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Logo após ver o filme fiquei bastante marcado e emocionado.

Este é sem dúvida um


daqueles filmes que faz os olhas de toda agente no cinema chover (cringe , dizr só chorar). Aliás em
2014 quando o filme saiu para o publico houve vários relatos de salas cheias de lágrimas e com
certeza muitos lenços foram usados.

Começamos logo ambos a refletir sobre os problemas que o filme aborda. Um deles é a
morte ou a ansiedade em relação à morte. A morte. é o fio condutor do filme. Sendo um tópico
naturalmente sensível para todos é uma arma muito forte utilizada pelo diretor, pois a ansiedade em
relação à morte é partilhada pela audiência.

Como um ditado popular diz “tudo tem um fim” (não sei e é ditado popular) esta é a ideia da
finitude que é algo comum a todos os seres vivos. Esta é de facto uma das grandes causas do
sofrimento. O fim de uma relação. O fim de uma vida. O fim de uma etapa na vida como por
exemplo a escola. São todos temas que levam ao sofrimento. Isto leva-me a pensar. Será que o
sofrimento é inevitável e será que ele existe.

O sofrimento de facto existe, pois é algo que experienciamos todos os dias. É como alguém
transexual, até pode apensas ser psicológico e não existir biologicamente, mas o facto é que existe
porque se manifesta fisicamente na sociedade e é necessário ser aceitado. Mas o que mais
facilmente nos perguntamos é porque é que existe.

O sofrimento é causado por um desalinhamento ou alinhamento de acontecimentos que


levam à dor, física ou psicológica. O sofrimento psicológico pode defacto levar ao sofrimento físico.
Com isto podemos concluir que o sofrimento tanto físico como psicológioco pode ser (por vezes)
fictícios criados pela mente, gerando a ideia que tal como quando temos uma ferida sentimos dor
como alerta que algo de errado não está certo, o sofrimento psicológico pode ser uma reação do
corpo através de hormonas e reações químicas no cérebro, para nos avisar de que algo está mal
precisa de ser concertado.

Mas a verdade é que grande parte dos casos de sofrimento são de situações que não
podemos mudar. Em que somos impotentes, tal como a doença, a morte ou a idade. Situações em
que a culpa não é de ninguém, é “das estrelas”. Estas situações são as maiores causas de sofrimento
pois apesar de o corpo nos alertar para resolver, não há volta atràs.

Ao referir a finitude, a morte, a idade e a doença, pergunte-me se o sofrimento é inevitável.


Este ramo do sofrimento é explorado no filme, aliás, um das linha é:

“A dor precisa de ser sentida”

Poderia argumentar que se a dor é inevitável, e há gente idosa, (que em principio já passou por
muito mais na vida), que é feliz, então a dor é parte da felicidade. Talvez até essencial.

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