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Histórico
Uso Sec XVI Anos 20-60 Até anos 60 80’s nexo 90’s, XXI
ritualístico Uso Glamourização minimização causal Medidas
terapêutico do uso dos riscos CA de combate
Atualidade
1 PNSN 1989
2 Fiocruz 2003 Pesquisa Mundial de Saúde
3,4,5 MS/SVS– Vigitel Brasil
O cigarro
b2 b2
a4 b2 a4
Mesolimbic
System
Receptor
nicotínico
Nucleus a4b2
accumbens
(nAcc)
Área Nicotina
tegmentar
ventral
Dopamina
(VTA)
Tabagismo
• Reforço positivo:
- Ação da nicotina na Área de Recompensa Cerebral liberando
dopamina e resultando em sensações prazerosas
- Ação nos receptores colinérgicos do tipo nicotínico
proporcionando redução do apetite, aumento da disposição, do
estado de alerta e da atenção
• Condicionamento:
- Desencadeado por estímulos ambientais e emoções positivas e
negativas associadas ao ato de fumar
• Reforço negativo:
- Manutenção do uso para evitar o desconforto proporcionado
pelos sintomas da síndrome de abstinência, principalmente
ansiedade, disforia, aumento do apetite, irritabilidade e
dificuldade de concentração
Aspectos sócio-culturais
• Droga lícita
• Associado a independência e rebeldia
• Poucos malefícios a curto prazo
• Baixo custo
• Marketing/interesses econômicos
Tabagismo e saúde pública
•Tabagismo ativo é a principal causa de morte evitável no mundo
•Tabagismo passivo é a terceira causa de morte evitável no mundo
•O tabagismo materno é o principal fator de risco evitável de problemas
perinatais
•A expectativa de vida de um indivíduo que fuma é 25% menor que a de
um não fumante
•Responsável por 4.000.000 de mortes/ano no mundo e 210.000 no
Brasil
•Estima-se que mais de 80% das mortes por DTR em 2030 ocorrerão em
países em desenvolvimento
•Parar de fumar em qualquer idade reduz a morbidade e a mortalidade
dos tabagistas
Rigotti,Cochrane Database of Systematic Reviews 2007. Ong, Respirology, 2005. Slade, Addictions: a
comprehensive guidebook. 1999. Centers for Disease Control and Prevention,1993. Mathers, PLoS
Medicine, 2006
Mortalidade tabaco relacionada
• Estudo realizado em 16 capitais brasileiras em 2014
Corrêa PCRP, Barreto SM, Passos VMA. BMC Public Health, 2009
Abordagem do tabagista
Paciente fuma?
Sim
Tem pensado em
Não e idade parar de fumar?
> 20 anos Não e idade
Reforçar o < 20 anos
comportamento Não
Reforçar o
e sua comportamento,
manutenção informar sobre Informações sobre danos do tabagismo, sugerir
tabagismo e que pense no assunto, informar sobre tratamento
perda de e abordar na próxima consullta
qualidade de vida
Sim
Se já tomou alguma iniciativa,
adequá-la, se necessário.
Se não tomou oferecer tratamento
Teste de Fageström
Instaurar tratamento
Questionário de Tolerância de Fagerström
Quanto tempo depois de acordar você fuma o 0-após 60 minutos
primeiro cigarro? 1- 31-60 minutos
2- 6-10 minutos
3- nos primeiros 5 minutos
Você tem dificuldade de ficar sem fumar em 0- não
locais proibidos? 1- sim
Que cigarro é mais difícil de evitar? 0-qualquer um
1- o primeiro da manhã
Quantos cigarros você fuma por dia? 0- 10 ou menos
1- 11 a 20
2- 21 a 30
3- 31 ou mais
Você fuma mais nas primeiras horas do dia? 0- não
1- sim
Você fuma mesmo quando está doente aponto 0- não
de ficar acamado? 1- sim
Leve: 0-4
Médio: 5-7
Alto: 8-10
Tratamento farmacológico
Produto Evidência The Cochrane Database of Systematic Review –
Smoking cessation
Vale lembrar que cabe ao empregador agir dentro dos limites de seu
poder diretivo aplicando as sanções com razoabilidade, uma vez que
configurado o abuso de poder, as penalidades aplicadas com excesso
poderão ser revertidas na Justiça do Trabalho.
Neste aspecto, prudente seria o empregador agir preventivamente
estabelecendo os critérios por meio de regulamento interno,
comunicado geral, indicação dos locais permitidos ou não ou até, se
for o caso, por meio de aditivo contratual ou convenção coletiva de
trabalho, situações que poderão lhe proporcionar maior garantia frente
a qualquer contestação do empregado.
LEIS ANTIFUMO E AS CONCEQUÊNCIAS NO
AMBIENTE DE TRABALHO
Por outro lado e por tratar-se de uma situação que pode envolver inúmeros
empregados, o mais importante, antes de qualquer atuação no sentido de
penalizar o empregado, seria que as empresas atuassem na busca da
manutenção da saúde, da qualidade de vida e de produtividade do seu
empregado, desenvolvendo campanhas ou programas periódicos para
conscientizá-los dos riscos que os cigarros causam.
Sob este viés, a legislação ao estabelecer que é proibido o consumo de
cigarro em local coletivo de trabalho garante, ao empregado não fumante,
o direito de usufruir de um ambiente de trabalho isento de qualquer produto
fumígero, o que desde logo, obriga a empresa a garantir este direito.
Uma vez não atendida a legislação por parte da empresa, o empregado
vítima de tal violação pode promover uma rescisão indireta do contrato de
trabalho, já que a empresa não cumpriu com sua parte na relação
contratual, conforme determina o art. 483 da CLT.
LEIS ANTIFUMO E AS
CONCEQUÊNCIAS NO AMBIENTE DE
TRABALHO
Obr gado