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Universidade Católica de Brasília - UCB

Disciplina: Ciência, Comunicação e Sustentabilidade


Professora: Sheila Da Silva Borges
Alunos(a): Isabeli Enny Ribeiro, Guilherme Cardoso e Silva, Katharine Augusta Rodrigues e
Maria Caroline Rabelo Oliveira

PROJETO DE EXTENSÃO

1. INTRODUÇÃO
O objetivo do projeto é unir o conhecimento dos alunos, com o apoio dos professores,
para enfrentar os desafios econômico-financeiros de famílias e indivíduos, ajudando-os a
superar situações difíceis e planejar a realização de metas, como a compra da casa própria, um
carro, a criação de uma poupança ou o pagamento de dívidas. Além das consequências graves
em termos psicológicos, sociais e econômicos, a falta de planejamento financeiro pode ser um
obstáculo para a concretização dos sonhos e objetivos familiares. Portanto, o compromisso do
projeto é auxiliar a sociedade a identificar suas dificuldades financeiras e oferecer soluções
sustentáveis e viáveis para esses problemas.
Os orientadores do projeto estariam aptos a ajudar os interessados em assuntos como:
1) planejamento para aquisição de bens duráveis e imóveis; 2) planejamento do orçamento
doméstico e patrimonial; 3) poupança e investimento para diversas finalidades; 4)
investimento em previdência privada e aposentadoria; 5) quitação de dívidas; 6) seguros.

2. ESPECIFICAÇÃO
De forma mais específica, o projeto buscaria:

1) Oferecer orientação financeira


2) Fornecer os serviços de forma gratuita e com qualidade. Já que para famílias e
indivíduos de baixa renda, a falta de planejamento pode se tornar um obstáculo na
concretização de seus sonhos e objetivos.
3) Ajudar a sociedade a reconhecer seus problemas financeiros e prover ferramentas para
que se possa consertá-los de forma sustentável, para além do caso específico que
apresentarem;
4) Permitir aos alunos ter contato com a resolução de problemas reais e a desenvolver
outras habilidades, para além das acadêmicas, necessárias para o contato com o
público. Isso exige sensibilidade, pois se tratam de projetos de vida e muitas vezes
envolvem questões psicológicas delicadas.
3. RELEVÂNCIA DO PROJETO PARA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
O projeto geraria um impacto significativo, tanto na sociedade quanto nos alunos
envolvidos. Ao auxiliar aqueles da comunidade externa, em suas dificuldades financeiras, o
projeto contribui para aumentar o acesso da população à educação financeira. Além disso, os
alunos têm a oportunidade de aplicar na prática os conceitos aprendidos nas disciplinas
ministradas na Universidade, ao lidarem com questões financeiras reais e atuarem como
consultores.

4. CONTRIBUIÇÃO
4.1. Para a comunidade atendida
Ao auxiliar a comunidade externa a superar suas dificuldades financeiras, busca-se
democratizar – mesmo que em uma escala pequena – o acesso à educação financeira para a
população. Promovendo, assim, uma maior qualidade de vida e viabilizando a realização de
sonhos. (Ods 10 - REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES)

4.2. Para os discentes

Os estudantes têm a oportunidade de colocar em prática os conceitos aprendidos nas


disciplinas ministradas na Universidade, ao lidarem com questões financeiras reais e atuarem
como consultores. Dessa forma, eles podem aplicar de forma concreta o conhecimento
adquirido.

Dentre as áreas de conhecimentos/Cursos: Economia, Contábeis, Administração,


Estatísticas e outros cursos em geral poderiam fazer parte.

5. A NECESSIDADE DE AÇÕES

O projeto se baseia nos dados. O índice de endividamento do brasiliense alcançou 8


em cada 10 famílias no Distrito Federal no ano de 2022. O recorte é feito anualmente pela
Confederação Nacional do Comércio (CNC) na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência
do Consumidor (Peic), e indicou que 82,3% das famílias ficaram endividadas em algum grau.
O nível registrado no DF no ano passado ultrapassou em 4,4 pontos percentuais a média
nacional.

O cartão de crédito foi o campeão dos endividamentos dos brasilienses em 2022. Das
famílias endividadas, cerca de 81,3% dos lares utilizou a modalidade de pagamento para não
arcar com os custos integrais de determinado produto ou serviço. Em segundo lugar estão os
usos de carnês, sendo utilizado também por 29,7% dos entrevistados.
O fato de o maior endividamento estar relacionado ao uso de cartão de crédito
demonstra a falta de conhecimento do consumidor em relação às altas taxas de juros cobradas
pelas administradoras e bancos.

Portanto, o projeto seria criado para prover essa assessoria financeira para as famílias
e indivíduos que necessitem superar situações difíceis, realizando um planejamento
orçamentário familiar ou planejando a aquisição de um bem (imóvel, carro, viagem).

Importante salientar que o projeto não tomaria a frente de nenhuma negociação de


dívida. Os usuários atendidos serão informados, desde o início, que as decisões financeiras
tomadas por eles serão de sua inteira responsabilidade.

6. A DIVULGAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

Como forma de aumentar o seu alcance, seria desenvolvido um projeto de


comunicação digital por meio das redes sociais, onde, semanalmente, conteúdos sobre
Educação Financeira, dos mais diversos assuntos, como dicas de organização, investimento,
como sair das dívidas, dentre outros, seriam divulgados.

O público a ser atendido seria de: Jovens e adultos. E o contato seria feito tanto de
forma presencial, quanto online.

Importante ressaltar que a seleção de participantes seria supervisionada, ou pelos


professores das áreas, ou por pós-graduandos. Seria feita uma pré-seleção por um formulário e
posteriormente um período de experiência.

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