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CGU
CRG
MM
MODELO DE MATURIDADE CORRECIONAL
EQUIPE TÉCNICA:
Carla Cristina Gomes Arede
Iaci Pereira Castelo Branco de Mattos
Pedro Crisóstomo Rosário
Permitida a reprodução desta obra, de forma parcial ou total, sem fins lucrativos, desde que citada a fonte ou endereço da
internet no qual pode ser acessada integralmente em sua versão digital.
PUBLICAÇÕES
CGU
MODELO DE
MATURIDADE CORRECIONAL
CRG-MM v2.0
APRESENTAÇÃO........................................................................................................................5
• Definição de como apresentar o CRG-MM aos profissionais que exercem a atividade correcional e de
como envolvê-los na aplicação do modelo.
• Estratégia de envolvimento da Alta Direção e das unidades relevantes para o sucesso da realização da
autoavaliação.
O sucesso da autoavaliação reside, portanto, no RIGOR com que é conduzida, de forma que a USC deve propor-
cionar ao(s) responsável(eis) por sua condução as CONDIÇÕES TÉCNICAS e a AUTONOMIA necessárias para a
sua criteriosa execução.
COPIS ASSISTENTE
ASSISTENTE ASSISTENTE
COPIS
R1 R1 - 3H COPIS
R2 - 1H R3 - 1H Encerramento
Agendamento Devolutiva & Validação Final Autoavaliação
por ordem Agendamento Devolutiva Devolutiva
alfabética R2 e R3
USC
USC USC USC
REGISTRA (*)
PREENCHE (*) REGISTRA (*) AJUSTA (**)
(*) Em até 5 dias úteis antes da data da
no e-Aud as próxima reunião agendada - R1, R2
O Nível 2 da no e-Aud as no e-Aud o
respostas e ou R3.
Planilha de respostas e conteúdo dos
evidências
Diagnóstico e evidências KPAs 2.1, 2.2, (**) Em até 5 dias úteis após a R3.
relativas aos
envia o arquivo relativas aos 2.3, 2.4, 2.5
KPAs 2.3, 2.4,
por e-mail KPAs 2.1 e 2.2 e 2.6
2.5 e 2.6
Objetivo: Apresentação e discussão das considerações quanto ao diagnóstico do nível de maturidade correcional
atual da organização.
Tempo estimado: 3 horas
Pré requisitos:
Objetivo: Validação da autoavaliação das atividades essenciais componentes dos KPAs 2.1 e 2.2.
Pré requisitos:
• Proceder uma criteriosa avaliação das atividades essenciais componentes dos KPAs 2.1 – Procedimentos
Correcionais Investigativos e do KPA 2.2 - Responsabilização de agentes públicos e entes privados a
partir do atendimento comprovado aos parâmetros estabelecidos para aceitação da existência e da
institucionalização e registro dos resultados no Sistema e-Aud.
Resultados esperados:
• Validação dos registros efetuados pela USC no e-Aud em relação às atividades essenciais dos KPAs 2.1 e
2.2 do nível 2.
• Registro no sistema e-Aud do status e sugestões de cada atividade.
• Registro no sistema e-Aud da ata de reunião com os compromissos assumidos.
Objetivo: Validação da autoavaliação das atividades essenciais componentes dos KPAs 2.3 a 2.6.
Pré requisitos:
• Proceder uma criteriosa avaliação das atividades essenciais componentes dos KPA 2.3 – Desenvolvimento
profissional individual Procedimentos Correcionais Investigativos, KPA 2.4 – Planejamento, KPA 2.5 –
Gerenciamento e apresentação de informações, e KPA 2.6 – Interlocução e Cooperação a partir do
atendimento comprovado aos parâmetros estabelecidos para aceitação da existência e da institucionalização
e registro dos resultados no Sistema e-Aud.
Resultados esperados:
• Validação dos registros efetuados pela USC no e-Aud em relação às atividades essenciais dos KPAs 2.3 a
2.6 do nível 2.
• Registro no sistema e-Aud do status e sugestões de cada atividade.
• Registro no sistema e-Aud da ata de reunião com os compromissos assumidos.
I. A assistência verificará apenas o nível 2 do Modelo de Maturidade. Os demais níveis serão eventualmente
analisados posteriormente, a partir de demanda da USC.
II. O escopo da assistência não abrange a análise de mérito e/ou legalidade dos normativos/orientações/docu-
mentos avaliados como elementos de comprovação / evidências.
III. A CRG marcará a reunião inicial – R1, cujo pré-requisito será o encaminhamento da planilha diagnóstico
preenchida, para o e-mail crg.maturidade@cgu.gov.br .
IV. O agendamento das demais reuniões, R2 e R3, será efetuado durante a reunião inicial.
V. Para as reuniões R2 e R3, o pré-requisito será o registro no e-Aud das evidências dos KPAs 2.1 e 2.2 (R2) e
KPAs 2.3; 2.4; 2.5 e 2.6 (R3).
VI. Na hipótese de não envio do material pré-requisito dentro do prazo, que será sempre de até 5 dias úteis
antes da data agendada, não será possível realizar a reunião, seja ela R1, R2 ou R3.
VII. Em todas as reuniões, será fornecida uma devolutiva do material recebido a título de pré-requisito.
VIII. É recomendável a participação de, no mínimo, 2 pessoas por USC em cada reunião.
A existência de uma Atividade Essencial está associada à sua inserção no âmbito das rotinas de trabalho da USC ou
da Organização. É verificada a partir de seu estabelecimento, mediante formalização de fluxos de trabalho, guias,
manuais, orientações e checklists.
Parâmetro de aceitação: A existência de uma Atividade Essencial está condicionada à comprovação material de que
a atividade foi prevista nos processos de trabalho da USC ou da Organização, o que normalmente ocorre mediante
a verificação/confirmação do estabelecimento formal de normas ou rotinas.
• Competências: podem ser demonstradas em normas ou regulamentos, em vigor e editados por autoridade
competente.
• Procedimentos, Responsabilidades e Prazos: os fluxos de trabalho, guias, manuais, orientações e checklists,
são evidências que documentam a existência de um determinado procedimento ou rotina. Estes
procedimentos podem ainda estar aprovados ou instituídos por normativo interno.
• Instrumentos: algumas atividades do CRG-MM preveem a adoção de um instrumento ou ferramenta, a
exemplo do uso de matriz de responsabilização. Nestes casos, o próprio instrumento constitui a evidência
a ser avaliada.
A institucionalização de uma Atividade Essencial está associada à sua consolidação no âmbito das rotinas de trabalho
da USC ou Organização. É verificada a partir de seus resultados/produtos materiais como documentos, processos,
dados, instrumentos de controles, etc.
Parâmetro de aceitação: A institucionalização de uma Atividade Essencial está condicionada à comprovação material
de que a atividade foi incorporada nos processos de trabalho da USC ou da Organização, o que normalmente ocorre
mediante a verificação/confirmação de geração de resultados/produtos materiais.
• Competências: o efetivo desempenho de uma competência pode ser demonstrado por atos ou decisões
exarados quando do seu exercício.
• Procedimentos, Responsabilidades e Prazos: aqui é preciso reunir evidências que demonstrem que os
procedimentos, práticas e orientações estabelecidos são de fato conhecidos e cumpridos. Neste sentido,
pode-se proceder a levantamentos amostrais de processos ou documentos, à análise de dados, sistemas,
etc.
Enquanto a equipe da USC que realiza a autoavaliação da maturidade correcional dispõe de parâmetros de aceitação
para lhe orientar na escolha das evidências a serem apresentadas, a equipe que realiza a assistência dispõe de critérios
de aceitação para pautar as suas análises e validação do mesmo material.
• Precisão: Refere-se à precisão quanto à identificação e apontamento de um item no conteúdo em uma
norma, documento, instrumento de controle cujo conteúdo corrobora a existência/institucionalização da ativi-
dade essencial. O resultado da análise se restringe a SIM / NÃO.
• Acessibilidade: Refere-se à possibilidade de real acesso à norma ou documento cujo conteúdo é apontado
como adequado e sufuciente para corroborar a existência/institucionalização da atividade essencial. O resul-
tado da análise se restringe a SIM / NÃO.
• Conteúdo: Refere-se às conclusões das análises procedidas no(s) conteúdo(s) do(s) documento(s) apresen-
tado(s) como elemento(s) de comprovação ao proposto como parâmetro de aceitação. O resultado da análise
se restringe a SIM / Resposta Errada / Resposta Insuficiente.
A definição do nível almejado deve ter como perspectiva de alcance, idealmente, o período de 2 anos, considerando a
capacidade operacional, o patrocínio da alta administração, dentre outras questões que impactam a institucionalização
de todas as atividades estabelecidas para o nível almejado. Esta é, portanto, uma decisão de natureza estratégica, que
deve ser tomada em conjunto com a direção da organização, de forma a garantir o alinhamento e a convergência
entre o nível de maturidade almejado e as estruturas de integridade e governança da instituição.
O principal desafio nesta etapa é ENVOLVER O CORPO DIRETIVO DA ORGANIZAÇÃO, de forma que a defi-
nição do nível almejado de maturidade correcional seja uma decisão da organização e não apenas uma meta interna
estabelecida isoladamente pela USC sem o envolvimento dos dirigentes da organização.
Além de investir em uma estratégia de comunicação que possa apresentar à Alta Direção os potenciais benefícios e
desafios que podem ser aportados pelo CRG-MM, a USC também deve estar preparada para conduzir as medidas
a serem adotadas após a tomada de decisão quanto ao nível de maturidade correcional mais adequado ao perfil
analisado.
Uma das premissas do CRG-MM é que as organizações não precisam alcançar um mesmo nível de maturidade cor-
recional, uma vez que ele deve ser proporcional à natureza, porte e complexidade de cada organização, bem como
ao ambiente e aos riscos aos quais esteja exposta.
A análise do perfil da organização contempla a discussão de questões como:
• Porte: organizações de grande porte, ou seja, grande volume de pessoas, de ativos, ou de unidades
dispersas devem estabelecer patamares mais elevados para a sua capacidade correcional, vez que
demandam maior estruturação dos macroprocessos finalísticos e gerenciais da atividade.
• Natureza: o negócio, ou missão institucional, deve ser considerado na definição do nível almejado de
maturidade correcional da organização. Órgãos e entidades cujo negócio envolva maior exposição a riscos
de corrupção, como o exercício de atividade de fiscalização, regulação, concessão de licenças e benefícios,
devem almejar um maior nível de capacidade correcional. Estas e outras funções públicas em que há risco
de captura de interesses, uso indevido de informações privilegiadas, ou intenso contato com agentes e
interesses privados, devem estar sustentadas em altos padrões de desempenho correcional e um forte
ambiente de integridade.
• Orçamento: as instituições que executam grande volume de recursos públicos, seja por meio de
contratações e aquisições, ou pelo repasse como estratégia de proteção e pronta resposta a eventuais
desvios na gestão destes recursos.
• Imagem: cada organização deve ainda ponderar eventuais riscos de imagem na definição de seu nível
almejado de maturidade correcional. Esta questão é especialmente importante para os órgãos e entidades
que devem zelar por uma sólida cultura de integridade institucional, cuja credibilidade é fortemente
ancorada na integridade de seus agentes.