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Filosofia (A Culpa É Das Estrelas)
Filosofia (A Culpa É Das Estrelas)
Começamos logo ambos a refletir sobre os problemas que o filme aborda. Um deles é a
morte ou a ansiedade em relação à morte. A morte. é o fio condutor do filme. Sendo um tópico
naturalmente sensível para todos é uma arma muito forte utilizada pelo diretor, pois a ansiedade em
relação à morte é partilhada pela audiência.
Como um ditado popular diz “tudo tem um fim” (não sei e é ditado popular) esta é a ideia da
finitude que é algo comum a todos os seres vivos. Esta é de facto uma das grandes causas do
sofrimento. O fim de uma relação. O fim de uma vida. O fim de uma etapa na vida como por
exemplo a escola. São todos temas que levam ao sofrimento. Isto leva-me a pensar. Será que o
sofrimento é inevitável e será que ele existe.
O sofrimento de facto existe, pois é algo que experienciamos todos os dias. É como alguém
transexual, até pode apensas ser psicológico e não existir biologicamente, mas o facto é que existe
porque se manifesta fisicamente na sociedade e é necessário ser aceitado. Mas o que mais
facilmente nos perguntamos é porque é que existe.
Mas a verdade é que grande parte dos casos de sofrimento são de situações que não
podemos mudar. Em que somos impotentes, tal como a doença, a morte ou a idade. Situações em
que a culpa não é de ninguém, é “das estrelas”. Estas situações são as maiores causas de sofrimento
pois apesar de o corpo nos alertar para resolver, não há volta atràs.
Poderia argumentar que se a dor é inevitável, e há gente idosa, (que em principio já passou por
muito mais na vida), que é feliz, então a dor é parte da felicidade. Talvez até essencial.