Slides Indústria e Espaço Geográfico

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GE GRAFIA

2ª SÉRIE
PROFESSORA LUZIMAR PEREIRA DA COSTA
1ª AULA
INDÚSTRIA E ESPAÇO
GEOGRÁFICO
2

O QUE É UMA INDÚSTRIA?

• A indústria é um conjunto de
atividades produtivas responsável
pela transformação de matéria-prima,
de modo manual e com auxílio de
máquinas e ferramentas no sentido
de fabricar mercadorias.

• Setor secundário é uma parte da


economia que contempla as
atividades industriais. 3
O QUE É UMA INDÚSTRIA?

4
A INDÚSTRIA E A PRODUÇÃO DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
Olhe a fotografia
com atenção.
Você consegue
identificar algum
elemento que
não tenha
passado por um
processo
industrial?

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A INDÚSTRIA E A PRODUÇÃO DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Até pouco mais de 250 anos atrás, cerca de 265 anos, não
existiam indústrias no mundo e todos os objetos eram feitos
manualmente pelo artesão em sua moradia ou em oficinas
manufatureiras.

• Diversos trabalhadores se reuniam e cada um executava, de


forma manual, uma etapa específica de todo o processo de
fabricação de um determinado objeto.

• Era um processo lento e pouco se explorava do meio


ambiente. 6
A INDÚSTRIA E A PRODUÇÃO DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Muitas vezes, a produção de um objeto poderia levar vários
dias.

• A fabricação em série de um produto só se tornou realidade


a partir da segunda metade do século XVIII (1760), quando
teve início a chamada Revolução Industrial.

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A INDÚSTRIA E A PRODUÇÃO DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO

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Antes das indústrias Depois das indústrias
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento


tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do
século XVIII, por volta de 1760, e que se espalhou pelo mundo,
causando grandes transformações.

• Ela garantiu o surgimento da indústria e consolidou o processo de


formação do capitalismo.

• Ela durou até meados de 1850, quando, então, iniciou-se a segunda fase
da Revolução Industrial.
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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Ocorreu a substituição da energia produzida pelo homem


por energia a vapor.
• Teve como principal fonte de combustível o carvão mineral.

MÁQUINA MOVIDA A ENRGIA A VAPOR


CARVÃO MINERAL 10
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Os motivos que explicam o fato da Inglaterra ter se tornado o primeiro


país do mundo a se industrializar são:
✓ Presença de grandes reservas de carvão mineral e minério de ferro em
seu território;
✓ Política de cercamentos, garantindo mão de obra em abundância e
matéria-prima (lã);
✓ Ao tornar-se uma grande potência marítima, o país acabou acumulando
capital da burguesia que passou a ser investido nas fábricas.
✓ Mercado consumidor: a Inglaterra possuía acesso ao comércio marítimo,
facilitando a exploração de novos mercados e aumentando a zona de
livre comércio.
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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• A 1ª Revolução Industrial alterou as características do


processo industrial da seguinte forma:

✓ Houve aumento da produtividade;


✓ Mudança nas relações de trabalho com a inserção do salário,
✓ Alterações no modo de vida e padrões de consumo da sociedade;
✓ Alterou-se a relação entre o homem e a natureza, havendo maior
exploração e degradação;
✓ Houve avanços em diversos campos do conhecimento, entre outras
mudanças.
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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• As novidades tecnológicas desse período levaram à


invenção de máquinas capazes de substituir a mão de
obra de um grande número de trabalhadores.

• A principal indústria no período da Primeira Revolução


Industrial era têxtil.

• As transformações da 1ª Revolução industrial tiveram


início com o aperfeiçoamento de máquinas de fiação e
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tecelagem.
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Em 1764, por exemplo, o inglês James Hargreaves


(1720-1778) inventou uma máquina de fiar que permitia
a um único trabalhador fazer o trabalho que até então
era feito por oito pessoas.

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• O grande impulso no processo de industrialização,


porém, aconteceu em 1769, graças ao trabalho do
engenheiro escocês James Watt (1736-1819).

• Até então, boa parte das máquinas era movida pela


força da água.

• Watt, no entanto, vinha fazendo pesquisas sobre o


uso do vapor de água como fonte de energia. 16
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Com a invenção do motor a vapor, o processo de


substituição da força humana pela energia
mecânica tornou-se cada vez mais rápido.

• Durante a Revolução Industrial, muitas pessoas


trabalharam em minas subterrâneas extraindo o
carvão mineral necessário para o funcionamento
das máquinas a vapor.
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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Nas fábricas começam a trabalhar pessoas sem


laços familiares e muitas vezes desconhecidas.
• Surge uma nova classe social, conhecida como as
dos operários.

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Nas fábricas inglesas havia


operários de diferentes origens.
• Boa parte deles vinha do campo.
• Eram camponeses que tinham
vivido em terras comunais
(utilizadas de forma coletiva), de
onde foram expulsos pelos grandes
proprietários de terra.
21
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Política de cercamento: Medidas ficou conhecida como


Leis dos Cercamentos, que consistia na expulsão de
camponeses de suas terras para que elas fossem
transformadas em pastos e, assim, ampliar a criação de
ovelhas realizada pela burguesia inglesa.

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• A Lei dos Cercamentos, além de permitir o aumento na produção de lã,


possibilitou uma grande disponibilidade de mão de obra. Essa mão de
obra era formada pelos camponeses expulsos de suas terras e que
não possuíam outra alternativa de sobrevivência a não ser a de vender
sua força de trabalho nas indústrias têxteis.

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

BURGUESIA X OPERÁRIOS

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• As condições de trabalho do operariado eram


precárias.
• Em geral, as pessoas permaneciam em locais
úmidos e quentes, sem ventilação adequada.
• A alimentação servida era insuficiente e de péssima
qualidade.
• As máquinas ofereciam perigo de acidentes ao
menor descuido dos trabalhadores.
• Esses fatores, aliados à longa jornada, contribuíam
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para reduzir a expectativa de vida dos operários.
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Os patrões exigiam que seus funcionários realizassem


jornadas de até 18 horas ininterruptas, seis dias por
semana.

• Pagava-se baixos salários

• Em muitas fábricas, só era permitido parar à noite para


se alimentar.

• Os donos de fábrica costumavam recrutar crianças


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pobres em orfanatos.
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Elas recebiam o salário de aprendiz, o equivalente


a cerca da metade do valor pago a um adulto, para
enfrentar jornadas diárias de até 15 horas, podendo
apanhar caso dormissem de cansaço durante o
serviço.

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

TEMPERATURAS INSURPORTÁVEIS NAS INDÚSTRIAS 28


A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

CRIANÇAS TRABALHANDO NAS INDÚSTRIAS


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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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JORNADAS DE TRABALHO EXAUSTIVAS NAS PRIMEIRAS INDÚSTRIAS
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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ACIDENTES NAS PRIMEIRAS INDÚSTRIAS
A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Essa fase é marcada especialmente pelo


desenvolvimento de dois tipos de transportes a
vapor que foram fundamentais para a Primeira
Revolução Industrial, sendo eles
✓ Locomotiva
✓ Navio a vapor.

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Desenvolvimento do telégrafo, um dos primeiros


meios de comunicação quase instantânea.

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Consequências da 1ª Revolução industrial


✓ Surgiram as indústrias e um novo modo de produção: a
manufatura deu lugar à maquinofatura.

✓ A Inglaterra industrializou-se em um primeiro momento e


posteriormente outras nações.

✓ Acessão da Inglaterra, pois tornou-se a maior nação


capitalizada do mundo, sendo Londres a capital financeira
internacional;
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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Consequências da 1ª Revolução industrial

✓ Divisão do trabalho: cada trabalhador passa, então, a exercer


apenas uma etapa da produção e não todas as etapas (da
matéria-prima à comercialização), como era feito
anteriormente;

✓ Surgimento da classe operária (trabalho assalariado), ou


seja, o trabalhador que antes controlava o processo
produtivo, passa a ser um funcionário que recebe uma
remuneração pela sua produção.
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A 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

• Consequências da 1ª Revolução industrial

✓ Sendo assim, a mão de obra passa a ser vendida,


significando o surgimento de novas relações de trabalho.

✓ Houve aumento da mão de obra e sua consequente


desvalorização, pois durante o auge da Revolução Industrial,
os trabalhadores ingleses recebiam salários baixíssimos e
eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho.

✓ Houve crescimento urbano desordenado.


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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

• Refere-se ao período entre a segunda


metade do século XIX (1850) até
meados do século XX (1945), tendo
seu fim ao término da Segunda Guerra
Mundial.

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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

• As principais invenções dessa fase estão


associadas ao uso do petróleo como fonte
de energia, utilizado na nova invenção: o
motor à combustão.
• A eletricidade, nesse período, começou a
ser usada para o funcionamento de
máquinas e motores, com destaque para
os motores elétricos e à explosão.
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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

• A industrialização avançou os limites


geográficos da Europa Ocidental,
espalhando-se por países como
Estados Unidos, Japão e demais
países da Europa.

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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

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A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

• O ferro, que antes era largamente


utilizado, passou a ser substituído pelo
aço.

45
A SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

• Houve nesse período, também, grande


incentivo às pesquisas, especialmente no
campo da medicina.

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A TERCEIRA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
• Também conhecida como Revolução
Tecnocientífica, iniciou-se na metade do
século XX (1945), após a Segunda Guerra
Mundial.
• Foi marcada principalmente por fatores
relacionados ao avanço das tecnologias
em áreas como transporte e
telecomunicações.

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A TERCEIRA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
• Essa fase representa uma revolução não
só no setor industrial, visto que passou a
relacionar não só o desenvolvimento
tecnológico voltado ao processo
produtivo.

• Mas também ao avanço científico,


deixando de limitar-se a apenas alguns
países e espalhando-se por todo o mundo.
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A TERCEIRA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

• A introdução da biotecnologia, robótica,


avanços na área da genética,
telecomunicações, eletrônica, transporte,
entre outras áreas, transformaram não só
a produção, como também as relações
sociais, o modo de vida da sociedade e o
espaço geográfico.

50
AS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS

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AS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS

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TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS
TAYLORISMO
• Teve início no começo do século
passado, tinha como objetivo principal
dinamizar o trabalho na indústria.
• A forma de trabalho taylorista busca a
maior especialização do trabalhador.
Desse maneira, cada operário se torna
especialista em uma determinada
função, por meio da realização de uma
tarefa específica e repetitiva, em um
curto espaço de tempo. 53
TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

FORDISMO
• Essa modalidade de produção foi criada a
partir do Taylorismo, com seu mentor Henry
Ford na década de 20 nos Estados Unidos.
• Sua ideia foi elaborada em sua própria
indústria de automóvel, a Ford, baseado na
especialização da função e na automação dos
processos industriais por meio da instalação
de esteiras sem fim na linha de montagem.
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TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

FORDISMO
• A automação dos processos industriais, por
meio de esteiras rolantes foi determinante
para a diminuição do tempo de fabricação do
produto.
• Esse elemento possibilitou ainda o aumento da
especialização do trabalhador e o declínio dos
custos de produção.
• Desse modo, à medida que o produto
deslocava na esteira o trabalhador desenvolvia 55
sua função.
TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

FORDISMO

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TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

FORDISMO
• Com isso, visava diminuir o tempo gasto no
trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o
custo de produção e, principalmente, realizar a
produção em massa para o consumo ocorrer
no mesmo passo.

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TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

FORDISMO

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TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

TOYOTISMO
Sistema de produção criado no Japão que tinha
em sua base a tecnologia da informática e da
robótica, isso ocorreu na década de 1970, e
primeiramente foi usado na fábrica da Toyota.

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TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

TOYOTISMO
Nessa modalidade de produção o trabalhador não
fica limitado a uma única tarefa, o operário
desenvolve diversas atividades na produção.

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TIPOS DE PROCESSOS PRODUTIVOS

TOYOTISMO
Outra criação desse sistema é o just-in-time,
produzir a partir de um tempo já estipulado com
intenção de regular os estoques e a matéria-
prima.

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TIPOS DE INDÚSTRIAS

TODAS AS INDÚSTRIAS SÃO IGUAIS?

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TIPOS DE INDÚSTRIAS

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TIPOS DE INDÚSTRIAS

• As indústrias se diferem quanto


ao:
✓ Tipo de bem produzido.
✓ Nível tecnológico empregado
na produção.
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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS DE PRODUÇÃO OU DE BASE


• Transformam matérias-primas (minérios e recursos
energéticos) em produtos essenciais para outros
segmentos industriais.

• Localizam-se próximas as fontes de matérias-


primas.

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS DE PRODUÇÃO OU DE BASE


• Ex.: Refinarias de petróleo (Petroquímicas)

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TIPO DE BEM PRODUZIDO
INDÚSTRIA DE BENS DE PRODUÇÃO OU
DE BASE
• Ex.: Petroquímicas

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS DE PRODUÇÃO OU


DE BASE
• Ex: Mineradoras

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TIPO DE BEM PRODUZIDO
INDÚSTRIA DE BENS INTERMEDIÁRIOS
OU DE CAPITAL

• Indústria de equipamentos, produzem


máquinas e peças.

• Papel de equipar as outras indústrias

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS INTERMEDIÁRIOS


OU DE CAPITAL
• Ex.: Autopeças

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS INTERMEDIÁRIOS


OU DE CAPITAL
• Ex.: Indústrias de motores

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS INTERMEDIÁRIOS


OU DE CAPITAL
• Ex.: Ferramentas

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS INTERMEDIÁRIOS


OU DE CAPITAL
• Ex.: Guindastes

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS INTERMEDIÁRIOS


OU DE CAPITAL
• Ex.: Máquinas

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS INTERMEDIÁRIOS


OU DE CAPITAL
• Elas tendem a se instalar em grandes
regiões industriais, onde se concentram
as empresas consumidoras de seus
produtos.

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TIPO DE BEM PRODUZIDO

INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO


• Indústrias leves, produzem bens para
consumo da população.
• Produzem bens duráveis e não duráveis.
• Duráveis: automóveis, eletrodomésticos,
celulares, computadores e etc.
• Não Duráveis: alimentos, bebidas,
vestuário, medicamentos, perfumes,
calçados e etc.
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NÍVEL TECNOLÓGICO

INDÚSTRIAS TRADICIONAIS:
• Baixo nível tecnológico no processo
produtivo.
• Emprego de muita mão-de-obra com
baixa qualificação.
• Ex.: Laticínios, alimentos, bebidas,
frigorífico, metalúrgicas, calçados,
têxteis, indústria de móveis e etc.
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NÍVEL TECNOLÓGICO

INDÚSTRIAS MODERNAS:

• Mais tecnológicas que as tradicionais;


• Mão-de-obra menor e mais qualificada.
• Ex.: Montadoras de veículos, aparelhos
eletrônicos, eletrodomésticos e etc.

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NÍVEL TECNOLÓGICO

INDÚSTRIAS DE TECNOLOGIA DE PONTA:


• Concentradas em países muitos
desenvolvidos e industrializados.
• Recursos tecnológicos altamente
sofisticados;
• Investimentos em pesquisas;
• Mão-de-obra reduzida e muito qualificada.
• Ex.: Informática, microeletrônica, robótica,
biotecnologia, Aeronáutica e etc. 92
NÍVEL TECNOLÓGICO

INDÚSTRIAS DE TECNOLOGIA DE
PONTA:
• Recursos tecnológicos altamente
sofisticados;
• Investimentos em pesquisas;
• Mão-de-obra reduzida e muito
qualificada.
• Ex.: Informática, microeletrônica,
robótica, biotecnologia, Aeronáutica e 93
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INDÚSTRIA NO MUNDO

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INDÚSTRIA NO MUNDO

• Ao analisar o mapa mostrado


anteriormente, constatamos que a
indústria se expandiu pelo mundo de
maneira muito desigual, mesmo nos
países mais ricos e desenvolvidos do
hemisfério Norte, onde a atividade
industrial se desenvolveu de maneira
mais complexa, a indústria acabou se
concentrando geograficamente em
determinadas áreas. 102
INDÚSTRIA NO MUNDO

• Essa concentração espacial se explica


por razões históricas e pelo fato de que
a atividade industrial tende a se
instalar em lugares que ofereçam as
melhores e mais vantajosas condições
para o seu funcionamento.

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MODELOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO

• Os três principais tipos de


industrialização são:
✓ Clássica
✓ Tardia
✓ Planificada.

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MODELOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO

• A industrialização clássica é característica


dos países desenvolvidos, ocorrendo ao
longo da 1ª e 2ª Revolução Industrial
naqueles que eram considerados os
principais centros econômicos e políticos
do planeta.
• Seu início se deu na Inglaterra e se
disseminou por outras partes do mundo,
como a França, Alemanha, dentre outros
europeus, os Estados Unidos e o Japão.
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MODELOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO

• Já a industrialização tardia ou periférica


encontra-se em curso em muitos países e é
predominante em economias
subdesenvolvidas ou emergentes.
• Esses países começaram a dinamizar as
suas práticas industriais apenas na
segunda metade do século XX em diante
(alguns deles ainda nem iniciaram esse
processo de forma mais intensificada), o
que justifica, em partes, o atraso
106
tecnológico por eles vivenciados.
MODELOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO

• Nesse contexto, os principais destaques


de países subdesenvolvidos
industrializados por área continental e
regional são, respectivamente:
• América Latina – Brasil, Argentina e
México;
• África – África do Sul, Egito e, em menor
grau, a Nigéria;
• Ásia – Índia, Turquia, Coreia do Sul,
Singapura, Hong Kong, Vietnã, Indonésia e 107
outros.
MODELOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO

• A industrialização planificada ocorreu nos


países do antigo “segundo mundo”
socialista durante o século XX.
Corresponde às economias de estado, isto
é, a acentuada estatização dos meios de
produção de indústrias. Como nas
repúblicas que integraram a União
Soviética, além de China, Cuba, Polônia,
Hungria, Alemanha Oriental, e outras
nações. 108
FATORES LOCACIONAIS DAS
INDÚSTRIAS
• Tais condições dependem de
alguns quesitos, chamados fatores
locacionais entre:
✓ Matérias-primas
✓ Fontes de energia
✓ Mão de obra
✓ Rede de transportes
✓ Mercado consumidor
✓ Capital.
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FATORES LOCACIONAIS DAS
INDÚSTRIAS
(Enem) A instalação de uma refinaria obedece a diversos fatores técnicos.
Um dos mais importantes é a localização, que deve ser próxima tanto dos
centros de consumo como das áreas de produção. A Petrobras possui
refinarias estrategicamente distribuídas pelo país. Elas são responsáveis
pelo processamento de milhões de barris de petróleo por dia, suprindo o
mercado com derivados que podem ser obtidos a partir de petróleo nacional
ou importado.

MURTA, A. L. S. Energia: o vício da civilização; crise energética e alternativas


sustentáveis. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.

A territorialização de uma unidade produtiva depende de diversos fatores


locacionais. A partir da leitura do texto, o fator determinante para a
instalação das refinarias de petróleo é a proximidade a

a) sedes de empresas petroquímicas.


b) zonas de importação de derivados.
c) polos de desenvolvimento tecnológico.
d) áreas de aglomerações de mão de obra. 110
e) espaços com infraestrutura de circulação.
OBRIGADA!

111
EE IVANI M
BEZERRA

112

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