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SEMANA 04

Sumário
Representação gráfica de uma distribuição de frequências.....................3
Histogramas – Outros exemplos...............................................................4
Polígono de frequência.............................................................................6
Ogiva de Galton, ou polígono de frequência acumulada..........................7
Moda, mediana e média aritmética – Uma visão geral.............................8
Moda para dados não agrupados.............................................................8
Mediana para dados não agrupados.........................................................8
Media aritmética para dados não agrupados............................................9

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Representação gráfica de uma distribuição de
frequências
Uma distribuição de frequência pode ser representada graficamente pelo histograma, pelo po-
lígono de frequência e pela ogiva de Galton (também conhecida como “polígono de frequência
acumulada”).

Construímos os três gráficos em um plano cartesiano utilizando apenas o primeiro quadrante. No


eixo horizontal, colocamos as variáveis ou seus intervalos de frequência; no eixo vertical, coloca-
mos a frequência que nos interessa.

Histograma: é um gráfico composto de retângulos justapostos. As bases ficam no eixo horizontal


e têm todas o mesmo tamanho, que corresponde à amplitude da classe dos intervalos de clas-
ses. A altura dos retângulos corresponde à frequência a ser estudada. É importante não confundir
histograma com gráfico de colunas.

Observe a diferença nos seguintes desenhos:

HISTOGRAMA
80
70
60
50
Ideias

40
30
20
10
0
1950|-1960 1960|-1970 1970|-1980 1980|-1990 1990|-2000

Décadas
GRÁFICO DE BARRAS

25%

20,1% 19,8% 19,7% 19,4% 18,6%


20%

15%

10%

5%

0%
Kaiser Skol Brahma Nova Schin

3
Diferenças mais importantes: no eixo horizontal estão intervalos, no histograma e marcas de
cerveja (ou seja, itens) no gráfico de colunas. No histograma, os retângulos ficam colados; e, no
gráfico de colunas, separados.

Histogramas – Outros exemplos


Exemplo 1
0
04
Frequência
03
10
02

681 01 21 41 6

Exemplo 2 - Falhas x tempo

Qtd Falhas

18

16

14

12

10

6
4

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360

4
No exemplo 1, no eixo X, temos os limites superiores e inferiores das classes. Observe que o
limite inferior de uma classe é o superior da seguinte. Já no exemplo 2, no eixo X, temos os
pontos médios das classes – uma outra possibilidade. Mas é preciso saber ler essa diferença
para efeito de cálculos. Em ambos os histogramas, temos no eixo Y frequências absolutas, mas
poderiam ser também frequências relativas, relativas percentuais e acumuladas.

Exemplo 3

35
Frequência dos valores das idades (%)

30
25
20
15
10
5
0
20 24 24 28 28 32 32 36 36 40

Classe de valores das idades

Exemplo 4 e sua tabela associada

180
160
140
Frequência aculumada

120
100
80
60
40
20
0
14.5 24.5 34.5 44.5 54.5 64.5

No exemplo 3, temos no eixo X os limites dos intervalos de classe; e, no eixo Y, frequências rela-
tivas percentuais. Já no exemplo 4, temos no eixo X os pontos médios dos intervalos de classe;
e, no eixo Y, a frequência acumulada.

5
Polígono de frequência
É um gráfico de linha, ou seja, um conjunto de segmentos de reta que ligam os pontos médios
dos intervalos de classe. No eixo X, ficam os intervalos de classe; no eixo Y, ficam as frequências
absolutas ou relativas, mas não as acumuladas (estas são exclusivas das ogivas, que estuda-
remos a seguir). São expressões gráficas equivalentes ao histograma, mais simples de serem
montadas, porém, normalmente, histograma e polígono de frequência aparecem juntos.

Exemplo 1:

20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
60 70 80 90 100 110 120 130 140

Exemplo 2: associado com histograma

40
Frequência relativa (%)

30

20

10

40 49 58 67 76 85
Peso (kg)

6
Exemplo 3

51 52 53 54 55 56 5

Ogiva de Galton, ou polígono de frequência acumulada


É um gráfico de linha, ou seja, um conjunto de segmentos de reta que ligam os limites superiores
dos intervalos de classe. No eixo X, ficam os intervalos de classe; no eixo Y, ficam as frequên-
cias absolutas ou relativas acumuladas. Sempre no limite superior do último intervalo de classe,
chega-se a 100%, ou a 1, dependendo do tipo de frequência do eixo Y.

Neste exemplo, temos frequência relativa acumulada.

Gráfico de distribuição acumulada da duração das chamadas.

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Moda, mediana e média aritmética – Uma visão geral
Moda (Mo): de um modo geral, moda é aquilo que mais aparece.

Mediana (Md): é o dado que reparte ao meio o rol obtido. Metade dos valores deve estar acima
da mediana, e metade deve estar abaixo.

Média aritmética (Me): a soma de todos os dados dividida por n (tamanho da amostra).

A forma de calcular cada uma varia de acordo com a forma como os dados são apresentados.
Estudaremos caso a caso.

Moda, mediana e média em três formas de cálculo: para dados não agrupados, para dados
agrupados sem intervalos de classes e para dados agrupados com intervalos de classes.

Moda para dados não agrupados


Moda (Mo): é o dado (Xi) mais frequente, ou seja, aquele que mais aparece.

Exemplos:

1. A série de dados 6, 7, 8, 9, 9, 9, 10, 11, 13, 15 tem moda 9 (ou seja, 9 é o dado que
mais aparece).

2. A série de dados 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10 não apresenta moda, pois todos os dados apare-


cem na mesma quantidade. Chamamos isso de amodal.

3. A série de dados 1, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 6, 6, 6, 7, 8, 9 tem duas modas, 3 e 6, já que


aparecem três vezes. Chamamos isso de bimodal.

Seguindo o mesmo raciocínio, teremos séries trimodais para os três dados mais frequentes e
polimodais para séries com quatro ou mais dados com mais frequência.

Mediana para dados não agrupados


Mediana (Md): é o dado que reparte ao meio o rol obtido. Metade dos valores deve estar acima
da mediana, e a outra metade deve estar abaixo.

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Cálculo da mediana para dados não agrupados

Se o tamanho da amostra (n) for ímpar, é o dado do meio (com a amostra em rol).

Calcula-se o elemento de ordem .

Se o tamanho da amostra (n) for par, calculamos a média aritmética dos dados centrais (com a
amostra em rol).

É o número que é a média dos elementos centrais, ou seja, os de ordem .

Exemplos:

1. A série de dados 6, 7, 7, 8, 8, 9, 10, 11, 13 tem mediana 8 porque a série tem nove dados, e o
dado que reparte ao meio o grupo é o quinto, no caso, o 8.

2. A série de dados 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 12 tem mediana 7 porque os dados do meio são o quarto
e o quinto, já que temos oito elementos na série. E 7 é a média entre 6 e 8.

Media aritmética para dados não agrupados


Média aritmética (Me): é a soma de todos os dados dividida por n (tamanho da amostra). Existem duas
médias aritméticas:

Média aritmética simples: somam-se os elementos e depois se divide pela quantidade de elementos.

9
Exemplos:

1. A série de dados 6, 7, 8, 9, 9, 9, 10, 11, 13, 15 tem média 9,7 porque a soma dos dados dá 97 e são
dez dados.

2. A série de dados 2, 3, 5, 6, 8, 9, 10 tem média 6,42 porque a soma dos dados dá 45 e são sete dados.
Dividindo 45 por 7, temos 6,42.

3. A série de dados 1, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 5, 6, 6, 6, 7, 8, 9 tem média 4,78 porque a soma dos dados dá 67,
e são 14 dados. Dividindo 67 por 14, temos 4,78.

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