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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE GEOGRAFIA
CURSO DE GEOLOGIA
DISCIPLINA: PETROLOGIA SEDIMENTAR - IGUFU 32407
PROF. LUCIANO ALESSANDRETTI

Introdução à Petrologia Sedimentar


Principais Conceitos
Ementa
Estudo das rochas sedimentares, quanto à sua importância, descrição,
classificação, origem e evolução. Aspectos macroscópicos e microscópicos da
textura, composição dos componentes primários e diagenéticos das principais
classes de rochas sedimentares. Atividades de campo.

Objetivos
A disciplina visa fornecer as informações e a metodologia para a descrição,
classificação e interpretação genética das rochas sedimentares, a partir de
suas características macro- e microscópicas.
Programa
1. Rochas Sedimentares: importância, petrogênese sedimentar, classes e tipos
principais de rochas sedimentares, diagênese, técnicas e métodos de estudo
2. Análise granulométrica, minerais leves e pesados
3. Estruturas sedimentares primárias e fácies sedimentares
4. Rochas Siliciclásticas: importância, estruturas e texturas, classificação,
composição detrítica, aspectos de proveniência, diagênese, porosidade
5. Análise de proveniência: paleocorrentes e paleogeografia
6. Rochas Carbonáticas: importância, constituintes primários, estruturas e texturas,
classificação, ambientes de deposição, diagênese, porosidade
7. Rochas Evaporíticas: composição mineralógica, estruturas e texturas, ambientes
evaporíticos, fácies, diagênese
8. Rochas Fosfáticas: composição mineralógica, ambientes e processos de formação
9. Rochas Ferríferas: composição mineralógica, texturas, ambientes e processos de
formação
10. Rochas Silicosas: texturas e mineralogia, ambientes e processos de formação
Métodos de Ensino
Dois períodos de aulas teóricas com auxílio de técnicas
audiovisuais, e dois períodos de exercícios práticos de
reconhecimento, descrição, classificação e interpretação de
sedimentos e rochas sedimentares, utilizando recursos de
macroscopia e microscopia.

Atividades de campo:
• Coromandel
• Presidente Olegário
• Uberaba
Métodos de Avaliação
O conceito final resulta da avaliação do aluno em dois testes práticos,
em testes teóricos realizados ao longo do semestre, podendo ser
igualmente incluídos na avaliação exercícios práticos (+ trabalho de
campo).

Média de aproveitamento insuficiente (< 60%) nos testes teóricos


implica na realização de teste de recuperação final.

Aproveitamento insuficiente (< 60%) em quaisquer dos testes práticos


obriga a realização de teste de recuperação específico.

Persistência do aproveitamento insuficiente na recuperação implica


em reprovação.
Bibliografia Básica
• PEREIRA, R.M. et al. Minerais em Grãos. São Paulo: Oficina de Textos,
2005.

• SUGUIO, K. Geologia Sedimentar. São Paulo: Editora Blucher, 2006.

• TUCKER, M.E. Rochas Sedimentares – Guia Geológico de Campo. 4. ed.


Porto Alegre: Editora Bookman, 2014.
Bibliografia Complementar
BOGGS, S. Jr. Principles of Sedimentology and Stratigraphy. New Jersey:
Pearson – Prentice Hall. 662p. 2006.

NICHOLS, G. Sedimentology and Stratigraphy . New York: Wiley-Blackwell,


419 p. 2009.

READING, H.G. Sedimentary Environments and Facies. London: Blackwell


Scientific Publications. 557p. 1980.

SELLEY, R.C. Applied Sedimentology. 2. ed. Cambridge: Academic Press, 2000.


Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/book/9780126363753>. Acesso em:
22 fev. 2018.

WALKER, R.G. Facies Models: response to sea level changes. Ontario: Geol.
Assoc. Of Canada. 409 p. 1992.
Notas de Aula
Para as próximas aulas...
http://eps.mq.edu.au/vpm/
Rochas Sedimentares - Importância

• 70% da superfície da Terra;


• Evolução da vida, da atmosfera, e
da hidrosfera;
• Recursos minerais: óleo, gás, água
potável, PO4, K, S, sulfato, alumínio,
Fe, Cu, Pb, Zn, estanho, titânio, Au,
Th, terras raras, Mn, areia, argila,
bentonita, diatomita, zeolitas,
calcário, etc...
• Sistemas geoquímicos complexos,
sem “equilíbrio“ termodinâmico
simples;
• Conhecimento da dinâmica da
crosta terrestre;
Rochas Sedimentares - Importância
Processos superficiais
Rochas Sedimentares - Importância
Conhecimento da dinâmica da crosta terrestre;

Remanescentes mais
antigos de crosta
conhecidos
Rochas Sedimentares - Importância
Rochas Sedimentares - Importância
Rochas Sedimentares - Importância
Rochas Sedimentares - Importância
Bioestratigrafia
Rochas Sedimentares - Importância

Rochas Sedimentares - Importância


Rochas Sedimentares - Importância
Rochas Sedimentares – breve introdução
Rochas sedimentares preservadas no registro geológico foram
depositadas em ambientes similares (análogos) aos atuais.

O presente (nem sempre!) é a chave para o passado.


Rochas Sedimentares – breve introdução
Bacias Sedimentares
Unidades geotectônicas que apresentam (ou apresentaram)
subsidência e que foram preenchidas por sedimentos.

Bacia do Pantanal
Bacias Sedimentares
Formação de bacias é um
Contexto tectônico processo importante nos três
tipos de limites, além dos
contextos intraplaca, gerando
bacias com características
particulares

Cada tipo de bacia possui um tipo de preenchimento sedimentar específico, algumas23


com fácies e litotipos específicos
Petrogênese Sedimentar
Ciclo geológico na superfície da crosta terreste
• Baixas T e P, H2O, CO2, O2, CH4, organismos

• Minerais das rochas ígneas e metamórficas em desequilíbrio: “Os minerais


são estáveis apenas nas condições nas quais foram formados” (Keller,
1969). Resultado → Intemperismo

• Partículas desagregadas: fragmentos, clastos; areia e grãos maiores →


transporte por tração

• Novos minerais (em equilíbrio com as condições superficiais): argilas,


óxidos e hidróxidos → transporte em suspensão

• Íons em solução nas águas superficiais → transporte em solução


Classes de Rochas Sedimentares
Dois grandes grupos de rochas sedimentares
Classes de Rochas Sedimentares
1) Formadas essencialmente por partículas oriundas de fora da bacia:

Rochas Extrabaciais, Terrígenas, Siliciclásticas, ou simplesmente "Clásticas“

Composição: controlada pela área-fonte dos sedimentos

Textura: controlada pelo ambiente deposicional

Exemplos: Pelitos, Arenitos, Conglomerados


Classes de Rochas Sedimentares
Dois grandes grupos de rochas sedimentares
2) Formadas essencialmente por minerais formados dentro da bacia, por
processos químicos e/ou orgânicos:

Rochas Intrabaciais, ou "Químicas“

Composição e a textura: controladas pelo ambiente deposicional

Exemplos: Rochas Carbonáticas, Rochas Evaporíticas, Rochas Fosfáticas,


Rochas Silicosas, Rochas Ferríferas, outras: orgânicas (carvão), bauxitas, etc...
Classes de Rochas Sedimentares
Outros Grupos
3) Rochas Híbridas: formadas por misturas de proporções similares de
materiais extrabaciais e intrabaciais; ex.: arenitos bioclásticos, fosfáticos,
glauconíticos, etc...
Classes de Rochas Sedimentares
Outros Grupos
4) Rochas Vulcanoclásticas: caracterizadas por composição vulcânica e
textura clástica.

Formadas por processos ígneos (vulcanismo explosivo; autobrechamento de


derrames): tratadas como rochas ígneas: rochas piroclásticas, autoclásticas,
hialoclásticas.
Classes de Rochas Sedimentares
Outros Grupos
Formadas por processos sedimentares de erosão e deposição de materiais
vulcânicos: arenitos e conglomerados epiclásticos): tratadas como rochas
sedimentares siliciclásticas.
Ocorrência das Rochas Sedimentares
Limite de profundidade: cobrem cerca de 80% da superfície, mas ocupam
apenas 5% do volume da crosta terrestre.

Média de espessura sedimentar: de 1,8 Km nos continentes e 0,3 Km nas


bacias oceânicas. Contato com rochas ígneas ou metamórficas abrupto,
discordante sobre um "embasamento cristalino”, ou gradual, por
metamorfismo crescente.
Conceitos Básicos
Sistema deposicional → conjunto de fácies geneticamente
relacionadas designado e definido com base em ambientes
fisiográficos de sedimentação (ex. sistema deposicional fluvial,
eólico, deltaico, laguna-barreira etc.).
Conceitos Básicos
Conceitos Básicos
Fácies

Grensly (1838) – “Corpo rochoso com


características específicas, como tipo rochoso,
feições texturais, conteúdo fossilífero, estruturas
sedimentares...
Definições modernas
Walker (1992) - “Um corpo rochoso caracterizado por uma
combinação particular de litologias, estruturas físicas e
biológicas que apresentem aspectos diferentes dos corpos
sobrepostos, sotopostos e lateralmente adjacentes a este”.

Miall (2000) – “Grupo de rochas sedimentares observáveis que


podem ser interpretados em termos de seus processos
deposicionais geradores. Fácies podem ser descritivas,
denominadas a partir de seus atributos como geometria,
granulometria, composição e estruturas sedimentares, ou
interpretativas de acordo com os processos ou ambientes
inferidos de seu s atributos”.

“Jeitão da Rocha”
Gms – Conglomerado maciço
Gm – Conglomerado com imbricação
Gms – Conglomerado com estratificação cruzada
planar
Sp – Arenito com
estratificação
cruzada planar

Sh – Arenito com
laminação plano-
paralela

St – Arenito com
estratificação
cruzada acanalada
Sh – Arenito com laminação horizontal
Sr – Arenito com marcas onduladas
Definir e usar o conceito é...
• As fácies devem dar uma designação descritiva breve (“siltito laminado”) levando
em conta que são produtos de processos sedimentares particulares.

• Interpretar fácies é combinar observações sobre as suas relações espaciais e suas


características internas (litologia e estruturas sedimentares.

• “Os processos atuantes no presentes atuaram no passado (Princípio do


Atualismo).” As fácies são produto de processos particulares, e sua interpretação
depende de comparações com exemplos atuais

• Fácies podem ser definidas em diferentes escalas de observação, dependendo do


grau de detalhamento, do estado de preservação e abundancia de estruturas
físicas biológicas.

• Fácies são unidades universais, e podem e devem ser aplicadas e comparadas com
todos os exemplos presentes no registro.
Litofácies
As litofácies (mais usadas pelos sedimentólogos)
abrangem os aspectos litológicos e estruturais do
depósito buscando a definição dos processos que a
geraram.

Estrutura sedimentar + composição da rocha +


geometria da camada =
processo deposicional particular

Relação processo/produto
Classificação de Fácies
Lembre-se: Não é uma classificação de rocha!!!
1) letra (Maiúscula) = Litologia(granulação)
2) letra (minúscula) = Estrutura Sedimentar

• Arenito + cruzadas acanaladas = Aca


• Folhelho = F
• Siltito com laminação plano-paralela = Sl
• Conglomerado maciço = Cm
Códigos
de Litofácies
Clima na Área-Fonte
Clima no Ambiente Deposicional

Rochas sensíveis às mudanças ambientais (depósitos glaciais, carvão, recifes de


coral, evaporitos).
Nível Relativo do Mar

As mudanças eustáticas são originadas por mudanças


no volume das bacias oceânicas (tectonoeustasia) ou
no volume de água (glácioeustasia).
Diagênese
Campo de condições físico-químicas
Sedimentos inconsolidados → Rocha sedimentar
Diagênese
Campo de condições físico-químicas
Estágios da diagênese

Estágios "ambientais" (Choquette & Pray, 1970; Schmidt & McDonald, 1979):

• Eodiagênese: após a deposição (normalmente, pequena profundidade), influência


do ambiente deposicional, e/ou da circulação de água superficial; baixas P e T;
períodos de tempo muito variáveis.

• Mesodiagênese: após o "soterramento efetivo", ou efetivo isolamento da


superfície; P e T crescentes; fluidos diagenéticos modificados pelas reações com os
minerais. Evolução: soerguimento → telodiagênese; soterramento crescente →
metamorfismo (gradação: anquimetamorfismo)

• Telodiagênese: reexposição de rochas previamente soterradas às condições


superficiais por soerguimento e erosão de parte da seção (formação de
discordâncias) ou infiltração profunda de águas meteóricas.
Equivale ao "intemperismo" de rochas sedimentares.
54
Principais processos da diagênese
1. Compactação;

2. Dissolução por pressão;

3. Cimentação de sílica e calcita;

4. Autigênese de argilominerais e feldspatos;

5. Formação de capas e impregnações de hematita;

6. Outros.
Compactação
Dissolução por Pressão
Cimentação
Cimentação
Autigênese
Métodos de Estudo de Rochas Sedimentares

• Etapas

– Pré-campo

– Campo

– Pós-campo
Etapa Pré-campo
Etapa de Campo
• Identificação inicial da
litologia.
• Geometria dos corpos e dos
contatos.
• Descrição sequencial (perfis):
estruturas, texturas,
• cores, composição (lupa de
10x), paleocorrentes, fósseis,
etc...
• Descrição de afloramentos x
testemunhos: interpretação bi-
e tridimensional com
correlação em seções.
O que observar...
• Atributos internos ao corpo rochoso:

– Litologia – composição e/ou mineralogia do sedimento

– Textura – feições e arranjos dos grãos nos sedimentos. Aspecto mais


importante é o tamanho de grão e suas variações

– Cor – cores primárias cinza a preta indicam condições redutoras de


sedimentação, enquanto cores avermelhadas indicam condições oxidantes

– Estrutura sedimentar – atributo mais diagnóstico do processo sedimentar,


permitindo distinguir-se fácies geradas por fluxos gravitacionais de fácies
depositadas por fluxos de fluidos

– Paleocorrente – critério de distinção de fácies, porque mudanças significativas


no sentido de paleocorrentes podem indicar mudança no tipo de sistema
fluvial → associadas a modificações tectônicas
Etapa de Laboratório
Técnica básica: microscopia óptica → lupa binocular, microscópio
petrográfico; descrição sistemática (roteiros), semiquantitativa ou
quantitativa (contagem de pontos). Lâminas delgadas impregnadas por resina
colorida; tingimento para carbonatos, feldspatos, etc...
Etapa de Laboratório

Estudos de porosidade
e permeabilidade
Etapa de Laboratório

Alizarina vermelha

Pink colour denotes non-ferroan


calcite; purple colour in (E) denotes
the presence of ferroan calcite.
Unstained crystals are non-ferroan
dolomite. Scale bars are 5 mm.
Identificação de carbonatos
Etapa de Laboratório
Granulometria

• Por peneiramento + decantação: inadequados


para rochas coesas.

• Por microscopia: ocular de retículo graduado,


tabelas e filmes de comparação (modas de
tamanho).
Etapa de Laboratório
Etapa de Laboratório
Microscopia Eletrônica → visão detalhada da
forma e das relações entre os minerais. Modo
de elétrons secundários: visão topográfica.
Etapa de Laboratório
• Microscopia Eletrônica → Modo de elétrons
primários retroespalhados (backscattered):
visão composicional.

S
Fe
Etapa de Laboratório
• Microscopia
Eletrônica →visão
composicional.
Etapa de Laboratório
• Difração de raios X → distância entre planos da
estrutura cristalina por difração de feixe de raios-X;
identificação dos minerais; especialmente para
argilas e outras fases finas.
Etapa de Laboratório
Catodoluminescência → luminescência sob feixe de
elétrons: zonação e distribuição dos minerais
diagenéticos e relações entre cristais e grãos
(carbonatos, quartzo, feldspatos).
Etapa de Laboratório
Geotermobarometria → inclusões fluidas (quartzo, carbonatos), reflectância
de vitrinita (matéria orgânica carbonosa), grafitização do querogênio (matéria
orgânica amorfa), politipos (arranjos das estruturas cristalinas) de argilas
(cloritas, ilitas, caulinitas), isótopos de oxigênio (carbonatos, silicatos,
sulfatos), traços de fissão (apatita), etc... → paleotemperaturas na diagênese.
Rochas Sedimentares Siliciclásticas
• O que são rochas sedimentares siliciclásticas?
• O que são sedimentos?

Arenito Navajo (Jurássico), Areia da praia de Papakolea,


Deserto de Utah, Estados Unidos Havaí, Estados Unidos
Rochas Sedimentares Siliciclásticas
• Rochas sedimentares são aquelas formadas pela
acumulação/deposição de sedimentos e outros materiais
na superfície da Terra, com ou sem presença de água

• Sedimentação compreende o conjunto dos processos


pelos quais ocorre a precipitação, bioindução,
acumulação ou deposição de sedimentos, detritos
orgânicos ou concentrados minerais

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Rochas Sedimentares Químicas
• Rochas Sedimentares são rochas formadas a partir
de rochas pré-existentes (nem todas!)* e
depositadas na superfície do planeta em diferentes
tipos de ambientes

*
Formam-se sob
condições de
temperatura e
pressão vigentes
na superfície da
Terra
79
Rochas Sedimentares Siliciclásticas
Transporte dos sedimentos
The sediment routing system
Destino dos produtos do intemperismo: Deposição
Intemperismo/erosão da
rocha na área fonte

Sedimentos (fragmentos
inconsolidados de rocha,
animais, plantas,
argilominerais...)

Sistema
Transporte e deposição
geomórfico do sedimento (processos
integrado diversos)
Intemperismo e Solos
Rochas sedimentares são formadas a partir de um conjunto
complexo de processos que se inicia com o intemperismo.

INTEMPERISMO FÍSICO INTEMPERISMO QUÍMICO


“Os minerais são estáveis apenas nas condições
nas quais foram formados” (Keller, 1969)
Minerais novos (produtos do intemperismo): em
equilíbrio com as condições superficiais

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Intemperismo Físico
Fragmentação sem alteração composicional e/ou
mineralógica significante. Aumenta a área específica e
facilita a alteração química
Intemperismo Físico
Congelamento e descongelamento
• São geralmente
formados blocos
angulosos de
diferente tamanhos

• Presença de
microfraturas exerce
importante controle
nos tamanhos e
formas dos blocos

• Rochas
mecanicamente
frágeis (arenitos e
REPETIÇÃO
pelitos) desintegram-
se com maior
facilidade.
Intemperismo Físico
Expansão e contração
Insolação causa expansão enquanto que a medida que a T cai, a
rocha sofre contração.
REPETIÇÃO
Intemperismo Físico
Cristalização de sais
Evaporação da água concentra sais dissolvidos em soluções
salinas que penetram em fraturas e poros.
Intemperismo Físico
Intemperismo Químico
- Dissolução - De minerais solúveis em água
(dependendo de Ph e temperatura).

- Hidrólise – reação de minerais com a água.


Ex: formação de argilas e íons em solução pela
alteração de feldspato e quebra de calcita em íons.

- Acidólise (em climas frios), carbonatação,


oxidação, redução, hidratação, etc.
Intemperismo Químico
Intemperismo Químico
Intemperismo Biológico

Templo de Angkor Wat, Camboja


Intemperismo Biológico
Produtos do Intemperismo
• Minerais resistentes não alterados.

• Minerais novos, formados pelo intemperismo.

• Íons carregados em solução pelas águas dos rios.

Na +
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Solos
Paleossolos

Intemperismo e processos formadores de


solos são fortemente influenciados pelas
condições climáticas.

PALEOCLIMATOLOGIA
Transporte dos sedimentos
The sediment routing system
Destino dos produtos do intemperismo: Deposição
Intemperismo/erosão da
rocha na área fonte

Sedimentos (fragmentos
inconsolidados de rocha,
animais, plantas,
argilominerais...)

Sistema
Transporte e deposição
geomórfico do sedimento (processos
integrado diversos)
Movimentos
de massa

Todos os processos
pelos quais as massas
rochosas e solos
movem-se encosta
abaixo sob a
influência da força de
gravidade
Controles da composição detrítica

• Nas áreas-fonte
• Durante o
transporte
• No ambiente
deposicional
• Durante a
diagênese
Composição das áreas-fonte
Andesito
Pegmatito
Gabro

Púmice
Basalto
Pórfiro

Tufo
Obsidiana
Granito
Tipos de rocha-fonte
Taxas de Erosão
Transporte dos sedimentos
The sediment routing system
Destino dos produtos do intemperismo: Deposição
Intemperismo/erosão da
rocha na área fonte

Sedimentos (fragmentos
inconsolidados de rocha,
animais, plantas,
argilominerais...)

Sistema
Transporte e deposição
geomórfico do sedimento (processos
integrado diversos)
Agentes de Transporte
Controles durante o transporte
• Agente de transporte: rios, geleiras, vento,
correntes costeiras e marinhas

• Distância de transporte

• Velocidade e tempo de transporte

• Processo: tração, saltação ou suspensão


Rios
Geleiras
Geleiras e rios
Correntes costeiras e marinhas
Marés
Vento
• Rio Meandrante
Distância de Transporte
• Quanto maior a distância, tempo, e quanto maior a abrasão por tração e
saltação no transporte, mais maturo (quartzoso) o sedimento (ex.: bacias
intracratônicas versus rifts continentais).
Processos
• Arrasto e rolamento, saltação, suspensão

VIDEOS
Controles no Ambiente Deposicional

Tipo de clima
Estabilidade relativa dos minerais

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