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ESTADO MODERNO E

CONTEMPORÂNEO
AULA 4

Prof. Carlos Alberto Simioni


CONVERSA INICIAL
Na segunda metade do século XX, consolidou-se nos países capitalistas
desenvolvidos, principalmente na Europa, um determinado tipo de Estado,
conhecido como Welfare State, ou Estado do Bem-Estar Social. Sua
característica principal, de acordo com Arretche, era a ação do Estado no tocante
à “provisão de serviços sociais, cobrindo as mais variadas formas de risco da
vida individual e coletiva” (1995). As nações que radicalizaram tal modelo foram,
principalmente, as que tiveram governos socialdemocratas ou coalizões
socialistas e liberais. Até hoje, Suécia e Finlândia, por exemplo, são países
conhecidos pelos excelentes e diversos serviços sociais, como saúde, educação
e assistência na velhice, oferecidos a toda a população. Mas existem diferentes
modelos de Welfare State, inclusive em países liberais.
Embora a pobreza e a miséria sempre fizessem parte da história europeia,
houve uma intensificação a partir do surgimento e consolidação do capitalismo,
conforme vimos na Aula 3. Nas sociedades industriais do século XIX, diversos
problemas sociais estavam em evidência, concentrados nas grandes e médias
cidades, conhecidos como a questão social – miséria, fome, analfabetismo,
criminalidade, desemprego, falta de assistência hospitalar, população sem
residência, tudo isso colocou em xeque as promessas que a sociedade
capitalista e liberal apregoava. Foi então que atores sociais diversos (políticos,
religiosos, trabalhadores, filantropos) começaram a propor ações para acabar
com tais problemas, ou menos diminui-los. Mas quem deveria agir?
Antes vistas com resignação, a igreja e a filantropia (caridade, ajuda ao
próximo, em sentido individual) é que cuidavam de tais temas, pelo menos até
onde podiam. No entanto, as sociedades modernas possuíam novas noções de
direitos, como os direitos civis (à vida, à liberdade, à propriedade privada e à
igualdade perante a lei) e os direitos políticos (votar ou ser votado, participar do
governo, fundar partidos e associações; participar ou organizar manifestações).
Contudo, reivindicava-se uma nova gama de direitos sociais. Além disso, havia
um grande temor de que aquela precária situação social resultasse em revolta
popular, pois a Revolução Francesa ainda estava na memória daquelas
sociedades. Dessa forma, no final do século XIX e início do século XX, algumas
nações iniciaram um processo em que o Estado assumia a responsabilidade de
assistir à população, sendo o embrião do Welafare State – mas isso apenas se
consolidaria após a II Guerra mundial. É o que veremos a seguir.

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TEMA 1 – A QUESTÃO SOCIAL E O PAPEL DO ESTADO

Embora o tema questão social esteja inserido em um amplo debate teórico


(se os problemas sociais são efeitos naturais da industrialização e urbanização
ou de fatores individuais, ou se são decorrência da exploração de uma classe
social sobre outra) e político (se é uma abordagem conservadora ou
progressista), não é objetivo desta aula entrar nestes debates. Antes, pretende-
se pensar sobre como, nas sociedades modernas, o Estado foi
progressivamente incumbido de agir neste campo.
É importante frisar que uma característica do Estado Moderno é
justamente a de assumir funções que antes eram de esfera privada ou de certas
instituições sociais, como a Igreja Católica na Europa. O Estado Moderno passa
a se responsabilizar diretamente pela proteção interna e externa da nação, pela
justiça e, direta ou indiretamente, por educação, saúde, economia e ações de
infraestrutura. Dessa forma, em relação à questão social, as nações modernas
iniciam um processo de discussão política, ou seja, um debate sobre os
chamados “novos direitos”, incluindo os direitos sociais. A partir disso, pensa-se
o que fazer, quem realiza as ações e de que forma.
Tal debate já vinha acontecendo séculos antes. A Inglaterra, berço da
Revolução Industrial, foi um dos primeiros países a propor ações relativas aos
chamados “problemas sociais”, típicos das grandes cidades que se formaram a
partir do século XVI. Em 1601, é promulgada a Lei dos Pobres que, entre outros,
propunha ações assistencialistas (na lógica da caridade) realizadas pela Igreja
e com financiamento do Estado. Tal lei perdurou até o século XIX, quando foi
substituída por ações repressivas, ou mesmo violentas, no início das primeiras
lutas trabalhistas e do movimento operário. Por outro lado, ao final daquele
século – Era Vitoriana (Governo da Rainha Vitória) – o Estado começou a
interferir mais diretamente, com outra forma de ação. De acordo com Arretche
(1995),

Era de prosperidade e confiança, teria marcado o início da adoção de


medidas de política social: leis de assistência aos indigentes, leis de
proteção aos trabalhadores da indústria, medidas contra a pobreza etc.
Em tais medidas, estaria o embrião daquilo que, mais tarde, após a
Segunda Grande Guerra, seria conhecido como Welfare State.

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Neste mesmo período, a Alemanha também implantou medidas de
assistência e de seguro social. Mesmo os EUA, país de forte tradição liberal,
implantou, após a crise econômica de 1929, medidas de proteção e assistência
social. No entanto, as duas grandes guerras, além da depressão econômica dos
anos de 1930, forçaram o estabelecimento de políticas sociais, levadas a cabo
após 1945.

TEMA 2 – WELFARE STATE SOCIALDEMOCRATA

Em meados do século XIX, na Europa, surgem o movimento operário, os


sindicatos, os partidos políticos ligados ao marxismo e um movimento socialista
denominado Socialdemocracia – incialmente com ideais revolucionários, apesar
de participar da luta política institucional. No entanto, com novas propostas do
alemão Eduard Bernstein (1850-1932), a socialdemocracia dividiu os socialistas,
pois se afastou de algumas das principais teses marxistas, em especial aquelas
que pressupunham a inevitabilidade de uma revolução, a progressiva
pauperização das classes médias e a piora das condições de trabalho do
operariado1. Antes disso, Bernstein afirmava que uma série de reformas, dentro
do sistema capitalista, permitiu a melhoria das condições de vida dos
trabalhadores, a concessão de certos direitos e a ampliação do consumo.
Tais ideias geraram duas distintas opções políticas: Reforma ou
revolução? A social democracia optou em 1918 pelas reformas, embora ainda
pretendesse atingir o objetivo marxista de uma sociedade mais equitativa e sem
exploração de uma classe social sobre outra (Przeworsk, 1988). O Estado seria
o grande agente para realizar as reformas necessárias. Logo após a II Guerra
Mundial, alguns países tiveram um amplo domínio socialdemocrata ou coalizões
destes com socialistas e liberais. É o caso dos países nórdicos (escandinavos).
Arrecthe (1995), baseada na obra de Esping Andersen, aponta os países
escandinavos como os principais modelos de Welfare State socialdemocrata.

Nestes [países], o movimento operário foi capaz de traduzir seus


objetivos históricos em políticas sociais de um certo tipo, dado que foi
capaz de expressar-se politicamente através de partidos sociais
democratas, os quais mantiveram o controle parlamentar por
significativos períodos de tempo.

1 No pós-guerra, inclusive, a socialdemocracia rejeitou a tese marxista da luta de classes.


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Neste modelo, o princípio básico é o da equidade, e não o do mérito
(modelo liberal, do tipo quem contribui tem direito). Assim, os serviços sociais
são amplos e universais, independentemente de contribuição ou do valor da
contribuição. Outro princípio importante é o de que tais políticas não são custos,
mas investimentos, na medida em que a sociedade é beneficiada com padrões
mínimos de educação, saúde, habitação, renda e erradicação da miséria.
A Suécia é um exemplo do modelo socialdemocrata, o qual foi
preponderante no país entre 1932 e 1986, mesmo que liberais ou conservadores
estivessem no governo em certos períodos. Desde o início do século XX, a nação
vinha implantando políticas sociais, como pensões, seguros e leis de proteção
ao trabalhador. O Estado era o principal agente dessas políticas. Em 1932, o
Partido Socialdemocrata chega ao poder e, embasado nas ideias de Gunnar
Myrdal, inicia um processo mais radical de políticas sociais, o que facilitou o
predomínio das teses reformistas da social democracia no pós-guerra.

TEMA 3 – WELFARE STATE CONSERVADOR

Até o final do século XIX, a Igreja Católica pouco interferia na questão


social, pelo menos em termos políticos. Não se fazia críticas às possíveis causas
de tais problemas, nem se apontava as soluções. Certamente, a Igreja agia na
lógica da caridade e da filantropia – como, por exemplo, mantendo orfanatos.
Foi então que, em 1891, alarmado com o avanço do socialismo, do movimento
operário e do modelo capitalista predominante, o Papa Leão XIII lançou uma
Encíclica2 na qual discute situação e condições de trabalho dos operários. A
partir daí, é lançada uma proposta de acordo entre as classes sociais
(contrapondo-se à tese da luta de classes). O documento modificou a forma de
ação católica em relação aos problemas sociais e foi a base da chamada
Doutrina Social da Igreja. Uma das consequências desse fato foram as propostas
de ação do Estado, principalmente como condutor de processos de melhoria das
condições de vida e de trabalho. A igreja seria mediadora, junto aos sindicatos,
mas na lógica da cooperação e harmonia entre as classes sociais.
Arretche (1995) afirma que este posicionamento da igreja favoreceu um
determinado modelo de Welfare State, predominante na Europa católica, em

2 Carta enviada a todos os bispos expondo um ponto de vista ou forma de ação da Igreja,
orientando a ação e a tomada de decisão em relação a fatos concretos da vida e da realidade.
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especial na Alemanha, Áustria, Itália e França, além de países onde o papel do
Estado era forte, como o caso do Japão. Seriam basicamente

países nos quais a Igreja teve um poderoso papel nas reformas sociais
e onde o absolutismo era forte, sendo, portanto, lentamente abolido;
países nos quais a revolução burguesa foi fraca, incompleta ou mesmo
ausente. Marcado pela iniciativa estatal, este modelo favoreceu um
ativo intervencionismo estatal destinado a promover lealdade e
subordinação ao Estado e deter a marcha do socialismo e do
capitalismo.

Neste modelo, considerado por Esping Andersen (1991) como corporativo


ou Welafare state monárquico, estaria garantido o bem-estar social e a

harmonia entre as classes, lealdade e produtividade. Segundo este


modelo, um sistema eficiente de produção não derivaria da
competição, mas da disciplina. Um Estado autoritário seria muito
superior ao caos dos mercados no sentido de harmonizar o bem do
Estado, da comunidade e do indivíduo.

Os serviços sociais, então, não são tão amplos como nos países
escandinavos, e os benefícios variam de acordo com a classe social do
beneficiário. Por outro lado, a Alemanha investiu maciçamente em uma
educação pública universal, fato que elevou o padrão dos trabalhadores e da
própria indústria alemã, desde o começo do século XX.

TEMA 4 – WELFARE STATE LIBERAL

O Welfare State avançou mesmo nos países de tradição liberal, onde há


resistência à interferência e à participação do Estado na economia ou em temas
sociais. Em tal tradição, pressupõe-se que os indivíduos seriam os maiores
responsáveis pela sua situação social – princípio do mérito. Em países como os
anglo-saxões (EUA, Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia), o papel do Estado é
mínimo, e este incentiva o mercado a oferecer, por exemplo, planos privados de
aposentadorias. De acordo com Esping Andersen (1991), neste modelo, a
atuação do Estado se baseia em assistência “aos comprovadamente pobres,
reduzidas transferências universais ou planos modestos de previdência social.
Os benefícios atingem principalmente uma clientela de baixa renda, em geral da
classe trabalhadora ou dependentes do Estado”.
Os EUA formam um exemplo básico deste modelo com o chamado New
Deal (1933-1945), programa governamental criado para amenizar os efeitos da
crise econômica dos anos de 1930, quando foi criada a Previdência Social e “um
sistema de seguro-desemprego, além de fornecimento de auxílio financeiro às
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famílias menos abastadas e com filhos em idade de dependência” (Gomes,
2006). Ressalte-se ainda que, mesmo neste modelo, há muita disparidade. A
Inglaterra, por exemplo, possui serviços sociais bem mais amplos que os EUA.
No caso norte-americano, altamente descentralizado, há muita variedade de
políticas sociais em cada Estado da federação, ou mesmo nos municípios.

TEMA 5 – A CRISE DO WELFARE STATE

Nos anos de 1970, ocorreu uma forte crise financeira global: inflação,
estagnação econômica, juros altos, desemprego – problemas decorrentes,
dentre outros fatores, da crise do petróleo e de uma crise fiscal. Neste segundo
aspecto, o Welfare State foi apontado pelos críticos neoliberais como um dos
principais responsáveis da crise, na medida em que os gastos estatais eram
enormes e a altíssima carga de impostos não dava conta de atender à crescente
demanda.
Outros fatores intensificaram a crise, como, por exemplo, a diminuição da
taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida, ou seja, o número de
aposentados cada vez maior e, o de contribuintes para financiar o sistema, cada
vez menor.
Ao mesmo tempo, a Teoria Neoliberal se fortalece e aponta algumas
hipóteses para as falhas do modelo, conforme indica Draibe (1984) a respeito
das críticas ao Welfare State, quando os gastos sociais do Estado só
aumentavam, gerando.

desequilíbrio orçamentário, provocando deficits públicos recorrentes,


que penalizam a atividade produtiva e provocam inflação e
desemprego. [...] Em resumo, os gastos sociais e sua forma de
financiamento são responsáveis pela inflação, declínio dos
investimentos e, portanto, pelo desemprego.

Outros pontos indicados pela crítica neoliberal eram o excessivo


paternalismo, o comodismo, a pouca eficiência/produtividade, além de uma
ampla burocracia, inchando o Estado com muitos funcionários, aumentando os
gastos. Por outro lado, os chamados progressistas também faziam críticas,
afirmando que o tradicional padrão de acordo entre classes sociais predominante
após a II Guerra estaria esgotado, forçando o conflito entre elas. Nessa
perspectiva, o Welfare State teria sido apenas uma forma de amenizar o conflito
entre classes, contribuindo para manter a ordem social capitalista.

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Em função dessas críticas, principalmente a dos neoliberais, a partir dos
anos de 1980 vários países passaram a rever seus programas sociais, ou os
gastos com eles, e a enfatizar soluções típicas de mercado, privatizando
empresas e fomentando a previdência privada. Ainda assim, em termos
comparativos, os programas sociais da maioria das nações europeias ocidentais
são amplos e de boa qualidade, porém, os princípios são outros. Moser (2011)
aponta uma nova geração de políticas e programas sociais na Europa unificada,
definidas como políticas sociais ativas, ao invés de passivas

Tais políticas fazem parte do processo de desestruturação de um


modelo de provisão – o welfare – para a construção de um novo modelo
de regulação estatal – o workfare – partidário de uma racionalidade de
retribuição expressa na obrigatoriedade de participação dos cidadãos
em medidas de ativação voltadas ao mercado de trabalho.

Portanto, ao mesmo tempo em que há um questionamento da


universalização dos programas sociais (por exemplo, se seria justo alguém ser
beneficiário sem ter contribuído), atualmente as políticas sociais possuem outras
características, fundamentadas em novas demandas, como a criação de
empregos, inserção dos migrantes e adaptação das economias nacionais aos
padrões globais.

NA PRÁTICA

Nos antigos países comunistas, foi estabelecido um amplo sistema de


proteção social. Um Relatório do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud) de 1999 comparava a situação de tais países antes e
após o fim do comunismo: “Se a renda monetária era baixa, era estável e
segura. [...] O acesso à educação e à saúde era gratuito. A aposentadoria estava
assegurada e as pessoas podiam desfrutar de outras formas de proteção social”
(apud Realismo Político, 2014). De acordo com Esping Andersen (1995), tais
nações tinham um modelo de serviços sociais parecido com o dos países
escandinavos, e se caracterizava por três pilares básicos:

[...] pleno, e quase obrigatório, emprego; seguridade social ampla e


universalista e um sistema de benefícios altamente desenvolvido,
tipicamente baseado nas empresas e em salários indiretos. De fato, e
de modo bastante semelhante à Escandinávia, a estratégia de
maximização do emprego foi a condição sine qua non de equilíbrio do
sistema, uma vez que minimizava a carga de dependência do welfare
state.

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Cuba é o modelo mais conhecido aqui no Brasil. Apesar da relativa
pobreza, ainda hoje os serviços sociais e a assistência médica cubana possuem
um padrão superior à maioria dos países latino-americanos. Contudo, é inegável
que, desde que a maioria daquelas nações abandonou o regime comunista,
muitas das políticas também cessaram, em especial a do pleno emprego.

FINALIZANDO

Nesta aula foram expostos os principais aspectos do chamado “Estado do


Bem-Estar Social” – Welfare State -, um tipo de ação do Estado que predominou
na maioria das nações desenvolvidas entre o final da II Guerra e o final dos anos
de 1970. Os diversos problemas sociais intensificados pela industrialização e
pelo capitalismo foram combatidos por ações pontuais na esfera da assistência
social, da previdência e de serviços de saúde e educação. Três modelos básicos
de Welfare State foram criados. O Socialdemocrata, o Conservador e o Liberal
– com grau de universalização e de participação do Estado como principal
diferencial entre eles. A partir dos anos de 1970, uma grave crise internacional
fez com que o modelo se esgotasse, impulsionando uma busca por alternativas
de sobrevivência, permitindo que propostas típicas de mercado fossem
incorporadas. Apesar disso, ainda hoje a maioria das nações europeias possui
serviços sociais públicos e gratuitos, que atendem a maior parte da população.

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REFERÊNCIAS

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