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PROVA DE

APTIDÃO
PROFISSIONAL

TÉCNICO/A
AUXILIAR DE SAÚDE

Triénio 2019/2022

AUTOR/A: Juliana Costa nº 125


Área de Educação e
729 – Saúde
Formação

Código e Designação 729281 – Técnico/a Auxiliar de Saúde


do Referencial de Nível de Qualificação do QNQ: 4
Formação Nível de Qualificação do QEQ: 4

Modalidade de
Educação e Cursos Profissionais
Formação
Prova de Aptidão Profissional

RELATÓRIO

Nome da PAP: To see everything becomes easier

Autor/a: Juliana Isabel Martins Costa, nº 125

PAP realizada em parceria com:

• Bárbara Moreira, nº 72
• Marisa Pinheiro, nº 122

Orientação Técnica: Sandra Rocha

Orientação Geral: Sónia Figueiredo


Agradecimentos

Para que a Prova de Aptidão Profissional fosse realizada e concluída com sucesso,
agradeço a todas as pessoas que colaboraram com a mesma.

Devo um grande agradecimento às minhas colegas, Bárbara Moreira e Marisa Pinheiro


que se disponibilizaram a realizar esta prova comigo, contribuindo sempre para que esta
fosse concluída com êxito.

Aos meus pais, o meu sincero e sentido agradecimento, por me terem proporcionado
todas as condições para chegar até aqui.

Em especial agradeço à minha diretora de turma, a professora Sandra Rocha, que


sempre se dispôs a fazer o melhor para que os seus alunos chegassem até aqui e
conquistassem todos os seus objetivos e por toda a preocupação que sempre
demonstrou. Agradeço também por ser um exemplo de professora e por estar ao nosso
lado em todos os momentos.

Agradeço especificamente à minha professora orientadora da área sociocultural, Sónia


Figueiredo, por fazer o seu trabalho com muita paixão e boa disposição, e por se
disponibilizar sempre a ajudar de uma forma acolhedora.

Quero agradecer a todos os professores que me acompanharam neste projeto e


agradecer também pela sua disponibilidade, por abdicarem das suas aulas para que
pudéssemos trabalhar e por nos terem dado toda a sua atenção para nos esclarecerem
as dúvidas.

Agradeço também à OFICINA, Escola Profissional do Instituto Nun'Alvres, por ser a


nossa parceria neste projeto e por ter feito o excelente trabalho que realizou.

Resta agradecer ao Instituto Nun'Alvres, a oportunidade de aprender e por ter


proporcionado as melhores experiências e condições de trabalho ao longo destes três
anos.

A todos, o meu mais sincero obrigado!

Juliana Costa, nº 125 Página 4 de 45


Índice

Introdução ........................................................................................................... 8
Fundamentação teórica ...................................................................................... 9
1. Website ..................................................................................................... 9
1.1. Conceito de site ........................................................................................... 9
2. Cuidador ....................................................................................................... 10
2.1. Conceito de cuidador ........................................................................ 10
2.2. Funções do cuidador ........................................................................ 10
3. Higiene .......................................................................................................... 12
3.1. Lavar o cabelo .................................................................................. 12
3.2. Lavar a boca ..................................................................................... 14
3.3. Lavar o períneo ................................................................................ 16
3.4. Banho na cama ................................................................................ 18
4. Transferências .............................................................................................. 21
4.1. Cama-cadeira ................................................................................... 21
4.2. Cadeira-cama ................................................................................... 22
5. Posicionamentos........................................................................................... 24
5.1. A úlcera de pressão .......................................................................... 24
5.2. Decúbito dorsal................................................................................. 27
5.3. Decúbito semi-dorsal ........................................................................ 28
5.4. Decúbito lateral................................................................................. 30
5.5. Decúbito ventral................................................................................ 32
5.6. Decúbito semi-ventral ....................................................................... 33
Fundamentação prática .................................................................................... 35
Em que consiste? ............................................................................................. 35
Objetivos ........................................................................................................... 35
Inovação e Exequibilidade ................................................................................ 35
Como surgiu a ideia? ........................................................................................ 36
Logótipo ............................................................................................................ 36
Impacto social e económico .............................................................................. 36

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Análise SWOT .................................................................................................. 37
Cronograma ...................................................................................................... 37
Recursos utilizados ........................................................................................... 38
Parceria ............................................................................................................ 38
Conclusão ......................................................................................................... 39
Bibliografia ........................................................................................................ 40
Anexos .............................................................................................................. 41

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Índice de imagens

Figura 1 - Website............................................................................................... 9
Figura 2 – Lavar cabelo .................................................................................... 13
Figura 3- Lavar a boca ...................................................................................... 15
Figura 4- Lavagem do períneo .......................................................................... 17
Figura 5- Lavar rosto......................................................................................... 20
Figura 6- Explicar procedimento ....................................................................... 20
Figura 7- Transferência cama-cadeira .............................................................. 22
Figura 8- Transferência cadeira-cama .............................................................. 23
Figura 9- Categoria/Grau I ................................................................................ 25
Figura 10- Categoria/Grau II ............................................................................. 25
Figura 11- Categoria/Grau III ............................................................................ 26
Figura 12- Categoria/Grau IV ............................................................................ 26
Figura 13- Membros superiores em posição ..................................................... 27
Figura 14- Membros inferiores em posição ....................................................... 28
Figura 15- Mover a pessoa ............................................................................... 29
Figura 16- Virar a pessoa de decúbito dorsal para lateral ................................ 30
Figura 17- Assegurar que o membro inferior mais distal à base da cama fique
ao nível do tronco ............................................................................................. 31
Figura 18- Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital observando
dos pés da cama............................................................................................... 33
Figura 19- Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital observando
dos pés da cama............................................................................................... 34
Figura 20- Logótipo II ........................................................................................ 36
Figura 21- Logótipo III ....................................................................................... 36
Figura 22- Logótipo I ......................................................................................... 36
Figura 23- ESEP (Escola Superior de Enfermagem do Porto) ......................... 38
Figura 24- Notepad + + ..................................................................................... 38
Figura 25- Canva .............................................................................................. 38
Figura 26- OFICINA (Escola Profissional do Instituto Nun`Alvres) ................... 38
Figura 27- Sobre nós ........................................................................................ 41
Figura 28- Página Inicial ................................................................................... 41
Figura 29- Portfólio ........................................................................................... 42
Figura 30- Contactos ........................................................................................ 42
Figura 31- Folheto............................................................................................. 43
Figura 32- Folheto............................................................................................. 43
Figura 33- Cartão de visita ................................................................................ 44
Figura 34- Cartão de visita ................................................................................ 44
Figura 35- Email I.............................................................................................. 44
Figura 36- Email II............................................................................................. 45
Figura 37- Email III............................................................................................ 45

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Introdução

Este relatório surge no âmbito da realização da Prova de Aptidão Profissional (PAP), do


Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde do Instituto Nun'Alvres.

A Prova de Aptidão Profissional (PAP), é um projeto prático que consiste num produto,
numa intervenção, ou numa atuação, consoante o curso, no qual o aluno no fim do curso
profissional apresenta e defende perante júris, bem como um relatório final para a
obtenção de um diploma de qualificação profissional.

A ideia do projeto baseia-se na criação de um site de apoio a famílias com pessoas


dependentes.

Esta prova foi acompanhada e orientada pela professora Sandra Rocha como
orientadora da área técnica e pela professora Sónia Figueiredo como orientadora da
área sociocultural.

Este projeto foi realizado por mim, juntamente com as minhas colegas de turma, Bárbara
Moreira e Marisa Pinheiro.

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Fundamentação teórica

1. Website

1.1. Conceito de site

Um site é um espaço online com várias páginas onde se agrupa um conjunto de


informações sobre um negócio, uma pessoa, serviços, produtos, notícias, entre outros.

1.2. Tipos de site

Os tipos de site estão relacionados com as intenções da pessoa ao desenvolver um site.


Estes podem ser:

Site institucional: destinado a empresas, para a divulgação de informações


institucionais, como: história da empresa, equipa, produtos, serviços, portfólio, contacto,
missão, visão e valores da empresa, entre outros.

E-commerce: site em formato de loja virtual, com fins comerciais, como a realização de
venda de produtos e serviços pela internet.

Blog: site utilizado como uma espécie de coletânea de postagens, apropriado para
inserção de conteúdos sobre determinado tema ou assunto.

Figura 1 - Website

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2. Cuidador

2.1. Conceito de cuidador

Ser cuidador é muito mais que cuidar. Um cuidador obedece a um conjunto de funções
e tem de ter um perfil comunicativo, afetivo e empático adequados que lhe permita
executar a sua função com a dignidade que o utente exige.

2.2. Funções do cuidador

O perfil do cuidador

O cuidador precisa de ser dotado de capacidades de comunicação que lhe permitam


interagir com a pessoa que recebe os cuidados e deve manter canais de comunicação
ativos entre os prestadores de saúde primários (médicos, enfermeiros, entre outros) e a
própria família do utente.

Funções primárias

Entre outras destacam-se a higiene do utente, a manutenção e higienização do espaço


onde se encontra o utente, gestão da lavandaria, compras dos produtos de higiene
adequados. Também a agenda do utente deve ser controlada pelo cuidador, levando o
utente a respeitar os seus compromissos (uma consulta médica, por exemplo).

Funções de alimentação

Além de ajudar, quando necessário, o utente a alimentar-se de forma adequada, o


cuidador deve ser responsável pelo equilíbrio da dieta do utente, baseando-se nas
recomendações do médico ou do nutricionista. É até, muitas vezes, o cuidador que
prepara as refeições no local, devendo nestes casos ter em especial atenção às
indicações dos profissionais e não ceder sempre aos pedidos dos utentes.

Muitos utentes idosos necessitam de ajuda na deglutição (devido a complicações de um


AVC, Parkinson, demência, entre outros), pelo que o cuidador deve certificar-se que a
comida tem a textura e o tamanho adequados para que a deglutição ocorra sem
problemas.

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Funções de monotorização

Sendo a pessoa que partilha mais tempo com o utente, o cuidador deve ser responsável
por fazer uma monitorização básica do estado de saúde do utente, tendo em especial
atenção a:

▪ Alterações na respiração;

▪ Temperatura corporal;

▪ Medição dos sinais básicos de vida (tensão arterial) em vários momentos dia;

▪ Medição da glicose em vários momentos do dia;

▪ Alterações no humor do utente;

▪ Monitorização do peso do utente

Funções cognitivas e sociais

O cuidador tem a responsabilidade de acompanhar o utente em tarefas que lhe


permitam realizar alguma estimulação cognitiva, estimular a sua vida social e manter
um nível de atividade física adequado à sua condição física.

A realização de passatempos, manutenção de círculos sociais (com amigos, vizinhos,


familiares), realização de atividade física (com a aprovação do médico responsável),
realização de saídas ao exterior (mais curtos ou mais longos, conforme possível e se
possível). O encontro com outros utentes com as mesmas condições de saúde pode ser
benéfico para o utente.

Funções de gestão de medicação

Apesar de não recomendado que a organização dos medicamentos seja feita pelos
cuidadores, mas sim por profissionais de saúde qualificados, é importante que o
cuidador tenha em atenção a gestão da quantidade de medicação disponível e os
prazos de validade.

Responsabilidade do cuidador para que o utente respeite a toma da medicação nos


horários definidos pelo médico.

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3. Higiene

A higiene do nosso corpo tem um papel fundamental para a preservação da nossa


saúde. Por isso, quem está acamado ou necessitando de cuidados após ter passado
por algum procedimento específico, precisa de uma atenção redobrada no momento do
banho.

O banho também é capaz de proporcionar uma sensação de bem-estar e de


relaxamento, ajudando na recuperação do paciente.

O banho é subdividido em várias partes, sejas estas:

3.1. Lavar o cabelo

Para a elaboração deste procedimento, é necessário:

▪ Luvas
▪ Avental
▪ Toalhas
▪ Bacia ou bacia insuflável
▪ Água
▪ Champô
▪ Escova do cabelo

As etapas a prosseguir são as seguintes:

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garante que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos, o que diminui a transmissão de microrganismos.

5. Calçar as luvas e colocar o avental, sendo uma medida de proteção individual.

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6. Posicionar a pessoa em decúbito dorsal, facilitando o procedimento.

7. Colocar a toalha sob o pescoço e sobre os ombros da pessoa, garantindo que a

base da cama se mantenha seca.

8. Colocar a bacia ou colocar lava-cabeças (bacia insuflável) na base do colchão.

9. Assistir a colocar ou posicionar a cabeça da pessoa por cima da bacia e apoiar

o pescoço e a parte posterior da cabeça com a mão não dominante ou assistir a

colocar ou posicionar a cabeça da pessoa no suporte para o pescoço do lava-

cabeças.

10. Verter lentamente a água sobre o cabelo até que esteja completamente molhado

segurando o jarro de água com a mão dominante.

11. Aplicar o champô com finalidade de remover a sujidade, células mortas e

oleosidade.

12. Massajar o couro cabeludo, aplicando pressão na ponta dos dedos e enxaguar

o cabelo.

13. Remover a bacia ou lava-cabeças, facilitando a secagem do cabelo.

14. Envolver o cabelo na toalha.

15. Remover as luvas.

16. Lavar as mãos, de maneira a diminuir a transmissão de microrganismos.

17. Secar o cabelo.

18. Pentear.

19. Arrumar o material.

Figura 2 – Lavar cabelo

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3.2. Lavar a boca

Para a elaboração deste procedimento, é necessário:

▪ Luvas
▪ Toalha
▪ Espátula de madeira
▪ Esponja de higiene oral
▪ Compressas
▪ Antisséptico

As etapas a prosseguir são as seguintes:

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garante que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos, o que diminui a transmissão de microrganismos.

5. Calçar as luvas, sendo uma medida de proteção individual.

6. Posicionar a pessoa em posição lateral com a cabeça bem voltada para o lado

pendente, ajudando assim a drenar as secreções da boca, em vez de as

acumular na parte posterior da laringe e evita a aspiração.

7. Colocar a toalha sobre o tórax/sob a face da pessoa e a cuvete sob o queixo,

evitando que a pessoa e a roupa da cama se suje.

8. Retrair o maxilar inferior da pessoa introduzindo a espátula ou o abre-boca, de

forma a proporcionar o acesso à cavidade oral e evita que a pessoa morda os

dedos do cuidador.

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9. Lavar a boca utilizando a escova ou a espátula com compressa humedecida num

antisséptico pela seguinte ordem:

• Gengivas;
• Superfície interna dos dentes;
• Superfície externa dos dentes;
• Palato;
• Parte interna das bochechas;
• Língua.

10. Observar a cavidade oral, determinando a eficácia da limpeza e após a remoção

das secreções, podem ser reveladas lesões subjacentes.

11. Aplicar um lubrificante para os lábios, como por exemplo, vaselina de forma a

prevenir fissuras.

12. Remover as luvas.

13. Posicionar a pessoa, promovendo o conforto.

14. Lavar as mãos, de maneira a diminuir a transmissão de microrganismos.

15. Retomar o paciente à posição original, sendo uma medida de segurança.

16. Arrumar o material.

Figura 3- Lavar a boca

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3.3. Lavar o períneo

Para a elaboração deste procedimento, é necessário:

▪ Luvas;
▪ Avental;
▪ Toalha;
▪ Esponja;
▪ Água;
▪ Sabão.

As etapas a prosseguir são as seguintes:

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garante que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos, o que diminui a transmissão de microrganismos.

5. Calçar as luvas e colocar o avental, sendo uma medida de proteção individual.

6. Posicionar a pessoa em dorsal com os joelhos fletidos ou membros inferiores em

abdução, de forma a expor a região perineal.

7. Soerguer o lençol de cima na região perineal, no sentido de se poder colocar

toalha transversalmente, na região da articulação coxofemoral.

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8. No caso de a pessoa ser mulher: Lavar a região suprapúbica. Separar os

grandes lábios com a mão não dominante, o que expõe o meato uretral e o

orifício vaginal. Lavar da região púbica em direção ao ânus, num movimento

único, com a mão dominante. Repetir movimento trocando a esponja, se

necessário, evitando que microrganismos entrem no meato urinário.

9. No caso de a pessoa ser homem: Lavar a região suprapúbica. Segurar o corpo

do pénis e retrair o prepúcio, o que expõe a glande. Lavar glande e meato uretral

utilizando um movimento circular do meato para fora e para baixo em direção à

raiz do pénis. Repetir movimento trocando a esponja, se necessário, evitando

que microrganismos entrem na uretra. Retornar o prepúcio para uma posição

natural, de forma a prevenir edema local e desconforto. Lavar o escroto

(levantando o escroto e lavando as pregas cutâneas subjacentes.

10. Secar o períneo.

11. Remover as luvas e o avental.

12. Lavar as mãos.

13. Arrumar o material.

Figura 4- Lavagem do períneo

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3.4. Banho na cama

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garante que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Soltar a roupa da cama e remover coberta e cobertores (deixar cobertor dobrado

sobre o lençol se a pessoa desejar).

4. Mobilizar a pessoa lateralmente.

5. Lavar as mãos, o que diminui a transmissão de microrganismos.

6. Calçar as luvas e colocar o avental, sendo uma medida de proteção individual.

7. Lavar o cabelo.

8. Lavar a boca.

9. Manter a toalha sobre o tórax.

10. Lavar os olhos com água, pois o sabão irrita os olhos e evita a introdução de

secreções no canal lacrimo nasal.

11. Lavar do canto interno para o externo.

12. Lavar cada um dos olhos com a face limpa da esponja/toalhete.

13. Colocar, sobre a região palpebral, compressa humedecida em soro fisiológico

(se necessário).

14. Secar os olhos.

15. Lavar cada uma das narinas com uma compressa ou um cotonete humedecido

em água ou soro fisiológico. Usar um cotonete para cada narina.

16. Lavar a cara com água.

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17. Secar a cara.

18. Lavar os pavilhões auriculares com esponja e secar.

19. Despir a pessoa por partes, no sentido céfalo caudal.

20. Posicionar o membro superior sobre a toalha dobrada em harmónio.

21. Lavar os membros superiores com água e sabão.

22. Executar a atividade com movimentos longos e firmes, da extremidade distal

para a proximal.

23. Abduzir o membro.

24. Lavar a axila.

25. Secar os membros superiores (dar especial atenção à axila).

26. Colocar a toalha sobre o tórax e abdómen, dobrada em harmónio.

27. Mover a toalha, em simultâneo com o lençol, até à região suprapúbica, de forma

a evitar a exposição.

28. Lavar o pescoço, tórax e abdômen, levantando ligeiramente a toalha, dando

especial atenção às pregas cutâneas, umbigo e na mulher, à zona infra mamária.

29. Secar bem, no mesmo sentido, levantando ligeiramente a toalha.

30. Posicionar o membro inferior sobre a toalha dobrada em harmónio.

31. Lavar os membros inferiores com água e sabão e executar a atividade com

movimentos longos e firmes, da extremidade distal para a proximal.

32. Secar os membros inferiores.

33. Lavar os genitais.

34. Virar a pessoa de dorsal para lateral.

35. Colocar a toalha sobre a cama, dobrada em harmónio.

36. Lavar, no sentido céfalo caudal, dorso, região nadegueira e perineal.

37. Secar, no mesmo sentido, levantando ligeiramente a toalha (dar especial

atenção às pregas cutâneas).

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38. Remover as luvas e o avental.

39. Lavar as mãos.

40. Aplicar creme hidratante na região dorsal.

41. Trocar lençol da base da cama.

42. Colocar fralda, se necessário.

43. Trocar lençol de cima.

44. Aplicar creme hidratante no corpo.

45. Vestir a pessoa.

46. Pentear o cabelo.

47. Aplicar desodorizante.

48. Executar cuidados ungueais: cortar as unhas das mãos e dos pés.

49. Colocar cobertor e colcha.

50. Arrumar material.

51. Por fim, lavar as mãos.

Figura 6- Explicar procedimento Figura 5- Lavar rosto

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4. Transferências

Uma transferência é um padrão de movimento pelo qual se move uma pessoa de uma
superfície para outra. A pessoa pode transferir-se, da cama para a cadeira, da cadeira
para a cama, entre outras.

Para a elaboração deste procedimento, é necessário:

▪ Cadeira de rodas

As transferências a efetuar podem ser as seguintes:

4.1. Cama-cadeira

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garantindo que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos.

5. Travar a cadeira, remover o braço proximal à cama, se necessário, e afastar os

pedais da cadeira.

6. Ficar à frente da pessoa (mantendo os pés afastados, com um ângulo de 60º a

90º, num plano perpendicular à cama), permitindo assim assegurar mais

instabilidade corporal.

7. Instruir a pessoa a colocar os braços nos ombros do cuidador.

8. Colocar os braços sob os braços da pessoa, entrelaçando as mãos, de forma a

apoiar a base das costas e estabilizar o tronco.

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9. Transferir a pessoa da cama para a cadeira, sem movimentos de torção e flexão

do corpo, segurando-a até a sentar na cadeira de rodas com a região poplítea

encostada ao assento da cadeira de rodas.

10. Colocar os pedais da cadeira de rodas.

11. Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital.

12. Assegurar o conforto e a segurança da pessoa.

13. Por fim, lavar as mãos.

Figura 7- Transferência cama-cadeira

4.2. Cadeira-cama

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garantindo que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos.

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5. Travar a cadeira, remover o braço proximal à cama, se necessário, e afastar os

pedais da cadeira.

6. Instruir a pessoa a colocar os braços nos ombros do cuidador.

7. Colocar os braços sob os braços da pessoa, entrelaçando as mãos (de forma a

apoiar a base das costas e estabilizar o tronco).

8. Ficar à frente da pessoa (mantendo os pés afastados, com um ângulo de 60º a

90º, num plano perpendicular à cama), permitindo assim assegurar mais

instabilidade corporal.

9. Transferir a pessoa da cadeira para a cama, sem movimentos de torção e flexão

do corpo, segurando-a até a sentar na cama.

10. Para deitar a pessoa na cama, é necessário realizar um movimento rotativo

único, colocando uma mão na região escapular e a outra sobe ou sobre os

joelhos.

11. Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital, observando dos pés da

cama.

12. Assegurar o conforto e a segurança da pessoa.

13. Por fim, lavar as mãos.

Figura 8- Transferência cadeira-cama

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5. Posicionamentos

O posicionamento/alternâncias de decúbito é essencial para a pessoa com alterações


da mobilidade, com o objetivo de prevenir complicações associadas à imobilidade, como
por exemplo, as úlceras de pressão, proporcionar conforto e promover a autonomia da
pessoa.

Quando uma pessoa está acamada é fundamental que o cuidador promova a


alternância de posicionamento/decúbito de modo que a pressão possa ser aliviada ou
distribuída.

5.1. A úlcera de pressão

A úlcera de pressão, pode ser definida como uma área localizada de morte celular, que
tende a surgir quando os tecidos são comprimidos entre uma proeminência óssea e uma
superfície dura por um determinado período.

Inicialmente, é possível observar uma ligeira vermelhidão na área afetada, sendo este
o primeiro sinal de danos nos tecidos. O tecido subjacente, morre devido à deficiência
de irrigação sanguínea, podendo ser afetadas várias camadas de pele, músculos e
ossos.

A região do sacro, os calcanhares, os cotovelos e as omoplatas são áreas consideradas


de risco elevado.

Após o desenvolvimento de uma úlcera de pressão, é importante conceber um plano de


tratamento coordenado de forma a induzir a cicatrização e eliminar todos os fatores
nocivos. Devem sem cumpridos os pré-requisitos básicos para a cicatrização de feridas,
sendo estes uma ferida limpa, circulação suficiente e nutrição adequada tanto no que
diz respeito às calorias como aos nutrientes, bem como a ingestão adequada de
líquidos.

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Dependendo da extensão dos danos aos tecidos, as úlceras de pressão podem ser
classificadas por categorias:

Categoria/Grau I: Eritema Não branqueável

Pele intacta com rubor não branqueável numa área localizada,


normalmente sobre uma proeminência óssea. Em pele de
pigmentação escura pode não ser visível o branqueamento e a
sua cor pode ser diferente da pele da área circundante.

A área pode ser dolorosa, dura, mole, mais quente ou mais fria
comparativa mente ao tecido adjacente.
Figura 9- Categoria/Grau I

A Categoria/Grau I pode ser difícil de identificar em indivíduos


com tons de pele escuros. Pode ser indicativo de pessoas “em risco” (sinal precoce de
risco).

Categoria/Grau II: Perda Parcial da Espessura da Pele

Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como


uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho-rosa sem
tecido desvitalizado.

Pode também apresentar-se como flitena fechada ou


aberta preenchida por líquido seroso.
Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, sem tecido
desvitalizado.
Figura 10- Categoria/Grau II

Esta Categoria/Grau não deve ser usada para descrever fissuras da pele, queimaduras
por abrasão, dermatite associada à incontinência, maceração ou escoriações.

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Categoria/Grau III: Perda Total da Espessura da Pele

O tecido adiposo subcutâneo pode ser visível, mas os


ossos, tendões ou músculos não estão expostos. Pode
estar presente algum tecido desvitalizado, mas não oculta
a profundidade dos tecidos lesados.

A profundidade de uma úlcera por pressão de


Categoria/Grau III varia de acordo com a localização
anatómica.

A asa do nariz, as orelhas, a região occipital e os


Figura 11- Categoria/Grau III
maléolos não têm tecido subcutâneo e as úlceras de
Categoria/Grau III podem ser superficiais.

Em contrapartida, em zonas com tecido adiposo abundante podem desenvolver-se


úlceras por pressão de Categoria/Grau III extremamente profundas. Tanto o osso como
o tendão não são visíveis nem diretamente palpáveis.

Categoria/Grau IV: Perda total da espessura dos tecidos

Perda total da espessura dos tecidos com exposição óssea,


dos tendões ou dos músculos. Em algumas partes do leito
da ferida, pode aparecer tecido desvitalizado (húmido) ou
necrose (seca).

A profundidade de uma úlcera por pressão de


Categoria/Grau IV varia de acordo com a localização
anatómica.
Figura 12- Categoria/Grau IV

Uma úlcera de Categoria/Grau IV pode atingir o músculo e/ou as estruturas de suporte


(ou seja, fáscia, tendão ou cápsula articular), tornando possível a osteomielite. Tanto o
osso como o tendão exposto são visíveis ou diretamente palpáveis.

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Os posicionamentos a efetuar podem ser os seguintes:

5.2. Decúbito dorsal

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garantindo que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos.

5. Posicionar a pessoa de costas, no centro da cama, reduzindo assim a tensão

muscular e previne lesões músculo-esqueléticas).

6. Alinhar a pessoa, verificando o ajustamento dos ombros com a bacia.

7. Posicionar a cabeça e o pescoço sobre uma almofada, se não houver nenhuma

contraindicação, por forma a evitar a flexão do pescoço.

8. Posicionar a cabeça e o pescoço sobre uma almofada, se não houver

contraindicação.

9. Posicionar os membros superiores paralelamente ao corpo, em ligeira abdução

e com os cotovelos ligeiramente fletidos.

10. Posicionar os antebraços e mãos sobre almofadas, com o punho em extensão,

a mão em pronação e os dedos em ligeira flexão.

Figura 13- Membros superiores em posição

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11. Posicionar a superfície lateral dos trocânteres ao nível da articulação

coxofemoral sobre as almofadas prevenindo a rotação externa da articulação

coxofemoral.

12. Posicionar a região poplítea e a região supra calcânea sobre uma almofada.

13. Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital, observando dos pés da

cama.

14. Assegurar o conforto da pessoa.

15. Cobrir a pessoa.

16. Lavar as mãos e os antebraços.

Figura 14- Membros inferiores em posição

5.3. Decúbito semi-dorsal

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garantindo que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos.

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5. Posicionar a pessoa de costas e movê-la para o lado oposto do decúbito semi-

dorsal pretendido, e após colocar-se do lado contrário da cama, virar a pessoa

lateralmente com um movimento firme e suave.

6. Aplicar almofadas ao longo do corpo, desde a região dorso lombar aos membros

inferiores, com uma mão no ombro e outra na anca da pessoa, permitindo o

movimento da pessoa em direção as almofadas.

7. Posicionar o membro superior mais próximo à base da cama: com o ombro em

ligeira flexão externa, o cotovelo em ligeira flexão, punho em extensão e mão em

supinação.

8. Posicionar o membro inferior mais proximal à base da cama ligeiramente à frente

em relação ao outro, em ligeira flexão da articulação coxofemoral e do joelho.

9. Posicionar o membro inferior mais distal à base da cama sobre almofadas, de

forma a ficar ao nível do tronco, fletindo ligeiramente o membro ao nível da

articulação do joelho.

10. Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital, observando dos pés da

cama.

11. Assegurar o conforto da pessoa.

12. Cobrir a pessoa.

13. Lavar as mãos e os antebraços.

Figura 15- Mover a pessoa

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5.4. Decúbito lateral

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garantindo que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos.

5. Posicionar a pessoa de costas e movê-la para o lado oposto ao decúbito lateral

pretendido.

6. Ir para o outro lado da cama.

7. Aplicar almofadas junto ao membro inferior do lado, para o qual se vai virar a

pessoa, com volume e comprimento ajustado ao membro inferior, apoiando e

estabilizando o membro inferior.

8. Virar a pessoa de decúbito dorsal para lateral.

Figura 16- Virar a pessoa de decúbito dorsal para lateral

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9. Ajustar o volume da almofada à altura do ombro de forma a manter o alinhamento

da coluna cervical e promovendo conforto.

10. Posicionar o membro superior mais próximo à base da cama em abdução e

rotação externa da articulação escapulo-umeral, fletindo o cotovelo cerca de 90º.

11. Posicionar o membro superior mais distal à base da cama sobre uma almofada

que acompanhe todo o membro, mantendo o cotovelo em flexão.

12. Posicionar o membro inferior mais proximal à base da cama com as articulações

coxofemoral e do joelho ligeiramente fletidas.

13. Assegurar que o membro inferior mais distal à base da cama fique ao nível do

tronco, fletindo o membro com um ângulo aproximado de 90º a nível das

articulações do joelho e coxofemoral.

14. Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital observando dos pés da

cama.

15. Assegurar o conforto da pessoa.

16. Cobrir a pessoa.

17. Por fim, lavar as mãos e os antebraços.

Figura 17- Assegurar que o membro inferior mais distal à base da cama
fique ao nível do tronco

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5.5. Decúbito ventral

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garantindo que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos.

5. Posicionar a pessoa de costas e movê-la para um dos lados da cama e aplicar

uma almofada ao nível do abdómen, abaixo do diafragma, se necessário, de

forma a reduzir a pressão a nível da região mamária e lombar e melhorar a

respiração.

6. Virar a pessoa para ventral, colocando a cabeça e cintura escapular da pessoa,

se não houver nenhuma contraindicação, virada para um dos lados e se

necessário, colocar uma almofada promovendo um melhor conforto.

7. Posicionar os membros superiores com os ombros em rotação externa e

abdução, cotovelos em flexão, punho e dedos em extensão.

8. Posicionar os membros inferiores em extensão com ligeira flexão dos joelhos

apoiando as pernas em almofadas.

9. Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital observando dos pés da

cama.

10. Assegurar o conforto da pessoa.

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11. Cobrir a pessoa.

12. Por fim, lavar as mãos e os antebraços.

Figura 18- Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital


observando dos pés da cama

5.6. Decúbito semi-ventral

1. Explicar à pessoa o procedimento e o objetivo da intervenção, respeitando os

princípios éticos na obtenção do consentimento da pessoa para realizar a

intervenção, diminuindo a ansiedade e promovendo a colaboração da pessoa.

2. Reunir o material, garantindo que o auxiliar cuidador terá́ acesso a tudo o que

necessita no momento da execução, evitando deslocações desnecessárias.

3. Gerir o ambiente, mantendo a privacidade da pessoa.

4. Lavar as mãos.

5. Posicionar a pessoa de costas e movê-la para o lado oposto ao de decúbito

semi-ventral pretendido e aplicar almofadas, desde a articulação escapulo

umeral até aos pés.

6. Virar a pessoa de decúbito dorsal para ventral, colocando a cabeça da pessoa

virada para um dos lados, se necessário e colocar uma almofada promovendo

um melhor conforto.

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7. Posicionar o membro superior do lado onde a cabeça está lateralizada, em

abdução do ombro, flexão do braço e em pronação sobre almofadas para que

fique ao nível do tronco.

8. Posicionar o membro superior oposto em abdução e rotação interna, com

hiperextensão do braço e flexão do antebraço.

9. Posicionar o membro inferior mais proximal à base da cama com a articulação

coxofemoral em extensão e o joelho em ligeira flexão.

10. Posicionar o membro inferior mais distal à base da cama com a articulação

coxofemoral e o joelho fletidos com um ângulo de 60º a 90º.

11. Assegurar que o membro superior distal à base da cama fique apoiado sobre

almofadas com o ombro e o cotovelo em flexão, punho em extensão e mão em

pronação.

12. Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo sagital observando dos pés da

cama.

13. Assegurar o conforto da pessoa.

14. Cobrir a pessoa.

15. Por fim, lavar as mãos e os antebraços.

Figura 19- Verificar o alinhamento corporal, segundo o eixo


sagital observando dos pés da cama

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Fundamentação prática
"To see everything becomes easier", é o nome do projeto que ajudará muitas pessoas.

Em que consiste?

O projeto consiste na criação de um site que contém vídeos que explicam


detalhadamente as técnicas para um bom cuidado ao doente, pretendendo ser um
contributo no processo de ensino-aprendizagem a famílias com pessoas dependentes
e também a estudantes da área da saúde, a fim de promover aprendizagens
significativas capazes de facilitar a prestação de cuidados de qualidade.

Objetivos

Este projeto nasceu de uma imensa vontade de ajudar. Algures no nosso país existem
famílias com pessoas dependentes em casa e não têm as boas técnicas estudadas para
ajudar essa pessoa, nesse sentido, o projeto tem como principal objetivo ajudar essas
pessoas.

Este projeto tem também outros objetivos, tais como, auxiliar na educação do aluno na
escola, visto que este pode ter acesso aos vídeos e dessa forma melhorar o
conhecimento sobre o assunto; melhorar o cuidado ao doente em casa e inovar
conhecimentos à pessoa cuidadora demonstrando de uma maneira clara como realizar
as técnicas para um bom cuidado.

Inovação e Exequibilidade

Este projeto é inovador, visto que os vídeos têm uma boa qualidade de imagem e têm
legendas para pessoas com diminuição de acuidade auditiva e som para as pessoas
com diminuição de acuidade visual e também é um site organizado com fácil acesso.

Por ser um projeto de fácil implementação, pelo facto de não ser algo físico e de não ter
custos, torna-se exequível.

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Como surgiu a ideia?

Esta ideia surgiu no estágio da Bárbara Moreira, uma colega que faz parte deste projeto,
numa consulta com uma doutora sobre as provas de aptidão profissional, ao qual lhe
sugeriu criar um site com vídeos explicativos sobre a higiene oral.

Após apresentar esta ideia à professora Sandra Rocha, a mesma sugeriu que seria mais
relevante fazer o mesmo, mas com vídeos que explicassem as técnicas para um bom
cuidado ao doente em casa.

Em conjunto com as minhas duas colegas, decidimos também adaptar os vídeos para
cuidadores e alunos com diminuição de acuidade visual e auditiva.

Logótipo

Elaborou-se um logótipo que transmitisse delicadeza, amor e cuidado prestado ao


doente. De entre alguns criados, escolheu-se o logótipo da figura 21, pois achou-se que
este tinha o significado que se procurava para o projeto.

Figura 22- Logótipo I Figura 20- Logótipo II Figura 21- Logótipo III

Impacto social e económico

Este projeto, tem impactos socias e económicos. A nível social, consegue criar um
impacto na vida das pessoas, visto que este a ajudará de uma forma simples e
esclarecedora. A nível económico, sendo que a pessoa conseguirá aprender dessa
forma, sem quaisquer custos.

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Análise SWOT

A análise SWOT (do inglês: “Strengths”, “Weaknesses”, “Opportunities” e “Threats”) é


um modelo de planeamento estratégico que permite a uma organização identificar as
suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relativamente à envolvência
concorrencial em que uma empresa ou organização vende os seus produtos ou presta
os seus serviços.

Na envolvente interna identifica-se as forças e fraquezas e na envolvente externa, as


oportunidades e ameaças.

Na envolvente interna, temos como forças o bem-estar da pessoa; a confiança que o


cuidador ou estudante vai ter em nós para pôr em prática as técnicas explicadas; a
facilidade de transmissão de informação e também um site sem quaisquer custos para
a pessoa. Nas fraquezas, temos os custos que o site poderá ter quando implementando
e a falta de aptidão da pessoa na área das tecnologias.

Na envolvente externa, temos como oportunidades a união entre a escola e a saúde,


melhorando assim o conhecimento sobre o assunto; um ensino mais prático;
desenvolvimento pessoal, visto que as pessoas conseguem adquirir uma aprendizagem
de uma maneira fácil e esclarecedora, sem precisarem de ajuda de um profissional;
maior preocupação dos cuidadores para inovar novos conhecimentos. Nas ameaças,
temos sites/plataformas com o mesmo conteúdo e o apoio ao domicílio prestado por
instituições.

Cronograma

No cronograma, está representado todos os métodos e atividades utilizadas e o caminho


percorrido desde o início até a conclusão do projeto.

Entre o mês de outubro e novembro, sucedeu a entrega do anteprojeto; a realização do


contacto com a entidade; a criação do logótipo; a elaboração dos textos para as
legendas e criação do site.

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No mês de dezembro, a elaboração da apresentação para a avaliação intermédia e
continuação da elaboração dos textos.

No mês de janeiro, a apresentação da avaliação intermédia e também a finalização dos


textos.

No mês de fevereiro, a continuação da gravação dos vídeos, o desenvolvimento deste


relatório e modificações nos textos.

No mês de março, a continuação da gravação dos vídeos e a sua edição. O site ficou
finalizado e divulgou-se o projeto nas redes sociais.

Por fim, no mês de abril, a gravação da voz-off, a entrega do relatório, finalização do


site e apresentação final do projeto.

Recursos utilizados

Usou se como recursos no projeto, o Canva, para criar as apresentações e para elaborar
o flyer e o cartão de visita. O Notepad + + para a criação do site, e a plataforma da
Escola Superior de Enfermagem do Porto para os textos dos vídeos.

Figura 25- Canva Figura 24- Notepad + + Figura 23- ESEP (Escola Superior
de Enfermagem do Porto)

Parceria

Para a execução da gravação dos vídeos e das suas edições, contactou-se a OFICINA,
Escola Profissional do Instituto Nun`Alvres.

Figura 26- OFICINA (Escola


Profissional do Instituto Nun`Alvres)

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Conclusão

Com a conclusão deste relatório, do projeto da Prova de Aptidão Profissional, consigo


concluir que todos os objetivos foram alcançados.

Para que a sua conclusão tivesse sucesso, foi necessário muito empenho, autonomia e
dedicação de forma contínua.

A ajuda e colaboração das minhas colegas de PAP e dos professores foi de extrema
importância para a elaboração deste projeto.

Na realização desta, Prova de Aptidão Profissional, foram aplicados todos os


conhecimentos obtidos ao longo dos três anos de curso.

Ao longo do relatório estão expostas as etapas da execução da PAP, desde a


idealização do projeto, ao material de apoio que levou ao protótipo final.

A realização deste projeto fez-me solidificar uma série de conhecimentos e foi uma
experiência diferente de todo o desenvolvimento do curso.

No desenvolvimento deste projeto, deparei-me com algumas dificuldades, mas com o


meu empenho, dedicação, ajuda das minhas colegas e dos professores, consegui
ultrapassá-las.

Avalio-me de uma forma muito positiva, e avalio também as minhas colegas de PAP
dessa forma, visto que todas nós superamos os objetivos propostos, empenhamo-nos,
dedicamo-nos abundantemente e trabalhámos em equipa.

O sentimento de realização predomina, por ter conseguido ultrapassar todas as etapas


e chegar onde pretendi.

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Bibliografia

▪ http://pope.esenf.pt/wordpress/
▪ https://www.epuap.org/wp-content/uploads/2016/10/portuguese-quick-
reference-guide-jan2016.pdf
▪ http://educacare.web.ua.pt/wp-content/uploads/2017/07/Apresentacao-
Transferencias-Mobilidade-e-Posicionamentos.pdf
▪ https://www.ordemenfermeiros.pt/media/8897/gobp_mobilidade_vf_site.pdf
▪ https://www.hostinger.com.br/tutoriais/o-que-e-site
▪ https://pt.wikihow.com/Dar-um-Banho-no-Leito
▪ https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/16419/9/Apendice%206%20-
%20Ac%C3%A7%C3%A3o%20de%20forma%C3%A7ao%20posicionamentos.
pdf
▪ https://www.chuc.minsaude.pt/media/Neurologia/Folheto_Posicionamentos_e_t
ransferencias_apos_alta_hospitalar.pdf
▪ https://apoioaocuidador.azores.gov.pt/documents/4/M5_Idoso_dependente_SIT
E.pdf

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Anexos

No decorrer, deste projeto, realizou-se um site, um folheto e um cartão de visita e email


para parcerias, onde aqui estará exposto.

▪ Site

Figura 28- Página Inicial

Figura 27- Sobre nós

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Figura 29- Portfólio

Figura 30- Contactos

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▪ Folheto

Figura 31- Folheto

Figura 32- Folheto

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▪ Cartão de visita

Figura 34- Cartão de visita Figura 33- Cartão de visita

▪ Email

Figura 35- Email I

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Figura 36- Email II

Figura 37- Email III

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