Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MUSICA - Fontes Da Cidade de Santo Antonio de Jesus
MUSICA - Fontes Da Cidade de Santo Antonio de Jesus
A Fonte Maria Nunes, em Santo Antonio de Jesus, foi construída em 1914, estando perto de
completar 100 anos. Foi utilizada até 1970, servindo água potável as comunidades da Rua
Antonio Fraga, Santo Antonio, Quitandinha e região, além de servir a outras comunidades
quando, em barris eram transportada sobre o lombo de animais. Ocorre que esse patrimônio
cultural está pedindo socorro por falta de conserrvação. A área pertente a Gastão Ferreira que
almeja transformar o local numa área de lazer, com piscina, pesque-pague, campo de futebol,
etc. Espera um projeto ousado para poder empreender lparceria privada ou público-privada.
A Fonte Maria Nunes, fundada em 1914 e que, segundo pesquisa da Embasa, foi o primeiro
sistema de abastecimento de água de Santo Antônio de Jesus, será totalmente recuperada
através de restauração da estrutura e revitalização das 12 nascentes existentes no entorno da
fonte.
A fonte santo Antonio l6cal5zada na rua Chile, e imponente, foi restaurada no ano de 2016, As
Fontes Naturais são de origem espontânea ou das nascentes propriamente ditas. As nascentes
são os locais onde a água brota de um aquífero subterrâneo. Uma nascente consiste no
afloramento da água de um lençol freático na superfície do solo. Quando esse afloramento
ocorre, pode formar-se uma fonte onde a água fica represada e forma um lago. Caso a água
não fique represada, ela passa a correr e nasce então um curso d’água, como um córrego, um
ribeirão ou um rio. A nascente também pode ser definida como equivalente a cabeceira de um
rio, que não é exatamente um ponto específico, mas uma área considerável da superfície
terrestre.
A nascente ideal é aquela que fornece água de boa qualidade, contínua e abundante, que se
localiza próxima do local de utilização e em uma região topográfica elevada, possibilitando sua
distribuição por gravidade. Uma característica muito importante das nascentes é que mesmo
que sua água tenha sido poluída ou prejudicada de alguma forma, ela aflora purificada. Isso
acontece por que ela percorre um caminho pelo perfil do solo, que serve como filtro natural.
Durante esse percurso ocorrem processos como a remoção de sólidos em suspensão, a
neutralização de substâncias químicas e a eliminação de microrganismos.
Diante de toda essa importância, existe a necessidade evidente de proteger as nascentes para
a manutenção do equilíbrio ecológico e do meio. Existem muitas leis, resoluções, decretos e
dispositivos legais que protegem as nascentes e regulamentam suas formas de uso e as
obrigações de quem possui nascentes em suas propriedades. As nascentes são definidas como
Áreas de Preservação Permanente (APP) desde 1965 quando foi promulgada a Lei nº 4.771
(Código Florestal). A Lei nº 12.651 (2012) também conhecida como novo "Código Florestal",
prevê a proteção dos recursos hídricos e suas nascentes e considera que essas áreas são
prioritárias para a preservação ambiental. Essa lei também prevê a recuperação de áreas
degradadas no entorno das nascentes. No Brasil, retirar as matas ao redor das nascentes é
crime, com penas que variam entre detenção e multa.
Apesar das leis, as nascentes do Brasil são afetadas por vários impactos negativos. Os
principais problemas são o crescimento desordenado das cidades, que acabam por ocupar as
regiões de cabeceiras dos rios (perto das nascentes), o rebaixamento do nível dos lençóis
freáticos em regiões onde ocorre a super exploração de água subterrânea, o desmatamento de
encostas e das matas ciliares, o uso inadequado do solo e a poluição em áreas de nascentes.
(Refrão) Nascentes de Santo Antônio, águas que contam histórias, No Recôncavo Baiano,
fontes de glórias. Santo Antônio de Jesus, cidade a brilhar, Onde a natureza canta, a vida a
pulsar.
(1ª Estrofe) No século XVI e XVII, o rio Jaguaripe a chamar, Matas férteis, madeiras nobres, a
prosperar. Engenhos e cana-de-açúcar, nas terras a brotar, Santo Antônio de Jesus, a se firmar.
(2ª Estrofe) Oratório ao santo, nas margens do Sururu, Povoado surge, fé que perdura. Distrito
em 1852, vila em 1883, Cidade em 1891, história que não esqueci.
(Refrão) Nascentes de Santo Antônio, águas que contam histórias, No Recôncavo Baiano,
fontes de glórias. Santo Antônio de Jesus, cidade a brilhar, Onde a natureza canta, a vida a
pulsar.
(3ª Estrofe) Fonte Maria Nunes, em 1914 a jorrar, Cem anos de vida, a testemunhar. Água
pura, barris sobre animais a levar, Hoje pede socorro, a se preservar.
(4ª Estrofe) Gastão Ferreira almeja, lazer a criar, Piscina, pesque-pague, em novo olhar.
Restauração e revitalização, a sonhar, Parceria público-privada, a prosperar.
(Refrão) Nascentes de Santo Antônio, águas que contam histórias, No Recôncavo Baiano,
fontes de glórias. Santo Antônio de Jesus, cidade a brilhar, Onde a natureza canta, a vida a
pulsar.
(5ª Estrofe) Fonte Santo Antônio, imponente a se mostrar, Restaurada em 2016, a brilhar.
Águas que nascem, nascentes a cuidar, Ciclo da vida, equilíbrio a buscar.
(6ª Estrofe) Fonte do Buraquinho, bela vista a revelar, Recursos naturais, vida a sustentar.
Nascentes essenciais, onde o lençol a romper, Água que purifica, a florescer.
(Refrão) Nascentes de Santo Antônio, águas que contam histórias, No Recôncavo Baiano,
fontes de glórias. Santo Antônio de Jesus, cidade a brilhar, Onde a natureza canta, a vida a
pulsar.
(7ª Estrofe) Leis e decretos, protegem nascentes a zelar, Áreas de Preservação Permanente, a
respeitar. Código Florestal, compromisso a firmar, Recuperação de degradadas, juntos a cuidar.
(Refrão) Nascentes de Santo Antônio, águas que contam histórias, No Recôncavo Baiano,
fontes de glórias. Santo Antônio de Jesus, cidade a brilhar, Onde a natureza canta, a vida a
pulsar.
Nas terras do Recôncavo, onde o sol abraça, Santo Antônio de Jesus, cidade de graça. Às
margens do Sururu, nasceu o oratório, Onde o amor se fez poesia, num gesto notório.
Pelas águas do Jaguaripe, séculos a desvendar, Matas férteis, sussurros de encanto a criar.
Engenhos e cana-de-açúcar, doçura no ar, Mandioca que floresce, como um doce olhar.
Refrão: Nas fontes de Maria Nunes, centenária canção, Águas que embalam corações, eterna
emoção. Santo Antônio, povo acolhedor, num doce rincão, Onde o amor flui, como uma doce
canção.
Distrito em 1852, vila que se ergue, Cidade em 1891, o amor não perde. Fonte Maria Nunes, de
1914 a sussurrar, Pelos barris, nascentes a abençoar.
Verso: Gastão Ferreira sonha, em sua mão o destino, Transformar em lazer, a Fonte divino
hino. Piscina, pesque-pague, campo a florescer, Projeto ousado, em cada gota, um renascer.
Refrão: Nas fontes de Maria Nunes, centenária canção, Águas que embalam corações, eterna
emoção. Santo Antônio, povo acolhedor, num doce rincão, Onde o amor flui, como uma doce
canção.
Em 2016, na rua Chile a imponente se ergue, A fonte de Santo Antônio, amor que nos acolhe.
Águas que nascem, nascentes a cuidar, Ciclo da vida, equilíbrio a buscar.
Verso: Buraquinho, fonte da bela vista a se mostrar, Recursos naturais, nosso amor a cuidar.
Lençol freático, fonte do nosso viver, Amor renovável, para sempre florescer.
Refrão: Nas fontes de Maria Nunes, centenária canção, Águas que embalam corações, eterna
emoção. Santo Antônio, povo acolhedor, num doce rincão, Onde o amor flui, como uma doce
canção.
Conclusão: Santo Antônio, terra de amor e canções, Onde as fontes narram histórias,
emoções. Nascentes a proteger, como um juramento, Em cada gota, o eterno sentimento.