Você está na página 1de 95

ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA FEDERAL
Decreto Lei n. 200/1967 –
Estrutura Organizacional da
Administração Pública Federal

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
240111175137

DIOGO SURDI

Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo


em concursos públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se
destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário
do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (2012) e Técnico
Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Decreto Lei n. 200/1967 - Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal. . . 5
1. Administração Pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Sentidos da Administração Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2. Administração Direta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3. Administração Indireta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2. Princípios Fundamentais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1. Planejamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2. Coordenação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3. Descentralização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.4. Delegação de Competência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.5. Controle. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3. Planejamento, Orçamento-Programa e Programação Financeira . . . . . . . . . . . . . 24
4. Supervisão Ministerial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5. Sistema de Atividades Auxiliares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
6. Poder Executivo e Presidência da República. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
7. Normas de Administração Financeira e de Contabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
8. Disposições Referentes ao Pessoal Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
9. Reforma Administrativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
9.1. Administração Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
9.2. Administração Burocrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
9.3. Administração Gerencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 3 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

APRESENTAÇÃO
Olá, aluno(a), tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, estudaremos as disposições relacionadas com o Decreto-Lei n. 200/1967.
A norma, ainda que editada em 1967, conta com importantes previsões relacionadas
com a Estrutura e Organização da Administração Pública.
Muitas das previsões, no entanto, foram revogadas ou não se encontram mais em uso
nos dias atuais. Desta forma, estudaremos as disposições do Decreto-Lei que, atualmente,
podem ser exigidas em provas de concurso público.
Grande Abraço e boa aula!
Diogo

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 4 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

DECRETO LEI N. 200/1967 - ESTRUTURA


ORGANIZACIONAL DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA FEDERAL

1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O Decreto-Lei n. 200/1967 é responsável por estabelecer regras relacionadas com diversos
assuntos da Administração Pública. Neste sentido, devemos, para a correta compreensão
da norma em estudo, compreender o que vem a ser “Administração Pública” em nosso
ordenamento jurídico.

1.1. SENTIDOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Modernamente, a expressão “administração pública” pode ser conceituada por meio
de diferentes sentidos ou acepções. Da mesma forma, poderemos fazer uso da expressão
em seu sentido amplo (lato) ou em sentido estrito (stricto).

1.1.1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO AMPLO


Dizemos que em sentido lato (ou amplo), a administração pública compreende, além da
função administrativa, os órgãos de governo, que são aqueles que exercem funções políticas.
De acordo com esta acepção, a administração pública abrange desde a elaboração e
fixação das diretrizes a serem seguidas na elaboração das políticas públicas até a própria
execução de todas estas políticas. A elaboração compete à função política. A execução, à
função administrativa.

Teremos a elaboração de uma política pública quando o Poder Legislativo edita uma lei
determinando a adoção de certas medidas com a finalidade de manutenção do bem-estar
coletivo (tal como ocorre, por exemplo, com a edição de uma norma que estabelece que certos
estabelecimentos comerciais apenas podem permanecer abertos até determinado horário).
Teremos a execução de uma política pública quando o Poder Executivo, por meio de seus
agentes públicos, fiscaliza se a norma em questão está sendo observada pelos proprietários
de estabelecimentos comerciais.
Adotando o conceito de administração pública em sentido amplo, as duas situações são
consideradas “administração pública”.

Ressalta-se, no entanto, que a utilização do sentido amplo de administração pública


não é a predominante em nosso ordenamento jurídico.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 5 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

1.1.2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO ESTRITO


Já a administração pública sentido estrito compreende somente os órgãos e os agentes
necessários à execução das políticas públicas, sem qualquer referência àqueles que atuam
na sua elaboração.
É este o sentido que estará presente em todo o nosso estudo, sendo a base de toda a
organização administrativa. Dele deriva, por exemplo, todas as prerrogativas (poderes) e
sujeições (obrigações) que os agentes possuem na gestão do patrimônio público.

Se tomarmos como referência o exemplo anterior, apenas a execução das atividades necessárias
à verificação do cumprimento do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais
é considerada administração pública. Em sentido oposto, a elaboração da mencionada lei não
entra no conceito estrito de administração.

O sentido estrito é o adotado em nosso ordenamento jurídico, de forma que apenas será
considerada administração pública as atividades destinadas à execução das políticas públicas.

•Compreende a elaboração das políticas públicas


Sentido amplo
e a respectiva execução

•Compreende apenas a execução das políticas


Sentido restrito
públicas

1.1.3. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO MATERIAL, OBJETIVO E FUNCIONAL


Em sentido material, objetivo e funcional, a administração é composta pelas atividades
e funções que normalmente são classificadas como administração pública. Por meio
do critério material, devemos nos perguntar quais as atividades que são consideradas
administração pública em nosso país.
Ainda que a resposta varie muito de autor para autor, as atividades que usualmente
são reconhecidas como administração pública são: fomento, serviços públicos, polícia
administrativa e intervenção.
a) Fomento: Incentivo à iniciativa privada para determinadas funções públicas (tal
como ocorre com um incentivo fiscal concedido para que uma organização social atue em
uma atividade pública, auxiliando a administração);
b) Serviços Públicos: Prestação de determinadas atividades para toda a população,
regidas pelo direito público (como o serviço postal e o serviço de telecomunicações);

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 6 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

c) Polícia Administrativa: Restrição de algum direito particular em prol do benefício


de toda a coletividade (como a apreensão de mercadorias vencidas em um supermercado,
evitando uma possível intoxicação generalizada);
d) Intervenção: Quando o Estado intervém em determinadas atividades privadas (tal
como ocorre quando é realizada uma desapropriação para fins de reforma agrária).
Pelo critério material, não temos uma lista taxativa de atividades que são consideradas
administração pública, mas podemos afirmar que todas as atividades listadas acima
possuem algo em comum: são áreas importantes para o bem-estar da população e para a
preservação do interesse coletivo geral.
Dessa forma, tal sentido não leva em conta quem é o responsável pela prestação da
atividade, mas sim quais atividades são consideradas administração pública.
De acordo com o critério material, desta forma, uma concessionária de serviço público,
ainda que não faça parte das entidades que compõem formalmente a administração, será
considerada administração pública, uma vez que desempenha serviços públicos muitas
vezes essenciais à população. Em sentido oposto, o desempenho de certas atividades, ainda
que por intermédio de uma das entidades que compõem a administração indireta, não será
considerado administração pública. O motivo para tal, conforme já mencionado, é que o
critério material apenas leva em conta as atividades que são desempenhadas (a matéria)
e não os responsáveis pela sua execução.

Leva em conta as atividades que estão


sendo desempenhadas
Administração Pública em sentido
material
Se a atividade for essencial à
coletividade, será considerada
administração pública

1.1.4. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO FORMAL, ORGÂNICO E SUBJETIVO


Já em sentido formal, orgânico e subjetivo, a administração pública é o conjunto de
órgãos e agentes incumbidos das mais diversas atividades administrativas. Por intermédio
do critério formal, devemos nos perguntar quem é administração pública em nosso país.
A resposta é que apenas as entidades, órgãos e agentes que o nosso ordenamento jurídico
estabelece como administração pública serão consideradas parte desta, independente da
importância da atividade exercida.
Pelo critério formal, que é o adotado em nosso país, fazem parte da administração
pública todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração indireta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 7 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Dessa forma, ainda que uma atividade não seja de suma importância para a população,
ainda assim ela será considerada administração pública pelo critério formal, bastando, para
tal, que seja exercida pela administração direta ou indireta.

Tomemos como referência a atividade financeira, desempenhada pelas empresas públicas


e pelas sociedades de economia mista.
Ainda que tal atividade não seja de extrema importância para a manutenção do bem-estar
coletivo (e prova disso é que diversos bancos privados também a desempenham), a mesma
será considerada administração pública pelo critério formal, uma vez que desempenhada
por uma das entidades que compõem a administração indireta.
Podemos sintetizar os quatro sentidos em que a expressão “administração pública”
pode ser utilizada por meio do seguinte quadro sinótico:

Abrange as atividades de elaboração e execução das


Administração pública em sentido amplo
políticas públicas.

Abrange apenas as atividades de execução das


Administração pública em sentido estrito
políticas públicas.

Compreende as atividades que normalmente


Administração pública em sentido material,
são classificadas, pela sua importância, como
objetivo e funcional
administração pública.

Compreende os órgãos, agentes e entidades que


Administração pública em sentido formal, o nosso ordenamento jurídico identifica como
subjetivo e orgânico administração pública (administração direta e
indireta).

Além disso, devemos compreender que a Administração Pública está estruturada, em


nosso ordenamento jurídico, em Administração Direta e Administração Indireta.

1.2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA


A administração direta é composta pelas denominadas entidades políticas, também
conhecidos como entes federativos. Em nosso ordenamento, eles são quatro: União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Tais entidades estão expressas na Constituição Federal, mais precisamente em seu
artigo 18, que assim dispõe:

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende


a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.

Todos os entes que compõem a administração direta são considerados pessoas jurídicas
de direito público, estando sujeitos ao regime jurídico administrativo e sendo dotadas de
autonomia. Temos administração direta, dessa forma, em todas as esferas políticas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 8 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

No âmbito federal, podemos citar como exemplos de órgãos que compõem a


administração direta: a Presidência da República e seus respectivos Ministros de Estado,
o Senado Federal, a Câmara de Deputados, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal
Federal e respectivos Tribunais Federais, os Juízes Federais e cada uma das coordenadorias,
secretarias e repartições dos respectivos órgãos.
Na esfera estadual, a situação é semelhante, com as devidas adaptações. Assim, fazem
parte da administração direta dos Estados: o Governador e respectivos Secretários Estaduais,
os Deputados Estaduais, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público
Estadual, os Juízes Estaduais e cada uma das repartições internas dos mencionados órgãos.
No âmbito municipal, por sua vez, a relação não oferece maiores dificuldades, com
a ressalva de que não temos, em nosso ordenamento, a presença de Poder Judiciário
exclusivamente municipal (as causas são processadas pelos órgãos estaduais). Ainda assim,
são exemplos de órgãos da administração direta municipal: Prefeito e respectivos Secretários
Municipais, Vereadores, Câmara de Vereadores e Procurador do Município.

1.3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA


A primeira informação que temos que ter bem definida é que as entidades que compõem
a administração indireta são as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista. Ainda que posteriormente tenham aparecido as
figuras das agências executivas, das agências reguladoras e dos consórcios públicos, a
lista das entidades da administração indireta não foi alterada, permanecendo como uma
lista taxativa.
Dessa forma, as agências e os consórcios públicos acabam se enquadrando em uma das
quatro possíveis entidades da administração indireta, conforme veremos adiante.
Neste mesmo sentido, por exemplo, é a previsão do artigo 4º do Decreto-Lei n. 200/1967,
de seguinte redação:

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério
em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 9 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

De fundamental importância é conhecermos o diploma constitucional referente à


organização da administração indireta. Tal dispositivo encontra-se previsto no art. 37, XIX
e XX, da Constituição Federal, que assim estabelece:

Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

Estes dois incisos são preciosos para o nosso estudo. Dada sua importância, lista-se
abaixo as informações necessárias para a correta compreensão do enunciado.
a) Para a criação de uma autarquia, é necessário apenas a edição de uma lei específica.
Para as demais entidades, ao contrário, a lei específica apenas autoriza a sua criação, sendo
necessário, ainda, que o ente político promova a inscrição dos atos respectivos no registro
público competente;
b) As autarquias adquirem personalidade jurídica com a edição da lei específica. As
demais entidades, com o registro público de seus atos constitutivos;
c) Um cuidado maior deve ser dado às fundações: ainda que o texto constitucional
as relacione ao lado das demais entidades com personalidade jurídica de direito privado
(sociedades de economia mista e empresas públicas), o STF já se posicionou no sentido
de admitir que as fundações também possam ser criadas com personalidade jurídica de
direito público, oportunidade em que seriam classificadas como uma espécie do gênero
autarquia, mais precisamente como autarquias fundacionais ou fundações autárquicas.
d) Ainda que a Constituição Federal estabeleça ser necessária autorização legislativa
para a criação de subsidiárias das entidades da administração indireta, o STF já decidiu que
basta a simples menção, na lei que cria ou autoriza a criação da entidade, de autorização
para a criação da subsidiária.

Caso um Município resolva criar uma autarquia e queira, futuramente, criar subsidiárias dessa
entidade, basta que a lei específica que tenha criado a autarquia disponha, em algum de seus
artigos, que fica autorizada, desde já, a criação das respectivas subsidiárias.
Evita-se, com isso, a necessidade de nova edição de lei específica com o único propósito de
autorizar a criação das subsidiárias das entidades da administração indireta.

e) Um cuidado maior deve ser dado no que se refere à participação das entidades da
administração indireta no capital de empresas privadas. Neste caso, obrigatoriamente
devemos ter a edição de uma autorização legislativa para cada uma das situações.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 10 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

•A lei que cria as entidades já pode autorizar a


Criação de
criação das respectivas subsidiárias das entidades
subsidiárias
que estão sendo instituídas.

Participação no
•Não há possibilidade de autorização no mesmo
capital das
diploma que cria as entidades, dependendo, por isso
empresas
mesmo, de autorização legislativa específica.
privadas

f) A parte final do artigo 37, XIX, prevê que lei complementar estabelecerá as áreas
de atuação das Fundações. Como veremos em momento oportuno, as fundações públicas
podem ser tanto de direito público quanto de direito privado. Para ambos os tipos de
fundação, a regra da necessidade de edição de uma lei complementar é aplicada.
No entanto, não podemos confundir as fundações públicas de direito privado com as
fundações privadas. Estas, que não fazem parte da administração pública (sendo reguladas,
por isso mesmo, pelo Direito Civil), não necessitam da edição da mencionada norma.

Fundação Pública Fundação Privada

Pode ser de direito público ou Apenas pode ser de direito


de direito privado privado

Necessita de lei
Não necessita de lei
complementar estabelecendo
complementar
as áreas de atuação

1.3.1. CARACTERÍSTICAS COMUNS DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA


Ainda que cada uma das entidades que compões a administração indireta possua uma
série de peculiaridades, é possível identificar a presença de uma série de características
comuns a todas as entidades (autarquias, empresas públicas, fundações e sociedades de
economia mista). Desta forma, pode-se afirmar que todas as entidades em questão:
a) Possuem personalidade jurídica, o que as diferencia, por exemplo, dos órgãos
públicos, uma vez que estes apenas correspondem a uma parte da pessoa jurídica que os

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 11 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

criou. A personalidade jurídica das entidades da administração indireta pode ser de direito
público ou de direito privado, o que implica em uma série de diferenças nas características
de cada uma delas.
b) Têm legitimidade ativa para propor uma Ação Civil Pública.
c) Possuem autonomia administrativa e financeira, mas não detém uma parcela do
poder político, que é característica apenas das entidades políticas (entes federativos).
d) Estão sujeitas, assim como os órgãos públicos, ao controle do Poder Legislativo e do
Tribunal de Contas da União, uma vez que utilizam, para o desempenho de suas atividades,
recursos públicos.
e) Devem realizar concurso público para contratação de pessoal. Assim, ainda que os
agentes das entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado sejam regidos
pelas disposições da CLT (sendo considerados empregados públicos), a realização de concurso
público para admissão de pessoal é regra aplicável a toda a administração pública.
f) Seus servidores respondem por atos de improbidade administrativa, estando regidos
pelas disposições da Lei 8.429/1992.
g) Devem observar a vedação à acumulação de cargos públicos como a regra no âmbito
do desempenho das funções estatais, de forma que a acumulação apenas será possível nas
hipóteses previstas no texto da Constituição Federal.
h) Devem observar todos os princípios atribuídos à administração pública pela Constituição
Federal, dentre os quais se destacam, de acordo com o artigo 37, caput, os da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
i) Não estão subordinadas hierarquicamente ao ente federativo que as criou ou autorizou,
mas sim apenas vinculadas à respectiva administração direta, que, por meio da tutela
administrativa, verifica se as entidades estão realizando as atividades para as quais foram
instituídas.

1.3.2. ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA


Conforme anteriormente afirmado, quatro são as entidades da Administração Indireta,
sendo elas: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações.
Neste contexto, o Decreto-Lei em estudo apresenta as definições acerca de cada uma
destas entidades:

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 12 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.
IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.

1.3.2.1. AUTARQUIAS
As autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, criadas por lei específica
para o exercício de atividades típicas da administração pública. Com as autarquias, é
como se o Estado (através de suas entidades políticas), descentralizasse certas atividades
para entidades dotadas de maior especialização.
E justamente por serem “especialistas” na área em que atuam, a ideia é que os serviços
por elas prestados sejam mais eficazes e atinjam de maior forma a sua finalidade, que é o
bem comum da coletividade. Por isso mesmo, costuma-se afirmar que as autarquias são
um serviço público descentralizado.
Por prestarem este serviço público especializado é que as autarquias devem se assemelhar,
em tudo o que for possível, ao próprio Estado. Dessa forma, elas estão rigorosamente sujeitas
ao mesmo regime jurídico que o Estado está sujeito. Hely Lopes Meirelles chega a afirmar
que as autarquias representam uma “longa manus” do Estado, ou seja, são executoras de
ordens dadas pelo respectivo ente federativo.
Com as autarquias, é como se o próprio Estado estivesse desempenhando as atividades.
Como consequência, todos os privilégios processuais que são atribuídos ao Estado devem
ser estendidos às respectivas entidades autárquicas.
Tanto a administração direta quando as autarquias são consideradas, para efeitos
processuais, como Fazenda Pública, fazendo jus a uma série de privilégios processuais:
a) Prazo em dobro para todas as manifestações processuais: No âmbito das relações
entre particulares, as ações judiciais podem ser objeto de contestação e de recursos.
Assim, a perda do prazo por uma das partes acarreta a preclusão administrativa, ou seja,
a impossibilidade de nova atuação.
Com as autarquias, antes da entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, o
prazo para apresentação de contestação era contado em quádruplo, sendo o prazo para
apresentação de recursos contato de dobro.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 13 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Após a entrada em vigor, estabeleceu o NCPC que todas as manifestações da Fazenda


Pública (conceito aplicado, também, às autarquias) possuem prazo em dobro.
b) Suas causas estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição: A garantia do duplo grau
de jurisdição determina que todas as causas que sejam julgadas desfavoráveis para as
autarquias devem, antes da produção de efeitos jurídicos, ser confirmadas pelos órgãos
superiores. Desta forma, sempre que, no âmbito de um processo judicial, as autarquias
tenham “perdido” a causa, os autos do processo sobem, imediatamente, para a instância
judicial superior.
Tal regra, no entanto, comporta exceções, que são as causas cujo valor da condenação
não exceda a 60 salários mínimos ou em que haja Súmula do STF ou jurisprudência firmada
por parte dos tribunais superiores. Nestas situações, caso a autarquia queira fazer uso da
garantia do duplo grau de jurisdição, deverá, obrigatoriamente, interpor recurso dentro
do prazo a ela concedido.
c) Desnecessidade de depósito prévio das custas processuais: Em decorrência de
tal prerrogativa, as custas processuais não precisam ser depositadas, pelas autarquias, no
início do processo, mas sim apenas após do seu término, e ainda assim quando as entidades
perderem a respectiva ação judicial.
De acordo com o entendimento do STJ, tal prerrogativa não deve ser confundida com
a obrigatoriedade do depósito prévio, pelas entidades, dos honorários perícias, conforme
se observa da leitura da Súmula 232 do mencionado tribunal:

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 232 – STJ: A Fazenda Pública, quando parte no processo, fica sujeita à exigência
do depósito prévio dos honorários do perito.

d) Prescrição quinquenal: O prazo prescricional pode ser entendido como o lapso de


tempo para que um particular ajuíze uma ação contra as entidades autárquicas. Dessa
forma, uma vez decorrido o prazo em questão, a ação judicial não pode mais ser proposta,
encontrando-se prescrita.
No que se refere às autarquias, o prazo prescricional é de 5 anos, conforme disposição
do artigo 1º do Decreto 20.910/1932:

Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer
direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza,
prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 14 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Prazo em dobro para todas as


manifestações processuais

Causas sujeitas ao duplo grau


de jurisdição
Privilégios
processuais das
autarquias
Desnecessidade de depósito
prévio das custas processuais

Prazo prescricional de 5 anos

1.3.2.2. FUNDAÇÕES PÚBLICAS


A existência das fundações está pautada nas disposições do Código Civil, que é o diploma
que estabelece a forma como as fundações privadas devem ser constituídas e as demais
características de tais pessoas jurídicas.
Basicamente, conseguimos identificar, no processo de criação das fundações privadas,
duas características que sempre estão presentes, sendo elas a doação patrimonial por
parte de um instituidor e a impossibilidade de terem finalidade lucrativa.
Tais características foram reproduzidas, em parte, quando a Constituição Federal
estabeleceu a forma como as fundações públicas seriam criadas. Assim, no âmbito público,
as fundações possuem como instituidor um ente federativo, devendo, tal como ocorre com
as fundações privadas, exercer atividades sem a finalidade de lucro.
Tal característica, no entanto, não impede que as fundações públicas cobrem pela
prestação dos serviços públicos prestados, uma vez que é por meio das receitas advindas
com tal prestação que tais entidades conseguem subsistir.
Da mesma forma, caso tais entidades tenham, ao término do ano civil, excedentes
financeiros, deverão aplicá-los nas atividades da fundação, oportunidade em que manterão
a vinculação à atividade essencial que deu ensejo à criação da fundação. Em nenhuma
hipótese poderá ocorrer a distribuição de recursos financeiros eventualmente excedentes
a filiados ou associados, uma vez que tal medida configura grave desvio de finalidade.

No âmbito federal, temos como exemplo de fundação pública o IBGE. Logo, quando da sua
criação, tivemos a doação de bens por parte do ente instituidor (União), de forma que a
fundação passou a ter recursos para prestar suas atividades.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 15 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Como forma de subsidiar-se financeiramente, pode o IBGE exigir da população o pagamento


de recursos para a prestação de certas atividades (ainda que a imensa maioria de suas
atividades seja mantida por recursos públicos).
Ao término do exercício financeiro, caso haja sobra de recursos, o IBGE deve proceder à
aplicação destes nas finalidades da entidade, não podendo distribuí-los entre os associados
ou colaboradores (diretores e empregados).

Com base no que foi exposto, consegue-se identificar uma série de similaridades e
diferenças entre as fundações públicas e as fundações privadas, conforme se observa por
meio da tabela a seguir:

Fundações Públicas Fundações Privadas

Instituidor é um ente federativo Instituidor é uma pessoa particular

Não podem ter finalidade lucrativa Não podem ter finalidade lucrativa

Desempenham atividades de interesse social Desempenham atividades de interesse social

Destaca-se que, de acordo com o Decreto-Lei n. 200/1967, as fundações “adquirem


personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil
concernentes às fundações”.

1.3.2.3. EMPRESAS ESTATAIS


As empresas públicas e as sociedades de economia mista são a parte da administração
indireta mais voltada para o direito privado, sendo chamadas, por parte da doutrina, de
empresas estatais.
A primeira definição importante é que ambas as entidades (empresas públicas e
sociedade de economia mista), podem ser divididas, no que se refere à área de atuação,
entre prestadoras de serviço público e atuantes na atividade econômica. Dessa forma,
temos dois tipos de empresas públicas e dois tipos de sociedades de economia mista.
Enquanto as empresas estatais exploradoras de atividade econômica estão regidas,
no plano constitucional, pelo art. 173, sendo sua atividade prioritariamente regida pelo
direito privado, as empresas estatais prestadoras de serviço público são reguladas, no
plano constitucional, pelo art. 175, de forma que sua atividade é regida prioritariamente
pelo direito público.
Em outras palavras, temos que todas as empresas estatais, seja ela prestadora de
serviços públicos ou exploradora de atividade econômica, possui personalidade jurídica
de direito privado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 16 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

A diferença entre elas é quanto à atividade que exercem: se ela for prestadora de serviço
público, a atividade desempenhada, como não poderia deixar de ser, é regida pelo direito
público, de acordo com o artigo 175 da Constituição Federal:

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

Se ela for exploradora de atividade econômica, e como forma de evitar assim que o
princípio da livre concorrência seja prejudicado, tais atividades serão reguladas pelo direito
privado, conforme disposição do artigo 173 da Constituição Federal:

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista
e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de
bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios
da administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação
de acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.

Como exemplo de empresas estatais exploradoras de atividade econômica temos a Caixa


Econômica Federal (empresa pública) e o Banco do Brasil (sociedade de economia mista). Como
tais entidades disputam o mercado com as demais empresas privadas, e em plena sintonia
com o princípio da livre concorrência, devem ser regidas pelo direito privado.
Como exemplo de empresas estatais prestadoras de serviços públicos temos os Correios
(empresa pública) e a Sabesp (sociedade de economia mista). Em ambas as entidades, nota-
se que o objetivo primordial não é auferir lucros, mas sim prestar um serviço à coletividade.
Logo, nada mais natural do que tais entidades estarem regidas pelo direito público.

1.3.2.3.1. DIFERENÇAS ENTRE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização
legislativa, com a totalidade do capital público e regime organizacional livre.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 17 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

As sociedades de economia mista, por sua vez, são pessoas jurídicas de direito
privado, criadas por autorização legislativa, com a maioria do capital público e organizadas,
obrigatoriamente, sob a forma de sociedades anônimas (S/A).
Da análise dos dois conceitos apresentados, consegue-se perceber que três são as
características que diferenciam as duas entidades da administração indireta, sendo elas
a forma de constituição, o modo como ocorre a formação de seu capital social e a
competência para o julgamento das ações judiciais.
Com relação à forma de constituição, as empresas públicas podem se organizar
adotando qualquer uma das formas admitidas em nosso ordenamento jurídico. Podem
ainda, caso seja necessário, serem criadas com a utilização de uma forma jurídica até então
não utilizada para as demais empresas, oportunidade em que teremos a adoção de uma
forma “sui generis”, ou seja, sem precedentes anteriores.
Como consequência, as empresas públicas podem adotar qualquer tipo societário
admitido, tal como as de sociedade limitada (LTDA) ou sociedade anônima (S/A). A depender
da forma utilizada, a entidade deverá registrar seus documentos na junta comercial ou no
cartório de registro de pessoas jurídicas.
As sociedades de economia mista, por outro lado, apenas podem ser constituídas sob a
forma de sociedade anônima (S/A). Consequentemente, sempre serão registradas na junta
comercial, possuindo caráter mercantil e sendo regidas pelas disposições da Lei 6.404/1976.
Na formação do capital, As empresas públicas possuem todo o seu capital formado
por recursos públicos, que podem ser de apenas um ente público (unipessoal) ou de mais
de um ente público (pluripessoal).

Temos um exemplo de empresa pública de caráter unipessoal quando esta é constituída por
meio de recursos de apenas um ente federativo (a União, por exemplo).
Temos um exemplo de empresa pública de caráter pluripessoal quando esta é constituída por
meio de recursos de mais de um ente federativo ou das respectivas entidades da administração
indireta dotadas de personalidade jurídica de direito público (autarquias e fundações públicas).

As sociedades de economia mista, por sua vez, são constituídas obrigatoriamente


com capital formado por recursos públicos e privados (daí a existência da expressão
“mista” de seus nomes). Ressalta-se, no entanto, que a maioria do capital social deverá,
necessariamente, ser constituído de recursos públicos, garantindo ao Poder Público, desta
forma, o controle da sociedade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 18 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Neste sentido, inclusive, é a previsão do §1º do artigo 5º do Decreto-Lei em estudo, de


seguinte teor:

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.
§ 1º No caso do inciso III, quando a atividade for submetida a regime de monopólio estatal, a
maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.

Com relação ao julgamento das ações, estabelece a Constituição Federal, em seu artigo
109, I, que as ações judiciais em que as empresas públicas federais forem interessadas na
qualidade de autoras, rés, assistentes ou opoentes (com exceção às ações de falência, às
ações que envolvam acidentes de trabalho, às ações da Justiça Eleitoral e da Justiça do
Trabalho) serão processadas e julgadas por intermédio da Justiça Federal.
Tal regra estabelece o foro privilegiado para julgamento das ações judiciais envolvendo
empresas públicas federais.
No âmbito das sociedades de economia mista federais, tal regra não prevalece, de forma
que as ações judiciais serão processadas e julgadas por intermédio da Justiça Estadual. Ainda
assim, ressalta-se que as ações envolvendo as sociedades de economia mista poderão ser
levadas à análise da Justiça Federal. Para tal, deve ocorrer a intervenção da União como
assistente ou opoente, conforme entendimento do STF, expresso na Súmula 517:

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 517 - As sociedades de economia mista só têm foro na justiça federal, quando
a união intervém como assistente ou opoente.

Tais regras, salienta-se, estão previstas apenas para as situações em que as entidades
envolvidas sejam da esfera federal. Entretanto, como a criação de entidades da administração
indireta pode ser feita por todos os entes federativos, as ações judiciais envolvendo empresas
públicas ou sociedades de economia mista estaduais ou municipais serão processadas e
julgadas pela Justiça Estadual.
Entidade Foro competente
Empresa pública federal Justiça Federal
Sociedade de economia mista federal Justiça Estadual
Empresa pública estadual ou municipal Justiça Estadual
Sociedade de economia mista estadual ou municipal Justiça Estadual

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 19 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Relacionam-se abaixo as diferenças encontradas entre as empresas públicas e as


sociedades de economia mista:
Empresa Pública Sociedade de Economia Mista
Totalidade do capital público Capital público e privado
Qualquer forma de organização societária Obrigatoriamente S/A
Causas de entidades federais julgadas na Justiça Causas de entidades federais julgadas na Justiça
Federal Estadual

2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
De acordo com as disposições do Decreto Lei n. 200/1967, as atividades da Administração
Pública devem observar cinco diferentes princípios, sendo eles:
a) Planejamento;
b) Coordenação;
c) Descentralização;
d) Delegação de Competência;
e) Controle.

2.1. PLANEJAMENTO
Toda a ação governamental deve observar um planejamento que tenha como objetivo a
promoção do desenvolvimento econômico e social do país e a segurança nacional. Para isso,
o planejamento deverá estar detalhado em planos e programas elaborados, que deverão
compreender a elaboração e a atualização dos seguintes instrumentos básicos:
a) plano geral de governo;
b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual;
c) orçamento-programa anual;
d) programação financeira de desembolso.

2.2. COORDENAÇÃO
As atividades da Administração Pública (principalmente as relacionadas com a execução
dos planos e programas de governo) serão objeto de constante e permanente coordenação.
Neste sentido, a coordenação será exercida em todos os níveis da administração, sendo
adotadas as seguintes práticas:
a) atuação das chefias individuais;
b) realização sistemática de reuniões com a participação das chefias subordinadas;
c) a instituição e funcionamento de comissões de coordenação em cada nível administrativo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 20 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

No artigo 9º, o Decreto Lei estabelece a forma como a coordenação será exercida com
relação aos órgãos que operam na mesma área geográfica. De acordo com o mencionado artigo,
tais órgãos serão submetidos à coordenação com o objetivo de assegurar a programação
e execução integrada dos serviços.
No entanto, sempre que ficar demonstrada a inviabilidade de celebração de convênio,
por parte dos órgãos federais, com relação a outros órgãos estaduais e municipais que
exerçam atividades idênticas, os órgãos federais buscarão a realização de coordenação
com os órgãos dos demais entes federativos. A ideia, com a medida, é evitar a dispersão
de esforços e de investimentos na mesma área geográfica.
Sendo assim, devemos memorizar, para fins de prova, que sempre que mais de um órgão
de diferentes entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) operarem na
mesma área geográfica e desempenharem atividades idênticas, a primeira iniciativa será
a celebração de convênio. Não sendo possível, será realizada a coordenação.

2.3. DESCENTRALIZAÇÃO
Especificamente com relação à Administração Pública Federal, o Decreto-Lei estabelece
a execução das atividades será amplamente descentralizada, sendo colocada em prática
por meio de três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível
de direção do de execução;
b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente
aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.
Para que as atividades de descentralização sejam realizadas, os serviços que compõem
a estrutura central de direção, em cada órgão público, devem permanecer liberados das
rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos. Com isso,
podem eles se concentrarem nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação
e controle.

Obs.: A administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete,


em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local,
que estão em contato com os fatos e com o público.

Mas e como será que a descentralização ocorre com relação aos órgãos da Adminis-
tração Pública Federal?

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 21 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

A resposta nos é dada pelos §§ 4º a 6º do artigo 10, de seguinte teor:

Art. 10, § 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das normas, critérios,
programas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar
na solução dos casos individuais e no desempenho de suas atribuições.
§ 5º Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, a execução
de programas federais de caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou em
parte, mediante convênio, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços
correspondentes.
§ 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e
exercerão controle e fiscalização indispensáveis sobre a execução local, condicionando-se a
liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios.

Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão


e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina
administrativa, a administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas
executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato,
desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a
desempenhar os encargos de execução.
No entanto, ainda que a tarefa passe a ser executada pela iniciativa privada, ficará ela
condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e às conveniências
da segurança nacional.

2.4. DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA


A competência pode ser conceituada como o poder, definido em lei, para que os agentes
públicos possam realizar todos os atos administrativos necessários à resolução do processo
administrativo.
Como regra geral, a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a
que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Assim, ainda que a competência seja atribuída, por lei, aos agentes públicos, poderá
ela, em determinadas situações, ser delegada ou avocada.
Na delegação, temos o exercício da competência por agente ou autoridade de mesma
ou inferior hierarquia. Na avocação, por sua vez, temos o exercício da competência por
autoridade hierarquicamente superior.
Neste sentido, a delegação de competência será utilizada como um instrumento de
descentralização administrativa, tendo por objetivo assegurar maior rapidez e objetividade
às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

Art. 11. A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização


administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-
as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 22 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Em seu artigo 12, o Decreto-Lei objeto de estudo estabelece situações em que a delegação
de competência poderá ser exercida. Ainda que a norma verse sobre a administração pública
federal, as medidas podem ser utilizadas, nos demais entes federativos, desde que sejam
feitas as adaptações necessárias.

Art. 12. É facultado ao Presidente da República, aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridades
da Administração Federal delegar competência para a prática de atos administrativos, conforme
se dispuser em regulamento.
Parágrafo único. O ato de delegação indicará com precisão a autoridade delegante, a autoridade
delegada e as atribuições objeto de delegação.

2.5. CONTROLE
O controle da administração pública pode ser entendido como a soma de todas as
atividades, internas e externas, que possuem como objetivo garantir a preservação do
interesse público e assegurar que as funções administrativas estão sendo desempenhadas
de acordo com a lei.
Merece destaque, neste sentido, o conceito de controle da administração pública extraído
da obra de José dos Santos Carvalho Filho:

Os mecanismos de controle da Administração Pública podem ser entendidos como ações que
têm como objetivos fundamentais garantir o respeito aos direitos subjetivos dos usuários e
assegurar a observância das diretrizes constitucionais da Administração.

O controle das atividades da Administração Pública deverá exercer-se em todos os níveis


e em todos os órgãos, compreendendo, particularmente:
a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da observância das
normas que governam a atividade específica do órgão controlado;
b) o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das normas gerais
que regulam o exercício das atividades auxiliares;
c) o controle da aplicação dos dinheiros públicos e da guarda dos bens da União pelos
órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Importante destacar que o trabalho administrativo será racionalizado mediante
simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente
formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
Em outros termos, as atividades de controle devem alcançar os objetivos pretendidos,
e não se tratar de mecanismos meramente formais ou cujo custo de manutenção seja
superior ao risco da atividade não ser controlada.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 23 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

3. PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO-PROGRAMA E
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
A Constituição Federal estabelece três diferentes instrumentos para a elaboração do
ciclo orçamentário, sendo eles o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a
lei orçamentária anual.
O plano plurianual é elaborado para um período de 4 anos, consistindo, em linhas gerais,
em um conjunto de programas, metas e objetivos a serem alcançados neste período de tempo.
A lei orçamentária, por sua vez, é elaborada anualmente, tratando-se da forma como
o orçamento efetivamente é executado. Assim, é por meio da lei orçamentária anual que
os gestores públicos dos diversos entes federativos estabelecem as receitas previstas e as
despesas que serão realizadas no período de 1 ano.
Contudo, o PPA e a LOA não são ligados diretamente, cabendo à LDO assumir este papel.
Desta forma, trata-se a LDO do instrumento que estabelece, com base no PPA, as metas
a serem alcançadas por meio da LOA.

LDO •Elaborada
•Elaborado a cada 4 anualmente
anos
•Trata-se do
•Estabelece os •Elaborada anualmente instrumento que
programas, metas e •Instrumento que prevê as receitas que
objetivos a serem estabelece, com base no serão arrecadadas e
alcançados PPA, as metas a serem as despesas que serão
estabelecidas na LOA realizadas
PPA
LOA

Importante ressaltar que as leis relacionadas com os três instrumentos relacionados


com o orçamento serão sempre de iniciativa do Poder Executivo.
Muito antes da Constituição Federal de 1988, no entanto, o Decreto-Lei n. 200/1967
apresentava regras a serem observadas no momento da elaboração do orçamento público.
Neste sentido, é importante destacar que a norma estabelece que “a ação administrativa
do Poder Executivo obedecerá a programas gerais, setoriais e regionais de duração plurianual,
elaborados através dos órgãos de planejamento, sob a orientação e a coordenação superiores
do Presidente da República”.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 24 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Para que isso ocorra, cabe a cada Ministro de Estado orientar e dirigir a elaboração do
programa setorial e regional correspondente a seu Ministério. Além disso, cabe ao Ministro
de Estado, Chefe da Secretaria de Planejamento, auxiliar diretamente o Presidente da
República na coordenação, revisão e consolidação dos programas setoriais e regionais e na
elaboração da programação geral do Governo.

DICA
A aprovação dos planos e programas gerais, setoriais e
regionais é da competência do Presidente da República.

Outra importante regra do decreto-lei é a que estabelece a utilização do “orçamento


programa”, técnica orçamentária ainda utilizada nos dias atuais. Em linhas gerais, o orçamento
programa proporciona que todas as atividades, programas e projetos do Poder Público
sejam implementados de acordo com metas e objetivos previamente estabelecidos.
No Decreto-Lei n. 200/1967, temos as seguintes previsões relacionadas com tal técnica
orçamentária.

Art. 16. Em cada ano, será elaborado um orçamento-programa, que pormenorizará a etapa do
programa plurianual a ser realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução
coordenada do programa anual.
Parágrafo único. Na elaboração do orçamento-programa serão considerados, além dos recursos
consignados no Orçamento da União, os recursos extra orçamentários vinculados à execução
do programa do Governo.
Art. 17. Para ajustar o ritmo de execução do orçamento-programa ao fluxo provável de recursos,
o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral e o Ministério da Fazenda elaborarão, em
conjunto, a programação financeira de desembolso, de modo a assegurar a liberação automática
e oportuna dos recursos necessários à execução dos programas anuais de trabalho.
Art. 18. Toda atividade deverá ajustar-se à programação governamental e ao orçamento-programa
e os compromissos financeiros só poderão ser assumidos em consonância com a programação
financeira de desembolso.

No que se refere às providências relacionadas com a atividade orçamentária, devemos


fazer uso das previsões dos artigos 70 a 74:

Art. 70. Publicados a lei orçamentária ou os decretos de abertura de créditos adicionais, as


unidades orçamentárias, os órgãos administrativos, os de contabilização e os de fiscalização
financeira ficam, desde logo, habilitados a tomar as providências cabíveis para o desempenho
das suas tarefas.
Art. 71. A discriminação das dotações orçamentárias globais de despesas será feita:
I – No Poder Legislativo e órgãos auxiliares, pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal e pelo Presidente do Tribunal de Contas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 25 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

II – No Poder Judiciário, pelos Presidentes dos Tribunais e demais órgãos competentes.


III – No Poder Executivo, pelos Ministros de Estado ou dirigentes de órgãos da Presidência da
República.
Art. 72. Com base na lei orçamentária, créditos adicionais e seus atos complementares, o órgão
central da programação financeira fixará as cotas e prazos de utilização de recursos pelos órgãos
da Presidência da República, pelos Ministérios e pelas autoridades dos Podêres Legislativo e
Judiciário para atender à movimentação dos créditos orçamentários ou adicionais.
§ 1º Os Ministros de Estado e os dirigentes de Órgãos da Presidência da República aprovarão
a programação financeira setorial e autorizarão às unidades administrativas a movimentar os
respectivos créditos, dando ciência ao Tribunal de Contas.
§ 2º O Ministro de Estado, por proposta do Inspetor Geral de Finanças, decidirá quanto aos limites
de descentralização da administração dos créditos, tendo em conta as atividades peculiares de
cada órgão.
Art. 73. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a comporte
ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição de
fornecimento ou prestação de serviços cujo custo exceda aos limites previamente fixados em lei.
Parágrafo único. Mediante representação do órgão contábil serão impugnados quaisquer atos
referentes a despesas que incidam na proibição do presente artigo.
Art. 74. Na realização da receita e da despesa pública será utilizada a via bancária, de acordo
com as normas estabelecidas em regulamento.
§ 1º Nos casos em que se torne indispensável a arrecadação de receita diretamente pelas unidades
administrativas, o recolhimento à conta bancária far-se-á no prazo regulamentar.
§ 2º O pagamento de despesa, obedecidas as normas que regem a execução orçamentária (lei
n. 4.320, de 17 de março de 1964), far-se-á mediante ordem bancária ou cheque nominativo,
contabilizado pelo órgão competente e obrigatoriamente assinado pelo ordenador da despesa
e pelo encarregado do setor financeiro.
§ 3º Em casos excepcionais, quando houver despesa não atendível pela via bancária, as autoridades
ordenadoras poderão autorizar suprimentos de fundos, de preferência a agentes afiançados,
fazendo-se os lançamentos contábeis necessários e fixando-se prazo para comprovação dos
gastos.

4. SUPERVISÃO MINISTERIAL
Como regra geral, todo e qualquer órgão da Administração Federal, direta ou indireta,
está sujeito à supervisão do Ministro de Estado competente. A exceção fica por conta
dos órgãos de assessoramento direto da Presidência da República, que, como não poderia
ser diferente, estão submetidos à supervisão do Presidente da República.
Neste sentido, o Ministro de Estado é responsável, perante o Presidente da República, pela
supervisão dos órgãos da Administração Federal enquadrados em sua área de competência.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 26 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

A supervisão ministerial, exercida com o apoio dos órgãos centrais, será realizada
através da orientação, coordenação e controle das atividades dos órgãos subordinados ou
vinculados ao Ministério.
Importante destacar que haverá, na estrutura de cada Ministério Civil os seguintes
órgãos centrais:
a) órgãos centrais de planejamento, coordenação e controle financeiro.
b) órgãos centrais de direção superior.
Nos artigos 25 e 26 do Decreto-Lei, encontramos os objetivos a serem alcançados com
a realização da atividade de supervisão ministerial. Vejamos...

Art. 25. A supervisão ministerial tem por principal objetivo, na área de competência do Ministro
de Estado:
I – Assegurar a observância da legislação federal.
II – Promover a execução dos programas do Governo.
III – Fazer observar os princípios fundamentais enunciados no Título II.
IV – Coordenar as atividades dos órgãos supervisionados e harmonizar sua atuação com a dos
demais Ministérios.
V – Avaliar o comportamento administrativo dos órgãos supervisionados e diligenciar no sentido
de que estejam confiados a dirigentes capacitados.
VI – Proteger a administração dos órgãos supervisionados contra interferências e pressões
ilegítimas.
VII – Fortalecer o sistema do mérito.
VIII – Fiscalizar a aplicação e utilização de dinheiros, valores e bens públicos.
IX – Acompanhar os custos globais dos programas setoriais do Governo, a fim de alcançar uma
prestação econômica de serviços.
X – Fornecer ao órgão próprio do Ministério da Fazenda os elementos necessários à prestação
de contas do exercício financeiro.
XI – Transmitir ao Tribunal de Contas, sem prejuízo da fiscalização deste, informes relativos à
administração financeira e patrimonial dos órgãos do Ministério.
Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial visará a assegurar,
essencialmente:
I – A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade.
II – A harmonia com a política e a programação do Governo no setor de atuação da entidade.
III – A eficiência administrativa.
IV – A autonomia administrativa, operacional e financeira da entidade.
Parágrafo único. A supervisão exercer-se-á mediante adoção das seguintes medidas, além de
outras estabelecidas em regulamento:
a) indicação ou nomeação pelo Ministro ou, se for o caso, eleição dos dirigentes da entidade,
conforme sua natureza jurídica;
b) designação, pelo Ministro dos representantes do Governo Federal nas Assembleias Gerais e
órgãos de administração ou controle da entidade;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 27 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

c) recebimento sistemático de relatórios, boletins, balancetes, balanços e informações que


permitam ao Ministro acompanhar as atividades da entidade e a execução do orçamento-
programa e da programação financeira aprovados pelo Governo;
d) aprovação anual da proposta de orçamento-programa e da programação financeira da
entidade, no caso de autarquia;
e) aprovação de contas, relatórios e balanços, diretamente ou através dos representantes
ministeriais nas Assembleias e órgãos de administração ou controle;
f) fixação, em níveis compatíveis com os critérios de operação econômica, das despesas de
pessoal e de administração;
g) fixação de critérios para gastos de publicidade, divulgação e relações públicas;
h) realização de auditoria e avaliação periódica de rendimento e produtividade;
i) intervenção, por motivo de interesse público.

Assegurada a supervisão ministerial, o Poder Executivo outorgará aos órgãos da


Administração Federal a autoridade executiva necessária ao eficiente desempenho de sua
responsabilidade legal ou regulamentar.
Para isso, será assegurado às empresas públicas e às sociedades de economia mista
condições de funcionamento idênticas às do setor privado, cabendo a essas entidades, sob
a supervisão ministerial, ajustar-se ao plano geral do Governo.
A entidade da Administração Indireta deverá estar habilitada a:
a) prestar contas da sua gestão, pela forma e nos prazos estipulados em cada caso.
b) prestar a qualquer momento, por intermédio do Ministro de Estado, as informações
solicitadas pelo Congresso Nacional.
c) evidenciar os resultados positivos ou negativos de seus trabalhos, indicando suas
causas e justificando as medidas postas em prática ou cuja adoção se impuser, no interesse
do serviço público.

5. SISTEMA DE ATIVIDADES AUXILIARES


Serão organizadas sob a forma de sistema as atividades administrativas em geral,
como, por exemplo, as relacionadas com pessoal, orçamento, estatística, administração
financeira, contabilidade e auditoria, serviços gerais, além de outras atividades auxiliares
comuns a todos os órgãos da Administração que, a critério do Poder Executivo, necessitem
de coordenação central.
Os serviços incumbidos do exercício destas atividades consideram-se integrados no
sistema respectivo e ficam, consequentemente, sujeitos à orientação normativa, à supervisão

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 28 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

técnica e à fiscalização específica do órgão central do sistema, sem prejuízo da subordinação


ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.
Deve ser destacado que o chefe do órgão central do sistema é responsável pelo fiel
cumprimento das leis e regulamentos pertinentes, bem como pelo funcionamento eficiente
e coordenado do sistema.
Já os responsáveis pelos diversos órgãos competentes dos sistemas são as autoridades
competentes para atuar de modo a imprimir o máximo rendimento, bem como reduzir os
custos operacionais da Administração.
Junto ao órgão central de cada sistema poderá funcionar uma Comissão de Coordenação,
cujas atribuições e composição serão definidas em decreto.

6. PODER EXECUTIVO E PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


O nosso Estado democrático é formado por três Poderes, sendo eles o Executivo, o
Legislativo e o Judiciário. E essa divisão foi proposta de forma que cada poder pudesse
exercer as suas atribuições de maneira autônoma, dando origem a um dos mais importantes
postulados do nosso ordenamento, que é o princípio da separação dos poderes.
Podemos verificar tal divisão se analisarmos o texto constitucional, mais precisamente
em seu artigo 2º, que assim dispõe:

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo

e o Judiciário.

Do mencionado artigo constitucional é que tiramos a base para todo o controle que é
exercido na atividade administrativa. Importante frisar que duas são as características dos
Poderes estabelecidos pela Constituição Federal: independência e harmonia.
Assim, consegue-se interpretar que a ideia do constituinte foi justamente estabelecer
um sistema onde, ainda que cada Poder tivesse autonomia para tomar todas as decisões que
fossem necessárias, esta liberdade não poderia implicar em condutas que contrariassem
a própria finalidade para os quais os Poderes foram instituídos.
Em outras palavras, a Constituição estabelece atividades típicas para cada um dos
poderes, mas deixa claro que é competência dos demais o controle e a fiscalização de
tais atividades.
Desta forma, temos que a atividade típica do Poder Judiciário é a de julgar, a do Poder
Legislativo é a de legislar e fiscalizar e a do Poder Executivo a de administrar.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 29 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Executivo • Executar as leis e as atividades


administrativas

Legislativo • Criar novas leis e fiscalizar a atividade


pública

Judiciário • Julgar as leis frente aos casos concretos ou


abstratos

No entanto, ainda que a regra seja a de que cada poder desempenha as suas atividades
típicas, temos que todos os poderes desempenham, de forma atípica, as atividades
originariamente atribuídas aos demais poderes.

No âmbito do Poder Executivo, materializado pela administração pública, temos como


atividades típicas as relacionadas com a função administrativa, tais como a realização de
concursos públicos, a celebração de contratos e a realização de licitações públicas.
Nada impede, no entanto, que o Poder Executivo, no exercício de suas funções atípicas, realize
as atividades de legislar (tal como ocorre com a edição de uma lei) e de julgar (a exemplo dos
recursos administrativos que são levados à sua análise).

Com isso, chegamos à conclusão de que existe atividade administrativa no âmbito


dos três poderes. Com relação ao Poder Executivo, trata-se de atividade típica, ao passo
que com os demais poderes cuida-se de atividade atípica.
De acordo com a Constituição Federal, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente
da República, que é auxiliado pelos Ministros de Estado.

Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros
de Estado.

Neste mesmo sentido é a previsão do Decreto-Lei n. 200/1967, de seguinte redação:

Art. 1º O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros de
Estado.
Art. 2º O Presidente da República e os Ministros de Estado exercem as atribuições de sua
competência constitucional, legal e regulamentar com o auxílio dos órgãos que compõem a
Administração Federal.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 30 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Regulamentando tais previsões, o Decreto-Lei estabelece que a Presidência da República


é constituída, essencialmente, pelo Gabinete Civil e pelo Gabinete Militar. Também dela
fazem parte, como órgãos de assessoramento imediato ao Presidente da República:
a) o Conselho de Segurança Nacional;
b) o Conselho de Desenvolvimento Econômico;
c) o Conselho de Desenvolvimento Social;
d) a Secretaria de Planejamento;
e) o Serviço Nacional de Informações;
f) o Estado-Maior das Forças Armadas;
g) o Departamento Administrativo do Serviço Público;
h) a Consultoria-Geral da República;
i) o Alto Comando das Forças Armadas;
j) o Conselho Nacional de Informática e Automação.
O Chefe do Gabinete Civil, o Chefe do Gabinete Militar, o Chefe da Secretaria de
Planejamento, o Chefe do Serviço Nacional de Informações e o Chefe do Estado-Maior das
Forças Armadas são Ministros de Estado titulares dos respectivos órgãos. Neste contexto,
o Decreto-Lei estabelece, em seus artigos 34 e 35, as competências elencadas para o
Gabinete Civil e para o Gabinete Militar:

Art. 33. Ao Gabinete Civil incumbe:


I – Assistir, direta e imediatamente, o Presidente da República no desempenho de suas atribuições
e, em especial, nos assuntos referentes à administração civil.
II – Promover a divulgação de atos e atividades governamentais.
III – Acompanhar a tramitação de projetos de lei no Congresso Nacional e coordenar a colaboração
dos Ministérios e demais órgãos da administração, no que respeita aos projetos de lei submetidos
à sanção presidencial.
Art. 34. Ao Gabinete Militar incumbe:
I – Assistir, direta e imediatamente, o Presidente da República no desempenho de suas atribuições
e, em especial, nos assuntos referentes à Segurança Nacional e à Administração Militar.
II – Zelar pela segurança do Presidente da República e dos Palácios Presidenciais.
Parágrafo único. O Chefe do Gabinete Militar exerce as funções de Secretário-Geral do Conselho
de Segurança Nacional.

7. NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DE


CONTABILIDADE
O Decreto-Lei também apresenta uma série de normas relacionadas com a administração
financeira e com a contabilidade pública. Basicamente, tais atividades se referem à obrigação

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 31 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

dos órgãos e entidades públicas de terem suas atividades controladas de forma externa
ou interna.

Art. 68. O Presidente da República prestará anualmente ao Congresso Nacional as contas relativas
ao exercício anterior, sobre as quais dará parecer prévio o Tribunal de Contas.
Art. 69. Os órgãos da Administração Direta observarão um plano de contas único e as normas
gerais de contabilidade e da auditoria que forem aprovados pelo Governo.
Art. 75. Os órgãos da Administração Federal prestarão ao Tribunal de Contas, ou suas delegações,
os informes relativos à administração dos créditos orçamentários e facilitarão a realização das
inspeções de controle externo dos órgãos de administração financeira, contabilidade e auditorias.

E como forma de auxiliar na atividade de controle, ganha ênfase as disposições


relacionadas com a contabilidade pública. Logo, de acordo com o artigo 77, “todo ato de
gestão financeira deve ser realizado por força do documento que comprove a operação e
registrado na contabilidade, mediante classificação em conta adequada”.
Nos artigos 78 e 79, encontramos a forma como as atividades serão acompanhadas
pelos sistemas de contabilidade. Merece destaque, da análise destes artigos, o papel do
ordenador de despesas.

Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de forma a evidenciar os resultados
da gestão.
Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ordenador da
despesa, o qual só poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas
contas pelo Tribunal de Contas.
§ 1º Ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão
de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela
qual esta responda.
§ 2º O ordenador de despesa, salvo conivência, não é responsável por prejuízos causados à
Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar
das ordens recebidas.
§ 3º As despesas feitas por meio de suprimentos, desde que não impugnadas pelo ordenador,
serão escrituradas e incluídas na sua tomada de contas, na forma prescrita; quando impugnadas,
deverá o ordenador determinar imediatas providências administrativas para a apuração das
responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis, sem prejuízo do julgamento da regularidade
das contas pelo Tribunal de Contas.

Destaca-se que todo ordenador de despesa ficará sujeito a tomada de contas realizada
pelo órgão de contabilidade e verificada pelo órgão de auditoria interna, antes de ser
encaminhada ao Tribunal de Contas.
As tomadas de contas serão objeto de pronunciamento expresso do Ministro de Estado,
dos dirigentes de órgãos da Presidência da República ou de autoridade a quem estes

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 32 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

delegarem competência, antes de seu encaminhamento ao Tribunal de Contas para os fins


constitucionais e legais.
Destaca-se que a tomada de contas dos ordenadores, agentes recebedores, tesoureiros
ou pagadores será feita no prazo máximo de 180 dias do encerramento do exercício
financeiro, pelos órgãos encarregados da contabilidade analítica. Antes de ser submetida a
pronunciamento do Ministro de Estado, dos dirigentes de órgãos da Presidência da República
ou da autoridade a quem estes delegarem competência, a prestação terá sua regularidade
certificada pelo órgão de auditoria.

Art. 86. A movimentação dos créditos destinados à realização de despesas reservadas ou


confidenciais será feita sigilosamente e nesse caráter serão tomadas as contas dos responsáveis.
Art. 87. Os bens móveis, materiais e equipamentos em uso ficarão sob a responsabilidade dos
chefes de serviço, procedendo-se periodicamente a verificações pelos competentes órgãos de
controle.
Art. 88. Os estoques serão obrigatoriamente contabilizados, fazendo-se a tomada anual das
contas dos responsáveis.
Art. 89. Todo aquele que, a qualquer título, tenha a seu cargo serviço de contabilidade da
União é pessoalmente responsável pela exatidão das contas e oportuna apresentação dos
balancetes, balanços e demonstrações contábeis dos atos relativos à administração financeira
e patrimonial do setor sob sua jurisdição.
Art. 90. Responderão pelos prejuízos que causarem à Fazenda Pública o ordenador de despesas
e o responsável pela guarda de dinheiros, valores e bens.

Por fim, como não poderia ser diferente, estabelece o artigo 93 que “quem quer que
utilize dinheiros públicos terá de justificar seu bom e regular emprego na conformidade das
leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes”.

8. DISPOSIÇÕES REFERENTES AO PESSOAL CIVIL


O Poder Executivo promoverá a revisão da legislação e das normas regulamentares
relativas ao pessoal do serviço público civil, com o objetivo de ajustá-las aos seguintes
princípios:
a) valorização e dignificação da função pública e ao servidor público;
b) aumento da produtividade;
c) profissionalização e aperfeiçoamento do servidor público, fortalecimento do sistema
do mérito para ingresso na função pública, acesso a função superior e escolha do ocupante
de funções de direção e assessoramento;
d) conduta funcional pautada por normas éticas cuja infração incompatibilize o servidor
para a função;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 33 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

e) constituição de quadros dirigentes, mediante formação e aperfeiçoamento de


administradores capacitados a garantir a qualidade, produtividade e continuidade da ação
governamental, em consonância com critérios éticos especialmente estabelecidos;
f) retribuição baseada na classificação das funções a desempenhar, levando-se em conta
o nível educacional exigido pelos deveres e responsabilidade do cargo, a experiência que o
exercício deste requer, a satisfação de outros requisitos que se reputarem essenciais ao seu
desempenho e às condições do mercado de trabalho;
g) organização dos quadros funcionais, levando-se em conta os interesses de recrutamento
nacional para certas funções e a necessidade de relacionar ao mercado de trabalho local ou
regional o recrutamento, a seleção e a remuneração das demais funções;
h) concessão de maior autonomia aos dirigentes e chefes na administração de pessoal,
visando a fortalecer a autoridade do comando, em seus diferentes graus, e a dar-lhes efetiva
responsabilidade pela supervisão e rendimento dos serviços sob sua jurisdição;
i) fixação da quantidade de servidores, de acordo com as reais necessidades de
funcionamento de cada órgão, efetivamente comprovadas e avaliadas na oportunidade
da elaboração do orçamento-programa, e estreita observância dos quantitativos que forem
considerados adequados pelo Poder Executivo no que se refere aos dispêndios de pessoal.
Aprovação das lotações segundo critérios objetivos que relacionam a quantidade de servidores
às atribuições e ao volume de trabalho do órgão;
j) eliminação ou reabsorção do pessoal ocioso, mediante aproveitamento dos servidores
excedentes, ou reaproveitamento aos desajustados em funções compatíveis com as suas
comprovadas qualificações e aptidões vocacionais, impedindo-se novas admissões, enquanto
houver servidores disponíveis para a função;
k) instituição, pelo Poder Executivo, de reconhecimento do mérito aos servidores que
contribuam com sugestões, planos e projetos não elaborados em decorrência do exercício de
suas funções e dos quais possam resultar aumento de produtividade e redução dos custos
operacionais da administração;
l) estabelecimento de mecanismos adequados à apresentação por parte dos servidores,
nos vários níveis organizacionais, de suas reclamações e reivindicações, bem como à rápida
apreciação, pelos órgãos administrativos competentes, dos assuntos nelas contidos;
m) estímulo ao associativismo dos servidores para fins sociais e culturais.
Conforme se observa, boa parte dos princípios estão relacionados com uma mudança na
forma de avaliação do servidor público, promovendo, conforme veremos oportunamente,
ume verdadeira reforma administrativa no serviço público.
Sendo assim, com a edição do Decreto-Lei em estudo, institutos como o “mérito”, a
“produtividade” e a “autonomia” passaram a ser introduzidos na estrutura e organização
da Administração Pública.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 34 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Art. 95. O Poder Executivo promoverá as medidas necessárias à verificação da produtividade do


pessoal a ser empregado em quaisquer atividades da Administração Direta ou de autarquia, visando
a colocá-lo em níveis de competição com a atividade privada ou a evitar custos injustificáveis
de operação, podendo, por via de decreto executivo ou medidas administrativas, adotar as
soluções adequadas, inclusive a eliminação de exigências de pessoal superiores às indicadas
pelos critérios de produtividade e rentabilidade.

Estabelece o decreto que o Poder Executivo adotará providências para a permanente


verificação da existência de pessoal ocioso na Administração Federal, diligenciando para
sua eliminação ou redistribuição imediata. Para isso, deverão ser observadas as disposições
dos §§ 1º a 6º do artigo 99:

Art. 99, § 1º Sem prejuízo da iniciativa do órgão de pessoal da repartição, todo responsável por
setor de trabalho em que houver pessoal ocioso deverá apresentá-lo aos centros de redistribuição
e aproveitamento de pessoal que deverão ser criados, em caráter temporário, sendo obrigatório
o aproveitamento dos concursados.
§ 2º A redistribuição de pessoal ocorrerá sempre no interesse do Serviço Público, tanto na
Administração Direta como em autarquia, assim como de uma para outra, respeitado o regime
jurídico pessoal do servidor.
§ 3º O pessoal ocioso deverá ser aproveitado em outro setor, continuando o servidor a receber pela
verba da repartição ou entidade de onde tiver sido deslocado, até que se tomem as providências
necessárias à regularização da movimentação.
§ 4º Com relação ao pessoal ocioso que não puder ser utilizado na forma deste artigo, será
observado o seguinte procedimento:
a) extinção dos cargos considerados desnecessários, ficando os seus ocupantes exonerados ou
em disponibilidade, conforme gozem ou não de estabilidade, quando se tratar de pessoal regido
pela legislação dos funcionários públicos;
b) dispensa, com a consequente indenização legal, dos empregados sujeitos ao regime da
legislação trabalhista.
§ 5º Não se preencherá vaga nem se abrirá concurso na Administração Direta ou em autarquia,
sem que se verifique, previamente, no competente centro de redistribuição de pessoal, a
inexistência de servidor a aproveitar, possuidor da necessária qualificação.
§ 6º Não se exonerará, por força do disposto neste artigo, funcionário nomeado em virtude de
concurso.

Outra importante previsão é a que determina que “Todo servidor que estiver
percebendo vencimento, salário ou provento superior ao fixado para o cargo nos planos
de classificação e remuneração, terá a diferença caracterizada como vantagem pessoal,
nominalmente identificável, a qual em nenhuma hipótese será aumentada, sendo absorvida
progressivamente pelos aumentos que vierem a ser realizados no vencimento, salário ou
provento fixado para o cargo nos mencionados planos”.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 35 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

As demais regras relacionadas com a administração de pessoal do serviço público podem


ser verificadas por meio das seguintes previsões:
a) O servidor em regime de tempo integral e dedicação exclusiva prestará serviços
em dois turnos de trabalho, quando sujeito a expediente diário.
b) Proceder-se-á à revisão dos cargos em comissão e das funções gratificadas da
Administração Direta e das autarquias, para supressão daqueles que não corresponderem
às estritas necessidades dos serviços, em razão de sua estrutura e funcionamento.
c) O servidor que houver atingido a idade máxima prevista para aposentadoria compulsória
não poderá exercer cargo em comissão ou função gratificada nos quadros dos Ministérios,
do DASP e das autarquias.

9. REFORMA ADMINISTRATIVA
O Decreto-Lei n. 200/1967 foi o responsável por dar início a uma verdadeira reforma
na Administração Pública. Foi por meio desta norma, por exemplo, que a estrutura da
Administração Pública ficou organizada tal como ocorre nos dias atuais, ou seja, com a
Administração Direta composta por órgãos públicos e com a Administração Indireta
formada por quatro diferentes entidades, a saber: autarquias, empresas públicas, fundações
públicas e sociedades de economia mista.
Para compreendermos a importância de uma reforma administrativa, é preciso saber
que, historicamente, pode-se afirmar que a administração pública brasileira passou três
diferentes modelos de gestão dos recursos públicos, possuindo cada um deles características
próprias e objetivos distintos.

9.1. ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL


Com a administração patrimonial, tínhamos um modelo de gestão com o foco voltado
para as ações do soberano (normalmente, representado por um rei). Assim, todas as medidas
por ele adotadas não levavam em conta as necessidades da população, mas sim o interesse
predominantemente particular.
No patrimonialismo, não há uma clara separação entre o patrimônio público e o privado.
Com isso, o rei faz uso de todos os bens existentes do território (principalmente os estatais),
administrando-os de acordo com as suas necessidades. E como não há necessidade de
prestação de contas das medidas adotadas pelo superior, trata-se a administração patrimonial
de um modelo em que a corrupção e o nepotismo são frequentes.

9.2. ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA


Com o surgimento do capitalismo e da democracia, passamos a contar com uma distinção
entre o patrimônio público e o patrimônio particular, de forma que as medidas adotadas
pelo Poder Público teriam que, obrigatoriamente, satisfazer as necessidades da coletividade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 36 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Em consonância com este novo modelo de gestão, o papel dos administradores passa
a ser o de gerir os interesses da população, que é a verdadeira titular do interesse público.
Como consequência, os administradores e gestores de recursos públicos possuem a obrigação
de prestar contas das medidas adotadas em sua gestão.
No modelo burocrático, prioriza-se o combate à corrupção e ao nepotismo, de forma
que a atuação da administração pública deve pautar-se em princípios balizadores do
Estado democrático, tal como a legalidade e a impessoalidade. E como forma de combater
o nepotismo e a corrupção, surgem os mecanismos de controle da atividade administrativa.
Entretanto, trata-se de um controle exercido, basicamente, sobre as atividades meio, o que
gera como consequência uma administração engessada e altamente legalista.

9.3. ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL


A administração gerencial surgiu em nosso ordenamento jurídico em meados da
década de 90, em plena sintonia com a reforma administrativa do Estado brasileiro. Com
este modelo, objetiva-se a adoção, em todos os órgãos e entidades da administração,
de práticas gerenciais reconhecidamente comprovadas pela iniciativa privada.
Se no âmbito da administração burocrática tínhamos um modelo que priorizada o
controle exercido nas atividades meio, na administração gerencial o foco passa a ser o
controle das atividades fins. Da mesma forma, deixa a administração de atuar apenas de
acordo com a estrita legalidade e passa a adotar, em todas as suas ações, o princípio da
eficiência, que emerge da qualidade de princípio implícito e passa a constar como um dos
princípios constitucionalmente previstos para toda a administração pública.
Podemos sintetizar as principais características dos três modelos de administração
através da tabela a seguir.

Administração patrimonial Administração burocrática Administração gerencial

Patrimônio do soberano era


Distinção entre o patrimônio Distinção entre o patrimônio
confundido com o patrimônio
público e privado público e privado
público

Não há necessidade de Há necessidade de prestação Há necessidade de prestação


prestação de contas de contas de contas

Não há nenhum tipo de


Controle exercido sobre as Controle exercido sobre as
controle exercido sobre a
atividades-meios atividades fins
atividade estatal

Predomínio da corrupção e do Combate à corrupção e ao Combate à corrupção e ao


nepotismo nepotismo nepotismo

Administração pautada nos


Administração pautada no
Inexistência de princípios princípios da legalidade e da
princípio da eficiência
impessoalidade

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 37 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Ressalta-se, entretanto, que as características de cada um dos modelos utilizados ainda


existem atualmente. Logo, é incorreto afirmar que vigora, atualmente, uma administração
estritamente gerencial, uma vez que certas características da administração patrimonial
e burocrática ainda podem ser identificadas no atual modelo de gestão.

Como exemplo de práticas patrimonialistas, temos a possibilidade de nomeação, para os cargos


em comissão, de servidores que não sejam oriundos dos quadros da administração pública.
Como exemplo de práticas burocráticas, temos a realização de concurso público para admissão
de pessoal e a obrigatoriedade de licitação para as contratações do Poder Público, uma vez
que, em ambas as situações, objetiva-se evitar as práticas de corrupção e nepotismo.
Como exemplo de práticas gerenciais, temos a necessidade de avaliação do servidor público
por meio de estágio probatório, sendo que apenas os servidores eficientes alcançarão a
estabilidade.

Em seu artigo 146, a norma estabelece a forma como ocorreria, à época, a intitulada
reforma administrativa.

Art. 146. A Reforma Administrativa, iniciada com esta lei, será realizada por etapas, à medida
que se forem ultimando as providências necessárias à sua execução.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, o Poder Executivo:
a) promoverá o levantamento das leis, decretos e atos regulamentares que disponham sobre
a estruturação, funcionamento e competência dos órgãos da Administração Federal, com o
propósito de ajustá-los às disposições desta Lei;
b) obedecidas as diretrizes, princípios fundamentais e demais disposições da presente lei expedirá
progressivamente os atos de reorganização, reestruturação lotação, definição de competência,
revisão de funcionamento e outros necessários a efetiva implantação da reforma.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 38 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

RESUMO
A Administração Federal compreende:
I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades,
dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em
cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
A Autarquia é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio
e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
A Empresa Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de
atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou
de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas
em direito.
A Sociedade de Economia Mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade
da Administração Indireta.
A Fundação Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com
autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção,
e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
De acordo com as disposições do Decreto Lei n. 200/1967, as atividades da Administração
Pública devem observar cinco diferentes princípios, sendo eles:
a) Planejamento;
b) Coordenação;
c) Descentralização;
d) Delegação de Competência;
e) Controle.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 39 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Toda a ação governamental deve observar um planejamento que tenha como objetivo a
promoção do desenvolvimento econômico e social do país e a segurança nacional. Para isso,
o planejamento deverá estar detalhado em planos e programas elaborados, que deverão
compreender a elaboração e a atualização dos seguintes instrumentos básicos:
a) plano geral de governo;
b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual;
c) orçamento-programa anual;
d) programação financeira de desembolso.
As atividades da Administração Pública (principalmente as relacionadas com a execução
dos planos e programas de governo) serão objeto de constante e permanente coordenação.
Neste sentido, a coordenação será exercida em todos os níveis da administração, sendo
adotadas as seguintes práticas:
a) atuação das chefias individuais;
b) realização sistemática de reuniões com a participação das chefias subordinadas;
c) a instituição e funcionamento de comissões de coordenação em cada nível administrativo.
Especificamente com relação à Administração Pública Federal, o Decreto-Lei estabelece
a execução das atividades será amplamente descentralizada, sendo colocada em prática
por meio de três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível
de direção do de execução;
b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam
devidamente aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.
A administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete,
em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que
estão em contato com os fatos e com o público.
Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão
e controle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina
administrativa, a administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas
executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato,
desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a
desempenhar os encargos de execução.
Na delegação, temos o exercício da competência por agente ou autoridade de mesma
ou inferior hierarquia. Na avocação, por sua vez, temos o exercício da competência por
autoridade hierarquicamente superior.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 40 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Neste sentido, a delegação de competência será utilizada como um instrumento de


descentralização administrativa, tendo por objetivo assegurar maior rapidez e objetividade
às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.
A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização
administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões,
situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.
É facultado ao Presidente da República, aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridades
da Administração Federal delegar competência para a prática de atos administrativos,
conforme se dispuser em regulamento.
O ato de delegação indicará com precisão a autoridade delegante, a autoridade
delegada e as atribuições objeto de delegação.
O controle das atividades da Administração Pública deverá exercer-se em todos os níveis
e em todos os órgãos, compreendendo, particularmente:
a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da observância das
normas que governam a atividade específica do órgão controlado;
b) o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das normas gerais
que regulam o exercício das atividades auxiliares;
c) o controle da aplicação dos dinheiros públicos e da guarda dos bens da União pelos
órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Cabe a cada Ministro de Estado orientar e dirigir a elaboração do programa setorial
e regional correspondente a seu Ministério. Além disso, cabe ao Ministro de Estado,
Chefe da Secretaria de Planejamento, auxiliar diretamente o Presidente da República na
coordenação, revisão e consolidação dos programas setoriais e regionais e na elaboração
da programação geral do Governo.
A aprovação dos planos e programas gerais, setoriais e regionais é da competência do
Presidente da República.
Como regra geral, todo e qualquer órgão da Administração Federal, direta ou indireta,
está sujeito à supervisão do Ministro de Estado competente. A exceção fica por conta
dos órgãos de assessoramento direto da Presidência da República, que, como não poderia
ser diferente, estão submetidos à supervisão do Presidente da República. Neste sentido,
o Ministro de Estado é responsável, perante o Presidente da República, pela supervisão dos
órgãos da Administração Federal enquadrados em sua área de competência.
A supervisão ministerial, exercida com o apoio dos órgãos centrais, será realizada
através da orientação, coordenação e controle das atividades dos órgãos subordinados ou
vinculados ao Ministério.
Importante destacar que haverá, na estrutura de cada Ministério Civil os seguintes
órgãos centrais:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 41 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

a) órgãos centrais de planejamento, coordenação e controle financeiro;


b) órgãos centrais de direção superior.
Assegurada a supervisão ministerial, o Poder Executivo outorgará aos órgãos da
Administração Federal a autoridade executiva necessária ao eficiente desempenho de sua
responsabilidade legal ou regulamentar.
Para isso, será assegurado às empresas públicas e às sociedades de economia mista
condições de funcionamento idênticas às do setor privado, cabendo a essas entidades, sob
a supervisão ministerial, ajustar-se ao plano geral do Governo.
A entidade da Administração Indireta deverá estar habilitada a:
a) prestar contas da sua gestão, pela forma e nos prazos estipulados em cada caso;
b) prestar a qualquer momento, por intermédio do Ministro de Estado, as informações
solicitadas pelo Congresso Nacional;
c) evidenciar os resultados positivos ou negativos de seus trabalhos, indicando suas
causas e justificando as medidas postas em prática ou cuja adoção se impuser, no interesse
do serviço público.
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros
de Estado.
O Presidente da República e os Ministros de Estado exercem as atribuições de sua
competência constitucional, legal e regulamentar com o auxílio dos órgãos que compõem
a Administração Federal.
O Poder Executivo promoverá as medidas necessárias à verificação da produtividade
do pessoal a ser empregado em quaisquer atividades da Administração Direta ou de
autarquia, visando a colocá-lo em níveis de competição com a atividade privada ou a evitar
custos injustificáveis de operação, podendo, por via de decreto executivo ou medidas
administrativas, adotar as soluções adequadas, inclusive a eliminação de exigências de
pessoal superiores às indicadas pelos critérios de produtividade e rentabilidade.
O servidor em regime de tempo integral e dedicação exclusiva prestará serviços em
dois turnos de trabalho, quando sujeito a expediente diário.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 42 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

GABARITO COMENTADO

001. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2021) De acordo com o Decreto-Lei n.


200/1967, as atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios
fundamentais:
a) organização; coordenação; centralização; tutela; delegação de competência.
b) coordenação; desconcentração; delegação de competência; controle; moralidade.
c) planejamento; coordenação; descentralização; delegação de competência; controle.
d) descentralização; organização; controle; direção; delegação de competência.
e) controle; delegação de competência; desconcentração; planejamento; legalidade.

002. (CEBRASPE-CESPE/PROC (AGU)/AGU/2023) Considerando as disposições contidas no


Decreto-Lei n. 200/1967, que estabelece a organização da administração federal, assinale
a opção correta.
a) A administração direta constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa da
Presidência da República, dos ministérios e das agências reguladoras e agências executivas.
b) O Poder Executivo é exercido pelo presidente da República e pelos ministros de Estado, de
forma independente, os quais exercem sua competência constitucional, legal e regulamentar
paralelamente aos órgãos que compõem a administração federal.
c) As entidades compreendidas na administração indireta são dotadas de personalidade
jurídica própria e se vinculam ao ministério em cuja área de competência estiver enquadrada
sua principal atividade; entre as referidas entidades incluem-se as autarquias, as empresas
públicas e as fundações públicas.
d) A autarquia caracteriza-se como ente de serviço autônomo, criado por lei, com personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração
pública que, requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
centralizada.
e) A fundação pública constitui-se como entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito
público, sem autonomia administrativa e sem patrimônio próprio e funcionamento custeado
exclusivamente com recursos da União.

003. (FCC/TEC GP (PGE AM)/PGE AM/ENGENHARIA DE SOFTWARE/2022) Entidade dotada


de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 43 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da


União e de outras fontes. (Decreto-lei n. 200/1967, art. 5º, inciso IV).
A entidade descrita acima é a
a) autarquia.
b) empresa pública.
c) sociedade de economia mista.
d) fundação pública.
e) agência executiva.

004. (FGV/AGC (EPE)/EPE/RECURSOS HUMANOS/2022) Com base nas disposições sobre


organização administrativa do Brasil, formalizada essencialmente pelo Decreto-Lei n.
200/67, assinale a afirmativa correta.
a) A EPE é um exemplo de estatal, fazendo parte da administração indireta.
b) A EPE é um exemplo de sociedade de economia mista, fazendo parte do ministério de
Minas e Energia.
c) A EPE é um exemplo de empresa pública, fazendo parte da administração direta.
d) A EPE é um exemplo de autarquia, fazendo parte da administração direta.
e) A EPE é um exemplo de sociedade empresarial, fazendo parte do terceiro setor.

005. (DIRENS AERONÁUTICA/EAOAP (CIAAR)/CIAAR/ADMINISTRAÇÃO/2022) O Decreto-Lei n.


200, de 25 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a organização da Administração Federal
e estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa. Segundo este Decreto, quais são
as categorias de entidades dotadas de personalidade jurídica própria que compreende a
Administração Indireta?
Marque a sequência correta.
a) Autarquias/Empresas Públicas/Fundações Públicas.
b) Empresas Públicas/Sociedades de Economia Mista/Fundações Públicas.
c) Autarquias/Sociedades de Economia Mista/Fundações Públicas/Empresas Públicas.
d) Fundações Públicas/Sociedades de Economia Mista/Autarquias.

006. (QUADRIX/ASS ADM (CRP 11)/CRP 11 (CE)/2022) Com base nas disposições do Decreto-
Lei n. 200/1967, julgue o item.
Autarquia consiste no serviço autônomo, criado por lei, sem personalidade jurídica, com
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública
que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 44 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

007. (QUADRIX/ASS ADM (CRP 11)/CRP 11 (CE)/2022) Com base nas disposições do Decreto-
Lei n. 200/1967, julgue o item.
Considera-se como sociedade de economia mista a entidade dotada de personalidade
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa,
para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de
direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos
órgãos de direção e funcionamento custeado por recursos da União.

008. (COCP IFMT/TAE (IF MT)/IF MT/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2022) A Administração


Pública é o instrumental de que dispõe o Estado para colocar em prática as opções políticas
do governo. No Brasil, o presidente da República e os ministros de Estado exercem as
atribuições de sua competência constitucional, legal e regulamentar com o auxílio dos
órgãos que compõem a Administração Federal. Nesse contexto, conforme disposto no
Decreto-Lei n. 200/1967, a Administração Federal compreende:
a) A administração direta, que se constitui dos serviços vinculados à estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
b) As autarquias, que se constituem em serviço autônomo, criado por lei, com personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
c) As empresas públicas, que são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito
privado, criadas por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou a entidade
da Administração Indireta.
d) As sociedades de economia mista, que são entidades dotadas de personalidade jurídica
de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criadas por lei
para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força
de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
e) As fundações públicas de direito público, que são entidades dotadas de personalidade
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criadas a partir do registro de seu ato
constitutivo no órgão competente, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 45 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

009. (FUNDEP/AUD (UFJF)/UFJF/2022) Sobre a organização da administração federal, assinale


com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas, tomando como base os preceitos do
Decreto-Lei n. 200/1967.

( ) A autarquia é um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,


patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
( ) A sociedade de economia mista é uma entidade dotada de personalidade jurídica
de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por
lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer
por força de contingência.
( ) A empresa pública é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à
entidade da Administração Indireta.
( ) A fundação pública é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades
de direito público, com autonomia administrativa.

Assinale a sequência correta.


a) V F V F
b) F V F V
c) V F F V
d) F V V F
e) V V F F

010. (FCM/CEFETMINAS/ASS (IF AM)/IF AM/ADMINISTRAÇÃO/2022) O Decreto-Lei n. 200,


de 25 de fevereiro de 1967, estabelece princípios fundamentais da Administração Federal.
A esse respeito, avalie as seguintes sentenças. (CHIAVENATO, 2009, p.455-457)
I – O planejamento visa promover o desenvolvimento econômico-social do país, norteando-
se segundo planos e programas elaborados, enquanto a coordenação deve ser exercida em
todos os níveis da administração.
II – A centralização deve ser posta em prática em três planos principais: dentro dos quadros
da administração federal, nas unidades federadas e para a órbita privada.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 46 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

III – A delegação de competência tem por objetivo assegurar maior rapidez e objetividade
às decisões, enquanto o controle deve ser evitado quando se evidenciar como puramente
formal ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.

011. (VUNESP/CFO/QC (ESFCEX)/ESFCEX/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2022) Para os fins do Decreto-


Lei n. 200/1967, considera-se autarquia:
a) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivo da União ou de suas entidades da Administração Indireta, criada por lei
para desempenhar atividades de natureza empresarial que o Governo seja levado a exercer,
por motivos de conveniência ou contingência administrativa, podendo tal entidade revestir-
-se de qualquer das formas admitidas em direito.
b) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa,
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
c) o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
d) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta.
e) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.

012. (COGEPS UNIOESTE/GPUB (GUARATUBA)/PREF GUARATUBA/2022) De acordo com o


artigo 4º do Decreto-Lei Federal n. 200/67, e suas alterações, a Administração Federal
compreende:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 47 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

a) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes


categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Empresas semipúblicas;
b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) fundações públicas.
b) I - A Administração Especial (...); II - A Administração Indireta, que compreende as
seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Empresas
paraestatais; b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) fundações públicas.
c) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b)
Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) fundações públicas.
d) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b)
Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista.
e) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b)
Empresas Públicas; c) fundações públicas.

013. (FUNDATEC/ANA (PGE RS)/PGE RS/CONTADOR/2021) Em relação às características das


entidades que compõem a administração pública, à luz do que estabelece o Decreto-Lei n.
200, de 25 de fevereiro de 1967, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.

( ) As autarquias e as empresas públicas são criadas por lei para a exploração de atividade
econômica.
( ) As autarquias são criadas por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios.
( ) As empresas públicas, com personalidade jurídica de direito público, compõem a
administração direta.
( ) As fundações públicas são entidades sem fins lucrativos e com autonomia
administrativa.
( ) As sociedades de economia mista são dotadas de personalidade jurídica de direito
privado.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) F – F – V – F – V.
b) F – V – F – V – F.
c) F – V – F – V – V.
d) V – F – V – F – V.
e) V – V – F – V – F.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 48 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

014. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2021) Com base no Decreto-Lei n. 200/1967,


a Administração federal compreende a Administração Direta e Indireta. No que diz respeito
às Entidades que compõem a Administração Indireta, assinale a opção correta.
a) Empresa pública: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa.
b) Fundação pública: o serviço autônomo, criado por Lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública
que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
c) Autarquia: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União.
d) Sociedade de economia mista: entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou entidade
da Administração Indireta.
e) Consórcio Público: cooperação federativa de Entidades de direito privado que integram
um ajuste, por meio do qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações que um ente
da federação tem para com outro ente da federação.

015. (QUADRIX/PAS/CRP 4 (MG)/ADVOGADO/2021) De acordo com o Decreto-Lei n. 200/1967,


assinale a alternativa correta acerca da coordenação das atividades da Administração Federal.
a) A coordenação é exercida em todos os níveis, privilegiando-se os atos normativos escritos
em detrimento de reuniões.
b) Órgãos que operem na mesma área geográfica deverão, no caso de sobreposição de
competências, eleger somente um deles para que fique responsável pela tarefa.
c) No âmbito dos ministérios, os assuntos devem, antes, ser submetidos ao nível hierárquico
máximo para que se estabeleçam diretrizes prévias à coordenação administrativa posterior.
d) A coordenação decorre menos da eficiência que da legalidade, reforçando a hierarquia
e a disciplina na Administração.
e) Uma das formas de coordenação dá-se pela instituição e pelo funcionamento de comissões
de coordenação em cada um dos níveis administrativos de um órgão ou de uma entidade.

016. (INSTITUTO CONSULPLAN/AE (SEGER ES)/SEGER ES/ADMINISTRAÇÃO/2023) A Reforma


Administrativa de 1967 (Decreto-Lei n. 200) estabeleceu os princípios fundamentais, com a
preocupação maior de diminuir o tamanho da máquina estatal, simplificar os procedimentos
administrativos e, consequentemente, reduzir as despesas causadoras do deficit público.
São considerados princípios fundamentais da administração pública, EXCETO:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 49 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

a) Coordenação.
b) Planejamento.
c) Descentralização.
d) Centralização de controle.
e) Delegação de competência.

017. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2022) Correlacione os princípios


fundamentais aos quais as atividades da Administração Federal deverão obedecer, segundo
o Decreto-Lei n. 200/1967, às suas características e assinale a opção correta.
PRINCIPIOS
I – Delegação.
II – Coordenação.
III – Planejamento.
CARACTERISTICAS

( ) A ação governamental compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes


instrumentos básicos: plano geral de governo; programas gerais, setoriais e regionais,
de duração plurianual; orçamento-programa anual; e programação financeira de
desembolso.
( ) Quando submetidos ao Presidente da República, os assuntos deverão ter sido
previamente coordenados com todos os setores neles interessados, de modo a
sempre compreenderem soluções integradas e que se harmonizem com a política
geral e setorial do Governo.
( ) O princípio será utilizado como instrumento de descentralização administrativa,
com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as
na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

a) (III) (II) (I)


b) (III) (I) (II)
c) (II) (I) (III)
d) (II) (III) (I)
e) (I) (II) (III)

018. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2022) De acordo com o Decreto-Lei n.


200/1967, em relação à Administração Pública Federal, coloque F (falso) ou V (verdadeiro)
nas afirmativas abaixo, assinalando a seguir a opção correta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 50 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

( ) Respeitada a competência constitucional do Poder Legislativo, o Poder Executivo


regulará a estruturação e o funcionamento, mas não as atribuições dos órgãos da
Administração Federal.
( ) As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério
em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
( ) As categorias de entidades da Administração Indireta não possuem personalidade
jurídica própria.
( ) A Administração Direta constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
( ) A Administração Federal compreende a Administração Direta e a Administração
Indireta.

a) (F) (V) (V) (V) (F)


b) (V) (F) (F) (V) (V)
c) (F) (V) (F) (V) (V)
d) (V) (F) (V) (F) (F)
e) (V) (V) (V) (F) (V)

019. (QUADRIX/PAS/CRP 4 (MG)/ADVOGADO/2021) De acordo com o Decreto-Lei n. 200/1967,


assinale a alternativa que apresenta princípio da legislação e das normas regulamentares
relativas ao pessoal do serviço público civil.
a) eliminação do pessoal ocioso
b) controle do associativismo para fins sociais e culturais
c) concessão de autonomia aos servidores, evitando-se uma supervisão burocrática e um
embaraço à eficiência
d) retribuição baseada na percepção social do trabalho do servidor
e) máxima produtividade

020. (QUADRIX/PAT1/CRP 4 (MG)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2021) Com base no Decreto-


Lei n. 200/1967, é correto afirmar que é um princípio fundamental da Administração Pública
Federal o(a)
a) disciplina.
b) ética.
c) hierarquia.
d) controle.
e) civismo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 51 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

021. (QUADRIX/PAT1/CRP 4 (MG)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2021) Segundo o Decreto-Lei


n. 200/1967, assinale a alternativa que apresenta um dos objetivos da supervisão ministerial.
a) assegurar o cumprimento do programa político do governo
b) avaliar o comportamento administrativo dos órgãos supervisionados, diligenciando
objetivos no sentido de que estejam confiados a dirigentes capacitados
c) fiscalizar atos de corrupção
d) prevenir o desperdício de recursos públicos
e) zelar por uma boa imagem da Administração Pública como um todo

022. (IBADE/AUX ADM (VIVA RIO)/VIVA RIO/2021) De acordo com o Decreto-Lei N. 200, de
25 de fevereiro de 1967, a Administração Indireta compreende as seguintes categorias de
entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) autarquias, empresas públicas e fundações públicas.
b) empresas privadas, sociedade de economia privada e fundações mistas.
c) sociedades de economia mista, fundações mistas e autonomia
d) fundações públicas, autonomia e empresas privadas.
e) economia privada, fundações mistas e autarquia.

023. (IBFC/ANA ADM (EBSERH)/EBSERH/ADMINISTRAÇÃO/2020) Acerca da Administração


Direta e Indireta, leia os trechos extraídos do Decreto-Lei n. 200/1967.
“As entidades compreendidas na Administração _____ vinculam-se ao Ministério em cuja
área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.”
“A Administração _____, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.”
“_____ é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira _____.”
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) Indireta/Direta/Autarquia/centralizada
b) Indireta/Direta/Fundação pública/descentralizada
c) Direta/Indireta/Autarquia/descentralizada
d) Direta/Indireta/fundação pública/centralizada
e) Indireta/Direta/Autarquia/descentralizada

024. (IBFC/ASS ADM (EBSERH)/EBSERH/2020) Acerca da Administração direta e indireta,


assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
“A Administração _____ compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos
serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos _____. II

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 52 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

- A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas


de personalidade jurídica própria: autarquias; _____; sociedades de economia mista; _____
(Incluído pela Lei n. 7.596/1987).” (art.4º Decreto-Lei n. 200/1967).
a) Federal/ministérios/empresas públicas/fundações públicas
b) Estadual/conselhos federativos/empresas públicas/fundações mistas
c) Federal/conselhos federativos/empresas privadas/fundações mistas
d) Estadual/ministérios/empresas privadas/fundações privadas
e) Federal/conselhos federativos/empresas públicas/fundações públicas

025. (INSTITUTO CONSULPLAN/PST (CRQ 3 (RJ))/CRQ 3 (RJ)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2020)


A administração pública indireta é parte importante do aparato estatal brasileiro. As inúmeras
entidades que a compõem são responsáveis por uma série de atividades importantíssimas
para a população brasileira, como na economia, na pesquisa e desenvolvimento, nos
transportes, na segurança, no meio ambiente, dentre outros. Sobre a definição de Autarquia,
em consonância com o Decreto-Lei n. 200/1967, assinale a afirmativa correta.
a) Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
b) Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta.
c) Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
d) Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.

026. (INSTITUTO CONSULPLAN/PST (CRQ 3 (RJ)/CRQ 3 (RJ)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2020)


Por força da Constituição Federal de 1988, o Estado Brasileiro é o provedor e garantidor de
diversos direitos sociais à população. De forma a atender estas obrigações, a Administração
Federal é composta por uma estrutura administrativa que integra diversos órgãos que
possuem objetivos e naturezas distintas e definidas por meio de legislações específicas. Tendo

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 53 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

em vista o Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre organização


da Administração Federal, é correto afirmar que:
a) Autarquias são entidades que compõem a administração direta.
b) Empresas públicas são entidades que compõem a administração indireta.
c) Sociedades de economia mista são entidades que compõem a administração público-privada.
d) Os governos estaduais e suas respectivas secretarias compõem a administração indireta.

027. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2020) O Decreto-lei n. 200/67 dispõe


sobre a organização da Administração Federal, e no seu Art. 4º menciona as entidades que
compõem a administração indireta. A entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração
de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou
de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em
direito, denomina-se:
a) a Autarquia.
b) o Serviço Social.
c) a Fundação Pública.
d) a Sociedade de Economia Mista.
e) a Empresa Pública.

028. (FCC/ADG JR (METRO SP)/METRO SP/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019) Vide a


seguinte norma, extraída do Decreto-lei no 200/1967, que ainda hoje baliza vários dos
institutos da Administração Pública brasileira:
“Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente..I..
§ 1º A..II.. será posta em prática em três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de
direção do de execução;
b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente
aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões”.
Preenchem correta e respectivamente as lacunas I e II do texto acima:
a) descentralizada e descentralização
b) desconcentrada e desconcentração
c) terceirizada e terceirização
d) privatizada e privatização
e) securitizada e securitização

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 54 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

029. (FCM/CEFETMINAS/ADM (UFJF)/UFJF/2019) Todos os princípios fundamentais das


atividades da Administração Federal, conforme Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de
1967, estão indicados em:
a) Coordenação, Delegação de Competência e Descentralização.
b) Planejamento, Descentralização e Controle.
c) Planejamento, Coordenação, Delegação de Competência e Descentralização.
d) Planejamento, Coordenação, Delegação de Competência e Controle.
e) Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle.

030. (CCV-UFC/2011/UNILAB/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) O Decreto Lei n. 200, de 25


de fevereiro de 1967, destacou que as atividades da administração federal obedecerão aos
seguintes princípios fundamentais:
a) planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
b) planejamento, tomada de decisão, delegação de competência, coordenação e controle.
c) planejamento, organização, delegação de competência, coordenação e controle.
d) planejamento, coordenação, descentralização, tomada de decisão e controle.
e) planejamento, organização, direção, coordenação e controle.

031. (FCC/TCE-GO/2009/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - CIÊNCIAS CONTÁBEIS) De


acordo com o Decreto-lei n. 200/1967, as atividades da administração pública federal
obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:
a) planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
b) planejamento, coordenação, centralização, delegação de competência e controle.
c) coordenação, centralização, programação, delegação de competência e controle.
d) planejamento, coordenação, descentralização, legitimidade e controle.
e) planejamento, coordenação, economicidade, legitimidade e controle.

032. (CESPE/FUB/2013/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Acerca dos princípios fundamentais


que regem a administração federal expressos no Decreto-Lei n. 200/1967, julgue os
próximos itens.
Não é facultado ao presidente da República delegar competência para a prática de atos
administrativos.

033. (CESPE/FUB/2013/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Acerca dos princípios fundamentais


que regem a administração federal expressos no Decreto-Lei n. 200/1967, julgue os
próximos itens.
Todos os órgãos da administração federal terão suas atividades controladas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 55 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

034. (CESPE/FUB/2013/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Acerca dos princípios fundamentais


que regem a administração federal expressos no Decreto-Lei n. 200/1967, julgue os
próximos itens.
Para assegurar objetividade às decisões, a delegação de competências é utilizada como
instrumento de desconcentração.

035. (FCC/TRT - 14ª REGIÃO/2011/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVA)


Para auxiliá-lo na coordenação de assuntos afins ou interdependentes, que interessem a
mais de um Ministério, o Presidente da República poderá incumbir de missão coordenadora
um dos Ministros de Estado, cabendo essa missão, na ausência de designação específica
ao Ministro de Estado Chefe
a) do Serviço Nacional de Informações.
b) do Conselho de Segurança Nacional.
c) do Conselho de Desenvolvimento Econômico.
d) da Secretaria de Planejamento.
e) do Departamento Administrativo do Serviço Público.

036. (CESPE/CEBRASPE/EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH


(EBSERH)/2018/TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA) Acerca da evolução da administração
pública no Brasil após 1930, julgue os itens a seguir. O Decreto-lei no 200/1967 promoveu
a transferência das atividades de produção de bens e serviços para autarquias, fundações,
empresas públicas e sociedades de economia mista.

037. (CESPE/CEBRASPE/TRIBUNAL DE CONTAS DO PARÁ - PA (TCE/PA)/2016/AUDITOR DE


CONTROLE EXTERNO/ADMINISTRATIVOADMINISTRAÇÃO) Acerca da evolução da administração
pública no Brasil e das abordagens da administração, desde a abordagem clássica até a
contingencial, julgue os itens a seguir.
O Decreto-Lei n. 200/1967, na tentativa de modernizar a gestão pública no Brasil, estabeleceu
como princípios fundamentais o planejamento, a organização, o treinamento e a direção.

038. (CESPE/CEBRASPE/TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL - DF (TCDF/DF)/2014/


AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO) Julgue os itens a seguir a respeito das reformas
administrativas e da redefinição do papel do Estado. A reforma administrativa embutida no
Decreto-Lei n. 200/1967 impediu a sobrevivência de práticas patrimonialistas e fisiológicas
nos diversos níveis da administração pública.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 56 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

039. (CESPE/CEBRASPE/TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO (TRT 17)/2013/


TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVA) Julgue os itens a seguir, relativos
à estruturação da máquina administrativa no Brasil.
O Decreto-lei n. 200/1967 constituiu um exemplo de remodelamento do Estado brasileiro,
pois flexibilizou a administração pública e viabilizou a presença do Estado na área econômica.

040. (QUADRIX/CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL – DF/2018/


ADMINISTRADOR) Quanto às principais abordagens da administração e à evolução da
Administração Pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
A edição do Decreto-Lei n. 200/1967 foi considerada como a primeira tentativa de superação
da rigidez burocrática na Administração Pública do Brasil, ao promover a transferência de
atividades de produção de bens e serviços para autarquias, fundações e empresas estatais.

041. (CESPE/CEBRASPE/SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/


ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVA) Julgue os itens que se seguem à luz do Decreto-Lei n.
200/1967. A supervisão ministerial sobre a administração indireta pode exercer medida
de intervenção por motivo de interesse público.

042. (CESPE/CEBRASPE/SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/


ADMINISTRATIVA) Julgue os itens que se seguem à luz do Decreto-Lei n. 200/1967.
Autarquias possuem personalidade jurídica e patrimônio próprios, embora não façam jus
a receitas próprias.

043. (CESPE/CEBRASPE/SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/


ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVA) Julgue os itens que se seguem à luz do Decreto-Lei
n. 200/1967. As entidades que possuem personalidade jurídica de direito privado e são
criadas para a exploração de atividade econômica sob a forma de sociedades anônimas
são denominadas fundações públicas.

044. (FCC/2013/MPE-MA/ANALISTA MINISTERIAL/ADMINISTRATIVO/ADAPTADA) Considere as


afirmações acerca do Decreto-Lei n. 200/67, que trouxe profundas alterações na organização
e funcionamento da Administração Pública.
A norma em questão afastou os princípios do planejamento, descentralização, coordenação
e controle.

045. (FCC/2013/MPE-MA/ANALISTA MINISTERIAL/ADMINISTRATIVO/ADAPTADA) Considere as


afirmações acerca do Decreto-Lei n. 200/67, que trouxe profundas alterações na organização
e funcionamento da Administração Pública.
A norma em questão expandiu as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
as autarquias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 57 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

046. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo


o Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que as atividades
da Administração Federal obedecerão aos princípios fundamentais de planejamento,
coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.

047. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que as atividades da Administração
Federal obedecerão aos princípios fundamentais de planejamento, coordenação, centralização,
exclusividade de competência, impessoalidade e controle.

048. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que as atividades da Administração
Federal obedecerão aos princípios fundamentais de planejamento, coordenação, eficiência,
exclusividade de competência, impessoalidade, publicidade e controle.

049. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que a execução das atividades
da Administração Federal deverá ser ampla e preferencialmente centralizada, evitando o
descontrole dos gastos públicos.

050. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que o Alto Comando das Forças
Armadas é um órgão de assessoramento da Presidência da República, nas decisões relativas
à política, à responsabilização de agentes políticos por corrupção ou insubordinação e à
coordenação de assuntos pertinentes às Forças Armadas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 58 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

GABARITO
1. c 36. C
2. c 37. E
3. d 38. E
4. a 39. C
5. c 40. C
6. E 41. C
7. E 42. E
8. b 43. E
9. c 44. E
10. c 45. C
11. c 46. C
12. c 47. E
13. c 48. E
14. d 49. E
15. e 50. E
16. d
17. a
18. c
19. a
20. d
21. b
22. a
23. e
24. a
25. a
26. b
27. e
28. a
29. e
30. a
31. a
32. E
33. C
34. E
35. d

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 59 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

GABARITO COMENTADO

001. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2021) De acordo com o Decreto-Lei n.


200/1967, as atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios
fundamentais:
a) organização; coordenação; centralização; tutela; delegação de competência.
b) coordenação; desconcentração; delegação de competência; controle; moralidade.
c) planejamento; coordenação; descentralização; delegação de competência; controle.
d) descentralização; organização; controle; direção; delegação de competência.
e) controle; delegação de competência; desconcentração; planejamento; legalidade.

Nos termos do Decreto-Lei n. 200/1967, as atividades da Administração Federal obedecerão


aos seguintes princípios fundamentais: planejamento; coordenação; descentralização;
delegação de competência e controle.

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Letra c.

002. (CEBRASPE-CESPE/PROC (AGU)/AGU/2023) Considerando as disposições contidas no


Decreto-Lei n. 200/1967, que estabelece a organização da administração federal, assinale
a opção correta.
a) A administração direta constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa da
Presidência da República, dos ministérios e das agências reguladoras e agências executivas.
b) O Poder Executivo é exercido pelo presidente da República e pelos ministros de Estado, de
forma independente, os quais exercem sua competência constitucional, legal e regulamentar
paralelamente aos órgãos que compõem a administração federal.
c) As entidades compreendidas na administração indireta são dotadas de personalidade
jurídica própria e se vinculam ao ministério em cuja área de competência estiver enquadrada
sua principal atividade; entre as referidas entidades incluem-se as autarquias, as empresas
públicas e as fundações públicas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 60 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

d) A autarquia caracteriza-se como ente de serviço autônomo, criado por lei, com personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração
pública que, requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
centralizada.
e) A fundação pública constitui-se como entidade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito
público, sem autonomia administrativa e sem patrimônio próprio e funcionamento custeado
exclusivamente com recursos da União.

A) Errada. Nos termos da norma objeto de estudo, a Administração Direta se constitui


dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos
Ministérios.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.

B) Errada. O que o artigo 2º estabelece é que “O Presidente da República e os Ministros de


Estado exercem as atribuições de sua competência constitucional, legal e regulamentar com
o auxílio dos órgãos que compõem a Administração Federal”.
C) Certa. A alternativa está em sintonia com as regras expressas no artigo 4º do Decreto-Lei.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério
em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

D) Errada. O Decreto-Lei n. 200/1967 estabelece que as autarquias são conceituadas como


“o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.
E) Errada. A fundação pública, diferente do que afirmado, possui autonomia administrativa
e patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção da entidade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 61 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.

Letra c.

003. (FCC/TEC GP (PGE AM)/PGE AM/ENGENHARIA DE SOFTWARE/2022) Entidade dotada


de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio
gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da
União e de outras fontes. (Decreto-lei n. 200/1967, art. 5º, inciso IV).
A entidade descrita acima é a
a) autarquia.
b) empresa pública.
c) sociedade de economia mista.
d) fundação pública.
e) agência executiva.

A definição apresentada pelo enunciado corresponde, nos termos do Decreto-Lei n. 200/1967,


ao conceito de fundação pública.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.

Letra d.

004. (FGV/AGC (EPE)/EPE/RECURSOS HUMANOS/2022) Com base nas disposições sobre


organização administrativa do Brasil, formalizada essencialmente pelo Decreto-Lei n.
200/67, assinale a afirmativa correta.
a) A EPE é um exemplo de estatal, fazendo parte da administração indireta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 62 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

b) A EPE é um exemplo de sociedade de economia mista, fazendo parte do ministério de


Minas e Energia.
c) A EPE é um exemplo de empresa pública, fazendo parte da administração direta.
d) A EPE é um exemplo de autarquia, fazendo parte da administração direta.
e) A EPE é um exemplo de sociedade empresarial, fazendo parte do terceiro setor.

Inicialmente, temos que saber que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é uma empresa
pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Por ser uma empresa pública, estamos
diante de uma entidade integrante da Administração Indireta.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
b) Empresas Públicas;

Letra a.

005. (DIRENS AERONÁUTICA/EAOAP (CIAAR)/CIAAR/ADMINISTRAÇÃO/2022) O Decreto-Lei n.


200, de 25 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a organização da Administração Federal
e estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa. Segundo este Decreto, quais são
as categorias de entidades dotadas de personalidade jurídica própria que compreende a
Administração Indireta?
Marque a sequência correta.
a) Autarquias/Empresas Públicas/Fundações Públicas.
b) Empresas Públicas/Sociedades de Economia Mista/Fundações Públicas.
c) Autarquias/Sociedades de Economia Mista/Fundações Públicas/Empresas Públicas.
d) Fundações Públicas/Sociedades de Economia Mista/Autarquias.

Nos termos do Decreto-Lei n. 200/1967, a Administração Indireta compreende as autarquias,


as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.

Letra c.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 63 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

006. (QUADRIX/ASS ADM (CRP 11)/CRP 11 (CE)/2022) Com base nas disposições do Decreto-
Lei n. 200/1967, julgue o item.
Autarquia consiste no serviço autônomo, criado por lei, sem personalidade jurídica, com
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública
que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada

Diferente do que afirma o enunciado da questão, as autarquias possuem personalidade


jurídica, característica que as distingue, por exemplo, dos órgãos públicos.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Errado.

007. (QUADRIX/ASS ADM (CRP 11)/CRP 11 (CE)/2022) Com base nas disposições do Decreto-
Lei n. 200/1967, julgue o item.
Considera-se como sociedade de economia mista a entidade dotada de personalidade
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa,
para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de
direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos
órgãos de direção e funcionamento custeado por recursos da União.

A definição apresentada pelo enunciado é a de fundação pública, e não a de sociedade de


economia mista.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.
IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.

Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 64 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

008. (COCP IFMT/TAE (IF MT)/IF MT/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2022) A Administração


Pública é o instrumental de que dispõe o Estado para colocar em prática as opções políticas
do governo. No Brasil, o presidente da República e os ministros de Estado exercem as
atribuições de sua competência constitucional, legal e regulamentar com o auxílio dos
órgãos que compõem a Administração Federal. Nesse contexto, conforme disposto no
Decreto-Lei n. 200/1967, a Administração Federal compreende:
a) A administração direta, que se constitui dos serviços vinculados à estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
b) As autarquias, que se constituem em serviço autônomo, criado por lei, com personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
c) As empresas públicas, que são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito
privado, criadas por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou a entidade
da Administração Indireta.
d) As sociedades de economia mista, que são entidades dotadas de personalidade jurídica
de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criadas por lei
para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força
de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das
formas admitidas em direito.
e) As fundações públicas de direito público, que são entidades dotadas de personalidade
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criadas a partir do registro de seu ato
constitutivo no órgão competente, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.

A) Errada. A Administração Direta é constituída dos serviços integrados (e não vinculados)


na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.

B) Certa. Temos aqui a definição legalmente estabelecida para as autarquias.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 65 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

C) Errada. Aqui, temos a definição de sociedade de economia mista, e não de empresa pública.
D) Errada. O conceito é o de empresa pública, e não de sociedade de economia mista.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.

E) Errada. As fundações públicas, de acordo com o Decreto-Lei n. 200/1967, são criadas


em virtude de autorização legislativa, e não partir do registro de seu ato constitutivo no
órgão competente.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem
fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes.

Letra b.

009. (FUNDEP/AUD (UFJF)/UFJF/2022) Sobre a organização da administração federal, assinale


com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas, tomando como base os preceitos do
Decreto-Lei n. 200/1967.

( ) A autarquia é um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,


patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
( ) A sociedade de economia mista é uma entidade dotada de personalidade jurídica
de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por
lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer
por força de contingência.
( ) A empresa pública é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à
entidade da Administração Indireta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 66 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

( ) A fundação pública é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito


privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades
de direito público, com autonomia administrativa.

Assinale a sequência correta.


a) V F V F
b) F V F V
c) V F F V
d) F V V F
e) V V F F

Para responder a questão, temos que conhecer as definições estabelecidas para cada uma
das entidades da Administração Pública Indireta.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. (Item I)
II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Erro do Item II)
III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta. (Erro do Item III)
IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes. (Item IV)

Observa-se assim que os Itens II e III estão incorretos, uma vez que os conceitos de empresa
pública e de sociedade de economia mista não correspondem ao legalmente previsto.
Letra c.

010. (FCM/CEFETMINAS/ASS (IF AM)/IF AM/ADMINISTRAÇÃO/2022) O Decreto-Lei n. 200,


de 25 de fevereiro de 1967, estabelece princípios fundamentais da Administração Federal.
A esse respeito, avalie as seguintes sentenças. (CHIAVENATO, 2009, p.455-457)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 67 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

I – O planejamento visa promover o desenvolvimento econômico-social do país, norteando-


se segundo planos e programas elaborados, enquanto a coordenação deve ser exercida em
todos os níveis da administração.
II – A centralização deve ser posta em prática em três planos principais: dentro dos quadros
da administração federal, nas unidades federadas e para a órbita privada.
III – A delegação de competência tem por objetivo assegurar maior rapidez e objetividade
às decisões, enquanto o controle deve ser evitado quando se evidenciar como puramente
formal ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.

I – Correto. O item está de acordo com as características estabelecidas para o planejamento.

Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento


econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas
elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes
instrumentos básicos:
a) plano geral de governo;
b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual;
c) orçamento-programa anual;
d) programação financeira de desembolso.

II – Errado. É a descentralização, e não a centralização, que deve ser posta em prática dentro
dos quadros da administração federal, nas unidades federadas e para a órbita privada.

Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção
do de execução;
b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente
aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

III – Correto. Estabelece o artigo 11 que “A delegação de competência será utilizada como
instrumento de descentralização administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez
e objetividade às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a
atender”.
Letra c.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 68 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

011. (VUNESP/CFO/QC (ESFCEX)/ESFCEX/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2022) Para os fins do Decreto-


Lei n. 200/1967, considera-se autarquia:
a) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivo da União ou de suas entidades da Administração Indireta, criada por lei
para desempenhar atividades de natureza empresarial que o Governo seja levado a exercer,
por motivos de conveniência ou contingência administrativa, podendo tal entidade revestir-
-se de qualquer das formas admitidas em direito.
b) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa,
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
c) o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
d) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta.
e) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.

Nos termos do Decreto-Lei n. 200/1967, a autarquia é conceituada como o serviço autônomo,


criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento,
gestão administrativa e financeira descentralizada. Neste sentido, a Letra C é a resposta
da questão.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Letra c.

012. (COGEPS UNIOESTE/GPUB (GUARATUBA)/PREF GUARATUBA/2022) De acordo com o


artigo 4º do Decreto-Lei Federal n. 200/67, e suas alterações, a Administração Federal
compreende:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 69 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

a) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes


categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Empresas semipúblicas;
b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) fundações públicas.
b) I - A Administração Especial (...); II - A Administração Indireta, que compreende as
seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Empresas
paraestatais; b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) fundações públicas.
c) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b)
Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) fundações públicas.
d) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b)
Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista.
e) I - A Administração Direta (...); II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b)
Empresas Públicas; c) fundações públicas.

A Administração Federal compreende tanto a Administração Direta quanto a Administração


Indireta. No âmbito da Administração Indireta, fazem parte as autarquias, as empresas
públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas, todas dotadas de
personalidade jurídica própria.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.

Letra c.

013. (FUNDATEC/ANA (PGE RS)/PGE RS/CONTADOR/2021) Em relação às características das


entidades que compõem a administração pública, à luz do que estabelece o Decreto-Lei n.
200, de 25 de fevereiro de 1967, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 70 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

( ) As autarquias e as empresas públicas são criadas por lei para a exploração de atividade
econômica.
( ) As autarquias são criadas por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios.
( ) As empresas públicas, com personalidade jurídica de direito público, compõem a
administração direta.
( ) As fundações públicas são entidades sem fins lucrativos e com autonomia
administrativa.
( ) As sociedades de economia mista são dotadas de personalidade jurídica de direito
privado.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) F – F – V – F – V.
b) F – V – F – V – F.
c) F – V – F – V – V.
d) V – F – V – F – V.
e) V – V – F – V – F.

I – Falso. As autarquias não são criadas para a exploração de atividade econômica, fato que
só ocorre com as empresas públicas e com as sociedades de economia mista.
II – Verdadeiro. O item está correto, retratando a definição e as caraterísticas das autarquias.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

III – Falso. As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado. Além
disso, tais entidades integram a Administração Indireta, e não a Administração Direta.
IV – Verdadeiro. A definição de fundação pública é a seguinte: a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução
por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio
próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos
da União e de outras fontes.
IV – Verdadeiro. Assim como acontece com as empresas públicas, as sociedades de economia
mista são entidades com personalidade jurídica de direito privado.
Letra C.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 71 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

014. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2021) Com base no Decreto-Lei n. 200/1967,


a Administração federal compreende a Administração Direta e Indireta. No que diz respeito
às Entidades que compõem a Administração Indireta, assinale a opção correta.
a) Empresa pública: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa.
b) Fundação pública: o serviço autônomo, criado por Lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública
que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
c) Autarquia: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União.
d) Sociedade de economia mista: entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou entidade
da Administração Indireta.
e) Consórcio Público: cooperação federativa de Entidades de direito privado que integram
um ajuste, por meio do qual devem ser constituídas e reguladas as obrigações que um ente
da federação tem para com outro ente da federação.

Vejamos, por meio do artigo 5º, as entidades que integram a denominada Administração
Indireta.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.
IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 72 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

A) Errada. A empresa pública pode ser utilizada para a exploração de atividade econômica.
Logo, é incorreto afirmar que a entidade não possui finalidade lucrativa.
B) Errada. A definição apresentada é a de autarquia, e não de fundação pública.
C) Errada. A autarquia é o serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios.
D) Certa. Temos aqui a definição de sociedade de economia mista, nos termos da norma
objeto de estudo.
E) Errada. O consórcio público não possui definição no texto do Decreto-Lei n. 200/1967.
Na prática, os consórcios podem ser de direito público ou de direito privado.
Letra d.

015. (QUADRIX/PAS/CRP 4 (MG)/ADVOGADO/2021) De acordo com o Decreto-Lei n. 200/1967,


assinale a alternativa correta acerca da coordenação das atividades da Administração Federal.
a) A coordenação é exercida em todos os níveis, privilegiando-se os atos normativos escritos
em detrimento de reuniões.
b) Órgãos que operem na mesma área geográfica deverão, no caso de sobreposição de
competências, eleger somente um deles para que fique responsável pela tarefa.
c) No âmbito dos ministérios, os assuntos devem, antes, ser submetidos ao nível hierárquico
máximo para que se estabeleçam diretrizes prévias à coordenação administrativa posterior.
d) A coordenação decorre menos da eficiência que da legalidade, reforçando a hierarquia
e a disciplina na Administração.
e) Uma das formas de coordenação dá-se pela instituição e pelo funcionamento de comissões
de coordenação em cada um dos níveis administrativos de um órgão ou de uma entidade.

A) Errada. O §1º do artigo 8º estabelece que “A coordenação será exercida em todos os níveis
da administração, mediante a atuação das chefias individuais, a realização sistemática de
reuniões com a participação das chefias subordinadas e a instituição e funcionamento de
comissões de coordenação em cada nível administrativo”.
B) Errada. Neste caso, os órgãos serão submetidos à coordenação com o objetivo de assegurar
a programação e execução integrada dos serviços federais.

Art. 9º Os órgãos que operam na mesma área geográfica serão submetidos à coordenação com
o objetivo de assegurar a programação e execução integrada dos serviços federais.

C) Errada. O que a norma estabelece é que, no nível superior da Administração Federal, a


coordenação será assegurada através de reuniões do Ministério, reuniões de Ministros de
Estado responsáveis por áreas afins, atribuição de incumbência coordenadora a um dos

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 73 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Ministros de Estado, funcionamento das Secretarias Gerais e coordenação central dos


sistemas de atividades auxiliares.
D) Errada. A coordenação decorre tanto da eficiência quanto da legalidade, não havendo
que se falar em prioridade de um princípio sobre o outro.
E) Certa. Conforme afirmado, uma das formas de efetivação da coordenação é pela instituição
e pelo funcionamento de comissões de coordenação em cada um dos níveis administrativos
de um órgão ou de uma entidade.

Art. 8º, § 1º A coordenação será exercida em todos os níveis da administração, mediante a


atuação das chefias individuais, a realização sistemática de reuniões com a participação das
chefias subordinadas e a instituição e funcionamento de comissões de coordenação em cada
nível administrativo.

Letra e.

016. (INSTITUTO CONSULPLAN/AE (SEGER ES)/SEGER ES/ADMINISTRAÇÃO/2023) A Reforma


Administrativa de 1967 (Decreto-Lei n. 200) estabeleceu os princípios fundamentais, com a
preocupação maior de diminuir o tamanho da máquina estatal, simplificar os procedimentos
administrativos e, consequentemente, reduzir as despesas causadoras do deficit público.
São considerados princípios fundamentais da administração pública, EXCETO:
a) Coordenação.
b) Planejamento.
c) Descentralização.
d) Centralização de controle.
e) Delegação de competência.

Apenas a Letra D não corresponde a um dos princípios fundamentais da atividade


administrativa.

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Letra d.

017. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2022) Correlacione os princípios


fundamentais aos quais as atividades da Administração Federal deverão obedecer, segundo
o Decreto-Lei n. 200/1967, às suas características e assinale a opção correta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 74 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

PRINCIPIOS
I – Delegação.
II – Coordenação.
III – Planejamento.
CARACTERISTICAS

( ) A ação governamental compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes


instrumentos básicos: plano geral de governo; programas gerais, setoriais e regionais,
de duração plurianual; orçamento-programa anual; e programação financeira de
desembolso.
( ) Quando submetidos ao Presidente da República, os assuntos deverão ter sido
previamente coordenados com todos os setores neles interessados, de modo a
sempre compreenderem soluções integradas e que se harmonizem com a política
geral e setorial do Governo.
( ) O princípio será utilizado como instrumento de descentralização administrativa,
com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as
na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

a) (III) (II) (I)


b) (III) (I) (II)
c) (II) (I) (III)
d) (II) (III) (I)
e) (I) (II) (III)

No Item I, estamos diante do planejamento. No Item II, o princípio fundamental é o da


coordenação. No Item III, por sua vez, o princípio é o da delegação.

Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento


econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas
elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes
instrumentos básicos:
a) plano geral de governo;
b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual;
c) orçamento-programa anual;
d) programação financeira de desembolso.
Art. 8º, § 3º Quando submetidos ao Presidente da República, os assuntos deverão ter sido
previamente coordenados com todos os setores neles interessados, inclusive no que respeita
aos aspectos administrativos pertinentes, através de consultas e entendimentos, de modo a
sempre compreenderem soluções integradas e que se harmonizem com a política geral e setorial

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 75 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

do Governo. Idêntico procedimento será adotado nos demais níveis da Administração Federal,
antes da submissão dos assuntos à decisão da autoridade competente.
Art. 11. A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização
administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-
as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

Letra a.

018. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2022) De acordo com o Decreto-Lei n.


200/1967, em relação à Administração Pública Federal, coloque F (falso) ou V (verdadeiro)
nas afirmativas abaixo, assinalando a seguir a opção correta.

( ) Respeitada a competência constitucional do Poder Legislativo, o Poder Executivo


regulará a estruturação e o funcionamento, mas não as atribuições dos órgãos da
Administração Federal.
( ) As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério
em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
( ) As categorias de entidades da Administração Indireta não possuem personalidade
jurídica própria.
( ) A Administração Direta constitui-se dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
( ) A Administração Federal compreende a Administração Direta e a Administração
Indireta.

a) (F) (V) (V) (V) (F)


b) (V) (F) (F) (V) (V)
c) (F) (V) (F) (V) (V)
d) (V) (F) (V) (F) (F)
e) (V) (V) (V) (F) (V)

I – Falso. O que o artigo 3º determina é que “Respeitada a competência constitucional do


Poder Legislativo estabelecida no artigo 46, inciso II e IV, da Constituição, o Poder Executivo
regulará a estruturação, as atribuições e o funcionamento dos órgãos da Administração
Federal”.
II – Verdadeiro. Todas as entidades da Administração Indireta estão vinculadas ao Ministério
em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

Art. 4º, Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao


Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 76 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

III – Falso. Todas as entidades da Administração Indireta possuem personalidade jurídica


própria, característica que as distingue, dentre outros fatores, dos órgãos públicos.
IV – Verdadeiro. O item corretamente apresenta a definição de Administração Direta.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.

V – Verdadeiro. Em nosso ordenamento jurídico, a Administração Pública compreende tanto


a Administração Direta quanto a Administração Indireta.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.

Letra c.

019. (QUADRIX/PAS/CRP 4 (MG)/ADVOGADO/2021) De acordo com o Decreto-Lei n. 200/1967,


assinale a alternativa que apresenta princípio da legislação e das normas regulamentares
relativas ao pessoal do serviço público civil.
a) eliminação do pessoal ocioso
b) controle do associativismo para fins sociais e culturais
c) concessão de autonomia aos servidores, evitando-se uma supervisão burocrática e um
embaraço à eficiência
d) retribuição baseada na percepção social do trabalho do servidor
e) máxima produtividade

O princípio mencionado pelo enunciado da questão é o da eliminação ou reabsorção do


pessoal ocioso.
Art. 94. O Poder Executivo promoverá a revisão da legislação e das normas regulamentares
relativas ao pessoal do Serviço Público Civil, com o objetivo de ajustá-las aos seguintes princípios:
X – Eliminação ou reabsorção do pessoal ocioso, mediante aproveitamento dos servidores
excedentes, ou reaproveitamento aos desajustados em funções compatíveis com as suas
comprovadas qualificações e aptidões vocacionais, impedindo-se novas admissões, enquanto
houver servidores disponíveis para a função.

Letra a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 77 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

020. (QUADRIX/PAT1/CRP 4 (MG)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2021) Com base no Decreto-


Lei n. 200/1967, é correto afirmar que é um princípio fundamental da Administração Pública
Federal o(a)
a) disciplina.
b) ética.
c) hierarquia.
d) controle.
e) civismo.

O controle, dentre as opções elencadas, é um dos princípios fundamentais da Administração


Pública Federal.

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Letra d.

021. (QUADRIX/PAT1/CRP 4 (MG)/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2021) Segundo o Decreto-Lei


n. 200/1967, assinale a alternativa que apresenta um dos objetivos da supervisão ministerial.
a) assegurar o cumprimento do programa político do governo
b) avaliar o comportamento administrativo dos órgãos supervisionados, diligenciando
objetivos no sentido de que estejam confiados a dirigentes capacitados
c) fiscalizar atos de corrupção
d) prevenir o desperdício de recursos públicos
e) zelar por uma boa imagem da Administração Pública como um todo

A Letra B é a alternativa que retrata um dos objetivos da supervisão ministerial.

Art. 25. A supervisão ministerial tem por principal objetivo, na área de competência do Ministro
de Estado:
I – Assegurar a observância da legislação federal.
II – Promover a execução dos programas do Governo.
III – Fazer observar os princípios fundamentais enunciados no Título II.
IV – Coordenar as atividades dos órgãos supervisionados e harmonizar sua atuação com a dos
demais Ministérios.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 78 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

V – Avaliar o comportamento administrativo dos órgãos supervisionados e diligenciar no


sentido de que estejam confiados a dirigentes capacitados.
VI – Proteger a administração dos órgãos supervisionados contra interferências e pressões
ilegítimas.
VII – Fortalecer o sistema do mérito.
VIII – Fiscalizar a aplicação e utilização de dinheiros, valores e bens públicos.
IX – Acompanhar os custos globais dos programas setoriais do Governo, a fim de alcançar uma
prestação econômica de serviços.
X – Fornecer ao órgão próprio do Ministério da Fazenda os elementos necessários à prestação
de contas do exercício financeiro.
XI – Transmitir ao Tribunal de Contas, sem prejuízo da fiscalização deste, informes relativos à
administração financeira e patrimonial dos órgãos do Ministério.

Letra b.

022. (IBADE/AUX ADM (VIVA RIO)/VIVA RIO/2021) De acordo com o Decreto-Lei N. 200, de
25 de fevereiro de 1967, a Administração Indireta compreende as seguintes categorias de
entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) autarquias, empresas públicas e fundações públicas.
b) empresas privadas, sociedade de economia privada e fundações mistas.
c) sociedades de economia mista, fundações mistas e autonomia
d) fundações públicas, autonomia e empresas privadas.
e) economia privada, fundações mistas e autarquia.

A Administração Indireta compreende quatro diferentes entidades, a saber: autarquias,


empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.

Neste sentido, apenas a Letra A retrata exemplos de entidades abrangidas na definição


de Administração Indireta.
Letra a.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 79 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

023. (IBFC/ANA ADM (EBSERH)/EBSERH/ADMINISTRAÇÃO/2020) Acerca da Administração


Direta e Indireta, leia os trechos extraídos do Decreto-Lei n. 200/1967.
“As entidades compreendidas na Administração _____ vinculam-se ao Ministério em cuja
área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.”
“A Administração _____, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.”
“_____ é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira _____.”
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) Indireta/Direta/Autarquia/centralizada
b) Indireta/Direta/Fundação pública/descentralizada
c) Direta/Indireta/Autarquia/descentralizada
d) Direta/Indireta/fundação pública/centralizada
e) Indireta/Direta/Autarquia/descentralizada

O parágrafo único do artigo 4º estabelece que:

Art. 4º As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em


cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

Já a Administração Direta é aquela que se constitui dos serviços integrados na estrutura


administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.

Nos termos legais, a autarquia é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade
jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Letra e.

024. (IBFC/ASS ADM (EBSERH)/EBSERH/2020) Acerca da Administração direta e indireta,


assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 80 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

“A Administração _____ compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos


serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos _____. II
- A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria: autarquias; _____; sociedades de economia mista; _____
(Incluído pela Lei n. 7.596/1987).” (art.4º Decreto-Lei n. 200/1967).
a) Federal/ministérios/empresas públicas/fundações públicas
b) Estadual/conselhos federativos/empresas públicas/fundações mistas
c) Federal/conselhos federativos/empresas privadas/fundações mistas
d) Estadual/ministérios/empresas privadas/fundações privadas
e) Federal/conselhos federativos/empresas públicas/fundações públicas

As lacunas do enunciado da questão devem ser preenchidas com base nas disposições do
artigo 4º, de seguinte redação:

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas
de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.

Letra a.

025. (INSTITUTO CONSULPLAN/PST (CRQ 3 (RJ))/CRQ 3 (RJ)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2020)


A administração pública indireta é parte importante do aparato estatal brasileiro. As inúmeras
entidades que a compõem são responsáveis por uma série de atividades importantíssimas
para a população brasileira, como na economia, na pesquisa e desenvolvimento, nos
transportes, na segurança, no meio ambiente, dentre outros. Sobre a definição de Autarquia,
em consonância com o Decreto-Lei n. 200/1967, assinale a afirmativa correta.
a) Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
b) Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 81 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

c) Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e


capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa
podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
d) Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado
por recursos da União e de outras fontes.

O Decreto-Lei n. 200/1967 define autarquia como “o serviço autônomo, criado por lei, com
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa
e financeira descentralizada”, confirmando com isso a Letra A como resposta da questão.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Letra a.

026. (INSTITUTO CONSULPLAN/PST (CRQ 3 (RJ)/CRQ 3 (RJ)/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2020)


Por força da Constituição Federal de 1988, o Estado Brasileiro é o provedor e garantidor de
diversos direitos sociais à população. De forma a atender estas obrigações, a Administração
Federal é composta por uma estrutura administrativa que integra diversos órgãos que
possuem objetivos e naturezas distintas e definidas por meio de legislações específicas. Tendo
em vista o Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre organização
da Administração Federal, é correto afirmar que:
a) Autarquias são entidades que compõem a administração direta.
b) Empresas públicas são entidades que compõem a administração indireta.
c) Sociedades de economia mista são entidades que compõem a administração público-privada.
d) Os governos estaduais e suas respectivas secretarias compõem a administração indireta.

Inicialmente, vejamos as disposições do Decreto 200/1967 relacionadas com a estrutura


da Administração Pública.

Art. 4º A Administração Federal compreende:


I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos Ministérios.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 82 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas


de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista.
d) fundações públicas.

A) Errada. As autarquias compõem a Administração Indireta, e não a Administração Direta.


B) Certa. Conforme verificado, as empresas públicas são entidades que compõem a
administração indireta.
C) Errada. As sociedades de economia mista integram a Administração Indireta.
C) Errada. Os governos estaduais e suas respectivas secretarias compõem, na verdade, a
administração direta.
Letra b.

027. (MARINHA/CAP/MARINHA/CONTABILIDADE/2020) O Decreto-lei n. 200/67 dispõe


sobre a organização da Administração Federal, e no seu Art. 4º menciona as entidades que
compõem a administração indireta. A entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração
de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou
de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em
direito, denomina-se:
a) a Autarquia.
b) o Serviço Social.
c) a Fundação Pública.
d) a Sociedade de Economia Mista.
e) a Empresa Pública.

A definição apresentada pelo enunciado da questão corresponde ao conceito de empresa


pública.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

Letra e.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 83 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

028. (FCC/ADG JR (METRO SP)/METRO SP/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/2019) Vide a


seguinte norma, extraída do Decreto-lei no 200/1967, que ainda hoje baliza vários dos
institutos da Administração Pública brasileira:
“Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente..I..
§ 1º A..II.. será posta em prática em três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de
direção do de execução;
b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente
aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões”.
Preenchem correta e respectivamente as lacunas I e II do texto acima:
a) descentralizada e descentralização
b) desconcentrada e desconcentração
c) terceirizada e terceirização
d) privatizada e privatização
e) securitizada e securitização

Os Itens I e II são preenchidos, respectivamente, com as palavras “descentralizada” e


“descentralização”.

Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente
descentralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais (...)

Letra a.

029. (FCM/CEFETMINAS/ADM (UFJF)/UFJF/2019) Todos os princípios fundamentais das


atividades da Administração Federal, conforme Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de
1967, estão indicados em:
a) Coordenação, Delegação de Competência e Descentralização.
b) Planejamento, Descentralização e Controle.
c) Planejamento, Coordenação, Delegação de Competência e Descentralização.
d) Planejamento, Coordenação, Delegação de Competência e Controle.
e) Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de Competência e Controle.

A Letra E é a alternativa que corretamente elenca os princípios fundamentais das atividades


da Administração Federal.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 84 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Letra e.

030. (CCV-UFC/2011/UNILAB/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) O Decreto Lei n. 200, de 25


de fevereiro de 1967, destacou que as atividades da administração federal obedecerão aos
seguintes princípios fundamentais:
a) planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
b) planejamento, tomada de decisão, delegação de competência, coordenação e controle.
c) planejamento, organização, delegação de competência, coordenação e controle.
d) planejamento, coordenação, descentralização, tomada de decisão e controle.
e) planejamento, organização, direção, coordenação e controle.

Conseguimos encontrar os princípios fundamentais a serem observados pela Administração


Pública com base no artigo 6º do Decreto-Lei, de seguinte teor:

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Observa-se assim que a Letra A é a alternativa que elenca, corretamente, os princípios


fundamentais.
Letra a.

031. (FCC/TCE-GO/2009/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - CIÊNCIAS CONTÁBEIS) De


acordo com o Decreto-lei n. 200/1967, as atividades da administração pública federal
obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:
a) planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
b) planejamento, coordenação, centralização, delegação de competência e controle.
c) coordenação, centralização, programação, delegação de competência e controle.
d) planejamento, coordenação, descentralização, legitimidade e controle.
e) planejamento, coordenação, economicidade, legitimidade e controle.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 85 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Os princípios fundamentais da Administração Pública Federal estão expressos no artigo 6º


do Decreto-Lei em questão, de seguinte redação:

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Assim, apenas a Letra A elenca, de forma correta, princípios fundamentais da Administração


Pública.
Letra a.

032. (CESPE/FUB/2013/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Acerca dos princípios fundamentais


que regem a administração federal expressos no Decreto-Lei n. 200/1967, julgue os
próximos itens.
Não é facultado ao presidente da República delegar competência para a prática de atos
administrativos.

Em sentido oposto ao que afirmado, estabelece o artigo 12 que:

Art. 12. É facultado ao Presidente da República, aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridades
da Administração Federal delegar competência para a prática de atos administrativos, conforme
se dispuser em regulamento.

Errado.

033. (CESPE/FUB/2013/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Acerca dos princípios fundamentais


que regem a administração federal expressos no Decreto-Lei n. 200/1967, julgue os
próximos itens.
Todos os órgãos da administração federal terão suas atividades controladas.

De acordo com o artigo 13, “O controle das atividades da Administração Federal deverá
exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos (...)”.
Logo, todos os órgãos terão, conforme afirmado, sua atividade controlada.
Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 86 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

034. (CESPE/FUB/2013/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Acerca dos princípios fundamentais


que regem a administração federal expressos no Decreto-Lei n. 200/1967, julgue os
próximos itens.
Para assegurar objetividade às decisões, a delegação de competências é utilizada como
instrumento de desconcentração.

A delegação de competências é utilizada como instrumento de descentralização administrativa,


e não de desconcentração. A desconcentração, ao contrário do que informado, implica na
criação de órgãos públicos.

Art. 11. A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização


administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-
as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

Errado.

035. (FCC/TRT - 14ª REGIÃO/2011/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVA)


Para auxiliá-lo na coordenação de assuntos afins ou interdependentes, que interessem a
mais de um Ministério, o Presidente da República poderá incumbir de missão coordenadora
um dos Ministros de Estado, cabendo essa missão, na ausência de designação específica
ao Ministro de Estado Chefe
a) do Serviço Nacional de Informações.
b) do Conselho de Segurança Nacional.
c) do Conselho de Desenvolvimento Econômico.
d) da Secretaria de Planejamento.
e) do Departamento Administrativo do Serviço Público.

De acordo com o artigo 36, “Para auxiliá-lo na coordenação de assuntos afins ou interdependentes,
que interessem a mais de um Ministério, o Presidente da República poderá incumbir de missão
coordenadora um dos Ministros de Estado, cabendo essa missão, na ausência de designação
específica, ao Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Planejamento”.
Letra d.

036. (CESPE/CEBRASPE/EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - EBSERH


(EBSERH)/2018/TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA) Acerca da evolução da administração
pública no Brasil após 1930, julgue os itens a seguir. O Decreto-lei no 200/1967 promoveu
a transferência das atividades de produção de bens e serviços para autarquias, fundações,
empresas públicas e sociedades de economia mista.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 87 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Com o Decreto-Lei, tivemos a instituição da Administração Indireta, composta pelas


autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. E cada uma
destas entidades passou a ser responsável pelo desempenho de atividades de produção
de bens e serviços.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.
IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.

Certo.

037. (CESPE/CEBRASPE/TRIBUNAL DE CONTAS DO PARÁ - PA (TCE/PA)/2016/AUDITOR DE


CONTROLE EXTERNO/ADMINISTRATIVOADMINISTRAÇÃO) Acerca da evolução da administração
pública no Brasil e das abordagens da administração, desde a abordagem clássica até a
contingencial, julgue os itens a seguir.
O Decreto-Lei n. 200/1967, na tentativa de modernizar a gestão pública no Brasil, estabeleceu
como princípios fundamentais o planejamento, a organização, o treinamento e a direção.

Os princípios fundamentais estabelecidos pelo Decreto-lei são aqueles expressos no artigo


6º da norma em estudo, de seguinte redação:

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 88 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Assim, a organização, o treinamento e a direção não são considerados, de acordo com o


Decreto-Lei, princípios fundamentais da Administração Pública.
Errado.

038. (CESPE/CEBRASPE/TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL - DF (TCDF/DF)/2014/


AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO) Julgue os itens a seguir a respeito das reformas
administrativas e da redefinição do papel do Estado. A reforma administrativa embutida no
Decreto-Lei n. 200/1967 impediu a sobrevivência de práticas patrimonialistas e fisiológicas
nos diversos níveis da administração pública.

Ainda que o Decreto-Lei n. 200/1967 tenha sido o precursor do modelo de administração


gerencial, não impediu ele a sobrevivência de práticas patrimonialistas e fisiológicas nos
diversos níveis da administração pública.
Ainda hoje, é possível encontrar, na Administração Pública, características dos três modelos
de administração, a saber: patrimonialista, burocrática e gerencial.
Errado.

039. (CESPE/CEBRASPE/TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO (TRT 17)/2013/


TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVA) Julgue os itens a seguir, relativos
à estruturação da máquina administrativa no Brasil.
O Decreto-lei n. 200/1967 constituiu um exemplo de remodelamento do Estado brasileiro,
pois flexibilizou a administração pública e viabilizou a presença do Estado na área econômica.

O Decreto-Lei n. 200/1967 é o responsável por estabelecer as entidades que fazem parte


da Administração Pública. Desta forma, com a edição da norma, tivemos o remodelamento
do Estado, sendo que cada uma das entidades passou a ser competente para o desempenho
de determinadas competências.
Dentre as entidades, temos as empresas públicas e as sociedades de economia mista,
pessoas jurídicas que podem desempenhar atividades do Estado na área econômica.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.

Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 89 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

040. (QUADRIX/CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL – DF/2018/


ADMINISTRADOR) Quanto às principais abordagens da administração e à evolução da
Administração Pública no Brasil, julgue os itens a seguir.
A edição do Decreto-Lei n. 200/1967 foi considerada como a primeira tentativa de superação
da rigidez burocrática na Administração Pública do Brasil, ao promover a transferência de
atividades de produção de bens e serviços para autarquias, fundações e empresas estatais.

Com a edição do Decreto-Lei n. 200/1967, tivermos, conforme informado pela questão,


a primeira tentativa de estabelecer uma administração pautada nos resultados e nas
atividades desenvolvidas.
Para isso, a norma elencou as entidades aptas a fazer parte da Administração Pública
(autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista).
Cada uma destas entidades, por sua vez, é uma espécie de “especialista” nas atividades
que estão sendo desempenhadas.
Com isso, a Administração Pública, aos poucos, abandonava o modelo burocrático e se
concentrava no padrão gerencial.
Certo.

041. (CESPE/CEBRASPE/SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/


ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVA) Julgue os itens que se seguem à luz do Decreto-Lei n.
200/1967. A supervisão ministerial sobre a administração indireta pode exercer medida
de intervenção por motivo de interesse público.

A supervisão ministerial será exercida mediante a adoção de uma série de medidas. Dentre
elas, consta a intervenção por motivo de interesse público.

Art. 26, Parágrafo único. A supervisão exercer-se-á mediante adoção das seguintes medidas,
além de outras estabelecidas em regulamento:
i) intervenção, por motivo de interesse público.

Certo.

042. (CESPE/CEBRASPE/SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/


ADMINISTRATIVA) Julgue os itens que se seguem à luz do Decreto-Lei n. 200/1967.
Autarquias possuem personalidade jurídica e patrimônio próprios, embora não façam jus
a receitas próprias.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 90 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

A definição de autarquia é encontrada no artigo 5º, I, do Decreto-Lei n. 200/1967:

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Desta forma, as autarquias possuem, ao contrário do que informado, receita próprias.


Errado.

043. (CESPE/CEBRASPE/SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (STM)/2018/ANALISTA JUDICIÁRIO/


ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVA) Julgue os itens que se seguem à luz do Decreto-Lei
n. 200/1967. As entidades que possuem personalidade jurídica de direito privado e são
criadas para a exploração de atividade econômica sob a forma de sociedades anônimas
são denominadas fundações públicas.

A definição em questão é de sociedade de economia mista, e não de fundação pública.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.

Errado.

044. (FCC/2013/MPE-MA/ANALISTA MINISTERIAL/ADMINISTRATIVO/ADAPTADA) Considere as


afirmações acerca do Decreto-Lei n. 200/67, que trouxe profundas alterações na organização
e funcionamento da Administração Pública.
A norma em questão afastou os princípios do planejamento, descentralização, coordenação
e controle.

O Decreto-Lei não afastou os princípios do planejamento, descentralização, coordenação e


controle, que, de acordo com o artigo 6º, continuam sendo fundamentais para a Administração
Pública.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 91 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Errado.

045. (FCC/2013/MPE-MA/ANALISTA MINISTERIAL/ADMINISTRATIVO/ADAPTADA) Considere as


afirmações acerca do Decreto-Lei n. 200/67, que trouxe profundas alterações na organização
e funcionamento da Administração Pública.
A norma em questão expandiu as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
as autarquias.

Com a edição do Decreto-Lei, cada uma das mencionadas entidades passou a ter definição
e competências próprias, se tornando especialista em sua área de atuação. Logo, houve
uma expansão destas entidades.

Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III – Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito
privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.

Certo.

046. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo


o Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que as atividades
da Administração Federal obedecerão aos princípios fundamentais de planejamento,
coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 92 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Temos aqui os princípios a serem observados, de acordo com o Decreto-Lei em estudo,


pela Administração Pública:

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Certo.

047. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que as atividades da Administração
Federal obedecerão aos princípios fundamentais de planejamento, coordenação, centralização,
exclusividade de competência, impessoalidade e controle.

Os princípios fundamentais expressos no texto do Decreto-lei são os do planejamento,


coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Assim, a centralização e a exclusividade de competência não são princípios. Já a impessoalidade


trata-se de princípio previsto no texto da Constituição Federal.
Errado.

048. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que as atividades da Administração
Federal obedecerão aos princípios fundamentais de planejamento, coordenação, eficiência,
exclusividade de competência, impessoalidade, publicidade e controle.

A exclusividade de competência não é princípio fundamental da Administração Pública. Já


a eficiência, a impessoalidade e a publicidade são princípios constitucionalmente previstos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 93 de 95
Administração Pública Federal
Decreto Lei n. 200/1967 – Estrutura Organizacional da Administração Pública Federal
Diogo Surdi

Para o Decreto-Lei, são princípios fundamentais o planejamento, a coordenação, a


descentralização, a delegação de competência e o controle.

Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:


I – Planejamento.
II – Coordenação.
III – Descentralização.
IV – Delegação de Competência.
V – Controle.

Errado.

049. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que a execução das atividades
da Administração Federal deverá ser ampla e preferencialmente centralizada, evitando o
descontrole dos gastos públicos.

De acordo com o artigo 10, “A execução das atividades da Administração Federal deverá ser
amplamente descentralizada”.
Errado.

050. (COPERVE/2016/FURG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/ADAPTADA) Segundo o Decreto-


Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, é correto afirmar que o Alto Comando das Forças
Armadas é um órgão de assessoramento da Presidência da República, nas decisões relativas
à política, à responsabilização de agentes políticos por corrupção ou insubordinação e à
coordenação de assuntos pertinentes às Forças Armadas.

O Alto Comando das Forças Armadas, ainda que seja um órgão de assessoramento do
Presidente da República, não participa das decisões relativas à responsabilização de agentes
políticos por corrupção ou insubordinação, conforme previsão do artigo 47:

Art. 47. O Alto Comando das Forças Armadas é um órgão de assessoramento do Presidente da
República, nas decisões relativas à política militar e à coordenação de assuntos pertinentes às
Forças Armadas.

Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 94 de 95
Abra

caminhos

crie

futuros
gran.com.br

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar