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Alice no Buraco das Maravilhas

Era uma vez... Alice, uma garota muito gentil e bondosa que
adorava passear pela floresta. Sempre com um sorriso no rosto ela
caminha observando cada pequeno detalhe daquela floresta, faltou
observar apenas um daqueles detalhes, um buraco fundo próximo
a uma arvore.
(Alice cai no buraco e começa a gritar)
Ao alcançar o chão ela avista uma pequena porta a sua direita, e do
outro lado, uma garrafa com um liquido dentro.

Sophia: Isso não pode ser real...

Ela sem pensar duas vezes, bebe o liquido na esperança que


acontecesse algo e ela acordasse daquele “sonho”. O efeito foi de
imediato, porém não como a garota esperava. Seu corpo todo
encolheu, e suas roupas se mantiveram no tamanho normal de
antes.
A garota caminha até a porta e consegue abrir ela, e assim que a
abriu avistou uma mesa... parecia uma mesa de chá, e se
aproximando mais um pouco um homem com um chapéu
engraçado sobe na mesa e caminha por ela até o encontro de Alice.
Jhulia (chapeleiro): É você...
Laura (gato): Acho que o coelho trouxe a Alice errada
Maria Eduarda (Lebre): É A ALICE ERRADA?
A lebre diz arregalando os olhos enquanto segura uma xicara.

Janaina (Coelho): Estou confuso agora


Jhulia (chapeleiro): É a Alice de fato! Você é mesmo a Alice, eu a
reconheceria em qualquer lugar, EU A RECONHECERIA EM
QUALQUER LUGAR!

O Chapeleiro repete sua frase olhando para a mesa onde todos os


outros estão.

Jhulia (chapeleiro): bem como ainda pode ver estamos tomando


chá, e tudo por que eu fui obrigado a esperar um tempo esperando
o seu retorno! Você está muito atrasada levadinha!

Enquanto o chapeleiro fala aparece uma cena onde a lebre está


servindo chá para o gato.

Maria Eduarda (Lebre): xicara...

Diz ela olhando para a xicara do gato com as mãos tremendo e os


olhos arregalados.
Jhulia (Chapeleiro): Alice me diga, você sabe a semelhança entre
um corvo e uma escrivaninha? FORA CABEÇUDA!
Maria Eduarda (Lebre): FORA CABEÇUDA!
Laura (Gato): FORA CABEÇUDA!
Janaina (Coelho): FORA CABEÇUDA!

Todos dizem juntos enquanto olham para Alice que parecia muito
confusa.

Laura (Gato): fora cabeçuda, sendo que a cabeçuda é a rainha


vermelha

Jhulia (Chapeleiro): vamos simplesmente temos que começar uma


dança e um recital, entretanto é tempo de perdoar ou esquecer, ou
esquecer e perdoar seja qual for a ordem, em todo caso o que for
mais conveniente!
Maria Eduarda (Lebre): Está fazendo tic tac de novo...

Diz a Lebre olhando para um relógio que carregava com si.

Laura (Gato): Toda essa conversa sobre matança e sangue me fez


perder a vontade de tomar chá.
Jhulia (Chapeleiro): ora... o mundo desmorona e o pobre gato
perdeu a vontade de tomar chá.
Laura (Gato): a culpa não é minha se o chá esfriou

O chapeleiro se levanta e começa a se aproximar do gato dizendo:

Jhulia (chapeleiro): Lambedor de pelos sem vergonha, ladrãozinho,


malabarista de antiquada, ovo podre...
Janaina (Coelho): Chapeleiro!
Jhulia (chapeleiro): Já me acalmei
Laura (Gato): O que há de errado com você chapeleiro, você era a
alma do chá, o melhor dançarino do passo maluco de toda a praça
principal.
Sophia (Alice): Passo oque?
Maria Eduarda (Lebre): Passo Maluco!
A lebre faz pequenos movimentos com as mãos enquanto está
sentada tentando demonstrar a dança.

Jhulia (Chapeleiro): Voltarei apenas a fazer o passo maluco quando


a rainha vermelha já estiver fora do trono.

Todos arregalam seus olhos ao escutar o barulho de cavalos


aumentando cada vez mais, Chapeleiro rapidamente faz um sinal
pra Alice se esconder debaixo da mesa, e então todos avistam um
cavaleiro se aproximando.
Marai Antônia (Valete): ora, ora se não é o meu grupo preferido de
malucos...
Maria Eduarda (Lebre): Estão todos atrasados pro chá!

A lebre joga uma xicara no Valete com a intenção de acerta-lo, mas


ele desvia e a xicara se despedaça no chão. A lebre e o coelho dão
risada e o Valete se pronuncia:

Marai Antônia (Valete): Procuramos a garota, chamada... Alice.


Jhulia (Chapeleiro): Por falar na rainha temos uma canção que
cantávamos para homenageá-la, pisca-pisca morceguinho, onde
estás meu amiguinho...

O valete se aproxima de chapeleiro durante a sua fala e coloca seu


braço envolta do seu pescoço fazendo-o parar de cantar

Marai Antônia (Valete): Se estiverem escondendo ela, perderão as


cabeças.
Jhulia (Chapeleiro): Nós a perdemos

Valete solta o pescoço do Chapeleiro e todos voltam a cantar:


“...lá em cima faz voar como bandeja de chá, pisca-pisca, pisca-
pisca, pisca-pisca...”
O tom de voz de todos vai diminuindo quando de repente Alice sai
debaixo da mesa gritando:
Sophia (Alice): Vocês são todos malucos!
Maria Eduarda (Lebre): Muito obrigado

O Coelho se levanta e corre atrás de Alice em direção da porta de


onde ela veio, os dois se fecham la dentro e o Coelho diz.
Janaina (Coelho): Alice você precisa ficar e matar aquele soldado e
a rainha vermelha, só assim poderá nos ajudar! Ou você pode
comer esse bolinho e acordar na floresta de onde veio

A garota sem nem pensar duas vezes come um pedaço do bolinho e


desmaia. E como prometido pelo coelho, ela acordou deitada na
floresta com sua mente totalmente apagada.

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