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CTEC - UFAL
Programa da aula
precipitação
zona de aeração
ou percolação
fluxo
zona não saturada
ascendente
lençol freático
escoamento
zona saturada
sub-superficial
rocha de origem
Processos do ciclo hidrológico
Precipitação e evaporação
no espaço e no tempo
Precipitação direta em
Precipitação sobre Interceptação
lagos, rios e
áreas impermeáveis vegetal
Evaporação e reservatórios
evapotranspiração
Interceptação por
diferentes superfícies
Infiltração de
superfícies
permeáveis
Balanço no meio
não-saturado
Evaporação e
evapotranspiração
Escoamento
subterrâneo
Vazão superficial
Bacia Hidrográfica
Uma região em que a chuva ocorrida em qualquer
ponto drena para a mesma seção transversal do curso-
d’água.
-8
RECIFE
PERNAMBUCO
-9
O
IC
NT
RIO
LÂ
ALAGOAS MACEÍO
SÃ
AT
-10 O
FR
NO
AN
CIS
EA
C O
-11
-42 -41 -40 -39 -38 -37 -36 OC-35 -34
Sub1
3
1
Sub2 represa
2
Sub3
4
Sub4
saída saída
Bacia Hidrográfica
Divisor:
divisor superficial x divisor subterrâneo
Comprimento da bacia
Comprimento do rio
principal
• Os comprimentos da bacia e do
rio principal são importantes para
a estimativa do tempo que a
água leva para percorrer a bacia.
Ordenamento dos canais
• Trata-se de uma hierarquização dos canais
fluviais
Strahler
(1945)
http://www.dpi.inpe.br/cursos/tutoriais/modelagem/cap2_modelos_hidrologicos.pdf
Ordenamento dos canais
• Shreve magnitudes somadas todas as vezes que há a
junção de duas linhas de drenagem exemplo
quando 2 linhas de 2ª ordem se unem, o trecho a
jusante recebe a designação de 4ª ordem
• Algumas ordens podem não existir.
Shreve
http://www.dpi.inpe.br/cursos/tutoriais/modelagem/cap2_modelos_hidrologicos.pdf
Ordenamento dos canais
Horton
• como decidir qual é o
rio principal numa 1 2
32
confluência? 32
2
1
Partindo da jusante da
3 2
confluência, estender a linha 1
1 4 43 1 2
do curso d’água para 2 3 2 1
montante, para além da 2 2
bifurcação, seguindo a mesma 2
3 2 4 2 1
direção. O canal confluente 4 32 4 1
1
que apresentar maior ângulo é 4 1
o de ordem menor
1
2
Ambos com mesmo ângulo 2 4
rio de menor extensão é o de
ordem mais baixa 4
Ordenamento dos canais
Horton
1 2
3 2
3 1
1 2
1 4 3 1 2
24 2 1
2 2
4 4 2 1
4 2
1 1
4 1
1
2
2 4
4
Declividade da Bacia Hidrográfica
• Diferença de altitude entre o início e o fim da
drenagem dividida pelo comprimento da drenagem.
• Tem relação com a velocidade com a qual ocorre o
escoamento.
Comprimento drenagem = 7 km
Declividade = 0,04 m/m ou 40 m por km
Declividade no rio
• Comprimento do rio principal (L): para cada bacia existe
um rio principal. Define-se o rio principal de uma bacia
hidrográfica como aquele que drena a maior área no
interior da bacia. A medição do comprimento do rio pode
ser realizada por curvímetro ou por geoprocessamento;
n
• Declividade média do rio (Sm) : l S i i
H(0,85L) H(0,10L)
Sm i1
Sm L
0,75L 2
Se n
L
• Declividade equivalente do rio (Se) : -1/2
liSi
i1
Declividade no rio
• Exemplo: Bacia hidrográfica do rio Paraíba
Foram utilizados o índice de declividade de Roche
e o índice global IG Altitude para a qual há
n 95% da área de bacia
ID L1/2 aidi acima dessa altitude
1
350
Fração da área
0 0,25 0,5 0,75 1,0
Curva Hipsométrica
Curva Hipsométrica
Curva Hipsométrica
950
930
910
H5 890
870
850
830
810
790
770
750
730 H95
710
690
670
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
Tempo de escoamento
Tempo de viagem = 2 min
Tempo de viagem = 15 min
Chuva de curta duração
15 minutos tempo
Q
Tempo de concentração
• Como estimar?
• Relação com comprimento do rio
• Relação com a declividade
Tempo de concentração
• Fórmulas empíricas para tempo de concentração
• Kirpich 0,385 tc em minutos
L
3
tc 57 L em km
Δh h em m
• Ventura para regiões planas
tc 4,54 A A em km2
• Ventura para regiões em declives
A A em km2
tc 4,54 I em m/km
I
• Passini para regiões planas tc 345,6 A I
Índice de conformação
ou fator de forma e índice de compacidade:
Fator de forma
I alto: cheias mais rápidas
I baixo: cheias mais lentas
I A L2
índice de compacidade
L • Relação entre o perímetro da
bacia e o perímetro que a bacia
teria se fosse circular.
K = 0,28 P / A0.5
mede mais ou menos a mesma
coisa que o fator de forma
Exemplos: Alongadas
São Francisco
Outras:
Tietê;
Paranapanema;
Tocantins.
Exemplos: Alongadas
Paraíba PE e AL
Exemplos: Circular
Taquari Antas - RS
Rio Itajaí - SC
Cobertura Vegetal
Vertentes:
• Escoamento superficial difuso
• Não há canais definidos
• Escoamento sub-superficial e subterrâneo
Rede de drenagem:
• Escoamento superficial
• Canais bem definidos
Rede de Drenagem
Densidade da
Rede de
Drenagem:
• Controlada
pela Geologia e
pelo Clima
Forma da
Rede de
Drenagem:
• Controlada
pela Geologia
Forma da rede de Drenagem
ΔV
P E Q
Δt
Onde
V variação do volume de água armazenado na bacia (m3)
t intervalo de tempo considerado (s)
P precipitação (m3.s-1)
E evapotranspiração (m3.s-1)
Q escoamento (m3.s-1)
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico
Intervalos de tempo longos (como um ano ou mais)
variação de armazenamento pode ser desprezada na maior
parte das bacias
P EQ
Reescrita em unidades de mm.ano-1, o que é feito dividindo os
volumes pela área da bacia
Q
C
P
O coeficiente de escoamento tem, teoricamente,
valores entre 0 e 1. Na prática os valores vão de 0,05
a 0,5 para a maioria das bacias.
Balanço hídrico de algumas regiões
hidrográficas do Brasil
Q
C
P
Região Área Chuva Vazão Evapo Chuva Vazão Evapo Vazão
transp. transp. %
km 2 m 3/s m 3/s 3
m /s mm mm mm Chuva
Amazonas - Total 6112000 493491 202000 291491 2546 1042 1504 41
Amazonas- Brasil 3884191 277000 128900 139640 2249 1047 1134 47
Tocantins 757000 42387 11300 31087 1766 471 1295 27
Atlântico Norte 242000 16388 6000 10388 2136 782 1354 37
Atlântico Nordeste 787000 27981 3130 24851 1121 125 996 11
São Francisco 634000 19829 3040 16789 986 151 835 15
Atlântico Leste (1) 242000 7784 670 7114 1014 87 927 9
Atlântico Leste (2) 303000 11791 3710 8081 1227 386 841 31
Paraná 877000 39935 11200 28735 1436 403 1033 28
Paraguai 368000 16326 1340 14986 1399 115 1284 8
Uruguai 178000 9589 4040 5549 1699 716 983 42
Atlântico - Sul 224000 10519 4570 5949 1481 643 838 43
Brasil - Amazonas Total 10724000 696020 251000 445020 2047 738 1309 36
Brasil - Amazonas Parcial 8496191 479529 177900 293169 1780 660 1088 37
(1) Do Japaratuba (SE) ao Pardo (BA)
(1) Do Jequitinhonha (MG/BA) ao Paraíba do Sul ( SP/MG/RJ)
Exemplo:
Qual seria a vazão de saída de uma bacia
completamente impermeável, com área de 60km2,
sob uma chuva constante à taxa de 10 mm.hora-1?
P EQ
onde P é a chuva média anual; E é a evapotranspiração
média anual e Q é o escoamento médio anual.
• Representação do relevo na
forma de uma matriz
91 92 87
88 82 85
83 81 78
MDE ou MNT
• Representação do
relevo na forma de
uma matriz
Identificação da direção de escoamento para
cada elemento (célula) da matriz:
Codificação da Direção
64 128 1
32 2
16 8 4
Direção de escoamento
• Cálculo declividade para cada uma das 8 direções
possíveis.
• Direção de fluxo é aquela que tiver a maior
declividade.
16 8 4
• Equação declividade ....
O que pode ser obtido do MDE
• Direção de escoamento
• Rios principais (rede de drenagem)
• Definição de Bacia e Sub-bacias
• Assim, as linhas de
escoamento são ortogonais
às curvas de nível.
78 72 69 71 58 2 2 2 4 4
74 67 56 49 46 2 2 2 4 4
69 53 44 37 38 1 1 2 4 8
64 58 55 22 31 128 128 1 2 4
68 61 47 21 16 128 128 1 1 4
1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 2 1 1
1 1 1 1 1 1 2 1
1 1 1 1 1 1 1 2
Área acumulada 2
1 1 1 1
1 3 1 1
1 1 3 1
1 1 1 3
Área acumulada 3
1 1 1 1
1 3 2 1
1 1 4 1
1 1 1 4
Área acumulada no Idrisi
• No IDRISI existe a função Runoff que calcula área de drenagem (área
acumulada) onde são realizadas de forma automática as operações
intermediárias
– Remoção de depressões
– Determinação de direção de fluxo
– Área acumulada
Área acumulada no TAS
• No TAS também existe uma função que calcula área de drenagem
(área acumulada) onde são realizadas de forma automática as
operações intermediárias
– Remoção de depressões
– Determinação de direção de fluxo
– Área acumulada
Área acumulada ArcGIS
Área acumulada
Área acumulada
Rede de drenagem e sub-bacias
Triangulated Irregular Network
Edge
Node
Face
3D Structure of a TIN
Real TIN in 3D!
Softwares
• ARC-GIS
• Idrisi
• GRASS
• Erdas
Exercício
Delimite a bacia hidrográfica definida pelo ponto D na
figura abaixo: