IO-ON - NNE Rev.100

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Manual de Procedimentos da Operação

Módulo 10 - Submódulo 10.21

Instrução de Operação

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste

Código Revisão Item Vigência

IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

.
MOTIVO DA REVISÃO

 Inclusão da MOP/ONS 153-S/2020 (Limites de exportação pela região Norte (EXP_N)). Altera o item
5.4.

 Inclusão da MOP/ONS 160-S/2020 (Limites de carregamento no trecho 500 kV Colinas - Ribeiro


Gonçalves). Altera o item 7.2.3.

 Alterado o item 6.4. Retirada a LT 500 kV Tucuruí / Vila do Conde.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

CNOS COSR-NCO COSR-NE CHESF

ARGO ELETRONORTE ENGIE IENNE

IMTE
IRACEMA (STATE GRID) TAESA UTE PARNAÍBA (ENEVA)
(CELEO REDES BRASIL)

UTE PORTO PECÉM


Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

ÍNDICE

1. OBJETIVO.........................................................................................................................................4

2. CONCEITOS ......................................................................................................................................4

2.1. Interligação Norte/Nordeste .........................................................................................................4

2.2. Definição de grandezas do sistema ...............................................................................................5

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................7

4. CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS .................................................7

4.1. Configuração mínima de reatores .................................................................................................7

4.2. Número Máximo de Unidades Geradoras sincronizadas nas Usinas de Tucuruí e Belo Monte,
estando o reator limitador de corrente da SE Tucuruí baipassado ...............................................8

4.2.1. Controle da Corrente do Disjuntor de Baipasse do Reator Limitador de Corrente de


500 kV da SE Tucuruí ...................................................................................................8

4.3. Número mínimo de unidades geradoras sincronizadas na UHE Tucuruí ......................................8

4.4. Configuração mínima de circuitos 500 kV no trecho Tucuruí – Presidente Dutra: .......................9

4.5. Configuração de reatores da LT 500 kV Teresina II / Tianguá II ....................................................9

5. LIMITAÇÕES DA TRANSMISSÃO E/OU DA GERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS ....................9

5.1. Limite de Recebimento pela região Nordeste (RNE) .....................................................................9

5.2. Limite de Exportação pela região Nordeste (EXP_NE) ..................................................................9

5.3. Limites de Recebimento pela região Norte (RN) ...........................................................................9

5.4. Limites de exportação pela região Norte (EXP_N) ........................................................................9

5.5. Procedimentos para o Controle de Segurança da Transmissão ..................................................10

5.6. Requisitos mínimos para operação com FNE superior a 2500 MW ............................................11

6. PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DE TENSÃO .........................................................................13

6.1. Procedimentos Gerais para Controle de Tensão.........................................................................13

6.2. Faixas para controle de tensão nos barramentos .......................................................................13

6.3. Procedimentos para o Controle de Tensão em todas as Condições de Carga ............................14

6.4. Procedimentos Adicionais para o Controle de Tensão................................................................17

6.5. Procedimentos Específicos para o Controle de Tensão ..............................................................18

6.5.1. Controle de tensão da SE Presidente Dutra 500 kV para auxílio à área 230 kV Norte
da região Nordeste ....................................................................................................18

6.5.2. Controle de tensão da SE Miranda II 500 kV .............................................................19

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6.5.3. Controle de tensão no 500 kV das SEs Sobral III, Pecém II, Fortaleza II e Milagres
para auxílio à área 230 kV Norte da região Nordeste ...............................................20

6.5.4. Controle de tensão da SE São João do Piauí..............................................................21

6.5.5. Controle de tensão da SE Curral Novo do Piauí II 500 kV..........................................23

7. PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DO CARREGAMENTO...........................................................24

7.1. Procedimentos Gerais para o Controle do Carregamento ..........................................................24

7.2. Procedimentos específicos para controle de carregamento.......................................................24

7.2.1. Controle de carregamento da LT 500 kV Tucuruí / Marabá C2 .................................24

7.2.2. Controle de carregamento da LT 500 kV Tucuruí / Marabá C3 .................................25

7.2.3. CONTROLE DE CARREGAMENTO DAS LT 500 KV COLINAS / RIBEIRO GONÇALVES C1


E C2............................................................................................................................26

7.2.4. CONTROLE DE CARREGAMENTO DAS LT 500 KV SOBRADINHO / SÃO JOÃO DO PIAUÍ


C1 E C2.......................................................................................................................28

8. ANEXOS .........................................................................................................................................30

8.1. ANEXO 1 – Recursos para Controle de Tensão............................................................................30

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1. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos para o controle de tensão, carregamento e limites da interligação


Norte/Nordeste em operação normal, a serem seguidos pelos operadores do CNOS, COSR-NCO e COSR-NE
e pela operação dos Agentes envolvidos, de acordo com o Submódulo 10.7 - Controle da Transmissão em
Operação Normal dos Procedimentos de Rede.

2. CONCEITOS

2.1. INTERLIGAÇÃO NORTE/NORDESTE

A interligação Norte/Nordeste é constituída pelas instalações da tabela abaixo e pelos equipamentos e


linhas de transmissão da Rede de Operação que as interligam:
Instalações
SE Boa Esperança SE Curral Novo do SE Fortaleza II
SE Açailândia UHE Estreito
500 kV Piauí II 500 kV 500 kV
SE Juazeiro da Bahia UHE/SE Luiz SE Marabá SE Milagres
SE Imperatriz 500 kV
III Gonzaga 500 kV 500 kV
SE Presidente
SE Miranda II 500 kV SE Parnaíba SE Pecém II SE Quixadá
Dutra 500 kV
SE Ribeiro Gonçalves SE Santo Antônio SE São João do Piauí UHE/SE SE Sobral III
500 kV dos Lopes 500 kV Sobradinho 500 kV

SE Teresina II 500 kV UHE/SE Tucuruí SE Tianguá II SE Bacabeira SE Acaraú III

SE Parnaíba III
Os equipamentos/barramentos da Rede de Operação abaixo relacionados, pertencentes à interligação
Norte/Nordeste, delimitam sua fronteira com outras áreas:

Instalação Equipamento / Barramento Fronteira

Tucuruí Barramento 500 kV Área 230 kV Tramo Oeste

Tucuruí
Barramento 500 kV Área 500 / 230 kV Pará
Marabá

Marabá Barramento 500 kV Interligação N/SE

Imperatriz Barramento 500 kV Interligação N/SE

Imperatriz
Barramento 500 kV Área 500 / 230 kV Maranhão
Miranda II

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Instalação Equipamento / Barramento Fronteira

Presidente Dutra

Bacabeira

Sobral III

Pecém II
Barramento 500 kV Área 230 kV Norte da região Nordeste
Fortaleza II

Milagres

Áreas 500/230 kV Centro, Sul e Leste


Luiz Gonzaga Barramento 500 kV
da região Nordeste

Área 230 kV Sudoeste da região


Juazeiro da Bahia III Barramento 500 kV
Nordeste

Área 230 kV Sudoeste da região


Sobradinho Barramento 500 kV
Nordeste

Teresina II

São João do Piauí

Boa Esperança Barramento 500 kV Área 230 kV Oeste da região Nordeste

Ribeiro Gonçalves

Curral Novo do Piauí II

2.2. DEFINIÇÃO DE GRANDEZAS DO SISTEMA

Ponto de
Nome da Grandeza Sigla Definição Sentido Positivo
Medição

Fluxo Miracema /
FMCCO Ver definição na IO-ON.NSE
Colinas

Fluxo Colinas /
FCOMC Ver definição na IO-ON.NSE
Miracema

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Ponto de
Nome da Grandeza Sigla Definição Sentido Positivo
Medição

Fluxo Itacaiúnas /
FINIZ-CO Ver definição na IO-ON.NSE
Imperatriz - Colinas

Fluxo Norte / Sudeste FNS Ver definição na IO-ON.NSE

Fluxo Sudeste /
FSENE Ver definição na IO-ON.SENE
Nordeste

Exportação pela região Exp_N Ver definição na IO-ON.NSE


Norte.

Recebimento pela RN Ver definição na IO-ON.NSE


região Norte.
É o somatório dos fluxos (MW) abaixo descritos:

LT 500 kV Presidente Presidente Dutra → SE Presidente


Dutra / Boa Esperança Boa Esperança Dutra

LTs 500 kV Presidente Presidente Dutra → SE Presidente


Dutra / Teresina II C1 e C2 Teresina II Dutra
Fluxo Norte /
FNE LTs 500 kV Colinas / Colinas → Ribeiro
Nordeste
Ribeiro Gonçalves C1 e C2 Gonçalves SE Colinas

LT 230 kV Coelho Neto / Coelho Neto → SE Coelho


Teresina Teresina Neto

LT 500 kV Bacabeira / Bacabeira →


Parnaíba III C1 e C2 Parnaíba III SE Bacabeira

É o somatório das grandezas abaixo descritas:


Exportação pela região
Exp_NE FNE ---
Nordeste Quando
FSENE FNE + FSENE < 0 ---

É o somatório das grandezas abaixo descritas:


Recebimento pela
RNE FNE ---
região Nordeste Quando
FSENE FNE + FSENE ≥ 0 ---
Exportação pela região
Sudeste-Centro Oeste Exp_SE Ver definição na IO-ON.NSE

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2.3. Nas inequações utilizadas nesta instrução de operação o sentido do fluxo de potência ativa é
indicado pela ordem em que as siglas dos terminais das instalações aparecem na codificação
utilizada. O terminal onde é medido o referido fluxo, caso seja indicado, é indicado sublinhado.

Exemplo para linhas de transmissão:

F(sigla de A / sigla de B) = fluxo de potência ativa na LT 500 kV A / B, no sentido da SE A para a SE


B, medido na SE A,

F(sigla de B / sigla de A) = fluxo de potência ativa na LT 500 kV A / B, no sentido da SE B para a SE


A, medido na SE B,

Onde A e B são os nomes das instalações e as siglas de A e B são as mesmas usadas nos nomes
das respectivas Instruções de Operação de Instalações.

Exemplo para transformadores:

F(sigla de A-TF1 X/Y) = Fluxo de potência ativa no transformador TF1 da SE A, no sentido do


terminal de X kV para o de Y kV, medido do lado de X kV)

Onde A é o nome da instalação e a sigla é aquela utilizada nas Instruções de Operação de


Instalações.

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1. A operação normal da interligação Norte/Nordeste é feita por meio de ações de coordenação,
supervisão e controle sobre as tensões dos barramentos e os carregamentos dos equipamentos
pertencentes à Rede de Operação sob responsabilidade do ONS, com comando e execução sob
responsabilidade dos Agentes.

3.2. Nos procedimentos em que o remanejamento da geração é coordenado pelo COSR-NCO ou COSR-
NE, este centro deve acionar previamente o CNOS sempre que houver necessidade de
remanejamento de geração envolvendo usinas da Rede de Operação sistêmica ou usinas da Rede
de Operação sistêmica ou regional sob responsabilidade de outro Centro de Operação do ONS.

Todo redespacho de geração que envolva alteração de intercâmbio entre regiões somente pode ser
realizado pelo COSR-NCO e COSR-NE, após autorização do CNOS.

Qualquer sincronismo e partida de usinas térmicas deve ser previamente autorizado pelo CNOS.

4. CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS

4.1. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA DE REATORES

Em operação normal manter ligados, em todos os períodos de carga, os seguintes reatores de barra
500 kV:
 02 (dois) reatores da SE Ribeiro Gonçalves.
 Reator E3 da SE Boa Esperança.

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4.2. NÚMERO MÁXIMO DE UNIDADES GERADORAS SINCRONIZADAS NAS USINAS DE TUCURUÍ E BELO
MONTE, ESTANDO O REATOR LIMITADOR DE CORRENTE DA SE TUCURUÍ BAIPASSADO

Número MÁXIMO de UGs sincronizadas para operação com o reator


limitador baipassado

UHE Belo Monte UHE Tucuruí (UG01 a UG23)

0 ≤ 16

1 ≤ 15

2 ≤ 14

3 ou 4 ≤ 13

5 até 7 ≤ 12

8 até 11 ≤ 11

> 11 ≤ 10

(1) Em situações de esgotamento dos recursos para controle de tensão do barramento de 500 kV da
SE Tucuruí ou para o ajuste da tensão de pré-manobra ou de recomposição de LT 500 kV da área
500/230 kV deve-se baipassar o reator limitador de curto-circuito (fechar o disjuntor TCDB7-01) da
SE Tucuruí para promover um melhor controle da tensão desejada, observando a configuração da
tabela anterior.

(2) Devem ser consideradas as UGs sincronizadas como gerador ou compensador síncrono.

(3) O número máximo de UGs é função da suportabilidade dos disjuntores de 500 kV da 1º etapa (UG
01 a UG 12) da SE Tucuruí.

4.2.1. CONTROLE DA CORRENTE DO DISJUNTOR DE BAIPASSE DO REATOR LIMITADOR DE CORRENTE DE


500 KV DA SE TUCURUÍ

A Eletronorte deverá fazer o controle da corrente do disjuntor TCDB7-01 de 500 kV de baipasse do


reator limitador de corrente da SE Tucuruí e caso, para efetivar esse controle, seja necessário
redespacho de geração, deverá contatar o COSR-NCO.

4.3. NÚMERO MÍNIMO DE UNIDADES GERADORAS SINCRONIZADAS NA UHE TUCURUÍ

Manter, no mínimo, 05 (cinco) unidades geradoras conectadas ao 500 kV, sincronizadas na UHE
Tucuruí operando como gerador, considerando o reator limitador de curto-circuito TCRL7-01 da SE
Tucuruí baipassado (disjuntor TCDB7-01 fechado).

Obs. 1: As cinco unidades geradoras são necessárias para garantir a atuação adequada das
proteções dos eixos de 500 kV Tucuruí – Vila do Conde e Tucuruí – Presidente Dutra.

Obs. 2: Estando a UHE Tucuruí com um número reduzido de UGs, sempre que possível, manter
somente uma unidade geradora em cada link (circuito que interliga a usina à SE Tucuruí).

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4.4. CONFIGURAÇÃO MÍNIMA DE CIRCUITOS 500 KV NO TRECHO TUCURUÍ – PRESIDENTE DUTRA:

Em cada trecho de 500 kV descrito abaixo manter, no mínimo, 02 (dois) circuitos em operação:
 Tucuruí – Marabá.

 Marabá – Açailândia/Imperatriz.

 Açailândia/Imperatriz – Presidente Dutra.

 Marabá/Imperatriz – Colinas.

4.5. CONFIGURAÇÃO DE REATORES DA LT 500 KV TERESINA II / TIANGUÁ II


Proibida a operação da LT 500 kV Teresina II / Tianguá II com 03 (três) reatores ligados.

5. LIMITAÇÕES DA TRANSMISSÃO E/OU DA GERAÇÃO E PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS

5.1. LIMITE DE RECEBIMENTO PELA REGIÃO NORDESTE (RNE)

Não se aplica.

5.2. LIMITE DE EXPORTAÇÃO PELA REGIÃO NORDESTE (EXP_NE)

Não se aplica.

5.3. LIMITES DE RECEBIMENTO PELA REGIÃO NORTE (RN)

O limite de Recebimento pela região Norte (RN) é dado pelo balanço carga e geração da região Norte,
considerando o despacho mínimo de cinco unidades geradoras na UHE Tucuruí definido para que se possa
garantir o desempenho adequado das proteções no sistema 500 kV da região.

5.4. Limites de exportação pela região Norte (EXP_N)

Os limites foram definidos para evitar que a perda do Bipolo Xingu-Estreito ou Xingu-Terminal Rio provoque
a abertura da interligação Norte-Nordeste e consequente separação da região Nordeste.
Para um somatório dos Bipolos Xingu-Estreito e Xingu-Terminal Rio acima de 7.000 MW e carga das regiões
Norte/Nordeste menor que 18.000 MW, limitar a Exp_N conforme segue, em função do número de UGs
sincronizadas nas UTEs Maranhão III, IV e V e na UHE Estreito:

Número de UGs Limite de Exp_N (MW)


sincronizadas nas UTEs
FXGET + FXGTR
Maranhão III, IV e V e na 14.000 MW < Carga NNE ≤
UHE Estreito Carga NNE ≤ 14.000 MW
18.000 MW

0 3.800

1 > 7.000 MW 4.000

2 4.150 4.400

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Número de UGs Limite de Exp_N (MW)


sincronizadas nas UTEs
FXGET + FXGTR
Maranhão III, IV e V e na 14.000 MW < Carga NNE ≤
UHE Estreito Carga NNE ≤ 14.000 MW
18.000 MW

3 4.300 4.550

4 4.450 4.700

5 4.600 4.850

6 4.750 5.000

7 4.900 5.150

8 5.050 5.300

9 5.200 5.450

10 5.350 5.600

11 5.450 5.700

12 5.550 5.800

13 5.650 5.900

14 5.750 6.000

15 5.850 6.100

5.5. PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DE SEGURANÇA DA TRANSMISSÃO

5.5.1. Procedimentos específicos


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

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Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Se a UHE Tucuruí estiver com 06 (seis) ou mais unidades geradoras principais sincronizadas como
1 gerador, selecionar o número de unidades geradoras para o corte, priorizando unidades da 2ª Etapa,
conforme segue:

Número de UGs Sincronizadas Número de UGs selecionadas para corte


Eletronorte (OEORP)

≥9 4

8 3
1.1
---

---

7 2

6 1

5 ZERO (ECE desligado)

5.5.2. Sempre que o CNOS detectar desvios nos valores de intercâmbios entre as regiões Norte e
Nordeste, em relação ao programado, deverá coordenar a correção desses intercâmbios.

Sempre que o COSR-NCO ou COSR-NE necessitar reprogramar o intercâmbio entre as regiões Norte
e Nordeste deve solicitar previamente ao CNOS. Caberá a este, após a verificação das alterações
pretendidas, liberá-las ou não, estabelecendo previamente as medidas operativas necessárias ao
sistema, de forma a evitar a violação dos limites de transferência e de acordo com as diretrizes
eletroenergéticas vigentes, bem como respeitar os limites das interligações Norte/Sudeste e
Sudeste/Nordeste.

5.6. REQUISITOS MÍNIMOS PARA OPERAÇÃO COM FNE SUPERIOR A 2500 MW

Estando o FNE superior a 2500 MW, devem ser atendidos os seguintes requisitos mínimos de tensão e
número de unidades geradoras definidos na tabela a seguir, para evitar a perda de sincronismo entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste na perda dupla das LTs 500 kV Colinas / Ribeiro Gonçalves.

VARIÁVEL LIMITES

Tensão Parnaíba III 500 kV ≥ 525 kV

Tensão Ribeiro Gonçalves 500 kV ≥ 525 kV

Tensão Imperatriz 500 kV ≥ 535 kV

Tensão Serra da Mesa 500 kV ≥ 530 kV

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VARIÁVEL LIMITES

Tensão Bom Jesus da Lapa II 500 kV ≥ 500 kV

Tensão Ibicoara 500 kV ≥ 500 kV

Nº mínimo de UGs na UHE Sobradinho 4 (1)

Nº mínimo de UGs na UHE Serra da Mesa 2 (2)

Nº mínimo de UGs na UHE Luiz Gonzaga 2

Nº mínimo de UGs na UHE Paulo Afonso IV 3 (3)

Nº mínimo de UGs na UHE Xingó 2

(1) Máquinas operando como compensador síncrono ou gerador (mínimo de duas máquinas
operando com gerador)

(2) Máquinas operando como compensador síncrono ou gerador (mínimo de uma máquina
operando com gerador). A UHE Serra da Mesa poderá operar com duas UGs como CS desde
que UHE Peixe Angical esteja com no mínimo duas UGS em operação.

(3) Para valores de carga do NE inferiores a 10500 MW, o número mínimo de máquina pode ser
de duas UGs.

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6. PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DE TENSÃO

6.1. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA CONTROLE DE TENSÃO

6.1.1. Os operadores do CNOS, COSR-NCO e COSR-NE devem manter as tensões dos barramentos dentro
das faixas preestabelecidas, explorando os recursos de controle de tensão disponíveis na área e
relacionados no anexo 1.

6.1.2. Esgotados os recursos da área elétrica que permitem o controle de tensão nos barramentos, devem
ser utilizados os recursos disponíveis em outra área para manter as tensões dentro das faixas
preestabelecidas. Se estes recursos estiverem sob responsabilidade de outro centro, devem ser
utilizados sob coordenação do CNOS, salvo situações explicitadas nesta instrução.

6.1.3. O desligamento de linhas de transmissão sistêmicas, para controle de tensão, somente pode ser
realizado pelo COSR-NCO ou COSR-NE, após autorização do CNOS. O desligamento deverá ser
adotado como último recurso e depois de esgotados todos os recursos de faixa de tensão, de
chaveamento de reatores e de absorção de reativos dos compensadores síncronos e das unidades
geradoras da UHE Tucuruí, verificando-se que esteja sincronizado o maior número possível de
unidades geradoras nessa usina.

6.1.4. Nas subestações com barramento em anel ou disjuntor e meio, quando de desligamento de linha de
transmissão, reator ou capacitor para controle de tensão, os seguintes procedimentos devem ser
adotados:
6.1.4.1. Nas subestações com barramento em anel, os equipamentos acima referenciados deverão ser
isolados pela respectiva chave seccionadora, devendo-se em seguida normalizar o barramento.
6.1.4.2. Nas subestações com barramento disjuntor e meio, o COSR-NCO ou COSR-NE deve complementar
o vão caso se configure uma das condições a seguir:

a) Quando, devido à configuração remanescente da subestação, o desligamento de um de seus


equipamentos (linha de transmissão, reator, capacitor ou transformador) provocar
desligamentos de outro(s) equipamento(s).

b) Quando o reator de linha estiver situado entre a seccionadora e o disjuntor e for necessária e
permitida a utilização deste reator para controle de tensão.

Obs.: Caso a determinação quanto à configuração do vão não possa ser atendida pelo agente,
este deverá informar o motivo ao ONS que efetuará registro.

6.2. FAIXAS PARA CONTROLE DE TENSÃO NOS BARRAMENTOS

6.2.1. Os períodos de carga Pesada, Média, Leve e Mínima, para operação da interligação Norte/Nordeste,
são definidos por faixa horária.

6.2.2. Os períodos de carga e seus respectivos valores das faixas de tensão estão definidos no Cadastro de
informações operacionais de faixas para controle de tensão da interligação Norte/Nordeste.

Referência: 13 / 33
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6.3. PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DE TENSÃO EM TODAS AS CONDIÇÕES DE CARGA

Os procedimentos a seguir devem ser utilizados caso as tensões se afastem do valor da faixa da tensão
operativa ou exista tendência de violação. Os procedimentos podem ser executados sequencialmente ou
alternadamente, cabendo ao CNOS em conjunto com o COSR-NCO e COSR-NE avaliar cada ação a ser
tomada e escolher o próximo passo em função do comportamento do sistema.
Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Manter os compensadores síncronos das SEs


Imperatriz e Presidente Dutra operando
Eletronorte
COSR-NCO

(OEORM)

dentro das seguintes faixas: Atendimento das faixas de tensão


CNOS

1 definidas no Cadastro.
Imperatriz: (-) 55 Mvar a (+)80 Mvar

Pres. Dutra: (-) 55 Mvar a (+)80 Mvar

Manter o compensador síncrono da SE


Eletronorte
COSR-NCO

(OEORP)

Marabá operando dentro da seguinte faixa: Atendimento das faixas de tensão


CNOS

2 definidas no Cadastro.
(-) 70 Mvar a (+) 120 Mvar

Manter o compensador síncrono da SE


CHESF (CRON)
COSR-NE

Teresina II operando dentro da seguinte Atendimento das faixas de tensão


CNOS

3 faixa: definidas no Cadastro.

(-) 80 Mvar a (+) 120 Mvar

Ligar / Desligar reator(es) manobrável(eis) de


barra 500 kV nas SEs indicadas a seguir:

- Presidente Dutra.
- Miranda II. - Manter o carregamento dos CS das
- Açailândia (desligar primeiro o reator 01). SE Marabá, Imperatriz, Presidente
- Marabá. Dutra e Teresina II dentro da faixa
permitida.
- Imperatriz.
- Bacabeira - Tensões dos barramentos 500 kV da
4
- Paranaíba III. Interligação Norte/Nordeste dentro
- Acaraú III. das faixas operativas permitidas,
apresentadas no Cadastro de Faixas
- Tianguá II.
para Controle de Tensão (CD-
- Teresina II.
CT.NNE.03).
- São João do Piauí.
- Fortaleza II.
- Milagres.
Agen
tes

- Quixadá.
SR-

SR-
O/
CO

CO
CN

NC
OS

NE

Referência: 14 / 33
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Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

- Ribeiro Gonçalves.

Manter a tensão nos barramentos de 500 kV - UG-2, UG-4 e UG-6 da UHE Tucuruí:
COSR-NCO

das SEs Tucuruí, Imperatriz e Presidente


Agentes

(-)280 Mvar a (+)175 Mvar


CNOS

5 Dutra dentro da faixa permitida, utilizando


os recursos de controle de tensão da - Observando as restrições das áreas
interligação Norte / Nordeste. 500/230 kV Pará e Maranhão.

Manter a tensão nos barramentos de 500 kV


- Operação como síncrono da G1 a
das SEs Fortaleza II, Pecém II e Sobradinho
CHESF (CRON)

G6 da UHE Sobradinho: (-) 115 a


dentro da faixa permitida, utilizando os
COSR-NE

(+) 115 Mvar.


CNOS

6 recursos de controle de tensão da área


Norte da região Nordeste e da tensão de - Observando as restrições da área
geração das unidades geradoras da UHE 230 kV Norte da região Nordeste.
Sobradinho.

Estando os compensadores síncronos da SE Marabá, SE Imperatriz e/ou SE Presidente Dutra


7 absorvendo potência reativa em valores próximos dos limites permitidos, adotar os procedimentos
dos passos a seguir:

Ligar ou manter ligados os reatores de barra


Eletronorte (OEORM) / Argo

500 kV das SEs indicadas a seguir:

- Açailândia.
Manter o carregamento dos CS das
COSR-NCO

- Imperatriz.
CNOS

7.1 SE Imperatriz e Presidente Dutra


- Presidente Dutra. dentro das faixas definidas.

- Miranda II.

- Bacabeira.

Referência: 15 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle


Eletronorte
COSR-NCO

(OEORP)

Ligar ou manter ligados os reatores de barra Manter o carregamento do CS da SE


CNOS

7.2 500 kV da SE Marabá. Marabá dentro da faixa definida.

Sincronizar o maior número possível de


unidades geradoras na UHE Tucuruí e, se
Eletronorte (OEORP)

possível, passar a(s) UG-2, UG-4 e/ou UG-6


COSR-NCO

para o modo de operação como Ampliar a capacidade de absorção de


CNOS

7.3 compensador síncrono. potência reativa pela UHE Tucuruí.


Obs.: O nível máximo de jusante para
conversão de unidades geradoras 02, 04 e 06
para compensador síncrono é de 12 m.
COSR-NCO

Sincronizar o maior número possível de Ampliar a capacidade de absorção de


ENGIE
CNOS

7.4 unidades geradoras na UHE Estreito. potência reativa pela UHE Estreito.

Reduzir a tensão 500 kV da SE Tucuruí,


Eletronorte

atuando na tensão de geração das unidades Limites de absorção de potência


COSR-NCO

(OEORP)
CNOS

7.5 geradoras da UHE Tucuruí e na geração de reativa das unidades geradoras da


reativos das unidades operando como UHE Tucuruí.
compensador síncrono.

Reduzir a tensão 500 kV da SE Imperatriz, Limites de absorção de potência


COSR-NCO

ENGIE
CNOS

7.6 atuando na tensão de geração das unidades reativa das unidades geradoras da
geradoras da UHE Estreito. UHE Estreito.

Reduzir a tensão 500 kV da SE Belo Monte, Limites de absorção de potência


COSR-NCO
UHE BELO
MONTE
CNOS

7.7 atuando na tensão de geração das unidades reativa das unidades geradoras da
geradoras da UHE Belo Monte. UHE Belo Monte.

Reduzir a tensão 500 kV da SE Miranda II


Limites de absorção de potência
COSR-NCO

atuando na tensão de geração das unidades


ENEVA
CNOS

7.8 reativa das unidades geradoras


em operação das UTEs conectadas a SE
conectadas a SE Parnaíba.
Parnaíba.

Referência: 16 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

6.4. PROCEDIMENTOS ADICIONAIS PARA O CONTROLE DE TENSÃO


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Após esgotados todos os recursos de controle de tensão, adotar o desligamento de linhas de


transmissão, independente de sequência, conforme segue:
1
Nota: Para o desligamento da LT proceder conforme Instrução de Operação de Preparação para
Manobras da respectiva área elétrica.

(1) Desligar no máximo dois circuitos.


Obs.: Estando dois circuitos Tucuruí /
Marabá desligados, limitar o fluxo
nesse trecho em 3900 MW, para
LT 500 kV Tucuruí / Marabá C2 ou C3 ou C4 (1,2). evitar corte de máquinas na UHE
Tucuruí na perda de um dos circuitos
LT 500 kV Marabá / Açailândia C1 ou C2.
remanescentes.
Grupo 1

1.1 LT 500 kV Açailândia / Miranda II.


(2) Estando todas as máquinas da 2ª
LT 500 kV Imperatriz / Presidente Dutra C1 ou C2. etapa da UHE Tucuruí (UG 13 a UG
23) fora de operação desligar o
LT 500 kV Imperatriz / Colinas C1 ou C2. circuito C3 ou C4. Caso necessite
desligar adicionalmente outro
circuito e já tenha desligado o
circuito C3 ou C4, desligar a LT 500 kV
Tucuruí / Marabá C2 e inserir na SE
Marabá o reator de linha desta LT.

Referência: 17 / 33
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6.5. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CONTROLE DE TENSÃO

6.5.1. CONTROLE DE TENSÃO DA SE PRESIDENTE DUTRA 500 KV PARA AUXÍLIO À ÁREA 230 KV NORTE
DA REGIÃO NORDESTE

A seguir estão descritos os procedimentos para controle de tensão da SE Presidente Dutra 500 kV, em
complementação aos procedimentos para controle de tensão da área 230 kV Norte da região Nordeste,
objetivando minimizar a necessidade de desligamento de LT 500 kV da região Nordeste para controle de
tensão.
Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Manter os compensadores síncronos de - Limites conforme item 6.3 desta IO.


COSR-NCO /

Marabá, Imperatriz, Presidente Dutra e


COSR-NE

Agentes

- Observando as restrições das áreas


CNOS

1 Teresina II absorvendo potência reativa


em valores próximos dos limites 500/230 kV Pará, Maranhão e 230
permitidos. kV Oeste da região Nordeste.

Ligar ou manter ligados os reatores


COSR-NCO /
COSR-NE

Agentes

manobráveis de barra 500 kV das SEs Manter os valores de tensão dentro


CNOS

2 das faixas permitidas.


Marabá, Açailândia, Presidente Dutra,
Imperatriz, Teresina II, Fortaleza II.

Reduzir a tensão 500 kV das SEs Tucuruí,


COSR-NCO /

Agentes de
COSR-NE

Geração

Estreito e Sobradinho, atuando na Limites de absorção de potência


CNOS

3 tensão de geração das unidades reativa das unidades geradoras.


geradoras.
COSR-NCO

Reduzir a tensão de geração das Limites de absorção de potência


ENEVA
CNOS

4 unidades em operação das UTEs reativa das unidades geradoras.


conectadas à SE Parnaíba.

Reduzir a tensão de geração das


COSR-NE

Limites de absorção de potência


(CRON)
CHESF
CNOS

5 unidades em operação das UTEs reativa das unidades geradoras.


conectadas à SE Pecém II.
Agentes de

Utilizar o recurso de controle de tensão


COSR-NE

Geração
CNOS

6 das usinas eólicas das regiões de Sobral


III e Curral Novo do Piauí II.

Referência: 18 / 33
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6.5.2. CONTROLE DE TENSÃO DA SE MIRANDA II 500 KV

Ocorrendo violação do limite superior da faixa de tensão da SE Miranda II, adotar os procedimentos a
seguir:
Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Controlar a tensão do barramento de 500 - Manter os valores de tensão dentro


Eletronorte

kV da SE Miranda II e São Luís II, por meio


COSR-NCO

das faixas permitidas.


(OEORM)
CNOS

1 dos LTCs dos autotransformadores dessas


SEs, dos CEs da SE São Luís II e do reator - Observando as restrições da área
manobrável de barra da SE São Luís II. 500/230 kV Maranhão.

Reduzir a tensão de geração das unidades


COSR-NCO

Limites de absorção de potência


ENEVA
CNOS

2 em operação das UTE conectadas a SE


reativa das unidades geradoras.
Parnaíba.
COSR-NCO

Reduzir a tensão de geração das unidades


STEAG
CNOS

3 eólicas conectadas a SE Paulinho Neves.

Utilizar os demais recursos para controle de


COSR-NCO

Controle de tensão da SE Miranda II


CNOS

4 tensão da área 500/230 kV Maranhão e da


---

500 kV.
Interligação Norte / Nordeste.

Esgotados todos os recursos para o controle de tensão do barramento de 500 kV da SE Miranda II,
5 exceto o desligamento de linhas de transmissão de 500 kV da interligação Norte/Nordeste, adotar o
procedimento 5.1 ou 5.2:
Eletronorte
COSR-NCO

(OEORM)

Desligar a LT 500 kV Açailândia / Miranda II. Conforme procedimentos da IO-


CNOS

5.1
PM.NNE.

LT 500 kV Açailândia / Miranda II em


Eletronorte
COSR-NCO

(OEORM)

Desligar a LT 500 kV Miranda II / Presidente operação.


CNOS

5.2 Dutra.
Conforme procedimentos da IO-
PM.NNE.

Referência: 19 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle


Eletronorte

Caso necessário, ligar na SE Presidente


COSR-NCO

(OEORM)

LT 500 kV isolada pela seccionadora


CNOS

Dutra o reator de linha PDRE7-03 da LT 500


kV Miranda II / Presidente Dutra. de linha.

6.5.3. CONTROLE DE TENSÃO NO 500 KV DAS SES SOBRAL III, PECÉM II, FORTALEZA II E MILAGRES PARA
AUXÍLIO À ÁREA 230 KV NORTE DA REGIÃO NORDESTE

Os procedimentos a seguir complementam os procedimentos para controle de tensão da área 230 kV Norte
da região Nordeste.
Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Estando esgotados os recursos para o controle de tensão da área 230 kV Norte da região Nordeste
1
(definidos na IO-ON.NE.2NO), adotar os procedimentos a seguir:
CHESF (CRON) /

Ligar o reator de barra 500 kV / 150


COSR-NE

ARGO
CNOS

1.1 Mvar da SE Fortaleza II, Tianguá II e


Acaraú III.
Esperanza
COSR-NE

Ligar o reator de barra 500 kV / 180


(SETEC)
CNOS

1.2 Mvar da SE Quixadá.

 Limite de absorção de potência


CHESF (CRON)

Reduzir a tensão 500 kV da SE Fortaleza reativa dos CE de Milagres e


COSR-NE
CNOS

1.3 II por meio do LTC dos ATRs 500/230 kV Fortaleza conforme IO-ON.NE.2NO.
dessa SE.  Observando as restrições da área
230 kV Norte da região Nordeste.

Ajustar o despacho do compensador


CHESF (CRON)

 Limite de carregamento do CS: (-)


COSR-NE

síncrono da SE Teresina II de modo que 80 Mvar.


CNOS

1.4 este síncrono absorva a máxima  Observando as restrições da área


potência permitida. 230 kV Oeste da região Nordeste.

Referência: 20 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Estando esgotados os recursos para o controle de tensão da Interligação Norte / Nordeste, adotar os
2
procedimentos a seguir:

Desligar o circuito abaixo, com menor


fluxo (MW):
CHESF (CRON)
COSR-NE

LT 500 kV Milagres / Quixadá.  Conforme procedimentos da IO-


CNOS

2.1 PM.NNE.
OU

Um dos circuitos da LT 500 kV Sobral III /


Pecém II.

Caso necessário, ligar na SE Milagres o


COSR-NE

LT 500 kV isolada pela seccionadora


(CRON)
CHESF
CNOS

2.2 reator de linha 05E3 da LT 500 kV de linha.


Milagres / Quixadá.

Na condição de demanda da área Norte da região Nordeste crescente, adotar os procedimentos a


2.3
seguir:

Ligar o circuito desligado:


CHESF (CRON)

LT 500 kV Milagres / Quixadá.


COSR-NE

Conforme procedimentos da IO-


CNOS
2.3.1

OU PM.NNE.

Um dos circuitos da LT 500 kV Sobral III /


Pecém II.

Adotar o controle de tensão para a área


COSR-NE

3 Norte da região Nordeste, conforme


---

---

procedimentos da IO-ON.NE.2NO.

6.5.4. CONTROLE DE TENSÃO DA SE SÃO JOÃO DO PIAUÍ

Ocorrendo a violação do limite superior da faixa de tensão da SE São João do Piauí, adotar os
procedimentos a seguir, na sequência indicada:
Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Referência: 21 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Reduzir a tensão 500 kV da SE São João do


COSR-NE

(CROP)
CHESF
CNOS

1 Piauí, utilizando a tensão de geração das


unidades geradoras da UHE Sobradinho.
COSR-NE

Ligar ou manter ligado o reator de barra


(ATE II)
TAESA
CNOS

2 500 kV na SE São João do Piauí.


Eletronorte (OEORP /

Reduzir a tensão 500 kV da SE Presidente


Dutra, atuando nos compensadores
COSR-NCO

OEORM)

síncronos de Marabá, Imperatriz e Observando as restrições das áreas


CNOS

3 500/230 kV Pará e Maranhão.


Presidente Dutra e na tensão de geração
das unidades geradoras das UHEs Tucuruí e
Estreito.
CHESF (CRON) /

Baipassar um capacitor série fixo da SE São


TAESA (ATE II)
COSR-NE

João do Piauí.
CNOS

4
Obs.: Aquele de menor tensão na saída da
LT.

Monitorar o valor de tensão V(SJI-USB C2).

Onde:
COSR-NE

V(SJI-USB C2) é o valor de tensão (kV)


CNOS

Igual ou inferior a 550 kV.


---

medido na SE São João do Piauí, na saída


5 da LT 500 kV São João do Piauí /
Sobradinho C2, após o capacitor série fixo
(05H3).

Ocorrendo violação do limite da tensão (550 kV) no capacitor série fixo citado
COSR-NE COSR-NE
CNOS

anteriormente, adotar os procedimentos a seguir, na ordem indicada, para a


---

redução dessa tensão:

Atuar nos recursos de controle de tensão


Agentes
CNOS

5.1 da própria subestação onde o CSF está


localizado.
COSR-NCO
/ COSR-NE

Agentes

Atuar nos recursos de controle de tensão


CNOS

5.2 da interligação Norte/Nordeste.

Referência: 22 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Baipassar o capacitor série fixo (05H3) da


LT 500 kV São João do Piauí / Sobradinho
TAESA (ATE II)

C2.
COSR-NE
CNOS

5.3 Obs.: O referido CSF deve ser reinserido


para valores de tensão no barramento de
500 kV da SE São João do Piauí igual ou
inferior a 540 kV.

6.5.5. CONTROLE DE TENSÃO DA SE CURRAL NOVO DO PIAUÍ II 500 KV


Coordenação

Comando/
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Ocorrendo violação do limite superior da faixa de tensão da SE Curral Novo do Piauí II e estando
- esgotados todos os recursos de controle de tensão da interligação Norte/Nordeste e da área Norte
da região Nordeste, exceto o desligamento de linhas de transmissão de 500 kV da interligação
Norte/Nordeste, adotar os procedimentos a seguir na sequência indicada:

Baipassar o CSF (05H1) da LT 500 kV  Atendimento ao limite superior da faixa


de tensão da SE Curral Novo do Piauí II.
CHESF (CRON)

Sobradinho / São João do Piauí C1.


COSR-NE
CNOS

1 Obs.: O baipasse provoca uma redução  Limitações impostas pela


em torno de 3 kV na tensão de 500 kV indisponibilidade de um CSF da SE São
da SE Curral Novo do Piauí II. João do Piauí atendidas conforme
definido na IO-OC.NNE.

 Conforme procedimentos da IO-PM.NNE.

 Limitações impostas pela


STATE GRID

Desligar a LT 500 kV Curral Novo do


COSR-NE

indisponibilidade a LT 500 kV Curral Novo


CNOS

2 Piauí II / São João do Piauí ou a LT 500


do Piauí II / São João do Piauí ou da LT
kV Curral Novo do Piauí II / Milagres.
500 kV Curral Novo do Piauí II / Milagres,
atendidas conforme definido na IO-
OC.NNE.

Caso necessário, ligar na SE São João


do Piauí o reator de linha 05E6 da LT
STATE GRID
COSR-NE

500 kV Curral Novo do Piauí II / São LT 500 kV isolada pela seccionadora de


CNOS

3
João do Piauí ou ligar na SE Milagres o linha.
reator de linha 05E4 da LT 500 kV
Curral Novo do Piauí II / Milagres.

Referência: 23 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

7. PROCEDIMENTOS PARA O CONTROLE DO CARREGAMENTO

7.1. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA O CONTROLE DO CARREGAMENTO

7.1.1. Caso ocorra sobrecarga em equipamento fora da Rede de Operação e o procedimento para o seu
controle envolva ações na Rede de Operação ou alteração no despacho de geração de usinas
despachadas centralizadamente, o Agente deve solicitar auxílio ao COSR-NCO ou COSR-NE, que,
após analisadas as implicações de sua execução, poderá adotar, os procedimentos solicitados.

7.1.2. Caso a operação em tempo real verifique qualquer violação de limite operativo, caberá ao COSR-
NCO e ou COSR-NE tomar as medidas corretivas cabíveis. Caso essas medidas venham a colocar em
risco a segurança do sistema ou a provocar corte de carga, o COSR-NCO e ou COSR-NE deve
contatar o Agente e solicitar autorização para utilização do equipamento ou linha de transmissão
com carregamento superior àquele informado no Cadastro de Informações Operacionais específico.
Neste caso, o Centro de Operação do ONS deve registrar:

7.1.2.1. Dia e horário da solicitação do ONS ao Agente.

7.1.2.2. Dia e horário da concordância ou não do Agente com a solicitação do ONS.

7.1.2.3. Período de operação com valores superiores aos especificados no Cadastro de Limites
Operacionais de Linhas de Transmissão e Transformadores da área elétrica em questão.

7.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLE DE CARREGAMENTO

7.2.1. CONTROLE DE CARREGAMENTO DA LT 500 KV TUCURUÍ / MARABÁ C2


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Manter a tensão nos barramentos de 500


COSR-NCO

Agentes

kV da Interligação Norte/Nordeste o mais


CNOS

1 próximo possível do limite superior de suas


faixas operativas.
COSR-NCO
CNOS

2 Monitorar a inequação a seguir:


---

F (TC/MB-C2) + 0,47 * F (TC/MB-C1) < 2.624 MW

Onde: Evitar sobrecarga no circuito C2 da


COSR-NCO

LT 500 kV Tucuruí / Marabá,


CNOS

2.1 F (TC/MB-C1): fluxo (MW) no circuito 1 da LT


---

quando da contingência do circuito


500 kV Tucuruí / Marabá.
C1 desta LT.
F (TC/MB-C2): fluxo (MW) no circuito 2 da LT
500 kV Tucuruí / Marabá.

Referência: 24 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Eletronorte Procedimentos Objetivo / Item de Controle


COSR-NCO

(OEORP)

Caso haja violação da inequação anterior,


CNOS

3
reduzir a geração da UHE Tucuruí.

7.2.2. CONTROLE DE CARREGAMENTO DA LT 500 KV TUCURUÍ / MARABÁ C3


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Manter a tensão nos barramentos de 500


COSR-NCO

Agentes

kV da Interligação Norte/Nordeste o mais


CNOS

1
próximo possível do limite superior de suas
faixas operativas.
COSR-NCO
CNOS

2 Monitorar a inequação a seguir:


---

F (TC/MB-C3) + 0,49 * F (TC/MB-C4) < 2.711 MW

Evitar sobrecarga no circuito C3 da


COSR-NCO

Onde: LT 500 kV Tucuruí / Marabá,


CNOS

2.1
---

F (TC/MB-C3): fluxo (MW) no circuito 3 da LT quando da contingência do circuito


500 kV Tucuruí / Marabá. C4 desta LT.
F (TC/MB-C4): fluxo (MW) no circuito 4 da LT
500 kV Tucuruí / Marabá.
Eletronorte
COSR-NCO

(OEORP)

Caso haja violação da inequação anterior,


CNOS

3
reduzir a geração da UHE Tucuruí.

Referência: 25 / 33
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Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

7.2.3. CONTROLE DE CARREGAMENTO DAS LT 500 KV COLINAS / RIBEIRO GONÇALVES C1 E C2

7.2.3.1. NO CENÁRIO NORTE EXPORTADOR


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle


COSR-NCO,
COSR-NE

Monitorar o somatório dos fluxos nas LT 500 kV Colinas / Ribeiro Gonçalves C1 e C2


CNOS

1
---

conforme segue:

(1) F (CO/RGV-C2) + 0,65 * F (CO/RGV-C1) ≤ 1.992 (1) Evitar sobrecarga no circuito


MW remanescente da LT 500 kV
Colinas / Ribeiro Gonçalves,
(2) F (CO/RGV-C1) + F (CO/RGV-C2) ≤ 2.000 MW
quando da contingência de um dos
COSR-NCO. COSRNE

Onde: circuitos desta LT.


F (CO/RGV-C1): Fluxo (MW) no circuito 1 da LT (2) Evitar Atuação da PPS (P. Dutra-
CNOS

2 500 kV Colinas / Ribeiro Gonçalves, no


---

Teresina II) na perda dupla das LTs


sentido de Colinas para Ribeiro Gonçalves, 500 kV Colinas / Ribeiro
medido na SE Colinas. Gonçalves.
F (CO/RGV-C2): Fluxo (MW) no circuito 2 da LT
500 kV Colinas / Ribeiro Gonçalves, no
sentido de Colinas para Ribeiro Gonçalves,
medido na SE Colinas.

3 Caso haja violação da condição acima, adotar o procedimento a seguir:


Centros Regionais

Remanejar a geração, solicitando


autorização ao CNOS para as usinas
Agentes de
Geração
do ONS
CNOS

sistêmicas, conforme respectivos fatores de


sensibilidade, de acordo com a tabela de
influências a seguir:

Elevação de 100 MW no despacho da usina: Variação no Fluxo da LT 500 kV


3.1
Ref: Ilha Solteira Colinas / Ribeiro Gonçalves (MW)
Eólicas e Fotovoltaicas conectadas na BA -7

UTEs Fortaleza, Termopernambuco e Pecém -12

Eólicas e Fotovoltaicas conectadas no PE, RN, CE e PI -20

UHEs Xingo, Paulo Afonso IV, Luiz Gonzaga -25

Referência: 26 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

7.2.3.2. NO CENÁRIO NORDESTE EXPORTADOR


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle


COSR-NCO, COSR-NE

Monitorar o somatório dos fluxos nas LT 500 kV Colinas / Ribeiro Gonçalves C1 e


CNOS

1
---

C2 conforme segue:

(1) F (RGV/CO-C2) + 0,65 * F (RGV/CO-C1) ≤ 1.992 (1) Evitar sobrecarga no circuito


MW remanescente da LT 500 kV
Colinas / Ribeiro Gonçalves,
(2) F (RGV/CO -C1) + F (RGV/CO-C2) ≤ 2.000 MW quando da contingência de um
dos circuitos desta LT.
COSR-NCO. COSRNE

Onde:

F (RGV/CO -C1): Fluxo (MW) no circuito 1 da LT (2) Evitar baipasse do CSF da LT


CNOS

2 500 kV Colinas / Ribeiro Gonçalves, no 500 kV Boa Esperança / São João


---

sentido de Ribeiro Gonçalves para Colinas, do Piauí, na perda dupla das LTs
medido na SE Colinas. 500 kV Colinas / Ribeiro
Gonçalves.
F (RGV/CO -C2): Fluxo (MW) no circuito 2 da LT
500 kV Colinas / Ribeiro Gonçalves, no - Evitar sobrecarga na LT 500 kV
sentido de Ribeiro Gonçalves para Colinas, Rio das Éguas / Luziânia em
medido na SE Colinas. regime normal.

3 Caso haja violação da condição acima, adotar o procedimento a seguir:

Remanejar a geração, solicitando


Centros do ONS

autorização ao CNOS para as usinas


Agentes de
Geração
CNOS

sistêmicas, conforme respectivos fatores de


sensibilidade, de acordo com a tabela de
influências a seguir:

3.1 Redução de 100 MW no despacho da usina: Variação no Fluxo da LT 500 kV


Ref: Ilha Solteira Colinas / Ribeiro Gonçalves (MW)

Eólicas e Fotovoltaicas conectadas na BA -7

UTEs Fortaleza, Termopernambuco e Pecém -8

Eólicas e Fotovoltaicas conectadas no PE, RN, CE e PI - 15

Referência: 27 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

UHEs Xingo, Paulo Afonso IV, Luiz Gonzaga - 20

7.2.4. CONTROLE DE CARREGAMENTO DAS LT 500 KV SOBRADINHO / SÃO JOÃO DO PIAUÍ C1 E C2


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle


COSR-NCO,
COSR-NE

Monitorar o somatório dos fluxos nas LT 500 kV Sobradinho / São João do Piauí C1
CNOS

1
---

e C2 conforme segue:

F (SJP/SB-C2) + 0,82 * F (SJP/SB -C1) ≤ 1.992 MW


Onde:
F (SJP/SB -C1): Fluxo (MW) no circuito 1 da LT
COSR-NCO. COSRNE

500 kV Sobradinho / São João do Piauí, no Evitar sobrecarga no circuito


sentido de São João do Piauí para remanescente da LT 500 kV
CNOS

2 Sobradinho, medido na SE São João do Sobradinho / São João do Piauí,


---

Piauí. quando da contingência de um dos


circuitos desta LT.
F (SJP/SB -C2): Fluxo (MW) no circuito 2 da LT
500 kV Sobradinho / São João do Piauí, no
sentido de São João do Piauí para
Sobradinho, medido na SE São João do
Piauí.

3 Caso haja violação da condição acima, adotar o procedimento a seguir:


Centros Regionais

Remanejar a geração, solicitando


autorização ao CNOS para as usinas
Agentes de
Geração
do ONS
CNOS

sistêmicas, conforme respectivos fatores de


sensibilidade, de acordo com a tabela de
influências a seguir:
3.1
Redução de 100 MW no despacho da usina: Variação no Fluxo da LT 500 kV
Ref: Ilha Solteira Sobradinho / São João do Piauí (MW)
Usinas conectadas às subestações Juazeiro II, Sobradinho e
Gentio do Ouro II e a UTE Veracel -58

Referência: 28 / 33
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Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020


Coordenação

Comando /
Execução
Controle
Passo

Procedimentos Objetivo / Item de Controle

Usinas conectadas às subestações Ourolândia II, Morro do


Chapéu II, Extremoz II, Lagoa Nova II, João Câmara III, Açu II,
Touros, Mossoró IV, Quixeré, Russas II, Brotas de Macaúbas. -48
UTE Termopernambuco, UTE Celso Furtado e UTE Prosperidade

Referência: 29 / 33
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Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

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8. ANEXOS

8.1. ANEXO 1 – RECURSOS PARA CONTROLE DE TENSÃO

Tipo Instalação Equipamento Agente Operador

UHE Tucuruí Todas as unidades ELETRONORTE


UHE Belo Monte Todas as unidades (1) UHE Belo Monte
UHE Estreito Todas as unidades ENGIE
UHE Sobradinho Todas as unidades
UHE Boa Esperança Todas as unidades CHESF
UHE Luiz Gonzaga Todas as unidades
UTE Parnaíba IV Todas as unidades geradoras
UTE Maranhão III Todas as unidades geradoras
UTE Maranhão IV Todas as unidades geradoras ENEVA
Tensão de
geração UTE Maranhão V Todas as unidades geradoras
UTE Nova Venecia II Unidade geradora
UTE Porto Pecém I Todas as unidades geradoras (1)
ENERGIA PECÉM
UTE Porto Pecém II Unidade geradora (1)

Usinas eólicas da Agentes de


Unidades geradoras (1)
região de Miranda II Geração

Usinas eólicas da Agentes de


região de Sobral III Unidades geradoras (1)
Geração
Usinas eólicas da
região de Curral Agentes de
Unidades geradoras (1)
Novo do Piauí II Geração

SE Tucuruí Transformação 500/230 kV (1)

SE Tucuruí Transformação 500/69 kV (1)


SE Marabá Transformação 500/230 kV (1)
LTC de Transformação 500/230 kV (1) ELETRONORTE
SE Imperatriz
Transformadores
SE Presidente Dutra Transformação 500/230 kV (1)
SE Miranda II Transformação 500/230 kV (1)
SE Ribeiro Gonçalves Transformação 500/230 kV (1)
SE Teresina II Transformação 500/230 kV (1) CHESF

Referência: 30 / 33
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Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

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Tipo Instalação Equipamento Agente Operador

SE Sobral III Transformação 500/230 kV (1)


SE Pecém II Transformação 500/230 kV (1)
SE Fortaleza Transformação 500/230 kV (1)
SE Milagres Transformação 500/230 kV (1)
SE Sobradinho Transformação 500/230 kV (1)
SE São João do Piauí Transformação 500/230 kV (1)
SE Boa Esperança Transformação 500/230 kV (1)

STATE GRID
SE Curral Novo do
Transformação 500/230 kV (1) (Ventos de Santo
Piauí II
Onofre II)

Reator manobrável 3 x (165 Mvar / 500


SE Marabá (3)
kV)

Reatores manobráveis 2 x (136 Mvar /


SE Imperatriz (3)
500 kV) e (165 Mvar / 500 kV)

Reatores manobráveis 3 x (180 Mvar /


SE Açailândia ELETRONORTE
500 kV)

SE Presidente Dutra Reatores manobráveis (150 Mvar / 500


(3) kV) e (163 Mvar / 500 kV)

Reator manobrável (136 Mvar / 500


SE Miranda II
kV)

Reatores de Barra Reator manobrável (100 Mvar / 500


SE Teresina II
kV)

Reator manobrável (150 Mvar / 500 CHESF


SE Fortaleza II
kV)

SE Milagres Reator manobrável (99 Mvar / 500 kV)

Esperanza
Reator manobrável (180 Mvar / 500
SE Quixadá Transmissora de
kV)
Energia
Reatores manobráveis (100 Mvar / 500
SE São João do Piauí
kV) e (180 Mvar / 500 kV)
TAESA
SE Ribeiro Gonçalves Reatores manobráveis 2 x (180 Mvar /
(2) 500 kV)

Referência: 31 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

Tipo Instalação Equipamento Agente Operador

Reatores manobráveis 2 x (180 Mvar / IENNE


500 kV)
SE Curral Novo do Reator manobrável (180 Mvar / 500 IRACEMA
Piauí II kV)
Reator manobrável (136 Mvar / 500
SE Bacabeira
kV)
Reatores manobráveis 2 x (136 Mvar /
SE Parnaíba III
500 kV)
ARGO
Reator manobrável (100 Mvar / 500
Acaraú III
kV)
Reator manobrável (100 Mvar / 500
Tianguá II
kV)
Reatores manobráveis 2 x (150 Mvar /
SE Teresina II
500 kV) CHESF
Reatores de Linha Reator manobrável (100 Mvar / 500
Manobráveis SE São João do Piauí
kV)
Reator manobrável (100 Mvar / 500 TAESA
SE Sobradinho
kV)
Reator fixo da LT 500 kV Tucuruí /
SE Marabá
Marabá C2 (136 Mvar / 500 kV) ELETRONORTE
Reator fixo da LT 500 kV Miranda II /
SE Presidente Dutra
Presidente Dutra (136 Mvar / 500 kV)
Reatores de Linha Reator fixo da LT 500 kV Quixadá /
SE Fortaleza II CHESF
Fixos Fortaleza II
Reator fixo da LT 500 kV Curral Novo
SE São João do Piauí
do Piauí II / São João do Piauí STATE GRID
Reator fixo da LT 500 kV Curral Novo
SE Milagres
do Piauí II / Milagres
UG 02, 04 e 06 convertidas para
UHE Tucuruí operação como compensador síncrono
(- 280 / +175 Mvar) (4)

SE Marabá Compensador síncrono (-90 / +150


Mvar) (1) ELETRONORTE
Compensadores
Síncronos SE Imperatriz Compensadores síncronos 3 x (-70 /
+100 Mvar) (1)

SE Presidente Dutra Compensadores síncronos 2 x (-70 /


+100 Mvar) (1)

SE Teresina II Compensadores síncronos (-105 / +150 CHESF


Mvar) (1)

Referência: 32 / 33
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo10 - Submódulo 10.21
Instrução de Operação Código Revisão Item Vigência

Operação Normal da Interligação Norte / Nordeste IO-ON.NNE 100 3.1.1.1. 15/04/2020

Tipo Instalação Equipamento Agente Operador

01G1 a 01G6 convertidas para


UHE Sobradinho operação como compensador síncrono
(- 115 / +115 Mvar)

SE Parnaíba III Compensador Estático 1 x (– 150 / + ARGO


Compensadores 300 Mvar)
Estáticos Compensador Estático 1 x (– 150 / +
SE Sobral III NEOENERGIA
250 Mvar)

Observações:
(1): Equipamento (s) de controle de tensão não pertencente (s) à área, mas com influência no controle de
tensão da Interligação Norte / Nordeste.
(2): Observar a configuração mínima de reatores definida no item 4.1.
(3): O nível máximo de jusante para conversão de unidades geradoras 02, 04 e 06 para compensador
síncrono é de 12 m.

Referência: 33 / 33

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