Apostila AFA (VOL2)

AFA
APOSTILA
EFOMM
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Volume 2
Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 1 16/03/2022 18:54:58

AFA
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VOLUME 2

SUMÁRIO
1 MATEMÁTICA 1
CAPÍTULO 4 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1 GRAU.........................................................................................9
CAPÍTULO 5 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2 GRAU...................................................................................... 19
CAPÍTULO 6 FUNÇÃO EXPONENCIAL......................................................................................................... 27
2 MATEMÁTICA 2
CAPÍTULO 5 PROBABILIDADES................................................................................................................... 37
CAPÍTULO 6 MATRIZES................................................................................................................................ 45
CAPÍTULO 7 DETERMINANTES.................................................................................................................... 55
3 MATEMÁTICA 3
CAPÍTULO 5 CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS........................................................................................... 65
CAPÍTULO 6 SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS........................................................................................... 75
CAPÍTULO 7 RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO......................................................... 85
CAPÍTULO 8 ÁREAS...................................................................................................................................... 91
4 MATEMÁTICA 4
CAPÍTULO 5 EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS........................................................................................ 111
CAPÍTULO 6 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS........................................................................................... 117
CAPÍTULO 7 PONTO................................................................................................................................... 123
5 MATEMÁTICA 5
CAPÍTULO 1 LIMITES E CONTINUIDADE.................................................................................................. 131
CAPÍTULO 2 REGRAS DE DERIVAÇÃO...................................................................................................... 137
CAPÍTULO 3 REGRAS DE INTEGRAÇÃO.................................................................................................... 143
6 FÍSICA 1
CAPÍTULO 5 MOVIMENTO CIRCULAR E CINEMÁTICA VETORIAL.......................................................... 149
CAPÍTULO 6 LEIS DE NEWTON E DINÂMICA EM MOVIMENTSO RETILÍNEOS..................................... 161
CAPÍTULO 7 DINÂMICA APLICADA À MOVIMENTOS CURVILÍNEOS..................................................... 175
CAPÍTULO 8 CONJUNTOS.......................................................................................................................... 187
7 FÍSICA 2
CAPÍTULO 5 TERMODINÂMICA................................................................................................................. 201
CAPÍTULO 6 INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA E ESPELHOS PLANOS........................................ 211
CAPÍTULO 7 ESPELHOS ESFÉRICOS.......................................................................................................... 225
CAPÍTULO 8 REFRAÇÃO, DIOPTROS PLANOS, LÂMINAS DE FACES PARALELAS E PRISMAS ÓPTICA.235

SUMÁRIO
FÍSICA 3
8
CAPÍTULO 5 POTENCIAL ELÉTRICO E CONDUTORES EM EQUILIBRIO ELETROSTÁTICO................... 251
CAPÍTULO 6 CORRENTE ELÉTRICA, RESISTÊNCIA ELÉTRICA E POTÊNCIA ELÉTRICA.......................... 263
CAPÍTULO 7 RESISTORES, ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO............. 273
CAPÍTULO 8 GERADORES, RECEPTORES E CIRCUITOS ELÉTRICOS....................................................... 285
CAPÍTULO 9 CAPACITORES ELÉTRICOS................................................................................................... 295
CAPÍTULO 10 INTRODUÇÃO AO MAGNETISMO....................................................................................... 305
PORTUGUÊS 1
9
CAPÍTULO 7 PRONOME RELATIVO........................................................................................................... 317
CAPÍTULO 8 ARTIGO E NUMERAL............................................................................................................ 323
CAPÍTULO 9 VERBO I.................................................................................................................................. 329
CAPÍTULO 10 VERBO II................................................................................................................................. 339
CAPÍTULO 11 ADVÉRBIOS........................................................................................................................... 345
CAPÍTULO 12 CONJUNÇÃO – PREPOSIÇÃO – INTERJEIÇÃO..................................................................... 353
10 PORTUGUÊS 2
CAPÍTULO 7 ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.................................................................................... 365
CAPÍTULO 8 ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL................................................................................ 371
CAPÍTULO 9 ORAÇÕES REDUZIDAS......................................................................................................... 383
CAPÍTULO 10 CONCORDÂNCIA NOMINAL................................................................................................ 389
CAPÍTULO 11 CONCORDÂNCIA VERBAL.................................................................................................... 397
11 REDAÇÃO
CAPÍTULO 5 PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO................................................................................ 409
CAPÍTULO 6 PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO............................................................................................. 411
CAPÍTULO 7 COERÊNCIA E COESÃO........................................................................................................ 413
CAPÍTULO 8 OPERADORES ARGUMENTATIVO....................................................................................... 415
12 INGLÊS
CAPÍTULO 7 CONJUNCTIONS.................................................................................................................... 419
CAPÍTULO 8 VERB TENSES 1..................................................................................................................... 425
CAPÍTULO 9 VERB TENSES 2..................................................................................................................... 431
CAPÍTULO 10 MODAL VERBS AND MOODS.............................................................................................. 445
CAPÍTULO 11 PREPOSITIONS AND NUMBERS.......................................................................................... 451
CAPÍTULO 12 TAG QUESTIONS................................................................................................................... 457

6

Matemática

8

CAPÍTULO 4
Função Polinomial do 1 Grau
Exemplos:
FUNÇÃO 1
1) O zero da função f(x)=2x – 1 é x= pois, fazendo 2x – 1=0,
POLINOMIAL 1 2
temos x = .
2
DO 1º GRAU 2) O zero da função f(x) = - 5x + 5 é x = 1 pois, fazendo – 5x

+ 5 = 0, temos x = 1.
FUNÇÃO AFIM FUNÇÃO CONSTANTE

Uma função definida por f: R → R chama-se afim quando
existem constantes a, b ∈ R tais que f(x)= ax + b para todo x Uma função definida por f: R → R chama-se constante
∈ R. O a é o coeficiente angular e o b é o coeficiente linear. quando existe uma constante b ∈ R tal que f(x) = b para
O gráfico de uma função afim é uma reta. todo x ∈ R. O gráfico desta função é a reta paralela ao eixo
Exemplos: dos x, passando pelos pontos de ordenadas y = b.
1) y = 3x + 2 onde a = 3 e b = 2
2) y = - 5x + 7 onde a = - 5 e b = 7
3) y = 6x onde a = 6 e b = 0
COECIFIENTES: Cada coeficiente numérico de uma função
caracteriza um elemento do gráfico dessa função.
Coeficiente a:
Quando a > 0, a função é crescente.
Quando a < 0, a função é decrescente.
FUNÇÃO IDENTIDADE
Uma aplicação f: R → R recebe o nome de função identidade
quando a cada elemento x ∈ R associa o próprio x, ou seja,
f(x) = x. O gráfico dessa função é uma reta que contém as
bissetrizes do 1° e 3° quadrantes.
Coeficiente b:
Coeficiente linear de uma reta. É a ordenada do ponto em
que o gráfico de f cruza o eixo das ordenadas, ou seja, b
= f(0).
FUNÇÃO LINEAR
RAIZ DA FUNÇÃO: Zero ou raiz da função é todo x cuja ima-
gem é nula, ou seja, f(x) = 0. Dessa forma, para obtermos Uma função definida por f: R→ R chama-se linear quando
o zero da função, precisamos resolver a equação ax + b=0 existe uma constante a ∈ R tal que f(x) = ax para todo x ∈ R.
b
que apresenta uma única solução x = − .
a

CAPÍTULO 4
04 Seja uma função f do 1.º grau. Se f(-1) = 3 e f(1) = 1,

então o valor de f(3) é
SINAIS DA FUNÇÃO AFIM a) – 1.
b) – 3.
Estudar os sinais de uma função y = f(x) significa estabe- c) 0.
lecer, para cada x ∈ D(f), qual das sentenças é verdadeira: d) 2.
y > 0, y = 0 ou y < 0. Para a função afim, temos dois casos
a se considerar.
05 Se f é uma função do primeiro grau tal que f(10) = 29
1) Caso a > 0: e f(40) = 89, então f(30) é igual a
Neste caso a função é crescente. Se x0 é raiz da função, a) 39
temos y = f(x0) = 0, vem: b) 49
c) 59
x < x0 ⇒ f(x) < f(x0) ⇒ y < 0
d) 69
x > x0 ⇒ f(x) > f(x0) ⇒ y > 0 e) 79
06
2) Caso a < 0:
Sejam os gráficos de f(x) = ax + b e g(x) = cx + d.
Neste caso a função é decrescente. Se x0 é raiz da função,
Podemos afirmar que
temos y = f(x0) = 0, vem:
x < x0 ⇒ f(x) < f(x0) ⇒ y > 0
x > x0 ⇒ f(x) > f(x0) ⇒ y < 0
Exercícios
a) a > 0 e b < 0
NÍVEL 1 b) a < 0 e d > 0
01 Seja a uma função afim f(x), cuja forma é f(x) = ax+b,

c) b > 0 e d > 0
d) c > 0 e d < 0
com a e b números reais. Se f(-3) = 3 e f(3) = -1, os valores de
a e b, são respectivamente:
a) 2 e 9 .
07 O maior valor inteiro de K que torna crescente a
função f: R → R, definida por f(x) = 2 – (3 + 5k)x, é:
b) 1 e – 4 .
a) 1
c) 1/3 e 3/5
b) 0
d) 2 e – 7.
c) -1
e) 2/3 e 1.
d) -2
02 Uma função f, do 1º grau, é definida por f(x)=-2x + m.

08 (EEAR) Seja M(a, b) = r � s. O valor de
a
é
Sabendo-se que o gráfico de f passa pelo ponto (1, -3), pode-se b
afirmar que o valor de m é:

a) 3
b) 2
c) 1
d) -1
e) -2
03
20
a) - 21
A função f é definida por f(x) = ax + b. Sabe-se que
f(-1) = 3 e f(3) = 1, então pode-se afirmar que f(1) é igual a: 21
b) -
20
a) -0,5 20
b) 2,5 c)
17
c) 2 17
d)
d)-3 20
10

CAPÍTULO 4
09 O gráfico de uma função f é o segmento de reta 13 (UF-MG) Sendo a<0 e b>0, a única representação
que une os pontos (-3,4) e (3,0). Se f-1 é a função inversa gráfica correta para a função f(x)=ax+b é:
de f, então f-1 (2) é
a)
a) 2
b) 0
3
c)-
2 b)
d) 3
2
10 Uma empresa mercante A paga R$ 1000,00 fixos mais

R$ 600,00 por dia de viagem e uma empresa B R$ 400,00
fixos mais R$ 800,00 por dia de viagem. Sabe-se que Marcos c)
trabalha na empresa A e Cláudio na B e obtiveram o mesmo
valor salarial. Quantos dias eles ficaram embarcados?
a) 1
d)
b) 3
c) 5
d) 7
e) 9 e)
11 Uma função do 1º grau f:R→R possui o gráfico

abaixo.
14 (FUVEST) A função que representa o valor a ser

pago após um desconto de 3% sobre o valor x de uma
mercadoria é:
a) f(x)=x-3
b) f(x)=0,97x
c) f(x)=1,3x
A lei da função f é
x 3 d) f(x)=-3x
a) f(x)= +
2 2
e) f(x)=1,03x
b) f(x)=x+1
c) f(x)=2x+
1
2 15 (UFU) Observe a figura. O gráfico da função
x 1 f(x)=ax+b está representada na figura abaixo. O valor
d) f(x)= +
2 2 de a+b é:
12
a) -2
(EEAR) Na função f(x)=mx- 2(m- n), m e n∈ R. Sa-
b) 2
bendo que f( 3)=4 e f(2)=-2, os valores de m e n são, res-
pectivamente c) 6
7
a) 1 e -1 d)
2
b) -2 e 3 9
e)
2
c) 6 e -1
d) 6 e 3
11

CAPÍTULO 4
16 (UEL-PR) Seja a função de R→R, definida por 19 (CESGRANRIO) Suponha que uma nova escala ter-
f(x)=ax+b, com a,b∈R e a≠0. Se os pontos (-1,-3) e (2,-1) mométrica, denominada sextus (S), adote os valores 6S e
pertencem ao gráfico de f, entãof(x)≥0 se, e somente se: 66S, respectivamente para os pontos do gelo e do vapor.
O valor de uma temperatura expressa na escala kelvin (K),
a) a≤0
em função da mesma temperatura expressa na escala
5
b) x≤ kelvin (k), em função da mesma temperatura expressa na
4
c) x≥0 escala sextus (S), é uma função
5 a) quadrática, cujo gráfico tem concavidade para cima
d) x≤
4 b) quadrática, cujo gráfico tem concavidade para baixo
e) x≥5 c) afim, com coeficiente linear igual a -283
d) afim, com coeficiente linear igual a 263
17 (FUVEST) A tabela abaixo mostra a temperatura e) Nenhuma das anteriores.
das águas do Oceano Atlântico (ao nível do Equador) em
função da profundidade.
20 (CBM-DF) Em procedimento licitatório para locação
de um veículo pesado a um órgão público, foram apre-
sentadas duas propostas, A e B. A proposta A estabelece
taxa fixa de R$ 2.000,00, acrescido de R$ 90,00 por quilô-
metro rodado. A proposta B estabelece taxa fixa de R$
Admitindo que a variação da temperatura seja aproxima- 2.100,00, acrescido de R$ 80,00 por quilômetro rodado e
damente linear entre cada duas das medições feitas para uma taxa adicional de 10% sobre o subtotal. Dessa forma,
profundidade, a temperatura prevista para a profundidade a proposta B será mais vantajosa a partir de:
de 400m é de: a) 13,0 km.
a) 16,0°C b) 14,5 km.
b) 14,0°C c) 15,5 km.
d) 17,0 km.
c) 12,5°C
e) 20,0km.
d) 10,5°C
e) 8,0ºC
21 (EFOMM) Todos os anos uma fábrica aumenta
a produção em uma quantidade constante. No 5° ano
produziu 1460 peças, e no 8°ano 1940 peças. Quantas
18 (UEL-PR) Na figura, o retângulo ABCD representa peças, então, ele produziu no 1°ano de funcionamento?
um terreno, e o trapézio hachurado, uma construção a) 475
a ser feita nele. Por exigências legais, essa construção b) 520
deve ter uma área no mínimo igual a 45% e, no máximo, c) 598
igual a 60% do terreno. Todos os valores possíveis de x d) 621
pertencem ao intervalo: e) 820
22 (UERJ) Os gráficos 1 e 2 representam a posição

S de dois corpos em função do tempo t. No gráfico 1, a
1
função horária é definida pela equação S= 2 + t . Assim,
2
a equação que define o movimento representado pelo
gráfico 2 corresponde a:
a) [17,26]
b) [13,5;18]
a) S=2+2t
c) [14,18] b) S=2+t
4
c) S=2+   .t
d) [17,18] 3
d) S=2+  6  .t
e) [18,26] 5
e) S=2+3t
12

CAPÍTULO 4
23 (UERJ) O gráfico abaixo representa a indicação da 26 (ESPCEX) Considere a função real f(x), cujo gráfico
velocidade de um carro em movimento, em função do está representado na figura, e a função real g(x), definida
tempo. Sabendo-se que, em t=2s, a velocidade é de 6m/s, por g(x)=f(x-1)+1. O valor de g  −1  , é:
 2 
a ordenada do ponto A é:
a) 3,5 a) 6
b) 5
b) 3,0
c) 4
c) 2,5 d) 3
d) 2,0 e) 2
e) 1,0 27 (CEDERJ) Seu Renato assustou-se com sua última

conta de celular. Ela veio com o valor 250,00 (em reais).
24 A promoção de uma mercadoria em um super-
Ele, como uma pessoa que não gosta de gastar dinheiro
à toa, só liga nos horários de descontos e para telefones
mercado está representada, no gráfico, por 6 pontos
fixos (PARA CELULAR JAMAIS!). Sendo assim a função que
de uma mesma reta. Quem comprar 20 unidades dessa
descreve o valor da conta telefônica é P=31,00+0,25t, onde
mercadoria, na promoção, pagará por unidade, em reais,
P é o valor da conta telefônica, t é o número de pulsos,
o equivalente a:
(31,00 é o valor da assinatura básica, 0,25 é o valor de cada
pulso por minuto). Quantos pulsos seu Renato usou para
que sua conta chegasse com este valor absurdo (250,00)?
a) 492
b) 500
c) 876
a) 4,50 d) 356
e) 455
b) 5,00
c) 5,50
d) 6,00
28 (FEI-SP) Sendo 2f(x)+
1 f 1= x
 
2 x 2
. O valor de f(2) é:
3
e) 6,50 a) 2
2
b) 3
25 (ESPCEX) Dada a função do 1º grauf:R→R, tal que
c)
1
f(x)=ax+b; a≠0;a,b∈R. A função f é decrescente e seu gráfi- 2
co corta o eixo das ordenadas no ponto (0,4). Sabendo-se 4
d)
que a região delimitada pelos eixos coordenados e a 3
representação gráfica de f tem área igual a 20 unidades e) 5

2
de área, a soma de a+b é igual a:
2
a) -
5
b) 0
c) 4
d) 5
18
e)
5
13

CAPÍTULO 4
29 (CEDERJ) O gráfico a seguir representa a posição 32 (AFA) Considere as funções reais f:R→R dada por
de um carro em movimento numa estrada. Determine f(x)=x+a, g:R→R dada por g(x)=x-a,h:R→R, dada por h(x)=-
a posição do carro no instante 7h. -x-a. Sabendo-se quea<0, é INCORRETO afirmar que:
a) h(x)≤f(x)<g(x)⇔x≥-a
b) ∈R/g(x)≤f(x)
c) Se x<a, então f(x)<g(x)<h(x)
d) Se a<x<-a, então f(x)<g(x)<h(x)
a) 90 km
b) 105 km
33 (AFA) “A arrecadação da CPMF, devido à ampliação
de sua abrangência, e o aumento alíquota, cresceu mais
c) 110 km
de 140% nos últimos anos (em bilhões de reais por ano)”.
d) 120 km
e) 150 km
30 (AFA) Na figura abaixo, tem-se representado as

funções f, g e h que indicam os valores pagos, respecti-
vamente, às locadoras de automóveis α,βeγ para x qui-
lômetros rodados por dia. Uma pessoa pretende alugar
um carro e analisa as três opções. Após a análise, essa
pessoa conclui que optar pela locadora α ao invés das
outras duas locadoras, é mais vantajoso quando x∈]
m,+∞[ , m∈R. Supondo que o crescimento da arrecadação representado
no gráfico acima é linear do ano de 2005 ao ano de 2007
e que y% representa o aumento da arrecadação do ano
de 2005 ao ano de 2006, é correto afirmar que y é um
número do intervalo:
a) 8,9[
b) 9,10[
c) 10,11[
d) 11,12[
O menor valor possível para m é:

a) 60
34 (AFA) Considere a tabela para cálculo do imposto
de renda a ser pago à Receita federal no ano de 2007 –
b) 70
ano base 2006 (valores arredondados para facilitar os
c) 80
cálculos).
d) 90
e) 100
31 (AFA) Para angariar fundos de formatura, os ca-

detes do 1° ano da AFA vendem camisas de malha com o Para se conhecer o rendimento para base de cálculo, de-
emblema da turma. Se o preço de venda de cada camisa ve-se subtrair do rendimento bruto todas as deduções a
que se tem direito. Esse rendimento para base de cálculo
é de 20 reais, eles vendem por mês 30 camisas. Fizeram é multiplicado pela alíquota correspondente. Em seguida,
uma pesquisa e verificaram que, para cada 2 reais de subtrai-se a parcela a deduzir correspondente, de acordo
desconto, no preço de cada camisa, são vendidas 6 ca- com a tabela acima, obtendo-se assim o valor do imposto
de renda a ser pago. Um trabalhador, cujo rendimento
misas a mais por mês.
bruto foi de R$ 50.000,00 teve direito às seguintes dedu-
Dessa forma é correto afirmar que: ções: R$ 4.400,00 com o total de gastos em educação, R$
5.000,00 com o total pago à Previdência, e R$ 1.500,00 por
a) É possível fazer mais de 10 descontos de 2 reais. dependente. Nessas condições, sabendo-se que o valor do
b) Tanto faz vender as camisas 12 reais cada uma ou 18 imposto pago por este trabalhador, no ano de 2007, foi de
reais cada uma que o faturamento é o mesmo. R$ 3.515,00, o número de dependentes considerado foi:
c) O máximo faturamento ocorre se são vendidas menos a) 2

de 40 camisas por mês. b) 3
d) O preço de venda de cada camisa é de 14 reais, então o c) 4
faturamento é maior que 680 reais. d) 6
14

CAPÍTULO 4
35 (AFA) Na figura abaixo, tem-se o gráfico da função Nessas condições, o conjunto solução da inequação
real f em que f(x) representa o preço, pago em reais, de
é:
x quilogramas de um determinado produto. (Considere
f(x)∈R) a) (-4;-1)∪ [3;+∞)
b) [-4;-1]∪ [3;+∞)
c) (-∞;-4)∪ [-1;+∞)
d) (4;+∞)
e) R-{4}
38 (EFOMM) Uma empresa mercante A paga R$

De acordo com o gráfico, é INCORRETO afirmar que: 1.000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de viagem e uma
a) O preço pago por 30 quilogramas do produto foi R$ 18,00. empresa B R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia de
b) Com R$ 110,00, foi possível comprar 55 quilograma do viagem. Sabe-se que Marcos trabalha na empresa A e
produto. Cláudio na B e obtiveram o mesmo valor salarial. Quantos
c) Com R$ 36,00, foi possível comprar 72 quilogramas do dias eles ficaram embarcados?
produto.
a) 1
d) Com R$ 32,00, compra-se tanto 53,333... quilogramas,
quanto 64 quilogramas do produto. b) 3
c) 5
36 (AFA) Um veículo de transporte de passageiro

d) 7
e) 9
tem seu valor comercial depreciado linearmente, isto é,
seu valor comercial sofre desvalorização constante por
ano. Veja a figura seguinte. Esse veículo foi vendido pelo 39 (AFA) Luiza possui uma pequena confecção arte-
seu primeiro dono, após 5 anos de uso, por R$ 24.000,00. sanal de bolsas. No gráfico abaixo, a reta c representa
Sabendo-se que o valor comercial do veículo atinge seu o custo total mensal com a confecção de x bolsas e a
valor mínimo após 20 anos de uso e que esse valor mínimo reta f representa o faturamento mensal de Luiza com a
corresponde a 20% do valor que tinha quando era novo, confecção de x bolsas.
então esse valor mínimo é, igual em reais:
a) Menor que 4500.

b) Maior que 4500 e menor que 7000
c) Múltiplo de 7500. Com base nos dados acima, é correto afirmar que Luiza
d) Um número que não dividi por 12000. obtém lucro se, e somente se, vender:
a) No mínimo 2 bolsas.
37 (EFOMM) O gráfico das três funções polinomiais b) Pelo menos 1 bolsa.
c) Exatamente 3 bolsas.
do 1° grau a, b e c definidas, respectivamente, por a(x),
b(x) e c(x) estão representadas abaixo: d) No mínimo 4 bolsas.
40 
(AFA) Seja: A={x∈N*/
3x + 4 
24
x
=n e n∈N}. Seja:
B = x ∈ � + / − 1 < 0
 2x + 9 
É INCORRETO afirmar que:
a) A∪B tem 8 elementos.
b) A⊃B
c) B-A={0}
d) A∩B=B
15

CAPÍTULO 4
41 (AFA) Seja f uma função real cujo gráfico se apre- É INCORRETO afirmar sobre as mesmas funções que:
senta a seguir:
a) (f o g)(x)≥0⇒ g(x)≥-2.
−1
b) se s(x)= 100 101 , então o domínio de s é dado por
 f ( x )  .  g ( x ) 
� *− -{-2}.
f −1 ( x )
c) o gráfico da função j definida por j(x)= −1 possui pontos
g ( x)
no 4° quadrante.
d) se h:R→B tal que h(x)=f(x).g(x), então h será bijetora se

B= -2,+∞[.
44 (EN) Determine o conjunto imagem da função

(f o g) para:
Analisando o gráfico, é INCORRETO afirmar que:

a) f(f(1))=f(0,5).
b) f(0)≤f(x),∀x∈R.
c) se g(x)=f(x)-1, então g(-2)=f(2,5).
d) f(x)+1>0,∀x∈R.
a) [0,1]∪{2}
42 (AFA) Analise os gráfico abaixo das funções f e g

b) ]-∞,+∞[
e marque a opção correta: c) [0,1]
d) 1,+∞[
e) {1}
45 (ITA) Dadas as funções reais de variável real

f(x) = mx + 1 e g(x) = x + m, onde m é uma constante real
com 0 < m < 1, considere as afirmações:
I – (f o g)(x) = (g o f)(x), para algum x ∈ R.
II – f(m) = g(m).
a) O gráfico da função h(x)=g( x)-f( x) é uma reta ascendente.
III – Existe a ∈R tal que (f o g)(a) = f(a).
b) O conjunto imagem da função s(x)=f(g(x)) é R.
IV – Existe b ∈R tal que (g o f)(b) = mb.
c) f(x).g(x)≥0, ∀x≥t.
d) g(f(x))=g(x), ∀x∈R. V – 0 < (g o f)(m) < 3.
Podemos concluir que:

43 (AFA) No gráfico abaixo estão representadas as a) todas são verdadeiras
funções reais f e g, sendo A=f∩g.
b) apenas três são verdadeiras
c) apenas uma é verdadeira
d) apenas quatro são verdadeiras
e) apenas duas são verdadeiras.
16

CAPÍTULO 4
46 (ITA) Das afirmações:
I – Se x,y∈R\Q, com y≠-x, então x+y∈R\Q;
II – Se x∈Q e y∈R\Q, então x,y ∈ R\Q;
III – Sejam a, b, c∈R, com a<b<c. Se f:[a,c[][a,b]]é sobrejetora,

então f não é injetora.
É (são) verdadeira (s):
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III.
e) Nenhuma.
GABARITO
01. E 02. E 03. C 04. A 05. D 06. D
07. C 08. B 09. B 10. B 11. D 12. C
13. A 14. B 15. B 16. B 17. D 18. D
19. D 20. C 21. E 22. C 23. D 24. A
25. E 26. E 27. C 28. C 29. A 30. A
31. B 32. D 33. B 34. C 35. B 36. B
37. C 38. B 39. B 40. C 41. D 42. C
43. D 44. A 45. C 46. E
17

18

CAPÍTULO 5
FUNÇÃO
POLINOMIAL
DO 2º GRAU
FUNÇÃO QUADRÁTICA
Uma função do 2º grau é definida pela seguinte lei de for-
mação f(x) = ax² + bx + c ou y = ax² + bx + c, onde a, b e c
são números reais com a ≠ 0. Sua representação no plano
cartesiano é uma parábola que, de acordo com o valor do
coeficiente a, possui concavidade voltada para cima ou
para baixo.
GRÁFICO
O gráfico da função quadrática é uma parábola. Essa pa- CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO
rábola representativa pode ter concavidade voltada para Em primeiro lugar, a parábola sempre passa pelo ponto
“cima” ou voltada para “baixo”. (0, c). Posteriormente, é conveniente encontrar o vértice
 −b −∆ 
da parábola que é o ponto V  2a , 4a  . Com esses dois pontos
Se a > 0, a concavidade da parábola está voltada para cima. temos condição suficiente para fazer o esboço da parábola.
Entretanto, se a < 0, a concavidade da parábola está voltada Porém, caso existam raízes (∆ ≥0), encontramos fazendo
para baixo. f(x) = 0 e resolvendo a equação o segundo grau ax² + bx
+ c = 0.
Exercícios
NÍVEL 1
VÉRTICE
 −b ∆ 
O ponto V  2a , 4a  é chamado vértice da parábola repre-
01 O vértice da parábola y=2x2-4x+5 é o ponto:
sentativa da função quadrática. Quando a parábola tiver a) (2,5)

a concavidade voltada para cima, o vértice será o ponto b) (1,-3)
mínimo da função; em contrapartida, quando a concavi- c) (-1,11)
dade da parábola estiver voltada para baixo, o vértice será d) (3,1)
o ponto máximo da função. e) (1,3)
02 A função f(x)=x2-4x+k tem valor mínimo igual a 8.

O valor de k é:
a) 8
b) 10
c) 12
d) 14
RAÍZES E SINAIS DA FUNÇÃO QUADRÁTICA e) 16
Para encontrar as raízes da função f(x) = ax² + bx+ c, a ≠ 0, de-
vemos resolver a equação do 2° grau: ax² + bx + c = 0. Sendo
03 Se o vértice da parábola dada por y=x2-4x+m é o
ponto(2,5), então o valor de m é:
Δ = b² - 4ac os seguintes casos podem ocorrer:
a) 0
1° caso) Δ > 0 ⇒ há duas raízes reais distintas x’ e x’’.
b) 5
2° caso) Δ = 0 ⇒ há duas raízes reais iguais x’ = x’’.
c) -5
3° caso) Δ < 0 ⇒ não há raízes reais.
d) 9
e) -9
19

CAPÍTULO 5
04 A parábola de equação y=a.x2 passa pelo vértice

b)
2
da parábola y=4x-x2. Ache o valor de a: 10
3
a) 1 c)
10
b) 2 4
c) 3 d)
10
d) -1 5
e)
e) -2 10
05 O valor mínimo da função f(x)=x2-kx+15 é-1. O valor 10 (UEL-PR) A função real f, de variável real, dada por
de k, sabendo que k<0 é: f(x)=-x²+12x+20, tem um valor:
a) mínimo, igual a-16, para x=6.
a) -10
b) mínimo, igual a 16, para x=-12.
b) -8 c) máximo, igual a 56, para x=6.
c) -6 d) máximo, igual a 72, para x=12.
1 e) nenhuma das respostas anteriores.
d) -
2
e) -
1
8
11 (EEAR) Considere o gráfico abaixo sabendo-se que:
(I) – é dado por f(x)=ax²
06 A parábola definida por y=x2+mx+9 será tangente

(II) – é dado por g(x)=bx²
(III) –h(x)=cx²
aos eixos das abcissas se, somente se: Com base nas informações e o gráfico, tem-se necessa-
a) m=6 ou m=-6 riamente que:
b) -6<m<6
c) -6≤m≤6
d) m≥6
e) m≤6
07 Considere a parábola de equação y=x2-4x+m. Para

a) a<b<c
que a abcissa e a ordenada do vértice dessa parábola
b) a>b.c
sejam iguais, então m deve ser igual a:
c) a>b>c
a) -14
d) a.b<c
b) -10
e) a=0
c) 2
d) 4
e) 6 12 O lucro de uma empresa é dado por
L=-30.x²+360.x-600, onde x é o número de unidades ven-
08 v(MACKENZIE) O gráfico da função real definida por

didas. Para que valor de x é obtido o lucro máximo?
a) 6
y=x²+mx+(15-m) tangencia o eixo das abcissas e corta o
b) 8
eixo das ordenadas no ponto (0,k). Se a abcissa do vértice
c) 10
da parábola é negativa, k vale:
d) 12
a) 25
e) 14
b) 18
c) 12
d) 9 13 A função y=x²-px+q representa uma parábola com
e) 6 vértice no ponto V(3,1). O valor de p-q é:
a) 4
09 (FUVEST) Os pontos (0,0) e (2,1) estão no gráfico
b) 6
c) 10
de uma função quadrática f. O mínimo de f é assumido
1 d) -4
no ponto de abscissa x=- . Logo o valor de f(1) é:
1 4 e) -6
a) 10
20

CAPÍTULO 5
14 [MACKENZIE] Na figura temos os gráficos das fun- 18 (VUNESP) A expressão que define a função qua-
ções f e g. Se f(x)=2x2, então g(3) vale: drática f(x) cujo gráfico está esboçado é:
a) 6 a) f(x)=-2x2-2x+4
b) 8 b) f(x)=x2+2x-4
c) 10 c) f(x)=x2+x-2
d) 12 d) f(x)=2x2+2x-4
e) 14 e) f(x)=2x2+2x-2
15 Na figura abaixo, os gráficos das funções reais f

19 (ESPM) O gráfico acima representa a função real
e g são tangentes. Sabendo que f(x)=x2+2k e g(x)=2x+k,
f(x)=x +kx+p, com k e p reais. O valor de p-k é:
2
calcule f(2)+g(3).
a) -12
a) 11
b) 15
b) 12
c) 3
c) 13
d) 18
d) 14
e) -18
e) 15
16 (ENEM) A empresa WQTU cosméticos vende um 20 (FGV-SP) Uma parede de tijolo será usada como
determinado produto x, cujo custo de fabricação de cada um dos lados de um curral retangular. Para os outros
unidade é dado por 3x2+232, e o seu valor de venda é lados usaremos 400 metros de tela, de modo a produzir a
expresso pela função 180x-116. A empresa vendeu 10 área máxima. Então o quociente de um lado pelo outro é:
unidades do produto x, contudo a mesma deseja saber a) 1
quantas unidades precisa vender para obter um lucro b) 0,5
máximo. A quantidade máxima de unidades a serem ven- c) 2,5
didas pela empresa WQTU para obtenção do maior lucro é:
d) 3
a) 10
e) 1,5
b) 30
c) 58
d) 116 21 O domínio da função real definida por
e) 232 f(x)= a. ( −2 x − 3x + 2 ) , onde a<0, é o intervalo:
2
17 (UERJ) Um fruticultor, no primeiro dia da colheita

a) ]-∞,-2]
 1 
de sua safra anual, vende cada fruta por R$ 2,00. A partir b)  2, +∞ 
 
daí, o preço de cada fruta decresce R$ 0,02 por dia. Consi-  1 
c) ]-∞,-2]∪ 2, +∞ 
dere que esse fruticultor colheu 80 frutas no primeiro dia  
1
e a colheita aumenta uma fruta por dia. O dia da colheita d) ]-∞- ]∪ 2,+∞[
2
de maior ganho para o fruticultor foi: 1
e) ]-∞, ]∪ 2,+∞[
2
a) 11
b) 9
c) 7
d) 15
e) 20
21

CAPÍTULO 5
22 (PUC-MG) Uma agência de turismo, que promo-

25 (UFPB) O gráfico da função y=-
1 1
.x 2 + .x repre-
ve excursões em um parque florestal, atrai 40 clientes 200 5
sentando na figura abaixo, descreve a trajetória de um
quando cobra R$ 50,00 por um passeio de 4 horas. Dados
projétil, lançado a partir da origem. Sabendo-se que x e y
estatísticos mostram que, para cada redução de R$ 5,00
são dados em quilômetros, a altura máxima H e o alcance
nesse preço, há um aumento de 10 no número de pessoas
máximo A do projétil são, respectivamente:
que participam de um passeio. Com base nessas informa-
ções, pode-se estimar que o preço por pessoa para que a) 2 e 40
essa empresa obtenha a receita máxima com um desses b) 40 e 2
passeios é: c) 2 e 10
a) R$ 30,00 d) 10 e 2
b) R$ 35,00 e) 2 e 20
c) R$ 40,00
d) R$ 45,00 26 (UERJ) Uma bola de beisebol é lançada de um ponto
e) R$ 47,00 0 e, em seguida, toca o solo nos pontos A e B, conforme
representado no sistema de eixos ortogonais:
23 (UNIFESP) A figura mostra um arco parabólico ACB

de altura CM = 16 cm, sobre uma base AB de 40 cm. M é
o ponto médio de AB.
Durante sua trajetória, a bola descreve duas parábolas

com vértices C e D. A equação de uma dessas parábolas
x2 2 x
y= − + . Se a abscissa de D é 35 m, a distância do ponto
75 5
0 ao ponto B, em metros, é igual a:
a) 38
b) 40
A altura do arco em centímetros, em um ponto da base
c) 45
que dista 5 cm de M, é:
d) 50
a) 15
e) 55
b) 14
c) 13 27 (UERJ) Numa partida de futebol, no instante em
d) 12 que os raios solares incidiam perpendicularmente sobre o
e) 10 gramado, o jogador "Chorão" chutou a bola em direção ao
gol, de 2,30m de altura interna. A sombra da bola descre-
24 (ENEM) A parte interior de uma taça foi gerada veu uma reta que cruzou a linha do gol. A bola descreveu
pela rotação de uma parábola em torno de um eixo z, uma parábola e quando começou a cair da altura máxima
conforme mostra a figura. A função real que expressa a de 9 metros, sua sombra se encontrava a 16 metros da
parábola, no plano cartesiano da figura, é dada pela lei linha do gol. Após o chute de "Chorão", nenhum jogador
3 conseguiu tocar na bola em movimento. A representação
f(x)= x2-6x+C, onde C é a medida da altura do líquido
2 gráfica do lance em um plano cartesiano está sugerida
contido na taça, em centímetros. Sabe-se que o ponto V, na
x2
figura, representa o vértice da parábola, localizado sobre na figura. A equação da parábola era do tipo: S= − + c .
36
o eixo x. Nessas condições, a altura do líquido contido na O ponto onde a bola tocou pela primeira vez foi:
taça, em centímetros, é
a) 1
b) 2 a) na baliza
c) 3 b) atrás do gol
d) 5 c) dentro do gol
e) 6 d) antes da linha do gol
e) não podemos calcular
22

CAPÍTULO 5
28 (UERJ) Numa operação de salvamento marítimo, foi 32 (EN) Uma bolinha de aço é lançada a partir da ori-
lançado um foguete sinalizador que permaneceu aceso gem e segue uma trajetória retilínea até atingir o vértice
durante toda sua trajetória. Considere que a altura h, em de um anteparo parabólico representado pela função real
metros, alcançada por este foguete, em relação ao nível  3 2
de variável real f(x)=  −  .x + 2 3.x . Ao incidir no vértice
3 
do mar, é descrita por h=10+5t-t2, em que t é o tempo, 
do anteparo é refletida e a nova trajetória retilínea é
em segundos, após seu lançamento. A luz emitida pelo
simétrica a inicial, em relação ao eixo da parábola. Qual
foguete é útil apenas a partir de 14 m acima do nível
é o ângulo de incidência (ângulo da trajetória e o eixo
do mar. O intervalo de tempo, em segundos, no qual o
da parábola:
foguete emite luz útil é igual a:
a) 3 a) 30°
b) 4
c) 5 b) 45°
d) 6 c) 60°
e) 8
d) 75°
29 (UNIRIO) Um engenheiro vai projetar uma piscina, e) 90

em forma de paralelepípedo reto-retângulo, cujas medi-
das internas são, em m, expressas por x, 20-x, e 2. O maior
volume que esta piscina poderá ter, em m3, é igual a:
33 (UFRGS) A partir de dois vértices opostos de um
retângulo de dimensões 7 e 5, marcam-se quatro pontos
a) 240 que distam x de cada um desses vértices. Ligando-se esses
b) 220 pontos, como indicado na figura a seguir, obtém-se um
c) 200 paralelogramo P.
d) 150
e) 100
30 (VUNESP) Num terreno, na forma de um triângulo

retângulo com catetos com medidas 20 e 30 metros, de-
seja-se construir uma casa retangular de dimensões x e
y, como indicado na figura adiante. Para que valores de
x e de y a área ocupada pela casa será máxima?
Considere a função f, que a cada x pertencente ao intervalo
a) 120 (0,5) associa a área f(x) do paralelogramo P. O conjunto
b) 130 imagem da função é o intervalo:
a) (0,10]
c) 140
b) (0,18)
d) 150 c) (10,18]
e) 160 d) [0,10]
e) (0,18]
31 (UERJ) As trajetórias A e B de duas partículas

34 (AFA) Seja f(x)=ax2+bx+c (a≠0) uma função real
definida para todo número real. Sabendo-se que existem
lançadas em um plano vertical XOY estão representa-
1 dois números x_1 e x_2, distintos, tais que f(x1 ).f(x2 )<0,
das. Suas equações são, respectivamente, y=- x2+3x e
1 2 2 pode-se afirmar que:
y=- x +x, nas quais x e y estão em uma mesma unidade
2 a) f passa necessariamente por um máximo.
u. Essas partículas atingem, em um mesmo instante t, o
ponto mais alto de suas trajetórias. A distância entre essas b) f passa necessariamente por um mínimo.
partículas, neste instante t, na mesma unidade u, equivale a: c) x1.x2é necessariamente negativo.
a) 20 d) b2-4ac>0
b) 20
c) 10
d) 10
e) 15
23

CAPÍTULO 5
35 (AFA) Considere a que g:IR→B, definida por a) R-]1,5[

g(x)=-bx²+cx-aé função par e possui como gráfico o es- b) R-[1,5]
boço abaixo. c) R-[1,3]
d) R-]1,3[
e) ∅
38 (AFA) Considere a parábola que representa a igual-

dadey=ax2+bx+c, de eixo de simetria PV, e o quadrado
ABCD indicados na figura abaixo.
Marque a alternativa INCORRETA.

a) Se B= -a,+∞[, então a função g é sobrejetora.
b) A função t:IR→IR dada por t(x)=g(x)+a é positiva ∀x∈IR
Sabendo-se que os pontos A e B pertencem à parábola e
c) b<c<a ao eixo Ox e sendo V o ponto onde a parábola tangencia
d) A função h:IR→IR dada por h(x)=-g(x)-a possui zero real 0 segmento DC, o valor de Δ=b2-4ac é:
duplo
a) 4
36 (AMAN) Um fio de comprimento L é cortado em

b) 8
c) 16
dois pedaços, um dos quais formará um quadrado e o
d) 20
outro um triângulo equilátero. Para que a soma das áreas
39
do quadrado e do triângulo seja mínima, o fio deve ser
cortado de forma que o comprimento do lado do triân- Nos gráficos abaixo estão desenhadas uma pará-
gulo seja igual a: bola e uma reta que representam as funções reais f e g
3L definidas porf(x)=ax2+bx+c e g(x)=dx+e, respectivamente.
a)
7
b) (
L. 9 − 4 3 )
11
3.L
c)
(9 + 4 3 )
3.L
d)
2
Analisando cada um deles, é correto afirmar, necessaria-
e) 3.L
2
mente, que:
37 (AFA)
a) (a+e).c≥b
b) - e <-b
d
c) a.b.c+ e >0
d
d) (-b+a).e>a.c
Considere o esboço dos gráficos das funções reais f, g e h,

tais que f é do 2° grau e g e h são do 1° grau. Sabe-se que
V é o vértice da parábola. O conjunto de todos os valores
de x para os quais h(x)>g(x)>f(x) é:
24

CAPÍTULO 5
40 (EPCAR) Durante a execução de uma manobra, 42 (EPCAR) Fábio, um adolescente que gosta da dis-
o skate passa por um ponto P, da parábola, que possui ciplina de matemática, usou seus conhecimentos de
ordenada a 450 mm do ponto R e que está a 30 mm do geometria plana e funções e projetou um brinquedo,
eixo de simetria. Assim, pode-se afirmar que a distância conforme modelo matemático descrito abaixo. Nesse
do ponto A ao eixo de simetria é, em milímetros, um brinquedo lançam-se bolinhas a partir do ponto P, em
número compreendido entre: direção ao ponto U. Quando a bolinha alcança o ponto
U, ela cai para dentro de um cano.
I. A pista está sobre um tampo de uma mesa apoiada ao

solo apoiada.
II. O tampo da mesa e o eixo simetria da curva, indicados
na figura coincidem com os eixos Ox e Oy, respectivamente, I. PQ representa 1/4 de circunferência cujo raio mede 30 cm;
do sistema cartesiano ortogonal. II. QT representa uma semicircunferência de centro em R
III. O ponto O é a origem do sistema cartesiano ortogonal. e cujo raio mede 20cm;
IV. A e B são os pontos que pertencem a uma reta paralela III. a trajetória de T até V representa um arco de parábola
ao eixo Ox. cujo eixo de simetria é OW;
V. C e D são os pontos que pertencem a uma reta paralela
à reta AB e distante desta 288 mm. IV. o solo e o eixo de simetria correspondem, respectiva-
mente, aos eixos Ox e Oy do sistema cartesiano ortogonal;
VI. A curva da pista de B até C coincide com um arco de UV
parábola. V. VA
= AT
= = 10cm ;
2
VII. A distância de C ao eixo de simetria da parábola é 40 mm. VI. UV é paralelo ao solo;
VIII. O ponto R que é o mais baixo do arco de parábola, VII. AW
está a 150 mm do ponto O. = 10cm ;
= ON
IX. AB =400mm. VIII. a distância de Z ao eixo de simetria é 5 cm, e
a) 400 e 430 IX. considere π=3.
b) 430 e 460 Com base em todas as informações acima, analise as afir-
c) 460 e 490 mativas, classificando-as em verdadeira (V) ou falsa (F).
d) 490 e 520 ( ) Após um lançamento, quando a bolinha estiver no ponto
41
Z, ela estará a mais de 37 cm do solo.
(AFA) No plano cartesiano abaixo estão represen- ( ) De Q até S, a bolinha percorre exatamente 20 cm.
tados o gráfico da função real f definida por f(x)=-x2-x+2 ( ) Após um lançamento, se a bolinha está sobre o arco
e o polígono ABCDE. de parábola a 38,4 cm do solo, então também estará a
exatamente a 4cm do eixo de simetria.
A sequência CORRETA é
a) F – F – V
b) V – F – F
c) V – V – F
d) V – F – V
Considere que:
• o ponto C é vértice da função f
• os pontos B e D possuem ordenadas iguais.
43 O lucro obtido pela venda de cada peça de roupa
é x-10, sendo x o preço da venda e 10 o preço do custo. A
• as abscissas dos pontos A e E são raízes da função f quantidade vendida por mês é igual a 70-x. O lucro mensal
Pode-se afirmar que a área do polígono ABCDE, em uni- máximo obtido com a venda do produto é:
dades de área, é
1 a) R$ 1200,00
a) 8
16 b) R$ 1000,00
1 c) R$ 900,00
b) 4
8 d) R$ 800,00
c) 4 1
e) R$ 600,00
4
d) 8 1
2
25

CAPÍTULO 5
44 (CN) Um restaurante a quilo vende 200 quilos de 47 (AFA) Considere f uma função quadrática de raízes
comida por dia, a 40 reais o quilo. Uma pesquisa de opi- reais e opostas. O gráfico de f intercepta o gráfico da função
nião revelou que, a cada aumento de um real no preço real g definida por g(x)=-2, em exatamente um ponto. Se
do quilo, o restaurante perde 8 clientes por dia, com um f( 3 )=4 e D(f)=D(g)=IR, então é INCORRETO afirmar que:
consumo médio de 500 gramas cada. Qual deve ser o va-
a) f(x)-g(x)>0, ∀x∈IR.
lor do quilo de comida, em reais, para que o restaurante
tenha a maior receita possível por dia? b) O produto das raízes de f é um número ímpar.
a) 52 c) A função real h definida por h(x)=g(x)-f(x), admite valor
b) 51 máximo.
c) 46
d) f é crescente ∀x∈ [1,+∞[.
d) 45
e) 42
45 (EN) Os gráficos das funções reais e de variável

real, definidas por f(x)=4-x2e g(x)= 5 − x interceptam-se nos
2
pontos A=(a,f(a)) e B=(b,f(b)), a≤b. Considere os polígonos
CAPBD onde C e D são as projeções ortogonais de A e B
respectivamente sobre o eixo x e P(x,y), a≤x≤bum ponto
qualquer do gráfico de f. Dentre esses polígonos, seja Δ,
aquele que tem área máxima. Qual o valor da área de Δ,
em unidades de área?
530
a)
64
505
b)
64
445
c)
64
125
d)
64
95
e)
64
46 (AFA) Seja f uma função quadrática tal que:

I. f(x)>0, ∀x∈IR;
II. tem gráfico interceptando o gráfico da função g, dada
por g(x)=2, num único ponto cuja abcissa é 2;
III. seu gráfico possui o ponto Q, simétrico do ponto R(0,-3),
em relação a origem do sistema cartesiano;
IV. seja h uma função afim cujo gráfico intercepta o gráfico
de f no eixo Oy e no ponto de menor ordenada de f.
Assim sendo, o conjunto solução da inequação

3 10
 f ( x )  .  g ( x ) 
15 ≥0contém o conjunto: GABARITO
 h ( x )  01. E 02. C 03. D 04. A 05. B 06. A
a) [0, 8]
07. E 08. D 09. C 10. C 11. C 12. A
b) [1, 7]
c) [2, 6] 13. D 14. A 15. C 16. D 17. A 18. D
d) [3, 5] 19. B 20. B 21. C 22. B 23. A 24. E
25. A 26. B 27. B 28. D 29. C 30. D
31. B 32. A 33. E 34. D 35. B 36. B
37. B 38. C 39. D 40. B 41. B 42. D
43. C 44. D 45. B 46. D 47. A
26

CAPÍTULO 6
Função Exponencial
Propriedades:
FUNÇÃO Sendo a e b reais não negativos, m inteiro e n e p naturais

não nulos, valem as seguintes propriedades:
EXPONENCIAL I) n
am =
p .n
a p .m
II) n
a.b = n a . n b
a na
III) n = (b≠0)
b nb
POTENCIAÇÃO/RADICIAÇÃO
( a)
m
IV) n
= n am
Sendo dados um número real a e um número natural n, p n
V) a =
pn
a
com n ≥ 2, chama-se potência de base a e expoente n o
número an que é produto de n fatores iguais a a.
an = a.a.a.a.a … a (n fatores) POTÊNCIA DE EXPOENTE RACIONAL

Definição especial: Sendo dado um número real a, con-
Dados um número real a (positivo), um número inteiro p
vencionamos que a¹=a e que, sendo a≠0, a0 = 1.
e um número natural q (q≥1), chama-se potência de base
p
Propriedades: a e expoente q a raiz q-ésima aritmética de ap.
p
Sendo a e b reais e x e y naturais, valem as seguintes pro- q
aq = ap
priedades:
OBS2: As cinco propriedades enunciadas para potências
I) ax.ay = ax+y de expoente natural continuam válidas para expoentes
x
II) a = a x − y (a≠0 e x≥y) racionais.
y
a
III) (ax)y = axy
a
x
ax
IV)   = x (b≠0)
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
b b
V) (a.b)x = ax.bx Uma equação exponencial é aquela que apresenta a incóg-
nita no expoente de pelo menos uma potência.
POTÊNCIA DE EXPOENTE São exponenciais, por exemplo, as equações 4x=8, 9x – 3x = 72.
INTEIRO NEGATIVO Um método para resolver equações exponenciais consiste

em reduzir ambos os membros da equação a potências
Dados um número real a, não nulo, e um número x natural, de mesma base a (0 < a ≠ 1) e, daí, aplicar a propriedade:
chama-se potência de base a e expoente –x o número a-x. ax = ay ⇒ x = y
1 Quando isso é possível, a equação exponencial é facilmente
a− x =
ax resolvida.
Exemplo:
OBS: Com essa definição para potência de expoente inteiro
1) 3x=81
negativo, todas as cinco propriedades enunciadas há pouco
continuam válidas para quaisquer expoentes x e y inteiros Solução: Como 81=34, podemos escrever 3x = 34. E daí, x=4.
(positivos ou negativos).
INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
RAIZ N-ÉSIMA (ENÉSIMA) ARITMÉTICA
Uma inequação é aquela que apresenta a incógnita no
expoente de pelo menos uma potência. São exponenciais,
Dados um número real não negativo a e um número natural
por exemplo, as inequações 4x<8, 9x – 3x ≤72.
n, n ≥1, chama-se raiz enésima aritmética de a o número
real e não negativo b tal que bn=a. O símbolo n a , chama- Um método usado para resolver inequações exponenciais
do radical, indica a raiz enésima aritmética de a. Nele, a é consiste em reduzir ambos os membros da inequação a
chamado radicando, e n, índice. potências de mesma base a (0<a≠1), e daí aplicar a pro-
priedade:
n
a = b ⇔ b≥ 0 e bn = a ax < ay ⇒ x < y (se a > 1)
a > ay ⇒ x > y (se 0 < a < 1)
x
27

CAPÍTULO 6
FUNÇÃO EXPONENCIAL Exercícios

Chama-se função exponencial qualquer função f de R em R
dada por uma lei da forma f(x) = ax, em que a é um número NÍVEL 1
01
real dado, a>0 e a≠1.
(EEAR) Resolvendo a equação (0,0625)x-2=0,25, ob-
Propriedades:
temos “x” igual a:
I) Na função exponencial y=ax, temos: x=0 ⇒ y=a0=1. Ou 2
seja, o par ordenado (0,1) satisfaz a lei y=ax para todo a a)
5
(a>0 e a≠1). Isso quer dizer que o gráfico da função y=ax 2
b) 9
corta o eixo dos y no ponto de ordenada 1.
5
c)
II) Se a>1, então a função f(x)=ax é crescente. Portanto, 2
dados os reais x1 e x2, temos: 9
d)
2
Se x1 < x2, então ax1 < ax2 (sinais iguais) e) 1
São crescentes, por exemplo, as funções exponenciais
x
f(x)=2x, f(x) = 3x, f(x)=  3  , f(x)=(1,2)x e f(x)=ex 02 (EEAR) Se x e y são números reais que tornam
2 simultaneamente verdadeiras as sentenças 2x+y - 2=30
III) Se 0<a<1, então a função f(x) = ax é decrescente. Portanto, e 2x-y -2=0, então xy é igual a:
dados os reais x1 e x2, temos:
a) 9
Se x1 < x2, então ax1 > ax2 (sinais opostos)
b) 8
São decrescentes,
x
por exemplo, as funções exponenciais
c) 1
x x
1 3
f(x)=   , f(x)=  1  , f(x)=   e f(x)=(0,1)x.
2 3 4 1
d)
8
1
e)
GRÁFICO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL 9
Para todo a > 0 e todo x real, temos ax > 0; portanto, o

03 (EEAR) Resolvendo a equação 22
2 x 2 +1
=256, concluí-
mos que ela :
gráfico da função y = ax está sempre acima do eixo dos x.
a) Não admite soluções reais.
Se a > 1, então ax aproxima-se de zero quando x assume
3
valores negativos cada vez menores. Se 0<a<1, então ax b) Admite como raiz.
2
aproxima-se de zero quando x assume valores positivos
c) Admite duas soluções reais positivas.
cada vez maiores. Tudo isso pode ser resumido dizendo-
-se que o conjunto imagem da função exponencial y=ax é d) Admite duas soluções cuja soma é zero.
Im={y ∈ R | y > 0}= � *+ . e) Nenhuma das respostas anteriores.
I) Se a > 1
04 2 = 8
x y +1
(FGV) Dado o sistema:  y x −9 pode-se dizer que

9 = 3
x+y é igual a:
a) 18
b) -21
c) 27
II) Se 0 < a < 1 d) 3
e) -9
05 (EEAR) A quarta parte de 816:

a) 216
b) 423
c) 84
d) 224
e) 48
28

CAPÍTULO 6
06 Se 2x-1=
23 2
, então x é igual a:
11 [PUC-PR] O valor de x que satisfaz a equação
( 0, 2 )
x− 0,5
84 2 =5.(0,04)x-1 está compreendido no intervalo:
a) 3 5
a) x≤0
b) – 7/12
c) – 43/12 b) 0<x≤1
d) 5/4
c) 1<x≤4
e) – 19/12
d) 4<x≤20
07 Qual a solução cuja três potências inteiras conse- e) x>20
12
cutivas de 3 somada dá 1053.
(a x
− a− x )
a) 3 (ITA) Considere a equação x − x = m , na variável
(a + a )
b) 4 real x, com 0<a≠1. O conjunto de todos os valores de m
c) 5 para os quais esta equação admite solução real é:
d) 6 a) (-1,0)∪(0,1)
e) 7
b) (-∞,-1)∪(1,+∞)
08
x
x−1
42
2 4 c) (-1,1)
(AFA) O triplo da solução da equação 2
−
3
=
3
é:
a) 3 d) (0,∞)
b) 6
e) (∞,+∞)
c) 9
d) 12
e) 15
13 A raiz da equação (5x-5 3 ).(5x+5 3 )=50 é:
2
a) -
09 2 x− 2
3
(MACKENZIE) O valor de x na equação
 3
=
1
é: 3
 9 
  27 b) -
2
a) tal que 2<x<3. 3
c)
2
b) negativo. 2
d)
c) tal que 0<x<1. 3
1
e)
d) múltiplo de 2. 2
e) 3. 14 2
(ITA) A soma das raízes reais e positivas da equação
2
4 x − 5.2 x + 4 =0 vale:
10 1
(AFA) Sobre A, conjunto de solução da equação
− x −3
a) 2
2 =  
x²
, e B, o conjunto solução da equação (x -9x). 3
b) 5
 16 
(x+2)=0, assinale o que for correto.
c) 1
I – A∪B={-3,-2,0,3,6}
d) 3
II – ∅ ⊂ A
e) 2
III – A∩B=∅
IV – A-B={6}
15 (ITA) Seja S=[-2,2] e considere as afirmações:
x
V – A⊂ B (I) 1 ≤  1  < 6 , para todo x ∈ S.

4 2
1 1
A quantidade de proposições verdadeiras é: (II) <
32 − 2 x 32 , para todo x ∈ S.
a) 1
(III) 22x-2x ≤ 0, para todo x ∈ S.
b) 2 Então podemos dizer que:
c) 3 a) Apenas (I) é verdadeira;
b) Apenas (III) é verdadeira;
d) 4
c) Somente (I) e (II) são verdadeiras;
e) 5 d) Apenas (II) é falsa;
e) Todas as afirmações são falsas
29

CAPÍTULO 6
16 (IME) Assinale a opção correspondente aos valores 21 (EN) O conjunto solução da equação 2x+5+3x<3x+2+2x
é:
de K para os quais os sistemas de equações dado por:
e + e =
x
e y x+ y
a) S=[2,3]
 , admite solução real.
x + y =K b) S=]2,3[
a) 0 ≤ K ≤ 2 c) S=]-∞,3]
b) 0 ≤ K ≤ ln2 d) S= ]3,+∞[
c) K ≥ e-2 e) S=∅
22
d) K > ln 4
e) 0 ≤ K ≤ 1 (ESPCEX) Os valores de x para os quais (0,8)4x2-x >
(0,8)3.(x+1) são:
17 Os números reais x, y e z formam, nesta ordem,

3
a) - <x<
2
1
2
uma progressão aritmética de razão r. Seja a um número 3 1
b) x< - ou x >
real com a>0 e a≠1 satisfazendo 3ax+2ay-az=0. Então r é 2 2
1 3
igual a: c) - < x <
2 2
1 3
a) a2 d) x <- ou x >
2 2
a
1
b)   e) n.d.a
2
c) log2a4
d) loga  
3
23 (ESPCEX) A quantidade de números inteiros ímpa-
2   res que pertencem ao intervalo que satisfaz a inequação
e) loga3 1
x 2 −8 x + 5
exponencial   > 4 é de:

2
18 (ITA) Dada a equação 32x+52x-15x=0 podemos afir-

a) um número ímpar.
b) dois números ímpares.
mar que: c) três números ímpares.
a) não existe x real que a satisfaça. d) quatro números ímpares.
b) x=log35 é solução desta equação. e) cinco números ímpares.
24
c) x=log63 é solução desta equação. x−3
1 1
d) x=log315 é solução desta equação. (EEAR) O conjunto solução da inequação  2  ≤ 
  4
e) x=3 log515 é solução desta equação. é:
a) [5,+∞[
19 (ITA) A respeito da equação exponencial b) [4,+∞[
4^x+6^x=9^x podemos afirmar que: c) ]-∞,5]
 1+ 3  d) ]-∞,-5]
a) x=9 log   é uma raiz.
 2  e) [-5,+∞[
25
−1
 1+ 5 
b) x= log  3   .log   é uma raiz.
  2  −1  2  (AFA) No intervalo [-1,100], o número de soluções
  3   1+ 3 
c) x= log  2   .log  2  é uma raiz. inteiras da inequação 3x - 8 > 32-x é:
   
  3 
−1
 1+ 6  a) 97
d) x= log    .log   é uma raiz. b) 98
  2   2 
c) 99
20 (ITA) Considere a equação a2x+ax-6=0, com a>1.

d) 100
e) 101
Uma das afirmações abaixo, relativamente à equação
proposta, está correta. Assinale-a: 26 (EN) No universo U=R+, o conjunto solução da ine-
2 x 2 −9 x + 4
a) a =2 e a =-3
x x quação x < 1 é:
1
b) x=loga2 a) [0, [ U ]1,4[
2
1
c) x=loga2 e x=-3 b) [ ,1[ U [4,+∞[
2
1
d) x=2 e x=loga3 c) ] ,1[U {0}
2
1
e) n.d.a d) ] ,4[U {0}
2
e) [0,1[ U ]1,4[
30

CAPÍTULO 6
32
27 1 4 (ITA) Determinando-se a condição sobre t para
(EN) O conjunto solução da inequação ( x + 2) > (1− x ) que a equação 4x-(loget + 3).2x - loget=0 admita duas raízes
3 3
, onde x é uma variável real, é: reais e distintas, obtemos:
a) ] -∞,-3[ U ]1,2[ a) e-3≤ t ≤ 1
b) e-1 ≤ t ≤ 1
b) ]-∞,-3[ U ]2,+∞[
c) 3 ≤ t ≤ e2
c) ]-∞,-2[ U ]1,3[ d) t ≥ 0
e) n.d.a
d) ]-2,1[ U ]3,+∞[
e) ]-3,1[ U ]2,+∞[ 33 (ITA) Seja a um número real com 0< a <1. Então,
os valores reais de x para os quais a2x-(a+a2 ) ax+a3<0 são:
28 (ITA) Seja a ∈ R com a>1. O conjunto de todas as a) a2<x<a

soluções reais da inequação a2x.(1-x) >ax-1 é:
b) x<1 ou x>2
a) ]-1,1[
c) 1<x<2
b) ]1,+∞[
d) a<x< a
c) ]-∞,1[
e) 0<x<4
1
d) ]- ,1[
34
2 1 log 2
e) ∅ (ITA) Seja α= 2 . log 2 − log 3 . O conjunto solução da
α
2
desigualdade 2senx≤   no intervalo [0,2π) é:
29
3
(ITA) Seja α um número real, com 0< α <1. Assina- a) 0, 7π  ∪ 11π 2π 
 6   6 
le a alternativa que representa o conjunto de todos os π 2π
2 x2 b) 0,  ∪  , 2π 
 1   3  3 
valores de x tais que a 2 x .   <1 .
 a  4π   5π 
a) ]-∞,0] U [2,+∞[ c) 0,  ∪  , 2π 
 3   3 
b) ]-∞,0[ U ]2,+∞[  π   5π 
d) 0,  ∪  , 2π 
c) ]0,2[  6  6 
35
d) ]-∞,0[
(ITA) Sejam f,g:R→R funções definidas por
e) ]2,+∞[ x x
3 1
f(x)=   e g(x)=   .Considere as afirmações:
30
2 3
(EFOMM) A equação 2-x+cos(π-x)=0 tem quantas (I) Os gráficos de f e g não se interceptam;
raízes reais no intervalo [0,2π]?
(II) As funções f e g são crescentes;
a) Zero
(III) f(-2).g(-1)=f(-1).g(-2)
b) Uma
Então:
c) Duas
d) Três a) Apenas a afirmação (I) é falsa;
e) Quatro b) Apenas a afirmação (III) é falsa;
c) Apenas as afirmações (I) e (II) é falsa;
31 (ITA) A desigualdade x −3
x. x ≤
1
x
é válida para: d) Apenas as afirmações (II) e (III) é falsa;
a) qualquer x positivo. e) Todas as afirmações são falsas.
b) 0>x≤1 ou 2≤x≤3)
c) 0<x≤1 ou 2≤x<3)
d) 1≤x<3
e) n.d.a
31

CAPÍTULO 6
36 (EFOMM) Em uma certa região, ocorreu uma in- 40 (ITA) Seja a função definida por f(x)=-3ax, onde a é
fecção viral que se comportou de acordo com a função: um número real , 0<a<1. Sobre as afirmações:
N(t)=a.2b.t, em que N(t) são número de pessoas infectadas (I) f(x+y)=f(x).f(y), para todo x,y∈R.
em t dias após a realização do estudo, a e b são constantes (II) f é bijetora.
reais. Sabe-se que, ao iniciar o estudo, haviam 3000 pes- (III) f é crescente e f(]0,+∞[)=]-3,0[.
soas infectadas, e que após 2 dias, esse número chegava Podemos concluir que:
a 24000 pessoas. Assinale a alternativa que representa o a) Todas as afirmações são falsas.
número de pessoas infectadas após 16 horas: b) Todas as afirmações são verdadeiras.
a) 5.000 c) Apenas as afirmações (I) e (III) são verdadeiras.
b) 6.000 d) Apenas a afirmação (II) é verdadeira.
c) 7.000 e) Apenas a afirmação (III) é verdadeira.
d) 8.000
e) 9.000
41 (AFA) Sabendo-se que b é um número real tal que
b>1 e que a função real f:R→B é tal que f(x)=2-b-x, analise
37 (ITA) Um acidente de carro foi presenciado por

1
65
da
as alternativas abaixo e marque a FALSA.
a) A função f admite valor mínimo.
população de Votuporanga (SP). O número de pessoas que 1
B b) x≤-1⇔2- b ≤f(x)<2
soube do acontecimento t horas após é dado por f(t)= 1 + Ce− kt ,
1 c) A função f é par.
onde B é a população da cidade. Sabendo-se que da população
9 d) Se B= [0,2[então f é sobrejetora.
soube do acidente 3 horas após, então o tempo que passou até
1
5
que da população soubesse da notícia foi de: 42a (ITA)
−a
Sejam a ∈ R, a > 1 e f:R→R, definida por
x −x
f(x)= . A função inversa de f é dada por:
a) 4 horas 2
b) 5 horas a) loga(x - x 2 − 1 ), para x > 1
c) 6 horas
b) loga(-x+ x 2 + 1 ), para x∈R
d) 5 horas e 24 minutos
e) 5 horas e 30 minutos c) loga(x+ x 2 + 1 ), para x∈R
38 (ITA) O crescimento de uma certa cultura de bac- d) loga(-x+ x 2 − 1 ), para x< -1
téria obedece a função X(t)=C.ekt , onde X(t) é o número

de bactérias no tempo; C, k são constantes positivas (e
43 (IME) Sejam f(x)= x − x , g(x)=ex e h(x)=g(f-1 (x)).
e +e
e x − e− x
Se os valores da base e da altura de um triângulo são

é a base do logaritmo neperiano). Verificando-se que o
definidos por h(0,5) e h(0,75) respectivamente, a área
número inicial de bactérias X(0) , duplica em 4 horas,
desse triângulo é igual a:
quantas se pode esperar no fim de 6 horas?
e
a) 2
a) 3 vezes o número inicial.
7
b) 2,5 vezes o número inicial. b) 2
c) 2 2 vezes o número inicial. 21
c)
2
d) 2 3 2 vezes o número inicial. d) 10
e) n.d.a e) e
39 (ITA) A lei da decomposição do radium no t ≥ 0, é

44 (ITA) Sejam f e g duas funções definidas por f(x)=
dada por M(t)=C.e-kt, onde M(t) é a quantidade de radium 3. sen 2 ( x ) −1
1
( )
3. sen ( x ) −1
no tempo t, C, k são constantes positivas (e é a base do 2 e g(x)=   , x∈R. A soma do valor mínimo
2  
logaritmo neperiano). Se a metade da quantidade primi- de f com o valor mínimo de g é igual a:
tiva M(0), desaparece em 1.600 anos, qual a quantidade a) 0
perdida em 100 anos? b) 1
a) (1-100-1) ) da quantidade inicial. 1
c)
2
b) (1-2-6) ) da quantidade inicial.
1
c) (1-2-16) ) da quantidade inicial. d)
4
d) (1-2-1/16) )da quantidade inicial. 1
e) -
e) n.d.a 4
32

CAPÍTULO 6
45 nπ
(ITA) Seja D={x∈R/x ≠ 2 , n=1,2,3,...}. Com respeito
cos ( 3e
sen ( 3e
x
)x
)
a função f:D→R, definida por f(x)= sen ( e )
x - cos ( e x ) .
Podemos afirmar que:

a) f(x)=2 para todo x em D.
b)f(x)=3 para todo x em D.
c) f(x)=e3 para todo x em D.
d) f(x) não é constante em D.
e) n.d.a
46 (ITA) A expressão 4.e2x+9.e2y-16.ex-54.ey+61=0, com

x e y reais representa:
a) O conjunto vazio.
b) Um conjunto unitário.
c) Um conjunto não-unitário com um número finito de
pontos.
d) Um conjunto com um número infinito de pontos.
e) O conjunto {(x,y) ∈ R2/2.(ex - 2)2+3.(ey - 3)2 =1}
47 (AFA) O produto das raízes da equação

( ) ( )
x x
2 + 3 + 2 − 3 = 4 pertence ao conjunto dos números:
a) naturais e é primo.
b) inteiros e é múltiplo de 4.
c) complexos e é imaginário puro.
d) racionais positivos e é uma fração imprópria.
48 (AFA) Assinale a alternativa INCORRETA:
a) O conjunto solução da inequação (2 - 3 )x > -1 é R.
( )
2
x −2
b) O número real que satisfaz a sentença 3 = 52 − x
é
divisor de 1024.
c) A função exponencial definida por f(x)=-(a-4)x é decres-

cente se 4<a<5.
d) Se y=10x é um número entre 10.000 e 100.000, então x

está entre 4 e 6. GABARITO
01. C 02. A 03. B 04. C 05. D 06. E
49 1
(AFA) Seja f:R→Ba função definida por 07. B 08. A 09. D 10. C 11. C 12. C
f(x)=- .a x − 1 (a∈R e a > 1). Analise as afirmativas abaixo
2 13. C 14. C 15. A 16. D 17. E 18. A
classificando-as em (V) verdadeira e (F) falso.
19. B 20. D 21. D 22. C 23. B 24. A
( ) f(p+q)=f(p) - f(q),∀p,q∈R.
25. C 26. A 27. B 28. D 29. C 30. D
( ) f é crescente ∀x∈R.
31. E 32. B 33. C 34. D 35. E 36. B
3
( ) se x∈]-∞,0[, então y∈  − , −1 .
 2  37. A 38. C 39. D 40. E 41. D 42. C
( ) Se B=]-∞,-1[, então f é bijetora. 43. C 44. C 45. A 46. D 47. B 48. C
A sequência correta é:
49. A
a) F – F – V – V
b) F – V – F – V
c) V – F – F – F
d) F – V – V – V
33

34

Matemática
35

36

CAPÍTULO 5
Probabilidades
(VII) TEOREMA DO PRODUTO: Se dois ou mais fenômenos

são independentes (com reposição, e ambos), a ocorrência
PROBABILIDADES de um não depende da do outro, a probabilidade de ambos

ocorrerem é igual ao produto das probabilidades simples
de cada um ocorrer separadamente.
P(A ∩ B ∩ C… )=P(A).P(B).P(C).…
Exercícios
Probabilidade é o estudo das chances de obtenção de cada
resultado de um experimento aleatório.
ESPAÇO AMOSTRAL: Dado um experimento chamamos
de espaço amostral o conjunto de todos os resultados
possíveis. NÍVEL 1
Por exemplo, no lançamento de um dado todos os casos
possíveis é dado pelo conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
01 (ESA) A probabilidade de um jogador de futebol
marcar o gol ao cobrar um pênalti, é de 80%. Se esse jo-
EVENTO: É o conjunto de resultado de um experimento O gador cobrar dois pênaltis consecutivos, a probabilidade
evento é um subconjunto do espaço amostral.
dele fazer o gol, em ambas as cobranças, é igual a:
Por exemplo, a ocorrência de um número primo no lan-
a) 16%
çamento de um dado que vai ser dado pelo conjunto E =
{2, 3, 5}. b) 20%
c) 32%
A probabilidade de um evento ocorrer é dada pela fórmula:
d) 64%
n( E ) e) 80%
P( E ) =
02
n( A) , 0≤P(E)≤1
(ESA) Um aluno da EsSA tem uma habilidade muito
boa nas provas de tiro com pistola, possuindo um índice
EVENTOS IMPORTANTES de acerto no alvo de quatro em cada cinco tiros. Se ele
atirou duas vezes, a probabilidade de que ele tenha er-
(I) EVENTO IMPOSSÍVEL: É aquele que nunca ocorre na rado os dois tiros é:
realização do experimento, ou seja, o evento é um con- a) 16
25
junto vazio.
8
P(E)=0 b)
25
(II) EVENTO CERTO: É aquele evento que sempre ocorre na c) 1
5
realização do experimento, ou seja, o evento e o espaço
d) 2
amostral são conjuntos iguais.
5
P(E)=1 ou P(E)=100% 1
e)
25
(III) EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUSIVOS: Sejam A e B
dois eventos distintos e A ∩ B = ∅, então:
P(A ∪ B)=P(A)+P(B)
03 (EEAR) Dois dados são lançados conjuntamente. A
probabilidade da soma dos números das faces superiores
(IV) EVENTOS COMPLEMENTARES: São eventos mutua- ser 10 ou maior que 10 é:
mente exclusivos cuja união é igual ao espaço amostral
a) 5/36
e a probabilidade deles ocorrerem é igual a 1 ou 100%.
b) 1/12
P( A) + P( A) =
1
c) 1/6
(V) PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS (OU): A d) 1/3
probabilidade de ocorrer a união de dois eventos é:
P(A ∪ B)=P(A)+P(B)- P(A ∩ B)
04 (EEAR) Dentre as 7 notas musicais, dois músicos
escolherão, individualmente, uma nota. A probabilidade
(VI) PROBABILIDADE CONDICIONAL (E): A probabilidade de que eles escolham notas iguais é:
de dois acontecimentos ocorrerem simultaneamente (de- 1
a)
pendência, sem reposição, e, condicional) é o produto da 7
b) 2
probabilidade de um acontecimento pela probabilidade do
7
outro sob a condição do primeiro já ter ocorrido. 1
c)
49
P(A ∩ B)=P(A).P(A/B)
d) 2
49
37

CAPÍTULO 5
Probabilidades
05 (EEAR) Em um lote com 250 peças, foi constatado 10 (EEAR) Em um lançamento simultâneo de dois
que existem exatamente seis defeituosas. Retirando-se, dados, sabe-se que ocorreram somente números dife-
ao acaso, uma peça desse lote, a probabilidade de que rentes de 1 e 4. A probabilidade de o produto formado
ela seja perfeita é de _____%. por esses dois números ser par é:
1
a) 82,3 a)
2
b) 85,5 b) 3
4
c) 97,6 3
c)
5
d) 98,2
7
d)
06
12
(EEAR) Uma bomba está prestes a explodir e um
militar tentará desativá-la cortando um de seus fios de 11 (EPCAR) Distribuiu-se, aleatoriamente, 7 bolas
cada vez. Ela possui 10 (dez) fios, dos quais 1 (um) a de- iguais em 3 caixas diferentes. Sabendo-se que nenhuma
sativa, 7 (sete) causam a explosão e os outros 2 (dois) delas ficou vazia, a probabilidade de uma caixa conter,
não causam efeito algum. A probabilidade do militar ter exatamente, 4 bolas é:
uma segunda chance para desativar a bomba é de _____%. a) 25%
a) 5 b) 30%
b) 10 c) 40%
c) 15 d) 48%
d) 20
12 (ESPCEX) Enrico guardou moedas em um cofrinho
07 (EEAR) Para participar de um sorteio, um grupo de por um certo período de tempo e, ao abri-lo, constatou
152 pessoas respondeu à pergunta: “Você é fumante?”. que:
Se 40 pessoas responderam “SIM”, a probabilidade da I – o cofrinho contém apenas moedas de R$ 0,25, R$ 0,50
pessoa sorteada não ser fumante é: e R$ 1,00.
11
II – a probabilidade de retirar uma moeda de R$ 0,25 é o
a) 16 triplo da probabilidade de retirar uma moeda de R$ 0,50.
17 III – se forem retiradas 21 moedas de R$ 0,25 desse co-
b) 18 frinho, a probabilidade de retirar uma moeda de R$ 0,50
15 passa a ser 9/40.
c) 17
IV – se forem retiradas 9 moedas de R$ 0,50 desse cofrinho,
d) 14 a probabilidade de retirar uma moeda de R$ 1,00 passa
19
a ser 1/4.
08 (EEAR) Com os algarismos 2, 3, 4, 5 e 6 são formados
Diante dessas constatações, podemos afirmar que a quan-
tidade de moedas de R$ 0,25 nesse cofrinho era:
números de três algarismos distintos. Um deles é escolhi-
a) 27
do ao acaso. A probabilidade de ele ser divisível por 5 é:
b) 32
3
a) c) 33
5
2 d) 81
b) 3 e) 108
13
c) 1
5
1
(ESPCEX) Em uma população de homens e mulhe-
d)
3 res, 60% são mulheres, sendo 10% delas vegetarianas.
09 (EEAR) Uma urna contém bolas verdes e azuis.

Sabe-se, ainda, que 5% dos homens dessa população
também são vegetarianos. Dessa forma, selecionando-se
Sabe-se que a probabilidade de se retirar uma bola azul
uma pessoa dessa população ao acaso e verificando-se
é de 6/11. A probabilidade de ser retirada, em uma única
que ela é vegetariana, qual é a probabilidade de que
tentativa, uma bola verde é de:
seja mulher?
a) 1
11
a) 50%
b) 2 b) 70%
11
c) 4 c) 75%
11
d) 80%
d) 5
11 e) 85%
38

CAPÍTULO 5
Probabilidades
14 (ESPCEX) De uma caixa contendo 50 bolas nume- 18 (ESPCEX) Se forem tomadas ao acaso duas arestas
radas de 1 a 50 retiram-se duas bolas, sem reposição. A de um prisma reto de bases triangulares, a probabilidade
probabilidade do número da primeira bola ser divisível de que elas estejam em retas-suporte reversas é:
por 4 e o número da segunda bola ser divisível por 5 é: 1
a)
3
a) 12 2
245 b) 3
b) 14
1
245 c)
6
c) 59
d) 1
2450
4
d) 59
1225 e) 1
e) 11 2
19
545
15
(EFOMM) Considere uma caixa contendo cinco
(ESPCEX) A probabilidade de se obter um número bolas brancas, duas pretas e três verdes. Suponha que
divisível por 2 na escolha ao acaso de uma das permuta- três bolas sejam retiradas uma a uma, de forma aleató-
ções dos algarismos 1, 2, 3, 4, 5 é: ria e sem reposição. Em valores aproximados, qual é a
1 probabilidade de que as três bolas retiradas tenham a
a)
5 mesma cor?
b) 2
5 a) 7,44%
c) 3
b) 8,33%
4
d) 1 c) 9,17%
4
1 d) 15,95%
e)
2
e) 27,51%
16
20
(ESPCEX) Se escolhermos, ao acaso, um elemento
do conjunto dos divisores inteiros positivos do número (EFOMM) Um atleta de tiro ao prato tem probabi-
360, a probabilidade de esse elemento ser um número lidade de 0,9 de acertar o prato a cada novo lançamento.
múltiplo de 12 é: Analisando esse jogador antes do início da competição,
1 após quantos lançamentos de pratos, a probabilidade
a) 2 de ele não ter acertado todos os tiros se tornará maior
3
b) que a probabilidade de acertar todos?
5
c) 1 a) 9
3
2 b) 8
d) 3
c) 7
3
e)
8 d) 6
17
e) 5
(ESPCEX) Pesquisas revelaram que, numa certa
região, 4% dos homens e 10% das mulheres são diabé-
ticos. Considere um grupo formado por 300 homens e 21 (EFOMM) Um garoto dispõe de um único exemplar
700 mulheres dessa região. Tomando-se ao acaso uma de cada poliedro de Platão existente. Para brincar, ele
pessoa desse grupo, a probabilidade de que essa pessoa numerou cada vértice, face e aresta de cada poliedro sem
seja diabética é: repetir nenhum número. Em seguida, anotou esses núme-
ros no próprio poliedro. Se ele sortear um dos números
a) 4% usados, aleatoriamente, qual será a probabilidade de o
b) 5% número sorteado representar um vértice?
5
c) 5,4% a) 9
5
d) 7,2% b)
14
c) 1
e) 8,2% 3
d) 5
19
e) 1
10
39

CAPÍTULO 5
Probabilidades
22 (EFOMM) Um programa de auditório tem um jogo 25 (EFOMM) Suponha um lote com dez peças, sendo
chamado “Porta Premiada”, que funciona da seguinte duas defeituosas. Testam-se as peças, uma a uma, até
maneira: que sejam encontradas as duas defeituosas. A probabi-
1° - há três portas: uma tem prêmios e duas estão vazias; lidade de que a última peça defeituosa seja encontrada
2° - o apresentador pede ao convidado que escolha uma no terceiro teste é igual a:
das portas; 1
a)
3° - após a escolha, o apresentador abre uma das duas 45
portas não escolhidas. Como ele sabe qual é a premiada, b) 2
abre uma vazia; 45
4°- depois de aberta uma das portas, ele pergunta ao con- c) 1

15
vidado se deseja trocar de porta;
d) 4
5°- finalmente, abre a porta do convidado para verificar se 45
ganhou ou perdeu. 1
e) 9
Analisando o jogo de forma puramente probabilística,
26
verifique qual(is) das estratégias abaixo tem a maior pro-
babilidade de vencer o jogo. (EFOMM) Um juiz de futebol trapalhão tem no
I – Após escolher a porta, não trocá-la até o final do jogo. bolso um cartão amarelo, um cartão vermelho e um car-
II – Todas as probabilidades são iguais; não há estratégia tão com uma face amarela e uma outra face vermelha.
melhor que a outra, ou seja, tanto faz trocar ou não a porta.
Depois de uma jogada violenta, o juiz mostra um cartão,
Ill – A melhor estratégia é sempre trocar a porta.
retirado do bolso ao acaso, para um atleta. Se a face que
Sobre as estratégias I, II e III apresentadas, é correto afir-
mar que: o jogador vê é amarela, a probabilidade de a face voltada
a) somente a alternativa I está correta. para o juiz ser vermelha será:
b) somente a alternativa II está correta. a) 1
6
c) somente a alternativa III está correta. 1
b)
d) nenhuma alternativa está correta. 3
e) todas as alternativas apresentam circunstâncias com a c) 2
mesma probabilidade de vencer. 3
d) 1
23
2
e) 3
(EFOMM) Seis alunos da EFOMM – três paranaen-
2
ses, dois cariocas e um alagoano – são colocados em uma
fila aleatoriamente. Qual é a probabilidade, então, de que
nenhum conterrâneo fique ao lado do outro?
27 (EFOMM) Um dado cúbico, não viciado, com fa-
3 ces numeradas de 1 a 6, é lançado três vezes. Em cada
a) 31 lançamento, anota-se o número obtido na face superior
1
do dado, formando-se uma sequência (a, b, c). Qual é a
b) 36
1 probabilidade de que b seja sucessor de a e que c seja
c) 24 sucessor de b ou que a, b e c sejam primos?
1
d) 12 a) 4
1 216
e) 6 b) 27
216
c) 108
24 (EFOMM) Um cubo de lado 2a possui uma esfe-

d)
216
31
ra circunscrita nele. Qual é a probabilidade de, ao ser 216
sorteado um ponto interno da esfera, esse ponto ser e) 10

216
interno ao cubo?
π
a) 6
2 3
b) 3π
π 3
c) 6
2π
d)
6 3
1
e)
2
40

CAPÍTULO 5
Probabilidades
28 (AFA) Durante o desfile de Carnaval das escolas 31 (AFA) Considere que:

de samba do Rio de Janeiro em 2017, uma empresa espe- I) em uma urna encontram-se p bolas vermelhas e q bolas
cializada em pesquisa de opinião entrevistou 140 foliões azuis;
sobre qual agremiação receberia o prêmio de melhor II) duas bolas são retiradas dessa urna, sucessivamente e
do ano que é concedido apenas a uma escola de samba. com reposição.
Agrupados os resultados obtidos, apresentaram-se os Sabe-se que x é a variável que indica o número de bolas
índices conforme o quadro a seguir: azuis observadas com as retiradas, cuja distribuição de
probabilidade está de acordo com a tabela a seguir.
A respeito dos dados colhidos, analise as proposições a Nessas condições, é correto afirmar que:
seguir e classifique-as em V(VERDADEIRA) ou F(FALSA). a) a probabilidade de se observar no máximo uma bola
( ) Se A for a agremiação vencedora em 2017 e se um azul é 64%
dos foliões que opinaram for escolhido ao acaso, então a b) se p = 6, então q = 9
probabilidade de que ele NÃO tenha votado na agremiação
que venceu é igual a 45%. c) se p = 18, então q = 12
( ) Escolhido ao acaso um folião, a probabilidade de que d) p + q é necessariamente menor ou igual a 100
ele tenha indicado exatamente duas agremiações é de 50%.
( ) Se a agremiação B for a campeã em 2017, a probabili-
dade de que o folião entrevistado tenha indicado apenas 32 (AFA) Um dado cúbico tem três de suas faces nu-
esta como campeã é menor que 10%. meradas com “0”, duas com “1” e uma com “2”. Um outro
A sequência correta é: dado, tetraédrico, tem duas de suas faces numeradas
a) V – V – F com “0”, uma com “1” e uma com “2”. Sabe-se que os
b) F – V – V dados não são viciados. Se ambos são lançados simulta-
c) F – V – F neamente, a probabilidade de a soma do valor ocorrido
d) V – F – V na face superior do dado cúbico com o valor ocorrido na
face voltada para baixo no tetraédrico ser igual a 3 é de:
29 (AFA) Três estudantes A, B e C estão em uma com- a) 12,5%
petição de natação. Os estudantes A e B têm a mesma b) 16,6%
probabilidade de vencer e cada um tem o dobro da pro- c) 37,5%
babilidade de vencer que o estudante C. Admitindo-se d) 67,5%
que não haja empate na competição, é FALSO afirmar que
a probabilidade de:
33 (AFA) Em uma mesa há dois vasos com rosas. O
a) A ou B vencer é igual a 0,8 vaso A contém 9 rosas das quais 5 tem espinhos e o vaso
b) A vencer é igual a 0,4 B contém 8 rosas sendo que exatamente 6 não tem es-
c) C vencer é maior que 0,2 pinhos. Retira-se, aleatoriamente, uma rosa do vaso A e
d) B ou C vencer é igual 0,6 coloca-se em B. Em seguida, retira-se uma rosa de B. A
30 (AFA) Num auditório da Academia da Força Aérea

probabilidade de essa rosa retirada de B ter espinhos é:
a) 8
estão presentes 20 alunos do Curso de Formação de Ofi- 81
ciais Aviadores dos quais apenas 10 usam agasalho. Estão b) 8
81
presentes, também, 25 alunos do Curso de Formação de
c) 18
Oficiais Intendentes dos quais apenas 15 usam agasalho. 81
Um dos alunos presentes é escolhido ao acaso. d) 23
81
É correto afirmar que é igual a 2/9 a probabilidade de que
o aluno escolhido
a) seja do Curso de Formação de Oficiais Intendentes ou
use agasalho.
b) use agasalho, sabendo que é do Curso de Formação de
Oficiais Intendentes
c) seja do Curso de Formação de Oficiais Aviadores que
não use agasalho.
d) não use agasalho, sabendo que é do Curso de Formação
de Oficiais Aviadores.
41

CAPÍTULO 5
Probabilidades
34 (AFA) Um jogo é decidido com um único lançamen- 37 (ESCOLA NAVAL) Considere uma urna contendo
to do dado cuja planificação está representada abaixo. cinco bolas brancas, duas pretas e três verdes. Suponha
que três bolas sejam retiradas da urna, de forma aleatória
e sem reposição. Qual é, aproximadamente, a probabili-
dade de que as três bolas retiradas tenham a mesma cor?
a) 9,17%
b) 27,51%
Participam desse jogo quatro pessoas: Carlos, que vencerá c) 7,44%
o jogo se ocorrer face preta ou menor que 3; José vencerá
se ocorrer face branca e número primo; Vicente vencerá d) 15,95%
caso ocorra face preta e número par; Antônio vencerá se
ocorrer face branca ou número menor que 3. e) 8,33%
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) Vicente não tem chance de vencer. 38 (ESCOLA NAVAL) Há 10 postos de gasolina em uma
b) Carlos tem, sozinho, a maior probabilidade de vencer. cidade. Desses 10, exatamente dois vendem gasolina
c) a probabilidade de José vencer é o dobro da de Vicente. adulterada. Foram sorteados aleatoriamente dois desses
10 postos para serem fiscalizados. Qual é a probabilidade
d) a probabilidade de Antônio vencer é maior do que a
de Carlos. de que os dois postos infratores sejam sorteados?
35
a) 1
(ESCOLA NAVAL) Pedro está pensando em enviar 45
b) 1
uma carta para a sua mãe, no interior do Pará, para 90
comunicar o falecimento do seu pai no Rio de Janeiro. c) 1
15
A probabilidade de que Pedro escreva a carta é de 0,8.
d) 2
A probabilidade de que o correio não perca a carta é de 45
0,9. A probabilidade de que o carteiro entregue a carta e) 1
30
é de 0,9. Sabendo-se que a mãe de Pedro não recebeu a
carta, qual é a probabilidade condicional de que Pedro
não a tenha escrito?
39 (ESCOLA NAVAL) Uma caixa contém 4 pistolas e
4 fuzis, sendo uma pistola e 2 fuzis defeituosos. Duas
a) 25
armas são retiradas da caixa sem reposição. A probabi-
44
2 lidade de pelo menos uma arma ser defeituosa ou ser
b)
5 pistola é igual a:
c) 49
87 a) 27
d) 73 28
121 b) 13
e) 38 14
88 c) 6
36
7
(ESCOLA NAVAL) Um exame de laboratório tem d) 11
14
eficiência de 90% para detectar uma doença quando 5
e)
essa doença existe de fato. Entretanto, o teste aponta 7
40
um resultado “falso positivo" (o resultado indica doença,
mas ela não existe) para 1% das pessoas sadias testadas. (ESCOLA NAVAL) Considere um quadrado de vérti-
Se 1,5% da população tem a doença, qual é a probabili- ces em (0,0), (1,0) , (0,1) e (1,1) . Suponha que a probabilida-
dade de uma pessoa ter a doença dado que seu exame de de uma região A, contida no quadrado, seja a área desta
foi positivo? região. Considere a região A = ( x, y ) ∈ � 2 / x ≥ 2 ou y ≥ 2 
 3 3
95
. A probabilidade do evento A ocorrer é:
a)
284 1
a)
b) 160 3
433 2
270
b) 3
c)
467 4
75 c)
d) 9
204 5
d)
e) 73 9
255 7
e) 9
42

CAPÍTULO 5
Probabilidades
41 (ITA) São dadas duas caixas, uma delas contém 45 (IME) João e Maria nasceram no século XX, em
três bolas brancas e duas pretas e a outra contém duas anos distintos. A probabilidade da soma dos anos em
bolas brancas e uma preta. Retira-se, ao acaso, uma bola que nasceram ser 3875 é:
de cada caixa. Se P1 é a probabilidade de que pelo menos a) 2
uma bola seja preta e P2 a probabilidade de as duas bolas 99
b) 19
serem da mesma cor, então P1 + P2 vale: 2475
8 c) 37
a)
15 4950
19
b) 7 d)
825
15
19
c) 6 e)
15 485
d) 1
17
46 (ESPCEX) A probabilidade de um casal ter um filho
e) de olhos azuis é igual a 1/3. Se o casal pretende ter 4
15
42
filhos, a probabilidade de que no máximo dois tenham
(ITA) Um atirador dispõe de três alvos para acer- olhos azuis é:
tar. O primeiro deste encontra-se a 30m de distância; o 1
a) 9
segundo, a 40m; o terceiro alvo, a 60m. Sabendo que a 7
probabilidade de o atirador acertar o alvo é inversamente b) 9
proporcional ao quadrado da distância e que a proba- c) 8
2 9
bilidade de ele acertar o primeiro alvo é de 3 , então a 2
d)
probabilidade de acertar ao menos um dos alvos é: 3
120 e) 1
a) 2
160
b) 119
154 47 (IME) O pipoqueiro cobra o valor de R$ 1,00 por
c) 110 saco de pipoca. Ele começa seu trabalho sem qualquer
144
105
dinheiro para troco. Existem oito pessoas na fila do pi-
d) 135 poqueiro, das quais quatro têm uma moeda de R$ 1,00
e) 119 e quatro uma nota de R$ 2,00. Supondo uma arrumação
144
43
aleatória para a fila formada pelas oito pessoas e que
(ITA) Um palco possui 6 refletores de iluminação. cada uma comprará exatamente um saco de pipoca, a
Num certo instante de um espetáculo moderno os refle- probabilidade de que o pipoqueiro tenha troco para as
tores são acionados aleatoriamente de modo que, para quatro pessoas que pagarão com a nota de R$ 2,00 é:
2 1
cada um dos refletores, seja de 3 a probabilidade de ser a) 8
aceso. Então, a probabilidade de que, neste instante, 4 1
ou 5 refletores sejam acesos simultaneamente, é igual a: b) 5
1
a) 16 c) 4
27 1
b) 49 d) 3
81 1
c) 151 e)
2
243
479
d)
729
e) 2 4 25
GABARITO
+
34 35
44 (ITA) Dois atiradores acertam o alvo uma vez a 01. D 02. E 03. C 04. A 05. C 06. C
cada três disparos. Se os dois atiradores disparam simul-
07. D 08. C 09. D 10. B 11. C 12. D
taneamente, então a probabilidade do alvo ser atingido
pelo menos uma vez é igual a: 13. C 14. C 15. D 16. B 17. C 18. A
2
a) 9
19. C 20. C 21. D 22. C 23. E 24. B
1 25. B 26. B 27. D 28. A 29. C 30. C
b) 3
c) 4 31. C 32. A 33. D 34. C 35. A 36. C

9
5 37. A 38. A 39. A 40. D 41. E 42. E
d)
9
2 43. A 44. D 45. C 46. C 47. B
e) 3
43

44

CAPÍTULO 6
Matrizes
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Temos:
MATRIZES
Diagonal principal: é o conjunto de elementos dessa matriz
tais que i = j.
Diagonal secundária: é o conjunto de elementos dessa

matriz tais que i + j = n + 1.
Matriz m x n é uma tabela de m, n números reais dispostos
em m linhas (filas horizontais) e n colunas (filas verticais). Traço de uma matriz: é a soma dos elementos da diagonal
principal da matriz quadrada.
Exemplos:
MATRIZ DIAGONAL: É toda matriz quadrada onde só os
5 0 3 
1) A =   é uma matriz 2 x 3 elementos da diagonal principal são diferentes de zero.
0 10 2 
Exemplo:
 4 3
2) B =   é uma matriz 2 x2
 −1 1 
MATRIZ IDENTIDADE: É toda matriz quadrada onde todos
os elementos que não estão na diagonal principal são nulos
e os da diagonal principal são iguais a 1. Notação: In onde
REPRESENTAÇÃO DE UMA MATRIZ n indica a ordem da matriz identidade.
As matrizes costumam ser representadas por letras maiús- Exemplo:

culas e seus elementos por letras minúsculas, acompanha-
das de dois índices que indicam, respectivamente, a linha
e a coluna ocupadas pelo elemento.
Uma matriz A do tipo m x n é representada por:
MATRIZ TRIANGULAR: Chamamos de matriz triangular
uma matriz cujo os elementos acima ou abaixo da diagonal
principal são todos nulos.
→ triangular inferior
MATRIZES ESPECIAIS
MATRIZ LINHA: É toda matriz do tipo 1 x n, isto é, com → triangular superior
uma única linha.
MATRIZ TRANSPOSTA: Chamamos de matriz transposta
Exemplo: A=(4 7 -3 1)1x4
uma matriz A a matriz que é obtida a partir de A, trocan-
MATRIZ COLUNA: É toda matriz do tipo n x 1, isto é, com do-se ordenadamente suas linhas por colunas ou suas
uma única coluna. colunas por linhas.
4
Exemplo:   Notação: At.
B =  −1
0
 3 x1 Exemplo: Se
MATRIZ NULA: É toda matriz em que todos os elementos
são nulos. Notação: Om x n.
MATRIZ SIMÉTRICA: Uma matriz quadrada de ordem n é
0 0 0 
Exemplo: O2 x 3 =   simétrica quando A=At.
0 0 0 
MATRIZ ANTISSIMÉTRICA: Uma matriz quadrada de ordem
MATRIZ QUADRADA: É toda matriz do tipo n x n, isto é,
n é simétrica quando A= - At.
com o mesmo número de linhas e colunas. Neste caso,
dizemos que a matriz é de ordem n. PROPRIEDADES DA TRANSPOSTA:
4 7  I) (At)t = A
Exemplo: C =  → ordem 2
 2 −1 2 x 2
II) (A + B)t = At + Bt

 4 −1 0 
  III) (k.A)t = k.At , k ∈ R
D = 0 π 3  → ordem 3
2 7 IV) (A.B)t = Bt.At
3 
 3x3
45

CAPÍTULO 6
Matrizes
MATRIZ OPOSTA: Chamamos de matriz oposta de uma OBS: Cada elemento bij de B é tal que bij= k.aij.
matriz A a matriz que é obtida a partir de A, trocando-se o
sinal de todas os seus elementos. Notação: - A
Exemplo:
Exemplo: Se
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES: O produto das matrizes
A=[aij]m x p e B=[bij ] p x n é a matriz C=[cij ] m x n, onde cada
elemento cij é obtido através da soma dos produtos dos
IGUALDADE DE MATRIZES elementos correspondentes da i-ésima linha de A pelos
elementos da j-ésima coluna de B. A matriz produto A.B
Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se, existe apenas se o número de colunas da primeira matriz
todos os elementos que ocupam a mesma posição são (A) é igual ao número de linhas da segunda matriz (B).
idênticos. Notação: A = B. Assim: Am x p e Bp x n ⇒ (A.B)m x n
 2 3 1 2 
Exemplo: Se , então Exemplo: Sendo A =  4 1 e B =   , vamos determinar
  3 4 
c=5eb=7 A.B e B.A e comparar os resultados:
OPERAÇÕES COM MATRIZES
ADIÇÃO: Dadas as matrizes A=[aij ]m x n e B =[bij]m x n, chama-

mos de soma das matrizes A e B a matriz C =[cij]m x n, tal que
cij=aij+bij, para todo 1≤ i ≤ m e todo 1≤ i ≤ n.
Notação: A + B = C
Comparando os resultados, observamos que A.B ≠B.A,
ou seja, a propriedade comutativa para multiplicação de
Exemplo:
matrizes não vale.
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO
SUBTRAÇÃO: Dadas as matrizes A=[aij ]m x n e B=[bij ]m x n,
I) Elemento neutro: A.In = A
chamamos de diferença entre as matrizes A e B a soma
de A com a matriz oposta de B. Notação: A - B = A + (-B) II) Associativa: (AB)C = A(BC)
OBS: A + B existe se, e somente se, A e B são do mesmo III) Distributiva à direita: (A+B)C=AC + BC
tipo (m x n).
IV) Distributiva à esquerda: A(B+C)=AB+ AC
V) k.(A.B) = (k.A).B = A.(k.B), sendo k ∈ R

Exemplo:
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO: MATRIZ INVERSA

I) Elemento neutro: A + 0 = A
II) Comutativa: A + B = B + A Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se existir uma

matriz, de mesma ordem, tal que A.A'= A'.A = In, então A' é
III) Associativa: (A + B) + C = A + (B + C) matriz inversa de A. (Em outras palavras: A.A'=A'.A=In. Isto
IV) Elemento simétrico: (A) + (-A) = 0 implica que A' é a matriz inversa de A, e é indicada por A-1).
Notação: A-1.
 4 −2 
Exemplo: Sendo A =  2 1  , vamos determinar a matriz
MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO inversa de A, se existir.
2x2
REAL POR UMA MATRIZ a b 

Seja A−1 =   , temos:
Dados um número real k e uma matriz A do tipo m x n , o c d 
produto de k por A é uma matriz do tipo m x n, obtida pela
multiplicação de cada elemento de A por k. Notação: B = k.A
46

CAPÍTULO 6
Matrizes
04  1 −1
(VUNESP) Sejam as matrizes A =  2 2  e B =  0 −3  .
 −1 1
Se A e Bt são matrizes transpostas de A e de B, respecti-

t
vamente, então At+Bt é igual a:

0 2
a)  
 0 −1
 2 1
b)  
 −2 −3 
 0 0
c)  
 −2 −2 
 0 −1
d)  
0 5
1 2
e)  
 3 −1
05 Sejam as matrizes A = 
2
4 a

−1
e
b
B= .
 2
Se A.B é uma
PROPRIEDADES DA INVERSA: matriz nula 2x1, então a+b é:
I) (A-1)-1 = A a) -1
b) 0
II) (A.B)-1 = B-1.A-1 c) 1
III) (At)-1 = (A-1)t d) 2
Exercícios
e) 3
06 (FGV) A soma dos elementos da diagonal principal

da Matriz A=(aij )3x3 tal que aij = i , se i ≠ j , é um número:
2
i + j , se i =
j
NÍVEL 1 a) múltiplo de 3;
b) múltiplo de 5;
011 (UFRGS) Se B = 
2
 2 −1
x y 
 é a matriz inversa de
c) múltiplo de 6;
d) divisor de 16;
A=  , então x-yé:
1 4  e) divisor de 121.
a) 2
b) 1 07 Se  2 1   x  6
  .  =   ,
 1 −1  y   0 
então o valor de x+y é:
c) -1 a) 4
d) 0 b) 5
e) -2 c) 6
d) 7
02  3 4
(UNICAMP) Sendo A =  −2 1  e B =  0
 5 −2 
3  , a soma dos

e) 8
elementos da 2° linha de (A-B)t é igual a:

a) -4
08 −1 2 −1
Seja A =  −1 x  a matriz inversa de A = 1 2  . Sa-
 
1 1 
bendo que A.A-1= I2, o valor de x é:

b) -2
a) 4
c) 2
b) 3
d) 4
c) 2
e) 0
d) 1
e) 0
03 Sendo  2 −1
A=
4 5 
 4 5 3
 e B =  −1 0 3  , a soma dos elementos
  09  1 3 0 1
(EEAR) Dadas as matrizes A =  2 0  e B =  1 2  , o
   
da 1° linha de “A.B” é: produto A.Bé a matriz
a) 22 3 7
a)  
 2 2
b) 30 4 7
b)  
c) 46  2 2
3 7
d) 58 c)  
0 2
e) 60 d) 
4 4

0 2
47

CAPÍTULO 6
Matrizes
10  x2 1  a) 7
(EEAR) Considere as matrizes reais A =  2 
y + 2 e b) 8

 9 z  . Se A = Bt, então y+z é igual a:
B=  c) 9
 y −x 
d) 10
a) 3
e) 11
b) 2
c) 1
d) -1 16 (UFBA)
 x 8
M =
10 y  ,
y

6 
 N = 12 x + 4 
 e
 7 16 
P=
 23 13  ,
 são ma-
11 1 a b −1 
(EEAR) Se  −1 2  e  x 2k  são matrizes opostas, os
 
trizes que satisfazem a igualdade 3 .M + 2 .N =
é igual a:
P , logo y-x
2 3
valores de a, b, x e k são respectivamente:

a) 6
a) 1, -1, 1, 1
b) 1, 1, -1, -1 b) 4
c) 1, -1, 1, -1 c) 2
d) -1, -1, -2, -2 d) 3
12 e) 7
1 a
Sendo a um número real, considere a matriz  
 10
 0 −1 
17
. Então, A2017 é igual a
3 0   2 1
1 0 (PUC-SP) Dadas as matrizes A= 
 1 −4 
e B= ,
a)  −1 0 
 
0 1 então A.B - B.A é igual a:
b)  1 a
 0 0
0 −1 a)  
1 1 0 0
c)  
1 1  −1 7
b)  
d)  1 a 2017  9 1

0 −1   −3 1
c)  
2 7
13  2 −1
Dada a matriz
3
B= 
 −4 
e sabendo que a matriz d) 
1 0

0 1
A−1 =   é a matriz inversa da matriz A, podemos concluir
5 3   2 −3 
que a matriz X, que satisfaz a equação matricial AX=B, e)  
5 0 
tem como soma de seus elementos o número
a) 14
b) 13
18 3 5 
(EsPCEx) Considere as matrizes A = 1 x  e B =  y 3 
 
x y + 4
. Se x e y são valores para os quais B é a transposta da In-

c) 15 versa da matriz A, então o valor de x+y é
d) 12
a) –1
e) 16
b) –2
c) –3
14 Dada a matriz 1 1
A= 
1 1
e a função f, definida no d) –4
e) –5
conjunto das matrizes 2×2 por f(X)=X2-2X, então f(A) é
a)  −1 −1
 −1 −1
 
19   2 3 4 0
Sejam as matrizes M =  −1 0 , N = 1 5 e P=M.N+N.M.
 
O menor elemento da matriz P é
b) 0 0
0
 0  a) – 7.
1 1
b) – 1.
c) 1
 1
c) – 5.
2 2
d) 2 2
  d) 2.
15 Sabendo que a inversa de uma matriz A é A =  −5 2 

−1 3 −1
, e que a matriz X é solução da equação matricial X.A=B,

em que B=[8 3], podemos afirmar que a soma dos ele-
mentos da matriz X é
48

CAPÍTULO 6
Matrizes
 2 −1 3 4  2
20   a) 3
=
(UFSC) Sejam as matrizes A  5 2 −1 0  e 3
 1 −3 4 5   −1 3 5 1 
  b)
  2
2 1 7 3  e C = A.B. O elemento c é igual:
B= 23 c) 0
 4 2 −1 0 
 
 3 −1 4 −3  d) -2
a) 35
b) 32 e) 1
26
c) 21
d) 19 (ESPCEX) A soma das raízes da equação
e) 17  cos x 1   2 0   0 1  ,
onde 0 < x < 2π, é:
  . = 
21
 3 −1  1 1   5 −1
(AFA) Sejam as matrizes A=(aij)3x2 e B=(bij)2x4, com a) 0

aij=-2i+j e bij=2i-j. O elemento c33 da matriz C = A.B é igual a: π
b) 2
a) -1
b) 0 c) 3π
2
c) 1 d) π
d) 2
e) 3 e) 2π
22 (EsPCEx) Uma matriz quadrada A, de ordem 3, é 27 (ESPCEX) Os valores de x e y que satisfazem a igual-
definida por a = i − j, se i > j . dade  log x 3 1   1 0 1 1
são respectivamente:
  . = 
( −1)
ij i+ j
, se i ≤ j  log x 3 0   log 2 y 1   2 0 
Então det( A ) é igual a

-1
a) 3 e 1
2
a) 4 b) 3 e 2
b) 1 c) 9 e 1
2
c) 0 d) 3 e √2
d) 1
4
e) 9 e √2
28
e) 1
2 (ESPCEX) Uma fábrica de doces produz bombons
23
 1 2 y
(MACKENZIE) Se a matriz 
1 0

é simétrica, de nozes, coco e morango, que são vendidos acondi-
 x
então x-y é igual a:
 x +1 0 1 
  cionados em caixas grandes ou pequenas. A tabela 1
1 abaixo fornece a quantidade de bombons de cada tipo
a) 9 que compõe as caixas grandes e pequenas, e a tabela 2
b) 1 fornece a quantidade de caixas de cada tipo produzidas
8
em cada mês do 1° trimestre de um determinado ano.
c) 1
d) 8
e) 9
24 (U.F.UBERLÂNDIA) Se cada x real define uma ma-

triz, dada por T α =  cos α − senα  . Então (Tα).(Tβ) é igual a:
 senα cos α 
a) T(α-β)
 2 5
  150 220 130 
b) T(α+β) Se associarmos as matrizes A =  4 8 e B= 
3 7
  120 150 180 
α + β 
c) T  às tabelas 1 e 2 respectivamente, o produto A.B fornecerá:
 2 
α −β
d) T  2  a) a produção média de bombons por caixa fabricada.
 
b) a produção total de bombons por caixa fabricadas.
e) 2.T.(α-β)
c) número de caixas fabricadas no trimestre.
25 (ESPCEX) O elemento da segunda linha e terceira d) em cada coluna a produção trimestral de um tipo de
bombom.
coluna da matriz inversa da matriz  1 0 1  é:
 2 1 0 e) a produção mensal de cada tipo de bombom.
0 1 1
 
49

CAPÍTULO 6
Matrizes
29  1
(ESPCEX) Considere as matrizes M 1 =  − cos 2 x cot gx  e
tgx  32 (AFA) Uma montadora de automóveis prepara três
  modelos de carros, a saber:
 1 
M2 =   para x ≠ kπ e k∈Z. A matriz resultante do produto
 tgx  2
matricial M1.M2 é:
 sec 2 x  Essa montadora divulgou a matriz abaixo em que cada
a)  2 
 cos x 
termo aij representa a distância percorrida, em km, pelo mo-
 tg 2 x  delo i, com um litro de combustível, à velocidade 10j km/h.
b)  2 
 − cos x 
 sec 2 x 
c)  2 
 sen x 
 cos sec 2 x  Com base nisso, é correto dizer que:
d)  2  a) para motoristas que somente trafegam a 30 km/h, o
 − sen x 
 cos 2 x 
carro 1.4 é o mais econômico.
e)  2  b) se durante um mesmo período de tempo um carro 1.4 e
 sen x 
um 1.8 trafegam a 50 km/h, o 1.4 será o mais econômico.
c) para motoristas que somente trafegam a velocidade de
30 (ESPCEX) Os números das contas bancárias ou dos 70 km/h, o carro 1.8 é o de maior consumo.
d) para motoristas que somente trafegam a 80 km/h, o
registros de identidade costumam ser seguidos por um
carro 1.0 é o mais econômico.
ou dois dígitos, denominados dígitos verificadores, que
servem para conferir sua validade e prevenir erros de 33 (AFA) Sejam as matrizes:
digitação. Em um grande banco, os números de todas as
contas são formados por algarismos de 0 a 9, na forma
abcdef-xy, em que a sequência (abcdef) representa, nessa
ordem, os algarismos do número da conta e xy, nessa Em relação à equação matricial AX = B, é correto afirmar que:
ordem, representam os dígitos verificadores. Para obter 7
a) é impossível para k=
2
tais dígitos, o sistema de processamento de dados do 7
banco constrói as matrizes A, B e C, dadas por: b) admite solução única para k=
2
c) toda solução satisfaz à condição x1+x2=4
d) admite a terna ordenada (2, 1, -1/2) como solução.

Os valores de x e y são obtidos pela operação matricial e) nenhuma das respostas anteriores.
AxB=C desprezando-se o valor de z. Assim os dígitos veri-
ficadores xy correspondente a conta corrente de número 34 1
(CPCAR) Dadas as matrizes A =  K 2  e P a matriz
K
356281 são: nula de ordem 2. A soma dos valores de K para os quais

a) 34 existem uma infinidade de matrizes M de ordem 2 tais
b) 41 que A.M=P é:
c) 49 a) -2
d) 51 b) -1
e) 54 c) 0
d) 1
31
 1 cos x senx 
e) 2
(AFA) Seja a matriz A = cos x 1 0  . Considere a
 senx
35
2 1   sen(2α )  sen (α ) + cos (α )  2 
  
função f :IR →IR definida por f(x)= det(A). Sobre a função (EFOMM) Se as matrizes A=
 cos(2α ) ( senα )2 + ( cos α )2 
1 1   
g :IR → IR definida por g ( x ) = 1−
2
|f(x)|em que |f(x)| é o e B = 2
b
são iguais então os números a, b e c valem res-
 
 a c
módulo de f (x), é correto afirmar que: pectivamente:
a) possui períodoπ; 3 1
a) , e1
2 2
 1
b) seu conjunto imagem é  − 2  ; b) 1 3 e0
,
2 2
c) é par;
c) 1, 3 e 1
 π π; 2 2
d) é crescente no intervalo  − 4 , 4 
d) 3 , 3 e 1
e) é ímpar. 2 2
e) 3 , 1 e 3
2 2 2
50

CAPÍTULO 6
Matrizes
36 (EFOMM) Os números inteiros de 1 ao 500 são 39 (ITA) Considere as seguintes afirmações sobre as
escritos na disposição abaixo. matrizes quadradas A e B de ordem n, com A inversível
e B antissimétrica:
I. Se o produto AB for inversível, então n é par;
II. Se o produto AB não for inversível, então n é ímpar;
A escrita se repete, na mesma disposição, a cada vez que III. Se B for inversível, então n é par.
se atinge o valor 500. O número escrito na quarta coluna Destas afirmações, é (são) verdadeira(s):
da 134ª linha é: a) apenas I.
b) apenas I e II.
a) 158
c) apenas I e III.
b) 159
d) apenas II e III.
c) 160
e) todas.
d) 169  x +1 x 
40
e) 170  1 −1 1  
B  y −2 y
=
A=  e
(ITA) Sejam  y − x 1  z + 3 z  matrizes
 
37 (ESCOLA NAVAL) Considere as matrizes:

reais tais que o produto AB é uma matriz antissimétrica.
Das afirmações abaixo:
I. BA é antissimétrica;
II. BA não é inversível;
III. O sistema (BA)X = 0, com Xt=(x1 x2 x3), admite infinitas
soluções.
É(são) verdadeira(s):
A soma dos quadrados das constantes reais x , y , a , b , c a) apenas I e II.
que satisfazem à equação matricial R - 6S = T é: b) apenas II e III.
a)23 c) apenas I.
b) 26 d) apenas II.
c) 29
e) todas.
d) 32
e) 40
41
a b
A= 
(ITA) Seja a matriz  c d  onde a=2
(1+log25)
,
38 (ESCOLA NAVAL) Coloque F (falso) ou V (verda- b=2 log28
, c=log√381 e d=log√327. Uma matriz real quadra-
deiro) nas afirmativas abaixo, assinalando a seguir a da B, de ordem 2 tal que A.B é a matriz identidade de
alternativa correta. ordem 2 é:
 log 3 27 2 
( ) Se A e B são matrizes reais simétricas então AB também a)  
 2 log 3 81
é simétrica.
 3 
( ) Se A é uma matriz real n×n cujo termo geral é dado por − 2 2
αij = (-1)i + j então A é inversível. b)  
 3 −5 
( ) Se A e B são matrizes reais n × n então A2 - B2 = (A-B).(A+B)  3 
− 2 
( ) Se A é uma matriz real n × n e sua transposta é uma c)  2 
 2 5
matriz inversível então a matriz A é inversível.  − 
 2
( ) Se A é uma matriz real quadrada e A2 = 0 então A = 0  3 
 2 −
2 
d)  
Lendo a coluna da esquerda, de cima para baixo, encon- − 3
 log 2 5 
tra-se:  2 
a) (F) (F) (F) (F) (F)  log 5 3.log 3 81

e)  2 
b) (V) (V) (V) (F) (V)  5 −2 log 2 81 

c) (V) (V) (F) (F) (F)
d) (F) (F) (F) (V) (F)
e) (F) (F) (V) (V) (V)
51

CAPÍTULO 6
Matrizes
1 2 −1  45 (ITA) Sendo x um número real positivo, considere
42
  as matrizes:
= A 0 −3 2 
(ITA) Sendo 3 então o elemento da
 −1 −2 
terceira linha e primeira coluna, de sua inversa, será
igual a:
a) 5
8
b) 9 A soma de todos os valores de x para os quais (A.B)=(A.B)t é
11
igual a:
c) 6
25
11 a) 3
d) − 2 b) 28
13 3
1 32
e) c) 3
13
27
d)
2
43 (ITA) Seja A a matriz 3x3 dada por: e) 25

2
46 (ITA) Considere a matriz:
Sabendo-se que B é a inversa de A, então a soma dos ele-

mentos de B vale:
a) 1 A soma dos elementos da primeira coluna da matriz in-
b) 2 versa de A é:
c) 5 a) 1
d) 0 b) 2
e) -2 c) 3
d) 4
44 (ITA) Considere as matrizes: e) 5
47 (ITA) Sejam x1,…,x5 e y1,…,y5 números reais arbi-

Se x e y são soluções do sistema (A.At-3.I).X=B, então x+y trários e A = (aij) uma matriz 5 x 5 definida por aij=xi+yj,
é igual a: 1≤i, j≤5). Se r é a característica da matriz A, então o maior
a) 2 valor possível de r é:
b) 1 a) 1
c) 0 b) 2
d) -1 c) 3
e) -2 d) 4
e) 5
52

CAPÍTULO 6
Matrizes
48 (ITA) Se M = 
 1 −1 2 1
 e N =  −1 3  , então M.N -M .N
2 0   
t -1
é igual a:
 3 5
a)  2 − 2 
 
5 3
− 

2 2
3 1
2 − 
2
b)  7 5

 − 
2 2
3 11 
 −
c)  2 2

 13 5
− 

2 2
3 5
 2 −2
d)  
 13 − 3 
 
2 2
3 11 
− 
e)  2 2
 
 13 − 3 
 
2 2
GABARITO
01. C 02. D 03. A 04. A 05. A 06. A
07. A 08. D 09. C 10. A 11. C 12. B
13. B 14. A 15. A 16. B 17. B 18. C
19. A 20. A 21. C 22. D 23. B 24. B
25. A 26. E 27. E 28. E 29. C 30. E
31. C 32. D 33. C 34. C 35. D 36. D
37. B 38. D 39. C 40. B 41. C 42. B
43. B 44. D 45. B 46. A 47. B 48. C
53

54

CAPÍTULO 7
Determinantes
MATRIZ ADJUNTA: A matriz transposta da matriz dos cofa-

tores de uma matriz A é chamada adjunta de A.
DETERMINANTES
PROPRIEDADES DOS
DETERMINANTES:
Determinante é uma operação que associa um número a
matrizes quadradas. Propriedade 1: Quando todos os elementos de uma fila
MATRIZ DE 1ª ORDEM: Dada uma matriz quadrada de 1ª (linha ou coluna) são nulos, o determinante dessa matriz
ordem M=[a11], temos que o determinante associado a é nulo.
essa matriz é dado por: Propriedade 2: Se duas filas paralelas de uma matriz são
det M = |a11| = a11. iguais, então seu determinante é nulo.
 a11 a12 
MATRIZ DE 2ª ORDEM: Dada a matriz M =  a a  , de ordem Propriedade 3: Se duas filas paralelas de uma matriz são
 21 22 
2, por definição, temos que o determinante associado a proporcionais, então o seu determinante é nulo.
essa matriz é dado por: Propriedade 4: Se os elementos de uma fila de uma matriz
a a12  são combinações lineares dos elementos correspondentes
det M  11 =
=  ( a11a22 ) − ( a12 a21 )
 a21 a22  de filas paralelas, então o seu determinante é nulo.
MATRIZ DE 3ª ORDEM (REGRA DE SARRUS): Dispositivo Propriedade 5: O determinante de uma matriz não se al-
tera quando somamos aos elementos de uma fila uma
prático para calcular o determinante de 3ª ordem. Dada a combinação linear dos elementos correspondentes de
 a11 a12 a13 
filas paralelas.
 
matriz M =  a21 a22 a 23  , temos que o determinante asso-
 a31 a32 a33  Propriedade 6: O determinante de uma matriz e o de sua
ciado a matriz é dado por: transposta são iguais.
 a11 a12 a13  Propriedade 7: Multiplicando por um número real todos
=DetM = a21 a22 a 23  os elementos de uma fila em uma matriz, o determinante
 a31 a32 a33  dessa matriz fica multiplicado por esse número.
( a11a22 a33 + a12 a23a31 + a13a21a32 ) − Propriedade 8: Quando trocamos as posições de duas filas
( a13a22 a31 + a11a23a32 + a12 a21a33 ) paralelas, o determinante de uma matriz muda de sinal.
Propriedade 9: Quando, em uma matriz, os elementos

acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos
TEOREMA LAPLACE: (matriz triangular), o determinante é igual ao produto dos
elementos dessa diagonal.
MENOR COMPLEMENTAR: Chamamos de menor comple-
mentar relativo ao elemento aij de uma matriz M, quadrada Propriedade 10 (TEOMEMA DE BINET): Para A e B matrizes
e de ordem n > 1, o determinante MCij, de ordem n – 1, quadradas de mesma ordem n, temos:
associado à matriz obtida de M quando suprimos a linha det(A.B) = detA . detB
e a coluna que passam por aij.
Propriedade 11: Como A . A-1 = I, na propriedade acima,
COFATOR: Chamamos de cofator (ou complemento algé- temos:
−1 1
brico) relativo ao elemento a_ij de uma matriz quadrada det( A ) =
det A
de ordem n o número Aij, tal que Aij=(-1)i+j.MCij.
Propriedade 11: Se A é uma matriz quadrada de ordem n
O determinante de uma matriz quadrada M=[aij]m x m (m≥2) e k ∈ R, então:
pode ser obtido pela soma dos produtos dos elementos
det (k.A) = kn.detA.
de uma fila qualquer (linha ou coluna) da matriz M pelos
respectivos cofatores. Assim, fixando j∈N, tal que 1≤j≤m,
temos: det M = ∑ im=1 aij Aij , onde, ∑ im=1 aij Aij é o somatório
de todos os termos de índice i, variando de 1 até m, m∈N
e Aij é o cofator ij.
55

CAPÍTULO 7
Determinantes
MATRIZ DE VANDERMOND: Chamamos de matriz de Van-

03
 2 1 3
   2 3
dermond toda matriz quadrada de ordem n ≥ 2, com a (EEAR) Sejam as matrizes A =  0 5 1 e B =  0 9 .
 3 2 1  
seguinte forma: O valor de det A é:  
det B
a) 4
b) 3
c) -1
d) -2
Observe que cada coluna dessa matriz é formada por po-

04 (EEAR) O número real x, tal que −2
x −1 x + 2
x
=5, é:
a) –2
tências de mesma base com expoentes inteiros, que variam
de 0 até n-1. O determinante da matriz de Vandermond b) –1
é dado por: c) 0
Det V = (a2 – a1).(a3 – a2)(a3 – a1)(a4 – a1)(a4 – a2)(a4 – a3) ... d) 1
(an – an - 1)...(an – a1)
05
1 0 2
(EEAR) O valor do determinante é:
DETERMINAÇÃO DA MATRIZ
−1 0 −2
2 3 4
a) –2
INVERSA b) 0
I) MATRIZ DOS COFATORES (A’): Dada a matriz A, a matriz c) 1
formada pelos respectivos cofatores dos elementos de A d) 2
é a matriz A’, que é chamada de matriz dos cofatores de A.
06
 a a 2 − b3 b 
II) MATRIZ ADJUNTA ( A ) : Chamamos de A , a matriz adjunta
 
(ESPCEX) Considere a matriz M = a a3 0 . Se a e
2 5 3 
de A, que é a matriz transposta da matriz dos cofatores A’.  
b são números reais não nulos e det(M)=0, então o valor
III) MATRIZ INVERSA (A-1): A matriz inversa é obtida pela
de 14 a2 - 21 b2 é igual a:
seguinte fórmula:
1 a) 15
A−1 = .A
det A b) 28
Exercícios
c) 35
d) 49
e) 70
NÍVEL 1 07 (ESPCEX) As funções reais f e g são definidas pelos

determinantes que se seguem:
01 (ESA) Sabendo-se que uma matriz quadrada é in-
vertível se, e somente se, seu determinante é não-nulo 2π 
  5π 
e que, se A e B são duas matrizes quadradas de mesma Sendo h(x) = f(x) + g(x), então, o valor de h   + h  é:
 3   4 
ordem, então det (A.B) = (det A).(det B), pode-se concluir a) 5
4
que, sob essas condições:
b) 1
a) se A é invertível, então A.B é invertível. 4
b) se B não é invertível, então A é invertível. c) 3− 2
2
c) se A.B é invertível, então A é invertível e B não é invertível. d) 3+ 2
d) se A.B não é invertível, então A ou B não é invertível. 2
3
e) se A.B é invertível, então B é invertível e A não é invertível. e)
4
x 0 1
02 08
0 x y
 
(EEAR) Se A =  x 0 2  e det A = 4 3 , então x2.y2 é (AFA) O determinante 0 1 x é:
 y 2 0 1 0 x
igual a:   a) positivo para x∈R.
a) 24 b) negativo para {x∈R/ 0< x <1}
b) 12 c) positivo para {x∈R/ x< -1 ou x>1}
c) 6 d) negativo para {x∈R/ x < -1}
d) 3
56

CAPÍTULO 7
Determinantes
09 14
2x 8x 0
(AFA) O produto das raízes da equação log 2 x log 2 x 2 0
(AFA) Sendo =70, o valor de
1 2 3
, com x ∈ℜ*+ , é:
1 é:
a) 2
3
b)
4
a) 280
4
c) b) 0
3
3 c) –70
d) 2
d) –210
10 (AFA) Considere as matrizes A=(aij )2x2e B=(bij )2x2

15 (AFA) Considere as seguintes simbologias em re-
definidas por aij=xi-xj e bij=(i+j).x, x∈R*. Se a função f:R*→R
lação à matriz M:
é definida por f(x)= 1 . Então para x= det B , o valor de f(x) é :
x det A
Mté a matriz transposta de M
a) (x-1)2
M-1 é a matriz inversa de M
b) (x-2)2
det(M) é o determinante da matriz M
c) -(x-1)2
Da equação (Xt )-1=A.(B+C), em que A e (B + C) são matrizes
d) -(x-2)2
quadradas de ordem n e inversíveis, afirma-se que:
11 (AFA) Dada a matriz , é correto

I. X=(A-1)t.[(B+C)-1]t
1
afirmar que: II. det X =
det A.det( B + C )
a) A nunca é inversível.
III. X-1=(Bt+Ct ).At
b) se A é inversível, então 0≤θ≤π. São corretas:
c) A é inversível independentemente do valor de θ. a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
d) A é inversível se, e somente se, θ≠nπ, n∈Z. c) apenas I e III.
d) I, II e III.
12 (AFA) O determinante associado à matriz 16 (AFA) Considere as matrizes A e B, inversíveis e

de ordem n, bem como a matriz identidade I. Sabendo
é igual a: que det (A) = 5 e det(I.B-1.A)=1/3, então o det[3.(B-1.A-1)t ]
é igual a:
a) a.(x-a).(y-x)2
a) 5 . 3n
b) a.(x-a)2.(1-y)
b) 3n−1
52
c) a.(1-x).(1-y).(x-a)
c) 3n
15
d) a.(x-a).(y-x).(1-y)
d) 3n-1
13 (AFA) Sejam a e b números positivos tais que o de- 17 (AFA) Considere A, B, C e X matrizes quadradas
de ordem n e inversíveis. Assinale a alternativa FALSA.
terminante da matriz vale 24. Dessa forma
a) (A-1 )-1=A
o determinante da matriz  b

2

é igual a: b) (A.B.C)-1=C-1.B-1.A-1
 3 a 
a) 0 c) A.X.B=B⇒X=A-1.C-1.B
b) 6 d) det(2.A.B-1)=2n. det A
det B
c) -6
d) √6
57

CAPÍTULO 7
Determinantes
23 (EFOMM) O valor do determinante abaixo, onde

18
 1 cos x senx 
 
(AFA) Seja a matriz A =  cos x 1 0 
. Considere a log representa o logaritmo na base 10, é igual a:
 senx 2 1 

função f :|R →|R definida por f(x)= det A. Sobre a função
1
g :|R → |R definida por g ( x) = 1 − 2 |f(x)|em que |f(x)| é o
a) 12
módulo de f (x), é correto afirmar que:
b) 1
a) possui período π c) 2
b) seu conjunto imagem é  1
 − 2  d) 0
c) é par. e) 20
π π
d) é crescente no intervalo  − , 
24
a a a 
 4 4
(EFOMM) O valor do determinante  a b b  é:
19 (EFOMM) O produto das raízes da equação abaixo a) c.(a-b).(b-a)
 a b c 
é igual a:
b) b.(c-a).(b-a)
c) b.(c-b).(c-a)
a) -1 d) a.(c-b).(b-a)
b) 9/4
e) a.(b-a).(b-c)
c) -9/4
d) 3/2
e) -3/2
25 (EFOMM) Calcule o determinante da matriz A de
ordem n:
20 a b 
(EFOMM) O determinante da matriz  b a  , onde
 
2a=ex+e-x e 2b=ex-e-x, é igual a:
a) e-x
b) -1
n −1
c) 0 a) det(A)= ∏ n =1 2n
d) 1 b) det(A)= ∏ nn =1 2n − 1
e) e x
c) det(A)= ∏ nn −=11 2n
21 O valor do determinante abaixo: d) det(A)= ∏ n =1 2n − 1

n
é: e) det(A)=1
a) 1.
b) cos 2x. 26 (EFOMM) Sejam A, B e C matrizes de ordem 3 x
c) sen 2x. 3 inversíveis tais que det A−1 = 3 e det  ( AB )−1 + 1 .1 =
4 . Sa-
 2 
bendo-se que I é a matriz identidade de ordem 3, tal que
d) tg 2x.
l=-3C-1 (2B-1+A)t, o determinante de C é igual a:
e) cos2x - sen2x.
a) 8
−
22
3
(EFOMM) O valor do determinante da matriz b) 32
−
3
c) -9
é igual a:
d) -54
a) -300
e) -288
b) -400
c)-800
d) -600
e) -650
58

CAPÍTULO 7
Determinantes
31 (IME) São dadas as matrizes quadradas inversíveis

27
 x 2− x 1 
 2 x + 1 −1
(EFOMM) Considere a matriz
= A  3 A, B e C, de ordem 3. Sabe-se que o determinante de C
 −4 x + 1 2 0 
,então o valor de f no ponto de abscissa 1, onde f(x)= det (A), é: vale (4 - x), onde x e um número real, o determinante da
matriz inversa de B vale 1 e que (C.At )t=P-1.B.P, onde P

a) 18 −
3
0 0 1
b) 21 e uma matriz inversível. Sabendo que A =  3 x 0  , deter-
 
c) 36 1 0 0
mine os possíveis valores de x.  
d) 81
Obs.: (M)t e a matriz transposta de M.
e) 270 a) -1 e 3
b) 1 e – 3
28 (EFOMM) Sejam as matrizes: c) 2 e 3
d) 1 e 3
e) - 2 e – 3
1 2 −1
X=A.B. O determinante da matriz 2.X-1 é igual a:

32 
(ESCOLA NAVAL) Dadas as matrizes A = 1 0 1 
1 −1 1 
, x=[2 13 65] e B=xr.x. Qual é o valor do determinante
1
a)
6 de 2.A-1.B2?
b) 1
3 a) 0
c) 1 b) 4
8 c) 8
d)
3 d) 3380
e) 6 e) 13520
29
33
(EFOMM) Sabendo-se que
(ESCOLA NAVAL) Uma função y = f(x) é definida pelo
determinante da matriz em cada x∈R

calcule em função de a,
tal que A é invertível. É correto afirmar que o conjunto
a) 2a
b) -2a imagem de f é igual a:
c) a a) -∞,4
b) R-{0,4}
d) -a c) -∞,4-{0}
e) 3a d) (-∞,4)
e) 4,+∞)
30 Seja A uma matriz real tal que

 log 2 x 1 
A= 
 log 2 x + 2 log 2 x 
O único valor de x natural para que a matriz A não seja
invertível é
a) -4.
b) 4.
c) 5.
d) -5.
e) 1.
59

CAPÍTULO 7
Determinantes
34
38
(ESCOLA NAVAL) Sejam A e B matrizes quadradas
de ordem n, cujos determinantes são diferentes de zero. (ITA) Sejam . Considere
Nas proposições abaixo, coloque (V) na coluna à esquerda
A=P-1 DP. O valor de det(A² + A) é:
quando a proposição for verdadeira e (F) quando for falsa.
a) 144
( ) det(-A)=(-1)n detA, onde - A é a matriz oposta de A .
b) 180
( ) detA-1 =-detAt onde At é a matriz transposta de A.
c) 240
( ) detA-1 =(detA )-1onde A-1 é a matriz inversa de A .
d) 324
( ) det(3A.B)=3.detA.detB
e) 360
( ) det(A+B)=detA+detB
Lendo-se a coluna da esquerda, de cima para baixo, en-

contra-se:
39 (ITA) Seja M uma matriz quadrada de ordem 3, inver-
3 2
sível, que satisfaz a igualdade det(2M 2 ) − det( 3 2M ) = det(3M ).
a) (V) (F) (V) (F) (F) 9
Então, um valor possível para o determinante da inversa
b) (F) (F) (F) (V) (F) de M é:
c) (F) (V) (F) (V) (V) 1
d) (V) (V) (V) (F) (F) a) 3
e) (V) (F) (V) (F) (V) 1
b) 2
2
35 Considerando que A é uma matriz quadrada de

c)
d)
3
4
ordem 3 e inversível, se det( 3A)=det( A2), então det⁡( A) 5
é igual a: 5
e)
4
a) 9
40
 1 a −2 
b) 0 A a − 2
= 1 1
(IME) Seja   com a∈R. Sabe-se que de-
c) 3  2 −3 1 
t(A -2A+l)=16. A soma dos valores de a que satisfazem
2
d) 6
essa condição é:
e) 27
Obs: det(X) denota o determinante da matriz x
36 (ITA) Seja a∈R e considere as matrizes reais 2x2,

a) 0
b) 1
3α −1  α −1 8α −3 
A= α
e B = 7  . O produto A.B será inversível
 −1 3   7 2−3  c) 2
se, e somente se: d) 3
a) α -5α+6≠0
2
e) 4
b) α2-5α≠0
c) α2-3α≠0 41 [ITA] Uma progressão aritmética (a1, a2, ..., an) satis-
d) α -2α+1≠0
2
faz a propriedade: para cada n ∈ ℕ, a soma da progressão
e) α2-2α≠0 é igual a 2n2 + 5n. Nessas condições, o determinante da
 a1 a2 a3 
matriz  a é:
37  4 a5 a6 
(IME) Dada a matriz A, a soma do módulo dos va-  a7 + 2 a8 a9 
lores de x que tornam o determinante da matriz nulo é a) -96
b) -85
c) 63
d) 99
a) 7
e) 115
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11
60

CAPÍTULO 7
Determinantes
42 (ITA) Considere a equação A(t)X = B(t), t ∈ R, em que
Sabendo que detA(t) = 1 e t ≠ 0, os valores de x, y e z são,

respectivamente:
a) 2√2, 0, -3√2
b) -2√2, 0, -3√2
c) 0, 3√2, 2√2
d) 0, 2√3, √3
e) 2√3, -√3, 0
43 (ITA) Sobre os elementos da matriz
Sabe-se que (x1, x2, x3, x4) e (y1, y2, y3, y4) são duas pro-
gressões geométricas de razão 3 e 4 e de soma 80 e 255,
respectivamente. Então, det(A-1) e o elemento (A-1 )23 valem,
respectivamente:
a) 1/72 e 12
b) -1/72e -12
c) -1/72e 12
d) -1/72e 1/12
e) 1/72e 1/12
GABARITO
01. D 02. D 03. D 04. B 05. B 06. C
07. A 08. C 09. A 10. C 11. D 12. D
13. D 14. D 15. D 16. B 17. C 18. C
19. C 20. D 21. A 22. D 23. A 24. D
25. D 26. E 27. B 28. D 29. B 30. B
31. D 32. A 33. C 34. A 35.E 36. E
37. A 38. A 39. A 40. D 41. A 42. B
43. C
61

62

Matemática
63

64

CAPÍTULO 5
Circunferências e Círculos
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE RETA

CIRCUNFERÊNCIAS E CIRCUNFERÊNCIA
E CÍRCULOS
ELEMENTOS NA CIRCUNFERÊNCIA
Em toda circunferência, o raio é perpendicular à reta tan-

gente no ponto de tangência.
C → centro da circunferência
AC = r → raio da circunferência
AB = 2r → diâmetro da circunferência
AĈD = α → ângulo central
APD → arco da circunferência Em toda circunferência, o raio, quando perpendicular à

corda, divide essa corda ao meio.
AD → corda da circunferência
POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE

PONTO E CIRCUNFERÊNCIA
ÂNGULO CENTRAL: Em toda circunferência, a medida do

ângulo central é igual à medida do arco correspondente.
A → ponto exterior
B → ponto da circunferência
D → centro da circunferência
C → centro da circunferência
65

CAPÍTULO 5
ÂNGULO INSCRITO NA CIRCUNFERÊNCIA: É o ângulo OBS 3: Todo triângulo retângulo pode ser inscrito numa
que tem o vértice na “linha” da circunferência e os dois semicircunferência onde a hipotenusa coincide com o diâ-
lados secantes a essa circunferência. O ângulo inscrito metro.
vale a metade do ângulo central ou a metade do arco
correspondente.
OBS 4: Em todo quadrilátero inscrito numa circunferência

os ângulos internos opostos são suplementares.
ÂNGULO DE SEGMENTO: É o ângulo que tem o vértice
na “linha” da circunferência, um lado secante e um lado
tangente a essa circunferência. O ângulo de segmento
vale a metade do ângulo central ou a metade do arco
correspondente.
ÂNGULO EXCÊNTRICO DE VÉRTICE INTERNO
OBS 1: Todos os ângulos de uma circunferência inscritos

no mesmo arco são congruentes.
ÂNGULO EXCÊNTRICO DE VÉRTICE EXTERNO
OBS 2: Todo triângulo retângulo pode ser inscrito numa semi-

circunferência onde a hipotenusa coincide com o diâmetro.
66

CAPÍTULO 5
POTÊNCIA DE UM PONTO EM
COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊN-
RELAÇÃO A UMA CIRCUNFERÊNCIA
CIA
Dada uma circunferência λ e um ponto P, P não pertencente
a λ, se A e B são os pontos de intersecção entre λ e a reta Dado uma circunferência de raio R, a medida do compri-
secante a λ por P, define-se potência de P em relação a λ mento é C = 2R.
o produto .
Exercícios
NÍVEL 1
01 (EEAR) Na circunferência da figura, O é o seu centro
e V, A e B são três de seus pontos. Se x e y são, respec-
tivamente, as medidas dos ângulos AVB e AOB, então
Potência = sempre é correto afirmar que
PONTO P INTERIOR
(a) x = 2y.
(b) y = 2x.
(c) x + y = 90°.
(d) x y = 90°.
02 Determine o valor de x, sendo O o centro da cir-

cunferência.
= = = ... = cte
(a) 26°
PONTO P EXTERIOR (b) 28°
(c) 30°
(d) 24°

cunferência.
(a) 75°
(b) 70°
= = = cte (c) 85°
(d) 90°
67

CAPÍTULO 5
04 Determine o valor de x, sendo O o centro da cir- 09 (EEAR) Na figura, O é o centro da circunferência.

cunferência. O valor de x é
(a) 20° (a) 18°

(b) 24° (b) 20°
(c) 28° (c) 22°
(d) 32° (d) 24°

10 (EEAR) Na figura, O é o centro da circunferência,
med(MON) = 62°, e med(PRQ) = 65°. O ângulo MAN mede
cunferência.
(a) 90° (a) 34°

(b) 92° (b) 36°
(c) 96° (c) 38°
(d) 104° (d) 40°
06 (EEAR) Na figura, A e B são pontos da circunferência

11 (EEAR) Sobre uma circunferência, num mesmo
sentido de percurso, marcam-se os arcos MN = 80°, NP
e CD é seu diâmetro. Assim, o ângulo BÂC mede
= 110° e PQ = 120°. O maior dos ângulos formados pelas
diagonais do quadrilátero MNPQ mede
(a) 20° (a) 10°

(b) 30° (b) 105°
(c) 50° (c) 100°
(d) 60° (d) 80°
12 (EEAR) Sejam AB o diâmetro da circunferência, e
07 (EEAR) Na figura, AB é o diâmetro da circunferência

as retas t e t’ tangentes a ela nos pontos N e M, respec-
tivamente. O valor de x é
e o arco AC mede 100°. O valor de x é
(a) 66°
(a) 20°
(b) 60°
(b) 35°
(c) 55°
(c) 45°
(d) 50°
(d) 50°
08 (EEAR) Na figura, AB é diâmetro. Se o arco AC mede

13 (EEAR) Se MNOPQR é um hexágono regular inscrito
70°, a medida do ângulo CAB é
na circunferência, então a + b – c é igual a
(a) 50° (a) 150°

(b) 55° (b) 120°
(c) 60° (c) 100°
(d) 65° (d) 90°
68

CAPÍTULO 5
14 (EEAR) Duas cordas se cruzam num ponto distinto 19 (EEAR) Na figura, AB e CD são cordas tais que AP
do centro da circunferência, conforme esboço. A partir = 2PB, CD = 10 cm, e = . A medida de AB, em em,
do conceito de ângulo excêntrico interior, a medida do
arco x é
(a) 6
(b) 7
(a) 40°
(c) 8
(b) 70°
(d) 9
(c) 110°
(d) 120°
20
15
(EEAR) Se A, B, C e D são pontos da circunferência,
(EEAR) Se em uma circunferência uma corda mede o valor de x é múltiplo de
16 cm e dista 6 cm do centro, então a medida do raio
dessa circunferência, em cm, é
(a) 5
(a) 12
(b) 6
(b) 10
(c) 7
(c) 8
(d) 8
(d) 6
16 (EEAR) Seja a circunferência e duas de suas cordas, 21 (EEAR) Na figura, PT é tangente, em T, à circunfe-
AB e CD. A medida de CD, em cm, é rência de centro O e raio 6 m. Sabendo que P está situado
a 10 m de O, então PT = _____ m.
(a) 10.
(b) 12. (a) 5
(c) 14. (b) 6
(d) 16. (c) 7
(d) 8
17 (EEAR) Na figura, as cordas são dadas em cm. Se

22 (EEAR) Na figura, O é o centro da circunferência
AI = 4x + 1, IB = x, DI = x + 1 e IC = 3x, então a medida da
e PA é tangente a ela, em P. Se PAO = 30° e OA = 6 cm,
corda AB é, em cm,
então a medida do raio da circunferência, em cm, é
(a) 9.
(b) 10.
(a) 8
(c) 11.
(b) 8
(d) 19.
(c) 6
(d) 6
18 (EEAR) Utilizando a Potência do Ponto P em rela-

23 (EEAR) Na figura, PA é tangente à circunferência
ção à circunferência dada, calcula-se que o valor de x é
em A, e B é ponto médio de PC. A medida de PC, em cm, é
(a) 1 (a)12
(b) 2 (b)14
(c) 3 (c) 16
(d) 4 (d) 20
69

CAPÍTULO 5
24 (EEAR) Na figura, t é tangente à circunferência 29 (EEAR) Um ângulo central α determina, em uma

em B. Se AC = 8 cm e CD = 12 cm, então a medida de AB, circunferência de raio r, um arco de comprimento .
em cm, é A medida desse ângulo é
(a) 150°
(a) 4 (b) 120°
(b) 2 (c) 100°
(c) (d) 80°
(d)
30 (EEAR) Quanto uma pessoa percorrerá, em cen-

tímetros, se ela der 6 voltas em torno de um canteiro
25 (EEAR) Sejam uma circunferência de centro O e um circular de 1,5m de raio?
ponto A exterior a ela. Considere AT um segmento tan- Considere: π = 3,14
gente à circunferência, em T. Se o raio da circunferência (a) 2816
mede 4 cm e AT = 8 cm, então a medida de AO, em cm, é (b) 3127
(a) 10 (c) 4758
(b) 12 (d) 5652
(c) 13
(d) 15
31 (EEAR) Um carrinho de brinquedo que corre em
uma pista circular completa 8 voltas, percorrendo um total
26 Determine o valor de x, sendo O o centro da cir- de 48m. Desprezando a largura da pista e considerando
cunferência. π = 3, o seu raio é, em metros, igual a
(a) 70°
(a) 0,8
(b) 68°
(b) 1,0
(c) 65°
(c) 1,2
(d) 60°
(d) 2,0

32 (EEAR) Observando-se a figura e considerando-se
cunferência.
que as medidas são dadas em cm, pode-se afirmar que a
medida, em cm, do raio da circunferência de centro O é
(a) 50°
(b) 60°
(c) 65° (a) 11
(d) 70° (b) 12
(c) 13
(d) 14
28 (EEAR) Na figura, AD é o diâmetro da circunferên-

cia, CÂD mede 35° e BDC, 25°. A medida de ACB é
33 (EEAR) Dada uma circunferência de diâmetro a,
o comprimento de um arco, cujo ângulo central corres-
(a) 30°
pondente é 30°, é
(b) 35°
(c) 40° (a)
(d) 45°
(b)
(c)
(d)
70

CAPÍTULO 5
34 (EFOMM) Foram construídos círculos concêntricos 38 (EsPCEx) Se a medida do raio da circunferência

de raios 5 cm e 13 cm. Em seguida, foi construído um circunscrita a um octógono regular é R, então a medida
segmento de reta com maior comprimento possível, do raio da circunferência inscrita a esse octógono é igual a
contido na região interna ao círculo maior e externa ao √1+
menor. O valor do segmento é: (a)
(b) √1+
(a) 8,5 cm
(b) 11,75 cm √2+
(c)
(c) 19,25 cm
(d) 24 cm (d) √2+
(e) 27 cm
(e) √2–
35
39
(EFOMM) Determine o comprimento do menor
arco AB na circunferência de centro O, representada na (EPCAR) Os círculos abaixo têm centro fixos em
figura a seguir, sabendo que o segmento OD mede 12 C1, C2, C3 e se tangenciam conforme a figura. Eles gi-
cm, os ângulos COD = 30° e OAB = 15° e que a área do ram conforme a direção das setas, e não derrapam nos
triângulo CDO é igual a 18 cm². pontos de contato. Num certo momento, os pontos A e
B das circunferências de centros C1 e C2 se encontram
(a) 5 cm no ponto de tangência. A partir desse momento até A e
(b) 12 cm B se encontrarem novamente, o número de voltas dadas
(c) 5 cm pelo círculo de centro em C3 é
(d) 12 cm
(e) 10 cm (a) 11
(b) 11 1
3
36 (EsPCEx) Na figura, o raio da circunferência de (c) 11 2

3
centro O é e a corda MP mede 10 cm. A medida, em
(d) 12
centímetros, do segmento PQ é
(a)
40 (EPCAR) Considere a figura e os dados a seguir:
(b) 10
(c) 5
(d)
(e) 2
37 (EsPCEx) Para fabricar uma mesa redonda que

comporte 8 pessoas em sua volta, um projetista concluiu
que essa mesa, para ser confortável, deverá considerar,
para cada um dos ocupantes, um arco de circunferência
com 62,8 cm de comprimento. O tampo redondo da mesa
será obtido a partir de uma placa quadrada de madeira A medida do ângulo AFG, em graus, é igual a
compensada. Adotando π = 3,14, a menor medida do lado
dessa placa quadrada que permite obter esse tampo de (a) 40
mesa é (b) 50
(c) 60
(a) 72 cm (d) 70
(b) 80 cm
(c) 144 cm
(d) 160 cm
(e) 180 cm
71

CAPÍTULO 5
41 (EPCAR) Na figura, E e F são, respectivamente, cia em D, que corta a circunferência em B. Traçam-se ainda
pontos de tangência das retas r e s com a circunferência os segmentos AD e CD, com interseção em E. Sabendo
de centro O e raio R. D é o ponto de tangência de BC com que o ângulo APC é 15° e que distância do ponto C ao
a mesma circunferência e AE = 20 cm. segmento de reta AB é 3 2, qual é o valor do ângulo α?
(a) 75°
(b) 60°
(c) 45°
(d) 30°
(e) 15°
44 (CN) Considere que ABC é um triângulo acutângulo

inscrito em uma circunferência L. A altura traçada do
O perímetro do triângulo ABC (hachurado), em centíme- vértice B intersecta L no ponto D. Sabendo-se que AD =
tros, é igual a 4 e BC = 8, calcule o raio de L e assinale a opção correta.
(a) 20 (a) 2 10
(b) 10 (b) 4 10
(c) 40 (c) 2 5
(d) 15 (d) 4 5
(e) 3 10
42
45
(CN) Analise a figura a seguir
(CN) Na figura a seguir
Nela temos dois triângulos equiláteros de lados 2 3.

A figura acima exibe o quadrado ABCD e o arco de circun- Sabe-se que o círculo no interior do primeiro triângulo
ferência APC com centro em B e raio AB = 6. Sabendo que e o quadrado no interior do segundo triângulo têm as
o arco AP da figura tem comprimento , é correto afirmar maiores áreas possíveis. É correto afirmar que a razão
que o ângulo PCD mede: entre os perímetros do círculo e do quadrado é igual a:
(a) 36° π 6 . ( 3 + 3)
(b) 30° (a) 12
(c) 28° π 6 . ( 3 – 1)
(b) 12
(d) 24°
(e) 20° (π + 3 3) . 3
(c) 6
43
π 3 . (3 + 2 3)
(CN) Analise a figura a seguir (d) 36
π 3 . ( 3 + 6)
(e) 36
46 (CN) A circunferência , inscrita no triângulo re-

tângulo ABC, tangencia a hipotenusa BC, dividindo-a em
dois segmentos de reta de medidas ‘p’ e ‘q’, a partir desse
ponto de tangência. A média geométrica dos catetos ‘b’
e ‘c’ desse triângulo é igual a:
Na figura acima, a circunferência de raio 6 tem centro C. (a) (pq)²

De P traçam-se os segmentos PC, que corta a circunferên- (b) (2pq)²
72

CAPÍTULO 5
(c) pq 50 (EN) Seja o triângulo ABC, retângulo em B, com

AB = 8 2 e BC = 6 2. Sabendo que CD é bissetriz de ACB,
(d) 2pq
D é centro da circunferência de raio BD e x é a razão EF ,
pq CE
(e) podemos afirmar que x é tal que
2
47 (CN) Uma pizza de 40 cm de diâmetro foi dividida

(a) 0 < x ≤ 0,5
corretamente em 16 fatias iguais. Uma segunda pizza
(b) 0,5 < x ≤ 1
de 30 cm de diâmetro foi dividida corretamente em 25
(c) 1 < x ≤ 1,5
fatias iguais. Uma menina comeu 3 fatias da primeira
(d) 1,5 < x ≤ 2
pizza, inferindo o seu quinhão (o que cabe ou deveria
(e) 2 < x ≤ 2,5
caber em uma pessoa ou coisa) x, enquanto um homem
adulto comeu 12 fatias da segunda pizza, ingerindo o seu
quinhão y. Quantas fatias da segunda pizza uma mulher 51 (EN) Uma lata de querosene tem a forma de um
adulta deverá comer para que o quinhão ingerido por ela cilindro circular reto cuja base tem raio R. Colocam-se três
seja igual à média geométrica entre x e y, considerando moedas sobre a base superior da lata, de modo que estas
π = 3 e a variação das espessuras das pizzas desprecível? são tangentes entre si e tangentes à borda da base, não
existindo folga. Se as moedas têm raio a e encontram-se
(a) 5
presas, então o valor de R em função de a, vale
(b) 6
(c) 9 (a) (1 + 2 3)a
3
(d) 10
(b) (3 + 2 3)a
(e) 11 3
(c) (3 + 3) a
48 (EN) Um triângulo inscrito em um círculo possui um
3
(d) (1 + 2 3)a
lado de medida 2 oposto ao ângulo de 15°. O produto do
apótema do hexágono regular pelo apótema do triângulo (e) (3 + 2 3)a
equilátero inscritos nesse círculo é igual a:
(a) 3( 3 + 2) 52 (EPCAR) Numa corrida utiliza-se uma pista com 4

raias. Essa pista é composta por semicircunferências e
(b) 4(2 3 + 3)
trechos retilíneos, como mostra a figura abaixo.
(c) √8 3 + 12
(d) 2(2 3 + 2)
(e) 6( 2 + 1)
49 (EN) Dois amigos se encontram em dois portões de

acesso, nos pontos A e B, de um ginásio com um muro cir-
cular de raio 12 metros, conforme figura ilustrativa abaixo.
Sabe-se que o comprimento de cada trecho retilíneo

da pista e de cada semicircunferência da raia interna
(QR e SP) é 100 metros e que a largura de cada raia é de
1 metro. Se cada atleta, A1, A2, A3 e A4, deve dar uma volta
Aquele que se encontra no portão A caminha, na área no sentido anti-horário, correndo sobre as linhas em que
externa ao muro, x metros, numa trajetória retilínea, até estão posicionados, com chegada na linha BQ, pode-se
avistar o ponto B. Sabendo que o comprimento do arco afirmar então que, quando ainda na posição de largada,
AB é de 3 metros, o menor valor de x, em metros, vale: o atleta A4 deverá estar à frente do atleta A1
(a) 12 2 + 12 (a) 6π metros.
(b) 12 – 6 2 (b) 8π metros.
(c) 12 2 (c) 10π metros.
(d) 12√2 – 2 (d) 12π metros.
(e) 12√2 + 2
73

CAPÍTULO 5
53 (EPCAR) Uma das provas de uma gincana consiste 55 (CN) Observe as figuras a seguir.
numa corrida realizada segundo o percurso descrito na
figura abaixo.
Na figura observam-se as rosáceas I, II e III e de períme-

tro x, y e z, respectivamente. A rosácea I está inscrita num
quadrado ABCD de lado 8,5 cm; a rosácea II está inscrita
num pentágono regular EFGHI de lado 5 cm; e a rosácea III
Um atleta parte do ponto A, perfazendo 8 km em direção
está inscrita num hexágono regular JKLMNO de lado 4 cm.
ao ponto B que está sobre a circunferência de centro O e Sabendo-se que o perímetro de uma rosácea é a soma de
raio 6 km, percorrendo-a uma vez. Chegando novamente todos os arcos dos setores circulares apresentados na sua
em B, segue em direção ao ponto C e, finalmente, vai em construção, é correto afirmar que:
direção ao ponto A.
(a) y > x > z
Sabendo-se que AB é tangente à circunferência e consi-
(b) x > y > z
derando π = 3,14, pode-se afirmar que, o percurso dessa
(c) x > z > y
prova, em quilômetros, está compreendido entre
(d) z > y > x
(a) 56 e 57 (e) z > x > y
(b) 57 e 58
(c) 58 e 59
(d) 59 e 60
56 (CN) Um ponto P, pertencente a uma circunferência
de raio de 5 unidades, dista 4,8 unidades de um diâmetro
54
dessa circunferência. Qual a soma das distâncias de P até
(CN) Observe a figura a seguir. os extremos desse diâmetro?
(a) 14
(b) 12
(c) 7
(d) 6
(e) 5
A figura acima representa o trajeto de sete pessoas num

treinamento de busca em terreno plano, segundo o mé-
GABARITO
todo “radar”. Nesse método, reúne-se um grupo de pes- 01. B 02. B 03. A 04. C 05. B 06. A
soas num ponto chamado de “centro” para, em seguida, 07. A 08. B 09. A 10. A 11. C 12. A
fazê-las andar em linha reta, afastando-se do “centro”. 13. B 14. B 15. B 16. B 17. C 18. D
Considere que o raio de visão eficiente de uma pessoa 19. A 20. B 21. D 22. C 23. D 24. D
é 100 m e que π = 3.
25. A 26. C 27. D 28. A 29. B 30. D
Dentre as opções a seguir, marque a que apresenta a 31. B 32. C 33. D 34. D 35. A 36. E
quantidade mais próxima do mínimo de pessoas neces- 37. D 38. C 39. C 40. A 41. C 42. A
sárias para uma busca eficiente num raio de 900 m a
43. B 44. C 45. D 46. D 47. D 48. A
partir do “centro” e pelo método “radar”.
49. B 50. D 51. B 52. A 53. A 54. B
(a) 34 55. C 56. A
(b) 27
(c) 25
(d) 20
(e) 19
74

CAPÍTULO 6
Semelhança de Triângulos
SEMELHANÇA DE CASOS DE SEMELHANÇA
TRIÂNGULOS I) Caso AA (Ângulo – Ângulo)
Dois triângulos são semelhantes se dois ângulos (A(A) de

Dois triângulos são semelhantes se têm os ângulos dois a um deles são congruentes a dois ângulos do outro.
dois congruentes e os lados correspondentes dois a dois
proporcionais. Em outras palavras, dois triângulos são se-
melhantes se um deles é a redução ou a ampliação do outro.
II) Caso LLL (Lado – Lado – Lado)
Dois triângulos são semelhantes se têm os três lados dois

a dois ordenadamente proporcionais.
Â≡Ê
B≡F
Ĉ≡D
∆ABC ~ ∆DEF ⇒
e
AB = AC = BC = k
EF DE DF III) Caso LAL (Lado – Ângulo – Lado)
Dois triângulos são semelhantes se têm um ângulo con-

K → razão de semelhança ou constante de proporciona- gruente e os lados de um triângulo adjacentes ao ângulo
lidade. são proporcionais aos dois lados adjacentes ao ângulo do
outro lado.
Se dois triângulos são semelhantes, a proporcionalidade
se mantém constante para quaisquer dois segmentos cor-
respondentes, tais como: lados, medianas, alturas, raios
das circunferências inscritas, raios das circunferências
circunscritas, perímetros, etc.
75

CAPÍTULO 6
TEOREMA DE TALES TEOREMA DA BISSETRIZ EXTERNA

Em todo triângulo, se a bissetriz de um ângulo externo de
Em todo feixe de retas paralelas, cortado por uma reta
um triângulo intercepta a reta que contém o lado oposto,
transversal, a razão entre dois segmentos quaisquer de
então ela divide este lado oposto externamente em seg-
uma transversal é igual à razão entre os segmentos cor-
mentos proporcionais aos lados adjacentes.
respondentes da outra transversal.
c = b
x y
Exercícios
a = b
c d
NÍVEL 1
TEOREMA DA BISSETRIZ INTERNA 01 Determine o valor de x na figura abaixo, sendo

r//s//t.
Em todo triângulo, a bissetriz de um ângulo interno divide
internamente o lado oposto em dois segmentos que são
proporcionais aos lados adjacentes. (a) 45/5
(b) 46/5
(c) 48/5
(d) 40/5
02 Determine o valor de x na figura abaixo, sendo

r//s//t.
(a) 32
(b) 45
(c) 32/5
(d) 32/3
c = b
x y
76

CAPÍTULO 6
03 Considere 3 retas coplanares, r, s e t, cortadas 07 Os lados do triângulo ABC da figura abaixo são:
por 2 outras retas, conforme a figura. Os valores dos AB = 28 cm, AC = 21 cm e BC = 35 cm. Uma paralela ao
segmentos identificados por x e y são, respectivamente: lado BC intercepta os lados AB e AC nos pontos C e E,
respectivamente. Determine a medida dos lados BD, DE
e EC, respectivamente, em cm, sabendo que o perímetro
(a) 3/20 e 3/40 do quadrilátero BDEC é 74 cm.
(b) 6 e 11
(c) 9 e 13
(d) 11 e 6 (a) 8, 25 e 6
(e) 20/3 e 40/3 (b) 9, 12 e 25
(c) 25, 8 e 6
(d) 8, 6 e 25
04 Três terrenos têm frente para a Rua A e para a
08
Rua B, como mostra a figura. As divisas laterais são per-
pendiculares à Rua A. Qual a medida de frente para a Na figura, r//s, BC = 15 cm, BD = 4 cm e CE =14 cm.
Rua B de cada lote, sabendo que a frente total para essa A medida AB, em cm, é:
rua é 180 m.
(a) 80 m, 60 m, e 40 m (a) 6.
(b) 80 m, 50 m e 30 m (b) 5.
(c) 70 m, 60 m e 50 m (c) 4,5.
(d) 70 m, 40 m e 50 m (d) 3,5.
05 Na figura abaixo, as retas m, n, p, q, r e s são pa- 09 Se a razão de semelhança de dois triângulos re-
ralelas entre si e são cortadas pelas retas u e v. Saben- tângulos é k, então a razão entre os(as) ____________ desses
do-se que AB = 3, BC = 4, CD = 5, DE = 6, EF = 7 e JM =15, triângulos é k. Completa incorretamente a sentença a(s)
determine as medidas de HL e GM. palavra(s)
(a) perímetros.
(b) alturas homólogas.
(c) áreas.
(a) 225/12 e 375/12 (d) medianas homólogas.
(b) 225/13 e 375/13
10
(c) 225/11 e 375/11
(d) 225/14 e 375/14 Sejam dois triângulos retângulos semelhantes ABC
e DEF. Se a hipotenusa de DEF mede 10 cm e os catetos
de ABC medem 30 cm e 40 cm, então o perímetro de
DEF, em cm, é
06 Na figura, os segmentos BC e DE são paralelos,

(a) 18.
(b) 24.
AB= 15M, AD = 5M E AE = 6M. A medida do segmento CE
(c) 26.
é, em metros:
(d) 30.
(a) 15 11 Na figura, se BC = 60 cm, a medida de DE, em cm, é

(b) 6
(c) 10
(d) 12 (a) 20
(e) 18 (b) 24
(c) 30
(d) 32
77

CAPÍTULO 6
12 (EEAR) Conforme a figura, os triângulos ABC e CDE 17 Observe a figura: Se a medida de CE é 80, o com-
são retângulos. Se AB = 8 cm, BC = 15 cm e CD = 5 cm, primento de BC é
então a medida de DE, em cm, é
(a) 20
(a) 2/5 (b) 10
(b) 3/2 (c) 8
(c) 8/3 (d) 5
(d) 1/4
18
13
Na figura, os triângulos ABC e EDC são semelhantes.
(EEAR) Se o triângulo CDE é semelhante ao triân- Sabendo que AC = x – 5 e DE = 2x + 4 , a soma “med(AC) +
gulo ABC, o valor de |a – b| é med(CE ) ”, em cm, vale
(a) 10,3
(a) 30° (b) 18
(b) 45° (c) 13
(c) 60° (d) 23,3
(d) 90°
19 Na figura, MN // BC. Se AB = 30 cm, então MB
14 (EEAR) Na figura, o lado BC do triângulo ABC mede

mede, em cm,
12 cm, e a altura relativa ao lado BC mede 8 cm. Se FG

= 3EF , então o perímetro do retângulo DEFG, em cm, é (a) 5.
(b) 10.
(a) 30 (c) 15.
(b) 28 (d) 20.
(c) 85/3
(d) 64/3
20 Num triângulo ABC, AB = BC = 5 2. Se R é o ponto
médio de AC, e S é o ponto médio de AB, então a medida
15 (EEAR) Seja um triângulo ABC, conforme a figura. Se

de RS , em cm, é igual a
5
D e E são pontos, respectivamente, de AB e AC , de forma (a) 2
que AD = 4, DB = 8, DE = x, BC = y, e se DE // BC , então 5 2
(b) 2
5 2
(a) y = x + 8 (c) 3
(b) y = x + 4 5 2
(d) 2
(c) y = 3x
21
(d) y = 2x
Em uma determinada hora do dia, o sol projeta a
16
sombra de um poste de iluminação sobre o piso plano de
No triângulo ABC, AB = 8, BC = 7, AC = 6 e o lado uma quadra de vôlei. Neste instante, a sombra mede 16
BC foi prolongado, como mostra a figura, até o ponto P, m. Simultaneamente, um posto de 2,7 m, que sustenta a
formando-se o triângulo PAB, semelhante ao triângulo rede, tem sua sombra projetada sobre a mesma quadra.
PCA. O comprimento do segmento PC é Neste momento, essa sombra mede 4,8 m. A altura do
poste de iluminação é:
(a) 7
(a) 8,0 m
(b) 8
(b) 8,5 m
(c) 9
(c) 9,0 m
(d) 10
(d) 7,5 m
78

CAPÍTULO 6
22 Na figura abaixo, as retas m, n, p, q, r e s são para- 27 Determine o valor de x na figura abaixo.

lelas entre si e são cortadas pelas retas u e v. Sabendo-se
que AB = 3, BC = 4, CD = 5, DE = 6, EF = 7 e LM = 8, qual é (a) 8
a medida de HJ ? (b) 7
(c) 6
(a) 83 / 9 (d) 5
(b) 81 / 7 (e) 4
(c) 93 / 9
28
(d) 72 / 7
(e) 89 / 8 Na figura, o trapézio ABCD tem bases AB = 8 cm,
CD = 18 cm e altura 12 cm. As diagonais AC e BD inter-
ceptam-se no ponto E. Determine a distância entre o
23 Na figura abaixo, os segmentos AB, AC e BC me-

ponto E e a base CD.
dem, respectivamente, 8 cm, 10 cm e 7 cm e AC é a bissetriz

do ângulo BCD. Determine a medida do segmento CD. (a) 108/13
(b) 109/13
(c) 110/13
(a) 100/7
(d) 111/13
(b) 90/7
(c) 80/7
29
(d) 70/8
Os lados de um triângulo ABC são AB = 12, AC = 16
24
e BC = 24. Seja M do lado AB tal que MA = 3 MB. Traçando
Os postes verticais AB e CD na figura medem MN paralela a BC, calcule o perímetro do triângulo AMN.
12 m e 8 m respectivamente. Existem cabos de susten-
(a) 39
tação unindo a base de cada um dos postes ao topo do
(b) 37
outro poste. Qual é a distância, em dm, do ponto de
(c) 35
interseção dos cabos à horizontal?
(d) 32
(a) 42 30 Dado o trapézio retângulo abaixo, determine a

(b) 44 medida de x.
(c) 46
(d) 48 (a) 6
(b) 8
(c) 9
25 Na figura, AB // DE, AB = 8 cm, DE = 4 cm e BD mede

(d) 10
14 cm. Determine a medida do segmento CD.
(a) 14/3
31 Dois triângulos são semelhantes, e uma altura do
primeiro é igual aos 2/5 de sua homóloga no segundo.
(b) 15/3
Se o perímetro do primeiro triângulo é 140 cm, então o
(c) 16/3
perímetro do segundo, em cm, é
(d) 17/3
(a) 250.
26 Os quadrados representados na figura abaixo

(b) 280.
(c) 300.
têm lados 9 cm, 6 cm e x cm. Determinar a medida do (d) 350.
perímetro do menor quadrado.
(a) 2 cm
(b) 3 cm
(c) 4 cm
(d) 5 cm
79

CAPÍTULO 6
32 Na figura, os ângulos assinalados são retos. Assim, 37 No triângulo ABC abaixo, sendo AD a bissetriz
necessariamente, teremos do ângulo interno do vértice A, determine a medida do
segmento BD.
x = p
(a) y m
x =m (a) 160/13
(b) y p (b) 180/13
1 + 1 = 1 + 1 (c) 12
(c) x y m p
(d) 16
(d) x² + y² = p² + m²
38 O quadrado ABCD da figura abaixo tem lado 4 cm.

33 Nesta figura, os ângulos Â e B são retos e os Determine a medida do segmento DE.
segmentos AD, CD e BC medem, respectivamente, x, y e z.
Nesta situação, a altura do triângulo ADE em relação ao (a) 4( 2 – 1)
lado AE é dada por (b) 2( 2 – 1)
x √z² – y² (c) 2 – 1
(a) y (d) 2
x √z² – y²
39
(b) z
y √z² – y² (EEAR) Seja o triângulo ABC retângulo em B. Se AD
(c) z é bissetriz de Â, AB = 6 cm, e AC = 10 cm, então a medida
z √z² – y² de DC, em cm, é
(d) y
(a) 6.
34 BD 1
Na figura abaixo, BC = 32, BA = 4 , DE // BC, DF //
(b) 5.
(c) 4.
AC e EG // AB. Então, FG mede:
(d) 3.
(a) 8
(b) 16
(c) 24
40 (EEAR) Na figura, AS e AP são, respectivamente,
bissetrizes interna e externa do triângulo ABC. Se BS = 8m
(d) 30
e SC = 6m, então SP mede, em m,
35 Um triângulo retângulo possui 216 cm² de área.

(a) 48.
(b) 42.
Sabendo que esse triângulo é semelhante ao triângulo (c) 38.
pitagórico de lados 3 cm, 4 cm e 5 cm, então seu perí- (d) 32.
metro mede:
(a) 56 cm
(b) 64 cm
41 (EPCAR) Na figura a seguir, os eixos x e y formam
o sistema cartesiano ortogonal e a circunferência tem
(c) 68 cm
centro em O e raio igual a 1 cm. A reta r é tangente à
(d) 72 cm
circunferência em T, intercepta o eixo y em B, e C é a
projeção ortogonal de T sobre o eixo x.
36 No triângulo ABC abaixo, sendo AD a bissetriz O produto OB.CT, em cm², é igual a
do ângulo interno do vértice A, determine a medida do
segmento AC.
(a) 2,5
(b) 2
(a) 11
(c) 1,5
(b) 12
(d) 1
(c) 16
(d) 18
80

CAPÍTULO 6
42 (EPCAR) Um terreno com formato de um triângulo 45 (CN) Observe a figura a seguir.

retângulo será dividido em dois lotes por uma cerca feita
na mediatriz da hipotenusa, conforme mostra figura.
Sabe-se que os lados AB e BC desse terreno medem,

respectivamente, 80 m e 100 m. Assim, a razão entre o
perímetro do lote I e o perímetro do lote II, nessa ordem, é
5 10 3 11 A figura acima mostra um triângulo isósceles ABC, com

(a) 3 (b) 11 (c) 5 (d) 10 BAC = 36° e AB = AC = 1 m. A bissetriz interna de B corta
AC em D. Por D, traçam-se as distâncias até AB e até BC,
determinando os pontos E e F, respectivamente. Sendo
43 (EPCAR) As cidades A, B e C situam-se às margens assim, é correto afirmar que o valor do produto DE . DF é
AD BF
de um rio e são abastecidas por uma bomba situada em 5–1 3 5–5 3– 5
P, conforme figura abaixo. (a) 4 (b) 4 (c) 4
3 5–1 4– 5
(d) 2 (e) 2
46 Num triângulo ABC, BE é mediana e O é ponto

médio de BE. AO intersecta BC em D e CO intersecta AB
em F. Se AO = 12, determine o valor de OD.
(a) 4
(b) 5
(c) 6
(d) 7
Sabe-se que o triângulo ABC é retângulo em B e a bissetriz
do ângulo reto corta AC no ponto P. Se BC = 6 km, então
CP é, em km, igual a 47 No triângulo ABC, D é um ponto de BA tal que BD/
DA = 1/2. E é um ponto no lado CB tal que CE/EB = 1/4.
(a) 6 + 3 DC e AE intersectam em F. Calcule CF/FD.
(b) 6(3 – 3)
(c) 9 3 – 2 (a) 4/5
(d) 9( 2 – 1) (b) 4/9
(c) 4/11
44
(d) 3/8
(CN) Considere que ABC é um triângulo retângulo
em A, de lados AC = b e BC = a. Seja H o pé da perpendi-
cular traçada de A sobre BC, e M o ponto médio de AB,
se os segmentos AH e CM cortam-se em P, a razão AP
PH
será igual a:
a² a³ a²
(a) b² (b) b² (c) b³
a³ a
(d) b³ (e) b
81

CAPÍTULO 6
48 Em um triângulo ABC (AB = AC), CB é prolongado 20 11 8

a partir de B até P. Uma reta tirada a partir de P, paralela (a) 5 + 4 3 (b) 4 + 2 3 (c) 3 + 3
à altura BF , encontra AC em D (onde D está entre A e F). 15 13
A partir de P é traçada uma perpendicular, encontrando (d) 5 + 2 3 (e) 4 + 5 3
o prolongamento de AB em E, de forma que B está entre
52
E e A. Expresse BF em termos de PD e PE.
(CN) O perímetro do triângulo ABC mede x uni-
dades. O triângulo DEF é semelhante ao triângulo ABC e
sua área é 36 vezes do triângulo ABC. Nessas condições, é
(a) BF = PD – PE
correto afirmar que o perímetro do triângulo DEF é igual a:
(b) BF = PD + PE
(c) BF = PD x PE (a) 2x
(d) BF = PD / PE (b) 3x
(c) 6x
(d) 9x
(e) 10x
49 Em um triângulo ABC, a reta XY é traçada paralela
à BC, onde X pertence ao lado AB e Y pertence ao lado
AC. Seja P o ponto onde BY encontra CX e suponha que
53 (CN) Observe a figura a seguir.
a reta passando por P paralela à BC encontra YC em Q,

Se CQ = 2 e QY = 1, determine o valor de AC.
(a) 6
(b) 5,5
(c) 5
(d) 4,5
50 (CN) Um triângulo isósceles ABC tem base BC = 16

cm e lados congruentes AB = AC = 17 cm. O raio do círculo
Ela apresenta um trapézio retângulo com bases AB e CD.
inscrito ao triângulo ABC em cm é igual a
Sabe-se também que as bissetrizes internas com vértices
(a) 32/15 em A e em D e o lado BC, se intersectam em P. Sendo
(b) 24/5 assim, analise as afirmações a seguir.
(c) 35/8
(i) APD = 90° (iii) AD² = BP² + CP²
(d) 28/5
(e) 17/4 (ii) BP = CP (iv) AD = AB + CD
51 (CN) Observe a figura a seguir. São verdadeiras:

(a) i, ii e iii apenas
(b) i, ii e iv apenas
(c) i, iii e iv apenas
(d) ii, iii e iv apenas
(e) i, ii, iii e iv
54 Dois círculos de raios R e r são tangentes exterior-

mente no ponto A. Sendo C e D os pontos de tangência
de uma reta t externa, com os dois círculos, determine
a altura do triângulo ACD relativa ao lado CD.
2Rr 2Rr
O triângulo ABC acima é equilátero de lado igual a 2 cm. (a) R + r (b) R – r
2R 2r
BDEF é um retângulo de medidas 2 cm x 5 cm. Além disso,
(c) R + r (d) R + r
A, B e D estão alinhados. Sendo assim, é correto afirmar
que a medida do segmento GB, em centímetros, é:
82

CAPÍTULO 6
55 Pela extremidade A de um diâmetro AB de uma tirada do mesmo ponto P, se todos os segmentos estão
circunferência de raio R, traça-se uma tangente. Com medidos em cm é:
centro na extremidade B, descreve-se um arco de raio
(a) 40
4R, que intercepta a tangente no ponto C. Traça-se BC
(b) 60
que encontra a circunferência dada em E. O valor de BE é:
(c) 34
(a) 0,25R (b) 0,5R (c) 0,75R (d) 0,8R (e) R (d) 10
(e) 8
56 O ponto O é a interseção das diagonais AC e BD de
um losango ABCD. Prolonga-se o lado AD até um ponto
F de modo que DF = 4 m. Se OF encontra CD em E e ED =
61 Considere a circunferência circunscrita a um triân-
gulo ABC. Seja AE um diâmetro desta circunferência e AD
2 m, determine o lado do losango. altura do triângulo. Sendo AB = 6 cm, AC = 10 cm e AE =
(a) 4 m (b) 6 m (c) 8 m (d) 10 m 30 cm, calcule a altura AD.
57 Calcule R, raio da circunferência ao triângulo ABC

da figura, sendo AB = 4, AC = 6 e AH = 3. (a) 0,5 cm
(b) 1,0 cm
(c) 1,5 cm
(a) R = 2 (d) 2,0 cm
(b) R = 3
(c) R = 3,4
(d) R = 4
62 Em um triângulo ABC, a bissetriz interna de Â en-
contra o BC em D e o círculo circunscrito em E. Se AB = 8,
58 As retas t e l são tangentes às circunferências em

AC = 6 e DE = 3, calcule o comprimento da bissetriz AD.
A. Determine AB em função de a = BC e b = BD. (a) 9 (b) 10 (c) 12 (d) 13
63 Na figura, a reta t é tangente à circunferência no

(a) ab ponto A e paralela ao segmento DE. Se AD = 6, AE = 5 e
(b) ab CE = 7, a medida do segmento BD será:
(c) (ab)²
(d) a + b
(a) 2
(b) 3
59
(c) 4
Na figura, as semirretas PA e PB são tangentes à (d) 5
circunferência. Se as distâncias entre Q e as tangentes (e) 6
são 4 e 9, ache a distância entre Q e a corda AB.
(a) 4
64 Na figura, P e Q são pontos de tangência dos cír-
culos ex-inscrito e inscrito com o lado AC do triângulo
(b) 5 ABC e PJ e QL são paralelos a AB. Se AB = 12, AC = 8 e
(c) 6 BC = 10, o perímetro do trapézio PQLJ vale:
(d) 8
(a) 15
60 Do ponto P exterior a uma circunferência tiramos (b) 31/1
(c) 16
uma secante que corta a circunferência nos pontos M e
N de maneira que PN = 3x e PM = x - 1. Do mesmo ponto (d) 33/2
P tiramos outra secante que corta a mesma circunfe-
rência em R e S, de maneira que PR = 2x e PS = x + 1. O
comprimento do segmento da tangente à circunferência
83

CAPÍTULO 6
65 Seja E um ponto externo a uma circunferência. 69 Considere uma semicircunferência com diâmetro
Os segmentos EA e ED interceptam essa circunferência AB e centro M. Dois pontos C e D pertencem a ela como
nos pontos B e A, e, C e D respectivamente. A corda AF indica a figura. O ângulo x mede:
da circunferência intercepta o segmento ED no ponto G.
Se EB = 5, BA = 7, EC = 4, GD = 3 e AG = 6, então GF vale: (a) 50°
(a) 1 (b) 51°
(b) 2 (c) 52°
(c) 3 (d) 53°
(d) 4 (e) 54°
(e) 5
66 Sejam L1 e L2 duas circunferências fixas de raios

diferentes, que se cortam em A e B. P é um ponto variá-
vel exterior às circunferências (no mesmo plano). Se P
traçam-se retas tangentes à L1 e L2, cujos pontos são R
e S. Se PR = OS, pode-se afirmar que P, A e B
(a) estão sempre alinhados

(b) estão alinhados somente em duas posições
(c) estão alinhados somente em três posições
(d) estão alinhados somente em quatro posições
(e) nunca estarão alinhados.
67 No triângulo ABC abaixo, AD, BE e CF são as altu-

ras relativas aos vértices A, B e C. Sendo as medidas dos
ângulos ABC = 48º e ACB = 64º, determinar as medidas
dos ângulos internos do triângulo DEF.
GABARITO
a) DEF = 84º, DFE = 52º e EDF = 44º
01. C 02. D 03. E 04. A 05. B 06. D
b) DEF = 82º, DFE = 54º e EDF = 44º
07. A 08. A 09. C 10. B 11. B 12. C
c) DEF = 80º, DFE = 54º e EDF = 46º
d) DEF = 84º, DFE = 50º e EDF = 46º 13. A 14. D 15. C 16. C 17. B 18. C
19. B 20. C 21. D 22. D 23. A 24. D
68 Sejam um triângulo ABC e um ponto P pertencen-

25. A 26. C 27. A 28. A 29. A 30. C
31. D 32. B 33. B 34. B 35. D 36. D
tes a um mesmo plano. O ponto P é equidistante de A e
B, o ângulo APB é o dobro do ângulo AĈB, e AC intercepta 37. A 38. A 39. B 40. A 41. D 42. D
BD no ponto D. Se PB = 3 e PD = 2, então AD.CD é igual a: 43. B 44. A 45. B 46. A 47. D 48. A
49. A 50. B 51. A 52. C 53. B 54. A
(a) 5
(b) 6 55. E 56. C 57. D 58. B 59. C 60. B
(c) 7 61. D 62. A 63. C 64. D 65. D 66. A
(d) 8 67. A 68. A 69. A
84

CAPÍTULO 7
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
RELAÇÕES MÉTRICAS
NO TRIÂNGULO Exercícios
RETÂNGULO
Em todo triângulo retângulo, a altura relativa à hipotenusa 01 Qual é o perímetro, em cm, de um losango cujas
divide o triângulo original em dois triângulos menores, diagonais medem 12 cm e 6 cm ?
que são semelhantes entre si e semelhantes ao triângulo
original. (a) (b) (c) (d) (e)
02 Em um triângulo retângulo, a hipotenusa mede 10

e a altura a ela relativa mede 3. O menor cateto desse
triângulo mede:
(a) (b) (c) (d)
03 Sabe-se que a hipotenusa de um triângulo retân-

gulo tem cm de comprimento e a soma dos catetos
é igual a 15cm. As medidas, em cm, dos catetos são
(a) 6 e 9
a → hipotenusa (b) 2 e 13
b; c → catetos (c) 3 e 12
m → projeção ortogonal do cateto c (d) 5 e 10
n → projeção ortogonal do cateto b
h → altura relativa à hipotenusa 04 O perímetro de um triângulo retângulo é 30 cm.
Se a soma das medidas dos catetos é 17 cm, e a soma
Através dessas semelhanças entre os três triângulos, en- das medidas da hipotenusa e do cateto menor é 18 cm,
contramos as seguintes relações. então a medida, em cm, do cateto maior é
I) a.h = b.c II) h² = m.n (a) 8
(b) 9
b² = a.n b.h = c.n
III) IV) (c) 12
c² = a.m c.h = b.m
(d) 15
V) VI) a² = b² + c²
05 A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 10 cm
e o raio da circunferência nele inscrita mede 1 cm. A
soma das medidas dos catetos desse triângulo é, em cm,
(a) 10
(b) 12
(c) 14
(d) 16
06 (EEAR) Em um triângulo retângulo, o quadrado

da medida da hipotenusa é igual ao dobro do produto
das medidas dos catetos. Um dos ângulos agudos desse
triângulo mede
(a) 15°
(b) 30°
(c) 45°
(d) 60°
85

CAPÍTULO 7
07 (EEAR) Se os dados no triângulo ABC, retângulo (c) 3

em C, estão em cm, então o triângulo BCD é (d) 4
(a) obtusângulo.
(b) retângulo. 11 O triângulo ABC é retângulo em A e tem catetos
(c) isósceles. medindo 12 cm e 24 cm. Os pontos D, E e F são tomados
(d) equilátero. em AB, BC e AC, respectivamente, de tal forma que ADEF
é um quadrado. A área desse quadrado, em cm², vale
(a) 25
(b) 49
(c) 36
(d) 64
(e) 81
12
08
No retângulo ABCD abaixo tem-se AB = 15 cm
(EEAR) No triângulo ABC, retângulo em A, o valor e BC = 8 cm. Sobre o lado AB, marca-se um ponto P tal
de é: que PB =12 cm e sobre o lado CD, marca-se um ponto Q
tal que DQ = 7 cm. Qual é, em cm, a distância entre os
(a) 13/9 pontos P e Q ?
(b) 4/13
(a)
(c) 3/4
(b)
(d) 9/4
(c)
(d)
(e)
09 (EEAR) Seja ABC um triângulo retângulo isósceles.

13 Qual é o raio de uma circunferência, se uma reta
secante que dista 5 cm do centro da mesma, determina
Se um cateto mede 4, a hipotenusa mede ___.
nessa circunferência uma corda de comprimento 24 cm ?
(a) (b) (c) (d)
(a) 8 cm
10 (EEAR) Sejam as relações métricas no triângulo

(b) 13 cm
(c) 15 cm
ABC: (d) 17 cm
(e) 19 cm
14 A figura abaixo representa um quadrado de lado

16 cm, um arco de circunferência com centro em A e raio
AB e uma circunferência de centro em E, que tangencia
o arco e os lados do quadrado. Determine a medida do
raio da circunferência.
(a) 13(3 – ) cm
I – b² = ax (b) 11(3 – ) cm
II – a² = b² + c² - 2bc.cosÂ (c) 13(3 – ) cm
III – h = xy (d) 13(5 – ) cm
IV –
Se o triângulo ABC é retângulo em A, então o número de

relações verdadeiras acima é
(a) 1
(b) 2
86

CAPÍTULO 7
15 Em um triângulo retângulo, as projeções dos ca- 20 Um ponto de um lado de um ângulo de 60° dista
tetos sobre a hipotenusa medem 18 e 32. O perímetro 16 m do vértice do ângulo. Quanto ele dista do outro
desse triângulo é igual a: lado do ângulo?
(a) 120 (a) m

(b) 132 (b) m
(c) 150 (c) m
(d) 125 (d) m
16 Em um trapézio isósceles de bases 5 e 3, a altura 21 Calcule x na figura

é igual a 2. Os lados congruentes medem:
(a)
(a) 5/2 (b)
(b) 3 (c)
(c) (d)
(d)
17 Na figura, a reta PT tangencia a circunferência de

centro O, os pontos P, A e O estão alinhados e as distâncias
PT e PA valem, respectivamente 15 cm e 9 cm. Determine
a medida do raio da circunferência.
(a) 8 cm
(b) 9 cm
22 Os raios de dois círculos medem 15 m e 20 m e
a distância dos seus centros tem 35 m. O segmento da
(c) 10 cm
tangente comum, compreendido entre os pontos de
(d) 11 cm
contato, mede em metros
(a)
(b)
18 As bases de um trapézio isósceles circunscrito a (c)
um círculo medem 9 e 6. Cada um dos outros dois lados (d)
do trapézio mede: (e)
(a) 4,5
(b) 6
23 O raio do círculo circunscrito a um triângulo isós-
celes de base 6 e altura 9 é:
(c) 7,5
(d) 8 (a) 4
(b) 5
19 Dois círculos de raios R e 4R são tangentes ex- (c) 6
teriormente e tangentes a uma reta nos pontos A e B. (d) 6,5
24
Então, AB vale:
Um ponto P, externo de um ângulo de 60°, dista
(a) 2R
me m dos lados do ângulo, sendo que nenhu-
(b) 7R/2
ma destas distâncias é até o vértice do ângulo. Qual é a
(c) 10R/2
distância entre P e a bissetriz do ângulo?
(d) 4R
(e) 5R (a) 8 m
(b) 10 m
(c) 12 m
(d) 14 m
25 (EEAR) O perímetro de um triângulo equilátero de

altura m é ______ m.
(a) 3
(b) 4
87

CAPÍTULO 7
(c) 5 31 31. Na figura abaixo, ABCD é um quadrado. Cal-

(d) 6 cule seu lado sabendo que M é ponto médio de AB, CP é
perpendicular a MD e MP = 3.
26 (EEAR) Dois quadrados são tais que um deles tem
como lado a diagonal do outro, que por sua vez tem o
lado medindo 10 cm. O módulo da diferença entre as
medidas de suas diagonais, em cm, é
(a)
(b)
(c)
(d)
27 (EEAR) Em um triângulo retângulo, a hipotenusa é o

dobro de um cateto. O ângulo oposto a esse cateto mede
(a) 20°
(a) (b) (c) (d)
(b) 30°
(c) 45°
(d) 60°
32 Considere-se uma semicircunferência de diâmetro
AOB = 2r. Construímos internamente duas novas semi-
28 (EEAR) Uma escada é apoiada em uma parede

circunferências com diâmetros AO e OB e uma circunfe-
rência tangente a essas três semicircunferências. Calcula
perpendicular ao solo, que por sua vez é plano. A base
a medida do raio dessa circunferência.
da escada, ou seja, seu contato com o chão, dista 10m
da parede. O apoio dessa escada com a parede está a (a) r/3
uma altura de m do solo. Isto posto, o ângulo entre (b) r/4
a escada e o solo é de (c) r/5
(d) r/6
(a) 60°
(b) 45°
(c) 30°
33 Um lenhador empilhou 3 troncos de madeira num
caminhão de largura 2,5 m, conforme a figura abaixo.
(d) 15°
Cada tronco é um cilindro reto, cujo raio da base mede
29 (EEAR) Na figura, são retângulos em E e em C,

0,5 m. Logo, a altura h, em metros é:
respectivamente, os triângulos AEP e ACB. Se x = 30°,

então a medida de PE , em cm, é
(a) 10
(b)
(c)
(d)
(a) (b) (c) (d) (e)

30 (EEAR) Os catetos de um triângulo medem 3 cm
e 4 cm. Assim, a soma dos valores das tangentes dos
ângulos agudos desse triângulo é igual a
(a) 25/12
(b) 12/7
(c) 13/8
(d) 7/6
88

CAPÍTULO 7
34 Dois círculos de raios 4 e 1 são tangentes exterior- 38 Na hipotenusa AB de um triângulo retângulo ABC
mente, como mostra a figura. Calcule o raio do círculo é traçado um quadrado ABLH externamente ao triângulo.
tangente a estes círculos e a tangente comum externa. Se AC = 6 e BC = 8, determine CH.
(a) 1/2
(b) 1/3
(c) 3/5
(d) 4/9
35 Na figura, o triângulo AEC é equilátero e ABCD é

um quadrado de lado 2 cm. A distância BE, em cm, vale:
(a) (b) (c) (d)
39 (EFOMM) Os números que exprimem o cateto, a

hipotenusa e a área de um triângulo retângulo isósceles
estão em progressão aritmética, nessa ordem. O cateto
do triângulo, em unidades de comprimento, vale:
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
(a) (b) (c) (d)

40 (EFOMM) Considere um triângulo retângulo de
36 Considere a figura que consiste em um segmento

catetos 9 cm e 12 cm. A bissetriz interna relativa à hipo-
tenusa desse triângulo mede, em cm,
AB de comprimento a e dois arcos circulares AC e BC de
raio a e centros respectivamente em B e A. O raio do
círculo inscrito nessa figura, tangente ao segmento AB (a) (b) (c) (d) (e)
41
e aos arcos AC e BC, é:
(EsPCEx) Os centros de dois círculos distam 25
cm. Se os raios desses círculos medem 20 cm e 15 cm, a
(a) (b) (c) (d) medida da corda comum a esses dois círculos é
37 Seja ABCD um quadrado de lado a, como mostra a

(a) 12 cm
(b) 24 cm
figura. Por A e C, traçam-se AJ e CL paralelas. Se a distância
(c) 30 cm
entre essas paralelas é a/5, calcule DJ = BL = x.
(d) 32 cm
(a) 3a/4 (e) 36 cm
(b) 3a/5
(c) 4a/5
(d) a/5
42 (EsPCEx) Um tenente do Exército está fazendo um
levantamento topográfico da região onde será realizado
um exercício de campo. Ele quer determinar a largura
do rio que corta a região e por isso adotou os seguintes
procedimentos: marcou dois pontos, A (uma árvore que
ele observou na outra margem) e B (uma estaca que ele
fincou no chão na margem onde ele se encontra); marcou
um ponto C distante 9 metros de B, fixou um aparelho
de medir ângulo (teodolito) de tal modo que o ângulo no
89

CAPÍTULO 7
ponto B seja reto e obteve uma medida de para o

ângulo ACB. Qual foi a largura do rio que ele encontrou?
(a) metros (b) metros (c) metros

(d) metros (e) 4,5 metros
43 (EsPCEx) Os lados AB, AC e BC de um triângulo

ABC medem, respectivamente, 4 cm, 4 cm e 6 cm. Então a
medida, em cm, da mediana relativa ao lado AB é igual a
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
44 (EPCAR) No retângulo EPCR da figura a seguir, PC

= 6 cm, RA = 3 cm e AC = 5 cm.
O valor de sen + cos é
(a) (b) (c) (d)
45 (CN) Seja ABC um triângulo de lados medindo 8,

10 e 12. Sejam M, N e P os pés das alturas traçadas dos
vértices sobre os lados desse triângulo. Sendo assim, o
raio do círculo circunscrito ao triângulo MNP é
(a) (b) (c) (d) (e)

GABARITO
46 (CN) Qual a medida da maior altura de um triân- 01. B 02. D 03. D 04. C 05. B 06. C
gulo de lados 3, 4 e 5? 07. B 08. A 09. C 10. C 11. D 12. B
(a) 12/5 13. B 14. A 15. A 16. C 17. A 18. C
(b) 3 19. A 20. C 21. D 22. E 23. B 24. C
(c) 4 25. D 26. A 27. B 28. A 29. A 30. A
(d) 5
31. A 32. A 33. E 34. D 35. D 36. C
(e) 20/3
37. A 38. A 39. C 40. A 41. B 42. A
43. E 44. A 45. C 46. C
90

CAPÍTULO 8
Áreas
» Em função do raio da circunferência inscrita
ÁREAS
ÁREAS DO TRIÂNGULO
» Em função da base e da altura

S = p.r
» Em função do raio da circunferência circunscrita
» Em função de dois lados e um ângulo entre eles
ÁREA DOS QUADRILÁTEROS
» Área do paralelogramo
» Em função dos três lados
S = b.h
» Área do retângulo
S = b.h
91

CAPÍTULO 8
Áreas
» Área do quadrado
ÁREAS DAS FIGURAS CIRCULARES
» Área do círculo
S = l²
» Área do losango
» Área da coroa circular
» Área do setor circular
» Área do trapézio
92

CAPÍTULO 8
Áreas
» Área do segmento circular 04 (EEAR) Na figura, os arcos que limitam a região

sombreada são arcos de circunferências de raio R e cen-
trados nos vértices do quadrado ABCD. Se o lado do
quadrado mede 2R e considerando π = 3, então a razão
entre a área sombreada e a área branca é
S = SSETOR – STRIÂNGULO
Exercícios
(a) ½
(b) 1/3
(c) 2
01
(d) 3
(EEAR) Com 4 palitos de mesmo comprimento,
forma-se um quadrado com x cm² de área e y cm de 05 (EEAR) Considere o retângulo ABCD, e os pontos
perímetro. Se x – y = 0, o comprimento de cada palito, médios dos seus ados M, N, P e Q. Unindo esses pontos
em cm, é médios, conforme afigura, pode-se concluir que a área
(a) 2. hachurada, em cm², é
(b) 4.
(c) 6.
(d) 8.
02 (EEAR) Seja um retângulo de comprimento c e

largura . Aumentando-se o comprimento em 1/10 do
seu valor, para que a área não se altere, a sua largura
deverá ser igual a
(a) 8
(a) (b) (c) (d)
(b) 4
03 (EEAR) Na figura, o retângulo menor tem dimen-

(c)
(d)
sões 10 cm e 6 cm. A área do região hachurada, em cm², é
(a) 140. 06 (EEAR) Na figura, BC e CE são segmentos colineares

(b) 160. de 4 cm cada um. Se os triângulos ABC e DCE são equilá-
(c) 180. teros, a área do triângulo BDE é
(d) 200.
(a) (b) (c) (d)
93

CAPÍTULO 8
Áreas
07 (EEAR) Um triângulo isósceles de base 10 cm e 12 (EEAR) O perímetro de um losango é 20 cm. Se sua

perímetro 36 cm tem _____ cm² de área. diagonal maior tem o dobro da medida da menor, então
sua área, em cm², é
(a) 75
(b) 72 (a) 35.
(c) 60 (b) 30.
(d) 58 (c) 25.
(d) 20.
08
13
(EEAR) Considere um quadrado de diagonal
m e um losango de diagonais 6 m e 4 m. Assim, a (EEAR) Um dos lados de um losango forma um
razão entre as áreas do quadrado e do losango é apro- ângulo de 60° com a diagonal menor, que mede 2 cm. A
ximadamente igual a área desse losango, em cm², é
(a) 3,5. (a) 2

(b) 3,0. (b) 3
(c) 2,5. (c)
(d) 2,1. (d)
09 (EEAR) Na figura, ABCD é um quadrado formado 14 (EEAR) Os lados de um triângulo medem 7 cm,
por pequenos quadrados de lado x divididos por uma de 8 cm e 9 cm. A área desse triângulo, em cm², é
suas diagonais. Assim, a área sombreada, em função de x é
(a)
(b)
(c)
(d)
15 (EEAR) A área de um trapézio é 30 cm². Se suas ba-

ses medem 12 cm e 8 cm, então sua altura, em cm, mede
(a) 3.
(b) 4.
(c) 5.
(d) 6.
(a) (b) (c) 5,5x2 (d) 3,5x2

16
10
(EEAR) A área do trapézio retângulo (fig. abaixo),
(EEAR) As medidas da diagonal menor e do perí- em cm², é igual a (Obs: Utilize )
metro de um losango são, respectivamente, 36 cm e 120
(a) 20,00
cm. A área desse losango, em cm², é
(b) 26,40
(a) 864. (c) 34,68
(b) 728. (d) 40,80
(c) 600.
(d) 548. 17 (EEAR) Um trapézio isósceles tem bases medindo
11
12 cm e 20 cm. Se a medida de um de seus lados oblíquos
(EEAR) A área de um losango é 24 cm². Se uma das é 5 cm, então sua área, em cm², é
diagonais desse losango mede 6 cm, a outra diagonal,
(a) 25.
em cm, mede
(b) 39.
(a) 9. (c) 48.
(b) 8. (d) 54.
(c) 7.
(d) 6. 18 (EsS(A) A área do triângulo equilátero cuja altura
mede 6 cm é:
(a) cm²
(b) cm²
94

CAPÍTULO 8
Áreas
(c) cm² (c) 92.

(d) 144 cm² (d) 96.
(e) cm²
24 (EEAR) Em uma circunferência de raio r = 6 cm, a
19 (EEAR) A malha da figura abaixo é formada por área de um setor circular de 30° é ____ π cm².
losangos cujas diagonais medem 0,50 cm e 2,00 cm.
(a) 3
A área hachurada é de _____cm².
(b) 4
(c) 5
(d) 6
(a) 20 25 (EEAR) A área de um losango é 24 cm². Se uma

(b) 22 das diagonais desse losango mede 6 cm, o lado dele, em
(c) 23 cm, mede
(d) 25
(a) 4
20 (EEAR) Assinale a alternativa que representa, cor-

(b) 5
(c) 6
retamente, a área do triângulo esboçado na figura abaixo.
(d) 7
(a) 15 m²
(b) m²
(c) m² 26 (EEAR) A figura é formada por um círculo de raio
(d) m² R = 4 cm e três triângulos equiláteros de lados congruentes
ao raio do círculo. Os triângulos têm apenas um ponto
de intersecção entre si e dois vértices na circunferência.
21 (EEAR) A figura abaixo apresenta um quadrado A área hachurada, em cm² , é
inscrito em um círculo de raio cm e centro O. Con-
(a)
siderando π= 3, a área da região hachurada é igual a
(b)
_______ cm².
(c)
(a) 2 (d)
(b) 8
(c) 16
(d) 24
27 (EEAR) Considere um quadrado inscrito em uma

circunferência de raio 5 cm e . Assim, a medida do
22 (EEAR) A figura abaixo apresenta um quadrado lado desse quadrado, em cm, é aproximadamente igual a
inscrito em um círculo de raio cm e centro O. Con-
(a) 6
siderando π = 3, a área da região hachurada é igual a
(b) 7
_______ cm².
(c) 8
(a) 2 (d) 9
(b) 8
(c) 16
(d) 24 28 (EEAR) Considere a figura composta de três círculos
concêntricos de raios medindo, respectivamente, 5 cm,
4 cm e 3 cm. A área, em cm², da parte hachurada é
23 (EEAR) Em um pedaço de papel de formato quadra-

(a) 9π.
(b) 16π.
do foi desenhado um círculo de raio 10 cm. Se o papel tem
(c) 18π.
20 cm de lado e considerando π = 3,14, a área do papel,
(d) 24π.
em cm², não ocupada pelo círculo é igual a
(a) 82.
(b) 86.
95

CAPÍTULO 8
Áreas
29 (EEAR) Dois círculos concêntricos têm 4 m e 6 m 35 (EEAR) Um quadrado e um losango têm o mesmo
de raio. A área da coroa circular por eles determinada, perímetro. Se as diagonais do losango estão entre si
em m², é como 3 para 5, então a razão entre a área do quadrado
e a do losango é
(a) 2π.
(b) 10π. (a) 17/15
(c) 2π. (b) 13/15
(d) 52π. (c) 17/13
(d) 11/13
30
36
(EEAR) Duas circunferências concêntricas têm raios
medindo 12 cm e 6 cm. A área da coroa circular determi- (EEAR) As diagonais de um paralelogramo medem
nada por elas, em πcm², é 10 m e 20 m e formam entre si um ângulo de 60°. A área
desse paralelogramo, em m² , é
(a) 104.
(b) 106. (a) 200
(c) 108. (b) 100
(d) 110. (c)
(d)
31
37
(EEAR) Na figura, AB = 8 cm é o diâmetro do círculo
de centro O e AO é o diâmetro do semicírculo. Assim, a (EEAR) A área da região hachurada, em cm², é
área sombreada dessa figura é _____π cm²
(a) 14
(b) 13
(c) 11
(d) 10
32 (EEAR) A área de um setor circular de 30° e raio

6 cm, em cm², é, aproximadamente,
(a) (b) (c) (d)
(a) 7,48.
(b) 7,65.
(c) 8,34. 38 (EEAR) Um círculo é tal que a medida de seu raio
(d) 9,42 é igual aos da medida do comprimento de um setor
circular que ele contém. Se a área desse setor é igual a
33 (EEAR) Se S = 6l cm² é a área de um quadrado de , então a área do círculo, em cm², é
lado l cm, o valor de é
(a) 9π.
(a) 3. (b) 9π².
(b) 6. (c) 6π.
(c) 9. (d) 6π.
(d) 12.
34 (EEAR) Um triângulo isósceles tem perímetro igual 39 (EEAR) Na figura, o lado do hexágono regular ins-
a 36 cm e altura relativa à base medindo 12 cm. A área crito no círculo mede 4 cm. A área da região hachurada
desse triângulo, em cm², é, da figura é, em cm²
(a) 60. (a) .
(b) 6. (b) .
(c) 48. (c) .
(d) 40. (d) .
96

CAPÍTULO 8
Áreas
40 (EFOMM) Seja o círculo maior com centro na origem 44 (EsPCEx) Considere uma circunferência de centro
e raio 10 cm. Os círculos menores têm raio 5 cm. O e raio 1 cm tangente a uma reta r no ponto Q. A medida
do ângulo MOQ é 30°, onde M é um ponto da circunfe-
rência. Sendo P o ponto da reta r tal que PM é paralelo
a OQ, a área (em cm²) do trapézio OMPQ é
(a) (b) (c) (d) (e)
45 (EsPCEx) Seis círculos de raio 1 cm são inseridos

no paralelogramo MNPQ, de área X cm², de acordo com
a figura abaixo.
O valor da área sombreada, em cm², é
(a) (b) (c)
(d) (e)
41 (EFOMM) Qual é a área, em cm², de uma circunfe-

Sabendo-se que os seis círculos são tangentes entre si e
rência inscrita em um triângulo equilátero, sabendo-se
com os lados do paralelogramo, a área X, em cm², é
que esse triângulo está inscrito em uma circunferência
de comprimento igual a 10 cm?
(a) (b) (c)
(a) (b) (c) (d) (e)

(d) (e)
42 (EsPCEx) Em um triângulo ABC, BC = 12 cm e a

46 (EsPCEx) Se o perímetro de um triângulo equilá-
mediana relativa a esse lado mede 6 cm. Sabendo-se
tero inscrito em um círculo é 3 cm, a área do círculo (em
que a mediana relativa ao lado AB mede 9 cm, qual a
cm²) é igual a
área desse triângulo?
(a)
(a) (b) (c) (d) (e) (b) 3π
cm² cm² cm² cm² cm² (c) π
43
(d)
(EsPCEx) Na figura abaixo, a circunferência de raio (e) 81π
3 cm tangencia três lados do retângulo ABCD. Sabendo
que a área deste retângulo é igual a 72 cm², a medida do
segmento EF, em cm, é igual a:
47 (EsPCEx) Na figura a seguir, ABCD é um quadrado,
E é o ponto médio de BC e F é o ponto médio de DE.
A razão entre as áreas do quadrado ABCD e do triângulo

AEF, nessa ordem, é
(a) (b) (c) (d) (e) (a) 1
(b) 2
(c) 3
(d) 4
(e) 5
97

CAPÍTULO 8
Áreas
48 (AF(A) Considere, no triângulo ABC abaixo, os pon- 51 (EPCAR) Um artista plástico providenciou uma peça
tos P  AB, Q  BC, R  AC e os segmentos PQ e QR parale- de decoração com características matemáticas conforme
los, respectivamente, a AC e AB. Sabendo que BQ = 3 cm, apresentado no croqui a seguir.
QC = 1 cm e que a área do triângulo ABC é 8 cm², então
a área do paralelogramo hachurado, em cm², é igual a
(a) 2
(b) 3
(c) 4
(d) 5
49 (AF(A) Na figura abaixo, os três círculos têm centro

sobre a reta AB e os dois de maior raio têm centro sobre
a circunferência de menor raio. Considere que:
» OA = OB = OC = OD = OE = OF = OG = R;
» Os arcos de circunferência AB, BC, CD, DE, EF, FG, GH, HA
ora têm centro no ponto médio de cada uma das cordas
AB, BC, CD, DE, EF, FG, GH, HA, respectivamente, ora têm
centro no ponto O;
» π = 3; e
» .
A área hachurada no croqui, em função da medida R, é

igual a
A expressão que fornece o valor da área sombreada é (a) 1,4R²
(b) 1,6R²
(a) (b) (c) 1,8R²
(d) 2R²
(c) (d)
52 (EPCAR) Considere os círculos abaixo, de centro O
50 (EPCAR) Considere a figura a seguir.

e raio 4R, cujos diâmetros são divididos em oito partes
iguais. Sabe-se que todos os arcos traçados nas quatro
figuras são arcos de circunferência cujos diâmetros estão
contidos no segmento AB.
Sabe-se que:
» MNST e NPQS são quadrados;
» MS = ;
» med (UQS) = 150°; e
» os pontos M, U, S e R estão alinhados.
Sejam A1 a área do triângulo SRQ e A2 a área do triângulo

URQ, ambas em cm². O valor é
(a) (b) (c) (d)
98

CAPÍTULO 8
Áreas
Sobre as áreas SI , SII , SIII e SIV hachuradas nas figuras (I), (II), 55 (EPCAR) Considere os dados abaixo para resolver
(III) e (IV), respectivamente, pode-se afirmar que essa questão.
(a) SI = SII = SIII = SIV
(b) SIII > SI
(c) SIV = SII
(d) SII > SIII
O octógono regular tem lado medindo 1 m (Figura I).
53 (EPCAR) Na figura abaixo, tem-se que DF é um arco

de circunferência de centro E e raio DE.
Sabe-se que:
» ADE é um triângulo Na figura I, quatro vértices não consecutivos deslizam so-
» DE é paralelo a BC bre diagonais que passam pelo centro formando um novo
» BD = 7 cm polígono equilátero, figura II, cuja área é, em m², igual a
» AC = 10 cm
» BC = 6 cm (a) (b)
» ACB = 120°
» cos 120° =
(c) (d)
A área do setor circular hachurado na figura, em cm², é
igual a
56 (EPCAR) A figura abaixo representa um octógono
(a) 27π (b) (c) (d) 3 π regular tal que CH = 6 cm.
54 (EPCAR) Na figura a seguir, todas as medidas estão

em cm.
A área desse polígono, em cm², é igual a
(a) (b)
A área do trapézio BCDE mede 21 cm², e o quadrilátero (c) (d)

ABCD é um retângulo. A medida AH = h, em cm, é
(a) (b) (c) (d)
99

CAPÍTULO 8
Áreas
57 (EPCAR) Considere o triângulo ABC, inscrito na

A área da região sombreada nessa figura é . Se a e
circunferência de centro O abaixo, em que os menores
b são primos entre si, então (a – (b) é igual a
arcos AB, BC e AC são congruentes.
(a) 23
(b) 22
(c) 21
(d) 20
60 (EPCAR) Considere todos os trapézios que podem

ser formados com as medidas de base maior, base menor
e altura iguais a 4c, 4 e (–2c + 40), respectivamente, em
uma mesma unidade de medida, sendo c um número real,
de modo que o trapézio exista. As áreas dos trapézios
estão em função de c. De todos os trapézios que podem
ser formados, apenas um tem a maior área A. O valor de
Se a circunferência menor, inscrita ao triângulo ABC, tem A, em unidade de área, é igual a
raio igual a 1 cm, então o número que representa a área
(a) 441
sombreada, em cm², é igual ao número que representa
(b) 220,5
(a) o comprimento do círculo menor, em cm.
(c) 110,25
(b) a área do círculo maior, em cm².
(d) 882
(c) o comprimento do círculo maior, em cm.
(d) o dobro da área do triângulo ABC, em cm².
58 (EPCAR) Considere um quadrado ABCD de lado m.

61 (EPCAR) Testes realizados em um jogo de arco e
flecha provaram que a probabilidade de acerto em uma
Seja P o ponto do lado AB tal que DP = CB + BP. A área
das quatro áreas A1, A2, A3 ou A4 de um alvo como o da
do trapézio DCBP é x% da área do quadrado ABCD. O
figura a seguir é a razão entre a área da região e o qua-
número x está compreendido entre
drado da distância entre o jogador e o alvo, nessa ordem.
(a) 60 e 62 Sabe-se que A1 é a área de um círculo de raio 1 m e A2, A3
(b) 62 e 64 e A4 são áreas de coroas circulares concêntricas com A1
(c) 64 e 66 com as medidas indicadas na figura a seguir, em metros.
(d) 66 e 68
59 (EPCAR) Considere a figura abaixo em que:
» a circunferência de raio R e centro O e a circunferência

de raio r e centro E são tangentes interiores;
» a circunferência de raio r é tangente aos segmentos OA
e OB;
» r = 5 cm e med (AO(B) = 60°
A probabilidade de um jogador que está a 16 m de distância

do alvo acertar a área
(a) A3 é a metade da probabilidade de acertar a área A4
(b) A2 é o dobro da probabilidade de acertar a área A1
(c) A4 é sete vezes a probabilidade de acertar a área A1
(d) A3 é o triplo da probabilidade de acertar a área A2
100

CAPÍTULO 8
Áreas
62 (EPCAR) Considere a área S da parte sombreada 63 (CN) Num paralelogramo ABCD de altura CP = 3,
no triângulo retângulo isósceles OO1O2. a razão . Seja ‘M’ o ponto médio de AB e ‘P’ o pé
da altura de ABCD baixada sobre o prolongamento de
AB, a partir de C. Sabe-se que a razão entre as áreas dos
triângulos MPC e ADM é . A área do
triângulo BPC é igual a
(a) (b) (c) (d) (e)
64 (EPCAR) Na figura abaixo A, B, C, D, E e F são vértices

de um hexágono regular inscrito numa circunferência de
raio 1 metro e centro O.
AD, AB e BC são arcos de circunferência com centro em O2,

O e O1, respectivamente, cujos raios medem 2r.
Das figuras abaixo, a única em que a área sombreada NÃO
é igual a S, é
Circunferência de diâmetro
AB e semicurcunferência
OA e OB.
(a)
Se ACE e BDF são triângulos equiláteros, então, a área da

parte sombreada, nessa figura, em 2 m, é igual a
Circunferência de centro O.
(a) (b) (c) (d)
(b)
65 (CN) Considere a figura abaixo.
Circunferência de centro O.
(c)
Circunferência de centro O
inscrita num quadrado.
A razão , entre as áreas dos triângulos MPQ e ABC, é
Dois setores circulares de (a) 7/12
raio r. (b) 5/12
(c) 7/15
(d)
(d) 8/15
(e) 7/8
101

CAPÍTULO 8
Áreas
66 (CN) Observe a figura a seguir 70 (CN) Seja ABC um triângulo acutângulo e “L” a
circunferência ao triângulo. DE um ponto Q (diferente
de A e de (C) sobre o menor arco AC de “L” são traçadas
perpendiculares às retas suportes dos lados do triângulo.
Considere M, N e P os pés das perpendiculares sobre os
lados AB, AC e BC, respectivamente. Tomando MN = 12
e PN = 16, qual é a razão entre as áreas dos triângulos
BMN e BNP ?
(a) 3/4
(b) 9/16
(c) 8/9
(d) 25/36
A figura acima apresenta um quadrado ABCD de lado 2. (e) 36/49
Sabe-se que E e F são os pontos médios dos lados DC e
CB, respectivamente. Além disso, EFGH também forma um 71 (CN) Considere que ABCD é um trapézio, onde os
quadrado e I está sobre o lado GH, de modo que GI = . vértices são colocados em sentido horário, com bases AB
Qual é a área do triângulo BCI? = 10 e CD = 22. Marcam-se na base AB o ponto P e na base
CD o ponto Q, tais que AP = 4 e CQ = x. Sabe-se que as
(a) (b) (c) (d) (e) áreas dos quadriláteros APQD e PBCQ são iguais. Sendo
assim, pode-se afirmar que a medida x é:
67 (CN) Em dois triângulos, T1 e T2, cada base é o (a) 10
dobro da respectiva altura. As alturas desses triângulos, (b) 12
h1 e h2, são números ímpares positivos. Qual é o con- (c) 14
junto dos valores possíveis de h1 e h2, de modo que a (d) 15
área de T1 + T2 seja equivalente à área de um quadrado (e) 16
de lado inteiro?
(a) ø 72 (CN) Observe as figuras a seguir.

(b) unitário
(c) finito
(d) {3, 5, 7, 9, 11, ...}
(e) {11, 17, 23, 29, ...}
68 (CN) Sabendo que ABC é um triângulo retângulo de

hipotenusa BC = a, qual é o valor máximo da área de ABC?
(a) (b) (c) (d) (e)

Uma dobra é feita no retângulo 10 cm x 2cm, gerando a
69 (CN) Um trapézio isósceles tem lados não para-

figura plana II. Essa sobra está indicada pela reta suporte
de PQ. A área do polígono APQCBRD da figura II, em cm², é:
lelos medindo . Sabendo que a bissetriz interna
(a)
da base maior contém um dos vértices do trapézio e é
(b) 20
perpendicular a um dos lados não paralelos, qual é a
(c)
área desse trapézio?
(d) 35/2
(a) (e)
(b)
(c) 73 (CN) Seja ABC um triângulo retângulo de hipote-
(d) nusa 26 e perímetro 60. A razão entra a área do círculo
(e) inscrito e do círculo circunscrito nesse triângulo é, apro-
ximadamente:
(a) 0,035
(b) 0,055
102

CAPÍTULO 8
Áreas
(c) 0,075 77 (CN) Seja ABCD um quadrado de lado “2a” cujo

(d) 0,095 centro é “O”. Os pontos M, P e Q são os pontos médios
(e) 0,105 dos lados AB, AD e BC, respectivamente. O segmento
BP intersecta a circunferência de centro “O” e raio “a”
74 (CN) Suponha que ABC seja um triângulo isósceles em R, e também OM, em “S”. Sendo assim, a área do
com lados AC = BC, e que “L” seja a circunferência de triângulo SMR é
centro “C”, raio igual a “3” e tangente ao lado AB. Com
relação à área da superfície comum ao triângulo ABC e
(a) (b) (c) (d) (e)
ao círculo de “L”, pode-se afirmar que:
(a) não possui um valor máximo 78 (CN) Observe a figura a seguir

(b) pode ser igual a 5 π
(c) não pode ser igual a 4 π
(d) possui um valor mínimo igual a 2 π
(e) possui um valor máximo igual a 4,5 π
75 (CN) Sobre o lado BC do quadrado ABCD, mar-

cam-se os pontos “E” e “F” tais que e .
Sabendo-se que os segmentos AF e ED intersectam-se
em “P”, qual é, aproximadamente, o percentual da área
do triângulo BPE em relação à área do quadrado ABCD?
Seja ABC um triângulo retângulo de hipotenusa 6 e com
(a) 2
catetos diferentes. Com relação à área “S” de ABC, pode-se
(b) 3
afirmar que
(c) 4o
(a) será máxima quando um dos catetos for .
(d) 5
(b) será máxima quando um dos ângulos internos for 30°.
(e) 6
(c) será máxima quando um cateto for o dobro do outro.
76 (CN) Observe a figura a seguir

(d) será máxima quando a soma dos catetos for
(e) seu valor máximo não existe
.
79 (CN) Considere uma circunferência de centro “O” e

raio “r”. Prolonga-se o diâmetro AB de um comprimento
BC de medida igual a “r” e, de “C”, traça-se uma tangente
que toca circunferência em “D”. A perpendicular traçada
de “C”, a BC, intersecta a reta que passa por “A” e “D” em
“E”. Sendo assim, a área do triângulo ODE em função do
raio é
Na figura, o paralelogramo ABCD tem lados 9 cm e 4 cm.

(a) (b) (c) (d) (e)
Sobre o lado CD está marcado o ponto R, de modo que CR
= 2 cm; sobre o lado BC está marcado o ponto S tal que a
área do triângulo BRS seja 1/36 da área do paralelogramo; 80 (CN) Seja o quadrado ABCD de lado 2. Traça-se,
e o ponto P é a interseção do prolongamento do segmento com centro no ponto M, médio do lado AB, uma semi-
RS com o prolongamento da diagonal DB. Nessas condi- circunferência de raio 2 que intersecta os lados BC e
ções, é possível concluir que a razão entre as medidas dos AD, respectivamente, em “E” e “F”. A área da superfície
externa à semicircunferência e que também é interna
segmentos de reta vale:
ao quadrado, é igual a (Dado π = 3)
(a) 13,5
(b) 11 (a)
(c) 10,5 (b)
(d) 9 (c)
(e) 7,5 (d)
(e)
103

CAPÍTULO 8
Áreas
81 (CN) Observe a figura a seguir. 83 (CN) Observe a figura a seguir.
ABCD é um paralelogramo. E e F estão sobre os lados desse

paralelogramo de tal forma que AE = CF = x < AD. Sendo
assim, baseado na figura acima, assinale a opção correta.
(a) Qualquer reta que intersecte dois lados de um parale-
logramo o divide em dois polígonos de mesma área. A figura acima exibe um total de n peças idênticas de um
(b) Qualquer reta que intersecte dois lados de um parale- quebra cabeça que, resolvido, revela uma coroa circular.
logramo o divide em dois polígonos de mesmo perímetro. Sabe-se que 6 cm é a menor distância entre as circunfe-
(c) A área de um trapézio é o produto da sua base média rências concêntricas pontilhadas da figura e que o raio da
pela sua altura. menor dessas circunferências é igual a 9 cm. Se a área de
(d) O dobro da soma dos quadrados das medidas dos lados cada peça é (12π) cm², é correto afirmar que n é igual a
paralelos de um trapézio é igual à soma dos quadrados das (a) 6
medidas de suas diagonais. (b) 8
(e) Para todo x, o segmento de reta EF é metade do seg- (c) 9
mento de reta AB. (d) 12
(e) 15
82
84
(CN) Analise a figura a seguir.
(CN) Observe a figura a seguir
A figura acima representa o trapézio escaleno de altura

6 cm, com base menor medindo 13 cm, um dos ângulos
internos da base maior medindo 75° e lado transversal
Pelo centro O do quadrado de lado cm acima, traçou-se oposto a esse ângulo igual a 12 cm. Qual é a área, em cm²,
a circunferência que corta o lado BC nos pontos P e Q. O em trapézio?
triângulo OPQ tem área cm². Sendo assim, é correto (a) 120
(b) 118
afirmar que o raio dessa circunferência, em cm, é igual a
(c) 116
(d) 114
(a) 1 (b) (c) (d) (e)
(e) 112
85 (CN) Num semicírculo S, inscreve-se um triângulo

retângulo ABC. A maior circunferência possível que se
pode construir externamente ao triângulo ABC e inter-
namente ao S, mas tangente a um dos catetos de ABC
e ao S, tem raio 2. Sabe-se ainda que o menor cateto de
ABC mede 2. Qual a área do semicírculo?
(a) 10π
(b) 12,5π
104

CAPÍTULO 8
Áreas
(c) 15π 89 (CN) Um triângulo retângulo ABC é reto no vértice

(d) 17,5π A, o ângulo C mede 30°, a hipotenusa BC mede 1 cm e o
(e) 20π segmento AM é a mediana relativa à hipotenusa. Por um
ponto N, exterior ao triângulo, traçam-se os segmentos
86 (CN) ABC é um triângulo equilátero. Seja D um BN e NA, com BN || AM e NA || BM. A área, em cm², do
ponto do plano de ABC, externo a esse triângulo, tal que quadrilátero ANBC é:
DB intersecta AC em E, com E pertencendo ao lado AC.
Sabe-se que BAD = ACD = 90°. Sendo assim, a razão entre
(a) (b) (c) (d) (e)
as áreas dos triângulos BEC e ABE é
(a) 1/3 90 (CN) Observe a figura a seguir.

(b) 1/4
(c) 2/3
(d) 1/5
(e) 2/5
87 (CN) Considere um losango ABCD de lado igual a

5 cm, diagonais AC e BD, e ângulo interno BAD = 120°.
Sabe-se que um ponto M sobre o lado AB está a 2 cm de
A enquanto um ponto N sobre o lado BC está a 3 cm de
C. Sendo assim, a razão entra a área do losango ABCD e
a área do triângulo de vértices MBN é igual a
(a) 15/2 Nela, o arco AC, de centro em B, mede 90°. M é o ponto

(b) 21/4 médio do diâmetro AB do semicírculo em preto. Essa figura
(c) 25/3 representa o ponto de partida de um desenhista gráfico
(d) 32/5 para a construção do logotipo de uma empresa. As áreas
(e) 49/4 das partes clara e escura somadas são iguais a 4. Após
88
análise, ele resolve escurecer 30% da área clara e apronta
(CN) Observe a figura a seguir. logotipo. Nessas novas condições, é correto afirmar que
a porcentagem da área da parte clara sobre a área total
será igual a:
(a) 25%
(b) 30%
(c) 32%
(d) 35%
(e) 40%
91 (CN) Seja ABCD um quadrado de lado 1 e centro

“O”. Considere a circunferência de centro em “O” e raio
. A área “S” da região externa ao círculo considerado e
Essa figura representa um triângulo equilátero, inscrito interna do quadrado é tal que:
numa circunferência maior, e circunscrito a uma outra cir-
(a) 0 ≤ S < 0,4
cunferência menor de raio igual a 2 cm, onde destacou-se
(b) 0,4 ≤ S < 0,8
a região central de 120°. Sendo assim, é correto afirmar
(c) 0,8 ≤ S < 0,9
que a área total correspondente à parte sombreada mede,
(d) 0,9 ≤ S < 1
em cm²:
(e) 1 ≤ S < 1,2
(a) (b) (c) (d) (e)
105

CAPÍTULO 8
Áreas
92 (CN) Observe a figura a seguir. 94 (EN) Considere um círculo de centro O circunscrito

a um triângulo ABC com ângulo obtuso em A. O raio AO
forma um ângulo de 30° com a altura AH e intercepta BC
em um ponto E. O prolongamento da bissetriz do ângulo
A intercepta BC em um ponto F e a circunferência em um
ponto G, conforme figura abaixo.
Ela apresenta o triângulo equilátero ABC e o retângulo

CDEF. Sabe-se que A, C e D estão na mesma reta, AC = CF
e CD = 2.DE. Com centro em C e raio CD traça-se o arco da
circunferência que intersecta EF em G. Por F traça-se a reta
FH paralela a CG, de modo que tal que D, G e H estejam
sobre a mesma reta. Dado que a área do triângulo CDG é
36, o valor da soma das medidas das áreas dos triângulos
CBF e FGH é:
(a) 22
(b) 27 Assinale a opção que apresenta a área do quadrilátero
(c) 31 FEOG sabendo que e .
(d) 36
(a)
(e) 40
(b)
93 (CN) Observe a figura a seguir.

(c)
(d)
(e)
95 (EN) O triângulo da figura abaixo é equilátero, AM

= MB = 5 e CD = 6. A área do triângulo MAE vale
Ela apresenta um quadrado ABCD com lado medindo 2 (a) (b) (c)
unidades de comprimento (u.(c). Sabe-se que G é o centro
desse quadrado e que CE = 1 u.c. é o prolongamento do (d) (e)
lado BC. Se S1 é a área do triângulo FHC e s2 é a área do
triângulo FHG, é correto afirmar que a razão é igual a:
(a) 7/8
(b) 8/9
(c) 9/10
(d) 1
(e) 6/5
106

CAPÍTULO 8
Áreas
96 (CN) Seja ABC um triângulo equilátero de lado 3.

Exteriormente ao triângulo, constroem-se três quadrados,
sempre a partir de um lado do triângulo ABC, ou seja,
no quadrado Q1, AB é um lado; no Q2, BC é um lado; e
no Q3, AC é um lado. Com centro no baricentro “G” do
triângulo ABC, traça-se um círculo de raio 3. A medida da
área da parte do círculo que não pertence a nenhum dos
quadrados Q1, Q2 e Q3, e nem ao triângulo ABC é igual a:
(a) (b) 3π (c)
(d) (e)
GABARITO
01. B 02. B 03. C 04. D 05. D 06. C
07. C 08. D 09. B 10. A 11. D 12. B
13. C 14. B 15. A 16. B 17. C 18. A
19. C 20. A 21. A 22. A 23. B 24. A
25. B 26. B 27. B 28. C 29. C 30. C
31. A 32. D 33. B 34. A 35. A 36. C
37. A 38. B 39. C 40. D 41. B 42. C
43. D 44. A 45. E 46. A 47. D 48. B
49. D 50. B 51. B 52. C 53. B 54. A
55. B 56. C 57. A 58. B 59. A 60. A
61. C 62. D 63. B 64. A 65. B 66. E
67. A 68. B 69. D 70. A 71. A 72. D
73. D 74. A 75. D 76. C 77. A 78. E
79. A 80. B 81. C 82. B 83. D 84. D
85. B 86. B 87. C 88. C 89. E 90. D
91. B 92. D 93. B 94. E 95. B 96. C
107

108

Matemática
109

110

CAPÍTULO 5
Equações Trigonométricas
03 3
(EEAR) Se 0° ≤ x ≤ 90° e se sen4x=- 2 , um dos
EQUAÇÕES possíveis valores de x é
TRIGONOMÉTRICAS
a) 30°
b) 45°
c) 75°
d) 85°
Seja uma equação na forma sen x = a, cos x = a ou tg x =
a, por exemplo, sendo ‘a’ um número real, o conjunto-so-
lução da equação trigonométrica contém os ângulos que
04 3
(EEAR) Se cosα=- 2 , e α é um arco cuja extremidade
π
satisfazem essa igualdade. pertence ao 2º quadrante, então α pode ser _____ rad.
6
Exemplo: a) 7
b) 17
O conjunto solução dos valores de x ∈ [0, 2π] tais que cos c) 27
x = 1/2 é S = {π/3, 5π/3, 7π/3, 711π/3}. d) 37
05 (EEAR) A soma das raízes da equação 1 – 4cos²x = 0,

0 ≤ x ≤ π, é igual a:
INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS π
a) 3
Uma inequação trigonométrica é aquela em que ao menos 3π
b) 4
um lado da desigualdade contém uma função trigonomé-
trica. 5π
c)
6
Exemplo:
d) π
O conjunto solução dos valores de x ∈ [0, 2π] tais que sen
x ≥ 1/2 é S = [π/6, 5π/6]. 06 (EEAR) Se x é um arco do 2º quadrante, o conjunto
1
solução da inequação ≤senx≤ 3 é {x ∈ R / _______}, na
2 2
primeira volta é:
Exercícios a)
2π
3
π
≤x≤π
2π
b) ≤x≤
2 3
NÍVEL 1 c)
2π
≤x≤
5π
3 6
01 3
(EEAR) Se senx= 2 , e 0 ≤ x ≤ 2π, então a soma dos d)
5π
6
≤x≤π
07
valores possíveis para x é
Se tg x = m e tg 2x = 3m, m > 0, então o ângulo
a) π
2 agudo x mede:
b) π a) 15°
3π b) 30°
c)
2 c) 45°
d) 2π d) 60°
02 1 (EEAR) O menor valor real positivo de x tal que 08 (EEAR) No ciclo trigonométrico os valores de x,
1
tais que cosx≤ , são
4senx= é: 2
π 2 π 5π
a) 6 a) {x∈R/ 3 <x< 3 }
5π π 5π
b) 6 b) {x∈R/ 3 ≤x≤ }
3
7π π 11π
c) c) {x∈R/ ≤x< }
6 6 6
d) 11π π
6 d) {x∈R/0≤x≤ ou 7π ≤x≤2π}
6 6
111

CAPÍTULO 5
09 (EEAR) Se α é um ângulo do 1º quadrante, tal que 14 (EEAR) No intervalo [0, π], a soma das raízes da
senα> 3 , a única alternativa que apresenta um possível equação 3cos2 x - 7sen2 x + 2 = 0 é igual a
2
valor para α é a) 4π
a) 15° b) 3π
c) 2π
b) 30° d) π
c) 50°
d) 65° 15 Sendo 0 ≤ x ≤ 2π, podemos afirmar que a soma

das raízes da equação sen²x + sen (- x) = 0 vale:
10
3π
3π a)
(EEAR) Seπ<x< , então a maior raiz positiva da 2
2
equação (tgx-1)(4sen2 x-3)=0é: b) 2π
7π
c)
4π 2
a)
3 d) 10π
5π 2
b)
16
4
7π (EEAR) A solução geral da equação sen2 x – 2 senx
c)
4
cosx + cos2 x = 0, sendo U = R, é
7π
d)
6 a) {x ∈ R / x = π + 2kπ, k∈Z}.
4
11 (EEAR) Os valores de x, sendo 0≤x≤π, para os quais

b) {x ∈ R / x = π + kπ, k∈Z}.
π 4
obtêm-se 2cos x – 1 > 0, são tais que: c) {- }
4
5π
a) 0<x< d) { π }
6 4
π
17
b) <x≤π
3
π π A quantidade de soluções que a equação trigo-
c) <x< 1
6 2 nométrica sen4 x-cos4x= admite no intervalo [0,3π] é:
2
π a) 0
d) 0≤x<
3 b) 2
12
c) 4
1 2
(EEAR) A solução real da inequação <senx≤ , d) 6
2 2
no intervalo de 0≤x≤2π, é: e) 8
 π π   3π , 5π 
18
a)  6 , 4  ∪  4 6 
(EsPCEx) O número de raízes reais da equação
b)  π π  ∪  3π , 5π 
 6 , 4   4 6  2 cos x+3 cos x+1=0 no intervalo ]0,2π[é
2
c)  π π  ∪  3π , 5π  a) 0.
 6 , 4   4 6 
b) 1.
 π π   3π 5π 
d)  6 , 4  ∪  ,  c) 2.
 4 6 
d) 3.
13 A soma das raízes da equação 1 – sen²x + cos (– x)

e) 4.
= 0, para 0 ≤x ≤2π, é igual a:

19
1
senx−
(FGV) No intervalo [0, π], a equação 8sen2 x= 4 8
3π admite o seguinte número de raízes:

a)
2
a) 5
5π
b) b) 4
2
c) 3π c) 3
d) 2
d) 5π e) 1
e) 7π
2
112

CAPÍTULO 5
20 (FGV) No intervalo [0, 4π], a equação sen³x – 2sen²x

26 (ESPCEX) A soma das soluções da equação
2
625cos x
=1,
– 5senx + 6 = 0 tem raízes cuja soma é: π 25cos x
para 0≤x≤ é:
2
a) 2 π
a)
b) – 2 6
π
b)
c) 6 3
π c) π
d) 2
2
e) 3π d) 2π
3
e) π
5
21 (ESPCEX) A soma das soluções da equação cos(2x) 6
– cosx = 0, x ∈ [0, 2π), é igual a
5π
27 (ESPCEX) A soma de todas as soluções da equação
a) 2cos³(x) – cos²(x) – 2cos(x) + 1 = 0, que estão contidas no
3
intervalo [0, 2π], é igual a
b) 2π
7π a) 2π
c) 3
b) 3π
8π
d) c) 4π
3
d) 5π
22 (EFOMM) As raízes da equação 2x + 3x – 1 = 0 são
2
e) 6π
tg B e tg C, sendo B e C ângulos de um triângulo. O ângulo
A desse triângulo vale: 28 (AFA) Se (senx, sen2x, cosx) é uma progressão geo-
a) 30°. métrica estritamente crescente, com 0 < x < 2π, então
b) 45°. o valor de x é:
c) 60°. π
a)
d) 90°. 12
e) 120°. π
b)
10
23
π
c)
(EN) No intervalo [0, 2π], o número de soluções 8
da equação senx = cos2x é: π
d)
6
a) 0
b) 1
c) 2
29 (AFA) Considere m a raiz da equação cos²x + 3sen²x
– senx – 3 = 0 no intervalo [0, 2π]. O número cotg m – sec
d) 3 2m é
e) 4
a) 0
24 (EN) O número de soluções da equação cos²(x + π)

b) – 1
c) 1
+ cos²(x – π) = 1, no intervalo [0, 2π], é igual a:
d) -√3/3
a) 1
b) 2
c) 3 30 (EN) A soma dos quadrados das raízes da equação
d) 4 |senx| = 1 – 2sen²x, quando 0 < x < 2π vale
e) 5 a) 49 π2
36
25
2 senx
(MACKENZIE) Em [0, 2π], as soluções da equação
1
b)
49 2
9
π
= são em número de: 7
cos 2 x − 1 1 + senx c) π2
3
a) 1
b) 2 d) 14 π2
9
c) 3 49 2
d) 4 e) π
6
113

CAPÍTULO 5
31 (EN) A soma das soluções da equação trigonomé- 36 (EFOMM) O conjunto solução da equação senx +
trica cos3x – cos2x + cosx = 1 no intervalo [0, 2π], é cosx = 1 é:
a) 8π (a) S={x ∈ R | x=π+ 2hπ,h ∈ Z}
b) 6π (b) S={x ∈ R | x=hπ ou x=π+2hπ ,h ∈ Z}

8π
c) (c) S={x ∈ R | x=2hπ ou x= π +2hπ ,h ∈ Z}
3 2
d) 5π (d) S={x ∈ R | x= 2hπ,h ∈ Z}
3π
e) 5π (e) S={x ∈ R | x= + 2hπ,h ∈ Z}
2 2
32 (ITA) Dada a equação log (cosx) = tg x, as soluções

37 (AFA) O conjunto dos valores reais de x que tornam
desta equação em x satisfazem a relação:
verdadeira a desigualdade cos²(x – π) ≥ π é:
a) 3π ≤x≤2π
2 a) {x ∈ R | x≤- π ou x ≥ π}
b) 0 ≤x≤ π
2 b) {x ∈ R | - π ≤x≤ π }
c) 0 ≤x≤ π c) R
π π
d) - ≤x≤ d) ∅
2 2
e) - π ≤x≤0
2 38 (EN) Se x ∈ [0,2π], o conjunto solução 3
≤
33 (ITA) Resolvendo a equação 3.sen2 (ex )-2 3 .sen(ex)
sec x − cos x
cos sec x − senx
≤1 é:
9
.cos(e ) - 3cos2 (ex ) = 0 obtemos:

x π π   7π 4π 
a) {x ∈ R | x ∈  6 , 3  ∪ ,
 6 3 
}
π π π 
a) ex=kπ ± ,k=0,1,2,3,… b) {x ∈ R | x ∈  4 , 3  ∪
 5π 4π 
 4 , 3  }
4
3 π),k=0,1,2,3,… π π   7π 4π 
b) x= log2(2kπ ± c) {x ∈ R | x ∈ , ∪  6 , 3  }
2  6 4 
π d) {x ∈ R | x ∈ π π  ∪  5π 4π  }
c) ex=kπ ± ,k=0,1,2,3,…  4 , 3   4 , 3 
3
d) x= log2( kπ - π ),k=0,1,2,3,…
2 6 39 (AFA) Seja U e V conjunto-solução das inequações
e) ex=kπ ± π ,k=0,1,2,3,… 2.cosx ≤ 1 e 2.senx < 1, respectivamente, no intervalo
2
0 ≤ x ≤ 2π. Então ∪ ∩ Vé o intervalo:
34
π
(ITA) Resolvendo a equação tg(2logx- π ) - tg(2logx+
6
π
a) <x≤ 5π
)=0 temos: 3 3
3 π
π b) <x≤2π
a) x= +kπ,k=0,1,2,3… 3
3 5π 5π
π c) <x≤
b) x= e 2
± 2 kπ
,k=0,1,2,3… 6 3
d) 5 π <x≤2π
c) logx= π +kπ,k=0,1,2,3… 3
6
40
π
± 2 kπ
d) x= e 6 ,k=0,1,2,3… (ITA) O número de raízes reais da equação
e) nenhuma das anteriores sen²x + sen4x + sen6x + sen8x + sen10x = 5 é:
35 (AFA) O conjunto solução, em R, da equação (cosx)

a) um número maior do que 12.
(sen2x) = (senx)(1 + cos2x), é: b) zero.
a) ∅ c) 2.
b) R d) 10.
π e) 1.
c) {x ∈ R | x=2kπ ± ,k ∈ Z}
2
π
d) {x ∈ R | x=2kπ ± ,k ∈ Z}
3
114

CAPÍTULO 5
41 (EN) O número de soluções reais da equação

46 (AFA) O conjunto solução da inequação ≤ senx.
1
sen  1  = x – 2 é igual a n; assim, pode-se concluir que: 4
x cosx < 2 , para 0≤x≤π, é
a) n = 0 2
π
b) n = 1 a) {x ∈ R | π ≤x< }
12 6
c) n = 2 5π
d) n = 3 b) {x ∈ R | π <x< }
3 12
e) n > 3 5π
c) {x ∈ R | 5π ≤x≤ 6 }
42
12
(EN) O produto das soluções da equação das so- d) {x ∈ R | π ≤x≤ 5π }
luções da equação 2.sen³x + 5.cos²x + 4.senx + tan²x = 4 12 12
+ 2sec²x, no intervalo  π , 5π  é:
a) 5π2/12
12 6 
47 (EN) O conjunto das soluções da inequação
b) π3/12 cos4 x-4cos3 x+6cos2 x-4cosx+1 ≤0 é:
c) 5π2/72 a) ∅
d) π2/6
e) π2/12 b) R
c) {2kπ| k ∈ Z}
43 (ITA) Sobre a equação tan x + cotg x = 2 sen(6x),
d) {kπ| k ∈ Z}
podemos afirmar que:
e) {(2k+1)π | k ∈ Z}
a) apresenta uma raiz no intervalo 0 < x < π
4
b) apresenta duas raízes no intervalo 0 < x < π
c) apresenta duas raízes no intervalo π < x < π

2 48 (ITA) Para x no intervalo [0, π ], o conjunto de to-
2
2
3π das as soluções da inequação sen(2x)-sen(3x+ π )>0 é o
d) apresenta uma raiz no intervalo π < x < 2
2 intervalo definido por
e) não apresenta raízes reais
π
a) <x< π
10 2
44 (ITA) O conjunto das soluções reais da equação b) π <x< π
12
|ln(sen²x)| = ln (sen²x) é 4
π π
c) <x<
(a) {x ∈ R | x= π + kπ,k ∈ Z} 6 3
2
(b) {x ∈ R | x=π+ k π ,k ∈ Z} d) π <x< π
2 4 2
(c) {x ∈ R | x=2kπ,k ∈ Z} π
e) π <x<
4 3
(d) {x ∈ R |-1≤x≤1}
(e) {x ∈ R | x≥0}
49 (ITA) A inequação 4.sen2 x-2(1+ 2 )senx+ 2 <0
tem uma solução x, tal que:
45 (ITA) A soma das raízes da equação 3 tgx – 3
a) 45° < x < 60°
sen(2x) + cos(2x) = 0 que pertencem ao intervalo [0, 2π], é:
17π b) 0 < x < 30°
a)
4 c) 35° < x < 45°
b) 16π
4 d) 60° < x < 75°
c) π
15 e) 75° < x < 90°
4
14π
d)
3
13π
e)
4
115

CAPÍTULO 5
50 (ITA) Seja x um número real no intervalo 0 < x <

π/2. Assinale a opção que indica o comprimento do menor
intervalo que contém todas as soluções da desigualdade.
a) π/2
b) π/3
c) π/4
d) π/6
e) π/12
GABARITO
01. B 02. C 03. C 04. B 05. A 06. C
07. B 08. B 09. D 10. A 11. D 12. D
13. C 14. D 15. D 16. B 17. D 18. D
19. B 20. E 21. B 22. B 23. D 24. D
25. B 26. E 27. E 28. A 29. C 30. B
31. B 32. A 33. D 34. B 35.B 36. C
37. D 38. C 39. C 40. A 41. C 42. D
43. E 44. A 45. B 46. D 47. C 48. A
49. C 50. D
116

CAPÍTULO 6
Funções Trigonométricas
Propriedades:
FUNÇÕES •
•
Domínio: {x∈R | x ≠ π +kπ,k ∈ Z}
Contra-domínio: R
2
TRIGONOMÉTRICAS •
•
Imagem: R
O período da função tangente é π.
2π
Vamos estudar as funções periódicas seno, cosseno e tan- OBS1: A função f(x) = a + b.sen(mx + n) tem período p = .
m
gente.
2π
OBS2: A função f(x) = a + b.cos(mx + n) tem período p = .
m
π
FUNÇÃO SENO OBS3: A função f(x) = a + b.tg(mx + n) tem período p =
m
.
A função cosseno é uma função f: R → R tal que f(x) = sen x.

FUNÇÕES INVERSAS
Precisa-se restringir o domínio e o contra-domínio das fun-
ções trigonométricas para garantir que elas sejam bijetoras.
π π
Nesse caso, sen:  − 2 , 2  →[-1,1], cos: [0,π]→[-1,1] e tg:  − π , π 
   2 2
→R são todas bijetoras e contínuas. Assim, definem-se as
Propriedades: funções inversas como:
• Domínio: R π π
• arcsen: [-1,1]→  − 2 , 2  , definida por y = arcsenx ↔ x = seny.
• Contra-domínio: R  
• Imagem: [-1, 1] • arc cos: [-1,1]→[0,π], definida por y = arccosx ↔ x = cosy.
• O período da função seno é 2π.  π π ,
• arc tg: R → − ,  defininda por y = arc tg x ↔ x = tg y.
 2 2
Exercícios
FUNÇÃO COSSENO
A função cosseno é uma função f: R → R tal que f(x) = cos x.
NÍVEL 1
01 (EEAR) São negativas, no 4º quadrante, as funções:
a) seno, cosseno e tangente.
b) seno, cosseno e cotangente.
c) cosseno, tangente e secante.
Propriedades:
• Domínio: R d) seno, tangente e cossecante.
• Contra-domínio: R
• Imagem: [-1, 1] 02 (EEAR) Existirá x ∈ R que satisfaça a igualdade sen
• O período da função seno é 2π. x = 2k – 5 se, e somente se,
a) 1 < k ≤ 3.
b) 1 < k < 4.
FUNÇÃO TANGENTE c) 2 ≤ k < 4.
d) 2 ≤ k ≤ 3.
A função tangente é uma função f: {x∈R | x ≠ π +kπ,k ∈ Z}
2
03
→ R tal que f(x) = tg x.
(EEAR) O conjunto imagem da função f(x) = 3 +
5sen x é
a) [-2, 8]
b) [3, 7]
c) [-1, 5]
d) [0, 4]
117

CAPÍTULO 6
04 (UECE) Se f: R → R é a função definida por f(x)=2senx+1,

10 O valor da tg(arcsen (2 2 ) é:
então o produto do maior valor pelo menor valor que f 3
assume é igual a a) 2
2
a) 4,5 b)
3
b) 3,0
c) 3 2
c) 1,5
d) 0 d) 2 2
05 Considere a função real de variável real

e) 3 2
2
f(x)=3-5 sen (2x+4). Os valores de máximo, mínimo e o
período de f(x) são, respectivamente, 11 Se artg (x + 2) + arc tg x =
3π
4
, x² vale:
a) -2, 8, π. a) 1
b) 8, -2, π. b) 2
c) π. -2, 8. c) 3
d) π, 8, -2. d) 4
e) 8, π, -2. e) 5
06 (UECE) Em relação à periodicidade e à paridade da

12 (AFA) Sobre a função real f definida por f(x) = - 1 +
função f : R → R definida por f(x) = senx + cosx, pode-se
|6.senx.cosx|, é INCORRETO afirmar que
afirmar que
a) Im(f) = [- 1, 2]
a) f é periódica e par
 π 3π 
b) f é periódica e ímpar b) é decrescente para todo x ∈  4 , 4 
c) f é periódica, mas não é par nem ímpar c) possui 8 raízes no intervalo [0, 2π]
d) f não é periódica, não é par nem ímpar
d) tem período igual ao período da função real g dada por g(x) = 2f(x)
07 (CIABA) Dado f(x) = x + a, f(g(x))=

2
senx + a + a
e
π
g(
4
)= 2 . Determine o valor de a.
8
a +1
13sen(AFA) O período da função real f definida por
3 x + senx
f(x)= é igual a:
a) a = 0 cos 3 x + cos x
b) a = 1 a) 2π
c) a = 2 b) π
d) a = 3
e) a = 4 c) π
4
08 (CIABA) O período e a imagem da função f(x)=2-

1
2
d) π
2
14
(- π +x) são, respectivamente
2 (AFA) Considere A o conjunto mais amplo possível
a) π ; [1,5 , 2,5] na função real f: A → R, dada por f(x)= senx + cos x . Sobre
2 cos sec x senx
a função f é correto afirmar que
b) π; [-0,5 , 2]
kπ
a) A={x ∈R | x ≠ ,k ∈ Z}
c) 2π; [-0,5 , 2] 2
b) é periódica com período igual a π
d) π ; [-0,5 , 0,5]
2 c) é decrescente em I = {x ∈R | π +2kπ<x<2kπ,k ∈ Z}
e) 2π; [1,5 , 2] 2
d) é ímpar
09 Se α = 3.arcsen ( − 3 ), então cos 2α é:
2
a) – 1
1
b) –
2
c) 0
1
d)
2
e) 1
118

CAPÍTULO 6
15 (AFA) Uma piscina com ondas artificiais foi progra- b) R, [-1, 1], 2π
mada de modo que a altura da onda varie com o tempo de π
π πx πx πx c) {x ∈ R | x≠ +kπ,k ∈ Z},R,π
acordo com o modelo f(x)=3.sen( + ).sen( ).sen( ) 2
2 4 4 2
em que y = f(x) é a altura da onda, em metros, e x o tempo, d) {x ∈ R | x≠kπ,k ∈ Z},[-1,1],2π
em minutos.
Dentre as alternativas que seguem, assinale a única con-
clusão NÃO condiz com o modelo proposto
19 (ESPCEX) Quanto à função f: R → R dada por f(x) =
senx + cosx, pode-se afirmar que:
a) a altura de uma onda nunca atinge 2 metros
a) tem período π e valor máximo 2
b) entre o momento de detecção de uma crista (altura
máxima de uma onda) e o de outra seguinte, passam-se b) tem período 2π e valor máximo 2
2 minutos c) tem período 4π e valor máximo 2
c) de zero a 4 minutos, podem ser observadas mais de d) tem período π e valor máximo 2
duas cristas
d) as alturas das ondas observadas com 30, 90, 150, ... e) tem período 2π e valor máximo 2
segundos são iguais
20 2
(EXPCEX) Dada a função f(x)= 1 − sen x e o intervalo
16 (AFA) Sejam f e g são funções reais dadas por
sen 2 x
I = [0, 2π], pode-se afirmar que:
1 + senx
f(x)= e g(x) = 2, cada uma definida no seu domínio

cos x a) f é definida para todo x ∈ I e a imagem de f em I é [0, 2]
mais amplo possível. Analise as afirmações abaixo.
3π
I) O conjunto solução da equação f(x) = g(x) contém infinitos b) f é definida para todo x ∈ I | x ≠ e a imagem de f
2
elementos. em I é [0, 2[
II) No intervalo [3π/4, 5π/4], a função f é crescente. c) f não é definida para x = - 1 e a imagem de f em I é ]- 1, 1[
III) O período da função f é p = π. π
d) f não é definida para x = e a imagem de f em I é [0, 2[
2
Sobre as afirmações é correto afirmar que 3π
e) f não é definida para x = e a imagem de f em I é [0, 1[
a) apenas III é verdadeira 2
21
b) apenas I e II são verdadeiras
(ESPCEX) A população de peixes em uma lagoa varia
c) todas são falsas
conforme o regime de chuvas da região. Ela cresce no período
d) apenas II e III são verdadeiras
chuvoso e decresce no período de estiagem. Esta população
  t − 2   
17
é descrita pela expressão f(x)=103  cos   π  + 5 em que o
  6   
(EN) Sejam A, B e C os pontos de interseção da cur- tempo t é medido em meses. É correto afirmar que
va com os eixos coordenados conforme a figura abaixo,
a) o período chuvoso corresponde a dois trimestres do ano.
em que k e w são constantes reais.
b) a população atinge seu máximo em t = 6.
c) o período de seca corresponde a 4 meses do ano.
d) a população média anual é de 6000 animais.
e) a população atinge seu mínimo em t = 4 com 6000 animais.
Supondo que o triângulo de vértices A, B e C tem 3π unidade 22 (AFA) Considere a função real sobrejetora f: A →
de área e que k + w – 14 = 0, o valor de (k – w) é: B definida por f(x)= sen3 x - cos 3x . Sobre f é FALSO afir-
a) – 14 mar que senx cos x
b) – 10 a) o conjunto A é {x ∈ R | x≠ kπ ,k∈Z}
b) f é par 2
c) 10
c) f é injetora
d) 12
d) B = {2}
18 3π
(AFA) Simplificando a expressão sen( -x)+cos(4π-
3π 2
-x)+tg ( -x), obtém-se uma nova expressão E. O conjunto
2
domínio, o conjunto - imagem e o período da função f(x) =
E são, respectivamente.
a) {x ∈ R | x≠kπ,k ∈ Z},R,π
119

CAPÍTULO 6
23 (AFA) O gráfico que melhor representa a função 27 (AFA) Analise as alternativas seguintes e classifi-
y = |senx + cosx|, com 0 ≤ x < 2π, é: que-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).
a) ( ) o período e o conjunto – imagem da função f: R → R

1
definida por f(x)= .senx.cosx são, respectivamente, 2π e
 1 1 . 4
− , 
 4 4
( ) A função y = 2arccos4x tem por domínio o conjunto de
todos os valores de x pertencentes a 0, 1  .
b)  4 
( ) Para todo x ∈  − π , π  , o valor de (tg²x + 1).(sen²x – 1) é – 1.
 2 2
A opção que corresponde à classificação anterior é:
a) F – V – F.
c) b) V – V – F
c) F – F – V
d) V – F – V
d)
28 (EN) A função que melhor se adapta ao gráfico
abaixo é:
24 nπ
(ITA) Seja D= {x∈R | x≠log ,n=1,2,3… }. Com res-
2 sen ( 3e x ) cos ( 3e x )
peito à função f: D → R, definida por f(x)= -
sene x cos e x
, podemos afirmar que:
a) y+|sen x/2|=3
a) f(x) = 2, para todo x em D
2
b) y+|sen x/2|=3+
b) f(x) = 3 para todo x em D 2
c) f(x) = e³ para todo x em D c) y+|cos2x|=4
d) f(x) não é constante em D 2
d) y+|sen x/2|=3-
2
e) f(x) = 4 para todo x em D e) y+|sen2x|=3
25 (ITA) Sobre a função f(x) = sen²x, podemos afirmar 29 (EN) O cos(arcsen 1/3) é igual a:
que:
a) 5/9
a) é uma função periódica de período 4π
b) 4 2 /9
b) é uma função periódica de período 2π
c) 2/3
c) é uma função periódica de período π
d) 7/9
d) é uma função periódica onde o período pertence ao
intervalo (π, 2π) e) 8/9
e) não é uma função periódica

30 (EN) Seja x = arc cos 3/5, x ∈ [0, π]. Então sen 2x
26 (ITA) Seja f(t) = 4 + 3cos(πt) + 4sen(πt) a função

é igual a:
a) 24/25
definida em R. Sobre esta função qual das alternativas
abaixo é correta? b) 4/5
a) f(t) é função par c) 16/25
b) f(t) é função ímpar d) 6/5
c) o maior valor que f(t) assume é 9 e) 2/5
d) o menor valor que f(t) assume é – 3
1
e) o menor valor que f(t) assume é –
2
120

CAPÍTULO 6
31 (EN) Considerando a função f(x) = cos x, 0 ≤ x ≤ π, b) admite uma única solução, e esta é positiva.
é inversível, o valor de tg(arc cos 2 ) é:
5 c) admite três soluções que se encontram no intervalo ] – 5/2, 3/2[
21
a) - d) admite apenas soluções negativas
5
4
b) - e) não admite solução
25
c) - 21
2
21
36 (AFA – adaptada) Considere a função real definida
cos 2 x
d) por y= e as seguintes afirmações:
25 1 + sen 2 x
e) 21 I – A função é decrescente em todo seu domínio.
2
II – O gráfico da função apresenta assíntotas nos arcos π
32 (ITA) Seja S o conjunto de todas as soluções reais + kπ,k ∈ Z. 2
da equação
III – A função é negativa em [0, π [
4
IV – A função admite inversa em [0, π ]
2
São verdadeiras somente as afirmações contidas nos itens.
Então:
a) I e II
a) S = ∅ b) II e III
b) S = R c) III e IV
c) S ⊂ [1, 2] d) I e IV
e) Não há alternativa correta.
d) S ⊂ [- 1, 1]
e) S ⊂ [-1, 2[
37 (AFA) Sabendo que o gráfico abaixo é da função
33
y = a + sen bx, pode-se afirmar que a + b é um número
(ITA) Considerando as funções arc sen: [-1,1]→
 π π
 − 2 , 2  e arc cos: [-1,1]→ [0,π], assinale o valor de cos(ar-
3 4
csen +arccos ).
5 5
a) 6/25
b) 7/25
c) 1/3
d) 2/5 a) par
e) 5/12 b) primo
c) divisor de 18
34  π π
(ITA) Encontre todos os valores de a∈-  − 2 , 2  ,para
d) múltiplo de 7
os quais a equação na variável real x, artg  2 − 1 + e  =a,

38
x
1 − cos a
2   (ITA) O número complexo z = +
admite soluções. sena.cos a
i. 1 − 2 cos a + 2sena , a ∈ ]0, π/2[ tem argumento π/4. Neste
a) 0 < x < π sen 2a
2 caso, a é igual a:
b) 0 < x < π
4 a) π/6
c) π < x < π
4 2 b) π/3
d) π < x < 2π
c) π/4
3π
e) π < x <
2 d) π/5
35 (ITA) A equação em x, e) π/9

 ex  π
arc tg (ex+2)-arc cotg  2 x −1  = 4 , x ∈ R – {0}
e 
a) admite infinitas soluções, todas positivas.
121

CAPÍTULO 6
39 (ITA) Sabe-se que x é um número real pertencente

ao intervalo ]0, 2π[ e que o triplo da sua secante, somado
ao dobro da sua tangente, é igual a 3. Então, o cosseno
de x é igual a:
3
a)
4
b) 2/7
c) 5/13
d) 15/26
e) 13/49
40 (EN) Sejam A e B conjuntos reais tais que seus
elementos constituem, respectivamente, o domínio da
função f(x) = −1 + 2 senx no universo [0, 2π] e o conjunto

1 + 2 senx
1
solução da inequação - 1 > 0 para 0 < x < π,
cos sec x sec x
com x ≠ π . Pode-se afirmar que B – A é igual a
2
π π  5π 11π 
a)  ,  ∪  ,
6 4  4 6 
5π 7π
b)  , 
 6 6 
c) Ø
π π   7π 11π 
d)  ,  ∪  , [
6 4  6 6 
e)  5π , π 
 6 
41 (ITA) Se os números reais α e β, com α + β=

4π
3
, 0 ≤α
≤ β, maximizam a soma sen α + sen β, então α é igual a:
a) π 3
3
b) 2π
3
c) 3π
5
5π
GABARITO
d)
8 01. D 02. D 03. A 04. B 05. B 06. C
7π 07. D 08. E 09. E 10. D 11. C 12. B
e)
12
13. D 14. A 15. C 16. A 17. C 18. A
42 (ITA) O conjunto imagem e o período de f(x) = 2

19. E 20. B 21. A 22. C 23. A 24. A
sen² (3x) + sen (6x) – 1 são, respectivamente, 25. C 26. C 27. C 28. E 29. D 30. A
a) [ – 3, 3] e 2π 31. E 32. D 33. B 34. B 35.B 36. E

2π 37. A 38. A 39. C 40. E 41. B 42. C
b) [ – 2, 2] e
3
π
c) [ – 2, 2]e
3
π
d) [ – 1,3] e
3
2π
e) [ – 1,3] e
3
122

CAPÍTULO 7
Ponto
- Quando um ponto pertence ao eixo x, então sua ordenada

deve ser igual a 0 (y = 0) como no ponto A(k, 0).
PONTO - Quando um ponto pertence ao eixo y, então sua abscissa

deve ser igual a 0 (x = 0) como no ponto C(0, k).
- Quando um ponto pertence à bissetriz dos quadrantes
ímpares, então a abscissa é igual a ordenada como no
ponto B(k, k).
- Quando um ponto pertence à bissetriz dos quadrantes
PLANO CARTESIANO pares, então a abscissa e a ordenada são números simé-
tricos como no ponto D(- k, k).
O plano cartesiano é constituído por dois eixos orientados,
perpendiculares entre si e que permite a localização de um
ponto em um plano através de dois valores, x (abscissa) e MEDIDA ALGÉBRIDA DO SEGMENTO
y (ordenada) formando o que é chamado de par ordenado
P(x, y). Dadas as extremidades A(xA, yA) e B(xB, yB) de um segmento
AB, denomina-se medida algébrica do segmento AB o valor
AB = xB – xA ou AB = yB – yA. Analogamente, BA = xA – xB
ou BA = yA – yB.
PONTO DIVISOR DE UM SEGMENTO

Dado um segmento de extremidades A(xA, yA) e B(xB, yB),
qualquer ponto P(xP, yP) da reta AB pode ser considerado
um ponto divisor do segmento AB.
SIMETRIA DE PONTO
PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO
- Os pontos A e B são simétricos em relação ao eixo x.

- Os pontos P e C são simétricos em relação ao eixo x.
- Os pontos A e P são simétricos em relação ao eixo y.
- Os pontos B e C são simétricos em relação ao eixo y. As coordenadas do ponto médio são as médias das coor-
- Os pontos B e P são simétricos em relação à origem. denadas:
PONTOS PARTICULARES
BARICENTRO DE UM TRIÂNGULO
123

CAPÍTULO 7
Ponto
As coordenadas do baricentro de um triângulo são:
DISTÂNCIA ENTRE PONTOS
Devemos repetir o primeiro par ordenado na última posi-

ção e na montagem desse determinante especial devemos
colocar os vértices na sequência em que aparecem no
polígono, ou seja, de acordo com os vértices consecutivos.
Exercícios
A distância entre dois pontos no plano cartesiano é:
NÍVEL 1
PONTOS COLINEARES
01 (EEAR) Considere os pontos A(2, 8) e B(8, 0). A dis-
tância entre eles é de:
a) 14 .
b) 3 2 .
c) 3 7 .
d) 10.
Dados três pontos A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC), os três pontos
são colineares quando:
02 (EsSA) Determine a distância entre o pontos P(0,0)
e Q(2,2):
a) 2.
b) 1.
ÁREA DE UM PÓLIGONO c) 3.
d) 2.
e) 2 2 .
03 (EsSA) Dados três pontos colineares A(x, 8),

B(–3, y) e M(3, 5), determine o valor de x + y, sabendo
que M é ponto médio de AB:
a) 3.
b) 11.
A área de qualquer polígono pode ser encontrada através c) 9.

dos pares ordenados que são vértices do polígono.
d) –2,5.
A fórmula para o cálculo da área é:
e) 5.
124

CAPÍTULO 7
Ponto
04 (EsSA) Os pontos M(–3, 1) e P(1, –1) são equidis- 10 (IFAL) O perímetro do triângulo de vértices A(4, 1),
tantes do ponto S(2, b). Dessa forma, pode-se afirmar B(1, 5) e C(–2, 1) é:
que b é um número: a) 12.
a) primo. b) 14.
b) múltiplo de 3. c) 16.
c) divisor de 10. d) 18.
d) irracional. e) 20.
e) maior que 7
05 (EEAR) Seja ABC um triângulo tal que A(1, 1), B(3, –1)
11 (EEAR) Seja M(4, a) o ponto médio do segmento de
extremidades A(3, 1) e B(b, 5). Assim, o valor de a + b é
e C(5, 3).O ponto _____ é o baricentro desse triângulo.
a) 8.
a) (2, 1)
b) 6.
b) (3, 3)
c) 4.
c) (1, 3)
d) 2.
d) (3, 1)
06 (EsSA) Um quadrado ABCD está contido com- 12 (EEAR) Observando a figura, podemos afirmar que
pletamente no 1o quadrante do sistema cartesiano. a medida da mediana AM é
Os pontos A(5,1) e B(8,3) são vértices consecutivos des-
se quadrado. A distância entre o ponto A e o vértice C,
oposto a ele, é:
a) 13.
b) 2 13 .
c) 26. a) 2 2
b) 3 2
d) 13 .
c) 2 3
e) 26
d) 3 3
07
13
(EEAR) Sejam A(–3, 3), B(3,1), C(5, –3) e D(–1, –2)
vértices de um quadrilátero convexo. A medida de uma (EEAR) Se a distância entre A(2 3 , y) e B(4 3 ,1)
de suas diagonais é: é 4, o valor de y pode ser
a) 15. a) 1.
b) 13. b) 0.
c) 12. c) –1.
d) 10. d) –2.
08 (EEAR) O triângulo ABC formado pelos pontos 14 (EEAR) O baricentro do triângulo de vértices A(–5,
A(7, 3), B(–4, 3) e C(–4, –2)é: 6), B(–1, –4) e C(3, 2) é o ponto
7 3
a) escaleno. a)  , 
b) isósceles. 4 2
c) equiângulo. b)  −1, 3 
 2
d) obtusângulo
7 4
09
c)  , 
4 3
(EEAR) O triângulo determinado pelos pontos
4
A(–1, –3), B(2, 1) e C(4, 3) tem área igual a: d)  −1, 
 3
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 6.
125

CAPÍTULO 7
Ponto
15 (EEAR) Seja um ponto Q, de ordenada – 3, equidis- 22 Sejam os pontos R(1 , 2), S(2 , – 3) e T(5 ,0). O com-
tante dos pontos A(0, 1) e B (2, 3). O produto das coorde- primento da mediana SV do triângulo RST é
nadas do ponto Q é:
a) 17
a) 3.
b) – 6. b) 19
c) 12. c) 21
d) – 18.
d) 23
16 (EEAR) Existe uma reta passando pelos pontos
(1, 4), (t, 5) e (–1, t). A soma dos possíveis valores de t é 23 (EEAR) Seja G o ponto de encontro das medianas de
a) 3. um triângulo cujos vértices são A(–1, –3), B(4, –1) e C(3, 7).
b) 4. A abscissa de G é
c) 5. a) –1.
d) 6. b) 0.
17 (PUC-RIO) Assinale o valor da área do quadrado

c) 1.
d) 2.
de vértices (–2, 9), (4, 6), (1, 0) e (–5, 3):
a) 20.
b) 25.
24 (EEAR) Se os pontos (1, – a), (2, 3) e (–1, –3) estão
alinhados, o valor de a é
c) 45 . a) –2.
d) 45. b) –1.
e) 60 . c) 3.
d) 4.
18 (EEAR) Considerando que os pontos A(–2, 6), B(2, 4) e
C(x, 3) estão alinhados, ou seja, são pontos de uma mesma 25 (EEAR) Se os pontos A(a, 2), B(b, 3) e C(–3, 0) estão
reta, o valor de x é alinhados, o valor de 3a – 2b é
a) 1. a) 3
b) 2. b) 5
c) 3. c) –3
d) 4. d) –5
19 A soma das coordenadas do simétrico do ponto

26 (EEAR) Dados os pontos A(k, 2), B(3, 1) e C(1, –2),
A(1, 2) em relação ao ponto (6, 4) é igual a:
para que a distância entre A e B seja igual à distância
a) 17 entre A e C, o valor de k deve ser
b) 18
a) – 7/4
c) 19
b) – 3/4
d) 20
c) 1/5
20 Dados três vértices A(3, –5); B(5, –3) e C(–1, 3) de um

d) 3/5
27
paralelogramo, o quarto vértice D oposto ao vértice B é:
a) (- 3, 1) Os vértices de um triângulo são A(2, 5), B(0, 0) e
b) (1, 2) C(4, –2). A altura desse triângulo, relativa a BC, é
c) (3, 1) a) 10 5
d) (- 1, 2)
b) 12 5
21 (EEAR) De um segmento AB são dados o seu ponto
c) 5
5
médio M(2,1) e o ponto A (3,4). Assim, o ponto B desse 5

segmento pertence ao ___ quadrante. d) 5
a) 1°
b) 2°
c) 3°
d) 4°
126

CAPÍTULO 7
Ponto
28 A área do triângulo de vértices A(-2, 6), B(0, -1) e 34 (EFOMM) Calcule a área S do triângulo de vértices
B(3, 1) é igual a: A (5, 7); B (2, 3); C (9, 2). Considerando o plano cartesia-
a) 25/2 no, temos:
b) 12 a) 7,8
c) 23 b) 15,5
d) 25
c) 19
29 Assinale o valor da área do quadrado de vértices

d) 30
e) 60,5
(-2, 9), (4, 6), (1, 0) e (-5, 3).
a) 20
b) 25
c) 45
d) 45
e) 60
30 Seja AC uma diagonal do quadrado ABCD. Se A =

(–2, 3) e C = (0, 5), a área de ABCD, em unidades de área, é
a) 4
b) 4 2
c) 8
d) 8 2
e) 16
31 A área do triângulo cujos vértices são os pontos

(1,2), (3,5) e (4,-1) vale:
a) 4,5
b) 6
c) 7,5
d) 9
e) 15
32 A área do quadrilátero de vértices A(-2, -4), B(0, - 6),

C(2, 0) e D(1, 2) é igual a:
a) 7 GABARITO
b) 14 01. D 02. E 03. D 04. B 05. D 06. E
c) 28 07. D 08. A 09. A 10. D 11. A 12. B
d) 30 13. C 14. D 15. D 16. D 17. D 18. D
33
19. A 20. A 21. D 22. A 23. D 24. B
A área do quadrilátero de vértices A(1, 2), B(2, - 6),
25. C 26. A 27. B 28. A 29. D 30. A
C(6, 0) e D(3, 5) é:
31. C 32. B 33. A 34. B
a) 28,5
b) 31
c) 31,5
d) 45
e) 57
127

128

Matemática
129

130

CAPÍTULO 1
Limites e Continuidade
Limite do quociente
LIMITES E
CONTINUIDADE Limite de uma potência
Considerando uma função f(x), definida num intervalo I,

temos que o limite de f(x), quando x tende a a, é o número
b, se para todo ε > 0 , existir, em correspondência , um Limite da raiz
número δ > 0, de modo que x ≠ a e a – δ < x < a + δ → b – ε
< f(x) < b + ε. Assim:
Ou seja, considere uma função f definida para valores de x LIMITES LATERAIS

próximos de um ponto a sobre o eixo x, mas não necessa-
riamente definida no próprio ponto a. Suponha que exista Se “x” se aproxima de “a” por meio de valores maiores que
um número real L com a propriedade de que f(x) fica cada “a” ou pela sua direita, denota-se:
vez mais próximo de L, quando x se aproxima mais de a.
Diz-se então que L é o limite de f quando x tende para a,
que simbolicamente expressa-se por: Esse limite é chamado de limite lateral à direita de “a”.
Se “x” se aproxima de “a” por meio de valores menores que
“a” ou pela sua esquerda, denota-se:
Esse limite é chamado de limite lateral à esquerda de “a”.

O limite de f(x) para x a existe se, e somente se, os limites
laterais à direita e à esquerda são iguais, ou seja:
Se
Se , então não existe
existe e será igual a L se e somente se

PROPRIEDADES: e existirem e forem iguais a L.
Limite de uma constante

LIMITES ENVOLVENDO INFINITOS
Limite da soma
Limite da diferença
Limite do produto
131

CAPÍTULO 1
TEOREMA DO CONFRONTO RESUMO DAS PROPRIEDADES:
Suponhamos f(x) ≤ g(x) ≤ h(x) e que exista r > 0 tal que, 0

DADOS CONCLUSÃO
< |x – a| < r. Nessas condições, se ,
então .
Esse teorema é válido também se no lugar de x → a colo-

carmos x → +∞ ou x → –∞.
LIMITE TRIGONOMÉTRICO
FUNDAMENTAL
LIMITE EXPONENCIAL FUNDAMEN-

TAL
FUNÇÃO CONTÍNUA
Dizemos que uma função é contínua no número a se se
Exercícios
somente se as seguintes condições forem satisfeitas:
(i) f(a) existe;

(ii) existe;
(iii) .
Se uma ou mais de uma dessas condições não forem veri-

ficadas em a, a função f será descontínua em a.
01 (EFOMM) O valor do limite é:
(a) (b) (c) 0 (d) (e)
(a) (b) (c) 0 (d) (e)
03 (EFOMM) O valor de é:
(a) e–3 (b) e–1 (c) e (d) e2 (e) e3
132

CAPÍTULO 1
04 (EFOMM) O valor do é: 12 (EFOMM) Seja f uma função de domínio .

Sabe-se que o limite de f(x), quando x tende a “a”, é L e
escreve-se , se para todo ε > 0, existir δ > 0, tal
(a) (b) (c) (d) (e) 0
que se então .
05 (EFOMM) O é igual a:
Nessas condições, analise as afirmativas abaixo:
I – Seja , logo .
(a) (b) (c) (d) (e)
06
II – Na função , tem-se .
(EFOMM) O valor de é:
(a) 1 III – Sejam f e g funções quaisquer, pode-se afirmar que

(b) 2 , , se e .
(c) 3
Assinale a opção correta.
(d) 4
(a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
(e) 5
(b) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
07
(c) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
(EN) O é igual a: (d) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
(e) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
(a) 0 (b) (c) (d) (e) 1

13 (EFOMM) Das afirmativas abaixo:
08 (EFOMM) Calculando o , encontramos: I. Se e , então .
(a) –1 II – Se e , então .
(b) +∞
III – Se e , então .
(c) 1
(d) –∞ IV – , então .
(e) Estão incorretas:
(a) II e IV.
09 (EFOMM) Resolvendo , encontramos: (b) I e IV.
(c) III e IV.
(a) +∞ (d) II.
(b) –∞ (e) II e III.
(c) 0
(d)
(e)
(a) –2
10 (EFOMM) Calcule :
(b) –1
(c) 0
(a) +∞ (d) 1
(b) 0 (e) 2
(c) 1
(d) –1
(e) –∞
(a) 1
11 (EN) é igual a: (b) 3
(c) 4
(d) 6
(a) 0 (b) (c) (d) (e) +∞ (e) 8
133

CAPÍTULO 1
16 (EFOMM) Sendo e
, vale:
(a) (b) In6 (c) (d) (e)
(a)
23
(b) 6
(c) 12 (EN) Sobre o valor de pode-
(d) mos afirmar que:
(e) 18
(a) não existe. (b) é igual a . (c) é igual a .
17 (EFOMM) Calcule : (d) é igual a . (e) é igual a .
(a) –∞ (b) +∞ (c) (d) 0 (e) 24 (EN) Sabendo que a função real f(x) =
18 (EFOMM) Analise as afirmativas abaixo: é contínua em x = 0, , qual é o
I– valor de , onde ?
(a) 8
II – (b) 2
(c) 1
III – (d)
Assinale a alternativa correta:v (e) 8

(a) Apenas a afirmativa III é falsa.
(b) Apenas a afirmativa II é verdadeira. 25 (EN) O valor de “a” para que a função f(x) =
(c) As afirmativas I e III são verdadeiras.
(d) As afirmativas II e III são falsas.
(e) As afirmativas II e III são verdadeiras. seja contínua em x = 3 é:
19 (EFOMM) Calcule . (a) (b) (c) (d) (e)

(a) e 5
(b) 0
(c) e
26 (EN) Se , então:
(d) 1
(e) 5 (a) (b) (c)
(d) (e)
20
27
(EFOMM) O valor de é:
(EFOMM) Sendo A igual a ,
(a) (b) (c) (d) (e) 2 e . Então vale:
21 (EFOMM) O é igual a: (a) (b) (c) (d) (e)
28
(a) e
(b) e2 (EN) Calculando encontra-
(c) e3 -se:
(d) e4
(e) 1 (a) (b) (c) (d) (e)
134

CAPÍTULO 1
29 (EN) Sendo , então ln(2x) + log5

é igual a:
(a) (b)
(c) (d)
(e)
30 (EN) Considere a o menor arco no sentido trigono-

métrico positivo, para o qual a função real f, definida por
Seja contínua em x = 0. Sendo assim, pode-se dizer que

a vale:
(a) (b) (c) (d) (e)
GABARITO
01. E 02. B 03. E 04. C 05. E 06. A
07. C 08. A 09. D 10. B 11. E 12. D
13. A 14. E 15. E 16. B 17. D 18. A
19. E 20. B 21. D 22. A 23. A 24. E
25. D 26. B 27. D 28. B 29. A 30. E
135

136

CAPÍTULO 2
Regras de Derivação
REGRAS DE
DERIVAÇÃO
FUNÇÕES EXPONENCIAIS E
DERIVADA DO PRODUTO DE UMA LOGARÍTMICAS
CONSTANTE POR UMA FUNÇÃO
DERIVADA DA SOMA
DERIVADA DO PRODUTO FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
DERIVADA DO QUOCIENTE
REGRA DA CADEIA
FUNÇÕES SIMPLES
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS IN-
VERSAS
137

CAPÍTULO 2
Exercícios
01 (EFOMM) A deriva primeira da função y =
é:
(a) cosx+senx
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS (b)

(c) senx-cosx
(d) cos 2 x
(e)
02 (EFOMM) Se então é:
(a) cossec x
(b) 1 + senx
(c) tgx
(d) sec x
(e) 1 – senx
03 (EFOMM) As equações das retas tangentes à curva

que são paralelas à reta y-3x+1=0 são:
(a) y + 3x + 2 = 0 e y – 3x – 2 = 0
(b) y – 3x + 2 = 0 e y – 3x – 2 = 0
(c) y – 3x + 2 = 0 e y + 3x – 2 = 0
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS INVERSAS (d) y + 3x + 2 = 0 e y + 3x – 2 = 0
(e) y – 3x – 2 = 0 e y + 3x – 2 = 0
04 (EFOMM) Sabendo que f(x) = tg2 (3x + 1), o valor

de é:
(a) 24
(b) 22
(c) 20
(d) 18
(e) 16
05 (EFOMM) A equação da reta normal ao gráfico da

função no ponto (1,1) é:
(a) 2y – x + 3 = 0
(b) y + 2x – 3 = 0
(c) 2y + x – 3 = 0
(d) y – 2x + 3 = 0
(e) 2y – x – 3 = 0
06 (EFOMM) A derivada da função ,

calculada no ponto resulta:
(a) 1 (b) (c) (d) (e)
138

CAPÍTULO 2
07 (EFOMM) Sendo f(x)=ln x, então a derivada primeira (d) 2

de f–1(x) vale: (e)
(a) e
(b) ex 13 (EN) Se , então f'(2) vale:
(c) 2ex (a) –0,4
(d) –ex (b) –0,12
(e) e–x (c) 0
08
(d) 0,12
(EFOMM) Sabendo que f(x) = (x2 – 1)2 e g(x) = (e) 0,4
x.ln x, podemos afirmar que:
I – f'(1) = 0 14 (EN) Sejam f e g funções definidas em  e derivá-
II – g1(2) veis em x = 0, tais que f(0) = 3, f'(0) = 4, g(0) = 1 e g'(0) =
III – –1. Então é igual a:
IV – f'(1) = f''(–1)
V – g'(2) = g''(2) (a) (b) (c) (d) (e)
15
(a) Somente a I é correta.
(b) I, II e IV são corretas. (EN) Seja g(x) uma função real, derivável até a
(c) III e V são corretas. terceira ordem para todo x real, tal que g(0) = g'(0) = 0 e
(d) I, III e IV são corretas. g''(0) = 16. Se f(x) uma função real definido por
(e) Todas são corretas. então f'(0) é igual a:
09 (EFOMM) A derivava terceira da função f(x) = tg(3x) (a) 16

para rad é igual a: (b) 12
(a) 12 (c) 8
(b) (d) 4
(c) 54 (e) 0
16
(d)
(EN) A função real f(x) que satisfaz a seguinte
(e) 63
equação .Considere a função g,
10 (EFOMM) Um carro em movimento obedece à definida por com x ≠ 0 e . Sabendo que
seguinte função: S(t) = 5t3 + 12t2 – 8t (t em horas e S em
f(2) = –1, podemos afirmar que o valor da constante real
quilômetros), logo, podemos afirmar que no instante
k para g'(2) = f'(2) é:
t = 180 minutos o carro atinge uma velocidade de:
(a) 199 km/h

(a) (b) (c) (d) (e) 2
(b) 207 km/h
(c) 252 km/h
(d) 269 km/h
17 (EN) A equação da reta que passa pelo centro da
curva 4x2 + y2 – 4x + 4y = 0 e é normal ao gráfico da função
(e) 278 km/h
real no ponto da abcissas é:
11 (EN) A derivada da função é: (a) 2y – 2x + 3 = 0

(b) y – x + 3 = 0
(c) y + x + 1 = 0
(a) (b) (c) (d) 2y + 2x + 3 = 0
(e) y – x – 1 = 0
(d) (e)
12 (EN) Se f(x) = ln (sen2 x), determine :

18 (EN) O valor das constantes reais a e b para as
quais a função real , seja
(a) ln2 derivável para todo x é:
(b) 1
(c)
(a) e (b) a = 1 e
139

CAPÍTULO 2
23 (EN) Sejam L1 a reta tangente ao gráfico da função

(c) e b = –1 (d) a = –1 e real no ponto P(–1, f(–1)) e L2 a reta tangente ao
gráfico da função y = f'(x) no ponto Q(–1, f'(–1)). A abcissa
(e) e b = –1 do ponto de intersecção de L1 e L2 é:
19 (EN) Seja L a reta tangente ao gráfico da função (a) (b) (c) (d) (e) 1
real, de variável real, , no ponto
. Se P e Q são os pontos de intersecção de L com 24 (EN) Cada termo da sequência de números reais
é obtido pela expressão com com .
os eixos coordenados, a medida da área do triângulo de
vértices P, Q e (0,0) é: Se e Sn é a soma dos n primeiros termos
da sequência dada, então vale:
(a) (b) (c)

(a) (b) (c)
(d) (e)
(d) (e)
20
25
(EN) Sejam f e g duas funções reais e deriváveis tais
que e g(x) = f(x2), . Pode-se afirmar (EN) Sejam:
que g'(x ) é igual a:
2
I – f uma função real de variável real definida por
(a) 2x.sen(cos x ) 2 e;
(b) 2x2.cos(cos x2) II – L é a reta tangente ao gráfico da função y = f–1(x) no
(c) 2x2.sen(cos x2) ponto (0,f–1(0))
(d) 2x.cos(cos x)
(e) 2x2.sen(cos x) Quanto mede, em unidades de área, a área do triângulo
formado pela reta L e os eixos coordenados?
21 (EN) Sejam f e g funções reais de variável real. Se
(a) (b) 3 (c) 1 (d) (e)
.
26 (EN) Considere as funções reais f e g de variável
É contínua em x = 7 e , pode-se afirmar real definidas por e , respectiva-
que vale: mente, A e B subconjuntos dos números reais, tais que A
(a) 0 é domínio da função f e B o conjunto onde g é crescente.

(b) ln2 Podemos afirmar que é igual a:
(c) 1 (a)
(d) ln4 (b)
(e) 2 (c)
22
(d)
(EN) A reta r tangente à curva de equação (e)
, no ponto P = (x,y), é paralela ao eixo das
abcissas. Pode-se afirmar que o ponto P também pertence 27 (EN) Em que ponto da curva y2 = 2xa a reta tangente
à reta de equação: é perpendicular à reta de equação 4x – 3y + 2 = 0?
(a) x = 0
(b) y = 1
(a) (b) (c)
(c) y – x + 2 = 0
(d) y – x – 1 = 0
(d) (2,–4) (e)
(e) 3y + 3x – 1 = 0
140

CAPÍTULO 2
28 (EN) A função real f, de variável real, é definida 32 (EN) Um recipiente cilíndrico que deve ter 1m³
por f(x) = ln(x5 + x3 + x). Podemos afirmar que a equação de volume vai ser construído nas oficinas do Arsenal de
da reta normal ao gráfico da função inversa f–1 no ponto Marinha, para atender a um dos navios da Marinha do
(lb 3, f–1 (ln3)) é: Brasil. Na lateral e na tampa, será utilizado um material
cujo preço é de R$ 1.000,00 por m² e, no fundo, um ma-
(a) y – 3x + 3 ln 3 = 1
terial cujo preço é R$ 2.000,00 por m². Que dimensões
(b) 3y – x + ln 3 = 3
deve ter o recipiente, para que a Marinha do Brasil tenha
(c) y + 3x - ln 2 7 = 1
a menor despesa possível?
(d) 3y + x – ln 3 = –3
(e) y + 3x – ln 3 = 3
29
(a) (b)
(EN) Considere a função real f, de variável real,
definida por f(x) = x + ln x, x > 0. Se g é a função inversa
de f, então g''(1) vale: (c) (d)
(a) 1
(e)
(b) 0,5
(c) 0,125
(d) 0,25
33 (EN) Um cone circular reto, de volume mínimo,
circunscrito a um hemisfério de raio R e apoiado no plano
(e) 0
diametral, tem por volume o número real:
30 (EN) Sejam f e g funções reais de variáveis reais

definidas por f(x) = 2 – arcsen (x2 + 2x) com e (a) (b) (c) πR3 (d) (e)
g(x) = f(3x). Seja L a reta normal ao gráfico da função g –1
no ponto (2,g–1(2)), onde g–1 representa a função inversa 34 (EN) O valor mínimo relativo da função f, de variá-
da função g. A reta L contém o ponto:
vel real x, definida por , onde ,
(a) (–1,6) vale:
(b) (–4,–1)
(a) (a + 2 .|b|)2
(c) (1,3)
(b) a2 + b2
(d) (1,–6)
(c) 2.|a.b|
(e) (2,1)
(d) (|a|+|b|)2
31 (EN) De um ponto P do cais, João observa um barco

(e) 2.(a + b)2
AB ancorado. Para um sistema de eixos ortogonais os

pontos A e B tem coordenadas respectivamente iguais
35 (EN) Seja L uma lata de forma cilíndrica, sem tam-
pa, de raio da base r e altura h. Se a área da superfície
a (0,20) e (0,40), enquanto P encontra-se no semi-eixo
de L mede 54πa2 cm², qual deve ser o valor de ,
positivo da abcissa. Se o ângulo de observação é
para que L tenha volume máximo.
máximo, então a abcissa de P é igual a:
(a) a cm
(a)
(b) 3a cm
(b)
(c) 6a cm
(c) 20
(d) 9a cm
(d) 15
(e) 12a cm
(e) 10
36 (EN) Se o limite representa a de-

rivada de uma função real de variável real y = f(x) em
x = a, então a equação da reta tangente ao gráfico de
y = f(x) no ponto (a,f(a)) é:
(a) 32y – x = 48
(b) y – 2x = –30
(c) 32y – x = 3048
(d) y – 32x = 12
(e) y – 2x = 0
141

CAPÍTULO 2
37 (EN) Um gerador de corrente direta tem uma for-

ça eletromotriz de E volts e uma resistência interna de
r ohms. E e r são constantes. Se R ohms é a resistência
externa, a resistência total é (r + R)ohms e, se P é a potên-
cia, então . Sendo assim, qual é a resistência
externa que consumirá o máximo de potência?
(a) 2r
(b) r + 1
(c)
(d) r
(e) r.(r + 3)
GABARITO
01. E 02. D 03. B 04. B 05. C 06. E
07. B 08. A 09. C 10. A 11. C 12. D
13. B 14. C 15. D 16. D 17. D 18. C
19. B 20. C 21. D 22. D 23. A 24. A
25. B 26. D 27. A 28. C 29. C 30. D
31. A 32. D 33. E 34. D 35. C 36. A
37. D
142

CAPÍTULO 3
Regras de Integração
REGRAS DE
INTEGRAÇÃO
FUNÇÕES RACIONAIS
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
FUNÇÕES LOGARÍTMICAS
FUNÇÕES IRRACIONAIS
143

CAPÍTULO 3
(d) –cot g x + C
(e) sec x + C
04 (EFOMM) Sabendo que e que

f(1) = 0, então o valor de f(0) é:
FUNÇÕES HIPERBÓLICAS
(a) (b) (c)
(d) (e)
05 (EFOMM) A solução de é:
(a) (b)
(c) (d)
(e)
06 (EFOMM) Resolvendo , encontramos:
(a) (b)
Exercícios (c) (d)
(e)
01 (EFOMM) A função que tem a diferencial (tgθ +

07 (EFOMM) O valor da integral é:
cot g θ)2 dθ é:
(a) cot g θ – tgθ + C

(b) tgθ + cot g θ + C (a) –cos (x)+C (b) (c)
(c) tgθ – 2.cot g θ + C
(d) 2.tgθ + cot g θ + C (d) (e)
(e) tgθ – cot g θ + C
08 (EN) é igual a?
02 (EFOMM) Calculando , encontra-
mos:
(a) (b) (c) (d) (e) 0
(a) (b) 09 (EN) Qual o valor de ?
(c) (d)
(a) (b)
(e)
(c) (d)
03 (EFOMM) A é igual a:
(e)
(a) tgx + C
(b) cot g x + C
(c) –tgx + C
144

CAPÍTULO 3
10 (EN) Seja p uma constante real positiva. A integral 16 (EN) Sejam a e b constantes reais positivas, a ≠ b.
é igual a: Se x é uma variável real, então é:
(a)
(a) (b) (c)
(b)
(d) (e)
(c)
11 (EN) O cálculo de é igual a:
(d)
(a) (b)
(e)
(c) (d)
17 (EN) Sabendo-se que y(x) é uma fun-
ção real derivável em todo o seu domínio e que
(e)
e , pode-se
12 (EN) Seja y = y(x) uma função real que satisfaz à afirmar que y(-1) é igual a:
equação , . O valor de é:
(a) (b)
(a) (b)
(c) (d)
(c) (d)
(e)
(e)
18 (EN) Considere y = f(x) uma função real, de variável
13 (EN) Qual o valor de ? real, derivável até segunda ordem e tal que f''(x) + f(x)
= 0, . Se g(x) = f’(x).senx-f(x).cos x + cos2 x, então:
(a) (b)
(a) (b)
(c) (d)
(c) (d)
(e) (e)
14 (EN) O valor de é: 19 (EN) A equação é dita uma

(a) arccos x + arc cot g x + C equação diferencial ordinária 2ª ordem. Quando x = 0,
(b) arcsenx – arctgx + C vale e y vale 2. O volume do cilindro circular reto,
(c) –arcsenx – arc cotgx + C cujo raio da base mede m e cuja altura, em metros,
(d) arccos x + arctgx + C é o valor de y quando x = 4π, vale em metros cúbicos:
(e) –arccos x + arctgx + C
(a) 4π.(2π + 1)
15 (EN) O valor de é:
(b) 8π.(4π + 1)
(c) 4π.(4π + 2)
(d) 16π.(π + 1)
(a) (b) (e) 16π.(2π + 1)
(c) (d)
(e)
145

CAPÍTULO 3
20 (EN) Sejam f(x)= ln (cos x)2, e f(x) = 25 (EN) Resolvendo a integral abaixo:
. Se então vale:
(a) –2
(b) –1
(c) 0
(d) 1 Encontra-se:
(e) 2
(a) (b)
21 (EN) A taxa de depreciação de determinada
máquina é inversamente proporcional ao quadrado de (c) (d)
(t + 1), onde V é o valor, em reais, da máquina t anos depois
de ter sido comprada. Se a máquina foi comprada por (e)
R$ 500.000,00 e seu valor decresceu R$ 100.000,00 no
primeiro ano, qual o valor estimado da máquina após 26 (EN) Sabendo-se que f é uma função real de variável
4 anos?
real, tal que a derivada segunda de f em x é f’’(x) = cos2 (x)
(a) R$ 350.000,00 + 1 e que e f’(0) = 2, o valor de f(π) é:
(b) R$ 340.000,00
(c) R$ 260.000,00
(d) R$ 250.000,00 (a) (b) (c)
(e) R$ 240.000,00
22 (EN) A medida da área da região plana limitada pela

(d) (e)
curva de equação
= x mede, em unidades de área:
e pela reta de equação y
27 (EN) Considere a função real de variável real y =
f(x), , cujo gráfico contém o ponto .
(a)
Se , então é igual a:
(b) π – 2
(c) π + 4
(d) π + 2
(e) π – 1 (a) (b) (c) (d) (e)
23 (EN) Calcule e assinale a opção 28 (EN) Considere a função f(x) = ln (sec x + tgx) + 2senx,
correta. com . O resultado de
é:
(a) –(e3x + 1)–1 + C
(b) (e3x + 1)–1 + C (a) tg(x) + 8x + 2sen(2x) + C
(c) –(e3x – 1)–1 + C (b) sec (x) + 6x + C
(d) (e3x – 1)–1 + C (c) sec (x) – 2x – sen(2x) + C
(e) –3.(e3x + 1)–1 + C (d) tg(x) + 8x + C
(e) sec (x) + 6x – sen (2x) + C
24 (EN) A curva plana C é representada pelo gráfico
da função real f(x) = xcos x e tem uma reta tangente no
ponto de abscissa x = π. Essa reta tangente, o eixo y e o
arco de curva x2 + y2 – 2πx = 0 situado abaixo do eixo x, GABARITO
determinam uma região R, cuja área vale: 01. E 02. B 03. D 04. A
05. C 06. D 07. B 08. C
09. A 10. D 11. E 12. D
(a) (b)
13. D 14. E 15. E 16. C
17. D 18. C 19. E 20. B
(c) (d)
21. B 22. B 23. A 24. D
(e)
25. B 26. D 27. C 28. D
146

Física

148

CAPÍTULO 5
Movimento Circular e Cinemática Vetorial
Em relação a origem O temos a fase (ϕ1) e a fase 2 (ϕ2) , assim

como para o deslocamento linear, temos um deslocamento
MOVIMENTO CIRCULAR angular se calcularmos a diferença entre a posição angular
E CINEMÁTICA VETORIAL final (fase 2) e a posição angular inicial (fase 1):
Unidade no (SI) é o radiano [rad].

MOVIMENTO CIRCULAR
Logo podemos relacionar o deslocamento angular com
o deslocamento linear sofrido pelo corpo, ou seja, esses
É aquele em que o corpo se desloca seguindo uma trajetória
movimentos eles são simultâneos logo temos:
circular, na análise desses movimentos devemos intro-
duzir novas grandezas, que são denominadas grandezas
angulares medidas em radianos, são elas: espaço angular,
velocidade angular e aceleração angular. Por convenção no sentido anti-horário o deslocamento
angular é positivo e em sentido horário o deslocamento
angular é negativo.
DEFINIÇÃO DE RADIANO
Radiano é a razão entre o comprimento de um arco e seu
VELOCIDADE ANGULAR
raio.
Análogo a definição de velocidade linear escalar média,
podemos definir a velocidade angular média como sendo
a razão entre o deslocamento angular pelo intervalo de
tempo realizado nesse movimento.
Unidade no (SI) é [rad/s].
Também é possível definir a velocidade angular instantâ-

nea, como sendo o limite da velocidade angular quando o
Também é possível definir que o arco correspondente a intervalo de tempo tende a zero.
1 radiano é o ângulo formado quando seu arco S tem o
mesmo comprimento do raio R.
Daí podemos definir a seguinte relação:

2π rad = 360°
ACELERAÇÃO ANGULAR
FASE E DESLOCAMENTO ANGULAR
Da mesma forma que a velocidade angular média, podemos
Chama-se fase ou espaço angular o espaço do arco for-
definir a aceleração angular média, como sendo a taxa de
mado, quando o móvel se encontra a uma abertura de
variação da velocidade angular em relação a um intervalo
um ângulo central ϕ qualquer em relação a um ponto de
de tempo, ou seja, indica o quão rápido ou quão devagar
denominado de origem.
é a variação dessa velocidade angular dentro do intervalo
de tempo considerado.
Unidade no (SI) é [rad/s2] .
149

CAPÍTULO 5
Se o movimento for circular uniformemente variado temos

então dois casos específicos.
RELAÇÃO ENTRE A CINEMÁTICA
ESCALAR E A ANGULAR 1° caso) Vetor aceleração na mesma direção e sentido
do vetor velocidade linear, temos então um movimento
Como ambos os movimentos acontecem no mesmo inter- circular acelerado.
valo de tempo, podemos relacionar os movimentos através
das expressões apresentadas na abaixo.
Definições importantes sobre os movimentos curvilí- 2° caso) Vetor aceleração na mesma direção e sentido
neos (circular). oposto do vetor velocidade linear, temos então um movi-
mento circular retardado.
• Em todo movimento curvilíneo o vetor velocidade linear é • A aceleração centrípeta é responsável pela de direção
sempre tangente a trajetória, com isso o vetor velocidade do vetor velocidade linear. O vetor aceleração como visto
a cada instante varia de direção. anteriormente tem direção sempre radial e sentido apon-
• O movimento curvilíneo possui duas acelerações uma tando para o centro da curvatura.
denominada aceleração tangencial, que tem a mesma di- Caso o movimento seja retilíneo a componente centrípeta
reção do vetor velocidade e outra denominada aceleração é nula.
centrípeta que tem direção radial e sentido apontando para
o centro da curva.
• A aceleração tangencial e centrípeta são componentes
vetoriais da aceleração resultante logo temos:
• A aceleração tangencial é responsável pela mudança de

intensidade (módulo) do vetor velocidade linear. Como
descrito antes o vetor aceleração tangencial tem a mesma
direção do vetor velocidade linear, porém o sentido vai
depender do tipo de movimento
• Se o movimento for circular uniforme o corpo não sofrerá
Daí temos então que o módulo da aceleração centrípeta
mudança na intensidade do vetor velocidade linear, ou seja,
pode ser demonstrado através do seguinte cálculo:
o módulo da velocidade linear ficará constante logo o vetor
aceleração tangencial será um vetor nulo.
150

CAPÍTULO 5
• O módulo da aceleração tangencial é dado por: A partir das definições apresentadas podemos relacionar
período e frequência da seguinte maneira:
• O módulo da aceleração resultante em qualquer instante

é dado por: Com relação ao movimento circular uniforme há um período
de rotação constante, pois o módulo da velocidade linear
é constante. Logo temos as seguintes relações.
MOVIMENTO CIRCULAR
UNIFORME (MCU)
O movimento circular é dito uniforme quando o módulo
MOVIMENTO CIRCULAR
do vetor velocidade permanece constante, ou seja, nesse UNIFORMEMENTE VARIADO (MCUV)
movimento o módulo do vetor aceleração tangencial é
Nesse movimento temos que a velocidade tangencial varia
igual a zero (at = 0) .
em módulo direção e sentido, ou seja, at ≠ 0 e acp ≠ 0 .
Para esse movimento vale a seguinte relação.
Para esse movimento valem as equações abaixo:
Os gráficos do movimento retilíneo e uniforme visto em Analogamente ao (MCU) o movimento circular uniforme-
capítulos anteriores são os mesmo para o movimento mente variado também seguem os gráficos dos movimen-
circular uniforme. tos retilíneos uniformemente variado visto em capítulos
anteriores.
PERÍODO TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO

É o intervalo de tempo mínimo para que um fenômeno A transmissão pode ser feita de duas maneiras:
cíclico se repita.
Transmitindo velocidade angular:
Fazendo com que discos, rodas, polias e engrenagens es-

tejam interligados através de um eixo.
n é a quantidade de ciclos.
Transmissão por Eixo.
No (SI) a unidade para o período é o segundo [s].
FREQUÊNCIA
É o número de ciclos efetuados em uma unidade de tempo.
Nesse caso os discos giram com a mesma velocidade an-

gular do eixo, logo vale a relação:
No (SI) a unidade de medida é o Hertz [Hz] , equivalente
a [s-1] .
Ainda existe uma outra unidade bastante usual o rpm Daí temos:
(rotações por minuto). A relação entre as unidades é:
1Hz = 60 rpm
151

CAPÍTULO 5
Logo as velocidades lineares dos discos são diretamente

proporcionais aos tamanhos dos raios dos discos.
DESLOCAMENTO VETORIAL
Transmitindo velocidade linear.
Nessa transmissão temos os discos, polias, engrenagens e O deslocamento vetorial do corpo é dado pela diferença
 
rodas estão interligados por correias ou correntes. entre os vetores r 2 e r 1 .
Transmissão por correias ou correntes.

Assim o deslocamento escalar ou variação de espaço ∆S
representa a distância efetivamente percorrida pelo corpo
(distância medida sobre a trajetória).
VELOCIDADE VETORIAL MÉDIA

É definida como sendo a razão entre o deslocamento ve-
Nesse caso a velocidade lineares dos discos em todos os
torial em um determinado intervalo de tempo pré-esta-
pontos são iguais, logo temos:
belecido.
Daí tem-se que: Sendo o intervalo de tempo sempre positivo temos que

o sentido
 e a direção do vetor V é sempre o mesmo do
vetor ∆r .
Através da igualdade acima pode-se afirmar que as velocida- Vetor aceleração instantânea é o limite da velocidade ve-
des angulares nesse tipo de transmissão são inversamente torial para o tempo tendendo a zero.
proporcionais aos tamanhos dos raios dos discos.
Como ω = 2πf temos:
ACELERAÇÃO VETORIAL
O vetor aceleração indica a razão entre a variação da velo-
CINEMÁTICA VETORIAL cidade vetorial de um corpo e o intervalo de tempo.
Na cinemática vetorial é fácil determinar a posição de um O vetor aceleração média tem a mesma direção e sentido
corpo em uma trajetória, para isso, selecionamos, aleato- do vetor variação de velocidade (subtração vetorial), pois se
riamente, um ponto O (referencial) e traçamos o vetor que trata da multiplicação de um vetor por um escalar positivo.
tem origem nesse ponto e extremidade no ponto onde o
corpo se encontra.
O vetor aceleração instantânea é o limite desse quociente

quando o intervalo de tempo tende a zero.
Se o movimento for curvilíneo a aceleração instantânea

pode ser subdividida em duas: a aceleração tangencial e
a aceleração centrípeta visto anteriormente.
Assim em cada ponte da trajetória o corpo será localizado

em relação ao vetor posição r .
152

CAPÍTULO 5
Barco subindo o rio:

(navega contra a correnteza)
MOVIMENTOS RELATIVOS E
COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTO
Velocidade relativa, de arrasto e resultante.
Consideremos um barco navegando em um rio, conforme


a figura a seguir. Sejam ( V rel) a velocidade do barco em re-

lação às águas e ( V arr) a velocidade das águas em relação
às margens.
Barco atravessando o rio:

(navega perpendicularmente às margens)
O barco, portanto, tem dois movimentos parciais: o mo-

vimento relativo, provocado pelo motor em relação às
águas, e o movimento de arrastamento, provocado pela
correnteza do rio. Nessa situação, o barco atravessa o rio em tempo mínimo,
Fazendo a composição desses movimentos, o barco apre- caso necessite atravessar o rio percorrendo a menor distân-
sentará em relações às margens, um movimento resultante, cia possível, o barco deve entrar no rio contra a correnteza,

com velocidade resultante ( V res) . porém sobre um determinado ângulo de inclinação θ, em
relação às margens do rio.
Exercícios
Essa velocidade é dada pela soma vetorial:
Notemos que se não houvesse correnteza o barco se des-

locaria com velocidade do motor, porém em relação às NÍVEL 1
01
margens e não em relação às águas.
(PUC-RJ) O comprimento do ponteiro dos segundos
Casos particulares
de um relógio é duas vezes o do ponteiro das horas. Sejam
  
Representando os módulos dos vetores V rel , V arr e V res por Vs e Vh as velocidades tangenciais das extremidades dos
Vrel, Varr e Vres, respectivamente temos: ponteiros dos segundos e das horas, respectivamente,
V
então S é igual a:
Barco descendo o rio: VH
(navega a favor da correnteza). a) 180
b) 360
c) 720
d) 1440
e) 1800
02 (EEAR) Um ponto material descreve um movimento

circular uniforme com o módulo da velocidade angular
igual a 10 rad/s. Após 100 s, o número de voltas completas
percorridas por esse ponto material é:
Adote: π = 3
a) 150
b) 166
c) 300
d) 333
153

CAPÍTULO 5
03 (EEAR) Duas polias estão acopladas por uma correia

a)
que não desliza. Sabendo-se que o raio da polia menor é
de 20 cm e sua frequência de rotação f1 é de 3600 rpm, b)
qual é a frequência de rotação f2 da polia maior, em rpm,
c) 10π
cujo raio vale 50 cm?
a) 9000 d) 50π
b) 7200
c) 1440
d) 720
08 (EEAR) Dois objetos A e B se deslocam em trajetó-
rias circulares durante um mesmo intervalo de tempo.
04 (EEAR) Numa pista circular de 100 m de diâme- Sabendo que A possui uma velocidade linear maior que
B, então a alternativa que representa uma possibilidade
tro um corredor A, mantendo o módulo da velocidade
tangencial constante de valor igual 6 m/s, corre durante para esse deslocamento logo após o início do movimento,
5min, completando várias voltas. Para que um corredor a partir da horizontal, é:
B, correndo nesta mesma pista, saindo do mesmo ponto
e durante o mesmo tempo, consiga completar duas voltas a)
a mais que o corredor A é necessário que este mantenha
uma velocidade tangencial de módulo constante e igual
a ________ m/s.
Adote: π = 3 b)
a) 8
b) 9
c) 10
d) 12
c)
05 (EEAR) Um garoto enrola, de maneira perfeita-
mente circular, a linha da pipa em uma lata de formato
cilíndrico, de 20 cm de diâmetro, com uma velocidade
angular constante de 2 rad/s. Quantos metros de linha d)
o garoto consegue enrolar em 5 minutos?
Dados: despreze a espessura da linha e admita que não

ocorre escorregamento.
a) 30 09 (ESPCEX) Uma máquina industrial é movida por um
b) 60 motor elétrico que utiliza um conjunto de duas polias,
c) 120 acopladas por uma correia, conforme figura abaixo. A
d) 600 polia de raio R1 = 15cm está acoplada ao eixo do motor e
06 (EEAR) A frequência cardíaca de um determinado

executa 3000 rotações por minuto. Não ocorre escorre-
gamento no contato da correia com as polias. O número
indivíduo é de 60 batimentos por minuto, o que representa de rotações por minuto, que a polia de raio R2 = 60cm
um período de ____ segundo(s). executa, é de:
a) 1
b) 30
c) 60
d) 3600
07 (EEAR) Devido ao mau tempo sobre o aeroporto,

uma aeronave começa a executar um movimento circular
uniforme sobre a pista, mantendo uma altitude constante a) 250
de 1000 m. Sabendo que a aeronave possui uma veloci- b) 500
dade linear de 500 km/h e que executará o movimento c) 750
sob um raio de 5 km, qual será o tempo gasto, em h, para
d) 1000
que essa aeronave complete uma volta?
e) 1200
154

CAPÍTULO 5
10 (AFA) Dois corpos A e B giram em movimento circu- após a decolagem, a rotação e reduzida para 2450 rpm
lar uniforme presos aos extremos das cordas de compri- em apenas 5 segundos.
mentos, respectivamente, r e 2r. Sabendo que eles giram Supondo-se que a hélice sofre uma desaceleração unifor-
com mesma velocidade tangencial, pode-se dizer que: me, a aceleração angular da hélice, em valor absoluto, vale
aproximadamente, em rad/s2,
a) 1,67
b) 3,14
c) 5,23
d) 8,72
a) ambos desenvolverão mesma velocidade angular;

15 (AFA) Um satélite cujo raio da órbita vale R gira
ao redor da Terra com velocidade angular constante .
b) ambos estarão submetidos a mesma força centrípeta;
Por necessidade técnica será feito um ajuste na trajetó-
c) num mesmo intervalo de tempo o corpo A dará maior
ria que dobrará o raio orbital desse satélite, fazendo-o
número de voltas o B;
girar com uma nova velocidade angular constante ω1 . A
d) o corpo A desenvolve menor aceleração centrípeta que
o B. razão vale:
11 (AFA) Duas partículas partem da mesma posição, a) 2 2

no mesmo instante e descrevem a mesma trajetória b) 2
circular de raio R. Supondo que elas girem no mesmo 2
sentido a 0,25 rps e 0,2 rps, após quantos segundos es- c) 2

tarão juntas novamente na posição de partida? 1
d)
2
a) 5
b) 10
NÍVEL 2
c) 15
d) 20 16 (EFOMM)
12 (AFA) Considere um corpo em movimento uni-

forme numa trajetória circular de raio 8 m. Sabe-se que
entre os instantes de 5 s e 8 s, ele descreveu um arco de
comprimento 6 m. O período do movimento do corpo,
em segundos é:
a) 2π
b) 3π
c) 6π Na figura acima, temos um sistema de transmissão de
movimento de um dos motores auxiliares de um navio,
d) 8π formado por três discos A, B e C. Os raios dos discos B e
13
C são iguais e correspondem à metade do raio do disco
(AFA) O odômetro de um automóvel é um apare- A. Sabe-se que o disco A se move solidariamente com o
lho que mede a distância percorrida. Na realidade, esse disco B através de uma correia, e que os discos A e C estão
ligados ao mesmo eixo central.
aparelho é ajustado para fornecer a distância percorrida
Analise as afirmativas abaixo.
através do número de voltas e do diâmetro do pneu.
I. A velocidade angular do disco C é metade do disco B.
Considere um automóvel cujos pneus, quando novos, têm
II. A velocidade escalar de um ponto do perímetro do disco
diâmetro D. Suponha que os pneus tenham se desgastado A é o dobro da velocidade escalar de um ponto do perí-
e apresentem 98% do diâmetro original. metro do disco C.
II. Os discos B e C têm a mesma velocidade escalar em
Quando o velocímetro assim alar 100 km/h, a velocidade pontos de seus perímetros.
real do automóvel será III. O período do disco C é o dobro do período do disco B.
a) 104 km/h IV. As frequências dos discos A e B são iguais.
b) 102 km/h Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
c) 98 km/h a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
d) 96 km/h b) As afirmativas II e I são verdadeiras.
14
c) As afirmativas III e IV são verdadeiras.
(AFA) No avião de treinamento T-25 utilizado na d) As afirmativas I, II, IV são verdadeiras.
AFA, a hélice gira 2700 rpm durante a corrida no solo e, e) As afirmativas I e IV são verdadeiras.
155

CAPÍTULO 5
17 (AFA) Um carro percorre uma curva circular com

velocidade linear constante de 15 m/s completando-a
em 5 2 s, conforme figura abaixo.
a) (1,0; 4,0) e 1,0

b) (1,0; 4,0) e 2,0
c) (2,0; 4,0) e 4,0
d) (16,0; 4,0) e 4,0
e) (16,0; 4,0) e 8,0
correto afirmar que o módulo da aceleração média expe-
rimentada pelo carro nesse trecho, em m/s2, é:
20 (AFA) Dispõe-se de quatro polias ideais de raios
R R
a) 0 RA=R, RB = 3R, RC = e RD = que podem ser combinadas
2 10
b) 1,8 e acopladas a um motor cuja frequência de funcionamen-
c) 3,0 to tem valor f. As polias podem ser ligadas por correias
d) 5,3 ideais ou unidas por eixos rígidos e, nos acoplamentos,
não ocorre escorregamento. Considere que a combina-
18 (ESPCEX) Um bote de assalto deve atravessar um

ção dessas polias com o motor deve acionar uma serra
circular S para que ela tenha uma frequência de rotação
rio de largura igual a 800m, numa trajetória perpendicular
igual a 5 da frequência do motor.
à sua margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 3
40 segundos, com velocidade constante. Considerando
o bote como uma partícula, desprezando a resistência
do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da
correnteza do rio em relação à sua margem, o módulo da
a)
velocidade do bote em relação à água do rio deverá ser de:
b)
a) 4,0 m/s
b) 6,0 m/s
c) 8,0 m/s
d) 10,0 m/s
e) 14,0 m/s
c)
19 (EFOMM) Um barco atravessa um rio de margens
paralelas e largura de 4,0 km. Devido à correnteza, as
componentes da velocidade do barco são Vx = 0,50km/h
e Vy = 2,0km/h. Considerando que, em t = 0, o barco parte
da origem do sistema cartesiano xy (indicado na figura),
as coordenadas de posição, em quilômetro, e o instante, d)
em horas, de chegada do barco à outra margem são:
156

CAPÍTULO 5
21 (EFOMM) Considere uma polia girando em torno 24 (ITA-SP) Num plano horizontal sem atrito, uma
de seu eixo central, conforme figura abaixo. partícula m1, move-se com movimento circular uniforme
de velocidade angular ω. Ao passar pelo ponto P, outra
partícula m2 , é lançada do ponto 0 com velocidade V0 .
Qual é o valor de V0 para que m1 e m2 colidam em Q?
A velocidade dos pontos A e B são, respectivamente, 60cm/s

e 0,3 m/s. A distância AB vale 10 cm. O diâmetro e a veloci-
dade angular da polia, respectivamente, valem:
a) 10 cm e 1,0 rad/s.
b) 20 cm e 1,5 rad/s.
c) 40 cm e 3,0 rad/s.
d) 50 cm e 0,5 rad/s. a) 2.π.r.ω
e) 60 cm e 2,0 rad/s.
b)
22 (EFOMM) Devido à resistência do ar, após algum
c)
tempo descendo sem pedalar um longo plano inclinado
de 30°, o ciclista da figura atingiu uma velocidade escalar d)
máxima constante v, com as rodas de raio igual a 25,0cm
girando, sem deslizar, com frequência angular de 10 rad/s. e) π.r.ω
Nessa velocidade, considerando uma altura inicial h igual
a 75,0 m, a roda dianteira tocara o plano horizontal num
intervalo de tempo, em segundos, igual a:
NÍVEL 3
25 (ITA-SP) Uma partícula move-se em órbita circular
com aceleração tangencial de módulo constante. Consi-
dere que a velocidade angular era nula no instante t = 0.

Em dado instante t', o ângulo entre o vetor aceleração a
π
e a direção ao longo do raio é . Indique qual das alterna-
4
tivas exibe um valor de aceleração angular (α) adequado à
a) 375 partícula no instante t'.
b) 240 1
a) α =
c) 150 t'
d) 60,0 b) α =2t '
2
e) 33,3  1
α = 
c)
23
t'
(ITA-SP) Uma partícula move-se ao longo de uma 1
d) α=
2. ( t ' )
2
circunferência circunscrita em um quadrado de lado L com

2
velocidade angular constante. Na circunferência inscrita e) α=
t'
nesse mesmo quadrado, outra partícula move-se com a
mesma velocidade angular. A razão entre os módulos das
respectivas velocidades tangenciais dessas partículas é:
a) 2
b) 2 2
2
c)
2
3
d)
2
3
e)
2
157

CAPÍTULO 5
26 (AFA) A figura 1 abaixo apresenta um sistema for- o avião, no instante do disparo, o canhão deverá estar
mado por dois pares de polias coaxiais, AB e CD, acoplados apontando para um ponto à frente do mesmo situado a:
por meio de uma correia ideal e inextensível e que não a) 4,0 rad.
desliza sobre as polias C e B, tendo respectivamente raios b) 4,0 rad.
RA = 1,0m, RB = 2,0m, RC = 10m e RD = 0,5m. c) 0,25R rad.
d) 0,25 rad.
e) 0,25 rad.
28 (ITA-SP) No sistema convencional de tração de

bicicletas, o ciclista impele os pedais, cujo eixo movimen-
ta a roda dentada (coroa) a ele solidária. Esta, por sua
A polia A tem a forma de um cilindro no qual está enrolado
vez, aciona a corrente responsável pela transmissão do
um fio ideal e inextensível de comprimento L = 10πm em
movimento à outra roda dentada (catraca), acoplada ao
uma única camada, como mostra a figura 2.
eixo traseiro da bicicleta. Considere agora um sistema
duplo de tração, com 2 coroas, de raios R1 e R2 (R1 < R2) e
duas catracas de raios R3 e R4 (R3 < R4 ), respectivamente.
Obviamente, a corrente só toca uma coroa e uma catraca
de cada vez, conforme o comando da alavanca de câm-
bio. A combinação que permite a máxima velocidade da
bicicleta, para uma velocidade angular dos pedais fixa, é:
Num dado momento, a partir do  repouso, o fio é puxado a) Coroa R1 e catraca R3.
pela ponta P, por uma força F constante que imprime
b) Coroa R1 e catraca R4.
uma aceleração linear a, também constante, na periferia
c) Coroa R2 e catraca R3.
da polia A, até que o fio se solte por completo desta polia.
d) Coroa R2 e catraca R4.
A partir desse momento, a polia C gira até parar após n
e) Indeterminada já que não se conhece o diâmetro da
voltas, sob a ação de uma aceleração angular constante roda traseira da bicicleta.
de tal forma que o gráfico da velocidade angular da polia
D em função do tempo é apresentado na figura 3.
29 (ITA-SP) Em um farol de sinalização, o feixe de luz
está acoplado a um mecanismo rotativo que realiza uma
volta completa a cada T segundos. O farol se encontra a
uma distância R do centro de uma praia de comprimento
2L, conforme a figura. O tempo necessário para o feixe
de luz “varrer” a praia, em cada volta, é:
Nessas condições, o número total de voltas dadas pela

polia A até parar e o módulo da aceleração a, em m/s2,
são, respectivamente:
a) 5n, π
b) 5n, 5π
c) 2(n - 1), 3π
d) 5(n + 1), 5π
27 (ITA-SP) Um avião voa numa altitude e velocidade

a)
L T
arctg   .
de módulo constante, numa trajetória circular de raio R,  R  2π
cujo centro coincide com o pico de uma montanha onde b)  2L  T

arctg  .
 R  2π
está instalado um canhão. A velocidade tangencial do L T
c) arctg   .
avião é de 200 m/s e a componente horizontal da veloci- R π
 L  T
dade da bala do canhão é de 800 m/s. d) arctg  .
 2R  2π
Desprezando-se os efeitos de atrito e o movimento da L T
e) arctg   .
Terra e admitindo que o canhão está direcionado de forma  R  3π
a compensar o efeito de atração gravitacional, para atingir
158

CAPÍTULO 5
30 (IME-RJ)
A figura acima apresenta um cilindro que executa um movi-

mento simultâneo de translação e rotação com velocidades
constantes no interior de um tubo longo. O cilindro está
sempre coaxial ao tubo. A folga e o atrito entre o tubo e o
cilindro são desprezíveis.
Ao se deslocar no interior do tubo, o cilindro executa uma
rotação completa em torno do seu eixo a cada 600 mm
de comprimento do tubo. Sabendo que a velocidade de
translação do cilindro é 6 m/s, a velocidade de rotação do
cilindro em rpm é:
a) 6
b) 10
c) 360
d) 600
e) 3600
GABARITO
01. D 02. B 03. C 04. A 05. B 06. A
07. A 08. B 09. C 10. D 11. D 12. D
13. C 14. C 15. A 16. D 17. C 18. D
19. B 20. A 21. C 22. D 23. A 24. C
25. C 26. B 27. E 28. C 29. C 30. D
159

160

CAPÍTULO 6
Leis de Newton e Dinâmica em Movimentso Retilíneos
LEIS DE NEWTON
E DINÂMICA EM
MOVIMENTOS RETILINEOS
INTRODUÇÃO À DINÂMICA. Esse é um motivo pelo qual os cintos de segurança

e o apoio de cabeça em veículos são equipamentos
obrigatórios, pois no caso de o veículo parar repenti-
Dinâmica é a parte da mecânica que estuda as relações namente, devido principalmente a uma batida, evita
entre os movimentos dos corpos e a causas que produzem que o corpo seja projetado (por inércia) para frente,
ou os modifiquem. de mesma forma o apoio de cabeça evita a projeção
O estudo da dinâmica corresponde a uma série de princí- da cabeça para trás, caso a colisão ocorra na parte
pios estabelecidos por Isaac Newton, que foram baseados, traseira.
principalmente, nos estudos de Galileu Galilei e Kepler,
que foram denominados princípios da dinâmica ou leis Princípio fundamental da dinâmica (2° lei de Newton).
de Newton. Enquanto a primeira lei de Newton justifica o que ocorre
com um corpo quando as forças que agem sobre ele se
anulam, está segunda lei de Newton explica o acontece
LEIS DE NEWTON. com um corpo quando as forças que agem sobre ele não se
anulam gerando o que denominamos de força resultante.
Para isso vamos definir alguns conceitos:
Estes princípios elaborados por Newton são três e só tem
Força: É uma grandeza física vetorial que surge devido à
validade levando em consideração um referencial inercial,
ação mútua entre dois corpos, podendo gerar deformação,
ou seja, um referencial sem aceleração.
acelerar ou desacelerar um corpo ou manter até mesmo
Princípio da inércia (1° lei de Newton). um corpo em estado de equilíbrio.
Todo corpo em repouso ou em movimento retilíneo e Força resultante: Força única que substitui todas as forças
uniforme tende, por inércia, a continuar nestes estados a que agem no corpo produzindo o mesmo efeito dinâmico,
menos que sejam obrigados a mudá-los devido a forças ou sejam, seu estado de movimento ou repouso mantém
a eles aplicadas. a característica.
Podemos concluir então que, quando um corpo está livre de
ação de forças ou quando as forças que agem nesse corpo A força resultante é a resultante vetorial de todas as forças
resultam em força nula, o corpo conservará sua velocidade que agem sobre um corpo.
    
constante ou continuará em repouso. FR = F1 + F2 + F3 +  + FN
Exemplos:
Assim podemos definir a segunda lei de Newton da se-
Um ônibus se movendo com velocidade constante, com
guinte forma:
dois passageiros, em pé, em seu interior. Tomando como
um referencial o próprio ônibus podemos afirmar que os A força resultante que sobre um corpo ou partícula faz
passageiros estão em repouso em relação ao referencial. surgir sobre ela uma aceleração proporcional a intensidade
(módulo) da força aplicada de mesma direção e sentido
da força. Assim se a força resultante sobre a partícula for
constante, a aceleração também será constante e a força
e a aceleração são grandezas diretamente proporcionais
logo vale a relação dos módulos:
FR= m ⋅ a
Quando o motorista aciona os freios, ele sofre uma desa-
Como a equação representa uma função de primeiro grau
celeração pois nessa situação passa-se agir uma força em
podemos representar o gráfico dessa função da seguinte
sentido oposto ao movimento do ônibus, logo os passagei-
maneira:
ros têm seus corpos inclinados pois tendem a permanecer
em (MRU), ou seja, tendem a permanecer com o mesmo
movimento que tinham antes.
161

CAPÍTULO 6
Princípio da ação e repulsão (3° Lei de Newton).

Se dois corpos interagem entre si, simultaneamente, so-
bre cada um deles passa a existir forças que obedecem a
terceira lei de Newton.
Tal princípio é definido da seguinte forma:
Quando um corpo exerce uma força sobre outro

corpo, simultaneamente este outro corpo aplica uma
força sobre primeiro que tem a mesma intensidade,
mesma direção e sentido oposto ao da primeira força.
O coeficiente angular da reta acima é numericamente igual

a massa da partícula logo podemos admitir a relação:
F1 F2 F3 F
tg θ= m= = = = = n
a1 a2 a3 an
Massa – medida de inércia:
A massa de um corpo deve ser vista como uma pro-

Como visto nos exemplos anteriores as forças trocadas
priedade da matéria que indica a resistência do cor-
entre os corpos podem ser de duas naturezas:
po à alteração de sua velocidade, ou seja, a massa
Contato – dependentes do contato físico entre os corpos;
mede a inércia do corpo.
Campo – não dependem do contato físico, pois têm o agente
Unidade de medida no (SI) é o [N] newton transmissor um campo de forças.
1 N é a intensidade de força que produziria, numa massa Além dessa classificação as forças da natureza são classi-
de 1 kg, uma aceleração de 1 m/s2. ficadas como
Abaixo representaremos uma tabela com outras unidade » Gravitacional
de medida de força: » Eletromagnética
» Nuclear fraca
» Nuclear forte
Considerações:
» O par ação e reação são forças de mesma natureza, ou
seja, ambas são de contato ou ambas são de campo;
» Nunca se anulam, pois atuam em corpos distintos;
» Ocorrem simultaneamente não podendo uma surgir
depois da outra;
» Só existem durante a interação, o que necessita da pre-
sença de dois corpos, portanto sempre surgem em pares;
» É indiferente distinguir qual força e ação e qual é reação;
» A força de ação e reação tem a mesma intensidade, mas
podem produzir efeitos diferentes nos corpos.
162

CAPÍTULO 6
Força normal
A força normal de apoio é a força de reação que a superfície
TIPOS DE FORÇA (FORÇAS exerce sobre um corpo nela apoiado.
NOTÁVEIS)
Direção
Possui direção vertical a superfície de contato.
Força peso Sentido:
Chama-se de força peso, a força de campo gravitacional Para cima, em relação a superfície de contato.
que a Terra exerce sobre qualquer corpo colocado próximo Módulo:
à sua superfície. Depende de como o corpo está apoiado.
Observação: Se o corpo estiver suspenso através de um fio

ou em queda, sobre o corpo não exerce a força normal.
Vejamos alguns exemplos da força normal agindo:
Analisando o vetor força peso temos:
Direção:
Possui direção vertical a superfície da Terra;
Sentido:
Aponta sempre para o centro (núcleo) da Terra;
Módulo: P= m ⋅ g
onde “g” é a aceleração gravitacional e vale aproximadamen-

te 9,8 m/s2, em muitos casos se arredonda para 10 m/s2.
Observação: O sentido do vetor força peso quando não se

tem a referencial da posição do núcleo da Terra, repre-
senta-se o sentido vetor peso apontando para baixo como
representam as figuras abaixo.
Força de atrito
A força de atrito é uma força que surge entre duas super-
fícies que estão em contato direto, devido as rugosidades
entre elas. Portanto quanto mais polida for as superfícies
em contato, menor será a força de atrito entre elas.
Direção:
Paralela à superfície de contato.
Sentido:
Oposto ao deslocamento do corpo ou a iminência do
deslocamento.
Módulo: Fat = µ ⋅ N
Na equação acima “µ” é uma grandeza adimensional de-

nominada coeficiente de atrito.
163

CAPÍTULO 6
Consideremos um corpo com massa m sobre uma superfície

horizontal plana, como mostra a figura abaixo, enquanto
essa força não é aplicada e o corpo está em repouso a
Fat = 0 .

Submetendo o corpo a ação de uma força externa (F )
,
com o corpo permanecendo em repouso, percebe-se  que Ângulo de atrito (crítico).
instantaneamente passa existir a força de atrito (Fat ) , au-
Analisando o comportamento de um corpo apoiado sobre
mentando a intensidade da força externa, a força de atrito
uma superfície inclinada de um ângulo θ com a horizontal,
também aumenta, até que o corpo entra em iminência de
que tem sua inclinação aumentada até uma situação limite
movimento.
em que o corpo entre na iminência de escorregamento,
temos:
Durante todo o processo em que o corpo permanece em

repouso denominamos a força de atrito como força de
atrito estático.
Logo concluímos que:
A força de atrito estática é variável. Da figura temos que:
Quando o corpo na iminência de se movimentar, nesse Fate µe ⋅ N

instante, a força de atrito estática é MÁXIMA. tg θ = ⇒ tg θ = ⇒ tg θ = µe
N N
Logo temos:
FatMáx =Fate =µe ⋅ N =θ actg (µe )
A partir desse momento, com o corpo em movimento, a Quando a inclinação do plano variar de 0 até θc , a força
força de atrito passa ser denominada força de atrito ciné- de atrito irá variar de 0 até Fatmáx . Enquanto a inclinação
tico ou dinâmico. do plano não for maior que o ângulo crítico, não haverá
Essa força de atrito cinético independe da velocidade e da escorregamento do corpo ao longo da superfície.
força externa e é ligeiramente menor que a força de atrito
estática máxima.
É representada pela expressão abaixo.
RESISTÊNCIA DO AR
FatC =µc ⋅ N
Quando um corpo extenso se movimenta no ar, por
Como Fate > Fatc , pode ser verificado de maneira experi- exemplo um paraquedista em queda livre, este sofre
mental que µe > µc . a ação de uma força oposta ao movimento denomi-
Podemos verificar a relação entre as forças de atrito estático
nada resistência do ar.
e cinético através do gráfico a seguir:
164

CAPÍTULO 6
Essa força, com sentido oposto ao da velocidade do corpo,

tem intensidade proporcional ao quadrado da velocidade m⋅g
dele. Logo, podemos definir a resistência do ar através da v lim =
k
seguinte expressão:
Rar= k ⋅ v 2 Gráfico de velocidade limite de queda.
Onde k é a constante é a constante de proporção, deno-

minada como coeficiente aerodinâmico do corpo, que é
dependente do formato do corpo e da área de sua maior
secção transversal.
Para um corpo extenso de massa m, solto em queda livre

no vácuo, sua velocidade aumenta, continuamente, pois a
única força que atua no corpo é o seu peso.
Porém quando o corpo sofre a resistência do ar, aceleração

do corpo decresce, no decorrer da queda, até se anular,
ou seja, a velocidade do corpo cresce até um valor limite.
A partir desse instante, o corpo fica em equilíbrio dinâmico
(MRU), ou seja, sem aceleração. FORÇA ELÁSTICA (LEI DE HOOKE)
Considere uma mola ou um corpo elástico qualquer, sujeito

a uma deformação quando aplicado uma força externa.
Chamamos a força externa F de força deformadora, Hooke
estabeleceu experimentalmente
 que na mole surge uma
força restauradora Fel que é diretamente proporcional a
deformação x sofrida pela mola.
FR = m ⋅ a ⇒ FR = P − Rar
m ⋅a = m ⋅ g − k ⋅v2 Fel= k ⋅ x
k ⋅v2
a= g −
m
O gráfico abaixo esboça situação de queda livre no vácuo
e no ar.
Onde k é uma constante de proporcionalidade, caracte-

rística, medida no (SI) em N/m e que depende do material
de que é feita, do número de espiras que a compõe e de
suas dimensões. A lei de Hooke estabelece uma função
de 1° grau crescente, como apresentado na figura abaixo.
Assim, a velocidade atinge um limite (valor máximo) quando

a aceleração resultante se anula, ou seja:
k ⋅v2
a =0⇒ g − =0
m
165

CAPÍTULO 6
O coeficiente angular da reta é numericamente igual a Generalizando para n molas associadas em série temos:
constante da mola.
1 1 1 1 1
F1 F2 F3 = + + ++
=
k = = = tg θ keq k1 k 2 k3 kn
x1 x2 x3
Associação de molas.
Duas molas 1 e 2 tem constantes elásticas k1 e k2, respecti-
FORÇA DE TRAÇÃO (TENSÃO)
vamente, podemos associá-las em série ou em paralelo. Em
cada uma dessas associações, podemos substituir as molas Tração ou tensão é o nome que se dá às forças aplicadas
por uma mola equivalente, capaz de produzir o mesmo por meio de fios, cabos ou cordas. A tração é uma força
efeito daquelas que estavam anteriormente associadas. de contato que é transmitida através de um meio físico
capaz de puxar ou tracionar corpos distantes. Ela possi-
Associação em paralelo.
bilita a transferência de forças entre diferentes corpos,
Nesse caso as molas associadas em paralelo sofrem as
mas também permite que a direção e o sentido das forças
mesmas deformações.
transmitidas sejam mudados de acordo com a necessidade.
Um sistema que utiliza dessas propriedades é o sistema
de polias e roldanas.
keq= k1 + k 2
Generalizando para n molas associadas em paralelos temos:
keq = k1 + k 2 + k3 +  + k n As roldanas fixas não possui ganho mecânico, pois enquanto

de um lado temos um determinado corpo do outro lado
Associação em série. podendo ser transmitida pelo fio exercemos uma força que
Nesse caso as molas sofrem ação de uma mesma força e deve ter a mesma intensidade do peso do corpo para o sis-
sofrem deformações diferentes. tema permanecer em equilibrio, ou exercermos uma força
maior para que o sistema gere uma força resultante, ou
seja, para que o corpo suba acelerado. A uma máquina que
usa desse principio denominamos máquinda de Atwood.
Já quando associamos uma roldana fixa a roldanas móveis
temos um ganho mecânico que depende da quantidade de
roldanas móveis associadas, no caso das roldanas móveis
seus centros de massas podem transladar (subir ou descer),
gerando vinculos geométricos. O ganho mêcanico desse tipo
de associação pode ser expresso de maneira exponencial
atraves da expressão mostrada na figura abaixo.
1 1 1 k1 ⋅ k 2
= + ou keq =
keq k1 k 2 k1 + k 2
166

CAPÍTULO 6
02 (EEAR) Na figura a seguir o bloco A, de massa igual

a 6 kg, está apoiado sobre um plano inclinado sem atrito.
Este plano inclinado forma com a horizontal um ângulo
de 30º. Desconsiderando os atritos, admitindo que as
massas do fio e da polia sejam desprezíveis e que o fio
seja inextensível, qual deve ser o valor da massa, em kg,
do bloco B para que o bloco A desça o plano inclinado
com uma aceleração constante de 2 m/s2.
Dado: aceleração da gravidade local = 10 m/s2.
No caso do exemplo acima temos uma roldana fixa e três

roldanas móveis associadas logo na extremidade livre do
fio em equilíbrio o corpo será sustentato uma força igual a:
P P
F= ⇒F = a) 0,5 b) 1,5 c) 2.0 d) 3,0
23 8
Caso fossem n polias móveis teriamos a seguinte expressão:
03 (EEAR) Um professor apresenta aos seus alunos
um sistema com 4 condições diferentes de equilíbrio,
P
F= conforme a figura. Nestas configurações, um bloco de
2n
massa m está preso ao ponto B e se encontra na vertical.
onde n representa o número de polias móveis associadas. A única diferença entre elas é o fio que conecta o ponto
Exercícios
B ao teto, estabelecendo 4 configurações: BC, BD, BE e BF
usadas uma de cada vez. A configuração que apresenta
uma maior força aplicada sobre a mola é_____.
NÍVEL 1
01 (AFA) Os blocos A e B, de massas iguais a 2 kg e 3
kg, respectivamente, ligados por um fio ideal, formam um
sistema que submetido a ação de uma força constante

F de intensidade 15 N, desloca-se com aceleração de 1
m/s2, conforme a figura abaixo.
a) BC b) BD c) BE d) BF
Se a tração no fio que liga os blocos durante o deslocamento

04 (EFOMM) Aplica-se força de 200 N à um corpo
de massa 25 kg, em plano horizontal com atrito;
é de 9 N, pode-se afirmar que a razão entre os coeficientes
verifica-se, em laboratório, que a velocidade aumen-
de atrito dos blocos A e B com a superfície vale:
ta de 18 km/h para 27 km em 0,4 s. O coeficiente
1 3 2 de atrito dinâmico entre o corpo e a superfície do
a) b) c) d) 1
3 2 3 plano horizontal é:
a) 0,125 b) 0,175 c) 0,225 d) 0,275 e) 0,325
167

CAPÍTULO 6
05 (AFA) A figura apresenta um plano inclinado no 08 (EFOMM) Um marinheiro precisa deslocar uma
qual está fixa uma polia ideal. O fio também é ideal, e caixa de massa 204,6 kg que está sobre o convés, fazen-
não há atrito. Sabendo-se que os blocos A e B têm massas do-o em linha reta. O coeficiente de atrito estático entre
iguais, o modulo da aceleração de B é: o piso do convés e a caixa vale 0,45. A menor força, em
newQtons, que o marinheiro terá que fazer para deslocar
a caixa é:
a) 1,50.102 b) 1,60.102 c) 1,20.103

d) 1,50.103 e) 1,80.103
09 (EFOMM)
a) 2,5 m/s² b) 5 m/s² c) 4 m/s² d) 7,5 m/s²
06 (EFOMM) Três blocos A, B e C encontram-se agrupa-

dos e sob a ação das forças F1 = 100 N e F2 = 50 N, conforme
desenho abaixo, deslizando em superficíe horizontal na
qual o coeficiente de atrito é µ = 0,1.
Na figura dada, a polia e o fio são ideais, e a aceleração da

gravidade vale g = 10 m/s2.
O bloco B possui massa mB = 20 kg, e o coeficiente de atrito
estático entre o bloco A e a superficie de apoio é µe = 0,4.
Sabendo que as massas desses blocos são, respectivamente, Considerando que o sistema é abandonado em repouso,
5, 10 e 5 kg, a aceleração do sistema é de: qual é o menor valor da massa do bloco A que consegue
Dado: g = 10 m/s2 equilibrar o bloco B?
a) zero.
a) 20 kg b) 30 kg c) 50 kg d) 75 kg e) 100 kg
b) 1,5 m/s2, para a direita.
c) 1,5 m/s2, para a esquerda.
d) 3,0 m/s2, para a direita. 10 (VUNESP) Dois blocos, A e B, de massas m e 2m,
e) 3,0 m/s2, para a esquerda. respectivamente, ligados por um fio inextensível e de
07
massa desprezível, estão inicialmente em repouso sobre
(EEAR) Uma prancha de madeira tem 5 metros de um plano horizontal sem atrito. Quando o conjunto é
comprimento e está apoiada numa parede, que está a 4 puxado para direita pela força horizontal F aplicada em
metros do início da prancha, como pode ser observado B, como mostra a figura, o fio fica sujeito à tração T1.
na figura. Nessa situação um bloco B, em repouso, de Quando puxado para a esquerda por uma força de mes-
massa igual a 5 kg, produz num fio inextensível preso a ma intensidade que a anterior, mas agindo em sentiQo
parede uma tração de ________ N. contrário, o fio fica sujeito à tração T2.
Dados: Admita a aceleração da gravidade no local igual a 10.
a) 20 b) 30 c) 40 d) 50
168

CAPÍTULO 6
Nessas condições, pode-se afirmar que T2 é igual a: 13 (EFOMM) Os blocos A e B devem ser movimentados
conforme mostrado na figura abaixo, sem que o bloco
d) T1 T1 menor deslize para baixo (os blocos não estão presos um
a) 2T1 b) 2T1 c) T1 e)
2 2 ao outro). Há atrito entre o bloco A, de massa 8,0 kg e o
bloco B, de massa 40,0 kg, sendo o coeficiente de atrito
estático 0,2. Não havendo atrito entre o bloco B e o solo,
11 (AFA) Três blocos, cujas massas mA = mB = m e mC = a intensidade mínima da força externa F, em newtons,
2m, são ligados através de fios e polias ideais, conforme a deve ser igual a:
figura. Sabendo-se que C desce com uma aceleração de 1
m/s2 e 0,2 é o coeficiente de atrito entre B e a superfície S,
pode-se afirmar que o coeficiente de atrito entre A e S vale.
Dado: g =10 m/s2

a) 480 b) 360 c) 240 d) 150 e) 100
14 (AFA) Um avião reboca dois planadores idênticos

de massa m, com velocidade constante. A tensão no cabo
II é T. De repente, o avião desenvolve uma aceleração a.
a) 0,10 b) 0,20 c) 0,30 d) 0,40
12 (AFA) A figura abaixo representa um vagão se

Considerando a força de resistência do ar invariável, a
movendo sobre trilhos, retilíneos e horizontais, com
tensão no cabo I passa a ser:
aceleração constante igual a 3,0 m/s2. No interior do
vagão, existe uma mesa de tampo horizontal e sobre a) T + ma b) T + 2ma c) 2T + 2ma d) 2T + ma
15
ela está colocado um corpo preso à parede dianteira
do vagão por meio de uma mola de constante elástica (AFA) Para levantar um pequeno motor ate deter-
desconhecida. Sabe-se que a massa do corpo é 2,0 kg e minada altura um mecânico dispoe de tres associações
que está em repouso, em relação ao vagão, e que a mola de polias.
está distendida 4,0 cm, em relação ao seu comprimento
normal. Pode-se afirmar que a constante elástica da
mola, em N/cm, é:
a) 1,5 b) 3,0 c) 4,5 d) 6,0

Aquela(s) que exigirá(ão) menor esforço do mecânico é
(são) somente:
a) I b) II c) I e III d) II e III
169

CAPÍTULO 6
16 (ESPCEX) Um trabalhador utiliza um sistema de NÍVEL 2

roldanas conectadas por cordas para elevar uma caixa
de massa M = 60 kg. Aplicando uma força sobre a ponta
livre da corda conforme representado no desenho abaixo,
18 (ESPCEX) Três blocos A, B e C de massas 4 kg,
6 kg e 8 kg, respectivamente, são dispostos, conforme
ele mantém a caixa suspensa e em equilíbrio. Sabendo
representado no desenho abaixo, em um local onde a
que as cordas e as roldanas são ideais e considerando
aceleração da gravidade g vale 10 m/s2.
a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o módulo da
força F.
a) 10 N
b) 50 N
c) 75 N
d) 100 N
e) 150 N
Desprezando todas as forças de atrito e considerando ideais

as polias e os fios, a intensidade da força horizontal que
deve ser aplicada ao bloco A, para que o bloco C suba ver-
ticalmente com uma aceleração constante de 2 m/s2, é de:
17 (ESPCEX) Um bloco A de massa 100 kg sobe, em

a) 100 N b) 112 N c) 124 N d) 140 N e) 176 N
19
movimento retilíneo uniforme, um plano inclinado que
forma um ângulo de 37° com a superfície horizontal. O (EEAR) Em alguns parques de diversão há um
bloco é puxado por um sistema de roldanas móveis e brinquedo em que as pessoas se surpreendem ao ver
cordas, todas ideais, e coplanares. O sistema mantém as um bloco aparentemente subir uma rampa que está no
cordas paralelas ao plano inclinado enquanto é aplicada piso de uma casa sem a aplicação de uma força. O que
a força de intensidade F na extremidade livre da corda, as pessoas não percebem é que o piso dessa casa está
conforme o desenho abaixo. sobre um outro plano inclinado que faz com que o bloco,
na verdade, esteja descendo a rampa em relação a ho-
rizontal terrestre. Na figura a seguir, está representada
uma rampa com uma inclinação α em relação ao piso da
casa e uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a
rampa (desloca-se da posição A para a posição C).
Todas as cordas possuem uma de suas extremidades fi-

xadas em um poste que permanece imóvel quando as
cordas são tracionadas. Sabendo que o coeficiente de atrito
dinâmico entre o bloco A e o plano inclinado é de 0,50, a
intensidade da força é Dados:
Dados: sen37° = 0,60 e cos37° = 0,80. 1) a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2. em repouso entre si e em relação a horizontal terrestre.
a) 125 N b) 200 N c) 225 N d) 300 N e) 400 N 2) considere P o peso do bloco.
3) desconsidere qualquer atrito.
Nessas condições, a expressão da força responsável por

mover esse bloco a partir do repouso, para quaisquer
170

CAPÍTULO 6
valores de θ e α que fazem funcionar corretamente o brin- 22 (AFA) Na situação de equilíbrio abaixo, os fios as
quedo, é dada por: polias são ideais e a aceleração da gravidade é g. Con-
a) Psen(θ + α) sidere µ e o coeficiente de atrito estático entre o bloco
b) Psen(θ – α) A, de massa mA, e o plano horizontal em que se apoia.
c) Psenα
d) Psenθ
20 (AFA) Na situação da figura a seguir, os blocos A

e B têm massas mA = 3,0 kg e mB = 1,0 kg. O atrito entre
o bloco A e o plano horizontal de apoio é desprezível, e
o coeficiente de atrito estático entre B e A vale µe = 0,4.
O bloco A está preso numa mola ideal, inicialmente não
deformada, de constante elástica k = 160 N/m que, por
sua vez, está presa ao suporte S. A maior massa que o bloco B pode ter, de modo que o
equilíbrio se mantenha, é:
a) µemA b) 2µemA c) 3µemA d) 4µemA
23 (ESCOLA NAVAL) Na figura abaixo, temos um blo-

co A (mA = 4,0 kg), um bloco B (mB = 8,0 kg), uma mola de
constante elástica k = 800 N/m e um fio inextensível e
horizontal. O coeficiente de atrito entre os blocos A e B e
entre o bloco B e a superfície horizontal vale 0,1. Saben-
do-se que a mola está deformada de 20 cm e que g = 10
O conjunto formado pelos dois blocos pode ser movimen-
m/s2, a aceleração adquirida pelo bloco B é de:
tado produzindo uma deformação na mola e, quando solto,
a mola produzirá uma certa aceleração nesse conjunto. Dado: 3 = 1,73
Desconsiderando a resistência do ar, para que B não es-
corregue sobre A, a deformação máxima que a mola pode
experimentar, em cm, vale a) 15,8 m/s2
a) 3,0 b) 10,0 c) 4,0 d) 16,0 b) 16,3 m/s2
21
c) 16,8 m/s2
(ITA-SP) Duas massas, m e M estão unidas uma à
d) 17,2 m/s2
outra por meio de uma mola de constante elástica k. De-
e) 17,4 m/s2
pendurando-as de modo que M fique no extremo inferior
o comprimento da mola é L1. Invertendo as posições das
massas o comprimento da mola passa a ser L2. O com-
primento L0 da mola quando não submetido a forças é:
24 (ESCOLA NAVAL) Na experiência esquematizada
a seguir, o fio e a polia são ideais e sabe-se que os coefi-
cientes de atrito cinético entre as massas mA, mB e o plano
a) L = mL1 − ML2 b) L = ML1 − mL2
0
m−M
0
m−M de apoio são 0,20 e 0,10, respectivamente. O conjunto é
liberado a partir do repouso e observa-se que a massa
c) L = ML1 + mL2 d) L = mL1 + ML2 mC desce 50 cm no primeiro segundo. Se mA = 1,0 kg e mC
0 0
m+M m+M
= 2,0 kg, o valor de mB é, em kg:
e) L = mL1 − ML2
0
M −m
Dado: g = 10 m/s2
a) 1,5 b) 3,0 c) 5,5 d) 6,5 e) 7,5
171

CAPÍTULO 6
25 (ESCOLA NAVAL) O bloco B, de massa 10,0 kg, está 27 (ESCOLA NAVAL)

sobre o bloco A, de massa 40,0 kg, ambos em repouso
sobre um plano inclinado que faz um ângulo θ= 30° com
a horizontal, conforme a figura. Há atrito, com coeficiente
estático 0,600, entre o bloco B e o bloco A, não havendo
atrito entre o bloco A e o plano inclinado. A intensidade
mínima da força F, em newtons, aplicada ao bloco A e
paralela ao plano inclinado, para que o sistema perma-
neça em repouso, é
Dado: g = 10 m/s2. A figura acima exibe um bloco de 12 kg que se encontra na

horizontal sobre uma plataforma de 3,0 kg. O está preso
a) 250 a uma corda de massa desprezível que passa por uma
b) 225 roldana de massa e atrito desprezíveis fixadas na própria
plataforma. Os coeficientes de atrito estático e cinético
c) 200
entre as superfícies de contato (bloco e plataforma) são,
d) 175
respectivamente, 0,3 e 0,2. A plataforma, por sua vez, en-
e) 150 contra-se inicialmente em repouso sobre uma superfície
horizontal sem atrito. Considere que em um dado instante
uma força horizontal F passa a atuar sobre a extremidade
26
livre da corda, conforme indicado na figura. Para que não
(ESCOLA NAVAL) Os blocos representados na figu- haja escorregamento entre o bloco e a plataforma, o maior
ra abaixo têm, respectivamente, massas m1 = 2,0 kg e m2 valor do módulo da força F aplicada, em newtons, é:
= 4,0 kg, a mola AB possui massa desprezível e constante Dado: g = 10 m/s2
elástica k = 50 N/m. Não há atrito entre os dois blocos, nem
entre o bloco maior e o plano horizontal. Aplicando-se a) 4 b) 15 c) 10 d) 20 e) 30
ao conjunto a força F constante e horizontal, verifica-se 9 9
28
que a mola experimenta uma deformação de 20 cm. Qual
é a aceleração do conjunto e a intensidade da força F? (ITA-SP) Considere uma rampa de ângulo θ com
a horizontal sobre a qual desce um vagão, com acele-
ração a, em cujo teto está dependurada uma mola de
comprimento L, de massa desprezível e constante de
mola K, tendo uma massa m fixada na sua extremidade
livre. Considerando que L0 é o comprimento natural da
mola e que o sistema está em repouso em relação ao
vagão, pode-se dizer que a mola sofreu uma variação de
comprimento ∆L = L − L0 dada por:
a) 5,0 m/s2 e 30 N b) 6,0 m/s2 e 40 N

c) 5,0 m/s2 e 40 N d) 6,0 m/s2 e 30 N
e) 5,0 m/s2 e 20 N
mgsenθ mg cos θ
∆L = ∆L =
a) K b) K
mg m a 2 − 2ag cos θ + g 2
∆L = ∆L =
c) K d) K
m a 2 − 2agsenθ + g 2
∆L =
e) K
172

CAPÍTULO 6
29 (ITA-SP) Um caixote de peso W é puxado sobre de massa desprezível, que passas por uma roldana de
um trilho horizontal por uma força de magnitude F, que massa desprezível.
forma um ângulo θ em relação à horizontal, como mostra
a figura a seguir.
Dado que o coeficiente de atrito estático entre o caixote Desprezando-se a resistência do ar e o atrito nas rolda-
e o trilho é µ, o valor mínimo de F, a partir de qual seria nas, podemos afirmar que m se deslocará com velocidade
possível mover o caixote, é: constante em relação a um observador fixo na mesa se
M1, for tal que:
2W Wsenθ µWsenθ
a) M1 = µm b) M1 =µ1(M2 + m ) + 2µm
a) 1 − µ b) 1 − µtg θ c) 1 − µtg θ
c) M1 = µM2 + µm d) M1 = 2µm + 2µ1(M2 + m )
µW sec θ
d) 1 − µtg θ e)
(1 − µtg θ)W e) µ1(M2 + m )
M1 =
30 (ESCOLA NAVAL) No sistema representado na

32 (ITA-SP) Uma pilha de seis blocos iguais, de mesma
massa m, repousa sobre o piso de um elevador, como
figura, os fios são inextensíveis e de massas desprezí-
mostra a figura. O elevador está subindo uniformemente
veis. Desprezam-se os atritos e as massas das polias. As
retardado com uma aceleração de módulo a. O módulo
massas dos blocos A, B e C são respectivamente iguais a
da força que o bloco 3 exerce sobre o bloco 2 é dado por:
15 kg, 10 kg e 24 kg.
Considerando a aceleração da gravidade constante e a) 3m ⋅ ( g + a )

de módulo 10 m/s2, os módulos das acelerações aA,
aB e aC, em m/s2 são, respectivamente: b) 3m ⋅ ( g − a )
c) 2m ⋅ (g + a )
d) 2m ⋅ (g − a)
e) m ⋅ (2g − a)
a) 5,0 ; 6,0 ; e 5,0.

b) 5,0 ; 4,0 ; e 6,0.
c) 6,0 ; 6,0 ; e 5,0.
d) 4,0 ; 6,0 ; e 5,0. GABARITO
e) 4,0 ; 4,0 ; e 5,0. 01. B 02. B 03. D 04. B 05. A 06. B
07. B 08. C 09. C 10. A 11. C 12. A
31 (ITA-SP) A figura representa uma mesa horizontal 13. A 14. C 15. C 16. C 17. A 18. E
de coeficiente de atrito cinético µ1, sobre o qual se apoia 19. B 20. B 21. A 22. B 23. B 24. D
o bloco de massa M2. Sobre ele está apoiado o bloco de 25. A 26. A 27. D 28. E 29. D 30. D
massa m, sendo µ o coeficiente de atrito cinético entre 31. B 32. D
eles. M2 e m estão ligados por cabos horizontais esticados,
173

174

CAPÍTULO 7
Dinâmica Aplicada à Movimentos Curvilíneos
Conclusão, sobre todo corpo que estiver efetuando

DINÂMICA APLICADA uma curva surge uma força centrípeta.
À MOVIMENTOS Observação:
CURVILINEOS Se o movimento circular for uniforme, a força centrípeta e a

aceleração centrípeta têm a mesma direção e sentido radial.
CASOS PARTICULARES
DEFINIÇÃO
Corpo girando em movimento circular uniforme, sobre
Considere um móvel de massa m descrevendo um mo-
um plano horizontal sem atrito, preso a um fio.
vimento circular e uniforme (MCU), onde o módulo da
velocidade escalar, tangencial ou linear v, e a angular ω , Considere um fio de comprimento L, com uma extremidade
são constantes, em uma trajetória plana, de raio R. presa em um ponto fixo e um corpo de massa m, presa a
outra extremidade livre do fio.
Conforme descrito na cinemática vetorial, devido ao fato
de a velocidade ser sempre tangente a curvatura, em cada
ponto, esse vetor velocidade variará, continuamente, fa-
zendo assim então existir uma aceleração, denominada
aceleração centrípeta.
Analisando as forças que atuam no corpo temos:
 
A força responsável pelo surgimento dessa aceleração cen- Como não existe movimento vertical, P e N se anulam
trípeta é chamada de força centrípeta ou força resultante e a força resultante em qualquer ponto da trajetória tem
centrípeta, que de acordo com as leis de newton, possui sentido
 radial, nesse caso, sobre o fio, logo a força de tração
as seguintes características. T no fio é a própria força resultante centrípeta.
Logo:
Módulo:
v2
Fcp= m ⋅ acp então; Fcp= m ⋅
2
ou Fcp= mω R v2
R T =Fcp ⇒ T=m⋅
Direção: R
Radial, centrípeto ou normal.
Sentindo:
Aponta para o centro da curva.
É essa força que o obriga o vetor velocidade a mudar de

direção, o que possibilita o móvel efetuar curvas. Logo é
a força centrípeta que permite fazer com que um carro
efetue uma curva, que um satélite orbite um planeta, que
um corpo preso à extremidade de um fio seja capaz de
realizar um movimento circular.
175

CAPÍTULO 7
Lombada e depressão. Globo da morte.
Suponha um motociclista de massa de massa total m (massa

da moto + massa do homem), descrevendo voltas em plano
vertical, com velocidade constante v no interior de uma
esfera metálica oca de raio R, denominada “globo da morte”.
Seja um carro de massa m e velocidade v passando por

uma lombada ou uma depressão de raio R.
Analisando as forças que agem sobre o corpo nos casos

de acima temos Analisando as forças que agem no motociclista no ponto
mais alto do globo temos:
Caso 1: (Lombada) v2 v2
P + N = Fcp ⇒ m ⋅ g + N = m ⋅ ⇒ N = m⋅ −m⋅g
R R
v2
P − N = Fcp ⇒ N = P − Fcp ⇒ N = m ⋅ g − m ⋅
R v2 
N =m ⋅  − g 
 v2  R 
N =m ⋅  g − 
 R
Assim que a velocidade diminui a intensidade da força nor-
Caso 2: (Depressão) mal diminui também, logo existirá uma velocidade mínima
para que o motociclista consiga efetuar a manobra, essa
velocidade mínima ocorrerá quando a normal de reação
v2 sobre o corpo tende a ser nula.
N − P = Fcp ⇒ N = P + Fcp ⇒ N = m ⋅ g + m ⋅
R
Logo equacionando temos que para N = 0 , temos:
 v2  v2 v2
N =m ⋅  g +  Fcp = P ⇒ m ⋅ = m⋅g ⇒ = g
 R R R
=
v mín R ⋅g
176

CAPÍTULO 7
Avião / Planador efetuando curva. Já a expressão que determina a velocidade necessária que
o avião precisa ter para efetuar a curva é dada por:
Suponha um avião efetuando uma curva de raio R como
mostra a figura abaixo.
V= R ⋅ g ⋅ tg θ
Da expressão notamos que essa velocidade depende do

ângulo de inclinação das asas, assim como do raio de cur-
vatura.
Rotor.
É constituído por um cilindro oco, girando em torno de

um eixo central com velocidade V e velocidade angular ϖ ,
geralmente muito visto em parques de diversões, a figura
Admitamos que o avião efetue a curva com velocidade abaixo mostra um esboço de um rotor.
constante sobre um ângulo θ de inclinação das asas em
relação à horizontal. Como o avião não se encontra apoia-
do em uma superfície, temos que sobre as asas dele age
uma força denominada força de sustentação, que é a força
perpendicular às asas aplicada pelo ar.
Vejamos o diagrama das forças aplicadas no avião efe-

tuando a curva.
Uma pessoa entra e fica em pé dentro do cilindro, apoiada

no suporte e encostada na parede do cilindro. Então o
cilindro é posto a girar, com velocidade angular constan-
te então é retirado o suporte de apoio em que a pessoa
não escorrega verticalmente, ficando colada na parede
do cilindro.
Realizando a soma vetorial das forças que agem sobre
As forças atuantes sobre a pessoa nesse momento são
o avião / planador determinamos o triângulo retângulo
representadas na figura abaixo.
abaixo, cujo vetor resultante é a força centrípeta.
Aplicando trigonometria no triângulo retângulo temos:
v2
Fcp m⋅
tg=
θ ⇒ tg=
θ R Daí temos:
P m⋅g
Fat = P , pois a pessoa permanece na mesma posição em
v2 relação ao eixo vertical.
Logo temos que: R = , raio de curvatura.
g ⋅ tg θ
177

CAPÍTULO 7
A força normal é a resultante centrípeta do movimento Observações:

do rotor.
No ponto mais baixo da trajetória θ =0o . Então nesse
ponto, a aceleração tangencial, nesse ponto, a aceleração
v2 tangencial at é nula. Logo a tração na corda é dada por:
µ ⋅ N= m ⋅ g ⇒ µ ⋅ Fcp= m ⋅ g ⇒ µ ⋅ m ⋅ = m ⋅ g
R
v2 
T =m ⋅  + g 
R ⋅g R 
v mín =
µ
No ponto mais elevado do θ =1800 . A tração é dada por:
Velocidade linear mínima para a pessoa não escorregar.
v2 
µ ⋅ N= m ⋅ g ⇒ µ ⋅ Fcp= m ⋅ g ⇒ µ ⋅ m ⋅ ω2 R= m ⋅ g T =m ⋅  − g 
R 
g Em movimentos descritos como esse, existe uma certa

ω= velocidade, denominada velocidade crítica, no ponto mais
µ ⋅R
alto da circunferência, abaixo da qual a corda fica frouxa.
Velocidade angular mínima para a pessoa não escorregar. Para determinar essa velocidade, tomamos a força de
tração T nula, logo temos:
Movimento circular vertical.
v2  v2 
0 = m ⋅ c − g  ⇒ m ≠ 0 ∧  c − g  = 0
R  R 
=
vc R ⋅g
À dinâmica desse movimento circular vertical se aplica ao

pêndulo simples, assunto que será mais explorado nas
aulas de movimento harmônico simples.
Na figura abaixo demostraremos as forças que agem em

um pêndulo simples.
O movimento, embora circular, não é uniforme, pois o

corpo é acelerado na descida e desacelerado na subida.
Usando os eixos tangencias e centrípetos (radial ou normal)

como eixo referenciais para esse movimento temos:
Na direção tangente à trajetória circular temos:
FR = m ⋅ at ⇒ Px = m ⋅ at ⇒ m ⋅ g ⋅ senθ = m ⋅ at
O pêndulo simples consiste em um pequeno corpo de massa
at =g ⋅ senθ m suspenso em um ponto fixo por um fio inextensível e
de peso desprezível. Quando afastado de sua posição de
Na direção radial temos: equilíbrio e abandonado, o corpo oscila em torno dessa
posição, em um certo período. Esse período pode ser cal-
FR = m ⋅ acp ⇒ T − Py = m ⋅ acp ⇒ T − m ⋅ g ⋅ cos θ = m ⋅ acp
culado através da seguinte expressão.
v2  L
T = 2π
T = m ⋅  + g ⋅ cos θ  g
R 
178

CAPÍTULO 7
Pêndulo cônico.
Composto por um corpo de massa m preso a um fio ideal

(inextensível e de massa desprezível) que gira num plano Exercícios
horizontal, com velocidade escalar e angular constantes.
O comprimento do fio L forma um ângulo θ com a vertical. NÍVEL 01
01 (UNIFE) Antes de Newton expor sua teoria sobre a
força da gravidade, defensores da teoria de que a Terra se
encontrava imóvel no centro do universo alegavam que, se
a Terra possuísse movimento de rotação, sua velocidade
deveria ser muito alta e, nesse caso, os objetos sobre ela
deveriam ser arremessados para fora de sua superfície,
a menos que uma força muito grande os mantivesse
ligados à Terra. Considerando o raio da Terra de 7 ⋅ 106
m, o seu período de rotação de 9 ⋅ 10 4 s e π2 =10 , a força
mínima capaz de manter um corpo de massa 90 kg em
Analisando as forças que agem no corpo temos: repouso sobre a superfície da Terra, num ponto sobre a
linha do Equador, vale, aproximadamente,
a) 3N b) 10N c) 120N d) 450N e) 900N
02 (AFA) A figura representa um brinquedo de parque

de diversão em que as pessoas, apenas em contato com
a parede vertical, giram juntamente com uma espécie de
cilindro gigante em movimento de rotação.
Através do diagrama de forças temos as seguintes relações.
Fcp Tx v2
tg θ = = ⇒ Fcp = P ⋅ tg θ ⇒ m ⋅ = m ⋅ g ⋅ tg θ
P Ty R
Considere as forças envolvidas abaixo relacionadas.
v= R ⋅ g ⋅ tg θ
» P é a força peso
Já que o corpo efetua um MCU, podemos determinar o
» Fat é a força de atrito estático
período do movimento do corpo.
» Fcp é a força centrípeta
h » Fcf é a força centrífuga
T = 2π
g
Para um referencial externo, fixo na terra, as forças que
atuam sobre uma pessoa estão representadas pela opção:
b)
a)
179

CAPÍTULO 7
06 (AFA) A figura representa uma curva plana de um

circuito de fórmula 1.
c) d)
Se, durante uma corrida, um piloto necessitar fazer tal curva
03
com velocidade elevada, evitando o risco de derrapar, deve-
(EFOMM) Um carro com massa de 850 kg consegue rá optar pela trajetória representada em qual alternativa?
fazer uma curva de raio 250 m sem deslizamento lateral.
Sua velocidade (indicação de velocímetro), em km/h, é de:
Dado: coeficiente de atrito µ =0,42 e g = 10 m/s2
a) 68,4 b) 76,3 c) 89,4 d) 94,7 e) 116,6
04 04. (AFA) Um carro de 1500 kg faz uma curva sem a) b)

superelevação, com um raio de 75 m, à velocidade de 54
km. O coeficiente de atrito mínimo que deve haver entre
o pavimento da estrada e os pneus, a fim de impedir a
derrapagem do carro, é:
a) 0,1 b) 0,3 c) 0,5 d) 0,6
05 (EEAR) Num pêndulo cônico uma pequena esfera

c) d)
de massa igual a 2 kg está suspensa por um fio ideal, de
massa desprezível e com 4 m de comprimento. Sabendo
que a esfera descreve movimento circular uniforme, com
07 (EPCAR) Uma determinada caixa é transportada
em um caminhão que percorre, com velocidade escalar
o centro em C, qual o valor da velocidade angular desse
constante, uma estrada plana e horizontal. Em um de-
movimento, em rad/s?
terminado instante, o caminhão entra em uma curva
circular de raio igual a 51,2 m, mantendo a velocidade
escalar. Sabendo-se que os coeficientes de atrito cinético
e estático entre a caixa e o assoalho horizontal são, res-
pectivamente, 0,4 e 0,5 e considerando que as dimensões
do caminhão, em relação ao raio da curva, são desprezí-
veis e que a caixa esteja apoiada apenas no assoalho da
carroceria, pode-se afirmar que a máxima velocidade,
em m/s, que o caminhão poderá desenvolver, sem que
a caixa escorregue é:
a) 14,3 b) 16,0 c) 18,0 d) 21,5
Adote o módulo da aceleração da gravidade no local igual

a 10 m/s². 08 (AFA) Um veículo faz uma curva de raio R, sem
derrapar, apesar de não haver atrito. Nesse caso, o ângulo
2 3 de inclinação da pista é tal que sua tangente é igual a 1 .
a) 2 b) 2 c) 5 d) 2 5 Isso posto, podemos afirmar que a força: 2
a) normal é metade do peso do veículo.

b) centrípeta máxima é metade da força normal.
c) centrípeta máxima é metade do peso do veículo.
d) normal é metade da soma do peso e da centrípeta.
180

CAPÍTULO 7
09 (AFA) Um bloco é colocado na borda exterior de Quando está passando pelo ponto mais alto dessa trajetória
um carrossel de raio 5,0 metros e que dá uma volta a circular, o motociclista lança, para trás, um objeto de massa
cada 30 segundos. Para que o bloco permaneça sobre o desprezível, comparada a massa de todo o conjunto moto-
carrossel, o coeficiente de atrito deve ser: cicleta-motociclista. Dessa forma, o objeto cai, em relação
à superfície da Terra, como se tivesse sido abandonado
a) 0,02 b) 0,03 c) 0,20 d) 0,30
em A, percorrendo uma trajetória retilínea até B. Ao pas-
sar, após esse lançamento, em B, o motociclista consegue
10 (MACKENZIE) No instante apresentado na figura recuperar o objeto imediatamente antes dele tocar o solo.
dada, a partícula (A), que realiza um deslocamento com Desprezando a resistência do ar e as dimensões do con-
taxa de variação da velocidade constante, tem o seu junto motocicleta-motociclista, e considerando π2 = 10 ,
movimento classificado como retrógrado retardado. a razão entre a normal N, que age sobre a motocicleta no
Sabe-se que, no momento representado, o módulo da instante em que passa no ponto A, e o peso P do conjunto
aceleração vetorial da partícula vale 10 m/s² e o da ve- motocicleta-motociclista, será igual a:
locidade vetorial, V0.
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 3,5
NÍVEL 2
12 (AFA) A figura abaixo representa dois corpos idên-
ticos girando horizontalmente em MCU com velocidades
T1
lineares v1 e v2. A razão entre as intensidades das tra-
T2
ções nos fios ideais 1 e 2 é:
Sendo seis metros o raio (R) da trajetória circular da figura

e adotando-se cosθ = 0,8, pode-se afirmar corretamente
que, no segundo seguinte ao da representação da figura,
os valores da velocidade e da aceleração tangencial são,
respectivamente, em unidades do SI (Sistema Internacional
de Unidades)
2v12 + v 22 v12 + v 22 v12 − v 22 v 22
a) –14,0 ; 6,0 b) 8,0 ; 6,0 c) 6,0 ; 7,0
a)
v 22 b)
v 22 c)
v 22 v2
d) 1
d) 2,0 ; 8,0 e) –6,0 ; 8,0
11 (EPCAR) Um motociclista, pilotando sua moto-

13 (AFA) Uma partícula de massa m, presa na extre-
midade de uma corda ideal, descreve um movimento
cicleta, move-se com velocidade constante durante a circular acelerado, de raio R, contido em um plano vertical,
realização do looping da figura abaixo. conforme figura a seguir.
181

CAPÍTULO 7
Quando essa partícula atinge determinado valor de veloci- 16 (AFA) Um garoto, que se encontra em repouso, faz
dade, a corda também atinge um valor máximo de tensão girar, com velocidade constante, uma pedra de massa m
e se rompe. Nesse momento, a partícula é lançada hori- presa a um fio ideal. Descrevendo uma trajetória circular
zontalmente, de uma altura 2R, indo atingir uma distância de raio R num plano vertical, essa pedra realiza diversas
horizontal igual a 4R. Considerando a aceleração da gravi- voltas, até que, em um dado instante, o fio arrebenta e
dade no local igual a g, a tensão máxima experimentada ela lançada horizontalmente, conforme ilustra a figura
pela corda foi de: a seguir.
a) mg b) 2mg c) 3mg d) 4mg
14 (EFOMM) Um bloco de massa m é colocado so-

bre um disco que começa girar a partir do repouso em
tomo de seu centro geométrico com aceleração angular
constante igual a α . Se o bloco está a uma distância d do
centro, e o coeficiente de atrito estático entre o objeto e a
superfície vale μ, considerando a aceleração da gravidade
igual a g, quanto tempo levará até que o bloco comece a Sujeita apenas а aceleração da gravidade g, a pedra passou,
deslizar sobre o disco? então, a descrever uma trajetória parabólica, percorrendo
uma distância horizontal x equivalente a 4R. A tração ex-
µg µg µg perimentada pelo fio toda vez que a pedra passava pelo
2
a) α d b) α2d c) αd ponto onde ele se rompeu era igual a
14 14
 µg 2 1   µg 2 1  a) mg b) 2mg c) 3mg d) 4mg
 2  − 2   2  + 2 
 α d  α   α d  α 
d)  e) 
17 (ITA-SP) Um garoto dispõe de um elástico em cuja
15
extremidade ele prende uma pedra de 10 gramas. Dando
(AFA) Em um local onde a aceleração da gravida- um raio de R = 1,0 m (comprimento de repouso), ele faz
de vale g, uma partícula move-se sem atrito sobre uma a pedra girar em um círculo horizontal sobre sua cabeça
pista circular que, por sua vez, possui uma inclinação θ. com uma velocidade angular ω = 2,0 rad/s. Consideran-
Essa partícula está presa a um poste central, por meio do-se agora que o novo raio do círculo , R’, seja constante,
de um fio ideal de comprimento l que, através de uma e que a constante elástica do elástico é = k 2,0 ⋅ 10 −10 ,
articulação, pode girar livremente em torno do poste. O qual é a diferença entre R´ e R?
fio é mantido paralelo à superfície da pista, conforme
a) 2,5 m b) 2,0 m c) 2,0 cm
figura abaixo.
d) 0,20 cm e) 0,25 cm
18 (ITA-SP) Uma estação espacial em forma de um

toróide, de raio interno R1, e externo R2, gira, com período
P, em torno do seu eixo central, numa região de gravidade
nula. O astronauta sente que seu “peso” aumenta 20%,

Ao girar com uma determinada velocidade constante, a par- quando corre com velocidade constante v no interior
tícula fica “flutuando” sobre a superfície inclinada da pista, desta estação, ao longo de sua maior circunferência,
ou seja, a partícula fica na iminência de perder o contato conforme mostra a figura.
com a pista e, além disso, descreve uma trajetória circular
com centro em C, também indicado na figura.
Nessas condições, a velocidade linear da partícula deve

ser igual a:
3g 
a) 2 b)
g c)
3g  d)
4
2 g
182

CAPÍTULO 7
Assinale a expressão que indica o módulo dessa velocidade. 21 (ESCOLA NAVAL) Uma pequena esfera de massa
M, presa a um fio ideal, é solta com o fio na posição ho-
 6  2πR2  5  2πR2 rizontal, descrevendo a trajetória abaixo.
= v  − 1 v=  1 − 
 5  P  6  P
a)   b) 
 5  2πR2 5  2πR2
= v  + 1 v  + 1
=
 6  P d)  6  P
c)  
 6  2πR2
v  − 1
=
e) 5  P
19 (AFA) A figura abaixo representa uma pista perten-

cente ao plano vertical. O raio R da parte circular vale 4
m. Um corpo parte do repouso no ponto A. Desprezando Na posição onde a tração no fio é máxima, o fio se rompe
o atrito e a resistência do ar e considerando que, em B, e a esfera é lançada, atingindo o solo. O módulo da tração
1 máxima é igual a três vezes o módulo do peso da esfera.
a força que comprime o móvel contra a pista vale do
4 Despreze a resistência do ar e considere g = 10 m/s2. A
seu peso, pode-se afirmar que, a sua velocidade em B distância horizontal (em metros), desde a vertical de saída
vale, em m/s, aproximadamente: da esfera até sua chegada ao solo, é:
a) 1,5 b) 1,8 c) 2,0 d) 2,3 e) 2,5
22 (ITA-SP) Um fio tem presa uma massa M numa das

extremidades e na outra, uma polia que suporta duas
massas; m1 = 3,00 kg e m2 = 1,00 kg unidas por um outro
fio como mostra a figura. Os fios têm massas desprezíveis
e as polias são ideais. Se CD = 0,80 m e a massa M gira
com velocidade angular constante ω = 5,00 rad/s numa
a) 3,2 b) 7,1 c) 5,5 d) 6,3 trajetória circular em torno do eixo vertical passando por
C, observa-se que o trecho ABC do fio permanece imóvel.
NÍVEL 3
20 (EFOMM) Um vagão de trem desloca-se horizontal-
mente com aceleração a, sengo g a aceleração da gravi-
dade no local. Em seu interior, preso no teto, encontra-se
um fio ideal de comprimento L, que sustenta uma massa
m puntiforme. Em um determinado instante, o vagão
passa a se deslocar com velocidade constante, manten-
do a direção e o sentido anteriores. Nesse momento, a
aceleração angular α da massa m em relação ao ponto Considerando a aceleração da gravitacional g = 10,0 m/s2,
do vagão em que o fio foi preso é: a massa M deverá ser:
a) 3,00kg b) 4,00kg c) 0,75kg

g  a g  a
α = sen  arctg  α = cos  arctg  d) 1,50kg e) 2,50kg
L  g L  g
a) b)
L  a a
α = cos  arctg  α=
g  g d) L
c)
e) α =0
183

CAPÍTULO 7
23 (AFA) Dois pequenos corpos A e B são ligados a 25 (ESCOLA NAVAL) Analise a figura abaixo:
uma haste rígida através de fios de comprimentos  A e
 B , respectivamente, conforme a figura a seguir.
A figura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente

em repouso, no ponto A, correspondente ao topo de uma
A e B giram em sincronia com a haste, com velocidades
esfera perfeitamente lisa de raio R = 135 m. A esfera está
escalares constantes v A e v B , e fazem com a direção ho-
presa ao chão no ponto B. O bloco começa a deslizar para
rizontal ângulos θA e θB , respectivamente. Considerando
baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial tão pequena
 A = 4 B , a razão v A , em função de θA e θB , é igual a: que pode ser desprezada, e ao chegar ao ponto C, o bloco
vB perde contato com a esfera. Sabendo que a distância hori-
zontal percorrida pelo bloco durante seu voo é d = 102 m,
o tempo de voo do bloco, em segundos, ao cair do ponto
cos θ A senθB cos θ A senθ A
2⋅ ⋅ ⋅ C ao ponto D vale:
cos θB senθ A cos θB senθB
a) b) g = 10 m/s2
Dado:
senθ A cos θB cos θ A cos θB
⋅ 4⋅ ⋅ a) 1,3 b) 5,1 c) 9,2 d) 13 e) 18
senθB cos θ A senθ A senθB
c) d)
26 (ITA-SP) Um motociclista trafega em uma estrada

24 (ITA-SP) Uma massa pontual se move, sob a in- reta e nivelada atrás de um caminhão de 4 m de largura,
perpendicularmente à carroceria. Ambos estão trafegan-
fluência da gravidade e sem atrito, com velocidade angular
em um círculo a uma altura h ≠ 0 na superfície interna do à velocidade constante de 72 km/h, quando o caminhão
de um cone que forma um ângulo α com seu eixo central, se detém instantaneamente, devido a uma colisão. Se o
como mostrado na figura. A altura h da massa em relação tempo de reação do motorista for 0,5 s, a que distância
ao vértice do cone é: mínima ele deverá trafegar para evitar o choque apenas
com mudança de trajetória?
g
a) Considere o coeficiente de atrito entre o pneu e o solo
ω2
µ =0,8 , a aceleração gravitacional g = 10 m/s2 e que a
g 1
2
⋅ trajetória original o levaria a colidir no meio da carroceria.
b) ω sen α
a) 19,6 m b) 79,3 m c) 69,3 m
g cot α d) 24,0 m e) 14,0 m
2
⋅
c) ω senα
g
27 (ITA-SP) Um pêndulo é constituído por uma par-
2
⋅ cot 2 α tícula de massa m suspensa por um fio de massa des-
d) ω prezível, flexível e inextensível, de comprimento L. O
pêndulo é solto a partir do repouso, na posição A, e desliza
sem atrito ao longo de um plano de inclinação α , como
mostra a figura.
Considere que o corpo abandona suavemente o plano no

ponto B, após percorrer uma distância d sobre ele.
184

CAPÍTULO 7
A tração no fio, no instante em que o corpo deixa o plano, é: 12 12

 g  µ.sen θ + cos θ    g  sen θ − µ.cos θ  
 .   . 
r senθ + µ.cos θ   r cos θ + µ.sen θ  
c)   d)  
12
 g  sen θ − µ.cos θ  
 . 
r senθ + µ.cos θ  
e)  
d  m ⋅ g ⋅ cos α
m ⋅ g ⋅   ⋅ cos α b)
a) L
d  d 
3 ⋅ m ⋅ g ⋅   ⋅ senα m ⋅ g ⋅   ⋅ senα
c) L d) L
3⋅m⋅g
e)
28 28. (IME-RJ) O sistema mostrado na figura gira em

torno de um eixo central em velocidade angular constante
ω. Dois cubos idênticos, de massa uniformemente distri-
buída, estão dispostos simetricamente a uma distância
r do centro ao eixo, apoiados em superfícies inclinadas
de ângulo θ.
Admitindo que não existe movimento relativo dos cubos

em relação às superfícies, a menor velocidade angular ω
para que o sistema se mantenha nessas condições é:
Dados:
» aceleração da gravidade: g;
» massa de cada cubo: m;
» aresta de cada cubo: a; e
» coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies in-
clinadas: μ.
GABARITO
01. A 02. C 03. E 04. B 05. C 06. A
07. B 08. C 09. A 10. D 11. C 12. A
13. C 14. D 15. A 16. C 17. E 18. A
19. B 20. A 21. C 22. D 23. A 24. D
25. B 26. D 27. C 28. D
12 12
g  µ.cos θ  g  µ.cos θ 
 .   . 
r sen θ + µ.cos θ r cos θ + µ.sen θ
a)    b)   
185

186

CAPÍTULO 8
Trabalho, Potência e Energia
Porém temos que a força responsável pelo deslocamento
TRABALHO, do bloco é a força aplicada na direção horizontal. Definimos

trabalho como sendo o produtoda intensidade da força Fx

POTÊNCIA pelo módulo do deslocamento d . Utilizaremos a letra grega
E ENERGIA
(tau) – τ minúscula para representar a grandeza trabalho.
Daí temos à expressão:
τ= Fxx ⋅ d ⇒ τ= F ⋅ d ⋅ cos θ
DEFINIÇÃO Trabalho é uma grandeza escalar, a unidade de trabalho

e de qualquer tipo de energia no (SI) é representado em
joules [J] – [N.m].
Na Física, o termo trabalho é utilizado quando falamos no
trabalho realizado por uma força, ou seja, o trabalho me- Como vimos anteriormente, através da fórmula do trabalho
cânico. Uma força aplicada em um corpo realiza trabalho de uma força constante, o trabalho depende do ângulo
quando produz um deslocamento no corpo. em que a força é aplicada e o sentido do deslocamento do
corpo, então podemos estabelecer as seguintes relações:
TRABALHO DE UMA FORÇA » Para 0º ≤ θ < 90º, temos um trabalho motor (po-
sitivo), ou seja, a força favorece o deslocamento do
CONSTANTE corpo (o agente que está aplicando fornece energia
ao corpo).
Suponha um corpo,
 sob ação de uma força constante de » Para 90º < θ ≤ 180º, temos um trabalho resistente
intensidade (F ) , percorrendo uma trajetória retilínea,
 (negativo), ou seja, a força se opõe ao sentido des-
formando um ângulo  θ com o vetor deslocamento (d ) . locamento do corpo (o agente que está aplicando a
A força constante (F ) atua durante todo o deslocamento força retira energia do corpo).
(d ) sempre com a mesma intensidade, direção e sentido » Para θ = 90º, não há trabalho, ou seja, o trabalho
como mostra a figura abaixo. é nulo quando a força é perpendicular ao sentido do
deslocamento do corpo (a força não influi no deslo-
camento não retirando e nem fornecendo energia
ao corpo).
TRABALHO DA FORÇA RESULTANTE
Tomemos um bloco de massa m se movendo com velo-

cidade constante v0. Ao aplicar uma força F no bloco, este
Analisando o diagrama de forças que agem no bloco temos: sofre uma variação de velocidade ∆v e um deslocamento
∆S, como mostrado na figura abaixo.
Quando esse bloco se desloca com velocidade, podemos

    admitir que ele possui uma energia de movimento, deno-
Fr = P + N + F
minada energia cinética, que é matematicamente dada

Decompondo a força F nas componentes de dição hori- pela expressão:
zontal (x) e vertical (y) temos: mv 2
EC =
     2
Fr = P + N + Fx + Fy
187

CAPÍTULO 8
Analisando a figura acima podemos afirmar que antes de

ser aplicada a força F ao bloco (ponto A), ele possuía uma
energia cinética, após a aplicação da força ele variou de
TRABALHO DA FORÇA PESO
velocidade, sofrendo também uma variação na energia de
movimento. Tomemos a seguinte equação: Considere um corpo de massa m e peso P efetuando um
2 2 deslocamento vertical h entre dois pontos A e B, conforme
v = v + 2a∆S (Equação de Torricelli)
0
mostra a figura abaixo.
Multiplicando a equação por m temos:
2 Para pontos próximos à superfície terrestre a aceleração
gravitacional pode ser considerada constante.
mv 2 mv 02 2ma∆S
= +
2 2 2
ECB = ECA + ma
 ∆S
Fr
ECB − ECA= Fr ⋅ ∆S
Admitindo que a força F é a força resultante no movimen-

to do bloco. Logo temos que o produto dessa força pelo
deslocamento é igual a variação de energia cinética sofri-
da pelo bloco durante o deslocamento. Essa variação de
energia cinética é o que chamamos de trabalho da força
resultante.
τr =∆EC
Denominamos, como Teorema da energia cinética. Daí

tem-se que:
    
Fr = F1 + F2 + F3 +  + Fn (Soma vetorial das forças)
τr = τ1 + τ2 + τ3 +  + τn (Soma algébrica dos trabalhos)
Trabalho de uma força variável.
Para calcular o trabalho de uma força que varia devemos

empregar técnicas de integração, porém para simplificar
este cálculo, podemos este trabalho por meio do cálculo
da área sob a curva no diagrama da força em função do
deslocamento, como mostrado no gráfico abaixo.
τ ≈ Área
O trabalho da força peso independe da trajetória só depen-

de do deslocamento (variação de altura) do corpo.
188

CAPÍTULO 8
» O trabalho da força elástica será resistente (negativo) se

a deformação for forçada, ou seja, uma força externa alon-
TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA gando ou comprimindo a mola e, nesse caso, o trabalho da
externa terá em cada ponto a mesma intensidade (módulo)
 que o trabalho da força elástica, mas que será positivo.
Considere uma mola ideal sofrendo uma deformação x

quando sujeita a uma força que pode ser o peso P de » O trabalho da força elástica será motor (positivo), se não

um corpo pendurado ou uma força externa F qualquer, existir força externa, com a mola tendendo naturalmente
conforme mostra a figura abaixo. voltar à posição inicial (de equilíbrio).
» O trabalho da força elástica, assim como o trabalho da
força peso independe da trajetória e, por isso a força peso
e força elástica são chamadas forças conservativas.
» Assim, em relação à posição de equilíbrio de uma mola,
o trabalho realizado para comprimi-la por uma distância x
é igual ao para distendê-la da mesma distância x.
POTÊNCIA
A potência de uma força corresponde à rapidez com que

o trabalho é realizado, ou seja, com que a energia é trans-
formada. Assim definimos potência média como sendo a
grandeza escalar fornecida pela relação:
Em quaisquer dos
 casos ditos acima surge sobre a mola uma
F
força elástica el , de sentido contrário ao deslocamento, τ
Pm =
e que tende a fazer com que a mola retorne à posição de ∆t
equilíbrio. Onde τ é o trabalho (medido, no SI, em J) realizado no
Comprova-se experimentalmente que essa força elástica, intervalo de tempo, medido em segundos. A unidade de
tem intensidade diretamente proporcional à deformação potência no sistema internacional é o watt (W) em home-

x da mola, ou seja: nagem a James Watt e que é definida como a potência de
  um sistema capaz de realizar um trabalho de 1 J em 1 s.
Fel= k ⋅ x
1 J e outras unidades de potência são:
Na expressão acima, k é a constante elástica da mola, tem-se 1W =
1s
que o gráfico de F × d será uma reta oblíqua.
A figura a seguir mostra a relação gráfica entre a força e 1CV ≈ 735 W e 1HP = 746 W
o deslocamento.
Característica do gráfico de potência.
Para calcular o trabalho da força elástica, basta determinar

a área hachurada, pois em todo gráfico F x d o trabalho é
numericamente igual à área, no caso a área do triângulo O trabalho realizado é numericamente igual à área do
dado pela seguinte expressão: gráfico.
Fel ⋅ x (k ⋅ x ) ⋅ x k ⋅ x2
=
τel ⇒=
τel ⇒ =
τel
2 2 2
189

CAPÍTULO 8
Relação entre potência média e velocidade média. Portanto, da potência total fornecida à máquina só uma
porcentagem é aproveitada, pois parte dela é perdida em
Considere uma força constante de intensidade F realizando
outras formas de energia. Assim rendimento de uma má-
um trabalho τ num deslocamento d, de modo que a direção
quina é sua capacidade de realização de determinado
de F forme um ângulo θ com a direção do deslocamento.
trabalho e é definido como sendo a razão entre a potência
útil e a potência total da máquina:
Pútil
η=
Ptotal
Como rendimento é uma razão entre duas grandezas físicas

de mesma unidade, temos então que rendimento é uma

O trabalho da força F neste deslocamento é fornecido por: grandeza adimensional.
τF = F ⋅ d ⋅ cos θ
ENERGIA
Então a potência média é calculada pela respectiva ex-
pressão:
Podemos definir energia como sendo a propriedade que de-
cosθθ terminado corpo ou sistema possui que lhe permite realizar
ττ FF ⋅⋅dd ⋅⋅cos
PPmm == ⇒ PPmm ==
⇒ ⇒
⇒ cosθθ
PPmm == FF ⋅⋅vv ⋅⋅cos trabalho. Assim, um corpo ou sistema qualquer que realiza
∆∆tt ∆∆tt
trabalho ou é capaz de realizar trabalho, possui energia.
Caso F e v estejam na mesma direção, a potência média
é dado por: Existem diferentes tipos de energia que podem ser trans-
formados de um tipo para outro, por meio de processos
Pm= F ⋅ v naturais ou artificiais e que obedecem a um dos princípios
mais importante da Física e que sempre é válido, o princípio
Observação: da conservação de energia.
A potência instantânea é obtida quando se substitui a
“ A energia não pode ser criada e nem destruída, apenas
velocidade média pela velocidade instantânea do móvel.
transformada.”
Rendimento mecânico de uma máquina.
Tipos de energia.
Considere uma determinada máquina realizando certo Energia Cinética.
trabalho. A potência útil é a potência que a máquina utiliza
É a energia que um corpo possui quando está em movimen-
na realização de um trabalho externo; a potência dissipa-
to, pois nesse caso é capaz de realizar trabalho, efetuando
da corresponde à potência não utilizada, aproveitada no
um deslocamento ou produzindo uma deformação em
interior da máquina, a figura abaixo esboça essa situação.
outro corpo.
Energia potencial.
É a energia que um corpo possui armazenada quando se

encontra numa determinada posição e que pode ser libe-
rada transformando-se em outro tipo de energia.
Energia elétrica.
É a capacidade que correntes elétricas têm de realizar tra-

balho, como por exemplo em equipamentos que funcionam
à base de um motor elétrico.
Para poder realizar o trabalho útil, a máquina deve receber
Equipamentos domésticos em sua grande maioria funcio-
uma potência total que deve ser igual a:
nam a base de energia elétrica.
= Pútil + Pdissipada
Ptotal
190

CAPÍTULO 8
Energia térmica. se o deslocamento realização desse trabalho é positivo

ou negativo através das energias potenciais que o corpo
Trata-se de uma forma de energia que está associada à
possui em duas posições definidas.
temperatura de um corpo onde seus átomos estão em
constante movimento, ao qual denominamos vibração
τconservativas = E pot .inicial − E pot .final
térmica, que é responsável pela energia térmica do corpo.
Além dessas energias temos as energias sonoras, luminosas,
química, nucleares, eólicas entre outras.
ENERGIA MECÂNICA
Teorema da energia cinética.
Como vimos anteriormente, todo corpo em movimento

tem energia cinética associada a ele, dado pela expressão: = ECinética + EPotencial
EMecânica
mv 2 É a energia total do sistema, ou seja, a soma das energias

EC = cinética com a energia potencial, sendo que esta pode
2
ser energia potencial gravitacional, ou energia potencial
Por definição temos que o trabalho resultante do somatório
elástica, ou ambas.
de todas as forças que agem em um corpo é numericamente
igual à variação de energia cinética que o corpo sofre, como Sistemas conservativos.
visto anteriormente.
São aqueles onde não ocorre dissipação de energia e onde
a energia cinética e a energia potencial são variáveis, mas
τr =∆EC
sua soma, que é a energia mecânica permanece constante,
Energia potencial gravitacional e energia potencial ou seja:
elástica.
EM= EM 0
EMDepois ⇒ ∆=
Como vimos anteriormente, tanto a força peso quanto Antes
a força elástica realizam trabalho, quando o corpo sofre Sistemas dissipativos.

deslocamento. Porém energia potencial são energias arma-
Surgem quando o trabalho é realizado por forças dissi-
zenadas pelo corpo em determinadas posições, no caso da
pativas (força de atrito, força de resistência do ar, entre
energia potencial gravitacional o corpo deve estar elevado à
outras), no qual, parte da energia mecânica do sistema é
uma determinada altura a uma posição de referência, que
dissipada (transformada) em outra forma de energia, ou
na maioria das vezes é o solo. Enquanto a energia potencial
seja, a energia mecânica não permanece constante, logo:
elástica passa a existir quando a mola está distendida ou
comprimida a uma determinada posição em relação ao seu
EMAntes ≠ EMDepois ⇒ ∆EM ≠ 0
estado natural, ou seja, sem deformação. No caso essas
energias armazenadas pelo corpo são liberadas transfor-
mando-se em energia cinética.
Abaixo temos as expressões que calculam essas energias
potenciais.
Energia potencial gravitacional.
EPg = m ⋅ g ⋅ h
Sendo h a posição em que o corpo se encontra do solo.
Energia potencial elástica.
k ⋅ x2
EPe =
2
Sendo x a posição da mola em relação ao seu estado natural.
Observação:
A força gravitacional (peso), a força elétrica e a força elástica
são forças conservativas e ou maneira de se determinar
o sinal do trabalho realizado por essas forças é verificar
191

CAPÍTULO 8
Exercícios
NÍVEL 1
01 (EEAR) Um garoto com um estilingue tenta acertar
um alvo a alguns metros de distância.
(1) Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a

ser arremessada, esticando o elástico propulsor.
(2) Em seguida ele solta o elástico com a pedra. Determine o trabalho, em joules, realizado pela força re-
(3) A pedra voa, subindo a grande altura. sultante durante todo o deslocamento.
(4) Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência.
a) 300 b) 450 c) 600 d) 900
Assinale os trechos do texto correspondentes às análises fí-
04
sicas das energias, colocando a numeração correspondente.
( ) Conversão da energia potencial elástica em cinética. (FURG-RS) Um ponto material de massa 2 kg en-
( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial contra-se em repouso sobre uma superfície plana, hori-
gravitacional. zontal e sem atrito. Em determinado instante, uma força
( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em horizontal começa a atuar sobre ele. Essa força mantém,
energia cinética. sempre, a mesma direção. Se o gráfico da figura repre-
( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial senta a intensidade dessa força em função da posição d
elástica. do ponto material, qual o valor da sua velocidade quando
d = 4 m?
A sequência que preenche corretamente os parênteses é:
a) 1 – 2 – 3 – 4
b) 2 – 3 – 4 – 1
c) 3 – 4 – 1 – 2
d) 4 – 1 – 2 – 3
02 (PUC-RJ) Durante a aula de educação física, ao

realizar um exercício, um aluno levanta verticalmente um
peso com sua mão, mantendo, durante o movimento, a
velocidade constante.
Pode-se afirmar que o trabalho realizado pelo aluno é:

a) 8 m/s b) 10 m/s c) 18 m/s
a) Positivo, pois a força exercida pelo aluno atua na mesma
d) 64 m/s e) 72 m/s
direção e sentido oposto ao movimento do peso.
b) Positivo, pois a força exercida pelo aluno atua na mesma
direção e sentido do movimento do peso. 05 (EAM) Durante a rotina diária de bordo num navio,
c) zero, uma vez que o movimento tem velocidade constante. um marinheiro deixou cair, na água, um martelo de massa
d) negativo, pois a força exercida pelo aluno atua na mesma 600 g da altura mostrada na figura abaixo.
direção e sentido oposto ao do movimento do peso.
e) negativo, pois a força exercida pelo aluno atua na mesma
direção e sentido do movimento do peso.
03 (EEAR) Durante um experimento foi elaborado

um gráfico da intensidade da força horizontal resultante
(F) aplicada sobre um bloco que se desloca (d) sobre um
plano horizontal, conforme é mostrado na figura a seguir.
192

CAPÍTULO 8
Desprezando-se as possíveis perdas e considerando a gra- a) 5 m/s b) 4 m/s c) 3 m/s

vidade local igual a 10 m/s², é correto afirmar que a energia
d) 2 m/s e) 1 m/s
inicial do martelo, em relação à água, e a sua velocidade
09
ao atingi-la valem, respectivamente.
(ESPCEX) Um trenó, de massa M, desce uma mon-
a) 120 J e 10 m/s b) 120 J e 20 m/s
tanha partindo do ponto A, com velocidade inicial igual
c) 180 J e 20 m/s d) 180 J e 30 m/s a zero, conforme desenho abaixo.
e) 240 J e 10 m/s
06 (CFTMG) Um carrinho é lançado sobre os trilhos de

uma montanha russa, no ponto A, com velocidade inicial
v0, conforme mostra a figura. As alturas h1, h2 e h3 valem,
respectivamente, 16,2 m, 3,4 m e 9,8 m.
Desprezando-se todos os atritos e considerando a acele-

ração da gravidade igual a 10 m/s2, quando o trenó atingir
o ponto B, que se encontra a 7,2 m abaixo do ponto A, sua
velocidade será de:
a) 6 m/s c) 12 m/s
b) 6 2 m/s
Para o carrinho atingir o ponto C, desprezando o atrito, o
e) 144 m/s
menor valor de v0, em m/s, deverá ser igual a: d) 12 2 m/s
10
a) 10 b) 14 c) 18 d) 20
(EAM) Um determinado corpo de massa 25 kg,
07 (UFPB) Em uma mina de carvão, o minério é trans-

inicialmente em repouso, é puxado por uma força cons-
tante e horizontal durante um intervalo de tempo de 6
portado para fora da mina por meio de um vagão gôndola.
segundos. Sabendo que o deslocamento do corpo ocorreu
A massa do vagão mais a carga de carvão totalizam duas
na mesma direção da força e que a velocidade atingida
toneladas. A última etapa do translado do vagão ocorre
foi de 30 m/s, a opção que representa o valor do trabalho
em uma região completamente plana e horizontal. Um
realizado por essa força em joules (J), é:
cabo de aço, com uma das extremidades acoplada ao
vagão e a outra a um motor, puxa o vagão do interior a) 7250 b) 9500 c) 10750 d) 11250 e) 12500
da mina até o final dessa região plana. Considere que
as rodas do vagão estão bem lubrificadas a ponto de
poder-se desprezar o atrito das rodas com os trilhos.
11 (VUNESP) A relação entre calor e outras formas de
energia foi objeto de intensos estudos durante a Revolu-
Durante esse último translado, o motor acoplado ao cabo
ção Industrial, e uma experiência realizada, por James P.
de aço executa um trabalho de 4.000 J. Nesse contexto,
Joule foi imortalizada. Com ela, ficou demonstrado que o
considerando que o vagão, no último translado, partiu
trabalho mecânico e o calor são duas formas diferentes
do repouso, é correto afirmar que esse vagão chega ao
de energia e que o trabalho mecânico poderia ser conver-
final da região plana com uma velocidade de:
tido em energia térmica. A figura apresenta uma versão
a) 10 m/s b) 8 m/s c) 6 m/s atualizada da máquina de Joule. Um corpo de massa 2
d) 4 m/s e) 2 m/s kg é suspenso por um fio cuidadosamente enrolado em
um carretel, ligado ao eixo de um gerador.
08 (ESPCEX) Um corpo de massa 4 kg, está em queda

livre, no campo gravitacional da Terra e não há nenhuma
força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele
possui uma energia potencial, em relação ao solo, de 9
J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo,
ao atingir o solo, é de:
193

CAPÍTULO 8
O gerador converte a energia mecânica do corpo em elétrica A massa é levantada pelo atleta até́ uma altura de 2,0 m acima
e alimenta um resistor imerso em um recipiente com água. do piso do elevador. O trabalho realizado pelo atleta sobre a
Suponha que, até que o corpo chegue ao solo, depois de massa é W. A variação da energia potencial da massa durante
abandonado a partir do repouso, sejam transferidos para o levantamento, em relação ao referencial da Terra, é ∆U.
a água 24 J de energia térmica. Sabendo que esse valor
Podemos afirmar, usando g = 10 m/s2, que:
corresponde a 80% da energia mecânica, de qual altura
em relação ao solo o corpo foi abandonado? a) W = 2.000J e ∆U = 2.000J
b) W = 2.000J e ∆U = 29.000J
Adote g = 10 m/s2.
c) W = 27.000J e ∆U = 27.000J
a) 1,0 m b) 1,2 m c) 1,5 m d) 2,0 m e) 2,5 m d) W = 2.000J e ∆U = 27.000J
e) W = 29.000J e ∆U = 29.000J
12
14
(IFSP) Para transportar os operários numa obra, a
empresa construtora montou um elevador que consiste (FESP) Um motor recebe, durante 1 min, a potência
numa plataforma ligadas por fios ideais a um motor de 200 W, realizando um trabalho de 8640 J. O rendimento
instalado no telhado do edifício em construção. A figura do motor é:
mostra, fora de escala, um trabalhador sendo levado
a) 28,0% b) 43,2% c) 56,0%
verticalmente para cima com velocidade constante, pelo
d) 72,0% e) 56,8%
equipamento. Quando necessário, adote g = 10 m/s².
NÍVEL 02
15 (AFA) Um corpo de 5 kg de massa percorre uma
trajetória circular no interior de uma esfera oca, cujo
raio é 2 metros. A figura abaixo ilustra o fato. Pode-se
afirmar que o trabalho, em J, realizado pela força peso
entre os pontos
Considerando que a massa total do trabalhador mais pla-

taforma é igual a 300 kg e sabendo que com esse elevador
o trabalhador sobe um trecho de 6 m em 20 s, pode-se
afirmar que, desconsiderando perdas de energia, a potência
desenvolvida pelo motor, em watts, é igual a:
a) 2000 b) 1800 c) 1500 d) 900 e) 300
13 (FUVEST) Um atleta está dentro de um elevador

que se move para cima com velocidade constante v. Ele a) AC é 100π .
começa a levantar uma massa de 100 kg, inicialmente b) ABCDA é nulo.
apoiada no piso do elevador, quando passa pela altura c) ABCDA é 200π .
z = 0,0m, e termina quando o piso do elevador passa por d) ABC é igual ao trabalho da força centrípeta.
z = 27,0m.
194

CAPÍTULO 8
16 (UEM) Uma partícula de massa m é abandonada 18 (EFOMM) Um automóvel tem massa de 1500 kg
em A e desliza, sem atrito, ao longo do trilho, como é e pode acelerar do repouso até uma velocidade de 108
mostrado na figura a seguir. O raio da parte circular é km/h, em 10 segundos. O trabalho e a potência desenvol-
R e h = 5R . vida pelo carro nesta aceleração são, respectivamente:
5 5
a) 8,8 ⋅ 10 J e 88kW b) 6,9 ⋅ 10 J e 69kW
5
c) 6,75 ⋅ 10 J e 67,5kW d) 5,5 ⋅ 105 J e 55,6kW
5
e) 4,59 ⋅ 10 J e 45,9kW
19 (PUC-SP) Um corpo de massa m desliza  ao longo 

do eixo X’X sob a ação de duas forças, F1 e F2 . A força F
1
é constante e tem módulo igual a 5,0 N e o módulo de F2
Adote o plano horizontal que passa por B como referencial varia com a posição x de acordo com o gráfico a seguir
para a medida da energia potencial. É correto afirmar que: (cos45º= 0,7). Considerando τ1 , o trabalho realizado
 pela
força F1 e τ2 o trabalho realizado pela força F2 , pode-se
(01) a energia mecânica total do corpo no ponto C vale 5mgR. afirmar que, para um deslocamento de x= 0 até x = 3m:
(02) a energia cinética do corpo em D vale 2mgR.
(04) a velocidade do corpo em C vale 4gR .
(08) a reação normal do trilho sobre o corpo em C vale 8mg.
(16) a energia cinética do corpo em B vale 5mgR.
(32) a energia potencial do corpo em D vale 3mgR.
Dê como resposta a soma das afirmações corretas.
a) 05 b) 10 c) 15 d) 25 e) 35
17 (MACKENZIE) Uma pequena esfera é abandonada

do repouso ao ponto A do trilho liso ilustrado abaixo.
Após passar pelo ponto B, desloca-se livremente, estando
sujeita apenas à ação do campo gravitacional terrestre
g = 10 m/s². O ponto C, no qual a esfera incidirá, após
certo intervalo de tempo, é extremidade do segmento
de reta horizontal BC, cujo comprimento é:
τ1 > τ2 τ1 =τ2 τ1 < τ2

a) b) c)
d) τ1 ≠ 0 e) τ1 0 e τ2 ≠ 0
e τ2 =0 =
20 (EFOMM) Um guincho a bordo de uma plataforma

Considere senθ =0,60 e cos θ =0,80 . na Bacia de Campos eleva, do convés de uma embarcação
tipo “Supplier” até o deck BE-3, um minicontainer de 0,7
a) 7,68 m b) 4,80 m c) 3,84 m
toneladas, em 1 minuto. Sabe-se que a diferença de al-
d) 0,48 m e) 0,384 m tura média entre a embarcação de apoio e a plataforma
é 45 m. A potência, em kW, aplicada pelo motor elétrico
do guincho para realizar o trabalho em questão, no in-
tervalo de tempo dado, considerando g = 10 m/s2, é de
aproximadamente:
a) 3,35 b) 4,45 c) 5,25 d) 6,45 e) 7,55
195

CAPÍTULO 8
21 (AFA) Uma bomba necessita enviar 200 L de óleo 24 (ESPCEX) Um corpo de massa 300 kg é abandona-
a um reservatório colocado a 6 metros de altura, em 25 do, a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto A,
minutos. A potência média da bomba, em watts, para que está a 40 m de altura, e desliza sobre a rampa até o
que isso ocorra, é aproximadamente: ponto B, sem atrito. Ao terminar a rampa AB, ele continua
o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e
Dado: densidade do óleo = 0,8 kg/L
horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico 0,25 e,
a) 5,15 b) 6,40 c) 7,46 d) 8,58 em seguida, percorre uma pista de formato circular de
raio R, sem atrito, conforme desenho abaixo.
22 (AFA) Para manter uma lancha a uma velocidade

constante de 36 km/h, é necessário que o motor forneça
às hélices propulsoras uma potência de 40 cv (29400 W).
Se a lancha estivesse sendo rebocada a esta velocidade,
qual seria a tensão no cabo de reboque?
a) 294 N b) 2940 N c) 8160 N d) 816 N
23 (ESPCEX) Um operário, na margem A de um ria-

cho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para
O maior raio R que a pista pode ter, para que o corpo faça
outro operário na margem B. Para isso ele utiliza uma
todo trajeto, sem perder contato com ele é de:
corda ideal de comprimento L = 3m, em que uma das
extremidades está amarrada ao equipamento e a outra Dado: aceleração da gravidade é g = 10 m/s²
a um pórtico rígido.
a) 8 m b) 10 m c) 12 m d) 16 m e) 20 m
25 (AFA) A figura abaixo mostra um corpo em um

plano inclinado, submetido à força F e ao peso P . O
trabalho, em joules, realizado por F para deslocar o
corpo por um metro, com velocidade constante, ao longo
do plano, é, aproximadamente,
Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpen-

dicular ao ponto de fixação no pórtico. O equipamento é
abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação
ao ponto mais baixo da sua trajetória.
Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco
de circunferência, conforme o desenho abaixo e chega à
margem B. Desprezando todas as forças de atrito e consi-
derando o equipamento uma partícula, o módulo da força
de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é: Considere:
Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s². g = 10m/s2; massa do corpo m = 10kg; e o coeficiente de
atrito μ = 0,3)
a) 500 N b) 600 N c) 700 N
a) 3,8 b) 6,8 c) 7,8 d) 9,8
d) 800 N e) 900 N
196

CAPÍTULO 8
NÍVEL 03 28 (AFA) Um bloco escorrega, livre de resistência do

ar, sobre um plano inclinado de 30°, conforme a figura
26 (EFOMM) Na situação apresentada no esquema

(sem escala) a seguir.
abaixo, o bloco B cai a partir do repouso de uma altura

y, e o bloco A percorre uma distância total y + d.
No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente

3
Considere a polia ideal e que existe atrito entre o corpo A de atrito vale µ = . O bloco é abandonado do repouso,
2
e a superfície de contato. Sendo as massas dos corpos A e em relação ao plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto
B iguais a m, determine o coeficiente de atrito cinético µ. C com velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao
y 2d ( y + 2d ) ponto B, é h1 , e a altura do ponto B, em relação ao ponto

µ= µ= µ= h1
( y + 2d ) ( y + 2d ) y C, é h2 . A razão vale:
a) b) c) h2
y d 1 3
µ= µ=
d) 2d e) ( y + 2d ) a) 2 b) 2 c) 3 d) 2
27 (ITA-SP) Um bloco maciço requer uma potência 29 (ITA-SP) Um pequeno camundongo de massa M cor-
P para ser empurrado, com uma velocidade constante, re num plano vertical no interior de um cilindro de massa
para subir uma rampa inclinada de um ângulo θ em m e eixo horizontal. Suponha-se que o ratinho alcance
relação à horizontal. a posição indicada na figura imediatamente no início de
sua corrida, nela permanecendo devido ao movimento
O mesmo bloco requer uma potência Q quando empurrado
giratório de reação do cilindro, suposto ocorrer sem
com a mesma velocidade em uma região plana de mesmo
resistência de qualquer natureza. A energia despendida
coeficiente de atrito. Supondo que a única fonte de dissi-
pelo ratinho durante um intervalo de tempo T para se
pação seja o atrito entre o bloco a superfície, conclui-se
manter, na mesma posição, enquanto corre é:
que o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície é:
M 2 ⋅ g 2 ⋅T 2
Q Q Q ⋅ senθ E=
2m E = M ⋅ g 2 ⋅T 2
a) b)
a) P b) P − Q c) P − Q
m2 ⋅ g 2 ⋅ T 2
Q Q ⋅ senθ E=
M E = m ⋅ g 2 ⋅T 2
P − Q − cos θ P − Q ⋅ cos θ c) d)
d) e)
e)
E= m ⋅ g 2 ⋅T 2
197

CAPÍTULO 8
30 (ITA-SP) Um objeto pontual de massa m desliza com

velocidade inicial v, horizontal, do topo de uma esfera em
repouso, de raio R. Ao escorregar pela superfície, o objeto
sofre uma força de atrito de módulo constante dado por
7mg
f = . Para que o objeto se desprenda da superfície
4π
esférica após percorrer um arco de 60º, sua velocidade
inicial deve ter o módulo de:
2gR 3gR 6gR

a) 3 b) 2 c) 2
 gR 
3
3 ( gR )
 2  e)
d)  
GABARITO
01. B 02. B 03. B 04. A
05. B 06. C 07. E 08. C
09. C 10. D 11. C 12. D
13. B 14. D 15. B 16. D
17. E 18. C 19. A 20. C
21. B 22. B 23. E 24. C
25. C 26. A 27. E 28. A
29. A 30. A
198

Física

200

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
TRABALHO DE UM GÁS
TERMODINÂMICA
Considere um gás de massa m contido em um cilindro com
área de base A, provido de um êmbolo.
ENERGIA INTERNA
A somas das energias que as partículas têm em um sistema

denomina-se energia interna do sistema. No somatório
dessas energias são consideradas as energias cinéticas,
potencial e nuclear entre as partículas. Porém nem todas
essas energias são consideradas energias térmicas. Ao ser fornecida uma quantidade de calor Q ao sistema,
este sofrerá uma expansão, o gás sofrerá uma transfor-
Ao fornecer energia térmica a um corpo, este sofre uma
mação gasosa que para um estudo prático do que ocorre
variação na sua energia interna e é nessa variação que se
garantiremos que seja uma transformação isobárica sob
baseiam os princípios da termodinâmica.
pressão constante, como é garantido pela Lei de Gay-Lussac,
Se o sistema que estiver sofrendo variação de energia e o êmbolo será deslocado.
interna for um gás perfeito, então a energia interna será
resumida a energia cinética de translação das partículas
dentro de um recipiente, calculada pela lei de Joule.
3
U= ⋅ n ⋅ R ⋅T
2
Logo a energia interna do gás, denominada (U), dependerá
diretamente do movimento dessas moléculas de gás, em
consequência da sua temperatura. Isso quer dizer que
Assim como nos sistemas mecânicos o êmbolo sofre um
a variação da energia interna ∆U de um gás depende da
deslocamento d, realizando assim trabalho τ .
variação do movimento das moléculas, logo da variação
da temperatura. τ = F . ∆h
3
∆U= ⋅ n ⋅ R ⋅ ∆T
2
F
Logo temos: Porém temos que p = A , então F = p . A. Substituindo na
equação do trabalho temos:
• Quando houver aumento da temperatura absoluta ocor-
p A h
rerá uma variação positiva da energia interna ∆U > 0 .
p A h2 h1
• Quando houver diminuição da temperatura absoluta
p A h2 p A h1
ocorrerá uma variação negativa da energia interna ∆U < 0 .
p V2 p V1
• Quando não houver variação da temperatura absoluta
de um gás, não haverá variação da energia interna ∆U = 0 . gás p V
Conhecendo a equação de Clepeyron, é possível compará-la

a equação descrita na Lei de Joule, e assim obteremos: Caso a pressão varie devemos determinar o trabalho do
gás através de um gráfico de pressão por volume.
p . V = n . R . T equação (I)
3
U= ⋅ n ⋅ R ⋅ T equação (II)
2
Comparando as equações (I) e (II) temos:
3
U= ⋅ pV
2
Área ≡ τgás
201

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
Quando:
• o volume aumenta no sistema, o trabalho é positivo, ou
seja, é realizado sobre o meio em que se encontra (como por
TRANSFORMAÇÕES CÍCLICAS
exemplo empurrando o êmbolo contra seu próprio peso);
Ciclo ou transformação cíclica de uma massa gasosa é uma
• o volume diminui no sistema, o trabalho é negativo, ou
sequência de transformações gasosas em que, ao final de
seja, é necessário que o sistema receba um trabalho do
cada transformação, o gás retorna ao seu estado inicial de
meio externo;
Pressão, Temperatura e Volume. Portanto, o estado final
• o volume não é alterado, não há realização de trabalho
coincide com o estado inicial.
pelo sistema.
Quando o trabalho é cíclico, a temperatura inicial é igual
a final, logo a variação de energia interna no ciclo é nula,
1ª LEI DA TERMODINÂMIA porém durante as transformações intermediarias há va-
riação da energia interna do gás.
Chamamos de 1ª Lei da Termodinâmica o princípio da con-
servação de energia aplicada à termodinâmica, o que torna Qciclo = τciclo ⇒ ∆Uciclo = 0
possível prever o comportamento de um sistema gasoso
ao sofrer uma transformação termodinâmica.
Se um sistema térmico gasoso necessita de uma quanti-

dade de calor Q para funcionar, ele realizará um trabalho
τ e transformará parte da energia em variação de energia
interna ∆U do gás.
Daí temos:
Q = τgás + ∆U
Nesse caso temos:
Porém essa equação é mais usada da seguinte maneira.
∆U= Q − τgás τciclo > 0 e ∆U = 0
Sendo todas as unidades expressas no (SI) em joules [J] ou No exemplo o gás sofre uma expansão e compressão iso-
usualmente em [cal]. bárica e um aumento e uma diminuição isométrica.
Conhecendo esta lei, podemos observar seu comportamen-
to para cada uma das grandezas apresentadas.
A figura a seguir mostra o esboço desse comportamento
de tais grandezas.
Nesse caso temos:
τciclo < 0 e ∆U = 0
Resumindo temos:
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que

tem maior aplicação na construção de máquinas e utilização
na indústria, pois trata diretamente do rendimento das
máquinas térmicas.
Dois enunciados, aparentemente diferentes mostram a 2° lei
da termodinâmica, os enunciados de Clausius e Kelvin-Planck.
202

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
Enunciado de Clausius: Esquema da máquina frigorífica.
O calor não pode fluir, de forma espontânea, de um

corpo de temperatura menor, para um outro corpo
de temperatura mais alta.
Tendo como consequência que o sentido natural do fluxo

de calor é da temperatura mais alta para a mais baixa, e
que para que o fluxo seja inverso é necessário que um
agente externo realize um trabalho sobre este sistema.
Enunciado de Kelvin-Planck:
A máquina frigorifica recebe trabalho para utilizar, forçando
É impossível a construção de uma máquina que, o calor fluir de forma forçada, o que não fere ao enunciado
operando em um ciclo termodinâmico, converta de Clausius, da fonte fria para a fonte quente.
toda a quantidade de calor recebido em trabalho.
Assim temos a seguinte equação válida:
Este enunciado implica que, não é possível que um dispo-
sitivo térmico tenha um rendimento de 100%, ou seja, por |Q1| = τ + |Q2|
menor que seja, sempre há uma quantidade de calor que
Rendimento da máquina térmica
não se transforma em trabalho efetivo.
MÁQUINAS TÉRMICAS E
AS MÁQUINAS FRIGORÍFICAS
As máquinas térmicas foram os primeiros dispositivos me-
cânicos a serem utilizados em larga escala na indústria, por
volta do século XVIII. Na forma mais primitiva, era usado
Eficiência de uma máquina frigorífica.
o aquecimento para transformar água em vapor, capaz
Q2
de movimentar um pistão, que por sua vez, movimentava ε=
um eixo que tornava a energia mecânica utilizável para as τ
indústrias da época.
Chamamos máquina térmica o dispositivo que, utilizando MÁQUINA DE CARNOT

duas fontes térmicas, faz com que a energia térmica se
converta em energia mecânica (trabalho). Com o objetivo de demonstrar que não seria possível cons-
truir uma máquina térmica com 100% de rendimento, o
Esquema de uma máquina térmica. francês Nicolas Carnot propôs uma máquina teórica que
se comportava como uma máquina de rendimento total,
estabelecendo assim um ciclo de rendimento máximo, a
este ciclo foi denominado ciclo de Carnot.
Este ciclo seria composto de quatro processos, indepen-

dente da substância:
A fonte quente fornece uma quantidade de calor que em

parte será transforma em trabalho na máquina térmica e
a outra será desprezada na fonte fria Q2 .
Assim vale a equação.
τ = |Q1| – |Q2| » Uma expansão isotérmica reversível. O sistema recebe

uma quantidade de calor da fonte de aquecimento (A – B)
203

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
» Uma expansão adiabática reversível. O sistema não troca 3

∆U= ⋅ n ⋅ R ⋅ ∆T
calor com as fontes térmicas (B – C). 2
» Uma compressão isotérmica reversível. O sistema cede Substituído essa equação na fórmula da capacidade calo-
calor para a fonte de resfriamento (C – D). rífica molar (chamaremos essa capacidade calórica será
» Uma compressão adiabática reversível. O sistema não representada por Cv) denominada capacidade calorifica a
troca calor com as fontes térmicas (D – A) volume constante.
3
Numa máquina de Carnot, a quantidade de calor que é ⋅ n ⋅ R ⋅ ∆T
∆U 2 3
C= ⇒ C= ⇒ C= R
fornecida pela fonte de aquecimento e a quantidade ce-
V V V
n ⋅ ∆T n ⋅ ∆T 2
dida à fonte de resfriamento são proporcionais às suas Agora consideraremos a transformação isobárica. O tra-
temperaturas absolutas, assim: balho realizado pelo gás é dado por:
Q2 T2 τgás = p ⋅ ∆V
=
Q1 T1
Utilizando a equação de Clapeyron pV = n . R . T, temos
Substituindo na expressão do rendimento temos: que, para essa transformação, uma vez que a pressão é
Q2 T2 constante.
η = 1− ⇒ ηC = 1 −
Q1 T1
∆( p ⋅ V ) = ∆(n ⋅ R ⋅ T ) ⇒ p ⋅ ∆V = n ⋅ R ⋅ ∆T
Agora aplicando a 1° lei da termodinâmica, obtemos que:

CAPACIDADES CALORÍFICAS
MOLARES
A capacidade calorífica molar de um gás é definida como

sendo a quantidade de calor necessária para variar em 1
K (Kelvin) a temperatura de 1 mol de gás, ou seja.
Q Assim, obtermos que a capacidade calorífica molar (essa
Cmolar =
n ⋅ ∆T denominada CP ), capacidade calorífica a pressão constante,
Onde n é o número de mols de um gás. é dada por:
5 5
Observe que para um gás, dependendo da transformação, ⋅ n ⋅ R ⋅ ∆T ⋅ n ⋅ R ⋅ ∆T
5
Q 2 Q 2 5R
C= P C=
⇒ C= ⇒⇒
C=P C= ⇒ C= R
essa capacidade calorífica molar pode ter valores diferen- P
n ⋅ ∆T
P
nn⋅ ⋅∆∆TT
p
n2⋅ ∆T
p
2
tes. Como exemplo, considere o diagrama abaixo de um Percebe-se então que para esquentar um gás à pressão
gás monoatômico. constante é mais difícil, pois a capacidade calorífica à pres-
são constante é maior, necessitando de uma quantidade
maior de calor.
Vamos demonstrar agora a relação entre as capacidades
caloríficas à volume constante CV e a pressão constante CP.
RELAÇÃO DE MAYER
Considerando o gráfico anterior com uma transformação
isobárica e outra isométrica com uma mesma energia inter-
Observe que temos uma transformação isobárica e outra na. Aplicando a 1° lei da termodinâmica às duas, obtemos:
isométrica. Porém, como a energia interna é uma função QP = ∆U + τgás = n ⋅ CP ⋅ ∆T
de estado e depende apenas da temperatura, então para 
QV = ∆U = n ⋅ CV ⋅ ∆T
ambas as transformações, a energia interna é a mesma.
Vamos calcular a capacidade calorífica de ambas as trans- Onde já escrevemos o calor absorvido em função das res-
formações. pectivas capacidades caloríficas molares. Subtraindo ambas
Para a isométrica, pela 1° lei da termodinâmica, temos que: as equações e usando τgás = n ⋅ R ⋅ ∆T , como visto anterior-
mente, temos que:
∆U= Q − τgás
, como não variação do volume temos que n ⋅ (Cp − CV ) ⋅ ∆t = τgás = n ⋅ R ⋅ ∆T
0 , logo ∆U = Q .
τgás =
Como vimos durante o capítulo a variação da energia interna CP - CV = R

de gases monoatômicos é dado por:
204

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
Aplicando a 1° lei da termodinâmica temos:
COEFICIENTE DE POISSON Q=τgás , pois ∆U =0
Ou seja, se calcularmos o trabalho, teremos o calor trocado.

Defina-se o coeficiente de Poisson como sendo a relação: Porém, o trabalho é a área sob uma hipérbole. Para calculá-
C
γ= P -la, precisamos conhecer algumas ferramentas do Cálculo.
CV
Logo o trabalho realizando numa transformação isotérmica
de volume inicial V0 e final V é:
Onde uma forma alternativa para esse coeficiente é:
CP CV +C R C +R R R V 
γ= = γ = P⇒ = Vγ = 1 +⇒ γ = 1 + τgás = n ⋅ R ⋅ T ⋅ ln  
CV CV CV CV CV CV  V0 
No caso dos gases monoatômicos o coeficiente vale: d) Transformação adiabática.

R 2 R 25 5
1+
γ mono = γ = 1 +⇒ γ =
1 += 1 +=⇒ γ mono = Essa transformação só foi comentada agora para termos
3 mono 3 3 mono 33 3
R R
2 2 mais características dessa transformação para se discutir.
No caso dos gases diatômicos (em temperaturas não tão Essa transformação ocorre sem que haja troca de calor
altas). R 2 R 27 7 com o meio, ou seja:
γ diat =1 + =1 +⇒ γ=1 += ⇒
γ =1 + γ diat =
5 diat 5 5 diat 55 5 ∆U = −τgás , pois Q = 0
R R
2 2
Como a capacidade calorífica à volume constante é menor Na prática, essa transformação quase nunca ocorre, pois
que no gás monoatômico, observando a forma alternativa, sempre é possível ter troca de calor, por mais que se tenha
concluímos que o maior coeficiente de Poisson é no gás um sistema bem isolado termodinamicamente. Porém,
monoatômico. Esse coeficiente tem uma importância muito há transformações que podem ser aproximadas por uma
grande no estudo da transformação adiabática. transformação adiabática.
Veremos as transformações gasosas aplicadas à termo- A transformação adiabática tem uma propriedade, que é
dinâmica. a seguinte:
p ⋅V γ =
cte
ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES Onde γ é o coeficiente de Poisson do gás em questão

GASOSAS APLICADAS À TERMODINÂMICA usando a equação de Clapeyron, podemos obter relações
equivalentes.
a) Transformação isométrica.
Nessa transformação não há variação de volume e, con-
sequentemente, não há realização de trabalho. Aplicando
a 1° lei da termodinâmica obtemos.
Q=∆U, pois τgás =
0 Em uma transformação adiabática, a pressão, a temperatura
e o volume variam.
Como vimos na seção de capacidade calorífica dessa trans-
formação, logo temos que : O trabalho de uma transformação adiabática que vai de
Q = ∆U = n ⋅ CV ⋅ ∆T um ponto de pressão p0 e volume V0 e vai para um ponto
de pressão pf e volume Vf é dado por:
b) Transformação isobárica. p ⋅ V − p0 ⋅ V0
τgás =f f
Nessa transformação que ocorre à pressão constante, 1− γ
podemos calcular o trabalho que é:
τgás = p ⋅ ∆V ou τgás = n ⋅ R ⋅ ∆T
ENTROPIA
Como vimos na seção de capacidade calorífica dessa trans-
formação, logo temos que : É a energia desorganizada que nunca pode ser convertida
Q= n ⋅ CP ⋅ ∆T em energia retornável (sistema reversível).
A entropia é como uma medida da desordem de um sistema,
c) Transformação isotérmica.
ou seja, um sistema mais desordenado tem uma entropia
Nessa transformação que ocorre à temperatura constante,
maior. A variação da entropia de um sistema fechado pode
como visto anteriormente a energia interna é função ex-
ser negativa. Se a transformação é reversível, a variação de
clusiva da temperatura, a sua variação é nula, ao manter
entropia dos corpos envolvidos é nula. Se a transformação
a temperatura constante.
é irreversível, essa variação é positiva.
205

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
Por definição temos que a variação de entropia é dada c) esfria, pois, a energia utilizada é retirada das moléculas
pela expressão: do líquido.
∆Q d) esquenta, pois, o choque intermolecular aumenta ca-
∆S =
T tastroficamente.
∆S - Variação de entropia [ J/K]
∆Q - Variação da quantidade de calor [J] 03 (UFU) Em relação à Primeira e a Segunda Lei da
T – Temperatura absoluta [K]. Termodinâmica, é correto afirmar que:
a) Na expansão isotérmica de um gás ideal monoatômico,
Exercícios
a temperatura permanece constante e, de acordo com a
Primeira Lei da Termodinâmica, a variação da energia é
nula. Desse modo, o calor absorvido é convertido com-
pletamente em trabalho. Entretanto, pode-se afirmar que
a Segunda Lei da Termodinâmica não é violada porque o
sistema não está isolado.
NÍVEL 1 b) Na expansão isotérmica de um gás ideal monoatômico,
01
(UFSM) A invenção e a crescente utilização de má- Primeira Lei da Termodinâmica, a variação da energia é nula.
quinas térmicas, a partir da revolução industrial, produ- Desse modo, o calor absorvido é convertido completamente
em trabalho e pode-se afirmar que a Segunda Lei da Ter-
ziram, ao longo de dois séculos, impactos ecológicos de modinâmica é violada, uma vez que esse é sistema isolado.
proporções globais. Para compreender o funcionamento c) Na expansão adiabática de um gás ideal monoatômico,
das máquinas térmicas, é necessário estudar os processos a temperatura permanece constante e, de acordo com a
de expansão e compressão dos gases no seu interior. Primeira Lei da Termodinâmica, a variação de energia é
Em certas condições, todos os gases apresentam, apro- pletamente em trabalho e, considerando que esse não é
ximadamente, o mesmo comportamento. Nesse caso, um sistema isolado, pode-se afirmar que a Segunda Lei da
são denominados gases ideais. Considere o diagrama Termodinâmica é violada.
pressão (P) x volume (V) para um gás ideal, sendo as d) Na expansão isotérmica de um gás ideal monoatômico,
curvas isotermas. Análise, então, as afirmativas: Segunda Lei da Termodinâmica, a variação da energia é
pletamente em trabalho. Entretanto, pode-se afirmar que
a Primeira Lei da Termodinâmica não é violada, porque o
sistema não está isolado.
04 (EEAR) Considere a mesma amostra de gás ideal

recebendo a mesma quantidade de calor, no mesmo
intervalo de tempo, em duas situações diferentes. A pri-
meira situação mantendo a amostra à pressão constante
1 – A energia interna do estado 1 é maior que a energia e a segunda à volume constante. É correto afirmar que:
interna no estado 2. a) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a
2 – No processo 1 para 3, o gás não realiza trabalho contra amostra é mantida a volume constante.
a vizinhança. b) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a
3 – No processo 1 para 2, o gás recebe energia e fornece amostra é submetida à pressão constante.
trabalho para vizinhança. c) as duas situações resultam em variações iguais de tem-
Está(ão) correta(s) peratura.
a) apenas I. b) apenas II. d) nas duas situações, quando a amostra recebe essa quanti-
dade de calor não ocorre qualquer variação de temperatura.
c) apenas III. d) apenas II e III.
e) apenas I e III.
05 (FGV) O diagrama relaciona valores de pressão e
02
volume que ocorrem em determinada máquina térmica.
(EEAR) Os “sprays” atualmente são bastantes em-
pregados em diversos ramos da indústria, baseando-se
no deslocamento do ar atmosférico com realização de
trabalho. Desta forma, pode-se garantir que o líquido
contido no recipiente de “spray”, após realizar trabalho:
a) mantém o seu volume, mas rapidamente esquenta.
b) aumenta o seu volume e esquenta a seguir.
206

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
De sua análise, pode-se inferir que:

a) se a linha 2 fosse uma reta ligando os pontos A e B, ela
representaria uma expansão isotérmica do gás.
b) a área compreendida entre as duas curvas representa
o trabalho realizado sobre o gás no decorrer de um ciclo
completo.
c) a área formada imediatamente abaixo da linha indicada
por 1 e o eixo V equivale, numericamente, ao trabalho útil
realizado pelo gás em um ciclo.
d) o ciclo representa os sucessivos valores de pressão e O trabalho realizado pelo gás na transformação AB e a
volume, que ocorrem em uma máquina podendo ser, por
exemplo, uma locomotiva a vapor. variação da energia interna do gás no ciclo todo, em joules,
valem, respectivamente:
06
a) zero e zero
(EEAR) Uma certa amostra de gás ideal recebe 20 b) 4,0.106 e zero
J de energia na forma de calor realizando a transforma- c) zero e 3,2.106
ção AB, indicada no gráfico pressão (P) x Volume (V) a d) 3,2.106 e zero
seguir. O trabalho realizado pelo gás na transformação
AB, em J, vale:
09 (AFA) Com relação às máquinas térmicas e a Segun-
da Lei da Termodinâmica, analise as proposições a seguir.
1 – Máquinas térmicas são dispositivos usados para conver-
ter energia mecânica em energia térmica com consequente
realização de trabalho.
2 – O enunciado da Segunda Lei da Termodinâmica pro-
posto por Clausius, afirma que o calor não passa esponta-
neamente de um corpo frio para um corpo mais quente,
a não ser forçado por um agente externo como é o caso
a) 20 b) 10 c) 5 d) 0 do refrigerador.
3 – É possível construir uma máquina térmica que, operan-
07 (EEAR) Considere uma máquina térmica que fun-

do em transformações cíclicas, tenha como único efeito
transformar completamente em trabalho a energia térmica
ciona em ciclos, tal como indica o gráfico da pressão em de uma fonte quente.
função do volume apresentado abaixo: 4 – Nenhuma máquina térmica operando entre duas
temperaturas fixadas pode ter rendimento maior que a
máquina ideal de Carnot, operando entre essas mesmas
temperaturas.
São corretas apenas:
a) I e II b) II e III c) I, II e III d) II e IV
10 (PUC-CAMP) A turbina de um avião tem rendimento

de 80% do rendimento de uma máquina ideal de Carnot
Nesse caso podemos afirmar, corretamente que: operando às mesmas temperaturas. Em voo de cruzeiro,
a) o trabalho resultante é nulo. a turbina retira calor da fonte quente à 127°C e ejeta
b) o ciclo é formado por duas transformações isocóricas
gases para a atmosfera que está à -33°C . O rendimento
e duas isobáricas.
dessa turbina é de:
c) o ciclo é formado por duas transformações isotérmicas
e duas isobáricas.
a) 80% b) 64% c) 50% d) 40% e) 32%
d) todas as transformações ocorridas no ciclo foram adia-
báticas.
11 (ESPCEX) Uma máquina térmica ideal funciona
08 (EEAR) Uma certa amostra de um gás monoatômico segundo o ciclo de Carnot. A máquina realiza 3000 J de
ideal sofre as transformações que são representadas no trabalho útil a cada ciclo. As temperaturas das fontes
gráfico pressão (P) x volume (V), seguindo a sequência quente e fria são respectivamente 580 K e 290 K. A quan-
ABCDA. tidade de calor, em joules, rejeitada para a fonte fria a
cada ciclo é de:
a) 900 b) 1200 c) 1500 d) 3000 e) 6000
207

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
12 (UEMG) Uma máquina térmica opera, segundo o do caminho ABC, podemos afirmar que a sua respectiva
ciclo de Carnot, executa 10 ciclos por segundo. Sabe-se variação de energia interna, em joules, foi de:
que, em cada ciclo, ela retira 800 J da fonte quente e cede
400 J a fonte fria. Se a temperatura da fonte fria é igual a
27°C, o rendimento dessa máquina e a temperatura da
fonte quente valem, respectivamente:
a) 20% e 327 K
b) 30% e 327 K
c) 40% e 700 K
d) 45% e 700 K a) - 317,5 b) - 122,5 c) 387,5 d) 402,5 e) 662,5
e) 50% e 600 K
13 (ESPCEX) Um motor térmico funciona segundo o

18 (EFOMM) Um gás monoatômico ideal sofre uma
expansão, realizando um trabalho de 200 J. O gás foi sub-
ciclo de Carnot. A temperatura da fonte quente vale 323°C metido aos seguintes processos: isobárico e adiabático. A
e a da fonte fria vale 25°C o rendimento desse moto é de : energia interna e o fornecido ao gás para cada processo
a) 8% b) 13% c) 50% d) 70% e) 92% valem, respectivamente:
a) 300 J e 500 J; – 200 J e 0.
NÍVEL 2 b) 200 J e 400 J; 300 e 100 J.
c) 100 J e 300 J; 0 e 300 J.
14 (ESPCEX) Considere uma máquina térmica X que d) 500 J e – 200 J; – 300 J e 0.
e) 300 J e – 200 J; 0 e 200 J.
executa um ciclo termodinâmico com a realização de
19
trabalho. O rendimento dessa máquina é de 40% do
rendimento de uma máquina Y que funciona segundo (EFOMM) Certa máquina térmica opera segundo o
o ciclo de Carnot, operando entre duas fontes de calor ciclo de Carnot. Em cada ciclo completado, o trabalho útil
com temperaturas de 27°C e 327°C. Durante um ciclo, o fornecido pela máquina é 1500 J. Sendo as temperaturas
calor rejeitado pela máquina X para é de 500 J, então o das fontes térmicas 150,0°C e 23,10°C, o calor recebido
trabalho realizado neste ciclo é de: da fonte quente em cada ciclo, em joules, vale:
a) 100 J b) 125 J c) 200 J d) 500 J e) 625 J a) 2500 b) 3000 c) 4500 d) 5000 e) 6000
15 (ESPCEX) Um ideal é comprimido por um agente 20 (EFOMM) Em certo processo termodinâmico, 500
externo, ao mesmo tempo que recebe calor de 300 J de g de água são aquecidos de 20,0°C a 80,0°C, e ao mesmo
uma fonte térmica. Sabendo-se que o trabalho do agente tempo, é realizado um trabalho de 3,2 . 105 J sobre o sis-
externo é de 600 J, então a variação da energia interna tema. A variação de energia interna, em kJ é:
do gás é: Dado: calor específico da água c = 4,2 kJ/kg°C.
a) 900 J b) 600 J c) 400 J d) 500 J e) 300 J a) 194 b) 236 c) 386 d) 446 e) 586
16 (ESCOLA NAVAL) Uma máquina térmica, funcio- 21 (EFOMM) Seja um cilindro de aço de dimensões
nando entre as temperaturas de 300 K e 600 K fornece internas, altura 95 cm e raio da base 9 cm, utilizado em
uma potência útil PU, a partir de uma potência recebida uma experiência de laboratório, na qual um êmbolo
PR. O rendimento dessa máquina corresponde a 4 do comprime certo volume de gás a 1 do seu valor inicial,
9
5
rendimento máximo previsto pela máquina de Carnot. mantendo-se constante a pressão em 5 atm. O trabalho
Sabendo que a potência recebida é de 1200 W, a potência realizado sobre o gás comprimido, em joules, é, aproxi-
útil, em watt, é: madamente:
a) 14456 b) 13555 c) 12721 d) 11432 e) 10884
a) 300 b) 480 c) 500 d) 600 e) 960
17 (ESPCEX) O gráfico abaixo representa a pressão P e

22 (EFOMM) A figura abaixo representa um diagrama
PV que descreve o ciclo de um gás monoatômico.
o volume V de um gás ideal ao longo das transformações
sofridas por ele. Sabendo que o gás recebeu 525 J de
calor para ir do estado inicial A ao estado final C através
208

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
NÍVEL 3
26 (ITA-SP) Um reservatório de 30 litros contém gás
nitrogênio diatômico, à temperatura ambiente de 20°C.
Seu medido de pressão indica uma pressão de 3,00 at-
mosferas. A válvula do reservatório é aberta momenta-
neamente e uma certa quantidade de gás escapa para
o meio ambiente. Fechada a válvula, o gás atinge nova-
Sobre a variação de energia interna desse gás e a quanti-
mente a temperatura ambiente. O medidor de pressão
dade de calor, pode-se afirmar que seus valores em Joule
do reservatório indica agora uma pressão de 2,40 atmos-
feras. Quantos gramas de nitrogênio, aproximadamente,
a) 0, +5,00 . 102 b) 0, -5,00 . 102 c) 0, +1,00 . 103 escaparam?
d) +70, -1,00 . 103 e) +5,00 . 103, +1,00 . 103
Dados:
23 (EFOMM) Uma máquina de Carnot possui rendimen-

» O peso atômico do nitrogênio é igual a 14.
» Constante universal para os gases: 8,31 J/mol·K ou
to de 80% e a temperatura da fonte fria é de -173°C. Para
0,082 atm·l/mol·K.
que essa máquina desenvolva potência útil de 300 W, a
» Número de Avogadro: 6,02·1023 moléculas/mol.
potência e a temperatura da fonte quente deverão ser,
respectivamente: a) 10,5 g b) 31 g c) 15 g d) 3 g e) 21 g
a) 370 W e 400 K b) 370 W e 300 K c) 375 W e 500 K

d) 375 W e 400 K e) 270 W e 600 K
27 (ITA-SP) Dois recipientes de volumes V1 e V2 contêm
24 (ITA-SP) A pressão do vapor do éter etílico é de

a mesma quantidade de um mesmo gás a pressões e tem-
peraturas absolutas p1 e p2 , T1 e T2 , respectivamente. Os
760cmHg à temperatura de 35°C. Colocando-se certa quan-
dois recipientes são ligados entre si por uma torneira, que
tidade desse líquido na câmara evacuada de um barômetro
em dado momento é aberta, oferecendo ao gás o volume
de mercúrio de 1,00 m de comprimento e elevando-se a
V1 + V2 . Supondo que os dois recipientes constituam um
temperatura a 35°C, nota-se que a coluna de mercúrio:
recipiente isolado, mostre que, após o novo equilíbrio,
a) sobe de 24 cm. com temperatura e pressão T e p:
b) permanece inalterada.
c) desce de 24 cm do nível zero. T T1 + T2
T 1  T1 T2  b) =
d) desce a zero. a) = ⋅ +  p p1 + p2
p 2  p1 p2 
e) desce a uma altura que é função da quantidade de éter
introduzida.
T T1 + T2 T (T1 + T2 ) 2
c) = d) =
25 (ITA-SP) Uma pessoa respira por minuto 8 litros
p ( p1 + p2 ) 2 p p1 + p2
de ar a 18°C e o rejeita a 37°C. Admitindo que o ar se T (T1 + T2 ) 4

e) =
comporta como um gás diatômico de massa molecular p p1 + p2
equivalente a 29, calcular a quantidade aproximada de
calor fornecida pelo aquecimento do ar em 24 horas.
» Desprezar aqui toda mudança de composição entre o

28 (ITA-SP) Dois recipientes A e B de respectivos vo-
lumes VA e VB = β ⋅ VA , constantes, contém um gás ideal e
ar inspirado e o ar expirado e admitir a pressão constante
são conectados por um tubo fino com válvula que regula
e igual a 1 atm.
a passagem de gás, conforme a figura.
» A massa específica do ar a 18°C sob pressão de 1 atm
vale 1,24 kg/m3
» Constante universal dos gases: 8,31 J/mol·K.
» Volume de um mol para gás ideal: 22,4 litros(CNTP).
» Equivalente mecânico do calor: 4,18 J/cal.
a) 2,69 kJ b) 195 kJ c) 272 kJ d) 552 kJ e) 673 kJ
209

CAPÍTULO 5
Termodinâmica
Inicialmente o gás em A está na temperatura TA sob pressão

31 (ESCOLA NAVAL) Considere um gás monoatômico
ideal no interior de um cilindro dotado de um êmbolo, de
PA e em B, na temperatura TB sob pressão PB . A válvula é
massa desprezível, que pode deslizar livremente. Quando
então aberta até que as pressões finais PA e PB alcancem
PA f f submetido a uma certa expansão isobárica, o volume do
a proporção P = α , mantendo as temperaturas nos seus
f
B gás aumenta de 2,00 ⋅ 10−3 m3 para 8,00 ⋅ 10−3 m3. Sabendo-se

valores iniciais. Assinale a opção com a expressão de PA .
f
f que, durante o processo de expansão, a energia interna

 PBTA   T  do gás sofre uma variação de 0,360 kJ, pode-se afirmar
 + β   β + A   PA
PT αTB   que o valor da pressão, em kPa, é de:
a)  A B  
 PBTA   βTA   a) 4,0 b) 10,0 c) 12,0 d) 40,0 e) 120,0
 β + 1  1 −   PA
b)  PATB   αTB  
 PBTA   βTA  
 β + 1  1 +   PA
  PATB   αTB  
c)
 PBTA   T 
 β + 1  α + β A   PA
d)  PATB   TB  
 PBTA   T 
 β + 1  β + α A   PA
PATB TB  
e)   
29 (ESCOLA NAVAL) Uma máquina térmica, que tem

como substância de trabalho 2,0 mols de um gás ideal
monoatômico, descreve um ciclo de Carnot. Na expansão
isotérmica, o gás recebe 4648 J e verifica-se o volume
aumenta de 0,200 m3 para 0,400 m3. Sabendo-se que o
rendimento da máquina é de 20%, o trabalho em (kJ)
realizado pelo gás na expansão adiabática é:
Dados: R = 8,30 J / mol ⋅ K , ln 2 = 0,700 , ln 3 = 1,10 e

ln 4 = 1,40 .
a) 2,05 b) 2,23 c) 2,40 d) 2,45 e) 2,49
30 (ESCOLA NAVAL) Um certo gás ideal possui, no

estado inicial A: pressão P, ocupando um volume V e
na temperatura T. Por meio de transformações quase
estáticas, sofre uma expansão isobárica até um estado
intermediário B: onde a temperatura é TB = 2T e, em se-
guida, sofre uma outra expansão adiabática, atingindo
o estado final C, onde o volume VC = 3V . Sabendo-se que GABARITO
o calor molar do gás a volume constante vale 1,5R (R a
01. D 02. C 03. A 04. A 05. B 06. D
constante universal dos gases), a temperatura do estado
07. B 08. B 09. D 10. E 11. D 12. E
final TC é:
13. C 14. B 15. A 16. B 17. C 18. A
4 b) 2T 3 4 2 4 e) T
3
2 19. D 20. D 21. E 22. C 23. C 24. E
a) 2T c) 2T 3 d) 3T
9 9 3 9 3
25. B 26. E 27. A 28. C 29. E 30. E
31. D
V
210

CAPÍTULO 6
Introdução à Óptica Geométrica e Espelhos Planos
» Cônico divergente.
INTRODUÇÃO À
ÓPTICA GEOMÉTRICA E
ESPELHOS PLANOS
A luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma
forma de energia radiante. É o agente físico que, atuando Os raios de luz divergem a partir de um ponto.
nos órgãos visuais, produz a sensação da visão.
» Cilíndrico paralelo.
DIVISÕES DA ÓPTICA
Óptica Física:
Estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre
a natureza das ondas eletromagnéticas.
Óptica Geométrica: Os raios de luz se propagam de forma paralelas entre si.

Parte da óptica que estudos o comportamento dos fenô-
menos ópticos tendo como interesse o estudo da trajetória FONTES DE LUZ.
da luz é um fundamentado na noção de raios de luz que
regulamentam o seu comportamento.
Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por
outros instrumentos de fixação de imagens como câmeras
CONCEITOS BÁSICOS fotográficas, é a luz de corpos luminosos que é refletida de
forma difusa pelos corpos que nos cercam.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem re-
Raios de luz.
ceber luz, podendo ser fontes primárias ou secundárias.
São a representação geométrica da trajetória da luz, in-
dicando sua direção e o sentido da sua propagação. Por Fontes primárias:
exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos Também chamadas de corpos luminosos, são corpos que
raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas,
observador. a chama de uma vela, uma lâmpada acesa,...
A propagação da luz é representada pelos raios de luz
Fontes secundárias:
(raios luminosos) que são linhas orientadas que indicam
Também chamadas de corpos iluminados, são os corpos
a direção e o sentido de propagação da luz.
que enviam a luz que recebem de outras fontes, como por
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta
exemplo, a Lua, os planetas, as nuvens, os objetos visíveis
orientado no sentido da propagação.
que não têm luz própria,...
Quanto às suas dimensões, uma fonte pode ser classifi-
cada como:
Pontual ou puntiforme:
Uma fonte sem dimensões consideráveis que emite infi-
Um conjunto de raios de luz é chamado de feixe de luz ou
nitos raios de luz.
pincel de luz. Esses feixes de luz pode ser:
Exemplo: Sol e as estrelas
» Cônico convergente:
Extensa:
Uma fonte com dimensões consideráveis em relação ao
ambiente.
Os raios convergem para um único ponto.
211

CAPÍTULO 6
MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
Os diferentes meios materiais comportam-se de forma

Os princípios da óptica geométrica regem o comportamento
diferente ao serem atravessados pelos raios de luz, por
da luz se propagando através de um meio.
isso são classificados em:
Princípio da propagação retilínea da luz.
Meio transparente:
É um meio óptico que permite a propagação regular da
“Em meios homogêneos e transparentes a luz se
luz, ou seja, o observador vê um objeto com nitidez através
propaga em linha reta.”
do meio.
Exemplos: ar, vidro comum, papel celofane, entre outros. Princípio da independência dos raios luminosos.
Meio translúcido:
É um meio óptico que permite apenas uma propagação “Feixes de luz podem se cruzar sem que um altere a
irregular da luz, ou seja, o observador vê o objeto através propagação do outro”.
do meio, mas sem nitidez.
Exemplos: os holofotes em apresentações de espetáculos.
Meio opaco:
5.3. Princípio da reversibilidade dos raios de luz.
É um meio óptico que não permite que a luz se propague,
ou seja, não é possível ver um objeto através do meio.
“A trajetória de um raio de luz permanece a mesma
quando se inverte o seu sentido de propagação”.
FENÔMENOS ÓPTICOS
Quando a luz incide em uma superfície de propagação SOMBRA E PENUMBRA

a luz pode sofrer um ou mais dos seguintes fenômenos.
Reflexão regular. Quando um corpo opaco é colocado entre uma fonte de

A luz que incide na superfície e retorna ao mesmo meio, luz e um anteparo, é possível delimitar regiões de sombra
regularmente, ou seja, os raios incidentes e refletidos são e penumbra.
paralelos. Ocorre em superfícies metálicas bem polidas, A sombra é a região do espaço que não recebe luz direta
como espelhos. da fonte.
Reflexão difusa.
A luz que incide sobre a superfície volta ao mesmo meio, de
forma irregular, ou seja, os raios incidentes são paralelos,
mas os refletidos são irregulares. Ocorre em superfícies
rugosas, e é responsável pela visibilidade dos objetos.
Refração.
A luz incide e atravessa a superfície, continuando a se propa-
gar no outro meio. Ambos os raios (incidentes e refratados)
são paralelos, no entanto, os raios refratados seguem uma
A penumbra é a região do espaço que recebe apenas parte
trajetória inclinada em relação aos incididos. Ocorre quando
da luz direta da fonte, sendo encontrada apenas quando o
a superfície separa dois meios transparentes.
corpo opaco é posto sob influência de uma fonte extensa.
Absorção.
A luz incide na superfície, no entanto não é refletida e nem
refratada, sendo absorvida pelo corpo, e aquecendo-o.
Ocorre em corpos de superfície escura.
212

CAPÍTULO 6
Fases da lua
Representa o período de lunação correspondente ao

intervalo de tempo compreendido entre duas Luas
novas que é de aproximadamente 30 dias (29 dias,
12 horas e 44 minutos).
No desenho abaixo estão expostas as fases da lua de acordo

com a posição relativa entre a Lua, a Terra e o Sol.
Eclipses
Os eclipses (significa ocultar) são fenômenos que ocorrem
mediante o movimento relativo que a lua tem em torno da
Terra, bem como, a Lua e Terra têm em torno do Sol, esses
fenômenos descrevem as condições de sombra e penumbra.
Eclipse solar
Observação:
Na Lua Nova ocorre o Eclipse Solar, enquanto na Lua

Cheia o Eclipse Lunar.
CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO
Uma câmara escura de orifício consiste em um equipa-

mento formado por uma caixa de paredes totalmente
opacas, sendo que no meio de uma das faces existe um
pequeno orifício.
Através do princípio da propagação retilínea da luz, o mes-

Observação: mo usado para o funcionamento da máquina fotográfica,
todos os infinitos raios de luz que são emitidos pelo objeto,
Umbra é o mesmo que sombra, o eclipse anular,
passam através do pequeno orifício e atingem a parte in-
também pode ser denominada como elipse anelar.
terior oposta da câmara. Com isso a luz que sai do ponto
(A) superior do objeto atingirá a parede oposta no ponto
Eclipses Lunares
inferior (A’) da imagem projetada, formando uma imagem
invertida, conforme a figura.
213

CAPÍTULO 6
Se o objeto, de tamanho o, estando de frente para o orifício, Sendo assim, um objeto ao ser iluminado por luz branca
a uma distância p, a imagem refletida que terá tamanho i, “seleciona” no espectro solar as cores que vemos, e as
aparece na face oposta da caixa, a uma distância p’. refletem de forma difusa, sendo assim, vistas por nós.
Vejamos alguns exemplos:
Desta forma, a partir de uma semelhança geométrica po-

de-se expressar a seguinte equação:
o p
=
i p' Observação:
A superfície negra absorve todas as cores e o super-

fície branca reflete todas as coras.
REFLEXÃO
É o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se pro- PONTO OBJETO E PONTO IMAGEM
pagar no meio de origem, após incidir sobre uma superfície
de separação entre dois meios.
Chama-se ponto objeto relativo a um sistema óptico, o
Reflexão regular. vértice do feixe de luz que incide sobre um objeto ou uma
Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz superfície, sendo eles três tipos principais.
atinge uma superfície totalmente lisa, ou tranquila, desta
forma, os feixes refletidos também serão cilíndricos, logo Ponto objeto real (POR).
os raios de luz serão paralelos entre si. É o vértice de um feixe de luz divergente, sendo
Reflexão difusa. formado pelo cruzamento efetivo dos raios de luz.
Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz Ponto objeto virtual (POV).
atinge uma superfície rugosa, ou agitada, fazendo com É o vértice de um feixe de luz convergente,
que os raios de luz refletidos tenham direção aleatória sendo formado pelo cruzamento imaginário dos
por todo o espaço. prolongamentos dos raios de luz.
Ponto objeto impróprio (POI).
Reflexão seletiva. É o vértice de um feixe de luz cilíndrico, ou seja, se
A luz branca que recebemos do sol, ou de lâmpadas fluo- situa no infinito.
rescentes, por exemplo, é policromática, ou seja, é formada
por mais de uma luz monocromática, no caso do sol, as Chama-se de ponto imagem, relativamente a um sistema
sete cores do arco-íris: óptico, o vértice de um feixe de luz emergente, ou seja,
após ser incidido.
Ponto imagem real (PIR):

É o vértice de um feixe de luz emergente
convergente, sendo formado pelo cruzamento
efetivo dos raios de luz.
Ponto imagem virtual (PIV):
É o vértice de um feixe de luz emergente divergente,
sendo formado pelo cruzamento imaginário do
prolongamento dos raios de luz.
Ponto imagem impróprio (PII):
É o vértice de um feixe de luz emergente cilíndrico,
ou seja, se situa no infinito.
214

CAPÍTULO 6
Desvio angular na reflexão da luz.

O desvio (d) na reflexão da luz é definido como sendo o
REFLETORES ângulo d entre o prolongamento do raio incidente e o raio
refletido.
O grupo dos sistemas ópticos refletores consiste princi-
palmente nos espelhos, que são superfícies de um corpo
opaco, altamente polidas e com alto poder de reflexão.
Sistemas ópticos estigmáticos, aplanéticos e ortoscópicos.

» Um sistema óptico é estigmático quando cada ponto
objeto conjuga apenas um ponto imagem.
» Um sistema óptico é aplanético quando um objeto plano
e frontal também conjuga uma imagem plana e frontal.
» Um sistema óptico é ortoscópico quando uma imagem
é conjugada semelhante a um objeto.
O único sistema óptico estigmático, aplanético e ortoscó-

pico para qualquer posição do objeto é o espelho plano.
Como o ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de reflexão

ESPELHOS PLANOS (r) temos que o desvio angular pode ser calculado através
das expressões.
Um espelho plano é toda superfície polida, com grande 2i + d = 180° ou 2i +2dr =+ou
d180 ° ou
= 180 ° 2r + d = 180°
poder de reflexão, onde a luz sofre reflexão regular.Para
Características da imagem no espelho plano.
dar continuidade aos estudos sobre os espelhos planos
que são sistemas ópticos refletores, vamos definir as leis
da reflexão.
Leis da reflexão.
1° lei: O ângulo de incidência (i) que o raio incidente forma
com a normal (linha pontilhada, que forma ângulo de 90°
com a superfície refletora) é igual ao ângulo de reflexão (r)
que o raio refletido forma com a normal.
2°lei: O raio incidente, o raio refletido, assim como a reta
normal estão contidos num mesmo plano.
» O ponto objeto e o ponto imagem são simétricos em re-

lação ao espelho, ou seja, a distância do objeto ao espelho
é a mesma distância da imagem ao espelho, contidos numa
mesma reta perpendicular ao plano do espelho.
» A imagem formada no espelho plano é virtual, pois o
ponto imagem se localiza atrás do espelho, com isso essa
imagem não pode ser filmada e nem fotografada atrás
do espelho.
» O tamanho (altura) da imagem é sempre igual ao tamanho
(altura) do objeto.
» A imagem é reversa ou revertida em relação ao objeto
a esse processo de reversão da imagem é denominado
enantiomorfismo.
215

CAPÍTULO 6
Como localizar a imagem em frente a um espelho plano? Campo visual do espelho plano.
1) Se o objeto O for um ponto: Denominamos campo visual de um espelho plano toda
A imagem i está atrás do espelho, e é simétrica ao mesmo a região que um observador consegue ver por reflexão. O
(objeto e imagem estão à mesma distância do espelho e a campo visual é tanto maior quanto mais próximo estiver
reta que os une forma um ângulo de 90° com a superfície o observador do espelho.
do espelho). Vejamos a figura abaixo:
Nela temos um observador O e o espelho plano E.

Para determinar o campo visual do observador O devemos
seguir os seguintes passos.
» Traçamos a imagem O’ do observador O usando o eixo
Observação:
de simetria em relação ao espelho.
Caso o objeto não se localize na frente do espelho deve-se
» Traçamos de O’ as retas que tangenciem as extremidades
prolongar o mesmo.
do espelho.
2) Se o objeto O for um corpo extenso: » Na parte da frente do espelho, onde se encontra o ob-
Localiza-se a imagem de cada um dos infinitos pontos do servador O, o campo visual será limitado pela região som-
corpo extenso, preferencialmente os extremos. breada compreendida entre essas retas.
Portanto o observador O enxergará qualquer objeto que

esteja localizado dentro da região sombreada da figura.
Translação do espelho plano.

Considere uma pessoa (objeto) em frente a um espelho a
uma distância D. Devido as características do espelho plano
a imagem se encontra a mesma distância do espelho, como
mostra a figura abaixo:
216

CAPÍTULO 6
Porém ao deslocar o espelho à uma distância x do objeto Usando de cálculos geométricos, temos que:
a imagem também sofrerá um deslocamento y. Através da
figura abaixo podemos relacionar esses deslocamentos. β = 2α
Cálculo da altura de um espelho plano vertical para que, a
partir do chão, uma pessoa possa ver-se de corpo inteiro,
desde a cabeça até os pés.
Através da figura anterior podemos adquirir as seguintes Usando semelhança de triângulo, para que a pessoa consiga
equações: enxergar seu corpo inteiro tem-se que:
y = 2D '− 2D ⇒ y = 2 ( D '− D ) equação (1) H

h=
x= D '− D equação (2) 2
Substituindo a equação (2) em (1) temos: Associação de espelhos planos.
y = 2x Tomando dois espelhos E1 e E2 que formam um ângulo α
entre si para o qual são voltadas as suas superfícies refle-
Assim pode-se concluir que sempre que um espelho é
toras e colocar entre essas superfícies um ponto luminoso
transladado paralelamente a si mesmo, a imagem de um
ou iluminado.
objeto fixo sofre translação no mesmo sentido do espelho,
Os raios de luz provenientes desse ponto sofrem refle-
mas com comprimento equivalente ao dobro do compri-
xão regular, tanto no espelho E1 como no E2, formando as
mento da translação do espelho.
respectivas imagens virtuais O1 e O2. Por sua vez, os raios
Como há essa relação e isso ocorre em um certo intervalo
que se refletem em um dos espelhos, incidem no outro,
de tempo, temo então que:
cada ponto imagem funcionando como ponto objeto e,
v imagem = 2v espelho assim, formando novas imagens virtuais de acordo com
a figura abaixo.
Rotação do espelho plano.
Quando um espelho plano gira de um ângulo (α) em torno
de um eixo normal ao plano de incidência, o raio refletido
gira no mesmo sentido de um ângulo (β).
217

CAPÍTULO 6
Essas várias reflexões ocorrem até que as imagens se for- 02 (EEAR) Em uma das cenas do filme “Independence
mem atrás de ambas as superfícies refletoras e que não Day”, a nave extraterrestre toca precisamente o alto da
podem mais servir de objeto para os espelhos. Casa Branca, sede do governo norte-americano. O diâ-
metro da nave era de 100 m, e um helicóptero, a uma
distância de 100 m acima desta e exatamente sobre seu
centro, iluminava-a com um poderoso holofote. Isto pro-
duzia a sobra da nave, no solo, com 110 m de diâmetro.
Desprezando a espessura da nave, podemos afirmar que
a altura, em metros, da Casa Branca é de:
a) 5. b) 8. c) 10. d) 12.
Portanto, para cada ângulo a existe um número determi-

03 (FUVEST) Mecanismos do Eclipse
nado de imagens.
Sendo N o número de imagens e α o ângulo entre os dois
espelhos, a relação entre eles é fornecida pela expressão:
360°
=
N −1
α
Devemos levar algumas observações em questão:
360°
1) Se for par, é possível calcular a quantidade de
α
imagens para qualquer posição do objeto em relação aos
espelhos. A condição para que ocorra um Eclipse é que haja um
360°
2) Se α for ímpar, o objeto deve se encontrar exatamente alinhamento total ou parcial entre Sol, Terra e Lua. A incli-
no plano bissetor do ângulo formado entre os dois espelhos. nação da órbita da Lua com relação ao equador da Terra
Observação: provoca o fenômeno da Lua nascer em pontos diferentes
no horizonte a cada dia.
Se dois espelhos planos estiverem frontais e parale- Se não houvesse essa inclinação, todos os meses teríamos
los, teremos infinitas imagens. um Eclipse da Lua (na Lua Cheia) e um Eclipse do Sol (na
Lua Nova).
Exercícios
NÍVEL 01
01 (EEAR) Associe corretamente os princípios da óp-
Abaixo vemos a Lua representada, na figura, nas posições
1, 2, 3 e 4, correspondentes a instantes diferentes de um
tica geométrica, com suas respectivas definições, abaixo.
eclipse.
I. Princípio da propagação retilínea da luz.
II. Princípio da independência dos raios de luz.
III. Princípio da reversibilidade dos raios de luz.
( ) Num meio homogêneo a luz se propaga em linha reta.
( ) A trajetória ou caminho de um raio não depende do
sentido da propagação.
As figuras a seguir mostram como um observador, da Terra,
( ) Os raios de luz se propagam independentemente dos
pode ver a Lua. Numa noite de Lua Cheia, ele vê como na
demais.
figura I. Assinale a alternativa em que haja correta corres-
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta pondência entre a posição da Lua, a figura observada e o
para o preenchimento das lacunas acima. tipo de eclipse.
a) I, II e III. b) II, I e III. c) III, II e I. d) I, III e II.
218

CAPÍTULO 6
tamente a posição da imagem e o traçado dos raios que

chegam ao observador?
a) b)
a) 1 III Solar parcial
b) 2 II Lunar parcial
c) 3 I Solar total
d) 4 IV Lunar parcial
04 (CESCEA) Entre uma fonte pontual e um antepa- c) d)

ro coloca-se um objeto opaco de forma quadrada e de
30 cm de lado. A fonte e o centro da placa estão numa
mesma reta que, por sua vez, é perpendicular ao ante-
paro. O objeto encontra-se a 1,50 m da fonte e a 3,00 m
do anteparo. A área da sombra do objeto, produzida no
anteparo, em m², é:
e)
a) 0,18 b) 0,36 c) 0,81 d) 0,54 e) 0,60
05 (EEAR) Para determinar posições inimigas, um sol-

dado usa a imagem, conjugada por uma câmara escura, de
objetos próximos a essas posições. Para determinar uma
dessas posições, o soldado observa, pela câmara escura,
uma casa próxima aos soldados inimigos. Supondo que
a altura da casa é de 6 m, a distância entre a face com
08 (UEM) Um homem, de 1,80 m de altura, está parado
sobre uma superfície plana a 2,0 m de um espelho plano
furo da câmara e esta casa é de ____ metros. que está à sua frente.
Considere: Ele observa no espelho toda a extensão de seu próprio
I – A câmara escura um cubo de aresta igual a 36 cm; corpo, dos pés à cabeça, e um poste, de 2 m de altura,
II – Altura da imagem formada igual a 0,5 cm. disposto 3 m atrás de si. Com base nessas informações,
a) 432 b) 216 c) 108 d) 12 assinale a soma das afirmativas corretas.
01) A imagem observada pelo homem no espelho plano é

06 (UNESP) Quando o Sol está a pino, uma menina direita, virtual, igual e enantiomorfa.
coloca um lápis de 7,0 ⋅ 10 −3 m de diâmetro, paralelamente 02) O espelho possui uma altura mínima de 90 cm.
ao solo, e observa a sombra por ele formada pela luz do 04) Se o homem der um passo para frente, diminuindo sua
Sol. Ela nota que a sombra do lápis é bem nítida quando distância em relação ao espelho em 40 cm, ele não obser-
ele está próximo ao solo, mas, à medida que vai levan- vará mais sua imagem, dos pés à cabeça, no espelho plano.
tando o lápis, a sombra perde a nitidez até desaparecer, 08) À distância do poste até a imagem do homem, formada
restando apenas a penumbra. Sabendo-se que o diâmetro no espelho plano, é de 5,0 m.
8
do Sol é de 14 ⋅ 10 m e a distância do Sol à Terra é de 16) A distância do homem à sua imagem, formada no espe-
10
15 ⋅ 10 m, pode-se afirmar que a sombra desaparece lho plano, é o dobro da distância do homem até o espelho.
quando a altura do lápis em relação ao solo é de:
a) 17 b) 19 c) 20 d) 24 e) 27
a) 1,5 m b) 1,4 m c) 0,75 m d) 0,30 m e) 0,15 m
07 (UFRGS) Nos diagramas abaixo, O representa um

pequeno objeto luminoso que está colocado diante de um
espelho plano P, perpendicular à página, ambos imersos
no ar; I representa a imagem do objeto formada pelo
espelho, e o olho representa a posição de quem observa
a imagem. Qual dos diagramas abaixo representa corre-
219

CAPÍTULO 6
09 (UFPB) A figura a seguir mostra dois espelhos Qual a leitura feita na imagem formada pela reflexão do
planos, E1 e E2, que formam um ângulo de 140º entre eles. relógio no espelho?
Um raio luminoso R1 incide e é refletido no espelho E1, de a) 12:25 b) 25:51 c) 15:52 d) 25:12
acordo com a figura a seguir.
13 (EEAR) Uma lanterna acesa é colocada diante de

um espelho plano vertical a uma distância frontal de
1,6 m. Quando a lanterna é aproximada do espelho, sua
nova distância, em relação ao espelho passa a ser 0,9 m.
Portanto, é correto afirmar que a:

a) distância entre a lanterna e sua imagem aumentou de
1,4 m.
Nessa situação, para que o raio refletido R2 seja paralelo b) distância entre a imagem e o espelho passou a ser de
ao espelho E2, o ângulo de incidência de R1 no espelho E1 0,7 m.
deve ser de: c) diferença entre a posição da imagem, antes da lanterna
ser movida e a atual é de 0,7 m.
a) 20º b) 30º c) 40º d) 50º e) 60º
d) distância entre a lanterna e sua imagem diminui de 0,7 m.
10 (EEAR) Um dado, comumente utilizado em jogos, NÍVEL 02

cujos números nas faces são representados pela quanti-
dade de pontos pretos é colocado frente a dois espelhos
planos que formam entre si um ângulo de 60°. Nesses
14 (UFPA) A figura representa uma pessoa de 2 m de
altura, olhando para um espelho plano inclinado de 60°
espelhos é possível observar nitidamente as imagens com a horizontal vendo-se por inteiro.
de apenas uma das faces do dado, sendo que a soma de
todos os pontos pretos observados nos espelhos, refe- Desprezando a distância do olho da pessoa ao topo de
rentes a essa face, totalizam 20 pontos. Portanto, a face sua cabeça, afirma-se que o menor tamanho do espelho
voltada para os espelhos que gera as imagens nítidas é vale, em metros:
a do número____.
a) 1 b) 2 c) 4 d) 5
11 (UEMA) Para medir a altura de um farol, utilizou-se

de um espelho plano colocado na horizontal no mesmo
nível das bases do farol e de uma parede que estava a
uma distância “D” do farol.
Quando um raio de luz do farol reflete no espelho em um

2D
ponto em relação à parede, incide nesta em um ponto
21 a) 2,00 b) 1,20 c) 1,00 d) 0,58 e) 0,47
que estava a uma altura de 140 cm de sua base.
Assim, a altura do farol é:
a) 30,00 m b) 26,60 m c) 6,65 m
15 (UFPB) Uma usina solar é uma forma de se obter
energia limpa. A configuração mais comum é constituída
d) 13,30 m e) 20,00 m
de espelhos móveis espalhados por uma área plana, os
quais projetam a luz solar refletida para um mesmo ponto
12 (EEAR) Um cidadão coloca um relógio marcando situado no alto de uma torre.
12:25 (doze horas e vinte e cinco minutos) de cabeça para
baixo de frente para um espelho plano, posicionando-o
conforme mostra a figura.
220

CAPÍTULO 6
Nesse sentido, considere a representação simplificada 1 e 2 veriam, respectivamente, objetos completos com as
dessa usina por um único espelho plano (E) e uma torre, seguintes formas:
conforme mostrado na figura abaixo.
a) b)
c) d)
Com relação a essa figura, considere:

18 (AFA) Um observador O visualiza uma placa com
a inscrição AFA através de um periscópio rudimentar
» A altura da torre é de 100 m; construído com dois espelhos planos E1 e E2 paralelos e
» A distância percorrida pela luz do espelho até o topo da inclinados de 45º em 2 relação ao eixo de um tubo opaco,
torre é de 200 m; conforme figura abaixo.
» A luz do sol incide verticalmente sobre a área plana;
» As dimensões do espelho E devem ser desprezadas.
Nessa situação, conclui-se que o ângulo de incidência de

um feixe de luz solar sobre o espelho E é de:
a) 90º b) 60º c) 45º d) 30º
16 (EFOMM) Dois espelhos planos formam um ân-

gulo de 36°, como na figura. Um objeto pontual está na
bissetriz formada entre os espelhos. Quantas imagens
são formadas?
a) 2 Nessas condições, a opção que melhor representa, res-

b) 9 pectivamente, a imagem da palavra AFA conjugada pelo
espelho E1 e a imagem final que o observador O visualiza
c) 10
através do espelho E2 é:
d) 12
e) 18
a) , b) ,
17 (AFA) Considere um objeto formado por uma com- c) , d) ,

binação de um quadrado de aresta a cujos vértices são
centros geométricos de círculos e quadrados menores,
como mostra a figura abaixo.
Colocando-se um espelho plano, espelhado em ambos os

lados, de dimensões infinitas e de espessura desprezível
ao longo da reta r, os observadores colocados nas posições
221

CAPÍTULO 6
19 (EFOMM) Uma pessoa em postura ereta (OP) con- Analisando a situação descrita, pode-se afirmar que:
segue observar seu corpo inteiro refletido exatamente
a) a imagem, de mesmo tamanho, afasta-se do espelho
entre as extremidades de um espelho plano (AB), inclinado
com velocidade de 1,5 m/s.
de 30° em relação à vertical, e com a extremidade inferior
b) a imagem, de mesmo tamanho, aproxima-se do espelho
apoiada no solo. Em função da dimensão y do espelho,
com velocidade de 3,0 m/s.
mostrada na figura, a altura máxima H da pessoa deve ser:
c) a pessoa e a sua imagem aproximam-se com velocidade
relativa de 3,0 m/s.
a) 2y
d) a pessoa e a sua imagem afastam-se com velocidade
y 3 relativa de 3,0 m/s.
b) e) a imagem, aumentada devido à aproximação da pessoa,
3
y tem velocidade de 1,5 m/s.
c) 2
22
y2
1+ (EFOMM) Um espelho plano vertical reflete, sob
d) 3
um ângulo de incidência de 10°, o topo de uma árvore de
3y 2 altura H, para um observador O, cujos olhos estão a 1,50
1+
e) 4 m de altura e distantes 2,00 m do espelho. Se a base da
árvore está situada 18,0 m atrás do observador, a altura
20 (AFA) Um objeto luminoso é colocado em frente

H, em metros, vale:
ao orifício de uma câmara escura como mostra a figura =

Dados: sen10º 0,17;
= cos10º 0,98;
= tg10º 0,18
abaixo.
Do lado oposto ao orifício é colocado um espelho plano

com sua face espelhada voltada para o anteparo translúcido
da câmara e paralela a este, de forma que um observador a) 4,0 b) 4,5 c) 5,5 d) 6,0 e) 6,5
em A possa visualizar a imagem do objeto estabelecida no
anteparo pelo espelho. Nessas condições, a configuração 23 (AFA) A figura mostra um objeto A, colocado a 8
que melhor representa a imagem vista pelo observador m de um espelho plano, e um observador O, colocado a
através do espelho é: 4 m desse mesmo espelho.
a) b) c) d)
21 (EFOMM) Uma pessoa caminha em direção a um

espelho fixo com velocidade escalar constante, medida
em relação ao solo, conforme mostra a figura abaixo.
Um raio de luz que parte de A e atinge o observador O por

reflexão no espelho percorrerá, nesse trajeto de A para O,
a) 10 m b) 12 m c) 15 m d) 18 m
222

CAPÍTULO 6
24 (AFA) A figura abaixo mostra uma vista superior NÍVEL 03

de dois espelhos planos E1 e E2 que formam entre si um
ângulo β. Sobre o espelho E1 incide um raio de luz hori-
zontal e que forma com este espelho um ângulo θ. Após
26 (EFOMM) Considere os espelhos planos E1 (ao longo
do eixo x), E2 (ao longo do eixo y) e a haste uniforme de
reflexão nos dois espelhos, o raio emerge formando um
0,40 metros (paralela ao eixo x, extremidade direita fixa),
ângulo α com a normal ao espelho E2. O ângulo α vale:
posicionados no plano xy, conforme a figura. Se a haste
girar 45° no sentido anti-horário, as coordenadas (x;y) das
imagens do centro de massa da haste serão:
a)
β+θ β + θ + 90º c)
β−θ β + θ − 90º
b) d)
25 (EFOMM) Observe a figura a seguir.

Dado: sen45º
= cos 45º 0,7
=
a) (0; 0,24) (0,24; 0)
b) (0,24; -0,24) (-0,24; 0,24)
c) (0,14; -0,14) (-0,14; 0,14)
d) (0,24; -0,24) (-0,24; 0,24) (-0,24; -0,24)
e) (0,14; -0,14) (-0,14; 0,14) (-0,14; -0,14)
No instante t = 0 , tem-se um menino na posição X 0 = 2,0

m, que está em movimento retilíneo e uniforme, com
27 (ITA-SP) Considere as seguintes afirmações:
velocidade v = −2,0 m/s sobre o eixo x, e um espelho I) Se um espelho plano transladar de uma distância d ao
plano na posição X 0 E = 6,0 m, que também executa um longo da direção perpendicular a seu plano, a imagem real
movimento retilíneo e uniforme, com velocidade v E = 3,0 de um objeto fixo transladará 2d.
m/s sobre o mesmo eixo x, conforme indica a figura acima. II) Se um espelho plano girar de um ângulo α em torno de
Qual é a distância percorrida pela imagem do menino um eixo perpendicular à direção de incidência da luz, o raio
durante o intervalo de tempo de zero a dois segundos? refletido girará de um ângulo 2α.
III) Para que uma pessoa de altura h possa observar seu
a) 20 m b) 19 m c) 18 m d) 17 m e) 16 m
corpo inteiro em um espelho plano, a altura deste deve
ser de no mínimo 2h .
3
Então podemos dizer que:
a) apenas I e II são verdadeiras
b) apenas I e III são verdadeiras
c) apenas II e III são verdadeiras
d) todas são verdadeiras
e) todas são falsas
223

CAPÍTULO 6
28 (AFA) A imagem de um ponto P, posicionado a uma

distância d de um espelho plano E, pode ser visualizada π
Para 0 < α < podemos afirmar que:
por dois observadores A e B, como mostra a figura abaixo. 2
A respeito da imagem P’ do ponto P vista pelos observado-

res, é correto afirmar que: a) R’ poderá ser paralelo a R dependendo de α.
d b) R’ é paralelo a R qualquer que seja α.
a) o observador A visualiza P’ a uma distância 2 do espelho. c) R’ nunca é paralelo a R.
d d) R’ só será paralelo a R se o sistema estiver no vácuo.
b) o observador B visualiza P’ a uma distância do espelho. e) R’ será paralelo a R qualquer que seja o ângulo entre
4
3d os espelhos.
c) o observador A visualiza P’ a uma distância do espelho
2
e o observador B, à distância 5d do espelho.
4
d) ambos os observadores visualizam P’ a uma distância
2d do ponto P.
29 (ITA-SP) Ao olhar-se num espelho plano, retan-

gular, fixado no plano de uma parede vertical, um ho-
mem observa a imagem de sua face tangenciando as
quatro bordas do espelho, isto é, a imagem de sua face
encontra-se ajustada ao tamanho do espelho. A seguir, o
homem afasta- se, perpendicularmente à parede, numa
certa velocidade em relação ao espelho, continuando a
observar sua imagem. Nestas condições, pode-se afirmar
que essa imagem:
a) torna-se menor que o tamanho do espelho tal como

visto pelo homem.
b) torna-se maior que o tamanho do espelho tal como
visto pelo homem.
c) continua ajustada ao tamanho do espelho tal como visto
pelo homem.
d) desloca-se com o dobro da velocidade do homem.
e) desloca-se com metade da velocidade do homem.
GABARITO
01. D 02. C 03. D 04. C 05.A
30 (ITA-SP) Considere o desenho, em que E1 e E2 são 06. C 07. E 08. B 09. D 10. C
dois espelhos planos em ângulo reto cortados por um 11. D 12. C 13. C 14. D 15. D
plano perpendicular que contém o raio luminoso R, inci- 16. B 17. B 18. D 19. B 20. D
dente em E1 e R’ emergente de E2 (não mostrado). 21. D 22. C 23. C 24. D 25. A
26. E 27. E 28. D 29. C 30. B
224

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
Eixo principal – Reta que passa pelo centro e o vértice do
ESPELHOS
espelho.
Eixo secundário – Qualquer reta que passa pelo centro de
ESFÉRICOS curvatura do espelho, que não seja o eixo principal.

Os raios que incidem no espelho, paralelamente ao eixo
principal do espelho, são refletidos passando pelo foco
do espelho.
Observe as figuras abaixo:

DEFINIÇÃO
Espelhos esféricos são superfícies esféricas (calotas), que

pode possuir a superfície externa ou interna refletora.
» Espelho côncavo – superfície interna refletora.

» Espelho convexo – superfície externa refletora.
No espelho côncavo o foco é real, pois é obtido na inter-

secção dos próprios raios refletidos sobre o eixo principal
do espelho.
ELEMENTOS DOS ESPELHOS

ESFÉRICOS
Nos espelhos convexos temos o foco virtual, pois é obtido

pelos prolongamentos dos raios refletidos sobre o eixo
principal do espelho.
Observação:
A distância do foco ao vértice do espelho é chamada de

distância focal f, onde f = R , onde R é o raio de curvatura
do espelho. 2
CONDIÇÕES DE NITIDEZ DE GAUSS
V – Vértice do espelho. Para obtermos imagens aproximadamente perfeitas, isto

C – Centro de curvatura da circunferência que gerou é, nítidas, temos que verificar as condições de nitidez de
o espelho. Gauss que afirma:
F – Foco do espelho, ponto proveniente de raios que
incidam no espelho, paralelamente ao eixo principal Se os raios que incidirem nos espelhos esféricos não forem
do espelho. paralelos, pouco inclinados e próximos ao eixo principal, as
imagens formadas não serão nítidas, então as superfícies
225

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
esféricas refletoras terão uma parte útil que servirá como 2° caso – Objeto localizado sobre o centro de curvatura.
objeto para o estudo. Essa parte realmente útil nos espe-
lhos esféricos de Gauss é uma pequena região da calota
esférica em torno do vértice, ou seja, um espelho esférico
de abertura bastante reduzida com um arco medindo um
valor menor que 10° (graus).
RAIOS NOTÁVEIS
Podemos determinar a posição e o tamanho das imagens

formadas pelos espelhos esféricos a partir do comporta-
mento dos raios que saem do objeto e incidem no espelho.
» Natureza real; (obtida pela intersecção dos pró-
Devemos memorizá-los para ajudar na construção das
prios raios refletidos).
imagens.
» A imagem pode ser projetada;
1°) Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo prin- » A imagem se localiza sobre o centro de curvatura
cipal, reflete passando no foco principal do espelho. do espelho;
2°) Todo raio de luz que incide passando pelo foco principal » Possui tamanho igual objeto;
do espelho, reflete paralelamente ao eixo principal. » É invertida em relação ao objeto.
3°) Todo raio de luz que incide passando pelo centro de
curvatura do espelho, reflete sobre si mesmo.
4°) Todo raio de luz que incide no vértice, reflete simetri-
3° caso – Objeto localizado entre o centro e o foco do
camente em relação ao eixo principal.
espelho.
CONSTRUÇÃO DE IMAGENS NOS

ESPELHOS ESFÉRICOS
Construção de imagens no espelho côncavo.
No caso dos espelhos côncavos temos a conjugação de 5

tipos de imagens descritas nas figuras abaixo:
1° caso – Objeto localizado antes do centro de curvatura.

» A imagem se localiza antes do centro de curvatura
do espelho;
» Possui tamanho maior que o objeto;
» É invertida em relação ao objeto.

» A imagem se localiza entre o C e F;
» Possui tamanho menor que o objeto;
» É invertida em relação ao objeto.
226

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
4° caso – Objeto localizado sobre o foco do espelho. Construção de imagem no espelho convexo.
No caso do espelho convexo para qualquer localização
do objeto em relação ao espelho teremos uma imagem:
» Natureza imprópria; » Natureza virtual; (obtida pela intersecção dos

» Os raios refletidos são paralelos entre si, fisica- prolongamentos dos raios refletidos).
mente a imagem do objeto estaria conjugada no » A imagem não pode ser projetada;
infinito. » A imagem se localiza atrás do espelho;
» Possui tamanho menor que o objeto;
» É direita em relação ao objeto.
5° caso – Objeto localizado entre o foco e o vértice do
Os espelhos convexos são muito utilizados como retro-
espelho.
visores em veículos, cabines de segurança, elevadores,
entre outros. A vantagem desse espelho em relação aos
espelhos planos, em particular, é o fato de eles possuírem
um maior campo visual, porém, com isso, o observador
perde a noção de distância.
Os espelhos côncavos, quando o objeto está entre o foco
e o espelho, são utilizados quando se deseja obter uma
imagem direita e ampliada do objeto como nos espelhos
de dentistas, de barbear, toalete, espelho de otorrinola-
ringologia etc.
Vimos anteriormente a construção gráfica das imagens
nos espelhos esféricos, porém existe, uma relação mate-
mática entre a posição do objeto, a posição da imagem a
» Natureza virtual; (obtida pela intersecção dos
e a distância focal do espelho, denominada equação dos
prolongamentos dos raios refletidos).
pontos conjugados ou equação de Gauss, num referencial,
» A imagem não pode ser projetada;
denominado referencial de Gauss.
» A imagem se localiza atrás do espelho;
» Possui tamanho maior que o objeto;
» É direita em relação ao objeto. CONVENÇÕES E ESTUDO DOS
SINAIS DO REFERENCIAL DE GAUSS
» No vértice dos espelhos está localizada a origem

das abcissas e das ordenadas .
» No lado onde a luz incide se localizam as abscissas
positivas (p e p’) e no lado oposto, negativas.
» As coordenadas de (i) tamanho da imagem e (o)
tamanho do objeto são positivas acima do vértice do
espelho e negativas abaixo do vértice do espelho.
» Se a imagem é real (p' > 0) e se a imagem é virtual
(p' < 0).
227

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
Como a abertura do espelho é muito pequena temos:
Os triângulos ABV e A’B’V são semelhantes, logo temos:

i V 'B i p'
= , onde V ' B = p ' e VB = p , então = (I)
o VB o p
Os triângulos FDV e FA’B’ também são semelhantes, logo
temos:
i FB' i p'− f
= , então = (II)
o FB o f
Igualando as equações (I) e (II) tem-se que:
p ' p '− f
= ⇒ f ⋅ p ' = p ⋅ p '− f ⋅ p ( ÷f ⋅ p ⋅ p ') temos
p f
f ⋅p' p⋅p' f ⋅p
= −
f ⋅ p ⋅ p ' f ⋅ p ⋅ p ' f ⋅ p ⋅ p'
1 1 1 1 1 1
= − ⇒ = +
p f p' f p p'
Observações:
Tomemos algumas medidas prévias antes de resolver

exercícios. EQUAÇÃO DO AUMENTO LINEAR
TRANSVERSAL
» Se o espelho for côncavo a distância focal é positi-
va (f > 0) e se for convexo a distância focal é negati-
va (f < 0) . Tomando como base a equação dos pontos conjugados ou
» Se a imagem é virtual ela é direita, então tem-se equação de Gauss, bem como o estudo dos sinais podemos
que: ( p ' < 0) e (i > 0) . determinar o quão grande ou o quão pequeno é a imagem
» Se a imagem é real ela é invertida, então tem-se em relação ao objeto, assim como definir sua orientação
que: i e o tem sinais opostos, ( p ' > 0) e (i < 0) . (direita ou invertida) e natureza (real ou virtual), através
das equações abaixo.
Após as resoluções dos exercícios temos:
i p' f
A == − =
» Se ( p ' > 0) , a imagem é real, invertida e pode ser o p f −p
projetada, se ( p ' < 0) a imagem é virtual e direita.
Observação:
» Se (i > 0) a imagem é direita, e se (i < 0) a imagem
é invertida. » Se o aumento linear for positivo a imagem é direi-
to, logo virtual.
Abaixo demonstraremos a equação dos pontos conjugados
» Se o aumento linear for negativo a imagem é in-
ou equação de Gauss.
vertida, logo real.
Para a demonstração da equação de Gauss, vamos levar
em consideração um objeto de altura (o) e sua imagem
de altura (i) conjugada por um espelho esférico côncavo,
conforme mostra a figura abaixo.
228

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual.
Exercícios
d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo
visual.
e) mantém inalterada o tamanho da imagem e diminui o
campo visual.
NÍVEL 01
01 (UTF-PR) A figura de Escher, “Mão com uma esfera 04 (EEAR) O Distintivo da Organização Militar (DOM)
espelhada”, apresentada a seguir, foi usada para revisar da EEAR está diante de um espelho. A imagem obtida
propriedades dos espelhos esféricos. Então, preencha pelo espelho e o objeto estão mostrados na figura abaixo.
as lacunas.
De acordo com a figura, qual o tipo de espelho diante do

DOM?
A imagem na esfera espelhada é ________; nesse caso, os a) côncavo b) convexo c) delgado d) plano
raios que incidem no espelho são ________ numa direção
que passa pelo ________ principal, afastando-se do _______
principal do espelho. A sequência correta é
05 (EEAR) Um espelho convexo, cujo raio de curvatura
vale 10 cm, está distante de um objeto real, de altura 1 cm,
a) virtual – refletidos – foco – eixo. cerca de 4 cm. A distância focal e o tamanho da imagem
b) real – refratados – eixo – foco. colocada sobre o eixo focal do espelho, em centímetros,
c) virtual – refletidos – eixo – eixo. vale, respectivamente,
d) real – refletidos – eixo – foco. 5 9 5 9

a) 5 e 9 b) 5 e 5 c) –5 e 9 d) –5 e 5
02 (UFTM) Sobre o comportamento dos espelhos
esféricos, assinale a alternativa correta.
06 (EEAR) Um espelho esférico côncavo possui dis-
a) Se um objeto real estiver no centro de curvatura de um tância focal igual a 4,0 cm. Um objeto é colocado a 8,0
espelho esférico sua imagem será real, direita e de mesmo cm do vértice desse espelho. A imagem produzida por
tamanho que a do objeto. este espelho possui:
b) Os raios de luz que incidem, fora do eixo principal, sobre
a) o dobro do tamanho do objeto.
o vértice de um espelho esférico refletem-se passando pelo
b) o mesmo tamanho do objeto.
foco desse espelho.
c) a metade do tamanho do objeto.
c) Os espelhos esféricos côncavos só formam imagens vir-
d) o triplo do tamanho do objeto.
tuais, sendo utilizados, por exemplo, em portas de garagens
para aumentar o campo visual.
d) Os espelhos utilizados em telescópios são côncavos e 07 (EEAR) Um espelho côncavo conjuga uma imagem
as imagens por eles formadas são reais e se localizam, virtual situada a 20 cm do espelho. Sabendo que a dis-
aproximadamente, no foco desses espelhos. tância entre o objeto e a imagem conjugada é de 30 cm,
qual a distância focal do espelho, em cm?
03 (FEI-SP) O espelho retrovisor de uma motocicleta a) 5 b) 10 c) 15 d) 20
é convexo porque:
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual.

b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo
visual.
229

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
08 (UNEB) Um objeto colocado a 6 cm de um espelho real invertida e com 4 cm de altura. A distância, em cen-
esférico forma uma imagem virtual a 10 cm do vértice tímetros, entre o objeto e a imagem é de
do espelho. Com base nesses dados, a distância focal
a) 9 b) 12 c) 25 d) 45 e) 60
do espelho é:
a) 15 cm b) 60 cm c) –15 cm d) –3,8 cm
13 (ESPCEX) Uma jovem, para fazer sua maquiagem,
09
comprou um espelho esférico de Gauss. Ela observou
(UF-PEL) Um objeto de 6 cm de altura é colocado que, quando o seu rosto está a 30 cm do espelho, a sua
perpendicularmente ao eixo principal e a 24 cm do vértice imagem é direita e três vezes maior do que o tamanho
de um espelho esférico côncavo, de raio de curvatura 36 do rosto. O tipo de espelho comprado pela jovem e o seu
cm. Baseado em seus conhecimentos sobre óptica geomé- raio de curvatura são, respectivamente,
trica, a altura e natureza da imagem são, respectivamente,
a) côncavo e maior do que 60 cm.
a) 2 cm, virtual e direita. b) convexo e maior do que 60 cm.
b) 12 cm, real e invertida. c) côncavo e igual a 30 cm.
c) 18 cm, virtual e direita. d) côncavo e menor do que 30 cm.
d) 18 cm, real e invertida. e) convexo e menor do que 30 cm.
e) 20 cm, virtual e direita.
NÍVEL 02
10 (EEAR) Uma árvore de natal de 50 cm de altura foi
14 (EFOMM) Um objeto linear, real, perpendicular
colocada sobre o eixo principal de um espelho côncavo,
ao eixo principal de um espelho esférico côncavo, forma
a uma distância de 25 cm de seu vértice. Sabendo-se
nesse espelho uma imagem direita a ampliada por um
que o espelho possui um raio de curvatura de 25 cm,
fator igual a três. Sabendo que a distância entre objeto e
com relação a imagem formada, pode-se afirmar corre-
imagem é de 80 cm, a distância focal, em cm, do espelho, é:
tamente que:
a) É direita e maior do que o objeto, estando a 20 cm do a) +10 b) +15 c) +20 d) +25 e) +30
vértice do espelho.
b) É direita e maior do que o objeto, estando a 25 cm do
vértice do espelho.
15 (EFOMM) Dispõe-se de dois espelhos esféricos, um
convexo e um côncavo, com raios de curvatura 20,0 cm
c) É invertida e maior do que o objeto, estando a 25 cm do cada um, e que obedecem às condições de Gauss. Quando
vértice do espelho. um objeto real é colocado perpendicularmente ao eixo
d) É invertida e do mesmo tamanho do objeto, estando a principal do espelho convexo, a 6,0 cm de seu vértice, ob-
25 cm do vértice do espelho. tém-se uma imagem conjugada de 1,5 cm de altura. Para
que seja obtida uma imagem conjugada, também de 1,5
11 (EEAR) Um objeto real é colocado a uma distância cm de altura, colocando esse objeto perpendicularmente
ao eixo principal do espelho côncavo, sua distância até
“p” de um espelho esférico côncavo que apresenta raio
de curvatura igual a 20 cm. Observa-se que este espelho o vértice desse espelho deverá ser:
conjuga uma imagem real e 4 vezes maior que o objeto. a) 11,0 cm b) 15,0 cm c) 26,0 cm d) 30,0 cm e) 45,0 cm
Com base nestas informações, pode-se afirmar que a
16
imagem é ___________ e a distância p vale _________ cm.
(EFOMM) Mantendo-se uma tradição das Olimpía-
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que preen-
das, ocorreu, no mês de março de 2008, na Grécia, a ceri-
che corretamente as lacunas da questão.
mônia do acendimento da tocha olímpica, que percorreu
a) direita, 7,5 diversas cidades de todos os continentes. Para acender
b) direita, 12,5 a tocha, foi usado um espelho esférico, que captou os
c) invertida, 7,5 raios solares, dirigindo-os para um ponto onde ela se
d) invertida, 12,5 encontrava. De acordo com a informação, é correto dizer
que a tocha estava
12 (G1-IFSUL) Um espelho esférico côncavo tem dis- a) no centro de curvatura do espelho convexo.
tância focal (f) igual a 20 cm. Um objeto de 5 cm de altura b) no foco do espelho convexo.
é colocado de frente para a superfície refletora desse c) no centro de curvatura do espelho côncavo.
espelho, sobre o eixo principal, formando uma imagem d) no foco do espelho côncavo.
230

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
e) entre o foco e o vértice do espelho côncavo. 20 (FAMEMA) Na figura O é um ponto objeto virtual,
vértice de um pincel de luz cônico convergente que incide
17 (AFA) Considere um objeto AB, perpendicular ao

sobre o espelho esférico côncavo E de distância focal f.
Depois de refletidos no espelho, os raios desse pincel
eixo óptico de um espelho esférico gaussiano, e sua ima-
convergem para o ponto I sobre o eixo principal do es-
gem A’B’ conjugada pelo espelho, como mostra a figura f
pelho, a uma distância de seu vértice.
abaixo. 4
Movendo-se o objeto AB para outra posição p em relação

ao espelho, uma nova imagem é conjugada de tal forma
que o aumento linear transversal proporcionado é igual a 2.
Nessas condições, essa nova posição p do objeto, em cm, é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
Considerando válidas as condições de nitidez de Gauss, é

18 (ESPCEX) Analise as afirmativas abaixo, relativas correto afirmar que a distância focal desse espelho é igual a:
aos espelhos esféricos e, a seguir, assinale a alternativa
a) 150 cm b) 160 cm c) 120 cm d) 180 cm e) 200 cm
correta.
I. Se o espelho for côncavo, quando o objeto estiver situado

sobre o foco, a imagem é real e invertida.
21 (UPE) Uma barra delgada está a uma tempera-
tura na qual o seu comprimento é L0 = 100 cm. A barra,
II. Se o espelho for convexo, as imagens serão sempre
de coeficiente de dilatação linear 8,0 ⋅ 10 −3 °C−1 é, então,
virtuais.
colocada a uma distância d = 0,8 m do vértice de um
III. Se o espelho for côncavo, quando o objeto estiver si-
espelho curvo. O espelho tem um raio de curvatura de
tuado entre o foco e a superfície do espelho, a imagem é
160 cm. Para se fazer a imagem crescer meio centímetro,
virtual e invertida.
pode-se:
IV. Os raios de luz que incidirem paralelamente sobre a
superfície de um espelho côncavo serão refletidos em
direção ao centro de curvatura do espelho.
a) Somente I está correta.

b) Somente II está correta.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Somente Ill e IV estão corretas.
e) Somente I, II e IV estão corretas.
19 (ITA-SP) Um objeto linear de altura h está assenta-

do perpendicularmente no eixo principal de um espelho
esférico, a 15 cm de seu vértice. A imagem produzida é a) aproximar a barra em 15 cm.
h
direita e tem altura de . Este espelho é b) afastar a barra em 10 cm.
5 c) aquecer a barra em 40°C.
a) côncavo, de raio 15 cm.
d) esfriar a barra em 10°C.
b) côncavo, de raio 7,5 cm.
e) aquecer a barra em 125°C.
c) convexo, de raio 7,5 cm.
d) convexo, de raio 15 cm.
e) convexo, de raio 10 cm.
231

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
22 (FGV) Denomina-se “distância mínima de visão dis- 25 (ITA-SP) Seja E um espelho côncavo cujo raio de
tinta” a menor distância entre um objeto e o olho de uma curvatura é 60,0 cm. Qual tipo de imagem obteremos se
pessoa para que ela consiga vê-lo com nitidez. Suponha colocarmos um objeto real de 7,50 cm de altura, verti-
que tenha caído um cisco no olho de um oftalmologis- calmente, a 20,0 cm do vértice de E?
ta. Para melhor examinar o próprio olho, ele utiliza um 1
a) virtual e reduzida a 3 do tamanho do objeto.
espelho côncavo de distância focal igual a 16 cm para
b) real e colocada a 60,0 cm da frente do espelho.
obter uma imagem direita e ampliada. Se a distância
c) virtual e três vezes mais alta que o objeto.
mínima de visão distinta do oftalmologista é igual a 24
d) real, invertida e de tamanho igual ao do objeto.
cm, então para que ele consiga enxergar a imagem com
e) nenhuma das anteriores.
nitidez, seu olho deve ficar a uma distância do espelho,
26
no mínimo, igual a:
(ITA-SP) Um excitador pulsado que gera faíscas
as uma frequência de 106 Hz está localizado no centro
de curvatura C de um espelho côncavo de 1 m de raio de
23 (ITA-SP) Um jovem estudante para fazer a barba curvatura. Considere que o tempo de duração de cada
mais eficientemente, resolve comprar um espelho esférico faísca seja desprezível em relação ao intervalo de tempo
que aumenta duas vezes a imagem do seu rosto quando entre duas consecutivas. A 2 m do centro de curvatura
ele se coloca a 50 cm dele. Que tipo de espelho ele deve do espelho está situada um anteparo normal aos raios
usar e qual o raio de curvatura? refletidos. O espelho gira em torno de C com uma fre-
quência de 500 rotações por segundo, formando faixas
a) Convexo com r = 50 cm.
luminosas equidistantes no anteparo. O comprimento
b) Côncavo com r = 200 cm.
do intervalo entre duas faixas luminosas formadas pelos
c) Côncavo com r = 33,3 cm.
raios refletidos no anteparo é de, aproximadamente:
d) Convexo com r = 67 cm.
e) Um espelho diferente dos mencionados. a) 3,1 mm b) 6,3 mm c) 12,6 m d) 1 m e) 9,4 mm
NÍVEL 03 27 (ITA-SP) Um espelho esférico convexo reflete uma
24
3
imagem equivalente a da altura de um objeto dele situa-
(ITA-SP) Um espelho plano é colocado em frente 4
de um espelho côncavo, perpendicularmente ao eixo do a uma distância p1. Então, para que essa imagem seja
1
principal. Uma fonte luminosa A, centrada no eixo prin- refletida com apenas da sua altura, o objeto deverá se
4
cipal entre os dois espelhos, emite raios que se refletem situar a uma distância p2 do espelho, dada por:
sucessivamente sobre os dois espelhos e formam, sobre a
própria fonte A, uma imagem real dela. O raio de curvatura 9 p1 9 p1
do espelho é 40 cm e a distância do centro da fonte A até p2 = p2 =
p2 = 9 p1 4 7
a) b) c)
o centro do espelho esférico é de 30 cm. A distância d do
espelho plano até o centro do espelho côncavo é, então: 15 p1 −15 p1
p2 = p2 =
d) 7 e) 7
28 (ITA-SP) A imagem de um objeto formada por um

espelho côncavo mede metade do tamanho do objeto.
Se este é deslocado de uma distância de 15 cm em dire-
ção ao espelho, o tamanho da imagem terá o dobro do
tamanho do objeto. Estime a distância focal do espelho
e assinale a alternativa correspondente.
232

CAPÍTULO 7
Espelhos Esféricos
29 (ITA-SP) Dois espelhos esféricos interdistantes de

50 cm, um côncavo, E1, e outro convexo, E2, são dispostos
coaxialmente tendo a mesma distância focal de 16 cm.
Uma vela é colocada diante dos espelhos perpendicu-
larmente ao eixo principal, de modo que suas primeiras
imagens conjugadas por E1 e E2 tenham o mesmo tamanho.
Assinale a opção com as respectivas distâncias, em cm,
da vela aos espelhos E1 e E2.
a) 25 e 25 b) 41 e 9 c) 34 e 16 d) 35 e 15 e) 40 e 10
GABARITO
01. A 02. D 03. A 04. B 05. C 06. B
07. D 08. A 09. D 10. D 11. D 12. A
13. A 14. E 15. C 16. D 17. A 18. B
19. C 20. C 21. E 22. D 23. B 24. D
25. C 26. B 27. A 28. D 29. B
233

234

CAPÍTULO 8
Refração, Dioptros Planos, Lâminas de Faces Paralelas e Prismas Óptica
» Em termos gerais temos os índices de refrações dos
REFRAÇÃO, DIOPTROS PLANOS, meios aumentam na seguinte ordem:
LÂMINAS DE FACES PARALELAS nvácuo < ngasoso < nlíquidos < nsólidos
E PRISMAS ÓPTICA. » Em termos gerais temos a velocidade da luz nos meios
diminui na seguinte ordem:
cvácuo > v gasosos > v líquidos > v sólidos

REFRAÇÃO
Representação geométrica da refração.
A refração da luz é um fenômeno que ocorre quando a
luz passa de um meio para outro, sofrendo desvio na sua
trajetória e variando a sua velocidade de propagação.
Ao ocorrer o fenômeno da refração da luz, ocorre simul-
taneamente os fenômenos da reflexão e absorção, mas a
refração predomina-se se os meios forem transparentes.
ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTA

DE UM MEIO
Quando luz se propaga de um meio para outro, sua velo-

cidade aumenta ou diminui. Isso é devido a diferença das
estruturas atômicas ou densidades ópticas que compõem
o meio em questão, ou seja, também denominado como Na figura acima temos a luz se propagando de uma meio
índice de refração ele indica o quão resistente é o meio à menos refringente para um meio mais refringente, ou seja,
passagem da luz. n1 < n2 . Nesse caso o raio refratado é desviado em direção
a reta normal.
A maior velocidade que a luz assume é aquela em que a luz
se propaga no vácuo é tem valor aproximado no ar, esse
valor é igual a c = 3,0.108 m/s.
Em qualquer outro meio homogêneo e transparente que

não seja o vácuo, a velocidade da luz é menor que a ve-
locidade da luz no vácuo. E o índice de refração da luz
depende também do tipo de luz monocromática que se
propaga no meio.
Podemos definir o índice de refração daquele meio como

sendo razão entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a
velocidade da luz no meio em que a luz se propaga (v).
c
n=
v
Na figura acima a luz se propaga através de um meio mais
Observações. refringente para um meio menos refringente, ou seja, n1 > n2 .
Nesse caso o raio refratado é desviado se afastando da
» No vácuo o índice de refração é sempre igual a 1, e não
reta normal.
existe meio com índices de refrações menores que 1.
» Quando o meio apresenta um índice de refração maior, Índice de refração relativo.
dizemos que ele é mais refringente e com índices de re- Definimos como o (índice de refração relativo do meio 1 em
frações menores é denominado meio menos refringente. relação ao meio 2), n12 como sendo a razão entre o (índice
de refração absoluto do meio 1) n1 e o (índice de refração
absoluto do meio 2) n2, ou seja:
235

CAPÍTULO 8
c
n1 v v PREDOMINÂNCIA DA REFRAÇÃO E
n12 = ⇒ n12 = 1 ⇒ n12 = 2
n2 c v1 DA REFLEXÃO DE ACORDO A
v2
INCIDÊNCIA DA LUZ
DISPERSÃO DA LUZ Durante o dia, uma pessoa dentro de casa olha através do
vidro de uma janela e enxerga o que está do lado de fora.
À noite, a pessoa olha através da mesma janela e enxerga
A dispersão da luz ocorre quando a luz se dispersa de
sua imagem refletida pelo vidro, não enxergando o que
forma natural através de gotículas de água dando origem
está do lado de fora. Isso ocorre porque durante o dia, a
ao arco-íris, ou de forma artificial como no interior de um
luz que atravessa o vidro da janela, proveniente dos obje-
prisma, como mostra a figura.
tos localizados no exterior da casa, é muito mais intensa
que a luz refletida pelo vidro da janela, predominando a
refração (luz externa mais intensa). Já durante a noite a
luz interna é mais intensa que a externa, predominando
à reflexão interna.
LEIS DA REFRAÇÃO
1° Lei – O raio incidente, o raio refratado, assim como a

CONTINUIDADE ÓPTICA reta normal estão contidos num mesmo plano, ou seja,
são coplanares.
Consideremos dois meios transparentes A e B e um feixe 2° Lei – Lei de Snell Descartes.

de luz dirigindo-se de A para B. Para que haja feixe refletido
A relação entre o seno do ângulo de incidência e o seno do
é necessário que os índices de refrações dos meios A e B
ângulo de refração é uma grandeza adimensional constan-
devem ser diferentes.
te denominada índice de refração relativo do meio 2 em
Quando os índices de refrações entre os meios são os
relação ao meio 1, ou seja:
mesmos não há luz refletida e nem há desvio na trajetória
da luz, nesses casos dizemos que há continuidade óptica.
Exemplo de continuidade óptica (vidro imerso em tetra- sen(i ) n2
= ⇒ n1 ⋅ sen(i ) =n2 ⋅ sen(r )
cloroetileno). sen(r ) n1
DESVIO ANGULAR NA REFRAÇÃO
O desvio na refração corresponde ao ângulo entre o pro-

longamento do raio incidente e o raio refratado.
Quando temos um bastão de vidro dentro de um recipiente

contendo um líquido com o mesmo índice de refração do
vidro, a parte do bastão que está submersa, não refletindo
a luz, fica invisível.
236

CAPÍTULO 8
n2
n1 ⋅ sen(L=
) n2 ⋅ sen90° ⇒ sen(L=
)
n1
O fenômeno da reflexão total é muito usado nas trans-

missões de sinais através de cabos de fibra ótica, também
explica o fenômeno das miragens nos desertos, regiões are-
nosas e muito quentes, além também de poder acontecer
em regiões mais frias como nos oceanos dando impressão
de se ver, por exemplo, um iceberg flutuando no ar ou ver
navios fantasmas.
Caso a incidência seja sobre a reta normal, ou seja, o raio

DIOPTRO PLANO
incidente incide perpendicularmente em relação à superfície
de separação, o raio refratado não sofre desvio. Um dioptro plano é um sistema refrator que apresenta
dois meios transparentes homogêneos separados por uma
superfície ou, mais especificamente, consiste num conjunto
REFLEXÃO TOTAL DA LUZ E de dois meios opticamente homogêneos e transparentes
ÂNGULO LIMITE separados por uma superfície plana. Por exemplo a super-
fície de um lago ou de uma piscina com água.
Quando observamos uma pessoa mergulhada numa piscina
Quando a luz se propaga através de um meio transparente
cheia de água, estamos observando sua imagem virtual,
e homogêneo mais refringente para outro menos refrin-
que está acima do objeto.
gente o raio refratado se afasta da reta normal e a luz se
Da mesma maneira, se estivermos debaixo da água, e
propaga com maior velocidade, como já vimos durante o
olharmos para um pássaro fora da piscina, observaremos
estudo desse capítulo. Como a reflexão é um fenômeno
sua imagem virtual, que está acima do objeto.
natural da luz, a luz ao refratar ela também irá refletir.
Essa posição, diferente da real a qual enxergamos, possui
A figura apresentada abaixo esboça o exemplo descrito uma posição diferente denominada posição aparente ou
anteriormente, porém variando-se o ângulo de incidência distância aparente.
(aumentando) o ângulo de refração também aumentará Esses dois casos estão sendo mostrados nas figuras abaixo:
até um valor limite, denominado ângulo limite (L) pois,
a partir dele, teremos o fenômeno reflexão total da luz.
Cálculo de ângulo limite.
Considere dois meios homogêneos e transparentes de índi-

ces de refrações n1 e n2 , tal que n1 > n2 . O raio de luz incide
no meio 1 com ângulo limite L, de modo que ao emergir
ao meio 2 essa emergência seja rasante, como mostra a
figura anterior, aplicando a lei de Snell Descartes temos:
237

CAPÍTULO 8
Equação do desvio lateral de uma lâmina de faces pa-

ralelas.
Na figura anterior temos uma lâmina de faces paralelas de

índice de refração n2, imersa num meio de índice de refração
n1 sendo atravessado por um raio de luz monocromático.
Aplicando a lei de Snell-Descartes na entrada da lâmina e

na saída, percebe-se que não há desvio angular, mas há um
desvio lateral (d), que corresponde as retas que contém os
raios incidentes (prolongamento) e emergentes.
Considerando (p) a distância do objeto à superfície plana

de separação e (p’) a distância da imagem, aplicando a lei
de Snell-Descartes em ambos os casos encontramos a
seguinte relação.
p ' nobservador
=
p nobjeto
Cálculo do desvio lateral (d):

LÂMINAS DE FACES PARALELAS
d d d
sen=
θ ⇒ sen( i −=
r) ⇒ AB
= (1)
AB AB sen( i − r )
Considere um raio de luz se propagando num meio 1 de
e e
índice de refração n1 e incidindo numa lâmina de faces cos(r ) = ⇒ AB = (2)
AB cos(r )
paralelas de material de índice de refração n2. Esse raio
de luz sofre duas refrações, uma quando entra na lâmina
e outra quando sai dela, fazendo com que a luz seja des- Igualando as equações (1) e (2) temos:
viada sem alterar sua direção de propagação, pois os raios
incidentes e emergentes na lâmina são paralelos entre si, d e e ⋅ sen( i − r )
como mostra a figura. = ⇒ d=
sen( i − r ) cos(r ) cos(r )
PRISMAS ÓPTICOS
Prisma, na óptica, é o elemento óptico transparente com

superfícies retas e polidas que é capaz de refratar a luz
nele incidida.
Tipos de prismas ópticos.

Prismas dispersivos.
Exemplos: Vidros de uma galeria, de uma estufa, de para- Decompõe a luz policromática branca em suas com-
-brisas de um veículo entre outros. ponentes monocromáticas que compõem o espectro
luminoso.
Primas reflexivos
Substituem os espelhos, com maior rendimento,

pois utilizam o fenômeno da reflexão total da luz.
238

CAPÍTULO 8
Prismas polarizados Logo, substituindo a equação (II) em (I) temos:
Podem dividir o feixe de luz em componentes de variadas

ϕ = i + r '− A
polaridades.
Desvio angular total. Desvio mínimo.
Variando o ângulo de incidência (i), o desvio angular total

(ϕ) também varia e tem valor mínimo quando o ângulo
de incidência, na primeira face, é igual ao ângulo de emer-
gência na segunda face, ou seja, (i = r ') . A figura abaixo
mostra essa situação:
As superfícies S1, S2 e S3 são faces do prisma. A intersecção

das faces S1 e S2 determinam o ângulo A, denominado
ângulo de refringência.
A superfície S3 de apoio geralmente é opaca.
Considere o prisma feito de um material de índica de refra- Nessa situação temos:

ção n2 inserida num meio de índice de refração n1.
Um raio incide em uma das faces do prisma com um ângulo A = 2r e ϕmín = 2i − A

de incidência (i) e é refratado no interior do prisma segundo
um ângulo de refração (r). Esse raio incide na outra face 11.3. Prismas Reflexivos
com ângulo de incidência (i’) e se refrata novamente para Quando a luz incide perpendicularmente à uma das faces
o primeiro meio com ângulo de refração (r’), como mostra de um prisma, ele pode sofrer refração sem sofrer desvio
a figura abaixo. nessa face, reflexão total na segunda face e emergir na
terceira face, também sem sofrer desvio.
Os prismas de reflexão total mais usados são constituídos

de um triângulo retângulo isósceles, que recebem a luz em
posições diferentes. Normalmente são vidros imersos no ar,
substituindo os espelhos planos com melhor rendimento.
Exemplos:
O desvio angular (ϕ) é definido como sendo o ângulo entre

os prolongamentos dos raios incidente na primeira face e
emergente na segunda face.
ϕ = ϕ1 + ϕ2
Observando a figura temos:
ϕ= (i − r ) + (r '− i ') (I)

Verificando alguns cálculos geométricos temos que: Os raios incidentes e emergentes são perpendiculares
entre si.
A = r + i ' ⇒ r = A − r ' (II)
239

CAPÍTULO 8
Exercícios
NÍVEL 01
01 (UEL-PR) A águia-de-cabeça-branca (Haliaeetus leu-
cocephalus) é uma águia nativa da América do Norte que
se alimenta principalmente de peixes. Sua estratégia de
pesca é a seguinte:
A águia faz um voo horizontal ligeiramente acima da su-

perfície da água.
Os raios incidentes e emergentes são paralelos entre si.
Quando está próxima, ela se inclina apontando suas gar-

ras para a sua presa e, com uma precisão quase infalível,
afunda suas garras na água arrebatando sua refeição. Com
base nos conhecimentos sobre reflexão e refração da luz
e de formação de imagens reais e virtuais, considere as
afirmativas a seguir.
I. A grande distância, o fenômeno de reflexão interna total

impede que o peixe veja a águia.
II. À medida que se aproxima, a águia vê a profundidade
aparente do peixe aumentar.
III. À medida que a águia se aproxima, o peixe vê a altura
aparente da águia diminuir.
IV. Durante a aproximação, as imagens vistas pela águia e
pelo peixe são reais.
Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e III são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas II e III são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
240

CAPÍTULO 8
02 (FATEC-SP) Na figura adiante, um raio de luz mono- Assinale a alternativa correta.

cromático se propaga pelo meio A, de índice de refração 2,0. a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
Dados: sen37° = 0,60, sen53° = 0,80
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
04 (UDESC) Um feixe de luz, cujo comprimento de

onda é igual a 600 nm, propagando-se no ar, incide so-
bre um bloco de material transparente. O feixe de luz
incidente forma um ângulo de 30° com relação a uma
reta normal à superfície do bloco, e o refratado faz um
ângulo de 20° com a normal. Considerando o índice de
Devemos concluir que o índice de refração do meio B é:
refração do ar igual a 1,00 e a tabela a seguir, o valor do
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,2 d) 1,5 e) 2,0 índice de refração do material é:
03 (UFPR) Descartes desenvolveu uma teoria para

explicar a formação do arco-íris com base nos conceitos
da óptica geométrica. Ele supôs uma gota de água com
forma esférica e a incidência de luz branca conforme
mostrado de modo simplificado na figura.
a) 1,47 b) 0,68 c) 2,56 d) 0,93 e) 1,00
05 (EEAR) Completar corretamente.
Uma pessoa olha verticalmente para dentro de um aquário e

4
vê um peixe a 3 cm da superfície. Sendo o índice de refração
3
da água, o peixe está realmente a _______ cm da superfície.
a) 2,25 b) 4,00 c) 4,25 d) 5,00
06 (UFU) Um raio de luz (linha pontilhada da figura

O raio incidente sofre refração ao entrar na gota (ponto A) e adiante) propagando-se no ar (índice de refração igual
apresenta uma decomposição de cores. Em seguida, esses a 1) incide sobre o topo de um cubo de vidro, cujo lado é
raios sofrem reflexão interna dentro da gota (região B) e 8 cm, formando um ângulo á com a normal à superfície.
saem para o ar após passar por uma segunda refração (re- O raio de luz emerge na base do bloco a uma distância
gião C). Posteriormente, com a experiência de Newton com de 6 cm à esquerda em relação à vertical do ponto de
prismas, foi possível explicar corretamente a decomposição incidência, conforme figura a seguir.
das cores da luz branca. A figura não está desenhada em
escala e, por simplicidade, estão representados apenas os
raios violeta e vermelho, mas deve-se considerar que entre
eles estão os raios das outras cores do espectro visível.
Sobre esse assunto, avalie as seguintes afirmativas:

1. O fenômeno da separação de cores quando a luz sofre
refração ao passar de um meio para outro é chamado de
dispersão.
2. Ao sofrer reflexão interna, cada raio apresenta ângulo de
reflexão igual ao seu ângulo de incidência, ambos medidos
em relação à reta normal no ponto de incidência.
3. Ao refratar na entrada da gota (ponto A na figura), o violeta Sendo senα = 0,9, o índice de refração deste vidro será de:
apresenta menor desvio, significando que o índice de refra-
a) 1,5 b) 1,2 c) 1,125 d) 0,675 e) 2,125
ção da água para o violeta é menor que para o vermelho.
241

CAPÍTULO 8
07 (PUC-SP) Um raio de luz monocromática incide

perpendicularmente em uma das faces de um prisma
equilátero e emerge de forma rasante pela outra face,
conforme a figura. Considerando 3 ≅ 1,73 e supondo
o prisma imerso no ar, cujo índice de refração é 1, o ín-
dice de refração do material que constitui o prisma será,
aproximadamente, igual a: e)
09 (EEAR) Em um exercício conjunto envolvendo a

Força Aérea, o Exército e a Marinha, foram realizadas
transmissões de rádio (onda eletromagnética) entre con-
troladores de tráfego em terra e dentro de submarinos.
Sabendo que a antena do submarino funciona adequada-
mente para sinais de rádio com comprimentos de onda
iguais a 2 m e o índice de refração da água no local era
a) 0,08 b) 1,15 c) 2,00 d) 1,41 e) 2,82 igual a 1,5, assinale a alternativa que indica, corretamente,
a frequência, em MHz, que deve ser usada para que o
08 (VUNESP) Considere um raio de luz monocromático

sinal seja recebido pela antena submersa do submarino.
Dado: módulo da velocidade da luz no vácuo igual a 3,0.108

de comprimento de onda λ, que incide com ângulo θi em
uma das faces de um prisma de vidro que está imerso m /s.
no ar, atravessando-o como indica a figura. a) 100 b) 200 c) 300 d) 400
10 (EEAR) Um pássaro a 40 m na direção horizontal

do ponto de incidência do raio luminoso na superfície
da água do mar se encontra a 30 m de altura da mesma,
como mostra a figura abaixo. Sabendo que o índice de
refração do ar nAr = 1,0 e que o índice de refração da água
do mar nÁgua = 1,5 ; calcule quanto vale aproximadamente
o ângulo de refração da luz que chega ao mergulhador.
Sabendo que o índice de refração do vidro em relação ao

ar diminui com o aumento do comprimento de onda do
raio de luz que atravessa o prisma, assinale a alternativa
que melhor representa a trajetória de outro raio de luz de
comprimento 1,5λ, que incide sobre esse mesmo prisma
de vidro.
a) 30° b) 45° c) 60° d) 90°
a) b)
11 (EEAR) Num prisma óptico define-se que o valor
do desvio mínimo ocorre quando o ângulo de incidência
na primeira face é igual ao ângulo de emergência na
segunda face. Admitindo um prisma, imerso no ar, no
qual se tenha o desvio mínimo e que seja constituído de
um material transparente de índice de refração igual a
c) d) 2 . Qual o valor, em graus do ângulo de abertura, ou
também denominado ângulo de refringência, quando
242

CAPÍTULO 8
um raio de luz monocromática emerge na segunda face 14 (EFOMM) Uma pequena lâmpada está colocada no
com ângulo de emergência igual a 45°? fundo de uma piscina cheia de um determinado líquido
com profundidade igual a 2 m. Apesar de a lâmpada emitir
Adote: índice de refração do ar igual a 1.
luz em todas as direções, um observador situado fora da
a) 30° b) 45° c) 60° d) 120 piscina verifica que a superfície do líquido não está toda
iluminada, mas apenas uma região circular. Sabe-se que
o índice de refração desse líquido é igual a 2. O raio da
NÍVEL 02 região circular iluminada da superfície da piscina é então
12 (EEAR) Um raio luminoso monocromático incide

a) 0,75 m b) 1,0 m c) 1,03 m d) 1,13 m e) 1,15 m
numa lâmina de faces paralelas, imersa no ar (n = 1) ,

segundo um ângulo de 60º com a normal à superfície. 15 (EFOMM) Um mergulhador utiliza uma lanterna,
Sendo de 4 cm a espessura da lâmina, cujo material tem apontando o feixe luminoso de dentro d’agua para a
índice de refração de valor igual a 3 , determine o tempo, superfície. Outro mergulhador observa o feixe luminoso
em segundos, gasto pela luz para atravessar a lâmina. refletido como na figura:
C 3.0 ⋅ 108 m/s2

Dado: adote velocidade da luz no ar =
3 8 8 8 3
⋅ 10 −8 ⋅ 10 −8 ⋅ 10 −10 ⋅ 10 −8
a) 8 b) 3 c) 3 d) 3
13 (IFSP) A figura a seguir representa um muro de Considere o índice de refração da água 1,33 e do ar 1,00.
altura de 4 metros que é iluminado, num determinado
É dada a tabela:
instante, pelos raios paralelos do sol. O tamanho da
sombra projetada por este muro é de x = 3,0 metros.
Durante uma reforma, o proprietário da casa decide
colocar na lateral do muro, no ponto A, uma lâmina de
faces paralelas de 2 cm de espessura, como cobertura Pode-se afirmar, então, que o valor aproximado do ângulo
horizontal e transparente, a fim de que a sombra diminua limite θ, definido entre o feixe e a superfície, para reflexão
no mínimo em 5 mm. total do feixe, é dado por
a) 41º b) 45º c) 49º d) 53º e) 57º
16 (ESPCEX) Uma fonte luminosa está fixada no fun-

do de uma piscina de profundidade igual a 1,33 m. Uma
pessoa na borda da piscina observa um feixe luminoso
monocromático, emitido pela fonte, que forma um peque-
no ângulo α com a normal da superfície da água, e que,
depois de refratado, forma um pequeno ângulo β com
a normal da superfície da água, conforme o desenho. A
profundidade aparente “h” da fonte luminosa vista pela
pessoa é de:
A partir desses dados, pode-se concluir que o proprietário
deverá comprar uma cobertura feita de um material de
índice de refração superior a:
6 5 5 3 5
a) 5 b) 5 c) 3 5 d) 5 e) 2 5
243

CAPÍTULO 8
Dados:
Índice de refração da água: nÁgua = 1,33
Índice de refração do ar: nAr = 1,00
a) 0,80 m b) 1,00 m c) 1,10 m d) 1,20 m e) 1,33 m
17 (ESPCEX) Uma fibra óptica é um filamento flexí-

vel, transparente e cilíndrico, que possui uma estrutura
simples composta por um núcleo de vidro, por onde a luz
se propaga, e uma casca de vidro, ambos com índices de
refração diferentes. Um feixe de luz monocromático, que
se propaga no interior do núcleo, sofre reflexão total na 3
superfície de separação entre o núcleo e a casca segundo a) sim, e o seno do ângulo refratado será 3 .
3
um ângulo de incidência α , conforme representado no b) sim, e o seno do ângulo refratado será 2 .
desenho abaixo (corte longitudinal da fibra). 3
c) sim, e o seno do ângulo refratado será .
2
d) não, pois o seno do ângulo refratado é menor que o
seno do ângulo limite.
e) não, pois o seno do ângulo refratado é maior que o seno

do ângulo limite.
19 (ESPCEX) Um raio de luz monocromática propa-

Com relação à reflexão total mencionada acima, são feitas gando-se no ar incide no ponto O, na superfície de um
as afirmativas abaixo. espelho, plano e horizontal, formando um ângulo de 30°
com sua superfície. Após ser refletido no ponto O desse
I) O feixe luminoso propaga-se do meio menos refringente espelho, o raio incide na superfície plana e horizontal de
para o meio mais refringente. um líquido e sofre refração. O raio refratado forma um
II) Para que ela ocorra, o ângulo de incidência α deve ser ângulo de 30° com a reta normal à superfície do líquido,
inferior ao ângulo limite da superfície de separação entre conforme o desenho abaixo. Sabendo que o índice de
o núcleo e a casca. refração do ar é 1, o índice de refração do líquido é:
III) O ângulo limite da superfície de separação entre o nú-

cleo e a casca depende do índice de refração do núcleo e
da casca.
IV) O feixe luminoso não sofre refração na superfície de

separação entre o núcleo e a casca.
Dentre as afirmativas acima, as únicas corretas são:
a) I e II b) III e IV c) II e III d) I e IV e) I e III

3 3 2 3
18 (EFOMM) O aquário da figura abaixo apresenta a) 3 b) 2 c) 3 d) 3 e) 2 3

bordas bem espessas de um material cujo índice de re-
fração é igual a 3 . Um observador curioso aponta uma
lanterna de forma que seu feixe de luz forme um ângulo
20 (AFA) A figura abaixo mostra uma face de um ar-
ranjo cúbico, montado com duas partes geometricamente
de incidência de 60°, atravessando a borda do aquário iguais. A parte 1 é totalmente preenchida com um líquido
e percorrendo a trajetória AB. Em seguida, o feixe de luz de índice de refração n1 e a parte 2 é um bloco maciço
passa para a região que contém o líquido, sem sofrer de um material transparente com índice de refração n2.
desvio, seguindo a trajetória BC. Considere o índice de
refração do ar igual a 1,0. O feixe de luz emergirá do
líquido para o ar no ponto C?
244

CAPÍTULO 8
A seção principal de um prisma de vidro, imerso no ar, é um

triângulo com ângulos de 30°, 60° e 90°, conforme indica
a figura acima. Um raio monocromático incide na direção
da normal do lado 1 deste prisma. Com base nos dados
apresentados, é correto afirmar que este raio emergirá
pelo lado L e ângulo β, em relação a sua normal, respecti-
vamente, dados pelo item:
Dados:
índice de refração do ar – nAr = 1,0 , índice de refração do
vidro – nVidro = 2 e sen45° = 2 .
2
a) L = lado 2 com β < 30º b) L = lado 3 com β = 30º
Neste arranjo, um raio de luz monocromático, saindo do c) L = lado 2 com β > 30º d) L = lado 3 com β > 30º
ponto P, chega ao ponto C sem sofrer desvio de sua direção e) L = lado 2 com β = 30º
inicial. Retirando-se o líquido n1 e preenchendo-se completa-
mente a parte 1 com um outro líquido de índice de refração
n3, tem-se que o mesmo raio, saindo do ponto P, chega
23 (AFA) Considere um recipiente fixo contendo um
líquido em repouso no interior de um vagão em movi-
integralmente ao ponto D. Considere que todos os meios
mento retilíneo e uniforme que se desloca para a direita.
sejam homogêneos, transparentes e isotrópicos, e que a
A superfície de separação entre o líquido e o ar contido
interface entre eles forme um dioptro perfeitamente plano.
no vagão forma um dióptro perfeitamente plano que é
Nessas condições, é correto afirmar que o índice de refração atravessado por um raio luminoso monocromático emi-
n3 pode ser igual a: tido por uma fonte F fixa no teto do vagão, como mostra
a figura abaixo. Nessa condição, o ângulo de incidência
a)
1,5n1 1,3n1 1,2n1 1,1n1 do raio luminoso é θ1 = 60°.
b) c) d)
Uma fonte F de luz puntiforme está no fundo de um tanque

que contém um líquido de índice de refração n. Um disco
Num determinado momento, o vagão é acelerado hori-
de madeira de raio r, de comprimento igual à coluna h
zontalmente para a esquerda com aceleração constante
de líquido, é colocado rente à superfície do líquido, de tal
3
forma que nenhum raio de luz vindo de F seja refratado. de módulo a = g e, nessa nova situação, o ângulo de
3
Nessas condições, qual é o índice de refração n? incidência do raio, neste dioptro plano, passa a ser θ2.
Considerando que a aceleração gravitacional no local é
a) 1,05 b) 1,14 c) 1,23 d) 1,32 e) 1,41
constante e possui módulo igual a g, a razão entre os senos
dos ângulos de refração dos raios refratados na primeira
22 (EFOMM) Observe a figura a seguir. e na segunda situações, respectivamente, é:
1
a) 2 b) 1 c) 2 d) 3
245

CAPÍTULO 8
NÍVEL 03
24 (ESCOLA NAVAL) A figura abaixo mostra um prisma
triangular ACB no fundo de um aquário contendo água
imersos no ar. O prisma e o aquário são feitos do mesmo
material. Considere que um raio luminoso penetra na
água de modo que o raio refratado incida perpendicu-
larmente à face AB do prisma. Para que o raio incidente
na face CB seja totalmente refletido, o valor mínimo do a) 0,18 b) 0,37 c) 0,50 d) 0,71 e) 0,87
índice de refração do prisma deve ser:
27 (ITA-SP) Um hemisfério de vidro maciço de raio 10

3
cm e índice de refração n = tem sua face plana apoiada
2
sobre uma parede, como ilustra a figura:
Dados:
Índice de refração do ar: nAr = 1,00
senθ A =0,600 e senθB =0,800
a) 1,10 b) 1,15 c) 1,20 d) 1,25 e) 1,30
25 (IME-RJ) Um raio monocromático incide em um

Um feixe colimado de luz de 1 cm de diâmetro incide sobre
a face esférica, centrado na direção do eixo de simetria
líquido contido em um tanque como mostrado na figura. do hemisfério. Valendo-se das aproximações de ângulos
O fundo do tanque é espelhado, refletindo o raio luminoso pequenos, senθ ≈ θ e tan θ ≈ θ , o diâmetro do círculo de
sobre a parede posterior, exatamente no nível do líquido. luz que se forma sobre a superfície da parede é de:
O índice de refração do líquido em relação ao ar é:
2 1 1 1
28 (ITA-SP) Um raio horizontal de luz monocromática

atinge um espelho plano vertical após incidir num prisma
com abertura de 4° e índice de refração n = 1,5 . Considere
o sistema imerso no ar e que tanto o raio emergente do
prisma como o refletido pelo espelho estejam no mesmo
plano do papel, perpendicularmente ao plano do espelho,
como mostrado na figura.
a) 1,35 b) 1,44 c) 1,41 d) 1,73 e) 1,33
26 (ITA-SP) A figura mostra uma placa de vidro com

índice de refração nV = 2 mergulhada no ar, cujo ín-
dice de refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz
monocromático se propague pelo interior do vidro por
meio de sucessivas reflexões totais, o seno do ângulo de
entrada, sen θe , deverá ser menor ou igual a:
246

CAPÍTULO 8
Assinale a alternativa que indica respectivamente o ângulo

n1 n1
e o sentido em que deve ser girado o espelho em torno do φ=
2 ⋅ (φ1 − α ) φ=
2 ⋅ (φ1 + α )
eixo perpendicular ao plano do papel que passa pelo ponto n2 n2
a) b)
O, de modo que o raio refletido retorne paralelamente ao
n1  n  n1
raio incidente no prisma. φ= ⋅ φ1 +  1 − 1  ⋅ α φ=
2 ⋅ φ1
2
n2  n2  n2
c) d)
a) 4°, sentido horário. b) 2°, sentido horário.
c) 2°, sentido anti-horário. d) 1°, sentido horário. n1 n 
φ=
2 ⋅ φ1 +  1 − 1 ⋅ α
e) 1°, sentido anti-horário. n2 n
 2 
e)
29 (ITA-SP) Um tubo de fibra óptica é basicamente

um cilindro longo e transparente, de diâmetro d e índice
de refração n. Se o tubo é curvado, parte dos raios de
luz pode escapar e não se refletir na superfície interna
do tubo. Para que haja reflexão total de um feixe de luz
inicialmente paralelo ao eixo do tubo, o menor raio de
curvatura interno R, deve ser igual a:
d d
a) n ⋅ d c) n c) ( n − 1)
n ⋅d n ⋅d
( n − 1) ( n − 1)
d) e)
30 (ITA-SP) A figura mostra um raio de luz propa-

gando-se num meio de índice de refração n1 e transmi-
tindo para uma esfera transparente de raio R e índice
de refração n2 . Considere os valores dos ângulos α , φ1
e φ2 muito pequenos, tal que cada ângulo seja respec-
tivamente igual a sua tangente e ao seu seno. O valor
aproximado de φ2 é de: GABARITO
01. C 02. D 03. C 04. A 05. B 06. A
07. B 08. A 09. A 10. A 11. C 12. C
13. D 14. E 15. A 16. B 17. B 18. E
19. C 20. A 21. E 22. D 23. D 24. D
25. A 26. B 27. B 28. D 29. C
247

248

Física
249

250

CAPÍTULO 5
Potencial Elétrico e Condutores em Equilibrio Eletrostático
POTENCIAL ELÉTRICO elétricas armazena uma energia potencial elétrica fornecida

pela seguinte expressão.
E CONDUTORES EM
EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO
k0 ⋅ Q ⋅ q
EP =
d
EP
Substituindo VP = na equação acima temos:
q
DEFINIÇÃO:
k0 ⋅ Q ⋅ q
EP= q ⋅ VP e EP = (igualando temos)
d
Ao se colocar uma carga de prova (q) abandonada do repou-
so numa região onde existe um campo elétrico, sobre (q) k0 ⋅ Q ⋅ q
q ⋅ VP =
surgirá força de atração e repulsão que poderá deslocá-la. d
Sempre que surge uma força sobre um corpo e ele sofre
então o potencial elétrico no ponto P, independe da carga
um deslocamento é realizado um trabalho (W), a carga será
de prova e sim da carga fonte.
acelerada, ganhando velocidade e então energia cinética.
Mas se a energia cinética inicial de (q) é nula ( v 0 = 0 ), e
k0 ⋅ Q
posteriormente ele adquire energia cinética. Com isso VP =
temos que o corpo tinha capacidade potencial de adquirir d
energia cinética, ou seja o corpo tinha energia potencial Percebe-se que o sinal algébrico da carga deve ser levado
armazenada. em consideração, pois potencial elétrico é uma grandeza
Se tratando de uma partícula eletrizada, experimental- escalar.
mente comprova-se que a razão entre a energia potencial Tomemos uma carga fonte (Q) e os pontos A, B e C distantes
armazenada pela partícula e a intensidade de carga que de uma distância d, 2d e 3d da fonte chamamos UA, UB e UC,
ela possui é constante e denominada de potencial elétrico os potenciais elétricos nos pontos A, B e C.
adquirido pela partícula, representado pela letra (V), então: 1° caso: Carga fonte (positiva):
EP
VP =
q
No sistema internacional de unidade (SI). Temos as unida-

des de VP é medida em (Volts - V), q em (Coulomb – C) e
EP em (Joules – J).
k0 ⋅ Q k0 ⋅ Q k0 ⋅ Q
=UA = UB = UC
d 2d 3d
POTENCIAL ELÉTRICO DE UMA De acordo com a figura acima percebe-se que o potencial
CARGA FONTE elétrico produzido por cargas positivas diminui quando
o ponto está mais afastado da fonte.
UA > UB > UC
2° caso: Carga fonte (negativa):
Considere uma carga elétrica (Q) criando um campo elétri- k ⋅Q k ⋅Q k ⋅Q

− 0
UA = − 0
UB = − 0
UC =
co (E) ao seu redor. Seja (q) uma pequena carga de prova d 2d 3d
colocada num ponto qualquer P, distante de uma distância
(d) desse ponto. O sistema constituído dessas duas cargas
251

CAPÍTULO 5
Porém se a carga é negativa o potencial elétrico aumenta

quanto mais afastado o ponto estiver da fonte. POTENCIAL ELÉTRICO ORIGINADO
U A < UB < UC POR VÁRIAS CARGAS PUNTIFORMES
Análise gráfica do potencial elétrico produzido por cargas
positivas e negativas.
Seja um ponto P do espaço (figura acima) sendo influenciado

por várias cargas puntiformes. Essas cargas elétricas geram
em P um potencial elétrico resultado que é dado pela soma
algébrica dos potenciais que cada carga produz no ponto P.
Logo temos que:
UP = U1 + U2 + U3 + U 4
k0 ⋅ Q1 k0 ⋅ Q2 k0 ⋅ Q3 k0 ⋅ Q4
UP = + + +
d1 d2 d3 d4
Generalizando, se houvessem n cargas elétricas o potencial

elétrico no ponto P seria o somatório dos potenciais de
todas as cargas elétricas sobre o ponto P.
DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRI-

CO
Se em um ponto A de um campo elétrico o potencial elétrico

vale U A e em outro ponto B, desse mesmo campo elétrico
vale UB , chama-se de diferença de potencial elétrico entre
Tanto para carga fonte positiva ou negativa, observe que o
os pontos A e B, o desnível de potencial elétrico entre A e B,
potencial elétrico assume valores, infinitamente pequenos
= U A − UB e é denominado tensão
esse desnível vale U AB
quando a distância fica muito grande (tende ao infinito)
elétrica, ddp ou voltagem.
e, esse fato nos indica que quando a distância tende ao
infinito o potencial elétrico tende a zero. É a diferença de potencial é responsável e não o potencial
elétrico que provoca a propagação de corrente elétrica
(assunto a ser abordado em outros capítulos), como exem-
plos podemos citar os pássaros pousados em fios de alta
tensão, ele não é eletrocutado porque suas patas estão
muito próximas umas das outras e a diferença de potencial
entre elas é praticamente nula, apesar do potencial ser
muito elevado em relação ao potencial da Terra.
252

CAPÍTULO 5
sentido obtido entre duas placas condutoras idênticas

SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS E LI- paralelas e eletrizadas com cargas de mesmo módulo,
NHAS EQUIPOTENCIAIS porém de sinais contrários, que nesse caso as superfícies
equipotenciais são planas e paralelas entre si.
Define-se como superfície equipotencial de um campo

elétrico a qualquer superfície que possui todos seus pontos TRABALHO DA FORÇA ELÉTRICA.
com o mesmo potencial elétrico.
Analogamente a força elástica e a força gravitacional a

força elétrica é uma força conservativa que tem o trabalho
realizado por essa força como sendo através das energias
potenciais que a carga adquire em determinados pontos
em um campo elétrico.
Sendo assim imaginemos dois pontos A e B em um cam-

po elétrico cada deles terá energia potencial dada por
EPA= q ⋅ U A e EPB = q ⋅ UB .
Sendo o trabalho realizado entre dois pontos como:
Daí temos:
Linhas equipotenciais k0 ⋅ Q ⋅ q
τ= F ⋅ ∆d → τ AB= ⋅ (d A − d B ) →
De acordo com as figuras podemos observar que os po- (d A − dB )2
tenciais dos pontos A, B, C e D obedecem a relação abaixo: k0 ⋅ Q ⋅ q
τ AB = → τ AB = EPA − EPB
Figura 1: U A > UB = UC > UD (d A − d B )
Figura 2: U A < UB = UC < UD Portanto:
Propriedades de superfícies equipotenciais.

τ AB = q ⋅ (U A − UB )
» A força elétrica durante o deslocamento de uma carga 
D.D.P
elétrica puntiforme sobre uma superfície equipotencial
é nula; Propriedades:
» As superfícies equipotenciais são perpendiculares às
linhas de força ou linhas de campo e, consequentemente, » O trabalho realizado pela força elétrica sobre uma par-
perpendiculares ao vetor campo elétrico , de maneira mais tícula eletrizada, quando ela se desloca de um ponto A até
simplificada representaremos às linhas equipotenciais nas um ponto B de um campo elétrico, independe da trajetória
figuras acima. seguida pela partícula.
» O trabalho que a força elétrica realiza sobre uma partícula
eletrizada, quando essa se desloca de um ponto a outro
SUPERFÍCIE EQUIPOTENCIAL DE UM de uma mesma equipotencial é nulo, independente da
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME trajetória seguida por ela.
DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRI-

CO ENTRE DOIS PONTOS DE UM
CAMPO ELETRICO UNIFORME.
Considere um campo elétrico uniforme, representado por

suas linhas de força – retilíneas, paralelas e igualmente es-
paçadas, e duas equipotenciais A e B, sendo que o potencial
elétrico em A é maior que em B (U A > UB ) , uma partícula
eletrizada com carga positiva q é abandonada em A.
Um campo elétrico uniforme tem em todos os seus infinitos
pontos mesma intensidade, mesma direção e o mesmo
253

CAPÍTULO 5
Vejamos a figura a seguir:

» Na superfície o campo eletrico E não é nulo e é normal
à superfície (vetor de afastamento para cargas positivas
e de aproximação para as cargas negativas) e o potencial
elétrico V é constante, pois as cargas elétricas em excesso
não se movem.
Supondo que essa partícula esteja submetida apenas ao
campo elétrico existente na região, a força elétrica F fará
com que ela se desloque ao longo de uma linha de força
e no mesmo sentido desta.
Uma vez que o campo elétrico é uniforme, a força F é cons-
tante. Assim, o trabalho realizado pela força, no desloca-
mento da carga q entre as equipotenciais A e B pode ser
calculado por:
τ AB = Fe ⋅ d (I)
Como vimos anteriormente o trabalho da força elétrica,

entre dois pontos, pode ser calculado por: » Em todo condutor em equilíbrio eletrostático, oco ou
maciço, a densidade, ou seja, a concentração de cargas
τ AB = q ⋅ (U A − UB ) (II), sendo U A − UB =
U elétricas é maior nas regiões pontiagudas. Por
 isso, nessas
regiões a intensidade do campo elétrico E é maior e, se
Comparando-se as equações (I) e (II) temos: o condutor estiver eletrizado com cargas negativas é até
possível que possa ocorrer emissões de elétrons em suas
Fe ⋅ d = q ⋅ (U A − UB ) → E ⋅ q ⋅ d = q ⋅U pontas.
  » Se o campo elétrico que está próximo das pontas estiver
U
muito intenso, ele pode ionizar átomos dos elementos que
U= E ⋅ d formam o ar, que passa a não ser mais um isolante, e o
sendo d a distância entre as linhas equipotenciais. condutor se descarrega através das pontas. Esse fenôme-
no é denominado poder das pontas e é baseado nele o
funcionamento dos para-raios.
CONDUTOR EM EQUILÍBRIO Blindagem eletrostática.
ELETROSTÁTICO Se, no interior de um condutor oco, em equilíbrio eletros-

tático, o campo elétrico E é nulo, qualquer aparelho elé-
Um condutor extenso eletrizado encontra-se em equilíbrio trico e eletrônico, quando colocado em seu interior ficará
eletrostático quando, em sua superfície ou em seu interior, protegido de influências perturbadoras externas.
não existe movimento ordenado de cargas elétricas. Esse fenômeno foi comprovado experimentalmente por
Michael Faraday ao encerrar-se no interior de uma gaiola
Características de um condutor em equilíbrio eletrostático.
condutora, onde verificou não haver manifestações de
» No interior do conduto em equilíbrio eletrostático,
 onde fenômenos elétricos no seu interior. Essa gaiola deve ser
não existem cargas em excesso, o campo elétrico E deve
feita de material condutor de eletricidade e não precisa ser
ser nulo e o potencial elétrico V constante, caso contrário
contínua, podendo ser uma rede metálica, por isso recebeu
haveria movimento ordenado de elétrons, pois eles só se
o nome de gaiola de Faraday.
movem se houver diferença de potencial elétrico.
254

CAPÍTULO 5
mesmas válidas para uma carga elétrica puntiforme, lo-

calizada no centro da esfera.
Equilíbrio eletrostático entre dois condutores.

Sejam dois condutores esféricos A e B, de raios RA e RB,
respectivamente, com cargas elétricas QA e QB e potenciais
diferente VA e VB.
Se o condutor eletrizado for esférico, as cargas elétricas

se distribuem uniformemente pela superfície externa e,
devido à simetria, toda essa carga elétrica em excesso se
comporta como se estivesse no centro geométrico da esfera.
Unindo-os por um fio condutor haverá passagem de car-

CAMPO E POTENCIAL ELÉTRICO DE gas elétricas entre eles até que seja atingido o equilíbrio
UM CONDUTOR ESFÉRICO. eletrostático quando atingem o mesmo potencial V.
Sejam Q’A e Q’B as novas cargas após o contato, daí temos

duas situações.
A soma algébrica das cargas antes do contato é a mesma

após o contato logo tem-se que:
QA + QB = QA′ + QB′
De acordo com os gráficos acima faremos as seguintes
Os potenciais também são os mesmos.
considerações.
» Internamente à esfera o campo elétrico é nulo e em
pontos próximos à superfície vale E prox = k ⋅ Q e na superfí- QA′A′ kR⋅AQB′
k ⋅ Q ′ k ⋅ QB′ k ⋅ Q QA′ RA
E prox R2 VB V ⇒ VA A==
VA == V
= V ⇒⇒ =
= ⇒ =
cie vale Esup = . RA
B
RB RQ A B
′ RRBB QB′ RB
2
» Em pontos internos e da superfície da esfera o potencial
k ⋅Q
elétrico é constante e vale U = .
R
» Em pontos externos à esfera o campo e o potencial elé-
k ⋅Q
trico obedecem às funções E = 2 e U = k ⋅ Q que são as
d d
255

CAPÍTULO 5
Exercícios
a) 0 V e 105V/m b) 0 V e 3 ⋅ 105 V/m
c) 3,0.10 V e
4
3 ⋅ 10 V/m
5
d) 6,0.10 V e 105V/m
4
e) 6,0.104V e 2,0.105V/m
NÍVEL 01
04 (UEL-PR) Um condutor esférico, de 20 cm de diâ-
01 (UFRGS) O gráfico abaixo representa o potencial metro, está uniformemente eletrizado com carga de
gerado por uma carga elétrica puntiforme no vácuo, em 4,0 µC e em equilíbrio eletrostático. Em relação a um
função da distância aos pontos do campo. Sabendo-se que referencial infinito, o potencial elétrico de um ponto P
k= 9,0 × 109
V ⋅ m , pode-se afirmar que a distância d, vale: que está a 8,0 cm do centro do condutor vale, em volts:
0
C
Dado:
V ⋅m
Constante eletrostática do meio: k=
0 9,0 × 109
C
a) 3,0 m
a) 3,6.105 b) 9,0.104 c) 4,5.104 d) 3,6.104 e) 4,5.103
b) 4,0 m
c) 5,0 m
d) 6,0 m 05 (FUVEST) Um sistema formado por três cargas pun-
e) 7,0 m tiformes iguais, colocadas em repouso nos vértices de um
triângulo equilátero, tem energia potencial eletrostática
igual a U. Substitui-se uma das cargas por outra, na mesma
posição, mas com o dobro do valor. A energia potencial
02
eletrostática do novo sistema será igual a:
(PUCCAMP) O diagrama abaixo representa o grá-
fico do potencial elétrico em função da distância devido 4U 3U 5U d) 2U e) 3U
a) b) c)
à presença de uma carga elétrica no vácuo. Nessas con- 3 2 3
dições, o valor de x é:
06 (AFA) Durante tempestade, um raio atinge um
avião durante o voo. Pode-se afirmar que a tripulação:
a) 0,36 m
b) 0,40 m
c) 0,44 m
d) 0,48 m
e) 0,60 m
03 A figura a seguir mostra duas cargas elétricas

a) não será atingida, pois aviões são obrigados a portar um
para raios em sua fuselagem.
puntiformes Q1 = +106C e Q2 –106C localizadas nos vértices b) será atingida em virtude da fuselagem metálica ser boa
de um triângulo equilátero de lado d = –0,3m. O meio é condutora de eletricidade.
2
o vácuo, cuja constante eletrostática é K o = 9,0.109 N ⋅ m2 . c) será parcialmente atingida, pois a carga será homoge-
C
O potencial elétrico e a intensidade do campo elétrico neamente distribuída na superfície interna do avião.
resultantes no ponto P são, respectivamente: d) não sofrerá dano físico, pois a fuselagem metálica atua
como blindagem.
07 (UFSM) Uma partícula com carga q= 2 ⋅ 10 C se

7
desloca do ponto A ao ponto B, que estão numa região

em que existe um campo elétrico. Durante esse desloca-
τ 4,0 ⋅ 103 J
mento, a força elétrica realiza um trabalho =
sobre a partícula. A diferença de potencial VB − VA entre
dois pontos considerados vale, em volts:
a) –8,0.1010 b) 8,0.1010 c) –2,0.104 d) 2,0.104 e) 0,5.104
256

CAPÍTULO 5
08 (UFU) Na figura a seguir, são apresentadas cinco

linhas equipotenciais, A – E, com os respectivos valores
do potencial elétrico.
Os pontos M está a 1,20 m do solo e N está no solo. A di-

ferença de potencial entre os pontos M e N é:
a) 100 V b) 120 V c) 125 V d) 134 V e) 144 V
11 (AFA) Os valores do potencial elétrico V em cada

Inicialmente, um aglomerado de partículas com carga total vértice de um quadrado estão indicados na figura abaixo:
igual a 2,0 C está sobre a equipotencial A. Esse aglomerado
é deslocado para equipotencial B. Em B o aglomerado sofre
uma mudança estrutural e sua carga passa de 2,0 C para
1,5 C. Esse novo aglomerado de 1,5 C é deslocado para VA = 0V
equipotencial C e, em seguida, para D, conservando-se a V=
B V=
D 5V
carga de 1,5 C. Em D ocorre uma nova mudança estrutural VC = 10V
e sua carga passa para 1,0 C. Por último, esse aglomerado
de 1,0 C é deslocado para equipotencial E.
Considerando as afirmações apresentadas no enunciado
anterior, assinale a alternativa que corresponde ao trabalho
realizado sobre o aglomerado para deslocá-lo de A para E.
a) 12 J b) 16 J c) 8 J d) 10 J e) 17 J Os valores desses potenciais condizem com o fato de o
quadrado estar situado num campo eletrostático:
09 (UEL-PR) A diferença de potencial entre as duas pla-

a) uniforme, na direção do eixo x.
b) uniforme, na direção da bissetriz do 1° quadrante.
cas condutoras paralelas indicadas no esquema é 500 V.
c) criado por duas cargas puntiformes situadas nas bisse-
trizes dos quadrantes ímpares.
d) o campo elétrico é inexistente.
e) criado por duas cargas puntiformes situadas no eixo y.
12 (PUC-SP) A figura esquematiza o experimento de

Robert Millikan para a obtenção do valor da carga do
elétron. O vaporizador borrifa gotas de óleo extrema-
Dado: Carga do elétron: 1,6 ⋅ 10 C
19 mente pequenas que, no seu processo de formação, são
eletrizadas e, ao passar por um pequeno orifício, ficam
Quando um elétron é transportado de P1 e P2 , o trabalho sujeitas a um campo elétrico uniforme, estabelecido entre
realizado pelo campo elétrico é, em joules, é igual a: as duas placas A e B, mostradas na figura.
a) 1,3.1020 b) 6,4.1020 c) 6,4.1017
d) 8,0.1016 e) 8,0 × 1015
10 (UNIFESP) A presença de íons na atmosfera é res-

ponsável pela existência de um campo elétrico dirigido
e apontado para a Terra. Próximo ao solo, longe das
concentrações urbanas, num dia claro e limpo, o campo
elétrico é uniforme e perpendicular ao solo horizontal e
sua intensidade é de 120 V/m. A figura mostra as linhas
de campo e dois pontos dessa região, M e N.
257

CAPÍTULO 5
Variando adequadamente a tensão entre as placas, Millikan 15 (AFA) Uma partícula eletrizada positivamente com
conseguiu estabelecer uma situação na qual a gotícula carga q é lançada em um campo elétrico uniforme de
mantinha-se em equilíbrio. Conseguiu medir cargas de intensidade E, descrevendo o movimento representado
milhares de gotículas e concluiu que os valores eram sem- na figura abaixo.
pre múltiplos inteiros de 1,6.10 C (a carga do elétron).
−19
Em uma aproximação da investigação descrita, pode-se

considerar que uma gotícula de massa 1,2.10 kg atingiu o
−12
equilíbrio entre placas separadas de 1,6 cm, estando sujeita

apenas às ações dos campos elétrico e gravitacional. Supon-
do que entre as placas estabeleça-se uma tensão de 6,0.
10² V, o número de elétrons, em excesso na gotícula, será
a) 2,0.103 b) 4,0.103 c) 6,0.103 d) 8,0.103 e) 1,0.10 A variação da energia potencial elétrica da partícula entre
os pontos A e B é:
NÍVEL 02
a) q.E.y b) q.E. x 2 + y 2 c) q.E.x
13 (ESPCEX) Um campo elétrico é gerado por uma
Q 5,0 ⋅ 10 −6 C no vácuo.
partícula de carga puntiforme = d) q.E.( x 2 + y 2 ) e) q.E.( x + y )
16 (AFA) A figura abaixo ilustra um campo elétrico

uniforme, de módulo E, que atua na direção da diagonal
BD de um quadrado de lado ℓ.
O trabalho realizado pela força elétrica para deslocar a

carga de prova = q 2,0 ⋅ 10 −8 C do ponto x para o ponto
y, que estão a 0,20 m e 1,50 m da carga Q, respectivamente,
conforme o desenho abaixo é:
Dado:
V ⋅m
Constante eletrostática do vácuo k= 0 9,0 × 109
C Se o potencial elétrico é nulo no vértice D, pode-se afirmar
que a ddp entre o vértice A e o ponto O, intersecção das
a) 4,3.10–3J b) 5,4.10–3J c) 6,3.10–6J diagonais do quadrado, é:
d) 6,0.10 J –3
e) 3,9.10 J
–3
E.. 2 E.
a) Nula b) 2 c) 2 d) E.. 2
14 (ESPCEX) Considere uma esfera metálica de massa
igual a 10-6 kg e carga positiva de 10-3 C. Ela é lançada
verticalmente para cima com velocidade inicial v 0 = 50
17 (EFOMM) Suponha que, em um monitor de plasma
o passadiço de um navio da Marinha, os elétrons sejam
m/s, em uma região onde há um campo elétrico uni-
acelerados por diferença de potencial, (produzida pela
forme apontado verticalmente para baixo, de módulo 4
ação de feixe laser) de 9,6.10 V, aplicados entre placas
E = 10 −2 N/C. A máxima altura que a esfera alcança, em
espaçadas de 8 cm. Desprezando-se a ação do peso, a
relação ao ponto de onde foi lançada, é de:
aceleração adquirida por cada elétron, em m/s², é:
Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.
Dados:
Carga do elétron: 1,6.10–19C, Massa do elétron: 9,11.1031kg
a) 32,5 m b) 40,5 m c) 62,5 m d) 70,0 m e) 82,7 m
a) 0,13.1017m/s² b) 0,12.1017m/s² c) 2,11.1017 m/s²
d) 3,09.1017m/s² e) 4,07.1017m/s²
258

CAPÍTULO 5
18 (MACKENZIE) Seja o campo elétrico uniforme abai- 20 (EFOMM) Um sistema é composto por quatro car-
xo, com suas superfícies equipotenciais. No ponto “B”, co- gas elétricas puntiformes fixadas nos vértices de um
−5
loca-se uma partícula carregada q = −8,0.10 C, de massa quadrado, conforme ilustrado na figura abaixo.
−4
m = 2,0.10 kg. Determine a velocidade aproximada de
impacto da partícula em uma das placas geradoras do
campo. (Despreze o peso da partícula).
As cargas q1 e q2 são desconhecidas. No centro O do qua-

drado o vetor campo elétrico E, devido às quatro cargas,
tem a direção e o sentido indicados na figura.
A partir da análise deste campo elétrico, pode se afirmar
a) 39 m/s b) 20 m/s c) 31 m/s d) 26 m/s e) 12 m/s que o potencial elétrico em O:
a) é positivo.
b) é nulo.
c) é negativo.
d) pode ser positivo.
e) Impossível afirmar com as informações acima.
21 (EFOMM) Sejam duas cargas q, iguais, de −5,0 × 10

−6
C, fixas no espaço, separadas por uma distância d = 4 cm,

conforme indica a figura abaixo:
Uma pequena esfera está presa à extremidade de um

fio flexível e isolante, cuja outra extremidade está fixa no
ponto O, conforme indica a figura acima. Essa esfera de
−6 −6
massa m = 3,0.10 kg e carga elétrica q = 1,2.10 C, está
em equilíbrio estático no interior de um campo elétrico
uniforme E. A ddp, em volts, entre os pontos A e B, que
distam 0,20 m, é:
Dado: tg60° = 1,7; g = 10m/s2.
a) 7,5 b) 8,5 c) 9,5 d) 10,5 e) 11, Suponha que no ponto C seja colocada uma terceira car-
−5
ga de 3,0 × 10 C, trazida lentamente desde o infinito.
O trabalho ou a variação da energia potencial elétrica da
configuração (em joules), após posicionamento da terceira
carga é de, aproximadamente,
a) –55,47 b) –77,47 c) –95,47

d) –107,47 e) –128,47
259

CAPÍTULO 5
22 (UFJF) Na figura abaixo está representado um NÍVEL 03

aparato experimental, bastante simplificado, para a
produção de raios X. Nele, elétrons, com carga elétri-
ca q = −1,6.10
−19
C, partem do repouso da placa S1 e
24 (ITA-SP) Uma esfera de massa m e carga q está
suspensa por um fio frágil e inextensível, feito de um ma-
são acelerados, na região entre as placas S1 e S2, por um
4
terial eletricamente isolante. A esfera se encontra entre
campo elétrico uniforme, de módulo E = 8,0.10 V/m,
as placas paralelas de um capacitor plano, como mostra
que aponta de S2 para S1. A separação entre as placas e
a figura. A distância entre as placas é d, a diferença de
d = 2,0.10 −1 m. Ao passar pela pequena fenda da placa potencial entre as mesmas é V e esforço máximo que o
S2, eles penetram em uma região com campo elétrico
fio pode suportar é igual ao quádruplo do peso da esfe-
nulo e chocam-se com a placa A, emitindo então os raios
ra. Para que a esfera permaneça imóvel, em equilíbrio
X. Os valores da ddp U 2 − U1 entre as placas S2 e S1 e da
estável, é necessário que:
energia cinética com que cada elétron passa pela fenda
da placa S2 são, respectivamente, iguais a:
2 2
 q.V   q.V 
 < 15.m.g
2
   < 4.(m.g )
a)  d  b)  d 
J b) 32.10 V e 50.10 J
3 −16 2 2
a) 16.103 V e 25,6.10
−16
 q.V  2  q.V  2
 d  < 15.(m.g )  d  < 16.(m.g )
c) 16.10 4 V e 25,6.10 −17 J d) 1,6.103 V e 2,56.10 −16 J c)   d)  
2
 q.V 
e) 36.103 V e 5,0.10 −16 J  d  > 15.m.g
e)  
23 (AFA) Uma partícula de massa m e carga elétrica 25 (ITA-SP) Uma esfera metálica isolada, de 10,0 cm de
negativa gira em órbita circular com velocidade escalar raio, é carregada no vácuo até atingir o potencial U = 9,0
constante de módulo igual a v, próxima a uma carga V. Em seguida, ela é posta em contato com outra esfera
elétrica positiva fixa, conforme ilustra a figura abaixo. metálica isolada, de raio 5,0 cm. Depois de atingido o
equilíbrio, qual das alternativas abaixo melhor descreve
1
a situação física? É dado que = 9,0.109 N.m²/C².
4.π.εo
a) A esfera maior terá uma carga de 0,66.10 C.
−10
b) A esfera maior terá um potencial de 4,5 V.

c) A esfera menor terá uma carga de 0,66.10 C.
−10
d) A esfera menor terá um potencial de 4,5 V

e) A carga total é igualmente dividida entre as duas esferas.
Desprezando a interação gravitacional entre as partículas

e adotando a energia potencial elétrica nula quando elas
estão infinitamente afastadas, é correto afirmar que a
energia deste sistema é igual a:
1 1 2 2
a) − mv 2 b) + mv 2 c) + mv 2 d) − mv 2
2 2 2 2
260

CAPÍTULO 5
26 (IME-RJ) Um cubo de 4 cm de aresta, feito de mate- 28 (ITA-SP) Se A, B e C são superfícies que se acham,
rial dielétrico, tem a face inferior (ABCD) e a face superior respectivamente, a potenciais +20 V, 0 V e + 4,0 V. Um
(EFGH) cobertas por finas placas metálicas quadradas, elétron é projetado a partir da superfície C no sentido
entre as quais há uma tensão de 173 volts (a placa su- ascendente com uma energia cinética inicial de 9,0 eV. (Um
perior é a de potencial mais positivo). elétron-volt é a energia adquirida por um elétron quando
submetido a uma diferença de potencial de um volt). A
superfície B é porosa e permite a passagem de elétrons.
Podemos afirmar que:

Calcule o trabalho necessário para se levar uma partícula a) Na região entre C e B o elétron será acelerado pelo campo
−6
de massa desprezível, carregada com +2,0.10 coulombs, elétrico até atingir a superfície B com energia cinética de
do ponto A para o ponto H. 33,0 eV. Uma vez na região entre B e A, será desacelerado,
atingindo a superfície A com energia cinética de 13,0 eV.
a) 2,56.10 −4 J b) 3,02.10 −4 J c) 3,46.10 J
−4
b) Entre as placas C e B o elétron será acelerado atingindo
a placa B com energia cinética igual a 13,0 eV, mas não
d) 4,16.10 −4 J e) 5,17.10 −4 J
atinge a placa A.
27
c) Entre C e B o elétron será desacelerado pelo campo
(ITA-SP) Um elétron de massa m e carga − q pene- elétrico aí existente e não atingirá a superfície B.
tra com velocidade v X constante entre as placas de um d) Na região entre C e B o elétron será desacelerado, mas
capacitor plano. Nesse há uma diferença de potencial V atingirá a superfície B com energia cinética de 5,0 eV. Ao atra-
orientada de modo a fazer o elétron subir. vessar B, uma vez na região entre B e A será acelerado, até
atingir a superfície A com uma energia cinética de 25,0 eV.
e) Entre as placas C e B o elétron será desacelerado,
atingindo a superfície B com energia cinética de 5,0 eV.
Uma vez na região entre B e A, será desacelerado, até atingir
a superfície A com energia cinética de 15,0 eV.
Deduza a expressão da componente v y da velocidade que

o elétron possui ao deixar o capacitor. Despreze a atração
gravitacional sobre o elétron.
2.q.V .L m.q.V .L 2.m.q.V .L

m.d.v X d.v X d.v X
a) b) c)
q.V .L m.d.v X
m.d.v X e) q.V .L
d)
261

CAPÍTULO 5
29 (ITA-SP) Entre duas placas planas e paralelas, existe

um campo elétrico uniforme. Devido a uma diferença de
potencial V aplicada entre elas. Um feixe de elétrons é
lançado entre as placas com velocidade inicial v o . A massa
do elétron é m e q é o módulo de sua carga elétrica. L é a
distância horizontal que o elétron percorre para atingir
uma das placas e d é a distância entre as placas.
Dados: v o , L, d e V, a razão entre o módulo da carga e a

q
massa do elétron é dada por:
m
V .d 2.L2 .v O V 2 .L
L.vO b) V .d d 2 .vO
a) c)
2
d .v 2
O
V .L
d) V .L
2
d 2 .vO2
e)
GABARITO
01. D 02. D 03. A 04. A 05. C
06. D 07. C 08. A 09. C 10. E
11. A 12. A 13. E 14. C 15. C
16. A 17. C 18. B 19. B 20. C
21. C 22. A 23. A 24. C 25. A
26. C 27. D 28. D 29. D
262

CAPÍTULO 6
Corrente Elétrica, Resistência Elétrica e Potência Elétrica
CORRENTE ELÉTRICA, Sendo os elétrons partículas negativas eles se movimentam

em sentido contrário ao campo elétrico. Esse é o sentido
RESISTÊNCIA ELÉTRICA E real da corrente elétrica, porém por convenção, o sen-

tido da corrente é contrário ao sentido dos portadores
POTÊNCIA ELÉTRICA de cargas elétricas negativas, ou seja, o sentido real da
corrente elétrica é do polo negativo ao positivo, enquanto
o convencionado é do polo positivo para o polo negativo.
Intensidade de corrente elétrica

INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
É a parte de eletricidade que estudas as partículas elétricas

em movimento, bem como seus efeitos e propriedades
advindas dessas movimentações.
CONDUTORES ELÉTRICOS
Denominamos condutores elétricos, qualquer material que

funcione como um facilitador ao movimento de partículas
eletrizadas (elétrons livres, íons positivos ou negativos) em
seu interior. Seja o conduto metálico sendo percorrido por uma corrente
Exemplos de condutores são os metais devido a alta de- de intensidade i. Se pela área S da secção transversal do fio
manda de elétrons livres, as soluções eletrolíticas, que passam n elétrons num intervalo de tempo ∆t e sabendo
nesse caso são íons se movimentando em um fluído, e os que cada portador de carga elétrica (elétrons) possui como
gases ionizados. menor porção de carga a carga elementar (= e 1,6 ⋅ 10 −19 C ).
Define-se intensidade de corrente elétrica como sendo a
CORRENTE ELÉTRICA grandeza escalar:
Q
i=
Considere um fio metálico condutor, onde seus elétrons ∆t
livres movimentam-se de forma aleatória e desordenada
Essa expressão fornece a intensidade de corrente elétrica
assim como mostra a figura abaixo.
constante, ou seja, em intervalos de tempo definidos pas-
sam sempre a mesma quantidade de carga através da área
da secção transversal do fio.
1 coulomb
No (SI) a corrente elétrica é dada por = 1 A que
1 segundo
é a unidade ampere.
É bem comum também usar os submúltiplos, tais como
Para orientar os elétrons e determinar a corrente elétrica,
miliampere e microampere.
que é definida através do movimento ordenado de par-
tículas elétricos, devemos submeter entre dois pontos Observação
desse condutor uma diferença de Caso a intensidade de corrente em um certo tempo não seja
 potencial elétrico (ddp),
que origina um campo elétrico E , que é responsável pela constante podemos determinar a quantidade de carga que
orientação das partículas eletrizadas (elétrons), nesse caso. passa pela área através da área do gráfico de intensidade
de corrente (i) por intervalo de tempo (∆t).
263

CAPÍTULO 6
Efeitos da corrente elétrica.

A corrente elétrica pode produzir inúmeros efeitos, muitos
desses efeitos nos ajudaram a evoluir tecnologicamente e
outros causam danos terríveis.
Efeito Joule – Os elétrons livres quando se movimentam
ordenadamente no interior de um condutor, se chocam com
os átomos desse condutor transmitindo a eles energia, essa
energia aumenta a vibração desses átomos, provocando
o aumento de temperatura do condutor, fazendo-o assim
transmitir calor.
Efeito fisiológico – A corrente elétrica quando passa por um
corpo vivo, ela atua diretamente sobre o sistema nervoso
Tipos de corrente elétrica. desse organismo, que atua sobre os músculos produzindo
Corrente elétrica contínua. assim contrações involuntárias até a parada cardíaca.
É o tipo de corrente elétrica em que o seu sentindo e sua Efeito químico – Trata-se de um fenômeno elétrico molecu-
intensidade permanecem constantes no decorrer do tempo. lar, que surge quando a corrente elétrica atravessa soluções
eletrolíticas. Esse efeito é aproveitado em pilhas e baterias.
Efeito luminoso – Trata-se de um fenômeno eletrico mole-
cular que surge quando a corrente elétrica passa por um
gás ionizado, exemplos em lâmpadas fluorescentes, onde
existe a conversão direta da energia elétrica em energia
luminosa.
Efeito magnético – Um dos mais importantes efeitos pro-
duzidos pela corrente elétrica, quando um condutor é
percorrido por corrente elétrica ele gera em sua volta uma
região de campo magnético, o que constitui o princípio de
funcionamento de motores elétricos, transformadores,
por exemplo.
Geralmente constituídas por soluções eletrolíticas, ou seja,
íons em movimento, são correntes alimentadas por pilhas
e baterias, dissipam menos energia na forma de calor.
1° LEI DE OHM.
Corrente elétrica alternada.
Ao aplicar uma fonte de tensão a um condutor elétrico, é
Esse tipo de corrente tem seu sentido e sua intensidade
estabelecido sobre esse condutor uma corrente elétrica
variando periodicamente.
i, que na maioria dos condutores essas grandezas são
São esses tipos de correntes que alimentam as redes elé-
diretamente proporcionais.
tricas em todo o mundo, geradas por usinas hidroelétricas,
termoelétricas, eólicas e nucleares. No Brasil a corrente
elétrica inverte de sentido 60 vezes a cada segundo, ou U
= K (cons tan te)
seja, no Brasil a corrente elétrica é atribuída a uma fre- i
quência de 60 Hz. Essa constante K é definida como resistência elétrica que
é a dificuldade que a corrente elétrica tem para ultrapassar
um material condutor, essa resistência elétrica depende
de alguns fatores, tais como a natureza do material, a
temperatura entre outros.
Se a proporcionalidade se mantém linear, chamamos esse
condutor de ôhmico, tendo seu valo dado por:
U
R=
i
A unidade de resistência no sistema internacional (SI) é
atribuída a letra grega (Ω) e denominada ohm em home-
nagem ao físico Georg Simon Ohm.
264

CAPÍTULO 6
Então para condutores ôhmicos é estabelecido à 1° Lei de A definição pode ser estabelecida pela razão entre o traba-
Ohm através da expressão: lho da força elétrica e o intervalo de tempo considerado.
U= R ⋅ i τfe = Epi − Epf ⇒ τfe = q ⋅ Ui − q ⋅ Uf ⇒ τfe = q ⋅ (Ui − Uf )
Um a material com resistência elevada é denominado um τfe q ⋅ (Ui − Uf ) q⋅U

bom isolante elétrico, porém quando a resistência elétrica P= ⇒P= ⇒P=
∆t ∆t ∆t
é baixa, dizemos que esse material é um bom condutor de
eletricidade ou em outras palavras dizemos que ele tem alta
P= U ⋅ i
condutância elétrica, que é o inverso da resistência elétrica,
Considerando os condutores ôhmicos, podemos relacionar
define-se condutância como a facilidade que a corrente
a fórmula de potência elétrica com a 1° Lei de Ohm, assim
elétrica é imposta ao passar por um material condutor.
obter novas relações para potência dissipada pelo condutor.
1
G= U2
R P= e P= R ⋅ i2
R
No sistema internacional G é medido em siemens [S] que
−1
é equivalente a Ω .
Um condutor filiforme (forma de fio) pode ter sua resistência
alterada quando se altera algumas de suas características,
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA.
são elas: o comprimento do fio, a área da secção transversal
ou espessura e a natureza do próprio material influenciado Em residência, prédios, fábricas entre outros consumido-
pela temperatura. res de energia elétrica a unidade joule (J) é uma unidade
muito pequena para medir esse consumo de energia, como
energia elétrica é dada pela expressão:
Eel = P ⋅ ∆t
Como o consumo é muito alto expressá-lo em joules (J) gera-

ria um valor muito elevado, por isso é usada a unidade kWh.
6
A relação entre as unidades é: 1kWh
= 3,6 ⋅ 10 J
2° Lei de Ohm.
Essa resistência pode ser calculada através da expressão:
L
EFEITO JOULE.
R = ρ⋅
A
A grandeza ρ é denominada resistividade elétrica que é Como já vimos a corrente elétrica é resultado do movimen-
uma propriedade física de cada material, diretamente to ordenado de partículas elétricas. Ao existir a corrente
proporcional à sua temperatura. Que está diretamente elétrica as partículas que estão em movimento acabam
relacionada com a dificuldade que a corrente elétrica tem colidindo com os átomos do condutor, causando uma
ao ultrapassar o material feito por esse material. maior vibração que irá gerar nesse condutor um efeito
No sistema internacional (SI) a unidade de resistividade é de aquecimento, a esse efeito denominamos efeito joule.
dada por [Ω.m]. Esse aquecimento no fio pode ser medido pela Lei de Joule,
Podemos associar essa grandeza à temperatura, de acordo que é expressa matematicamente como:
com a expressão: Q= R ⋅ i2 ⋅ ∆t
ρ = ρ0 ⋅ (1 + α∆T) Onde (Q) é a quantidade de calor no condutor, (i) intensi-
dade de corrente elétrica, (R) a resistência do condutor e
(∆t) tempo pelo qual a corrente passa pelo condutor. Lem-
POTÊNCIA ELÉTRICA. brando que essa relação só é válida para a intensidade de
corrente elétrica constante durante o intervalo de tempo
Potência elétrica é uma grandeza que mede a rapidez com de ocorrência do efeito joule.
que a energia elétrica é transforma em outra forma de
energia, num dado intervalo de tempo.
265

CAPÍTULO 6
04 (EEAR) Em uma residência, foram instaladas
Exercícios
10 lâmpadas de 100 W/110 V cada uma. Com o in-
tuito de diminuir o consumo, foram substituídas as
10 lâmpadas por outras de 90 W/110 V cada uma.
Considerando que estas funcionem 2 horas por
NÍVEL 01 dia, em 30 dias, de quanto será a economia, em R$?
01 (EEAR) Ao obter experimentalmente a curva V

Dado: 1 kW.h = R$ 0,30.
versus I de um resistor, um estudante verificou que se for a) 0,18 b) 1,62 c) 1,80 d) 16,20
aplicada uma d.d.p. (diferença de potencial) de 13,75 volts
nos terminais do resistor obtém-se uma corrente elétrica
cuja intensidade vale 0,25 ampères. Se este resistor for
05 (CEFET) Um professor de Física, em uma aula so-
bre resistores e suas aplicações, questiona seus alunos
ôhmico, qual deve ser a corrente obtida, em ampères, se
sobre o que eles poderiam fazer para conseguir água
nos seus terminais for aplicada uma ddp de 27,5 volts?
mais quente de seus chuveiros elétricos. Várias respostas
a) 0,50 b) 1,25 c) 1,50 d) 2,50 surgiram, e apenas uma estava correta.
Assinale a resposta correta dada pelo aluno:

02 (EEAR) Um ser humano com a pele molhada, no a) Podemos diminuir o comprimento do resistor. Com isso,
aumentaríamos a corrente elétrica e, consequentemente,
banho, por exemplo, pode ter a resistência elétrica de seu
corpo reduzida a 15 kΩ. Se o chuveiro utilizado trabalha teríamos mais energia elétrica transformada em calor.
na voltagem de 220 V e sabendo que a corrente elétrica b) Podemos aumentar o comprimento do resistor. Com isso,
maior que 100 mA causa fibrilação, podendo causar morte. aumentaríamos a corrente elétrica e, consequentemente,
Maior que 20 mA causa dificuldade de respiração e que, teríamos mais energia elétrica transformada em calor.
maior que 10 mA, causa contração muscular. Assinale a c) Podemos diminuir a área da secção transversal do re-
afirmação correta sobre o possível resultado do contato sistor. Com isso, aumentaríamos a corrente elétrica e,
da mão de um indivíduo com o chuveiro, tendo os pés consequentemente, teríamos mais energia elétrica trans-
em contato direto com o solo, nas condições citadas: formada em calor.
d) Podemos aumentar o comprimento do resistor. Com
a) nada acontece. isso, diminuiríamos a corrente elétrica e, consequentemen-
b) sofre contração muscular. te, teríamos mais energia elétrica transformada em calor.
c) tem dificuldade para respirar. e) Podemos aumentar a resistividade do material do re-
d) é levado à morte por fibrilação. sistor. Com isso, aumentaríamos a corrente elétrica e,
consequentemente, teríamos mais energia elétrica trans-
03 (UERJ) Uma rede elétrica fornece tensão eficaz de formadas em calor.
100 V a uma sala com três lâmpadas, L1, L2, L3.
Considere as informações da tabela a seguir: 06 (EAM) Um aparelho de ar-condicionado de uma
residência tem potência nominal de 1.100 W e está liga-
do a uma rede elétrica de 220 V. Sabendo que, no verão,
esse aparelho funciona durante 6 horas por dia, pode-se
dizer que a corrente elétrica que circula pelo aparelho
e o seu consumo mensal (30 dias) de energia valem,
respectivamente:
a) 5 A e 198 kWh
b) 5 A e 186kWh
As três lâmpadas, associadas em paralelo, permanecem c) 5 A e 178kWh
acesas durante dez horas, sendo E1, E2 e E3 as energias d) 6 A e 198kWh
consumidas, respectivamente, por L1, L2 e L3. e) 6 A e 186 kWh
A relação entre essas energias pode ser expressa como:
a)
E1 > E2 > E3
b)
E=
1 E 2 > E3 07 (EAM) Em regiões mais frias do Brasil e fundamen-
tal a utilização de chuveiros elétricos para aquecimento
E2 > E1 > E3 E2 > E1 =
E3
c) d) da água do banho diário. Cada banho possui um certo
consumo de energia. Quanto de energia se gasta em um
266

CAPÍTULO 6
ôhmico, qual deve ser a corrente obtida, em ampères, se

1  nos seus terminais for aplicada uma ddp de 27,5 volts?
 de hora 
banho de 10 min  6  em um chuveiro elétrico cuja a) 0,50 b) 1,25 c) 1,50 d) 2,50
potência e 3,0 kW, em kWh?
a) 0,5 kWh b) 3,0 kWh c) 5,0 kWh 11 (UFPR) Pássaros são comumente vistos pousados
d) 3.000 kWh e) 30.000 kWh em fios de alta tensão desencapados, sem que nada
lhe aconteça. Sobre este fato e usando os conceitos de
eletricidade, é correto afirmar:
08 (CEFET) Uma empresa fabrica dois modelos de (01) Supondo que resistência do fio entre os pés do pássaro
lâmpadas de mesma potência, sendo uma para operar seja muito menor que a resistência de seu corpo, a corrente
em 110 V e outra, para 220 V. Comparando-se essas lâm- que passa pelo corpo do pássaro será desprezível.
padas, afirma-se que: (02) A resistência do fio entre os pés do pássaro será maior
I. ambas dissipam a mesma quantidade de calor em uma se o diâmetro do fio for menor.
hora de funcionamento. (04) A resistência equivalente do conjunto pássaro e fio,
II. ambas possuem o mesmo valor de resistência elétrica. no trecho em que o pássaro está pousado, é a soma das
III. o modelo de 110 V consome menor energia elétrica em resistências do pássaro e do pedaço de fio entre seus pés.
uma hora de funcionamento. (08) Supondo que uma corrente contínua de intensidade
IV. a corrente elétrica no modelo de 220 V é a metade do 1,0.10–5 A passe pelo corpo do pássaro e que ele permanece
valor da de 110 V. pousado no fio por 1 minuto, a quantidade de carga que
passa pelo pássaro é igual a 6,0.10–4 C.
São corretas apenas as afirmativas: (16) A energia dissipada no corpo do pássaro em um inter-
a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. valo de tempo t é igual ao produto da diferença de potencial
entre seus pés pelo intervalo t.
09 (UERJ) A maioria dos relógios digitais é formado Dê como resposta, a soma das afirmações CORRETAS.
por um conjunto de quatro displays, compostos por sete a) 09 b) 11 c) 12 d) 20 e) 24
filetes luminosos. Para acender cada filete, é necessária
uma corrente elétrica de 10 miliamperes.
O primeiro e o segundo displays do relógio ilustrado a 12 (COLÉGIO NAVAL) Com relação aos conceitos físi-
seguir indicam as horas, e o terceiro e o quarto indicam cos, assinale a opção incorreta.
os minutos. a) Quando um chuveiro elétrico, considerado ôhmico, tem
a sua resistência diminuída, ocorre um aumento da tem-
peratura da água (Efeito Joule).
b) Dois corpos de mesmo material recebem a mesma quanti-
dade de calor de uma fonte térmica. Nesse caso, o corpo de
menor massa sofrerá um maior aumento de temperatura.
c) A roldana fixa pode ser considerada como um tipo de
Admita que esse relógio apresente um defeito, passando máquina simples que facilita a execução de uma tarefa.
a indicar, permanentemente, 19 horas e 06 minutos. A Entretanto, não oferece vantagem mecânica durante o
pilha que o alimenta está totalmente carregada e é capaz seu uso.
de fornecer uma carga elétrica total de 720 coulombs, con- d) As lentes prescritas para uma pessoa com miopia são
sumida apenas pelos displays. O tempo, em horas, para a divergentes e, nesse caso, quando usadas para observar um
pilha descarregar totalmente é igual a: objeto, produzem uma imagem virtual e maior que o objeto.
a) 0,2 b) 0,5 c) 1,0 d) 2,0 e) O campo magnético da Terra, além de permitir o uso
da bússola para a navegação, tem a função de proteger o
10
planeta contra algumas radiações eletromagnéticas vindas
(EEAR) Ao obter experimentalmente a curva V do espaço.
versus I de um resistor, um estudante verificou que se for
aplicada uma d.d.p. (diferença de potencial) de 13,75 volts
nos terminais do resistor obtém-se uma corrente elétrica
13 (PUCCAMP) Há alguns anos a iluminação residen-
cial era predominantemente feita por meio de lâmpadas
cuja intensidade vale 0,25 ampères. Se este resistor for
incandescentes. Atualmente, dando-se atenção à política
de preservação de bens naturais, estas lâmpadas estão
267

CAPÍTULO 6
sendo trocadas por outros tipos de lâmpadas muito mais

econômicas, como as fluorescentes compactas e de LED.
Numa residência usavam-se 10 lâmpadas incandescen-
tes de 100 W que ficavam ligadas em média 5 horas por
dia. Estas lâmpadas foram substituídas por 10 lâmpadas
fluorescentes compactas que consomem 20 W cada uma
e também ficam ligadas em média 5 horas por dia. Ado-
tando o valor R$ 0,40 para o preço do quilowatt-hora,
a economia que esta troca proporciona em um mês de Considerando que a única quantidade de potência que não
trinta dias é de: é utilizada para produção de luz é a potência dissipada,
o rendimento luminoso percentual dessa lâmpada é de:
a) R$ 18,00 b) R$ 48,00 c) R$ 60,00 a) 40% b) 50% c) 60% d) 70% e) 80%
d) R$ 120,00 e) R$ 248,00
NÍVEL 02 16 (IFCE) Dois fios, f1 e f2 , feitos de um mesmo ma-

terial, estão submetidos à mesma tensão elétrica. O
14 (FUVEST) Na bateria de um telefone celular e em comprimento do fio 1 é três vezes o comprimento do
seu carregador, estão registradas as seguintes especi- fio 2, e a área da secção reta do fio 1 é igual a três meios
ficações: da secção reta de 2. A razão entre as intensidades das
correntes elétricas em 1 e 2 é:
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0 e) 2,5
17 (IFCE) Suponha um fio cilíndrico de comprimento

L, resistividade ρ1 e raio de seção transversal circular R.
Um engenheiro eletricista, na tentativa de criar um fio
cilíndrico menor em dimensões físicas, mas com mesma
L
resistência, muda o comprimento do fio para , o raio
R 2
da seção transversal circular para e a resistividade
3
do material de que é feito o fio para ρ2 . Dessa forma, a
razão entre ρ2 e ρ1 , para que as resistências do segundo
e do primeiro fio sejam iguais, deve ser de:
Com a bateria sendo carregada em uma rede de 127 V
a potência máxima que o carregador pode fornecer e a a) 1 b) 2 c) 2 d) 5 e) 7
carga máxima que pode ser armazenada na bateria são, 9 3 9 3 9
respectivamente, próximas de:
18
Note e adote: AC: corrente alternada; DC: corrente contínua.
a) 25,4 W e 5.940 C. (COLÉGIO NAVAL) As especificações de um chuvei-
b) 25,4 W e 4,8 C. ro elétrico de uso doméstico são 220 V – 2.800 W – 5.400
c) 6,5 W e 21.960 C. W. As potências nominais especificadas são alcançadas
d) 6,5 W e 5.940 C. com a chave de controle de temperatura na posição ve-
e) 6,1 W e 4,8 C. rão ou inverno. Com base nessas informações, analise
as afirmativas abaixo.
15 (PUC-PR) A tabela a seguir apresenta algumas I. O disjuntor recomendado para o uso do chuveiro em
informações encontradas em um manual de instalação condições de potência máxima deve ser de 30 A.
de uma lâmpada de LED: II. A resistência elétrica do chuveiro com a chave na posição
inverno é de aproximadamente 9 Ω .
III. Com a chave na posição verão, a resistência elétrica do
chuveiro diminui, fazendo a água ficar um pouco mais fria.
Analise a opção correta:
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
268

CAPÍTULO 6
c) Apenas a afirmativa III é verdadeira. » Fonte de alimentação AC 100 V – 240 V

d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. » Peso = 2,3 kg
e) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. » Temperatura de funcionamento 0°C – 40°C ao nível do
mar
19 (EEAR) Uma barra homogênea de grafite no for- Analise as afirmativas a seguir sobre essas especificações.
mato de um paralelepípedo, com as dimensões indicadas I. A lente usada no projetor é convergente pois a imagem
na figura, ligada a um circuito elétrico pelos condutores projetada por ele é real e aumentada.
ideais A e B. Neste caso, a resistência elétrica entre os II. Quando ligado sob tensão de 110 V, a lâmpada é per-
terminais A e B é de: corrida por uma corrente de, aproximadamente, 1,7 A.
III. A variação de temperatura prevista para o funciona-
mento, na escala Kelvin, é igual a 40 K.
IV. A lente usada no projetor é divergente pois provoca a
abertura dos raios e, com isso, aumenta a imagem pro-
jetada.
V. A unidade da grandeza peso usada nas especificações
Considere: está de acordo com as unidades usadas no Sistema Inter-
Ω.mm2
1) a resistividade do grafite: ρ =75 nacional.
m
2) a barra como resistor ôhmico. VI. A resistência elétrica da lâmpada quando ligada na
tensão de 220 V vale, aproximadamente, 2.550.
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0
Assinale a opção correta:
a) Apenas as afirmativas I , IV e V são verdadeiras.
20 (EEAR) O gráfico a seguir corresponde ao compor- b) Apenas as afirmativas II , III e V são verdadeiras.
tamento da corrente elétrica que percorre um condutor, c) Apenas as afirmativas III , IV , V e VI são verdadeiras.
em função da diferença de potencial a ele aplicada. d) Apenas as afirmativas I, II, IV e VI são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas I, II, III e VI são verdadeiras.
22 (COLÉGIO NAVAL) As especificações de um chuvei-

ro elétrico de uso doméstico são 220 V – 2.800 W – 5.400
W. As potências nominais especificadas são alcançadas
com a chave de controle de temperatura na posição
verão ou inverno. Baseado nessas informações, analise
as afirmativas abaixo.
I – o disjuntor recomendado para o uso do chuveiro em

condições de potência máxima deve ser de 30 A.
II – a resistência elétrica do chuveiro com a chave na posição
inverno é de aproximadamente 9 Ω.
Sabendo-se que este condutor é constituído de um fio de
III – com a chave na posição verão, a resistência elétrica do
2 m de comprimento e de um material cuja resistividade,
chuveiro diminui, fazendo a água ficar um pouco mais fria.
a 20°C, vale 1,75.10 −6 Ω.m , determine a área da secção
transversal do fio e o valor da resistência elétrica desse Analise a opção correta:
condutor na referida temperatura. a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
a) 0,7∙10-4 cm2 e 0,5 Ω b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
b) 0,7∙10-4 cm2 e 500 Ω c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
b) 0,83∙10-4 cm2 e 12,5 Ω d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) 0,83∙10-4 cm2 e 500 Ω e) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
21 (COLÉGIO NAVAL) No manual de instalação de 23 (COLÉGIO NAVAL) A figura abaixo representa o

um projetor digital estão escritas várias especificações. circuito interno de uma aquecedor, que funciona sob
Algumas dessas estão escritas abaixo: tensão de 120 V.
» Lente F = 2,58 – 2,80 Dados: c = 1 cal/gºC, d = 1 g/cm3 e 1 cal = 4 J

» Lâmpada de 190 W
269

CAPÍTULO 6
−19
Num determinado dia, esse aquecedor foi utilizado para e 1,60 ⋅ 10
Dado: carga elementar= C.
ferver 2,4 litros de água, desde a temperatura de 68 ºF até
a) 14,4 b) 12,0 c) 9,00 d) 4,00 e) 1,20
a temperatura de ebulição da água sob pressão normal.
Desprezando-se as perdas e sabendo que a potência dissi-
pada se relaciona com a energia térmica através da relação
Q
28 (EFOMM) No laboratório de Física da EFOMM existe
P= , é correto afirmar que a potência do aquecedor e o um galvanômetro de resistência interna 0,80 Ω, que pode
∆t
tempo necessário para atingir o ponto de ebulição valem, medir, sem se danificar, correntes de intensidade de até
respectivamente, 20 mA. Tenente Rocha, professor de física da EFOMM,
resolveu associar ao galvanômetro um resistor denomi-
a) 1.200 W e 120 s b) 1.200 W e 240 s
nado shunt, para que ele se tome um miliamperímetro
c) 2.400 W e 240 s d) 2.400 W e 320 s
de fundo de escala 200 mA. Qual deverá ser o valor do
e) 3.600 W e 320 s shunt associado e o valor da resistência do miliamperí-
metro, respectivamente?
24 (EFOMM) Em uma residência, há um aparelho
0,2 0,8
de ar-condicionado de potência 1 KW que é ligado em Ω e 0,08 Ω Ω e 0,04 Ω
metade dos dias do mês, por 8 horas a cada dia. Nessa a) 2,25 b) 10
mesma casa, o chuveiro é de potência 4 KW e é ligado por
1 hora, todos os dias. Considere o custo do KWh como
0,3
Ω e 0,4 Ω d) 5 Ω e 0,01 Ω
sendo R$ 0,50. Ao fim de um mês de 30 dias, o valor a ser c) 5
pago no mês pelo custo do consumo do ar-condicionado 8
e do chuveiro juntos é: Ω e 0,6 Ω
e) 2
a) R$ 40,00. b) R$ 60,00. c) R$ 80,00.
d) R$ 120,00. e) R$ 240,00.
29 (EFOMM) Dona Marize, numa noite fria de inverno,
resolveu fazer café. Entretanto, percebeu que não havia
NÍVEL 03 água para fazer o café. Dona Marize teve uma ideia, pegou
cubos de gelo do congelador de massa total 1,5 Kg a -8 °C
25 (EFOMM) Uma resistência de 4,00Ω percorrida por e com o calor fornecido por um ebulidor, transformou-os
uma corrente elétrica de 10,0A é mergulhada em 1,0kg em água a 90 °C, num intervalo de tempo de 700 s. O ebu-
de água armazenada em um recipiente termicamente lidor foi ligado a uma fonte de tensão contínua de 150 V.
isolado. Se a água está na temperatura inicial de 20,00C, Determine o valor da resistência elétrica do ebulidor em
o intervalo de tempo, em minutos, necessário para a ohms, supondo que 60% da potência elétrica dissipada
temperatura da água aumentar até 80,00C é: no resistor seja aproveitada para a realização do café.
Dados: calor específico da água = 1,00 cal / gº C; a) 2,26 b) 4,45 c) 6,63 d) 8,62 e) 10,40
1 cal = 4,20 J.
a) 8,40 b) 10,5 c) 12,6 d) 15,7 e) 18,3

30 (AFA) Um cilindro adiabático vertical foi dividido em
duas partes por um êmbolo de 6,0 kg de massa que pode
26 (EFOMM) Um aparelho de ar-condicionado possui deslizar sem atrito. Na parte superior, fez-se vácuo e na
uma potência de 2200W. O aparelho é ligado todas as inferior foram colocados 2 mols de um gás ideal monoa-
noites por 8 horas. O custo de 1 kWh é R$0,50. Qual é o tômico. Um resistor de resistência elétrica ôhmica R igual
valor aproximado do custo do consumo de energia desse a 1 Ω é colocado no interior do gás e ligado a um gerador
aparelho em 30 dias? elétrico que fornece uma corrente elétrica i, constante,
de 400 mA, conforme ilustrado na figura abaixo.
a) R$ 55,00. b) R$ 75,00. c) R$ 121,00.
d) R$ 156,00. e) R$ 264,00.
27 (EFOMM) Por uma seção transversal de um fio

cilíndrico de cobre passam, a cada hora, 9,00x1022 elé-
trons. O valor aproximado da corrente elétrica média no
fio, em amperes, é:
270

CAPÍTULO 6
no valor máximo de sua corrente, que é 25 A. Estando

ligado um chuveiro que consome 4.400 W, o número
máximo de lâmpadas de 100 W que podem ser ligadas,
sem interromper a alimentação, é:
a) 1 b) 5 c) 10 d) 11
35 (AFA) Um fio de cobre com resistividade de

1,69 ⋅ 10 −8 Ω.m é enrolado em um suporte cilíndrico, com
raio 10 cm, com 500 voltas. Sendo o raio do fio 2 mm, sua
Fechando-se a chave Ch durante 12,5 min, o êmbolo des- resistência elétrica, em ohms, é:
loca-se 80 cm numa expansão isobárica de um estado
de equilíbrio para outro. Nessas condições, a variação da
temperatura do gás foi, em °C, de:
a) 0,42
a) 1,0 b) 2,0 c) 3,0 d) 5,0 b) 4,20
c) 42,00
31 (AFA) Um estudante dispõe de 40 pilhas, sendo

d) 420,00
que cada uma delas possui fem igual a 1,5 V e resistência

interna de 0,25 Ω. Elas serão associadas e, posteriormente,
36
ligadas num resistor de imersão de resistência elétrica
igual a 2,5 Ω. Desejando-se elevar a temperatura em 10°C (AFA) Um tostador elétrico de 590 W, um relógio
de 1000 g de um líquido cujo calor específico é igual a 4,5 de 4 W, um rádio de 6 W e uma dúzia de lâmpadas de 60
J/g°C, no menor tempo possível, este estudante montou W cada uma são alimentados simultaneamente por uma
uma associação utilizando todas as pilhas. Sendo assim, rede elétrica com tensão 220 V. A potência total dissipada
o tempo de aquecimento do líquido, em minutos, foi, em watts e a corrente, em ampères, que circulam na rede
aproximadamente, igual a são, respectivamente:
a) 5 b) 8 c) 12 d) 15
32 (ESCOLA NAVAL) A maior parte da luz emitida por

descargas atmosféricas é devido ao encontro de cargas
negativas descendentes com cargas positivas ascendentes
(raio de retorno). Supondo que, durante um raio desse
tipo, uma corrente eletrônica constante de 30kA transfere
da nuvem para a terra uma carga negativa total de 15C, a) 1.230 e 7 b) 1.230 e 6 c) 1.320 e 7 d) 1.320 e 6
a duração desse raio, em milissegundos, será
a) 3,0 b) 2,0 c) 1,5 d) 1,0 e) 0,5 37 (AFA) Um forno micro-ondas opera na voltagem
de 120 V e corrente de 5,0 A. Colocaram nesse forno 200
33 (AFA) Atualmente, um fio muito utilizado em ins- mililitros de água à temperatura de 25 ºC. Admite-se que
toda a energia do forno é utilizada para aquecer a água.
talações elétricas residenciais é o 2,5, ou seja, com área
de seção transversal igual a 2,5 mm2. Sabendo-se que, a O tempo para elevar a temperatura da água a 100 ºC é:
20 ºC, a resistividade do cobre é 1,7.10-8 Ω.m e o coeficiente Dado: 1 cal = 4 J
de dilatação linear do cobre é 4,0.10-3 °C-1, a resistência a) 60 s b) 100 s c) 120 s d) 150 s
elétrica, em Ω, de 200 m de fio 2,5, a 80 ºC, é:
a) 1,36 b) 1,69 c) 2,08 d) 3,65
34 (AFA) Uma resistência é alimentada por uma linha

de 220 V (CA) e possui como proteção um fusível que in-
terrompe a alimentação quando ocorre uma sobrecarga
271

CAPÍTULO 6
38 (AFA) O gráfico abaixo mostra a potência elétrica

consumida, ao longo do dia, em uma residência alimen-
tada com voltagem de 120 V.
Se o kWh custa R$ 0,10, o valo por 30 dias de consumo é:
a) R$ 88,00 b) R$ 112,00 c) R$ 144,00 d) R$ 162,00
39 (AFA) Com o objetivo de aumentar a durabilidade,

recentemente uma lei federal obrigou os fabricantes a
projetarem as lâmpadas para serem usadas sob d.d.p.
de 127 V, e não de 110 V, como vinham sendo fabricadas.
Pode-se afirmar que:

I. o fabricante teve que aumentar o comprimento do fila-
mento, mantendo o seu diâmetro.
II. o consumo com a iluminação diminuiu.
III. o fabricante teve que aumentar o diâmetro do filamento,
mantendo o seu comprimento.
É (São) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

a) I. b) I e II. c) I e III. d) II e III.
40 (EFOMM)
Um “disjuntor” tem propriedades de desarmar, “cortando” GABARITO

a alimentação elétrica, em caso de excesso de corrente; 01. A 02. B 03. A 04. C 05. A
um “fusível” executaria a mesma função, porém queimaria 06. A 07. A 08. B 09. C 10. A
e teria de ser substituído. Analise o circuito e a tabela de
11. B 12. D 13. B 14. D 15. C
utilizadores apresentados acima.
16. A 17. C 18. D 19. C 20. B
Qual é o melhor dimensionamento para o disjuntor ou 21. E 22. D 23. D 24. D 25. B
fusível, de modo que todo o circuito funcione normalmente?
26. E 27. D 28. A 29. D 30. C
a) 10 A b) 20 A c) 25 A d) 30 A e) 40 A 31. B 32. E 33. B 34. D 35. A
36. D 37. B 38. D 39. A 40. E
272

CAPÍTULO 7
Resistores, Associação de Resistores e Equipamentos de Medição
RESISTORES, ASSOCIAÇÃO DE
RESISTORES E EQUIPAMENTOS
DE MEDIÇÃO
RESISTORES ELÉTRICOS
São receptores (geralmente pedaço de metal) que tem a

capacidade de transformar a energia elétrica, exclusivamen-
te em energia térmica (efeito joule), os resistores elétricos
são integrados em vários equipamentos que usamos no
cotidiano, tais como, sanduicheiras elétricas, forno elétrico,
RESISTOR EQUIVALENTE
chuveiro elétrico, entre outros.
Em determinados circuitos elétricos devemos substituir
Em circuitos elétricos teóricos é comum usar as simbologias
determinado resistor de valor nominal e não o possuímos,
abaixo para representar resistores.
porém podemos substituir esse resistor por uma associação
de resistores, que quando submetido à mesma diferença de
potencial (ddp), passa-se por ele a mesma corrente elétrica,
mantendo assim as características do circuito.
Se a resistência elétrica de um resistor for constante, então
a diferença de potencial aplicada em seus extremos é di-
retamente proporcional à intensidade de corrente elétrica ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
que passa por ele. Logo temos:
U1 U2 U3 Un Como descrito anteriormente podemos substituir um resis-
= = = =  = K
i1 i2 i3 in tor por uma associação de resistores ou vice-versa, essas
associações de resistores podem ser feitas em série ou
Nesse caso os resistores são denominados resistores ôh- paralelas ou mesmo usando simultaneamente as duas
micos. associações o que denominamos de associações mistas.
Essa relação demonstra a representação gráfica de uma Associação em série:
função do 1° grau. Como podemos ver na figura abaixo.
É associação em que os resistores são associados um após
o outro.
Submetendo os terminais A e B a uma fonte de tensão

passa a existir no circuito uma corrente elétrica i que é a
mesma que passa em todos os resistores.
Quanto maior for o ângulo em relação ao eixo horizontal

maior será a inclinação da reta, cujo valor da tangente do
ângulo de inclinação é numericamente igual ao valor da
resistência do resistor ôhmico.
273

CAPÍTULO 7
Assim em cada resistor há uma queda de tensão propor-

cional à resistência do resistor, onde de acordo com a 1°
Lei de Ohm temos:
UAB = U1 + U2 + U3 +  + Un
Como U= R ⋅ i , substituindo na equação temos:
Req ⋅ i = R1 ⋅ i1 + R2 ⋅ i2 + R3 ⋅ i3 +  + Rn ⋅ in
Como =i i1= i2= i3= = in , temos que:
Req ⋅ i= R1 ⋅ i + R2 ⋅ i + R3 ⋅ i +  + Rn ⋅ i
Req ⋅ i =i ⋅ (R1 + R2 + R3 +  + Rn )
Req = R1 + R2 + R3 +  + Rn Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do
A resistência equivalente tem valor equivalente a soma circuito é igual à soma das intensidades medidas sobre
das resistências associadas em série. cada resistor, ou seja:
Associação em paralelo. i = i1 + i2 + i3 +  + in
Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a
Usando a 1° Lei de Ohm temos:
mesma fonte de corrente, de modo que a ddp em cada pon-
to seja conservada. A figura abaixo esboça essa definição.
U U U U U
= + + ++
Req R1 R2 R3 Rn
U  1 1 1 1 
=U ⋅  + + ++ 
Req  R1 R2 R3 Rn 
1 1 1 1 1
= + + ++
Req R1 R2 R3 Rn
Então em uma associação de resistores em paralelo o

inverso da resistência equivalente é igual a soma dos in-
Porém geralmente as associações em paralelo são versos das resistências associadas em paralelo no circuito.
representadas da seguinte maneira. Observações:
» Os resistores são associados pelos mesmos terminais,

ou seja, todos saem de um ponto e chegam a outro ponto.
» A diferença de potencial entre os terminais A e B é a
mesma entre todos os resistores.
» A corrente total i do sistema ´equivalente a soma das
correntes parciais que passam por todos os resistores
associados em paralelo.
» Em toda associação paralelo, o valor da resistência do
resistor equivalente é sempre menor que a de qualquer
Submetendo os terminais A e B a uma fonte de tensão resistor da associação, pois na resistência equivalente
temos que a corrente total no circuito é dividida em cada passa a maior corrente e consequentemente terá a menor
ramo contendo uma resistência na proporção inversa à resistência, pois nela, U é constante.
resistência, como mostra a figura abaixo. » Numa associação em paralelo, à medida que você for
acrescentando resistores, a resistência equivalente (Req)
vai diminuindo e a corrente total vai aumentando.
274

CAPÍTULO 7
tem a capacidade de medir correntes elétrica na ordem de

microamperes, enquanto o amperímetro (de maneira geral)
REOSTATOS mede correntes na ordem de miliamperes.
O amperímetro/galvanômetro deve ser instalado em série

São resistores de resistências variáveis, cuja finalidade
com o circuito a ser medido, como mostra a figura abaixo.
é adaptar a corrente elétrica à valores desejados, muito
usado em chuveiros elétricos, fornos elétricos, entre outros
equipamentos elétricos de uso cotidiano.
Simbologia para reostatos.
Um amperímetro é dito ideal se a sua resistência interna

for nula. Com isso a corrente total do circuito passa por
ele sem que ela consuma energia elétrica
Voltímetro
É um instrumento que mede a diferença de potencial (ddp)

entre os terminais de um circuito, como em qualquer liga-
DISJUNTORES ção em paralelo, a diferença de potencial é a mesma, logo
o voltímetro deve ser instalado em paralelo ao circuito a
É um equipamento cuja função é interromper, automa- ser medido.
ticamente, a passagem de corrente elétrica, quando sua
intensidade excede um valor determinado. Serve como
equipamento de proteção à determinado equipamento
ou cômodos inteiros de uma residência.
FUSÍVEL
Para que a corrente que passa pelo equipamento cuja
É outro dispositivo de segurança usado em circuitos diferença de potencial deseja-se medir não se desvie para
elétricos, com um valor máximo de corrente especificado, o voltímetro, um voltímetro ideal deve possuir resistência
quando uma corrente superior àquela especificada pelo interna extremamente alta, tendendo ao infinito.
fabricante passa por esse equipamento, ele se funde abrin-
do o circuito sessando a passagem de corrente elétrica.
CURTO-CIRCUITO
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Quando ligamos dois pontos de um circuito por um con-
ELÉTRICA dutor de resistência desprezível, dizemos que esses dois
pontos estão em curto-circuito, pois eles possuem o mesmo
Amperímetros e Galvanômetros. potencial elétrico
Consideremos um resistor de resistência R ligado aos ter-
São equipamentos usados para medir a intensidade de
minais A e B e submetido à diferença de potencial UAB.
corrente elétrica que atravessa um determinado ponto
do circuito elétrico. Alguns desses equipamento além de
indicar a intensidade de corrente também indicam o sen-
tido da corrente.
Como o amperímetro indica a corrente que passa por ele
no trecho do circuito onde ele está inserido, sua resistência Ao ligar os terminais A e B a um fio de resistência despre-
interna deve ser muito pequena, caso contrário ele indi- zível, provoca-se um curto-circuito entre A e B, como a
caria uma corrente de intensidade menor que aquela que corrente elétrica terá livre acesso através desse fio, toda
realmente passa pelo trecho a ser medido. a corrente elétrica irá se desviar do resistor.
A diferença entre o amperímetro e os galvanômetros é
a ordem de grandeza que cada equipamento é capaz de
medir, o galvanômetro é um amperímetro analógico, que
275

CAPÍTULO 7
» Com isso temos que a corrente i se ramifica em i1 e i2

como mostra a figura acima e como iG é nula, tem-se que
os resistores R1 e R2 estão em paralelo com os resistores
R3 e Rx, logo temos:
i1 R3
UAB = UAD ⇒ R1 ⋅ i1 = R3 ⋅ i2 ⇒ = equação (1).
i2 R1
i1 R x
Assim o circuito se comporta como se o resistor não exis- UBC = UDC ⇒ R2 ⋅ i1 = R x ⋅ i2 ⇒ = equação (2).
i2 R2
tisse.
Igualando as equações (1) e (2):

PONTE DE WHEATSTONE. R3 R x
= ⇒ R1 ⋅ R x = R2 ⋅ R3
R1 R2
Considere um circuito elétrico formado por três resistores
de resistências fixas e um resistor de resistência variável
Nessas condições dizemos que a ponte está em equilíbrio.
(reostato), seguido de um aparelho que mede corrente elé-
trica, um amperímetro ou um galvanômetro, como mostra
Exercícios
a figura abaixo.
NÍVEL 01
01 (CEFET) O diodo emissor de luz (LED) é um ele-
mento não ôhmico, que varia sua resistência elétrica
com a tensão. Um determinado LED funciona com uma
corrente de 50 mA, em uma tensão de 3,0 V. Para que
o mesmo tenha um bom desempenho, quando ligado a
uma bateria de 12V, deve ser associado em __________ a
um resistor ôhmico de resistência igual a ______ ohms.
A ponte dentre várias aplicações, serve para descobrir
o valor de uma resistência desconhecida. Tomemos os A alternativa que completa, corretamente, as lacunas é:
seguintes passos: a) série, 300.
» Usando o reostato Rx variaremos a sua resistência até b) série, 180.
que a corrente que passe pelo galvanômetro seja nula, com c) paralelo, 180.
isso os potenciais elétricos dos pontos B e D são iguais. d) paralelo, 300.
UB = UD , então temos que iG = 0 .

02 (IFS) Três resistores, todos de mesma resistência
elétrica R, são associados entre os pontos A e B de um
circuito elétrico, conforme a configuração indicada na
figura.
276

CAPÍTULO 7
A resistência elétrica equivalente entre os pontos A e B é 05 (EAM) Com o objetivo de mostrar as diferentes
igual a: maneiras de se associar os resistores e, assim, estu-
dar as suas principais características, foi proposto
R 3R 4R o circuito abaixo:
a) 4 b) 4 c) 3 d) 4R
03 (IFSC) Considere o circuito elétrico da figura com-

posto por fios condutores, uma pilha de 1,5 V e uma
lâmpada incandescente com resistência de 2,0 Ω .
Analisando essa montagem, concluiu-se que a corrente

elétrica que está passando pelo circuito vale:
a) 0,96 A b) 0,48 A c) 0,36 A d) 0,24 A e) 0,12 A
06 (COLÉGIO NAVAL) Observe a figura a seguir.
Assinale a alternativa correta:
a) A intensidade da corrente que passa pelo circuito é de

3,0 A.
b) A pilha é um gerador que transforma energia elétrica
em energia química.
c) A lâmpada transforma energia elétrica em calor e em
energia luminosa.
d) A pilha transforma energia elétrica em energia mecânica
No circuito acima têm-se R = 10 Ω, e a corrente elétrica que
e) Na lâmpada não há transformação de energia.
passa pelo ponto B tem valor de 6 A. Assim é correto afirmar
que a tensão do gerador V, em volts, é igual a:
04 (IFSC) Um estudante do ensino médio quer montar
a) 60 b) 80 c) 110 d) 120 e) 220
em seu quarto um circuito com quatro lâmpadas idênticas
07
com a seguinte especificação (2,0 V – 8,0 W). Mas para
alimentar o circuito ele conta somente com uma fonte (IBMEC) A figura abaixo ilustra uma associação de
ε = 20,0V e r = 1,0Ω. Para não queimar as lâmpadas, ele resistores. Considerando que a tensão aplicada entre o
usa um resistor R, como está indicado na figura abaixo: ponto A e B é de 10 V e a corrente é de 2,5 A, o valor em
ohms da resistência elétrica do resistor R é:
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0 e) 2,5

Com base na situação exposta, é correto afirmar que:
a) as lâmpadas vão queimar, independentemente do valor

de R.
b) a resistência R vale 2,0Ω.
c) o objetivo do resistor R neste circuito é transformar
energia elétrica em energia luminosa.
d) a resistência R vale 4,0Ω.
e) se o estudante associar as lâmpadas em paralelo, elas
não vão queimar.
277

CAPÍTULO 7
08 (COLÉGIO NAVAL) O mundo atual depende da 10 (COLÉGIO NAVAL) Considere que um determinado
eletricidade e a demanda tem crescido fortemente visto estudante, utilizando resistores disponíveis no laboratório
que, a cada ano, milhares de pessoas passam a ter aces- de sua escola, montou os circuitos apresentados abaixo:
so a bens de consumo que, em sua grande maioria, são
movidos a eletricidade. Alguns desses bens, com o valor
das suas potências nominais, estão ligados a uma rede
elétrica conforme mostrado a seguir.
Querendo fazer algumas medidas elétricas, usou um voltí-

metro (V) para medir a tensão e um amperímetro (A) para
Em relação à figura acima, sabendo que a intensidade da medir a intensidade da corrente elétrica. Considerando to-
corrente elétrica que passa através do forno vale 10A, é dos os elementos envolvidos como sendo ideais, os valores
correto afirmar que a resistência da lâmpada e a corrente medidos pelo voltímetro (situação 1) e pelo amperímetro
circulante pelo chuveiro valem, respectivamente: (situação 2) foram, respectivamente:
a) 100 Ω e 10 A b) 121 Ω e 10 A c) 121 Ω e 40 A a) 2 V e 1,2 A. b) 4 V e 1,2 A. c) 2 V e 2,4 A.

d) 100 Ω e 40 A e) 125 Ω e 50 A d) 4 V e 2,4 A. e) 6 V e 1,2 A.
09 (COLÉGIO NAVAL) Observe a figura a seguir. 11 (PUC-SP) No circuito abaixo, a corrente que passa
pelo trecho AB vale 1,0 A.
O circuito acima possui três lâmpadas incandescentes e O valor da resistência R é, em ohms:

idênticas, cuja especificação é 60 W – 120 V e uma chave
Ch de resistência elétrica desprezível. Quando a fonte está a) 30 b) 10 c) 20 d) 12 e) 50
ligada com a chave aberta, o circuito é atravessado por uma
12
corrente i1, e quando a chave é fechada, o circuito passa a
ser percorrido por uma corrente i2. Assim, considerando-se (CEFET) A figura seguinte representa um circuito
constante a resistência das lâmpadas, pode-se concluir que elétrico composto por uma fonte ideal e três resistores.
i
a razão 1 entre as correntes i1 e i2 vale:
i2
1 3 1 2 4
a) 4 b) 4 c) 3 d) 3 e) 3
Quando a corrente elétrica que passa no resistor de 2 Ω

é de 6 A, a potência dissipada pelo resistor de 6 Ω, em
watts, é igual a:
a) 216 b) 96 c) 36 d) 24
278

CAPÍTULO 7
13 (AFA) Doze lâmpadas idênticas, usadas na deco- O sistema encontra-se ao nível do mar. A transferência de
ração natalina, associadas em série, são ligadas a uma calor para a água ocorre de forma homogênea. Conside-
fonte de tensão igual a 120 V. Sabendo-se que a corrente rando as perdas de calor desprezíveis para o meio, para o
elétrica que passa pelas lâmpadas é de 50 mA, o valor de recipiente e para o restante do circuito elétrico, o tempo
resistência de cada lâmpada, em Ω, é: necessário para vaporizar 2,0 litros de água é:
Dados: calor específico da água = 4kJ/k gºC; calor latente
a) 100 b) 200 c) 300 d) 400
de vaporização da água = 2,230kJ/kg e densidade da água
14 (ESPCEX) O amperímetro é um instrumento utili-

= 1kg/L.
zado para a medida de intensidade de corrente elétrica a) 4080 s b) 2040 s c) 3200 s d) 2296 s e) 1500 s
em um circuito constituído por geradores, receptores,
resistores etc. A maneira correta de conectar um am-
perímetro a um trecho do circuito no qual queremos 17 (EFOMM)
determinar a intensidade da corrente é:
a) em série
b) em paralelo
c) na perpendicular
d) em equivalente
e) mista
15 (ESPCEX) No circuito elétrico desenhado abaixo,

todos os resistores ôhmicos são iguais e têm resistência Para o circuito da figura dada, o valor da corrente elétrica
R = 1,0 Ω. Ele é alimentado por uma fonte ideal de tensão que passa pelo resistor de 6Ω é:
contínua de E =5,0V. A diferença de potencial entre os
a) 0,5 A. b) 1,0 A. c) 2,0 A. d) 3,0 A. e) 4,0 A.
pontos A e B é de:
18 (EEAR) O circuito abaixo é composto de:
a) 1,0 V b) 2,0 V c) 2,5 V d) 3,0 V e) 3,3 V
NÍVEL 02
16 (ESPCEX) Num recipiente contendo 4,0 litros de 1) uma fonte de alimentação ideal que fornece uma dife-
água, a uma temperatura inicial de 20°C, existe um resis- rença de potencial (ddp) igual a 120 V;
tor ôhmico, imerso na água, de resistência elétrica R= 1 2) um amperímetro ideal que indica uma intensidade de
Ω, alimentado por um gerador ideal de força eletromotriz corrente elétrica igual a 0,5 A;
E = 50V, conforme o desenho abaixo. 3) três resistores R1, R2 e R3, e;
4) um voltímetro ideal.
Assinale o valor correto da indicação do voltímetro, em volts,

sabendo-se que R1 e R2 têm o mesmo valor de resistência
elétrica, e R3 = 40Ω.
a) 50 V b) 60 V c) 70 V d) 80 V
279

CAPÍTULO 7
19 (COLÉGIO NAVAL) Um circuito elétrico é com- a) 98 W b) 36 W c) 72 W d) 54 W e) 58 W

posto por uma bateria ideal com uma tensão (U) de 15
22
V, resistores cada qual com uma resistência elétrica (R)
de 3 Ω, fios condutores ideais e duas chaves (Ch) que (EFOMM) No circuito abaixo, a diferença de po-
permitem abrir ou fechar o circuito ou parte dele. Além tencial entre os pontos B e A é:
disso, conta com um amperímetro ideal (A). Na situação
apresentada na figura abaixo, qual das opções fornece,
respectivamente, a resistência elétrica equivalente (Req)
do circuito e a intensidade da corrente elétrica (i) indicada
pelo amperímetro?
a) –50,5 V b) +50,5 V c) 60,5 V d) –70,5 V e) 70,5 V
23 (EFOMM) Um sistema de iluminação de emer-

gência consiste de quatro lâmpadas de acordo com o
esquema abaixo.
a) 1,0 Ω 30 A b) 1,5 Ω 20 A c) 1,5 Ω e 10 A

d) 6,0 Ω e 5,0 A e) 9,0 Ω e 3,3 A
20 (EFOMM) Na associação de resistores mostrada

abaixo, cada resistor tem uma resistência elétrica de 60Ω.
A diferença de potencial aplicada entre os extremos A e B
é de 240 V. A resistência equivalente entre os extremos A
e B e a intensidade de corrente elétrica em cada resistor As lâmpadas a, b, c e d têm a mesma resistência elétrica e
são, respectivamente, iguais a: a tensão na bateria V é constante. Se a lâmpada a queimar,
podemos afirmar que a corrente entre A e B:
a) diminui e o brilho da lâmpada c diminui.

b) aumenta e o brilho da lâmpada c não se altera.
c) permanece constante e o brilho da lâmpada c diminui.
d) diminui e o brilho da lâmpada c não se altera.
e) permanece constante e o brilho da lâmpada c não se
altera.
24
a) 80Ω e 3A b) 80Ω e 1A c) 60Ω e 4A
(EFOMM) Observe o circuito:
d) 40Ω e 6A e) 40Ω e 2A
21 (EFOMM) No circuito elétrico esquematizado abai-

xo, a potência dissipada no resistor de 4Ω é de 64 W se
a chave Ch estiver fechada. Se a chave Ch for aberta, a
potência dissipada no resistor de 4Ω será:
No circuito acima, pode-se afirmar que a corrente que

atravessa o resistor de 10Ω, em ampères, vale:
a) 3 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12
280

CAPÍTULO 7
25 (EFOMM) 28 (EFOMM) O sistema abaixo se constitui em um

gerador fotovoltaico alimentando um circuito elétrico
com 18 V. Determine o rendimento do gerador na situa-
ção em que a razão dos valores numéricos da tensão e
da corrente medidos, respectivamente, pelo voltímetro
V (em volts) e pelo amperímetro A (em ampères) seja
igual a 2. Sabe-se que a potência luminosa solicitada na
entrada do gerador é de 80 W.
Para o circuito da figura dada, o valor da corrente elétrica

que passa pelo resistor de 6Ω é:
a) 0,5 A b) 1,0 A c) 2,0 A d) 3,0 A e) 4,0 A
26 (AFA) Um fabricante de chuveiros deve escolher

um dos circuitos abaixo.
a) 60% b) 70% c) 80% d) 90% e) 100%
29 (AFA) A figura abaixo mostra quatro passarinhos

pousados em um circuito elétrico ligado a uma fonte
de tensão, composto de fios ideais e cinco lâmpadas
idênticas L.
Ambos devem funcionar nas posições inverno e verão. O

responsável pelos projetos afirma que:
I. a potência dissipada por I na posição inverno e na posição

verão é a mesma dissipada por II nas respectivas posições.
II. se queimar um dos resistores em I, o chuveiro ainda
Ao ligar a chave Ch, o(s) passarinho(s) pelo(s) qual(quais)
pode funcionar.
certamente não passará(ão) corrente elétrica é(são) o(s)
III. o chuveiro II só não funcionará se queimarem os dois
indicado(s) pelo(s) número(s):
resistores.
O técnico está incorreto apenas na(s) afirmativa(s): a) I. b) II e IV. c) II, III e IV. d) III.
a) I. b) II. c) III. d) I e III.

30 (AFA) O elemento de aquecimento de uma torneira
27 (EFOMM) No circuito a seguir, o galvanômetro

elétrica é constituído de dois resistores e de uma chave
C, conforme ilustra a figura abaixo.
não acusa passagem de corrente. Determine o valor da
corrente elétrica i no circuito.
Com a chave C aberta, a temperatura da água na saída

da torneira aumenta 10 ºC. Mantendo-se a mesma vazão
d’água e fechando-se C, pode-se afirmar que a elevação de
temperatura da água, em graus Celsius, será de:
a) 4,8 A b) 4,2 A c) 3,6 A d) 3,0 A e) 2,0 A a) 2,5 b) 5,0 c) 15 d) 20
281

CAPÍTULO 7
NÍVEL 03 33 (ESCOLA NAVAL) Observe a figura a seguir:
31 (AFA) Em um chuveiro elétrico, submetido a uma

tensão elétrica constante de 110 V, são dispostas quatro
resistências ôhmicas, conforme figura abaixo.
No circuito representado acima, as correntes IG e IO assu-

mem os valores indicados (zero e 1 A, respectivamente)
quando a resistência variável R3 é ajustada em um valor tal
Faz-se passar pelas resistências um fluxo de água, a uma que R3 = R2 = 2R1 ohms. Sendo assim, quanto vale a soma R1
mesma temperatura, com uma vazão constante de 1,32 + R2 + R3 + R4, dos valores dos quatro resistores, em ohms?
litros por minuto.
a) 9 b) 8 c) 4 d) 3 e) 2
Considere que a água tenha densidade de 1,0 g/cm3 e
calor específico de 1,0 cal g/ °C , que 1 cal = 4J e que toda
energia elétrica fornecida ao chuveiro seja convertida em 34 (AFA) SECA VIRA TEMA DE EXCURSÃO E AULA DE
calor para aquecer, homogeneamente, a água. CIÊNCIA EM ESCOLAS
Nessas condições, a variação de temperatura da água, em
Thais Bilenky de São Paulo 26/10/2014 02h00
°C , ao passar pelas resistências é:
(...) Como no Vera Cruz, a crise da água tem motivado ativi-
a) 25 °C b) 28 °C c) 30 °C d) 35 °C dades em diversos colégios da cidade. Na rede municipal,
34 escolas ficaram sem água na semana passada.
32 (AFA) O esquema abaixo mostra uma rede elétrica

A Secretaria de Educação diz que incentiva debates sobre
o tema e sua inclusão em projetos interdisciplinares. Nas
constituída de dois fios fase e um neutro, alimentando
escolas particulares, problemas de abastecimento não
cinco resistores ôhmicos.
são comuns. A falta de água é abordada para efeito peda-
gógico - como no colégio Rio Branco, que tem promovido
bate-papos e estudos. (...)
(Disponível em: www1.folha.uol.com.br/cotidiano. Acesso em: 14 fev.
2017)
Motivado pelo trecho do artigo acima exposto, um pro-

fessor de física lançou um desafio para os alunos do 3°
ano em uma escola onde, frequentemente, falta água. Tal
desafio consistia em determinar o volume d’água em um
reservatório de difícil acesso.
Para a determinação deste volume d’água os alunos de-
Se o fio neutro se romper no ponto A, a potência dissipada
veriam utilizar somente um circuito elétrico constituído
aumentará apenas no(s) resistor(es):
de um voltímetro ideal V, uma bateria de fem igual a 12
a) R1 e R3 b) R2 e R5 c) R3 d) R4 V e resistência interna igual a 1 Ω, além de um resistor
ôhmico R igual a 2 Ω e um reostato AB, feito de material
de resistividade elétrica constante, cuja resistência elétrica
pode variar de 0 a 4 Ω, de acordo com a posição da boia
que é ajustada pela altura do nível d’água do reservatório.
Depois de algum tempo, os alunos apresentaram o projeto
ao professor, conforme esquematizado na figura a seguir.
282

CAPÍTULO 7
temperatura inicial de 20 ºC, calor específico 4,18 kJ/

kg.ºC e calor latente de vaporização 2.230 kJ/kg. Com a
chave S fechada, a corrente elétrica do circuito faz com
que o resistor imerso dissipe calor, que é integralmente
absorvido pela água.
De acordo com o projeto, o volume d’água no reservató-

rio pode ser calculado por meio da ddp nos terminais da
bateria, registrada pelo voltímetro. Sendo a capacidade
máxima deste reservatório igual a 20 m3, desconsiderando
as resistências elétricas dos fios de ligação que estão isola-
Durante o processo, o sistema é isolado termicamente, e
dos e o atrito do suporte da boia com o reostato, quando o
a temperatura da água permanece sempre homogênea.
voltímetro indicar 9,0V, o volume d’água neste reservatório
Mantido o resistor imerso durante todo o processo, o tempo
será, em m3, igual a:
necessário para vaporizar 1,0 kg de água é:
a) 15 b) 12 c) 6 d) 5
a) 67,0 s b) 223 s c) 265 s d) 446 s e) 580 s
35 (ESCOLA NAVAL) Para medir a d.d.p. e a corrente

no reostato de resistência elétrica R da figura, utilizaram-
-se um voltímetro e um amperímetro reais, construídos
com galvanômetros (G) idênticos de resistência interna
RG = 40Ω. Foram selecionados um multiplicador RM = 50
kΩ (no voltímetro) e um shunt RS = 16.10–3 Ω (no amperí-
metro), definindo-se, assim, os valores máximos (fundos
de escala) das medidas elétricas como iguais a 50 V e 2,5
A, respectivamente.
GABARITO
01. B 02. C 03. C 04. B
05. E 06. D 07. B 08. C
09. E 10. B 11. A 12. D
Desprezando os valores de R e RG quando comparados 13. B 14. A 15. B 16. D
a RM, o valor aproximado de R, em ohms, para o qual as
17. B 18. C 19. C 20. B
correntes nos dois galvanômetros (IG) são sempre iguais é:
21. B 22. D 23. D 24. A
a) 20 b) 32 c) 40 d) 50 e) 64 25. B 26. C 27. D 28. D
29. C 30. D 31. A 32. C
36 (ITA-SP) Conforme a figura, um circuito elétrico 33. A 34. D 35. A 36. E
dispõe de uma fonte de tensão de 100 V e de dois re-
sistores, cada qual de 0,50Ω. Um resistor encontra-se
imerso no recipiente, que contém 2,0 kg de água com
283

284

CAPÍTULO 8
Geradores, Receptores e Circuitos Elétricos
Chama-se (ε) de força eletromotriz, a tensão que em um
GERADORES, gerador ideal, de resistência interna nula, é transmitida a

um circuito externo. Podemos definir também força eletro-
RECEPTORES E motriz como sendo a quantidade de energia elétrica que
CIRCUITOS ELÉTRICOS
recebe cada unidade de carga que o atravesse.
A força eletromotriz pode ser caracterizada pela ex-

pressão:
Energia τ
=ε =
GERADORES ELÉTRICOS. c arga q
O gerador, ao contrário dos que muitos pensam, não geram Assim no (SI) a unidade de força eletromotriz (f.e.m), é o
energia elétrica, ele apenas transforma qualquer tipo de Volt [V] que equivale a [J/C].
energia em energia elétrica. O gerador fornece às cargas Portando, quando afirmamos que a força eletromotriz de
livres de um condutor energia, movimentando essas cargas, um gerador é 1V, queremos dizer que cada quantidade
mantendo-se assim uma diferença de potencial elétrico de carga de 1C recebe do gerador 1 J de energia elétrica.
entre dois pontos quaisquer desse condutor.
O gerador como visto anteriormente não cria energia, ele
Existem vários tipos de geradores, vejamos alguns tipos. apenas a transforma em energia elétrica e fornece essa
Geradores luminosos energia às cargas elétricas que por ele passam, mas durante
São sistemas de geração de energia construídos de modo esse processo ocorrem perdas no interior do gerador que
a transformar energia luminosa em energia elétrica. chamamos de energia dissipada, essa energia é perdida
Exemplo: As placas solares feitas de um composto de silício na forma de outras energia e principalmente na forma de
que converte a energia luminosa do sol em energia elétrica. calor devido a existência da resistência interna do próprio
gerador.
Geradores mecânicos
São os geradores mais comum e com maior capacidade. Assim esquematicamente temos:
Transformam energia mecânica em energia elétrica, princi-
palmente devido às propriedades aplicadas aos fenômenos
magnéticos.
Exemplos: Usinas hidroelétricas que transformam a energia
mecânica de uma queda d’água em energia elétrica através
de um eixo que é movido por uma turbina.
Geradores químicos.
São construídos de forma a ser capaz de converter energia

potencial química em energia elétrica (contínua apenas).
Exemplos: Este gerador é muito utilizado na confecção de Como a potência elétrica representa a energia elétrica por
pilhas e baterias. unidade de tempo temos que:
Geradores térmicos.
São aqueles capazes de converter energia térmica em
energia elétrica, diretamente.
Exemplo: Usinas termoelétricas que utilizam carvão, óleo
ou gás para aquecer água, que se transformará em vapor,
para fazer girar uma turbina e gerar energia elétrica.
Simbologia usada para geradores elétricos.
Ptotal
= Pútil + Pdissipada
Tem-se que: ε ⋅ i= U ⋅ i + r ⋅ i2
U = ε − r ⋅i
285

CAPÍTULO 8
Essa é denominada equação do gerador, que representa O rendimento é uma grandeza adimensional geralmente
uma função do 1° grau, denominada curva característica representada em percentual.
do gerador, como mostra a figura abaixo.
POTÊNCIA ÚTIL MÁXIMA

FORNECIDA PELO GERADOR
Sabe-se que a potência total no gerador é igual a soma

da potência útil e a potência dissipada internamente no
gerador, daí temos que:
Ptotal = Pútil + Pdissipada ⇒ ε ⋅ i = U ⋅ i + r ⋅ i2 ⇒ Pútil = ε ⋅ i − r ⋅ i2

Fazendo o estudo da curva característica do gerador che-
gamos a algumas conclusões.
1°) Se a intensidade de corrente elétrica no circuito é nula Logo percebe-se que a Pútil representa uma função quadrá-
(i = 0), então dizemos que o circuito é aberto. tica com concavidade para baixo, como mostra a figura.
Nesse caso temos:
U= ε
2°) Se U = 0, dizemos que se o gerador estiver em curto-

-circuito temos que:
Logo de acordo com o gráfico temos que para a potência
útil nula, temos:
Nesse caso temos ε
ε ⋅ i − r ⋅ i2 = 0 ⇒ i ⋅ (ε − r ⋅ i) = 0 ⇒ i = 0 ou icc =
que: r
Se U = 0 , então Sendo a parábola uma figura simétrica em relação ao eixo

que contém seu vértice podemos afirmar que a potência
0 = ε − r ⋅ icc útil será máxima para o valor da corrente igual a icc .
ε 2
ε2
icc = Logo temos: Pmáx =
r 4r
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
RENDIMENTO DO GERADOR
Em série:
Definimos a potência do gerador como sendo a razão entre
a potência útil fornecida ao circuito pela potência total.
Logo temos:
Pútil U⋅i U A associação de geradores em série é feita com intuito de

ηG= ⇒ ηG= ⇒ ηG= aumentar a tensão entre os terminais A e B, ligando-se
Ptotal ε ⋅i ε
286

CAPÍTULO 8
cada polo negativo ao positivo do outro gerador com isso

a tensão entre os pontos A e B é dado por:
RECEPTORES ELÉTRICOS
UAB = ε1 + ε2 + ε3 + εn
São equipamentos que convertem a energia elétrica em
E a resistência interna equivalente nessa associação a:
outra forma de energia, não exclusivamente térmica como
req = r1 + r2 + r3 +  + rn os resistores, exemplos são os eletrodomésticos usados no
dia a dia, liquidificadores, televisão, computadores entre
Em paralelo:
outros.
É obtida quando se liga todos os polos positivos dos
Os receptores possuem duas características:
geradores e todos os polos negativos. Nesse tipo de
A primeira é a força contra eletromotriz que é a tensão
associação convém que todos os geradores tenham a
realmente aproveitada pelo receptor que é a energia não
mesma força eletromotriz (f.e.m), para que não dissipem
térmica utilizada para sua finalidade;
parte da energia que fornecem ao circuito externo.
A segunda é que todo receptor assim como o gerador
A associação de geradores em paralelo (geradores iguais, também possui uma resistência interna, a qual geralmente
para não haver perda de energia) é utilizada para se obter dissipa parte da energia recebida pelo receptor na forma
uma resistência interna inferior à resistência interna de de calor e/ou outros tipos de energias que não serão apro-
cada gerador. veitadas para sua finalidade.
Simbologia usada para o receptor:
Equação do receptor
Quando um receptor é alimentado por um gerador te-

mos que a tensão no receptor é U que é dado pela força
eletromotriz do gerador menos o que a sua própria resis-
Nesse caso as características dessa associação são: tência interna consome. Porém como visto na definição
» A intensidade de corrente elétrica total se subdividi em do receptor a força contra eletromotriz é aquela que o
cada resistor; receptor usa para converter a energia elétrica em outra
energia, de acordo com a finalidade do equipamento em
» A força eletromotriz da associação é igual àquela de cada
questão, daí temos:
um dos geradores associados;
εε'' ==U
U−−rr'⋅'⋅ii⇒
⇒ U == εε''++rr'⋅'⋅ii
U
εeq =ε
Assim como a equação do gerador, a equação do receptor
também se comporta como uma função do 1° grau, assim
» A resistência interna equivalente é calculada através da
como mostra a figura abaixo.
expressão.
r
req =
n
Geradores em oposição.
Quando você liga o polo positivo de um gerador com o polo

positivo de outro gerador, obtém-se uma associação em
oposição e as forças eletromotrizes atuarão umas contra as
outras e, nesse caso, as forças eletromotrizes se anulariam
caso fossem iguais. Isso ocorre porque a força eletromotriz
total é igual a diferença das forças eletromotrizes parciais. De acordo com o gráfico acima pode-se afirmar que o coe-
ficiente angular da reta é numericamente igual a resistência
interna do receptor.
r =' tgθ
287

CAPÍTULO 8
Representaremos esquematicamente a relação entre as Caso a malha única possua mais geradores, receptores e
potências do gerador e do receptor. resistores em série temos que a corrente que passa por eles
pode ser calculada de maneira geral da seguinte maneira:
i=
∑ε − ∑ε'
∑ (r + r '+ R)
LEIS DE KIRCHOFF
Rendimento do receptor O método de Kirchoff é nada menos do que a interpretação

eletrodinâmica da conservação da energia (diferença de
Definimos a potência do receptor como sendo a razão entre
potencial em cada malha simples é nula) e da conservação
a potência útil pela potência total. Logo temos:
da matéria (correntes que entram por um nó somam o
Ptotal
= Pútil + Pdissipada mesmo valor que as correntes que saem do mesmo nó).
U ⋅ i = ε '⋅ i + r '⋅ i Exemplo Ilustrativo:
Então podemos definir o rendimento da seguinte forma: Calcular as correntes que passam em cada um dos ramos.
PPútil εε'⋅'⋅ii εε''

ηηRR== útil
⇒
⇒ ηηRR== ⇒
⇒ ηηRR==
P
Ptotal
total rr'⋅'⋅ii rr''
CIRCUITOS ELÉTRICOS DE MALHA

ÚNICA COM GERADORES E
RECEPTORES (LEI DE POUILLET)
Seja um gerador de força eletromotriz (fem) ε e resis-

tência r, um receptor de força contra eletromotriz (fcem)
ε ' e resistência interna r’ e um resistor de resistência R,
» 1º passo: arbitrar uma corrente em cada ramo:
associados em série conforme a figura, constituindo um
Foram arbitradas as correntes Ix, Iy e Iz, conforme mostra
circuito elétrico de malha única.
a figura.
» 2º passo: arbitrar um sentido de percurso em cada malha.

Geralmente, é preferível (por questões algébricas) arbitrar
o mesmo sentido em todas as malhas, sendo este corres-
pondente ao que tornaria a maior f.e.m. um gerador.
No exemplo arbitraremos o sentido horário.
Se o sentido da corrente e o sentido arbitrado forem os
mesmos, o sinal do produto R.I será positivo. Caso contrário,
o sinal será negativo.
Como o gerador, o receptor e o resistor estão em série por O sinal da f.e.m. é obtido de acordo com o lado que sai o
todos eles passa a mesma corrente elétrica. Logo temos: sentido arbitrado. Se sair da placa positiva, esta será posi-
U
= URe ceptor + URe sistor tiva. Se sair da placa negativa, esta será negativa.
Gerador
» 3ºpasso: aplicar conservação do potencial em cada ma-

ε − r ⋅ i =ε '+ r '⋅ i + R ⋅ i ⇒ ε − ε ' =r ⋅ i + r '⋅ i + R ⋅ i lha simples.
εε−−εε'' Na malha ABCFA, temos que VAA = 0 , logo:

ii⋅⋅(r(r ++rr'+
'+R)
R) == εε−−εε''⇒
⇒ ii ==
rr ++rr'+
'+RR 10 − 4 = 5 ⋅ I x + 3 ⋅ I y
6 = 5 ⋅ I x + 3 ⋅ I y → (I )
288

CAPÍTULO 8
Na malha FCFDE, temos que VFF = 0 , logo:

03 (UECE) Uma pilha de f.e.m.igual a 3,6 V tem uma
carga inicial de 600 mA.h. Supondo que a diferença de
4 = 2 ⋅ Iz − 3 ⋅ I y → (II ) potencial entre os polos da pilha permaneça constante
até que a pilha esteja completamente descarregada, o
De (I ) + (II ) , temos que:
tempo (em horas) que ela poderá fornecer energia à taxa
10 = 5 ⋅ I x + 2 ⋅ Iz → (III ) constante de 1,8 W é de:
que é o resultado que seria encontrado se fizéssemos o a) 2,4 b) 1,2 c) 3,6 d) 6,0 e) 8,0
mesmo com a malha ABCDEFA (pode ser usado de prova
real).
» 4ºpasso: aplicar a lei dos nós, quantas vezes for neces-

04 (FUVEST) Na maior parte das residências que dis-
põe de sistemas de TV a cabo, o aparelho que decodifica
sário para se completar as incógnitas. Do Nó C, temos que: o sinal permanece ligado sem interrupção, operando
I x= I y + Iz . com uma potência aproximada de 6W, mesmo quando a
Após realizar as contas, vemos que as correntes encon- televisão não está ligada. O mesmo consumo de energia
tradas são: do decodificador, durante um mês (30 dias), seria equiva-
lente ao de uma lâmpada de 60W que permanece ligada,
42 8 50
Ix = A Iy =
− A Iz = A sem interrupção de quanto tempo?
31 31 31
O sinal de cada corrente determina se o sentido é igual ao a) 6 horas. b) 10 horas. c) 36 horas.
arbitrado ou não. d) 60 horas. e) 72 horas.
05 (FUVEST) Seis pilhas iguais, cada uma com dife-
Exercícios rença de potencial V, estão ligadas a um aparelho, com

resistência elétrica R, na forma esquematizada na figura.
Nessas condições, a corrente medida pelo amperímetro
A, colocado na posição indicada, é igual a:
NÍVEL 01
01 (AFA) Ligando-se um resistor de 0,10 Ω a uma ba-
teria com f.e.m. de 1,5 V, tem-se uma potência, dissipada
no resistor, de 10 W. A diferença de potencial, em volts,
e a resistência interna da bateria, em Ω, são, respecti-
vamente:
a) 1 e 0,05 b) 1 e 0,005 c) 10 e 0,05 V 2V 2V 3V 6V

d) 10 e 0,005 e) 100 e 0,05
a) R b) R c) 3R d) R e) R
02 (UERJ) Uma lanterna funciona com duas pilhas

06 (UPE) Um motor M, de força contra eletromotriz
iguais de 1,5 V ligadas em serie e uma lâmpada que con-
igual a 54 V(Volts) e resistência interna de 9,0 Ω, é ligada
some 0,6 W quando submetida a uma tensão de 3 V. Ao
a um gerador de força eletromotriz de 80V(Volts)e resis-
ligarmos a lanterna, a tensão aplicada sobre a lâmpada
tência interna de 4,0 Ω . Nessas condições, a intensidade
vale 2,5 V. A resistência interna, em ohms, de cada pilha,
da corrente elétrica estabelecida no circuito valerá, em
tem o valor de:
amperes:
a) 1,5 b) 1,8 c) 3,0 d) 5,0
a) 2,0 b) 3,4 c) 5,2 d) 6,0 e) 7,8
289

CAPÍTULO 8
07 (UFRGS) O circuito a seguir representa três 10 (UFSE) Um motor, ligado a uma bateria de força
pilhas ideais de 1,5 V cada uma, um resistor R de eletromotriz 9V e resistência interna desprezível, está
resistência elétrica 1,0 Ω e um motor, todos ligados erguendo verticalmente um peso de 3N com velocidade
em série. constante de 2 m/s. A potência dissipada por efeito Joule
no motor é de 12 W. A corrente que passa pelo motor
é, amperes:
a) 0,80 b) 0,60 c) 0,40 d) 0,20 e) 0,10
11 (ESAL-MG) Um gerador de f.e.m. 12 V alimenta

um receptor cuja resistência é 10Ω. Sabendo-se que o
rendimento do gerador é de 60%, sua resistência inter-
(Considere desprezível a resistência elétrica dos fios de na, em Ω, é
ligação do circuito.)
A tensão entre os terminais A e B do motor é 4, 0 V. Qual a) 2,1 b) 4,3 c) 6,7 d) 8,9 e) 12,4
é a potência elétrica consumida pelo motor:
a) 0,5 W b) 1,0 W c) 1,5 W 12 (UEL-PR) No gráfico a seguir estão representadas

as curvas características de um gerador e de um receptor.
d) 2,0 W e) 2,5 W
A f.e.m. do gerador e a resistência interna do receptor
08 (CESGRANRIO) No circuito esquematizado
a seguir, tem-se um gerador G, que fornece 60 V
sob corrente de 8,0 A, uma bateria com f.e.m. de
12 V e resistência interna de 1,0Ω, e um resistor
variável R. Para que a bateria seja carregada com
uma corrente de 8,0 A, deve-se ajustar o valor de
R, em ohms, para:
a) 10 V e 0,1 Ω b) 10 V e 1,0 Ω c) 20 V e 0,1 Ω

d) 40 V e 1,0 Ω e) 40 V e 0,1 Ω
13 (MACKENZIE) No circuito anterior, os geradores

são ideias. A ddp entre os pontos A e B é:
a) 1,0 b) 2,0 c) 3,0 d) 4,0 e) 5,0
09 (UDESC) O valor da intensidade de corrente (em

A) no circuito a seguir e:
a) 0 V b) 6,0 V c) 12,0 V d) 18,0 V e) 36,0 V
a) 1,50 b) 0,62 c) 1,03 d) 0,50 e) 0,30
290

CAPÍTULO 8
14 (UFLA-MG) No circuito apresentado na figura a 17 (PUC-SP) Considere o circuito esquematizado a

seguir, estão representadas diversas fontes de força seguir constituído por três baterias, um resistor ôhmico,
eletromotriz de resistência interna desprezível que ali- um amperímetro ideal e uma chave comutadora. Os va-
mentam os resistores R1 = 1,75 Ω e R2 = 1,25 Ω. A corrente lores característicos de cada elemento estão indicados
i no circuito é de: no esquema.
a) 6,0 b) 5,0 c) 4,5 d) 2,0 e) 3,0

As indicações do amperímetro conforme a chave que estiver
15 (MACKENZIE) No circuito a seguir, o gerador ideal
ligada em (1) ou em (2) , em ampères, respectivamente são:
tem f.e.m. 10 V. A diferença de potencial elétrico entre a) 1,0 e 1,0 b) 1,0 e 3,0 c) 2,0 e 2,0
os pontos A e B é: d) 3,0 e 1,0 e) 3,0 e 3,0
18 (UFG) Dois geradores ideais, de tensões iguais a

V, foram ligados a dois resistores iguais, de resistência
R, conforme ilustram os circuitos a seguir.
a) 20,0 V b) 10,0 V c) 5,00 V d) 0,50 V e) 0 V
NÍVEL 02
16 (MACKENZIE) No trecho de circuito elétrico mos- Considerando o exposto, a razão da corrente em um dos
trado abaixo, os geradores de tensão são ideais. A ddp resistores do circuito (a) pela de um resistor de (b) é:
entre os terminais A e B é:
1 1
a) 2 b) 4 c) 1 d) 2 e) 4
19 (AFA) Um motor elétrico tem resistência interna

de 2 ohms, força contra eletromotriz de 100V e é percor-
rido por uma corrente de intensidade 5A, quando está
em rotação plena. Se travarmos o seu eixo, mantendo
a) 3,0 V b) 5,0 V c) 7,0 V d) 8,0 V e) 9,0 V a mesma tensão elétrica nos seus terminais, a potência
dissipada na sua resistência interna será de:
a) 2200W b) 3025W c) 5500W d) 6050W
291

CAPÍTULO 8
20 (UEL-PR) Considere o circuito e os valores repre- 23 (MACKENZIE) No circuito a seguir, onde os gerado-
sentados no esquema a seguir. O amperímetro ideal A res elétricos são ideais, verifica-se que, ao mantermos a
deve indicar uma corrente elétrica, em ampères, igual a: chave k aberta, a intensidade de corrente assinalada pelo
amperímetro ideal A é i = 1,0 A. Ao fecharmos essa chave
k, o mesmo amperímetro assinalará uma intensidade de
corrente igual a:
a) 1,30 b) 1,00 c) 0,75 d) 0,50 e) 0,25
21 (PUC-SP) No circuito elétrico representado no es- 2i 5i 7i 10i

quema a seguir, as fontes de tensão de 12 V e de 6 V são
ideias; os dois resistores de 12 ohms, R1 e R2, são idênticos; a) 3 b) i c) 3 d) 3 e) 3
os fios de ligação têm resistência desprezível.
24 (EFOMM) Um gerador de corrente contínua ali-
menta o seguinte circuito elétrico:
Nesse circuito, a intensidade de corrente elétrica em R, é

igual a:
A força eletromotriz é de 12 V, e a sua resistência interna
a) 0,50 A no sentido de X para Y. é r. Na condição de potência máxima transferida para o
b) 0,50 A no sentido de Y para X. jogo de resistência entre os pontos A e C, as leituras do
c) 0,75 A no sentido de X para Y. voltímetro e do amperímetro serão, respectivamente:
d) 1,0 A no sentido de X para Y.
a) 7 V e 4 A b) 6 V e 3 A c) 5 V e 5 A
e) 1,0 A no sentido de Y para X.
d) 4 V e 8 A e) 3 V e 7 A
22 (ESPCEX) O desenho abaixo representa um circuito 25 (EFOMM) Observe a figura a seguir.

elétrico composto por gerador, receptor, condutores, um
voltímetro (V), todos ideais, e resistores ôhmicos. O valor
da diferença de potencial (ddp), entre os pontos F e G do
circuito, medida pelo voltímetro, é igual a:
O esquema representa o circuito elétrico de uma lanterna

com duas pilhas idênticas ligadas em série e uma lâmpa-
da L com resistência R = 10 Ω. Com o circuito aberto, a
d.d.p. entre os pontos A e B é de 3,0 V. Quando o circuito
é fechado, a d.d.p. entre os pontos A e B cai para 2,5 V. A
resistência interna de cada pilha e a corrente elétrica do
circuito fechada são, respectivamente, iguais a:
a) 1,0 b) 3,0 c) 4,0 d) 5,0 e) 8,0
a) 0,5 Ω e 0,50 A b) 1,0 Ω e 0,25 A c) 1,0 Ω e 1,00 A
d) 1,5 Ω e 0,25 A e) 1,5 Ω e 1,00 A
292

CAPÍTULO 8
26 (AFA) No circuito abaixo, para que a bateria de 29 (EFOMM) Calcule a potência (em watts) na
f.e.m. ε1 e resistência interna r1 funcione como receptor, resistência R2 no circuito misto abaixo e assinale a
o valor da resistência R poderá ser igual a: alternativa correta.
a) 15 b) 20 c) 25 d) 30
a) 29 b) 36 c) 42 d) 54 e) 72
27 (AFA) No circuito representado abaixo, os gera-

30 (EFOMM) Qual deve ser o valor da f.e.m. "ε" na
dores G1 e G2 são ideais, e os resistores têm a mesma
figura abaixo, para que a corrente através do resistor de
resistência R.
7 Ω tenha a intensidade de 3 A? Despreze a resistência
interna das fontes de tensão.
Se a potência dissipada por R2 é nula, a razão entre as a) 25 V b) 23 V c) 22,5 V d) 27 V e) 21 V

f.e.m. de G1 e G2 é:
1 1
NÍVEL 03
a) 4 b) 2 c) 2 d) 4
31 (AFA) Considere o circuito abaixo.

28 (AFA) A figura a seguir representa um circuito
elétrico constituído por duas baterias de resistências
internas desprezíveis e sete resistores ôhmicos.
Afirma-se que:
I – O amperímetro ideal A registra 2 A.

Sendo que a máxima potência dissipada em cada resis- II – O potencial no ponto P é 10 V.
tor não poderá ultrapassar 10 W, a fem ε máxima que as III – A potência dissipada no resistor de 3,0 Ω é 4,0 W.
baterias poderão apresentar é, em V,
É verdadeira o a alternativa
a) 9 b) 12 c) 18 d) 36
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) I, II e III.
293

CAPÍTULO 8
32 (ESCOLA NAVAL) No circuito abaixo, todas as fontes 35 (ITA-SP) As duas baterias da figura estão ligadas
de tensão são ideais, e algumas estão sendo carregadas. em oposição. Suas f.e.m. e resistência internas são, res-
Quais as fontes que estão sendo carregadas e qual o pectivamente, 18,0 V e 2,00 Ω; 6,00 V e 1,00 Ω. Sendo i a
potencial do ponto A indicado no circuito? corrente no circuito, Vab a tensão Va – Vb, e Pd a potência
total dissipada, podemos afirmar que:
a) i = 9,00 A; Vab = –10,00 V; Pd = 12,0 W

b) i = 6,00 A; Vab = 10,00 V; Pd = 96,0 W
c) i = 4,00 A; Vab = –10,00 V; Pd = 16,0 W
a) E1, E2, E4 e +42V.
d) i = 4,00 A; Vab = 10,00 V ; Pd = 48,0 W
b) E1, E2, E4 e +54V.
e) i = 4,00 A; Vab = 24,00V ; Pd = 32,0 W
c) E1, E3 e +42V.
d) E1, E3 e +36V.
e) E1, E3 e +54V. 36 (ITA-SP) No circuito da figura, têm-se as resistên-
cias R, R1, R2 e as fontes V1 e V2 aterradas. A corrente i
33
indicada é:
(ITA-SP) Um resistor de 3 ohms é ligado a uma pilha
elétrica de força eletromotriz igual a 1,5 V, e o resultado
é uma corrente de 0,3 A pelo resistor. Pode-se, então,
garantir que:
Considere 1J = 0,24 cal
a) o gerador está operando à potência de 0,27 W

b) em 10 s a quantidade de calor gerada no resistor é de (V1 ⋅ R2 − V2 ⋅ R1 ) (V1 ⋅ R1 + V2 ⋅ R2 )
i= i=
aproximadamente 11 calorias (R1 ⋅ R2 + R ⋅ R2 + R ⋅ R1 ) (R1 ⋅ R2 + R ⋅ R2 + R ⋅ R1 )
a) b)
c) em 10 s a quantidade de calor gerada no interior do
gerador é de 0,43 caloria (V1 ⋅ R1 − V2 ⋅ R2 ) (V1 ⋅ R2 + V2 ⋅ R1 )
i= i=
(R1 ⋅ R2 + R ⋅ R2 + R ⋅ R1 ) (R1 ⋅ R2 + R ⋅ R2 + R ⋅ R1 )
d) a diferença de potencial nos terminais da pilha, enquanto c) d)
está ligada, é de 0,6 V (V1 ⋅ R2 + V2 ⋅ R1 )
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira i=
(R1 ⋅ R2 − R ⋅ R2 − R ⋅ R1 )
e)
34 (ITA-SP) A diferença de potencial entre terminais

de uma bateria é 8,5 V, quando há uma corrente que a
percorre, internamente, do terminal negativo para o
positivo, de 3 A. Por outro lado, quando a corrente que GABARITO
a percorre internamente for de 2 A, indo do terminal 01. A 02. A 03. B 04. E
positivo para o negativo, a diferença de potencial entre
05. B 06. A 07. D 08. E
seus terminais é de 11 V. Nessas condições, a resistên-
09. E 10. A 11. C 12. D
cia interna da bateria, expressa em ohms, e a sua força
eletromotriz, expressa em volts, são, respectivamente: 13. C 14. D 15. B 16. E
17. B 18. E 19. D 20. D
a) 2 e 100 b) 0,5 e 10 c) 0,5 e 12
21. B 22. D 23. E 24. B
d) 1,5 e 10 e) 5 e 10
25. B 26. D 27. B 28. C
29. D 30. A 31. D 32. A
33. C 34. B 35. D 36. D
294

CAPÍTULO 9
Capacitores Elétricos
Ao se desconectar as placas do gerador, as placas con-
CAPACITORES
tinuarão carregadas, 1) porque elas não têm para onde
mover-se e 2) porque as cargas concentradas numa das
ELÉTRICOS extremidades se deixam atrair pelas cargas da outra extre-

midade e, como há um dielétrico as separando, elas ficam
estacionadas nesta situação.
Capacitores são dispositivos eletrônicos capazes de ar-

mazenar cargas em função de promover uma descarga CAPACITÂNCIA OU CAPACIDADE
energética praticamente instantânea de elevada tensão
num circuito elétrico. Existem diversos modelos de capaci- A capacitância de um capacitor é uma grandeza física que
tores, aqui nós nos ateremos ao modelo de placas planas indica a quantidade de cargas que um capacitor é capaz
e paralelas, cujo princípio de funcionamento é igual ao de de armazenar por unidade de tensão
todos os outros modelos.
Q
C=
CAPACITORES DE PLACAS U
PARALELAS A unidade de capacitância no sistema internacional (SI) é:
Um capacitor de placas planas e paralelas é basicamente C(coulomb )

constituído de duas ou mais placas condutoras dispostas =[C ] = F (farad )
V (volt )
paralelamente entre si e intercaladas por camadas de ma-
terial isolante (dielétrico). Como 1F representa uma quantidade de carga armaze-
nada muito grande é comum utilizarmos capacitores em
1μF ou 1mF.
Capacitância ou Capacidade de capacitores de placas

paralelas
Carregamento de um capacitor O campo elétrico em cada placa

» PRIMEIRO ESTÁGIO: CONECTA-SE UM GERADOR é dado pela expressão:
Q
E=
ε0 ⋅ A
A diferença de potencial elétrico

entre as placas é dada por:
V= E ⋅ d
As placas condutoras devem ser conectadas a um gerador

elétrico; ao se fazer isso, a placa de uma das extremida-
des passará a comportar uma carga oposta a da outra
Daí substituindo as equações:
extremidade.
» SEGUNDO ESTÁGIO: DESCONECTA-SE O GERADOR Q Q Q Q ε0 ⋅ A

C= ⇒C = ⇒C = ⇒C = ⋅
V E ⋅d Q 1 Q ⋅d
⋅d
ε0 ⋅ A
ε0 ⋅ A
C=
d
ε0 → permissividade elétrica dielétrica do material;
A → área da placa;
d → distância entre as placas.
295

CAPÍTULO 9
A capacitância equivalente é dada pela seguinte expressão:
GRÁFICO CARGA X TENSÃO 1

=
1
+
1
+
1
++
1
Ceq C1 C2 C3 Cn
A área abaixo do gráfico da carga armazenada em função
da tensão para capacitores nos indicará a energia potencial Associação de 2 capacitores em série:
armazenada.
C1 ⋅ C2
E potencial ≡ Área Ceq =
C1 + C2
Daí temos que:
bb⋅⋅hh Q ⋅⋅U
Q U
Área =⇒
Área =⇒ EEPotencial =
Potencial =
22 22
Associação de n capacitores iguais em série:
Substituindo a equação da capacitância os valores de Q
e U encontramos as seguintes equações para a energia
potencial.
C ⋅U2 Q2
E potencial = e E potencial =
2 2 ⋅C C
Ceq =
n
ASSOCIAÇÕES DE CAPACITORES
Podemos associar capacitores de dois modos:

Associação em paralelo:
Associação em série:
Neste tipo de associação, os capacitores podem possuir
Neste tipo de associação, a carga de todos os capacitores é
diferentes valores de cargas armazenadas. A tensão, en-
igual a carga fornecida pelo gerador elétrico (Q1 = Q2 = Q3 = ...
tretanto, será a mesma.
= Qn). A tensão, entretanto, é diferente entre os seus polos.
Características:
Ao substituir os capacitores por um capacitor equivalente
esse capacitor terá a mesma carga que todos os capaci-
tores associados.
Características:
A diferença de potencial da associação é a soma da ddp a
Numa associação em paralelo todos os capacitores estão
que cada capacitor associado está submetido.
submetidos a mesma ddp.
Veq = V1 + V2 + V3 +  + Vn
V=
1 V=
2 V=
3 = Vn

296

CAPÍTULO 9
A carga acumulada pelo capacitor equivalente é a soma das Associação de capacitores e resistores.
cargas acumuladas por cada capacitor associado.
Numa associação de capacitores, um resistor pode ser subs-
qeq = q1 + q2 + q3 +  + qn tituído por um capacitor de capacitância infinita enquanto
um circuito aberto será substituído por um capacitor de
capacitância nula.
Exemplo 1:
A capacitância equivalente é dada pela seguinte expressão:
Ceq = C1 + C2 + C3 +  + Cn
Associação mista de capacitores:
É a associação onde alguns capacitores estão associados

em série, enquanto outros estão associados em paralelo.
11 11 11 1 1 1 C
=
= ++ ++ 1 ++ 1 ++ 1 ⇒
⇒ C
Ceq
C
=
=
C
Ceq C
C  ∞
∞  ∞
∞  ∞
∞ C C eq 22
eq 
0
0
0
0 0 0
Numa associação tanto um capacitor quanto um circuito

aberto pode ser substituído por um resistor de resistência
infinita.
Exemplo 2:
Revisando os passos seguidos na figura acima temos:

Reqeq == R
R R ++∞
∞++R
R⇒⇒ R
Reqeq == ∞
∞
1°) C1, C2 e C3 estão em paralelo e o conjunto vermelho
está em série com C4.
2°) C6 e C7 estão em paralelo e o conjunto e o conjunto
verde está em série com C5.
3°) C’ e C4 estão em série e C’’ e C5 também estão em série.
Representados pelos conjuntos azuis.
4°) No final esses conjuntos azuis estão em paralelo repre-
sentados por C’’’ e C*. Então o capacitor equivalente nessa
associação é dado pela soma entre C’’’ e C*.
297

CAPÍTULO 9
05 (PUC-PR) Em um determinado relâmpago, a dife-
Exercícios
rença de potencial entre a nuvem e o solo é de 1,0.109 V
e a quantidade de carga elétrica transferida é de 36 C. Se
toda a energia desse relâmpago pudesse ser armazena-
da e depois utilizada, durante quantos dias ela poderia
NÍVEL 01 alimentar uma residência cujo consumo mensal é de 150
01 (UFCE) Três capacitores idênticos, quando devida-

kWh? (1 kwh = 3,6.106 J)
mente associados, podem apresentar uma capacitância a) 1000 dias. b) 200 dias. c) 400 dias.
equivalente máxima de 18 μF. A menor capacitância d) 800 dias. e) 1200 dias.
equivalente que podemos obter com esses mesmos três
capacitores é, em μF:
06 (EEAR) Dois condutores elétricos isolados um do
a) 8 b) 6 c) 4 d) 2 e) 1 outro, de capacidades eletrostáticas diferentes C1 e C2,
estão carregados com diferentes quantidades de carga
02 (PUC-MG) Você dispõe de um capacitor de placas

Q1 e Q2. E, em função desses fatores, adquirem poten-
ciais diferentes (V1 e V2). Se esses condutores forem
planas e paralelas. Se dobrar a área das placas e dobrar colocados em contato um com o outro e em seguida
a separação entre elas, a capacitância original ficará: afastados novamente, pode-se afirmar que certamente:
a) inalterada a) a carga final do sistema será zero.
b) multiplicada por dois b) o potencial de cada condutor será zero.
c) multiplicada por quatro c) as cargas irão distribuir-se igualmente entre eles.
d) dividida por dois d) a diferença de potencial entre os condutores será zero.
e) dividida por quatro
07
03
(EEAR) No circuito mostrado na figura abaixo deter-
(UECE) Considere um capacitor ideal, composto mine, em μC, o valor da carga total fornecida pela fonte:
por um par de placas metálicas paralelas, bem próximas
uma da outra, e carregadas eletricamente com cargas
opostas. Na região entre as placas, distante das bordas,
o vetor campo elétrico:
a) tem direção tangente às placas.

b) tem direção normal às placas.
c) é nulo, pois as placas são condutoras.
d) é perpendicular ao vetor campo magnético gerado pela
distribuição estática de cargas nas placas. a) zero b) 24 c) 50 d) 100
04 (UFV) Duplicando-se a diferença de potencial entre 08 (EEAR) Determine o valor em μF da capacitância

as placas de um capacitor, é CORRETO afirmar que: equivalente entre os pontos a e b da associação de ca-
a) A carga e a capacitância do capacitor também são du- pacitores abaixo:
plicadas.
b) A carga e a capacitância do capacitor permanecem cons-
tantes.
c) A carga do capacitor é duplicada, mas sua capacitância Observação: C = 30 µF
permanece constante. a) 0 b) 10 c) 30 d) 90
d) A carga e a capacitância do capacitor são reduzidas à
metade dos valores iniciais.
e) A carga do capacitor é duplicada e sua capacitância é
reduzida à metade.
298

CAPÍTULO 9
09 (MACKENZIE) Um estagiário do curso de Engenha- Os valores que preenchem correta e respectivamente as

ria Elétrica da UPM – Universidade Presbiteriana Macken- lacunas, na ordem de leitura, são:
zie – montou um circuito com o objetivo de acumular
a) 6,0; 14,4 e 14,4.
energia da ordem de mJ (milijoule).
b) 5,95; 14,4 e 14,4.
c) 5,95; 9,6 e 14,4.
d) 6,0; 9,6 e 14,4.
e) 6,0; 14,4 e 9,6.
13 (ESPCEX) Um capacitor de capacitância igual a 2 μF

está completamente carregado e possui uma diferença
de potencial entre suas armaduras de 3 V. Em seguida,
este capacitor é ligado a um resistor ôhmico por meio
Após algumas tentativas, ele vibrou com a montagem do de fios condutores ideais, conforme representado no
circuito abaixo, cuja energia potencial elétrica acumulada circuito abaixo, sendo completamente descarregado
vale, em mJ: através do resistor. Nesta situação, a energia elétrica
total transformada em calor pelo resistor é de:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 9
10 (MACKENZIE) Duas pequenas esferas metálicas

idênticas, A e B, de capacitâncias iguais a 5,0.10−1 pF cada
uma, estão eletrizadas com cargas de mesmo sinal. Quan-
do a diferença de potencial elétrico entre elas é VA − VB
= 10 V, a diferença QA − QB, entre suas cargas elétricas é:
a) 5,0 μC b) 10 nC c) 5,0 nC d) 10 pC e) 5,0 pC a) 1,5.10−6 J b) 6,0.10−6 J c) 9,0.10−6 J

d) 12,0.10−6 J e) 18,0.10−6 J
11
14
(UFJF) Um determinado trecho de um circuito
eletrônico tem capacitância equivalente de 100 μF, mas (EEAR) Dentre as alternativas abaixo, qual apre-
que deve ser reduzido para 20 μF para que o circuito senta, entre os extremos A e B, como resultado uma
funcione adequadamente. Um técnico em eletrônica se capacitância equivalente a 4,5 μF?
confundiu e colocou, de forma permanente, um capa-
citor de 20 μF em paralelo a este trecho. Para corrigir a)
o erro, podemos colocar outro capacitor, em série com
o trecho modificado pelo técnico, com o seguinte valor
em microfarads:
a) 26 b) 20 c) 24 d) 14 e) 12
12 (MACKENZIE) No circuito a seguir temos um ge-

b)
rador elétrico de força eletromotriz 6,0 V e resistência
interna de 0,050 Ω. Quando o amperímetro ideal assinala
0 A, o voltímetro ideal assinala _____ V, a carga elétrica
do capacitor C1 é _____ μC e a carga elétrica do capacitor
C2 é _____ μC.
c)
299

CAPÍTULO 9
d) 19 (AFA) Um capacitor de placas planas e paralelas é

ligado a uma fonte de tensão de 10 V até ficar totalmente
carregado. A seguir é desligado da fonte e conectado a
uma resistência R, de maneira que se descarrega com-
pletamente em 0,1 s, dissipando 1 W de potência. A ca-
pacitância, em F, e a carga acumulada no capacitor, em
C, são, respectivamente:
15 (AFA) Aplica-se um d.d.p. de 10 V em uma asso-
a) 2.10–2 e 2.10–3
ciação em série de três capacitores. Sabendo-se que C1
b) 2.10–3 e 2.10–2
= 2μF, C2 = 2μF e C3 = 4μF, a energia armazenada, em μJ,
c) 2.10–3 e 2.10–1
a associação e a d.d.p., em volts, no capacitor C2, são,
d) 2.10–1 e 2.10–3
respectivamente:
a) 40 e 4 b) 60 e 4 c) 40 e 8 d) 60 e 8
20 (AFA) Dois capacitores planos, de placas paralelas,
de mesma capacitância, 1 mF, são ligados em paralelo e
16 (AFA) Um capacitor C1 de 1 μF é ligado a uma ba- conectados a uma fonte de tensão de 20 V. Após ambos
teria de 12 V para ser carregado. Após a carga, a bateria estarem completamente carregados, são desconectados
é desligada, e outro capacitor C2 de 3 μF, inicialmente da fonte, e uma resistência é colocada no lugar da fonte,
descarregado, é ligado em paralelo com C1. A soma das de maneira que, em um intervalo de tempo de 0,5 s, am-
novas cargas dos capacitores, em C, será: bos se descarregam completamente. A corrente média,
em ampères, na resistência vale:
a) 3.10–6 b) 6.10–6 c) 9.10–6 d) 12.10–6
a) 2.10–1 b) 4.10–1 c) 5.10–2 d) 8.10–1
17
21
(AFA) Sejam dois condutores isolados A e B cujas
capacitâncias e tensões são CA = 6 mF, CA = 4 mF, VA = 80 (AFA) Três esferas condutoras de raio R, 3R e 5R e
V, e VB = 30 V. Quando colocados em contato, o potencial eletrizadas, respectivamente, com quantidade de cargas
comum, em volts, é: iguais a -10 mC, -30 mC e +13 mC estão muito afastadas
entre si. As esferas são, então, interligadas por fios metá-
a) 30 b) 40 c) 60 d) 90 licos de capacitância desprezível até que o sistema atinja
completo equilíbrio. Nessa situação, o valor da quantida-
18 (AFA) Na figura abaixo, temos dois capacitores de de carga, em microcoulombs, da esfera de raio 3R é:
ligados em série sendo C1 = 10 mF e C2 = 20 mF, com uma
a) –9 b) –3 c) 3 d) 9
fonte de 30 V. Sendo V1 e V2 dois voltímetros, pode-se
22
dizer em relação às leituras de V1 e V2 que:
(AFA) No circuito abaixo, a carga elétrica do ca-
pacitor em μC, é:
a) V2 = 0
b) V1 = V2
c) V1 < V2
d) V1 > V2
a) 12 b) 8 c) 4 d) 0
300

CAPÍTULO 9
23 (EFOMM) No circuito abaixo, os valores da carga 27 (AFA) Um feixe de elétrons com velocidade v pe-
armazenada e da d.d.p. no capacitor valem, respectiva- netra num capacitor plano a vácuo. A separação entre as
mente: armaduras é d. No interior do capacitor existe um campo
de indução magnética B, perpendicular ao plano da figura.
A tensão em que se deve eletrizar o capacitor, para que o

feixe não sofra deflexão, pode ser calculada por:
a) 2 μC, 3 V b) 32 μC, 8 V c) 24 μC, 6 V

v ⋅d B v ⋅B
d) 20 μC, 3 V e) 9 μC, 6 V
a) v.d.B b) B c) ⋅ d
v d) d
24 (EFOMM) Qual é o valor da capacitância entre os

28 (AFA) As placas de um capacitor a ar estão separa-
terminais A e B da associação mostrada na figura abaixo?
das entre si por uma distância igual a D. Ao se introduzir
entre as placas, simetricamente em relação a elas, uma
chapa metálica de espessura D (figura abaixo), a capa-
2
citância do capacitor:
a) 8 μF b) 12 μF c) 6 μF d) 15 μF e) 13 μF
25
a) triplica.
(EFOMM) Liga-se um capacitor de 5 μF a uma ba- b) dobra.
teria de 12 V. Quando o capacitor se carrega completa- c) reduz à terça parte.
mente, este é desligado da bateria e conectado a outro d) reduz à metade.
capacitor de 7 μF, inicialmente descarregado, com a
mesma polaridade entre as placas. A voltagem do siste-
ma de capacitores, após atingido o equilíbrio elétrico, é:
29 (EFOMM) Considere a associação em paralelo de
dois capacitores de mesma capacitância, que tem en-
a) 5 V b) 4 V c) 3 V d) 2 V e) 1 V tre suas placas somente ar. Ligando essa associação a
determinada fonte de tensão, verifica-se que os dois
26 (EFOMM) No circuito do radar de bordo, tem-se um

capacitores acumulam juntos 300 J de energia.
capacitor de 22 microfarads em paralelo com outro de Se for preenchido o espaço entre as placas de um dos
8 microfarads e seu equivalente em série com um de 10 capacitores com um dielétrico de constante dielétrica K =
microfarads. A capacitância equivalente (em micrifarads), 5 e for mantido o circuito ligado à mesma fonte, a energia
considerando a ligação com esse terceiro capacitor, é de: acumulada nos dos capacitores passará a ser, em joules,
igual a:
a) 5,5 b) 6,5 c) 7,5 d) 8,5 e) 10,5
a) 500 b) 600 c) 700 d) 800 e) 900
301

CAPÍTULO 9
30 (AFA) Num instante t0 = 0 um capacitor de 2,5 c) 10 V, 1 A e 9 μC

mF, totalmente descarregado, é ligado a uma fonte d) 10 V, 2 A e 5 μC
de 12 V por meio de uma chave Ch que é colocada na e) 10 V, 2 A e 8 μC
posição 1, conforme figura abaixo.
32 (ESCOLA NAVAL) O circuito representado na figura

a seguir possui uma pilha de 1,5 V da força eletromotriz
e resistência interna desprezível. Em dois terminais en-
contra-se ligado um capacitor de 10 μF em série a um
amperímetro A. Com a chave k fechada, a indicação do
amperímetro é nula.
Em um determinado instante t1, o capacitor fica completa-

mente carregado. Nessas condições, são feitas as seguintes
afirmativas.
I. Ao colocar a chave do circuito na posição 2, o capacitor

será descarregado através do resistor de 1 e sua Ω diferença
de potencial decrescerá exponencialmente com o tempo,
até completar o processo de descarga.
II. Com a chave do circuito na posição 1, para qualquer Dessa maneira, pode-se afirmar que a carga no capacitor é:
instante de tempo t, tal que t ≤ t1, o capacitor sofre um a) 7,5 μF, sendo a placa esquerda positiva.
processo de carga, em que a corrente no circuito vai dimi- b) nula.
nuindo linearmente com o tempo e tem sua intensidade c) 5,0 μF, sendo a placa esquerda positiva.
nula quando t = t1. d) 15 μF e a placa esquerda está a um potencial maior do
III. A energia potencial armazenada no capacitor no instante que a placa direita.
de tempo t1 vale 0,18 J. e) 2,0 μF, sendo a placa positiva com relação à direita.
São verdadeiras as afirmativas:
a) I, II e III. 33 (ESCOLA NAVAL) Um capacitor C1 = 2 μF é carregado

b) I e II, apenas. sob uma d.d.p. de 50 V. Em seguida, é desligado da fonte
c) I e III, apenas. e ligado em paralelo a um capacitor C2 = 4 μF inicialmente
d) II e III, apenas. descarregado. Com relação à capacitância equivalente de
associação e às novas cargas após a ligação em paralelo,
NÍVEL 03 pode-se afirmar que:
4 1 2
31 (EFOMM) O circuito elétrico ilustrado na figura a)
CEQ =
3
µF; Q'1 =
3
⋅ 10 −3 C; Q'2 =
3
⋅ 10 −3 C
a seguir representa uma montagem para a leitura de 2 1

diferença de potencial do capacitor e da amperagem
CEQ =
6 µF; Q'1 = ⋅ 10 −3 C; Q'2 = ⋅ 10 −3 C
b) 3 3
do circuito. As leituras no voltímetro e amperímetro,
4 2 1
bem como a carga no capacitor, após a estabilização do CEQ = µF; Q'1 = ⋅ 10 −4 C; Q'2 = ⋅ 10 −4 C
c) 3 3 3
circuito, são, respectivamente:
1 2
CEQ =
6 µF; Q'1 = ⋅ 10 −4 C; Q'2 = ⋅ 10 −4 C
d) 3 3
3 2 1
CEQ = µF; Q'1 = ⋅ 10 −3 C; Q'2 = ⋅ 10 −3 C
e) 4 3 3
a) 1 V, 4 A e 6 μC
b) 8 V, 4 A e 6 μC
302

CAPÍTULO 9
34 (ESCOLA NAVAL) O circuito esquemático apresen- 36 (AFA) A região entre as placas de um capacitor
tado na figura abaixo mostra uma bateria de f.e.m. e plano é preenchida por dois dielétricos de permissivi-
resistência interna, entre as extremidades de um resistor dades ε1 e ε2, conforme ilustra a figura a seguir.
que está ligado em paralelo a um capacitor de capacitância
C completamente carregado.
Sendo S a área de cada placa, d a distância que as separa

e U a ddp entre os pontos A e B, quando o capacitor está
Sabendo que a carga armazenada no capacitor é de 40 μC,
totalmente carregado, o módulo da carga Q de cada placa
os valores da capacitância C, em μC, e da energia potencial
é igual a:
elétrica armazenada no capacitor, em mJ, são, respectiva-
mente: 2SU 2S ( ε1 + ε2 ) U
a) 0,50 e 1,6 b) 0,50 e 2,0 c) 0,40 e 2,0 d ( ε1 + ε2 ) b) d
a)
d) 0,20 e 3,2 e) 0,20 e 1,6
2SUε1ε2 dU ( ε1 + ε2 )
d ( ε1 + ε2 )
35 (ESCOLA NAVAL) Analise a figura abaixo.
c) d)
2Sε1ε2
37 (ESCOLA NAVAL) No circuito elétrico abaixo, a cha-

ve K está inicialmente ligada ao terminal (1) e o reostato
Rx é ajustado em 0,50 Ω, para que a corrente elétrica indi-
cada no amperímetro seja de 10 A. Tal valor de corrente
é igual à metade da corrente de curto-circuito do gerador
de fem ε1 e resistência interna ri. Posteriormente, a chave
é ligada ao terminal (2) e espera-se pela carga total dos
capacitores. Verifica-se, então, que o capacitor Ci possui
carga elétrica Q= 20 µC. O valor absoluto da fem ε2 (em
Diferenças de potencial de 30 volts já representam, para
volt) do segundo gerador é:
alguns indivíduos, risco de fibrilação induzida (mesmo que
o choque elétrico seja de baixa corrente). Suponha que
uma força eletromotriz aplicada entre as mãos de um ser
humano seja, de modo simplificado, equivalente ao circuito
mostrado na figura acima, com a magnitude de tensão V0
no capacitor (coração) determinando o grau de risco. Se a
f.e.m. é de 30 volts, a potência elétrica, em watts, dissipada
no corpo humano é igual a:
a) 0,9 b) 0,6 c) 0,5 d) 0,3 e) 0,2
Dados: C1 = 2,0 µ F; C2 = 4,0 µF; C3 = 5,0 µF
a) 13 b) 16 c) 18 d) 20 e) 22
303

CAPÍTULO 9
38 (ESCOLA NAVAL) O circuito abaixo é utilizado para

disparar o flash de uma máquina fotográfica. Movendo
a chave S para o ponto 1, fecha-se o circuito de forma a
carregar os capacitores C1 e C2. Quando os capacitores
estão completamente carregados, a chave S é movida para
o ponto 2 e toda energia armazenada nos capacitores é
liberada e utilizada no disparo do flash. Sendo, R1=6,0Ω,
R2=3,0Ω, R3=2,0Ω, C1=4,0µ F, C2= 8,0µ F e V=1,5V, qual a
energia, em microjoules, utilizada no disparo do flash?
27 21 11 9 5
a) 8 b) 8 c) 8 d) 8 e) 8
39 (ESCOLA NAVAL) No circuito elétrico abaixo, te-

mos inicialmente a chave K aberta e os capacitores com-
pletamente carregados. Fechando-se a chave, após um
longo intervalo de tempo, o capacitor C2 estará sob nova
diferença de potencial. O valor absoluto da variação da
diferença de potencial, em volts, no capacitor C2 entre a
situação inicial e final é:
GABARITO
a) 40,0 b) 30,0 c) 20,0 d) 10,0 e) 8,0 01. D 02. A 03. B 04. C
05. A 06. D 07. C 08. D
09. E 10. E 11. C 12. A
13. C 14. C 15. A 16. D
17. C 18. D 19. B 20. D
21. A 22. D 23. B 24. C
25. B 26. C 27. A 28. B
29. D 30. C 31. D 32. C
33. A 34. A 35. A 36. C
37. C 38. A 39. D
304

CAPÍTULO 10
Introdução ao Magnetismo
» A força de atração entre um imã e um pedaço de ferro
INTRODUÇÃO AO
ou as forças de atração ou repulsão entre dois imãs não é
de origem elétrica, pois os corpos não estão eletrizados.
MAGNETISMO Trata-se de forças magnéticas e que obedecem ao princípio

da ação e reação, pois tem a mesma intensidade, direção
e sentidos opostos.
Princípio da inseparabilidade dos polos magnéticos
IMÃS E CAMPO MAGNÉTICO Se quebrar um imã e em seguida continuar dividindo os

imãs resultantes, iremos observar que cada pedaço partido
continuará sendo um novo imã com dois polos, Norte e
Desde a antiguidade se conhecia um mineral, hoje denomi- Sul de maneira que cada pedaço atraia outro. Não existem
nado magnetita, composto basicamente de óxido de ferro imãs com polos isolados, todo imã é um dipolo.
(Fe3O4) que possuía propriedade de atrair alguns minerais
como o ferro, o níquel, o cobalto e óxido de ferro e que são
denominadas de imãs naturais.
Essa propriedade recebe o nome de magnetismo e as re-

giões do imã onde as propriedades magnéticas são mais
intensas são denominadas de polos do imã.
BÚSSOLA
Uma bússola consta de uma agulha magnética colocada

na posição horizontal, suspensa pelo centro de gravidade,
indicando sempre a direção Norte-Sul.
Os imãs seguem alguns princípios, são eles:
Princípio da atração e repulsão dos polos magnéticos

Polos magnéticos de mesmo nome se repelem e polos
magnéticos de nomes diferentes se atraem.
A Terra se compota como um grande imã onde o polo Sul

magnético está aproximadamente localizado no polo Norte
geográfico e vice versa.
Se você pendurar um imã em forma de barra pelo seu

centro ou observar a agulha magnética de uma bússola
você verá que seus polos ficam sempre alinhados na di-
reção Norte – Sul.
Observações:
» Um imã atraí ferro independente da polaridade do imã.
305

CAPÍTULO 10
Observação:
Quando aquecemos um imã submetendo-o a altas

temperaturas, seus imãs elementares sofrem agi-
tação e se desorientam completamente, fazendo-o
perder as suas propriedades magnéticas.
CAMPO MAGNÉTICO
Um imãorigina numa região ao seu redor um campo mag-

nético B , o que se pode comprovar colocando nessa região
um corpo com propriedades magnéticas e observando que
sobre ele surge uma força de origem magnética.
Convenciona-se como forma de visualizar um campo mag-

nético as linhas de indução (linhas de campo ou linhas de
força), que podem ser representadas supondo que peque-
nas partículas magnéticas elementares se desloquem única
O polo que indicar o polo Norte geográfico recebe o nome e exclusivamente sob ação do campo magnético.
de polo Norte e indicará o polo Sul magnético da Terra. O
polo que indicar o polo Sul geográfico recebe o nome de
polo Sul e indicará o polo Norte magnético da Terra. Tudo
isso ocorre porque polos de nomes opostos se atraem.
Observação:
Como mostrado na figura acima o polo Norte geo-

gráfico não coincide com o polo Sul magnético há
uma deflexão uma distância entre eles, essa distân-
cia é de aproximadamente 1.900 km um do outro.
RELAÇÃO ENTRE A IMANTAÇÃO E Por convenção as linhas de indução “nascem” no polo Norte
OS IMÃS ELEMENTARES e “morrem” no polo Sul.
Substâncias ferromagnéticas:
As substâncias que se imantam intensamente e que são
atraídas facilmente pelos imãs (permitem com facilidade
a orientação dos seus imãs elementares) recebem o nome
de substâncias ferromagnéticas e são elas (ferro, níquel,
cobalto e certas ligas metálicas tais como o aço).
Substâncias paramagnéticas
São aquelas em que seus imãs elementares não são facil-
mente orientados e esses materiais são fracamente atraídos
pelos imãs, como por exemplo o alumínio, o magnésio, o 
cromo, a platina até mesmo o ar entre outros. O vetor campo magnético B é sempre tangente às linhas
de indução e tem a orientação de Norte para o Sul, assim
Substâncias diamagnéticas como mostra os vetores indicados na figura acima.
São aquelas repelidas pelo imã que criou o campo magné- Assim, quando um imã ou uma bússola é colada num campo
tico, como exemplo bismuto, cobre, ouro, prata, chumbo magnético, sobre o polo Norte atua uma força de mesma
entre outras substâncias. direção e sentido do campo e sobre o polo Sul atua uma
força na mesma direção e de sentido oposto ao do campo.
306

Observação:
As linhas de campo são sempre fechadas e por isso

CAMPO MAGNÉTICO PRODUZIDO
nunca se cruzam. Fora do imã, as linhas saem do POR UM FIO CONDUTOR RETO
polo Norte e se dirigem para o Sul; dentro do imã as
linhas são orientadas do polo Sul para o polo Norte. Conforme revelou o experimento de Orsted, o movimento
de cargas elétricas gera um campo magnético. Se fazermos
Campo magnético uniforme uma corrente elétrica passar por um condutor, então as
cargas elétricas que se movimentam no interior do fio farão
surgir um campo magnético cujas linhas de força estenderão
ao redor do fio formando um padrão circular de círculos
Campo magnético pro- concêntricos, conforme mostrado na figura abaixo.
duzido em imãs em for-
mato de “U”.
No interior de um campo magnético uniforme, o vetor

campo magnético B é o mesmo em todos os pontos, ou Para identificarmos a orientação
 das linhas de força (dire-
seja, tem em todos os pontos a mesma intensidade, direção ção e sentido do vetor B ), podemos servimo-nos da regra
e sentidos. É claro que para que isso ocorra, as linhas de da mãe direita. Esta regra é um artifício que nos ajuda a
indução devem ser retas paralelas e igualmente espaçadas. encontrar a orientação das linhas de força.
INTRODUÇÃO AO
ELETROMAGNETISMO
O eletromagnetismo estuda os fenômenos que surgem

da interação entre o campo elétrico e campo magnético.
Hans Christian Oersted, em 1820, realizou uma experiência

fundamental para o desenvolvimento do eletromagnetismo,
na qual constatou que uma agulha de uma bússola era
defletida sob a ação de uma corrente elétrica percorrendo Para aplicá-la, basta que nós “peguemos” o fio com o dedão
um fio condutor próximo a bússola. orientado no mesmo sentido do sentido convencional da
corrente; ao fazermos isto, os demais dedos da mão esta-
rão automaticamente orientados em direção ao sentido
das linhas de força.
A intensidade do campo magnético gerado pelo condutor

no vácuo é dada através da seguinte expressão:
µ0 ⋅ i
B=
2⋅π⋅R
A agulha da bússola ocupa sempre uma posição perpen- T ⋅m

Onde: µ0 = 4π ⋅ 10 −7
dicular ao plano que contém o fio e o centro da agulha. A
É denominado permeabilidade magnética no vácuo.
i – Corrente elétrica que atravessa o condutor;

R – É a distância entre o ponto e o condutor.
307

CAPÍTULO 10
Para uma espira de mais de uma volta ser considerada

CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR bobina achatada, é preciso que os ciclos estejam próximos
DE UMA ESPIRA CIRCULAR uns dos outros (não podem estar em helicoidal) e o raio R
da bobina deve ser consideravelmente maior que a largura
L da bobina.
Ao curvarmos um condutor, fazendo-o formar um padrão
circular, criaremos uma espira. Ao fazermos uma corrente O campo magnético no centro de uma bobina achatada é
elétrica percorrê-la, notaremos a formação de campos dado pela fórmula:
magnéticos conforme a ilustração abaixo. µ ⋅i 
B= N ⋅  0 
 2⋅R 
CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR

DE UM SOLENOIDE
Corrente elétrica em sentido anti-horário descreve um

polo Norte na espira, enquanto em sentido horário gera
um polo Sul na espira assim como mostra a figura abaixo.
Um solenoide é uma espira de vários ciclos que forma uma

bobina de largura L consideravelmente maior que o raio das
espiras. Observe que os campos magnéticos gerados a partir
de cada um dos ciclos da espiral se combinam formando
um campo magnético que muito se assemelha a um ímã.
Na realidade, um solenoide condutor de corrente elétrica
se comporta como um ímã e, por esta razão, é, por vezes,
chamado eletroímã (o mesmo acontece com os demais
O valor do campo no centro de uma espira pode ser obtido arranjos de espirais estudados anteriormente).
por meio da fórmula: O campo magnético no centro de um solenoide é dado
pela fórmula:
µ0 ⋅ i
B=
2⋅R
N ⋅µ⋅i
B=
L
CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR
DE UMA BOBINA ACHATADA Observação:
É possível e muito comum se introduzir no interior

Uma bobina achatada é basicamente uma espira de vários do solenoide um cilindro de composição metálica.
ciclos. Ao se fazer isso, altera-se a permissividade μ,
potencializando assim o campo magnético do
solenoide.
308

CAPÍTULO 10
c) apontar seu polo sul para o destino.
Exercícios
d) apontar seu polo norte para o destino.
e) orientar-se segundo a linha do equador.
NÍVEL 01 04 (IFSP) Os ímãs têm larga aplicação em nosso co-

tidiano tanto com finalidade práticas, como em alto-fa-
01 (CEFET) Em relação às propriedades e aos compor-

lantes e microfones, ou meramente decorativos. A figura
mostra dois ímãs, A e B, em forma de barra, com seus
tamentos magnéticos dos ímãs, das bússolas e do nosso
respectivos polos magnéticos.
planeta, é correto afirmar que:
a) a agulha de uma bússola inverte seu sentido ao cruzar

a linha do Equador.
b) um pedaço de ferro é atraído pelo polo norte de um ímã
e repelido pelo polo sul. Analise as seguintes afirmações sobre ímãs e suas proprie-
c) as propriedades magnéticas de um ímã perdem-se quan- dades magnéticas.
do ele é cortado ao meio. I. Se quebrarmos os dois ímãs ao meio, obteremos quatro
d) o polo norte geográfico da Terra corresponde, aproxi- pedaços de material sem propriedades magnéticas, pois
madamente, ao seu polo sul magnético. teremos separados os polos norte e sul um do outro.
II. A e B podem tanto atrair-se como repelir-se, dependendo
02 (IFSP) As bússolas são muito utilizadas até hoje, da posição em que os colocamos, um em relação ao outro.
principalmente por praticantes de esportes de aventura III. Se aproximarmos de um dos dois ímãs uma pequena
ou enduros a pé. Esse dispositivo funciona graças a um esfera de ferro, ela será atraída por um dos polos desse
pequeno ímã que é usado como ponteiro e está dividido ímã, mas será repelida pelo outro.
em polo norte e polo sul. Geralmente, o polo norte de uma É correto o que se afirma em:
bússola é a parte do ponteiro que é pintada de vermelho
e aponta, obviamente, para o polo norte geográfico. Na a) I, apenas b) II, apenas c) I e II, apenas
física, a explicação para o funcionamento de uma bússola d) I e III, apenas e) II e III, apenas
pode ser dada porque as linhas de campo magnético da
Terra se orientam:
05 (CEFET) A bússola é um dispositivo composto por
a) do polo sul magnético ao polo leste magnético. uma agulha imantada que pode girar livremente em
b) do polo norte magnético ao polo sul magnético. torno de um eixo perpendicular a ela. Sobre seu funcio-
c) na direção perpendicular ao eixo da Terra, ou seja, sempre namento, afirma-se:
paralelo à linha do Equador.
I. O polo sul magnético aponta para o norte geográfico
d) na direção oblíqua ao eixo da Terra, ou seja, oblíqua à
terrestre.
linha do Equador.
II. O polo norte magnético aponta para o sul de um ímã
e) na direção do campo gravitacional.
colocado próximo à bússola.
III. A agulha sofre uma deflexão quando está próxima e
03 (CPS) Uma das hipóteses, ainda não comprovada, paralela a um fio que conduz corrente elétrica.
sobre os modos como se orientam os animais migratórios IV. A agulha, na ausência de campos magnéticos externos,
durante suas longas viagens é a de que esses animais se orienta-se na direção leste-oeste terrestre.
guiam pelo campo magnético terrestre. Segundo essa
a) I e II. b) II e III. c) II e IV. d) III e IV.
hipótese, para que ocorra essa orientação, esses animais
devem possuir, no corpo, uma espécie de ímã que, como
na bússola, indica os polos magnético da Terra. De acordo
com a física, se houvesse esse ímã que pudesse se movi-
mentar como a agulha de uma bússola, orientando uma
ave que migrasse para o hemisfério sul do planeta, local
em que se encontra o polo norte magnético da Terra,
esse ímã deveria:
a) possuir apenas um polo, o sul.

b) possuir apenas um polo, o norte.
309

CAPÍTULO 10
06 (CEFET) Um ímã AB em forma de barra é partido 09 (CEFET) Uma bússola, em perfeito estado de fun-
ao meio, e os pedaços resultantes também são divididos cionamento, encontra-se em uma determinada região e
em duas partes iguais, conforme a seguinte figura. adquire a orientação mostrada na figura a seguir.
Pendurando-se os quatro pedaços, eles se orientam na

direção norte-sul geográfico. Os polos que apontam para
o mesmo sentido são:
a) E, C, G, B.
b) E, F, G, H.
c) A, F, G, B. Essa situação torna-se possível desde que um ímã tenha
d) A, C, D, B. sido colocado próximo à bússola, conforme ilustrado em:
07 (CEFET) Uma pessoa possui duas bússolas, sendo

que uma delas está defeituosa e aponta para o sul geográ-
fico da Terra. Quando colocadas lado a lado, a interação
magnética entre elas é muito maior que entre ambas e
a Terra. Nesse caso, a orientação de equilíbrio das duas
está corretamente representada em:
a) b)
a) b)
c) d)
c) d)
10 (EEAR 2018) Entre as substâncias magnéticas, aque-
08 (CEFET) Uma bússola que se orienta no campo

las que ao serem colocadas próximas a um imã, cujo
campo magnético é intenso, são repelidas por ambos os
magnético da Terra, como ilustra a figura 1, é colocada
polos do imã, são classificadas como:
no ponto P, ao lado de um ímã em forma de barra, mos-
trado na figura 2. A posição de equilíbrio da bússola em a) diamagnéticas.
P é mais bem representada em: b) paramagnéticas.
c) ferromagnéticas.
d) imãs permanentes.
11 (COLÉGIO NAVAL) Com relação aos conceitos de

eletricidade e magnetismo, coloque V (verdadeiro) ou F
(falso) nas afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a
opção que apresenta a sequência correta:
( )Na eletrização por atrito, o corpo que perde elétrons

passa a ter mais prótons do que possuía anteriormente e,
nesse caso, fica eletrizado com carga positiva.
( ) Condutores são corpos que facilitam a passagem da
a) b) c) d) corrente elétrica, pois possuem uma grande quantidade
de elétrons livres.
310

CAPÍTULO 10
( ) Um ímã em forma de barra, ao ser cortado ao meio, 13 (IFSP) Considere dois fios retilíneos e muito exten-
dá origem a dois novos ímãs, cada um com apenas um sos situados nas arestas AD e HG de um cubo conforme
polo (norte ou sul). figura a seguir. Os fios são percorridos por correntes
( ) A bússola magnética, cuja extremidade encarnada é o iguais a i nos sentidos indicados na figura. O vetor cam-
seu polo norte, aponta para uma direção definida da Terra, po magnético induzido por estes dois fios, no ponto C,
próxima ao polo norte geográfico. situa-se na direção do segmento.
( ) Geradores são dispositivos que transformam outras
formas de energia em energia elétrica.
( ) O chuveiro elétrico pode ser considerado um resistor,
pois transforma energia elétrica em energia exclusivamente
térmica.
a) F – V – F – V – V – V b) F – F – V – V – F – V
c) V – F – F – V – V – F d) V – V – V – F – F – F
e) F – V – V – F – F – V
12 (EEAR) Um aluno de Física construiu um solenóide

Observação: Desconsidere o campo magnético terrestre
e aproximou-o, não energizado, de uma bússola que
estava previamente orientada com o campo magnético a) CB. b) CG. c) CF. d) CE. e) CA.
terrestre, conforme a figura a seguir. Assinale a alter-
nativa que indica o que deve acontecer com a bússola
após o aluno fechar a chave e energizar o solenoide: NÍVEL 02
14 (EEAR) Dois fios retos paralelos e longos distan-
ciados 2 m um do outro, conduzem correntes elétricas
de sentidos opostos, conforme a figura. Sabe-se que a
intensidade da corrente elétrica no fio 1 é de 4 A e no fio
2 é de 3 A e que μ0 é a permeabilidade do meio.
a) O solenoide irá atrair o polo norte da agulha magnética

da bússola.
b) O solenoide irá atrair o polo sul da agulha magnética
da bússola.
c) A agulha magnética da bússola permanecerá como está,
pois, as bússolas só sofrem deflexão por influência do
campo magnético terrestre.
d) A agulha magnética da bússola irá girar no sentido ho- Para que a intensidade do campo magnético no ponto A
rário e anti-horário, sem controle, pois o campo magnético seja nula, o valor de r, em metros, deve ser igual a _______.
criado pelo solenoide gera uma anomalia magnética em Desconsidere os diâmetros dos fios.
torno do mesmo. a) 4 b) 6 c) 8 d) 10
311

CAPÍTULO 10
15 (EEAR) Sobre uma bancada de um laboratório, 16 (EEAR) Duas espiras concêntricas e coplanares de
foram dispostos um condutor retilíneo R e três espiras raios 10 mm e 20 mm, são construídas de condutores
condutoras circulares A, B e C, conforme a disposição ideais e ligados à uma bateria, conforme a figura.
mostrada na figura a seguir.
Suponha que esse experimento seja realizado no vácuo,

calcule a intensidade do campo magnético no centro das
espiras:
−7 T ⋅ m
Adote nesse caso, µ0 = 4π ⋅ 10
A
Considere que:
a) 0 T b) 2 π.10–7 T c) 3 π.10–7 T d) 4 π.10–7 T
I. Não há contato elétrico entre a espira B e o condutor
R, todas as espiras estão tangentes à linha tracejada, o
condutor retilíneo está perpendicular à linha tracejada e 17 (ESPCEX) Dois fios A e B retos, paralelos e exten-
também sobre o centro da espira B; sos, estão separados por uma distância de 2 m. Uma
π
II. Foram omitidas no desenho as fontes geradoras das espira circular de raio igual a m encontram-se com
4
correntes elétricas; seu centro O a uma distância de 2 m do fio B, conforme
III. Adotou-se o sentido convencional da corrente elétrica; desenho abaixo.
IV. As correntes elétricas nas bobinas têm a mesma inten-
sidade i e no condutor retilíneo tem a intensidade iR;
V. O condutor retilíneo e as espiras são considerados ideais,
coplanares e de espessuras desprezíveis.
Nas condições geométricas citadas acima, sem alterar

os sentidos das correntes elétricas indicadas na figura e
considerando somente as regiões no centro das espiras,
se for ajustada somente a intensidade da corrente iR, em
i
uma determinada relação de R , será possível o campo
i A espira e os fios são coplanares e se encontram no vá-
magnético gerado por iR, anular o campo gerado _______:
cuo. Os fios A e B e a espira são percorridos por correntes
a) somente no centro da espira A. elétricas de mesma intensidade i = 1A, com os sentidos
b) somente no centro da espira B. representados no desenho. A intensidade do vetor indução
c) somente no centro da espira C. magnética resultante originando pelas três correntes no
d) nos centros das espiras A e C. centro O da espira é:
a) 3,0.10–7 T b) 4,5.10–7 T c) 6,5.10–7 T

d) 7,5.10 T
–7
e) 8,0.10 T–7
312

CAPÍTULO 10
18 (ESPCEX) Dois fios condutores retilíneos, muito Dado: Considere a permeabilidade magnética do vácuo
longos e paralelos entre si, são percorridos por correntes −7 T ⋅m
igual a µ0 = 4π ⋅ 10 .
elétricas de intensidade distintas, i1 e i2, de sentidos opos- A
tos. Uma espira circular condutora, de raio R, é colocada −7
a) 8,0 ⋅ 10 T
−7 −7
entre os dois fios e é percorrida por uma corrente elétrica b) 6 2 ⋅ 10 T c) 4 2 ⋅ 10 T
i. A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da −7
d) 4,0 ⋅ 10 T
−7
e) 2 2 ⋅ 10 T
espira dista de 3R de cada fio, conforme o desenho abaixo.
20 (ESPCEX) Duas espiras circulares, concêntricas e

coplanares de raios R1 = 2 πm e R2 = 4πm são percorridas,
respectivamente, por correntes de intensidades i1 = 6 A e i2
= 8 A, conforme mostra o desenho. A intensidade (módulo)
do vetor indução magnética no centro das espiras “O” é:
Para que o vetor campo magnético resultante, no centro

da espira, seja nulo, a intensidade da corrente elétrica i
e seu sentido, tomando como referência o desenho, são Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade magnética do
respectivamente: −7 T ⋅m
vácuo µo = 4π ⋅ 10 .
A
i1 + i2 i1 − i2
a) 2.10–7 T b) 3.10–7 T c) 6.10–7 T d) 8.10–7 T e) 9.10–7 T
a) 3 e horário b) 3π e anti-horário
i1 − i2 i1 + i2 21 (ITA-SP) Considere as seguintes proposições sobre

c) 3π e horário d) 3π e horário campos magnéticos:
i1 + i2 I. Em um ponto P no espaço, a intensidade do campo mag-

nético produzido por uma carga puntiforme q que se mo-
e) 3π e anti-horário
vimenta com velocidade constante ao longo de uma reta
19
só depende da distância entre P e a reta.
(ESPCEX) Dois fios longos e retilíneos 1 e 2, fixos II. Ao se aproximar um ímã de uma porção de limalha de
e paralelos entre si, estão dispostos no vácuo, em uma ferro, a limalha se movimenta porque o campo magnético
direção perpendicular a um plano α. O plano α contém o do ímã realiza trabalho sobre ela.
ponto C conforme representado no desenho abaixo. Os III. Dois fios paralelos por onde passam correntes uniformes
fios são percorridos por correntes elétricas constantes, num mesmo sentido se atraem.
de mesmo sentido, saindo do plano α para o observador.
Então:
a) apenas I é correta.
b) apenas II é correta.
c) apenas III é correta.
d) todas são corretas.
e) todas são erradas.
O fio 1 é percorrido por uma corrente elétrica de intensi-

dade i1 = 6,0 A e o fio 2 por uma corrente de intensidade i2
= 8,0 A. O módulo do vetor indução magnética resultante
no ponto C devido às correntes i1 e i2 é:
313

CAPÍTULO 10
22 (EFOMM) Considere duas espiras circulares, copla-  1 

nares e concêntricas. Uma espira, de raio R1, é percorrida =i   ⋅ ( i1 + i2 )
c)  4π  e horário
por uma corrente i1 e a segunda espira, de raio R = 4R1 ,
 1 
2
por uma corrente i2. Nessas condições, o campo magné- 9
=i   ⋅ ( i1 + i2 )
tico no centro das espiras é nulo. Pode-se afirmar que a d)  4π  e anti-horário
razão entre as correntes i1 e i2 é:
 1
i=   ⋅ ( i1 + i2 )
e) π e horário
4 3 9 2
a) 9 b) 2 c) 4 d) 3 e) 0
NÍVEL 03
23 (ITA-SP) As figuras mostram três espiras circulares
concêntricas e coplanares percorridas por correntes de
mesma intensidade i em diferentes sentidos.
Assinale a alternativa que ordena corretamente as mag-

nitudes dos respectivos campos magnéticos nos centros
B1, B2, B3 e B4.
a) B2 > B4 > B3 > B1 b) B1 > B4 > B3 > B2

c) B2 > B3 > B4 > B1 d) B3 > B2 > B4 > B1
e) B4 > B3 > B2 > B1
24 (ITA-SP) Uma espira circular de raio R é percorrida

por uma corrente elétrica i criando um campo magnético.
Em seguida, no mesmo plano da espira, mas em lados
opostos, a uma distância 2R do seu centro colocam-se
dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos
entre si, percorridos por correntes i1 e i2 não nulas, de
sentidos opostos, como indicado na figura.
GABARITO
01. D 02. B 03. C
04. B 05. B 06. A
07. C 08. B 09. B
10. A 11. A 12. B
13. C 14. B 15. C
16. C 17. D 18. E
O valor de i e o seu sentido para que o módulo do campo
19. E 20. A 21. C
de indução resultante no centro da espira não se altere
são, respectivamente:
22. C 23. C 24. D
 1 
i 
a)=  ⋅ ( i1 + i2 ) e horário
 2π 
 1 
=i   ⋅ ( i1 + i2 )
b)  2π  e anti-horário
314

CAPÍTULO 10
Português
PORTUGUÊS
315

316

CAPÍTULO 7
Pronome Relativo
PRONOME PRONOME RELATIVO "QUEM"
RELATIVO O pronome relativo “quem” pode ser utilizado de duas

formas distintas:
Pronome Relativo → Os pronomes relativos são aque- 1) Quem = aquele que
les que representam substantivos citados anteriormente,
Quem com ferro fere, com ferro será ferido
substituindo-os na oração.
(Aquele que com ferro fere, com ferro será ferido)
A televisão que comprou já quebrou.
2) Referência à pessoa + preposição + “Quem”
O campo onde jogávamos foi interditado.
CUJO
PRONOME RELATIVO "QUE"
Este pronome indica posse (algo de alguém).
Este pronome deve ser utilizado com o objetivo de subs-
tituir um substantivo (seres ou "coisas"), evitando, assim, Na montagem do período, deve-se colocá-lo entre o pos-
sua repetição. Na montagem do período, deve-se colocá-lo suidor e o possuído (alguém cujo algo).
imediatamente após o substantivo repetido. Antipatizei com o rapaz cuja namorada você conhece.
Roubaram a peça que era rara no Brasil. A árvore cujos frutos são venenosos foi derrubada.
O gerente precisa dos documentos que o assessor en-

controu. PRONOME RELATIVO "ONDE"
Obs: O pronome relativo “QUE” pode ser substituído por
o qual, a qual, os quais e as quais sempre, além disso o Só será empregado quando der ideia de espaço físico, caso
termo anterior deve ter uma base substantiva (substantivo, contrário será empregado o em que.
pronome substantivo ou palavra substantivada). O gênero
Sempre indica lugar, por isso funciona sintaticamente como
e o número são de acordo com o substantivo substituído.
adjunto adverbial de lugar. Se a preposição em for subs-
tituída pela prep. a ou pela prep. de, substituiremos onde
O PRONOME RELATIVO QUAL por aonde e donde, respectivamente.
O sítio aonde fui é aprazível.
A cidade donde vim fica longe.
Este pronome tem o mesmo valor do “que”. Eu conheço a cidade onde sua sobrinha mora.
A utilização do pronome “que” e do “o/a qual” é indi- Para a utilização do “aonde” o verbo deve ter ideia de mo-
ferente, porém existe a possibilidade de utilizarmos vimento.
apenas o pronome relativo “o/a qual”:
1) Se a preposição que anteceder o pronome relativo pos-

PRONOME RELATIVO "EM QUE"
suir duas ou mais sílabas, só poderemos usar o pronome
qual, e não que ou quem. Então, só se pode dizer "O juiz
perante o qual testemunhei" ou "Os assuntos sobre os Será empregado quando se relaciona a um lugar não físico
quais conversamos". ou a uma situação.
2) Pronome for precedido das preposições sem e sob Este pronome tem o mesmo valor de em que.
Este é o livro sem o qual não posso estudar.
Em que (que = o(s)qual (is)/a(s)qual (is))
Esta é a mesa sob a qual deixei meus sapatos.
Em + o qual → no qual
3) Para evitar ambiguidade.
Em + a qual → na qual
Não conheço o pai da garota que se acidentou
O alvo em que mirei não foi acertado
Não conheço o pai da garota o qual se acidentou (pai)
O momento em que estou é complicado
Não conheço o pai da garota a qual se acidentou (garota)
317

CAPÍTULO 7
Pronome Relativo
03 Assinale a alternativa onde a palavra em destaque

é pronome:
PRONOME RELATIVO QUANTO
a) O homem que chegou é meu amigo.
b) Notei um quê de tristeza em seu rosto.
Este pronome é sempre antecedido dos pronomes in-
c) Importa que compareçamos.
definidos tudo, todos ou todas, concordando com esses d) Ele é que disse isso!
elementos (quanto, quantos, quantas). e) Vão ter que dizer a verdade.
04
Fale tudo quanto quiser falar.
(ESA) Assinale a única alternativa que apresenta
Traga todos quantos quiser trazer.
um pronome relativo.
a) “...entre nádegas perfeitas, tão bonitas que ele parou.”
PRONOME RELATIVO "COMO" b) “...quando reconhecer que a mulher foi feita para você,
tome-a...”
c)“...o homem que seus hormônios esperavam, ...”
Será empregado quando se relaciona a ideia de modo d) “Ainda nem vira o seu rosto e sabia que era ela.”
(como = com o/a qual) e) “Ele sentia – na garganta, no peito, onde quer que fique
o diabo do detector –.”
O modo como fiz tudo isso me deixou feliz (o modo com
o qual)
05 (ESA) O pronome relativo foi mal empregado em:
Exercícios
a) Conheço a mulher a quem você ama.
b) Vi o filme cujos os atores você se referiu.
c) A rua em que moro é arborizada.
d) Tenho tudo quanto quero.
NÍVEL 1 e) Este é o assunto sobre o qual falaremos.
01 (EAM 2010) Assinale a opção em que o emprego

06 (EPCAR) Assinale a alternativa em que o termo
destacado classifica-se como pronome relativo.
da expressão destacada está adequado à variedade pa-
drão da língua. a) “Vim ficar aqui na venda, até que vocês todos criem juízo.”
b) “...o lugar do José Antônio Pereira, que se tornara uma
a) O mundo pacífico sobre o qual se fala é promovido pelo
cadeira cativa.”
esporte.
c) “Por que é que a coisa ficou assim no escuro, sem nin-
b) A deformação do caráter dos atletas é um assunto do
guém saber de nada?”
qual nos preocupamos.
d) “Agora que a noite passara, carregando consigo os sonhos
c) As pressões das quais se refere neutralizam vantagens
bestiais, sentia-se incapaz...”
comprovadas do esporte.
d) Uma das modalidades onde se compromete a índole do
atleta é o futebol americano. 07 (Colégio Naval) Em qual opção o termo destacado
e) Para os atletas de cujo espírito esportivo for trabalhado, NÃO corresponde a um pronome relativo?
o pódio não será o foco. a) "...estão levando a sociedade um novo estágio, que será
02
muito diferente do que conhecemos."
(EAM 2007) O vocábulo “que”, frequentemente, b) "...são os representantes da chamada Geração Y, um
tem valor de pronome relativo porque relaciona-se a um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução
silenciosa."
termo antecedente. Nos versos abaixo, a única opção que
c) "Dizem que esses jovens estão aptos a desenvolver a
apresenta o que como pronome relativo é: autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito."
a) “Apare os teus sonhos/ que a vida tem dono” d) "Parece um dado sem importância, mas os estudos
b) “Nas trilhas, estradas e velas/ que vão do céu ao coração” comprovam que quem convive com ferramentas virtuais
c)” O meu peito percebeu/ que o mar é uma gota” desenvolve um sistema cognitivo diferente."
d) “Há de mudar os homens/ antes que a chama apague” e) "Essa é a primeira geração que não precisou aprender
a dominar as máquinas, mas nasceu com TV, computador
e) “No estandarte vai escrito/ que ele voltará de novo” e somunicação rápida dentro e casa."
318

CAPÍTULO 7
Pronome Relativo
08 (Colégio Naval) Assinale a opção em que a palavra 13 (Colégio Naval) Em que opção utilizou-se correta-
que NÃO faz referência a um termo que a antecede. mente o pronome relativo:
a) "[...] um mal que começa a ganhar relevo estatístico[...]". a) Admiro as pessoas as quais os filhos são gentis e edu-
b) "[...] o doente desenvolve uma tolerância que, nesse cados a qualquer tempo.
caso [...]". b) A adolescência é a idade onde as pessoas apresentam
c) "[...] resultado da frequente troca de refeições por san- conflitos existenciais
duíches - que prescindem de talheres [...]". c) César é o profissional a quem confiei a educação e o
d) "No perfil daquela minoria que, mais tarde, resvala no futuro dos meus filhos.
vício se vê [...]". d) A prova em cujos os textos nos baseamos foi aplicada
e) "Não seria factível, tampouco desejável, que se manti- há dois anos por essa instituição.
vessem totalmente [...]". e) Não é possível domesticar animais a quem não se ame
verdadeiramente.
09 14
(Colégio Naval) Assinale a opção em que a frase
foi empregada em acordo com o padrão formal da língua (Colégio Naval) No fragmento “contra a dissemina-
portuguesa. ção de notícias falsas em escala industrial, não passa pela
a) Este é o aluno a cuja memória me referi. cabeça de ninguém aceitar a utilização de qualquer tipo
b) Todos os quantos tiverem boa memória obterão bons de controle que não seja democrático.”. o vocábulo em
resultados. destaque tem a mesma classificação morfológica que em:
c) O aluno que falei é o Memorioso. a) hoje mantemos essa mesma crença, quase que religiosa.
d) Onde o Memorioso pensa que vai chegar? b) Não há estudo capaz de mensurar os danos causados,
e) Memorioso não revelou a razão que faltou com a res- mas iniciativas fragmentadas já sinalizam que ela está em
posta. risco.
c) “Nada nem ninguém nos preparou para essas mudanças
10 (Colégio Naval) Observe o período abaixo.
que revolucionaram a comunicação.”
d) dos Estados Unidos e concluiu que as notícias falas se
"Comprida história que não acaba mais." espalham (...)
Assinale a opção em que se encontra a mesma classe gra- e) O problema é que hoje mantemos essa mesma crença,
matical da palavra destacada acima. quase que religiosa (...)
a) "E eu não sabia que minha história"
b)"era mais bonita que a de Robison Crusoé." 15 (Colégio Naval) Assinale a opção na qual o vocábulo
c)"E dava um suspiro...que fundo!" em destaque NÃO tem a mesma classificação morfológica
d)"Café preto que nem a preta velha" dos demais:
e) “No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu/ a a) “Outra modalidade em que somos campeões absolutos,
ninar..." o desperdício do transporte.”
11
b) “Com o que se joga fora de material (do mais bruto ao
(Colégio Naval) Leia o trecho a seguir. mais sofistificado.”)”
“...a forma com que ele escreve...” (4º§) c) “O Brasil poderia construir todos os estádios que a FIFA
exige e ainda poderia exportar cidades para o mundo.”
Assinale a opção que apresenta a locução pronominal
relativa que substitui corretamente a que foi destacada d) “Antigamente, este que vos atormenta, levava um litro
no trecho acima. lavado para trocar por outro cheio de leite.”
a) Em que. e) “Vocês já ouviram falar que o petróleo é um recurso
inesgotável?”
b) De que.
c) Na qual.
d) Da qual.
16 (EsPCEx) Assinale a opção que contém um pro-
nome relativo:
e) Com a qual.
a) O que esperar de um sistema desses?
12 (Colégio Naval) Em que opção a palavra destacada

b) O sistema nada oferece para que tal situação realmente
aconteça.
tem a classificação morfológica diferente das demais? c) Uma cultura sinistra, mas que diverte muitas pessoas.
a) “Eu gostaria de ser a pessoa que meu cachorro pensa d) A pena será prorrogada até que a reintegração dos
que eu sou.” presos seja comprovada.
b) “Aceitei, e logo a moça que me convidou pesiu meu e) Dessa forma, o detento deve provar que pode ter o
número do Whatsapp” direito de exercer sua liberdade.
c) “O cachorro vai achá-lo o máximo, pois única coisa que
ele quer é pertencer.”
d) “Me são enviadas por mulheres que eu nem sabia que
estavam grávidas.”
e) “Um drama parecido com o do filme, algo tão pessoal
que só ela quis contar
319

CAPÍTULO 7
Pronome Relativo
17 (EsPCEx 2015) Assinale a alternativa em que o uso 22 (EFOMM) Analisando os mecanismos de coesão,
dos pronomes relativos está em acordo com a norma assinale a opção em que o termo sublinhado NÃO reto-
culta da Língua Portuguesa. ma o termo antecedente, mas funciona como elemento
a) Busca-se uma vida por onde a tolerância seja, de fato, sequencial ou de conexão.
alcançada. a) Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária
b) Precisa-se de funcionários com cujo caráter não pairem literária".
dúvidas. b) Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em
c) São pessoas com quem depositamos toda a confiança. que a pipoca iria me fazer sonhar.
d) Há situações de onde tiramos forças para prosseguir. c) Um bom pensamento nasce como uma pipoca que es-
e) José é um candidato de cuja palavra não se deve duvidar. toura, de forma inesperada e imprevisível.
d) Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que
18 (EsPCEx) Assinale a alternativa que completa cor-
simbolizam o corpo e o sangue de Cristo (...)
e) Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
retamente as lacunas da frase: “Este é o autor ___ obra
tenho simpatia e ___ gosto muito.”
a) cuja – que
23 (AFA) Ao longo do texto I, a palavra “QUE” é empre-
gada diversas vezes. Assinale a alternativa que apresenta
b) de cuja – de que
classificação correta do termo destacado.
c) por cuja – de quem
a) “(...) Esopo, com um prato que coloca sobre a mesa” >
d) cuja a – que
pronome demonstrativo.
e) por cuja a – de quem
b) “(...) faz um sinal para que Melita sirva Agnostos” > pre-
19
posição.
(EsPCEx) Assinale a alternativa correta quanto ao c) “É a língua que ordena os exércitos à vitória (...)” > pro-
emprego do pronome relativo. nome relativo.
a) Aquele era o homem do qual Miguel devia favores. d) “Que há de melhor do que a língua?” > partícula de realce.
b) Eis um homem de quem o caráter é excepcional.
c) Refiro-me ao livro que está sobre a mesa. 24 (Escola Naval) Em que opção a identificação do
d) Aquele foi um momento onde eu tive grande alegria. termo retomado pelo pronome relativo está correta?
e) As pessoas que falei são muito ricas. a) “Falar por aqueles que muitas vezes esperam [...].” (mui-
tas vezes)
20 (EsPCEX) A palavra “que” apresenta a função de b) “[...] o amor e a piedade que o escritor deve ter no seu
coração.” (o amor e a piedade)
pronome relativo apenas em uma das alternativas abaixo.
c) “[...] ouvir da nossa boca a palavra que gostariam de
Assinale essa alternativa. dizer.” (eles)
a) Nós é que vamos ganhar esse prêmio. d) “Nunca pude esquecer essa pajem, cuja imaginação abriu
b) Que linda manhã! Vamos à praia? aos meus olhos [...].” (Maricota)
c) Colhemos aquilo que plantamos. e) “[...] buscando nela um provável instrumental que me
estimule [...].” (provável)
d) Chorou tanto que perdeu o fôlego.
e) Tenho que estudar mais um pouco hoje.
25 (Escola Naval) Que opção pode substituir o prono-
21 (EFOMM) Existem mecanismos de coesão que ser-
me sublinhado no trecho "Certa vez, adolescente ainda
nas montanhas, li uma crônica onde um leitor de Goiás
vem para retomar o termo anterior como referência e
pedia à cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o
outros que possibilitam a conexão estabelecendo a coesão
mar." (5°§), de acordo com a norma padrão, sem alterar
sequencial. Assinale a opção em que o termo sublinhado
o sentido do enunciado?
funciona como elemento de conexão.
a) A qual
a) (...) e, como o carnaval é no mês que vem, vamos apanhar
tabatinga para fazer formas de máscaras. b) Aonde
b) É verdade que jamais comeu angu de fundo de panela? c) Cujo
c) Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora, que d) Em que
achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco. e) Quando
d) (...) daquele menino feio do segundo ano primário que
quase não tinha coragem de olhar a menina um pouco
mais alta da ponta direita do banco.
e) (...) imagine uma saíra grande que de súbito aparecesse
a um menino (...)
320

CAPÍTULO 7
Pronome Relativo
26 (ITA) Assinale a alternativa em que o item subli-

nhado NÃO é pronome relativo.
a) a brincadeira é pichá-lo com qualquer frase que vier à
cabeça.
b) ou no papel amassado que embrulha o pão da manhã.
c) são tantas, até temo que me faltem os muros.
d) há um certo prazer na loucura que só um louco conhece.
e) que serve para exemplificar o que sinto neste momento.
Alastair Reid, editor administrativo do site First Draft, que é

uma coalizão de organizações que se especializam em che-
car informações e conta com o apoio do Google, disse que
parte do problema é que qualquer pessoa que publique em
plataformas como o Facebook tem a capacidade de atingir
uma audiência tão ampla quanto aquelas que são atingidas
por uma organização jornalística. “Pode tratar-se de alguém
tentando desviar propositalmente a pauta jornalística por
motivos políticos, ou muitas vezes são apenas pessoas que
querem os números, os cliques e os compartilhamentos
porque querem fazer parte da conversa ou da validade da
informação”, disse ele. “Eles não têm quaisquer padrões de
ética, mas têm o mesmo tipo de distribuição.”
27 (ITA) No primeiro período do sexto parágrafo,

a palavra QUE constitui pronome relativo, EXCETO em
a) [...] que é uma coalizão [...]
b) [...] que se especializam [...]
c) [...] que parte do problema [...]
d) [...] que publique em plataformas [...]
e) [...] que são atingidas por uma organização jornalística.
GABARITO
01. A 02. E 03. A 04. C 05. B 06. B
07. D 08. E 09. A 10. E 11. E 12. E
13. C 14. C 15. E 16. C 17. E 18. C
19. C 20. C 21. B 22. B 23. C 24. B
25. D 26. C 27. C
321

322

CAPÍTULO 8
Artigo e Numeral
Classificação e flexão:
ARTIGO E 1) Numerais cardinais: indicam contagem, medida. O nú-

mero básico.
NUMERAL Fui ao shopping e comprei três blusas, duas calças e vinte

peças íntimas.
Os numerais cardinais um, dois, e as centenas a partir

ARTIGO de duzentos variam em gênero, apresentando as formas
femininas:
Palavra variável em gênero e número que define ou inde- Um – dois – duzentos – trezentos = Uma – duas – duzentas
fine o substantivo. – trezentas
1. Artigos definidos (o, a, os, as) Os numerais cardinais como milhão, bilhão, trilhão etc.
O jornal comentou a notícia. comportam-se como substantivos e variam em número,
admitindo assim plural: milhões, bilhões, trilhões.
A menina deu-me a notícia.
2. Artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) 2) Numerais ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser
numa série dada.
Um jornal comentou uma notícia.
Uma moça ajudou-me na rua. Eu sou o décimo da fila; já ela é a octogésima.
3. Particularidades do artigo Os numerais ordinais variam em gênero e número: Pri-
a) Substantivar qualquer palavra: meiro – primeira – primeiros – primeiras/ Último – última
– últimos – últimas.
O “não” é uma palavra que expressa negação. — “não”
vira substantivo. 3) Numerais multiplicativos: indicam um aumento exata-
Quem ama o feio, bonito lhe parece. — “feio” vira subs- mente proporcional: dobro, quíntuplo
tantivo. São invariáveis quando equivalem a substantivos: Ele tinha
b) Evidenciar o gênero e o número dos substantivos: o dobro da minha idade. E variam em gênero e número
O dó (masculino) quando equivalem a adjetivos: Você tem que tomar doses
duplas de remédio por dia.
A coleta (feminino)
O lápis (singular) As formas multiplicativas dúplice, tríplice etc. variam apenas
Os lápis (plural) em número: Deram-se alguns saltos tríplices.
c) Revelar quantidade aproximada quando usado o inde- 4) Numerais fracionários: indicam uma diminuição exa-
finido diante de numerais: tamente proporcional: um décimo, um quarto, um onze
Uns dez quilos avos, um vinte avos etc.
Umas trezentas pessoas Variam em número: Comi dois terços da torta de chocolate
e minha mãe comeu um quinto da maçã.
d) Aparecer antes do nome das estações
Meio concorda em gênero como designativo da quantidade
O inverno castigou as plantações do sul do Brasil
de que é fração: Andei três léguas e meia para comer no
e) Combinar –se com preposições: restaurante dois quilos e meio de frango.
No = em +o
Das = de + as
Numa = em + uma
À=a+a
NUMERAL
Classe gramatical que indica os seres em termos numé-

ricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa
em determinada sequência.
323

CAPÍTULO 8
Artigo e Numeral
06 Assinale a alternativa que apresenta fragmento
Exercícios
do texto em que o emprego do artigo definido é optativo.
a) “por não aderirem ao que o orador lhes apresenta”.
b) “fundamento à sua construção”.
c) “O orador”.
NÍVEL 1 d) “adesão de seus ouvintes às proposições iniciais”.
e) “escolha das premissas”.
01 Marque a opção CORRETA quanto à classificação
dos numerais a seguir: quatrocentos – sexagésimo – 07 Uma deputada estadual de Santa Catarina rece-
séxtuplo beu críticas nas redes sociais após comparecer a posse
a) cardinal – ordinal – multiplicativo. na Assembleia Legislativa com um macacão decotado. A
b) arábico – cardinal – ordinal. ex-prefeita de Bombinhas, Ana Paula da Silva, do PDT, no
c) cardinal – cardinal – multiplicativo. dia 1º de fevereiro foi até a cerimônia e chamou a aten-
d) arábico – multiplicativo – multiplicativo. ção pela roupa. Nas redes sociais, ela publicou uma foto
e) cardinal – cardinal – ordinal. dizendo que era o momento de “trabalhar”, no entanto,
a maioria das pessoas reparou apenas no decote. [...]
02 Assinale qual das alternativas abaixo está incor- Disponível em: https://www.metrojornal.com.br. Acesso em:
05/02/2019. [adaptado]
reta:
Assinale a alternativa que contenha um artigo utilizado
a) À página duas, lemos um poema extraordinário. no texto:
b) Estão faltando duas páginas do meu livro. a) uma
c) Na casa quinhentos e um, os policiais encontraram es- b) até
condidos os marginais. c) de
d) Na folha trinta e dois do processo, fez o juiz uma ob- d) após
servação.
e) ela
e) O “Estadão” é um jornal muito volumoso; neste domingo
08
saiu com cento e oitenta páginas.
Leia os itens quanto ao numeral e aponte a alter-
03 Assinale a alternativa em que não há expressão
nativa correta.
numérica de sentido indefinido: (i) Numeral é a palavra que se relaciona ao substantivo,
exprimindo indicações numéricas dos seres.
a) Quer que veja este filme pela milésima vez?
(ii) As indicações numéricas dos seres referem-se à quan-
b) Ele foi o décimo segundo colocado na corrida.
tidade, ordem, multiplicação e fração.
c) Esta parede da tua casa tem milhões de buracos.
(iii) Os numerais cardinais expressam a ordem dos seres
d) Já pedi mais de mil vezes que a turma fizesse silêncio.
em uma série.
e) É a centésima vez que explico isso hoje.
(iv) Os numerais multiplicativos expressam aumentos pro-
04
porcionais de uma quantidade, multiplicações.
Assinale a alternativa onde temos apenas nume- (v) Os numerais fracionários expressam diminuições pro-
rais ordinais. porcionais de uma quantidade, divisões ou frações.
a) Milhão – quinquagésimo – ducentésimo. a) Apenas (i), (ii), (iv) e (v) estão corretos.
b) Oitocentos – cem – treze. b) Apenas (i), (iii) e (v) estão corretos.
c) Sétimo – quíntuplo – terço. c) Apenas (ii), (iii), (iv) e (v) estão corretos.
d) Sétimo – nonagésimo – bilionésimo. d) Apenas (i), (iii) e (iv) estão corretos.
e) Undécuplo – onze avos – nono e) Todos os itens estão corretos.
05 Assinale a alternativa onde temos somente nu- 09 (UNIFESP) Em — E correr uns bons 20 km! — o
merais fracionários. termo uns assume valor de
a) Bilionésimo – noventa – quingentésimo. a) posse.
b) Meio – seiscentésimo – milionésimo. b) exatidão.
c) Cêntuplo – décuplo – vinte avos. c) definição.
d) Duodécuplo – doze avos – milésimo. d) especificação.
e) Sexto – quíntuplo – treze avos. e) aproximação.
324

CAPÍTULO 8
Artigo e Numeral
10 Não existe nada que o homem mais tema do que c) Artigo, artigo, pronome.
ser tocado pelo desconhecido. Ele quer saber quem o d) Artigo, preposição, pronome.
está agarrando; ele o quer reconhecer ou, pelo menos, e) Pronome, preposição, artigo.
classificar. O homem sempre evita o contato com o es-
tranho. De noite ou em locais escuros o terror diante de
um contato inesperado pode converter-se em pânico.
14 Desde os seus primeiros dias, o ano de 1919 trouxe
uma inusitada excitação às ruas de São Paulo. Era alguma
O uso do artigo definido na expressão "o homem" pode coisa além da turbulência instintiva, que o calor um tanto
ser explicado. tardio do verão quase tropical da cidade naturalmen-
a) porque, no caso, trata-se de um ser específico dentro te incitada nos seus habitantes. De tal modo que esse
de seu grupo.
novo estado de disposição coletiva era sensível, que os
b) pela intenção de que o substantivo por ele determinado
se refira à totalidade de um grupo. paulistanos em geral, surpresos consigo mesmos, e os
c) pela ênfase no gênero masculino, que no caso representa seus porta-vozes informais em particular, os cronistas,
um sexo determinado. se puseram a especular sobre ele.
d) pelo objetivo de cercar o substantivo "homem" de uma Considere as seguintes afirmativas sobre o uso de artigos
atmosfera afetiva. no texto.
e) pela posição sintática da expressão "o homem" na oração.
I. Se suprimíssemos o artigo "os"
11 Assinale a alternativa correspondente à classe

(l. 01), isso não acarretaria qualquer erro, já que a ocor-
rência de artigos antes de possessivos não é obrigatória
gramatical da palavra “a”, respectivamente: Esta gravata na língua portuguesa.
é a que recebi; Estou disposto a tudo; Fiquei contente II. Se substituíssemos o artigo "uma" (l. 02) por "a", isso
com a nota; Comprei-a logo que a vi. não acarretaria qualquer alteração no significado, porque
ambos desempenham a mesma função semântica e são
a) artigo – artigo – preposição – preposição do mesmo gênero gramatical.
b) preposição – artigo – pronome demonstrativo – artigo
III. Se suprimíssemos o artigo "um" (l. 04), isso não acar-
c) pronome demonstrativo – preposição – artigo – pronome retaria qualquer erro, porque no contexto pode-se usar
pessoal igualmente "um tanto" e "tanto".
d) pronome pessoal – preposição – artigo – pronome pessoal
Quais estão corretas?
e) nenhuma das alternativas
a) Apenas I
12
b) Apenas II
I. "Essa atitude de certo modo religiosa de 'um' c) Apenas III
homem engajado no trabalho..." d) Apenas I e III
II. "Pedro comprou 'um' jornal" e) I, II e III
15
III. "Maria mora no apartamento 'um'."
IV. "Quantos namorados você tem?" 'Um'. Assinale a alternativa em que a palavra destacada
está corretamente classificada entre parênteses.
A palavra "um" nas frases acima é, no plano morfológico,
respectivamente: a) As escadas foram levadas pelos eletricistas. (adjetivo)
a) artigo indefinido em I e numeral em II, III e IV. b) Este já é o segundo chamado que fazem. (numeral)
b) artigo indefinido em I e II e numeral em III e IV. c) Umas mulheres perguntaram por você. (preposição)
c) artigo indefinido em I e III e numeral em II e IV. d) Um jovem bonito trouxe esta carta. (substantivo)
d) artigo indefinido em I, II, III e IV. e) Esperarei que chamem minha turma. (verbo)
e) artigo indefinido em III e IV e numeral em I e II.
16 (UEG) No texto, o artigo definido pode ser identi-
NÍVEL 2 ficado em todas as orações abaixo, EXCETO em:

a) “Não tomava a palavra”
13 Considere os seguintes enunciados: b) “Mal conheço a senha”
c) “é forte candidato a uma dessas explosões”
I- “... como a última luz na varanda”.
d) “ela remexe na bolsa à procura do aparelho”
II-“ E comecei a sentir falta das pequenas brigas...”
III- Ele a considerava como uma verdadeira companheira”.
Os termos grifados são, respectivamente:
a) Artigo, pronome, preposição.
b) Preposição, preposição, pronome.
325

CAPÍTULO 8
Artigo e Numeral
17 (UNIFESP) Examine as passagens do primeiro pa- a) V – V – F – V

rágrafo do texto: b) F – F – V – V
• “Uma organização não governamental holandesa está c) V – F – V – F
propondo um desafio” d) F – V – V – F
• “O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários
longe da rede social.” 21 (IFSC) A partir da leitura e análise do fragmento
A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão do texto abaixo, assinale a alternativa CORRETA.
a) da retomada de informações que podem ser facilmente De acordo com a pesquisa, porém, em um curto período
depreendidas pelo contexto, sendo ambas equivalentes de tempo os adesivos ganharam uma complexidade que
semanticamente. está além dos estereótipos clássicos.
b) de informações conhecidas, nas duas ocorrências, sendo
possível a troca dos artigos nos enunciados, pois isso não Na sequência, as palavras destacadas são morfologicamente
alteraria o sentido do texto. classificadas como:
c) da generalização, no primeiro caso, com a introdução a) artigo – verbo – interjeição – advérbio – adjetivo – adjetivo.
de informação conhecida, e da especificação, no segundo, b) conjunção – pronome – numeral – advérbio – adjetivo
com informação nova. – substantivo.
d) da introdução de uma informação nova, no primeiro c) preposição – conjunção – artigo – substantivo – subs-
caso, e da retomada de uma informação já conhecida, no tantivo – adjetivo.
segundo. d) conjunção – preposição – artigo – substantivo – subs-
e) de informações novas, nas duas ocorrências, motivo tantivo – substantivo.
pelo qual são introduzidas de forma mais generalizada. e) preposição – preposição – numeral – substantivo – ad-
jetivo – substantivo.
18
22
Determine o caso em que o artigo tem valor de
qualificativo: (IBMEC SP) Compare estes períodos:
a) Estes são os candidatos de que lhe falei. I. É consensual que as poucas leis brasileiras sobre crimes
b) Procure-o, ele é o médico. ambientais não funcionam.
c) Certeza e exatidão, essas qualidades não as tenho. II. É consensual que poucas leis brasileiras sobre crimes
d) os problemas que o afligem não me deixam descuidado. ambientais não funcionam.
e) Muita é a procura; pouca é a oferta. A alternativa que as analisa corretamente é:
a) A presença do artigo definido, na frase I, permite inferir
19 (ESA) Observe o enunciado abaixo:
que a afirmação contém uma crítica à eficiência das leis
ambientais.
“ELE É O CARA” b) Na frase II, a ausência de artigo representa um erro
gramatical, pois pronomes indefinidos exigem palavras
De acordo com o texto, analise as informações abaixo: que os determinem.
I) “O” é um artigo definido e seu valor semântico é de no- c) A comparação das frases é um indício de que, apesar
toriedade. de atuarem como elementos coesivos, os artigos servem
II) “O” é um artigo indefinido e seu valor semântico é o de apenas para ligar palavras.
generalização. d) O emprego do artigo na frase I representa um elogio
à legislação brasileira que atua no combate aos crimes
III) “Ele” é um pronome e o termo “é” um verbo não nocional. ambientais.
IV) A expressão “cara” é característica da linguagem informal. e) Com ou sem artigo, as frases revelam que o governo
brasileiro não é capaz de atuar na defesa do meio ambiente.
Quais estão corretas?
23
a) Apenas I, III e IV.
b) Apenas III e IV. (EsPCEx) Assinale a única opção em que a palavra
c) I, II, III e IV. “a” é artigo.
d) Apenas II e III. a) Hoje, ele veio a falar comigo.
e) Apenas I e IV. b) Essa caneta não é a que te emprestei.
c) Convenci-a com poucas palavras.
20 Nestas frases, a classificação morfológica do “a” d) Obrigou-me a arcar com mais despesas.
é artigo. Coloque (V) verdadeiro ou (F) falso. e) Marquei-te a fronte, mísero poeta.
1) Sou amiga de Juliana e a vi hoje. ( )

2) Vou viajar daqui a três dias. ( )
3) A casa é projetada para resistir aos vendavais. ( )
4) Ontem vi a tarefa que Marcos realizou. ( )
326

CAPÍTULO 8
Artigo e Numeral
24 (EFOMM) Nos períodos seguintes, as expressões 28 (Colégio Naval) Considerando a intencionalidade

sublinhadas se classificam como numerais. A EXCEÇÃO do texto e o emprego do artigo, assinale a opção cuja
encontra-se na alternativa: justificativa está correta.
a) “Faz mais de trinta anos escrevi uma história de cabra a) “Os internautas que visitam um blog podem fazer co-
morta por retirante...” mentários aos posts.” – Trata-se de um blog qualquer,
disponível na Internet.
b)“Eram uns doze – foram aparecendo pelo oitão da sua
casa...” b) “... os blogs são interessantes ferramentas pedagógicas.”
– Refere-se somente àqueles blogs que são interessantes
c)“Os dois cabras se aproximaram sem que ele pressen- ferramentas pedagógicas.
tisse...”
c) “Por que não criar um blog de uma turma, do qual...” –
d) “O loureba é que virava a cara de um lado para o outro...” Sugere-se a criação de um blog para que assim se permita
e)“Daqui a uma hora quero o pé de juazeiro limpo...” a participação de todos os alunos, pois, supostamente
existia um que assim não fazia.
d) “...os autores de um blog precisam não só ter o que dizer,
NÍVEL 3 mas também...”– Afirma-se que o referido blog encontra-se
numa posição de superioridade, como um ser determinado.
25 (EFOMM) Nos períodos seguintes as palavras su-

e) “Uma vez criado o blog da turma, as possibilidades peda-
gógicas a ele associadas...” - Coloca-se o blog da turma numa
blinhadas classificam-se como numerais, à exceção de: posição subalterna, em relação às ferramentas pedagógicas.
a) Fez cinquenta há pouco tempo, a senhora não leu nos
jornais a comemoração?
b) Há quatro anos ando á procura de Emílio Moura.
29 As frases “Todo trabalho é digno de ser bem feito”
e “Todo o trabalho é digno de ser bem feito” significam
c) Escreveu-me de lá duas vezes, e da segunda anunciava
que seguiria para o Canadá. respectivamente:
d) O que eu conheço tem trinta e dois anos e nunca morou a) o trabalho inteiro deve ser bem feito/ qualquer trabalho
em Minas. deve ser bem feito.
e) A mesma doçura, uma sensação de fim de tarde, meio b) qualquer trabalho deve ser bem feito/ o trabalho inteiro
triste, o senhor não imagine... deve ser bem feito.
c) alguns trabalhos devem ser bem feitos/ determinados
26
trabalhos devem ser bem feitos.
(EFOMM) O período em que a palavra sublinhada d) o trabalho inteiro deve ser bem feito/ uma parte do
não se classifica como numeral encontra-se na opção: trabalho deve ser bem feita.
a) Uma tarde, sem se despedir, montou no cavalinho pam- e) só o trabalho bem remunerado deve ser bem feito/
pa... qualquer trabalho, independente da sua remuneração,
deve ser bem feito.
b) Com a morte de meu velho, que me deixou o sítio, quinze
dias atrás.
c) Nos primeiros dias foi bonzinho... 30 (EsPCEx) “A pessoa a que me refiro não é esta”
d) Bradou que eu tinha um amante, o meu afilhado bem A alternativa que classifica corretamente a palavra subli-
que era meu filho e antes de contar até três... nhada é
e) Disparou dois tiros na minha direção, só não acertou a) artigo definido.
porque me desviei.
b) preposição.
27
c) conjunção.
(AFA) Leia o excerto abaixo: d) palavra expletiva.
“Há pessoas que tiveram acesso a todos os estudos pos- e) pronome.
síveis..”
Assinale a alternativa em que o termo destacado classifica-
-se, morfologicamente, da mesma maneira que o sublinhado
no recorte acima.
a) “... Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido
GABARITO
do MEC...” 01. A 02. A 03. B 04. D 05. B 06. B
b) “Enquanto a educação não enfrentar essas questões...” 07. A 08. A 09. E 10. B 11. C 12. B
c) “É muito comum agredir verbalmente as pessoas cha-
mando-as de retardadas.” 13. D 14. A 15. B 16. C 17. D 18. B
d) “O grande desafio para a educação é descobrir este 19. A 20. A 21. C 22. A 23. E 24. D
currículo...”
25. E 26. A 27. A 28. A 29. B 30. B
327

328

CAPÍTULO 9
Verbo I
Agora monta tu a tua tabela:
VERBO I
Presente do indicativo Imperativo Presente do subjuntivo
Afirmativo
Eu xxxxxxxxxx Eu
Tu → Tu
Verbos são palavras que variam em pessoa (1ª, 2ª e 3ª), Ele ←

número (singular e plural), tempo (pretérito, presente Nós ←
e futuro) e modo (Indicativo, Subjuntivo e Imperativo). Vós → Vós
Monte sua linha do tempo: Eles ←
O Imperativo negativo se origina apenas do presente do

MODO INDICATIVO subjuntivo.
Presente do subjuntivo Imperativo negativo

Eu brinque xxxxxxxxxxxxxxxxx
Tu brinques
Usando o verbo ESTUDAR
Ele brinque
agora eu ?
Nós brinquemos
ontem eu ?
Vós brinqueis
há dez anos eu ?
Eles brinquem
eu já ? essa matéria antes de chegar ao curso.
amanhã, certamente eu ?
amanhã eu ? , mas preciso ir ao médico.
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
MODO SUBJUNTIVO
Regulares → são aqueles que possuem as desinências
Presente normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca al-
terações no radical.
(verbo estudar) Ela quer que eu ?
(verbo vencer) Ela quer que eu ? Por exemplo:
(verbo dormir) Ela quer que eu ? canto cantei cantarei cantava cantas
Pretérito Imperfeito Irregulares → são aqueles cuja flexão provoca alterações
(estudar) Se eu ? no radical ou nas desinências.
(prometer) Se eu ?
Por exemplo: faço fiz farei fizesse
Futuro
(estudar) Quando eu ? Bizu → Conjugue o verbo no presente e no pretérito per-
(dizer) Quando eu ? feito. Caso ele mantenha o mesmo padrão de conjugação
(radical e desinências), será um verbo REGULAR. Se hou-
ver mudança no padrão de conjugação, será um verbo
MODO IMPERATIVO IRREGULAR.
Defectivos → São verbos que não possuem pelo menos

Afirmativo uma conjugação dentro dos tempos e modos verbais. São
As segundas pessoas são retiradas do presente do indicativo alguns exemplos de verbos defectivos
(tu e vós) sem o S, e as demais são retiradas do presente
adequar, falir, doer, reaver, abolir, banir, brandir, carpir,
do subjuntivo. colorir, delir, explodir, ruir, exaurir, demolir, puir, delin-
Presente do quir, fulgir (resplandecer), feder, aturdir, bramir, esculpir,
Imperativo Afirmativo Presente do subjuntivo extorquir, retorquir, soer (costumar: ter costume de), etc.
indicativo
Eu brinco xxxxxxxxx Eu brinque
Anômalos → são aqueles que incluem mais de um radical
Tu brincas → Brinca tu Tu brinques em sua conjugação.
Ele brinca Brinque você ← Ele brinque
Nós brincamos Brinquemos nós ← Nós brinquemos
Vós brincais → Brincai vós Vós brinqueis
Eles brincam Brinquem vocês ← Eles brinquem
329

CAPÍTULO 9
Verbo I
Por exemplo: 04 (EFOMM) A forma verbal que pertence à segunda

Ir Pôr Ser Saber conjugação aparece na opção:
vou ponho sou sei a) Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém
vais pus és sabes se beneficiava de ti.
ides pôs fui soube b) Via-te aparecer em sonho, e (...).
fui punha foste saiba c) (...) mas era menino e sem condições de avaliar-te, ou
vieras em código, (...).
foste seja
d) Coexistiam, mais a cabeçuda esperança.
Abundantes e) (...) até mesmo em cima de ti, sem discernir tua pulsação.
Ter e Haver → particípio regular (ado/ido)
Ser e Estar → particípio irregular 05 (EsPCEx) No trecho, “Ele chegava e saía curvado,
sob a garra do reumatismo que nem melhorava nem ma-
(imprimir) João já havia _________ o documento.
tava.”, os verbos sublinhados indicam, respectivamente:
(imprimir) O documento já foi _________ por João.
a) ação – ação – ação – ação
(acender) A luz está acesa. b) ação – estado – ação – estado
(acender) Eu tinha acendido a luz. c) estado – ação – estado – ação
d) estado – ação – ação – ação
(aceitar) O convite foi aceito por mim. e) ação – ação – estado – ação
(aceitar) Ana já havia aceitado o convite.
06
Exercícios
(EEAR) Coloque V (verdadeiro) ou F (falso) para os
tempos verbais do indicativo destacados e depois assinale
a alternativa com a sequência correta.
( ) “Gastaria mil anos para te conhecer...” (futuro do pre-
NÍVEL 1 térito)
( ) “Eu amava como amava um pescador...” (pretérito
01 (FZO) Em “- Não seria muito confortável, mas em

perfeito)
( ) “A paz invadiu o meu coração...” (pretérito mais-que-
compensação não pagariam diária.”, o verbo em desta- -perfeito)
que indica a ( ) “Escrevia rangendo os dentes...” (pretérito imperfeito)
a) 1ª pessoa do plural. a) V, F, F, V
b) 2ª pessoa do singular. b) V, V, F, F
c) 2ª pessoa do plural. c) F, F, V, V
d) 3ª pessoa do plural. d) F, V, V, F
e) 3ª pessoa do singular.
07 (EEAR) Relacione a 1ª. coluna a 2ª., quanto à conju-
02 Analisando o período “Se fores à festa sozinha, gação do verbo estudar no modo indicativo. Em seguida,
findará o seu namoro, no qual todos puseram a maior assinale a alternativa com a sequência correta.
fé.” Conclui-se que há respectivamente verbos de: (1) estudaria
a) 1ª, 2ª e 3ª conjugações. (2) estudará
b) 3ª, 2ª e 1ª conjugações. (3) estudara
c) 2ª, 1ª e 2ª conjugações (4) estudava
d) 2ª conjugação somente. ( ) Ela _________ (pretérito imperfeito) de manhã, pois à
tarde ia ao clube.
e) 3ª, 1ª e 2ª conjugações.
( ) Ele _________ (futuro do pretérito) mais, se houvesse
03
tempo suficiente.
(ESA) São exemplos de verbos da 2ª conjugação: ( ) José _________ ( pretérito mais-que-perfeito) pouco, por
isso não obteve êxito.
a) cantar, ficar, remar e amar
( ) João _________ (futuro do presente) para o concurso
b) compor, depor, dever e temer
com seus amigos.
c) sorrir, partir, dormir
a) 4, 1, 3, 2
d) remar, receber, dever e dormir
b) 3, 1, 4, 2
e) fugir, ir, dormir e sorrir.
c) 4, 2, 3, 1
d) 1, 3, 4, 2
330

CAPÍTULO 9
Verbo I
08 Em qual das alternativas todos os verbos estão 12 (EAGS) Coloque C (certo) ou E (errado) para a fle-
conjugados no pretérito perfeito do indicativo? xão de tempo e modo dos verbos destacados e, a seguir,
a) estudei – compraste – estudasse – seja assinale a alternativa com a sequência correta.
b) cantou – amaram – conheceste – viu ( ) Quando vocês lhes derem essa boa notícia, eles não
c) vieres – sonhasse – sonhei – correste desistirão do curso. (futuro do subjuntivo)
d) viajei – amaríeis – viajarão – conheço ( ) Não é necessário que ele se aborreça por ter ela evitado
e) pensaste – morreram – houve – partira o último encontro. (presente do indicativo)
( ) Enquanto o cientista não obtiver todos os dados, não
09 (EEAR) Relacione as colunas quanto à conjugação
terminará a pesquisa. (futuro do pretérito do indicativo)
a) C, E, E
dos verbos em destaque e, em seguida, assinale a alter-
nativa com a sequência correta. b) E, C, C
c) C, C, E
1- O garoto olhou pela janela a noite enluarada
d) E, E, C
2- Havia tempo para mais uma conversa séria.
3- Se buscarmos respostas, certamente as acharemos 13 (EAGS) Fazendo-se a associação do verbo desta-
4- Não desistas de teus objetivos. cado com o tempo do indicativo entre parênteses, a
5- Eu jamais imaginaria encontrá-lo outra vez. alternativa que apresenta erro é:
( ) futuro do pretérito do indicativo. a) Meus amigos alugavam casas na praia. (pretérito im-
perfeito)
( ) futuro do subjuntivo
b) O presidente não nomeou qualquer funcionário. (pre-
( ) Pretérito perfeito do indicativo. térito perfeito)
( ) pretérito imperfeito do indicativo. c) Em que pensas, minha princesinha? (presente)
d) Se eu fosse rico, conheceria o mundo. (pretérito mais-
( ) imperativo negativo.
-que-perfeito)
a) 3-5-2-4-1
b) 5-3-2-1-4
c) 3-4-2-5-1
14 (EEAR) Em “No momento em que trapalhadas mil
ocorriam por lá, cismei de me preocupar com os drusos.
d) 5-3-1-2-4
Eu os vi, na fronteira de Israel com o Líbano, no breve
10
espaço de uma trégua entre duas batalhas.”, o pretérito
(EEAR) Leia: “O tempo fora afastando aquelas do indicativo dos verbos destacados segue a sequência:
amargas lembranças de minha memória. Se não fosse
a) mais-que-perfeito, perfeito, imperfeito
assim, hoje estaria morto em vida.”
b) imperfeito, perfeito, perfeito
Os verbos destacados nas frases acima estão conjugados, c) mais-que-perfeito, perfeito, perfeito
respectivamente, no
d) perfeito, imperfeito, imperfeito
a) futuro do presente do indicativo – presente do subjun-
15
tivo – futuro do presente do indicativo.
b) pretérito imperfeito do indicativo – pretérito imperfeito (EEAR) No texto
do subjuntivo – futuro do subjuntivo
“Anda, Luzia
c) pretérito perfeito do indicativo – pretérito imperfeito do
indicativo – futuro do pretérito do indicativo Pega o pandeiro
d) pretérito mais que perfeito do indicativo – pretérito im- E vem para o carnaval.”
perfeito do subjuntivo – futuro do pretérito do indicativo.
as formas verbais destacadas estão no mesmo modo e
pessoa:
11 (FZO) A leitura do trecho permite que se identi- a) indicativo, terceira pessoa do singular
fiquem referencias aos tempos antigo e atual. Em que b) indicativo, segunda pessoa do singular
tempo verbal se encontra o verbo grifado no trecho: “dos c) imperativo, terceira pessoa do singular
poetas mortos há tanto tempo que parecem de novo d) imperativo, segunda pessoa do singular
estreantes (…)”
a) Preterito perfeito do indicativo.
b) Preterito mais-que-perfeito do indicativo.
c) Presente do subjuntivo.
d) Preterito imperfeito do subjuntivo.
e) Presente do indicativo.
331

CAPÍTULO 9
Verbo I
16 (EEAR) Em “Exemplo é bom, e ninguém nega. Dê um c) subjuntivo – imperativo

bom exemplo, que essa moda pega.”, o verbo destacado d) indicativo – subjuntivo
está empregado no
a) presente do subjuntivo. 22 (EsPCEx) Assinale a alternativa que contém a clas-
b) futuro do subjuntivo. sificação do modo verbal, dos verbos grifados nas frases
c) presente do indicativo. abaixo, respectivamente.
d) imperativo afirmativo. – Esse seu lado perverso, eu o conheço faz tempo.
17
– Anda logo, senão chegarás só amanhã.
(EAGS) – Leia: “Talvez pareça excessivo o escrúpulo
– Se você chegar na hora, ganharemos um tempo precioso.
do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter
– Acabaríamos a tarefa hoje, se todos ajudassem.
ferozmente honrado.” (Machado de Assis)
a) indicativo – imperativo – subjuntivo – subjuntivo – indi-
Dentre os verbos presentes na frase acima, não há
cativo – subjuntivo – indicativo
a) futuro do subjuntivo.
b) subjuntivo – indicativo – indicativo – subjuntivo – indica-
b) presente do indicativo. tivo – subjuntivo – indicativo
c) presente do subjuntivo. c) subjuntivo – imperativo – indicativo – infinitivo – indica-
d) pretérito imperfeito do indicativo. tivo – subjuntivo – indicativo
d) indicativo – imperativo – indicativo – subjuntivo – indi-
18 (EsPCEx) Em “Embarcaremos amanhã, então, vi-
cativo – indicativo – subjuntivo
e) indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indica-
mos dizer-lhe adeus, hoje.”, a alternativa que classifica tivo – subjuntivo – subjuntivo
corretamente a conjugação modo-temporal do verbo
destacado no fragmento é
a) Pretérito Perfeito do Indicativo
23 (EEAR) Em qual das alternativas abaixo o verbo
em destaque está corretamente flexionado?
b) Futuro do Presente do indicativo
a) Os grevistas se manteram na entrada da fábrica durante
c) Presente do Indicativo todo o horário do expediente.
d) Imperativo Afirmativo b) É bom que creiamos em todas as informações enviadas
e) Pretérito Imperfeito do Indicativo pelo médico de plantão.
c) Os professores interviram em defesa do aluno que foi
19 (EAGS) A forma verbal destacada está no modo
punido injustamente.
d) Quem se propor a fazer esse trabalho tem que ser muito
indicativo em: competente.
a) Esclareça o problema com ela, pois só assim o caso será
resolvido.
b) Era preciso que obedecêssemos a todas as leis.
24 (EAM) Assinale a opção em que o emprego verbal
destacado está em acordo com a variedade padrão da
c) Quando chegarem as férias, divirtam-se bastante.
língua.
d) Conversaremos com os políticos a respeito do problema
ambiental. a) No dia-a-dia, se o atleta pôr o esporte como prioridade,
acabará menosprezando o que estiver fora dele.
20 O modo da forma verbal destacada está incorre-

b) Se, no dia-a-dia, o atleta saber priorizar o esporte com
moderação, valorizará o que estiver fora dele.
tamente indicado em: c) Quando, no dia-a-dia, o atleta vir a priorizar o esporte,
a) Se você ao menos provasse o doce! (subjuntivo) acabará menosprezando o que estiver fora dele.
b) Assim que o localizar, transmitirei o recado. (indicativo) d) Se, no dia-a-dia, o atleta dizer que prioriza o esporte,
acabará menosprezando o que estiver fora dele.
c) Quando eles permitirem, iremos sair. (indicativo)
e) Se, no dia-a-dia, o atleta quiser priorizar o esporte, aca-
d) Espero que ela estude para o concurso. (subjuntivo)
bará menosprezando o que estiver fora dele.
21 No texto
25 (ESA) Escolha a alternativa que completa correta-
“Tu, que dormes, espírito sereno, mente a frase: Se você ________ e a sua irmã ________, talvez
Posto à sombra dos cedros seculares, você ________ sua casa.
Acorda! É tempo!” a) requisesse – intervisse – reavesse.
b) requeresse – intervisse – reavesse.
Os verbos destacados estão respectivamente no modo
c) requeresse – interviesse – reouvesse.
a) indicativo – imperativo
d) requeresse – interviesse – reavesse.
b) subjuntivo – indicativo
e) requisesse – intervisse – reouvesse.
332

CAPÍTULO 9
Verbo I
26 (EAGS 2012) Leia o trecho a seguir: 30 (EEAR) Leia:

A evidência de que a terra era habitada não impediu que os “Ilumina/ Ilumina/ Ilumina,/ Meu peito, canção,/ Dentro
marujos recém-desembarcados gravassem seus nomes e o dele/ Mora um anjo/ Que ilumina/ O meu coração”
de seus navios nas árvores e nas rochas costeiras e, a seguir,
imprimissem o dia, o mês e o ano de seu desembarque (...) Quanto a pessoa, tempo e modo do verbo iluminar po-
de-se afirmar:
Passe os verbos em destaque no texto acima para o pre- a) Nas quatro vezes em que aparece no texto estão no
sente, observando o modo. Em seguida, assinale a alter- modo imperativo.
nativa correta.
b) No sétimo verso, o verbo está conjugado no presente
a) impede – gravem – imprimam do indicativo.
b) impeça – gravam – imprimam c) Todas as formas estão conjugadas de acordo com a 3ª
c) impede – gravem – imprimem pessoa do singular.
d) impeça – gravam – imprimem d) As formas de 2ª pessoa (tu) e terceira (você) estão
empregadas corretamente: as três primeiras referentes
27
ao vocativo ‘canção’ e a quarta referente ao sujeito anjo.
(EsPCEx) “Nunca escreva um anúncio que você
não gostaria que sua família lesse. Você não contaria
mentiras para a sua própria esposa. Não conte para
31 (EAGS) Assinale a alternativa cujos verbos com-
pletam corretamente as seguintes frases:
minha.” (David Ogilvy)
Se ninguém ______ nesse caso, sabe lá Deus que fim terá.
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego das for-
mas verbais. No mesmo dia, ele _______ os documentos que perdera.
a) Caso a autor da frase preferisse usar o pronome tu, as Foram designados alguns advogados para que ______ a
formas verbais corretas seriam, respectivamente, escrevas, banca examinadora.
gostarias, lesses, contarias, conteis. a) intervir – reaveu – compossem
b) Os verbos escreva, contaria e conte estão sendo usados b) intervier – reaveu – compossem
no pretérito perfeito do indicativo.
c) intervir – reouve – compusessem
c) Se autor tivesse escolhido o pronome nós, as formas
d) intervier – reouve – compusessem
verbais corretas seriam, respectivamente, escrevemos,
gostaríamos, lesses, contaríamos, contamos.
d) Os verbos gostaria e lesse estão sendo usados, respecti-
vamente, no futuro do pretérito do indicativo e no pretérito
32 (EEAR 2008) Assinale a série correta quanto ao
imperfeito do subjuntivo. verbo destacado em:
e) Os verbos escreva e conte, se conjugados no imperativo “Tinham nas faces o branco das areias que bordam o mar,
afirmativo, na terceira pessoa do plural, teriam, respectiva- e nos olhos o azul triste das águas profundas.”.
mente, as seguintes formas: escrevais e conteis. a) regular – presente do indicativo
b) irregular – pretérito imperfeito do indicativo
28 (EEAR) Observe: c) regular – presente do subjuntivo
Os policiais investigaram uma tentativa de sequestro e, d) irregular – pretérito imperfeito do subjuntivo
antes que ocorresse o fato, não se demoraram em questões
burocráticas: anteciparam a prisão dos suspeitos.
Substituindo-se os verbos destacados, respectivamente,
33 (EEAR 2008) Classifique, respectivamente, os ver-
bos destacados em:
por supor, advir e deter, e mantendo o mesmo tempo e
modo verbais, obtêm-se, corretamente, “A verdade é que o marinheiro não morrera. No dia seguinte,
a) suporam – advisse – deteram. alguns companheiros bateram-lhe no ombro e pediram-lhe
b) suporam – advisse – detiveram. notícias de Genoveva, se estava mais bonita, se não sentira
c) supuseram – adviesse – deteram. muito a ausência dele.”
d) supuseram – adviesse – detiveram. a) regular – irregular – regular
b) irregular – regular – regular
29 (EsPCEx) Em “Não me leves para o mar.”,quanto c) regular – irregular – irregular
ao sentido, a frase é d) irregular – regular – irregular
a) optativa.
b) imprecativa. 34 ESA) São exemplos de verbos irregulares, exceto:
c) declarativa. a) Restrinjo a passagem de alunos por aqui a partir de hoje.
d) imperativa. b) Quando tinha três anos, já media um metro.
e) exclamativa. c) Todos os anos, ela me dava um presente.
d) Minha mãe faz bolos deliciosos.
e) Nós pedimos uma pizza.
333

CAPÍTULO 9
Verbo I
35 (Colégio Naval) Assinale a alternativa em que to- c) Ele se ateve às informações recebidas e não requereu
das as formas verbais foram empregadas corretamente: um laudo complementar. Quando a falha apareceu, o chefe
quis demiti-lo, mas eu intervi e contornei a situação.
a) O sertanejo preveu a seca e proveu uma casa de man- d) Se você se ater ao que foi combinado com o chefe e man-
timentos. ter a calma, reaveremos a carga extraviada e o problema
b) Todos os citados requiseram os pedidos e ativeram-se será facilmente resolvido.
aos detalhes e) Sempre que houver divergências e você precisar que eu
c) O juiz queria que reouvéssemos todos os processos intermedeie, pode chamar. Se eu vir que o caso é compli-
trazidos ontem. cado, peço a sua ajuda também.
d) Credes em Deus e apiedai-vos dos irmãos.
e) Eu me precavenho todas as vezes que saio de casa.
40 (Escola Naval) “Leio os experimentalistas, devas-
36
sa-os.”. Colocando-se os verbos na terceira pessoa do
(EAGS) Complete as lacunas abaixo com os verbos plural, qual seria a frase correta, segundo a norma padrão.
nos tempos e indicados entre parênteses, depois assinale a) Leram os experimentalistas, devassaram eles.
a alternativa com a sequencia correta. b) Leram os experimentalistas, devassaram-lhes.
I- Quando você ______ ao Brasil, traga-me uma bandeira do c) Leem os experimentalistas, devassaram-nos.
seu país. (vir – futuro do subjuntivo) d) Leem os experimentalistas, devassam-os.
II- No dia em que você ______ turistas eufóricos diante da e) Leiam os experimentalistas, devasse-los.
Estátua da Liberdade, saberá que são brasileiros. (ver –
41
futuro do subjuntivo)
III- Muitos turistas italianos ______ ao Brasil na Copa do (ESA) A Segunda pessoa do plural do presente do
Mundo. (vir – presente do indicativo) subjuntivo do verbo correr é:
a) vier – vir – vêm a) corrais
b) vir – vir – vêm b) corríeis
c) vir – ver – vem c) correi
d) vier – ver – vem. d) correis
37 (EsPCEx) Na frase “Se o ______ , avisa-me.” , a alter- 42 (EAM) Em “Ganha a concessão do ISBA quem com-
nativa que completa corretamente a frase é: provar a capacidade de exploração e tecnologia adequa-
a) veres da.”, é correto afirmar que a forma verbal destacada
b) vir a) enuncia um fato atual, que ocorre no momento em que
c) reverdes se fala.
d) vires b) projeta uma condição, num futuro indeterminado.
e) ver c) indica uma ação momentânea, definida no tempo.
d) encerra uma ideia de continuidade.
38 (EsPCEx) Marque a única alternativa correta quanto

e) indica um futuro próximo.
ao emprego do verbo.
a) Se você me ver na rua, não conte a ninguém.
43 (Colégio Naval) Em que opção a forma verbal des-
tacada apresenta os mesmos tempo e modo que a des-
b) Mãe e filho põem as roupas para lavar aqui.
tacada em “Contudo, não se respira o mesmo ar, ainda
c) Não pensei que ele reouvisse os documentos tão cedo.
que já se possa ver o outro.”
d) Evitaram o desastre porque freiaram a tempo.
e) As súplicas da mulher não o deteram. a) “postos nessas situação, talvez acabassem por falar
alguma coisa.”
39
b) “pude presenciar, ao vivo, uma cena que já me tinham
(Colégio Naval) Assinale a alternativa em que to- descrito.”
das as formas verbais sublinhadas foram corretamente c) “merecedores que nos tornamos da confiança um do
empregadas outro.”
d) “aquele temor que lhe está roubando o sossego talvez
a) Eu sempre me precavenho e analiso tudo detalhadamen- não seja tão fácil.”
te. Por isso, só darei meu apoio quando a comissão estudar
melhor o caso e propor soluções que sejam coerentes. e) “compartilhamento do mesmo espaço, diria, é que nos
proporciona.”
b) Não cri nele e retorqui mostrando minha insatisfação.
Irritado, ele freiou bruscamente e quase provocou um
acidente sério.
44 (Escola Naval) Sei que quando minha hora chegar,
no último instante, verei, em velocidade desconhecida, o
334

CAPÍTULO 9
Verbo I
navio [...].”. Em que opção está corretamente justificado b) Deixai vir a mim as crianças. / Não deixeis vir a mim as
o emprego do tempo verbal destacado nesse segmento? crianças.
c) O pão nosso nos dai hoje. / O pão nosso não nos dês hoje.
a) Indica um desejo que será realizado de forma irresoluta
em muito pouco tempo. d) Escreve ao diretor. / Não escreva ao diretor.
b) Marca a probabilidade de uma ação que, tudo indica, e) Apõe a assinatura! / Não aponheis a assinatura!,
é iminente.
c) Sugere a esperança improvável de uma condição que
se deseja.
50 (EsPCEx) Assinale a única alternativa que completa
corretamente as lacunas da frase abaixo.
d) Expressa a certeza de um acontecimento que ainda
está por vir. O rapaz tinha ___________ a condição: a luz só seria ___________
depois que tudo estivesse ___________ e devidamente
e) Enfatiza a necessidade de um fato pelo qual se espera ___________ .
desesperadamente.
a) aceito – acendida – limpo – enxugado
45
b) aceitado – acendida – limpado – enxugado
(Colégio Naval) Em: “Meu pai dizia, e tenho a im- c) aceitado – acesa – limpo – enxugado
pressão de que meu pai era um homem preconceituoso d) aceitado – acesa – limpo – enxuto
(...)”, a forma verbal destacada expressa e) aceitado – acendida – limpo – enxuto
a) uma ação que se prolonga até o momento da fala.
b) um processo que no passado era constante ou frequente.
c) um processo que ocorreu antes de outro, também pas-
51 (EsPCEx) Assinale a alternativa que contém, na
sequência, a forma correta da substituição da voz passiva
sado.
analítica pela voz passiva pronominal e, ao mesmo tempo,
d) uma dúvida ou incerteza em relação a um fato passado.
a substituição dos termos destacados pelos pronomes
e) uma ação totalmente concluída no passado.
oblíquos correspondentes.
46 (Colégio Naval) Em que opção a forma verbal em

Era notada no olhar dela uma expressão feliz.
Era vista no rosto dele a palidez da morte.
destaque transmite a ideia de continuidade, de processo São vistas no corpo dele as marcas das balas.
que era constante ou frequente? Foi notado no rosto dele algo de estranho.
a) “dirigir (...) já foi uma atividade prazerosa” Foi inserida na opinião dele um dado novo.
b) “que em nada se relacionavam com meu tema primeiro.” a) Notou-se-lhe no olhar dela uma expressão feliz.
c) “Sofremos de uma tentação permanente de pular.” b) Viu-se-lhe no rosto a palidez da morte.
d) “Mas, nos estudos, queremos que elas prestem atenção.” c) Vê-se no seu corpo as marcas das balas.
e) “O uso da internet ajudou a transformar nossa maneira.” d) Notou-se-lhe no rosto algo de estranho.
e) Inseriu-se na sua opinião um dado novo.
47
52
(Colégio Naval) Em qual opção a forma verbal em
destaque expressa uma ação hipotética? (EsPCEx) O verbo sublinhado no trecho “enxurrada
a) “Me dei conta de que estava em temas” de absurdos ditos” é
b) “e organizá-lo para que seja favorável” a) defectivo.
c) “Atenção no que é preciso, e não no que gostam.” b) particípio.
d) “Aumenta o número de adultos que não consegue focar.” c) gerúndio.
e) “Elas já nasceram neste mundo de profusão” d) infinitivo.
e) reflexivo.
48 53
(EsPCEx) Assinale a alternativa em que o particípio
sublinhado está utilizado de acordo com a norma culta. (EsPCEx) Em “...estima-se que pelo menos 4,4 bi-
lhões de canudos sejam jogados fora anualmente.”, o
a) O policial tinha pego o bandido.
verbo auxiliar está conjugado no
b) O condenado foi prendido por dez anos.
a) futuro do subjuntivo.
c) A pena fora suspendida pelo juiz.
b) presente do indicativo.
d) Foi terrível o juiz ter aceitado aquela denúncia.
c) imperativo afirmativo.
e) O preso tinha ganho a liberdade.
d) presente do subjuntivo.
49 (EsPCEx) Assinale a alternativa em que a passagem

e) futuro do presente do indicativo.
do imperativo afirmativo para o imperativo negativo

está correta.
54 (EsPCEx) “Belize, Taiwan e Inglaterra foram os paí-
ses que recentemente ___________ a proibição de canudos.”
a) Sai daqui. / Não saies daqui.
335

CAPÍTULO 9
Verbo I
Em consonância com as ideias do texto, o verbo que com- 59 (Escola Naval) Leia o trecho a seguir.
pleta a lacuna corretamente é: “Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia em-
a) propunham prestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia
seguinte para buscá-lo."
b) proporam
c) propuseram Na frase acima, a forma verbal sublinhada constitui um
tempo verbal composto. Marque a opção que apresenta
d) proporiam o mesmo tempo verbal, mas na forma simples.
e) proporão a) Carlos dera um presente de aniversário para seu filho.
55
b) Meu amigo comprou um carro novo sem contar a nin-
(EsPCEx) Em “...vim pensando...”, quanto ao aspecto guém.
verbal, a expressão é uma perífrase c) Os atletas correm por esta rua devido ao pouco movi-
mento.
a) incoativa. d) Os jogadores estavam exaustos ao final da partida.
b) durativa. e) O repórter gostaria de uma entrevista com o Senhor,
c) pontual. chefe.
d) descontínua.
e) conclusiva.
60 (Escola Naval) "E toda ânsia nos mantém reféns,".
56
Em que opção o verbo "manter" está empregado corre-
(AFA) Analise o slogan de um comercial, abaixo tamente, de acordo com a norma padrão?
transcrito. a) O funcionário sabia que, se mantesse o celular ligado
"Vem pra Caixa você também". durante o expediente, alguém poderia reclamar.
Em relação ao emprego do verbo "vir", é correto afirmar b) Meu pai e minha mãe manteem os mesmos telefones
que está conjugado. celulares desde 2012 e não pretendem comprar aparelhos
novos este ano.
a) corretamente no presente do indicativo.
c) "Pedro, mantenhas teu celular desligado durante o fil-
b) corretamente no imperativo afirmativo. me." - pediu um colega.
c) incorretamente no imperativo afirmativo. d) "Enquanto mantiverem seus celulares ligados, não co-
d) incorretamente no presente do indicativo. meçaremos a reunião." - reclamou o chefe.
e) O fiscal solicitou aos candidatos que mantivéssem os
57 (AFA) O vocábulo se exerce, na língua portuguesa,
celulares desligados durante a prova.
várias funções. Observe seu uso nos excertos a seguir.

I - Copia-se sem o menor bom senso...”
61 (Escola Naval) "Sei que quando minha hora chegar,
no último instante, verei, em velocidade desconhecida, o
II - “...um admirável mundo novo abriu-se ante nossos navio [. . .]. Em que opção está corretamente justificado
olhos.”
o emprego do tempo verbal destacado nesse segmento?
III - “Ou se aceita a situação ou revolta-se.”
a) Indica um desejo que será realizado de forma irresoluta
IV - “O tempo passou, e essa revolução não se instaurou”. em muito pouco tempo.
Assinale a análise correta. b) Marca a probabilidade de uma ação que, tudo indica,
a) Em I, o “se” é uma partícula expletiva ou de realce. é iminente.
b) Em II, o “se” é uma partícula integrante do verbo. c) Sugere a esperança improvável de uma condição que
se deseja.
c) Em III, o “se” foi utilizado para flexionar o verbo na voz
passiva sintética em ambas as ocorrências. d) Expressa a certeza de um acontecimento que ainda
está por vir.
d) Em IV, o “se” classifica-se como pronome apassivador.
e) Enfatiza a necessidade de um fato pelo qual se espera
desesperadamente.
58 (EFOMM) Assinale a alternativa em que a forma
verbal tem um valor coesivo por ser um verbo vicário:
a) Se agora o conto é porque a moça é morta e a cicatriz
já estará em nada.
b) Conheci uma moça que escondia como um crime certa
62 (IME) (...) A ação seria um luxo desnecessário, uma
caprichosa interferência com as leis gerais do comporta-
feia cicatriz e queimadura que tinha no corpo.
mento, se os homens não passassem de repetições inter-
c) Antigamente havia as doenças secretas, que só se no-
meavam em segredo ou sob pseudônimo. minavelmente reproduzíveis do mesmo modelo, todas
d) Falava daquilo com mal disfarçado orgulho, como se dotadas da mesma natureza e essência, tão previsíveis
ter oração defeituoso fosse uma distinção aristocrática. quanto a natureza e a essência de qualquer outra coisa.
e) Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos A forma verbal seria, destacada no trecho acima,
; uma diz abertamente que não tem mais ovário.
a) expressa surpresa ou indignação.
336

CAPÍTULO 9
Verbo I
b) fala de algo incerto.

c) indica um fato que está condicionado a uma outra ação.
d) introduz um pedido ou desejo de forma mais educada.
e) trata de um acontecimento futuro em relação a outro
já ocorrido.
63 (IME) “E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.“

O modo em que se encontra o verbo ser na forma verbal
acima destacada, em contraste com o modo de todas as
outras formas verbais do poema, evoca
a) um indício de certeza, característico do modo indicativo
das formas verbais em português, pois é certo que a vida
do menino é amarga.
b) algo irreal, hipotético, expresso pelo modo subjuntivo,
que aponta, no entanto, para um desejo, uma possibilidade,
no caso, de que o menino seja resgatado daquele cotidiano
que lhe rouba a infância.
c) um anúncio, um sinal pertinente ao modo indicativo, de
que o menino será salvo de sua realidade tão dura.
d) a certeza, expressa pelo modo verbal, de que a existência
do menino é atravessada pelo trabalho infantil.
e) o tom imperativo da voz poética que está presente não
apenas nesse verso, mas ao longo de todo o poema.
GABARITO
01. D 02. E 03. B 04. B 05. A 06. A
07. A 08. B 09. D 10. D 11. E 12. A
13. D 14. B 15. D 16. D 17. B 18. C
19. D 20. C 21. A 22. D 23. B 24. E
25. C 26. A 27. C 28. D 29. D 30. B
31. B 32. B 33. C 34. A 35. C 36. A
37. D 38. B 39. E 40. C 41. D 42. A
43. D 44. D 45. B 46. B 47. B 48. D
49. B 50. D 51. D 52. B 53. D 54. C

55. B 56. C 57. D 58. A 59. A 60. D
61. A 62. C
337

338

CAPÍTULO 10
Verbo II
LOCUÇÃO VERBAL
VERBO II
Locução Verbal é a junção de dois ou mais verbos, sendo
um auxiliar e um principal, os quais exercem a função
morfológica de apenas um verbo.
FORMAS NOMINAIS DO VERBO As locuções verbais flexionam apenas seus verbos auxiliares,
enquanto os verbos principais ficam dentro das formas
Além dos três modos verbais, o verbo apresenta formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio).
que podem exercer funções de nomes, chamados pois de Eles devem ajudar no que puderem.
formas nominais:
Carmem já tinha voltado da cozinha quando saí do banho.
a) Infinitivo Impessoal: insere o significado do verbo de
modo vago e indefinido, que pode ter valor e função de Nós estamos chegando em casa.
substantivo, normalmente os verbos terminam em AR,
ER e IR:
VOZES VERBAIS
Jogar é lutar.
É fundamental combater a corrupção. As vozes verbais são a maneira como os verbos se apre-
sentam na frase para determinar se o sujeito pratica ou
É preciso ler este livro.
recebe a ação
Era preciso ter lido este livro.
Voz ativa: Acontece quando o sujeito da oração pratica a
b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo que se relaciona a pes- ação verbal.
soas do discurso.
Os jogadores deixaram tudo em campo.
Para eu estudar
Nós jogamos futebol, ontem, perto de casa.
Para tu estudares
Eu estou estudando muito para a prova.
Para ele estudar
Para nós estudarmos Voz passiva: Acontece quando o sujeito recebe a ação
verbal. A voz passiva pode ser dividida em duas categorias:
Para vós estudardes
→ Analítica: Sujeito + locução verbal
Para eles estudarem
Os atletas foram amedrontados pelo técnico.
O verbo passa a ser conjugado.
Nós seremos afugentados pelos inimigos.
Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.
→ Sintética ou pronominal
c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo
ou advérbio. VTD
Chegando a casa, encontrei os meus pais. + SE
Nas ruas, havia crianças vendendo doces. VTDI PA
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; OBS: Sempre que houver P.A, o que seria OD vira o sujeito
Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro. Construíram-se casas

VTD PA sujeito
Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.
d) Particípio: o particípio indica o resultado de uma ação Voz reflexiva: O sujeito pratica e sofre a ação, a frase precisa
terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. de um pronome reflexivo.
Terminados os exames, os candidatos saíram. O garoto se banhou naquelas águas à noite.

Voz reflexiva.
Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhu-
ma relação temporal, assume verdadeiramente a função Nós nos cumprimentamos rapidamente
de adjetivo (adjetivo verbal). Por exemplo: Voz reflexiva recíproca.
Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.
339

CAPÍTULO 10
Verbo II
05 Assinale a alternativa que apresenta infinitivo
Exercícios
pessoal.
a) Estar aqui é ótimo!
b) Se neste momento ficarmos aqui é bom, ficaremos.
c) Quando na casa de espetáculos o palco pisares, pedire-
NÍVEL 1 mos para cantares aquela canção.
d) A vida consiste em nascer, crescer, trabalhar para so-
01 (FZO) Observe o trecho: “O que você está recor-

breviver, envelhecer e morrer.
tando do jornal, mamãe?”

Assinale a opção que classifica corretamente a forma no-
06 Indique a alternativa cuja oração contém locução
verbal.
minal do verbo destacado.
a) Particípio regular. a) Agora vejo que errei mantendo-me calado.
b) Infinitivo pessoal. b) Bem sabes quão desagradáveis.
c) Particípio irregular. c) Tínhamos a impressão de que sua voz nos acariciava.
d) Gerúndio. d) Nos últimos anos, esteve gravando composições inéditas.
e) Infinitivo impessoal.
07 Coloque (1) para voz ativa, (2) para voz passiva e, a
02 Transpondo para a voz ativa a frase: “O relatório seguir, assinale a alternativa cuja sequência está correta.
deve ser redigido diariamente pelos encarregados.”, ob- ( ) Todos os fatos serão analisados.
tém-se a forma verbal: ( ) Falando alto, repreendia os jovens.
a) deve-se redigir ( ) Analisaram-se as decisões governamentais com cautela.
b) devem redigir a) 1, 1, 2
c) será redigido b) 2, 1, 2
d) redigirão c) 1, 2, 2
d) 2, 1, 1
03
08
“O empresário foi acorrentado por um seqües-
trador, este pensava somente no dinheiro a receber (EEAR) Se eu correr em busca dos meus sonhos,
pelo seqüestro, e aquele, em vingança. Porém, após ser talvez consiga encontrá-los bem próximo a mim. Na frase
liberto pela polícia, ao fazer um levantamento da vida do acima, os verbos destacados encontram-se, respectiva-
marginal, o ódio tornou-se piedade, perdão.” mente, no
Analisando as vozes verbais do texto, pode-se afirmar a) infinitivo pessoal e presente do indicativo.
que há b) infinitivo pessoal e presente do subjuntivo.
a) Somente voz ativa. c) futuro do subjuntivo e presente do indicativo.
b) Duas vozes passivas analíticas. d) futuro do subjuntivo e presente do subjuntivo.
c) Somente uma locução verbal caracterizando voz passiva.
d) Uma voz reflexiva. 09 (CFN) Observe a frase a seguir: “O avião tornou a
pedra, a funda, a flecha e o canhão obsoletos.”. Assinale
04 Em relação aos verbos, assinale a alternativa cor- a opção na qual a frase em questão foi modificada para
reta. a voz passiva corretamente, sem que o sentido tenha
sido alterado.
a) As formas nominais do verbo são: infinitivo, gerúndio
e particípio. a) A pedra, a funda, a flecha e o canhão foram tornados
b) Os modos situam a época ou o momento em que se obsoletos pelo avião.
verifica o fato. b) A pedra, a funda, a flecha e o avião serão tornados ob-
c) Os tempos indicam as diferentes maneiras de um fato soletos pelo avião.
realizar-se. c) A pedra, a funda, a flecha e o avião tornam-se obsoletos.
d) O indicativo exprime um fato possível, hipotético ou d) A pedra, a funda, a flecha e o canhão tornar-se-iam
duvidoso. obsoletos pelo avião.
e) A pedra, a funda, a flecha, e o canhão são tornados
obsoletos pelo avião.
340

CAPÍTULO 10
Verbo II
10 (CMRJ) Na oração “a teoria toda do corpore sano foi 15 (EEAR) Nos períodos seguintes, assinale a alterna-
praticada valentemente ali”, a voz verbal equivale, na for- tiva em que o verbo está na voz passiva.
ma sintética, à que está expressa na seguinte passagem: a) Antes do término do expediente, o mecânico tinha con-
a) “Ao peito tilintavam-lhe as agulhetas do comando”. sertado todos os defeitos daquele carro.
b) “Acabadas as evoluções, apresentaram-se os exercícios”. b) A guerra, depois de muitos anos, havia terminado para
aquele povo sofrido.
c) “Duas bandas militares revezavam-se ativamente”.
c) O desfile do fim de ano daquela loja foi comentado po-
d) “O coração pulava-se no peito”. sitivamente pela imprensa local.
e) “gritos escapavam-se”. d) Com a cestinha de doces no braço, Chapeuzinho ia can-
tando pela estrada afora.
11 (EEAR) Em qual alternativa há forma verbal na voz
passiva sintética? 16 (EEAR) Na oração “Meu vizinho, ao ligar sua moto,
a) Nas férias, vive-se feliz e despreocupado ao ar livre! feriu-se e foi carregado, às pressas, ao hospital mais
b) O amor é semeado no vento, nas estrelas e no eclipse. próximo.”, os verbos em destaque estão empregados,
c) No desespero de um abraço mudo, encontraram a fe- respectivamente, na voz
licidade. a) passiva sintética e reflexiva.
d) Pela fria madrugada, ouvia-se ainda o estridente cantar b) reflexiva e passiva analítica.
das aves noturnas.
c) passiva sintética e passiva analítica.
12 (EEAR) Compare estas duas frases:

d) reflexiva e passiva sintética.
I- O furacão destruiu as casas da pequena cidade.

II- As casas da pequena cidade foram destruídas pelo fu-
17 (EEAR) Assinale a alternativa que corresponde à
correta transformação da voz ativa do período abaixo
racão.
para a voz passiva, sem alterar o sentido do texto.
Assinale a alternativa que traz uma afirmação incorreta
sobre essas frases. “Os candidatos apresentaram muitas propostas de mu-
a) Tanto em I quanto em II, quem pratica a ação é o mesmo dança.”
agente. a) Muitas propostas de mudança os candidatos apresen-
b) Aquele que recebe a ação na voz ativa não é o mesmo taram.
que na voz passiva. b) Apresentaram-se muitas propostas de mudança.
c) O verbo da primeira frase está flexionado na voz ativa e c) Muitos candidatos apresentaram propostas de mudança.
em II na voz passiva analítica. d) Os candidatos tinham apresentado muitas propostas
d) Na voz passiva, o verbo auxiliar aparece no mesmo tempo de mudanças.
que o verbo principal da voz ativa.
18
13
(EEAR) Em qual das alternativas o verbo está em-
(EEAR) Assinale a alternativa em que o verbo está pregado na voz passiva analítica?
na voz passiva sintética. a) Chegamos ao final da estrada às dez horas.
a) Os marinheiros viram a lua no céu e no mar. b) Meu país possui um clima agradável.
b) As estrelas desabrocham nos faustosos brocados do c) Finalmente, explicou-se o problema.
firmamento. d) O cachorrinho era sempre conduzido pela linda mocinha.
c) O culto à forma perfeita foi praticado pelos parnasianos.
d) Organizou-se o campeonato, e a cidade ficou bastante
movimentada. 19 (EAGS) Observe:
O prefeito recompensou os funcionários com uma gratifi-
14 (EEAR) Em que oração o verbo se encontra na voz
cação no final do ano.
Em qual das alternativas a voz passiva mantém o mesmo
ativa?
sentido da oração acima?
a) Roubaram todos os documentos de João. a) No final do ano, os funcionários foram recompensados
b) Ouviram-se muitos gemidos à noite. pelo prefeito com uma gratificação.
c) O material será posto no lugar. b) Os funcionários recompensaram o prefeito com uma
d) José feriu-se com o canivete. gratificação no final do ano.
c) O prefeito foi recompensado pelos funcionários com
uma gratificação no final do ano.
d) No final do ano, recompensou-se o prefeito com uma
gratificação.
341

CAPÍTULO 10
Verbo II
20 (EsPCEx) Marque a alternativa em que há um verbo 25 (EEAR) Indicar a opção em que se verifica a voz
essencialmente pronominal. passiva.
a) “Por dentro, sentia-se diferente, ...” a) Após um longo período de recessão, admitiram-se novos
b) “Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de Dona empregados naquela fábrica.
Laurinha.” b) Cumprimentaram-se os adversários antes de a partida
c) “Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que iniciar.
ia mal.” c) Os amantes despediram-se na aeroporto entre beijos
d) “...quando ele anunciou que ia internar-se no hospital...” e abraços.
e) “Dona Laurinha preocupou-se.” d) Os candidatos queixaram-se da extensão.
21 (EEAR) Leia: 26 (ESA) A alternativa que apresenta uma oração na

voz passiva é:
I. O pobre animal foi sacrificado pelo pecuarista.
a) Come-se bem neste restaurante.
II. O pecuarista sacrificou o pobre animal.
b) Precisa-se de operários.
Houve mudança de voz verbal expressa na sentença II em c) A maior parte das reservas florestais foi destruída.
relação a I.
d) O menino feriu-se.
Marque a opção que apresenta verbo que não possa com- e) Poucos viram o acidente
por, de acordo com a gramática, sentenças similares a I,
em relação à voz verbal.
a) Morrer 27 (Escola Naval) Assinale o único item que não re-
b) Matar presenta uma conversão da forma da voz passiva para
c) Abater a forma ativa.
d) Eliminar
a) Vendeu-se um pacote barato naquela agência de viagens./
Venderam um pacote barato naquela agência de viagens.
22 (EAGS 2017) Quanto à voz dos verbos, relacione as b) Visitou-se uma jóia ecológica: Fernando de Noronha./
Visitaram uma jóia ecológica: Fernando de Noronha.
colunas e, a seguir, assinale a alternativa correta.
c) Viveu-se num hotel de Porto Seguro, durante um mês./
1 – voz ativa 2 – voz passiva Viveram num hotel de Porto Seguro, durante um mês.
( ) A cidade de Mariana foi isolada pela lama. d) Adiou-se a ida à Lagoa Azul./ Adiaram a ida à Lagoa Azul.
( ) Encontraram muitos corpos no meio da lama. e) Observou-se o litoral cearense cheio de dunas./ Obser-
varam o litoral cearense cheio de dunas.
( ) Encontraram-se muitos corpos no meio da lama.
( ) A lama destruiu a cidade de Mariana.
a) 2 - 2 - 1 - 1 sequência, a forma correta da substituição da voz passiva
b) 1 - 1 - 2 - 2 analítica pela voz passiva pronominal e, ao mesmo tempo,
c) 2 - 1 - 2 - 2 a substituição dos termos destacados pelos pronomes
d) 2 - 1 - 2 - 1 oblíquos correspondentes.
23
(EEAR 2004) Assinale a alternativa em que a voz Era vista no rosto dele a palidez da morte.
verbal está incorretamente classificada.
São vistas no corpo dele as marcas das balas.
a) Agora foram aposentados os filmes antigos. (passiva)
Foi notado no rosto dele algo de estranho.
b) Ela se vestiu apressadamente. (reflexiva)
c) A decisão será tomada após a reunião. (ativa) Foi inserida na opinião dele um dado novo.
d) O mecânico consertou o carro após o acidente. (ativa) a) Notou-se-lhe no olhar dela uma expressão feliz.
b) Viu-se-lhe no rosto a palidez da morte.
24 (EAGS 2004) Assinale a alternativa em que a oração
c) Vê-se no seu corpo as marcas das balas.
d) Notou-se-lhe no rosto algo de estranho.
não está na voz passiva.
a) Eles esqueceram-se dos bons momentos.
b) O pelotão será comandado pelo sargento.
c) Colocar-se-á o vaso sobre a mesa.
d)Todos seus bilhetes foram rasgados por mim.
342

CAPÍTULO 10
Verbo II
29 (EFOMM) Assinale a opção em que se encontra

uma oração na voz passiva.
a) Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia
a mensagem.
b) Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escon-
diam (...).
c) Restam – se restarem – fragmentos que nada contam (...).
d) Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém
se beneficiava de ti.
e) Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas (...)

sequência, a forma correta da substituição da voz passiva
analítica pela voz passiva pronominal e, ao mesmo tempo,
a substituição dos termos destacados pelos pronomes
oblíquos correspondentes.
Era vista no rosto dele a palidez da morte.
São vistas no corpo dele as marcas das balas.
Foi notado no rosto dele algo de estranho.
Foi inserida na opinião dele um dado novo.
a) Notou-se-lhe no olhar dela uma expressão feliz.
b) Viu-se-lhe no rosto a palidez da morte.
c) Vê-se no seu corpo as marcas das balas.
d) Notou-se-lhe no rosto algo de estranho.
GABARITO
01. D 02. B 03. B 04. A 05. C 06. D
07. B 08. D 09. D 10. B 11. D 12. B
13. D 14. A 15. C 16. B 17. B 18. D
19. A 20. C 21. A 22. D 23. C 24. A
25. A 26. C 27. C 28. D 29. A 30. D
343

344

CAPÍTULO 11
Advérbios
De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio

pode ser de:
ADVÉRBIO Lugar aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá,

atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima,
onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, de-
Classe gramatical que denota uma circunstância que mo- baixo, algures, defronte, nenhures, adentro,
difica um verbo, adjetivo e o próprio advérbio. Além disso, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo,
é uma classe gramatical invariável. externamente, a distância, à distância de,
de longe, de perto, em cima, à direita, à
esquerda, ao lado, em volta.
Hoje Maria não agiu muito bem comigo na escola.
Tempo hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outro-
ra, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda,
Essas circunstâncias podem ser expressas por locuções antigamente, antes, doravante, nunca, en-
adverbiais – duas ou mais palavras exercendo a função tão, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim,
de um advérbio: afinal, amiúde, breve, constantemente, en-
trementes, imediatamente, primeiramente,
Ex.: Ela, às vezes, age às escondidas.
provisoriamente, sucessivamente, às vezes,
à tarde, à noite, de manhã, de repente, de
vez em quando, de quando em quando, a
qualquer momento, de tempos em tempos,
FLEXÃO DO ADVÉRBIO em breve, hoje em dia.
Modo bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, de-
pressa, acinte, debalde, devagar, às pres-
O advérbio pode flexionar-se nos graus comparativo e sas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às
superlativo absoluto. escondidas, aos poucos, desse jeito, desse
modo, dessa maneira, em geral, frente a
» Comparativo de superioridade: Felipe chegou mais frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a
cedo (do) que Paulo. maior parte dos que terminam em “-mente”:
» Comparativo de igualdade: Ele estudou tão bem como calmamente, tristemente, propositadamen-
(ou quanto) ela. te, pacientemente, amorosamente, doce-
mente, escandalosamente, bondosamente,
» Comparativo de inferioridade: Bruna dança menos
generosamente.
bem (do) que Mariane.
Afirmação sim, certamente, realmente, decerto, efe-
» Superlativo absoluto sintético (presença de sufixo): tivamente, certo, decididamente, deveras,
Levantei cedíssimo para estar pertíssimo de você. indubitavelmente.
» Superlativo absoluto analítico (presença de um ad- Negação não, nem, de modo algum, de forma nenhu-
vérbio de intensidade): Levantei muito cedo. ma, tampouco, de jeito nenhum.
Dúvida acaso, porventura, possivelmente, prova-
velmente, quiçá, talvez, casualmente, por
Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar certo, quem sabe.
várias ideias, tais como: Intensidade muito, demais, pouco, tão, em excesso, bas-
» Tempo: Ela chegou tarde. tante, mais, menos, demasiado, quanto,
quão, tanto, assaz, que (equivale a quão),
» Lugar: Ele mora aqui.
tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito,
» Modo: Eles agiram mal. por completo, extremamente,intensamen-
te, grandemente, bem (quando aplicado a
» Negação: Ela não saiu de casa.
propriedades graduáveis).
» Dúvida: Talvez ele volte. Exclusão apenas, exclusivamente, salvo, senão, so-
mente, simplesmente, só, unicamente.
Inclusão ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
Ordem depois, primeiramente, ultimamente.
345

CAPÍTULO 11
Advérbios
- Para se exprimir o limite de possibilidade, antepõe-se ao d) advérbios de tempo, lugar, modo, afirmação e dúvida.
advérbio o mais ou o menos. e) advérbios de dúvida, afirmação, lugar, modo e inten-
sidade.
Ficarei o mais longe que puder daquele garoto. Voltarei
o menos tarde possível.
05 (EAM) Em “Aquele rapaz havia dito uma coisa ma-
Quando ocorrem dois ou mais advérbios em -mente, em ravilhosa.”, os elementos grifados são respectivamente:
geral sufixamos apenas o último: a) artigo, verbo, pronome
O aluno respondeu calma e respeitosamente. b) preposição, substantivo, verbo
c) pronome, verbo, adjetivo
Exercícios
d) artigo, verbo adjetivo
e) pronome, adjetivo, adjetivo
06 (EAM) “Tive de fugir novamente a procura de um

lugar onde os homens ainda fossem bons e as pessoas
NÍVEL 1 ainda vivessem em paz.”
01 Os advérbios em “mente” das alternativas abaixo, As palavras sublinhadas são respectivamente:

designam a mesma circunstância, exceto em: a) advérbio, adjetivo, pronome, substantivo, pronome,
conjunção
a) Os soldados combateram estoicamente até a morte.
b) adjetivo, advérbio, verbo, advérbio, artigo, preposição
b) Os fiscais sugeriram ironicamente que os candidatos
c) substantivo, substantivo, adjetivo, substantivo, pronome,
fossem submetidos a um outro exame.
conjunção
c) Possivelmente haverá uma nova oportunidade.
d) advérbio, substantivo, verbo, adjetivo, artigo, preposição
d) No momento da discussão, alguns convidados saíram
e) adjetivo, adjetivo, pronome, adjetivo, pronome, conjunção
sutilmente sem se despedirem.
02 Assinale a frase que não apresenta locução ad-

07 (EAM) Leia atentamente o parágrafo abaixo.
verbial. “Um fio de água ali perto e a jabuticabeira crescerá em

graça e beleza e seu tronco e seus galhos se cobrirão de
a) “... a vista se perdendo no horizonte...”
frutas escuras e gostosas.”
b) “É mais seguro ir andando, passo a passo...”
A classificação morfológica de fio, crescerá, seu, e gos-
c) “... um homem que vivera nas montanhas...”
tosas é:
d) ”... o delicioso sentimento de dignidade e liberdade.”
a) adjetivo, verbo, pronome, substantivo
03 A opção em que há um advérbio exprimindo cir-

b) substantivo, pronome, verbo, adjetivo
c) substantivo, verbo, adjetivo, pronome
cunstância de tempo é: d) substantivo, substantivo, verbo, pronome
a) Possivelmente viajarei para São Paulo. e) substantivo, verbo, pronome, verbo
08
b) Maria tinha aproximadamente 15 anos.
c) As tarefas foram executadas concomitantemente. (EAM) Assinale a opção em que o termo sublinhado
d) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados. transmite a noção de tempo.
04 Observe as palavras:
a) O rio Amazonas foi patrulhado pela Marinha.
b) A força naval estava preparada para a Copa do mundo
I. Hoje. de 2014.
II. Aqui. c) Até o dia 22 de fevereiro houve a operação “Amazônia
III. Rapidamente. Azul.”
IV. Bastante. d) A Marinha contou com a participação de diversas ins-
V. Com certeza. tituições.
Classificam-se, respectivamente, como: e) A operação patrulhou a região marítima contígua à costa
a) advérbios de tempo, lugar, modo, intensidade e afir- brasileira.
mação.
b) advérbios de modo, tempo, intensidade, afirmação e
negação.
c) advérbios de dúvida, tempo, lugar, modo e intensidade.
346

CAPÍTULO 11
Advérbios
09 (FZO) Em “[...] a tal senhora enxergava pouco.”, 14 (EsPCEx) No trecho, “Por falta de filhos, os dois
o termo grifado é classificado semanticamente como viveram demasiado perto, sem derivativo”, o termo su-
advérbio de blinhado pode ser classificado morfologicamente como
a) circunstância. a) substantivo.
b) tempo. b) adjetivo.
c) meio. c) advérbio.
d) modo. d) verbo.
e) intensidade. e) conjunção.
10 (EEAR) Marque a alternativa em que a classificação 15 (EEAR) Assinalar a alternativa em que a palavra
do advérbio em destaque está incorreta. destacada na frase está classificada corretamente.
a) “Provavelmente sinhá Vitória não estava regulando.” “Ele vendeu caro as mercadorias.”
(dúvida) a) adjetivo b) advérbio c) pronome d) substantivo
b) “Os bons vi sempre passar/No mundo graves tormen-
tos” (tempo)
c) “Os rios que correm aqui / têm água vitalícia.” (lugar) 16 (EEAR) “...isso foi muito longe...”, a palavra grifada
d) “Declarei muito verdadeiro e grande o amor que eu se classifica como:
tinha a ela.” (modo) a) numeral b) adjetivo c) advérbio d) pronome
11 (EAGS) Assinale a alternativa em que a classifica- 17 (EEAR) Em “A cidade é hoje um lugar onde se vive
ção do advérbio da frase seguinte está incorreta: Não bem.”, temos quantos advérbios?
(1) digo que ficou em paz (2) com os meninos, porque o
nosso Inácio não era propriamente (3) um menino. Tinha a) 2 b) 3 c) 4 d) 5
quinze anos feitos e bem (4) feitos. (Machado de Assis)
a) (1) negação 18 (ESA) Em qual das alternativas abaixo, a expressão

b) (2) modo em destaque não representa uma circunstância adverbial.
c) (3) dúvida a) “Recebeu olhares de censura da primeira classe”
d) (4) intensidade b) “(...) o barco salva-vidas virou e todos, sem distinção de
12
classes, foram devorados pelos tubarões.”
(EAGS) Assinale a alternativa em que a palavra em C) “A proposta foi rebatida com veemência pelas mulheres.”
destaque é advérbio. d) “É preciso dizer que esta discussão se dava num canto
do barco salva-vidas...”
a) A mãe falou séria com o filho.
e) “Os mais velhos imediatamente se reuniram num pro-
b) Estávamos meio nervosos naquele dia.
testo.”
c) O professor tem uma fala pausada e agradável.
d) Você fez um mau negócio ao comprar aquela casa.
19 (ESA) Os termos grifados no período “Seus lábios
13 (EEAR) Leia:
eram doces.” Classificam-se respectivamente como:
a) numeral, adjetivo, advérbio

“Já brilha o fogo, companheiro (1) da noite. Correm lentas,
b) adjetivo, substantivo, pronome
silenciosas no azul (2) do céu as estrelas. Martim se embala
c) preposição, adjetivo, substantivo
(3) docemente. (4) Por certo o espera a virgem loura dos
d) substantivo, locução adjetiva, pronome
castos afetos.”
e) pronome, substantivo, adjetivo
Assinale a alternativa que contém a numeração corres-
pondente às palavras ou expressões destacadas no texto
classificadas como advérbio ou locução adverbial. 20 (EAGS) Em qual alternativa o par de advérbios em
destaque não indica a mesma circunstância?
a) 1 e 2 b) 1 e 3 c) 3 e 4 d) 2 e 4 a) Como bem e não durmo mal.
b) Em verdade, pouco apareço e menos falo.
c) Enfim, agora, como outrora, há aqui o mesmo contraste
da vida anterior.
d) Às vezes, cantarolava, sem abrir a boca, algum trecho
ainda mais idoso que ele.
347

CAPÍTULO 11
Advérbios
21 (EEAR) Em “A cidade é hoje um lugar onde se vive 27 Observe:

bem.”, temos quantos advérbios?
“Fim da tarde,
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 no céu plúmbeo,
a Lua baça
22 (EEAR) Assinalar a alternativa em que há uma paira.”
Os termos Fim da tarde e no céu plúmbeo classificam-se,
circunstância de intensidade.
respectivamente, como locuções adverbiais de
a) Horas inteiras eu fico a pintar o retrato de minha mãe. a) intensidade e tempo.
b) Vejo-a assim, tomando conta de mim, me dando banho. b) modo e intensidade.
c) A força do destino ia fazer de mim um menino meio cético. c) tempo e lugar.
d) Ela também os trata com uma bondade que não conhecia d) lugar e modo.
mau humor.
23 (EEAR) Em qual alternativa não ocorre locução

28 Observe:
adverbial? “Tu não verás, Marília, cem cativos

tirarem o cascalho e a rica terra,
a) Quero ficar bem à vontade. ou dos cercos dos rios caudalosos,
b) Na verdade, eu sou assim. ou da minada serra.”
c) Em frente, havia uma cama cuja cabeceira abriu-se. Assinale a alternativa que contém as locuções adverbiais
d) Descalços, os corpos arcados, os meninos arrastam os do texto acima.
móveis. cem cativos, a rica terra
24 (EEAR) Assinale a alternativa em que o advérbio

da minada serra, cem cativos
a rica terra, dos cercos dos rios
ou a locução adverbial indica a subjetividade de quem dos cercos dos rios, da minada serra
analisa um evento.
a) Acenou obscenamente ao amigo. 29 Leia:

b) Acordei assustado no meio da noite. “Naquela manhã, caminhamos juntos pela praia e, em
c) Não ouvia mais os conselhos de sua mãe. silêncio, até o forte”. (Virgílio Ferreira)
d) Ela morava ao lado da estação rodoviária. As locuções adverbiais acima destacadas exprimem, res-
25 (EEAR) Marque a alternativa incorreta quanto à

pectivamente, as circunstâncias de
a) afirmação, modo, tempo.
classificação do termo em destaque. b) tempo, modo, modo.
a) A porta do escritório abre-se de manso, os passos de seu c) tempo, lugar, modo.
Ribeiro afastam-se. (Graciliano Ramos) – locução adverbial d) modo, lugar, modo.
30
de modo
b) — Mas casaco de pele não se precisa no calor do Rio... (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta duas
(Clarice Lispector) – advérbio de tempo locuções adverbiais presentes no texto: “De manhã, no
c) Todas as coisas de que falo estão na cidade / entre o céu bosque, certamente escondidos, os assaltantes apareciam de
e a terra. (Ferreira Gullar) – advérbio de lugar repente assustando as pessoas indefesas que caminhavam
d) Talvez fosse possível substituir na cabeça uma língua em silêncio.”
pela outra, paulatinamente, descartando uma palavra a) De manhã, certamente
a cada palavra adquirida. (Chico Buarque) – advérbio de b) certamente, no bosque
intensidade c) de repente, em silêncio
26 (EEAR) Em qual frase a palavra destacada classi-

d) escondidos, indefesas
fica-se em advérbio? 31 (FZO) Em “Agora não era mais de couro, era de

a) Os professores leram bastantes livros. plástico.”, o vocábulo destacado é um advérbio de
b) A enfermeira permaneceu triste durante a cirurgia. a) tempo.
c) O amanhã preocupa as pessoas inseguras. b) lugar.
d) Decerto os detectores de metais dos aeroportos vão c) modo.
apitar. d) intensidade.
e) afirmação.
348

CAPÍTULO 11
Advérbios
32 (EAGS) Leia: 37 Assinale a alternativa que apresenta o advérbio

A primeira montanha-russa invertida do Brasil está deixando em destaque corretamente classificado.
muita gente de cabelo em pé. Na viagem de apenas um
As pessoas passam por aqui tranquilamente. (tempo)
minuto e meio, a 100 quilômetros por hora, os passageiros
Depois eu devo ligar para ela? (lugar)
permanecem com as pernas suspensas, já que o trilho fica
Certamente os alunos desejarão sair mais cedo. (afirmação)
sobre a cabeça.
Saiu da reunião bastante feliz. (modo)
Assinale a alternativa em que os termos classificam-se, res-
pectivamente, como locução adverbial de modo e locução
adverbial de lugar.
38 (EEAR) Leia:
“Viramundo estranhamente se recusava a comer. Afasta-

a) na viagem de apenas um minuto e meio – de cabelo em pé
ra-se e contemplava em silêncio a paisagem. Havia nela
b) a primeira montanha russa – sobre a cabeça
algo vagamente familiar”.
c) os passageiros – com as pernas suspensas.
Os advérbios destacados acima indicam, respectivamente,
d) de cabelo em pé – sobre a cabeça
as circunstâncias de
33 (EAR) Não há advérbio ou locução adverbial em:

a) modo, intensidade, finalidade.
b) negação, lugar, intensidade.
a) “Esta página, imaginamo-la profundamente emocionante
c) modo, modo, intensidade.
e trágica”
d) negação, modo, negação.
b) “Eu vou tirar você de mim/Assim que descobrir/Com
quantos nãos se faz um sim.”
c) “Sua feição era triste, distante... mas essa feição nunca
39 (EEAR) Leia:
pareceu tão distinta”. A bela moça estava na rodoviária, num dia claro de verão,
d) “A raça humana risca, rabisca, pinta/A tinta, a lápis, carvão encostada em uma grade. Vestia uma saia azul e blusa
ou giz/ O rosto da saudade/ que traz do gênesis.” branca e tinha no pescoço uma gargantilha preta. Segurava
um livro velho e amarelado. Era uma figura misteriosa.
34 (EEAR) Considerando C (Certo) ou E (Errado), assi- No texto acima, há quatro locuções adverbiais. Assinale a
nale a alternativa que contém a sequência correta com alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as
relação à classificação dada aos advérbios e locuções circunstâncias que essas locuções expressam.
adverbiais destacados no texto abaixo. a) lugar, tempo, lugar, lugar.
b) lugar, lugar, lugar, tempo.
“E tendo-se assegurado de que sozinho estava mesmo ali (lu-
c) tempo, lugar, tempo, lugar.
gar), na tarde daquele dia (tempo), e assim (intensidade),
d) tempo, tempo, lugar, tempo.
fora da vista da filha, envenenou o pote de cauim, depois
(dúvida) de lá tirar uma quantidade para beber.”
a) C – C – E – E
40 (EEAR) Observe:
b) C – E – C – E “Vou tirar do dicionário

c) E – C – E – C A palavra você
d) E – E – C – C Vou trocá-la em miúdos
Mudar meu vocabulário
35 (EEAR) No texto “Quase que eu disse agora o seu E no seu lugar
nome, sem querer.”, os termos destacados classificam-se, Vou colocar outro absurdo...”
respectivamente, como advérbios de As locuções adverbiais, nos versos acima, totalizam-se em:
a) intensidade – tempo. a) uma b) duas c) três d) quatro

b) dúvida – lugar.
c) negação – afirmação. 41 (ESA) Em qual das alternativas abaixo, a expressão
d) modo – tempo. em destaque não representa uma circunstância adverbial.
36 Leia:
a) “Recebeu olhares de censura da primeira classe”
b) “(...) o barco salva-vidas virou e todos, sem distinção de
“Muitas crianças estão morrendo em silêncio.”
classes, foram devorados pelos tubarões.”
Apenas uma das locuções adverbiais presentes nas alter-
c) “A proposta foi rebatida com veemência pelas mulheres.”
nativas não altera a circunstância expressa pela locução
d) “É preciso dizer que esta discussão se dava num canto
destacada na frase acima. Assinale-a.
do barco salva-vidas...”
a) por certo b) hoje em dia c) por aqui d) às claras
349

CAPÍTULO 11
Advérbios
e) “Os mais velhos imediatamente se reuniram num c) “Digo baixinho”

protesto.” d) “A porta do escritório abre de manso”
e) “- e a folha permanece meio escrita, como estava na
42 (ESA) Assinale a alternativa que apresenta um ad- véspera.”
47
vérbio com a mesma classificação do advérbio destacado
no seguinte trecho: “...e ficassem alegremente espantadas (AFA) No contexto do seguinte trecho, extraído do
de vê-la tão alegre.” 7o parágrafo do texto, analise a classe gramatical a que
pertencem os termos grifados:
a) “ela também risse muito”
b) “sempre está de luto e sozinha” “... para saber quem grita gol mais alto e prolongado.”
c) “o marido bastante aborrecido com a mulher” Assinale a alternativa em que o termo sublinhado pertence
d) “Ontem ouvi um sujeito contar uma história” àquela mesma classe.
e) “todos tratassem melhor seus empregados” a) “Não suporto mais ver tantas tragédias, crimes, violên-
cias ...”
43 (ESA) Os termos grifados no período “Seus lábios b) “Fala-se muito, mesmo com a bola rolando.”
eram doces.” Classificam-se respectivamente como: c) “Outra discussão chata, durante e após as partidas...”
d) “Muitas parecem iguais, mas não são.”
a) numeral, adjetivo, advérbio
b) adjetivo, substantivo, pronome
c) preposição, adjetivo, substantivo
48 (IME) “O ano sequer chegou à metade (...)”
d) substantivo,locução adjetiva, pronome O vocábulo em destaque na frase acima, do ponto de vista

e) pronome, substantivo, adjetivo morfológico, é:
a) uma conjunção aditiva equivalente a “nem”.
44 (AFA) Leia as frases abaixo: b) uma preposição que liga o sujeito “ano” ao predicado
“chegou à metade”.
“Ai que saudades que eu tenho da aurora de minha vida...”
c) um pronome adjetivo que acompanha o substantivo
(Casimiro de Abreu)
“ano”.
“Oh! que altos são os segredos da Providência divina.”
d) um advérbio.
(Vieira)
e) uma interjeição.
“Finjo que o meu olho direito é vidro...” (Rubem Fonseca)
“Não tenho que dar satisfação a ninguém, tenho?...” (Gui-
marães Rosa)
49 (EFOMM) Assinale a opção em que a circunstância
expressa pela palavra sublinhada é ERRONEAMENTE
a) pronome, partícula de realce, advérbio, conjunção, pre-
indicada ao lado.
posição
b) advérbio, conjunção, advérbio, preposição, conjunção a) Tentei ansiosamente fixar-me nessa esperança frágil.
c) conjunção, conjunção, preposição, preposição, preposição – modo.
d) pronome, partícula de realce, conjunção, conjunção, b) (...) nunca ninguém se esgoelou de semelhante manei-
preposição ra. – negação.
c) Só queria que minha mãe, sinhá Leopoldina, Amaro e
45 Assinale a alternativa em que a palavra destacada José Baía surgissem de repente (...). – modo.
não se classifica como advérbio de modo. d) (...) não me perguntava se eu tinha guardado a miserá-
vel correia: ordenava que a entregasse imediatamente.
a) Os candidatos provavelmente não esperavam um
– tempo.
concurso tão interessante.
e) (...) e arrancou-me dali violentamente, reclamando um
b) As questões foram complicadas despropositadamente.
cinturão. – modo.
c) Terminei minha prova calmamente.
d) Muitos caminharam tristemente de volta para suas
casas.
50 (EFOMM) Assinale a opção em que a expressão
sublinhada estabelece uma circunstância que se DIS-
46 (EFOMM) A palavra ou expressão sublinhada que

TINGUE das demais.
não se classifica como advérbio, encontra-se na alter- a) Até o dia seguinte eu me transformei na própria espe-
nativa: rança da alegria (...)
b) Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de
a) “Conheci que Madalena era boa em demasia, mas...”
tarde (...)
b) “Para senti-las melhor, eu apagava as luzes...”
c) Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa (...)
350

CAPÍTULO 11
Advérbios
d) Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, d) De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca
fechei-o de novo (...) de fogo.
e) (...) pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas e) Antigamente havia as doenças secretas, que só se no-
você só veio de manhã (...) meavam em segredo ou sob pseudônimo.
51 (EFOMM) As expressões sublinhadas estabelecem

uma noção de tempo, EXCETO a que aparece na opção
a) De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar.

b) Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente,
ela mencionou a pipoca.
c) Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe
Stella, sábia poderosa do candomblé (...)
d) Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande trans-
formação acontece: pum!
e) Repentinamente os grãos começaram a estourar, sal-
tavam da panela com uma enorme barulheira.
52 (EsPCEx) Leia a frase abaixo e assinale a alter-

nativa que traduz, na sequência em que aparecem, as
circunstâncias grifadas.
“Num átimo, cessou de todo o ruído das vozes e ele entrou

a falar à vontade, calma e decididamente.”
a) tempo – intensidade – modo – modo – modo
b) modo – inclusão – explanação – modo – modo
c) tempo – intensidade – intensidade – modo – modo
d) modo – intensidade – intensidade – modo – modo
e) realce – intensidade – modo – afetividade – modo
53 (EsPCEx) Assinale a alternativa correta, em relação

ao significado dos termos em negrito e sublinhados.
a) “O conto é bem curto.” (qualidade)

b) “Eu até aceitaria seu presente, se não fosse tão caro.”
(modo)
c) “Até as palavras não ditas possuem uma magia para
aliviar a alma.” (intensidade)
d) “Até as palavras não ditas possuem uma magia para
aliviar a alma.” (direção)
e) “Ficarei esperando você, ansiosa, até o amanhecer.”
(tempo) GABARITO
54
1. C 2. D 3. C 4. A 5. C 6. D
(EFOMM) Assinale a opção em que a expressão 7. E 8. C 9. E 10. D 11. C 12. B
sublinhada no período apresenta uma circunstância di-
13. C 14. C 15. B 16. C 17. A 18. A
ferente das demais.
19. E 20. D 21. A 22. C 23. D 24. A
a) e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar 25. D 26. D 27. C 28. D 29. C 30. C
que jamais repetiria a alguém o seu segredo.
31. A 32. D 33. B 34. A 35. D 36. C
b) Doença interna só se esconde por medo da morte – isto
37. C 38. A 39. C 40. A 41. B 42. E
é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a
morte mais depressa. 43. A 44. A 45. E 46. B 47. D 48. B
c) “e aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. 49. C 50. E 51. A 52. E 53. B 54.
Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte
visível do nosso corpo.”
351

352

CAPÍTULO 12
Conjunção – Preposição – Interjeição
5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que
CONJUNÇÃO – a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que,
porque, pois (antes do verbo), porquanto:
PREPOSIÇÃO – Não demore, que o filme já vai começar.
INTERJEIÇÃO Saiba que:
a) As conjunções “e”,” antes”, “agora”,” quando” são

adversativas quando equivalem a “mas”:
Conjunção é um vocábulo que atua como conector entre
Carlos fala, e não faz.
termos semelhantes sintaticamente ou entre duas orações.
O bom educador não proíbe, antes orienta.
De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as
Sou muito bom; agora, bobo não sou.
conjunções podem ser classificadas em coordenativas e
Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem.
subordinativas.
b) “Senão” é conjunção adversativa quando equivale a
No primeiro caso, os elementos ligados pela conjunção
«mas sim”:
podem ser isolados um do outro. Esse isolamento, no
Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por
entanto, não acarreta perda da unidade de sentido que
capacidade.
cada um dos elementos possui.
c) Das conjunções adversativas, “mas” deve ser empregada
Já no segundo caso, cada um dos elementos ligados pela
sempre no início da oração: as outras (porém, todavia,
conjunção depende da existência do outro.
contudo, etc.) podem vir no início ou no meio:
Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS a resposta.
Ninguém respondeu a pergunta; os alunos, porém, sabiam
a resposta.
São aquelas que ligam orações de sentido completo e inde- d) A palavra “pois”, quando é conjunção conclusiva, vem
pendente ou termos da oração que têm a mesma função geralmente após um ou mais termos da oração a que
gramatical. Subdividem-se em: pertence:
Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois,
1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de
de seus ataques.
acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), tam-
Quando é conjunção explicativa, “pois” vem, geralmente,
pouco, não só... mas também, não só... como também,
após um verbo no imperativo e sempre no início da oração
bem como, não só... mas ainda, ademais, além disso :
a que pertence:
A sua pesquisa é clara e objetiva.
Não tenha receio, pois eu a protegerei.
Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o
relatório.
2) Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expres- CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

sando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas,
porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas
obstante:
dependente da outra. A oração dependente, introduzida
Tentei chegar mais cedo, porém perdi a hora do café da
pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração
manhã do hotel.
subordinada. Veja o exemplo:
3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando
O baile já tinha começado quando ela chegou.
ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se
realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, O baile já tinha começado: oração principal
já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez:
quando: conjunção subordinativa
Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.
ela chegou: oração subordinada
4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que
expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: As conjunções subordinativas subdividem-se em integran-
logo, pois (depois do verbo), portanto, sendo assim, por tes e adverbiais.
conseguinte, por isso, assim:
Marta estava bem preparada para o teste, portanto não
ficou nervosa.
353

CAPÍTULO 12
f) Proporcionais: introduzem uma oração que expressa

um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da
INTEGRANTES principal. São elas: à medida que, à proporção que, ao
passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto
Indicam que a oração subordinada por elas introduzida menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos...
completa ou integra o sentido da principal. Introduzem (menos), etc. Por exemplo:
orações que equivalem a substantivos. São elas: que, se. O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.
Por exemplo: Quanto mais reclamava menos atenção recebia.
Obs.: são incorretas as locuções proporcionais à medida
Espero que você volte. (Espero sua volta.)
em que e na medida que.
Não sei se ele voltará. (Não sei da sua volta.)
g) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta
uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração
ADVERBIAIS principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois
que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que,
Indicam que a oração subordinada por elas introduzida assim que, agora que, mal (= assim que), etc. Por exemplo:
exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo A briga começou assim que saímos da festa.
com a circunstância que expressam, classificam-se em: A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.
a) Causais: introduzem uma oração que é causa da ocor- h) Comparativas: introduzem uma oração que expressa
rência da oração principal. São elas: porque, que, como (= ideia de comparação com referência à oração principal.
porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)...
que, porquanto, já que, desde que, etc: como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual,
Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios. tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais),
Como não se interessa por arte, desistiu do curso. etc. Por exemplo:
O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.
b) Concessivas: introduzem uma oração que expressa
Ele é preguiçoso tal como o irmão.
ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir
sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a
que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo
conquanto, etc. Por exemplo: que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que
Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. (tendo como antecedente na oração principal uma palavra
Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.:
abandonem. Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do
exame.
c) Condicionais: introduzem uma oração que indica a
A dor era tanta que a moça desmaiou.
hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São
elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde
que, a menos que, sem que, etc. Por exemplo: PREPOSIÇÃO
Se precisar de minha ajuda, telefone-me.
Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio
muito urgente. Preposição é uma palavra invariável que liga dois elemen-
d) Conformativas: introduzem uma oração em que se tos da oração.
exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: Podem aparecer de dois tipos: essenciais e acidentais.
conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc. As preposições essenciais são as que só desempenham
Por exemplo: a função de preposição: a, ante, após, até, com, contra,
O passeio ocorreu como havíamos planejado. de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob,
Arrume a exposição segundo as ordens do professor. sobre, trás.
Já as preposições acidentais são as palavras de outras
e) Finais: introduzem uma oração que expressa a finalida- classes gramaticais que eventualmente são empregadas
de ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: como preposições: afora, fora, exceto, salvo, durante, me-
para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. diante, segundo, malgrado (= não obstante, apesar de) etc.
Por exemplo: Quando há duas ou mais palavras exercendo a função
Toque o sinal para que todos entrem no salão. de uma preposição, chamamos de locução prepositiva:
Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor. acerca de, a fim de, apesar de, através de, de acordo com,
354

CAPÍTULO 12
em vez de, junto de, para com, perto de, abaixo de, junto h) aprovação, aplauso: Boa! Isso mesmo! Continua! Bravo!
a, a par de, em atenção a, contra a, por meio de, por causa etc.
de, em virtude de etc. i) chamamento: Ei! Olá! Alô! Ô! Ó! Psiu! etc.
j) desagrado: Chi! Ora bolas! Francamente! etc.
Combinação: é a junção de algumas preposições com
k) desculpa: Perdão! Mil desculpas! etc.
outras palavras, quando não há alteração fonética: ao (a
l) desejo: Oxalá! Tomara! Quem dera! etc.
+ o), aonde (a + onde).
m) despedida: Até logo! Adeus! Tchau! etc.
Contração: é a junção de algumas preposições com outras n) dor: Ai! Ui! etc.
palavras, quando há alteração fonética, isto é, queda de o) espanto: Puxa! Céus! Upa! Oh! Credo! etc.
fonema: do (de + o), neste (em + este), à (a (preposição) + p) impaciência: Irra! Hum! Diabo! Basta! etc.
a (artigo definido)), na (em + a) etc. q) indignação: Fora! Morra! Abaixo! etc.
» As preposições podem indicar diversas circunstâncias. r) pena: Coitado! Que peninha! Pobre dele! etc.
Essas relações podem ser de: s) repulsa ou desaprovação: Livra! Safa! Fora! etc.
t) saudação: Salve! Viva! Ave! Oi! Alô! Olá! etc.
» Autoria: A música é de Caetano. u) silêncio: Silêncio! Psiu! Bico calado! etc.
» Lugar: O gato está sobre a mesa. v) socorro: Socorro! Valha-me Deus! etc.
» Tempo: Viajei durante as férias. w) terror: Ui! Cruzes! Cruz credo! Jesus! Uh! etc.
» Modo: Eles votaram em branco.
» Causa: Morri de frio no Sul. Obs1.: a locução interjeitiva é um grupo de palavras com
» Assunto: Vamos falar sobre política? valor de interjeição: Ai de mim! Ô de casa! Quem me dera!
» Finalidade: Eu vim para ficar. Ora, bolas! Raios te partam! Valha-me Deus!
» Instrumento: Fiz a prova a lápis. Obs2.: as interjeições que servem para imitar certos sons
» Companhia: Saí com meus familiares. ou ruídos são chamadas de interjeições onomatopeicas:
» Meio: Viajei de ônibus. Plaf! Bum! Pow! Pum!
» Matéria: Meu anel é de prata. Obs3.: Outras classes de palavras podem, às vezes, funcio-
» Posse: Eu moro na casa de José. nar como interjeições: Alto! Viva! Ande!
» Oposição: Hoje tem um grande clássico: Flamengo Obs4.: Quase sempre a interjeição termina por um ponto
contra Fluminense. de exclamação; raramente, por vírgula.
» Conteúdo: Há um copo com vinho.
Exercícios
» Preço: Vendi meu carro a ele por R$ 20.000,00.
» Origem: Eu descendo de família humilde.
» Especialidade: Formou-se em Letras.
» Destino ou direção: Vou a Roma um dia.
» Falta: A escola estava sem verbas.
NÍVEL 1
01 (FZO) No período “Deu com a porta da rua aberta,
correu até o portão: (...)” a vírgula presente nessa frase
INTERJEIÇÃO poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido do texto,
pela seguinte conjunção:
As interjeições são palavras invariáveis que exprimem es-
tados emocionais ou sensações: servem como auxiliadoras a) todavia. b) mas. c) pois. d) já que. e) e.
expressivas para o interlocutor, já que permitem a ele a
adoção de um comportamento que pode dispensar estrutu-
ras linguísticas mais elaboradas. As interjeições podem ser
02 (FZO) Considere este trecho: “A lista poderia ser
enorme, mas vou ficando por aqui, pois entre escrever e
classificadas de acordo com o sentimento que traduzem: publicar há tempo suficiente para que tudo que eu disser
a) alegria: Ah! Oh! Oba! etc. caia em desuso – e dito e feito.”.
b) alívio: Uf! Ufa! Ah! etc. Assinale a opção em que a conjunção poderia substituir o
c) admiração: Ah! Puxa! Caramba! Céus! Opa! Uai! etc. vocábulo em destaque sem modificar o sentido da frase.
d) advertência: Cuidado! Atenção! etc. a) Porquanto.
e) afugentamento: Rua! Arreda! Vaza! Sai! Cai fora! Xô! b) Consonante.
Xô! etc. c) Ainda.
f) agradecimento: Grato! Obrigado! Muito obrigado! etc. d) Embora.
g) animação: Eia! Coragem! Avante! etc.
355

CAPÍTULO 12
e) Todavia. d) proporcionalidade
e) finalidade
03 (EAGS) Assinale a alternativa cuja conjunção su-
bordinativa completa corretamente o seguinte período:
“Os funcionários foram dispensados ........... o expediente ter-
08 (EAM) Qual opção apresenta um período cujas
orações estabelecem entre si uma relação de causa e
minou mais cedo.”.
consequência, evidenciada pelo uso do conectivo?
a) embora a) A Marinha detalhou a operação Amazônia Azul e explicou
b) se sua atuação na Copa do Mundo FIFA 2014.
c) conforme b) Houve ações de patrulha e de inspeção naval, segundo
d) porque o porta voz da Marinha do Brasil.
c) A operação esteve a cargo não só da Marinha, mas tam-
04 (FZO) Observe o trecho:

bém de outras instituições brasileiras.
d) Embora a Amazônia Azul tenha tanto potencial quanto a
“(...) desde que não fosse muito caro, pois eram pessoas
Amazônia Verde, ainda é pouco conhecida dos Brasileiros.
de modestos recursos.”.
e) Uma vez que a operação Amazônia Azul visava à fis-
Assinale a opção em que a conjunção poderia substituir o
calização de diversas regiões, contou com o auxílio das
vocábulo em destaque SEM modificar o sentido da frase.
demais forças.
a) Portanto.
09
b) Nem.
c) Porque. (EAM) Observe a frase a seguir: “Segundo a Ma-
d) Logo. rinha, os navios e embarcações realizaram ações de pa-
e) Entretanto. trulha e de inspeção naval na área da Amazônia Azul”.
O termo sublinhado transmite a ideia de:
05 (FZO) De acordo com a frase, no trecho “Como

a) Concessão
b) Conformidade
isso acontece a apenas 1,5 centímetro da saída, os filetes
c) Finalidade
coloridos saem quase intactos.”- o termo em destaque
d) Tempo
estabelece qual valor semântico entre as orações:
e) Condição
a) Causa.
10
b) Consequência.
c) Condição. (EAM) Leia a frase a seguir:
d) Conformidade. “Os problemas começam a surgir quando este aluno tem
e) Concessão. necessidade de se expressar formalmente...”
Assinale a opção que substitui adequadamente o termo
06 (FZO) Leia o trecho:

destacado na frase acima, no contexto.
a) No momento em que
“Eu sou assaltante, vivo disso, e só não limpei as suas joias
b) a fim de que
porque a senhora me chamou de meu filho.”
c) no entanto
Qual a conjunção que pode substituir porque sem alterar
d) porque
o sentido original do contexto?
e) logo
a) Quando.
11
b) Então.
c) Todavia. (EEAR) Em relação à classificação das orações coor-
d) Contudo. denadas sindéticas destacadas, assinale a alternativa
e) Visto que. incorreta.
a) Ela não só foi a primeira, mas também foi a mais aplau-
07 (EAM) Em “Essas informações descaracterizam o

dida. (aditiva)
b) Fale agora ou permanecerá calado para sempre. (con-
que inicialmente seria utilizado para que as pessoas se
clusiva)
comunicassem.”, o elemento coesivo destacado expressa
c) Eu queria convencê-lo, mas os argumentos não foram
a ideia de
suficientes. (adversativa)
a) condição
d) Cumprimente-o, pois hoje venceu mais uma etapa de
b) concessão
sua vida. (explicativa)
c) consequência
356

CAPÍTULO 12
12 (EAM) “O amor junta os pedações 17 (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta, cor-
Quando um coração se quebra reta e respectivamente, os sentidos expressos pelas
Mesmo que seja de aço palavras ou expressões em destaque no fragmento de
Mesmo que seja de pedra” texto a seguir:
a) Ainda que
“Ao passo que os aparatos tecnológicos se tornam mais pre-
b) Visto que
sentes na nossa vida, mais se aprende a viver em rede. Embora
c) Assim que
saibamos o quanto é importante firmar nossos valores indivi-
d) Contanto que
duais, acabamos sendo arrastados, como gados ao matadouro,
e) À medida que
rumo à neutralização das diferenças culturais dos povos.”
13 (EAM) Assinale a opção que contém a identificação

a) causa, comparação e temporalidade.
b) consequência, concessão e comparação.
correta do papel semântico dos termos destacados. c) proporcionalidade, concessão e comparação.
a) “’O importante não é vencer, mas participar.’” – adição d) condição, conformidade e proporcionalidade.
b) “No dia a dia , atletas priorizam tanto o esporte que
18
acabam” – explicação
c) “Ainda que bem intencionada, a exceção ajuda a formar (ESA) Temos uma conjunção subordinativa em:
a ideia de que” – concessão subordinativa temporal em:
d) “E de que o esporte não merece atenção total. É por a) Vamos embora, que é tarde;
isso que colar em provas é mais comum entre atletas.” – b) Senti que alguém me observava;
finalidade c) Entra aí, que eu te levo;
e) “No entanto, em algumas modalidades – individuais e d) Como não sabia falar direito, o menino balbuciava
que envolvem menos contato – os benefícios ainda apa- expressões complicadas;
recem.” – conclusão e) Mal detive o carro, ela abriu a porta;
14 (ESA) “Conheci, pois, Ari Ferreira, quando comecei 19 (EEAR) Considere os três períodos abaixo:
a trabalhar em Clínica Médica, portanto em 1924”, os I. O estado de saúde do menino piorou.
termos sublinhados, ambos têm função morfológica de: II. A família levou-o para atendimento médico.
a) conjunções conclusivas. III. O hospital estava lotado e não havia vaga para interna-
b) conjunções adversativas. ção do enfermo.
c) conjunções explicativas. Formando um só período com as orações expressas nas sen-
d) conjunções alternativas. tenças, assinale a alternativa que traz a correta sequência
e) conjunções aditivas. das conjunções coordenativas que explicitam corretamente
a relação de sentido entre elas.
15 (ESA) Na oração “Ninguém está perdido se der

a) mas – e
b) pois – portanto
amor...” a palavra grifada pode ser classificada como: c) logo – porque
a) advérbio de modo d) por isso – entretanto
b) advérbio de condição
20
c) preposição essencial
d) conjunção adversativa Indique a classificação incorreta da oração subor-
e) conjunção condicional dinada adverbial destacada:
a) Como tomei uma forte medicação, não pude dirigir meu
16 (EAGS) Assinale a alternativa em que a conjunção

novo carro. (causal)
b) Como as flores do campo, exalam as flores do meu
destacada expressa relação de comparação. jardim. (comparativa)
a) Como ignoram as consequências futuras de seus atos, c) Nossos planos saíram como prevíramos. (final)
muitas pessoas jogam lixo nos rios. d) Como cereais todos os dias para não engordar. (oração
b) Fleming descobriu a penicilina por acaso como sempre principal).
ouvimos falar.
c) “Como deveis saber, há, em todas as coisas, um sentido
ilosófico.”
d) “A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o
ferro.”
357

CAPÍTULO 12
21 (EEAR) Assinale a alternativa em cujo grupo há c) condição.

orações coordenadas sindéticas conclusivas. d) causa.
a) 1. Ora se ouviam gritos, ora se ouviam risadas naquele
lugar.
2. Ou você estuda, ou assiste ao programa de televisão.
26 (EAGS) A conjunção subordinativa em destaque
estabelece que tipo de relação de sentido entre as
b) 1. Estudei bastante, portanto irei bem na prova.
orações por ela conectadas?
2. Está chovendo; pegue, pois, sua sombrinha.
Como as organizações ambientalistas têm denunciado, os paí-
c) 1. Ouço a música, porém não gosto dela.
ses industrializados são os que mais poluem o meio ambiente.
2. A opinião de José estava correta, todavia ninguém a
a) Conformidade
aceitava.
b) Comparação
d) 1. Não maltrate os animais, pois são nossos amigos.
c) Finalidade
2. Vou sair, que aqui está muito abafado.
d) Condição
22
27
(EAGS) Em qual alternativa a conjunção ou locu-
ção conjuntiva estabelece uma relação de sentido de (EEAR) Classifique as orações coordenadas des-
concessão? tacadas de acordo com o código abaixo e, em seguida,
a) Os professores anunciaram que farão greve, ainda que marque a alternativa com a sequência correta.
o Governo decida algum novo reajuste salarial.
I – sindética aditiva
b) Mal o Governo anunciou uma negociação para um novo
II – sindética adversativa
reajuste, os professores decidiram pela greve.
III – sindética explicativa
c) Logo que o Governo pediu uma negociação, o sindicato
IV – sindética conclusiva
dos professores decidiu interromper a greve.
V – assindética
d) Enquanto o sindicato e o Governo não decidirem o reajus-
te exigido, os professores não retornarão às salas de aula. ( ) “As horas passam, os homens caem, a poesia fica.”
( ) Nosso amigo não veio, nem mandou notícias.
23 (EEAR) Assinale a alternativa em que o termo como

( ) Camarões, Hungria e Turquia não têm tradição no
futebol, no entanto brilharam na última Copa.
introduz uma oração subordinada adverbial causal. ( ) Informação, descoberta, crítica, morte... tudo em al-
a) Como devemos agir em caso de intoxicação alimentar? tíssima velocidade – a um ritmo de “stress” – portanto, o
b) Como poucas pessoas compareceram, a reunião foi nosso século é o do enfarte.
remarcada para a próxima semana. ( ) Não facilite com esse cão que ele é muito traiçoeiro.
c) Como uma criança que ganha um brinquedo, ela reagiu
quando reencontrou os velhos amigos. a) V, I, II, IV, III
d) Como rastilho de pólvora, a notícia do suicídio do prefeito b) I, V, IV, III, II
se espalhou por todo o vilarejo. c) V, II, III, IV, I
d) I, II, III, IV, V
24 (EAGS) Em qual alternativa a conjunção pois é

28 (EEAR) Leia:
coordenativa conclusiva?
a) Nossa pesquisa demandou muito tempo e muitos gastos; Silenciei-me, desliguei o rádio e deixei meu pensamento livre.
obtivemos, pois, êxito nos resultados.
Sobre o período acima, é incorreto afirmar que
b) Viva intensamente a sua juventude, pois o tempo é fugaz
a) a primeira e a segunda orações são classificadas como
e inexorável.
orações coordenadas assindéticas.
c) Ele deveria ter confiado em mim, pois sabe que sou
b) a terceira oração é uma coordenada sindética, introduzida
honesto.
por uma conjunção que explicita uma relação de adição.
d) Ela chorou em público, pois a decepção foi muito forte.
c) as duas primeiras orações são classificadas como coor-
25 (EAGS) Observe:
denadas assindéticas e a terceira como subordinada.
d) há três orações de estrutura sintática independente, ou
Saberás que não te amo e que te amo
seja, são orações autônomas, cada uma tem um sentido
Posto que de dois modos é a vida, A palavra é uma asa do
próprio.
silêncio, O fogo tem uma metade de frio.
A locução conjuntiva em destaque expressa ideia de
a) consequência.
b) proporção.
358

CAPÍTULO 12
29 (EAGS) Em relação à circunstância expressa pela b) O sol ardia mais manso à medida que a tarde se esvaía.
conjunção subordinativa como, coloque C para correto c) Os moradores deram crédito à medida que cortou aágua.
e E para errado, considerando a classificação feita entre d) À medida que una os dois povos é o que todos visam hoje.
parênteses. Em seguida, assinale a alternativa com a
sequência correta.
33 (EEAR) “Conjunções (...) São vocábulos que existem para
( ) A audiência será realizada como a lei determina. (com- preencher as lacunas de pensamento de quem lê.” Assinale a
paração) alternativa que traz a correta sequência de conjunções
( ) O tsunami no Japão ocorreu como os cientistas haviam que podem preencher os parênteses nos textos abaixo.
previsto. (causa) 1 – “O átomo é um monumento à sabedoria humana. (*) Um
( ) Como o aluno havia estudado, obteve bom resultado dia poderá ser a lápide de sua insensatez.” (Henry Adams)
no concurso. (causa) 2 – “O que Deus fez em seis dias/ Eu desfaço em um/ (*) Eu sou
( ) Como a maioria dos alunos não havia entendido o con- o lobo homem/ Devoro-me a mim mesmo.” (Aridjis)
teúdo, o professor explicou-o novamente. (conformidade) 3 – “A literatura deve ser vida. (*) O escritor deve ser o que
a) E – E – C – E escreve.” (Guimarães Rosa)
b) C – E – E – C a) e – porque – por isso
c) E – C – E – C b) porque – portanto – e
d) C – C – C – E c) mas – como – porquanto
d) por conseguinte – visto que – pois
30 (EEAR) Leia:
I – Havia tanto problema a ser resolvido que a equipe de 34 (EAGS) Leia:
professores precisou interromper seu período de férias. Amanhã haverá uma festa nesse recinto __ me informaram.
II – A equipe de professores interromperá seu período de As espécies raras serão expostas ao público __ iniciar o evento,
férias caso haja um problema a ser resolvido. __ não chova.
III – A equipe de professores não interrompeu seu período Quanto ao emprego das conjunções subordinativas, a
de férias embora houvesse um problema a ser resolvido. sequência que completa correta e respectivamente as
IV – A equipe de professores interrompeu seu período de lacunas no texto acima é:
férias porquanto havia um problema a ser resolvido. a) segundo, assim que, caso
As conjunções em destaque exprimem, respectivamente, b) conquanto, se, embora
relação de c) desde que, caso, conforme
d) conforme, desde que, se
a) concessão, causa, condição, consequência.
b) condição, consequência, causa, concessão.
c) causa, concessão, consequência, condição. 35 (EAGS) Considere estas frases:
d) consequência, condição, concessão, causa. I – Conquanto a natureza tenha aclamado por socorro, o
desmatamento na Amazônia não cessa.
31
II – A secretária fez os relatórios como a diretora havia
(EAGS) Considere as seguintes frases: exigido.
I – Paulo é tão corajoso quanto um leão. III – Consoante o desejo dos vestibulandos, a prova do
II – Paulo é tão corajoso que não se esquiva de nada. ENEM será reformulada.
III – Desde que o insultaram, Sílvio ficou de mau humor.
IV – Desde que não o provoquem, Sílvio não revida. As conjunções em destaque exprimem, respectivamente,
relação de
As conjunções/locuções subordinativas adverbiais das frases
a) concessão, causa e comparação.
acima classificam-se, respectivamente, como
b) conformidade, causa e proporção.
a) comparativa, concessiva, condicional e condicional c) proporção, conformidade e comparação.
b) comparativa, consecutiva, temporal e condicional. d) concessão, conformidade e conformidade.
c) consecutiva, comparativa, concessiva e temporal.
d) condicional, consecutiva, temporal e concessiva.
36 (EEAR) Observe os versos:
32
O amor é infinito, e cabe num coração.
(EAGS) Assinale a alternativa na qual o grupo em O perdão é ilimitado, e cabe em uma lágrima e em um
negrito atua como conjunção subordinativa. abraço.
a) Eu me referi à medida que contemplaria a maioria. A paixão é imensa, e cabe em um beijo.
359

CAPÍTULO 12
Assinale a alternativa cuja sequência preenche corretamente 40 (EPCAR) Assinale a alternativa que aponta o sen-
as lacunas das assertivas abaixo. tido INCORRETO das expressões conectoras destacadas
abaixo.
I- Nos três versos, a conjunção e, ao ligar orações coorde-
a) “...além da música e da dança, propagava-se pelos
nadas, estabelece uma relação de _______ pois liga ideias/
guetos, ainda, o hábito de desenhar e escrever em muros
fatos de sentidos _______.
e paredes.” - Adição
II- A conjunção ______ poderia substituir a conjunção e sem
b) “Por essa época ou um pouco antes, jovens negros já
alterar o sentido estabelecido.
dançavam nas ruas ao som do soul e do funk de uma forma
III- No trecho uma lágrima e em um abraço, a conjunção e
inovadora...” - Proporcionalidade
tem valor de ________.
c) “...afinal suas artes estavam relacionadas a uma expe-
a) conclusão, complementares, nem, adição. riência comum, a cultura de rua.” - Explicação
b) adição, idênticos, portanto, oposição. d) “E outra, ainda, talvez hegemônica, já assimilada pelo
c) oposição, opostos, mas, adição. mercado, que reproduz o modelo de comportamento...”
d) explicação, idênticos, pois, oposição. – Inclusão
37 (EEAR) Leia: 41 (Colégio Naval) Em que opção o valor semântico

O mundo é grande da conjunção em destaque se manteve o mesmo que no
O mundo é grande e cabe período: “ Contudo, não se respira o mesmo ar, ainda que
Nesta janela sobre o mar já se possa ver o outro.”?
O mar é grande e cabe a) Conquanto
Na cama e no colchão de amar. b) De sorte que
O amor é grande e cabe c) Porquanto
No breve espaço de beijar. d) Antes que
(Carlos Drummond de Andrade) e) Visto que
Assinale a alternativa referente ao verso em que a conjun-
ção e estabelece relação de sentido diferente das demais. 42 (Colégio Naval) Em “Mas não estou sentada a seu
a) 1 lado no sofá e nem mesmo sei quem ele é; [...]”, os vo-
b) 3 cábulos em destaque apresentam, respectivamente, os
c) 4 seguintes valores semânticos:
d) 5 a) adição/alternância
b) causa/concessão
38 (EAGS) Leia: c) adição/causa
d) oposição/adição
Jamais se deve prescindir dessa dádiva que é a faculdade
de sonhar,_____________ seja lícito recuar ante o engano de se e) alternância/causa
buscar erigir monumentos nas nuvens.
Qual das alternativas abaixo completa a lacuna do perío- 43 (Colégio Naval) Assinale a alternativa em que está
do de maneira que fique expressa nele uma relação de expressa a ideia de consequência.
concessão? a) “E quando elas não conseguem, reclamamos, levamos
a) conquanto ao médico, arriscamos hipóteses de que sejam portadoras
b) assim que de síndromes.”
c) conforme b) “Sofremos de uma tentação permanente de pular pala-
d) portanto vras e frases inteiras apenas para irmos direto ao ponto.”
c) “Mas, nos estudos, queremos que elas prestem atenção
39 (ESA) Em “Fiz-lhe sinal que se calasse.”, a palavra no que é preciso, e não no que gostam.”
d) “O que pode ajudar, por exemplo, é analisarmos o contex-
que é
a) conjunção final to [...] e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência.”
b) conjunção adversativa e) “São tantos os estímulos e tanta pressão que aprendemos
c) conjunção temporal a ver e/ou fazer várias coisas ao mesmo tempo.”
d) conjunção proporcional
e) conjunção aditiva
360

CAPÍTULO 12
44 (Colégio Naval) Leia o trecho a seguir. “Quando 47 (EsPCEx) Considere a frase: “Ele fez críticas a al-
pego uma traseira de caminhão e aquela chuva de grãos gumas pessoas”.
me assusta, penso rápido e fico calmo: faz parte da com- Assinale a alternativa em que o “a” possui a mesma classi-
petição e temos de ser campeões.” Em que opção a rees- ficação morfológica apresentada na frase acima.
critura do trecho acima está correta, considerando a a) Não a vi da janela.
manutenção dos sentidos e o uso da modalidade padrão? b) Depois da chuva, voltei a casa.
a) Assim que pego uma traseira de caminhão e aquela chuva c) A tardinha está deliciosa.
de grãos me assusta, mas penso rápido e fico calmo: faz d) A noite é sempre assim: linda!
parte da competição e temos de ser campeões. e) Voltamos com a sombra das nuvens.
b) Assim que pego uma traseira de caminhão e aquela
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo:
porque faz parte da competição e temos de ser campeões.
48 (EEAR) A preposição destacada estabelece relação
de causa entre o termo regente e o termo regido em qual
c) Conquanto pego uma traseira de caminhão e aquela
das alternativas abaixo?
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo; faz
a) A História eterniza nomes que encontraram a morte por
parte da competição e temos de ser campeões.
sonhos e ideais valorosos.
d) Uma vez que pego uma traseira de caminhão e aquela
b) Vivia ali, casinha espremida em final de uma rua sem
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo, faz
saída por onde podia sua vida fugir?
c) Apesar dos anos de trabalho, a diligência para o esclare-
e) Porquanto pego uma traseira de caminhão e aquela
cimento da menor dúvida é a marca daquela professora.
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo: faz
d) É bom quando, fraternalmente, homens conseguem
encontrar fundamentos equivalentes a Amor e Caridade
45
nas diferentes fés que professam.
(Colégio Naval) Assinale a opção em que o sentido
da palavra destacada difere das outras ocorrências.
a) “... do qual participem todos os alunos, para comentar
49 (Colégio Naval) Assinale a opção que demonstra a
reescrita do período “Como bem ensinou Saussure, funda-
temas atuais...”
dor da linguística moderna, tudo na língua é convenção.”,
b) “... desejo de transformá-lo em ponto de parada obri-
sem que haja qualquer alteração de valor semântico.
gatória para os leitores que vagam no universo virtual.”
a) “Segundo Saussure, fundador da linguística moderna,
c) “Para conquistar leitores, os autores de um blog preci-
tudo na língua é convenção.”
sam... saber como dizer o que querem...”
b) “Tal qual Saussure, fundador da linguística moderna,
d) “Para gerar conteúdo consistente é necessário pesqui-
tudo na língua é convenção”
sar, considerar diferentes pontos de vista sobre temas
c) “Conquanto Saussure, fundador da linguística moderna,
polêmicos...”
e) “Pela primeira vez não precisarão virar ‘analógicos’ para
d) “Ao passo que Saussure, fundador da linguística moderna,
se adaptar ao universo da sala de aula.”
46
e) “Não obstante Saussure, fundador da linguística mo-
(Colégio Naval) Assinale a opção em que NÃO há derna, tudo na língua é convenção”
correspondência entre a preposição e o sentido expresso.
a) Desde 1996, [...], a dependência em internet é reconhe-
cida – e tratada – como uma doença.” – tempo
50 (EsPCEx) Assinale a alternativa em que o emprego
da conjunção destacada tenha o mesmo sentido da que
b) “Toda a questão gira em torno da dose ideal, sobre a
está sublinhada na oração “Quis dizer mais alguma coisa
qual já existe um consenso [...]” – assunto
e não pôde”.
c) “Na rede os adolescentes sentem-se mais à vontade para
a) O editorial cita uma série de outros dados e possíveis
expor suas ideias”, pois a internet proporciona um ambiente
razões para a associação entre a má evolução de certos
favorável para que eles se expressem livremente. – direção
casos de Covid-19 e a obesidade.
d) “[...] o doente desenvolve uma tolerância que, nesse caso,
b) A indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela
o faz ficar on-line por uma eternidade sem se dar conta do
pandemia de obesidade mas também pelos casos mais
exagero.” – ausência
graves de Covid-19.
e) “Diante da tela do computador, vive, aí sim, momentos
c) As indústrias de alimentos quiseram mostrar iniciativas
de rara euforia.” – em frente de
de responsabilidade social, e deram tiros que, na verdade,
saíram pela culatra.
361

CAPÍTULO 12
d) As indústrias de alimentos deveriam parar de promo-

ver itens pouco saudáveis e reformular boa parte de seu
portfólio.
e) A indústria de alimentos não parou de promover produ-
tos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade
excessiva de sódio e gorduras além da conta.
51 (Escola Naval) Observe o trecho a seguir.

“Alguém se lembrou de carregar-te para sacristia da Igreja,
não te davam outro serviço que não o de transportadores,
como esquife, cadáveres de anjinhos pobres ao cemitério.”
Marque a opção que apresenta a classe morfológica do
termo destacado.
a) Advérbio de modo.
b) Pronome relativo.
c) Conjunção conformativa.
d) Conjunção causal.
e) Conjunção comparativa.
52 (Escola Naval) Leia o trecho a seguir.
“O escrever tem a ver com uma intimidade que, no entanto,

sempre se volta para fora.
A expressão destacada é classificada como uma conjunção

coordenativa com função:
a) adversativa.
b) conclusiva.
c) explicativa.
d) aditiva.
e) alternativa.
53 (Escola Naval) Leia a frase abaixo.

“Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos
achatadas.”
Assinale a opção em que o conectivo apresentado substitui GABARITO
a conjunção sublinhada na frase acima, mantendo o mesmo
1. E 2. E 3. D 4. C 5. A 6. E
valor semântico e a mesma relação sintática.
7. E 8. E 9. B 10. A 11. B 12. A
a) Consoante.
b) Ao passo que. 13. C 14. A 15. B 16. D 17. C 18. E
c) Porquanto. 19. D 20. C 21. B 22. A 23. B 24. A
d) Não obstante. 25. D 26. A 27. A 28. C 29. A 30. D
e) Visto que. 31. B 32. B 33. A 34. A 35. D 36. C
37. B 38. A 39. A 40. B 41. A 42. D
43. E 44. A 45. B 46. C 47. B 48. A
49. A 50. C 51. E 52. A 53. B
362

CAPÍTULO 12
Português
363

364

CAPÍTULO 7
Oração Subordinada Adjetiva
Os professores que estão de folga foram à praia.

ORAÇÃO Os professores que estão de folga, foram à praia.
SUBORDINADA Na primeira oração, apenas os professores que estão de
ADJETIVA folga foram à praia enquanto os demais provavelmente

foram trabalhar.
Na segunda oração, todos os professores que estão de

Orações adjetivas são aquelas orações que exercem a
folga foram à praia.
função de um adjunto adnominal dentro da estrutura da
oração principal. Elas são sempre iniciadas por um pronome
Exercícios
relativo (Qualquer um deles) e servem para caracterizar
algum nome que aparece na estrutura da frase.
O aluno inteligente produz muito para todos.
Adj. Adn NÍVEL 1

01
O aluno que é inteligente produz muito para todos.
Assinale o item em que há uma oração adjetiva.
Or. Subordinada adjetiva
a) Perdão, por Deus, perdão - respondeu o pombo.
Há dois tipos de orações adjetivas: as restritivas e as ex- b) A pombinha, que era branca sem exagero, arrulhava,
plicativas. humilhada e ofendida com o atraso.
c) Perdeste a noção do tempo?
Restritivas: funcionam como adjuntos adnominais e servem
d) A tarde era tão bonita que eu tinha de vir andando.
para designar algum elemento da frase. Não podem ser
e) O pombo caminhava pelo beiral mais alto, do outro lado.
isoladas por vírgulas, e restringem, identificam o substantivo Um pouco além, gritavam as gaivotas.
ou pronome ao qual se referem.
• Você é um dos poucos alunos que eu conheço. 02 Classifique cada oração destacada e marque o
• Eles são um dos casais que falaram conosco. item que possui a sequência correta dessa classificação.
I. O jovem que se esforça progride.
• Os idosos que gostam de dançar se divertiram muito.
II. O livro que li é muito bom.
Explicativas: ao contrário das restritivas, são quase sempre III. Teresa, que era personagem principal, morre no final
isoladas por vírgulas. Servem para adicionar características da história.
ao ser que designam. Sua função é explicar, e funciona a) Restritiva — Explicativa — Explicativa
estruturalmente como um aposto explicativo b) Restritiva — Restritiva — Explicativa
c) Explicativa — Restritiva — Restritiva
• Meu tio, que era advogado, prestou serviços ao réu. d) Explicativa — Explicativa — Restritiva
• Eu, que não sou perfeito, já cometi alguns erros graves. e) Restritiva — Explicativa — Restritiva
• Os idosos, que gostam de dançar, se divertiram muito.
Orações subordinadas adjetivas reduzidas

03 “É preciso que a prática cotidiana dos governos,
das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar
As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o uma barreira que impeça que essa fragilidade seja ven-
verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. cida pela violência”. Em relação às palavras destacadas,
as mesmas introduzem, respectivamente:
• Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.)
a) Oração substantiva – oração adjetiva – oração adverbial;
• O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (O artista,
b) Oração substantiva – oração adjetiva – oração coorde-
que fumava nervosamente, ficou calado.) nada;
• Li quatro livros censurados pelo governo brasileiro. (Li c) Oração substantiva – oração adjetiva – oração substantiva;
quatro livros que foram censurados pelo governo brasileiro.) d) Oração coordenada – oração substantiva – oração subs-
tantiva.
Semanticamente, há diferença entre a oração adjetiva
restritiva e a explicativa:
A Restritiva divide o campo semântica do substantivo em

duas partes ao passo que a explicativa generaliza o campo
semântico do substantivo.
365

CAPÍTULO 7
04 (FZO) No trecho “A calma que baixou então na 09 (EAGS) Leia:

sala era vagamente inquietante” – a oração em destaque “O que podemos experimentar de mais belo é o mistério.
pode ser classificada como É a fonte de toda arte e ciência verdadeiras. Aquele que
for alheio a
a) oração subordinada adverbial temporal.
esta emoção, aquele que não se detenha a admirar as
b) oração coordenada sindética aditiva. coisas, sentindo-se cheio de surpresas, é como se estivesse
c) oração subordinada adjetiva restritiva. morto: seu
d) oração subordinada adjetiva explicativa. espírito e seus olhos são fechados.” (A. Einstein)
e) oração coordenada sindética adversativa. Considerando as orações adjetivas, na frase acima há
a) três restritivas.
05 “Bozzini, que é membro da reserva da infantaria b) uma explicativa e uma restritiva.
c) duas restritivas e uma explicativa.
montanhesa Alpina, [...]”. A partícula grifada “que” in-
troduz uma: d) uma restritiva e duas explicativas.
10
a) Oração subordinada substantiva completiva nominal.
b) Oração subordinada substantiva predicativa. (EEAR) Leia:
c) Oração subordinada adverbial causal. Ao chegar à idade de dar acordo da vida, achou002Dse em
d) Oração subordinada adjetiva restritiva. casa de um barbeiro (1) que dele cuidava, porém (2) que
nunca lhe disse (3) se era ou não era seu pai ou parente,
e) Oração subordinada adjetiva explicativa.
nem tampouco o motivo (4) por que tratava sua pessoa.
06
a) oração 1: oração explicativa
(EAM) Em que opção há uma oração subordinada b) oração 2: substantiva subjetiva
adjetiva: c) oração 3: adverbial condicional.
a) “Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro.” d) oração 4: adjetiva restritiva.
b) “Você sabe que ele está se referindo.”
c) “Menos ainda que o poquito” 11 (EEAR) Leia:
d) “Até o dia, na Itália, em que ouvi alguém.”
“Conheci que madalena era boa em demasia... A culpa foi
e) “.. não tinha nenhuma dúvida de que um mezzoretto desta vida que me deu uma alma agreste. Procuro recor-
dura.” dar o que dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será
a mesma que piava há dois anos?
07 (EAGS) Assinale a alternativa que não contém ora-
Em relação às orações subordinadas em destaque no trecho
acima, tem-se que:
ção subordinada adjetiva.
a) todas são substantivas
a) O problema é que sua proposta não me agrada. b) duas são adverbiais
b) Eu disse a verdade à menina que me procurou hoje. c) todas são adjetivas
c) As pedras que me atiras servirão para construir o castelo d) três são adjetivas.
de tua ignorância.
d) A televisão, que é um grande invento, permite-nos o
acesso a inúmeras informações. 12 (EEAR) Leia as frases e responda ao que se pede.
1 – As esculturas expostas nesta galeria são de um artista
08 Observe a seguir o trecho retirado do Texto para
desconhecido.
2 – Os políticos, que estão engajados no processo eleitoral,
responder à questão:
só pensam na vitória.
“Exercício, interações sociais positivas e atividades que es- 3 – O supermercado do centro foi o primeiro a expor o
timulem a mente são capazes de alimentar esse “colchão” novo produto em suas prateleiras.
que atenua os efeitos da idade.”.
4 – O jogador de Futebol Rogério Ceni, desafiando o tempo,
É CORRETO afirmar que a primeira partícula “que” destacada jogou até os 42 anos de idade em alto nível.
no trecho introduz uma:
Em qual alternativa há oração subordinada adjetiva ex-
a) Oração subordinada adjetiva restritiva. plicativa?
b) Oração subordinada adjetiva explicativa. a) 1 e 4.
c) Oração subordinada substantiva completiva nominal. b) 1 e 3.
d) Oração subordinada substantiva subjetiva. c) 2 e 3.
d) 2 e 4.
366

CAPÍTULO 7
13 A palavra “que” pode desempenhar diferentes 16 (EAGS) Leia:

funções morfossintáticas na Língua Portuguesa. Assinale Nessas terras onde andei, o clima é hostil o ano todo. Por um
a alternativa em que ela desempenha a função de pro- tempo, abriguei-me numa casa cujas paredes eram feiras
nome relativo e, por isso, introduz uma oração adjetiva. madeira. Essa casa, que já servira de abrigo a viajantes em
outros tempos, tinha um quê de mistério no ar.
a) “A história narrada traz uma questão que sempre me Quantas orações subordinadas adjetivas há no texto acima?
assombrou.”
a) 1
b) “Romeu indicava várias vezes a Julieta (e é correspondido)
que as palavras são irrelevantes [...]”. b) 2
c) “por vezes acho que devo ter uma capacidade menor de c) 3
expressão ou uma capacidade menor de sentir.” d) 4
d) “Disse que, após o italiano ter escrito coisas profundas
e enormes sobre a divindade, teve um êxtase místico […]”. 17 (EAGS) Assinale a alternativa na qual o que introduz
oração subordinada adjetiva
14 (EEAR) Observe os versos abaixo e assinale a al- a) “Não, meu coração não é maior que o mundo”
ternativa correta. O branco açúcar que adoçará meu b) “É claro que te amo/ E tenho tudo para te fazer feliz”
café/ nesta manhã de Ipanema/ não foi produzido por c) “Senhor, logo que eu vi a natureza/As lágrimas secaram”
mim/ nem surgiu dentro do açucareiro por milagre./ [...] d) “sou quase o triste como um homem que usa costeletas”
Este açúcar era cana/ e veio dos canaviais extensos/ que
não nascem por acaso/ no regaço do vale./ Em lugares
distantes, onde não há hospital nem escola,/ homens
18 (EAGS) A oração em destaque classifica-se como
adjetiva em qual alternativa ?
que não sabem ler e morrem de fome/ aos vinte e sete
anos/ plantaram e colheram a cana que viraria açúcar. a) Alguns sócios eram mais espertos que raposas.
b) Eles queriam que eu participasse de negócios escusos
(F. Gullar) Nos versos acima, há
c) A pressão era tão grande que eu passei a desenvolver
a) apenas orações subordinadas adjetivas restritivas. problemas de saúde.
b) apenas orações subordinadas adjetivas explicativas. d) Esse foi o principal motivo que contribuiu para o desli-
c) cinco orações subordinadas adjetivas restritivas e uma gamento da empresa
oração subordinada adjetiva explicativa.
d) quatro orações subordinadas adjetivas restritivas e uma
oração subordinada adjetiva explicativa. 19 (EEAR) Assinale a alternativa em que o termo des-
tacado classifica-se como pronome relativo e, por isso,
15 (EEAR) Leia:
introduz oração subordinada adjetiva.
a) “Que não me pedes um diálogo de amor, é claro...”
I. Todos os brasileiros que desejam ingressar na Força Aérea
Brasileira devem gastar longas horas de estudo e dedicação. b) “Não aceitava, por mais que tentasse, o modo indiferente
como se despedira.”
II. Todos os brasileiros, que desejam ingressar na Força
Aérea Brasileira, devem gastar longas horas de estudo e c) “... e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas
dedicação. riscando o céu como um cometa.”
Marque a alternativa correta. d) “Por isso é essencial que a ciência seja completada por
uma ética, e por uma espiritualidade que funde essa ética.”
a) A frase I possibilita a conclusão de que todos os brasi-
20
leiros, indiscriminadamente, desejam ingressar na Força
Aérea Brasileira. (EAGS) Leia:
b) As frases I e II estão em desconformidade com as normas
gramaticais vigentes em relação às Orações Subordinadas “Hoje todo mundo sabe, na teoria e na prática, que o cor-
Adjetivas. riqueiro não é notícia.” (Otto Lara Resende)
c) A frase I, por conter Oração Subordinada Adjetiva Restriti- Assinale a alternativa que possui o mesmo tipo de oração
va, não apresenta vírgulas. Esse fato está em conformidade subordinada substantiva destacada no período acima.
com as normas gramaticais vigentes. a) Todo cidadão espera que os políticos eleitos tenham
d) A frase II, por conter Oração Subordinada Adjetiva Res- consciência de sua missão.
tritiva, apresenta vírgulas. Esse fato está em conformidade b) É fundamental para o país que se aproveite cientifica-
com as normas gramaticais vigentes. mente o lixo.
c) O povo está esperançoso de que a nova medida econô-
mica amenize os seus problemas.
d) A grande tristeza da população foi que muitos políticos
corruptos saíram impunes.
367

CAPÍTULO 7
21 (EEAR) Em relação ao período “Em tudo na vida, 25 (EAGS) Assinale a alternativa incorreta quanto às
é razoável que a verdade prevaleça.”, marque (V) para orações adjetivas das seguintes frases:
verdadeiro e (F) para falso. Em seguida, assinale a alter- I- O trabalho é uma atividade que nos dá dignidade, que
nativa com a sequência correta. nos traz sustento e que promove o progresso da nação.
( ) O período é composto por coordenação. II- A solidariedade, que é o mais nobre dos sentimentos,
nos conecta diretamente com Deus.
( ) O período é simples, portanto coordenado.
III- Esta é uma planta, disse o homem, que serve para a
( ) O período é composto, com presença de oração subor- cura de diversos males.
dinada adjetiva.
a) Em III, a oração adjetiva é restritiva.
( ) O período é composto, com presença de oração subor-
dinada substantiva. b) Em II, a oração adjetiva é explicativa.
a) V – F – F – V c) Em I, a oração “que nos traz sustento” é adjetiva expli-
cativa.
b) F – F – F – V
d) Em I, as orações “que nos dá dignidade” e “que promove
c) V – F – V – V o progresso da nação” são adjetivas restritivas.
d) F – V – F – V
22 Leia o texto abaixo:

26 Esse processo consiste em voar para o alto de
uma montanha e lá recolher-se, em um ninho QUE ES-
“A mulher que me jurou amor eterno um dia me trocou TEJA PRÓXIMO A UM PAREDÃO.", a oração destacada é
por um senhor que tinha o dobro da minha idade. Como se classificada sintaticamente como:
não bastasse, ainda me disse que não nutria mais nenhum
sentimento por mim. Eu, conformado, consenti: vai com a) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
Deus, que vocês se merecem.” b) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
A partícula que introduz, respectivamente, orações: c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
a) subordinada adjetiva, subordinada adjetiva, subordinada d) Oração Coordenada Sindética Explicativa.
substantiva e coordenada explicativa.
27
b) subordinada substantiva, subordinada adjetiva, coorde-
nada explicativa e subordinada substantiva. (EEAR) Observe:
c) coordenada explicativa, subordinada substantiva subor- “Até a água do rio
dinada adjetiva e subordinada substantiva.
que a tua pele banhou
d) subordinada adjetiva, subordinada substantiva, subor-
dinada adjetiva e coordenada explicativa. também secou com a saudade
que a tua ausência deixou.”
23 (EEAR) Assinale a alternativa em que há oração

A oração destacada, no texto acima, classifica-se como
subordinada
subordinada adjetiva explicativa. a) substantiva objetiva direta.
a) A revista que você me emprestou ontem eu a perdi. b) adjetiva restritiva.
b) O homem que fala que persiste, que enfrenta as dificul- c) adverbial consecutiva.
dades triunfa na vida. d) adverbial causal.
c) Todos sabem, meu amigo, que a verdade virá à tona
quando menos esperarmos.
d) O Brasil, que contém muitas riquezas naturais, atrai 28 Assinale a alternativa que apresenta um período
turistas do mundo inteiro. composto onde uma das orações é subordinada adjetiva:
a) “… a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo contrário,
24 Há em qual período uma oração subordinada
digo a todas como sou”.
b) “Todavia, eu a ninguém escondo os sentimentos que
adjetiva? ainda há pouco mostrei.”
a) Ele falou que compraria a casa. c) “… em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante
b) Não fale alto, que ela pode ouvir. e incapaz de amar três dias um mesmo objeto”.
c) Vamos embora, que o dia está amanhecendo. d) “Mas entre nós há sempre uma grande diferença; vós
d) Em time que ganha não se mexe. enganais e eu desengano.”
e) Parece que a prova não está difícil. e) ” - Está romântico!… está romântico… - exclamaram os
três…”
368

CAPÍTULO 7
29 (Colégio Naval) Em “É como disse, certa vez, o ator 33 (EEAR) Leia: O romance sempre engendra surpre-
Daniel Dantas em entrevista à Marília Gabriela: ‘Eu gos- sas. Que podem me seduzir ou me deixar indiferente.
taria de ser a pessoa que meu cachorro que eu sou,’”, o (Marisa Lajolo) Considerando que, do ponto de vista da
período destacado exerce a mesma função sintática que gramática normativa, as orações subordinadas não devem
o destacado em: permanecer isoladas em períodos, como acontece com a
a) “Farejamos uns aos outros, ofertamos um like e de ime- oração em destaque no enunciado, a pontuação da frase
diato ganhamos um amigo que não sabe nada de profundo acima deve ser refeita. Assinale a alternativa que traz a
sobre nós. correta justificativa para a pontuação adotada.
b) “Disse que vem passando por um drama parecido com
um filme; algo tão pessoa que ela só quis contar para mim, a) O romance sempre engendra surpresas, que podem me
em quem confia 100%. seduzir ou me deixar indiferente. — Oração subordinada
adverbial consecutiva exige o uso de vírgula.
c) “A diferença – a favor do cachorro – é que este está
realmente por perto, todos os dias, e é sensível aos nossos b) O romance sempre engendra surpresas, que podem me
estados de ânimo. seduzir ou me deixar indiferente. — Oração subordinada
adjetiva explicativa deve ser separada por vírgula.
d) “seguem outros seres humanos sem que jamais venham
a pertencer à vida um do outro, inaugurando uma nova c) O romance sempre engendra surpresas que podem me
intimidade.” seduzir ou me deixar indiferente. — Oração subordinada
adverbial concessiva pode ser antecedida de vírgula se vier
e) “fico sabendo que o amigo de uma conhecida troca todos após a oração principal.
os dias as fraldas de sua mãe velhinha.”
d) O romance sempre engendra surpresas: que podem me
seduzir ou me deixar indiferente. — Oração subordinada
30 (EFOMM) Assinale a opção em que NÃO aparece substantiva apositiva quebra o princípio de ligação lógica
com a oração principal por sua natureza explicativa, de-
uma oração adjetiva. vendo ser antecedida de dois pontos.
a) E dizer que desde que esse menino nasceu tento pro-
var-lhe que já não estamos(...)
b) Também uma manta escocesa, de suaves lãs macias,
34 (EEAR) Assinale a alternativa que contém, res-
que a mãe da gente trouxe embaixo do braço(...) pectivamente, oração subordinada adverbial e oração
c) Como é que gente que gosta de ler pode deixar os pró- subordinada adjetiva.
prios livros numa bagunça dessas? a) “Já viste às vezes, quando o sol de maio/ Inunda o vale,
d) (...) custava você pendurar essas calças nesse guarda-rou- o matagal, a veiga?/ Murmura a relva: ‘Que suave raio!’/
pa que é para você, sozinho, que é provido de cabides(...) Responde o ramo: ‘Como a luz é meiga!’ ” (Castro Alves)
e) Guardo os chinelos, que ficam sempre emborcados. b) “Meus pensamentos iam tão soltos e distantes que ha-
viam rompido o fino fio que os ligava à minha cabeça:
31 (Escola Naval) Assinale a opção cujo termo subli-

se perguntassem por onde andavam, não saberia dizer.”
(Capricho, n.º 961)
nhado apresenta valor sintático idêntico ao da oração c) “A crônica não tem intenção de durar. (...) Por isso mesmo
“... cujos efeitos só hoje avaliamos...” (...) quando passa do jornal ao livro, nós verificamos meio
espantados que a sua durabilidade pode ser maior (...).”
a) Comemoram-se algumas tradições do passado. (Antonio Cândido)
b) O meu coração chora por você. d) “Mal entra ali, numa imensa tela que ocupa toda a pare-
c) Amedrontado, sussurrava seus pedidos. de, aparece em close o dono da fábrica, de cara amarrada,
d) Falou tudo o que pensava dele. que o recrimina com aspereza, ordenando-lhe que retorne
imediatamente ao trabalho.” (Carlos H. Cony)
e) As noites claras prenunciavam bom tempo.
32 (AFA) Assinale a alternativa que NÃO contém uma

oração com a mesma função sintática da que foi desta-
cada no trecho abaixo.
“... mas é um desafio do qual os brasileiros não podem
escapar.”
a) “A opinião pública mundial eletrizou com as afirmações
de que as entranhas da Amazônia ardiam em chamas...”
b) “Essa imagem, a de um gigante ameaçador que engole
florestas e cospe fogo...”
c) “... por uma civilização de brasileiros que, ‘depois de
vagar por ali três séculos numa agitação tumultuária e
estéril’ – como escreveu Euclides da Cunha –, começa a
aprender a conciliar...”
d) “... ela é apenas uma ilusão perversa e exagerada que
esconde uma realidade complexa.”
369

CAPÍTULO 7
35 (EsPCEx) De acordo com Bechara (2019), uma ora-

ção subordinada adjetiva pode ter valor explicativo ou
restritivo, a depender do fato de ela modificar ou não a
referência do antecedente. Com base na distinção feita
pelo autor, assinale a alternativa em que está destacada
uma oração subordinada adjetiva restritiva.
a) O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer
pessoa pode se voluntariar.
b) Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevis-
tadas por colaboradores da instituição.
c) Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam
seu modo de ver o mundo.
d) … colaboradores da instituição, que durante longas con-
versas buscam estimular os participantes a lembrar os
detalhes de sua trajetória.
e) … e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a
contar a história mais ampla do país.
GABARITO
01. B 02. B 03. C 04. C 05. E 06. D
07. A 08. A 09. A 10. D 11. D 12. D
13. A 14. C 15. C 16. C 17. D 18. D
19. B 20. A 21. B 22. A 23. D 24. B
25. C 26. B 27. B 28. B 29. A 30. A
31. E 32. A 33. B 34. B 35. B
370

CAPÍTULO 8
Oração Subordinada Adverbial
ORAÇÃO Tal
Tão + ... + QUE
SUBORDINADA Tanto
ADVERBIAL
Tamanho(a)
De modo que
De sorte que
De forma que
Eles não voltaram para casa hoje De maneira que
Advérbio de tempo  mobilidade posicional e
Hoje, eles não voltaram para casa
VOCÊS ERAM TÃO FORTES QUE TODOS OS TEMIAM
Eles não voltaram hoje para casa Oração principal (causa) Or subordinada adverbial
consecutiva
Eles não voltaram para casa quando souberam a verdade
Oração principal oração subordinada MEUS ALUNOS SE PREPARARAM PARA O TAF DE MODO
adverbial temporal QUE CONSEGUIRAM PASSAR SEM PROBLEMAS
As orações subordinadas adverbiais são classificadas em: Oração principal oração subordinada
» Causal adverbial consecutiva
» Condicional Concessiva  A oração apresenta uma ideia de oposição
» Consecutiva em relação à principal
» Comparativa
» Concessiva PRINCIPAIS CONJUNÇÕES: EMBORA – APESAR DE –
» Conformativa MESMO QUE – ASSIM QUE – CONQUANTO QUE – SE
» Proporcional BEM QUE – SEM QUE
» Final
» Temporal APESAR DE TODA MOBILIZAÇÃO, NÃO ACONTECEU O JOGO
Or sub adverbial concessiva or principal
Causal  A oração apresenta uma ideia de causa em re-
lação à principal » Condicional  A oração apresenta uma ideia de condição
em relação à principal
Principais conjunções: porque – visto que – já que –
uma vez que – porquanto – pois – COMO – SE (início PRINCIPAIS CONJUNÇÕES: SE – CASO – CONTANTO
do período e forem = visto que) QUE – A MENOS QUE – SEM QUE – SALVO SE – desde
que
VOCÊS PASSARAM NA PROVA PORQUE ESTUDARAM FEITO
LOUCOS SE TODOS ESTIVEREM FOCADOS, TEREMOS APROVAÇÕES
Or. Principal (consequência) or. Subordinada adverbial EM MASSA
causal Or sub adverbial condicional Or principal
PORQUE ESTUDARAM FEITO LOUCOS, VOCÊS PASSARAM » Conformativa  A oração apresenta uma ideia de confor-
NA PROVA midade em relação à principal.
Or. Subordinada adverbial causal or principal
PRINCIPAIS CONJUNÇÕES  COMO – CONFORME –
NÃO HOUVE FERIMENTOS GRAVES UMA VEZ QUE TODOS SEGUNDO – CONSOANTE – ASSIM COMO
USAVAM OS EQUIPAMENTOS
Or principal or. Subordinada adverbial causal CONFORME FOI DITO NA TELEVISÃO, VAI CHOVER DEMAIS
SE TODOS CHEGARAM ATRASADOS, A REUNIÃO FOI CAN- Or. Sub adverbial conformativa or principal
CELADA » Comparativa  A oração apresenta uma ideia de opo-
Oração sub adverbial causal sição em relação à principal
Consecutiva  A oração apresenta uma ideia de conse-
PRINCIPAIS CONJUNÇÕES: COMO – TAL QUAL – AS-
quência em relação à principal.
SIM COMO – MAIS QUE – MAIOR QUE – MENOS QUE
– MENOR QUE
371

CAPÍTULO 8
O EMERSON É MAIS BONITO QUE O FABRÍCIO 02 (ESA) Na oração “Ninguém está perdido se der
Or principal or sub adverbial comparativa amor...” a palavra grifada pode ser classificada como:
» Proporcional  Ideia de proporção a) advérbio de modo

b) advérbio de condição
Principais conjunções: à medida que – à proporção c) preposição essencial
que – quanto mais – quanto menos d) conjunção adversativa
e) conjunção condicional
À MEDIDA QUE ESTUDO, MAIS PERTO FICO DA MINHA
03
APROVAÇÃO
Or sub adverbial proporcional or principal (ESA) Temos uma conjunção subordinativa em:
subordinativa temporal em:
» Temporal  Oração adverbial que apresenta uma ideia
de tempo em relação a) Vamos embora, que é tarde;
b) Senti que alguém me observava;
PRINCIPAIS CONJUNÇÕES  QUANDO – LOGO QUE c) Entra aí, que eu te levo;
– ASSIM QUE – ANTES – DEPOIS – ENQUANTO – AO d) Como não sabia falar direito, o menino balbuciava
PASSO QUE – SEMPRE QUE expressões complicadas;
e) Mal detive o carro, ela abriu a porta;
QUANDO VOCÊ ACORDAR, NÃO DEIXE DE AGRADECER
Or sub adverbial temporal or. principal
04 (EEAR) Nas frases:
» Final  A oração apresenta uma ideia de finalidade
I- O bairro estava tão bem-iluminado que os traficantes
em relação à principal.
não o frequentavam.
PRINCIPAIS CONJUNÇÕES: PARA QUE – A FIM DE QUE II- O bairro estava bem-iluminado para que os traficantes
–COM O OBJETIVO DE não o frequentassem.
III- Se o bairro estivesse bem-iluminado, os traficantes não
EU ESTUDEI MUITO A FIM DE PASSAR NA PROVA o frequentariam.
Or principal or sub adverbial final as orações subordinadas adverbiais exprimem respectiva-

mente circunstância de
a) consequência, finalidade, condição
Exercícios
b) consequência, concessão, finalidade
c) proporção, causa, condição
d) causa, concessão, finalidade
01 (EEAR) Leia: 05 (EAGS) Leia:
I- Havia tanto problema a ser resolvido que a equipe de Apesar de ter avançado nas técnicas de embelezamento, a
professores precisou interromper seu período de férias. medicina estética ainda não criou, para combater a celulite,
II- A equipe de professores interromperá seu período de uma fórmula que solucione definitivamente o problema. Se-
férias caso haja um problema a ser resolvido. gundo indicam pesquisas realizadas em alguns países, esse
III- A equipe de professores não interrompeu seu período depósito de gordura no tecido subcutâneo sempre foi um dos
de férias embora houvesse um problema a ser resolvido. maiores inimigos das mulheres.
IV- A equipe de professores interrompeu seu período de As orações subordinadas adverbiais em destaque no texto
férias porquanto havia um problema a ser resolvido. acima são, respectivamente,
As conjunções em destaque exprimem, respectivamente, a) final, causal e conformativa.
relação de b) comparativa, final, concessiva.
a) concessão, causa, condição, consequência. c) concessiva, final e conformativa.
b) condição, consequência, causa, concessão. d) concessiva, condicional, consecutiva.
c) causa, concessão, consequência, condição.
d) consequência, condição, concessão, causa. 06 (EAGS) Em relação à circunstância expressa pela
conjunção subordinativa como, coloque C para correto
e E para errado, considerando a classificação feita entre
372

CAPÍTULO 8
parênteses. Em seguida, assinale a alternativa com a 10 (EAGS) Leia:

sequência correta.
Quando nos comunicamos, selecionamos e combinamos as
( ) A audiência será realizada como a lei determina. (com- palavras para que os enunciados sejam formados. À medida
paração) que as frases são criadas, vamos incorporando a elas recursos
( ) O tsunami no Japão ocorreu como os cientistas haviam próprios da língua oral, como pausas, altura da voz, entonação,
previsto. (causa) interrupções bruscas.
( ) Como o aluno havia estudado, obteve bom resultado
No texto acima não há oração subordinada adverbial
no concurso. (causa)
a) final.
( ) Como a maioria dos alunos não havia entendido o con-
b) causal.
teúdo, o professor explicou-o novamente. (conformidade)
c) temporal.
a) E – E – C – E d) proporcional.
b) C – E – E – C
c) E – C – E – C
d) C – C – C – E
11 (EAGS) Assinale a alternativa em que a conjunção
destacada expressa relação de comparação.
07 (EAGS) Leia:
a) Como ignoram as consequências futuras de seus atos,
muitas pessoas jogam lixo nos rios.
Ele, sempre que me encontrava, me abordava para saber b) Fleming descobriu a penicilina por acaso como sempre
notícias dos vizinhos. Eu nunca alimentei suas especulações, ouvimos falar.
apesar de gostar de ouvir suas maledicências. c) “Como deveis saber, há, em todas as coisas, um sentido
ilosófico.”
As orações subordinadas adverbiais em destaque no texto
d) “A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o
classificam-se, respectivamente, como
ferro.”
a) conformativa, temporal, proporcional.
b) consecutiva, temporal, conformativa.
c) proporcional, final, concessiva. 12 (EAGS) Assinale a alternativa em que há uma
d) temporal, final, concessiva. oração subordinadaQ adverbial consecutiva.
08
a) O cidadão ficou tão revoltado que denunciou a situação
(EAGS) Considere as seguintes frases: precária do hospital.
b) O cidadão denunciou o hospital porque ficou revoltado
I- Paulo é tão corajoso quanto um leão.
com a situação precária daquele local.
II- Paulo é tão corajoso que não se esquiva de nada.
c) Como ficou revoltado com a situação precária do hospital,
III- Desde que o insultaram, Sílvio ficou de mau humor.
o cidadão resolveu denunciar aquele local.
IV- Desde que não o provoquem, Sílvio não revida.
d) O cidadão resolveu denunciar o hospital já que ficou
As conjunções/locuções subordinativas adverbiais das frases indignado com o que presenciou naquele local.
acima classificam-se, respectivamente, como
a) comparativa, concessiva, condicional e condicional
b) comparativa, consecutiva, temporal e condicional. 13 (EAGS) Assinale a alternativa em que não há uma
c) consecutiva, comparativa, concessiva e temporal. oração subordinada adverbial comparativa.
d) condicional, consecutiva, temporal e concessiva. a) Você é mais bonita que um jardim florido
Em frente ao mar de Ipanema.
09 (EAGS) Em qual alternativa a conjunção ou locu-

b) Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que darei na sua boca.
ção conjuntiva estabelece uma relação de sentido de
c) Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio.
concessão?
d) Um poema deve ser palpável, silencioso,
a) Os professores anunciaram que farão greve, ainda que Como um fruto redondo.
o Governo decida algum novo reajuste salarial.
b) Mal o Governo anunciou uma negociação para um novo
reajuste, os professores decidiram pela greve. 14 (EAGS) Assinale a alternativa na qual o grupo em
c) Logo que o Governo pediu uma negociação, o sindicato negrito atua como conjunção subordinativa.
dos professores decidiu interromper a greve. a) Eu me referi à medida que contemplaria a maioria.
d) Enquanto o sindicato e o Governo não decidirem o rea- b) O sol ardia mais manso à medida que a tarde se esvaía.
juste exigido, os professores não retornarão às salas de aula.
373

CAPÍTULO 8
c) Os moradores deram crédito à medida que cortou aágua. Os garis trabalhavam sem descanso, visto tratar-se de
d) À medida que una os dois povos é o que todos visam hoje. verdadeira calamidade – causal ( ).
À medida que o tempo passava – proporcional ( ), o branco
15 (EAGS) Leia:
da neve tornava-se escuro.
O resultado, segundo se esperava – condicional ( ), final-
Tantas você fez, mente foi alcançado.”
Que ela chorou,
a) V – F – V – F
Porque você, rapaz,
b) V – V – V – F
Abusou da regra três (...)
c) F – V – F – V
Das alternativas a seguir qual apresenta uma oração que d) F – F – V – V
recebe a mesma classificação da oração em negrito acima?
a) Foi lá pelas tantas da madrugada que ela resolveu voltar
para casa.
19 (EEAR 2018) Leia os períodos e depois assinale a
alternativa que classifica, correta e respectivamente, as
b) Eu te vi por aí cantando tantas vezes, que nem as aves
orações adverbiais em destaque.
matutinas.
c) Subiu tanto o preço da gasolina, que eu vendi meu carro 1 – A filha é traiçoeira como o pai.
para poder comprá-la. 2 – O Chefe de Estado agiu como manda o regulamento.
d) Não gaste assim tantas palavras, que todas o vento leva. 3 – Como era esperado, ele negou a participação no se-
questro.
16 (EEAR) Em qual alternativa há uma oração subor-

4 – Como não estava bem fisicamente, não participou
da maratona.
dinada adverbial final?
a) Causal, comparativa, causal, comparativa.
a) Os professores, quando decidiram fazer um trabalho
b) Comparativa, conformativa, causal, causal.
de reforço com os alunos, tinham a intenção de obter um
c) Comparativa, conformativa, conformativa, causal.
resultado melhor no Exame Nacional, em relação ao ano
d) Conformativa, causal, comparativa, conformativa.
anterior.
20
b) O trabalho de reforço daqueles professores foi tão im-
portante que o resultado no Exame Nacional, em relação (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta, cor-
ao ano anterior, foi bem melhor. reta e respectivamente, os sentidos expressos pelas
c) Como os professores fizeram um trabalho de reforço palavras ou expressões em destaque no fragmento de
com os alunos, o resultado no Exame Nacional, em relação texto a seguir:
ao ano anterior, foi bem melhor.
“Ao passo que os aparatos tecnológicos se tornam mais pre-
d) Para que o resultado do Exame Nacional fosse melhor
sentes na nossa vida, mais se aprende a viver em rede. Embora
em relação ao ano anterior, os professores fizeram um
saibamos o quanto é importante firmar nossos valores indivi-
trabalho de reforço com os alunos.
duais, acabamos sendo arrastados, como gados ao matadouro,
rumo à neutralização das diferenças culturais dos povos.”
17 (EEAR 2005) Assinale a alternativa em que a clas- a) causa, comparação e temporalidade.
sificação da oração subordinada adverbial destacada b) consequência, concessão e comparação.
não está correta. c) proporcionalidade, concessão e comparação.
a) Se você não vier, tudo ficará como está. (condicional) d) condição, conformidade e proporcionalidade.
b) Conquanto fizesse frio, não levei o agasalho. (concessiva)
c) Seu esforço foi tão grande que ele obteve a vitória.
(proporcional)
21 (ESA) Em todas as alternativas, há Orações Subor-
dinadas adverbiais, exceto:
d) Como estava doente, faltei à aula de Matemática. (causal)
a) Estude bastante, porque amanhã haverá uma prova.
18 (EEAR) Atribua F (Falso) ou V (Verdadeiro) para a

b) Estudou tanto que teve um ótimo desempenho na prova.
c) Você terá um excelente desempenho desde que estude.
classificação das orações subordinadas adverbiais e, a d) Os alunos realizaram a prova assim que chegaram na
seguir, assinale a alternativa correta. escola.
“Nevou tanto, que as ruas da cidade ficaram intransitáveis e) Não compareceu à aula ontem porque viajou.
– consecutiva ( ).
374

CAPÍTULO 8
22 (EAGS) Leia: Há, no texto acima, duas orações subordinadas adverbiais.

A primeira é uma adverbial final, e a segunda, adverbia
Amanhã haverá uma festa nesse recinto __ me informaram.
proporcional. Assinale a alternativa que apresenta essas
As espécies raras serão expostas ao público __ iniciar o evento,
duas orações.
__ não chova.
a) “que é um animal doméstico”; “para que não se torne
Quanto ao emprego das conjunções subordinativas, a agressivo”
sequência que completa correta e respectivamente as b) “O cachorro precisa de cuidados de seu dono”; “À medida
lacunas no texto acima é: que recebe carinho e atenção”
a) segundo, assim que, caso c) “para que não se torne agressivo”; “À medida que recebe
b) conquanto, se, embora carinho e atenção”
c) desde que, caso, conforme d) “O cachorro precisa de cuidados de seu dono”; “ele se
d) conforme, desde que, se torna um grande companheiro”
23 (ESA) O desafio consiste em garantir o abasteci- 27 (EEAR) Classifica-se como subordinada adverbial
mento às grandes cidades brasileiras nos próximos anos, temporal a oração destacada na alternativa:
uma vez que é previsto crescimento populacional e,
a) Já que você faz questão de resolver o problema so-
consequentemente, aumento das demandas de consumo.
zinho, respeitarei sua vontade.
A conjunção em negrito
b) Amanhã à noite, irei contigo à festa, desde que não me
a) conecta orações integrantes. deixes sozinho com aquelas pessoas.
b) inicia uma oração coordenativa. c) Francisco, quando estava retornando do trabalho,
c) expressa causa. percebeu que alguém o observava.
d) denota finalidade d) Choveu tanto que tivemos de adiar nossa ida à praia.
e) é indicadora de explicação
28
24
(EEAR) Assinale a alternativa em que o termo como
(EEAR) Marque a opção que apresenta explicação introduz uma oração subordinada adverbial causal.
correta quanto ao sentido da oração subordinada.
a) Como devemos agir em caso de intoxicação alimentar?
a) Descrevi os meninos da festa de São João como os ob- b) Como poucas pessoas compareceram, a reunião foi
servei. (comparação) remarcada para a próxima semana.
b) Por mais que clamasse por ajuda, ninguém me ajudou. c) Como uma criança que ganha um brinquedo, ela reagiu
(concessão) quando reencontrou os velhos amigos.
c) Se soubesse a verdade, não agiria assim. (consequência) d) Como rastilho de pólvora, a notícia do suicídio do prefeito
d) A situação é tal qual você mencionou. (condição) se espalhou por todo o vilarejo.
25 (EEAR) Em relação ao verso “Como um túnel”, mar- 29 29) (ESA) Em “Fiz-lhe sinal que se calasse.”, a pa-
que a alternativa que apresenta, em destaque, palavra lavra que é
ou expressão de mesmo sentido de “como”.
a) conjunção final
a) Conforme seu coração à nova realidade, será mais fácil b) conjunção adversativa
para todos. c) conjunção temporal
b) Tal qual nas antigas brincadeiras de rua, estávamos d) conjunção proporcional
felizes. e) conjunção aditiva
c) Com despeito à dieta, como um monte de guloseimas.
d) Como assim? Esqueceram de mim?
30 30) (EsPCEx) Assinale a alternativa que apresenta
26
ideia equivalente à da oração grifada a seguir:
(EEAR) Leia:
“O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em
“O cachorro, que é um animal doméstico, precisa de cuidados aula.”
de seu dono para que não se torne agressivo. À medida que
a) As abelhas não apenas produzem mel e cera, mas ainda
recebe carinho e atenção, o cão torna-se um grande compa-
polinizam as flores.
nheiro do homem.”
b) Os livros ensinam e divertem.
c) Vestia-se bem, embora fosse pobre.
375

CAPÍTULO 8
d) Não aprovo nem permitirei essas coisas. a) conclusão.

e) Quis dizer mais alguma coisa e não pôde. b) concessão.
c) explicação.
31 (EAGS) A conjunção subordinativa em destaque

d) alternância.
e) comparação.
estabelece que tipo de relação de sentido entre as
36
orações por ela conectadas?
(CMRJ) Considere o fragmento: “Infelizmente, não
Como as organizações ambientalistas têm denunciado, os paí-
posso pregar. Eu também faço parte do clube que prefere
ses industrializados são os que mais poluem o meio ambiente.
o smartphone ao velho e bom cochilo.”. Para que se esta-
a) Conformidade beleça uma relação coesiva explícita entre os períodos,
b) Comparação que conectivo poderia figurar entre eles sem perda de
c) Finalidade sentido original?
d) Condição
a) porque
32
b) no entanto
(ESA) A oração sublinhada é subordinada adverbial c) enquanto
concessiva em: d) conquanto
e) caso
a) Como ele estava armado, ninguém ousou reagir.
b) Ainda que vencessem, não seriam campeões.
c) Espero que cheguem cedo. 37 (EPCAR) Assinale a alternativa que aponta o senti-
d) Ao receber a concessão, saiu logo. do INCORRETO das expresQsões conectoras destacadas
abaixo.
33 (ESA) Marque a alternativa em que há uma relação

a) “...além da música e da dança, propagava-se pelos
guetos, ainda, o hábito de desenhar e escrever em muros
de causa e consequência entre as orações.
e paredes.” - Adição
a) Como um jogador de futebol, chutou para o gol b) “Por essa época ou um pouco antes, jovens negros já
b) Como estava dispensado pelo médico, permaneceu o dançavam nas ruas ao som do soul e do funk de uma forma
resto do dia em casa. inovadora...” - Proporcionalidade
c) Como os médicos falaram, não há muita esperança c) “...afinal suas artes estavam relacionadas a uma expe-
d) Os homens não vieram como se esperava riência comum, a cultura de rua.” - Explicação
e) Como uma flor, soltava um excelente perfume d) “E outra, ainda, talvez hegemônica, já assimilada pelo
mercado, que reproduz o modelo de comportamento...”
34 (ESA) Na frase “mesmo chorando, devia ser um
– Inclusão
homem duro”, a oração subordinada exprime uma cir-
cunstância igual a que ocorre em: 38 (EPCAR) Assinale a opção que contém uma análise
a) “De vez em quando, fechava os olhos, apertando as correta dos períodos abaixo.
pálpebras;” a) “O homem branco também vai desaparecer, talvez mais
b) “Já não chora mais, embora seu rosto másculo revele depressa do que as outras raças.” – Período composto, no
ainda um sentimento de dor.” qual se verifica que há entre a oração principal e a subor-
c) “Demonstrando saber que ele chorava, talvez o fizesse dinada uma relação de comparação.
parar.” b) “De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez
d) “Depois, como que tentando reagir ao sofrimento, abria- venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus.” –
-os novamente.” Período composto por subordinação, no qual identificamos
e) “...descobri que é mais fácil a gente explicar pr que chora duas orações substantivas apositivas.
quando não está chorando.” c) “Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Cria-
dor.” – Período simples, constituído por objeto direto, verbo
35 (CMRJ) “Assim como as fotos dão às pessoas a posse
de ligação e complementos nominais.
d) “Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amá-
imaginária de um passado irreal, também as ajudam a tomar
vamos.” – Período composto por uma oração principal,
posse de um espaço em que se acham inseguras”.
intermediada, respectivamente, por uma condicional e
Nessa passagem, o trecho sublinhado apresenta o valor de outra conformativa.
376

CAPÍTULO 8
39 (Colégio Naval) Em que opção o valor semântico do mundo, da História, das Ciências ‘ao gosto do cliente”,
da conjunção em destaque se manteve o mesmo que no como dizem por aí.”
período: “ Contudo, não se respira o mesmo ar, ainda
a) Como existem muitas fake news, a revista “Science”
que já se possa ver o outro.”?
fez um estudo sobre esse assunto.
a) Conquanto b) Tanto para o autor como para milhares de pessoas no
b) De sorte que mundo, o celular pode ser uma fonte de engano.
c) Porquanto c) No mundo atual, as notícias falsas e mentirosas se es-
d) Antes que palham como um virus no corpo humano.
e) Visto que d) Como afirmam os estudos sobre a disseminação de
notícias falsas, estamos em um novo momento cultural
40 (Colégio Naval) Assinale a alternativa em que está

e social,
e) Como desconhecia a origem das notícias recebidas
expressa a ideia de consequência.
pelo WhatsApp, decidiu não repassar a mensagem.
a) “E quando elas não conseguem, reclamamos, levamos
ao médico, arriscamos hipóteses de que sejam portadoras
de síndromes.”
43 (AFA) O uso do conectivo em destaque está cor-
retamente justificado em:
b) “Sofremos de uma tentação permanente de pular pala-
vras e frases inteiras apenas para irmos direto ao ponto.” a) “...um espetáculo de caráter exemplar, revestido de sen-
c) “Mas, nos estudos, queremos que elas prestem atenção tido religioso e de dominação, cuja função era o reforço(...)
no que é preciso, e não no que gostam.” das relações de poder.” – Conecta oração, estabelecendo
d) “O que pode ajudar, por exemplo, é analisarmos o contex- uma relação de posse.
to [...] e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência.” b) “...a violência se insere, sob diversos vieses, nas relações
e) “São tantos os estímulos e tanta pressão que aprendemos de poder...” – Acrescenta aspecto locativo.
a ver e/ou fazer várias coisas ao mesmo tempo.” c) “Ou seja, sua vidapassava a ser consagrada aos deuses.”
- Introduz sentido de alternância.
41 (Colégio Naval) Leia o trecho a seguir. “Quando

d) “Como nem tudo se limita às questões políticas e às
guerras, o livro ainda analisa as formas que a violência
pego uma traseira de caminhão e aquela chuva de grãos
assume...” – Estabelece conexão temporal.
me assusta, penso rápido e fico calmo: faz parte da com-
44
petição e temos de ser campeões.” Em que opção a rees-
critura do trecho acima está correta, considerando a (IME) Observe os trechos abaixo.
manutenção dos sentidos e o uso da modalidade padrão?
Indique o item que esclarece a intenção de cada trecho
a) Assim que pego uma traseira de caminhão e aquela chuva destacado nas frases I, II, III e IV, respectivamente.
de grãos me assusta, mas penso rápido e fico calmo: faz
I) Apesar disso, a imigração continua com a chegada da
segunda leva de imigrantes em 1910. (Texto 1, linhas 8 - 9)
b) Assim que pego uma traseira de caminhão e aquela
II) Parte da família deixava o país como “dekassegui”, en-
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo:
quanto a outra permanecia para prosseguir os estudos
porque faz parte da competição e temos de ser campeões.
ou os negócios da família.
c) Conquanto pego uma traseira de caminhão e aquela
III) Nesta cidade, que já era plural,...
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo; faz
IV) Houve uma determinação de que os homens pretos
e também os mestiços não deveriam comparecer à
d) Uma vez que pego uma traseira de caminhão e aquela
cerimônia na Igreja,...
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo, faz
parte da competição e temos de ser campeões. a) Contrariedade; simultaneidade; explicação; explicação.
e) Porquanto pego uma traseira de caminhão e aquela b) Tempo; concessão; conseqüência; condição.
chuva de grãos me assusta, penso rápido e fico calmo: faz c) Explicação; tempo; tempo; explicação.
parte da competição e temos de ser campeões. d) Contrariedade; concomitância; restrição; finalidade.
e) Contraste; comparação; explicação; finalidade.
42 (Colégio Naval) Assinale a opção em que a oração

destacada estabelece o mesmo tipo de relação de sentido
existente na seguinte passagem do texto “[...] a dissemi-
nação das notícias falsas tem criado versões alternativas
377

CAPÍTULO 8
45 (EFOMM) “Revele a importância; os gostos não e) As desigualdades sociais eram tantas, com falta de acesso
são iguais.” por parte da população à moradia, transporte e saneamen-
to, que foi criado, em 1º de janeiro de 2003, o Ministério
Fazendo uso do conectivo para ligar as orações acima, qual
das Cidades.
destes explicitaria CORRETAMENTE a relação de sentido
que se estabelece entre as orações?
a) Revele a importância, conquanto os gostos não são iguais. 48 (EsPCEx) No período, “Para controlar o ócio, ofe-
recer muitas atividades, de educação, de trabalho e de
b) Revele a importância, porquanto os gostos não são iguais.
c) Revele a importância, contanto que os gostos não são lazer, é a estratégia”, as duas orações destacadas são
iguais. subordinadas reduzidas de infinitivo e classificam-se,
d) Revele a importância, enquanto que os gostos não são respectivamente, como
iguais. a) substantiva apositiva e substantiva subjetiva.
e) Revele a importância, tanto que os gostos não são iguais. b) adverbial final e substantiva subjetiva.
c) adverbial final e substantiva completiva nominal.
46 (EsPCEx) Analise o período a seguir e marque a

d) substantiva objetiva indireta e adverbial consecutiva.
e) adverbial consecutiva e substantiva apositiva.
alternativa correta.
“Se quiser usar canudo, os reutilizáveis de metal ou

vidro são a alternativa ideal.” 49 (EsPCEx) Leia o conjunto de frases a seguir e res-
ponda, na sequência, quais funções são assumidas
a) O termo “se quiser usar canudo” é a oração principal
pela palavra “que”.
do período e estabelece uma condição em relação a outra
oração. Cinco contos que fossem, era um arranjo menor...
b) A expressão “os reutilizáveis de metal ou vidro” é um Que bom seria viver aqui!
termo com valor substantivo classificado sintaticamente Leio nos seus olhos claros um quê de profunda curiosidade.
como sujeito composto. A nós que não a eles, compete fazê-lo.
c) O termo “a alternativa ideal” é um predicativo do sujeito Falou de tal modo que nos empolgou.
que tem como núcleo o vocábulo “ideal”.
d) O vocábulo “canudo” é um termo com valor adverbial que a) conjunção subordinativa consecutiva - interjeição de
modifica o valor semântico da locução verbal “quiser usar”. admiração - pronome indefinido – conjunção subordinativa
e) A expressão “de metal ou vidro” é um termo com va- comparativa - conjunção subordinativa consecutiva
lor adjetivo classificado sintaticamente como adjunto b) conjunção subordinativa concessiva - interjeição de
adnominal. admiração - substantivo - pronome relativo - conjunção
subordinativa consecutiva
47
c) conjunção subordinativa consecutiva - advérbio de in-
(EsPCEx) Em “Esse marco legal e institucional traz tensidade - substantivo - pronome relativo - conjunção
aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja subordinativa consecutiva
pautada por uma visão de saneamento como direito de d) conjunção subordinativa concessiva - advérbio de inten-
cidadania”, a oração sublinhada exerce a mesma função sidade - substantivo - conjunção coordenativa - conjunção
sintática em qual das alternativas abaixo? subordinativa consecutiva
a) O problema do saneamento básico é mundial, desde e) conjunção subordinativa comparativa - interjeição de
2010 reconhecido pela ONU, ou seja, é muito grande para admiração - pronome indefinido – palavra expletiva - con-
que seja resolvido com apenas uma lei. junção subordinativa consecutiva
b) Foi muito importante a criação da Secretaria de Sanea-
mento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram
à política urbana uma base de participação e controle
50 (EsPCEx) Leia a frase abaixo e assinale a alternativa
que substitui corretamente a oração grifada.
social.
c) A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento “Vejo que sabes tanto quanto nós, se bem que tenhas
para o saneamento, porque obriga a criação de planos estado no local dos acontecimentos.”
municipais para tratamento de esgoto. a) “..., porque tenhas estado no local dos acontecimentos.”
d) A definição de um conselho municipal de fiscalização é b) “..., porquanto tenhas estado no local dos acontecimentos.”
condição para que possam ser acessados recursos do c) “..., posto que tenhas estado no local dos acontecimentos.”
governo federal. d) “..., para que tenhas estado no local dos acontecimentos.”
e) “..., sem que tenhas estado no local dos acontecimentos.”
378

CAPÍTULO 8
51 (EsPCEx) “Chovesse ou fizesse sol, o Major não 55 (EsPCEx) Leia as frases abaixo e responda a ques-
faltava.” tão que segue.
Assinale a alternativa que apresenta a oração subordinada I. Como a ponte caiu, não pude seguir viagem.
com a mesma ideia das orações grifadas acima. II. Desde que cheguei, morro de saudade.
III. Tudo aconteceu como planejei.
a) Você não sairá sem antes me avisar.
IV. Serei vitorioso, desde que trabalhe muito.
b) Aprendeu a ler sem ter frequentado escola.
V. Quanto mais o tempo passa, mais o sonho torna-se
c) Retirei-me discretamente, sem ser percebido.
realidade.
d) Não podia fitá-lo sem que risse.
e) Aqui viverás em paz, sem ser incomodado. As relações expressas pelos termos sublinhados nas frases
acima são, respectivamente, de
52 (EsPCEx) “De sorte que os jagunços os assaltaram,

a) conformidade – causa – causa – proporção – condição.
b) causa – tempo – conformidade – condição – proporção.
de surpresa, antes da chegada, ao meio-dia, no Angico.
c) conformidade – proporção – tempo – causa – condição.
Foi mais sério o ataque, ainda que não valesse o nome de d) causa – comparação – conformidade – proporção – con-
combate, que mais tarde lhe deram.” dição.
(Euclides da Cunha, Os Sertões) e) condição – conformidade – proporção – causa – tempo.
56
No trecho acima, a oração adverbial destacada expressa
a) causa. (EsPCEx) Nos trechos abaixo, assinale a alternativa
b) consequência. que apresenta uma circunstância condicional:
c) proporção. a) “Morando numa cidade do interior, eu olhava o Rio de
d) finalidade. Janeiro onde resplandecia a glória literária de alguns mitos
e) concessão. daquela época.”
b) “Era uma maneira de ver se o candidato havia feito opção
53 (EsPCEx) Assinale a alternativa em que a oração pelo verso livre por incompetência ou com conhecimento
de causa.”
sublinhada é uma subordinada adverbial causal.
c) “A rigor não posso nem garantir se havia visto algum
a) “Se o via derrubado, rosto no pó, nem por isso o res- escritor de verdade assim tão perto. E não estava em con-
peitava menos.” dições emocionais de reparar em nada.”
b) “Se não fosse a perícia do guia, talvez teríamos pere- d) “Bandeira se levantava de vez em quando para pegar
cido todos.” uma coisa ou outra. E tossia.”
c) “Se tudo estava em ordem, eu não o sei.” e) “Não precisa deixar todos, escolha os melhores. Vou ler.
d) “Se os homens são por natureza imperfeitos, as so- Se não forem bons, eu digo, hein?”
ciedades humanas não podem ser perfeitas.”
57
e) “Se Deus não guarda a cidade, em vão a sentinela vigia.”
(EsPCEx) “Aliás quem nos recebeu naquela visita,
54 (EsPCEx) Leia as frases abaixo e responda a questão

e na seguinte, foi o chefe deles, um senhor tão inteligen-
te e culto que logo pensei: ‘ah, mas deve ser formado em
1. Escrevia tanto que os dedos adormeciam.
alguma universidade’.”
2. Não precisa correr que não estamos atrasados. O trecho sublinhado expressa
3. Como não me atendessem, repreendi-os severamente. a) adversidade
b) conclusão
Os termos destacados dão ideia de:
c) explicação
a) concessão – causa – conformidade
d) consequência
b) consequência – causa – causa
e) causa
c) proporção – explicação – concessão
d) tempo – causa – consequência
e) consequência – explicação – causa
379

CAPÍTULO 8
“E dizendo isso (1) abraçou-me com tal ímpeto, que não d) conjunção integrante, conjunção comparativa, conjunção
pude evitá-lo (2). Separamo-nos finalmente eu a passo explicativa e advérbio de tempo.
largo, com a camisa amarrotada do braço, enfadado e triste,
já não dominava em mim a parte simpática da sensação,
mas a outra. Quisera ver-lhe a miséria digna, contudo, não
61 (EsPCEx) “Sempre abafando os passos, dirigi-me
novamente ao fundo do quintal, com medo daquela gen-
pude deixar de comparar outra vez o homem de agora
te que nem me havia mandado buscar à escola para
com o de outrora, entristecer-me e encarar o abismo que
assistir à morte de meu pai”.
separa as esperanças de um tempo da realidade de
outro tempo (3)...” As orações grifadas acima são, respectivamente:
a) oração subordinada adverbial temporal, oração subor-
58 (AFA) Sobre as orações subordinadas e sublinhadas

dinada substantiva objetiva direta, oração subordinada
adverbial consecutiva
é correto afirmar que:
b) oração subordinada adverbial temporal, oração subor-
a) 1, 2 e 3 são adverbiais dinada adjetiva explicativa, oração subordinada adverbial
b) 2 é adverbial consecutiva causal
c) 2 e 3 são adjetivas restritivas c) oração subordinada adverbial modal, oração subordina-
d) 3 é adjetiva restritiva com pronome relativo em função da adjetiva restritiva e oração subordinada adverbial final
de objeto d) oração subordinada adverbial modal, oração subordi-
nada substantiva subjetiva, oração subordinada adjetiva
59 (AFA) “Eu dei a minha alma para que o Stallone

explicativa
e) oração subordinada adverbial causal, oração subordi-
expressasse a realidade de um down que luta para ma-
nada adjetiva explicativa, oração subordinada substantiva
terializar seus sonhos.”
objetiva indireta
Assinale a alternativa correta em relação aos termos su-
blinhados acima.
a) Nas duas ocorrências o para tem a mesma classificação
62 (AFA) Assinale a alternativa na qual a oração des-
tacada classifica-se como subordinada adverbial con-
sintática e o que, em ambas as ocorrências, tem a mesma
secutiva.
classificação morfológica.
b) Em “Ficou claro que ele não nos queria lá.” o que tem a a) Apesar da pouca idade, era uma mulher plena.
mesma função sintática do segundo que do excerto acima. b) Disse que queria ser escritora de romances e que por
c) Em “Entrei no site ‘Grandes Encontros’, que é uma sala isso me procurava.
de bate-papo para pessoas com deficiência”, os elementos c) Seria possível, sendo casada e com um filho pequeno?
sublinhados se classificam morfologicamente tais quais os d) Anita Garibaldi amava tanto que, por amor a Giuseppi,
primeiros que e para do excerto. abraçou um ideal.
d) O que sublinhado em “...filme ‘Colegas’, que estreou na
sexta...” possui a mesma classificação sintática e morfoló-
gica da segunda ocorrência marcada no fragmento acima.
63 (AFA) A relação estabelecida entre as orações do
período “Desde que aprende a andar, sabe jogar.”, é igual
60
à do período:
(AFA) Assinale a alternativa que classifica, correta
a) “Como trabalho em casa, assisto a um grande número
e respectivamente, as palavras destacadas nos períodos.
de jogos e programas esportivos.”
“Como estivesse na hora de amamentar, a camiseta tinha b) “Muitas parecem iguais, mas não são.”
uma mancha de leite na altura do seio.” c) “Quando se quebra, a multidão o devora.”
“Sempre prontas a morder como um escorpião pestilento.” d) “Esse corpo está com mais remendos que roupa de
“Como disseram alguns homens considerados santos, as palhaço.”
mulheres são a encarnação do demônio.”
“... pois choram quando querem, como querem.”
64 (EFOMM) Assinale a opção em que a oração redu-
a) advérbio de tempo, conjunção conclusiva, conjunção zida sublinhada apresenta uma circunstância diferente
comparativa e conjunção explicativa. das demais
b) conjunção causal, conjunção comparativa, conjunção
a) “Não raro me surpreendo, antes de agir, tentando des-
conformativa e advérbio de modo.
cobrir como.”
c) conjunção explicativa, conjunção consecutiva, conjunção
conclusiva e conjunção explicativa.
380

CAPÍTULO 8
b) “Finda a última audiência, passava a mão no chapéu 68 (EFOMM) “Com esse sobrenome de principado,
e na bengala.” Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro.” (20 pa-
c) “Depois de remexer durante vários dias em suas entra- rágrafo) A expressão adverbial que inicia esse período
nhas deu por findo o trabalho.” apresenta uma circunstância de
d) “Ao formular a ideia, percebo que estou concedendo.”
a) conclusão.
e) “cheguei a fazer uma vênia de gratidão a Seu Domingos
b) consequência.
por me havê-la enviado.”
c) causa.
d) concessão.
65 (EFOMM) Assinale a opção em que a oração subli- e) condição.
nhada não se classifica como adverbial:
a) “os outros meninos riram de mim porque cortei uma 69 (EFOMM) As orações abaixo foram devidamente
iba de assa peixe.” analisadas sintaticamente, EXCETO:
b) “Com dois paus de pita, faremos a balsa, e, como o
a) “A voz de Madalena continua a acariciar-me.” (Oração
carnaval é mês que vem, vamos apanhar tabatinga para
absoluta)
fazer formas de máscaras.”
b) “A cabeça dele, com o chapéu de couro de sertanejo,
c) “Ou vamos ficar bestando nessa areia onde o sol dourado
assoma de quando em quando à janela, mas ignoro...”
atravessa a água rasa.”
(Oração subordinada adverbial temporal)
d) “Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora,
c) “Esqueço que eles me deixaram e que esta casa está
que achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco.”
quase deserta.” (Orações subordinadas substantivas ob-
e) Ou nadar mar afora até não poder mais e depois virar
jetivas diretas coordenadas entre si)
e ficar olhando as nuvens brancas.
d) “O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam
a cantar.” (Oração coordenada assindética)
66 (EFOMM) Assinale a opção em que NÃO se esta- e) “Casimiro Lopes estava no jardim, acocorado ao pé
belece uma relação de condição entre as orações. da janela, vigiando.” (Oração principal)
70
a) Se não fosse ele, a flagelação me haveria causado menor
estrago. (EFOMM) “Irritado contra quem? Contra mestre
b) Se o pavor não me segurasse, tentaria escapulir-me (...). Caetano. Não obstante ele ter morrido...”. A expressão
c) O homem não me perguntava se eu tinha guardado a que, mantendo-lhe o sentido, substitui corretamente o
miserável correia (...). termo sublinhado é
d) Se o moleque José ou um cachorro entrasse na sala,
a) a despeito de.
talvez as pancadas se transferissem.
b) por.
e) Se meu pai se tivesse chegado a mim, eu o teria recebido
c) em razão de.
sem o arrepio (...).
d) embora.
e) em vista de.
67 (EFOMM) Assinale a opção em que se analisou
ERRONEAMENTE a circunstância estabelecida pela oração
destacada.
71 (EFOMM) Assinale a alternativa em que está IN-
CORRETA a análise sintática do termo sublinhado.
a) Ainda que tivesse escondido o infame objeto, emu-
a)“O velho estava tão furioso que o dedo dele, espetado
deceria (...). – concessão.
no ar, tremia.” (oração subordinada adverbial consecutiva)
b) Os golpes que recebi antes do caso do cinturão, pu-
b) “O Augusto veio olhar também e ficou danado...” (oração
ramente físicos, desapareciam quando findava a dor. –
coordenada sindética aditiva)
tempo.
c) “Chico Luís, veja aí de quem é o sinal...” (oração subor-
c) O suplício durou bastante, mas, por muito prolongado
dinada adjetiva restritiva)
que tenha sido, não igualava a mortificação da fase
d)“Aí o velho se vendo garantido, começou a gritar...” (ob-
preparatória (...) – concessão.
jeto direto)
d) Antes de adormecer, cansado, vi meu pai dirigir-se à
e) “O loureba é que virava a cara de um lado para outro,
rede (...). – tempo.
procurando saída...” (oração principal)
e) E ali permaneci, miúdo, insignificante, tão insignificante
e miúdo como as aranhas que trabalhavam na telha
negra. – consequência.
381

CAPÍTULO 8
72 (EFOMM) No período: “Reconheço-o facilmente,

embora suas grades estejam enferrujadas, e não bran-
cas, como antigamente”, a conjunção subordinativa su-
blinhada que NÃO substitui corretamente aquela da
passagem citada é
a) ainda que.
b) se bem que.
c) mesmo que.
d) contanto que.
e) posto que.
73 (Escola Naval) Em qual opção o valor semântico da

oração sublinhada está corretamente indicado?
a) “Tão satisfeito ficou com o mensageiro que o nomeou

seu porta-voz oficial.” – Consequência
b) “O rei mandava cortar a cabeça dos mensageiros que
lhe davam más notícias.” – Explicação
c) “Tratava-se, como é fácil de imaginar, de um homem
que dominava espantosamente bem [...].” - Comparação
d) “[...] uma rebelião popular acabou por destituí-lo, e o
antigo mensageiro foi coroado.” – Causa
e) “[...] foram sendo progressivamente eliminados, até que
restou apenas um mensageiro no país.” – Finalidade
74 (Escola Naval) Em que opção o valor da oração

sublinhada está correto?
a) “Se não sentir fome ou dor, ele curte” – Concessão

b) “Como não tem nada, pode ver tudo.” – Causa
c) “Depois que começou o medo da violência, ele ficou
mais visível.” – Finalidade
d) “Mesmo em que não o olha, ele nota um fremir quase
imperceptível à sua presença.” – Proporção
e) Porém, normalmente mães e pais evitam explicações,
para não despertar uma curiosidade infantil [...].” – GABARITO
consequência. 1. D 2. E 3. E 4. A 5. C 6. D
7. D 8. B 9. A 10. D 11. D 12. A
75 (Escola Naval) Leia a frase abaixo 13. C 14. B 15. C 16. D 17. C 18. B
“Tinha em busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos 19. C 20. C 21. A 22. A 23. C 24. B
achatadas.” 25. B 26. C 27. C 28. B 29. A 30. E
Assinale a opção em que o conectivo apresentado substitui

31. A 32. B 33. B 34. B 35. E 36. A
a conjunção sublinhada na frase acima, mantendo o valor 37. B 38. A 39. A 40. E 41. A 42. D
semântico e a mesma relação sintática. 43. A 44. C 45. B 46. E 47. D 48. B
a) Consoante 49. D 50. C 51. B 52. E 53. D 54. E
b) Ao passo que 55. B 56. E 57. D 58. B 59. D 60. B
c) Porquanto 61. C 62. D 63. C 64. E 65. C 66. C
d) Não obstante
67. E 68. D 69. B 70. D 71. C 72. D
e) Visto que
73. A 74. B 75. B
382

CAPÍTULO 9
Orações Reduzidas
» Oração subordinada adverbial condicional

Reduzida: Precisando de ajuda, fale comigo.
ORAÇÕES REDUZIDAS Caso precise de ajuda, fale comigo.
» Oração subordinada adverbial concessiva

Reduzida: Respeitando o combinado, outros acordos
Orações reduzidas: não são introduzidas por conjunções serão necessários.
e que contêm verbos nas suas formas nominais: infinitivo, Ainda que respeitem o combinado, outros acordos serão
gerúndio e particípio. necessários.
São diferentes das orações desenvolvidas, visto que essas » Oração subordinada adverbial temporal
são introduzidas por um pronome ou conjunção e que são Reduzida: Chegando à entrada do prédio, ele ligou-me.
formadas por um verbo. Quando chegou à entrada do prédio, ele ligou-me.
» Oração subordinada substantiva subjetiva » Oração subordinada adjetiva
Reduzida: É essencial chegar ao jogo. Reduzida: Vi cinco atletas da seleção correndo no calçadão.
É essencial que você chegue ao jogo. Vi cinco atletas da seleção que corriam no calçadão.
» Oração subordinada substantiva objetiva direta » Orações reduzidas de particípio
Reduzida: Os alunos não sabiam ser dia de prova. No particípio regular, os verbos da 1.ª conjugação terminam
Os alunos não sabiam que era dia de prova. em -ado e os verbos da 2.ª e da 3.ª conjugação terminam
» Oração subordinada substantiva objetiva indireta em -ido. Caso os verbos possuam particípio irregular, estes
Reduzida: O médico insistiu em fazermos uma dieta. terminam habitualmente em -to ou -do.
O médico insistiu em que nós fizéssemos uma dieta. » Oração subordinada adverbial causal
» Oração subordinada substantiva objetiva indireta Reduzida: Arrependido, tentou resolver a situação.
Reduzida: O médico insistiu em fazermos uma dieta. Uma vez que se arrependeu, tentou resolver a situação.
O médico insistiu em que nós fizéssemos uma dieta. » Oração subordinada adverbial condicional
» Oração subordinada substantiva completiva nominal Reduzida: Cumprida a sua promessa, poderá fazer como
Reduzida: Eu tenho esperança de conseguirem o emprego. entender
Eu tenho esperança de que consigam o emprego. Desde que cumpra a sua promessa, poderá fazer como
entender
» Oração subordinada substantiva predicativa
Reduzida: O melhor é ser sempre feliz! » Oração subordinada adverbial concessiva
O melhor é que eu seja sempre feliz! Reduzida: Resolvido este problema, outras dificuldades
virão.
» Oração subordinada adverbial causal Mesmo que resolvam este problema, outras dificuldades
Reduzida: Por ser sempre assim, já ninguém dá atenção! virão.
Porque é sempre assim, já ninguém dá atenção!
» Oração subordinada adverbial temporal
» Oração subordinada adverbial condicional Reduzida: Chegada a casa, o telefone tocou.
Reduzida: Sem arrumarem o quarto, não iremos ao ci- Assim que cheguei a casa, o telefone tocou.
nema.
Caso não arrumem o quarto, não iremos ao cinema. » Oração subordinada adjetiva
Reduzida: Já foi usado o material comprado por mim.
» Oração subordinada adverbial concessiva Já foi usado o material que eu comprei.
Reduzida: Sem saber nada sobre você, eu acredito na
sua honestidade.
Exercícios
Embora eu não saiba nada sobre você, eu acredito na sua
honestidade.
» Oração subordinada adverbial temporal
01
Reduzida: Ao entrar em casa, vi que tinha sido assaltada.
Quando entrei em casa, vi que tinha sido assaltada. Assinale a única alternativa que não apresenta
oração adjetiva reduzida.
» Orações reduzidas de gerúndio
Oração subordinada adverbial causal a) A estrada a ser construída pelo governo terá 500 km
Reduzida: Não sendo honesta, só arrumou confusão. de extensão.
Como não foi honesta, só arrumou confusão. b) O menino trouxe a gaiola, feita na véspera pelo pai.
383

CAPÍTULO 9
Orações Reduzidas
c) Incubiram-me de apascentar um rebanho de ovelhas. 06 (EEAR) No período “É preciso amar as pessoas.”, a

d) Ouvimos a voz da araponga cortando o silêncio da mata. oração reduzida de infinitivo em destaque classifica-se como
e) Ernesto não era homem de levar desaforo para casa.
a) objetiva direta.
b) subjetiva.
02 A oração destacada está em forma reduzida de c) predicativa.
infinitivo: d) objetiva indireta.
“Apesar de só dizer a verdade, não lhe deram crédito.»

Assinale a alternativa em que ela aparece de forma correta. 07 (EAGS) Leia e reflita:
a) Apesar que só dizia a verdade, não lhe deram crédito.
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar
b) Apesar que só dissesse a verdade, não lhe deram crédito.
a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver
c) Visto que só dizia a verdade, não lhe deram crédito.
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
d) Embora só dissesse a verdade, não lhe deram crédito.
chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter ver-
e) Mesmo dizendo a verdade, não lhe deram crédito.
gonha de ser honesto.”
(Ruy Barbosa)
03 Leia os períodos abaixo: As orações destacadas constituem, todas elas, orações

I. Estando em boa fase, não fez grande partida. reduzidas de infinitivo e classificam-se como
II. Não veio por estar muito ocupado. a) adverbiais causais.
III. Feitas as ressalvas, encerramos a reunião. b) substantivas subjetivas.
c) adverbiais consecutivas.
As orações em destaque apresentam, respectivamente, as d) substantivas objetivas indiretas.
seguintes circunstâncias:
a) condição/consequência/finalidade
b) concessão/explicação/proporcionalidade
08 (EAGS) Das orações reduzidas abaixo, todas re-
lacionadas à oração principal ...os cientistas prosseguirão
c) proporcionalidade/causa/concessão
com as pesquisas, apenas uma expressa circunstância de
d) condição/consequência/tempo
causa. Marque-a.
e) concessão/causa/tempo
a) Ao se encerrar o período de eleições...
04 4) (EEAR) Em qual alternativa a oração em destaque

b) Contrariando a opinião da Igreja...
c) A prevalecer a política atual...
é subordinada adjetiva reduzida? d) Definida a linha científica...
a) Ele é nossa principal testemunha, pois foi a primeira
pessoa a entrar no local do crime.
b) Entrando repentinamente no recinto, ele foi o primeiro
09 (EAGS) Assinale a alternativa em que a oração
adverbial em destaque exprime ideia de concessão.
a presenciar a cena do crime.
c) Sendo o primeiro a entrar no recinto, ele é nossa a) Conhecendo o soldado, o oficial não o teria punido.
principal testemunha. b) Mesmo conhecendo o caminho, resolvi levar meu GPS.
d) Ao entrar no recinto, ele presenciou primeiramente a c) Conhecendo o meu amigo, eu sei que ele não tomaria
cena do crime. tal atitude.
d) Conhecendo o novo chefe, os funcionários voltaram
05 (EAGS) Leia:
às suas atividades.
Deparou-se com a reprovação ao receber a nota no colégio.

Temendo a reação dos pais, decidiu omitir a verdade até o
10 (EAGS) Assinale a alternativa que contém a correta
classificação das orações destacadas em Enviados os sinais
ano seguinte, na rematrícula.
a um computador, foi permitido a ele controlar cursos em
A relação sintática expressa pelo infinitivo e gerúndio das uma tela, abrir e-mail, jogar videogame e comandar um
orações destacadas no período acima é, respectivamente, de braço robótico.
a) condicionalidade e temporalidade.
a) coordenadas assindéticas
b) temporalidade e condicionalidade.
b) subordinadas adverbiais de finalidade
c) temporalidade e causalidade.
c) subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de in-
d) causalidade e causalidade.
finitivo
384

CAPÍTULO 9
Orações Reduzidas
d) subordinadas substantivas objetivas diretas reduzidas a) oração subordinada adverbial consecutiva

de infinitivo b) oração subordinada adjetiva explicativa
c) oração subordinada adjetiva restritiva
11 d) oração subordinada adverbial causal
12 (Colégio Militar) No período: “Apesar de estar aber-

16 (EAGS) Leia:
ta a toda UnB, a disciplina será ofertada presencialmente Terminada a reunião, ficou definido que as novas medidas
no Gama, um campus cujos alunos não têm encontrado entrarão em vigor no início do próximo ano letivo.
motivos para sorrir.” as duas orações destacadas são Considerando a realidade dos alunos, as determinações são
subordinadas reduzidas de infinitivo e classificam-se, eficazes. A direção e a coordenação do colégio acreditam
respectivamente, como estar tomando decisões justas para toda a comunidade.
As orações subordinadas reduzidas no texto acima classi-
a) substantiva objetiva indireta e adverbial final.
ficam-se, respectivamente, como
b) substantiva subjetiva e adverbial consecutiva.
a) adverbial temporal, adverbial condicional, substantiva
c) adverbial concessiva e adverbial final.
objetiva direta.
d) adverbial consecutiva e adjetiva restritiva.
b) adverbial concessiva, adverbial condicional, adjetiva
e) adverbial concessiva e substantiva objetiva indireta.
restritiva.
c) adverbial condicional, adverbial causal, substantiva ob-
13 (Colégio Militar) Caindo o sol, a costureira dobrou jetiva direta.
a costura... d) adverbial temporal, adverbial temporal, substantiva
subjetiva.
A oração sublinhada acima tem valor
a) condicional.
b) concessivo. 17 (EAGS) Observe:
c) proporcional.
E eu vos direi: “amai para entendê-las!”
d) temporal.
Pois só quem ama pode ter ouvido
e) comparativo.
Capaz de ouvir e de entender estrelas.
14 (EEAR) Assinale a alternativa que contém a correta

A oração destacada, no verso acima, classifica-se como
subordinada adverbial reduzida
classificação das orações destacadas em Enviados os sinais
a) causal.
a um computador, foi permitido a ele controlar cursos em
b) final.
uma tela, abrir e-mail, jogar videogame e comandar um
c) concessiva.
braço robótico.
d) conformativa.
a) coordenadas assindéticas
b) subordinadas adverbiais de finalidade
c) subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de in-
18 (EPCAR) Assinale a alternativa em que NÃO há
uma oração subordinada reduzida de infinitivo.
finitivo
d) subordinadas substantivas objetivas diretas reduzidas a) “Nos dias atuais, não basta publicar a obra, é preciso
de infinitivo também publicar o autor.”
b) “Mas também, por outro lado, não podemos duvidar que
15 (EEAR) Há, no texto abaixo, uma oração reduzida

a internet nos possibilita a leitura de livros...”
c) “Não podemos negar que é excitante possuir um livro
em destaque.
nas mãos e lê-lo.”
Leia-a com atenção e, a seguir, assinale a alternativa que d) “Vários escritores têm preferido publicar seus textos
traz sua correspondente classificação sintática. ou livros virtualmente a ter que enfrentar os critérios e a
...o foco narrativo mostra a sua verdadeira força na medida seleção...”
em que é capaz de configurar o nível de consciência de um
homem que, tendo conquistado a duras penas um lugar
ao sol, absorveu na sua longa jornada toda a agressividade
latente de um sistema de competição.
(Alfredo Bosi)
385

CAPÍTULO 9
Orações Reduzidas
19 (EFOMM) Nos períodos que se seguem aparecem b) Ela começou a rir enquanto o rapaz falava.
orações sublinhadas reduzidas. A única EXCEÇÃO está c) Tenho trabalhado muito.
na opção: d) Tinha ânsia de retornar à sua pátria.
e) Aconselhe sua sobrinha a deixar essa profissão.
a) Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela
mencionou a pipoca.
b) Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamen- 23 (EsPCEx) “Chovesse ou fizesse sol, o Major não
to se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas (...) faltava.”
c) Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar
Assinale a alternativa que apresenta a oração subordinada
o meu conhecimento da língua.
com a mesma ideia das orações grifadas acima.
d) Ignoram o dito de Jesus: ‘Quem preservar a sua vida per-
a) Você não sairá sem antes me avisar.
de-la-á.’
b) Aprendeu a ler sem ter frequentado escola.
e) Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da c) Retirei-me discretamente, sem ser percebido.
panela ficam os piruás. d) Não podia fitá-lo sem que risse.
e) Aqui viverás em paz, sem ser incomodado.
20 (EFOMM) Assinale a alternativa em que a oração

reduzida sublinhada apresenta uma circunstância dife- 24 (EsPCEx) “Carta a uma jovem que, estando em uma
rente das demais: roda em que dava aos presentes o tratamento de ‘você’,
a) “Não raro me surpreendo, antes de agir, tentando desse dirigiu ao autor chamando-o ‘o senhor’”.
cobrir como...” A oração “... estando em uma roda...” do trecho lido é
b) “Finda a última audiência, passava a mão no chapéu... a) adverbial temporal.
c) “Depois de remexer durante vários dias em suas estra- b) adverbial proporcional.
nhas deu por findo o trabalho.” c) substantiva subjetiva.
d) “Ao formular a ideia, percebo ...” d) adjetiva restritiva.
e) “Cheguei a fazer uma vênia de gratidão a Seu Domingos e) coordenada explicativa.
por me havê-la enviado”
25
21
(Escola Naval) Em que opção a oração destacada
(EsPCEx) “Ao aparecerem nele as primeiras dores, aparece com o mesmo valor sintático semântico da do
D. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não bene- seguinte trecho do texto: “[...] separa a vida social como
ficiou as relações do casal.” feita de contratos visando ao lucro, [...].”?
Assinale a alternativa que contém a classificação sintática a) O prefeito assinou um decreto proibindo o fumo em
correta das orações do período transcrito acima. lugares fechados.
a) oração subordinada adverbial temporal reduzida de b) Dizendo a verdade, certamente, todos serão absolvidos
infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética pelo juiz.
adversativa c) Muitas pessoas estavam desobedecendo ao regulamento,
b) oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo pois não sabiam da vigência da lei
/ oração coordenada sindética aditiva / oração principal d) Conforme o professor recomendou, copiou toda a ma-
c) oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de téria, fazendo os exercícios em seguida.
infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética e) Chegando ao cinema, compraremos os ingressos e os
adversativa refrigerantes.
d) oração principal / oração subordinada adverbial modal
reduzida de infinitivo / oração coordenada sindética aditiva
e) oração subordinada adverbial conformativa reduzida de
26 (EsPCEx) No período, “Para controlar o ócio, ofere-
cer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer,
infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética
é a estratégia”, as duas orações destacadas são subordinadas
adversativa
reduzidas de infinitivo e classificam-se, respectivamente, como
22 (EsPCEx) Assinale a alternativa em que a expressão

a) substantiva apositiva e substantiva subjetiva.
b) adverbial final e substantiva subjetiva.
sublinhada tem a mesma classificação e função sintática c) adverbial final e substantiva completiva nominal.
que em “... de estarmos a elaborar obra magnífica...” . d) substantiva objetiva indireta e adverbial consecutiva.
a) Não devemos corromper a língua. e) adverbial consecutiva e substantiva apositiva.
386

CAPÍTULO 9
Orações Reduzidas
27 (Escola Naval) Em que opção o valor da oração d) Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença
sublinhada está correto? não se veja.
e) Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será
a) “Se não sentir fome ou dor, ele curte” – Concessão
que os declararia com a mesma complacência?
b) “Não tendo nada, pode ver tudo.” – Causa
c) “Depois que começou o medo da violência, ele ficou mais
visível.” – Finalidade 31 (EFOMM) “Por mais que vasculhe a consciência,
d) “Mesmo em que não o olha, ele nota um fremir quase não acho pecado que mereça remorso.”
imperceptível à sua presença.” – Proporção
Assinale a opção em que a oração reduzida DESFAZ o sen-
e) Porém, normalmente mães e pais evitam explicações,
tido de oposição do período acima.
para não despertar uma curiosidade infantil [...].” – con-
a) Malgrado vasculhar a consciência, não acho pecado que
sequência.
mereça remorso.
28
b) Mesmo vasculhando a consciência, não acho pecado
(Escola Naval) Leia o excerto a seguir. que mereça remorso.
c) Em Vasculhando a consciência, não acho pecado que
“[...] só têm em comum o fato de serem vendidos no
mereça remorso.
mesmo lugar.”
d) A despeito de vasculhar a consciência, não acho pecado
Assinale a opção em que a classificação da oração subli- que mereça remorso.
nhada está apresentada corretamente. e) Não obstante vasculhar a consciência, não acho pecado
a) Oração subordinada substantiva completiva nominal que mereça remorso.
reduzida de infinitivo.
b) Oração subordinada adverbial causai reduzida de in-
finitivo. 32 (EsPCEx) “Ao aparecerem nele as primeiras dores,
c) Oração subordinada adverbial condicional reduzida de D. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não bene-
particípio. ficiou as relações do casal.”
d) Oração subordinada substantiva objetiva indireta redu- Assinale a alternativa que contém a classificação sintática
zida de particípio. correta das orações do período transcrito acima.
e) Oração subordinada substantiva predicativa reduzida a) oração subordinada adverbial temporal reduzida de
de infinitivo. infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética
adversativa
29 (IME) Marque a opção em que difere das demais

b) oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo
/ oração coordenada sindética aditiva / oração principal
a função sintática exercida pelas orações destacadas
c) oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de
em negrito.
infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética
a) “Onde estão os dados comprovando as afirmações adversativa
científicas, no entanto?” d) oração principal / oração subordinada adverbial modal
b) “Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais reduzida de infinitivo / oração coordenada sindética aditiva
atenção” (…) e) oração subordinada adverbial conformativa reduzida de
c) (...) “isso sucede somente quando há exposição a altas infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética
doses”. adversativa
d) “Ao se depararem com uma informação, as pessoas
começam a pesquisar» (...) 33 (EsPCEx) “Deitou abaixo para substituí-la por ou-
e) “Anda a espreitar meus olhos para roê-los,” (...) tra.”A oração sublinhada é
30
a) Subordinada substantiva objetiva direta
(EFOMM) Assinale a opção em que aparece uma b) Subordinada substantiva reduzida de particípio
oração que, mesmo estando desenvolvida, não apresenta c) Subordinada adverbial reduzida de infinitivo
conectivo. d) Subordinada adjetiva reduzida
a) Mas dos malucos também se dizia que “estavam ner- e) Subordinada adverbial causal
vosos”
b) Creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar
que jamais repetiria a alguém o seu segredo.
c) nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela.
387

CAPÍTULO 9
Orações Reduzidas
34 (Escola Naval) Assinale a opção em que o valor

semântico da oração destacada no trecho “Mas sem
contrariar a força com que você defende suas próprias
opiniões e, sobretudo, defendendo o seu inalienável
direito de tê-las.”. Está corretamente apresentado.
a) Concessão
b) Condição
c) Finalidade
d) Proporção
e) Tempo
GABARITO
1. C 2. D 3. E 4. A 5. C
6. B 7. A 8. D 9. B 10. C
11. C 12. C 13. D 14. C 15. D
16. A 17. B 18. B 19. D 20. E
21. A 22. D 23. A 24. A 25. A
26. B 27. B 28. A 29. A 30. C
31. C 32. A 33. C 34. C
388

CAPÍTULO 10
Concordância Nominal
a que se refere.
CONCORDÂNCIA » Cristina saiu só.

» Cristina e Débora saíram sós.
NOMINAL Obs.: quando a palavra “só” equivale a “somente” ou

“apenas”, tem função adverbial, ficando, portanto,
invariável.
A concordância nominal se baseia na relação entre Por Exemplo:

um substantivo (ou pronome, ou numeral substanti- » Eles só desejam ganhar presentes.
vo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-
5) Quando um único substantivo é modificado por dois
-lo (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais
ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as
adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se da
construções:
relação entre nomes.
a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as se- antes do último adjetivo.
guintes regras gerais: » Admiro a cultura espanhola e a portuguesa.
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes
refere a um único substantivo. do adjetivo.
» As mãos trêmulas denunciavam o que sentia. » Admiro as culturas espanhola e portuguesa.
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a Obs.: veja esta construção:

concordância pode variar. Podemos sistematizar essa
» Estudo a cultura espanhola e portuguesa.
flexão nos seguintes casos:
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
Note que ela provoca incerteza: trata-se de duas cul-
O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo turas distintas ou de uma única, espano-portuguesa?
mais próximo. Procure evitar construções desse tipo.
» Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
» Encontramos caída a roupa e os prendedores.
» Encontramos caído o prendedor e a roupa.
CASOS PARTICULARES
Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco,
o adjetivo deve sempre concordar no plural.
É proibido - É necessário - É bom - É preciso - É permitido
» As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
» Encontrei os divertidos primos e primas na festa. a) Essas expressões, formadas por um verbo mais um
adjetivo, ficam invariáveis se o substantivo a que se referem
b) Adjetivo posposto aos substantivos:
possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo).
O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com » É proibido entrada de crianças.
todos eles (assumindo forma masculino plural se houver subs- » Em certos momentos, é necessário atenção.
tantivo feminino e masculino). » No verão, melancia é bom.
» A indústria oferece localização e atendimento perfeito. » É preciso cidadania.
» A indústria oferece atendimento e localização perfeita. » Não é permitido saída pelas portas laterais.
» A indústria oferece localização e atendimento perfeitos. b) Quando o sujeito dessas expressões estiver determinado
» A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto o verbo como o
» A beleza e a inteligência feminina(s). adjetivo concordam com ele.
» O carro e o iate novo(s).
» É proibida a entrada de crianças.
3) O adjetivo concorda em gênero e número com os » Esta salada é ótima.
pronomes pessoais a que se refere. » A educação é necessária.
» Juliana as viu ontem muito felizes. » São precisas várias medidas na educação.
4) A palavra «só», quando equivale a «sozinho», tem

função adjetiva e concorda normalmente com o nome
389

CAPÍTULO 10
» Abordava assuntos o mais diversos possível.

Anexo - Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Quite
OU
Essas palavras adjetivas concordam em gênero e número
» Abordava assuntos os mais diversos possíveis.
com o substantivo ou pronome a que se referem. Observe:
» Seguem anexas as documentações requeridas. Tal qual

» A menina agradeceu: - Muito obrigada.
» Muito obrigadas, disseram as senhoras, nós mesmas O termo “tal” concorda com o nome anterior enquanto o
faremos isso. “qual” concorda com o termo posterior:
» Seguem inclusos os papéis solicitados. Os garotos tais qual o pai comeram bastante legumes
» Já lhe paguei o que estava devendo: estamos quites. durante o dia de graças
Bastante - Caro - Barato - Longe
Essas palavras são invariáveis quando funcionam como

advérbios. Concordam com o nome a que se referem
Exercícios
quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos,
ou numerais.
» As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio) 01 (EEAR) Em relação à concordância nominal, assina-
» Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pro- le a alternativa que completa, correta e respectivamente,
nome adjetivo) as lacunas.
» Nunca pensei que o estudo fosse tão caro. (advérbio) I- Seguem _____ as faturas do empréstimo imobiliário.
» As casas estão caras. (adjetivo) II- Para conquistar os objetivos, é _____ paciência.
» Achei barato este casaco.(advérbio) III- É _____ a entrada de estranhos no recinto.
» Hoje as frutas estão baratas. (adjetivo)
a) inclusas – necessário – proibida
» “Vais ficando longe de mim como o sono, nas alvoradas.”
b) inclusos – necessária – proibido
(Cecília Meireles) (advérbio)
c) inclusas – necessária – proibida
» “Levai-me a esses longes verdes, cavalos de vento!»
d) inclusos – necessário – proibido
(Cecília Meireles). (adjetivo)
Meio - Meia 02 (EEAR)Assinale a alternativa que completa correta

e respectivamente as lacunas do seguinte fragmento de
a) A palavra “meio”, se empregada como numeral, concor- texto.
dará normalmente com o nome a que se refere.
» Pedi meia cerveja e meia porção de polentas. O diretor avisou _____ vezes que, para a entrada na sala de
multimídias, é _____ a identificação do aluno. Ele informou
b) Quando empregada como advérbio (modificando um também que a sala será fechada a partir do meio dia e _____ .
adjetivo) permanece invariável. a) bastantes, necessária, meia
» A noiva está meio nervosa. b) bastantes, necessário, meio
c) bastante, necessário, meio
Menos – Alerta
d) bastante, necessária, meia
Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem in-

variáveis. 03 Assinale a alternativa que completa corretamente
» Os escoteiros estão sempre alerta. as lacunas do período abaixo:
» Carolina tem menos bonecas que sua amiga.
Por ser __________ entrada fora do horário, Maria ficou
Artigo + Possível __________ irritada e passou a dizer __________ desaforos.
a) proibida – meia – bastante.
Quando antecedido de o mais, o menos, o maior, o menor, b) proibido – meio – bastantes.
o pior, o melhor(expressões superlativas), tal adjetivo só c) proibida – meio – bastantes.
irá para o plural se o artigo que antecede essas expressões d) proibido – meia – bastante.
estiver no plural.
390

CAPÍTULO 10
04 (FZO) Marque a alternativa que completa adequa- 08 (EEAR) Em relação à concordância nominal, assina-
damente as lacunas da frase abaixo. le a alternativa que completa, correta e respectivamente,
as lacunas.
Ao meio-dia e _____________, _____________ operários saem para
almoçar em casa, já que, na fábrica, a refeição e a sobremesa I - —______, diziam as moças, em uníssono, para o professor
custam ____________. de português, após a aprovação no certame.
II - São ______ a fome e o desprezo.
a) meia / bastante / caro
III - É _____ paciência com candidatos recursivos.
b) meio / bastante / cara
c) meia / bastantes / caro a) obrigadas – vergonhosos – necessário
d) meio / bastantes / caras b) obrigado – vergonhosos – necessária
e) meia / bastantes / caras c) obrigado – vergonhoso – necessário
d) obrigada – vergonhosa – necessária
05
09
(EEAR) Observe:
(EEAR) Assinale a alternativa que completa ade-
1. Decepção é __________ para fortalecer o sentimento pa-
quadamente as lacunas na frase abaixo.
triótico.
2. Apesar da superpopulação do alojamento, havia acomo- A bibliotecária reservou ___________ livros e enciclopédias
dações _________ para os homens. ________ para consulta, mas salientou que é __________ en-
3. Enviamos, no dia seguinte, _________ as cópias de dois trada no recinto de pessoas trajando roupas inadequadas.
poemas.
a) bastante – raras – proibido
Qual sequência preenche correta e respectivamente as b) bastantes – raras – proibida
lacunas acima? c) bastante – raros – proibida
d) bastantes – raros – proibido
a) boa, bastantes, anexas
b) bom, bastante, anexos
c) boa, bastante, anexos 10 (FZO) Qual é a alternativa INCORRETA quanto à
d) bom, bastantes, anexas concordância nominal?
06
a) Foram retiradas duas toneladas de entulho.
(EEAR) Em relação à concordância nominal, assina- b) A empregada já está meio cansada de raspar paredes.
le a alternativa que completa, correta e respectivamente, c) Ele empregou menas energia que a mulher na escavação.
as lacunas. d) A criança já havia raspado oitocentos gramas de areia
da parede.
I- Seguem _____ as faturas do empréstimo imobiliário.
e) A família queria conseguir um certo capital para viver
II- Para conquistar os objetivos, é _____ paciência.
com conforto.
III- É _____ a entrada de estranhos no recinto.
a) inclusas – necessário – proibida

b) inclusos – necessária – proibido 11 (EAM) Assinale a alternativa que apresenta con-
c) inclusas – necessária – proibida cordância nominal ou verbal correta de acordo com a
d) inclusos – necessário – proibido norma padrão escrita.
a) As Forças Armadas protege o Brasil
07 (EAGS) Assinale a alternativa que completa, correta

b) Agora é meio dia e meia
c) Os potenciais estratégico e econômico assemelha-se ao
e respectivamente, as lacunas abaixo.
da Amazônia Verde.
Os dias estão quentes. d) Comprei bastante coisas
Jean está com o serviço militar. e) Os EUA fez guerra contra o Iraque
Essa pimenta não é para temperar peixe. Depois de
cair da escada, a mulher ficou tonta.
a) bastante – quite – boa – meio

b) bastante – quite – bom – meia
c) bastantes – quites – boa – meio
d) bastantes – quites – bom – meia
391

CAPÍTULO 10
12 (EAGS) Leia: 15 Indique entre os trechos abaixo, aquele que não

contém erro de concordância nominal:
São quatro cachorras muito amáveis, cada qual com suas
peculiaridades. Rose é uma cachorrinha arteira e serelepe, com a) Anexa ao hotel, o restaurante aposta na cozinha italiana
seu pelo e unhas pretas. Ciça é pacata e sorrateira, sempre de raiz, com pratos preparados por um chef internacional.
atenta com seus olhos e orelhas amarelos. Vilma, por sua vez, b) Estão anexo ao processo as cartas enviadas pelo marido
apresenta bastante habilidades para vigiar a casa; atira-se em antes do crime.
qualquer um que vê. E Ruth é meio sossegada e faz amizades c) Vão em anexo as cartas solicitadas como prova.
facilmente à primeira vista. d) Os documentos produzidos por tu vão seguir anexo ao
processo.
Há um erro de concordância nominal na descrição de uma
das cachorras. Qual?
a) Rose 16 Conforme a concordância nominal, assinalar a
b) Ciça alternativa CORRETA:
c) Vilma
a) Segue anexa a lista.
d) Ruth
b) Vão inclusa as procurações.
13
c) Elas mesma falaram na entrevista.
(EAGS) Assinale a alternativa em que a concordân- d) Precisamos de menas arrogância nos dias atuais.
cia nominal da frase e sua justificativa estão corretas. e) Eles próprio retiraram a queixa.
a) Estouram, sem piedade, poderosos granadas e explosivos

– concordância obrigatória do adjetivo com a totalidade 17 Marque a alternativa incorreta quanto à concor-
dos substantivos, prevalecendo, em caso de gêneros dife- dância nominal:
rentes, o masculino.
a) Essas são razões bastantes claras para tal decisão.
b) Foram mortas centenas de peixes em afluentes do Rio
b) A entidade recebe bastantes livros como doação.
Tietê, em razão do excesso de poluição – concordância no-
c) Os oradores impressionaram bastantes à plateia.
minal correta, pois, na voz passiva, o particípio concorda
d) Aquele país tem reservas internacionais bastantes para
em gênero e número com o sujeito.
sair da crise.
c) Estavam pejadas as caixas e os caixotes – concordância
nominal incorreta, pelo fato de o adjetivo antecipado ao
sujeito composto ter a função de predicativo do sujeito, 18 (EAGS 2014) Assinale a alternativa em que a concor-
devendo concordar com seus dois núcleos. dância nominal está incorreta em relação à norma culta.
d) Ela guardou bem trancada a fome e as dores passadas –
a) Somos bastante competentes para passar no concurso.
concordância nominal correta, pois o adjetivo com função
b) Há candidatos bastantes inteligentes para preencher as
de predicativo do objeto composto de mesmo gênero, se a
vagas do concurso.
ele antecipado, pode concordar com o núcleo mais próximo.
c) Existem bastantes razões para você obter resultados
positivos no concurso.
14 (EAM) Em que opção empregou-se correta con- d) Não há motivos bastantes para você achar que será
cordância nominal? reprovado no concurso.
a) Bastantes pessoas dão prioridade ao trabalho, abando-

nando o lazer. 19 (ESA 2012) Assinale a opção que segue o padrão
b) A dentista, toda dedicada, atendeu, prontamente, a culto da língua.
criança chorosa.
a) Seus projetos de vida são os melhor elaborados, pois
c) É proibido aos navais a prática de jogos de azar, sob
garantem suficientes opções que evitem atos mal sucedidos.
qualquer motivo.
b) Seus projetos de vida são os mais bem elaborados, pois
d) Todos os cabos da guarda permanecerão, o tempo in-
garantem suficientes opções que evitem atos mal sucedidos.
teiro, alertas ao perigo.
c) Seus projetos de vida são os mais bem elaborados, pois
e) Aquela senhora disse um gentil obrigado ao jovem que
garantem suficiente opções que evitem atos mal sucedidos.
a socorreu.
d) Seus projetos de vida são os melhor elaborados, pois ga-
rantem suficientes opções que evitem atos mau sucedidos.
e) Seus projetos de vida são os melhor elaborados, pois
garantem suficiente opções que evitem atos mau sucedidos.
392

CAPÍTULO 10
20 (EAGS 2004) Passando para o plural a frase: “O 24 (ESA) Assinale a alternativa em que ocorra algum
tratado luso-brasileiro permitia intervenção médico-cirúrgica erro de concordância nominal.
em paciente surdo-mudo.”, tem-se:
a) Saiba que você cometeu um crime de lesa majestade.
a) Os tratados lusos-brasileiros permitiam intervenções b) Estejam alerta, pois o inimigo manda aviso.
médico-cirúrgicas em pacientes surdo-mudos. c) Há menos indecisão do que parece.
b) Os tratados luso-brasileiros permitiam intervenções d) Permitam-me que as deixe só.
médico-cirúrgicas em pacientes surdos-mudos. e) Ele sentiu que precisava ficar a sós.
c) Os tratados lusos-brasileiros permitiam intervenções
médicos-cirúrgicas em pacientes surdos-mudos.
d) Os tratados lusos-brasileiros permitiam intervenções
25 (EEAR) Assinale a alternativa que não apresenta
falha na concordância.
médicos-cirúrgicas em pacientes surdo-mudos.
a) Ainda que sobre menas coisas para nós, devemos ir.
21 (EEAR) A frase em que a concordância nominal

b) As peças não eram bastante para a montagem do veículo.
c) Os formulários estão, conforme solicitado, anexo à men-
está correta é:
sagem.
a) Os jogadores ainda acreditavam na vitória, apesar de d) Neste contexto de provas em que vocês se encontram,
estarem bastantes cansados. está proibida a tentativa de cola.
b) Não são útil aquelas plantas exóticas que ele cultiva em
sua chácara.
c) Esses livros não são meus, mas considero-os importante
26 (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta a con-
cordância nominal correta nos períodos 1 e 2.
para a pesquisa.
d) Conheci ontem os famosos Caetano Veloso e Roberto a) 1- Seguem anexas as cópias requeridas.
Carlos. 2- Seguem anexo ao contrato os recibos.
b) 1- Visitei um bairro e uma rua exótica.
22 (EAGS) Considerando as palavras em destaque,

2- Visitei um vilarejo e uma cidade exóticos.
c) 1- É proibido a entrada de animais de grande porte.
assinale a alternativa em que a concordância nominal
2- É proibida a entrada de crianças menores de sete anos.
está correta.
d) 1- “Muito obrigado”, disse Carolina, “adorei o presente”.
a) A ausência de culpa e a frieza são típicos do psicopata. 2- “Muito obrigado”, disse o rapaz, “você nos ajudou
b) O número de adolescentes grávidas diminuiu na região, muito”.
graças aos preservativos distribuído pela Secretaria de
Saúde.
c) A expansão da telefonia móvel, ocorrida nos últimos
27 (EEAR 2017) Todas as alternativas completam a
frase seguinte com concordância nominal correta, exceto
anos, permitiu que as pessoas se comunicassem com mais
uma. Assinale-a.
facilidade.
d) A proliferação das doenças tropicais, ocorrido nos últi- A casa situava-se numa região cujo clima era bastante saudável.
mos anos, obrigou o Ministério da Saúde a fornecer mais Nessa região, havia
vacinas para a população. a) belo bosque e montanha.
b) belos montanha e bosque.
23 (EAGS) Em relação à concordância nominal, assi-

c) bela montanha e bosque.
d) belas montanhas e bosques.
nale a alternativa correta.
a) As donas de casa estão meias confusas em relação à lei

que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas.
28 (Colégio Naval) Está de acordo com a norma padrão
da língua a concordância do termo destacado no seguinte
b) Não é necessário a distribuição de sacolinhas plásticas
enunciado do texto li: “Eu tenho muitos livros.» Em que
nos supermercados a partir de 2012.
opção tal fato também ocorre?
c) Bastantes sacolinhas plásticas ainda são distribuídas e
vendidas em supermercados. a) A autora ficou meia preocupada com as críticas a seu
d) Estão anexo ao processo as cópias da lei que proíbe o novo livro
uso de sacolinhas plásticas. b) Nos dias atuais, há bastante pessoas que admiram os
novos escritores
c) Uma boa leitura é necessário para passar o tempo ra-
pidamente.
393

CAPÍTULO 10
d) O autor enviou os próximos capítulos do livro anexos destacadas mudem de número, isto é, se a primeira estiver
ao contrato no singular, e a segunda, no plural.
e) A escritora mesmo participou da apresentação comen-
a) E, de repente, seu olho ficou muito aberto, parado, e se
tada de seu livro.
ouviram uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
b) E, de repente, seu olho ficou muito aberto, parado, e se
29 (Colégio Naval) Assinale a opção na qual a concor- ouviu uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
dância nominal está correta. c) E, de repente, seu olho ficou muito aberto, parados, e
se ouviu uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
a) A autora mostrou-se todo preocupada com as amizades
d) E, de repente, seu olho ficaram muito abertos, parados,
apenas virtuais.
e se ouviram uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
b) Sempre quereremos atitudes o mais transparentes pos-
e) E, de repente, seus olhos ficou muito aberto, parados,
síveis entre amigos.
e se ouviu uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
c) Para mim, a amizade sincera é sempre bom para todos
33
os seres humanos.
d) Eu já falei bastante vezes que não gosto de receber (ESA) Assinale a alternativa correta quanto à con-
videos pelo Whatsapp. cordância nominal.
e) Os chefes estavam alertas para os problemas de inade-
a) A aluna estava meia desconfiada de suas colegas.
quação profissional.
b) Compareceram menas pessoas do que esperávamos.
c) Na sala havia bastantes candidatos aguardando.
30 (Colégio Naval) A concordância do termo destaca- d) É proibido a entrada de pessoas sem identificação.
do em “Um casal de meia idade se senta à mesa vizinha e) Seguem anexos aos currículos as cópias dos documentos.
da minha.” (1°§) está de acordo com a norma-padrão da
língua. Em que opção tal fato também ocorre?
34 (EsPCEx) Assinale a única alternativa em que a
a) Não é permitida conversa pelo celular neste restaurante. frase está de acordo com a norma culta.
b) A mulher ficou meia chateada, pois o marido não parava
a) Na velha loja, alugava-se roupas usadas de todas as
de usar o celular.
marcas.
c) Há bastantes pessoas que usam o whatsApp no Brasil.
b) Esta música torna inesquecível todos os momentos
d) Seguem anexas às mensagens meu perfil no aplicativo.
felizes.
e) Só, sem qualquer amigo mais próximo, muitas pessoas
c) Já faziam meses que eles não se encontravam.
se refugiam no mundo virtual.
d) Quero dois guaranás o mais gelados possível.
e) A quem pertence esses quadros tão valiosos?
31 (Colégio Naval) Em qual das opções foi estabelecida
a concordância nominal correta do trecho destacado?
35 (EsPCEx) Assinale a alternativa que completa cor-
a) Em casos de dependência em internet, a avaliação psi- retamente as lacunas do período abaixo.
cológica é necessária.
“Informaram aos candidatos que, ___________ , seguiam
b) Um e outro internautas precisa de limites quanto ao
a comunicação oficial, o resultado e a indicação do local
uso da Rede.
do exame médico, e que estariam inteiramente à ________
c) Haja visto o grande número de viciados em internet,
disposição para verificação.”
alguma providência deve ser tomada.
d) Dado a dependência na Web, muitos jovens estão com- a) anexo – vossa
prometendo o convívio social. b) anexos – sua
e) A juventude tem ficado meia prejudicada por causa do c) anexo – sua
uso indevido da Rede. d) anexas – vossa
e) anexos – vossa
32
36
(Colégio Naval) Considere o trecho abaixo.
Observe a frase abaixo:
“E, de repente, seus olhos ficaram muito abertos, parados,
e se ouviu um chiado estranho dentro de sua cabeça, en- Paciência era necessário para resolver a situação.
quanto a fumaça saía por suas orelhas.” Assinale a opção Quanto à concordância do termo em destaque, é correto
que apresenta a concordância correta, caso as palavras afirmar que está
a) errada, já que o verbo está no singular.
394

CAPÍTULO 10
b) correta, pois “necessário” é um termo invariável. 40 (EsPCEx) Assinale a alternativa em que a palavra
c) correta, por que o substantivo está determinado pela “bastante(s)” está empregada corretamente, de acordo
oração que o segue. com a norma culta da Língua.
d) Errada, porque o substantivo a que se refere é do gê-
a) Os rapazes eram bastantes fortes e carregaram a caixa.
nero feminino
b) Há provas bastante para condenar o réu.
e) correta, pois o termo a que se refere não está determi-
c) Havia alunos bastantes para completar duas salas.
nado pelo artigo.
d) Temos tido bastante motivos para confiar no chefe.
e) Todos os professores estavam bastantes confiantes.
37 (EsPCEx) Assinale a alternativa em que há o correto
emprego da palavra sublinhada.
41 (EsPCEx) Marque a alternativa na qual a palavra
a) Tens recursos bastante para as obras? destacada funciona como adjetivo.
b) Nesta escola, formam-se alunos melhores preparados.
a) Os canudos poluem bastante.
c) Nas ocasiões difíceis é onde sobressai o verdadeiro líder.
b) Ações individuais são bastante significativas.
d) O homem foi atendido mais bem do que esperava.
c) Algumas pessoas preferem ou necessitam bastante
e) Ainda não tinha visto redação mais mal escrita.
dos canudos.
d) Foi encontrada uma lista bastante grande de espécies
38 (AFA) Leia com atenção as frases abaixo. afetadas.
e) Não há atitude bastante para resolver o problema.
I. Os maridos lutaram para lutar contra os espanhóis, dei-
42
xando-as sós.
II. As empresárias solicitaram tecnologia e financiamento Em que opção a concordância verbo-nominal está
estrangeiros. de acordo com a modalidade padrão da língua?
III. Com opinião e propostas claras, a assessora desfez as
a) Neste texto, encontrei menas coisas para corrigir.
dúvidas que pairavam sobre a questão.
b) Muitos alunos e alunas reconhece uma fraqueza em
IV. Moara Sacilotti, a primeira competidora de profissional
produzir textos.
rali no Brasil, é dotada de talento e coragem extraordinárias.
c) Se houvessem imperfeições, neste texto, o professor
Com relação a concordância nominal, estão corretas as nos diria.
frases d) O pessoal chegaram mais cedo para as aulas de pro-
dução textual.
a) I e IV apenas
e) Encontramos as alunas e os professores cansados, porém
b) III e IV apenas
satisfeitos com os novos textos.
c) I, II e III
d) I, II, III e IV
43 Assinale a alternativa que completa, correta e
39 (IME) Observe as orações abaixo.

respectivamente, as lacunas seguintes.
(1) Temos ____ conhecidos na cidade. (2) São ____ risonhos

I. Nos jogos olímpicos, os competidores brasileiros derro-
com quem simpatizam. (3) Remeti ____ a nota fiscal. (4)
taram a seleção russa e a japonesa.
Os adultos chegaram ____, e as crianças vieram ____ com
II. Este fato já aconteceu bastantes vezes na história dos
a professora.
jogos olímpicos.
III. Mesmo com tantos desacertos, ainda haverão possibi- a) bastante - bastantes - anexo - junto - juntas
lidades para a vitória. b) bastante - bastantes - em anexo - junto - juntas
IV. Os atletas são tais qual o técnico. c) bastantes - bastante - anexa - juntos - junto
V. Mais de um atleta têm conseguido superar os recordes d) bastantes - bastante - anexo - juntos - junto
mundiais.
Dentre as orações observadas, as que podem ser conside-

radas CORRETAS segundo à sua concordância são apenas:
a) II; III e V.
b) I e IV.
c) III; IV e V.
d) I; II e IV.
e) III e V.
395

CAPÍTULO 10
44 (EsFCEx) Assinale a alternativa que atende à nor-

ma-padrão de concordância nominal.
a) Na cidade, com bastante motociclistas fazendo as entre-

gas, as pessoas deixaram mesmo de sair de casa.
b) Em algumas situações, entrega em domicílio é boa, pois
evita certos risco à integridade física.
c) O motorista e o motociclista imprudentes acabam pondo
em risco a própria vida e também a alheia.
d) Os motociclistas optaram pelo uso de uniformes azuis-
-marinhos em substituição aos cinzas.
e) Andando pelas ruas da cidade, a impressão que fica é
que foi proibido a circulação dos carros por ela.
GABARITO
1. A 2. A 3. B 4. C 5. D
6. A 7. A 8. A 9. D 10. C
11. B 12. C 13. B 14. A 15. C
16. A 17. C 18. B 19. B 20. B
21. D 22. C 23. C 24. D 25. D
26. B 27. B 28. D 29. A 30. C
31. A 32. E 33. C 34. D 35. B
36. E 37. E 38. C 39. D 40. C
41. E 42. E 43. C 44. C
396

CAPÍTULO 11
Concordância Verbal
4) Sujeito representado por termos que indicam quan-

tidade estimada ou partitiva, como PARTE DE, GRANDE
CONCORDÂNCIA PARTE DE, UM GRANDE NÚMERO, A MAIORIA seguidas
VERBAL
de um nome no plural: O verbo pode ficar no plural ou
no singular.
» “A maioria dos alunos fez a prova” e “A maioria dos alunos

fizeram a prova”.
Regra geral: O verbo deve concordar com o su-
5) Quando o sujeito é representado pela expressão
jeito em número e pessoa.
UM E OUTRO, o verbo pode ficar no singular ou plural,
porém é obrigatório o uso de plural se houver a idéia
» Ontem, eu comi muitos biscoitos.
de reciprocidade.
» Nós encontraremos muitos amigos.
» Os homens não seguirão suas rotas tranquilamente. » “Um e outro fugirá do castigo” e “Um e outro fugirão do
castigo”, e ainda “Um e outro agrediram-se”.
Porém, na maior parte dos concursos, exploram-se os
casos particulares. OBS. Com as expressões UM OU OUTRO, NEM UM NEM OUTRO,
o verbo deve ficar no singular.
CASOS PARTICULARES » Um ou outro será eleito senador.

» Há autores que admitem o emprego de verbo no plural
com sujeito NEM UM NEM OUTRO .
1) Sujeito composto  Leva o verbo para o plural.
» Nem um nem outro serão eleitos senadores.
» Júlia e Ana compraram o bolo.
6) Sujeito composto ligado por OU:
OBS:
Havendo ideia de exclusão, o verbo fica no singular.
a) Se o sujeito composto estiver posposto o verbo, pode
haver a concordância atrativa, isto é, com o núcleo mais » João ou Pedro se casará com Maria.
próximo. » Se a ideia for de inclusão, o verbo fica no plural.
» “Compraram o bolo Júlia e Ana” ou “Comprou o bolo » O choro ou o riso indicam desespero.
Júlia e Ana”.
7) Quando o sujeito é representado por QUAL DE NÓS,
b) Sujeito formado por sinônimos leva o verbo para o sin- QUAL DE VÓS, QUAL DE VOCÊS, ALGUM DE NÓS OU
gular. ALGUM DE VÓS o verbo fica no singular.
» O carinho e o afeto fará o homem confiante.
» Qual de nós ganhará o prêmio ?
2) Sujeito representado por expressões fracionárias: » Qual de vós é o mais rápido?
» Qual de vocês será o campeão?
O verbo concorda com o primeiro dos numerais (o nume-
rador da fração). OBS: Porém, caso o pronome fique no plural, o verbo pode
concordar com a palavra que segue ou com a palavra QUAIS.
» “Um quarto da turma chegou cedo” e “Três quartos da
turma chegaram cedo”. » Quais de nós chegaremos primeiro?
» Quais de nós chegarão primeiro?
a) Com expressões que indicam porcentagem, o verbo
concorda também com o numeral. 8) Expressão UM DOS QUE:
» “1% votou em branco”
O verbo, geralmente, é flexionado no plural.
» “32% votaram no candidato de Direita”.
» Ele é um dos que chegam mais cedo aqui.
3) Sujeito representado pelas expressões MAIS DE, ME-
NOS DE, PERTO DE, CERCA DE, OBRA DE seguidas de OBS: Ele é um dos alunos que mais chega cedo aqui.
numeral: 9) Pronome relativo QUE:
O verbo concorda com o numeral. » O verbo concordará com o antecedente do pronome.
» “Mais de um aluno chegou atrasado” e “Mais de três » Vimos o rapaz que escreveu o poema.
alunos chegaram atrasados”. OBS: Caso o antecedente do pronome seja predicativo do sujei-
Havendo ideia de reciprocidade, o verbo ficará no plural. to, o verbo pode concordar com o sujeito do verbo de ligação.
» Mais de um ônibus chocaram-se na hora do almoço. » Eu fui o primeiro que mostrei o engano.
397

CAPÍTULO 11
10) Concordância com o pronome QUEM: » Ana era as alegrias da família.
O verbo pode concordar com o sujeito ou em terceira c) do substantivo concreto sobre o abstrato:
pessoa do singular.
» Sua paixão são os livros.
» Somos nós quem damos assunto a ela.
d) do plural sobre o singular:
» Somos nós quem dá assunto a ela.
» As manias humanas são o determinante para a destruição.
11) Verbos DAR, BATER E SOAR em expressões que in-
dicam horas: 17) Haverá emprego de singular nas expressões indica-
tivas de quantidade (medida, peso, preço, distância):
O verbo concorda com a expressão numérica.
» Duzentos quilos é muito para carregar.
» Deu uma hora no relógio da Central.
» Quinhentos reais é suficiente para fazer a festa.
» Deram três horas no relógio da Central.
18) Concordância do verbo FAZER indicando tempo:
12) Sujeito formado por nomes próprios usados no
plural: Verbo impessoal, portanto fica no singular.
A concordância é feita com o artigo que antecede os nomes. » Faz cinco anos que estive aqui.
» Os Estados Unidos são um grande exemplo de nação. 19) Verbo haver com sentido de existir:
» O Amazonas parece um oceano. Também é impessoal, fica no singular.
OBS. Com verbo ser e predicativo no singular, o verbo fica » Sempre haverá insatisfeitos.
no singular.
20) Concordância com locuções verbais formadas por
Os Lusíadas é uma obra maravilhosa. PARECER + VERBO NO INFINITIVO:
13) Verbo ser indicando horas ou datas: A flexão incide sobre um dos verbos.
O verbo concorda com o “predicativo”. » As crianças parecem dormir.
» Hoje são 15 de novembro. » As crianças parece dormirem.
» Hoje é primeiro de novembro. 21) Sujeitos ligados por “COM”:
» São 10 horas.
» É uma hora e quarenta minutos. Em geral. Utiliza-se o plural.
14) Verbo SER com sujeito formado por pronomes in- » O rei com seu fiel escudeiro entraram na terra inimiga.
definidos ou demonstrativos. OBS: No caso de adjunto adverbial de companhia, o verbo
Em geral, ocorre a concordância com o predicativo. fica no singular:
» Aquilo eram apenas ilusões. » O rei, com a mulher e o filho na sala, pensava numa
» Porém é permitida a concordância com o sujeito a fim solução.
de enfatizá-lo:
» Aquilo era apenas ilusões.
» No início, tudo é flores.
15) Verbo ser em orações interrogativas:

Exercícios
O verbo concorda com o termo que lhe vem após.
01
» Quem seria o ganhador do prêmio?
» Quem seriam os ganhadores do prêmio? (EAM) Em que opção a pluralização do termo des-
tacado acarreta a flexão de número da forma verbal?
16) Verbo ser, quando o sujeito e predicativo são subs-
tantivos: a) “Você não tem nenhuma dúvida?”
b) “Quase dispensa a presença do paciente.”
Haverá prevalência:
c) “a dona de casa não o trata”
a) da pessoa sobre a coisa: d) “E tem um efeito psicológico inegável.”
e) “ e surge um tacho de ambrosia.”
» O homem é cinzas.
b) do substantivo próprio sobre o comum:
398

CAPÍTULO 11
02 (EAM) Em “Hoje, há mudanças e a situação se torna c) As marcas daquela tragédia evitável continuou registrada
mais complexa e alarmante.” A concordância da forma de forma inapagável.
verbal destacada está em conformidade com a norma d) Os personagens de uma cena marcante permanecerá
padrão da língua. Em que opção isso também ocorre? em nossa mente para sempre
a) “Confia-se em mudanças que contribuam para o com-

partilhamento de ideias na rede.” 07 (EAGS) Leia:
b) Como estou estudando para as provas, já fazem alguns
O uirapuru é um belo pássaro! Conta-se que, quando ele canta,
dias que não posto nenhum comentário na rede.
as demais aves da floresta se põe em silêncio para apreciá-lo,
c) Tratam-se de questões polêmicas que precisam ser
pois é um momento em que se ouve gorjeios incomparáveis,
analisadas com cuidado.
que encanta qualquer apreciador de uma boa melodia.
d) Sabemos que podem haver problemas psicológicos
advindos do vício eletrônico Qual dos verbos mencionados abaixo está com a concor-
e) Quando se anunciou as novidades tecnológicas acessa- dância correta no texto?
das pelas redes sociais, muitos usuários não acreditaram; a) põe
b) ouve
03 (EAM) Assinale a opção na qual a concordância

c) canta
d) encanta
verbal obedece à modalidade padrão:
a) Hoje são 13 de Dezembro, dia do marinheiro

b) Supriu-se, imediatamente, as necessidades do navio.
08 (EEAR) Assinale a frase com erro de concordância
verbal:
c) Os Estados Unidos realizou manobras militares ontem.
d) Hoje estão fazendo dois anos que eu embarquei nessa a) Que me importavam as questões complexas e extensas?
OM. b) Nem a mentira nem o dinheiro o aproximaram de seu pai.
e) As mães pareciam choraram durante a formatura. c) Não faltará, para a festa de Ana, pessoas que gostem dela.
d) Proibiu-se a venda direta e lojas de produtos importados
04 (EAM) Assinale a opção em que a concordância

na movimentada avenida.
09
verbal foi respeitada.
(EEAR) Assinale a frase com erro de concordância
a) Devia existir mestres que gostam de cartilha.
verbal:
b) Faziam anos que não se lembrava daquele livro.
c) Foram os uruguaios que fez o livrinho. a) Que me importavam as questões complexas e extensas?
d) Percebia-se, em seu depoimento, as alegrias do autor. b) Nem a mentira nem o dinheiro o aproximaram de seu pai.
e) Havia, na cartilha, ilustrações mostrando uvas. c) Não faltará, para a festa de Ana, pessoas que gostem dela.
d) Proibiu-se a venda direta e lojas de produtos importados
05 (EAM) Em que opção a concordância verbo-nomi-

na movimentada avenida.
10
nal está de acordo com a modalidade padrão da língua?
(EEAR) Assinale a frase com erro de concordância
a) Neste texto, encontrei menas coisas para corrigir.
verbal.
b) Muitos alunos e alunas reconhece uma fraqueza em
produzir textos. a) No mesmo dia, faleceu um político e um músico.
c) Se houvessem imperfeições, neste texto, o professor b) Desse produto foi fabricado, no ano passado, dez mo-
nos diria. delos.
d) O pessoal chegaram mais cedo para as aulas de pro- c) Desapareceram misteriosamente o livro e a revista que
dução textual. estavam aqui.
e) Encontramos as alunas e os professores cansados, porém d) É importante que esses assuntos sejam discutidos re-
satisfeitos com os novos textos. servadamente.
06 (EAGS) Assinale a frase correta quanto à concor- 11 (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta a cor-
dância verbal. reta concordância da forma verbal destacada.
a) Ficou muito claro as suas boas intenções. a) Ocorreu fatos, na vida daquele homem, que o tornaram
b) O conceito dos alunos sobre essas questões resultou uma pessoa amarga.
em equívocos.
399

CAPÍTULO 11
b) Houve razões para que aquele homem se tornasse uma 16 (EAGS) Assinale a frase correta quanto à concor-
pessoa amarga. dância verbal.
c) Aquele homem é uma pessoa amarga, porque as cir-
a) Roberto Gomes Bolaños foi velado no estádio Azteca,
cunstâncias tornou-o assim.
onde foi montado dois telões com imagem do comediante.
d) Motivos existiu para que ele se tornasse uma pessoa
b) Se não houverem problemas mais sérios, o transporte
amarga.
das mercadorias será feito ainda hoje.
c) A maioria das pessoas não concordou com a explanação
12 (EAGS) Está incorreta a concordância verbal da apresentada pelo palestrante.
seguinte frase: d) Computadores, mesas, armários, tudo nesta sala estavam
sob minha responsabilidade.
a) Se todos ajudassem, poderiam haver mais investimentos.
17
b) Sempre se buscam explicações para atitudes como essa.
c) As pesquisas mostram que houve mais contratações. (EEAR) Observe:
d) Algum de nós precisava dar o depoimento.
O professor de Física e seu assistente se ______ durante a reunião,
porque só se analisaram assuntos que não______ no momento
13 (EAGS) Assinale a alternativa em que a concordância e a respeito dos quais a maioria dos participantes não_____
da forma verbal em destaque está correta. nenhuma informação.
a) Faziam muitos meses que ele procurava emprego. Qual alternativa completa correta e respectivamente as
b) Devem haver muitos casos de preconceito racial nas em- lacunas do texto acima?
presas privadas.
a) irritaram, interessavam, tinha
c) Abriram as portas para os recém-formados a fábrica de b) irritaram, interessava, tinham
sacolas e embalagens plásticas. c) irritou, interessavam , tinham
d) Metade dos desempregados do bairro disputou uma única d) irritou, interessava, tinha
vaga para o cargo de faxineiro.
14 (EAGS) Leia:
18 (EEAR) O emprego correto do verbo HAVER está
na oração:
Quando expressa o amor, mesmo as mais duras palavras a) Houveram festas e jogos.
de uma língua apazigua os ânimos. b) Sofria sem que motivos houvessem.
A análise gramatical do período acima revela que houve c) Os animais haviam fugido da prisão.
desvio quanto às normas de d) Haviam já duas semanas que chegara da Europa.
a) concordância nominal.
b) concordância verbal.
c) regência nominal.
19 (ESA) Assinale a alternativa em que a concordância
foi efetuada conforme a norma padrão.
d) regência verbal.
a) Devem haver outras formas de executar a missão.
15 (EAGS) Assinale a alternativa incorreta em relação

b) Queria voltar a estudar, mas faltava-lhe recursos.
c) Não se admitirá exceções.
à concordância verbal. d) Basta-lhe duas ou três oportunidades para vencer.
a) Tu e ela não participarão do novo projeto de leitura da e) Fazia dez anos que ele não vinha a São Paulo.
Rede Municipal.
b) Tu e ela não participareis do novo projeto de leitura da
Rede Municipal.
20 (ESA) Assinale a alternativa em que o verbo “haver”
NÃO está empregado corretamente.
c) Alunos, pais e professores, ninguém desistirá do novo
projeto de leitura. a) Hão de existir sonhos nas estações de trem.
d) Poucos recursos, falta de interesse, nada os farão desistir b) Há de haver vida em planetas distantes.
do projeto. c) No futuro, haverão naves espaciais viajando para estrelas.
d) Não houve dúvidas: viajamos de trem para as estrelas.
e) Os viajantes da estação de trem não hão de partir sem
comer sonhos.
400

CAPÍTULO 11
21 (ESA) Das frases a seguir, a única inteiramente de a) Existiram razões para que a candidatura daquele homem
acordo com as regras de concordância verbal é: fosse possível: ela podia ser aceita e justificada sem que
seus resultados fossem vistos.
a) A rede de coleta e de tratamento de esgoto possuem
b) Ocorreu razões que tornaram possível a candidatura
tubulações mais estreitas que as galerias pluviais nas ruas.
daquele homem: ela podia ser aceita e justificada sem que
b) Na sala de aula, haviam inúmeros quadros de artistas
seus resultados fossem vistos.
renomados.
c) Ocorreram, naquele mesmo ano, acontecimentos ex- c) Houve razões que tornaram a candidatura possível:
traordinários. ela podia ser aceita e justificada sem que seus resultados
d) Podem trazer sérias consequências ao planeta a falta fossem vistos.
de cuidados com o ambiente d) Podia-se aceitar e justificar a candidatura daquele ho-
e) O técnico e o presidente da empresa chegou muito cedo mem sem ver seus resultados, por isso ela foi possível.
ao local do acidente.
26
22
(EEAR) Quanto à concordância do verbo ser, qual
(ESA) Observe o vocábulo grifado na seguinte frase: alternativa está incorreta?
“Há duas contribuições fundamentais nesse encontro:
a) Tudo eram lamentações naquele triste lar.
uma mestiçagem do corpo e uma mestiçagem da cultu-
b) Mil reais será pouco para se viver na capital.
ra.”Assinale a alternativa em que a palavra destacada foi
c) Quando chove, o coração do seu carro são os limpadores
empregada com esse mesmo sentido.
do pára-brisa.
a) Há de haver várias reclamações desse tipo. d) Vinte minutos foram muito tempo para se chegar ao
b) Não a vejo há dias. palco das comemorações.
c) Há um ano esperamos notícias.
d) Há horas ouço a mesma história.
e) Ela há de chegar no horário.
27 (EEAR) Assinale a alternativa em que não há erro
de concordância verbal.
23 (EEAR) Marque a opção que apresenta correta-

a) Tudo eram ruínas naquela cidade, meu amigo. Que
tristeza!
mente exemplo de concordância verbal.
b) De longe, percebia-se os sinais de insanidade daquela
a) Haviam motivos diversos para ser feliz. jovem.
b) Deve existir formas de cálculos mais fáceis. c) O rapaz era um anjo da guarda, que, com suas asas,
c) Podem haver meios mais fáceis para ser feliz. protegiam a todos.
d) Podia haver meios mais fáceis de ingressar na Aero- d) Ao amanhecer, o canto sereno dos pássaros fazem o
náutica. papel do despertador no sertão.
24 (EEAR) Assinale a alternativa em que a forma verbal 28 (EEAR) Assinale a alternativa em que a concordân-
destacada está errada quanto à concordância verbal, de cia verbal está incorreta.
acordo com a norma culta.
a) Mais de uma garota se abraçou antes do resultado do
a) Devem fazer uns oito anos que não vejo meus irmãos. concurso.
b) Um grupo de mulheres agitadas e agressivas chegou b) Mais de quinhentas pessoas participaram da manifes-
à delegacia. tação.
c) O amor e a paixão inundava minha alma por completo c) Mais de uma criança se agrediram no pátio do colégio.
naquela noite. d) Mais de um candidato pediu revisão da prova.
d) Paulo ou Cláudio ocupará a única vaga para secretário
do clube de campo Bela Vista.
29 (EAGS) Leia:
25 (EEAR) Leia:
“Naquela época, o salário dos funcionários daquelas indústrias
eram reajustados todos os meses de acordo com a inflação.”
A candidatura daquele homem foi possível porque se podia
Considerando a norma culta da língua, assinale a alterna-
aceitá-la e justificá-la sem ver seus resultados.
tiva incorreta.
Na reescrita da frase acima, a alternativa que apresenta o
uso incorreto da forma verbal destacada é:
401

CAPÍTULO 11
a) Por se tratar de sujeito composto, o verbo, obrigato- 32 (Colégio Naval) Considere o trecho abaixo.
riamente, flexiona-se no plural. Dessa forma, o período
“E, de repente, seus olhos ficaram muito abertos, parados,
obedece às regras de concordância.
e se ouviu um chiado estranho dentro de sua cabeça, en-
b) Apesar de haver um erro de concordância verbal, o sa-
quanto a fumaça saía por suas orelhas.”
lário dos funcionários daquelas indústrias é sujeito simples
do verbo eram. Assinale a opção que apresenta a concordância correta,
c) Há um erro de concordância, pois o núcleo do sujeito caso as palavras destacadas mudem de número, isto é,
simples está no singular, por isso o verbo deveria estar se a primeira estiver no singular, e a segunda, no plural.
no singular. a) E, de repente, seu olho ficou muito aberto, parado, e se
d) Não haveria desvio da norma culta se o núcleo do sujeito ouviram uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
estivesse no plural ou se o sujeito fosse composto. b) E, de repente, seu olho ficou muito aberto, parado, e se
ouviu uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
30 (EAGS) Leia os trechos a seguir e considere as afir-

c) E, de repente, seu olho ficou muito aberto, parados, e
se ouviu uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
mações relativas a eles quanto à concordância verbal. d) E, de repente, seu olho ficaram muito abertos, parados,
I- ... mas para um sentir a mão do outro precisam se agarrar e se ouviram uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
ambos a qualquer velha besteira: você se lembra daquela tar- e) E, de repente, seus olhos ficou muito aberto, parados,
de... — de acordo com a norma padrão, o verbo destacado e se ouviu uns chiados estranhos dentro de sua cabeça...
obrigatoriamente deveria flexionar-se no singular.
II- Os analistas acreditam que, se não existirem turbulências
na economia mundial, o desemprego continuará em queda ao
33 (Colégio Naval) Assinale a opção em que a concor-
dância verbal está correta.
longo do ano. — a substituição de existirem por houverem
manteria a frase correta. a) Eles haverão de ler todo e qualquer livro.
III- O péssimo estado de conservação de muitas rodovias b) Fazem dois anos que aguardo a publicação daquele livro.
brasileiras causam prejuízos de milhões de reais ao país. — c) Dez livros não são muito para se ler por ano.
nesse caso, é facultativa a concordância verbal: no plural, d) Se persistir as dificuldades na escrita, leia-se mais.
o verbo concorda com muitas rodovias brasileiras, e no e) Precisam-se de escritores que encarem a leitura como
singular, o verbo passa a concordar com O péssimo estado uma prática constante.
de conservação.
Está(ão) incorreta(s) a(s) afirmação(ões) em 34 (Colégio Naval) No que se refere às normas da

a) I, II e III. concordância verbal, observe as proposições.
b) I apenas.
I- Contra a disseminação de notícias falsas, tramitam, no
c) II apenas.
Congresso Nacional, inúmeras iniciativas amplamente de-
d) II e III apenas.
batidas.
lI- Nem o Congresso nem a justiça mensura os danos cau-
31 (EAGS) Assinale a alternativa na qual não ocorre sados pelos boatos mentirosos e enganadores ao mundo
erro de concordância verbal. corporativo.
lII- Durante muito tempo, acreditou-se, sem questionar,
a) A frequência das crianças nas salas de aula vêm caindo
nos meios de comunicação de massa, principalmente, nos
assustadoramente devido à falta de incentivo dos pais.
jornais impressos.
b) As dificuldades financeiras das famílias de classes menos
IV- Hoje em dia, eu estou bem certo de que somos nós
favorecidas tem colaborado com o aumento do número
que devemos coibir a disseminação de notícias falsas em
de crianças no mercado de trabalho.
escala industrial.
c) O sentimento de incapacidade, de vergonha e de revolta
diante de cenas violentas levam as pessoas mais sensíveis Está correto o que se afirma apenas em:
ao sofrimento humano a atos de loucura. a) I e II
d) A implantação de projetos sociais e escolas profissiona- b) II e III
lizantes nas periferias dos grandes centros urbanos trará, c) I e III e IV
com certeza, desenvolvimento para o país. d) III e IV
e) II, III e IV
402

CAPÍTULO 11
35 (Colégio Naval) Assinale a opção em que a concor- 38 (Colégio Naval) Em “Há, nesse contexto, dois tipos
dância entre verbo e sujeito não está de acordo com as de ignorância[...].” (2º §), a concordância verbal, de acordo
prescrições normativas da Língua Portuguesa. com a variedade padrão da língua, é feita na 3ª pessoa
do singular. Em que opção isso também deve ocorrer?
a) “Se os reformadores da natureza, como Aurélio Pisca-Pis-
ca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda a) Cresce, no mundo, os casos de rejeição à leitura e con-
gozam de muito prestígio.” sequente valorização de outros meios.
b) “É o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E b) Nas escolas, assiste-se a mudanças no que diz respeito
impressiona a fortuna crítica de tal asneira.” ao prazer de pensar a partir da experiência da linguagem.
c) “E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores c) Devia existir mais programas de incentivo à leitura, uma
da língua sentenciou do alto da sua vã inteligência[...]” vez que ela ensina a desenvolver raciocínios.
d) “A expressão “risco de vida”, estava consagrada pelo uso d) Do lado de fora da sala, ouvia-se os gritos dos alunos,
e não se criava problemas na comunicação [...]” extasiados com a história lida pela professora.
e) “A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo e) Já é comum, na vida cotidiana, os meios tecnológicos
é arbitrária e convencionada socialmente.” de comunicação.
36 (Colégio Naval) No que se refere à concordância 39 (EsPCEx) Nos provérbios abaixo, assinale aquele
verbal, observe as frases abaixo. em que se observa a concordância prescrita pela gra-
mática.
I- Espera-se muitas novidades no campo da informática
educacional este ano. a) “Não se apanham moscas com vinagre.”
II- Em todos os países, faz-se muitas promessas aos fabri- b) “Casamento e mortalha no céu se talha.”
cantes de mídias digitais. c) “Quem cabras não têm e cabritos vende, de algum lugar
III- Choveram reclamações sobre o novo celular disponibi- lhes vem.”
lizado nas lojas do ramo. d) “Diga-me com quem andas e dir-te-ei quem tu és.”
IV- Houveram-se muito bem os expositores da Feira de e) “Em terra de urubus diplomados, não se ouve cantos
Tecnologia no Anhembi. de sabiás.”
Assinale a opção correta.

a) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 40 (EsPCEx) Assinale a alternativa cuja concordância
b) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. verbal obedece às normas gramaticais.
c) Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
a) Não podem haver rasuras na prova de redação.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Águas de Lindóia estão a 180 Km de São Paulo.
e) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
c) Cerca de 20% da mata foi destruído.
37
d) Deve ter entrado, no teatro, mais de duzentas pessoas.
(Colégio Naval) Analise as sentenças abaixo. e) A maioria dos moradores gostam de passear na Lagoa
do Taquaral.
I- A maior parte das pessoas ama você, mesmo sem qual-
quer intimidade.
II- Nas redes sociais, 60 por cento das pessoas se conside- 41 (EsPCEx) Assinale a opção que completa correta-
ram íntimas de seus contatos virtuais. mente as lacunas das frases a seguir.
III- Algumas pessoas seguem outras pessoas sem conhe-
I – ____ uma semana que telefono e não consigo contato.
cê-las.
II – ____ muito tempo que a amiga o procurava sem sucesso.
IV- Boa parte das fotos de recém-nascidos é envida através
III– Passara no concurso_____ pouco tempo.
da internet.
IV– Iniciou os estudos______poucos dias.
A forma verba! pode ser flexionada indiferentemente no V – Estávamos ali_______ quatro horas.
singular ou plural apenas em
a) havia – há – havia – há – havia.
a) I.
b) há – havia – há – há – havia.
b) II e IV.
c) há – há – há – há – há – há.
c) I e III.
d) havia – havia – havia – havia – havia.
d) I e IV.
e) há – havia – havia – há – havia.
e) II e III.
403

CAPÍTULO 11
42 (EsPCEx) Marque a única alternativa em que o b) No relógio da igreja, soava 18 horas no momento da
emprego do verbo haver está correto. esperada coroação do príncipe.
c) Um grupo de bandidos armados, após a coroação, ar-
a) Todas as gotas de água havia evaporado.
rancaram o príncipe das mãos dos pajens.
b) Elas se haverão comigo, se mandarem meu primo sair.
d) Os súditos parecia estarem inconformados com o se-
c) Não houveram quaisquer mudanças no regulamento.
questro do principezinho naquela manhã ensolarada.
d) Amanhã, vão haver aulas de informática durante todo
o período de aula.
e) Houveram casos significativos de contaminação no hos- 46 (EsPCEx) “Unamos agora os pés e ___________ um
pital da cidade. salto por cima da escola, a enfadonha escola, onde aprendi
a ler, escrever, contar, dar cambalhotas, apanhá-las, e
43 (EAM) Assinale a opção na qual a concordância

ir fazer diabruras, ora nos morros, ora nas praias, onde
quer que fosse propício a ociosos”.
verbal está correta.
Nesse trecho, o personagem-narrador Brás Cubas, de Ma-
a) Fazem cinco anos que me preparo para fazer concurso
chado de Assis, faz um pedido ao leitor para que, juntos,
público.
adiantem o tempo da narrativa. Para isso, utiliza o mesmo
b) Um quinto dos homens preferem jogar futebol no final
modo verbal para os dois verbos que iniciam o período: o
de semana
verbo unir e o verbo dar. O verbo conjugado que completa,
c) Como a hora passa depressa no domingo! Já são uma
então, corretamente a lacuna é
e quarenta.
d) O rico ou o pobre devem participar ativamente dos a) daremos.
destinos do país. b) damos.
e) Mais de um marinheiro, mais de um recruta participou c) demos.
da solenidade d) daríamos.
e) daríeis.
44
47
(EsPCEx) Leia as frases abaixo e responda a ques-
tão, fazendo a correspondência com as justificativas, que (EsPCEx) No trecho “Nos Estados Unidos e no Reino
seguem, em relação à concordância do verbo no singular. Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da popu-
lação apresentam um peso maior do que o recomendado
1. Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina come-
para o bem da saúde.”, o verbo em destaque concorda
çou-me a incomodar-me a alma.
com
2. Veio-me à lembrança a casa e o fusca do meu avô.
3. O garbo e elegância com que se apresentaram deixou- a) o percentual 65% e 70%.
-nos boquiabertos.
b) o sujeito composto Estados Unidos e Reino Unido.
4. O comerciante e dono da loja trabalha até tarde.
c) o adjunto adnominal da população.
( ) Os núcleos do sujeito são sinônimos.
( ) Os núcleos do sujeito formam uma sequência gradativa. d) o substantivo próprio plural Estados Unidos.
( ) Os núcleos do sujeito referem-se ao mesmo ser. e) o aposto constituído pela expressão plural dois exemplos.
( ) Concordância com o núcleo do sujeito mais próximo.
A sequência correta é
48 (EEAR) Apenas uma das alternativas abaixo apre-
a) ( ) 4 – 1 – 2 – 3 senta uma forma de concordância nominal para a qual
b) ( ) 2 – 4 – 3 – 1 não há outra possibilidade de concordância. Assinale-a.
c) ( ) 1 – 4 – 2 – 3
a) Era a casa dos sonhos! Apresentava tamanho e locali-
d) ( ) 3 – 1 – 4 – 2
zação perfeita!
e) ( ) 4 – 3 – 2 – 1
b) São maravilhosos a ternura e o perdão. Ambos mostram
que belo pode ser o homem.
45 Quanto à concordância verbal, assinale a alter- c) O passeio tão esperado contaria apenas com alunos da
nativa incorreta. segunda e terceira série do Ensino Médio.
d) Os Sertões e Memórias Póstumas de Brás Cubas são,
a) Todos esperávamos pela apresentação do herdeiro da
respectivamente, obras-primas dos gigantes Guimarães
coroa real, no pátio do palácio.
Rosa e Machado de Assis.
404

CAPÍTULO 11
49 (AFA) Na norma padrão da língua, há casos de b) O que há de bom neste livro é as histórias.
regência e concordância que admitem duas construções, c) O mais é discussões infundadas sobre o autor.
mantendo o mesmo sentido. d) Tudo é leituras, para quaisquer tipos de textos.
e) A leitura de três livros, em um dia,...não serão demais?!
I. “A maioria das pessoas acredita que está isenta...” (l.1) A
maioria das pessoas acreditam que estão isentas...
II. “Há pessoas que tiveram acesso a todos os estudos 53 (AFA) Assinale a alternativa cuja concordância
possíveis ...” (l. 39 e 40) Há pessoas que tiveram acesso por pode ser feita das duas formas indicadas na opção, sem
todos os estudos possíveis ... infringir as regras da Língua Portuguesa.
III. “É muito comum agredir verbalmente as pessoas cha-
a) “...salve-se / salvem-se quem-puder, o apelo a saídas
mando-as de retardadas ...” (l. 20 e 21) É muito comum
pessoais...”
agredir verbalmente as pessoas chamando-as retardadas...
b) “...uma das maiores contribuições já realizadas / realizada
Exemplificam corretamente essa proposição: para a compreensão do Brasil...”
a) I e III apenas. c) “A impessoalidade no trato, as regras universais, a ética,
b) II e III apenas. (...), nada disso agrada / agradam ao ‘homem cordial’”
c) I, II e III. d) “Creio que a atualidade da ideia de ‘homem cordial’ salta
d) I apenas. / saltam aos olhos de quem observa...”
50 (EAM) Assinale a opção na qual a concordância 54 (Escola Naval) Em que opção a concordância verbal
nominal está correta. está de acordo com a norma padrão vigente?
a) O professor falava, de modo fluente, a língua italiana a) No Brasil, não seria exagero dizer, hão de haver amigos
para tudo.
e inglesa.
b) No Brasil, não seria exagero dizer, deve existir amigos
b) Ana, por favor, traga-nos sucos naturais o mais gelados
para tudo.
possíveis.
c) No Brasil, não seria exagero dizer, devem haver amigos
c) Os candidatos só poderão sair desta sala depois de meio-
para tudo.
-dia e meio.
d) Para não desidratar, consuma bastante líquidos durante d) No Brasil, não seria exagero dizer, hão de existir amigos
todo o verão para tudo.
e) No Brasil, não seria exagero dizer, teriam de haver ami-
e) As jogadoras da seleção brasileira disseram, em uníssono,
gos para tudo.
muito obrigadas
51 (EFOMM 2014) No que respeita à sintaxe de con- 55 (EsFCEx) Assinale a alternativa correta quanto à
cordância, o verbo ser, em alguns casos, concorda com concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-
o predicativo. -padrão da língua portuguesa.
Um exemplo desses casos, encontra-se na opção a) No México pré-hispânico, já se consumiam chocolate, e

existiam cerimônias religiosas em que essa bebida exercia
a) Essa rapaziada parece que é mesmo toda assim. papel relevante.
b) (...) somos nós mesmos, brancos, pretos ou amarelos, b) Os grãos de cacau, que era tão valorizados, também ser-
intelectuais ou estudantes em provas, que devemos enviam de moeda na hora da comercialização dos produtos.
caminhar ao destino conveniente as roupas da véspera. c) Misturado pelos indígenas a pimenta, milho e frutas, o
c) Ó mocidade inquieta, só mesmo o que está em ordem chocolate era utilizado cotidianamente como alimento,
dentro deste quarto são os montes de discos. medicamento e afrodisíaco.
d) E quem é que está ligando para tudo isso? d) Essa bebida, cujo sabor oscilavam entre amargo e picante,
e) Já lhe disse que isso é atraso de vida. E ele morre de rir. virou moda entre os espanhóis conquistadores da América.
52
e) O prazer de consumir taças de chocolate, combinados
(Escola Naval) Ao discutir a questão sobre “quem é a outros fatores, espalhou-se por grandes centros como
o dono do livro”, no texto, o verbo ser fica em evidência. Paris e Veneza.
Assinale a opção em que a concordância da forma verbal
destacada está correta, de acordo com a norma-padrão.
56 (EsFCEx) Assinale a alternativa que atende à nor-
a) Quem seria os donos deste livro? ma-padrão de concordância nominal e verbal.
405

CAPÍTULO 11
a) Às vezes, Lee Konitz tocava sozinho; outras, havia 90 e) há desvio da norma-padrão apenas na segunda expres-
figuras de uma orquestra a acompanhá-lo ou um trio sem são, pois o verbo é reflexivo, o que indica que o sujeito plural
piano. é o mesmo que pratica e recebe a ação verbal.
b) Na música de Lee Konitz, era comum frases longas e sem
vibrato que podia ser considerado a antítese de Parker.
c) O velho jazz está sendo ceifado: Lee Konitz, Ellis Marsalis
e Bucky Pizzarelli foram vítima da Covid-19.
d) Embora fosse nove músicos revolucionários no grupo de
Miles Davis, apenas ele alcançou a cobiçada fama.
e) Em geral, quem nascia no bebop e era sax-alto tentavam
copiar Charlie Parker, mas Lee Konitz foi uma exceção.
57 (EsFCEx) Assinale a alternativa redigida de acordo

com a norma-padrão de concordância e de colocação de
pronomes átonos.
a) Príncipes virtuosos dedicam-se a observar comportamen-

tos da pessoa que os cercam, avaliando-lhes previsibilidade
e interesse, vendo se comportam-se com medo.
b) Dado as circunstâncias em que vive, o virtuoso nunca
permite-se sonhar com um mundo inexistente; a rigor,
pessoas que se alimenta de ilusão não o ajuda em nada.
c) É constatado, muito frequentemente, uma visão sombria
acerca do destino das coisas todas, não excluindo-se a teoria
darwinista que considera-as efêmeras e nos põem alertas.
d) Se obrigam os virtuosos a viver solitariamente, graças ao
privilégio que tem de identificar um mundo devastado por
uma consciência mais radical, a qual pressiona-o.
e) Houve em todos os tempos pessoas que temeram o
príncipe, consideraram-no temível em razão de suas vir-
tudes, as quais se expressam também na solidão de que
se vê cercado.
58 (EsFCEx) Observando-se a concordância nas ex-

pressões destacadas na passagem – Não se faz mediação
de leitura ou não se forma cidadãos leitores com pessoas
não leitoras. –, deduz-se, corretamente, que
a) inexiste desvio da norma-padrão em ambas as expres-

GABARITO
sões, por estarem os verbos precedidos do pronome “se”,
índice de indeterminação do sujeito.
1. E 2. A 3. A 4. E 5. E 6. B
b) inexiste desvio da norma-padrão em ambas as expres- 7. C 8. C 9. C 10. B 11. B 12. A
sões, construções com o pronome reflexivo “se”, caso em 13. D 14. B 15. D 16. C 17. A 18. C
que os verbos concordam com seus sujeitos. 19. E 20. C 21. C 22. A 23. D 24. A
c) há desvio da norma-padrão apenas na segunda expres-
25. B 26. D 27. A 28. A 29. A 30. A
são, pois a construção de voz passiva sintética exige flexão
31. D 32. E 33. A 34. C 35. D 36. E
do verbo em concordância com seu sujeito, no caso, no
plural. 37. D 38. B 39. A 40. E 41. E 42. B
d) inexiste desvio da norma-padrão na primeira expres- 43. D 44. D 45. B 46. C 47. A 48. D
são, pois se trata de sujeito indeterminado; há desvio da 49. A 50. E 51. C 52. D 53. B 54. D
norma-padrão na segunda expressão, pois o sujeito ativo
55. C 56. A 57. E 58. C
está no plural.
406

CAPÍTULO 11
Redação
REDAÇÃO
407

408

CAPÍTULO 5
Parágrafo de Desenvolvimento
PARÁGRAFO DE
DESENVOLVIMENTO
Parágrafos centrais que consistem em abordar argumentos lógicos os quais confirmem a tese defendida. Os argumentos
(ideias) são explanados cada qual em parágrafos diferentes por intermédio do chamado parágrafo-padrão (tópico frasal
+ ampliação + fechamento).
Obs.1: Parágrafos, geralmente, construídos em dez ou treze linhas com três ou quatro períodos cada.
Obs.2: Nos parágrafos de desenvolvimento, podem ser utilizadas as chamadas estratégias argumentativas, como: argu-
mento de autoridade; exemplificações; dados estatísticos.
Tema: Mobilidade urbana
A princípio, é comum que as cidades brasileiras apresentem problemas acerca da rede básica de suporte neces-
sária para o desenvolvimento do transporte. A esse respeito, a ausência de infraestrutura impulsiona as dificuldades da
mobilidade urbana, pois essa carência restringe o escoamento não somente de mercadorias, como também de pessoas.
Isso se deve à má integração dos modais presentes na maioria das grandes cidades. Inclusive, a exemplo, de acordo com
o IPEA, houve um aumento de 20% do tempo gasto pelos trabalhadores em seu movimento pendular diário em 2019.
Dessa forma, estruturas eficientes se apresentam como pilar para o aperfeiçoamento do tema em questão.
Tópico frasal / Ampliação / Fechamento
Obs.: Trata-se de um primeiro parágrafo de desenvolvimento. Pode ser percebido por meio do operador de argumento
de relevância “A princípio” que o inicia.
Além disso, a priorização do transporte rodoviário feito pelo Estado em detrimento dos outros modais, nos cen-
tros urbanos, corrobora para as dificuldades de mobilidade enfrentadas pela sociedade. Por esse ângulo, a utilização
majoritária do rodoviarismo gera diversos impasses no cotidiano das grandes cidades, como os engarrafamentos; uma
vez que uma baixa relação “distância x volume” presente nesse transporte implica os automóveis nas estradas a fim de
suprir a necessidade do povo. Em razão disso, uma maior equidade no uso dos diversos tipos de transporte, além de uma
interdição entre estes, evidencia-se primordiais para a melhoria desse assunto.
Tópico frasal / Ampliação / Fechamento
Obs.: Trata-se de um segundo parágrafo de desenvolvimento. Pode ser percebido por meio do operador de argumento
aditivo “Além disso” que o inicia.
409

410

CAPÍTULO 6
Parágrafo de Conclusão
PARÁGRAFO DE
CONCLUSÃO
Parágrafo final que faz uma retomada concisa da tese. Pode conter nele uma proposta de solução caso o tema seja um
problema. Imprescindível iniciá-lo com operador argumentativo de conclusão (Portanto/ Logo/Assim...). Terminá-lo com
um fechamento circular.
Tema: Mobilidade urbana
Portanto, os entraves na modalidade urbana presentes no Brasil advêm de todo um processo histórico de forma-
ção das cidades, algo que tange diversas esferas da sociedade. Ademais, solucionar a precária infraestrutura e diversificar
os modais rodoviários se apresentam como imprescindíveis para dirimir essa problemática. Assim, será possível reverter
os reflexos negativos gerados pela urbanização desordenada.
Reafirmação de tese / Solução / Fechamento circular
* Abaixo, para comparação, o parágrafo de introdução da redação que ilustra este capítulo.
“A população brasileira torna-se urbana, a partir da década de 1960, com um acentuado processo de industrialização e
de êxodo rural, algo que possibilitou a formação desordenada e acelerada de cidades, segundo o IBGE”.
_____________________________
Obs.: Ao comparar a conclusão com a introdução, percebe-se que a tese foi retomada e que ocorreu um fechamento
circular com a declaração inicial.
411

412

CAPÍTULO 7
Coerência e Coesão
COERÊNCIA
E COESÃO
Mecanismos linguísticos utilizados na produção textual com a finalidade de trazer clareza e objetividade à informatividade.
→ Coerência: relação lógica de ideais num texto.
→ Coesão: utilização de elementos linguísticos com vistas a organizar o texto.
Obs.: Um texto coeso é responsável pela coerência.
MECANISMOS DE COESÃO
A coesão pode se dar por meio de: anáfora e catáfora.
• A coesão por substituição (referencial) é a que se refere ao modo como as palavras e expressões substituem umas
às outras no texto. Entre os elementos que garantem a coesão, existem:
→ Pronomes
Esse(a) / Isso – utilizado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados, ou seja, sentido anafórico.
Ex.: As Forças Armadas brasileiras alteraram a distribuição de efetivo militar no país. Isso decorre da escolha da Amazônia
para ser instalada uma estrutura de vigilância e defesa.
A reforma da previdência ainda não foi aprovada. Essa medida é muito polêmica por alterar a aposentadoria de muitas
classes de trabalhadores.
Obs.: Importante para a redação: use esse, nesse, essa, nessa, para retomar uma ideia já citada no seu texto.
Este(a) / Isto – é um pronome catafórico, ou seja, introduz uma ideia nova, que não fora mencionada ainda. Refere-se a
uma ideia que ainda será explicitada no texto.
Ex.: A real intenção de ministro é esta: reduzir os gastos públicos.
O Copom decide isto: reduzir a taxa de juros.
→ Sinônimos
Palavras ou expressões semelhantes.
Ex.: O presidente da comissão anunciou que irá permanecer no cargo. Segundo o dirigente, são legais os motivos que
o levaram lá.
→ Hiperônimos/Hipônimos
Vocábulos com sentidos mais genéricos que o outro.
Ex.: O Brasil (hipônimo) precisa aprimorar sua Economia. Caso contrário, o país (hiperônimo) entrará em colapso financeiro.
• A coesão por ligação (sequencial) é a que trata de como os termos são encadeados dentro do texto. Quem faz essa
ligação e determina a linha argumentativa são os *operadores argumentativos.
Ex.: A solidariedade é um ato de bondade para com o próximo. Entretanto, na atual conjuntura humana, tal sentimento
tem sido cada vez menos praticado...
(conjunção adversativa: normalmente utilizada no parágrafo de introdução para marcar uma tese que revela contrarie-
dade ao período anterior).
* A serem estudados no próximo capítulo.
413

414

CAPÍTULO 8
Operadores Argumentativo
Não obstante,
OPERADORES Sob diferente ótica,
ARGUMENTATIVO
Sob diferente viés,
Contrariamente a essa lógica,
Ao contrário,
Articuladores discursivos que ligam períodos e parágrafos • Conclusão:
de um texto. São fundamentais para o quesito coesão. Desse modo,
• Particularização de raciocínio: Dessa forma,
Nesse sentido, Então,
Nesse contexto, Assim,
Nessa perspectiva, Portanto,
Nesse tocante, Logo,
Sob essa ótica, Dessarte,
Sob esse viés, Pois (posposto ao verbo).
Acerca dessa lógica,
• Argumento deôntico (Relativo à responsabilidade de
Em se tratando de quem tem o dever de fazer):
No que concerne a É necessário que
No tocante a Faz-se urgente que
No que diz respeito a Urge que
No que tange a É dever
• Prioridade e relevância: É preciso que
Em primeiro lugar, Torna-se imprescindível que
Em primeira análise, Faz-se mister
Mormente, • Finalidade:
A princípio, A fim de
Primeiramente, Para
A priori, No intuito de
• Adição de argumento: Com o fito de
Além disso, Com o propósito de
Ademais, Na tentativa de
Outrossim, Com o objetivo de
Não só ..., mas também ... • Causa ou Explicação:
• Relevo argumentativo: Já que
É conveniente destacar que Visto que
Destaca-se que Uma vez que.
Ressalta-se que Porque
Torna-se imprescindível esclarecer que Porquanto
Convém enaltecer que Como
• Oposição ou contra-argumentação: Em virtude de
Porém, Em face de
Contudo, Em vista de
Todavia, Devido a
Entretanto, Em decorrência de
No entanto, Pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo)
415

416

Inglês
INGLÊS
417

418

CAPÍTULO 7
Conjunctions
IDEIA DE CAUSA/RAZÃO:
CONJUNCTIONS Because — porque
For — porque
Também chamadas de marcadores de discurso ou de linking Because of — devido a, por causa de
words, as conjunções são palavras que determinam a lógica,
Since — desde que, já que
conectam as ideias ou sentenças nas frases, auxiliando na
qualidade do texto e na dinâmica da leitura e interpretação. As — como
Listaremos abaixo algumas das mais cobradas em provas e Due to — devido a

mais vistas em textos em geral (mas não as esgotaremos):
IDEIA DE ADIÇÃO:
IDEIA DE OPOSIÇÃO: And — e
But — mas not only...but also – não apenas... mas também
However — entretanto both...and – ambos...e
Nevertheless / nonetheless / notwithstanding — não obs- (Ex.: I'd like to work with both cats and dogs).
tante, mesmo assim
Besides / in addition to — além disso
Yet — mesmo assim, contudo
Moreover / Furthermore — além do mais
As well as – assim como

IDEIA DE CONCESSÃO/CONTRASTE:
Although/though — embora
IDEIA DE COMPARAÇÃO:
Even though — muito embora
as - como
in spite of /despite — apesar de
like – como se fosse
Still/yet – ainda que
likewise – da mesma forma
But — mas
However — entretanto
IDEIAS ALTERNADAS:
Nevertheless / nonetheless / notwithstanding — não obs-
tante, mesmo assim Or — ou
While/whereas – apesar de, embora Either | or — ou | ou
OBS.: Em muitas ocasiões as ideias de concessão, contraste Neither | nor — não | nem
e oposição se misturam e suas respectivas conjunções
Whether — se
podem ser usadas como sinônimos.
Or else — ou se não
Otherwise — de outro modo

IDEIA DE RESULTADO/CONSEQUÊNCIA
So — então, por isso
IDEIA DE TEMPO:
Therefore — portanto
When – quando
Hence — daí, por isso
By the time – no momento que
Thus — portanto
After / after that / next / Then – depois
Consequently / as result — consequentemente, em con-
sequência Before – antes
419

CAPÍTULO 7
Conjunctions
First of all – antes de tudo Fonte: www.dailymail.com.uk

GLOSSARY
To start with – para começar
mindset – atitudes das pessoas
While* – enquanto enduring – resistente, duradoura
financial burden – carga financeira
Meanwhile – enquanto isso
As soon as – assim que

01 (EEAR) As used in, ‘however’ is closest in meaning to
* while também pode aparecer com ideia de contraste. a) besides.
b) although.
c) moreover.
IDEIA DE CONDIÇÃO: d) in addition.
If – se
02 (EN) Which option completes the first paragraph
If only – se ao menos of the text correctly?
as long as / provided that – contanto que, desde que, “I’ve known a lot of athletes who qualified for the Olympic
Games ______ injuries. But I know of only one who qualified
unless – a menos que
because of an injury."
a) as if
IDEIA DE PROPÓSITO: b) despite
c) instead of
d) however
so that / in order that / in order to / so as to – de modo que, e) moreover
a fim de que, para que
Ministry spokesman Djati Witjaksono said, “We
OBSERVAÇÃO: Rather than NÃO é um exemplo de compa- will discuss with experts the amount of compensation the
rativo de superioridade, mas é uma conjunção que significa company must pay [to Indonesia].”
ao invés de / em vez de. Locals in Raja Ampat say that besides the damage
to the reef, the accident has also put a major strain on
the local economy, which relies heavily on snorkeling and
Exercises
scuba-diving tourism.
“Coral reefs are the main attraction for many tou-
rists in the area. It is counterproductive for our tourism
prospects,” Laura Resti, from Raja Ampat's 60 homestay
association, told the BBC. “We have tried to conserve those
LEVEL 1 coral reefs for a long time, and just within few hours they
were gone”. Resti added: “I am so sad and feel ashamed
Brazil takes on the European Refugee Crisis to take tourists there.”
In 2016 significantly less refugees _____in Europe (Adapted from: www.foxnews.com)
than the year before. The Organization for Migration and
the EU border agency Frontex have reported a notable de-
cline in the number of migrants arriving on Europe’s shores 03 (EFOMM) In “Locals in Raja Ampat say that besi-
by nearly two-thirds. These numbers, however, are by no des the damage to the reef, the accident has also put a
means an indication of improvement in the international
situation of refugees. major strain on the local economy (...).”, the word in bold
is closest in meaning to
It’s evident that something has to change in the in-
ternational mindset to bring an end to the enduring human a) as soon as
rights violations concerning millions of people. Surprisingly, b) instead of
a potential wind of change has come from Brazil, a country c) in spite of
facing a deep economic and political crisis. d) as long as
e) as well as
Brazil is one of the biggest recipients of refugees
in Latin America. In 2013 they introduced a humanitarian The Secret life of pets
visa program for Syrians, processing 8.450 humanitarian
visas on basis of which more than 2.000 Syrian refugees Taking place in a Manhattan apartment building,
have already settled in Brazil. Brazil has several reasons to Max’s life as a favorite pet is turned upside down, when his
pursue a recipient immigration policy. Receiving immigrants
from all over the world helps to boost the country’s inter- owner brings home a sloppy mongrel named Duke. They
national reputation and to turn around its negative image have to put their quarrels behind when they find out that
regarding a high crime rate and an even higher external an adorable white bunny named Snowball is building an
debt. Immigrants in Brazil also seem to be perceived as less
army of lost pets determined to take revenge.
as a (financial) burden than in many European countries.
420

CAPÍTULO 7
Conjunctions
Fonte: www.imdb.com/title/tt2709768 08 (EsPCEx) In “On Tuesday, the Facebook page for

GLOSSARY: Critical Mass to Calais, an informal bike ride being led by
Mongrel: a dog that is a mixture of different breeds. Morpurgo and her friends, said 993 people planned to
attend, although she acknowledged that many of those
04 (EEAR) A similar meaning to “as”, in bold type in might be “solidarity clicks” in support of the journey.”,
the passage, is ALTHOUGH introduces a/an:
a) like a) Cause.
b) when b) Adding.
c) while c) Similarity.
d) though d) Contrast.
05 (ITA) Marque a opção que substitui o trecho su- 09 (EsPCEx) In the sentence “Besides what we need
blinhado, mantendo o mesmo sentido. to know for our own jobs, we must have practical skills.",
the word besides can be replaced by
“Despite their impressive resumes, the five men have just
a) however
completed a four-week boot camp covering everything b) in addition to
from term sheets, [...]” c) to the exclusion of
d) though
a) Once they have impressive resumes,
e) as a result of
b) Besides they have impressive resumes,
c) Since their impressive resumes,
d) Because of their impressive resumes,
10 Assinale a alternativa que corresponde a um si-
nônimo para a palavra, em destaque, a seguir:
e) Although they have impressive resumes,
DESPITE the growing use of computers in classrooms Ameri-
A pilot from Northwest Airlines flight was less than plea- can universities are still graduating millions of technological
sed with the food which was to be served on the flight. He illiterates.
decided to find some better food, so he left his aeroplane, a) spite
and then left the airport to find food even though he had b) spite the
a plane to fly. The passengers were left to wait 90 minutes c) in spite of
d) spite of
until the pilot came back and when the pilot came back he
e) spite of the
was fired on the spot for “abandoning his plane”.
(Adapted from www.flightglobal.com) The Earth Is Hollow
Don't give up, readers. We're halfway through this list. We

06 (EEAR) The conjunction “so”, in bold, can be re- can make it to the end. deep. Well, not too deep. You see,
placed by the Earth is hollow and accessible via portals at the north
a) because and south poles. Luckily though, it's quite habitable down
b) however there, providing excellent living quarters for the lost Viking
c) even though colonies of Greenland and the Nazis, while "aliens" are in
d) and therefore
fact just visitors from the subterranean areas.
Throughout history, butterflies have been seen as symbols
of many things - not only transformation and purity, but
also death and sin. Today though, scientists study them to
11 (EPCAR-ADAPTADA) Mark the alternative that CAN-
NOT replace the word “too” (in bold) in the text.
see what they can tell us about our changing planet, writes
Mary Colwell. a) Extremely.
b) Also.
Source: www.bbc.co.uk/news c) Very.
d) So.
07 (EEAR) The underlined word in line 1 can be repla-
ced by only one of the words below. 12 (AFA) Mark the option which best shows the mea-
Choose the right alternative. ning of the highlighted expression in “deforestation of
tropical forest due to human pressure”.
a) Since
b) Below a) Owed by.
c) Before b) Arranged for.
d) Through c) Caused by.
d) Deserved by
421

CAPÍTULO 7
Conjunctions
LEVEL 2 16 (EN-ADAPTADA) What does the word "thus" mean

in the following extract?
“According to a new study, 30% of people are overweight
due to watching too much TV and spending too much time "Reduced rainfall from forest cutting could dry up the water
on the computer!” that powers hydroelectric dams, thus slashing Brazilian
power - generating capacity by 40 percent by midcentury."
13 (ITA) Marque a opção que pode substituir “due to”

a) Therefore.
b) However.
sem alterar o sentido do período. c) Despite.
d) Because of.
a) by means of e) In addition.
b) in case of
c) in spite of
d) instead of In The End
e) because of
Linkin Park
Apple manufacturing plant workers complain of long
One thing, I don‘t know why
hours and militant culture
It doesn‘t even matter how hard you try
Chengdu, China (CNN) — Miss Chen (we changed her
Keep that in mind I designed this rhyme
name for this story), an 18-year-old student from a village
outside of the southern megacity of Chongqing, is one of To remind myself of a time when
more than one million factory workers at a Chinese company I tried so hard
that helps manufacture products for Apple Inc.'s lucrative In spite of the way you were mocking me
global empire, which ranked in a record $46.3 billion in Acting like I was part of your property
sales last quarter. They work day or night shifts, eating and
Remembering all the times you fought with me
sleeping at company facilities, as they help build electronics
products for Apple and many other global brand names, I‘m surprised it got so
such as Amazon's Kindle and Microsoft's Xbox. Things aren‘t the way they were before
As a poor college student with no work experience, You wouldn‘t even recognize me anymore
looking for a job in China's competitive market is an uphill Not that you knew me back then
battle. So when Chen was offered a one-month position at But it all comes back to me in the end
Foxconn with promises of great benefits and little overtime, You kept everything inside
she jumped at the chance. But when she started working,
And even though I tried, it all fell apart
she found out that only senior employees got such benefits.
Adaptado de http://edition.cnn.com, consulta em 06/02/2012
What it meant to me will eventually be a memory of a
time when
14 (EsPCEx) In the sentence “But when she started

I tried so hard
And got so far But in the end
working, she found out that...", the word but indicates
It doesn‘t even matter I had to fall
a) addition.
b) consequence. To lose it all But in the end
c) result.
d) reason. It doesn‘t even matter
e) contrast. I‘ve put my trust in you
Pushed as far as I can go
15 (EN) Which of the alternatives completes the sen- For all this
tence correctly? There‘s only one thing you should know
____ he cannot afford a car, he rides a bicycle. I‘ve put my trust in you
a) Unless Pushed as far as I can go
b) Whereas
For all this
c) Though
d) As There‘s only one thing you should know
e) Although
https://www.vagalume.com.br/linkin-park/in-the-end.html
422

CAPÍTULO 7
Conjunctions
17 (EEAR) The words in bold are, respectively, sy- 23 (EFOMM) Choose the correct option to complete
nonyms for the paragraph below.
a) despite, although, and in the end. Is an autonomous ship a 'ship' in the eyes of the law?
b) although, in the end, and finally.
c) despite, though, and although. Different defmitions of 'ship' appear in different statutes
d) although, finally, and despite
and conventions, and it has often fallen to judges to decide
if a floating object is, or is not, a 'ship'. ______________ , none
18 (EN) Which of the alternatives completes the sen- of the defmitions of'ship' requires that the floating object
tence correctly? be manned, generally simply requiring that it be used or
be capable of being used in navigation. Whether this is by
The population must bear in mind that ____________ the UK
remote control or fully autonomous would not appear to
has moved to a treatment phase for swine flu, it is important
be a problem in terms of the legal definition of a 'ship'. It
that people all over the world continue to do everything
appears probable,________________ , that autonomous ships
they can to stop the virus from spreading.
are likely to fali within the legal definition of 'ship' and so
(Adapted from http://nhs.uk)
will have to comply with the relevant laws and conventions
a) although
______________ the laws themselves might require some
b) moreover
c) in spite of modification.
d) however (Abridged from SEAWAYS -The International Journal o f the Nau-
e) In addition to tical Inslitute. Dec/2017).
a) Also / however / even so
19
b) Because / otherwise / anyhow
(ITA) No trecho: “it’s not just democracy that is c) Moreover / instead / in addition
at risk, but also the economy”, a expressão sublinhada d) Hence / as well / in spite of
e) However / therefore / although
expressa uma ideia de
24
a) oposição.
b) concessão. (AFA) “This does not mean that they are not able
c) concordância. to form friendships, however” (lines 80-81). The option
d) adição.
e) contraste. that replaces the highlighted expression is
a) so.
20
b) though.
(AFA) “This does not mean that they are not able c) thus.
to form friendships, however”. d) most likely.
The option that replaces the highlighted expression is

a) so. LEVEL 3
b) though.
c) thus.
d) most likely. 25 (EsPCEx) In the sentence “So are there any downsi-
des to removing mosquitoes? Mosquitoes, which mostly
21 (EEAR) Select the alternative that best completes

feed on plant nectar, are important pollinators. They are
also a food source for birds and bats while their young - as
the sentence below giving idea of comparison.
larvae - are consumed by fish and frogs. This could have
He is a good artist and he sings ____ a professional when an effect further ahead in the food chain. Mosquitoes
he is on stage. also have limited the destructive impact of humanity on
a) as nature. Mosquitoes make tropical rainforests, for humans,
b) like virtually uninhabitable. Rainforests are home to a large
c) such share of our total plant and animal species, and nothing
d) as if
has done more to delay man-made destruction over the
past 10,000 years than the mosquito.” , the word further
22 (AFA) “Nonetheless we all have every single type expresses
in our lives”. The option that contains a synonym for the a) addition.
underlined expression is b) distance.
c) contrast.
a) nevertheless. d) time.
b) due to. e) conclusion.
c) therefore.
d) although.
423

CAPÍTULO 7
Conjunctions
26 (EsPCEx) Choose the alternative that correctly

substitutes the expression rather than in the sentence
“... history will remember Desert Storm for its smart
weapons, rather than its dumb ones.”.
a) as well as
b) besides
c) in addition to
d) aside from
e) instead of
27 (EN) Which of the options completes the sentence

correctly?
Surveys have found that even though 80% of smokers

would like to quit smoking, less than five percent are able
to quit on their own ______ the highly addictive properties
of nicotine.
(http://www.spine-health.com/we11ness/stop-smoking)
a) because
b) due to
c) moreover
d) however
e) instead of
28 (EN) Which of the options completes the sentence

correctly?
People who are middle-aged and older tend to know more

than young adults ________ they have been around longer,
and score higher on vocabulary tests, crossword puzzles
and other measures of so-called crystallized intelligence.
(Adapted from http://www.nytimes.com).
a) so.
b) when.
c) while.
d) because.
e) in case.
29 (EN) Considering the text, which word can replace

"despite" in this extract: "[...] despite my four years of
experience [...]"?
a) Whatever.
b) Moreover.
c) Wherever
d) In spite of.
e) However.
GABARITO
30 (EFOMM) Which conjunction correctly completes 01. B 02. B 03. E 04. A 05. E 06. D
the sentence? “_________________ he left school at 16, he 07. D 08. D 09. B 10. C 11. B 12. C
still managed to become prime minister.”
13. E 14. E 15. D 16. A 17. A 18. A
a) Because
b) Even though 19. D 20. B 21. B 22. A 23. E 24. B
c) Provided that
25. D 26. E 27. B 28. D 29. D 30. B
d) So
e) Thus
424

CAPÍTULO 8
Verb Tenses 1
Em sua forma interrogativa, o Simple Present mantém os
VERB
auxiliares DO e DOES (correspondendo às pessoas acima
citadas na observação), mas em outra posição. Vejamos:
TENSES 1 DO/DOES + SUJEITO + VERBO PRINCIPAL
Vale dizer que aqui o verbo principal também aparece em

sua forma básica.
Neste capítulo trataremos de todos os tempos verbais NÃO ESQUEÇA A INTERROGAÇÃO!
apresentados pelo edital para, apenas no próximo capí-
tulo, vermos os exercícios do tópico com os verb tenses Podemos ainda fazer alguns comentários relevantes:
misturados, como caem nas provas. • Existem alguns advérbios importantes que indicam o
uso do Simple Present, principalmente os de frequência
(indicando rotina).
SIMPLE PRESENT
Ex.: always, often, usually, never, every month, every Sa-
Trata-se do presente simples e é o tempo verbal usado turday...
para expressar: • Os auxiliares DO e DOES podem aparecer em frases
I. Ações habituais; afirmativas dando ênfase.
II. Verdades universais; Ex.: I do work hard.
III. Narrativas de características regulares; • Devemos ter atenção quando o DO for verbo principal,
significando fazer. Teremos:
IV. Opiniões.
*Afirmativa: They do their homework./She does her ho-
Sua estrutura, em frases afirmativas, é composta por:
mework.
SUJEITO + VERBO PRINCIPAL
*Negativa: They don’t do their homework./She doesn’t do
Mas devemos tomar cuidado!! her homework.
Quando tratarmos dos sujeitos correspondentes a she / he *Interrogativa: Do they do their homework?/Does she do
/ it, os verbos principais recebem –s, –es ou –ies. her homework?
Vejamos como isso funciona: Uma observação MUITO importante a se fazer é como
tudo isso funciona em frases com o verbo to be como
• Regra geral: o verbo recebe S.
verbo principal!
Ex.: read – reads
Em primeiro lugar, devemos saber quais são suas flexões:
• Verbos terminados em CH, SH, S, X, O ou Z recebem ES.
+ She/He/it -> is
Ex: watch – watches, kiss – kisses, fix – fixes
+ You/they/we -> are
• Verbos terminados em Y precedido de consoante mudam
+ I -> am
o Y para I e recebem ES.
Dito isto, devemos sempre trabalhar da seguinte forma:
Ex.: study – studies
Af.: She is smart.
• O verbo TO HAVE (ter), assume a forma HAS para she/he/it.
Neg.: She isn’t (is not) smart.
Sua estrutura, em frases negativas, aparece da seguinte
forma: Int.: Is she smart?
SUJEITO + DOES NOT/DO NOT + VERBO PRINCIPAL
Vale observar que, nessa situação: SIMPLE PAST

• o verbo principal se apresenta em sua forma básica, Trata-se do passado simples e é o tempo verbal usado
no infinitivo, só que sem o TO; para expressar:
• as formas contraídas dos auxiliares do not e does not
são, respectivamente doesn’t e don’t; V. Ações completamente acabadas no passado;
• usamos DOES para she / he / it e DO para I / you / VI. Ações habituais no passado.
they / we.
425

CAPÍTULO 8
Verb Tenses 1
Sua estrutura, em frases afirmativas, é composta por: * Afirmativa: They did their homework.
SUJEITO + VERBO PRINCIPAL – ED/D/IED * Negativa: They din’t do their homework.
Vejamos como devemos adicionar essas terminações: * Interrogativa: Did they do their homework?
• Regra geral: o verbo recebe – ED. Uma observação MUITO importante a se fazer é como
tudo isso funciona em frases com o verbo to be como
Ex.: work – worked
verbo principal!
• Verbos terminados em E, recebem apenas – D.
Em primeiro lugar, devemos saber quais são suas flexões:
Ex: dance – danced
+ I / she / he / it -> was
• Verbos terminados em Y precedido de consoante mudam
+ You / they / we -> were
o Y para I e recebem – ED.
Dito isto, devemos sempre trabalhar da seguinte forma:
Ex.: study – studied
Af.: She was happy./ We were happy.
• Quando terminados em consoante+vogal+consoante
(CVC) e com a última sílaba tônica, dobraremos a última Neg.: She wasn’t (was not) happy./ We weren’t (were not)
consoante e adicionaremos – ED. happy.
Exemplo: stop – stopped Int.: Was she happy?/ Were we happy?
Porém, isso não ocorre quando a última consoante for X,

Y ou Z.
PRESENT CONTINUOUS
→ Aqui teremos verbos irregulares, que, como o nome
sugere, não seguem essas regras. Para dominarmos esse Trata-se do presente em progresso. Esse “continuous” do
tempo verbal, precisamos observar a tabela de verbos Inglês transmite a ideia de gerúndio do Português e, por-
irregulares que acompanha esse material. tanto, é o tempo verbal usado para expressar:
Sua estrutura, em frases negativas, aparece da seguinte I. Ação que está aconteceNDO no momento da fala;
forma: II. Como futuro certo/agendado
SUJEITO + DID NOT + VERBO PRINCIPAL Sua estrutura, em frases afirmativas, é composta por:
Vale observar que, nessa situação: SUJEITO + TO BE (NO PRESENTE) + VERBO PRINCIPAL -
• o verbo principal se apresenta em sua forma básica ING
(no infinitivo, só que sem o TO); Mas devemos ter atenção!!
• a forma contraída do auxiliar did not é didn’t; Quando formos acrescentar –ing, precisamos observar
• usamos DID para todas as pessoas (she / he / it / I / algumas peculiaridades:
you / they / we). • Regra geral: acrescentar –ing após verbo sem alteração
Em sua forma interrogativa, o Simple Past mantém o auxiliar alguma;
DID, mas em outra posição. Vejamos: Ex.: read – reading, play – playing
DID + SUJEITO + VERBO PRINCIPAL • Em verbos terminados em –e, devemos suprimi-lo e adi-
Vale dizer que aqui o verbo principal também aparece em cionar –ing.
sua forma básica. Ex.: Love – loving
NÃO ESQUEÇA A INTERROGAÇÃO! • Em verbos terminados em –ie, devemos suprimir essas
Podemos ainda fazer alguns comentários relevantes: duas últimas letras e adicionar –ying.
• Existem alguns advérbios importantes que indicam o Ex.: lie – lying, die – dying
uso do Simple Past, nomalmente indicando passado. • Em verbos terminados em consoante/vogal/consoante
Ex.: yesterday, last week, years ago... (CVC), duplicamos a última letra e adicionamos –ing.
• Devemos ter atenção quando o DO for verbo principal, Ex.: hug – hugging, run – running, set – setting, stop –
significando fazer. Teremos: stopping
426

CAPÍTULO 8
Verb Tenses 1
Exceção 1: quando a última consoante é w ou x, ela não Sua estrutura, em frases negativas, aparece da seguinte
é dobrada. forma:
Ex.: snow – snowing, fix – fixing SUJEITO + TO BE (NO PASSADO) NOT + VERBO PRINCI-
PAL - ING
Exceção 2: se a última sílaba não for a tônica, não se dobra
a letra final. Acrescenta-se somente o –ing. Vale observar que, nessa situação:
Ex.: open – opening, happen – happening • o verbo principal sempre se apresenta acrescido de
–ing, mesmo não estando na afirmativa;
forma: • as formas contraídas de was not e were not são, res-
pectivamente wasn’t e weren’t;
SUJEITO + TO BE (NO PRESENTE) NOT + VERBO PRINCI-
PAL - ING Em sua forma interrogativa, o Past Continuous mantém o
verbo to be como auxiliar (correspondendo às pessoas já
Vale observar que, nessa situação:
citadas), mas em outra posição. Vejamos:
• o verbo principal sempre se apresenta acrescido de
TO BE (NO PASSADO) + SUJEITO + VERBO PRINCIPAL -
–ing, mesmo não estando na afirmativa;
ING
• as formas contraídas de is not e are not são, respecti-
Vale dizer que aqui o verbo principal também aparece
vamente isn’t e aren’t;
acrescido de –ing.
• quando tratamos do verbo to be am, sua forma con-
NÃO ESQUEÇA A INTERROGAÇÃO!
traída é um pouco diferente, ele não se funde ao not
nunca, ficando I’m not... Antes de concluirmos, vale explicitar que algumas pa-
lavras são muito usadas nesse tempo verbal e usando
Em sua forma interrogativa, o Present Continuous mantém
o artifício muito comum de misturar o Simple Past e o
o verbo to be como auxiliar (correspondendo às pessoas
Past Continuous: when e while.
já citadas), mas em outra posição. Vejamos:
Exemplo: She was taking a shower when I called her.
TO BE (NO PRESENTE) + SUJEITO + VERBO PRINCIPAL -
ING
Vale dizer que aqui o verbo principal também aparece PRESENT PERFECT
acrescido de –ing.
Trata-se do presente perfeito e é o tempo verbal usado
para expressar:
Antes de concluirmos, vale ressaltar que nesse tempo
I. Ações começadas no passado que continuam tendo con-
verbal também existem palavras/expressões que nos dão
seqüências no presente;
dicas de seu uso.
II. Ações que aconteceram num tempo determinado do
Ex.: at moment, at present, now, right now...
passado;
III. Ações que acabaram de acontecer (Just)

PAST CONTINUOUS Sua estrutura, em frases afirmativas, é composta por:
Trata-se do passado que estava em PROGRESSO. Como já SUJEITO + HAS/HAVE + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍ-
foi dito, esse “continuous” do Inglês transmite a ideia de PIO PASSADO
gerúndio do Português. Esse tempo verbal é usado para
Mas devemos tomar um cuidado!!
expressar:
I. Ação que estava em andamento num momento deter- Quando tratarmos dos sujeitos correspondentes a she
minado no passado. / he / it, usaremos HAS; quando tratarmos de we / they
/ you / I, usaremos HAVE.
SUJEITO + TO BE (NO PASSADO) + VERBO PRINCIPAL – ING forma:
→ Mas devemos ter atenção quando formos acrescentar SUJEITO + HAS NOT/HAVE NOT + VERBO PRINCIPAL NO
–ing e observarmos as mesmas regras destrinchadas no PARTICÍPIO PASSADO
Present Continuous.
427

CAPÍTULO 8
Verb Tenses 1
• as formas contraídas dos auxiliares HAS e HAVE apa- NÃO ESQUEÇA A INTERROGAÇÃO!
recem como ’S e ’VE, respectivamente e, na negativa,
• Devemos ter atenção quando o HAD for verbo principal,
hasn’t e haven’t.
significando fazer. Teremos:
Em sua forma interrogativa, o Present Perfect mantém os
* Afirmativa: They had had lunch.
auxiliares HAS e HAVE (correspondendo às pessoas acima
citadas na observação acima), mas em outra posição. * Negativa: They hadn’t had lunch.
Vejamos: * Interrogativa: Had they had lunch?
HAS/HAVE + SUJEITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍ-

PIO PASSADO SIMPLE FUTURE (WILL)
Trata-se do futuro simples e é o tempo verbal usado para
Podemos ainda fazer alguns comentários relevantes: expressar:
• existem algumas palavras importantes que indicam o I. Decisões incertas;
uso do Present Perfect.
II. Decisões resolvidas na hora da fala/ pouco planejadas.
Ex.: already, Just, ever, yet, since...
• Devemos ter atenção quando o HAVE for verbo prin-
SUJEITO + WILL + VERBO PRINCIPAL
cipal, significando fazer. Teremos:
* Afirmativa: They have had a great time./She has had a
forma:
great time.
SUJEITO + WILL NOT + VERBO PRINCIPAL
* Negativa: They have not had a great time./She has not
had a great time. Vale observar que, nessa situação:
* Interrogativa: Have they had a great time?/ Has she had • o verbo principal se apresenta em sua forma básica,
a great time? no infinitivo, só que sem o TO;
• a forma contraída do auxiliar will not é won’t;
PAST PERFECT Em sua forma interrogativa, o Simple Future mantém o

auxiliar WILL, mas em outra posição. Vejamos:
Trata-se do passado perfeito e é o tempo verbal usado
para expressar: WILL + SUJEITO + VERBO PRINCIPAL
I. Ações que ocorreram antes de uma ação no passado; Vale dizer que aqui o verbo principal também aparece em
sua forma básica.
SUJEITO + HAD + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO
PASSADO
Sua estrutura, em frases negativas, aparece da seguinte GOING TO

forma:
Trata-se do segundo tipo de futuro e é usado para expressar:
SUJEITO + HAD NOT + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍ-
I. Futuro planejado;
PIO PASSADO
II. Futuro com grandes chances de acontecer.
• as formas contraídas dos auxiliares had not aparece
como hadn’t; SUJEITO + VERBO TO BE NO PRESENTE + GOING TO +
VERBO PRINCIPAL
Em sua forma interrogativa, o Past Perfect mantém o auxiliar
HAD, mas em outra posição. Sua estrutura, em frases negativas, aparece da seguinte
forma:
Vejamos:
SUJEITO + VERBO TO BE NO PRESENTE + NOT + GOING
HAD + SUJEITO + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO
TO + VERBO PRINCIPAL
PASSADO
428

CAPÍTULO 8
Verb Tenses 1
Vale observar que, nessa situação: IRREGULAR VERBS LIST
• o verbo principal se apresenta em sua forma básica,

no infinitivo, só que sem o TO;
• devemos saber quais são as flexões do verbo to be

no presente:
+ She / He / it -> is
+ You / they / we -> are
+ I -> am
Como o “going to” usa o verbo to be como auxiliar, ele que

deve ir pra frente da frase na composição da interrogativa.
Vejamos:
VERBO TO BE NO PRESENTE + SUJEITO + GOING TO +

VERBO PRINCIPAL
Vale dizer que aqui o verbo principal também aparece em

sua forma básica.
Agora, para concluirmos os três futuros aqui trabalhados,

vejamos o uso do Present Continuous como futuro!
PRESENT CONTINUOUS
Aqui temos todas as regras e estruturas idênticas às usadas
nesse tempo verbal quando foi apresentado no tópico 3
deste capítulo, a difereça aqui é seu uso:
I. Futuro certo;
II. Futuro agendado.
Vale lembrar que você não vai ter de adivinhar quando

o Present Continuous estará sendo usado como futuro,
a prova precisará indicar isso com advérbios de tempo,
por exemplo.
RESUMINDO:
PRESENT CONTINUOUS
GOING TO
WILL
Com a seta saindo do menos certo para o mais certo de

acontecer.
429

CAPÍTULO 8
Verb Tenses 1
430

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
than English. I’m not telling people not to learn English in

some form – but I think you understand what I am saying is
VERB that this is a language that you can use to express yourself
to 7 billion people in the world. I think that coding should
TENSES 2 be required in every public school in the world.”

Of course, it’s in Cook’s best interest to have the
world learning how to code. He runs a tech company that
depends on access to a constantly growing pipeline of
talent. But it could be in your interest too: studying coding
could increase your chances of pulling in a big salary. A
computer-science education, at least in countries like the
Exercises
US, is one of the most viable and lucrative career paths
open to young people today.
But, Cook says, the benefits go beyond that. “It’s the
language that everyone needs, and not just for the compu-
ter scientists. It’s for all of us”. He added that programming
LEVEL 1 encourages students of all disciplines to be inventive and
experimental: “Creativity is the goal. Coding is just to allow
“The Little Prince”, now, is a movie that. Creativity is in the front seat; technology is in the ba-
Alex Weiss ckseat. With the combination of both of these you can do
such powerful things now.”
An all-time favorite children‘s book, The Little Prince Adapted from https://www.cnbc.com/2017/10/12/apple-ceo-
-tim-cook-learning-to-code-is-so-important.html
by Antoine de Saint-Exupéry has been turned into a
beautifully animated movie — and it‘s finally being
released. The inspiring lessons, timeless story, and 03 (EsPCEx) Which one from the underlined verbs
beautiful quotes from The Little Prince make this a in the text conveys a verb tense that is different from
perfect choice for an on-screen adaptation. At one the others?
point or another, your parents read this book to you a) says (paragraph 1)
when you were a child, and then you picked it up later b) made (paragraph 1)
on in life, realizing how incredibly important this small c) think (paragraph 2)
d) runs (paragraph 3)
book truly is. e) needs (paragraph 4)
Adapted from: https://www.bustle.com/articles/176416-18-the-
-little-princequotes-to-get-you-pumped-for-the-movie This news is about an 84-year-old woman from the UK.
Her name is Ursula and she left school in 1944 unable to
01 (EEAR) The verbs in bold are, respectively, in the read. She had no time to learn to read because she had to
look after her ill parents. Ursula felt sad that she could not
a) present perfect, simple past, and simple past.
b) simple past, simple past, and present perfect. read the papers or books like other people. She decided
c) present perfect, simple past, and present perfect. to learn to read now, in her 80s. She hopes that she can
d) simple past, present perfect, and present perfect. inspire other people to read too.
02 (EEAR) The sentence “Now it‘s raining” is in the: 04 (EsFCEx) What is the main verb tense used in the
a) Simple Past text? Choose the correct verb tense.
b) Simple Present
c) Past Progressive a) simple past
d) Present Progressive b) past perfect
c) simple present
d) presente perfect continuous
e) presente perfect
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Learn to code, it’s more important than English as a 05 (EEAR) In the sentence “It is being added to the
second language normal atmosphere”, we can find the passive voice of
Apple CEO Tim Cook says coding is the best foreign which verb tense?
language that a student in any country can learn. The tech
executive made the remarks to French outlet Konbini while a) future
in the country for a meeting with French President Emma- b) simple present
nuel Macron. The tech leader gave some brief thoughts on c) past progressive
education: d) present progressive
“If I were a French student and I were 10 years old, The oldest human footprints in Europe have been discove-
I think it would be more important for me to learn coding red in Britain. There are only three other sets of footprints
431

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
that are older and they are in Africa. Scientists took digital Economic crisis increases consumption of rice and beans in
photographs of the footprints and created a 3D image Brazil The economic crisis is making the Brazilian consumer
from them. The images and model were unveiled at a news exchange meat for the traditional dish of rice and beans.
conference at the British Museum in London. Scientists High unemployment and falling incomes, together with
think that most of the footprints are children’s. There was the low prices of these products, caused by good harvest,
at least one adult, too. Discoveries of ancient man’s foo- are responsible for the increase in demand, __________ will
tprints are extremely rare. Scientists say that the discovery be 15% to 20% this month, compared to the prediction for
will rewrite our understanding of human occupation of the year. The average consumption per capita is around 3,
Britain and Europe. 5 kilos of rice and 1, 5 kilo of beans.
Fonte: Folha de São Paulo – Internacional -10/05/2017
06 (EsFCEx) In the sentence: “The oldest human foo-

GLOSSARY
harvest = colheita
tprints in Europe have been discovered in Britain”, choose average consumption = consumo médio
the correct verb tense.
a) Simple past.
b) Past perfect.
09 (EEAR) The words “is making”, underlined in the
c) Simple present. text, form a verb in the __________.
d) Present perfect continuous. a) simple past
e) Present perfect. b) future tense
c) simple present
07 (CBM-MG) In “... the scale of the site has left many

d) present progressive
baffled.”, the verb tense used is a

a) Past perfect. “Cracolândia” drug addicts have already spread to
b) Simple present. more than 20 different areas in São Paulo
c) Present perfect.
d) Present perfect continuous. Five days after a police operation in Cracolândia (Cra-
ckland) in the center of São Paulo, drug addicts have spread
to various parts of the region, such as Paulista avenue, as
Doing things well as the space underneath the João Goulart overpass,
which is also known as the Minhocão. The officers from the
Evan: Hey, Chloe. What are you doing?
GCM (the Metropolitan Civil Guard) have accompanied the
Chloe: I’m drawing a picture for the story I wrote in school movement of those who belonged to the “flow” (fluxo) – a
today. term used to describe outdoor areas where people nego-
Evan: Oh, yeah? Terrific. Can I see it? It’s very pretty. I like tiate and consume drugs.
the colors. Fonte: Folha de São Paulo – Internacional – 26/05/2017
GLOSSARY
Chloe: Thanks, Dad.
overpass = viaduto, elevado
Evan: Chloe, go look in the kitchen. Is Mom _____ coffee?
Chloe: Uh, no, Daddy, she’s still _______ the dishes. 10 (EEAR) The verbs “have spread” and “have accom-
Evan: Oh. I guess I can wait a few minutes. I have to make panied”, underlined in the text, are in the __________.
a call. a) simple past
b) future tense
Chloe: Are you calling Grandma? c) present perfect
d) past progressive
Evan: No. It’s a business call.
(Taken from American Streamline) The story of a blind girl
GLOSSARY There was a blind girl who hated herself just becau-
to guess – achar, imaginar se she was blind. She hated everyone, except her loving
boyfriend. He was always there for her. She said that if she
08 (EEAR) The verb tense underlined in the text is

could only see the world, she would marry her boyfriend.
a) simple past. One day, someone donated a pair of eyes to her

b) simple present. and then she could see everything, including her boyfriend.
c) present perfect. Her boyfriend asked her, “Now that you can see the world,
d) present continuous.
will you marry me?”
432

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
The girl was shocked when she saw that her boyfriend was Ursula!
blind too, and refused to marry him. Her boyfriend walked
I whispered
away in tears, and later wrote a letter to her saying:
Yes, my darling, she said, without __________ her eyes.
“Just take care of my eyes dear.”
Fonte: http://academictips.org/ What have you got in your basket?
I asked.
11 (EEAR) The underlined verbs, in the text, are in the
She opened her eyes, startled, and looked at me.
a) Simple Past
b) Simple Present What do you mean? she said defensively.
c) Present Perfect
d) Present Continuous There is something moving in your basket, I said.
Oh, it’s nothing. It’s just a present for somebody.
Dear Frank, She said.

Adapted from, FERGUSON, Kenneth. Read for Meaning, Com-
I am sorry, I missed your party _____ Friday. I could not come prehension tests for First Certificate. Ed. Evans Brothers, first
Published 1975.
_______ I had to take my cousin ______ the airport. I tried to
16
phone you ______ you were out. I hope the party went well.
(EEAR) Read the text and choose the best respon-
Yours, Sammy
se. The verbs “whispered” and “said” underlined in the
text refer to
12 (EEAR) The words MISSED and TRIED in the text are: a) past progressive.
a) Modal Verbs b) present perfect.
b) Regular Verbs c) simple present.
c) Irregular Verbs d) simple past.
d) Are not Verbs
Chennai floods: Know which flights are cancelled!
New Delhi: In the wake of incessant rain and heavy

- A: One day you won’t be able to resist taking a bath! downpour in Chennai leading to floods that have affected
- B: Then I’ll agree to be your girlfriend! normal lives, various domestic flights have cancelled their
- A: I won’t be interested by then! I’ll be very old! services to and from the city.
13
Leading domestic carrier IndiGo airlines announced
(EEAR) What is the main verb tense used in the on its official Facebook page that few flights connecting to
dialogue above? Chennai for Thursday have been cancelled.
a) Simple Past “Flight operations to and from Chennai have been
b) Simple Future
c) Simple Present affected due to heavy rains. Few flights connecting following
d) Present Continuous [10] cities to Chennai are cancelled for tomorrow - Hyde-
rabad, Mumbai, Kochi, Kolkota, Pune, Coimbatore, Delhi &
14 (EEAR) The sentence “Grounding means that they

Vizag”, the company said on its official FB page.
are not allowed to go out, after school or on weekends, The company, however, assured that all passengers
for a certain period of time”, is in the: would be refunded 100 percent.
a) Simple Past Adapted from: http://zeenews.india.com/business/news/
companies/chennaifloods-know-which-flights-are-cancel-
b) Future Perfect led_1829506.html
c) Simple Present
17
d) Present Perfect
(EEAR) Considering the underlined expression in
15 (EEAR) The words “become” and “meet” are

the sentence “Flight operations to and from Chennai have
been affected due to heavy rains”, it is correct to say that
a) regular verbs in the infinitive.
b) irregular verbs in the infinitive. a) the present perfect tense was used to refer to a tempo-
c) irregular verbs in the past tense. rary continuing action.
d) regular verbs in the present tense.
b) the present perfect tense was used to announce news
of a recent event.
433

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
c) the past perfect tense was used to say that something b) saw – haven’t seen
was in progress. c) have seen – didn't see
d) have seen – haven't seen
d) the simple past tense was used to announce an earlier
past.
22 (AFA - ADAPTADA) In the sentence “it’s been 30
18 (EEAR) Change the sentence into the interrogative

years since I developed the notion of ‘multiple intelligen-
ces’”, the contraction refers to
form.
a) It has.
The cost of living has doubled in relative terms over recent b) It been.
years. c) It is.
d) It was.
a) Has the cost of living double in relative terms over recent
years? A very healthy food
b) Has the cost of living doubled in relative terms over
recent years? A recent study, carried out by the Federal University
c) Have the cost of living double in relative terms over of Pará, concluded that açaí helps prevent cardiovascular
recent years?
d) Have the cost of living doubled in relative terms over diseases, such as heart attacks and strokes. The fruit also
recent years? has other benefits for our health: it helps the intestines
work well and efficiently. It also delays the aging process
“...There‘s only one thing you should know
in cells. In addition to all these benefits, other studies done
I‘ve put my trust in you recently _________ that the fruit is also good for our sight
and stimulates our memory.
Pushed as far as I can go
(Adapted from www.maganews.com)
For all this GLOSSARY
There‘s only one thing you should know” carried out – realizado
https://www.vagalume.com.br/linkin-park/in-the-end.html stroke – derrame
19 (EEAR) The negative form of the underlined sen- 23 (EEAR) Fill in the blank with the correct verb tense:
tence, in the text, is
a) shows
a) I didn‘t put my trust in you. b) showing
b) I don‘t put my trust in you. c) has shown
c) I do not put my trust in you. d) have shown
d) I haven‘t put my trust in you
Economists have recognized that physical beauty affects

wages, even in occupations where appearance does not
24 (EEAR) Since astronaut Yuri Gagarin became the
first man to travel in space in 1961, scientists _________
seem relevant to job performance. It seems that attractive
what effects space travel has on the human body.
men and women are paid more than ordinary people for
(Adapted from Active Skills)
the same work.
Fill in the blank with the correct verb tense.
(Taken from The International Herald Tribune)
a) have studied
20 (EEAR) Choose the best alternative that presents

b) has studied
c) studied
the correct verb tense and the voice of the verbs under- d) study
lined in the text, respectively.
a) present perfect/active voice; simple present/passive voice. The US space organization, NASA developed and
b) simple present/passive voice; present perfect/active voice.
c) simple past/passive voice; present perfect/active voice. built the first space shuttle. The shuttle was the first rocket
d) past perfect/active voice; simple present/passive voice. to fly into space, come back to earth and fly again. The first
shuttle to fly in space was Columbia. It took off on the 12th
21 (EEAR) Select the alternative that best completes

April 1981. In January 1986 the shuttle Challenger exploded
at take-off. Everyone on the shuttle died. This accident
the dialogue below:
slowed down the shuttle programme for the next six years.
Jude: I ____ (see) Mary last Sunday. A new shuttle, Endeavor, replaced Challenger in May 1992.
John: Really? I ____ (not/see) her for years. How is she? On 25th April 1990, NASA used the shuttle Discovery
a) saw – haven’t see to put the Hubble Space Telescope into space at a distance
434

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
of 512 kilometres from the earth. Hubble travels around b) was seeing / was arguing / listened / were
the earth and sends back photos of the stars and planets. c) were weeing / argued / listenned / were
d) saw / were arguing / was listening / went
GLOSSARY e) was seing / argued / listened / were going
NASA – National Aeronautics and Space Administration
LEVEL 2 29 (EsFCEx) Choose the option that correctly com-

pletes the sentence:
25 (EEAR) All verbs below are in the past, except:
As they _________ down the street they _________ Amelia.
a) died
a) walked – saw
b) built
b) were walking – saw
c) come
c) walked – were seeing
d) took off
d) was walking – was seeing
“This is the third time this week I’ve ______ this back on! No e) were walking – were seeing
more SKATEBOARDING!
30 EEAR) The -ing form in “Helicopters were swarming
26 (EEAR) Choose the best alternative to complete …”, is being used in the same way as in
the blank. a) Carter admits feeling nervous […]
b) Soon after arriving at the base, […]
a) putting c) […] when he first found out he was deploying to Iraq […]
b) putted d) Carter said his Sather tour has been extremely rewar-
c) puts ding, […]
d) put
Read the dialogue below.
Gregory “Greg” Heffley is an American middle school student
and also the main protagonist of the book series Diary of a A: Hi, Anna!
Wimpy Kid. Greg is lazy, petty, slightly narcissistic, sociopa-
B: Good morning, Sue!
thic, egotistical, eccentric, egocentric, usually backstabbing,
and sometimes even selfish and dishonest, and apparently A: Tell me, dear,___________ you go to Theo's bday party
lacks talent. He hardly has any skills aside from video ga- last night?
mes and possibly singing. However, despite all this, Greg B: oh, yes, I___________ . It was great! I ___________ so much fun!
has had his kind and caring moments, but not that often. But I ___________ you there! ___________ you there, sweetie?
Adapted from https://diary-of-a-wimpy-kid.fandom.com/wiki/
Greg_Heffley A: No, I ___________ . I ___________ at home. What time did
you get home?
27 (EEAR) The negative form of the underlined sen-

B: It___________ about 11 p.m. when I got there!
A: AII right then! See you around!

tence is
a) Greg doesn’t have his kind and caring moments, but B See ya!
not that often.
31
b) Greg haven’t had his kind and caring moments, but not
that often. (CN) Mark the option that completes the dialogue
c) Greg hasn’t have his kind and caring moments, but not
that often. correctly.
d) Greg hasn’t had his kind and caring moments, but not a) were / was / did / don't see / Was / not / went / was
that often. b) did / did / had / didn’t see / Were / wasn’t / stayed / was
c) will / will / am having / am not see / Do / don’t / am / is
28
d) were / were / did / saw / Were / weren‘t / were / is
(CN) Complete the sentences with the correct use e) did / did / was having / wasn't / Did / didn’t / stayed / got
of the Simple Past and the Past Continuous. The cost of a cigarette
- I was waiting for the bus when I___________ (see) her. A businesswoman’s desperate need for a cigarette
- The children ___________ (argue) when the teacher arrived. on an 8-hour flight from American Airlines ________ in her
being arrested and handcuffed, after she was found ligh-
- Everyone___________ (listen) to music when the lights
ting up in the toilet of a Boeing 747, not once but twice.
___________. (go) out.
She ___________ because she _______ violent when the plane
To fill in the gaps respectively, mark the right option. landed in England, where the police subsequently arres-
a) saw / was arguing / were listening / went ted and handcuffed her. Joan Norrish, aged 33, yesterday
435

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
________ the first person to be prosecuted under new laws b) I deleted some friends off my Facebook last night.
for smoking on board a plane, when she was fined £440 c) Does the user have a new list of contact?
d) I haven’t understood that message.
at Uxbridge magistrates’ court.
Adapted from Innovations , by Hugh Dellar and Darryl Hocking. Social media 'destroying how society works'
32
A former Facebook executive has said social media
(EEAR) Choose the best alternative to complete is doing great harm to society around the world. The exe-
the text using verbs in the Simple Past: cutive is a man called Chamath Palihapitiya. He ___________
a) result / were / turning / become Facebook in 2007 and ___________a vice president. He was
b) resulted / was / turned / become responsible for increasing the number of users Facebook
c) resulted / was / turned / became had. Mr Palihapitiya said he feels very guilty about getting
d) result / were / turning / became
more people to use social networks. He said the networks
are destroying society because they are changing people's
LEVEL 2 behavior. Twenty years ago, people talked to each other
Evacuations as typhoon hits China coast face to face. Today, people message each other and do
not talk. People also really care about what other people
More than 200,000 people ___________ evacuated as think of them. They post photos and wait to see how many
a typhoon made landfall on China’s east coast, state media people like the photo. They get very sad if people do not
say. Typhoon Yagi hit China’s Zhejiang province shortly be- like the photo.
fore midnight on Sunday packing winds of up to 102km/h,
36
the official Xinhua news agency reports, citing provincial
flood control headquarters. A total of 204,949 people in (CN) Which verb forms respectively complete the
10 cities, including Taizhou, Zhoushan, and Wenzhou, have gaps in text I?
been evacuated and almost 21,000 fishing boats called a) joined/become
back to port, it said. The storm will also bring heavy rain b) joined/became
c) joins/becomes
and will gradually weaken as it moves slowly inland to the d) joint/became
northwest, Xinhua said. Summer is China’s typhoon sea- e) was joined/ become
son, although casualties ____________ minimised in recent
years by early government planning and evacuations from
potencial danger zones.
37 (CN) Mark the option in which there is NO Present
Continuous Tense.
Adapted from www.news.com.
a) A former Facebook executive has said social media is
33 (EEAR) Complete the text with the correct alter-

doing great harm to society around the world.
b) He was responsible for increasing the number of users
native. Facebookliad.
c) He said the networks are destroying society because they
a) has been – had been are changing people's behavior.
b) had been – had been d) Palihapitiya also points out how fake news is affecting
c) has been – have been how we see the world.
d) have been – have been e) It is becoming easier for large websites to spread lies.
34
Dear John,
(EEAR) Read the extract and choose the best al-
How are you? Here I am in Mayflower in an English class
ternative to complete the blank.
with my cousin. Here in Mayflower the students __________ to
Dan and Jenny are married. They got married exactly 20 school in the morning, but in Brazil __________ the option to
years ago, so today is their 20th wedding anniversary. They study during the morning or after lunch. I think this option
___________ together for 20 years. __________ because of the weather: in Brazil the sun is up
a) could have early so people start the day earlier.
b) would have
c) have been I miss you and I hope to see you soon.
d) has been
Love, Lucy
35 (EEAR) Choose the alternative that shows the same

38 (EEAR) Read the text and complete the blanks with
tense as in the sentence
the appropriate verbs.
“Have you heard of the Facebook?” a) goes / there are / happened
a) Do they have some close friends to chat in Whatsapp? b) go / there is / happens
436

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
c) goes / have / happens Mark the sentence that shows the correct use of verb tenses.
d) go / got / happen
a) drove / saw / is leaving / has / has / has
b) is driving / sees / left / has / is / hasn’t
39 (EAM) Use the verbs in parentheses to complete
c) was driving / was seeing / ieave / is having / is / have
d) drives / sees / ieaves / was having / has / don’t have
the following statements. e) was driving / saw / Ieaves / is having / is / doesn’t have
I- I usually ___________ (listen) to music in the evenings, but at Pepsi versus Coke
the moment I ___________(watch) my favorite program on TV.
Pepsi is in trouble. For a long time now, it’s been
II- Janeth ___________ (love) films. Sometimes, she ___________ the second most popular cola drink in the United States,
(prefer) to go to the theater with her friends. after Coke. But now it’s in third place, with Coke and Diet
Coke in the number one and two positions. But PepsiCo
III- Mr. Steven ___________ (live) in Rio de Janeiro, Brazil.
(the producer of the famous drink) is determined to fight
During the week, his parents ___________ (work) as lawyers
back. It plans to spend 30% more on advertising this year.
for a big company downtown.
Some think this might lead to another Cola War (the name
Now mark the option which completes them respectively. given to the battle between Coke and Pepsi for market
a) am listening / am watching / is loving / prefers / lives / dominance in the ‘70s and ‘80s). More worrying for both
working companies is the fact that US consumers are spending less
b) am listening / watch / loves / is prefering / is living / works on fizzy drinks every year, preferring healthier options such
c) am listening / watch / love / is prefering / is living / works as fruit juice or tea.
d) listen / watch / is loving / prefer / live / is working
(adapted from “hot English magazine” nº 4)
e) listen / am watching / loves / prefers / lives / work
40 (EAM) Read the dialogue and mark the right option

42 (EEAR) In ... “it’s been the second most popular
drink...”, the underlined letter is a contracted form of:
to fill in the gaps respectively.
a) is
A: Good morning, Pedro! b) has
c) was
B: Hi, Anne! How are you? d) does
A: I'm great. And you? Greenpeace _____ against environmental degradation sin-
B: I'm OK. ce 1971 when a small boat of volunteers and journalists
_____ into the U.S. atomic test zone of Amchitka, Alaska.
A :__________you at Tom's party last night? Our focus has been on the most crucial worldwide threats
B: Yes, I _________. to our planet’s biodiversity and environment. It’s also our
responsibility to expose environmental criminals, and to
A: Who_________ you go with?
challenge governments and corporations when they fail to
B: I __________ with my friends from work. And you? Were act appropriately in order to protect our environment and
you there? our future.
Fonte:www.greenpeace.org
A: No, I __________. I __________home.
a) Did/ did/ went/ was/ weren't/ was
b) Were /was /were /go /didn't /went
c) Was /was /did /was /weren't /was 43 (EEAR) Choose the best verbal form to have the
d) Were / was / did / went / wasn't / stayed text completed, respectively:
e) Did / did / did / went / didn't / went
a) has campaigned – sailed
b) had campaigned – sailed
41 (CN) Complete the sentences using the correct
c) campaigned – was sailing
d) was campaigning – has sailed
verb tense for the verbs in brackets.
The Crab and His Mother
Hanna ______________ (drive) down the road when she
Mamma Crab _____ to Baby Crab when she _____
______________ (see)the perfect wedding dress on a shop that he was walking sideways. Mamma Crab said, ‘Why are
window. Mark usually ______________, (leave) for work early, you walking sideways like that, my son? You have to walk
but today he's a little late because he ______________ (have) straight.’ Baby Crab replied, ‘Show me how, dear mother,
and I’ll follow your example.’
problems with his car. Jane ______________ (be)fifteen years
Mamma Crab tried and tried, but her efforts were
old, so she _____________ (have) a driving license.
in vain. She could not walk straight herself. Then, she saw
how foolish she had been to find fault with her child.
437

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
Fonte:Aesop’s Fables c) 'lI get

d) 'm go get to
44 (EEAR) Choose the best verbal form to have the

e) 'lI to go to get
48
fable completed, respectively:
(CN) Read the sentence below.
a) talked – was noticed
b) was talking – noticed He feels like eating a lot of ice cream on Friday.
c) has talked – was noticing
d) has been talking – has noticed Change the sentence to Simple Past tense and negative
What happened at Pearl Harbor? form. Then, mark the correct option.
a) He didn't fell like eating a lot of ice cream last Friday
On the morning of 7 December 1941, at 7.55am local b) He didn't felt like eating a Jot of ice cream last Friday.
time, 183 aircraft of the Imperial Japanese Navy attacked c) He didn't feel like eating a lot of ice cream last Friday.
the United States Naval base at Pearl Harbor on the island d) He didn't like eating a lot of ice cream last Friday.
e) He didn't fall like eating a lot of ice cream last Friday.
of Oahu, Hawaii. The first attack wave __________ bombing
the hangars and parked aircraft of the island’s airfields
while at the same time launching torpedoes against the US 49 (CN) Mark the sentence from the text that contains
warships moored in the harbour. This devastating attack the use of Present Continuous.
was followed an hour and a half later by a second wave of a) "Three people have died."
170 Japanese aircraft. Within two hours, 18 US warships b) "The reporting chain worked without delay."
had been sunk or damaged, 188 aircraft destroyed and c) "He said the quarantine restrictions could last for weeks."
d) "Officials reported a third death on Sunday, an elderly
2,403 American servicemen and women killed.
woman from the town of Crema suffering from cancer."
Adapted from https://www.iwm.org.uk/history/what-happened- e) "Italian officials say they are still trying to trace the source
-at-pearl-harbor. of the outbreak."
45 (EEAR) Choose the appropriate word to fill in the

The South Korean movie "Parasite _________ (WIN)
the Oscar for best picture on Sunday, which means that it
blank.
was the first non-English language movie to win the top
a) begins prize.
b) began
c) begun lt also was the first movie from South Korea to get a
d) begin nomination at the Oscars. Before the Oscars, 'Parasite' also
won awards at the Cannes Film Festival, the Screen Actors
Guild, and the British Academy of Film and Television Arts.
46 (EEAR) Choose the best alternative to complete Director Bong Joon-ho said that the movie is "a con-
the dialogue. tinuation of all the Korean films that came before. It's an
extension of our history." The movie is about class struggles
Jane: Hi Susan, how are you doing?
between the rich and poor.
Susan: Everything is Okay! 14-02-2020 Adapted from: <https://www.newsinlevels.com/>
Jane: Do you have any plans for this weekend?
Susan: Not sure… I ______ probably give a party this weekend.

50 (CN) Mark the option that best completes the gap
in the text with the right form of the verb in brackets.
Jane: Cool!
a) wins
a) am going to b) has won
b) am going c) was winning
c) will be d) is winning
d) will e) won
47 (CN) Read the dialogue below. 51 (EPCAR – ADAPTADA) Mark the option in which the
verb of the sentence “their digital footprint didn’t impress
John: "I am about to fall asleep. I need to stay awake!" Katie:
the recruiters” is correctly changed into the affirmative
"______ you some coffee."
form.
Complete the dialogue with the right option. a) Has impressed.
a) 'll go b) Impresses.
b) 'm going get c) Impress.
d) Impressed.
438

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
SOME OF THE INTERNET'S CRAZIEST CONSPIRACY Helpinq at a hospital

THEORIES
Every year many young peopie finish school and
Michael Jackson Is Still Alive then take a year off before they start work or go to college.
Some of them go to other countries and work as volunteers.
The advent of the internet hasn't just cooked up1 new conspi-
racy theories, it's also accelerated existing ones. If you refuse Volunteers give their time to help people. For example, they
to believe that it was the Iranians that killed him, perhaps work in schools or hospitais, orthey help with conservation.
you'll be convinced that MJ is actually still alive. Proof? His Mike Coleman is 19 and______________in Omaha,
own daughter Paris Jackson took a photo of him. Seriously.
Nebraska, in the United States. He wants to become a tea-
What do you mean you don't see him? He's right there in
cher but now he ______________ in Namibia. He's working in
the back seat, stacked2 under that pile of clothes wearing
a hospital near Katima Mulilo. He says, " I'm working with
his iconic hat. Believe, man. Thriller Vol.2 to drop next year.
the doctors and nurses here to help sick peopie. I'm not a
52
doctor but I can do a lot of things to help. For example, I
(EPCAR) “The advent of the internet hasn't [...] help carry peopie who can't walk. Sometimes I go to villa-
cooked up new conspiracy theories” (lines 2 and 3). ges in the mobile hospital, too. There aren't many doctors
here so they need help from peopie like me. I don't get any
Mark the correct option to make the sentence above in-
money, but that's OK, l'm not here for the money.”
terrogative.
http://vyre-legacy-access.cambridge.org
a) Doesn’t the advent of the internet cook up new conspi-
racy theories?
b) Hasn’t the advent of the internet cooked up new cons-
piracy theories?
55 (CN) Which verb forms respectively complete the
c) Didn’t the advent of the internet cook up new conspiracy gaps in text I?
theories? a) is living / leaves
d) Haven’t the advent of the internet cook up new conspi- b) lives / is living
racy theories? c) is living / lives
d) leaves / is living
53
e) leaves / is leaving
(CN) Mark the option in which all the verbs are
Read the fragment from the text.
written in the Simple Past.
a) put - drank - ate - heard - taken “When I finish the two months' work, I want to travel in and
b) knew - brought - wanted - made - was around Namibia for three weeks.”
c) wrote - come - felt - had - flew
d) told - were - begun - gave - read
e) left - spent - slept - swum - traveled 56 (CN) Because it is a plan, it is possible to rewrite
Read the text II in orderto answer item. the sentence substituting the underlined part for:
a) am traveling.
My name is Patrick. I ___________ on vacation to Brazii last
b) like traveling.
Summer, and I ___________ in a five-star hotel in front of the c) am going to travel.
beach in Rio de Janeiro. d) can travel.
e) traveled.
I went to Rio by plane and I___________ a month there, I
57
___________ a lot of people and we____________a great time!
I want to go back to Brazii as soon as possible. (EPCAR – ADAPTADA) Choose the option which
contains the correct negative for “atheists are prone to
54 (CN) Choose the option which completes the gaps

discrimination”.
Atheists ________prone to discrimination.

in text I respectively.
a) traveled / stayed / spend / knew / had a) don’t
b) traveled / were / spent / knew / did b) didn’t
c) went / stayed / spent / met / had c) aren’t
d) went/were/spend/met/did d) can’t
e) were / went / stayed / knew / have
439

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
“When I studied Interior Design, I took several drawing clas- 61 (EFOMM) Choose the correct alternative to com-
ses. I was terrified when the instructor used my drawings plete the text below.
as an example in front of the class. Most of my drawings
were marked with dirty and greasy because of my sweaty About a year ago, two sisters ______ at a local Virginia
Beach tea shop on a beautiful summer afternoon sipping
hands. Nowadays, any art work I do is in a digital method,
delicious bubble tea, sharing laughs and enjoying each
and I am happy I don't have to worry about my sweaty other's company, unsure of when they might see each other
palms marking the paper anymore.” (Julia) again. Both sisters ______the Navy in January 2014, leaving
“In the future, digital art and real art will never be different. for basic training only two weeks apart. Since then, they
______assigned to different duty stations, making it difficult
I use both, and digital art is completely related to the real
to find time to see each other.
drawing talent because they are connected and take the
art style. This digital method has no limits. Paint is limited (Adapted from: http://www.navy.mil)
but we can fix our mistakes and it takes much more time. a) were / joined / were
If you are good at creating digital art, you can use your b) have been / have joined / have been
ability in photoshop, for example, to make your art look c) had been / joined / will be
real painting or any other traditional art type. Also, in di- d) were / had joined / have been
e) have been / had joined / will be
gital art you can easily click a button to cancel it. It's not
an option in traditional art as the mistakes are there for
all to see.” (Yuuki)
(Adapted from www.graphicssoft.about.com)
62 (QC-MB) Choose the correct option to complete
the paragraph below.
Glossary:
Everyone ______ encryption, particularly when they______si-
drawing - “desenho"
tes that______ personal information. Don't trust a page that
greasy - “engordurado(a)" ______ for passwords but isn’t encrypted. Do check out the
sweaty - “suado(a)" address bar: if the beginning ______“HTTPS", that’s a sign
fix - “consertar" of encryption.
easily - “facilmente" (Adapted from http:// makeuseof.com)
a) needing / visited / requires / ask / reads
58 (EPCAR) In the underlined sentences (lines 1, 2 and b) need / visit / require / asking / read
c) needs / have visited / requires / asks / reading
3), there are ____ verbs used in the past tense. d) needs / visit / require / asks / reads
a) six e) need / visited / require / asking /reading
b) five
c) four
d) three 63 (QC-MB) Which option completes the text below
59
correctly?
(EPCAR – ADAPTADA) “Native speakers are at a There are cells in the retina of our eye that______ directly
disadvantage in international communication”. The ne- with the brain's biological clock regulators located in the
gative form of this sentence is “Native speakers ....... at a hypothalamus and this pathway is most affected by light.
These neurons______to be most affected by light waves
disadvantage in international communication”
from the blue spectrum or blue light. This is the kind of
a) not are light most prominent in electronic lights from computers
b) isn’t and smartphones. This______a modern challenge that can
c) do not are adversely affect our natural sleep-wake cycle. Additional
d) aren’t factors that can hamper sleep______ pain conditions, me-
60
dications for other conditions, and the increased demands
(EFOMM) Read an extract of a news report and and connectedness of modern society.
decide which verb correctly completes the sentences. (Adapted from http://theconversation.com)
Then, choose the correct alternative. a) communicate / have been found / has become / include
b) communicates / had been found / had become / includes
“Drivers on a Chinese motorway in Sichuan had to stop su- c) communicates / has been found / has become / includes
ddenly because an ostrich ______ along the road. It ______ to d) communicate / had been found / had become / includes
belong to a Mr Liu, or Meishan, who ______ that the ostrich e) communicates / has been found / has become / include
_____ away when he _____ it.”
a) ran – was turning out – was explaining – ran – fed
b) was running – turned out – explained – was running – 64 (QC-MB) Which option completes the text below
was feeding correctly?
c) was running – turned out – explained – ran – was feeding
d) ran – turned out – was explaining – was running – was The story of a sub's last desperate dive [...]
feeding The lost submarine ______ during an expedition______by
e) ran – was turning out – explained – was running – fed Find AE1 Limited in December 2017, more than 103 years
after it______near the Duke of York Islands in PNG, ending
one of Australia’s longest naval mysteries. Defence Minister
Marise Payne said the images collected during the expe-
dition ______ that the boat’s guardrails ______ and hatches
440

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
appeared to be shut. “These first assessments from the the corner, the doq's owner has collapsed, and the dog
expedition indicate that the AE1 ______ to be in a state for instinctively runs off _____ help. That's you! But how can
underwater operations."
the dog make you _______ what's wrong?
(Adapted from httpI I : www.defence.gov.au/news)
(Adapted from https://www.timeforkids.com)
a) was discovered / led / disappeared / showed / were
stowed / was configured a) to want / help / to find / to understand
b) discovered / was led / was disappeared / showed / were b) want / helping / finding / understanding
stowed / configured
c) want / help / find / to understand
c) discovered / led / disappeared / were shown / stowed /
was configured d) to want / to help / to find / understand
d) was discovered / was led / was disappeared / showed / e) wanting / to helping / finding / understand
stowed / configured
e) discovered / led / was disappeared / were shown / stowed
/ configured 68 (EN) Which option completes the paragraph below
When football _____ professional in South Africa in 1959, correctly?
12 clubs broke from the amateur ranks. However, in the ln 1984, Dallas, Texas, a call to the emergency services
strict days of Apartheid, these pioneers _____ whites-only ________ catastrophically wrong. An elderly woman _______
organizations and _____ today, all but a few, defunct. One of breathing in her home. Her son, clearly distressed, _______
the survivors is Arcadia from Tshwane/ Pretoria, an outfit 911. His conversation with the dispatcher soon _______ out
that today competes in the amateur ranks and concentrates of control.
on junior football.
(Adapted from https://www.bbc.com)
http://www.fifa.com/worldcup
a) had gone / stopped / had called / spiraled
65 (AFA) Mark the alternative which completes the
b) was going / had stopped / has called / was spiraling
c) went / has stopped / had called / had spiraled
gaps from the text correctly.
d) had gone / has stopped / called / was spiraling
a) had gone – have been – were e) went / had stopped / called / spiraled
b) went – were – are
c) have been – have been – would be
d) was – had been – will be
LEVEL 3
Nick, a British tourist, is telling his American girlfriend about
the questions he was asked at Kennedy Airport, New York.
69 (EN) Choose the correct option to complete the
paragraph below.
'To start with the immigration officer ______ me where I
was from and why I'd come to the 05 States. That wasn't a The Brazilian Navy _____ its new Antarctic station "Estação
problem. But then she wanted to know how much money I Antártica Comandante Ferraz" (EACF) on 15 January. The
had. When I told her, she said $800 wasn't enough for three facility ______ by China National Electronic Imports and
weeks. She wondered why I hadn't brought more. She then Exports Corporation (CEIEC) to replace the original EACF,
_______ me if I intended to work. She wanted to know if I which ______ by a fire in 2012. The new station_______ of
really planned to go 10 ba ck to theUK afterthreeweeks.' laboratories, communications and meteorological modules,
English Grammar in Steps - Richmond power generation equipment, and a living area for 64, as
well as medical, healthcare, catering, and technical areas.
66 (AFA) The contraction 'd (line 04) means (Adapted from https://www.janes.com)
a) had. a) was inaugurated / built / destroyed / composes
b) would. b) inaugurated / was built / destroyed / composes
c) did. c) was inaugurated / built / destroyed / is composed
d) do. d) inaugurates / builds / was destroyed / was composed
e) inaugurated / was built / was destroyed / is composed
67 (EN) Which option completes the paragraph below Religion ________ central to people's lives in Africa. Althou-
gh the majority of Africans are now Muslim or Christian,
correctly?
traditional religions have endured and still play a big role.
Speak, FIDO! Religion runs like a thread through daily life, marked by
Imagine you're out for a walk with your family when a prayers of gratitude in times of plenty and prayers of su-
strange dog approaches. The dog isn't aggressive, but it pplication in times of need. Religion confirms identity on
seems ______ something because it nudges you with its the individual and the group.
snout, and barks. What you don't know is that this dog is http://www.bbc.co.uk/worldservice/africa/features/storyofafrica
trained _______ a person with a medical condition. Around GLOSSARY:
441

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
Endure – to continue to exist for a long time have signaled that large-scale expropriations are on the
cards. The government aims to transfer 30% of farmland
Thread – one part connecting with another to black South Africans by 2014.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/country_profiles/1071886.stm
70
73
(AFA) Mark the alternative that completes the gap
from the text correctly. (AFA) Mark the alternative that completes the gap
a) has always been with the correct verbal tense.
b) had never been a) Have
c) wasn’t b) Has
d) will be c) Had
d) Having
71
74
(EFOMM) Which is the correct alternative to com-
plete the paragraph below? (EN) Which option completes the paragraph below
correctly?
Many ofthe same questions that ________ about coal-powe-
red propulsion _______ of the Internet of Things (loT) today: In places with electricity, artificial lighting has prolonged
What's wrong with the traditional way; how will this bene- our experience of daylight, allowing us ______ productive for
fit my fleet; why do we need to malee this change? They longer. At the same time, it has cut nighttime short, and so
_______ all good questions, and they ______ a very natural to get enough sleep we now have______it all in one go. Now,
human interest in the three areas that should matter most "normar sleep requires forgoing the periods of wakefulness
in deciding whether to use any maritime technology: safety, that used______up the night; we simply don't have time for
effectiveness and cost. The biggest challenges to IoT adop- a midnight chat with the neighbor any longer. "But people
tion _______. In large part, this is due to the ready availability with particularly strong circadian rhythms continue,_____
of high-performance data collection. , up in the night.
(Adapted from: Sea Technology, December 2018). (https ://amp.livescience.com)
a) have been asked / could be asked / were / show / have a) being / to do / to break / wake
already overcome b) be / do / breaking / to wake
b) will be asked / are asked / were / are being shown/ al- c) to be / to do / to break / to wake
ready overcame d) to be / do / to break / waking
c) had been asked / were asked / might be / showed / had e) being / doing / breaking / wak
already been overcome
75
d) could be asked / were asked / will be / will show / have
already overcome (EN) Which option completes the sentence below
e) were asked / are being asked / are / show / have already
correctly?
been overcome
Greg ______, and ______ his leg while he ______ in Bariloche.
72 (EN) Which option completes the sentences below

a) felt / has broken / was skiing
b) felt / had broken / had been skiing
correctly? c) fell / broke / was skiing
d) fell / has broken / had been skiing
I- The faucet is dripping. I need to have it______.
e) felt / broken / was skiing
II- We got him ______ us with the first steps of the project.
III- They got the living room ______in pastel colors as they
had always wanted. 76 (EFOMM) Choose the correct alternative to com-
plete the text below.
IV- Instead of buying a new computer, why don’t you have
your old one______? About a year ago, two sisters ______ at a local Virginia Beach
tea shop on a beautiful summer afternoon sipping deli-
a) repair / help / painted / fixed cious bubble tea, sharing laughs and enjoying each other's
b) repaired / to help / painted / fixed company, unsure of when they might see each other again.
c) repair / help / paint / fix Both sisters ______the Navy in January 2014, leaving for basic
d) repaired / helps / painting / fix training only two weeks apart. Since then, they ______as-
e) repairing / to help / painting / fixing signed to different duty stations, making it difficult to find
Many South Africans remain poor and unemployment is time to see each other.
high − a factor blamed for a wave of violent attacks against (Adapted from: http://www.navy.mil)
migrant workers from other African countries in 2008 and
protests by township residents over poor living conditions a) were / joined / were
during the summer of 2009. b) have been / have joined / have been
c) had been / joined / will be
Land redistribution is a crucial problem that continues d) were / had joined / have been
existing. Most farmland is still white-owned. ________ land e) have been / had joined / will be
acquisition on a "willing buyer, willing seller" basis, officials
442

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
77 (EN) Which option best completes the paragraph 81 (EFOMM) Mark the correct alternative.
below?
When I saw a diamond necklace in a local jewelry store, I
Eat healthy
knew it was exactly what I ______ for.
In today's fast-paced world, it is so easy ________ through a
a) have looked
drive-through window to grab something to eat. It is also b) had looked
easy ______ into a gas station ______ a bag of chips, a soda, c) have been looking
and some candy. However, ______ this is not the best choi- d) had been looking
e) looking
ce for our bodies. Simply put - the more junk you put into
your body, the worse you are going to feel. Try ______ your
body with healthy food, drink plenty of water, and skip fast
82 (EFOMM) Choose the word that correctly completes
the sentence.
food lines as much as you can to feel healthy and happy.
(Abridged from http://www.teenadvice.about.com) I am not worried about the test. I ______ enough to pass.
a) driving/stopping/to buy/to do/to nourish a) learnt
b) driving/stopping/to buy/doing/to nourish b) have learnt
c) to drive/to stop/to buy/doing/to nourish c) learn
d) to drive/to stop/buying/doing/nourishing d) had learnt
e) to drive/to stop/to buy/to do/nourishing e) learned
78 (EN) Which is the correct option to complete the 83 (EN) Choose the correct option to complete this
paragraph below? paragraph.
How to prepare yourself for entrance exams Pamela is absolutely dedicated to work. She is a doctor
While you are studying for the test, ______ the time to antici- and director of a university department where she has
pate what obstacles you might encounter when taking the ______ a lot of research on anesthesiology. She has also
actual test. A helpful tool for doing this will be the practice ______ grants from federal and private organizations and
tests: ______ which questions trip you up the most. Then, has______ her projects all over the world to be presented
________ up with strategies for handling those minor issues at professional meetings.
while you take your exam.
a) do/win/took
(http://www.wikihow.com/Prepare-Yourself-for-Entrance-Exams) b) did/won/taken
a) are taking/notice/comes c) did/won/took
b) takes/noticing/coming d) done/won/took
c) take/notice/come e) done/won/taken
d) takes/noticing/come
e) take/noticing/coming 84 (EN) Which is the correct way to complete the
79
paragraph below?
(EFOMM) Choose the option that correctly com- A change of habits
pletes the two sentences below, respectively. In recent years, dairy milk alternatives made from almonds,
I- I ______ his insults patiently. soy, cashews and coconuts ______ in popularity. Many peo-
II- She ______ three children in six years. ple consider them more nutritious than cow's milk. Some
people _______ them because they have a milk allergy or
III- The king’s body was ______ away to the cathedral.
lactose intolerance. Others choose them for environmental
IV- Hundreds of children are ______ deaf each year.
reasons or because they want a vegan diet. Some just like
a) bear / born / bored / borne the taste. Cow’s m ilk______once one of America’s most iconic
b) bored / born / bored / born
beverages. But now Americans ______ less of it.
c) bore / bore / borne / born
d) bored / borne / born / borne (Adapted from https ://www.nytimes.com)
e) bear / bears / beared / beared a) have exploded/bought/was/are drinking
b) have exploded/buy/was/are drinking
80 (EFOMM) Mark the correct option to complete the
c) have exploded/buys/was/drink
d) exploded/buy/is/have drunk
sentence below. e) exploded/bought/is/drink
I've just finished reading a short story called “Dangerous”.
It's about a woman who ______ her husband because she
doesn't want to lose him.
a) was killing
b) killed
c) kill
d) is killing
e) kills
443

CAPÍTULO 9
Verb Tenses 2
GABARITO
01. A 02. D 03. B 04. A 05. D 06. E
07. A 08. D 09. D 10. C 11. A 12. B
13. B 14. C 15. B 16. D 17. B 18. B
19. D 20. A 21. B 22. B 23. D 24. A
25. C 26. D 27. D 28. D 29. B 30. C
31. B 32. C 33. D 34. C 35. D 36. B
37. B 38. B 39. E 40. D 41. E 42. B
43. A 44. B 45. B 46 D 47. C 48. C
49. E 50. E 51. D 52. B 53. B 54. C
55. B 56. C 57. C 58. D 59. D 60. C
61. D 62. D 63. A 64. A 65. B 66. A
67. D 68. E 69. E 70. A 71. E 72. B
73. D 74. C 75. C 76. D 77. C 78. C
79. C 80. E 81. D 82. B 83. E 84.B
444

CAPÍTULO 10
Modal Verbs and Moods
MODAL VERBS MODOS (MOODS)

AND MOODS Diferentemente dos tempos verbais, aqui não nos preocu-
pamos com o tempo da ação, mas as intenções expressas
pelas frases dos falantes, sua realidade, estado...
MODAL VERBS No Inglês temos:
• INDICATIVE
Em primeiro lugar, precisamos lembrar que verbos modais
são verbos auxiliares que alteram/completam o sentido do Expressa assertivas, negações ou questionamentos. É o
verbo principal e têm características especiais. Por exemplo: mais explorado quando estudamos tempos verbais.
1. Aparecem acompanhando o verbo principal (não são • IMPERATIVE

precedidos nem seguidos de TO, exceto os que já vêm com Expressa ordens, pedidos e até conselhos. Por ser uma
o “to”, como has/have to e ought to); estrutura diferenciada (suas sentenças já começam com o
2. Não variam de acordo com a pessoa (exceto HAVE/HAS verbo na forma básica ou, em casos negativos, com “Don’t”,
TO) e, em sua maioria, sem alterações por conta de tempo ou seja, sem marcação de sujeito), aparece bastante em
verbal; provas.
3. Não existem no infitivo ou gerúndio (to can ou canning • SUBJUNCTIVE

NÃO EXISTEM); Expressa situações irreais, possibilidades ou desejos. Pode
4. Servem de auxiliar para frase negativa ou interrogativa, aparecer com alguns artifícios como as palavras: would, if,
em regra. wish, might...
Agora trabalharemos os principais modais e as

ideias que eles transmitem! Exercises
→ CAN – permission, possibility and ability;
→ CAN’T – prohibition and lack of ability LEVEL 1

→ COULD – permission, possibility and ability;
01 (EEAR) - In the sentence “We mustn’t enter the
→ MAY – permission and possibility; party. It’s private”, the modal verb in bold type expresses:
→ MIGHT – possibility (raramente aparece como permis- a) request

b) obligation
sion); c) prohibition
d) lack of ability
→ MUST – deduction and obligation;
→ MUSTN’T – prohibition;
→ HAVE/ HAS TO – obligation;

02 (EEAR) - In the sentence “Pilots (…) must tell their
airline if they’re found unfit.”, the expression in bold can
→ DON’T/DOESN’T HAVE TO – lack of necessity; be replaced by:
a) can
→ OUGHT TO – advice;
b) should
→ SHOULD – advice. c) have to
d) ought to
03 (EEAR) - In “…people should always carry a good

book”, should is used to
a) give an order.
b) show surprise.
c) ask for permission.
d) give a pice of advice.
445

CAPÍTULO 10
Forced and early marriage - when someone is mar- 07 (AFA) In the sentence “the dangerous comets and
ried against their will and cannot leave the marriage. Most asteroids which might cross Earth’s orbit” (lines 39 and
child marriages can be considered slavery. 40), the underlined word is similar to
a) must.
04 (EPCAR) In the topic “Forced and early marriage”,
b) should.
c) could.
the modal verb can be replaced by ____ without changing d) shall.
the meaning.
Chandra is a dentist in Texas. She is from India.
a) mustn’t
b) shouldn’t “I’m afraid to try new foods because they might contain
c) doesn’t have to beef. I’m a Hindu, and my religion forbids me to eat meat
d) doesn’t need to
from the cow. That’s why I can’t eat hamburgers or spaghetti
with meatballs.”
05 (EPCAR – ADAPTADA) “Cyberbullying is getting
extremely popular because teens can stay anonymous”.
The underlined verb expresses
08 (EEAR) The modal verb, underlined in the extract,
expresses
a) possibility. a) advice.
b) obligation. b) ability.
c) rohibition. c) possibility.
d) permission. d) permission.
The cabin crew battled to save the passenger Doing things
Ben Graham Evan: Hey, Chloe. What are you doing?
Shocked passengers watched as doctors and cabin Chloe: I’m drawing a picture for the story I wrote in school
crew tried to save the life of a critically ill passenger on a today.
Qantas flight to Sidney on Friday.
Evan: Oh, yeah? Terrific. Can I see it? It’s very pretty. I like
A Qantas spokeswoman confirmed that the passen- the colors.
ger ________ received tratment during the medical emergency
couldn’t survive. Chloe: Thanks, Dad.
The flight from London, via Singapore, was forced Evan: Chloe, go look in the kitchen. Is Mom _____ coffee?
to land in Adelaide because of the incident. No passengers
Chloe: Uh, no, Daddy, she’s still _______ the dishes.
got off the flight while it was in Adelaide.
Evan: Oh. I guess I can wait a few minutes. I have to make
A witness on board told that everything started
a call.
with a cabin announcement asking for any doctors on
board. There were two passengers with medical training, Chloe: Are you calling Grandma?
but nothing could be done to save the passenger. The crew
did everything they could, including performing CPR with Evan: No. It’s a business call.
a doctor on board, but unfortunately the passenger has (Taken from American Streamline)
passed away.
Adapted from nypost.com 09 (EEAR) In “Can I see it?”, the modal verb “can” gives
us an idea of
06 (EEAR) In “The crew did everything they could (...)”, a) ability.
the modal “could” is used to indicate b) obligation.
c) permission.
a) ability d) probability.
b) obligation
c) permission The pilot of a Beech Baron airplane noticed that
d) prohibition one of his engines was on fire. He contacted the nearest air
The Earth has been kept fairly safe for the last 65 traffic control center to ask for help. The voice __________ the
million years by good fortune and the massive gravitational radio answered, “This is the Control Tower. “Please inform
field of the planet Jupiter. Our cosmic guardian, with its sta-
ble circular orbit far from the sun, sweeps up and scatters your altitude”. The pilot replied, “We are at 30,000 feet”.
away most of the dangerous comets and asteroids which
might cross Earth’s orbit.
After the Chelyabinsk meteorite, scientists are now
10 (EEAR) The word “inform”, in bold in the text, is a
verb in the __________.
monitoring potential hazards even more carefully but, as far
as they know, there is no danger in the foreseeable future. a) infinitive
b) imperative
c) subjunctive
d) passive voice
446

CAPÍTULO 10
11 (EPCAR) The sentence “Don't give up” in the affir- 16 (AFA) After reading the first item of the instruc-
mative form is tions, mark the option that completes the gap in the
a) giving up. converted sentence below.
b) I give up.
c) I gave up. “If you want to become a stunt double you ________ exercise
d) give up. regularly.”
a) had to
12 (EEAR) Choose the alternative that presents the

b) might
c) could
imperative form of the sentence: d) must
Doctor: You should drink less alcohol.

a) You ought to drink much alcohol. 17 (EPCAR) In the phrase “The Ethics of War starts by
b) Don’t drink too much alcohol. assuming that war is a bad thing, and should be avoided
c) Don’t drink less beer. if possible...”, the modal verb expresses
d) Don’t drink alcohol.
a) a sense of obligation.
b) something that is probable.
LEVEL 2 c) confidence that something will happen.
d) the idea of what is right to do.
13 (EEAR) Select the correct modal verb that fills in My neighbors love Christmas, but I don’t. In fact, if I can be
completely honest, I hate Christmas. Maybe it’s because
the blank in the paragraph below. Christmas was always a little depressing when I was a you-
ng boy. Anyway, my neighbors really love Christmas and
Paul feels very sick and dizzy. I think he has been rinking
every year they decorate the inside and outside of their
all night again. He ____ get out of bed this morning. house with big, bright lights. This year, however, they really
exaggerated: their lights are so bright that I can’t sleep at
a) will night! Tomorrow I am going to speak to my neighbors and
b) must ask that the lights __________ reduced or removed.
c) can’t
d) could
Read:
18 (EEAR) The word “can”, in bold in the text, expres-
ses ________.
There are many things that a pilot must do before
a) quality
the flight. They must check out weather conditions on the
b) permission
flight path and around the landing area. They also have to
c) prohibition
check flight plans, fill in forms and do a lot of paperwork.
d) importance
Before takeoff pilots brief their crew and do a com-
19
plete check of the airplane to see if everything works the
way it should. Pilots must calculate how much fuel they (EEAR) - Read the sentences and write T for the
have to take with them.
correct matching between the modal verb and the mea-
ning or F for the incorrect matching:
14 (EEAR) – “Must” in bold type can be correctly re- ( ) May I close the door? It is too cold. (ask for permission)
placed by: ( ) Nobody answers the phone. They must be busy. (obli-
a) can – can gation)
b) can – could ( ) She should talk to him to apologize. (suggestion)
c) could – could
d) have to – have to ( ) They might not come for dinner. (prohibition)
15
Choose the correct alternative:
(EPCAR – ADAPTADA) In the sentence “Studies a) T – F – T – F
show that dancing can improve your heart health." the b) T – T – F – T
verb can expresses c) T – F – F – F
d) F – F – T – T
a) ability.
b) possibility.
c) permission.
d) capacity.
20 (EEAR) - The modal verbs underlined in each sen-
tence express:
1 – She might be at the party.
2 – Can you drive a dump truck?
3 – He mustn’t sleep during the class.
4 – You ought to learn Aviation English.
447

CAPÍTULO 10
a) ability, possibility, advice, prohibition

b) possibility, ability, prohibition, advice
c) permission, possibility, request, wish LEVEL 3
d) ability, request, prohibition, offers
"People must be aware of the consequences of their actions.
“Morning!! Is injustice a thing from the past? No? Wake me
One can do whatever he pleases as long as he doesn't do
up for lunch then.”
harm to others. This may not be followed by many people,
but it certainly should. If a person has many friends, he
21 (EEAR-ADAPTADA) The term “Wake me up”, in the must know this already."
text, is in the
a) Present Continuous
b) Imperative
25 (EFOMM) The underlined modal verbs express:
c) Future a) advice/permission/permission/advice/obligation
d) Past b) advice/ability/permission/ability/obligation
c) obligation/permission/possibility/advice/deduction
Sometimes we procrastinate doing something because d) obligation/ability/possibility/obligation/deduction
we think that we will do a bad choice. If you feel nervous e) deduction/ability/permission/obligation/obligation
about a task, stop and think positive thoughts. Think about
26
what you are good at. Think about times in the past when
you have done something good. Positive thoughts make (EN) Which option completes the text below cor-
work easier. rectly?
(Adapted from Access Reading 2)
Tips for a Healthy Diet
GLOSSARY
procrastinate – adiar You ________ eat vegetables every day. Vegetables contain
choice – escolha essential vitamins and substances that are very important
task – tarefa
for your organism. You ________ only eat what you like to
eat because to stay healthy you also need to eat what your
22 (EEAR) The verbs “stop and think”, are being used organism needs you to eat.
in the (Adapted from https://nexter.org/top-5-tips-for-a-healthy-diet)
a) future. a) can’t / can
b) imperative. b) should / can
c) simple past. c) shouldn’t / can’t
d) simple present. d) should / shouldn’t
e) shouldn’t / should
You should tell the driver where you are going before you
get on.
(Adapted from Interchange.) 27 (EEAR) In the famous words by John Lennon: “You
may say I’m a dreamer but I’m not the only one. I hope
23 (EEAR-ADAPTADA) We can say that this paragraph

someday you’ll join us and the world will be as one”, the
modal verb in bold indicates that:
is about____________.
a) He knew that he could dream about peace and try to
a) a fact
help everybody.
b) an order
b) He understood that he could be seen as a dreamer.
c) a suggestion
c) He was not able to dream about peace and love.
d) an obligation
d) He considered himself the only dreamer.
24
Read this dialogue between Melanie and Sam and
(EN) Which is the correct option to complete the then choose the correct alternatives according to it.
paragraph below? Melanie: Hi, Sam. How was your interview?
China's recent rise has made people think that everyone Hi, honey.... Well, I thought the interview itself went really
well.
________ learn Mandarin. But China itself seems to have
caught the English bug. Some 175 million Chinese are now Melanie: Then why the sad face?
studying English in the formal educational system. Sam: I think I failed. I was late getting there.
(Adapted and abridged from Newsweek) Melanie: Oh, no. Really? What happened?
a) ought Sam: I missed the train. The interview was supposed to start
b) must at 10. Well, I was at the train station by 8:30.
c) mustn't
d) can't
e) needs
448

CAPÍTULO 10
I bought my ticket, and then I put my wallet down for a few If you're in the UK you _____.
seconds. When I turned around, it was gone. I spent ten or
fifteen minutes trying to find it. -renew your passport if it's expired or will expire soon; -
But I never did. replace your passport if it's been lost, stolen or damaged;
- change the details on your passport.
Melanie: What did you tell the interviewer?
(Adapted from <https://www.gov.uk/renew-adult-passport>)
Sam: The truth. I said I'd missed the train. And I said I was a) should / may / can't / shouldn't
sorry for being late. b) must / might / can't / must
Melanie: Didn't you tell him about your wallet? c) should / mustn't / can / should
d) must / may / can / can
Sam: No. I was sure he'd think I was just making an excuse. e) should / mustn't / must / should
I don't think he even believed me about missing the train.
32
Melanie: What did he say at the end of the interview?
(EN) Which is the correct option to complete the
Sam: He said my qualifications were really good and he'd
be in touch. You know, "Don't call us. We'll call you." excerpt below?
Adapted from True Colors - Longman The Legacy of Hartlepool Hall
28 (AFA) When the interviewer said, "Don't call us"

' [...] Where did you get this recipe for roast chicken, my
dear? Quite delicious.'
(line 25) he
'It's the same thing we have every day, Daddy,' replied
a) suggested don't to call us.
b) told to not call him. Annabel.
c) advised not to call them.
d) asked didn't call us. Is it really? It tastes quite different this week. Do you have
a good cook at Hartlepool Hall, Edward? Is Mrs. Horton
29
still there? But she ______ be. She ______ be dead by now. '
(EEAR) All the alternatives below are into impe- (TORDAY, Paul. The Legacy of Hartlepool Hall. London: Weiden-
rative, except: feld & Nicolson, 2012 . )
a) might not /can't
a) A water bath helps it cook gently and stay moist.
b) can't /will
b) Whisk 1/3 of white eggs into chocolate mixture.
c) can't /must
c) Beat white eggs with salt until soft peaks form.
d) shouldn't/mustn't
d) Butter a shallow 2-quart baking dish.
e) shouldn't /can't
Before my grandfather died, he said to me: “Don’t waste
Major Current Environmental Problems
your time! Travel around the world! Have a beautiful house!
Be with a person you love! Go to the beach! Have a lot of Ocean Acidification: It is a direct impact of excessive produc-
friends!” tion of C02. 25% of C02 is produced by humans. The ocean
(Adapted from Inglês no Mundo do Trabalho) acidity has increased by the last 250 years, but by 2100, it
_______ shoot up by 150%.
30 (EEAR) The imperative form of the verbs underlined Acid Rain: Acid rain occurs due to the presence of certain
in the extract expresses pollutants in the atmosphere. Acid rain is a known environ-
a) habits. mental problem that _______ have serious effect on human
b) requests. health, wildlife and aquatic species.
c) directions. (Adapted from http://www.conserve-energy-future.com).
d) some advice.
33
31
(EN) Which is the correct option to complete the
(EN) Which option completes the text below cor- text below?
rectly?
a) may/can.
Renew or replace your adult passport b) would/can.
c) would/may.
You ______ be aged 16 or over (or turning 16 in the next 3 d) may/would.
e) could/would.
weeks). if you want an adult passport. There1s a different
process to get a passport for a child.
The rules for passports, drivlnq, pet travel and more ______
change from 1 January 2021. Act now so you _____ travel
as planned.
449

CAPÍTULO 10
34 (EFOMM) Choose the alternative that correctly

completes the sentences below.
1 - She ____ be married, she isn't old enough.
2 - Listen, children, you ____ finish the essay now if you
don't want to.
3 - The neighbors ______ be at home, I saw the light on in
their bedroom.
4 - You ___ take a taxi. There's a good bus service.
5 - Look at that sign. You _____ park here.
a) can- have to – can't - ought to – shouldn't
b) can't – should – don't have to – shouldn't – mustn't
c) isn't allowed to – ought to – don't have to – should – don't
have to
d) can't – don't have to – must – don't have to – aren't
allowed to
e) must – can't – have to – mustn't – don't have to
35 (EFOMM) Match the following sentences with the

meaning expressed by the modal verb in each of them.
1. Rooms must be vacated by noon.

2. May I take a look at your newspaper?
3. John might have borrowed his partner’s computer.
4. If you are going to the forest, you ought to buy some
mosquito repellent.
5. You must be joking!
a) obligation / permission / possibility / advice / deduction
b) advice / ability / permission / ability / obligation
c) advice / permission / permission / advice / obligation
d) obligation / ability / possibility / obligation / deduction
e) deduction / ability / permission / advice / obligation
36 (EN) Which alternative does not express the same

idea as "Always do right" in the sentence below?
"Always do right. This will gratify people and astonish the

rest" (Mark Twain)
a) You should always do right.
b) You can always do right.
c) You always have to do right.
d) You must always do right.
e) You always ought to do right.
GABARITO
01. C 02. C 03. D 04. A 05. A 06. A
07. C 08. C 09. C 10. B 11. D 12. B
13. C 14. D 15. B 16. D 17. D 18. B
19. A 20. B 21. B 22. B 23. C 24. B
25. C 26. D 27. B 28. C 29. A 30. D
31. D 32. C 33. A 34. D 35. A 36. B
450

CAPÍTULO 11
Prepositions and Numbers
Vale deixar como observação que existem adjetivos, ex-
PREPOSITIONS pressões e verbos que existem preposições específicas,

por exemplo, o verbo depender (depend, em Inglês) exige
AND NUMBERS a preposição OF, o adjetivo interessado (interested), exige

IN, expressões com meios de comunicação/transmissão
(on radio, on TV...) exigem ON.
As preposições são palavras invariáveis que funcionam
como conectivos das orações e servem para conectar ter-
mos de uma frase, estabelecendo uma ligação entre elas NUMBERS
e completando/explicando seu sentido.
Dito isto, vamos dar uma olhada na lista das preposições Agora falaremos sobre os numerais, ordinais e
mais usadas:
cardinais, e nosso foco aqui será reconhecer e entender
• about • into seus usos, para facilitar a leitura de textos e dos próprios
• above • near enunciados, ampliando o vocabulário e também em ques-
tões diretas sobre o tópico.
• across • of
• after • off Primeiro mostraremos alguns cardinais (os mais
• against • on comuns – um, dois, três...):
• along • out 0-zero 36 -thirty-six
• between • over 1-one 40-forty
• among • since 2-two 48-forty-eight
• around • through 3-three 50-fifty
• at • to 4-four 57 –fifty-seven
• before • toward 5-five 60-sixty
• behind • under 6-six 63-sixty-three
• below • until 7-seven 70-seventy
• beside • unto 8-eight 77-seventy-seven
• beyond • up
9-nine 80-eighty
• by • upon
10-ten 84-eight-four
• down • with
11-eleven 90-ninety
• for • within
12- twelve 99-ninety-nine
• from • without
13-Thirteen 100 -one/a hundred
• in 14-Fourteen 157 -one hundred and fifty-
• inside -seven
Depois de trabalharmos as preposições em geral, três 15-Fifteen 200 -two hundred
delas merecem uma atenção especial por sua recorrência 16-Sixteen 300 -three hundred
em provas e pela confusão que seus usos podem causar. 17-Seventeen 400-four hundred
Elas são AT, ON e IN. 18-Eigtheen 1000 -one /a thousand
19-Nineteen 2000-two thousand
20-Twenty 1000000000- one million
21-Twenty-one
25-twenty-five
30-thirty
OBSERVAÇÃO: Não confundam “teen” finalizador de 13 a

19 com “ty”, dos múltiplos de dez de 20 a 90. Vale ressal-
tar também que os números 11 e 12 são diferentes dos
seguintes em formação (não são oneteen ou twoteen rs) e
que o número 40 não tem “u”, como o 4 e o 14.
451

CAPÍTULO 11
Agora vamos analisar os ordinais:
1st-
2nd-
first
second
36 th - thirty-sixh
40 th - fortieth
Exercises
3rd- third 48 th - forty-eighth
4 -
th
fourth 50 th - fiftieth LEVEL 1
01
5 -
th
fifth 57 th
– fifty-seventh
6th - sixth 60 th - sixtieth (EEAR) Choose the alternative that best completes
the sentence below.
7 -
th
seventh 63 - rd
sixty-third
8 -
th
eighth 70 th
- seventieth I stayed in London ___ a few days during my vacation. I
9 -
th
ninth 77 th
- seventy-seventh came back to Brazil ___ May 1st.
10th - tenth 80 th - eightieth a) in – at
b) for – in
11 - th
eleventh 84 th
- eight-fourth c) in – on
12 - th
twelfth 90 - th
ninetirth d) for – on
13th - Thirteenth 99 th - ninety-ninth
14th - Fourteenth 100 th - one/a hundredth 02 (EEAR) Choose the best alternative to complete
15 - th
Fifteenth 157 - one hundred and fifty-
th the blanks:
-seventh
Julie was born __________ July 3, __________ night __________
16th - Sixteenth 200 th - two hundredth New York.
17th - Seventeenth 300 th - three hundredth a) in / at / at
18th - Eigtheenth 400 th - four hundredth b) on / at / in
c) in / at / in
19th - Nineteenth 1000 th - one /a thousandth d) on / in / at
20 - th
Twentieth 2000 th
- two thousandth
“Cracolândia” drug addicts have already spread to
21 - st
Twenty-first 1000000000 th
- one millionth
more than 20 different areas in São Paulo
25 th- twenty-fifth
Five days after a police operation in Cracolândia
30 - th
thirtieth
(Crackland) in the center of São Paulo, drug addicts have
• Observem que os números com as terminações - ve, - spread to various parts of the region, such as Paulista ave-
t, - e, - y têm uma formação diferente de ordinal (retiro nue, as well as the space underneath the João Goulart
ve e coloco –fth; acrescento apenas –h; tiro o –e e coloco
overpass, which is also known as the Minhocão.
–th; retiro o –y e acrescento –ieth, respectivamente).
The officers from the GCM (the Metropolitan Civil
• Outra observação importante é que, quando temos
Guard) have accompanied the movement of those who
número compostos por mais número por extenso
(146 – a hundred forty-six, por exemplo), o único a ir belonged to the “flow” (fluxo) – a term used to describe
para o cardinal é o ÚLTIMO (no exemplo, a hundred outdoor areas where people negotiate and consume drugs.
forty-sith). Fonte: Folha de São Paulo – Internacional – 26/05/2017 GLOS-
SARY overpass = viaduto, elevado
• Perceba também que os numerais de 11, 12 e 13, ape-
sar de terminarem com 1, 2 e 3, por não terem esse
numerais por extenso em sua nomenclatura, não re-
03 (EEAR) The words “after”, “in”, “of” and “from”, in
cebem –st, -nd e –rd, respectivamente, pois eleventh, bold in the text, are __________.
twelfth e thirteenth terminam em –th. a) articles
b) adverbs
• Uma observação muitíssimo importante é que “one” c) pronouns
nem sempre vai ser numeral e quando isso aconte- d) prepositions
cer, ele pode ter até plural (ones). E qual seria essa
possibilidade? Quando ele substtuir um nome, para
evitar repetição, por exemplo, ou seja, quando ele for
um PRONOUN!!
Exemplo: I have many shirts, but I love this one/these ones.
(Eu tenho muitas camisas, mas eu amo essa/essas.)
One está substituindo o substantivo “shirt”.
452

CAPÍTULO 11
I’m Hannah and I work _______ an Office in London. During zone. The bike path was inaugurated earlier this year, on
the week, I get up ______ six-thirty. I go _______ work by January 17, and cost R$ 44,7 million.
subway, but _______ Sundays I like waking up late because
Glossary
I don’t work _______ weekends.
Hanging over – suspenso sobre
04 (CN) Choose the right option to fill in the gaps with 07 (EEAR) Fill in the blanks with the appropriate pre-
the correct prepositions. positions to complete the text.
a) in / at / to / on / on a) in – on – of
b) at / at / to / in / at b) on – of – in
c) on / about / at / at / on c) of – in – on
d) at / about / at / on / at d) in – of – on
e) in /about / to / in / at
08
05 (EEAR) Choose the best alternative for the written
(EsFCEx) Choose the alternative that correctly form of 137th.
completes the sentence below.
a) hundredth thirtieth seventh.
John wanted_____find a new apartment_______the city center b) one hundred thirty seven.
c) one hundred thirty seventh.
but they were not____ _ him. d) a hundred thirteen seventy.
a) to - in - in
b) for to - on - into
c) for-in-onto 09 (EEAR) The correct way of writing the cardinal
d) to - in - for number 30,000 using words is __________.
e) to - on - on a) third thousand
Air Travel b) thirty thousand
c) thirteen thousand
Air travel has changed the way we see the world, making d) thirtieth thousand
10
our planet feel that much smaller. Depending on departure
and arrival destinations, you can go _____ coast _____ coast (EEAR) The numbers 28, 70, 2005 and 2016 are
in mere hours or travel across seas in less than 10 hours. respectively expressed in words as _______.
Complaints aside, flying is the quickest, safest, and most a) twenty-eight, seventy, two thousand and five, two thou-
convenient way to travel. The U.S. Department of Transpor- sand and sixteen
b) twenty-eight, seventy, two thousand and fifty, two hun-
tation Bureau of Transportation Statistics reported a total
dred and sixteen
of 812, 914, 960 passengers on domestic, international, or c) twenty-eight, seventeen, two hundred and five, two thou-
combined flights in 2012. This was also the safest year on sand and six
record, with the aviation industry boasting a record low d) twenty-eight, seventeen, two thousand and five, two
hundred and six
accident rate, according to the International Air Transport
Administration.
Adapted from:http://weather.com/travel
11 (EEAR) The numbers “70 and 100”, are expressed
in English as
06 (EEAR) Fill in the blank with the suitable prepo-

a) seventy and a hundred
b) seventy and a thousand
sitions. c) seventeen and a hundred
d) seventeen and a thousand
a) from / from
b) from / to
c) at / from
d) to / from 12 (EEAR) “a hundred thousand”, is expressed in
number as:
Part of New Bicycle Path Collapses in Rio de Janeiro Leaving
a) 100,000
Two Deaths The Rio Fire Department says two people died b) 1,000,000
__ Thursday, April 21, after a part __ the recently inaugurated c) 10,000,000
bicycle path on Niemeyer avenue, __ the south zone of Rio d) 100,000,000
de Janeiro. The path was named after Brazilian singer Tim
Maia and is located between Niemeyer avenue and a cliff,
hanging over the sea The path is a connection between
Leblon beach and São Conrado, both in the city’s south
453

CAPÍTULO 11
LEVEL 2 17 (EEAR) Complete the sentence with the correct

response.
_____ Monday May 24, 1976, two Concorde jets crossed
the Atlantic ocean _____ three hours and fifty minutes. The Frida Kahlo, a master ____the art of surrealism, is _____ icon
planes took off and landed _____ the same time. of Mexican popular culture.
Source Bonner, Margaret – Grammar Express - Longman a) from – the
b) to – the
13
c) by – an
(EEAR) Choose the best alternative to complete d) of – an
the text. Hawaii’ volcano
a) in / on / at
b) on / in / at Caleb Jones and Andrey Mac Aroy
c) at / on / in
Kilawea began erupting more than two weeks ago. It has
d) on / from / in
burned dozens of homes, forced people to escape ______
14
smoke and fire and led officials to distribute face masks to
(ITA) A alternativa que corretamente preenche os protect against ash particles. Lava flying ______ the air from
claros (I), (II), (III) de: cracks in the earth can weigh as much as a refrigerator and
The Declaration of Independence was signed __________ (I) even small pieces can be lethal. The lava streamed ______ a
July 4, 1796. __________ (II) first, I thought you were a thief. highway and flowed ______ the ocean. That sent hydrochlo-
__________ (III) present, I am living in Brazil. ric acid with fine glass particles into the air, a process that
can lead to lung demage and eye and skin irritation. The
– é: highway was closed in some places, and residents in the
a) at – at – at area have been evacuated. Adapted from http://apnews.
b) on – at – at com; May 20, 2018
c) on – by – in
d) in – in – in
e) in – by – on
18 (EEAR) Choose the best prepositions to have the
The pilot of a Beech Baron airplane noticed that one of his text completed correctly.
engines was on fire. He contacted the nearest air traffic a) from/ through/ across/ into
control center to ask for help. The voice __________ the radio b) from/ into/ across/ through
answered, “This is the Control Tower. “Please inform your c) into/ across/ through/ from
d) across/ into/ through/ from
altitude”. The pilot replied, “We are at 30,000 feet”.
15 (EEAR) Choose the best alternative to complete Illegal levels of arsenic and mercury polluted a river in the
the blank in the text. days after a dam burst at an iron ore mine this month
a) on __________ Brazil’s worst environmental disaster, according
b) for to tests by a state water agency, the Institute for Water
c) into Management in Minas Gerais. The agency found arsenic
d) until
levels more than 10 times above the legal limit in one place
__________ the river, the Rio Doce, after the dam burst on
Hi everyone!
Nov. 5, killing at least 13 people.
Greetings _____ Phunket. We’re having a great time (Adopted from www.nytimes.com)
here. We arrived _____ Bangkok last Saturday and we went
_____ The “Golden” Temple. It was fascinating. There was 19 (EEAR) Fill in the blanks with the option that best
an enormous statue _____ the Buddha. We’re enjoying a completes the text.
lot. Love, a) over / in
Gus and Dolly. b) in / along
c) at / along
d) on / across
16 (EEAR) The correct prepositions to fill in the blanks
Many graduates earn ‘paltry returns’ for their degree
are, respectively:
Mr Halfon, a former skills minister, stated in his
a) of/ to/ in/ from
b) in/ of/ from/ to speech that the nation has “become obsessed ______(1) full
c) from/ in/ to/ of academic degrees”.
d) to/ from/ of/ in
454

CAPÍTULO 11
Mr Halfon said that there is a strong need for inter- The US space organization, NASA developed and
mediate skills. “There are skills shortages in several sectors. built the first space shuttle. The shuttle was the first rocket
And there are millions ______(2) people who want to get on to fly into space, come back to earth and fly again. The first
in life – preferably without spending £50,000 on academic shuttle to fly in space was Columbia. It took off on the 12th
degrees,” he added. “There has been growing concern April 1981. In January 1986 the shuttle Challenger explo-
about the amount of debt students are accumulating and
ded at take-off. Everyone on the shuttle died. This accident
the interest being charged on that debt.”
slowed down the shuttle programme for the next six years.
“We must, however, be careful to avoid using gradua- A new shuttle, Endeavor, replaced Challenger in May 1992.
te salaries as the single measure of success in higher edu-
cation. Many universities specialise in fields such ______(3) On 25th April 1990, NASA used the shuttle Discovery
the arts, the creative industries, nursing and public sector to put the Hubble Space Telescope into space at a distance
professions that, despite making an essential contribution of 512 kilometres from the earth. Hubble travels around
to society and the economy, pay less on average.” the earth and sends back photos of the stars and planets.
Adapted from http://www.bbc.co.uk/news/ GLOSSARY
education-42923529
NASA – National Aeronautics and Space Administration
20 (EsPCEx) Choose the alternative containing the
correct words to respectively complete gaps (1), (2) and (3).
24 (EEAR) The numbers 12 th and 25 th, underlined in
a) at, of, to the text, are, respectively:
b) to, on, a
c) by, on, that a) twelve / twenty-fifth
d) in, with, an b) twelfth / twenty-fifth
e) ith, of, as c) twelve / twentieth-fifth
d) twelfth / twentieth-five
21 (EPCAR) “Websterts dictionary is now in its 11th

edition.” The full form of the underlined item is LEVEL 3
a) eleven.
b) eleventy. 25 (EFOMM) Which is the correct way to complete
c) eleventh. the sentences below?
d) elevent.
1. They insisted______making their child learn a foreign
language.
22 (EEAR) The correspondent ordinal forms for the
2. He was never rude______any of his numerous subordi-
nates.
numbers 60, 30 and 90 are, respectively: 3. I depend_____my parents help in order to pay the rent.
a) sixth / third / ninth 4. As a teenager, she used to be interested______ jazz.
b) sixty / thirty / ninety a) in / at / of / in
c) sixtieth / thirtieth / ninetieth b) on / with / of / on
d) sixteenth / thirteenth / nineteenth c) in / with / in / of
d) to / to / on / on
A pilot from Northwest Airlines flight was less than plea- e) on / to / on / in
sed with the food which was to be served on the flight. He
26
decided to find some better food, so he left his aeroplane,
and then left the airport to find food even though he had (EFOMM) Choose the correct option to complete
a plane to fly. The passengers were left to wait 90 minutes the sentences below.
until the pilot came back and when the pilot came back he I. She congratulated me ______passing the driving test.
was fired on the spot for “abandoning his plane”. II. My parents discouraged me _____ quitting my job.
III. She got married______a foreigner.
(Adapted from www.fligh- IV. Many young people dream______living abroad.
tglobal.com)
V. The mayor was forced to resign ______ his position.
23 (EEAR) The ordinal form for the number ninety,

a) for / from / with /about / of
b) for / for / with / about / of
in the text, is c) on / from / to / of / from
d) on / from / to / with / from
a) ninth e) by / of / to / with / from
b) nineth
c) ninetieth
d) nineteenth
455

CAPÍTULO 11
27 (EEAR) Choose the best alternative for the written

form of “1844”.
a) eight fourty – four
b) one eight four four
c) eighteen forty-four
d) eighteen fourth-four
28 (EEAR) In “The right foot is more ticklish than the

left one”, the word, in bold type, is
a) an article.
b) a numeral.
c) a pronoun.
d) an adjective.
29 (EsPCEx) What`s another way of saying “It`s seven

forty-five”?
a) It's a quarter after eight.
b) It's seven thirty.
c) It's a quarter to eight.
d) It's seven o'clock.
30 (EPCAR) “half of the young people interviewed

said that they suffer bullying”, the underlined expression
represents
a) twenty-five percent of.
b) a hundred percent of.
c) ten percent of.
d) fifty percent of.
GABARITO
01. D 02. B 03. D 04. A 05. D 06. B
07. B 08. C 09. B 10. A 11. A 12. A
13. B 14. B 15. A 16. C 17. D 18. A
19. B 20. E 21. C 22. C 23. C 24. B
25. E 26. C 27. C 28. C 29. C 30. D
456

CAPÍTULO 12
Tag Questions
→ PRESENT CONTINUOUS: aqui o auxiliar sempre é o

verbo TO BE.
TAG QUESTIONS Exemplo:
→ We are speaking English well, aren’t we?
MUITO CUIDADO: Em frases afirmativas com “I am” nossa

Para início de conversa é necessário que saibamos O QUE
tag NÃO será “am not I”, e sim “aren’t I”
SÃO AS TAG QUESTIONS, ou question tags, Bem, isso é
bastante simples, são pequenas interrogativas com um Exemplo:
formato “padrão” que usamos para confirmar o que acabou
→ I’m ready, aren’t I?
de ser dito na frase anterior (frase principal), como usamos
na Língua Portuguesa através de expressões como “não (NUNCA I’m ready, am not I?)
é?”, “né?”, “certo?”... → PRESENT PERFECT: aqui teremos HAS (she, he, it) ou
É de extrema importância que vocês estejam dominando HAVE (I, you, we, they) como auxiliares.
Verb Tenses, porque aqui será necessário que eles e seus Exemplos:
auxiliares sejam rapidamente identificados para a formação
correta das tag questions. → They have lived there, haven’t they?
→ She hasn’t finished the work, has she?
II. PAST
DETALHES IMPORTANTES:
→ SIMPLE PAST: aqui temos o DID como auxiliar, mas
1. Nossa tag virá após uma vírgula (antes dessa vírgula vem a também podemos ter WAS e WERE, quando a frase for
frase com a possibilidade que queremos confirmar e da qual com o verbo TO BE.
tiraremos as informações necessárias para formar a tag); Exemplo:
2. Se a frase anterior à vírgula for afirmativa -> tag negativa; → He worked here, didn’t he?
Se frase anterior for negativa -> tag afirmativa. → They weren’t anxious, were they?
3. O formato da tag será como de uma interrogativa comum, → PAST CONTINUOUS: sempre com o verbo to be como
só que incompleta, tendo apenas o sujeito e o auxiliar do auxiliar: WAS (I, she, he, it) ou WERE (you, we, they).
tempo verbal;
Exemplos:
4. A tag, sempre que possível, aparece contraída (do not
→ She was walking, wasn’t she?
-> don’t).
→ We weren’t talking, were we?
VAMOS ENTENDER MELHOR COM EXEMPLOS DENTRO DOS
TEMPOS VERBAIS: → PAST PERFECT: sempre teremos HAD como auxiliar.
I. PRESENT Exemplo:
→ SIMPLE PRESENT: aqui sabemos que os auxiliares pode- → She had chosen well, hadn’t she?
rão aparecer como DO (I, you, we, they) ou DOES (she, he,
MUITO CUIDADO!! NÃO CONFUNDAM HAS/HAVE/HAD
it), mas vale lembrar também que em frases nesse tempo
QUANDO ESTIVEREM COMO VERBO PRINCIPAL.
com o verbo TO BE, ele será auxiliar e principal. Vamos a
um exemplo de cada: III. FUTURE
Exemplos: → WILL/WOULD: eles serão nossos próprios auxiliares.
→ They always go to the cinema, don’t they? Exemplos:
→ He is very smart, isn’t he? → They will travel soon, won’t they?
ATENÇÃO: → She wouldn’t talk in English, would she?
1. Se as frases fossem negativas, teríamos uma mudança → TO BE + GOING TO: aqui também teremos o verbo to
(serve para todos os tempos): be como nosso auxiliar.
→ They don’t go to the cinema, do they? Exemplo:

→ She isn’t going to travel to New York tomorrow, is she?
→ He isn’t very smart, is he?
457

CAPÍTULO 12
Tag Questions
IV. MODAL VERBS: meus auxiliares são os próprios modais, 03 (EEAR) In the first scene, the sentence “It’s a beau-
ou seja: tiful little tree, isn’t it?” is an example of ____________.
Exemplos: a) passive voice
→ She can dance, can’t she? b) question tag
c) phrasal verb
→ They shouldn’t go there, should they?
d) past perfect
V. CASOS ESPECIAIS
1. O primeiro e um dos mais confusos casos, já foi dito
antes, mas faço questão de repetir para que fique bastante
04 (JFS) Roy read the newspaper this morning before
his father, __________?
claro para todos: Em frases afirmativas com “I am” nossa
tag NÃO será “am not I”, e sim “aren’t I” a) didn’t he
b) doesn’t he
Exemplo: c) is he
d) did he
→ I’m ready, aren’t I?
e) does he
(NUNCA I’m ready, am not I?)
2. FRASES NO IMPERATIVO terão como tag padrão “will
you?” SEMPRE, sendo afirmativas ou negativas!
05 (EEAR) Read the following statements and choose
the correct alternative.
3. FRASES DE CONVITE com LET’S terão como tag padrão
I - Let’s go for a walk, shall we?
“shall we?”
II - Don’t be late, do you?
4. Quando tivermos um PRONOME INDEFINIDO como su- III - You haven’t got a ruler, have you?
jeito, colocaremos na tag como “they” IV - Margaret plays the piano, don’t she?
Exemplo: a) I e III
b) II e IV
→ Everyone loves him, don’t they? c) III e IV
d) I e II
5. Em casos de frases com opiniões (I think, I guess, I su-
06
ppose...), o sujeito não será “I”, mas o sujeito da informação
dada pela opinião. (ITA) You know you have to study more, __________?
Exemplo: a) do you
b) don't you
→ I think she is very special, isn’t she? c) do you not
d) not know
e) not you know
Exercises 07 (ITA) Michiko and Yamashiro are not Japanese,

_____?
LEVEL 1 a) are
b) aren't they
01
c) aren't them
(FUVEST) Escolha a question tag correta para "I d) are they
knew I would be a scientist": e) are they not
08
a) didn't I?
b) wasn't I? (EEAR) Choose the alternative that completes the
c) won't I? sentence correctly.
d) don't I?
e) would I? You wouldn’t believe him, __________?
02 (UNESP) Assinale a alternativa correta: Your name

a) do you
b) don’t you
is Mary, __________? c) would you
d) wouldn’t you
a) isn't you
b) isn't it
c) aren't it
d) aren't you
e) isn't he
458

CAPÍTULO 12
Tag Questions
09 (EPCAR) Mark the option to complete the sentence 14 (EEAR) Look at the following statements and choo-
with the correct tag question form. “They bring together se the correct question tags:
the parents of victims, ________” 1 – It snowed last night, __________?
a) do they? 2 – She shouldn’t be aggressive to people, ___________?
b) are they? 3 – You haven’t closed the door,_________ __?
c) don't they? 4 – You are going to the party with us, _________?
d) aren’t they? a) doesn’t it – shouldn’t she – aren’t you – going you
b) didn’t it – should she – have you – aren’t you
10 (EPCAR) Mark the option that shows the appro-
c) did it – should she – haven’t you – aren’t you
d) didn’t it – ought to – have you – will you
priate question tag for the sentence.
“He's right there in the back seat”, ______?

a) isn't he
15 (AFA) Mark the option which shows the appro-
priate question tag for the sentence “one unanticipated
b) hasn't he
c) isn't there consequence has driven me to distraction”
d) is he a) Hasn’t driven it?
b) Not has it?
11 (AFA) We can’t do without him, __________?
c) Has it?
d) Hasn’t it?
a) can us
16
b) can we
c) can ours (EN) Which of the options completes the sentence
d) can’t he
correctly?
12 (EN) Which of the options completes the dialogue Mary has a brother,____________ ?
correctly? a) does Mary.
The Linden Tree b) doesn't she.
c) has she.
Mrs Linden: (...) You’d like some tea,______you, Rex? d) hasn't Mary.
e) does he.
Rex: A cup, certainly.
Jean: And______ Marion and I. 17 (EEAR) Complete the statement taken from the
(Priestley, J.B. “The Linden Tree". An inspector calls and other text with the correct question tag:
plays.UK: Penguin, 2001.)
a) would/neither would “Flight 9525, an A irbus A320, took off at 10:01 a.m on March
b) wouldn’t/so would 24 fro m Barcelona, ______”?
c) had/nor had
d) hadn’t/so had a) won’t it
e) didn’t/neither did b) didn’t it
c) wasn’t it
d) doesn’t it
LEVEL 2
13 (EN) Which option completes the sentence below
18 (EN) Which is the correct alternative to complete
this sentence?
correctly?
Like any technology, artificial intelligence has both positive "There's been a rumor that Jane is seeing someone from
aspects and more worrying aspects, ________? the office, ____ ?"
(Adapted from: https://cryptoid.com.br/international-news/ a) is there
artificial-intelligence-and-the-energy-sector-huge-potential- b) isn't there
-tough-questions/) c) has there
d) hasn't there
a) haven’t they e) doesn't it
b) hasn’t it
c) doesn't it
d) don’t they
e) aren’t they
459

CAPÍTULO 12
Tag Questions
19 (EN) Which is the correct option to complete the LEVEL 3

sentence below?
He's done a lot of work today, ____ ? 25 (EFOMM) Complete:

a) hasn't he? I - Let’s start the presentation, ______?
b) does he? II - Nobody phoned,_______?
c) isn't he? III - Don’t open your books, _________?
d) doesn't he? IV - There is a nice restaurant near here, _________?
e) is he?
a) won’t we/ did they/ do you/ is there
b) will we/ didn’t they/ don’t you/ isn’t there
20 (JFS) Em qual das alternativas abaixo a 'question
c) shall we/ did they/ do you/ isn’t there
d) shall we/ did they/ will you/ isn’t there
tag' está errada? e) will we/ didn’t they/ will you/ is there
a) Let’s go to a disco, shall we?
b) Do the exercises, will you?
c) Mariah put the book on the armchair, doesn’t she? 26 (EFOMM) Choose the option with the correct tag
d) Let me go with you, shall I? questions for the sentences below.
e) The teacher came to help us, didn’t she?
1. You weren’t listening, _________?
2. She doesn’t know him, _________?
21 (EN) Which of the alternatives below completes
3. I’m a bit overweight, __________?
4. Don’t open your eyes, _________?
the sentence correctly?
a) weren’t you / does she / aren’t I / do you
Let's go to the mall, _____? b) were you / doesn’t she / aren’t I / do you
c) were you / does she / aren’t I / will you
a) will we d) weren’t you / doesn’t she / am I not / do you
b) won't we e) were you / doesn’t she / am I not / do you
c) shall we
d) don't we
e) let we 27 (EFOMM) Choose the option with the correct tag
questions for the sentences below.
22 (AFA) Mark the option which contains the correct 1) Come here, ____________?
2) Let’s talk, ____________?
Question Tag of the following sentence.
3) I’m late, ____________?
"She has not yet demonstrated a link between increased 4) Don’t close your eyes, _________?
brainwaves and suicidal tendencies..." a) won’t you / won’t we / aren’t / do you
b) won’t you / shall we / aren’t I / do you
a) hasn't she? c) will you /shall we / aren’t I / will you
b) has she? d) will you / won’t we / am I not / will you
c) does she? e) will you / shan’t we / am’not / do you
d) doesn't she?
23 (EN) The cheque of the customer had not been

28 (ITA) I am not as good at football as he is, __________?
returned: a) aren’t I
b) is he
a) hadn't it? c) no
b) does it? d) am I
c) hasn't it? e) am
d) did it?
e) had it?
29 (ITA) A alternativa que corretamente preenche
24 (AFA) One extracted fragment has its correct Tag

o claro de
Question. One never knows what to expect, __________? é:
Mark the item. a) isn’t it

b) does one
a) The bilingual experience appears to influence the brain c) one knows
from infancy to old age, don’t they? d) knows one
b) Bilingualism’s effects also extend into the twilight years, e) do we
has it?
c) These processes include ignoring distractions to stay
focused, aren’t they?
d) Nobody ever doubted the power of language, did they?
460

CAPÍTULO 12
Tag Questions
30 (EN) Which option completes the sentence below

correctly?
Spinach is very thin, so there's more loss of moisture and

exposure to heat and oxygen compared to a carrot,_______ ?
(Adapted from https://www.bbc.com)
a) is there
b) did it
c) isn't there
d) didn't it
e) does it
GABARITO
01. A 02. B 03. B 04. A 05. A 06. B
07. D 08. C 09. C 10. A 11. B 12. B
13. C 14. B 15. D 16. B 17. B 18. D
19. A 20. C 21. C 22. B 23. E 24. D
25. D 26. C 27. C 28. D 29. B 30. C
461

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Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 3 16/03/2022 18:54:58

CAPÍTULO 4 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1 GRAU.........................................................................................9

CAPÍTULO 5 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2 GRAU...................................................................................... 19

CAPÍTULO 6 FUNÇÃO EXPONENCIAL......................................................................................................... 27

CAPÍTULO 5 CIRCUNFERÊNCIAS E CÍRCULOS........................................................................................... 65

CAPÍTULO 6 SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS........................................................................................... 75

CAPÍTULO 7 RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO......................................................... 85

CAPÍTULO 5 EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS........................................................................................ 111

CAPÍTULO 6 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS........................................................................................... 117

CAPÍTULO 7 PONTO................................................................................................................................... 123

CAPÍTULO 1 LIMITES E CONTINUIDADE.................................................................................................. 131

CAPÍTULO 2 REGRAS DE DERIVAÇÃO...................................................................................................... 137

CAPÍTULO 3 REGRAS DE INTEGRAÇÃO.................................................................................................... 143

CAPÍTULO 5 MOVIMENTO CIRCULAR E CINEMÁTICA VETORIAL.......................................................... 149

CAPÍTULO 6 LEIS DE NEWTON E DINÂMICA EM MOVIMENTSO RETILÍNEOS..................................... 161

CAPÍTULO 7 DINÂMICA APLICADA À MOVIMENTOS CURVILÍNEOS..................................................... 175

CAPÍTULO 8 CONJUNTOS.......................................................................................................................... 187

CAPÍTULO 5 TERMODINÂMICA................................................................................................................. 201

CAPÍTULO 6 INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA E ESPELHOS PLANOS........................................ 211

CAPÍTULO 7 ESPELHOS ESFÉRICOS.......................................................................................................... 225

CAPÍTULO 8 REFRAÇÃO, DIOPTROS PLANOS, LÂMINAS DE FACES PARALELAS E PRISMAS ÓPTICA.235

Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 4 16/03/2022 18:54:59

CAPÍTULO 5 POTENCIAL ELÉTRICO E CONDUTORES EM EQUILIBRIO ELETROSTÁTICO................... 251

CAPÍTULO 6 CORRENTE ELÉTRICA, RESISTÊNCIA ELÉTRICA E POTÊNCIA ELÉTRICA.......................... 263

CAPÍTULO 7 RESISTORES, ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO............. 273

CAPÍTULO 8 GERADORES, RECEPTORES E CIRCUITOS ELÉTRICOS....................................................... 285

CAPÍTULO 9 CAPACITORES ELÉTRICOS................................................................................................... 295

CAPÍTULO 10 INTRODUÇÃO AO MAGNETISMO....................................................................................... 305

CAPÍTULO 7 PRONOME RELATIVO........................................................................................................... 317

CAPÍTULO 8 ARTIGO E NUMERAL............................................................................................................ 323

CAPÍTULO 9 VERBO I.................................................................................................................................. 329

CAPÍTULO 10 VERBO II................................................................................................................................. 339

CAPÍTULO 11 ADVÉRBIOS........................................................................................................................... 345

CAPÍTULO 12 CONJUNÇÃO – PREPOSIÇÃO – INTERJEIÇÃO..................................................................... 353

CAPÍTULO 7 ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.................................................................................... 365

CAPÍTULO 8 ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL................................................................................ 371

CAPÍTULO 9 ORAÇÕES REDUZIDAS......................................................................................................... 383

CAPÍTULO 10 CONCORDÂNCIA NOMINAL................................................................................................ 389

CAPÍTULO 11 CONCORDÂNCIA VERBAL.................................................................................................... 397

CAPÍTULO 5 PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO................................................................................ 409

CAPÍTULO 6 PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO............................................................................................. 411

CAPÍTULO 7 COERÊNCIA E COESÃO........................................................................................................ 413

CAPÍTULO 8 OPERADORES ARGUMENTATIVO....................................................................................... 415

CAPÍTULO 7 CONJUNCTIONS.................................................................................................................... 419

CAPÍTULO 8 VERB TENSES 1..................................................................................................................... 425

CAPÍTULO 9 VERB TENSES 2..................................................................................................................... 431

CAPÍTULO 10 MODAL VERBS AND MOODS.............................................................................................. 445

CAPÍTULO 11 PREPOSITIONS AND NUMBERS.......................................................................................... 451

CAPÍTULO 12 TAG QUESTIONS................................................................................................................... 457

Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 5 16/03/2022 18:55:00

Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 6 16/03/2022 18:55:03

Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 7 16/03/2022 18:55:06

Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 8 16/03/2022 18:55:06

DO 1º GRAU 2) O zero da função f(x) = - 5x + 5 é x = 1 pois, fazendo – 5x

FUNÇÃO AFIM FUNÇÃO CONSTANTE

Apostila_AFA_2022-2(VOL2).indd 9 16/03/2022 18:55:10

04 Seja uma função f do 1.º grau. Se f(-1) = 3 e f(1) = 1,

x < x0 ⇒ f(x) < f(x0) ⇒ y > 0

x > x0 ⇒ f(x) > f(x0) ⇒ y < 0

01 Seja a uma função afim f(x), cuja forma é f(x) = ax+b,

02 Uma função f, do 1º grau, é definida por f(x)=-2x + m.