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P A R A A V I D A

1ª SÉRIE

ENSINO MÉDIO
Sumário

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA


Introdução à Educação Financeira;
A Breve Realidade Brasileira;

HISTÓRIA DO DINHEIRO
Como surgiu;
Moedas anteriores ao Real;
Moedas do brasil e do mundo;
Imagem nas cédulas do Real;
Dinheiro físico x digital;
Qual o futuro do dinheiro?
Questões de Concursos;

A PSICOLOGIA FINANCEIRA
Psicologia x Finanças;
Mentalidade (Mindset);
Formação de Hábitos;
Hábitos Angulares;
Gestão para o Consumo x Gestão para o Progresso;
Experiências Sociais;

PORCENTAGEM
Conceito;
Importância no dia a dia;
Aumentos, Descontos e Variação Percentual;
Questões de Concursos;
ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR
Importância;
Conceitos fundamentais: receita, despesa, superavitário, deficitário, despesas
fixas, despesas variáveis etc;
O seu orçamento pessoal e familiar na prática;
Percentual de poupança;
Questões de Concursos;

MEIOS DE PAGAMENTO

Introdução;
Cheque;
TED e DOC;
PIX;
Cartão de Crédito e Débito;
Uso Consciente do Cartão de Crédito
Cartão de Crédito: Aliado ou Vilão?
Questões de Concursos;

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO
Introdução;
Tabela SAC;
Tabela PRICE;
Sistema Americano de Amortização;
Questões de Concursos;

REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO
Juros Simples;
Juros Compostos;
Taxas equivalentes e proporcionais;
Regra do “quero-tenho”;
Questões de Concursos;
INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Introdução;
CMN – Conselho Monetário Nacional;
Banco Central do Brasil;
CVM;
Corretoras e Distribuidoras;
Bancos Comerciais e múltiplos;
Cooperativas de Crédito;
Questões de Concursos;

CONCEITOS E INDICADORES ECONÔMICOS


Introdução;
Taxa SELIC;
CDI;
IPCA;
PIB;
Lucro e prejuízo;
Política Contracionista e Expansionista;
Glossário;
Questões de Concursos;

INVESTIMENTOS
Introdução;
Classes de ativos;
FGC;
Tipos de Riscos do mercado financeiro;
Montagem de carteira;
Tributação;
Como começar a investir na prática;
Questões de Concursos;

VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO


Introdução;
À vista ou à prazo?
Fluxos de recebimentos e pagamentos;
Questões de Concursos;
APOSENTADORIA – SISTEMAS PREVIDENCIÁRIOS
Realidade Brasileira - Introdução;
RGPS – Regime Geral de Previdência Social;
Previdência Privada;
Benefícios Fiscais da Previdência Privada;
Questões de Concursos;

PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO


Vamos aprender a pensar no futuro?
Questões de Concursos;
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO
FINANCEIRA

1. INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FINANCEIRA:

Em diversas situações das nossas vidas nos deparamos com problemas e


situações que seriam melhores gerenciadas utilizando-se conceitos básicos de
Educação Financeira.
A Educação Financeira, portanto, não é apenas uma ferramenta para profissionais
do setor financeiro, mas também uma habilidade essencial na vida cotidiana. Em um
mundo onde as decisões financeiras têm um impacto significativo, tanto em nível
pessoal quanto global, a compreensão desses conceitos é mais importante do que
nunca.
Ensinar e aprender Educação Financeira não é apenas sobre números; é sobre
equipar indivíduos com o conhecimento para tomar decisões informadas que afetam
seu presente e futuro.
Cito aqui alguns poucos e breves exemplos de como esse conhecimento tem o
poder de transformar a nossa realidade cotidiana:

Orçamento Pessoal e Planejamento Financeiro: O uso de conceitos como juros


simples e compostos ajuda as pessoas a planejarem suas economias e despesas,
seja para objetivos de curto prazo, como férias, ou de longo prazo, como a
aposentadoria;
Decisões de Compra: Ao considerar compras a prazo, os consumidores podem
usar a Educação Financeira para entender o custo real dos juros e decidir se a
compra é financeiramente viável;
Evitando Dívidas Desnecessárias: Muitas pessoas assumem dívidas sem
entender completamente os termos, especialmente a longo prazo. A Educação
Financeira ajuda a calcular o custo real de empréstimos e cartões de crédito,
evitando surpresas desagradáveis e dívidas insustentáveis;
Imprevistos sempre acontecem: A recente pandemia de COVID-19 nos mostrou
claramente que imprevistos acontecem. Compreender conceitos como orçamento
familiar saudável, percentual de poupança, investimentos, inflação, taxa de juros e a
relação entre diferentes moedas tornou-se crucial para navegar neste ambiente
econômico incerto.
A Educação Financeira é, portanto, uma companheira indispensável na jornada
da vida. Ela nos ensina a valorizar cada centavo, a planejar cada passo, e a sonhar com
um futuro financeiramente seguro. Com ela, aprendemos a coreografia para uma dança
financeira bem-sucedida, assegurando que cada movimento nos leve mais perto de
nossos sonhos e objetivos.

2. A BREVE REALIDADE BRASILEIRA:

Não é novidade para ninguém que a Educação Financeira no Brasil ainda enfrenta
um caminho longo e desafiador em sua evolução. Em um país marcado por uma rica
diversidade cultural e grandes disparidades sociais, a necessidade de fortalecer a
educação financeira é mais premente do que nunca.
Esta lacuna no conhecimento financeiro não é apenas uma questão individual,
mas também reflete no desenvolvimento econômico e social do país. A falta de
Educação Financeira pode levar a decisões mal informadas, endividamento excessivo e,
em última análise, a uma menor qualidade de vida.
Reconhecer essa realidade é o primeiro passo para promover uma mudança
significativa. Há um esforço crescente, tanto de instituições públicas quanto privadas,
para integrar a Educação Financeira nas escolas, nas comunidades e nas
plataformas digitais, visando alcançar um público mais amplo.

Alguns indicadores da dura realidade brasileira:

O Brasil ocupou a 17ª posição, com média de 420 pontos, entre os 20 países
participantes da avaliação em Letramento Financeiro (OCDE, PISA 2018);
CNC - Confederação Nacional do Comércio: 78,5% das famílias brasileiras estão
endividadas;
IBGE: Apenas 1% dos aposentados conseguem manter o padrão de vida após a
aposentadoria. 25% precisa continuar trabalhando, 46% depende de parentes e
28% depende de caridade;
IBGE 2020: 57% dos divórcios são motivados por problemas financeiros;
ANBIMA 2023: 56% da população afirma se sentir constantemente sob pressão, e
49%, não consegue descansar por preocupações com a vida financeira;
Banco Mundial: Apenas 4% dos brasileiros poupam para a aposentadoria. Dos 143
países pesquisados, só 11 ficaram abaixo do Brasil; Tailândia (PIB semelhante ao
Brasil): 60% poupam para a velhice;
SPC - Serviço de Proteção ao Crédito: Número de jovens inadimplentes no Brasil
é preocupante e crescente:

19% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão endividados;


46% dos brasileiros com idade entre 25 e 29 anos estão inadimplentes;
75% dos jovens com idade entre 18 e 30 anos não fazem controle dos
gastos;
Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias
despesas;

Fintech ONZE: 74% dos brasileiros dizem que o dinheiro é sua maior fonte de
preocupação;

E O MAIS TRISTE INDICADOR DE TODOS:

IBGE: Apenas 1% dos aposentados conseguem manter o padrão de vida após a


aposentadoria. 25% precisa continuar trabalhando, 46% depende de parentes e
28% depende de caridade;
Diante desses alarmantes indicadores, não dos resta alternativas a não ser
levantarmos e trilharmos um caminho muito bem sedimentado para uma nova
realidade e entender, de uma vez por todas, que incentivar o letramento financeiro aos
nossos cidadão trata-se, em verdade, de cultivar uma relação saudável com o dinheiro,
transformando-o em um instrumento para alcançar bem-estar e realização, e não
apenas um fim em si mesmo. É, em essência, a chave para uma vida de liberdade,
segurança e prosperidade.

“Educação financeira é uma habilidade essencial, um


conhecimento e um instrumento facilitador para fazer
prosperar tudo o que realmente importa na vida do ser
humano.”

Danilo Lira – Educador e Planejador Financeiro


3. QUESTÕES COMENTADAS:

Questão 1:
(Instituto Legacy - 2024) - Quando falamos em Educação Financeira, assinale a
alternativa que melhor identifica a atua situação brasileira:

a) A maioria dos brasileiros possui um conhecimento avançado sobre produtos


financeiros, o que se reflete na alta taxa de investimentos sofisticados no país.

b) A educação financeira é amplamente ensinada nas escolas brasileiras desde o


ensino fundamental, garantindo que todos os cidadãos saiam da escola com um
conhecimento profundo sobre gestão de finanças pessoais.

c) A educação financeira no Brasil está em crescimento, mas ainda enfrenta


desafios, como o acesso limitado a informações financeiras de qualidade e a
inclusão financeira, especialmente em regiões mais pobres e rurais.

d) A população brasileira tem um dos menores índices de endividamento do


mundo devido à sua sólida educação financeira e ao conservadorismo nas práticas
de crédito e empréstimo.

Resposta: Letra C

Justificativa: Esta alternativa reflete com mais precisão a situação atual da educação
financeira no Brasil. Embora tenha havido avanços significativos na promoção da
educação financeira, ainda existem barreiras significativas a serem superadas para
garantir o acesso universal a conhecimentos financeiros básicos. As disparidades
regionais, socioeconômicas e educacionais contribuem para a complexidade desse
desafio no país.
Questão 2:
(Instituto Legacy - 2024) - Como a tecnologia tem impactado a educação
financeira no Brasil?

a) A tecnologia reduziu significativamente o interesse pela educação financeira,


uma vez que as operações financeiras automatizadas diminuem a necessidade de
conhecimento financeiro básico.

b) A disseminação de aplicativos financeiros e plataformas online tem aumentado o


acesso à educação financeira, embora ainda existam desafios relacionados à
inclusão digital e ao alfabetismo financeiro.

c) A tecnologia tem um impacto mínimo na educação financeira no Brasil, visto que


a maioria dos brasileiros prefere métodos tradicionais de gestão financeira.

d) A influência da tecnologia na educação financeira é negativa, pois aumentou a


complexidade dos produtos financeiros, tornando mais difícil para os brasileiros
comuns entenderem suas finanças.

Resposta: Letra B

Justificativa: Esta alternativa reconhece o papel positivo que a tecnologia pode


desempenhar na promoção da educação financeira, oferecendo novas ferramentas
e recursos que facilitam o aprendizado e a gestão financeira. No entanto, também
reconhece que o acesso desigual à tecnologia e a lacunas no conhecimento ainda
são barreiras significativas a serem superadas no Brasil.
Questão 3:
(Instituto Legacy - 2024) - Por que muitas pessoas não priorizam a educação
financeira em suas vidas?

a) Elas acreditam que já possuem conhecimento suficiente e não veem valor


adicional em aprofundar seus estudos sobre finanças pessoais.

b) Consideram a educação financeira complexa e tediosa, preferindo confiar em


conselhos de amigos e familiares para tomar decisões financeiras.

c) Sentem que a educação financeira é apenas para quem tem grandes


quantidades de dinheiro para investir, não vendo a relevância para suas próprias
situações financeiras limitadas.

d) Todas as alternativas acima estão corretas, refletindo diferentes desculpas e


mal-entendidos que impedem as pessoas de buscar conhecimento financeiro.

Resposta: Letra D

Justificativa: Esta questão destaca várias razões comuns pela qual a educação
financeira não é priorizada. Muitas pessoas subestimam a importância do
conhecimento financeiro, consideram-no desnecessariamente complexo ou
acreditam que é relevante apenas para aqueles em uma situação financeira já
confortável. Reconhecer essas desculpas é o primeiro passo para superá-las e
começar a dar prioridade à educação financeira, independentemente da situação
financeira atual.
Questão 4:
(Instituto Legacy - 2024) - Qual é o principal desafio enfrentado pela população
brasileira no que tange à educação financeira?

a) A maioria dos brasileiros demonstra um alto grau de sofisticação financeira,


tornando a educação financeira menos prioritária.

b) Existe uma ampla distribuição de recursos financeiros e ferramentas de


educação financeira em todo o país, tornando o acesso desigual a principal
questão.

c) O Brasil tem uma das taxas mais baixas de endividamento pessoal do mundo,
indicando que a educação financeira já é efetivamente disseminada.

d) O alto nível de endividamento entre os brasileiros, juntamente com uma


compreensão limitada sobre gestão financeira e planejamento de longo prazo,
destaca a necessidade de melhorias na educação financeira.

Resposta: Letra D

Justificativa: O principal desafio da educação financeira no Brasil é o alto nível de


endividamento entre os brasileiros, reflexo direto de uma compreensão limitada
sobre gestão financeira e planejamento de longo prazo. Essa situação evidencia a
necessidade crítica de melhorias na educação financeira, visando equipar a
população com as ferramentas necessárias para tomar decisões financeiras mais
informadas e sustentáveis.
Questão 5:
(Instituto Legacy - 2024) - Como a educação financeira pode contribuir para a
redução do endividamento entre os brasileiros?

a) Promovendo melhores hábitos de consumo e ensinando técnicas de gestão de


dívidas para evitar o acúmulo de empréstimos e juros.

b) Incentivando o uso frequente de cartões de crédito e empréstimos para


estimular a economia.

c) Limitando o acesso a informações sobre finanças pessoais para aumentar a


dependência de consultores financeiros.

d) Aumentando as taxas de juros para desencorajar o empréstimo e forçar a


poupança.

Resposta: Letra A

Justificativa: A educação financeira é crucial para reduzir o endividamento, pois


ensina as pessoas a gerenciar suas dívidas eficientemente e a adotar hábitos de
consumo mais conscientes. Ao compreenderem melhor como planejar gastos e
economizar, os indivíduos podem evitar o acúmulo desnecessário de dívidas e juros,
melhorando sua saúde financeira.
Questão 6:
(Instituto Legacy - 2024) - De que maneira a educação financeira pode impactar
positivamente a economia brasileira no longo prazo?

a) Reduzindo a poupança da população para aumentar o consumo e acelerar a


economia.

b) Diminuindo o nível de investimentos em educação para focar em gastos


correntes.

c) Elevando o letramento financeiro, o que leva a melhores decisões de


investimento e consumo, fortalecendo assim a economia.

d) Encorajando gastos como forma de estimular a economia.

Resposta: Letra C

Justificativa: Investir no letramento financeiro da população pode fortalecer a


economia brasileira ao longo prazo, pois cidadãos bem-informados tendem a tomar
decisões de investimento e consumo mais prudentes. Isso contribui para a
estabilidade e o crescimento econômico, ao mesmo tempo que reduz a
vulnerabilidade a crises financeiras.
Questão 7:
(Instituto Legacy - 2024) - Qual é o papel da educação financeira na promoção da
igualdade social no Brasil?

a) Limitar o acesso a informações financeiras apenas para a elite econômica,


mantendo o status quo.

b) Garantir que as grandes corporações tenham acesso a consultorias financeiras


especializadas.

c) Promover o acesso universal à educação financeira, equipando todos os


cidadãos com o conhecimento necessário para melhorar sua situação econômica e
reduzir as desigualdades.

d) Incentivar políticas que aumentem a complexidade do sistema financeiro,


tornando-o acessível para a maioria da população.

Resposta: Letra C

Justificativa: A educação financeira desempenha um papel fundamental na


promoção da igualdade social, ao oferecer a todos os cidadãos, independentemente
de sua condição socioeconômica, as ferramentas necessárias para melhorar sua
situação financeira. Isso ajuda a reduzir as desigualdades econômicas, ao capacitar
indivíduos a tomar decisões financeiras informadas que podem levar a uma melhor
qualidade de vida.
MINHAS ANOTAÇÕES
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PONTOS IMPORTANTES:
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