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ESLACAS PARA GUITARRA E VIOLAO Ruy Souza Doc1
ESLACAS PARA GUITARRA E VIOLAO Ruy Souza Doc1
INTRODUÇÃO
Ruy Souza
O QUE SÃO ESCALAS E PARA QUE SERVEM?
INTERVALOS
ESCALA MAIOR
ESCALA MENOR
ESCALA PENTATÔNICA MAIOR
ESCALA PENTATÔNICA MENOR
ESCALA PENTABLUES
ESCALA MENOR 6
ESCALA PENTATÔNICA DOMINANTE
ESCALA CROMÁTICA
ESCALA MENOR HARMÔNICA
ESCALA MENOR MELÓDICA
ESCALA DIMINUTA
ESCALA HEXAFONICA
ESCALA DOMDIM
Ruy Souza
CONTEÚDO......................................................................................................
SUMÁRIO.........................................................................................................
INTERVALOS.....................................................................................................
ESCALA MAIOR.................................................................................................
ESCALA MENOR................................................................................................
ESCALA PENTABLUES.........................................................................................
ESCALA CRÓMATICA.........................................................................................
ESCALA DIMINUTA...........................................................................................
ESCALA HEXAFÔNICA.......................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................
O QUE SÃO ESCALAS E PARA QUE SERVEM?
As escalas são conjuntos de notas musicais organizadas em ordem crescente ou
decrescente de altura, indo da nota mais grave para a mais aguda e vice-versa. Cada
escala possui uma sonoridade característica determinada pelos intervalos entre as
notas.
Elas são essenciais na criação de melodias e harmonias musicais. Tanto a melodia vocal
quanto os solos de instrumentos e os acordes de uma música são construídos a partir
das notas de uma mesma escala, o que garante a harmonia entre eles. Apesar disso, é
possível encontrar exceções, notas e acordes que não pertencem à escala utilizada na
composição. Porém, há sempre uma razão para sua presença, já que as escalas não
devem limitar a criatividade, mas sim ampliar as possibilidades à medida que são
compreendidas e dominadas.
Do ponto de vista da teoria musical, o estudo das escalas é fundamental para aprender
a ler partituras, compreender intervalos, formar acordes, explorar diferentes
sonoridades, entender harmonia, compor e improvisar.
Na prática, para guitarristas e violonistas, o estudo das escalas é essencial para tocar
solos, sejam de músicas conhecidas, composições próprias ou improvisos. Além disso,
a prática repetida das escalas no instrumento desenvolve a percepção auditiva e a
técnica, elevando o nível do músico como um todo.
Portanto, dizemos que Mi é a terça de Dó. E uma terça é um intervalo de dois tons.
Se em outro caso, o Sol é a primeira nota da sequência, a terça é a nota Si:
INTERVALOS HARMONICOS E MELODICOS
Por enquanto, nosso entendimento de Intervalos se deu pensando somente nas notas
naturais (que não tem # ou b).
Mas as notas alteradas (# e b), são tão importantes quanto as naturais e precisam ser
classificadas da maneira correta. Para entendermos como proceder com essas outras
notas precisamos aprender sobre duas categorias distintas de intervalo que são os
intervalos justos e os intervalos maiores.
INTERVALOS MAIORES
Os intervalos determinados pelas distâncias da 1ª nota para a 2ª, 3ª, 6ª e 7ª nota, são
chamados de intervalos maiores e eles podem sofrer três alterações.
Repare que a segunda diminuta também é a tônica. Neste caso ocorre uma enarmonia
(dois nomes diferentes dados a uma mesma nota). Em várias situações isso vai
acontecer.
INTERVALOS JUSTOS
Os intervalos determinados pelas distâncias da 1ª nota para a 4ª, 5ª e 8ª nota, são
chamados intervalos justos e podem sofre duas alterações.
Música é um assunto tão rico e denso que envolve ciências como matemática e física.
O estudo dos sons e suas propriedades dentro da física é chamado de Acústica. Uma
das matérias de acústica é o estudo das frequências.
Um som é o resultado de uma vibração. Quando um objeto como uma corda de
guitarra é colocado em movimento pelo dedo ou palheta, ela vibra. Essa vibração
excita as moléculas de ar que estão em sua volta gerando energia sonora, ou
simplesmente o som.
Frequência, é o número de vezes que essa corda passa por um determinado ponto no
tempo de um segundo.
Por exemplo, se você tocar a corda Lá da sua guitarra e ela estiver devidamente
afinada, essa corda passa por seu ponto inicial 110 vezes em um segundo. Essa
frequência é medida em Hertz (Hz). Ou seja, a corda Lá da guitarra tem a frequência de
110 Hz.
A relação entre essas duas frequências é de dois para um. Esse valor “redondo”
também gera um resultado sonoro “redondo”, ou seja, são frequências que irão soar
bem juntas.
Já se tocarmos uma nota que vibre em 110Hz e outra que vibre em 155 Hz, teremos
uma razão de 1,409090909. Ou seja, para cada ciclo da primeira, teremos
1,4090909090… da segunda.
Esse valor “quebrado” gerará uma combinação de sons bem mais tensa que no
primeiro exemplo.
CONSONÂNCIA E DISSONÂNCIA
Estamos falando nesse post sobre a relação entre duas notas e, ao tocarmos dois sons,
iremos perceber que alguns geram resultados suaves e outros tensos.
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
T 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Intervalos simples Intervalos Compostos
Podemos dizer que…
A 9ª é a 2ª composta
A 10ª é a 3ª composta
A 11ª é a 4ª composta
A 12ª é a 5ª composta
A 13ª é a 6ª composta
A 14ª é a 7ª composta
A 15ª é a 8ª composta
Apesar de existirem intervalos maiores que a 15J, não é comum classificá-los na teoria
musical, principalmente no uso prático da música popular.
O estudo da teoria musical é vasto, por mais que estudemos, sempre há algo novo a
aprender, e essa uma das razões que a torna tão fascinante.
Um ótimo ponto de partida para se entender essa teoria é o estudo dos intervalos.
Sem esse conhecimento, você terá dificuldades para entender outros assuntos como
escalas, acordes, modos gregos, etc.
Estude esse assunto com afinco e muita coisa vai ficar mais clara e fácil na sua evolução
como músico.