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1 – Objetivos:
Estabelecer os critérios e as práticas para as condutas e procedimentos dos familiares durante a visita aos
pacientes internados;
Orientar e monitorar a visita dos familiares na Unidade de Terapia Intensiva (UTI);
Evitar transtorno de relacionamento na tríade hospitalar equipe-família-paciente;
Manter a organização e ética da instituição;
Facilitar a comunicação efetiva e o vínculo entre família, equipe e paciente;
Promover a humanização, melhorando a qualidade de vida do paciente, da família e equipe de saúde.
2 – Etapas do processo:
2.1. Diretrizes e critérios para realização da visita / Orientações aos visitantes na admissão hospitalar:
Considerar os objetivos da intervenção dispostos neste POP e a finalidade da visita para o caso atendido;
A visita nas UTIs ocorrerá em horários diferentes, visando à organização do processo e evitar aglomeração na
recepção do hospital;
Orientar que os visitantes deverão ter mais de 18 anos, a entrada de crianças na visita ocorre em alguns casos,
após avaliação da equipe multiprofissional conforme o “POP Visita Especial nas enfermarias e UTIs do IDTNP”
desta instituição;
É limitado o número máximo de visitantes por paciente, o acesso será dado somente há 01 (um) visitante por dia.
Em condições especiais para aumento do número de visitantes, serão decididas pela equipe multiprofissional;
Caso o paciente não tenha visita presencial deverá ser estabelecida pelos familiares, uma pessoa responsável
(familiar âncora) para obtenção da informação via chamada telefônica diária do boletim médico sobre o estado
clínico do paciente, no período de 15 às 19 horas;
Avaliar o desejo do paciente em receber a visita, identificando o parentesco, a relação afetiva e efetiva.
2.2. Orientações aos visitantes na visita presencial na Unidade de Terapia Intensiva (UTI):
Recepcionar os visitantes na portaria (equipe da portaria) identificando qual a UTI (1,2 ou 3) que cada familiar irá
visitar, recebendo documento com foto para assinatura do termo e recebimento do crachá.
O psicólogo (a) e assistente social irão apresentar-se aos visitantes e acompanhar para a entrada da UTI;
Em casos de UTI com pacientes COVID os familiares deverão seguir os seguintes critérios:
Cartão de vacina atualizado;
Não fazer parte do grupo de risco (Gestantes, idosos, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas
descompensadas não terão acesso à visita presencial);
Paramentar (gorro, máscara, avental, luvas) os visitantes, conforme o “POP Recomendações práticas para uso de
EPI’s no atendimento aos pacientes suspeitos/confirmados de COVID-19” desta instituição;
Repassar orientações quanto a UTI:
Preparo prévio do acompanhante para o ambiente (aparelhos e equipamentos) com o qual irá se deparar
com informações e sugestões;
Profissionais da equipe que estão prestando cuidado ao paciente;
Permanecer dentro do BOX deseu paciente;
Não utilizar aparelho telefônico e/ou tirar foto/filmar o paciente. Preservar o direito à imagem é parte
integrante de um conjunto de normas destinadas à proteção da pessoa, consagradas no Código Civil de
2002;
Esclarecer informações caso a família aponte algumas dúvidas quanto à visita.
Cada categoria da equipe multiprofissional (médico (a), enfermeiro (a), fisioterapeuta, assistente social e
psicólogo) deve permanecer durante o tempo da visita realizando seus devidos papéis;
A equipe deve auxiliar o familiar na desparamentação dos EPI’s e higienização das mãos;
Encerrar a visita e conduzir até a saída onde o familiar deve entregar o crachá ao setor da recepção.
3 – Materiais necessários:
Papel
Caneta
Tesoura;
Cola;
Grampeador;
Equipamentos de proteção individual- EPI (gorro, máscara, avental, luvas);
Folder de divulgação
Banner
Papel cartão;
Impressão colorida;
Telefone
Tablet
Crachá
Prontuário do Paciente
Responsável técnica, psicólogos (as) assistenciais, psicólogos (as) residentes, Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH), médicos (as) plantonistas, coordenação da UTI, recepção e assistente social.
5 – Gerenciamento visual:
6 – Referências:
BATISTA, R. E. A., CAMPANHARO, C. R. V. C., CIBELLI, R.Ética e legalidade na era da imagem digital. Acta Paulista
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