.

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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
b. templos de qualquer culto;

Nível da questão:

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das enti-
dades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social,
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

7. (CEBRASPE (CESPE)/ESP (FUNPRESP)/FUNPRESP/JURÍDICA/2016) À luz das


normas constitucionais e da jurisprudência majoritária e atual do STF concernentes ao
Sistema Tributário Nacional, aos servidores públicos, ao controle de constitucionalidade
e ao regime de precatórios, julgue o item a seguir.
Os imóveis de propriedade de entidades de assistência social sem fins lucrativos que
gozem de imunidade tributária por força da Constituição Federal alugados a terceiros
não gozam da imunidade de IPTU, ainda que o valor dos aluguéis seja inteiramente
aplicado nas atividades para as quais a entidade locadora tiver sido constituída.

Errado.
É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios instituir impostos so-
bre o patrimônio, a renda ou os serviços das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos, que atendam aos requisitos da lei.
A mencionada disposição se refere a uma imunidade tributária.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações,
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de as-
sistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

Contudo, caso os imóveis das entidades mencionadas sejam alugados a terceiros, a imu-
nidade constitucional, ainda assim, prevalece. Para isso, contudo, o produto da arrecada-
ção com os aluguéis deve ser aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram
constituídas.
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Súmula Vinculante n. 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune


ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150,
VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas
atividades para as quais tais entidades foram constituídas.

Nível da questão:

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.


e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais
ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas bra-
sileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na
etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153,
I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos
arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos pre-
vistos nos arts. 155, III, e 156, I.
§ 2º A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vin-
culados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

8. (CEBRASPE (CESPE)/AUD (TCE-RN)/TCE-RN/2015) A respeito da defesa do Estado


e das instituições democráticas, do sistema tributário nacional e das finanças públicas,
julgue o próximo item.
Situação hipotética: Determinado município brasileiro criou, por legislação específica,
uma autarquia, mantida com recursos municipais, cuja principal atribuição é administrar
a oferta e a realização de eventos educacionais e culturais. Assertiva: Nessa situação,
a referida autarquia é beneficiada pela imunidade tributária recíproca estabelecida pela
CF entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios no que diz respeito
ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados aos eventos na área de educação e
cultura ou deles decorrentes.

Certo.
Como decorrência da imunidade tributária recíproca, é vedado aos entes federativos insti-
tuir impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros.
Esta imunidade abarca, inclusive, as autarquias e fundações instituídas pelo poder público,
mas isso em relação ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
§ 2º A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituí-
das e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos
serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

No caso apresentado, como a autarquia possui como finalidade administrar a oferta e a re-
alização de eventos educacionais e culturais, será ela beneficiada pela imunidade tributária
no que diz respeito ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados aos eventos na
área de educação e cultura ou deles decorrentes.

Nível da questão:

§ 3º As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio,


à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas
pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação
ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da
obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patri-
mônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades
nelas mencionadas.

9. (FCC/AGC (PREF RECIFE)/PREF RECIFE/2019) A Constituição Federal, em seu


art. 150, estabelece que, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contri-
buinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir
impostos sobre
a. patrimônio, renda e serviços atinentes a templos de quaisquer cultos, exceto dos
dedicados a cultos panteístas ou não monoteístas.
b. patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, inclusive de suas autarquias, funda-
ções e empresas, seja em relação as suas atividades essenciais, seja em relação a
qualquer outra atividade.
c. livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem.
d. templos de qualquer culto, no que diz respeito apenas ao patrimônio, a renda e os
serviços relacionados com as finalidades essenciais destas entidades.
e. livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão e embalagem, sendo
que, em relação aos periódicos, a vedação não compreende aqueles que se desti-
nam a mero entretenimento e lazer.
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Letra d.
Analisando o mencionado artigo constitucional, conseguimos verificar que a letra d é a
resposta da questão. Assim, é vedado aos entes federativos instituir impostos sobre os
templos de qualquer culto no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços re-
lacionados com as finalidades essenciais da entidade.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações,
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de as-
sistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras
musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpreta-
das por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais
que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de
leitura a laser.
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem so-
mente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades
essenciais das entidades nelas mencionadas.

Nível da questão:

§ 5º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá
ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusi-
vamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem
prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de respon-
sável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer poste-
riormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se
realize o fato gerador presumido.

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10. (FCC/ADG JR (METRÔ SP)/METRÔ SP/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2019) A respeito dos


princípios constitucionais tributários, é vedado:
I – Instituir tratamento desigual entre os contribuintes que estejam em situação
equivalente.
II – Cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigên-
cia da lei.
III – Cobrar tributo no mesmo exercício em que se tenha publicado a lei que o instituiu
ou aumentou.

Está correto o que se afirma APENAS em


a. I, II e III.
b. II.
c. I e III.
d. II e III.
e. I.

Letra a.
Todos os itens apresentados estão de acordo com os princípios constitucionais tributários.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou
função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendi-
mentos, títulos ou direitos; (item I)
III – cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que
os houver instituído ou aumentado; (item II)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou; (item III)

Nível da questão:

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Artigo 151

Art. 151. É vedado à União:


I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique dis-
tinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detri-
mento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equi-
líbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País;
II – tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públi-
cos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
III – instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios.

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Artigo 152

Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer dife-
rença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedên-
cia ou destino.

1. (FCC/CON TEC LEG (CL DF)/CL DF/TAQUÍGRAFO ESPECIALISTA/2018) À luz do


que dispõe a Constituição Federal sobre as Limitações do Poder de Tributar, é
a. vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos
sobre templos de qualquer culto, relativos ao seu patrimônio, renda e serviços, ainda
que não relacionados com as finalidades essenciais das entidades mencionadas.
b. vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir trata-
mento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
sendo, permitida, contudo, distinção em razão de ocupação profissional ou função
por eles exercida.
c. permitido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer limi-
tações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou inter-
municipais, além da cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo
Poder Público.
d. permitido aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência
ou destino.
e. vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou
que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais desti-
nados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferen-
tes regiões do País.

Letra e.
A letra e é a resposta da questão, estando em perfeita sintonia com as disposições do ar-
tigo 151 da Constituição Federal:

Art. 151. É vedado à União:


I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que impli-
que distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Municí-
pio, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados
a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes
regiões do País;
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Vejamos o erro das demais alternativas:


a. A vedação compreende apenas o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as
finalidades essenciais dos templos de qualquer culto.
b. Ao contrário do que foi afirmado, não é permitida a distinção em razão de ocupação pro-
fissional ou função por eles exercida.
c. É vedado aos entes federativos estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens,
por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio
pela utilização de vias conservadas pelo poder público.
d. O artigo 152 estabelece que “É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de
sua procedência ou destino”.

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10.2. Dos Impostos da União

Artigo 153

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:


I – importação de produtos estrangeiros;

1. (SELECON/ADV (ECSP)/ECSP/2019) O sistema tributário nacional estabelece vários


princípios de proteção ao contribuinte que limitam o poder de tributação do Estado.
Nesse contexto, como exceção, nos termos da Constituição Federal, o imposto de
importação não obedece ao princípio da:
a. legalidade
b. anterioridade
c. seletividade
d. prioridade

Letra b.
O imposto de importação (II) é exceção à regra da anterioridade. Consequentemente,
pode ele ser exigido no mesmo exercício financeiro em que foi editada a lei que o instituiu
ou aumentou.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado


à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III – cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou;
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148,
I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos
previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cál-
culo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

O destacado artigo 153, I, que é exceção à anterioridade, se refere ao Imposto de


Importação.

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:


I – importação de produtos estrangeiros;

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II – exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;


III – renda e proventos de qualquer natureza;
IV – produtos industrializados;
V – operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI – propriedade territorial rural;
VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos
em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
§ 2º O imposto previsto no inciso III:
I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressivi-
dade, na forma da lei;
§ 3º O imposto previsto no inciso IV:
I – será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores;
III – não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
IV – terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do
imposto, na forma da lei.
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
I – será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção
de propriedades improdutivas;
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o pro-
prietário que não possua outro imóvel;
III – será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei,
desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

2. (FCC/CON LEG (CL DF)/CL DF/TRIBUTAÇÃO/2018) Por expressa previsão do caput


do art. 32 da Constituição Federal, o Distrito Federal não é dividido em Municípios.
Não obstante isso, seu art. 147 estabelece que “ao Distrito Federal cabem os impostos
Municipais”. Dessa maneira, e considerando as normas relativas ao Sistema Tributário
do Distrito Federal, estatuídas na Lei Orgânica do Distrito Federal,
a. pode o Distrito Federal instituir o ITR, mas não pode fiscalizá-lo nem o cobrar, mesmo
que queira fazê-lo, pois o Distrito Federal não é dividido em Municípios e esta é uma
prerrogativa do Município.
b. pode o Distrito Federal fiscalizar e cobrar o ITR, desde que opte por fazê-lo, na forma
da lei, e desde que isso não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de
renúncia fiscal.

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c. pode o Distrito Federal instituir, fiscalizar e cobrar o ITR, desde que ele opte por fazê-
-lo, na forma da lei, e desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra
forma de renúncia fiscal.
d. não pode o Distrito Federal fiscalizar e cobrar o ITR, mesmo que queira optar por
fazê-lo, na forma da lei, pois o exercício desta é uma prerrogativa exclusiva do ente
municipal, mas o Distrito Federal não é Município, nem é dividido em Municípios.
e. pode o Distrito Federal instituir e cobrar o ITR, desde que ele opte por fazê-lo, na
forma da lei, e desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma
de renúncia fiscal, mas não pode fiscalizá-lo.

Letra b.
Ainda que o ITR seja de competência da União, poderá ele ser fiscalizado e cobrado pelos
municípios que assim optarem, desde que a medida não implique redução do imposto ou
qualquer outra forma de renúncia fiscal.
E como o Distrito Federal possui a competência tributária cumulativa, pode o ente federa-
tivo, caso assim opte, exercer a mencionada cobrança e fiscalização.

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:


VI – propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
III – será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da
lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de re-
núncia fiscal.

Nível da questão:

§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-
-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do “caput” deste artigo,
devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a
transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:
I – trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;
II – setenta por cento para o Município de origem.

3. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE AM/MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS/2021) João,


Vereador na Câmara Municipal de Gama, tomou conhecimento de que a União teve
considerável arrecadação do “imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros,
ou relativas a títulos ou valores mobiliários”, incidente sobre o ouro, enquanto ativo
financeiro ou instrumento cambial. Como as operações de origem foram realizadas em
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grande parte no Município Gama, João consultou sua assessoria se a União iria trans-
ferir a esse ente federativo uma parte da arrecadação, bem como se isto teria alguma
influência sobre a receita que integraria a base de cálculo do percentual afeto às des-
pesas do Poder Legislativo municipal.
A assessoria respondeu, corretamente, que o Município Gama:
a. deve receber 30% do montante arrecadado com as operações realizadas em seu
território e o valor assim transferido integrará apenas a base de cálculo do limite per-
centual das despesas de pessoal do Legislativo municipal;
b. deve receber 50% do montante arrecadado com as operações realizadas em seu
território e o valor assim transferido integrará apenas a base de cálculo do limite per-
centual das despesas de pessoal do Legislativo municipal;
c. é responsável pela arrecadação do montante total das operações realizadas em seu
território e o valor assim arrecadado integrará a base de cálculo do limite percentual
do total das despesas do Legislativo municipal;
d. deve receber 70% do montante arrecadado com as operações realizadas em seu ter-
ritório e o valor assim transferido integrará a base de cálculo do limite percentual do
total das despesas do Legislativo municipal;
e. é responsável pela arrecadação do valor devido nas operações realizadas em seu
território e 50% desse montante integrará a base de cálculo do limite percentual das
despesas de pessoal do Legislativo municipal.

Letra d.
No caso do outro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial,
caberá ao município de origem o recebimento de 70% do IOF efetivamente cobrado.

Art. 153, § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso
V do “caput” deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será
de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos
seguintes termos:
I – trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, confor-
me a origem;
II – setenta por cento para o Município de origem.

Dessa forma, o município Gama deve receber 70% do montante arrecadado com as ope-
rações realizadas em seu território. A mencionada transferência, por sua vez, integrará a
base de cálculo do limite percentual do total das despesas do Poder Legislativo municipal.

Nível da questão:
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Constituição Federal

Artigo 154

Art. 154. A União poderá instituir:


I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam
não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados
nesta Constituição;

1. (GUALIMP/FTRIB (PREF CARMO)/PREF CARMO/2022) A União poderá instituir


impostos, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cál-
culo próprios dos discriminados na Constituição, mediante:
a. Lei Ordinária.
b. Medida Provisória.
c. Resolução.
d. Lei Complementar.

Letra d.
Estabelece o artigo 154, I, da Constituição Federal que “A União poderá instituir: I – me-
diante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados
nesta Constituição”.

Nível da questão:

II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos


ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessa-
das as causas de sua criação.

2. (FUNDATEC/AJUR (CM ITUPORANGA)/CM ITUPORANGA/2019) A Constituição


Federal exige lei complementar para a edição dos seguintes tributos:
a. Imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza e empréstimos compulsórios.
b. Empréstimos compulsórios, imposto sobre grandes fortunas e impostos residu-
ais da União.
c. Empréstimos compulsórios, imposto sobre importação e imposto sobre exportação.
d. Imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre importação e imposto sobre
exportação.
e. Imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza, imposto sobre importação e
imposto sobre exportação.

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Letra b.
Basicamente, a Constituição Federal exige a edição de lei complementar para a instituição
dos seguintes tributos: empréstimos compulsórios, imposto sobre grandes fortunas, impos-
tos residuais da União e contribuições residuais da seguridade social.
Consequentemente, a alternativa que apresenta tributos que dependem de lei complemen-
tar é a letra b.

Nível da questão:

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10.3. Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal

Artigo 155

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

1. (CEBRASPE (CESPE)/ACP (TCE-PB)/TCE-PB/DEMAIS ÁREAS/2018) A instituição


da alíquota do imposto devido em decorrência da realização de uma doação de bem
imóvel mediante negócio realizado entre pessoas residentes no Brasil compete
a. ao estado e ao município ou ao DF.
b. à União e ao estado ou ao DF.
c. à União.
d. ao município de localização do imóvel.
e. ao estado ou ao DF, a depender da localização do imóvel.

Letra e.
No caso, estamos diante do ITCMD, imposto que, de acordo com as regras constitucionais,
é de competência dos estados e do Distrito Federal.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

Nível da questão:

II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de


transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior;
III – propriedade de veículos automotores.
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
I – relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do
bem, ou ao Distrito Federal
II – relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar
o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

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2. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (CAMPO GRANDE)/PREF CAMPO GRANDE/2019)


Com relação à organização do Estado e às funções essenciais à justiça, julgue o item
subsecutivo.
Situação hipotética: Maria, proprietária de um apartamento em Natal – RN e de um
automóvel emplacado em Porto Alegre – RS, faleceu em Belo Horizonte – MG, e seu
inventário foi feito no estado de Goiás.
Assertiva: O imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou
direitos (ITCMD) referente ao apartamento e o ITCMD referente ao automóvel serão
recolhidos, respectivamente, pelo estado de Goiás e pelo estado do Rio Grande do Sul.

Errado.
No caso apresentado, o ITCMD referente ao automóvel será recolhido no estado de Goiás,
já que foi lá que foi processado o inventário. Em relação aos bens imóveis (apartamento),
o imposto deverá ser recolhido no estado da situação do bem (no caso, no estado do Rio
Grande do Norte).

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
I – relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da
situação do bem, ou ao Distrito Federal
II – relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distri-
to Federal;

Nível da questão:

III – terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário pro-
cessado no exterior;
IV – terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anterio-
res pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
II – a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
III – poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
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3. (CEBRASPE (CESPE)/AUD (TCE-RN)/TCE-RN/2015) A respeito da defesa do Estado


e das instituições democráticas, do sistema tributário nacional e das finanças públicas,
julgue o próximo item.
O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), de
competência estadual, tem natureza necessariamente não cumulativa, e seletiva em
função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.

Errado.
O ICMS, imposto de competência estadual, será não cumulativo e poderá (trata-se de
uma faculdade) ser seletivo.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de servi-
ços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
III – poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e
dos serviços;

Nível da questão:

IV – resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um


terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as
alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;
V – é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de inicia-
tiva de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que
envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e
aprovada por dois terços de seus membros;
VI – salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do
disposto no inciso XII, “g”, as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de
mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para
as operações interestaduais;
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VII – nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, con-
tribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interesta-
dual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à dife-
rença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;
VIII – a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre
a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
IX – incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurí-
dica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua fina-
lidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem
ou serviço;
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços
não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
X – não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços pres-
tados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do mon-
tante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, com-
bustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e
de sons e imagens de recepção livre e gratuita;
XI – não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre pro-
dutos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a
produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos
dois impostos;
XII – cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local
das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros pro-
dutos além dos mencionados no inciso X, “a”;

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f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e


exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isen-
ções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única
vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no
inciso X, b;
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na
importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I
e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, ser-
viços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte:
I – nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto
caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;
II – nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados,
e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será
repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionali-
dade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;
III – nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e
combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o
imposto caberá ao Estado de origem;
IV – as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito
Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte:
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo
sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em
uma venda em condições de livre concorrência;
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art.
150, III, b.
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apura-
ção e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e
do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g.

4. (COPEVE UFMG/TEC (UFMG)/UFMG/CONTABILIDADE/2019) Considere as afirma-


ções sobre o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação:

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I – É de competência dos Estados e do Distrito Federal.


II – Deverá ser não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação.
III – Deverá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
IV – É facultado à Câmara dos Deputados estabelecer suas alíquotas máximas nas mesmas
operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados.

Com base no exposto no Artigo 155 da Constituição Federal, está(ão) correta(s) a(s)
afirmação(ões):
a. I e II, apenas.
b. I, apenas.
c. I, II e III, apenas.
d. III e IV, apenas.

Letra a.
I. Certo. O ICMS é imposto de competência dos estados e do Distrito Federal.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de servi-
ços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;

II. Certo. Uma das principais características do ICMS é o fato de ser não cumulativo, com-
pensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro estado
ou pelo Distrito Federal.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de servi-
ços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

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III. Errado. O ICMS apenas poderá ser seletivo, não se tratando a característica de uma
obrigatoriedade.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de servi-
ços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
III – poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e
dos serviços;

IV. Errado. De acordo com o texto constitucional, é facultado ao Senado Federal (e não à
Câmara dos Deputados) fixar, para o ICMS, alíquotas máximas nas mesmas operações
para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de servi-
ços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
V – é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de
iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito es-
pecífico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da
maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

Nível da questão:

§ 6º O imposto previsto no inciso III:


I – terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;
II – poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.

5. (FUNDEP/TEC (IFNMG)/IFNMG/CONTABILIDADE/2016/ADAPTADA) O imposto


sobre propriedade de veículos automotores tem alíquotas mínimas e máximas fixadas
pelo Senado Federal e pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização
dos veículos.

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Errado.
O que o texto do artigo 155, § 6º, da Constituição Federal estabelece é que o IPVA terá
alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.

Art. 155, § 6º O imposto previsto no inciso III:


I – terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;

Nível da questão:

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10.4. Dos Impostos dos Municípios

Artigo 156

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


propriedade predial e territorial urbana;

1. (OBJETIVA CONCURSOS/AFT (PREF SJ OURO)/PREF SJ DO OURO/2019) Segundo


a Constituição Federal, compete à União instituir impostos sobre, EXCETO:
a. Importação de produtos estrangeiros.
b. Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.
c. Propriedade predial e territorial urbana.
d. Produtos industrializados.

Letra c.
Apenas o imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU) não se trata, dentre
os relacionados, de tributo de competência da União, mas sim dos municípios.

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


I – propriedade predial e territorial urbana;

Nível da questão:

II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição;
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei
complementar.
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o
imposto previsto no inciso I poderá:
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
§ 1º-A O imposto previsto no inciso I do caput deste artigo não incide sobre templos de
qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de que trata a alínea
“b” do inciso VI do caput do art. 150 desta Constituição sejam apenas locatárias do
bem imóvel.
§ 2º O imposto previsto no inciso II:
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I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de


pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses
casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
II – compete ao Município da situação do bem.
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei
complementar:
I – fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;
II – excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.

2. (FCC/AGC (PREF RECIFE)/PREF RECIFE/2019) A Constituição Federal atribui com-


petência aos Municípios para instituir os seguintes impostos:
a. Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), contribuição para o custeio
do serviço de iluminação pública, Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação
(ITCMD) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
b. Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, Imposto sobre Pro-
priedade Territorial Urbana (IPTU), Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis
(ITBI), contribuição de melhoria, taxas e Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natu-
reza (ISSQN).
c. Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre Proprie-
dade Territorial Urbana (IPTU), contribuição para o custeio do serviço de iluminação
pública, Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto de Serviço
Sobre Qualquer Natureza (ISSQN).
d. Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto sobre Propriedade
Territorial Urbana (IPTU) e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
e. Taxas, Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto sobre Trans-
missão de Bens Imóveis (ITBI), contribuição de melhoria e Imposto sobre Proprie-
dade Territorial Urbana (IPTU).

Letra d.
Três são os impostos que podem ser instituídos pelos municípios, conforme previsão da
Constituição Federal: IPTU, ITBI e ISS.

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II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos
em lei complementar.

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10.5. Da Repartição das Receitas Tributárias

Artigo 157

Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:


I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
II – vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercí-
cio da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.

3. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (TCE-RO)/TCE-RO/2019) Em relação à repartição de


receitas tributárias prevista na CF, assinale a opção que apresenta imposto de compe-
tência da União cujo produto da arrecadação pertence aos estados, ao Distrito Federal
e aos municípios.
a. imposto sobre produtos industrializados
b. imposto de importação
c. imposto territorial rural
d. imposto de exportação
e. imposto de renda retido na fonte

Letra e.
De acordo com as regras constitucionais relacionadas com a repartição das receitas tribu-
tárias, o imposto de renda retido na fonte, dentre as opções elencadas, é o tributo que,
mesmo sendo de competência da União, tem o produto da arrecadação pertencente aos
estados, ao Distrito Federal e aos municípios.

Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:


I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer tí-
tulo, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
Art. 158. Pertencem aos Municípios:
I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer tí-
tulo, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

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Constituição Federal

Artigo 158

Art. 158. Pertencem aos Municípios:


I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

1. (FCC/ASS TF (MANAUS)/PREF MANAUS/”SEM ÁREA”/2019) À luz do que estabe-


lece a Constituição Federal, sobre a repartição das receitas tributárias, pertencem aos
Municípios
a. 25% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veícu-
los automotores licenciados em seus territórios.
b. o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles,
suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.
c. 20% do produto da arrecadação de impostos residuais que a União vier a instituir, não
cumulativos e que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discrimi-
nados na Constituição Federal.
d. 25% do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial
rural, relativamente aos imóveis neles situados, ou 50% caso o Município opte por, na
forma da lei, fiscalizar e cobrar o referido tributo.
e. 50% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual
e intermunicipal e de comunicação.

Letra b.
No que se refere às repartições constitucionais das receitas tributárias, apenas a letra b
está de acordo com uma previsão da Constituição Federal. Sendo assim, aos municípios,
assim como ocorre com os estados, pertencem o produto da arrecadação do IR inciden-
te na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e
pelas fundações que instituírem e mantiverem.

Art. 158. Pertencem aos Municípios:


I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título,
por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

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II – cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a proprie-


dade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na
hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;
III – cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a pro-
priedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;
IV – vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre ope-
rações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no
inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:
I – 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas
operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas
em seus territórios;
II – até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei estadual, obser-
vada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez) pontos percentuais com
base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equi-
dade, considerado o nível socioeconômico dos educandos.

2. (FCC/PROC (SANASA)/SANASA/JURÍDICO/2019) Conforme a Constituição Fede-


ral de 1988, no que se refere a repartição das receitas tributárias, pertence, entre
outros valores,
a. aos Estados e Municípios, 100% do produto da arrecadação do imposto propriedade
de veículos automotores, sendo que a parte dos municípios, de cinco décimos, será
distribuída na proporção do VAF − Valor Adicional Fiscal, ocorrido em seus territórios.
b. à União, seis décimos do valor arrecadado com o imposto sobre renda, e aos Esta-
dos e Municípios, dois décimos cada, na proporção do número de habitantes de
cada um deles.
c. aos municípios todo o valor arrecadado com imposto sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por
eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.
d. aos Estados, três quintos do valor arrecadado com imposto sobre a propriedade de
veículos automotores, cujos proprietários residam em Municípios do respetivo Estado.
e. aos Estados e Municípios, todo o valor arrecadado com o imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, arrecadado em seus territórios, na
proporção, entre Estados e Municípios, de um para um.

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Letra c.
Apenas a letra c estabelece uma previsão constitucionalmente prevista para a repartição
das receitas tributárias. Logo, os municípios, assim como ocorre com os estados, possuem
100% do produto da arrecadação do IR, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a
qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.

Art. 158. Pertencem aos Municípios:


I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título,
por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

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Artigo 159

Art. 159. A União entregará:


I – do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natu-
reza e sobre produtos industrializados, 50% (cinquenta por cento), da seguinte forma:
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e
do Distrito Federal;
b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos
Municípios;
c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de cará-
ter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada
ao semiárido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei
estabelecer;
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro
decêndio do mês de dezembro de cada ano;
e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no pri-
meiro decêndio do mês de julho de cada ano;
f) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no pri-
meiro decêndio do mês de setembro de cada ano;
II – do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento
aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exporta-
ções de produtos industrializados.
III – do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico
prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Fede-
ral, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do
referido parágrafo.
§ 1º Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso
I, excluir-se-á a parcela da arrecadação do imposto de renda e proventos de qualquer
natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, nos termos do
disposto nos arts. 157, I, e 158, I.
§ 2º A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento
do montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribuído
entre os demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele
estabelecido.
§ 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recur-
sos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art.
158, parágrafo único, I e II.
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§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e
cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o
mencionado inciso.

1. (CAIPIMES/ANA (PREF BOTUCATU)/PREF BOTUCATU/ORÇAMENTÁRIO/2014)


Estabelece a CF/88 que a União entregará do produto da arrecadação do imposto sobre
produtos industrializados:
a. dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das res-
pectivas exportações de produtos industrializados.
b. vinte por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das
respectivas exportações de produtos industrializados.
c. cinquenta por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor
das respectivas exportações de produtos industrializados.
d. três por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das res-
pectivas exportações de produtos industrializados.

Letra a.
Do produto da arrecadação do IPI, a União entregará 10% aos estados e ao Distrito Fe-
deral. A entrega será feita proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de
produtos industrializados.

Art. 159. A União entregará:


II – do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez
por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das res-
pectivas exportações de produtos industrializados.

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Artigo 160

Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos
atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles compre-
endidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.
§ 1º A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem
a entrega de recursos:
I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;
II – ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e
§ 2º Os contratos, os acordos, os ajustes, os convênios, os parcelamentos ou as renego-
ciações de débitos de qualquer espécie, inclusive tributários, firmados pela União com os
entes federativos conterão cláusulas para autorizar a dedução dos valores devidos dos
montantes a serem repassados relacionados às respectivas cotas nos Fundos de Partici-
pação ou aos precatórios federais.

1. (COM. EXAM. (TRF 2) – JF TRF2/TRF 2/2014) O Banco do Brasil celebra contrato de


mútuo com o Estado do Espírito Santo, com interveniência da União Federal, e insere
cláusula autorizando a retenção dos créditos do referido Estado no fundo de participa-
ção dos estados em caso de inadimplemento, com a compensação da dívida. Sobre-
vindo o inadimplemento, o Banco executa a cláusula, retendo créditos do Estado e
compensando-os com a dívida. Assinale a alternativa correta:
a. A retenção é constitucional, pois, embora o fundo de participação pertença aos esta-
dos, ele pode, excepcionalmente, ser retido para pagamento de créditos da adminis-
tração federal direta e indireta, até quando não exista cláusula expressa, conforme
jurisprudência dominante.
b. A retenção é inconstitucional, pois o fundo de participação dos estados só pode ser
retido se houver crédito da própria União Federal ou de suas autarquias ou para exigir
o cumprimento do gasto mínimo com o sistema único de saúde.
c. A retenção é constitucional, desde que, além da prévia interveniência da União
Federal (requisito cumprido), exista a prévia aprovação do Tribunal de Contas da
União Federal.
d. A retenção é inconstitucional, pois o fundo de participação dos estados é receita pró-
pria destes entes e não pode ser retido.
e. A retenção é constitucional, pois existiu a necessária cláusula em tal sentido, ajus-
tada à autonomia do Estado, constitucionalmente garantida, e ocorreu a prévia inter-
veniência da União Federal, de modo que seu cumprimento é exigência do princípio
constitucional da moralidade.

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Letra b.
No caso apresentado, a mencionada retenção é inconstitucional, uma vez que viola as
regras do artigo 160 do texto constitucional acerca da impossibilidade de retenção dos
recursos devidos ao estado.

Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos


recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municí-
pios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.
§ 1º A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condi-
cionarem a entrega de recursos:
I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;
II – ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e III.

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Artigo 161

Art. 161. Cabe à lei complementar:


I – definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, parágrafo único, I;
II – estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especial-
mente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando pro-
mover o equilíbrio socioeconômico entre Estados e entre Municípios;
III – dispor sobre o acompanhamento, pelos beneficiários, do cálculo das quotas e da libe-
ração das participações previstas nos arts. 157, 158 e 159.
Parágrafo único. O Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes
aos fundos de participação a que alude o inciso II.

1. (CETAP – AFC (AGE PA)/AGE PA/2022) De acordo com a Constituição da República


Federativa do Brasil, cabe à lei complementar estabelecer normas sobre a entrega dos
recursos aos Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal e Fundo de Parti-
cipação dos Municípios, sendo que o cálculo das quotas referentes a esses fundos é
competência do:
a. Presidente da República.
b. Senado Federal.
c. Congresso Nacional.
d. Tribunal de Contas da União.

Letra d.
De acordo com o artigo 161 da Constituição Federal, o cálculo das quotas referentes ao
Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal e ao Fundo de Participação dos Mu-
nicípios é competência do Tribunal de Contas da União.

Art. 161. Cabe à lei complementar:


II – estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, es-
pecialmente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, ob-
jetivando promover o equilíbrio socioeconômico entre Estados e entre Municípios;
Parágrafo único. O Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas
referentes aos fundos de participação a que alude o inciso II.

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Artigo 162

Art. 162. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios divulgarão, até o último
dia do mês subsequente ao da arrecadação, os montantes de cada um dos tributos arre-
cadados, os recursos recebidos, os valores de origem tributária entregues e a entregar e
a expressão numérica dos critérios de rateio.
Parágrafo único. Os dados divulgados pela União serão discriminados por Estado e por
Município; os dos Estados, por Município.

1. (INSTITUTO CONSULPLAN/ADV (PREF FORMIGA)/PREF FORMIGA/PÚBLICO/2020)


Nos termos estabelecidos na Constituição Federal, o prazo para a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios divulgarem os montantes de cada um dos tributos arre-
cadados, os recursos recebidos, os valores de origem tributária entregues e a entregar,
e a expressão numérica dos critérios de rateio é:
a. Até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação.
b. Até o quinto dia útil do mês subsequente ao da arrecadação.
c. Semestral, obedecidos os meses de abril e outubro de cada ano.
d. Semestral, obedecidos os meses de março e setembro de cada ano.

Letra a.
O artigo 162 da Constituição Federal estabelece que “A União, os Estados, o Distrito Fede-
ral e os Municípios divulgarão, até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação,
os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores de
origem tributária entregues e a entregar e a expressão numérica dos critérios de rateio”.

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11. Das Finanças Públicas

11.1. Normas Gerais

Artigo 163

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:


I – finanças públicas;
II – dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entida-
des controladas pelo Poder Público;
III – concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV – emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V – fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
VI – operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;
VII – compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguar-
dadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvi-
mento regional.
VIII – sustentabilidade da dívida, especificando:     
a) indicadores de sua apuração;  
b) níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida;
c) trajetória de convergência do montante da dívida com os limites definidos em
legislação;
d) medidas de ajuste, suspensões e vedações;
e) planejamento de alienação de ativos com vistas à redução do montante da dívida.
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso VIII do caput deste artigo pode
autorizar a aplicação das vedações previstas no art. 167-A desta Constituição.

1. (FUNDATEC/PREF-N-HORIZONTE-SP/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) Julgue:
Cabe à Lei Complementar dispor sobre finanças públicas, entre outras previstas na
Constituição Federal.

Certo.
Literalidade do artigo 163, I, da Constituição Federal.

Nível da questão:

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2. (AOCP/PREF-SL/TÉCNICO/2018/ADAPTADA) Quanto às Finanças Públicas, julgue:


A lei ordinária disporá sobre finanças públicas.

Errado.

Nível da questão:

3. (IDIB/CM/GRAVATÁ/MEMBRO DO CI/2020/ADAPTADA) Julgue:


Lei complementar disporá sobre emissão e resgate de títulos da dívida pública.

Certo.
Literalidade da CF/1988, artigo 163, IV.

Nível da questão:

4. (IDIB/PREF-JAGUARIBE/AGENTE-TRIBUTÁRIO/2020) Assinale o dispositivo legal


que disporá sobre fiscalização financeira da administração pública direta e indireta.
a. Emenda Constitucional.
b. Lei Complementar.
c. Lei Ordinária.
d. Medida Provisória.

Letra b.
É matéria de Lei Complementar, conforme CF/1988, artigo 163, V.

Nível da questão:

5. (FCC/PREFEITURA DE RECIFE/ANALISTA/2019/ADAPTADA) A respeito do que esta-


belece a Constituição Federal sobre as Finanças Públicas, julgue:
A lei ordinária disporá, dentre outros assuntos, sobre a fiscalização financeira da Admi-
nistração pública direta e indireta.

Errado.

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6. (FUNDATEC/PREF-N-HORIZONTE-SP/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) Julgue:
Cabe à Lei Complementar dispor sobre fiscalização financeira da administração pública
direta e indireta, entre outras prevista na Constituição Federal.

Certo.

Nível da questão:

7. (IDIB/CM/GRAVATÁ/MEMBRO DO CI/2020/ADAPTADA) Julgue:


É vedada a realização de operações de câmbio por órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Errado.
Na verdade, é permitida a realização de tais operações por meio de Lei Complementar,
conforme artigo 163, VI, da CF/1988.

Nível da questão:

8. (CEBRASPE (CESPE)/AJ TRT7/TRT 7/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-


DOR FEDERAL/2017) De acordo com os dispositivos constitucionais sobre finanças
públicas, ordem econômica e financeira, devem ser disciplinadas por lei complementar
matérias como a
a. remessa de lucros ao exterior por empresas de capital estrangeiro.
b. repressão ao abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados.
c. concessão de garantias pelas entidades públicas.
d. emissão de moeda pelo Banco Central do Brasil.

Letra c.
A questão exige o conhecimento do artigo 163 da Constituição Federal, que, por sua vez,
elenca uma série de matérias que exigem a edição de lei complementar. Dentre as opções
elencadas, apenas a letra c está de acordo com o mencionado dispositivo.

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:


III – concessão de garantias pelas entidades públicas;

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9. (FUNDATEC/PROC (N HORIZONTE)/PREF N HORIZONTE-SP/2017) De acordo com


a Constituição Federal, compete à lei complementar:
I – Dispor sobre finanças públicas e sobre fiscalização financeira da administração
pública direta e indireta, entre outras prevista na Constituição Federal.
II – Estabelecer o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
III – Dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organiza-
ção do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual,
bem como estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

Quais estão corretas?


a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas III.
d. Apenas I e III.
e. I, II e III.

Letra d.
Apenas o item II, dentre os apresentados pela questão, não apresenta assuntos que ne-
cessitem da edição de lei complementar.
Assim, para o estabelecimento do PPA, da LDO e da LOA, é necessária, apenas, a edição de
uma lei ordinária. Para os demais itens elencados, deve ser editada uma lei complementar.

Art. 163. Lei complementar disporá sobre:


I – finanças públicas;
V – fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;

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Artigo 163-A

Art. 163-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas


informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais, conforme periodicidade, formato
e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, de forma a garantir
a rastreabilidade, a comparabilidade e a publicidade dos dados coletados, os quais deve-
rão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.

1. (VUNESP/TEC LEG (ALESP)/ALESP/AUDIO PAINEL/2022) Assinale a alternativa que


se coaduna com os ditames da Constituição da República Federativa do Brasil.
a. Lei ordinária disporá sobre sustentabilidade da dívida, especificando, dentre outros, o
planejamento de alienação de ativos com vistas à redução do montante da dívida.
b. O Presidente da República pode, em caso de relevância e urgência, editar medida
provisória para dispor sobre finanças públicas.
c. As disponibilidades de caixa dos Estados e do Distrito Federal serão depositadas no
banco central, ressalvados os casos previstos em lei.
d. Os Estados disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e
fiscais, conforme estabelecido pelo órgão central de contabilidade da União.
e. Os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e
fiscais, preferencialmente em meio eletrônico de amplo acesso público.

Letra d.
O texto constitucional estabelece que todos os entes federativos (incluindo os estados) dis-
ponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais, conforme pe-
riodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União.

Art. 163-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibiliza-


rão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais, conforme perio-
dicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da
União, de forma a garantir a rastreabilidade, a comparabilidade e a publicidade
dos dados coletados, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de am-
plo acesso público.

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Artigo 164

Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente
pelo banco central.
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao
Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
§ 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional,
com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público
e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os
casos previstos em lei.

1. (IDIB/CM-GRAVATÁ/MEMBRO DO CI/2020) Com base na Constituição de 1988, assi-


nale qual órgão ou entidade possui competência para a emissão de moeda.
a. Banco Central.
b. Tesouro Nacional.
c. Ministério da Economia.
d. Comissão de Valores Mobiliários.

Letra a.
De acordo com a nossa Constituição Federal, artigo 164, caput, a competência da União
para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central. Guarde que a Casa
da Moeda apenas executa os pedidos/encomendas de emissão de cédulas ou moedas
demandados pelo banco central.

Nível da questão:

2. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015/ADAPTADA) A Constituição Federal estabeleceu algu-


mas regras relacionadas com as atividades do Banco Central do Brasil. De acordo com
o texto constitucional, julgue:
A competência da União para emitir moeda será exercida concorrentemente pelo Banco
Central do Brasil e pelo Tesouro Nacional.

Errado.
O artigo 164, caput, da CF/1988 define que a competência da União para emitir moeda
será exercida exclusivamente pelo Banco Central. Questão recorrente.

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3. (IBFC/DOCAS-PB/ADVOGADO/2015/ADAPTADA) Julgue:
A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo ban-
co central.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

4. (FGV/OAB/EXAME ANUAL/2021) Em razão de profunda crise fiscal vivenciada pela


República Delta, que teve como consequência a diminuição drástica de suas receitas
tributárias, o governo do país resolveu recorrer a um empréstimo, de forma a obter os
recursos financeiros necessários para que o Tesouro Nacional pudesse honrar os com-
promissos assumidos. Neste sentido, o Presidente da República, seguindo os trâmites
institucionais exigidos, recorre ao Banco Central, a fim de obter os referidos recursos
a juros mais baixos que os praticados pelos bancos privados nacionais ou internacio-
nais. Se situação similar viesse a ocorrer na República Federativa do Brasil, segundo o
nosso sistema jurídico-constitucional, o Banco Central
a. teria que conceder o empréstimo, como instituição integrante do Poder Executivo,
mas observando o limite máximo de cinquenta por cento de suas reservas.
b. não poderia conceder o referido empréstimo para o Tesouro Nacional brasileiro, com
base em expressa disposição constante na Constituição Federal de 1988.
c. avaliaria as condições concretas do caso, podendo, ou não, conceder o empréstimo,
atuando em bases semelhantes às utilizadas pela iniciativa privada.
d. não poderia fazê-lo em termos que viessem a colocar em risco a saúde financeira da
instituição, embora esteja obrigado a realizar o empréstimo.

Letra b.
A CF/1988, em seu artigo 164, § 1º, proíbe ao Banco Central conceder empréstimos a
qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira, com o fito de evitar que o
Governo Federal se autofinancie por meio de operações junto a essa Instituição, gerando
aumento artificial da base monetária e, consequentemente, da inflação.
Vamos comentar as demais alternativas.
a. Em desacordo com a vedação apresentada.
c. A mencionada vedação não admite exceções.
d. Permitido somente para instituições financeiras.

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5. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015/ADAPTADA) A Constituição Federal estabeleceu algu-


mas regras relacionadas com as atividades do Banco Central do Brasil. De acordo com
o texto constitucional, julgue:
É vedado ao Banco Central do Brasil conceder, direta ou indiretamente, empréstimos
ao Tesouro Nacional.
Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

6. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015/ADAPTADA) A Constituição Federal estabeleceu algu-


mas regras relacionadas com as atividades do Banco Central do Brasil. De acordo com
o texto constitucional, julgue:
É autorizado ao Banco Central do Brasil conceder, indiretamente, empréstimos a órgão
ou entidade que não seja instituição financeira, nos termos de lei complementar.

Errado.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

7. (IBFC/DOCAS-PB/ADVOGADO/2015/ADAPTADA) Julgue:
É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro
Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

8. (FCC/PREFEITURA DE RECIFE/ANALISTA/2019/ADAPTADA) A respeito do que esta-


belece a Constituição Federal sobre as Finanças Públicas, julgue:
O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com
o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

Certo.
Note que, no artigo 164, § 2º, da CF/1988, fica claro que “o banco central poderá comprar
e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de mo-
eda ou a taxa de juros”, ou seja, o BACEN PODE SIM comprar e vender títulos de emissão

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do Tesouro Nacional como instrumento a ser usado no âmbito da execução da política


monetária, de modo a regular a oferta de moeda em circulação no mercado, a taxa de
juros e exercer o controle da inflação.
De modo completamente diferente, temos, no § 1º do desse mesmo artigo, uma proibição
para que o BACEN financie o Tesouro Nacional com recursos públicos, já que é o Banco
Central quem guarda as disponibilidades da União na conta única do Tesouro Nacional.
Em suma, guarde que as operações com títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional somen-
te podem ser realizadas no chamado mercado secundário, usando assim os títulos negociáveis
já emitidos pelo Tesouro Nacional com contraparte exclusivamente de instituições financeiras.

Nível da questão:

9. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015/ADAPTADA) A Constituição Federal estabeleceu algu-


mas regras relacionadas com as atividades do Banco Central do Brasil. De acordo com
o texto constitucional, julgue:
O Tesouro Nacional poderá comprar e vender títulos de emissão do Banco Central do
Brasil, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

Errado.
A afirmativa é falsa, já que é o Banco Central que pode comprar e vender títulos de emis-
são do Tesouro Nacional no intuito de regular a oferta de moeda/taxa de juros, e não o
inverso, como dispôs a assertiva. Abordagem recorrente.

Nível da questão:

10. (IDIB/CM-GRAVATÁ/MEMBRO DO CI/2020/ADAPTADA) Julgue:


Os Tribunais de Contas podem comprar títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o
objetivo de regular a oferta de moeda.

Errado.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

11. (IDIB/CM-GRAVATÁ/MEMBRO DO CI/2020/ADAPTADA) Julgue:


Os Tribunais de Contas podem comprar títulos de emissão do Banco Central, com o
objetivo de regular a taxa de juros.

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Errado.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

12. (IADES/ALEGO/PROCURADOR/2019/ADAPTADA) Julgue:


O Banco Central não poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional.

Errado.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

13. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015) A Constituição Federal estabelece regras a respeito do


depósito das disponibilidades de caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele contro-
ladas. De acordo com o texto constitucional,
a. 51%, pelo menos, das disponibilidades de caixa dos Estados e do Distrito Federal
serão depositadas no Banco Central do Brasil.
b. 51%, pelo menos, das disponibilidades de caixa dos Municípios serão depositadas no
Banco Central do Brasil.
c. 49%, no máximo, das disponibilidades de caixa dos Municípios serão depositadas no
Banco Central do Brasil.
d. 15%, no máximo, das disponibilidades de caixa dos Estados e do Distrito Federal
serão depositadas em instituições financeiras oficiais, indicadas em lei estadual ou
distrital.
e. as disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central do Brasil.

Letra e.
A resposta dessa questão está no § 3º do artigo 164 da CF/1988.

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14. (CESPE/PREFEITURA/FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Acerca de tributação e


finanças públicas, julgue o item subsequente, conforme as disposições da CF e a juris-
prudência do STF.
As disponibilidades financeiras do município devem ser depositadas em instituições fi-
nanceiras oficiais, cabendo unicamente à União, mediante lei nacional, definir eventuais
exceções a essa regra geral.

Certo.

Nível da questão:

15. (FUNDATEC/PGE-RS/PROCURADOR/2015/ADAPTADA) Julgue:


As disponibilidades de caixa dos Estados e das empresas por eles controladas serão
depositadas em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

Certo.

Nível da questão:

16. (INSTITUTO AOCP/CONT (PREF BETIM)/PREF BETIM/2020) Nos termos do que esta-
belece a Constituição Federal de 1988, na parte que versa sobre as Finanças Públicas,
a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo(a)
a. Banco do Brasil.
b. Casa da Moeda.
c. Banco Central.
d. Secretaria do Tesouro Nacional.
e. Ministério da Economia.

Letra c.
Determina o artigo 164 da Constituição Federal que “A competência da União para emitir
moeda será exercida exclusivamente pelo banco central”.

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17. (CESGRANRIO/TRPDACGN (ANP)/GERAL/2016) No regime de distribuição de com-


petências na área de finanças públicas, têm atuação bastante presente a União Fede-
ral, especialmente pela Secretaria do Tesouro e pelo Ministério da Fazenda, e o Banco
Central, autarquia federal que emite moeda a mando da União Federal.
Para regular o mercado, para quem o Banco Central pode, de acordo com a Constitui-
ção Federal, conceder empréstimos?
a. Estados
b. Municípios
c. Ministério Público
d. Instituição Financeira
e. Federação de Servidores Públicos

Letra d.
O Banco Central não pode conceder empréstimos, ainda que indiretamente, para outras
pessoas que não sejam as instituições financeiras.

Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamen-
te pelo banco central.
§ 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos
ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição
financeira.

Nível da questão:

18. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (FORTALEZA)/PREF FORTALEZA/2017) Acerca


de tributação e finanças públicas, julgue o item subsequente, conforme as disposições
da CF e a jurisprudência do STF.
As disponibilidades financeiras do município devem ser depositadas em instituições fi-
nanceiras oficiais, cabendo unicamente à União, mediante lei nacional, definir eventuais
exceções a essa regra geral.

Certo.
Estabelece o § 3º do artigo 164 que “As disponibilidades de caixa da União serão deposi-
tadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos
ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições finan-
ceiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei”.

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Além disso, é importante destacar que, no julgamento da ADI n. 2661, entendeu o STF
que cabe unicamente à União Federal, mediante lei de caráter nacional, definir as exce-
ções legais.

As disponibilidades de caixa dos Estados-membros, dos órgãos ou entidades que


os integram e das empresas por eles controladas deverão ser depositadas em
instituições financeiras oficiais, cabendo, unicamente, à União Federal, mediante
lei de caráter nacional, definir as exceções autorizadas pelo art. 164, 3º, da Cons-
tituição da República.

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Artigo 164-A

Art. 164-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem conduzir suas
políticas fiscais de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis, na forma da lei
complementar referida no inciso VIII do caput do art. 163 desta Constituição.  
Parágrafo único. A elaboração e a execução de planos e orçamentos devem refletir a
compatibilidade dos indicadores fiscais com a sustentabilidade da dívida.

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11.2. Dos Orçamentos

Artigo 165

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administra-
ção pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em
consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.      
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constitui-
ção serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Con-
gresso Nacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entida-
des da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vin-
culados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsí-
dios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional.

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§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à


fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de crédi-
tos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei.
§ 9º Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organiza-
ção do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indi-
reta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III – dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar
e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§
11 e 12 do art. 166.
§ 10. A administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando
os meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens
e serviços à sociedade.
§ 11. O disposto no § 10 deste artigo, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias
I – subordina-se ao cumprimento de dispositivos constitucionais e legais que estabeleçam
metas fiscais ou limites de despesas e não impede o cancelamento necessário à abertura
de créditos adicionais;
II – não se aplica nos casos de impedimentos de ordem técnica devidamente justificados;
III – aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias.
§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo
menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fis-
cais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentá-
ria anual para a continuidade daqueles em andamento.
§ 13. O disposto no inciso III do § 9º e nos §§ 10, 11 e 12 deste artigo aplica-se exclusiva-
mente aos orçamentos fiscal e da seguridade social da União.           
§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios
seguintes, com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.
§ 15. A União organizará e manterá registro centralizado de projetos de investimento con-
tendo, por Estado ou Distrito Federal, pelo menos, análises de viabilidade, estimativas de
custos e informações sobre a execução física e financeira.               
§ 16. As leis de que trata este artigo devem observar, no que couber, os resultados do
monitoramento e da avaliação das políticas públicas previstos no § 16 do art. 37 desta
Constituição.

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1. (UFG/IF-GOIANO/TECNÓLOGO/2019) No Brasil, a responsabilidade pela iniciativa


das leis de planos e orçamentos (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e
Lei Orçamentária Anual) é o poder
a. executivo.
b. legislativo.
c. judiciário.
d. presidencial.

Letra a.
No Brasil é o poder executivo quem elabora os projetos de leis de orçamento e planeja-
mento e depois envia ao poder legislativo.

Nível da questão:

2. (FUNDATEC/PREF. DE SALTO JACUÍ/PROCURADOR/2019) O artigo 165 da Consti-


tuição Federal estabelece a existência das seguintes leis orçamentárias:
a. O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
b. O Código Tributário Nacional, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamen-
tária Anual.
c. O Código Tributário Nacional, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamen-
taria Anual.
d. O Plano Plurianual, a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
e. A Lei Orçamentária Anual, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Improbidade
Administrativa.

Letra a.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

3. (IADES/HEMOCENTRO-DF/TÉCNICO/2017) O orçamento público tem como caracte-


rística possuir uma grande diversidade de aspectos, tais como: político, jurídico, contá-
bil, econômico, financeiro e administrativo, entre outros. Contudo, a iniciativa de elabo-
ração da proposta orçamentária é sempre
a. popular.
b. de ato conjunto entre as instituições brasileiras.
c. do Poder Executivo.
d. do Poder Legislativo.
e. do Poder Judiciário.
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Letra c.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

4. (FUNDATEC/CM-ITAQUI/TÉCNICO/2017/ADAPTADA) De acordo com a Constituição


Federal, o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais são
estabelecidos em leis específicas. No âmbito municipal, o Plano Plurianual é de ini-
ciativa do:
a. Contador do Município.
b. Poder Executivo Municipal.
c. Poder Legislativo Municipal.
d. Tribunal de Contas do Estado.
e. Tribunal de Contas do Município.

Letra b.
De acordo com o caput e inciso I do artigo 165 da CF/1988.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

5. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015) Julgue:
Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades
para a administração pública.
Errado.
Para responder essa questão, é só lembrar do artigo 165, II, da CF/1988. Assim, quem
propõe a LDO é o Poder Executivo, e não o Poder Legislativo, a quem cabe o papel de
discutir e aprovar.

Nível da questão:

6. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:
As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.

Certo.

Nível da questão:

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7. (UFMT/UFMT/TECNÓLOGO/2021) A Constituição Federal de 1988, especificamente


em seu artigo 165, criou um conjunto de normas complexas para regulamentar o pro-
cesso orçamentário federal. Quanto a essas normas, assinale a alternativa correta.
a. Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
b. Planejamento Anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
c. Planejamento Estratégico, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
d. Plano Diretor, Lei Orçamentária Anual e Lei Anual Financeira.

Letra a.
Os três instrumentos orçamentários são PPA, LDO e LOA. As demais alternativas apresen-
tam um instrumento que não é orçamentário (Planejamento Anual, Planejamento Estraté-
gico, Plano Diretor e Lei Anual Financeira). Abordagem recorrente.

Nível da questão:

8. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito de finanças públicas, julgue o item


que se segue.
O sistema de planejamento orçamentário federal segue o PPA, a LDO, a LRF e a LOA,
instrumentos legais que se materializam periodicamente após serem propostos pelo
Poder Executivo federal e, posteriormente, aprovados pelo Poder Legislativo.

Errado.
Na verdade, a LRF é uma lei que estabelece normas de finanças voltadas para a responsa-
bilidade na gestão fiscal e apresenta itens que devem ser apresentados pela LDO e LOA.
As leis orçamentárias ou instrumentos orçamentários existentes são PPA, LDO e LOA.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

9. (VUNESP/CRO-SP/ASSISTENTE/2015) As metas, as diretrizes, os limites e os objeti-


vos, do orçamento público e da responsabilidade fiscal, estarão traduzidos
a. pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, pela Lei Orçamentária
Anual e pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Dis-
trito Federal.
b. pelo Plano Plurianual, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei Orçamen-
tária Anual.

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c. pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pela Lei de Orçamento Anual, somente.


d. pelo Plano Plurianual e pela Lei Orçamentária Anual, somente.
e. pela lei que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Letra b.
O examinador queria saber se o candidato conhecia os três instrumentos de planejamen-
to orçamentário, previstos na CF/1988, especificamente nos incisos I a III do artigo 165.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

10. (FUNDEP/CM-SÃO-LOURENÇO/ADVOGADO/2016/ADAPTADA) Sobre a tratativa dos


orçamentos públicos, julgue:
Diante da competência concorrente do Prefeito Municipal e da Câmara dos Vereadores
quanto à iniciativa do projeto de lei orçamentária anual, admite nosso ordenamento
jurídico constitucional, em tempo e forma legais, que possa o mesmo projeto sofrer alte-
rações, quer através de mensagem modificativa do Prefeito, quer através de emendas
dos Vereadores.

Errado.
O artigo 165, incisos I a III, da CF/1988 dispõe expressamente que leis de iniciativa do
Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orça-
mentos anuais. Assim, não existe competência concorrente para isso. A abordagem desse
tema é recorrente em provas.

Nível da questão:

11. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para
os programas de duração continuada.

Errado.
Importante destacar que o PPA federal não contempla diretrizes nacionais, já que não
contempla as diretrizes das demais esferas de governo, pois cada ente possui seu res-
pectivo PPA.

Nível da questão:
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12. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO SUBSTITUTO/2016) Julgue:


Sob pena de ser considerado inválido, o decreto que estabelece o PPA não pode deixar
de especificar, de forma regionalizada, as metas e as prioridades do governo para os
quatro anos seguintes à sua aprovação, relativamente às despesas de capital e outras
delas decorrentes, e também as despesas de duração continuada.

Errado.
Na verdade, não é um decreto, e sim a lei que deve, de acordo com o artigo 165, § 1º, da
CF/1988, instituir o plano plurianual que estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Nível da questão:

13. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orça-


mento, julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que
abranjam territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

Errado.
Em verdade, não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do
PPA federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo
que a regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.

Nível da questão:

14. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Orçamento público é o instrumento utilizado


pelo Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tribu-
tos. Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além
de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito
desse assunto, julgue o próximo item.
O plano plurianual é o documento que traz as diretrizes, os objetivos e as metas de
médio prazo da administração pública, no qual são previstas, por exemplo, as grandes
obras públicas a serem realizadas nos quatro anos seguintes à elaboração do plano.

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Constituição Federal

Certo.
Basicamente o PPA estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pú-
blica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada para um período de quatro anos. Confira diretamente
na CF/1988:

Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regiona-
lizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.
Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165,
§ 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até qua-
tro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa;

Nível da questão:

15. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Com relação ao orçamento público no Brasil,


julgue o item subsequente.
Vigente por um período de quatro anos, o plano plurianual deve estabelecer, em âmbito
nacional, as diretrizes, os objetivos e as metas para as despesas de capital e os progra-
mas de duração continuada.

Errado.

Nível da questão:

16. (IDIB/MIN. ECONOMIA/NÍVEL SUPERIOR/2021/ADAPTADA) O Plano Plurianual (PPA)


é doutrinariamente conhecido como o planejamento estratégico de médio prazo da
Administração Pública brasileira que contém os projetos e as atividades que o Governo
pretende realizar, ordenando suas ações e visando à consecução de objetivos e metas
a serem atingidas. Sobre o Plano Plurianual, é correto afirmar que a lei que o instituir
deverá estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da
Administração Pública Federal para as despesas, com exceção das despesas de capi-
tal e delas decorrentes.

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Constituição Federal

Errado.

Nível da questão:

17. (IBFC/CGE-RN/ANALISTA/2019) Leia abaixo o Artigo 165, Parágrafo 1º, da Constitui-


ção Federal do Brasil.
“Art. 165 – § 1º – __________ que instituir _________ estabelecerá, de forma regiona-
lizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as des-
pesas __________ e outras dela decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.
a. A Lei / a Lei de Diretrizes Orçamentárias / correntes
b. O Decreto / a Lei Orçamentária Anual / de capital
c. A Lei / o Plano Plurianual / de Capital
d. A Lei / a Lei de Diretrizes Orçamentárias / de capital

Letra c.

Nível da questão:

18. (IDIB/PREF. DE JAGUARIBE/AUDITOR-CI/2020) A Constituição Federal de 1988 esta-


belece que a lei que instituir instrumento específico estabelecerá, de forma regionali-
zada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despe-
sas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. A que instrumento supracitada lei refere-se?
a. Plano plurianual.
b. Diretrizes orçamentárias.
c. Orçamentos anuais.
d. Finanças públicas.

Letra a.

Nível da questão:

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19. (IDIB/MIN. ECONOMIA/NÍVEL SUPERIOR/2021/ADAPTADA) Os instrumentos de pla-


nejamento orçamentário compreendem o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A LDO foi instituída com facul-
dades que vão além da orientação para elaboração da LOA. Julgue:
A respeito da LDO, é correto afirmar que compreenderá as metas e as prioridades da
Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício finan-
ceiro corrente.

Errado.
A EC 109/2021 alterou as atribuições da LDO e excluiu o trecho que estabelecia a inclusão
das despesas de capital para o exercício financeiro seguinte.

Nível da questão:

20. (UFG/CM-GYN/ASSESSOR/2018) Qual é a função das diretrizes orçamentárias?


a. Postergar a definição de prioridades e de escolhas para garantir a liberdade e a
autonomia municipal ao longo dos quatro anos de mandato do Executivo, a fim de
que atenda as demandas mais urgentes dos cidadãos e garanta agilidade ao ser-
viço público.
b. Estabelecer ligação entre o plano plurianual e a lei orçamentária anual, cumprindo o
papel de balanceamento entre a estratégia traçada pelo governo e as reais possibili-
dades que se apresentam ao longo de sua gestão.
c. Instituir as diretrizes do orçamento, independentemente do plano plurianual, mas
dependente das leis municipais e leis orçamentárias dos anos e governos anterio-
res, para que elas sejam inter-relacionadas e não prejudiquem o andamento do ser-
viço público.
d. Determinar as diretrizes do orçamento de acordo com a lei orgânica municipal e de
acordo com as exigências do chefe do Poder Legislativo, independentemente do
plano plurianual, cumprindo as exigências do governo local.

Letra b.
A LDO é o elo entre o PPA e a LOA, ou seja, a LDO orienta a elaboração da LOA de acordo
com o PPA.

Nível da questão:

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21. (CESPE/PGDF/ANALISTA JURÍDICO/2021) Com relação ao orçamento público, julgue


o item a seguir.
A alteração da alíquota de determinado tributo pode entrar em vigor ainda que não te-
nha sido autorizada pela lei de diretrizes orçamentárias.

Certo.
Embora seja verdade que a LDO deve dispor sobre alterações na Legislação Tributária,
não é necessário que uma alteração de alíquota de determinado tributo tenha sido autori-
zada por tal instrumento orçamentário.

Nível da questão:

22. (CESPE/PREF. DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:


Na LDO será estabelecida a política de aplicação a ser executada pelas agências ofi-
ciais de fomento.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

23. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO SUBSTITUTO/2016) Julgue:


De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processa-
das em conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.

Errado.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

24. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue:


As alterações na legislação tributária somente podem vigorar após serem incluídas na
lei de diretrizes orçamentárias.

Errado.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:
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25. (UFG/CM-ANÁPOLIS/ASSISTENTE/2017) Em conformidade com o estabelecido pela


Constituição Federal/88, o Poder Executivo deverá publicar, até trinta dias após o encer-
ramento de cada bimestre,
a. o balanço patrimonial.
b. o relatório de metas e de riscos fiscais.
c. o relatório resumido da execução orçamentária.
d. o balanço orçamentário.

Letra c.
O RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária é um documento cuja publica-
ção é comandada pela própria Constituição Federal, por intermédio de seu § 3º do art. 165,
devendo ocorrer em até trinta dias após o encerramento de cada bimestre.

Nível da questão:

26. (FUNDATEC/PREF. CAMPO BOM/PROCURADOR/2019/ADAPTADA) Julgue:


O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o
relatório resumido da execução orçamentária.

Certo.

Nível da questão:

27. (CONSULPLAN/PREF. PATOS DE MINAS/ADVOGADO/2015/ADAPTADA) Nos termos


da Constituição da República, quanto às normas aplicáveis ao orçamento público, é
correto afirmar que o Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de
cada trimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

Errado.

Nível da questão:

28. (IBFC/MGS/TÉCNICO/2019) Leia abaixo o Artigo 165, Parágrafo 3º da Constituição


Federal do Brasil.
“Art. 165 - § 3º - O _______ publicará, até ______após o encerramento de cada
______, ________.

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Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.


a. Poder Legislativo / 20 dias / quadrimestre / relatório orçamentário.
b. Ministério Público / 10 dias / trimestre / relatório de prestação de contas.
c. Presidente da República / 45 dias / bimestre / relatório de execução orçamentária.
d. Poder Executivo / 30 dias / bimestre / relatório resumido de execução orçamentária.

Letra d.

Nível da questão:

29. (FUNDEP/CRM-MG/CONTADOR/2017-ADAPTADA) De acordo com a Constituição


Federal, as leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual, as
diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Com relação a esse assunto, julgue:
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Fede-
ral serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Supe-
rior Tribunal Federal.

Errado.
Afirmativa falsa, já que tal apreciação deve ser feita pelo Congresso Nacional.

Nível da questão:

30. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:


Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância
com os planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa
vinculação reside no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e
são mais específicos.

Errado.
Na verdade, são os planos e programas nacionais, regionais e setoriais que devem ser
elaborados em consonância com o PPA.

Nível da questão:

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31. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regionais e


setoriais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regio-
nais e setoriais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e
apreciados pelo Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas
nacionais, regionais e setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.

Errado.
Embora os planos e programas nacionais, regionais e setoriais devam estar compa-
tíveis com o PPA, de modo que exista coerência entre ambos, não existe limitação de
tempo para os programas nacionais, regionais e setoriais, já que própria CF/1988 não traz
tal limitação de prazo de duração.

Nível da questão:

32. (FCC/DPE-BA/DEFENSOR PÚBLICO/2021/ADAPTADA) Julgue:


No que diz respeito ao orçamento público, o princípio da exclusividade diz respeito à lei
orçamentária anual e limitar-se a apenas um exercício financeiro.

Errado.
Falsa, já que se refere ao princípio da anualidade, previsto no §5º do art. 165 da CF/1988.

Nível da questão:

33. (UFG/IF-GOIANO/ADMINISTRADOR/2017) A Lei Orçamentária Anual (LOA) compre-


ende três tipos de orçamentos. Quais são eles?
a. Orçamento base zero, orçamento programa e orçamento ajustado.
b. Orçamento tradicional, orçamento de desempenho e orçamento estático.
c. Orçamento fiscal, orçamento de investimentos e orçamento da seguridade social.
d. Orçamento flexível, controle matricial e orçamento contínuo.

Letra c.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

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34. (AOCP/PREF. JF/TÉCNICO/2016/ADAPTADA) Sobre o orçamento público, julgue:


A lei orçamentária anual é constituída por três orçamentos: fiscal, seguridade social e
investimento das empresas.

Letra d.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

35. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucionais e as


normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários,
julgue o item a seguir:
Integram o orçamento fiscal, previsto na lei orçamentária anual, os fundos de incentivos
fiscais e o orçamento das empresas públicas independentes.

Errado.
Na verdade, os investimentos das estatais não dependentes integram o orçamento de in-
vestimentos das estatais, já que não recebem recursos públicos para custeio.

Nível da questão:

36. (UFMT/PREF. CÁCERES/CONTROLADOR INTERNO/2018/ADAPTADA) Em relação a


Orçamento Público e à Constituição Federal Brasileira de 1988, julgue:
O Orçamento Fiscal não contempla a administração Indireta.

Errado.

Nível da questão:

37. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens


a seguir.
Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de
desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimen-
to deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a
União detenha participação societária.

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Errado.
Na verdade, o orçamento de investimentos contempla os recursos destinados somente às
empresas cujo controle (maioria do capital social com direito a voto) pertença ao Governo
Federal, e não uma participação societária qualquer.

Nível da questão:

38. (UFMT/PREF. CÁCERES/CONTROLADOR INTERNO/2018/ADAPTADA) Em relação a


Orçamento Público e à Constituição Federal Brasileira de 1988, julgue:
É necessária a inclusão no Orçamento de Investimentos de uma empresa binacional
na LOA da União, caso o Brasil detenha apenas 50% do capital social da empresa com
direito a voto.

Errado.
Item falso, já que a União deve ter mais de 50% do Capital Social para ser incluído no Or-
çamento de Investimentos.

Nível da questão:

39. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento
de despesas com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no
orçamento fiscal.

Certo.
Importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal (integra a Adminis-
tração Indireta) dependente: “Empresa estatal dependente é a empresa controlada que
receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pes-
soal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenien-
tes de aumento de participação acionária”.
Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no orça-
mento fiscal, e não no de investimento em empresas estatais.

Nível da questão:

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40. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021) Ainda acerca de aspectos do direito financeiro,


julgue o próximo item.
Em razão do princípio da autonomia, as universidades públicas não estão submetidas
às normas orçamentárias previstas na Constituição Federal de 1988.

Errado.
As universidades públicas constituem-se como autarquias ou fundações públicas,
pessoas jurídicas integrantes da administração pública indireta, e estas estão sujeitas sim
às regras orçamentárias previstas no artigo 165, § 5º, I e III, da CF/1988.

Nível da questão:

41. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


A LDO compreende o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamen-
to de investimentos das empresas com capital inicial pertencente à União.

Errado.
A nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 5º, nos diz que essa é uma atribuição da LOA,
e não da LDO. A abordagem disso é recorrente em provas.

Nível da questão:

42. (QUADRIX/CONTER/CONTADOR/2017) Não integram os orçamentos fiscal e da segu-


ridade social
a. as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
b. as empresas públicas que recebam recursos para custeio.
c. as autarquias especiais.
d. os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas.
e. a Defensoria Pública da União.

Letra d.
A alternativa D, relativa aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, é a
melhor resposta da questão. Atente-se ao fato de que as empresas públicas mencionadas
na alternativa B, por receberem recursos para custeio, devem sim constar na LOA.

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43. (IDIB/CM-GRAVATÁ/MEMBRO CI/2020/ADAPTADA) Julgue:


A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Certo.

Nível da questão:

44. (UFMT/UFT/ASSISTENTE/2019) A Lei Orçamentária Anual compreenderá três orça-


mentos. São eles:
a. Tributário, Capital e Custeio.
b. Fiscal, Investimento das Empresas e Seguridade Social.
c. Fiscal, Custeio das Empresas e Previdenciário Social.
d. Tributário, Corrente e Primário.

Letra b.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

45. (CESPE/FUB/AUDITOR/2015) Julgue:


A lei orçamentária anual é composta dos orçamentos: fiscal, seguridade social e inves-
timento das estatais.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

46. (AOCP/PREF. JF/TÉCNICO/2016) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão


as peças do orçamento público. Qual é a peça do orçamento público, cuja lei deverá ser
acompanhada de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza finan-
ceira, tributária e creditícia?
a. Plano plurianual.
b. Orçamento anual.
c. Diretrizes orçamentárias.
d. Programa de ação econômica.
e. Plano nacional de desenvolvimento.
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Letra b.
O Projeto de LOA – Lei Orçamentária anual deve ser acompanho do referido demonstra-
tivo, conforme disposto na CF/1988.

Nível da questão:

47. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que
resultem em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.

Certo.
Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está
prevista no artigo 165, § 6º.

Nível da questão:

48. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) O Governo da União promoveu isenção, anistia, remissão


e subsídios para estimular a economia. Nesse caso, a Constituição Federal estabelece
como condição prévia
a. elaboração de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas,
que deve acompanhar o projeto da Lei Orçamentária Anual.
b. o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remis-
são e subsídios.
c. a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida.
d. ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas.
e. o limite de 1000 salários-mínimos nacionais para a concessão dos benefícios.

Letra a.

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49. (VUNESP/CM-SERRANA/CONTADOR/2019) Estabelece a Constituição Federal que o


orçamento fiscal e o orçamento de investimento, ambos compreendidos na lei orçamen-
tária anual e compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de
reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
a. econômico.
b. populacional.
c. social.
d. eleitoral.
e. seletivo.

Letra b.
Note que, de acordo com a CF/1988, artigo 168, § 7º, deve ser utilizado o critério po-
pulacional.

Nível da questão:

50. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:


I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entida-
des da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamen-
te, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos,
compatibilizados com o Plano Plurianual, é
a. estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b. promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indi-
reta da União.
c. priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
d. indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e. reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

Letra e.
Guarde que uma das funções do PPA em conjunto com o orçamento fiscal e de investi-
mentos (LOA) é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional,
conforme determina o § 7º do artigo 165 da CF/1988.

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51. (FUNDEP/IFN-MG/TECNÓLOGO/2016/ADAPTADA) De acordo com a Constituição


Brasileira de 1988:
O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vin-
culados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituí-
dos e mantidos pelo Poder Público, terá entre suas funções a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional.

Errado.
Afirmativa falsa, já que o orçamento da seguridade NÃO tem como objetivo reduzir desi-
gualdades inter-regionais.

Nível da questão:

52. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Com fundamento na


disciplina que regula o direito financeiro e nas normas sobre orçamento constantes na
CF, julgue o item a seguir.
A adoção do federalismo cooperativo equilibrado pela CF visa à redução das desigual-
dades regionais.

Certo.
Temos, ao longo da CF/1988, vários trechos que citam a redução das desigualdades re-
gionais, como no artigo 3, inciso III (erradicar a pobreza ... e reduzir as desigualdades
sociais e regionais) e o artigo 170, inciso VII (redução das desigualdades regionais e
sociais). No âmbito das Finanças Públicas, o parágrafo 7º do artigo 165 também é escrito
nesse sentido.

Nível da questão:

53. (UFMT/IF-MT/TECNÓLOGO/2016) Instituída pela Constituição Federal brasileira de


1988, a Lei Orçamentária Anual (LOA) compreende sub orçamentos. Sobre a LOA, julgue:
O orçamento fiscal e o orçamento de investimento de estatais, compatibilizados com
o plano plurianual, têm entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.

Certo.

Nível da questão:

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54. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentá-


rio e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
No orçamento público federal, tanto a receita quanto a despesa são programadas, au-
torizadas e controladas.

Errado.
Na verdade, as receitas são previstas e as despesas são fixadas. Assim, as receitas são
apenas estimadas, inexistindo autorização para arrecadá-las. Já as despesas realmente
são autorizadas (na LOA), programadas e controladas.

Nível da questão:

55. (CESPE/TCE-RO/PROCURADOR/2019) De acordo com os princípios constitucionais


orçamentários e o disposto na CF acerca das finanças públicas, as autorizações para
a abertura de créditos suplementares e para a contratação de operações de créditos
constituem exceções ao princípio da
a. legalidade orçamentária.
b. universalidade orçamentária.
c. pureza orçamentária.
d. não afetação da receita.
e. quantificação dos créditos orçamentários.

Letra c.
O princípio da pureza orçamentária, mais conhecido como princípio da exclusividade, é
estabelecido no artigo 165, § 8º, no qual também são previstas algumas de suas exceções.

Nível da questão:

56. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Nos termos do que prevê a Constituição, a lei orçamen-


tária anual:
a. pode permitir ilimitada abertura de créditos adicionais.
b. pode ser objeto de emenda legislativa, baseada em corte de despesas com o serviço
da dívida.
c. pode autorizar a contratação de operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária.
d. não inclui as entidades de direito privado da Administração Pública.
e. pode, em casos excepcionais, permitir a criação de novos cargos públicos.

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Constituição Federal

Letra c.
Note que as operações de ARO – Antecipação de Receita Orçamentária estão autorizadas
no artigo 165, § 8º, da CF/1988.

Nível da questão:

57. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Na elaboração do orçamento de um exercício financeiro,


o Poder Legislativo da União, através de emenda, incluiu um dispositivo relacionado às
atribuições de um cargo da estrutura da Presidência da República. Nesse caso, foi vio-
lado o princípio orçamentário:
a. da Igualdade;
b. da Anualidade;
c. do Orçamento Bruto;
d. da Exclusividade;
e. do Equilíbrio.

Letra d.
O Princípio Orçamentário da Exclusividade está previsto no artigo 165, § 8º, da CF/88 e
determina que a LOA não deve conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fi-
xação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei.
Dessa forma, podemos concluir que as atribuições de cargos da estrutura da Presidência
da República devem ser tratadas em lei específica, e não na LOA.

Nível da questão:

58. (FGV/TCE-PI/ASSISTENTE/2021) O Chefe do Poder Executivo do Estado Beta, com o


objetivo de ampliar o direito fundamental à informação, inseriu, no projeto de lei orça-
mentária anual, comando que disciplinava o acesso, por qualquer do povo, às infor-
mações de natureza administrativa, financeira e orçamentária. A inserção do referido
comando no projeto de lei orçamentária anual é:

a. compatível com a ordem constitucional, em razão da pertinência temática.


b. incompatível com a ordem constitucional, pois a iniciativa legislativa é exclusiva do
Poder Legislativo.
c. compatível com a ordem constitucional, desde que haja autorização na lei de diretri-
zes orçamentárias.
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d. incompatível com a ordem constitucional, pois não versa sobre a previsão da receita
e a fixação da despesa.
e. compatível com a ordem constitucional, desde que o projeto seja aprovado por maio-
ria absoluta no Poder Legislativo.

Letra d.
A base da resposta é o § 8º do artigo 165 da CF/1988, que traz um Princípio Orçamen-
tário muito importante, o Princípio da Pureza ou Exclusividade, e as suas exceções.
A ideia básica é que a Lei Orçamentária deve tratar de orçamento e não de matérias
estranhas a esse tema. Dessa forma, a mencionada ementa ao Projeto de Lei viola o
princípio da exclusividade orçamentária.

Nível da questão:

59. (UFG/UNIRG/ASSISTENTE/2017/ADAPTADA) Orçamento público é o documento que


contém as informações sobre todos os recursos de que o Poder Público dispõe em
termos de receitas e despesas. O modelo orçamentário brasileiro é definido na Consti-
tuição Federal do Brasil de 1988. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual
– PPA – a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – e a Lei Orçamentária Anual –LOA.
Desta forma, julgue:
A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das des-
pesas para o exercício financeiro.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

60. (FUNDATEC/PREF. N. HORIZONTE/SP/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) Julgue:


Cabe à Lei Complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da
lei orçamentária anual.

Certo.
Literalidade do artigo 165, § 1º, I, da CF/1988.

Nível da questão:

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61. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Julgue:


De acordo com as disposições constitucionais acerca de orçamento público, é de inicia-
tiva privativa do presidente da República projeto de lei ordinária que disponha sobre as
normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como
sobre as condições para a instituição e para o funcionamento de fundos.

Errado.
Afirmativa falsa, já que tais normas serão estabelecidas por lei complementar, conforme
previsão do artigo 165, § 9º, II.

Nível da questão:

62. (UFMT/PREF. CÁCERES/CONTROLADOR INTERNO/2018/ADAPTADA) Em relação a


Orçamento Público e à Constituição Federal Brasileira de 1988, julgue:
As condições para a instituição e o funcionamento dos Fundos de natureza contábil só
podem ser estabelecidos por meio de Lei Complementar.

Certo.

Nível da questão:

63. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018/ADAPTADA) Sobre as finanças públicas, suas normas


gerais e orçamentos, julgue:
Dispõe a Constituição Federal que cabe à lei ordinária estabelecer normas de gestão
financeira e patrimonial da Administração direta e indireta bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos.

Errado.
Na verdade, cabe à lei complementar (art. 165, § 9º, CF/1988).

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64. (UFMT/PJC-MT/ESCRIVÃO/2022) A Emenda Constitucional nº 100/2019 introduziu o §


10 do artigo 165, que dispõe sobre os orçamentos públicos, nestes termos: “A adminis-
tração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e
as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e servi-
ços à sociedade”.
O texto constitucional, após novas alterações, prescreve que o referido princípio cons-
titucional, nos termos da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aplica-se, exclusivamente,
a. às despesas primárias discricionárias.
b. às despesas primárias obrigatórias.
c. aos gastos com saúde e educação.
d. aos gastos com segurança pública e infraestrutura.
e. às despesas financeiras.

Letra a.
Guarde que a regra estabelecida pelo § 10 do artigo 165 da CF/1988 (alterada pela EC
100/19), destinada à execução da programação orçamentária, deverá ser aplicada pe-
rante a LDO de forma exclusiva em relação às despesas primárias discricionárias.

Nível da questão:

65. (UFMT/UFMT/CONTADOR/2021/ADAPTADA) Em relação à Lei Orçamentária na Cons-


tituição Federal de 1988, julgue:
A Lei Orçamentária Anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguin-
tes, com a especificação dos investimentos plurianuais e daquele em andamento.

Certo.
Note que esse dispositivo trouxe a expressão “lei orçamentária anual poderá conter
previsões de despesas”, quando a regra geral é de que a LOA prevê receitas, já que as
receitas só são consideradas realizadas quando efetivamente recebidas. Assim, não têm
como fixar um valor ainda não recebido.
No campo das despesas, entendo que a regra geral não mudou. As despesas são fixadas,
são objeto de uma espécie de limite para gastar, ainda mais no âmbito do novo regime
fiscal: o teto de gastos. Então a LOA continua tendo o papel de funcionar como uma auto-
rização do parlamento para que o executivo realize determinado limite máximo de gastos.
Note que o dispositivo mencionado contém a palavra “poderá”, ou seja, é uma possibili-
dade, funcionando com um algo a mais, mas que não exclui a fixação da despesa, afinal
ainda temos o § 8º do artigo 165, que nos informa: “A lei orçamentária anual não conterá

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dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na


proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de opera-
ções de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.

DICA: Leve para a prova que a LOA fixa a despesa, mas pode conter (aqui não extrapole
a literalidade) previsões de despesas para exercícios seguintes, com a especificação dos
investimentos plurianuais e daqueles em andamento.

Nível da questão:

66. (INSTITUTO AOCP/PER (ITEP RN)/ITEP RN/CRIMINAL/CONTABILIDADE E ECONO-


MIA/2021) Conforme o Art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de
planejamento compreendem
a. o balanço orçamentário, o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório
de gestão fiscal.
b. os balanços públicos, o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório de
gestão fiscal.
c. o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual.
d. os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias, o relatório resumido da exe-
cução orçamentária e o relatório de gestão fiscal.
e. os planos, os orçamentos, as leis de diretrizes orçamentárias e os balanços públicos.

Letra c.
Nos termos da Constituição Federal, três são os instrumentos de planejamento orçamen-
tário, sendo eles: o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamen-
tária anual.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Nível da questão:

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67. (FUNCAB/AG ADM (SEMCAS)/PREF RB/2014) A Constituição Federal de 1988 atribui


ao Poder Executivo a responsabilidade de editar, periodicamente, três instrumentos
básicos de planejamento e orçamento: Leis de Planos Plurianuais (PPA), Leis de Dire-
trizes Orçamentárias (LDO) e Leis Orçamentárias Anuais (LOA). Cabe à Lei do Plano
Plurianual – PPA:
a. fixar metas e prioridades para o período de um ano, quantificando financeiramente os
objetivos.
b. fixar metas e prioridades para o período de dois anos, quantificando financeiramente
os objetivos.
c. estabelecer diretrizes, objetivos e metas da administração pública para um período
de quatro anos.
d. estimar receitas e fixar despesas por um período de dois anos, autorizando a realiza-
ção de gastos públicos.
e. estimar receitas e fixar despesas por um período de cinco anos, autorizando a reali-
zação de gastos públicos.

Letra c.
A questão exige o conhecimento do artigo 165, § 1º, da Constituição Federal.

Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regiona-
lizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.

Além disso, precisamos saber que o PPA sempre terá a duração de quatro anos.

Nível da questão:

68. (CETAP – AFC (AGE PA)/AGE PA/2022) De acordo com o § 2° do art. 165 da Constitui-
ção Federal de 1988, marque a alternativa correta.
a. A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal.
b. A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá as diretrizes de política fiscal e res-
pectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
c. A Lei de Diretrizes Orçamentárias orientará a elaboração da lei do plano plurianual e
estabelecerá a política de fomento das agências financeiras.
d. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-
tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
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Letra b.
Estabelece o § 2º do artigo 165 que “A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as
metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de polí-
tica fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida
pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento”.

Nível da questão:

69. (GUALIMP/TEC (PREF AREAL)/PREF AREAL/CONTABILIDADE/2020) Conforme


dispõe a Constituição Federal de 1988, a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá
as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capi-
tal para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentá-
ria anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. É CORRETO afirmar que o
poder executivo publicará relatório resumido da execução orçamentaria até:
a. Trinta dias após o encerramento de cada bimestre.
b. Sessenta dias após o encerramento de cada bimestre.
c. Noventa dias após o encerramento de cada bimestre.
d. Quinze dias após o encerramento de cada bimestre.

Letra a.
Estabelece o § 3º do artigo 165 que “O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária”.

Nível da questão:

70. (CEBRASPE (CESPE)/ACP (TCE-PB)/TCE-PB/DEMAIS ÁREAS/2018) O envio de pro-


jeto de LDO compete ao
a. TCU, que o encaminha ao Congresso Nacional.
b. presidente da República, que o encaminha ao TCU.
c. presidente da República, que o encaminha ao Congresso Nacional.
d. TCU, que o encaminha ao presidente da República.
e. ministro da Fazenda, que o encaminha ao presidente da República.

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Letra c.
O projeto de lei referente à LDO, assim como ocorre com a LOA e com o PPA, é medida que
compete ao Poder Executivo de cada um dos entes federativos. No âmbito federal, o Presi-
dente da República encaminha o projeto de lei para a apreciação do Congresso Nacional.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Cons-
tituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados
pelo Congresso Nacional.

Nível da questão:

71. (CEBRASPE (CESPE)/ATT (SEFAZ SE)/SEFAZ SE/2022) De acordo com as disposi-


ções constitucionais, a lei orçamentária anual (LOA) terá de conter
a. anexo com previsão de agregados fiscais para o exercício a que se refira e, pelo
menos, para os dois exercícios subsequentes.
b. condições para a instituição e o funcionamento de fundos.
c. critérios para a execução equitativa das programações financeiras.
d. orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
e. alterações na legislação tributária.

Letra d.
De acordo com a Constituição Federal, a LOA deverá conter, dentre outros aspectos, o or-
çamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto.

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indire-
tamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

Nível da questão:

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72. (CPCON UEPB/TCONT (PREF SOUSA)/PREF SOUSA/2022) Segundo o § 5º do Art.


165 da Constituição Federal de 1988, a Lei Orçamentária Anual (LOA) compreenderá
três orçamentos, quais são?
a. Orçamento de custeio, orçamento de investimento e orçamento da previdência social.
b. Orçamento fiscal, orçamento de custeio e orçamento da seguridade social.
c. Orçamento fiscal, orçamento de investimento e orçamento da seguridade social.
d. Orçamento de custeio, orçamento de financiamento e orçamento da seguridade social.
e. Orçamento fiscal, orçamento de investimento e orçamento da previdência social.

Letra c.
Três são os orçamentos compreendidos na LOA, sendo eles: orçamento fiscal, orçamento
de investimento e orçamento da seguridade social.

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e en-
tidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e manti-
das pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indire-
tamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a
ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e funda-
ções instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Nível da questão: .

73. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (TCE-RO)/TCE-RO/2019) De acordo com os princípios


constitucionais orçamentários e o disposto na CF acerca das finanças públicas, as auto-
rizações para a abertura de créditos suplementares e para a contratação de operações
de créditos constituem exceções ao princípio da
a. legalidade orçamentária.
b. universalidade orçamentária.
c. pureza orçamentária.
d. não afetação da receita.
e. quantificação dos créditos orçamentários.

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Letra c.
De acordo com o artigo 165, § 8º, temos a previsão de que “A lei orçamentária anual não
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo
na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.
Nesse dispositivo, temos exceções ao princípio da exclusividade, que, de acordo com
parte da doutrina, também é conhecido como princípio da pureza orçamentária.

Nível da questão: .

74. (VUNESP/ANA LEG (ALESP)/ALESP/”SEM ÁREA”/2022) De acordo com a Constitui-


ção Federal, dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária
anual cabe
a. à lei ordinária.
b. ao Código Tributário Nacional.
c. ao decreto legislativo.
d. à resolução.
e. à lei complementar.

Letra e.
A Constituição Federal estabelece que a competência para dispor sobre o exercício finan-
ceiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual cabe a uma lei complementar.

Nível da questão: .

75. (CEBRASPE (CESPE)/TEFC (TCU)/TCU/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/TÉC-


NICA ADMINISTRATIVA/2012) No que se refere ao orçamento público, julgue o item
que se segue.
É cabível que lei complementar estabeleça normas referentes às condições para a ins-
tituição e funcionamento de fundos.

Certo.
Temos aqui uma das matérias que deve, obrigatoriamente, ser regulamentada por lei
complementar:
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Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar:


II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta
e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

Nível da questão: .

76. (UFMT/ESC POL (PJC MT)/PJC MT/2022) A Emenda Constitucional nº 100/2019 intro-
duziu o § 10 do artigo 165, que dispõe sobre os orçamentos públicos, nestes termos: “A
administração tem o dever de executar as programações orçamentárias, adotando os
meios e as medidas necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens
e serviços à sociedade”.
O texto constitucional, após novas alterações, prescreve que o referido princípio cons-
titucional, nos termos da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aplica-se, exclusivamente,
a. às despesas primárias discricionárias.
b. às despesas primárias obrigatórias.
c. aos gastos com saúde e educação.
d. aos gastos com segurança pública e infraestrutura.
e. às despesas financeiras.

Letra a.
O dever de executar as programações orçamentárias, adotando os meios e as medidas
necessários, com o propósito de garantir a efetiva entrega de bens e serviços à sociedade,
aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias.

Art. 165, § 11. O disposto no § 10 deste artigo, nos termos da lei de diretrizes or-
çamentárias:
III – aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias;

Nível da questão: .

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77. (CPCON UEPB/ASS (PREF CACIMBA D)/PREF CACIMBA DENTRO/CONTÁBIL/2021)


De acordo com o § 2º do Art. 165 da Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual. A Emenda Constitu-
cional 102, de 2019, incluiu no § 12 qual redação?
a. Integrará a LDO, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois)
exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção
dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual sem a
continuidade daqueles em andamento.
b. Integrará a LDO, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois)
exercícios subsequentes, anexo de metas fiscais e riscos fiscais e a proporção dos
recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual sem a
continuidade daqueles em andamento.
c. Integrará a LDO, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois)
exercícios subsequentes, anexo de metas fiscais e riscos fiscais e a proporção dos
recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a
continuidade daqueles em andamento.
d. Integrará a LDO, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois) exer-
cícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos
recursos correntes que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade
daqueles em andamento.
e. Integrará a LDO, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois)
exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção
dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para
a continuidade daqueles em andamento.

Letra e.
A mencionada emenda constitucional incluiu o § 12 ao artigo 165, que estabelece que “In-
tegrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos,
para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a
proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual
para a continuidade daqueles em andamento”.

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78. (CEBRASPE (CESPE)/ACE (TCE-MG)/TCE-MG/ADMINISTRAÇÃO/2018) O princípio


orçamentário da exclusividade foi consagrado na Constituição Federal de 1988 (CF)
por meio da determinação de que a lei orçamentária anual não contenha dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. No entanto, a CF prevê como
exceção a essa regra a autorização para a abertura de créditos
a. suplementares e para a contratação de operações de crédito, exceto por antecipação
de receita.
b. especiais e para a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação
de receita.
c. suplementares e para a liquidação dos passivos financeiros e dos restos a pagar.
d. especiais e suplementares e para a contratação de operações de crédito, exceto por
antecipação de receita.
e. suplementares e para a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipa-
ção de receita.

Letra e.
A abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que
por antecipação de receita, é exceção ao princípio da exclusividade (por meio do qual a
lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa).

Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Nível da questão:

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Artigo 166

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao


orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Con-
gresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas
apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e seto-
riais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamen-
tária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas
Casas, criadas de acordo com o art. 58.
§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer,
e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem
somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas
quando incompatíveis com o plano plurianual.
§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para
propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a vota-
ção, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento
anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos
da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto
nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.

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§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orça-


mentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme
o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autoriza-
ção legislativa.
§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto
encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada
a ações e serviços públicos de saúde.
§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto
no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do
art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais.
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se
refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos
por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios
para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no §
9º do art. 165.
§ 12. A garantia de execução de que trata o § 11 deste artigo aplica-se também às pro-
gramações incluídas por todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de
Estado ou do Distrito Federal, no montante de até 1% (um por cento) da receita corrente
líquida realizada no exercício anterior.
§ 13. As programações orçamentárias previstas nos §§ 11 e 12 deste artigo não serão de
execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.
§ 14. Para fins de cumprimento do disposto nos §§ 11 e 12 deste artigo, os órgãos de
execução deverão observar, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias, cronograma
para análise e verificação de eventuais impedimentos das programações e demais proce-
dimentos necessários à viabilização da execução dos respectivos montantes.
§ 16. Quando a transferência obrigatória da União para a execução da programação pre-
vista nos §§ 11 e 12 deste artigo for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municí-
pios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base
de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de
pessoal de que trata o caput do art. 169.
§ 17. Os restos a pagar provenientes das programações orçamentárias previstas nos §§
11 e 12 poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira até
o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercí-
cio anterior, para as programações das emendas individuais, e até o limite de 0,5% (cinco
décimos por cento), para as programações das emendas de iniciativa de bancada de par-
lamentares de Estado ou do Distrito Federal.

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§ 18. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no


não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamen-
tárias, os montantes previstos nos §§ 11 e 12 deste artigo poderão ser reduzidos em até
a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das demais despesas dis-
cricionárias.
§ 19. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que
observe critérios objetivos e imparciais e que atenda de forma igualitária e impessoal às
emendas apresentadas, independentemente da autoria.
§ 20. As programações de que trata o § 12 deste artigo, quando versarem sobre o início
de investimentos com duração de mais de 1 (um) exercício financeiro ou cuja execução já
tenha sido iniciada, deverão ser objeto de emenda pela mesma bancada estadual, a cada
exercício, até a conclusão da obra ou do empreendimento.

1. (CESPE/TRT-8/TÉCNICO/2016) Julgue o item a seguir.


Conforme a CF, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentá-
rias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais deverão ser apreciados, na forma do
regimento comum, pela Câmara Federal e pelo Tribunal de Contas da União.

Errado.
O erro da assertiva foi colocar TCU no lugar em que deveria constar Senado Federal.

Nível da questão: .

2. (FCC/TRT-21/TÉCNICO/2017) A Constituição Federal, ao tratar dos projetos de lei para


os instrumentos de planejamento orçamentário, estabelece que devem ser apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional. Essa norma constitucional abrange, expres-
samente, a Lei Orçamentária Anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Pluria-
nual e os projetos de lei referentes a
a. restos a pagar.
b. gastos com assistência social.
c. créditos adicionais.
d. suprimento de fundos.
e. dívida ativa.

Letra c.
O caput do artigo 166 da Constituição Federal de 1988 nos diz que os projetos de lei relati-
vos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos CRÉDITOS
ADICIONAIS serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
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regimento comum. Assim, serão somados todos os deputados e senadores (com um voto
para cada, claro) dentro do mesmo lugar (Congresso Nacional) para apreciar e votar esses
projetos de lei, modo típico da forma do regimento comum das duas casas.

Nível da questão: .

3. (VUNESP/PREFEITURA-SP/AUDITOR-CI/2015) Dentro do ciclo orçamentário, a fase


de aprovação é de competência do
a. Tribunal de Contas.
b. Poder Judiciário.
c. Poder Legislativo.
d. Poder Executivo.
e. Banco Central.

Letra c.
Feito o planejamento, o Poder Executivo deve encaminhar ao Poder Legislativo o projeto
de Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO, inovação da Constituição Federal de 1988, que
constitui o elo entre planejamento e orçamento. Em seguida, a proposta para a LOA do
exercício subsequente é encaminhada ao Poder Legislativo, que deve aprová-la após ter
se assegurado de que existe compatibilidade com a LDO e com o PPA.

Nível da questão: .

4. (IBFC/MGS/TÉCNICO/2019/ADAPTADA) Em relação à aprovação do orçamento, julgue:


Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orça-
mento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congres-
so Nacional, na forma de regimento comum.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão: .

5. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:
O PPA e a LDO devem ser aprovados pelo Poder Legislativo.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:
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6. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) Nos termos do


Artigo 166, da Constituição da República Federativa do Brasil, “os projetos de lei relati-
vos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum”. Acerca desses projetos, julgue:
Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados examinar e
emitir parecer sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República.

Certo.
A questão está correta, já que está de acordo com o disposto no § 1º, I, do artigo 166 da
CF/1988, que trata da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Nível da questão:

7. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) Nos termos do


Artigo 166, da Constituição da República Federativa do Brasil, “os projetos de lei relati-
vos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum”. Acerca desses projetos, julgue:
Caberá, exclusivamente, a uma Comissão mista permanente de Senadores e Depu-
tados examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização
orçamentária.

Errado.
Errado, já que a atuação da Comissão Mista de Orçamentos será exercida sem prejuízo da
atuação das demais comissões do Congresso e de suas casas, de acordo com o previsto
no § 1º, II, do artigo 166 da CF/1988.

Nível da questão:

8. (ESAF/MPOG/ANALISTA/2015/ADAPTADA) Sobre o conteúdo, tramitação e prazos


relacionados à elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, julgue:
O parecer da Comissão Mista Permanente de que trata o § 1º do art. 166 da Cons-
tituição Federal restringir-se-á à adequação dos limites a serem obedecidos pela Lei
Orçamentária Anual – LOA.

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Errado.
Na verdade, de acordo com o mencionado dispositivo constitucional, o parecer da CMO
não se limita à adequação dos limites, como mencionado na assertiva.

Nível da questão:

9. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018/ADAPTADA) De acordo com a disciplina atribuída pela


Constituição da República às finanças públicas, julgue:
Sendo de iniciativa do Poder Executivo, o projeto de lei do orçamento anual não poderá
sofrer emendas pelo Poder Legislativo, cabendo a esse apenas, se entender necessá-
rio, aprová-lo com ressalvas a serem encaminhadas à apreciação do Poder Executivo.

Errado.
Na verdade, podem ser apresentadas emendas ao projeto de lei orçamentária anual envia-
do pelo Poder Executivo, conforme artigo 166, § 2º, CF/1988.

Nível da questão:

10. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) A Constituição da


República prevê a apresentação de emendas aos projetos de lei relativos às diretrizes
orçamentárias e ao orçamento anual. Acerca dessas emendas, julgue:
As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e
apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

Certo.

Nível da questão:

11. (FUNDEP/CM/SÃO LOURENÇO/ADVOGADO/2016/ADAPTADA) Sobre a tratativa dos


orçamentos públicos, julgue:
As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual (LOA) ou aos projetos de lei que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o Plano Plu-
rianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Certo.
Afirmativa verdadeira, de acordo com o inciso I do § 3º do artigo 166 da CF/1988, que nos
revela que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modi-
fiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias.

Nível da questão:
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12. (CESPE/TC-DF/PROCURADOR-MP/2021) Considerando a legislação e o entendi-


mento jurisprudencial acerca de direito financeiro e econômico, julgue o item a seguir.
Ao longo da tramitação do projeto de lei orçamentária anual e dos projetos que a modi-
fiquem, podem ser apresentadas emendas, as quais, para serem aprovadas, devem ser
compatíveis com o plano plurianual.

Certo.

Nível da questão:

13. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA-JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) A Constituição da


República prevê a apresentação de emendas aos projetos de lei relativos às diretrizes
orçamentárias e ao orçamento anual. Acerca dessas emendas, julgue:
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem
somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a
lei de diretrizes orçamentárias.

Certo.

Nível da questão:

14. (FGV/CÂMARA-SALVADOR/ESPECIALISTA/2018) O Vereador João, ao analisar o


projeto de Lei Orçamentária Anual apresentado pelo Chefe do Poder Executivo, decidiu
apresentar uma emenda que se mostrava plenamente compatível com o plano pluria-
nual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ocorre que, para apresentá-la, deveria indicar
os recursos necessários. À luz da sistemática constitucional, esses recursos podem
advir da anulação de despesas que digam respeito a:
a. dotações para pessoal;
b. serviço da dívida;
c. programas sociais;
d. transferências tributárias para outros Municípios;
e. dotações para encargo de pessoal.

Letra c.
Com exceção da alternativa C (programas sociais), todas as alternativas estão erradas, já
que são vedações contidas no texto constitucional. Confira o artigo 166, § 3º, II, da nossa
CF/1988, com grifos nossos:

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Art. 166. (...)


II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anu-
lação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Dis-
trito Federal;

Nível da questão: .

15. (FGV/CGM-NITERÓI/ANALISTA/2018) O Prefeito Municipal encaminhou o projeto de lei


orçamentária anual à Câmara Municipal. Para sua surpresa, no texto aprovado, foram
anuladas, parcialmente, as despesas destinadas ao pagamento de pessoal, que permi-
tiriam o cumprimento da lei municipal que aumentara os vencimentos dos servidores,
a partir do exercício financeiro seguinte. Os recursos, por sua vez, foram destinados à
implementação de programas sociais nas áreas de saúde e educação.
À luz da sistemática constitucional, o procedimento da Câmara Municipal está
a. correto, pois esta pode apreciar livremente o projeto de lei orçamentária, podendo
anular e criar as despesas que melhor lhe aprouverem.
b. incorreto, pois os recursos destinados à implementação dos programas sociais não
poderiam resultar da anulação, ainda que parcial, das despesas com pessoal.
c. correto, pois esta somente está autorizada a destinar recursos à implementação de
programas sociais caso resultem da anulação de despesas com pessoal.
d. incorreto, pois o projeto de lei orçamentária anual apresentado pelo chefe do Poder
Executivo não pode sofrer alterações no Legislativo.
e. correto, pois esta somente pode criar uma despesa quando indica os recursos neces-
sários, os quais devem resultar da anulação de outra, qualquer que seja ela.

Letra b.
A CF/1988 veda esse tipo de remanejamento orçamentário em seu art. 166, § 3º, II, “a”.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a. Errado, já que nesse ponto a CF/1988 estabeleceu limites à anulação de despesas.
c. Errado, já que a CF/1988 não autoriza a subtração de despesas de pessoal para a reali-
zação de outras despesas.
d. Errado, já que o Projeto de Lei apresentado pelo Chefe do Poder Executivo pode sofrer
emendas no Legislativo, observados os limites que a própria Constituição impõe (art. 166,
§§ 2º e 3º, CF/1988).
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e. Errado, já que o Projeto de Lei apresentado pelo Chefe do Poder Executivo pode sofrer
emendas no Legislativo, observados os limites que a própria Constituição impõe (art. 166,
§§ 2º e 3º, CF/1988).

Nível da questão: .

16. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) O Chefe do Poder Executivo do Estado Alfa encaminhou


ao Poder Legislativo o projeto de lei orçamentária anual. Enquanto o projeto estava
em discussão na Comissão competente da Assembleia Legislativa, o Governador do
Estado propôs a modificação do projeto. Além disso, foram posteriormente apresenta-
das emendas, no âmbito da Comissão, nas quais era proposta a anulação de despesas
relacionadas à amortização de empréstimos contraídos em exercícios pretéritos, com
a sua redistribuição para outros programas orçamentários relacionados aos direitos
sociais e que eram compatíveis com o plano plurianual. Julgue:
À luz dessa narrativa e da sistemática constitucional, a única irregularidade existente é
a proposta de anulação de dotações destinadas à amortização de empréstimos.

Certo.
Essa medida é incompatível com a vedação do artigo 166, § 3º, II, “b”, da CF/1988, que
compulsoriamente deve ser seguida pelos Estados. Essa emenda não poderia anular des-
pesa oriunda do serviço da dívida pública. A compatibilidade com o plano plurianual é exi-
gida pelo § 4º do artigo 166.

Nível da questão:

17. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) A Constituição da


República prevê a apresentação de emendas aos projetos de lei relativos às diretrizes
orçamentárias e ao orçamento anual. Acerca dessas emendas, julgue:
As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas
quando incompatíveis com o plano plurianual.

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18. (UFG/CM-ANÁPOLIS/ANALISTA/ADM/2017) Em conformidade com a Constituição


Federal de 1988, as emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não pode-
rão ser aprovadas quando incompatíveis com
a. os recursos da Lei Orçamentária Anual (LOA).
b. o Plano Diretor do Município.
c. os recursos para o serviço da dívida.
d. o Plano Plurianual (PPA).

Letra d.

Nível da questão:

19. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA CEX/2021) Com relação aos recursos de acompanha-


mento e modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.
É vedado ao presidente da República propor modificação integral da proposta de lei
orçamentária anual, se uma parte da referida proposta tiver sido aprovada na comissão
mista de orçamentos.

Certo.
Note que o Presidente da República somente pode enviar mensagem ao Congresso Nacio-
nal para propor modificação no PLOA enquanto não tenha sido iniciada a votação da parte
cuja alteração é proposta, na comissão mista de orçamentos. Note que o Presidente quer
propor modificação integral do PLOA, mas uma parte dela já foi aprovada na Comissão
Mista, não sendo, portanto, mais admitida tal mensagem.

Nível da questão:

20. (UFG/PREFEITURA DE JATAÍ/PROCURADOR/2018/ADAPTADA) Julgue:


No tocante às disposições e vedações constitucionais orçamentárias, a Constituição
Federal do Brasil permite o Presidente da República enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificação em projeto de lei relativo ao plano plurianual mesmo
após iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

Errada.
Está errada, já que contradiz o § 5º do artigo 166 da CF/1988 que pode enquanto não
iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

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21. (IBFC/CGE-RN/ANALISTA/2019/ADAPTADA) O ciclo de planejamento e orçamento


público brasileiro é composto por três instrumentos principais: Plano Plurianual (PPA),
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentaria Anual (LOA). Com base no
artigo 165 da Constituição Federal/1988, que normatiza esse assunto, julgue:
O Presidente da República, os governadores dos Estados e do Distrito Federal, bem
como os prefeitos dos Municípios, poderão enviar mensagem ao Congresso Nacional
para propor modificação nos projetos, se a votação ainda não tiver sido iniciada.

Errado.
Quando Chefes do Poder Executivo Estadual e Municipal enviam mensagens para o Legis-
lativo Federal (Congresso Nacional), existe violação do princípio federativo, pois é invasão
da competência de um ente federado em outro. Além disso, a CF/1988 só se refere ao
Presidente da República, não a Governadores e Prefeitos.

Nível da questão:

22. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orça-


mento, julgue o item a seguir.
Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é sufi-
ciente que ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule
despesas de pessoal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências
constitucionais.

Errado.
Na verdade, a assertiva está errada, já que uma emenda ao projeto da LOA ou a um projeto
que o modifique somente pode ser aprovada se respeitadas as seguintes condições:
1) seja compatível com o PPA e com a LDO;
2) indique os recursos necessários. Lembrando que são admitidos apenas os provenientes
de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a. dotações para pessoal e seus encargos;
b. serviço da dívida;
c. transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
3) seja relacionada:
a. com a correção de erros ou omissões; ou
b. com os dispositivos do texto do projeto de lei (a famosa emenda de redação, já que seu
intuito é melhorar o texto).

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Seguindo essa linha de raciocínio, podemos concluir que, além de apresentar a emenda
na Comissão Mista de Orçamentos e de não anular despesas apontadas, ainda precisa
existir compatibilidade com o PPA e com a LDO.

Nível da questão:

23. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015) Julgue o item a seguir.


Em observância ao princípio da separação de poderes, o presidente da República não
poderá propor modificações no projeto de lei relativo ao PPA.

Errado.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

24. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021/ADAPTADA) Julgue o item a seguir.


Após serem elaborados, os projetos de lei orçamentária devem ser enviados ao Po-
der Legislativo, iniciando-se, com isso, a fase de apreciação legislativa do ciclo or-
çamentário.

Certo.
Após a sua elaboração pelo Poder Executivo, o PPA, a LDO e a LOA devem ser enviados
ao Poder Legislativo para aprovação.

Nível da questão:

25. (FUMARC/CM/CONCEIÇÃO DO MD/ADVOGADO/2016/ADAPTADA) A respeito da


ordem financeira constitucionais, especificamente no que tange aos créditos adicio-
nais, julgue:
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei or-
çamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes não poderão ser utilizados
mediante créditos especiais ou suplementares.

Errado.
Afirmativa falsa, já que podem sim ser utilizados por expressa previsão do artigo 166, § 8º,
da CF/1988.

Nível da questão:
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26. (AOCP/FUNDASUS/ANALISTA/2015/ADAPTADA) Sobre a organização constitucional


das finanças públicas, julgue:
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orça-
mentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, con-
forme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com ratificação legislati-
va genérica.

Errado.
De acordo com a CF/1988, em seu artigo 166, § 8º, os recursos que, em decorrência de
veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Nível da questão:

27. (CONSULPLAN/TJ/MG/JUIZ ESTADUAL/2018/ADAPTADA) Julgue:


Se a Câmara Municipal rejeitar o projeto da lei orçamentária anual, por capricho ou
espírito de vindita, o Juízo da Comarca pode, se provocado pelo chefe do Executivo do
Município, determinar, mediante liminar, à Câmara, que reabra a sessão e dê continui-
dade ao exame e votação da matéria, e, ao Município, que adote a lei orçamentária do
ano anterior para manter a máquina administrativa em funcionamento, enquanto aguar-
da a deliberação da Câmara.

Errado.
A assertiva está errada, já que nesse caso a própria Câmara deverá autorizar a execução
provisória do orçamento mediante créditos suplementares ou especiais, até que a proposta
definitiva seja aprovada, conforme manda o artigo 166, § 8º, da CF/1988.

Nível da questão:

28. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) A Emenda Constitucional (EC) nº 86/2015


criou dispositivos para regular a aprovação e a execução de emendas individuais ao
projeto de lei orçamentária. De acordo com os dispositivos da EC nº 86/2015, o limite
para aprovação das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária corresponde a
1,2% da receita corrente líquida:

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a. prevista no projeto de LOA;


b. prevista no projeto de LOA, corrigida pela meta de inflação;
c. realizada no exercício anterior;
d. realizada no exercício anterior, corrigida pela inflação do período;
e. sendo 50% para ações e serviços públicos de saúde.

Letra a.
O limite para aprovação das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária correspon-
de a 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto de LOA.
Você pode ter ficado em dúvida e marcado a alternativa E, uma vez que realmente os
percentuais nela dispostos estão realmente corretos. Entretanto, em questões de múltipla
escolha, temos que escolher a questão MAIS CORRETA, que não deixe nenhuma margem
de dúvida. Note que o enunciado da questão faz menção direta ao fato de que o “limite para
aprovação das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária corresponde a 1,2% da
receita corrente líquida”, ou seja, o examinador pede a melhor alternativa que complete o
enunciado, que no caso é a letra A. Em outras palavras, note que a questão solicita a refe-
rência do limite para aprovação das emendas, que no caso é a prevista no Projeto da LOA.

Nível da questão:

29. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018) De acordo com a disciplina constitucional em maté-


ria de lei orçamentária anual federal,
a. cabe a uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados, dentre outras
competências, examinar e emitir parecer sobre o respectivo projeto de lei e exer-
cer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das
demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas.
b. é vedada a aprovação de emendas parlamentares ao projeto de lei orçamentá-
ria anual na hipótese de os respectivos recursos serem provenientes de anulação
de despesas.
c. os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orça-
mentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, con-
forme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, independentemente de
prévia e específica autorização legislativa.
d. as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária anual serão aprovadas no
limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida pre-
vista no projeto encaminhado pelo Presidente da República, devendo dois terços
desse percentual ser destinado a ações e serviços públicos de saúde.
e. é obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações contidas na Lei
Orçamentária Anual, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos
por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.
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Letra a.
A alternativa A se refere corretamente à chamada Comissão Mista de Planos, Orçamen-
tos Públicos e Fiscalização com papel previsto no artigo 166, § 1º, da CF/1988.
Vamos agora apontar os erros das demais alternativas:
b) Errado, já que a anulação de despesas é hipótese, segundo o artigo 166, § 3º, da
CF/1988, que permite a aprovação de emendas ao projeto de lei orçamentária.
c) Errado, já que é necessária prévia e específica autorização legislativa, nos termos do
artigo 166, § 8º, da nossa Carta Magna.
d) Errado, já que, na verdade, nos termos do artigo 166, § 9º, da CF/1988 metade desse
percentual ser destinado a ações e serviços públicos de saúde, e não dois terços como diz
a alternativa.
e) Errado, já que, de acordo com o artigo 166, § 9º, da CF/1988 a obrigatoriedade é
das emendas parlamentares individuais.

Nível da questão: .

30. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) No que se refere à elaboração de


proposta, à discussão, à votação e à aprovação de lei orçamentária anual (LOA), julgue:
A execução orçamentária e financeira das programações relativas às emendas individu-
ais de parlamentares ao projeto de LOA é facultativa.

Errado.
É de execução obrigatória, conforme disposto no artigo 166, § 11, da CF/1988.

Nível da questão: .

31. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA-JUDICIÁRIO/2017/ADAPTADA) A Constituição da


República prevê a apresentação de emendas aos projetos de lei relativos às diretrizes
orçamentárias e ao orçamento anual. Acerca dessas emendas, julgue:
As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo,
sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de
saúde, não sendo obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações
aprovadas através destas emendas.

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Errado.
Afirmativa errada, já que, de acordo com o § 11 do artigo 166 da CF/1988, incluído
pela Emenda Constitucional n. 86/2015, é obrigatória a execução orçamentária e financeira
das emendas do § 9º (emendas impositivas).

Nível da questão: .

32. (CPCON UEPB/TCONT (PREF SOUSA)/PREF SOUSA/2022) De acordo com o § 4º


do Art. 166 da Constituição Federal de 1988, que trata do projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias, é CORRETO afirmar que:
a. As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias devem incluir as despesas
de capital para o exercício financeiro corrente.
b. As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias poderão ser aprovadas
mesmo quando incompatíveis com o Plano Plurianual.
c. As diretrizes e as metas da Administração Pública Federal devem incluir as despesas
de capital para o exercício financeiro corrente.
d. As diretrizes e prioridades da Administração Pública Federal devem incluir as despe-
sas de capital para o exercício financeiro corrente.
e. As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprova-
das quando incompatíveis com o Plano Plurianual.

Letra e.
Estabelece a Constituição Federal, em seu artigo 166, § 4º, que “As emendas ao projeto
de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com
o plano plurianual”.

Nível da questão:

33. (FCC/AJ TRF4/TRF 4/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2019) À luz da disciplina


constitucional do processo de elaboração de leis orçamentárias,
a. as emendas ao projeto de lei do orçamento anual serão apresentadas e apreciadas
perante a Comissão mista permanente de Deputados e Senadores responsável por
exercer o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária.
b. o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anis-
tias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

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c. o Presidente da República poderá propor modificação nos projetos de lei relativos ao


plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual, desde que não
iniciada a votação do projeto respectivo, na Comissão mista parlamentar permanente.
d. as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Execu-
tivo, sendo que metade deste percentual será destinada a ações de desenvolvimento
e manutenção do ensino.
e. os recursos que, em decorrência de veto ao projeto de lei orçamentária anual, ficarem
sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Letra e.
a) Errada. Estabelece o artigo 166, em seu § 2º, que “As emendas serão apresentadas
na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental,
pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional”.
Assim, a Comissão Mista apenas emitirá parecer, sendo que a apreciação será realizada
pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
b) Errada. É o projeto de lei orçamentária, e não da LDO, que será acompanhado de de-
monstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Art. 165. § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo


regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.

c) Errada. O Presidente pode encaminhar mensagem ao Congresso Nacional propondo


a modificação nos projetos orçamentários enquanto não iniciada a votação na Comissão
Mista. No entanto, a medida é possível até que não tenha sido iniciada a votação, na Co-
missão Mista, da parte cuja alteração é proposta.

Art. 166. § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso


Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquan-
to não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

d) Errada. Ao contrário do que foi afirmado, metade do percentual constitucionalmente es-


tabelecido será destinado a ações e serviços públicos de saúde.

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Art. 166. § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão apro-


vadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente
líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a me-
tade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

e) Certa. Trata-se de previsão do § 8º do artigo 166 da Constituição Federal:

Art. 166. § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do


projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes pode-
rão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementa-
res, com prévia e específica autorização legislativa.

Nível da questão:

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Artigo 166-A

Art. 166-A. As emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei orça-


mentária anual poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios
por meio de:
I – transferência especial; ou
II – transferência com finalidade definida.
§ 1º Os recursos transferidos na forma do caput deste artigo não integrarão a receita do
Estado, do Distrito Federal e dos Municípios para fins de repartição e para o cálculo dos
limites da despesa com pessoal ativo e inativo, nos termos do § 16 do art. 166, e de endi-
vidamento do ente federado, vedada, em qualquer caso, a aplicação dos recursos a que
se refere o caput deste artigo no pagamento de:
I – despesas com pessoal e encargos sociais relativas a ativos e inativos, e com pen-
sionistas; e
II – encargos referentes ao serviço da dívida.
§ 2º Na transferência especial a que se refere o inciso I do caput deste artigo, os recursos:
I – serão repassados diretamente ao ente federado beneficiado, independentemente de
celebração de convênio ou de instrumento congênere;
II – pertencerão ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira; e        
III – serão aplicadas em programações finalísticas das áreas de competência do Poder
Executivo do ente federado beneficiado, observado o disposto no § 5º deste artigo.
§ 3º O ente federado beneficiado da transferência especial a que se refere o inciso I do
caput deste artigo poderá firmar contratos de cooperação técnica para fins de subsidiar o
acompanhamento da execução orçamentária na aplicação dos recursos.
§ 4º Na transferência com finalidade definida a que se refere o inciso II do caput deste
artigo, os recursos serão:        
I – vinculados à programação estabelecida na emenda parlamentar; e        
II – aplicados nas áreas de competência constitucional da União.        
§ 5º Pelo menos 70% (setenta por cento) das transferências especiais de que trata o
inciso I do caput deste artigo deverão ser aplicadas em despesas de capital, observada a
restrição a que se refere o inciso II do § 1º deste artigo.        

1. (UFMT/CONTADOR/2021/ADAPTADA) Em relação à Lei Orçamentária na Constituição


Federal de 1988, julgue:
As emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei orçamentária anu-
al poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios por meio de
transferência especial ou transferência com finalidade definida.

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Constituição Federal

Certo.
Após a EC 105/2019, o parlamentar pode escolher se o dinheiro será transferido com
vinculação a um objeto específico (transferência com finalidade definida) ou para
uso livre (transferência especial) sob certas condições. Em outras palavras, temos
dois tipos de transferências: a especial (no texto original era chamado de “doação”), que
é quando o parlamentar encaminha recursos para o Ente sem destinação específica; e a
com finalidade definida, que é quando a verba vai “carimbada” para um uso determinado.

Nível da questão: .

2. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) Com base no texto da CF e nos princípios e nas


normas do direito financeiro, julgue o item a seguir.
A possibilidade de a emenda parlamentar impositiva alocar recursos a estados e muni-
cípios, por meio da transferência especial constitucional, a qual permite o repasse direto
sem convênio, só é cabível no caso de emenda individual, e não de emenda de bancada.

Certo.
De acordo com o artigo 166-A da CF/1988, as emendas individuais impositivas apresentadas
ao projeto de lei orçamentária anual poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal
e a Municípios por meio de transferência especial ou transferência com finalidade definida.
Assim, de acordo com o artigo 166-A da CF/1988, as emendas individuais, e tão somente
elas, poderão utilizar a alternativa da destinação de recursos do orçamento da União para
Estados, Distrito Federal e Municípios por transferência especial, sem que seja necessário
previamente apresentação de projetos ou convênios.

Nível da questão:

3. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/MP-CONTAS/2021) Por ocasião das discussões a respeito do


projeto de lei orçamentária anual, encaminhado pelo Presidente da República ao Con-
gresso Nacional, os parlamentares dos partidos políticos Alfa e Beta deliberaram que as
emendas individuais impositivas iriam alocar recursos, para os Municípios escolhidos,
por meio de transferência especial. Ao tomar conhecimento dessa deliberação, um jornal
de grande circulação afirmou que essa espécie de transferência (1) exigia a celebração
de convênio ou instrumento congênere para a sua efetivação; (2) pertenceria ao res-
pectivo Município no ato da efetiva transferência financeira; e (3) seria aplicada em pro-
gramações finalísticas das áreas de competência do Poder Executivo municipal, sendo
uma parte em despesas de capital, observados os balizamentos constitucionais. À luz
da sistemática constitucional, é correto afirmar, quanto às informações veiculadas, que:

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a. todas estão corretas.


b. apenas a 1 está correta.
c. apenas a 2 está correta.
d. apenas a 1 e a 3 estão corretas.
e. apenas a 2 e a 3 estão corretas.
Letra e.
Vamos avaliar as informações veiculadas.
1) Incorreta, já que a transferência especial não depende de convênio ou de instrumento
congênere.
2) Correta.
3) Correta.

Nível da questão:

4. (LEGALLE/CONT (CM POA)/CM POA/2022) De acordo com o texto constitucional, as


emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual
poderão alocar recursos, por meio de transferência especial ou transferência com fina-
lidade definida, a:
a. Estados, somente.
b. Municípios, somente.
c. Estados e Distrito Federal, somente.
d. Distrito Federal e Municípios, somente.
e. Estados, Distrito Federal e Municípios.

Letra e.
As emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual po-
derão alocar recursos, por meio de transferência especial ou transferência com finalidade
definida, aos estados, ao Distrito Federal e a municípios.

Nível da questão:

5. (CEBRASPE (CESPE)/DPF/PF/2021) Com base no texto da CF e nos princípios e nas


normas do direito financeiro, julgue o item a seguir.
A possibilidade de a emenda parlamentar impositiva alocar recursos a estados e mu-
nicípios, por meio da transferência especial constitucional, a qual permite o repasse
direto sem convênio, só é cabível no caso de emenda individual, e não de emenda
de bancada.

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Certo.
Apenas por meio de emenda individual é que será possível, por meio de transferência es-
pecial, a alocação de recursos aos estados e municípios.

Art. 166-A. As emendas individuais impositivas apresentadas ao projeto de lei


orçamentária anual poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal e a
Municípios por meio de:
I – transferência especial;

Nível da questão:

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Artigo 167

Art. 167. São vedados:


I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os crédi-
tos orçamentários ou adicionais;
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repar-
tição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária,
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação
de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §
8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e
sem indicação dos recursos correspondentes;
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos
fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir deficit de empresas, funda-
ções e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
X – a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por
antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financei-
ras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios.
XI – a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art.
195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do
regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
XII – na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40, a utiliza-
ção de recursos de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes
dos fundos previstos no art. 249, para a realização de despesas distintas do pagamento
dos benefícios previdenciários do respectivo fundo vinculado àquele regime e das despe-
sas necessárias à sua organização e ao seu funcionamento;

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XIII – a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as sub-


venções pela União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por instituições
financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipótese de des-
cumprimento das regras gerais de organização e de funcionamento de regime próprio de
previdência social.
XIV – a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados
mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução
direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administra-
ção pública.
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob
pena de crime de responsabilidade.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em
que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incor-
porados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, observado o disposto no art. 62.
§ 4º É permitida a vinculação das receitas a que se referem os arts. 155, 156, 157, 158 e
as alíneas “a”, “b”, “d” e “e” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta Constituição
para pagamento de débitos com a União e para prestar-lhe garantia ou contragarantia.
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tec-
nologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legis-
lativa prevista no inciso VI deste artigo.
§ 6º Para fins da apuração ao término do exercício financeiro do cumprimento do limite de
que trata o inciso III do caput deste artigo, as receitas das operações de crédito efetuadas
no contexto da gestão da dívida pública mobiliária federal somente serão consideradas no
exercício financeiro em que for realizada a respectiva despesa.

1. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO/SUPERIOR/2019/ADAPTADA) Julgue:
A legislação que trata da execução do orçamento pelos entes públicos apresenta auto-
rizações e vedações, tendo em vista garantir o cumprimento dos princípios que regem
a administração pública, bem como o equilíbrio financeiro e orçamentário. Uma das au-
torizações refere-se à ao início de programas não incluídos na Lei Orçamentária Anual.

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Constituição Federal

Errado.
Afirmativa falsa, já que o artigo 167, I, da CF/1988 veda o início de programas ou proje-
tos não incluídos na lei orçamentária anual.

Nível da questão:

2. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018-ADAPTADA) No que se refere a vedações constitu-


cionais em matéria orçamentária dispostas nas normas gerais de direito financeiro da
CF, julgue:
O início de programas e projetos não incluídos na LOA é admitido excepcionalmente
pela CF, desde que a sua execução não ultrapasse a previsão orçamentária fixada no
exercício financeiro anterior.

Errado.
Não existe exceção para isso. O início de programas e projetos não incluídos na LOA é
vedado pela CF/1988.

Nível da questão:

3. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO/SUPERIOR/2019/ADAPTADA) Julgue:
A legislação que trata da execução do orçamento pelos entes públicos apresenta autoriza-
ções e vedações, tendo em vista garantir o cumprimento dos princípios que regem a ad-
ministração pública, bem como o equilíbrio financeiro e orçamentário. Uma das autoriza-
ções refere-se à assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários.
Errado.
Afirmativa falsa, já que já que o artigo 167, II, da CF/88 veda a realização de despesas ou a
assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

Nível da questão:

4. (FUMARC/CM/CONCEIÇÃO DO MD/ADVOGADO/2016/ADAPTADA) A respeito dos


orçamentos públicos, julgue:
É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam
os créditos orçamentários, mas permite-se a realização de despesas que ultrapassem
os créditos adicionais.

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Constituição Federal

Errado.
Afirmativa falsa, já que é vedada a realização de despesas que ultrapassem os créditos
orçamentários e os créditos adicionais, conforme a Constituição Federal.

Nível da questão:

5. (IDIB/PREF. JAGUARIBE/AUDITOR FISCAL/2020/ADAPTADA) Julgue a afirmativa a


seguir sobre o Orçamento Público:
É vedada a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários.

Certo.

Nível da questão:

6. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Com relação a déficit público, reforma adminis-


trativa, reforma previdenciária, responsabilidade fiscal, regra de ouro e ordenação de
despesa, julgue o item a seguir.
Define-se regra de ouro como o instrumento de controle dos gastos públicos federais
que estabelece um limite ao crescimento das despesas do governo durante vinte anos.

Errado.
Em conformidade com a literalidade do parágrafo III da CF/1988. Não confunda a regra
de ouro das finanças públicas com o regime de teto de gastos. A regra de ouro deter-
mina que é vedada a realização de operações de crédito que excedam as despesas de
capital, enquanto regime do teto de gastos estabelece um limite ao crescimento das des-
pesas do governo durante vinte anos.

Nível da questão:

7. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) É INCORRETO afirmar que a chamada regra de ouro


a. visa impedir a realização de operações de créditos em excesso ao montante das des-
pesas de capital.
b. impede, se respeitada, o aumento da dívida pública.
c. foi inicialmente lançada na Constituição de 1988 e constou também na redação origi-
nal da Lei Complementar nº 101/2000, embora com algumas diferenças.
d. permite que a maioria absoluta dos deputados estaduais autorize operação de crédito
que exceda o montante das despesas de capital, desde que com finalidade precisa.
e. é importante regra de Direito Financeiro para o equilíbrio das contas públicas.
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Letra b.
A regra de ouro, prevista na CF/1988 (artigo 167, III), veda a realização de operações de
créditos que excedam o montante das despesas de capital. Desse modo, ao custear des-
pesas de capital com operações de crédito, também temos o aumento da dívida, ou seja,
obedecer à regra de ouro não impede o aumento da dívida.

Nível da questão: .

8. (FCC/DPE-BA/DEFENSOR PÚBLICO/2021/ADAPTADA) Julgue:


No que diz respeito ao orçamento público, o princípio da exclusividade diz respeito à lei
orçamentária anual não fixar despesas em montante maior que as receitas previstas.

Errado.
Errado, já que esse é o princípio do equilíbrio, trazido no inciso III do art. 167 da CF/1988.

Nível da questão: .

9. (FGV/PGE-RO/ANALISTA/2015) Determinado Município aprovou a sua lei orçamentá-


ria anual e nela autorizou a realização de obras públicas tidas como necessárias. Con-
siderando a sua precária situação financeira, foi igualmente autorizada a contratação
de empréstimo interno, sendo que metade do valor seria destinado ao pagamento das
referidas obras e a outra metade seria utilizada para as despesas correntes, de caráter
geral, da Administração Pública. À luz dessa narrativa, é correto afirmar que a refe-
rida lei é:
a. constitucional, pois a lei orçamentária é a sede adequada para a previsão da receita
e a autorização da despesa pública.
b. inconstitucional, por afrontar a competência legislativa privativa da União para legislar
sobre direito econômico.
c. constitucional, pois o Município possui competência concorrente para legislar sobre
direito financeiro.
d. inconstitucional, já que a operação de crédito excede o montante das despesas
de capital.
e. constitucional, desde que a operação de crédito a que se refere a lei orçamentária
tenha sido previamente autorizada pelo Senado Federal.

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Letra d.
Questão que aborda a famosa regra de ouro, presente no artigo 167, inciso III, da CF/1988,
que veda a realização de operações de crédito que excedam o montante das despe-
sas de capital, com as ressalvas que ele mesmo estabelece. Note que, de um lado, a
aplicação de metade do valor do empréstimo no pagamento de obras respeita a regra de
ouro, já que as obras são despesas de capital (investimentos). Entretanto, de outra parte, a
aplicação da outra metade em despesas do dia a dia, ou seja, despesas correntes, viola a
regra de ouro. Nesse caso, o município aumentou seu endividamento para pagar despesas
inerentes à própria sua manutenção, o que é proibido em nossa Carta Magna.

Nível da questão:

10. (FUNDATEC/PGE-RS/PROCURADOR/2015/ADAPTADA) Julgue:


É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despe-
sas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou espe-
ciais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
Certo.

Nível da questão:

11. (IBFC/CM ARARAQUARA/ANALISTA/2018/ADAPTADA) Sobre as vedações estabele-


cidas na Constituição Federal relacionadas às finanças e orçamento público, julgue:
É vedada a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos dos Municípios
para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos
para com esta.

Certo.
A nossa Carta Magna em seu artigo 167, § 4º, permitiu a vinculação de receitas próprias
geradas pelos impostos previstos pelo artigo 155 (impostos estaduais) e artigo 156 (im-
postos municipais) dos recursos de que tratam os artigos 157, 158 e 159, I, a e b, e II,
para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos
para com esta.

Nível da questão:

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12. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018/ADAPTADA) Julgue:


Determinado Estado pretende instituir fundo para a melhoria do corpo de bombeiros,
tendo como uma de suas receitas taxa cobrada pelo Estado em razão do poder de
polícia exercido por aquele órgão estadual. Trata-se de pretensão incompatível com a
Constituição Federal, uma vez que é vedada a vinculação de receita tributária a órgão,
fundo ou despesa.

Errado.
Afirmativa falsa, já que a CF/1988 em seu artigo 167, IV, proíbe a vinculação de receita de
impostos, e não de taxas.

Nível da questão:

13. (FCC/PREFEITURA RECIFE/ANALISTA/2019/ADAPTADA) Julgue:


Será compatível com a disciplina das finanças públicas na Constituição Federal a hi-
pótese em que haja vinculação de receitas geradas pelo produto da arrecadação do
imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores pertencente ao Muni-
cípio para o fim de pagamento de débitos do Município para com o próprio Estado.

Errado.
Afirmativa falsa, já que, de acordo com o artigo 167, § 4º, da nossa Constituição Federal
de 1988, é sim permitida a vinculação de tais receitas transferidas na forma do artigo 158,
III, relativas à quota do IPVA pertencente aos municípios para a prestação de garantia ou
contragarantia à União e para pagamento de seus débitos.

Nível da questão:

14. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019/ADAPTADA) Julgue:


A legislação que trata da execução do orçamento pelos entes públicos apresenta auto-
rizações e vedações, tendo em vista garantir o cumprimento dos princípios que regem
a administração pública, bem como o equilíbrio financeiro e orçamentário. Uma das
autorizações refere-se à vinculação de receita de impostos para ações e serviços pú-
blicos de saúde.

Certo.
A vinculação de receita de impostos para ações e serviços públicos de saúde é uma das
ressalvas às vedações previstas no artigo 167, da CF/1988.

Nível da questão:
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15. (UFMT/UFR/CONTADOR/2021) Quais princípios orçamentários admitem exceções


conforme a Constituição Federal de 1988?
a. Transparência e Universalidade.
b. Orçamento Bruto e Exclusividade.
c. Não Vinculação da Receita de Impostos e Anualidade.
d. Não Afetação da Receita de Impostos e Exclusividade.

Letra d.
A resposta correta é a letra D, ou seja, admitem exceções com base constitucional
os princípios orçamentários da Não Afetação da Receita de Impostos e Exclusividade.
Já o princípio da pureza ou exclusividade, previsto no § 8º do art. 165 da CF, estabelece
que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
São ressalvadas a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de
operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias – ARO, nos
termos da lei. A abordagem desse tópico é recorrente em provas.

Nível da questão:

16. (FUNDATEC/PGE-RS/PROCURADOR/2015/ADAPTADA) Julgue:


É permitida a vinculação de receitas do ICMS para a prestação de garantia ou contra-
garantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

17. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020/ADAPTADA) À luz da disciplina das finanças públicas na


Constituição Federal, julgue:
Independe de prévia autorização legislativa a abertura de crédito suplementar, desde
que haja a indicação dos recursos correspondentes.

Errado.
Afirmativa falsa, já que tanto a indicação dos recursos quanto a autorização legislativa são
necessários para abertura de crédito suplementar, nos termos do art. 167, V, da CF/1988.

Nível da questão:
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18. (FUNDATEC/CM ELDORADO DO SUL/ANALISTA/2018/ADAPTADA) Julgue:


A abertura de crédito suplementar ou especial com prévia autorização legislativa e com
a indicação dos recursos correspondentes.

Errado.
A resposta da questão está no artigo 167 da CF/1988. Note que é vedada a abertura de
crédito suplementar ou especial, mas desde que ocorra sem prévia autorização legislativa
e sem indicação dos recursos correspondentes.

Nível da questão:

19. (FCC/TST/ANALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue:


Compatibiliza-se com as normas da Constituição Federal em matéria orçamentária a
abertura de créditos suplementares por ato do Chefe do Poder Executivo, independen-
temente de prévia autorização legislativa, desde que mediante indicação dos recursos
correspondentes.

Errado.
Afirmativa falsa, já que o art. 167, inciso V, da Constituição veda abertura de crédito su-
plementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes.

Nível da questão:

20. (IBFC/CGE-RN/TÉCNICO/2019) Julgue:


Tratando-se de matéria orçamentária, a Constituição veda expressamente a abertura
de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes.

Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

21. (VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR/2019/ADAPTADA) É correto afirmar que a ativi-


dade financeira do Estado deverá respeitar à seguinte regra no Brasil:
É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legis-
lativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

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Certo.
Abordagem recorrente.

Nível da questão:

22. (FUNDATEC/AL-RS/ANALISTA/2018/ADAPTADO) Julgue:


É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma cate-
goria de programação para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e ino-
vação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.

Errado.
A questão aborda o princípio do não estorno ou vedação ao estorno de verbas, que é po-
sitivado no artigo 167, VI da CF/1988. Entretanto, esse princípio tem uma única exceção
constitucional, prevista no § 5º deste mesmo artigo, que foi inserida pela Emenda Consti-
tucional da Ciência, Tecnologia e Inovação, a EC n. 86/2015.

Nível da questão:

23. (FUMARC/CM/CONCEIÇÃO DO MD/ADVOGADO/2016/ADAPTADA) A respeito dos


orçamentos públicos, julgue:
A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência,
tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a
essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autoriza-
ção legislativa.

Certo.
A regra geral é a proibição, sem autorização legislativa, de transposição, remanejamento
ou transferência de recursos de uma categoria de programação para outra. Entretanto,
existe dispensa desta autorização no âmbito da ciência, tecnologia e inovação.

Nível da questão:

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24. (FGV/CÂMARA/SALVADOR/ANALISTA/2018/ADAPTADA) A Secretaria de Finanças do


Município Beta informou ao Prefeito Municipal que dispunha de recursos em conta cor-
rente, mas não seria possível realizar a compra de móveis solicitada. Como justificativa,
esclareceu que as despesas dessa natureza já teriam exaurido os créditos orçamentários
existentes. O Prefeito não acatou a justificativa e determinou a realização da compra, o
que levou ao pedido de exoneração do Secretário, já que este último considerou a ordem
manifestamente ilegal. À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, julgue:
Deve ser reconhecido que a informação do Secretário é correta, pois não podem ser
realizadas despesas excedentes aos créditos orçamentários.
Certo.
Não se esqueça que a nossa CF/1988 veda a realização de operações de crédito para
cobrir despesas (art. 167, III), bem como o remanejamento de créditos orçamentários sem
autorização legislativa (art. 167, VI, CF). Nessa toada, no caso em tela, o Município não
poderia, sem autorização legislativa específica, remanejar recursos para a compra de
móveis solicitada.

Nível da questão:

25. (FUNDATEC/PGE-RS/PROCURADOR/2015/ADAPTADA) Julgue:


Não se admite a transferência de recursos de uma categoria de programação para ou-
tra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

Certo.

Nível da questão:

26. (AOCP/FUNDASUS/ANALISTA/2015/ADAPTADA) Sobre a organização constitucional


das finanças públicas, julgue:
A lei orçamentária anual poderá autorizar a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

Errado.
De acordo com a CF/1988, em seu artigo 167, inciso VII, é proibida a concessão ou utili-
zação de créditos ilimitados.

Nível da questão:

27. (FUNDATEC/CM ELDORADO DO SUL/ANALISTA/2018/ADAPTADA) Julgue:


É possível a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
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Errado.

Nível da questão:

28. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019/ADAPTADA) Julgue:


A legislação que trata da execução do orçamento pelos entes públicos apresenta auto-
rizações e vedações, tendo em vista garantir o cumprimento dos princípios que regem
a administração pública, bem como o equilíbrio financeiro e orçamentário. Uma das
autorizações refere-se à concessão de créditos ilimitados, quando previstos no PPA.

Errado.

Nível da questão:

29. (CESPE/PGE-PB/PROCURADOR/2021) De acordo com as normas de direito finan-


ceiro previstas na Constituição Federal de 1988, julgue:
É possível a utilização, sem autorização legislativa, de recursos do orçamento fiscal
que sejam necessários para cobrir o déficit de empresas estatais prestadoras de servi-
ço público.

Errado.
Situação vedada pela CF/1988 em seu artigo 167, VIII.

Nível da questão:

30. (CESPE/CODEVASF/ASSESSOR JURÍDICO/2021) Considerando as normas de direito


financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, a instituição de fundos de natureza contábil
depende de prévia autorização legislativa.

Certo.
De acordo com CF/1988, a instituição de fundos de qualquer natureza (incluindo a contábil)
depende de prévia autorização legislativa. Isso é cobrado de forma recorrente em provas.

Nível da questão: .

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31. (CESPE/CGM/JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Julgue o item subsequente, relativo ao


sistema tributário, ao sistema financeiro, ao orçamento público e ao controle externo
conforme as disposições da CF.
No âmbito das finanças públicas, é necessária a existência de prévia autorização legis-
lativa para a instituição de fundos de qualquer natureza.

Certo.
Sim, é necessária a existência de prévia autorização legislativa para a instituição de
fundos de qualquer natureza, já que a constituição, em seu artigo 167, inciso IX, veda a
instituição de fundos sem prévia autorização legislativa. Abordagem recorrente.

Nível da questão:

32. (FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR/2018/ADAPTADA) Julgue:


Determinado Estado pretende instituir fundo para a melhoria do corpo de bombeiros,
tendo como uma de suas receitas taxa cobrada pelo Estado em razão do poder de polí-
cia exercido por aquele órgão estadual. Trata-se de pretensão compatível com a Cons-
tituição Federal, devendo o fundo ser instituído mediante prévia autorização legislativa.

Certo.
De acordo com o artigo 167, IX, da nossa CF/1988, fica vedada a instituição de fundo sem
a prévia autorização legislativa, sendo que a instituição de fundo para a melhoria do corpo
de bombeiros, tendo como uma de suas receitas taxa cobrada pelo Estado em razão do
poder de polícia exercido por aquele órgão estadual é uma pretensão compatível com a
Constituição Federal nos termos do seu artigo 145, II.

Nível da questão:

33. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019-ADAPTADA) Julgue:


A Constituição Federal de 1988 veda expressamente a transferência voluntária de re-
cursos financeiros pelo governo estadual para fins de pagamento de despesas com
pessoal ativo dos municípios.
Certo.
Conforme dispõe o artigo 167, X, da CF/1988, é proibida a realização de transferências vo-
luntárias (aquelas feitas por convênios, acordo ou ajuste) da União para os Estados e dos
Estados para os municípios para a realização de despesas correntes de pessoal.

Nível da questão: .
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34. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020/ADAPTADA) À luz da disciplina das finanças públicas na


Constituição Federal, julgue:
É possível a concessão de empréstimos, mediante antecipação de receitas pelo Go-
verno Federal, para pagamento de despesas com pessoal inativo e pensionistas dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Errado.

Nível da questão:

35. (CESPE/PGE-PB/PROCURADOR/2021) De acordo com as normas de direito finan-


ceiro previstas na Constituição Federal de 1988, julgue:
É possível a concessão de empréstimos a estados e municípios que descumpram as
regras gerais de organização ou de funcionamento de regime próprio de previdência
social, se concedidos por instituição financeira federal.

Errado.
Situação vedada pela CF/1988 em seu artigo 167, XIII.

Nível da questão:

36. (CESPE/PGE-PB/PROCURADOR/2021) De acordo com as normas de direito finan-


ceiro previstas na Constituição Federal de 1988, julgue:
É possível a criação de fundo público cujos objetivos possam ser alcançados mediante
a execução direta por programação orçamentária e financeira de órgão da administra-
ção pública.

Errado.
Situação vedada pela CF/1988, em seu artigo 167, XIV.

Nível da questão:

37. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o item a seguir, acerca de despe-


sas públicas.
Nenhum investimento poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual ou
sem lei que autorize a sua inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

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Errado.
Resposta na literalidade do parágrafo 1º do artigo 167 da CF/1988. Note, portanto, que
não é qualquer investimento, mas apenas o investimento cuja execução ultrapasse um
exercício financeiro que não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Nível da questão:

38. (FCC/DPE-AM/ASSISTENTE/2018) Considere que o projeto de lei orçamentária anual


apresentado pela União tenha contemplado dotações para investimento em projeto cuja
duração supere um exercício financeiro. De acordo com as disposições constitucionais
e legais que disciplinam a matéria, tal circunstância
a. é expressamente vedada, em face do princípio da anualidade.
b. é possível, se houver previsão no Plano Plurianual.
c. é viável, mas apenas para as áreas da saúde e educação.
d. é vedada, salvo autorização expressa na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e. somente é possível no último ano do mandato presidencial.

Letra b.
Na verdade, é possível contemplar dotações para investimento em projeto cuja duração
supere um exercício financeiro, se houver previsão no plano plurianual, conforme previsto
no § 1º do art. 167 da Constituição.

Nível da questão:

39. (AOCP/SUSIPE/TÉCNICO/2018) Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta.


A Constituição Federal de 1988 determina que “Nenhum investimento cuja exe-
cução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão
_____________________, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade”.
a. no Plano Plurianual
b. na Lei de Diretrizes Orçamentárias
c. na Lei de Orçamento Anual
d. no Balanço Financeiro
e. no Balanço Orçamentário

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Letra a.

Nível da questão:

40. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) De acordo com a Constituição da República, sob


pena de crime de responsabilidade, nenhum investimento, cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão
a. nas diretrizes orçamentárias.
b. no plano plurianual.
c. no anexo de metas fiscais.
d. no orçamento anual.
e. no orçamento bianual.

Letra b.

Nível da questão:

41. (IDIB/PREF. JAGUARIBE/AUDITOR FISCAL/2020/ADAPTADA) Julgue a afirmativa a


seguir sobre o Orçamento Público:
Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos seis meses
daquele exercício, caso em que serão incorporados ao orçamento do exercício finan-
ceiro subsequente.

Errado.
Afirmativa falsa, já que não são seis meses, mas sim quatro meses.

Nível da questão:

42. (CESPE/PGDF/ANALISTA-JURÍDICO/2021) Acerca dos mecanismos de administração


do orçamento, julgue o item que se segue.
O crédito especial é o único tipo de crédito adicional cuja vigência fica restrita ao exer-
cício financeiro em que for aberto, independentemente das circunstâncias.

Errado.
Na verdade, o crédito suplementar é o único em que a vigência fica restrita ao exercício
financeiro em que for aberto. Os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos.

Nível da questão: .
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43. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Considerando as regras constitucionais de direito


financeiro, julgue o item a seguir.
O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses
do exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte,
desde que respeitado o limite do seu saldo.
Certo.
Guarde que apenas os créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos no exer-
cício seguinte, desde que sejam abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro,
sendo incorporados no orçamento seguinte no limite do seu saldo.

Nível da questão:

44. (CESPE/PGDF/TÉCNICO/2021) Considerando os princípios e a execução orçamentá-


rios, bem como a composição orçamentária do DF, julgue o item a seguir.
Situação hipotética: Um ente, ao final do exercício, apresenta a seguinte situação
financeira:
• insuficiência de arrecadação (saldo negativo das diferenças acumuladas, ao longo do
exercício, entre a receita prevista e a realizada): R$ 55.000;
• créditos extraordinários autorizados em agosto e não utilizados durante o exercício:
R$ 40.000;
• déficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: R$ 25.000.
Assertiva: Nessa situação, o ente deverá reabrir o crédito extraordinário até o valor de
R$ 40.000.

Errado.
Note que, como o mencionado crédito extraordinário foi aberto em agosto, não poderá ser
reaberto no exercício seguinte, já que se pode admitir a reabertura dos créditos especiais
e extraordinários abertos nos quatro últimos meses do ano (setembro, outubro, novembro
e dezembro).

Nível da questão:

45. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021) A lei orçamentária anual (LOA) de 2020 de determi-


nado estado da Federação, em sua dotação inicial, não havia considerado qualquer
recurso para ser utilizado para a aquisição de testes rápidos para detecção de covid-19.
Em fevereiro de 2020, contudo, o referido estado autorizou, por meio de créditos adi-
cionais, grande montante de recursos para a aquisição de testes rápidos e para outras
despesas relacionadas à calamidade pública causada pela referida doença.

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Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na


legislação vigente.
Considerando-se a inexistência de créditos ordinários na LOA de 2020 e a situação
de calamidade pública, os referidos créditos adicionais devem ser classificados como
extraordinários.

Certo.
Os créditos adicionais extraordinários são aqueles usados para despesas imprevisíveis e
urgentes, como as decorrentes de uma calamidade pública (como é o caso do COVID-19),
de uma eventual comoção interna ou até mesmo de uma guerra.

Nível da questão:

46. (CONSULPLAN/PREF. PATOS DE MINAS/ADVOGADO/2015/ADAPTADA) Julgue:


Nos termos da Constituição da República, quanto às normas aplicáveis ao orçamento
público, é correto afirmar que a abertura de crédito extraordinário somente será admiti-
da para atender a despesas previsíveis, como as despesas com pessoal ativo e inativo.

Errado.
A abertura de crédito extraordinário é exclusiva para despesas imprevisíveis e urgentes,
nos termos do art. 167, § 3º, da CF/1988.

Nível da questão:

47. (FUMARC/CM CONCEIÇÃO DO MD/ADVOGADO/2016/ADAPTADA) A respeito dos


orçamentos públicos, julgue:
A abertura de crédito extraordinário somente será admitida após autorização prévia do
Poder Legislativo e desde que para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como
as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Errado.
Afirmativa falsa, já que os créditos extraordinários não necessitam de autorização legisla-
tiva, podendo ser abertos via medida provisória.

Nível da questão:

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48. (FGV/SEPOG-RO/ANALISTA/2017/ADAPTADA) Com relação às vedações orçamentá-


rias constitucionais, julgue:
Para fazer frente a uma calamidade pública, por meio de Medida Provisória, é possível
a abertura de crédito extraordinário.

Certo.
Verdadeira, já que, para fazer frente a uma calamidade pública, por meio de Medida Pro-
visória, é possível a abertura de crédito extraordinário, conforme dispõe o parágrafo 3º do
artigo 167 da nossa Carta Magna.

Nível da questão:

49. (FGV/OAB/EXAME ANUAL/2021) Diante das intensas chuvas que atingiram o Estado
Alfa, que se encontra em situação de calamidade pública, o Presidente da República,
ante a relevância e urgência latentes, edita a Medida Provisória nº XX/19, determinando
a abertura de crédito extraordinário para atender às despesas imprevisíveis a serem rea-
lizadas pela União, em decorrência do referido desastre natural. A partir da situação hipo-
tética narrada, com base no texto constitucional vigente, assinale a afirmativa correta.
a. A Constituição de 1988 veda, em absoluto, a edição de ato normativo dessa natureza
sobre matéria orçamentária, de modo que a abertura de crédito extraordinário deve
ser feita por meio de lei ordinária de iniciativa do Chefe do Executivo.
b. A Constituição de 1988 veda a edição de ato normativo dessa natureza em matéria
de orçamento e créditos adicionais e suplementares, mas ressalva a possibilidade de
abertura de crédito extraordinário para atender a despesas imprevisíveis e urgentes,
como as decorrentes de calamidade pública.
c. O ato normativo editado afronta o princípio constitucional da anterioridade orçamen-
tária, o qual impede quaisquer modificações nas leis orçamentárias após sua aprova-
ção pelo Congresso Nacional e consequente promulgação presidencial.
d. O ato normativo editado é harmônico com a ordem constitucional, que autoriza a
edição de medidas provisórias que versem sobre planos plurianuais, diretrizes orça-
mentárias, orçamento e créditos adicionais, suplementares e extraordinários, desde
que haja motivação razoável.

Letra b.
A nossa Carta Magna, em seu artigo 62, apresenta um rol de matérias que não podem ser
veiculadas por medidas provisórias. Confira:

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá


adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao
Congresso Nacional.               
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§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:                


I – relativa a: (...)
d. planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;    

Entretanto, na parte final da alínea “d”, temos uma ressalva. Então vamos ao mencionado
dispositivo:

Art. 167. São vedados: (...)


§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção in-
terna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

Assim, para crédito extraordinário, que tem como pressuposto para sua abertura a existên-
cia de relevância e urgência (além da imprevisibilidade), a MP pode ser usada.

Nível da questão: .

50. (FUNDATEC/PGE-RS/PROCURADOR/2015/ADAPTADA) Julgue:


É permitida a vinculação de receitas do ICMS para a prestação de garantia ou contra-
garantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

Certo.
Em conformidade com o § 4º do artigo 167 da CF/1988.

Nível da questão:

51. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020/ADAPTADA) À luz da disciplina das finanças públicas na


Constituição Federal, julgue:
Independe de prévia autorização legislativa a transferência de recursos de uma catego-
ria de programação para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e ino-
vação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.

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Certo.
Está de acordo com o § 5º, art. 167 da CF/1988, incluído pela Emenda Constitucional n. 85
de 2015, que acrescentou a possibilidade de transferência entre categorias de programa-
ção orçamentária no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, sem neces-
sidade de prévia autorização legislativa.

Nível da questão:

52. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o


próximo item.
É dispensável a prévia autorização legislativa para a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e
inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.

Certo.
A EC n. 85/2015 incluiu o § 5º no artigo 167 da CF/1988, que é uma exceção à vedação do
inciso VI, especificamente para as atividades de ciência, tecnologia e inovação, com base
na ideia de que essa área precisa de um pouco mais de flexibilidade que as demais.

Nível da questão:

53. (CESPE/EMAP/ANALISTA/2018) No que se refere ao estabelecido pela Constituição


Federal de 1988 sobre programação financeira e orçamentária, julgue o seguinte item.
A concessão ou o remanejamento de recursos orçamentários de uma categoria de pro-
gramação para outra, no âmbito das atividades de inovação, está sujeita à prévia auto-
rização legislativa.

Errado.
Para essa responder a essa questão, precisamos conhecer a Emenda Constitucional n.
85/2015, que incluiu o § 5º no art. 167 da Constituição, introduzindo uma exceção à restri-
ção do inciso VI. Guarde que essa mudança foi introduzida com o fito de não atrapalhar as
pesquisas e trabalhos realizados no âmbito científico, que podem exigir alterações rápidas
nos projetos financiados com recursos públicos, e que não podem aguardar autorização
legislativa. Isso é cobrado em provas de forma recorrente.

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54. (SELECON/ANA LEG (CM CUIABÁ)/CM CUIABÁ/2021) Nos termos da Constituição


Federal, é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante
das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas com finalidade precisa, aprovadas
pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, mediante créditos especiais ou:
a. garantidos
b. transpostos
c. previstos
d. suplementares

Letra d.
O texto constitucional estabelece que é vedada a realização de operações de créditos que
excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas com finalidade
precisa, aprovadas pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, mediante créditos espe-
ciais ou suplementares.

Art. 167. São vedados:


III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das des-
pesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares
ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maio-
ria absoluta;

Nível da questão: .

55. (FCC/APE (TCE-RS)/TCE-RS/ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU DE EMPRESAS/2018)


A Constituição de certo Estado prevê a instituição de fundo de despesa voltado para
custear a construção de casas populares, constituído por 0,4% da arrecadação de
impostos de competência estadual. De modo semelhante, lei desse mesmo Estado
destina 0,7% da receita da arrecadação de impostos de competência estadual para
fundo de despesa voltado para o combate ao desemprego.
A vinculação de receita de impostos estabelecida
a. em ambos os atos normativos é compatível com a Constituição Federal, que permite
a vinculação de receita de impostos para fins sociais.
b. na Lei Estadual é compatível com a Constituição Federal, mas não a vinculação pre-
vista na Constituição Estadual.
c. na Constituição Estadual é compatível com a Constituição Federal, mas a Lei Esta-
dual não poderia vincular receita de impostos ao fundo nela previsto.
d. em ambos os atos normativos é incompatível com a Constituição Federal, uma vez
que é vedada a vinculação de receita de impostos a fundos como os referidos.
e. na Constituição Estadual é compatível com a Constituição Federal, mas a Lei Esta-
dual não poderia vincular mais de 0,5% da receita de impostos ao fundo nela previsto.
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Letra d.
Ambos os fundos mencionados pela questão não estão dentre as exceções à regra da
vedação da vinculação da receita de impostos. Consequentemente, ambos os atos norma-
tivos são incompatíveis com a Constituição Federal.

Art. 167. São vedados:


IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas
a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts.
158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde,
para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades
da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198,
§ 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por an-
tecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º
deste artigo;

Nível da questão: .

56. (FCC/AJ TST/TST/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) A União pretende


cobrir deficit apresentado por empresa pública federal mediante utilização de recursos
do orçamento fiscal. A realização dessa despesa, todavia, não foi prevista na lei orça-
mentária vigente. Considerando as disposições da Constituição Federal, a União
a. não poderá cobrir o deficit tal como pretendido, uma vez que a despesa não foi prevista
na lei orçamentária, excedendo, portanto, os créditos orçamentários, sendo inconsti-
tucional eventual autorização legislativa que permita a execução dessa medida.
b. não poderá cobrir o deficit tal como pretendido, uma vez que é vedado à União cobrir
o deficit de empresas públicas, sendo inconstitucional eventual autorização legislativa
que permita a execução dessa medida.
c. não poderá cobrir o deficit tal como pretendido, uma vez que é vedada a utilização de
recursos do orçamento fiscal para a finalidade desejada pela União, sendo inconstitu-
cional eventual autorização legislativa que permita a execução dessa medida.
d. poderá cobrir o deficit tal como pretendido, mediante edição de decreto de abertura
de crédito suplementar, independentemente de autorização legislativa específica.
e. poderá cobrir o deficit tal como pretendido, mediante autorização legislativa específica.

Letra e.
Como regra geral, é vedada a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade
social para suprir necessidade ou cobrir deficit de empresas, fundações e fundos. Caso,
contudo, ocorra a autorização legislativa específica, a utilização será possível.
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Art. 167. São vedados:


VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orça-
mentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir deficit de
empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

Na situação narrada pela questão, a União poderá utilizar recursos do orçamento fiscal
para cobrir deficit apresentado por empresa pública federal. Para isso, há a necessidade
de autorização legislativa específica.

Nível da questão:

57. (FCC/AFRE SC/SEF SC/GESTÃO TRIBUTÁRIA/2018) Determinado Estado pretende


instituir fundo para a melhoria do corpo de bombeiros, tendo como uma de suas recei-
tas taxa cobrada pelo Estado em razão do poder de polícia exercido por aquele órgão
estadual. Trata-se de pretensão
a. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que é vedada a vinculação de
receita tributária a órgão, fundo ou despesa.
b. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que a arrecadação de taxa não
pode ser vinculada a órgão, fundo ou despesa, mas apenas a arrecadação de impos-
tos para os fins previstos na Constituição Federal.
c. compatível com a Constituição Federal, devendo o fundo ser instituído mediante
prévia autorização legislativa.
d. incompatível com a Constituição Federal, uma vez que é vedada a vinculação da
arrecadação de taxa a órgão, fundo ou despesa até 31 de dezembro de 2023.
e. compatível com a Constituição Federal, podendo o fundo ser constituído por decreto,
independentemente de autorização legislativa.

Letra c.
Para que o fundo em questão seja instituído, deve ele contar com a autorização legislativa.
Após a autorização, o fundo será instituído por meio de lei.

Art. 167. São vedados:


IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
Sendo assim, a situação mencionada pela questão é compatível com a Consti-
tuição Federal, havendo a necessidade, conforme já informado, de autorização
legislativa.

Nível da questão:
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58. (CEBRASPE (CESPE)/PROC MUN (BOA VISTA)/PREF BOA VISTA/2019) Relativa-


mente às normas constitucionais aplicáveis aos orçamentos, julgue o seguinte item.
Desde que autorizados por lei específica, os estados podem realizar transferência vo-
luntária de recursos financeiros para realizar o pagamento de despesas com pessoal
ativo dos municípios.

Errado.
No caso, estamos diante de uma vedação expressamente prevista no texto da Constitui-
ção Federal.

Art. 167. São vedados:


X – a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, in-
clusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas
instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inati-
vo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Nível da questão:

59. (PROGEPE UFPE/TEC (UFRPE)/UFRPE/CONTABILIDADE/2022) Considerando o


que dispõe o Art. 167, § 3.º da Constituição Federal, a abertura de crédito extraordiná-
rio somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as
decorrentes de
a. insuficiência de dotação.
b. aumento de juros.
c. comoção interna.
d. emendas do relator.
e. emendas de bancada.

Letra c.
A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas impre-
visíveis e urgentes, como as decorrentes de comoção interna.

Art. 167. § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para


atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, co-
moção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

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60. (CEBRASPE (CESPE)/AUD CE (TCE-PA)/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/DIREITO/2016)


À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o próximo item.
É dispensável a prévia autorização legislativa para a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e
inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções.

Certo.
A questão versa sobre uma das exceções à regra da impossibilidade de transferência de
recursos de uma categoria de programação para outra sem prévia autorização do Poder
Legislativo.
No caso das atividades de ciência, tecnologia e inovação, a transferência poderá ser reali-
zada, diretamente, por ato do Poder Executivo.

Art. 167. § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de


uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das
atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os
resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Exe-
cutivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso
VI deste artigo.

Nível da questão:

61. (CEBRASPE (CESPE)/ANA PORT III (EMAP)/EMAP/JURÍDICA/2018) No que se refere


ao estabelecido pela Constituição Federal de 1988 sobre programação financeira e
orçamentária, julgue o seguinte item.
A concessão ou o remanejamento de recursos orçamentários de uma categoria de pro-
gramação para outra, no âmbito das atividades de inovação, está sujeita à prévia auto-
rização legislativa.

Errado.
Como regra geral, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de re-
cursos de uma categoria de programação para outra sem a prévia autorização legislativa.

Art. 167. São vedados:


VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia au-
torização legislativa;

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No entanto, após a entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 85/2015, passamos a


contar com uma exceção a essa regra. Logo, é incorreto afirmar que as medidas depen-
dem, obrigatoriamente, de autorização legislativa.

Art. 167. § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de


uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito
das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os
resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Execu-
tivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI
deste artigo.

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Artigo 167-A

Art. 167-A. Apurado que, no período de 12 (doze) meses, a relação entre despesas cor-
rentes e receitas correntes supera 95% (noventa e cinco por cento), no âmbito dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municípios, é facultado aos Poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e à Defensoria Pública do ente,
enquanto permanecer a situação, aplicar o mecanismo de ajuste fiscal de vedação da:
I – concessão, a qualquer título, de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remu-
neração de membros de Poder ou de órgão, de servidores e empregados públicos e de
militares, exceto dos derivados de sentença judicial transitada em julgado ou de determi-
nação legal anterior ao início da aplicação das medidas de que trata este artigo;
II – criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa;       
III – alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
IV – admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas:
a) as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento
de despesa;
b) as reposições decorrentes de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios;      
c) as contratações temporárias de que trata o inciso IX do caput do art. 37 desta Cons-
tituição; e
d) as reposições de temporários para prestação de serviço militar e de alunos de órgãos
de formação de militares;      
V – realização de concurso público, exceto para as reposições de vacâncias previstas no
inciso IV deste caput;     

1. (CESPE/TELEBRAS/ADVOGADO/2022) Com base na Constituição Federal de 1988,


julgue o item subsequente.
Apurado que, no período de doze meses, a relação entre despesas correntes e receitas
correntes supera 95% (noventa e cinco por cento), no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, é facultado aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e à Defensoria Pública do ente, enquanto
permanecer a situação, aplicar o mecanismo de ajuste fiscal de vedação da realização
de concurso público, sem exceções.

Errado.
Na verdade, o artigo 167-A, introduzido pela Emenda Constitucional n. 109/221, em seu
inciso V, excepciona da vedação de realização de concursos as vacâncias de cargos e
funções previstas no inciso IV.

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VI – criação ou majoração de auxílios, vantagens, bônus, abonos, verbas de represen-


tação ou benefícios de qualquer natureza, inclusive os de cunho indenizatório, em favor
de membros de Poder, do Ministério Público ou da Defensoria Pública e de servidores e
empregados públicos e de militares, ou ainda de seus dependentes, exceto quando deri-
vados de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior ao
início da aplicação das medidas de que trata este artigo;
VII – criação de despesa obrigatória;      
VIII – adoção de medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação
da inflação, observada a preservação do poder aquisitivo referida no inciso IV do caput do
art. 7º desta Constituição;      
IX – criação ou expansão de programas e linhas de financiamento, bem como remissão,
renegociação ou refinanciamento de dívidas que impliquem ampliação das despesas com
subsídios e subvenções;      
X – concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária.       

2. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) O Estado Alfa apurou que, em período de 12 meses,


sua receita corrente foi de 10 bilhões de reais, e sua despesa corrente de 9,6 bilhões
de reais. Tal Estado deseja contrair empréstimo com a União. Diante desse cenário, o
Estado poderá realizar sem que seja impedido de fazer tal empréstimo:
a. concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária.
b. refinanciamento de dívidas que implique ampliação das despesas.
c. alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa.
d. reposições decorrentes de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios.
e. criação de despesa obrigatória.

Letra d.
A resposta está no artigo 167-A da CF/1988. Vamos correlacionar as alternativas aos seus
dispositivos:

Art. 167-A. Apurado que, no período de 12 (doze) meses, a relação entre des-
pesas correntes e receitas correntes supera 95% (noventa e cinco por cen-
to), no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, é facultado aos
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público, ao Tribunal de
Contas e à Defensoria Pública do ente, enquanto permanecer a situação, aplicar
o mecanismo de ajuste fiscal de vedação da: (Incluído pela Emenda Constitu-
cional nº 109, de 2021)
I – concessão, a qualquer título, de vantagem, aumento, reajuste ou adequação
de remuneração de membros de Poder ou de órgão, de servidores e empregados
públicos e de militares, exceto dos derivados de sentença judicial transitada em
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julgado ou de determinação legal anterior ao início da aplicação das medidas de


que trata este artigo;
II – criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa;
III – alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; (Letra C)
IV – admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas:
a. as reposições de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de
despesa;   
b. as reposições decorrentes de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios;  
c. as contratações temporárias de que trata o inciso IX do caput do art. 37 desta
Constituição; e
d. as reposições de temporários para prestação de serviço militar e de alunos de
órgãos de formação de militares;
V – realização de concurso público, exceto para as reposições de vacâncias pre-
vistas no inciso IV deste caput;   
VI – criação ou majoração de auxílios, vantagens, bônus, abonos, verbas de re-
presentação ou benefícios de qualquer natureza, inclusive os de cunho indeni-
zatório, em favor de membros de Poder, do Ministério Público ou da Defensoria
Pública e de servidores e empregados públicos e de militares, ou ainda de seus
dependentes, exceto quando derivados de sentença judicial transitada em julgado
ou de determinação legal anterior ao início da aplicação das medidas de que trata
este artigo;
VII – criação de despesa obrigatória; (Letra E)
VIII – adoção de medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da
variação da inflação, observada a preservação do poder aquisitivo referida no in-
ciso IV do caput do art. 7º desta Constituição;   
IX – criação ou expansão de programas e linhas de financiamento, bem como
remissão, renegociação ou refinanciamento de dívidas que impliquem amplia-
ção das despesas com subsídios e subvenções; (Letra B)
X – concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributá-
ria. (Letra A)

Note que não existe vedação para as reposições decorrentes de vacâncias de cargos efe-
tivos ou vitalícios.

Nível da questão:

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§ 1º Apurado que a despesa corrente supera 85% (oitenta e cinco por cento) da receita
corrente, sem exceder o percentual mencionado no caput deste artigo, as medidas nele
indicadas podem ser, no todo ou em parte, implementadas por atos do Chefe do Poder
Executivo com vigência imediata, facultado aos demais Poderes e órgãos autônomos
implementá-las em seus respectivos âmbitos.       
§ 2º O ato de que trata o § 1º deste artigo deve ser submetido, em regime de urgência, à
apreciação do Poder Legislativo.
§ 3º O ato perde a eficácia, reconhecida a validade dos atos praticados na sua vigên-
cia, quando:
I – rejeitado pelo Poder Legislativo;       
II – transcorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias sem que se ultime a sua
apreciação; ou
III – apurado que não mais se verifica a hipótese prevista no § 1º deste artigo, mesmo
após a sua aprovação pelo Poder Legislativo.
§ 4º A apuração referida neste artigo deve ser realizada bimestralmente.       
§ 5º As disposições de que trata este artigo:       
I – não constituem obrigação de pagamento futuro pelo ente da Federação ou direitos de
outrem sobre o erário
II – não revogam, dispensam ou suspendem o cumprimento de dispositivos constitucio-
nais e legais que disponham sobre metas fiscais ou limites máximos de despesas.
§ 6º Ocorrendo a hipótese de que trata o caput deste artigo, até que todas as medidas
nele previstas tenham sido adotadas por todos os Poderes e órgãos nele mencionados,
de acordo com declaração do respectivo Tribunal de Contas, é vedada:
I – a concessão, por qualquer outro ente da Federação, de garantias ao ente envolvido;       
II – a tomada de operação de crédito por parte do ente envolvido com outro ente da Fede-
ração, diretamente ou por intermédio de seus fundos, autarquias, fundações ou empresas
estatais dependentes, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou posterga-
ção de dívida contraída anteriormente, ressalvados os financiamentos destinados a proje-
tos específicos celebrados na forma de operações típicas das agências financeiras oficiais
de fomento.

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Artigo 167-B

Art. 167-B. Durante a vigência de estado de calamidade pública de âmbito nacional,


decretado pelo Congresso Nacional por iniciativa privativa do Presidente da República, a
União deve adotar regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para atender
às necessidades dele decorrentes, somente naquilo em que a urgência for incompatível
com o regime regular, nos termos definidos nos arts. 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G
desta Constituição.

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Artigo 167-C

Art. 167-C. Com o propósito exclusivo de enfrentamento da calamidade pública e de seus


efeitos sociais e econômicos, no seu período de duração, o Poder Executivo federal pode
adotar processos simplificados de contratação de pessoal, em caráter temporário e emer-
gencial, e de obras, serviços e compras que assegurem, quando possível, competição e
igualdade de condições a todos os concorrentes, dispensada a observância do § 1º do art.
169 na contratação de que trata o inciso IX do caput do art. 37 desta Constituição, limi-
tada a dispensa às situações de que trata o referido inciso, sem prejuízo do controle dos
órgãos competentes.

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Artigo 167-D

Art. 167-D. As proposições legislativas e os atos do Poder Executivo com propósito exclu-
sivo de enfrentar a calamidade e suas consequências sociais e econômicas, com vigência
e efeitos restritos à sua duração, desde que não impliquem despesa obrigatória de caráter
continuado, ficam dispensados da observância das limitações legais quanto à criação, à
expansão ou ao aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de des-
pesa e à concessão ou à ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da
qual decorra renúncia de receita.       
Parágrafo único. Durante a vigência da calamidade pública de âmbito nacional de que
trata o art. 167-B, não se aplica o disposto no § 3º do art. 195 desta Constituição.

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Artigo 167-E

Art. 167-E. Fica dispensada, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore
a calamidade pública de âmbito nacional, a observância do inciso III do caput do art. 167
desta Constituição.

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Artigo 167-F

Art. 167-F. Durante a vigência da calamidade pública de âmbito nacional de que trata o
art. 167-B desta Constituição:       
I – são dispensados, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore a cala-
midade pública, os limites, as condições e demais restrições aplicáveis à União para a
contratação de operações de crédito, bem como sua verificação;
II – o superávit financeiro apurado em 31 de dezembro do ano imediatamente anterior ao
reconhecimento pode ser destinado à cobertura de despesas oriundas das medidas de
combate à calamidade pública de âmbito nacional e ao pagamento da dívida pública.
§ 1º Lei complementar pode definir outras suspensões, dispensas e afastamentos aplicá-
veis durante a vigência do estado de calamidade pública de âmbito nacional.       
§ 2º O disposto no inciso II do caput deste artigo não se aplica às fontes de recursos:       
I – decorrentes de repartição de receitas a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios;      
II – decorrentes das vinculações estabelecidas pelos arts. 195, 198, 201, 212, 212-A e
239 desta Constituição;       
III – destinadas ao registro de receitas oriundas da arrecadação de doações ou de
empréstimos compulsórios, de transferências recebidas para o atendimento de finalidades
determinadas ou das receitas de capital produto de operações de financiamento celebra-
das com finalidades contratualmente determinadas.

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Artigo 167-G

Art. 167-G. Na hipótese de que trata o art. 167-B, aplicam-se à União, até o término da
calamidade pública, as vedações previstas no art. 167-A desta Constituição.       
§ 1º Na hipótese de medidas de combate à calamidade pública cuja vigência e efeitos não
ultrapassem a sua duração, não se aplicam as vedações referidas nos incisos II, IV, VII, IX
e X do caput do art. 167-A desta Constituição.      
§ 2º Na hipótese de que trata o art. 167-B, não se aplica a alínea “c” do inciso I do caput
do art. 159 desta Constituição, devendo a transferência a que se refere aquele dispositivo
ser efetuada nos mesmos montantes transferidos no exercício anterior à decretação da
calamidade.       
§ 3º É facultada aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a aplicação das veda-
ções referidas no caput, nos termos deste artigo, e, até que as tenham adotado na inte-
gralidade, estarão submetidos às restrições do § 6º do art. 167-A desta Constituição,
enquanto perdurarem seus efeitos para a União.   

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Artigo 168

Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os cré-


ditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judici-
ário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de
cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 1º É vedada a transferência a fundos de recursos financeiros oriundos de repasses
duodecimais.
§ 2º O saldo financeiro decorrente dos recursos entregues na forma do caput deste artigo
deve ser restituído ao caixa único do Tesouro do ente federativo, ou terá seu valor dedu-
zido das primeiras parcelas duodecimais do exercício seguinte.

1. (IBFC/TCM-RJ/AUDITOR/2016-ADAPTADA) Acerca das normas previstas na Consti-


tuição Federal sobre os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, julgue:
Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos
suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário,
do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de
cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar.

Certo.
A questão exigiu apenas conhecimento literal da nossa Carta Magna. De acordo com o
artigo 168, caput, da nossa CF/1988, os recursos correspondentes às dotações orçamen-
tárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão
entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma de lei complementar.

Nível da questão:

2. (CEBRASPE (CESPE)/DP DF/DP DF/2013) Considerando as disposições da CF sobre


os orçamentos e as finanças públicas, julgue o item subsecutivo.
Os recursos orçamentários destinados aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao MP
e à DP devem ser entregues pelo Poder Executivo, em duodécimos, até o dia vinte
de cada mês.

Certo.
Trata-se da forma como os recursos são repassados pelo Poder Executivo para os demais
Poderes, para o Ministério Público e para a Defensoria Pública.

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Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendi-


dos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão
entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complemen-
tar a que se refere o art. 165, § 9º.

Nível da questão:

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Artigo 169

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei com-
plementar.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021)
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admis-
são ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administra-
ção direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só
poderão ser feitas:          
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de des-
pesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.         
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a
adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repas-
ses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
que não observarem os referidos limites.
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo
fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:          
I – redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e fun-
ções de confiança;          
II – exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o
servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um
dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto
da redução de pessoal.
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.         
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado
extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou asseme-
lhadas pelo prazo de quatro anos.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do dis-
posto no § 4º.

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1. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) A respeito de endivida-


mento e de receita e despesa públicas, julgue o item seguinte.
Não é exigível prévia dotação orçamentária para a concessão de vantagem ou aumento
de remuneração em recomposição salarial orientada pela reposição do poder aquisitivo
em virtude da inflação.

Certo.
O inciso I do artigo 169 da CF/1988 traz a exigência de dotação orçamentária prévia e sufi-
ciente para atender as projeções de despesa com pessoal decorrentes das concessões
das vantagens, aumentos EFETIVOS de remuneração, criação de cargos etc., mais
quaisquer acréscimos decorrentes dessas projeções. Entretanto, a variação do poder
aquisitivo da moeda (inflação) não se enquadra como aumento efetivo, já que não pode ser
tratada como uma recomposição salarial efetiva, mas apenas como uma recomposição ou
revisão geral anual. Portanto, leve para a prova que não se exige dotação orçamentária pré-
via no caso das variações das despesas com pessoal decorrentes de efeitos inflacionários.

Nível da questão: .

2. (FCC/PGE-TO/PROCURADOR/2018) Suponha que em 31 de dezembro de 2017 foi


editada lei de iniciativa do Tribunal de Contas da União aumentando a remuneração
dos respectivos servidores, embora tenha sido constatado que o projeto de lei não
estava amparado em prévia dotação orçamentária suficiente para arcar com a vanta-
gem remuneratória no exercício de 2018. A falta de previsão de dotação orçamentária
para fazer frente às despesas criadas pela lei fundamentou o ajuizamento de ação
direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal contra o referido ato
normativo federal. Nessa situação, considerando o disposto na Constituição Federal e a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a lei federal mostra-se

a. incompatível com a Constituição Federal, por ter sido aprovada sem prévia dotação
orçamentária suficiente, o que, embora não autorize sua declaração de inconstitucio-
nalidade em sede de ação direta, impede que seja aplicada em 2018.
b. incompatível com a Constituição Federal, devendo ser declarada formalmente incons-
titucional, uma vez que o projeto de lei tratou de matéria de iniciativa privativa de uma
das Casas do Congresso Nacional.
c. incompatível com a Constituição Federal, devendo ser declarada formalmente incons-
titucional, uma vez que o projeto de lei tratou de matéria de iniciativa privativa do Pre-
sidente da República.
d. incompatível com a Constituição Federal, por ter sido aprovada sem prévia dotação
orçamentária suficiente, devendo ser declarada inconstitucional por esse motivo.
e. compatível formal e materialmente com a Constituição Federal, não sendo exigível a
prévia dotação orçamentária para que a lei seja aplicada no exercício de 2018.
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Letra a.
De acordo com a CF/1988, artigo 169, inciso I, existe a necessidade de dotação orçamen-
tária prévia para qualquer aumento remuneratório. Entretanto, de acordo com a jurispru-
dência do STF, não ocorre a inconstitucionalidade de dispositivo legal em decorrência de
inexistência de previsão orçamentária quanto a aumento remuneratório previsto no referido
dispositivo. Confira: “(...) 7. A ausência de dotação orçamentária prévia em legislação es-
pecífica não autoriza a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão-somente
a sua aplicação naquele exercício financeiro (...)”. (ADI 3599/ DF – Distrito Federal).

Nível da questão:

3. (UFMT/PREVICÁCERES/CONTADOR/2016/ADAPTADA) Em relação ao Orçamento


Público, à Constituição Federal, julgue:
A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração pelos órgãos da ad-
ministração pública direta e indireta, pelas empresas públicas, sociedades de economia
mista e pelas fundações depende de autorização específica na LDO.

Errado.
Afirmativa falsa, já que, na verdade, não inclui empresas públicas e sociedades de eco-
nomia mista.

Nível da questão:

4. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o


próximo item.
Depende de autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias do estado-mem-
bro a admissão ou contratação de pessoal por sociedade de economia mista estadual.

Errado.
Na verdade, não depende de autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias do
estado-membro, pois é uma exceção à norma disposta no parágrafo 1º e inciso II do artigo
169 da CF/1988. Repare que a CF/1988 se refere às estatais não dependentes.

Nível da questão:

5. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018/ADAPTADA) Julgue:
Com o objetivo de fazer com que o Poder Público adote medidas voltadas para a gestão
administrativa financeiramente responsável, a Constituição Federal decorrido o prazo legal
para a adaptação aos limites de despesa com pessoal estabelecidos em lei complementar,
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poderão ser suspensos, desde que mediante processo administrativo que assegure a am-
pla defesa e o contraditório, todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Esta-
dos, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.

Letra e.
De acordo com o artigo 169, § 2º, da nossa CF/1988, não existe previsão de processo
administrativo para suspensão imediata dos repasses de verbas federais e estaduais
a Estados, DF e Municípios que não observarem os prazos legais para retorno aos limites
com despesa de pessoal.

Nível da questão:

6. (FCC/TST/ANALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue:
Compatibiliza-se com as normas da Constituição Federal em matéria orçamentária a
suspensão dos repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Fe-
deral e aos Municípios que não adequarem sua despesa com pessoal ativo e inativo
aos parâmetros estabelecidos em lei complementar, no prazo legal.
Certo.
Em conformidade com o artigo 169, § 2º, da CF/1988, deve haver a suspensão dos repasses
de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
adequarem sua despesa com pessoal ativo e inativo aos parâmetros estabelecidos em lei
complementar, no prazo legal, existindo ainda previsão para que o servidor estável perca o
cargo, na forma de ato normativo de cada Poder, como manda o artigo 169, § 4º, da CF/1988.

Nível da questão:

7. (FCC/CLDF/CONSULTOR/2018) Para adequar a despesa com pessoal ativo e ina-


tivo ao limite estabelecido em lei complementar federal, o Governador de determinado
Estado promoveu a redução em 30% das despesas com cargos em comissão e funções
de confiança, além de ter exonerado servidores ocupantes de cargos efetivos há menos
de 3 anos em exercício. Nessa hipótese, o Governador do Estado procedeu de modo
compatível com a Constituição Federal, considerando-se extintos os cargos objeto de
redução, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou
assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

Certo.
Ao promover a redução em 30% das despesas com cargos em comissão e funções de
confiança, além de ter exonerado servidores ocupantes de cargos efetivos há menos de 3
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anos em exercício, o Governador do Estado procedeu de modo compatível com a Consti-


tuição Federal, considerando-se extintos os cargos objeto de redução, vedada a criação de
cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro
anos, em consonância com as regras previstas no artigo 169 § 3º, I e II, da CF/1988, já
que a medida do Governador reduziu em mais de 20% os cargos em comissão e previu
a demissão de servidores não estáveis (com menos de 3 anos de efetivo serviço), ressal-
tando-se que mesmo os servidores estáveis poderão perder o cargo, caso não atendidos
os limites da LRF após as medidas tomadas anteriormente, conforme determina nossa
CF/1988 em seu artigo 169, § 4º.

Nível da questão: .

8. (FCC/PREFEITURA DE RECIFE/ANALISTA/2019/ADAPTADA) Julgue:


Será compatível com a disciplina das finanças públicas na Constituição Federal a hipó-
tese em que o servidor público municipal não estável seja exonerado, a fim de o Municí-
pio cumprir limite de despesa com pessoal estabelecido em lei complementar, mediante
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

Errado.
Afirmativa falsa, já que, no artigo 169, § 4º, da CF, temos a possibilidade de perda do car-
go do servidor público estável, por excesso de despesas de pessoal, além das hipóteses
previstas no artigo 41, § 1º, da nossa Carta Magna.

Nível da questão:

9. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Na hipótese de o Estado extrapolar o limite de


gastos com pessoal previsto em lei complementar federal, essa situação
a. autoriza a União a não repassar ao Estado o valor da arrecadação do imposto sobre
renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos
pelo Estado, a qualquer título, suas autarquias e fundações que instituir e mantiver.
b. pode justificar a exoneração de servidores titulares de cargos públicos estáveis,
observados os requisitos constitucionais, dentre os quais o pagamento de indeniza-
ção correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
c. não pode ensejar a exoneração dos servidores titulares de cargos públicos efeti-
vos, mas pode justificar a exoneração de servidores titulares de cargos públicos em
comissão, observados os requisitos constitucionais, dentre os quais o pagamento de
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

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d. pode justificar a colocação de servidores titulares de cargos públicos efetivos em dis-


ponibilidade, observados os requisitos constitucionais, dentre os quais o pagamento
de remuneração mensal proporcional ao tempo de serviço.
e. não pode ensejar a exoneração dos servidores titulares de cargos públicos efetivos,
nem de servidores titulares de cargos públicos em comissão.

Letra b.
Guarde que a perda do cargo do servidor estável pode ocorrer em quatro hipóteses, des-
critas no § 1º do artigo 41 e no artigo 169, § 4º, da nossa CF/1988. Assim, não sendo sufi-
cientes as providências para retorno aos limites previstas no § 3º do artigo 169, o servidor
estável poderá vir a perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos
Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da
redução de pessoal.
Importante destacar que aquele servidor que perder o cargo dessa forma fará jus a indeni-
zação correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. Além disso, o cargo
objeto da redução será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou fun-
ção com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a. essa sanção não está prevista no artigo 169, § 3º, da CF/1988.
c. essa sanção não está prevista no artigo 169, § 3º, da CF/1988.
d. hipótese inexistente.
e. essa sanção não está prevista no artigo 169, § 3º, da CF/1988.

Nível da questão:

10. (PUC-PR/PGE-PR/PROCURADOR/2015/ADAPTADA) Acerca da remuneração dos


agentes públicos, julgue:
Há previsão constitucional que autoriza, como medida para redução de despesas de
pessoal, perda do cargo de servidores estáveis.

Certo.
Conforme prevê o artigo 169, § 4º, da nossa querida CF/1988, caso seja ultrapassado o
limite estipulado por lei complementar para gastos com pessoal, poderá ocorrer a perda
de cargo de servidores estáveis, de modo que o cumprimento dos limites seja alcançado.

Nível da questão:

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11. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o próximo item, relativo à organização polí-


tico-administrativa do Estado.
Servidor público estável poderá perder o cargo, mas, nessa hipótese, terá direito a ser
indenizado na razão de um mês de remuneração por ano de serviço.
Certo.
Esse dispositivo da Constituição, previsto no art. 169, §§ 4º e 5º, da Constituição, dispõe
que antes de o servidor estável perder o cargo por excesso de despesas de pessoal, há
outras medidas que precisam ser tomadas (art. 169, § 3º).

Nível da questão:

12. (CEBRASPE (CESPE)/AUD CE (TCE-PA)/TCE-PA/FISCALIZAÇÃO/DIREITO/2016) À


luz da Constituição Federal de 1988, julgue o seguinte item.
Depende de autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias do estado-mem-
bro a admissão ou contratação de pessoal por sociedade de economia mista estadual.

Errado.
A questão versa sobre uma das exceções à regra da necessidade de autorização especí-
fica na LDO para a admissão de pessoal. Tal exceção ocorre, no âmbito da Administração
Pública, para as empresas públicas e para as sociedades de economia mista.

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distri-
to Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei
complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação
de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entida-
des da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão ser feitas:
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalva-
das as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Nível da questão:

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13. (GUALIMP/TEC (PREF AREAL)/PREF AREAL/CONTABILIDADE/2020) Com obser-


vância a Constituição Federal de 1988, a despesa com pessoal ativo e inativo da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites esta-
belecidos em lei complementar. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que para o cum-
primento dos limites estabelecidos com base na Constituição Federal, durante o prazo
fixado em lei complementar, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
adotarão, entre outras providências, a de redução em pelo menos:
a. Vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.
b. Trinta por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.
c. Quarenta por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.
d. Cinquenta por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.

Letra a.
A redução com o objetivo de realizar a adequação dos gastos com pessoal refere-se a,
pelo menos, 20% das despesas com cargos em comissão e funções comissionadas.

Art. 169. § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste ar-
tigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:
I – redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança;

Nível da questão:

14. (CEBRASPE (CESPE)/ANA MIN (MPE CE)/MPE CE/DIREITO/2020) Julgue o próximo


item, relativo à organização político-administrativa do Estado.
Servidor público estável poderá perder o cargo, mas, nessa hipótese, terá direito a ser
indenizado na razão de um mês de remuneração por ano de serviço.

Certo.
Uma das hipóteses de perda do cargo público por parte do servidor estável é em razão do
excesso de gastos com despesa de pessoal. Nessa situação, o servidor fará jus a indeni-
zação correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

Art. 169. § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem
suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar
referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato
normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o
órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
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§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a


indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

Nível da questão:

15. (FCC/PROC (PGE AP)/PGE AP/2018) Na hipótese de o Estado extrapolar o limite de


gastos com pessoal previsto em lei complementar federal, essa situação
a. autoriza a União a não repassar ao Estado o valor da arrecadação do imposto sobre
renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos
pelo Estado, a qualquer título, suas autarquias e fundações que instituir e mantiver.
b. pode justificar a exoneração de servidores titulares de cargos públicos estáveis,
observados os requisitos constitucionais, dentre os quais o pagamento de indeniza-
ção correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
c. não pode ensejar a exoneração dos servidores titulares de cargos públicos efeti-
vos, mas pode justificar a exoneração de servidores titulares de cargos públicos em
comissão, observados os requisitos constitucionais, dentre os quais o pagamento de
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
d. pode justificar a colocação de servidores titulares de cargos públicos efetivos em dis-
ponibilidade, observados os requisitos constitucionais, dentre os quais o pagamento
de remuneração mensal proporcional ao tempo de serviço.
e. não pode ensejar a exoneração dos servidores titulares de cargos públicos efetivos,
nem de servidores titulares de cargos públicos em comissão.

Letra b.
Na hipótese de o ente federativo extrapolar o limite de gastos com pessoal, uma série de
medidas podem ser adotadas. Dentre elas, consta na Constituição Federal a previsão de
exoneração de servidores titulares de cargos públicos estáveis. Nesse caso, o servidor terá
direito ao recebimento de indenização correspondente a um mês de remuneração por ano
de serviço.

Art. 169. § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste ar-
tigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:
I – redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comis-
são e funções de confiança;
II – exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficien-
tes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida
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neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo
motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou
unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a inde-
nização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

Nível da questão: .

16. (CEBRASPE (CESPE)/PROC C (MPC TCE-PA)/TCE-PA/2019) O estado da Federa-


ção que ultrapassar o limite percentual da receita corrente líquida com despesa total de
pessoal, estabelecido por lei complementar, deverá adotar medidas para reconduzir as
despesas ao limite, conforme disposto na Constituição Federal de 1988.
Assinale a opção que indica medidas previstas na legislação e que poderão ser adota-
das pelo estado nessa situação.
a. exoneração de servidores não estáveis e redução em, pelo menos, 20% das despe-
sas com cargos em comissão e funções de confiança
b. extinção de cargos em comissão e exoneração de servidores não estáveis
c. redução dos salários de servidores não estáveis e proibição do pagamento de
horas extras
d. extinção de funções de confiança e exoneração de servidores não estáveis
e. redução em, pelo menos, 20% das despesas com servidores estáveis e exoneração
de servidores não estáveis

Letra a.
Em caso de excesso de despesas por parte do ente federativo, uma série de medidas po-
dem ser adotadas, conforme previsão do artigo 169:

Art. 169. § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste ar-
tigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:
I – redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança;
II – exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficien-
tes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida
neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo
motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou
unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

Nível da questão:
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12. Da Ordem Econômica e Financeira

12.1. Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica

Artigo 170

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre ini-
ciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios:

1. (CEBRASPE (CESPE)/DEL POL (PC MA)/PC MA/2018) Elencado na CF como princí-


pio geral da atividade econômica, o princípio econômico que só se realiza por meio da
equitativa distribuição das riquezas, permitindo que cada um disponha dos meios mate-
riais para viver dignamente, denomina-se princípio da
a. livre iniciativa.
b. livre concorrência.
c. função social da propriedade.
d. busca do pleno emprego.
e. justiça social.

Letra e.
É por meio da justiça social, que é elencada como princípio geral da ordem econômica,
que é efetivada a equitativa distribuição das riquezas, permitindo que cada um disponha
dos meios materiais para viver dignamente.

Nível da questão:

I – soberania nacional;
II – propriedade privada;

2. (VUNESP/PROC (PREF F MORATO)/PREF F.CO MORATO/2019) A soberania nacio-


nal, a propriedade privada, a livre concorrência, a defesa do consumidor, a redução das
desigualdades regionais e sociais, assim como o livre exercício de qualquer atividade
econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, são alguns dos
princípios
a. da ordem social.
b. da política urbana.
c. do sistema financeiro nacional.
d. da ordem econômica.
e. da seguridade social.
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Letra d.
Todos os princípios elencados estão relacionados com a ordem econômica.

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na


livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os dita-
mes da justiça social, observados os seguintes princípios:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
III – função social da propriedade;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado confor-
me o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elabora-
ção e prestação;
VII – redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII – busca do pleno emprego;
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob
as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer ativida-
de econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo
nos casos previstos em lei.

Nível da questão:

III – função social da propriedade;

3. (VUNESP/PROC JUR (DAEM)/DAEM/2019) Nos termos da CF/88, a ordem econô-


mica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim asse-
gurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observado, entre
outros, o seguinte princípio:
a. soberania regional.
b. propriedade pública.
c. função social da propriedade.
d. tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno e
médio portes.
e. defesa do meio ambiente, sem tratamento diferenciado considerando o impacto
ambiental do processo de elaboração dos produtos.

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Letra c.
A função social da propriedade, dentre as opções apresentadas, consta expressamente
como princípio geral da ordem econômica.

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na li-


vre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames
da justiça social, observados os seguintes princípios:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
III – função social da propriedade;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado confor-
me o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elabora-
ção e prestação;
VII – redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII – busca do pleno emprego;
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob
as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

Nível da questão:

IV – livre concorrência;

4. (QUADRIX/ADV I (CRA PR)/CRA PR/2019) Conforme a CF e a jurisprudência do STF,


julgue o item acerca dos princípios gerais da atividade econômica.
Livre iniciativa e livre concorrência são, para fins constitucionais, expressões sinônimas
que fundam a base da ordem econômica nacional.

Errado.
As expressões não são sinônimas. Ao passo que a livre concorrência é um princípio, a livre
iniciativa é um fundamento da ordem econômica.

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na


livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os dita-
mes da justiça social, observados os seguintes princípios:
IV – livre concorrência;

Nível da questão:
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V – defesa do consumidor;
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme
o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e
prestação;

5. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) A respeito da ordem econô-


mico-financeira na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
Entre os princípios que orientam a ordem econômica, está a defesa do meio ambien-
te, admitindo-se tratamento diferenciado a atividades econômicas conforme seu im-
pacto ambiental quanto aos processos de elaboração dos produtos e de prestação
dos serviços.

Certo.
A questão está em plena sintonia com as disposições do artigo 170, VI, da Constituição
Federal, com a seguinte redação:

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na li-


vre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames
da justiça social, observados os seguintes princípios:
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado confor-
me o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elabora-
ção e prestação;

Nível da questão:

VII – redução das desigualdades regionais e sociais;

6. (CEBRASPE (CESPE)/TSB (ANM)/ANM/2021) Considerando os princípios e valores


da ética e da moral, julgue o item subsecutivo.
A busca pela redução da desigualdade social é um princípio estabelecido pela socieda-
de brasileira e expresso na Constituição Federal de 1988 como valor para o desenvol-
vimento da atividade econômica.

Certo.
A redução das desigualdades regionais e sociais é um princípio expressamente previsto
para a ordem econômica, nos termos do artigo 170, VII, da Constituição Federal.
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Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na li-


vre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames
da justiça social, observados os seguintes princípios:
VII – redução das desigualdades regionais e sociais;

Nível da questão:

VIII – busca do pleno emprego;

7. (FEPESE/ACURB (PREF ITAJAÍ)/PREF ITAJAÍ/2020) De acordo com a Constituição


Federal de 1988, a ordem econômica tem como princípios:
1. a defesa do meio ambiente.
2. a dignidade da pessoa humana.
3. a erradicação da pobreza.
4. a busca do pleno emprego.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
b. São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
c. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
d. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
e. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

Letra a.
Dentre as opções apresentadas, a defesa do meio ambiente e a busca do pleno emprego
são princípios gerais da ordem econômica.

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na li-


vre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames
da justiça social, observados os seguintes princípios:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
III – função social da propriedade;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado con-
forme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elabo-
ração e prestação;
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VII – redução das desigualdades regionais e sociais;


VIII – busca do pleno emprego;
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob
as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

Nível da questão:

IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis


brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

8. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Considerando a legislação


e o entendimento jurisprudencial acerca de direito financeiro e econômico, julgue o
item a seguir.
A ordem econômica constitucional brasileira submete-se ao princípio do tratamento fa-
vorecido às empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que te-
nham sua sede ou filiais no país, independentemente do local de sua administração.

Errado.
O tratamento favorecido será para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no país.

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na li-


vre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames
da justiça social, observados os seguintes princípios (...)
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob
as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

Nível da questão:

Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,


independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

9. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) A respeito da ordem econô-


mico-financeira na Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
A livre iniciativa impede a interferência do poder público no exercício das profissões e
atividades econômicas.

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Errado.
Estabelece o parágrafo único do artigo 170 que “É assegurado a todos o livre exercício
de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos,
salvo nos casos previstos em lei”.
Logo, a regra geral é a ausência de interferência do poder público no exercício de qualquer
atividade econômica, situação que é admitida, contudo, nos casos previstos em lei.

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Artigo 172

Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital
estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

1. (IESES/NER (TJ SC)/TJ SC/REMOÇÃO/2019/ADAPTADA) Sobre os Princípios Gerais


da Atividade Econômica é correto afirmar que a lei disciplinará, com base no interesse
nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regu-
lará a remessa de lucros.

Certo.
Assim como afirmado, estabelece o artigo 172 que “A lei disciplinará, com base no inte-
resse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e
regulará a remessa de lucros”.

Nível da questão:

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Artigo 173

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de ati-
vidade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

1. (FCC/ANA ADM (SANASA)/SANASA/SERVIÇOS JURÍDICOS/2019) De acordo com os


princípios constitucionais que disciplinam a ordem econômica, a exploração direta de
atividade econômica pelo Estado em regime de competição no mercado
a. é admissível apenas para regular a concorrência, por intermédio de autarquias de
regime especial ou empresas públicas que atuem em setores caracterizados como
monopólio natural.
b. somente é admissível em atividades exploradas mediante monopólio estatal, como
petróleo, por intermédio de empresas controladas direta ou indiretamente por
ente público.
c. é admitida de forma concorrente com a iniciativa privada, mediante lei específica,
com prerrogativas conferidas às empresas estatais em relação ao regime tributário e
trabalhista privado.
d. é possível, em caráter subsidiário à iniciativa privada, por intermédio de empresas
públicas ou sociedades de economia mista, quando presente imperativo de segu-
rança nacional ou relevante interesse coletivo.
e. é expressamente vedada, somente admitindo-se a atuação de empresas públicas ou
sociedades de economia mista na prestação de serviços públicos, cabendo ao poder
público a regulação de atividades econômicas consideradas de interesse público.

Letra d.
Estabelece o artigo 173 da Constituição Federal que “Ressalvados os casos previstos
nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei”.

Nível da questão:

§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia


mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comer-
cialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
I – sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

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II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos
direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
III – licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os prin-
cípios da administração pública;
IV – a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a par-
ticipação de acionistas minoritários;
V – os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.

2. (FCC/AUD CS (TMC-GO)/TCM-GO/2015) Em decorrência da disciplina constitucional


da Administração pública e da ordem econômica, empresas públicas e sociedades de
economia mista
a. devem ser criadas por lei específica, cabendo à lei complementar definir as áreas de
sua atuação.
b. poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado, em se tra-
tando de prestadoras de serviço público.
c. sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, se explorarem ativi-
dade econômica de produção ou comercialização de bens, exceto no que se refere
às obrigações tributárias.
d. devem seguir as normas referentes à licitação e contratação de obras, serviços, com-
pras e alienações aplicáveis à Administração pública.
e. devem assegurar, na constituição de seus conselhos de administração e fiscal, a par-
ticipação de representantes dos empregados, em percentual fixado na Constituição
federal ou estadual, conforme a esfera da Administração a que pertençam.

Letra b.
a. Errada. As empresas estatais têm a sua criação autorizada por lei específica. Logo,
não é a lei específica quem cria a entidade, diferente do que ocorre, por exemplo, com as
autarquias.
b. Certa. Se as empresas estatais forem exploradoras de atividade econômica, não pode-
rão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Caso sejam prestadoras
de serviços públicos, poderão as entidades gozar desses privilégios.
c. Errada. As empresas estatais exploradoras de atividade econômica sujeitam-se ao re-
gime jurídico próprio das empresas privadas inclusive no que se refere às obrigações
tributárias.

Art. 173. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da so-


ciedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade eco-
nômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre:
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II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto


aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

d. Errada. As empresas estatais exploradoras de atividade econômica não estão obriga-


das a seguir as regras da obrigatoriedade de realização de licitação no que se refere
às atividades-fim.
e. Errada. Caberá à lei estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública e da sociedade
de economia mista que explorem atividade econômica. Na constituição dos conselhos de
administração e fiscal, será assegurada a participação de .

Art. 173. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da so-


ciedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade eco-
nômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre:
IV – a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal,
com a participação de acionistas minoritários;

Nível da questão: .

§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de pri-


vilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

3. (FCC/ANA ADM (SEAD AP)/SEAD AP/2018) Dentre as diretrizes fixadas pela Constitui-
ção Federal de 1988 quanto à exploração direta da atividade econômica pelo Estado,
encontra-se a
a. sujeição das empresas públicas que explorem atividade de prestação de serviços ao
regime jurídico próprio dos entes públicos, inclusive em matéria laboral e tributária.
b. proibição de as empresas públicas e sociedades de economia mista gozarem de pri-
vilégios fiscais não extensivos ao setor privado.
c. desnecessidade de observância dos princípios da Administração pública na contrata-
ção de obras, serviços, compras e alienações.
d. desnecessidade de fiscalização estatal e social, por se tratar de atividade privada.
e. excepcionalidade dessa exploração direta, que deve ficar restrita às hipóteses em
que é necessária aos imperativos da segurança nacional.

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Letra b.
Apenas a letra b está correta. De acordo com o § 2º do artigo 173, “As empresas públicas e
as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos
às do setor privado”.
Vejamos o erro das demais alternativas:
a. O regime jurídico será o mesmo das empresas privadas no que se refere às obrigações
trabalhistas e tributárias.

Art. 173. § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da so-


ciedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade eco-
nômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre:
II – a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto
aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

c. Os princípios devem ser observados na contratação de obras, serviços, compras e


alienações.
d. A fiscalização será ampla e realizada de diversas formas, haja vista que estamos, no
caso, diante da exploração da atividade econômica por entidades administrativas.
e. A exploração também será permitida em caso de relevante interesse coletivo ou, ainda,
nos casos autorizados pela Constituição Federal.

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta


de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme
definidos em lei.

Nível da questão:

§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.


§ 4º Lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

4. (CEBRASPE (CESPE)/AL (CAM DEP)/CAM DEP/ÁREA IX/CONSULTOR LEGISLA-


TIVO/2014) De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte,
com referência à ordem econômica e social e ao sistema financeiro nacional.
O abuso do poder econômico que vise à eliminação da concorrência será reprimi-
do por lei.
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Certo.
A questão está correta, nos termos do artigo 173, § 4º, da Constituição Federal:

Art. 173. § 4º Lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação
dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

Nível da questão:

§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica,


estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua
natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a econo-
mia popular.

5. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Com relação às modalidades


de intervenção do Estado na ordem econômica, julgue o item subsequente.
A exploração direta de atividade econômica pelo Estado somente é admitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
cabendo ao chefe do Poder Executivo definir, por meio de decreto, as situações que
caracterizem aquelas hipóteses.

Errado.
A exploração direta de atividade econômica pelo estado só será permitida, conforme afir-
mado pela questão, quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a re-
levante interesse coletivo. No entanto, o erro está em afirmar que tais atividades serão
estabelecidas por meio de decreto do chefe do Poder Executivo, quando o correto é que
a definição ocorra por meio de lei.

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta


de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme
definidos em lei.

Nível da questão:

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Artigo 174

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá,
na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determi-
nante para o setor público e indicativo para o setor privado.

1. (CESGRANRIO/ADV (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018) De acordo com a Cons-


tituição Federal como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado
exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo
este, para o setor público,
a. determinante
b. preferencial
c. cumulativo
d. indicativo
e. eletivo

Letra a.
Para o setor público, o planejamento será determinante. Para o setor privado, indicativo.

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado


exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento,
sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

Nível da questão:

§ 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacio-


nal equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de
desenvolvimento.
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.
§ 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando
em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.
§ 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autoriza-
ção ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis,
nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na
forma da lei.

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2. (FCC – JE TJAL/TJ AL/2015) No âmbito do regime constitucional brasileiro em matéria


de intervenção do Estado no domínio econômico, considere:
I – Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na
forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento.
II – O planejamento exercido como função do Estado é determinante para o setor público
e para o setor privado.
III – A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacio-
nal equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais
de desenvolvimento.

Está correto o que se afirma em


a. I e III, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I, apenas.
d. I e II, apenas.
e. I, II e III.

Letra a.
I. Certo. De acordo com o artigo 174, “Como agente normativo e regulador da atividade
econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e pla-
nejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.
II. Errado. Conforme verificado no item anterior, o planejamento será determinante para o
setor público e indicativo para o setor privado.
III. Certo. Trata-se da previsão do § 1º do artigo 174:

Art. 174. § 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desen-


volvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos
nacionais e regionais de desenvolvimento.

Nível da questão:

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Artigo 175

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de con-
cessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AFRDF (SEFAZ DF)/SEFAZ DF/2020) Considerando os princí-


pios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o
item a seguir.
A prestação de serviços públicos de transporte coletivo sob o regime de permissão
prescinde de licitação, que é exigida apenas para a modalidade de concessão.

Errado.
Tanto a concessão quanto a permissão de serviços públicos (dentre os quais está o de
transporte) dependem da realização de licitação.

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime
de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de ser-
viços públicos.

Nível da questão:

Parágrafo único. A lei disporá sobre:


I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de cadu-
cidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.

2. (FGV/EPP (PREF SALVADOR)/PREF SALVADOR/2019) O Prefeito do Município X,


com o objetivo de realizar uma concessão para a exploração de determinado serviço
público de caráter específico e divisível, até então oferecido diretamente, solicitou que
sua Assessoria se manifestasse sobre a necessidade de ser realizada licitação e sobre
a possibilidade de cobrança do usuário.
À luz da sistemática constitucional, a Assessoria respondeu, corretamente, que a reali-
zação de licitação era
a. obrigatória, mas o custo do serviço deveria ser integralmente arcado pelo concedente.
b. facultativa e deveria ser realizada a cobrança do usuário.
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c. obrigatória e o custo deveria ser suportado, exclusivamente, pelo concedente e pelo


concessionário.
d. facultativa e o custo do serviço deveria ser integralmente suportado pelo concedente.
e. obrigatória e deveria ser realizada a cobrança do usuário.

Letra e.
No caso, a concessão do serviço público depende da realização de licitação. Por ser um
serviço público específico e divisível, a cobrança deve ser realizada dos usuários, uma vez
que é possível, nesse caso, mensurar o quanto cada um deles utilizou o serviço prestado.

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime
de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de servi-
ços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públi-
cos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condi-
ções de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.

Nível da questão:

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Artigo 176

Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de


energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração
ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do
produto da lavra.
§ 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que
se refere o “caput” deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou
concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as
leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que esta-
belecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa
de fronteira ou terras indígenas.
§ 2º É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e
no valor que dispuser a lei.
§ 3º A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e
concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou par-
cialmente, sem prévia anuência do poder concedente.
§ 4º Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de ener-
gia renovável de capacidade reduzida.

1. (CEBRASPE (CESPE)/JE TJPA/TJ PA/2019) De acordo com a Constituição Federal de


1988, as jazidas em lavra e demais recursos minerais e potenciais de energia hidráulica
constituem, para efeito de exploração e aproveitamento, propriedade
a. distinta da do solo e pertencem à União e aos estados onde estejam localizados,
garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
b. distinta da do solo e pertencem ao estado onde estejam localizados, garantida ao
permissionário ou concessionário a propriedade da lavra.
c. conjunta à do solo e pertencem à União, garantida ao permissionário ou concessio-
nário a propriedade do produto da lavra.
d. conjunta à do solo e pertencem à União e aos estados onde estejam localizados,
garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
e. distinta da do solo e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade
do produto da lavra.

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Letra e.
A letra e é a alternativa que responde ao comando da questão, tendo em vista que o artigo
176 determina que “As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os poten-
ciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de explo-
ração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade
do produto da lavra”.

Nível da questão:

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Artigo 177

Art. 177. Constituem monopólio da União:


I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbone-
tos fluidos;
II – a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III – a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das ativida-
des previstas nos incisos anteriores;
IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos
de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo
bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

1. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Considerando a legislação


e o entendimento jurisprudencial acerca de direito financeiro e econômico, julgue o
item a seguir.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o transporte marítimo do petróleo bruto
de origem nacional e o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto constituem
monopólio da União.

Certo.
A questão elenca, corretamente, atividades que constituem monopólio da União.

Art. 177. Constituem monopólio da União:


IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de deriva-
dos básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio
de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

Nível da questão:

V – a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o


comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisó-
topos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de
permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constitui-
ção Federal.

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2. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (MPTC-DF)/TC-DF/2021) Com relação às modalidades


de intervenção do Estado na ordem econômica, julgue o item subsequente.
O constituinte reservou ao Estado o monopólio de duas importantes matrizes energéti-
cas — combustível fóssil derivado e materiais nucleares —, tendo detalhado hipóteses
de atuação nesses segmentos, sem prejuízo de outras a serem definidas em lei.

Errado.
As hipóteses de monopólio do poder público constam taxativamente no texto do artigo 177
da Constituição Federal, não havendo que se falar na possibilidade de outras situações
serem definidas em lei.

Art. 177. Constituem monopólio da União:


I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbo-
netos fluidos;
II – a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III – a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das
atividades previstas nos incisos anteriores;
IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados
básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de con-
duto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
V – a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e
o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos
radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas
sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do
art. 21 desta Constituição Federal.

Nível da questão:

§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das ati-
vidades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabeleci-
das em lei.

3. (CEBRASPE (CESPE)/AFRDF (SEFAZ DF)/SEFAZ DF/2020) Considerando os princí-


pios gerais da atividade econômica previstos na Constituição Federal de 1988, julgue o
item a seguir.
A União detém o monopólio da pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural,
sendo-lhe permitida a contratação de empresas estatais e privadas para a realização
dessas atividades, desde que observadas as condições estabelecidas em lei.
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Certo.
De acordo com o texto constitucional, constitui monopólio da União a pesquisa e a lavra
das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos. No entanto, ainda
que constituam monopólio, poderá a União contrariar, para a realização dessas atividades,
empresas estatais ou privadas, observadas as condições legalmente previstas.

Art. 177. Constituem monopólio da União:


I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbo-
netos fluidos;
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realiza-
ção das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condi-
ções estabelecidas em lei.

Nível da questão:

§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:


I – a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional;
II – as condições de contratação;
III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União;
§ 3º A lei disporá sobre o transporte e a utilização de materiais radioativos no territó-
rio nacional.
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às ativi-
dades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus
derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos:
I – a alíquota da contribuição poderá ser:
a) diferenciada por produto ou uso;
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto
no art. 150, III, b;
II – os recursos arrecadados serão destinados:
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e
seus derivados e derivados de petróleo;
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petró-
leo e do gás;
c) ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

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4. (FCC/AFRE (SEFAZ MA)/SEFAZ MA/ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA/2016) Constitui


monopólio da União
a. o transporte marítimo do petróleo de origem nacional ou internacional destinado ao país.
b. a refinação do petróleo nacional, mas não do estrangeiro.
c. a exportação, mas não a importação, de petróleo.
d. a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo.
e. a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o
comércio de todo e qualquer minério ou mineral nuclear e seus derivados.

Letra d.
As atividades que constituem monopólio da União constam taxativamente no artigo 177:

Art. 177. Constituem monopólio da União:


I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbo-
netos fluidos; (letra d)
II – a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; (erro da letra b)
III – a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das
atividades previstas nos incisos anteriores; (erro da letra c)
IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados
básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de
conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; (erro
da letra a)
V – a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e
o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos
radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autoriza-
das sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput
do art. 21 desta Constituição Federal. (erro da letra e)

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Artigo 178

Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre,
devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados
pela União, atendido o princípio da reciprocidade.
Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições
em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser
feitos por embarcações estrangeiras.

1. (COM. EXAM./(MPDFT) – PJ (MPDFT)/MPDFT/2021/ADAPTADA) A lei disporá sobre


a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação
do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o prin-
cípio da reciprocidade.

Certo.
A questão está de acordo com o artigo 178, que determina que “A lei disporá sobre a
ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do
transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da
reciprocidade”.

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Artigo 179

Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às micro-


empresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico
diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrati-
vas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por
meio de lei.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AUFC (TCU)/TCU/CONTROLE EXTERNO/AUDITORIA


GOVERNAMENTAL/2013) Julgue o item a seguir, acerca das disposições constitucio-
nais relativas à ordem econômica e financeira.
As empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras, cuja sede e cuja
administração encontrem-se no país, poderão gozar de tratamento diferenciado, sem
que as vantagens concedidas a essas empresas constituam antinomia com o princípio
da livre concorrência.

Certo.
A questão está correta, nos termos do artigo 179 da Constituição Federal, de seguinte teor:

Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão


às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei,
tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de
suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela
eliminação ou redução destas por meio de lei.

Nível da questão: .

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Artigo 180

Art. 180. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentiva-


rão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.

1. (VUNESP/AJ (PREF N ODESSA)/PREF NOVA ODESSA/2018) A ordem econômica,


fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os princípios
constitucionais listados. Em adequação a esses termos, a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios promoverão
a. a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o
comércio de minérios.
b. a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e outros hidrocarbonetos fluidos.
c. o pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível e gás natural.
d. o financiamento de programas de infraestrutura de transportes.
e. e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.

Letra e.
O artigo 180 estabelece que “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios pro-
moverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico”.
Logo, a letra e é o gabarito da presente questão.

Nível da questão:

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Artigo 181

Art. 181. O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comer-


cial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente.

1. (GUALIMP/SJM (CL GASPARIAN)/PREF CL GASPARIAN/2021) Leia o trecho a seguir,


extraído da Constituição Federal de 1988, sobre a ordem econômica e financeira e assi-
nale ao que segue:
“O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita
por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica resi-
dente ou domiciliada no País ______________ de autorização do Poder competente”.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE a lacuna do trecho:
a. Dispensará.
b. Dependerá.
c. Dependerá apenas em um caso específico.
d. Não dependerá.

Letra b.
Para responder à questão, façamos uso das disposições do artigo 181, que estabelece que
“O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita
por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente
ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente”.

Nível da questão:

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12.2. Da Política Urbana

Artigo 182

Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvi-
mento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

1. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/CI (SL PARAITINGA)/PREF SL PARAITINGA/2018) De


acordo com a Constituição Federal, complete a lacuna do Art. 182. A política de desen-
volvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais
fixadas em lei, tem por objetivo ______________________e garantir o bem-estar de
seus habitantes.
a. o título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou
a ambos, independentemente do estado civil
b. ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade
c. a importação e exportação dos produtos derivados básicos
d. Nenhuma das alternativas.

Letra b.
Estabelece o artigo 182 que “A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder
Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus
habitantes”.

Nível da questão:

§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais
de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expan-
são urbana.

2. (INSTITUTO CONSULPLAN/PROC JUR (SUZANO)/PREF SUZANO/2019) A política


de desenvolvimento urbano, executada pelo município Delta, seguiu diretrizes gerais
fixadas em lei, e teve por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais
da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. É correto afirmar que o instru-
mento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana denomina-se:
a. Lei Orgânica.
b. Plano Diretor.
c. Estatuto da Cidade.
d. Código de Posturas.
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Letra b.
O instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana é o plano diretor.

Art. 182. § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para
cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e de expansão urbana.

Nível da questão: .

§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências funda-
mentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

3. (SELECON/GCM (BOA VISTA)/PREF BOA VISTA/2020) Hélio pretende realizar obras


em sua propriedade, edificando fora dos limites estabelecidos pelo município. Não con-
cordando com essa restrição, requer que seja obedecido o seu direito constitucional
de propriedade. Nos termos da interpretação do Supremo Tribunal Federal sobre as
normas constitucionais, a restrição a edificações atende quanto a propriedade:
a. ao direito absoluto
b. às pretensões universalistas do Estado
c. à função social
d. à autonomia da vontade

Letra c.
De acordo com o § 2º do artigo 182, “A propriedade urbana cumpre sua função social
quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no pla-
no diretor”.
Logo, a restrição à edificação mencionada pela questão decorre do dever da propriedade
de atender à sua função social.

Nível da questão:

§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização


em dinheiro.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída
no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edi-
ficado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob
pena, sucessivamente, de:
I – parcelamento ou edificação compulsórios;
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II – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;


III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previa-
mente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parce-
las anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

4. (VUNESP/PJL (CM SERTÃOZINHO)/CM SERTÃOZINHO/2019) Conforme a Cons-


tituição Federal, os títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais
e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais, destinam-se
ao pagamento
a. das desapropriações por interesse social, para fins de reforma agrária.
b. das desapropriações de imóveis urbanos em geral.
c. das desapropriações de imóvel urbano que não esteja cumprindo sua função social.
d. das benfeitorias úteis e necessárias na desapropriação urbana.
e. das desapropriações por utilidade pública das pequenas e médias propriedades rurais.

Letra c.
A desapropriação é uma das medidas que podem ser adotadas pelo poder público muni-
cipal para fins de reforma urbana. Nesse caso, o proprietário do bem terá direito a uma
indenização, mediante títulos da dívida pública, de emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e su-
cessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para
área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu ade-
quado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate
de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o
valor real da indenização e os juros legais.

Nível da questão:

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Artigo 183

Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros
quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua mora-
dia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural.

1. (IBADE/ACI (CM PORTO VELHO)/CM PORTO VELHO/2018) O artigo 183 da CF/ 1988
estabelece que aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para
sua moradia ou de sua família, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano
ou rural, adquirirá o direito:
a. ao uso.
b. para construir.
c. de propriedade.
d. de posse.
e. ao domínio.

Letra e.
A questão exige o conhecimento das disposições do artigo 183, de seguinte redação:

Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-
-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não
seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

Nível da questão:

§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher,


ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

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2. (FCC/ANA EXEC (SEGEP MA)/SEGEP MA/PROGRAMADOR DE SISTEMAS/2018)


Um terreno de propriedade de um estado da federação estava desocupado, posto que
fora desapropriado para a edificação de uma escola que nunca aconteceu. Dezenas
de famílias ocuparam o terreno e edificaram modestas construções para se abrigar,
revezando-se na moradia e realização de atividades comerciais irregulares. Um dos
ocupantes teve a ideia de ajuizar uma ação de usucapião para regularizar sua ocupa-
ção. O pedido, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal,
a. poderá ser procedente porque o terreno desocupado do Estado fica sujeito ao regime
jurídico de direito privado, passível, portanto, de ser usucapido.
b. depende da anuência do Estado, porque os terrenos públicos somente podem ser
usucapidos quando há permissão do titular do domínio para a ocupação.
c. não pode ser provido, posto que o terreno público em questão, independentemente
de ser bem dominical, submete-se ao regime jurídico de direito público, sendo, assim,
imprescritível.
d. não pode ser acolhido porque a ocupação irregular se deu em terreno que cons-
titui bem de uso especial, pois destinado à escola, modalidade de bens públicos
imprescritível.
e. é passível de ser procedente, pois os bens públicos de uso comum, especial e os
dominicais somente são protegidos pela imprescritibilidade e pela impenhorabilidade
no caso de estarem destinados a uma atividade de interesse ou serviço público.

Letra c.
No caso, estamos diante de um bem público dominical (ainda que de utilização). Conse-
quentemente, o bem não poderá ser objeto de usucapião, conforme previsão da Constitui-
ção Federal.
Essa impossibilidade de usucapião decorre da garantia da imprescritibilidade dos
bens públicos.

Art. 183. § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

Nível da questão: .

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12.3. Da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária

Artigo 184

Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária,
o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indeni-
zação em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis
no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será
definida em lei.

1. (FCC/DP MA/DPE MA/2015) Compete


a. aos Estados-membros desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrá-
ria, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social. A indenização integral
será justa, prévia e paga em dinheiro.
b. aos Estados-membros desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária,
o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real,
resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e
cuja utilização será definida em lei.
c. à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural
que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em
títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no
prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização
será definida em lei.
d. aos Municípios desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o
imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real,
resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e
cuja utilização será definida em lei.
e. à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural
que não esteja cumprindo sua função social. A indenização integral será justa, prévia
e paga em dinheiro.

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Letra c.
Nos termos do artigo 184, “Compete à União desapropriar por interesse social, para fins
de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante
prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do
valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão,
e cuja utilização será definida em lei”.

Nível da questão:

§ 1º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.


§ 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrá-
ria, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
§ 3º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito
sumário, para o processo judicial de desapropriação.
§ 4º O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida agrária, assim
como o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no exercício.
§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transfe-
rência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

2. (FCC/AJ TRF5/TRF 5/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2017)


Considere as afirmações abaixo à luz da disciplina constitucional da reforma agrária.
I – São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transfe-
rência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
II – A pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprie-
tário não possua outra, é insuscetível de desapropriação para fins de reforma agrária.
III – As benfeitorias úteis não serão indenizadas na desapropriação para fins de
reforma agrária.
IV – Compete à União desapropriar propriedade rural que, segundo critérios e graus de
exigência estabelecidos em lei, não utilize adequadamente os recursos naturais dis-
poníveis e não preserve o meio ambiente.
V – Compete à União desapropriar propriedade rural que, segundo critérios e graus de
exigência estabelecidos em lei, explore de forma a prejudicar o bem-estar dos tra-
balhadores.

Está correto o que se afirma APENAS em


a. I, II, IV e V.
b. I, II e III.
c. II, III e IV.
d. I, III e V.
e. IV e V.
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Letra a.
Apenas o item III está errado. Estabelece a Constituição Federal que as benfeitorias úteis
e necessárias serão indenizadas em dinheiro.

Art. 184. § 1º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.

Todos os demais itens estão de acordo com as disposições constitucionais.

Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de
reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social,
mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de
preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do se-
gundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de
transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. (Item I)
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I – a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu
proprietário não possua outra; (item II)
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, si-
multaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos
seguintes requisitos:
I – aproveitamento racional e adequado;
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente; (item IV)
III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalha-
dores. (Item V)

Nível da questão:

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Artigo 185

Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:


I – a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietá-
rio não possua outra;
II – a propriedade produtiva.
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará
normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.

1. (AMEOSC/INT (CM GUARUJÁ SUL)/CM GUARUJÁ DO SUL/2020) A Constituição


Federal de 1988 estabelece que compete à União desapropriar por interesse social,
para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social,
mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de pre-
servação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano
de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Sobre a propriedade produtiva; e
a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário
não possua outra, é certo dizer que:
a. São suscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária.
b. São o primeiro objeto para desapropriação para fins de reforma agrária.
c. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária.
d. Devem ser sempre, obrigatoriamente, objeto para desapropriação para fins de
reforma agrária.

Letra c.
A propriedade produtiva, bem como a pequena e média propriedade rural, assim definida
em lei, desde que seu proprietário não possua outra, são insuscetíveis de desapropriação
para fins de reforma agrária.

Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:


I – a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu
proprietário não possua outra;
II – a propriedade produtiva.

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Artigo 186

Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I – aproveitamento racional e adequado;
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente;
III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

1. (AMEOSC/INT (CM GUARUJÁ SUL)/CM GUARUJÁ DO SUL/2020) Nos termos da


Constituição Federal de 1988, a função social é cumprida quando a propriedade rural
atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei,
aos seguintes requisitos, exceto:
a. Aproveitamento racional e adequado.
b. Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente.
c. Inobservância das disposições que regulam as relações de trabalho.
d. Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

Letra c.
Apenas a letra c não elenca um critério a ser observado para que a propriedade rural cum-
pra sua função social.

Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simulta-
neamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos se-
guintes requisitos:
I – aproveitamento racional e adequado;
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente;
III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos tra-
balhadores.

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Artigo 187

Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a partici-
pação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem
como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em
conta, especialmente:
I – os instrumentos creditícios e fiscais;
II – os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia de comercialização;
III – o incentivo à pesquisa e à tecnologia;
IV – a assistência técnica e extensão rural;
V – o seguro agrícola;
VI – o cooperativismo;
VII – a eletrificação rural e irrigação;
VIII – a habitação para o trabalhador rural.
§ 1º Incluem-se no planejamento agrícola as atividades agroindustriais, agropecuárias,
pesqueiras e florestais.
§ 2º Serão compatibilizadas as ações de política agrícola e de reforma agrária.

1. (FCC/DP RR/DPE RR/2021) Segundo a Constituição Federal, a política agrícola, que


será planejada e executada na forma da lei, com a participação do setor de produção,
envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercializa-
ção, de armazenamento e de transportes, levará em conta, especialmente, os precei-
tos, dentre outros, do
a. incentivo à pesquisa e à tecnologia e do livre comércio.
b. cooperativismo e dos preços compatíveis com os custos de produção e a garantia da
comercialização.
c. instrumento creditício e fiscal e do uso racional da propriedade.
d. fortalecimento do seguro agrícola e do dividendo de lucros.
e. fomento ao sistema de habitação para o trabalhador rural e da participação sobre
lucros e aquisições materiais.

Letra b.
A política agrícola levará em conta, dentre outros preceitos, o cooperativismo, bem como
os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia da comercialização.

Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a
participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores
rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de trans-
portes, levando em conta, especialmente:
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II – os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia de comer-


cialização;
VI – o cooperativismo;

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Artigo 188

Art. 188. A destinação de terras públicas e devolutas será compatibilizada com a política
agrícola e com o plano nacional de reforma agrária.
§ 1º A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área supe-
rior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta
pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.
§ 2º Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as alienações ou as concessões de
terras públicas para fins de reforma agrária.

1. (FCC/DP MA/DPE MA/2015) O Estado do Maranhão, compatibilizando sua política


agrária com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária, alienou uma
área de três mil hectares de terras devolutas para reforma agrária. Esta alienação,
segundo a Constituição Federal, é
a. nula, uma vez que a alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas
com área superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda
que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Senado Federal.
b. nula, uma vez que a alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas
com área superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda
que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.
c. válida, uma vez que a Administração Pública pode alienar livremente suas terras
devolutas.
d. válida, uma vez que a Administração Pública pode alienar terras devolutas com área
inferior a cinco mil hectares sem prévia aprovação do Congresso Nacional.
e. válida, uma vez que a Administração Pública pode, no contexto citado, alienar
suas terras devolutas para fins de reforma agrária sem prévia aprovação do Con-
gresso Nacional.

Letra e.
Como regra geral, a alienação de terras públicas com área superior a 2.500 hectares de-
pende de prévia aprovação do Congresso Nacional. Essa regra é excepcionada, contudo,
para as alienações de terras públicas para fins de reforma agrária, que, em sentido
oposto, independem de prévia autorização do Congresso Nacional.

Art. 188. § 1º A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas


com área superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica,
ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congres-
so Nacional.
§ 2º Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior as alienações ou as conces-
sões de terras públicas para fins de reforma agrária.
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No caso apresentado, estamos diante de alienação de terras devolutas para a realização


da reforma agrária. Logo, o procedimento é válido e está de acordo com as regras da
Constituição Federal.

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Artigo 189

Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão
títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos.
Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou
à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previs-
tos em lei.

1. (VUNESP/PROC (PREF. POÁ)/PREF POÁ/2019/ADAPTADA) A Constituição Fede-


ral, ao tratar da Política Urbana, determina que o título de domínio e a concessão de
uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do
estado civil.

Certo.
Assim como informado, o parágrafo único do artigo 189 estabelece que “O título de domí-
nio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, indepen-
dentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei”.

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Artigo 190

Art. 190. A lei regulará e limitará a aquisição ou o arrendamento de propriedade rural por
pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que dependerão de autori-
zação do Congresso Nacional.

1. (VUNESP/PROC JUR (UNIFAI)/UNIFAI/2019/ADAPTADA) A lei regulará ou limitará a


aquisição e o arrendamento de propriedade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira
e estabelecerá os casos que dependerão de autorização das Assembleias Legislativas.

Errado.
O que o artigo 190 estabelece é que “A lei regulará e limitará a aquisição ou o arrenda-
mento de propriedade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os
casos que dependerão de autorização do Congresso Nacional”.

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Artigo 191

Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu,
por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a
cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela
sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

1. (FCC/TJ TRF5/TRF 5/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) A Constitui-


ção Federal consagra hipóteses de aquisição de propriedade urbana e rural por usuca-
pião, estabelecendo que, para a usucapião de área de terra em zona rural,
a. tanto quanto para a usucapião de área urbana, a posse deve ser exercida sem opo-
sição pelo prazo de cinco anos ininterruptos.
b. o possuidor só não pode ser proprietário de outro imóvel rural, ao passo que, para
a usucapião de área urbana, o possuidor só não pode ser proprietário de outro
imóvel urbano.
c. exige-se que o possuidor a torne produtiva por seu trabalho ou de sua família, não
sendo necessário que tenha nela sua moradia, ao passo que, para a usucapião de
área urbana, esta deve constituir a moradia do possuidor ou de sua família, não
sendo necessário torná-la produtiva.
d. o imóvel usucapiendo não pode ser superior a cinquenta alqueires, ao passo que,
para a usucapião de área urbana, esta não deve ser superior a duzentos e cinquenta
metros quadrados.
e. o possuidor deve ter como sua a área, o que não se exige na usucapião de área urbana.

Letra a.
Tanto na usucapião rural, quanto na urbana, um dos critérios que devem ser observados é
o da posse do bem, sem oposição de terceiros, pelo prazo de cinco anos.

Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizan-
do-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não
seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona
rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou
de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

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12.4. Do Sistema Financeiro Nacional

Artigo 192

Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvi-


mento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes
que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis comple-
mentares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas institui-
ções que o integram.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AL (CAM DEP)/CAM DEP/ÁREA IX/CONSULTOR LEGISLA-


TIVO/2014) De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte,
com referência à ordem econômica e social e ao sistema financeiro nacional.
As cooperativas de crédito serão reguladas por lei complementar.

Certo.
Estabelece o artigo 192 que “O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a pro-
mover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em
todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado
por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estran-
geiro nas instituições que o integram”.
Logo, as cooperativas de crédito, que integram o sistema financeiro nacional, serão regula-
das por meio de lei complementar, algo que ocorre com o sistema financeiro como um todo.

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13. Da Ordem Social

13.1. Disposição Geral

Artigo 193

Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-
-estar e a justiça sociais.
Parágrafo único. O Estado exercerá a função de planejamento das políticas sociais, asse-
gurada, na forma da lei, a participação da sociedade nos processos de formulação, de
monitoramento, de controle e de avaliação dessas políticas.

1. (AMEOSC/INT (CM GUARUJÁ SUL)/CM GUARUJÁ DO SUL/2020) Leia o trecho a


seguir, extraído da Constituição Federal de 1988 e assinale ao que segue:
“A ordem social tem como base _________________ (1), e como objetivo
__________________ (2).”
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do trecho:
a. (1) o bem-estar; (2) o primado do trabalho e a justiça sociais.
b. (1) o primado do trabalho; (2) o bem-estar e a justiça sociais.
c. (1) a justiça social; (2) o bem-estar e o primado do trabalho.
d. (1) o primado do trabalho; (2) o primado do trabalho e a justiça sociais.

Letra b.
Estabelece o artigo 193 que “A ordem social tem como base o primado do trabalho, e
como objetivo o bem-estar e a justiça sociais”.

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13.2. Da Seguridade Social

13.2.1. Disposições Gerais

Artigo 194

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa


dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social.

1. (FGV/AG POL (RN)/PC RN/2021) O governador do Estado solicitou à sua assessoria


que priorizasse, na proposta orçamentária para o próximo exercício financeiro, as áreas
de atuação afetas à seguridade social.
A assessoria, corretamente, priorizou as áreas de:
a. saúde, educação, previdência social, segurança pública e assistência social;
b. saúde, educação, segurança pública e assistência social;
c. saúde, educação, previdência social e segurança pública;
d. saúde, previdência social e assistência social;
e. segurança pública.

Letra d.
Três são as áreas de atuação da seguridade social, sendo elas: saúde, previdência social
e assistência social.

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de ini-


ciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Nível da questão:

Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade
social, com base nos seguintes objetivos:
I – universalidade da cobertura e do atendimento;
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

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2. (CEBRASPE (CESPE)/TEC AE (DPU)/DPU/2016) No que se refere à ordem social,


julgue o item seguinte.
A seguridade social deve garantir a uniformidade e equivalência dos benefícios e servi-
ços às populações urbanas e rurais.

Certo.
A questão elenca um dos princípios ou objetivos que devem ser observados pela seguri-
dade social.

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de ini-


ciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a segu-
ridade social, com base nos seguintes objetivos:
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações
urbanas e rurais;

Nível da questão:

III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;


IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;

3. (CEBRASPE (CESPE)/ACE TCE RJ/TCE-RJ/CONTROLE EXTERNO/DIREITO/2021)


No item subsequente é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva
a ser julgada, a respeito da seguridade social, da contagem recíproca do tempo de ser-
viço e dos regimes próprios de previdência social.
Em decorrência da baixa arrecadação das contribuições previdenciárias e dos elevados
valores pagos a título de benefícios a seus segurados, o regime previdenciário próprio
de um município do estado do Rio de Janeiro tem suportado um deficit previdenciário
há alguns meses. Nessa situação, a gestão financeira do referido regime previdenciário
não poderá reduzir os valores dos benefícios concedidos a seus segurados, ainda que
essa redução seja limitada ao tempo em que o regime permanecer deficitário.

Certo.
Assim como afirmado pela questão, os valores dos benefícios concedidos a seus segura-
dos não poderão ser reduzidos. E o fundamento para essa vedação é o princípio da irre-
dutibilidade do valor dos benefícios, que consta expressamente no texto do artigo 194 da
Constituição Federal.
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Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de ini-


ciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a segu-
ridade social, com base nos seguintes objetivos:
IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;

Nível da questão:

V – equidade na forma de participação no custeio;

4. (CEBRASPE (CESPE)/PPF/PF/2018) A respeito dos direitos de ordem social, julgue o


item que se segue.
Um dos fundamentos da seguridade social é a igualdade na forma de participação de
todos que a financiam no seu custeio.

Errado.
Um dos postulados da seguridade social é a equidade na forma de participação no custeio,
e não, conforme afirmado pela questão, a igualdade na forma de participação.

Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organi-
zar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
V – equidade na forma de participação no custeio;

Nível da questão:

VI – diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis espe-


cíficas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdên-
cia e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;
VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadri-
partite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do
Governo nos órgãos colegiados.

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5. (FCC/DP MA/DPE MA/2018) São objetivos da seguridade social expressamente previs-


tos na Constituição Federal:
a. a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e
rurais, bem como a diversidade da base de financiamento.
b. a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços, bem como a
descentralização em cada esfera de governo.
c. a participação da comunidade, bem como a proteção à maternidade.
d. a singularização de base contributiva, bem como a seletividade e distributividade na
prestação dos benefícios e serviços.
e. a descentralização em cada esfera de governo, bem como a diversidade da base de
financiamento.

Letra a.
Os objetivos ou princípios da seguridade social estão expressos no parágrafo único do
artigo 194 da Constituição Federal.

Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organi-
zar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
I – universalidade da cobertura e do atendimento;
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações
urbanas e rurais;
III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;
V – equidade na forma de participação no custeio;
VI – diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas con-
tábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações
de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da
previdência social;
VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos apo-
sentados e do Governo nos órgãos colegiados.

Nível da questão:

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Artigo 195

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indi-
reta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, inci-
dentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas
alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdên-
cia Social;

1. (CEBRASPE (CESPE)/ANA (INSS)/INSS/2016) Ana, servidora aposentada por RPPS,


recebe R$ 6.500,00 de aposentadoria.
Bruno, portador de doença incapacitante devidamente comprovada por perícia médica,
é pensionista da União e percebe um benefício de R$ 10.000,00.
Caio aposentou-se recentemente pelo RGPS e recebe o teto do salário de benefício.
Com relação a essas situações hipotéticas, e considerando que o teto do salário de
benefício corresponda a R$ 5.189,82, julgue o item que se segue com base na CF.
Empregado aposentado pelo RGPS, Caio deve, assim como os servidores públicos
inativos, contribuir para o custeio da seguridade social.

Errado.
Os aposentados, assim como os pensionistas do RGPS, não contribuem para a seguri-
dade social.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri-
buições sociais:
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser
adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição,
não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo
Regime Geral de Previdência Social;

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III – sobre a receita de concursos de prognósticos.

2. (CEBRASPE (CESPE)/ANA (INSS)/INSS/2016) No que concerne à disciplina constitu-


cional relativa à seguridade social, julgue o próximo item.
Sobre a receita de loterias, apostas e sorteio de números incidirá contribuição social
destinada a financiar a seguridade social.

Certo.
As loterias, apostas e sorteios de números são denominados concursos de prognósticos.
Sobre eles, incidirá, nos termos da Constituição Federal, contribuição social destinada a
financiar a seguridade social.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri-
buições sociais:
III – sobre a receita de concursos de prognósticos.

Nível da questão:

IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

3. (FCC/TEC PREV (SEGEP MA)/SEGEP MA/2018) Sobre o financiamento da seguri-


dade social, de acordo com o ordenamento constitucional, considere:
I – A entidade privada deverá contribuir à seguridade social sobre valores pagos à pessoa
física que lhe preste serviços exclusivamente na condição de empregado ou ainda na
forma de pessoa jurídica, conforme legislação.
II – O lucro das empresas não pode constituir base de cálculo de contribuições sociais
para financiamento da seguridade social, porque constitui parcela indenizatória.
III – A aposentadoria e pensão pagas sob o regime geral de previdência social não cons-
tituem base de incidência de contribuições sociais.
IV – O exportador de bens ou serviços ao exterior é considerado contribuinte para a segu-
ridade social, tal qual a receita de concursos de prognósticos.
Está correto o que consta APENAS em
a. I e III.
b. II e IV.
c. III.
d. IV.
e. I e II.
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Letra c.
Todos os itens da questão estão fundamentados no artigo 195 da Constituição Federal,
mais precisamente sobre as diversas hipóteses de contribuições sociais.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri-
buições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados,
a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício; (erro do Item I)
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro; (erro do Item II)
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser
adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição,
não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime
Geral de Previdência Social; (item III)
III – sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equi-
parar. (Erro do Item IV)

Nível da questão:

§ 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguri-


dade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada
pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em
vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada
a cada área a gestão de seus recursos.
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido
em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incenti-
vos fiscais ou creditícios.
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão
da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou
estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
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§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decor-
ridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado,
não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, “b”.

4. (FCC/TEC PREV (SEGEP MA)/SEGEP MA/2018) De acordo com o previsto na Cons-


tituição Federal de 1988, a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orça-
mentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de
contribuições sociais. A respeito destas contribuições sociais, a CF estabelece como
mínimo para sua exigência o prazo, contado da data da publicação da lei que as houver
instituído ou modificado, de
a. 90 dias, desde que dentro do mesmo exercício financeiro em que tenha sido publi-
cada a norma que as criou ou aumentou sua alíquota.
b. 120 dias, desde que dentro do mesmo exercício financeiro em que tenha sido publi-
cada a norma que as criou ou aumentou sua alíquota.
c. 180 dias, ainda que não no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada
a norma que as criou ou aumentou sua alíquota.
d. 90 dias, ainda que não no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a
norma que as criou ou aumentou sua alíquota.
e. 120 dias, ainda que não no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada
a norma que as criou ou aumentou sua alíquota.

Letra d.
As contribuições sociais devem observar o princípio da noventena (anterioridade nonage-
simal), mas não necessariamente o princípio da anterioridade.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri-
buições sociais (...)
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas
após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver
instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, “b”.

Logo, as contribuições sociais apenas poderão ser exigidas após decorridos 90 dias da
data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado.

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§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de


assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

5. (FCC/AUD (TCM-RJ)/TCM-RJ/2015) Segundo o § 7º do art. 195 da Constituição Fede-


ral, São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de
assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
Esse dispositivo constitucional
a. exclui a impetração de mandado de injunção para a sua consecução.
b. remete a uma regulamentação que exige forma de lei complementar.
c. refere-se a direitos relativos à previdência e à assistência social, não a direitos relati-
vos à saúde.
d. veicula uma imunidade, não uma isenção.
e. pode ser concretizado por meio de ação direta de inconstitucionalidade por omissão.

Letra d.
Ainda que o texto constitucional determine que “São isentas de contribuição para a seguri-
dade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências es-
tabelecidas em lei”, estamos, no caso, diante de uma imunidade, e não de uma isenção.
Isso ocorre na medida em que todas as previsões de não incidência tributária estabeleci-
das na Constituição Federal são casos de imunidade, ao passo que as hipóteses de isen-
ção são reguladas no plano infraconstitucional.

Nível da questão: .

§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem


como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia
familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a
aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus
aos benefícios nos termos da lei.
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alí-
quotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão
de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo
também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alí-
neas “b” e “c” do inciso I do caput.
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde
e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
pios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.

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§ 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta)


meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais
de que tratam a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput.
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições inci-
dentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não cumulativas.
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime
Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à con-
tribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de con-
tribuições.

6. (FCC/ADV (SABESP)/SABESP/2018) Estabelece a Constituição Federal que, para


débitos em montante superior ao fixado em lei complementar, é vedada, dentre outras
hipóteses, a concessão de
a. anistia das contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a receita ou o faturamento, sendo permi-
tida a remissão.
b. remissão ou anistia das contribuições sociais do empregador, da empresa e da enti-
dade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a receita ou o faturamento.
c. exclusivamente remissão das contribuições sociais do empregador, da empresa e
da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e
demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício, sendo permitida a anistia.
d. remissão das contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a receita ou o faturamento, sendo permi-
tida a anistia.
e. remissão ou anistia das contribuições sociais do empregador, da empresa e da enti-
dade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que
lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

Letra e.
A questão deve ser respondida com base no § 11 do artigo 195 da Constituição Federal.

Art. 195, § 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a


60 (sessenta) meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia
das contribuições sociais de que tratam a alínea “a” do inciso I e o inciso
II do caput.

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Sendo assim, é vedada a remissão e a anistia da contribuição social patronal (incidente so-
bre a folha de salários e demais valores creditados) e da contribuição social do trabalhador
e dos demais segurados da previdência social.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contri-
buições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados,
a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo em-
pregatício;
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo
ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contri-
buição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo
Regime Geral de Previdência Social;

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13.2.2. Da Saúde

Artigo 196

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.

1. (AMEOSC/AT SAU (PALMA SOLA)/PREF PALMA SOLA/2022) Em relação a Saúde,


direito do cidadão e dever do Estado, na Constituição Federal, analise:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à ___________________ e de outros agravos e ao acesso uni-
versal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Após análise, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
a. agravar o risco de doença
b. disseminação de vírus
c. promoção de doenças
d. redução do risco de doença

Letra d.
Estabelece o artigo 196 que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação”.

Nível da questão:

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Artigo 197

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder
Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por
pessoa física ou jurídica de direito privado.

1. (OBJETIVA CONCURSOS/AUX (HORIZONTINA)/PREF HORIZONTINA/SAÚDE


BUCAL/2021) Segundo a Constituição Federal, são de relevância pública as ações e
serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regu-
lamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita:
a. Diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de
direito privado.
b. Exclusivamente através de terceiros, na qualidade de pessoa jurídica de direito privado.
c. Através de terceiros, sendo vedada a participação de pessoa jurídica de direito privado.
d. Diretamente, sendo vedada a participação de terceiros e de pessoa física.
e. Indiretamente, sendo vedada a participação de pessoa física.

Letra a.
As ações e serviços de saúde devem ser executadas diretamente ou por meio de terceiros
e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao


Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e
controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros
e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

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Artigo 198

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hie-
rarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

1. (CEBRASPE (CESPE)/ATA (DPU)/DPU/2016) Acerca das disposições constitucionais


sobre a ordem social, julgue o item seguinte.
O Sistema Único de Saúde é organizado de forma centralizada, com direção única em
cada esfera de governo.

Errado.
A descentralização (e não centralização), com direção única em cada esfera de gover-
no, se refere a uma diretriz a ser observada pelo Sistema Único de Saúde (SUS):

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada
e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

Nível da questão:

II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.

2. (CEBRASPE (CESPE)/TA (ANVISA)/ANVISA/2016) De acordo com a CF, julgue o


seguinte item.
Atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas, descentralização
com direção única em cada esfera de governo e participação da comunidade são dire-
trizes que devem integrar as ações públicas de saúde.

Certo.
A questão elenca as diretrizes a serem observadas pelo Sistema Único de Saúde, confor-
me previsão da Constituição Federal.
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Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada
e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade.

Nível da questão: .

§ 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, além de outras fontes.
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em
ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percen-
tuais calculados sobre:
I – no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não
podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a
que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a,
e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impos-
tos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I,
alínea b e § 3º.
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:
I – os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Esta-
dos, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos
Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas
federal, estadual, distrital e municipal;
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários
de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de
acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para
sua atuação.

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3. (CEBRASPE (CESPE)/TA (ANVISA)/ANVISA/2016) De acordo com a CF, julgue o


seguinte item.
Os agentes comunitários de saúde podem ser admitidos pelo gestor local do SUS por
meio de processo seletivo público em conformidade com a natureza, a complexidade e
os requisitos específicos para sua atuação.

Certo.
De acordo com o § 4º do artigo 198, “Os gestores locais do sistema único de saúde po-
derão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por
meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas
atribuições e requisitos específicos para sua atuação”.

Nível da questão: .

§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as
diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comu-
nitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da
lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição
Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde
ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumpri-
mento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.
§ 7º O vencimento dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às
endemias fica sob responsabilidade da União, e cabe aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios estabelecer, além de outros consectários e vantagens, incentivos, auxílios,
gratificações e indenizações, a fim de valorizar o trabalho desses profissionais.
§ 8º Os recursos destinados ao pagamento do vencimento dos agentes comunitários de
saúde e dos agentes de combate às endemias serão consignados no orçamento geral da
União com dotação própria e exclusiva.
§ 9º O vencimento dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às
endemias não será inferior a 2 (dois) salários mínimos, repassados pela União aos Muni-
cípios, aos Estados e ao Distrito Federal.
§ 10. Os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias terão
também, em razão dos riscos inerentes às funções desempenhadas, aposentadoria espe-
cial e, somado aos seus vencimentos, adicional de insalubridade.

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§ 11. Os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios para pagamento do vencimento ou de qualquer outra vantagem dos agen-
tes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias não serão objeto de
inclusão no cálculo para fins do limite de despesa com pessoal.
§ 12. Lei federal instituirá pisos salariais profissionais nacionais para o enfermeiro, o téc-
nico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira, a serem observados por pes-
soas jurídicas de direito público e de direito privado.
§ 13. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, até o final do exercício
financeiro em que for publicada a lei de que trata o § 12 deste artigo, adequarão a remu-
neração dos cargos ou dos respectivos planos de carreiras, quando houver, de modo a
atender aos pisos estabelecidos para cada categoria profissional.

4. (FCC/ANA PREV (SEGEP MA)/SEGEP MA/ADMINISTRATIVA PREVIDENCIÁ-


RIA/2018) Segundo a Constituição Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, recursos
mínimos derivados da aplicação de percentuais, calculados, no caso
a. da União, sobre a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não
podendo ser inferior a 5%.
b. da União, sobre a receita corrente líquida do exercício financeiro anterior, não podendo
ser inferior a 20%.
c. dos Estados e do Distrito Federal, sobre a receita corrente líquida do respectivo exer-
cício financeiro, não podendo ser inferior a 5%.
d. dos Estados e do Distrito Federal, sobre a receita corrente líquida do exercício finan-
ceiro anterior, não podendo ser inferior a 20%.
e. da União, sobre a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não
podendo ser inferior a 15%.

Letra e.
No caso da União, o percentual já consta expressamente no texto constitucional, não po-
dendo ser inferior a 15% da receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro. No
caso dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, os percentuais serão definidos em
lei complementar.

Art. 198. § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão,


anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados
da aplicação de percentuais calculados sobre:
I – no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro,
não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);
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II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos im-


postos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159,
inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos
respectivos Municípios;
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos
impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e
159, inciso I, alínea b e § 3º.
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, es-
tabelecerá:
I – os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;

Nível da questão:

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Artigo 199

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único
de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio,
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ASS ADM (EBSERH)/EBSERH/2018) Julgue o item seguinte, a


respeito da ordem social prevista na Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, con-
sidere que a sigla SUS, sempre que empregada, se refere ao Sistema Único de Saúde.
A iniciativa privada participa direta ou indiretamente do SUS, mas sempre de forma com-
plementar, podendo inclusive utilizar-se de capital estrangeiro na assistência à saúde.

Certo.
De acordo com o texto constitucional, as instituições privadas poderão participar do siste-
ma único de saúde. Essa participação, conforme afirmado pela questão, ocorrerá de forma
complementar.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do
sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos.

Nível da questão: .

§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às institui-


ções privadas com fins lucrativos.
§ 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos,
tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem
como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado
todo tipo de comercialização.

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2. (VUNESP/MED (PREF CANANEIA)/PREF CANANEIA/20h/2020) Em relação à remo-


ção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tra-
tamento, a Constituição Federal determina
a. impossibilidade de comercialização.
b. que, para viabilizar o uso adequado de órgãos, toda pessoa é um doador.
c. uma fila de receptores organizada por ordem de inscrição.
d. impossibilidade de recusa por parte do receptor por motivos religiosos ou filosóficos.
e. que casos muito graves devem ficar fora da fila de receptores.

Letra a.
O § 4º do artigo 199 da Constituição Federal estabelece que “A lei disporá sobre as con-
dições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e
transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização”.

Nível da questão:

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Artigo 200

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
I – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde
e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderiva-
dos e outros insumos;

1. (CEBRASPE (CESPE)/TA (ANVISA)/ANVISA/2016) De acordo com a CF, julgue o


seguinte item.
O controle dos produtos e substâncias de interesse para a saúde e a participação na
produção de medicamentos não competem ao SUS, pois sua atribuição é apenas de
fiscalização.

Errado.
Ao contrário do que foi informado, o controle dos produtos e das substâncias de interesse
para a saúde e a participação na produção de medicamentos é, assim como a fiscalização,
competência do SUS.

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
I – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para
a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológi-
cos, hemoderivados e outros insumos;

Nível da questão:

II – executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do


trabalhador;

2. (CEBRASPE (CESPE)/ASS ADM (EBSERH)/EBSERH/2018) Julgue o item seguinte, a


respeito da ordem social prevista na Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, con-
sidere que a sigla SUS, sempre que empregada, se refere ao Sistema Único de Saúde.
A execução das ações de vigilância sanitária e de saúde do trabalhador é atribui-
ção do SUS.

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Certo.
Temos aqui uma das atribuições elencadas pela Constituição Federal para o sistema único
de saúde (SUS).

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
II – executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as
de saúde do trabalhador;

Nível da questão: .

III – ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

3. (FCC/2º TEN (PM AP)/PM AP/QOMPS/MÉDICO CLÍNICO GERAL/2018) Na perspec-


tiva de operacionalizar o conceito ampliado de saúde, diversas ações e serviços que
transcendem a assistência direta ao paciente são realizações do Sistema Único de
Saúde, conforme disposto no Art. 200 da Constituição Federal. Nesse sentido, consi-
dera-se uma dessas atribuições:
a. Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.
b. Participar da formulação da política e da execução das ações de segurança pública.
c. Executar as edições de legislações sobre o direito ao trabalho e à saúde do trabalhador.
d. Fiscalizar e inspecionar alimentos e financiar as ações de propaganda antitabagismo.
e. Fiscalizar a produção de produtos psicoativos e reordenar a cadeia produtiva de
drogas lícitas.

Letra a.
Dentre as opções elencadas, apenas a letra a consta como uma atribuição expressamente
prevista no texto constitucional para o SUS:

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
III – ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

Nível da questão:

IV – participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;


V – incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e
a inovação;
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VI – fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,


bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII – participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

4. (GUALIMP/PNS SS (QUISSAMÃ)/PREF QUISSAMÃ/2020) Conforme a Constituição


Federal de 1988, ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei, EXCETO:
a. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,
bem como bebidas e águas para consumo humano.
b. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
c. Proteção à maternidade, especialmente à gestante.
d. Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.

Letra c.
Apenas a letra c, dentre as alternativas elencadas, não trata de uma das competências do
Sistema Único de Saúde – SUS.

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
VI – fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutri-
cional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII – participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utiliza-
ção de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Nível da questão:

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13.2.3. Da Previdência Social

Artigo 201

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdên-
cia Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que pre-
servem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:

1. (FCC/ANA JUR (SEAD AP)/SEAD AP/2018) Na sua feição constitucional, a principal


característica da previdência social é
a. o caráter contributivo.
b. a prestação prioritária por entidades não governamentais.
c. a definição do campo de amparo pelo critério da necessidade.
d. o caráter complementar, com filiação obrigatória.
e. a descentralização, mediante rede regionalizada e hierarquizada de ações e serviços.

Letra a.
A definição geral acerca da Previdência Social está expressa no artigo 201 da Constitui-
ção Federal.

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de
Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da
lei, a (...)

Assim sendo, a principal característica da previdência social (e que, inclusive, a distingue


da saúde e da assistência social) é o caráter contributivo, de forma que apenas poderão
fazer jus aos benefícios previstos aqueles que com ela contribuírem.

Nível da questão:

I – cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e


idade avançada;
II – proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III – proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V – pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, observado o disposto no § 2º.
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§ 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de bene-


fícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e
tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusi-
vamente em favor dos segurados:
I – com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por
equipe multiprofissional e interdisciplinar;
II – cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e
biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização
por categoria profissional ou ocupação.
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do traba-
lho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.
§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão
devidamente atualizados, na forma da lei.
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter perma-
nente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.
§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos pro-
ventos do mês de dezembro de cada ano.
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,
obedecidas as seguintes condições:
I – 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de idade,
se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;
II – 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se
mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de
economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco)
anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magisté-
rio na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.
§ 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de
contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previ-
dência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os
critérios estabelecidos em lei.
§ 9º-A. O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42, 142 e
143 e o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social ou a regime próprio
de previdência social terão contagem recíproca para fins de inativação militar ou aposen-
tadoria, e a compensação financeira será devida entre as receitas de contribuição referen-
tes aos militares e as receitas de contribuição aos demais regimes.
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§ 10. Lei complementar poderá disciplinar a cobertura de benefícios não programados,


inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo
Regime Geral de Previdência Social e pelo setor privado.
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário
para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos
casos e na forma da lei.
§ 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferencia-
das, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em
situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente
ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de
baixa renda.
§ 13. A aposentadoria concedida ao segurado de que trata o § 12 terá valor de 1 (um)
salário-mínimo.
§ 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão
dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca.
§ 15. Lei complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a acumulação
de benefícios previdenciários.
§ 16. Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das sociedades
de economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente, obser-
vado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que
trata o inciso II do § 1º do art. 40, na forma estabelecida em lei.

2. (FAUEL/CT (CDMCA CAMBÉ)/PREF CAMBÉ/2019) Não é um evento coberto pela pre-


vidência social:
a. Desemprego voluntário.
b. Morte.
c. Doença.
d. Invalidez.

Letra a.
O único item que está errado, não sendo um evento coberto pela previdência social, é o
desemprego voluntário (o correto é desemprego involuntário).

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de
Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma
da lei, a:
I – cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o tra-
balho e idade avançada;
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II – proteção à maternidade, especialmente à gestante;


III – proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de
baixa renda;
V – pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companhei-
ro e dependentes, observado o disposto no § 2º.

Nível da questão:

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Artigo 202

Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de


forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, base-
ado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei
complementar.

1. (FCC/AJ TRE SP/TRE SP/APOIO ESPECIALIZADO/ASSISTÊNCIA SOCIAL/2017) A


Previdência Social é um direito social estabelecido na Constituição Federal de 1988.
Entre suas garantias está o pagamento de renda, não inferior ao salário mínimo, ao
trabalhador contribuinte e sua família, nas situações previstas pela legislação. Para
além do benefício previdenciário público, a lei estabelece a previdência complementar
privada que deve se organizar de acordo com
a. regras estabelecidas pelo regime geral da previdência social.
b. modelo definido pelo regime geral da previdência social.
c. autonomia ao regime geral da previdência social.
d. dependência indireta do regime geral da previdência social.
e. parceria entre o sistema privado e o regime geral da previdência social.

Letra c.
De acordo com o artigo 202, “O regime de previdência privada, de caráter complementar
e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social,
será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado,
e regulado por lei complementar”.
Sendo assim, o regime de previdência privada será organizado de forma autônoma em
relação ao RGPS.

Nível da questão:

§ 1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de


benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à
gestão de seus respectivos planos.
§ 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas
nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada
não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefí-
cios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.
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§ 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Esta-


dos, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, socie-
dades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocina-
dor, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a
do segurado.

2. (FCC/TNS (ARSETE)/PREF TERESINA/CONTADOR/2016) Lei complementar federal


que admita o aporte de recursos de União, Estados, Distrito Federal e Municípios a
entidades fechadas de previdência privada, na qualidade de patrocinadores, estabe-
lecendo, no entanto, que não poderá, em hipótese alguma, sua contribuição normal
exceder a do segurado, será
a. incompatível com a Constituição da República, no que se refere a Estados, Distrito
Federal e Municípios, que deverão disciplinar em leis próprias, de iniciativa do Poder
Executivo, sua relação com as respectivas entidades fechadas de previdência privada.
b. incompatível com a Constituição da República, no que se refere à vedação de que a
contribuição normal dos patrocinadores exceda a dos segurados.
c. incompatível com a Constituição da República, pois esta veda a instituição de regime
de previdência complementar para servidores titulares de cargo efetivo.
d. compatível com a Constituição da República.
e. incompatível com a Constituição da República, pois esta veda o aporte de recursos
dos entes da Federação a entidades de previdência de caráter complementar.

Letra d.
Estabelece o § 3º do artigo 202 que “É vedado o aporte de recursos a entidade de previdên-
cia privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na
qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição
normal poderá exceder a do segurado”.
Dessa forma, os entes federativos podem aportar valores, na condição de entidades pa-
trocinadoras, para uma entidade de previdência privada. O que não é permitido é que a
contribuição normal da patrocinadora exceda a contribuição do segurado.
Consequentemente, a lei mencionada no enunciado da questão é plenamente cons-
titucional.

Nível da questão:

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§ 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal


ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e
empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de
benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar.
§ 5º A lei complementar de que trata o § 4º aplicar-se-á, no que couber, às empresas
privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando
patrocinadoras de planos de benefícios em entidades de previdência complementar.
§ 6º Lei complementar estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das
diretorias das entidades fechadas de previdência complementar instituídas pelos patroci-
nadores de que trata o § 4º e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e
instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação.

3. (CEBRASPE (CESPE)/ESP (FUNPRESP)/FUNPRESP/JURÍDICA/2016) Com relação


à ordem social, ao processo legislativo, à advocacia pública e à ordem econômica e
financeira, julgue o item seguinte.
Na qualidade de patrocinadora, a União federal pode aportar recursos financeiros a en-
tidade de previdência privada. Se o fizer, sua contribuição normal não poderá exceder
a do segurado.

Certo.
Como regra geral, é vedado o aporte de recursos, por parte dos entes federativos, à enti-
dade de previdência privada. A exceção fica por conta da situação em que os entes estive-
rem na qualidade de patrocinadores. Nesse caso, o aporte poderá ser realizado, mas não
poderá, em nenhuma hipótese, exceder a contribuição do segurado.

Art. 202. § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada


pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas,
salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma,
sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.

Nível da questão:

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13.2.4. Da Assistência Social

Artigo 203

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente
de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

1. (CEBRASPE (CESPE)/PPF/PF/2018) A respeito dos direitos de ordem social, julgue o


item que se segue.
A assistência social, ao contrário da previdência social, é prestada a quem dela neces-
sitar, independentemente de contribuição à seguridade social.

Certo.
Ao passo que a previdência social possui caráter contributivo e filiação obrigatória
(de forma que seus benefícios apenas serão assegurados àqueles que atendam às condi-
ções legais), a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independen-
temente de contribuição.

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de
Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da
lei, a (...)
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independen-
temente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos (...)

Nível da questão:

I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;


II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de
sua integração à vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiên-
cia e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de
tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

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2. (FCC/TJ TRT2/TRT 2/ADMINISTRATIVA/TELEFONIA/2018) A Constituição Federal


brasileira garante à pessoa com deficiência
a. um salário mínimo de benefício mensal, desde que comprove não possuir meios
de prover à própria manutenção, independentemente de sua contribuição à seguri-
dade social.
b. 50% do valor de um salário mínimo de benefício mensal, desde que comprove não
possuir meios de prover à própria manutenção, independentemente de sua contribui-
ção à seguridade social.
c. um salário mínimo de benefício mensal, desde que comprove não possuir meios de
prover à própria manutenção e desde que tenha contribuído por no mínimo um ano
com a seguridade social.
d. um salário mínimo de benefício mensal, independentemente de comprovação da
capacidade de prover à sua manutenção e de contribuição à seguridade social.
e. 50% de um salário mínimo de benefício mensal, independentemente de comprova-
ção da incapacidade de prover à própria manutenção, desde que comprovada contri-
buição à seguridade social por no mínimo cinco anos.

Letra a.
A pessoa com deficiência terá direito, de acordo com a Constituição Federal, a um bene-
fício assistencial correspondente ao valor do salário mínimo. Para ter direito, o particular
deve comprovar que não possui meios de prover à própria manutenção ou de tê-la
provida por sua família.

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independen-
temente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora
de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

Nível da questão:

VI – a redução da vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de pobreza ou


de extrema pobreza.

3. (FCC/EDU SP (IAPEN AP)/IAPEN AP/2018) A assistência social


a. tem por objetivo o amparo às crianças e adolescentes carentes.
b. e as ações governamentais a ela relacionadas serão realizadas com recursos do
orçamento da saúde.
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Constituição Federal

c. não abrange, dentre seus objetivos, a promoção da integração ao mercado de traba-


lho, cuja atribuição caberá ao Ministério do Trabalho.
d. é de filiação obrigatória sob a forma de regime geral.
e. será prestada a quem dela necessitar, mediante prévia contribuição à seguridade social

Letra a.
O amparo às crianças e aos adolescentes carentes é um dos objetivos da assistência social.

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independen-
temente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;

Com isso, verificamos que a letra a é a alternativa correta. Vejamos o erro das demais
alternativas.
b) Errada. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com
recursos do orçamento da seguridade social, e não da saúde (que é uma das áreas com-
preendidas pela seguridade social).
c) Errada. A promoção da reintegração ao mercado de trabalho é um dos objetivos da as-
sistência social.

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independen-
temente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;

d) Errada. A assistência social não é de filiação obrigatória, sendo prestada a quem dela
necessitar.
e) Errada. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, não havendo neces-
sidade de prévia contribuição à seguridade social.

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Artigo 204

Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com
recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes,
e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

1. (CEBRASPE (CESPE)/CONS TUT (CDCA DF)/SEJC DF/2019) À luz da Constituição


Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.
Além dos recursos do orçamento da seguridade social, outras fontes podem ser empre-
gadas nas ações governamentais na área da assistência social, devendo tais ações ser
organizadas com base em diretrizes previstas na CF.

Certo.
Conforme previsão do artigo 204, outras fontes de recursos podem ser utilizadas, além
daquelas decorrentes do orçamento da seguridade social, no financiamento da assistên-
cia social.

Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realiza-


das com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além
de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes (...)

Nível da questão: .

I – descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à


esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas esta-
dual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;
II – participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação
das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

2. (FCC/AG ADM (PREF SJRP)/PREF SJRP/2019) A diretriz da participação da popula-


ção nas ações governamentais na área da assistência social se dá, segundo a Consti-
tuição da República Federativa do Brasil de 1988, por meio
a. da definição das prioridades orçamentárias deliberadas em audiências públicas con-
vocadas a cada dois anos.
b. dos planos plurianuais deliberados nas conferências municipais e estaduais de assis-
tência social.
c. de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações
em todos os níveis.
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d. por meio da avaliação continuada da qualidade dos serviços sociais pelos usuários
nos censos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
e. por meio dos conselhos de entidades beneficentes responsáveis pela execução dos
programas assistenciais nas esferas municipal e estadual.

Letra c.
A questão deve ser resolvida com base nas disposições do artigo 204 do texto constitucio-
nal, de seguinte redação:

Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas


com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de
outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I – descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas
gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas
às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assis-
tência social;
II – participação da população, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

Dessa forma, é correto afirmar que a participação da população nas ações governamentais
da área da assistência social ocorrerá por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

Nível da questão:

Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de


apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária
líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:
I – despesas com pessoal e encargos sociais;
II – serviço da dívida;
III – qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou
ações apoiados.

3. (FCC/TEC PREV (SEGEP MA)/SEGEP MA/2018) No que diz respeito à Assistência


Social, prevista na CF de 1988, aos Estados e Distrito Federal
a. é obrigatório vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco
décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recur-
sos no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais.
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b. é obrigatório vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até um por


cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no paga-
mento de despesas com pessoal e encargos sociais.
c. é facultado vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco déci-
mos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos
no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais.
d. e Municípios é obrigatório vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social
até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação
desses recursos no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais.
e. e Municípios é facultado vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social
até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, permitida a aplicação
desses recursos no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais, posto
que revertem à assistência social.

Letra c.
A questão deve ser respondida com base no parágrafo único do artigo 204 da Constituição
Federal, que apresenta a seguinte redação:

Art. 204. Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vin-
cular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por
cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no
pagamento de:
I – despesas com pessoal e encargos sociais;
II – serviço da dívida;
III – qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos
ou ações apoiados.

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13.3. Da Educação, da Cultura e do Desporto

13.3.1. Da Educação

Artigo 205

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

1. (FCC/CON LEG (CL DF)/CL DF/EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO/2018) Os fins


da educação escolar expressos na Constituição da República Federativa Brasileira são:
a. o pluralismo de ideias, o respeito à liberdade e apreço à tolerância.
b. o pleno desenvolvimento da pessoa, a realização no trabalho e a aprendizagem ao
longo da vida.
c. o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
d. a formação humana plena para que os cidadãos sejam úteis a si e à sociedade e a
felicidade para o convívio pacífico.
e. a coeducação das classes sociais com equidade e o preparo para o exercício da cida-
dania de todos os educandos.

Letra c.
De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal, “A educação, direito de todos e dever
do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cida-
dania e sua qualificação para o trabalho”.

Nível da questão:

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Artigo 206

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

1. (CEBRASPE (CESPE)/TRAD INT (FUB)/FUB/2016) Com base no disposto na Consti-


tuição Federal de 1988 (CF) acerca da educação, julgue o item a seguir.
De acordo com a CF, o ensino deverá ser ministrado com base no princípio da igualda-
de de condições para o acesso e a permanência na escola.

Certo.
A igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola é um dos princípios a
serem observados pelo ensino.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Nível da questão: .

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;


III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

2. (CEBRASPE (CESPE)/TRAD INT (FUB)/FUB/2016) Com base no disposto na Consti-


tuição Federal de 1988 (CF) acerca da educação, julgue o item a seguir.
Taxas podem ser cobradas das pessoas com deficiência matriculadas em estabeleci-
mentos de ensino público oficiais caso o Estado não tenha condições de disponibilizar
material necessário à sua inclusão total.

Errado.
A educação, nos estabelecimentos de ensino público oficiais, será gratuita, sendo vedada
a cobrança de taxas.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

Nível da questão:
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Constituição Federal

V – valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos


de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos
das redes públicas;
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade.

3. (CEBRASPE (CESPE)/MGE (SEDF)/SEDF/2017) Considerando os princípios nortea-


dores do ensino brasileiro elencados no art. 206 da CF, julgue o seguinte item.
Nas escolas oficiais públicas e privadas, o ensino será ministrado assegurando-se os
princípios da garantia do padrão de qualidade e da gestão democrática.

Errado.
Temos aqui dois princípios que devem ser observados, em relação ao ensino, pelas esco-
las públicas e privadas.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade.

Nível da questão:

VIII – piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública,
nos termos de lei federal.
IX – garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profis-
sionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação
de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

4. (FCC/ANA JD (DPE AM)/DPE AM/CIÊNCIAS JURÍDICAS/2019) É correto afirmar,


segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, que a gratuidade do
ensino público em estabelecimentos oficiais, prevista pela Constituição Federal,
a. permite a cobrança de taxa para obtenção do diploma em universidades públicas.
b. não admite a cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas.
c. veda a cobrança de mensalidades nos cursos de pós-graduação de universida-
des públicas.
d. permite a cobrança de taxa para inscrição em vestibular de universidades públicas.
e. veda a cobrança de mensalidade de curso de língua estrangeira, oferecido por uni-
versidades públicas, mesmo que não considerado de ensino superior.
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Constituição Federal

Letra b.
De acordo com entendimento sumulado do STF, a cobrança de taxa de matrícula nas uni-
versidades públicas viola o princípio da gratuidade do ensino público em estabelecimen-
tos oficiais.

Súmula Vinculante n. 12: A cobrança de taxa de matrícula nas universidades pú-


blicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.

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Artigo 207

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de


gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros,
na forma da lei.

1. (FCC/AJ TRF5/TRF 5/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2017)


Determinada universidade brasileira pretende admitir Jerome, francês, graduado e pós-
-graduado em instituição de ensino de seu país de origem, para ministrar aulas em
seu campus.
Nos termos da Constituição Federal, a admissão de Jerome é
a. inviável, pois é permitido às universidades admitir apenas cientistas estrangeiros, na
forma da lei.
b. inviável, pois é permitido às universidades admitir apenas técnicos estrangeiros, na
forma da lei.
c. viável, pois o corpo docente das universidades deve ser formado por no mínimo 1/3
de professores, técnicos e cientistas estrangeiros.
d. inviável, pois é vedado às universidades admitir profissionais estrangeiros para inte-
grarem seus quadros.
e. viável, pois é facultado às universidades admitir professores estrangeiros, na
forma da lei.

Letra e.
De acordo com o § 1º do artigo 207, “É facultado às universidades admitir professores,
técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei”.
Logo, a admissão de Jerome é viável, haja vista que há autorização constitucional nes-
se sentido.

Nível da questão: .

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.

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2. (CEBRASPE (CESPE)/TEC I (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 11/2018) No que se refere à edu-


cação superior no Brasil e às políticas públicas direcionadas a esse nível de ensino,
julgue o item subsequente.
O ensino, a pesquisa e a extensão no sistema universitário são constitucionalmente
entendidos como atividades complementares, indissociáveis e interdependentes.

Certo.
A questão está correta, em conformidade com o estabelecido no texto da Constitui-
ção Federal:

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa


e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissocia-
bilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

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Artigo 208

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria;

1. (FCC/NUTRI (PREF MACAPÁ)/PREF MACAPÁ/2018) A Constituição Federal brasileira


estabelece que o dever do Estado para com a educação será efetivado mediante a
garantia de:
a. atendimento especializado aos alunos com deficiência que não conseguirem frequen-
tar o ensino regular das escolas públicas.
b. quatro níveis educacionais obrigatórios: educação da criança, a educação do adoles-
cente, a educação dos jovens e a educação dos adultos e idosos.
c. sistema de recuperação paralela a todos os alunos dos ensinos fundamental e médio,
com defasagem de conhecimento.
d. educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclu-
sive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
e. educação especial obrigatória a todas as deficiências, educação de jovens e adul-
tos acima de dezoito anos e ensino profissional a todos alunos trabalhadores do
ensino médio.

Letra d.
Dentre as opções, a letra d é a que expressa uma das garantias a serem observadas no
dever do Estado com a educação.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos
de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria;

Nível da questão: .

II – progressiva universalização do ensino médio gratuito;


III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencial-
mente na rede regular de ensino;

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2. (UNIFIL/PROF (ITAMBARACÁ)/PREF ITAMBARACÁ/”SEM ÁREA”/2021) A educação é


um direito de todos, de acordo com o art. 205, da Constituição Federal/1988. Portanto,
em relação à educação especial é correto afirmar que
a. a escola deve oferecer Atendimento Educacional Especializado, preferencialmente
na residência do aluno.
b. a escola deve oferecer Atendimento Educacional Especializado, em outro ambiente
que não seja dentro do ambiente escolar.
c. a escola deve oferecer Atendimento Educacional Especializado, preferencialmente
na rede regular de ensino.
d. a escola pode oferecer Atendimento Educacional Especializado, quando possível.

Letra c.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 208, III, da Constitui-
ção Federal, que apresenta a seguinte redação:

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, prefe-
rencialmente na rede regular de ensino;

Consequentemente, é correto afirmar que, em relação à educação especial, a escola deve


oferecer atendimento educacional especializado, preferencialmente, na rede regular
de ensino.

Nível da questão: .

IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

3. (CEBRASPE (CESPE)/PNS (PREF SL)/PREF SL/EDUCAÇÃO INFANTIL/2017) De


acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado a garantia da educação
infantil, em creche e pré-escola, às crianças com
a. até seis anos de idade.
b. idade entre um e sete anos.
c. até cinco anos de idade.
d. idade entre três e cinco anos, apenas.
e. até dois anos de idade, no máximo.

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Letra c.
O dever do Estado compreende a garantia à educação infantil, em creches e pré-escolas,
às crianças de até cinco anos de idade.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco)
anos de idade;

Nível da questão: .

V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,


segundo a capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

4. (FCC/PROF (SEC BA)/SEC BA/PADRÃO P/CIÊNCIAS HUMANAS: SOCIOLO-


GIA/2018) A Constituição Federal brasileira (1988) determina que o dever do Estado
com a educação será efetivado mediante a garantia, dentre outras, de
a. educação básica gratuita sempre que a família não dispuser de recursos financeiros.
b. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
c. escolarização pública gratuita na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino
médio a todas as pessoas de zero a 18 anos, se moradoras na zona rural.
d. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencial-
mente na rede privada de ensino.
e. acesso aos níveis mais elevados do ensino, correspondente à nota obtida no Exame
Nacional do Ensino Médio − ENEM.

Letra b.
Dentre as opções, a letra b é a que apresenta uma garantia a ser observada no exercício
do dever da educação por parte do Estado.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

Nível da questão:

VII – atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de


programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistên-
cia à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
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§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular,
importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-
-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

5. (FCC/ANA MIN (MPE PE)/MPE PE/PEDAGOGIA/2018) A Constituição da República


Federativa do Brasil de 1988 estabelece que o dever do Estado para com a educação
será efetivado mediante, dentre outras, a garantia de:
I – Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclu-
sive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
II – Progressiva universalização do ensino médio gratuito.
III – Adoção de sistema de recuperação paralela e continua aos alunos que não frequen-
tarem 75% das aulas presenciais.
IV – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencial-
mente na rede regular de ensino.
V – Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade.

Está correto o que se afirma em


a. II, III e IV, apenas.
b. III, IV e V, apenas
c. I, II, e V, apenas
d. I, II, IV e V, apenas.
e. I, II, III, IV e V.

Letra d.
Dentre as opções elencadas, apenas o item III não consta no texto constitucional como
uma garantia a ser observada no dever do Estado com a educação.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos
de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não
tiveram acesso na idade própria; (item I)
II – progressiva universalização do ensino médio gratuito; (item II)
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, prefe-
rencialmente na rede regular de ensino; (item IV)
IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de
idade; (item V)

Nível da questão:
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Artigo 209

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:


I – cumprimento das normas gerais da educação nacional;
II – autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

1. (CEBRASPE (CESPE)/TGE (SEDF)/SEDF/SECRETÁRIO ESCOLAR/2017) À luz da


Constituição Federal de 1988 (CF) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), julgue o item que se segue.
A CF dispõe que a oferta de ensino pela iniciativa privada é livre e independente do
poder público, devendo ser tão somente autorizada pelo órgão da classe patronal perti-
nente a essa atividade econômica.

Errado.
O ensino é realmente livre à iniciativa privada. No entanto, diferente do que foi afirmado,
o ensino por parte da iniciativa privada depende de autorização, bem como de avalia-
ção, do poder público.

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:


II – autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

Nível da questão:

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Artigo 210

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a
assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais
e regionais.
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais
das escolas públicas de ensino fundamental.

1. (FCC/DP SP/DPE SP/2019) O art. 19, I, CF/88, proíbe que a União, Estados, Distrito
Federal e Municípios estabeleçam cultos religiosos ou igrejas, que os subvencionem ou
mantenham com eles relação de dependência ou aliança. Ao mesmo tempo, a CF/88
garante a liberdade de consciência e de crença (art. 5o, VI), bem como assegura que
ninguém pode ser privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convic-
ção filosófica ou política (art. 5º, VIII). Tais normas compõem o que se denomina de
Estado Laico.
Sobre a laicidade estatal, no julgamento da ADI 4439,
a. prevaleceu o entendimento no sentido de o ensino religioso ministrado em escolas
públicas ser de matrícula efetivamente facultativa e ter caráter não confessional,
vedada a admissão de professores na qualidade de representantes das religiões para
ministrá-lo.
b. ficou estabelecido que o ensino religioso confessional em escolas públicas abre
campo para o estabelecimento de relações indevidas, sob o ângulo da laicidade,
entre Estado e religião, e que a disciplina pode abranger a transmissão de conheci-
mentos gerais sobre ideias, regras e práticas das diversas correntes religiosas.
c. a partir de uma distinção entre laicidade e laicismo, entendeu-se que viola o primado
do Estado Laico a menção explícita a Deus no preâmbulo da Constituição, os feriados
religiosos, o descanso dominical e muitas outras manifestações religiosas institucio-
nalizadas pelo Poder Público, como, por exemplo, a aposição do crucifixo no plenário
da mais alta Corte do País.
d. entendeu-se que o ensino religioso nas escolas públicas não viola a laicidade estatal
sob o argumento, dentre outros, de que seria de matrícula facultativa, podendo ser
até mesmo confessional, pois a laicidade estatal tem significado de “neutralidade” e
não de “oposição” ou “beligerância” às religiões.
e. não houve divergência entre os Ministros do STF no sentido de afirmar ser o Brasil
um Estado Laico e que o ensino religioso confessional está de acordo com os Trata-
dos Internacionais de Direitos Humanos.
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Constituição Federal

Letra d.
O STF, no julgamento da ADI 4439, entendeu que o ensino religioso nas escolas públicas
brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, vinculado às diversas religiões. De
acordo com esse entendimento, nada impede que uma escola pública ministre especifi-
camente, por exemplo, o ensino da religião luterana. O que deve ser ressaltado, em todo
caso, é que o ensino religioso sempre constará como de matrícula facultativa, não
violando, com isso, o princípio da laicidade estatal.

Nível da questão:

§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às


comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos pró-
prios de aprendizagem.

2. (CONSCAM/PROF (INDAIATUBA)/PREF INDAIATUBA/COORDENADOR DE UNI-


DADE ESCOLAR/2021) De acordo com o artigo 210 da Constituição Federal, assinale
a alternativa correta:
a. O ensino fundamental irregular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem.
b. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, não assegurada
às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos pró-
prios de aprendizagem.
c. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem.
d. O ensino fundamental regular será ministrado em língua estrangeira, assegurada às
comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem.
e. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades estrangeiras também a utilização de suas línguas maternas e proces-
sos próprios de aprendizagem.

Letra c.
O artigo 210, § 2º, do texto constitucional estabelece que “O ensino fundamental regular
será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem”.

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Artigo 211

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime


de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as insti-
tuições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistribu-
tiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão
mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios;
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamen-
tal e médio.

1. (CEBRASPE (CESPE)/TEC I (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 11/2018) A respeito das norma-


tizações, das modalidades e do funcionamento do sistema educacional brasileiro,
julgue o item.
A Constituição Federal de 1988 dispõe que os estados e o Distrito Federal atuem prio-
ritariamente nos níveis fundamental e médio de ensino, ao passo que os municípios
atuem prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

Certo.
Ao passo que os estados e o Distrito Federal atuam prioritariamente nos níveis funda-
mental e médio de ensino, os municípios, de acordo com a Constituição Federal, atuam
prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

Art. 211. § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na


educação infantil.
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamen-
tal e médio.

Nível da questão:

§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e


os Municípios definirão formas de colaboração, de forma a assegurar a universalização, a
qualidade e a equidade do ensino obrigatório.
§ 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.
§ 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão ação redistributiva
em relação a suas escolas.
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§ 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata o § 1º deste artigo considerará as condi-


ções adequadas de oferta e terá como referência o Custo Aluno Qualidade (CAQ), pac-
tuados em regime de colaboração na forma disposta em lei complementar, conforme o
parágrafo único do art. 23 desta Constituição.

2. (FCC/ANA LEG (ALAP)/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA/PEDAGOGO/2020) O


artigo 211, da Constituição Federal de 1998, considera o princípio de descentralização
ao dispor sobre a organização dos sistemas de ensino no país. De acordo com o texto
constitucional,
a. incumbe à federação financiar os estados e municípios nos níveis fundamen-
tal e médio.
b. os estados e o Distrito Federal atuam prioritariamente sobre os níveis fundamen-
tal e médio.
c. a educação especial e supletiva é responsabilidade dos municípios.
d. as instituições públicas federais se destinam exclusivamente ao ensino superior e
à pesquisa.
e. o âmbito municipal de ensino tem como principal objetivo a equalização de oportuni-
dades educacionais.

Letra b.
a) Errada. Os municípios não atuam no ensino médio, mas sim prioritariamente no ensino
fundamental e na educação infantil.

Art. 211. § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na


educação infantil.

b) Certa. Trata-se de previsão do artigo 211, § 3º, da Constituição Federal.

Art. 211. § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino


fundamental e médio.

c) Errada. A educação especial e supletiva não consta, no texto constitucional, como res-
ponsabilidade dos municípios, que, conforme já afirmado, serão responsáveis pela atua-
ção, de forma prioritária, no ensino fundamental e na educação infantil.
d) Errada. Nada impede que as instituições públicas federais sejam destinadas a outras
áreas de ensino que não sejam o superior e a pesquisa.
e) Errada. A equalização de oportunidades educacionais insere-se nas atribuições da
União, e não dos municípios.
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Art. 211. § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios,


financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria edu-
cacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de
oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante
assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

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Artigo 212

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Dis-
trito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvi-
mento do ensino.

1. (FCC/PROF (CAMPINAS)/PREF CAMPINAS/EDUCAÇÃO BÁSICA III/CIÊNCIAS/2016)


A União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão da receita resul-
tante de impostos, na manutenção e desenvolvimento do ensino público, o que consta
nas Constituições Federal, Estaduais ou Leis Orgânicas, mas nunca menos, respecti-
vamente, de:
a. 18% e 25%.
b. 20% e 30%.
c. 12% e 30%.
d. 15% e 20%.
e. não há percentual definido.

Letra a.
Ao passo que o percentual mínimo a ser aplicado pela União, anualmente, na manutenção
e no desenvolvimento do ensino, é de 18% da receita resultante de impostos, o per-
centual dos estados, do Distrito Federal e dos municípios é de 25%, compreendida nesse
percentual a receita proveniente de transferências.

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados,


o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manu-
tenção e desenvolvimento do ensino.

Nível da questão:

§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito


Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é conside-
rada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no “caput” deste artigo, serão considerados
os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma
do art. 213.
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das
necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de
padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.
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§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art.


208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros
recursos orçamentários.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição
social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário-
-educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na
educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.
§ 7º É vedado o uso dos recursos referidos no caput e nos §§ 5º e 6º deste artigo para
pagamento de aposentadorias e de pensões.
§ 8º Na hipótese de extinção ou de substituição de impostos, serão redefinidos os per-
centuais referidos no caput deste artigo e no inciso II do caput do art. 212-A, de modo que
resultem recursos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, bem como
os recursos subvinculados aos fundos de que trata o art. 212-A desta Constituição, em
aplicações equivalentes às anteriormente praticadas.
§ 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, de avaliação e de controle das despesas
com educação nas esferas estadual, distrital e municipal.

2. (FCC/PEDA (PREF MACAPÁ)/PREF MACAPÁ/2018) A Constituição Federal trata da


aplicação anual de recursos vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino.
Essa aplicação da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, por ente federado, é de no mínimo:
a. 18% para a União, 25% para os Estados e 18% para o Distrito Federal e os Municípios
b. 25% para a União e 25% para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
c. 18% para a União e 25% para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
d. 30% para os Municípios, 25% para os Estados e 20% para a União.
e. 15% para a União e 30% para os Estados, o Distrito Federal e 20% para os Municípios.

Letra c.
Devemos responder à questão com base nas disposições do artigo 212 da Constituição
Federal, que apresenta a seguinte redação:

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados,


o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da
receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.

Nível da questão:
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Artigo 212-A

Art. 212-A. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a
que se refere o caput do art. 212 desta Constituição à manutenção e ao desenvolvimento
do ensino na educação básica e à remuneração condigna de seus profissionais, respeita-
das as seguintes disposições:
I – a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal, os Estados
e seus Municípios é assegurada mediante a instituição, no âmbito de cada Estado e do
Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de natureza contábil;
II – os fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão constituídos por 20% (vinte
por cento) dos recursos a que se referem os incisos I, II e III do caput do art. 155, o inciso
II do caput do art. 157, os incisos II, III e IV do caput do art. 158 e as alíneas “a” e “b” do
inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta Constituição;
III – os recursos referidos no inciso II do caput deste artigo serão distribuídos entre cada
Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao número de alunos das diversas etapas
e modalidades da educação básica presencial matriculados nas respectivas redes, nos
âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 desta
Constituição, observadas as ponderações referidas na alínea “a” do inciso X do caput e
no § 2º deste artigo;
IV – a União complementará os recursos dos fundos a que se refere o inciso II do caput
deste artigo;
V – a complementação da União será equivalente a, no mínimo, 23% (vinte e três por
cento) do total de recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, distribuída da
seguinte forma:
a) 10 (dez) pontos percentuais no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, sempre
que o valor anual por aluno (VAAF), nos termos do inciso III do caput deste artigo, não
alcançar o mínimo definido nacionalmente;
b) no mínimo, 10,5 (dez inteiros e cinco décimos) pontos percentuais em cada rede
pública de ensino municipal, estadual ou distrital, sempre que o valor anual total por
aluno (VAAT), referido no inciso VI do caput deste artigo, não alcançar o mínimo definido
nacionalmente;
c) 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais nas redes públicas que, cumpri-
das condicionalidades de melhoria de gestão previstas em lei, alcançarem evolução de
indicadores a serem definidos, de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução
das desigualdades, nos termos do sistema nacional de avaliação da educação básica;

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VI – o VAAT será calculado, na forma da lei de que trata o inciso X do caput deste artigo,
com base nos recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, acrescidos de
outras receitas e de transferências vinculadas à educação, observado o disposto no § 1º e
consideradas as matrículas nos termos do inciso III do caput deste artigo;
VII – os recursos de que tratam os incisos II e IV do caput deste artigo serão aplicados
pelos Estados e pelos Municípios exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação
prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 desta Constituição;
VIII – a vinculação de recursos à manutenção e ao desenvolvimento do ensino estabele-
cida no art. 212 desta Constituição suportará, no máximo, 30% (trinta por cento) da com-
plementação da União, considerados para os fins deste inciso os valores previstos no
inciso V do caput deste artigo;
IX – o disposto no caput do art. 160 desta Constituição aplica-se aos recursos referidos
nos incisos II e IV do caput deste artigo, e seu descumprimento pela autoridade compe-
tente importará em crime de responsabilidade;
X – a lei disporá, observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do caput
e no § 1º do art. 208 e as metas pertinentes do plano nacional de educação, nos termos
previstos no art. 214 desta Constituição, sobre:
a) a organização dos fundos referidos no inciso I do caput deste artigo e a distribuição
proporcional de seus recursos, as diferenças e as ponderações quanto ao valor anual
por aluno entre etapas, modalidades, duração da jornada e tipos de estabelecimento
de ensino, observados as respectivas especificidades e os insumos necessários para a
garantia de sua qualidade;
b) a forma de cálculo do VAAF decorrente do inciso III do caput deste artigo e do VAAT
referido no inciso VI do caput deste artigo;
c) a forma de cálculo para distribuição prevista na alínea “c” do inciso V do caput
deste artigo;
d) a transparência, o monitoramento, a fiscalização e o controle interno, externo e social
dos fundos referidos no inciso I do caput deste artigo, assegurada a criação, a autono-
mia, a manutenção e a consolidação de conselhos de acompanhamento e controle social,
admitida sua integração aos conselhos de educação;
e) o conteúdo e a periodicidade da avaliação, por parte do órgão responsável, dos efeitos
redistributivos, da melhoria dos indicadores educacionais e da ampliação do atendimento;
XI – proporção não inferior a 70% (setenta por cento) de cada fundo referido no inciso I
do caput deste artigo, excluídos os recursos de que trata a alínea “c” do inciso V do caput
deste artigo, será destinada ao pagamento dos profissionais da educação básica em
efetivo exercício, observado, em relação aos recursos previstos na alínea “b” do inciso
V do caput deste artigo, o percentual mínimo de 15% (quinze por cento) para despesas
de capital;
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XII – lei específica disporá sobre o piso salarial profissional nacional para os profissionais
do magistério da educação básica pública;
XIII – a utilização dos recursos a que se refere o § 5º do art. 212 desta Constitui-
ção para a complementação da União ao Fundeb, referida no inciso V do caput deste
artigo, é vedada.
§ 1º O cálculo do VAAT, referido no inciso VI do caput deste artigo, deverá considerar,
além dos recursos previstos no inciso II do caput deste artigo, pelo menos, as seguintes
disponibilidades:
I – receitas de Estados, do Distrito Federal e de Municípios vinculadas à manutenção e
ao desenvolvimento do ensino não integrantes dos fundos referidos no inciso I do caput
deste artigo;
II – cotas estaduais e municipais da arrecadação do salário-educação de que trata o § 6º
do art. 212 desta Constituição;
III – complementação da União transferida a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios
nos termos da alínea “a” do inciso V do caput deste artigo.
§ 2º Além das ponderações previstas na alínea “a” do inciso X do caput deste artigo, a lei
definirá outras relativas ao nível socioeconômico dos educandos e aos indicadores de dis-
ponibilidade de recursos vinculados à educação e de potencial de arrecadação tributária
de cada ente federado, bem como seus prazos de implementação.
§ 3º Será destinada à educação infantil a proporção de 50% (cinquenta por cento) dos
recursos globais a que se refere a alínea “b” do inciso V do caput deste artigo, nos
termos da lei.”

1. (VUNESP/ANA (PREF ILHABELA)/PREF ILHABELA/GESTÃO PÚBLICA/GESTÃO DE


POLÍTICAS PÚBLICAS/2020) A cooperação técnica e financeira entre União, estados e
municípios para programas de educação infantil e fundamental, apregoada pela Consti-
tuição Federal de 1988, visa diminuir as fragilidades do federalismo brasileiro.
Nesse sentido, o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), ao distribuir os recursos de
acordo com o número de alunos matriculados na educação básica, constitui-se um im-
portante instrumento porque
a. estabelece a competição administrada entre os municípios em torno da educação.
b. garante que toda a educação básica seja de tempo integral nos municípios.
c. reduz os mecanismos de controle por conformidade do gasto público educacional.
d. aumenta a transferência da política educacional local para as organizações sociais.
e. diminui a desigualdade entre os entes federados em termos dos recursos disponíveis.
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Letra e.
O FUNDEB, ao distribuir os recursos de acordo com o número de alunos matriculados na
educação básica, constitui-se um importante instrumento, uma vez que diminui a desigual-
dade entre os entes federados em termos dos recursos disponíveis. Podemos verificar a
forma como isso ocorre se analisarmos o artigo 212-A do texto constitucional.

Art. 212-A. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos


recursos a que se refere o caput do art. 212 desta Constituição à manutenção e
ao desenvolvimento do ensino na educação básica e à remuneração condigna de
seus profissionais, respeitadas as seguintes disposições:
I – a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal,
os Estados e seus Municípios é assegurada mediante a instituição, no âmbito de
cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimen-
to da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb),
de natureza contábil;
II – os fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão constituídos por
20% (vinte por cento) dos recursos a que se referem os incisos I, II e III do ca-
put do art. 155, o inciso II do caput do art. 157, os incisos II, III e IV do caput do
art. 158 e as alíneas “a” e “b” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta
Constituição;
III – os recursos referidos no inciso II do caput deste artigo serão distribuídos en-
tre cada Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao número de alunos das
diversas etapas e modalidades da educação básica presencial matriculados nas
respectivas redes, nos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos
§§ 2º e 3º do art. 211 desta Constituição, observadas as ponderações referidas na
alínea “a” do inciso X do caput e no § 2º deste artigo;

Nível da questão:

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Artigo 213

Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigi-
dos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:
I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros
em educação;
II – assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou
confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para
o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência
de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na locali-
dade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritaria-
mente na expansão de sua rede na localidade.
§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realiza-
das por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica pode-
rão receber apoio financeiro do Poder Público.

1. (VUNESP/AEDU (PREF SOROCABA)/PREF SOROCABA/2020) Segundo o art. 213


da Constituição da República Federativa do Brasil (1988), “Os recursos públicos serão
destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confes-
sionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I – comprovem finalidade não lucrativa e
a. atendam aos objetivos da sociedade que não são objetos do poder público”.
b. apliquem seus excedentes financeiros em educação”.
c. disponham de um bom planejamento”.
d. estejam em dia com seus impostos”.
e. desenvolvam o assistencialismo”.

Letra b.
Além de comprovar a finalidade não lucrativa, as escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas devem, como condição para o recebimento de recursos públicos, aplicar ex-
cedentes financeiros em educação.

Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo


ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas
em lei, que:
I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros
em educação;
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II – assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filan-


trópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas
atividades.

Nível da questão:

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Artigo 214

Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o
objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e defi-
nir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manu-
tenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por
meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que
conduzam a:
I – erradicação do analfabetismo;
II – universalização do atendimento escolar;
III – melhoria da qualidade do ensino;
IV – formação para o trabalho;
V – promoção humanística, científica e tecnológica do País.
VI – estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como pro-
porção do produto interno bruto.

1. (CEBRASPE (CESPE)/PNS (PREF SL)/PREF SL/EDUCAÇÃO INFANTIL/2017) Con-


forme a Constituição Federal de 1988, o Plano Nacional de Educação deve contem-
plar ação de
I – erradicação do analfabetismo.
II – promoção humanística, científica e tecnológica do País.
III – formação para o trabalho.
IV – estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como pro-
porção do número de alunos por escola.
Assinale a opção correta.
a. Estão certos apenas os itens III e IV.
b. Estão certos apenas os itens I, II e III.
c. Todos os itens estão certos.
d. Estão certos apenas os itens I e II.
e. Estão certos apenas os itens II e III.

Letra b.
Dentre as ações elencadas pela questão, apenas as dos itens I, II e III estão corretas.

Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal,


com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colabo-
ração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para
assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis,
etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das
diferentes esferas federativas que conduzam a:
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I – erradicação do analfabetismo; (item I)


II – universalização do atendimento escolar;
III – melhoria da qualidade do ensino;
IV – formação para o trabalho; (item III)
V – promoção humanística, científica e tecnológica do País. (Item II)
VI – estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação
como proporção do produto interno bruto. (Erro do Item IV)

Nível da questão:

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13.3.2. Da Cultura

Artigo 215

Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às
fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifes-
tações culturais.

1. (CEBRASPE (CESPE)/AUX INST (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 1/2018) A partir da Segunda


Guerra Mundial, movimentos internacionais surgiram em prol da proteção dos patrimô-
nios no mundo. A preocupação com a proteção do patrimônio mundial, cultural e natu-
ral incluía a preservação dos sítios culturais e a conservação da natureza. Tendo em
vista os marcos internacionais e nacionais da preservação, incluindo-se convenções,
decreto-lei e a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte.
Conforme a CF, o Estado é responsável por garantir o direito à cultura e o acesso às
fontes da cultura nacional.

Certo.
A questão está de acordo com o artigo 215, que estabelece a obrigatoriedade de o Estado
garantir o direito à cultura e o acesso às fontes da cultura nacional.

Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais
e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e
a difusão das manifestações culturais.

Nível da questão:

§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasi-


leiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

2. (CEBRASPE (CESPE)/MUSEU (FUB)/FUB/2016) Com base na legislação de proteção


ao patrimônio cultural brasileiro, julgue o próximo item.
A Constituição Federal de 1988 estabelece que é dever do Estado proteger as manifes-
tações culturais populares, indígenas e afro-brasileiras.

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Certo.
Estabelece o § 1º do artigo 215 que “O Estado protegerá as manifestações das culturas
populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do proces-
so civilizatório nacional”.

Nível da questão:

§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os


diferentes segmentos étnicos nacionais.
§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando
ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que
conduzem à:
I – defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;
II – produção, promoção e difusão de bens culturais;
III – formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas
dimensões;
IV – democratização do acesso aos bens de cultura;
V – valorização da diversidade étnica e regional.

3. (VUNESP/ANA (PREF ILHABELA)/PREF ILHABELA/DOCUMENTAL/ARQUIVOLO-


GIA/2020) De acordo com a Constituição Brasileira, caberá à legislação estabelecer o
Plano Nacional de Cultura, com o intuito de realizar o desenvolvimento cultural do país
e a integração das ações do poder público, que conduzem à
a. produção, promoção e difusão de bens culturais.
b. defesa e valorização do patrimônio arquivístico brasileiro.
c. democratização do acesso à informação.
d. formação de pessoal qualificado para a gestão de documentos em suas múltiplas
dimensões.
e. valorização do patrimônio documental nas diversas unidades do território nacional.

Letra a.
O Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, terá como objetivo o desenvolvimento
cultural do País e a integração das ações do poder público que conduzam, dentre outros
fatores, à produção, promoção e difusão de bens culturais.

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Art. 215. 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual,


visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder
público que conduzem à:
I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;

Nível da questão:

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Artigo 216

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e ima-
terial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade,
à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais
se incluem:

1. (CEBRASPE (CESPE)/TEC I (IPHAN)/IPHAN/ÁREA 2/2018) Com base na Constituição


Federal de 1988 (CF) e no Decreto-lei n.º 25/1937, julgue o item seguinte.
A CF considera como patrimônio cultural brasileiro os bens imateriais e materiais que
portem referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores
da sociedade brasileira.

Certo.
A questão está de acordo com o dispositivo do artigo 216 da Constituição Federal, de se-
guinte redação:

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material


e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira, nos quais se incluem (...)

Nível da questão:

I – as formas de expressão;
II – os modos de criar, fazer e viver;
III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifes-
tações artístico-culturais;
V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico.
§ 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patri-
mônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e
desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

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2. (CEBRASPE (CESPE)/PROC (PGE AM)/PGE AM/2016) Com relação a meio ambiente


cultural e ao Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001), julgue o próximo item.
Na CF, constam bens do patrimônio cultural brasileiro e alguns instrumentos para sua
proteção, tais como o inventário e a desapropriação.

Certo.
Tanto o inventário quanto a desapropriação são instrumentos destinados à proteção do
patrimônio cultural brasileiro.

Art. 216. § 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá


e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros,
vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento
e preservação.

Nível da questão:

§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governa-


mental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores
culturais.
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências histó-
ricas dos antigos quilombos.
§ 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à
cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento
de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:
I – despesas com pessoal e encargos sociais;
II – serviço da dívida;
III – qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou
ações apoiados.

3. (FCC/TJ TRF5/TRF 5/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2017) Considere as


afirmações abaixo sobre o patrimônio cultural brasileiro.
I – Os modos de criar, fazer e viver, bem como as formas de expressão, portadores de
referência à identidade, ação e memória dos diferentes grupos formadores da socie-
dade brasileira constituem patrimônio cultural brasileiro.
II – Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências histó-
ricas dos antigos quilombos.
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III – É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento
à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o finan-
ciamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos
no pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais, serviço da dívida e
qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou
ações apoiados.
IV – As edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais não
constituem patrimônio cultural brasileiro.

À luz da Constituição Federal, está correto o que se afirma APENAS em


a. I, III e IV.
b. I e III.
c. II e IV.
d. I, II e III.
e. II, III e IV.

Letra d.
Os itens I, II e III estão certos, nos termos da Constituição Federal.
Item I: tanto as formas de expressão quanto os modos de criar, fazer e viver são conside-
rados patrimônios culturais brasileiros.

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material


e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira, nos quais se incluem:
I – as formas de expressão;
II – os modos de criar, fazer e viver;

Item II: de acordo com o § 5º do artigo 216, “Ficam tombados todos os documentos e os
sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos”.
Item III: trata-se de previsão do § 6º do artigo 216 do texto constitucional.

Art. 216. 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual
de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida,
para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação des-
ses recursos no pagamento de:
I – despesas com pessoal e encargos sociais;
II – serviço da dívida;
III – qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos
ou ações apoiados.
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O Item IV, por sua vez, está errado, uma vez que as edificações e os demais espaços
destinados às manifestações artístico-culturais constituem, diferente do que informado,
patrimônio cultural brasileiro.

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material


e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira, nos quais se incluem:
IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais;

Nível da questão:

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Artigo 216-A

Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de


forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta
de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes
da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano,
social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais.
§ 1º O Sistema Nacional de Cultura fundamenta-se na política nacional de cultura e nas
suas diretrizes, estabelecidas no Plano Nacional de Cultura, e rege-se pelos seguintes
princípios:
I – diversidade das expressões culturais;
II – universalização do acesso aos bens e serviços culturais;
III – fomento à produção, difusão e circulação de conhecimento e bens culturais;
IV – cooperação entre os entes federados, os agentes públicos e privados atuantes na
área cultural;
V – integração e interação na execução das políticas, programas, projetos e ações
desenvolvidas;
VI – complementaridade nos papéis dos agentes culturais;
VII – transversalidade das políticas culturais;
VIII – autonomia dos entes federados e das instituições da sociedade civil;
IX – transparência e compartilhamento das informações;
X – democratização dos processos decisórios com participação e controle social;
XI – descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos e das ações;
XII – ampliação progressiva dos recursos contidos nos orçamentos públicos para
a cultura.
§ 2º Constitui a estrutura do Sistema Nacional de Cultura, nas respectivas esferas da
Federação:
I – órgãos gestores da cultura;
II – conselhos de política cultural;
III – conferências de cultura;
IV – comissões intergestores;
V – planos de cultura;
VI – sistemas de financiamento à cultura;
VII – sistemas de informações e indicadores culturais;
VIII – programas de formação na área da cultura; e
IX – sistemas setoriais de cultura.

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§ 3º Lei federal disporá sobre a regulamentação do Sistema Nacional de Cultura,


bem como de sua articulação com os demais sistemas nacionais ou políticas setoriais
de governo.
§ 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão seus respectivos sistemas
de cultura em leis próprias.

1. (FCC/DP BA/DPE BA/2021) O Sistema Nacional de Cultura rege-se, dentre outros,


pelos princípios
a. da transversalidade das políticas culturais e da descentralização articulada e pactu-
ada da gestão, dos recursos e das ações.
b. da complementaridade nos papéis dos agentes culturais e da oportunização de
acesso à cultura das pessoas economicamente desfavorecidas.
c. da interdependência dos entes federados e das entidades da sociedade civil no
fomento à cultura e do sistema integrativo de financiamento à cultura.
d. da formatação dos planos de cultura e da preservação dos indicadores territoriais
culturais.
e. do sistema setorial de formação na área de cultura e da ampliação progressiva de
recursos para o fomento ao teatro.

Letra a.
O Sistema Nacional de Cultura rege-se, dentre outros, pelos princípios da transversalidade
das políticas culturais e da descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos
e das ações.

Art. 216-A. § 1º O Sistema Nacional de Cultura fundamenta-se na política nacio-


nal de cultura e nas suas diretrizes, estabelecidas no Plano Nacional de Cultura, e
rege-se pelos seguintes princípios:
VII – transversalidade das políticas culturais;
XI – descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos e das ações;

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13.3.3. Do Desporto

Artigo 217

Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como
direito de cada um, observados:
I – a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organi-
zação e funcionamento;
II – a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacio-
nal e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;
III – o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não profissional;
IV – a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.
§ 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desporti-
vas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
§ 2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração
do processo, para proferir decisão final.
§ 3º O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.

1. (FCC/AJ TRF5/TRF 5/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2017)


Paula é atleta profissional e enfrentou um problema em uma competição da qual partici-
pou. Por ocorrência de erro técnico, Paula foi classificada em terceiro lugar, quando, na
verdade, deveria ter ocupado o primeiro lugar do pódio. Diante do ocorrido, ela decidiu
impugnar o resultado da prova, para, comprovando o erro, obter a colocação correta,
além do prêmio pertinente ao vencedor da referida competição.
Nos termos da Constituição Federal, Paula deverá adotar a medida cabível para atingir
os fins pretendidos
a. primeiramente perante a justiça desportiva, pois o Poder Judiciário só admitirá ações
relativas às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça
desportiva.
b. primeiramente perante o Poder Judiciário, pois a justiça desportiva só admitirá ações
relativas às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias do Poder
Judiciário.
c. perante a justiça desportiva, pois ao Poder Judiciário não é dado admitir ações relati-
vas às competições desportivas, já que existe uma justiça especializada em proces-
sar e julgar tais casos.
d. perante o Poder Judiciário, pois a justiça desportiva admite apenas ações relativas à
disciplina desportiva.
e. primeiramente perante o Poder Judiciário, pois a justiça desportiva só admitirá ações
relativas à disciplina e às competições desportivas após a prolação da decisão de
primeira instância do Poder Judiciário.
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Letra a.
No caso apresentado, Paula deverá, em um primeiro momento, solicitar à Justiça Despor-
tiva a correção do erro. Caso isso não ocorra, aí sim, poderá ela ajuizar uma ação perante
o Poder Judiciário.
Isso ocorre na medida em que, de acordo com a Constituição Federal, o Poder Judiciário
só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se
as instâncias da justiça desportiva.

Art. 217. § 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às


competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva,
regulada em lei.

Nível da questão:

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13.4. Da Ciência, Tecnologia e Inovação

Artigo 218

Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a


capacitação científica e tecnológica e a inovação.
§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado,
tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação.
§ 2º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos proble-
mas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.

1. (CEBRASPE (CESPE)/OI (ABIN)/ABIN/ÁREA 1/2018) Acerca de ciência e tecnologia,


julgue o item subsequente.
A União deverá estabelecer política própria de incentivo à pesquisa tecnológica prepon-
derantemente em favor de países intitulados menos desenvolvidos.

Errado.
De acordo com o § 2º do artigo 218, “A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderante-
mente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do siste-
ma produtivo nacional e regional”.
Logo, a política de incentivo à pesquisa tecnológica ocorrerá para a solução dos proble-
mas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional,
e não, conforme informado, em favor de países intitulados menos desenvolvidos.

Nível da questão:

§ 3º O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa,


tecnologia e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica,
e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho.
§ 4º A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnolo-
gia adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pra-
tiquem sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário,
participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho.
§ 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orça-
mentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.
§ 6º O Estado, na execução das atividades previstas no caput, estimulará a articulação
entre entes, tanto públicos quanto privados, nas diversas esferas de governo.
§ 7º O Estado promoverá e incentivará a atuação no exterior das instituições públicas de
ciência, tecnologia e inovação, com vistas à execução das atividades previstas no caput.

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2. (IBADE/TINFO (CM JI-PARANÁ)/CM JI-PARANÁ/2020) Segundo a Constituição Fede-


ral, o Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capa-
citação científica e tecnológica, e a inovação.
A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado,
tendo em vista o bem público e a(o)(s):
a. regulação de diversões e espetáculos públicos quanto às faixas etárias e aos horários
de exibição.
b. meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem dominical de uso comum do povo.
c. ciências biológicas, sem uso de computadores.
d. casamento civil, cuja celebração é gratuita.
e. progresso da ciência, tecnologia e inovação.

Letra e.
Estabelece o § 1º do artigo 218 que “A pesquisa científica básica e tecnológica receberá
tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência,
tecnologia e inovação”.

Nível da questão:

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Artigo 219

Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a
viabilizar o desenvolvimento cultural e socioeconômico, o bem-estar da população e a
autonomia tecnológica do País, nos termos de lei federal.
Parágrafo único. O Estado estimulará a formação e o fortalecimento da inovação nas
empresas, bem como nos demais entes, públicos ou privados, a constituição e a manu-
tenção de parques e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação,
a atuação dos inventores independentes e a criação, absorção, difusão e transferência de
tecnologia.

1. (UNIFIL/PROC (PREF SENGÉS)/PREF SENGÉS/2019/ADAPTADA) O mercado interno


integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento
cultural e socioeconômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do
País, nos termos de lei federal.

Certo.
De acordo com o artigo 219, consta a previsão de que “O mercado interno integra o patri-
mônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e socio-
econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do País, nos termos de
lei federal”.

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Artigo 219-A

Art. 219-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão firmar ins-
trumentos de cooperação com órgãos e entidades públicos e com entidades privadas,
inclusive para o compartilhamento de recursos humanos especializados e capacidade
instalada, para a execução de projetos de pesquisa, de desenvolvimento científico e tec-
nológico e de inovação, mediante contrapartida financeira ou não financeira assumida
pelo ente beneficiário, na forma da lei.

1. (QUADRIX/RECEP (CFO)/CFO/2017) Com relação à ordem social, julgue o item abaixo.


Com o objetivo de executar projetos de pesquisa, de desenvolvimento científico e tec-
nológico e de inovação, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão
firmar instrumentos de cooperação com entidades públicas e privadas, desde que não
haja compartilhamento de recursos humanos, podendo inclusive haver contrapartida
financeira.

Errado.
Os entes federativos poderão firmar instrumentos de cooperação com órgãos e entidades
públicos e com entidades privadas, inclusive para o compartilhamento de recursos hu-
manos especializados e capacidade instalada.

Art. 219-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão firmar


instrumentos de cooperação com órgãos e entidades públicos e com entidades
privadas, inclusive para o compartilhamento de recursos humanos especializados
e capacidade instalada, para a execução de projetos de pesquisa, de desenvolvi-
mento científico e tecnológico e de inovação, mediante contrapartida financeira ou
não financeira assumida pelo ente beneficiário, na forma da lei.

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Artigo 219-B

Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organi-
zado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a
promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação.
§ 1º Lei federal disporá sobre as normas gerais do SNCTI.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre
suas peculiaridades.

1. (CEBRASPE (CESPE)/OI (ABIN)/ABIN/ÁREA 1/2018) Acerca de ciência e tecnologia,


julgue o item subsequente.
O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação será organizado em regime de
cooperação com entidades públicas ou privadas, podendo os estados, o Distrito Fede-
ral e os municípios legislar concorrentemente sobre suas peculiaridades.

Certo.
Conforme previsão constitucional, o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
(SNCTI) será organizado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto
privados. Nessa sistemática, os estados, o Distrito Federal e os municípios legislarão con-
correntemente sobre suas peculiaridades.

Art. 219-B. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será


organizado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados,
com vistas a promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente
sobre suas peculiaridades.

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13.5. Da Comunicação Social

Artigo 220

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob


qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o dis-
posto nesta Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de
informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto
no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3º Compete à lei federal:
I – regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre
a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que
sua apresentação se mostre inadequada;
II – estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se
defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o dis-
posto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam
ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
§ 4º A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e
terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e
conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
§ 5º Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de
monopólio ou oligopólio.
§ 6º A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de
autoridade.

1. (QUADRIX/ANA ADM (CRM AC)/CRM AC/2019) Com base na CF, julgue o item quanto
à ordem social.
É admitida, para a manutenção da ordem social, a censura de natureza política, ideo-
lógica e artística.

Errado.
Diferente do que afirmado, o § 2º do artigo 220 estabelece que “É vedada toda e qualquer
censura de natureza política, ideológica e artística”.

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Artigo 221

Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos
seguintes princípios:
I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que
objetive sua divulgação;
III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais
estabelecidos em lei;
IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

1. (INSTITUTO AOCP/TU (UEFS)/UEFS/TÉCNICA/RADIALISMO/2018) Seguindo as


diretrizes da Constituição Federal de 1988, a produção e a programação de emissoras
de rádio e televisão no Brasil devem atender a alguns princípios. Referente a esses
princípios, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I – Preferência por programas com finalidade educativa, artística, cultural e informativa.
II – Preferência por programas de entretenimento, cultura visual e nacional.
III – Devem promover a cultura nacional e regional.
IV – Regionalização da produção cultural, artística e jornalística com percentuais estabe-
lecidos em Lei.

a. Apenas I e IV.
b. Apenas I, III e IV.
c. Apenas II, III e IV.
d. Apenas II e III.
e. Apenas III e IV.

Letra b.
Apenas o item II não retrata um dos princípios que devem ser observados em relação à
produção e à programação das emissoras de rádio e televisão.

Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atende-


rão aos seguintes princípios:
I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção indepen-
dente que objetive sua divulgação;
III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme
percentuais estabelecidos em lei;
IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

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Artigo 222

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e ima-


gens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas
jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante
das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá perten-
cer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos,
que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da
programação.
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação
veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em
qualquer meio de comunicação social.
§ 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utili-
zada para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221,
na forma de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros
na execução de produções nacionais.
§ 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que
trata o § 1º.
§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comuni-
cadas ao Congresso Nacional.

1. (FGV/CONS TE (SEFAZ ES)/SEFAZ ES/CIÊNCIAS ECONÔMICAS/2022) A sociedade


empresária XX, constituída sob as leis brasileiras e com sede no País, recebeu do
Poder Executivo federal concessão do serviço de radiodifusão sonora.
Os controladores da sociedade empresária debateram a respeito do melhor modelo a
ser atribuído à gestão das atividades e ao estabelecimento do conteúdo da programa-
ção. Para tanto, consultaram um advogado a respeito da existência de alguma restrição
quanto à nacionalidade da pessoa que será responsável por essas atividades, já que a
sociedade empresária XX também contava com acionistas estrangeiros, que possuíam
vinte por cento do capital votante.
O advogado respondeu, corretamente, que o referido responsável
a. deve ser obrigatoriamente brasileiro nato.
b. deve ser obrigatoriamente brasileiro nato ou naturalizado há mais de dez anos.
c. deve ser brasileiro nato ou mesmo estrangeiro, desde que o requerimento da natura-
lização já tenha sido apresentado.
d. pode ser estrangeiro, no caso da gestão, mas brasileiro em relação ao estabeleci-
mento do conteúdo da programação.
e. pode ser brasileiro ou estrangeiro, desde que, neste último caso, resida há pelo menos
cinco anos no território nacional.
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Letra b.
A questão deve ser respondida com base nas disposições do artigo 222, que estabelece
que “A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas
jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País”.

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Artigo 223

Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autori-
zação para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio
da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
§ 1º O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do
recebimento da mensagem.
§ 2º A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no
mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.
§ 3º O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do
Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.
§ 4º O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de
decisão judicial.
§ 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e
de quinze para as de televisão.

1. (FCC/CON TEC LEG (CL DF)/CL DF/TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL/JOR-


NALISTA/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, que em seu capítulo V
trata “Da Comunicação Social”, o prazo em vigor no Brasil de concessão para emisso-
ras de rádio e televisão é de, respectivamente,
a. dez e quinze anos.
b. cinco e dez anos.
c. quinze e dez anos.
d. dez e vinte anos.
e. dez e cinco anos.

Letra a.
Em nosso ordenamento jurídico, o prazo da concessão das emissoras de rádio é de 10
anos. Já o prazo da concessão das emissoras de televisão é de 15 anos.

Art. 223. § 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emis-
soras de rádio e de quinze para as de televisão.

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Artigo 224

Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como
seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.

1. (FCC/DP AM/DPE AM/2021/ADAPTADA) Ao tratar da comunicação social, a Consti-


tuição Federal dispõe expressamente que o Executivo instituirá o Conselho de Comu-
nicação Social, com a atribuição, entre outras, de zelar pela complementaridade dos
sistemas privado, comunitário, público e estatal de radiodifusão.

Errado.
Quem é responsável por instituir o Conselho de Comunicação Social é o Congresso Nacio-
nal, e não o Poder Executivo.

Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional institui-
rá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.

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13.6. Do Meio Ambiente

Artigo 225

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ESPFAEP (DEPEN)/DEPEN/ENFERMAGEM/2021) À luz das


disposições constitucionais relativas aos direitos e deveres individuais e coletivos,
direitos sociais, Poder Executivo, segurança pública e ordem social, julgue o item
subsequente.
O meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito de todos, é considerado bem de
uso comum do povo.

Certo.
De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal, temos a seguinte redação acerca do
meio ambiente.

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.

A título de conhecimento, os bens de uso comum do povo são aqueles que podem ser
usufruídos por toda a coletividade. Além do meio ambiente, podemos citar como exemplos
desses bens as praças, as ruas e os parques.

Nível da questão:

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:


I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico
das espécies e ecossistemas;
II – preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as
entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

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III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes


a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente
através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos
que justifiquem sua proteção;
IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causa-
dora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a
que se dará publicidade;
V – controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substân-
cias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente;
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.
VIII – manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao consumo
final, na forma de lei complementar, a fim de assegurar-lhes tributação inferior à incidente
sobre os combustíveis fósseis, capaz de garantir diferencial competitivo em relação a
estes, especialmente em relação às contribuições de que tratam a alínea “b” do inciso I
e o inciso IV do caput do art. 195 e o art. 239 e ao imposto a que se refere o inciso II do
caput do art. 155 desta Constituição.
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infra-
tores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independente-
mente da obrigação de reparar os danos causados.

2. (CEBRASPE (CESPE)/AI (ABIN)/ABIN/2018) Com relação à ordem social, julgue o item


subsequente.
Pessoas físicas ou jurídicas que degradarem o meio ambiente poderão sofrer sanções
penais, civis e administrativas.

Certo.
A questão está correta, nos termos do § 3º do artigo 225 da Constituição Federal.

Art. 225. 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente su-


jeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e adminis-
trativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
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Sendo assim, três são as esferas de responsabilização, uma vez que a obrigação de repa-
rar os danos causados insere-se na órbita da responsabilização cível.

Nível da questão:

§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-


-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma
da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive
quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações dis-
criminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei
federal, sem o que não poderão ser instaladas.

3. (CEBRASPE (CESPE)/AI (ABIN)/ABIN/2018) Com relação à ordem social, julgue o item


subsequente.
A localização das usinas que vierem a operar com reator nuclear deverá ser definida em
lei complementar estadual.

Errado.
Nesse caso, a localização deverá ser definida por meio de lei federal, e não por lei comple-
mentar estadual.

Art. 225. § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localiza-
ção definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

Nível da questão:

§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se conside-
ram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações
culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem
de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamen-
tadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.

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4. (CEBRASPE (CESPE)/AJ (STM)/STM/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2018) À


luz da Constituição Federal de 1988, julgue o item que se segue, acerca dos princípios
fundamentais e do meio ambiente.
A Constituição vigente veda a prática de atividades desportivas que envolvam animais,
por considerá-las cruéis, sendo irrelevante, sob a ótica constitucional, que a atividade
esteja registrada como patrimônio cultural brasileiro ou regulamentada por lei específica.

Errado.
Com a entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 96/2017, passamos a contar com
a possibilidade de utilização, em atividades desportivas, de animais. Nesse sentido, esta-
belece o § 7º do artigo 225 que não se consideram cruéis as práticas desportivas que
utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais.

Art. 225. § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste arti-
go, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde
que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constitui-
ção Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio
cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o
bem-estar dos animais envolvidos.

Nível da questão:

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13.7. Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso

Artigo 226

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.


§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a
mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer
dos pais e seus descendentes.
§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo
homem e pela mulher.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade respon-
sável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar
recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma
coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a inte-
gram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.

1. (CONSULPLAN/OF JUD (TJ MG)/TJ MG/COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JUVEN-


TUDE/2017) Conforme capítulo VII, da Constituição Federal/1988 (Da família, da
criança, do adolescente, do jovem e do idoso), NÃO é correto afirmar:
a. A família é a base da sociedade.
b. A celebração do casamento civil é gratuita.
c. O casamento religioso não tem efeito civil.
d. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a
mulher como entidade familiar.

Letra c.
Apenas a letra c está errada, haja vista que o casamento religioso tem efeito civil, nos ter-
mos da lei.

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (Letra a)
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. (Letra b)
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. (Erro da letra c)
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§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o ho-


mem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento. (Letra d)

Nível da questão:

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Artigo 227

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adoles-


cente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negli-
gência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do ado-
lescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante
políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:
I – aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência
materno-infantil;
II – criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas
portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do
adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e
a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação
de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação.
§ 2º A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso
público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso ade-
quado às pessoas portadoras de deficiência.
§ 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I – idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no
art. 7º, XXXIII;
II – garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III – garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;

1. (CEBRASPE (CESPE)/CONS TUT (CDCA DF)/SEJC DF/2019) À luz da Constituição


Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir.
Tanto o adolescente trabalhador quanto o jovem trabalhador têm direito de aces-
so à escola.

Certo.
Conforme afirmado pela questão, tanto o adolescente quanto o jovem trabalhador pos-
suem a garantia de acesso à escola.

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao


adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à ali-
mentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
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respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a


salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, cruelda-
de e opressão.
§ 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
III – garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;

Nível da questão:

IV – garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade


na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a
legislação tutelar específica;
V – obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição pecu-
liar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da
liberdade;
VI – estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e sub-
sídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adoles-
cente órfão ou abandonado;
VII – programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e
ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins.
§ 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do
adolescente.
§ 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos
e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos
direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas
à filiação.
§ 7º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em consideração
o disposto no art. 204.
§ 8º A lei estabelecerá:
I – o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens;
II – o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias
esferas do poder público para a execução de políticas públicas.

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2. (FGV/INV POL (PC RJ)/PC RJ/2022) Antônio, eminente humanista, defende que direi-
tos de crianças, adolescentes e jovens, como saúde, alimentação e educação, devem
ser assegurados com absoluta prioridade em relação ao restante da população.
Considerando os termos da sistemática constitucional, é correto afirmar que a absoluta
prioridade referida por Antônio:
a. pode ser consagrada pela lei, não sendo prevista na Constituição da República de 1988;
b. é objetivo filosófico, não determinação constitucional ou legal;
c. não pertence ao grupo por ele mencionado, mas aos idosos;
d. não pode ser acolhida, em razão do princípio da igualdade;
e. é, de fato, determinação constitucional.

Letra e.
A absoluta prioridade referida por Antônio decorre diretamente do texto constitucional, mais
precisamente do artigo 227, que estabelece a seguinte redação:

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao


adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à ali-
mentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, cruelda-
de e opressão.

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Artigo 228

Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas
da legislação especial.

1. (VUNESP/GM (PREF CERQUILHO)/PREF CERQUILHO/CLASSE III/2019/ADAP-


TADA) São penalmente imputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da
legislação especial.

Certo.
Assim como informado pela questão, o artigo 228 estabelece que “São penalmente inimpu-
táveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial”.

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Artigo 229

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

1. (IBADE/ALM (SERINGUEIRAS)/PREF SERINGUEIRAS/2019) A Constituição Federal,


no capítulo “Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso”, dispõe que
os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm
o dever de:
a. sair de casa aos 24 (vinte e quatro) anos de idade.
b. passar em um concurso público municipal ou estadual.
c. contribuir para a previdência privada de bancos e instituições financeiras privadas.
d. ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
e. ficar em casa sem nada fazer.

Letra d.
Ao passo que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os
filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade.

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Artigo 230

Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e
garantindo-lhes o direito à vida.
§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em
seus lares.

1. (CEBRASPE (CESPE)/ESPFAEP (DEPEN)/DEPEN/ENFERMAGEM/2021) À luz das


disposições constitucionais relativas aos direitos e deveres individuais e coletivos,
direitos sociais, Poder Executivo, segurança pública e ordem social, julgue o item
subsequente.
Considere que Orlando, 75 anos de idade, necessite de amparo em razão de seu debi-
litado estado de saúde. Nessa situação, o amparo a Orlando deverá ser feito preferen-
cialmente em casa-lar credenciada pelo Sistema Único de Saúde.

Errado.
Estabelece o § 1º do artigo 230 da Constituição Federal que “Os programas de amparo aos
idosos serão executados preferencialmente em seus lares”.
Consequentemente, na situação apresentada, o amparo a Orlando deverá ocorrer em seu
lar, e não, conforme afirmado pela questão, em uma casa-lar credenciada pelo Sistema
Único de Saúde.

Nível da questão:

§ 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes cole-
tivos urbanos.

2. (IF ES/AUX (IF ES)/IF ES/BIBLIOTECA/2015) A gratuidade dos transportes coletivos


urbanos é garantida, segundo o diploma constitucional:
a. aos maiores de 5 (cinco) anos.
b. aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos.
c. aos reconhecidamente pobres na forma da lei.
d. aos maiores de 50 (cinquenta) anos.
e. aos estudantes devidamente matriculados em estabelecimentos públicos.

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Letra b.
A gratuidade dos transportes coletivos urbanos é garantida, segundo o diploma constitucio-
nal, aos maiores de 65 anos.

Art. 230. § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos
transportes coletivos urbanos.

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13.8. Dos Índios

Artigo 231

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças
e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, compe-
tindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preserva-
ção dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua repro-
dução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse perma-
nente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas
existentes.
§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pes-
quisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com
autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes
assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre
elas, imprescritíveis.
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, “ad referendum” do
Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua popu-
lação, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional,
garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto
a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração
das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante
interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nuli-
dade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei,
quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.
§ 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.

1. (FCC/ANAT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2018) A pretensão de comunidades indígenas


ao exercício de posse permanente sobre terras que tradicionalmente ocupam
a. não tem respaldo na Constituição Federal, que assegura a demarcação das terras por
elas habitadas em caráter permanente, mas não a sua posse, embora lhes garanta
participação nos resultados da lavra das riquezas minerais nela existentes.

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b. não tem respaldo na Constituição Federal, que assegura a demarcação das terras por
elas habitadas em caráter permanente, mas não a sua posse, embora estabeleça que
tais terras são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
c. tem respaldo na Constituição Federal, que prevê, ainda, serem nulos quaisquer atos
que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras, ressalvados, no
caso de ocupações de boa-fé, o direito à indenização por todos os prejuízos decor-
rentes da desocupação, bem como o direito a ações contra a União, a quem compete
a demarcação das terras.
d. tem respaldo na Constituição Federal, que lhes assegura, ademais, o usufruto exclu-
sivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, estando elas legi-
timadas a ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o
Ministério Público em todos os atos do processo.
e. tem respaldo na Constituição Federal, que veda, ademais, a remoção dos grupos indí-
genas de suas terras, salvo em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco
sua população, ou no interesse da soberania do País, ad referendum do Congresso
Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

Letra d.
A Constituição Federal assegura aos índios o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos
rios e dos lagos nelas existentes. Consequentemente, são eles parte legítima para ingres-
sar com uma ação que tenha por objetivo a defesa de seus direitos e interesses. Nesse
caso, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, intervir em todas as etapas e os atos
do processo.

Art. 231. § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua


posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo,
dos rios e dos lagos nelas existentes.
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para
ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Mi-
nistério Público em todos os atos do processo.

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PROJETO LEI EM QUESTÃO – PDF
Constituição Federal

Artigo 232

Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar
em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos
os atos do processo.

1. (IESES/NER (TJ SC)/TJ SC/REMOÇÃO/2019/ADAPTADA) Os índios, suas comunida-


des e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus
direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

Certo.
A questão está de acordo com as disposições do artigo 232 da Constituição Federal, que
estabelece que “Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para
ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público
em todos os atos do processo”.

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