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REVISÃO - AP2 DE HISTÓRIA

ALUNO(A) NÚMERO:
2º PERÍODO DATA: TURNO: PROF. LETHYCIA

LEIA COM MUITA CALMA E ATENÇÃO.

TÓPICO 01.

Conhecido como corporativismo, o corporativismo de Estado foi uma característica


fundamental da política econômica e social do regime fascista na Itália entre as décadas de
1920 e 1940.

Funcionamento do Modelo:

Estrutura Hierárquica e Unitária: No sistema corporativista, as organizações dos trabalhadores


e dos empregadores são organizadas em corporações ou sindicatos únicos para cada setor da
economia. Essas corporações são controladas pelo Estado e têm uma estrutura rígida e
hierárquica, com uma autoridade centralizada.

Subordinação ao Estado: Embora aparentemente autônomas, as organizações sindicais e


corporativas estão subordinadas ao Estado. O governo fascista exerceu controle rígido sobre
essas organizações, determinando suas políticas e ações.

União de Interesses: O modelo corporativista prega a união dos interesses do trabalho, capital
e Estado em prol do bem comum. O objetivo é evitar conflitos de classe e promover a
estabilidade social e econômica.

Autossuficiência Corporativa: Cada corporação é responsável por regular os assuntos


relacionados ao seu setor, incluindo questões trabalhistas, produção, preços, distribuição, etc.
Dessa forma, o governo buscava eliminar a luta de classes e criar uma economia planejada.

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Objetivos do Modelo:

Controle Estatal da Economia: O principal objetivo do corporativismo fascista era permitir que
o Estado controlasse todos os aspectos da economia. Isso incluía não apenas a produção e
distribuição de bens, mas também as relações trabalhistas.

Eliminação de Conflitos Sociais: O modelo visava suprimir os conflitos entre trabalhadores e


empregadores, substituindo-os por uma cooperação forçada entre as partes, todas
subordinadas ao Estado.

Fortalecimento do Estado: Ao concentrar poder nas mãos do Estado, o corporativismo


fortalecia o regime fascista, permitindo-lhe impor sua ideologia e controlar a sociedade de
maneira mais eficaz.

Eficiência Econômica: Os defensores do corporativismo argumentavam que esse sistema


seria mais eficiente do que a livre concorrência, pois permitiria um planejamento mais
detalhado da economia, evitando crises e desperdícios.

Em resumo, o modelo de gestão corporativista do governo fascista italiano visava criar uma
sociedade onde os interesses econômicos e sociais estivessem completamente subordinados
ao Estado, em uma estrutura hierárquica e controlada centralmente.

TÓPICO 02-
O New Deal, implementado nos Estados Unidos durante a presidência de Franklin D.
Roosevelt em resposta à Grande Depressão, foi uma série de políticas que buscaram uma
intervenção mais ativa do Estado na economia. Diferentemente dos princípios da economia
liberal, o New Deal promoveu regulações financeiras, proteção aos trabalhadores e programas
de bem-estar social. Por meio de agências governamentais, o governo Roosevelt investiu em
obras públicas, criou empregos, estabeleceu leis trabalhistas e implementou um sistema de
segurança social. O objetivo era estimular a economia, aliviar a pobreza e criar um colchão de
proteção para os cidadãos mais necessitados. Essas políticas transformaram
significativamente o papel do governo na economia e na sociedade americana, inaugurando
uma era de maior intervenção estatal nos assuntos econômicos e sociais.

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TÓPICO 03-
A crise de 1929 teve um impacto devastador na população estadunidense e no "American way
of life". A quebra da Bolsa de Valores de Nova York desencadeou uma série de eventos que
resultaram em desemprego em massa, falências de empresas e uma profunda recessão
econômica. Milhões de pessoas perderam seus empregos e suas economias em questão de
semanas, levando a uma situação de pobreza generalizada. O "American way of life",
caracterizado pela prosperidade, pelo sonho americano e pela crença no sucesso individual, foi
abalado. As pessoas enfrentaram dificuldades econômicas sem precedentes, levando a uma
mudança nas atitudes em relação ao governo e ao papel da sociedade na proteção dos
cidadãos. O desespero causado pela crise alimentou um desejo por mudanças significativas,
que eventualmente levou à implementação de uma maior intervenção do governo na economia
e no bem-estar social.

TÓPICO 04– .
A adesão da população italiana ao movimento fascista de Mussolini foi motivada por uma série
de fatores complexos. Primeiramente, a Itália estava enfrentando um período de grande
instabilidade política, social e econômica após a Primeira Guerra Mundial. O descontentamento
com a situação política, marcada por governos fracos e ineficazes, levou muitos italianos a
buscar uma alternativa que prometesse restaurar a ordem e a estabilidade. O fascismo de
Mussolini oferecia uma narrativa de força e nacionalismo que ressoava com muitos italianos
desiludidos. Além disso, o fascismo explorava o orgulho nacional ferido da Itália, que se sentia
marginalizada e humilhada pelos resultados do Tratado de Versalhes, que não reconhecia
plenamente as reivindicações italianas.

Outro fator importante foi a crise econômica que assolava a Itália. O desemprego e a inflação
eram altos, e muitas pessoas enfrentavam dificuldades para sobreviver. O fascismo prometia
resolver esses problemas econômicos através de políticas de intervenção estatal e
autossuficiência nacional. Mussolini se apresentava como um líder carismático e enérgico,
capaz de liderar o país para a grandeza e a prosperidade. O uso da propaganda e da violência
política também desempenhou um papel crucial na ascensão do fascismo. Mussolini soube
aproveitar a mídia para difundir sua mensagem e reprimir qualquer forma de oposição, criando
um clima de medo e coerção que forçou muitos italianos a se submeterem ao regime fascista.

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TÓPICO 05-.

Hitler, em sua obra Mein Kampf, apropriou-se da ideia que associa o território à existência e à
prosperidade de uma sociedade, argumentando que a perda de território é um sinal de
decadência e transformando-a em um dos pilares da ideologia nazista, conhecido como
"Lebensraum" ou "espaço vital". Para Hitler, o conceito de espaço vital justificava a expansão
territorial alemã, afirmando que a nação precisava de mais território para garantir recursos
naturais, espaço para a população crescente e segurança contra ameaças externas. Hitler viu
a conquista de novos territórios como um meio de fortalecer e preservar a nação alemã. Essa
ideia foi instrumental na formulação das políticas expansionistas e de agressão militar nazistas,
levando à invasão de países vizinhos durante a Segunda Guerra Mundial. Através do conceito
de Lebensraum, Hitler justificou suas ações agressivas como necessárias para garantir o futuro
e a grandeza da Alemanha, tornando a ideia de expansão territorial uma parte fundamental da
ideologia nazista.

TÓPICO 06–A chegada de Hitler ao poder em 1933 foi marcada por uma série de eventos

políticos e sociais na Alemanha. A ascensão do Partido Nazista foi impulsionada pelo

descontentamento popular com as condições pós-Primeira Guerra Mundial, a crise econômica

e a instabilidade política. O partido se beneficiou das habilidades de oratória de Hitler e de uma

campanha de propaganda eficaz, que explorou os medos e as aspirações do povo alemão.

Após a nomeação de Hitler como Chanceler em janeiro de 1933 pelo presidente Hindenburg,

ele consolidou seu poder, suprimindo a oposição política, suspendendo as liberdades civis e

estabelecendo uma ditadura. O incêndio do Reichstag em fevereiro de 1933 foi usado como

pretexto para a aprovação do Decreto do Incêndio do Reichstag, que suspendeu várias

liberdades civis e permitiu a perseguição de opositores políticos. Hitler aproveitou-se do vácuo

de poder deixado pela morte de Hindenburg em 1934 para combinar os cargos de Presidente e

Chanceler, tornando-se o líder supremo da Alemanha e estabelecendo o Terceiro Reich. A

partir daí, ele iniciou uma intensa campanha de perseguição e violência contra grupos

considerados inimigos do regime, incluindo comunistas, homossexuais, ciganos e,

principalmente, os judeus, culminando no Holocausto.

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TÓPICO 07-

Os nazistas utilizaram as Leis de Nuremberg para definir quem era ou não judeu com base em

critérios raciais e genealógicos. O principal critério era a ascendência judaica, sendo

considerado judeu qualquer pessoa que tivesse pelo menos um avô judeu. Isso significava que

mesmo aqueles que não praticavam o judaísmo, mas tinham ascendência judaica, eram

considerados judeus aos olhos da lei nazista. Além disso, as leis definiam o que era "sangue

alemão puro", excluindo os judeus dessa categoria e os privando de seus direitos civis e

sociais.

A perseguição aos judeus era impulsionada por vários fatores, principalmente pela ideologia

antissemita dos nazistas. Hitler e seus seguidores acreditavam na superioridade da "raça

ariana" e consideravam os judeus como uma ameaça à pureza racial e à hegemonia alemã.

Além disso, os nazistas utilizavam os judeus como bodes expiatórios para os problemas

econômicos e sociais da Alemanha, atribuindo-lhes a culpa pela derrota na Primeira Guerra

Mundial e pela crise econômica. A perseguição aos judeus também servia para consolidar o

poder do regime nazista, unindo a população em torno de um inimigo comum e desviando a

atenção dos problemas internos do país. A propaganda antissemita disseminada pelo regime

alimentava o ódio e a discriminação contra os judeuS.

TÓPICO 08-

A política da boa vizinhança foi uma estratégia adotada pelos Estados Unidos durante a

Segunda Guerra Mundial para fortalecer as relações com os países da América Latina, visando

a segurança e a cooperação regional. A criação do personagem Zé Carioca no filme "Alô,

Amigos" fazia parte dessa política, pois mostrava uma abordagem positiva e amigável em

relação ao Brasil e à América do Sul. A intenção era promover a imagem dos Estados Unidos

como um país amigo e solidário, além de difundir a cultura e os valores americanos na região.
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O filme apresentava o Brasil de forma simpática e exótica, mas também estabelecia laços de

amizade e camaradagem entre os personagens americanos e brasileiros, como o Pato Donald

e o Zé Carioca, reforçando a ideia de cooperação entre os dois países. Isso tudo contribuía

para fortalecer os laços entre os Estados Unidos e o Brasil, visto como um aliado importante na

defesa dos interesses americanos na região.

TÓPICO 09–

● A afirmação de que o Holocausto foi exclusivamente um problema judaico é falsa.

Embora os judeus tenham sido o principal alvo dos nazistas, outros grupos também

foram perseguidos e exterminados, como ciganos, homossexuais, pessoas com

deficiência, opositores políticos, entre outros.

● O Holocausto é, de fato, um problema de toda a humanidade e das sociedades

civilizadas. Ele ocorreu em uma época de desenvolvimento cultural e tecnológico, e foi

perpetrado por uma nação altamente industrializada e culta. Isso levanta questões

profundas sobre a natureza da civilização e da barbárie humana.

● Embora os campos de concentração estivessem localizados principalmente no leste

europeu, as populações dessas regiões também foram vitimadas pelos nazistas, tanto

por motivos raciais quanto políticos. Os campos de concentração e extermínio eram

parte da estratégia nazista de limpeza étnica e política, visando eliminar qualquer

pessoa que fosse considerada uma ameaça à ideologia nazista.

● Os campos de extermínio foram organizados como uma estratégia final de eliminação

dos chamados "indesejados" da ideologia nazista, que incluíam principalmente os

judeus, mas também outros grupos considerados "inferiores" pelos nazistas.

Auschwitz-Birkenau, por exemplo, era um campo de extermínio onde a maioria das

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vítimas era composta por judeus, mas também incluía ciganos, poloneses, prisioneiros

de guerra soviéticos e outros.

TÓPICO 10-

Na tentativa de invadir a Inglaterra, a Alemanha enfrentou dificuldades significativas,

principalmente devido à resistência da Força Aérea Real Britânica (RAF) durante a Batalha da

Grã-Bretanha. A Luftwaffe, a força aérea alemã, não conseguiu obter a superioridade aérea

necessária sobre a RAF, o que foi fundamental para a defesa da Grã-Bretanha. Além disso, a

determinação do povo britânico, a eficácia do sistema de radar britânico e a habilidade dos

pilotos britânicos foram fatores decisivos que impediram o sucesso da invasão. Hitler também

teve que desviar recursos militares para outras frentes, como a invasão da União Soviética,

enfraquecendo ainda mais a capacidade alemã de conquistar a Inglaterra.

A atuação italiana na guerra representou uma adversidade para as estratégias alemãs devido à

sua falta de eficácia e aos seus constantes reveses militares. A Itália, aliada da Alemanha,

enfrentou derrotas significativas nos combates na África do Norte e nos Balcãs, o que exigiu a

intervenção direta da Alemanha para estabilizar essas frentes. Além disso, a atuação

desastrosa das tropas italianas causou preocupações para os planos alemães de expandir o

domínio no Mediterrâneo e no Norte da África, pois a Alemanha precisava constantemente

enviar reforços e suprimentos para auxiliar as forças italianas. Isso desviou recursos e atenção

das principais ofensivas alemãs, como a invasão da União Soviética, enfraquecendo assim a

estratégia global alemã.

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