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E-BOOK Administrado por Quanta Previdência

Guia Definitivo da
Previdência Privada
Sumário
01. Vamos começar!

02. O que você precisa saber sobre longevidade?

03. Mas afinal, o que é previdência privada?

04. Quanto mais cedo, melhor! A influência do tempo


em seu planejamento financeiro e previdenciário

05. Previdência privada não é tudo igual? Quais são


os tipos de planos que encontro no mercado?

06. Crescimento e vantagens da previdência fechada


associativa

07. Proteção Familiar: o que é e como funciona?

08. Quais são os incentivos fiscais da previdência


privada?

09. Planejamento sucessório com a previdência:


Como ela pode ajudar?

10. Resgate, portabilidade e aposentadoria. Como


funcionam?

11. Flexibilidade e segurança em um planejamento de


longo prazo. É possível?

12. Por que investir em previdência com tantas


opções de investimentos?

13. Verdades e mitos da previdência fechada

14. Quem é a Quanta Previdência?


01
Vamos começar!
Ao falarmos sobre previdência privada nos deparamos com
variados materiais sobre o tema atribuindo ou até mesmo
abreviando a escolha de um plano de previdência a partir do
seu modelo de tributação.

É como se você comprasse um apartamento apenas com a


informação da cor das paredes, desprezando outros fatores
importantes, por vezes até mais relevantes.

Para que você possa avaliar se a solução previdenciária


que procura é realmente aderente às suas necessidades,
compilamos neste material todos os pontos que precisam
ser considerados na escolha do seu planejamento de longo
prazo.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 03


01. VAMOS COMEÇAR!

Sim, tudo começa com o planejamento financeiro.

O planejamento é o que difere os sonhadores dos realizadores


de sonhos. Seja qual for seu sonho, acredite, ele tem um preço!
Saber quanto ele custará é o primeiro passo na direção da sua
concretização.

Definir o tempo que você pretende realizá-lo é outro aspecto


importante do planejamento, pois o prazo indicará qual o
investimento mais adequado para esse objetivo. Quanto maior
o prazo para materializar seu sonho, mais barato custará!

O mundo mudou muito e a forma como as pessoas lidam


com o dinheiro também. O cenário atual nos fez olhar para
as finanças de forma mais consciente, tornando inevitável a
reflexão sobre como investimos e gastamos nossos recursos.

Segundo dados do SPC Brasil (2018), 58% dos brasileiros não


dedicam tempo para cuidar das finanças pessoais. Organizar
a vida financeira é, sem dúvida, uma tarefa desafiadora, mas
extremamente necessária!

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01. VAMOS COMEÇAR!

Se liga nesta dica!

Depois de equilibrar a relação entre


receitas e despesas, o primeiro passo
é investir na criação de uma reserva
financeira. O planejamento pode utilizar
a dinâmica das três caixas: curto prazo,
médio prazo e longo prazo.

A caixa de curto prazo, ou reserva de emergência, deve


cobrir gastos emergenciais e inesperados. Para saber quanto
dinheiro deve ter essa reserva, uma boa dica é considerar pelo
menos 6 meses de gastos essenciais.

Para aplicar esse recurso, escolha investimentos seguros


e com alta liquidez, como títulos públicos, CDB e fundos
conservadores com liquidez diária.

Também conhecida como caixa dos sonhos, a caixa de médio


prazo deve cobrir despesas programadas que acontecerão
entre 1 e 10 anos, como uma viagem, a troca do carro e a
entrada na compra de um imóvel, por exemplo.

O mercado financeiro dispõe de diversos produtos. Descubra


o seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado
ou arrojado, e avalie as opções de investimentos indicadas
para você.

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01. VAMOS COMEÇAR!

Por fim, pare de lutar contra o longo prazo! Se você pensa que
20 anos é muito tempo, comece mudando seu mindset. Claro
que a vida merece ser vivida no curto prazo, mas você também
merece ter dignidade quando não puder mais gerar renda. Por
isso, inicie seu planejamento de aposentadoria o quanto antes.

É exatamente neste contexto que a


previdência privada faz todo sentido.
Nenhum outro investimento está tão
conectado com a proposta de colaborar
com um futuro mais tranquilo como a
previdência privada.

Quero investir no meu futuro

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 06


02
O que você precisa saber
sobre longevidade?
Quando falamos no futuro pensamos em planos e realizações
que gostaríamos de cumprir. Muitos vão pensar em viagens,
conquistas pessoais, patrimônios que desejam adquirir, filhos,
casamentos e outros.

Para aqueles que pensam um pouco além e prospectam a sua


longevidade, é preciso se questionar: como eu desejo viver
no meu futuro? Se você quer manter seu padrão de vida atual,
precisa pensar em como pretende fazer isso.

Um dos pontos fundamentais nessa reflexão é a nossa


expectativa de vida.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 07


02. O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE LONGEVIDADE?

Você sabia?

Conforme pesquisa realizada pelo


IBGE ganhamos 3 meses de vida
a cada ano. Em 2022, a nossa
expectativa de vida passou para 76
anos. Na década de 50, ela era de
apenas 43 anos!

O Brasil tem mais de 210 milhões de habitantes. Destes,


29 milhões (14%) têm 60 anos ou mais, conforme Projeção
Populacional 2019 e relatório PNAD 2019 do IBGE. Seguindo
esse ritmo estima-se que em 2060 os idosos representarão
32% de toda a população brasileira.

Por essas e outras razões falar sobre envelhecimento é falar


sobre o futuro dos brasileiros de todas as faixas etárias. É falar
sobre um novo Brasil.

Com o aumento da qualidade de vida e dos recursos dentro


da saúde, observamos que a população brasileira terá uma
longevidade cada vez maior. Cabe a você pensar em como
quer viver o futuro, dentro da sua expectativa de vida.

Uma pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito


(SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes
Lojistas (CNDL), aponta que 35,1% das pessoas acima de 60
anos chegaram à terceira idade sem ter se preparado para a
aposentadoria.

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02. O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE LONGEVIDADE?

Você sabia?

Uma pesquisa realizada pela


ANBIMA - Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro
e de Capitais, revela que apenas
3% dos aposentados brasileiros
sustentam-se com os próprios
recursos. Os outros 97% dependem de outros recursos
como ajuda de parentes ou caridade. Neste cenário muitos
continuam trabalhando nesta fase ou precisam reduzir
drasticamente seu padrão de vida.

Além disso, conforme relatório que apresenta o resultado do


regime geral de previdência social – RGPS de setembro de
2022 – Secretaria de Previdência, 66,9% dos aposentados
brasileiros recebem apenas 1 salário mínimo. Apenas 0,8%
recebem o teto do INSS.

Tais fatores fazem com que muitos brasileiros vivenciem uma


longevidade muito diferente do que esperavam. Por isso é
importante ter um bom planejamento financeiro para que você
possa viver o seu futuro de acordo com seus sonhos, e claro,
mantendo seu padrão de vida atual.

Uma das formas de aproveitar a longevidade como você


espera é ter um bom planejamento financeiro, que deve incluir
uma previdência privada.

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03
Mas afinal, o que é
Previdência Privada?
Quando falamos sobre investir no futuro, uma das primeiras
coisas que pensamos é em previdência. Um planejamento
financeiro a longo prazo que visa garantir uma longevidade
mais tranquila e segura.

O mercado nunca falou tanto de previdência privada e não é à


toa! Essa modalidade é uma opção atraente na realização de
seus sonhos e abarca, ainda, a possibilidade de prover renda
de aposentadoria. Seu horizonte é de longo prazo, apesar
dos seus recursos estarem disponíveis no médio prazo, após
cumprido o período de carência.

Somos chamados a sermos protagonistas das nossas


vidas financeiras, em busca da tão desejada aposentadoria
tranquila. Seja qual for o seu projeto e o preço dele, use o

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03. MAS AFINAL, O QUE É PREVIDÊNCIA PRIVADA?

tempo a seu favor e faça o dinheiro trabalhar para você!

Comece hoje se perguntando: Quanto custa o


meu sonho? Qual o prazo para realizá-lo? O que
estou fazendo para concretizá-lo?

Você sabia?

De acordo com uma pesquisa


realizada em 144 países pelo Banco
Mundial (2018) apenas 11% dos
brasileiros poupam algum recurso
visando o futuro. O Brasil ficou em
101º lugar, abaixo de países menos
desenvolvidos como Bolívia e Chile. Além disso, a pesquisa
Raio-X do Investidor realizada pela ANBIMA em 2022 mostra
que apenas 8% dos brasileiros destinam recursos para um
plano de previdência.

Esses dados revelam que, de maneira geral, os brasileiros


costumam procrastinar decisões importantes no presente,
trazendo impactos significativos em seu futuro e em sua
qualidade de vida.

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04
Quanto mais cedo, melhor!
A influência do tempo
em seu planejamento
financeiro e previdenciário
A prioridade absoluta hoje é com você e seu futuro, que está
cada dia mais perto e exige cuidados.

Quando você pensa no seu futuro, qual a imagem que lhe vem
à mente? Se a resposta inclui momentos de tranquilidade,
descanso, lazer com sua família e qualidade de vida, é preciso
acordar do sonho para tornar realidade os anseios que
envolvem a merecida aposentadoria, aproveitando os novos
anos conquistados com a longevidade.

E acredite: quanto mais cedo melhor para preparar o futuro!

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04. QUANTO MAIS CEDO, MELHOR! A INFLUÊNCIA DO TEMPO EM SEU PLANEJAMENTO FINANCEIRO E PREVIDENCIÁRIO

Planejar o dia de amanhã exige a importante decisão de


guardar recursos a longo prazo, investindo de forma rentável
e segura, independente das instabilidades econômicas no
movimentado mercado financeiro.

Para que você possa alcançar seus projetos, alguns fatores


indispensáveis devem fazer parte do seu plano de ação rumo
ao dia de amanhã.

Saber o valor mínimo para começar a contribuir no plano de


previdência e definir qual a renda acredita ser necessária para
complementar o valor projetado a ser recebido do INSS na
época da aposentadoria são alguns deles.

Outras perguntas também indispensáveis envolvem quando


você pode começar a poupar e quanto é possível reservar de
seu orçamento mensal para esse fim. A partir daí, tem-se os
elementos centrais para traçar um plano ideal.

Desses dados também depende a quantidade de esforço que


será necessária no caminho da aposentadoria com qualidade
e com a manutenção do padrão de vida na idade ativa. Assim,
quanto mais tempo você tiver recursos aplicados, mais o
dinheiro trabalhará para você.

Sem esquecer que o contrário também é verdadeiro, ou seja,


quanto menos tempo, menos juros, menos rentabilidade e
mais esforço.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 13


04. QUANTO MAIS CEDO, MELHOR! A INFLUÊNCIA DO TEMPO EM SEU PLANEJAMENTO FINANCEIRO E PREVIDENCIÁRIO

O mais importante, porém, é a decisão de começar. Quando


não é possível iniciar investindo o valor que gostaria, você deve
iniciar com o que pode. É preciso, antes de tudo, dar o passo
inicial.

Perguntas essenciais para preparar o seu futuro:

Quando você pode começar seu plano de


1 previdência?

Quanto você vai precisar de renda para manter seu


2 padrão de vida no futuro?

3 Quanto você pode começar a contribuir por mês?

Vamos a um exemplo?
Para uma renda de R$ 3.000/mês a partir dos 65 anos:

Idade Contribuição mensal

Aos 20 anos R$ 232/mês

Aos 30 anos R$ 423/mês

Aos 40 anos R$ 826/mês

Aos 50 anos R$ 1.883/mês

IMPORTANTE:
Em todas as simulações a rentabilidade média anual é de 6% a.a e a idade
para iniciar a aposentadoria é aos 65 anos.

Durante o período de contribuição, aportes de valores potencializam o


acúmulo de recursos e a rentabilidade do plano para preparar o futuro.

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05
Previdência Privada não
é tudo igual? Quais são
os tipos de planos que
encontro no mercado?
Previdência privada não é tudo igual. Existe uma infinidade
de planos de previdência sendo comercializados no
mercado e uma análise cuidadosa pode te poupar de futuros
aborrecimentos.

Saber se o plano é aberto ou fechado é o início para


compreender algumas diferenças importantes. Os planos
de previdência aberta, como os PGBLs e VGBLs, são
comercializados por bancos e seguradoras, instituições com
fins lucrativos.

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05. PREVIDÊNCIA PRIVADA NÃO É TUDO IGUAL? QUAIS SÃO OS TIPOS DE PLANOS QUE ENCONTRO NO MERCADO?

Por esta razão, uma das


características presentes nos
planos é a cobrança de taxas
maiores, como por exemplo,
taxa de administração (taxa
anual que incide sobre o
saldo), taxa de carregamento
(incide sobre cada contribuição
ou aporte) e taxa de performance (cobrada em alguns
planos quando a rentabilidade do fundo supera o índice de
desempenho determinado).

Atualmente a taxa de administração média destes planos,


por exemplo, é de 2% a.a. Os planos abertos são destinados
ao público em geral, ou seja, sem a necessidade de vínculo
específico. Sendo assim, são abertos para adesão de qualquer
pessoa, independentemente da área de atuação profissional.

Já os planos de previdência fechada, como os planos


Instituídos e Patrocinados, são oferecidos por instituições
sem fins lucrativos, como cooperativas, entidades de classe
e empresas. Logo, as taxas que incidem nessa modalidade de
plano (quando incidem) tendem a ser menores que a média de
mercado.

No Cooprev, plano administrado pela Quanta Previdência, por


exemplo, a taxa de administração é de apenas 0,48% a.a e
não há cobrança de taxa de carregamento.

Os planos fechados são exclusivos e destinados a um público


específico com benefícios diferenciados. Isso quer dizer que,
assim como qualquer outro produto do segmento bancário ou
segurador, a previdência aberta é mais uma fonte de receita
para a instituição.

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05. PREVIDÊNCIA PRIVADA NÃO É TUDO IGUAL? QUAIS SÃO OS TIPOS DE PLANOS QUE ENCONTRO NO MERCADO?

Já a previdência fechada visa, única e exclusivamente,


proporcionar benefícios de renda complementar programada
adequados aos participantes do plano.

Os planos PGBLs podem ser utilizados para fins de dedução


fiscal na declaração de imposto de renda, assim como os
Planos Fechados. A tributação no resgate ou na entrada em
benefício incide sobre o saldo total.

Os planos VGBLs não podem ser utilizados para fins de


dedução fiscal na declaração de imposto de renda. A
tributação no resgate ou na entrada em benefício incide sobre
a rentabilidade acumulada no período.

Você sabia?

Muitas pessoas podem pensar que,


em qualquer tipo de plano, o saldo
de cada participante estará sempre
vinculado ao seu CPF (parece até
óbvio né?). Mas dependendo da

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 17


05. PREVIDÊNCIA PRIVADA NÃO É TUDO IGUAL? QUAIS SÃO OS TIPOS DE PLANOS QUE ENCONTRO NO MERCADO?

modalidade e da fase do plano, as reservas podem se misturar


(e misturar dinheiro pode não ser uma boa ideia).

Os planos de previdência aberta são formatados na


modalidade Contribuição Variável - CV. Esse tipo de plano
se comporta diferente antes e depois da aposentadoria. Na
fase de contribuição (momento em que o participante está
injetando recursos para formar sua reserva previdenciária),
as contas são individuais, ou seja, vinculada ao CPF do
participante.

Já na fase de recebimento (momento no qual o participante


recebe renda mensal), todo o recurso que o participante
acumulou irá para um fundo mutualista, mantido no CNPJ do
banco. A partir desse momento, o participante deixa de ser
dono do saldo e passa a ter direito a uma renda mensal.

A opção de recebimento mais comum é a renda vitalícia, que


existirá (será repassada) enquanto o participante existir, mas
se falecer, o saldo ficará para o fundo e não será revertido
para os seus beneficiários. Essa renda é calculada apenas
uma vez (no ato da aposentadoria) e poderá ser atualizada
anualmente com base em um índice (inflação – IPCA, é o
mais utilizado).

Existem outras formas de renda, que proporcionam repasse


de valor do saldo remanescente aos beneficiários. Para tanto,
o valor da renda do participante será
reduzido consideravelmente.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 18


05. PREVIDÊNCIA PRIVADA NÃO É TUDO IGUAL? QUAIS SÃO OS TIPOS DE PLANOS QUE ENCONTRO NO MERCADO?

A modalidade dos planos da Quanta é a Contribuição Definida


– CD, na qual o valor de contribuição é definido a priori e o
benefício será permanentemente ajustado ao saldo.

O plano é formatado em contas individuais de previdência,


vinculadas ao CPF de cada participante. O saldo formado
pelo participante será rentabilizado ao longo dos anos e
transformado em renda.

Portanto, o benefício é apurado de acordo com o saldo


acumulado e será recalculado todos os anos com base na
rentabilidade dessa reserva.

A vantagem dessa modalidade é que o saldo não se mistura


com o de outros participantes, permanecendo individual
também na fase de recebimento. Caso o participante venha a
falecer, o recurso será repassado aos beneficiários indicados
por ele no momento da adesão ao plano.

Com o recurso em contas individuais vinculadas ao CPF


de cada participante, do início ao fim, os valores investidos
continuam recebendo rentabilidade do mercado financeiro,
fazendo com que o recálculo anual da renda considere
o novo saldo.

Além disso, o participante poderá realizar contribuições extras


para incrementar ainda mais esse saldo e usufruir da dedução
fiscal (no item 8 abordaremos mais sobre esse tema).

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05. PREVIDÊNCIA PRIVADA NÃO É TUDO IGUAL? QUAIS SÃO OS TIPOS DE PLANOS QUE ENCONTRO NO MERCADO?

É importante lembrar que em hipótese alguma, a instituição


(Quanta Previdência) ficará com o saldo do participante
em caso de falecimento. Nesse caso, a reserva será
integralmente repassada aos beneficiários em forma de renda
por eles estipulada.

Essas vantagens geram muito mais


tranquilidade e segurança aos participantes!

Garanta um futuro tranquilo com o Cooprev

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 20


06
Crescimento e vantagens
da previdência fechada
associativa
A maior missão das cooperativas é mais do que oportunizar
produtos, serviços e soluções sustentáveis aos seus
associados. Não se caracteriza apenas em gerar resultados
financeiros, mas sim na geração de valor, de educação,
sustentabilidade e da evolução de carreiras e negócios, que
são impulsionados pelas cooperativas.

Há mais de 18 anos, o cooperativismo vem atuando na


disseminação da cultura previdenciária do país e já conquistou
o primeiro lugar dentre as associações que disponibilizam o
modelo de “previdência associativa”.

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06. CRESCIMENTO E VANTAGENS DA PREVIDÊNCIA FECHADA ASSOCIATIVA

A quantidade de cooperados com previdência fechada


associativa somente nos Planos Administrados pela
Quanta Previdência Cooperativa, chega a ser superior a de
cooperados que utilizam as operações de crédito (serviço
essencial em uma cooperativa de crédito).

O cooperativismo é a instituição que consegue realizar o


mais consistente trabalho de conscientização em relação
ao planejamento previdenciário. Por esta razão, os mais
importantes sistemas cooperativos como Unicred, Ailos,
Sicoob e Unimed, escolheram a previdência fechada
associativa para de fato contribuir na geração de reservas “de
longo prazo”.

Em geral, os planos de previdência de bancos e seguradoras


disponibilizam seus produtos de previdência como
investimentos ou com foco na economia tributária, o que
de certa forma promove adesões, mas nem sempre a
“consciência de sua importância”.

Cobram taxas altas, que corroem as rentabilidades e não


conseguem ter bons índices de retenção. Segundo dados

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06. CRESCIMENTO E VANTAGENS DA PREVIDÊNCIA FECHADA ASSOCIATIVA

da Fenaprevi, 60% dos planos de previdência de bancos e


seguradoras são resgatados em até 2 anos, ou seja, possuem
mais similaridade a um investimento do que a um plano de
previdência, que tem como premissa focar no longo prazo e na
geração de renda.

Em contrapartida, a Quanta Previdência Cooperativa e suas


instituidoras, hoje mais de 50 cooperativas do Sistema
Unicred e Sistema Ailos, tratam a previdência com foco de
longo prazo e na geração de renda e não apenas como um
“produto financeiro”.

Disponibilizam planos para a vida do cooperado, que protegem


o presente através de coberturas de proteção familiar
(veremos mais sobre este tema no item 7) e formam as
reservas necessárias para o futuro, para aposentadoria ou
para liberdade financeira na longevidade.

Dentre os principais diferenciais da previdência


fechada associativa, estão:

Intenso trabalho de educação financeira e


previdenciária, para que as pessoas mais do
que aderir a um plano, entendam a verdadeira
importância deste mecanismo e o quanto no futuro
essa decisão terá sido relevante;

As menores taxas que resultam em saldos e rendas


maiores do que aquelas oferecidas pelos bancos e
corretoras tradicionais;

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 23


06. CRESCIMENTO E VANTAGENS DA PREVIDÊNCIA FECHADA ASSOCIATIVA

Rentabilidades maiores que a dos planos similares


de mercado, gerando aumento das reservas mais
rapidamente;

Garantia das “contas individuais” de previdência,


seja na fase de contribuição ou na fase de
recebimento das rendas. Estrutura mais segura do
mundo e exclusiva dos planos fechados;

Por fim, a segurança nas operações, atestados


por certificações internacionais; gestão de
investimentos com gestores renomados de
mercado; intenso trabalho de comunicação
e educação financeira; e disponibilização de
atendimento e ferramentas digitais modernas,
intuitivas e humanizadas, que dão autonomia e
transparência aos participantes.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 24


07
Proteção Familiar: o que é
e como funciona?
Na linguagem popular uma pessoa previdente é aquela que
se previne contra o desconhecido e se programa para o
inesperado.

No universo financeiro a Previdência possui o mesmo objetivo:


proteger o participante contra os três riscos sociais ao qual
todos estamos submetidos:

• Viver mais que o esperado e ficar sem recursos;

• Sofrer uma invalidez e não poder mais gerar renda;

• Morrer e deixar a família desamparada.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 25


07. PROTEÇÃO FAMILIAR: O QUE É E COMO FUNCIONA?

A Quanta Previdência Cooperativa entende que um


planejamento previdenciário vai além da acumulação de
reservas para o futuro.

Por isso, a Proteção Familiar pode ser contratada dentro do


plano de Previdência para complementar o planejamento no
longo prazo. Essa necessidade se torna substancial diante do
cenário e ambiente de incertezas que vivemos.

A Proteção Familiar tem o compromisso de garantir uma


renda mensal ao participante em caso de invalidez total e
permanente por acidente ou doença, ou aos beneficiários
em caso de morte do participante, assegurando à sua
família a continuidade dos sonhos e do padrão de vida que o
participante gostaria de preservar.

Além disso, os valores destinados à Proteção Familiar


são dedutíveis na declaração anual de Imposto de
Renda, possuem baixo custo de contratação e não são
inventariáveis.

Se liga nesta dica!

Invalidez total e permanente é aquela em


que não se pode esperar a recuperação
ou reabilitação com os recursos
terapêuticos disponíveis no momento
de sua constatação, inviabilizando o
exercício de atividade capaz de garantir a subsistência.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 26


07. PROTEÇÃO FAMILIAR: O QUE É E COMO FUNCIONA?

Pensar sobre esses temas não é “coisa de velho”.

Pesquisas afirmam que a procura por estas proteções entre


os mais jovens aumentou significativamente entre os anos de
2020 e 2021, com crescimento na contratação de jovens até
30 anos.

Dados da SUSEP apontam que o volume de prêmios dos


seguros de pessoas (valor que os segurados pagam para as
seguradoras) atingiu R$ 50,8 bilhões no acumulado de 2021.

Esse número é 12,4% maior em relação ao registrado no ano


anterior. Além disso, o boletim estatístico do INSS de setembro
de 2022 aponta que aproximadamente 41,6% de tudo que é
pago hoje refere-se a eventos ligados a acidentes, invalidez e
morte.

Se liga nesta dica!

Quanto maior o percurso, maiores os


riscos de morte e invalidez. É como
fazer uma viagem longa em detrimento
de uma viagem curta. Nas viagens
mais longas você se prepara mais, leva
mais bagagem, considera os imprevistos, contrata um seguro
(principalmente se for viajar para fora do país), etc. Por que
seria diferente quando falamos em planejamento financeiro
e previdenciário?

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 27


07. PROTEÇÃO FAMILIAR: O QUE É E COMO FUNCIONA?

O tamanho desta proteção (imagine um guarda-chuva) você é


quem vai dizer, pois varia de acordo com a sua necessidade.

O maior perigo é uma trajetória sem proteção! Por exemplo,


uma pessoa que aos 30 anos deseja formar um saldo de R$ 1
milhão para previdência, se busca uma cobertura de proteção
familiar imediata, consegue adquirir um capital segurado deste
mesmo valor, ou seja, de R$ 1 milhão, com uma contribuição
mensal de apenas R$ 151,00.

É neste sentido que a proteção familiar atende uma


necessidade que é latente e real: proteger o presente
enquanto o futuro ainda não chegou.

É dar proteção ao longo da jornada para que cada participante


não seja pego de surpresa no meio do caminho caso um
destes imprevistos ocorra.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 28


07. PROTEÇÃO FAMILIAR: O QUE É E COMO FUNCIONA?

Você sabia?

Atualmente mais de 50% dos


planos de previdência de adultos,
administrados pela Quanta, possuem
cobertura de proteção familiar. Os
valores já superam R$ 56 bilhões.

Construir presentes e futuros seguros é o


nosso propósito. Por isso buscamos trazer
essa reflexão de proteção familiar e liberdade
financeira na longevidade de forma ampla.

Quero garantir o futuro da minha família

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 29


08
Quais são os incentivos
fiscais da previdência
privada?
Os planos de previdência foram criados para proporcionar
um planejamento financeiro consistente de longo prazo aos
participantes.

Por muito tempo a abordagem utilizada na contratação desse


investimento era apenas a complementação da renda de
aposentadoria. No entanto, um planejamento previdenciário,
se bem elaborado, pode servir para outros momentos da vida
e abarcar mais benefícios, como por exemplo, proteção contra
imprevistos e uma boa redução da carga tributária.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 30


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Incentivos fiscais podem reduzir ou até mesmo


eliminar um ônus tributário.

O Governo pode fazer uso desse conjunto de políticas


econômicas toda vez que precisar estimular o consumo.

Exemplo: Há poucos anos vimos a redução de IPI (Imposto


sobre Produtos Industrializados) para carros novos e
eletrodomésticos da linha branca.

Por que o Governo fez isso? Porque os incentivos fiscais são


medidas que servem para impulsionar determinados ramos
de produtos, criam empregos e aquecem a economia por meio
da cobrança de menos impostos.

E por que o Governo quer impulsionar a previdência privada


por meio de incentivos fiscais? Para que as pessoas tenham
um planejamento de longo prazo que seja complementar
à aposentadoria pública, uma vez que os valores de
arrecadação do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) não
serão suficientes para prover uma renda adequada para todos
os contribuintes.

É como se o Governo dissesse


assim: “Façam vocês um plano
de previdência complementar,
pois eu não vou ter condições
de aposentar todo mundo
como deveria. Em troca disso,
permito que paguem menos
imposto, afinal, não contarão
apenas com o regime público. Mas atenção, para usufruir desse
benefício terão que estar em dia com as contribuições ao INSS”.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 31


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

A mesma coisa acontece com um plano de saúde.


O cidadão paga mensalmente um plano que dá a ele acesso
à rede privada para consultas, exames e procedimentos
médico hospitalares.

Dessa forma, não precisa utilizar o sistema de saúde pública,


o SUS. Por ele não sobrecarregar o sistema público, que é
mantido pelo Governo com o dinheiro arrecadado dos tributos
dos cidadãos, é permitido que seja abatido um determinado
valor, referente ao plano de saúde que ele paga do próprio
bolso, na sua declaração anual de Imposto de Renda.

Dito isso, vamos conhecer e entender quais são os incentivos


fiscais da previdência.

Diferimento:

Diferir significa adiar, postergar, retardar. E na previdência quer


dizer a mesma coisa. Diferimento fiscal nada mais é que o
adiamento do pagamento do imposto, isto é, o participante
pagará imposto apenas no momento da retirada do recurso.

Simples assim! Isso quer dizer que, se o participante não


efetuar resgates na fase de contribuição, não terá de pagar
imposto algum.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 32


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Você sabia?

Na previdência não existe, por


exemplo, a tributação chamada
de come-cotas que se trata da
antecipação do pagamento de
imposto de renda que incide em
muitos fundos de investimentos,
sempre nos meses de maio e novembro.

É importante dizer que, caso o participante realize retirada de


valores em sua previdência privada ao longo do período de
acumulação, haverá incidência de imposto de renda.

Dedução:

Deduzir é sinônimo de reduzir, diminuir, abater. Com esse


incentivo, o participante de um plano de previdência no
modelo PGBL, FGB ou Plano Fechado poderá informar em sua
Declaração Anual de Imposto de Renda (Modelo Completo) as
contribuições realizadas ao longo do ano, diminuindo a base
de cálculo do imposto.

O Governo permite que o participante deduza até 12% da sua


renda bruta anual com o valor das contribuições realizadas
ao plano (seu ou dos dependentes). Para tanto, é necessário
que esteja em dia com as contribuições do INSS como já
mencionamos (para maiores de 16 anos).

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 33


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Vale lembrar que os planos VGBL (Vida Gerador de Benefício


Livre) não podem ser utilizados para fins de dedução fiscal na
declaração anual do imposto de renda, pois são considerados
como aplicações financeiras.

Para ficar bem claro como funciona a dedução


fiscal, que tal um exemplo?

Leonardo é gerente de um pet shop e recebe uma renda bruta


anual de R$ 72.000,00 (R$ 6.000,00 mês). Ele fez um plano
de previdência no qual contribui mensalmente com R$ 400,00
(R$ 4.800,00 por ano). Neste ano também fez um aporte de
R$ 1.000,00.

Quanto Leonardo economizará na próxima declaração de


Imposto de Renda?

Plano Fechado da Quanta Previdência

Renda Bruta Anual R$ 72.000,00

Soma das contribuições e aportes R$ 5.800,00

Benefício dedução (12%) R$ 8.640,00

Renda tributável R$ 66.200,00

Imposto devido (27,5%) R$ 18.205,00

Economia com dedução R$ 1.595,00

Os valores destinados à proteção familiar, que farão frente em


caso de invalidez total e permanente ou morte, também são
dedutíveis na declaração de IR.

Isso é possível porque essas coberturas serão pagas em


forma de renda mensal ao participante (em caso de invalidez)
ou a seus beneficiários (em caso de morte).

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 34


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Caso Leonardo queira ampliar ainda mais sua economia,


poderá realizar um aporte (depósito extra) no seu plano para
completar os 12% permitidos por lei. Mas atenção: esse
aporte deverá ser feito dentro do mesmo ano calendário.

Limite dedução (12%) R$ 8.640,00

Soma das contribuições


R$ 5.800,00
e aportes realizados

Aporte sugerido R$ 2.840,00

Com esse aporte, sua economia anual será ampliada para


R$ 2.376,00.

Agora vamos imaginar que Leonardo economize esse valor


durante 25 anos. Vamos aplicar esse valor a juros de 6% a.a.?

O resultado é R$ 130.358,08!
Veja o efeito dos aportes no longo prazo!

Você sabia?

Mesmo após Leonardo se


aposentar, ele poderá continuar
realizando aportes para usufruir do
benefício da dedução e incrementar
seu saldo! Isso só é possível porque
os planos da Quanta são mantidos
em contas individuais de cada participante. Nessa fase, se
o participante estiver contribuindo para as coberturas de
proteção familiar, também poderá abater os valores na sua
Declaração Anual de Imposto de Renda.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 35


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Se liga nesta dica!

Para declarar os valores que você


contribuiu em seu plano de previdência
aqui da Quanta, você deverá procurar
a aba “Pagamentos Efetuados” no
programa do Imposto de Renda da
Receita Federal e selecionar o código “36 – Previdência
Complementar”. Em seguida, informe se as contribuições
foram destinadas para o seu plano ou para o seu dependente,
digite o CNPJ da Quanta, assim como o valor investido no ano
conforme Informe de Rendimentos enviado pela Quanta. Não
é necessário informar o saldo.

Opção pela tabela de tributação:

Até agora vimos que não há incidência de imposto sobre


o dinheiro enquanto ele permanecer aplicado no plano de
previdência.

Como sabemos, esse imposto deverá ser pago pelo


participante no momento da retirada (resgate ou renda) do
recurso. O participante poderá optar como quer ser tributado.
Para isso, escolherá entre a tabela progressiva ou a tabela
regressiva.

A escolha da forma de tributação deve ocorrer no momento da


contratação do plano. A escolha da forma de tributação não
poderá ser alterada.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 36


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Tabela Progressiva

A tabela progressiva é a mesma utilizada em nosso salário.


Quanto maior a renda, maior o percentual a incidir, ou seja,
maior a alíquota. Veja que nesta tabela existe a possibilidade
de isenção para as menores rendas. Por outro lado, as maiores
rendas têm tributação maior.

Base de Cálculo (mês) Alíquota

Até R$ 1.903,98 0%

De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 7,5%

De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 15%

De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5%

Acima de R$ 4.664,68 27,5%

E se eu quiser resgatar todo o saldo? Como funciona?

• Sobre o valor resgatado será retido 15% de imposto


na fonte.

E se eu receber em forma de renda (aposentadoria)? Como


funciona?

• O valor da renda será tributado de acordo com a faixa


da tabela em que a sua renda estiver enquadrada.

Em ambos os casos (resgate ou aposentadoria) você deverá


realizar o ajuste na Declaração Anual de Imposto de Renda. Ou
seja, caso você já possua outras fontes de renda no momento
do recebimento do resgate ou da renda do seu plano de
previdência, elas serão somadas na Declaração de Ajuste
Anual de Imposto de Renda.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 37


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Tabela Regressiva

Foi criada exclusivamente para planos de previdência e


é muito vantajosa no longo prazo: quanto mais tempo o
recurso ficar investido, menor será a alíquota no momento de
retirada. No início do Plano, suas contribuições entram na 1ª
faixa (alíquota de 35%) referente aos primeiros 2 anos. Com o
passar do tempo, as contribuições mais antigas se movem na
direção das alíquotas menores.

Base de Cálculo Alíquota

Até 2 anos 35%

De 2 a 4 anos 30%

De 4 a 6 anos 25%

De 6 a 8 anos 20%

De 8 a 10 anos 15%

Mais de 10 anos 10%

E se eu quiser resgatar todo o saldo? Como funciona?

• O imposto de renda deverá respeitar a faixa de tempo


em que cada contribuição está.

E se eu receber em forma de renda (aposentadoria)? Como


funciona?

• A renda será paga com as contribuições mais antigas.


Enquanto isso, as demais contribuições continuarão
se movendo em direção às alíquotas menores. Esse
sistema é conhecido como PEPS – Primeira que entra é
a primeira que sai.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 38


08. QUAIS SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Em ambos os casos (resgate ou aposentadoria) você não


precisa realizar o ajuste na Declaração Anual de Imposto de
Renda.

Ou seja, todos os participantes que optam pela tabela


regressiva de imposto de renda, mesmo que possuam outras
fontes de renda no momento do recebimento do resgate ou da
renda do seu plano de previdência, não terão as suas rendas
somadas na Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda.

A tributação de imposto na tabela regressiva é definitiva.


A tributação é exclusiva na fonte.

Se liga nesta dica!

Seja na tabela Progressiva ou na


tabela Regressiva fique atento
ao preenchimento correto das
informações na declaração de Imposto
de Renda para evitar que seu nome caia
na “malha fina” da Receita Federal. Se os valores recebidos
foram tributados na fonte pela tabela progressiva, precisarão
ser declarados na aba “Rendimentos Tributáveis Recebidos de
Pessoa Jurídica”, com a indicação do CNPJ da fonte pagadora.
Nesse caso, os valores recebidos pela previdência serão
somados às demais rendas para fins de ajuste (significa que
poderá ser necessário pagar a diferença no imposto).

Para os valores recebidos tributados na fonte pela tabela


regressiva, os rendimentos serão preenchidos na aba
“Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”,
“código 12 – Outros”. Nesse caso, os valores recebidos pela
previdência não serão somados às demais rendas.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 39


09
Planejamento sucessório
com a previdência: como
ela pode ajudar?
Você já ouviu falar em planejamento sucessório?

Planejamento sucessório compreende um conjunto de


medidas com base jurídica para organizar, antecipadamente,
a sucessão hereditária de bens. Esta estratégia pode incluir
a doação em vida, testamento, holding familiar e previdência
privada.

Este assunto é amplamente discutido no Brasil e já ocorreram


algumas decisões jurídicas que enquadraram os planos
abertos de previdência privada (PGBLs e VGBLs) como
sendo aplicações semelhantes a um investimento tradicional,
portanto objetos de eventual partilha. A mesma leitura não

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 40


09. PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO COM A PREVIDÊNCIA: COMO ELA PODE AJUDAR?

ocorre com os planos fechados de previdência, pois são


tratados como fontes de renda semelhante a pensões. Assim
sendo, não são inventariáveis, tornando-se um importante
benefício da previdência fechada associativa.

Se liga nesta dica!

O planejamento sucessório utilizando-


se a previdência fechada compreende
a transferência do saldo do participante
aos herdeiros designados de forma
ágil e sem cobrança de taxas. Os
percentuais são estabelecidos pelo participante e o repasse
acontece sem a necessidade de um processo de inventário e
sem a cobrança de ITCMD.

O planejamento sucessório ocupa um papel importante


nas finanças pessoais, pois permite que o participante
deixe resolvidas as questões financeiras reduzindo
as possibilidades de conflitos, inseguranças, riscos e
irregularidades entre os herdeiros.

Além disso, organizar-se antecipadamente é uma excelente


forma de proteger o patrimônio familiar, permitindo que todos
os herdeiros sejam atendidos de acordo com a sua vontade.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 41


10
Resgate, portabilidade
e aposentadoria.
Como funcionam?
Os planos de previdência fechada são investimentos de
longo prazo que proporcionam muitos benefícios a seus
participantes, dentre eles, o planejamento tributário.

Para que esse planejamento seja realmente vantajoso é


necessário ficar atento a alguns detalhes e não ceder à
tentação de resgatar antes do tempo previsto, o que pode
transformar um benefício em uma desvantagem.

É essencial saber que os recursos investidos no longo prazo


não devem ser resgatados para fazer frente a imprevistos.
E se surgir uma dificuldade ou emergência? É claro que isso
pode acontecer, por isso recomendamos a formação de uma

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 42


10. RESGATE, PORTABILIDADE E APOSENTADORIA. COMO FUNCIONAM?

reserva de curto prazo também. Destine uma parte de seus


recursos para essa finalidade em investimentos com liquidez,
ou seja, com facilidade na conversão em dinheiro, com resgate
a qualquer momento sem perdas.

Os recursos investidos em previdência podem ser resgatados


após um período de carência definido em regulamento. Nos
planos administrados pela Quanta essa carência é de 36
meses.

Quando essas reservas, que foram planejadas para utilização


no longo prazo, são resgatadas no curto prazo, podem sofrer
um impacto considerável em razão da carga tributária.

O resgate poderá ser parcial ou total (com pagamento


único ou parcelado em até 60 meses). Lembre-se que essa
movimentação impactará sua formação de reserva para o
futuro. No momento do resgate a tributação ocorrerá sobre o
valor total recebido.

O Plano Cooprev é composto por subcontas,


cada uma delas possui carência e regras de
resgate diferentes:

• Subconta contribuições extras e portabilidades:


até 100% a qualquer tempo.

• Subconta contribuições mensais:


até 20% a cada 2 anos.

• Subconta contribuições empregador:


até 100% após 36 meses da última contribuição.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 43


10. RESGATE, PORTABILIDADE E APOSENTADORIA. COMO FUNCIONAM?

E a portabilidade, como funciona?

Esse é mais um direito de todos os participantes de planos


de previdência complementar. Ele permite a transferência de
reservas entre planos previdenciários sem a incidência de
imposto de renda.

O participante tem direito a:

• Portabilidade de entrada: os planos da Quanta, por


exemplo, podem receber um saldo via portabilidade
a qualquer momento, ou seja, tanto na fase de
contribuição como também na fase de recebimento
(aposentadoria);

• Portabilidade de saída: com prazo de carência de 12


meses de vinculação e não estar recebendo qualquer
um dos benefícios do Plano.

Se liga nesta dica!

A portabilidade só pode ser realizada


entre planos com a mesma
característica tributária. Por essa razão,
os planos da Quanta podem receber
portabilidade dos planos PGBL.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 44


10. RESGATE, PORTABILIDADE E APOSENTADORIA. COMO FUNCIONAM?

Já que estamos falando em aposentadoria...

A conversão do saldo acumulado em renda acontecerá em


uma idade estabelecida pelo participante do plano. Não se
preocupe, ao longo da sua jornada de contribuição você
poderá modificar esta idade, antecipando ou postergando o
início da aposentadoria.

Nos planos administrados pela Quanta Previdência não existe


carência. Você precisa apenas respeitar a maioridade civil
(18 anos).

Os planos fechados associativos, como é o caso dos planos


administrados pela Quanta Previdência, estabelecem que na
fase de recebimento (aposentadoria) o saldo permaneça em:

• Contas individuais;

• Vinculado ao CPF do participante;

• Recebendo 100% da rentabilidade.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 45


10. RESGATE, PORTABILIDADE E APOSENTADORIA. COMO FUNCIONAM?

Se liga nesta dica!

O saldo em contas individuais e


vinculados ao CPF do participante
trazem muita segurança e ao mesmo
tempo flexibilidade. Ao contrário dos
planos abertos onde existe o risco da
perda de um saldo remanescente, os planos administrados
pela Quanta Previdência garantem o repasse do saldo aos
beneficiários indicados caso o participante venha a falecer.

O saldo acumulado fica na conta benefício individual, em


nome do titular do Plano. Caso não usufrua a totalidade dos
recursos até o falecimento, o saldo será destinado para seus
beneficiários indicados ou aos seus herdeiros legais.

No caso de falecimento de beneficiário em gozo de benefício,


o saldo da conta benefício, se houver, será pago de uma única
vez aos seus sucessores, respeitando a ordem de vocação
do Código Civil Brasileiro. Em nenhuma hipótese a Quanta
Previdência se apropria do recurso.

No momento da escolha da renda mensal, o participante


poderá optar por receber até 25% do saldo acumulado, à vista,
convertendo o restante em uma das três opções de renda
disponíveis nos planos da Quanta:

• Renda mensal por expectativa de vida (com aplicação


de fator de conversão, apurado com base na expectativa
de vida do participante na data do cálculo do benefício +
taxa de juros);

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 46


10. RESGATE, PORTABILIDADE E APOSENTADORIA. COMO FUNCIONAM?

• Renda mensal por prazo determinado (você escolhe por


quanto tempo quer receber a renda mensal; o período
não pode ser inferior a 5 anos)

• Renda mensal por percentual de saldo de conta, com


aplicação de percentual escolhido (entre 0,1% e 1%,
sobre o saldo da conta benefício).

Você sabia?

Mesmo aposentado é possível


realizar contribuições extras nos
planos da Quanta. Além de aumentar
o saldo, são dedutíveis na declaração
anual de imposto de renda!

Além disso, você pode alterar anualmente a forma de renda


nos planos da Quanta.

Pensou que terminou? Nada disso! Durante a fase de benefício


(aposentadoria) os planos administrados pela Quanta:

• Repassam 100% da rentabilidade;

• Você poderá alterar a relação de beneficiários;

• Você poderá solicitar a 13ª renda a ser paga no mês de


dezembro.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 47


10. RESGATE, PORTABILIDADE E APOSENTADORIA. COMO FUNCIONAM?

Para finalizar, quando os participantes estiverem recebendo


qualquer um dos benefícios nos planos da Quanta, as reservas
serão alocadas sempre no perfil de investimento mais
conservador, buscando estabilidade no valor da renda
mensal recebida.

Aproveite todas estas vantagens e desfrute


de uma aposentadoria tranquila. Seu futuro
está seguro com o Cooprev!

Quero garantir estes benefícios

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 48


11
Flexibilidade e segurança
em um planejamento de
longo prazo. É possível?
As alterações são ajustes importantes que o participante
pode realizar em seu plano de previdência. Contribuirão para
que esse planejamento esteja aderente às necessidades
do participante levando em conta sua condição atual de
formação de reserva e expectativa de renda futura.

As alterações permitidas nos planos da Quanta vão desde


valores de contribuição, beneficiários, perfil de investimento
até idade para aposentadoria e forma de renda. As alterações
poderão ser realizadas pelo aplicativo do plano, área restrita do
participante, central de atendimento da Quanta ou diretamente
na cooperativa.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 49


11. FLEXIBILIDADE E SEGURANÇA EM UM PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO. É POSSÍVEL?

Por possuir contas individuais mesmo na fase de recebimento,


diversas alterações são permitidas, como forma de renda,
alteração de beneficiários, entre outras.

Essas mudanças não são possíveis em planos abertos, uma


vez que o saldo não mais pertence ao participante. De maneira
geral, os planos abertos (PGBLs e VGBLs) são menos flexíveis,
especialmente na fase de recebimento.

Você sabia?

Os planos administrados pela


Quanta Previdência permitem a
suspensão da contribuição por
um período pré-determinado
pelo participante. Ou seja, caso
algum imprevisto financeiro surgir
o participante poderá suspender a contribuição por um
determinado período, retornando suas contribuições regulares
após cumprido esse prazo.

É uma alternativa para lidar com estes imprevistos ao invés de


recorrer diretamente ao resgate, pois ele pode interromper o
planejamento financeiro e previdenciário do participante, sem
contar na incidência do imposto de renda sobre o resgate. Ao
suspender o plano, o saldo já acumulado pelo participante
continua recebendo toda a rentabilidade.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 50


11. FLEXIBILIDADE E SEGURANÇA EM UM PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO. É POSSÍVEL?

E tudo isso é seguro? Sim!

O seu dinheiro está protegido por uma gestão e controles


de investimento rígidos, certificações de processos e de
profissionais, além das regulações e fiscalizações dos
organismos governamentais da Previdência Complementar e
do Sistema Financeiro Nacional.

A PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência


Complementar é a responsável por fiscalizar as entidades
fechadas de previdência complementar, como é o caso da
Quanta Previdência.

A Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, determina


padrões que elevam a segurança das Entidades Fechadas
de Previdência Complementar e dos planos administrados
por ela. Uma das exigências estabelecida na legislação diz
respeito a segregação de patrimônio e obrigatoriedade da
modalidade dos planos instituídos: CD – contribuição definida.

Como vimos, neste tipo de plano o saldo de cada participante


fica segregado em contas individuais de previdência, tanto
na fase de contribuição quanto na fase de recebimento,
garantindo a segurança do patrimônio e repasse integral aos
beneficiários em caso de falecimento.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 51


11. FLEXIBILIDADE E SEGURANÇA EM UM PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO. É POSSÍVEL?

Outra determinação importante é a terceirização da gestão


dos recursos, que proporciona mais segurança por meio de
controles de investimento rígidos, certificações de processos
e de profissionais, além das regulações e fiscalizações dos
organismos governamentais da Previdência Complementar,
do Sistema Financeiro Nacional e da CVM, que atua como
órgão fiscalizador.

A resolução CMN 4994 dispõe sobre as diretrizes de aplicação


dos recursos garantidores dos planos administrados
pelas entidades fechadas de previdência complementar,
dos mecanismos de controles internos, da avaliação e
monitoramento de risco, política de investimento e limites
de alocação.

Todo esse arcabouço legal traz segurança a


cada um dos participantes que aplicam seus
recursos nesta modalidade de investimento
visando um presente mais seguro e um futuro
mais tranquilo.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 52


12
Por que investir em
previdência com tantas
opções de investimentos?
Existem muitas formas de guardar dinheiro para o futuro
utilizando variadas modalidades de investimentos. Mas você
já parou para pensar nas vantagens e desvantagens de cada
uma dessas opções? Conheça os diferenciais da previdência e
saiba por que é a forma mais segura de proteger sua reserva
financeira de longo prazo.

Evidentemente, existem muitas opções de investimentos


que podem ser utilizadas no longo prazo e é muito comum
vermos pessoas investindo em imóveis com o objetivo de
guardar dinheiro para a aposentadoria ou como planejamento
sucessório. Quais as vantagens e desvantagens dessa opção?

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 53


12. POR QUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA COM TANTAS OPÇÕES DE INVESTIMENTOS?

O investimento em imóveis é herança de uma geração


que sofreu muito com a hiperinflação anos atrás. Essa foi
a maneira que eles encontraram de se proteger contra a
constante variação nos preços.

Até hoje, muitos gostam de construir seu patrimônio de


forma física, de forma que possam tocar, ver que é de
verdade... existe uma preocupação genuína com estabilidade
e segurança. Esse imóvel pode trazer duas formas de receita:
a primeira é a valorização do próprio bem e a segunda é a
geração de renda com aluguel.

A valorização desse bem, normalmente ocorre de médio


a longo prazo, então, diante de uma boa oportunidade, o
investidor compra e depois de alguns anos vende por um valor
maior, obtendo portanto, o lucro da operação.

O primeiro ponto de atenção


é a incerteza da valorização.
Apesar da crença que a
valorização de imóveis é
algo constante, o preço
desses ativos pode também
sofrer queda, porque são
estabelecidos pelo mercado.

A valorização depende de vários fatores, alguns específicos


como: oferta e demanda por imóveis, taxa de juros de
financiamento e aumento da população. Também por
situações ao entorno, como de infraestrutura, por exemplo: o
investidor compra um imóvel com a expectativa de valorização
em virtude de uma construção próxima que não se concretiza.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 54


12. POR QUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA COM TANTAS OPÇÕES DE INVESTIMENTOS?

O segundo ponto de atenção está relacionado à liquidez, que


quer dizer o acesso rápido ao dinheiro. Quanto mais rápido o
valor do imóvel é convertido em dinheiro, mais liquidez
ele tem.

Acontece que diante de uma situação inesperada ou


uma emergência na qual o investidor precise do dinheiro
rapidamente e não possa esperar o tempo normal de uma
venda, provavelmente terá que baixar o valor.

O terceiro ponto de atenção é com relação ao aluguel: aqui


existe o risco de vacância, ou seja, desse imóvel ficar sem
inquilino por um período, além de não gerar receita, ele ter
despesas como condomínio e IPTU.

O último ponto, não menos importante, está relacionado


ao planejamento sucessório. No caso dos imóveis essa
transmissão é feita através de inventário.

Nesse processo existem basicamente dois tributos que


devem ser considerados na sucessão causa mortis do
patrimônio imobiliário: o Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) e o
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF). Além dos
honorários advocatícios, o que torna esse processo demorado
e extremamente oneroso.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 55


12. POR QUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA COM TANTAS OPÇÕES DE INVESTIMENTOS?

Há quem considere também o investimento em ações em


seu planejamento de longo prazo. Antes de saber se é um
bom investimento ou não para você, é preciso conhecer qual
é a sua tolerância ao risco.

Riscos significam incertezas de um modo geral. Esse é o


primeiro ponto que precisa ser estabelecido, a primeira coisa
que precisamos descobrir é o nosso perfil de risco.

Como descobrir isso? Basta fazer um teste de perfil de


investidor! Se você ainda não sabe qual o seu perfil pode
acessar o aplicativo Quanta Mobile e descobrir.

Quem acompanha a dinâmica do mercado financeiro sabe


que as ações estão em constante movimento, afinal estamos
falando de renda variável. Como você se sentiria com esta
queda? Se sentiria confortável com tamanha volatilidade?
É por essa razão que o investimento em ações não é
recomendado para formar a reserva de emergência.

Existem outros riscos como o risco da empresa, o cambial,


inflacionário, risco-país. Não é possível eliminar todos esses
riscos, mas há muitas formas de gerenciá-los por meio de
ferramentas típicas da gestão de riscos: diversificação da
carteira, limitação de perdas, hedge, aumentando a posição
em ações de outro setor que tenham exposição limitada, ou
menor sensibilidade a determinado risco.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 56


12. POR QUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA COM TANTAS OPÇÕES DE INVESTIMENTOS?

Em síntese, investir em ações exige não apenas tolerância a


risco, mas um longo horizonte de aplicação e dedicação,
para acompanhar os movimentos do mercado e tomar as
melhores decisões.

E os fundos de investimentos?

A estrutura de um fundo
é bem semelhante a de
um plano de previdência.
Ambas são opções de
investimento na qual os
investidores confiam seus
recursos a um gestor,
que será responsável
por negociar os ativos
financeiros, emitir ordens de compra e venda, alinhadas, é
claro, com a política de investimento do fundo.

Falando um pouco sobre as diferenças de um fundo de


investimento para um plano de previdência fechada como
os da Quanta, podemos começar pelo diferimento, que é o
adiamento do pagamento do imposto.

Durante a fase de contribuição da previdência não existe


nenhuma cobrança de imposto, diferente dos fundos de
investimento do mercado. Com exceção dos fundos de ações,
os outros passam a cada 6 meses por uma redução do
número de cotas do investidor, o famoso efeito come-cotas.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 57


12. POR QUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA COM TANTAS OPÇÕES DE INVESTIMENTOS?

O fundo de previdência não tem a antecipação de imposto,


então o investidor ganha rentabilidade sobre o imposto que ele
deixou de pagar durante toda fase de acumulação, fazendo
com que seu saldo seja muito maior.

Em segundo lugar, ainda relacionado à tributação, o plano de


previdência privada possui o benefício da dedução fiscal, que
permite que o valor dos recursos aportados ao longo do ano
sejam abatidos na declaração, reduzindo a base de cálculo
para Imposto de Renda em até 12%.

Desta forma, se pode pagar menos imposto de renda no


ano ou restituir mais. E se restituir mais, é possível reinvestir
o valor.

Outra vantagem dos planos de previdência é que o


participante pode escolher a forma como quer ser tributado
no momento do recebimento do recurso. Ele pode escolher
entre a tabela progressiva ou regressiva.

A regressiva, uma tabela criada exclusivamente para a


previdência, permite que o investidor chegue na menor
alíquota possível no longo prazo, que é de 10% apenas. Hoje,
no universo dos investimentos, esta é a menor alíquota de
tributação que se pode ter.

COOPREV - GUIA DEFINITIVO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA 58


12. POR QUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA COM TANTAS OPÇÕES DE INVESTIMENTOS?

Olhando no longo prazo, a previdência traz várias


vantagens tributárias.

A sucessão patrimonial é outra questão muito importante.


Os fundos de investimento tradicionais não repassam os
recursos diretamente para os beneficiários. Nos planos
de previdência da Quanta, por exemplo, 100% do saldo
acumulado será repassado integralmente aos beneficiários
estipulados pelo participante, com agilidade e sem a
necessidade de passar por um processo de inventário.

Por fim, dois aspectos importantes que favorecem a


previdência: segurança e liberdade. A segurança de ter todo o
seu patrimônio vinculado ao seu CPF em contas individuais e
a liberdade de poder decidir o que fazer e realizar alterações
sempre que julgar necessário: mudar de beneficiário, alterar
a contribuição, alterar a forma de recebimento de renda e a
escolha do perfil de investimento.

Na previdência é possível migrar de perfil sem necessidade de


resgatar. Em outros investimentos, para fazer esta mudança, é
necessário resgatar, pagar imposto de renda e realocar.

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13
Verdades e mitos da
previdência fechada
Ainda existe muita desinformação sobre a previdência
fechada. Por isso, selecionamos alguns exemplos que vamos
esclarecer de forma simples e didática. Continue a leitura e
descubra 6 verdades e mitos sobre o tema!

1 “Previdência Fechada é igual a PGBL”

Mito. Embora a questão tributária seja semelhante em ambas,


existem diferenças consideráveis que precisamos destacar.

A primeira diz respeito ao aspecto estrutural: um plano PGBL


é formatado na modalidade CV – contribuição variável. Isso
quer dizer que durante a fase de contribuição (período no qual
o participante faz aportes ao plano) o saldo do participante é

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13. VERDADES E MITOS DA PREVIDÊNCIA FECHADA

mantido em uma conta individual e vinculada ao seu CPF.

Entretanto, na fase de recebimento (período no qual o


participante recebe renda mensal) o saldo é transferido
para um fundo mutualista (coletivo). Nesse momento, o
participante deixa de ser dono de todo o recurso que levou
anos acumulando.

Esse aspecto estrutural compromete não só o repasse da


rentabilidade ao participante, mas a transferência dos recursos
aos beneficiários em caso de falecimento do titular.

Outra diferença é a finalidade lucrativa nos planos abertos


(PGBLs e VGBLs) resultando em altas taxas (administração,
carregamento e performance) que impactam diretamente na
rentabilidade dos recursos investidos.

A previdência fechada
instituída, modalidade dos
planos da Quanta, é formatada
em contas individuais, isto é, o
saldo de cada participante fica
vinculado ao seu CPF tanto na
fase de contribuição quanto
na fase de recebimento. Esta é
a modalidade mais segura
do mundo.

Em caso de falecimento, independentemente da forma de


renda escolhida, o saldo será transferido integralmente aos
seus beneficiários.

Além disso, o recurso permanece investido no mercado


financeiro repassando 100% da rentabilidade, mesmo durante
o recebimento de renda na aposentadoria.

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13. VERDADES E MITOS DA PREVIDÊNCIA FECHADA

Por fim, planos fechados não possuem fins lucrativos,


por esta razão as taxas de administração são baixíssimas
e não existem taxas de carregamento ou performance,
proporcionando uma rentabilidade diferenciada
aos participantes.

2 “Previdência Fechada é mais segura”

Verdade. A Lei Complementar


nº 109, de 29 de maio de 2001,
determina padrões que elevam
a segurança das Entidades
Fechadas de Previdência
Complementar e dos planos
administrados por elas.

Uma das exigências estabelecida na legislação diz respeito a


obrigatoriedade da modalidade dos planos instituídos: CD –
contribuição definida.

Neste tipo de plano o saldo de cada participante fica


segregado em contas individuais de previdência, tanto na fase
de contribuição quanto na fase de recebimento, garantindo a
segurança do patrimônio e repasse integral aos beneficiários
em caso de falecimento.

Outra determinação importante é a terceirização da gestão


dos recursos, que proporciona mais segurança por meio de
controles de investimento rígidos, certificações de processos
e de profissionais, além das regulações e fiscalizações dos
organismos governamentais da Previdência Complementar e
do Sistema Financeiro Nacional.

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13. VERDADES E MITOS DA PREVIDÊNCIA FECHADA

“Previdência Fechada não tem perfis


3 de investimento”

Mito. Os planos de previdência da Quanta, por exemplo,


possuem 3 perfis de investimento: Perfil Renda Fixa, Perfil
Quanta e Perfil Renda Variável.

• O perfil Renda Fixa é aconselhado para participantes


que buscam investimento de baixo risco. As aplicações
são feitas somente em títulos públicos, privados e
segmento imobiliário.

• O perfil Quanta busca o equilíbrio entre retorno e nível


moderado de risco em seus investimentos. Esse perfil
é composto por uma carteira diversificada nos mais
variados segmentos, inclusive ações.

• O perfil Renda Variável é indicado para participantes


que procuram maior rentabilidade aceitando um maior
risco. As aplicações poderão ser feitas nos diversos
segmentos de mercado, inclusive em ações.

Os perfis são formados por três pilares: segurança, horizonte


de tempo e expectativa de retorno.

Importante: Mapear seu perfil de investidor é


fundamental para identificar o nível de tolerância
ao risco e suas expectativas quanto aos
rendimentos. Além disso, é possível descobrir
qual pilar é mais relevante e adequado ao seu
momento de vida.

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13. VERDADES E MITOS DA PREVIDÊNCIA FECHADA

4 “Previdência Fechada gera economia no IR”

Verdade. Planos de previdência


fechada da modalidade CD –
contribuição definida, como os
planos administrados pela Quanta,
possuem 3 incentivos fiscais:
diferimento, dedução e optação
pela tabela de tributação.

Diferimento fiscal é o adiamento do pagamento do imposto,


isto é, o participante pagará imposto apenas no momento
da retirada do recurso. Esse benefício gera uma economia
significativa a longo prazo, principalmente se compararmos
com os fundos de investimentos que possuem o come-cotas,
ou seja, retenção semestral de IR.

A dedução fiscal é um incentivo que já pode ser utilizado no


ano seguinte da contratação ao plano. O governo permite
que o participante deduza até 12% da sua renda bruta anual
com o valor das contribuições realizadas ao plano (seu ou
dos dependentes), com isso sua base de cálculo diminui e a
economia com o IR aumenta.

A tabela de tributação também possibilita ao participante


uma economia no imposto a ser pago. Se no momento da
escolha da tabela o participante levou em conta o tempo de
permanência no plano, a renda projetada e as demais rendas
existentes, certamente terá economia tributária no momento
do recebimento do recurso.

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13. VERDADES E MITOS DA PREVIDÊNCIA FECHADA

5 “Previdência Fechada não investe na bolsa”

Mito. Na Quanta os perfis de investimento Renda Variável e


Quanta aplicam parte de seus recursos em ações da bolsa.

No perfil Quanta, esta alocação pode chegar até 20% e no


perfil Renda Variável até 50%. Cada perfil de investimento
possui sua política de investimentos que estabelece os
princípios e diretrizes que deverão ser observados por seus
gestores quando da alocação dos investimentos em um
horizonte de longo prazo.

A alocação dos recursos associados ao Perfil está restrita


aos limites legalmente estabelecidos pela Resolução CMN nº
4.994 e alterações posteriores.

“As coberturas de proteção familiar são dedutíveis


6 do IR”

Verdade. Os valores destinados às coberturas de proteção


familiar nos planos da Quanta (invalidez total e permanente e
morte) também são dedutíveis na declaração de IR.

E mesmo após a entrada em aposentadoria, o participante


poderá continuar realizando aportes para usufruir da dedução
e ainda incrementar seu saldo.

Isso só é possível porque os planos são mantidos em


contas individuais para cada participante. Nessa fase, se
o participante estiver contribuindo para as coberturas de
proteção familiar, também poderá abater os valores na sua
Declaração Anual de IR.

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14
Quem é a
Quanta Previdência?

A Quanta Previdência é uma Entidade Fechada de


Previdência Complementar Associativa que administra
Planos Instituídos.

Com origem nos princípios cooperativistas, a Quanta é uma


instituição sem fins lucrativos e consolidada para administrar
planos de previdência fechada, tanto para cooperativas como
para outras empresas e associações.

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14. QUEM É A QUANTA PREVIDÊNCIA?

Nossa missão é proteger o presente e cooperar


com a construção de futuros seguros.

Nossa Governança Corporativa está centrada nos


seguintes pilares:

• Segurança das operações;

• Transparência nas informações;

• Ética como parte integral de todas as decisões


de negócios;

• Confiança, autenticidade e zelo, a fim de extrair o melhor


das pessoas;

• Cultura de cooperação e educação financeira.

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14. QUEM É A QUANTA PREVIDÊNCIA?

Você sabia?

Atualmente a Quanta administra


mais de R$ 5 bilhões de
recursos dos seus participantes
de todo o Brasil. Mais de 50
cooperativas estão conectadas e
comprometidas em oferecer um
dos planos da Quanta, juntas construindo o futuro de milhares
de pessoas.

Os planos administrados pela Quanta já protegem o presente


e o futuro de mais de 150 mil participantes, em todo o país,
onde existe atuação das Cooperativas Instituidoras dos
sistemas Unicred e Ailos, não se limitando a estas.

E nestes últimos 4 anos, mesmo em meio à pandemia, o


crescimento foi de 160%, resultado de um planejamento
estratégico ousado e ambicioso, que visava crescer
exponencialmente, de forma segura e sustentável, com
inovação, tecnologia de ponta e educação financeira acessível,
simples e democratizada.

São 18 anos de expertise nessa área, tornando-a referência


nacional no segmento de previdência
fechada associativa.

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14. QUEM É A QUANTA PREVIDÊNCIA?

O seu dinheiro está protegido por uma gestão e controles


de investimento rígidos, certificações de processos e de
profissionais, além das regulações e fiscalizações dos
organismos governamentais da Previdência Complementar e
do Sistema Financeiro Nacional.

Conheça abaixo alguns dos prêmios e reconhecimentos


recebidos pela Quanta:

• Certificação ISO 9001:2015;


• Selo de ética da Probare;
• Selo de Engajamento ABRAPP;
• Selo Carbon Friendly 2021;
• Atestado de adesão ao código de autorregulação em
Governança em Investimentos.

Que tal conhecer um pouco mais a


Quanta Previdência? Acesse:

quantaprevidencia.com.br

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Guia Definitivo da
Previdência Privada

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